O Futuro da Geração da CPFL Energia - Sr. Miguel Saad

O Futuro da Geração da CPFL EnergiaMiguel Saad

3º Encontro Anual com Investidores

Agenda

2

A – As Usinas em Operação

B – As Usinas em Construção – UHEs Foz do Chapecó e 14 de Julho

C - O futuro da CPFL Geração

D - Créditos de Carbono

Agenda

3





As Usinas em OperaçãoUHE Barra Grande

Dados Gerais da Usina:• Potência Instalada : 690 MW• Energia Assegurada : 380,6 MWmédios• Localização : Rio Pelotas (SC/RS)• Entrada em Operação : Nov/2005• Participação da CPFL : 25,01%

4

As Usinas em OperaçãoUHE Campos Novos

Dados Gerais da Usina:• Potência Instalada : 880 MW• Energia Assegurada : 377,9 MWmédios• Localização : Rio Canoas (SC)• Entrada em Operação : Fev/2007• Participação da CPFL : 48,72%

5

As Usinas em OperaçãoUHE Barra Grande

Dados Gerais da Usina Monte Claro:• Potência Instalada : 130 MW• Energia Assegurada : 59 MWmédios• Localização : Rio das Antas (RS)• Entrada em Operação : Dez/2004• Participação da CPFL : 65%

6

Dados Gerais da Usina Castro Alves:• Potência Instalada : 130 MW• Energia Assegurada : 64 MWmédios• Localização : Rio das Antas (RS)• Entrada em Operação : Mar/2008• Participação da CPFL : 65%

As Usinas em OperaçãoUHE Serra da Mesa

Dados Gerais da Usina:• Potência Instalada : 1.275 MW• Energia Assegurada : 671 MWmédios• Localização : Rio Tocantins (GO)• Entrada em Operação : 1998• Participação da CPFL : 51,54%

7

As Usinas em OperaçãoPCHs – Pequenas Centrais Hidrelétricas

Dados Gerais das Usinas:• Nº de PCHs : 33• Potência Instalada : 145,8 MW• Energia Assegurada : 79,1 MWmédios• Localização : SP,MG,RS• Participação da CPFL : 100%

8

Agenda

9


B – As Usinas em Construção – UHE Foz do Chapecó



As Usinas em ConstruçãoUHE Foz do Chapecó

Dados do Projeto:• Potência Instalada : 855 MW• Energia Assegurada : 432 MWmédios• Localização : Rio Uruguai – SC/RS• Início das obras : Dez/2006• Entrada em Operação : Ago/2010 • Investimento Total : R$ 2,35 Bilhões (Base: Dez/07)

• Investimento Realizado : R$ 1,04 Bilhões (Base: Dez/07)

• Avanço Físico Realizado : 51,7%

Estrutura Societária:• CPFL Geração : 51%• Chapecoense Geração : 40%• CEEE : 9%

Consórcio Fornecedor:• Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A.• ALSTOM Brasil Ltda.• CNEC 10

Localização

fluxo

Emboque dos Túneis de Adução

Vertedouro

Tomada d´Água / Casa de Força

Ponte de Serviço

Tratamento da fundação da Barragem Principal

Saída do Túnel de Adução

Canal de Adução

11

UHE Foz do ChapecóVista Aérea – Região das Obras

12

Vista Geral da região do Vertedouro

12

Situação dos ProjetosUHE Foz do Chapecó

Túneis de Adução

Vertedouro

Ponte de Serviço

13


Túnel 2 Túnel 1

Túneis de Adução – Vista geral do emboque dos Túneis 14


Região da Tomada d’Água

Região da saída do Túnel de Adução

Região do Canal de Adução

Região da Casa de Força

Região do Canal de Fuga

15


Tomada d’ Água – Vista a partir do Canal de Adução

Barragem de Fechamento (MD)

Barragem de Fechamento (ME)

TA2 / TA1TA4 / TA3

16


Região da Tomada d’Água

Região da saída do Túnel de Adução

Região do Canal de Adução


Região do Canal de Fuga 17


Vista Geral da região da Casa de Força

UG 01

UG 02

18


Vista Geral da Região da Casa de Força e Tomada d´Água 19


Agenda

20


B – As Usinas em Construção – UHE 14 de Julho



As Usinas em ConstruçãoUHE 14 de Julho

Dados do Projeto:• Potência Instalada : 100 MW• Energia Assegurada : 50 MWmédios• Localização : Rio das Antas – RS• Início das obras : Out/2004• Entrada em Operação : Dez/2008• Investimento Total : R$ 428,8 MM (Base: Dez/07)

• Investimento Realizado : R$ 403,2 MM (Base: Dez/07)

• Avanço Físico Realizado : 96,9%

Estrutura Societária:• CPFL Geração : 65%• CEEE : 30%• Desenvix : 5 %

Consórcio Fornecedor:• Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A.• ALSTOM Brasil Ltda.• Engevix Engenharia SA

21

Localização

Detalhe do meandro do rio, onde foi inserido o empreendimento

Região do Barramento


fluxo

22

Situação dos ProjetosUHE 14 de Julho

Vista Geral da região do Reservatório 23


Vista frontal da Barragem (soleira livre) 24


Vista interna da Casa de Força

UG 01

UG 02

25


Casa de Força – UG 01 – Unidade liberada para comissionamento 26


Área de Montagem – UG 02

Ajustes dos pólos do rotor Estator em preparo para ensaio de auto potencial

27


Área de Montagem UG 02 – Montagem do rotor Kaplan 28


Agenda

29





O futuro da CPFL Geração

Até 2013 a demanda de energia será atendida por um mix diversificado de fontes

Após 2013 as UHEs responderão pela maior parte da expansão

30

• A maior parte dos projetos de biomassa, PCH e carvão deve entrar até 2013

• Nos próximos anos a demanda deverá ser atendida por projetos estruturantes

Entrada de geração nova por fonte [GWm]37,4

17,3

6,6

2,4

0,4

1,9

17,1

20,3

13,0


O atual cenário de mercado abre boas perspectivas para projetos de PCHs, Biomassa e Hidrelétricas

31

Impactos para a estratégia da CPFL

• Priorizar projetos que possam entrar em operação entre 2011-2013

• Boas oportunidades de projetos em PCH e biomassa até 2013

• Oportunidade de crescimento no mercado livre com clientes A4 – aumento potencial de 30%

• Desenvolver expertise em energia eólica

Principais tendências de mercado

• A demanda deverá crescer cerca de 5%até 2018 – cerca de 4.000 MW por ano

• Projetos que entrem em operação até2014 se beneficiarão com preço elevado

• Haverá uma janela de oportunidade para PCH e biomassa até 2014

• Possíveis atrasos na entrada em operação dos empreendimentos (UHE, óleo ...), podem gerar oportunidades de leilões específicos para eólica

Fonte: PSR; CPFL


A capacidade instalada de Geração aumentará em fontes alternativas e grandes leilões de UHEs

32

AMBIÇÃO CPFL 2013

Consolidar a liderança no setor elétrico nacional com criação de valor para os

acionistas (TSR) superiores aos do

mercado

GERAÇÃO

• Aumentar a capacidade instalada atual

• Ser líder em geração através de fontes alternativas rentáveis – biomassa e PCHs

• Participar nos grandes leilões de UHEs, envolvendo-se com antecedência na avaliação de projetos (fase de estudos e/ou formação antecipada de consórcios)

• Estar capacitada a atuar em eólicas quando preços da energia forem competitivos

O futuro da CPFL GeraçãoUHEs – Usinas Hidrelétricas

Os projetos de UHE oferecem oportunidade de crescimento substancial da capacidade de geração

UHE – estratégia recomendada de crescimento

33

Cenário atual

• Projetos de UHEs apresentarão grande potencial de crescimento a partir de 2013

• Este potencial estará concentrado nos grandes projetos da região Norte

• O porte dos projetos deve levar as principais empresas do setor a formar consórcios

• O envolvimento antecipado com os projetos (fase de estudos em especial) tem se mostrado fator importante nos leilões de concessão

Recomendações

• Participar dos leilões de concessão de novas UHEs

• Envolver-se nas fases de estudo do projeto ou formar consórcios com antecedência

• Participar em consórcio


34

BaciaInventariado Potencial Estimado

MW % do total Inventariado

MW % do total Estimado

Bacia do Rio Amazonas 40.883,07 23,0 105.047,56 40,6

Bacia do Rio Tocantins 24.620,65 13,9 26.639,45 10,3

Bacia do Atlântico Norte/Nordeste 2.127,85 1,2 3.198,35 1,2

Bacia do Rio São Francisco 24.299,84 13,7 26.217,12 10,1

Bacia do Atlântico Leste 12.759,81 7,2 14.539,01 5,6

Bacia do Rio Paraná 53.783,42 30,3 60.902,71 23,5

Bacia do Rio Uruguai 11.664,16 6,6 12.815,86 5,0

Bacia do Atlântico Sudeste 7.296,77 4,1 9.465,93 3,7

Total 177.435,57 100 258.825,99 100

NORTE9%

NORDESTE40%

SE/CO41%

SUL48%

Empreendimentos Hidráulicos

Potencial Explorado

70% do potencial Brasileiro ainda inexplorado

90% do potencial da Região Norte ainda inexplorado

Fonte: ABRAGE, MME e ANEEL - Atlas de Energia Elétrica 2ª Edição - 2005


35

Empreendimentos Hidráulicos• Potencial hidrelétrico total da Região Norte da ordem de 110 mil MW, com apenas 9%

explorado;• As usinas do Madeira, Santo Antônio e Jirau, com 6.450 MW, foram licitadas em 2007 e

2008, respectivamente;• Projetos da Região Norte em destaque

– Rio Xingu – UHE Belo Monte (11.181 MW – Previsão de licitação em 2009)– Rio Teles Pires (3.369 MW – inventário concluído e início dos estudos de viabilidade)– Rio Tapajós (14.250 MW – inventário concluído).

Rio XinguRio Tapajós

Rio Teles Pires

Fonte: ABRAGE


36

Empreendimentos Hidráulicos• Algumas UHE’s não licitadas indicadas no PDE

Aproveitamento Rio UF Potência (MW)

Belo Monte Xingu PA 11.182

Bacia do RioTeles Pires6 AHE´s

Teles Pires MT 3.697

Marabá Tocantins PA 2.160

Serra Quebrada Tocantins TO/MA 1.328

Itapiranga Uruguai SC/RS 725

Tupiratins Tocantins TO 620

Tocantins Tocantins TO 480

Torixoréu Araguaia GO/MT 408

Água Limpa Das Mortes MT 320

TOTAL 20.920 MW

Fonte: ABRAGE e EPE – PDE 2007-2016


37

Em 2009, o grande leilão de energia nova previsto é o da UHE Belo Monte

Projeto: A Usina Belo Monte está prevista para ser implantada no Rio Xingu (PA), com capacidade instalada de 11.181 MW, sendo 20 unidades na Casa de Força principal e 7 unidades na Casa de Força complementar -que turbinará a vazão sanitária (a alça de vazão reduzida será de 100 Km).

A Usina operará a fio d´água, terá uma Energia Firme total de 4.796 MWmédios e será o terceiro maior Aproveitamento Hidroelétrico do mundo.

Características Principais

Casa de forçaPrincipal

Casa de forçaSecundária TOTAL

Potência (MW) 11.000 181 11.181

Energia Firme(MWméd) 4.719 77 4.796

• Área alagada prevista de 440 Km2, dos quais 200 Km2 correspondem às cheias normais do rio Xingu.

• Relação Potência Instalada / Área Inundada de 25,4 MW/Km2, uma das mais altas do mundo.

• População afetada restringe-se aos habitantes que ocupam igarapés já alagáveis, próximos à cidade de Altamira, e à população rural dispersa.

• Investimento para a construção da Usina da ordem de R$ 20 Bilhões.

O futuro da CPFL GeraçãoPCH – Pequena Central Hidrelétrica

38

A geração por PCH no Brasil tem grande potencial de expansão e atualmente é bastante fragmentada

Potencial de PCH no Brasil e principais players [MW instalado]

Potencial para PCH no Brasil

Usinas

Maiores players em PCH

Usinas existentes

Em construção/ outorga

NovosProjetos

Potencial Brasil

344 247 374 965

ProjetosUsinas em Operação

601

391

298255

16

233189

Usinas

Brennand

43 20 15 37 17 9 33

Fonte: ANEEL; EPE


39

A construção de uma PCH envolve quatro macro etapas

Macro etapas da construção de uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH)

Autorização para realização de Inventário

Licença Prévia

Outorga da Autorização Exploração

Licença de Instalação

Licença de Operação

• Estudo do potencialdo rio

• Seleção dos aproveitamentos ótimos

• Preparação e apresentação do EIA1/RIMA2

• Elaboração do Projeto Básico de Engenharia (PBE)

• Elaboração do Projeto Básico Ambiental (PBA)

• Elaboração do Projeto Executivo

• Construção da usina• Implantação do

Projeto Básico Ambiental (PBA)

• Enchimento do reservatório

• Operação da usina• Venda da energia• Manutenção preventiva

e corretiva

1) Estudo de Impacto Ambiental 2) Relatório de Impacto Ambiental

Milestone ANEEL Milestone Orgão Ambiental (IBAMA ou órgão estadual)

Autorização para elaboração do Projeto Básico

Renovação da Licença de Operação

Despacho para Operação Comercial

O processo possui sub-processos de Engenharia e de Meio Ambiente

Inventário Projeto Básico Projeto Executivoe Construção Operação

40

A CPFL pode buscar aumentar sua presença em PCH através de 4 abordagens possíveis

Estratégias para aumento da plataforma de PCH


• Inventário, estudos e aprovação• Identificar bons novos projetos

• Proprietários preferem desenvolvimento em parceria• Dificuldade na negociação: grande procura infla preços; diferentes

visões sobre preço justo da energia

• CPFL desenvolve projeto em sociedade com o parceiro• Parceiro precisa PPA (CPFL Brasil) para obter financiamento

• CPFL e parceiro aportam equity em proporções negociadas

• Aquisição de usinas em operação• Baixo potencial de otimização• Preço alto e retorno limitado (baixo risco)

A

B

C

D

Desenvolvimento próprio de projetos

Aquisição de usinas existentes

Projetos em parcerias

Aquisição de Outorgas

• Time focado na identificação de projetos

• Budget para as atividades de prospecção

• Metas de médio/longo prazo para execução dos projetos

41

A CPFL deve combinar o desenvolvimento de novos projetos com aquisição de outorgas e parcerias para crescer em PCHs

Abordagem proposta


Desenvolvimento de projetos

Foco

A• Muitos projetos e outorgas em poder de pequenos grupos sem recursos para desenvolvê-los

• Buscar comprar outorgas desde que economicamente interessantes

• Utilizar hipótese de parceria quando negociação para aquisição se mostrar inviável

Aquisição de outorgas / parceria

Foco

B ou C• Concentradas em empresa elétricas e auto-produtores

• Baixo interesse em vender

• Abordagem oportunista

• Identificar grupos com interesse em se desfazer devido à necessidade de levantar caixa

Aquisição de usinas prontas

Foco

D

42

2003 2004 2005 2006 2007

+24%

+ 63 GW

Potência instalada de eólica no Mundo [GW]

A energia eólica vem crescendo rapidamente em todo mundo e há expectativa de que este crescimento também aconteça no Brasil

O futuro da CPFL GeraçãoUsinas Eólicas

• O governo já sinaliza mecanismos para incentivar o desenvolvimento da fonte no Brasil

• Capacidade de Geração Eólica no Brasil• Empreendimentos em Operação (17) : 273 MW• Empreendimentos em Construção (16) : 174 MW• Empreendimentos Outorgados (61) : 3.181 MW

A energia eólica apresenta grande potencial de crescimento no futuro –a CPFL se prepara desenvolvendo know how

Eólica – estratégia recomendada de crescimento

43

Cenário atual

• A geração eólica tem crescido significativamente no mundo e há expectativa de que cresça no Brasil• Governo sinaliza incentivos: (realizou PROINFA, possível

leilão para eólica e compensação à UTEs)• Melhorias tecnológicas têm reduzido o custo• Brasil possui regiões propícias para geração eólica

(Nordeste e Sul em especial)

• Muitos grupos já desenvolvem estudos e pequenos projetos em eólica no Brasil

• Há expectativa de que a fonte seja competitiva sem subsídios no futuro

• Grupos que possuírem maior know how na identificação de áreas, execução de projetos e operação das usinas terão vantagens competitivas

Recomendações

• Buscar obter know how para se beneficiar de crescimento futuro• Desenvolver habilidade de identificar e

avaliar projetos• Desenvolver projeto piloto• Investir no mapeamento de regiões com

alto potencial de ventos – conhecimento do fator de capacidade é crucial ao negócio


Potencial Eólico

44


Região Norte12,8 GW26,4 TWh/ano

Região Nordeste75,0 GW144,3 TWh/ano

Região Sudeste29,7 GW54,9 TWh/ano

Região Sul22,8 GW41,1 TWh/ano

Região Centro-Oeste3,1 GW5,4 TWh/ano

• Potencial total: 140 GW /50 GW médios (35% Fator de Capacidade)

• Potencial técnico e viável da ordem de 60 GW /20 GW médios

• Ceará e Rio Grande do Norte apresentam uma expressiva participação neste potencial, da ordem de 12 GW

Entretanto, ainda depende de subsídios ou evolução tecnológica para se viabilizar, mas pode ser uma fonte importante no futuro

• Considerando tecnologia e premissas de preços atuais a energia eólica não se viabiliza

• Depende de evolução tecnológica ou incentivos

• Grupos com conhecimento se beneficiarão quando preços se tornarem viáveis

• É preciso investir desde já no desenvolvimento de know how• Estratégias de parceria podem ser atalhos

• O fator de capacidade é crucial para viabilidade e existem poucos dados• É preciso investir no mapeamento de regiões

45


As novas usinas têm focado na produção de etanol para maximizara exportação de energia e aproveitar o maior crescimento

Mercado produtivo de etanol e açúcar

46

O futuro da CPFL GeraçãoBiomassa

Energia exportada

Etanol

Açúcar

Cana

Safra

Produção Brasil (base 100)

Crescimento de mercado

10%

5%

3%

CAGR

06/07 10/11 15/16 20/21

Consumo próprio

100%

Energia exportável

Produção somente etanol

Produção50% etanol50% açúcar

65%75%

35%25%

O bagaço de cana representa 78% da geração por biomassainstalada e 60% dos projetos registrados na ANEEL

Capacidade instalada e projetos de biomassa [MW instalado]1

47


Usinas em operação Projetos (construção e outorgadas)

4.324

Bagaço de Cana

Resíduo prod.

Celulose

216

Resíduo de

Madeira

45

Biogás

19

Casca de Arroz

Total Bagaço de Cana

Resíduo prod.

Celulose

Resíduo de

Madeira

35

Biogás

35

Casca de Arroz

Total

(78%)

(17%)

(4%) (1%) (~0%)

(60%)

(16%)(18%)

(3%) (3%)

1) Potência instalada total (todos os regimes de destino da energia – produtores independentes, auto-produtores, serviço público)

944

As novas usinas têm focado na produção de etanol paramaximizar a exportação de energia e aproveitar o maior crescimento

Mercado produtivo de etanol e açúcar

48


1) Usineiros com menos 2 MM ton de cana moída por ano 2) Usineiros com mais de 2 MM ton de cana moída por ano

Comentários

Cana e etanol Equipamentos da UTE

Operação UTE (geração e venda da energia)

Consórcio com pequenos1

produtores

Sociedade em UTE com grandes2)

produtores

A

B

Modelo conceitual

(diferem no porte do parceiro)

Somente comercialização de energia

• Parceiro tem receita complementar e reduzir investimento próprio (financiam./pré-compra opcional)

• Parceria de 15-20 anos (ativo fica com parceiro no fim)

100% parceiro

• Consumo próprio e vapor ao parceiro

• Excedente dividido na proporção do investimento

Dividido entre CPFL e parceiro

• Parceiro busca sócio para energia• Cada sócio aporta seu % de

equity • CPFL pode ser majoritária

100% parceiro• 100% parceiro• CPFL Brasil

compra energia

Agenda

49





PROTOCOLO DE QUIOTO

•Adotado na Conferência das Partes (COP-3) da Convenção das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC) realizada em Quioto, Japão, (dez/97)

Consenso: “As emissões antrópicas de dióxido de carbono decorrem principalmente do uso de carvão, petróleo e gás natural, assim como da destruição de florestas e outros sumidouros e reservatórios naturais, que absorvem dióxido de carbono do ar”

•Os países foram divididos em 2 grupos:– Anexo 1 - Grandes Emissores: devem reduzir suas emissões, até o ano 2012, em 5,2% abaixo

dos níveis registrados em 1990;– Não Anexo 1 - Países de baixo nível de industrialização: até 2012 (1ª fase de implementação),

não têm compromissos obrigatórios de redução.

•O Protocolo entrou em vigor em 16.02.2005, após sua ratificação por pelos menos 55 países da Convenção, incluindo países desenvolvidos responsáveis por, no mínimo, 55% do total de emissões de dióxido de carbono no mundo.

50

Créditos de CarbonoA visão do potencial de Créditos de Carbono

PROTOCOLO DE QUIOTO: INSTRUMENTOS DE FLEXIBILIZAÇÃO

• Comércio de Emissões: Comércio de créditos de carbono entre países do Anexo I;

• Implementação Conjunta: Geração de créditos de carbono através de projetos que absorvam ou reduzam Gases do Efeito Estufa, desenvolvidos em países do Anexo I;

• Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL): Geração de créditos de carbono através de projetos que absorvam ou reduzam Gases do Efeito Estufa, desenvolvidos em países não pertencentes ao Anexo I.

51


O MDL é o único mecanismo que pode ser aplicado no Brasil

MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO

• Alternativas de geração dos créditos:

• Emprego de fontes alternativas de energia: eólica, solar, hidrelétrica, células de hidrogênio, fusão nuclear

• Transição de economia baseada no petróleo, para economia de hidrogênio: utilização de combustíveis menos poluentes (gás natural)

• Substituição combustíveis fósseis por combustíveis renováveis (agroindústria canavieira -bagaço de cana; desbaste - cavaco de madeira; lixo urbano reciclado)

• Atividades de resgate e absorção de gases de efeito estufa (plantios de compensação)

52


• Mercado alternativo ao Protocolo de Quioto

• VERs-Verified Emission Reductions

• Padrões de Verificação e Validação: VCS Padrão nos moldes do MDL para validação e monitoramento de projetos

• As transações de compensação voluntária são divididas em dois mercados principais: a Bolsa do Clima de Chicago (nos EUA) e o de venda por meio de corretores, revendedores ou desenvolvedores de projetos – no mercado conhecido como “over-the-counter” – ou Balcão

• Os preços das compensações voluntárias oscilaram em 2007, variando de 1,62 dólares até 300 dólares a tonelada de CO2, com a média de pagamento ficando em 6,10 dólares – o que representa um aumento de 49% em relação aos 4,10 dólares pagos em média pela tonelada de CO2 no ano anterior

53

Créditos de CarbonoMercado Voluntário

Para que um projeto resulte em RCEs – Reduções Certificadas de Emissões, as atividades de projeto do MDL devem, necessariamente, passar pelas seguintes etapas:

• Elaboração do DCP (Documento de Concepção do Projeto), utilizando metodologia de linha de base e plano de monitoramento aprovados;

• Validação do projeto;• Aprovação pela AND (Autoridade Nacional Designada)

que no Brasil é a CIMGC (Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima);

• Submissão do projeto ao Conselho Executivo do MDL para registro;

• Monitoramento;• Verificação e Certificação;• Emissão de RCEs.

54

Créditos de CarbonoDesenvolvimento de projetos

Documento de Concepção do Projeto

Validação do Projeto por Entidade Operacional Designada

Autorização pela CIMGC (Autoridade Nacional Designada)

Submissão do Projeto ao Conselho Executivo do MDL para registro

Programa de Monitoramento

Verificação e Certificação pela Entidade Operacional Designada

Emissão dos RCEs

Comercialização dos RCEsTrâmite aproximado de 18 meses

55

Créditos de CarbonoFluxograma de aprovação de Projetos de MDL

Design do Projeto

Registro

Aprovação do País do Projeto

Validação do Design do Projeto

Programa de Monitoração

Verificação

Certificação

Emissão de Créditos (RCEs)

Checagens

Aprovação da Metodologia

ou NovaMetodologia

(Adequações do Projeto - PDD)

(Auditoria Externa)

Créditos de CarbonoProjetos Registrados no Mundo

56

Ásia e Pacífico63%

América Latina33%

África3%

Outros1%

Fonte: UNFCCC; 23 de junho de 2008

País Projetos

África do Sul 13

Marrocos 4

Outros 8

Total 25País Projetos

Brasil (3º lugar) 138

México 105

Chile 22

Honduras 14

Argentina 14

Peru 12

Equador 10

Outros 39

Total 354

País Projetos

Índia (1ºlugar) 348

China (2ºlugar) 223

Malásia 28

Coréia 18

Filipinas 18

Indonésia 16

Tailândia 10

Outros 26

Total 687

O Brasil ocupa o 3º lugar em número de atividades de projeto, atrás da Índia e da China (set/2008)

A CPFL ENERGIA E OS CRÉDITOS DE CARBONO

• A CPFL desde 2001 vem desenvolvendo estudos para avaliar o efeito dos Créditos de Carbono em seus diversos projetos, sejam hidroelétricos ou outras fontes de energia renovável.

• Busca por projetos que utilizem a metodologia ACM002 “Metodologia consolidada de monitoramento para geração de eletricidade conectada à rede a partir de fontes renováveis”, que prevê créditos de carbono a partir de:

• Usinas hidrelétricas a fio d’água;– Projetos de energia hidrelétrica com reservatórios existentes em que o volume do reservatório

não aumente;– Novos projetos de energia hidrelétrica com reservatórios cujas densidades de energia sejam

superiores a 4 MW/km².

57


Relação Potência / Área inundada dos empreendimentos com participação da CPFL

58

Créditos de CarbonoA Situação Atual

Usina Empresa Potência(MW)

Área inundada(km2)

Pot/Área(MW/km2)

Monte Claro – CERAN CERAN 130 1,4 92,9

Campos Novos ENERCAN 880 32,9 26,7

Castro Alves – CERAN CERAN 130 5,0 26,0

14 de Julho – CERAN CERAN 100 5,0 20,0

Foz do Chapecó Foz do Chapecó 855 80,0 10,7

Barra Grande BAESA 690 95,0 7,3

A CPFL ENERGIA E OS CRÉDITOS DE CARBONO

59


Design do ProjetoDesign do Projeto

RegistroRegistro

Aprovação do País do ProjetoAprovação do País do Projeto



Programa de MonitorametoPrograma de Monitorameto

VerificaçãoVerificação

CertificaçãoCertificação

Emissão de Créditos (RCEs)Emissão de Créditos (RCEs)

ChecagensChecagens

Foz do ChapecóCampos Novos

Barra Grande

PCHs RepotenciadasMonte Claro

Castro Alves14 de Julho

Design do ProjetoDesign do Projeto

RegistroRegistro

Aprovação do País do ProjetoAprovação do País do Projeto



Programa de MonitorametoPrograma de Monitorameto

VerificaçãoVerificação

CertificaçãoCertificação

Emissão de Créditos (RCEs)Emissão de Créditos (RCEs)

ChecagensChecagens


Barra Grande




Barra Grande



PROJETOS REGISTRADOS

Repotenciação de Pequenas Centrais Hidrelétricas• Aprovação pela Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima: Mai/2006• Registro como Mecanismo de Desenvolvimento Limpo: Out/2006• Potencial de Comercialização: 112 mil CERs (Certificados de Emissões Reduzidas)• Mecanismo de venda: prospecção de interessados e negociação direta• Faturamento previsto: € 1,4 milhão (período de 2006-2012)

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Set/2006

Abr/2007

850 mil CERs

Leilão

€ 8,5 milhões(período 2005-2012)

Set/2006

Dez/2008 (Previsão)

3,9 milhões Período 2008-2014

Aprovação pela CIMGC

Registro como MDL

Potencial de Comercialização

Mecanismo de venda

Faturamento previsto

UHE Monte ClaroCERAN

UHE Castro Alves e 14 de JulhoCERAN


UHE Barra Grande• Documento de Concepção do Projeto submetido à aprovação junto ao Comitê Executivo do

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)• Potencial de Comercialização: 2 milhões CERs (Certificados de Emissões Reduzidas) no

MDL + 2 milhões de VERs (Verified Emission Reductions) no mercado voluntário – Período 2007-2016

UHE Foz do Chapecó• Documento de Concepção do Projeto em elaboração• Estimativa de Comercialização: 0,9 milhão CERs/ano (Certificados de Emissões Reduzidas)

UHE Campos Novos• Documento de Concepção do Projeto em elaboração• Comercialização no Mercado Voluntário

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O Futuro da Geração da CPFL EnergiaMiguel Saad

3º Encontro Anual com Investidores

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O Futuro da Geração da CPFL Energia - Sr. Miguel Saad