12
Informativo Oficial da Convenção Batista Baiana Setembro/Outubro de 2009 Ano LXXVIII - Número 85 A missão de levar crianças para Jesus Saudades do Pr. Fanini Congresso da MCA da ABR Batistas baianos & Ação Social V inde, meninos, vinde a Jesus. Ele ganhou- vos bênçãos na cruz! Os pequeninos Ele conduz. Oh, vinde ao Salvador! (Hino 525 do Cantor Cristão). Con- fira nesta edição de O Batista Baiano, uma série de matérias sobre o trabalho realizado com crianças nas igrejas. Discuti- mos estratégias e desafios no ministério infantil (página 6). Entrevistamos Olga Dias, repre- sentante da Aliança Pró-Evan- gelização de Crianças (APEC) na Bahia; falamos sobre a evan- gelização dos pequenos, além de apresentar a Campanha Na- A Convenção Batista Baiana promoveu, pela primeira vez, o Congresso de Ação Social. O evento, realiza- do na Igreja Batista da Graça, em Salvador, de 14 a 16 de agosto, contou com palestras, cional de Evangelização de Cri- anças (página 7). A coluna OBBzinho, espaço dedicado no jornal ao público infantil, traz a história de um personagem bíblico que pode ser um exemplo de vida para meninos e meninas. Por falar em exemplo, que tal pensar so- bre a formação da identidade infantil, através do modelo e da imitação? Veja artigo sobre o assunto na coluna Psicologia em Foco (página 9). Crianças e adolescentes foram beneficiadas com doações fei- tas pela CBBa e igrejas ao Lar Batista David Gomes, em Bar- reiras (página 4). Integrantes da organização MCA compar- tilham sua experiência mis- sionária na Creche Pr. Gabriel, em Esplanada (página 8), com entrega de donativos e realiza- ção de EBF. “Juntos somos melhores!”. As colunas Por dentro da CBBa (página 2) e Juventude Viva (página 11) fazem coro para ressaltar a importância da união em nosso meio, unidade que surge a partir dos diversos eventos organizados pela nossa Convenção, associações, igre- jas, órgãos e entidades. Boa leitura! História da IB Arauaris Página 4 Da Chapada para Sergipe Página 5 Experiências Missionárias Página 8 Artigo: O ser ministro de música Página 11 AcampBab 2010 Página 12 O dia 12 de outubro é comemorado tradicionalmente como Dia das Crianças. A infância é o período onde há o desenvolvimento físi- co e mental do indivíduo. “Os pequenos são o futuro do país, do mundo”, como dizem alguns. Pensando nisso e também no contex- to eclesiástico, O Batista Baiano foca, nesta edição, o Ministério com Crianças na igreja. Colabore! Faça sug- estões, críticas, elogios. Envie também notícias sobre sua igreja ou as- sociação. Informação e formação cristã você en- contra no jornal O Batista Baiano. Contamos com sua participação. Afinal este é o seu informativo! Editorial oficinas envolvendo desde mo- bilização de recursos à ação social, evangelismo e discipu- lado. O orador do evento foi o diretor nacional de Programas da Visão Mundial Brasil, Mau- rício Cunha (página 3). A Convenção Batista Baiana vem expressar seus sentimentos à família do Pr. Nilson do Amaral Fanini pela sua passagem à gloria eterna, no último dia 19 de setembro de 2009. A ausência do Pr. Fanini é grande e indescritível, posto que sua vida foi repleta de ob- ras que glorificam ainda hoje ao nome do Senhor Jesus. Nos dias 5 a 7 de setembro, foi realizado o XV Congresso das Mulheres Cristãs em Ação no ginásio de esportes do mu- nicípio de Itagi. Promovido pela Associação Batista Rionovense (ABR) e recebido pela IB Itagi, o evento contou com palestras direcionadas aos temas “Saúde Nós, batistas baianos, bem como os batistas brasileiros, nos solidarizamos com a famí- lia pelos seus incansáveis anos de contribuição à Convenção Batista Brasileira. “Bem-aventurados os mor- tos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os si- gam.” (Apocalipse 14.13) da mulher” e “Depressão”. A palestrante foi a educadora religiosa Edna Peixoto, da PIB em Potiraguá. Mensageiras do Rei e Jovens Cristãs em Ação de várias igrejas da ABR partici- param da programação, além de mulheres de outras denomina- ções evangélicas da cidade.

O Batista Baiano - Edição 85

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Informativo oficial da Convenção Batista Baiana. Setembro-Outubro de 2009. Destaques: Ministério com Crianças / Congresso de Ação Social / AcampBab 2010.

Citation preview

Page 1: O Batista Baiano - Edição 85

Informativo Oficial da Convenção Batista Baiana Setembro/Outubro de 2009Ano LXXVIII - Número 85

A missão de levar crianças para Jesus

Saudades do Pr. Fanini

Congresso da MCA da ABR

Batistas baianos & Ação Social

Vinde, meninos, vinde a Jesus. Ele ganhou-vos bênçãos na cruz!

Os pequeninos Ele conduz. Oh, vinde ao Salvador! (Hino 525 do Cantor Cristão). Con-fira nesta edição de O Batista Baiano, uma série de matérias sobre o trabalho realizado com crianças nas igrejas. Discuti-mos estratégias e desafios no ministério infantil (página 6). Entrevistamos Olga Dias, repre-sentante da Aliança Pró-Evan-gelização de Crianças (APEC) na Bahia; falamos sobre a evan-gelização dos pequenos, além de apresentar a Campanha Na-

A Convenção Batista Baiana promoveu, pela primeira vez, o Congresso de

Ação Social. O evento, realiza-do na Igreja Batista da Graça, em Salvador, de 14 a 16 de agosto, contou com palestras,

cional de Evangelização de Cri-anças (página 7).A coluna OBBzinho, espaço dedicado no jornal ao público infantil, traz a história de um personagem bíblico que pode ser um exemplo de vida para meninos e meninas. Por falar em exemplo, que tal pensar so-bre a formação da identidade infantil, através do modelo e da imitação? Veja artigo sobre o assunto na coluna Psicologia em Foco (página 9). Crianças e adolescentes foram beneficiadas com doações fei-tas pela CBBa e igrejas ao Lar Batista David Gomes, em Bar-

reiras (página 4). Integrantes da organização MCA compar-tilham sua experiência mis-sionária na Creche Pr. Gabriel, em Esplanada (página 8), com entrega de donativos e realiza-ção de EBF.“Juntos somos melhores!”. As colunas Por dentro da CBBa (página 2) e Juventude Viva (página 11) fazem coro para ressaltar a importância da união em nosso meio, unidade que surge a partir dos diversos eventos organizados pela nossa Convenção, associações, igre-jas, órgãos e entidades. Boa leitura!

História da IB ArauarisPágina 4

Da Chapada paraSergipePágina 5

ExperiênciasMissionárias

Página 8

Artigo: O serministro de música

Página 11

AcampBab 2010

Página 12

O dia 12 de outubro é comemorado tradicionalmente

como Dia das Crianças. A infância é o período onde há o desenvolvimento físi-co e mental do indivíduo. “Os pequenos são o futuro do país, do mundo”, como dizem alguns. Pensando nisso e também no contex-to eclesiástico, O Batista Baiano foca, nesta edição, o Ministério com Crianças na igreja.

Colabore! Faça sug-estões, críticas, elogios. Envie também notícias sobre sua igreja ou as-sociação. Informação e formação cristã você en-contra no jornal O Batista Baiano. Contamos com sua participação. Afinal este é o seu informativo!

Editorial

oficinas envolvendo desde mo-bilização de recursos à ação social, evangelismo e discipu-lado. O orador do evento foi o diretor nacional de Programas da Visão Mundial Brasil, Mau-rício Cunha (página 3).

A Convenção Batista Baiana vem expressar seus sentimentos à família do Pr. Nilson do Amaral Fanini pela sua passagem à gloria eterna, no último dia 19 de setembro de 2009.

A ausência do Pr. Fanini é grande e indescritível, posto que sua vida foi repleta de ob-ras que glorificam ainda hoje ao nome do Senhor Jesus.

Nos dias 5 a 7 de setembro, foi realizado o XV Congresso das Mulheres Cristãs em Ação no ginásio de esportes do mu-nicípio de Itagi. Promovido pela Associação Batista Rionovense (ABR) e recebido pela IB Itagi, o evento contou com palestras direcionadas aos temas “Saúde

Nós, batistas baianos, bem como os batistas brasileiros, nos solidarizamos com a famí-lia pelos seus incansáveis anos de contribuição à Convenção Batista Brasileira.

“Bem-aventurados os mor-tos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os si-gam.” (Apocalipse 14.13)

da mulher” e “Depressão”. A palestrante foi a educadora

religiosa Edna Peixoto, da PIB em Potiraguá. Mensageiras do Rei e Jovens Cristãs em Ação de várias igrejas da ABR partici-param da programação, além de mulheres de outras denomina-ções evangélicas da cidade.

Page 2: O Batista Baiano - Edição 85

02 | Palavra do Presidente / Por Dentro da CBBa | Setembro/Outubro de 2009 | O Batista Baiano

Palavra do presidente Por dentro da CBBAPr. Carlos César Januário

Presidente da CBBAPastor da PIB de Rio Novo (Ipiaú)

Pr. Raimundo GoodglovesSecretário Geral da CBBA

Membro da IB Pituba (Salvador)

“Parem o mundo que eu quero descer”

É um grito de alguém querendo morrer. Este mundo está uma bagun-

ça! Quem são os culpados?Imagine que este mesmo

desespero nos atinja e fi quemos querendo partir desta para mel-hor. Por não suportarmos a po-luição sonora, visual, do céu, da terra e do ar, sem esquecer a po-luição da alma, já não queremos mais fi car por aqui. Que fazer, meu Deus?! Como suportar mais a violência, a corrup-ção, a ignorância que humilha e inferioriza as pessoas, o desa-mor, a ausência de afetividade, a infi delidade, as drogas e por aí afora? Não se esgotam as mo-dalidades do mal para que quei-ramos parar o mundo e descer.

Melhor que querer descer, mais producente seria parar o mundo para fazer uma boa ar-rumação. Utopia? Não se eu e você colaborarmos. “Mas como?”, você perguntaria.

Não vejo algo melhor que possamos colaborar a não ser viver o Evangelho de Jesus Cristo. O mundo já está farto de bons conselhos. Ele aguarda a prática deste mesmo Evan-gelho através dos seus confes-sores, eu e você!

No texto em epígrafe aci-ma, vemos um servo desobedi-ente e fujão, realizando a von-tade de Deus na marra. Mesmo assim, Deus salva uma cidade inteira, que se arrepende e se volta para viver o Evangelho Jonino, a despeito do seu evan-gelista resmungão. Cresse ele, vivesse com mais exatidão sua fé ainda não missionária e o mundo seria outro.

Pesa sobre mim, como

cristão, a responsabilidade de contribuir para mudanças no meu lugar de origem. É como na história do colibri que, com seu pingo d’água no bico, con-tribuía para apagar o grande incêndio na fl oresta, enquanto outros animais até com mais possibilidades de contribuir fu-giam sem nada fazer. E ao ser ironizado por outro animal de grande porte, por estar tentan-do algo impossível, respondeu: “Estou fazendo a minha parte!” E quanto a mim e a você?

A Convenção Batista Baiana, que em outubro próximo com-pletará 127 anos de organiza-ção, continua aperfeiçoando-se a cada ano para contribuir com mudanças signifi cativas na famí-lia, na igreja e na sociedade. E se alguém nos ironiza questio-nando mudanças impercep-tíveis, respondemos: “Estamos fazendo a nossa parte. E você?”

As mudanças não são tão imperceptíveis como se pode pensar. Jesus transforma a so-ciedade a partir de cada um de nós. E os frutos já estão sendo saboreados por toda a Bahia e o mundo, através de vidas que fazem a diferença.

Convocamos os Batistas Baianos para juntarmos forças em prol da mudança de nosso Estado. Cooperemos sistemati-camente com a nossa Con-venção. Nossas igrejas serão muito mais abençoadas. Posso lhe assegurar que a Convenção Batista Baiana corresponde aos anseios de Jesus. Estamos jun-tos neste propósito.

Parem o mundo que quere-mos dar uma boa arrumada!

Avante!

“Peço-Te, pois, ó Senhor, tira-me a minha vida, porque melhor me é morrer do que viver.” (Jonas 4.3) A cada semana, tenho

recebido do Pr. Lou-renço Stelio Rega al-

gumas refl exões de uma sé-rie que ele denomina “Maná da segunda-feira”. Entre elas, estava uma escrita por Rick Box sob o título “Indi-vidualismo e interdependên-cia”. O texto alerta sobre os prejuízos por conta do excesso de individualismo, apresenta como fórmula de sucesso o equilíbrio entre individualismo e interde-pendência e sugere alguns princípios extraídos do livro de Eclesiastes para exaltar o valor da interdependência.

“Mesmo os mais fortes necessitam do suporte dos outros. Veja no capítulo 4, versículo 9. Nem mesmo o maior líder ou o mais em-preendedor pode fazer soz-inho todo o trabalho, nem tampouco possui todas as habilidades necessárias para as diferentes tarefas”.

“Trabalho em equipe ca-pacita a vencer o fracasso. Leia o versículo 10. Nin-guém é bem-sucedido o tempo todo. Quando falha-mos – ou tropeçamos – é fundamental a presença do outro ao nosso lado para nos erguer, limpar-nos da poeira, encorajar-nos a tentar de novo e sugerir o que pode ter dado errado”.

“Trabalho isolado limita a produtividade. Veja o ver-sículo 11. Trabalhar sozinho pode limitar a efi ciência (e a criatividade) de uma pessoa, principalmente em (situa-ções) empreendimentos cria-tivos, em que várias mentes podem encontrar soluções que, isoladamente, jamais se descobriria”.

“A força da interde-pendência não pode ser e-xercida isoladamente. “Um homem sozinho pode ser vencido, mas dois con-seguem se defender. “Um cordão de três dobras não se rompe com facilidade” (versículo 12). Um cavalo é capaz de suportar certo peso, mas se colocado a trabalhar com outro, ambos poderão puxar muitas vezes mais car-ga. Isso também é verdade no ambiente organizacional, onde os desafi os são, muitas vezes, impossíveis de serem alcançados por uma pessoa sozinha”

Quando li os princípios aqui apresentados, fi quei imagi-nando como seria a Convenção Batista Baiana se eles fossem observados e conseguíssemos o equilíbrio entre o individual-ismo e a interdependência. De-ixo com o leitor de O Batista Baiano esta refl exão e mais este desafi o. Juntos, seremos melhores que sozinhos.

“O individualismo e ainterdependência”

Confi ra a relação atualiza-da de municípios onde a CBBa ainda não está pre-sente. Contamos com sua igreja para levar Cristo a todos os lugares da Bahia!

1. Abaré2. Antônio Cardoso3. Lajedinho4. Pintadas5. Ribeirão do Largo6. Cravolândia7. Jiquiriçá8. Laje9. São Miguel das Matas10. Teolândia11. Varzedo12. Caldeirão Grande13. Gavião14. Pindobaçú15. Angical16. Baianópolis17. Boninal18. Boqueira19. Brejolândia20. Buritirama21. Canápolis22. Catolândia23. Ibipitanga24. Ibitiara25. Jussara26. Mansidão27. Muquém do S. Francisco28. Tabocas do Brejo Velho29. Abaira30. Botuporã31. Candiba32. Caturama33. Cocos34. Dom Basilio35. Érico Cardoso36. Feira da Mata37. Ibiassucê38. Igaporã39. Iuiu40. Malhada de Pedras41. Matina42. Rio de Contas43. Rio do Pires44. Sebastião Laranjeiras45. Jussiape

Informativo ofi cial da Convenção Batista Baiana

Presidente: Pr. Carlos César JanuárioSec. Geral: Pr. Raimundo Goodgloves

Rua Félix Mendes, 12 - Garcia 41295-980 - Salvador - Ba

0800 284 6219 / 71 3328 [email protected]

A responsabilidade pelo conteúdo dos artigos e notícias assinados neste jornal é de seus respectivos autores e não expressa, neces-sariamente, a opinião da Convenção Batista Baiana. Permitida a reprodução dos textos e imagens, desde que citada a fonte.

Fundador: M.G. White / Conselho Editorial: Por 3 anos: Profª Elinês B. Mota e Profª Maria José F. de Mello Santos; Por 2 anos: Pr. Idézio Praz-eres da Silva e Pr. Edimilson C. dos Anjos; Por 1 ano: Profª Josilane de O. Amorim e Pr. Edvar Gimenes de Oliveira / Jornalista responsável: Lidiane Ferreira (DRTBA 3287) / Editoração eletrônica: Sillas Pinheiro/Contatos publicitári-os: Solival Silva (71) 8776-3476 Tiragem: 20 mil exemplares / Impressão:Correio da Bahia

Municípios a alcançar

Page 3: O Batista Baiano - Edição 85

O Batista Baiano| Setembro/Outubro de 2009 | Ação Social / Diáconos / MCA | 03

Congresso: Relevânciado diácono na igreja atual

Batistas baianos focados na Ação Social

MCAs reunidas em Porto Seguro

A IB Betlhéem, em Vitória da Conquista, vai receber o XI Con-

gresso dos Diáconos Batistas da Bahia, entre os dias 30 de outubro a 1º de novembro. O evento, promovido pela asso-ciação estadual de diáconos, terá como orador oficial o Pr. Noélio Duarte, da IB Memori-al de Niterói (Rio de Janeiro).

“O diaconato bíblico on-tem e hoje, sua relevância à igreja atual” é o tema do Congresso, com divisa em

I Timóteo 3.13. A inscrição custa R$ 20 e pode ser feita em depósito bancário (mediante comprovação), no Banco do Brasil, agência: 2967-X e con-ta: 361.149/3. Os interessados podem se inscrever também na sede da Associação de Diáco-nos: Rua dos Perdões, nº. 67, Santo Antonio, em Salvador ou ainda no stand localizado na igreja anfitriã. Saiba mais pelo telefone (71) 3241-2786 ou email [email protected] .

Comunhão, louvor, ora-ção, momentos mis-sionários e passeio

cultural durante três dias em Porto Seguro. Essa é a propos-ta do Acampamento Estadual das Mulheres Cristãs em Ação, a ser realizado entre os dias 30 de outubro e 2 de novembro, promovido pela União Femi-nina Missionária Batista da Bahia (UFMBBa).

O evento, cujo tema é “Chamadas e Capacitadas”, acontece dessa vez na Associa-ção Batista Jequitinhonhense e leva como orador oficial o Pr. Lécio Dornas (IB Dois de Julho/Salvador). Os locais de hospedagem serão o Hotel Monte Pascoal Ancorad’ouro e o Praia Mar Hotel. Já na PIB em Porto Seguro, vão ser real-izadas as reuniões.

Uma série de oficinas compõe a programação: “Soz-inhas – Minha atitude faz dife-

rença”, “Feliz idade – Nunca é tarde...”, “Liderança – Revo-lucione seu estilo de liderar”, “Família – Restaurando os relacionamentos” e “Beleza – Sempre bela”. Haverá ainda a participação do ministério de louvor e corais da PIB em Porto Seguro.

Inscreva-se! Escolha entre as duas formas de pagamento: Primeira opção – seis parcelas de R$ 60 (com transporte); se-gunda opção – seis parcelas de R$ 40 (sem transporte). O in-vestimento dá direito à inscrição, hospedagem e alimentação. De-posite as parcelas na Conta Cor-rente 74923-0; Agência 3072-4 em nome da UFMBBa e envie o fax do comprovante de depósito para 0800-284-6219 (interior) ou 3328-8104 (capital). Mais informações pelos telefones: 71 3328-6410 (Nadja Watanabe); 71 3328-0087 (Selma Guedes); 71 3328-8107 (Cláudia Sulamita).

“Igrejas como agências de transformação das suas comunidades”. Diante

da realidade social brasileira, marcada pela desigualdade so-cial e escassos investimentos em saúde e educação, os cris-tãos precisam enxergar as pes-soas não apenas como espírito, mas também como um corpo com necessidades.

O Congresso de Ação Social, promovido pela Co-ordenadoria de Integração Comunitária, da Convenção Batista Baiana (CBBa), mobi-lizou batistas da capital e in-terior do Estado, e também de Sergipe entre os dias 14 e 16 de agosto. Cerca de 300 pessoas, representando 104 igrejas, esti-veram reunidas na Igreja Batis-ta da Graça, em Salvador, para assistir palestras, participar de oficinas e compartilhar suas experiências na área social. O evento superou as expectativas de seus organizadores, diante de um público três vezes maior que o esperado.

O tema escolhido para o Congresso, “Transformação da comunidade pelo evan-gelho integral”, foi inspirado no livro “O reino entre nós”, cuja co-autoria é de Maurí-cio Cunha, diretor nacional de Programas da Visão Mundial Brasil. Convidado para ser ora-dor do evento, Maurício focou sua explanação na importância de a igreja ser uma “agência de transformação da comu-nidade”. Ele enfatizou a neces-sidade de o reino de Deus ser sinalizado na terra, por meio de palavras e obras. “Não dá pra falar do Deus de amor sem fazer nada [pelas pessoas]. O

amor de Deus é o amor prático. O amor de Deus não é um con-ceito; ele penetra no seu cotidi-ano”, destacou.

Durante as oficinas, os con-gressistas tiveram a oportuni-dade de aprender conceitos e práticas acerca da ação social, além de dialogar e compartil-har experiências. “Elaboração de projetos”, “Fundamentos em elaboração de projetos”, “Ação social, evangelismo e discipulado”, “Mobilização de Recursos”, “Mobilizando sua igreja para a ação social” e “Prevenção à violência sexual contra crianças e adolescentes” foram as temáticas abordadas.

IGREJA CRÊ E FAZ – O Congresso de Ação Social tam-bém foi uma oportunidade de conhecer os trabalhos sociais realizados por igrejas batistas na Bahia. Diferentes igrejas, de diversos municípios, apre-sentaram suas iniciativas, que envolvem educação infantil e profissionalizante, atendi-mento médico, recuperação de pessoas marginalizadas, cesta básica, dentre outras. Na oportunidade, a Coordenadoria

de Integração Comunitária da CBBa apresentou o PEPE – Programa de Educação Pré-Escolar. No sábado (15), paralelo ao evento, o Centro Comunitário Clériston An-drade (Cecom), da igreja an-fitriã, realizava uma feira de saúde, com marcação de con-sultas, aferição de pressão, in-formações sobre saúde, dentre outros serviços.

AÇÃO SOCIAL E MISSÕES – No encerra-mento do Congresso, uma reflexão sobre as implicações sociais e políticas do anúncio do evangelho foi levantada pelo Pr. Raimundo Barreto (IB Esperança/Salvador). Os congressistas foram também desafiados a mobilizar suas igrejas e agir em prol da ação social nas comunidades a par-tir da palavra da gerente exec-utiva de Ação Social da Junta de Missões Nacionais, Alice Cirino. O evento também foi marcado por muito louvor e adoração a Deus, e também canções que incentivam o amor ao próximo por meio das boas obras.

Lidiane Ferreira

Congressistas participam de oficina durante o evento

Page 4: O Batista Baiano - Edição 85

04 | Igrejas / Poesias / ER| Setembro/Outubro de 2009 | O Batista Baiano

Embaixadores firmam compromisso com Deus

IB Arauaris: do campo para a cidade

Lar Batista recebe doações da CBBa e igrejas

A Junta de Missões Na-cionais (JMN), através da sua Gerência Exec-

utiva de Ação Social, externa gratidão pelo envolvimento e compromisso da Convenção Batista Baiana com o Lar Ba-tista David Gomes.

A campanha realizada pelas igrejas para a oferta de jogos de toalhas de banho e jogos de camas para as crianças e adolescentes do Lar nos ajudou muito. Ficamos gratos com o en-

vio desses itens pela Convenção. Agradecemos todo o apoio e es-forço para a entrega dessa doa-ção tão preciosa, que em muito favorecerá nossos assistidos.

Nós nos alegramos quando vemos que Deus tem levantado Seus filhos para apoiar esse desafio. O povo batista tem ab-raçado a causa desses pequeni-nos e tem contribuído de forma efetiva. A Convenção Batista Baiana já faz parte dessa linda história! Desejamos-lhes as mais ricas bênçãos e agradec-emos, mais uma vez, a gran-diosa ajuda!

Cantinho da PoesiaAprendizagem

ALICE CIRINOGERENTE DE AÇÃO SOCIAL - JMN

Aprender a olhar o pôr-do-sol silenciosamenteEnquanto a vida continua correndo ao lado

Em alta velocidade.Enquanto vivos e mortos transitam

Sobre as cinzas das horasComprando o tempo com lágrimas e sangue.

Aprender a tocar levemente a mão da pessoa ao ladoComo se toca uma rosa aberta ao amanhecer

Embotada de perfume e orvalho.Como convite pra continuar caminhando

Na corda bamba do mundoSem medo de perder-se na noite escura e vazia.

Aprender, finalmente, a sorrir como criança de colo,Dar gargalhadas como criança feliz,

E guardar a esperança como eterna criança.

Edilson Paulo Lima dos SantosVice-moderador da PIB de Formosa do Rio Preto

*Envie sua poesia para [email protected]

Integração, recreação, com-petições esportivas e cresci-mento espiritual. Essas

palavras resumem um pouco do que foi o Acampamento Estadual dos Embaixadores do Rei. Coordenado pelo De-partamento Convencional de Embaixadores do Rei (DCER baiano), o evento foi realizado entre os dias 14 e 16 de agosto, no Centre, em Barra do Pojuca.

Mais de 200 garotos, rep-resentando 21 igrejas, esti-veram reunidos durante es-ses três dias, oportunidade de novas amizades e comunhão. O acampamento foi palco da seletiva dos delegados baianos, nas mais diversas modalidades

esportivas e bíblicas, para a 5º Olimpíada Nacional de Inver-no dos Embaixadores do Rei (ONIER). O evento será real-izado nos dias 3 a 5 de junho de 2010, em Salvador.

Os núcleos – Azul (faixa etária de 09 a 11 anos), Branco (12 a 14 anos), Amarelo (15 a 16 anos) e Valentes (acima de 16 anos) – participaram de competições como torneio de dama, xadrez, futsal, natação e também esgrima bíblico, de-bate de versículos. As três em-baixadas mais pontuadas rece-beram troféus: 1ª colocada - IB Monte Gerizim (Salvador), 2ª colocada - IB Campo Limpo e 3ª colocada - IB Parque Ipê

(ambas em Feira de Santana).SERVIÇO DO REI – O

Acampamento dos ER também foi marcado pelo crescimento espiritual e consagração de vidas. Com o orador oficial, Pr. Janderson Brito, da PIB Gameleira, em Vera Cruz, o tema desenvolvido foi “Em-baixadores a Serviço do Rei”.

Através das pregações, vi-das foram impactadas. Medi-ante os apelos feitos pelo Pr. Janderson durantes os cultos, dezenas de meninos foram à frente, firmaram compromisso com Cristo para ser melhor cristão e colocar-se à dis-posição para o serviço do Sen-hor onde Ele o queira usar.

Quem vê o templo da Igreja Batista Arauar-is, inaugurado há ape-

nas oito meses, talvez pense que ela é uma nova congregação na Bahia. Localizada em Catu, a 78 km de Salvador, a igreja acumula mais de cinco décadas de uma história que se mistura com a da população local.

Que o diga José Borges de Santana, 79 anos, conhe-cido como Zinho, membro-fundador da igreja. Ele conta que tudo começou pelos idos de 1946, na Fazenda Arauaris, zona rural, como Frente Mis-sionária da IB Sião/Salvador. Os cultos eram realizados nas casas de irmãos que moravam na região. Em 1950, a Frente tornou-se Congregação Batis-ta; três anos depois, o templo foi construído. A igreja contava com 62 membros e seu primei-ro pastor foi o Pr. Valdívio de Oliveira Coelho.

Juntos, os irmãos de Arau-aris foram à zona urbana e im-plantaram uma congregação, que hoje é a SIB em Catu.

Ao longo dos anos, a popu-lação da zona rural foi mig-

rando para a área urbana, em busca de melhores condições de vida, inclusive membros da igreja. Em 2005, os irmãos que já moram na sede do município continuaram congregando na garagem da casa de um deles, Alex Mário. A igreja foi cre-scendo e já não havia espaço.

Foi solicitado à Secretaria Municipal de Educação o em-préstimo de salas do Colégio Municipal Themistocles Ce-zar Góes para a realização da EBD e o culto. Em dezembro do mesmo ano, começou a ser construído o novo templo, ago-ra na cidade.

Com muita alegria, os

membros da igreja comemora-ram, em dezembro de 2008, a inauguração do novo templo. Três meses depois, a IB Arau-aris completou 55 anos de or-ganização, em um culto com as presenças do Pr. Fernando Jorge (IB em Mapele), como orador, Pr. Lourival de Aze-vedo (PIB em Catu), o presi-dente da Associação Batista da Região Metropolitana, Bar-tolomeu Bispo e do secretário-geral da CBBa, Pr. Raimundo Goodgloves.

Migrante do campo para a cidade, a IB Arauaris mantém em seu nome a lembrança de sua origem.

Crianças do Lar Batista David Gomes e Alice Cirino (centro)

Pr. Fernando, Bartolomeu e Zinho visitam a IB Arauaris

Lidiane Ferreira

Divulgação

Page 5: O Batista Baiano - Edição 85

Desperta pelo Brasil 2009 será em Salvador e Itabuna

Da Chapada para SergipeFrutos da Trans baiana levam as boas-novas aos sergipanos

Julho de 2008. Quarenta e três cidades baianas rece-beram equipes da grande

operação evangelística e de ação social Trans Chapada Diamantina. Dentre as cerca de 150 mil pessoas alcança-das, estão duas jovens, Fabiani Gonzaga, de 17 anos e Rose-meire Santos, de 21, da cidade de Barra da Estiva.

Julho de 2009. Um ano após serem alcançadas pelo evangel-ho através da Trans, Fabiani e Rosemeire foram comissionadas na Frente Missionária do bairro São Félix, em Barra da Estiva, e partem para a Trans Sergipe.

Desde o Culto de Comis-sionamento, as jovens relatam que tiveram fortes experiências com Deus. “Eu senti clara-mente a presença do Senhor. Vi tudo que fiz de errado no pas-sado. Comecei a chorar e ver o quanto Deus me amava. Percebi que Deus quer minha vida por inteiro e por isso, levantei do lugar onde estava e me coloquei de joelhos aos pés do Senhor”, conta Rosemeire.

No campo, as voluntárias ti-veram a confirmação do Senhor acerca de suas decisões. “Deus confirmou tudo no campo. Mui-tas vezes, endurecemos nossos corações quando ouvimos falar de adotar um missionário, orar pelas vidas por eles ou se colo-car à disposição do Reino. Mas, ao chegar e ver as dificuldades

enfrentadas diariamente, apre-ndi a dar mais valor ao trabalho realizado”, declara Fabiani.

Junto com elas, outros mis-sionários voluntários da Bahia estiveram em Sergipe e em outros estados onde foram re-alizadas Trans, como Alagoas, São Paulo e Rio Grande do Sul. Inclusive, os gerentes de Missões da Convenção Batista Baiana trabalharam nessa ação missionária: o Pr. Gerson Per-ruci coordenou os trabalhos em Minas Gerais e sua esposa, Lizete, em Sergipe.

TRANSFORMAÇÃO - Após a chegada a Sergipe, no dia 12 de julho, Rosemeire teve a oportunidade de dar seu teste-munho na Igreja Batista Castelo Forte, na capital. Ela contou so-bre seu passado, relatou envolvi-mento com drogas, tentativas de suicídio e o fato de ser mal vista pela sociedade devido a sua ma-

neira de viver. No entanto, ela declarou que hoje louva a Deus por Ele já ter resgatado cinco pessoas de sua família para Cristo, faltando apenas seu pai e uma de suas irmãs.

Em Monte Alegre, mu-nicípio sergipano onde es-teve, Rosemeire testemunhou transformação de vidas. “Tive a oportunidade de falar do amor de Cristo para uma jo-vem e contar para ela o meu testemunho. Vi aquela jovem se entregar aos pés de Cristo. Ali, Deus confirmou o que Ele quer de mim.”, revelou.

Antes, as jovens Fabiani e Rosemeire não conheciam a Jesus e foram alcançadas meio da Trans. Hoje, são duas convertidas, voluntárias em Missões, dispostas a semear a palavra de Deus, através do mesmo projeto que apresentou a elas as boas-novas de Jesus.

Em 2007, o congresso missionário Desperta pelo Brasil foi realiza-

do na Igreja Batista Sião, em Salvador. O evento, promov-ido pela Junta de Missões Nacionais (JMN) que então comemorava o seu cen-tenário, foi realizado em mais sete regiões estratégicas.

Este ano, testemunhos, lou-vores, apresentação de desafios missionários para o país devem incentivar os batistas baianos a cumprir o chamado divino para a obra do Senhor, seja interce-dendo, contribuindo financei-ramente ou indo aos campos. Dessa vez, serão realizados dois congressos: um deles em

Salvador, entre os dias 18 e 20 de setembro, na Igreja Batista da Graça. O outro será em Itabuna, de 27 a 29 de novembro, na Igreja Batista Teosópolis.

A programação contará com os mini-congressos: Im-pacto Missionário, Crianças para Jesus (treinamento para a Campanha Nacional de Evan-gelização de Crianças), Voca-ção Missionária, Ação Social, Igreja Multiplicadora, Surdos e deve envolver pastores, líderes, evangelistas, discipuladores, vocacionados, promotores, den-tre outros. Mais informações na Convenção Batista Baiana: (71) 3328-8100 (capital) ou 0800-284-6216 (interior).

O Batista Baiano| Setembro/Outubro de 2009 | Missões | 05

Oração pelas jovens comissionadas para a Trans

Divulgação

Page 6: O Batista Baiano - Edição 85

06 | Ministério com Crianças | Setembro/Outubro de 2009 | O Batista Baiano

Ensinando aos pequeninos o evangelho de Cristo

“...Não é da vontade de nosso Pai celeste que

nenhum pequenino se perca...”

“Instrui o menino no caminho em que deve an-dar, e até quando envel-

hecer, não se desviará dele”. O texto de Provérbios 22.6 expressa a responsabilidade de ensinar os preceitos da Palavra de Deus para as crianças. Hoje, igrejas investem na educação cristã focada nos pequenos, com Escola Bíblica Domini-cal e Culto Infantil, mas quem deve ser o principal responsáv-el pela evangelização deles?

Para Mariana Cerqueira, líder do Teokids, um dos gru-pos do ministério infantil da IB Teosópolis, em Itabuna, a re-sponsabilidade de evangelizar as crianças é dos pais. No en-tanto, o ministério está sempre à disposição da família “para ajudar a levar seus filhos a se tornarem verdadeiros cristãos através do ensino da Palavra de Deus”, completa.

O trecho de Deuteronômio 6.6-7 deixa claro a responsabi-lidade dos pais em evangelizar seus filhos, afirma Luciene Costa, missionária da CBBa em Araçás e colunista de OB-Bzinho, do jornal O Batista Baiano. “O problema é que vivemos em uma sociedade que se acostumou a terceiri-zar tudo, até mesmo educação, tempo, carinho e

responsabilidade, por isso, muitos transferem para a igreja a educação religiosa de seus filhos.”. No entanto, ela lembra que as crianças passam mais tempo no convívio familiar do que no eclesiástico, logo esse período deve ser aproveitado.

Ensinar e incentivar cri-anças a ler a Bíblia de forma criativa, afim de que elas sin-tam prazer em aprender a pa-lavra de Deus. Esse é um dos principais desafios do minis-tério com crianças, diante dos apelos do mundo secular, que valoriza e incentiva o entreten-imento, com televisão, internet e videogames, por exemplo. Outros problemas, como falta de espaço físico nos templos, com mobiliário e brinquedos adequados a cada faixa etária, número insuficiente de pessoas comprometidas com Deus e habilidade para trabalhar com crianças, além da falta de visão da liderança da igreja sobre a importância e urgência de in-vestir no ensino infantil são pontos a ser superados.

CRIATIVO - Assim, em algumas igrejas, a história da criação do mundo e do homem é contada com ajuda do flaneló-grafo (quadro onde são afixadas figuras). E também bonecos de fantoches encenam uma men-

sagem sobre a importância de obedecer a Deus e aos pais Ou ainda um esquete de teatro apresenta Jesus e outros perso-nagens bíblicos e a adoração ao Senhor é feita nos momentos de oração e cânticos de louvor. São variadas as estratégias, mas o propósito é semelhante: tornar o ministério divertido e alegre, para atrair e crianças e assim realizar o ensinamento bíblico.

TV & INTERNET – A infância é uma fase de desen-volvimento, tanto físico como mental. Por isso, os pais devem estar atentos ao que seus filhos assistem na televisão, jogam em videogames e fazem na in-ternet. “Não havendo controle dessas informações, evidencia-se o desvio de doutrina para atividades que futuramente farão mal as crianças”, diz Mariana Cerqueira. Outro fato é alarmante: segundo Lu-ciene Costa, “os perigos são grandes, pois há uma pesquisa que aponta que uma pessoa ao chegar a adolescência já foi bombardeada com quase 14 mil apelos sexuais e de consu-mo”. O acompanhamento dos pais é fundamental, já que “as crianças, de modo geral, não têm um filtro, censura ou forma de se proteger dessas coisas”.

FUTURO – Assim como os pais tem a responsabilidade de evangelizar seus filhos, a lider-ança da igreja precisa recon-hecer que a educação infantil deve ser uma das prioridades.

É necessário evangelizar e discipular as crianças, para que elas sempre si-gam a Jesus. Com uma formação saudável no campo familiar, espiri-tual e intelectual, elas

podem, no futuro, exercer devidamente suas ativi-dades profissionais, in-clusive sendo pastores, missionários e líderes.

Crianças para Jesus. O desafio de fazer com que meninos

e meninas conheçam e si-gam a Palavra de Deus re-quer vocação, dedicação e, principalmente, amor aos pequeninos. Olga Souza Dias, representante da As-sociação Pró-Evangelização das Crianças (APEC) no Estado da Bahia, fala sobre evangelismo infantil e o tra-balho realizado pela Asso-ciação. Natural de Ruy Bar-bosa, interior baiano, Olga é professora de Ensino Médio, Educadora Cristã pelo Semi-nário Teológico Batista do Nordeste e possui uma longa trajetória no ministério com crianças. Fez o curso superi-or da APEC, do Instituto de Liderança para o Ministério com Crianças, em São Paulo e é membro da Igreja Batista em Campo Limpo, Feira de Santana.

1- Quais são os princi-pais desafios, hoje, para evangelizar crianças?

Encontrar pessoas com-prometidas com Deus, dis-poníveis e preparadas para evangelizar crianças; inves-timento financeiro e uso de didática, criatividade e tecno-logias que atraiam e as acom-panhem, como faz a mídia.

2- A partir de que idade a criança está pronta para entender o plano de salva-ção?

A partir dos dois anos de idade, a criança já pode entender sobre o Amor de Deus. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3.26) e “E disse-lhes: Ide por todo

o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” (Marcos 16.15).

3- Qual o método mais eficaz para a evangelização infantil?

Através do método da Lição Bíblica, histórias bíblicas, lições visualizadas, histórias missionárias e cânticos com a mensagem da salvação.

4 - Há alguma maneira de

aliar o evangelismo de cri-anças com as tecnologias da atualidade?

Sim. Utilizando jogos ele-trônicos, desenhos animados, filmes interativos, internet, tudo apropriado a cada faixa etária. A APEC dispõe deste tipo de tecnologias dentro do objetivo principal que é alcan-çar as crianças.

5- Durante os apelos nos cultos, algumas crianças costumam levantar as mãos para aceitar Jesus várias vezes. Por que elas fazem de-cisões repetidas?

Porque elas não foram aconselhadas adequadamente. É no aconselhamento que da-mos orientações com bases bíblicas para a certeza e se-gurança da salvação. Quando isso não acontece, toda vez que a criança errar (pode ser con-

sxc.

hu

Divulgação

Olga Dias, da APEC

Page 7: O Batista Baiano - Edição 85

O Batista Baiano| Setembro/Outubro de 2009 | Ministério com Crianças | 07

Campanha promove evangelização infantil

fi ssão de pecado) ela manifes-ta-se indo à frente, por achar que Jesus saiu do seu coração. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fi el e justo para nos perdoar os pecados, e nos purifi car de toda a injustiça.” (I João 1.9), “...Disse-lhe: Apas-centa os meus cordeiros.” (João 21.15) e “Não te deixarei, nem te desampararei. E assim com confi ança ousemos dizer: O Senhor é o meu ajudador, e não temerei o que me possa fazer o homem.” (Hebreus 13.5b,6)

6- De quem é a responsab-ilidade de evangelizar as cri-anças: dos pais ou da igreja?

Dos pais. A função da Igreja é ter mestres preparados para dar continuidade aos ensi-namentos já recebidos. “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando en-velhecer, não se desviará dele” (Provérbios 22.6), como diz em Deuteronômio 6, acerca de os pais ensinarem os fi lhos a obedecer mandamentos e estatutos, completando com o Salmo 78: “...para que puses-sem em Deus a sua esperança e guardem os mandamentos...”.

7- Como a criança pode evangelizar colegas de escola e amigos?

A criança, pela simplicidade e credulidade e sem preconcei-tos, fala do que está em seu co-ração. Sua comunicação é fácil!

8- Sobre a APEC, qual o

trabalho realizado por essa Missão na Bahia? Como ele é realizado?

A Missão APEC – Aliança Pró-Evangelização das Crian-ças – é uma organização inter-nacional composta por pessoas nascidas de novo e centradas na Bíblia como Palavra de Deus. A Visão da APEC é evangeli-zar crianças, discipulá-las e integrá-las no corpo de Cristo, a Igreja. Existe para cooperar com as igrejas na evangeliza-ção e no discipulado das cri-anças e atua em três áreas: (1) Na realização de múltiplos ministérios com crianças; (2) No treinamento e capacitação de obreiros; (3) Na produção

e na distribuição de material didático e de apoio.

Em todo o mundo e na Bahia, o trabalho é realizado através dos missionários, vol-untários, alunos e ex-alunos da APEC, sob a direção de um conselho representativo. Acr-editamos que 80% das pessoas que passam pelos cursos ofer-ecidos pela APEC dedica-se a algum ministério com crian-ças. Sempre solicitamos que nos enviem relatórios das ativi-dades realizadas por eles.

9- Quais são os requisitos

para participar da APEC?Como disse no início, ter

compromisso com Deus e o seu chamado para tal. Habilitar-se através dos cursos que oferec-emos e buscar o material didáti-co adequado para crianças.

10- Sobre sua experiência

com a APEC: Como surgiu seu interesse em evangelizar crianças e participar desse ministério?

Tenho uma relação de 40 anos de envolvimento com ministério com crianças, em igrejas, nas organizações mis-sionárias, escolas, orfanatos. Sempre havia um interesse maior pelas crianças. Entrei para a APEC como voluntária.

Sou privilegiada em rece-ber um chamado especial de tempo integral, com base em João 21.15-19. Entendi perfeit-amente Jesus falando comigo: ”Olga, amas-me? Apascenta os meus cordeiros...”.

Há 15 anos, tenho o privilé-gio de servir ao Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, neste ministério precioso para o Sen-hor Jesus, alcançando as crian-ças com os ensinos eternos da Palavra de Deus Pai.

A APEC é um ministério especifi co na evangelização de crianças. Chamou minha atenção. Como diz em Mateus 18.14: “Porque não é da von-tade de nosso Pai celeste que nenhum pequenino se perca...”.

Meu desafi o hoje é desco-brir, capacitar e envolver pes-soas jovens para dar continui-dade ao ministério. Esse tem sido o alvo da minha vida.

Igrejas batistas de todo o país são mobilizadas para participar da Campanha

Nacional de Evangelização de Crianças, uma iniciativa da União Feminina Missionária Batista do Brasil (UFMBB) e Junta de Missões Nacionais (JMN).

A proposta é, durante três dias, realizar uma programa-ção evangelística voltada para crianças da comunidade com pouco ou nenhum contato com o Evangelho. A sugestão é pro-mover o evento nos dias 10, 11 e 12 de outubro, contando com histórias bíblicas, música, atividades de artes e recreação.

A fi m de capacitar as equi-pes para a Campanha, a As-sociação Batista do Salvador (ABS) realizou treinamento nos dias 8 e 31 de agosto, na

Igreja Batista Sião, na capital baiana, dia 29 de agosto na IB Campo Limpo (Feira de Santa-na) e dia 26 de setembro na PIB Rio Novo (Ipiaú). Outra opor-

tunidade foi na Igreja Batista da Graça, também em Salvador, entre os dias 18 e 20 de setem-bro, durante o congresso mis-sionário Desperta pelo Brasil.

Dicas para os pais

*FAÇA LEITURA BÍBLICA COM SEUS FILHOS

*REALIZE CULTO DO-MÉSTICO

*INCENTIVE A IR À IGREJA

*ESTIMULE A PARTICIPA-ÇÃO NA ESCOLA BÍBLICA E NO CULTO INFANTIL

Acesse:

Amigos de Missões: www.ufmbb.org.br/am

Campanha de Evangeli-zação de Crianças: www.ufmbb.org.br/cnec/

Site Sorriso: www.ufmbb.org.br/sorriso/

Page 8: O Batista Baiano - Edição 85

08 | Experiências missionárias | Setembro/Outubro de 2009| O Batista Baiano

“Por Ti, darei minha vida”. Batistas baianos e sergi-panos foram desafiados a

firmar esse compromisso com Deus durante o Acampamento de Missões para o Nordeste, da Junta de Missões Nacionais, realizado de 21 a 23 de agosto, no Centro de Treinamento Ba-tista Ovídio Aranha (Centre), em Barra do Pojuca, na Bahia.

Promotores, vocacionados, pastores e missionários con-heceram o trabalho realizado em Gararu, Sergipe, pela mission-ária Vanessa Cristina. Foi apre-sentado também um pouco da obra em Macambira, município sergipano, por meio da palavra da missionária Gizalva Silva. Já o trabalho em Barra da Estiva, na Bahia, foi apresentado pelo Pr. Marcos Azevedo e família, junto com o testemunho de duas jovens novas convertidas.

A partir do tema da cam-panha de Missões Nacionais, o Pr. Gerson Perruci, gerente de Missões na Bahia e Sergipe, levou à tona uma reflexão so-bre as implicações de “dar a vida” por Cristo. A mission-ária Lizete Perruci, esposa do Pr. Gerson, enfatizou a missão de “conquistar a Pátria para Cristo” e o desafio de “evange-lizar e discipular cada pessoa em todo território brasileiro”. Outra reflexão sobre o tema “Por Ti, darei minha vida” foi

Acampamento de Missões reúne batistas da Bahia e Sergipe

Nasce grupo de Mensageiras do Rei em Canarana

Perseverança para ganhar vidas para Jesus

MISS IRAN FABIO E DAYSE SILVACB CANARANA

MISS. JUHILDA NASCIMENTOCB JOÃO DOURADO

feita na preleção do Pr. Eliezer Perruci, da PIB em Irecê (BA),

Durante a madrugada do sába-do (22), os acampantes foram im-pactados com a simulação de um crime, reflexo da triste realidade do país. Irmãos hastearam ban-deirinhas brancas, ajoelharam-se e levantaram um clamor a Deus pelas cidades, contra a violência e a favor da paz.

Uma pequena homenagem foi feita ao Pr. Gerson e Lizete. O casal e sua filha Areli irão, no fim deste ano, para Minas Gerais, co-ordenar o trabalho missionário da Convenção Batista Mineira.

Foi realizado um treinamen-to para utilizar o estudo bíblico “O Evangelho de João”. Depois, uma atividade especial levou os presentes a praticar a evange-lização na zona urbana: dividi-dos em grupos, eles teriam que evangelizar pessoas que encena-vam dependentes de drogas da Cracolândia, em São Paulo.

Vários promotores compar-

tilharam as bênçãos de Deus em Sergipe, Minas Gerais e Rio Grande do Sul durante a ação missionária Jesus Trans-forma, conhecida como Trans, que foi realizada no mês de julho em mais cinco Estados.

O testemunho da opera-ção Trans em Sergipe foi feito pela missionária Maria do So-corro Diniz, gerente do De-partamento de Evangelismo e Missões da Convenção Batista Sergipana. Na oportunidade, ela agradeceu à Convenção Batista Baiana pelo apoio dado durante a Trans sergipana. Os acampantes foram desafiados a aderir ao Programa de Adoção Missionária da JMN, o PAM Brasil e dezenas de pessoas atenderam ao apelo e disseram “Sim” ao chamado divino para dar sua vida por Cristo. Duran-te os três dias, os presentes lou-varam e adoraram a Deus junto com o Ministério de Celebração da IB Metropolitana (Salvador).

Adriana é uma jovem, mãe de cinco filhos, que freqüenta nossa igreja.

Ela nunca tinha se firmado ao evangelho devido seu problema de alcoolismo. Entrava e saía da igreja, mas não se firmava porque a bebida falava mais alto.

Um dia, cheguei para ela e perguntei: “Adriana você quer mudar de vida?”. Ela re-spondeu que sim. Então, tenho acompanhado a vida dessa jo-vem. Algumas pessoas já me mandaram “deixar de mão”, porque, segundo eles, “Adri-ana não tem jeito”. Mas em resposta a isso, tenho dito que

No dia 28 de junho, foi realizado o Culto de organização das Men-

sageiras do Rei em Canarana. Um grupo de meninas de nove a 12 anos esteve, durante um mês, preparando-se para par-ticipar desta organização.

Discipulamos as meninas que ainda não haviam passado pelo discipulado. Elas conhece-ram toda estrutura da organiza-

ção. Mais que isso, aprenderam que, para fazer parte das MR, elas precisam ter compromisso com Deus.

Hoje temos um grupo de 15 meninas efetivas participando todo sábado das atividades proposta pela Organização. Lá, elas vão aprender a cresc-er com Jesus, a ser luz neste mundo de trevas e evangelizar seus pais através da Palavra e mudança de comportamento, convidando-os também para ir à igreja.

quem vai fazer a transforma-ção em Adriana é o Senhor e a minha parte é deixar que o Sen-hor use-me para ajudá-la.

E Deus tem começado a fazer a obra: matriculei Adriana no grupo de dependentes quími-cos. Ela tem acompanhado as reuniões comigo e frequenta as-siduamente a igreja. Inclusive, ela já é responsável por trazer várias crianças para o templo.

Desistir de Adriana? Ja-mais! O Senhor não desistiu de mim e por certo verei aquela vida totalmente liberta pelo Senhor, em nome de Jesus.

Lendo Juízes 5, fiquei pen-sando na convocação de Débora às tribos de Israel para a batalha com os cananeus. Quantas tribos deram desculpas e quantas res-ponderam positivamente a esta convocação. Assim somos nós como cristãos; Deus nos convoca para uma missão, mas espera que a nossa resposta seja em serví-lo com disposição e não criar des-culpas para nos justificar. Quais tem sido nossas prioridades di-ante do chamado de Deus?

Baianos e sergipanos unidos em prol de Missões

A IB do Cordeiro (Salvador) informa que o prazo para cadastramento de seus membros encerra-se no 3º domingo de outubro.

Acontece

Lidiane Ferreira

Page 9: O Batista Baiano - Edição 85

O Batista Baiano| Setembro/Outubro de 2009 | OBbzinho / Enriqueça sua biblioteca / Psicologia em foco| 09

Psicologia em focoProfª. Jussara Hübner

Psicóloga | IB Pérola dos Mares (SSA)

Nesse período quando se comemora o dia da cri-ança, é o nosso desejo

que você, querido leitor, pense um pouco na sua contribuição para tornar a vida das crianças mais feliz e realizada.

Gostaríamos de começar conceituando o que é modelo e o que é imitação

- MODELO: Aquilo que serve de exemplo ou norma

- IMITAÇÃO: Assemel-har-se. Tomar por modelo ou norma, fazer exatamente o que outra pessoa faz, etc.

A criança desenvolve sua iden-tidade através da imitação e do modelo que é apresentado a ela.

Nesse processo de forma-ção, existem fatores impor-tantíssimos que contribuem para seu desenvolvimento “A maturação e estímulo ambien-tal”

A maturação é um processo biológico que ocorre de forma natural preparando cada vez mais o organismo para exercer suas funções plenamente, como falar, andar, correr.

O estímulo ambiental serve para ampliar o potencial que a maturação oferece. Esse es-tímulo é apresentado pelo nú-cleo familiar e posteriormente pela escola. Se desejamos que nossos filhos cresçam com o máximo de seu potencial desen-volvido, faz-se necessário que os pais, ou os cuidadores deles, estimulem desde muito cedo.

A família é a responsável primeira pela transmissão dos valores a seus filhos. E eles vão aprendendo através do exe-mplo dos pais, imitando-os em tudo. Podemos afirmar que A FAMÍLIA é MODELO para seus membros.

Cyril Burt, psicólogo in-glês, revelou através de seus

Modelo e imitação: Formação da identidade infantil

Crescendo igual a Samuel

estudos que 58% dos jovens delinqüentes provinham de lares conturbados.

Augusto Eichhorn, psicólo-go suíço, diz-nos que quase todas as crianças de sua institu-ição para delinqüentes provin-ham de lares em desarmonia.

Os filhos aprendem pelo exemplo e copiam nossas ati-tudes, forma de ver a vida, crenças e valores. A respon-sabilidade dos pais é ensinar os filhos a obedecerem através do exemplo e regras claras. So-mente assim os filhos confiarão em seus pais e os respeitarão.

A escola também desem-penha um papel menor que o do lar na modelagem da per-sonalidade da criança. Entretan-to, muitas crianças freqüentam a escola durante mais de doze anos, o que faz modelar a per-sonalidade das crianças. Mark A. May e Hugh Hartshorn, em seus estudos sobre honestidade, revelaram que os professores queridos pelos alunos em suas turmas apresentaram um índice de “pesca” inferior aos das tur-mas onde os professores não eram admirados. O professor que desperta admiração de seus alunos verá seu trabalho no futu-ro, transformado homens e mul-heres que nunca os esquecerão.

Podemos concluir que a família e a escola são modelos na formação da identidade in-fantil. Tanto os pais como os professores marcam a vida das crianças positivamente ou não, pois elas irão imitar o que a elas for oferecido.

Que sejamos modelos bons e confiáveis para que elas pos-sam nos copiar e, no futuro, vermos o reflexo influenciando a sociedade com atitudes di-gnas e éticas. Que Deus nos abençoe.

Enriqueça sua biblioteca

| OBBZINHO | Miss. Luciene Costa

Oi Amiguinho, que bom poder falar contigo mais uma vez. Tenho uma novidade, estou grávida do meu primei-ro filho, isso me trouxe muita alegria. Outro dia fiquei pen-sando nas mulheres que não podem ter filhos, da tristeza que algumas sentem e me lembrei de uma história que está escrita na Bíblia, no 2° livro de Samuel capítulos 1 e 2. Ana era uma mulher que poderia ser considerada por muita gente como feliz, pois aos olhos da maioria das pes-soas ela tinha tudo, mas essa não era a verdade. Dentro do coração dela existia muita tristeza, porque ela não con-seguia ter filhos e naquela época uma mulher que não tinha filhos não tinha valor, e as pessoas não se importa-vam muito com ela. Esse era o caso de Ana.

Um dia, ela foi à igreja e pediu ao Senhor que ela con-seguisse ter um filho, pediu acreditando que Deus a ouvia e atenderia ao pedido. Sabe o que aconteceu? Ela engravi-dou e teve um menino que se chamou Samuel, e depois dis-so, ela teve mais cinco filhos.

Quando Samuel estava com mais ou menos uns sete anos, ela o levou para a igreja, pois naquela época, as pessoas que queriam servir a Deus como pastor ou missionário (usando as palavras de hoje) começa-vam a estudar em um semi-nário desde criança.

Deus tinha muito carinho por Samuel, pois apesar de al-gumas pessoas fazerem coisas erradas, como os filhos do sac-erdote Eli, ele continuava fa-zendo tudo como Deus queria. No capitulo 2.21 no final diz: “... e o jovem Samuel crescia diante do Senhor”. E no ver-sículo 26 do mesmo capítulo diz: “E o menino Samuel ia crescendo em estatura e em graça diante do Senhor, como também dos homens”. (versão da Impressa Bíblica de acordo com os melhores textos em he-braico e grego).

Uma noite, Samuel já es-tava dormindo quando Deus resolveu chamá-lo para con-versar e deu uma missão muito difícil para ele. A partir desse dia, o Senhor continuou con-versando com ele e Samuel foi um grande servo de Deus en-quanto viveu.

O que podemos aprender com a história de Samuel?

1. Deus ouve nossas orações e responde. Às vezes não gostamos da resposta, mas somos respondidos. Ele ouviu e respondeu a oração de Ana.

2. É melhor fazer as coisas certas, mesmo que as pessoas perto de nós façam as coisas erradas. Samuel continuou fazendo tudo de acordo com a vontade de Deus, apesar dos erros que os filhos de Eli cometiam.

3. Como você deseja crescer? Como os filhos de Eli e ser castigado por Deus, ou como Samuel, e ser usado e abençoado pelo Senhor?

4. Samuel foi a única pessoa da Bíblia que cresceu da mesma forma de Jesus, Lucas 2.52 diz: “E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens”.

Meu desejo, querido amiguinho, é que tanto você quanto meu filho cresçam igual a Samuel, em estatura e graça diante de Deus e dos homens. O Senhor continue te abençoando. Até a próxima.

Confira nossas sugestões de livros e revistas úteis na evangelização e discipulado infantil.Para adquirir, entre em contato com a UFMBBa: 71 3328-0050.

O Ensino de Missões para Crianças | Lídia Barros PierottO livro, da organização Amigos de Missões, apresenta uma proposta educacional para o ensino de missões para crianças na igreja local.

Aventuras na Floresta de Deus | Peggy Smith FonsecaUma programação especial compõe esse livro, destinado ao trabalho de evangelização de crian-ças de 4 a 11 anos. Pode ser usado em Escola Bíblica de Férias ou acampamentos. Há também um musical em CD que apresenta o plano de salvação.

Page 10: O Batista Baiano - Edição 85

10 | Mensagem Oficial da Assembléia| Setembro/Outubro de 2009 | O Batista Baiano

Todos conhecemos igre-jas que estão sofrendo. É muito provável que

a maioria sofra em função da insegurança e falta de orienta-ção dos seus líderes, dos seus pastores. Eles não sabiam para onde ir, não identificaram o propósito de Deus para aquelas comunidades e recusaram-se a dar sua vida pelo rebanho. Como isso, algumas dessas igrejas adoeceram e estão em um pro-cesso quase moribundo. Mas, sei que a Igreja não pertence a nós, pastores, graças a Deus por isso, porque se assim fosse, al-gumas delas estariam para sem-pre condenadas. O Senhor sabe quando agir e mesmo algumas igrejas para as quais parece não haver mais esperança poderão ser surpreendidas por uma ação dinâmica, profunda e sobrenat-ural de Deus.

1. Todo crescimento vem de Deus?

Claro que não. Centenas de movimentos ao redor do mun-do estão crescendo. Religiosos ou não, eles podem perfeita-mente ser resultado de um bom projeto, de um planejamento es-tratégico de alto nível ou da apli-cação de um programa de mar-keting apropriado. Mas, há uma observação que não nos pode escapar: Nem todo movimento que cresce vem de Deus, porém, todo movimento que vem de Deus inevitavelmente cresce.

Fico espantado quando vejo pessoas raciocinando que o crescimento numérico não é importante. A Bíblia está re-pleta de números e contagens. A grande questão não é posi-cionar-se contra o crescimen-to numérico concedendo um álibi para o estado caótico das igrejas que não crescem e es-tão minguando, mas sim saber gerenciar o crescimento sem perder a vocação, sem compro-meter as convicções bíblicas, sem negociar o caráter cristão ou sem deixar-se encantar pe-

los louros de uma glória que não é nossa.

O crescimento não é um meio e nem mesmo objetivo principal e sim conseqüência de outros fatores mais importantes. Tenho me utilizado dos parâmet-ros estabelecidos pelo trabalho de Shwartz (Crescimento Natu-ral da Igreja). Não se trata de um método de crescimento, mas sim parâmetros de avaliação, onde são estabelecidas as seguintes marcas de qualidade: Liderança capacitadora; Ministérios con-forme os dons; Espiritualidade contagiante; Estruturas funcio-nais; Culto inspirador; Estrutura de grupos menores; Evangeliza-ção voltada para as necessidades; Relacionamentos marcados pelo amor fraternal. Segundo o autor, quando uma destas marcas de-cresce, a igreja precisa corrigir com rapidez, a fim de evitar a perda dos seus membros.

No entanto, a questão primária não é como crescer, mas: Como identificar a pre-sença de Deus no crescimento de uma organização?

Existe a possibilidade de Deus abençoar um trabalho permitindo que cresça, sem contudo estar presente nele? Sim, existe. Deus testou a Moi-sés em Êxodo 33.1-3: Vai, con-duz o povo à terra prometida. Cumprirei minha promessa, terra que mana leite e mel, lan-çarei os inimigos para longe de ti, mas minha presença não irá entre vocês.

Já imaginou se um dia você estivesse pensando sobre seu ministério e Deus dissesse: “Vá em frente!!! Sua igreja vai crescer muito. Você vai al-cançar todas as classes sociais possíveis da sua cidade, gente grande e pequena. Vou trazer gente de boa condição finan-ceira e gente com variedade incrível de dons. A Igreja vai te dar um excelente salário, um carro do ano e a melhor casa da cidade para morar. Você vai

construir um grande templo e um prédio de Educação Re-ligiosa que será um marco na cidade. Vai ter um programa de televisão, vai ser convidado para pregar nos mais variados con-gressos. Só tem um problema: você vai sozinho. Eu não irei com você!!” Você aceitaria a propos-ta? Moisés a rejeitou e disse para Deus: “Se tu não fores conosco, não nos deixes sair daqui”.

Se Deus está aprovando o crescimento, é elementar que desejemos que Ele vá conosco. E se Deus de fato estiver con-osco, não haverá obstinação nem auto-engrandecimento no coração de quem está envolvi-do no processo de crescer. Há ocasiões em que o sucesso nos faz mais mal do que a ausência de recursos. A santificação do caráter é outra evidência clara da presença de Deus. Há oca-siões em que Deus faz pros-perar um ministério por causa da palavra pregada. Isto não significa necessariamente que ele está aprovando o obreiro. O trabalho sente o impacto da ausência de um caráter consa-grado dos líderes.

Deus está presente quando o líder abdica da possibilidade de utilizar-se do seu grau de autoridade delegada para re-solver questões de tensão, es-pecialmente quando sua autori-dade é confrontada, porque ele aprendeu que a ira do homem não produz a justiça de Deus. Há muitos líderes amargura-dos contra seus liderados e, por isso, já perderam a autoridade espiritual sobre eles e há muito perderam Deus de vista.

2. Quais atitudes e senti-mentos devem permear a men-te do líder?

Líderes que prevalecem e Igrejas que crescem são aqueles que mantêm a atenção focada em Deus, no propósito de Deus e no povo de Deus, e derivam disso as atitudes e prioridades do seu coração. Líderes tam-

bém precisam estar convictos de que a glória de Deus não pode ser roubada. Quando a glória de Deus é usurpada, o prejuízo é certo. Onde exata-mente repousamos a glória da igreja que cuidamos?

Líderes precisam de cora-gem para avançar quando as coisas começam a ficar cada vez maiores. Os desafios crescem, a oposição dá o ar da graça, sa-tanás fica perturbado e levanta-se contra o povo de Deus. É necessário coragem para lutar, para não desistir. Coragem para dividir tarefas e delegar funções. Delegar funções não é algo tão simples. Não estou falando de abdicar responsabilidades, mas de atribuir funções aos seus liderados e servi-los para que fa-çam um trabalho até melhor do que o do líder principal.

Senti na pele o que signifi-ca delegar em 2006 quando o barco-clínica da MEAP ia ser colocado na água pela primeira vez. Desde o início do minis-tério, tirei minha carteira de habilitação marítima e sempre que necessário, pilotei embar-cações de pequeno porte. Mas naquele dia, eu estava ali ap-enas como expectador. De re-pente, o líder da equipe gritou: “Onde está o mestre da embar-cação?” Percebi que todos ol-havam para mim. “Mestre?” Não tinha pensado nisso. Eu era o mestre. Nunca tinha pi-lotado um barco daquele porte e não poderia errar as mano-bras. Subi à cabina de coman-do e percebi que não enxer-gava nada no fundo devido ao tamanho da embarcação. Ime-diatamente chamei dois mem-bros da minha equipe, dei-lhes rápidas instruções e disse-lhes: “Vocês serão meus olhos. Se vocês errarem, eu errarei e o prejuízo será muito grande.” Graças a Deus, eles foram pre-cisos e obtivemos sucesso ali. Quem não aprender a delegar e confiar em seus líderes, jamais

poderá liderar projetos maio-res.

3. Como seres humanos limitados e finitos podem liderar o processo dinâmico de crescimento da Igreja de Cristo?

Processos dinâmicos só po-dem ser continuados a partir de soluções dinâmicas. Há três dinâmicas que não podem ser desprezadas:

a. Dinâmica da Identifica-ção (cuidado com as ovelhas de Deus). 1 Pedro 5.1-4. Não podemos esquecer que as ovel-has não existem por causa dos líderes, mas os líderes por cau-sa das ovelhas.

Vocação pastoral é dife-rente de profissão. Falo sobre os obreiros que são detentores da vocação diferenciando-os dos obreiros que estão no ministério porque encontraram algum outro meio de sobre-vivência. A Bíblia diz: Procura conhecer o estado das tuas ovelhas e cuida dos teus reban-hos.... Provérbios 27:23. C.S. Lewis dizia: “Se como pas-tores prestarmos a atenção nas ovelhas, logo perceberemos que em cada banco da igreja, pessoas estão vivendo histórias de sofrimento e perdas. Se não as conhecermos, não sentire-mos compaixão delas. E se não sentirmos compaixão, jamais poderemos ser úteis. E se não formos úteis no cuidado delas, jamais seremos pastores”.

b. Dinâmica do posiciona-mento: Quem aqui já estudou um pouco sobre marketing e propaganda sabe que este termo não é meu. Foi emprestado de conceituações modernas acerca de como levar uma idéia ou um produto a ocupar lugar de de-staque na mente dos consumi-dores.***

Confira a parte final da men-sagem oficial da 86ª Assemblé-ia Anual da Convenção batista Baiana (CBBa) na próxima edi-ção do jornal O Batista Baiano.

O líder e o crescimento da igreja (2)Continuação da mensagem do orador oficial à 86ª Assembléia da Convenção Batista Baiana.

Page 11: O Batista Baiano - Edição 85

O Batista Baiano| Setembro/Outubro de 2009 | MCA / Opinião / Acontece | 11

O Ser Ministro de MúsicaMCA da IB Monte Tabor/SSA: palestras e doações durante Semana em Foco

Semana em Foco MCA na PIB em Iguaí

Hoje em dia em muitas igrejas evangélicas na Bahia e no Brasil,

cada vez mais se usa a nomi-nação de ministro de música a pessoas que cantam, dirigem o momento de cânticos du-rante os cultos, instrumentis-tas, etc., mas muitos não tem noção quanto ao signifi cado do termo. Podemos pensar so-bre o seu signifi cado aplicando brevemente ao ensinamento bí-blico; então teremos o perfi l do verdadeiro Ministro de Música que Deus usa no seu serviço.

Se procurarmos em di-cionários simples, como no do Sérgio Ximenes, encontrare-mos que ministro é “quem está encarregado de uma função ou cargo”, que ministério é “uma incumbência, função do minis-tro ou tempo de exercício, pro-fi ssão”, e que vem da palavra ministrar que é “dar, fornecer, administrar”. Enfi m, juntando tudo pode-se dizer que ministro é alguém que tem a função de ministrar, ou seja, se doar, ad-ministrar o ministério, que é sua profi ssão. Assim sendo, o min-istro de música de uma igreja é o profi ssional de música que tem a função de se doar em ad-ministrar todo o ministério de música da igreja em que atua, seja a música instrumental, vo-cal (solistas, grupos e coros), or-dem de culto, escola de música, enfi m, tudo o que é música na igreja e faz parte do ministério.

Porém, o ministro de músi-ca deve ser alguém que foi es-colhido, consagrado e separado para essa função específi ca, citado nas passagens bíbli-cas desde os tempos antigos, como em I Crônicas 15.14-19 e Números 8.5-14. E, nesse tempo, eles eram obreiros de tempo integral (I Crônicas 16.37), pagos pelo seu trab-alho (Números 18.21, Neemias

12.47; 10.39) e tinham uma maneira própria de se vestir (I Crônicas 15.27; II Crônicas 5.11-12).

No artigo “Estar no Minis-tério ou Ser Ministro de Música”, o Ministro de Músi-ca Hiram Rollo Júnior lista algumas características que demonstram a realidade do ser ministro de música, como: 1) Estar fi rmado na chamada Divina, e que Deus continua a chamar para ser ministro; 2) Educar Em, Para e Através da música, Em habilidades, Para liderança musical e Através da educação cristã; 3) Aprimorar os conhecimentos musicais, aprender mais; 4) Ministrar as necessidades do homem como um todo, capacitado por Deus; 5) Ser um verdadeiro adorador, adorando junto em todo tempo sem obrigação; 6) Desenvolver uma vida devocional profunda; 7) Ser sociável e participar na vida total da igreja, sem se fechar somente ao ministério; 8) Desenvolver a Mordomia Cristã; 9) Ser um evangelista, ter o dever de falar de Cristo em todo tempo; 10) Ser adulto, pois é difícil ser ministro quan-do não o é.

Mas para que servem todas essas características para a fi g-ura do ministro de música? “É possível, em certas ocasiões, estar no ministério sem a de-pendência de Deus. É impos-sível, porém ser ministro sem a dependência de Deus”. Todo o esforço em ser o melhor min-istro de música deve ser para o Reino de Deus, para o Seu ser-viço, evangelização, edifi cação e crescimento da igreja. Esse crescimento e a perpetuação do ministério de música serão pro-porcionais ao investimento (es-piritual e material) que a igreja fi zer ao treinamento de líderes vocacionados para serem min-istros de música bem prepara-dos, usados por Deus e para Seu serviço.

GISANE MONTEIROPIB DE JEQUIÉ

Acontece

CAVARAVANA – A União Missionária de Homens Ba-tistas da Bahia (UMHBBa) e o Grupo de Ação Mis-sionária (GAM) promovem o projeto missionário Cara-vana da Esperança. Será entre os dias 10 a 12 de outubro em Iraquara, na Chapada Diaman-tina. A igreja hospedeira será a PIB Jerusálem. Os custos de transporte, hospedagem e alimentação de R$ 90. Mais informações pelos telefones 71 3212-0761/ 8116-8072 (Jorge)

e 71 3491-2852 (Orisvaldo).

NOVO PASTOR – No dia 1º de agosto, o Pr. Fabricio Silva Moreira foi empossado como pastor presidente da SIB de Valença, junto com sua esposa, Janara e seu fi lho, Asafe. Natu-ral de Itapetinga, Pr. Fabricio é bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Nordeste (STBNe) e trab-alha na SIB desde janeiro de 2007, igreja que conta atual-mente com 582 membros.

A organização Mul-heres Cristãs em Ação (MCA), da

IB Monte Tabor, em Sal-vador, realizou sua Semana em Foco no período de 12 a 19 de abril. No domingo (12), foi realizada palestra sobre “Os cuidados com a Saúde”, com a enfermeira Díliam Cerqueira. Durante a semana, uma série de ativ-idades marcou o evento: continuação da campanha “Cesta Voadora”, que vem sendo feita desde o início de marco, com doação de objetos para venda em ba-zar. O valor arrecadado

será ofertado para a Educa-ção Feminina Missionária. Houve culto evangelístico na Casa de Apoio de Eu-clides da Cunha, entidade de cunho social, em que foram doados 30 kg de alimentos não perecíveis. As integran-tes da MCA estiveram pre-sentes em atividades como visitação, culto de oração e núcleos evangelísticos, re-alizadas semanalmente na

igreja. Houve ainda leitura e sorteio do livro “Retorno à Santidade”, do Dr. Gregory R. Friezel e palestra sobre “A odontologia no dia-a-dia”, com a estudante de Odon-tologia Dálete Brandão. As irmãs da MCA também enviaram 80 cartões postais com mensagens de esper-ança para missionários das Juntas de Missões Estaduais, Nacionais e Mundiais.

MIRIAM MATOS E BEATRIZ DOS SANTOS / IB MONTE TABOR

PR. ELI ALEXANDRE DE OLIVEIRAPIB EM IGUAÍ

Entre os dias 25 e 31 de maio, a MCA da PIB de Iguaí promoveu sua

Semana em Foco. Foram real-izadas diversas atividades, entre elas visita à unidade do Centro de Atendimento Psicossocial, evangelizando pessoas que se

encontram, em alguns casos, completamente marginalizadas. Também foi realizada palestra sobre a Saúde da Mulher, com a Dra. Aleide Veiga, médica da cidade. O evento reuniu um bom número de mulheres da nossa comunidade, uma maneira de mostrar que a igreja também se preocupa com a recuperação do ser humano holisticamente. No

domingo (31), o encerramento das atividades contou com a psicóloga Débora Cristiane (IB Lindinópolis/Ilhéus), que falou sobre o “Preparo de Líderes e Família Cristã” e participação da cantora Antônia, ex-vocalista da Banda Lordão, que apresentou músicas de adoração a Deus, que abençoaram a todos. Louvamos a Deus pela MCA da PIB em Iguaí.

Divulgação

Divulgação

Pr. Fabricio, esposa e fi lho

Page 12: O Batista Baiano - Edição 85

12 | Acampbab | Setembro/Outubro de 2009 | O Batista Baiano

AcampBab 2010 traz missionários atuantes no Tocantins

Eventos anuais são mar-cantes. Tanto pela tradição, além do aprendizado e união que proporcionam, como pelas novidades que surgem a cada edição. O Acampamento Geral dos Batistas Baianos (AcampBab), por exemplo, atrai todos os anos centenas de pessoas ao Colégio Taylor-Egídio, em Jaguaquara. Muitas delas acampam há anos, como é o caso de Renilde Musse Moreira, Oziel da Paixão e Miralva Oliveira da Paixão, to-dos da IB em Jaguaquara, que participaram de todas as 67 ed-ições já realizadas.

Comunhão, estudo bíblico, adoração a Deus, mais a novi-dade do enfoque missionário, devem marcar esta 68ª edição do AcampBab. “Preparados para Testemunhar em Tempo de Crise” é o tema, que seguirá a linha da Convenção Batista Brasileira para 2010: “O aper-feiçoamento dos santos na prática da evangelização”.

A programação conta com as oficinas: Estudos bíblicos nos lares/trabalho, Dinâmicas de Evangelismo, Evangelismo para grupos estudantis, terceira idade, surdos e nos presídios. As crianças vão ter seu espaço garantido em mais uma edição do AcampKids, que acontece paralelamente ao AcampBab e promove atividades voltadas para os pequenos. Haverá ainda Coral do AcampBab, Sala de

Oração, Cinema Missionário, Esportes, Artesanato, experiên-cias missionárias, dentre outros.

Para tornar o AcampBab 2010 um verdadeiro congresso missionário, a Convenção Ba-tista Baiana e a Junta de Missões Nacionais (JMN) fizeram uma parceria para organizar o even-to. Por isso, os batistas baianos terão a oportunidade de conhec-er e ser desafiados para Missões por meio dos oradores Pr. Fer-nando Brandão, diretor execu-tivo da JMN, o casal Pr. Gunther e Wanda Krieger e a missionária Margarida Gonçalves.

Atuando entre os índios xerentes no Tocantins há mais de quatro décadas, os mission-ários da JMN, Gunther e Wanda Kriger publicaram trabalhos como o Primeiro Hinário Xer-ente, e Dicionário Escolar Xe-rente/Português – Português/Xerente. Também missionária

da JMN, Margarida Gonçalves possui longa história na obra missionária. Há 60 anos, foi anunciar as boas-novas de Cris-to no sertão do país. Atua em Lajeado (TO), onde está à frente da Congregação Batista. Seu trabalho missionário é voltado para a área de educação. Este ano, a participação musical será do Pr. Atilano Muradas, cantor, compositor, jornalista e autor de livros como “Decolando nas Asas do Louvor”.

Participe do AcampBab! As inscrições custam R$ 35 até o dia 31 de dezembro e R$ 40 a partir do dia 1º de janeiro de 2010. Hospedagem e alimen-tação ficam por R$ 90. Já as inscrições com hospedagem e alimentação para o AcampKids em separado, custam R$ 60 por criança. Maiores informações: (71) 3328-8100 (capital) e 0800-284-6219 (interior).

AINDA TEM PUBLICIDADE COLORIDA?