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PÁ C I NA 8 lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll l llll llll!llllllllllllllllilllllllllllll llll\Jll l lllllllllillllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllilllllllllJIJlllllllll/1111111111111/1 DIÁR 10 POPULAR JIIIIIIIIIHlll!lllllllilllllllllllllliilllllllll!!lllllllll lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll/lllllllll/1111111111/IIIIIIIIIIIIIIIIII H!l !l!illlllllli l\111111111111111111 \ l . 3. 19 69 O Asilo da Gandarinha recebe a · visita do director-geral da Assistência 1 O PRESENTE SURTO DE ESPECULAÇÃO 1 $. JOÃO DA MADEIRA, 1 sua obra. Fundado pela coo· 11. - O Asilo da Gandarinba, dessa de Penha Looga, tem em Cucuiães, próximo desta : sido dirigido com reconheci- vila, é uma prestimosa institui- ! da e0ciêocia, de _geração em ção q ue ao longo dos seus geraçao, pelos viscondes de anos de existência se cem fir- 1 Olivaes. mado pelo alcance marcada- Para se inteirar das oecessi- meote social e assisteocial da dades daquela instituição de carácter , privado e verificar as •••••• ., ••••••••••••••• •• suas possibilidades de deseo- ,, 01 ÃR/O POPUlAR>." volvimento oo campo assisteo- i \\ }/1 , dai, deslocou-se esta tarde a TERÃ DE SER INTENSIFICADA A FISCALIZ~ÇÃO DA INSPECÇÃO-GERAL DAS ACTIVIDADES ECONÓMICAS Na assembleia geraJ do Cen.ro Repu b licano Almi- rante Reis foi aprovado, por aclamação, um voto de sau- dacão ao nosso jornaI pelo acolhiménto que tem dado ao noticiário referente às suas actividades. Cucujães o dir ector - geral da Assistência, que observou tam- bém as obras de beneficiação e renovação ali executadas e se ocupou da instalação de uma creche e de um jar d im fofantil, sub sidiados pela Di- recção-Geral da Assist ência e com a comparticipação do Mi- •••••••••••••••••••••••• oistério das Obras Públicas. As ampliações assistenciais M OVIMENTO CONS U LAR O sr. Manuel José da Fon· seca foi nomeado para o cargo dp chanceler do Consulado de Portugal na cidade de Water. bury. em projecto virão concretizar da maneira mais assinala. da, as possibilidades de acção de, Asilo da Gandario ha, que tem desenvolvido obra oocável e se prepara para comemorar, cond i gnamente, o seu 95. 0 ani- versário. Da Secretaria d,e Esta- do do Comércio e assina· da pelo secretário de Es- U! do. sr, dr Alves Macha- do. recebemos a seguinte nota oficiosa: «l. Mu1to embora os orga - nismos corpora. tivas ligados à actividade comercial e muito especialmen.te a Corporação do Comércio não hajam apre- sentado, até hoje , a esta Se- cretaria de Estado, qualquer reclamação acerca da forma como está decorrendo a aotua- ção da I nspecção-Geral das Actividad es Económicas, têm- -se verificado nos últimos dias, e sobre· tudo no Norte do Pais , reacções, por ora vindas a lume na I mprensa, contra a ••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• •• ••••••••••••••••• O CHE FE DO ESTADO VISIT OU OR EG IME NTO DE INFANTARIA 5 CALDAS DA RAINHA, 11. - O sr. Presidente da República deslocou-se hoje a esta cidade, para visitar o Regimento de In- fantaria 5, onde funciona o Cur- so de Sargentos Milici:rnos. O sr. Almirante Américo Tomás, que se fazia acompanhar Por elemen- tos da sua casa militar, chegou a esta cidade cerca das 11 ho- ras, tendo sido recebido peloo ministro e subsecretário de Es- NA S CALDAS DA R AIN HA tado do Exército, respectiva. meme, brigadeiro Bettencourt Rodrigues e coronel João Pinhei- ro; comandante da 2.a Região Militar, general Viotti de Carva- lho; e comandante da Unidade . local, coronel Mendes Ferra,ri. Aguardavam também o Chefe do Estado os generais Câmara ·············~··································' maneira como esses serviços 1 se esforçam por contrariar a alta injustificada dos preços. 2. At entando em que essa ac-t uação sempre se exerceu no âmbito em que presente- mente decorre e com base em disposições legais que da,tam de cerca de 12 anos, sem que contra elas se tenha es- boçado a menor crítica , e con- siderando ainda que não so- freu modificacão o critério que a determiría, tem de con- cluir-se que as reaccões refe- ridas resultam essencialmente do reforço dos meios de acção àa Inspecção-Geral. pouco decidido e pra.ticado e dos quais , como se pretendia, deri· vou o considerável alaa·gamen- to da área em que a fiscali- zação incide e ainda a possi- bilidade de intensificar esta em zonas de grande concen- tração comercial, como o Por- to, até agora, pelo visto, in- suficientemente inspecciona- das. 3. P erante o aumento con- siderá ve1 do número de au•tos levantados com bas e em es- 1 peculação, não são de surr- preender, antes têm de se acei, tar como confirmação da eficiência do processo seguido em def esa do consumidor, o coro de protestos e as re•ivin- dicações formuladas; se bem que estas cheguem ao ponto inaceitável de se pretender nada menos do que a suspen- são da fiscaliza.ção da Inspec- ção Geral e a anulação de to- ' dos os a utos referidos. 1 Sem dúvida alguma está o Governo na disposição de ' apreciar atentamente quaiS- quer reclamações devidamen- te fundamentadas e pode até considerar a revisão de diplo- mas legais que porventura se e ncontrem desactualizados. Para tanto, porém, é indispen- S·ável que as reclamações pro- venham e a revisão seja pe - dida POr quem, na ordem esta- belecida, pode pedir e recla- mar. Aliás, esse propósito do Go- verno nada mais significa do que o recon h ecimento da in· dispensabi •Hdade e do mérito de uma actividade fundamen- tal no enquadramento econó - mico de uma sociedade orga- nizada, actividade essa que entre nós tem uma tradição de honestid,de. que não pode ser a, fectada pelo procedimen- « NÃO PODE SER ABANDONADA A J EFESA DO CONSUMIDOR » - d iz a nota ofi- ciosa da Secre- tar ia de Estado do Co mércio to daqueles q11e , dessa tradi· ção pretendem beneficiar sem que entre com erciantes se pos- sa m incluir. 4 Entreta. nto e m eiõ mo en- quánto se estudem reclama - ções ou sugestões que even- tualmente sejam apresenta- das, n ão pode ser a,bandona- da a defesa do consumidor, sobretudo se aquelas se ba- seare· 1n nas circunstâncias a seguir referidas, que se jul- gam plen : mente consideradas e a.tendidas. A I nspecção- G eral foram dadas ordens, que se ma ntêm e manterão. para proceder com urgência e firmeza, o que. no entanto, não é d e nenhuma maneira incompa- tível com uma margem razoá- 1 vel de compreen são e tolerâ.n· eia que constitu io início do regresso à n ormalidade. Cumprindo e s s a s ordens com exa ctidão no que respei- ta ao comércio de produtos cujo preço não está tabelado , mas que têm elevado grau de essencialidade, a acção da fis- caliz~ção tem passado de preve n tiva a repr essiva nos casos de evid ente e irrefu tá- vel especulação. Não se de:,ej ando, numa an. teoipação do julgamento dos tribunais competentes, dar conhecimento dos prevaiica- dores, limitar-seagora o eS• clarecimento a relacionar, exemplificativamente, as mar- gens de lucro ilíquido, que em geral se verificaram' na venda daqueles produtos, todas mui. to para além do limite con- sentido pelo art. 0 24. 0 do De- creto-Lei n .o 41 204, de 24/7/ 57, e que , por consequência, ple- namente justificaram a au- tuação: Artefactos de malha, de 43 a 86 por cento; artigos eléc- tricos, 63,3 por cento; artigos de óp tica, de 87,5 a 450 ; ar- tigos ortopédicos, de 62,5 a 71,4; caJçado, de 50 a 94; ca- misas, de 42,4 a 141; casacos para homem , de 43 a 83; rou- pa de senhora , de 50 a 67; ga- bardinas, de 45 a 210; guar- das-chuva, de 50 a 52,9; lani- fícios, de 45 a 89; louças, de 43 a 82,7; meias , 52, 8; pija- mas, de 50 a 59,5; produtos de higiene , 93; pastas escolares, de 94,4 a 147,6; roupa para. criança, de 66,6 a 87; roupa parn homem, de 49 a 136,7; papéis de des enho e pautado, 90; queijo, 81,9; fogões a pe- tróleo, 53; ferros de engomar, de 46 a 95; colchas, 52,7; co- bertores, 45,3; cintos, de 107,3 a 132; malas, de 56 a 162. Citadas estas percentagens, que dizem respeito a cente- nas de casos em cada artigo, ter se-á uma ideia do presen- te s urto de especulação e sem prejuízo de algum acer·to na legisl ação vigente, que, como se vê, longe de ser aplicada com rigor está, preventiva- mente , a ser us ada com bran- dura imposta até pelo núme- ro de clamorosas circunstân- cias que exigem intervenção imedi ata, concluir-se-á que, longe de suspender a meritó- ria fiscalização da Inspecção- -Geral das Actividades Econó- micas e de anula·r os autos levantados, terá a.quela de ser intensHicada e estes de ser qurunto antes remetidos aos tribun ais.» O ESTUDO . DO SISMO- QUE ABALOU O PAIS POR DOIS CIE . NTIS- TAS Pina, chefe do Estado Maior do Exército; Andrade e Silva, vice- -chefe do Estado Maior do Exér- cito; Lopes Franco, ajudante ge- neral do Exército; Albertino Margarida, quartel-mestre -gene- ral; e Moura doo Sanios, direc- tor da arma de Infantaria; bri- gadeiros Carreira Mariano e Bar- roso Hipóliip, respectivamente, 2.0 comandante da 2.• Região Milita.r e 2.0 comandante da 3.• Divisão da Região Militar; CO· ronel Oliveira Cid, chefe de Ga- binete do . ministro do Exército; chefes de divensas reparuções do Estado-Maior do Exército; dr. José Damasceno de Campos; go- vernador civil do distrito de Leiria; dr. Botelho Moniz, presidente da Câmara Mun,ici- pal; e outras autoridades civis além de oficiais da guarnição militar . ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• AMERICANOS Uma guarda de honra com- tituída por um batalhão e duas companhias de tnstruendoo do Curso de Sargentos Milicianos; com banda, fanfarra, bandeira e gtJ1ão, sob o comando do major Dias Ma.rques, prestou honras ao Chefe de Estado. Silueta apresentada em Pórtugal FARO, II - Encontram-se 1 no Algarve, desde anteontem, dois cientistas americanos qμe, a convite do Serviço Metereo- lógico Nacional, vêm realizar nesta província um estudo do •••••••••••••••••••••••LIGA DOS COMBATENTES O general Arnaldo Sch ulz, recentemente nomeado presi- den te da Comissão central Administrativa da Liga d~ combatentes. toma posse da· quele cargo numa cerimónia que se realiza ama nhã pelas 18 ho ras. na S€de da quele or· ganismo. p a que devem assis- tir os min:str os da D efesa Na. cional, do Exército e do Ultra. mar e o secretário - de Esta do da Aeroná,ut!ca. fJd Pllllll IOBII P ... -.. fflllQffillllll li:© 'llilUO IOIIJUll' ofloltlf• N fOIIII 811'11• mn UJI &OS IOIIIIIII0,,7 (DRS 10 flS 13 E DRS l!J,30 FlS 18) <Y:!J sismo oc,;.ri<lo n·a m~drugada de 28 de .- fevereiro. Trata-se dos sisfuologistas P au l 0 River- bey e John Den~. da Univer- sidade de Massachusetts, os quais se fazem acompanhar do seu colega português dr . Vítor de Sou a Moreira, dos Serviços Geofísicos da Facul. dade de Ciências de Li sboa. , Os estudos, que terão a du. ração de duas semanas, decor. rem na região de Sagres, em cuja fortaleza foram instala- dos dois sismógrafos de gran. de sensibi.Ji<lade, trazidos pe- los dois cientistas. O de Vítor Moreira, disse ao «-Diário Popular» que até agora e desde que os sismó- grafos foram montados no AI. garve estes não registaram qualquer réplica ao abalo sís- mico. Os elementos que estão a ser recolhidos serão depois ohjecto de atento estudo com vista a saber.se ·quais as prin- cipais características do sis. mo que se fez sentir em Por- tugal e tão du,amente abalou a região algarvia. Depois do desfile em conti- nência, o sr. Almirante Américo Tomás deu entrada no regi- mento, em cuja biblioLeca se realizou a cerimónia de cumpri- mentos, após o que o comandan- te do regimento fez uma curta exposição sobre a história do R. 1. 5 e a sua actual missão na preparação do quadro de com- plemento do Exé,cito, Em seguida; o sr. Presidente da República visitou as insta- lações do regimento, tendo ti- do oportunidade de observar al- 'gumas das suas actividades nor- ma-is diárias. A visita prolon- ·gou-se até cerca das 13 horas, seguindo-se então um almoço VO· lante na messe dos oficiais. Durante a visita, o Chefe do Estado foi acompanhado por di- versos D}i!itares na disponibili- dade, residentes na área da li Região Militar, que se distingui- ram por acções no Ultramar, O sr. Almirante Américo To- más regressou a Lisboa pouco depois da,s 15 horas. pr ,11111' , ,11111' 61111' ,11111',11111' 61111' ,11111',11111' ,11111' ~,.., Oferecendo um magnífico '1111 S E N S A ,. I O N A L li «cocktail» .no. 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O Asilo da Gandarinha recebe a · visitahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/EFEMERIDES/Sismo...O CHEFE DO ESTADO VISITOU O REGIMENTO DE INFANTARIA 5 CALDAS DA RAINHA, 11. - O sr. Presidente

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PÁ C I NA 8 llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll llll!llllllllllllllllilllllllllllll llll\JllllllllllllillllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllilllllllllJIJlllllllll/1111111111111/1 DIÁR 10 POPULAR JIIIIIIIIIHlll!lllllllilllllllllllllliilllllllll!!llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll/lllllllll/1111111111/IIIIIIIIIIIIIIIIII H!l!l!illlllllli l\111 11 111 1111111 111 \ l . 3. 1 9 6 9

O Asilo da Gandarinha recebe a · visita do director-geral da Assistência

1 O PRESENTE SURTO DE ESPECULAÇÃO 1

$. JOÃO DA MADEIRA, 1 sua obra. Fundado pela coo· 11. - O Asilo da Gandarinba, dessa de Penha Looga, tem em Cucuiães, próximo desta : sido dirigido com reconheci­vila, é uma prestimosa institui- ! da e0ciêocia, de _geração em ção q ue ao longo dos seus geraçao, pelos viscondes de anos de existência se cem fir- 1 Olivaes. mado pelo alcance marcada- Para se inteirar das oecessi­meote social e assisteocial da dades daquela instituição de

carácter, privado e verificar as ••••••.,••••••••••••••••• suas possibilidades de deseo­,,01 ÃR/O POPUlAR>." volvimento oo campo assisteo- i \\ }/1 , dai, deslocou-se esta tarde a

TERÃ DE SER INTENSIFICADA A FISCALIZ~ÇÃO DA INSPECÇÃO-GERAL DAS ACTIVIDADES ECONÓMICAS

Na assembleia geraJ do Cen.ro Repu blicano Almi­rante Reis foi aprovado, por aclamação, um voto de sau­dacão ao nosso jornaI pelo acolhiménto q ue tem dado ao noticiário referente às suas actividades.

Cucujães o director - geral da Assistência, que observou tam­bém as obras de beneficiação e renovação ali executadas e se ocupou da instalação de uma creche e de um jardim fofantil, subsidiados pela Di­recção-Geral da Assistência e com a comparticipação do Mi-

•••••••••••••••••••••••• oistério das Obras Públicas. As ampliações assistenciais

MOVIMENTO CONSULAR

O sr. Manuel José da Fon· seca foi nomeado para o cargo dp chanceler do Consulado de Portugal na cidade de Water. bury.

em projecto virão concretizar da maneira mais assinala. da, as possibilidades de acção de, Asilo da Gandarioha, que tem desenvolvido obra oocável e se prepara para comemorar, condignamente, o seu 95.0 ani­versário.

Da Secretaria d,e Esta­do do Comércio e assina· da pelo secretário de Es­U!do. sr, dr Alves Macha­do. recebemos a seguinte nota oficiosa:

«l. Mu1to embora os orga­nismos corpora.tivas ligados à actividade comercial e muito especialmen.te a Corporação do Comércio não hajam apre­sentado, até hoje, a esta Se­cretaria de Estado, qualquer reclamação acerca da forma como está decorrendo a aotua­ção da I nspecção-Geral das Actividad es Económicas, têm­-se verificado nos últimos dias, e sobre·tudo no Norte do Pais , reacções, por ora só vindas a lume na I mprensa, contra a

•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

O CHEFE DO ESTADO VISITOU O REGIMENTO DE INFANTARIA 5

CALDAS DA RAINHA, 11. -

O sr. Presidente da República deslocou-se hoje a esta cidade, para visitar o Regimento de In ­fantaria 5, onde funciona o Cur­so de Sargentos Milici:rnos. O sr. Almirante Américo Tomás, que se fazia acompanhar Por elemen­tos da sua casa militar, chegou a esta cidade cerca das 11 ho­ras, tendo sido recebido peloo ministro e subsecretário de Es-

NAS CALDAS DA RAIN HA tado do Exército, respectiva. meme, brigadeiro Bettencourt Rodr igues e coronel João Pinhei ­ro; comandante da 2.a Região Militar , general Viotti de Carva­lho; e comandante da Unidade

. local, coronel Mendes Ferra,ri. Aguardavam também o Chefe

do Estado os generais Câmara

·············~··································'

maneira como esses serviços 1 se esforçam por contrariar a alta injustificada dos preços.

2. Atentando em que essa ac-tuação sempre se exerceu no âmbito em que presente­mente decorre e com base em d isposições legais que da,tam de há cerca de 12 anos, sem que contra elas se tenha es­boçado a menor crítica, e con­siderando ainda que não so­freu modificacão o critério que a determiría, tem de con­cluir-se que as reaccões refe­ridas resultam essencialmente do reforço dos meios de acção àa Inspecção-Geral. há pouco decidido e pra.ticado e dos quais, como se pretendia, deri· vou o considerável alaa·gamen­to da área em que a fiscali­zação incide e ainda a possi­bilidade de intensificar esta em zonas de grande concen­tração comercial, como o Por­to, até agora, pelo visto, in­suficientemente inspecciona­das.

3. P erante o aumento con­siderá ve1 do número de au•tos levantados com base em es- 1 peculação, não são de surr­preender, antes têm de se acei,tar como confirmação da eficiência do processo seguido em defesa do consumidor, o coro de protestos e as re•ivin­dicações formuladas; se bem que estas cheguem ao ponto inaceitável de se pretender nada menos do que a suspen­são da fiscaliza.ção da Inspec­ção Geral e a anulação de to- ' dos os autos referidos. 1

Sem dúvida alguma está o Governo na disposição de ' apreciar atentamente quaiS­quer reclamações devidamen­te fundamentadas e pode até considerar a revisão de diplo­mas legais que porventura se e ncontrem desactualizados. Para tanto, porém, é indispen­S·ável que as reclamações pro­venham e a revisão seja pe­dida POr quem, na ordem esta­belecida, pode pedir e recla­mar.

Aliás, esse propósito do Go­verno nada mais significa do

que o reconh ecimento da in· dispensabi•Hdade e do mérito de uma actividade fundamen­tal no enquadramento econó­mico de uma sociedade orga­nizada, actividade essa que entre nós tem uma tradição de honestid,de. que não pode ser a,fectada pelo procedimen-

« NÃO PODE SER ABANDONADA A J EFESA DO CONSUMIDOR »

- d iz a nota ofi­ciosa da Secre­tar ia de Estado do Co mércio

to daqueles q11e , dessa tradi· ção pretendem beneficiar sem que entre comerciantes se pos­sam incluir.

4 Entreta.nto e m eiõmo en­quánto se estudem reclama­ções ou sugestões que even­tualmente sejam apresenta­das, não pode ser a,bandona­da a defesa do consumidor, sobretudo se aquelas se ba­seare·1n nas circunstâncias a seguir referidas, que se jul­gam plen: mente consideradas e a.tendidas.

A I nspecção-Geral foram dadas ordens, que se mantêm e manterão. para proceder com urgência e firmeza, o que. no entanto, não é d e nenhuma maneira incompa­tível com uma margem razoá-

1 vel de compreensão e tolerâ.n· eia que constituirá o início do regresso à normalidade.

Cumprindo e s s a s ordens com exa ctidão no que respei­ta ao comércio de produtos cujo preço não está tabelado, mas que têm elevado grau de essencialidade, a acção da fis­caliz~ção só tem passado de preven tiva a repressiva nos casos de evid ente e irrefu tá­vel especulação.

Não se de:,ejando, numa an.

teoipação do julgamento dos tribunais competentes, dar conhecimento dos prevaiica­dores, limitar-se-á agora o eS• clarecimento a relacionar, exemplificativamente, as mar­gens de lucro ilíquido, que em geral se verificaram' na venda daqueles produtos, todas mui. to para além do limite con­sentido pelo art.0 24.0 do De­creto-Lei n .o 41 204, de 24/ 7/57, e que, por consequência, ple­namente justificaram a au­tuação:

Artefactos de malha, de 43 a 86 por cento; artigos eléc­tricos, 63,3 por cento; artigos de óptica, de 87,5 a 450 ; ar­tigos ortopédicos, de 62,5 a 71,4; caJçado, de 50 a 94; ca­misas, de 42,4 a 141; casacos para homem , de 43 a 83; rou­pa de senhora, de 50 a 67; ga­bardinas, de 45 a 210; guar­das-chuva, de 50 a 52,9; lani­fícios, de 45 a 89; louças, de 43 a 82,7; meias , 52 ,8; pija­mas, de 50 a 59,5; produtos de higiene, 93; pastas escolares, de 94,4 a 147,6; roupa para. criança, de 66,6 a 87; roupa parn homem, de 49 a 136,7; papéis de desenho e pautado, 90; queijo, 81,9; fogões a pe­tróleo, 53; ferros de engomar, de 46 a 95; colchas, 52,7; co­bertores, 45,3; cintos, de 107,3 a 132; malas, de 56 a 162.

Citadas estas percentagens, que dizem respeito a cente­nas de casos em cada artigo, ter se-á uma ideia do presen­te surto de especulação e sem prejuízo de algum acer·to na legislação vigente, que, como se vê, longe d e ser aplicada com rigor está, preventiva­mente , a ser usada com bran­dura imposta até pelo núme­ro de clamorosas circunstân­cias que exigem intervenção imediata, concluir-se-á que, longe de suspender a meritó­ria fiscalização da Inspecção­-Geral das Actividades Econó­micas e de anula·r os autos levantados , terá a.quela de ser intensHicada e estes de ser qurunto antes remetidos aos tribunais.»

O ESTUDO .DO SISMO­QUE ABALOU O PAIS POR DOIS CIE.NTIS-TAS

Pina, chefe do Estado Maior do Exército; Andrade e Silva , vice­-chefe do Estado Maior do Exér­cito; Lopes Franco, ajudante ge­neral do Exército; Albertino Margarida, quartel-mestre-gene­ral; e Moura doo Sanios, direc­tor da arma de Infantaria; bri­gadeiros Carreira Mariano e Bar­roso Hipóliip, respectivamente, 2.0 comandante da 2.• Região Milita.r e 2.0 comandante da 3.• Divisão da Região Militar; CO·

ronel Oliveira Cid, chefe de Ga­binete do . ministro do Exército; chefes de divensas reparuções do Estado-Maior do Exército; dr. José Damasceno de Campos; go­vernador civil do distrito de Leiria; dr. Botelho Moniz, presidente da Câmara Mun,ici­pal; e outras autoridades civis além de oficiais da guarnição militar.

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AMERICANOS Uma guarda de honra com­

tituída por um batalhão e duas companhias de tnstruendoo do Curso de Sargentos Milicianos; com banda, fanfarra, bandeira e gtJ1ão, sob o comando do major Dias Ma.rques, prestou honras ao Chefe de Estado.

Silueta apresentada em Pórtugal FARO, II - Encontram-se 1

no Algarve, desde anteontem, dois cientistas americanos qµe, a convite do Serviço Metereo­lógico Nacional, vêm realizar nesta província um estudo do

•••••••••••••••••••••••• LIGA DOS COMBATENTES

O general Arnaldo Sch ulz, recentemente nomeado presi­den te da Comissão central Administrativa da Liga d~ combatentes. toma posse da· quele cargo numa cerimónia que se realiza amanhã pelas 18 horas. na S€de daquele or· ganismo. p a que devem assis­tir os min:stros da Defesa Na. cional, do Exército e do Ultra. mar e o secretário- de Estado da Aeroná,ut!ca.

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sismo oc,;.ri<lo n·a m~drugada de 28 de .- fevereiro. Trata-se dos sisfuologistas P au l

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River­bey e John Den~. da Univer­sidade de Massachusetts, os quais se fazem acompanhar do seu colega português dr . Vítor de Sou a Moreira, dos Serviços Geofísicos da Facul. dade de Ciências de Li sboa.

, Os estudos, que terão a du. ração de duas semanas, decor. rem na região de Sagres, em cuja fortaleza foram instala­dos dois sismógrafos de gran. de sensibi.Ji<lade, trazidos pe­los dois cientistas.

O de Vítor Moreira, disse ao «-Diário Popular» que até agora e desde que os sismó­grafos foram montados no AI. garve estes não registaram qualquer réplica ao abalo sís­mico.

Os elementos que estão a ser recolhidos serão depois ohjecto de atento estudo com vista a saber.se ·quais as prin­cipais características do sis. mo que se fez sentir em Por­tugal e tão du,amente abalou a região algarvia.

Depois do desfile em conti­nência, o sr. Almirante Américo Tomás deu entrada no regi­mento, em cuja biblioLeca se rea lizou a cerimónia de cumpri­mentos, após o que o comandan­te do regimento fez uma curta exposição sobre a história do R. 1. 5 e a sua actual missão na preparação do quadro de com­plemento do Exé,cito,

Em seguida; o sr. Presidente da República visitou as insta­lações do regimento, tendo ti­do oportunidade de observar al­'gumas das suas actividades nor­ma-is diárias. A visita prolon­·gou-se até cerca das 13 horas, seguindo-se então um almoço VO·

lante na messe dos oficiais. Durante a visita, o Chefe do

Estado foi acompanhado por di­versos D}i!itares na disponibili­dade, residentes na área da li Região Militar, que se distingui­ram por acções no Ultramar,

O sr. Almirante Américo To­más regressou a Lisboa pouco depois da,s 15 horas.

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Hamburgo. O alto nível técni­co dos produtos apresentados, deve-se à grande experiência des­sa firma no ramo da cosméti· · ca.

O «cocktail», realizado na grande sàla do Casino Estoril, foi valorizado por um "show» de classe internacional. Projec­taram -se fi I mes mostrando aspec­tos do Campeonato Mundial de Penteado de 1968 em Viena e a

preparação e aplicação científica de cores para o cabelo.

Os cabeleireiro, convidados po, dem agora contar com o auxilio duma nova linha de produtos preparada por uma firma com vasta experiência de cosmética capila>r.

O «cocktail» de Silueta cons­tituiu um acontecimento de alto nível.