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O FNCP - FÓRUM NACIONAL CONTRA A PIRATARIA E€¦ · nho, subfaturamento, contrabando, sonegação fiscal e práti - cas comerciais ilícitas decorrentes, articulando ações entre

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O FNCP - FÓRUM NACIONAL CONTRA A PIRATARIA E ILEGALIDADE é uma associação civil, sem fins lucrativos, formada em 2006 por entidades setoriais empresariais, em-presas e sindicatos. É a maior associação brasileira com foco exclusivo no combate à ilegalidade.

Conta atualmente com 20 associados, que representam os seguintes setores econômicos: brinquedos, celulares, cigar-ros, TV por assinatura, CDs e DVDs, óculos, relógios, impres-soras, suprimentos de informática, roupas, tênis, material esportivo, soluções de segurança, perfumes e cosméticos, combustíveis, bebidas, produtos de higiene, lâmpadas LED, ma-terial de iluminação, luvas cirúrgicas, compressores, artigos de luxo, canetas, isqueiros e material de cobre.

MISSÃO:

“Unir esforços no combate à pirataria, falsificação, descami-nho, subfaturamento, contrabando, sonegação fiscal e práti-cas comerciais ilícitas decorrentes, articulando ações entre o setor privado, Estado e sociedade”.

DIREÇÃO:

- Edson Luiz Vismona (Presidente)

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COMO IDENTIFICAR

O MERCADO ILEGAL DE CIGARROS6

O SETOR DE CIGARROS 14

CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS 26

32

COMO COMBATER 36

CONSULTA AOS ÓRGÃOS REGULADORES54LEIS ESTADUAIS DE COMBATE AO MERCADO ILEGAL58

SUMÁRIOPARTE 1

PARTE 2

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FNCP - Manual de combate ao cigarro ilegal 5

INTRODUÇÃO

O Manual de Combate ao Cigarro Ilegal é uma inicia-

tiva do Fórum Nacional Contra a Pirataria e Ilegalidade -

FNCP que reúne informações para auxiliar a compreen-

são do problema, através da difusão de conhecimento

sobre as origens desse comércio, sua regulamentação,

causas e consequências, bem como informações sobre

as normas atinentes ao combate dessa ilegalidade, que

ocorre mediante a violação de várias normas, colocan-

do em risco a soberania nacional, a segurança e a saúde

públicas, a ordem econômica e financeira do país e os

direitos dos consumidores.

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O mercado ilegal de cigarros

PARTE 1

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FNCP - Manual de combate ao cigarro ilegal 7

Tamanho do Mercado Ilegal

Apesar dos esforços das autoridades públicas, é crescente a participação da parcela ilegal dos cigarros comercializados no país ao longo dos últimos anos.

ENTRE 2014 E 2018, O MERCADO ILEGAL CRESCEU 29%.

71%

Participação - mercado total (%)

Mercado ilegalMercado formal

2017

48%52%

2018

54%46%

2014

40%

60%

2015

39%

61%

2016

45%55%

Fonte: Ibope Inteligência Pack Swap 2018/ETCO

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FNCP - Manual de combate ao cigarro ilegal8

Atualmente, os cigarros ilegais estão entre os mais vendidos no Brasil.

DAS 10 MARCAS MAIS VENDIDAS, 4 SÃO ILEGAIS, DAS QUAIS 2 SÃO AS

MAIS VENDIDAS DO PAÍS.

*Marcas Contrabandeadas

Eight*

Gift*

Rothmans/Minister

Dunhill

Free/Kent

Hollywood

Derby

Marlboro

Classic*

San Marino*

10%

4%

5%

9%

8%

8%

12%

6%

3%

3%

MARCAS 2015

12%

7%

9%

8%

7%

7%

8%

5%

2%

3%

13%

10%

12%

8%

6%

6%

6%

6%

4%

4%

15%

12%

11%

7%

5%

4%

4%

4%

4%

4%

201620172018

Fonte: Ibope Inteligência Pack Swap 2018/ETCO

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A origem dos cigarros ilegais

Os cigarros ilegais têm origens distintas, de acordo com seus fabricantes. Atualmente, predominam os cigarros con-trabandeados do Paraguai. Além deles, há cigarros ilegais fabricados por empresas nacionais que sonegam e/ou são devedoras contumazes de impostos, que também descum-prem outras regras setoriais, e cigarros ilegais produzidos por fábricas clandestinas responsáveis por falsificar marcas tanto nacionais quanto paraguaias.

Os cigarros ilegais hoje são comercializados em todo o território nacional, majoritariamente em pontos de venda formais.

EM 2018 85% DOS CIGARROS ILEGAIS SÃO VENDIDOS EM PONTOS DE VENDAS FORMAIS.

*bares, mercados, padaria e postos de gasolina.

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Fabricantes Paraguaios

No Brasil, os cigarros paraguaios respondem por mais da metade de todos os cigarros consumidos e mais de 90% do mercado ilegal. Das 10 marcas mais vendidas em território nacional, 4 são fabricados no Paraguai.

Os cigarros paraguaios podem ser encontrados por um valor médio de R$ 3,27 (Ibope Inteligência Pack Swap 2018/ETCO - abaixo do preço mínimo), enquanto que os produtos legais são vendidos, em média, por R$ 7,46 (Ibope Inteligência Pack Swap 2018/ETCO), conforme dados da indústria.

A extensão da fronteira brasileira é um grande desafio para a realização de uma fiscalização mais efetiva. O cigarro é produzido regularmente no Paraguai, sendo, posteriormen-te contrabandeado para o Brasil por meio de embarcações e caminhões clandestinos, alcançando distribuidores que abastecem o produto para os grandes centros urbanos.

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Os cigarros paraguaios são comercializados por grandes orga-nizações criminosas, que atuam em modelo cartelizado, divi-dindo geograficamente o mercado, conforme mapa a seguir:

MAPA DA CARTELIZAÇÃO

Fabricantes nacionais - devedoras contumazes

As empresas nacionais que descumprem regras fiscais geramdívidas bilionárias junto à União por meio de práticas como:

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SEGUNDO A PGFN, A UNIÃO COBRA UMA DÍVIDA DE CERCA DE R$ 20 BILHÕES DE EMPRESAS EMPRESAS DEVEDORAS CONTUMAZES DO SETOR DO CIGARRO.

Fábricas clandestinas

As fábricas clandestinas, além de realizarem a produção paralela de cigarros, sem controle de produção e cuida-dos sanitários, falsificam marcas nacionais e paraguaias e selos fiscais, e se utilizam de trabalho escravo para realizar a operação.

• Inadimplência fiscal;• Sonegação de tributos;• Adesão a programas de refinanciamento;• Compensação com precatórios (“títulos podres”);• Uso de “laranjas” como administradores;• Sucessão de empresas;• Disputas administrativas e judiciais (“guerra de liminares”).

Além disso, desrespeitam outras normas setoriais, como as impostas pela ANVISA e pelo INPI.

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SEGUNDO A IMPRENSA, 25 FÁBRICAS CLANDESTINAS FORAM FECHADAS EM 6 ANOS

Veja na linha do tempo abaixo as fábricas clandestinas fe-chadas nos últimos 6 anos, de acordo com a mída.

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O setor de cigarros

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REGULAMENTAÇÃO DO SETOR

O setor de cigarros é considerado um setor especialíssimo e, por isso, é regido por uma série de normas específicas e restritivas tanto ao seu consumo quanto para sua fabrica-ção, exposição e venda.

Para a produção lícita de cigarros no Brasil, os órgãos regu-ladores setoriais exigem o cumprimento de diversas obri-gações, de origens fiscal, regulatória e marcária, incluindo a realização de processos para registo prévio dos fabricantes nacionais e importadores, bem como das marcas que serão comercializadas. REGRAS FISCAIS

Dentre as diversas regras fiscais aplicáveis ao setor de ci-garros, algumas merecem maior destaque: de registro es-pecial para fabricação e venda do produto (Decreto-Lei nº 1.593/77); do Preço Mínimo (Decreto Federal nº 7.555/2011); de tabela de preço; e de selo fiscal.

Registro especial para fabricaçãoO registro do fabricante perante a Secretaria da Receita Fe-deral do Brasil (RFB) é o primeiro passo para regularizar a produção de cigarros. Segundo o Decreto-Lei acima refe-rido, há um conjunto de requisitos que deverá ser atendi-do pelo fabricante de cigarros para produção lícita. Como obrigação principal, compete pagar os impostos e demais tributos. Além disso, outras obrigações acessórias também são exigidas pela autoridade fiscal.

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O descumprimento reiterado poderá implicar no cancela-mento do registro especial concedido, que tem como conse-quência a proibição imposta à empresa para fabricar e vender produtos, bem como a apreensão do estoque de matérias-pri-mas, produtos em elaboração, produtos acabados e materiais de embalagem, existentes no estabelecimento.

Scorpios - Sistema de Controle e Rastreamento da Produção da CigarrosOs fabricantes de cigarros estão obrigados à instalação do Sis-tema de Controle e Rastreamento da Produção de Cigarros (SCORPIOS) na linha de produção, conforme Decreto Lei Nº 1.593/1977 e Instrução Normativa RFB Nº 769/20017.

O SCORPIOS, administrado pela Casa da Moeda do Brasil (CMB) e RFB, é composto por equipamentos contadores de produção de cigarros e tem a finalidade de controlar a produção (autenticação e rastreamento) realizando fun-ções como: contagem, identificação, registros de novas marcas e suas alterações, cadastro de preços e ativação das linhas de produção.

São atribuições da RFB:• Definir os requisitos de funcionalidade, segurança e controle fiscal a serem observados pela Casa da Moeda do Brasil (CMB) no desenvolvimento do SCORPIOS;

• Supervisionar e acompanhar o processo de ins-talação do SCORPIOS junto aos estabelecimentos industriais fabricantes de cigarros.

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E da CMB:• Instalar o SCORPIOS em todas as linhas de produção existentes nos estabelecimentos industriais fabricantes de cigarros.

Selo FiscalO selo de controle de que trata o art. 46 da Lei 4.502/1964 e a Instrução Normativa RFB Nº 770/2007, é confeccionado pela CMB e deve ser aplicado em todas as carteiras conten-do 20 (vinte) cigarros de fabricação nacional ou importadas.

Os cigarros não poderão sair dos estabelecimentos indus-triais ou a eles equiparados, ser vendidos ou expostos à venda, mantidos em depósito fora dos referidos estabeleci-mentos, ainda que em armazéns-gerais, ou serem liberados pelas repartições fiscais, sem que, antes, sejam selados.

Com relação aos cigarros destinados à exportação, con-forme dispõe a Instrução Normativa RFB Nº 769/2007, as carteiras deverão ser marcadas pelo Sistema de Controle e Rastreamento da Produção de Cigarros (SCORPIOS).

A marcação é efetuada através de QR Code (Selo Digital) impressa no fundo da carteira de cigarros, de forma a possi-bilitar a identificação de sua legítima origem e a reprimir a in-trodução clandestina desses produtos no território nacional.

Os cigarros destinados à exportação não poderão ser vendi-dos nem expostos à venda no Brasil.

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Cadastro Fiscal de MarcasO referido Decreto-Lei também exige que as fabricantes cadastrem previamente todas as marcas que pretendem comercializar em território nacional, indicando o preço final ao consumidor (que constará da tabela de preços), conforme item “Processos de Registros de Fabricantes e Marcas” deste Manual.

Preço MínimoA chamada Lei do Preço Mínimo para cigarros, Lei nº 12.546/2011, regulamentada pelo Decreto Federal nº 7.555/2011, estabelece o preço mínimo para venda no varejo de cigarros em todo o território nacional. De acordo com a norma, a comercialização de cigarros por preços abaixo do mínimo é expressamente proibida, sendo punida com:

• Apreensão de produtos;• Proibição de comercializar cigarros por 5 anos;• Perda do Simples.

A implementação do referido dispositivo legal visa coibir a evasão tributária que ocorre no setor de fabricação de cigarros pela prática predatória de preços que estimulam a concorrência desleal no setor e, sabidamente, não com-portam o montante dos tributos, federais e estaduais, apli-cáveis aos cigarros.

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Tabela de Preço Os fabricantes e importadores de cigarros devem assegurar que os preços de venda no varejo, a data de sua entrada em vigor, sejam divulgados ao consumidor mediante tabela informativa, inclusive com referência à proibição de comer-cialização de cigarros abaixo do preço mínimo, e que deverá ser entregue aos estabelecimentos varejistas, conforme es-tabelecem regras definidas pela Receita Federal.

Os estabelecimentos varejistas deverão afixar e manter em local visível ao público a tabela de preços de venda no va-rejo das marcas de cigarros que comercializarem, cobrando dos consumidores exatamente os precos dela constan-tes. A comercialização de cigarros no país ao consumidor final somente poderá ser efetuada em carteiras contendo vinte unidades.

A venda por preço superior ao descrito na tabela acarretará em aplicação de multa de até R$ 5 mil, podendo também o varejista ser punido com pena de até 5 (cinco) anos de prisão pelos crimes de sonegação fiscal, crime contra o con-sumidor e crime contra a economia popular.

O PREÇO MÍNIMO PARA COMERCIALIZAÇÃO DO

CIGARRO NO VAREJO É DE

R$5,00 A CARTEIRA COM 20 CIGARROS.

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REGRAS REGULATÓRIAS

No setor de cigarros e produtos fumígenos em geral, a Agên-cia Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA é o órgão res-ponsável por estabelecer as regras regulatórias mediante parâmetros técnicos. Também compete à Agência fiscalizar o cumprimento, pelo setor, dessas regras, impondo sanções em caso de violação.

Dentre as principais normas, destaca-se o dever de registro pré-vio dos produtos que serão comercializados e a aplicação ade-quada de advertências sanitárias nas embalagens dos cigarros. Registro Sanitário de MarcasDe acordo com a Resolução de Diretoria Colegiada - RDC 226/2018, que atualizou a RDC 90/2007, a fabricação, im-portação e comercialização no Brasil de cigarros (e demais produtos fumígenos derivados do tabaco) depende de pré-via autorização por parte da ANVISA. Para tanto, as fabrican-tes deverão submeter seus pedidos de registro das marcas, conforme item “Processos de Registros de Fabricantes e Marcas” deste Manual, devendo constar:

• Ato Declaratório Executivo (ADE) de con-cessão do Registro Especial de Fabrican-te ou importador, expedido pela Secreta-ria da Receita Federal do Brasil - SRF/MF;

• A concessão do registro ou do depósito do pedido de registro de marca expedido pelo INPI ou averbação do licenciamento da marca

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a terceiros, quando se tratar de produto que possui marca sob proteção industrial licencia-da a terceiros.

Advertências sanitáriasAs embalagens de cigarros devem, em atenção às determina-ções da ANVISA, conter a aplicação dos modelos das adver-tências sanitárias obrigatórias. Esses alertas devem estar pre-sentes nas faces posterior, frontal e lateral das embalagens.

As advertências exigidas pela ANVISA, além de alertarem o consumidor sobre os riscos associados ao consumo de cigarros, servem, atualmente, para diferenciar produtos na-cionais e/ou importados formalmente de produtos oriun-dos de contrabando.

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Advertência escritae número Disque Saúde.

Advertência escrita: a menores de 18 anos. Advertência escrita.

Advertênciascom imagem

(podem variar).

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REGRAS MARCÁRIAS

Direito exclusivo de usoNo Brasil, como em diversos países do mundo, as marcas que indicam serviços e produtos, como os cigarros, são protegidas pelo Direito de Propriedade Industrial. O tema é regulado pela Lei nº 9.279/1996 (Lei de Propriedade In-dustrial- LPI). Segundo o art. 123, da LPI, considera-se marca de produto ou serviço: aquela usada para distinguir produ-to ou serviço de outro idêntico, semelhante ou afim, de origem diversa.

Como prevê essa lei, uma marca não pode ser registrada ou mesmo usada por uma pessoa (física ou jurídica) se ou-tra pessoa já a registrou anteriormente.

AO REGISTRAR UMA MARCA JUNTOAO INPI, SEU PROPRIETÁRIO TERÁ O

DIREITO EXCLUSIVO DO SEU USO,IMPEDINDO QUE QUALQUER PESSOA

TENTE USÁ-LA INDEVIDAMENTE.

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Para a comercialização de cigarros, o processo de registro de marcas perante o INPI deverá ser observado, conforme item a seguir.

Processo de Registro de Fabricante e MarcasO cigarro de produção regular é identificado por intermé-dio de seu registro formal, o qual deve seguir o Processo de Registro de Fabricante e Marcas.

As marcas que estiverem fora da relação de marcas regis-tradas pela ANVISA disponibilizada em seu site institucio-nal são consideradas ilegais, devendo ser apreendidas e os responsáveis por sua distribuição e comercialização respon-sabilizados nas esferas administrativa, cível e penal – saiba mais no item “Como Combater” ao final deste Manual.

O PROCESSO DE REGISTRO DE FABRICANTES E MARCAS TEM A PARTICIPAÇÃO DO INPI,

RECEITA FEDERAL E ANVISA.

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Causas econsequências

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HOJE A CARGA TRIBUTÁRIA DE CIGARROS REPRESENTA EM MÉDIA 71% DO PREÇO DO CIGARRO FINAL, PODENDO CHEGAR A 88% EM ALGUNS ESTADOS.

71%

18%

CAUSAS

Todavia, tendo em vista que essa política não influencia os preços do cigarro do mercado ilegal, houve um aumento na diferença entre os preços dos produtos, favorecendo as vendas dos cigarros ilegais.

Outro fator de desta-que é a assimetria de impostos entre o Pa-raguai e o Brasil. Isso serve de estímulo para organizações crimino-sas investirem no con-trabando de cigarros.

ALTA CARGA TRIBUTÁRIA:

Ao longo dos últimos anos, o Governo brasileiro adotou uma política de elevação da carga tributária sobre o cigarro, tendo como reflexo um aumento natural do valor do pro-duto formal.

ASSIMETRIA DE IMPOSTOS ENTRE BRASIL E PARAGUAI:

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Financiamento da Violência:

O Relatório aduaneiro da RFB ano 2017 aponta o cigarro como produto preferido dos contrabandistas.

Adicionalmente, de acordo com investigações da Polícia Ci-vil do Rio de Janeiro, a venda de cigarros ilegais é uma das principais fontes de financiamento das milícias.

UMA CARTEIRA DE CIGARROS APREENDIDA RE-PRESENTA, EM MÉDIA, R$ 3,27 *A MENOS PARA AS ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS, EVITANDO A COMPRA DE ARMAS E FINANCIAMENTO DE OUTRAS ATIVIDADES CRIMINOSAS.

*Preço médio cigarros contrabandeados. (Ibope Inteligência Pack Swap 2018/ETCO)

FINANCIAMENTO DO CRIME ORGANIZADOincluindo terrorismo

EVASÃO FISCALmais de R$ 40 bilhões nos últimos 5 anos

RISCOS À SAÚDEFalta de controle sanitário

REDUÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS

CONSEQUÊNCIAS

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PRODUTO QUANTIDADER$

milhôes

CIGARROS 221 MILHÕES DE MAÇOS 1.080

Eletrônicos 2,3 milhões de unidades 137,8

Vestuário 565 mil quilos 78,6

Veículos 8.017 unidades 76,2

Óculos de sol 3,2 milhões de unidades 62,8

Informática 938 mil unidades 45,5

Relógios 759 mil unidades 38,9

Aeronaves e embarcações 1.412 unidades 27,6

Máquinas de jogos de azar 7.068 unidades 21,6

Medicamentos 2,1 milhões de unidades 17,5

Brinquedos 1,4 milhões de unidades 17,1

Videogames 46 mil unidades 16,8

OS PRODUTOS QUE MAIS ENTRARAM NO PAÍS E FORAM ALVO DE APREENSÕES

Em % do total de apreensões feitas em 2017

Fonte: Relatório Aduaneiro da Receita Federal - 2017

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Perda de Arrecadação:

Considerando o alto valor agregado do cigarro, seu comér-cio ilegal representa uma expressiva evasão de impostos, que prejudica o desenvolvimento do país. Nos últimos 5 anos, as perdas em evasão tributária somente nessa indús-tria corresponderam a mais de R$40 bilhões de reais!

Em 2018, a evasão fiscal é de R$ 11.5 bilhões, superando a arrecadação

22,5 MILUNIDADES BÁSICAS

DE SAÚDE

5,9 MILCRECHES

CADA CARTEIRA DE CIGARROS APREENDIDA PELAS AUTORIDADES EVITA QUE O BRASIL

PERCA EM MÉDIA R$ 3,55.

ESSE VALOR DE R$ 11,5 BILHÕES EQUIVALE A:

1.6XORÇAMENTO

POLÍCIA FEDERAL

120 MILCASAS POPULARES

72%ORÇAMENTO MINISTÉRIODA JUSTIÇA E

SEGURANÇA PÚBLICA

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FNCP - Manual de combate ao cigarro ilegal 31

Consumo de produtos sem controle sanitário:

O mercado ilegal de cigarros é um problema de saúde pública.

De acordo com estudos, cigarros contrabandeados apresen-tam maior concentração de metais cancerígenos e agentes de contaminação como colônias de ácaros e fungos.

Aumento do desemprego:

A economia informal, gera uma concorrência que fecha fá-bricas, desvaloriza a indústria nacional e expõe milhares de pessoas ao desemprego, já que a cadeia de produção do tabaco compreende desde o pequeno produtor rural até os varejistas.

164,2 MILFAMÍLIAS PRODUTORAS

DE TABACO

400 MILVAREJOS COMERCIALIZAM

CIGARROS NO BRASIL

Impactadas com a redução da produção do mercado formal.

Perdem suaclientela emfunção daconcorrênciailícita.

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Como identificar

PARTE 2

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FNCP - Manual de combate ao cigarro ilegal 33

COMO IDENTIFICAR OS CIGARROS ILEGAIS

Os cigarros contrabandeados podem ser identificados atra-vés das diferenças nas advertências sanitárias obrigatórias e da ausência do Selo Fiscal.

PRINCIPAIS MARCAS DE CIGARROS CONTRABANDEADAS PARA O BRASIL

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FNCP - Manual de combate ao cigarro ilegal34

Frente Frente

Verso

Selo IPI

Sem selo

Verso

Advertência Sanitárias: Cores, Imagens, Idiomas.

Ausência de Selo Fiscal.

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FNCP - Manual de combate ao cigarro ilegal 35

Vista Frontal:A versão Brasileira possuiadvertências em amarelo e emportuguês.

Vista Frontal:A versão Paraguaia possui advertência na parte frontal, e textos em espanhol ou guarani.

Vista Lateral:Advertências

Sanitárias den-tro do padrão nacional e em

português.

Vista Lateral:Advertência

em espanhol ou guarani.

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Como combater

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INFRAÇÕES SANITÁRIAS

DECRETO-LEI Nº 6.437/77*

INFRAÇÃO PENA

Construir e utilizar laboratórios de produ-ção de medicamentos, drogas, produtos e demais produtos que sejam de interesse da saúde pública e não possuam registro/licença do órgão regulador responsável. (Art. 10. Inciso 1)

Advertência, interdição, cancelamento de autori-zação e de licença, e/ou multa.

Produzir, comercializar e importar produtos destinados à população brasileira que não possuam licença/autorização do órgão regulador competente. (Art. 10. Inciso IV)

Advertência, apreensão e inutilização, interdição, cancelamento do registro, e/ou multa.

Dificultar a ação fiscalizadora das autori-dades sanitárias competentes no exercício de suas funções, além de fraudar, falsificar ou adulterar produtos que afetem a saúde pública. (Art. 10. Inciso X)

Advertência, multa, apreensão, inutilização do produto, suspensão de venda, cancelamento do registro e do alvará.

Rotular produtos alimentícios, medicamen-tos, drogas e outros produtos em geral sem obedecer aos decretos e regulamentações vigentes no país. (Art. 10. Inciso XV)

Advertência, interdição, cancelamento de autori-zação e de licença, e/ou multa.

*Vide RDC (Resolução da Diretoria Colegiada) ANVISA 226/2018.

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Condutas Agravantes

Para a imposição da pena e a sua graduação, a autoridade

sanitária levará em conta, as circunstâncias atenuantes e agravantes, a gravidade do fato, tendo em vista as suas consequências para a saúde pública, e os antecedentes do infrator quanto às normas sanitárias.

CONDUTAS QUE PODEM AGRAVAR AS INFRAÇÕES SANITÁRIAS COMETIDAS:

• Ser infrator reincidente;• Ter o infrator cometido a infração para ob-ter vantagem pecuniária decorrente do con-sumo pelo público do produto elaborado em contrário ao disposto na legislação;• O infrator coagir outrem para a execução material da infração;• Ter a infração consequências calamitosas à saúde pública;• Se, tendo conhecimento de ato lesivo à saú-de pública, o infrator deixar de tomar as pro-vidências de sua alçada tendentes a evitá-lo;• Ter o infrator agido com dolo, ainda que eventual fraude ou má fé.

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CRIMINAL

CÓDIGO PENAL ART. 334-A

Conduta Fundamento legal Pena

Contrabando*.

Importar ou exportar mercadoria proibida, que dependa de registro, análise ou autorização de órgão público competente.Também pratica contraban-do quem: vende, expõe à venda ou mantém em de-pósito, mercadoria proibida pela lei brasileira.

Reclusão, 2 a 5 anosObs: Aplica-se o dobro da pena se o contrabando é prati-cado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial.

Não cabe o princípio da insignificância.

*No caso do cigarro, a importação ilegal é tipificada como contrabando e não como descaminho, tendo em vista a natureza controlada do produto, conforme orientação do Supremo Tribunal Federal (STF).

* A RDC 226/2018 determina o registro prévio de todos os cigarros.

CÓDIGO PENAL ART. 278

Conduta Fundamento legal Pena

Crime contra saúde pública.

Art. 278 - Fabricar, vender, expor à venda, ter em depósito para vender ou, de qualquer forma, entregar a consumo coisa ou substância nociva à saúde, ainda que não destinada à alimentação ou a fim medicinal.

Detenção, 1 a 3 anos e multa.

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CÓDIGO PENAL ART. 288

Conduta Fundamento legal Pena

Associação Criminosa.

Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes.

Reclusão, 1 a 3 anos.

*A pena aumenta-se até a metade se a associação é armada ou se houver a par-ticipação de criança ou adolescente.

LEI Nº 9.613/1998

Conduta Fundamento legal Pena

Lavagem de dinheiro.

Reproduzir, sem autoriza-ção do dono, no todo ou em parte, marca registrada, ou imitá-la de modo que possa confundir o consumi-dor ou outros.

Detenção, de 3 a 10 anos e multa.

Formação de quadrilha.

Esta Lei define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, os meios de obtenção da prova, infrações penais cor-relatas e o procedimento criminal a ser aplicado.

Detenção, de 3 a 8 anos e multa.

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CÓDIGO PENAL ART. 180

Conduta Fundamento legal Pena

Receptação.

Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito pró-prio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte.

Reclusão, de um a quatro anos, e multa.

Art. 180 § 3º - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela despro-porção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso.

Detenção, de um mês a um ano, ou multa, ou ambas as penas.

Art. 180 § 5º - Na hipótese do § 3º, se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as cir-cunstâncias, deixar de apli-car a pena. Na receptação dolosa aplica-se o disposto no § 2º do art. 155. § 6º - Tratando-se de bens e instalações do patrimônio da União, Estado, Municí-pio, empresa concessioná-ria de serviços públicos ou sociedade de economiamista, a pena prevista no caput deste artigo aplica-se em dobro.

Reclusão, de dois aquatro anos, e multa.

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CÓDIGO PENAL ART 180

Conduta Fundamento legal Pena

Receptação Qualificada (tipo agravado da Receptação).

Art. 180 § 1º - Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, mon-tar, remontar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade co-mercial ou industrial, coisa que deve saber ser produto de crime; § 2º - Equipara--se à atividade comercial, para efeito do parágrafo anterior, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercício em residência.

Reclusão, de três a oito anos, e multa.

DECRETO-LEI Nº 8.137/90

Conduta Fundamento legal Pena

Crime contra a ordem tributária.

Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;

Reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.

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DECRETO-LEI Nº 8.137/90

Conduta Fundamento legal Pena

Crime contra a ordem tributária.

II - fraudar a fiscaliza-ção tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável;IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato;V - negar ou deixar de for-necer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação.

Reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.

Art. 2° Constitui crime da mesma natureza:I - fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcial-mente, de pagamento de tributo;II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado,

Detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

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DECRETO-LEI Nº 8.137/90

Conduta Fundamento legal Pena

Crime contra as relações de consumo.

Art. 7° Constitui crime con-tra as relações de consumo:I - favorecer ou preferir, sem justa causa, comprador ou freguês, ressalvados os sistemas de entrega ao consumo por intermédio de distribuidores ou reven-dedores;II - vender ou expor à ven-da mercadoria cuja emba-lagem, tipo, especificação, peso ou composição esteja em desacordo com as pres-crições legais, ou que não corresponda à respectiva classificação oficial;III - misturar gêneros e mercadorias de espécies diferentes, para vendê-los ou expô-los à venda como puros; misturar gêneros e mercadorias de qualidades desiguais para vendê-los ou expô-los à venda por preço estabelecido para os demais mais alto custo;IV - fraudar preços por meio de:a) alteração, sem modifi-cação essencial ou de qua-lidade, de elementos tais como denominação, sinal externo, marca, embalagem, especificação técnica, descrição, volume, peso, pintura ou acabamento de bem ou serviço;

Detenção, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, ou multa.

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DECRETO-LEI Nº 8.137/90

Conduta Fundamento legal Pena

Crime contra as relações de consumo.

b) divisão em partes de bem ou serviço, habitual-mente oferecido à venda em conjunto;c) junção de bens ou servi-ços, comumente oferecidos à venda em separado;d) aviso de inclusão de insumo não empregado na produção do bem ou na prestação dos serviços;V - elevar o valor cobrado nas vendas a prazo de bens ou serviços, mediante a exigência de comissão ou de taxa de juros ilegais;VI - sonegar insumos ou bens, recusando-se a vendê-los a quem pretenda comprá-los nas condições publicamente ofertadas, ou retê-los para o fim de especulação;VII - induzir o consumidor ou usuário a erro, por via de indicação ou afirmação falsa ou enganosa sobre a natureza, qualidade do bem ou serviço, utilizando-se de qualquer meio, inclusive a veiculação ou divulgação publicitária;VIII - destruir, inutilizar ou danificar matéria-prima ou mercadoria, com o fim de provocar alta de preço, em proveito próprio ou de terceiros;

Detenção, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, ou multa.

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DECRETO-LEI Nº 8.137/90

Conduta Fundamento legal Pena

Crime contra as relações de consumo.

IX - vender, ter em depó-sito para vender ou expor à venda ou, de qualquer forma, entregar matéria--prima ou mercadoria, em condições impróprias ao consumo.

Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II, III e IX pune-se a modalidade culposa, reduzindo-se a pena e a detenção de 1/3 (um terço) ou a de multa à quinta parte.

Detenção, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, ou multa.

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DECRETO Nº 7.555/11

Conduta Fundamento legal

Venda abaixo do Preço Mínimo.

Art. 7º. Fica fixado o preço mínimo de venda no varejo de cigarros classificados no código 2402.20.00 da TIPI, válido em todo o território nacional, de acor-do com a tabela a seguir, abaixo do qual fica proibida a sua comercialização:

§ 1º A Secretaria da Receita Federal do Brasil aplicará pena de perdimento dos cigarros comercializa-dos em desacordo com o disposto no caput, sem prejuízo das sanções penais cabíveis na hipótese de produtos introduzidos clandestinamente em território nacional.§ 2º Fica vedada a comercialização de cigarros pela pessoa jurídica enquadrada por descumprimento ao disposto no caput, pelo prazo de cinco anos-calen-dário a partir da aplicação da pena de perdimento.

FISCAL

VIGÊNCIAVALOR POR

VINTENA

01/01/2015 a 30/04/2016 R$ 4,50

A partir de 01/05/2016

R$ 5,00

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INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1204/11

Conduta Fundamento legal

Descumprimento do preço fixado em tabela.

Art. 7º Cumpre aos fabricantes de cigarros assegurar que os preços de venda a varejo, à data de sua entrada em vigor, sejam divulgados ao consumidor mediante tabela informativa que deverá ser entregue aos varejistas.

§ 2º Os estabelecimentos varejistas deverão afixar e manter em local visível ao público a tabela a que se refere o caput, cobrando dos consumidores exata-mente os preços dela constantes.

O varejo que realizar venda em preço superior ao cons-tante da tabela de preços entregue pelas fabricantes esta-rá descumprindo a previsão estabelecida pelo Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010 e, portanto, poderá ser autuado e punido, respondendo por violações aos direitos previstos no Código de Proteção e Defesa do Consumidor, sem pre-juízo, ainda, de outras sanções, previstas em normas tributá-rias (uma vez que estará sonegando tributos sobre a diferen-ça de preço cobrado) e até mesmo na lei de crime contra a economia popular, nº 1.521, de 26 de dezembro de 1951.

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DECRETO Nº 6.759/09

Conduta Fundamento legal

Danos ao Erário.

Art. 688. Aplica-se a pena de perdimento do veículo nas seguintes hipóteses, por configurarem dano ao Erário (Decreto-Lei nº 37, de 1966, art. 104; Decreto--Lei nº 1.455, de 1976, art. 24; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 75, § 4º): V - quando o veículo conduzir mercadoria sujeita a perdimento, se pertencente ao responsável por infração punível com essa penalidade;§ 2º Para efeitos de aplicação do perdimento do veículo, na hipótese do inciso V, deverá ser demons-trada, em procedimento regular, a responsabilidade do proprietário do veículo na prática do ilícito. § 4º O titular da unidade de destino comunicará o fato referido no § 3º à autoridade policial competen-te, para efeito de apuração do crime de contrabando ou de descaminho.Art. 689. Aplica-se a pena de perdimento da mer-cadoria nas seguintes hipóteses, por configurarem dano ao Erário (Decreto-Lei nº 37, de 1966, art. 105; Decreto-Lei nº 1.455, de 1976, art. 23, caput e § 1º, este com a redação dada pela Lei no 10.637, de 2002, art. 59):(…)IX - estrangeira, encontrada ao abandono, desa-companhada de prova do pagamento dos tributos aduaneiros;X - estrangeira, exposta à venda, depositada ou em circulação comercial no País, se não for feita prova de sua importação regular;XII - estrangeira, chegada ao País com falsa declara-ção de conteúdo;(…)

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Danos ao Erário.

§ 1º As infrações previstas no caput serão punidas com multa equivalente ao valor aduaneiro da mer-cadoria, na importação, ou ao preço constante da respectiva nota fiscal ou documento equivalente, na exportação, quando a mercadoria não for localizada, ou tiver sido consumida ou revendida, observados o rito e as competências estabelecidos no Decreto nº 70.235, de 1972 (Decreto-Lei nº 1.455, de 1976, art. 23, § 3º, com a redação dada pela Lei nº 12.350, de 2010, art. 41). § 2º A aplicação da multa a que se refere o § 1o não impede a apreensão da mercadoria no caso referido no inciso XX, ou quando for proibida sua importação, consumo ou circulação no território aduaneiro (Decreto-Lei nº 1.455, de 1976, art. 23, § 4º, com a redação dada pela Lei no 10.637, de 2002, art. 59).

DECRETO Nº 6.759/09

Conduta Fundamento legal

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ANOTAÇÕES

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ANOTAÇÕES

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ANOTAÇÕES

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Consulta aos órgãos reguladores

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ACESSO AO SITE DA ANVISA:

http://portal.anvisa.gov.br/tabaco/consulta-a-registro

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ACESSO AO SITE DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL:

http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/regimes-e-controles-especiais/cigarros-estabelecimentos--fabricantes-autorizados-a-operarem-no-brasil-1

O SITE DA RFB É A REFERÊNCIA PARA VERIFICAÇÃO DAS FABRICANTES

AUTORIZADOS A OPERAREM NO BRASIL, BEM COMO PARA SE VERIFICAR AS MARCAS E OS

PREÇOS DE VENDA AO CONSUMIDOR.

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ACESSO AO SITE DO INPI:

http://www.inpi.gov.br/servicos/servicos/todos-os-ser-vicos-1

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Leis Estaduais de Combate ao Mercado Ilegal

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UF Legislação

AL Lei nº 7.458, de 8 de abril de 2013.

AP Lei nº 1.581, de 05 de dezembro de 2011.

DFLei nº 3.896, de 17 de julho de 2006.Lei nº 4.195 de 26 de agosto de 2008.Lei nº 4.625, de 23 de agosto de 2011.

ESLei 8.246 de 04 de janeiro de 2006.Lei nº 9.457 de 01 de Julho 2010.

GO Lei nº 16.074 de 11/07/2007.

MG Lei nº 6.763 de 1975 (Código Tributário).

MT Lei nº 10.258 de 19 de janeiro de 2015.

PELei 14.431 de 04 de outubro de 2011Lei 16.350, de 27 de abril de 2018

PI Lei 6.506 de 18 de março de 2014

PRLei 16.127 de 03 de junho de 2009. Modificada pelaLei 18.781 de 16 de maio de 2016.

LEIS ESTADUAIS DE COMBATE AOMERCADO ILEGAL

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RJ

Lei nº 5.016 de 19 de abril de 2007;Lei nº 5.516, de 22 de julho de 2009;Lei nº 6.267 de 27 de junho de 2012;Lei nº 7.148 de 17 de dezembro de 2015;Lei nº 7586 de 17 de maio de 2017.

RO Lei nº 1991, de 26 de novembro de 2008

RS Lei Nº 15.182 de 15 de maio de 2018.

SC Lei n° 17.405 de 21/12/2017.

SE Lei nº 6.096 de 14/12/2006

SP

Lei nº 12.294 de 06/03/2006;Lei nº 15.315 de 17/01/2014;Lei nº 12.279 de 21/02/2006;Lei nº 16.662, de 17/01/2018.

UF Legislação

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ANOTAÇÕES

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ANOTAÇÕES

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ANOTAÇÕESANOTAÇÕES

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