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O Caminho Da lua - Marxists Internet Archive · ciência soviética, fruto das conquis-tas até agora realizadas pelo gênio humano e do espetacular avanço que os 40 anos de socialismo

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O Caminho Da luae Outros Caminhos

Artigo do professor PIERO TF.MPESTI(IO.0 PÁGINA)

t 10.» página,I sobre a

chegada deKruscHiov

Estado*Unidos

NOTICIÁRIO,NA QUARTA

PÁGINA,SÓBRE OLANÇA-

MENTO DOFOGUETE

SOVIÉTICOALUA

i ANO 1 - RIO. SEMANA DE 18 A24 DE SETEMBRO DE 1959-H* 30

i REDAÇÀ0: AVENIDA RIO BRANCO, N.» 257 - SALAS 1711/1712

Foguete SoviéticoLogo Apóso lançamento

E 0 BRASI ;

Dois acontecimentos empolgama Humanidade: o lançamento comêxito do primeiro foguete à Lua ea visita do prémier soviético Ni-kita Kruschióv aos Estados Unidos.Entre os dois fatos, saudados emtodo o mundo com o mais caloroso elegítimo entusiasmo, há uma sig-nificação comum, de excepcionalimportância: são novos passos nosentido de assegurar aos homens afelicidade e a paz.

A extraordinária façanha daciência soviética, fruto das conquis-tas até agora realizadas pelo gêniohumano e do espetacular avançoque os 40 anos de socialismo possi-hilitaram à URSS, abre novos hori-zontes para o conhecimento t com-prova que no Pais Soviético a téc-nica e a ciência estão voltadas an-tes de tudo para o progresso e apaz. Adquirindo sobre todos os de-mais países uma posição de incon-fundível prioridade no que se rela-ciona ao domínio do espaço, não seprevalece a União Soviética dessavantagem para ameaçar ou agredira quem quer que seja. Muito aocontrário, estimula os seus sábios aenriquecerem com realizações sem-pre maiores o patrimônio culturalda humanidade e põe tôdas as suasgrandiosas conquistas a serviço d»mais nobre das causas: a paz mun-dial, a felicidade dos homens. O fei-to do Lunik II é o exemplo maiseloqüente.

E' sob o signo desse triunfoque o primeiro-ministro Kruschióvrealiza a sua visita de bôa-vontadeaos Estados Unidos. Estendendo amão aos governantes norte-ameri-canos, mostram os dirigentes da

URSS quanto é sincero o seu desejo de paz e quanto é firme a suadecisão de tudo fazer, a fim de queo entendimento e a colaboraçãoentre todos os Estados se impo-nham sobre as desconfianças e aguerra fria. A iniciativa dessa vi-sita e da que será feita por Eisen-hower à União Soviética, ..cnni-(indo que os" chefes das duas maio-res potências mundiais discutampessoalmente os mais graves pro-hlemas da atualidade, pode comefeito significar o inicio de uma no-va era nas relações entre os Esta-dos — a era da coexistência pací-fica, que afaste o sombrio espectrode novas guerras e aproxime fia-termalmente as nações e os povos.

Quando tão promissoras são asperspectivas que este quadro indi-ca, chega a constituir um motivode humilhação constatar-se que oBrasil, em virtude da política se-guida pelo Governo, se destaca pelaausência, pelo isolamento. Não im-porta que a ciência soviética, rea-lizando façanhas que até há poucopodiam apenas ser sonhadas, pro-,jete o homem na conquista defini-tiva do espaço. Não imporia tam-pouco que se encontrem amistosamente as chefes de Estado da URSSe dos EE.UU. num gesto que podee deve representar um passo doei-sivo para a coexistência pacifica.Não importa: a tudo isto o Itama-rati, das profundezas do obscuran-tismo em que se encontra e é man-tido, responde com preconceitos (|iiesó não foram enterrados para sem-pre porque a política exterior doBrasil não é ainda orientada seirtin-

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(Reportagem na 2.1 página sábr-a

a visita de Kruschióv aos EUA)

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Page 2: O Caminho Da lua - Marxists Internet Archive · ciência soviética, fruto das conquis-tas até agora realizadas pelo gênio humano e do espetacular avanço que os 40 anos de socialismo

=- PAGtNA 2ma

[•Vil RUMOS . mn flMflta*HbKaaaMimaaMae»»t«»maaeBa W i »- * -190^^sMKBwnS*,

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DE KRUSCHMA ESPERANÇA DE

¦.¦"v.*;.'. &SMÍ?

CHEGOU DIA 15 AOS ESTADOS UNIDOS O PRE-SIDENTE DO CONSELHO DE MINISTROS DA URSS,NIKITA KRUSCHIÒV.

KRUSCHIOV VEM A AMÊF.CA A CONVITE ESPE-CIAL DO PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS, IY5EN-HOWER. SUA VIAGEM E FRUTO DE UMA MODIFICA-ÇAO NO CLIMA DAS RELAÇÕES ENTRE AS GRANDESPOTÊNCIAS, DEVIDA AO MALOGRO DA POLÍTICA DAftUERRA FRIA.

I KRUSCHIÒV O TIRCf.RO E O MA» CATEGO

RIZADO DIRIGENTE POLÍTICO SOVIÉTICO A VISITAROS ESTADOS UNIDOS. ESTE ANO, JA ESTIVERAMNA AMERICA, h. KOIAN EM JANEIRO E, MAIS RE-CENTEMENTE, KOSLOV, AMBOS VICE-PRESIDENTESDO CONSELHO DE MINISTROS.

NIKITA KRUSCHIÒV OCUPA O CARGO DE PRE-SIDENTE DO CONSELHO DE MINISTROS DA UNIÃODAS REPUB •CAS SOCIALISTAS SOVIÉTICAS E t TAM-BEM O PRIMEIRO-SECRETARIO DO COMITÊ CENTRALDO PARTIDO COMUNISTA DA UNIÃO SOVIÉTICA.

0 Programa De KrusehiõvKrusehiõv cumprirá durante os 12 dias de

•ua permanência nos Estados Unidos um vas-to programa, que compreenderá desde a visi-ta & Organização das Nações Unidas até oconhecimento de plantios de milho, culturada sua predileção.

O primeiro-ministro soviético chegará dia17, de trem, a Nova Iorque. Hospedar-sc-á noHotel Waldorf Astorla, onde residirá durantesua estada. As 13 horas (hora local < serárecepcionado com um almoço pelo sr. Ro-bert Wagner, prefeito de Nova Iorque.

Mais tarde, o multimlllonário Averel Har-rlman, ex-embaixador americano em Moscoue ex-governador do Estado de Nova Iorque,homenageará o estadista soviético em sua re.sidência. A noite, o Clube Econômico de No-va Iorque oferecerá um Jantar a Krusehiõv nopróprio Hotel Waldorf Astoria. Ai Krusehiõvdiscursará.

Dia 16, por estrada de rodagem, Krus-chlov e sua comitiva deixarão Nova Iorque,seguindo para Hyde Park, onde visitarão apropriedade do ex-presidente dos Estados Uni-dos, Franklln Roosevelt. Encontrar-se-á alcom a viúva do presidente, a sra. LeonorRoo6evelt

A tarde, Irá k sede da ONU, reunida emaieembléta- geral, onde pronunciará um dis-curso.

Mais tarde, receberá em seu hotel a vi-sita do sr. Nelson Rockefeller, governador doEstado de Nova Iorque. Durante hora e meia,estará livre para conhecer a cidade. As 20horas o secretário-geral da ONU, sr. Ham-marskjoeld, lhe oferecerá um Jantar na sededa Organização.

Sábado, às 6,30 Cocai) Krusehiõv t suaoomitlva delxaráo Nova Iorque, num avião ajato, wm desuno a Los Angeles, onde chega-

rfio ao meio-dia (hora do Pacifico), depoisde 5 horas e meia de vôo.

Al será hóspede do sr. Eric Johnston,presidente da Associação de Cinema norte-americana, que foi recentemente recebido noKremlin. Em sua companhia estará tambémo sr. Spyros Skouras, presidente da Twen-tleth-Century Fox Films. Almoçará nos estú-dios da companhia, quc o "premier" sovié-tico será convidado a visitar.

A seguir, durante três horas passeará pe-Ia cidade. A noite será homenageado comum jantar pelo Conselho de Assuntos Estran-geiros dc Los Angeles.

Dia 20. domingo, irá em trem especial aSan Francisco. parando ligeiramente cmGlcndale. Santa Bárbara, San Luis Obispo,Salinas e San José. A noite, coníerenciarácom lideres sindicais, que estarão reunidos cmcongresso na cidade de San Francisco.

Dia 21, visita à cidade e ao porto de SanFrancisco, almoço no café de uma usina daInternational Business Machines. Visitará de-pois o Instituto de Pesquisas Eletrônicas deStanford, voltará ao hotel e á noite será re-cepcioi'iado novamente pelas autoridades daCalifórnia.

A 22 irá de avião às minas de Iowa. Atarde, visitará de automóvel a região de DesMoines, comparecendo em seguida a um jan-tar que lhe será oferecido pelo prefeito e aCâmara de Comércio.

Dia 23, quarta-feira, Krusehiõv conhece-rá uma grande plantação de milho híbrido, a_Pioneer Hybrld Corn Company, em Johns-ton, e depois irá à fazenda do sr. RoswellGarst, em Coon Rapids. Visitará à tarde aUniversidade Agrícola de Daipias, de onde to-,mará o avião que o coaduzlrá a Pittsburg ePensilvânia.

OS "BÁRBAROS" E OS IMPERADORES HANDCHUSOs norte-americanos tém

grandes qualidades, entre asquais se destaca o espirito em-preendendor, seu caráter prá-tico. Mas tem, entre outros,um grave defeito: ignoi-ar so-beranamente o resto do mun-do. Durante muito» anos igno-raiam um grande país quepassava nor uma transforma-ção revolucionária — a ve-lha Rússia. Não fó Ignoraram.Foram perversamente d-eso-rlentados pelos meios de in-formações de que dispunham— a grande Imprensa e asagências telegráficas dos Bis-tados Unidos. Estas lhes incu-

A FAMÍLIAKruschioT é casadocom uma russa: Nina.Tem três filhas —Júlia, Mada e Helena.E um filho — Ser-j?uéi. Outro filho —Leonid — morreu na(Hierra. O Primeiro-Ministro soviético

tem vários netos.

tiram que a Rússia — a mo-derna União Soviética — eraum pais de bárbaros domina-do por feras, os comunistas.Progresso' — nem sombra!Como poc-ia haver piojfiessonum "'país de escravos".,,

O spútnik soviético que su-biu aos ci paços interplanotá-rios a 4 ne outubro de 1!);>7lançou pn- te.ru toda a mon-tanha gigantesca de mentirase calúnias durante 40 unosacumuladas contra 0 primei-ro pais socialista. Uma gran-dc parte do povo norte-ame-ii"nno acordou, E acordoucheio de pasmo,

Hoje há unia verdadeira ro-mr.'ia de americanos u Mo -con. Sáo milhares e milharespura ver com seus próp' iosolhos uma realidade quc lhesocultaram durante quatrn dé-cactos.

Do despertar rios amenca-nos estão subindo livros emais livros bastante expres-flvos rio novo estado de es-pírito qi.v se cMá apossandod0 grande povo.

Recen ter^n te, visitou aUnião Soviética o conhecidopolítico americano Ailai Sic-venson, líder do Pnr<klo De-mocrata e ex-candidato a Pre-sidente dcs Estados Unidos.Ao regressar ã América, Ste-venron escreveu um livro-tmque procura contribuir para

que seu povo volt completa-mente à leallriacte. E escreve:

"Confesso que quando ou-ço falar o que nós, as gran-dcs democracias do Ociden-te (...) podemos e não po-demos fazer ou permitir-nos a fazer, recordo os ini-peradnrcs mandchús, quedesprezavam os bárbarosocidentais por terem In-ventado navios a vapor. Osimperadores manolius eramabsolutos, mas sua glória eseu poder se haviam esva-nerid.) há muito.''

E acrescenta Stevenson:"Pressinto que os próximos

dez anos demonstrarão sepr.derá realmente manter-sepor muito tenipo esta na-ção (os Estados Unidos) ouqualquer outra com estasconcepçõe. e esta tendência.Atualmente, o prognósticor.ã0 c favorável. Perdemosterreno em toda part» (...)Minha conclusão é quc nos-sos competidores russos sâomuito nnis fortes do queainda pensa a maioria denós e que desta vtz pode-nins st batiílos s? não que-remos niutir nossos hábi-tos, nossa conduta nn aru-na pe!,'tir:i p p-3Sa p'áci iamaneira de v?r o mundo."

Juntos Mais Uma Vez: Eisenhower e Krusehiõv

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Alegres « sorridentes (ao contrário dc que afirma o noticiário de certos jornais),Eisenhower e Krusehiõv encontram-se em Washington, onde iniciaram importantesconversações à procura de um caminho comum capaz de garantir à humanidade

uma paz estável o duradoura.

Krusehiõv, comochefe do EstadoSoviético, tem-sedistinguido pelarealização da idéiapor èle mesmoenunciada há al-guns anos de queos contactos pes-soais, os encontrosde estadistas, po-riem contribuir de-cisivamente paraa solução dos pro-blemas internado-nais de que depen-rie a causa da pazmundial.

Assim, e n.con-troy-ée cpm tfehru,na índia; comÉden na Inglater-ra e, depois, emGenebra, estevena Finlândia e emvários outros pai-ses da Europa erecebeu em Mos-cou muitos esta-distas de outrospaíses.

Não será esta aprimeira vez quese encontra comEisenhower, ten-do com êle confe-rendado em Ge-nebra em 1955.

Quando lhe per-guntam sobre asp e r s pectivas derelações pacíficasentre os povos,Krusehiõv costu-ma responder:

— Sou otimista.E acrescentou

certa vez a um jor-nalísta estrangei-ro:

«— Lutamos pa-ra que se acumu-lem tantos bensmateriais quantossão n e c e ssáriospara asse gurarabundância a to-tos os homens. Eacreditamos que ahumanidade oconseguirá. Quan-do — não se podedizer com preci-são, mas uma coi-sa é clara: a hu-manidade marchapara a 1 c ançá-lo.A1 e g r o-me porisso, e de minhaparte empenho tô-das as minhas fôr-ças para contri-buir para esteobjetivo.»

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¦Iii I'JpffittPiMH • ¦ ¦ ãkm ¦

DE OPERÁRIO MINEIROA CHEFE DE ÜM GRÀHDEmm

mmiml^Sà

NIKITA SERGUÉIEVITCHKRUSCHIOV nasceu a 17de abril de 1894, numa pe-'quena aldeia da Rússia,nas fronteiras da Ucrânia.Seu pai era mineiro, de nn-tiga família russa. Em suajuventude, Krusehiõv tra-balhou como operário, namina onde trabalhava soupai. Quando veio a revo-lução, ele tornou-se umcombatente das fileiras re-volucionárias pela derruba-dá do tzarismo. Cedo in-gressou no Partido dos boi-ehevlques, o Partido Comu-nlsta da Unifto Soviética.

Depois da vitória da Re-volucão Socialista de Ou-tubro, sua atividade, noPartido Comunista s<> de-sénvolveu em grande partenn Ucrânia, em Mlnsk, Ros-tov e outras cidades e re-giões, identificando-50 comos problemas daquela im-portanto República Sovié-tica. Sob sua orientação,já antes da guerra, a agri-cultura ucraniana realizougrandes progressos. Seunome sc tornou tflo popu-lar entre os ucranianos quedurante a Segunda GuerraMundial, os guerrilheirosque enfrentavam os inva-sores alemães encontravamfreqüentemente nas casastios camponeses o retratode seu querido Nlkita Ser-guéievitch.

Depois da guerra, comomembro do Comitê Contraido Partido Comunista,Krusehiõv passou a traba-lharem Moscou, sendo piei-to ao Presidium do ComitêCentral.

Depois da morte de Stá-lin, (1953), Krusehiõv foieleito Primeiro-Secretáriodo Comitê Central do Pnr-tido Comunista da UniãoSoviética. Em março de1958, foi eleito Presidentedo Conselho úc Ministrosda União das RepúblicasSocialistas Soviéticas, car-go que corresponde ao dePrimeiro Ministro em ou-tros paises.

Na qualidade de chefedo governo da URSS, suaatividade Sc orientou emdnis sentidos principais:

11 Reforçar, num tem-po recorde, a potência eco-nômica da União Soviéti-ca;

2) Levar a cabo uma ati-va política pela coexistên-cia pacífica entre os povos.

O XX CONGRESSO

No Vigésimo Congressodo Partido Comunista daUnião Soviética, esta poli-tica foi confirmada como aque correspondia aos inte-rêsses supremos da URSS

e de todo o campo soda-lista.

Krusehiõv não vacilou emfazer uma critica impiedo-sa de todos os erros do pas-sado. Mostrou o quanto aagricultura da URSS se ha-via atrasado no após guer-ra e foi adotada a resolu*ção, pelo Partido e pelo go-vêrno, de impulsionar numbreve prazo a agriculturae a pecuária, embora con-tinuando a política leninis-ta de fiar preferência ao de-selvolvimento cia indústria.Importantes mudanças seefetuaram quanto á orgnni-zação da agricultura. E rà-pidamente. esta pôde supe-rar o atraso, sobretudo coma exploração de cerca de30 milhões de hectares deterras virgens e devolutasnas regiões orientais doPaís.

Não menos dinãjnica temsido a política seguida soha direção de Krusehiõv noplano internacional. Estapolitica também encontrasua origem Imediata no XXCongresso do PCUS. Al, emfevereiro de 1956, Krusehiõvafirmava categórico:

«Queremos ter amizadecom os Estados Unidos naluta pela paz e a seguran-ça dos povos, bem comonas erforas econômica ecultural. E o fazemos combons propósitos, sem se-gundas intenções. Se flze-mos nossa proposta (de umtratado de amizade e co-laboração entre a URSS eos EE.UU. — Noto da Red.)não ó porque a União So-viética não possa viver semsemelhante tratado com osEstados Unidos. O Estadosoviético existia se desen-volvia com íxlto quandonem sequer havia relaçõesdiplomáticas normais entrea União Soviética e os Es-tados Unidos. Propusemosum tratado aos EstadosUnidos porque sua conclu-são corresponderia aosmais profundos anseios dospovos de ambos os paises,que querem viver em paze amizade »

ULTRAPASSAR OS E.U.A.Mas, a experiência his-

tórica mostrava que nãoeram suficientes propostassemelhantes. A URSS ti-nha simultaneamente querevigorar seu poderio eco-nómico e militar. Haviamsido inúteis todas as tenta-tlvas de proibir as armasatômicas. Organizavam aspotências imperialistas pa-ctos bélicos em todas as zo-nas do globo.

Havia necessidade de umnovo salto no terreno da

economia. E a 14 do no-vembro de 1958, a impren-sa soviética publicava —para serem discutidas pc*todo o povo — as Teses deum novo plano econômico.Eram as teses do Informaque Nikita Krusehiõv apre-sentaria ao XXI Congressodo Partido Comunista emfevereiro de 1959 para umnovo plano de desenvolvi-monto da economia daURSS no período de 1999 a3965.

Embora feito anterior-mento o desafio: alcançare ultrapassar num breveprazo histórico o pais capl-talista mais adiantado domundo no domínio econô-mico. os Estados Unidos —o XXI Congresso do PCUSuniversalizou este desafio.E os próprios americanosreconhecem que se trata domais sério desafio que ja-mai,. enfrentaram em todaa -sua história.

. A competição vem sendotravada de há muito: e osmais raivosos adversáriosdo socialismo são hojeobrigados a reconhecer queem alguns setores a UniãoSoviética vai ultrapassan-do os Estados Unidos nainstrução pública, cm cer^tos ramos da ciência e datécnica,

E" ôste avanço que tor»na a URSS respeitada efaz com ciuè o PresidenteEisenhower arquive a an-tiquada politica do falecidoDulles e convide Krusehiõva visitar os Estados Unidoida América,

NOVOS RUMOS

Diretor — Mário AlvesGerente — Guttemberg

CavalcantiRedator-chefo —' Orlando

Bomlrm Jr.Secretario ~- Fragmo»Borges

REDATORESAlmir Matos, Rui Faed,

Paulo Motta Uma, Mariada Graça, Luis Ghilardini,MATRIZ

Redação: Av. Rio Bran-co, 257, 17.» andar, S/1713

— Tel: 42-7344Gerência: Av. Rio Bran-

co, 257, 9.« andar, S/901Endereço telegráfico —

tNOVOSRUMOS»ASSINATURA3

Anual .... CrS 250,00Semestral , " 130,00Trimestral . " 70,00

Aérea ou sob registro, de».pesas à parte

lt. avulsa .. CrS 5,00N.» atrasado . " 8,00..

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18 a 24 - 9 -1959 NOVOS RUMOS PÁCINA 5

Verdadeiros ConspiradoresSão Os Inimigos Po Povo15m «ntrevisla concedida *

televisão na última semana—. reproduzida pelo ..loi naldo Comércio* de domingoo mr. Armando Falcão, mi-niatro da Justiça, tenta de-seaperadamente alimenta,, oalarmismo e o clima deameaças às liberdades demo-critica». Essas tentativas,como se recorria atingiramseu ponto mais alto, há pon-ras semanas, quando apósuma reuniio com os minis-tro» militares no Catete, omvêrno distribuiu uma notadenunciando a existência deuma suposta conspiração•contra a ordem ¦. A notacaiu no vazio, o próprio Pie-sidente. da República viu-.seobrigado a dar o dito por nftodito • a pretensa conspira-ção »e reduziu ao que era narealidade: uma manobra dogrupo mais reacionário e en-treguista do Gov6rno visandogolpear as liberdades consti-tucionais e. num segundotempo, impedir a consolida-cão da candidatura Loll,através da divisão das força»nacionalistas.

INSISTEM NA MANOBRA

Apeaar «5o fracasso • "*desmoralização a que foicondenada a nota do Catete.a verdade é que «ase gruporeacionário não abandona assuas tentativas antidemociá-ticas « impatrióticaS. A en*trevidLa do ministro da .Tus-liça prova-o claramente, In-siste o st'. Falcão em desço-brir «conhecidos agita dores ,reíerindo-se caluniosamenteno* comunistas. Ma.» >"•"além « chega, levianamen-fe, a agitar a ameaça do es-tado de sitio, afirmandoabertamente: .«Não ,no* «•*¦•-

,,, ••*•'" O falo Ae

na,, termos cogitado de umaprovidência ná« quer dizer(pie a désdenlienios». Kslá ni.perfeitamente explicita »ameaça. Contra quem - con-tra os trustes norte-anierica-nos, contra os frigoríficosque sonegam a carne ao po-vo, contra o.s especuladores,os que enriquecem à, custa tiafome do povo? Não são ês-te?, os inimigos e explorado-res do povo. que preocupamo sr, Armando Falcão, mnsos dirigentes do movimentonacionalista e operário que.ao contrário do que diz o nii-nlstro da Justiça, vêm rei-teradamente apontando aoliovèrno soluções positivascapazes de resolver «is difi-cuidados em que se encon-Ira o pais

Assinale-se que. ao mes-mo tempo em que faz esl«slevianas declarações, o sr.Falcão se derrama em elo-gios ft UDN, com um calorque não se encontraria t;,l-vez nem mesmo nas pala-vias de uni Carlos Lacei da- - a quem. por .sinal, o srArmando Falcão esteve es-tritamente unido "«* avenlu-ia golpista de -M de agosto

Além disse referindo-se «*»candidatura I->ott, o ministroda Justiça preferiu salien-1ai> exatamente o que há demais negativo no marechalLott como candidato, che-gando «o cúmulo de afirmai"<tS||H cara fechada, «'ni ver.de prejudicá-lo, agrada «eleitorado)». Podei-.-e-ia >s-perar algo mais eficiente co-nui contraprupagancln ,1"niarcchal Teixeira Lott V

listes pontos da entrevi»:*já bastam para deixar eviilciile o verdadeiro objetivovisado pelo sr. Falcão: ex-piorando o anticomunismo, nantigo golpista do LM de

Fora De K

RAIMUNDO NONATO

B.

O Lunik II. »« itingir * Lu*, provocou em *-**.'-o planeta em que vivemos inações as mais diversas.Parece que em meio a tantas reações, apenas, os lio-raens rio povo e os verdadeiros homens rie ciênciativeram impressões cneopaliveis com a grandezario feito.

Nas «-asas de discos não voadores aumentou n

procura ria gravação --Noites do Moscou . Coita peloConjunto Farroupilha quando em viagem pela lei-

,-h de onde partiu o Lunik. Mas um homem da mu-sica o sr. Ari Barroso, apareceu na TV lamentando

que'os poetas, em laço da conquista da Lua peloshomens práticos, estejam ameaçados de perde-acomo imasíem literária. Muito pior. e certame,- e

nada po.Mica. deve ler sido a reação flo almiuntoPena Bolo. K o.s cães quo ladram à Lua. que esta-

rão pensando '.'

Na Câmara, o deputado Medeiros Neio demons-trou que alagoano para ser valente não precisa ves-lir calça. Qsl.en t ando sua impecável soturna, o padreMedeiros Neio. sem revelar nenhum preconceitooriundo da concepção bíblica a respeito ria criaçãodo Mundo, do Sol, da Lua e rias Estréias, observouque a chegada do Lunik II a seu destino evidencia-va a posição do grande potência da União Soviética.Por isso manifestava-se pela inclusão do idioma ms-so nos programas rio curso superior, a exemplo doque estão fazendo os norte-americanos. A respeito doprogresso das ciências na URSS, citoo nalavrasdc('(•«ar Latos. N'a mesma sessão, o sr. Campos Ver-gal. que além rio politico é representante rio umaoutra corrente religiosa, a rios espiritas, eongratti-lou-se com a União Soviética, observou oue o enviodc um fo.Tiiete à Lua quebrava velho1? tabus e clis«*oque o feito constituía mais uma contribuição rieMoscou á causa ria pi'/.

Ma»- «O Globo , em mãnchêie. "observou "que"o"

Lunik II chegara á Lua com um minuto tle atraso.parece que o jornal andou recohenrlc telefonemasde passageiro'»' da Central do Brasil, pois na ediçãoseguinte, lambem em manchete, ressaltou exata-

mente a ponlualidade do Lunik Enquanto que o-Diário ria Noite viu no acontecimento dc clornin»po apenas isto: quo a Lua se ir.wfonnaia numcampo de experiências». A manchei" uãr dava idéiado porque dessa transformação Dcivava o resto acargo rio leitor inteligente

A «imprensa sadia-, de 1017 lnmh'¦:»". não refle.ti li com muita Incide/, a «ubicla ao podo: dn- lio-meus que mandariam 41' anos depois ¦ primeiroengenho cientifico á Lua. Nos Dc Dias que Abo-Ia ram o Mundo . John Reori registra opiniões do«Dielo Na roda o rio ¦ Narodnõie Slovov a respeitoda revolução. O primeiro dizia que os decretos dogoverno revolucionário iriam para o museu de curió-sitiados históricas e o segundo afirmava que aquilonão era um governo de operários e camponeses, queninguém, na Rússia ou no estrangeiro, ri conheceria tal governo.

Os cães ladram à Lua e os foguetes passam...

acosto defende rasgadameii-te a união sa fiaria, das fôr-ças reacionárias e entreguis-tas. inclusive através de me-di(la,s como n estado dc pilio,. a cMminação «ia cândida-Lura Lott,

0 CORONELDUREXA.> declarações do sr. Fal-

cào náo constituí ni uma ali-tude isolada, mas fossem pai-te de uni plano que vem sedesdobrando e qup repie-senta a única, verdadeira ten-Ialiva d«. subversão ,|a lega-lidade h»jp e.Vlstenlé n,, paísOutra peca dés. e plano fo-ram as insolentas afirma-çôes feitas recentemente emBe|0 Horizonte pelo coronelHumberto de Melo. secretario do Conselho de Segurau-ça Nacional e bem conhecidopor suas atividades antirie-mocráticas e antinncionalis-

Ias. I' menos «pie disse o srHumberto dc Melo foi que aConstituição da Repúblicadevia sOr arquivada, com aajuda da fita Durex

, Uni tom menos galhofeirofoi o mesmo 0 que declarouo sr Armando Falcão aoadmitir a necessidade e con-vcniétk ia do estado Ae sitioconlrn o povo.

PROVOCAÇÕESPOLICIA

DA

¦•'nquaiito isto. os coronéisCrisanlo Figueiredo e LuisFranga, na policia, procurai')!dar corpo ao clima, de inae-giirançii reclamado por Fal-i áu, Humberto de. Melo cDanilo Nunes. Omissa qutiu-do se trata de reprimir os ex-ploiadores do povo. esmera-se a polida, entretanto, emrevelar toda a sua eficiênciaquando o movimento opera-

lio e -as demais forças demo-cráticas e'nacionalislaa pio-testam contra o dcsculabruque ai está e apontam ao •'"-vemo as medidas concretascapazes de solucionar os gia-ves problemas atuais. 0 lie-mendo aparato polici.il ns-tentado no comido Ci\ L. -planada do Castelo e o e -pancamento, em Niterói, dost laballindore.s m n i i 1 i m u ¦(oiando voltavam tio me.'-tlng , ;áo dois exemplos decomo o grupo renclomiiio 'Iogoverno utiliza o apaiõlhopoiíoai parn provocações aa-tidemocrrttlcas, O chefe depolicia .- o delegado ria ¦"-(lem Politica. ,ll I aves c as-atitudes que \c-ii tomando,revelam estai ,i rfeilanii nleintegrados n" plano de sub-ver.-ãíj da legalldntle cnnsli-tueional, urdido o posto cmmarcha polo setO) entiemisIa «Io Grcéi-nn.

' ' ''mwfyS-''Èifà'''m\ mm\\

WS' 'mm^Éjí<^''-¦'¦-<''' -^^mm^Pr

Não tem síün fAcil, porem,tos conspiradores tia reaçãolevar avante ns suas mano-bra-s contra o povo. Forçascrescentes se opõem a seusdesígnios. K a tendência, que-surge agora mais clara. t«euma unidade das forças na-cionalistas em torno da can-tlidntura I-ott é nm sinal evi-dente de que esnas manobrascaminham para 0 fracasso,

C A l\ I» ! 11A T U IIA L O T rJJSMM A ('OKSOIJDAH-M

¦ ia náo retita nenhuma dá-vida. de que uni dus princi-liais objetivos visados namanobra entreguista de queresultou a nota do Catetenos primei)Os dias (Jo mésera criar unia situação quepudesse levai' a«. afustanu n-lo do marechnl Teixeira Loll.lo Ministério da Cluerrn e apostei inc supressão de suacandidatura Ao.» circulo-mais retrógrados do PSD nãobastava a paulatina «erislin-nixaoão do atual ministroila Guerra, além de qne estuera um;,, politica que se tor-navit cada ven mais perigosa,pela irritação que vinha de.s-peitando entre os seUire»mais identificados com r> ma-reclial Lott, particularmentenas forças armadas As ba-leias ern lórno de unia mu-xistente conspiração 4 aameaça aberta de estado d»«itio cujo decreto, segun-do alguns, te na sido mesinie

1 edigido pelr. sr. ArmandoFalcão - tinham como 'uode seus primeiros alvog o ParLácio da üiierr*.

ta..'*-r~c*t> H k ».sr.. u^ <»,.1 • *..j».p-i«i a se fipresvnt*»a tendência » '.im crescentefortalecim' ¦* cândida-r - I •¦'!.,

HEUHÍ!'!? COM Jf

Os. piinieirofl indioma mala•Tidôntó.i de urna guinadadur, f«"'.",:•.» situacionistas nosentido de consolidar a can-JiJatura que o PSD até en-Kio lança -i apenas iormal-mente foiam os ..encontrosrealizados pessoalmente pelosr Juscelino KubitscheU. De-citlido, ao qui' parece, 11 sus-tar o esvaziamento que vi-nha se verificando da candi-datuia. Lott e. conio decor-íencia. natural, a ii.scensàodo nome do sr. .luraci Maga ¦lllães. resolveu JK a ire bal aro comando poli! no dus mãosdos si.». Amaral Peixoto eArmando Falcão e deixarclaro que sc tratava agorade maicluii- paia a efetiva-ção da candidatura do im-rechal Teixeira. Lott, Reali-/.ou então sucessivos encon-tros com os (.'ingentes, dospartidos situacionistas oPSD, o PTB e o PK . ai-gtms deles eom h iue.-en..ado próprio candidato

A mais impoiliinte dessas

entrevistas, em que deverãoem ontrar-sg conjuntamenteos presidentes dos três par-tidos com os srs. Kubitschekb Lott. realizar-se-a prova-veimcnte ainda esta semana,depo:» dn reijcesso de JF deBrasília.

¦^CLINIO DE JUKAC1

'Iniuteqüencia nn*<riíiu. dei»Ia retomada (ie posigão foi odeclínio da candidiilura dosr. .luraci Magalhães, R'. sa-balo que as pretensões do go-vernadoc da Ba.' > erani ali-

sTO m^Msmm•.¦'¦fflH mMfMmmmffisw'?-' •¦»¦¦»

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4. «em--' Mmrmmm K3itW? *% mm^Êk^^mm^^í'

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f«w eni forno io si .MiraoiMagalhães.

A ida do sr Amaral Pei-voto à Bahia aue seiia evi-cientemente um pa-sso paiafortalecei a candidatura ' "ex-presidente dn t'DN, foiin> prática ca.iet liuln. F. emvez dc rie articular coin o si.luraci, o presidente rio PSDdeve se lançar nesses dia.s notrabalho do preparai- a re-cepoão (le ser, partido ¦'"'ir»»:-"' Mal I.ot1

CÚPULA t BASEKsles novo» [ali>«> ven «en-

minando consideràvelmeni eou partidários tíe Lott. Con-tudo, éle« então longe de in-dicar tuna consolidação de-finittva de sua candidatura.Por lun te do. persistem ele-inenlog de deaconflanqaquanto à guinada rio situa-c.ioninno prô-Lott. Homenscoi»»" o sr, Amaral P*b">l.o.

ina presidência do PSD, ou osr. Armando Falcão, no pa-poi de articulado!1 político dasforças governamentais, nãoinspiram nenhuma confiançaem que não venham a sc re-polir manobras objetivandoenfraquecei- 0|| |)(>r de ladoa candidatura do ministroda Guerra,.

Por outro lado não *'poderá considerar firmada a

1 anclidatura Loü senão quan-rio as massas trabalhadoras epopulares se Inclinarem puraela com decisão e ontllsills-nio. K isto só será possívelna medida ''m que. por suasatitudeo e pelos compromis-sos que assuma, o própriocandidato inspirar nas mas-sas a certeza do que está dis-posto a realizar um govêmonacionalista e democrático,facilitando désee modo quese congreguem om torno demii nome a« vastas forcaspopulares e palrlólio**,

VIII Congresso Nacional deJornalistas;

LiberdadeSoberania eDesenvolvimento

nicnladas de perto por váriosdirigentes da cúpula posse.-dista, inclusive o próprio si.Kubitschek. Utilizando hà-bilmente as contradições quedilaceram a UDN e certaspossibilidades que contam afavor do sr. Juraci, os diri-gentes do PSD jogavam coma sua candidatura comoumn réplica de que poderiamlançar mão contra os soto-res nacionalistas agrupadosem tomo de Lott. Uma vez,porém, que parece começara firmar-se o nome do mi-nlstro da Guerra; vai se per-dendo a razão de sec da mo-\ imenlaçáo qua \inha sendo

FORTALEZA. Ceara 1D0Correspondente) — Reunidonesta capital, como parte dascelebrações do Centenário deClóvls Beviláqua, o VIII Con-gresso Nacional de Jornalistasdebateu questões profissionaise os grandes problemas daatualidade. Suas deliberações,culminada!-*, sob entusiásli-cos aplausos, na adoção (ieuma declaração de princi-pios — a Declaração de Fm.ale.za — refletiram a cons-ciência nacionalista e demo-crál.ica hoje dominante noBrasil.

PROFISSIONALISMODiscutiu o plenário, durai*-

le toda uma jornada, comviva animação, o anteprojetode regulamentação profissio-nal. que será encaminhado ao

parlamento, As intervençõesindicavam acentuado espirilo profissional, na exigênciade medidas contra o registrode elementos nâo profissio-

A ASSEMBLÉIA DA BAHIADECIDIU RECEBER PRESTES

na:s Que usam de fraude paiaalcançar as favores ccnquislados pelos jornalista.»

BARATEAR O PAPELVárias teses e Intervenções

110 plenário trataram du gre-ve crise em que se encontramos jornais dos municípios e 'mesmo da maioria dus capi-tais dos Estados, em face do

1 remendo encarecinienio dopapel. A situação afeta aindaaos órgãos sindicais, estuda n-ns. culturais e religiosos. Ml-lhares de jornais do in-

! er 1 or já desapareceram,prejudicando a forma-ção da mais autêntica opi-nião pública, á mercê de cmprèfias milionárias que nosgrandes centros põem seusjornais a serviço dos dos trtts-tes estrangeiros. O VIII Congresso reclamou, por voto uná -mine, o restabelecimento riodólar cultural para o papelrie importação destinado nolivro e edições de jornais aleIG páginas, assim como medidas rie compensação ao emprô-

UDN:CRISEEMMARCHA

A crise ria I DN con-vçrteu-se num fato no-lório com a renúncia dcseu líder na (.'amara, osr. Carlos Lacerda. Em-bora já se tenham tor-nado comuns os gestosteatrais do sr, Lacer-da. habituado a lançarmão da ameaça de re-iiúncia como chantagempara forçar a confiançade seus liderados, rios-ta vez as coisas sãomais- difíceis, E' que háuma crise de falo naeterna vigilância , cin-

(lindo o partido em doisblocos que so hoslili-zam abertamente. A cri-sr- não se limita A lide-rança de Lacerda, nemmesmo •'i oportunidade011 á maneira de ser da-do o apoio a .1 ânio. Vaialém disto. * envolve,por exemplo, a posiçãocm que ficarão os dire-tório- do Norte e do Nor-deste mesmo que nãoseja lançada a candi-datura do sr, Juraci Ma--jalhães e oficialmente aUDN marche para «Tftnio.

A crise da liderança.terá possivelmente con-tornada, sobretudo ago-ra que caminha paradesaparecer a cândida-tura do governador d»Bahia, Mas Isto de mo-do algum soluciona acrise do partido, Reali-zanrlo-sc, agora ou maistarrio, a convenção tide-nista e decidido o apoioa Jânio, que atitude to-marão os srs. Juraci, CidSampaio e demais go-verti a dores nortistas daUDN? A hipótese maisaceita é a de que eles,temendo comprometer-s«com um candidato deoposição e não podendojustificar às populaçoe»do Nordeste o apoio *uma candidatura queexprime o que hà demais representativo naplutocracia paulista*mantenham afinal umaatitude de neutralida-de favorável ao maré-chal Lott, ae nSo che-garem ao apoio aberto.

Isto mostra, portanto,que n crise em deaen-volvirnento na UDN nãochegou ainda ao seuponto mais agudo —aquele para o qual .r-'a.*minha a 'eterna vigi-lànciu» à medida que seaproximam as defini-ções eleitorais.

go, no mesmo limite, de pa-pel de fabricação nacional.

DESENVOLVIMENTOUma das preocupações cen-

trais reveladas nos trabalhosdas comissões técnicas e doplenário íoi a luta contra osubdesenvolvimento. Tiveramaprovação calorosa teses e ln-dicações em apoio ao mono-pólio estatal do petróleo, à.»demais iniciativas pioneirasda indústria de base, aos atosde encampação de empresaselétricas e aos planos de ele-irificação e irrigação, princi-palmente à Operação Nordes-ie, O Congresso condenou, emmoção, a onda de calúnia me-vidas contra Pernambuco •seu atual govêmo.

GEN. MIGUEL GOSTAA noticia do . falecimento

em Sã0 Paulo do general Miguel Costa levou à tribunaPedro Mota Lima. secundadopor delegados paulistas e d«

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.. SALVADOi: 1 Do corres-potidcntel A[)i'>s uma lon-ga e acalorada discussão, aAssembléia Kstadual decidiuque recebera a risita.de LuisCarlos Prestes, durante aviagem qup o lider comunis-ia laia á Bahia.

o.s deputados RaimundoLee. Knio Mendes, AntônioBrito e Bolívar Santana, ee-pecialmente, defenderam avisita de Prestes, criticandoa decisão anunciada pelo pre-sidente dn Câmara de sub-meier o assunte a uma s<"h-são secreta do Legislativo.

Vários parlamentares usa-ram da palavra não só s«opondo á realização da ses-sáo secreta, por não havermotivos que a pudessem jtis-tiflear, como acentuando serperfeitamente natural que,conio lider de uma pondera-vel camada da opinião pu-blica brasileira. Prestes, emvistta à Bahia, fossa recebidona Assembléia F/stflítnal.

O deputado Itáimundo Reisdeclarou durante o debate:

Sou democrata e lenhofé na democracia. Todos sa-bemos que a aversão votadaaos comunistas esteve sem-pre a serviço de grupos eco-nómicos responsáveis p1 lonosso atraso .

O deputado Bolívar San-lana, por sua ve;:. afirmou:

•«Kvitar a presença «lePrestes sena. uma riiscrimi-nação, que não condiziria <com a. tradição do regime de-mocrático .

Em seu discurso. diss« odeputado Enio Mende-:

-—«Podemos discordar dasldéia,<« de Luís Carlos Pies-tes, porém jamais acusá-lode Incoerência. Nâo propug-no a sun ideologia, mas nm-Riiéni piide negar a .~ua con-dição de lider populai *-.

As tentativas feitas porum reduzido empo de depu-tados de impedir a visita dePrestes ã Assembléia foram,«¦¦•sim, dfrirotndas.

Nota Vergonhosa Do ItamaratiSábado, 12. e domingo, 1.3 de setembro d» 1930,

os jornais publicaram a seguinte nota do .Ministériodo Exterior do Brasil:

«Havendo alguns jornais noticiado ontem qne •ministro Horácio Lafer iria anunciar em São Pauloo reatamento formal das relações comerciais doBrasil com a União Soviética, • informado hoje qu*o mesmo assunto seria objeto de conversações én*rante a próxima Assembléia Geral das Nações Uni»das, O Ministério das Relações Exteriores esclarae»que tais notícias carecem de fundamenta»

No mesmo dia 13 de setembro todos oa rAtUofdo mundo levavam ao éter, a cada momento, as w>lieias sensacionais sobre mais um grande feito cton»tifico e técnico dn União Soviética: o foguete lunarsoviético chegara à superfície do nosso satélite mulu ral.

Cientistas, estadistas, homens rio (kivo em todo*os paises saudavam a maravilhosa (acanha do go*nio humano.

E enquanto isso os trogloditas «Ia nossa políttc-aexterior se obstinam em desconhecer uma das maio-res potências dc nossa época, conservando o Brasilna posição ridícula de único grande país que nftotem relações diplomai icas com a 1'RSS.

A nota do Itamarati que reproduzimos admnfica ai como documento de unia política. Uma poM-tica que causará vergonha aos nossos descendentw,pelo primarismo dos nossos estadistas».

Page 4: O Caminho Da lua - Marxists Internet Archive · ciência soviética, fruto das conquis-tas até agora realizadas pelo gênio humano e do espetacular avanço que os 40 anos de socialismo

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NOVOS RUMOS W a 24- 9 -1959 *»

NA LUA A BANDEIRADA FOICE E DO MARTELONIXONNOMUNDOBA LUA

Gomo mm m eape-Mr, fora dos meioscientífiooo, entre osfanáticos do aotico-muniamo, surgiram osdespeitados pelo gran-dioss íeito dentífiooda Uniio Soviética.

Entre esses está o?ise-presidonte dosEstadqs Unidos, Ni-xon. Nixon, como sesabe, reoentemente *i-sitou a URSS e con-ferenckra com Krus-chiov. Mas, «vidente-mente, êstes passosdiplomáticos Nixon osdá bastante constran-gido. No fundo, pear-manece na posiçfio qnesempre manteve comoadvogado de aita ca-tegoria do mundo dasfinanças de WallStreet.

Nbccm tare «ma ap4«nião simplesmenteridícula ante à notíciado foguete Hmar so-viético:

— NSo h/5 prova ai-guma de que o fogue-te soviético tenhaatingido a Lua — dis-se.

Evidentemente, Nl-ron tem uma opiniáoem choque com a doscientistas america-nos, ingleses e de ou-tros países, que acom-panharam a tupjetó-ria do foguete sovié-tico.

Será que Nixon es-tá no mundo da Lua?

Ou será que esperaos soviéticos lhe pro-ponham, como experi-ência, seguir a bordode um foguete paraver se chega mesmoà Lua?..,

NftWdf-

¦AIS VM KAMO M *fdo pelo bomenuMkia fomliw*o Oo*no oHBBfo aos primei-ros mtauti» do dia li 4e ao-tetnbio • foraeto taPc "9"vWtíoo aMoffn a mmmlftm»d« Lm.

Pan wa—iMi atancitt «Wto Mio bass*twtMM

tTvtimo Soviética lançavaem tomo 4a Tnxa o Brfmelfcro satétNe artíflcW fabris»-do peumao doboioeu. %se spntnfc peaarra apans Mquilos. E os cientistasriamos, ante asnoticias àmmàomostraram-se «wprtsos:

— Osvo haver erro nos ts-tegrama*; nio podem ser $>quilos. Talve» sejam 8 «fal-los t 800 grama*...

O teroeíro saídlte sovIStt.co, |""C?wâo a IS do maio da1908 e <me •»«<«» hoje giraem ttiao do globo, \& «s nmavanço enorme sObre o prl-meiro spuUiih: 1.327 quilos.

Agora, já nfto se trato deuma qncMfAo de quantidade,de peso apenas; 6 uma quns-tSo de qualidade. N&o se tr»-te mais de um satélite artl-flclal da Terra. O lmportan-te á quo o homem, vencendoa gravidade terreetre, enviapela primeira vez, um obje-to até outro corpo do nossosistema solm:.

O POQUFK LUNAR

O foguete laoar soviéticoque acaba de ohegar & Lu»foi lançado & plena luz dodia 12, em lugar até agoran&o revelado da rinlfto Sovié-tica- A primeira notícia dofato foi dada pela KAdlo deMoscou, nestes termos:

«De acérdo com o progia-ma de investigações có*nl-oas e de preparaçôo pnravftos Interplanetários, aTTnlfto Soviética realizou, ho-Je, eom êxito, o segundo lan-Comento de um foguete cés-mico.

«O lançamento do projeta,que se reallxoa com o anxi-lio de nm foguete de váriasfases, ton por objetfro o e*-tndo dos espaeos césmloosJ»

Segundo os cálculos dos H-entístag soviéticos, o projétildeveria atingir a I>na ao prl-meiro minuto do dia 14 dosetembro.

O foguot* sovtWco à Laspesava l.ôm quilos, semcombustível transportandoinstrnmentog clentfflcos oompeso de 889 quilos. Sua velo-cidade era de 48.453 qullé-metros por hora. A ogiva era

S1Mm» •

aparofees O»rkdiutra»iuils*£U, nfts ííç-npoetm é» 20.008, U.Wl,».9W o 80.W» megacWto*pan tis—nllli tnf ormaeOOsfciterra. O fogueto oooduda• >sn#Éia sovlêtloa da M-Sb a 0o martelo.

eoulpado •*¦£dfl Moto fl*& "^*

na mwlmmmm de, através *

sin' ImnbiosWud. poderáTor o tognoto a Ofto ns.

*mfe ooottfm ja asar-

éd oom as fwwti,

StKJAÇAO HO MUHDOAa laformaçées transtuiM-

das peto remo sovMUoo pn-voearam sensação tevuJgarem todo o mundo, sobretudono» meios científicos. Osatais Importantes obwrvató-ítos — desde m Inglaterra atéa Austarálla, dos Esteios ünl-dos ao Japfio — ficaram cm«stodo de alerta. Seus api-relbos puderam acompanhardetidamente a asooneâo dofogueto hmar soviético, cap-tando os sinais radiotelegrá-flcos « chegaram a observara nuvem Inminosa do sodlon, uma altitude superior a ¦ •180.000 quilômetros, eomo acauda de um Cometo.

O FOGUETE CHEGAÀ LUA

Ao» primeiros minutos dodia 14 de setembro — aos 2minutas e 34 segundo* Clminuto e *4 segundos depoisda hora prevista antecipada-mento) chegava à ln& o to-gueto lançado pelos dentis-tas e engenheiros soviéticos.

Moüi hora depois o fato eraanunciado P*la Rádio doMoscou. A emlssfto normalfoi suspensa, A rádio oxe-oui-iu o iibio da União oSvió-tic» e a seguir desi a Infor-maç&o quo o mundo Inteiroaguardava: o foguete entrasobre a superfície lunar, naregião entro os chamados-mores da Tranqüilidade, daSerenidade e dos Póvoas.

A rádio acrescentou: «Vol-temos mais uma página naexplora-lo dos eepnfos cés*micos. O plano de observo-oãe» cientificas foi isallinfla.Os transmissores do rádio dafognete, que continha tastru-mentos científicos e do medi-•fto, deixaram de funcionarno momento do choque fcort-tra a superfície da i-.ua), foiom feito notável da cKnda •da engeiAnrla.»

FALAM OS CIENTISTASA repercussão nog meios

sUatífloos «e todos os paísestol cnortne. An cientistasnorte-americanos enviaramfcnedtatamenlc nma calorosasandaçfto a sons colegas daÜnlfto SovtMoa. E pediram-Bus mm yooomcta à dispo-slofto dos nomeos do dencla<fo todo o mundo os dados d-enttfloos ofetldos com a for-mMAvel «¦poriCnda.

Ob olsntJstas brítáaloosnfto pouparamologiog a seus«jólegae da UB88. O vloe-presidente da Sociedade In-forplanetaria Ingleso, Ken-netti W, Gatliag, declarou:'

— itáo há ddvlda de qnees rassos obtiveram ura tSri-tlnfo magnífico, sobretudo

rt precisão do sou sistema

dlrecfto, K' m-idento queessa experiência foi nma daséríe para a conquista dosespaços intorplanetórlcs. Ofato de poderem lançar fo-guetes tfto eomplexos nfto 6apenas «ma experiência d-ontlflca — acrescentou o d-entista Inglês. Pois, sendo omomento desfavorável parno lançamento (devido i- posl-çSo atual da Mia em rela-çfio à Terra — Nota da Red.)Indica que os russos tém con-fiança absoluta nos seus pro-gwssos neste ramo de fo-guetos.

Acreeoontaa Oatttag qu»,pólos seus cálculos, o fogue-te ntlUíndo pelos soviéticospara atingirem a Lua devetor o débro da poténdo dofoguete americano «Atlas».

ALGO FÀNTA5TIC©

Outro dentista britânico, oprofessor Lovrll, cujo gigan-tosco telescópio segiilu o fo-giKíto russo até su» quc<lana Lua, disse:

cSob todos 09 pontos-d»-vistas, é algo verdadelramcn-to fantástico. O ôrro de cAI-cnlo foi apenas do 1 minutoe 24 segundog para nma tro-

0 MUNDO QUE EU VI

O CONGRESSO (II)ENEIDA 1

OHio meu caderno (le nota* eretiro (Liqui ç ilnli, frases mnis im-portantes. Fodin, abrindo os dc-bates na hvhsíui inaugura), do IIICongresso de Escritores dn URSS,(Hssc cnlre outras coisas! "nossodever é mostrar a vida soviética,no que cia lem de bom ou de mnu"e mais: n literatura nó pode flores-cer em clima de paz";

"o que bus-

cum os escritores dos países sócia-listas é uma ligação estreita da lite-rnturn com a vida". Mijalvov, repre-sentando a Federação de Escrito-res para crianças, fêz um dos maisbelos Informes que jamais ouvi navida, Mostrou que, eomo já dis-ser. Krusebiov "as crianças sovié-ticas não conhecem a vida difícil,de lutn", dní a obrigação de mos-ti-ur-Hu-H que, por elns lutaram nopassado homens e mulheres, en-sinar-lhes o otimismo, mas ensi-nar-lhes também que há milhõesde crianças no mundo ainda des-gruçadas.

"Quando uma criançaama um livro — disse êle — querser o herói desse livro" e mais "o

tema prinripnl pura nossas crian-

ça* tom que ser o amor ao trnba»lho; herói» do Irabalho devem eles

querer ser, mas isso «eni deseui-dar da preparação estética".

Discurso lírico, impregnado dopoesia foi o do representante deKazakstau, Disse êle: "para mimo realismo é sempre acompanhu-do de romantismo". E disse maiflt"muita

genle compara o poetarom o rouxinol; é uma injustacomparação: o rouxinol só eanlana primavera e o poeta canta sem-pre, em lôdas as estações".

O representante de Dajeslão, tioestranho fisicamente, mas tão belona sua comovedora simplicidade,falava nas suas montanhas, na suacasa, no seu povo:

"podemos nãosaber escrever, mas sabemos qual odever de um escritor soviético" •ainda: "ser escritor é viver a ridado povo, tão naturalmente eomose tem coragem de ir para a guer-ra, de ser feliz no casamento e dechorar um morto amado. Tudonaturalmente".

{Continuarei oontmilo)

Jetoria do 875 m!1 qtitlOnie-tros. Nunca so viu coisa so-mc!lianU»s.» K acrescentou:

— Nilo há dúvida dc quofoi unia brllhnnío domons-t-j-açôo do progresso da ciôn-ela o da tecnologia soviética.

Tor sua-vez, o Dr. J, O.Daviofl, outro cientista brl-t.tnlco do mesmo Observató-rio e quo gravou os sinais dofoguete soviético em fit*-magnítlrcv, disso nilo Hioconstar nu0 °s russos hou-vcasem usado um «retrofo-gueto» quando o aparelho seaproximava da superfície daLua — «o que torna o fntoainda mais admirável» — so-lientou E acrescentou:

0 JOTT0 DO "GLOBO"

«<9 CTotu» considerou tm*

S>ríãnte, no seu antl-sovle-

Bmo sistemático, destacarnSo o grandioso feito da clftn-cia hnmana, qne pala primei-ra ves consegue vencer n loide gravidade da Terra paraalcançar um corpo aeleete«om a máxima precisBo, maso fato do foguete soviéticoter chegado à Lua com nmatraso de 1 minuto (e 24 se-

ganfloo). O leitor Já trnnf. -no\i um passageiro dn Cen-trai lçndo nm. manchete do«diófioV?

Mfls s manebote du primei-ra edlçíio de «O Oloho* soou«o em falso ante o eiituslas-iuo com que a opiniilo pá-blica recebem a noticia deMoscou, qne o vespertino ca-rini-a foi obrigado a fazer«autocr!tlcn>, fnlnndo, então,am Impressionante precisa"o.

DA TERRA À LUÀ sistema solar com os principais corpos celestes

relação à Terra e ao Sol. Um cientista soviético, falando sobre o lançamento do foguete à

r^Arrf-n rfn- cViior oue foi ^clo "um pequeno passo" rumo à conquista do Cosmos. Realmente, a Lua ó nossa vizinha"SiLTiii;rSTi* £*/££ * ¦**-!«- p- - it eê*-» E-"""»' "m ¦>Mi°'l "uem ¦*• ¦*

mwHo maré eedo do que se possa imaginar?...

eXf de sirpw 404 «# trm-sos tenluun podido fniar dsiintemfto ,, foguete quandoeste la no metade do traje-to, pois é quase inconcebívelpoder-se lançar nm foguetelunar sem um sistema de dl-roçilo que garanta o seu cur-so final. Se o foguete 'oiguiado a partir da metade docaminho, trata-se do al*°conipIoLumento noyo,»

COMENTÁRIO DEMOSCOU

A ridlo de Moscou, ao co-mentor a formldAvel potén-da do fognete que conseguiulançar um projétil à Lim, sn-blinhou:

—- Jamais ntHIsaroroo*ao«u potência no domíniodos foguetes sem tias a*rc*-sivos,

\gmfmwmimmwmm TEATRO

l1|

I

1i

1

AINDA CIMBAMnnvr* de força maior lmpedlu-nos de eompa

recor à estréia da semana, cNOSSA CIDADE», dedo Thorton Wikler, no Teatro da Praça. A dire-ção * de Geraldo Queiroz e o elenco é com*posto, em grande parte, de elementos vindos do«Tablado» de Maria Clara Machado. Duas ótimas

recomendações. Sobre a r^Ca e sAbre o espetáculofalaremos na próxima semana, depois que nos sejapossível comparecer. Entretanto, recomendamosdesde já. Enciuanto isso falemos ainda de «GIMBA»que a esta hora já vai a caminho da Europa. Com«GIMBA» a companhia Maria Delia Costa vai fazerdo Brasil o tema de conversa em todos os meiosartísticos e culturais em que atuar no exterior.Há no espetáculo coisas muito sérias e dignas deser vistas: o cenário, a música, o conjunto do Tea-tro Popular Brasileiro executando 0 samba e a ma-cumba, fazendo comparsarla com a naturalidade

de quem realmente conhece o morro, as interpre-taçõos extraordinárias de Celeste Lima, no papel

do Tico (trabalho de criação de personagem que nãose pode esquecer), do Sarly Cabral, no velho e bomCarlão, de Gianfrancesco, no Mãozinha — uma sim-pies ponta muito valorizada pelo lntérprete-autor.São fatos artísticos que valem por si mesmos paraaqueles que. como será o caso da Europa, não pos-sam apreender toda a beleza do texto. ET pena quenosso folclore não tenha sido respeitado Integral-mente e se tenham enxertado passos, gestos, Indu-montaria nom sempre autênticos. Há no sambaum corto trecho em que se sente a péssima influ-òncia do cinema americano. Citamos apenas ai-Kiin.-i intérpretes, mas nos referimos somente aosótimos. Os demais estilo de um modo geral, corre-tos, sondo qup a Delia Costa assim como Sebasrti8oCampos atingem um nível multo bom.

?: pena qup o conjunto tivese compromissosfora do Hrasil e nos levasse «GIMBA» antes de cum-prir sua alta função pedagógica entre nós. Fazemosvotos para que, ao voltar da Europa — o que infeliz-mente será somente em 1961 — o empresário Sandrotorne a peça do jovem Glanfrancesoo conhecida em to-dos os recantos do Brasil onde haja possibilidade de semontar um espetáculo. Para que a finalidade doautor, expressa com tanta beleza nas palavras comque apresentou a peça, possa atingir seu objetivo.

• Os que têm muito a perder sentem de maneira dlver*sa dos quc nada têm, mas sentem. E sentindo, sentin-do mesmo, já estarão dando a seu povo uma gran-do prova de solidariedade.» Diante de nós, na se-gunda voz em que assistimos a «GIMBA» haviaom todas as filas senhoras chorando. E chorar di-ante do sofrimento do garoto Tico nfto é pieguismo.E' compreender e solidarizar-se com o..drama dainfância desamparada, do qual o menino é um sim-bulo. Drama tão terrível e tão doloroso para quempossua realmente sentimentos humanos que só umacerteza nos pode trazer esperança: a de que os pro-blemas sociais tem solução, de que criança aban-donada, miséria, fome, gente vivendo como bicho,não constituem situaçfles irremovíveis, decorrentesda própria condição humana. Os países em que im-pera o socialismo estão aí para provar o contrário,

EOTEIRO

O Teatro da Praça fica na Praça Cardeal Arco-verde — Posto 2 rm Copacabana. Apresenta «Nossa

Cidade». Recomendamos mesmo sem ter visto. Po-tom levar menores de mais de 10 anos. No mesmocaso a revista «DE CABRAL A JK», no Teatro JofioCaetano. Também a revista «O BRASIL E' NOSSO»,cum pequenas modificações é liberado nas vespe-rais, paia menores de 14 anos. Está no novo Tea-rrinlio Jardel, na Avenida Atlântica, ao lado doHotel Miramar, 1'ôsto 5. Há ainda as matinais dedomingo, ns 10 horas no João Caetano. E' o Fes-lival de Teatro Infantil. Só terminará em novem-bro. Então falaremos sobre teatro infantil, gênero«lifíeil e nem sempre compreendido.

E... estejam atentos â estréia do Teatro deArena, marcada para o dia 10. Local: x\r 0 CentroComercial de Copacabana, sito à n SiqueiraCampos.

BEATRIZ BANDEIRA

'mmmmmmmmmmmmmmm

Page 5: O Caminho Da lua - Marxists Internet Archive · ciência soviética, fruto das conquis-tas até agora realizadas pelo gênio humano e do espetacular avanço que os 40 anos de socialismo

10a 17-9 - 1959 NOVOS RUMOSü-,'. _ - ._ -VA-i • : .*»'. __R

PÂCINA 5

(I>«M_E_ro -we AisrâLA- IAHALISTAS IA' í duUi-1.

muri __¦: fjfl ^H aEt _PQ ^¦•vi ______ Mb _2»_j ^ ti^if & 31 !__. IT O » E GII li. V JKROBERTO MORENA

n» Inrn.Mn (nfin lodoO publicaram nm*. sfiites. rionihsliluiiio, ii|ires.nln*l-i mi ,i ser apresentado, n,i projeto

ipip rej*iiliiiiieiitii n direito iIh greve, fisse siibutitutivo(como está exposto) . cnni iário nos interesses dos trabalha-dores. Anula (.sc Hprovndo) o direito de ({revê. i; o caso de»e perguntar! é nu nàn a grev. um direito'.' Sc é, o que

o Parlamento leni i|iie lazer . apenas reculaiuenlá-lo, por-ipie assim esla eslnlielccido nn artigo 158 da Constituição.O qu*. pretende o substitutivo .lefferson Aguiar é anularo direito rie (trevo, soh a cnunitnsn ale-naçnii de ipir se dev.fazer uma regiilamenliição capa?, de ser aprovada por todosns deputados e senadores!

N.*s_ substitutivo não se define claramente • direitorir Kieve, reduzido apenas ás grerpf» de caráter econômico.Além disso, é limitado a uma só corporação profissional .,ainda, ao* servidores públicos, Volta-se a estabelecer queo direito de -.r.v. não será permitido às «atividades funda-mentais». A titulo «le ilustração, vamos rilar quais sáo:serviços de água, energia, gás, ln/„ esgotos, comunicações,

trnn,s|M>rles, ciirgus e deseargns, serviços runerul. Iiospila-lare . itialeriildiide, ,1,- venda de gêneros Hlinientleio*. do

primeira necessidade, 1'ai'ltlácia e drogarias, lioléis, e as in-(lúslrias básicas on essenciais ii defesa nacional». (.) que«obra'.' Qim.. imiln Mesmo hsmiii as restantes aluda estftn

iitjeilas ao exame do famoso Conselho de Segurança Na-cional (onde pontifica, por exemplo, um reacionário do tipo

do coronel Humberto de Melo). Parece mentira que nestaaltura baja ainda quem «o alreva a chamar isso de direitode grev. regulamentado,

Viim dos artigos, creio que a "', se estabelece que aaa*-«-s-mKléiaA gerais j-ora uVcnia. on deliberar serão presl-

diria», pelo diretor rio Departamento Vaelonal do Trahalho,no Distrito Federal, e pelos delegados Regionais rio Tra*balho, nos Kstados. VolIa-se assim i nm novo sistema deintervenção oficial rio governo noa órgãos sindicais, Masn&o iNirnin ai its iiieonveniAneia« ou o» absurdo* do tal sul-s-titulivo. Confunde Justiça do Trabalho com o direito degreve, dando a esla alé a faculdade de interromper a _re\equando julgar necessário, mesmo que os grevistas não le-nham conseguido suas reivindicações.

Nào se pode consentir que tal niostrengo seja aprova-rio no Parlamento, Isso será, como ji dissemos, o 9.971.Não se deve nem permitir que ie chame a isso regulamentaro artigo 1.18 ria Constituição, ftsse sistema rie direito degreve está parecendo o sisteaia que eslá utilizando a poli-cia rio Distrito Federal: há «liberdade» rie realizar mani-festações públicas, desde que sejam feitas dentro de um«campo rie concentração') como no dia lll de setembro.

()¦ trabalhadores tém pressa em que a Parlamento ter-mine com sua tarefa. Mas essa pressa náo chega a perini-lir que se aceite esse inonslrengo. Irge fazer protestos ime-diatos e apelar oo sentido'de que os parlamentares de*mocráliros não deixem que n Poder Legislativo seja avil-lado com esse projeto.

Os trabalhadores querem é _ direito He grere. Nãoquerem um simulacro desse direito. Não querem uma leida Idade Média. I"*s«e projeto ê um alentado à Constitui-ção. aos convênios internacionais e k própria Carta daaNações.

Direito rie rrere e nàn código antigreve. O» trabalha-dores unidos isso consentirão lal alentado ás liberdades de-mo.r_ti.as.

MlHIill^^

___________________________________________________________________________ mA BATALHA DOS SALÁRIOS

ASSEMBLÉIA PELA. RECLASSIFICAÇÃOD f ti n c i d nalismo

federal vai inlensifi-car r campanha vi-sando a conquistaimediata do plano de

recla-ssüicaçao a fimde ((iie o me.mu en-Ire em vigoi* a pari irde janeiro vindouro.Nesse sentido está

programada para hr>-je. dia 18, às l« lm-ras, no Liceu Literá-rio Português, uniaassembléia monstro,

PADEIROS PREPARAM GREVEOs 18 mil trabalha-

dores em padarias econfeitarias dest aCapital estão se pre-t ''ando paia o desen-cadeamenlo da grevepela conipiisln de umaumento de nO'i . con-forme decisão da ul-tinia assembléia, Dsrepresentantes do sin-dicato patronal ha-

VTJcm—çiaicordAdo emconceder umaria salarial de 20%,mas a maioria dos pa-nificadores repeliu aproposta do seu pró-prio órgAo de classe efechou as portas parao entendimento. N*opróximo dia 30, às 18horas, os trabalhado-res em padarias se

reunirão em assem-bléia geral, onde apre-iarão o» resultado»

da meRà^redaiidapro-gramada para es.quinta-feira, dia 17,no DNT, e decidirãose desencadeam agreve ou se recorremao dissídio coletivo,

Donos de Bar Negam AumentoO aumento de 4()ré pleiteado pelos Iraba-

lliaiKlres em hotéis e similares vem sendo sisle-inàti.amente negado pelos proprietários d_ ba-res e cafés, (pie constituem a grande maioria nosindicato patronal. Os referidos comerciantesalegam que o reajustamento salarial só poderáser concedido se a COI-WI' permitir a elevaçãodo preço do cafezinho e da média. Km assem-bléia já convocada para o próximo dia --. às1."),..0, os trabalhadores em hotéis e similaresvoltarão a se reunir para examinar a condutados em pregadores e adotar novas medidas visan-do a tornar vitoriosa a campanha pelo aunienlosalarial,

Aeroviários Estudam TabelaA Diretório ri" Sindica

to Nacional do*. Aerovin-rins já, «stA em|K'iiliiiiliina elaboração do unia n>>-va tabela, de aumento su-larial para a cni-piiniçàn,O iieúrdo firiiindo enireOr empre nados o onipre-gariorc.s dn ramo s,'i ler-mina a '•"> de dezembropróximo, mas o referidoRju**le nau previa a ele-v ação brutal do eiislo datida "corrida nosle.q !lmeses, f.-.-. encareci-

nicnlo rln eiistn dn \ ida íi|iii. e*itA levando o. nero-v inrios i* estudar a |H>sM-hiliilade di' uma iinteci-|nnã,i do fim do antigoajuste, i* o rslultoleciiiioii-In imediato di- novoacordo salarial. As base?da nova talada ainda cslAo sendo elnbonuhis 1"'|. Diretoria do Sindicato

. «*'rft.() «lllimet Irias ft hs-senihl.ln **-.ri*l nu», pró-\imu. dias

foroviárlos-nci ExpectativaOs ferroviário. Ha Central do Itrn-.il rlcimo uu ;•'«-_•>

nu (-.ov.rnn paia i|iir iilciidii as suas reM indica,*òe< *%U opróximo dia 'íll, caso coiilrário cuidariain .t« '->'irt*-ui «íjreve On Ministérios da Vi.nàn e do 'l'ralial|u, is • j«i<-1 *

esla aleto ii problema, prosseguem csludand, •*' \ •'''bilidade dc atender o pedido '!"- Icrrnviários Sab**- -enl rctliulo, (pie a Kéile pretende incluir o pe.s-.ou. »iilii:;. (cena de Kl mill *c_'iiii* das I-ci-» '1'rtiliallii-'

In. t'.-,;-., lauto a Iti-de ns '** ".'.i-lraiia como enipresados, coiilaiido Int!11. us aiuis dc serxiçn prestado á ferruvia. (.Iianln aiis outro. |>"lli,i-, llilldu não se sabe npeiisanieuto das aulnriiladcs o. rerni\ iários, eiuiludo,r-.lã.r (lispo>los :\ recorrer fl l- :«-\,- ^,- até o (lia '*'" ,1;l"for'*ni alciiilidos.

Reivindica-ções dos

MarítimosA maioria do.s armado-

res já se dispôs a atenderas reivindica .ôe. formti-lada-) pela l'*edei*,içfto Na-cional do.* Mariliniop, masa.s autoridaile.. minisleri-ais niinla nào »e decidi-líiin sóbre a_ questõesque llic? entfto afetas. Osnrmadore.s concordam ematender aos marítimos,mas na base r|e renjus-tes ;lc fiel es e ile novassubvenções oficiais. A so-In .ão do problema vemsendo protelada, niotivan-do um crescente descon-Imitiiiiiciiiu entre "s i'''1*balhadores do mar, queeslão promovendo assem-bléia.. em todos ns seussindicatos, nesta Capital <*nn interior ''Io Pais. n fim,ie acertarem os pnntei-ros pnra a eventualidaderie um movimento maisenérgico de toda n corpo-rnrào.

Eletricistasaceitaram

30%<»s elelricinta» . Ihiiii-

hei ros 'hidráulicos denta(apitai resolveram acei-lar a proposta concilialó-ria do TU'1'. (|i|iv lhesconcede um iiiimeoto de:til70, com o miniiuo de". '!lll' cruzeiros, Os em-presiulore.s, e u I reliinto,m;'.infestaram-se conlrit

n ciinccssà,, do aunienlona base proposta pelol'i*csiib*nl, do TKT. Oseilleniliuieulof enlri emprol!uri r eniiiieuaib.il**ciiilliiioaio iii:i< a 1.11(1.11-, i, di„ rlelricisljv laoi» intratisiuêuc! (Icniniu*Irilrii pelo* pal''i*ie. i \»ia dcllauiar a '_re\, uira)

convocada p^la UNSr.

Knibora nAo tenhasido ainda examinadod e tal h a damente oprojeto de reclassifi-cação apresentado pe-lo senador Jarbas Ma-ranhão, o deputadoT.íeio Hauer, líder dos

___jjbes, acha, emprincípio, (pie o fun-cionalismo deve lutarpela aprovação do re-ferido projeto, cujapublicação continuasendo aguardada.

r

ii

Bancários:Campanha

IIna rua!

O. bancórtoi, corio- !eo* resolveram levar [IP"rn a rua » ennipn- j"ha fneliv aumento ime-dlato de 4.')% «• jiela jiiiitituii.'Ao d„ salário Iprofissional. Faixa* ecartazes começam nsursir na cidade, prin-cipalmenle mis provi-midades rio_ e«lahele-cimento» de crédito,deniinclnnrio os Indi-oe. dn crescinienlii doeu«|o da viria, o« lu-cros do» boiiquelro», .tm sfllArio**. Irrisório» e

d (• _ v n I o r I J*. a ri o sdo» bancários.

rmi» nova reiinifto,|« CONTKO (Confe-(leraeáo Nacional do»T r a b a I 11 adores oa*Kinprena» rie Crédito)e-»tá programada l«raos dia» 19. VI e 11 docorrente, com a pre-sen.H de representai!-tos (tlis 1'ederai.òes edo» Sindicatos. Nos.seoll. outro iih lideresbanca l'io_ \olüiráo »evaniiuar o audameii-I,, da campanha poloreajuste salarial, ahistiluiçài, d,, salário

profissional i».\ linear,dn e\|H'dienl» aos sáliado-. « mil ru. a sr-li nlui d» Interêss. ri»eorporacái,

tfWMM A-PALAVRA H JKA FAMA É GRANDE MAS O DINHEIRO É POUCO:970/o GANHAM MENOS DE CRS 7.500,00 MENSAIS —EM ASSEMBLÉIA PERMANENTE O SINDICATO —NAS MÃOS DO PRESIDE NTE DA REPÚBLICA O

PEDIDO DE REVI SAO DOS SALÁRIOSSe nmit.a gente soubesse o

(|iinnto c difícil a vidn 'i" ia-iliali.La, e como sáo bai ;oao,, seus salário?, p_.. certonfto continuaria a dizer íjiio- im rádi0 é i|ue se ganha dl-iiheiro..

K' rerto que hA o., qu.conuíguein faiwr fortunana.» emissoras, percebendovencimentos mie vá,, a niai.silo 2(1(1 mil cruzeiros meu-sais. Mas Astes são muitopoucos. A grande maioriados radialistas vive mesmoé na siliui.fto do iprimo po-bre . Alia.**, paia strniodjiuus prenso., devemos hs*í-nalar (pie 97'í do.s empre-KHdof* em wnprísas de rádiodifusão pereebetn salário»ipie utus nlcaiiçaiu a rpian-lia de CrS 7.000,111) inensaif.K apenas .",'• dos radialistas

Novamenteem greveos têxteis daConfiança

Os 750 tp.-oli.__ dí Ká-lírica ('onfiaiiça, situadanesta Capital resolveramvliar A greve na manha• le (piarlii-felra, reclamamdo o pagamento do reslan*te il"s siilArios atrasados.N'a semana passada, hp6so Acampamento dns previstas nas escadarias do.Miui.st. rio dn Trabalho, foi.Hies pago o salário n».e*reiiu; *| junlio, com a pro-messa dc tpic o reslaiile m*-ria pago alé o dia lil. Conioa promessa não f"i cum-prida, os traballuiclores \"l-ia ia in à greve e se diri*ram à sedo do seu Sinclici-lo. onde agtiardiim o pagri-mento reclamado,

percebem salário superior *"."'Uu cruzeiros,Ainda hoje a mídia de .«a-

Iário,.; mensal rins funciona-rios da Rádio Nacional é deCri S. .(il.llii; da Rádio Tupi.o*. 7.971,00; da Mayrink^'eiga. CrJ 7,563.00; da Con-tinental, (Y-T fi.-tfó.OO; . dalieloglo Federal, Ci. 3.828,00.

Essa média foi llgelramen-te acrescida, porque °s lu-cul ores, loctitores-auxiliare".loclltore.s (Je snúncios nnll-ciaristas. sonopla.tas, e uu-tros profissionais foram be-nefioiados com o salário mi-ninio regionnl, e passarama recebei* ii mil mineiro»mensais

Com *A.s.ses raflláriop riib-mios os homens do rádio sftoobrigados a enfrentar doíaou três «Miiprégos. submeteu-do-se h jornadas de trabalhode t.'i . alé de IS hera*» riiá-rias, pn'**\ conseguirem s*>-breviver.

REIVINDICAÇÃOSALARIAL

O Sindirato rio* Ka<li_,ll*-Ias do Rio de .Taneiro, prewl-dido por Hemílcio Próeo, r+-fleie o ere_cent*B descontett-fa mento i|h eorporaçáo. e de-«envolve há vários me».* acampanha pelo rea juslamen-to mlariRl, A campanha,baseoria no art. 20 rio deere-to-le-1 7.984, de 21-9-..r.. vima conquista do revisionamen-to do salário mínimo profis-sional da categoria, A tíltl-ma tabela dala fie ¦8-.r_-1_..7le está c.oinplelaniente sufie-rada pela eleva.Ao brutal itocusto da vida.

O projeto __ r»vi»lo*na-mento, depois de elaboradoem cmiformidaiie com a 1*1,foj onviado pelo Ministro doTrabalho ao PresidenteKubitschek, que o encami-nhoii no Consultor dn Re-publica, ftsle, na optriifto do

sr I-femllolo Króes, Hder doiradialirtas, laborou i in equ -vaco, afirmando que ,, Pre-sid.nle >Ja República nào ti-nha autoridade para estabe-lecer salário mínimo profis*snmal qiiRiido na vei dade oassunto é d.** sua competèn-cia.

ASSEMBLÉIAPERMANENTE

O presidente ,IK neg-o t orevlsionamento, mas "*. rs-dialislas, ntrnvn. rio .-r. JoãoCoiilart, endcroijarnni ao srKubit,(hel( um pedido dereconsiderai;ftn. O podido fi ,lhe entregue há mais de *"dias. Desde entáo n Sindica*t" vfm se iimntcndi i a s-semldíia peniianente, aguar-dando a resposta sls-, f.*;i11¦ lh

SOLIDARIEDADE DOSJORNALISTAS

Bnllrtárln» com i luta riosrn(iia!t«ta.s enriorn-s, í,s jor-nah.ita_ Wíiinlrlos re.rente-menU no aev Congresso Xn-cional, resfilvereni endereçarao Preeiilenle ria Repúblicanm telegrama rocianinnrio oaiendituenio da. reivindica-.*fte« do pe«sonl dr, rã'IÍOiTambém os Presidentes dosSindicato. d->_ RadialiRta.s doPernambuco, s. Paulo e Ba-hia lançaram uma nota pií-blica. Iiijiotefando inteira so-liritarie-riari. á luta dos setl.-lcole*tfaa enrioena,

Com o deaenvoh-lmento daeanipnnha em favor de r-n*viroIvindira(;6es, o_ radlalis-tas. que, an contrario do quene pensa, ní., .ím o_ primosrieoa dos nossos assalaria-rios, esperam que o Presiden-t« ria Repúbllra \*r*nha aai*«(Jê-los. decretando t, ip-visionamento i|n salário pro-ff-mlonal im próximo dia -Ide setembro, (pie é o Dia '1 •Radialista p da I/ei rio Rá-dio.

—«———.——.——I '

,' I

B. CAIHEIROS BOMFIMfWm Correspondência paro Rua São Joséé,50 j

Despedida

Hmn^Mi íií^»imí^ii»iís^:s

A reselsflodo contrato

de trabalho, com justa causa, tantopode se dar por iniciativa do empresa-dor como du empregado. N'o primeirocaso, temos a despedida dileta, que .a modalidade mai- comum e na qualo trabalhador é demitido tln emprego,sem incleni/iicfin por ler incorrido uaprática dc alguma falta. Na nutra for*ma de despi dida, — a indireta, —- oempregado, baseado cm falia do em-pregador ou em violação de obrigação

contralunl por parle liêsie. considerarescindido seu contraio, em .lul/o, epleiteia as conseqüentes Indeiii/açfie.spor tempo d'* sen ico, Tem o mesmoeleito quo a despedida sem motivo, par-tida da ompiôsa: obriga esla à repa*ração,"com a diferença, apenas, dc (pio,nus despedidas indiretas, ns Tribunaisentendem não ser devido o aviso pié*vio A (lesobrij*,-i(,'ão dç pasar a\i*-nprévio pas rescisões de iniciativa dnempregado, estimula alguns emprega*dores mono.* eseriipiilosov a foiçaremseus trabalhadores n dispensa, cri.in-do-llies uma silunçãíi t;il que io::,e im-possivel sun permanência nn emprego, a fim de. por esse mem. isentarem,se do pagamento do avisn, a que estariam ob.rigiidos se despedissem direlamente o empiegado Também, em taisoirpunstàncins, ni]ii'egado <|U'. lemde prov ar, na ,lu- liça. o molivo alega-dn pai',i a rescisão indireta, sob penade perder a reclamação, As causas quejustificam a ação do empregado, con*siderando rescindido sen contrato, são.dentre outras: ser traindo com rigorexcessivo; alteração do contrato pclnpai rão; ser injuriado ou ofendido li--icamenle pelo empregado! ou superiorhierárquico; ali aso no pagamento dosa l.i i io i mira dúv ida, que cumpre elu

. iri.i: I* a de -,ilm* se o onipiegado,ipie dá por rescindido seu conirulo a le.giindo culpa do einpregadoi tem que

se nlaslai dn serviço ou pode nele peim.inc.i*i. ,*'i i* pela do deslécliu d;l ,(11<•-.i.i. A Ini nãn '• c\pi i-ssa a respeito, e i

.litsl!.,.. ns|.iei ilii iiiiieule reconhoi o ao._eM,jiie; a__j_ -.-¦>*-1.. \ f* j? i direi Ir de. eiu

i,,ií i iiciiiisláiiclii.*. pmiruiueceicm nuc;; [)!*Cg( ali' .'*, soluçai filial da M.vl.-i ¦in,uar Qu.Miili aos não estáveis, po-i*i*ii. .' ii nioi ia dos jui/es entende queuãn pod( éh dai poi rescindido seucoul ra lo. '* leiv itiilicn o pa giiineilloda ii:dciii/,ri;.'ui. -.em ni imeii amenicsu-pendei a pie*lacm ,1c se:*, i,*r. |-'j

nalmente. como se proceder, para con*seguir a baixa em sua carteira, de ma-neiia a ficar habilitado n trabalhai' emoutra empresa, o empregado que vem

a Juizo rescindir seu contraio de tra-balho" O meio mais rápido e malaprático de resolver Assp impasse é so.licitar do Serviço de lilcnlilieaçán Pro-»

íisslonal, no Ministério do Trabalho,uma segunda via da carteira profis*.siot ai.

Diarista — ° «np»*?»«oqilt e pago po.

dia de trabalho tem direito a receber aremuneração do.s dias destinados adescanso 'domingos e feriados.. Da.mesma forma, faz êle jus so saláriodos dias cm r|iip. embora se apre-sem»laudo ao serviço, não lhe ê dado tra«balho, ciso e*u que é considerado _.disposição do empregador. Suas f•*-ri¦»seelevem >p: calculadas de arArrlo rom osalário vigornnte na época cri qu» asmesmas s.in concedidas, sendo de sall>entar, entretanto, que *v*-*-í": ponin-de-vista não p pacifico, havendo muitasdecisões que mandam sejam as feriaipagas de acordo com o salário perc*-hido pelo empregado nn período corres-nonrlonte. I'!' permilido no palrão mn.trnl;ir o diarista . paia trabalhar «jie-nas determinados dias tin semana, hi-pólese em que receberá ele npenas osalário relativo aos dias ajuslado.s, \indeni/.cição do diarista, admitido paiatrabalhar >1S horas por semana, ó enl.ciihidfi a base do ;j(j dia*- ou ."to horaimensais, pcrqire* ro r.irtipulo da mes-ma, há que se levar em rniifn a rernU-neracão dns dias de repou-o,

Diretor de Sindicato —(i empregado Investido dc mandatosindiciil nâo pode sei transierido nemdispensado em ra/áo dr* seus encar-gos sindicais. Protegendo o contra adespedida injusta, a lei ne-.se cisomanda reiuicgrá Io im empicgo conie-i indo lhe, assim, um ¦ n-i,,-, ie ,|,- ,>-:a-bilidade ei,qua nlo ponho,n o m,u d.i.to, alem ile impo! pe(|Ueua liilliia \empresa infralora dessa gaianiia. To-davin, o dispositivo legal (Consohd.ição,¦nl. .'1.1' quo confere e.--e direito temsofrido grave distorção, cm sua n»ll*cação, a ponto de, mima-- v è.es, a* u*Lu coinpletamcuie a i:ara*;ii,i em rj1.1<->..-' " lll

' C ,*l 1|,,ili-! I.i ||||e ;..,..!;/,. ; ¦ ¦; -rrjg

na próxima sem.in.i.

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^^^«RPfmRwtHA t NOVOS RUMOS 18 a 24-9-1959

osCAMÜQNESESDEPERNAMBUCOQUEREMAJUDARA INDUSTRIALIZAÇÃODO ESTADO

Reportagem it CtODOWK MORA.S

Jâ se estA tornando uniíamerrfto, um assunto cons-tante de «mesas-redondas»e até de simples -tbate-pa-pos> dos homens de rua, dafábrica • do campo o tema

- da prometida Indtutrialií*-çao da Pernambuco.,

Ató por que M o móvelde milhares de discursospronunciados durante a úl-tima campanha oleitoral.Hoje, por aer um desejo detodos os pernambucanos, alndustrialtoacâo do Estadoé assunto que preocupa atodo o mundo. O mal*curioso • que esse assuntojá vem interessando ao*pernambucanos desde osIdos tempos do Império,quando aqui se exercitaramas primeiras atividades ln-dustrlals.

Já àquela época o gover-nador da Província, JorgeVelho de Albuquerque, emmensagem à AssembléiaLegislativa, dava as pre-missas da melhoria da ren-da como alicerce imprescin-divol à Industrialização ré-gional. E queria dizer comisso que não bastariÉn oscapitais investidos em má-quinas para construir umnúcleo industrial. Essen-ciai também seria a orga-nizaçâo de um lorte mer-cario consumidor capaz defajeantir o desenvolvimentodo parque industrial na ba-hc da dinâmica a que sesubmete & técnica.

Infelizmente nunca secuidou do robtistecimenlodc mercado consumidorpernambucano ou do nor-destino com o devido apre-ço. Diga-se de passagem,mie o industrial só nestesúltimos tempos é que temdndo conta do pauperismodn mercado consumidor re-gional. E' o raso dos Sin-dicatos da Indústria Téx-til, reunidos em novembrodo 1956 em São Paulo, te-rem atribuído, dentre ou-tros fatores, ao baixo poderaquisitivo das populaçõesrurais do Brasil a causa riacrise dos tecidos.

INVERSÃO DOS PAPÉIS

Quando a nossa indústriajá deveria ter voltado osolhos para medidas estro-turais que resultem na me-lhoria do mercado consumi-dor, o quo significa dizer

na melhoria da lenda <òer-capita» » renda global dasnossas populações Interio-lanafi. hoje, ainda vive comi. preocupação quase *x-ülusiva da conquista depreços. Promove as suasIndustrias — como se v*— um comportamento tueconomia e capital interna-cionais quando o certo dr-varia ser o comportamentoda economia e capitais re-gioniais. Aquele visa acom-panhar as oscilações domercado internacional en-quanto ftste tem como me-didas precípuas o equi li-brio da renda do mercadointerno. Emest Wagemann,diretor du Instituto de ln-vestigaçoes da Conjunturada Alemanha e professorda Universidade de Bei-Íim, no seu trabalho -Es-trutura ft Ritmo da Econo-mia Mundial», escreve umaexcelente liçào para os no*-sos pregadores da indus-trializaçào do Estado:

»0 diverso coniporlamen-tn das séries mundiais eregionais adquire um sen-tido mais profundo quan-do nos damos clara idéiade que umas estão prefe-rencialmente no âmbito docapital monetário e outras,de modo principal, estãor.a renda. Com uma certaaproximação da realidade,podemos formular o prineí-pio de que as séries mun-diais expressam o movi-mento do capital monelâ-rio e em troca as séries re-gionais refletem ai oscila-çôes da renda».

Quando, em 192*. « agri-cultor Barros Barreto escre-via sóbre a necessidade deu'a mudança imediala dapolítica da agroindústria doaçúcar no sentido do con-quistar o mercado regionaloue depende das -oscila-ções da líenda < e não aconquista dc preços inter-nacionais que decorre do«movimenlo do capital mo-netário», parecia adivinharque as já tão empobrecidaspopulações do Pernambucodos nossos dias teriam quefinanciar com suas min-guadas economias a expor-tação do nosso principalproduto. E é o que estáocorrendo: homens pobres,que mal podem chupar con-feitos, financiam a expor-1açao do acurar.

^Ht- ' ' \iijjX'• í1^ ¦ a ', ^MiUA' > ' f1 ^TKVl.lBjjÉ!ÍEifl^ > smmmBSÊMB/\l ¦ .-mm tMm-nH ai^íi-^^r ^^ '-VH1 '

NAS CONDIÇÕES IM QUE VIVSM, OS CAMPONESES QUASE NADA CONSOMEM DOS PRODUTOSDA NOSSA INDUSTRIA. LUTANDO PSkOS SfüS DHHHTOS E INTMtSSK, PILA TERRA E PELO PRODUTO DOSEU TRABALHO, OS CAMPONESES LUTAM, AO MKMO TIMPO, PILA BWAMSÀO DO N0S5O MfRCADO -N-

TERNO, FATOR DECISIVO NO IMPtttWONAMWttO DO PHOCEMO Df lítOUSTIMALIZAÇAO DO PA». (NAFOTO, UMA PAMHIA DE CAMPONfStS M VITORIA DE SANTO ANTA©, PERNAMBUCO).

O DESPREZO AO MERCA-DO INTERNO

Tuosa tem sido uma ten-déncia Reial e que se aci-n-tua cada vez mais — é cia-ro -— nas regiões onde suprocessam os menores sur-los industriais. Aí lemos aindústria -do cimento quenasceu em nosso Pais em1926 e que com botas-de-sele-léguas Rvançou tantoque jâ é suficiente ao fra.co mercado consumidor na-cional.

Apesar de reconhecer ascondições de súbeonsumodo mercado regional nor-destino, a Indústria do cl-mento nada tem feito nosentido de conquistá-lo. An-Ies o despreza a ponto deforçá-lo ao financiamentocompulsório dos excedentesdc produção. A .situaçãoem 195ti era a seguinte: ocusto de produção do sacode cimento não chegava a.'i( cruzeiros. Tara venderesse produto no Rio Gran-de do Sul a 42 cruzeiroso saco, o industrial força-va o pernambucano a ad-quirir a mercadoria pelaexorbitância de 90 cruzei-ros.

Dir-se-ia que o surgiuien-to dc mais cinco fábricas decimento no Pais. inclusivemais uma cm Pernambuco,viesse, dada a concorreu-cia, determinar unia redu-çào dos preços du cimento.Mas, desde aquela épocaos grupos investidores iátomavam as primeiras me-didas para proteger, não omercado interno, e sim osnovos excedentes de produ-ção. Assim e que o Sindi-cato Naciona! do Cimentese esforça desde 395b'- porconseguir o financiamentoda exportação dessa mer-

cduiiu por paate tle lodoo luiisiiuiidcir nacional.

Essa tem rido, também,ultimamente, a preocupa-çáo da indústria têxtil noPais inteiro. Se continuara política do desprezo nomercado Interno, veremosbrasileiros seminus finan-ciando os vestidos do algo-dão das Irrequietas mocl-nlias quo se acotovelam, tó-das ãs tardes, rias ruascentrais da Pari* u Lon-dres. Pois não é por aca-so quo o homem do nossomocambo, no momento'quadá u'a mão do cimento noladrilho da porta, está aju-dando os gaúchos a cons-truir luxuosos apartamen.tos na Avenida Borges daMedeiros, em Pôrro Alegre.

Enquanto sa desenvolveaquela errônea política

«que expressa o movimen-to do capital monetário» nodizer de Ernest Wagemann,o governo federal nenhumamedida de base tem loma-dn ro sentido do sustar osensível empobrecimentodas populações nordestinascada vez mais crescente.;C pauperismo das popula-ções nordestinos chegou aoponto do se manifestar maisacentuado uo que aqueleque so evidencia no Para-gual, Kquador o Ceiláo, se-gundo se constata no <I.e-port on Energy Require-menls and Economic Grow-th, Produetivo Usos ot Nu-clear Energy», Washington1). C. n^ôstn do I95õ, pu-blieação do «National Plan-ning Associalion», que nosmostra as seguintes rendas:

Equador US$ 11-1Paraguai - 130(Vilão > 109Nordeste > 81

A iiiii su tempo que dl-n inui as rendas das nos-

tas populações, a drenagemdas nossas reservas huma-nas que se dirigem todos osanos ao Sul do Pais maiscontribui para a debilita-çáo da economia regional.S.; o Estado de Pernambu-co tem quase meio milhãodo naturais que residem fo-ru de suas fronteiras, piin-cipalmcnte no Sul do Pais,

PRODUTIVIDADE ERENDA

As medidas que muitostém sugerido para a solu-çáo dos problemas básicosregionais so situam no au-monto da produtividade.Nesse diapasáo não faliamos que propõem o aumentodo trabalho da populaçãoativa, o que corresponde aoInsaciável desejo de seapossar mais ainda da fôr-ça de trabalho que recebebaixa remuneração, sobre-tudo no Nordeste.

Esses pregoeiros, da tesedo aumento da produtivi-dado da atual populaçãoaliva não procuram enxer-gar que se não se aumentao montante da populaçãoativa remunerada, o au-mento d.i produtividadenão expressara ti'a melhordistribuição da renda so-ciai que, na dinâmica dndesenvolvimento industrial,se constitui mula -mestra.

Al temos apenas .'11 porcento (Li população lotaiexercendo trabalho normalremunerado. Os li!) por cen-lo \ ivem sem nada produ-zir.

Em Economia Políticacomo nas rjomais ciências a

l.ei é o fator permanentedo fenômeno . Na indus-tri.ili/.ação de qualquer re-e,i,"m esse fator permanenle o o merendo con-

RELAÇÕESCOM Ã URSSPronuncia-ménío c!osacadêmico!}de D.reito deSão Paulo -Memorial doParaná àCâmara dos IDeputados

•NIO Paulo (Da Surtir-

sumidor Interno, e, por suavez, èsse mercado consu-midor tem como fator per-riianente u'a melhor distii-buição da ronda. Em rc-giôes eminentemente agri-colas como a nossa á dis-tribuiçao da renda se pren-dem às reformas tio regi-me de propriedade e daslelações de produção. E' oque há de palpável, de con-eielo. 0 resto que so ajuu-tar como fundamental nãopassará de simples medi-da contemporizado™, adia-mento, da solução do pro-blema. Ai está a índia sedebatendo iEconomic Re-view n. 4) com sua indus-trinlizaçao por não ler en-contrario consumidores su-Orientes nos seus 300 ml-Ihoes de trabalhadores agri-colas esfairapados, íamin-tos por não ter terra paragerar renda e, por conse-guinla, poder aquisitivo.

Sem reforma agiáiia aindustrialização de Peruam-ueo e do Nordeste não pas-sara de unia fraseologia(orriqueirn, fastidiosa, unilema como sempre, rie co-n.icios eleitorais.

Daí a intensa atividadedu deputado Francisco Ju-lião na organização rios

i amponeses pornamhuca-nos, As chamadas • LigasCamponesas», que rada diamuis se multiplicam, temcomo fim principal ajudara industrialização rle Per-nambuco. Eazem-no atra-vês da liquidação do lati-lúndio e da promoção doaumento d,i produção dalavoura de subsistência, darelida do trabalhador do(atnpo.

Em próxima reportagemfocalizaremos as 1,1 g a sCamponesas.

«:il i • - Com mais de re-ii-i-i-iiic.» assinaturas, foidivulgado um Manifestodos acadêmico.»! da Faeul-dade do Direito da Uni-versidade de Sáo Paulopedindo o reatamento derelações diplomáticas e co-nicreiais do llrasil com al.'nião So\ iétii a e demaispaíses com o.» quais ain-da não normalizamos nos-sas relações, o documentotambém concha a envida-de máxima dus '¦sludiin-le.» - - o Centro Aciidêint-r.i .\1 de .•ifrosto — a tor-iinr èsse pronunciamentoconhecido por todos osmeios, notoriamente atra-rés do conferências e de-bates em torno do asfiuito.

>t)s Acadêmicos da l'a-cuklade de Direito da Ini-versidade de São Paulo

d./, u Manifesto — fiéisa sua tradição da lutascm favor de uma efeti-\ a independência da poli-tica externa brasileira,imperativa a toda Naçãosoberana; atentos às as-pirações o tentativas dossetores responsáveis dn(inverno cunducentes auma nova adequação dasrelações internacionais «IoBrasil; analisando a rea-lidade econômica nacionale percebendo na expansãodos mercados um dus fa-lòres capazes do solucio-nar a angustiante situa-cão em quo sa debate opovo brasileiro, e, final-mente, considerando a no-va realidade internacionalque ensaia entrar num pe-rlodo de distensão, após atroca da visitas dos res-ponsáveis pelos destinosilas(liia<( maiores potênciasmundiais, vêm manifes-tar, do público, seu apoiono reatamento de relaçõesdiplomáticas e comerciaiscom a URSS e demais pai-se* com us quais não pos-wui ainda relações dessecaráter, bem como exigirdo Governo Central medi-des conrretns r,o sentidode tornar viável essa im-posição do momento his-tórico rme atravessamos»,

1)0 PARANÁ

.TANDAIABO SUL (DoCorrespondente) — Foienviado, à ("amara Fe-Cifrai, um Memorial ]ie-(lindo o reatamento do re-laçòes «'..ni n URSS. 0documento, uue recebeuperto de trezentas n.»si-natiirai» d--, pessoas dasmuis diversas condiçõessi.riai.», siilientn na difi-cuidados ,,|n que se enron-Ira o Norte do Faranápelo insuficiente escon-mento dn produção de ca-IV- e mostra que n con-quista do novos mercadosserá uni passo indispen-sável para a eohiçSo doproblema.

-K-«r-H*-«

»*¥4»*++4+*4¥**+*+*¥**++**+*' NOTA ECONÔMICA ((•ft************************ A ************#*^*^*»**^»**»*tlf».^v*¥f **+»?+**

Uma das mais graves con*«qüincias dadirisão e da dispersão das iârçai nacionalis-tas certamenU Mrá a larga margsrn de ação,livre o desimpedida, que elas deixam ao im-porlalísmo «aos aliados deste em nosso Pai5-Dadas as possibilidades ainda relativamentelimitadas dia mobiHiação «le forças, de quedispõe o movimento nacionalista, • ile força-do a concentrar sua ação em torno d» um pe-queno número de problemas • de reivindica-ções mais urgentes, • per isso deixa fora desua mira um sem número de questões Igual-mente importantes » de focos de conspiraçãoentreguista, onde noras e possivelmente maisdesastrosas situações de fato vão sendo cria-das em prejuízo da Nação. Isso é_ o que pos-sibilitou, poi exemplo, a negociação e a con-clusão dos acordos de Roboré. durante longosmeses, sem que os responsáveis por essa ver-dadeira traição nacional, embora denunciadospelos comunistas, fossem seriamente embora-çados pelos setores nacionalistas do Governo,do Congresso, ou da Imprensa; quando_ estesacordaram oara a gravidade da questão, Jaos acordos fiariam sido assinados, e por isso.se tomara bem meds difícil a luta contra eles.

Tudo faz crer que uma situação semelhan-te está sendo gerada agora, em torno disioquo se convencionou chamar o «Mercado Co-mum latino-americano». Trabalhando na sur-dlna, como convém a toda conspiração, os di-plomatas do Itamarati vem conduzindo a seugrado, sem serem sequer estorvados pela opi-nião nacionalista, as negociações em torno doassunto, e tudo indica que elas — aproximamde pontos conclusivos. Já se noticiou mesmoa assinatura, em Montevidéu, de acordos que-na linguagem diplomática, seriam -um pasiodecisivo em direção do Mercado Comum», com

a participação do nosso Pais. Obviamente, oItamarati não tomou a iniciativa de explicarpara o Congresso, ou para a imprensa, 0 teordesses acordos. Mas, tampouco no Congressoioi formada, ou sequer pedida, uma Comissãopara interpelar o Itamarati sôbre a questdo.Isso não se deve a que faltem razões paraatribuir um caráter entreguista a essa novaarticulação do Sr. Barbosa da Silva, no Ita-marati; pelo contrário.

Apesar do silêncio dos diplomatas, um ob-servador atento encontra farta literatura ca-

paz de caracterizar o sentido dessas negocia-

e qualquer restrição que aiada seja feita aação do capital imperialista norte-americano,de maneira a que este capital gradualmentepasse a ter à sua disposição um mercado de170 milhões de consumidores, e não mais ape-nas 20 pequenos mercados nacionais, separa-dos por barreiras alfandegárias.

Apenas como exemplo, citamos uni trechodo discurso pronunciado sôbre o assunto peloDiretor da CEPAL e conhecido agente imperia-lista, o argentino Raul Prebrish; na reuniãodesse órgão realizada no Rio de Janeiro, emnovembro passado, disse éle: <Se o regime [ti-

"MERCA00 COMUM": NOVACONSPIRAÇÃO EM MARCHA

cie» em torno do «Mercado Comum». Por umlado, tais negociações se inspirem claramenteem formulações teóricas publicadas pela CE-PAL; por outro lado, elas sã0 constantementoencorajadas e insufladas, em pronunclamen-tos públicos, pelo Departamento de Estado doWashington e por representantes do capitalmonopolista norte-americano.

Deduz-se, em resumo, dessa literatura, queo Mercado Comum é uma tentativa de pôr emprática, em escala continental, as «recomen-dações» que o Fundo Monetário Internacionaltem íeito ao Brasil e, isolodamente, a cadapais da América Latina: instituição do -livre-cambismo> • conseqüente derrubada de toda

lateral (de cambio) comei;a a abrir-se (como Mercado Comum), pouco a pouco, mediantecertas operações multilaterais amplas e flui-das, essas operações poderiam estender-se atéchegar gradualmente a cobrir lodo o intercalo-Ido latino americano». Por seu Lado, um cate-gorizado representante do capital monopolis-ta norte-americano, o Presidente da Interna-cional Látex Corporatioa, Sr. A. N. Spanel, emartigo de exaltação ao projeto de «MercadoComum», publicado na Imprensa de seu Pais,não esconde os grandes benefícios que o im-perialismo espera tirar da derrubada das bar-reiras alfandegárias internas na América La-tina. Os mercados dos países latino-amcrica-

Ilus — disse êle — fi xlemporaneus ba11

an-ação aa-

*

+

*

»

acionados o dis idid'>s por¦ -. itris alfandegárias» sãoum grande obstáculo aos investidores lanqueíe com a derrubada dessas barreiras, <poderia,crescer o íluxo tic capital privado de risco,lecnologiu »> iniciativa parn aquelas terraa»,pois --ali vivem 170 milhões da pessoas, emterras que .vão indeserillvelmpnte iP-as em re-cursos naturais e potenciais».

O fato de que existe, em toda a AméricaLatina, uma opinião pública francamente fa-vorável à aproximação e união latlno-ameri-cana resulta ainda em maior facilidade paraessa conspiração pró-imperialista. Enquantoríssa opinião pública pensa numa união de es-forços da América Latina para resistir ao im- ,»perialismo ianque — o que é possível e dese- £jável — a orquestração diplomática regida ¦*pela CEPAL capitaliza essa disposição iavorá- |vel à união, mas procurando realizá-la de ma- *neira a deixar a América Latina em posição ""ainda mais dependente e subserviente, emTelação ao imperialismo «gringo».

Entretanto, uma reação já se faz sentir.Nos últimos dias, soube-se, por exemplo, queduas comissões do Senado chileno foram aoPresidente da República de seu País — segun-do telegrama da United Press — exprimir suasuspeita de que os acordos projetados para o«Mercado Comum» viessem prejudicar o de-sonvolvimento da indústria nacional chilena;um outro telegrama, da Associated Press, ln-forma que o México, a Venezuela, Cuba e «ni-tros paísesi, externaram preocupações semelhan-tes. O Brasil, no entanto, pela omissão dosnacionalistas nessa questão, ainda está«ente do problema, e abandonado átlnacional do Itamarati.

R. A

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safe =» 18.24-9-1959 NOVOS RUMOS PAGINA 7 «

Sustenta o Padre Machado, No RecifesRADIOT TV

atólicos e Marxistasodem Marcharm Frente Única

RECIFE, setembro (DoCorrespondente i —- Dosper-tou desusado interesse nestaCapital a realização da USemana Estudantil Nacio-nullsta. Aldm da realizaçãodo conferências do dlfercn-ton personalidades sóbre omovimento nacionalista nopals foi feitu ampla distri-bulção de jornais e outraspublicações alusivas aos pro-blemas brasileiros, bem co-mo acha-se aberta ao piibli-co uma exposição do produ-tos da industria nacionalestatal o privada • - organi-7.ada pelos estudantes,

É POSSÍVEL A FRENTEÚNICA

Dentro as conferência''

Grande repercussão da conferência pronunciada pelo jesuíta e cienrinta na IISemana Estudantil Nacionalista — É ridículo, afirma, que ainda não tenhamos

relações com a URSS — Con ferência do deputado Seixas Daria

realizadas na Semana, cer-tamente ti que alcançoumaior repercussão foi a pro-nunciada pelo padre Machn-do, jesuíta e professor defísica e Alta Matemática daUniversidade Católica do Re-cife. Discorreu o conferen-cinta sóbre o tema «.Nacio-nalismo c Frente Únlca>,sustentando não apenas anecessidade como a vlabill-dade da união de todas ascorrentes em torno dos ob-Jetivos políticos o econômi-eus do desenvolvimento na-cional.

Liberdade, Soberania e...(Conclui na 3." página)

outros Estados. A ligura docomandante da Coluna ,ln-victa íoi enaltecida por suafidelidade aos princípios de-mocráticos « nacionalistas.

APOIO POPULARManifestou-se o apoio do

povo ceinrense ao eonclaveatravés de votos de saudaçãoem faixas que cobriram a ei-dnde do ponta a ponta, emnome de instituições diversas,estabelecimentos comerciais eindustriais, entidades sindi-cais e estudantis. Cada noiteum das grandes clubes locaisdedicou grande festa aos con-Kressistas. Realizaram-se ain-da. em homenagem aos vLsl-tantes, conferências e e*tpo-siçóes.

SESSÕES SOLENES

A sessão Inaugural, no Teu.-tro José de Alencar, e a deencerramento, na sede da As-socinção Cearease de Impren-sa. belo edifício aijora tnm-bem inaugurado, foram presi-

.chda.s pelo governador Parsi-fal Barroso, participando ciamesa o Sr. Herbert Moses,presidente da A.B.I., e o Sr.Marcelo Coimbra Tavares,presidente da Federação Na- ¦cional de Jornalistas. O.s sn-lôes do palácio do governoabriram-se para brilhante re-ecpçfio aos congressistas,

ROTEIRO POLÍTICOAprovada por aclamação, os

delegados e numerosa assis.lencia de pe. a Declaração deFortaleza levanta os princi-pios do liberei Ide e autodeter.iniciação, a elevação do nívelmaterial e cultural dos bra-sileirns. o direito de greve, areiorma atilaria, realização cie

eleições e posso aos eleitos,livre desenvolvimento da eco-nomia nacional, relações comtodos os países e política dt-plomãtica independente. Emdiscurso de encerramento, ogovernador Parsifal Barroso,presidente de honra do VIIICongresso, considerou a de-claração de princípios que aca.bnva de ser lida como umroteiro político digno de apli-cação em todos os Estados eno plano federal.

7.° número doIndicador dosProfissionaisda Imprensa

Está circulando o 7"número do INDICADORDOS PROFISSIONAIS DAIMPRENSA, contendom a 16 r I a especializadados problemas o ativi-cinde1? jornalísticas eloatual semestre.

A edição cm npn'ço,alem dc artigos dc tco-ria cie* imprensa. Iiistó-ria, farto noticiário re-In tivo aos ncnntocimcn-tos rie imprensa, insere,igualmente, importan-tes pronunciamentos dapreparatória do OitavoConvenção NacionalCongresso da classe queorn sc realiza, cm For-taleza,.Estado rio Ceará,c a tese — intervençãoúo delegado soviético nai: c ii n lão Internacionalde Jornalistas, realizadaem Bucarcsl.

.DESPERDÍCIOUm desperdiçado, esse govírno!Numa fase em que se guarda, avaramente, rada pe-

clavo de carne e cada caroço ele leijão. em quc sc pro-cura dosar até as emoções diante das dificuldades, cadavez mais sérias, cada ve;'. mais graves, o governo lança mi-Ihões pelas janelas de seus palácios. Não, não falo de Bra-silia, nem da ponte aérea pura carregar cimento e verga-Ihões. Futuramente, ficará, no oeste, uma grande cidade,muilo embora o.s sacrifícios para construi-la. Picarão u.sestradas. Picará unia história, Falo é do apoio que o po-vo. a classe opi rai ia tem lhe dado, conscientemente, or-ganizadamonte, nn sentido de ajudá-lo na lula pelo de-senvolvlmento nacional, sem o ônus ria miséria que co-meça n sair das páginas das livros para as casas das fa-mílias brasileiras. Quando cie sua recusa às imposições doFMI, o povo carioca saiu cie suas casas, de seus locais detrabalho, veio dos subúrbios distantes bater palmas à suaporta. De todos os recantos do pals chegaram telegramas,mensagens, palavras de aplausos, de incentivo, de agra-decimento. Era comovente ouvir o rádio, na Hora do Bra-sil, Nunca se aprendeu tanta geografia! Povoados e vilasdo interior desfilaram pelo microfone da Agencia Nacio-nal. Homens e mulheres, nortistas e sulistas, gente anô-nima e gente importante, todos se Juntaram para dizermuito bem ao Presidente.

Nesta batalha contra a carestia, por exemplo, não temfaltado é.sse apoio, até em praça pública, K é de admirare louvar o amadurecimento dos trabalhadores, que não em-barcani nas canoas furadas cia provocação, nem dão apoiopor dá-lo, mas com a finalidade do que sejam tomadasprovidencias enérgicas e capazes de anular aquele ônusele miséria, que continua a ser lançado sobre os ombroscansados desses trabalhadores. Nunca o povo abriu tantoscaminhos, paia que o governo o conduzisse.......melhorei.dias. E é pena que sejam rejeitados os frutos do amaciu-recimenio e cia experiência —• um novo fato social —- o!e-reeidns ao governo, não pelo seu constante sorriso, maspelo bem-estar da coletividade, ü que éle se esquece c cieque esses frutas, jogados, assim, pelas janelas dos palácios,«•"un sementes.

fct-a, governo desperdiçado!

ANA MONTENEGRO

Hei.oiUa.nclo que a forma-(,-â.o do Branil contou com aparticipação de idéias o cor-rentes aa mais diversas, din-se o padre Machado que énecessária a formação dafrente única nacionalista nopaia o que casa união <é pos-sivel tanto quanto foi possí-ve| a formação da pátriabrasileira >. A .seguir, dec.la-ioii que concebe a frenteúnica «como a colaboraçãodo todos, acima de diferen-i.íi.h ideológicaj e de nistemasfilosóficos >

-Maia adiante, afirmou opadre -Machado que <ó pi»s-sivel a frente única, pnr ob-jetivos' econômicos e politi-cos, entro católicos e mar-xlstas>,

Em outro trecho do suaexposição, o padre Machadofé_ a defesa doa «católicosdo esquerda*., ao mesmotempo em que criticava o»-u'atólico_ de direita), men-rionando, na ocasião, um ar-tlgo publicado na Imprensapernambucana, no qual eramfeitos ataques aos elemen-

tos da corrente en-querdiotada Jgreja_

RELAÇÕES COM A URSSPassando-se à parto doa

debateu, o padre Machadorespondeu a diversas quea-lóes do mais vivo interesse,entro elas uma referente aoreatamento de relações coma Uniáo Soviética. «B1 pue-nl e ridículo que o Governoainda nilo tenha tomado en-,ta providência> — afirmou ocientista • rlérigo, prosfl-*--guindo:

<I3' ridículo e parece atáchantagem dns autoridadesdizer-se que tal medida nâofoi tomada por causa de bis-pos (í ¦ outras autoridadeseclesiásticas. Tanto mais qu«isso ó assunto profano o, nocaso, a opinião de um econo-mista ou Jurista va!0 muitomais do que a do um bi.-mo>.

RECIFE t RECIFE MESMOEetêve recentemente neste

Estado, integrando uma co-missa0 do parlamentares, o

deputado pcnsi tlisi a min u upadre Vicllgul. l'c volta nuftío, afirmou á imprensa quo«Rerifi- é uma pequena Mos-oou». A ésle respeito, so liei-tado a niíinifestar-se, come-çou o padre Machado por fa-7.er uma ligeira digressão:«O contexto histórico das pu-

la\ rn.q - - disse - varia e setransforma muito atravéselos tempos e o que hoje évitupério amanhã poderá serlouvor . E concluiu que Re-nfe n&o é Moscou, nc-m No-va Iorque, <E' Recife, mes-mn»,

A conferência dn padreMachado fui bastante aplait-elida pela assistência quo lo-tou por completo o auditó-rio da Caixa Econômica, e eletal sorte que muitas pessoasficaram de pé.

CONFERÊNCIA DE SEIXASDÓRIA

Outro conferen vista ipiefalou na II -emana Estudan-til foi o doputado Seixas Dó-via, da Frente ParlamentarNacionalista, suste ntandoque o nacionalismo nâo é ummovimento político partida-rio para a direita ou para aesquerda, mas para a eman-cipação do Brasil, no qual sefundem as aspirações ela es-magariora maioria elos brasi-lelros,

O deputado Seixas Deu iaencareceu também a neces-tildado do reatamento ,|e re-laçÕC.q entre o Brasil e aVnião Soviética p disso quesó um imbecil pode ser con-ira és.-e reatamento,

Os promotores da 11 Se-mana Estudantil Nacionalis-ia receberam, ainda, um te-legrania ele apoio do gover-nador Leonel Brizzola des-nilpando-se p<->r não poderatender a um convite, dos es-tudante.q para. fazer uniaconferência rm Pernambuco.

23 AMOS DE LIDERANÇA E. ..2 HORAS DE RIDÍCULO

a Macho Nacional do f?io ne Jancim completou. iv dl»11 fio corrente, 23 ano-- de existência Vinte c trfii miei dcliderança, conforme o "slogan" e liderança incontestável,náo ha dúvida. Comu incontestável lambem é a obra dedivulgação cultural — nem sempre bem orientada, c ver-dade — realizada pela PRE-H Embora muito?, iwadoslhe possam ser imputados, pecados que, cm sua maioria,correm por conta do caráter essencialmente comercial donosso rádio, o saldo positivo, a seu favor, é inegável, Nãopodemos esquecer a penetração nacional ria emissora daPraça Mana. sua voz che-gaudo a rincões onde a impren-sa e o livro raramente chegam, seus programas levandomanifestações de arte a todos os pontos cio pais Nao va-mos discutir a qualidade dê.sr.os programas, pois ela émais variável quc a temperatura lunar. Nesses vinte etrês anos, em matéria de radio, a Nacional íéz do me-lhor .. e do pior. Da audição ele grande montagem, art-lsti-camente honesta e tecnicamente bem realizada, ao progra-ma de auditório mais anárquico, mais imbecil o mais d*1-primente, Mas. voltamos a afirmar, somo; cios que arre-ditam que o saldo ainda lhe seja sensivelmente favoravo".Encarando o rádio como uma arte. com meios de expres-sáo próprias e definidos — como o e — e não como sim-pies veículo de divulgação e como é tido nas principaiscapitais européias — a Nacional pode vangloriar-se de l*i-ver sido — .se ainda náo o uma das melhores, cinis-soras do mundo. Por tudo isso. foi com imensa consterna-çáo. quc assistimos, sábado passado, pelo rádio c pela le-levisão, ao programa especial de aniversário, realizado cmcombinação com a TV-Continental. Se os locutores nãorepetissem a todo o momento que aquela era a Itadio Na-cional do Rio de Janeiro, comemorando os seus gloriososvinte e três setembros e se Ia náo estivessem figuras mar-cantes da radiofonia brasileira, acreditaríamos estar sm-ionizando a emissora de CaxlPfiuclè Mirim em transmis-sáo especial diretamente do Grupo Escolar da cidade. Quenos perdoem os habitantes rie Caxinguelc Mirim. Era riês-ses espetáculos ante os quais náo sabemos se devemosrir, pelo ridículo, ou chorar, pela consternadora pobrezamental. Artistas dc nome e rie mento como Paulo Gra-rindo. Dayse Lúcido. Domino Costa, Roberto Faissal, OI-ga Nobre, Brandão Filho, A!-.aro Aguiar c muitos outros,declamando, como meninos cie grupo, os piores versos jáperpetrados em língua portuguesa, Perpetrados por quem'.'Bem, os produtores anunciados éomo responsáveis foramGhlaronl, Paulo Roberto. Mano Meira Guimarães e EdgarG. Alves. Pena que o Concurso para escolha do Príncipedos Poetas Brasileiros já sc tenha encerrado . Pena tam-bem que o Diretor do Grupo Escolar de Caniimuelê Ml-rim não tenha assistido àquele desfile l nal ele bandeiras.Ia achar lindo e copiar na próxima festa dc fim de ano,

PERO VAZ

AS "CONDIÇÕES DO HOMEM"E A INFRA-ESTRUTURA

NO PLANO CARVALHO PINTOJOSÉ ARMANDO DE CASTRO

O Plano de Açáo dogovernador C a r vai lt oTinto se estende porquatro anos e se divideem três setores dos ser-viços públicos e da eco-nomia do Estado. Apre-ciemos alguns.

Aos «investimento*para a melhoria das con-dições do homem» dcsli-na a verba de trinta bi-liões. Aí se,compreendea realização de obras nossetores da educação epesquisa, da saúde pú-blica e assistência so-ciai etc. (ver pág. (57 a88 do Plano).

Kssas constituem ai-gumas das reivindica-ções defendidas pelospaulistas; muitas outras.sem contai as estrutu-rais, sáo bastante tími-tias, ou estão completa-mente ausentes.

A capital paulista estámuito atrasada, mesmoem relação ao D. Federal(cujas deficiências sãodiariamente apontadaspelos jornais), no quediz respeito a água e es-gotos, a cargo do govêr-no estadual. Dezenas demilhares de crianças emidade escolar ficaram,em todo o Estado, semescolas. Numerosos esta-beleeimentos de ensinopúblico, a cargo do go-vérno do Estado, estãocm situação lamentável.

Os trabalhadores docampo, que mais neces-sitam de assistência, fo-ram inteiramente ex-

_iTuíd.oí_....íle-stas -..«nifillicb.rias das condições ciohomem>. Os servidorespúblicos, submetidos aes tatu tos ditatoriais,também foram excluídos.E' sintomático, aliás, quepela forma como enfren-ta as atuais reivindica-ções salariais dos servi-dores, tende o governo acontinuar a política de

<au.sterífiao>'., bastanteparcial, pretendendo fa-zer uso desse justo movi-mento para, no início doano legislativo, determi-nar um novo aumento deimpostos que recaia di-retamente sobro as mas-sas. Nota-se, ainda, queembora nada destine aosetor das artes c espor-tes, busca reforçar exa-geradamente o aparelhode repressão, destinandoà Secretaria de Segu-rança importam ia supe-rior a ;"> biliões.

IT dn so observar,lambem, quo nenhumaverba ou obra c discri-minada eom precisão,onde c quando será cons-truída. Testa forma, asmunicipalidades ficarãomais ainda subordinadasao Executivo. E, de acòr-do com seus pontos-de-vista de absoluta livre,iniciativa particular, in-discriminadamente. dei-xa o governo a portaaberta à Rockefeller, àFord e a outros trustesestrangeiros.«INVESTIMENTOS DEINFRA-ESTRUTURA»

Aos .denominados in-vestimentos de infra-es-trutura c destinada umaverba dc 42 biliões. Pre-tende o governo elevar aprodução de energia ele-trira para três milhõesde kw até 1003, reaparc-lhar estradas de ferro,pavimentar e construirestradas de rodagem,pontes," aeroportos e por-tos (ver páginas I1" amn do Plano).

A propósito, é neces-sário assinalar ser ctó-nica a repetição dò ra-cionamento de energiaelétrica em São Paulo,atingindo o desenvolvi-mento econômico do Es-tado.e prejudicando os

trabalhadores. Numero-sos municípios sofremum atraso progressivopor falta de energia clé-trica e tem havido mani-festacóes populares eon-tra o desleixo do poderestadual e a infraçãodos contratos pela Light.E' uma grande e antigaaspiração de todas as ca-macias populares a solu-ção do problema da ener-gia, através dc lima açãomais positiva contra ostrustes estrangeiros, quodetém W r da produçãoe (jtta.se HiO'7 a distri-buição da energia eiétri-ca no Estado.

Mas o go\ orno, eni vezde reforçar as empresasestatais de produção edistribuição de energia,tudo faz para reforçaros trustes n facilitar aexploração do povo. Em-prega o tributo dc cletri-ficação (KKé* de adicio-nal sobre todos os impôs-tos) sem qualquer con-trôle. Desvia energiaelétrica de suas emprê-

-sas_..ctonio da Sorocaba-na, para facilitar a Lighta violar contratos, imporracionamento ele.

() Plano não exclui ostrustes rios benefíciosdos K) biliões destinadosa êste setor. Ao contra-rio, pretende-se dar am*pias «possibilidades aosempreendimentos parti-cularcs \ indislintam.cn-te... A preocupação daopinião publica é que,n o s empreendimentosdeste vulto, seja garan-tido o fortalecimento dasempresas estatais. Qttesejam executadas obra-,v i s a n d o a produçãoabundante e barata doenergia, como a de Ca-raguatatuba, recomen-dada há anos pelos estu-diosos e cuja construçãotem sido impedida por

forças reacionárias, cn-tre as quais se encon-tra a Light. Pelas linhasexpostas no Plano o pe-los conceitos emitidospelos seus defensores,nota-se que não c essa apreocupação do governo.

Na exposição, feita noPlano, sobre verbas r\o^-tinadas às ferrovias erodovias, do 26 biliões,tem merecido criticas adistribuição des--a soma.São destinados 19 biliõesas. rodovias e 7 às ferro-vias. Sabe-se que otransporte ferroviário éo mais adequado aos pai-ses em processo de do-senvolvimenío, como onosso, por ser mais ba-rato inclusive. Ao trans-porte rodoviário se prós-tam muito os veículosproduzidos pela General.Motors, Ford c outrasempresas; gastam-se emabundância pneus daGoodyear e da Fircslo-ne, gasolina e óleos im-portados etc. E na As-semblcia Legislativa co-menta-so a relação queexistiria entre êste fato

p a insistência com queo sr. Carvalho Pinto o"titros auxiliares seusempenham-se em solocionar a «crise» na in-fi ú s t r ia áutoniobilípiica...

Igualmente, dificulta ,imanifestação c o n sei-ente das camadas c enti-dades diretamente interessadas nesse setor, ov-especial as municipali-dades, a falta dn discri-minaçao e localizaçãorias obras. Ainda há pou-i ns dias, travou-se renítida lula na Assem-bléia Legislativa contracontrato:- lesivos à indústria nacional na aquisic.-io do 'natovial ferroviário, provocando pro-festos dos maiores sin-dicalos operários.

Urgem, pois, determinadas correções no pia-no dessas obras, a fimde que possam de fatovir a servir melhor aopovo de São Paulo.

No próximo artigo,examinaremos os «in-vestimentos para expaivsão agrícola-industrial».

E O BRASIL?(Conclusão da 1." página)

dn o.s interesses nacionais, mas doacordo com os desejos o ns imposi-ções dos monopólios imperialistasnorte-americanos.

Os; dois grandes aeontccLmen**Ins hoje vividas pela humanidade —<¦ saudados entusiàsticamcnte tam-bém pelo povo brasileiro — mos-liam quanto é aberrante e insus-lentávcl a politica de isolamento doaluai (inverno cm relação à UniãoSoviética e. outros países socialis-ias, O povo, a nação em seu conjun-to, não a aceita, exige sua mudança.Bxigc que o sr. Kubitscheck, em ve?*.de se curvar aos monopólios norte-americanos, tome o único caminhocompatível com a nossa soberaniao nlc mesmo a nossa inteligência.

Page 8: O Caminho Da lua - Marxists Internet Archive · ciência soviética, fruto das conquis-tas até agora realizadas pelo gênio humano e do espetacular avanço que os 40 anos de socialismo

PA€+NA 818 a 24-9- 1^59 -—

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OP.C.DACHINAi

1 llfiKi ;í -í II w i ¦ mmW i lipwÉi

Ul m!SI§ iW lliiil»ilwlli v || Ifâ

ALCAII[II lll«

MR a iii;LATtRRAi H VtZ ll[ 15

AGRICULTURA CHINESAsobretudo na cultive d*>

mah* wcesso na China Popmior,-• a, *arotócnUa vem sendo om pregada cada vet com

frfj>«. A$ Comunas Populares t erão na máquina ctoricola o principal auxitro do incenti-

vo da produto. Def«.,^6va de trabalhadores do com pc vbo èe mmo a outra r*ff.*o rfo pcrie para conhecera

experiência lo*ml. Aq*, **mos membros de uma dele gacò* da China Certral vism^dc um ternp* c.rfivado

ne noréefte na província ée Wvkwxg.

De 2 a 16 dc agosto último,d Comitê Cent.nl rio Parti-ti.) Comunista ria China rea-li/xai seu Oitavo Pleno iila oi-lava convocação!. Dele par-liclparatn "ã membros do Co-inlié Central « 74 candidatos¦i membros, alr-m de 14 chiou-iftdas responsáveis por órgãosíi-iii.hL- v coiniiiV provinciaisdo Partido, comitês urbanos «lis legi&et, Riitónoinas,

(.) VIII Pleil0 diSClltlll (iei«-lliadameiile a execução doPiiu.o e onômico pura 19ã9,debai-eu atentamente a aluaisituação do ikiis e travou h---tarefas Uo movimento pelamelhoria rta produção • ob-servãncia du regime iw •*•'"-luniiih e de superação tio-. Iti-illces ilt:,.--tf' ano do wiíUihíu|i1miid qüinqüenal ¦ 1 f«r>K-1 í**i"J>

A.s ci/rit.N básica.* do segun-i!o qüinqüênio foiam eonfir-inada.s ua primeira sm*» do\'lll CongresHi itn PC d* Chi-im "tu -Heiiib.,, iíp 1956 r rim-i»dtt> ik-Io Conselho de K ih-lo eni fevereiro d^ 1W7.

NOVOS ÊXITOS

r%T*i!»reíi 1 EluliláriaFnIp més o povi, iK&gMm Mefa dois sndv»rí»á.rk.i!

Hp sua história contftmporífíea! 15 anos tia IHierlacàuda Bulgária do ÍW na/.ista '9 de aetemhni" e

'.-'! annsria proclamaijfto cia H**pVibtii»a Popular d.-< Bu^Aria H5de setembro .

bestes trAu lustrou depois «Ja reconqMisu ds Uber-dade o povo búlgaro trilhou uqi oamin'ho novu t«n »n*existência: o caminho do socilaWwno. E ne.s:^ rumo,i-oiHpiistou vitória que ^nçMf. siiwwlvaa nflo muieiam ;i|.niu,',ir soh o regime ajitírioc, q«a«'H) a moine-

ria üe su-'»»- eondiçôw de vida,

) $<yu MM QWTEM

Até As p*9peras dn íteguoda Guerra MundiaJ a hu\-

gÃria nau contava entüe "s países verdadeiramcnle in-dependentes e autônomos da Kuropa. A geogradenial a incluía simplesmente no <paiolrios Bálcãs, uma pe<,'ô d«> complicado \óf'da diplomacia das pr.lt-ucias imiwrialistas,

F.xplnrado p»*l«»s capitais esir.-inerovrix* n1"" doniLna.^flln as principais fontes de rique/a búlgaras () pov.o\i\i;i eni extrema pobre/n O pais praticamente nSotinha indústrias. Oitenta \«n cento da população ativstrabalha\a na agriculiurh e apenas pouco mais iIp ','"'

i';i produção industrial --• unia indústria le\e dc piopoiróp. insigtiificai-tf."» que nAo atendia

n

d-pólvora»- .Nailrez

ã s nei ¦ •<.•»('

üt': •nni-

O COVtfjQO Cc VMA t-'OVA 5«,C.AR1A

Poi ('sue r, ponto 4« partida pato a construção <5aBulgária sócia lisia. O govfmo revolucionário que •"¦mou o poil.T há lã anos, entre as suas primeiras ini-eiaiivas em fa\or do grosso d,-i população dn nais. de-cretou a reforma agrária. As grandes propriedades I.'-lifunriiárias foram confiscadas e rli.sírihuid.-is enire osevimponeses -cn, terra. Formaram se cooperati\as aí''-rvilas de pro<iui,'ão, qu»; passarnu a fccchcr ajuda doKsiadfi em máijuinas, implementos, in^eticirlas adu-

V. num breve prívin o profrresso da agrioultura búl-jr^ra dispensando mfto de-obra, fave»recia <> surto in-riustrial da Bulgária. Outras medida^ revolticionArissvinham com pi ci.tr aquela: s nacionalizarão dos ban-c<->; p a reorganização do -istcnn bancário em 19-17 ea nacionalização das indústrias e minas cm iria.,.. il«narticulare»,

O MWMEWO M.AiKO

TV 1fH9 s 195H a Bulgária realizoe . »ett primeiroplano econômico, objetivando'impulsionar harmônica-

rnetitc trtòo« o« w»tiv>« da tm«vorota ivanioi-val O planoijiünqttwial loi WíaetiWido «n ápítíiínii^tfeinfiite * aiu>»,fui o snihKktsNíK) iív»* fkmpwfuu envie ou trabalhadoresdas cid«d«s e do cá-nipo. K .-» proriiifío industrial, quvi^n 1999 rinicoiçrip. «>m .".pe-naíi miii f**vo 'I" if*nçla ikicÍMtia-1 ié *hii lífeí). coHlribuiH ixnn m*i& d*1 70ct

A Üld-gAnia ll»^U torftíMpo^Vo dwci^i-v-ti/íiímt». o." Ií!i•ilt•^ de um pAiü MW*»iuitólBWHrt« atfrtCola, fwrn tomarx» um pais agro I<hU;sV1*1.

Foram Incentivadas »a euMurftn i>i«l«i vaJlowis, •huK a parte dos cereal* i«< econoiíiia ;-fcg-rtc*#4*i coirt»-

ponde a 'rAu qiw-rtu«.d« >W« pruducfto i-i<h*«í w* r\n.economia,

Cim-ieqtiwiU-ir.eu^e, sood-khwu s« a íli-l^i^Mnii, da

Mit-ijíH aldeia bwlgara. Jíwne«»a* p«flUttnas centraindítricas k>ram constp.ni(W e. hojt*. m<i-ft*-»rf-s « hmHim1Vn d« aldeia* »fco Hrt-rmfxvda*.

A MrVA Mfl-ôA«IA

B)rt*« mmdaiivus uo ,1-^nU.lo wh'*"^ o/pT^cw«in

ao u..vu bírlgaro um niv»l de vida qu»- é.U- jamais havia

cHiheridu em toda a «-a historia. Ktescnvolveit ne a

con-un^áo residencial nn switido de propor,;,,nar uma

,..-,! individual a cada família. ¦m»gnranil<i a tdriaa

minimu dc <xx\f6rtn A in.owiçílo tornada obriga-

kfratuita e«i todtMi on fcoauis. ii«. com aue sur-

escala i^t-^aa^ e»*K^ikl^,'',>»' agiònomoit,n todo» o» u}'Hio« da proili.-

V8„ A Bulg/ii-ia, q»«- fl*»» »pw«a 9 **' p^ft,1tW 'itt

;,„,,* tuppriorw ani« da »'<•««.. I* w» '^" contava

mais òc :t" f»1" '»« *tv«t l^^'" ih^pwWkçfto rW wwkhí

de S iiMii'".- ite ali»»as.

K* jusiu qup o povo bülgaro >;e (wsjwi-tlie <S>- suas «":-.

u listas num tfto breve espado de t«mf>o. K com M* s»coiigraiulmn. neste aniversário 'W1 ^ua WlaTtaçfto. e ria

proclamaván da República Popular, todos os |->\ok queamam a liberdade, inclusive <> p,>,'> brasUírtro.

BlUlAWÀ — »»**»« t+rvlt

SufM>rfíeiei I11.1W» fpiiW*»Mi«o« »|»ia«ir««to».

População! 7.MH).WH> h«Wt*n*«» (19S6).l.iltcrlHi;ão fio jiipn f»»ci»>Hi «ií-nvio: <»-F\-ll>lí.

Prodania<;ão ila K<-|>tÜ>*i(« P««j»nl*r tia Muipáriu:

i.vr\-i«H6.

!• IItoiia e^iswiii na(Jéüiiletxi. eBpeviaiWartfcs

O Pl«no que w*l)a dp uta-ll/4i[' o Comitê do Pai tido Co-munista ,m Clibia con.stfltouque, graçafi k eíclivaçáo i>nrtodo (, Partido e por todo oPOVO rt« Unha cerni th) par-'.ulo -- "empenhai' knio* i»a'tfcJorço», Rvaiiç»! decididü-meni«. conMriur o MK'lall.--iiionegundo o pnnclplo: niaL-,rapidamente melhor « maiseconomicamente'' -- no pri-inciio «Miipetie dA&tf aí.o. emIihkkn i.^. ramo* dn ««oo.nnla['oiillmimi o «lanço à bn.««do sílMini.. salto" (to IS/iK «furam conseguido* d</yt^ eriioriiiM íxllos.

¦ hi primei) o atmeetee d*lyr>!i r piCHliiçâu uliibal dftlndVutrla, em relato & 1«iii»1>>*• !odo do ano pibMiHilo. tiu-iiieniou de tia fror «ento Naagricultura, nS.,, obst«nte areduçfiu da Arca planinit» uolie. ri no d„ tuio |)iu,«nio, A dia«r-rUi-i liiundaçôei • M!cm,quc atingiram várias reside».k colheita média ürs niiltu-íu« <W xeifiu Mimeiitou umpouuo. CretKierauí t«iub£tn n*(¦afi-ttíi globais de hl|{o, Wlut,(siUft em relavAu s<j huo tau-sa-do. qi.t. foi mn «no ti, ó !-loa .-h'yh i> -.oii.ui,-- do ro-mrVcio a vai-ejo ruiiumiioii ueXf ; em oompftrai,'Ao com oprlmnli'0 seuiastre de USB.Elilborn >nim ciewid,, mpi-dajneiile n i'omArcl0 \,viril.>'.ainaWi rapidamente ainda ,i ea-v-t-u a eapacJtlade a<iiii.-ittv»• W ixipulavfio, e em (Xinseqlln-nla olxKcrvoii se uo mercadoitrteriniuada w-n.,'io riu alm.v-

üullcea básicas do s«Kiiiiriiiplano qüinqüenal dete ser cn-caraita como a principal la-reta déste ano.

ALGUMASMODIFICAÇÕES

O VIII Pleno d<, ComltlCentral do PC da China 'daoilavft convocaçãoi féz uniaiBviaéo do plano econômicopara o ano eni curso • com-p ovou que o* índices de al-^iiiu aumeulofl nele prevlsunaão um tRiiio exageradoa •precisam aer devioamente eor-

: ivulosA

Cuia riguroM vr!tfk'«i;fco(temonaMou que os dada- m-tatiViiuos divulgado* anterior-meire sobre o volume daproduçfio agrícola no lflfiHioiani exagerados A co-lheiia abundante tie IflSSíi^ realmente Inédita na hls-loria do jxos. Devido x lalia<le experiência na elaljora.node dados prévios imc pnr!» dosiiikhos e.-tiiti>iii'o«, aquel"iioiani superesMmackxi namaioria rios üaao», A compro-vácuo )K«terior demonstrou

que a safra efetiva de e»:ealsde l&fiB toialijoii fiôc, bilhóe-dc "twn". Wo *, aumentou ri*3A"r «"ibre « de 1057. A co-Ihella dt aiitooAo foi ;r .maior Evidentemente, iieii-.««um *iiiiid« .iiii'o.

n-ciiic-iii., i)„ una parte u c.niina w mercRdoria."k adoção de uma sei |Ptudaa enérgicas, de

ti

Ii^omo na HWi 1Í-VB-I95S.

Gradaisde .me-c:r íier

cen irai * local, por um au-menio fferal da produçá,) se-ciir.rlarla. gírneros alimenlíciixi,artigo» Industriais d,, amploconaumo, artinc*. da indúsl Iaarir-ft, bem como tievido ii eu-'-¦'«da de cereais de verào nomercado a situação tio aba.s-tectiiieiito melhorou Em con-junlo d sliuacfio ecunômlcailo pnis no primeiro s«*n»viiiif!.i e ile 15.W era bua.

A reallzaçfto antecipada doi

itsfArXAÇAO KfCSSSÁRIA

Bliuult&ncamenM, do* 11uiiiiiixs» e IKI rui! touetaiia* iHaço fundidas no ano imissjkIo3 milhões * 8fl mil mm dtiKo i)bl id0 jxjr Bielodoí alui-))hv, açy iles'iiiHdo a jaiii>-laser rs iiNesaidadM ào cam-l*i O aço de bo* q^ialldodt,.'unindo setundt métodos mo-4erno# t dtwtlnado k Inriin-* l« 'K)t«llaoii f mlliií^v dtVjutffakdiLs, luto 4, i-ua produ-v*o aimientou dt 46 t melopoi' poj)t-o sdkre a át l»f>7,quando se fundiram 6 3S0 iwx»lom-iima* I eianda-s» em eon-t« a sllijaçAo relativamentetenea tia força rte tenialho naagricultura, è*i* mk>, rei-o-inciida-»» qut stjaoi resolvi-tiu* localmente os problemasda fiindlçfti) dt ato por meo-dos simple» de sib.iK> com a.vikiaçio noncreta d» cad» lu-K«" sein qu» e«la produ.iodestinada k- neceasldades lo-cais >«Ja incluída no plnno deproduçfio d0 F.«!R(K>. Rtwilii-çáo Idêntica foi tomada qu*n-to i. e^iiaçHo d» mutIui.

O V11T Pleno ecmatdero»i qu«os < lii(í,i'e-s ínati Imporlan1*»

w índices da produçfo dtaço, ueuião, nei»»iis » »!«!>->W,, no ano tor:eni». d»-vem ser revi.-los da seguinteforma: fuuriiçA, de a<o — 12miihíies de torxSada*; »ikra-ção de carvío - - JI* mtlbftesi>« t«n*lRd**; eenieha o* e».realt e slgodío (em relafUoao* dados retificados iV safrai* lühRi aumentar d,xlmadaitient4 19%.

reforçar alguns pios mal* d*-hem ria economia a con.-ie .uir((ue em ap.oxunadamciite l1'anos passamos realizar niluiidamental a palavra de or-dem - alcançar a Inglaterracm IS anos quanto ao nível rieprooMçào dos mui.- nnportnn-ics artigo* Industriaia", Pode-remos lambem ulirapas arconsideravelmente .vs p:opo-siçóeR básicas do plano de Io-mento da agricultura da He-pública Popular da ('bina em12' anos il95fi-lflfi7>, cuia rtc-

¦ r.uçáo e*iava prevista para11WÍ7.

SITUAÇÃO INTERNAE EXTERNA

O VIII Ples.0 do (-i-mr*Central da oitava cunrocaçau(On.-iaia que a aluai situaçãoInte:na » externa ti0 pais Ia-vnrece a continuação do sal-t« na economia nacional.

A situação Interna se '•»-racierlxfl pelo constante crês-cimento ih» produção tndus-trlai t agrícola; pelo Incrw-

»<i nas Comunas Populares nualdeia na via d0 foitalecimen-to e d» um formidável desen-volvimento, após as correções•íetuadas ikm rtlrimos nif.es;pelo eiescimento rio entuslas-mo criador das massas ope-rái Ia* t camponesa.': peío re-forçsmento da coesão ik>s po-voe ij» no»eo pais t pelo de-senvolvimento da ciência, «Ueuhma • da instrução.

A situação Inle.-nnclone.' seearacieilza pelo forlaleclmen-'o diário das frças tio- paf.

s<»s socialistas tendo à fren-te a União Soviética, o re-(orçamento da unidade . ciacolaboração entre eles, o cies-cimento oonaiaiite do movi-mento pela independêncianacional « do movimento po-pulaj-democrático na A-la.África e América Latina e aluta revolucionária dos povosde outros países capitalistas,enquanto crescem niaK e dihj..*a dificuldades Internas n.wpaíses Imperialistas » as con-«••adKfi*» entre êlea.

O Plesio di ,»,, inteiro apoioà União Soviética na Confe-rfncia dt Genebra de Minis-tros das Relações Exteriores,t »ftúda o comunicado sobre apeimura de visitas ent:e o*chefes dP governo da União-Soriéiica , dos Estados Um-(to* ris Amérloa, o PlW)0 con-•idera que l>to contribuíra jxi-ra o ull-crlor alivio da tensãoniteniactonal e a iianiiie;'-«*" da par. no mundo.

aprn-

ÍSmIB ^E^Bfta l3w^J^Stffl^3ÍB^^^^H ^BlBtj^M BB||''Wi ^*^B| \\\Wím^mWlfmWMmmmm\ ^^M^^BnUff mmWivhT$xr\ '¦*'¦' ?"&Jy Va&jmmm--m^ÊiÍOíí^B

iS^T^ifllrSiíP^^B ^mmKm^Sm^mmtWMi^^1 ^^ Üf*' TliMfet^. vÁ"Af.T8htT*ltk '. '^Mjfr^t^Si'gWÍI'-Í^Ã^W JÈjfe-ST^lflíSinKnk'' 'A:\" J''^^^-^^w(9^^^TbÊAÍ WKfírvJ^mm mm^Â^m\m9l

^H^^uUm\u ^Bcv^^^l ^^^H^HHe.'m^^.'¦ 'nVA **> ^ii'*y)ií '¦>Xv.'' ¦'>..'" tmí*^\%r MUU^Wjô&.^fâ&fitl^ifrwImUr^Uf.-- -j y^.âc^à?mmmmw^m\ SMÊ^wmmMS^Jí^mTUmmm ^B^^^BBBBJff^T»

TENDINCM '

DI DIREITA

A i^mJAo plenirta do O».mlW io Paiurto Comunicacia Otilna eonMaU «nalmsw-ta o completo fraoaa^ das o».l*nla* e at*que« do* lmperta-Iwrt-as s sen» sequases contra

CONTINUAÇÃO DO"GRANDE SALTO"

O VI11 Pleno do OomlMCentral declara que o Planoeconômico retificado para1MB j>e:-manece como nm pia-no de continuação do gran-de s«l'o. A fundição de açoaumentará d» 4 mllhftes detoneladas contra 8 mllhôeeem lí>fi7 leio 4, orsaoerá deW''r. A etira^áo i>t carvão seelevará de AS mllhfles ds to-nciaria» sòbi» a do ano pas-sado, aumentaado po: tanto¦ ie 24%, O ritme d» produçãod» cere«iU e alíodSi) ullrapaa-on consideiaveliaeiite o ritmode ciei ci meu te inéalo, iwiiia!ilo período rie primeiro pia-no.

A e«ewiçfto d0 plano rHlfi-e«rio dé.Me ar.o permitirácumprir, superar ou aproxl-mar da superarão dos Índice*

, pie visto» para 1M2 no segun-do plano qüinqüenal na pro-dução ;le aço. equipamentosmetalúrgicos t tléi-rlcos, U>r-no* cereais, algodéo, et<Desta forma soe Ut-t- anosjeifulnie!, poderemos elevaicousideifcvftlmenke o* índicestraçados pura o secundo pia-no liberar inAo-de o',ia para

a linha g»r»l da conWirnçAndo socialismo na China « mpwMciilw- oonte» M OotmmasPopuUwes.

•4n.«ite, a j^lnctpal atMaçai real4sa«Ao do "grand* «ai-*>" na economia do pata é a?•«(Wticia oporttmlvta ^ rtj_reit* Mlrt a:K,lns V)%Arrmoperários, Subestimam «c-(letivamente o* gramVa mm-*o« »lcan,ado« por oent^nMde mlthôes d» fc'»ba)hadnee«,a In^eJeotAialtóade revolu^io-nArta e o movlmesHo da"Brande salto" , p«iR ort4kp4j)das Comuna* Popukies, e m-pere*llniam alguns defeito.i»pl(k.ment« superãvets «ís-tente* nestes dois movimentos• robiiluniM dç fa),., de ^^poriMicia, ftles não vêem q„,os êxito. em !A(U WUw ^^pular diriifida polo Partido são?. P!'ln"»PM e os erros e rte«-lldades o secundário, t,^ a**ta* er-o* , debilidade s*,um eiih'» o. io dedo*"

DIVULGUE«NOYOS

RUMOS»

Parte integrante do programa de transformação daBulgária num pais socialista, é a instrução geral eobrigatória, boje uma realidade, tanto nas escolascomo nas fábricas, A juventude universitária hulgaracombina os estudos com a práüca nas empresas, ondetoma conhecimento do funcionamento dr máquinasmodernas. Um exemplo é a foto quo crqui ronrodimmo-"-: uma aula or-iti-tn narn "lun^s ti-,*, escola- nolitécnicas secundárias na <?mprésa «Vasil Korálov, Sofia.

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,8 a 24 -9 -1959 NOVOS RUMOS•__¦ PÁGINA 9;

tfr ama -'*' m ' üTeoria e i Socialistas o SocialismoORLANDO BOMFIM JR.

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Sêfcrt as reformas de estratura«Seria *rrôn*o confun-

dir a reivindicação des-tac reforma* (N.R.: —As Reformas de estru-tura) com aquelas queno passado chamava-mos de reivindicaçõestransitórias, isto ó. pa-lavras-de-ordem para se-rem lançadas no mo-mento de uma crise re-voluclonárlaa guda •destinadas somente adirigir ac massas popu-lares para a luta pelopoder, palavras-de-or-dem por conseguinte,destinadas a consumar-se rapidamente no cur-so mesmo desta luta.As reformas de estnitu-ra são um objeto posl-tiro, que nós queremosrealizar e que é realiza-

vel nas coadtçSe. atuais da luta politica. Queremosverdadeiramente uma reforma agrária geral, segun-d» o principio fixado pela Constituição, uma vezqu* os eamponetes • o pais têm dela necessidadeimediata • esta reforma pode ser aplicada ainda*-oJe. Queremos a nacionalização dos mais gravososmonopólios privados na indústria e da finança, etambém isto se pode faxer. Queremos, por intermé-dio de formas de controle democrática sobre os pre*cos, sobre a formação dos lucros, sobre as tarifasaduaneiras. _6_*e a especulação Imobiliária, atra-vés de uma reforma radical do sistema tributário,chegar a limitar e quebrar o poder econômico dosmonopólios. Queremos estas coisas, consideramo-Ias realliávels e lutamos para realizá-las, porquedisto dependi a satisfação das exigências vitais deuma grande parte da população, depende de quehaja terra e trabalho para os camponeses, que o ar-tesão e o pequeno produtor não sejam sufocados poruma gigantesca força que lhes é hostil, que todo opais seja libertado das cadeias que o impedem deprogredir. As reformas de estrutura não_ são o so-cialismo. SSo, porém, uma transformação das es-truturas econômicas que abre o caminho para aven-çar em direção ao socialismo. São medidas de lutacontra o principal inimigo da classe operária e dosocialismo em nossos dias. São medidas no Inte-rêsse do povo, do profresso e da paz».

(PALMIBO ' TOGLIATTl: do Informe ao V1HCongresso do Partido Comunista Italiano —desembro dei 1M6).*

-"VW-"

«Os comunistas sabem qu* uma completa trans-formação de sentido socialista das estruturas e. comela, a solução das contradições internas fundamen-tais da nossa sociedade, podem ser realizadas sô-mente com a conquista do poder político pela cias-se operária e os seus aliados. Mas, levando em con-ta a relação de forças em presença entre as forçasdo proletariado, do povo e do progresso e as da ex-ploração e da reação; diante da urgência dos pro-blemas do trabalho, da terra, da miséria, os comu-nlstas declaram abertamente que o desmantelamen-to das mais atrasadas e gravosas estruturas da so-ciedade italiana e o encaminhamento da sua trans-formação num sentido democrático e socialista naopodem e não devem ser adiados ".ara a hora da con-qulsta do poder pela classe operária e os seus alia-dos; mas podem e devem ser perseguidos como ob*e-tlvos concretos e realizáveis, a serem alcançadoscom a luta econômica e política dos trabalhadores.

Por aqui passa o caminho italiano para o sócia-Hsmo. ao qual esta luta prepara os mais largo-, ho-rlzontes. assegura posiçõet avançadas para conquis-tar as fortalezas do privilégio e da exploração ca-pltalista.»

(Trecho doe «Elementos pata «ma DeclaraçãopTogramática do Partido Comunista Italiano»).

Creio qu* seria errôneojulgar-te em bloco, comose fôsse um caso único •idêntico, o comportamentode todos aquiles que, anteo impacto das denúncias,no Partido Comunista daUnião Soviética, das trági-cai e mesmo delituosasconseqüências do culto àpersonalidade de Stálin,se colocaram no Brasil fo-ra da organização do mo-vimento comunista.

Era grande o acúmulode nossos próprios erros. Alinha política apareceu en-tão aos olhos d» um con-siderável número de mili-tantes como falsa, desliga-da da realidade brasileira.E isso náo ocorreu, a prin-cipto, através d* processonormal do análise de nos-sas atividades, mas em con-dições por assim dizeranárquicas e como efeitoda repercussão mundial doXX Congresso do PCUS, jáque nosso escalão maisresponsável não se revelouinteiramente capai d* *n-frentar d* maneira ad*-queda a situação. A vitóriada revolução deixou de seapresentar a curto prazoe o abandono dessa con-vicção não foi compensa-do por uma perspectivaclara do novo caminho aseguir. E tudo isso aconte-cia sob o fogo Intensifica-do da propaganda do ini-migo, a qual se exacerboupor ocasião dos aconteci-mentos da Hungria, pro-curando fazer crer que tf-nha começado um dilúvio(sem arca d* Noé) do mo-vimento comunista.

Acredito igualmente que,para melhor compreensãodo que ocorreu e tem ocor-rido em nosso país, ligadoou não às conseqüênciasdo culto á personalidade,toma-s* necessário tam-bém levar *m conta as con-dições objetivas do nossodesenvolvimento, das quaisum dos aspectos é o avan-ço do capitalismo, com aburguesia se fortalecendoe ampliando seus recursosde sedução * mesmo d*corrupção, particularmentesobre setores da intelectua-I idade.

Assim, rto meu modo deentender muitos foram osfatores, alguns peculiaresnossos, que concorrerampara a difícil situação queatravessamos após o XXCongresso do PCUS. E a si-tuação difícil provocou, co-mo era inevitável, reaçõesindividuais as moi* varia-

das, incompreensões de di-verso conteúdo e tambémmanifestações abertas deoportunismo. Por isso mes-mo acho qu* não se podejulgar em bloco, como sefôsse um caso único e idên-tico, o comportamento detodos aqueles que se colo-caram fora da organiza-ção partidária.

Mas, me parece por ou-Ho lado certo que o tempovem se encarregando deir definindo atitudes e po-sições, ajudando a sepa-rar o joio do trigo, revê-lando a verdadeira facedos qu*, sob o pretexto decombater erros do passa-do • de renovar o movi-mento, aproveftaram-se narealidade da situação pararenegar a luta e começarvida nova. O último nume-ro da revista «Panfleto»(agôsto-setsmbro) apre-s*nfa dois *x*mplos que seenquadram nesse caso.

O sr. João Batista deLima e Silva escreveu umartigo a propósito do ii-vro «O deus nu», de Ho-ward Fast. Não procura,ai, analisar os erros do cul-to à personalidade • apre-sentar correções. Pura •simplesmente «liquida» to-do o movimento comunis-ta, considerando que «umadoutrina que, teoricamente,abre ao homem o caminhopara libertar-se de todaideologia que o mistifica ealiena, se transformou,quando levada à prática,numa da* piores mistifica-çõss da sua consciência.»Um tal Maurício Cello Ise-rá nome de guerra, paraenfrentar a ilegalidade ea perseguição policial, ounom* de paz, isto é, paraqu* seu portador possa servolante • ortodoxo revolu-cionórro e ao mesmo tempousufruir de pacíficas e fru-tuosas relações com seuamo?), um tal MaurícioCello escreveu um artigo— «Erros ou degenerescên-cia?» — no qual se propôsapontar as causas do queocorreu na URSS durante osúltimos anos da vida deStálin. E chega à conclu-são de que não houve ape-nos erros, mas degeneres-cência, «caracterizada pelasubstituição das metas eideais primitivos por ou-tros», degenerescência queatingiu «o Partido Bolche-vique e o movimento comu-nista Internacional». OPCUS e o movimento comu-nista internacional no seuconjunto se tomaram, por-

tanto, «impróprios para osfins a que se destinam».

Como se vê, para ambosos cidadãos o movimentocomunista fracassou, tantona URSS, que já construiu osocialismo • ataca a cons-trução do comunismo emampla frente, como nas de-mocracias populares. Tam-bém «degeneraram» ospartidos comunistas e ope-rários dos países capitalis-tas. «E' contra isso que es-tamos lutando», afirma osr. Cello ao concluir seuartigo. E o sr. Batista só vêao final uma esperança:qu* os pusilânimes e rene-gados como Howard Fastsurjam em quantidade.

São posições — as dosdois colaboradores de«Panfleto» — sem dúvidacoincidentes e definido-ras, O que a eles interessanão é o combate a erros edeformações, mas a nega-ção e o combate ao movi-mento comunista em si, aosocialismo como existe ob-jetivamente, concretamentee em avanço, alcançandonovas vitórias não apenasnos países em que o pro-letariado já detém nasmãos o poder político, co-mo também nos países em

que as vanguardas da cias-sa operária lutam para aconquista do poder. Essasvitórias, não obstante, sãovisíveis, palpáveis. Modifi-cam cada vez mais acen-tuadamente a favor domundo socialista a correia-cão de forças no campo in-tcmacional, por isso mesmoinfluindo cada vez maisnos rumos de toda a hu-manidade, que já sente oprenuncio não apenas d*uma era de coexistênciapacífica entre os dois regi-mes sociais, mas tambémda vitória do socialismosobre o capitalismo. Nãose trata de palavras. Tra-ta-se d* fatos que o* pró-prios inimigos declaradosnão conseguem ocultar, se-ja qual fôr a intensidadede sua propaganda. E d*fatos que, confirmando ajusteza dos princípios teó-ricos orientadores da açãodo movimento comunistadosd* as suas origens(passando pelas Interna-cionais, pela Revolução deOutubro, pela formação dosistema de Estados Soda-listas), constituem Igual-mente plena confirmaçãoda justeza com que no con-junto do movimento — •

particularmente na URSI— os erros do culto à per-sonalidade foram enfren-tados e corrigidos. Desço-nhecer essa realidade paraafirmar qu* o movimentodegenerou, não serve maisaos seus fins, para afirmarque a teoria, levada à prá-tica, se transformou nooposto de si mesma, podecoresponder a tudo, menosà defesa do socialismo.Seus pregoeiros apenasprocuram, sob as roupa-gens d* uma «posição no-va», ocultar a condiçãod* trânsfugas.

A revista «Panfleto» temuma tradição d* combati-vldade patriótica. E no sen-tido de continuar essa tra-dição é que se orienta oprograma apresentado noprimeiro número de sua fa-se atual. Por isso mesmocausa estranheza que, co-mo lamentavelmente temacontecido, «Panfleto» ve-nha dando guarida a umasérie de publicações que,distanciando a revista doseu programa, concorremao mesmo tempo para es-tab*l*c*r a divisão entreas forças nacionalistas ed* esquerda.

O CAMINHO DA LUA E OUTROS CAMINHOSíCni-iclusfio da IO-' pá*.'

ciente. Assim não cal sô-bre a Lua e começa a gi-rar em torno dela numaórbita ellptica, tornando-sc um satélite. Então, se-gundo se diz, o engenhoentra na órbitra lunar. Co-

mo em volta da Lua nãohá atmosfera como em vol-ta da Terra, o satélite lu-nar sofre um atrito multotênue da matéria cósmicaespalhada no espaço, po-dendo assim continuar emórbita por muitos e muitosanos.

Para atingir a Lua, em

MAJORJÚLIO SÉRGIOVoto de pesar

da Câmarade Recife

RECIFE (Do corres-pontlente) — A ('Amaradesta cidade, a iei|ueri-monte) elo vereador Mi-guol Batista, consignounoa anais ela casa umvnio elo profundo posarpela falecimento dei Ma-jor Júlio Sérgio Maeha-elo do Oliveira, brilhan-ic* oficial do ExércitoBrasileiro, cuja vida foidedicada aos estudosdos problemas sociaisda nossa pátria.

rigor, não é necessária svelocidade de fuga, bastan-do uma velocidade um pou-co inlerior. A diferença, noentanto, é minlma. Paraatingir a Lua é necessárioque se dê ao foguete umavelocidade quase igual ànecessária ao desprendi-mento da zona de atraçãoda Terra. Embora a Luaseja enormemente maispróxima da Terra (Martecom os seus 56 milhões dequilômetros de distancia e150 vezes mais afastado d*nós) a fim de se atingir a

Lua torna-se necessáriomais ou manos a mesmaenergia exigida para s*chegar a Mart* • outrosplanetas. Noutras palavras,95% da energia necessáriapara se atingir Marte gas-ta-se no percurso dos pri-melros 300 mil quilômetrose os 5% restante para osrestantes 56 milhões dequilômetros. Por Isso o con-tacto com a Lua é consi-derado etapa fundamentalno progresso da astronáu-tica. Uma base de fogue-tes na Lua tornará facíll-ma, do ponto-de-vista ener-qctlco, a paTtlda de fogue-tes para outros planôtas.

O foguete soviético dls-põe de uma velocidade su-perlor à de fuga. Pode-s*pensar portanto que deixou(na primeira tentativa —N. R.), de atingir a Luajustamente por excesso d*

força Atingida com essaforça a esfera de atraçãoda Lua, não permanece vln-calado a essa esfera, delase desvia * continua suaviagem pelo espaço sideraLAs últimas noticias conflr-mam nossa hipótese.

O caminho da explora-ção do sistema solar estáaberto. I êste é o primei-ro • decisivo resultado da«era cósmica».

Emlttéesda Rádio deMoscou para

o Bra-til

A Ród-lo de Moscou

transmite diàriamen-

t*, em língua portu-

guêsa, das 19,30 àl

21 horas, hora do Rio

de Janeiro, pelos com-

primentos de onda de

19 • 25 metros.

fSrÓUfA DO MOVIMENTO OMJtift/O XXX)

iA «Comniune* ora a for•na «por fim descoberta-pela revolução proletáriapara proceder à libertaçãoeconômica do trabalho.

«A «Comnume.' é a pri-meira tentativa da revolu-ção proletária paia rompero mecanismo do Estadoburguês e constitui a for-ma política, «por fim des-coberta», quc pode o elevesubstituir o mecanismodestruído.»

15 com estas palavras queLênin encena o capituloterceiro (relativo a. expe-riênoh- da Comuna ile Pa-ris e *¦< nnáli:.? dela Jcilapor Marx)., de sua notávelobra teórica <0 Estado ca rev-íluçâo». Assim resu*me a posição do Mar:' REngels, para os quais a li-ção [,rinclpal e fundamen-tal da Comuna foi a cria-ção, pelas próprias massas,cia forma politica p.ilpá-vel, concreta, daquilo aquc ('les no Manifesto doPartido Comunista . demodo então necessária-monte impreciso e abstra-to, tinham chamado de¦organização d" proletária*do como classe dom-inan-te

Essa lição foi tão impor-tante. na opinião dos eria-dores do socialismo clon-HfiCO, que Mes. ao afirma-

rem eni IS72 que algunspontos do programa do-.Manifesto*- tinham e.ive-lheciilo, introduziram uniaúnica correção nesse his-lórieo documento, precisa-mente a que decorro dosprof lindos ensinamentosdaquela lição: a Comunademonstrou, reconhece mMarx o Engels, que -a elas-

¦;<• operária nào pode limi-tarso- a tomar cm suasmãos a máquina do Esta-dc ial como é e a pô-lacm marcha para seus pró-prios finsx Essa verdade,não pressentida a i n d .<quando da elaboração (lo«Manifesto , fora aliás ge-nialmento prevista porMarx quinze ano.- depois,nn .'-.eu **G JS llrumário deLuis Ronaparle . onde eiizque, a seu juizo, - a próxi*ma tentativa da revoluçãofrancesa náo devo consistirsó eni transferir o moca-nismo burocrático o mili-lar de urnas mão-; para ou-trás', — como aconteceu aieagora, — mas em rompe-lo».

Na segunda metade doCap. XXVII doslas notashistóricas (ver- r«NOVOSRUMOS*v, n.° 27),' o leitorpoderá reler, om resumo, oque foi a Comuna eomonova forma prolítica, comoEstado proletário.

 GRANDE LIÇÃO DA COMUNA0 FIM DA I INTERNACIONAL

Em quo consiste a riife-ronca, considerada táo im-portanto, disso novo Es-tado em relação ao Estadoburguês 7

A diferença consiste os-soneialmente om que, -emve/ das instituições pró-prias de uma minoria pri-vilegiada (a burocraciaprivilegiada e os chefes tioexército permanente), amaioria pode desempenharpor si mesma diretamen*le as funções daquelas ins*tituiçõos* (Lênin, obra ei-tada). Essa «simples>transformação, conti nuaLênin, «é precisamente umcaso de ¦'transformação daquantidade cm qualidn-dc : a democracia, aplica-da com Asse máximo deintegridade o conseqüên-i-ia, deixa do -s-t democra-cia capitalista para con-vorler-sc cm democraciaproletárla>.

A diferença conslsle es-sencialmonto om quo ooontralismo, como poder

superior, imposto e conser-vndo por meio da burocra*cia e do militarismo, Isto o.

'-o centralismo burguês, bu-rocrático e militar*-, é subs-tímido pelo «-centralismodemocrático mais conse-quente.., pelo ''centralismoc- o n s c lente, democrático,proletário*- (as expressõesentre aspas são de Lênin,.obra citada).

Não foi casual o fato dcque Marx e Engels o maistarde Lênin tivessem estu-dado com tanto interesseo tão detidamente a expe-rièneia da Comuna e. emparticular, a sua transcen-dente lição sobre a formapolítica do poder proleta-rio. A luta clclóplea doscomunai'dos, com efeito.náo se traduziu apenas emnovo Impulso, nos anos se-guintes. do movimentooperário em todos os paísescapitalistas da Europa onos Estados Unidos. Nemftiz avançarem, apenas, emtnda a parte, as organiza-çóos sindicais e políticas

da classe operária. Maisquo tudo isso. a imortalComuna de Paris foi u pre-cursora luminosa elo regi-me soviético o dos regimesde democracia popular, quoabrangem uma tôrçn par-te do mundo.

Quanto á I Internado-nal, quo so solidarizou co*rajosamente desde o pri-nieiro instante com a Co-muna e que. no própriomomento em que esta eraesmagada, iniciava valcn-le campanha internacionali'ontra o terror burguês omParis, logo viu dosem-a-doar-se sóbre suas fileiraso cego ódio do toda a bur-guesin mundial. Dissolvi-da na França, proibida naEspanha, levada ã semi-legalidade eni vários pai-ses, posl a snb perseguiçãomesmo na >democrática»Inglaterr?. vitima por lõda

parte de toda sorte dc provocações (Marx chegou on-lão a dizer que nao seriaüc estranhar se ela fôsseacusada de t.er organizadoum terremoto havido ã épo-ca na Califórnia.. .1, — aI internacional assim mes-mo reuniu-se om 1871, emLondres, no sempre respei-lado mês de setembro, dos-ta vez cm conferência clan-destina, convocada por ini-clativa de Marx e Engels.A decisão mais importanteda Conferência parte dnexperiência da Comuna eestabelece que «a conqitis-ta do poder político torna-se a tarefa primordial doproletariado, ao mesmotempo que mostra que ioproletariado só pode atuarcomo classe constituindo-se om um partido políticodistinto, em oposição a to-dos os velhos partidos cons-tituídos pelas classes pos-suidoras-. Devia assimcriar-se om cada pais opartido político indepen-dente da classe operária,que se ligaria ás massasatravés do trabalho nossindicatos, entro as mullie-ros e no seio do proletária-do agrícola.

A contra-ofensiva bur-guesa sóbre o movimentooperário tornou impossívela permanência e a. atua-

ção prática do Consetlt©Geral na Europa. O Con-giesso de Haia (capital d*Holanda), realizado em aetembro de 1872, confirmouas resoluções da Conferemela anterior e resolveu queo Conselho ae transforissí-de Londres para NovaIorque. De fato êle deixoudesde então de existir. Emmarço de 1873, Marx eu-crovía: 'Tomando em con-slderação o estado de eol-sas na Europa, consideroabsolutamente Mil quepasse temporariamente asegundo plano a organizaoito formal da mtonãacional... Os acontecimentos eo desenvolvimento e complleaçáo Inevitáveis da sttuação encarregar se • aopor si mesmos do restabelecimento da Internacionalem forma melhorada».

Por decisão da ConferAncia do Filadélfia (EE.UU.1de 187G, a I Internacionalconsiderou se dissolvida.Cumprira o seu grande eglorioso papel histórico.Lançara os fundamentos daorganização inteniationaldos operários, que desdeentão Jamais deixou deexistir, os fundamentos daluta. internacional prolotária pelo socialismo, queJamais, desde entáo, »r"**ícceii,

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.PAGfNA 10 - NOVOS RUMOS, WiH-l-lWmim*m*mm**mmm*t ¦ i i

|(ru.*(i*lBÍov Em Washington: •&w&W\$Q&

EMMINA ENAT jflBJ I-Sf HH fiTO ¦KmbBJR

O chefe do Rovêrnoião Soviética, N.kscliiòv; clu'.'.'.- ai íoi

ira, às 12.28 (hornno aeroporto mili

Andrews, próxijinMlgton. seiifln |*(ipelo presidente

owei*.,0 fifantest'0 a\

*ll-4 em q;.ie via,:hiov féz em vôo(sem escala) o I

enitre Moscou e ;idos Estados l

dait.*lÇAlo-

i ¦•! r¦ a

iaojóu.ii-rn-ca-ni-

Conten todos os proí?-ieós anteriores das

;ências telegráficas¦ricaiiAs. mais dc 200pessoas receberam o

íe do guvèrnu da

gAl.A BKH?iy«(WFyR

r Saudando Kruschiov,toresifiente Risenliowerpfcwe: - lOspero com im-

ciência as conversa*que teremos juntos.

ibora não negociemosnenhum assunto que afe-

tos interesses de ou-

¦ países, confio emmie unia plena e francawoca de opiniões sobreiJH-itos temas possa con-teibtiir para melhor c.om-preensão dc ambas asparles sobre os proble-

mas internacionais pen-dciiles. Xo.-so propósitocomum deveria ser sem-ire uma pa.'/. universal,tlsta e duradoura >.

I-A1.A KHlSCHWn

11 Presidente do Con-scllio de Ministros dal-RSS respondeu caloro-samente à saudação deKisenliower. Lembrouque os dois grandes pai"s.s - IJTíSS e EUA —foram aliados tia Se-«untla Guerra .Mundialcontra o fascismo ale-mão. F. acrescentou:• Rm condições de paz.lemos ainda melhoresmotivos e possibilidadesde cooperação amistosaentre os.povos de notwsdois paises t.

Kruschiov lembro* aseguir o êxito do fogruete lunar que acaba de «erdisparado |*-Ha tniãoSoviética, e disse: » Pou-co antes de nos reunir-

.mos aqui convusco, sr.;Presiclente. os cientistas,engenheiros, técnicos coperários soviéticos nosencheram o coração dealegria com o lançamen-io do foguete lunar. A*-sim foi al>erlo um cami-nho da Terra à Lua, eatualmente está no saté-

li te um recipiente de 8911quilos, com o símbolo daUnião Soviética ... F.s*tou convencido de queésip histórico aconleci-mento. conseguido pornossa ciência amante dal-az, é motivo de satis-facão não só para o povosoviético mas para lodo-os que prezam a pa'/. e aamizade entre as naçõee•.

Kruscliiov I e m h r o utambém o lançamento dnprimeiro quebra-g c I oatômico, que nestes diasentrou em experiênciana URSS, numa demons-tração de que a 1'RSSutiliza a (Míderosa ener-jria do «átomo para finPpacíficos,

O líder soviético ter-minou oferecendo a Fi-senhower. tomo uni sim-Im>I(i dos desejos dc pazdo povo soviético, uniaminiatura do galhardeleda bandeira soviética dafoice e do martelo con-duzida pelo foguete lll-nai. e uue. dis.se, lá es-pera o foguete america-no. - Não temos a menordúvida — acrescentou —que os esplêndidos homeus d-e ciência, enge-n hei ros e trabalhadoresdos FF.IT. também co-locarão seu próprio ga-

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»«wl£-l#!P ÜV^-M H ?'f^K B^K

lliarclete na Lua. F o so-viélico. como velho habi-tante da Lua, lá dará asUnas vindas ao vosso i*ambos conviverão empaz e amizade, como nosdevemos viver aqui naterra, como devem con-viver em paz e amizadetodos os povos que habi-iam a mãe comum, aTerra, que tão generosa-mente nos favorece ciamsuas dádivas*.

CONKERBNl 1AKAMI.ogo depois da chega-

dn de Kruschiov. foi elerecebido na Casa Branca

A T UVUT DHTf 13 OVQlfT cier",s,a soviélico no domínio doi fogue

^iJjJLlAljI rUJAilU V Oril, tes cótmicoj, pos-seia com trí$ dos cães

(MeiÜchka, tirc'o e Kozicivlr) que já subiram várias vaies aos espaços estratosféricoí der-ro cio piano de experiências ruaiiiadcf* pólos soviéticos para os vôos

fcilwplomMários. irnes tr-k cãerinhoj subiram nwm tm***,* a mais «*• U» quilèmfltrot (loto TA»).

pelo presidente Fisenlto-wer, iiiiciando-se as con-versações entre os doisestadistas. Passaram emrevista as relações entreos dois países e trocaramopiniões gerais sobreproblemas inte r nacio-nais. Concordaram quail-to à linha geral cie suasconversações posterio-res. após o retorno tleKruschiov de sua exetn-são pelo Pais. Entre 25 e27 de setembro, emCanip David, Fslado deMaryland, Kruschiov eEisenhower prossegui-rão suas eoiiversações.

LEONID SEDOV - O nom* dôsta ci•fitista é um dos

mais projetado» n-estes dia» com o sucomo do fogu«-te lunar soviético. Sedov é presidonto da WeraçãoInternacional de Astronáutica • da Academia de Ci

èncias da URSS. Em entrevista «ole-tiva à Impronia no

dia 14 de setembro, Sedov «s«laroceu, a wma pergun-ta de jornalista estrangeiro, qut a União Soviética

não tem qualquer reivindicação do diroito a sobtra-

.»a sobre a lua. Aliás, semelhanto idéia mè podia »ur-

gir em certos meios do Ocidente, ond» s* cogitaria d*

semelhantes direitos, no coso de ser outro poú o primeiro a atingir a Lua

O Caminho Da Luae Outros MI AmVSÊ minhos

Com a introdução domotor d reação, o conceitosegundo o qual eram im-possíveis as viagens inter-planetárias ioi superado.Mas ainda são enormes asdificuldades técnicas queprecisamos vencer, antesda realiiacão do empreen-dimento. Para que o logue-te lançado à Lua não volteà Terra é preciso que acerto ponto de sua traje-tória atinja a determinadavelocidade. Essa velocida-de diminui na medida docrescimento da distânciaatingida pelo foguete. Porexemplo, a 600 quilômetrosde distância, para que ofoguete não volte à terra,é preciso que tenha umavelocidade mínima de 7,6quilômetros por segundo;se a velocidade oscila en-tre 7,6 e 10,7 quilômetrospor segundo, o foguete^ co-meçará a girar em ternoda terra numa órbita elioti-ca, isto é, entra em órbita,como se costuma dizer. Nãodeveria cair mais. No en-tanto, à distância em queos satélites até agora lan-çados tém entrado em ór-bita nüo há um vazio oer-feito, mas existe aindauma atmosfera, emboramuito tênue, que com seuatrito leva o satélite a denovo ir descendo, até di.c.-solver-se nas camadasmais densas. Atingida avelocidade de 10,7 quilo-metros por segundo, o lo-guete não mais volta àterra, mas dispõe da ener-gia suficiente para se afãs-tar da terra, infinitamen-te, nos espaços cósmicos.Esta velocidade chama-sevelocidade de fuga, ou vo-locidade cósmica. Na su-perfície da Terra a veloci-dade cósmica é de 11,2 qiu-lómetros por segundo, mas,como dissemos, os foque-tes não atingem a veloci-dade de fuga senão quan-do chegam a altura no-tàvel. E esta velocidade émais baixa (vclocidqdecósmica secundária).

Aos foguetes imprime-seinicialmente uma veloci-dade moderada, de sorteque possam superar, semque se dissolvam, as ca-madas mais baixas da at-mosfera; depois, ao impul--~sÕ"âõ"

gás dè"combustão, avelocidade vai num crês-cendo até que, a notáveldistância da superfície da

» Terra, atinge a velocidadede fuga, compatível comaquela distância.

Faltou ao Pioneiro, lan-çado pelos americanos noúltimo outono, o impuro

de gás, quando ainda nãofora atingida a velocidadede fuga. Por isso, necessáriamente, deveria cair. Ces-sado o impulso, o Pioneiroprosseguiu por inércia, di-minuindo sempre sua velo-cidade, até que recomeçoua cair sobre a Terra. Haviapercorrido pouco mais de100 sr'J quüô-ietros, isto é,uma terça parte da via-gem. Sua velocidade máxi-ma foi pouco inferior à defuga. Poucas centenas demetros a mais por segun-do seriam suficientes I

No entanto, imprimir és-se pequeno incremento de

, Artigo do professor PIERO TEMPESTI. do Obser-

vatório de Teramo. transcrito da revista italiana"Vie Nuove"1

velocidade é muito difícil.Sobretudo à preciso expio-rar ao máximo a combus-tão, reduzindo-se ao mini-mo suas perdas inevitáveis.Torna-se por isso necessá-ria uma grande perfeiçãode controle nos aparelhosque comandam a ascensãotempestiva dos vários e-vtádios ou o regime de com-bustão.

Segundo os comunicadosexpedidos, o primeiro fo-guete lunar lançado peloscientistas soviéticos supe-rou a velocidade de fugae também a brevidade dotempo empregado no per-curso, o que faz pensar quea velocidade rie fuga tenhasido superada em largamargem.

O segredo do sucesso po-de residir no fato de queo engenho possua um cé-

rebro eletrônico muito maisperfeito que os conhecidosaté agora, de sorte que autilização do combustíveltenha sido muito mais per-feita que a dos foguetesamericanos. Naturalmenteo foguete foi lançado nadireção do oriente, de mo-do a aproveitar também oimpulso da rotação da Ter-ra. E como o impulso daTerra, no caso da União So-riétlca, é tanto maiorquanto mais ao sul, certa-mente a base do lança-mento se encontra numadas regiões mais meridio-nais da URSS, na Transcau-cásia ou nas Repúblicas daÁsia Central. Assim, os so-vióticos podem ter ajun-tado ««qrátis» ao foguetecerca de 0,4 de quilômetrosde velocidade por segundo.

Para atingir a Lua não

i aeceaeãrie cjm oo ihoimmforneçam energia em todao percurso de 385 mil qui-lómetros de viagem, • simpara 300 mil quilômetrosapenas. De fato, à distân-cia de cerca de 90 mil qui-lómetros da Lua o fogueteentra na esfera de atra-ção lunar e cede à lei degravidade. A viagem se fasentão do seguinte modo:primeiro, ao Impulso degás o foguete aumenta sua•velocidade até atingir àvelocidade de fuga (e estaparte da viagem dura pou-cas dezenas de minutos),depois, consumido o com-bustivel, o foguete perdepouco a pouco a velocida-de até atingir a distânciade 90 quilômetros da Lua,iniciando aí sua queda sô-bre êste astro, naturalmen-te em velocidade acelerada.

Mas o engenho ao peno-trar na esfera da atraçiolunar ainda dispõe de umavelocidade residual sufi-

ifonclui na 9.' pA*rln«'

A ígreja Saúda o E*ilolie i^itíiB-H-r Lan filar Jtii

o tiii*iieie soviclicu pousou sobre oMin i|;i Tninqüilidade. i ;i Ltni — ile.I.iium «i rliietoi tle um dos mais inipoiliinle.s observatórios astronômicos tio num-,1 le Jutlrell Bank, da Inf*Inteira, dr.Uivcll.

ii» cientistas soviéticos solicitaram anobservatório de Londres que lhes envias-»•(. lòdün a.» informações une seu sinatilesco lelescópio tivesse obtido sobro " 1"««tietc lunar — acrescentou Lovoll. Con-sidera-se possivel <\uc ésse telescópio lenha sido um d<>< únicos no mundo a observar o tojíiieb pousando na superlicicd.i l.u.i.

Ainda sejjundo * dr. Lovcll, n Ioraipw.lm provavelmente municio dc- um aparelhoautomático que o guiou durante a últi-ma fase do sua viagem. I rn gráfico ela-horário pelo fainnsu Observatório londriuo prova que realmente o foguete sovie-lico caiu na Lua. O gráfico foi traçadopolo dr. .1. G. Davies. encarregado de se-mm as trajetórias no Observatório, comíi ajuda dc informações fornecidas pelofoguete quando ésie se aproximava dasuperfície lunar. A curva oblida pelodr. Davies, afirma o observatório, prova•sem--a monor- dúvida que o .foguete re.a.lmente atingiu seu objetivo.

o cientista inglês qualificou de >•»pantosa a precisão com que os sovicti-cos "atingiram a Lua. Seu êxito -- disse— demonstra de modo brilhante o avan-ço soviético nos domínios cientifico e lec-nológico. (> espirito recua diante de suacapacidade de guiar um objeto como éssenum trajeto de -1(111 mil quilômetros .

SAUDAÇÃO DO VATICANO

(i jornal < Isservatore Romano . órgãooficiai do Vaticano, saudou o feito sovié-lico do lançamento do foguete limaiQualificou-o de «uma conquisla ria hu-manidatle ,

"A IGREJA SE CONGRATULA"

O arcebispo dr Sao Paulo, Dom Car-melo Mola. declarou: *A Igreja se con-gralula sempre com o progresso dií ci-éncia e, sob ésse aspecto, é realmentegrandioso o feito soviético com o lança-mento de um foguete à Lua. Não pode-mos avaliar as conseqüências que possater. rio ponto de vista politico inferna-

cional, n feiio soviético, K coisa que »**iu futuro dirá. Km iodo caso podemos di-7.oi que os sábios que realizaram ês.«pgrandioso feito tém razão dc sobra pamcurvar o.s joelhos ein agradecimento rDeus. que lhes deu inteligência e os r<-cursos materiais para esta sua vitória, oumelhor, para esta vitória, porquanto elanfio é só deles, mas de toda a humanidade. oxalá isso seja motivo para qu»»c alcance uma paz. universal, ao invésrie provocar unia nova guerra entre a-' Nações

DO DIÁRIO DE NOTICIAS"

Km sua coluna «-.Momento Inlernaelíi-nal . o -Diário de Noticias- rio Rio Md-lX'assim viu o sucesso soviético ao atmcir,i Lua:

o lançamento do «Lunik II». com »precisão assinalada imediatamente poriodos os cientistas, constitui uma grandevitória de toda a humanidade (...) Te-mos (.-011111(10 o mérito especifico dos rua-sus e que não deve ser diminuído a nftoser pelos que queiram não ver as reali-dades e manter-se no mundo do onilismo . Enquanto uma certa parte ria sncicclatíe norte-americana se preocupa comlucros, conforto elevado ale a patolopu.estréias.' de cinema, «base-ball». cairo»

com Iataria em tecnieolor, prazeres faccis e não trabalho e estudos difíceis

i ... I, os russos fizeram do trabalho umnmística, da lula contra os ¦ubdesenvohidos. em iodos os dominiüs. uma idéiaquase religiosa; deram aos cientistas bon-ras que nunca tiveram no Ocidente, pu-seram á sua disposição todos os meio* elòdas as verbas, estimularam o seu mforço, dignificaram a sua missão». <Itinútil, p certamente ridículo, querer di-/ri que foi o trabalho escravo que produziu ns Spuiniks (. depois os >l.iiniks>o trabalho escravo não produ/ obras (Wt.i perfeição. ..

FALA VON BRAUN

ti cientista alemão Vou Braun ?nafhli/.irio americanoi. encarregado do piograma de foguetes dos Estados Unido».opinou que mesmo se a União Soviéticaparasse suas experiências de foguetes Inlerplanetários hoje. os Estadões Unidoeso poderiam alosi-njá-is d««»mTo ém dot*ou três anos.

Page 11: O Caminho Da lua - Marxists Internet Archive · ciência soviética, fruto das conquis-tas até agora realizadas pelo gênio humano e do espetacular avanço que os 40 anos de socialismo

18 a 24-9 -1959 NOVOS RUMOS FAG.NA 11

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GOVERNO QUER FECHARA RÁDIO NACIONAL

Chega agora ao conhe-cimento público «ma art!-culaçAo do Governo visandoa liquidação da Radio Na-cional, para que o canal ex-alusivo da emissora e osleiig transmissores sejamtransferido» para a RadioNacional de Brasília. Todosos 700 funcionário* da Rádiogeriam despedidos sumaria-mente, do uma só vez. De*-coberta por alguns funcione-rio», a existência de tal pia-no foi confirmada pelo pro-

[prio Diretor da Rádio Na-cional, Sr. Moaclr Areia»,

O Sindicato do» Radialista» está promovendo umvigoroso movimento de protesto contra essa decisão doGoverno. Além de Injusta, porque lançará no desem-prego centenas de família» de radialistas, tal decisão éllegnl, umn vez que. desde o Governo Dutra, em 1946, opatrimônio da Rádio Nacionai está entregue, por Decreto-lei, aos seus funcionários. O Governo, portanto, nao podedispor dele, e multo menos liquidá-lo.

Sabe-se também quo o plano do Govírno, anuncia-do nrrora, e resultado de uma pressão que de longa datavem exercendo sobre elo o Sr. Assis Chateaubrland, eoutros proprietários de estação de rádio, Interessado» emeliminar n concorrência da Rádio Nacional; graça» acasa pressa.) niln foi permitido á Rádio Nacionai montara sim estação de televisão, embora a sua renda liquida— efirea de oito milhões de cruzeiro» por més — lhe per-mltigse realizar essa expansão.

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POVO EM PRAÇA PÚBLICAEXIGIU DO GOVERNOCOMBATE À CARESTIA

MEDIDAS APROVADAS NOS COMÍCIOS REALIZA-DOS NO RIO E EM SAO PAULO

Apesar do ambiente deintimidação criado pela po-lícia carioca, concentrandomilhares de policiais nasproximidades da Esplana-da do Castelo, realizou-senesta capital, no dia 10último, o grande comíciocontra a fome, promovidopólos sindicatos cariocas.Ao ato compareceram, entreoutros, os deputados Ben-to Gonçalves, José Jófill,Salvador Losaco, Llclo Ha-uer, Breno Silveira, Rui Ra-mos, Celso Brant, SérgioMagalhães; vereadores edeputados estaduais; ossrs. Deocleciano Holanda

SINDICATOS FLUMINENSESEXIGEMA PUNIÇÃO DOS POLICIAIS

REALIZADA UMA PASSEATA DE PROTESTOCONTRA O COVARDE ATAQUE DA POLICIA AOS

MARÍTIMOSOs operários navais de Ni-

teról, liderados pela diretoriado seu Sindicato, promove-ram na última sexta-feira, pe-Ias ruas da cidade, uma gran-de manifestação de protestocontra a ação covarde da po-lida do governador RobertoSilveira, que espancou inú-meros trabalhadores maritl-mos, quando os mesmos re-irressavam do comício do dia10 realizado na Esplanada doCastelo.

Os manlfestuntes, oondu-zlndo faixas • cartazes dtcondenação ás violências po-licials e exlrdndo respeito àsliberdades constitucionais, di-riglram-se à Assembléia Le-Kislatlva e em seguida ao Pa-lácln do Inga, onde foram re-cebidos pelo governador. To.mando conhecimento do pro-testo dos trabalhadores, <sr. Roberto Silveira determi-nou ao Secretário de Semi-rança fossem apurados os fa-tas.

ESPECIALISTAS EM.MASSACRE

A verdade é que a policiado governador fluminense es-tc.vn entrosada no plano doCel. Crisanto, dp ostensivaprovocarão nos trabalhadorese de violação os liberdadessindicais e democráticas.

Policiais conhecidos comoespecialistas em mas s a c r ede trabalhadores, entreos quais os "tiras" JoaquimCanülo, vulgo "Pantera", eLourlval Soares, vulgo "Do/eAnos", foram destacados paraa estação da Frota Carioca,cijin o objetivo de Impedirque os operários fluminensesregressassem do comício doDistrito Federal trazendo devolta a Niterói us faixas e oscartazes que haviam levadopara o ato dos trabalhadorescariocas. E o plano criminosoda polícia foi rô.sto em exe-cusflo. Os operários, ao desem-barcarem da,s lanchas comdestino aos seus lares, fo-ram brutalmente espancadospela policia. Nem mesmo asmulheres eram nespeltadaspela malta de policiais, colo-cada dc emboscada na Esta-ção das Lanchas.

Vários operários, entre osquais Carlos da Silva, de 40nnos, foram vi;imãs da fúriados facínoras da policia flu-minense, e sc encontram ain-da .sob cuidados médicos.Contra b^c atentado, ás li-herdades sindicais e democra-ticas io! que os operários ua-vais, com o apoio dos de-mais trahallrulore- e da popu-lação iluminem e, promove-

ram a grande passeata dsprotesto pelas ruas ds cida-de. exigindo do governo a pu-niçfto dos espancadores, nota-damente dos tiras JoaquimCamilo e Lourlval Soares, quese salientaram nn criminosomassacre de trabalhadores in-defesos.

os demais sindicatos de Kl-teról, solidários com o dosoperários Navais, reuniram-sena última sexta-feira, na sededa Delegacia Regional da

CNTI, e resolveram mantersuas entidades em assembléiapermanente até que sejam pu-nldog os espancadores da po-licia fluminense.

MERCANTILISMO AMEAÇAA REFORMA DO ENSINO

UNE realiza semana de campanhapela Justa solução dos problemas

educacionais

Cavalcanti e Anpelo Parml-giani, presidentes, respecti-vãmente, da CNTI e daCNTC; representantes decentenas de entidades sin-dicais de todo o pais; daUNE e da UBES; de enti-dades populares; e milha-res de trabalhadores con-riu/indo faixas e cartazesrle protesto contra o altocusto da vida. No fim doato foi divulgado o mani-festo do Movimento Sindi-cal Popular Contra a Ca-reslia, através do qual ostrabalhadores decidiram:

1) Apoiar o Governo pe-Ia intervenção no mercadoda carne, e pelas medidasrlestinadas a requisitar osestoques de feijão acumu-lados nos centros produto-rer,;

2i Solicitar a lnterferén-cia do Presidente da Repú-blica para que seja conce-dido um crédito de 500 mi-lhôos de cruzeiros destina-dos a normalizar o abaste-cimento da Capital, e aadoção de medidas idénti-cas em outras cidades atin-gidas pela escassez e a so-negação de gêneros alimen-tícios;

3) Lutar pela rápidaaprovação do projeto de leique cria a Superintendi"^-cia da Produção e Abaste-cimento.

41 Continuar a luta ln-translgente pela manuten-ção e ampliaçfto das liber-dades sindicais e democra-ticas e pela garantia dosdireitos Individuais e cole-tivos assegurados na Cons-titulçao;

51 Continuar reclamandoa ampliação do comércioexterior brasileiro, atravésda realização de negocia-ções com todos os paisesdo mundo;

6) Lutar pela limitaçãoda remessa de lucros parao exterior;

7) Exigir a realização dareforma agrária.

Sebastião Costa, pela FE-SAB; e João Conrado, pre-sidente da UNE.

NOVAS MANI FES- "

TAÇÕES DIA 24

Ficou decidido no coimcio que o dia 24 do cor-rente será consagrado amanifestações populares emtodo o Estado contra a ca-réstia. Na Capital, serárealizada uma grande con-contração popular em fren-te à Assembléia Legislati-va. O comício foi encerra-do com a aprovação de umplano de emergência decombate à carestia. atravésdo qual os trabalhadorespropõem:

Apesar das medidasde intimidação da poli-cia, os trabalhadorescariocas realiza-ram com êxito o comi-cio contra a carestia.Na foto: ao alto, as-

pecto do palanque; em-baixo, parte da massa,

que aplaudiu com en-tusiasmo os oradores.

¦\) _ N5o permitir ne-nhum novo aumento depreços; 2) Expropriaçãodos gêneros sonegados epunição dos sonegadores;3r — Efetiva fiscalizaçãodos estoques através dosórgãos do governo, auxilia-dos por organizações sindi-cais, populares e estudan-tis; 41 — Garantia do abas-tecimento da Capital de S.Paulo, mediante a comprapor parte do governo esta-dual de feijão, arroz, carne,banha e outros gêneros cs-senciais adquiridos nas fon-tes dc produção do Estadoe de outros Estados, inclu-sive, se necessário, assina-tura de convênios com ou-tros Estados. Entrega dês-ses produtos ao comérciovarejista para serem ven-dirlos ao povo ao preço databela; 51 — Barateamentodo transporte dos gênerosde primeira necessidade t

sua prioridade no transpor-'te; 6) — Isenção do im-posto de vendas e consig-nações dos gêneros de pri-moira necessidade; 7) —Reforma agrária capaz demelhorar as condições devida dos trabalhadores docampo, aumentando a pro-dutivldade agrícola; 8) —Reatamento de relações di-plomáticas e comerciaiscom todos os paises parapossibilitar a troca de mer-cadorias como cacau, café,etc, por tratores, adubos eoutros produtos essenciaisao desenvolvimento daagricultura; 9) —' Limita-çâo da remessa de lucrospara o Exterior; e, 10) —Garantia das liberdades de-mocráticas para que o po-vo possa manifestar livre-mente seu protesto exigln-do do governo as medidasnecessárias à solução dasituação aflitiva que nessemomento se encontra.

^t"-Jw9 m^sY 'mmm^mm^wRkjí Or s&sjfiflí mf^mmWrji '-g ffiC? jP^I^B^B &'\ I mWWmm ?'\

EleiçãoNosRodoviários

A chapa encabeçadapelo sr. Meçando Ra-chid venceu o pleitoeleitoral no Sindicatodos Condutores de Vel-culos Rodovlárioa e Ane-xos do Distrito Federal.A chapa vitoriosa obte-t« 1.032 votoo, enquan-to a outra alcançou«96.

Em nota distribuída kImprensa, a UNE vem depúblico comunicar que, emsou mês das reivindicaçõesnacionais, destacou a se-mana cm curso (14 a 21 desetembro) para a luta pelareforma do ensino.

A entidade máxima dosuniversitários brasileirosadverte o povo e o.s õrgáosgovernamentais dos prejui-zos causados pela omissãodos poderes públicos nasolução dos problemas edu-racionais.

A UNE declara-se favo-rável. ao trabalho do gru-po de educadores do Mi-nistério da Educação e Cul-tura que, de certo modo,vem resolver as deficiên-cias do ensino no país.Desse trabalho aproximam-se as conclusões de váriosseminários de reforma doensino organizados pelaUNE e algumas Faculda-des. Todavia, tal projetoertá agora ameaçado pelosubstitutivo Carlos Laeer-da, que golpeia frontal-mente as conclusões dostécnicos do ensino e semi-nários estudantis. Náo po-dendo permitir que o.s pro-blemas educacionais sejamsubmetidos a interessesmorenntilistas, a UNE co-loca-se absolutamente con-tra o substitutivo daqueledeputado.

Em nome dos 28 milhõesde brasileiros analfabetose dos 6 milhões que nãoconseguem ultrapassar asescolas primárias, além daimensa legião rle jovens«podados* das escolas se-cundaristas e faculdades,a UNE exige que sejamtomadas medidas no senti-do de eliminar as barrei-ras criadas pelo sislema deensino caduco vigente nopais.

A luta da União Nacionaldos Estudantes visa quese torne realidade o pre-coito constitucional que de-termina que a União pos-sibilite o ensino primáriogratuito a todos os brasl-leiros. que náo se permitao desvio de fundos gover-namentais para o custeiodo ensino particular cm tic-trimento do ensino públi-co, que seja extinta a cá-tedra vitalícia, que se ve-

rlflque o barateamento dolivro didático e seja dadamaior assistência ao estu-dante pobre, que se permi-ta a participação dos alu-nos nos órgãos administra-tivos das escolas superlo-res e que seja dada maiorautonomia à Universidade.

Palestraem Vicente

Carvalho sôbrePrevidência

Será homenageado oir. João Goulart

n dirigente sindical e líderneroviftrlo Monelr Palmeirareallzarfl uma palestra nnpróximo din IU. «s 10 horas,nu Largo de Vicente rip Car-viiUio, -l, sobrado, sabre oprojeto ria Lei HrtrAiileii dnPrevidência Social, orn emdiscussão im Remido, O atoe promovido pelo Centro Pró-Melhoramentos <le Vicente ileCarvalho, Parque Celeste eVnz Lêlio, e contara com apresença do sr. João Goulart,Vice Presidente dn Republica,que serrt homenageado pelos'moradores locais.

EM S PAULOS. PAULO (Da Sucursal 1

— Promovida por entidadessindicais, estudantis e po-pulares, foi realizada nes-ta Capital, no último dia11, grande manifestaçãopopular contra a carestia.Sob os aplausos de milha-res de trabalhadores fala-ram os deputados .losé Mi-raglla, pela Frente Parla-mentar Nacionalista; Lu-ciano Lepera, em nome doPRT c da bancaria Nacio-naltsta da Assembléia Le-gislativa; vereador JoséLousada, pela Frente Nn-cionallsta da Câmara Mu-nicipal; Luis Tenório Lima,pelos sindicatos operários;

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CARTA DO SERTÁZÉ PRAXÉDI — O Poeta Vaqueiro

K JUVENTUDE DO MUNDP \DEBATE SEUS PROBLEMAS]

281 delegado* representan-do 172 organizações membros,130 observadores e diversasiwrsonalldacvs rcprei cnlando98 organizações juvenis reu-niram-sc era Praga, entre osdias 10 e 16 de agosto, na 5.'Assembléia Plenária da Fe-deração Mundial da Juven-tude Democrática.

Rapazes e moças de 93 pai-ses da Europa, Afrlra, Asla,América, Oriente Próximo,Oriente Médio e Austráliadebateram, durante uma se-mana. problemas de grandeInteresse para a Juventude domundo, tais como: "Os Pru-blemas da Paz, da Indepen-déncla Nacional e a Respon-•abllldade da Nnva Geração"e "Os Problemas Econôml-eos, Culturais • Sociais que

realização do S1 da Amlza- i|

preocupam a Juventude naatualidade".

l'm dos pontos rulminan-tes da assembléia f»i a apro-vação dc uma moção apre-sentada, por Iniciativa dev-árlns grupos de delegadosem prol da"Verão Mundialde", em 1960. e a organização Jdn "Foro Mundial da Juven- ?tude", em Moscou, no mes- Jmo ano. \

Os trabalhos foram encer- lriidos com a eleição dos ór- \fixos dirigentes da Federação .Mundial da Juventude De- £mocrátlca, tendo sido eleitospara os mesmos rrpresentantes dc 6 paises da AméricLatina; Brasil, Cuba e Vene-mela para o secretariado, eArgentina, México e Chile ,-pnr» g> TJce-presMfcncla, ?

Favela do «Canta Galo»,Meu cumpadre Zé Fominha:Pra manda tuas míticasPercisa eu ti dá as minha.

Cá no Rio de JanêroCorre tudo mun to bem,Eis a verdade patente:Só tá fartando pra genteAquilo qui num se tem.

Carne gorda de premera,Faz inté pena se vê,Tão jogando no munturoPara os aralui cume.A re/.ão é munto simpre:Num tem mais a quem vende.

Na capita do paísO trabai num tem valo.Tem a vida dum boi de carroO home trabaiadô.Farta iscola para os fio....Num parece sê o IlioA terra do Kedentô.

Lida num vi o fejãoidas dizem qui seis caroçoPruma fãmia piquenaPá munto bem um armoço.

Os mericano truveroDo praneta jupitéMusturado num se come:Sendo muié vira homeE sendo home, muió.

Tudo quanto lá na Merca(.Jui de bom fore vendendoVão mandando cá pra nósPru brasilêro hi cumendo...Vem inté café torradoApôs lá já tão fazendo.

Os Russo intraro na Lua!E' a maio das nuvidade.Se lá no «mundo da Lua»Num houve nicissidadeVai todo mundo pra láNosso Brasí vai ficaSem homes de minha idade.

?!Minhas lembrança a cumadeE pra você um abraço,

Bênção pru meu afiado.Manezin dos Anastaço.

Nós vamo cume agoraFejão da Merca do Norte:Setenta cruzêro um quilo.Pôs é difice o tresporte.

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A PRIMEI-RA ETAPA -Ai duas faces da medalha qu*repr__uzimo_ aqui aaaínalanio grandioso feito da UniáoSoviética a 4-X-59, quandolançou o primeiro satélite daTerra, o qual abriu caminhopara esta nova e maravilhosaconquista: a chegada ã Luado primeiro projétil partido

da Terra. **

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^ ,XI energia mecânica do primeiro ^^^^Wv^\v\\\Vy^*.. .-^-V^^R?__f^^^*«**'^V ^"^^.'^oNV.^vV.

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".ir. 1.671 unidade,. Enquan- ^^K^^^^^S*^^?^^^^1*^^*^^^^

I t. a energia completa do. »a- ^^R->^^%S^I télif. ao,-ricanos primeiro HMP^^W^^W

terceiro (Explor.r, .ena d, MHfe^^Vv^

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^¦^^Jíí^^^^¦guard) seria apenas de 2.1 ^H\ V*^. ySSV*^ vN\\ ,\ - \.

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movimento a uma velocidade -^^¦^^^N^^.>\v^^*^-^S^*MPaB^V liI d. 80 ,uU6m.tra.sPor hora. BMp^-^^^^^

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contra-j. na Academia de Ciê™" ^a URSS. (M. TASSI,

RECIPIENTE DE INSTRUMENTOS -SETEçado pela URSS parte considerável de leu peso _ constituído por instrumentos destina-

dos a estudos os mais diversos: a reação do organismo dos animais (como no segundo

Sputnik t em alguns foguetes) em elevadas altitudes a velocidades cósmicas; o es-

tudo dos raiou cósmicos e fenômenos que ainda não estavam devidamente esclarecidos

pela ciência antes da era dos sputniks. Na foto ITASSI vemos um desses recipientes ex-

poste pela Academia de Ciências da URSS na Exposição Nacional inaugurada na pri-movera deste ano em Moscou

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A 2.a FASE -Esta foi outra fase hnpef-tante dos experimentos te-viéticos nas altas camada,da atmosfera* o lançamen-to de foguetes com animai*.Destina-se a observor ee-mo reagem os s-ire* vivo.na cabina fechada num vôecósmico. Os sábios toviéH-cos possuem uma grandesoma de dados neste sentf-do, objetivando os vôos \n~terplanetário. pelo homem.Na foto, LAIKA, o primeirapassageiro cósmico, na ta-bina hermética, antes de

instaioda no Snvtmk H

0 PRECURSORT.iolkóvski foi e precursordos foguetes Interplanetários.

0 sábio russo dedicou grande

parte de sua vida. na segun*

ela metade do século passado,ao estudo dos vôos cósmicos,

desenhando os mais audacio-

sos e mais exeqüíveis (para a

nossa época) tipos de fogue-

tes; Na URSS, ao ser lança-

do 0 primeiro sputnik, a 1 de

outubro de 1957, foi cunhada

uma medalha em honra a

Tsiolkóvskl

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PAGINA 2 NOVOS RUMOS «= 18 a 24-9- 195?

O Movimento Operário

e

a Política Sindicai

Dos

Comunistas

SITUAÇÃO DO MOVIMENTO SINDICAL NO BRASIL

«-«. — Ü movimento operário brasi-1 1 leiro vem se caracterizando, nos¦ _f últimos anos, pelo recrudesci-

mento das lutas da classe ope-rária por mel li ores condições de vida etrabalho, assim como pelos progressosefetuados no sentido da unidade -sindi-cal. No curso dessas lutas, os trabalha-dores deram importantes passos para ofortalecimento de sua organização. En-tre 1952 e 19.58 o número de sindicatoscresceu de 1 .006 para 1 ..r>-r>2. e o mime-ro de Federações de 19 para 67. O.s fun-cionários públicos, à base de uniões eassociações, organizaram 12 FederaçõesEstaduais e a sua Confederação Na-cional.

Atuando dentro da estrutura sindi-cal existente, os trabíilhadores criamformas de organização intersindical quecontribuem para reforçar a unidade da

classe operária e dar maior vigor asuas lutas. Constitui um fator positivoa participação das Federações e Confe-der*.w;ões, principalmente da CNTI, nes-_e processo de unificação do movimentaoperário. Assinala-se, «ao mesmo tempo,unir, aproximação maior dos sindicatosda massa de associados, através da ins-tituição dos delegados e conselhos sin-dicais nas empresas, bem como delega-cias sindicais nos bairros e ao longo dasvias férreas

Nos últimos meses de 1958, as reu-niões conjuntas de dirigentes sindicaisdos Estados do sul do país, do DistritoFederal e de São Paulo, e dos Estadosdo Norte e Nordeste, marcaram novas eimportantes iniciativas dos trabalhado-res com o objetivo de ampliar sua uni-dade de ação e alcançar a unidade or**gâniea do movimento operário.

•«raças à unidade e à organi-açA**<__ movimento sindical, os trabalhadorespuderam obter em 1958 uma série devitórias como o reajustamentc de sa-"ários, numa escala que vai de 15 a 60%em grande parte das corporações pro-fissionais; a aprovação do novo saláriomínimo pHo governo; a prorrogação pe-lo Parlamento ela vigência da lei do in-qu ili nato s a rejeição do projeto quevisava majorar os aluguéis: a amplia-ção da democracia sindical; a aprovaçãopela Câmara do projeto de Lei Orgânicada Previdência Social e do projeto queregulamenta o direito de greve.

A experiência dos últimos anos de-monstra que os trabalhadores, utili-zando os direitos assegurados pela Cons-tituição da República e pela Legisla-ção Trabalhista vigente, podem n<ão sóobter vitórias de caráter estritamente

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18 a 24- 9 - 1959 NOVOS RUMOS PÁGINA 3

•indicai como influir nos rumos políti-«cos do país. Ao participarem do movi-mento nacionalista, as organizações sin-dicais contribuem para o fortalecimen-to da frente única nacionalista e demo-erática, O proletariado se esforça porassumir seu papel de vanguarda, lutan-do ombro a ombro com todas as força*antümperialistas e democráticas e d»-senvolvendo significativamente, no cur-¦o dessa luta, sua consciência política.

Nas eleições de 3 de outubro àm1958, a classe operária contribuiu comseus votos para fortalecer as bancada*nacionalistas nas assembléias legislati-vas de diversos Estados e do Parlamen-to Nacional, assim como para a eleiçãode governadores apoiados por forças na-cionalistas. As vitórias obtidas sôbre osgrupos reacionários e entreguistas emalguns Estados abriram novas possibi-lidades para o movimento sindical e pa-ra as lutas patrióticas e democráticas.

Multiplicam-se, de outro lado, osesforços para estreitar os vínculos desolidariedade entre o movimento operá-rio brasileiro e o movimento operáriointernacional. Aumenta a participaçãode representantes do movimento sindicalbrasileiro nos congressos e conferênciassindicais mundiais, crescem nas assem-bléias sindicais as manifestações de so-lidariedade aos trabalhadores de outrospaíses atingidos pela repressão das fôr-ças reacionárias.

*fe\ — O movimento sindical apresen-M 1 ta também deficiências que o im-

Mm/ pedem de desempenhar um papelmais decisivo na vida nacional-

Sua principal débil'dade continua a sera fraca participação das massas nas or-ganizações sindicais. Ainda é diminutoo número de associados nos sindicatosem relação aos efetivos da classe ope-rária e, dentre eles, a maioria não par-ticipa da vida sindical, sendo muito res-trito o comparecimento às assembléias.A participação das massas ainda é me-nor no que concerne aos jovens e àsmulheres.

O movimento sindical continua su-bordinado ao Ministério do Trabalho esofre a interferência da burocracia mi-nisterial, qr^ decide sôbre as impugna-ções das eleições sindicais e a posse dasdiretorias eleitas, julga as previsões or-çamentárias dos sindicatos e a valida-de legal dos movimentos grevistas, man-tendo sob o enquadramento sindical to-do o movimento operário. Essa situa-ção intolerável coloca na ordem-do-dia

a luta pela liberdade e autonomia sindi-cal.

Por seu caráter exclusivamentevertical, a estrutura sindical existentedetermina que continuem organizadosseparadamente os trabalhadores da in-dústria, do transporte e do comércio.Essa estrutura dificulta a unidade deação e orgânica do movimento sindical,o que exige a luta pelo seu aperfeiçoa-mento e sua democratização.

Outra lacuna do movimento sindi-cal é a fraca organização dos assalaria-dos agrícolas, que dificulta sua luta pe-Ia concretização dos direitos já instituí-dos em lei e pela ampliação de tais di-reitos. Sem mobilizar e organizar ostrabalhadores agrícolas, o movimentosindical não poderá intervir com todo oseu potencial na vida política do país.

Persiste, além disto, a tendência dealguns setores da classe operária a con-siderar suas lutas como «coisa à parte»,desligada da luta conjunta do proletária-do. O espírito estreito de corporação éalheio aos interesses da classe operária,dificulta o processo de unidade de ação ede organização do proletariado, devendoser tenazmente combatido.

São também débeis ainda as açõesde solidariedade à luta Aos trabalhado-res e dos povos de outros países.

Apesar das insuficiências e defei-tos existentes no movimento sindicalo proletariado vem obtendo êxitos na lu-ta por melhores condições de vida e tra-balho. Nessa luta se fortalece a unida-de e a organização sindical e eleva-se aconsciência de classe do proletariado.

gm\ — A medida em que se aprofun-•m 1 dam os conflitos entre o impe-w/ rialismo e a burguesia brasilei-

ra esta sente a necessidade deapoiar-se na classe operária para en-frentar o capital monopolista estran-geiro. Ao invés da repressão pura e sim-pies do movimento sindical, os capita-listas nacionais procuram utilizar-se dasorganizações operárias e colocá-las sobsua influência

Ao fazer face à pressão imperia-lista e defender interesses econômicosnacionais, a maior parte da burguesiaadota posições que coincidem com osinteresses da classe operária, lutadoramais conseqüente pela emancipação dopaís e pelo progresso social. Mas a bur-guesia participa do movimento nacio-nalista com objetivos de classe diferen-tes dos objetivos do proletariado. E ne-cessário, por isso, que a classe operá-

ria, ao mesmo tempo que se alia à bur-guesia na luta contra o inimigo da na-ção, tenha plena consciência da oposi-ção entre os seus interesses e os inte-rèsses da burguesia e mantenha umaposição independente.

Aspirando a estabelecer seu com-pleto domínio sôbre a vida nacional, aburgu«3sia pretende dirigir e moldar se-gundo seus interesses os movimentospatrióticos e democráticos, particular-mente o movimento operário. Trata deformar quadros que possam dirigir omovimento sindical numa política de co-laboração de classes, de «paz social» en-tre operários e patrões. Através do Mi-nistério do Trabalho e de outros órgãospatronais, tenta inculcar nos trabalha-dores a idéia de que os sindicatos süo«órgãos de colaboração com o governo-».Prega os princípios de submissão cia«Rerum Novarum» e procura induziros trabalhadores a acreditarem que, embeneficio do progresso geral do país. épreciso cessar a luta de classes. Esfor-ça-se, enfim, por descaracterizaros sindicatos como instrumentos da lu-ta de classes e por transformá-los emórgãos de beneficência e assistência so-ciai. Essa posição da burguesia se re-flete na ação dos partidos polítiros, denumerosos parlamentares, de alguns di-rigentes das organizações sindicais degrau superior e de intelectuais burgue-ses e pequeno-burgueses.

Os imperialistas norte-americanos,por sua vez, tratam de criar tambémseus quadros dirigentes «operários», ten-do em mira paralisar o processo de uni-dade e organização da classe operária,impedir a elevação da consciência declasse do proletariado e sua participa-ção ativa na frente nacionalista e de-mocrática. Através da CIOSL e daORIT, organizam nos Estados Unidoscursos de formação de líderes sindicais,oferecendo bolsas de estudo com estefim. O conteúdo fundamental dessescursos é o anticomunismo sistemático,o apoliticismo dos sindicatos, a apoio-gia do chamado «capitalismo popular»e a pregação das vantagens da luta pu-ramente econômica.

O processo de unidade e de orgf"nização do movimento oj>erário, de for-mação de sua consciência revoluciona-ria, realiza-se através da luta contraas tentativas para submeter o movimen-to sindical à influência das forças rea-cionárias e dos elementos patronais.

AprecSá^õ Cntica Da Atuação Sindical Dos CbmítóistasA partir da resolução sôbre «A unidade

• a organização da classe operária» ....(1952), que introduziu correções importan-

tes em nossa orientação sindical, os comu-nistas têm contribuído mais efetivamente pa-ra o fortalecimento da unidade e da orga-nização do proletariado e para a elevaçãode sua consciência política, fortaleceramsuas posições nos sindicatos • ampliaramsua influência no movimento operário. Sãoêxitos que devemos valorizar.

Entretanto, na aíuação sindical dos co-munistas se refletem ainda os erros da ori-entação política anterior que vem sendo

criticada e superada a partir da Declaraçãode Março de 1958.

Como decorrência do sectarismo doim-nante por muitos anos em suas fileiras, oscomunistas mantiveram, no fundamental, vmaatitude falsa paro com as conquistas par-ciais da classe operária. Diante da Consoli-dação das Leis do Trabalho e das institui-ções de previdência social, adotávamos, emgeral, uma atitude puramente crítica. Nãoobstante as classes dominantes terem apre-sentado essas conquistas como «dádivas» àclasse operária, elas foram obtidas, na rea-lidade, através de duras e prolongadas lu-

tas. Constituem, em que pesem seus lado*

desfavoráveis, importantes êxitos do mo«/i*«

mento operário que nos cabe defender e

aperfeiçoai. Entre os comunistas se firmou

a idéia falsa de que dar atenção às leis

trabalhistas, à previdência social, às coope-rativas, etc, constituía sintoma de tendên-cia reformista e oportunista. O resultadodessas concepções «esquerdistas» é que ho-

je, entre nós, pouco se conhece a legislaçãodo trabalho, o sistema previdenciário e o

cooperativismo.A atitude sectária e negativista face às

conquistas da classe operária fcnpedk» e ain-

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PAGINA 4 ===== NOVOS RUMOS 18 a 24 - 9 - 1959

dki impede que utilizemos apropriadamen-

te tais conquista? a fim de ajudar o movi-

menlo operário o fortalecer-se e obter no-

vas vitórias. Ainda hoje não cuidamos sufi-

cientemente das questões ligadas oo coope-

railvlsmo; subestimamos as eleições para os

conselhos fiscais das instituições de previ-déncia social, não lutamos com a necessá-ria energia pelo gozo dos direitos consigna-dos em lei, muiíos dos quais permanecemcomo letra morta.

A concepção errônea que medrou entie

nós sobre o papel das massas e do indiví-

duo na história contr.buiu para a subestima-

ção do trabalho com as massas, em geral,• do trabalho sindical em particular, e pa-ra a superestimação do trabalho de cúpulaem detrimento do trabalho de base. A ati-

vidade nos sindicatos passou a ser realiza-

da, em grande parte, pelo* chamados es-

pecialistas do trabalho sindical. O centro de

gravidade da ação dos comunisías repousa-va nas frações e seções sindicais, o que con-

tributa para desligar as bases de empresa

da atuação junto à massa operária. Ainda

hoje os comunistas permanecem em grandeparte na atividade de cúpula, não aprovei-tam os liberdades democráticas existentes

para ir às massas • organizar o movimento

sindical nos fábricas. As organizações de

bass e os comunistas em geral não são ori-

entados e ajudados suficientemente parorealizar • trabalho nos sindicatos e é,

por isso, pequeno o número de camaradas

que neles atuom. Os comunistas não conhe-

cem satisfatoriamente a vida e os proble-mas dos opeiários nos empresas e, em con-

seqüência, nem sempre levantam com juste-za as reivindicações locais. Educados numa

orientação «esquerdista» e habituados a

trabalhar com <-poucos mas bons» nao

aprendemos ainda a trabalhar com as gran-des massas, onde estão as massas, de acôr-

do com o seu nível de consciência e de or-

ganização e qualquer que seja a ideologia

predominante no seio das massas em dado

momento. Trabalhar somente com os que

pensam de acordo com os nossos pontos-de-vista é tarefa de seita. Os comunistassão uma força política, e a verdadeira po-Ktica só começa quando afeta c mobiliza

i—.ilhões.A aíitude negativrsta dos comunistas «m

relação à estrutura sindical vigente condu-

zu-nos, por muitos anos, à aplicação de

u-,n írc-ra-saJa nolítica vr-ando organizar.

seb a bandeira da CTB, vm movimento pa-ralelo aos atuais sindicatos, o que acarretoureveses à classe operária e um grande des-

gaste de nossas forças. Ainda agora algunscomunistas resistem a atuar nos quadros daestrutura sindical existente, principalmentenas Federações e Confederações, nume oti-tude sumamente prejudicial ao movimentooperário. O caminho para meHioror a com-

posição das organizações de grau superiornão consiste em manter atitude negativodiante delas, mas em eleger para esses ór-

gãos operários provados por sua dedicaçãoà causa do proletariado e_exigir dos diri-

gentes que cumpram suas obrigações.

Nossa tompreensão sobre o problemada »*nidade sindical ainda encerra elemen-tos de sectarismo. Até recentemente não dó-vamos a devida importância à existênciade outra« forças políticas e correntes de opi-nião no «novimento sindical. Atualmente,ainda se verifica entre alguns comunistas atendência a realizar uma polítka em gran-de parte exclusivista e • desrespeitar a de-mocracio sindical. Pretendem por vezes umounidade que representaria, na prática, a su-bordinação mecânica de outras correntes às

palavras-de-ordem dos comunistas. Es_o

ati-ude tem causado prejuízos à unidade do

movimento sindical. De outro lado, são oi-

camadas vitoriai sempre que reolixomos

uma política unitária, sem exelusivwnio par-tidário, tanto nas eleições, sindicai, como nos

conferências, congresso» e movimentos rei-

vindicativos.Em certa medida, a conquista de postos

nas direções sindicais ainda é vista por oi-

guns comunistas como um fim e não como

um meio que possibilita o mobilização, a or-

ganização e a unidade dos operários. E'

freqüente vermos camaradas, uma vez elei-

tos para as direções dos sindicatos, passa-rem a atuar de forma burocrática e rotinei-

ra. Alguns contribuem paro transformar o

sindicato, de organização de luta da classe

operária, capaz de forjar sua consciência de

clas-e, em mera organização beneficente. Os

sindicatos não podem, entretanto, «onfun-

dir-se com instituições de previdência social.

A atividade dos sindicatos no terreno da as-

«,.stência social é admissível como um mstru-

mento para atrair, organizar e educar a

massa operária, para fortalecer os sindica-

tos e torná-los capazes de lutar melhor por

seus objetivos coecificos.

Outro erro que persiste é a subestimo-ção pelos s.ndicatos pequenos. Se bem quedevamos concentrar o trabalho nos sindico-tos mais importantes, devemos ter em contaque, nas eleições para os órgãos de grausuperior, todos os sindicatos votam em péde igualdade. Se queremos contribuir parademocratizar as direções das Federações •Confederações, precisamos dar maior aten-ção aos sindicatos pequenos, cujos repre-sentantes constituem a maioria dos votosnos conselhos dessas organizações. Alémdisso, esses sindicatos, em seu conjunto, po-dem congregar grande número de traba'1-ta-dores e contribuir para reforçar a organiza-ção e a unidade da classe operária.

Embora a constante em nossa atuaçãocontinuem a ser as tendências sectárias, ma-nifestam-se em muitos casos tendênciasoportunistas de direita. Alguns camaradasinterpretam falsamente a formulação de quea contradição entre o proletariado e a bur-

guesia não exige uma solução radical naetapa atual e concluem que os comunistosdevem desempenhar uma função apazigua-dora, amorfecedora, diante das lutas daclasse operária. Aos comunistas, como van-guarda da classe operária, cabe colocar-seã frente da luta pelas reivindicações vitaisdos operários, dos camponeses e das mas-sas trabalhadoras, embora tais reivindica-ções não recebam o apoio dos setores daburguesia que participam do movimento na-cionalista.

Revela-se também a tendência opotu-nista a reduzir o movimento sindical à luta

pelas reivindicações imediatas e de caráterexclusivamente profissional, isolando-o daluta politica do povo brasileiro pela emon-cipação nacional e o progresso do pai»,pelas liberdades democráticas e pelo pazmundial.

Outros camaradas perdem o equilíbrioao analisar autocriticamente nossa errônea

posição anterior em relação às leis traba-Ihistas e à atual estrutura sindical. Transfor-mam-te em apologistas dessas instituições,

quando elas apresentam graves defeitos

que devem ser superados.A luta pela aplicação da nova orionta-

•roo política 3 sindical dos comunistas exigeo «-orc-ba-e aos desvios de direita e, fundo-mentalmente, o combate ao sectarismo, ásconcepções «e*auí*-rdistas», que têm entrenós raízes e tradi»;õ~s moi; p-ofundas.

_-v A tarefa principal e permanente do•| 1 movimento comunista consiste em* f» unir * organizar a classe operária,

elevar sua consciência e dirigir sua; #--t», para que ela po:sa desempenhar suof.i.i ão dirigente na sociedade brasileira.A •r"*se operário desempenhará um papelc-,Mt vez mais importanle na vida politicado país na medida em que fortalecer suaunidade sindical .

Os "comunistas não estão sói. no movimen-to sindical, nem podem assumir umo oti-tude de exclusivismo partidário. Há nume-rosas tendências entre o* operários, muitospensam diferentemente dos comunistas, mastodos precisam unir-se porá que a classeoperário se fortaleço. Os comunistos consi-deram quo o* .indicotot não devem ser pe«-*M i'ywt> d* i4jiX'i'0-s ove divide-w <m

operc.ríos. Ao contrário, devem ser instru-

menlo de união dos trabalhadores de tõ-

das as tendências na luta por suas reivin-

dicaçõe;. Com tal comprcwuão, os comu-nistas se esforçam por cumprir o papel d«•raco-de-união entre as diversas correntesatuantes no movimento sindical e para or-regimentar nos sindicatos e* trabalhadoresamda desorganizados, que constituem a

maioria A união dos Irrjbcflhadores de on-entacão comunista, trabalhista, socialista,católica e dos trabalhadores sem filiaçãopartidária, é o armo principal de que dis-põe a classe operária paro lutor por seusinteresses .

A unidade sindicol só pode ser alcançadoatravés da unidade de ocão dos trabalha-dores em forno dos reivindicações comume mais 9«nti4oi, per moi* eiememtore* que

>«":ja'n A fim de obter essa unidode deação, é necessário utilizar as conquistas ría

legislação social vigente e procurar con-cretizá-la e aperfeiçoá-la, influindo sobre oParlamento com o pressão de massas paraconseguir a aprovação de novas leis. Oscomunistas atuam, por Lso, nos marcos doestruturo sindical e observam a Consolida-cão das Leis do Trabalho, procurando den-tro da lei organizar e unir os trabalhadoresna luta por suas reivindicações econômicas,sociais e políticas.

A unidade só pode ser conseguido *•**bases sólidas e duradouras se o movimentosindical contar com a participação oliva dosmassas trabalhadoras, se não fôr um mo-vimento apenas de cúpula. Uma per-na-nente preocupação das comunistas deve ser.portanto, o fortalecimento dos sindicatos, oampliação de seus quadros, o reolizocão de

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18 j 24 - 9 - 1959

componhas de sindicolizaçao, bem c*mo. otiniciativas capazes de atrair os sindicalizados inativos para a vida sindical. Ent e estasniiciativas destaca-se a criação de cc

para o estudo e defesa dos mais vinteresses operários, tais como a pcia social, a higiene e segurança dclho, os salários profissional e fam

missõesariadosevidên-trába-

Fcuia móvel. Comissões semelhantes podemser criadas para a luta contra a carestia! davido. pela democratização dos órgãos :governamen.ais de controle dos preços par;a aestatística de custo de vida, assim camojpa-ra o incentivo oo esporte, ò recreação,ci cultura, à arregimentação dos jovens •mulheres A fim d« atrair as mulheres avida sindical podem ser criados cursos' decorte e costura, de culinária São úteis oscursos do SENAI e SENAC, destinadojs aelevar o nivel profissional dos trabalhadores.O, cursos organizados pele Ministério; doTrabalho, pelo SESI • outras instituições,com o objetivo de difundir o Consolidaçãodas Leis do Trabalho • alfabetizar os ópe-rãrios, devem ser utilizados, lutando-sé si-multâneamente contra os seus aspectos: ne-gativos como a pregação dc. paz social-,e'c .

A organização dos trabalhadores | nospróprios locais de trabalho nas empresas,é o passo decisivo para estreite-1- os laçoseníre os sindicatos e a massa de associados.Com a criação de delegados sindicais; nasfábricas e nas seções, de delegacias sindi-cais nas cidades do interior e nos bairrosdas grandes cidades, os sindicatos primo-vem reuniões na* empresas e bairros e seligam á massa de sindicalizados

Uma preocupação constante dos comu-nistas deve ser c organização sindical dascategorias de trabalhadores ainda desorga-nizados. Neste sentido merece a'encão es-pecial a criação dos sindicatos de as^ala-riados agricolas que constituem cêrcá deÁ milhões de trabalhadores praticamenteprivados de orgenizacão Os sindicatos ur-banos podem desempenha, um papel; sali-ente na sindicalizacão dos trabalhadoresdo campo, criando deste modo condiçõesfavoráveis á ahenca entre o; operários eos camponeses

Os comunistas atribuem impoi tançia alôdas as formas de organização dos tiabo-lhadores. Diante do desenvolvimento cocooperativismo no movimento operário, de-vemos dedicar a esse movimento a atençãoque meiece e porticipar dos esforços; paraa sua ampliação. Simultaneamente, ;deverv.os impulsionar o lula pela democratiza-cao das instituições de previdência social,para a eleição de delegados eleitores ho-nestos e de representantes operários nosconselhos fiscais. A maior atenção ; deveser dada igualmente ò eleição dos yogaisoperários juntos á Justiça do Trabalho; Nes-te sentido é necessário lutar pela ejleicâodireta dos vocais à Jusiica do Trabalho,pelos sindicatos .

A realização dos congressos sindicais dese.ores profissionais, de âmbito estadual ounacional, vai formando nos trabalhadoreso sentido da unidade do movimento ; sindi-cal, e as resoluções aprovadas nesses con-claves constituem um fator de dinamízaçâodo movimento operário . Os comunistois con-tinuarão a estimular • organização de con-«jressos, conferências * outras formos d*encontre entre os entidades sindicais, in-centivando c lula pala vitorn* de suas re-soluções .

Os comunistos <i«»«w cotnceder a ; maior

NOVOS RUMOSatenção ao fortalecimento das fede-roçòese confederações sindicais, atuar nesses or-

ganismos e porticipar das eleições poro asua direção, tendo em vista ligá-las móisestreitamente aos sindicatos e melhorar suaação em prol dos interesses operários. Deacordo com as condições do movimento ope-rário em cada Estado, região ou setor pro-fissional, devemos contribuir para orgonizornovas federações estaduais, regionais e na-cionais de setores profissionais ou ecléticas.Do mesmo modo devemos ajudar a criornovas confederações, como prescreve a Con-solidacáo das Leis do Trabalho.

A experiência demonstra que o movi-mento sindical se desenvolve à medida em

que se fortalece a unidade de ação dos tra-balhadores nos sindicatos, federações e con-federações Devido á inexistência de umaestrutura sindical de tipo horizontal, ps pac-tos, comitês e outras formas de acordo;

intersindicais derempenham importante pa-pel na coordenação das lutas do proleta-riado que abranjam mais de um setqr pro-fissional. e na realização de congressos econferências sindicais. Tais formas de. acôr-dos inter.indicais não podem, porép*, sercolocadas em contraposição à atual ; estru-tura sindical existente no pais, nem j servirde pre'exto para desviar o movimento sin-dical dos sindicatos, federações e cori.fede-rações. Ao contrário, os diver.os tipos de

pactos intersindicais, para cumprirem, pie-namente seu papel unitário, devem contri-buir, sem qualqi er exclusivismo, para quesejam encontradas as forma* de organiza-çáo que permitam coordenar melhor o mo-vimento operário dentro dc estrutura sin-dical legal . Atuando dentro da estruturasindical vigente, o proletariado fortalecesua unidade de ação e suas organizaçõessindicais, cria formas intersindicais de orga-nizcicáo e, no curso de suas lutas, concuis-tara o direito de aperfeiçoar a estruturade tipo vertical, coroando-a com a institui-cão legal da foima horizontal ce organiza-cão sindical no âmbito do município e doEstado, até a central sindical unitária, queserá a exprer. ão da unidade nacional dostiabalhadores, a meta para a qual marchao movimento operário brasileiro

*«^\ O proletaiiado é a forca mais in-m 1 leressada na vitória da luta anti-

mm f iinperialista e democ.álica do povobrasileiro, que abre caminho ao de-senvolvimento independente do pais

e no progresso social Ao mesmo tempo

;iue lu'a por sua> reivindicações especificase se fortalece como classe, o proletariadoparticipa cada vez mais do movimento na-cionalista

Somente apoiada rias massas trabalhado-rai, em sua lóico organizada, em sua rir-meza e conseqüência, somente dirigida pelacias e operária, o revolução nacional e de-mocrolica poderá ser plenamente vitoriosa.Os comunistas tém a missão de desenvol-ver esforços ainda maiores para que o mo-vimento operário assuma um papel sempremais alivo na lu'a aniiimperialisto e demo-erótica .

Compreendendo que o problemo funda-mental é a libertação do país do domínioimperialisfa, « classe operária té alia atodas as forcas patrióticas, inclusive à bur-guesia, na luta contra e inimigo temumda nação. E' necessário impulsionar ot tu-ias que vêm sendo travada* polo movi-mento nacionoii*ta com • p«H<:ipoíéo doproletariado, em ó**+*a da isdv»fHd »•«•-

—= PÁCÍNA 5

nol de construeco na vol, de moteriol f«»r-roviário de carrocarios e outopecos, como

tombem os movimentos em defesa da Pe-trobrás, pela nacionalização das subsidia-rias da Bond and Share, peia denúncia dosNotos Reversais de Roboré, etc.

A classe operária participo da luta pela

modificação da atual política exterior do

governo, devendo ser intensificados os es-

forços do movimento sindical para obter

o estabelecimento das relações diplomáti-

cas e comerciais com todos os países do

campo socialista e, em especial, com a

União Soviética e a Republica Popular da

China . Os comunistas se esforçarão para

que o movimento operário brasileiro con-

tribua mais ativamente na luta pela- par

mundial e pela çoexbtêncio pacifica, entre

os paises de diferentes regimes sociais.

As eleições que terão lugar em 1959 e

1960 darão uma nova oportunidade ã cias-

se operária para influir na vida política,

alravés do voto. Os comunistas devem

desenvolver um amplo trabalho de esclare-

cimento e de organização dos trabalhado-

res nos sindicatos, nas empresas e nos ba»r-

ros operários com o objetivo de modificar

a favor do povo a composição dos órgãos

legislativos de muitos Estados e Municípios

<- concorrer para o eleição de um Presidente

do República que represente as aspirações

das forças nacionalistas e democráticos.

Os comunistas hão de esforçar-se, neste

sentido, para tomar meis conscientes os vo-

lo< dos trabalhadores da cidade e do cam-

poE' dever dos comunistas coniribuir porá

que o proletariado, através de suas orga-

nizações, estreite seus laços com os cam-

poneses, ajudando-os na realização de con-

ferências e congressos, na organização de

associações e cooperativas, na luta peloreconhecimento por parte do Ministério do

Trabalho, dos sindicatos de trabalhadores

agrícolas Os lavradores e os trabalhadores

agricolas necessitam àa o|uda üa classe

operária para a luta pela reforma agro-

ria, pela aplicação dos direitos já inseri-

tos em lei, pela elaboração de uma legu-

larão social para o campo, por melhore*

contiatos de arrenr!amen'o, por mais esco-

Ias e assistência médica

|-|\ A contribuição do proletcriado bra-

« I '.ileiro a unidade do movimento ope-*** f rá'io no âmbilo mundial e continen-

tal será mai: positiva na medida

em que progride oa consecução de sua

pióp'ia unidade no plano nacional Por

isso, ao mesmo tempo que se esforçam

paia es'reitar por lôdas as formas os con-

inclos entre o movimento operário brasileiro

c o internacional, os comunistas roncen-

trenn seus esforços na lu'a pela unidade de

accio e orgânica do movimento OP'")i'0 io

B r Cl ¦ i I .

Lutando pela pi opagocãc do* Ri***

e resoluções da Federorco Sindi"*' Mu»-

dial. o, comunis'os parlem do —olidooe

atual do movimento sindical bra«:i»iro •

compreendem que esses princípio» « reso-

lucóes nõo podem ser impostos às ^>v«r-

sas correntes que nele atuam. No oluol

estágio do processo de unidade e organi-

zacão do proletariado no ItosíI, tudo •

que posso entravar ésse processo deve ser

evitado A adesão do movimento sindico!

brasileiro a quaisquer organizações interna-

cionais do proletariado só pode ser fr»*««

tia livre discussão e decisão dos frobolh»-

dof*«, os*im como de conquisto, por ??*•«.

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== PÁGINA 6 NOVOS RUMOS 18 a 24-9- 1959

de completa * ampla liberdade de asso-

ciaçào nao so no interior do pais como no

piano in.eri,acionai. Em. vista disso, os

comunistas têm o dever de contribuir para

que seja re.ogada, no curso das lutas ope-

rárias, a reacionária Lei 2.802, que oficiali-

za a intervenção do governe no movimento

operário e íere o principie da liberdade

sindical, ao estabelecer que «as entidadessindicais reconhecidas no? termos desta lei

não poderão filiar-se a organização inter-

no-',-a!, nem com ela manter relações,

sem pr/ia licença concedida por decretoao ;-5,-~---"--te da República».

Na maior parte dos países da AméricaLatina, b-m como em escala continental,o movimento sindical está dividido em vá-

rias centrais operárias, filiadas a diferen-tes organizações internacionais, ou sem filia-

ção nenhuma no exterior, além de existi-rem diversos sindicatos paralelos e auto-nomos. Tal divisão é fomentada e utilizada,de um lado pelos imperialistas dos Esta-

dos Unidos, a fim de impedir que o pro-letariado se u a e exerça o papel dirigente

que lhe cob: nas lutas pela empncipaçãonacional e, de outro lado. pela burguesia,a fim de intensificar a exploração dos tra-

balhadores, atacar suas conquistas e direi-tos, impedir suas ações de solidariedade esua unidade.

Nessa situação, a CTAL vem desempe-nhando, no movimento sindical latino-a.neri-cano, um oapel unitário de inegável im-

portància, mas a experiência indica que,para progredir efetivamente no sentido daunidade do movimento operário, devemoster em conta não apenas uma ou outraorganização existente. E' necessário consi-derar as diferentes correntes que atuamno movimento sindical em todos os paíseslatino-americanos e que sejam capazes de

participar em ações unitárias, independen-temente de sua posição ideológica e filia-

ção internacional. O importante hoje énão seguir uma política exclusivista, massaber forjar as formas de entendimentoque possibilitem fazer avançar a unidade deação dos trabalhadores em torno de ban-doiras comuns como a luta contra o sub-desenvolvimento, pela democracia, a sobe-rania nacional, as reivindicações imediatasdos operários e a paz mundial .

Devemos apoiar com ações de massa,em nosso país, os apelos à unidade daFederação Sindical Mundial e do Confede-ração dos Trabalhadores da América La-tina, dirigidos à CIOSL e a ORIT. A luta

pela unidade sindical deve ser travada fun-damentalmente pela base-. E' necessário

que os trabalhadores reclamem diretamenteà ORIT e à CIOSL o apoio às suas reivir-dicações econômicas, politicas e sociais, bemcomo ações concretas de solidariedade asuas lulas pelos direitos sindicais, uma po-sição clara contra a guerra, pela interdi-tão das armas atômicas e de hidrogênio,contra o colonialismo. E' preciso exigir des-sas organizações que ponham fim a sua po-litica de discriminação, abram suas portase permitam que, nos seus congressos e con-ferências, legí;imos representantes operárioslevantem sua voz. Os trabalhadores devemexigir que os atuais representantes brasi-leiros naquelas organizações atuem de acôr-do com os interesses do Droletoriaclo e pres-tem contas de suas atividades, como tam-bém da atuação da CIOSL e da ORIT, dian-te do movimento sindical brasileiro Simul-tâneamente, é indispensável combater tõ-das as idéias de caráter reformista e rea-

cionário que tais entidades procuram intro-duzir no movimento operário.

Não somos partidários da filiação das or-

ganizações sindicais à CIOSL e à ORIT, mas,em nossas condições, devemos desenvolveresforços para que o movimento sindical bra-sileiro participe com posição unitária e inde-

pendente em todos os congressos sindicaisinternacionais, neles levante suas reivindica-ções e, ao mesmo tempo, lute pelo resta-belecimento da unidade sindical no planomundial. Estamos certos de que a FSMsempre estará com as portas abertas paraos trabalhadores brasileiros. Convictos dajusteza da causa que defende a FSM, de-vemos contribuir para que o conjunto do mo-vimento sindical brasileiro possa escolheracertadamente a posição a adotar.

; Na atual situação do mundo, quando as-. sistimos à maré enchente do socialismo e àdecomposição do sistema imperialista, o pro-letariado terá forças para isolar todos osdirigentes e organizações divisionistas e im-.por uma orientação de classe, revoluciona-iria, ao movimento sindical, separando o joiodo trigo e consolidando sua unidade inter-nacional.

4) Para que a política sindical dos co-munistas seja realizada com êxito, énecessário que a atividade nos sin-dicatos deixe de ser tarefa apenas

de alguns camaradas para se tornar tarefade todos os comunistas. O trabalho sindicalnão pode repousar somente nas comissões efrações sindicais, mas, fundamentalmente,nas organizações de base e no conjunto domovimento comunista. Não se pode admi-tir, portanto, a não ser em casos excepcio-nais, que haja comunista fora do sindicatode sua profissão.

Uma grande responsabilidade cabe àsorganizações de base no esforço para unir«i organizar os trabalhadores nas empresai• nos sindicatos. Os comunistas têm o deverde conhiKer a fundo a situação dos opa-rários, suas condições de vida e trabalho,seu «sstado de espírito, suas aspirações. Sò-mente assim poderão empregar os argumen-tos adequados, capazes de unir os operá-rios na luta pela solução dos seus proble-mas. Urge, pois, dedicar a maior atenção aoscamaradas que atuam nas empresas e aju-«r-á-los praticamente a cumprir suas tarefas.

As frações comunistas nos sindicatos,federações e confederações precisam ser re-forçadas com quadros experientes e devemser compostas normalmente com ativistas des-sas organizações de massa. Os comunistasasbiram a participar das direções sindicaisnão por meio de manobras e imposições,mas através de competições democráticasem que as massas, livremente, escolhamseus dirigentes. Longe de pretender mono-polizar as direções dos sindicatos, os co-munistas se esforçam por formar diretoria»unitárias, com a participação de sindicalis-tas de várias tendências. Quanto mais li-berdade os trabalhadores tiverem, melhorescolherão os dirigentes para os órgãos declasse, e estes gozarão de mais autoridade.Dai a necessidade de lutar pela observân-cia da mais ampla democracia sindical. Oscomunistas que dirigem organizações sindi-cais precisam demonstrar na prática sua fi-delidade a toda prova aos interesses daclasse operária, de/em caracterizar-se pelaatenção com que tratam os associados, pe-lo conhecimento dos problemas dos traba-lhadores e da Legislação Trabalhista, pela

iniciativa e habilidade na solução dos pro-blemas do sindicato, fugindo ao burocratis-mo e apoiando-se sempre nas decisões do-mocráticat das assembléias sindicais.

Os comunistas que dirigem organiza-ções sindi«cois precisam receber assistênciaconstante e eficiente. Maioi atenção deveser concedida à formação de quadros paraa atividade sindical, através da organizaçãode cursos específicos e do apoio às iniciati-vas que alguns sindicatos vêm tomando nes-te sentido. Um pcpel importante pode serdesempenhado, também pela revista sindi-cal mundial, pelos jornais sindicais edita-dos em sindicatos, setores profissionais eempresas, e pela imprensa comunista, queconstitui instrumento indinpensável na edu-cação política e ideológica dos camaradasdedicados ao trabalho sindical.

Um dever irrecusável do militante sindi-cal comunista é esforçar-se diariamente pa-ra elevar a consciência de classe dos tra-bafhadore*, combatendo com firmeza a in-fluência dos idéias propagadas pela bur-guesia e pelas correntes reacionárias paraquebrantar o espírito de luta dos operá-rios, dividi-los e colocá-los à reboque dasclasses dominantes. Neste sentido, muitocontribuirá a divulgação da experiência domovimento operário internacional e, emparticular, os êxitos alcançados pelos pai-ses socialistas.

No momento atual, quando todas asforças poHticas não proletárias intensificamseus esforços para dirigir o movimento sin-dical e, com esse objetivo, levantam ban-

. deiras de interesse operário e democrático,há dois perigos que devemos conhecer eevitar em nossa atuação. Existe o perigo de

que os comunistas alimenteir ilusões em re-lação dos objetivos das classes dominantese, particularmente, da burguesia brasileira,e permitam que o movimento sindical sejainfluenciado por doutrinai estranhas aos in-terêsses da classe operária, como o apoliti-cismo dos sindicatos, a «paz social» entreoperários e patrões, etc, o que significariaa liquidação do movimento operário inde-pendente. Os comunistas lutam para que nomovimento operário predomine a ideologiada classe operária, e isto exige o combatepermanente e sistemático às idéias alheiasao proletariado.

De outro lodo, apresenta-se o perigode que os comunistas assumam no movi-mento sindical uma posição sectária, a pre-texto de não ficar a reboque da burguesia.O sectarismo sá pode levar, no entanto, aoisolamento dos comunistas das massas semfiliação partidária e dos 'operários de ou-trás tendências que atuam no movimentosindical. Uma posição sectária contribuirianão para garantir um curso conseqüente aomovimento sindical, mas para facilitar a di-reção desse movimento pela burguesia.

A posição justa para os comunistas con-siste em realizar uma politica unitária, ca-paz de coesionar os operários de diversastendências em torno dos «nterêsses comuns,e ao mesmo tempo contribuir para elevar acombãtividade e a consciência de classe doproletariado. Assim, a classe operária, aomesmo tempo qu« luta por suas reivindica-ções específicas e se reforça como classe in-dependente, repelindo a direção ideológicaestranha aos seus interesses, deve defen-der as exigêndas de todas as forças anti-imperialistas e democráticas, capacitando-se para cumprir o papel dirig«tnte na vidapolitica do pais.

Page 19: O Caminho Da lua - Marxists Internet Archive · ciência soviética, fruto das conquis-tas até agora realizadas pelo gênio humano e do espetacular avanço que os 40 anos de socialismo

_L„. 18a 24-9 - 1999 NOVOS RUMOS -= PAGINA 7

_» Agrava-se sèriamenh» O situação da¦fe 1 classe operária. Com a aplicação domw § Programa de Estabilizocão Monetá-

ria, o encarecimento do custo da vi-

da alcança novos ritmos, jamais vistos no

pais. Aumentam, além dos preços dos vi-veres, as tarifas de transporte urbano e o»

aluguéis de casa, e os medicamentos atin-

gem a preços de espoliação. A; instrução écada vez mais inacessível aos trabalhado-res e seus filhos. Os novos níveis de saláriominimo são rapidamente ab<llodos em seuvalor real e, ao mesmo tempo Ofiie os lucro»dos grandes capitalistas estrangeiro* « na"cionais atingem a cifras fabulotas, o saláriomédio aproxima-se cada vez iwàis do mini-mo e reduz-se dràsticamenta O diferença

que o separa do salário profbítonol e es-

pecializado. Na maioria des ístodo» au-menta o desemprego parcial • os li«rencia-mentos de trabalhadores e, pafticulormen-te no Nordeste, numerosas fo*|ricas redu-z«>>m o número de operários o¥ diminuem enúmero de dias de trabalho, checando mui-tas a fechar suas portas. Aumenta a inten-

sificação do ritmo de trabalho «éa todas asempresas e a modernização dos fábricasvem acompanhada de novas e «lais brutaisformas de exploração, de crescente subor-dinaçáo do salário à obrigaçõo de umamaior produtividade, da substituição do tra-balho do homem pelo de mulheres e me-nores. A baixa cada vez mais rápida do sa-Iário real força o proletariado a fazer ho-

ras extraordinárias, ou procurar outrasocupações remuneradas, o que lewa à abo-lição na pratica do preceito legal que limi-ta a 8 horas a jornada diária e significaséria ameaça à saúde e à vida dos traba-lhadores. Mais grave ainda é a skjtação dosassalariados agrícolas que, além dos bai-xos salários, não gozam dos direitos asse-

gurados em lei.Semelhante situação cria entre as mas-

sas trabalhadoras um descontentamento ge-ral e profundo, acentuado cada vez mais

com o crescente desrespeito às conquista»sociais, inclusive ao salário mínimo, e com«a si'uação calamitosa a que chegou a pre-vidência/ social. As perspectivas são, por-tanto, de intensificação das lutas do prole-tariado contra os aspectos reacionários da

politice econômica e financeira que o go-vêrno do sr. Kubitschek vem re-erlizando e,

oo mesmo tempo, de combates cada vez

mais sérios contra a exploração patronal,particularmente pelas seguintes reivindica-

ções de maior atualidade:

A^

Contenção da carestia da vida. Os\ trabalhadores exigem medidas con-

\M crefas de combate à alta dos pre-ços: participação de representante»

dos sindicatos nos órgãos governamentai»de abastecimento e controle de preços, po-litica tributária que, ao invés de majorarsucessivamente os impostos indiretos, gravemais fortemente os altos rendimentos e o»lucros das empresa» estrangeiras; amplia-ção da rede de armazéns do Estado, assimcomo o fornecimento pelo governo, oos pe-quenos e médtos comerciantes e às coope-rativas de consumo, de gênero» a preçosmais baixos, a fim de livrá-los dos interme-diários especuladores; garantia de preçosmínimos, assistência técnica e financeira «facilidade de acesso à terra aos produtoresagrícolas, com o objetivo de fomentar a pro-duçãb de gêneros destinados ao consumo

popular.gBtX Reajustamento geral dos salários.¦C | Ao mesmo tempo que exigem o ou-\mw t mento dos salários, sobretudo por

ocasião do término dos acordos sa-iariais no segundo semestre deste ano, o»trabalhadores pugnam por um salário pro-fissional justo, assim como pela extensão, atodos os trabalhadores, do salário-famíliade que gozam os servidores públicos. Exi-

gem também a modificação da lei cio sa-Iário minimo, com vistas a garantir a revi-são anual do salário mínimo e sua extensãoà família, como prescrece o item I do artigot57 da Constituição; a inclusão das despe-

sas efetuadas com a instrução, a recreaçãoe as contribuições para a previdência social;a vigência do salário mínimo a partir dadata de sua decretação. Simultaneamente,continuará no movimento sindical o deba-te sôbre a instituição da «escala móvel dosalários», já aprovada em alguns congres-sos sindicais, mas insuficientemente discuti-da pelo conjunto do movimento operário.

OLei

Orgânica da Previdência Social.Os trabalhadores prosseguirão a lu-ta pela aprovação do projeto emcurso no Senado e que objetiva

aperfeiçoar o sistema previdenciário. Aomesmo tempo, exigem a moralização das

instituições de previdência, assim como «aparticipação de representantes operários nadireção das mesmas. Não podem aceitar apretendida majoração das taxas de contri-buição e criticam a posição do governo, ej»posta em discurso pronunciado no Senadopelo Ministro do Trabalho, no qual se ma-nifestou contrário à aprovação do projetode Lei Orgânica. E' necessário, de outrolado, prosseguir a luta pele imediata aplí-cação da lei que estendeu o todos os tra-balhadores os benefícios dc aposentadoriaintegral de que iá gozam os bancários, eexigir o pagamento das dívidas do governoàs instituições de previdência social.

—^» Aperfeiçoamento da legislavão tr«HMU 1 balhista. Assume orimordial impor-UW § tância a mobilização e luta dos si»»"

dicatos pela aprovação do projetode lei que regulamenta democraticamente adireito de greve e revoga o decreto 9.070,bem como contra as tentativas de revigora-men*o do atestado de ideologia e qualquercerceamento às liberdades sindicais.

Na luta pelo aperfeiçoamento da estro-tura sindical é necessário pugnar para quese estabeleça como norma o criação de f»»-derações e confederações e a reestrutura-ção das mer mas em congressos e conferên-cias; que os sindicatos criem representa-ções nos locais de trabalho, tendo comoprincipal objetivo fiscalizar o execução dasleis e auxiliá-los na realização das torefoisindicais; que, de acordo com a portaria n.126 de 28-6-58, todos os sindicatos, f«»-derações e confederações procedam à mo-dificacão de seus Estatutos, inserindo nosmesmos as conquistas democráticas obtida»pelo movimento sindical e que dão maiotautonomia às entidades; estas modificaçõesdevem ter em conta as condições concreta*de cada categoria profisrrional; que sejamincluídas nos projetos de lei em curso, ouem lei especial, garantias para os direto-res de sindicatos e delegados sindicais, as-segurando sua permanência no emprego erespeito à execução de suas funções; queseja contado nas empresas como serviço ati-vo, para todos os efeitos previstos em lei, otempo em que qualquer associado fôr cha-mado pela classe a exerce»- funções sindi-cais que o obriguem a ILenciar-se da pro-duçco.

4h4> +

AO LADO DE TODAS AS FÔR-

ÇAS PROGRESSISTAS, O PROLETA-

RIADO CONTINUARÁ A LUTAR

PELA MODIFICAÇÃO DA POLÍTICA

INTERNA E EXTERNA DO GOVÉR-

NO, PELO DESLOCAMENTO DOS

ELEMENTOS ENTREGUISTAS DAS

POSIÇÕES QUE OCUPAM MO APA-

RELHO DO ESTADO E PELA FORMA-

ÇÃO DE UM GOVERNO NACIONA-

LISTA E DEMOCRÁTICO.

NA LUTA POR SUAS REIVIN

DICAÇÕES. NOVOS PASSOS SERÃO

DADOS PELO PROLETARIADO NO

SENTIDO DE FORTALECER A UNI-

DADE E A ORGANIZAÇÃO SINDI-

CAL. O SENTIDO EM QUE SE DESEN-

VOLVE A SITUAÇÃO POLÍTICA, É

FAvnPÁVEL AOS TRABALHADO-

RES. A CONQUISTA DE NOVOS ÊXI-

TOS PELA CLASSE OPERÁRIA DE-

PENDE DA CAPACIDADE DE UNIR-

SE NA LUTA PELOS SEUS INTERES-

SES ESPECÍFICOS E DE FUNDIR SEUS

ESFORÇOS AOS DE TODO O POVO

BRASILEIRO NA LUTA PELOS INTE-

RÉSSES GERAIS DA NAÇÃO