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O Islã e Os Tempos Do Fim

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Page 1: O Islã e Os Tempos Do Fim

O Islã e Os Tempos do Fim

Perspectiva por Jack Kelley

E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto

desde a fundação do mundo. (Apo. 13:8)

Existe muito interesse sobre o papel do Islã nos Tempos do Fim. E pelo que tenho lido, muito tem sido mal interpretado também.

Pesquisas recentes têm lançado alguma luz.

Tem ficado claro que os Muçulmanos estão crescendo em número mais rápido do que qualquer outro grupo religioso no mundo. Sua

atual taxa de crescimento é quatro vezes maior do que a dos Cristãos. De acordo com uma pesquisa recente pelo Pew Forum on

Religion and Public Life, os que praticam o Islã hoje formam quase um quarto da população mundial com 1,57 bilhões de membros,

perdendo somente para o Cristianismo. Isto é revolucionário em natureza e ainda que esteja ocorrendo diante dos nossos olhos, a

maioria dos Cristãos ocidentais nem mesmo percebeu. E não somente são os Muçulmanos o mais rapidamente crescente grupo

religioso no mundo, eles também mantém essa distinção nos Estados Unidos, Canadá e Europa, com a Europa sendo talvez o modelo

para onde o Canadá e os EUA estão seguindo.

Comparando a atual taxa de natalidade dos Europeus nativos com a da população de imigrantes Muçulmanos da Europa nos leva a

uma clara e surpreendente conclusão: a Europa que conhecemos está rapidamente se transformando no que alguns chamam de

Eurábia, onde a Europa logo se encontrará sob o poder e o controle do Islã. Existem hoje mais Muçulmanos na Alemanha do que há no

Líbano. A população Muçulmana da França, conquanto menor do que a da Alemanha, representa um grande percentual dos cidadãos

Franceses e, dada a atual taxa em que igrejas estão sendo convertidas, em breve haverão mais mesquitas na Inglaterra do que igrejas

em funcionamento.

Em seguida ao arrebatamento da Igreja, o Islã será o mais populoso sistema religioso sobre a Terra por uma larga margem. Quer você

creia que o Islã seja uma religião de paz ou não, é bastante óbvio que eles não irão simplesmente sair depois do arrebatamento e

abandonar seu longamente mantido sonho de se tornar a religião dominante do mundo bem no ponto de realizá-lo.

E Quanto a Ezequiel?Também não cometa o erro de pensar que o Islã não mais será uma força religiosa viável depois da batalha de Ezequiel 38. De acordo

com o relatório do Pew Forum, nos países que se unirão contra Israel e que serão derrotados existe uma pequena porcentagem do total

da população Islâmica. Por exemplo, os quatro maiores países Islâmicos em população não estão sequer envolvidos. De fato, dois

terços de todos os Muçulmanos do mundo vivem em 10 países e desses somente a Turquia (5) e o Irã (6) são mencionados por

Ezequiel. Estimativas grosseiras indicam que tão pouco quanto 15% do mundo Islâmico será representado pelas forças alinhadas contra

Israel e, lembre-se, somente seus soldados morrerão em batalha, não sua população total.

Compare isso ao que provavelmente acontecerá aos 2.2 bilhões do mundo "Cristão" no Arrebatamento e não é difícil ver que o Islã

ainda será a mais poderosa força religiosa sobre a Terra quando a 70ª Semana de Daniel começar (afinal, nenhum deles será

arrebatado). O Islã seria a escolha óbvia para um homem que quer usar um sistema religioso para ganhar o controle do mundo.

E lembre-se, o Anticristo não estará confirmando um concerto com Israel com o propósito de ajudá-los. Ele o estará fazendo para ajudar

a si mesmo. Por meio da paz ele enganará a muitos, advertiu Daniel (Daniel 8:25). E com exceção dos fugitivos Judeus remanescentes,

o mundo será enganado, dizendo "Paz e Segurança" exatamente quando repentina destruição cair sobre eles (I Tes. 5:9). Mas Deus

não será enganado. Ele já está no caso, chamando isto de pacto com a morte (Isaías 28:15). Mas esse pacto não serve ao propósito de

Deus, você pergunta? Bem é claro que tudo o que acontece serve ao propósito de Deus, mas isso não significa que tudo o que

acontece seja bom para o homem. Os Judeus pensarão estar recebendo uma garantia de paz, mas Deus usará o pacto para iniciar a

70ª Semana de Daniel, um tempo em que Ele destruirá completamente as nações e purificará o Seu povo do concerto. Será tudo,

menos pacífico.

Lembremos também quão astuto o inimigo é. Por exemplo, o MI-6, o serviço de inteligência Britânico, acaba de confirmar que o

presidente Iraniano Ahmadinejad, que poderia ser um dos líderes da coalisão Islâmica em Ezequiel 38, nasceu Judeu. A família se

converteu quando ele tinha 4 anos de idade. Sabendo disto, como poderíamos dizer que o Anticristo (que alguns crêem ter que ser

Judeu) não poderia sair de um país Islâmico que outrora fora parte do Império Romano? Por favor, não estou dizendo que o Pres.

Ahmadinejad seja o Anticristo. Estou apenas dizendo que alguém como ele poderia ser.

Quase 4 anos atrás eu relatei pela primeira vez as similaridades entre as profecias Islâmicas do al Mahdi e as profecias Cristãs do

Anticristo. Eu notei como ambos devem entrar em cena durante um tempo de grande tumulto sobre a Terra, ambos vêm alegando um

desejo de restaurar a paz, ambos têm um reinado de sete anos, ambos lideram uma religião única mundial e um governo mundial único,

ambos alegam origens sobrenaturais e ambos os reinados terminam em uma batalha entre o bem e o mal que leva ao julgamento final

da Terra. Soa quase como se fossem a mesma pessoa.

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Naquele tempo a maioria dos estudantes de profecias ainda estavam convencidos de que o Anticristo tinha que ter origem na Europa

Oriental, alinhado de alguma forma com a Igreja Católica. Mas desde então eu tomei conhecimento de mais e mais que estão dando

uma segunda olhada nesta visão tradicional e estão considerando a possibilidade de um futuro líder mundial cujas raízes estejam no

Islã.

Uma lição de DanielQuando Daniel teve a visão do Domínio Gentílico, o período do governo gentio sobre a Terra, ela veio a ele na forma de 4 grandes

animais. O primeiro era um leão, representando Babilônia. O segundo era um urso, os Medo-Persas, e o terceiro era um leopardo, a

Grécia. Então em Daniel 7:7 ele disse, "Depois disto eu continuei olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e

espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era

diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres." Esta era uma referência a Roma. Na representação

animal, o chifre demonstra autoridade e, quando usado simbolicamente, o número 10 denota a conclusão da disposição divina. Esses 4

animais teriam total autoridade sobre a Terra e jamais renunciariam a ela até o Senhor vir para tomá-la à força (Daniel 2:44).

O Anticristo fará sua primeira aparição Bíblica em Apo. 6:2, disfarçado como o homem sobre o cavalo branco. De acordo com Daniel

8:25, ele parecerá ser um grande pacificador, mas sua intenção será conquistar o mundo. Sua verdadeira identidade não será revelada

até Apo. 13:1-2 onde se torna claro que ele foi capacitado por Satanás. Os versos 1-2 o descrevem assim: "E vi subir do mar uma besta

que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia. E a besta

que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o

seu trono, e grande poderio."

Compare Apo. 13 com Daniel 7 e você verá que conquanto os dez chifres mostrem que ele terá toda a autoridade do quarto reino

gentílico, sua característica identificadora será mais como os três primeiros animais de Daniel. Babilônia, Pérsia e Grécia estavam

totalmente orientadas para o Ocidente. Somente Roma tinha uma orientação Oriental (o que a tornava diferente das outras três, como

Daniel notou). Podeira isso significar que o Anticristo também olhará primeiro para o Oriente (Islã) para consolidar seu poder?

O tempo dirá. Em sua interpretação do sonho de Nabucodonosor, Daniel nos disse como a versão dos tempos do fim do 4° reino será

caracterizada pelo conflito interno. Ele disse que ele fora como duas fortes pernas de ferro (as divisões Oriental e Ocidental dos tempos

Bíblicos). A sua reconstrução no fim seria como tentar mesclar ferro e barro (Daniel 2:40-43). Ele poderia estar descrevendo um pouco

do desassossego social que temos testemunhado em vários países Europeus já que sua população nativa nem sempre responde bem à

imigração Muçulmana.

Meu propósito ao escrever isto não é de forma alguma confirmar ou endorsar os pontos de vista de alguns especialistas em Islã que

entraram em cena recentemente com todo o tipo de novas interpretações da profecia Cristã. É para nos lembrar a todos de mantermos

os olhos abertos. As coisas estão acontecendo rapidamente e continuarão a desafiar a perspectiva tradicional. Foi dito a Daniel que à

medida em que o Fim dos Tempos se aproximar o conhecimento se multiplicará (Daniel 12:4). Isso significa que nos será dado um

entendimento mais claro de como os eventos se desdobrarão do que aqueles que vieram antes de nós. Isso acontecerá através da

cuidadosa observação, vendo, na verdade, as peças do quebra-cabeças se encaixarem e comparando-as com as Escrituras. Mas Deus

conhece o fim dese o começo, então nade disso é novo para Ele. Onde vemos mudança, Ele vê simplesmente um maior alinhamento

dos eventos terrenos com a verdade celestial. É hora de deixar uma Bíblia aberta à mão ao observarmos as notícias porque temos

agora mais uma razão para perscrutar as Escrituras diariamente (Atos 17:11). Você quase pode ouvir os passos do Messias. 10-10-09

‘Isa (Jesus) na Hadice

‘Isa, o destruidor do Cristianismo

O profeta ‘Isa terá um papel muito importante no fim dos tempos, estabelecendo o Islã e fazendo guerra até que ele destrua todas as religiões, exceto o Islã. Ele deve matar o Maligno (Dajjal), uma figura apocalíptica anti-Cristo.

Em outra tradição de Maomé, lemos que nenhum outro profeta virá à terra até que ‘Isa retorne como ‘um homem de estatura mediana, de pele avermelhada, vestindo duas peças leves, parecendo como se gotas de água caíssem de sua cabeça apesar de não estar molhada. Ele lutará pela causa do Islã. Ele quebrará a cruz, matará os porcos e abolirá o pagamento do imposto. Allá destruirá todas as religiões, exceto o Islã. Ele (‘Isa) destruirá o Maligno e viverá na terra por quarenta anos e então morrerá’. (Sunan Abu Dawud, 37:4310) O Sahih Muslim tem uma variante desta tradição: ‘O filho de Maria... em breve descenderá de você como um

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juiz reto. Ele abolirá... o pagamento de imposto, e a riqueza verterá de modo tão grande que ninguém aceitará presentes de caridade.’ (Sahih Muslim 287)

O que estes ditos significam? A cruz é um símbolo Cristão. Quebrar cruzes significa abolir o Cristianismo. Porcos são associados aos Cristãos. Matá-los é outro modo de falar sobre a destruição do Cristianismo. Sob a lei Islâmica, o pagamento do imposto compra a proteção de suas vidas e as propriedades dos conquistados ‘daqueles que receberam o Livro’. (At-taubah 9:29) A abolição do pagamento do imposto significa que a jihad voltou contra Cristãos (e Judeus) que vivem onde o Islã rege, os quais podem se converter ao Islã, ou também serem mortos ou escravizados. A abundância de riquezas refere-se aos saques realizados pelos Muçulmanos em suas conquistas. Isto é o que o ‘Isa Muçulmano fará quando retornar nos últimos dias.

Juristas Muçulmanos confirmam estas interpretações: considere, por exemplo, o parecer de Ahmad ibn Naqib al-Misri (d. 1368)

“...o momento e o local para (o imposto) está antes da descida final de Jesus (que a paz esteja sobre ele). Após sua vinda final, nada, exceto o Islã, será aceito, porque a cobrança do imposto somente é efetivo até que Jesus volte (que a paz esteja sobre ele e sobre nosso profeta)...” (The Reliance of the Traveller. Trans. Nuh Ha Mim Keller, p. 603).

Ibn Naqib vai até o momento em que Jesus retorna, ele governará ‘como um seguidor’ de Maomé.

O Irã atualmente é a mãe do terrorismo islâmico. Diante dos olhos de todos, Teerã fornece recursos financeiros, treinamento e armas aos piores terroristas do mundo, inclusive para o Hezbollah, o Hamas, e a Frente Popular de Libertação da Palestina, além de manter um relacionamento estreito com a al-Qaeda. Tem concedido refúgio aos principais terroristas da organização, entre os quais se incluem o chefe do comando militar Saif al-Adel, os três filhos de Osama bin Laden e o porta-voz da al-Qaeda, Suleiman Abu Ghaith. Patrocina muitos terroristas sanguinários no Iraque, os quais têm matado civis inocentes a fim de minar e destruir a frágil democracia iraquiana. Através da sua fronteira com o Iraque, de aproximadamente 1.660 quilômetros, o Irã inunda o território do seu vizinho com dinheiro e combatentes. Infiltra agitadores no Afeganistão; patrocinou o terrorismo contra a Turquia, sustentando a Síria; e ainda “deu uma mãozinha” no atentado a bomba contra as Torres Khobar na Arábia Saudita.[1]

Qual é a mentalidade que orienta uma pessoa como Ahmadinejad? Um analista observou o seguinte: “Em todos os seus pronunciamentos loucos, Ahmadinejad reflete uma concepção de final dos tempos: sob a égide dele, a história chega ao seu fim apoteótico”.[2] Quais seriam as convicções proféticas desse muçulmano devoto?

No contexto da tradição muçulmana xiita, que predomina no Irã, um imã é um líder espiritual que pertence à legítima descendência consangüínea do profeta Maomé. Na fé islâmica há uma profecia referente à vinda do Décimo Segundo Imã: “O imã Muhammad Abul Qasim (Al-Mahdi/AS), o último na linhagem dos Doze Imãs Ithna Askari, nasceu em Samarra, no Iraque, no dia 15 de shabaan do ano 255 no calendário Hijri*. Seu pai era o décimo primeiro imã Hasan Al-Askari (AS) e sua mãe foi Nargis Khatoon, neta do imperador de Rum” (talvez Romênia ou povos ciganos romani – N.T.).[3] Crê-se que Muhammad, desaparecido aos cinco anos de idade na caverna da grande mesquita de Samarra em 878 d.C., e que não deixou descendência, voltará quando o fim do mundo estiver próximo.

O imã oculto [...] reaparecerá ao mundo da humanidade. Essa volta é o evento futuro de maior importância para os fiéis xiitas e reserva conseqüências escatológicas estrondosas. Tal volta ocorrerá imediatamente antes do Juízo Final e do fim da história. O imã Mahdi voltará à frente dos exércitos de justiça e pelejará contra as forças do mal numa derradeira batalha apocalíptica. Depois que o mal tiver sido derrotado e aniquilado, o imã Mahdi governará o mundo por vários anos, num governo perfeito, e desenvolverá uma perfeita espiritualidade entre os povos da terra. Após vários anos de reinado do imã Mahdi, Jesus Cristo voltará [...]

O Irã infiltra agitadores no Afeganistão; patrocinou o

terrorismo contra a Turquia,

sustentando a Síria; e ainda

“deu uma mãozinha” no

atentado a bomba contra as Torres Khobar na

Arábia Saudita (foto).

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Portanto, a Fé Xiita dos Doze é uma religião profundamente escatológica. Para se compreender as crenças religiosas xiitas, é necessário perceber que o final dos tempos será precedido por uma era de justiça e espiritualidade. O mundo, do ponto de vista xiita, é um lugar altamente imoral, degenerado e corrupto; essas realidades são o prelúdio que anuncia o aparecimento do imã Mahdi. Tal como o cristianismo, a religião xiita é visceralmente profética. À semelhança da Fé Cristã, o final dos tempos e a manifestação do Mahdi serão precedidos por uma série de eventos preditos na profecia. Logo, o fiel xiita, como muitos crentes em Cristo, vive num mundo repleto de sinais do iminente epílogo da história. Isso é essencialmente importante na compreensão da cultura e da concepção política dos xiitas. A maior parte da história iraniana só pode ser entendida à luz da Doutrina da Volta [do imã] e suas respectivas profecias. Por exemplo, durante a Revolução Iraniana muitos iranianos acreditavam que o aiatolá Ruhollah Khomeini, o cabeça espiritual e ideológico da revolução, era o Imã Desaparecido que voltara ao mundo da humanidade. Ainda que Khomeini nunca tenha admitido que o fosse, ele também nunca o negou. Sob muitos aspectos os revolucionários criam que estavam projetando ou inaugurando o reinado de justiça no mundo, assim como os ingleses protestantes radicais que colonizaram os Estados Unidos criam que estavam inaugurando o reinado milenar dos santos, que precederia o fim do mundo. A política iraniana atual de modo nenhum pode ser divorciada dos ditames religiosos do Islamismo Xiita.[4]

A batalha de Gogue e Magogue, mencionada em Ezequiel 38 e 39, é uma profecia acerca do ataque contra a terra de Israel, efetuado por uma aliança de muitas nações sob a liderança dos russos (Ez 38.1-6). A Rússia terá cinco aliados estratégicos: Turquia, Irã, Líbia, Sudão e nações da Ásia Central. Surpreendentemente, todas essas nações são países muçulmanos. Além disso, o Irã, a Líbia e o Sudão são os oponentes mais ferrenhos de Israel. Não é de admirar que o Irã esteja incluído na lista de nações que atacarão Israel nos últimos dias. O Senhor declara: “Far-te-ei que te volvas, porei anzóis no teu queixo e te levarei a ti e todo o teu exército, cavalos e cavaleiros, todos vestidos de armamento completo, grande multidão, com pavês e escudo, empunhando todos a espada” (Ez 38.4).

Alguns difamadores de nossa posição quanto à profecia bíblica disseram que, com a queda do Império Soviético, uma invasão liderada pela Rússia parece muito improvável do ponto de vista da geopolítica. Nosso argumento sempre tem sido o de que essa profecia refere-se a um ataque contra Israel liderado pelos russos, não pelos soviéticos. Desde a queda da antiga União Soviética, a Rússia continua a manter estreitas relações com a maioria das nações islâmicas, especialmente aquelas localizadas no Oriente Médio. Do ponto de vista geopolítico, não seria nenhuma surpresa ver a Rússia aliada a países islâmicos como o Irã, num ataque-surpresa contra Israel.

Conclusão

Por mais de quinze anos tenho levantado conjecturas de que o “anzol no queixo” de Gogue, usado por Deus para fazer com que uma Rússia relutante desça à terra de Israel, poderia ser alguma coisa parecida com o seguinte roteiro que descrevi para Hal Lindsey em 1990, durante um programa de televisão em rede nacional,[7] no exato dia em que acabou a primeira Guerra do Golfo: É como se eu estivesse vendo os muçulmanos encontrando os russos e dizendo-lhes que os Estados Unidos abriram um precedente para que uma potência mundial externa invada o Oriente Médio e corrija um suposto erro (os Estados Unidos fizeram isso de novo em anos recentes, ao invadirem o Afeganistão e o Iraque). Pelo mesmo princípio, a Rússia deveria ajudar seus amigos muçulmanos, liderando-os numa arrasadora invasão do território de Israel, a fim de resolver o “Conflito do Oriente Médio” em favor das nações islâmicas. Seria esse o “anzol no queixo” de Gogue? Somente o tempo dirá. Todavia, algo está acontecendo no Oriente Médio e a Rússia parece deixar suas impressões digitais em toda parte. Sabemos que a Bíblia prediz com exatidão tal aliança e invasão, programadas para acontecer “no fim dos anos” (Ez 38.8). Maranata! (Thomas Ice - Pre-Trib Perspectives - http://www.beth-shalom.com.br)

Notas:

1. Zuckerman, Mortimer B. “Moscow’s Mad Gamble”. U. S. News & World Report, edição da internet, 30 de janeiro de 2006, p. 1.

2. Hanson, Victor Davis. “The not-so-mad mind of Mahmoud Ahmadinejad”. Jewish World Review,edição da internet, 19 de janeiro de 2006, p. 1.

3. Extraído do seguinte site islâmico: www.ezsoftech.com/islamic/infallible14a.asp, acessado em 1º de fevereiro de 2006.

4. Extraído do seguinte site islâmico: www.wsu.edu:8080/~dee/SHIA/HIDDEN.HTM, acessado em 1º de fevereiro de 2006.

5. Zuckerman, “Moscow’s Mad Gamble”, p. 1.

6. Zuckerman, “Moscow’s Mad Gamble”, p. 1.

7. No programa “The Praise the Lord Show”, exibido pela rede de televisão Trinity Broadcasting Network.

Crê-se que Muhammad,

desaparecido aos cinco anos de

idade na caverna da grande

mesquita de Samarra (foto)

em 878 d.C., voltará quando o

fim do mundo estiver próximo.

Do ponto de vista geopolítico, não

seria nenhuma surpresa ver a Rússia aliada a

países islâmicos como o Irã, num ataque-surpresa

contra Israel. Foto: helicóptero

militar russo.