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Página 3 Entrevista com o Dr. Edson Rogério de Morais Delegado Regional de Policia - 2ª Delegacia Regional de Paracatu / 16º DPC / SIPJ “Neste contexto, a sociedade paracatuense, a qual é formada por pessoas de bem, deve aprofundar os debates e discussões sobre as causas da criminalidade em nossa cidade, uma vez que a atuação policial isoladamente não tem o condão de eliminar os elementos que compõem as causas do comportamento criminal.” Psicóloga conversa sobre mulher contemporânea e educação em Paracatu Página 10 Zika vírus: uma reflexão a partir da Bioética Página 7 Brasil: Republiqueta dos Corruptos Página 18 PENSAMENTO GLOBAL, AÇÃO LOCAL PARACATU - MINAS GERAIS - MARÇO DE 2016 - ANO 8 - EDIÇÃO 100 - TIRAGEM 5000 EXEMPLARES WWW.JORNALOLABARO.COM.BR/WEB/ jota campelo

“O LaBaRO” · não apenas no texto da lei,de ser ouvido ... Como iremos cobrar se não fazemos a nossa ... sintam-se à vontade. Vou dizer por que não tenho esse tal orgulho

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Página 3

Entrevista com o Dr. Edson Rogério de Morais Delegado Regional de Policia - 2ª Delegacia Regional de Paracatu / 16º DPC / SIPJ

“Neste contexto, a sociedade paracatuense, a qual é formada por pessoas de bem, deve aprofundar

os debates e discussões sobre as causas da criminalidade em nossa cidade, uma vez que a

atuação policial isoladamente não tem o condão de eliminar os elementos que compõem as causas do

comportamento criminal.”

Psicóloga conversa sobre mulher contemporânea e educação em Paracatu

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Zika vírus: uma reflexão a partir da Bioética

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Brasil: Republiqueta dos Corruptos

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“O LaBaRO”“O LaBaRO”“O LaBaRO”P e n S a m e n T O g L O B a L , a Ç Ã O L O C a L

P a R a C a T U - m i n a S g e R a i S - m a R Ç O d e 2 0 1 6 - a n O 8 - e d i Ç Ã O 1 0 0 - T i R a g e m 5 0 0 0 e x e m P L a R e S

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Página 2 PaRaCaTU - mg - maRÇO de 2016 “O LáBaRO”

editora: Uldicéia RiguettiContato: Fone: (38) 9915-4652E-mail: [email protected]ção: [email protected]

impressão:ImprimaConselho editorial:Sérgio LaboissiereMax Ulhoa

Júnia Santana

Jornalista Responsável:

Waldemar Gadelha Neto

Registro Profissional: DF 2611JP

Os textos devidamente assinados são de responsabilidade de seus autores e não correspondem necessariamente à opinião do jornal.Ligue e denuncie

exPedienTe

Publicamos esse texto abaixo, para que todos possam fazer sua reflexão e, assim, fazer um Brasil bem melhor.

Precisamos ter a satisfação de ser bem atendidos nos hospitais públicos, ter a satisfação de uma educação de qualida-de, com professores bem pagos. A satisfa-ção de saber que todos têm direitos iguais não apenas no texto da lei, de ser ouvido e ser respeitado, de ter voz e vez. Preci-samos do nosso país respeitado, pelo seu futebol, pelo samba, pelas praias maravi-lhosas, por sua gente digna e feliz. Preci-samos do país da justiça, o país da igual-dade, o país da educação, o país da paz, o país das pessoas educadas, humaniza-das, que respeitem o meio ambiente, que respeitem a opção de vida de cada um. A Copa do Mundo de 2014, assim como as Olimpíadas de 2016, deveriam ter gran-des torcidas, verdadeiras torcidas de jus-tiça e democracia, numa demonstração de que somos um povo de bem.

Por isso tudo é que precisamos cum-prir com nossos deveres, ser cidadãos do bem, precisamos da honestidade fazendo parte do nosso dia a dia sem a hipocrisia de apontar o erro dos outros com o dedo imundo da própria corrupção. O que adianta fazer movimentos, pintar a cara, vestir-se de verde e amarelo, fazer carta-zes sem coerência e não cumprir com as próprias obrigações. Como iremos cobrar se não fazemos a nossa parte?

A Editora

A hipócrita honestidade brasileira (ou Não tenho orgulho de ser brasileiro)

Por Ricardo SilvaNão gosto do fato de ter nascido no

Brasil. Que venham os nacionalistas me encher; sintam-se à vontade. Vou dizer por que não tenho esse tal orgulho de ser brasileiro. Não é porque eu prefiro o

que “vem de fora” ou porque eu seja um colonizado cultural de outro país impe-rialista, capitalista e destruidor de civili-zações (esses esquerdistas me fazem rir aos pandeiros); não é nada disso. O Brasil como território é um paraíso. Eita lugar lindo; de uma natureza exageradamente cativante, com rios e mares de nos fazer suspirar. Mas não aprecio em absoluto a triste “sina” de ter nascido nessas terras tupiniquins. Nem um pouquinho. Digo por quê:

Os programas de televisão estão cheios de pessoas que reclamam da cor-rupção dos políticos que afanam o mísero dinheiro dos medíocres brasileiros passi-vos. Se você não assiste TV não precisa ir muito longe; tenho absoluta certeza que existem muitos dos seus vizinhos, conhe-cidos, amigos e/ou colegas que vivem re-clamando dos crimes do colarinho bran-co, que não perdem tempo em apontar o dedo acusador e já ir dando o veredicto: são todos bandidos desonestos, que rou-bam o povo, que querem se dar bem às custas dos outros. Apontar o dedo todo mundo quer, mas ter o dedo apontado

para si, quem se habilita?O brasileiro é malandro, pensa que

é esperto, quer sempre se dá bem, mas é de uma hipocrisia que causa irritações. Sempre acusando, mas nunca gostando de ser acusado, o povinho brasileiro é do tipo que acha que seus erros são extrema-mente justificáveis, que quando ele faz não é errado, no entanto, se outra pessoa faz exatamente o que ele fez aí não pode, isso é “desonestidade”. Com essa terrível mania de ser o esperto é que o brasilei-ro cunhou um tipo de comportamento exclusivo da nação tupiniquim: o tal do jeitinho brasileiro.

O jeito brasileiro é sinônimo para métodos ilegais para a obtenção de pri-vilégios, ou a mais famosa corrupção. O brasileiro é um povo corrupto, que sen-te uma espécie de orgulho por ser falca-trueiro, se acha melhor por ser desse jeito desprezível. Mas pior do que ser assim é não se admitir assim. Além de corrupto em sua essência, o povinho brasileiro é hipócrita (não tenho receio algum de fi-car redundante), mas de uma hipocrisia intragável.

O mesmo brasileiro que chama os políticos de ladrões é o que fura uma fila quando encontra um conhecido numa espera quilométrica; o mesmo estudante que protesta de forma violenta e desor-ganizada contra o aumento da tarifa do transporte público é o mesmo que não devolve o troco que recebeu a mais na padaria da esquina; a pessoa que reclama dos ladrões da sua cidade é a mesma que não avisa a alguém que a carteira dela caiu no chão e pega os trocados do pobre desatento. Qual é a diferença entre esse tipo de pessoas e os de colarinho branco? Nenhuma, absolutamente nenhuma. Am-bos são corruptos e desonestos.

Mas o que realmente me intriga nos brasileiros é a forma como eles tratam quem se esforça por ser honesto: é logo tachado de otário. Além de tantos exem-plos por aí, dou um pessoal: há alguns

anos estava caminhando no centro da ci-dade onde moro, quando vi que um ho-mem ao tentar colocar algo dentro de sua bolsa deixou cair e não percebeu, vi então que o que tinha caído era um maço de di-nheiro, sai correndo pois havia detectado que eu não tinha sido a única testemunha do acidente; cheguei a tempo de pegar o maço e antes do homem entrar no seu car-ro; gritando “moço! moço!” cheguei no homem e lhe devolvi seu dinheiro. Com uma cara de grande surpresa, o homem olhou-me e disse: toma aqui menino por sua honestidade. Recusei a recompensa. Ele ainda insistiu um pouco, mas recusei. Ele me abraçou e falou algo que muito di-ficilmente esquecerei: não existem mais pessoas assim. Pensar nisso de certa for-ma é angustiante, pois realmente existem poucas pessoas assim: que decidem fazer aquilo que elas acham certo. Pior do que existirem poucas pessoas que são hones-tas de fato, é a forma com as desonestas tratam as primeiras: as pessoas me olha-ram com aquele olhar de “que burro! pra quê foi devolver aquele dinheirão todo! se fosse eu tinha ficado!”.

Me embrulha o estômago quando vejo as notícias de pessoas que são para-benizadas por atos de honestidade. Isso significa uma coisa: isso é ser exceção numa maioria desonesta, por isso o es-panto. Devolver o que não nos pertence não deveria ser pauta de um jornal de cir-culação nacional, não deveria ser assunto para uma semana toda, como se fosse um evento especial; deveria ser normal. Seria normal num país onde as pessoas são ho-nestas, desinteressadas, e que não usam de trapaças para conseguirem alcançar seus objetivos. Bom esse não é o caso do Brasil.

É por isso que não tenho orgulho de ser brasileiro, não ter orgulho de fazer parte desse grande grupo de hipócritas que acusam os outros de erros que eles mesmos cometem. Ter orgulho de ser brasileiro? Não, muito obrigado.

Salve amigos e amigas. O país está pegando fogo mas não fui eu quem pôs e não serei eu quem vai apagar. Hoje só venho aqui para agradecer a todos, do Brasil inteiro, que es-tão encomendando meu CD “Plantação de estrelas” e aos que estão visitando minha página e deixando recados carinhosos no face, obrigado mesmo! Estamos voando em V e, voando juntos, é bem mais leve viver! Enquanto alguns dizem que a poesia e a MPB morreram, vocês vêm nos mostrar que ainda estamos no caminho certo. Que é preciso perseverar fazendo a música que se gosta, mesmo que esta esteja na contramão deste mercado totalmente manipulado e seguimentado. Por alguns momentos pensei que estava só. A lotação no show de lançamento que fizemos no Teatro Rondon Pacheco em Uber-lândia nos provou o contrário. Constatei que tem muita gente boa comigo, apoiando e incentivando. Em plena noite de vila mix, foi um sucesso. Estou realmente muito feliz por esta cria e por estarmos plantando estrelas juntos por ai. Agora será a vez de Belo Horizonte, dia 09 de Abril no Teatro de Bolso do SESC Palladium. Dia 16, também de Abril, voltaremos a nos apresentar em Uberlândia, desta vez no Teatro Municipal na companhia do meu grande mestre e amigo Zé Geraldo. Quem estiver por perto, dê uma passadinha para conferir. Aos que já abandonaram o hábito de ouvir música pelo CD, em supor-

te físico, também tenho uma boa notícia: Meus dois discos já estão disponíveis nas plataformas digitais como Itunes e Spotfy, é só procurar pelo nome do Cd ou do artista, entrar e ouvir. Quem quiser o Cd mesmo, algo que ainda não consegui dispensar por que tem todas as informações das composições e dos músicos que tocaram, é só mandar um e-mail para [email protected] que atenderemos com o maior prazer.

Estamos agendando apresentações pelas cidades de nossa região. Alô Vazante, Paracatu, Guarda-Mor, Coromandel, Pa-trocínio, Abadia, Lagamar e outras tantas cidades simpáticas do nosso Noroeste Mineiro, caso alguém tenha interesse em nos contratar tenho dois formatos de show: viola e voz ou com banda, e as condições são as melhores possíveis, desde que tenha cafezin e pão de queijo. Enquanto isto, vamos cami-nhando e cantando e seguindo a canção.

Agradecendo a todos mesmo, deixo aqui mais uma letra das minhas que faz parte do CD Plantação de estrelas. Grande abraço e paciência a todos que dias melhores verão!

Voando em VGosto de ouvir a cigarra/Cantando na tarde vaziaMe leva de volta pra casa/Saudade velha companhia

Me vejo na porta da sala/Na hora da Ave-MariaA vida cantando lá fora/Meu pai tocando violaTudo na mesma harmonia.Enquanto o sol se deitava/A mãe nos chamava pra verUm bando de belos biguás/Que vinha voando em VCom toda sua sapiência/Mostrava pra gente aprenderQue quando se voa unido/Com a família e amigosFica mais leve viverMeninos, meninos/Venham todos, venham verO bando de passarinho/Que vem vindo voando em V V de vem V de vai Voando junto Você não cai V de vai V de vem Voando junto Você voa além Gosto de ouvir a cigarra!!!

Pedro Antônio

Voando em V

“O LáBaRO” PaRaCaTU - mg - maRÇO de 2016 Página 3

Jornal O Lábaro - Fale um pouco so-bre sua trajetória profissional e pessoal.

Dr. Edson Rogério - Desde o primei-ro ano da faculdade de Direito já sabia a profissão que queria, venho de uma família de policiais. Meu pai é Delegado de Polícia aposentado pelo estado de São Paulo, o qual sempre foi um norte para mim. Ingressei na carreira de Delegado de Polícia de Minas Ge-rais no ano de 2006. Iniciei minha trajetória profissional na região do Triângulo Mineiro. Trabalhei em diversas delegacias especializa-das, dentre elas, Homicídios, Tóxicos e Dele-gacia de Combate ao Crime Organizado. Em meados de 2014 fui convidado pela chefia de polícia para assumir a Delegacia Regional de Paracatu.

Jornal O Lábaro - Que análise o se-nhor pode fazer sobre a Segurança Pública em Paracatu?

Dr. Edson Rogério - Primeiramente, gostaria de consignar que sabemos e nos in-comodamos com a criminalidade em Paraca-tu. Temos filhos, família e amigos na cidade, vivemos aqui, frequentamos os eventos cul-turais, enfim, integramos a sociedade para-catuense, somos os maiores interessados na diminuição dos crimes, seja como cidadãos, seja como profissionais.

Quando assumimos a gestão da 2ª Dele-gacia Regional de Paracatu nos deparamos com contexto criminal já desenhado há al-guns anos.

Contextualizando Paracatu no estado, comparando nossa cidade com outras do mesmo porte populacional e econômico, constatamos que, no que tange a criminalida-de tida como violenta, temos índices elevados em relação a outras cidades, sobretudo quan-to a homicídios e roubos.

Os índices criminais se apresentam ele-vados há pelo menos 05 (cinco) anos e en-frentamos dificuldades diversas para reverter este quadro.

Neste contexto, a sociedade paracatuen-se, a qual é formada por pessoas de bem, deve aprofundar os debates e discussões sobre as causas da criminalidade em nossa cidade, uma vez que a atuação policial isoladamente não tem o condão de eliminar os elementos que compõem as causas do comportamento criminal.

Jornal O Lábaro - Já não há hora

para acontecer assalto. A impressão que se tem é de que os bandidos não temem nem mesmo a polícia. O que pode explicar isso?

Dr. Edson Rogério - Primeiramente, penso que devemos ter um olhar mais profun-do para o fenômeno criminológico. Algumas reflexões são imprescindíveis para uma com-preensão mais apurada, à guisa de exemplos citamos algumas reflexões:

O que gera o comportamento delituoso? O que leva os jovens a entrar na vida do

crime?O sentimento de desesperança vivencia-

do por nossos jovens contribui para sua fragi-lidade ético-moral?

Algo que posso afirmar de maneira cris-talina é que o crime não compensa, não há criminosos bem-sucedidos em nossa região. Incontáveis vezes nos deparamos com crimi-nosos que sequer possuem condições de con-tratar um advogado.

Infelizmente, constatamos que, com ex-ceção àqueles que se arrependem e buscam se integrar a sociedade, o presídio ou a morte são os maiores destinos dos criminosos em Paracatu. Temos mais de 300 pessoas presas.

Porque então, alguma parcela dos jovens se deixa levar pela ilusão do crime em nossa cidade?

São questões e reflexões que toda a so-ciedade deve fazer

Jornal O Lábaro - A Polícia Civil tem efetivo suficiente para enfrentar tanto cri-me?

Dr. Edson Rogério - As forças policiais não atuam com o efetivo ideal em nosso país. Paracatu não é diferente.

Jornal O Lábaro - Os agentes fa-

zem tudo o que podem? Algumas pessoas acham que a polícia não atua o suficiente.

Dr. Edson Rogério - A liberdade de ex-pressão e pensamento é garantida por nossa constituição, sendo elemento indispensável ao estado democrático de direito. Tecnica-mente, contudo, garanto que essas pessoas – no mínimo – ignoram a realidade.

Os policiais envidam esforços para exe-cutar suas funções. Não raras vezes, traba-lhamos muito além da carga horária. Quem conhece ou convive com algum policial em Paracatu sabe de nossa dedicação.

Basta olhar para o presídio de Paracatu, a quantidade de inquéritos e processos cri-minais para se mensurar o quanto a polícia trabalha.

Jornal O Lábaro - Como observa his-toricamente o avanço das políticas públi-cas e das legislações no Brasil relativas à proteção das mulheres vítimas de violên-cias?

Dr. Edson Rogério - A lei 11.340 de 07 de agosto de 2006 criou importantes me-canismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher. A lei homenageou grande líder de movimentos da defesa dos direito da mulher – Maria da Pe-nha Maia Fernandes – foi inclusive vítima de violência doméstica.

Atualmente é assegurado a mulher aten-dimento psicológico, social, ou seja, há me-canismos eficazes para receber a mulher víti-ma de violência doméstica.

À mulher é assegurado medidas proteti-vas, à exemplo de afastamento do lar, proibi-ção do autor de se aproximar da mulher, bem como a própria prisão preventiva do autor.

Considero que os avanços legais são efi-cazes em garantir à mulher total proteção e apoio para se desvencilhar da violência moral ou física.

Os avanços culturais e sociais vem ocor-rendo também nesta seara em razão da lei,

bem como da conscientização de todos.

Jornal O Lábaro - Os ativistas, nos debates, costumam perguntar algo que eu repito agora: O que você faria se seus fi-lhos começassem a usar drogas?

Dr. Edson Rogério - Caso um de meus filhos se envolvessem com narcóticos em geral, primeiramente, procuraria obter informação sobre as melhores formas de tratamento, faria profunda análise para ve-rificar se há algum comportamento que eu poderia adotar como Pai. Penso que às ve-zes nos deparamos com jovens que envere-daram pela ilusão das drogas não obstante terem recebido educação dos pais.

Jornal O Lábaro - O governo federal muitas vezes demonstra não ter um tra-balho efetivo em relação ao tráfico de dro-gas. Alega-se falta recursos, que a frontei-ra é muito elástica. Aqui se trabalha com a droga já “instalada” ou de passagem. A Polícia Civil tem um plano estratégico para isso? Existe um trabalho de inteli-gência efetivo nessa área de combate às drogas? Como ele é feito?

Dr. Edson Rogério - No ano de 2014 fizemos a maior apreensão de drogas de toda a história do noroeste mineiro. Após meses de investigações chegamos ao maior for-necedor de drogas de nossa região. Foram incineradas nesta operação, denominada Deméter, em referência a deusa grega da agricultura, mais de 02 (duas) toneladas de plantação da droga conhecida como maco-nha. Recentemente, a Polícia Civil apreen-deu vinte sete quilos de drogas advindas de Uberlândia.

Estamos atentos a essa área. As inves-tigações de inteligência são realizadas com calma, com técnica e tal qual a operação De-méter, outras serão executadas.

Jornal O Lábaro – A Polícia Civil e

o Comando da Policia Militar estão ali-nhados a estratégias para adotar medidas necessárias no combate à violência?

Dr. Edson Rogério - Atualmente, a cidade de Paracatu se destaca pela harmo-nia e nível de integração dos comandos da polícia civil e militar. Quem ganha com isso é a sociedade. Ainda destaco o comprometi-mento dos integrantes do ministério público e judiciário, os quais buscam – respeitadas as atribuições e autonomia institucionais – uma salutar interação entre as instituições policiais.

Neste, ponto, como disse, a cidade de Paracatu se destaca.

Jornal O Lábaro – Qual é a maior

qualidade hoje da Polícia Civil de Para-catu?

Dr. Edson Rogério - Precisamos, num primeiro momento, entender quais são as atribuições da Policia Civil.

A Polícia Civil tem como atividade pre-cípua a apuração dos crimes, ou seja atua após o cometimento do fato criminoso iden-tificando a autoria do crime, sua materiali-dade, reunindo elementos probatórios para sustentar a ação penal.

Tem outras ações, não menos impor-tantes, como expedição de documentos de trânsito e carteiras nacionais de habilitação,

Instituto Médico Legal, Perícia Técnica, ex-pedição de documento de identidade, dentre outras.

Quanto aos resultados positivos insti-tucionais apresentados é preciso esclarecer que foram conquistados pelos Delegados, Escrivães, Investigadores, Peritos, Médicos Legistas e funcionários cedidos. Sou teste-munha do empenho destes servidores.

Reputo que hoje a Polícia Civil apresen-ta grandes avanços em nossa cidade.

No aspecto estrutural, desde do início de minha gestão, busco aprimorar as condições de trabalho dos servidores, bem como trazer maior conforto ao cidadão que comparece a Delegacia de Polícia seja para qualquer fina-lidade. Graças a uma parceria realizada com a prefeitura municipal, contamos com uma sede, na qual os cidadãos paracatuenses po-dem ser atendidos de maneira digna.

Apresentamos, ainda na vertente es-trutural uma parceria com a mineradora Kinross, na qual em breve serão entregues a DRPC de Paracatu 04 viaturas novas. Registra-se que, por força do contrato, essas viaturas necessariamente devem atuar na ci-dade de Paracatu.

No aspecto funcional, registramos:Reestruturação da Banca Examinadora,

em especial, com a integração de 04 novos examinadores.

A implantação do “Plantão Regionaliza-do”, o qual permitiu disponibilizar durante as 24 horas do dia e os sete dias da sema-na um Delegado de Polícia para realizar a análise jurídica acerca da prisão de qualquer pessoa em nossa região.

O aperfeiçoamento nas investigações, sobretudo com a implantação das ações de inteligência. A apuração de homicídios, por exemplo, teve aumento qualitativo. Hoje nosso índice de apuração supera a média na-cional. As grandes operações, as quais são realizadas após meses de dedicação deram resultados vultosos. Citamos três: Operação Carreto (mais de 20 indiciados), Operação Deméter (2 toneladas de plantão de “maco-nha” incineradas) e Operação Zeus (prisão de diversos autores de homicídio e latrocí-nio).

Não estamos deixando de reconhecer que há muito trabalho a se fazer, que a crimi-nalidade em nossa cidade, sobretudo quanto ao índice de homicídios é alta. Todos nós somos moradores da cidade, temos filhos aqui, família, amigos e estamos incomoda-dos com a criminalidade.

O fenômeno criminológico é complexo envolve uma série de elementos, o combate ao comportamento delituoso, por sua vez, demanda ações multifacetadas, dentre as quais as policiais se inserem. Ao lado destas, a educação, saúde, ações sociais de médio e longo prazo tem papel da mesma enverga-dura e importância.

Somos responsáveis por aperfeiçoar e elevar a qualidade dos trabalhos de Polícia Judiciária, contudo, por mais que a Polícia se aperfeiçoe, a causa da criminalidade nem sempre é atingida na mesma medida.

Concernente a esse ponto, temos abso-luta tranquilidade e segurança para afirmar que a Polícia Civil em Paracatu está em ní-tido processo de aperfeiçoamento/desenvol-vimento.

Entrevista com o Dr. Edson Rogério de Morais Delegado Regional de Policia - 2ª Delegacia Regional de Paracatu / 16º DPC / SIPJ

Página 4 PaRaCaTU - mg - maRÇO de 2016 “O LáBaRO”

Próximo sorteio: 13/05/2016

“O LáBaRO” PaRaCaTU - mg - maRÇO de 2016 Página 5

Com o objetivo de levar informações sobre o ano de 2015 e as perspectivas para 2016, estão sendo realizadas as reuniões de pré-assembleia da COOPERVAP – Coope-rativa Agropecuária do Vale de Paracatu, com a participação da diretoria executiva e família cooperada.

O evento aconteceu na sexta-feira (4/03) nas regiões da Chapada que (Di-vinéia, Sotero, Machadinho e Palmital) e Ribeirão (Carapinas e Canto). Na pauta do encontro, destinado a produtores, o presi-

dente Vasco Praça Filho e diretor de negó-cios Valdir fizeram comentários da atual situação da COOPERVAP e funcionários da cooperativa apresentaram a prestação de contas do exercício 2015, bem como o plano de atividades, resultados do exercício e assuntos gerais. No plano de atividades discutido com os associados, estão o preço do leite, a ração COOPERVAP e outros.

Outras informações

Além da prestação de contas de 2015, são apresentados os números de recebimen-to de leite, atividades desenvolvidas pelo departamento técnico, informações econô-micas, a situação financeira da cooperativa e as tendências do mercado e comercializa-ção, os investimentos realizados e o relató-rio de atividades da COOPERVAP.

Antecipação do debateAs reuniões antecipam o debate dos te-

mas que serão pauta da Assembleia Geral Ordinária (AGO), do dia 19 de março, no Parque de Exposição Emiliano Pereira Bo-telho. Como os mesmos assuntos são tra-tados nas pré-assembleias, há mais tempo para que os cooperados possam fazer per-guntas e comentários.

Integração“Essa série de pré-assembleias tem

como característica integrar e promover uma maior aproximação entre a diretoria, os cooperantes e familiares, manter a trans-parência dos negócios e demonstrar a so-

lidez da COOPERVAP ao quadro social”, destaca o diretor de negócios Valdir Rodri-gues.Participação

“O sucesso dessas reuniões é a parti-cipação e o interesse do quadro social e temos satisfação em fazer essas reuniões porque sabemos da importância e da valo-rização por parte dos cooperantes”, frisa o presidente Vasco Praça Filho (Vasquinho)

O presidente da COOPERVAP Vasqui-nho, agradeceu a presença e o crédito dado pelos associados que proporcionaram mais um bom crescimento das atividades da co-operativa.

Patrulha RuralAs reuniões contou com a presença da

Patrulha Rural que no final de cada reunião abordou assuntos sobre prevenções.

“Toda vítima de furto ou roubo é visita-da. Assim, levantamos informações e bus-camos pistas que possam nos levar a pren-der os autores, além de aproximar a PM da comunidade rural”, comentou o policial

COOPERVAP realizou pre assembleias nas comunidades Chapada e Ribeirão

Fotos da reunião na Chapada

Reunião na Chapada Reunião no Ribeirão

Página 6 PaRaCaTU - mg - maRÇO de 2016 “O LáBaRO”

Em comemoração ao dia Internacio-nal da Mulher – 08 de março – a Funda-ção Casa de Cultura de Paracatu, realiza pelo 3º ano consecutivo o projeto “Mu-lheres de Excelência”.

Tal projeto tem o objetivo de reco-nhecer o valor e as importantíssimas con-tribuições das mulheres paracatuenses que atuam ou atuaram em setores diver-sos da cidade.

Em 2016, serão oito mulheres indica-das por diversas instituições, que desem-penharam ou desempenham trabalhos que engrandecem a nossa comunidade.

A homenagem independe da con-dição sociocultural; o que difere uma Mulher de Excelência é a qualidade, a dedicação e o amor com os quais a mu-lher desempenha seus variados papéis na sociedade.

Nos anos anteriores 37 mulheres fo-ram homenageadas e este ano de 2016 homenageará oito mulheres confere a lis-ta abaixo:

Professora Maraíza de Carvalho – in-dicação – Educação – “ Educar é trans-

ferir o que se sabe e aprender o que se ensina.”

Ângela Maria Luiza – Indicação Cá-ritas Diocesana – “ A opção pelos pobres é a opção preferencial de Deus.”

3º Sgt. Maria de Fátima – Indicação Policia Militar – “ Com tranquilidade e conscientização, todo trabalho se torna bem-sucedido.”

Pastora Marilene Araújo- Indicação Conselho de Pastores – “ Através do amor toda recuperação é possível.”

Pastora Laura Lopes – Indicação Conselho da Mulher – “ A fé e a persis-tência nos conduzem às conquistas.”

Francy Helle Condé – Indicação Go-verno Municipal – “ é a dedicação e a competência que torna o nosso trabalho.”

Sonia Mendes – Indicação Fé, es-perança e Caridade – “ A caridade é um exercício espiritual...quem prtica o bem coloca em movimento as forças da alma.”

Maria Romualda Andrade – Indica-ção Câmara Municipal – “Solidariedade e caridade são práticas de amor real.”

A homenagem será realizada através de outdoors localizados no centro da ci-dade de 05 a 31 de março.

Por Carlos Kraemer

Quem somos?

O Rotary é uma organização interna-cional formada por mais de 1,2 milhões de pessoas. Os rotarianos prestam servi-ços humanitários e ajudam a promover a boa vontade e a paz mundial.

Nós do Interact Club (Interactianos) somos um clube fundado dentro do Rota-ry Internacional, e já faz mais de 50 anos de clubes do Interact espalhados pelo mundo com um total de 19.251 (em 158 países, reunindo um total de 442.773 in-teractianos) de acordo com a revista do “Rotary Brasil”. Nós somos as novas ge-rações, pois fazemos parte do Rotary. As Novas Gerações e um dos nomes dado ao trabalho da Avenida de Serviço à Juven-tude, essas Avenidas de Serviço foram criadas em 1926, pelo rotariano inglês, Sydney Pascal. Recentemente foi acres-centada a quinta Avenida, denominada Serviço à Juventude.

A necessidade de se preocupar com o futuro, com a segurança dos nossos jo-vens, principalmente aqueles dos progra-mas Rotários como o Interact, do RYLA, intercâmbio de jovens bom como outros programas, todos dentro da Avenida à Ju-ventude.

Dia do RotarianoO Interact Club Paracatu homenage-

aram os rotarianos durante o evento de comemoração aos 111ª anos do Rotary Internacional na nossa cidade, (para os

Rotary’s locais (do Distrito 4760). Para aqueles que não sabem, no dia 23 de fe-vereiro, foi o dia em que Paul Harris fun-dou o Rotary, em 1905 fazendo a primei-ra reunião na cidade de Chicago, também esse dia é reconhecido nacionalmente no Brasil como o dia do rotariano.

Um cerimonial foi realizado na sede do Rotary de Paracatu, aonde o Interact Club Paracatu realizou singelas homena-gens com a presença dos Rotary’s Para-catu, Paracatu 200 e o Rotary Paracatu Universitário, Casa da Amizade e o Ro-taract. Toda a família Rotária junta, onde o espírito de companheirismo reforça os Rotary’s a trabalharem cada vez mais juntos, para que as nossas engrenagens girem juntas, para girarem engrenagens maiores como o Rotary Internacional ao combate a poliomielite (EndPolioNow), Desastres naturais, Ajuda aos Refugiados do Oriente, entre vários outros trabalhos de solidariedade.

A direta da foto, Marcelo Araújo (Go-vernador Assistente), ao lado Sebastião Monteiro (Rotariano homenageado), ao seu lado Carlos Eduardo Kraemer (Presi-dente do Interact Club), Francielle M.R. Kraemer (Diretora do Interact Club), Lí-dia Konishi (Rotariana homenageada), Nilzo Caetano (Presidente do Rotary Paracatu Universitário), Evaldo Soares (Pres. do Rotary Paracatu 200), Michael Coutinho (Pres. do Rotaract), Srª Adria-na Amaral (Pres. da Casa da Amizade) e ao seu lado Divino Jose Araujo (Pres. do Rotary Paracatu).

111 ANOS DE ROTARY

Membros do Interact Club de Paracatu. Mesa Diretora.

A entrega da premiação, “Prêmio Mérito em Gestão Pública” foi realizada no mês de fevereiro de 2016, em Belo Horizonte/MG, na sessão solene do 32º Seminário Brasileiro de Autoridades dos Poderes: Executivo e Legislativo, Mu-nicipal, Estadual e Federal. A pesquisa

foi realizada pelo conceituado Instituto de Estudos Políticos, mediante idônea pesquisa de opinião pública realizada no Estado de Minas Gerais, Espirito San-to e Rio de Janeiro, entre os dias 01 de outubro a 10 de dezembro de 2015, por amostragem, via consulta telefônica, aos eleitores.

O Instituto apurou que o VEREA-DOR MARCOS OLIVEIRA obteve alta credibilidade e aprovação junto à popula-ção. Um mandato de recriação a noção de desenvolvimento humano, transforman-do a realidade em felicidade, tornando sua missão em um bem comum de acesso a todos.

Assessoria Parlamentar do Vereador Marcos Oliveira

Vereador marcos oliveira recebeu na capital mineira o prêmio mérito em gestão pública

Prêmio Mérito em Gestão Pública

“O LáBaRO” PaRaCaTU - mg - maRÇO de 2016 Página 7

Robson [email protected]

Principal religião da Índia, podemos dizer resumidamente que o Hinduísmo é um tipo de união de crenças com esti-los de vida. Sua cultura religiosa é a união de tradições étnicas. Atualmente é a terceira maior religião do mundo em número de seguidores. Tem origem em aproximadamente 3000 a.C. na antiga cultura Védica.

O Hinduísmo da forma que o conhe-cemos hoje é a união de diferentes ma-nifestações culturais e religiosas. Além da Índia, tem um grande número de seguido-res em países como, por exemplo, Nepal, Bangladesh, Paquistão, Sri Lanka e Indo-nésia.

Aqueles que seguem o Hinduísmo de-vem respeitar as coisas antigas e a tradi-ção; acreditar nos livros sagrados; acre-ditar em Deus; persistir no sistema das castas (determina o status de cada pessoa na sociedade); ter conhecimento da im-portância dos ritos; confiar nos guias espi-rituais e, ainda, acreditar na existência de encarnações anteriores.

O nascimento de uma pessoa dentro de uma casta é resultado do karma pro-duzido em vidas passadas. Somente os brâmanes, pertencentes as castas “supe-riores” podem realizar os rituais religio-sos hindus e assumir posições de autori-dade dentro dos templos.

Os hindus são politeístas (acreditam em vários deuses). São os principais: Brahma (representa a força criadora do Universo); Ganesa (deus da sabedoria e sorte); Matsya (aquele que salvou a es-pécie humana da destruição); Sarasva-ti (deusa das artes e da música); Shiva (deus supremo, criador da Ioga), Vishnu (responsável pela manutenção do Uni-verso).

O hinduísmo não tem um sistema unificado de crenças, codificado numa declaração de fé ou um credo, mas sim é um termo abrangente, que engloba a plu-ralidade de fenômenos religiosos que se originaram e são baseados nas tradições védicas.

O hinduísmo é uma corrente religiosa que evoluiu organicamente através dum grande território marcado por uma diver-sidade étnica e cultural significativa. Esta corrente evoluiu tanto através da inova-ção interior quanto pela assimilação de tradições ou cultos externos ao próprio

hinduísmo. O resultado foi uma varie-dade enorme de tradições religiosas, que vai de cultos pequenos e pouco sofistica-dos os principais movimentos da religião, que contam com milhões de aderentes es-palhados por todo o subcontinente india-no e outras regiões do mundo.

O hinduísmo é um sistema diversi-ficado de pensamento, com crenças que abrangem o monoteísmo, politeísmo, panenteísmo, panteísmo, monismo e ateísmo, e o seu conceito de Deus é com-plexo, e está vinculado a cada uma das suas tradições e filosofias. Por vezes é tido como uma religião henoteísta (isto é, que envolve a devoção a um único deus, embora aceite a existência de outros), po-rém o termo é visto, da mesma maneira que os outros, como uma generalização excessiva.

A maior parte dos hindus acredita que o espírito ou a alma - o “eu” verda-deiro de cada pessoa, chamado de ātman — é eterno. De acordo com as teologias monistas/panteístas do hinduísmo (tais como a escola Advaita Vedanta), este At-man não pode ser distinguido, em última instância, do Brâman, o espírito supre-mo; estas escolas são, portanto, chama-das de não-dualistas. A meta da vida, de acordo com a escola Advaita, é chegar à conclusão que o seu ātman é idêntico ao Brâman, a alma suprema. Os Upanixades afirmam que quem que tome consciência do ātman como o âmago de si próprio estabelece uma identidade com Brâman, atingindo assim o moksha (“liberação” ou “liberdade”).

Carma (Karma) pode ser traduzi-do literalmente como “ação”, “obra” ou “feito” e pode ser descrito como a “lei moral de causa e efeito”. De acordo com os Upanixades um indivíduo, conhecido como o jiva-atma, desenvolve sanskaras (impressões) a partir das ações, sejam elas físicas ou mentais.

O linga sharira, um corpo mais su-til que o físico, porém menos sutil que a alma, armazena as impressões, e lhes car-rega à vida seguinte, estabelecendo uma trajetória única para o indivíduo.

Assim, o conceito de um carma in-falível, neutro e universal, relaciona-se intrinsecamente à reencarnação, assim como à personalidade, característica e família de cada um. O carma une os con-ceitos de livre-arbítrio e destino.

O Hinduísmo: a terceira maior religião do mundo em seguidores

Vanessa Roberta Massambani [email protected]

Desde fins de 2015 todos nós estamos acompanhando as notícias acerca do Zika vírus. Este ainda é muito pouco conheci-do pela comunidade científica e a cada dia vão sendo descobertas diferentes formas de como este pode agir negativamente no corpo humano.

A primeira notícia que tivemos era que este reagia de forma semelhante a dengue nas pessoas que eram infectadas por ele. Posteriormente a comunidade científica começou a correlaciona-lo com casos de microcefalia em recém-nasci-dos, cujas mães haviam adquirido o ví-rus, tendo este manifestado os sintomas ou não.

Na sequência, de forma paralela a comunidade médica começou a identifi-car outras doenças que são causadas pela contaminação com o zika, todas estas re-lacionadas com o sistema nervoso central (cérebro e medula) e periférico (nervos). Dentre estas, a Síndrome de Guillain--Barré, uma doença inflamatória que atinge os nervos e provoca grande fra-queza muscular, privando o indivíduo de possibilidade de movimento.

Tínhamos conhecimento que sua transmissão era ocasionada pelo mosqui-to aedes aegypti e que uma das grandes formas de combate à doença é o combate a este. Contudo, a comunidade científica internacional inicia uma grande força ta-refa de mapear o vírus da zika, para que conhecendo-o poder desenvolver terapias e vacinas. Neste processo de pesquisa levanta-se a hipótese, que é confirmada, de que este pode ser transmitido também por meio da saliva, transfusão sanguínea e relação sexual. Sendo que esta foi con-firmada há poucos dias na Europa.

Nesta perspectiva entendemos que o vírus da zika é muito mais complexo e ainda um grande desconhecido para nós. Por hora, os esforços em combatê-lo es-tão em duas grandes frentes: o combate ao mosquito aedes aegypti e na pesqui-sa e desenvolvimento biotecnocientífico contra este vírus, o que inclui desde vaci-nas, mapeamento das doenças ocasiona-das por ele, até processos de tratamento eficazes.

E aqui vocês poderiam perguntar, mas o que a zika tem haver com a Bioéti-ca? Bem, ele tem muitas correlações com esta área do conhecimento. Na década de 1970, quando a Bioética começou a ser estudada, o primeiro método desenvolvi-do para esta analisar e refletir as realida-des que influenciavam as disciplinas liga-das à área da saúde, foi o principialismo. Ou seja, por meio de determinados prin-cípios considerados fundamentais para se pensar a dignidade humana, a Bioética refletia os mais diversos assuntos. Estes princípios fundamentais são:

• Autonomia;• Beneficência;• Não maleficência;• Justiça.A autonomia relacionava-se a capa-

cidade das pessoas em fazerem escolhas

conscientes para as suas vidas, a benefi-cência significava que qualquer atividade médica ou científica deveria sempre ter como princípio o benefício do ser huma-no. A não maleficência por sua vez, sig-nificava que esta mesma atividade nunca poderia causar mal algum a pessoa huma-na, mesmo que os benefícios fossem pou-cos e por fim a justiça fala sobre a igual-dade de acesso aos tratamentos médicos.

Se pensarmos a realidade da zika a partir destes princípios podemos chegar a inúmeras conclusões. Em especial va-mos refletir sobre o papel do cidadão e do Estado neste situação que já é quase epidêmica no país.

Sabemos que uma das formas de combater a proliferação do vírus da zika é o combate ao mosquito aedes aegyp-ti, isto depende de vários fatores, dentre estes fatores um é compromisso pessoal baseado na autonomia. Não somente de manter os espaços onde está em condi-ções de higiene, mas também em ser pro-tagonista e perceber os demais lugares nos quais podem ser realizadas ações de combate. Pois ser cidadão não significa simplesmente saber seu dever e cumpri--lo, mas também compreender-se como participante de uma sociedade que de-pende de sua atuação, inclusive de de-núncia das situações de risco.

Nesta mesma perspectiva, este combate não é somente papel cidadão, mas papel do Estado. Boa parte de nossa população está em situação de vulnera-bilidade, ou seja, não tem condições sa-nitárias mínimas: está sem saneamento básico, estrutura habitacional, limpeza pública... Junto a estes é necessária a atu-ação de agentes de saúde para a organiza-ção deste espaço. O princípio da justiça nos pede que tratemos os desiguais, ou seja, pessoas em estado de vulnerabilida-de, de forma diferenciada, para que estes possam ter condições iguais. Sendo que neste caso as condições de igualdade são uma estrutura sanitária para o combate do mosquito aedes aegypti.

Quando pensamos em beneficência e não-maleficência estamos pensando na se-gunda grande frente de combate ao zika: o desenvolvimento biotecnocientífico para o controle e tratamento da doença. Este papel pertence tanto a comunidade cien-tífica, que já vem desempenhando-o de forma rápida e eficaz, principalmente por-que em apenas cinco meses já foram feitas grandes descobertas, quanto ao governo pois como se trata de um problema de saú-de pública, o financiamento destas pesqui-sas deve partir dele. Sendo que aqui cabe uma grande pergunta a todos nós: quanto recurso financeiro esta sendo aplicado no desenvolvimento científico? Aqui cabe a nós, cidadãos, acompanharmos.

Zika vírus: uma reflexão a partir da Bioética

Página 8 PaRaCaTU - mg - maRÇO de 2016 “O LáBaRO”

A colocação de material de constru-ção, entulho, lixo e inservíveis sobres passeios, ruas, praças, áreas verdes, beira de rios, córregos e lotes vagos é um ato que trazem vários tipos de problemas. Causa entupimento de bocas de lobo, difi-culta o trânsito de pedestres, suja a cidade e contribui para a proliferação de insetos e roedores. O material de construção deve ser depositado em local apropriado, fora das vias e áreas públicas. Entulho deve ser coletado por caçambas apropriadas.

Todas as manhãs podemos observar a falta de respeito de alguns moradores que colocam seu lixo em horários inadequa-dos.

Todos os moradores tem o conheci-mento que o caminhão da coleta de lixo tem dia e horário certos, por tanto é pre-

ciso que haja a colaboração da população em colocar o seu lixo em local e horário apropriado, e assim evitando transtornos com o lixo que é deixado de forma inde-vida.

Colabore você também com a sua ci-dade, a prefeitura tenta manter a cidade limpa, mas a comunidade tem que cola-borar.

DicaO lixo deve ser colocado em recipien-

tes impermeáveis e resistentes o suficiente para que não rasguem durante o manuseio e devem estar devidamente amarrados. O lixo deve ser colocado em local adequado para coleta, com uma hora de antecedên-cia do horário previsto de recolhimento.

Lixo colocado em horário não apropriado gera transtornos

por toda cidade Na manhã do dia 7 de março rece-bemos mais uma reclamação de corte de arvore (Sibipiruna), que se localiza no bairro Bela Vista, Rua Dom Elizeu perto da Associação dos Deficientes Físico.

Esta árvore fazia parte da vida dos moradores do entorno há 30 anos e pelo que foi relatado por alguns vizinhos que a árvore foi cortada por exigência de um novo morador do local.

Porque não se faz estudo das espécies adequadas ao plantio em passeio públi-co?

Porque esperar pelo crescimento de uma árvore por 30 anos para só então extirpá-la do local?

Porque não se faz uma parceria ente a Secretaria de Meio Ambiente e a Cemig para a seleção de mudas e campanha edu-cativa para tal finalidade?

Porque em ato continuo ao corte de uma árvore (caso inadequado) não se planta (adequada)?

Nosso jornal está aberto para quais-quer colocações ou justificativa.

Mais um toco para a cidade

No outro dia fomos informados que a árvore tinha virado toco.

Moradores reclamam de corte de árvore no bairro Bela Vista

Sendo a Biblioteca um organismo vivo, que pulsa: conhecimento, desco-bertas, e possibilidades de crescimento, destaca-se a necessidade não só de acer-vo literário, mas também de profissionais que promovam a interação neste ambien-te que é tão salutar à cultura. Tais pro-fissionais tornam-se pontes condutoras entre o leitor e a informação.

“Sem as pontes, torna-se difícil a tra-vessia...” neste ponto o papel do bibliote-cário é fundamental, não somente como técnico, mas ainda como educador, disse-minador de informações.

Desta feita, ressaltamos este profis-

sional e sua equipe que trabalham silen-ciosamente para ocupar as mentes juve-nis, adultas e seniors com conhecimento.

Para profissionais da Biblioteca pú-blica Municipal “ René Lepesquer” todo o nosso apreço e agradecimento pelo comprometimento com o qual desenvol-vem seus trabalhos em nossa biblioteca.

Com carinho...Estudantes,concurseiros,leitores,pesquisadores,amantes da leiturae Direção da F. M. Casa de Cultura.

12 De março dia do Bibliotecário

UAITEC exibiu palestra no Dia Internacional da Mulher

Em comemoração ao dia Internacio-nal da Mulher foi realizada uma video-conferência transmitida pela Secretaria de Ciência e Tecnologia-SECTES que teve como objetivo provocar reflexões sobre os espaços conquistados pelas mu-lheres na sociedade.

1- Palestra: Mulheres invisíveis na História e presentes na Sociedade - Kátia Ferraz Ferreira – Coordenadora da Rede Mineira de Tecnologia Assistiva pela SECTS.

2- Nos dias 7 e 8 de Março a Uaitec Paracatu confeccionou gratuitamente currículos para as mulheres que estão fora do mercado de trabalho.

3- No dia 09/03, curso de auto ma-quiagem totalmente gratuito para elevar a autoestima das mulheres.

4- No dia 10/03 – Oficina de moldes para costureiras fora dos mercado de tra-balho com café da manhã.

“Toda homenagem para essas mulhe-res que tem em sua essência um espírito batalhador e combatente, dispostas dia-riamente a lutarem por aquilo que acredi-tam ou amam. São verdadeiras guerreiras de Deus. Ver a alegria delas, é que nos faz seguir em frente mais forte e determi-nadas” Liane Barbosa - Coordenadora da Uaitec Paracatu

“O LáBaRO” PaRaCaTU - mg - maRÇO de 2016 Página 9

A ferro e fogo: consciência zeroNa noite deste domingo,

20/03, aproximadamente às 23 horas, a árvore da praça Juquita Vargas cortada há alguns meses foi incendiada.

Em uma atitude de muita irrespon-sabilidade, ao atear fogo, sem pensar nas consequências do ato. Por sorte, não colocou em risco a saúde e a vida das pessoas, além de ter causado danos ao meio ambiente.

Atear fogo em mato, terrenos bal-dios e árvores é prática criminosa. Um incêndio pode pôr em risco, morado-res, animais, etc. As chamas do fogo

chegaram a atingir mais de quatro me-tros de altura e poderiam, certamen-te, ter feito um estrago maior.

A árvore, que foi absurdamente cortada, segundo moradores da região, teria mais de 50 anos, e fora plantada pelo senhor Gastão Pereira Gonçalves, antigo comerciante do local. (Apesar de alguns moradores serem favoráveis ao corte). Servia de sombra e refres-cava o ambiente à sua volta. Além de moradores, algumas pessoas que passaram no local, ao verem a situa-

ção, ficaram indignadas. Infelizmente, os autores do crime não foram identi-ficados.

Em tempos em que só se fala em preservação da natureza, efeito estufa, buraco na camada de ozônio, aqueci-mento global, baixa umidade relativa do ar... ninguém pensa na hora de cor-tar e atear fogo!

Depois de não ter mais jeito, e a ár-vore já morta, as pessoas responsáveis pelo corte, deveriam ter pelo menos doado a madeira, que, certamente, vi-raria obras de artes.

Pelo menos não vai

mais servir de depósito

de lixo

24/03/2016

Página 10 PaRaCaTU - mg - maRÇO de 2016 “O LáBaRO”

Parabéns Graciele Mendes

Colaboradora do Programa Encontro com Fátima Bernardes, Viviane Mosé esteve em Paracatu no Dia Internacional da Mulher

Autora do quadro ‘Ser ou não ser’, do Fantástico, da Rede Globo, em que trazia temas de fi losofi a para uma lin-guagem cotidiana, e colaboradora fi xa do programa Encontro com Fátima Ber-nardes, a psicóloga e psicanalista Viviane Mosé esteve em dois eventos em Paraca-tu, no dia 08 de março. À tarde, ela parti-cipou de um bate-papo pelo Dia Interna-cional da Mulher, para empregadas e con-tratadas da Kinross, no qual falou sobre a “Mulher Contemporânea”. E à noite foi a vez de educadores e diretores de esco-las, universidades e centros de formação profi ssionalizante do município fazerem com ela uma refl exão sobre “Quem é o educador: os desafi os da educação na nova sociedade do conhecimento”.

Na palestra para mulheres na Kinross, que contou com um público de 100 pes-soas, a psicóloga e psicanalista falou so-bre o papel da mulher na sociedade atual e seu comportamento frente aos diversos temas como vida sexual, violência, mer-cado de trabalho, empoderamento e vida familiar. De acordo com ela, a mulher tem muitos desafi os ao conciliar família e trabalho, mas ainda assim tem uma infl u-ência na família que pode ser utilizada na criação dos fi lhos. “É preciso criar fi lhos autônomos e responsáveis e para isso a mulher precisa se dedicar ao máximo nos primeiros cinco anos de vida da criança”, reiterou a psicóloga.

Bate-papo sobre Educação

Viviane Mosé também aproveitou sua presença em Paracatu e, na noite do dia 08, conversou com educadores e dire-tores de escolas da rede de educação lo-cal sobre os desafi os da educação em uma época em que os jovens possuem recur-sos como a internet e os computadores. Realizado pela Kinross, o evento contou com 50 participantes. De acordo com ela, alunos e professores devem saber ler

o mundo para enfrentar esses desafi os e cabe ao professor também ter ciência de que o aluno que dá mais trabalho é aquele que mais precisa de ajuda e requer uma atenção especial do professor.

Para a professora Rosângela Barbosa, que trabalha na escola municipal Maria Trindade Rodrigues, na Lagoa de Santo Antônio, as situações colocadas por Vi-viane fi zeram todo sentido para a vivên-cia da sala de aula. “Eu fi quei me vendo na sala de aula o tempo inteiro. Ela ins-tiga você a refl etir a prática, como fazer e refazer e como enxergar o aluno que tem maior difi culdade, que é hoje o nosso maior desafi o”, opinou.

Tatiane Torres, diretora do Sesi/Se-nai, considerou que a palestra apresentou uma visão ampla, que saiu dos moldes engessados do pensar a educação. “A Viviane nos propôs uma provocação, de ver a educação num contexto, a provocar a nós e nossos alunos a ler o mundo”, fi -nalizou.

Dia Internacional da Mulher

Ao longo dos séculos 19 e 20, lutas operárias em busca da diminuição da jornada de trabalho (de 16 para 10 horas diárias), igualdade de salários e direito à licença-maternidade marcaram a luta das mulheres por uma sociedade mais igua-litária. A data 8 de março consagrou-se a partir do protesto conhecido como “Pão e Paz”, na Rússia, em que aproximada-mente 90 mil operárias manifestaram-se contra as más condições de trabalho, a fome e a participação russa na primeira guerra mundial. Em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU) assinou o pri-meiro acordo internacional que afi rmava princípios de igualdade entre homens e mulheres. O “8 de março” passou a ser re-conhecido ofi cialmente pela ONU como Dia Internacional da Mulher em 1977.

Palestra para educadoras de Paracatu Psicóloga e psicanalista Viviane Mosé

Palestra para funcionárias da empresa Kinross

Psicóloga conversa sobre mulher contemporânea e

educação em Paracatu

Considerado atualmente um setor econômico dos mais dinâmicos, apresen-tando para o futuro as perspectivas mais promissoras, o turismo caracteriza-se por ser altamente competitivo e promis-sor. Por isso a importância de preservar o patrimônio histórico de uma cidade. Para aquelas pessoas que tenham algum conhecimento sobre História, a primeira coisa que se destaca quando se faz uma visita a algum lugar são os casarões his-tóricos ou as construções que de alguma forma representem ou trazem em suas características pistas sobre a história da localidade visitada e de seus habitantes. Sendo assim, o patrimônio desperta o in-teresse e instiga a procura por mais infor-mações sobre o lugar, pois representa a materialização da cultura local, além de trazer em suas características e no estilo a história das pessoas que o construiu.

Infelizmente o que já foi destruído está perdido para sempre, restando ape-nas o eventual registro iconográfi co e a memória particular daqueles que viram com seus próprios olhos determinado monumento. O que nos resta fazer é re-conhecer a importância do patrimônio remanescente, conscientizar a população de sua importância coletiva, mudando a concepção antiga de que coisa velha não tem importância e cobrar das autoridades

responsáveis a correta preservação de tudo aquilo que tiver relevância para a história coletiva e da região.

Câmara Municipal de Paracatu

A Câmara Municipal de Paracatu fi ca localizada na Praça Juscelino Kubitschek, núcleo histórico de Paracatu, e tem por sede um dos mais bonitos casarões da ci-dade. Ciente da relevância daquela edifi -cação, a Presidência da Casa Legislativa licitou, no fi nal de 2015, a pintura da Câ-mara, preservando todas as suas caracte-rísticas e valorizando ainda mais o entorno da Igreja Matriz de Santo Antônio. O Le-gislativo dá um grande exemplo de cida-dania, preservando o que é do povo e de-monstrando o quanto é importante a valo-rização do legado histórico paracatuense.

Legislativo paracatuense, um exemplo de cidadania: reforma

do prédio histórico doPlenário da Câmara Municipal

“Nosso primeiro milagre acontece todas as manhãs quando abrimos os olhos e nos deparamos com a vida que temos e com o privilégio

de podermos vivê-la mais uma vez.”

A diretora da Fundação Casa de Cultura aniversariou no dia 8 de março, dia Inter-nacional da Mulher e recebeu de presente da amiga, colega de trabalho Mísia um belo quadro pintado por ela, destacando os belos olhos de Graciele Mendes.

24/03/2016

“O LáBaRO” PaRaCaTU - mg - maRÇO de 2016 Página 11

Paracatu sedia o III Fórum Técnico do Plano Estadual de Cultura de Minas Gerais

A Comissão de Cultura da As-sembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizou no dia 8 de março na sede da Câmara Municipal de Paracatu, o Fórum Técnico para debater o Plano Es-tadual de Cultura.

Objetivo O objetivo do encontro é buscar jun-

to aos diversos segmentos da sociedade e às entidades representativas da sociedade civil e dos setores público e privado, sub-sídios para a discussão do Projeto de Lei n° 2.805, de 2015, que estabelece o Pla-no Estadual de Cultura de Minas Gerais, com diretrizes, metas e estratégias para a política de cultura do Estado nos próxi-mos dez anos.

AberturaA abertura do evento contou com a

presença do Secretário de Cultura de Mi-nas Gerais Senhor Angelo Oswaldo, o prefeito de Paracatu Olavo Condé, pre-sidente da Câmara João Archanjo, De-putado Bosco presidente da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa, Secretário de Cultura Isac Costa, Dire-tora da Fundação Casa de Cultura Gra-ciele Mendes, Guilardo Veloso chefe da representação Regional de Minas Geraid do Ministério da Cultura, ex deputado Almir Paraca, o senhor Rubens Reis do Conselho Estadual de Política Cultural e vários representantes da cultura do noro-este mineiro.

O fórum aconteceu em uma data mui-to especial, dia internacional da mulher e foi iniciado com a apresentação da Com-panhia de Dança Afro N’Gonda da Fun-dação Casa de Cultura. A apresentação contou a história de um guerreiro africa-no que lutou até a morte para defender a sua tribo.

Desafio é facilitar acesso a instrumentos de fomento, conforme discussões em fórum da ALMG sobre plano estadual

A descentralização e a democratiza-ção do acesso aos recursos de financia-mento cultural, incluindo a criação de um fundo estadual de cultura, foram defendi-dos durante o III Encontro em Paracatu.

Depois da abertura, teve também uma palestra de contextualização quanto aos processos de construção do Plano Es-tadual de Cultura, os participantes se di-vidiram em três grupos de trabalho, com os seguintes temas: Garantia de Direitos Culturais; Sistema Estadual de Cultura; e Sistema de Financiamento à Cultura.

O presidente da Comissão deputado Bosco, traçou a dimensão da importância da realização dos fóruns. “É um momen-to histórico para Minas Gerais, uma vez que o Estado ainda não tem plano. Coube à ALMG e à SEC interiorizarem as linhas desse documento que está sendo elabora-do com muita participação popular”.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, disse que além do pro-jeto que trata do Plano Estadual de Cultu-ra, está em fase de elaboração um projeto que trata do fomento e do financiamento cultural. “Enfatizando a linha de fomen-to da cultura, vamos privilegiar o fundo estadual de cultura para democratizar o acesso ao recurso público para a área”, explicou. Nesse contexto, o secretário disse que 80% desses recursos de finan-ciamento ficam atualmente concentrados na Região Metropolitana de Belo Hori-zonte (RMBH), de forma que o Estado, como um todo, não consegue ter acesso a esses benefícios.

O secretário explicou que o que se pretende com o Plano Estadual de Cultu-ra é uma estruturação e sistematização da área nas esferas municipal, estadual e fe-deral, de forma a clarificar o desempenho do poder público na área cultural, sempre com a mobilização da sociedade como construtora de políticas públicas.

Conforme o secretário Angelo

Oswaldo, vincular a região de Paraca-tu à obra de Guimarães Rosa também é algo importante, na medida em que contribui para o desenvolvimento da região de forma compatível com suas potencialidades. A correlação se daria pelo fato de a região estar inserida no contexto cultural retratado na obra do escritor. Para o secretário, é a partir dessa noção ampliada e também do au-toconhecimento local que se tem a pos-sibilidade de interferir.

O Prefeito Olavo Condé agradeceu a todos e enalteceu o árduo trabalho de todos os envolvidos no desenvolvimento do Plano e cumprimentou a Assembleia Legislativa por mais essa brilhante ini-ciativa.

O secretário de Cultura de Paracatu, Isac Costa, agradeceu por Paracatu está sendo incluído no processo de discussão do Plano Estadual de Cultura. “Obriga-do por entenderem que fazemos parte do contexto de Minas. A região existe, é rica, tem cultura e precisa ser valorizada. A nossa cidade e a nossa região precisam ser vistas”, disse.

O presidente da Câmara de Paracatu, vereador João Archanjo, defendeu in-vestimentos públicos para os segmentos culturais, responsáveis por transmitir a cultura entre as gerações.

Plano Estadual de CulturaO plano institui metas e estratégias

para a política cultural do Estado nos pró-ximos dez anos e tem relação direta com a Lei Federal 12.343, de 2010, que trata do Plano Nacional de Cultura.

O projeto original que contém o Pla-no Estadual é dividido em quatro eixos: cultura e desenvolvimento com partici-pação; política para as artes; patrimônio cultural; e sistemas de financiamento que, juntos, somam 21 estratégias e 167 ações previstas para diversas áreas culturais.

Fotos

Edina Sueli, Max Ulhôa, Dra Helen Ulhôa e Claudia Houara de Castro Assessora de programas e projetos da ARMG-Minc

Cesana Macedo e Manuella Machado da secretaria de Estado de Cultura

Página 12 PaRaCaTU - mg - maRÇO de 2016 “O LáBaRO”

Mais de 9 mil pessoas foram benefi-ciadas, na manhã da segunda-feira (7/03), por meio de transmissão simultânea, 2.434 unidades do “Minha Casa Minha Vida” em cinco estados, beneficiando mais de 9 mil pessoas em Caxias do Sul (RS), Paracatu (MG), Sobral (CE), Três Lagoas (MS) e Jundiaí (SP).

Os empreendimentos são destinados a famílias com renda de até R$ 1,6 mil (Faixa 1).

O evento aconteceu em Caxias do Sul

(RS) contou com a presença da Presiden-te da República, Dilma Rousseff, além de autoridades federais, estaduais e munici-pais.

Em Caxias do Sul, foram entregues 320 unidades do empreendimento Cam-pos da Serra; em Três Lagoas, foram 432 unidades do Residencial Orestinho II; em Paracatu, foram unidades do 306 unidades do Residencial Sarah Kubitshek Bairro JK II; em Jundiaí, foram 400 uni-dades do Residencial São Camilo I e II. O empreendimento em Paracatu foi de 306 unidades que foram entregues pela Caixa Federal.

Todas as unidades são divididas em 2 quartos, sala, banheiro, cozinha e área de serviço, com piso cerâmico em todos os ambientes. Além disso, atendendo às exigências de qualidade do PMCMV, os empreendimentos são equipados com infraestrutura completa, pavimentação, redes de água, esgotamento sanitário,

drenagem, energia elétrica e transporte público.

Paracatu

Mais de 1200 pessoas foram benefi-ciadas com o Programa Minha Casa Mi-nha Vida. O empreendimento destinado a famílias com renda de até R$ 1,6 mil (Faixa I), recebeu investimento de R$ 15,7 milhões.

O evento contou com a presença do Ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, prefeito de Paracatu Olavo Condé, Vice prefeito José Altino, Secretária de Ação Social Ana Amélia Medeiros, Erasmo Neiva secretário de planejamento, chefe de governo Francy Helle Remígio Condé Couto além de diversas autoridades estaduais e muni-cipais. Presentes pela Caixa, o superin-tendente regional em exercício, Marcelo Ferreira de Oliveira.

Localizado no bairro JK II, o empre-endimento é composto por 306 casas com área privativa de 36,09 m2, divididos em dois quartos, sala, banheiro, cozinha e área de serviço externa, com piso cerâmi-co em todos os ambientes. As unidades estão avaliadas em R$ 51 mil, sendo que vinte e cinco delas foram adaptadas para pessoas com deficiência.

Empreendimentos forma entregues no Rio Grande do Sul, Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo são destinados a famílias com renda de até R$ 1,6 mil

Minha Casa Minha Vida beneficia 2.434 famílias em cinco estados

Alma feminina

Nise da Silveira Irmã Dulce Lady Gaga Michelle Obama MalalaJúnia Santana

Onde está a tua alma, mulher?Em que verdejantes campos repousam as flores do teu coração?Que sementes tens plantado para saber quão doces são os frutos de tua iniciativa?Abre as asas de teu espírito criativo, entrega aos ventos teus ideais de beleza e paz. Conta o segredo de tua leveza às pedras do caminho...Refaz o trajeto de tua existência para escolher em que paragens erigir um templo de culto à alegria e onde cantes canções de amor e vida!Que lugar ocupas no mundo e que mundo é o teu?Esbanja o viço de teus lábios de menina, moça, mulher, amante, mãe, irmã, amiga, companheira em palavras construtoras.Caminha sem medo e altiva, sem amarras nos pés e alada a mente, porque teus passos podem conduzir ao infinito.Faz do instante a eternidade para que nada seja mais intenso que teu próprio sentimento.Sê forte e feminina, sê suave e avassaladora, sê plena em tudo...E, sem perder de vista que teu caminho é sempre, permite a ti mesma o descanso nas horas vagas, o sol que bronzeia e a meninice da chuva.E, certa de que o tempo passa, vive... porque a vida é agora!

“O LáBaRO” PaRaCaTU - mg - maRÇO de 2016 Página 13

Bueiro localizado na Av: Dep. Quintino Vargas- Centro

O acúmulo de lixo e entulhos nas ruas, causado muitas vezes pela negli-gência da população, pode evidenciar um problema de saúde pública. Os detritos entopem os bueiros, fator determinan-te para trazer vários transtornos como o foco da dengue e o aumento de roedores que transmitem doenças.

Dicas para Não Entupir os Bueiros

01-Procure não jogar lixo da rua, mesmo quando não existem lixeiras por perto, é indicado colocar o resíduo em algum compartimento para depois eliminar quando chegar à sua casa ou na

lixeira próxima.02-Eduque as crianças desde

cedo, explicando as consequências que o ato de jogar lixo nas ruas pode causar para a sociedade. Outra dica está em co-locar o lixo no destino correto, conforme as regras da coleta seletiva. Quando cho-ve, não é difícil notar as imagens de gar-rafas PET junto às barragens, aos bueiros e rios.

03-Faça a instalação de lixeiras na frente da própria residência para evitar com que animais remexam o lixo, ou mesmo que a água da chuva arraste os re-síduos de modo direto aos bueiros, e, por consequência, nos rios e córregos.

04-Mantenha jardim no quintal da residência e ajude a diminuir o fl uxo de água da chuva que fi ca acumulada nos bueiros. Espécies fl orais podem ser inte-ressantes para tornar o clima ameno!

População precisa fi car atenta e cui-dar da limpeza de suas portas, sejam ca-sas ou comércio, cuidar para que o lixo não vá parar no bueiro, as consequências são várias e graves.

05-Não deixe restos de materiais de construção nas calçadas e beiradas das ruas, evitando que as chuvas carreguem isso para as galerias, piorando ainda mais um problema tão sério.

Mosquito Aedes Aegypti até no subsolo!

Bueiro com água parada preocupa moradores no centro de Paracatu

Nesta manhã de domingo (13/03) alguns manifestantes se reuniram na Praça Firmina Santana e logo saíram ás ruas de Paracatu.

Esse Movimento está acontecendo em todo Brasil, pessoas das mais variadas etnias e orientações e idades - que estão indignados protestam o governo, contra a falta de ética e as mentiras que são contadas diariamente a todos, contra os políticos corruptos. O povo brasileiro sonha com um Brasil em que cada cidadão possa viver dignamente do seu trabalho e ser atuante na construção de uma so-ciedade próspera.

Quando o governo e os políticos agem apenas em interesse próprio, impe-dem o desenvolvimento deste Brasil que todos merecem. Esta é uma distorção que cabe a todos os cidadãos brasileiros, corrigir.

Ananda Spagnuolo“Se tu vens às quatro da tarde, desde

as três eu começarei a ser feliz”, essa fra-se do livro Pequeno príncipe representa completamente essa nova fase da minha vida. Onde tudo se resume a livros e sau-dade a única coisa que me resta é esperar ansiosamente para que chegue o dia de pegar o ônibus e ir para Paracatu, encon-trar minha família que na maioria dos ca-sos fi co três semanas sem ver.

Quinhentos quilômetros de distância se espremendo em um coração tão cheio de lembranças, tão apertado de vontades suprimidas pela necessidade de buscar um futuro melhor, duas pessoas que se encontram mesmo longe, tão perto e tão presente me apoiando e me amparando em meio as minhas aventuras de “adoles-cente independente”,

No momento em que entro no ônibus voltando de Paracatu começo a contar os dias para voltar, o início é desesperador, pensar que 21dias sem o abraço dos meus pais estão por vir me preocupa e o choro

vem fácil. Todos os dias a noite um “x” no calendário e a ansiedade apertando para que a última semana chegue logo. Nove, oito, sete dias se transformam em um passe de mágica, não tão rápido em oito, sete e seis horas dentro de um ôni-bus para que o tão esperando encontro aconteça.

Quinhentos quilômetros, por que tão longe? E principalmente por que tão ne-cessário? Não só para minha formação intelectual, como psicológica. É aqui que aprendo como me virar, como ser feliz com um comida parecida com a de casa, com um nome igual ao do meu pai de uma pessoa desconhecida, com a liga-ção as seis horas da tarde no Skype ou com menos um dia na conta dos que já foram. Momentos difíceis, pois são eles que me moldam com o conhecimento e o aprendizado necessário, mas não vou ser hipócrita ao ponto de falar que é fácil superá-los, como o próprio nome já diz são difíceis.

Mas vamos levando, vou caminhan-do com passos curtinhos e um sentimen-to ainda maior que a saudade preenche meu coração, gratidão. Gratidão por estar aqui, gratidão por ter a oportunidade de seguir meus sonhos, de poder ter acesso a uma escola melhor, gratidão por passar por situações que garantem a formação do meu caráter, de poder estar construin-do a minha vida da forma que eu desejo, de ter meus pais sempre no Skype e con-sequentemente ter eles sempre como for-taleza aonde posso me aquietar, mesmo que estejam distantes.

Gratidão sem limites

“Transformar idéias em projetos e estes em ações é para pessoas empreendedoras. Se não o fi zer, alguém o fará e você passará a ser um mero expectador do sucesso.”

Roberto Rabello

Página 14 PaRaCaTU - mg - maRÇO de 2016 “O LáBaRO”

Na noite de sexta-feira (18/03), a Subsecção de Paracatu da Ordem dos Advogados do Brasil promoveu, na sede Maçonaria do Santana, a cerimônia de posse dos novos diretores eleitos, conse-lheiros Subseccionais, eleitos no sai 21 de novembro de 2015 e os membros das Comissões de Apoio da 31ª Subseção da OAB/MG.

Em auditório repleto de profissionais do Direito e autoridades locais, Dr. De-nis Fernando Soares de Campos recebeu o cargo das mãos do então representante da OAB/MG, o excelentíssimo Senhor Conselheiro Seccional e Diretor de Re-gionalização, da Ordem dos advogados do Brasil – Seção Minas Gerais, Dr. Eg-

mar Sousa Ferraz.Ao proferir seu discurso, o presidente

reeleito Dr. Denis Campos, agradeceu a presença de todos, destacou que saberá, com muita maestria, traçar as diretrizes de defesa das prerrogativas profissionais.

Dr. Egmar Ferraz declarou aberta os trabalhos da Sessão Solene

Após a execução do Hino Nacional a diretoria se posicionou em pé, onde prestaram o compromisso legal que foi lido pelo vice-presidente eleito Dr. Paulo Afonso Anacleto Torres.

Em seguida Dr. Egmar Ferraz deu a posse à Diretoria e Conselho da Subseção de Paracatu.

Dr. Denis Campos declarou empossa-dos os membros da Comissão de apoio da 31ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Minas Gerais.

Para encerrar a cerimonia o Excelen-tíssimo Senhor Conselheiro Seccional e Diretor de Regionalização dos Advoga-dos do Brasil – Seção Minas Gerais Dr. Egmar Sousa Ferraz que fez seu pronun-ciamento e após encerrando a Sessão So-lene de Posse.

Dr. Egmar abriu seu pronunciamento com o poema do paracatuense Lavoisier Albernaz.

Trecho do poema

Paracatu Pede Passagem

Era uma vila morena Toda enfeitada de penas Nos congos, nas tapuiadas; Negras desciam as calçadas Nas noites enluaradas Nos tempos do chafariz. Toca o sino da matriz A tarde cai de matiz, No tempo feito de ouro, Vila do Príncipe louro, Que os anos se contradizem! Hoje a cidade morena Deixou de vestir as penas…

A COOPERVAP realizou na manhã de sábado (19/03), no Parque de Expo-sição Emiliano Pereira Botelho a Assem-bleia Geral Ordinária. O evento serviu para prestação de contas e votação dos resultados do exercício de 2015 da coo-perativa.

Uma das principais características do cooperativismo que exerce suas funções com responsabilidade e seriedade é a participação dos cooperados no processo de crescimento das cooperativas. É pre-servando esta característica que a COO-PERVAP, realizou sua Assembleia Geral Ordinária, depois das pre assembleias que somou num total de 9000 km rodados durante vários dias pelas comunidades. A diretoria apresentou aos associados, os resultados obtidos no ano de 2015 e deu a eles a oportunidade de sugerir ações para o período de 2016.

Para Vasco Praça Filho, Presidente da COOPERVAP, o momento de crise precisa ser superado com preparação e confiança na capacidade produtiva dos produtores. “Todos nós sabemos que é um ano que sinaliza com dificuldades em termos de economia, mas nós precisamos acreditar que o produtor é capaz e que a cooperativa é capaz de superar. As crises são cíclicas e o produtor continua. Quem estiver preparado para suportar com se-gurança esta crise, com certeza vai ter oportunidades lá na frente, por isso nós estamos otimistas”, comenta

A Cooperativa já chega aos 51 anos de atividades. De acordo com Vasquinho, esta marca só foi alcançada graças ao

envolvimento e contribuição de todas as partes envolvidas, entre elas, os associa-dos exercem função primordial. “Espe-cialmente nos últimos anos, a gente tem conseguido um crescimento expressivo e eu atribuo isso ao nosso quadro de coo-perados que acreditam na sua cooperati-va e que participam, que comercializam”, destacou.

Diretor de negócios Valdir Rodri-gues, enfatizou a importância do trabalho sério para o desenvolvimento da coope-rativa no município e na região. “Nós, como cooperativa que leva o trabalho sério e transparente, temos a obrigação de anualmente, trazer os resultados do ano que passou”, enfatiza. Estes resul-tados apresentados na assembleia foram bastante positivos, de acordo com Valdir. “Apresentamos um resultado positivo, o qual agradou aos nossos associados pro-dutores”, afirma.

O evento contou com a presença de vários associados que demonstraram confiança estabelecida entre as partes ao longo dos anos de atividade da COOPER-VAP na região.

Na assembleia foi apresentada a pres-tação de contas, de 2015, relatório da ges-tão, demonstrativo das sobras ou perdas, parecer do Conselho Fiscal, parecer da Auditoria, apresentando o resultado geral da COOPERVAP em 2015 e a destinação das sobras. Na oportunidade também fo-ram decididos os salários da presidência, diretoria e conselho fiscal que tiveram o mesmo aumento dos funcionários.

No final do evento foram sorteadas 7 novilhas para os associados que estavam presentes.

A família COOPERVAP realiza Assembleia Geral Ordinária

Solenidade marca posse da nova diretoria da Subseção de Paracatu

Escola do Legislativo promoveu palestra “Direito Eleitoral”

Na tarde de sexta-feira (18/03) a Escola do Legislativo da Câmara Municipal de Paracatu promoveu a palestra sobre “Direito Eleitoral”, com a finalidade de orientar, de forma mais acadêmica, sobre o processo eleitoral, num ano de eleições municipais. A palestra destinou-se a todos os cidadãos.

A palestra foi ministrada pelo professor Wladimir Rodrigues Dias, juiz do Tribunal Regional Eleitoral (TER), mestre em Administração e doutor em Direito Público, que enfatizou a importância do tema.

Estiveram presentes 07 dos 17 vereadores; José Maria Coimbra, Greick de Oliveira, Marcos Oliveira, Juscelino Carteiro, Marlon Gouveia, João Archanjo e Gilvan Rodrigues.

“O LáBaRO” PaRaCaTU - mg - maRÇO de 2016 Página 15

Ano marca o Centenário do paracatuense Afonso Arinos de Mello Franco

Centenário do paraca-tuense Afonso Arinos de Mello Franco que muito contribuiu para a história de Paracatu, Minas, Brasil e tantos outros países.

Pesquisa realizada por Terezinha de J. Santana Guimarães

Nascido em 1º de maio de 1868, em Paracatu, era fi lho de Virgílio de Melo Franco e de Anna Leopoldina de Melo Franco. Estudou Humanidades no In-ternato Padre Machado e no Colégio da Conceição, em São João Del Rei. Fez os preparatórios para o Ateneu Fluminense no Rio de Janeiro e bacharelou-se pela

Faculdade de Direito de São Paulo. Era irmão do diplomata brasileiro Afrânio de Melo Franco.

Iniciou o curso de Direito, em São Paulo, em 1885, concluindo quatro anos mais tarde. Mudou-se para Ouro Preto, que por ocasião era a capital de Minas Gerais. Durante sua estadia em Ouro Pre-to ministrou aulas de História do Brasil no Liceu Mineiro.

Foi um dos fundadores da Faculdade de Direito de Minas Gerais, onde lecio-nou Direito Criminal e Direito das Gen-tes. Também foi um dos fundadores do Arquivo Público Mineiro, em 1896.

Transferiu-se para Paris, onde abriu um escritório comercial

Escreveu vários contos e romances. É

considerado o primeiro escritor regiona-lista brasileiro. Pelo Sertão é uma de suas obras, a mais conhecida, é uma coletânea de contos regionais relacionados com sua terra natal, nossa Paracatu do Príncipe. Teve vários trabalhos publicados na Re-vista do Brasil e na Revista Brasileira na década de 1890. Foi jornalista, escritor e jurista.

Foi casado com Antonieta Pardo de Melo Franco.

No dia 31 de dezembro de 1901, foi eleito para a cadeira 40 da Academia Brasileira de Letras, sucedendo Eduardo Prado, sendo recebido pelo acadêmico Olavo Bilac, em 18 de setembro de 1903. Pertenceu também ao Instituto Histórico e Geográfi co do Brasil e ao Instituto His-

tórico de São Paulo.Foi cônsul do Brasil na Espanha. Du-

rante uma viagem de navio à Europa se enfermou e faleceu, em Barcelona, no ano de 1916.

Obras PublicadasPelo Sertão (1898);Os jagunços

(1898);Notas do dia (1900).Póstumas:O contratador de diamantes (1917);A anuidade da pátria (1917);Lendas e tra-dições brasileiras (1917);O mestre de campo (1918);Histórias e paisagens (1921);Ouro, ouro (inacabado).

Bibliografi ahttp://origem.biz/ver_cadastro1.

asp?id=3171 em 12 de março de 2015.

A EJA (Educação de Jovens e Adultos) - Núcleo Primavera sob a coordenação da Professora Maraiza Ap. Carvalho, professores, alunos e cantineira, homenagearam as alunas, esposas, irmãs, mães e fi lhas ao Dia Internacional da Mulher. No dia 08 de março houve vários atrações para homenageá-las, como: Zezinho do Violão da Banda Lira Paracatuense, José Ronaldo com os alunos do Projeto Iluminando Vida apresenta-ção de fl auta, mensagens pelos alunos e professores, Culto com a Missionária Géssica da Igreja de Deus juntamente com Vinicius cantando vários hinos evangélicos. Ao fi nalizar foi distribuindo cartões com bombom com mensagens, porta lixa e Flor de bala jujuba. No dia 9 de março, a festa continuou com o Chá e Prosa, com várias brin-cadeiras, danças, pegadinhas, advinhas e mensagens homenageando todas as mulheres nesse dia. Um delicioso lanche foi servido, biscoitos, salgados, café, chá, sucos e refri-gerantes em um dia de descontração, bate papo, relembrar os momentos inesquecíveis. Além das homenageadas com seus familiares estiveram presentes a Coordenadora Geral Myriam Melo e o Senhor Wilson da Secretaria Municipal de Educação.

Homenagem ao Dia Internacional da Mulher -EJA-PRIMAVERA

Página 16 PaRaCaTU - mg - maRÇO de 2016 “O LáBaRO”

O Lar São Vicente de Paulo (SSVP) de Paracatu recebeu um novo veículo 0 km, para transporte do idosos, através do empenho e trabalho político do vereador Marlon Gouveia (PHS) junto ao deputa-do federal Marcelo Aro (PHS) em parce-ria com a Prefeitura Municipal. A entrega do Doblô foi realizada na noite de quinta--feira (10/03), no salão da instituição, em cerimônia que reuniu o prefeito Olavo Condé, o Deputado Federal Marcelo Aro,

vereador Marlon Gouveia, presidente do Lar São Vicente de Paulo Tarcísio dos Reis Barros, Romero Rosa presidente do Conselho Central da Sociedade de São Vicente de Paulo, Maria Aparecida Su-cupira Secretária de Saúde, diretores da Sociedade São Vicente de Paulo, os mo-radores do local e funcionários.

O veículo irá atender ao serviço de transporte dos idosos em consultas, pas-seios e visitas a lugares diversos.

“Um transporte que trará mais con-forto aos nossos velhinhos que merecem serem tratados com dignidade, respeito e ao mesmo tempo será muito útil”, co-mentou o prefeito Olavo Condé.

“Como vereador sempre busquei cumprir meu papel, representando bem a população e são ações como esta que me motivam a seguir em frente, servindo sempre a comunidade, neste caso, aten-dendo esta entidade, que é de fundamen-tal importância para Paracatu”, afi rma o vereador Marlon Gouveia. “Os vicenti-nos são abnegados no trabalho voluntá-rio em favor dos nossos idosos, merecem nossos aplausos e atenção sempre”, des-tacou. Marlon explicou que logo que re-cebeu a demanda dos vicentinos buscou a parceria do deputado federal Marcelo Aro, que prontamente se dispôs a ajudar.

“Um momento importante para a

entidade que merece todo nosso apoio e esse veículo que acomodará melhor os idosos do Lar São Vicente de Paulo e que precisam fazer viagens mais longas para tratamento. Um presente para a entida-de, um ato humano e qualidade de vida a esses que tem história e sabedoria. Meu trabalho é realizado com o fi rme propó-sito de apoio irrestrito às entidades pois prestam relevantes serviços”. – comenta o Deputado Marcelo Aro

Na cerimônia de entrega, a direção da SSVP agradeceu o empenho de Mar-lon Gouveia. O presidente da instituição, Paulo Tarcísio dos Reis Barros, ressaltou a importância do ato. “Representa muito (o veículo), veio substituir em boa hora”, afi rmou, explicando que a Sociedade ti-nha necessidade de substituir o carro que antes fazia o serviço, dado à sua preca-riedade.

Lar São Vicente de Paulo é contemplado com Fiat Doblô

Vereador Marlon Gouveia, Deputado Marcelo Aro, presidente Tarcísio Barros, prefeito Olavo Condé, Secretária de Saúde Maria Aparecida e Romero Rosa

O Colégio Dom Elizeu Van de Weijer celebra o Jubileu de Ouro. Primeira escola da rede privada do município de Paracatu, possui uma rica his-tória, que é motivo de orgulho para toda comunidade local. O Colégio

está em festa. Afi nal, é meio século de trabalho, persistência e dedicação por um objetivo maior: “Formar, através da excelência na educação, crianças, adolescen-tes e jovens imbuídos de valores cristãos.”

Ao registrar o legado dos cinquenta anos de tão conceituada escola, um carinhoso abraço dos que atuam no presente aos que lhes antecederam na ca-minhada educacional, bem como aos que chegam e aos que ainda estão por vir.

Parabéns, Colégio Dom Elizeu, pelo seu Jubileu de Ouro! Todos os que com-põem sua história sentem-se honrados por isto!

A direção da unidade educacional está promovendo várias atividades, que dão sequência a uma vasta programação iniciada em 19 de março.

Colégio Dom Elizeu comemora 50 anos de

boa educação!

“O LáBaRO” PaRaCaTU - mg - maRÇO de 2016 Página 17

Projeto do adolescente aprendiz – introdutoraEntre os amplos desafi os sociais, a conquista de um

lugar no mercado de trabalho se apresenta como uma grande barreira para os jovens sem experiência e quali-fi cação profi ssional, no meio trabalhístico cada vez mais concorrente.

Em decorrência deste fato, a maioria dos jovens se submetem ao mercado informal de trabalho ou a con-tratos irregulares, sujeitando-os às condições de labor inadequadas, que nada agregam à condição de vida hu-mana.

Este quadro contribui para aumento das desigualda-des sociais e certamente conduz os jovens à baixa au-toestima, com repercussões de abandono aos estudos, entregar-se a situações de riscos ou cometimentos de violências.

Esse cenário tem promovido a mobilização de seg-mentos do setor público, privados e da comunidade a co-locarem em prática, projetos sociais que priorizam aos adolescentes a preparação para o mercado de trabalho e o exercício da plena cidadania.

Frente a essa realidade a Fundação Conscienciar-te em parceria com a prefeitura Municipal de Paracatu desenvolve com base na Lei de Aprendizagem (Lei nº. 10.097/2000) o Projeto Adolescente Aprendiz–Introdu-tório pelo qual proporciona uma formação profi ssional e cidadã e também um comprometimento social das em-presas privadas e públicas, no desenvolvimento e enca-minhamento de adolescentes de 14 à 24 anos, ao merca-do de trabalho, na condição de aprendiz.

A Diretora Pedagógica da Fundação Conscienciarte, Claudirene Rodrigues de Sousa falou da experiência de vida dos adolescentes após se ingressarem no projeto, “O jovem assume o papel de agente de desenvolvimento de sua própria carreira, sendo um grande colaborador da empresa que o recebe”. “Por acreditarmos que os jovens devem ser protagonistas; visto como um ser responsá-vel, capaz e decisivo nas suas atitudes. Com esse obje-tivo é que utilizamos uma metodologia que estimula a autonomia e a pró-atividade dos aprendizes.” Afi rmou a diretora.

Caminhada campanha contra a dengue

CONQUISTAO projeto, através da parceria com o município,

atendeu em 2014, 230 adolescentes, destes, 160 foram encaminhados ao mercado de trabalho.

Com dados em 2015/2016 o projeto atende 225 alu-nos e até o fechamento desta edição, 45 já estão inseri-dos no mercado de trabalho.

PÚBLICO ALVOA Fundação Conscienciarte capacita e encaminha

jovens em sua primeira oportunidade no mercado de tra-balho formal, direcionando-os, como aprendizes, às em-presas. O projeto estimula o desenvolvimento de valores éticos e profi ssionais de adolescentes em situação de ris-co social e pessoal, promovendo a inclusão e o primeiro contato dos adolescentes, na área trabalhista, conseguin-do assim romper com a exigência de experiência para com aqueles que difi cilmente teriam uma oportunidade inicial.

Adolescentes ingressados no mercado de trabalho pela lei de aprendizagem

FORMAÇÃO DOS JOVENSUma das características principais em realizar o Pro-

jeto é a intervenção familiar e o acompanhamento do jovem em situação de risco em 4 áreas: 1 - Intervenção familiar; 2 - Formação (qualifi cação profi ssional, direi-tos humanos, habilidade de gestão, informática, eleva-ção de escolaridade); 3 - Acompanhamento Escolar; 4 - Encaminhamento e Acompanhamento para a empresa parceira.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Compreendido por um período 10 ou de 15 me-

ses, época em que o adolescente vivencia na Fundação Conscienciarte passando pelos processos de seleção/treinamento/admissão e sua permanência enquanto tra-balhador, participando ativamente de cursos, palestras e seminários.

Palestra do Proerd

A proposta pedagógica propõe o desenvolvimento de competências e habilidades para o trabalho, com um material de formação que traz atividades desafi adoras, pautadas nos contextos do mundo do trabalho e das cul-turas juvenis que dão signifi cado aos conceitos específi -cos de cada curso. As abordagens interdisciplinares des-ses conceitos permitem fl exibilidade na organização do curso pelos educadores.

EMPRESASAs ações do projeto são efetivadas por meio do

apoio das empresas de pequeno e grande porte, que são extremamente importantes nesse momento decisivo da vida dos adolescentes. Elas colaboram para a construção de um futuro digno e produtivo aos atendidos.

Dessa forma, diminui-se o índicede violência, gra-videz na adolescência, tráfi co e o uso de drogas, den-tre outros elementos profundamente danosos para toda a sociedade. Através da redução dessas circunstâncias ocorrem transformações signifi cativas nas comunida-des, nos municípios, nos estados e consequentemente em todo o nosso país.

Atualmente 12 empresas, em Paracatu contribuem com este trabalho social, Sendo elas: COOPERVAP, Kinross, Monsanto, Calcário Inaê, Pivot, Posto Cruzei-ro, Casa Moura, Suporte e Cia, Drogasil, SICOOB Cre-diparnor, Primavia Veículos e CINCON.

Ofi cinas de material reciclado

R ECONHECIMENTO“A parceria da Prefeitura Municipal de Paracatu jun-

to a Fundação Conscienciarte contribui positivamente para a formação e inserção de adolescentes no mercado de trabalho”. Informou a diretora Claudirene, apontando números de inscritos para o projeto. “Em 2015 foram inscritos 1.338 adolescentes, sendo possível a inserção de 225. Através destes números podemos verifi car a confi ança e a efi cácia do projeto na realidade dos para-catuenses”. Disse a diretora Claudirene.

Ainda em seu pronunciamento, a diretora agradeceu os parceiros do projeto. “Agradeço à Secretaria Munici-pal do Desenvolvimento e Ação Social, Prefeitura Muni-cipal e as empresas parceiras, por acreditarem no sucesso deste importante trabalho social, junto à população que tanto necessita deste apoio”. Finalizou a diretora.

Um dos principais objetivos da Fundação Conscien-ciarte é à PRENVENÇÃO. A entidade acredita que atra-vés da prevenção pode-se criar mecanismos de resgate que possibilite tirar o jovem da situação de risco social, criando grandes expectativas de futuro.

“Fundação Conscienciarte dá um salto em trabalhos sociais com a parceria da Prefeitura Municipal de Paracatu”Instituição Social recebe incentivo do município

Página 18 PaRaCaTU - mg - maRÇO de 2016 “O LáBaRO”

Marcos Spagnuolo SouzaImportante elaborarmos uma análi-

se a respeito dos últimos acontecimen-tos que estão dividindo nós brasileiros em facções divergentes, enfraquecendo o Estado e a normalidade social da qual todos nós dependemos. Não resta dúvida que chegamos a essa situação em decor-rência da nossa estrutura social que foi fundamentada no servilismo aos donos do poder.

A partir do descobrimento do Brasil esta terra foi dividida em capitanias he-reditárias que eram doadas as pessoas ricas que moravam em Portugal e para trabalharem nesses latifúndios enviaram criminosos e todo tipo de aventureiros. O importante a ressaltarmos é o fato que para as classes inferiores sobreviverem tinham que subordinar totalmente aos do-nos da terra. A sobrevivência estava dire-tamente associada ao servilismo a classe dirigente. O povão aprendeu a não criti-car, a não reivindicar, a não lutar pelos seus direitos e a viverem com os olhos pregados no chão.

A partir do momento em que a famí-lia real se instalou no Brasil, a situação econômica tinha sofrido modificações profundas, mas, predominava as grandes fazendas de gado e café. Duas classes surgiram que podemos denominá-las de nobreza de sangue que possui origem na corte que frequentava o castelo real e os senhores de engenho que eram os donos dos cafezais. A plebe para sobreviver se subordinava cada vez com maior deter-minação as duas classes que governavam a nossa terra. Esse povo sabia que para comer, dormir, criar família nunca podia se opor aos donos do poder. Surgiram inúmeras revoltas no sertão, cerrado e nos pampas, mas todas elas foram mas-sacradas com violência. Nas nossas esco-las, os professores não mostram aos seus alunos o significado dessas lutas, que era justamente a ralé não aceitar o tacape dos nossos dirigentes. Não resta dúvida que a classe trabalhadora foi curvado ao som das chibatas e também por necessidade de sobreviver usando o artifício de baju-lar a quem tinha o poder, nunca lutando

pelos seus direitos, sendo que não tinham direitos, apenas deveres de agradar aque-les que os mantinham.

A classe dos fazendeiros aliados aos militares, sempre invejosos por não te-rem acesso ao palácio real e aos bailes dos reis se revoltaram proclamando a re-pública, acabando com a monarquia bra-sileira. A maçonaria, refúgio dos coronéis do gado e do café, teve papel relevante na estruturação da nova ordem política do Brasil. A massa social, como sem-pre, assistiu bestializado a proclamação da República, ou melhor, nem assistiu a transmutação política, pois sua condição era de total alienação aos acontecimentos que fervilhava nos jornais e revistas que eles não liam porque não sabiam ler.

Inicia a república e cria-se uma nova classe política que ocupa o senado, a câmara. Essa classe política é a repre-sentante dos coronéis do gado e do café obedecendo-os de forma irrestrita. Os partidos republicanos surgem, mas não representam a maioria do povo, pois, os mandatários dos partidos são fantoches dos endinheirados.

Ocorre o casamento entre os políti-cos e os latifundiários, sendo que com o passar do tempo a classe dos industriais, comerciantes e posteriormente dos ban-queiros também entram no carnaval da república. A engrenagem estatal é preen-chida com os afilhados dos que mandam nessa terra. Os concursos públicos são elaborados, mas sempre forjados, dando acesso aos que perambulam em torno dos donos do poder.

Durante todo o período da república a classe dos não privilegiados foi explo-rada tendo acesso restrito a educação, saúde e moradia digna para sobreviver. O pior é que a população absorveu a cultu-ra da subordinação aos ricos, aos donos da máquina administrativa. O assalaria-do que reivindicava os seus direitos era mandado embora e ficava sem condições de alimentar sua família, sendo que a úni-ca alternativa era ser obediente e sorrir para os seus inúmeros chefes.

Universidades Federais, gratuitas, são criadas aos montes em todos os rin-

cões, mas os filhos dos trabalhadores não tem acesso. Os filhos dos ricos, com seus carrões ocupam os estacionamentos ar-borizados das universidades públicas. Para estudar, o assalariado tem pagar as faculdades particulares, sendo que ao enfrentarem a concorrência dos cargos públicos não conseguem disputar com os privilegiados que estudaram nas federais e foram alunos dos doutores formados no exterior com o dinheiro do povão.

A possibilidade de mudar toda essa dinâmica de servilismo da plebe ocorreu no ano de 2003, subindo no comando o partido dos trabalhadores. Teoricamente a grande população teria os seus direitos garantidos, poderia deixar de bajular os ricos, e mostrar o seu rosto, a sua fisio-nomia de trabalhador que possui verda-deiramente os seus direitos. Foi uma es-perança muito grande para a maioria dos brasileiros. O tempo passou e mais uma vez nós fomos traídos.

Treze anos de governo do partido da plebe, mas, a classe trabalhadora somen-te foi utilizada para que sindicalistas to-massem o poder. Quem assumiu o bastão de comando aliou-se aos velhos políticos, aos coronéis da agricultura/pecuária, aos industriais, aos donos das empreiteiras largando o povo à deriva, ou melhor, jo-gando farelo aos “pés de chinelo” fazen-do-os sorrir.

A criminalidade aumentou, a agricul-tura de exportação, pecuária de corte e as mineradoras destruíram o ecossistema. As florestas e rios foram nulificados. Os assentamentos foram dilapidados, sendo que os lotes dos assentados foram ven-didos para pessoas ricas, acabando com o sonhos da agricultura familiar. A saúde e educação virou um caos. Nas salas de aula os alunos estão batendo e desrespei-tando os professores. Na escola existe o fingimento que ensina e os alunos pen-sam que estão aprendendo, assim sendo, depois de formados não encontram em-prego por causa da ineficiência no apren-dizado.

A cortina que tampava a podridão do governo cai em 2005 com a denúncia do esquema de compra de votos de deputa-

dos no Congresso, conhecido como o es-cândalo do mensalão. A partir daí a lama rola no Brasil tornando visível os esque-mas de corrupção dirigidos e controlados pelo governo que a plebe tinha esperan-ça. A dor do povão é saber que foi traído e a dor é tão grande que muitos ainda não querem acreditar na bandidagem que se instalou no governo brasileiro.

Voltando a nossa tese inicial, tudo isso aconteceu porque a população ab-sorveu a cultura do servilismo, de obede-cer, de curvar a espinha visando agradar os seus donos. Acredito que um dia a po-pulação vai aprender a não aceitar as in-justiças e não vão mais acatar as chibatas que os miseráveis donos do poder impõe a eles.

O povo brasileiro votou certo em 2005 e continuou votando corretamente nas outras eleições, mas, não contava que seria vítima de traição. Hoje sabemos, com bastante clareza, que o governo be-neficiou assustadoramente a classe rica, jogando restos de comida para os traba-lhadores, oferecendo a nós coisas que an-tes nunca tínhamos recebidos, mas como mecanismo de compra de votos para per-petuarem no poder.

Não sei o que podemos esperar do Brasil, no entanto, estou cônscio que a classe dos trabalhadores não deve con-tinuar servil e sim lutar com todas as suas forças para assumir o comando do governo estruturando uma política onde exista verdadeiramente justiça e uma equilibrada distribuição de renda. Tenho ainda esperança, pois, estou vendo, que determinados jornalistas estão colocando o microfone para a população de baixa renda emitir sua opinião e o Ministério Público está fazendo o que os antigo to-gados nunca fizeram.

Brasil: Republiqueta dos Corruptos

Falta de segurança em obras ameaça vida de pedestres

Na quinta-feira, 10 de março, fomos abordados por uma senhora na rua que nos fez a seguinte denúncia: o prédio que está em construção há anos, que fica lo-calizado na Rua Santiago Dantas, esqui-na com a Rua Roberto Wachsmuth, vem trazendo perigo para os pedestres, que ao

passarem pelo local poderão ser atingidos por esses tapumes que cercam a constru-ção e estão caindo. A senhora que nos procurou passa todos os dias pelo local e já levou um desses tapumes de raspão.

O Jornal e O Portal O Lábaro foi até o local e, sem muito esforço, encontrou

diversas irregularidades.O prédio também pode ter focos do

mosquito da dengue.Chamamos a atenção dos responsá-

veis para que tomem as providências ca-bíveis.

“O LáBaRO” PaRaCaTU - mg - maRÇO de 2016 Página 19

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILESTADO DE MINAS GERAIS

Cartório de Registro Civil das Pessoas NaturaisOficial Titular: Wilma Melo Franco Dias

Faz saber que pretendem casar-se:

Editais

013005 - LUCIANO PEREIRA DIAS, solteiro, maior, mecânico industrial, nat-ural de Vazante-MG, filho de LINDOLFO SOUSA DIAS e LUCIANA MARIA PEREI-RA; e DENISE CRUZ OLIVEIRA, soltei-ra, maior, balconista, natural de Paraca-tu-MG, filha de JOÃO GUALBERTO DE OLIVEIRA e HELENA CRUZ OLIVEIRA;

013016 - THIAGO MEDEIROS DE MI-RANDA, solteiro, maior, Médico Veter-inário, natural de Ituiutaba-MG, filho de SEBASTIÃO PAULA DE MIRANDA e VILMA BARBOSA DE MEDEIROS MI-RANDA; e MAURA ROQUETE AMPA-RO, solteira, maior, Química, natural de Paracatu-MG, filha de MAURO JOSÉ DO AMPARO e ANETE LUZIA FREITAS ROQUETE AMPARO;

012970 - PAULO HENRIQUE OLIVEIRA SILVA, divorciado, maior, Operador de Eletroeletrônico, natural de Paracatu-MG, filho de EDER SILVA e WALQUÍRIA OL-IVEIRA SILVA; e LÍVIA ALVES PEREIRA, solteira, maior, Coordenadora, natural de Paracatu-MG, filha de ANTONIO ALVES PEREIRA e DINA MONTEIRO ALVES;

012988 - ADALTO PIRES DE OLIVEI-RA FILHO, solteiro, maior, Operador de Equipamento, natural de Paracatu-MG, filho de ADALTO PIRES DE OLIVEIRA e TEREZINHA PIRES DE OLIVEIRA; e JULIANA MARTINS NORONHA, soltei-ra, maior, Auxiliar de Cozinha, natural de Paracatu-MG, filha de ANTONIO GONÇALVES NORONHA e ELIANE MARTINS NORONHA;

012973 - GUILHERME MARTINS NA-SCIMENTO, solteiro, maior, Eletricista, natural de Paracatu-MG, filho de NEL-SON NASCIMENTO e ZÂNIA MARTINS NASCIMENTO; e HELEN SOUZA GUI-MARÃES, solteira, maior, Do Lar, natu-ral de Paracatu-MG, filha de ENEDIAS CORREIA GUIMARÃES e MARISE SOUZA DE OLIVEIRA;

012987 - DEUSLANDI DIAS FERREIRA, divorciado, maior, Encarregado, natural de Morada Nova de Minas-MG, filho de SEBASTIÃO DIAS FERREIRA e MARIA DAS DORES ROCHA; e ILMA DE JE-SUS DIAS, solteira, maior, auxiliar de co-zinha, natural de Jequitibá-MG, filha de VILMO GERALDO DIAS e RAIMUNDA VICENTINA CORREIA DIAS;

012960 - PEDRO HENRIQUE GONÇALVES DOS SANTOS, solteiro, maior, Topografo, natural de Paraca-tu-MG, filho de CARLOS GONÇALVES DOS SANTOS e ANA MARIA SIMÃO SANTOS; e JÉSSICA PIRES OLIVEIRA, solteira, maior, Gestora de R.H, natu-ral de Vazante-MG, filha de VALDISON OLIVEIRA GONÇALVES e ZINA DIVINA PIRES OLIVEIRA;

013000 - LEONARDO SOUSA NUNES, solteiro, maior, Gerente de Compras, natural de Paracatu-MG, filho de RICAR-DO DE ARAÚJO NUNES e VALCIA DE SOUSA GONÇALVES NUNES; e ISA-DORA BRAGA GARCIA, solteira, maior, médica, natural de Paracatu-MG, filha de JOSÉ ABADIA GARCIA e IOTÁLIA BRA-GA GARCIA;

013027 - JOAQUIM HUMBERTO AN-DRÉ, divorciado, maior, Consultor de Vendas, natural de Vazante-MG, filho de SEBASTIÃO ANDRÉ SOBRINHO e BÁRBARA MENDES ANDRÉ; e JULI-ANA PIMENTEL ÁLVARES CAMPOS, di-vorciada, maior, Auxiliar Notarial, natural

de Paracatu-MG, filha de OLÍVIO ÁLVA-RES DA SILVA CAMPOS e ZILÁ PIMEN-TEL CAMPOS;

013020 - AILTON PEREIRA DA SILVA, solteiro, maior, Autônomo, natural de Paracatu-MG, filho de LEVI PEREIRA DA SILVA e MARIA DE LOURDES NETO DA SILVA; e IONE BARBOSA PEREIRA, solteira, maior, Serviços Gerais, natural de Paracatu-MG, filha de JOSÉ PEREI-RA DE JESUS e MARIA DAS DORES BARBOSA DE JESUS;

012994 - ROBSON MOREIRA, solteiro, maior, Vigilante, natural de Paracatu-MG, filho de RONALDO MOREIRA e MARIA SEBASTIANA CARVALHO MOREIRA; e MARIA REJANE DE OLIVEIRA, solteira, maior, Auxiliar Administrativa, natural de Paracatu-MG, filha de ADEMIR JOSÉ DE OLIVEIRA e EURICA BOITRAGO;

012985 - FERNANDO PONCIANO DE ALMEIDA, solteiro, maior, Agricultor, nat-ural de Unaí-MG, filho de FORTUNATO PONCIANO DE ALMEIDA e CREMILDA ROSA ALMEIDA; e CRISLIANE FERREI-RA DE LIMA, solteira, maior, Estudante, natural de Brasília-DF, filha de JOSÉ ALMI FERNANDES DE LIMA e MARIA DE FATIMA FERREIRA DE LIMA;

012995 - ALEX LEONARDO JACINTO DE CASTRO, solteiro, maior, Operador de Equipamentos Instalação I, natural de Paracatu-MG, filho de JOSÉ APARE-CIDO JACINTO DE CASTRO e DALVA RODRIGUES DE CASTRO; e GISLAINE SOUZA LUIZ, solteira, maior, Balconi-sta, natural de Paracatu-MG, filha de GILMAR DOS REIS JOSÉ LUIZ e EU-LENICE PIGNATA DE SOUZA;

012969 - GLAUCIO DOS SANTOS, solteiro, maior, vigilante, natural de São João-PE, filho de LUIZ CARLOS DOS SANTOS e MARIA DAS DORES SAN-TOS; e VANESSA FREITAS FERREI-RA, solteira, maior, auxiliar de produção, natural de Brasília-DF, filha de CLEONE FERREIRA DUARTE e ELMA DE FREIT-AS OLIVEIRA;

012998 - EDILON DE SOUSA OLIVEI-RA, viúvo, maior, Engenheiro de Segu-rança, natural de Paracatu-MG, filho de SEVERIANO SOUSA OLIVEIRA e ZILDA ALVES DE OLIVEIRA; e ANA AMÉLIA TEIXEIRA SILVA, solteira, maior, Técnica em Enfermagem do Trabalho, natural de Paracatu-MG, filha de CALEDIS PEREI-RA DA SILVA e MARIA FILOMENA TEIX-EIRA DA SILVA;

012981 - ITALO SILVA XAVIER, solteiro, maior, ajudante, natural de Paraca-tu-MG, filho de JOSÉ CARLOS XAVIER DA CUNHA e SELMA ROSA DA SILVA XAVIER; e RAQUEL FERREIRA VI-ANA, solteira, maior, atendente, natural de Paracatu-MG, filha de DIOGO FER-NANDES VIANA FILHO e ANGELA MA-RIA ASCENÇÃO FERREIRA;

013007 - LUIS CÉSAR CARAMORI BORGES, divorciado, maior, Professor de Educação Física, natural de Brasília-DF, filho de JOÃO CARAMORI BORGES e TÂNIA DE MENDONÇA BORGES; e CAROLINA CARNEIRO GIATI, solteira, maior, Professora, natural de Paraca-tu-MG, filha de REINALDO GIATI e MA-RIA EUDOXIA CARNEIRO GIATI;

013010 - VILSON LUIZ COSTA DA SIL-VA, solteiro, maior, Pintor, natural de Paracatu-MG, filho de EFIGÊNIO COS-

TA DA SILVA e MARIA NELY DA SILVA; e DABITTA JOICY DIAS DA SILVA, soltei-ra, maior, Vendedora, natural de Un-aí-MG, filha de ITAMAR DIAS DA SILVA e ROSANA FRANCISCO DE OLIVEIRA;

012997 - JOSIEL DOS SANTOS SILVA REIS, solteiro, maior, Salgadeiro, natu-ral de Paracatu-MG, filho de JOSÉ DOS SANTOS LOPES DOS REIS e WILMA APARECIDA DA SILVA REIS; e BRU-NA RODRIGUES VITAL SILVA, soltei-ra, maior, Auxiliar de Fármacia, natural de Paracatu-MG, filha de RUITER VI-TAL DA SILVA e ALINE RODRIGUES GONÇALVES;

013008 - DANIEL ARAÚJO PEREIRA, solteiro, maior, Contrutor Civil, natural de Paracatu-MG, filho de VITOR PEREIRA ALVIM e MARILDA ARAÚJO PEREIRA; e JAQUELINE DA SILVA BARBOSA, solteira, nascida em 11 de janeiro de 1999, Estudante, natural de Três Ma-rias-MG, filha de JOSÉ DOS REIS BAR-BOSA DA CUNHA e IZABEL CRISTINA DA SILVA BARBOSA;

013006 - FELIPE LUIZ PEREIRA, solteiro, maior, Auxiliar de Mecânico, natural de Paracatu-MG, filho de BER-NARDO DIAS PEREIRA e DARCI LUIZ PEREIRA; e RAQUEL SILVA DOS SAN-TOS, solteira, maior, Mentora de Segu-rança, natural de Paracatu-MG, filha de PEDRO MIGUEL CORREA DOS SAN-TOS e DALVA APARECIDA URSINO SIL-VA;

013002 - FRANCISCO EMIDIO FILHO, solteiro, maior, Ajudante de Motome-canização, natural de São Miguel dos Campos-AL, filho de FRANCISCO EMI-DIO DA SILVA e LUCI MARIA FRUTU-OSO DA SILVA; e ELANE BARBOSA ARAÚJO, solteira, maior, Técnica em Enfermagem, natural de Paracatu-MG, filha de JOSÉ MARIA DE ARAÚJO MES-QUITA e MIRTES BARBOSA ARAÚJO;

013009 - VINICIUS JOAQUIM BOITRA-GO, solteiro, maior, Operador, natural de Paracatu-MG, filho de JOSÉ JOAQUIM BOITRAGO e ANA XAVIER BOITRA-GO; e THAYNÁ DE SOUSA PEREIRA, solteira, maior, Do lar, natural de Paraca-tu-MG, filha de JOSÉ EDSON PEREIRA SANTANA e ELIANA VIEIRA DE SOUSA;

013025 - JEFERSON PEREIRA DE FREITAS, solteiro, maior, Repositor, natural de Paracatu-MG, filho de DOR-VALINO EVANGELISTA DE FREITAS e GERALDA APARECIDA LUIZA PEREI-RA; e LAIANE MACIEL DOS SANTOS, solteira, maior, Balconista, natural de Paracatu-MG, filha de JOÃO BENEDI-TO LEITE DOS SANTOS e ELI MACIEL QUINTILIANO;

012968 - RICARDO FREITAS COUTIN-HO, solteiro, maior, auxiliar de topogra-fia, natural de Ouro Fino-MG, filho de ANTONIO DE SALES COUTINHO e RUTH FREITAS DA SILVA COUTINHO; e RAIANA VIEIRA DE SOUSA, solteira, maior, auxiliar de laboratório, natural de Paracatu-MG, filha de ANTONIO JOSÉ VIEIRA DE SOUSA e ILDETE DE SOU-ZA CHAVES;

012977 - RODRIGO DENUNCIO, solteiro, maior, engenheiro eletricista, natural de Paracatu-MG, filho de IRSO ROBERTO DENUNCIO e MARIA LUCI-CLEIDE DE LIMA DENUNCIO; e ISABE-LA RAIMUNDO PIRES, solteira, maior, Pedagoga, natural de Paracatu-MG, fil-

ha de JOSÉ LUIZ RAIMUNDO PIRES e ODETE NUNES PIRES;

012996 - FABRÍCIO SALES DE AN-DRADE, solteiro, maior, Autônomo, nat-ural de Brasília de Minas-MG, filho de JOAQUIM PEDRO PEREIRA DE AN-DRADE e ANSELMA APARECIDA DE SALES PEREIRA DE ANDRADE; e ANA MARIA PAIXÃO CORREIA, divorciada, maior, Técnica em Segurança do Tra-balho, natural de Paracatu-MG, filha de TOMAZ PAIXÃO CORREIA e MARIA LU-CIA GONZAGA PAIXÃO CORREIA;

013013 - CLÊNIO DA SILVA QUEIROZ, solteiro, maior, soldador, natural de Para-catu-MG, filho de MANOEL RODOLFO QUEIROZ e GENI FERNANDES DA SILVA QUEIROZ; e JÉSSICA PACHECO REINERT, solteira, maior, do lar, natural de Paracatu-MG, filha de NATANAEL REINERT e NELMI PACHECO DA SIL-VA;

013018 - FERNANDO DOS SANTOS GUIMARÃES, solteiro, maior, Entre-gador, natural de Vazante-MG, filho de BERNARDINO MACHADO GUIM-ARÃES e JOANA DARC DOS SANTOS GUIMARÃES; e ÊNICA SANNE FRAN-CISCO LOPES, solteira, maior, Caixa, natural de Paracatu-MG, filha de ENÉAS LOPES CANÇADO e ILDETE FRANCIS-CO PIRES LOPES;

013014 - CRISTIANO FRANÇA CUNHA DE ASSIS, solteiro, maior, contador, nat-ural de Nova Ponte-MG, filho de LIMIRO DE ASSIS MARTINS e MARIA CUNHA ASSIS; e DANIELE MOTA FERNANDES, solteira, maior, administradora, natural de Paracatu-MG, filha de DONIZETE MOTA FERNANDES e MARIA APARECI-DA ALVES DOS SANTOS FERNANDES;

012993 - JOAB ALVES DE SOUSA, solteiro, maior, tratorista agrícola, natu-ral de Ceres-GO, filho de MAURO BEN-EDITO DE SOUSA e RENI ALVES DE ALMEIDA SOUSA; e BRUNA DOS SAN-TOS NETO, solteira, maior, balconista, natural de Paracatu-MG, filha de OLAVO DANTAS NETO e ANGELA APARECIDA RIBEIRO DOS SANTOS;

013011 - GLAYDSON FRANCISCO MOREIRAS, solteiro, maior, pedreiro, natural de Campos dos Goytacazes-RJ, filho de e MARIA ELIZABETH VIEIRA MOREIRAS; e FLÁVIA GUIMARÃES GOMES, solteira, maior, auxiliar de pro-dução, natural de Paracatu-MG, filha de JOÃO MIGUEL JUSTINIANO GOMES e IONE ROQUE GUIMARÃES GOMES;

012974 - JOÃO PAULO COPPOLA MEIRELES, solteiro, maior, empresário, natural de Brasília-DF, filho de JOÃO CÂNDIDO MEIRELES NETO e MA-RIA TEREZA COPPOLA MEIRELES; e FLÁVIA ALVES PIRES, solteira, maior, analista RH, natural de Paracatu-MG, fil-ha de WALCIMAR FRANCISCO PIRES e MARIA JOVACI ALVES PIRES;

Os contraentes apresentaram os docu-mentos exigidos pelo art.1525 do Códi-go Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, que os impeçam de se casar, que o faça na forma da Lei.

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