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UNIVERS CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL Realização: O CURSO DE PEDA PERCUR E Resumo: O presente trabal culminou com a proposta (Libras/Português) do Inst metodologia utilizada para decorrer deste trabalho faz- papel que a formação de pr desenvolvimento da educaç Palavras-chave: Pedagogia 1. Introdução O presente trabalho de Pedagogia Bilíngue (L Federal de Educação, Ciên curso em questão tem prev atender diferentes regiões d A proposta do curs formação de profissionais SIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU UISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPEC L DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂND I CONALIBRAS-UFU ISSN 2 DAGOGIA BILÍNGUE DO IFSC PALHOÇ RSOS E DESAFIOS PARA A IMPLANTAÇ EIXO: 2.2: Formação de professor/Instrutor d Eliana Simon Bruna Cresc lho propõe apresentar o desenvolvimento de a curricular e epistemológica do curso de tituto Federal de Santa Catarina Campus a a elaboração da proposta foi a pesquisa foi -se uma descrição e análise da proposta do c rofessores para a educação infantil e séries ini ção bilíngue. a Bilíngue (Libras/Português). Interdisciplina tem por intuito apresentar e problematizar so Libras/Português) a distância, a ser implem ncia e Tecnologia de Santa Catarina, câmpus visão de oferta a partir do primeiro semestre do estado de Santa Catarina e Brasil. so surge como tentativa de resposta para as s para a escolarização das crianças surdas CIAL – CEPAE DIA 2447-4959 ÇA BILÍNGUE: ÇÃO de surdos e/ou de libras a BÄR/ IFSC/Unicamp ne LIMA/ IFSC/UFSC cêncio NEVES, UFSC pesquisa aplicada que e Pedagogia Bilíngue s Palhoça Bilíngue. A i a Pesquisa-ação. No curso, com destaque ao icias desempenham no aridade. Currículo. obre o projeto de curso mentado pelo Instituto s Palhoça Bilíngue. O e letivo de 2017 e visa lacunas existentes na em uma perspectiva

O CURSO DE PEDAGOGIA BIL NGUE DO IFSC PALHO A BIL … · 2 MEC/SECADI. Rela Brasileira de Sinais e Língu ... Os estudantes sem flu eletivas de Libras, a serem o ofertadas ao longo

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UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

O CURSO DE PEDA

PERCURS

EI

Resumo: O presente trabalh

culminou com a proposta

(Libras/Português) do Instit

metodologia utilizada para a

decorrer deste trabalho faz-

papel que a formação de prof

desenvolvimento da educaçã

Palavras-chave: Pedagogia

1. Introdução

O presente trabalho te

de Pedagogia Bilíngue (Lib

Federal de Educação, Ciênci

curso em questão tem previs

atender diferentes regiões do

A proposta do curso

formação de profissionais p

ERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECINAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI

I CONALIBRAS-UFU

ISSN 24

PEDAGOGIA BILÍNGUE DO IFSC PALHOÇA

URSOS E DESAFIOS PARA A IMPLANTAÇ

EIXO: 2.2: Formação de professor/Instrutor de

Eliana B

Simone

Bruna Crescê

rabalho propõe apresentar o desenvolvimento de p

posta curricular e epistemológica do curso de

Instituto Federal de Santa Catarina – Campus P

para a elaboração da proposta foi a pesquisa foi a

-se uma descrição e análise da proposta do cur

de professores para a educação infantil e séries inic

ucação bilíngue.

gogia Bilíngue (Libras/Português). Interdisciplinari

alho tem por intuito apresentar e problematizar sob

e (Libras/Português) a distância, a ser impleme

Ciência e Tecnologia de Santa Catarina, câmpus P

previsão de oferta a partir do primeiro semestre l

ões do estado de Santa Catarina e Brasil.

curso surge como tentativa de resposta para as l

nais para a escolarização das crianças surdas e

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

HOÇA BILÍNGUE:

TAÇÃO

tor de surdos e/ou de libras

liana BÄR/ IFSC/Unicamp

imone LIMA/ IFSC/UFSC

Crescêncio NEVES, UFSC

o de pesquisa aplicada que

o de Pedagogia Bilíngue

pus Palhoça Bilíngue. A

a foi a Pesquisa-ação. No

do curso, com destaque ao

es inicias desempenham no

plinaridade. Currículo.

ar sobre o projeto de curso

plementado pelo Instituto

pus Palhoça Bilíngue. O

estre letivo de 2017 e visa

a as lacunas existentes na

rdas em uma perspectiva

UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

bilíngue. Há vasta literatura

da educação para um atend

Aliado a isso, os (des)cami

médico terapêutica que marc

a criança surda no lugar com

como língua natural, a maio

têm, em casa, a oportunidad

afeta não apenas o desenvol

modalidade escrita) e, em c

dessas pessoas, uma vez que

vida, os alunos surdos não

somado ao fato de possuíre

ensino, obriga-nos a repensa

leva a refletir sobre questões

o respeito ao conhecimento

mundo. O processo ensino-

sujeito, conforme já apontav

língua natural — constitui a

uma língua diferente da sua

esse grupo, vítima de uma pr

aprendizagem ocorre com flu

seja, quando as pessoas env

comunicação que faz uso de

É certo que dentro de

de maneira particular, o que

religiosos, de gênero, entre o

envolvidos e devem ser, sem

e identidade surda, experiênc

pelo fato da sua língua não s

1 UNESCO, (1954). Las

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ratura na área que aponta as fragilidades na forma

atendimento adequado às necessidades educati

s)caminhos da perspectiva da integração/inclusão,

e marca a trajetória da educação de surdos ao longo

ar comum da deficiência.Sabe-se também que, em

a maior parte das crianças são filhas de pais ouvi

tunidade de desenvolvimento adequado da lingua

senvolvimento da primeira língua, como da segun

em consequência, marcará o processo de desenv

ez que com acesso restrito às informações desde se

s não têm a mesma base de conhecimento que al

ssuírem uma língua visual que demanda de estra

epensar o ato pedagógico para esses alunos. A edu

estões como apropriação linguística e cultural, leva

ento que esses alunos trazem consigo, suas exper

-aprendizagem necessita ser realizado na língua

pontava declaração da Unesco em 1954: “ [...]

titui a forma ideal para ensinar uma criança. Obriga

da sua, mais do que assegurar a unidade nacional

ma proibição, se segregue cada vez mais da vida n

om fluidez quando a mensagem é compreendida d

s envolvidas nesse processo conseguem se entend

so de uma língua comum.

ntro de uma sala de aula cada pessoa tem seu conh

o que leva em conta aspectos sociais, familiares,

entre outros. Quando se fala em sujeitos surdos, o

r, sem dúvida, levados em conta no ato educaciona

periência visual, bem como acesso às informações

a não ser a língua majoritária utilizada pela socied

Las lenguas vernáculas en la enseñanza. Paris: Edic

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

formação de profissionais

ducativas destas crianças.

clusão, signatária da visão

longo dos séculos, coloca

ue, embora tendo a Libras

s ouvintes e, portanto, não

linguagem. Tal defasagem

segunda (o Português, na

desenvolvimento cognitivo

sde seus primeiros anos de

que alunos ouvintes. Isso,

e estratégias diferentes de

A educação de surdos nos

l, levando em conta, ainda,

experiências de vida e de

língua natural de qualquer

[...] a língua materna —

Obrigar um grupo a utilizar

cional, contribui para que

vida nacional1” . Quando a

dida de maneira eficaz, ou

entender por meio de uma

u conhecimento construído

iares, econômicos, étnicos,

rdos, outros aspectos estão

acional, tais como: cultura

ações de maneira limitada

sociedade. Acredita-se que

diciones de la Unesco.

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Realização:

isso possa ser melhor admi

imbuído do conceito de bili

conhecimento da cultura surd

Assim, na segunda p

pedagógica e curricular do

acerca dos desafios inerent

preliminares do trabalho.

2. Projeto de Pedagogi

O Curso de Pedago

Catarina – câmpus Palhoça B

Educação Infantil e Series In

Resolução CNE/CP Nº1 de

Nacionais para o Curso de G

o trabalho vinculado a uma

e linguísticas dos surdos, seg

de 2005, que regulamenta a

educação como perspectiv

profissionais aptos a uma m

informação e comunicação.

A concepção de bil

perspectiva política e pedag

que tem a Língua de Sinais

modalidade escrita como se

nessa concepção geram impl

principalmente, à característi

O relatório designado pelo

Política Linguística de Ed

bilíngue deve ser compreend

a escoconstiaprend

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r administrado em sala de aula quando o profes

de bilinguismo e sua prática de ensino está direta

ra surda e uso da língua de sinais.

unda parte deste trabalho apresentamos, de form

ar do curso; em seguida, na parte três, propom

nerentes à sua implantação. A última parte apre

agogia Bilíngue: estrutura curricular e perfil de

edagogia Bilíngue (Libras/Português), do Institu

lhoça Bilíngue, pretende formar profissionais bilíng

ries Iniciais do Ensino Fundamental, aptos ao que d

º1 de 15 de maio de 2006, a qual institui Di

o de Graduação em Pedagogia. Inclui-se nesta form

uma política linguística que reconhece as especifi

os, seguindo as recomendações do Decreto nº 5.62

nta a Lei de Libras. O projeto inclui, além disso, o

pectiva interdisciplinar, de modo a possibilit

ma mediação pedagógica através do uso de difer

ação.

de bilinguismo que norteia a construção do cu

pedagógica de um grupo linguisticamente e cultu

Sinais Brasileira como primeira língua e a Língua

mo segunda língua. Compreende-se, pois, que as

implicações pedagógicas, cognitivas, psico e soci

cterística visual que marca as relações dialógicas da

pelo Ministério da Educação para elaboração

e Educação Bilíngue (Libras/Português) indica

reendida:

a escolarização que respeita a condição da pessoa surda, suaconstituidora de uma cultura singular, sem, contudo, deaprendizagem do português. Demanda o desenho de uma

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SN 2447-4959

professor ministrante está

diretamente vinculada ao

forma breve, a estrutura

ropomos problematizações

e apresenta as conclusões

rfil de formação

Instituto Federal de Santa

s bilíngues para atuação na

que determina o Art.5º da

tui Diretrizes Curriculares

ta formação a aptidão para

specificidades pedagógicas

º 5.626 de 22 de dezembro

isso, o uso da tecnologia e

ssibilitar a formação de

e diferentes tecnologias de

do curso está ancorada à

culturalmente minoritário

Língua Portuguesa em sua

que as línguas envolvidas

e sociolinguísticas devido,

icas das pessoas surdas.

ração de subsídios para a

indica que por educação

da, sua experiência visual como do, desconsiderar a necessária e uma política linguística que

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Realização:

definade foconsti

O Decreto Federal 5

auditiva, compreende e intera

sua cultura principalmente p

do IBGE de 2010 indicam q

surdez, das quais 4,6 milh

profunda. O estado de San

profunda, 62.121 com surde

4.9% do total da população

população total estimada em

últimas décadas tenham poss

bilíngue, os dados acima

implementação de tais polític

e séries iniciais carece de pr

adequados para o trabalho co

A dinâmica pedagó

Interdisciplinas, enfatizando

pretende-se não apenas a art

longo do curso, mas també

práticas pedagógicas realizad

Para tanto, algumas ações de

• Compartilhamento de in

conhecimento.

• Trânsito constante entre t

pesquisa e Atividades de Prá

• Eixo articulador por se

Interdisciplinas de cada perío

2 MEC/SECADI. Rela

Brasileira de Sinais e Língu

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defina a participação das duas línguas na escola em todo o pde forma a conferir legitimidade e prestígio da Libras cconstituidora da pessoa surda

2.

eral 5.626 de 2005 define pessoa surda aquela

e interage com o mundo por meio de experiências v

ente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais - Libr

icam que o Brasil possui 5,7 milhões de pessoas

milhões possuem surdez severa e moderada e

e Santa Catarina, por sua vez, possui 10.403

surdez severa e 233.309 com moderada. Tais n

lação do estado (6.727.148 habitantes). O municíp

da em 137.334 habitantes; destes, cerca de 6.552 sã

possibilitado a aprovação de uma legislação que

cima indicam a necessidade de um trabalho m

políticas. A formação de professores para atuação

de profissionais com fluência em libras e conheci

lho com as crianças surdas.

edagógico-curricular do curso proposto estrutu

izando o trânsito constante entre teoria e prática

s a articulação dos componentes curriculares entre

também sua ligação com as experiências docent

ealizadas nas escolas e classes, os estudantes dese

ões de planejamento e ensino, são propostas:

de interdisciplinas por professores oriundos de

ntre teoria e prática, através da seleção de cont

de Prática Pedagógica em escolas desde o início do

por semestre, que deve orientar e constituir

a período do Curso, com respectivo professor articu

elatório sobre a Política Linguística de Educaçã

gua Portuguesa, 2014.

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SN 2447-4959

do o processo de escolarização bras como língua curricular e

quela que “por ter perda

ncias visuais, manifestando

Libras”. Dados do censo

essoas com algum grau de

rada e 1,1 milhão surdez

.403 pessoas com surdez

Tais números representam

unicípio de Palhoça possui

.552 são surdos. Embora as

o que incentive a educação

alho mais efetivo para a

tuação na educação infantil

onhecimentos pedagógicos

estrutura-se por meio de

prática. Nesta perspectiva

entre si, no semestre e ao

docentes, ou seja, com as

s desenvolvem a docência.

os de diferentes áreas de

e conteúdos atividades de

cio do curso.

stituir os conteúdos das

r articulador.

ação Bilíngue – Língua

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Realização:

• Encontros (presenciais e on

A equipe de docên

especificidade de cada funç

trabalho coordenado de doc

permanente e estruturado d

prática pedagógica.

O currículo do curso

articulam em cada semestre

compostos por Interdisciplin

assim definidos:

• Eixos articuladores

representando a dire

• Interdisciplinas: con

tema amplo, que co

práticos e desenvolv

• Seminários Integrad

apoiar cada um do

avaliações processua

Além da língua de i

videoconferências), e o ince

eixo terá uma interdiscipli

competência de mediação d

profissional. Isso significa di

língua, senão do desenvolvim

Os estudantes sem flu

eletivas de Libras, a serem o

ofertadas ao longo do curso,

3. Os tempos, os proce

Não são poucos os de

inicial no cenário educativo

de algumas categorias: as p

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is e online) para planejamento conjunto das ativida

docência será constituída entre professores e

a função. Compreende-se que a educação a dist

e docência o que, por sua vez, implica um envol

ado de forma a atender os diferentes contextos

curso está organizado em torno de eixos temát

estre os conhecimentos específicos, teóricos e prát

sciplinas e em seminários integradores e atividad

adores: temas que sinalizam a organização

a direção do foco de abordagem em cada Interdisci

s: contidas nos eixos articuladores e compreendem

que contem inúmeras possibilidades de enfoques

nvolvidas por professores de diferentes áreas.

tegradores: desenvolvidos em todos os semestres

um dos eixos, acompanhar o perfil do estuda

cessuais e desenvolvimento de habilidades dos estu

a de instrução prioritária ser a língua de sinais

o incentivo à interação aluno-aluno, aluno-profes

isciplina de Libras, cujo objetivo será desenv

ção didático pedagógica em Língua de sinais, vi

fica dizer que esta interdisciplina não tratará do en

volvimento da libras para contextos pedagógicos.

em fluência em Língua de Sinais deverão matricu

rem ofertadas em todos os semestres do curso. Da

curso, disciplinas de português como L2.

processos e o currículo: desafios para a implanta

s os desafios para a implementação deste tipo de p

cativo brasileiro. Para a problematização neste esp

: as perspectivas estruturais e pedagógicas do En

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

tividades dos eixos.

es e tutores a partir da

a distância pressupõe um

envolvimento pedagógico

extos e especificidades da

temáticos que agregam e

e práticos. Estes eixos são

tividades complementares,

ação de cada semestre,

erdisciplina.

endem a abordagem de um

oques temáticos e teórico-

estres letivos de modo a

estudante, e organizar as

os estudantes.

sinais (aulas, videoaulas e

professor em Libras, cada

esenvolver no cursista a

ais, visando à sua atuação

do ensino instrumental da

icos.

atricular-se nas disciplinas

so. Da mesma forma, serão

plantação do curso

o de proposta de formação

te espaço nos ocuparemos

do Ensino a Distância; os

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Realização:

percursos educativos das pe

de atuação e questões de

técnicas e financeiras) para o

a falta de profissionais com

as possibilidades para um de

de formação para as crian

currículo formal.

O curso de Pedagogia

lecionar em língua de sinais

outra pedagogia, uma ped

visualidade necessários à açã

duas línguas de modalidade

levar em conta as questões c

com as estruturas curriculare

professor e aluno, estrutura

receptor e o professor como

aqui, portanto, de propor um

(FREIRE, 1997 3 ), de mod

possibilitar a aprendizagem

liberdade.

Considerações

Espera-se que escola

crianças surdas e possib

desenvolvimento cognitivo,

possível sem que os profiss

que assuma a educação bilín

tal posição exige, por sua ve

3 FREIRE, Paulo. A im

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as pessoas surdas marcadas pela marginalização

s de identidade da Pedagogia no Brasil; as dif

para o desenvolvimento de materiais adequados pa

com experiência prática na educação bilíngue par

um desenho curricular que articule as muitas e dif

crianças (educação infantil e séries iniciais) n

agogia Bilíngue não terá como desafio apenas qua

sinais. Terá, além disso, o desafio de pensar e pro

a pedagogia que tenha como fundamento bás

s à ação de ensinar e aprender numa perspectiva bi

lidades diferentes, a visual-espacial e a oral-audit

stões culturais que as envolvem. E ainda, que pos

culares tradicionais que historicamente vem marca

truturas tais que colocam o estudante como pe

como transmissor de conteúdos e compreensões

or uma pedagogia do diálogo, uma pedagogia par

e modo a produzir-se enquanto síntese de uma

zagem afetiva dos conhecimentos escolares, atu

escola seja espaço para acolhimento pedagógico

possibilite, utilizando-se de todos os recur

itivo, intelectual e psicológico adequado. Isso,

rofissionais envolvidos na educação de surdos ten

o bilíngue como condição para a educação das crian

sua vez, perceber o surdo na perspectiva da difere

A importância do ato de ler. 34. ed. São Paulo: C

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

zação escolar; a amplitude

as dificuldades (pessoais,

dos para o ensino bilíngue;

ue para o ensino no curso;

s e diferentes necessidades

ais) na temporalidade do

as qualificar docentes para

r e procurar caminhos para

o básico os aspectos da

tiva bilíngue - que envolve

auditiva -, sem deixar de

ue possibilite rompimentos

marcando as relações entre

o personagem passivo e

nsões de mundo. Trata-se

ia para a leitura do mundo

e uma atividade que, ao

es, atue como prática da

ógico e línguístico para as

recursos possíveis, um

Isso, a nosso ver, não é

dos tenham uma formação

s crianças surdas. Assumir

diferença cultural e, além

lo: Cortez, 1997.

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Realização:

disso, estar apto a um traba

surda.

Entendemos que tal

projetos curriculares na pe

interferem e devem ser con

alguns desafios para a imple

como campo novo e em des

estruturais e pedagógica da

adequado frente à experiênc

currículo formal além dos lim

educação bilíngue, os dados

bases teóricas e práticas; co

educação e instituições se co

materiais e tecnologias volta

posições teóricas e científic

aprendizagem da criança su

posições políticas dos profiss

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trabalho metodológico que inclua aspectos da vis

e tal compreensão é importante como base para

na perspectiva da educação bilíngue, no entan

er considerados no sentido de garantir tal intento

implementação do projeto de curso em questão:

em desvantagem ideológica frente a inclusão/integ

ca da EaD no Brasil, as dificuldades para constru

eriência limitada na área da educação bilíngue e

dos limites óbvios de um projeto de curso. Do pon

dados discutidos aqui indicam a necessidade de inc

as; compreendemos ser premente que pesquisado

s se coloquem para o desenvolvimento de fundam

s voltadas ao bilinguismo na prática escolar. Além

entíficas sobre o desenvolvimento cognitivo, os

ça surda são fundamentais para a área e também

profissionais da educação em relação aos surdos.

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da visualidade, da cultura

para a implementação de

entanto, outros aspectos

intento. Aqui apresentados

estão: a educação bilíngue

o/integração; as condições

onstrução de um currículo

ngue e as perspectivas do

o ponto de vista estrito da

de incrementação das suas

uisadores, profissionais da

ndamentos, metodologias,

. Além disso, o reforço de

o, os diferentes modos de

mbém para mudanças das