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6 Polímeros: Ciência e Tecnologia - Jan/Mar - 98 As R As R As R As R As Reuniões Técnicas como F euniões Técnicas como F euniões Técnicas como F euniões Técnicas como F euniões Técnicas como Fator de Integração e ator de Integração e ator de Integração e ator de Integração e ator de Integração e Atualização Profissional Atualização Profissional Atualização Profissional Atualização Profissional Atualização Profissional Criadas para atender a uma necessidade de interação e troca de experiências dos profissionais de polímeros, as Comissões Técnicas da ABPol vêm cumprindo um papel importante ao longo dos anos, com resultados práticos evidentes, como no caso dos testes interlaboratoriais, além de transmitir conhecimentos, incorpora- dos a todo um conjunto de procedimentos necessários para vários setores industriais. A presente matéria é uma breve abordagem sobre os objetivos, o trabalho realizado e os resultados alcançados pelas Comissões. C O M I S S Õ E S T É C N I C A S Dentro dos princípios da ABPol de valorização dos recursos humanos, encarados como instru- mento básico de todo desenvolvi- mento, vem sendo realizado já há alguns anos um trabalho visando à integração e à troca de experiênci- as entre os profissionais do setor, sejam do meio acadêmico ou in- dustrial, gerentes, técnicos de labo- ratório, pesquisadores ou estudan- tes universitários. O contato entre os diversos gru- pos tem ocorrido nas reuniões das Comissões Técnicas, cujos temas básicos são escolhidos de acordo com as necessidades da própria co- munidade que as compõe e norteia. Surgindo espontaneamente ao longo do tempo, na medida em que a As- sociação se consolidava e passava a ser encarada como um prestador de serviço para o setor, foram sendo for- madas essas Comissões, das quais a de Identificação e Caracterização de Polímeros é a mais antiga. Nos últi- mos dois anos foram criadas tam- bém as de Reciclagem de Polímeros e de Reologia e Processamento de Polímeros. Identificação e Caracterização Identificação e Caracterização Identificação e Caracterização Identificação e Caracterização Identificação e Caracterização de P de P de P de P de Polímeros olímeros olímeros olímeros olímeros As atividades da Comissão de Identificação e Caracterização de Polímeros se iniciaram em maio de 1992, sob a liderança do Prof. Se- bastião V. Canevarolo Jr., então diretor da ABPol. Alguns meses depois os participantes elegeram como coordenador Wilson Franco (Plascar), que dirigiu as reuniões durante dois anos, sendo substitu- ído por André Sautchúk (ex- Polimate) que, há dois anos e meio passou a coordenação para Manuel Mendes Filho (Telebrás). O escopo principal dessa Co- missão é a promoção do intercâm- bio de conhecimentos e recursos materiais entre os profissionais, para resolução de problemas na área de identificação e caracteri- zação de polímeros e seus produ- tos. Esses objetivos vêm sendo concretizados através da discussão de temas importantes durante as reuniões, além da realização de testes interlaboratoriais e encon- tros, como o workshop ocorrido em maio de 1998, em conjunto com a Comissão Técnica de Reciclagem, e que reuniu cerca de 100 participantes. O interesse da comunidade pela Comissão de Caracterização levou à realização de 46 reuniões, 27 palestras técnicas e 13 testes interlaboratoriais já concluídos e outros dois em andamento. Acres- cente-se ainda dois workshops e um seminário. A participação da comunidade também tem sido das mais abrangentes, pela presença nas reuniões de representantes de empresas e instituições como Arno, Bayer, Branco, Brancolor Cromex, CCDM/UFSCar, CEPED, CEPEL, Ciba, Cofade, CTA/IAE, Enxuta, EFEI, Esc. Técnica Tupy, Fairway, G.E. Plastics, Hoechst, IPEN, Ipiranga Petroq., Johnson, Laboratórios B. Braun, Petroq. Triunfo, Pirelli Cabos, Plascar, Plást. Maradei, Plást. Mueller, Polialden, Policarbonatos, Polo, Resana, Robert Bosch, Scania, Senai Mário Amato, Senai/Cetind, Sogefi, Telebrás, Ticona, Unicamp, Union Carbide, Universidades di- versas (UFRGS, UCS, UFPI, USP,

O As Reuniões Técnicas como Fator de Integração e M ... · conseguir informações técnicas bá-sicas para constituir uma empresa de reciclagem. Sem esse conhecimen-to mínimo,

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6 Polímeros: Ciência e Tecnologia - Jan/Mar - 98

As RAs RAs RAs RAs Reuniões Técnicas como Feuniões Técnicas como Feuniões Técnicas como Feuniões Técnicas como Feuniões Técnicas como Fator de Integração eator de Integração eator de Integração eator de Integração eator de Integração eAtualização ProfissionalAtualização ProfissionalAtualização ProfissionalAtualização ProfissionalAtualização Profissional

Criadas para atender a uma necessidade de interação e troca de experiências dos profissionais de polímeros,

as Comissões Técnicas da ABPol vêm cumprindo um papel importante ao longo dos anos, com resultados

práticos evidentes, como no caso dos testes interlaboratoriais, além de transmitir conhecimentos, incorpora-

dos a todo um conjunto de procedimentos necessários para vários setores industriais. A presente matéria é

uma breve abordagem sobre os objetivos, o trabalho realizado e os resultados alcançados pelas Comissões.

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Dentro dos princípios daABPol de valorização dos recursoshumanos, encarados como instru-mento básico de todo desenvolvi-mento, vem sendo realizado já háalguns anos um trabalho visando àintegração e à troca de experiênci-as entre os profissionais do setor,sejam do meio acadêmico ou in-dustrial, gerentes, técnicos de labo-ratório, pesquisadores ou estudan-tes universitários.

O contato entre os diversos gru-pos tem ocorrido nas reuniões dasComissões Técnicas, cujos temasbásicos são escolhidos de acordocom as necessidades da própria co-munidade que as compõe e norteia.Surgindo espontaneamente ao longodo tempo, na medida em que a As-sociação se consolidava e passava aser encarada como um prestador deserviço para o setor, foram sendo for-madas essas Comissões, das quais ade Identificação e Caracterização de

Polímeros é a mais antiga. Nos últi-mos dois anos foram criadas tam-bém as de Reciclagem de Polímerose de Reologia e Processamento de

Polímeros.

Identificação e CaracterizaçãoIdentificação e CaracterizaçãoIdentificação e CaracterizaçãoIdentificação e CaracterizaçãoIdentificação e Caracterizaçãode Pde Pde Pde Pde Polímerosolímerosolímerosolímerosolímeros

As atividades da Comissão deIdentificação e Caracterização de

Polímeros se iniciaram em maio de1992, sob a liderança do Prof. Se-bastião V. Canevarolo Jr., entãodiretor da ABPol. Alguns mesesdepois os participantes elegeramcomo coordenador Wilson Franco(Plascar), que dirigiu as reuniõesdurante dois anos, sendo substitu-ído por André Sautchúk (ex-Polimate) que, há dois anos e meiopassou a coordenação para ManuelMendes Filho (Telebrás).

O escopo principal dessa Co-missão é a promoção do intercâm-bio de conhecimentos e recursosmateriais entre os profissionais,para resolução de problemas naárea de identificação e caracteri-zação de polímeros e seus produ-tos. Esses objetivos vêm sendoconcretizados através da discussãode temas importantes durante asreuniões, além da realização detestes interlaboratoriais e encon-tros, como o workshop ocorridoem maio de 1998, em conjunto

com a Comissão Técnica deReciclagem, e que reuniu cerca de100 participantes.

O interesse da comunidadepela Comissão de Caracterizaçãolevou à realização de 46 reuniões,27 palestras técnicas e 13 testesinterlaboratoriais já concluídos eoutros dois em andamento. Acres-cente-se ainda dois workshops eum seminário. A participação dacomunidade também tem sido dasmais abrangentes, pela presençanas reuniões de representantes deempresas e instituições comoArno, Bayer, Branco, BrancolorCromex, CCDM/UFSCar, CEPED,CEPEL, Ciba, Cofade, CTA/IAE,Enxuta, EFEI, Esc. Técnica Tupy,Fairway, G.E. Plastics, Hoechst,IPEN, Ipiranga Petroq., Johnson,Laboratórios B. Braun, Petroq.Triunfo, Pirelli Cabos, Plascar,Plást. Maradei, Plást. Mueller,Polialden, Policarbonatos, Polo,Resana, Robert Bosch, Scania,Senai Mário Amato, Senai/Cetind,Sogefi, Telebrás, Ticona, Unicamp,Union Carbide, Universidades di-versas (UFRGS, UCS, UFPI, USP,

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Unisc, etc.), VCP - Votocel, Volks-wagen, etc.

O atual coordenador da Comis-são, Manuel Mendes Filho, temobservado que, mesmo tendo gran-de interesse nas palestras técnicas,a atenção das empresas tem-secentralizado nos testes interlaborato-riais, o que é perfeitamente compre-ensível, uma vez que eles abrangemdiferentes propriedades dos mate-riais poliméricos, como impacto,índice de fluidez, tração, análise tér-mica por DSC, tempo de induçãooxidativa (OIT), espectrofotometriana região do infravermelho e, maisrecentemente, análise térmica porTGA e DMA. Afinal, como as em-presas podem garantir a qualidadedos produtos e, conseqüentementesua competitividade no mercadosem que, internamente, tenhamuma garantia mínima do que estãoproduzindo? Se os materiais devemser testados, como fazer para cali-brar os equipamentos sem ter quecontratar pessoal especializado esem despender recursos internosque estão cada dia mais reduzidos?A resposta a essa pergunta pode serfácil e consistente se houver a par-ticipação nos testes interlabo-ratoriais.

E o que eles vêm a ser exatamen-te? Utilizando um equipamento de-vidamente calibrado, a coordenaçãodo teste faz a análise prévia de al-gumas amostras do material queserá distribuído para os demais par-ticipantes do interlaboratorial.Além desse teste ser feito com omáximo de rigor, o material a serutilizado é de um único lote e suasespecificações já são conhecidas, deforma a se saber tanto o que estásendo analisado como a faixa acei-tável de variação dos resultados.Após essa etapa, todos os partici-pantes recebem os corpos de pro-va e as normas para a realização do

teste. Na etapa seguinte é feita aavaliação dos resultados obtidos, deacordo com a faixa de variação per-mitida. Cada participante recebe in-formações detalhadas sobre seusresultados e seu posicionamento emrelação às empresas do setor, ten-do, então, condições de verificar aconsistência e confiabilidade dosresultados gerados pelos seus labo-ratórios. Todavia, é exatamente naetapa de tratamento estatístico dosresultados dos testes interlabora-toriais que tem ficado evidente umacerta falta de conhecimento dosmétodos de ensaio adotados e atéum certo despreparo dos técnicos/operadores, ou seja, de quem estáfazendo o teste e mesmo supervisi-onando a apresentação dos resulta-dos nos protocolos de ensaioencaminhados aos coordenadoresdos testes para avaliação. Assimsendo, a não-calibração dos equi-pamentos acaba sendo mais um dosvários problemas sérios observadosna análise dos resultados apresenta-dos pelos laboratórios participantes.As deficiências de conhecimentotécnico à respeito podem ser ame-nizadas através da participação defuncionários da empresa na Co-missão.

É importante se ter em mentetambém que, se a maioria dos pro-fissionais não tem condições defreqüentar cursos regulares deaperfeiçoamento e nem a empresatem condições de liberar um fun-cionário para isso, a participaçãoem reuniões técnicas como as dasComissões é uma opção eficiente ebarata de aprendizagem informal.

Quanto às discussões técnicas,apenas para exemplificar sua di-versidade e a relevância dos temas,segue a relação dos títulos dasapresentações de 1997, feitas nasreuniões da Comissão de Identifi-

cação e Caracterização de

Polímeros:- “Análise dos Resultados do

Interlaboratorial de DSC” - SelmaB. Jaconis - IPT

- “Análise dos Resultados doInterlaboratorial de O.I.T.” - Sel-ma B. Jaconis, IPT

- “Espectroscopia no Infraver-melho aplicada a Polímeros” -Yoshio Kawano, USP/IQ

- “Tratamento Corona em Fil-mes e Peças Plásticas” - Edson daCunha Almeida, Inductoheat Ind.e Com. Ltda.

- “Caracterização de Antioxi-dantes em Poliolefinas por HPLC”-

Reunião da Comissão Técnica de Identificação e Caracterização de Polímeros ocorridaem 18 de março passado.

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Sirney Silveira, CPqD/Telebrás- “Análise de Falhas em Mate-

riais através de Técnicas Avança-das de Microscopia” - CarlosAlberto Correa - CCDM/UFSCar

- “Apresentação da AnáliseEstatística dos Resultados do 3ºInterlaboratorial para aferição deEspectrômetro Infravermelho” -Selma Barbosa Jaconis, IPT

- “As Novas Tendências do En-saio de Intemperismo Artificial noControle de Materiais Poliméricos”-Carlos Alberto Fazano - PanambraIndl. e Técnica S/A.

- “Avaliação do Desempenhode Materiais Poliméricos através daTécnica de Múltipla Reflectância”- Fabio Noronha - Telebrás/CPqD

RRRRReciclagem de Peciclagem de Peciclagem de Peciclagem de Peciclagem de Polímerosolímerosolímerosolímerosolímeros

Em meados de 1996 foi criadaa Comissão Técnica de Reciclagemde Polímeros, a exemplo da Comis-são de Identificação e Caracteriza-ção de Polímeros, que já dava bonsfrutos e conseguia destaque na co-munidade acadêmica e dentro doparque industrial de polímeros. Aárea de reciclagem ganhava tambémgrande importância na área de resi-nas, tanto pelo volume de material

reciclado como pelo surgimento denovas tecnologias e de equipamen-tos importados sofisticados. O Prof.Hélio Wiebeck, da Escola Politéc-nica da USP aceitou, então, o desa-fio de coordenar a nova Comissão emobilizar a comunidade para queparticipasse das reuniões.

A comunidade acadêmica preo-cupava-se de modo mais acentuadocom a reciclagem de resíduos, porémo surgimento da ISO 14000 desper-tou o interesse das empresas, princi-palmente por causa da responsabili-dade do resíduo gerado. A Comissãode Reciclagem se propôs, na verda-de, a criar um fórum de discussão queviabilizasse: 1- a troca de experiên-cias e de conhecimento; 2- a interaçãoentre universidades, empresas, cen-tros de pesquisa e entidades diversas;3- a promoção da viabilidade dareciclagem no país, quanto a aumen-to de volume, melhora de tecnologiae redução de impostos.

A resposta dos profissionais daárea veio prontamente com a parti-cipação, nas 13 reuniões realizadas,de recicladores em geral, fabrican-tes de equipamentos, professores,alunos, pesquisadores, fornecedo-res de resinas e aditivos, industri-ais, ecologistas, etc., oriundos de

empresas e instituições comoAbivinila, Abremplast, Aviv Tecno-logia, Basf, Brampac, CAPP, Ciba,Clariant, Coveg, Cromex, Desfio,Engepack, Fairway, GMB, IMA/UFRJ, Instituto do PVC, Mariplast,Metalúrgica Ricardo, Miotto, USP,Pallman, Pet Way, Petronyl, Plást.Maradei, Plastital, Plastivida,Polibrás, Polibrasil, Polilab, Poliset,Polymerpar, Prealpina, Raitek,Resinac, Rhodia, Roscaplas, SenaiMário Amato, Telebrás, UFSCar,Unesp, Unicamp, Unicastelo,Uniroyal, Wortex, etc.

Próxima a completar 2 anos deatividade, a Comissão vem contan-do com a participação de um núme-ro maior de pessoas, reflexo de suapenetração junto aos profissionais daárea. O nível das palestras apresen-tadas nas reuniões; a ajuda prestadaa recicladores em questões técnicas;o sucesso do workshop realizado em1997, em conjunto com a Comissãode Caracterização; a parceria com aPlastivida para a realização de umnovo seminário em maio próximo,tudo isso são realizações que vêmconsolidando a Comissão.

Segundo o Prof. Wiebeck, osmaiores esforços da Comissão deReciclagem têm sido direcionados

Reunião da Comissão Técnica de Reciclagem de Polímeros ocorrida em 4 de março passado

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para: 1- promover uma participaçãomaior de recicladores de plástico; 2-o encaminhamento ao Governo deum documento pleiteando reduçãode impostos para os reciclados; 3-promover uma maior interação en-tre outras associações ou entidadesligadas à área de polímeros.

Uma das últimas propostas dogrupo é a confecção de um manualpara auxiliar os recicladores que, namaioria das vezes, não têm comoconseguir informações técnicas bá-sicas para constituir uma empresa dereciclagem. Sem esse conhecimen-to mínimo, os reciclados perdemqualidade, as empresas não sobre-vivem e a imagem da reciclagem emsi pode ficar comprometida, o que éinaceitável quando se sabe que oaumento assustador de resíduos só-lidos tem consumido áreas e maisáreas para sua disposição, e areciclagem pode minimizar isto.

Segue a relação das palestrasapresentadas durante o último ano:

- “Atividades da Abremplast”- Liviu Schwarz (Abremplast)

- “Reciclagem de PET” - Pau-lo R. Straiotto (Pet Way Reci-clagem Ltda.)

- “Reciclagem de PET” -Vladimir Kudrjawzew (Repet)

- “Injeção de PET” - SandroD. Mancini (UFSCar)

- “Linhas de Pesquisa emReciclagem na UFSCar” - SatiManrich (UFSCar/DEMa)

- “Controle de Qualidade deMateriais Reciclados para PeçasTécnicas (Plásticos de Engenharia)”- Marlos G. de Oliveira (Petronyl)

- “Aditivação em PlásticosReciclados” - Antonio Rodolfo Jr.(Itap-Cromex)

- “Dificuldades da Reciclagemde PVC” - Eduardo V. Silva(CCAPP) e Carlos Alberto V. Aze-vedo (Desfil), recicladores de PVC

- “Como os Produtores de Re-

sina de PVC Identificam a Recicla-gem (Mito e Realidade)” - AlfredoFranchi (Abivinila)

- “Tecnologia na Reciclagemde PVC (Máquinas e Processos)”- Eduardo V. Silva (CCAPP)

- “Seleção de Roscas para Pro-cessos de Reciclagem”- Paolo deFilippis (Wortex)

- “Moagem” - Ralph C. Thieme(Palmann do Brasil)

RRRRReologia e Peologia e Peologia e Peologia e Peologia e Processamento derocessamento derocessamento derocessamento derocessamento dePPPPPolímerosolímerosolímerosolímerosolímeros

A Comissão Técnica de Reolo-

gia e Processamento de Polímeros,coordenada pelo Eng. Júlio Harada,diretor de eventos da ABPol, surgiuno final de julho de 1997, em funçãoda solicitação dos sócios em uma pes-quisa realizada sobre as necessidadesque a comunidade tem na área deprocessamento e transformação dospolímeros e também após o I Semi-

nário Brasileiro de Avanços em

Processamento de Polímeros, promo-vido em março do mesmo ano, peloNúcleo de Excelência em Reologia eProcessamento de Polímeros, da Uni-versidade Federal de São Carlos, commais de 250 participantes.

O objetivo é organizar reuniõesque atendam as necessidades da co-munidade, através da: 1 - reunião dosmais diferentes processadores deplásticos para discussão dos proble-mas do dia a dia; 2 - apresentação denovos produtos e novos conceitospara transformação de polímeros; 3 -apresentação de trabalhos pelas maisdiferentes personalidades da área. Osprofissionais visados são os engenhei-ros, técnicos, gerentes, supervisoresde processo e produção, tecnologia equalidade das empresas de transfor-mação de plásticos, o que se tem con-seguido nas 5 reuniões já realizadas,com a participação de representantesde empresas e instituições como Basf,

Bayer, Capa-Centro, Dacarto,DEMa/UFSCar, Dinateste, Dow,EPUSP, Fairway, G.E. Plastics,GMB, ICP, Kanaflex, Ludovico,Mixcim, Pirelli Pneus e Pirelli Ca-bos, Plást. Maradei, Polibrasil,Rhodia, Romi, Senai Mário Amato,Semeraro, Telebrás, Viskase,Zanettini, etc.

Pelo pouco tempo que tem deatividade, a Comissão já podecontabilizar alguns bons resultados,como o excelente nível das palestrasapresentadas e a realização de umseminário de dois dias, em conjuntocom as demais Comissões, no finalde maio próximo. Para esse evento,além de vários palestrantes nacionais,haverá a apresentação de um “short - course” sobre Automatização em

moldagem por injeção, ministradopor Lance Neward, especialista daSPE. Quanto aos planos para o futu-ro, o Eng. Júlio Harada acredita que,com uma maior participação da co-munidade, há forte tendência a se for-marem grupos de trabalho paraatender à comunidade de determina-dos processos de transformação.

Durante s reuniões realizadasno ano passado, foram apresenta-das as seguintes palestras:

- “Otimização de Processa-mento na Fabricação de Compos-tos” - José Alexandrino de Sousa(UFSCar/DEMa)

- “Variação de Fluidez e osProblemas de Processamento doElastollan” - Cirenini Aprileo(Cofade)

- “Evolução do Processo deInjeção com o Auxílio de um GásInerte Pressurizado” - Ivan BragaRamos (Indústrias Romi)

- “Tecnologia CAE para Injeçãode Plásticos” - NG Kin Pui (Camanho& Consultores Associados)

- “New Injection Molding In-line Approach. ThermorheologicalStudy of Thermoplastic Polymers at

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High Shear Rates” - G. Villoutreix(CNAM - Paris)

- “Otimização de Processamentode Polímeros e Projetos de RoscasAtravés de Simulação” - GlaucoRicardo de Moraes (Mixcim)

- “Plásticos de Engenharia daBasf” - Júlio Harada (Basf)

Identificação e Caracteriza-

ção, Processamento ou Recicla-

gem de Polímeros se resumem,afinal, em temas essenciais paradiscussão de problemas e as trêsComissões Técnicas da ABPolnada mais são do que fóruns dediscussão, onde os tópicos de in-teresse são definidos pelos pró-prios participantes. Como pro-blemas e soluções devem ser asduas faces de uma única moeda,

a interação entre os profissionaisde diferentes empresas e insti-tuições se transforma em meca-nismo de aprendizagem infor-mal, ao mesmo tempo em quepropicia inequívocos benefíciosem termos de qualidade e pro-dutividade, cujo custo é tão-so-mente o da participação nas reu-niões.

Calendário das reuniões das Comissões Técnicas em 1998Calendário das reuniões das Comissões Técnicas em 1998Calendário das reuniões das Comissões Técnicas em 1998Calendário das reuniões das Comissões Técnicas em 1998Calendário das reuniões das Comissões Técnicas em 1998

Identificação e Caracterização29 de abril29 de maio (seminário)24 de junho26 de agosto7 de outubro18 de novembro

Reologia e Processamento26 e 27 de maio (seminário)1o de julho19 de agosto30 de setembro4 de novembro16 de dezembro

Reciclagem15 de abril28 de maio (seminário)29 de julho9 de setembro21 de outubro2 de dezembro