18
Desde que foi inaugurada, no dia 29 de setembro de 2008, a Barragem já atingiu 39,6% da capacidade total. Situada na Região Metropolitana de Curitiba, Piraquara II vai proporcionar um aumento de 600 litros de água por segundo no Sistema Integrado da capital. Página 3 Barragem de Piraquara II já conta com 8.236 milhões de metros cúbicos Barragem de Piraquara II já conta com 8.236 milhões de metros cúbicos Sanepar registra o menor índice de perda do país Página 2 Maringá tem mais R$ 5 milhões de recursos em obras de esgoto Página 4 Ano 31 - nº 373 - Maio/2009 O h O h O h O h O herói d rói d rói d rói d rói de T e T e T e T e Tapir ir ir ir ira (Página 11) Barragem Piraquara II em 18 de agosto de 2008 A barragem no dia 6 de maio de 2009

O herói de Tapira (Página 11) Barragem de Piraquara II já ...site.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/files/Dialogo373Maio2… · água rapidamente. Inaugurada no dia 29 de

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: O herói de Tapira (Página 11) Barragem de Piraquara II já ...site.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/files/Dialogo373Maio2… · água rapidamente. Inaugurada no dia 29 de

Desde que foi inaugurada, no dia 29 de setembro de2008, a Barragem já atingiu 39,6% da capacidade total.Situada na Região Metropolitana de Curitiba, Piraquara IIvai proporcionar um aumento de 600 litros de água porsegundo no Sistema Integrado da capital.Página 3

Barragem de Piraquara IIjá conta com 8.236 milhõesde metros cúbicos

Barragem de Piraquara IIjá conta com 8.236 milhõesde metros cúbicos

Sanepar registra omenor índice de

perda do paísPágina 2

Maringá tem maisR$ 5 milhões de recursos

em obras de esgotoPágina 4

Ano 31 - nº 373 - Maio/2009

O hO hO hO hO heeeeerói drói drói drói drói de Te Te Te Te Taaaaapppppiririririraaaaa (Página 11)

Barragem Piraquara II em18 de agosto de 2008

A barragem no dia 6 de maio de 2009

Page 2: O herói de Tapira (Página 11) Barragem de Piraquara II já ...site.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/files/Dialogo373Maio2… · água rapidamente. Inaugurada no dia 29 de

2

EDITORIALED

ITO

RIA

L

Parabéns colegas da Sanepar! A Sanepar apresentou omenor índice de perdas de faturamento do país entre as 26empresas de saneamento de abrangência regional. Essa in-formação é do Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos,divulgado pelo Sistema Nacional de Informações sobre Sa-neamento (SNIS), do Ministério das Cidades. O índice deperdas de faturamento é a relação entre o volume de águafaturado e o volume disponibilizado para a distribuição. OSNIS é o maior banco de dados do setor de saneamentobrasileiro e suas informações são sempre divulgadas comdefasagem de cerca de um ano e meio.

Para se ter uma idéia, em 2007, a média nacional deperdas de faturamento ficou em 39,1%. Com 22,3%, a Sa-nepar foi a única a ter perdas abaixo do índice de refe-rência, que é 25%. Isso só foi possível porque todos ossaneparianos somaram esforços em um único objetivo:gestão e controle das perdas.

Os níveis de atendimento com os serviços de água e deesgoto também são melhores do que a média nacional. En-quanto que em 2007 o índice médio nacional de atendi-mento urbano foi de 92,8% para água, a Sanepar abaste-ceu 100% da população urbana com água tratada, nos 345municípios atendidos pela empresa.

Segundo o SNIS, a média nacional de oferta do serviçode coleta de esgoto, atendeu 45,3% da população urbanabrasileira. Do volume coletado, 74,5% recebeu tratamento.Também neste serviço, a Sanepar já ultrapassava a médianacional. Em 2007, o índice de coleta era superior a 50%,sendo totalmente tratado. Em 2008 – a informação aindanão consta do Diagnóstico do SNIS – 58% dos moradoresem municípios atendidos pela Sanepar já contavam com oserviço de coleta e de tratamento do esgoto.

Para a Sanepar conquistar esse destaque no controle dasperdas significa que valeu a pena todo o trabalho intenso querealizamos e continuamos a realizar há vários anos. Para che-garmos a este resultado enfrentamos sérias dificuldades.Graças à competência da equipe técnica, à dedicação dosempregados na linha de frente, e ao apoio das demais áreas

da empresa, hoje fazemos a gestão e controle dasperdas, que são inerentes à atividade.

Outro destaque apontado pelo Diagnóstico doSNIS é quanto à qualidade da água distribuída àpopulação. A Sanepar atende integralmente osíndices de conformidade à Portaria 518/2004 queo determina os padrões de potabilidade na produ-ção e distribuição de água. Para assegurar a pota-bilidade da água, a Sanepar faz análises dos pa-drões fixados pela Portaria, com monitoramentode hora em hora. O SNIS inicia, agora, a avaliaçãodos resultados de 2008, e a Sanepar acredita quecontinuará liderando em vários indicadores.

Wilson BarionDiretor de Operações

Sanepar tem o menoríndice de perdas do país

EXPEDIENTE - Órgão de Divulgação da Companhia de Saneamento do Paraná - Sanepar O jornal é editado pela Unidadede Serviço de Comunicação Social e distribuido aos empregados da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) pela Unidade de Serviço de InfraestruturaAdministrativa / Malote. Rua Engenheiros Rebouças, 1376 - CEP 80.215-000 - Curitiba - PR - Fone (41) 3330-3085 - E-mail: [email protected] Gerente de Comunicação: Nilson Pohl - Edição: Ana Cecilia Pontes de Souza - Redação: Ângela Dudczak, Carina Paccola, Carlos Mion, Cláudia Cardoso

Adkins, Diangela Menegazzi, Giovanna Migotto da Fonseca Galleti, Ivanilde Maria Muxfeldt, Marcos Silva, Mônica Venson, Emanuele Campos Miranda e ValtemirSoares Jr. - Fotografia: João Henrique Stahlke e arquivo da Sanepar - Diagramação: Projeto Comunicação - Tiragem : 6.700 exemplares

A questão ambientale a crise mundial

Diz o ditado: “a imprudência é irmã do arrependimento”.Nada mais apropriado neste 05 de junho – Dia Mundial doMeio Ambiente - instituído no ano de 1972 em Estocolmo naSuécia - lembrarmos que o termo Desenvolvimento Susten-tável, com seu padrão de valores (refrear o consumo, inibir ouso de tecnologia em larga escala, diminuir o exagerado cres-cimento econômico) trazido ao cenário internacional, ficouaquém do seu significado. Não temos valorado a vida. Passa-mos do ponto de evitar as catástrofes. Não conseguimos, ain-da, construir o “nosso futuro comum”. Modificamos o meioambiente para pior. Basta olhar ao derredor: desastres eco-lógicos, disparidades e desintegração social, marginalizaçãode regiões e indivíduos, violência urbana, terrorismo, guer-ras enfim, desagregação humana e degradação ambiental. Anatureza, em sua sabedoria, não estabelece distinção entreos homens. Assim se o mundo virar um caos, atingirá a todosindistintamente.

A crise econômico-financeira mundial tem servido comodesculpa para aqueles que relutam em assumir uma políticade combate ao aquecimento global, por exemplo, ao afirma-rem que, mais importante do que uma catástrofe climática égarantir os empregos dos trabalhadores. Embora estudos re-centes afirmem que se continuarmos a queimar combustí-veis fósseis no ritmo atual, em 2030 teremos um aumento detemperatura na ordem de 2º C e as conseqüências daí decor-rentes. A propósito, qual a nossa contribuição para uma eco-nomia de baixo carbono?

O desafio se faz presente, a equação da co-responsabilida-de traz como variáveis o desenvolvimento tecnológico e a re-dução do ritmo de produção industrial com geração de em-pregos. Portanto, às empresas caberá um alto percentual deresponsabilidade.

É preciso trazer ao debate interno a sustentabilidade am-biental como forma de rever processos e determinar estraté-gias. No Paraná, o Decreto nº 6252 de 22-03-06 ainda carecede uma aplicação mais realista. Nele se estabelece a respon-sabilidade socioambiental aos fornecedores do Governo do Es-tado na medida que integra considerações ambientais naslicitações e nos contratos públicos. Isto é política pública, poiscompromete a sociedade numa agenda comum, haja vista, queprodutos e serviços quando comparados a outros deverão sersocial e ambientalmente sustentáveis. De nada adianta fazero certo e o fornecedor errar.

Hermes Fonseca FilhoDiretor Administrativo

Page 3: O herói de Tapira (Página 11) Barragem de Piraquara II já ...site.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/files/Dialogo373Maio2… · água rapidamente. Inaugurada no dia 29 de

3

A Prefeitura de Jacarezinho e a Sa-nepar, em parceria com outros órgãosde governo e sociedade civil, promove-ram um mutirão de limpeza no RibeirãoOurinhos, na extensão do rio que passano perímetro urbano. O mutirão come-çou na Vila São Pedro, próximo ao Cen-tro de Saúde João Tavares de Arruda,onde começa o despejo de lixo no ribei-rão. O material recolhido vai ser proces-sado pela Associação dos Catadores deMaterial Reciclável de Jacarezinho.

Esta ação faz parte do Programa SeLigue na Rede que tem como objetivocontribuir para a melhoria da qualidadeda água dos rios nas 16bacias hidrográficas doParaná. Em Jacarezinho,o programa foi lançadoem março, nas microba-cias do Ourinhos e do Ri-beirão Jacarezinho. Oprograma prevê vistori-as nas ligações de redede esgoto na cidade, que

tem 95% da população atendida comrede coletora de esgoto.

Na abertura do mutirão, a prefeitaTina Toneti disse que desde a criaçãoda Associação dos Catadores, há setemeses, já foram retiradas do meio ambi-ente mais de 200 toneladas de lixo reci-clável. A prefeita disse que a preserva-ção ambiental é uma das metas da ad-ministração municipal. “Vamos apoiartoda e qualquer iniciativa nesse sentidoe a participação da sociedade é funda-mental nesse processo”, reforçou.

O gerente da Sanepar em Santo An-tônio da Platina, Gladiston Cotelo, tam-

EMP

RES

AEMPRESA

Material recolhido no ribeirão vaiser processado pela Associaçãodos Catadores

Prefeitura de Jacarezinho e Sanepar promovem mutirão de limpeza

O gerente da Sanepar, Gladiston Cotelo,a prefeita Tina Toneti, e a presidente da Câmara,Luciane Alves participam do evento

Barragem de Piraquara II enche mais rápido do que o previstoApesar da au-

sência de chuvas, aBarragem de Pira-quara II tem aumen-tado seu volume deágua rapidamente.Inaugurada no dia29 de setembro doano passado, por-tanto, há sete me-ses, já atingiu 39,6%de sua capacidadetotal, que correspon-de a 8.236 milhõesde metros cúbicosde água.

“Esse volumepoderia ser aindamaior, mas defini-mos manter a com-porta de saída daágua aberta”, de-clara o presidente da Sanepar, StênioJacob. Ela está totalmente aberta pararegularização da vazão dos rios Iraí eIguaçu, que fazem parte da Bacia Hi-drográfica do Altíssimo Iguaçu. A ex-pectativa é que a represa encha an-

tes da previsão feita inicialmente, queera de 12 meses.

Sistema IntegradoForam investidos quase R$ 74 mi-

lhões para a construção de Piraqua-

ra II. A barragemtem capacidadetotal de 21 mi-lhões de metroscúbicos de água,vai proporcionarum aumento de600 litros de águapor segundo nosistema ou de8,5% no volumede água, que re-presenta o abaste-cimento de mais350 mil habitantesde Curitiba e Re-gião Metropolita-na. A barragemtem 17 metros dealtura e 670 me-tros de compri -mento. A constru-

ção do aterro exigiu 364 mil metroscúbicos de terra compactada. Parasua operação, a Sanepar já protoco-lou o pedido de licença ambientaljunto ao Inst ituto Ambiental doParaná (IAP).

Barragem Piraquara II em 18 de agosto de 2008... ...e no dia 6 de maio de 2009

bém ressalta a importância de uma açãointegrada entre os órgãos do governocom a sociedade para o trabalho de re-cuperação e preservação dos mananci-ais. “O êxito do programa depende dagestão integrada das questões ambien-tais. Estamos todos empenhados paraisso”, disse.

No lançamento do programa, a dire-tora de Meio Ambiente da Sanepar MariaArlete Rosa afirmou que Jacarezinho vaise tornar modelo para toda a região notrabalho de vistorias das ligações de es-goto e de monitoramento dos rios, umavez que a Prefeitura está bastante envol-vida no processo. Participaram do muti-rão o Departamento Municipal de MeioAmbiente, Vigilância Sanitária, alunos do

projeto de meio am-biente do ColégioRui Barbosa, PolíciaAmbiental ForçaVerde, Câmara Mu-nicipal e equipe daColeta Seletiva.

Page 4: O herói de Tapira (Página 11) Barragem de Piraquara II já ...site.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/files/Dialogo373Maio2… · água rapidamente. Inaugurada no dia 29 de

4

EMPRESAEM

PR

ESA

A população de Marin-gá vai receber mais R$ 5milhões de investimentosem saneamento básico. Asordens de serviço autori-zando o início das obras fo-ram assinadas pelo vice-governador Orlando Pes-suti, pelo presidente daSanepar, Stênio Jacob, epelo prefeito Sílvio Barros,durante a abertura da 37ªExpoingá.

De acordo com Pessuti,até 2010 os investimentos da Sanepar emMaringá devem chegar R$ 114,5 milhões,sendo R$ 42,4 milhões para sistemas deágua e cerca de R$ 72,1 milhões nos ser-viços de coleta e tratamento de esgoto.“Estes recursos vão elevar o índice deatendimento na área de esgoto de 89%para 95%”, enfatizou o vice-governador.

O presidente da Sanepar, Stênio Ja-cob, destacou que nos últimos anos oGoverno do Estado tem dado uma aten-ção especial ao setor de saneamentobásico. “Além dos R$ 5 milhões que es-tamos autorizando hoje, em breve esta-remos novamente na cidade liberandomais R$ 7,5 milhões para a reforma da

Os clientes da Sanepar já podem ter acesso ao Relatório Anual de Qualidade daÁgua pela internet. Entre as informações apresentadas estão: de onde vem a águaconsumida no município; características domanancial; descrição do sistema de abasteci-mento de água que vai desde a captação, passapelo tratamento e até a distribuição na entradada casa do cliente; parâmetros microbiológicose químicos analisados e outras.

Para acessar o documento basta entrar napágina da Sanepar (http://www.sanepar.com.br),clicar no link Relatório Anual de Qualidade daÁgua (quinto item no centro da página) e sele-cionar o município de interesse. Na conta men-sal de água também está sendo informada a dis-ponibilidade do Relatório. Informações sobre aqualidade da água também podem ser obtidasnos escritórios de atendimento da Sanepar ouna Secretaria de Saúde de cada município.

A Diretoria Administrativa (DA), pormeio da Unidade Serviço de RecursosHumanos (USRH), ampliou o tempo dalicença maternidade. A medida está emvigor desde fevereiro deste ano. O pe-ríodo que antes era de quatro meses,agora passou a ser de seis meses, con-forme previsto na Lei Federal 11.770,de setembro de 2008. A lei não obrigaque as empresas ampliem o tempo,apenas faculta aos empregadores apossibilidade de aumentarem o perío-do da licença.

O diretor administrativo, HermesRodrigues da Fonseca Filho, apresen-tou aos demais diretores a propostapara que a Lei fosse implantada na

C o m p a n h i a ,após conversarcom várias fun-cionárias. “Es-tamos cum-prindo a medi-da rigorosa-mente. É a Sa-nepar fazendoparte do grupoEmpresa Cida-dã”, afirmou.

Segundo agerente de Recursos Humanos, TâniaMara Toninello, “todos só temos a ga-nhar com a licença maternidade am-pliada. As nossas mães estendem aamamentação exclusiva até os 6 me-ses, fator importante no desenvolvi-mento e crescimento do bebê e na re-lação mãe-filho. Com a ampliação, aSanepar ganha mães motivadas e feli-zes, garantindo a melhoria da qualida-de de vida.”

Entre as beneficiadas está Luna-mara Ferraz dos Santos Gouvêa e, cla-ro, o pequeno Pedro, que está com seismeses. “Passar mais dois meses como meu filho tem sido um presente ma-ravilhoso. Poder continuar amamen-tando-o nos horários certos está fazen-do a diferença no seu desenvolvimen-to”, declara Lunamara, que trabalhana Unidade de Serviço de Comunica-ção Social.

Saneparianas ganhamaumento no tempo dalicença maternidade

Lunamara com o Pedro: saemganhando mães e filhos

Sanepar vai investir mais

Estação de Tratamento de Água, respon-sável pelo abastecimento de cerca de80% da população”, anunciou o presi-dente da Sanepar.

As obras autorizadas vão beneficiar253 mil pessoas e devem gerar cercade 500 empregos, entre diretos e indi-retos. Os recursos são provenientes doBanco Nacional de DesenvolvimentoEconômico e Social (BNDES) e daCaixa, por meio do PAC Saneamento.Entre os bairros atendidos estão os Jar-dins Diamante, Carolina, Licce, NovoHorizonte, Hortência, Chácara Assai,Vila Marumbi, Montreal, Indaiá, Ala-mar, Laodicéia e Social.

R$ 5 milhões em Maringá

Pessuti, Barros e Stênio liberam recursos do PAC para 12 bairros

Relatório Anual de Qualidade da Água na internet

Page 5: O herói de Tapira (Página 11) Barragem de Piraquara II já ...site.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/files/Dialogo373Maio2… · água rapidamente. Inaugurada no dia 29 de

5

EMPRESA

EMP

RES

A

Sistema de Gerenciamento de Faturas deEnergia Elétrica é realidade na Companhia

Unidades sepreparam parao PNQS 2009

Encontra-se em fase operacional oSistema de Gerenciamento de Faturasde Energia Elétrica (SGF). Trata-se deuma ferramenta de grande auxílio às uni-dades da Diretoria de Operação (DO), nagestão do custo de energia elétrica pe-las suas áreas de produção e distribui-ção de água tratada e de esgotamentosanitário. O sistema foi implantado emjaneiro deste ano para consultas, rela-tórios e análises.

O SGF tem como características aconstituição do banco de dados das fa-turas da Copel e demais concessionári-as; o recálculo de faturas da Copel, querepresentam 97% do custo total deenergia elétrica daSanepar, verificandoalguma incorreçãonos valores cobra-dos; a geração de re-latórios para análisede adicionais (des-perdícios); e de his-tóricos de fatura-mentos para estudode opção tarifária.

Seu idealizador, o engenheiro VolneyOscar Pfützenreuter (foto), nos 30 anosque atuou na Sanepar, em Londrina,sempre teve muito interesse quando oassunto era a energia elétrica. Estudouprofundamente a estrutura tarifária e osprocedimentos de cálculos de cada con-cessionária, bem como a legislação. Apartir de 1998, pela importância do as-sunto, foi dada ao Volney a tarefa de atu-ar em todo o Estado.

Desenvolveu-se, então, um aplicativoem linguagem Clipper, que junto complanilhas eletrônicas proporcionava aanálise de todas as faturas de energiaelétrica da empresa. Após a consolida-ção desse aplicativo, em 2005, foi funda-mental a parceria da DO com a Unidadede Serviço Tecnologia da Informação(USTI), quando se iniciou um trabalhopara que o SGF fosse migrado para um

Trinta profissionais das unidades queconcorrerão ao Prêmio Nacional da Qua-lidade em Saneamento (PNQS), nesteano, participaram, em Londrina, do cur-so que visa entender o modelo de exce-lência de gestão e sua aplicação na em-presa. Eles já receberam as informaçõessobre os critérios e as demandas de cadacategoria (I, II, II), além do prêmio IGS– Inovação de Gestão em Saneamento; oprocesso, os critérios e o cronograma deavaliação e a referência para mediçãodo desempenho.

O diretor Administrativo, Hermes daFonseca, falou sobre a importância docomprometimento dos colaboradorespara a implantação dos princípios daqualidade. “Qualidade começa com acoisa simples, com métodos e atitudesque devem ser aprimorados num proces-so permanente”, avaliou.

São candidatas ao PNQS 2009, repre-sentando a Sanepar, as unidades regio-nais Curitiba-Sul (URCT-Sul), de Londri-na-Cambé (URLC), de Telêmaco Borba(URTO) e de Francisco Beltrão (URFB),também das unidades Industrial da Re-gional Londrina (USIDLD) e de Serviçode Esgoto (USEG), que atende Curitibae Região Metropolitana. Além das prin-cipais lideranças destas unidades, aUnidade Regional de Campo Mourão(URCM) mandou um representante parao curso visando a implantação dos crité-rios, independente de sua candidatura.

O anúncio das vencedoras deve ocor-rer no dia 23 de outubro e a cerimôniade premiação no dia 23 de novembro.

sistema corporativo. “O objetivo erapossibilitar a sua manutenção e atuali-zação contínua, e, principalmente, a suadisponibilização na rede corporativa”,comenta Kazushi Shimizu, gerente daUnidade de Serviço de Desenvolvimen-to Operacional (USDO), responsávelpela gestão do Sistema.

Com a aposentadoria do Volney – noinício de 2008 – o projeto teve continui-dade com a equipe da USDO, os enge-nheiros Mauro Obladen de Lara e Ro-berto Toyohiko Hirama.

Atualmente o sistema informa commuita facilidade e rapidez a quantida-de de contas de energia elétrica ativas

da Sanepar, o custoe o consumo totaldispendido pelaempresa individua-lizado por gerênciae tipos de atividade(água, esgoto, ad-ministrativo), dadoscadastrais das uni-dades consumido-ras, relatórios para

acompanhamento dos desperdícios e es-tudos de opção tarifária, entre outrasinformações. “Com a operacionalizaçãodo SGF espera-se não só a continuida-de dos resultados até hoje obtidos, masprincipalmente a consolidação da ges-tão do custo de energia elétrica quepassa, necessariamente, pela maior efi-ciência operacional dos nossos sistemasde abastecimento de água e de esgota-mento sanitário”, disse Kazushi. Desde2002 até 2008 o gerenciamento dascontas de energia elétrica, junto as Re-gionais (URs) e de Manutenção Eletro-mecânicas (USEMs), proporcionou àSanepar uma economia de aproximada-mente R$ 10 milhões, sendo R$ 1 milhãoem devoluções de faturamento incorre-to, R$ 4 milhões em redução de adicio-nais e R$ 5 milhões em estudo deopções tarifárias.

Em seis anos o gerenciamento das contas de energia elétrica,já proporcionou uma economia de cerca de R$ 10 milhões

O diretor Administrativo, Hermes da Fonseca, fala sobrea cultura pela qualidade, durante abertura do evento

Page 6: O herói de Tapira (Página 11) Barragem de Piraquara II já ...site.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/files/Dialogo373Maio2… · água rapidamente. Inaugurada no dia 29 de

6

EMPRESAEM

PR

ESA

URFI já conta com simuladorpara treinamento operacional

A Unidade Regional de Foz do Igua-çu é a primeira do interior a implantaro “Simulador para Treinamento Ope-racional”, com o objetivo de auxiliar noprograma da DO “Treinamento paraExcelência na Manutenção de Redes eRamais”. Um modelo com caracterís-tica semelhante já existe em Curitiba.

Em Foz, o simulador conta com umprotótipo de uma rede de água para de-monstração e uma rede de água suspen-sa e em carga para simulação de conser-to; uma rede de esgoto e uma vala deescoramento para treinamento de segu-rança.

De acordo com o coordenador deredes, Denis Amaro dos Santos, a ins-talação do simulador vai ajudar emmuito nos treinamentos, que anteseram apenas teóricos e agora passama ser práticos. “Isto contribui para umamaior excelência na qualidade dos ser-viços”, garante.

Todos os colaboradores da Unida-de de Serviço de Manutenção Eletro-mecânica Nordeste (USEMND) estãopassando pelo treinamento “Manualde Atividades Eletromecânicas (MAE)- versão 1.02”, em Londrina. O obje-tivo é o entendimento sobre concei-tos e formas de atuação das USEMsa partir de um padrão institucional.

As atribuições das USEMs, con-ceitos e a evolução da manutençãoeletromecânica, formulários, docu-mentos e indicadores estão entreos tópicos que serão trabalhados,com destaque para o preenchimen-to da ordem de serviço eletrome-cânica (OSE).

O Manual de Atividades Eletrome-cânicas (MAE) foi desenvolvido eatualizado por representantes de to-das as USEMs, ou seja, profissionaisde Cascavel, Curitiba, Ponta Grossa,Maringá e Londrina.

Padronização deprocedimentos

Cerca de 150 profissionais dasprincipais empresas do Paraná, que se-guem os critérios da Fundação Nacio-nal da Qualidade, conheceram, emCuritiba, as práticas de comunicaçãodesenvolvidas pela Gerência Geral daRegião Metropolitana de Londrina(GMLD). O gerente Industrial da Re-gional Londrina, Roberto Arai, apre-sentou o case “Comunicação: Lideran-ças x Força de Trabalho” no CBEGFórum de Liderança.

Segundo Arai, a gerência tem 341colaboradores distribuídos em vários lo-cais e com atividades diferentes, algunsestão constantemente em campo, o quegerou a necessidade de instituir formasde comunicação que abrangessem a to-

Arai apresenta case de comunicação em Curitiba

Sanepar apresenta case de comunicação em Curitiba

dos, como a realização de reuniões men-sais com os gerentes, oportunidade emque há a integração entre empregadosde diferentes setores e a divulgação demetas, projetos e resultados.

Ainda são promovidos o Canal Aber-to, uma reunião semanal onde o gerente

geral fala sobre políticas, desafios dasunidades e assuntos de interesse doscolaboradores, com oportunidade paraa manifestação informal de cada empre-gado; o Portal da GMLD, onde é possí-vel acessar documentos diversos sobreas ações desenvolvidas no âmbito dagerência; o Expresso H2O, jornal mu-ral elaborado com a participação detodos os setores, com temas e lingua-gem dirigidos à força de trabalho; o

Enquanto Isso, informativo distribuídonos banheiros que divulga informaçõesdo Comitê do Programa Use o Bom Sen-so; o Painel de Indicadores, que traz aevolução das 13 metas mais importantesna gerência; a utilização racional da In-tranet e e-mails; entre outros.

Os empregados da Unidade Regional de Foz doIguaçu receberam, no final de abril, treinamentosobre Conceitos de Planejamento Estratégico, Fer-ramentas de Gestão e Acompanhamento de Planose Programas, incluindo a metodologia e operaçãodo SIS-WEB.

Participaram da palestra, ministrada por MárioZigovski, da Assessoria de Planejamento Estratégico(APE), 42 empregados que trabalham em Foz do Igua-çu e região. O objetivo era incentivar os empregadosda Unidade a utilizarem a ferramenta SIS-WEB comoinstrumento para a gestão dos processos na URFI.

A ferramenta deve ser utilizada de forma integrale sistemática para o registro das análises, das justifi-cativas dos desvios dos resultados, para a inclusão denovos planos e, ainda, para acompanhamento eatualização do andamento dos Planos de Ação, defi-nidos no Planejamento Anual.

“O sistema proporciona, principalmente, a padro-nização, emissão de relatórios e gráficos, plataformaúnica de acompanhamento e consulta e também seconfigura como base para análises críticas de desem-penho”, disse o gerente da URFI, Sérgio Caimi.

SIS-WEB eplanejamento estratégico

O gerente daUSEMND,Wilson Marçal,diz que odiagnósticodos sistemasdepende dopreenchimentocorreto dasordens deserviço

42 empregados receberam treinamento

Page 7: O herói de Tapira (Página 11) Barragem de Piraquara II já ...site.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/files/Dialogo373Maio2… · água rapidamente. Inaugurada no dia 29 de

7

EMPRESA

EMP

RES

A

A Sanepar, em parceria com a Pre-feitura Municipal de Irati, ministrou ca-pacitação socioambiental para 30 agen-tes comunitários de saúde e alunos doscursos de Engenharia Florestal e Ambi-ental, Geografia e Turismo.

Organizado pela CoordenadoriaRegional de Meio Ambiente da Sane-par, com o apoio da Unidade Regio-nal de Ponta Grossa, a capacitação,realizada em maio, habilitou os agen-tes a realizarem vistorias nas redes deesgoto da cidade, por meio do Progra-ma Viva a Natureza! Se Ligue na Rede.“Essa parceria entre a Sanepar e aPrefeitura Municipal de Irati visarealizar o encontro de contas entreambas. A Sanepar também está capa-citando tecnicamente as equipes de

Sanepar treina agentes comunitários em Iraticampo para a realiza-ção das abordagens evistorias técnicas-ambientais”, contaRosangela Mello, co-ordenadora regionalde Meio Ambiente.

De acordo comEdison Moro Rios,empregado da Sane-par em Irati, nos ca-sos em que forem de-tectadas irregulari-dades, os proprietári-os serão notificados edeverão adequar-seno prazo de 30 dias. Expirado o pra-zo, os agentes farão nova vistoria, eaqueles que não tiverem regulariza-

do sua situação serão notificados pelaVigilância Sanitária, que estabeleceadvertência e multa.

Edison Moro Rios orienta os agentes comunitários

A Unidade de Serviço deAtendimento ao Cliente (USAT)realizou o treinamento de quali-ficação para os novos atenden-tes do 115 e para outras unida-des de Curitiba.

A USAT realiza seus cursoson-line, pela intranet e pelo Sis-tema de Gerenciamento Comer-cial (SGC), o que possibilita ummelhor aprendizado e a diminui-ção com custos de impressão.

A Unidade realiza cerca de60% do atendimento do Esta-do, abrangendo as unidades re-gionais de Curitiba Sul, Nortee Leste, a de Clientes Especi-ais, de Ponta Grossa, Santo An-tônio da Platina, Foz do Igua-çu, Cascavel, Maringá e o Li-toral.

Qualificação e saúdedos atendentes

Formaçãode agentes

socioambientais

Cerca de 50 pesso-as fizeram o curso deFormação de AgentesSociambientais promo-vido pela Sanepar epelo Geama (Grupo deEstudos Avançados emMeio Ambiente) daUniversidade Estadualde Londrina, que capa-cita professores e lide-ranças comunitáriaspara que se tornemmultiplicadores dasquestões socioambien-tais. O curso teve car-ga horária de 24 horase caráter de extensãoda UEL.

Treinamentoda ISO 9001em Londrina

Centro e vinte colabora-dores participaram do Cursode Leitura e Interpretação daNorma ISO 9001:2008 emLondrina, retransmitido porvideoconferência. SegundoLiliane Rigoni e José AdolphoPereira da Assessoria de Pla-nejamento Estratégico, daAPE/Qualidade, o objetivoera repassar os conhecimen-tos relativos à nova versão,que traz esclarecimentos aosrequisitos da versão de 2000.“Há apenas ajustes para me-lhorar a aplicação da normae alterações que levaram emconta a melhor interaçãocom a norma ISO 14001”,disse Liliane.

Adolpho fala sobrea ISO 9001:2008

O gerente da Sanepar, SérgioBahls, e o pró-reitor de extensãoda UEL, Paulo Bassani

“AS” eletrônicoauxilia treinamento

Os empregados da coordenaçãode Redes da Unidade Regional de Fozdo Iguaçu, Rodrigo Becker e VainerCerqueira, desenvolveram um AS(Atendimento de Serviço) eletrônicopara auxiliar nos treinamentos de fis-cais e empregados das empreiteiras.A ferramenta consiste na digitaliza-ção do AS, simulando o preenchimen-to dos códigos de serviços e outrasinformações, de acordo com as difi-culdades enfrentadas em campo du-rante os treinamentos.

Quem tiver interesse em mais in-formações sobre a ferramenta podeentrar em contato com Rodrigo ouVainer na URFI-Redes pelo telefone(45) 3521 4600. No link “Dicas eNovidades” a USTI colocou a plani-lha do AS eletrônico a disposiçãopara download.

Page 8: O herói de Tapira (Página 11) Barragem de Piraquara II já ...site.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/files/Dialogo373Maio2… · água rapidamente. Inaugurada no dia 29 de

8

EMPRESAEM

PR

ESA

“A água é uma necessidade básica do ser hu-

mano”, enfatizou o gerente regional da Sanepar de

Telêmaco Borba, Ademir Quintino, durante evento

para mais de 60 pessoas no Centro Comunitário

do Bairro São Silvestre.

Na reunião, realizada em abril, foram apresen-

tados os investimentos que estão sendo feitos na

cidade aos 38 presidentes de associações de mo-

radores de Telêmaco Borba e comunidade do bair-

ro São Silvestre. São obras de ampliação do siste-

ma de esgoto, em 30 mil metros, com investimen-

tos de R$ 2,6 milhões, já assegurados pela Caixa,

Sanepar e Prefeitura. Numa próxima etapa, com

início previsto para 2010, serão assentados mais

25 mil metros de rede coletora de esgoto em Telê-

maco Borba, elevando para 90% o índice do servi-

ço, atualmente próxima a 72%. “É uma meta auda-

ciosa, porque a topografia do município é bem com-

plicada”, lembrou Quintino.

Lourival Rodrigues - o ‘Pena Branca’, presiden-

te da Associação dos Moradores do Bairro São Sil-

vestre, aguarda ansioso pela chegada da rede co-

letora. “Agora vamos ser atendidos. Queremos

melhorar a condição de saúde das nossas crian-

ças”, afirmou. Até julho de 2010, as 764 famílias

do São Silvestre terão uma Estação Elevatória de

Esgoto e 4.808 metros de rede coletora. Também

estão acertadas obras de ampliação do sistema

nos bairros Monte Carlo, Marinha e Vila Cristina.

No tratamento de água, serão investidos mais

de R$ 1,2 milhão em obras de melhorias na capta-

ção no Rio Tibagi, adequando-a para atender a po-

pulação de Telêmaco Borba pelos próximos 20 anos.

O viveiro de mudas de árvores nati-vas, implantado na captação do Rio Cas-cavel, em parceria entre a Unidade Re-gional de Cascavel, a Coordenação Re-gional de Meio Ambiente e o InstitutoAmbiental do Paraná, tem produzido di-versas espécies de árvores nativas daregião do Baixo Iguaçu. Dentre elas des-tacam-se as mudas de cedro, pau d’alho,ipê roxo, canafístula, angico, aroeira,peroba, jangada e capixingui.

De 2006 a 2008 o viveiro de Casca-vel produziu 72 mil mudas, que foramutilizadas principalmente na recompo-sição da mata ciliar na Bacia do Rio SãoJosé, que será utilizado dentro de poucotempo como manancial de abastecimen-to da cidade, e ainda na Estação de Tra-

tamento de Esgoto – ETE Oeste, em Cas-cavel, e na Estação de Tratamento deEsgoto de Céu Azul. A Unidade Regio-nal de Foz do Iguaçu também foi benefi-

ciada com remessas de mudas duranteo período. A meta dos responsáveis pelaunidade produtora de mudas é disporanualmente de 45 mil unidades.

Conhecer o processo degerenciamento do lodo de es-goto implantado em Londrinafoi o objetivo da visita técnicado gerente da Unidade Regio-nal de Guarapuava, EvandroMarcos Dalmolin. Ele estavaacompanhado do coordenadorindustrial, Carlos Pelek, e dotécnico em saneamento, Cíce-ro Martins, além do engenheiro Renato Queiroz, da Unidadede Serviços de Esgoto, da Gerência de Planejamento e Desen-volvimento Operacional.

Os visitantes se reuniram com os gerentes da Região Me-tropolitana de Londrina, Sérgio Bahls e da Unidade Industrialde Londrina, Roberto Arai. Também participou o coordenadorde Tratamento de Esgoto, Adalberto Carraro e, depois, a co-mitiva visitou as ETEs Sul e Norte.

Gerência de Guarapuava visita Londrinapara conhecer processo de lodo

O aterro de resíduos sólidos daETE Sul que está emfuncionamento há 12 meses

Investimentos em Telêmaco Borba

A Sanepar reuniu prefeitos e vereadores para discutir a possibilidadede renovação da concessão dos serviços de saneamento com os municípi-os da União da Vitória e Porto União.

O prazo para a concessão dos serviços de saneamento expirou em 2005e a indefinição com relação à continuidade está custando caro para a po-pulação das duas cidades. Enquanto o restante do Paraná vive uma faseintensa de investimentos em saneamento, os sistemas de União e PortoUnião podem entrar em colapso. Já foram perdidos R$ 6,480 milhões, derecursos assegurados pelo Paraná Urbano e pela Caixa, que foram devol-vidos. “Não conseguiremos nenhum financiamento se não tivermos segu-rança institucional”, lamentou o diretor de Operações, Wilson Barion.

Considerando as necessidades imediatas de modernização da capta-ção, aumento da capacidade do reservatório, ampliação e melhorias nosistema de esgoto nas duas cidades, é preciso investir R$ 11 milhões nosistema de água e R$ 13 milhões no de esgoto. Natalio Stica, diretor Co-mercial, reforçou o papel da Sanepar como empresa pública.

Atendendo às solicitações dos prefeitos e vereadores, a Sanepar assu-miu o compromisso de entrar em contato com o Ministério Público do Para-ná e de Santa Catarina para que reiterem o disposto na Lei 11.107/05, comogarantia jurídica à possibilidade de os municípios considerarem a alternati-va de firmar contrato de programa com a Companhia.

Sanepar reúne prefeitos de União da Vitória e Porto União

72 mil mudas em dois anos72 mil mudas em dois anosViveiro de Cascavel produzViveiro de Cascavel produz

Page 9: O herói de Tapira (Página 11) Barragem de Piraquara II já ...site.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/files/Dialogo373Maio2… · água rapidamente. Inaugurada no dia 29 de

9

EMPRESA

EMP

RES

A

Responsabilidade SocialUm programa conjunto entre a Sanepar e a

Secretaria de Ação Social de Telêmaco Borba irá

promover, a partir de julho, oficinas práticas

para estimular a geração de emprego e renda em

todos os bairros da cidade. Com quatro horas de

duração, as oficinas para formação de encana-

dores, técnicas de compostagem e aproveita-

mento de material descartável para confecção

de puffs serão ministradas por empregados da

Sanepar, enquanto a oficina de Nutrição e Ali-

mentação Alternativa ficará a cargo da Secreta-

ria de Ação Social.

Na primeira etapa, cinco bairros serão aten-

didos. Para participar das oficinas, o interessado

deve ter idade superior a 18 anos, renda per capi-

ta de até meio salário mínimo e inscrição no Ca-

dastro Único do Município. Todos os detalhes do

programa Geração de Renda serão repassados

aos líderes comunitários, em reunião no auditó-

rio da Estação de Tratamento de Água no bairro

Santa Rita.

As unidades de Projetos Especiais (USPE) e Regional de Tole-do estão desenvolvendo projetos para ampliar o Sistema de Es-goto Sanitário de Toledo. Os representantes da USPE Juliana Sei-xas Pilotto e Soraia Giordani, e da URTO Felipe Rockenbach, TeresaDomingues, Pedro Brum, Rucimeri Schmidt, Everaldo Schuch,Eduardo Arrosi e Fábio Leal Oliveira já visitaram três áreas possí-veis para a instalação de uma nova estação de tratamento – aETE/Norte, uma vez que a prevista no projeto inicial será utiliza-da em um Parque Municipal.

As equipes também estão trabalhando na projeção de umaelevatória, que fará a reversão da contribuição da ETE 2 para ointerceptor Norte, para um local mais afastado em razão dos no-vos loteamentos da cidade.

Investimentos para Toledo

O diretor de Operações da Sa-nepar, Wilson Barion, promoveuuma reunião em Matinhos comempreiteiras e empregados daSanepar das áreas de manutençãode redes e de processos comerci-ais de campo das cidades litorâ-neas, para garantir que a presta-ção de serviços terceirizados sejauniformizada e tenha excelentepadrão de qualidade.

Barion assinou as sete novasordens de serviço, que fazem par-te do contrato dos Serviços Ge-rais de Manutenção dos municípios doLitoral. Também foi apresentado o novoTermo de Referência dos Serviços Ge-rais de Manutenção, que está em vigên-cia em todo o Estado.

“Estamos conversando com todos os

Barion fala sobre os serviçosprestados pelas empreiteiras

envolvidos na execução dos contratos,com a meta de melhorar cada vez maisa qualidade final do produto e, conse-qüentemente, a imagem da empresa”,destacou o diretor.

Além do Litoral, esse evento ocorreutambém em Santo Antônio daPlatina e Cornélio Procópiocom a participação de 80 pes-soas. Outras cidades onde odiretor também assinou con-tratos foram Toledo, Londri-na, Pato Branco e Foz do Igua-çu. No contrato de Toledo es-tão inclusos os sistemas deAssis Chateaubriand, Guaíra,

Nova Aurora, Palotina, Terra Roxa, VeraCruz do Oeste, Jesuítas, Cafelândia eOuro Verde do Oeste. Outros encontrosestão agendados para Maringá e emFrancisco Beltrão.

LondrinaO gerente geral da Região Metropo-

litana de Londrina, Sérgio Bahls, desta-cou o papel dos terceirizados na satisfa-ção dos clientes. “O desempenho da Sa-nepar depende da qualidade dos servi-ços prestados por ela ou por terceiros.Este desempenho vai refletir na opiniãopública e na gestão dos passivos ambi-entais”, explicou.

Em Londrina, assina OS, que terá validade de 730 diasBarion explica sobre os serviços de manutenção aos empregados e terceiriza-dos

Empregados das empreiteiras Edeme e Selleta juntaram-se a representantes das unidadesregionais de Londrina, Arapongas e Apucarana para conhecer a nova visão do SGM

Page 10: O herói de Tapira (Página 11) Barragem de Piraquara II já ...site.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/files/Dialogo373Maio2… · água rapidamente. Inaugurada no dia 29 de

10

EMPRESAEM

PR

ESA

A vontade de ajudar supera a faltade tempo e de recursos materiais. Já sevão 8 anos desde o início das atividadesdo Grupo de Voluntariado da Sanepar emPonta Grossa, que desenvolve projetosem benefício de várias instituições, comoa Santa Casa de Misericórdia, HospitalEvangélico, Pequeno Príncipe, ErastoGaertner, Organização Espírita CristãIrmã Scheilla, entre outros.

A primeira atividade foi a realizaçãodo Bazar do Voluntariado, em 2001, quejá está na sua 8ª edição. No bazar, sãocomercializados vários produtos artesa-nais, confeccionados pelas próprias vo-luntárias, com renda revertida para pro-jetos do Grupo como o “Kuka Quente” eo “Há que Ser”. No “Kuka Quente”, asvoluntárias fazem gorros de tricô paracrianças neoplásicas de várias entidadesde Ponta Grossa, Curitiba e outros mu-nicípios vizinhos. Já o projeto “Há queSer” distribui mantas, gorros e sapati-nhos em tricô para recém-nascidos doHospital Evangélico e da Santa Casa deMisericórdia de Ponta Grossa.

Cada um dos voluntários faz a entre-ga, pelo menos uma vez, daquilo queconfeccionou. “Muitos se emocionam nomomento da entrega, ao ver que seu tra-balho está ajudando alguém”, lembraElisabete Wille Muller, do setor de arre-cadação da Unidade Regional de PontaGrossa (URPG). Os projetos foram cer-tificados, desde a sua criação, pelo pro-

Grupo de Voluntariado ajuda doentes e comunidade carente

grama Selo Social da Prefeitura Munici-pal de Ponta Grossa, que reconhece pro-jetos de interesse comunitário. “Já rece-bemos o selo ouro em cinco edições doSelo Social”, comemora.

Outra atividade do Grupo de Volun-tariado da Sanepar é a arrecadação depotes de vidro com tampas de plástico

O Grupo de Voluntários da Sanepar tem atualmente cerca de40 participantes, entre funcionários, familiares e pessoas da co-munidade. A Sanepar, além de ceder o espaço para a realizaçãode oficinas e do trabalho de acabamento nas peças, permite avenda de seus resíduos recicláveis, o que possibilita a compra delã para a confecção dos gorros e enxovais para bebê.

Para complementar a renda, o Grupo também recebe doaçõesdos empregados e de pessoas da comunidade. Quem puder cola-borar com a doação de novelos de lã, fraldas ou potes de vidro ede sorvete, pode entrar em contato com Elisabete Wille Muller, noprédio do atendimento comercial da Sanepar – Rua Balduíno Ta-ques, 1150 ou pelo telefone (42)3220-2432.

Ações ambientais no Córrego CabrinhaA Sane-

par estevepresente nascomemora-ções de 45anos de Telê-maco Borba,no dia 21 demarço. A Uni-dade Regional de Telêmaco Borba participou do desfile, emparceria com três escolas municipais, com os temas: “Quali-dade de vida, Meio Ambiente e Água”, e também montou umestande no Parque Municipal de Exposições, divulgando o tra-tamento de água e esgoto, o Programa Se ligue na Rede, TarifaSocial, os serviços on-line e limpeza de caixa de água.

Telêmaco Borba comemora 45 anos

ou alumínio para serem utilizados no ar-mazenamento de leite materno. Periodi-camente, os materiais são doados aobanco de leite e UTI Neonatal da SantaCasa de Ponta Grossa. Graças à colabo-ração dos empregados da URPG, em fe-vereiro foram encaminhados 80 potes.

Também estão sendo coletados potesvazios de sorvete para serem doados àOrganização Espírita Cristã Irmã Schei-lla. “A entidade distribui sopa para 300pessoas diariamente. Os potes serão usa-dos para aqueles que possuem familiardoente que não pode ir até o local tomara sopa”, explica Elisabete. No início demaio, foram doadas 50 embalagens.

Em alusão ao mês das mães, foi lança-da ainda a 1ª Campanha da Fralda, aten-dendo a um pedido do Hospital Evangéli-co de Ponta Grossa. Mobilizando URPG,USPO-SD e USEM-SD, beneficiando osrecém-nascidos carentes do hospital.

O Grupo Gestor da Microbacia do Córrego Cabrinha decidiu pela continuidade nas visto-rias das ligações de esgoto, recuperação da arborização urbana e matas ciliares como açõesem busca da conscientização ambiental da comunidade. A reunião contou com represen-tantes de órgãos ambientais e de entidades que atuam na microbacia. “O trabalho está ape-nas no começo e não foi identificado nada muito significativo. Porém acreditamos que to-das as irregularidades sejam resolvidas a partir das orientações, sem que seja necessária aaplicação de multas”, observa a diretora de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, MariaArlete Rosa.

As vistorias devem garantir que os resíduos líquidos produzidos por processos industri-ais, por empresas comerciais ou de serviço, tenham o tratamento adequado previsto em lei. ASanepar pode receber estes resíduos se houver pré-tratamento seguindo os parâmetros do Conama 357/05. Para isto, a empresa poluidora deve cumprir o quese determina na emissão da carta de anuência, inclu-sive o envio de laudos dos efluentes.

Grupo Gestor do Cabrinha define novasações para recuperação dos lagos

O Voluntariado

444448 G8 G8 G8 G8 Gooooorrrrrrrrrrooooos ps ps ps ps pararararara a Lia a Lia a Lia a Lia a Liggggga Fa Fa Fa Fa Feeeeemininmininmininmininmininaaaaadddddo Ho Ho Ho Ho Hooooossssspppppiiiiitttttal Eral Eral Eral Eral Eraaaaasssssttttto Go Go Go Go Gaaaaaeeeeerrrrrtntntntntneeeeerrrrr

1111100 g00 g00 g00 g00 gooooorrrrrrrrrrooooos ds ds ds ds doooooaaaaadddddooooos as as as as aoooooHHHHHooooossssspppppiiiiitttttal Pal Pal Pal Pal Peeeeeqqqqquuuuueeeeennnnno Po Po Po Po Príncríncríncríncríncipipipipipeeeee

SeSeSeSeSelllllo Soco Soco Soco Soco Sociiiiial Eal Eal Eal Eal Edição 2dição 2dição 2dição 2dição 2008008008008008, Silvi, Silvi, Silvi, Silvi, Silviananananane Me Me Me Me Maiaiaiaiaiccccchhhhhakiakiakiakiaki,,,,,AnAnAnAnAntttttooooonininininio Co Co Co Co Carlarlarlarlarlooooos Hs Hs Hs Hs Haaaaavrvrvrvrvro do do do do de Sá e Elise Sá e Elise Sá e Elise Sá e Elise Sá e Elisaaaaabbbbbetetetetete Wille Wille Wille Wille Willeeeee

Page 11: O herói de Tapira (Página 11) Barragem de Piraquara II já ...site.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/files/Dialogo373Maio2… · água rapidamente. Inaugurada no dia 29 de

11

OUTRAS

ATI

VID

AD

ES

Quem pensa que heróis só existemnas histórias em quadrinhos, filmes eseriados de TV, deve começar a reverseus conceitos. A Sanepar passou a terum super-herói neste mês de abril. Umsanepariano que, com sua percepção,astúcia e determinação, salvou uma cri-ança das “garras” de uma sequestrado-ra. O personagem principal desta histó-ria é Gerson Alves da Silva, que atuacomo agente técnico de campo na Uni-dade Regional de Umuarama (URUM).

Este fato, que realmente parece serretirado de um roteiro de cinema, acon-teceu em Tapira, a 77 km de Umuara-ma, Noroeste do Estado. No dia 23 deabril, um bebê de apenas oito meses foiseqüestrado em uma creche pública dacidade. Naquela tarde, a atendente dainstituição foi abordada por uma mulherque afirmou ser tia da criança. O bebêfoi entregue, sem qualquer questiona-mento, à estranha. O sequestro foi des-coberto meia hora depois, quando a mãeda criança foi buscá-la na creche.

A polícia foi acionada e a populaçãoinformada sobre o fato. Os moradoresajudaram nas buscas, mas sem sucesso.Naquela mesma tarde o saneparianoGerson retornava de um sistema da Sa-nepar, na localidade de Santa Felicida-de. Na rodovia, ele passou por uma mu-lher com uma criança no colo. Olhou peloretrovisor do veículo e a viu entrar em

uma estrada rural. Achou estranha a ati-tude, mas como ainda não sabia do se-qüestro, seguiu seu caminho para o es-critório da empresa.

Ao chegar na Sanepar, sua filha veiolhe informar sobre o fato e Gerson aca-bou ligando a história com a mulher queviu na estrada. “Chamei a polícia e pas-sei todas as informações que tinha sobrea mulher e sobre o local que a tinha avis-tado. Mesmo assim não me acomodei,pois sentia que precisava fazer algo mais.Peguei meu carro e também fui à procu-ra da seqüestradora e do bebê”, relatou.

Um herói na Sanepar

A Sanepar participou de mais umaedição do Paraná em Ação em PontaGrossa. Além de prestar informações edivulgar os serviços, a empresa realizouo cadastramento de famílias no progra-ma Tarifa Social.

A grande atração do estande da Sa-nepar no Paraná em Ação deste ano fo-ram os jogos de quebra-cabeça e memó-ria, relacionados ao programa Se Liguena Rede, desenvolvido pela Diretoria deMeio Ambiente, para orientar, especial-

História do agente técnico de campo que resgatou uma criança seqüestrada em TapiraGerson conhece bem as estradas ru-

rais da região e não demorou muitopara encontrar novamente a mulher. Aoabordá-la tirou o menino dos seus bra-ços e pediu que fosse com ele até a de-legacia, dizendo que nada de mal iriaacontecer se ela se entregasse. A mu-lher o acompanhou, confessou o crimeaos policiais e foi presa. Na ocasião dis-se que iria dar o bebê para outra pes-soa em troca de dinheiro.

A criança foi entregue a mãe, RosaSilva, que relata que passou momentosde extremo desespero. “Achei que nun-ca mais iria ver meu bebê”, disse. Aoagradecer o nosso herói por ter recupe-rado o menino, Rosa salientou que nãosabia o que seria da sua vida se não ti-vesse de volta a criança.

Gerson, que trabalha na Sanepardesde 1976, disse que no dia não con-seguiu perceber a grandiosidade dasua ação. “Fiz o que qualquer pai fa-ria se estivesse no meu lugar”, contahumildemente. Hoje, depois de mui-tas entrevistas em rádio, TV e jornais,além dos agradecimentos dos colegasde trabalho e parentes de outros es-tados do Brasil, Gerson conta que “aficha caiu”. Só assim ele pôde perce-ber que sua atitude realmente fez adiferença. “Sinto-me muito feliz porter ajudado a desvendar este crime”,conclui.

Alciléia Felix da Silva, da Coordenadoria Regional deMeio Ambiente de Ponta Grossa, com o meninoMatheus Dubek, montando um quebra-cabeçatemático sobre preservação ambiental

mente as crianças, sobre a importânciada preservação ambiental e da ligaçãocorreta da rede coletora de esgoto.“Aprendi a não poluir os rios e as matase, principalmente, a preservar a água doplaneta”, conta Matheus Henrique Du-bek, de 12 anos.

Paraná em Ação em Ponta Grossa

GGGGGeeeeersrsrsrsrsooooon cn cn cn cn cooooom o bm o bm o bm o bm o beeeeebêbêbêbêbê

Page 12: O herói de Tapira (Página 11) Barragem de Piraquara II já ...site.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/files/Dialogo373Maio2… · água rapidamente. Inaugurada no dia 29 de

12

Chefdo mês

QUEMQ

UEM

É

Profissionais em destaque

Gerci Alves da Silva

Fabiane Ronda

Ingredientes3 ovos1kg polentina com sal½ copo de óleo2 cebolas picadas1 litro de leitequeijo de colônia picado (também pode sermussarela ou prato)1 ½ colher de fermento em pó

Modo de fazerMisturar tudo, amassar bem e levar ao fornopara assar por aproximadamente 10 minutos.

OrigemPara quem não é da região que faz divisa com oParaguai, é muito difícil imaginar uma sopa quese come com garfo e faca.Dizem alguns historiadores da culinária para-guaia que a cozinheira de Carlos Antonio Lo-pes (ditador paraguaio entre 1844 e 1862) er-rou a mão e jogou farinha de milho de mais nasopa na hora de servir o jantar. Para não levaruma bronca, a cozinheira, no lugar da sopeira,levou à mesa uma travessa de torta e apresen-tou o prato como uma nova iguaria. Lopez gos-tou tanto que mandou servir a novidade comfreqüência. Outra das muitas teorias para aorigem do prato é que sopa para os paraguaiosda fronteira com o Mato Grosso do Sul signifi-ca torta. E o que chamamos de sopa eles cha-mam de ensopado.

Sopa Paraguaia

Cleide ApolinárioZeladora contratada pela URFI

Gerci Alves da Silva, de 43 anos, está há quase 20 na Sanepar. Ele é técnicoadministrativo do sistema de água de Tamarana, município ao lado de Londri-na. Quando começou a trabalhar na Sanepar, ele fazia de tudo: manutenção,tratamento de água e a parte comercial. Depois de sofrer um acidente, passou

a atuar só na parte comercial.Solteiro, Gerci mora com a mãe. Ele gosta de

viajar e adora ouvir música. “Gosto de rock e deMPB”, diz. Nas horas vagas, gosta de passar o tem-po com leitura. “Sou eclético, gosto de vários gê-neros, desde que sejam bons livros”, fala.

Com uma população em torno de cinco mil ha-bitantes, Tamarana conta com um sistema peque-no de produção de água. “Aqui no escritório tra-balho sozinho, mas, na verdade, eu atendo genteo dia todo, então não fico só”, conta.

Gerci sempre faz cursos de aperfeiçoamen-to. “É sempre bom melhorar. Para mim, traba-lhar é um prazer. Eu tenho orgulho da Sane-

par. Foi a empresa que me preparou para o trabalho e para a vida. E pro-curo sempre atender todo mundo bem, com respeito e educação. Afinal, quandoeu vou a algum lugar gosto de ser bem atendido”.

Formada em Química Industrial, Fabia-ne assumiu a vaga de agente técnico deprodução na Sanepar, em Realeza. Lá ope-rou por alguns meses a Estação de Trata-mento de Água (ETA) e logo depois foitransferida para Francisco Beltrão.

Hoje, com apenas 25 anos, Fabiane éuma das três mulheres no estado respon-sáveis por coordenar a unidade móvel ope-racional, além de cumprir importantes ta-refas dentro da coordenação Industrial daUnidade Regional de Francisco Beltrão (URFB).

“Dentre as minhas atividades, também coordeno quatro laboratórios des-centralizados bacteriológicos, programando coletas diárias, direcionando pon-tos de coleta – aproximadamente 800 coletas mensais – e dando apoio eorientação aos coletores”, conta.

Fabiane lembra que enquanto cursava a faculdade já pensavaem trabalhar com água, e que sua meta a curto prazo era tra-balhar na Sanepar. Agora seu objetivo é aperfeiçoar cadavez mais seus conhecimentos na área da química, dandocontinuidade aos estudos e aplicando o que aprendeuna prática diária.

Page 13: O herói de Tapira (Página 11) Barragem de Piraquara II já ...site.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/files/Dialogo373Maio2… · água rapidamente. Inaugurada no dia 29 de

13

GENTE

GEN

TE

1

Programa prepara colaboradores para a aposentadoriaFoi realizada a 1ª etapa do Programa de Preparação para a Aposentadoria (PPA) de

2009 na Região Norte. Vinte e quatro colaboradores participaram do evento, sediado emLondrina, com 16 horas de duração. O PPA abordou questões psicossociais da aposentado-ria, planejamento de vida e carreira na aposentadoria e a criatividade como fator importan-te de adaptação. “É um programa que nos ajuda a pensar no que fazer depois de aposenta-do, a evitar a depressão, por exemplo”, constatou o colaborador da URLC, Francisco Shigue-mitsu Ogama, que trabalha na Sanepar há 24 anos e está com o processo em andamento.

1

2

3

4

Vacinação contra a gripe para aposentadosTrinta e oito aposentados de Londrina foram vacinados contra a gripe pela Fundação Sa-

nepar. Eles também puderam verificar a pressão e fazer o cálculo de massa corporal.

2

Aposentado recebe homenagem em ToledoO empregado Antonio Francisco de Azevedo, da Unidade Regional de Toledo (URTO),

recebeu a placa de homenagem aos aposentados das mãos do diretor de Operações, Wil-son Barion. A cerimônia de entrega foi no dia 28 de abril, com a presença da sua esposaHélia e de diversos colegas da Unidade. Aos 61 anos, Antonio Francisco decidiu que chegoua hora de parar. Empregado da Sanepar desde 1981 e sempre no distrito Dr. Oliveira Castro,no município de Guaíra, Antonio já atuava no setor de saneamento como funcionário doSistema Autônomo de Água e Esgoto de Guaíra.

3

Dia de prevenção contra acidentes de trabalhoCerca de 40 trabalhadores da Unidade Regional de Santo Antônio da Platina (URSP)

participaram do Dia Interno de Prevenção contra Acidentes de Trabalho (Dipat). Eles re-ceberam informações sobre doenças dos rins, sobre equipamentos de segurança e di-reção defensiva. O empresário Lázaro Alves falou sobre o tema do evento “De bem coma vida”, com orientações sobre como as pessoas podem se relacionar melhor com osoutros, na família e no trabalho.

4

PáscoaOs empregados da Unidade de Serviço de Esgoto (USEG) participaram da Campanha

de Páscoa 2009, ajudando as crianças da Creche Campo Serrado, na Vila Osternak. Fo-ram arrecadados chocolates e R$ 100,00 em dinheiro. As crianças também receberam30 coelhinhos de Páscoa, recheados com chocolates, doados pela empregada da USPD,Rosala Calixto Hakim Neto.

55

6

7

Afusfi comemora dia do trabalhadorA Afusfi (Associação dos Empregados da Sanepar de Foz do Iguaçu) promoveu no dia

1º de maio a fase local dos Jogos de Integração da Sanepar. Cerca de 140 pessoas, empre-gados e familiares, participaram do futebol, vôlei, dominó, sinuca e tênis de mesa. O obje-tivo foi incentivar e preparar os associados e dependentes para os Jogos Regionais.

6

Mães são homenageadas em CascavelA Sanepar Oeste Clube entregou uma lembrança para as empregadas associadas

em comemoração ao Dia das Mães. O mimo escolhido pela diretoria da associação foium jogo para sobremesa. “Marcar as datas especiais com uma lembrança faz parte doplanejamento e do elo entre a família e a SOC. Um dia tão especial merece ser lembrado”,afirma Antonio da Silva, presidente da entidade.

7

Homenagem às mãesA URFI homenageou as mães da regional de Foz com um café da manhã especial,

com distribuição de flores e sorteio de brindes.

8

89 Treinamento sobre

cães em FozEm parceria com a Polícia Militar, a Comis-

são Interna de Prevenção de Acidentes da Sa-nepar em Foz promoveu, em abril, um cursosobre o comportamento canino e como pre-venir ataques de cães. Participaram do cur-so todos os empregados da URFI que desen-volvem atividades externas.

9

Page 14: O herói de Tapira (Página 11) Barragem de Piraquara II já ...site.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/files/Dialogo373Maio2… · água rapidamente. Inaugurada no dia 29 de

14

POR DENTROD

A C

OM

PA

NH

IA

O Instituto Ambiental do Paraná(IAP) acaba de conceder à Sanepar oLicenciamento Ambiental Simplificado,que permite o uso do lodo de esgoto re-sultante das estações de tratamento dePonta Grossa, Palmeira, Porto Amazonase Ipiranga como insumo agrícola. Jun-tas, essas cidades produzem anual-mente 1.560 metros cúbicos de lodoseco.

Desde 1988 a Sanepar desenvol-ve no Paraná pesquisas sobre a apli-cação do lodo de esgoto na agricul-tura como forma de reduzir impac-tos ambientais e explorar seu poten-cial econômico em propriedadesrurais. Rico em matéria orgânica,fósforo e nitrogênio, o lodo vem sen-do utilizado como fertilizante agrí-cola em substituição aos fertilizan-tes químicos, corrigindo a acidez do solo.

De acordo com o químico José Ge-raldo Machado Filho, todo o processode reciclagem do lodo de esgoto segueas orientações estabelecidas nas Reso-luções 01/2007 da Secretaria Estadualdo Meio Ambiente e 375/2006 do Con-selho Nacional do Meio Ambiente, quedefinem critérios e procedimentos parao uso agrícola do lodo gerado pelas es-

A Sanepar quer estreitar seu relacionamento com prefeitos do Paraná. O primeiropasso foi dado durante reunião realizada na sede da Amunpar (Associação dos Muni-cípios do Noroeste Paranaense), em Paranavaí. O diretor comercial da empresa, Na-tálio Stica, apresentou a estrutura, investimentos, políticas, serviços e programasdesenvolvidos nas 344 cidades atendidas pela Sanepar no Estado.

De acordo com Stica, muitos prefeitos novos assumiram o cargo sem conhecer otrabalho desenvolvido pela Sanepar e por seus profissionais. Além de questões insti-tucionais, o diretor também apresentou aos prefeitos a nova legislação que regulaas concessões dos serviços de água e esgoto no Brasil, que entrou em vigor em ja-neiro de 2007, e sobre a política de renovação de contratos da Sanepar.

Os prefeitos também receberam importantes informações sobre a gestão de re-síduos sólidos, realizada pela Sanepar em Cianorte, e sobre a cobrança da taxa delixo na fatura de água. “Queremos espalhar esta experiência, que é um modelo para opaís, em todo o Paraná, e principalmente fortalecer a idéia dos consórcios, para queos pequenos municípios possam resolver os seus problemas nesta área, criando ater-ros regionalizados”, enfatizou Stica.

A prefeita de Querência do Norte e presidente da Amunpar, Rozinei Raggiotto Oli-veira, foi uma das promotoras do encontro com a Sanepar. Para ela, a participação deNatálio Stica e dos demais representantes da empresa foi muito esclarecedora. “Asinformações repassadas vão dar um importante suporte para que os prefeitos te-nham conhecimento do que pode ser feito em seus municípios, sobre os projetosdesenvolvidos pela empresa e possíveis parcerias”, disse. Rozinei também elogiou oserviço prestado pela Sanepar na cobrança da taxa do lixo.

A Sanepar está lançando, em conjunto com várias entidadesambientais, um programa integrado de proteção dos mananciais da

Região Metropolitana. O objetivo principal é preservar a qualidade daágua das barragens e rios que abastecem a população dos municípi-

os, que sofre permanente ameaça de invasões e prática de crimesambientais. Os detalhes do programa foram discutidos em reunião

coordenada pela diretora de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar,Maria Arlete Rosa, com quase uma dezena de entidades.

Instituto Ambiental do Paraná, Força Verde, Coordenação daRegião Metropolitana de Curitiba – Comec, Defesa Civil, Ministério

Público e prefeituras municipais da RMC, além de outros órgãos queatuam no setor, devem integrar o programa, que terá como slogan “Deolho nos mananciais”. Segundo Maria Arlete, “Curitiba e seus vizinhos

representam um desafio para o abastecimento com água tratada, jáque possuem poucos mananciais, que precisam ser preservados, em

conjunto com as represas já construídas. Daí a necessidade de umaação mais efetiva para preservá-los, garantindo que a população

continue recebendo água de excelente qualidade”.O programa vai se dedicar a combater invasões, ocupações

irregulares, uso irregular do solo e das barragens (caça, pesca,náutica etc) e os crimes ambientais (queimadas, desmatamento, lixo

irregular e outros). As ações vão se dar tanto na área da repressãopolicial como na de educação e informação ambiental.

tações de tratamento de esgoto e seusprodutos derivados. “Após realizar otratamento do lodo com cal virgem, aSanepar faz diversas análises para ve-rificar potencial agronômico, presençade metais pesados, aspectos sanitários,e estabilidade, entre outros, e para fa-

zer a recomendação agronômica”, ex-plica ele. Com base nas análises do solo,é definida a quantidade de lodo a seraplicado por hectare, de acordo com oproduto que será cultivado. A disponi-bilização do lodo não tem custo para oagricultor, que deve apenas providen-ciar o transporte do material. Sua utili-zação é feita principalmente no cultivode soja, milho e feijão.

Com a licença recém-recebida todasas estações de tratamento de esgotopertencentes à Unidade Regional dePonta Grossa estão habilitadas a desti-nar o lodo à agricultura. As cidades deImbituva, Prudentópolis, Ivaí e InácioMartins, integrantes do sistema de Ira-

ti, tiveram seu licenciamento expe-dido já no ano passado.

LondrinaAs Estações de Tratamento de Es-

goto de Londrina e Cambé geram porano cerca de 9 mil toneladas de lodo(15 mil metros cúbicos). Nas ETEsNorte e Sul estão sendo implantadasUnidades de Gerenciamento do Lodo,que irão operar todo o processo dedestino do lodo para agricultura: se-cagem, higienização do produto, e co-

leta de amostras para análises, a fim decomprovar a qualidade.

Em Londrina já foi finalizada a dis-tribuição do primeiro lote de lodo deesgoto da ETE Sul. O sítio Ventania,no Patrimônio Maravilha, recebeu 216metros cúbicos de lodo. O sítio SantoAntônio, no Patrimônio Regina, já in-corporou 94 metros cúbicos de lodona cultura do milho.

Uso do lodo de esgoto na agricultura agora em Ponta Grossa

Proteção dos mananciaisSanepar reúne prefeitos do Noroeste○

ETE Congonhas em Ponta Grossa

Page 15: O herói de Tapira (Página 11) Barragem de Piraquara II já ...site.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/files/Dialogo373Maio2… · água rapidamente. Inaugurada no dia 29 de

15

LIVROS & VÍDEOS

DICAS DE TECNOLOGIA& INFORMÁTICA

A sua sugestão de leitura,música, dança, filme eartes plásticas é bem-vinda.Participe desta coluna!

Eu Recomendo

Colonização Portuguesa no Brasil

Osmir Ávila AbrantesCoordenação de Engenharia e

Avaliações de Cascavel

O engenheiro civil gostou muito da história da vinda da Colô-nia Portuguesa para o Brasil, descrita no livro 1808.

Osmir diz que o escritor mostra a trajetória do primeiro rei,em pelo menos quatro séculos, a pôr os pés em um território alheio, separadopelo mar, quer fosse para uma visita ou para morar. “Nessa leitura fica eviden-te a dualidade do Reino Português com os franceses e com os ingleses”.

O livro foi escrito por Laurentino Gomes, jornalista maringaense, nascidoem 1956, formado pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduado emAdministração pela Universidade de São Paulo. Para escrever este livro, o au-tor realizou pesquisa jornalística durante uma década para contar de formaclara e acessível a história da corte portuguesa no nosso país e dimensionar ospapéis desempenhados pelos integrantes da corte 200 anos atrás.

BROffice (criar modelos)

Depois você pode ir em AAAAArquivo - MMMMModelos - OOOOOrganizar, procure o que você salvou,clique com o botão direito e escolha a opção ‘Definir como Modelo Padrão’.

A partir daí o BrOffice vai usar o modelo definido como o padrão, mas não o vincula aum arquivo, o que seria um empecilho, já que forçaria os usuários a utilizar a opção ‘Sal-var como’ e trocando o nome. Então, sempre que criar um novo documento de texto, eleestará como você o definiu no modelo.

Lembre-se que você ainda pode usar a versão em branco ou definir outros modelosque não sejam o padrão e acessá-los pelo organizador de modelos ou vá em AAAAArquivo -NNNNNovo - MMMMModelos e Documentos - MMMMModelos.

Modelos são muito úteis pois padronizam opções de configuração e forma-tação. Assim, não há a necessidade de formatar e configurar cada documentonovamente.

Como criar modelos:Após você elaborar o documento, vá em AAAAArquivo - MMMMModelos - SSSSSalvar e dê um

nome para o modelo.Procure salvar seus modelos na Categoria Meus modelos.

Conforme PF/INF/0018Dicas BROffice : Adilson de OLiveira

Título Original: Marley & MePaís: EUAAno: 2008

Direção: David FrankelElenco: Owen Wilson

Jennifer AnistonKathleen TurnerAlan Arkin

Duração: 120 minutosGênero: Comédia

Marley e Eu

Page 16: O herói de Tapira (Página 11) Barragem de Piraquara II já ...site.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/files/Dialogo373Maio2… · água rapidamente. Inaugurada no dia 29 de

16

HISTÓRIAN

OSSA

Principal cidade do interior do Paraná na pri-meira década do século XX, o crescimento eco-nômico e populacional de Ponta Grossa exigia umsistema público de abastecimento de água de boaqualidade para atender a população, à época es-timada em 8 mil habitantes.

Foi então que o prefeito José Bonifácio Vilellacontratou, em 1911, o engenheiro Álvaro Martinspara que identificasse os possíveis mananciaispara abastecer a cidade. Após análises, o enge-nheiro indicou os rios Mandioca e Cascavel comosendo os que apresentavam as melhores condi-ções topográficas e de qualidade da água paraconsumo humano. Martins realizou também diver-sos estudos para a construção do reservatório dedistribuição de água. Foi escolhida a colina 4 me-tros acima do ponto mais alto da Praça FlorianoPeixoto, referência por ser o marco inicial de fun-dação da cidade. Em 1912, as obras foram inicia-das. A caixa d’água ainda foi elevada a mais trêsmetros de altura, diferença de nível que permiti-ria que o reservatório abastecesse todos os prédi-os da região. Dois anos depois, em 1914, o siste-ma de abastecimento foi inaugurado pelo prefeitoCoronel Theodoro Batista Rosas e pelo governa-dor Dr. Carlos Cavalcanti.

O ReservatórioCom capacidade para a produção de um mi-

lhão de litros de água, o reservatório localiza-seentre as ruas Francisco Ribas e Barão do Cerro

Primeiro sistema público de abastecimentode água de Ponta Grossa completa 95 anos

Azul, no centro da cidade. Construído em con-creto armado, é dividido em dois compartimen-tos, onde ficam as máquinas para a distribuição.

Sobre sua cobertura, foi colocada uma gran-de camada de terra, que abriga um jardim comentrada pela lateral esquerda do prédio do re-servatório.

No início do século passado, esse jardim eraapreciado como local de visitação pública, tantopor proporcionar uma vista panorâmica da cida-de quanto pela beleza de suas flores, conformeartigo publicado no Jornal Diário dos Campos,em 19 de junho de 1917: “A caixa de abasteci-mento de água está se enfeitando com o cresci-mento de plantas ornamentaes que lhe dão poé-tico e atraente aspecto. Tem tons de frescura ealegria. Dado o magnífico panorama da cidadeque dali se desfruta é este um ponto que estádestinado a ser preferido para os passeios denosso povo...”

O sistema inaugurado em 1914 abasteceu apopulação por mais de 20 anos. Em 1937, foiconstruída a captação do Rio Botuquara, comreservatório ao lado do anterior, para suprir asnecessidades de consumo da população.

Atualmente, os dois prédios (1914 e 1939) es-tão tombados pelo Patrimônio Histórico e Cultu-ral da Cidade. Já existe, na Secretaria Municipalde Cultura e Turismo, projeto para restauração dosmesmos, cuja execução esbarra nas dificuldadesem se obter parte da documentação do local.

O sistema abasteceu a populaçãopor mais de vinte anos

Sanepar divulgainvestimentos emsaneamento na

Expoingá

A Sanepar participou da 37ªExpoingá – Feira Agropecuária, In-dustrial e Comercial de Maringá –realizada pela Sociedade Rural deMaringá, no Parque de ExposiçõesFrancisco Feio Ribeiro. A empresamontou um estande para divulgarseus serviços e os números do sa-neamento na cidade. Também fo-ram repassadas aos visitantes in-formações sobre a política socioam-biental da Companhia e sobre osinvestimentos – em execução e pre-vistos - nos sistemas de água e deesgoto da cidade.

De acordo com o presidente daSanepar, Stênio Jacob, a Expoingáé uma ótima oportunidade para acomunidade maringaense conhe-cer o trabalho da Sanepar e comosão desenvolvidos processos e ser-viços. “Temos realizado importan-tes investimentos na cidade. Até2010 serão R$ 114,5 milhões apli-cados na ampliação dos sistemasde água e de esgoto de Maringá.Os investimentos têm por objetivomelhorar a qualidade de vida detoda a população”, destacou Stênio.

Os visitantes do estande da em-presa também tiveram acesso a in-formações sobre como utilizar aAgência Virtual da Sanepar paraemissão de 2ª via de fatura, acom-panhamento de consumo, informa-ções sobre qualidade da água dis-tribuída e outros serviços.

Visitantes recebem informações sobrebairros contemplados com obras de esgoto em Maringá

Page 17: O herói de Tapira (Página 11) Barragem de Piraquara II já ...site.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/files/Dialogo373Maio2… · água rapidamente. Inaugurada no dia 29 de

DIRETORIA DE MEIO AMBIENTE E AÇÃO SOCIAL

ANO 31, Nº 373 - MAIO DE 2009

O licenciamento ambiental é um ins-trumento legal criado pela Lei Federal nº6.938/81, que instituiu a Política Nacio-nal de Meio Ambiente. Esta lei definiu queo Conselho Nacional de Meio Ambiente(Conama) deveria estabelecer os crité-rios e normas para o licenciamento de ati-vidades efetivas e potencialmente polui-doras. O Conama em 1997, através de suaResolução nº 237, estabeleceu que a lo-

calização, implantação, ampliação, modi-ficação e operação de empreendimentose atividades utilizadoras de recursosambientais consideradas efetivamentepoluidoras ou potencialmente poluidoras,ou empreendimentos capazes de causarqualquer tipo degradação ambiental es-tão sujeitos ao instrumento de licencia-mento ambiental. No Estado do Paraná,em 1998, o licenciamento ambiental foi

O licenciamento ambientalpara atividade de saneamento

O mecanismo de licenciamentoambiental mostrou-se extremamente

importante para a preservação dosrecursos naturais e manutençãoda qualidade do meio ambiente

ETA Iraí

ETE Atuba Sul

regulamentado pela Resolução Sema nº031 que seguiu os critérios da Resoluçãodo Conama. Ambas não consideraram adevida diferenciação do setor de sanea-mento de outras atividades poluidoras, nãolevando em consideração os aspectos eganhos de saúde pública e social que osetor proporciona.

O mecanismo de licenciamento am-biental mostrou-se extremamente im-

Page 18: O herói de Tapira (Página 11) Barragem de Piraquara II já ...site.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/files/Dialogo373Maio2… · água rapidamente. Inaugurada no dia 29 de

Informações: DMA/USEA e-mail: [email protected]

CONEXÃO AMBIENTALConheça o texto na íntegra daLEI Nº 6.938, de 31 de agosto de 1981.A lei dispõe sobre a Política Nacionaldo Meio Ambiente, seus fins e mecanismosde formulação e aplicação. Acesse o site:www.planalto.gov.br/ccivil/Leis/L6938org.htm

portante para a preservação dos recur-sos naturais e manutenção da qualida-de do meio ambiente, porém ao mesmotempo mostrou ser um processo muitolento e moroso. Ressaltamos que tam-bém pode existir a necessidade de ob-tenção de outros mecanismos de licen-ciamento ambiental complementarescomo autorizações florestais e autori-zações ambientais para transporte deresíduos.

Com a evolução, foram aumentandoas dificuldades para o setor de saneamen-to cumprir integralmente a legislação am-biental devido à falta de tecnologias eco-nomicamente e ambientalmente viáveis,para a realidade brasileira, sendo neces-sários investimentos e custos operacio-nais elevadíssimos, que proporcionampouco ou nenhum ganho ambiental.

A Sanepar, verificando a dificuldadecom a morosidade do licenciamento am-biental para a realização das suas obrase o cumprimento da legislação ambien-tal extremamente exigente à realidadebrasileira, constatou a necessidade deque a legislação tratasse a atividade desaneamento ambiental de maneira dife-renciada em relação às demais atividadepoluidoras, devido aos seus aspectos pe-culiares. Com isso, a Sanepar, através dapolítica desenvolvida pela Diretoria deMeio Ambiente e Ação Social, iniciou ar-ticulações junto aos órgãos federais eestaduais, participando de discussões emâmbito federal nas câmaras técnicas doConama e em âmbito estadual com Se-cretaria Estadual de Meio Ambiente,apresentando as dificuldades, as neces-sidades e importância do setor de sanea-mento para manutenção da qualidadeambiental.

Como resultado da sua atuação noâmbito federal foram publicadas a Reso-lução Conama 377/06, que instituiu o Li-cenciamento Ambiental Simplificado paraatividades de esgotamento sanitário, a Lei

Federal nº 11.445 que em seu Art. 44estabeleceu a simplificação do Licencia-mento Ambiental para sistemas de águae esgoto e metas progressivas dos pa-drões de lançamento de efluentes paraatendimento à legislação ambiental e aResolução Conama 397/08 que dispensoupara a atividade de saneamento a neces-sidade do atendimento para o padrão denitrogênio amoniacal.

No âmbito estadual em 2007 foi pu-blicada a Resolução Sema 001 que dis-põe sobre o licenciamento ambiental e dá

outras providências para empreendimen-tos de saneamento. Foi a primeira legis-lação estadual específica para o setor desaneamento no Brasil e estabeleceu oLicenciamento Ambiental Simplificado noestado para sistemas de água e esgoto edispensou algumas unidades operativasde licença ambiental.

Em maio de 2009 foi publicada a Re-solução Sema 021, que atualiza e com-plementa a Resolução Sema 001/07, edispõe sobre o licenciamento ambientale dá outras providências para empreen-dimentos de saneamento. Ela dispensa delicenciamento ambiental as Estações deTratamento de Água (ETAs) com vazãoinferior a 30 L/s, captações superficiais esubterrâneas e unidades de tratamentosimplificado, além de estabelecer metasprogressivas para destinação de efluen-tes e resíduos de ETAs.

Com essas mudanças na legislaçãoambiental, a Sanepar pode dar mais agi-lidade na implantação de seus empreen-dimentos, além do que os investimentose custos operacionais podem ser maximi-zados em empreendimentos que tragamum maior ganho socioambiental para po-pulação paranaense, sem o comprometi-mento ambiental e legal.

Unidade de ServiçoGestão Ambiental - USGA

A Sanepar, verificandoa dificuldade com a

morosidade do licenciamentoambiental para a

realização das suasobras e o cumprimentoda legislação ambientalextremamente exigente

à realidade brasileira,constatou a necessidade

de que a legislaçãotratasse a atividade de

saneamento ambiental demaneira diferenciada em

relação às demais atividadepoluidoras, devido aos

seus aspectos peculiares.