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Aliança Espírita Evangélica - Fraternidade dos Discípulos de Jesus - Difusão do Espiritismo Religioso Ano XXIX - nº 329 Março/2002 Carnaval Ø Folia de Luz! O encontro chega a sua XI Ediçªo com a participaçªo de mais de 700 jovens Escola de Aprendizes a Distância Primeira reuniªo mostra resultados alcançados Livre-Arbítrio, de Edgard Armond, Ø relançado pela editora Aliança Saiba tudo sobre o auxílio da Aliança aos grupos integrados Fundo de Aquisiçªo de Sede Própria A ESCOLA DE APRENDIZES DO EVANGELHO SØrie de artigos conta a história das EAEs

O encontro chega a sua XI Ediçªo com a participaçªo de

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Aliança EspíritaEvangélica -

Fraternidade dosDiscípulos de Jesus -Difusão do Espiritismo

Religioso

Ano XXIX - nº 329Março/2002

Carnavalé Folia deLuz!

O encontro chega asua XI Edição coma participação demais de 700 jovens

Escola de Aprendizes a DistânciaPrimeira reunião mostra resultados alcançados

Livre-Arbítrio,de EdgardArmond, é

relançado pelaeditora Aliança

Saiba tudo sobre oauxílio da Aliança aosgrupos integrados

Fundo de Aquisição deSede Própria

A ESCOLA DEAPRENDIZES DOEVANGELHOSérie de artigos contaa história das EAEs

2 O Trevo - Março/02

EDITORA ALIANÇA (LISTA DE PREÇOS)

Editora AliançaRua Francisca Miquelina, 259 - Bela VistaSão Paulo (SP) - Brasil - CEP 01316-000

tel. (0**11) 3105-5894 - fax (0**11) 3107-9704e-mail: [email protected]

CONDIÇÕES DE VENDA

Valor Líquido (R$) Prazo (dias)De 100,00 a 250,00 À vistaDe 251,00 a 500,00 30De 501,00 a 1.000,00 45Acima de 1.001,00 45 e 60

DESCONTODistribuidores 50%

DiversosCURSO DE PREPARAÇÃO DO EVANGELIZADOR INFANTO-JUVENILContém aulas do Curso de Preparação de Evangelizador da Aliança EspíritaEvangélica ............................................................................................. 18,00

DiversosCRESCENDO CANTANDO120 músicas cifradas para evangelização infantil. Brinde: 3 CDs ............ 38,00

DiversosENTENDENDO O ESPIRITISMOContém aulas do Curso Básico da Aliança Espírita Evangélica ................. 12,00

DiversosEVANGELIZAÇÃO INFANTIL - PRIMÁRIO A ............................................... 28,00EVANGELIZAÇÃO INFANTIL - PRIMÁRIO B ............................................... 28,00EVANGELIZAÇÃO INFANTIL - PRIMÁRIO C ............................................... 26,00

DiversosFITA DE VÍDEO-CASSETE: PASSES E RADIAÇÕESDemonstração dos movimentos dos passes padronizados descritos no livro “Pas-ses e Radiações”, de Edgard Armond ................................................... 16,00

DiversosINICIAÇÃO ESPÍRITAContém aulas da Escola de Aprendizes do Evangelho ............................ 16,00

DiversosSEARA DO EVANGELHOColetânea de mensagens mediúnicas de autoria de diversos instrutores espiri-tuais, compiladas por Edgard Armond .................................................. 10,00

DiversosVIVÊNCIA DO ESPIRITISMO RELIGIOSOProgramas da Aliança Espírita Evangélica: Escola de Aprendizes do Evangelho,Assistência Espiritual Padronizada, Curso de Médiuns, Evangelização Infantil,Mocidade Espírita etc ............................................................................ 14,00

Alexandra P. BernalA HISTÓRIA DO QUADRADINHOUm livro infantil sobre como conviver com as diferenças ......................... 8,00

Bezerra de Menezes (Espírito)COMENTÁRIOS EVANGÉLICOSEsclarecimentos do mentor espiritual sobre a Boa Nova de Jesus ........... 10,00

Edgard ArmondALMAS AFINSA afinidade espiritual através dos milênios ........................................... 10,00

Edgard ArmondAMOR E JUSTIÇAHistória de uma obsessão. Toda a trama ligando encarnados e desencarnados. Aatuação de um Espírito em busca de vingança e a cura do obsidiado .... 10,00

Edgard ArmondCORTINA DO TEMPO (NA)A história de um grupo que sobrevive ao afundamento da Atlântida e leva seusensinamentos para outras regiões ......................................................... 10,00

Edgard ArmondDESENVOLVIMENTO MEDIÚNICOA experiência do autor colocada à disposição de todos aqueles que pretendem umdesenvolvimento harmonioso da mediunidade ......................................... 8,00

Edgard ArmondDUPLA PERSONALIDADE (A)Um caso de dupla personalidade, narrado de forma romanceada. As duas vidasde uma jovem, hoje no Brasil e ontem na Rússia ................................... 10,00

Edgard ArmondENQUANTO É TEMPOMensagens e orientações. Recomendado para expositores por oferecer subsídiospara palestras e aulas acerca do Espiritísmo ......................................... 10,00

Edgard ArmondEXILADOS DA CAPELA (OS)O relato de degredo de um grupo de Espíritos que vieram para o exílio terrestre.Best-seller com mais de 190 mil exemplares vendidos ........................... 12,00

Em espanhol ......................................................................................... 12,00

Edgard ArmondGUIA DO APRENDIZManual de orientação para o aluno que ingressa no primeiro grau da IniciaçãoEspírita .................................................................................................. 4,00

Edgard ArmondGUIA DO DISCÍPULOManual de orientação para o aluno que ingressa na Fraternidade dos Discípulos deJesus, o terceiro grau da Iniciação Espírita .................................................. 4,00

Edgard ArmondHORA DO APOCALIPSE (A)Contém cinco textos do autor mais uma série de mensagens de Espíritos de elevadahierarquia sobre o terceiro milênio ............................................................ 10,00

Edgard ArmondLIVRE-ARBÍTRIO (O)Coletânea de 3 opúsculos abordando desde a criação da mônada, a sua trajetóriaevolutiva através dos reinos até a conquista da razão e a liberdade de escolha pelohomem ....................................................................................................... 10,00

Edgard ArmondMARGENS DO RIO SAGRADO (ÀS)Um livro que mostra os pontos de concordância entre os ensinamentos elevados doOriente e as práticas da Doutrina Espírita ................................................. 10,00

Edgard ArmondMEDIUNIDADEUm tratado completo sobre a faculdade mediúnica, a classificação da mediunidadee os métodos de desenvolvimento. Best-seller com mais de 120 mil exemplares ven-didos ......................................................................................................... 14,00

Edgard ArmondMENSAGENS E INSTRUÇÕESColetânea de mensagens dirigidas a servidores e discípulos em comemorações ecerimônias ................................................................................................. 10,00

Edgard ArmondPASSES E RADIAÇÕESUm manual para aplicação dos métodos de Assistência Espiritual. Best-seller commais de 130 mil exemplares vendidos ........................................................ 14,00

Edgard ArmondPSIQUISMO E CROMOTERAPIAExplicações sobre os mecanismos da mente e da aplicação de cores na AssistênciaEspiritual .................................................................................................... 8,00

Edgard ArmondREDENTOR (O)A vida de Jesus, desde a preparação espiritual para a encarnação do Mestre até seusacrifício na cruz ........................................................................................ 12,00Em espanhol .............................................................................................. 12,00

Edgard ArmondRELEMBRANDO O PASSADOExperiências de 30 anos de trabalho em atividades redentoras de auxílio e resgatenos planos espiritual e físico ..................................................................... 10,00

Edgard ArmondRELIGIÕES E FILOSOFIASApanhado sobre as principais religiões e filosofias da Humanidade, com destaquepara o Espiritismo, em seus aspectos de Religião, da Ciência e da Filosofia . 10,00

Edgard ArmondRESPONDENDO E ESCLARECENDOUma seleção de mais de 300 perguntas e respostas da seção de esclarecimentosdoutrinários sob o título “Esclarecendo”publicada nos jornais espíritas O Semeadore O Trevo, na década de 1970 ..................................................................... 10,00

Edgard ArmondSALMOSAs verdades espirituais, de todos os tempos, ensinando ao homem o caminho daredenção ............................................................................................... 10,00

Edgard ArmondSEMEADURA I (NA) ...................................................... 10,00Edgard ArmondSEMEADURA II (NA)Coleção de informações e instruções acerca da Doutrina, evolução, mediunidade,Evangelho, história do pensamento religioso ......................................... 10,00

Edgard ArmondTRABALHOS PRÁTICOS DE ESPIRITISMOInformações práticas para implantação de atividades doutrinárias orientadascom segurança e equilíbrio ..................................................................... 6,00

Edgard ArmondVERDADES E CONCEITOS I .......................................... 10,00Edgard ArmondVERDADES E CONCEITOS IIArtigos de alto valor doutrinário e mensagens dirigidas aos trabalhadores domovimento espírita ................................................................................ 10,00

Elizabeth MiyashiroFÁBRICA DE PENSAMENTOS (A)O que as crianças pensam sobre si mesmas? Os adultos têm capacidade deentender os pensamentos infantis?Descubra o que uma menininha pensa sobreseu próprio pensar ................................................................................. 6,00

F. AcquaroneBEZERRA DE MENEZES, o médico dos pobresUm livro completo sobre a vida e a obra do famoso “Doutor Bezerra”, onde éretratado com clareza o momento histórico em que atuou o “Kardec brasileiro”,em fins do século 19 ............................................................................. 10,00

Grupo Harpas EternasCD: PAI CELESTEContém hinos da Aliança e canções do movimento espírita ..................... 16,00

Ismael ArmondEDGARD ARMOND, MEU PAIA história do homem que criou as Escolas de Espiritismo no Brasil ....... 12,00

Maria Helena MatosMARCHAS E CONTRAMARCHASRomance que retrata a realidade da vida, em que o ser humano por sua própriaescolha,muitas vezes se afasta da senda da Paz e da Verdade,na sua evoluçãoespiritual .............................................................................................. 10,00

Sonia M. Silvestrini de OliveiraPLANETA AZULO Espírito Angélica traz linda história de cidadania, que motiva a criança aconservar e preservar o planeta .............................................................. 8,00

Valentim LorenzettiCAMINHOS DE LIBERTAÇÃOColetânea de crônicas publicadas pelo autor no jornal “Folha da Tarde”, de SãoPaulo. Assuntos de interesse geral abordados em linguagem jornalística 12,00

Vladimir ÁvilaDIFERENÇAS NÃO SEPARAMMensagens mediúnicas do Espírito Ranieri ........................................... 10,00

O Trevo - Março/02 3

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Número 329 - Março de 2002

Aliança Espírita EvangélicaFraternidade dos Discípulos de JesusDifusão do Espiritismo Religioso

REDAÇÃORua Francisca Miquelina, 259CEP 01316-000 - São Paulo (SP)Tel. (0**11) 3105-5894Fax (0**11) 3107-9704www.alianca.org.bre-mail: [email protected]

Diretor Geral da Aliança:Eduardo Miyashiro

Editoração: André Lorenzetti

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Escola a distânciaConheça melhor ofuncionamento da Escolade Aprendizes doEvangelho a Distância

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Folia de LuzNotícias do animadoencontro espírita deCarnaval

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FASEPVeja como está elaboradoo Fundo para Aquisição daSede Própria - FASEP

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A fim de que O Trevo circule na primeiraquinzena de cada mês, serão avaliados, parapublicação na próxima edição, os textos, fotos,ilustrações e demais colaborações para o jornalque chegarem à Secretaria da Aliança EspíritaEvangélica até o dia 10 do mês anterior. Porexemplo, serão examinados, para eventual pu-blicação em julho, os textos que chegarem até10 de junho. Para a edição de agosto, os quechegarem até 10 de julho e, assim, sucessiva-mente.

Os conceitos emitidos nos textos assinadossão responsabilidade de seus autores. As cola-borações enviadas, mesmo as não publicadas,não serão devolvidas. A Redação se reserva odireito de publicar somente o que estiver de acor-do com a linha editorial de O Tre v o, que visa for-necer informações gerais sobre o movimento es-pírita, relatar o desenvolvimento das atividadesda Aliança Espírita Evangélica e auxiliar a pro-mover a integração entre os Grupos. Textos, fo-tos, ilustrações e outras colaborações podem sereditados ou alterados a fim de serem adequadosao espaço disponível ou ao objetivo do jornal.Eventuais alterações e edição só serão submeti-das aos autores se houver manifestação por es-crito nesse sentido ao se enviar a colaboração.

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O Diretor Geral da Aliança

Conselho Editorial: Azamar Trindade,Lenilda Genari, Maria Cândida, MiriamGomes, Osvaldo Damião, Rachel Añón,Sílvia Maria Arruda e Gustavo R.da Silva.

Jornalista Responsável: Rachel Añón

O que temos feito para melhorar a qualidade de vida em nossa sociedade? Doisaspectos dessa questão não saem das colunas dos jornais e das rodas de discussão:segurança e saúde pública. Deparamo-nos com os temores do cidadão comum e, por diversas vezes, somostambém contagiados pelo medo. Nosso passado no reino animal nos empurra paraprocurarmos abrigo no fundo da �toca�: ficamos arredios, mudamos nossos hábitosde maneira defensiva, fechamo-nos atrás dos vidros dos carros e dos porteiroseletrônicos. Para o espírita, o conceito de reencarnação, aliado à noção de Justiça Divina, trazalguma explicação ao cérebro dolorido e cansado de tanto fugir: Podemos deduzir, apartir dos relatos romanceados dos instrutores invisíveis, e imaginar a nós mesmoscomo eternos aprendizes da Lei. Talvez estivéssemos entre as hordas de saqueadoresda Europa Central do século XII. Bárbaros levando o pânico coletivo às aldeias, eagora temos que vivenciar a prova do pânico coletivo. Isso explica, sem dúvida, e ajudaa apaziguar os questionamentos internos. Mas não é tudo! Armond escreveu sobre as doutrinas reencarnacionistas da Humanidade, principal-mente sobre as antigas correntes orientais com expressão na Índia, na Pérsia e no Egito(vide nos livros Religiões e Filosofias e Espiritismo e Esoterismo). Mas quando muitos confradesespíritas proclamaram entusiasmados que poderíamos promover uma fusão religiosa,Armond deixou registrado nesses textos que há uma profunda diferença: o Espiritis-mo trouxe a máxima �Fora da caridade não há salvação�. Não é só uma frase de efeito. É um alerta, pois a Lei do Carma explica as provas,mas não dispensa em hipótese alguma a Lei do Amor. Não adianta tentarmos buscaras razões pregressas para os sofrimentos atuais. O que temos feito para melhorar a vidana sociedade? Quando conversamos com um amigo, parente ou vizinho, podemos colocar nossolar à sua disposição para que conte com um outro ambiente em que possa sentir-sebem acolhido, sem medos ou desconfiança. Quando trabalhamos como entrevistadoresna Assistência Espiritual, podemos ouvir com respeito e compreensão as dúvidas evacilações do assistido e, sem a pretensão de dar-lhe lições de moral, partilharmosjuntos a tentativa de prosseguir em nossas vidas confiantes no tempo que Deus conce-de a todos. Quando estamos em ambiente de trabalho, podemos fugir ao clima deguerrilha da competição material, bem como encontrar assuntos diferentes e variadospara, delicadamente, alternar o rumo de uma conversa pouco edificante. Sim, é mais fácil falar do que fazer. Mas para quê temos recebido os tesouros darevelação espírita e da Escola de Aprendizes do Evangelho?

4 O Trevo - Março/02

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euniõeseuniõeseuniõeseuniõeseuniõesRRRRREscola de Aprendizes doEvangelho a Distância

Diretoria da Aliança cria dois grupos de trabalho para atendercompanheiros no Brasil e exterior

Maria Cândida - C.E. Razin

Depois de morar um ano fora doBrasil, percebi o quanto é importantefreqüentar uma casa espírita no exteriorou ter contato com os companheirosque ficaram. Só que a realidade emoutros países é diferente. Fora a difíciladaptação num outro país, não exis-tem centros pipocando como aqui noBrasil. E todo mundo sabe como écomplicado deixar o nosso mundinhot ão pequeno : o c en t ro em quecrescemos, fizemos amigos, escolase dedicamos toda uma vida. Irmãos que moram no Brasil, masem locais longínquos onde não existeum centro espírita, acredito, sentem-se isolados da mesma maneira queeu me senti fora do país. EdgardArmond queria resolver esse problemahá muito tempo com as escolas porcorrespondência. Mas só agora o so-nho transformou-se em realidade.Esse trabalho já vem sendo feito háce rca de 15 anos , mas fo ireestruturado poucos meses atrás. Erahora da Aliança criar as Escolas deAprendizes a Distância -EAED- no pro-grama, para estarmos em contato comirmãos que não têm oportunidade defreqüentar um grupo integrado. Naprimeira reunião, ocorrida em ja-neiro na sede da Editora Alian-ça, foram criados dois gruposde trabalho: Apoio ao Exterior,coordenado pelo Dagmar, doCEAE Vila Manchester, em SãoPaulo, e o Escola a Distância,coordenado por Sa lvadorDelgado e Ana Verônica HerreraGonzales, da Fraternidade Paulode Tarso , de São José dosCamcumprido o papel de elode ligação com amigos de outraslocalidades ou outros países,onde não temos uma casa espírita. Atéchega rmos a e s s e e s t ág io - a

formalização no programa da Aliança- um longo caminho de dificuldadesfoi percorrido. A maior delas ainda éa falta de uma estrutura formal paraque se possa realizar o trabalho. Nareunião de janeiro, organizamos doisgrupos de trabalho fundamentais parao sucesso do programa. Mas ainda te-mos um longo caminho a percorrer eprecisamos muito de trabalhadores.O Trevo - Como f un c i o nam a s e s c o l a sa d i s tânc ia , quantas exis t em e quaissão os l o ca i s?EAED - A EAED funciona da mesmamaneira que a escola tradicional, emsala de aula. A diferença é que temosvários dirigentes, um coordenador amais e uma secretária. Funciona emuma das dependências da casa quedá sustentação espiritual. Não temosum número exato de casas que real-mente estão com escola a distância,temos conhecimento concreto de seiscentros que já estão trabalhando coma nova es t rutura . São e les : CEDiscípulos de Jesus São Paulo, CERedenção (Santo André, ) CEAEAraraquara, CE Paulo de Tarso (extre-mo sul), Fraternidade Nosso Lar - (BeloHorizonte) e Fraternidade Paulo de

Tarso (São José dos Campos). Outras26 casas receberam o material e estãoem f a se de imp l an t ação des t eprograma. Temos alunos e grupos deestudo em diversas cidades do Brasile em outros países como o Japão, Es-tados Unidos, Alemanha, Austrália,Itália, Argentina, Uruguai e na Bélgica.O Trevo - Como é f e i t a a d i vu l ga çãoda EAED?EAED - A divulgação é feita atravésdos principais meios de comunicaçãoespíritas: jornais, rádio, panfletos e prin-cipalmente, pelo telefone gratuito0800-110164. O ponto de referênciaé a Secretaria da Aliança. Os interes-sados enviam seus pedidos à Aliança,que são levados ao coordenador dotrabalho. Ele cataloga e encaminha aosgrupos em funcionamento, acompa-nhando-o até a concretização. O inte-ressado recebe orientação detalhadasobre o curso básico e Escola deAprendizes por correspondência, bemcomo uma ficha de matrícula. Se con-cordar com as condições e objetivospropostos, devolve a ficha devidamen-te preenchida e passa a receber asaulas normalmente num total de qua-tro por mês. Mas ainda não há Curso

de Médiuns a distância.O Trevo - Como nas c eu a Es-cola a Distância?EAED - A EAED foi idealizadape lo comandante EdgardArmond. No capítulo 12, do�Guia do Aprendiz�, o coman-dante fala da iniciação sem es-cola. Ele sugere que as escolaspromovam cursos por corres-pondência, ado aos interessa-dos. E os dirigentes fariam aapuração de resultados nas épo-cas próprias.

O Trevo - As aulas , as corr e spondên-c ia s são em que l íngua?

R eunião EAE a Distância (S.J.Campos)em pé: Elvira, Elza, Liana, Everaldo, Vânia,

Sa lvador e Walac e ; s en tados : Ani ta ,Verôn i c a e An inha

O Trevo - Março/02 5

Confraternizarpara melhor

servir

Confraternizarpara melhor

servir

Confraternizar

EAED - Até agora têm sido em portu-guês. Essa é uma das dificuldadesquando levamos o curso a outros países,a tradução para a língua nativa. Aospoucos, estamos traduzindo parte dessematerial para outros idiomas, como in-glês, espanhol, italiano e alemão. Ne-cessitamos de pessoas que dominemalgum outro idioma e que possam nosauxiliar na tradução. Interessados,contatem a Aliança.O Trevo - Como v o c ê s f a z em c o n t a t oc om e s s e s i rmão s d e ou t r o s l o ca i s ?EAED - O contato com nossos irmãosa distância é feito principalmente porcarta,. Hoje com o avanço tecnológicoda informática já está sendo comum ocontato por e-mail. Até mesmo o bate-papo pelo computador, através do mi-crofone e câmera. Fazemos isso comnosso grupo de Torino, na Itália.O Trevo - Ele s fazem caderne ta pe s -s oa l c omo a s e s c o l a s daqu i?R - Sim. Diria que são até melhoresque nós em sala de aula. Eles têm maisempenho, mais amor e mais dedicação.Como são mais cobrados, os alunos têmque apresentar relatórios individuaisperiodicamente.O Trevo - Como é o p r o c e s s o d e p a s -sagem para a FDJ?EAED - A avaliação ocorre periodica-mente. Os alunos enviam os temas de-senvolvidos e a caderneta pessoal.Tudo é avaliado. Os exames espirituaissão feitos a distância pela casa que dásustentação. A passagem para a FDJ éfeita a distância também, se o alunonão pode se deslocar. Na primeira tur-ma, tive alunos de Recife participan-do da passagem para a FDJ, em SãoJosé dos Campos. Se eles não podem

[email protected]É o endereço destinado a contatos com oGrupo de Trabalho para Apoio ao Exterior.Recebe informações ou solicitações liga-dos a pessoas ou grupos espíritas comatividades em outros países e envolvidosou interessados nos programas da AliançaEspírita Evangélica.

[email protected]É o endereço destinado a contatos com oGrupo de Trabalho da Escola a Distância.Recebe informações ou solicitações de alu-nos, dirigentes ou demais voluntários en-volvidos com a Escola de Aprendizes doEvangelho.

Salvador DelgadoRua Virgem, 143 - Jardim SatéliteSão José dos Campos - SPCEP 12230-420Tel: (12) 3933-1438 (12) 3934-5354E-mail: [email protected]

EAE a DistânciaInformações

Regional Campinas/SP realizaprimeira reunião

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Realizou-se na Casa Espírita Luz doCaminho -CELUCA- na cidade de Cam-pinas , a pr ime i ra Assemblé ia daRegional Campinas, no dia 9 de janei-ro de 2002, iniciando às 19h30 comtérmino às 21h30. Foi presidida pelacompanheira Alice Miranda Te n oFurloni, que convidou para secretariá-la Walter Furloni. Estiveram represen-tados os grupos: Centro Espírita CairbarSchutel, de Americana (Paulo HenriquePaspardelli, Olinda Dias e Tatiana

Rodele P. Silva); Departamento Espíri-ta Divina Luz, de Amparo (Juceleydede Campos Correa Melo); Casa EspíritaLuz do Caminho, de Campinas (AliceMiranda Teno Furloni, Creusa Costa dosSantos, Juliana Assunção dos Santos,Lídia Maria Gonçalves de Oliveira,Marcos Fernando Pinto, NicodemosAssunção dos Santos e Walter Furloni);Casa Alvorada Cristã, de Cosmópolis(Maria Aparecida de Paula Ferreira eRoque Ferreira); Casa Espírita Semente

de Luz , de Inda ia tuba (AntonioGonçalves, Ivone Rodrigues Gonçalvesde Oliveira e Kátia V. Rizzo); e CasaEspírita Irmão de Assis, de Itatiba (AbelBabini Filho). As ausências foramjustificadas. Após a abertura feita porAlice e apresentação individual dos 17participantes, foram tratados os assuntosa seguir:Composição da Regional Após várias propostas de nomes econsiderações, foram eleitos paragestão 2002, sendo que haverá novaeleição no final do ano, que coincidecom a da Diretoria da Aliança para otriênio 2003-2005. Todos foram eleitospor unanimidade. Coordenador Geral: Alice MirandaTeno Furloni; Vice Coordenador Geral:Walter Furloni ; Coordenador de FDJ:Juceleyde de Campos C. Melo; Coor-denador de Mocidade: Abel BabiniFilho; Coordenador de Evang. Infantil:Andresa Roberta Marson Ferreira.Regimento Interno da Regional Por unanimidade dos votos foi apro-vado o Regimento, que foi objeto dediscussão e anteriormente aprovado na4a. Reunião da Regional Piracicaba,em Indaiatuba, em 18 de novembrode 2001. O mesmo será aplicado emcaráter experimental neste ano epoderá ser alterado.Equipes Regionais Após explicações de Alice, relativasà importância de os trabalhos seremrealizados em equipes, e sugestõesrecebidas para as suas respectivas fun-ções, foram criadas:1º - Equipe regional de EAE: Função: estabelecer um programaúnico com as aulas extras sugeridaspelo Conselho da Aliança e montaruma equipe de expositores para a Re-gional. Os componentes desta equipedeverão participar da segunda parteda Reunião da Diretoria com a RegionalPiracicaba, na tarde do dia 3 defevereiro, para as devidas explicaçõesrelativas às obras de Edgard Armondpa r a que s e j am e s tudada s eintroduzidas como referências nasau la s das Esco las . Pede-se aosDirigentes de EAE que introduzam asaulas: 6 A - O auto-conhecimento; 11A - As Fraternidades do espaço; 48 A- O apóstolo Paulo e suas pregações;3a. - viagem; 52 A e 52 B - Estudodas epístolas; 55 A - Continuação dasepístolas; 86 A - A Fraternidade do

Ø comparecer, mas cumpriram todos osrequisitos exigidos, são aprovados eplanejamos o deslocamento de algunsdiscípulos para se encontrarem comos alunos para o ingresso na FDJ. Te-mos exemplos de alunos da EAED queabriram centros espíritas, como nossairmã Rita, de Bananal.O Trevo - O que o s t raba lhador e s daAliança podem fazer para ajudar?R - Empenhando-se para que cada casatenha essa frente de trabalho, afinalfaz parte do programa da Aliança. Sóassim teremos condições de concretizaresse trabalho como foi idealizado eexpandir a doutrina a tantos outros.

6 O Trevo - Março/02

Mocidade emAção

Caravana deNatal no Litoral

Trevo. e a FDJ; 91 A - O papel doDiscípulo; 92 A - O cristão no lar. Asaulas 86 A e 91 A, deverão ser dadaspelo Coordenador Regional da FDJ ouseu representante. Componentes:Juceleyde, Marcos, Antonio, Piba e di-r igentes e expositores l igados àsEscolas de Aprendizes do Evangelho.2º - Equipe regional de Exames Espi-rituais: Função : r ea l i z a r os examesespirituais das Escolas de Aprendizesda Regional e do Ingresso na FDJ. Foisugerido que esta equipe marque nocalendário datas específicas para arealização desses exames do qual par-ticipariam alunos de vários Grupos.Pede-se aos dirigentes e/ou Secretári-os de turmas que informem as res-pec t ivas da tas para a L íd ia .Componentes: Lídia (coordenadora);Roque e médiuns de colegiados detodas as casas. Foi sugerido peloAntonio que haja treinamento de mem-bros dos colegiados para se aumentaro número de participantes.3º - Equipe reg ional de Cursos Função: garantir a participação devários grupos nos cursos: Dirigentes

de EAE, de Curso de Médiuns, deMocidade e de Evangelização Infantilass im como o de Expos i tores eEntrevistadores. Componentes: Milton,Alice, Olinda e todos os companheirosque já ministraram esses cursos. OMilton Martins será consultado paracoordenar a equipe.Reciclagem

Os assuntos da Reciclagem (Vivência,pág.260) ficam a cargo de cada grupo.Programação 2002 A ser complementada quando asequipes regionais apresentarem asdatas para as respectivas atividades.1º- Reuniões do CGI (Conselho deGrupos Integrados) da Aliança emSão Paulo Realizadas aos domingos na Sededa Editora Aliança. Apenas lembrandoque este Conselho é formado pelosmembros da Diretoria, 15 Conselhei-ros e os 14 Coordenadores Regionais.Aberta à participação dos demaisinteressados. Na parte da tarde, háreunião dos Coordenadores Regionaiscom a Diretoria da Aliança. Datas: 17de março, 16 de junho, 15 de setembroe 7 de dezembro (RGA).

2º - Reunião Geral da Aliança ( RGA):7 e 8 d e d ez embr o .3º - Seminários Regionais Dias 1 de maio: I- Ambiente da CasaEspírita e II - Escola de Aprendizes doEvangelho; 9 de julho: III - Liderançano meio Espírita e IV - Mediunidade;6 de outubro: V - Princípios e ideaisda Aliança e VI - Assistência Espiritual.4º - Reuniões Reg ionais Dias 9 de janeiro (Assembléia Geral,já realizada), 28 de junho e 22 de no-vembro. Local: CELUCA de Campinas- rua Irmã Serafina, 31. Horário: das19h30 às 21h30.5º - I Encontro Regional em Itatiba. Dia 1 de setembro: incluirá ingressona FDJ e o I Encontro de Discípulos.6º - Calendário da Mocidade Reunião de Coordenadores: 23 e 24de fevereiro, 20 de abril, 22 de junho,24 de agosto, 19 de outubro. Reuniãode Dirigentes: 02 de março,14 de abril,15 de junho, 03 de agosto, 05 de ou-tubro, 30 de novembro. Curso de Diri-gentes: 10 e 17 de março; 30 de junhoe 7 de julho. Encontro Regional emCosmópolis no dia 2 de junho. Encon-tro Geral em Ribeirão Preto nos dias15, 16 e 17 de novembro.

Reunião da Diretoria em Tatuí - Regional Piracicaba

Resumo da reunião da Diretoriarealizada na Regional Piracicaba, em3 de fevereiro de 2002, às 9h, nasede do Núcleo de EvangelizaçãoAprend i ze s do Amor, em Ta tu í(interior de São Paulo). Presentes osseguintes grupos: Casa Espírita Amore Luz (São Pedro), Grupo EspíritaAprendizes do Evangelho (Limeira),Grupo Esp í r i t a Aprend ize s doEvange lho (P i r a c i c aba ) , GrupoEspírita Caminho da Luz (Piracicaba),Grupo Espír i ta Seara do Mestre(Piracicaba), C.E. Casa de Ismael( P i r a c i c a b a ) , N ú c l e o d eEvangelização Aprendizes doAmor(Tatuí), Sociedade Beneficente Es-pírita Alvorada Cristã (Cordeirópolis).

Relatos das Atividades dosGrupos da Regional

N.E. Aprendizes do Amor, deTatuí: os companheiros presentesre la taram o desenvolv imento daEvange l i z a ção In f an t i l com a sat ividades voltadas para os pais ,i n c lu indo d inâmica de g rupo e

t é c n i c a s d e d r a m a t i z a ç ã o . A satividades da área de assistência socials ão d i r i g idas à s f amí l i a s dacomunidade, abrangendo temas comoalcoolismo, nutrição e planejamento fa-miliar. Também inclui o treinamentode empregadas domésticas e orientaçãoa donas de casa, em parceria comdiversas empresas e instituições comoSabesp, Cia. de Energia Elétrica, OABe Corpo de Bombeiros. Também sãodesenvolvidos trabalhos de apoio agestantes e palestras no presídio, ondefo i c r i ado um núc leo esp í r i t a ,denominado C.E.Bezerra de Menezes.A ca s a pos su i um pe r iód i co ded ivu lgação , com t i ragem de 150exemplares. Constitui-se importanteó r g ã o d e i n t e g r a ç ã o , a t i n g i n d oinclusive trabalhadores da casa quese mudaram para a Inglaterra . Ab ib l io teca e a l i v r a r i a e s t ão ematividade, com bom movimento. Fo-ram relatadas dificuldades com a Mo-cidade, devido à flutuação e evasãodos jovens, e com o programa de

estudos do Livro dos Espíritos, sobreo qual os coordenadores relatam adificuldade de concluir o programaem 16 aulas. As turmas da EAE têmbom aproveitamento, com utilizaçãodo caderno de temas, conquanto aindahaja dificuldades nas primeiras sema-nas após a implantação da cadernetapessoal. Há duas turmas da em anda-mento e outra de Curso de Médiuns.A Assistência Espiritual conta com 100assistidos por semana. G.E.A.E. de Piracicaba: As turmasde Aprendizes contam com cerca de160 alunos, distr ibuídos em duasturmas no primeiro ano, uma nosegundo ano, duas em trânsito paraa FDJ, uma de Curso Básico de Espi-ritismo e outra Escola de Aprendizesa Distância, perfazendo um históricode 24 turmas ao longo da existênciado grupo. Sentem carência de traba-lhadores, em especial expositores,em parte como decorrência naturalda recente abertura de outros centros(filhotes) e novas frentes de trabalho. Ø

O Trevo - Março/02 7

Os �filhotes� são o G.E. Seara doMestre, o G.E. Caminho da Luz e oC.E. Casa de Ismael. O grupo temse concentrado na reunião constanteentre os dirigentes de turmas, comoe s s e n c i a l p a r a m a n u t e n ç ã o d aunidade e harmonia. A AssistênciaEspiritual recebe 200 assistidos pors e m a n a , i n c l u i n d o a s s e s s õ e sdou t r i n á r i a s , 40 c r i anç a s n aEvangelização Infantil e 40 jovensnas turmas de Mocidade Espírita. Aassistência social inclui o trabalho degestantes e a caravana do chá, vol-tada a moradores de rua. Uma frentede trabalho criada há alguns anos éa Casa do Amor Fraterno, que atende300 crianças carentes e tem desen-volvido um trabalho de parceria comempresas da região. A biblioteca e al i v r a r i a d o g r u p o t ê m b o mmovimento e oClube do Livro Espírita foi inauguradorecentemente, com 30 sócios. Umacampanha de doação de exemplaresdo Evangelho segundo o Espiritismo,para distribuir livros todos os anosna semana do dia 18 de abril, foitransformada numa campanha per-manente, com a doação a todos osassistidos na primeira entrevista deretorno. C.E.Casa de Ismael, de Piracicaba:constituía-se em núcleo espírita comprograma p rópr io e que e s t avaprestes a fechar. Contudo, a partirde um trabalhoin i c i a l d e im-p l a n t a ç ã o d aEvange l i z açãoInfantil, iniciadoem 2000, os di-rigentes do gru-po concordaramc o m u mprocesso de re-novação , con-t a n d o c o m oapoio de traba-l h a d o r e s d oGEAE. Em fevere i ro de 2002 ,passaram a adotar os programas daAliança. Na área social, o centro jádesenvolvia uma série de atividadescomo farmácia, apoio a gestantes ecrianças carentes, distribuição decestas básicas e bazar. G.E.Caminho da Luz , d ePiracicaba: a Assistência Espiritualassiste cerca de 10 a 15 pessoas por

semana. Teve início a segunda turmado Curso de Médiuns e desenvolvetrabalhos de assistência social comdoação de cestas, apoio a 80 criançase orientação às mães. Já adquiriram asede própria. G.E.Aprendizes do Evangelho, deLimeira: estão em novo endereço, ocu-pando uma sede mais ampla, à ruaPernambuco, 694. A primeira turma deMocidade terá início em abril deste ano.As demais atividades do programaencont ram-se em andamento(Assistência Espiritual, EvangelizaçãoInfantil, Curso de Médiuns e duasturmas da EAE em andamento). Na áreasocial, o grupo oferece a �sopa fraterna�às famílias carentes. S.B.E.Alvorada Cristã, de Cordeiró-polis: este grupo passou a adotar osprogramas da Aliança após 1984, coma mudança de dois discípulos de SãoPaulo para aquela cidade. Era grupocom poucos t raba lhadores , cu jasatividades concentravam-se em darapoio ao Lar de Idosos Santa Inês.Com restrições de divulgação, locali-zação (o grupo nos fundos do terre-no da obra social) e at ividade deoutros centros espíritas na cidade, aequipe de trabalhadores manteve-selimitada a dez pessoas. A primeiraturma da EAE foi concluída em 96com três discípulos. A terceira turmainiciará em março, com o Curso Bási-co de Espiritismo. A Mocidade en-

con t r a - s e comuma turma emandamento e aE v a n g e l i z a ç ã oInfantil começouem setembro de2001. Foi deci-dida a mudançada sede do grupopara a frente doterreno.

Casa EspíritaAmor e Luz, d eSão Pedro: a As-

sistência Espiritual recebe de 35 a 40assistidos por semana. Houve dificul-dades na implantação da EAE. No mo-mento há três turmas em andamento,com poucos alunos. Recentemente foiiniciado o Curso Básico em caráterro t a t i vo , d e modo a f a c i l i t a r aaglutinação de alunos para a aberturade novas turmas da EAE. O grupo,além da livraria que funciona na casa,

mantém outra em espaço público au-torizado pela Prefeitura. Porém, de-vido a uma série de acontecimentosque restringiram o acesso das pessoasa esse local, está sendo planejada amudança para outro local, tambémcedido pela Prefeitura. O municípiovizinho de Águas de São Pedro rea-liza uma feira do livro de grande mo-vimento, organizada pela USE duasvezes por ano, e a casa tambémparticipa, sempre que possível. Adireção da casa está planejando oinício da Mocidade Espír i ta parabreve, porém há mais dificuldadesquanto à Evangelização Infantil, queestá carecendo de apoio dos própri-os trabalhadores. Na área social, ogrupo oferece um curso de gestantes,com noções de puericultura aliado aaulas sobre Doutrina Espírita. Coordenação da Regional: Coma r e c e n t e c r i a ç ã o d a R e g i o n a lCampinas , composta a par t i r dealguns grupos da Regional Piracicaba,c o n f o r m e a p r o v a d o n a ú l t i m aAssembléia de Grupos Integrados, foir e a l i z ada a p r ime i r a r eun i ão dereestruturação da Regional, em 26 dejaneiro. Na ocasião foi aprovada aproposta de organização, com a cons-tituição de grupos de trabalho. Oorganograma geral foi apresentadona reunião. Naquela ocasião foramindicados para a coordenação geralda nova equipe os companheirosFlorisval dos Santos e Antonio Fran-cisco Kammer (Chicão), este últimotambém respondendo pela coorde-nação regional da FDJ. À medida queos responsáveis pelas diversas áreasforem def in idos , a coordenaçãoreg iona l in fo rmará os dados decontato à secretaria da Aliança paradivulgação.

Mocidade Espírita O companheiro Marcelo relembrouque a integração e participação dosdirigentes das casas é fator essencialpara a implantação e consolidaçãoda Mocidade. Devem os diretores dascasas visitarem as turmas e acompa-nharem suas atividades, bem comodarem abertura para a participaçãodos jovens nos mais diversos eventose trabalhos promovidos por elas. Oc o m p a n h e i r o M o i s é s , d eCorde i rópo l i s , r e l a tou suaexperiência, tendo assumido a inici-ativa de implantar e coordenar esta Ø

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Momen t o d e c on f r a t e r n i za ç ã o na Reun i ã o d eDir e t o r ia d e 3 de f e v e r e i r o em Tatu í , SP

8 O Trevo - Março/02

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área, apesar de adulto, aguardandoque surjam as lideranças entre ospróprios jovens. Destacou que osresponsáveis pela Mocidade devem terem mente tanto as necessidades e limi-tações da região, da casa e da equipe detrabalhadores, bem como muita afinidadecom o programa da Aliança. Comentouque o coordenador regional de mocida-de, o companheiro Abel, agora perten-cente à regional Campinas, incentivoumuito a estruturação da Mocidade na re-gional e continua prestando apoio paratanto.

Evangelização Infantil O companheiro Gustavo, diretorde Evangelização Infantil da Aliança,lembrou o convite feito a todas asregionais para indicarem seus coor-denadores, facilitando os contatos eo apoio mútuo entre todos. Deve serindicado companheiro que tenhavontade e disposição para propiciarencontros para confraternização,co laboração e t re inamento , comintegração de experiências entre osvários grupos.

Editora Aliança O companheiro Luiz, diretor ad-ministrativo, resumiu as atividades daEditora Aliança. A reedição das obrasde Edgard Armond, levada a efeitonos últimos anos, será concluída atéabril, antes da realização da Bienaldo Livro, em São Paulo, da qual aEdi tora Al iança par t ic ipará comestande próprio. Houve uma aberturapara novos autores (obras de VladimirÁvila e Maria Helena Mattos) e, prin-c i p a l m e n t e , p a r a a á r e a d eEvangelização Infantil, com o lança-mento de três livros infantis, do Cursode Preparação para Evangelizadores,da obra l í tero-musical C r e s c e n d oCan tando e, em breve, do lançamentodos três volumes correspondentesaos ciclos A, B e C do nível Primáriodo programa da Aliança.Conselho de Grupos Integrados

Em dezembro de 2002, na ReuniãoGeral, o CGI será renovado, atravésde eleição das 15 casas titulares edefinição das demais casas suplentes,p e l a A s s e m b l é i a d e G r u p o sIn t eg r ados . Pa r a ape r f e i çoa r omodelo de trabalho do Conselho, aDiretoria enviou a todos os gruposno início de fevereiro, um �correiosonoro� na forma de uma fita cassete,apresentando algumas consideraçõesgerais e convite para motivação aos

grupos para avaliarem suas condiçõesde oferecer apoio às demais casasdo nosso movimento. Algumas casasmanifestaram ausência de contatospor pa r t e dos conse lhe i ros quedeveriam lhes prestar apoio e infor-mações. Lembrou-se que a casa devecooperar facilitando a visita, insistindoem seu direito de receber o apoiodo conselheiro e incluindo uma dataespec í f i ca em seu ca lendár io dea t i v i d a d e s p a r a a v i s i t a d oconselheiro. Foi lembrado que oapoio não se resume à visita, pois éfeito constantemente ao longo doano, pr inc ipa lmente por contatotelefônico antes e depois de cadareunião do CGI.

FASEP O Fundo para Aquisição de SedePrópria foi proposto para dar apoioa grupos com poucos recursos ei m p e d i r s e u f e c h a m e n t o . Ocompanheiro Luiz Pizarro relembrouque, num levantamento efetuado em1999, de um total de 20 casas quedeixaram de integrar nosso movimen-to entre 88 e 98, 17 encerraram suasatividades por falta de estrutura. OFASEP é mais que um consórcio deajuda financeira, é um exercício deauxílio entre grupos, pois a propostaé que cada grupo da Aliança realizeum evento anual para arrecadaçãode recursos e destine seu resultadoao Fundo. Foi solicitado que os gru-pos enviassem até 31 de janeiro umformulário (distribuído na RGA de de-zembro) preenchido com sua opçãop e l o FASEP. P o u c o s g r u p o sdevolveram o formulário (dezoito, atéo d i a 31 ) , a ma io r i a i nd i c andonecessidade de maior compreensãosobre o funcionamento do fundo. Aequipe responsável pela implanta-ção do programa deverá se reunirpara verificar essa questão. (Ve j a e n -tre v i s t a s o b re FASEP nes ta ed i ção deO T r e v o) .

Jubileu da FDJ Em 1982 e 1992 houve cerimôniascomemorativas dos 30 e 40 anos danossa Fraternidade dos Discípulos deJesus, organizadas em conjunto pelaFEESP Federação Espírita do Estadode São Paulo, Aliança e Setor III daFDJ. Recentemente, pesquisando osescritos do Comandante Armond,constatamos que ele considerava adata de 29 de maio de 1952

como a criação da FDJ e março de54 como a inauguração da mesma,com o ingresso da primeira turmada EAE. Para nós, esta aparente con-tradição indica que Armond deviacons iderar a proposta do p lanoespiritual para criação da Fraternidadecomo o marco inicial, mas que a FDJé por natureza uma fraternidade deencarnados , na qua l se ingressaatravésdo processo iniciático com origemna Escola de Aprendizes. Por essarazão, a Diretoria propõe que do dia2 9 d e m a r ç o d e s t e a n o s e j a mrealizadas reuniões simultâneas comos discípulos de Jesus nas 200 casasd a A l i a n ç a , p a r a v i b r a ç õ e s econfraternização em torno dos ideaisda FDJ. Simultaneamente estamosconsultando a FEESP e o Setor III daFDJ sobre o possível interesse emcoordenar um evento conjunto, aexemplo dos anteriores. De qualquermodo, a realização dos Encontros deD i s c í p u l o s é a n o s s a p r i n c i p a lproposta para fortalecimento da FDJe planejamos real izar um eventopara um balanço geral dos Encon-tros em março de 2004.

Encontros de Discípulos O companheiro Paulo Amaral,diretor da FDJ, relatou os esforçosr e a l i z a d o s p e l o s d i s c í p u l o s d aRegional Capital/SP, no sentido dedar início aos encontros até o mêsde março. Incentivou também oscompanheiros da Regional Piracicabapara estabelecerem metas, aprovei-tando a oportunidade de entrar emcontato com os discípulos. As turmasmais antigas são ligadas ao GEAE-Piracicaba, que poderá auxiliar nac e n t r a l i z a ç ã o d o s c o n t a t o s einformações de várias células de dis-cípulos. A reunião f o i enc e r rada às 13h30.A próxima se rá r ea l izada na Reg ionalNo r d e s t e em 2 e 3 d e ma r ç o .

Reciclagem deexpositores

Referências bibliográficas docatálogo de obras de

Edgar Armond

A reunião com os expositores daRegional teve início às 14h, com apresença de 45 companheiros. Ocompanheiro Eduardo re la tou o

O Trevo - Março/02 9

histórico do processo de formação dee x p o s i t o r e s , d e s d e o i n í c i o d aDout r ina Esp í r i t a no Bras i l , a satividades clássicas de palestras dou-trinárias dominaram as atividades.Contudo, com a instalação de escolase cursos, a partir dos programas daFederação Espírita do Estado de SãoPaulo, cresceu a necessidade quantoà f o r m a ç ã o d e m u l t i p l i c a d o r e s .Lembrou a contribuição do Drº. OtoTeixeira de Abreu, que foi o primeiroa sistematizar o Curso de Oratória eo P r o g r a m a p a r a F o r m a ç ã o d eExpositores. Depois, nos primeirosanos de existência da Aliança, o cursodo Dr. Oto foi convertido para a formaaudio-visual, com a edição de umasérie de fitas cassete com o conteúdodo curso. Poster iormente, com aadoção de uma nova dinâmica paraas aulas do programa, bem como oadven to da de s c en t r a l i z a ç ão daAliança, os cursos foram distribuídospelas regionais, onde, de um modogeral, foram assumidos pelas casasd e m a i o r p o r t e . A s e g u i r, oc o m p a n h e i r o L u i z r e l e m b r o u aevolução do trabalho denominadoRe f e r ên c i a s b i b l i o g rá f i c a s pa ra au la sda Esco la de Aprendizes do Evange -lho e Curso Bási co de Espir i t i smo. Naelaboração desse trabalho, a maior ca-rência eram as obras de Edgard Armond,devido à indisponibilidade de diversostítulos. Agora, com a reedição dessasobras, ainda faltam condições para aadoção desta literatura nas aulas daEscola de Aprendizes, pois váriasgerações de expositores se formaramsem contato com esses títulos. Hoje hánecessidade de uma retomada no co-nhecimento e divulgação das obrasdaquele que foi o responsável pelaimplantação das Escolas na Terra, comoparte de um grande programa propostopelo Plano Espiritual Superior. Dessemodo, todos os expositores estão sendoconvidados a elaborar esse trabalho dereferência. Cada expositor recebe a in-cumbência de pesquisar determinadoslivros, indicando em quais aulas seuscapítulos podem ser utilizados comoreferência. Como produto final, alémde atualizar as indicações do �Referên-cias bibliográficas�, os expositores terãotido a oportunidade de estudar a fundoas obras do Comandante Armond. Aseguir, foram distribuídos formuláriospara s i s temat izar o t raba lho depesquisa, bem como sorteados os

Reunião de dirigentes e avaliadorespreparam ingresso na FDJ

Lenilda Genari - C.E. Vinha de Luz

No Centro Espírita Vinha de Luz, a Re-gional São Paulo-Capital, realizou em 3de fevereiro, reuniões preparatórias parao ingres so na Fra te rn idade dosDiscípulos de Jesus do ano de 2002. Nomesmo dia, houve encontro com os 28avaliadores de Caderneta Pessoal. Quemnão esteve na reunião não poderáparticipar desse trabalho este ano. Compareceram 57 dirigentes de EAEscom turma a ingressar. Quem faltou teráde adiar o ingresso dos alunos para opróximo ano. As Setoriais se organizam ao longo des-te mês para recolher e repassar aos ava-liadores as Cadernetas Pessoais, com osrespectivos anexos que constam do livro�Vivência do Espiritismo Religioso�, ha-vendo rodízio entre as casas. No dia 13de abril elas devem estar disponíveis àcoordenação da Reg iona l pa r a arealização dos exames espirituais deingresso. A passagem para FDJ só seefetiva com a presença do aluno nacerimônia.

Armond e a Caderneta Durante o dia foram repassados mui-tos dos conceitos experimentados nasreuniões de avaliação feitas na SetorialSul. Destacou-se o desafio que representaa uniformização do trabalho de análisedas Cadernetas Pessoais. De 1950, inícioda 1ª turma de EAE, até o surgimento daAliança, essa atribuição cabia exclusiva-mente a Edgard Armond, fundador e pri-meiro dirigente-aluno. O companheiro Gitânio relatou como

era feito: Armond tinha como método deanálise dar uma passada de olhos geral,deixando-as de �molho� por uma sema-na. Depois, as pegava para avaliaçãometiculosa, procurando sintonia com aEspiritualidade a cada caso. Ao surgir aAliança, ele passou esta tarefa paraJacques Conchon. Hoje, estãovários com-panheiros imbuídos nesta tarefa, commuita dedicação. O companheiro Ubiraci relatou a re-comendação de Armond de o avaliadornão entrar no mérito das ações relatadaspelos alunos, se restringindo a uma aná-lise precisa se a Caderneta Pessoal foiefetivamente utilizada para auto-análiseou não. Para isso, é imprescindível aisenção, como avaliador, respeitando aquestão cultural e as condições físicas doaluno. A companheira Flávia ressaltou a im-portância de nos atermos, além da parteburocrática, ao sentimento, e não deixarque isso se perca com o tempo.

Ficha de Avaliação O �Vivência� traz o modelo da ficha deavaliação de caderneta pessoal para in-gresso na FDJ, com instruções de comocompletá-la. O próprio dirigente da tur-ma também deve preenchê-la. É uma for-ma de conferir se todos os alunos estãocom testes colados e respondidos, exa-mes espirituais registrados e se as Ca-derne tas foram reco lh idas a cadatrimestre.Foi solicitado que os dirigentes coloquem

títulos para os expositores presentes. O companheiro Lisane expôs o tra-balho de divulgação que está sendofeito pela Editora Aliança e pelosvoluntários do movimento. Convidoua todos a participarem das campanhasde divulgação da Editora: aquisição doslivros de Edgard Armond pelos expo-sitores com o mesmo desconto dosgrupos da Aliança; visita a gruposespíritas para doação de livros daEditora Aliança; formação de bibliote-ca em todos os Centros Espíritas; in-centivo à criação da livraria da casaespírita.

Lembre-se:Ø O encontro foi encerrado às 16h. O

próximo será no dia 2 de março, às14h, na Regional Nordeste.

Reunião conjunta dasáreas de Evangelização

Infantil e Mocidade Espírita Com realização simultânea à deexpositores, também ocorreu no N.E.Aprendizes do Amor de Tatuí a reuniãoconjunta das áreas de EvangelizaçãoInfantil e Mocidade Espírita, com apresença dos diretores das áreas,Gustavo Rocha da Silva e MarceloShimoda, além dos representantes devárias casas da Regional Piracicaba.

10 O Trevo - Março/02

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CAMPANHA DEAJUDA AOEXTERIOR

A companheira Márcia Silva, quem o r a a t u a l m e n t e n a c i d a d e d eAtlanta, nos Estados Unidos, abriuhá alguns anos, juntamente comoutros irmãos de ideal , o centroespírita Christian Spiritist Communityof Atlanta, Inc.

P a r a d i v u l g a ç ã o d a d o u t r i n aespírita naquele país, ela solicitanossa ajuda com doações de livrosespírita, tanto usados como novos,qualquer tipo de material doutrináriopara evangelização infantil e folhetosde mensagens e sp í r i t a s . Márc i atambém solicita a todos vibraçõespara a casa.

Você pode enviar sua contribuiçãopelo correio. O endereço é:

The Banker�s ExchangeAttn: Márcia Silva - Personal

2020 Hills Ave, NWAtlanta, GA 30318 USA

Email: [email protected]

ESCOLA APRENDIZES DO EVANGELHOSúmula do curso de dirigentes de EAE

Taqueo Kusaba - CEAE Genebra

Ao iniciarmos a exposição desta maté-ria, recordemos alguns fatos que antece-deram a criação do programa da Escolade Aprendizes do Evangelho, tendo afrente Edgard Armond, o que culminoumais precisamente no surgimento da pró-pria Aliança Espírita Evangélica. Recomendamos aos aprendizes umaatenta e detalhada leitura da biografia:�Edgard Armond Meu Pai�, de IsmaelArmond (Editora Aliança). Tudo começou na:

Criação da Federação Espírita do Es-tado de São Paulo

Edgard Armond, como qualquer umde nós, antes de filiar-se à doutrina es-pírita teve seus percalços. Ingressou nashostes do Movimento Espírita, ondetinha uma grande missão a ser realizada.Na rua Barão de Paranapiacaba - nocentro da cidade de São Paulo- em 1936,existia a sede da Associação São Pedroe São Paulo. Três anos mais tarde trans-feria-se para a rua Maria Paula com onome de Casa dos Espíritas do Brasil,onde hoje fica a sede atual da FEESP -Federação Espírita do Estado de SãoPaulo. Antes dessa época, Armond já haviatido muitos contatos com as sessões es-píritas, mas as tarefas eram, em sua maiorparte, voltadas para os trabalhos de efei-tos físicos. Em 1939, Armond afastou-se de suasatividades profissionais por causa do gra-ve acidente automobilístico que sofreu.Assim, passou a colaborar ativamente naFEESP, sendo muito bem recebido peloscompanheiros que estavam à frente dadireção dessa casa espírita e, dentro depouco tempo de atividade na Federação,ocupava o cargo de Secretário Geral. Com a expansão do movimento espí-rita no Estado de São Paulo, EdgardArmond vislumbrou uma nova forma deatendimento ao público em geral. No iní-cio da estruturação dos trabalhos, ob-servou que as práticas mediúnicas erammuito variadas. Preocupado na organi-zação para que o movimento espíritapudesse ter a sua expansão necessária,já que não havia nenhum programa oucurso que propiciasse a divulgação, os

conhecimentos doutrinários aos seusadeptos e simpatizantes. Observou tam-bém a falta de uma melhor organizaçãodos trabalhos mediúnicos, que apresen-tavam muitos contrastes, e a falta de umadisciplina mediúnica. Com o trabalhometódico de muita paciência, de acom-panhamento , de obse rvação deconf i rmações , e s t abe l eceu oselecionamento e adestramento dos mé-diuns. Foi possível em 1942 criar o GrupoMediúnico (Colegiado) que se passou achamar �Grupo de Razin�, cuja equipedaria franco apoio aos trabalhos deestruturação da Assistência Espiritual, eprincipalmente na elaboração da estru-tura da Escola de Aprendizes do Evan-gelho. O desenvolvimento dos trabalhos daestruturação do programa da Escola deAprendizes do Evangelho estava sendoconcluído por volta de 1949. Em 7 demaio de 1950 era aberta a primeira tur-ma da Escola de Aprendizes do Evange-lho na Federação Espírita de São Paulo.O fato mais marcante desta primeira tur-ma, foi Edgard Armond matricular-senesta mesma escola com a ficha de ins-crição de número um. Embora o programa inicial tivesse sidoestruturado e submetido às orientaçõesdo Plano Espiritual Superior, por meiosde mensagens mediúnicas, durante o de-senvolvimento dos trabalhos, logo ob-servou-se a necessidade do seu aprimo-ramento. Após a conclusão do ciclo deestudo e trabalho em 1952, houve umespaço de tempo até o ingresso na FDJem 1954, Armond acabou estendendo oprograma de aulas, sem contar o períodoprobatório, que os participantes cumpri-ram para posteriormente inaugurar o in-gresso da 1 ª turma da EAE naFraternidade dos Discípulos de Jesus noplano encarnado. No ano de 1967, porproblemas de saúde, se afastava dos tra-balhos da Federação. Atualmente o programa de estudo naFederação Espírita do Estado de São Pau-lo, compõe-se de Curso Preparatório deEspiritismo - um ano; Curso Básico deEspiritismo 1º e 2º ano, com freqüênciaregular para poder ingressar a EAE;

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rtigortigortigortigortigoAAAAAo nome completo dos alunos para quea listagem de exames espiritual fiquemcorretas para posterior divulgação em OTREVO. Em caso de divergência nas Ca-dernetas, haverá contato entre o Avalia-dor e o Dirigente da Turma. Na avaliação, há especial atenção seo aluno continua a utilizar a Cadernetapara auto-análise no Período Probatório(os 90 dias que se seguem ao EstudoSistemático de O Livro dos Espíritos) emque, fora do ambiente da EAE, os alunosrefletem se desejam de fato ingressar naFDJ, abraçando o ideal de testemunhono mundo. Diógenes explicou como é feitoatualmente o exame espiritual: uma salapara entrevista de Estudo e Trabalho,uma outra para Reforma Íntima e por fima de Mensagens. Enquanto isso, faz-sea verificação e, ao final, um companhei-ro passa os resultados aos alunos,enquanto outro fala com o Dirigente daTurma, informando-lhe o constatado nasfichas de verificação. Solicitou-se ainda aos dirigentes deTurma, que encaminhe para o O TREVO,as melhores páginas dos alunos.

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Curso Básico de Espiritismo - ReformaÍnt ima ; Esco la de Aprendizes doEvangelho 1º e 2º ano; Curso de Educa-ção Mediúnica 1º e 2º ano, que pode serfeito paralelamente ou à parte do pro-grama da escola. No programa da EAE na Federação édado o enfoque maior às aulas de cunhoevangélico, algumas aulas do Velho Tes-tamento, Parábolas, Sermão do Monte,estudo sobre Paulo de Tarso, as Epísto-las, diferentemente da nossa Apostila daIniciação que abrange também aulas daparte f i losóf ica e c ient í f ica . Emcontrapartida, na Federação estas maté-rias são ministradas no Curso Básico.Posteriormente à EAE existe curso espe-cífico sobre a parte filosófica da doutrina. Quando o aluno encerra o ciclo da EAEou do curso de Educação Mediúnica eleestá apto a solicitar seu ingresso na FDJ. Na FEESP, dentro do seu programa detrabalho dá-se ênfase ao conhecimentoe ao estudo da doutrina através das obrasbásicas de Kardec, de Emmanuel e AndréLuiz, embora haja também abordagem eestudo sobre a reforma íntima. A preparação do ambiente espiritual ea prece dos Aprendizes seguem o mes-mo roteiro do programa da AliançaEspírita Evangélica. Os alunos, no aspecto do Caderno deTemas, também são convidados a escre-ver e comentar o trabalho realizado. Sãoconvidados aos trabalhos de visitação aobras sociais da própria casa e de visitaaos lares também, muito semelhante aot r aba lho da nossa Caravana deEvangelização e Auxílio, no entanto,desde a década de 1970, a Federação nãomantém a obrigatoriedade no uso daCardeneta Pessoal.

Surgimento da União dasSociedades Espíritas

Não obstante os cuidados que dispen-sava na organização dos trabalhos à fren-te da Federação, Armond, em meadosde junho de 1947, participou do 1ºCongresso Espírita no Estado de São Pau-lo, com ampla repercussão no movimentoespírita naquela ocasião, onde sua tesefoi considerada vencedora, propondo aformação da União Social Espírita. Bus-cava através desta entidade uma unifor-midade nas práticas espíritas. Em 14/06/1947 foi eleita a primeira diretoria daUSE, sendo Armond o primeiro presiden-te desta entidade espírita. No início tinha a característica de seruma entidade abstrata. Depois de apro-ximadamente três anos de atividade, ga-nhou característica de uma entidade comcorpo e direção doutrinária a qual co-

nhecemos atualmente em nosso movi-mento como a União das SociedadesEspíritas - USE. Armond não permaneceu muito tempoà frente desta organização, pois, tinha dedar prosseguimento ao enorme trabalhoiniciado na Federação. Atualmente a USE tem as suas distritais,ou seja, organização de centro espíritaspor distribuição geográfica, na capital eno interior do estado de São Paulo. O seu programa de trabalho voltadopara os jovens, de Evangelização Infan-til, palestras e no programa de estudo sebaseia no incentivo ao estudo das obrasbásicas de Kardec.

Formação da Aliança EspíritaEvangélica

O ideal que Armond provavelmenteacalentava em seu íntimo era de instituirum movimento espírita, que abrangesseum programa de trabalho uniformizado,dentro do próprio desenvolvimentoespírita e que pudesse proporcionar amultiplicação das Casas Espíritas, emtodos os pontos em que houvesse a pos-sibilidade de instalar este ponto de luz,através do programa da EAE promoven-do a difusão, propagação e a expansãoda doutrina espírita. Cada casa espíritado movimento da Aliança é independen-te na sua formação estatutária, tendo aconstituição da sua própria diretoria e deseu conselho deliberativo, uma gestão in-dependente de um comando central, mastodas seguem o mesmo programa de tra-balho, ou seja, o Vivência do EspiritismoReligioso. Já na Federação, mesmo com a implan-tação do programa da EAE não seriapossível este tipo de expansão, pois a pró-pria característica desta instituição é decaráter federativo, aonde os gruposespíritas simpatizantes buscam apoio des-ta unidade, mas de uma forma centraliza-da . Sendo assim, em 4 de dezembro de1973, com um grupo de companheiros ede representantes de dez casas espíritas,Armond realizou uma reunião em suacasa, concretizando a idéia da propaga-ção dos ensinamentos de Jesus, fundan-do a Aliança Espírita Evangélica. Completados 28 anos de sua fundação,temos cerca de 200 casas espíritas espa-lhados pelo Brasil e algumas casas noexterior, como na Argentina, EstadosUnidos, Bélgica, adotando o mesmo pro-grama padronizado.

Formação do Setor III Em 1980 havia lideranças expressivasno movimento da Aliança Espírita Evan-gélica e, representadas na ocasião por três

sociedades espíritas com o consentimen-to de Armond, formou-se o Setor III daFDJ, pretendendo cultivar a mensagemem novas frentes de trabalho, sem per-der o enfoque da Reforma Íntima e doprograma da Escola de Aprendizes. Atualmente sua programação de cur-sos e trabalhos é composto: Curso de Estudo e Prática do Espiri-tismo I e II, com dois anos de duração,com estudos mais variados da doutrinaespírita e voltado à reflexão interior. O Curso Preparatório para a Escolad e Aprend iz e s do Evang e lho, com umano duração, com estudos e reflexõesdoutrinárias, conscientização dos víciose defeitos, trabalhos voltados tambémpara a reforma íntima, sendo necessárioa freqüência e aprovação neste cursopara o ingresso na próxima etapa docurso. Esco la de Aprendize s do Evange lho.No primeiro ano é o estágio de Aspi-rante. No segundo ano estágio deAprendiz do Evangelho. No terceiro anoestágio de Servidor. Nestes estágios tema exigência do Caderno de Temas e daCaderneta Pessoal. Os livros do CursoBásico, Apostila da Iniciação Espírita, ORedentor, são adotados no programa deestudos. Ao final do estágio de servi-dor, o aluno deverá satisfazer o perío-do probatór io e , poster iormente ,ingressam na FDJ os participantes queassim optarem. Este segmento espírita hoje estárepresentado em São Paulo e outrosestados do país.

Normalmente vem a perguntapor quê Setor III?

Edgard Armond além de ser o pionei-ro da implantação do programa da EAEno movimento espírita, contribuiu deci-sivamente na dinamização de váriossetores expressivos do movimento es-pírita no estado de São Paulo que seexpande pelo nosso país. Nosso companheiro Jacques Conchonaf i rma: �Importantes não são aslegendas, os rótulos, mas sim, a essên-cia�. É importante que cada adeptoprocure a entidade espírita que mais lheconvém, e possa cada um, dentro doprocesso de au toconhec imento ,evange l izar -se e esp i r i tua l izar -se ,promover a verdadeira transformação,de mudança, de mentalidade, conceitose valores, promovendo o bem estar ín-timo e coletivo,promovendo desprendi-damente a sua contribuição à socieda-de através do seu testemunho como Ser-vidor ou como um Discípulo de Jesus.

(Cont inua na próxima ed i ção)

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ntrevistantrevistantrevistantrevistantrevistaEEEEEFundo de Aquisição da Sede Própria

Tire todas as suas dúvidas sobre o Fasep nessa entrevista com Tabaraci deSouza Leal (CE Irmão Alfredo) e Adalberto (CEAE-Embaré)

Maria Cândida - C.E. Razin

O Trevo - C o m o s u rg iu a idé ia do FASEP?Qua i s p r o b l ema s o s c e n t r o s ma i s e n f r e n -t am? T em c e n t r o qu e p á r a d e f u n c i o n a rpo r não t e r d i nh e i r o pa ra o a l u gu e l ? Mu-d a r d e e n d e r e ç o a f e t a a f r e q ü ê n c i a d o sassistidos?FASEP - Conversando com alguns conse-lheiros, em uma reunião do CGI, no pri-meiro semestre de 1998, sobre os empe-cilhos que impediam a expansão do nossomovimento, alguém lembrou que muitosGrupos da Aliança - GAs encerraram asatividades devido a problemas financei-ros e esse fator afetava principalmente ascasas com pouco tempo de funcionamen-to. Adicionalmente, em função do apoioaos GAs, os conselheiros consideravamque as casas que mudavam de endereço,em função dos aluguéis, tinham impactonas EAEs e demais trabalhos. Então foi co-locada a questão: o que o CGI poderiapropor para minimizar esse problema? Al-guém sugeriu que a criação de um fundode apoio mútuo para construção da sedeprópria poderia contribuir significativa-mente para a solução dessa questão. Re-sumindo, os problemas encontrados nascasas que não possuem sede própria são:• Necessidade de mudança constante delocal devido ao aumento do aluguel.• Dificuldade com o pagamento do alu-guel por dirigentes sem condições finan-ceiras para arcar com as despesas e faltade dirigentes que possamassumir a direção da casae a responsabilidade finan-ceira.• Dificuldade na expansão(criação de filhotes) por terque assumir mais aluguéis.• D i f i c u l d a d e s e mconseguir um local adequa-do, porque grande parte do mercado deimóveis apresenta restrições em alugarpara entidades religiosas.• Os valores dos aluguéis quase sempreultrapassam os recursos dos voluntários.• Casas abertas em locais que dificultama freqüência e/ou o acesso do público.O Trevo - Quantas ca sas e sp í r i ta s são in -t e g r ada s à Al i an ça e quan ta s j á p o s su emuma s e d e p r ó p r i a ?

FASEP - Hoje somos cerca de duas cen-tenas de casas que adotam o programa daAEE. No biênio 1998/99 foi realizado umlevantamento onde constatou-se que decada três GAs, um não possuía sede pró-pria. Essa proporção aumentou no biênio2000/01: das 202 casas integrantes da Ali-ança , 94 não possuem sede própr ia(46,5%).O Trevo - S e u m c e n t r o n ã ot e m c a s a p r ó p r i a e t e m q u efazer bingos, bazares para ar-r e cadar d inhe i ro . O t raba lhoe s p i r i t ua l s a i p r e j ud i c ado?Vo c ê s a c red i tam n i s s o?FASEP - Esse é outro pro-blema que o nosso movi-mento enfrenta. A grandemaioria dos GAs que não possuem sedeprópria dedica muito esforço em arreca-dar os fundos necessários para fazer frenteàs despesas. As casas menores são as maisprejudicadas e esse esforço pelos poucostrabalhadores acaba prejudicando o desen-volvimento das demais atividades. Naspreleções e nos variados cursos que onosso movimento oferece, temos por basea reforma íntima e a conseqüente aboliçãode vícios e defeitos, o que seria no mínimoum contra-senso promovermos a realiza-ção de jogos de azar (rifas, bingos, etc.) ouvendas de bebidas alcoólicas, com oobjetivo de se arrecadar dinheiro, portan-

to, a arrecadação fica restritaa colaboração dos trabalha-dores, realização de almo-ços, jantares, chás, feira dolivro, venda de pizzas e ba-zares.O Trevo - Qua l é a i d é i ado Fundo? Como fun c i ona?FASEP - O Fundo idealiza-

do pelo CGI prevê a constituição de seucapital com doações de GAs que serãotomadores de empréstimos e de GAsmentores, que acompanharão mais deperto o desenvolver do projeto dos GAsque receberem os recursos (farão o papelde avalistas do centro que receber o apoiofinanceiro, garantindo que este adote o pro-grama da Aliança, durante o período do em-

préstimo). O G.A. tomador de empréstimodeverá ter um G.A. mentor, ambos deve-rão aderir ao Programa de Aquisição da SedePrópria e iniciar a contribuição para a cons-tituição de capital do Fundo. Lembramosque não há obrigação de no primeiro mo-mento ambos fazerem junto a suas inscri-ções. O G.A. interessado no empréstimopoderá realizar sua inscrição e, posterior-

mente, estimular um G.A.para ser o seu mentor. Acre-ditamos que, no caso de fi-lhotes, a Casa Mãe seja na-t u r a l m e n t e e s t e g r u p omentor. Nenhum grupo de nossomovimento está obrigado aparticipar deste programa

de fraternidade, apenas aqueles que qui-serem aderir ao Fundo. O grupo que seinscrever no programa é obrigado a reali-zar um evento por ano (chá, almoço, jan-tar, bazar ou outro qualquer) para a consti-tuição e reforço de capital do Fundo. O valor do empréstimo será corrigidomonetariamente, não serão cobrados juros(pois o capital do Fundo será constituídopor doações), mas terá uma taxa de admi-nistração de no máximo 0,5% ao mês. O valor da prestação inicial será de 1,5%do valor do saldo devedor (1% de amorti-zação + 0,5% de taxa de administração).As prestações seguintes serão atualizadasmonetariamente.O Trevo - Quem t em p r i o r i d a d e ?FASEP - A prioridade será atribuída aosG.A�s sem sede própria que pleitearem oempréstimo e obtiverem maior pontuaçãoem avaliação realizada por um Grupo deTrabalho do CGI.Para isso, o G.A. solicitante deve encami-nhar as informações constantes do �Rotei-ro de Apresentação de Projetos� (cujomodelo foi entregue a todas as Casas naRGA 2001) e apresentar o grupo mentor.O Trevo - Como a s p r i o r i dad e s s e r ã o a va -liadas?FASEP - Esse projeto será avaliado por umgrupo de trabalho do CGI, especialmentecriado para este fim. A avaliação fará umsistema de pontuação que constituirá a pri-

�O fundo prevê aconstituição deseu capital comdoações de Gru-pos da Aliança�

�Nós sabemosque os maioresbeneficiados dasatividades de umcentro são seustrabalhadores.�

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oridade de atendimento, respeitada as li-mitações financeiras do Fundo.O Trevo - Quan t o d i n h e i r o o c e n t r o v a ir e c e b e r ?FASEP - A participação do empréstimoem relação ao valor total do projeto poderáatingir até 80% ou 90%. Esses valores aindaprecisam ser definidos pelo CGI.O Trevo - Vo c ê s a c re d i t a m n o p ro j e t o ?FASEP - Sem dúvida alguma, primeiro por-que acreditamos no Movimento Aliança,que tem por lema a fraternização entre osgrupos e isto nos faz acreditar em um altograu de adesão ao programa da sedeprópria. Segundo, pela capacidade de re-alização e organização dos trabalhadoresdessa seara. Terceiro, porque há facilidadestanto na formação do fundo quanto na suamanutenção, pois não haverá doações dedinheiro do Fundo (FASEP) aos GA�s, e simempréstimos que serão ressarcidos aoFASEP, sem a necessidade de cobrar juros,pois os recursos pertencem ao nosso mo-vimento. E, também, porque o slogan quenos fo i i n sp i r ado exp re s s a g r andesentimento de esperança: �A grande idéiasó é possível quando ela parte do bomsenso e da confiança de um grupo organi-zado de pessoas moralizadas. É o começode uma realidade�. Reflitamos: Se pessoas voltadas ao malse unem e demonstram uma capacidadeincrível de realizações e edificações per-niciosas, por que nós que temos nossotrabalho todo voltado ao bem não iremosconstruir nesta Terra atormentada um oásisde paz e refazimento?O Trevo - Quan ta s p e s s o a s t r aba l ham noFASEP e onde está localizado? Pre c i s a m d evoluntár ios?FASEP - O Fundo será administrado porum grupo de voluntários (engenheiros,contadores, economistas, advogados, ad-ministradores de empresas e outros traba-lhadores de boa vontade) sob a coordena-ção da Diretoria Administrativa da AEE.Aproveitando a oportunidade, estamosconvocando voluntários para o início dotrabalho.O Trevo - Para qu em e s t á e n t r ando numaca sa e sp í r i t a e não sab e nada d e c omo fun -c i o n a m a s c o n t a s , c o m o o s s e n h o r e s e x -p l i c a r i am e s t a e s t r u t u r a e p o r qu e nã o s ep e d e d i n h e i r o a o s a s s i s t i d o s c o m o e moutras r e l i g i õ e s?FASEP - Todo grupo espírita, necessaria-mente, deve pautar pela seriedade e o pro-blema de pagamento de contas, aluguel,etc. deve estar restrito a sua diretoria e aogrupo de �trabalhadores� da casa. Nós quepertencemos à AEE sabemos que os mai-ores beneficiados das atividades de um

centro espírita são os seus trabalhadores,portanto, cabe a eles a manutenção do seulocal de aperfeiçoamento. O assistido é um necessitado, muitas ve-zes está desempregado, desiludido, per-turbado e até que chegue às Escolas deAprendizes, onde teoricamente estarãoequilibrados, não deverão ser envolvidosem questões desta natureza, para que nãovenhamos a cometer o mesmo erro deoutras organizações religiosas.O Trevo - Vo c ê s a c h a m q u e o FASEP de-morou para ser criado?.. . Afinal, o problemada s e d e p r ó p r i a e x i s t e h á mu i t o t emp o .FASEP - Apesar do problema da sede pró-pria existir desde o início do nosso movi-mento, observamos que boa parte dos GAsconseguiu se estruturar e obter o local pró-prio, mas os tempos mudaram e o nossomovimento cresceu e adquiriu um grau dematuridade que possibilita sermos maisefetivos no nosso programa de expansão,eliminando os empecilhos que impedemessa expansão.O Trevo - O FASEP vai motivar a uniãoen t r e a s ca sa s e sp í r i ta s?FASEP - �Confraternizar para melhor ser-vir� é o lema do nosso movimento e a cri-ação do Fundo pode ser o teste para ava-liarmos se realmente somos capazes deexercitar a fraternidade entre grupos. Umacasa ou outra, por motivos justos e com-preensíveis, poderá no primeiro instantenão aderir ao programa, mas acreditamosque esse índice será muito bom. Além disso,acreditamos muito na participação dosgrupos que já possuem sede própria, poiscertamente com as experiências vividas,não se furtarão em colaborar para a fixa-ção e a expansão do nosso movimento nopaís e até fora dele.O Trevo - Quando o FASEP começa a fun-c i o n a r e c o m o e n t r a r e m c o n t a t o c o m ae q u i p e ?FASEP - Acreditamos que na próxima reu-nião do CGI de março serão definidos osdetalhes finais com início das adesões.O Trevo - Mas é d i f í c i l ader i r ao FASEP?FASEP - Claro que não, pois não é neces-sário ter a preocupação com comprova-ção de condições para obter empréstimojunto a entidades financeiras, pagando al-tas taxas de juros, bastando:a) Aderir ao Programa;b) Fazer a contribuição anual;c) Mandar um projeto para análise ao

FASEP; ed) Após obter o empréstimo, restituir o di-

nheiro ao FASEP sem juros (Só tem acorreção do dinheiro e a taxa de admi-nistração.

Simples, não?!!!

Contatos do FASEP

Na própria sede da Editora AliançaEspírita Evangélica: Rua Francisca Miquelina, 259, BelaVista, CEP 01316-000, São Paulo - SP Tel.: (11) 3105.5894 Fax: (11)3107.9704 Email: [email protected]

Adalberto - CE Aprendizes doEvangelho (Embaré): Tels.: (13) 3236.5605/celular (13)9714.7398 Email: [email protected]

Tabaraci - CE Irmão Alfredo (SãoPaulo): Tel.: (11) 5631.4989/ celular (11)9705.5356 Email: [email protected] [email protected]

Bienal 2002

Precisam-se de voluntáriospara trabalhar no stand daEditora Aliança na Bienal doLivro, que acontecerá de26/04 a 04/05. Os interes-sados devem falar comNeusa ou Zé Roberto naEditora Aliança pessoalmen-te ou pelo telefone (11)3105-5894.

A USE Guarulhos convida a to-dos a conhecerem a sua nova livra-ria no Shopping Internacional deGuarulhos - rodovia PresidenteDutra, Km 225 (piso térreo). A li-vraria está com promoções de vá-rios títulos espíritas e espiritualistas.Mais informações no telefone (11)6425-0565.

Nova livraria

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ocidade em Açãoocidade em Açãoocidade em Açãoocidade em Açãoocidade em AçãoMMMMMFolia de Luz é do bem!

Jovens das dez regionais da Aliança fazem doCarnaval momento de reflexão e paz

Bianca Silvello Murari - CE Fraternidade do Ipiranga

Dentro das salas, mais de 700 jovenspintavam as caras com uma das cinco co-res oferecidas: branco, preto, amarelo, azulou vermelho. Naquele momento, cadaum deles fazia sua escolha. Desavisadosdo que viria em seguida, estampavam norosto uma religião. Reunidos por cores afins, os jovens de-ram voz às suas angústias, dúvidas e ex-pectativas. Falaram das guerras, das cri-ses, da violência, do assédio da mídia, etiveram a oportunidade de propor umamensagem de paz ao mundo. Refletirame deram forma às suas idéias comcanetinha e giz de cera, oferecendo emcartazes sua propaganda de paz, união efraternidade entre os povos. Do lado de fora da salas, entidades espi-rituais formavam extensos corredores, quesaíam de cada um dos cômodos, desem-bocando num único, com acesso ao plená-rio. Ao contrário daqueles jovens, esses se-res de vestes prateadas bem sabiam o queestava para acontecer, intensificando seu tra-balho de iluminação e sustentação. No momento indicado, os jovens diri-giram-se às portas, exibindo tinta no ros-to e cartazes. Às dezenas, foram passan-do pelos corredores, de mãos dadas, eseguindo para o plenário. Deixavam paratrás os cordões de isolamento e proteção,mas iam respirando a confiança captadados amigos invisíveis. Era esse o ambiente naquela tarde desegunda-feira de Carnaval, na escola ondese realizava a última atividade do XI Foliade Luz. Em plenário, os caras-pintadas seconfraternizaram, entendendo que daunião entre as religiões nascerá a paz ne-cessária na construção de um mundo maisfraterno e igualitário. O Folia de Luz deste ano, que aconte-ceu entre os dias 9 e 12 de fevereiro, emSão José dos Campos, teve o tema esco-

lhido pelos próprios participantes: �Eusou do bem�. Essas palavrinhas mági-cas viraram refrão de música, grito deguerra, slogan de camiseta, motivo dereflexão nas horas de Evangelho e, aci-ma de tudo, uma frase que dá gostotatuar no coração. Durante quatro dias, os jovens partici-param de atividades que versaram sobrepassagens do Evangelho, como �O ho-mem de bem� e �Vós sois o sal da Terra�.Em plenário, foram levados alguns te-mas em forma de palestras: teatro espí-rita, a importância da leitura e do estudoe como receber a mídia com olhos e ou-vidos críticos. Os momentos reservados à músicatambém merecem atenção especial. Qua-tro novas músicas alegraram os jovensno Folia, desafiando as coreografias e asgargantas mais animadas. Neste ano, jovens de Cuiabá e de Mi-nas Gerais vieram engrossar a famíliaFolia de Luz, não se deixando intimidarpelos banhos frios e noites mal dormi-das em colchonetes. Outra novidade: asatividades foram elaboradas e aplicadaspor mais de uma Regional, num exem-plo de Aliança fraterna. É sempre importante ressaltar a preci-osa ajuda recebida da espiritualidade nes-ses eventos. A alegria vibrante de tantosjovens é material usado no socorro a en-tidades em situações menos felizes. Aenergia emanada enquanto a moçada can-ta e dança são antídotos contra a tristeza,a angústia e a aflição. No Folia, as pessoas se surpreendemcom a delícia de serem fraternas umascom as outras, e vão embora com a cer-teza de que Jesus vive em seus corações. E como diz uma música que aprendi,�eu sou do bem; pensando bem, sejavocê também!�.

A Mensagem doCristo

Augusto Galvani - Mocidade

No momento em que vivemos, ob-servamos um negat iv i smo mui togrande na Terra. Conflitos entre países,violência, crimes, seqüestros.

Com o conhecimento que temos, sa-bemos a v ib r ação que e s s e sacontec imentos car regam, e nãoficamos indiferentes ou alheios. Masenvolvemos o nosso coração com amensagem positiva ou a negativa?

Há dois mil anos, Jesus grafou a suamensagem no coração dos homens, eesta continua viva, resistindo à corrosãodo mundo, florescendo. Podemos atédizer: já conheço a mensagem, já souevangelizado!, mas ainda é precisobuscar nos ensinamentos do Cristo oamor e a paz de que tanto necessita-mos para alimentar o nosso espírito.

Certa vez, ouvimos em um encontroda AEE que �precisamos neutralizar amensagem negativa existente no mun-do�. Essa frase ficou guardada no nos-so coração, especialmente pelo fatode sermos trabalhadores do Cristo eportadores da sua mensagem, lembran-do que o impor t an t e não é omensageiro, e sim a mensagem queeste porta.

Jovens, a mensagem do Cristo é ver-dadeira, é paz, amor, luz, é alegria deviver! Mas a levamos com amor ecarinho? Envolvemo-nos de alegriapara transmiti-la? Sentimos que ela nosserve de sustentação nas nossas difi-culdades e limitações? E quando lemoso Sermão do Monte, sentimos o Mestrefalando-nos ao coração?

Ficamos felizes em nosso trabalhocom as Moc idades , sent imo-nostocados, observando o amor, o carinho,a fraternidade que fluem do coraçãodos jovens, a boa vontade com querecebem Sua mensagem, tornando-semultiplicadores do legado de amor efraternidade.

Rogamos ao Pai Celeste e a Jesus, onosso Mes t re , que cont inuemabençoando o nosso caminhar, e quea mensagem do Cristo possa se fazerpresente em nossos corações hoje esempre.

O Trevo - Março/02 15

Evangelização Infantil começa em casaGustavo Rocha da Silva - diretor de Evangelização Infantil

Na edição passada, viemos até os lei-tores para fazer uma breve apresentaçãodo que é a atividade com os pais durantea Evangelização Infantil. Hoje gostaríamos de fazer uma abor-d a g e m d i f e re n t e . Tr a z e n d o u mquestionamento significativo àqueles queabraçaram a tarefa da maternidade oupaternidade, inspirados pela luz doevangelho. Para isso gostaríamos de colocar aquiuma pergunta extraída do livro Palavrasde Luz do médium Divaldo Pereira Fran-co (espíritos diversos) cuja resposta gos-taríamos que nos inspirasse constantesquestionamentos: As crianças que estão sendo evange-lizadas, de que maneira podem os paisajudá-las, a fim de que a evangelizaçãocontinue no lar? Divaldo: �Aos pais compete a obser-vação das tendências, da natureza dos seusfilhos para bem orientá-los e desperta-rem nos mesmos as qualidade que se con-trapõem aos defeitos. Entretanto, issodeve ser feito quando os filhos são mui-to pequenos, e é justamente quando

os pa i s s ão ma i s i nexpe r i en te s ,menos maduros . Então , quandovemos os resultados, o tempo jápassou. Como agir? Por mais imatu-ros que sejam os pais, há, entre elese os filhos, o largo período que jáviveram. Nesse período, adquiriramas experiências das suas própriasvivências. Há, em todo indivíduo, a tendênciapara o bem, porque somos lucigênitos.Esse heliotropismo divino nos leva sem-pre a discernir entre o que é certo e oque é errado. Se, por acaso, porinexperiência, não orientamos bem ofilho na primeira infância, é sempre tem-po de começar, porque estamos sendoeducados até a hora da própria desen-carnação. Os pais que não lograram encaminharbem os seus filhos, porque lhes faltavao equilíbrio do discernimento, quandose estava no período da formação dapersonalidade, podem recomeçar emqualquer instante, de maneiras suaves,perseverantes e otimistas através doexemplo e da vivência do amor.

O s p a i s p o d e m a j u d a r aevange l i zação no l a r, sobre tudop e l a e x e m p l i f i c a ç ã o . É ae x e m p l i f i c a ç ã o a m e l h o rmetodologia para que se inculquem asidéias que desejamos penetrem na-queles que vivem conosco�. A partir daí podemos deixar as se-guintes outras perguntas como questio-namentos para o nosso coração:Estamos perceptivos no referente àsvirtudes e defeitos dos nossos filhos? Despertar as qualidades que secontrapõem aos defe i tos , não énada mais do que sens ib i l izar acriança para a prática das virtudes,antes que a vida o faça? Temos os nossos corações tocadospor essas virtudes que desejamos trans-mitir às crianças? Temos a paciência necessária para cul-tivar cuidadosamente essas virtudes? Como testemunhamos o que acredi-tamos? Acreditamos sinceramente que deve-mos sempre direcionar essas perguntasao nosso íntimo com o objetivo de nostornarmos cada vez mais verdadeirose sinceros na nossa proposta e com es-ses recém-chegados espíritos que nosutilizam como referência.

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Evangelização Infantil: não deixe seu filho de fora

O GEAE Limeira, que pertence àRegional Piracicaba abrirá a pri-

meira turma de mocidade. A aulainaugural será no dia 6 de abril,sábado, às 15h. Todos os jovens

estão convidados.

16 O Trevo - Março/02

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gendagendagendagendagendaAAAAA

Data Hora Evento LocalMarço03 15h00 Visita da Coordenação da EAE de Limeira Aprendizes do Evangelho - LimeiraAbril06 15h00 Visita da Coordenação à Sociedade Beneficente

Alvorada Cristã de Cordeirópolis Alvorada Cristã � CordeirópolisMaio04 15h00 Visita da Coordenação à CE Amor e Luz de São Pedro Amor e Luz � São PedroJunho0 1 15h00 Visita da Coordenação à Instituição Espírita Ismael Ismael � PiracicabaJulho06 15h00 Visita da Coordenação ao Grupo Seara do Mestre Seara do Mestre � PiracicabaAgosto03 Último dia para recolhimento das Cadernetas Reg.Piracicaba10 15h00 Visita da Coordenação ao GEAE Piracicaba Aprendizes � PiracicabaSetembroa definir Exame Espiritual22 1º Encontro Regional do 3º Milênio / Avaliação 1º Semestre

Programação 2º Semestre / Cerimônia Passagem FDJEntrega Cadastro e Eleição Coordenador out/2002 a 2004

Outubro05 15h00 Visita da Coordenação ao GE Caminho da Luz Caminho da Luz � PiracicabaNovembro09 15h00 Reunião Regional Piracicaba com todas as Casas /

Definição e Programação 2003 e 2004 Caminho da Luz - Piracicaba

Agenda Regional Piracicaba - 2002

Mes Seminário Responsable DóndeMarzo10 8h30 Encuentro Bimestrale - EAE - Ambiente en la Casa Espírita Inés / Adriana Allan KardecAbril13 15h30Encuentros Intermediários de las EAE - Entrevista Karina Allan KardecMayo12 8h30 Encuentro Bime-Juventud Espírita-Conceptos de la Alianza Karina / Adriana Edgar ArmondJunio08 15h30Encuentros Intermediários de las EAE - EAE a distancia Karina Allan KardecJulio14 8h30 Encuentro Bimestrale - Liderazgo - Evangelización Infantil Inés / Adriana Allan KardecAgosto10 15h30Encuentros Intermediários de las EAE - Secretaría Adriana Allan KardecSeptembre08 8h30 Encuentro Bimestrale - FDJ - Reforma Íntima Inés / Karina Edgar ArmondOctubre12 15h30Encuentros Intermediários de las EAE - Curso de Dirigentes César Allan Kardec

Organigrama de las EAE / Argentina - 2002

O Trevo - Março/02 17

Noviembre10/118h30 Encuentro Bimestrale - Tema a Elección Amália D. y Soler

Lobería: Evangelizacion Infantil (Loberia) Conceptos de la Alianza Reforma Íntima FDJ

Mar Del Plata: Liderazgo EAE

Juventud Ambiente en el Centro Espírita

Mediumnidad Diciembre14 15h30Encuentros Intermediários de las EAE - Vida Plena Karina Allan Kardec

Este año se tomará asistencia, buscando tener como meta, la presencia de alumnos y trabajadores a por lomenos cuatro seminarios bimestrales y cuatro intermediarios.

Mes Seminário Responsable Dónde

Notas O C.E. Jesus de Nazaré convida a to-dos para participarem de uma agradá-vel tarde do Pastel no próximo dia 10de março. O evento acontece a partirdas 16h avenida General Penha Brasil,828, na Vila Dionízia, SP. Todo o valorarrecadado será revertido para manuten-ção e atividades sociais da casa.

A EAE por correspondência enespañol se realiza los jueves a las 20 ho-ras en el CEAE Edgar Armond, en Mardel Plata. Esta escuela és dirigida porCèsar A. Correa, secretaria KarinaSànchez y coordinadora Ines Lòpez.Contacto: Cèsar - 3 de Febrero7718. CP7600 - Mar del Plata - Buenos Aires, Ar-gentina. e-mail: [email protected]

Distribuir enxovais completos, kits con-tendo artigos de higiene pessoal, cestas bási-cas e orientar as futuras mães sobre �o queé um parto sem dor� é o objetivo do pro-grama �Gestantes Carentes�, desenvolvidopelo Centro Espírita Aprendizes do Evan-gelho, de Poá. O trabalho social, sob a co-ordenação do grupo �Mães do Coração�,tem o objetivo de reduzir o sofrimento dasgestantes carentes. Desde a sua fundação, emsetembro de 1999, já beneficiou 155 ges-tantes, das quais oito estavam privadas desua liberdade.

No último dia 17 de fevereiro foi inaugura-da a sede do Grupo Assistencial MestreDivino -o GAMD, Centro Espírita ligadoà Aliança Espírita Evangélica. O endereçoda nova casa é avenida Presidente Altino,191, no bairro do Jaguaré, em São Paulo.

O primeiro chá beneficente CEMPE-Centro Espírita Mensageiros da Paz eda Esperança - aconteceu na tarde dedomingo, 3 de fevereiro, com a partici-pação de vários amigos da casa.

O Curso de Expositores do CEAEGenebra, estará com inscrições abertasa companheiros de todas as casas espíri-tas da Aliança. Haverá apenas uma tur-ma este ano e o primeiro encontro acon-tece no dia 23 de março. Os interessa-dos devem ser discípulos que ingressa-ram na FDJ, servidores que estejamfreqüentando a EAE a partir, pelo me-nos, do meio do 2º ano, desde que se-jam indicados pelo seu dirigente. Maisinformações com Nilton pelo telefone3 2 0 8 - 5 4 2 4 o u p e l o e m a i l :[email protected]

O programa de reciclagem, organi-zado em novembro de 2001 pelo Cen-tro Espírita Casa do Caminho, de SãoJosé dos Campos, foi um sucesso. Maisde 90% dos frequentadores do centroparticiparam do programa. Teve oobjetivo de refletir sobre o processode reforma íntima de cada um. A re-

Reciclagem de Reforma Íntima

forma íntima é a transformação interi-or baseada no auto-conhecimento queproporciona o desenvolvimento moral.Através dela torna-se mais fácil convi-ver e aprender a respeitar as diferençasexistentes entre as pessoas. O programa também contribuiu parachamar a atenção dos participantes so-

bre a necessidade de não estacionar,quando concluem a EAE. Quem par-ticipou pôde perceber que sem a vigi-lância dos atos, atitudes, pensamentos,sentimentos e, principalmente, humilda-de e perseverança não é possível reali-zar o aperfeiçoamento constante da re-forma íntima.

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18 O Trevo - Março/02

A Aliança na Internet

www.alianca.org.br

Setorial Norte Começa no dia 25 de março o novoCurso de Expositores da Setorial Norte.São oito aulas com 2 horas de duração, àssegundas-feiras no Abrigo do Caminho -avenida Deputado Emílio Carlos, 2.214,Vila Santa. Horário previsto:19h30. Inscri-ções e informações com Cláudio, telefo-n e : 3 9 8 3 - 6 8 9 2 o u p e l o e - m a i [email protected] .Capital SP Regional Capital montou uma secreta-ria com a finalidade de fornecer informa-ções gerais sobre centros, eventos, ende-r e ç o s e h o r á r i o s d e e s c o l a s . A

secretaria está sob os cuidados deClara e funciona de segunda a sextadas 13h30 às 17h30 pelo telefone3101-7542.Interior SP O Grêmio Espírita Vicente dePaulo e a Casa da Amizade , dacidade de Santa Branca, (interior deSão Paulo) promovem no dia 17 demarço o 1º. Simpósio Espírita. Oencontro começará às 8h e contacom as palestra de Avildo Fioravantee Carlos Augusto Abranches, alémda apresentação do Coral Mensagei-ros do C.E. Paula Ortiz.

O Departamento de Estudos do CEAEGenebra divulga a programação dos En-contros 2002. Os eventos são abertos a to-dos os membros da Aliança e acontecemna sede da Editora Aliança

Encontro de Dirigentes de CBE -EAE - CP - CM

1º Encontro - 10/03 - domingo das 9h00às 12h00. Palestrante: Jacques A. ConchonTema: �Caráter Iniciático da EAE.�2º Encontro - 14/07 - domingo das 9h00às 12h00. Palestrante: Milton Gabbai Tema:�FDJ.� Assuntos: Solicitação do Cadastro2003 das turmas de EAE.3º Encontro - 20/11 - quarta-feira das19h30 às 22h00. Palestrante: Taqueo KusabaTema: �Instrumentos da EAE.� Assuntos:Entrega da Agenda 2003 das turmas deEAE.

Encontro de Expositores1º Encontro - 14/04 - domingo das 9h00às 12h00.2º Encontro - 07/08 - quarta-feira das19h30 às 22h00. Assuntos: Solicitação doCadastro 2003 dos Expositores.3º Encontro - 27/10 - domingo das 9h00às 12h00. Assuntos: Entrega da Agenda2003 dos Expositores. Encontro de Secretários e Assistentes

de CBE - EAE - CP - CM1º Encontro - 30/03 - sábado das 9h30 às11h30.2º Encontro - 25/08 - domingo das10h00 às 12h00.

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iografiaiografiaiografiaiografiaiografiaBBBBBPaulo e Estevão

Silvia Arruda e Osvaldo Damião - CE Razin

Segunda parte

Estêvão e os apóstolos despertavama atenção e a curiosidade dos maiscélebres representantes da doutrina deMoisés, e os fariseus começaram a seperturbar com aquele grupo.

Um certo dia, um jovem judeu denome Saulo, que pertencia à sinago-ga, por saber que o tio do seu amigoSadoc havia sido curado pelo jovemEstêvão, quis ouvir-lhe a palavra.Compareceu en tão ao humi ldepavilhão onde vivia aquela gente queele considerava indigna.

Estevão começou seu discurso cora-joso e inteligente:

�Meus caros: eis que são chegadosos tempos em que o Pastor vem reuniras ovelhas em torno do zelo. Éramosesc ravos das impos i ções pe lospatrícios, mas hoje somos livres peloEvangelho do Cristo Jesus�.

Inspirado continuou: �Moisés foi àporta, o Cristo é a chave�. A platéiaficou estarrecida quando ele realizouum grande milagre: uma jovem queemudecera voltou a falar, sua mãe nãotinha mais esperança de cura.

Indignado com a ousadia da palestra,Saulo ordenou sua prisão dizendo:�sois traidor de Moisés. Adorai um in-significante carpinteiro nazareno. Soisum ingrato judeu�.

E Estêvão respondeu:�O sinédrio pode me fazer chorar,

mas não me impedirá que eu conti-nue amando Cristo Jesus�.

Estava assim decretada a ida de Estê-vão ao sinédrio. Levado primeiro aocárcere, os juízes se preparavam paraapurar os atos dos pregadores docaminho. Saulo, que pela ironia dodestino, era noivo da irmã do detento,fato ignorado pelos três, queria ver oacusado condenado e morto.

No dia do julgamento, Abgail ao verque se tratava do irmão, abateu-seestarrecida. Mas este respondeu: �Nãote preocupes, um dia nos encontrare-mos em um mundo d i f e r en te emelhor�.

Aos gritos de Anátema! Anátema!, Es-têvão fora mor to sem nenhumapiedade, mas deixando seu exemplode amor aos ensinamentos do MestreJesus.

A sentença dada pelos judeus maisimportantes das Sinagogas, inclusiveSaulo, acabou acarretando o afastamentode sua noiva.

Saulo, era um judeu convicto intransi-gente, austero, rancoroso, vingativo, in-teligente e de uma cultura invejável.Ele era rico e nesta época tinha maisou menos 30 anos. Ao ouvir a pregaçãode Estevão, passou a ter verdadeiro ódiopelos pregadores do Evangelho.

O tempo passou e a imagem de Estê-vão morrendo se renamente comaspecto de felicidade seguia-o por todaparte. A tristeza aumentava com aseparação de Abigail.

Ao tentar encontrá-la, já era tarde.Mortalmente enferma, a moça despediu-se do amado, perdoando-o pelo seucrime.

Mas ao invés de acalmá-lo, o rancorpelos seguidores de Jesus só aumentou.Organizou então uma caravana paraprender Ananias, responsável pelaconversão de Abigail.

( c on t inua na próx ima ed i ção )

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O Trevo - Março/02 19

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ágina dos Aprendizeságina dos Aprendizeságina dos Aprendizeságina dos Aprendizeságina dos AprendizesPPPPPCentro Espírita Redentor

�Ajude conversando. Uma boa pala-vra auxilia sempre.�

Vanícia A. Caetano Martins - 32º Turma Quando li na lousa este tema pensei emcomo seria difícil escrevê-lo; porém acon-teceu o contrário, primeiro tive que apren-der à aplicá-lo. Dei graças a Deus por es-tar na EAE e ter a oportunidade de apli-car o que estou aprendendo principal-mente em mim mesma. Inicialmente tive que aprender a ter muitapaciência para ouvir sem fazer críticas,depois falei para a pessoa o quanto a ama-va. Sei que ela sabia, mas naquele momen-to percebi que era necessário dizer e pro-curei ser compreensiva em relação a cadapalavra que ouvia. Falei muito pouco equando falava procurei usar as palavrascertas e necessárias para este momento. Prestando muita atenção percebi que estapessoa só precisava de palavras de com-preensão e amor. Sei que a conversa valeua pena; pois a pessoa ficou muito bem eeu também por ter podido ajudá-la. Com esta conversa aprendi muito e maisuma vez vejo o quanto é importante estarna EAE, aprendendo a exemplificar osensinamentos que Jesus nos legou.

C.A.E. Geraldo Ferreira

�Não estacionar no bem nem pro-gredir no mal.�

Sandra Ap. B. Borges - 23º Turma No estágio em que me encontro naEAE, caminhando para o grau de Discí-pula muito tenho me cobrado em relaçãoàs minhas atitudes. Percebo que não es-tou estacionada no bem, mas poderia terpraticado um bem muito maior. Emcompensação o mal regrediu e há muitonão habita mais no meu coração, o queme faz muito feliz e humildemente agra-decida à espiritualidade maior pela opor-tunidade de conhecer os ensinamentos deJesus, nosso Divino Mestre.

Centro Espírita Redentor

�Diante da noite não acuse as trevas.Aprenda a fazer lume.�

Eunice Dias Ferreira Minha vida tem mudado muito, agorasei que perdi muito tempo. Chegou a horade evoluir, nunca é tarde para aprender. Sempre fui uma pessoa triste, negativa,sempre deixava tudo para amanhã. Du-rante anos tive uma revolta muito grande;pois achava que era sempre a vítima, hojesei que o que me aconteceu foi para acor-dar. Motivou minha reforma íntima. Agora vejo que o sofrimento é um aler-ta para que a gente possa refletir, evoluir etentar mudar o nosso interior. Estouaprendendo a sair das trevas e fazer lume.

Centro Espírita Redentor

�As dores sangram no corpo, masacendem luzes na alma.�

Regina Libéri de Araújo- 32º Turma daEAE

Já passei por muitos momentos difíceisna minha vida e sabe Deus quantos aindaterei que passar. As piores dores que pas-sei foram a perda de pessoas tão queridascomo meu esposo e familiares. Hoje, vejo que estas dores tão profun-das me ajudaram a enxergar este lado es-piritual que eu não conhecia. Agradeço aonosso Divino Pai e a Jesus a oportunida-de encontrada na EAE de poder apren-der e crescer espiritualmente.

G.E. Plantio de Amor

�O seu mau humor não modifica avida.�

Luciana Pereira Dutra - 3º Turma daEAE

Eu costumava ser mal humorada se acor-dasse com o pé esquerdo, ninguém podianem ao menos me dirigir a palavra queeu queria �morder a pessoa�.

C.A.E. Geraldo Ferreira

�Nos graus inferiores da evoluçãosomente os que compreendem osofrimento se humilham e se sal-vam�

Regiane A. S. Bergamo - 23º Turma daEAE

Sempre tive medo do sofrimento e ain-da tenho; porém hoje, através dosensinamentos da EAE, eu o compreen-do como uma oportunidade para traba-lhar as minhas fraquezas. Aprendi que neste planeta inferior deprovas e expiações ele é um instrumentopoderoso para ajudar na nossa evoluçãoespiritual e, assim sendo, peço a Jesus queme dê forças para enfrentá-lo e serenida-de para tirar proveito das lições que se-jam necessárias. �Falar pouco e certo é dizer muito empoucas palavras.�

C.E. Caminhos da Libertação

�Nossos gestos na luta comum fa-lam de nosso clima interior�

Maria Lúcia Cardoso Na verdade, meus gestos por vezes fa-lam como gostaria que fosse o meu climainterior. Percebo que hoje posso alcançar a har-monia interior e refletir serenidade nosmeus gestos. Porém dependerá do meuesforço no aperfeiçoamento da minhaReforma Íntima e dos meus próprios pen-samentos que devem ser sempre positi-vos. Estou trabalhando muito para meaproximar desta condição.

Hoje ainda não sou a simpatia em pes-soa; tenho os meus dias cinzas com altose baixos, mas já não desconto tanto naspessoas, pois aprendi que não vale a penaestar chateada e de mau humor descon-tando nos outros, causando dor e sofri-mento desnecessários.�

20 O Trevo - Março/02

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essão de Livrosessão de Livrosessão de Livrosessão de Livrosessão de LivrosSSSSS

O Livre-ArbítrioRelançamento

É de todo oportuno anunciarmos,com destaque, o relançamento destelivro de autoria de Edgard Armond,escrito em 1979. Naquela época foieditado em forma de opúsculo, comtiragem de apenas 5000 exemplaresdistribuídos gratuitamente aos alunosdas EAE. Permaneceu esquecido por 23 anos!Exemplares, se ainda existirem, serãoraríssimos e só poderão estar em mãosde alguns expositores já aposentados. É uma leitura que trata de assuntos sem-pre atuais. Hoje, o tema livre-arbítrio, maisdo que nunca, está em evidência. Os no-vos leitores e os novos alunos das EAE,certamente se interessarão por demais, emsaber como Armond aborda temas tãoimportantes para o nosso dia-a-dia. O autor considera o livre-arbítrio comopoderoso fator de evolução. Pode-se di-zer que o disseca, dando-lhe abrangênciacósmica e o situa no espaço e no tempo.Seus argumentos enriquecem os subsídi-os das aulas das Escolas de Aprendizesdo Evangelho. No estilo todo dele, nos dá uma defini-ção simples e compreensível a todos osníveis de cultura. Afirma ele: �Como re-gra geral podemos dizer que temos liber-dade de agir bem ou mal, ou de nos abs-termos: isto é livre-arbítrio.� Podemosdesejar definição mais sucinta? E por aíenvereda com definições de assuntoscomo acaso, destino, fatalidade, fatalismo,responsabilidade e reforma íntima. A esta obra foram incorporados doiso p ú s c u l o s , c o n t e n d o v a l i o s o sensinamentos que servem para ilustraçõespara todos os interessados: Caminhos doEspírito, escrito em 1940, e LibertaçãoEspiritual, escrito em 1978, com ediçãode 5000 e 3000 exemplares, respectiva-mente. Na apresentação do primeiro, temos oseguinte esclarecimento: �O Autor faz umresumo claro e acessível de conhecimen-tos iniciáticos referentes à Criação domundo e dos seres, sua involução e

ingresso na roda das Reencarnaçõessucessivas, sua ascensão de volta aoReino Divino, apresentando estes co-nhecimentos à luz da 3ª Revelação:o Espiritismo que, como se sabe, tema ingente tarefa de reviver no mundoo Cristianismo Primitivo como foipregado e vivido pelos Apóstolos,Discípulos e Seguidores do MessiasPalestino, colaborando assim para aredenção da Humanidade pela Re-forma Íntima de cada ser humanocom base no Evangelho de Jesus.�Este trecho sentimos como um retratode corpo inteiro da Aliança EspíritaEvangélica nos fala muito de pertodiariamente como obreiros da Searade Jesus que somos. O segundo, Libertação Espiritual, ape-sar de escrito em 1978 é atualíssimo.Estamos em plena era da convencionallibertação, tão decantada aos quatro ven-tos, mas tão desconhecida e mal interpre-tada pela maioria. Sobre estes assuntos Armond põe unspingos nos �is�, passando pelos temas:Criação Pelo Amor, Amor Verdadeiro,Regras do Amor Verdadeiro, Amor eSexo, Amor e Razão, Ave Cristo! Limitesà Proteção Espiritual e Espiritismo: -Doutrina de Autolibertação. Vale a pena a leitura para reflexão so-bre assuntos atuais e relevantes.

Tormentosda Obsessão

Pelo espírito de ManoelPhilomeno de Miranda

Tormentos da Obsessão é o mais novolivro do médium Divaldo Franco. Relata a construção, no plano espiritual,do �Nisocômio� - sanátório- , erguido gra-ças ao esforço de Eurípedes Barsanulfo, nasdécadas 30 e 40, que desde então recolhevítimas da própria incúria, tornando-se umlaboratório vivo e pulsante para análise pro-funda das alienações espirituais. O nosso dedicado companheiro, perce-bendo o crescimento de almas falidas noscompromissos relevantes e retornavam aomundo espiritual em lamentáveis condiçõesde desequilíbrio, sofrendo sem consolo naerraticidade inferior. Movido pela compaixão, empenhou-sejuntamente com uma grande equipe de de-dicados à psiquiatria, para o socorro a essesnáufragos da ilusão e do desrespeito às so-beranas leis da vida. Miranda faz um relato jornalístico, abor-dando cada vida, nos trazendo lições deamor e amparo, que toca os nossos cora-ções, para que possamos a cada dia nosdedicar ao nosso crescimento espiritual, es-quecendo sempre da vaidade e do orgulho,que são a nossa causa principal de quedaem nossa existência terrena. Vemos, passo a passo, que por mais queerremos, Deus, nosso Pai, sempre nos dáamparo, amor e proteção, para que possa-mos superar nossos deslizes.