O Banco Central do Brasil e as Microfinanças · a C.F. de 1988 só permite ao BCB ... de compra da moeda E um sistema financeiro ... 0,540 0,550 0,560 0,570 0,580 0,590 0,600 0,610

O Banco Central do Brasil e as Microfinanças

2

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES

COOPERATI-VAS DE CRÉDITO


CORRESPON-DENTE NO PAÍSCORRESPON-

DENTE NO PAÍSMICROCRÉDITO

MICROFINANÇASMICROCRÉDITO

MICROFINANÇASI.FINANCEIRASE SUPERVISÃOI.FINANCEIRASE SUPERVISÃO

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CENTRAL

ResumoResumo

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







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3

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







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Para que serve um Banco Central?

Funções:� meio de pagamento

� reserva de valor� unidade de conta

Importância

EMISSOR... e a CMB?Papel EXCLUSIVO doBanco Central

MONOPÓLIO DA EMISSÃO

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4

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







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CENTRAL

Como Funciona?

RIN

resultado das aplicações

não remunerado

não exigível ReservasInternacionais

serviço Mecir +funcionamento BC

DinheiroRes. 82 do SF: Mínimo 12 meses de importaçõesSet/2008 = US$ 207 Bi + 13 ME 1/

1/ Site http://www.bcb.gov.br/?RED-RESERVA

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5

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







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CENTRAL

Quando começam a

surgir os problemas?

Quando não há independência/autonomia

�emite moeda sem controle�empresta a setor público ou privado

�emite títulos próprios (endividamento)

E no Brasil?

� não há independência expressa em lei, mas...

� a C.F. de 1988 só permite ao BCB empréstimo a I.F.

� o BCB não pode emitir títulos próprios

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6

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







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CENTRAL

Inflação e PIB em Bancos Centrais Independentes e no Brasil

Anos 80 �Nova Zelândia e Chile

Anos 90� Canadá, Reino Unido, Suécia, Japão,

Hong Kong, México, Polônia, Rússia e Coréia do Sul

Variação Média % - 1995 a 2002

CoréiaCoréia

ChileChile

HongHong KongKong

BrasilBrasil

CanadáCanadá

Reino UnidoReino Unido

Nova ZelândiaNova ZelândiaÁfrica do SulÁfrica do Sul

22

33

44

55

66

11 33 55 77 99 1111 1313 1515 1717

InflaçãoInflação

PIB

PIB

Experiência internacional

� Atuação independente dos BCs é fundamental para alcançar a estabilidade dos preços e sustentá-la ao longo prazo

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7

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







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CENTRAL

Autonomia ou Independência?

Quanto maior a certeza dos AE sobre a autonomia e o empenho da autoridade monetária em perseguir suas metas, menor o

custo para a sociedade das políticas desinflacionárias (custo país) e maior sua confiabilidade perante a comunidade

internacional

Independência� formulação e execução das

diretrizes de política monetária. BCB define metas de inflação

Autonomia� execução de diretrizes

estabelecidas pelo executivo ou pelo legislativo

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8

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







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CENTRAL

A importância de combater a inflaçãoQuem mais sente as conseqüências?

Mecanismos de proteçãoMecanismos de proteção

Independência / autonomiaIndependência / autonomia �� Ajuda o BCB a combater a Ajuda o BCB a combater a inflação e estabilizar os preços, beneficiando os mais pobresinflação e estabilizar os preços, beneficiando os mais pobres

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9

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







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CENTRAL

Com base na Lei 4.595/64

Assegurar Assegurar

a estabilidade do poder a estabilidade do poder

de compra da moedade compra da moeda

EE

um sistema financeiroum sistema financeiro

sólido e sólido e eficienteeficiente

Administração doSPB e do Mecir

Formulação e gestão das P.M. e

cambial �Diretrizes do

Governo Federal

Regulação e supervisão do

Sistema FinanceiroNacional

BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

10

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

CRB

CO

MO

UM

B

AN

CO

CE

NT

RA

L A

TU

A? RIN

RCConta de Reservas Bancárias: 1980 - Conta-corrente dos bancos para liquidar transações entre o BCB e os BC, BM, Caixa e BI, e entre todas as IF escopo BCB

Recolhimento Compulsório (% Dep. a vista, a prazo e poupança) - Exceto cooperativas

SPB

� anos 80 - Comitê BIS - Princípios fundamentais (G10)

� Brasil: Res.2.882/2001

INSTITUIÇÕES

FINANCEIRAS

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CENTRAL

11

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







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CENTRAL

Como o BCB se situa dentro da estrutura do Sistema Financeiro Brasileiro?

Principal marco Legal: Lei 4.595 e o Art. 192 (Ato das Disposições Constitucionais Transitórias)

normativos Entidades supervisoras Operadores

Banco Central do Brasil - BCB

Instituições financeiras

captadoras de depósitos à vista

Demais instituições financeiras Conselho

Monetário Nacional - CMN Comissão de

Valores Mobiliários - CVM

Bolsas de mercadorias e

futuros

Bolsas de valores

Outros intermediários financeiros e

administradores de recursos de terceiros

Superintendência de Seguros Privados -

Susep Conselho Nacional

de Seguros Privados - CNSP IRB-Brasil

Resseguros

Sociedades seguradoras

Sociedades de

capitalização

Entidades abertas de previdência

complementar

Conselho de Gestão da

Previdência Complementar -

CGPC

Secretaria de Previdência

Complementar - SPC

Entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão)

Banco Central doBanco Central doBrasil Brasil -- BCBBCB Circulares

CMNCMN

Resoluções

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CENTRAL

12

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

Instituições financeiras em uma economia

competitiva

agentes superavitários

agentes deficitários

intermediáriofinanceiro

intermediáriointermediário

financeirofinanceiro

�� compatibiliza compatibiliza prazos e prazos e volumesvolumes

�� assume riscosassume riscos

+ Negociação + Negociação dívidas públicas dívidas públicas = = MERCADO MERCADO FINANCEIROFINANCEIRO

I.FINANCEIRASE SUPERVISÃOI.FINANCEIRASE SUPERVISÃO

13

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







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CENTRAL

Objetivos principais da regulamentação para o SFN

PROTEÇÃO AOS MAIS FRACOSCONFIANÇA

• Proteger o cliente/usuário• Defesa da concorrência• Estimular oferta de crédito

populações baixo IDH (microfinanças)

•• Proteger o cliente/usuárioProteger o cliente/usuário•• Defesa da concorrênciaDefesa da concorrência•• Estimular oferta de crédito Estimular oferta de crédito

populações baixo IDH populações baixo IDH (microfinanças)(microfinanças)

• Redução da probabilidade de quebra generalizada (risco sistêmico)

• Condição para aumento oferta de crédito (desenvolvimento)

•• Redução da Redução da probabilidade de quebra probabilidade de quebra generalizada (generalizada (risco risco sistêmicosistêmico))

•• Condição para aumento Condição para aumento oferta de crédito oferta de crédito (desenvolvimento)(desenvolvimento)


14

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

Tipos de regulamentação para o SFN

Utilização de controles:• macroeconômicos (reservas, i Selic, k. estrangeiro)• alocativos (apoio MPE, limites específicos de i,

desconto em folha)• estruturais (concorrência / concentração, restrições

geográficas)• de proteção (defesa do usuário, FGC)• organizacionais (SPB, bolsas de valores)• PRUDENCIAIS (Acordo de Basiléia)


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CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







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CENTRAL

Alguns mecanismos e regras de proteção

FGC

� Associação criada em 1995 - Res. 2.197� protege depósitos, letras de câmbio,

imobiliárias e hipotecárias� exceto cooperativa de crédito� limite: R$ 60 mil por aplicador (CPF)� desde 2004 (Res. 3.241) pode socorrer I.F.,

até 20% do PLA do FGC

CCS � Cadastro de Clientes do SFN - Lei 10.701/2003 (lavagem de dinheiro)

Muitos outros mais...

� CCF: valorizar o uso do cheque� Lei do cheque: Sustação e outros� Ver Serviços ao Cidadão, do BCB, no link:

http://www.bcb.gov.br/pre/portalcidadao


16

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

Supervisão do BCB: Importância das normas Prudenciais


17

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

Papel da Supervisão – Normas Prudenciais

Maior volume de recursos dos controladores no negócio

(limites operacionais):• Capital/PL mínimos

• Basiléia• Diversificação de risco

• provisionamento

• Informações contábeis• Auditoria• Controles Internos(diminuir assimetria)


18

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

Formas de ver a Supervisão BancáriaO

BJE

TIV

OS

C

OM

UN

S


19

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

Quando se compara com períodos anteriores, de inflação alta e pouco

crescimento,

O ambiente macro-econômico é favorável...

MICROCRÉDITOMICROFINANÇASMICROCRÉDITO

MICROFINANÇAS

20

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

Por quê?

Apesar das turbulências internacionais... :�� PIB�� Inflação�� Taxa média de desocupação�� Rendimento médio real da população�� Pessoas abaixo da linha da pobreza�� PIB per capta está entre os 40% + ricos


MICROFINANÇAS

21

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

Então não temos mais problemas?


MICROFINANÇAS

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CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

Nosso maior problema está na má distribuição da renda

Fonte: IBGE, PNAD 2005

Índice de Gini

0,515

0,523

0,511

0,556

0,569

Centro-Oeste

Sul

Sudeste

Nordeste

Norte

1/ - Mede o grau de desigualdade na distribuição de indivíduos segundo a renda domiciliar per capita. Seu valor varia de 0 -quando não há desigualdade a 1 - quando a desigualdade é máxima

2/ - Exclusive o rendimento dos domicílios da área rural de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá

2/

1/


MICROFINANÇAS

23

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

Fontes: BID – Fipa: Fórum Interparlamentar das Américas 2006 – Dados de 2004 – Brasil: PNAD 2004, compilada pelo IETS

Temos a pior desigualdade da América Latina

0,290,33 0,34

0,37 0,38

0,460,51

0,57

Eu

ropa

do

Les

te

Reg

ião

Des

en

volv

ida

Re

sto

da

Ási

a

Su

dest

e d

aÁ

sia

Orie

nte

mé

dio

Áfr

ica

Am

éric

aLa

tina

Bra

sil


MICROFINANÇAS

24

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

Embora a tendência seja de queda

0,530

0,540

0,550

0,560

0,570

0,580

0,590

0,600

0,610

1993

1995

1996

1997

1998

1999

2001

2002

2003

Índ

ice

de

Gin

ia/

a/a/ - Distribuição do rendimento mensal de todos os trabalhos das pessoas de 10 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho.

Fonte: IBGE / PNAD 2003


MICROFINANÇAS

25

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

Exemplos:• programas de transferência direta de renda,

notadamente o bolsa-família• aumento do salário mínimo com inflação controlada• políticas voltadas para o aumento do nível de

ocupação (emprego)• combate ao trabalho infantil• estímulo às microfinanças

Políticas públicas têm sido adotadas com vistas a mitigar a desigualdade e aumentar a oferta de serviços financeiros:


MICROFINANÇAS

26

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

A prestação de serviços financeiros adequados e

sustentáveis para a população de baixa renda,

tradicionalmente excluída do sistema financeiro tradicional, com a utilização de produtos,

processos e gestão diferenciados.

MICROFINANÇAS


MICROFINANÇAS

27

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

Principais diferenças

Microcrédito � Microfinanças

� público-alvo: empreendedores

� tecnologia específica (agente crédito, garantia solidária, prazos)

� auto-sustentabilidade

MicrofinançasMicrofinanças

Lei 11.110/2005 Microcrédito Produtivo e

Orientado

Microcrédito

• Contas simplificadas• Direcionamento 2% D.

a Vista• Desconto em folha de

pagamentos


MICROFINANÇAS

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CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







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CENTRAL

O que tem o BCB a ver com microfinanças?

• Missão: Assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente

• 6º Valor organizacional: Responsabilidade social - Agir tendo a ética como compromisso e o respeito como atitude nas relações com servidores, colaboradores, fornecedores, parceiros, usuários, comunidade, governo


MICROFINANÇAS

29

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







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Ações educativas

• Educação financeira• Alfabetização• Capacitação• Associativismo• Apoio e divulgação

www.bcb.gov.brwww.bcb.gov.br

•• Serviços ao CidadãoServiços ao Cidadão: : Centrais de atendimento, Centrais de atendimento, calculadora do cidadão, calculadora do cidadão, taxas de operações de taxas de operações de crédito, estatísticas de crédito, estatísticas de consórcio, conversão de consórcio, conversão de moedas, evolução do SFN moedas, evolução do SFN e muito mais...e muito mais...

Marco legal:Democratização do

crédito (microfinanças)

• Contas simplificadas• Direcionamento 2% D. a Vista• Desconto em folha CLT e

aposentados• Microcrédito• Correspondentes no País• Cooperativas de crédito

Responsabilidade Social

COMO O BANCO CENTRAL ATUA NAS

MICROFINANÇAS?

• Microcrédito

• Correspondentes no País

• Cooperativas de crédito


MICROFINANÇAS

30

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







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CENTRAL

Microfinanças – Mercado Brasileiro – Rendimento mensal (%)

1/ Inclusive pessoas que recebem apenas benefíciosFonte: IBGE – PNAD2005

11,5

10

9,4

5,9

2,2

0,8

30,5

28,6

Sem rendimento 1/

Até 1 saláriomínimo

Mais de 1 a 2salários mínimos





Mais de 20salários mínimos

I.F. tradicionais (bancos)

Cooperativas de crédito

Microfinanças

De R$ 830,00 a 1.245,00


MICROFINANÇAS

31

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

• Demanda MICROFINANÇAS: 80% das 87 milhões de pessoas ocupadas (70 milhões) encontram-se na faixa de renda compatível com o mercado microfinanceiro �� 35 milhões com demanda efetiva (40,2%)

• Oferta:

Fonte: Livro Microfinanças – Papel do Banco Central e a Importância do Cooperativismo de Crédito – 2008

Quantidade Tipo

dez/06 dez/07 Operações microfinanças – Recursos direcionados 5.286.832 6.154.431 Empréstimo consignado – Recursos livres 8.708.206 12.572.283 Empréstimo consignado – Recursos direcionados 15.637 25.209 Cooperados 1.190.383 1.388.780 Microcrédito (ver próximo slide) 690.278 1.063.383 TOTAL 15.891.336 21.204.086

60% da demanda atendida

Microfinanças – Mercado Brasileiro


MICROFINANÇAS

32

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

Microcrédito – Mercado Brasileiro

• Demanda: 16 milhões de pequenas unidades produtivas ��13 milhões trabalhadores por conta própria �� 7 milhões com demanda efetiva �� R$ 12 bilhões �� US$ 6 bilhões

• Oferta:

Fonte: Livro Microfinanças – Papel do Banco Central e a Importância do Cooperativismo de Crédito – 2008

Dez/2006 Dez/2007

Tipo Entidades Clientes Entidades Clientes

Valor médio empréstimos

(R$)

Valor emprestado

(R$ milhões)

SCMs 56 21.286 53 20.145 2.531,92 51,01 ONGs, Oscips e fundos públicos 136 89.997 143 94.856 724,47 68,72

Crediamigo 1 235.729 1 299.975 782,07 234,60 Cooperativas de microempresários 23 33.672 27 64.637 3.921,06 253,45

Bancos privados 4 42.083 4 65.587 1.680,00 78,70 Recursos direcionados - 267.512 - 518.182 970,74 503,02

Total 220 690.278 228 1.063.383 1.768,38 1.189,49

7

1

14% da demanda atendida


MICROFINANÇAS

33

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

Microcrédito - Público-alvo


MICROFINANÇAS

34

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

Muhammad Yunus – Grameen Bank

Microcrédito – Público-alvo


MICROFINANÇAS

35

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

Microcrédito

Micro-empreendedores(ras)

Critério

s técnicos

Critério

s técnicos

JUROS

JUROS��

Filantropia

Filantropia

Tecnologia

Tecnologia


MICROFINANÇAS

36

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

Microcrédito - Tecnologia - Importância do Agente de Crédito


MICROFINANÇAS

37

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRALG

aran

tia S

olid

ária

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO



CentroCentroCentro

Microcrédito - Tecnologia

Inadimplência < 3% (D+1)


MICROFINANÇAS

38

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

Microcrédito e a AUTO-SUSTENTABILIDADE

AF PL


MICROFINANÇAS

39

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

Microcrédito

Possibilidades de atuação

ONGONG

SCM(Res. 2.874)

Carteira

especializada de I.F.

OSCIP(Lei 9.790/1999)

Instituiçãofinanceira

Com objetivo de lucro

Fundospúblicos

Sujeitos à Lei da Usura

(i<12% a.a.)

Não sujeitos à supervisão do Banco

Central


MICROFINANÇAS

40

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

SOCIEDADES DE CRÉDITO AO MICROEMPREENDEDOR Entidades financeiras que visam lucro, especializadas em

microcrédito

53 SCM em funcionamento

Posição em DEZ/2007

6% 6%

70%

17%2%

Norte

Nordes

te

Sudeste Sul

C-Oes

te


MICROFINANÇAS

41

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

Evolução

Sociedades de Crédito ao Microempreendedor - SCM

4 11 23 37 49 51 55 56 530,0 1

04

,2

20

5,8

29

2,7

36

0,4 53

3,5

798

,8

85

1,0

962

,4

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

SCM O.C. por SCM (R$ mil)

Posição em DEZ/2007


MICROFINANÇAS

42

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

• Correspondentes no País - Definição

Acordo ou contrato feito entre instituições financeiras e pessoas jurídicas para a execução de serviços em seu nome

� Sua existência remonta ao início do funcionamento dos bancos no Brasil (APENASOrpag e desconto cheques)

� Importância – Ocupação dos espaços deixados pelos ajustes do mercado – Desafio das dimensões continentais


DENTE NO PAÍS

43

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

His

tóri

co

Correspondente de 1943 a 1953 em Rinópolis (SP)

Correspondente no País


DENTE NO PAÍS

44

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

His

tóri

co

• I - recepção e encaminhamento de propostas de abertura de contas de depósitos à vista, a prazo e de poupança

• II - recebimentos e pagamentos relativos a contas de depósitos à vista, a prazo e de poupança, bem como a aplicações e resgates em fundos de investimento

• III - recebimentos, pagamentos e outras atividades decorrentes de convênios de prestação de serviços mantidos pelo contratante na forma da regulamentação em vigor;

• IV - execução ativa ou passiva de ordens de pagamento em nome do contratante

• V - recepção e encaminhamento de pedidos de empréstimos e de financiamentos

• VI - análise de crédito e cadastro

• VII - execução de serviços de cobrança

• VIII - recepção e encaminhamento de propostas de emissão de cartões de crédito

• IX - outros serviços de controle, inclusive processamento de dados, das operações pactuadas

• X - outras atividades, a critério do Banco Central do Brasil

AU

TO

RIZ

AÇ

ÃO

DO

BA

NC

OC

EN

TR

AL

Res. 2.640, em 1999: DIVISOR DE ÁGUAS


DENTE NO PAÍS

45

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

17.773 18.270 18.685 19.061 19.413

33.26836.746 38.189 39.193 40.950

78.53983.396

90.42495.234 95.849

20

03

20

04

20

05

20

06

20

07

Agências Postos Corresp.

Comparação entre pontos de atendimento

Continua...Continua...Continua...Continua...


DENTE NO PAÍS

46

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

Quantidade de operações (em milhares) 1/

Ano Bloqueto de cobrança e convênios

Consultas Extrato / Saldo

Depósitos Operações de

crédito Saques

Pontos de atendimento

2001 696.573 4.177 3.876 0 1.345 70

2002 773.573 13.446 10.209 9 3.695 74

2003 873.167 28.710 24.667 71 138.235 79

2004 1.069.256 51.589 48.381 129 194.206 83

2005 1.518.522 85.229 71.374 127 128.204 90

2006 1.337.060 99.120 83.420 286 252.590 95

2007 1.611.450 134.637 98.964 513 299.984 96

Valor das operações (em R$ milhões) 1/

2001 29.642,34 - 622,21 0,01 816,53 -

2002 36.436,81 - 1.721,40 4,41 3.029,24 -

2003 42.244,89 - 3.163,53 21,30 10.758,32 -

2004 87.236,70 - 12.903,96 67,51 23.928,23 -

2005 127.287,16 - 18.849,64 91,46 23.632,61 -

2006 137.509,51 - 22.404,98 385,24 41.621,33 -

2007 195.956,74 - 27.171,78 822,17 55.880,45 -

1/ Soma das parcelas mensais

Fonte: Departamento de Operações Bancárias, BCB

Os números impressionam...

6 milhões de transações

por dia



DENTE NO PAÍS

47

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

...e apontam para uma tendência de descentralização regional

Região 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Centro-Oeste 3.482 3.778 4.114 4.334 4.579 4.998 7.766 7.884

Nordeste 7.450 9.241 9.701 10.276 11.167 13.134 18.092 18.149

Norte 2.837 3.066 3.236 3.399 3.513 3.774 3.134 3.332

Sudeste 42.116 45.485 48.202 50.852 53.756 57.328 49.084 47.500

Sul 7.624 8.359 9.014 9.678 10.381 11.190 17.158 18.984

Brasil 63.509 69.929 74.267 78.539 83.396 90.424 95.234 95.849

% Sudeste 66,32% 65,04% 64,90% 64,75% 64,46% 63,40% 51,54% 49,56%



DENTE NO PAÍS

48

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

Municípios Desassistidos

1.679 1.6591.444

2220

Dez

/199

9

Dez

/200

0

Dez

/200

1

Jun

/200

2

Dez

/200

2

Com

prov

ando

aeficiência do projeto


DENTE NO PAÍS

49

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

Cooperativismo� 1 cooperado �� 1 voto

� Sobras (+ para quem + usa)

� Estrutura mais organizada

� No Brasil: Lei 5.764 / 71

MUTUALISMO• conceito sociológico: relação na

qual grupos sociais fornecem benefícios mútuos de forma organizada �� base: compromisso de oferecer assistência a membro daquele grupo que dela carece



50

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

80% filiadas

80% filiadas

Como as cooperativas são organizadas (Lei 5.764)

Mínimo de 20 pessoas

Singular

Mínimo de 3 singulares

Central

Mín. 3 Centrais

Confederação

38 centrais

1.423 singulares

4 confederações

2 Bancos cooperativosControladoresControladores

Fonte: Banco Central do Brasil - Jun/2008



51

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

Como as cooperativas são organizadas63

9

130

130 19

5

56

273

Sic

oob

Sic

redi

Uni

cred

Anc

osol

Out

ros

Sis

tem

as

Inde

pend

ente

s



52

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

Cooperativas de Crédito – Pontos de atendimento

Fonte: Banco Central do Brasil

3,5 MILHÃO DE ASSOCIADOS

1.31

1

1.37

9

1.43

0

1.45

4

1.43

6

1.43

9

1.45

0

1.46

1

1.46

2

1.34

4

1.34

4

1.48

5

1.68

1

1.68

4

2.13

5

2.19

5

2.50

7

2.62

1

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

jun/

08

Cooperativas PAC



53

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

Não atendidos Regiões Municípios

Quant. %

Norte 449 402 89,5%

Nordeste 1.793 1.643 91,6%

Centro-Oeste

466 293 62,9%

Sudeste 1.668 905 54,3%

Sul 1.188 261 22,0%

Total 5.564 3.504 63,0%

Distribuição regional

9%9%

6%6%10%10%

55%55%

20%20%




54

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

•• RiscoRisco•• InformaçãoInformação•• administradoresadministradores•• autoauto--regulaçãoregulação•• PARTICIPAÇÃO PARTICIPAÇÃO

COOPERADOCOOPERADO•• GOVERNANÇAGOVERNANÇA

Cooperativas de Crédito- um caso especial -




55

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

Projeto Estratégico Governança Cooperativa – OUT/2006

No site http://www.bcb.gov.br/?GOVCOOP :



56

CON-CLUSÕES

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BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

Perspectivas Macroeconômicas

Fenômeno Conseqüência

� eficiência

? taxas de juros � controle custos / economia de escala

� busca de novos produtos e mercados

�� financiamento setor público

�� operações de crédito / Concorrência

� remuneração de empréstimos

CON-CLUSÕES

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CON-CLUSÕES

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BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

Oportunidade

PRÊMIO NOBEL DA PAZ

2006

CON-CLUSÕES

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CON-CLUSÕES

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BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

Microfinanças - Desafios / Projetos em andamento

• Governança cooperativa

• Moedas sociais• Acompanhamento /

Avaliação impacto

CON-CLUSÕES

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CON-CLUSÕES

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BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

Microfinanças – Panacéia?

Consenso:• os serviços microfinanceiros sustentáveis são um importante

veículo de combate à pobreza• políticas macroeconômicas sólidas (controle inflação)• taxas de juros livres para as microfinanças – competição ao invés

de limites – baixar juros pela eficiência• a eliminação de subsídios• estímulos à entrada e expansão dos serviços microfinanceiros –

Diversidade de operadores• o estímulo à adoção de indicadores de performance e padrões

contábeis• incentivos fiscais, principalmente quando aplicados de forma

temporária, até o amadurecimento de cada projeto

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES

60

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

http://www.bcb.gov.br

CON-CLUSÕES

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61

CON-CLUSÕES

CON-CLUSÕES







BANCOCENTRALBANCO

CENTRAL

Deorf – Departamento de Organização do Sistema Financeiro

Marden Marques SoaresChefe-Adjunto

Tel.: (61) 3414-1350 / 1645 – Fax: (61) 3414 3777e-mail: [email protected]

Muito Obrigado

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O Banco Central do Brasil e as Microfinanças · a C.F. de 1988 só permite ao BCB ... de compra da moeda E um sistema financeiro ... 0,540 0,550 0,560 0,570 0,580 0,590 0,600 0,610