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Ano 20 - outubro de 2015 - Nº 57 Os sócios da ANSIB têm a seu dispor, com preços e condições especiais, os seguintes serviços: Desde a vitória da presidente Dilma, nas urnas, a oposição re- solveu jogar ainda mais pesado, para não perder eleições futu- ras. Primeiro tentaram passar a ideia de vitória moral. O que o governo classificou como bus- car ganhar em “terceiro turno”. Depois, através dos escândalos na Petrobras, a corrupção veio à tona. Todo dia, toda hora apare- cem corruptos e corruptores, de forma assombrosa. A oposição decidiu posar de pilar da mora- lidade e atuar para inviabilizar o governo. Aí a palavra impea- chment reaparecesse no cenário nacional. O governo classifica como golpe. O jogo de poder não tem fim! Não há anjo em política, cada um defende o seu espaço ou, melhor dizendo, o espaço que entende ser seu. Vale lembrar que o PT tem in- tegrantes condenados, acusados e investigados por corrupção tanto no escândalo do mensalão (anterior às últimas eleições) como na operação lava-jato. Políticos de outros partidos também estão sendo citados. O Brasil está acima de partidos e interesses pessoais A corrupção é “gura” constante no Brasil, infelizmente. Isso não é de hoje, e sim desde sempre. Tal constatação é lamentável, mas real. Ultimamente, o assunto corrupção está presente em todos os noticiários, envolvendo especialmente políticos e empresários. Vamos aguardar o resultado. Fazemos votos de que novas e dignas páginas sejam escritas na história da República. Afinal, no governo Dilma os fatos têm sido apurados e divulgados. Isto não aconteceu em governos anteriores. Brasil parado. Governo pu- xando para um lado, oposição puxando para outro. Até que, decide-se acalmar os ânimos com divisão de cargos. Então, a problemática começa a desen- rolar. Cargos, dinheiro, poder é o que temos para hoje. A opo- sição está, a princípio, menos nervosa e o governo também. E o impeachment? Na verdade não interessa a nenhum partido. Daqui a três anos teremos elei- ções, e a oposição não vai querer amargar mais uma derrota. Na busca da vitória nas urnas, os opositores ao governo ainda vão agir muito e em diversos aspec- tos. O governo, cada vez mais, vai partir para cima. Os que hoje são governantes vão querer manter a atual posição. Cam- panhas eleitorais consomem rios de dinheiro e todos querem ganhar para multiplicar o que foi investido. É assim que funciona no Brasil. Alguém acredita que uma empresa banque uma cam- panha por ideologia? Estejamos preparados, pois muita sujeira ainda vai surgir. Nessa briga dos poderosos quem paga a conta é o povo. É sempre assim. O que nos resta fazer é tentar, da melhor maneira possível, votar com consciência e cobrar daqueles que elegemos. Não cumpriu o prometido, fora! Ao menos eles saberão que têm tempo determinado. E, mesmo raramente, aparece algum polí- tico menos desclassificado e até honesto (temos que acreditar). O Brasil precisa ser priorizado e assim ficar acima de partidos e interesses pessoais. Situação alarmante de refugiados chama a atenção do mundo. A Europa vive dias difíceis, pois precisa solucionar o problema. Pessoas com fome, sem expectativas têm direito de buscar melhores condições de vida. Em visita aos Estados Unidos, no mês de setembro deste ano, o Papa Francisco armou que “o mundo enfrenta uma crise de refugiados de magnitude não vista desde a Segunda Guerra Mundial”. Reita sobre o comportamento humano perante esse assunto lendo um texto muito comentado nas redes sociais. – página 2 REFUGIADOS O vice-presidente da ANSIB, escritor, jornalista e advogado Célio Valim, lança seu terceiro livro: CIBER- NÉTICA. Veja como foi a festa de lançamento, no Bistrô da Editora Multifoco, na Lapa-Rio de Janeiro. – página 3 CIBERNÉTICA Divulgação/Internet

O Brasil está acima de partidos e interesses pessoais · no Brasil. Alguém acredita que uma empresa banque uma cam-panha por ideologia? Estejamos preparados, pois muita sujeira

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Page 1: O Brasil está acima de partidos e interesses pessoais · no Brasil. Alguém acredita que uma empresa banque uma cam-panha por ideologia? Estejamos preparados, pois muita sujeira

Ano 20 - outubro de 2015 - Nº 57

Os sócios da ANSIB têm a seu dispor, com preços e condições especiais, os seguintes serviços:

Desde a vitória da presidente Dilma, nas urnas, a oposição re-solveu jogar ainda mais pesado, para não perder eleições futu-ras. Primeiro tentaram passar a ideia de vitória moral. O que o governo classifi cou como bus-car ganhar em “terceiro turno”. Depois, através dos escândalos na Petrobras, a corrupção veio à tona. Todo dia, toda hora apare-cem corruptos e corruptores, de forma assombrosa. A oposição decidiu posar de pilar da mora-lidade e atuar para inviabilizar o governo. Aí a palavra impea-chment reaparecesse no cenário nacional. O governo classifi ca como golpe. O jogo de poder não tem fi m! Não há anjo em política, cada um defende o seu espaço ou, melhor dizendo, o espaço que entende ser seu. Vale lembrar que o PT tem in-tegrantes condenados, acusados e investigados por corrupção tanto no escândalo do mensalão (anterior às últimas eleições) como na operação lava-jato. Políticos de outros partidos também estão sendo citados.

O Brasil está acima de partidos e interesses pessoaisA corrupção é “fi gura” constante no Brasil, infelizmente. Isso não é de hoje, e sim desde sempre. Tal constatação é lamentável,

mas real. Ultimamente, o assunto corrupção está presente em todos os noticiários, envolvendo especialmente políticos e empresários.

Vamos aguardar o resultado. Fazemos votos de que novas e dignas páginas sejam escritas na história da República. Afi nal, no governo Dilma os fatos têm sido apurados e divulgados. Isto não aconteceu em governos anteriores.

Brasil parado. Governo pu-xando para um lado, oposição puxando para outro. Até que, decide-se acalmar os ânimos com divisão de cargos. Então, a problemática começa a desen-rolar. Cargos, dinheiro, poder é o que temos para hoje. A opo-sição está, a princípio, menos nervosa e o governo também.

E o impeachment? Na verdade não interessa a nenhum partido. Daqui a três anos teremos elei-ções, e a oposição não vai querer amargar mais uma derrota. Na busca da vitória nas urnas, os opositores ao governo ainda vão agir muito e em diversos aspec-tos. O governo, cada vez mais, vai partir para cima. Os que hoje são governantes vão querer manter a atual posição. Cam-panhas eleitorais consomem rios de dinheiro e todos querem ganhar para multiplicar o que foi investido. É assim que funciona no Brasil. Alguém acredita que uma empresa banque uma cam-

panha por ideologia? Estejamos preparados, pois muita sujeira ainda vai surgir.

Nessa briga dos poderosos quem paga a conta é o povo. É sempre assim. O que nos resta fazer é tentar, da melhor maneira possível, votar com consciência e cobrar daqueles que elegemos. Não cumpriu o prometido, fora! Ao menos eles saberão que têm tempo determinado. E, mesmo raramente, aparece algum polí-tico menos desclassifi cado e até honesto (temos que acreditar). O Brasil precisa ser priorizado e assim fi car acima de partidos e interesses pessoais.

Situação alarmante de refugiados chama a atenção do mundo. A Europa vive dias difíceis, pois precisa solucionar o problema. Pessoas com fome, sem expectativas têm direito de buscar melhores condições de vida. Em visita aos Estados Unidos, no mês de setembro deste ano, o Papa Francisco afi rmou que “o mundo enfrenta uma crise de refugiados de magnitude não vista desde a Segunda Guerra Mundial”. Refl ita sobre o comportamento humano perante esse assunto lendo um texto muito comentado nas redes sociais. – página 2

REFUGIADOS

O vice-presidente da ANSIB, escritor, jornalista e advogado Célio Valim, lança seu terceiro livro: CIBER-NÉTICA. Veja como foi a festa de lançamento, no Bistrô da Editora Multifoco, na Lapa-Rio de Janeiro. – página 3

CIBERNÉTICA

Divulgação/Internet

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Esta publicação é de inteira responsabilidade da ANSIB. Os textos assinados são de responsabilidade de seus au-tores. É permitida a reprodução total ou parcial dos textos publicados, desde que seja citada a fonte. Os anúncios são cortesias da ANSIB a seus sócios.

End. Av. Rio Branco, 151 Grupo 410 - CentroRio de Janeiro - RJ - CEP 20040-006

TELEFONES: (21) 2224-4444 • 2507-0280 (FAX)www.ansib.org.br

E-mail: [email protected]

Jornalista: Cristina Santiago - 18746 - MT/RJEditoração: Fabio Marinho - 9648-1415

PRESIDENTEHEBER CUNHA

EXPEDIENTE

VICE-PRESIDENTECÉLIO VALIM

O repórter que testemunhou 27 golpes e revoluções, que co-briu guerras, epidemias e crises de fome na África e América do Sul, que viu o despertar do islamismo e a derrocada da União Soviética, que era considerado por Gabriel García Márquez “um verdadeiro mestre” e que foi o mais célebre correspondente internacional do século 20, o que dizia ele sobre que tipo de gente deveria exer-cer o jornalismo? “Pessoas más não podem ser bons jornalistas”, afi rmava Ryszard Kapuscinski, o repórter de quem estamos falan-do. “Só uma boa pessoa se esforça para compreender os outros, suas intenções, sua fé, seus interesses, suas difi culdades, suas tragédias”.

Agora, peguemos este ra-ciocínio de Kapuscinski, um polonês falecido em 2007, aos 75 anos, e nos transportemos para um campo de refugiados na Hungria, na fronteira com a Sérvia. De repente um grupo de pessoas desesperadas corre para tentar furar uma barreira policial e entrar na Hungria. Uma das pessoas é um pai aparentando uns 60 anos, carregando uma sacola nas mãos, uma bolsa nas costas e um fi lho nos braços. O que você

faria se estivesse lá e este homem passasse correndo ao seu lado?

A jornalista húngara Petra Laszlo fez o inimaginável: es-tendeu o pé na frente do homem, fazendo-o tropeçar e cair com o fi lho. Momentos antes, no mesmo local, ela já chutara uma menina. É um dos mais infames atos já cometidos por um jornalista no exercício da profi ssão. Aconteceu anteontem, em mais um episódio dramático da crise migratória que bate às portas da Europa. Petra Laszlo foi demitida no mesmo dia; ela trabalhava para uma emissora de TV ligada à extrema--direita. Dois partidos húngaros prometeram entrar com ação na justiça contra ela.

A prática do jornalismo ajuda a controlar emoções durante a cobertura dos fatos – o repórter está ali para narrar os aconte-cimentos, não para participar deles. Petra Laszlo quebrou esta regra da pior forma possível, chutando uma menina e derru-bando um pai com uma criança nos braços. Ninguém sabe com exatidão a razão do seu gesto; é plausível supor que ela odeie os migrantes, e os veja como ameaça. A Hungria tem um governo conservador, apoiado pela extrema-direita. Pesquisa recente apontou que 66% da

(Charge: Hasan Abadi)

Pessoas más não são bons jornalistasNo espaço de uma semana, tivemos dois exemplos opostos na cobertura da mesma crise migratória. Uma e outra mostram que é impossível

fazer bom jornalismo sem motivações éticas. Neste contexto, é imprescindível rememorar Ryszard Kapuscinski: “Se querem seguir a carreira, vocês não podem ignorar os pobres: representam 80% da população do planeta. As mais desafortunadas são as crianças”.

VANDECK SANTIAGO, DIÁRIO DE PERNAMBUCO

população acha que os refugia-dos “ameaçam a estabilidade do país”. Nesse quadro, é possível ver o espaço para a escalada do ódio – mas é inaceitável que uma jornalista, no exercício da profi s-são, se deixe tomar pela paixão e faça o que ela fez.

Se há um consolo nisso tudo é a constatação de que a prática jornalística em casos de crises,

guerras e calamidades é com-pletamente diferente. Na semana passada, por exemplo, tivemos o episódio do menino sírio Aylan Kurdi, que morreu afogado na Turquia. A foto dele, de autoria da fotógrafa Nilüfer Demir, tor-nou-se imagem símbolo da crise migratória. “Naquele momento, quando vi Aylan Kurdi, eu fi quei petrifi cada”, disse Nilüfer Demir.

“Ele estava deitado de barriga para baixo sem vida na areia, de camiseta vermelha e com seu short azul escuro. A única coisa que eu poderia fazer era tornar seu clamor ouvido. Naquele momento, eu pensei que poderia fazer isso ao acionar minha câ-mera e fazer sua foto”.

(Facebook, setembro/2015)

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Aconteceu no dia 09 de setem-bro de 2015, no Bistrô da Editora Multifoco, na Lapa – Rio de Janeiro, o lançamento do livro CIBERNÉTI-CA, de autoria de Célio Valim.

Terceiro livro do escritor, a his-

tória acontece, basicamente, no Rio de Janeiro, mas com passagens por São Paulo e Brasília. Célio, como é de seu feitio, leva o leitor a um país fictício, chamado Macar, onde relata a aventura de Celso, morador

de uma favela do Rio de Janeiro. O livro, publicado pela Editora Multi-foco, faz refletir sobre o cotidiano e o passo que se deve tomar quando surge algo inesperado.

Preço: R$ 40,00.

O escritor Célio Valim, vice-presidenteda ANSIB, lança seu terceiro livro

A noite de autógrafos contou com a presença do presidente da ANSIB, Heber Cunha, e de fami-liares e amigos do autor.

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http://editoramultifoco.com.br/loja/product/cibernetica/

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em até seis vezes sem juros. Além do tele-fone (21) 2224 4444, o setor de seguros

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Venha ser sócio da ANSIB! Podem fazer parte do quadro de associados: aposentados, pensionista e ex-funcionários do Banerj. No site você encontra o formulário proposta de

admissão. Vale lembrar telefone para demais esclarecimentos: (21) 2224 4444.

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