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N F ENACO Ano V - Edição 50 Fevereiro de 2000 O Bug da DCTF Congestionamento no sistema Congestionamento no sistema estabelece caos na estabelece caos na transmissão da DCTF on-line no transmissão da DCTF on-line no último dia de entrega último dia de entrega

O Bug da DCTF · a aaaaaaaaaaaaa Revista Fenacon - Edição 50 - Fevereiro de 2000 - 5 FENACON R. Augusta, 1939 - Cjs 42 e 43 01413.000 - São Paulo - SP Telefax (011) 3063.0937 -

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NF E N A C OAno V - Edição 50

Fevereiro de 2000

O Bugda DCTF

Congestionamento no sistemaCongestionamento no sistemaestabelece caos naestabelece caos na

transmissão da DCTF on-line notransmissão da DCTF on-line noúltimo dia de entregaúltimo dia de entrega

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2 - Revista Fenacon - Edição 50 - Fevereiro de 2000

SESCON/ AlagoasPres.: Anastácio Costa MotaR. Dr.Albino Magalhães, 185 - Bairro Farol -57050-080 - Maceió/ALTel. (082) 336.3692/ 6038 - Fax (082) 336.2210

SESCON/ BahiaPres.: José Rosenvaldo Evangelista RiosPraça Onze de Dezembro, 5 - sl 127 - Calçada -40410.360 - Salvador/BATel. (071) 312.0262 - Fax (071) [email protected]

SESCON/ BlumenauPres.: Carlos Roberto VictorinoR.15 de novembro, 550 - 10o and - Sl 100989010-901 - Blumenau/SCTelefax. (047) 326.0236 - [email protected]

SESCON/ Caxias do SulPres.: Flávio Jair ZanchinR. Ítalo Victor Bersani, 1134 - Jd. América- 95050-520 - Caxias do Sul/RSTel. (054) 228.2425 - Fax: (054) [email protected]

SESCON/ CearáPres.: Cleodon de Brito SaraivaAv. Sn. Virgílio Távora, 1701 - 3º andar - sl. 306 -Bairro Aldeota - 60170-251 - Fortaleza/CETel. (085) 244.3557 - Fax (085) [email protected]

SESCON/ Distrito FederalPres.: Antônio Gutenberg Moraes de AnchiêtaCRS 504 Bloco C - Subsolo, 64Asa Sul - Entrada W270331-535 - Brasília/DFTelefax (061) 226.2456 - 226.1248 - [email protected]://www.bbcont.com.br/sescondf

SESCON/ Espírito SantoPres.: Haroldo Santos FilhoR. Alceu Aleixo, 117 - Térreo - Jucutuquara - 29042-010 - Vitória/ESTel. (027) 223.4936. Fax:(027) [email protected]://www.sescon-es.org.br

SESCON/ GoiásPres.: Antonino Ferreira NevesAv. Goiás, 400 - Ed. Bradesco - 10º and. sl. 104 -Centro - 74010-010 - Goiânia/GOTelefax (062) [email protected]://www.bbcont.com.br/sescongo

SESCON/ Grande FlorianópolisPres.: Antonio José PapiorR. Araújo Figueiredo, 119 - Centro Executivo Veloso- sl. 402 - 88010-520 - Florianópolis/SCTel. (048) 222.1409 - Fax: (048) 222.0226/ [email protected]@brasilnet.net

SESCON/ LondrinaPres.: Osmar Tavares de JesusR. Senador Souza Naves, 289 - sobreloja Ed.Euclides Machado - 86010-914 - Londrina/PRTelefax. (043) 329.3473

SESCON/ MaranhãoPres.: José Ribamar Pires de Castro FilhoAv. Gerônimo de Albuquerque, S/N, sala 201 -Retorno do Calhau - 65051-200 - São Luís/MATelefax: (098) [email protected]://www.elo.com.br/sescon

SESCON/ Mato GrossoPres.: Elynor Rey ParradoR. São Benedito, 851 - Bairro Lixeira -78010-800 - Cuiabá/MTTel. (065) 623-1603 / Fax. [email protected]

SESCON/ Minas GeraisPres.: João Batista de AlmeidaAv.Afonso Pena, 748 - 24º andar30.130-003 - Belo Horizonte/MGTelefax (031) [email protected]

SESCON/ParáPres.: Carlos Alberto do Rego CorreaTravessa 9 de Janeiro, 2050 - Cremação -66063-260 - Belém/PATel. (091) 259.2894 - Fax (091) [email protected]

SESCON/ ParaíbaPres.: Aderaldo Gonçalves do Nascimento Jr.Av. Tabajaras, 1085 - 58013-270 - João Pessoa/PBTelefax (083) [email protected]

SESCAP/ ParanáPres.: Valdir PietrobonR.Marechal Deodoro, 500 -11º andar - Ed. Império80010-911- Curitiba/PRTelefax. (041) [email protected]://www.milenio.com.br/sescap

SESCON/ PernambucoPres.: Geraldo de Paula Batista FilhoR. General Joaquim Inácio, 465 - sl.101 -50070.270 - Recife/PETel. (081) 423.6121/6954 - Fax. (081) [email protected]://www.brasilnet2000.com.br/sesconpe

SESCON/ PiauíPres.: Tertulino Ribeiro PassosR. Honório de Paiva, 607 - Piçarra64001-510 - Teresina/PITelefax: (086) [email protected]

SESCON/ Ponta GrossaPres.: Luiz Valdir Slompo de LaraR. Comendador Miró, 860 - 1º andar - 84010-160

Ponta Grossa/PRTel. (042) 222.1096 - Fax: (042) [email protected]

SESCON/ Rio de JaneiroPres.: José Augusto de CarvalhoAv. Presidente Vargas, 542 - Centro - sl.1906 -20071-000 - Rio de Janeiro/RJTel (021) 233.8868 - Telefax - (021) [email protected]

SESCON/ Rio Grande do NortePres.: Rui CadeteR. Princesa Izabel, 762 - Cidade Alta59025-400 - Natal/RNTelefax. (084) 221.5529 - [email protected]

SIECONT/ RondôniaPres.: Antonio Sivaldo CanhinR. Joaquim Nabuco, 2.699 - Altos - sl.4 - BairroSão Cristovão - 78902-450 - Porto Velho/ROTel. (069) 224.4842 - Fax: (069) 224.6625

SESCON/ RoraimaPres.: Maria de Fátima Bezerra da SilvaAv.Getútio Vargas, 687-W - Centro/Anexo -69301.030 - Boa Vista/RRTelefax. (095) [email protected]

SESCON/ Santa CatarinaPres.: Roberto WuthstrackAv. Juscelino Kubitschek, 410 - 3º andar - bl.B - sl.30689201-906 - Joinville/SCTelefax (047) 433.9849/[email protected]://www.sesconsc.org.br

SESCON/ São PauloPres.: AparecidaTerezinha FalcãoR. Formosa, 367 - 23º andar01049-000 - São Paulo/SPTel. (011) 220.5077- Fax (011) [email protected]://www.sescon.org.br

SESCON/ SergipePres.: Jodoval Luiz dos SantosR. Siriri, 496 - sl. 4 - 1º andar - Centro -49010-450 - Aracaju/SETel (079) 214.0722 - Fax (079) [email protected]://www.netdados.com.br/~sesconse

SESCON/ Sul FluminensePres. William de Paiva MottaR. Orozimbo Ribeiro, 14 - sl. 201 - Centro - 27330-420 -Barra Mansa/RJTelefax (024) 322.1755

SESCON/ TocantinsPres.: Antônio Luiz Amorim AraújoACSVNE-12 Lote 9 - Sala 102 -67.100-030 - Palmas/TOTelefax (063) [email protected]

Sindicatos das Empresas de Serviços Contábeis, Assessoramento,Perícias, Informações e Pesquisas filiados à FENACON

Home Page: http://www.fenacon.org.brE-mail : [email protected]

Empresário, mantenha contato com o seu sindicato ou com a Fenacon através da Internet. É mais rápido,mais cômodo e mais barato. Mande suas sugestões, reivindicações e, o mais importante, informações para

que os líderes sindicais possam trabalhar melhor para sua empresa.

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Revista Fenacon - Edição 50 - Fevereiro de 2000 - 3

AGENDA

Eventos em 2000............................... 04

CARTAS & E-MAILS

Refis ................................................... 05

REFORMA TRIBUTÁRIA

Câmara prepara-se para votartexto de consenso.............................. 08

Prestadoras de serviço tentamevitar a criação do IVV .................... 09

À LUZ DO DIREITO

Multa emdenúncia espontânea enovas exigências naregulamentação................................. 11

RECUPERAÇÃO FISCAL

Segmento empresarial semobiliza para tornal viável opçãopelo Refis ...........................................13

MOBILIZAÇÃOFenacon solicita e Receita muda prazopara entrega da DCTF .......................14

MINI-GUIA WEBSites de interesse do empresáriocontábil ............................................16

INTERNETProgramas disponíveis nosite da Fenacon ...................................17

EDUCAÇÃOContabilistas enfrentam primeiroexame de suficiência para exercerprofissão........................................... 18

LIVROSLançamentos editoriais .................. 19

REGIONAISNotícias de todo o país .................... 21

No final do ano passado, o Governo lançou um alento para empresas que mantêmdívidas tributárias na esfera federal: o Programa de Recuperação Fiscal – Refis, trazi-do por meio de Medida Provisória. A informação teve um impacto positivo, emprimeiro momento, e foi devidamente repassada pelas empresas contábeis a suasrespectivas empresas-clientes devedoras, ansiosas por ver sua situação regularizada.Mas Pesquisa feita pela Revista Fenacon, via Internet, mostrou que poucos ou ne-nhum dos clientes endividados de empresas contábeis optaram pelo Programa.

CONSENSONA REFORMA

REVISTA FENACONPESQUISA

Deputado Germano Rigotoprefere não falar em datasmas, a expectativa é de queaté o fim do primeiro semes-tre a tramitação da propostano Congresso já esteja conclu-ída Pág.13

COLUNANIVALDO CLETO

Esta é a quinquagésimaedição da Revista Fenacon epara comemorar, a equipe deredação preparou umapesquisa para saber o quevocê leitor pensa a respeitodela. O formulário de pes-quisa encontra-se nas duasúltimas páginas e, apóspreenchido, poderá serencaminhado à Fenacon porfax, correio ou internet. Osprimeiros 500 formulários quechegarem darão direito aoleitor a um CD contendo umasínteses das principais pa-lestras que ocorreram na 8a

Conesc em 1999 Pág 25

A coluna sobre Internet doempresário contábilNivaldo Cleto chamaa atencão sobre asfacilidadesoferecidas pelosite da Fenaconcom a opção dedownloads deprogramas antigos de IR.Pág 17

F E N A C O NAno V - Edição 50

Fevereiro de 2000

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4 - Revista Fenacon - Edição 50 - Fevereiro de 2000

Agenda

Março

Sescon/Gde Florianópolis - ReuniãoPlenária & Palestra21 de marçoFlorianópolis - SPInformações:Tel.: (48) 222.1409

Maio

Congresso Anual da Qualidade8 a 10 de maioIndianápolis - EUA MultieventosInformações:http://www. redregional.org/spanish/cadastro.html

III Convenção Estadual das Empresasde Serviços Contábeis, Auditoria ePerícia do Estado de Sergipe – IIICoescap/SE18 a 20 de maioAuditório do Espaço SebraeMultieventos - Aracaju - SEInformações:Tel.: (79) 213.7058 - 224.8722

JunhoSeminário Regional Interamericano14 a 16 de junhoFortaleza - CEInformações:

Associação Interamericana deContabilidadeSite: http://wwwrespondanet.com/AIC

XV Convenção dos Contabilistaas e IIEncontro das Empresas de ServiçosContábeis do Espírito Santo21 a 23 de junhoCentro de Convenções de VitóriaInformações:Tel.: (47) 433-1131 (Sescon/ES)

I Encontro das Empresas de ServiçosContábeis - Região Sul - I Enesc/Sul22 a 23 de junhoHotel Laje de PedraCanela - RSInformações:Tel.: (47) 433-1131 (Sescon/SC)

AgostoIII Encontro de Empresas de ServiçosContábeis - Região Nordeste - Enesc200023 a 25 de agostoCentro de Convenções da Bahia -Salvador - BAInformações:Tel.: (71) 312-0262 (Sescon/BA)

50a Convenção dos Contabilistas doEstado do Rio de Janeiro24 a 26 de agostoHotel Glória – Rio de Janeiro – RJInformações: (21) 509-4080

XVII Encontro das Empresas deServiços Contábeis do Estado de SãoPaulo17 a 19 de agostoCampos do Jordão – SPInformações:(11) 220-5077 (Sescon/SP)

SetembroIII Encontrodas Empresas de ServiçosContábeis de Roraima20 de setembroBoa Vista - RRInformações:Tel.: (95) 224-5259 (Sescon/RR)E-mail: fá[email protected]

OutubroXVI Congresso Brasileiro deContabilidade15 a 20 de outubroCentro de Convenções de Goiânia – GOInformações:Tel.: (61) 314- 9629/ (61) 314-9600 (CFC)

NovembroVIII Seresc - Seminário Regional dasEmpresas de Serviços ContábeisNovembro (data não definida)Caxias do Sul - RSInformações: Tel.: (54) 228.2425

Informações para coluna Agenda podem ser enviadas para o seguinte e-mail:[email protected]

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Revista Fenacon - Edição 50 - Fevereiro de 2000 - 5

FENACONR. Augusta, 1939 - Cjs 42 e 4301413.000 - São Paulo - SPTelefax (011) 3063.0937 - 282.2218

A Revista Fenacon é uma publicação mensalda Federação Nacional das Empresas deServiços Contábeis, Assessoramento, Pe-rícias, Informações e Pesquisas.

Home Page: http://www.fenacon.org.br

Tiragem: 50 mil exemplares

Jornalista Responsável: Diva de Moura Borges.Produção Editorial: JV & BST Comunicação -Telefax (011) 3061.1884. R. Cristiano Viana, 561- 1º andar - 05411.000 - São Paulo - SP

Conselho Editorial: Eliel Soares de Paula,Annibal de Freitas, Helio Cezar Donin, PedroCoelho Neto, Carlos Kinas Sobrinho, LuizAntônio Schmidt Travaína e Euclides Locatelli.

Diretoria da Fenacon

Presidente: Eliel Soares de Paula;Vice-Presidente - Região Sudeste:Annibal de Freitas;Vice-Presidente - Região Nordeste:Pedro Coelho Neto;Vice-Presidente - Região Sul:Carlos Kinas Sobrinho;Vice-Presidente - Região Centro-Oeste/Norte:Luiz Antônio Schmidt Travaína;1º Diretor Financeiro: Moacir Corso;2º Diretor Financeiro: Durval Alves;1º Diretor Administrativo: Helio Cezar Donin;2º Diretor Administrativo: Euclides Locatelli;Diretor de Relações Interentidades:José Antônio de Godoy.

Suplentes

Gerivaldo Pereira da Silva; IzabelRodrigues Liipke; Jodoval Luiz dos Santos;Moisés Antônio Bortolotto; José GeraldoLins de Queiroz; Horizon Donizett Faria deAlmeida; Aguinaldo Mocelin; MauroGonçalves Cardoso.

Conselho Fiscal

Iracélio Perez; José Rojo Alonso; PauloBento. Suplentes: Alfredo Alexandre deMiranda Coutinho; Aluizio Bezerra deMendonça; Flávio Jair Zanchin.

Delegados Confederativos

Eliel Soares de PaulaIrineu Thomé

Revista Fenacon

Fale com a Redação

Telefax: (011) 3061.1884

E-mail: [email protected]

JV & BST ComunicaçãoR. Cristiano Viana, 561

05411-000 - São Paulo - SP

Cartas & E-mailsCartas & E-mails

Refis I Excelente artigo da Dra. Mônica Aquino

de Muro, sobre o Refis. Esclarecedor, mostra o“outro lado das intenções reais do Governoarrecadador”.

Romério Donagio RighettiAlvorada ContabilidadeRibeirão Preto – [email protected]

Refis IIGostaria de agradecer por ter recebido mais

uma edição da Revista Fenacon, janeiro 2000.Parabéns pela edição, primeiríssima. Gostariatambém de fazer o seguinte comentário: atéquando sonegadores terão o direito de não Tersuas verdadeiras movimentações econômico-financeiras auditadas pelo poder público? Atéquando iremos usar o “direito ao sigilo bancá-rio” ou a “invasão a privacidade do contribu-inte” a fim de proteger sonegadores neste País?Não vejo o porquê de o Estado não poder ave-riguar a movimentação econômico-fiscal doscidadãos. Quem não deve não teme.

Polion Medeiros MaiaRio Grande do Norteconser @seol.com.br

Acervo universitárioRecebemos e agradecemos a edição 47 da

Revista Fenacon. Gostaríamos de receber nú-meros posteriores para enriquecimento do nos-so acervo.

Maria do Céu Lopes de AndradeUniv. Est. de Feira de SantanaFeira de Santana – BA

Mercado para formandosEstou me formando em Ciências Contábeis

pela Fundação de Estudos Sociais do Paraná –FESP e tenho uma grande preocupação com ofuturo da contabilidade no Brasil. Hoje, traba-lho em escritório de contabilidade com mais de60 clientes e o que eu vejo é assustador. Anali-sem comigo um fato real que acontece diaria-mente no Brasil todo. Em frente ao escritórioque trabalho, uma pessoa que acabou de se tor-nar técnico em contabilidade abriu uma firmaindividual, colocou seus honorários contábeisbem abaixo do escritório e muito mais baixoainda da tabela do sindicato e “roubou” mui-tos clientes. Essa firma não dá emprego a nin-guém e o escritório tem 6 empregados. Essafirma individual paga um valor fixo de ISS e oescritório emite NF, paga ISS, PIS e Cofins.Essa firma individual faz suas escritas pelolucro presumido, então executa somente umlivro caixa - desconhecendo a lei que obriga a

escrituração fiscal do Diário, Balanço e outrasdemonstrações financeiras -, enquanto que oescritório opera em maior conformidade com alei. O escritório está demitindo 4 empregados,teve que reduzir seus honorários e os contado-res que lá estão e que passaram 5 anos dentrode uma faculdade estão perdendo para um ra-paz que passou 3 anos num ‘cursinho’profissionalizante. (...) Quero também elogiara Conesc e a Fenacon pelo importante papeldesempenhado, (...)

Ricardo [email protected]

Nota da Redação: A revista Fenaconconsidera pertinente e importante o questio-namento do estudante e salienta que esta é umapreocupação constante dos dirigentes daFenacon, que têm procurado através de eventose da própria revista , acenar para o correto ca-minho da valorização profissional e empresari-al . Parabeniza também o estudante pela preo-cupação com a causa e salienta que , atitudescomo esta só tem a contribuir para o engrande-cimento da classe empresarial contábil.

À Luz do DireitoGostaríamos de parabenizá-los pela exce-

lente matéria sobre a isenção da Cofins, que lina Revista Fenacon, edição 49, de janeiro de2000, no item Cartas & E-mails. Gostaria dereceber por e-mail o artigo da seção ‘À luz doDireito’, sobre o não pagamento da Cofins porparte das empresas prestadoras de serviços deprofissão regulamentada.

Organização Contábil [email protected]

Nota da Redação: O leitor poderá re-cuperar a íntegra do artigo pela internet,consultando o site da Fenacon (http://www.fenacon.org.br). Neste endereço é pos-sível fazer download da íntegra desta edi-ção da revista assim como números ante-riores.

Seguro profissionalSolicitamos a gentileza de fornecer-nos o

endereço eletrônico e/ou telefone do Sr. Antô-nio Aparecido Teixeira, autor da coluna ‘Res-ponsabilidade civil e erro técnico do contador’,página 12, Revista Fenacon, edição 48, dezem-bro de 1999.

Nelson GonsalvesVida Assessoria de Seguros Ltda.

Nota da Redação: Antônio AparecidoTeixeira é diretor-presidente das empresasValoração Assessoria Contábil e CMP Corretorade Seguros. O telefone é o (11) 255-4399 e o E-mail: [email protected]

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6 - Revista Fenacon - Edição 50 - Fevereiro de 2000

Cartas & E-mails

Estudo da contabilidadeTive acesso à Revista Fenacon, informativo

de muito boa qualidade, abordando temáticasde relevante interesse da classe contábil no País.Muitos de seus artigos utilizei em sala de aula,com os meus alunos da disciplina Ética Gerale Profissional. Razão pela qual, embora não sejaempresária da contabilidade, mas professora emduas instituições de ensino superior local, so-licito a especial gentileza de enviarem-me pe-riodicamente um exemplar desse precioso ins-trumento.

Ginaira Lene de AmorimCuiabá – MT

Revista FenaconCom os cumprimentos da Universidade

Cruzeiro do Sul, agradecemos o exemplar daRevista Fenacon, ano IV, edição 48, dezembrode 1999.

Wilson João ZampieriReitor - Univ.Cruzeiro do SulSão Miguel Paulista – SP

Instrumento de trabalhoGostaria de receber a revista Fenacon, pois

a mesma é muito útil em meu trabalho e no tra-balho do meu marido (analista de sistemas con-tábeis). Se possível; gostaria de receber a de ja-neiro 2000.

Irene R.Damasceno de OliveiraContadoraTaubaté – SP

Pedidos de Inclusãono Cadastro

A revista Fenacon ainda recebeu e aten-deu as seguintes solicitações de inclusão nocadastro de leitores da publicação:

Acabei de colar grau (09/02/2000) em ci-ências contábeis pela PUC-PR e pretendo fazerpós-graduação em direito tributário ainda esteano. Gostaria de saber como efetuar a assinatu-ra da Revista Fenacon – já a partir da edição defevereiro de 2000 (edição 50). Aguardo contatopelo endereço: elisete @ redram.com.br.

Elisete CampestriniCuritiba – PR

Sou estudante do curso de Ciências Con-tábeis, na Faculdade Compacto de Ciências Con-tábeis, em Brasília, e gostaria de receber a Re-vista Fenacon.

Gostaria de externar os meus parabensa todos voces e especialmente ao presidenteda Fenacom por ter conseguido a prorro-gação da entrega das DCTFs, isto demons-tra que estamos cada vez mais ativos.Sentimo-nos honrados em ter representantede tal nivel e competência. Parabéns.

Paulo DuarteJataí - [email protected]

Parabéns! A prorrogação da DCTF foimais uma conquista da classe contábil, emespecial da Fenacon através de seus dirigen-tes. A classe empresarial contábil brasileirarealmente tem representantes a altura daprofissão. Agradecemos em nome dos em-presários de contabilidade de nosso estado.

Jádson RicarteRicarte Contabilidade S/C [email protected]

Gostaria de Parabenizar a toda a equi-pe da Fenacon e especialmente seu presi-dente o Sr Eliel Soares de Paula. Tal em-penho de toda a equipe, vem solidificandocada vez mais a imagem de nós contabi-listas. Um dos exemplos mais recentes foia prorrogação da entrega da DCTF. A agi-lidade e união da classe contábil tambémfoi de grande importância. Nos sentimosmuito seguros e honrados em termos umparceiro tão competente como a Fenacon.

E não poderia deixar de citar dois instru-mentos de fantástica qualidade: a revistaFenacon e seus e-mails diários, contribu-indo e agilizando cada vez mais as nossasinformações.

Adilson CordeiroConselheiro do CRC/SCLogos Contabilidade SC LtdaSão José - Santa Catarina

O Sescon-PE., na figura do seu Presi-dente Geraldo de Paula Batista Filho, vempelo presente, louvar a inestimável colabora-ção do Presidente desta entidade, Sr. Eliel dePaula, no episódio da prorrogação do prazoda entrega do DCTF. Valeu a garra !Nós,empresários contábeis pernambucanos vibra-mos com mais esta vitória.

[email protected]

Parabenizo a Fenacon por mais umavitória. Concordo quando o presidente dizque “é assim que se constrói uma entida-de”. Realmente, a soma do esforço e a de-terminação de vocês é que tem feito grandea Feacon Nossa categoria só tem a agradcere a se rejubilar por sermos tão bem repre-sentados. Acredito que o Anastácio e osdemais colegas de Alagoas concordam co-migo. Muito obrigado a vocês todos.

Carlos José [email protected] - AL

Jonas Camelo de [email protected]

Somos uma instituição de ensino. Esta-mos recebendo a Revista Fenacon. Gostaríamosde saber se a mesma é doação ou assinatura.

Geneci ManzkeUnivers. Des. Alto Vale do Itajaí[email protected]

Sou estudante de Ciências Contábeis daUniv. Católica de Salvador – UCSal, curso o 3o

semestre e desejo receber a conceituada revista.

Lucimário Mota SantosSalvador – BA

Sou estudante do curso de Pós Gradua-ção em Contabilidade da Universidade Federalde Mato Grosso-Campus Universitário deRondonópolis e gostaria de receber a RevistaFenacon.

Maria da Penha Araújo BritoRondonópolis - MT

Prorrogação na entrega da DCTF

Nota da Redação: A Fenacon, através de seu presidente Eliel Soares dePaula, agradece a todas as manifestações recebidas de empresários de conta-bilidade de todo o Brasil relativas à mobilização da entidade para a prorroga-ção no prazo de entrega da DCTF, que teve seu prazo dilatado conforme ex-plica reportagem à página 14 desta ediçãod a revista Fenacon.

E-mails para esta seção devem ser enviados para [email protected]

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Revista Fenacon - Edição 50 - Fevereiro de 2000 - 7

Reforma Tributária

Câmara prepara-separa votar texto de consenso

A proposta inicial de reformatributária, depois de tersido aprovada pela comis-

são por 35 votos contra um, em no-vembro do ano passado, sofreu umasérie de ataques do governo federal,dos estados e municípios que se viramameaçados de perder suas fontes de re-ceitas. As críticas giraram principalmen-te em torno do aumento da carga tribu-tária que o relatório aparentemente su-geria e da retirada da competência dostributos para estados e municípios.

O trabalho intensivo da Comissãonesse início de ano trazia a intenção deconseguir fechar e aprovar o texto finalacrescido das emendas aglutinativas,antes do fim da convocação extraordi-nária. Isto para que o texto fosse envia-do para a votação em plenário logo noinício das atividades normais da casa.Mas, pelo andar da carruagem, a comis-são já acena que a votação ocorrerá so-mente no final de maio.

Governo presente

Ao contrário do que vinha aconte-cendo anteriormente, nessa nova fasede negociações o governo federal par-ticipou intensamente das discussõescolocando os seus posicionamentos, oque, aparentemente, vai resultar em

alterações significativas na propostainicial.

A criação de uma comissão tripartite,formada por representantes do Execu-tivo (federal, estadual e municipal)para discutir os pontos mais polêmi-cos da proposta, deu um novo enfoqueaos debates que vinham ocorrendo noâmbito da Comissão. Neste novo ce-nário estão sendo discutidas principal-mente a proposta de criação do IVA -Imposto sobre Valor Agregado (queviria substituir um total de sete tribu-tos) e as formas de arrecadação dessenovo imposto, além da inclusão daCPMF como um imposto permanente,o IMF - Imposto sobre MovimentaçãoFinanceira.

Os estados reinvindicam a criação deum imposto separado do IVA, de arre-cadação exclusiva dos estados, diferen-temente da proposta inicial, que cria-

va um único IVA, cuja arrecadação se-ria dividida entre união e estados.

IVA Federal e Estadual

Com isso, a proposta ganhou umnovo texto em que aparecem o IVAfederal em substituição atual ao IPI(Imposto sobre Produtos Industriali-zados) e o IVA estadual que vaiabranger o ICMS e o ISS, cuja receitaserá dos estados. De acordo com otexto original de Mussa Demes, a ar-recadação desse imposto seria feitano estado de destino e não no de ori-gem proposta que se mantéminalterada nesse novo texto. Essamodificação do lugar da arrecadação,no entanto, será feita num período detransição de sete anos, segundo oacordo entre estados e comissão, eestará submetida a uma lei federal ea um conselho regulador integradopelos estados.

Tributacão seletiva

A tributação de mercadorias e ser-viços será seletiva, ou seja, haverá alí-quotas diferentes definidas de acor-do com a natureza dos produtos. Ini-cialmente serão estabelecidas cincoquotas de tributação. Produtos deprimeira necessidade, como alimen-tos que compõem a cesta básica, es-tarão numa faixa de tributação me-nor, a chamada alíquota super redu-zida. Já produtos considerados supér-fluos, como cigarro, álcool estarãonuma faixa superior de tributação.Essas definições sobre a cate-gorização dos produtos e das alíquo-tas serão feitas em lei complementar,após a aprovação do proposta deemenda à constituição.

O consenso em torno de combustí-veis, serviços de energia elétrica e detelecomunicações é de que estes pro-dutos serão tributados exclusivamen-te pelos estados. Sugere-se também

por Aline Aguiar, de Brasília

A Comissão Especial da ReformaTributária iniciou o ano 2000 emplena atividade. Com um calen-dário estrangulado, apesar dasintensas atividades que marca-ram o ano de 1999, a comissãoaproveitou a convocação extraor-dinária para avançar nos debatesem torno dos impasses criadospelo governo federal sobre osubstitutivo elaborado pelorelator da comissão, deputadoMussa Demes (PFL-PI).

Deputado Germano Rigoto prefere não falarem datas mas, a expectativa é de que até ofim do primeiro semestre a tramitação da

proposta no Congresso já esteja concluída

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a criação de um imposto específicoque vai incidir sobre a circulação decombustíveis automotivos, o ICA.

Estados satisfeitos

Na avaliação do deputado FederalGermano Rigotto, que preside a co-missão, os estados agora sairão sa-tisfeitos das negociações pois as de-finições que aparecem no novo tex-to, que deve ser submetido a apro-vação da Comissão até o final de fe-vereiro, foram feitas em acordo como interesse dos governos estaduaisque não admitem a perda de recei-tas.

“Na verdade, não é a intenção daproposta da comissão diminuir a ar-recadação da União e nem dos esta-dos”, afirma o deputado, “mas esta-belecer parâmetros para a arrecada-ção e acabar com o efeito de tributa-

ção em cascata, que prejudica o sis-tema produtivo brasileiro, colocan-do-o em desvantagem com relaçãoaos produtos importados”.

ISS (IVV) a 4%

Os municípios também fizeramsuas exigências pois não queriamperder a receita obtida pelo ISS. As-sim será estabelecido o IVV - Impos-to sobre Vendas à Varejo cuja alíquo-ta de tributação, até que seja defini-da em lei complementar, será de 4%para todos os municípios.

O governo federal, além de arreca-dar o IVA, também deverá arrecadaruma única cota de contribuição soci-al, compreendendo o PIS, a Cofins eo salário educação. No novo texto,essa contribuição será cobrada sobreo faturamento das empresas e nãodeverá incidir sobre as exportações.

CPMF: o dilema

O grande impasse ainda se dá emtorno da instituição da CPMF como umimposto permanente, o IMF, posição daqual o governo federal não abre mão.Para o presidente da Comissão, esseimpasse deverá ser resolvido de acor-do com duas alternativas que circulamna Comissão. A primeira seria a de quea alíquota máxima, definida na consti-tuição, seria dedutível de outros impos-tos, e a segunda, é de que o impostopudesse fazer parte da contribuição doempregador. Essa discussão, segundoRigotto ainda está sendo conduzida.

O presidente da comissão prefere nãofalar em datas mas, a expectativa é deque até o fim do primeiro semestre atramitação da proposta no Congressojá esteja concluída para que, no segun-do semestre, possam ser implementa-das as leis complementares.

Representantes de entidadesdo setor de serviços entregaram, no dia 20 de janeiro, ao

secretário executivo do Ministério daFazenda, Amaury Bier, proposta de re-forma tributária, destinada ao minis-tro Pedro Malan, com sugestões visan-do o aprimoramento do substitutivodo relator Mussa Demes à Proposta deEmenda Constitucional 175-A/95. Aaudiência, em Brasília, teve a presen-ça do presidente da Fenacon, Eliel So-ares de Paula, e do deputado federalMax Rosenmann, presidente do Nú-cleo Parlamentar de Estudos Contá-

beis e Tributários - NPECT.Bier ouviu a defesa das sugestões

elaboradas pelo Grupo de Debates eEntendimento sobre Reforma Tributá-ria e expôs sua visão sobre os princi-pais pontos do documento. “Reconhe-ço na proposta do fórum, além de tra-balho sério e desprendido, vários pon-tos de convergência com a propostaque se vai consolidando no âmbito daComissão Tripartite, em torno de umaemenda aglutinativa ao substitutivodo relator”, disse Bier. Ele afirmou ain-da que o Ministério da Fazenda estádisposto ao diálogo e à cooperação,inclusive em nível técnico. “Vejo am-plo espaço de entendimento com osparticipantes do fórum”, confirmou.

Uma das sugestões do documentoé a de que se evite a criação do novoIVV - Imposto sobre Vendas a Varejo.“Trata-se de imposto cumulativo, dedifícil controle, arrecadação e fiscali-zação, representando maiores obriga-ções aos contribuintes, notadamenteos de pequeno e médio porte, o quecontraria a simplificação pretendida

para o novo modelo tributário”, argu-menta o Grupo, no texto. A propostaconclui que as sugestões apresentadas“representam as experiências e con-vicções de múltiplos segmentos dasociedade que integram o fórum e es-tão embasadas em números reais dasreceitas do atual sistema tributário”.

Histórico

O Grupo se reuniu pela primeiravez, no dia 31 de agosto do ano pas-sado, com o objetivo de chegar a ummodelo de reforma tributária que re-presentasse o consenso do setor sobreo tema, através do debate dos pontosconvergentes e divergentes das pro-postas já elaboradas pelas entidadesde serviços. O encontro teve a presen-ça do presidente da Comissão de Re-forma Tributária, deputado federal,Germano Rigotto. Ele defendeu que,a elaboração de uma proposta conjun-ta, refletindo os anseios deste impor-tante segmento econômico do País,traria peso político e influência sobrea opinião dos parlamentares.

Prestadoras de serviços tentamevitar a criação do IVV

Reforma Tributária

Documento entregue aoMinistério da Fazenda argumentaque o IVV será um impostocumulativo, de difícil controle,arrecadação e fiscalização,representando maioresobrigações aos contribuintes,principalmente para os de depequeno e médio porte

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Revista Fenacon - Edição 50 - Fevereiro de 2000 - 9

1 - Novo imposto seletivo sobre fumo, bebidas e veículos automotores - emsubstituição ao IPI e com receita exclusiva da União.

2 - Manutenção do atual ICMS - de competência e cobrança exclusiva dos Estados,evitando a criação de outra alíquota federal sobre a mesma operação.

3 - Novo imposto sobre combustíveis - ICA - de competência dos Estados, inci-dência monofásica e compensável com o ICMS.

4 - Manutenção do atual ISS - na competência municipal

5 - Novo IVV - Imposto sobre Vendas a Varejo - deve ser evitada a sua criação

6 - Extinção da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) - deve ser elimina-da como os demais tributos cumulativos.

7 - Nova Contribuição sobre Combustíveis Automotivos - CCA - para substituira PPE - Parcela de Preço Específico.

8 - Extinção da Contribuição Previdenciária Patronal sobre Folha de Salári-os - para reduzir os encargos trabalhistas e estimular a oferta de emprego formal.

9 - Novas fontes de custeio da Seguridade Social - para substituir as contribui-ções extintas, devem ser criadas a CMF - Contribuição sobre Movimentação Financeira, nosmoldes da CPMF, e a CVA - Contribuição sobre Valor Adicionado, calculada como adicionaldo ICMS, do ICA e do ISS, ambas com destinação exclusiva para a Seguridade Social.

* Para eliminar a guerra fiscal, o ICMS, o ICA e o ISS devem ser regulamentadas por LeiComplementar Federal.

Documento entregue ao secretário executivodo Ministério da Fazenda, Amaury Bier

JustiçaReforma Tributária

Entidades integrantes do Fórum

Fenacon - Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis, Assessor., Períci-as, Inf. e PesquisasPresidente: Eliel Soares de PaulaNPECT - Núcleo Parlamentar de Estudos Contábeis e TributáriosCoordenador: deputado federal Max RosenmannParlacom - Grupo Parlamentar do Setor de Combustíveis e ConsumidoresCoordenador: deputado federal Luciano PizzattoFebrafite - Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos EstaduaisPresidente: Lirando de Azevedo JacundáCFC - Conselho Federal de ContabilidadePresidente: Serafim AbrantesFebrac - Federação Brasileira das Empresas de Asseio e ConservaçãoPresidente: Adonai Aires de ArrudaFenavist - Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de ValoresPresidente: Cláudio NevesFórum das Associações do Setor de ServiçosCoordenador: Ermínio Alves de Lima Neto

A s entidades signa-tárias, componentesdo Fórum de Debates

e Entendimento sobre as Propostasde Reforma Tributária, que repre-sentam diversos segmentos da so-ciedade vêm respeitosamente ma-nifestar sua preocupação com re-flexos das alterações do SistemaTributário Nacional, ora em aná-lise pela Comissão Tripartite, in-tegrada por representantes dos Es-tados e dos Poderes Executivo eLegislativo Federal.

Considerado que a sociedadebrasileira espera obter, com a Re-forma Tributária, uma equalizaçãoda carga fiscal e a simplificaçãodos processos burocráticos, visan-do diminuir o desemprego e esti-mular o desenvolvimento econô-mico, resolvemos apresentar aVossa Excelência a nossa contri-buição para o aprimoramento domodelo tributário ora em discus-são.

Após realizar inúmeras reuni-ões, o referido Fórum elaborou umrelatório bem fundamentado, emsetembro de 99, contendo umanova proposta de alteração do Sis-tema Tributário Nacional, que foientregue aos deputados federaisMichel Temer (presidente da Câ-mara), Germano Gigotto e MussaDemes, no dia 28 de outubro pas-sado, e que anexamos para sua ci-ência.

Atendendo à solicitação doseminentes Parlamentares, elabo-ramos, em novembro de 99, o do-cumento em anexo, com as suges-tões consideradas mais relevantes,dentre as quais destacamos:

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Entidades

Presidente do CFC se mantémno cargo por mais dois anos

O empresário contábil JoséSerafim Abrantes permanece por mais dois anos a

frente do CFC. Ele preside a nova di-retoria eleita da entidade para o biênio2000/2001. A solenidade de posse doconselho diretor foi em 16 de feverei-ro, na sede do conselho, em Brasília, ereuniu cerca de 300 pessoas. Em seudiscurso de posse, Abrantes defendeuum novo perfil para o profissionalcontábil. “No futuro, só haverá lugarpara profissionais qualificados, quealiem o conhecimento técnico a umasólida formação cultural generalista.Profissionais que entendam tambémde política, economia, sociologia, psi-cologia, filosofia e cultura”.

Além do presidente do CFC, JoséSerafim Abrantes, compuseram amesa diretora da solenidade, o presi-dente da Fenacon, Eliel Soares de Pau-la; o vice-governador do DF, Benedi-to Domingos, representando o gover-nador Joaquim Roriz; o deputado Ar-naldo Faria de Sá, do Núcleo Parla-mentar de Estudos Contábeis e Tribu-tários - NPECT; o presidente do Tri-bunal de Contas da União - TCU, mi-

nistro Iram Saraiva; o contador Antô-nio Carlos Nasi, presidente da Asso-ciação Interamericana de Contabilida-de - AIC; o contador Ivan Carlos Gatti,detentor da Medalha do Mérito Con-tábil “João Lyra”; e o contadorAriovaldo Guello, presidente do Ins-tituto Brasileiro de Contadores –Ibracon.

Primeira Mulher

Em novembro, também houve as-sembléia eleitoral, realizada para a re-novação de 1/3 do plenário do CFC,quando foi aprovada a chapa únicacomposta de cinco conselheiros efeti-vos e cinco suplentes. Os efetivos sãoos contadores Washington Maia Fer-nandes, Raimundo Neto de Carvalhoe Dorgival Benjoíno da Silva e os téc-nicos em contabilidade Mauro ManoelNóbrega e Waldemar Ponte Dura.

O mandato dos novos conselheirosserá de quatro anos (1o de janeiro de2000 a 31 de dezembro de 2003). Paramandato suplementar que compreen-de o período entre 1o de janeiro de2000 a 31 de dezembro de 2001 foi elei-ta a técnica em contabilidade Marta

Arakaki (efetiva), além de mais doissuplentes. O 1/3 eleito e os 2/3 quetêm mandatos por mais dois anos fo-ram os responsáveis pela escolha, nodia 5 de janeiro, do novo conselho di-retor do CFC. A eleição teve caráterhistórico, uma vez que, no período de54 anos de existência, pela primeiravez uma mulher foi eleita para ocu-par uma das vice-presidências.

Conselho Diretor do CFC

PresidenteJosé Serafim Abrantes (contador)

Vice-presidente operacionalJosé Martônio Alves Coelho (contador)

Vice-presidente de Controle InternoDaniel Salgueiro da Silva (contador)

Vice-presidente de AdministraçãoDelza Teixeira Lema (contadora)

Vice-presidente de Registro e FiscalizaçãoAlcedino Gomes Barbosa (contador)

Vice-presidente técnicoOlivio Koliver (contador)

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À Luz do Direito

Denúncia EspontâneaO programa de Recuperação Fiscal

(Refis), regulamentado pelo Decreto3.342 no dia 25/01/2000, está sendo re-cebido com sérias reservas pelos contri-buintes, e não é para menos. O prazopara opção esgota-se nopróximo dia 31/03 e ainda há muitas dúvidas entre osinteressados em colocar em ordem suavida com o Fisco federal. Além dos pon-tos já levantados na última edição darevista Fenacon, vale a pena falar daquestão da incidência da multa sobreaqueles débitos confessados pelocontribute no momento da opção e quenão foram objeto de procedimento admi-nistrativo ou fiscalizatório por parte daReceita.

O Refis prevê uma redução no valordos acréscimos moratórios e das multascom relação á totalidade dos débitos oudébito consolidado. No entanto, para osdébitos não inscritos ou fiscalizados, aopção pelo Programa equivale à denún-cia espontânea de que trata o artigo 138do Código Tributário Nacional e paraesses valores específicos deveria haverressalva da incidência de qualquer pe-nalidade.

Não é a primeira vez que o Fisco ace-na com a possibilidade de facilidades nopagamento de débitos, porém desrespei-tando as regras do CTN. Ao estabelecero regime de parcelamento, há algunsanos, continuou cobrando penalidadesdos que se apresentavam espontanea-mente para solicitar o parcelamento dedébitos de que a Receita sequer tinha ci-ência. O Judiciário vem decidindo reite-radamente pela ilegalidade da cobrançade multa nesses casos. O entendimentofirmado pelo Superior Tribunal de Jus-tiça é no sentido de que, sem que hajaprévio procedimento administrativo ouqualquer medida de fiscalização, descabea aplicação de multa ao contribuinte que

Mônica Aquino de Muro

cumpre obrigação tributária em atraso,ou paga o imposto quando da denúnciaespontânea do débito. Decisão nesse sen-tido foi proferida no Recurso Especial97.101-98, em que era relator o minis-tro Garcia Vieira, com fundamento noart. 138 do Código Tributário Nacional.O mesmo argumento tem sido utilizadopara conceder em alguns julgados aelisão da multa quando o contribuinteapresenta espontaneamente pedido deparcelamento de débito tributário; o fun-damento é o de que exigir a multa, nes-sas condições, seria “desconsiderar o vo-luntário saneamento da falta, malferindoo fim inspirador da denúncia espontâ-nea e animando o contribuinte a perma-necer na indesejada via da

impontualidade” (Resp. 9.421-PR/STJ).

É importante salientar que a inclu-são da totalidade dos débitos, inclusivecom a confissão daqueles não fiscaliza-dos ou inscritos pela Receita não é umapossibilidade que se abre para o contri-buinte, mas uma imposição do progra-ma; o parágrafo único do artigo 3º dodecreto 3.342/00 deixa claro que “o in-gresso no Refis implica inclusão datotalidade dos débitos”, inclusive nãoconstituidos, não inscritos e objeto deações judiciais. Não há como renegociaruma parte e deixar outra de fora: é umbolo só. Assim, para beneficiar-se de con-dições que, em determinados casos, ocontribuinte julgue mais vantajosas, elenão apenas terá que se submeter ao mi-nucioso e irrestrito exame pelo Fisco detudo o que ocorre na empresa, mas terátambém de antecipar-se à fiscalização,confessando débitos acerca de cuja legi-timidade nem sempre estará seguro. Poroutro lado, todos os débitos que estejamsendo discutidos em juízo devem inte-grar esse “passivo consolidado”, com aimediata desistência das ações judiciaisem curso. De fato, a coisa não é tão sim-ples como pode parecer a um olhar maisapressado: o fisco oferece descontos atésobre aquilo a que não tem qualquer di-reito.

GarantiasAs coisas complicaram-se também

com a regulamentação da questão dasgarantias. O Refis dispensa as garanti-as de empresas com o faturamento anu-al de até R$ 120 mil, enquadradas noSimples, ou com débito inferior a R$ 500mil; para dívidas consolidadas acima deR$ 500 mil, o contribuinte tem que ofe-recer garantias e pode escolher entre fi-ança bancária ou de terceiros, hipoteca,penhor ou anticrese (dar em garantia osrendimentos ou frutos de um bem imó-vel), ou ainda seguro. A garantia, segun-

Refis -Vícios e RiscosMulta em denúncia espontânea e novas exigências na regulamentação

“É importante salientar que ainclusão da totalidade dosdébitos, inclusive com aconfissão daqueles nãofiscalizados ou inscritos pelaReceita não é uma possibilidadeque se abre para o contribuinte,mas uma imposição doprograma”

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À Luz do Direito

Mônica Aquino de Muro é advogada formada pela USP,mestre em Direito Internacional e especialista em Direito Tributário

E-mail : [email protected]

do o parágrafo 3º do inciso IV do arti-go11 do Decreto 3.342, deverá ter nomínimo valor igual ao do total da dívi-da parcelada e o valor dos bens indica-dos em garantia será sempre o de mer-cado. Para alcançar esse mínimo exigi-do pelo Programa (ou ainda, no lugarda apresentação das garantias), a pes-soa jurídica pode optar pelo arrolamen-to dos bens integrantes do seu patrimô-nio, que será levado a cabo pelas autori-dades administrativas considerando o va-lor contábil desses ens em 31/12/99.

Garantias oferecidas em processos deexecução fiscal serão mantidas e integra-rão o montante oferecido em garantia dodébito consolidado.

SimplesEmbora o Programa não seja aplicá-

vel a débitos decorrentes de exigências tri-butárias estaduais e municipais, o artigo8º, inciso VI do Regulamento obriga osoptantes pelo REFIS que sejam tambémtambém optantes pelo Simples ao paga-

mento regular não apenas das parcelas dodébito consolidado, dos tributos e contri-buições federais decorrentes de fatos gera-dores posteriores a 31/10/99, como tam-bém dos impostos estaduais e municipais,sob pena de exclusão do REFIS (com adecorrente exigibilidade imediata da tota-lidade do valor consolidado e ainda nãopago e automática execução das garantias– artigo 15, parágrafo 1º do decretoregulamentador).

OpçãoDesde o dia 15 de fevereiro, os interes-

sados podem fazer a opção pelo Programaatravés de um “termo de opção” disponí-vel na homepage da Secretaria da ReceitaFederal na Internet (www.receita.

fazenda.gov.br). As inscrições, que nãodependem de homologação para produzirefeitos obrigacionais em relação ao contri-buinte, só serão feitas via Internet. A ex-clusão do optante do Cadastro deInadimplentes (Cadin) e a consequentepossibilidade de participação em licitaçõespúblicas depende, por outro lado, da ho-mologação da inscrição pelo Comitê Gestordo Programa.

O secretário Maciel diz que a nova fi-losofia é “parcelar não em função do débi-to, mas da capacidade de pagamento”. Aafirmação, ambígua, pode ser interpreta-da como uma mão estendida ou como umcabo desfiado sobre areia movediça: é pre-ciso pesar bem o impacto de cada detalhedo Programa de Recuperacão Fiscal - Refisantes de decidir.

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Revista Fenacon - Edição 50 - Fevereiro de 2000 - 13

Recuperação Fiscal

Segmento empresarial se mobilizapara tornar viável opção pelo Refis

O Programa de RecuperaçãoFiscal do Governo Federal– Refis continua a provocar

manifestações por parte dos empresá-rios. Após a Fenacon se manifestar so-bre pontos do programa – considera-dos impeditivos à regularização de dé-bitos com a Receita e o INSS, foi a vezde um grupo de entidades representa-tivas de segmentos empresariais, lide-rado pelo Sindicato das DistribuidorasRegionais de Combustíveis –Brasilcom, a apresentar suas críticas.

Oito foram as sugestões levadas pelogrupo ao procurador-geral da Fazen-da Nacional, Almir Martins Bastos, nodia 8 de fevereiro. Uma delas se refereà substituição da Selic pela TJLP paraa correção dos débitos existentes até adata da opção. Segundo o presidenteda Brasilcom, Augusto Tramujas, o ide-al é que não haja cumulatividade, ouseja, que o Governo adote a TJLP, des-de a origem do débito até a data daopção. “Não queremos juros sobre ju-ros, taxa sobre taxa”, confirmou.

Tramujas chama a atenção para oitem que exclui do Refis a pessoa jurí-dica que atrase três prestações segui-das. Segundo ele, o atraso nem sem-pre acontece por culpa do empresário,e sim devido a questões de ordem eco-nômica no País. O Governo deve mu-dar essa regra ou achar outra fórmu-la”, pede. O grupo sugere que, nestecaso, se aplique multa de 10% sobre asparcelas atrasadas e adicional de 50%nas parcelas a vencer até a quitação doatrasado.

Outra sugestão é a de que o optantepossa incluir no programa os débitosaté a data final da opção e não até o dia31 de outubro, como estabelece a Me-dida Provisória. O grupo pede tambémque processos cíveis e criminais, origi-nados por débitos inscritos no Refis,sejam suspensos, a partir da opção peloprograma. Segundo ele, seria injustoque o empresário continue responden-

do por um inquérito criminal, se já estápagando o débito.

Há ainda a solicitação para que sejaampliado para R$ 3 milhões o valor dodébito consolidado dispensado daprestação de garantias por parte dasempresas (a homologação da opçãopelo Refis é condicionada à prestaçãode garantia ou, a critério da pessoa ju-rídica, ao arrolamento dos bens inte-grantes do seu patrimônio. Ficam dis-pensadas dessas exigências apenas osoptantes pelo simples e aqueles cujodébito consolidado seja inferior a R$500 mil).

RegulamentaçãoAlém do Sindicato das Distribuido-

ras Regionais de Combustíveis, o gru-po é composto pela Confederação Na-cional do Transporte, ConfederaçãoNacional da Indústria, SNI, Sindicato daIndústria de Cerâmica e Federação dasIndústrias do Estado de São Paulo.

A Medida Provisória que instituiu oRefis passou por um total de quatroreedições. A primeira edição é de 7 deoutubro de 1999. A execução do pro-grama foi regulamentada pelo decreton° 3.342, de 25 de janeiro deste ano. Aformalização da opção poderá ser fei-ta até 31 de março, mediante utiliza-ção do “Termo de Opção do Refis”,conforme modelo obtido através daInternet, na página da Secretaria daReceita Federal.

1o - Substituição da Selic pela TJLP, na consolidação dos débitos – a taxa da Selic tem característica remuneratóriae interbancária. Estudos demonstram que o índice da Selic foi seis vezes superior ao da inflação no período de 1991 a 1999.A utilização da Selic como índice de correção fará com que as empresas optantes tenham um passivo enorme, reduzindo seuvalor de mercado, dificultando a obtenção de empréstimos, criação de “join venture”, fusões ou mesmo a venda. A adoção daTJLP (40% acima da inflação) penaliza as empresas devedoras e não gera uma anomalia, como no caso da Selic. Valeressaltar que esse índice será utilizado para corrigir o parcelamento após a opção.2o - Limitação das Multas em 20% - as multas do INSS atingem 70%, multas justificáveis em época de inflaçãodescontrolada. A adoção do percentual de 20% praticado pela Receita nos parece mais justo.3o - A utilização dos prejuízos fiscais para abater multas e encargos deverá contemplar indistintamentedébitos inscritos e não inscritos na dívida ativa – utilização dos prejuízos fiscais representa antecipação dereceita. A impossibilidade de se compensar prejuízo daqueles inscritos na dívida ativa restringe muito o número deempresas que poderão se valer desse instrumento. A compensação do prejuízo também atenua a correção pela Selic.4o - A isenção de garantia deverá ser ampliada, visando abranger maior número de contribuintes que jánão mais dispõem de patrimônio, quer para dar em garantia quer para seu arrolamento – inúmerasempresas serão impedidas de optar pelo Refis, simplesmente pela incapacidade de oferecer garantias. Os interessados,após corrigir seus débitos pela Selic, constatarão que o valor devido é muitíssimo maior do que seu patrimônio. Atual-mente, nos parcelamentos realizados junto ao INSS, não é necessário o oferecimento de garantias. Propomos a ampliaçãoda isenção dos atuais R$ 500 mil para R$ 3 milhões.5o – O processo de exclusão do Refis, por eventual inadimplência, deverá prever um mecanismo derecuperação do atraso, sem haver a exclusão automática – financiamentos por 80 anos, ou seja, 960 meses,excluir o optante após o atraso de três parcelas, nos parece incabível. Multa de 10% sobre as parcelas atrasadas e adicionalde 50% nas parcelas a vencer até a quitação do atrasado, nos parece uma ótima proposta visando a não exclusão do optante.6o - Inclusão dos débitos com fato gerador até 30 dias após a regulamentação da matéria – da maneiracomo está regulamentado, o optante somente poderá incluir os débitos ocorridos até 31 de outubro, necessitando fazer orecolhimento dos débitos ocorridos após esta data.7o - Alteração do artigo 12 permitindo uma redução gradativa do débito consolidado, se o contribuinteoptar por antecipar o pagamento – O optante deve dispor de uma tabela que possibilite descontos na antecipação dareceita. Técnicos da própria receita são favoráveis a tal dispositivo, mas não dispõem de meio legal para fazê-lo. O valorparcelado em 80 anos não pode ser igual àquele financiado em dois anos.8o - A partir da opção pelo Refis, suspensão das ações cíveis ou criminais que foram originadas pordébitos incluídos no Refis – a suspensão da ação é um motivador para que o optante não abandone o programa. Tambémnos parece injusto o optante continuar a responder processo por delito que está sendo sanado com o parcelamento.

Sugestões apresentadas pelo grupo de empresáriosao procurador geral da Fazenda Nacional

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14 - Revista Fenacon - Edição 50 - Fevereiro de 2000

Mobilização

Através de mais uma ação demobilização política, aFenacon conseguiu o adia-

mento do prazo de entrega da Decla-ração de Débitos e Créditos Tributári-os Federais – DCTF, beneficiando osegmento empresarial contábil detodo o País. No último dia de entre-ga da DCTF – quarto trimestre de1999, muitos empresários contábeistiveram problemas na transmissãoon-line da declaração, perdendo oprazo limite, que era o dia 15 de fe-vereiro.

Segundo a assessoria de imprensada SRF, a dificuldade foi devido aproblemas técnicos de recepção, noServiço de Processamento de Dados– Serpro, órgão federal conveniadocom a Receita Federal. Assim quesoube dos primeiros casos, o presi-dente da Fenacon, Eliel Soares dePaula, enviou, através do ‘mailing’ daentidade, e-mails aos empresárioscontábeis cadastrados, para saber seos casos eram ou não isolados. Diver-sos mensagens mostraram que a di-ficuldade de transmissão prejudicouempresas contábeis filiadas aosSescons, em vários pontos do País.

A mobilização da Fenacon envol-veu os deputados federais MaxRosenmann e Arnaldo Faria de Sá,que enviaram pedidos formais ao se-cretário da Receita Federal, EverardoMaciel, alegando que o segmento em-presarial não poderia ser prejudica-do, devido a falhas da Rede (o valorda multa por atraso da DCTF é de R$57, 34 por mês-calendário ou fraçãode atraso). Outras entidades ligadasà classe contábil também se manifes-taram a respeito do problema.

Foi o caso do Sindicato dos Conta-bilistas de Maringá, que enviou e-

Fenacon solicita eReceita muda prazopara entrega da DCTF

mail ao secretário Everardo Maciel,alertando sobre as dificuldades devárias empresas da região em trans-mitir as declarações via Internet. Nodia 23 de fevereiro , o deputado Ar-naldo Faria de Sá comunicou ao pre-sidente Eliel Soares de Paula, que osecretário Everardo Maciel iria assi-nar um ato, prorrogando o prazo deentrega. No dia 24, a assessoria de im-prensa da Receita, confirmava à Re-vista Fenacon, assim como aos órgãosde imprensa, a informação. O prazohavia sido dilatado para o dia 29 defevereiro.

Resposta ImediataSegundo o empresário contábil

Nivaldo Cleto, responsável pelo sis-tema de comunicação on-line daFenacon, mais de 150 e-mails foramenviados pelos empresários contá-beis, com reclamações sobre as difi-culdades de transmissão. Cleto lem-bra que o congestionamento da Rede,provável causador do problema nosistema da Receita, começou na tar-de do dia 15 de fevereiro.

“As pessoas começaram a se deses-perar diante da impossibilidade deenviar as DCTFs”, relatou Cleto. Masa situação se agravou mesmo a par-tir das 16 horas, quando o sistemapraticamente ‘travou’. Nivaldo afir-ma que o adiamento do prazo foiuma conquista importante da classe:“A Receita se empenhou para queusássemos a Internet, mas nos tran-caram a porta na hora que mais pre-cisávamos”.

Às 14h45, do dia 24, Nivaldo Cletorecebia, de Cecília Maria MenesesMaia, da Divisão de Integração FiscoContribuinte da Receita Federal, a no-tícia de que a Instrução Normativa n°

Tentamos enviar as DCTFs, através do Receitanet, só que elenão completava. Parecia um problema na versão da DCTF. En-tão, entramos no site da RF e fizemos o download do Receitanetnovamente que ainda acusava defeito. Só conseguimos trans-miti-las no dia seguinte ao do prazo e, mesmo assim, com al-guma dificuldade.Durval Pinheiro FilhoEscritório HollozSão Paulo – [email protected]

Queremos informar que aqui em Presidente Prudente - SP tive-mos o mesmo problema quanto a transmissão da DCTF, no dia15 de fevereiro. Mantivemos contato com vários escritóriosdaqui, os quais também não conseguiram transmitir o referidodocumento. No dia seguinte, ou seja, 16 de fevereiro, nos des-locamos até o balcão da Receita Federal de nossa cidade, quenão soube informar o problema que estava acontecendo. Usan-do os terminais da própria Receita Federal, e, após três tentati-vas, conseguimos transmitir, por e-mail, já fora do prazo. Aguar-damos uma resposta sobre o resultado do vosso contato com aSecretaria da Receita Federal, para que também possamos jus-tificar a falha do referido órgão ao nosso cliente.Otacilio Francisco da [email protected]

Nós, da Rosário Assessoria Contábil, tivemos problemas natransmissão das declarações. Conseguimos enviar apenas duas.As seguintes não foram transmitidas, pois, os servidores daSRF não respondiam ou estavam ocupados.César José RosárioRosário Assessoria ContábilSorocaba - SP

Infelizmente, por impossibilidade de conexão, deixei de enviarno prazo mais ou menos 12 DCTFs.Osmar [email protected]

Com relação as dificuldades de envio da DCTF, via internet,estamos relatando que sofremos com este problema, pois fica-mos das 16 às 20hs, na tentativa de enviar nossas declaraçõese não conseguimos. Fizemos contato com a SRF – Florianópolise a resposta do responsável pelo recebimento da DCTF foi: “Vo-cês deixam para entregar em cima da hora, daí tem que se fer-rar”.A DRF se auto intitula de ter o site mais avançado e de altatecnologia. Os contribuintes, na luz da legislação, têm até às20hs do dia 15 para entregar a DCTF. Os computadores da SRFnão funcionam e ainda um funcionário despreparado nos dáuma justificativa dessas, daí fica difícil trabalhar. Ficamos comas declarações por entregar.Estou no aguardo de alguma determinação para entrega, semmulta. Esperamos que a Federação, que sempre teve compe-tência para lutar pelos nossos ideais, não vai faltar nesse mo-mento, pois, aqui em Florianópolis, todos os contabilistas quetivemos contato, passaram pelo mesmo problema.Exata Assessoria Contá[email protected]

Tentei incansavelmente durante todo o dia e parte da noite envi-ar sem sucesso um total de 38 DCTFs, fato este compartilhadocom diversos outros colegas que, infelizmente, como eu, forampegos de surpresa, por mais este descaso, ou no mínimo, faltade planejamento dos órgãos públicos.Maria das Neves Pereira de LimaRecife - [email protected]

Empresários coocorridos na e

Empresários coocorridos na e

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Revista Fenacon - Edição 50 - Fevereiro de 2000 - 15

Mobilização

18, de 23 de fevereiro, havia amplia-do o prazo de entrega da DCTF parao dia 29 de fevereiro. Às 15h01, Cletocomeçava a “disparar” os e-mailspara os empresários contábeis com anovidade. A agilidade era fundamen-tal, pois havia apenas mais cindo diase meio até o término do novo prazo.

Cleto ainda chama a atenção paraum fato curioso: todo o processo decomunicação, envolvendo Fenacon,Receita Federal e empresários contá-beis, se deu através da Internet, o queproporcionou maior velocidade, des-de a manifestação do segmento con-tábil, através da Fenacon, até a deci-são da Receita Federal. Dizem que ainformática veio para nos trazer pro-blemas que nós nunca tivemos. Podeser. Mas, por outro lado, tem deixa-do no passado, problemas que nóssempre tivemos.

No dia 15, às 14:00hs, tentei transmitir, via internet, as decla-rações remanescentes de meus clientes. A resposta do siteera sempre a mesma: que não conseguia acessar o servidorda Receita; mensagem esta que nos foi dada até às 20hs, horalimite de entrega. Foi tomado o cuidado de verificar se a ver-são do Receitanet estava correta, bem como, foi solicitado doprovedor ZAZ – capital, que tentasse por lá acessar o referidosite, no qual se obteve também uma resposta negativa. Tantoé verdade que no outro dia a transmissão foi possível por vol-ta da 11hs, tendo sido utilizado os mesmos disquetes,Receitanet e provedor. Como não consegui transmitir as refe-ridas DCTFs e estava dentro do prazo, julgo necessária a so-licitação da dilatação do prazo de entrega como medida dejustiça.Altair Conrado da SilvaEscritório ConradoSão Paulo - [email protected]

Nosso escritório foi um dos vários prejudicados, no dia 15 defevereiro, data da entrega da DCTF. Tínhamos apenas duasempresas para enviar, sendo que, das 17 até às 20hs só con-seguimos enviar uma, portanto temos uma empresa com aentrega da DCTF pendente. Achamos que a falha não foi nos-sa e sim da Receita Federal. Certos de sua ajuda , ficamos noaguardo de um retorno.Daniela Zimmermann Schmitt.DZ [email protected]

No dia 15 de fevereiro, faltava apenas uma DCTF para eu en-tregar. Tentei conexão com a SRF das 13 às 20hs, sem suces-so. Só consegui a transmissão da mesma no dia 16, às 8h30.Avanço Cons. e Asses. Contábil S/CAna MariaBrasí[email protected]

Durante aproximadamente 2 horas, entre 17h30 e 19h30, ten-tei enviar algumas DCTFs do 4° trimestre, de alguns contri-buintes, mais não conseguia conectar os servidores da Recei-ta Federal. Realmente, não sei o que pode ter acontecido, pois,nem em dia de entrega de declaração de pessoa jurídica oufísica a conexão com o servidor da Receita Federal foi tão di-fícil, neste caso impossível.Como dia 15 de fevereiro foi o último dia de entrega, comofazer, visto que, no horário acima não tinha como entregar nospostos de Atendimento da Receita Federal?. O sistema da Re-ceita estava com problemas no dia 15 de fevereiro nestes ho-rários. O que fazer? Favor nos ajudar a dar uma solução a esteproblema. Confiamos no sistema da Receita e ele falhou. Fa-vor dar alguma informação sobre as providências já tomadas.Márcio [email protected]

Tentei com antecedência de uns dois dias antes do prazo de-terminado pela Receita Federal, no envio do DCTF, mas nãoconsegui. Primeiro tive que atualizar o meu Receitanet para aversão 2000. Foi o maior congestionamento. Eu e meus cole-gas aqui na cidade de Paracatu/MG, não conseguimos trans-mitir pela Internet. Nos colocamos a disposição da Fenacon,para juntos e unidos podermos reivindicar junto à Receita Fe-deral, para adiantamento deste prazo.William DiasContabilidade DiasParacatu - [email protected]

“As empresas de contabilidade, hojeem número aproximado de 60 mil, têmprocurado seguir o programa de moder-nização da Governo Federal e em especialda Secretaria da Receita Federal no quetange ao fornecimento de dados por meioeletrônico.

É crescente o número de contabilistasque aderem diariamente a transmissão deDCTFs, DIPJ, DIPF, via internet. A prá-tica tem demonstrado ser esta a melhorsolução tanto para quem executa os servi-ços de informações quanto para quem osrecebe, neste caso o Governo Federal.

Entretanto, Senhor Secretário, aque-les que assim estão procedendo correm sé-rios riscos de ter prejuízos altíssimos emdecorrência de falhas no sistema de trans-missão das DCTFs, acontecidas no dia 15último. Recebemos reclamações de inúme-ros profissionais que não conseguiram,nesta data, realizar as transmissões dos da-dos.

Sabemos que o bom senso recomendaque os serviços sejam feitos com antece-dência. Entretanto, há que se considerarque jamais tivemos problemas desta na-tureza. Sempre acreditando nos programasda Receita Federal. Como é de vosso co-nhecimento, a DCTF congrega inúmerasinformações que dependem de verificaçõesprévias e o cuidado na sua transmissão,somente após rigorosa conferência, nãotem nos permitindo concluí-la com muitoantecedência.

Desta forma, rogamos a Vossa Senho-ria que permita uma dilatação do prazoda entrega da DCTF – quarto trimestre1999 – para que nosso segmento possacontinuar acreditando nos projetos e pro-gramas de informatização da Secretariada Receita Federal.”

At.

Eliel Soares de PaulaPresidente Fenacon

Abaixo, segue a Íntegra da carta enviada pelo presidente da Fenacon,Eliel Soares de Paula, ao secretário da Receita Federal, Everado Maciel,no dia 16 de fevereiro, argumentando sobre a necessidade de ampliação

do prazo de entrega da DCTF – quarto trimestre de 1999.

Íntegra da solicitação da Fenacon

Presidente da Fenacon, Eliel Soares de Paulaargumenta para a dilatação do prazo: uma

questão de credibilidade nos projetos deinformatização da Receita Federal

ontam problemasentrega da DCTFontam problemasentrega da DCTF

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Hardware

IBM http://www.ibm.com.brCompaq http://www.compaq.com.brSemp Toshiba http://www.semptoshiba.com.brItautec http://www.itautec.com.brHewlett Packard http://www.hp.com.br

Informações fiscais e tributárias

Coad http://www.coadbr.comIOB http://www.iob.com.brFiscodata http://www.fiscodata.com.brInformare http://www.informanet.com.brKoenig Consultoria e Publicações Fiscais http://www.koenig.com.br

Impressoras

Hewlett Packard http://www.hp.com.brEpson http://www.epson.com.brXerox http://www.xerox.com.brLexmark http://www.lexmark.comElgin http://www.elgin.com.brCanon http://www.canon.com.br/index1.htm

Softwares

ABES - Ass.Empresas Software http://www.abes.org.brAlterdata http://www.alterdata.com.brBrasil Informática http://www.brasil-info.com.brBrasoftware http://www.brasoftware.com.brCompusul http://www.compusul.comContmaster http://www.contmaster.com.brCopan http://www.copaninfo.com.brDPComp http://www.dpcomp.com.brExactus http://www.exactus.com.br

Sites de Interesse do Empresário Contábil

Mastermaq http://www.mastermaq.com.brMicrosoft http://wwwmicrosoft.com/brasilNovell http://www.novell.com.brProsoft http:/www.prosofttecnologia.com.brSuperSoft http://www.supersoft.com.brSymantec http://www.symantec.com.br

Governo e entidades

Fenacon http://www.fenacon.org.brSebrae http://www.sebrae.org.brMinistério da Previdência http://www.mpas.gov.brMinistério da Fazenda http://www.fazenda.gov.brReceita Federal http://www.receita.fazenda.gov.brCEF http://www.cef.gov.brPosto Fiscal Eletrônico/SP http://www.pfe.sp.gov.br

Livrarias & Editoras

Saraiva http://www.livrariasaraiva.com.brÁtica http://www.atica.com.brAtlas http://www.edatlas.com.brSiciliano http://www.siciliano.uol.com.brMakron Books http://www.makron.com.brCultura http://www.livcultura.com.brBookNet http://www.booknet.com.brLtr http://safe.tesla.com.br/ltr/home.htm

Busca na Rede

Cade http://www.cade.com.brAlta Vista http://www.altavista.comYahoo http://www.yahoo.comMetaminer http://miner.bol.com.br/index.htmlRadarUOL http://www.radaruol.com.br

Sugestões para esta coluna podem ser enviadas para [email protected]

Mini-Guia da Web

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Revista Fenacon - Edição 50 - Fevereiro de 2000 - 17

Internetpor Nivaldo Cleto

Programas disponíveisno site da Fenacon

N o decorrer destes anos em queo Site da Fenacon está no ar,procurando atender a pedidos

dos usuários, juntamos num único localos principais programas e aplicativos uti-lizados nas atividades diárias dos empre-sários e seus colaboradores. Como boa par-te dos leitores desta coluna são consulto-res e empresários das áreas de auditoria econtabilidade, e utilizam freqüentementeos principais aplicativos disponíveis nomercado, citarei um exemplo típico, o qualtenho certeza, já aconteceu ou ainda po-derá acontecer com vocês.

Um cliente recebe aquelas intimações naqual o “Leão “ obriga o contribuinte a en-tregar declarações de anos anteriores a1999. A tarefa representa perder muitotempo procurando aquele disquete antigode declaração de IR. Muitas vezes, é ne-cessário mesmo se dirigir à Receita Fede-ral para requisitar um novo disquete, mis-são não muito fácil pois encontramos inú-meras dificuldades para conseguir progra-mas que podemos chamar “fora de linha”.

Neste momento é que o site da Fenaconnão pode ser esquecido. Na área de Pro-gramas para Download do site(www.fenancon.org.br), com apenas umclicar de mouse e em questão de minutoso programa poderá ser baixado (download)para o seu PC. A maioria destes aplicati-vos são gratuitos, pois tratam-se de pro-gramas utilizados para gerar informaçõespara os órgãos governamentais.

Alguns deles são sharewares (softwaresque podem ser testados gratuitamente pordeterminado tempo (normalmente 30

dias), para que o usuário possadecidir se deseja ou não

comprá-lo. Após o período deavaliação, o usuário devedecidir se deseja efetuar o re-

gistro, ou remover oshareware do seu computador)

É importante baixar um aplicativo cha-mado GetRight, versão em português,antes de tentar fazer o download. Este pro-grama (shareware) é um recurso inteligen-te que evita perda de tempo. Como nemsempre o sistema de telefonia é estável, esteprograminha permite o download por eta-pa, ou seja: caso a linha caia, você poderáretomar o processo a partir do momentoem que parou. Ao se conectar novamente

ele reinicia o download do ponto que pa-rou, fazendo com que o trabalho da últi-ma conexão não tenha que ser refeito.

O site da Fenacon Caso ao visitarem estaárea, não encontrem o programa deseja-do, e este for de interesse para os filiados,mandem um e-mail para FENACON, queiremos procurá-lo no mercado, disponi-bilizando para download, enriquecendocom isso nossa Biblioteca Virtual de Pro-gramas e Aplicativos. Uma dica paraaqueles que não dispõem de bons links elinhas telefônicas com baixa velocidade detransmissão de dados, que procurem bai-xar os arquivos nas primeiras horas damanhã, ou aos finais de semana, pois sãohorários de menor movimento na Rede.

por Nivaldo Cleto

Principais programas disponíveis na área de download

Área Federal

Declaração de IRPF 1997 Ano base 1996 Declaração de IRPF 1998 Ano base 1997 Declaração de IRPF 1999 Ano base 1996

DIPJ 1999 DCTF 1.0 (Fatos Geradores a partir de 1o.

de Janeiro de 1999) DCTF 4.3 (Fatos Geradores de 1993 a 1996) DCTF 6.0 (Fatos Geradores anteriores a 1o.

de Janeiro de 1999)

PJ 2000 - Declarações Simplificadas PJ 99 - Simplificadas (Simples e Inativas)

CNPJ 3.1 DIRF 99 DIPI 97 - Versão 3.2 DIPI - Bebidas

DIRF 98 IRPJ 98

PJ 98 - Simplificadas IRPJ 97 - Lucro Real IRPJ 97 - Lucro Presumido, Lucro Arbi-

trado, Microempresas e Sociedades Civis

Área Estadual

São Paulo GIA40 (versão 4.0) (gia40.exe - 338 Kb) DIPAM

(dipam20.exe - 295 Kb)

Santa Catarina Analisador da Nova GIA V.1.2.2 Programa DIEF 2000 V. 1.0 de 08/02/2000 Programa DIEF 98 V. 1.1 de 16/03/98 Programa DIEF 99 V. 1.1 de 14/01/99

Paraná GIA Versão 1.3 (18/05/1998)

Nivaldo Cleto é empresário contábil e consultor para assuntos de InternetE-mail <[email protected]>

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18 - Revista Fenacon - Edição 50 - Fevereiro de 2000

O primeiro exame de suficiência para os recém-formados nos cursos técnico em

contabilidade e superior de CiênciasContábeis acontecerá no próximo dia25 de março. Além dos técnicos e gra-duados nos dois cursos, são obrigadosa fazer o teste os profissionais que ti-verem sofrido suspensões punitivas,aqueles que tiverem baixado esponta-neamente o registro e os interessadosem mudar de categoria. A realizaçãodo exame está prevista na resolução doCFC n.º 825/98, que entrou em vigorno dia 1º de janeiro deste ano e deter-mina que a profissão de contabilistasó pode ser exercida após o deferi-mento do registro profissional emconselho regional de contabilidade.

O Exame de Suficiência tem cará-ter fiscalizatório preventivo. Consis-te em uma prova de equalização deconhecimentos, com base na médiados currículos de bacharelado em Ci-ências Contábeis e Técnico em Con-tabilidade. Ele será aplicado todos osanos, simultaneamente, em todo oPaís, nos meses de março e setembro.As provas serão elaboradas pelo CFCe aplicadas nos Estados pelos conse-lhos regionais. Terão 50 questões ob-jetivas, abrangendo conteúdos geraisdos cursos.

Os técnicos serão submetidos a ava-liação sobre Contabilidade Geral,Contabilidade de Custos, Noções deDireito Público e Privado, Matemáti-ca, Legislação e Ética Profissional,

Princípios Fundamentais de Contabi-lidade, Normas Brasileiras de Conta-bilidade e Língua Portuguesa.

Os bacharéis responderão a ques-tões sobre: Contabilidade Geral, Con-tabilidade de Custos, ContabilidadePública, Contabilidade Gerencial,Noções de Direito Público e Privado,Matemática Financeira, Teoria daContabilidade, Legislação e Ética Pro-fissional, Princípios Fundamentais deContabilidade, Auditoria Contábil,Perícia Contábil, Língua Portuguesa,Conhecimentos Sociais, Econômicos ePolíticos do País.

Contabilistas enfrentam primeiro examede suficiência para exercer profissão

O direito de requerer o registro, em princípio, independe da data da conclusão do curso. No entanto, o prazolimite para requerimento, sem fazer o exame, foi 31 de dezembro de 99.

O profissional que obteve o registro provisório até 31 de dezembro de 99 está dispensado do exame de sufici-ência, desde que atenda ao que dispõe a Resolução 825/98 sobre o prazo para requerimento do registro definitivo.

O contabilista que teve o registro baixado, para restabelecê-lo, terá o prazo de um ano; caso contrário, terá quesubmeter-se ao exame.

O profissional que cumpriu pena de suspensão, nos termos do parágrafo 4º, do artigo 25, do estatuto dosconselhos de contabilidade, para anulá-la, deverá fazer o exame.

O técnico em contabilidade, ao concluir o curso superior, será obrigado a fazer a prova específica para contador.

Como o exame será aplicado em março e setembro, quem precisar do registro antes poderá provavelmenteobter documento provisório com prazo de validade definido. A questão está sendo avaliada.

Os exames serão elaborados pelo Conselho Federal de Contabilidade, por comissão especial coordenada peloconselheiro Daniel Salgueiro da Silva. A aplicação e a correção serão dos CRCs.

O candidato que se sentir prejudicado na avaliação terá um prazo de 30 dias para apresentar recurso à Comis-são de Correção, podendo ainda recorrer da definição desta à Comissão de Elaboração das Provas, também noprazo de 30 dias.

O candidato não-aprovado poderá fazer quantos exames quiser com o objetivo de ser aprovado.

Pedido de registro, provisório ou definitivo, protocolado até 31 de dezembro de 99 confere ao requerente odireito à sua obtenção independentemente de submissão ao exame. Caberá ao CRC, definir um prazo para ocumprimento das obrigações pendentes sob pena de indeferimento delas, caso em que o novo pedido de registroseria condicionado à aprovação no exame.

Educação

Orientações importantes sobre o exame

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Livros

ECONOMIA BRASILEIRA

O livro, de caráter didático, apre-senta uma perspectiva históricasobre as origens do “(sub) desen-volvimento” do País e sobre as ca-racterísticas fundamentais da evo-lução da economia brasileira, comenfoque para a situação atual e asperspectivas para o novo milênio.Os autores partem da economiacolonial, passam pela expansãocafeeira, até chegar ao período re-cente. O livro oferece ainda umretrato minucioso do Brasil atual ,ilustrado com os principais indica-dores socioeconômicos.Título: Economia BrasileiraAutores:Antônio Corrêa de LacerdaJoão Ildebrando BocchiJosé Márcio RegoMaria Angélica BorgesRosa Maria MarquesEditora: Saraiva - (11) 861-3344Páginas: 280

LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

EMPRESARIAL

O segmento empresarial irá encon-trar em “Legislação Brasileira Em-presarial”, em linguagem coloqui-al, as leis comerciais, societárias etributárias compactadas. A obraexpõe como funciona o judiciárioe oferece quadro de alíquotas, re-comendações básicas para transa-ções de participações societárias,joint ventures, globalização e Mer-cosul. No livro, são analisadas emsíntese, mais de 40 leis e temas deinteresse empresarial e de investi-dores, profissionais da advocacia,administração, contabilidade e es-tudantes. ‘Legislação BrasileiraEmpresarial’ é dividido nos se-

guintes capítulos: ‘Como é o siste-ma legal no Brasil’; ‘Como funcio-na o judiciário e especificação dosórgãos administrativos de apoio’;‘Sociedades’; ‘O sistema tributá-rio’; ‘Penal econômico’; ‘Segmen-tos de Direito Privado’; ‘Segmen-tos de Direito Público’ e ‘quadrode alíquotas’.Título: Legislação BrasileiraEmpresarialAutores:Luiz Fernando Macedo NogueiraJosé Augusto de Mello NogueiraLuís Augusto Curban BonilhaEditora: (produção independente doescritório Macedo e Nogueira AdvocaciaEmpresarial) - (11) 257-1445Páginas: 160

ESPIRITUALIDADE NO TRABALHO

E NOS NEGÓCIOS

“Como conseguir o caminho espi-ritual das 8 às 18” (Subtítulo). Umadas principais condições do indi-víduo em seu trabalho é ser acei-to, respeitado e valorizado na qua-lidade de ser humano. Nas empre-sas, os conceitos do eneagramamostram as motivações profun-das e a estrutura de produtivida-de de cada tipo de indivíduo, va-lorizando cada vez mais o traba-lho em grupo. “Espiritualidade notrabalho e nos negócios” ensinacomo mobilizar os verdadeirospontos fortes da equipe, desenvol-ver a criatividade e a flexibilida-de de seus elementos, aumentar-lhes a capacidade, melhorar e tor-nar mais coerente a imagem decada um, da equipe e da própriaempresa. ‘Título: Espiritualidade no Trabalho enos Negócios - Como conseguir ocaminho espiritual das 8 às 18Autor: Kathleen HawkinsTradução: Marcos Malvezzi LealEditora: Madras - (11) 6959-1127Páginas: 178

AUDITORIA INTERNA:EMBASAMENTO CONCEITUAL E

SUPORTE TECNOLÓGICO

A velocidade com que se proces-sam as mudanças em todos os se-tores sociais e econômicos, especi-almente na área de comunicações

(Internet), a globalização da econo-mia e o surgimento de mercadoscomuns (Alca, Europeu, Mercosul,Nafta), faz com que cada segmen-to profissional redirecione ou rea-firme a sua linha de atuação. É ocaso da auditoria interna, que temsido impactada por esse processo,quando o mercado passa a exigirmais dinamismo e qualidade nofornecimento de produtos e naprestação de serviços, provocandouma postura mais criativa dogestor. Nesse contexto, torna-sefundamental suprir a auditoria in-terna, em seu assessoramento àalta administração, com um supor-te tecnológico eficaz.Essa é uma das propostas do livro‘Auditoria Interna’: oferecer ummodelo de suporte automatizadopara as rotinas de auditoria e paraavaliação de risco.Título: Auditoria Interna –Embasamento conceitual e suportetecnológicoAutora: Maria Goreth MirandaAlmeida PaulaEditora: Atlas - (11) 221-9144Páginas: 123

AUDITORIA CONTÁBIL:TEORIA E PRÁTICA

O livro destaca a parte prática daAuditoria, incluindo-se diversasrotinas reais analisadas e interpre-tadas, acompanhadas dos respec-tivos “pareceres” e de observa-ções de esclarecimento. A publi-cação inclui: ‘Fundamentos de au-ditoria’; ‘Auditoria interna e ex-terna’; ‘Organização de firma deauditoria independente’; ‘Contro-le de qualidade no exercício de au-ditoria’; ‘Controle interno’; ‘Pa-péis de trabalho’; ‘Planejamentode auditoria’, entre outros tópicos.“Quem acha que a auditoria éuma ferramenta de gestão empre-sarial que está restrita apenas àsgrandes empresas está enganado.Já faz parte da realidade das mi-cros e pequenas empresas e combons resultados. Mais do que nun-ca, em época de arrocho financei-ro é importante que as microem-presas organizem-se internamen-te para reduzir custos, simplificarprocessos, ganhar agilidade e termaior rentabilidade”, diz o autor,

em seu prefácio.Título: Auditoria Contábil - Teoria ePráticaAutores: Silvio Aparecido CrepaldiEditora: Atlas - (11) 221-9144Páginas: 477

MARKETING: CRIANDO VALOR

PARA OS CLIENTES

Para ser bem sucedido e destacar-se no mundo do marketing, é ne-cessário criar um valor superiorpara o cliente. Partindo destaprincípio, o livro capta as mudan-ças dinâmicas que vêm ocorren-do no marketing e no mundo,abordando temas como impactoda globalização, diversidade e éti-ca no marketing. O livro ajuda aresponder, portanto, perguntassobre como os elementos demarketing são criados para criarvalor superior para os clientes ealcançar os objetivos organizaci-onais?Voltado para estudantes e profis-sionais de marketing, o livro trazcasos e exemplos de ações demarketing tanto de companhiasde grande porte – multinacionaise brasileiras – como de pequenase médias empresas. Para se teruma idéia, até casos como o daMTV brasileira, que se rendeu ao‘axé music’ e a guerra dos acarajésna Bahia (quem não se lembra?)são abordados no livro. Marketingtem 20 capítulos divididos em setegrandes temas: ‘Desenvolvendoestratégias e planos e marketing’;‘Compreendendo clientes e mer-cados’; ‘Administrando e desen-volvendo produtos e serviços’;‘princípios e estratégias de pre-ços’; ‘Distribuindo produtos e ser-viços’; ‘Promoção: comunicaçãointegrada de marketing’ e ‘Avali-ando a eficácia do marketing’.Título: Marketing – Criando valorpara os ClientesAutores:Gilbert A. Churchill, Jr.J. Paul PeterTradução:Cecília C. BartalottiCid Knipel MoreiraEditora: Saraiva - (11) 861-3344Páginas: 628

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20 - Revista Fenacon - Edição 50 - Fevereiro de 2000

REGIONAIS

Reforma da Previdência Social

São Paulo

O 51° aniversário de fundaçãodo Sescon-SP e da Aescon-SP

foi comemorado com jantar, no dia 3de janeiro, na capital paulista. Noevento, também foi festejado o “Diado Empresário da Contabilidade”.Estiveram presentes no jantar auto-ridades do segmento contábil, comoos presidentes da Fenacon, Eliel Soa-res de Paula, e do CFC, José SerafimAbrantes. Em seu discurso, apresidenta do Sescon/SP e Aescon/SP, Aparecida Terezinha Falcão, des-tacou que a nova sede, prevista paraser inaugurada ainda este ano, seráum importante presente nos 51 anosdas duas entidades. “Para deixar cla-ra e firmemente marcada nossa con-fiança no futuro e nossa adesão aoprogresso, iniciamos esse promissorperíodo com a construção da novasede própria”.

O advogado especialista em Direito Previdenciário, Wladimir Novaes Martinez, esclareceu auma platéia de 420 pessoas as mudanças na Previdência Social impostas pela lei n° 9876/99 e

Decreto n° 3265/99. O evento “A Reforma da previdência Social” foi promovido pelo Sescon/SP eAescon/SP, no dia 9 de fevereiro, em São Paulo. Na palestra, Martinez analisou o impacto das

alterações trazidas com a reforma, especificamente quanto ao custeio e benefícios da PrevidênciaSocial, em relação às contribuições empresariais, aos contribuintes individuais. Também,

comentou aspectos referentes à aposentadoria, salário-maternidade e salário-família.

51o aniversário

Minas Gerais

1 – Investimentos intersocietários: razões econômicas e financeiras dos investimentos no ca-

pital de outras empresas; investimentos especulativos e em ‘blue chips’; investimentos co-participativos em tecnologia; empresas ‘holdings’ e seus investimentos no capital das

empresas associadas e controladas; avaliação de investimentos:

- custo de mercado- equivalência patrimonial- provisão para perdas

critério de controle e legislação societária e instruçõesregulamentadoras ou normativas;

ações: compra-venda, ágio-deságio; reflexos nos resulta-dos; reforma da Lei das S.A.

alteração na participação acionária; ganhos-perdas.2 – Consolidação das demonstrações contábeis:2.1 – importância, obrigatoriedade e divulgação;2.2 – técnicas usuais. Papéis de trabalho de eliminação dasoperações recíprocas.

Curso: “Consolidação das Demonstrações Contábeis”Carga horária: 24 hora/ aulaPeríodo: 14 às 17 horasInício: 13 de marçoTaxa de inscrição: R$ 120 (associados)

R$ 160 (não associados)Informações - Tel.: (31) 273-7353 (Sescon/MG)

Propiciar a revisão, a análise e a atuali-zação das normas legais, regulamenta-res e contábeis, que regem a participa-ção acionária entre empresas. Este é oobjetivo do curso “Consolidação dasdemonstrações contábeis”, que será pro-movido pelo Sescon/MG no próximodia 13 de março. O evento é destinado adirigentes e administradores de empre-sas ‘holdings’, contabilistas e estudantes.Ao final do curso, os participantes esta-rão capacitados a interpretar os balançosdas holdings e seus investimentos nasempresas associadas. O tema é atual,pois, cada vez mais, companhias parti-cipam do capital de outras, visando aformação de grupos mais sólidos e comparticipação mais abrangente no merca-do mundial. Alguns temas abordadosserão: investimentos intersocietários;emissão de ações e demonstrações con-tábeis consolidadas.

O mandado de segurança queo Sescon/MG impetrou con-

tra a prefeitura de Belo Horizonte re-lativa ao Imposto sobre Serviço deQualquer Natureza – ISSQN chegouao final. A ação transitou em julgado(não cabendo mais recursos), man-tendo-se, em todas as instâncias, adecisão do juiz Eupídio DonizettiNunes, da 1a Vara da Fazenda Públi-ca Municipal.

O magistrado determinou ainaplicabilidade dos parag. 1o e 2o doartigo 49 da lei municipal n° 6.810/94,por serem ilegais e inconstitucionais.A decisão do juiz impede às autorida-des fazendárias do município de BeloHorizonte a cobrança do ISSQN combase na receita bruta operacional dassociedades de profissões regulamenta-das, associadas ao Sescon/MG.

Curso aborda aspectos legais dasdemonstrações contábeis de “holdings”Decisão final

sobre ISS de BHPrograma

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Revista Fenacon - Edição 50 - Fevereiro de 2000 - 21

REGIONAIS

Variedade de cursos é destaque naprogramação de eventos no Ceará

A diretoria do Sescon/CE divulgou a programação de eventos para ano 2000.Os empresários contábeis cearenses terão a possibilidade de atualização dosmais variados temas, tais como: liderança, qualidade, automação empresarial,saúde e comunicação. Abaixo, a relação fornecida pelo sindicato:

Curso de legislação do ICMS 14 a 18 de fevereiroProjeto Líder XXI (formação de líderes) 17 a 19 de marçoSeminário de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (capital e interior) 14 e 15 de abrilCurso sobre rotinas trabalhistas 08 e 09 de maioQualidade na prestação de serviços (mesa redonda) 27 de maioEncontro dos Empresários de Contabilidade (zona norte) 16 e 17 de junhoEncontro dos Empresários de Contabilidade (zona sul) 14 e 15 de julhoAutomação das empresas de serviços (palestra) 11 de agostoA saúde do empresário (palestra) 15 de setembroComunicação e oratória (curso) 05 e 06 de outubroI Enserv – Encontro dos Empresários de Serviços no Ceará Novembro

Ceará

Os novos diretores e conselheiros fis-cais do Sescon/TO tomaram posse emsolenidade, no dia 18 de fevereiro. Oevento ocorreu no auditório do VitóriaPlaza Hotel, em Palmas. O presidenteé Antonio Luiz Amorim Araújo. Dire-tores e conselheiros foram eleitos parao biênio 2000/2001.

Tocantins

Diretoria ExecutivaPresidente - Antonio Luiz Amorim AraújoVice-presidente - Fávio Azevedo Pinto1o secretário - Gilvane Azevedo Pinto2o secretário - Vânia Labres da Silva1o tesoureiro - Belmiro Mário Jablonski2o tesoureiro - Alberto Souza BritoConselho FiscalEfetivoMarcos Armino KocheSalvador Noleto FilhoBráulio Glória de AraújoSuplenteJosé Marcos de LimaAlzira Correia RibeiroTito Jézer de Melo Brito

Posse em TO

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REGIONAIS

Mato Grosso

Sindicato reformula calendáriode eventos para 2000

A Revista Fenacon publica um novo calendário de eventos do Sescon/MTpara o ano 2000. O calendário publicado na última edição da revista teveredefinição de datas, supressão e acréscimo de cursos. Abaixo, o calendáriocompleto com a nova programação fornecida pelo sindicato:

Março

- Fórum político (parceria Sescon – CRC – Sincon) 13/03 a 17/03- Curso para secretárias (parceria Sescon/ Sincon) 27/03 a 31/03

Abril

- Palestra sobre Imposto de Renda (pessoa física e jurídica) 1 0/04 a 11/04- Estrutura de Ação (parceria Sescon/ CRC/ Sincon/ Intercon) 24/04 a 28/04

Maio

- Curso para departamento pessoal (modelo completo) 15/05 a 31/05

Junho

- Curso para departamento fiscal (substituição tributária/ ICMS garantido e estimativa) 12/06 a 16/06- Curso para departamento fiscal (ICMS redução base de cálculo – Gia Eletrônica) 19/06 a 20/06

Julho

- Curso para departamento fiscal (cálculo de encargos micro empresa/ EPP) 10/07 a 11/07- Curso para departamento fiscal (cálculo s/ lucro presumido – IRPJ/ CS/ PIS/ Cofins) 17/07 a 19/07

Agosto

- Curso de etiqueta profissional (parceria Sescon/ CRC/ Secr. de Fazenda Estadual) 14/08 a 15/08- ‘Marketing a Serviço da Contabilidade’ 21/08 a 22/08

Setembro

- Curso de desinibição, dicção e oratória 11/09 a 13/09- Curso sobre licitações públicas (empresas e documentos exigidos) 18/09 a 22/09

Outubro

- Preparativos e realização do 5° Toemco – Torneio de Futebol 09/10 a 14/10- Palestra mesa redonda (parceria Sescon/ CRC/ Sincon) 19/10 a 20/10

Novembro

- Semana sobre “inteligência emocional” e “qualidade total” 09/11 a 10/11- Palestra sobre controle/ conciliação das contas a receber/ obrigações 21/11 a 22/11

Dezembro

- Preparativos da 5a Festa do “Empresário/ Personalidade Contábil do Ano” 09/12

A empresa contábil e os desafios do século XXI foi o tema

da palestra promovida peloSescon/MT, no dia 17 de feverei-ro, na sede da Associação Comer-cial e Industrial de Várzea Gran-de - Acivag, na grande Cuiabá.O palestrante foi Luiz AntonioSchmidt Travaína, vice-presiden-te da Fenacon,. O evento teve umtotal de 40 participantes, entreempresários contábeis e estu-dantes.

A palestra de Travaína tevecomo enfoque as modificaçõesque vêm ocorrendo no segmen-to empresarial nessa transição demilênios. Segundo ele, devido avelocidade com que as mudan-ças acontecem, passa a ter van-tagem competitiva, o empresárioque prevê e se antecipa aos acon-tecimentos, ao invés de esperarque eles ocorram.

Contador consultor

Travaína citou o exemplo doempresário contábil que, em vezde se limitar a produzir balanços,já assume o papel de assessor deseus clientes, atendendo a exigên-cia do mercado globalizado.

Nesse contexto, a informáticaassume papel preponderante.“As universidades já evidenciamo computador na contabilidade.Acabou a maquinização”, confir-mou o presidente do Sescon/MT, Elynor Rey Parrado, presen-te ao evento.

Novo empresáriocontábil é tema depalestra em MT

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REGIONAIS

Mato Grosso do Sul

Mato Grosso do Sul ganha Sescon

O Sindicato dos ContabilistasAutônomos e das Empre-sas de Serviços Contábeis,

Assessoramento, Auditoria e Períciade Campo Grande e Região – Sincecapserá transformado em Sescon/MS. Adecisão foi tomada durante assem-bléia, no dia 25 de março, na sede daentidade. Na assembléia, o presidenteda Fenacon, Eliel Soares de Paula, fa-lou sobre as atividades dos Sescons, aatuação da Fenacon e comentou sobreas novas perspectivas sindicais no con-texto atual.

O evento também contou com a pre-sença do vice-presidente da Fenacon,Luiz Travaína, e do presidente doCRC/MS, Mário Ney AnastácioCorrêa. O presidente da Comissão deFundação do Sescon/MS é André Fa-

ria Lebarbenchon. A comissãode fundação ainda é compostapor Solindo Medeiros e VandaLúcia de Vasconcelos.

Lebarbenchon, que já foi pre-sidente do Sincecap, também éatualmente delegado represen-tante da entidade. Ele explicaque a diretoria atual doSincecap será mantida com a criaçãodo Sescon/MS. O presidente, portan-to, permanecerá sendo Odácio PereiraMoura. A assembléia geral de funda-ção está marcada parao dia 14 de março,quando será aprova-da a modificação doestatuto do Sincecap,para que a entidadeseja transformada em

Sescon/MS. O Estado de Mato Gros-so do Sul possui atualmente 800 em-presas de serviços contábeis, além de1.500 profissionais autônomos.

Sescon/MS (atual Sincecap)Rua Elvira Pacheco Sampaio, 681, Jardim MonumentoCampo Grande - Mato Grosso do Sul - CEP 79071-030Tel.: (67) 787-5489

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24 - Revista Fenacon - Edição 43 - julho de 1999

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24 - Revista Fenacon - Edição 50 - Fevereiro de 2000

REGIONAIS

Março

Evento: mesa redondaTema: “Simples estadual”Data: 22/03Local: auditório do Colégio Brasília

Abril

Evento: mesa redondaTema: “IRPF/2000”Data (a confirmar)Local: auditório do Colégio BrasíliaEvento: IV Jantar de Confraternização dos Empresáriosda Contabilidade de Sergipe (entrega de comendas parao Empresário da Contabilidade 99, Personalidade doAno 99, Diploma de Mérito Profissional – empresárioscontábeis com 10, 20 e 30 anos de atividade empresa-rial e amigos do Sescon/SE)Data: 28/04Local (a ser definido)

Maio

Evento: III Coescap/SEData: 18 a 20/05Local: auditório do Espaço Sebrae Multieventos –Aracaju - SEEvento: curso de IRPJData: 26 e 27/05Local: auditório do Colégio Brasília

Junho

Evento: mesa redondaTema: “DIPJ”Data (a confirmar)Local: auditório do Colégio Brasília

Julho

Evento: mesa redondaTema: “Auto infração e defesa fiscal”Data: 26/07Palestrante: Manoel Adroaldo (fiscal do Trabalho)Local: auditório do Colégio Brasília

A diretoria do Sescon/ SE divulgou o planejamento de ações e calendário deeventos do sindicato para o ano 2000. O destaque da programação é III Con-venção Estadual das Empresas de Serviços Contábeis, Auditoria e Perícia doEstado do Sergipe – III Coescap, que acontece de 18 a 20 de maio, em Aracaju.

Sergipe

III Coescap é destaquena programação de eventos

Agosto

Evento: V Jantar de Confraternização dos Empresáriosda Contabilidade de Sergipe (entrega de Diplomas demérito profissional – empresários contábeis com 10,20 e 30 anos de atividade empresarial)Data: 18/08 - Local (a ser definido)Evento: Enesc/2000Local: Salvador/BA

Setembro

Evento: mesa redondaTema: “Emissor de Cupom Fiscal – ECF”Data (a confirmar)Local: auditório do Colégio Brasília

Outubro

Evento: mesa redondaTemas: Recrutamento de pessoal, Departamentalismo,Formação de honorários, ArquivoData: 25/10Local: auditório do Colégio BrasíliaEvento: XVI Congresso Brasileiro de Contabilidade (tra-balho de mobilização para a participação da classe)Local: Goiânia – GOData: 15 a 20/10Preparativos para eleição do Sescon/SE

Novembro

Evento: mesa redondaTema: “Qualidade total nos escritórios de prestação deserviços”Data: 22/11Local: auditório do Colégio BrasíliaPreparativos para eleição do Sescon/SE

Dezembro

VI jantar de confraternização dos Empresários da Con-tabilidade de Sergipe (entrega de diploma de méritoprofissional – empresários contábeis com 10, 20 e 30anos de atividade empresarial)Data: 22/12Local (a ser definido)

Estância ganhaescritório regional

do Sescon/SE

A foto acima registra momento do terceiro Jantarde Confraternização dos

Empresários de Contabilidade deSergipe, realizado pelo Sescon/SEno dia 22 de dezembro último,ocasião em que foi instalada a de-legacia Regional do Sescon/SE emEstância-SE.

Foram homenageados com o Di-ploma de Mérito Profissional, Ca-tegoria Bronze, a empresa RalinContábil S/C Ltda em reconheci-mento aos 10 anos de serviçosprestados. E com o Diploma deMérito Profissional, CategoriaPrata, foi homenageada a empre-sa A. Campos e Cia Auditores In-dependentes, em reconhecimentoaos 20 anos de serviços prestados.

Coube à empresa Sercon Servi-ços Contábeis S/C Ltda, a grandehomenagem da noite, com o Di-ploma de Mérito Profissional Ca-tegoria Ouro em reconhecimentoaos 30 anos de serviços prestadosà sociedade Aracajuana. Na foto,o presidente do Sescon/SE,Jodoval Luiz dos Santos (a direi-ta), oficializa a abertura da regio-nal Estância, do Sindicato.

NOVOS TELEFONES: O Sescon/SE está com novos telefones:(79) 214.0722 - 213.7058 - 213.7190E-mail - [email protected]

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Revista Fenacon - Edição 50 - Fevereiro de 2000 - 25

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