32
O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos Laboratório Nacional de Referência da Resistência aos Antibióticos e Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde Unidade de Referência e Vigilância Epidemiológica Unidade de Investigação e Desenvolvimento Departamento de Doenças Infeciosas Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge

O desafio da vigilância epidemiológica e do …...O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos •interrogar

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: O desafio da vigilância epidemiológica e do …...O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos •interrogar

O desafio da vigilância epidemiológica

e do laboratório de referência

no controlo da resistência aos

antibióticos

Laboratório Nacional de Referência da Resistência aos Antibióticos

e Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde

Unidade de Referência e Vigilância Epidemiológica

Unidade de Investigação e Desenvolvimento

Departamento de Doenças Infeciosas

Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge

Page 2: O desafio da vigilância epidemiológica e do …...O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos •interrogar

O desafio da vigilância epidemiológica

e do laboratório de referência

no controlo da resistência aos antibióticos

• interrogar

• interagir

• informar

• intervir

Interrogamo-nos sobre a infeção do doente, o contexto

(hospital, comunidade), se surto, qual a resistência aos

antibióticos da bactéria em causa, como atuar

Hospital INSA (Norma 004/2013; EARS-Net) / DGS

Laboratorialmente (INSA)

Qualidade dos nossos resultados: Labº Referência/Acreditação

INSA Hospital (resposta a CQ, critérios a seguir, etc)

INSA Hospital / DGS (resultado final)

Disponibiliza colaboração técnico-científica que a instituição

possa necessitar

Hospital INSA (surtos, etc.) / DGS

Interrogamo-nos:

INSA

Laboratório de referência, que contribui para ganhos em saúde públicaatravés de atividades de investigação e desenvolvimento tecnológico,observação da saúde e vigilância epidemiológica.

LNR-RA/IACS

A vigilância epidemiológica na vertente laboratorial, permite a deteção

imediata de surtos ou a emergência de microrganismos com resistências

particulares permitindo o planeamento e execução de respostas para o

seu controlo (exº através de políticas de prescrição, de consumo de

antimicrobianos, de contenção da disseminação destas bactérias por

transmissão cruzada, uso de boas práticas de controlo de infeção).

Page 3: O desafio da vigilância epidemiológica e do …...O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos •interrogar

INSA

LNR-RA/IACS

interrogar interagir informar intervir

O desafio da vigilância epidemiológica

e do laboratório de referência

no controlo da resistência aos antibióticos

Page 4: O desafio da vigilância epidemiológica e do …...O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos •interrogar

93 Unidades Locais de Saúde + Hospitais públicos (52 Laboratórios)

24 Hospitais privados (inclui Misericórdias, 1 Casa de Saúde)

85 Laboratórios privados

10 Unidades de cuidados continuados integrados (exº Centros de

hemodiálise) e Unidades de saúde da comunidade sem internamento

LNR-RA/IACS

INSA

PTs = 142

(PT001 …

PT160)

209 Instituições

de saúde

Laboratório AC

1 Hospital

1 Laboratório

Centros Hospitalares

Hospitais

1 Laboratório

Laboratórios que contribuem para a vigilância laboratorial da RA no INSA

UCC …

Page 5: O desafio da vigilância epidemiológica e do …...O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos •interrogar

www.eucast.org

Harmonização: em 2017 muitos países já adotaram o EUCAST

Page 6: O desafio da vigilância epidemiológica e do …...O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos •interrogar

Nº Laboratórios participantes no EARS-Net e controlo de qualidade

Page 7: O desafio da vigilância epidemiológica e do …...O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos •interrogar

Origem invasiva (do Sangue e LCR):

Enterobacteriaceae

Pseudomonas aeruginosa

Acinetobacter spp.

Staphylococcus aureus

Enterococcus faecalis e Enterococcus faecium

Streptococcus pneumoniae

Outra origem:

Clostridium difficile

microrganismos que causam

frequentemente doença e com

taxas de resistência

epidemiologicamente

significativa

Microrganismos “problema”

Page 8: O desafio da vigilância epidemiológica e do …...O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos •interrogar

EARS-Net: European Antimicrobial Resistance Surveillance Network

1999

2019

nacional nacional

S. aureusS. pneumoniaeE. faeciumE. faecalisE. coliK. pneumoniaeP. aeruginosaA. baumannii

Lab PT001 Lab ... Lab PT160

Coordenadores do EARS-Net

(ECDC, Suécia) 2010

Europe / TESSy

DGS: Representante Nacional e Responsável dos dados

INSA: LNR-RA/IACS: área da microbiologia

Page 9: O desafio da vigilância epidemiológica e do …...O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos •interrogar

Revelam uma representatividade elevada:

Dados epidemiológicos: 2017

Cobertura populacional nacional estimada (%) 97

Representatividade da amostra populacional Elevada

Representatividade da amostra hospitalar Elevada

Representatividade dos isolados Elevada

Dados epidemiológicos de microrganismos problema

Page 10: O desafio da vigilância epidemiológica e do …...O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos •interrogar

%MRSA

1999 - 2017, PortugalIs

ola

do

sM

RS

A

(%)

-15,4%

Significantly decreasing trends

36,9%

25,2%

31,9%

38,1%

45,5%46,1%46,6%48,1%48,4%

52,9%

49,1%

53,4%54,6%53,8%

46,8%47,4%46,8%

43,6%

39,2%

-4,4%

Causa:

Eventualmente, por:

• utilização da Norma do S. aureus a

nível dos cuidados de saúde

• decréscimo de MRSA a nível Europeu

Page 11: O desafio da vigilância epidemiológica e do …...O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos •interrogar

%Klebsiella pneumoniaecom suscetibilidade diminuída aos carbapenemes,

2007-2017, Portugal

Significantly increasing trends

0,0%

0,7% 0,8%

1,6%

0,5%0,8%

2,4%2,1%

3,7%

6,4%

9,7%

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

12,0%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Iso

lad

os

IR (

%)

Causa:

Eventualmente, por:

Disseminação facilitada dos genes de resistência entre os

patogénicos por elementos genéticos móveis

Necessidade de:

• implementar mediadas através de Norma específica para

Enterobacteriaceae com resistência aos carbapenemes

• (globalmente não tem havido aumento a nível Europeu)

Page 12: O desafio da vigilância epidemiológica e do …...O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos •interrogar

Enterobacteriaceae

CarbapenemesR

Pseudomonas aeruginosa

ColistinaR

Acinetobacter spp.

ColistinaR

Staphylococcus aureus

VancomicinaR DaptomicinaR LinezolideR

Enterococcus faecalis e Enterococcus faecium

LinezolideR

• apresentam um padrão de

resistência ou suscetibilidade

intermédia aos antimicrobianos

pouco habitual na Unidade de

Saúde

• implica implementar medidas

urgentes para a sua contenção

Microrganismos “alerta”

Page 13: O desafio da vigilância epidemiológica e do …...O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos •interrogar

Tipos de carbapenemase adquirida, produzidas por

Enterobacteriaceae (%), 2014 - 2018

Aumento crescente da endemicidade na maior parte dos hospitais,

alargando-se à comunidade circundante (inclui labºs privados)

Page 14: O desafio da vigilância epidemiológica e do …...O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos •interrogar

Árvore filogenética de 4 isolados de Klebsiella pneumoniae, construída a partir de dados de WGS. A análise foi baseada da deteção de

SNPs (single nucleotide polymorphism) após inferência do genoma de referência comum mais recente utilizando uma árvore K-mer, a qual foi

construída usando o método de agrupamento (cluster) Neighbor-Joining. O tamanho dos ramos representa o número de mudanças ocorridas

entre as amostras.

Os 3 isolados do Cluster 1 (a azul) têm o mesmo MLST (ST13) e apresentam uma diferença máxima de 2 SNPs entre si, indicando um evento

de transmissão clonal direta. O isolado do estudo ambiental (a verde), com ST147, está significativamente distanciado do cluster 1 pelo

número de SNPs identificados nos respetivos genomas (19865 SNPs/ 145542 posições avaliadas).

Conclusão: A análise do filograma evidencia uma relação fenotípica (de acordo com o padrão de suscetibilidade) e genética de 3 isolados

(Cluster 1), no período em apreço. Estes 3 isolados são clonalmente relacionados, podendo corresponder a um clone

epidémico.

Origem da cultura

ServiçoData de colheita

Idade Sexo

Imip

en

em

Me

rop

en

em

Erta

pe

ne

m

Sangue Neonatologia 12/3/16Recém nascido

I I R

Sangue Medicina Interna 5/4/17 73 F I R R

Sangue Urgência 5/3/17 79 M I R R

Colchão B 3/4/17 I R R

C1

Epidemiologia e investigação molecular de

isolados relacionados, utilizando WGS

Page 15: O desafio da vigilância epidemiológica e do …...O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos •interrogar

Klebsiella pneumoniae com suscetibilidade diminuída

aos carbapenemos em amostras invasivas (2017)

9,7 %

[ACSS]

Page 16: O desafio da vigilância epidemiológica e do …...O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos •interrogar

L. Cantas et al., Frontiers in Micobioolgy, 2013, 4:1-14.

Epidemiologia da Resistência aos antibióticos

Page 17: O desafio da vigilância epidemiológica e do …...O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos •interrogar

NRL-AR participated in the preparation of the document:

Council Recommendation /2002/77/EC (European Commission,

2002):

“…There is also a relationship between the occurrence of antimicrobial resistance in certain human pathogens and their occurrence in animals and the environment.

Coordination between human, veterinary and environment sectorsshould be ensured and the magnitude of the relationship between the occurrence of antimicrobial resistant pathogens in humans, animals and the environment should be further clarified

Different hot-spots / reservoirs

of antimicrobial resistance

Council Recommendation “on the prudent use of

antimicrobials agents in human medicine”

Page 18: O desafio da vigilância epidemiológica e do …...O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos •interrogar

E-valueAlignment

overlap (%)

Identity

(%)

Swine/Portugal/2015 -- -- --

Human patient /Brazil/2016 0.0 100 99.95

Swine feces /China/2016 0.0 100 99.96

Human patient /United

States/20160.0 100 99.92

Pig slurry /Estonia/2013 0.0 100 99.53

Migratory Penguin /Brazil/2013 0.0 98.3 99.96

Comparação linear de um plasmídeo de E. coli com

resistência à colistina (presença do gene mcr-1.9), mostrandoidentidades elevadas (>99.5%), em diferentes isolados

pLV23529-MCR-1.9

pLV23529-MCR-1.9

Page 19: O desafio da vigilância epidemiológica e do …...O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos •interrogar

Investir no Futuro

• Utilização de metodologias de nova geração: Next Generation

Sequencing (NGS): Sequenciação Total do Genoma (WGS)

deteção mais rápida de Surtos

• Melhor articulação na informação ao INSA sobre existência de Surtos

• Agilização informática para facilitar e incrementar a rapidez de

receção e saída de resultados da vigilância laboratorial, de forma a

torná-la consequente: Laboratório (público ou privado) INSA

Laboratório + DGS (+ ACSS)

• Continuação da elaboração de Normas para controlo da infeção

• Agilização de um “índice de qualidade PPCIRA”

• Sustentação do PPCIRA

interrogar interagir informar intervir investir

Page 20: O desafio da vigilância epidemiológica e do …...O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos •interrogar

Ciência Sociedade

Gastmeier P, IJAA, 2010, 300: 342-5 (adaptado)

Sector da Veterinária

Sector do Ambiente

Bioinformática

Estudo Comportamento

Autoridades de Saúde Pública

Formação da população

Unidades de Saúde

Gestão da QualidadeSegurança do Doente

Formação dos profissionais de saúde

Investigação na indústria

Investigação emsaúde ambiental

InvestigaçãoReferênciaVigilância:

microbiologiaepidemiologia

Investigaçãoem veterinária

Importância de uma abordagem holística envolvendo todos os setores

Page 21: O desafio da vigilância epidemiológica e do …...O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos •interrogar

Agradecimento a todos os Laboratórios que colaboram com o LNR-RA/IACS

Equipa do LNR-RA/IACS:

Catarina Fernandes Assistente Técnica

Patrícia Vieira Técnica Sup. Diag. Terapêutica

Lígia Reis Técnica Superior Saúde

Eugénia Ferreira Investigadora

Vera Manageiro Investigadora / Data Manager EARS-Net

Laboratório Nacional de Referência da Resistência aos

Antibióticos e Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde

Maryam Malmir Doutoranda

Vanessa Salgueiro Doutoranda

Page 22: O desafio da vigilância epidemiológica e do …...O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos •interrogar
Page 23: O desafio da vigilância epidemiológica e do …...O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos •interrogar

Não apresentados mas deste ano

Page 24: O desafio da vigilância epidemiológica e do …...O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos •interrogar

Na

tion

al

Inte

rnation

al

Collaborations

Page 25: O desafio da vigilância epidemiológica e do …...O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos •interrogar

1. E. coli com resistência aos carbapenemes (%R)

2. K. pneumoniae com resistência às fluoroquinolonas (%R)

3. K. pneumoniae com resistência às cefalosporinas de 3ª-geração (%R)

4. K. pneumoniae com resistência aos aminoglicosídeos (%R)

5. K. pneumoniae com resistência aos carbapenemes (%R)

6. K. pneumoniae com multirresistência (MDR) [resistência combinada às

fluoroquinolonas, cefalosporinas de 3ª-geração e aminoglicosídeos] (%R)

Subida de tendências de resistência aos AB nos

Microrganismos Problema invasivos, 2017

Page 26: O desafio da vigilância epidemiológica e do …...O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos •interrogar

Vision of One Health (formerly called One Medicine): Improving the lives of all species—human and animal

How?Through the integration of human medicine, veterinary medicine and environmental science

One World - One Medicine - One Health

Page 27: O desafio da vigilância epidemiológica e do …...O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos •interrogar

%Klebsiella pneumoniaecom suscetibilidade diminuída aos carbapenemes, na

Europa, em 2015 e 2017

3,7 % 6,4 % 9,7%

Page 28: O desafio da vigilância epidemiológica e do …...O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos •interrogar

Antibiotic resistance gese

spread among different reservoirs

Page 29: O desafio da vigilância epidemiológica e do …...O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos •interrogar

NA

TU

RE

MIC

RO

BIO

LO

GY

2,

16260

(2017)

|

Vias de transmissão de blaNDM-1 e mcr-1

Page 30: O desafio da vigilância epidemiológica e do …...O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos •interrogar

Infeções causadas por bactérias com

resistência aos carbapenemes na Europa

Page 31: O desafio da vigilância epidemiológica e do …...O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos •interrogar

Italy and Greece had a substantially higher estimated

burden of antibiotic-resistant bacteria than other EU and

EEA countries, with carbapenem-resistant or colistin

resistant bacteria causing a larger proportion of the total

burden in Greece than it did in Italy (figure 3).

In 2015, in addition to a substantial burden due to

infections with carbapenem-resistant or colistin-resistant

bacteria, Portugal and Malta had a substantial burden due

to MRSA infections.

In Ireland, vancomycin-resistant E faecalis and E faecium

caused a higher proportion of the total burden than in other

countries.

In Spain and Slovenia, a higher proportion of their burden

estimates were due to antibiotic-resistant S pneumoniae

infections than in other countries.

Infeções causadas por bactérias com

resistência aos antibióticos, num contexto Europeu

Page 32: O desafio da vigilância epidemiológica e do …...O desafio da vigilância epidemiológica e do laboratório de referência no controlo da resistência aos antibióticos •interrogar

1

523

1173

876

1001

45

101

238

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

20

15

20

16

20

17

20

18

Iso

lad

os

(nº)

Ano

GES-tipo MBL 2 ou mais KPC-tipo OXA-48-tipo

Tipos de carbapenemase adquirida, produzidas por

Enterobacteriaceae (%), 2015 - 2018

Aumento crescente de isolados de Enterobacteriaceae com

suscetibilidade diminuída aos carbapenemes, provenientes de vários

produtos biológicos, enviados ao INSA.

porque endemicidade na maior parte dos hospitais, alargando-se àcomunidade circundante (inclui labºs privados)