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Roma Antiga Prof. Leopoldo Gollner

O Expansionismo Romano · 2019. 6. 11. · O Expansionismo Romano e A Conquista da Península Itálica Em suas origens Roma não foi uma potência imperialista. Suas primeiras conquistas

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Localização Geográfica

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Cronologia: • Monarquia ( 756 a. C. a 509 a.C.) • República (509 a.C. a 27 a.C.) • Império (27 a.C. a 476 d.C.)

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Origens de Roma Origem Lendária: O Mito de Rômulo e Remo

Origem Histórica: O Sítio Arqueológico e Alba Longa

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O Período Monárquico Estrutura política: • Rei: chefe político, religioso, militar e jurídico. •Senado: Conselho dos anciãos. Representantes das mais importantes famílias de Roma (100 senadores). •Assembleias; Curiata ( patrícios adultos) posteriormente, assuntos religiosos Centuriata ( guerreiros) 4 urbanas e 20 rurais

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Sociedade:

Patrícios (aristocracia/nobreza) : Grandes proprietários de terras e escravos. Monopolizavam a vida política de Roma. Plebeus (homens livres): pequenos proprietários, comerciantes, estrangeiros e artesãos. Estavam sujeitos a escravidão por dívidas e não possuíam diretos políticos. Clientes (parentes pobres) Viviam na dependência dos patrícios. Escravos (por dívidas e/ou guerra) Pouco numerosos durante a Monarquia e com crescimento expressivo a partir da república

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O Fim da Monarquia e o início da República

•Os 4 reis latinos/sabinos; •A Invasão Etrusca; •O golpe do Senado

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A República Romana Res pública (coisa pública) de quem? R: dos patrícios!!! SPQR (Senatus Populus qae Romanus) Estrutura da República Romana: • Senado( agora com 300 componentes patrícios) •Magistraturas (compostas apenas por patrícios) Ex: Cônsul (2), Pretores, censores, edis etc... •Assembleias: Tribunícia (patrícios e plebeus) Centuriata. (patrícios e plebeus)

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As Revoltas da plebe Por quê? 5 revoltas entre 494 a.C. a 286 a.C. Consequencias principais: Fim da escravidão por dívidas; Casamento misto Confecção de Leis escritas; Entrada de Plebeus nas Magistraturas; Criação da Magistratura do Tribunato da Plebe; O Plebiscito

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O Expansionismo Romano e A Conquista da Península Itálica

Em suas origens Roma não foi uma potência imperialista. Suas primeiras conquistas territoriais foram conseqüentes de guerras defensivas. A região do Lácio (Roma) era repleta de terras férteis e ausente de portos naturais (bom para a defesa). Daí a cobiça de diversos povos, principalmente dos Etruscos.

A expansão territorial romana na Península Itálica deu-se entre os séculos IV e III. Entre os principais adversários romanos neste período figuram-se etruscos e gregos.

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As Guerras Púnicas Os conflitos entre Roma e Cartago originaram-se pela disputa da hegemonia sobre o Mediterrâneo.

Cartago era uma cidade-estado de origem fenícia, fundada aproximadamente no século VIII a.C., situada no norte da África, no atual território da Tunísia.

Ao longo do tempo tornou-se um importante entreposto comercial no Mediterrâneo onde se comercializavam perfumes, marfim, trigo entre outros. A origem da palavra Púnica vem do termo latim Poeni, utilizado pelos romanos para se referir aos cartagineses.

Império cartaginês (III a. C.)

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1ª Guerra Púnica- 264-241 a.C: Vencida pelos romanos, após conflitos navais ocorridos na região da Messina. Roma anexou as ilhas mediterrâneas: Sicília, Córsega e Sardenha.

2ª Guerra Púnica-218-202 a.C.:

Os cartagineses sob o comando de

Aníbal Barca invadem a Península Itálica pelos Alpes com mais de 60 mil soldados, utilizando inclusive elefantes. No entanto sem o auxílio da Macedônia os cartagineses novamente são derrotados.

3ª Guerra Púnica- 150-146 a.C. : Carta- go é reduzida a Província romana.

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O Exército Romano Faziam parte do exército romano:

–Os cidadãos de Roma;

–Membros de comunidades que não possuíam cidadania completa;

–Aliados autônomos.

–Obs: Composição até o século Ia.C. Características do exército:

–O Exercito pelo menos durante a república não é permanente.

–Compunha-se de moradores do campo e da cidade com idade entre 17 e 46 anos.

–Os proletarii não eram aceitos no exército.

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Legião carregando o estandarte Trirreme

ballistae Formação de combate: Testudo

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–A Base do Exército romano eram as legiões.

–Estas eram divididas em manípulos (agrupamento de duas centúrias).

–As centúrias subdividiam-se em decúrias (dez homens)

–Tribunos militares comandavam as legiões

–O Controle supremo era exercido pelo Cônsul ou Ditador

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As Legiões combatiam em 3 filas: Hastati - (os homens dos dardos) – eram os soldados mais novos e menos experientes. Cada um estava armado com duas lanças de arremesso – a hasta (dardo pesado) ou o tipicamente romano pílum. Este tinha quase três metros de comprimento, com uma flecha de metal que se torcia com o impacto, não podendo portanto ser recuperada. Príncipes – soldados mais velhos e experientes usavam armas semelhantes aos hastatis, tomavam a iniciativa após o desaparecimento no meio das suas próprias linhas dos hastatis, caso a linha inimiga agüentasse firme. Triarii – veteranos da guerra, que criavam uma parede defensiva por onde escapuliam os príncipes caso, o seu ataque, também falhasse.

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Um Centurião

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Centurião Lorica segmentata

Espadas

Gladio

Sandálias

Elmo - capacete Escudo

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O Império Romano e sua queda Ia.C. – Vd.C.

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O Império Romano (27 a.C. – 476)

Alto Império (I a. C. – III): Auge do Império, período em que o sistema econômico, social e político romano funcionou muito bem.

Baixo Império (III – V): Período marcado pela

decadência, crises e anarquia., devido principalmente a interrupção das conquistas e a falta de controle político e social que arruinou o modo de produção escravista.

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O Principado de Otávio Augusto (27 a.C. – 14 d.C.)

• Inaugura uma nova forma de governo exercida pelo comandante do exército, o Imperator;

• Preserva o regime republicano na aparência; • Prestígio político legitimado pelo Senado que lhe concede

vários títulos: ⁻ Poder Tribunício (poder sagrado e inviolável de imperador) ⁻ Império Pro-Consular ( comando absoluto do exército em

todas as províncias) ⁻ Pontífice Máximo ( chefe do culto religioso) ⁻ Imperator (honra reservada apenas aos generais votoriosos) ⁻ Princeps Senatus (Primeiro cidadão de Roma e presidência do

Senado)

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Otávio realiza numerosas reformas administrativas, sociais e culturais, que alteraram por completo a antiga organização republicana, dando início ao Império.

A Administração do Império: • Redução dos poderes dos senadores e magistrados; • O Estado passa agora a recolher os impostos; • Aumento da arrecadação e redução da exploração; • Criação de novos impostos (herança, vendas etc.); • Criação dos correios e aperfeiçoamento da justiça. Aspectos sociais e culturais: • Nova classificação social baseada em critérios econômicos e não pelo

nascimento (Senatorial, Equestre e Inferior); • Encorajamento da formação de famílias numerosas, punição à mulheres

adulteras, volta da população ao campo etc. • Patrocínio a escritores e poetas sem recursos (Virgílio, Horácio, Tito

Lívio etc.)

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Expansão Territorial: • No plano externo, Augusto procurou primeiro pacificar os territórios

dominados – Pax Romana.

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O Alto Império (I a.C. – III) Por não ter tido filhos, Augusto não instituí o princípio da

hereditariedade para sucessão imperial. Opta pelo critério da adoção. A Dinastia Júlio-Claudiana (14-68): • Tibério (crucificação de Cristo), Calígula, Cláudio e Nero.

A Dinastia dos Flávios (69-96): • Vespasiano (saneamento das finanças do Império), Tito (O Vesúvio

soterra as cidades de Pompeia e Herculano)

A Dinastia dos Antoninos ( 96-192): • O Século dos Antoninos marcou o apogeu do Império Romano. Nesse

período, atingiu sua maior extensão territorial, teve grande prosperidade econômica e conheceu a paz interna.

A Dinastia dos Severos (193-235): • Na época dos Severos, o imperador governava apoiado na burocracia e

no exército. Período marcado também pelo início da crise levaria ao colapso o império.

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O Baixo Império (III – V) Período de crise provocada pelo colapso do sistema escravista, pela

diminuição da produção e do fluxo comercial e pela pressão dos povos que habitavam as fronteiras do Império. Com tantos problemas, o então gigantesco e poderoso Império começava a ruir.

A Crise do Escravismo: • Fator Militar (a nova motivação das guerras e a extensão da cidadania) • Fator Religioso ( O Cristianismo) • Fator Econômico ( O Colonato e a ruralização) e (A redução da

arrecadação, o processo inflacionário e os cortes financeiros)

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A última prece dos mártires cristãos, de Jean-Léon Gérôme (1883)

Uma mulher cristã é martirizada sob Nero numa recriação do mito de Dirce (pintado por Henryk Siemiradzki, 1897, Museu Nacional de Varsóvia).

PERSEGUIÇÃO AOS CRISTÃOS

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As Reformas de Diocleciano: • A divisão do Império e a Tetrarquia Constantino: • Aboliu a Tetrarquia; • Legalizou o cristianismo (Édito de Milão) • Fundação de Constantinopla (atual Istambul)

O Início das Invasões Germânicas: • Ao longo do século IV, os povos germânicos que habitavam o norte da

Europa invadiram o território romano, atraídos pelas terras férteis e mais quentes do sul. Contaram para isso, dificuldades que os romanos passavam e a pressão dos hunos.

Teodósio: • Divisão do Império Romano (Ocidente com capital Roma/Milão e

Oriente com capital em Constantinopla.

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Bárbaros

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Os Bárbaros

Quem era Bárbaro? Um conceito generalizado Características principais: ― Economia: trocas in natura e propriedade comunal ou coletiva.

Agricultura (itinerante) e Pecuária (coletiva). ― Guerra: fonte de honra e riquezas (espólios e escravos). ― Religião: animistas (forças da natureza) ― Sociedade: Patriarcal e com divisões familiares (clãs) ― Política: Inexistência do Estado – Comitatus Principais grupos: Tártaro-mongóis (hunos e turcos); eslavos

(russos, tchecos, sérvios etc.) e germânicos (francos, visigodos, ostrogodos, anglos etc.)

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Os Bárbaros

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Vândalos saqueando invadindo Roma século V

Hunos comandados por Átila

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Reinos Bárbaros Germânicos séculos V e VI