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O independente 384 agosto de 2013

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Page 1: O independente 384   agosto de 2013

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Nº 384 - Valor do exemplar R$ 2,00 - Pitangui, agosto de 2013Email: [email protected]

Desde 1990 o jornal de Pitangui para Pitangui

João Praes 6/3/2013

PITANGUI 300 ANOS1715 / 2015

Pesquisa:O que você gostaria

de comemorar no dia9 de junho de 2015?

Envie sua resposta para: [email protected]

ESPORTES Página 8

A real função doGave

A pitanguienseLorena Camposbrilha nas passarelas. Os amigos e osfatos do Cabrito

CredPit apresentaos números de 2013

PÁGINA 3

DISPIB

LIGUE 3271-4399

Bebidas Água Mineral Aluguel de Mesas Freezers E Muito Mais

JUSTIÇA DETERMINA O ENCERRAMENTO DA MINERAÇÃO NA PENHA

CAMINHANDO COM A HISTÓRIA DE PITANGUI,AS VERSÕES ANTERIORES E O EVENTO 2013

PÁGINA 3

DESDE MARÇO deste ano que a empresa ignora determinação judicial de parar com ostrabalhos no local. A foto acima registra a entrega da primeira notificação da Justiça aosfuncionários da mineradora, que, segundo a polícia, não foi cumprida naquela ocasião

No entanto, combaixo apoiofinanceiro local,organizadores doMBP avaliampropostas demudança

PROVA DE MOUTAIN BIKEMOVIMENTOU O ALTO DASERRA DA CRUZ DO MONTE

PEC BATEJUVENTUSE FICACOM OTORNEIODO CAP

OI - Conforme decisãojudicial, a prefeitura dePitangui ficou responsá-vel pela remoção dosequipamentos. Assim, namanhã da terça-feira(23/7), funcionários daPrefeitura, do MP, doInstituto Estadual deFlorestas (IEF) e da Po-lícia Militar (PM) entra-ram no terreno alugadopela empresa e apreen-deram várias ferra-mentas e máquinas pe-sadas, usadas para ex-tração mineral.

Aparentemente os atu-ais trabalhos de minera-ção no local foram res-tringidos à uma parte doterreno e não atingiramas galerias subterrâneasabertas por bandeiran-tes entre os séculos 17 e18, para retirada deouro. Uma avaliaçãomelhor vai revelar o querealmente aconteceu ali.

O "Caminhando com a História" foi criadohá dez anos, com o objetivo de conduzir opúblico por pontos turísticos da cidade, dan-do informações por meio de faixas, carta-zes, da encenação de fatos históricos e so-ciais e a demonstração de mudanças cultu-rais ocorridas no quarto município de MinasGerais e sétima vila do ouro do estado.

A primeira edição aconteceu no dia 20 deabril de 2003.

Page 2: O independente 384   agosto de 2013

PÁGINA 2 - O INDEPENDENTE - Edição 384 - Agosto de 2013

O INDEPENDENTE - Fundado em 2 de janeiro de 1990 - Ano 23 - Edição Nº 384 - AGOSTO de 2013 (1.000 exemplares) - Período de 3 de julho a de 9 de agosto de 2013 -Circula dia 12 de agosto de 2013 - Diretor Responsável Edilson Lopes - Valor do exemplar avulso R$ 2,00 - Assinatura Local: 12 edições; R$ 30,00 - 24 edições; R$ 40,00 - Outrascidades no Brasil: 12 edições; R$ 40,00 - 24 edições; R$ 50,00 - Edição e Editoração, O INDEPENDENTE Empresa Jornalística Ltda. - Praça Governador Valadares, 10 -Centro, 35650-000 - Pitangui - MG. TELEFONE (37)3271-3057- Email: [email protected] - Registrado no Cartório de Títulos de Pitangui sob nº 2227 BNII - CNPJ23.771.272/0001-90 - Representante para todo o Brasil - Republicar Ltda. Maior Abrangência: Pitangui, Belo Horizonte, Conceição do Pará, Contagem, Divinópolis, Leandro Ferreira,Martinho Campos, Maravilhas, Papagaio e Pará de Minas, chegando também em várias cidades do interior de Minas Gerais e em cidades de outros estados brasileiros. Os conceitos eopiniões emitidos em artigos assinados não são de responsabilidade deste jornal - Impressão: Diário do Comércio - Belo Horizonte, MG - Telefone (31)3469-2076.

CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIACOOPERATIVA DOS PRODUTORES RURAIS DE PITANGUI LTDA -COOPERPIT - RUA ZACARIAS FERNANDES Nº 21 - BAIRRO CENTRO- PITANGUI/MG - CNPJ/ MF.: 18.341.007/0001-32 - NIRE: 3140005439-1- EDITAL DE 1ª, 2ª e 3ª CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRA-ORDINÁRIA.O Presidente da COOPERATIVA DOS PRODUTORES RURAIS DE PITANGUILTDA - COOPERPIT, no uso das atribuições legais e estatutárias (art. 21º),CONVOCA os associados desta cooperativa, em pleno gozo de seusdireitos sociais, para a ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA a serrealizada no dia 26 (vinte e seis) de agosto de 2013, (segunda-feira) noSalão da Prefeitura Municipal de Pitangui, situada à Praça João Maria deLacerda nº 80, Bairro Lavrado em Pitangui/MG, às 16:00 (dezesseis) horasem primeira convocação, com a presença de 2/3 (dois terços) do númerode associados, às 17:00 (dezessete) horas em segunda convocação,com a presença de metade mais um dos associados; ou em terceira eúltima convocação às 18:00 (dezoito) horas com a presença de, nomínimo, 10 (dez) associados, para deliberarem sobre a seguinte ORDEMDO DIA: ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA: 1) aquisição de bemimóvel. 2) Assuntos diversos de interesse social.OBS.: 1. A presente Assembléia Geral Extraordinária realizar-se-á emcumprimento a letra "p" do artigo 46º do Estatuto Social da COOPERPIT eserá realizada em local diverso da sede social, por absoluta falta deespaço físico nesta Cooperativa. Pitangui (MG), 07 de Agosto de 2013.Hélio Luiz Braga - Presidente - COOPERPIT.

Hélio Luiz BragaPresidente

(Desde 1990 o jornal de Pitangui para Pitangui)O INDEPENDENTE

POR APENAS R$ 30,00*VOCÊ RECEBE O JORNAL EM CASA DURANTE UM ANO

LIGUE 3271-3057 QUE NÓS IREMOS ATÉ VOCÊ!

(*Valor da assinatura para o perímetro urbano de Pitangui)

ATENDIMENTO MÉDICO - "Dia 17 de julho, porvolta de 2h da madrugada, meu pai sentia fortes do-res nas costas e eu, por teimosia, levei-o ao serviçode urgência da Santa Casa de Misericórdia dePitangui. O médico plantonista (com sotaque bolivi-ano) parecia ter acabado de acordar e quase dormiadurante o atendimento. Fiquei muito preocupado,pois aquelas dores poderiam ser sintoma de uminfarto.

Mas o tal médico sequer o examinou. Não aferiupressão, nem batimentos cardíacos, muito menosfez perguntas que pudessem esclarecer a possibili-dade de algum problema cardiovascular. Apenas re-ceitou Voltaren e encaminhou meu pai à enfermaria.Em seguida, retornou à sua sala de repouso rentá-vel. Fica o desabafo aos médicos plantonistas, es-pecialmente os que atendem à noite e na madruga-da. Falência no conhecimento da profissão ou sim-plesmente preguiça endêmica no comprometimentocom a qualidade? Infelizmente, a medicina no Brasilé mercantilista e alimentada pelos lucrativos planosde saúde. Em nosso país capitalista, o mais impor-tante é o preço, e não o valor".

Welliton Fonseca, professorRESPOSTAProcurada pela reportagem, a Santa Casa não quis

comentar a reclamação do leitor.

IRANTE CIDADEMJovens no mundo do crime

Dois caixas eletrônicos do banco Itaú foram explodi-dos na madrugada de 6/7, em Pitangui. Pela terceiravez em menos de um ano, a agência foi alvo de crimi-nosos.

A parte interna ficou destruída. Estilhaços de vidroforam lançados a cem metros do local. Um dos cai-xas pegou fogo. O valor levado pelos criminosos nãofoi divulgado.

Em minha opinião, com pouca (ou nenhuma) segu-rança, os caixas eletrônicos estão com os dias con-tados. Alguns bancos investem milhões de reais empublicidade e esquecem a segurança dos clientes. Aagência do Itaú em Pitangui, por exemplo, não temporta giratória com detector de metais. Deficiênciaque facilita a ação de bandidos.

É notório que Pitangui vem enfrentando problemascom a segurança pública - principalmente por causado baixo efetivo policial. Acredito que os banqueirospensam que segurança não atrai clientes. Só que não.

Deveria haver, no mínimo, uma porta giratória quefosse fechada logo após o fim do expediente comer-cial, acabando com o funcionamento por 24 horas.Ou, então, contratar uma boa equipe de segurançapara permanecer dentro e fora da agência, alerta aosmovimentos de quem se aproximar dos caixas eletrô-nicos. Não será despesa, mas, sim, investimento.OUTRA PREOCUPAÇÃOSerá que três explosões em menos de um ano afe-

taram a estrutura do prédio que abriga o Itaú emPitangui? Fica a incógnita.

Só se sabe que, após este último ataque (tomaraque seja mesmo o último), os caixas da agência fica-ram acessíveis apenas a usuários com cartões mag-néticos. Com a necessidade de restaurar paredes,teto, piso, janelas e circuito eletrônicos, os clientesda agência clamam por mais segurança. O investi-mento não deve ser maior que os prejuízos acumula-dos a cada nova detonação.

E o Itaú foi pelos ares (outra vez)

Marcus Vinícius*

(*) Marcus Vinícius é radialista. Produz e apresentaum noticiário policial na rádio Onda FM. Em suacoluna, comenta crimes ocorridos em Pitangui e opi-na sobre a segurança pública na cidade.

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esde que começou a atuar em Pitangui, háum ano e três meses, o Grupo de Atendimen-to Voluntário Emergencial (Gave) salvou a vidade muitos acidentados e socorreu outras tan-tas vítimas de ataques repentinos. Entre osque pedem por socorro, porém, existemaproveitadores que fingem precisar de ajuda.

Gave não é choferde bebum

rabalho há mais de cinco anos formando profissionaispara o mercado de trabalho em Pitangui e sei que boaparte da população local é limitada em relação aos es-tudos. Ao terminar o ensino médio, é comum começarum curso profissionalizante ou técnico. Mas, quando opitanguiense busca por um curso superior, infelizmenteprecisa sair da cidade. É triste ver a quantidade de es-tudantes que precisam encarar duas, até mesmo trêshoras de viagem, correndo riscos em estradas perigo-sas, em busca do futuro promissor. Muitos desses alu-nos trabalham o dia todo. Quando terminam o expedi-ente profissional, precisam correr a mil por hora paranão perder a condução para a faculdade. Nestes ônibuse vans que fazem o transporte, costuma não haver con-forto. Por causa de chuvas ou imprevistos na pista, che-gam atrasados às aulas. Às vezes, perdem o dia letivo.Sofrimento que não precisariam ter.

Estamos caminhando rumo aos 300 anos da cidade.Como seria bom se, para comemorar tão importantedata, fosse inaugurada a primeira faculdade da sétimavila, que poderia acolher, também, estudantes das vizi-nhas Conceição do Pará, Onça de Pitangui, Papagai-os, Martinho Campos, Pompéu, entre outras, sem es-quecer os povoados rurais.

Faculdade em Pitangui privilegiaria quem ainda nãoiniciou graduação porque trabalha até as 18h, ou mais.Tenho esperança de que ainda chegaremos lá, pois apopulação merece.

(*) É diretor da Escola de Informática Pitangui.

Por que não umafaculdade em Pitangui?Cristiano Severino do Vale*

DEspecialmente durante os fins de semana, muitos ado-

lescentes, jovens e adultos saem para festas e aca-bam ingerindo bebidas alcoólicas além da conta. Em-briagados, telefonam para o Gave, em busca de trans-porte gratuito para casa. Quando são levados ao hospi-tal, costumam desacatar enfermeiros e médicos. Issodificulta o atendimento a quem realmente precisa e criaum clima ruim entre o hospital e os responsáveis pelapresença do bebum.

Em sua página em uma rede social da internet, o Gaverelata alguns exemplos de transtornos. "Em uma únicamadrugada, foram quatro chamados desse tipo. Ao che-garmos nos locais, encontramos pessoas totalmenteembriagadas. Na maior parte das vezes, as vítimas doálcool são adolescentes ou usuários de medicamentoscontrolados. Isso é irresponsabilidade, mesmo", desa-bafou o grupo.

Curioso é que quem sai beber costuma estar acom-panhado por "amigos". Mas, na hora da crise alcoólica,eles desaparecem - principalmente se for preciso acom-panhar o bêbado ao hospital. Por isso, o Gave divulgouque não encaminhará mais embriagados ao hospital,mas, se julgar necessário, chamará a polícia (principal-mente quando o solicitante for menor de idade). Fica adica para quem beber demais e pensar em descolarcarona com o Gave.

Page 3: O independente 384   agosto de 2013

P

OEdição 384 - Agosto de 2013 - INDEPENDENTE - PÁGINA 3

PROJETOS: ARQUITETÔNICOS ESTRUTURAIS ELÉTRICOS HIDROSSANITÁRIOS PAISAGISMO LICENÇAS AMBIENTAIS PLANILHAS E ORÇAMENTOS PARA FINANCIAMENTO DE IMÓVEIS

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DESENVOLVIMENTO DE PROJETOSPARA PESSOAS QUE POSSUEM

CARTAS DE CRÉDITO DA CAIXA FEDERAL

OI - ode estar pertodo fim a exploração praticadade forma irregular por uma mi-neradora no terreno conhecidocomo Pasto do Antônio Bene-dito, no bairro Penha. Protegi-do pelo Instituto do PatrimônioHistórico e Artístico Nacional(Iphan), o local abriga a entra-da de uma galeria subterrâneaaberta por bandeirantes entreos séculos 17 e 18, para reti-rada de ouro.

O caso tem sido acompa-nhado de perto pelo O IN-DEPENDENTE, que, emsuas duas últimas edições im-pressas, mostrou argumentosdo Ministério Público (MP), daPrefeitura e da própria empre-sa acusada de criar uma espé-cie de negócio de fachada (fá-brica de tijolos) para encobrirum interesse maior: retirar oouro que ainda pode haver noMorro do Batatal.

Na manhã da terça-feira(23/7), funcionários da Prefei-tura, do MP, do Instituto Esta-dual de Florestas (IEF) e daPolícia Militar (PM) entraramno terreno alugado pela empre-sa e apreenderam várias fer-ramentas e máquinas pesadas,reconhecidamente usadaspara extração mineral.

PRA ENTENDERHá cerca de três meses, a

Soberana Mineração e Empre-endimentos Ltda. teve osalvarás de funcionamento mu-

"Caminhando com aHistória" foi criado há dezanos, com o objetivo deconduzir o público por pon-tos turísticos da cidade,dando informações pormeio de faixas, cartazes,da encenação de fatoshistóricos e sociais e a de-monstração de mudançasculturais ocorridas noquarto município de MinasGerais e sétima vila doouro do estado.

A primeira edição acon-teceu em 20 de abril de2003. A concentração foiàs 8h, na praça da igrejade São Francisco. De lá,o público saiu em direçãoao sobrado Tangará, Cha-fariz, túmulo de padre Bel-chior, museu histórico, aoscasarões do jardim, sobra-do de padre Belchior, à ca-sa de Borba Gato, Minada Lavagem, estrada real,igreja da Penha e casa deAntônio Rodrigues Velho(o Velho da Taipa). A rea-lização foi trabalho doConselho Municipal doPatrimônio Histórico eCultural, com apoio da Di-visão Municipal de Cultu-ra.

Conforme O INDE-PENDENTE registrouem sua edição nº 275, demarço daquele ano, o "Ca-minhando com a História"foi idealizado pelo empre-sário José Raimundo Ma-chado, com roteiro elabo-rado pela professora Ma-ria José Valério (Zezé), sobcoordenação do ConselhoMunicipal de Cultura (en-tão presidido por MarcosAntônio de Faria (Barri-ca)), com apoio da Socie-dade dos Amigos de Pitan-gui e Diretoria Municipalde Cultura. A ideia era des-pertar o pitanguiense paraque ele participasse e di-vulgasse a história da ci-dade. "Precisamos colo-car Pitangui em seu devi-do lugar. Mas, para isso, énecessário que todos ossegmentos da sociedadeparticipem e divulguem oprojeto. Não será fácil,mas será possível execu-tar", disse, à época, JoséRaimundo Machado.

Tão possível foi, que ou-tras duas edições foram

3º CAMINHANDO COM A HISTÓRIA

feitas. A segunda recebeuo nome de "Caminhando eContando a História dePitangui em Prosa e Ver-so" e também teve a assi-natura de Maria José Valério. Aconteceu em 12 demaio de 2007, a partir das5h, com alvorada executa-da em vários pontos da ci-dade, pela banda Lira Mu-sical Viriato Bahia Masca-renhas. O trajeto incluiu ascapelas de São José, BomJesus, o museu, o jardimpúblico, as casas de JoséLuiz Lopes, de Plínio Ma-lachias, o solar de padreBelchior, casas do doutorDito, de Borba Gato, Minada Lavagem e antiga esta-ção ferroviária.

A terceira edição, emjulho último, não teve o

mesmo sucesso que asduas anteriores. "Esteevento nasceu para ser umfato jornalístico capaz deatrair os olhares dos cida-dãos locais e de jornalis-tas de outros lugares.Quando isso acontece, onome da cidade surge es-tampado nos principais jor-nais, sites e é falado nasrádios e nas televisõescomo uma cidade quevaloriza sua importânciahistórica", comentou JoséRaimundo Machado.

Um vídeo com osmelhores momentos daprimeira edição do"Caminhando com a

História"pode ser acessado em:

oindependentedepitangui.blogspot.com.

O SECRETÁRIO de Cuiltura e Patrimônio Histórico dePitangui, Antônio Marcos Lemos, informou que o eventodo ano que vem terá coordenação direta da prefeitura

JUSTIÇA MANDA FECHAR MINERAÇÃO NA PENHA

A EMPRESA montou no local um aparato de tecnologia avançada para extração deminério que, pelos cálculos iniciais, beira a cifra dos R$ 500 mil

Tina Barcelos 23/7/2013

Selma Assis 13/7/2013OI -

nicipal e estadual cassados,após uma denúncia, registradajunto ao MP em meados de fe-vereiro último, de que estariamusado o pretexto de fabricar ti-jolos para extrair ouro.

Posteriormente, o juiz Dani-el Boaventura ordenou a para-lisação das atividades. Mas,nem assim os trabalhos para-ram. Outra ordem de paraliza-ção, com busca e apreensãode materiais, ferramentas emáquinas, foi cumprida namanhã da terça-feira, 23/7..

Conforme decisão judicial, aprefeitura de Pitangui ficou res-ponsável pela remoção dosequipamentos. Por serem itensde grande porte, a tarefa foiconcluída parcialmente, poisalgumas máquinas permane-ceram no local.

O local onde a empresa seinstalou é muito bem vigiado.Várias câmeras de vídeo, cor-rentes, cadeados e três cacho-rros grandes foram encontradoslá. Em entrevista à repórter Ti-na Barcelos, o assessor deMeio Ambiente da Prefeitura,Ricardo Lobato, disse que osdanos provocados pelo tra-balho da mineradora no localafetaram o meio ambiente e opatrimônio arqueológico. "Comnossa entrada no local, pude-mos constatar que houve umaexploração que danificou par-te do sítio arqueológico, haven-do também supressão da vege-

tação nativa. O imóvel tem 12hectares, mas há equipamen-tos instalados em aproximada-mente um hectare", explicouRicardo Lobato.

"Há cerca de três meses, omunicípio revogou o alvará defuncionamento pelo motivo dea área estar inserida em zonade patrimônio histórico tomba-da pelo Iphan. A empresa de-sobedeceu à suspensão do al-vará pelo município e a Supe-rintendência Regional de MeioAmbiente também optou porcassar a licença ambiental,após saber da relevância da ár-ea. Eles [os mineradores] co-ntinuaram explorando, o juizentrou com uma ordem judiciale determinou, na última quin-ta-feira (18/7), a busca, apre-ensão e remoção de qualquerequipamento que haja aqui. Nomomento, o município não dis-põe de pessoal e estrutura pararemover todas as máquinaspesadas que encontramos nolocal, mas isso deve ter con-cluído nos próximos dias", dis-se o assessor municipal demeio ambiente.

Por e-mail, o assessor daempresa, Edson Sansone, res-pondeu à reportagem que “aação contra essa empresa épública e o jornal pode ir nofórum verificar o processo epublicar os erros cometidos,que, certamente, deverão serreparados”.

Page 4: O independente 384   agosto de 2013

Edição 384 - Agosto de 2013 - PAGINA 4

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Diariamente

Com esse tema foi realizada nos dias 9, 10 e 11 dejulho a XI Semana Empresarial e Industrial de Pitangui.Um evento tradicional promovido pela Associação Co-mercial e Empresarial de Pitangui e a CDL, Câmara deDirigentes Lojistas. O local escolhido pelos organiza-dores foi o Espaço Pitangui Clube, sede social da CDL.

Dois experientes e reconhecidos palestrantes foramconvidados e desenvolveram seus trabalhos com com-petência e muito interesse pelos participantes que re-gistraram os ensinamentos e sugestões para as suasatividades no comércio, na indústria e em suas rela-ções sociais e empresariais.

Dalcides Biscalquin, mestre em comunicação, comsólida formação acadêmica, falou sobre o desenvolvi-mento pessoal e profissional por meio do autoconheci-mento. Escritor, autor de vários livros, tendo sido entre-vistado inclusive pelo Jô Soares, em seu programa deTV. O Segundo palestrante foi o professor Antônio CarlosSoares, mestre em administração com ênfase em Rela-ções de Poder e Dinâmica das Organizações. O temaapresentado foi "Empreendedorismo como Fonte de Su-cesso.

A semana Empresarial tem como objetivo trazer paraos pitanguienses conhecimentos e novas experiênciasno exercício das funções empresariais e funcionais.Promover a busca de realizações e atitudes vencedo-ras.

Eu faço Pitangui melhor!E você?

UM BOM público prestigiou o evento

Acervo CDL

O CASAL Sérgio e Silvana com o filho Pedro, em showde Carlos César & Eduardo, dia 13 de julho, emSacramento.

ESSE MENINO lindo,fofo e sorridente é oJoaquim (Quinzinho),filho de Dirceu eMariza.

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Ricardo Welbert 13/7/2013

Deputado Estadual Fabiano Tolentino protocolouno dia 5 de agosto, um ofício ao Secretário Geralda Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG),sendo o primeiro deputado que não mora em BeloHorizonte a abrir mão do auxílio moradia no valorde R$ 2.850,00 (dois mil oitocentos e cinquentareais).

Novamente Tolentino é exemplo de austeridade,de responsabilidade com o erário público, ele quefoi o primeiro deputado mineiro a abrir mão do 14ºe 15º salário, e agora trabalha junto aos demaispares para a aprovação da PEC 55/2013 que visadescontar o dia dos deputados faltantes nas Reu-niões Ordinárias.

"As manifestações que aconteceram e ainda acon-tecem em todo Brasil, nos mostraram que temosque abrir mão de alguns benefícios, que não sãoaceitos pela sociedade, pois somente desta for-ma podemos mudar o cenário político do nossopaís", diz Tolentino.

DeputadoFabianoTolentino abremão do auxíliomoradia naALMG

BOMEXEMPLO

O

Assessoria de Imprensa

Jorge Beirigo

Ace

rvo

Pes

soal

Dia 6 de julho, a modelopitanguiense Lorena Cam-pos fez bonito na cidadede Oliveira. Esbanjandosimpatia e elegância, elaficou na quarta colocaçãono desfile do programa“Flash Minas”.

Dias 27 e 28 de julho, ointernacional fotógrafo Jor-ge Beirigo esteve em Pi-tangui, quando realizouuma série fotográfica damodelo para uma campa-nha internacional.

Parabéns, Lorena, peloesforço e dedicação

CSabe como fazer para cortar cebola e não chorar?Pegue a cebola e a faca! Coloque um CD, de piada

e comece a escutar! Lágrimas dos seus olhos nãoirão cair, pois você irá olhar para cebola, morrendode rir!

Mês passado eu fui entrevistado na "Rádio Ativa".E as ouvintes que não me conheciam, disseram atra-vés da rádio, nós vimos que você é mais bonito, decorpo, e de rosto, do que, o Ozanir Vasconcelos, oZé Raimundo Machado, o Foguinho, a Juliana, a Tina,etc! Isso é que é; outro departamento!

Você sabia que Acém, é uma carne muito maciapara cozinhar? Mas, se você compra A-200 ou A-300, é só colocar na panela, sem fogo mesmo, quea carne quase derrete! É só saborear.

Amigos e fatosdo abrito

Page 5: O independente 384   agosto de 2013

Demonstrações financeiras dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PITANGUIS C

M PS CM P

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE (Valores em reais)

ATIVOCirculanteCaixa e equivalentes de caixaContas a receberEstoquesImpostos a recuperarDespesas antecipadasOutros valores a receberTotal do ativo circulanteNão circulanteImobilizadoTotal do ativo não circulanteTotal do ativo

NOTA

567

8

2012

91.525304.31674.366

1.2302.127

330473.894

2.232.4502.232.4502.706.344

2011

60.363297.86565.579

-2.711

569427.087

2.346.2022.346,2022.773.289

PASSIVOCirculanteEmpréstimos e parcelamentosFornecedoresObrigações sociaisObrigações tributáriasOutras contas a pagarTotal passivo circulanteNão circulanteExigível a longo prazoEmpréstimos e parcelamentosTotal passivo não circulantePatrimônio LíquidoPatrimônio socialSuperávit acumuladoTotal do patrimônio socialTotal do passivo e do patrimônio social

NOTA

9101112

9

13

2011

85.898209.931199.60210.45914.460

520.350

17.40817.408

2.197.54837.983

2.235.5312.773.289

2012

10 .445169.010221.25312.26140.934

453.903

6.9636.963

2.235.5319.947

2.245.4782.706.344

DEMONSTRAÇÃO DOS SUPERÁVITSPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE

(Valores em reais)

Receita brutaReceita com pacientes particularesReceita com convêniosReceita com SUSGlosasReceita de verbas e subvençõesReceita com doaçõesIsenção patronal INSSTotal receita bruta de serviços e doaçõesCustos dos serviços prestadosCusto de pessoal serviço próprioCusto de pessoal serviço de terceirosCusto de medicamentos e materiaisTotal dos custos dos serviços prestadosSuperávit operacional brutoReceitas/(despesas) operacionaisDespesas geraisDespesas com provisõesDespesas tributáriasReceitas eventuaisIsenção patronal INSS -Superávit operacional antes doresultado financeiroResultado financeiro líquidoReceita financeiraDespesas f inanceirasSuperávit líquido do exercícioAs notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

NOTA

16.a

1415

16.b

16.b

2011160.957298.221

1.277.836(38.520)

1.693.17060.568

417.2923.869.524

(1.071.462)(1.324.081)(539.779)

(2.935.322)934.202

(925.265)(307.293)(192.745)

(9.158)1.223

(417.292)

8.937(2.150)

9.630(11.780)

6.787

2012219.664315.684

1.347.496(31.882)

1.988.08628.250

499.0774.366.375

(1.130.059)(1.486.262)

(617.001)(3.233.322)1.133.053

(1.117.176)(467.933)151.454)(10.905)

12.193(499.077)

15.877(5.930)

6.905(12.835)

9.947

Descrição

Saldos em 31 de dezembro 2010Incorporação ao patrimônio socialDevolução verba convênioDoaçõesSuperávit do excercícioSaldos em 31 de dezembro 2011Incorporação ao patrimônio socialSuperávit do exercícioSaldos em 31 de dezembro 2012

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO(Valores em reais)Patrimonial

Social2.525.839(261.916)(65.000)(1.375)

-2.197.548

37.983-

2.235.531

SuperávitsAcumulados

(230.720)261.916

--

6.78737.983

(37.983)9.9479.947

Total

2.295.119-

(65.000)(1.375)

6.7872.235.531

-9.947

2.245.478

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAEM 31 DE DEZEMBRO DE

(Valores em reais)

Atividades operacionaisSuperávit do exercícioAjuste por:Depreciação e amortizaçãoResultado líquido ajustado(Aumento) / redução ativosContas a receberEstoquesImpostos a recuperarDespesas antecipadasOutros valores a receberAumento / (redução) passivosFornecedoresObrigações sociaisObrigações tributáriasReceita a apropriarOutras contas a pagar= Caixa liquido nas atividades operacionaisAquisição de imobilizado= Caixa liquido nas atividades investimentoEmpréstimos e f inanciamentosDevolução de verba de convênioDoações e subvenções= Caixa liquido nas atividades financiamentoVariação do caixa e equivalentes de caixaAumentos liquido no caixae equivalentes de caixaSaldo de caixa + equivalente de caixa no inicioSaldo de caixa + equivalente de caixa no finalAs notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

20116.787

154.714161.501(45.353)(43.519)(2.470)

1.200(34)

(530)(109.054)

(7.313)99.010

2.256(207.960)

4.9537.094

(5.626)(5.626)

1.346(1.375)

(65.000)(65.029)(63.561)(63.561)123.92460.363

20129.947

160.762170.709(15.645)(6.451)(8.787)

239584

(1.230)9.006

(40.921)21.651

1.802-

26.474164.070(47.010)(47.010)(85.898)

--

(85.898)31.16231.16260.36391.525

NOTAS EXPLICATIVASÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

(Valores em reais)As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Aos administradores e conselheiros daIRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PITANGUI

1. Examinamos as demonstrações f inanceiras da Irmandade da SantaCasa de Misericórdia de Pitangui, que compreendem o balanço patrimonialem 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações dossuperávits, das mutações do patrimônio liquido e dos f luxos de caixa parao exercício findo naquela data, assim como o resumo das principaispráticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras2. A administração da associação é responsável pela elaboração e ade-quada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo comas práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que eladeterminou como necessários para permitir a elaboração de demonstra-ções f inanceiras livres de distorção relevante, independentemente secausada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentes3. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essasdemonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida deacordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essasnormas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores eque a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segu-rança razoável de que as demonstrações f inanceiras estão livres dedistorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentosselecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulga-ções apresentados nas demonstrações f inanceiras. Os procedimentosselecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliaçãodos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, inde-pendentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de ris-cos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elabora-ção e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Associ-ação para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nascircunstâncias, mas não para f ins de expressar uma opinião sobre aeficácia desses controles internos da associação. Uma auditoria inclui,também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e arazoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bemcomo a avaliação da apresentação das demonstrações f inanceiras toma-das em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida ésuficiente e apropriada para fundaentar nossa opinião com ressalva.Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações financeiras4. A entidade não revisou a vida útil de seu ativo imobilizado, conformerequerido pelo Pronunciamento Contábil CPC 27 - "Ativo Imobilizado" epela Interpretação Técnica ICPC 10 "Interpretação Sobre a AplicaçãoInicial ao Ativo Imobilizado e à Propriedade para Investimento" dos Pro-nunciamentos Técnicos CPCs 27, 28, 37 e 43, e decidiu por registrar adepreciação de seu ativo imobilizado utilizando as taxas sugeridas pelalegislação fiscal vigente. Não nos foi possível obter evidência de audito-ria apropriada e suficiente sobre a depreciação no exercício caso a revi-são da vida útil houvesse sido realizada. Conseqüentemente, não nos foipossível determinar os impactos desta revisão no ativo imobilizado e nopatrimônio líquido em 31 de dezembro de 2012, e no resultado do exercíciofindo nesta data.

Opinião com ressalva5. Em nossa opinião, exceto pelo efeito decorrente do assunto descrito noparágrafo 4, base para opinião com ressalva (sobre as demonstraçõesfinanceiras), essas demonstrações f inanceiras apresentam adequada-mente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e f inan-ceira da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Pitangui, em 31 dedezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fluxos decaixa para o exercício f indo naquela data, de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil para entidades sem finalidade de lucro.

Belo Horizonte, 20 de março de 2013.Orplan Auditores Independentes

CRC - MG N.º 478/OMarco Aurélio Cunha de AlmeidaContador - CRC MG N.º 056.290/O

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTESSOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

1 - CONTEXTO OPERACIONALA Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Pitangui, fundadaem 03 de setembro de 1844 sob a invocação de São José, comsede no município de Pitangui, no Estado de Minas Gerais, é umapessoa jurídica de direito privado, de natureza beneficente, semfins lucrativos que tem por objeto:a) Prestar assistência hospitalar a membros da comunidade, pro-curando desenvolver suas atividades um bom atendimento soci-al;b) Como entidade civil filantrópica, a Irmandade da Santa Casade Misericórdia mantém leitos e serviços hospitalares para usodo Sistema Único de Saúde, na proporção das cotas por estefornecido.Em 27/11/09, foi publicada a Lei n° 12.101 caracterizada comoNova Lei da Filantropia, que, regulamentada em 2010 pelo decre-to n° 7.237 de 27 de julho, trouxe mudanças para as entidades

filantrópicas no que diz respeito á concessão do certificado defilantropia, para obtenção das isenções das contribuições paraa seguridade social. Entre as inovações da nova lei está a mu-dança no processo de certificação, que antes era feita peloConselho Nacional de Assistência Social - CNAS, órgão vincu-lado ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate á fome,e que doravante passa a ser dividido em três aéreas: Saúde -sob a responsabilidade do Ministério da Saúde, Educação - soba responsabilidade do Ministério da Educação e Assistência So-cial - sob a responsabilidade do Ministério do DesenvolvimentoSocial e Combate a fome. Conseqüentemente, as entidades deque trata esta lei deverão m anter escri turação contábi lsegregada por aérea de atuação de modo a evidenciar o seupatrimônio, as suas receitas, os custos e as despesas. Aindacom relação a esse assunto, deve-se ressaltar a emissão daPortaria n? 3.355, de 04.11.2010, do Ministério de Estado daSaúde.Dentre as inovações oriundas desses diplomas legais enormativos, está a mudança no processo de certificação, queantes era feita pelo Conselho Nacional de Assistência Social -CNAS, órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Soci-al e Combate à Fome, e que, doravante, passa a ser divididoem três áreas: Saúde - sob a responsabilidade do Ministério daSaúde, Educação - inerente ao Ministério da Educação e As-sistência Social - afeta ao Ministério do Desenvolvimento Soci-al e Combate à Fome. Consequentemente, as entidades de que

trata esta lei deverão manter escrituração contábilsegregada por área de atuação, de modo a eviden-ciar o seu patrimônio, as suas receitas, custos edespesas.2 - APRESENTAÇÃO E ELABORAÇÃO DAS DE-MONSTRAÇÕES FINANCEIRASAs demonstrações financeiras foram elaboradas eestão sendo apresentadas em conformidade comas práticas contábeis adotadas no Brasil e com ob-servância às disposições contidas na ITG 2002 -Entidades sem Finalidades de Lucros, aprovada pelaresolução nº 1.409/12 do Conselho Federal de Con-tabilidade. Foram introduzidas alterações em virtu-de da promulgação da Lei nº 11.638/07 e Lei nº11.941/09 e em conformidade com a Lei 12.101/09.3 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

3.1 - Apuração do superávit ou déficit - As receitas e despesassão reconhecidas pelo regime contábil de competência.3.2 - Caixa e equivalentes de caixa - O caixa e equivalentes decaixa compreendem os saldos em caixa, os depósitos bancári-os a vista e aplicações financeiras, acrescidas, quando aplicá-vel, dos rendimentos, até a data do balanço.3.3 - Contas a receber e a pagar - estão registrados pelo valorde emissão e ajustado ao valor provável de realização ou en-cargos incorridos, quando aplicável. Os valores contábeis in-formados no balanço patrimonial aproximam-se dos valores jus-tos na data da apuração.3.4 - Estoques - estão avaliados ao custo de aquisição e acres-cidos dos valores de frete e seguro, sendo demonstrados aocusto médio das compras que não excede o valor de mercado.3.5 - Classificação de itens circulantes e não circulantes - nobalanço patrimonial, ativos e passivos vincendos ou com ex-pectativa de realização dentro dos próximo 12 meses são clas-sificados como itens circulantes e aqueles com vencimento oucom expectativa de realização superior a 12 meses são classi-ficados como itens não circulantes.3.6 - Ajustes a valor presente de ativos e passivos - Os ativose passivos monetários de longo prazo são atualizados moneta-riamente e, portanto, estão ajustados pelo seu valor presente.O ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários decurto prazo é calculado, e somente registrado, se consideradorelevante em relação às demonstrações financeiras tomadas emconjunto.Para fins de registro e determinação de relevância, o ajuste avalor presente é calculado levando em consideração os fluxosde caixa contratuais e a taxa de juros explícita, e em certoscasos implícita, dos respectivos ativos e passivos. Com basenas análises efetuadas e na melhor estimativa da administra-ção, a Irmandade concluiu que o ajuste a valor presente de ati-vos e passivos monetários circulantes é irrelevante em relaçãoàs demonstrações financeiras tomadas em conjunto e, dessaforma, não registrou nenhum ajuste.3.7 - Ativo imobilizado: O ativo imobilizado é demonstrado ao cus-to de aquisição, formação ou construção e corrigido monetaria-mente até 31 de dezembro de 1995. A depreciação foi calcula-da pelo método linear cujas taxas são mencionadas na nota 8.3.8 - Valor recuperável de ativos ("impairment") - o imobilizadoe outros ativos não circulantes que são submetidos ao teste derecuperabilidade para se identificar perdas por "impairment" anu-almente ou quando eventos ou alterações nas circunstânciasindicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. A per-da por "impairment" é reconhecida pelo montante em que o va-lor contábil do ativo ultrapassa o valor recuperável, que é o maiorentre o preço liquido de venda e o valor em uso de um ativo,

O INDEPENDENTE - Edição 384 - Agosto de 2013 - PÁGINA 5

(Continua na Página 6)

Page 6: O independente 384   agosto de 2013

DescriçãoCaixaBancos conta movimentoAplicações financeiras (a)Total caixa e equivalentes de caixa(a) Os saldos das aplicações financeiras, podem ser assimdemonstrados:ContasBanco do Brasil - 17.458-2 (*1)Banco do Brasil - Poupança (*2)Banco do Brasil - 21.635-6(*3)Banco Itaú S/A - Compromissada(*4)Total das aplicações financeirasAs aplicações financeiras são representadas:*1) Saldo de R$ 49.948, referente ao Convênio 782/2007 - Mi-nistério da Saúde - Deputado Jaime Martins, para aquisição decomputadores, aplicado no Banco do Brasil - Ag. 967-9 - Con-ta: 17.458-0;*2) Saldo de R$ 2.252, referente aplicação da instituição emcaderneta de poupança no Banco do Brasil - Ag. 967-9 - Con-ta: 2094-X.*3) Saldo de R$ 40,899, referente ao Convênio Deputado Fede-ral Eduardo Barbosa, reforma de lavanderia, cozinha e clínicamédica.*4) Saldo de R$ 25.582, referente aplicação da instituição emCDI compromissada.6 - CONTAS A RECEBEREstão assim representadas:DescriçãoConvênio Contratualização - SUSConvênio HPMMGConvênio UnimedConvênio São João de DeusConvênio CentermedConvênio Pref.Municipal de PitanguiConvênio Pref. Municipal Onça PitanguiConvênio Pref. Municipal Conceição ParáOutros convêniosTotal de contas a receberA Irmandade mantém controle mensal sobre os valores não re-cebidos, portanto, pelos valores envolvidos não constitui a pro-visão para credito de liquidação duvidosa, registrando em con-ta própria do resultado quando incorridas.

20125.884

10.75074.89191.525

20111.4166.747

52.20060.363

201149.948

2.252--

52.200

2012-

8.41040.89925.58274.891

7 - ESTOQUESOs estoques são avaliados pelo custo médio de aquisição, semexceder o valor de mercado, estando assim representados:DescriçãoDrogas e MedicamentosMatérias de Uso PacienteGêneros AlimentíciosProdutos de LavanderiaProdutos de LimpezaMateriais de ManutençãoImpressos e Materiais de ExpedienteFilmes RadiológicosOxigênioRoupariaTotal de estoques

201299.450

5.38638.568

3.6711.661

150.0001.083

-4.497

304.316

2011100.412

4.36737.888

2.8124.392

125.0005.589

12.6304.775

297.865

201221.61623.413

1.203568

1.717724

3.3421.9097.969

11.90574.366

201120.59718.495

5312.0411.911

4232.9122.0055.775

10.88965.579

8 - IMOBILIZADOApresenta a seguinte composição:

DescriçãoTerrenosEdificaçõesMóveis e utensíliosInstalaçõesAparelhos médicose cirúrgicosEquip. de informáticaMóveis e máquinasEquip. hospitalaresInstrumentosméd. e cirúrgicosVeículosTotal imobilizadoDurante os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a instituição não verificou a existência deindicadores que determinassem que algum valor estivesse acima do valor recuperável.

Adição/Baixa

24.648

15.3009.298

434

(2.670)47.010

2011Líquido556.421898.21185.00677.489

83.05811.92714.126

584.221

2.35633.387

2.346.202

2011Líquido556.421898.21185.00677.489

83.05811.92714.126

584.221

2.35633.387

2.346.202

%Tx.

-41010

10101010

1020

Depreciação/Amortização

-(37.426)(9.696)(8.618)

(10.376)(4.177)(1.554)

(64.921)

(261)(23.733)

(160.762)

9 - EMPRÉSTIMOS E PARCELAMENTOSEstão assim representados:DescriçãoINSS parcelamentos (a)CREDPIT/SICOOB - capital de giro (b)SES MG Penalidades SIPROS (c)Total dos empréstimos e parcelamentosPassivo circulantePassivo não circulante(a) Refere-se ao saldo de 20 parcelas do parcelamento de débi-tos previdenciários consolidados junto ao Ministério da Fazenda.(b) Em 2011, o contrato de linha de crédito nº 40.900, firmadocom a Credipit - SICOOB. Parcelado em 10 vezes com correçãopela taxa de juros de 1,48% a.m, calculado pela aplicação daTabela Price.(c) Em 2011, a composição do saldo no curto e longo prazo, doparcelamento junto a Secretaria de Estado de Saúde (SES) é pro-veniente de importância devida ao Fundo Estadual de Saúde, con-forme determina a Lei Estadual nº 11.983 de 14 de novembro de1995, Decreto Estadual nº 39.223 de 10 de novembro de 1997 ePortaria nº 1751/GM de 02 de outubro de 2002. Valor das parce-las reajustado mensalmente em conformidade com as correçõesaplicadas pelos índices do Tribunal de Contas da União.

201217.408

--

17.40810.445

6.963

201127.85370.000

5.453103.306

85.89817.408

conforme CPC nº 01.3.7 - Passivo circulante: Estão registrados pelos valores co-nhecidos e atualizados até a data do balanço.3.8 - Empréstimos e financiamentos: Estão registrados pelosvalores conhecidos e atualizados até a data do balanço.3.9 - Instrumentos financeiros: Os Instrumentos financeirosusualmente utilizados restringem-se às aplicações financeirasem condições normais de mercado. A administração deste ris-co é realizada por meio de definição de estratégias conserva-doras, visando liquidez, rentabilidade e segurança. A políticade controle consiste em acompanhamento permanente entreas taxas contratadas e as vigentes no mercado. Não são rea-lizadas operações envolvendo instrumentos financeiros comfinalidade especulativa. Os principais instrumentos financeirosregistrados em contas patrimoniais são representados por apli-cações financeiras cujos valores estimados de mercado sãosimilares aos seus respectivos valores contábeis.3.10 - Demonstração do fluxo caixa (DFC) - esta demonstra-ção esta sendo apresentada em substituição a demonstraçãodas origens e aplicações de recursos conforme CPC nº 03.3.11 - Imunidade tributaria - a entidade é imune do recolhimen-to do imposto de renda pessoa jurídica e da contribuição soci-al sobre o lucro liquido, conforme artigos 168 a 73 do Decretonº 3000/99 de 26 de março de 1999.4 - PRINCIPAIS JULGAMENTOS CONTÁBEIS E FONTESDE INCERTEZA NAS ESTIMATIVASNa aplicação das políticas contábeis, a Administração deve fa-zer julgamentos e elaborar estimativas a respeito dos valorescontábeis dos ativos e passivos para os quais não são facil-mente obtidos de outras fontes. As estimativas e as respecti-vas premissas estão baseadas na experiência histórica e emoutros fatores considerados relevantes. Os resultados efeti-vos podem diferir dessas estimativas.As estimativas e premissas subjacentes são revisadas conti-nuamente. Os efeitos decorrentes das revisões feitas às esti-mativas contábeis são reconhecidos no período em que as es-timativas são revistas, se a revisão afetar apenas este perío-do, ou também em períodos posteriores se a revisão afetartanto o período presente como períodos futuros.As principais estimativas realizadas pela Administração quan-do da elaboração das demonstrações financeiras incluem asperdas com o valor recuperável de recebíveis.5 - CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXAO saldo de caixa e equivalentes de caixa inclui os recursosem moeda local, os saldos mantidos em contas bancárias paralivre movimentação e investimentos temporários em aplicaçõesfinanceiras de imediata liquidez. Estão assim representados:

2012Líquido556.421860.78599.95868.871

87.98217.04812.572

519.734

2.0956.984

2.232.450

10 - FORNECEDORESDescriçãoFornecedores de MateriaisFornecedores de ServiçosFornecedores de Materiais até 2000Fornecedores de Serviços MédicosTotal de fornecedoresA composição do saldo de fornecedores está demonstrada emvalores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicá-vel, dos correspondentes encargos e variações monetárias in-corridas. O saldo de R$5.256, correspondente a débitos oriun-dos do ano de 2000, que estão sendo devidamente avaliados.

2012

30.04259.748

5.25673.964

169.010

2011

38.35479.232

5.25687.089

209.931

11 - OBRIGAÇÕES SOCIAISAs obrigações sociais podem ser assim demonstradas:DescriçãoOrdenados a pagarINSS a recolherFGTS a recolherContribuição sindical a recolherINSS a recolher contribuição individualPis a recolherProvisõesTotal das obrigações sociais

201275.731

7.991-

702.1001.457

133.904221.253

201164.590

4.1669.756

241.9231.220

117.923199.602

12 - OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIASAs obrigações tributárias podem ser assim demonstradas:DescriçãoIRRF a recolher de terceirosIRRF a recolher empregadosIRRF a recolher de terceiros PJIRRF a recolher COOPTotal das obrigações tributárias

201211.114

396703

4812.261

201110.113

346--

10.459

13 - PATRIMÔNIO SOCIALa) Patrimônio socialÉ composto por doações recebidas e pela incorporação do su-perávit ou déficit de cada exercício. A entidade possui caráterfilantrópico considerada sem fins econômicos sendo que seupatrimônio em caso de dissolução ou extinção da entidade de-verá ser destinado a outra instituição congênere ou a entidadepública.b) Resultado do exercício.Os resultados dos exercícios, são mantidos nas rubricas su-perávit ou déficit do exercício enquanto não aprovados pela As-sembléia Geral e, após a sua aprovação, são transferidos paraa conta de fundo patrimonial.

17 - CONTINGÊNCIASA entidade possui ações cíveis e trabalhistas em andamento. Aadministração, baseada na opinião de seus consultores jurídicos,não constituiu provisão para contingências para cobrir eventuaisperdas.18 - COBERTURA DE SEGUROA entidade não mantém coberturas de seguros para as edificaçõese os equipamentos hospitalares do Hospital, suficientes para co-brir eventuais sinistros. Mantém coberturas de seguros para o veí-culo.19 - INSTRUMENTOS FINANCEIROSOs valores contábeis de aplicações financeiras, contas a receberconstantes no balanço patrimonial, quando comparados aos va-lores que poderiam ser obtidos na sua negociação com terceirosou, na ausência destes, quando comparados com o valor presen-te líquido ajustado com base na taxa vigente de juros no merca-do, se aproximam, substancialmente, de seus correspondentesvalores de mercado. Durante esse exercício, a Associação não re-alizou operações com derivativos.

Maria das Graças Abreu Corgosinho - ProvedoraElismar Silva - Contador: CRC-MG 17.493/O

16 - INFORMAÇÕES RELEVANTESa) GratuidadeOs valores aplicados em gratuidades decorrentes de convêni-os firmados com o Sistema Único de Saúde - SUS enquadram-se nos dispositivos legais, cujas demonstrações são apresen-tadas ao Ministério da Saúde nos termos da Lei 12.101 de 27de novembro de 2009 e Portaria 1970 de 16 de novembro de2011.Tal assistência se fará conforme prescrição médica, em regi-me de internação ou em ambulatório. A capacidade instaladada Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Pitangui no exer-cício de 2012 foi de 51 leitos, sendo 41 contratados pelo SUS,que representam 80%.b) Isenções tributárias (INSS Patronal)A Irmandade atende aos requisitos legais para isenção das re-feridas contribuições, que são assim demonstradas:DescriçãoINSS patronalTotal das isenções tributárias

15 - RECEITAS COM DOAÇÕESAs receitas com doações recebidas são compostas doaçõesde pessoas físicas e jurídicas, e estão assim demonstradas:DescriçãoReceita com doaçõesReceitas com doações - Santa AjudaTotal das receitas com doações

14 - RECEITAS DE VERBAS E SUBVENÇÕESAs verbas e subvenções recebidas estão reconhecidas no re-sultado, sendo compostas de convênios municipais e estadu-ais.DescriçãoReceita de subvençõesPrefeitura Municipal de PitanguiPrefeitura Mun. de Conceição do ParáPrefeitura Mun. de Onça de PitanguiTotal das receitasde verbas e subvenções

201223.800

4.45028.250

201154.788

5.78060.568

2012499.077499.077

2011417.292417.292

201268.125

1.800.000102.000

17.961

1.988.086

201127.048

1.610.00045.82110.301

1.693.170

PÁGINA 6 - O INDEPENDENTE - Edição 384 - Agosto de 2013

Demonstrações financeiras dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PITANGUIS C

M PS CM P(Continuação da Página 5)

Page 7: O independente 384   agosto de 2013

8. Governança CorporativaGovernança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aosassociados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, osprincípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão.Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembléia geral, que é a reunião de todos os associados,o poder maior de decisão.A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem aoConselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Coope-rativa no seu dia a dia. A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CEN-TRAL CECREMGE, que, por sua vez, faz as auditorias internas.Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimentodos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e f iscalizados pelo Banco Central doBrasil, órgão ao qual cabe a competência de f iscalizar a Cooperativa.Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Paraexemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outrosmanuais, pelo Sicoob Confederação e homologado pela Central.Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o RegimentoInterno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral.A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, além de ter uma políticade remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla aremuneração adequada, a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadrofuncional.Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e àsociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição.9. Conselho FiscalEleito na AGO de 2013, com mandato até a AGO de 2015, o Conselho Fiscal tem função complementar à doConselho de Administração. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da

Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. Em 2013, todos osmembros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal participarão de um curso de formação ministrado pelo SICOOBCENTRAL CECREMGE, com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos conselheiros fiscais e as formas deexercê-las.10. Código de ÉticaTodos os integrantes da equipe do SICOOB CREDPIT aderiram, por meio de compromisso f irmado, ao Código deÉtica e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB - SICOOBCONFEDERAÇÃO. A partir de então, todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem omesmo compromisso.11. Sistema de OuvidoriaA Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretorresponsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria doSICOOB, composto por sistema tecnológico específ ico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integradocom o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relaciona-das aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossosassociados e integrantes das comunidades onde estamos presentes.No 1º semestre de 2013, a Ouvidoria do SICOOB CREDPIT registrou uma manifestação de cooperados sobre aqualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa, sendo considerada procedente e resolvida dentrodos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto nalegislação vigente.12. Gerenciamento de Risco e de Capital12.1 Risco operacionala) O gerenciamento do risco operacional da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Pitangui e Região Ltda.objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boaspráticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.380/2006.b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissãode Pitangui e Região Ltda. aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada naConfederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação, a qual se encontra evidenciadaem relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.c) O processo de gerenciamento do risco operacional do Sicoob Consiste na avaliação qualitativa dos riscosobjetivando a melhoria continua dos processos.d) O uso da lista de verif icação de conformidade (LVC) tem por objetividade identif icar situações de risco de nãoconformidade, que após identif icadas são cadastradas no sistema de Controles Internos de Riscos Operacionais(Scir)e) As informações cadastradas no sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scrir) são mantidas embanco de dados fornecidos pelo Sicoob Confederação.f) A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a conformidade das ações para tratamentodos riscos operacionais, bem como as informações referentes as perdas associadas ao risco operacional sãoregistradas e mantidas em cada entidade do Sicoob, Sob a supervisão da respectiva entidade auditora (secooperativa singular, da cooperativa central; se cooperativa central e Bancoob, do Sicoob Confederação).g) Para situações de risco identif icadas são estabelecidas planos de ação, com a aprovação da DiretoriaExecutiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento pelo Agente de controles Internos eRiscos(ACIR)h) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, Cooperativa de Crédito de Livre Admissãode Pitangui e Região Ltda. possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dosprodutos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional.12.2 Risco de mercadoa) O gerenciamento do risco de mercado da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Pitangui e Região Ltda.objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio das boas práticas degestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.464/2007.b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissãode Pitangui e Região Ltda. aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado do Sicoob, centralizada no BancoCooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítiowww.sicoob.com.br.c) No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatoresde risco, de classif icação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do riscode mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo demensuração de risco (backtesting).d) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, a Cooperativa de Crédito deLivre Admissão de Pitangui e Região Ltda. possui estrutura compatível com a natureza das operações, acomplexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco demercado da Entidade.12.3 Risco de créditoa) O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Pitangui e Região Ltda.objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nosnegócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.b) Conforme preceitua o art. 10 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissãode Pitangui e Região Ltda. aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no BancoCooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítiowww.sicoob.com.br.c) Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e deoperações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramentodas carteiras de crédito das cooperativas.d) Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissãode Pitangui e Região Ltda. possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dosprodutos e serviços oferecidos sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.12.4 Gerenciamento de capitala) A estrutura de gerenciamento de capital da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Pitangui e RegiãoLtda. objetiva garantir a aderência as normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazerface aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas praticas de gestão de capital, na formainstruída da Resolução CMN 3.988/2011.b) Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissãode Pitangui e Região Ltda. aderiu à estrutura única de gestão da Confederação Nacional das Cooperativas doSicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sít iowww.sicoob.com.br.c) O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo continuo de monitoramento do capital, e érealizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de:I. Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas;II. Planejar metas e necessidades de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob.III. Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nascondições de mercado.d) Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de merca-do, com a conseqüente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.AgradecimentosAgradecemos aos nossos associados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores peladedicação.

Pitangui, 22 de julho de 2013.

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃODE PITANGUI E REGIÃO LTDA - CREDPIT

Av. Lima Guimarães, 39 - Centro - Pitangui - MG - CNPJ: 04.181.542/0001-69 - AF BACEN: 0001035078

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Associados,Submetemos à apreciação de V.S.as as Demonstrações Contábeis do semestre findo em 30/06/2013 da Coope-rativa de Crédito de Livre Admissão de Pitangui e Região Ltda. - SICOOB CREDPIT, na forma da Legislação emvigor.1. Política OperacionalEm 2013, o SICOOB CREDPIT completou 12 anos mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentaro crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente atravésda concessão de empréstimos e captação de depósitos.2. Avaliação de ResultadosNo 1º semestre de 2013, o SICOOB CREDPIT obteve um resultado de R$ 387 mil representando um retorno sobreo Patrimônio Líquido de 5,47%.3. AtivosOs recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 6.841 mil. Por sua vez a carteira de créditosrepresentava R$ 19.484 mil.

A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída:Carteira RuralCarteira Comercial

3,72%96,28%

R$ 724R$ 18.760

Os Vinte Maiores Devedores repre-sentavam na data-base de 30/06/2013 o percentual de 24,45% da car-teira, no montante de R$ 4.872 mil.

4. CaptaçãoAs captações, no total de R$ 18.911 mil, apresentaram uma evolução em relação ao mesmo período do exercícioanterior de 1,05%.

As captações encontravam-se assim distribuídas:Depósitos à VistaDepósitos a Prazo

21,59%78,41%

R$ 4.083R$ 14.828

Os Vinte Maiores Depositantes repre-sentavam na data-base de 30/06/2013o percentual de 32,64% da captação,no montante de R$ 6.100 mil.

Acompanhamento Bacen - Projeções para Livre Admissão

DescriçãoDisponibilidades...... ......... ......... ........ .....Empréstimos....... .... .... .... .... .... .... .... .... ..Outros Créditos.... ....... ....... ........ ....... ....Outros valores e bens............................Permanente....... .... ... .... ... .... .... ... .... .... ..Ativo Total..... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...Depósitos.... ... .... ... .... .... ... .... ... .... ... .... ..Relações interdependências....................Relações interf inanceiras............ ............Outras obrigações............... ............ .......Patrimônio Líquido........ .........................Capital.. ... ... ... .... ... ... ... ... .... ... ... ... .... ... ..Reservas..... ... .. ... ... ... .. ... ... .. ... ... ... .. ... ..Sobras.... ... .... ... .... .... ... .... ... .... .... ... .... ..Passivos totais..... ...... ...... ..... ...... ...... ...

Realizado 06/20137.284.947,06

19.484.388,62325.113,3877.067,59

1.575.627,1628.747.143,8118.910.540,39

839.428,73724.017,85817.557,73

7.455.599,116.071.331,67

850.892,07533.375,37

28.747.143,81

Projetado 06/20136.575.698,21

17.646.333,18281.122,15260.000,00514.424,49

25.277.578,0316.910.417,93

--

668.694,987.698.465,136.128.831,40

901.454,48668.179,25

25.277.578,03

5. Patrimônio de ReferênciaO Patrimônio de Referência do SICOOB CREDPIT de R$ 7.328 mil. O quadro de associados composto por 3280Cooperados, havendo um acréscimo de 4,18% em relação ao mesmo período do exercício anterior.6. Política de CréditoA concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais ecom análise do Associado através do "RATING" (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo aliquidez das operações.A Singular passou a utilizar-se dos serviços prestados pela Cobrança Centralizada do SICOOB CENTRAL CECREMGE,visando padronizar os procedimentos de cobrança de créditos de difícil recuperação.O SICOOB CREDPIT adota a política de classif icação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizesestabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/99, havendo uma concentração de 97,70% nos níveis de "A" a "C".7. Plano de NegóciosNo exercício de 2011 a cooperativa elaborou o plano de negócio e estudo de viabilidade econômica com vistas àconcessão de autorização para funcionamento ou alteração estatutária para cooperativa de livre admissão, emconformidade com o disposto no artigo 11º da Resolução CMN nº 3.859/2010.O plano de negócio, elaborado com projeções para os exercícios de 2011, 2012 e 2013. Atualmente há necessidadede adequação em relação às metas não atingidas nos seguintes unidades: Outros valores e bens, Capital,Reservas e Sobras.

(Continua na Página 8)

Conselho de Administração e Diretoria: Heloísa Helena Nunes Morato, Carlos Antôniodos Santos, Antônio José de Freitas, Edilson de Oliveira Barcelos, Edson Luiz de Faria,

Alexandre Valério Lopes Cançado, Silvia Cezar Azevedo Severino, João Batista de Faria,Pedro Donizeth da Silva, Francisco de Freitas Mourão, Selmar Ferreira do Vale.

O INDEPENDENTE - Edição 384 - Agosto de 2013 - PÁGINA 7

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COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃODE PITANGUI E REGIÃO LTDA - CREDPIT

Av. Lima Guimarães, 39 - Centro - Pitangui - MG - CNPJ: 04.181.542/0001-69 - AF BACEN: 0001035078

(As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis)

BALANÇOS PATRIMONIAIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOSEM 30 DE JUNHO DE 2013 E DE 2012(Valores expressos em milhares de reais - R$ mil)

(As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis)

30/06/2013

22.331444

6.84114.644

32577

6.416

4.8404.840

7.7457.726

2103

28.747

ATIVO

Circulante..................................................................Disponibilidades............................................................Relações Interfinanceiras (Nota 4)...............................Operações de Crédito (Nota 5)....................................Outros Créditos (Nota 6).................................................Outros Valores e Bens (Nota 7)..................................

Não Circulante

Realizável a Longo Prazo........................................Operações de Crédito (Nota 5)...................................

Investimentos (Nota 8)..................................................Imobilizado de Uso (Nota 9)..........................................Diferido.........................................................................Intangível (Nota 10).........................................................

TOTAL

PASSIVO

Circulante...................................................................Depósitos (Nota 11)........................................................

Depósitos à Vista.....................................................Depósitos a Prazo.....................................................

Relações Interfinanceiras (Nota 12).............................Obrigações por Empréstimos e Repasses (Nota 12).....

Outras Obrigações ....................................................Cob. Arrec. de Trib. Assemelhados ........................Sociais e Estatutárias (Nota 13)...............................Fiscais e Previdênciárias..........................................Diversas (Nota 14)...................................................

Patrimônio Líquido (Nota 16).................................Capital Social..................................................................Reserva de Sobras.......................................................Sobras Acumuladas........................................................

TOTAL

30/06/2013

21.29218.911

4.08314.828

724839818

10232

67509

7.4556.071

851533

28.747

30/06/2012

19.519269

5.71613.174

31644

5.397

4.5694.569

549221

850

24.916

30/06/2012

18.16116.425

3.27513.150

-1.083

65320

11367

453

6.755

5.405648702

24.916

Atividades Operacionais

Sobras/Perdas do Exercício Antes da Tributação

IRPJ/CSLLDepreciações e AmortizaçõesProvisão para perdas com Operações de Crédito

Aumento(Redução) em Ativos OperacionaisOperações de CréditoOutros CréditosOutros Valores e Bens

Aumento(Redução) em Passivos OperacionaisDepósitos à VistaDepósitos a PrazoRelações InterfinanceirasObrigações por Empréstimos e RepassesOutras Obrigações

Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais

Atividades de InvestimentosAlienações de Imobilizações de UsoAplicação no IntangívelInversões em Imobilizado de UsoInversões em InvestimentosOutros Ajustes

Caixa Líquido Aplicado/Originado em Investimentos

Atividades de FinanciamentosAumento por Novos Aportes de CapitalDevolução de Capital a Cooperados

Caixa Líquido Aplicado/Originado em Investimentos

Aumento/Redução Líquida das Disponibilidades

1 Modificações em Disponibilidades LíquidasNo Início do PeríodoNo Fim do PeríodoVariação Líquida das Disponibilidades

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS SEMESTRESFINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 2012

DESCRIÇÃO 30/06/2013

395

(8)63

139589

(1.143)(30)(36)

(121)1.045

116839

(167)

1.092

174(38)

(406)(131)

-

(401)

147(273)

(126)

565

6.7207.285

565

30/06/2012

715

(13)39

(123)618

(2.143)(37)(12)

(218)821

-1.083

(66)

70

--

(2)(38)

1

(39)

107(111)

(4)

27

5.9585.985

27

(Valores expressos em milhares de reais - R$ mil)

Continua na página 9

(As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis)

(Continuação da Página 7)

DEMONSTRAÇÕES DAS SOBRAS OU PERDAS PARA OS SEMESTRESFINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 2012

DISCRIMINAÇÃO

Ingressos da Intermediação FinanceiraOperações de CréditoDispêndios da Intermediação FinanceiraOperações de Captação no MercadoOperações de Empréstimos, Cessões e RepassesProvisão para Operações de Crédito

Resultado Bruto da Intermediação Financeira

Outros Ingressos/Rec.(Dispêndios/Desp.) OperacionaisIngressos/Receitas de Prestação de ServiçosDIspêndios/Despesas de PessoalOutros Dispêndios/Despesas AdministrativasDispêndios/Despesas TributáriasIngressos de Depósitos IntercooperativosOutros Ingressos/Rendas OperacionaisOutros Dispêndios/Despesas Operacionais

Resultado OperacionalResultado Não OperacionalResultado Antes da Tributação

Imposto de Renda e Contribuição Social

Sobras/Perdas Líquidas

(Valores expressos em milhares de reais- R$ mil)30/06/2013

2.3432.343(677)(477)

(23)(177)

1.666

(1.270)423

(992)(860)

(14)202

14(43)

396(1)

395

(8)

387

30/06/2012

2.2442.244(614)(559)

(22)(33)

1.630

(915)364

(845)(628)

(11)240

17(52)

715-

715

(13)

702(As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis)

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS SEMESTRESFINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 2012

Saldos em 31/12/2011

Destinação de SobrasExercício AnteriorConstituições de ReservasAo CapitalMovimentação de Capital:Por Subscrição/RealizaçãoPor Devolução (-)

Sobras ou Perdas Líquidas

Saldos em 30/06/2012

Saldos em 31/12/2012

Destinação de SobrasExercício AnteriorConstituição de ReservasAo CapitalMovimentação de Capital:Por Subscrição/RealizaçãoPor Devolução (-)Reversões de Reservas

Sobras ou Perdas Líquidas

Saldos em 30/06/2013

CAPITAL

5.242

215

76(112)

5.421

5.629

617

113(274)

6.085(As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis)

Subscrito A Realizar

RESERVAS DE SOBRAS

Legal

SOBRAS OUPERDAS

ACUMULADASTOTAISEVENTOS

(47)

31

(16)

(49)

35

(14)

548

548

675

675

315

(100)(215)

702

702

917

(300)(617)

147

387

534

6.058

--

107(112)

702

6.755

7.194

--

148(274)

-

387

7.455

Expanção

-

100

100

22

300

(147)

175

(Valores expressos em milhares de reais - R$ mil)

O INDEPENDENTE - Edição 384 - Agosto de 2013 - PÁGINA 8

Page 9: O independente 384   agosto de 2013

ABBCCDDEEFFGGHH

Normal

Normal

Vencidas

Normal

Vencidas

Normal

Vencidas

Normal

Vencidas

Normal

Vencidas

Normal

Vencidas

Normal

Vencidas

Total NormalTotal VencidoTotal GeralProvisõesTotal Líquido

0,5%

1%

1%

3%

3%

10%

10%

30%

30%

50%

50%

70%

70%

100%

100%

14.859

593

14

389

34

5

15

59

10

17

7

3

134

118

65

Nível/Percentualde Risco/Situação

Empr. / Tít.Descontados *

Financia-mentos

Total em30/06/2013

Provisõesem 30/06/2013

Provisõesem 30/062012

Total em30/062012

16.042279

16.321(407)

15.914

2.498

236

39

35

54

11

14

18.060

850

53

424

88

5

15

59

10

28

7

3

134

132

65

16.726

675

66

254

16

9

3

,4

77

182

14

16

90

8

13

3

2

18

3

14

4

2

94

133

65

85

7

7

1

1

2

38

128

14

16

724

724(4)

720

278

171449

17.684358

18.042(299)

17.743

117182

299

(Continua na Página 10)

19.561

37219.933

(449)19.484

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE PITANGUI E REGIÃO LTDA - CREDPITAv. Lima Guimarães, 39 - Centro - Pitangui - MG - CNPJ: 04.181.542/0001-69 - AF BACEN: 0001035078

(Continuação da Página 8)

* Em Empréstimos estão contidos os valores das Operações Renegociadas.

1.CONTEXTO OPERACIONALA Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Pitangui e Região Ltda. - SICOOB CREDPIT, é uma coopera-tiva de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 21 Março de 2001, filiada à Cooperati-va Central Cecremge - SICOOB CENTRAL CECREMGE e componente da Confederação Nacional das Coope-rativas do SICOOB - SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais.Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política eas Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional doCooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperati-vo e pela Resolução CMN nº 3.859/10, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição efuncionamento de cooperativas de crédito.O SICOOB CREDPIT possui Postos de Atendimento (PA) nas seguintes localidades: Leandro Ferreira e Con-ceição do Pará.O SICOOB CREDPIT tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade:(I) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados;(II) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajudamútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e(III) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recur-sos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios comoutras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado f inanceiro, inclusive depósitos a prazocom ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recur-sos.Em 2010 ocorreu a transformação do SICOOB CREDPIT para entidade de "Livre Admissão de Associados";aprovada junto ao Banco Central do Brasil - BACEN em 06/10/2010.2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISAs demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaboradasde acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruçõesdo Banco Central do Brasil - BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições doSistema Financeiro Nacional - COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronun-ciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis -CPC. Desta forma, as demonstrações contábeis foram revisadas e aprovadas pela Diretoria, em sua reuniãodatada de 22 de julho de 2013.Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas esuas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplica-das às instituições f inanceiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronuncia-mentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - ResoluçãoCMN nº4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobrePartes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolu-ção CMN nº 3.989/11; CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. - Resolu-ção CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; e CPC 25 - Provisões,Passivos Contingentes e Ativos Contingentes - Resolução CMN nº 3.823/09.3. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISa) Apuração do resultadoOs ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de créditocom taxas pré-f ixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes aoperíodo futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dis-pêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério "pro-rata temporis" e calculados com base nométodo exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no métodolinear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime decompetência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdasquando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as des-pesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingres-so bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cadaatividade.b) Estimativas contábeisNa elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certosativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estima-tivas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativoimobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apre-sentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, nomínimo, semestralmente.c) Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitosbancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudançade valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.O caixa e equivalente de caixa compreendem:

d) Operações de créditoAs operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas porconta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-f ixadas são registradas a valor presente, calcula-das "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.e) Provisão para operações de créditoConstituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dosvalores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, aexperiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicosapresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.A Resolução CMN nº 2.682 introduziu os critérios para classif icação das operações de crédito definindo regraspara constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA(risco mínimo) a H (risco máximo).f) Depósitos em garantiaExistem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movi-das contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administra-ção, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação dopassivo.g) InvestimentosRepresentados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CECREMGE e ações do Bancoob, avalia-das pelo método de custo de aquisição.h) ImobilizadoEquipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, veículos,benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido dadepreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo aseus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específ ica abaixo, que levam em consi-deração a vida útil econômica dos bens.i) Diferido

(Em Milhares de Reais) O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwaresadquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, eclassif icados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo amortizados pelométodo linear no período de 05 anos.Conforme determinado pela Resolução CMN nº 3.617/08, devem ser registrados no ativo diferido, exclusiva-mente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Os saldosexistentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização.j) IntangívelCorrespondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção daCooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmenteamortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangí-veis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada.k) Ativos contingentesNão são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ouquando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrári-os, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito pro-vável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.l) Obrigações por empréstimos e repassesAs obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líqui-dos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargose juros proporcionais ao período incorrido, assim como das despesas a apropriar referente aos encargoscontratados até o f inal do contrato, quando calculáveis.m) Demais ativos e passivosSão registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo,quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos, até a data do balanço. Os demaispassivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos cor-respondentes encargos e das variações monetárias incorridos.n) ProvisõesSão reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado deeventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigaçãolegal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.o) Passivos contingentesSão reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado pro-vável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro derecursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficientesegurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demons-trações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.p) Obrigações legaisSão aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outroinstrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.q) Imposto de renda e contribuição socialO imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em opera-ções consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com coopera-dos é isento de tributação.r) Segregação em circulante e não circulanteOs valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classif icados no circulante, e osprazos superiores, no longo prazo (não circulante).s) Valor recuperável de ativos - impairmentA redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando ovalor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperávelou de realização. As perdas por "impairment", quando aplicável, são registradas no resultado do período emque foram identificadas. Em 30 de junho de 2013 não existem indícios da necessidade de redução do valorrecuperável dos ativos não f inanceiros.t) Eventos subsequentesCorrespondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorizaçãopara a sua emissão. São compostos por:" Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base dasdemonstrações contábeis;" Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-basedas demonstrações contábeis.Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 30 de junho de2013.4. Relações interf inanceirasReferem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOBCENTRAL CECREMGE, conforme determinado no art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/10.

DESCRIÇÃOCaixa e Depósitos BancáriosRelações Interfinanceiras - Centralização FinanceiraTOTAL

30/06/2012269

5.7165.985

30/06/2013444

6.8417.285

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 2012

Financ.Rurais

70321

2.79593

2.888(38)

2.850

O INDEPENDENTE - Edição 384 - Agosto de 2013 - PÁGINA 9

Page 10: O independente 384   agosto de 2013

b) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento:

DESCRIÇÃOEmpréstimosTítulos DescontadosFinanciamentosFinanciamentos RuraisTOTAL

De 91 a 3605.274

368930306

6.878

Acima de 3603.423

1.418

4.841

TOTAL11.3313.5032.888

72418.446

Observação: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida.

Até 902.6343.135

540418

6.727

10 - INTANGÍVELNesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutençãoda companhia, como as licenças de uso de softwares.

DESCRIÇÃOSistemas de Processamento de Dados SolftwareDireito de UsoTOTALAmortização AcumuladaTOTAL

Taxa de Amortização 10%20%

30/06/20134195

136(33)103

30/06/2012135669

(19)50

13 - OBRIGAÇÕES SOCIAIS E ESTATUTÁRIAS

DESCRIÇÃOFATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e SocialCotas de capital a pagarTOTAL

30/06/201318250

232

30/06/20123380

113

O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiarese empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 20% das sobraslíquidas, conforme determinação estatutária. A classif icação desses valores em contas passivas segue de-terminação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF.

(Continua na Página 11)

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃODE PITANGUI E REGIÃO LTDA - CREDPIT

Av. Lima Guimarães, 39 - Centro - Pitangui - MG - CNPJ: 04.181.542/0001-69 - AF BACEN: 0001035078(Continuação da Página 9)

DESCRIÇÃOObrigações por Aquisição de Bens e Direitos (a)Despesas de PessoalOutras Despesas Administrativas (b)Cheques Depositados (c)Credores Diversos - País (d)TOTAL

30/06/20138

1623629

274509

30/06/201234

1243011

254453

14 - OUTRAS OBRIGAÇÕES DIVERSAS

c) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito :

c) Composição da Carteirade Crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica:

DESCRIÇÃO

Maior Devedor10 Maiores Devedores50 Maiores Devedores

30/06/2013

5503.1618.065

30/06/2012

4393.0367.265

% CarteiraTotal2,7615.8640,48

% CarteiraTotal2,4316,8340,27

d) Concentração dos Principais Devedores:

CRÉDITO

Servidores públicos municipais e outros servidoresSetor privado Atividade Empréstimo IndústriaSetor privado Atividade Empréstimo ComércioSertor Privado e Outros ServiçosPessoa FísicaSetor Privado Igreja TemploTOTAL

Vencidoa partir

de 15 dias

A venceraté

3 meses

A vencerde 3 a 12

meses

A vencerde 1 a 3

anos

A vencerde 3 a 5

anos TOTAL

196

88

113

2180

2.204743

3.4984

6.631

623

1.339364

2.698

4.430

624

1.819848

4.25212

6.961

952

213

310

14227

5.4761.963

10.74916

18.445

DESCRIÇÃOSaldo no InícialValor das operações transferidas no períodoValor das operações recuperadas no períodoTOTAL

30/06/201387432(5)

901

30/06/2012728154(7)

875

e) Créditos Baixados Como Prejuízo, Renegociados e Recuperados:

DESCRIÇÃOSaldo InicialConstituições/Reversões no períodoTransferências/Reversões para prejuízo no períodoTOTAL

30/06/201242131

(154)298

30/06/2013302178(31)449

6 - OUTROS CRÉDITOSValores referentes às importâncias devidas à Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país,conforme demonstrado:

DESCRIÇÃORendas a Receber (a)Títulos e Créditos a Receber (b)Devedores Diversos (c)Diversos (d)TOTAL

30/06/20134814

23231

325

30/06/2012446

23827

315

(a) Em Rendas a Receber estão registrados: receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira do SICOOBCENTRAL CECREMGE.(R$ 42 mil), rendas a receber da previdência social - INSS (R$ 3 mil) e rendas deconvênios (R$ 3 mil);(b) Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores a receber de tarifas (R$ 5mil) e outros (R$ 9 mil);(c) Em Devedores Diversos estão registrados: Planos de Saúde a receber (R$ 233mil),Pendências a regularizar Bancoob (R$ 1 mil) e outros (R$ 6 mil) e Provisão para Outros Créditos. no valor de (R$8 mil);(d) Em Diversos estão registrados os valores referentes a adiantemento de 13º Salário.7 - OUTROS VALORES E BENSEm Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor de R$ 47 mil, referente a bens recebidos como dação empagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção.Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, no montante de R$ 30 mil, referentes a prêmios deseguros, contribuição cooperativista, processamentos de dados e vale alimentação.8 - INVESTIMENTOSO saldo é representado por cotas do SICOOB CENTRAL CECREMGE e ações do BANCOOB:

DESCRIÇÃOCentral Cecremge - SICOOB CENTRAL CECREMGEBanco Cooperativo do Brasil - BANCOOBTOTAL

30/06/2013620125745

30/06/2012424125549

9 - IMOBILIZADO DE USODemonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo métodolinear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo: (a seguir)

DESCRIÇÃOInstalaçõesMóveis e EquipamentosSistema de Processamento de DadosSistemas de ComunicaçãoSistema de SegurançaSistema de TransporteSUBTOTALDepreciação AcumuladaTOTAL LÍQUIDO

Taxa de Depreciação10%10%20%10%10%20%

30/06/201322027837232

11466

1.082(357)

725

30/06/201231

136282321824

523(302)

221

INSTITUIÇÕESBANCOOBBANCOOBBANCOOBBANCOOBCECREMGETOTAL

Vencimento25/07/201306/09/201314/11/201306/06/201420/11/2013

30/06/2013105313206100839

1.562

30/06/2012----

1.0831.083

11 - DEPÓSITOSOs depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados.Os depósitos, até o limite de R$ 70 mil (setenta mil), por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidordo SICOOB - FGS, o qual é um Fundo constituído pelas Cooperativas do Sistema SICOOB regido por regula-mento próprio.12 - RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS / OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSESSão demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captadosjunto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades (art. 37, daResolução CMN nº 3.859/2010) e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de crédi-tos dos associados beneficiados.

Taxa5,5% a.a5,5% a.a5,5% a.a5,5% a.a104% cdi

(a) Refere-se a provisão para pagamento de fornecedores (R$ 5 mil) e salários e vencimentos no valor de(R$ 3 mil);(b) Refere-se a provisão para pagamento de despesas com água/energia/gás (R$ 3 mil), aluguéis (R$ 9 mil),comunicações (R$ 2 mil), seguros (R$ 20 mil) e outras (2 mil);(c) Refere-se a cheques depositados, relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados atéa data-base de 30/06/2013.(d) Refere-se a pendências a regularizar (R$ 2 mil), diferença de caixa (R$ 5mil), pagamentos a processar(R$ 7 mil), cooperativa central (R$ 11 mil) e outros (R$ 249 mil);15 - INSTRUMENTOS FINANCEIROSO SICOOB CREDPIT opera com diversos instrumentos f inanceiros, com destaque para, disponibilidades,relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo e empréstimos e repasses.Os instrumentos f inanceiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis,os quais se aproximam dos valo res justos, conforme critérios mencionados nas correspondentes notasexplicativas.16 - PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital SocialO capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seuscooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente donúmero de suas cotas-partes.b) Reserva LegalRepresentada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 10%, utilizada para reparar perdase atender ao desenvolvimento de suas Atividades.c) Reserva de ExpansãoAprovada pela Assembléia na AGO de Fevereiro de 2013, a Reserva de Expansão tem por finalidade absor-ver o restante de despesas da reforma na matriz, restante de despesas com abertura do PA Conceição doPará e Abertura de PA no bairro Chapadão em Pitangui - MG.d) Sobras AcumuladasAs sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil eposterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da

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COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃODE PITANGUI E REGIÃO LTDA - CREDPIT

Av. Lima Guimarães, 39 - Centro - Pitangui - MG - CNPJ: 04.181.542/0001-69 - AF BACEN: 0001035078(Continuação da Página 10)

MONTANTE DAS OPERAÇÕES ATIVAS

R$ 676

% em relação à carteira totalMONTANTE DAS OPERAÇÕES PASSIVAS

% em relação à carteira total

R$ 123

3,40%

1,50%

Natureza daOperação de Crédito

% da Operação deCrédito em Relação

à Carteira Total

Valor daOperação de

Crédito

---41

Cheque Especial e Conta GarantidaAdiantamento a DepositantesCrédito RuralEmpréstimo e FinanciamentoTítulos Descontados

7,06%4,34%

10,05%6,07%6,02%

OPERAÇÕES ATIVAS

1012

73862211

PCLD(Provisão para Créditos

de Liquidação Duvidosa)

OPERAÇÕES PASSIVAS

566Aplicações Financeiras

3,8%% em Relação à Carteira Total Taxa Média - %

97,71 CDI

TAXA APROVADA PELOCONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO/

DIRETORIA EXECUTIVA

TAXAS APLICADAS EMRELAÇÃO ÀS PARTES

RELACIONADAS

BENEFÍCIOS MONETÁRIOS NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2013 (R$)

HonoráriosCédula de PresençaINSSPlano de Saúde

15643

1595

Cheque EspecialConta GarantidaDesconto de ChequesEmpréstimosCrédito RuralAplicação Financeira

4,99%4,50%

1,39% - 2,17%1,29% - 2,99%

5,5% a.a97% - 100% cdi

Operações ativas e passivas - saldo em 30/06/2013:

Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, contagarantida, cheques descontados, crédito rural - RPL, crédito rural - repasses, empréstimos, dentre outras, àtaxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:

Carlos Antônio dos SantosDiretor Financeiro

Heleno Sandro SeverinoContador - CRC nº: 085891/O-1

Antônio José de FreitasDiretor Presidente

Heloisa Helena Nunes MoratoDiretora Coordenadora

RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Cláudia Maria deSouza F. Duarte(Membro Efetivo)

Neivaldo Maciel de Barros(Membro Efetivo)

Valéria Aparecida Fagundes Miranda Tonaco(Coordenadora)

PARECER DO CONSELHO FISCAL

Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social - FATES é registrado comoexigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71.Em Assembléia Geral Ordinária, realizada em 28 de Fevereiro de 2013, os cooperados deliberaram pelo au-mento do Capital social com as sobras do exercício f indo em 31 de dezembro de 2012, no valor de R$ 617mil e constituição de Reserva de Expansão no valor de R$300 mil.17 - PARTES RELACIONADASAs partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar,dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas.As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuiçõesestabelecidas em regulamentação específica.As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da coopera-tiva, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com obser-vância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contascorrentes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução ealienação fiduciária.Montante das operações ativas e passivas no 1º semestre de 2013:

4,99%4,50%

1,39% - 2,17%1,29% - 2,99%

5,5% a.a97% - 100% cdi

As garantias oferecidas pelas partes relacionadas em razão das operações de crédito são: avais, caução,penhor e alienação f iduciária.

NATUREZA DAS OPERAÇÕESATIVAS E PASSIVAS

GARANTIAS PRESTADASNO EXERCÍCIO DE 2013

Cheque EspecialConta GarantidaCrédito RuralEmpréstimoTítulos Descontados

Avais ou alienação f iduciáriaAvais ou alienação f iduciáriaAvaisAvais, penhor ou alienação f iduciáriaCaução. avais, penhor ou alienação f iduciária

NATUREZA DA OPERAÇÃODE CRÉDITO

No 1º semestre de 2013, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representadospor honorários e custeio parcial de plano de saúde, apresentando-se da seguinte forma:

18 - COOPERATIVA CENTRAL CECREMGEO SICOOB CREDPIT, em conjunto com outras cooperativas singulares, é f iliada à Cooperativa Central Cecremge- SICOOB CENTRAL CECREMGE, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridadesmonetárias, organismos governamentais e entidades privadas.O SICOOB CENTRAL CECREMGE, é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização emcomum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas f iliadas (cooperativassingulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instru-mentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facili-

tando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CECREMGE a coordenaçãodas atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicaçãodos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas queacompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras.O SICOOB CREDPIT responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL CECREMGEperante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à suaparticipação nessas operações.As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CECREMGE, em 31 de dezembro de 2012, foram auditadaspor outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis,datado de 01 de Março de 2013, com opinião sem modificação.19 - SEGUROS CONTRATADOS - NÃO AUDITADOA Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é consideradasuficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissasde riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis,consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.20 - ÍNDICE DE BASILÉIAO Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da estruturados ativos, apresentando margem para o limite de compatibilização, em 30 de junho de 2013.

Pitangui, 22 de Julho de 2013.

Os membros do Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Pitangui e Região Ltda -Sicoob Credpit, no uso das atribuições legais e estatutárias, procederam os exames das DemonstraçõesContábeis relativas ao exercício findo em 30 de junho de 2013 acompanhadas das Notas Explicativas.Com base nesta análise e informações obtidas da Diretoria Executiva e Conselho de Administração, conclu-íram que as referidas Demonstrações Contábeis refletem apropriadamente a posição f inanceira e patrimonialda entidade, naquela data.

Pitangui, 22 de julho de 2013

Ao Conselho de Administração e Cooperados da Cooperativa de Crédito de Livre Admissãode Pitangui e Região Ltda. - SICOOB CREDPITPitangui - MGPrezados Senhores:Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão dePitangui e Região Ltda., que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2013 e asrespectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dosfluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principaispráticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis. A administração daCooperativa de Crédito de Livre Admissão de Pitangui e Região Ltda. é responsável pelaelaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com aspráticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou comonecessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorçãorelevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeiscom base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacio-nais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos audito-res e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoávelde que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoriaenvolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeitodos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentosselecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorçãorelevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ouerro. Nessaavaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para aelaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Cooperativa paraplanejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas nãopara fins deexpressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Cooperativa. Umaauditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e arazoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação daapresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evi-dência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.Op iniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamen-te, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa deCrédito de Livre Admissão de Pitangui e Região Ltda. em 30 de junho de 2013, o desempenhode suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordocom as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas afuncionar pelo Banco Central do Brasil.

Belo Horizonte, 29 de julho de 2013.Júlio César Toledo de CarvalhoContador CRC MG 069.261/O

CNAI 1953

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O Mountain Bike Pitangui(MBP), competição que re-úne centenas de ciclistaspor ano, pode passar aacontecer em outra cidade.É o que conta Marcus Viní-cius Moreira, um dos orga-nizadores. De acordo comele, outros municípios apre-sentaram propostas paratransferir a competiçãopara suas terras, com co-bertura dos principais cus-tos. Com baixo apoio finan-ceiro do poder público pi-tanguiense, há o que seconsiderar.

"A prova deste ano ficouorçada em cerca de R$ 8mil. Tivemos uma ajuda deR$ 3 mil da Prefeitura e re-cebemos apenas R$ 500da Câmara. Muito poucopara uma cidade que vemcrescendo em adeptos aociclismo", comenta Marcus.

"O Daniel [Bruno Lopes,outro organizador] e eu es-tamos tentando manter oevento na cidade no anoque vem, mas está difícil. Acompetição vem crescendoem nome e número departicipantes. Neste ano,valeu pelo ranking mineiro,aumentando as despesase responsabilidades. Rece-bemos propostas de duascidades da região, que se

DIVERSOS

PITANGUI PODE PERDER COMPETIÇÃO DE CICLISMORicardo Welbert

interessaram pelo evento ese dispuseram a cobrir to-das as despesas. Aindanão posso citar os nomes,para não prejudicar as ne-gociações. Mas é bem pro-vável que a prova do anoque vem não seja realiza-da em Pitangui", explica.

A edição 2013 do Moun-tain Bike Pitangui aconte-ceu no dia 28 de junho e re-cebeu 135 competidores.Número abaixo do espera-do, segundo a organização."A gente sabe que tem mui-to pitanguiense praticando,mas, no dia do evento, pou-cos foram prestigiar. Tive-mos decepção tambémcom a parti cipação dasmulheres da cidade nacompetição. Só duas com-pareceram", disse Marcus.

O organizador tambémacredita que o MBP 2013não superou as expectati-vas de público por conta deoutras três provas de ciclis-mo que ocorreram em Mi-nas Gerais no mesmo diae distribuíram prêmios emdinheiro. "Mas, pelo levan-tamento que fiz, a cidadeque mais trouxe competi-dores foi a nossa", ponde-ra Marcus.

O evento deste ano con-tou, na categoria masculina,com a presença do atletaPedro Autran Nicácio, deBelo Horizonte, medalha deouro no Panamericano2006, na prova de contrar-relógio.

Na modalidade feminina,o destaque foi a cicl istaIsabela Lacerda, de Itaúna,que venceu pela modalida-de feminina. Ela é vice-campeã brasi leira 2013,atual líder do ranking naci-onal e da Copa Internacio-nal de MTB 2013, que valepontos para o ranking mun-dial.

Destaque também paraa ciclista pitanguiense Re-nata Moreira, que tem pou-co tempo de pedal, mas éconsiderada promessa desucesso.

A COMPETIÇÃO deste ano reuniu 135 atletas eaconteceu na Cruz do Monte

Divulgação

O resultado completo da competi-ção está disponível emwww.mtbpitangui.com.br

PEC GANHOU O TORNEIO DO CAPOI - O Pitangui Esporte

Clube, PEC, foi o campeãodo Torneio Vermelho eBranco, promovido pelo ri-val Clube Atlético Pitangui-ense, CAP.

A competição teve a par-ticipação de quatro equi-

pes ; At lético, Juventus,Pitangui e Tijuco.

A final foi entre Pitangui eJuventus e o PEC, depoisde empatar no tempo nor-mal, 0 a 0, venceu o adver-sár io nas cobranças depênaltis, 6 a 5.