O Livro da Vida - Glória Polo - em português

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  • 8/2/2019 O Livro da Vida - Glria Polo - em portugus

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    Introduo

    Se algum tem dvidas, ou pensa que Deus no existe, que o outro mundo coisa de filmes,ou que com a morte pe fim a tudo; faa o favor de ler isto! Mas leia do incio ao fim! Comcerteza a sua opinio mais cptica mudar! Trata-se de um caso verdico! Gloria Polo umamulher que morreu, passou pelo outro lado e voltou precisamente para dar o seutestemunho aos incrdulos. Deus d-nos muitas provas, mas ns negamos sempre a suaexistncia.

    Glria Polo vive actualmente na Colmbia, contnua a trabalhar na mesma profisso que tinhaantes do acontecimento. Ficou com enormes cicatrizes, mas tem uma vida normal; a diferena que agora uma mulher com muita f! Viaja muito, transmitindo o seu testemunho amilhares de pessoas, cumprindo a misso que Deus lhe encomendou. Tem autorizao daigreja para isso.

    Este testemunho uma traduo do CD, dado por ela, numa igreja em Caracas, no dia 5 deMaio de 2005, na Venezuela, e que traduzimos do espanhol. Ele verdadeiro! NAO FICAO.

    Testemunho de Glria Polo

    Bom dia irmos. maravilhoso para mim estar aqui para partilhar convosco este presente tolindo que o SENHOR me fez. O que vos vou contar, aconteceu no dia 5 de Maio de 1995, naUniversidade Nacional de Bogot, por volta das 16h30.

    Sou odontologista, e eu e um sobrinho de 23 anos que tambm era dentista estvamos a tirar a

    especializao na altura. Nesse dia, que era uma sexta-feira, cerca das 16h30, caminhvamosjuntamente com meu marido em direco Faculdade de Odontologia, para buscar uns livrosde que necessitvamos, O meu sobrinho e eu caminhvamos juntos debaixo de um guarda-chuva pequeno. O meu marido tinha um casaco impermevel, e para se proteger melhor,caminhava junto parede da Biblioteca Geral, enquanto ns, amos pulando de um lado parao outro para evitar as poas de gua, e por isso, nos amos aproximando das rvores e, quandosaltamos uma poa maior, caiu-nos um raio em cima, que nos deixou carbonizados.

    O meu sobrinho morreu logo. O raio entrou por trs, queimando-o totalmente por dentro esaiu pelo p, poupando-o exteriormente. Ele era um rapaz, que no obstante a sua curta idade,estava muito entregue ao Senhor, e era muito devoto do Menino Jesus. Trazia sempre umaimagem do Menino (tipo medalha) num fio ao pescoo. Era um cristal de quartzo com aimagem do Menino Jesus. As autoridades disseram que foi o quartzo que atraiu o raio para omeu sobrinho, porque entrou no corao queimando-o todo por dentro e saiu pelo p. Ficandoo seu exterior intacto, teve de imediato uma paragem cardaca sem dar resposta tentativa dereanimao feita pelos mdicos e acabou por morrer ali.

    Mas, quanto a mim, o raio entrou no meu brao, queimou-me espantosamente todo o corpopor fora e por dentro, praticamente desapareceu a minha carne, os meus seios desapareceram,principalmente o esquerdo, ficou um buraco no seu lugar. Desapareceram as carnes do meuventre, das pernas, das costelas, carbonizou o meu fgado, queimou gravemente os meus rins,os pulmes, os meus ovrios,.. E saiu pelo p direito,...

    Eu fazia a minha contracepo com a DIU de cobre, (O DIU de cobre um dispositivo intra-uterino em forma de T) e como o cobre bom condutor elctrico, carbonizou e pulverizou osmeus ovrios, que ficaram como duas passas de uva. Fiquei em paragem cardaca,

    praticamente sem vida, e a saltar por causa da electricidade que ficou naquele local. Este

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    corpo que vocs vem aqui, este corpo reconstrudo, Misericrdia de Nosso Senhor.

    O Outro Mundo

    Mas, vejam, esta a parte fsica, porque o mais belo que enquanto o meu corpo ficou alicarbonizado, eu nesse instante encontrava-me dentro de um formosssimo tnel branco de luz,

    uma luz lindssima, que me fazia sentir um gozo, uma paz, uma felicidade tais, que no tenhopalavras humanas para vos descrever a grandeza daquele momento. Foi um enorme xtase. Euia avanando feliz, gozosa, nada me pesava dentro desse tnel. Olhei, e no fundo desse tnel,vi uma luz branca, como um sol, uma luz belssima, eu digo, branca para dizer-lhes algumacor, mas no se tratavam de cores que se paream a nenhuma cor da terra. Essa luz eralindssima. Eu sentia atravs dela uma fonte de paz, de amor, de luz...

    Quando subi por esse tnel em direco luz digo para mim: Caramba, morri!

    Nesse instante pensei nos meus filhos e digo: ai meu Deus, os meus filhinhos! Que vo dizeros meus filhos? Esta me to ocupada, que nunca teve tempo para eles. Eu saia cedo todos osdias, pela manh e s regressava s 11h da noite.

    A vi a realidade da minha vida e senti muita tristeza. Sa de casa decidida a conquistar omundo, mas ficaram para trs, a minha casa e os meus filhos. Nesse instante, vazio pelaausncia dos meus filhos, j sem sentir o meu corpo, nem a dimenso de tempo e de espao,olhei e vi algo de muito belo, vi todas as pessoas da minha vida num mesmo instante, nummesmo momento, todas as pessoas, os vivos e os mortos. Abracei-me aos meus bisavs, aosmeus avs, aos meus pais, que j tinham falecido, a todos! Foi um momento pleno,maravilhoso. Percebi ento que tinha sido enganada com a histria da reencarnao,disseram-me que a minha av tinha reencarnado em algum, s no me disseram em quem, e

    porque saa caro, eu deixei a coisa assim, no aprofundei aonde estava a minha avreencarnada. Porque sabem, eu defendia a reencarnao. E agora ali, eu acabava de abraar

    a minha av e bisav, abramo-nos bem, como a todas as pessoas que eu conhecia, vivos emortos, e tudo isso num mesmo instante. S a minha filha, quando a abracei, se assustou,tinha 9 anos, e sentiu o meu abrao, visto eu poder abraar tambm os vivos, s que,normalmente no sentimos esse abrao.

    Quase no dei pelo passar do tempo naquele momento to belo. Que lindo, agora j sem omeu corpo, eu no olhava para as pessoas como antes. Porque antes, eu s sabia criticar: seestava gordo, magro, feio, bem vestido, mal vestido, etc., sempre que falava dos outros eracom crtica. Agora no; agora via o interior das pessoas, e que bonito era ver o interior das

    pessoas, ver os seus pensamentos, os seus sentimentos, enquanto os abraava!

    E continuava a avanar plena de paz, feliz, e quanto mais subia, mais sentia que ia desfrutar

    de uma viso bela, e ao fundo avistei um lago belssimo... sim! Vejo ao fundo um lagobelssimo, arvores to lindas, to lindas, lindssimas, e flores belssimas de todas as cores,com um aroma muito agradvel, to diferente, tudo era to belo naquele jardim lindo,

    belssimo, naquele stio maravilhoso, no existem palavras para descrever, tudo era amor.Haviam duas rvores ladeando algo que parecia ser uma entrada. E muito diferente de tudo oque ns conhecemos c. Nem sequer h cores parecidas aqui, l tudo to belo!... Naqueleinstante eis que o meu sobrinho entra naquele formoso jardim.

    Eu sabia! Sentia que no devia, nem podia entrar ali...

    O Primeiro RegressoNesse instante oio a voz do meu marido. Ele lamenta e chora com um sentimento profundo,e grita: - Glria!!! Glria! Por favor, no me deixes! Olha os teus meninos, os teus filhos

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    precisam de ti! Glria regressa! Regressa! No sejas cobarde! Regressa!

    Nesse instante, olhei tudo, de uma forma global, e vi-o a chorar com tanta dor... Ai, nessemomento NOSSO SENHOR CONCEDEU-ME O REGRESSO. Mas eu no queria voltar!Aquela paz, aquela alegria, com que estava envolvida, fascinavam-me! Mas..., pouco a poucocomecei a baixar em direco ao meu corpo, que encontrei sem vida. Vi que o meu corpoestava sem vida, numa maca da Universidade Nacional de Enfermaria. Vi os mdicos, dandochoques elctricos ao meu corao para me tirarem da paragem cardaca. Antes eu e o meusobrinho tnhamos permanecido mais de 2 horas deitados no cho, j que no nos podiamlevar, porque dvamos choques. S quando a descarga elctrica cessou que nos puderamatender. S ento comeou a tentativa da minha reanimao.

    Olhei, e meti os ps da minha alma, (a alma tambm tem forma humana) a minha cabea fezuma fasca e com violncia, entrei, porque o meu corpo parecia que me sugava para dentrodele. Doeu imenso entrar, porque saam fascas por todos os lados e eu sentia-me encaixardentro de algo muito pequenino (o meu corpo). Era como se o meu corpo com este peso eestatura, entrasse de repente numa roupa de beb, mas de arame. Era um sofrimento terrvel ea dor intensa da minha carne queimada, o meu corpo calcinado, doa tanto, tanto, ardia

    terrivelmente e saa fumo e vapor...Ouvi os mdicos, gritarem: Voltou a si! Voltou a si! Eles estavam contentssimos, mas o meusofrimento era indescritvel! As minhas pernas estavam muitssimo negras, o meu corpo e osmeus braos estavam em carne viva! O problema das pernas complica-se quando seconsiderou a possibilidade de amputa-las!

    Mas havia uma outra dor terrvel para mim: que era a vaidade de uma mulher mundana, amulher executiva, intelectual, a estudante, escrava do corpo, da beleza, da moda, quatro horasdirias de aerbica, escravizada para ter um corpo belo, massagens, dietas, injeces... Bom,de tudo o que possam imaginar. Essa era a minha vida, uma rotina escravizada para ter umcorpo belo. Eu costumava dizer: se tenho uns seios bonitos so para mostrar. Para qu,

    escond-los? O mesmo dizia das minhas pernas, porque sabia que tinha pernas espectaculares,bons abdominais. Mas num instante, vi com horror, como tinha estado toda uma vida a cuidardo corpo, porque isso era o centro da minha vida: o amor ao meu corpo. E agora j no haviacorpo! Nos seios tinha uns buracos impressionantes, sobretudo o seio esquerdo, que tinha

    praticamente desaparecido. As minhas pernas, eram terrveis, era como v-las com pedaosvazios, sem carne, como carvo, pretas. Reparem que, as partes do meu corpo, que justamenteeram as que eu mais cuidava e estimava, foram as que ficaram completamente queimadas, eas que ficaram praticamente sem carne.

    Hospital...

    Posteriormente, levaram-me para o Hospital do Seguro Social. E a rapidamente me operarame comearam a raspar todos os meus tecidos queimados. Enquanto estava anestesiada, volteia sair do corpo, e fiquei a olhar para o que faziam os mdicos ao meu corpo, preocupadacom as minhas pernas. Quando de repente, neste mesmo momento, terrvel e horrvel!...Porque digo-lhes uma coisa irmos, eu era uma catlica diettica toda a minha vida o fui,

    porque a minha relao com Deus resumia-se a uma missa aos domingos, de 25 minutos. Euia missa onde o padre falasse menos, porque me cansava! Que angstia eu sentia comaqueles padres, que falavam muito! Esta era a minha relao com DEUS. Era esta a minharelao com ELE, por isso todas as correntes do mundo me arrastavam, porque me faltou a

    proteco da orao com f tambm na missa!

    Afastamento da Igreja:

    Um dia, quando eu estava a tirar a especializao, ouvi um padre dizer que no havia inferno

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    e diabos tambm no! Foi tudo o que eu quis ouvir! Logo pensei para mim: Se no hdemnios, e inferno tambm no! Nesse caso vamos todos para o Cu! Quem que tem medoagora!?

    O que me d mais tristeza agora, e que vergonhosamente lhes confesso, que o nico elo queainda me mantinha na igreja, era o medo ao diabo. Quando me dizem, que no existe inferno,eu disse imediatamente: Bom, ento vamos para Cu, no importa o que somos, ou o que

    fazemos! Isto determinou o meu afastamento total do SENHOR. Afastei-me da igreja ecomecei a falar mal, com parvoces,... etc. J no tinha medo do pecado, e comecei a estragara minha relao com DEUS. Comecei a dizer a todos, que os demnios no existem, que soinvenes dos curas, que so manipulaes da igreja, enfim.., e, comecei a dizer aos meuscolegas da Universidade Nacional, que DEUS no existia, que ramos produto da evoluo,etc. etc. e, consegui influenciar, muita gente!

    Mas olhem que, quando me vejo naquela situao, que susto to terrvel! Quando vi queafinal...sim, h demnios, e que me vm buscar! Eles vm cobrar-me porque aceitei as suasofertas de pecado! E que sou o pagamento! Porque os meus pecados tiveramconsequncias. ...Eu!?...

    Naquele instante, comecei a ver sarem da parede, da sala de operaes, muitssimas pessoas,aparentemente comuns e correntes, mas com um olhar de dio muito grande, um olhardiablico, espantoso, que estremeceu a minha alma, e eu percebi de imediato, que eramdemnios, porque nas minhas carnes havia uma sabedoria especial: compreendi que a todoseles devia algo, que o pecado no foi gratuito, e que a principal infmia e mentira dodemnio foi dizer que no existia, essa a sua melhor estratgia para poder trabalhar vontade connosco. Agora vejo com terror que sim, que existe, e vm rodear-me, vm buscar-me! Vocs imaginam o susto!? O terror?!

    Esta mente cientfica e intelectual, no me valia de nada agora.

    Eu rebolava no cho e rebolava dentro da minha carne para que a minha carne e o meu corpome recebessem de novo, mas, a minha carne no me recebia, e esse susto era terrvel! Acabei

    por fugir a correr, no sei como, atravessei a parede da sala de operaes, eu s queria fugir,aspirava esconder-me entre os corredores do hospital, e quando passei a parede da sala deoperaes,... Zs! Dei um salto no vazio!... Dirigi-me para dentro de uma quantidade de tneisque iam para baixo, no princpio tinham alguma luz, e eram como um favo de abelha ondehavia muitssima gente, adolescentes, velhos, homens, mulheres que choravam e com unsalaridos arrepiantes rangiam os dentes, e eu cada vez mais aterrada, continuava a descer,tentando sair dali, e a luz ia-se perdendo, e eu a vaguear naqueles tneis, com uma escuridoespantosa, e quando cheguei a uma escurido tal que no tem comparao, ali a escuridomais escura da Terra parececia o sol do meio-dia. L, essa mesma escurido origina dor,

    horror, vergonha, e cheira horrivelmente mal. uma escurido vivente, est viva, l nada est morto ou inerte. Eu terminei descendo ecorrendo por todos esses tneis, e cheguei a uma parte plana. Nessa parte, eu estavadesesperada, com vontade de ferro, de sair dali, essa mesma vontade que eu tinha de subir navida, mas que agora no me servia de nada, porque estava ali.

    Ento vi o cho a abrir-se, como uma grande boca, grandssima! Estava viva! Era viva! Sentio meu corpo impressionantemente vazio, e debaixo de mim um abismo incrivelmenteassustador, horrvel, porque o mais espantoso, era que dali para baixo no se sentia nem um

    pouco do Amor de DEUS, nem uma gotinha de esperana. Aquele buraco tinha, como que,algo que me sugava para dentro.

    Salva do inferno por So Miguel Arcanjo

    Eu gritava como uma louca, terrivelmente assustada sentindo o horror de no poder parar

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    aquela descida, porque sentia que ia irremediavelmente para dentro dele. Eu sabia que seentrasse, nem sequer ia ficar l, mas ia continuar a descer, sem nunca mais poder voltar.

    Aquilo era a morte para a minha alma. A morte espiritual da alma, eu estariairremediavelmente perdida para sempre. Mas nesse horror to grande, quando estou a entrar,So Miguel Arcanjo agarra-me pelos ps... O meu corpo entrou nesse buraco, mas os meus

    ps estavam presos em cima. Foi um momento horrvel e muitssimo doloroso. Mas quandocheguei ali, a luz que ainda restava no meu esprito, incomodou aqueles demnios,horripilantes, todos os seres imundos que habitam ali, de imediato, atiraram-se a mim, aquelesseres horrveis, eram como larvas, como sanguessugas para tapar a luz. Imaginem, aquelehorror ao ver-me coberta com tais criaturas. Eu gritava, gritava como louca! Aquelas coisasqueimavam! Irmos so umas trevas vivas, um dio que queima, que nos devora, que nosexplora! No h palavras para descrever aquele horror!

    Pedido de ajuda s almas do Purgatrio/suicdio

    Olhem que eu era ateia, mas ali comecei a gritar: Almas do purgatrio! Por favor, tirai-me

    daqui! Por favor, ajudai-me! Quando estava a gritar, comecei a ouvir como choram milharese milhares de pessoas! Vejo de repente, que ali havia milhares e milhares de pessoas, jovens,sobretudo jovens com tanto, tanto, sofrimento! Percebo, que ali, naquele lugar terrvel,naquele pntano de dio e sofrimento, rangem os dentes, com uns alaridos e umaslamentaes, que me faziam estremecer e que no esquecerei jamais.

    Passaram alguns anos, mas ainda choro e sofro quando lembro o sofrimento de todas aquelaspessoas. Compreendi, que ali estavam muitas pessoas, tambm. Porque num segundo dedesespero tinham-se suicidado, e estavam naqueles tormentos com aquelas coisas horrveis

    perto delas, rodeadas de demnios que as atormentavam. Mas o mais horrvel dessestormentos, era a ausncia de DEUS, porque ali no se sente DEUS.

    Compreendi que aqueles que num momento de desespero tinham tirado a sua prpria vida,tinham que ficar ali naquele sofrimento at que na terra passassem, os anos que eles deviamviver. Porque todas aquelas pessoas que se suicidam, saem da Ordem Divina. Aquelas pobres

    pessoas, sobretudo muitos jovens, tantos, tantos, chorando, e sofrendo muito. Se soubessem osofrimento que os espera nunca tomariam essa deciso, a do suicdio.

    Sabem qual o seu maior tormento, l? ver como os seus pais, ou familiares, que estovivos, esto chorando e sofrendo com complexos de culpa; se eu o tivesse castigado ou se noo tivesse castigado, ou se lhe tivesse dito, ou talvez no devia ter dito; se eu tivesse feito istoou aquilo...Enfim, esses remorsos to grandes, que so verdadeiros infernos, que aqueles queos amam e ficam c sentem, o que mais os fazem sofrer. E o maior tormento deles, e a

    que os demnios se deleitam, mostrando-lhes, essas cenas: Olha como a tua me chora, olhacomo sofre, olha o teu pai como sofre, olha como esto desesperados, olha como estoangustiados, como se culpam e discutem acusando-se um ao outro, olha o sofrimento que tulhes causaste. Olha como esto revoltados contra Deus. Olha a tua famlia... Isto tudo portua culpa.

    Estas pobres almas precisam, que, aqueles que ficaram c comecem um caminho deconverso, que mudem de vida, que faam obras de caridade, que visitem doentes... E queofeream missas por alma daqueles que morreram. Essas almas beneficiam enormemente detudo isso. As almas que esto no purgatrio j no podem fazer nada por si mesmas. Nada!Mas DEUS sim, atravs da missa. Ns tambm devemos ajud-las dessa forma.

    Eu, angustiada, compreendi que aquelas almas no podiam ajudar-me, e nesse sofrimento,nessa angstia, comecei a gritar novamente:Mas, quem se enganou?! Olhem que eu sou umasanta! Eu jamais roubei! Eu nunca matei! Eu no fazia mal a ningum! Eu, que antes de ficar

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    arruinada, trazia os melhores produtos da Sua, tirava e arranjava dentes e muitas vezesno cobrava, se no podiam pagar! Eu fazia compras e dava aos pobres! Que fao euaqui?!... Eu exigia os meus direitos. Eu, que era to boa, que devia ir direitinha para o cu,que fazia ali!?Eu ia todos os domingos missa, apesar de me considerar ateia, e de no darateno ao que o padre dizia, nunca faltava. Se faltei 5 vezes missa ao domingo, na minhavida, foi muito! O que que eu fazia ali? Que fao eu aqui? Tirem-me daqui! Tirem-me

    daqui! Continuei a gritar aterrada com aqueles seres horrveis, colados a mim! Eu soucatlica! Eu sou catlica, por favor tirem-me daqui!

    Vi o meu pai e a minha me quando o meu corpo estava em coma profundo

    Quando eu estava a gritar que era catlica, vi uma luzinha e, olhem que uma luzinha naquelastrevas, o mximo, o maior presente que se pode receber. Vejo uns degraus por cima desse

    buraco, e vejo o meu pai (que tinha falecido 5 anos atrs) quase na entrada do buraco. Tinhaum pouquinho mais de luz, e quatro degraus mais acima, vi a minha me, com muitssimamais luz e numa posio assim, como de orao. Quando eu os vejo, deu-me uma alegria togrande, to grande que comecei a gritar:Pai! Me! Que alegria! Venham buscar-me! Venhamtirar-me daqui! Pai, Me, por favor tirem-me daqui! Suplico-vos, tirem-me daqui! Tirem-me

    daqui!Nesse momento, o meu corpo estava em coma profundo, estava entubada, ligada s mquinase agonizando, j no me entrava ar nos pulmes, os meus rins no funcionavam, e s

    permanecia ligada s mquinas porque a minha irm, que mdica, insistiu com os mdicospara que me ligassem, alegando que eles no eram Deus. Porque eles achavam, que no valiaa pena, eles falaram com a minha famlia; disseram que no valia a pena, que era melhordeixar-me morrer tranquila, porque eu estava a agonizar. Mas a minha irm insistiu tanto, queeles...

    Sabem a incoerncia? Eu defendia a eutansia, o direito a morrer dignamente! Os mdicos sdeixavam entrar nesse, stio onde eu estava, essa minha irm que mdica, e que ficava

    permanentemente ao meu lado. Naquele momento em que a minha alma que estava do outrolado viu os meus pais, a minha irm que estava ao lado do meu corpo em coma, ouviuclaramente, quando eu gritei para os meus pais toda contente, que me viessem buscar, que meviessem buscar. Talvez vocs j tenham tido oportunidade de ver uma pessoa inconscientegritar, ou dizer algumas palavras.

    Foi o que aconteceu comigo. Quase matei a minha irm de susto! Porque, de repente, comeceia gritar de alegria quando os vi, e pedi que me viessem buscar. Ento, a minha irm que ouviuaquilo, assustou-se e gritou: A minha irm agora sim, morreu! A minha me e o meu paivieram busc-la, para a levar! Vo-se embora, no a levem! Vo-se embora, por favor me,v-se embora pai, no a levem! Olhem que ela tem filhos, pequeninos! No a levem! No a

    levem!Os mdicos tiveram que a tirar de l, pensando que a minha pobre irm estava a alucinar, queestava em estado de choque. At porque, no era para menos, porque imaginem o que elatinha passado: a morte do meu sobrinho, ir buscar o cadver na funerria, a irm que morre,no morre, que est viva, mas de hoje no passa, diziam-lhe os mdicos. Ela andava h 3 diasnaquela angstia, e ainda por cima sem dormir. No era de admirar que pensassem que estavamaluca e estivesse a alucinar.

    Agora, quanto a mim, imaginem que alegria to grande, quando vejo os meus pais! Naquelelugar, naquela situao to horrvel em que me encontravam e de repente, vejo os meus pais!Quando os meus pais olharam e me viram ali, vocs no imaginam que dor to grande, seus

    rostos revelaram! Porque ns l sentimos, e vimos os sentimentos dos outros, eu vi aquela dorque eles sentiram, aquele sofrimento to grande. O meu pai comeou a chorar tanto, tanto, egritou:Minha filha! Oh no! Meu Deus, a minha filha no! Meu Deus, a minha filhinha no!

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    A minha me rezava, e quando olhou para mim eu vi a dor nos seus olhos, mas ao mesmotempo, nada lhe tirava a paz e a doura do seu rosto, nem uma lgrima! Em vez disso elalevantou seus olhos, e voltou a olhar para mim.

    Eu compreendia com horror, que eles, no me podiam tirar dali! Isso s acentuava o meusofrimento, vendo-os ali compartilhando a minha dor, mas no podiam fazer nada por mim!Tambm compreendi que eles esto ali, respondendo a Nosso Senhor, pela educao que mederam. Eles eram os guardas, que protegeriam os talentos, que Deus me tinha dado. E eles,com a sua vida e o seu testemunho, me deveriam proteger dos ataques de Satans. E deveriamter alimentado as graas, que Deus tinha colocado em mim, atravs do Baptismo. Todos os

    pais so os guardas dos talentos, que Deus d aos filhos. Quando eu vi o sofrimento deles,sobretudo o meu pai, eu gritei novamente desesperada: Tirem-me daqui! Tirem-me daqui! Euno tenho culpa de estar aqui, porque eu sou catlica! Eu sou catlica! Tirem-me daqui!

    O Meu Julgamento

    Quando gritei outra vez, que era catlica irmos, oio uma voz to doce, to doce, to doce,

    to linda, que encheu tudo de paz e de amor, que fez a minha alma estremecer. Aquelascriaturas horrveis, que se tinham colado a mim, ao ouvirem aquela voz, de imediato seprostraram em adorao e pediram licena para se retirar, porque no resistiam douradaquela voz, e abre-se algo..., como uma boca por baixo, e eles fogem apavorados. Imaginem!Quando vejo aquelas coisas, aqueles demnios horrveis, prostrados ali! S com o ouvir a Vozdo Senhor, apesar do orgulho de Satans, mal a ouviram, prostraram-se de joelhos!

    Ento, vi a Virgem Santssima prostrada, quando o sacerdote elevou Nosso Senhor na hstiada missa, que foi celebrada por alma do meu sobrinho. A Virgem Maria intercedia por mim!Ela trazia todas as oraes, que o povo da minha terra fazia por mim, prostrada aos ps de

    Nosso Senhor, entregava-Lhe todas essas oraes.

    Sabem, quando o sacerdote eleva a hstia a presena de Jesus sente-se, todos se prostram dejoelhos, at os demnios! E eu, que ia missa, sem um mnimo de respeito, sem dar atenonenhuma, mastigando pastilha elstica, s vezes dormitando, olhando para o lado, pensandoem todo o tipo de coisa banais! Depois, ainda tinha o descaramento de reclamar, cheia desoberba, que Deus no me ouvia, quando lhe pedia qualquer coisa!

    Olhem, era impressionante ver como, NOSSO SENHOR ao passar, todas essas criaturas,todas essas coisas espantosas, se deitavam no cho, numa adorao impressionante. Vi aSANTISSIMA VIRGEM MARIA, formosamente prostrada aos ps do SENHOR rezando pormim, em adorao diante do SENHOR, e eu pecadora, com a minha imundice, tratando oSENHOR de tu c, tu l; e dizendo que tinha sido boa! Boa runa! Renegando e maldizendo O

    SENHOR! Imaginem semelhante pecadora, quando at os demnios se prostravam no cho,quando o SENHOR JESUS CRISTO passava.

    Aquela voz, to linda, diz-me:Muito bem! Se tu s catlica, diz-me os mandamentos da lei deDeus! A...Vocs imaginam o susto?!... Por aquela eu no esperava! Eu s sabia que eram 10!Dai para a frente, nada! E agora... como me safo desta? (Pensava eu aflita). Lembrei-me que aminha me dizia, que o primeiro mandamento era o amor, falava sempre nisso, o amor a Deuse ao prximo. A, digo para mim, que finalmente me serviu para alguma coisa a conversa daminha me! Ento soltei essa, para ver se passava, e que no se notasse o resto! Eu pensavalidar com aquilo como sempre fazia aqui na terra. Porque aqui, sempre tinha a resposta

    pronta, a resposta perfeita, sempre me justificava e me defendia de tal forma que, ningumdescobria que no sabia. Agora pensava que me escapava de igual forma.

    E, comecei a dizer: O primeiro mandamento ; amar a Deus sobre todas as coisas, e... aoprximo como a mim mesmo.

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    - Muito bem! Diz-me, e tu, tens feito isso? Tens amado?

    Eu toda atrapalhada disse:Eu... sim! Sim, eu sim. Sim!

    Mas aquela voz maravilhosa diz: - NO!!!

    Olhem que, quando me disse NO!, a sim, senti o choque do raio. Porque, eu ainda notinha percebido em que parte me tinha cado o raio, mas ouvi aquele NAO! ento, a sim,

    senti a dor do raio. Senti-me nua, caram todas as minhas mscaras e fiquei a descoberto.E aquela voz to bela continuou e dizer-me:NO!!! Tu no amaste o Teu Senhor, sobre todasas coisas, e muitssimo menos amaste o teu prximo, como a ti mesma! Tu fizeste um Deus,que moldaste a ti, e tua vida! S em momentos de extrema necessidade, ou de sofrimento, telembravas do teu SENHOR. A sim, ajoelhavas, choravas, pedias, oferecias novenas,

    propunhas-te ir missa, ir a grupos de orao, pedindo alguma graa, ou milagre, quandoeras pobre, quando a tua famlia era humilde, quando querias ser uma profissional! A, sim,todos os dias rezavas de joelhos, horas inteiras, suplicando ao teu Senhor! Rezando e

    pedindo-me, para que te tirasse dessa pobreza e te permitisse ser uma profissional e seralgum! Quando tinhas necessidade, e querias dinheiro, a sim, tu prometias: Rezo o rosrio,

    mas concede-me um dinheirinho Senhor! Essa era a relao que tu tinhas com o teuSenhor!... Mas tu, nunca cumpriste as promessas que fizeste, nem uma! E alm de nocumprires as promessas, nunca ME agradeceste! E o SENHOR insistiu sobre isso: Tu davasa tua palavra, e fazias um compromisso com o teu SENHOR, mas nunca cumprias!

    O SENHOR mostrou-me uma, de tantas, das minhas oraes. Quando lhe pedi, que meconcedesse a graa de ter o meu primeiro carro, eu rezava e muito humilde pedia que porfavor, mo concedesse, nem que fosse um carrinho pequenino, velhinho, no importava, desdeque andasse. Mas, logo que consegui o carro, que tanto ansiava, nem um muito obrigado disseao SENHOR, e 8 dias depois, alm de no agradecer, j o renegava e maldizia. O SENHORfoi-me mostrando, como em todas as graas que me concedia, alm de nunca ter pago as

    promessas que fazia, tambm nunca agradecia.

    Eu realmente via o meu SENHOR, de uma forma triste. Sabem, a minha relao com DEUSera do tipo Multibanco: metia um rosrio e ele tinha que me dar dinheiro, era essa a minharelao com DEUS, e se no mo desse, eu revoltava-me. O Senhor mostrou-me, tudo. Logoque me permitiu ter a minha profisso, e consequentemente comeava a ter um nome edinheiro; j o nome de DEUS me ficava pequeno e comecei a achar-me grande e nem sequertinha uma expresso mnima de amor, ou gratido para ELE. Ser agradecida! Jamais! Nemsequer um obrigada, por este dia que me deste, nem obrigada pela minha sade, pelo tecto quetenho, ou, coitadinhos daqueles, que no tem tecto, nem comida, Senhor! Nada!!!Desagradecidssima!

    Alm disso, descri tanto o meu SENHOR, que acreditava em Mercrio e Vnus para a sorte,andava cega com a astrologia dizendo, que os astros dirigem a vida. Comecei a acreditar emtodas as doutrinas, que o mundo me oferecia. Acreditava na reencarnao, comecei a acreditarque simplesmente morria e voltava a comear, e esqueci-me que tinha custado, um preo deSangue, ao meu SENHOR JESUS.

    O Senhor continua: E nada, te era dado porque tu o pedisses, mas porque tudo o que tutinhas era uma bno, que recebias do Cu: Mas tu dizias, que tudo tinhas conseguido porti, porque eras trabalhadora, lutadora, que tudo tinhas conseguido a pulso e custa deestudar.

    O SENHOR disse-me:NO! Olha quantos profissionais h com melhor situao acadmica

    que tu, que trabalham tanto ou mais que tu?Consulta uma cartomante

    O Senhor fez-me o exame dos 10 mandamentos, mostrou-me como eu era, que dizia que

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    adorava e amava a DEUS, com as minhas palavras, mas, antes pelo contrrio estava a adorarSatans.

    Ao meu consultrio, costumava ir uma senhora que deitava as cartas, e fazia umas limpezaspara a sorte, e eu dizia: no acredito nisso, mas deite, por acaso, pois nunca se sabe, e eladeitava aquelas coisas para a boa sorte. Meteu-as num canto onde ningum via, uma ferradurae uma planta de babosa para afastar o azar, e outras coisas deste gnero. Sabem o que eu fizao permitir isso? Abri as portas, para que os demnios entrassem vontade, e livrementecirculassem, alegremente, no meu consultrio, e na minha vida. Olhem, tudo isso vergonhoso. DEUS fez-me uma anlise de toda a minha vida, luz dos 10 mandamentos,mostrou-me como fui, na minha relao com o prximo, como fui com DEUS. Criticava tudoe a todos, e a todos apontava com o dedo, a santa Glria!...

    Invejosa, mentirosa, ingrata

    E o SENHOR mostrou-me tudo isso, quando eu dizia que amava a DEUS e ao prximo, maspelo contrrio era muito invejosa. Agora via, que quando enganava algum, ou dizia umamentira, estava a jurar em vo, porque no momento, em que eu dizia: Eu sou catlica, euestava a dizer que JESUS CRISTO era o meu SENHOR, por isso, estava a dar um testemunhode mentira e de engano! Como fiz mal a tanta gente! Como eu jamais reconheci, nem agradeciaos meus pais, por todo o sacrifcio e entrega deles, para dar-me uma profisso e podertriunfar na vida, todo o sacrifcio e esforo que fizeram, mas eu no via isso e logo que tive aminha profisso, at eles ficaram pequenos para mim: ao ponto de ter vergonha da minhame, pela sua humildade e pobreza.

    JESUS continuou a mostrar-me, que esposa era eu: Passava todo o dia a resmungar, desde queme levantava. O meu marido dizia: bom dia! E eu: - S se for para ti!! Olha, est a chover!Sempre resmungava e renegava tudo. E santificar os dias de festa? Foi um espanto! Que dorsenti!

    Preguia para ir Missa

    JESUS mostra-me como eu dedicava 4 e 5 horas ao meu corpo no ginsio e, nem 10 minutosdirios de amor tinha para o meu SENHOR, nem um agradecimento, ou uma orao bonita,no, nada! Pelo contrrio, eu at rezava o tero s vezes, comeava com toda a velocidade, nointervalo da novela, pensava para mim mesma: consigo rezar o tero, enquanto d a

    publicidade. Eu comeava a rezar rapidamente, nem sabia o que estava a dizer, preocupada sea novela j tinha comeado ou no, e em que parte j ia. Sem elevar o corao a DEUS.JESUS continuava a mostrar-me como eu nem sequer era agradecida, com Ele, e a preguiaque me dava para ir missa, quando eu vivia com os meus pais e, a minha me me obrigava,eu dizia: Me, mas se DEUS est em toda a parte, que necessidade tenho eu de ir para l,

    para a missa!?

    Claro, era muito cmodo para mim dizer isso, e JESUS mostrou-me... Eu tinha o SENHOR24 horas por dia para mim, toda a minha vida DEUS cuidou de mim, e eu tinha preguia de irum bocadinho ao domingo, mostrar-lhe o meu agradecimento, o meu amor por ELE, e o piorde tudo isso, foi no saber que, essa entrada na igreja, era o restaurante onde eu deviaalimentar a minha alma, mas eu dediquei-me a cuidar do meu corpo, tornei-me escrava daminha carne e esqueci-me desse pormenor: que tinha uma alma e nunca cuidei dela. E da

    palavra de DEUS (a Bblia) eu at dizia descaradamente, que quem lia muito a Bblia, ficavalouco.

    Blasfmia

    Eu cheguei ao ponto de blasfemar, e a incoerncia da minha vida levou-me a dizer: - QualSantssimo? Acol, DEUS vive ali? Na custdia e no clice! Os curas (padres) deveriamdeitar aguardente, para que tenha bom sabor!

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    Criticar e caluniar os sacerdotes

    At que ponto chegou a degradao da minha relao com DEUS! Nunca alimentei a minhaalma, e para rematar, no fazia outra coisa, que no fosse criticar os sacerdotes. Se vocssoubessem como fiquei to mal nessa parte diante de JESUS! O Senhor mostrou-me comoficou a minha alma com todas essas crticas. Alm disso, imaginem que chamei a umsacerdote de homossexual e toda a comunidade ficou a saber, quanto mal fiz? No imaginamquanto mal fiz a esse sacerdote! No! Nem vou contar essa parte, seria demasiado longo. Slhes digo que, uma s palavra, tem a capacidade de matar e destruir as almas. Agora, via todoo mal que tinha feito! A minha vergonha era to grande, que no h palavras para a descrever!S lhes peo, que no faam o mesmo, no critiquem! Rezem! Vi, que as manchas maisgraves, que eu tive na minha alma e que me trouxeram mais maldies minha vida, foi falarmal dos sacerdotes!

    A minha famlia sempre criticou os sacerdotes. Desde pequenos, o meu pai, e todos em casa,criticavam e diziam:Esses padres, esses tipos, so uns mulherengos e tm mais dinheiro quens, e so isto, so aquilo, e ns repetamos.

    NOSSO SENHOR dizia-me quase gritando: Quem pensavas que eras, para te fazer deus ejulgar os meus ungidos?! So de carne, e a santidade -lhe dada pela comunidade onde Eucoloquei esse Dom, que reza por ele, que o ama e o apoia.

    O demnio odeia os catlicos e especialmente os sacerdotes

    Sabiam irmos, que quando um sacerdote cai, essa comunidade responder ao Senhor pelasantidade do mesmo. O demnio odeia os catlicos e muitssimo mais os sacerdotes. Odeia anossa igreja, porque enquanto houver um sacerdote consagrando ao Senhor..., porque todosdeviam sabem que: aquelas mos do sacerdote, que apesar de ser homem, ele um ungido deDEUS, reconhecido pelo Pai Eterno, de maneira que num pedao de po acontea ummilagre, uma transubstanciao, transformado pelas mos daquele sacerdote, no Corpo eSangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Essas mos, a do sacerdote, o demnio as odeia,intensa e terrivelmente.

    O demnio detesta-nos, a ns catlicos, porque temos a Eucaristia, porque a eucaristia umaporta aberta para o Cu, e , a nica porta! Sem a Eucaristia ningum entra no Cu. Qualquerpessoa que esteja a agonizar, Deus coloca-se ao lado dessa pessoa, sem se importar a quereligio pertence, ou s suas crenas; O Senhor revela-se e diz-lhe carinhosamente, com muitoAmor e Misericrdia: Eu Sou o Teu Senhor! E se essa pessoa pede perdo, e aceita esseSenhor, acontece algo difcil de explicar: Jesus leva imediatamente essa alma, onde se est acelebrar uma missa nesse momento e, essa pessoa recebe o VIATICO, que uma comunhomstica; porque s quem recebe o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, pode entrar no Cu.

    algo mstico, uma graa imensa que ns temos na Igreja Catlica, uma graa que Deusdeu nossa Igreja, e muita gente fala mal desta Igreja, mas atravs dela, recebem a salvao evo para o Purgatrio, e l continuam beneficiando da Graa da Eucaristia. Salvam-se, vo

    para o Purgatrio, mas salvam-se! Por isso o demnio odeia tanto os sacerdotes, porqueenquanto houver um sacerdote, h umas mos que consagram o po e o vinho e transformam-nos, no Corpo e Sangue de Jesus Cristo. Por isso temos que rezar muito pelos sacerdotes,

    porque o demnio ataca-os constantemente. Nosso Senhor mostrou-me tudo isto.

    Alm disso temos os sacramentos, particularmente, a Confisso

    S atravs do sacerdote temos o sacramento da penitncia, por exemplo! S atravs do

    sacerdote obtemos o perdo das nossas culpas. Sabem o que o confessionrio? E umlavatrio de almas! No com gua e sabo, mas sim, com Sangue de Cristo! Quando a minhaalma ficou suja, negra com o pecado, se eu me confessasse, teria sido lavada com o Sangue de

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    Cristo, alm disso romper-se-iam as correntes que me atavam ao maligno.

    No haveria ento o demnio de detestar os sacerdotes?! Mesmo aqueles sacerdotes que sograndes pecadores, tm o poder de absolver os pecados.

    E o Senhor foi-me mostrando como: na ferida do Seu Corao..., h coisas, que passam acimada inteligncia do homem, mas que so realidades Espirituais e so de Verdade mais reais...

    atravs Dessa Ferida, uma alma sobe ao Estrado Divino, ao Estrado da Misericrdia Divina, porta da Misericrdia, sobe e, no Corao de Jesus eterno Sacerdote, Jesus pe a Sua CruzSangrando no Seu Eterno Presente e aquela alma fica limpa.

    Agora eu via, como a minha alma ficou limpa na confisso, e em cada pecado que confessei,Nosso Senhor, rompeu o lao que me unia a Satans. Pena, foi ter-me afastado da confisso!Mas tudo isso s acontece atravs do sacerdote. E todos os outros sacramentos, s osrecebemos tambm, atravs do sacerdote. Por tudo isto, temos a obrigao e o dever de rezar

    por eles, para que Deus os proteja, os ilumine, e os guie. por tudo isto que o demnio odeiaterrivelmente a Igreja Catlica e os sacerdotes

    O matrimnio

    Gostaria de vos falar da grande graa do sacramento do matrimnio. Quando entras na igreja,no momento do teu casamento, no momento em que dizes o sim, que te comprometes a serfiel, na sade, na doena, na riqueza, etc., sabem a quem prometemos? Nada mais, nadamenos, que a Deus Pai! Ao nosso Deus, fascinam-lhe os casamentos! Ele a nicatestemunha, quando dizemos estas palavras.

    Todos ns quando morrermos, veremos esse momento no nosso Livro da Vida. Sabem quenesse momento, vislumbramos um dourado indescritvel, um brilho intenso. Deus Pai escreveestas palavras no Livro com letras douradas, belssimas. Nesse momento em que tomamos oCorpo e O sangue de Jesus, estamos a fazer um pacto com Deus e com a pessoa por nsescolhida, para compartilharmos juntos uma vida. Quando pronunciamos estas palavras,estamos a pronunci-las Santssima Trindade.

    No dia do meu casamento, vi, que quando eu e o meu marido recebemos a Sagrada Eucaristia,j no ramos dois, mas sim trs! Ns dois e Jesus! Porque de imediato, quando comungamosJesus, Ele nos une como um s! Mete-nos no seu corao e passamos a ser um s, formamoscom Jesus uma Trindade Santa! No separe o homem o que Deus uniu. Agora eu pergunto:Quem separa isso?! Ningum! Ningum, irmos, pode separar isso! Ningum, depois deconsumado esse matrimnio! E se os dois chegarem virgens ao matrimnio, no imaginam as

    bnos que se derramam sobre esse matrimnio!

    O matrimnio dos meus pais

    Eu vi; como no matrimnio dos meus pais, quando o meu pai colocou o anel no dedo daminha me, e o padre os declarou marido e mulher, Nosso Senhor entregou ao meu pai umcajado, que parecia um pauzinho curvo de Luz, tratava-se de uma graa que Deus d aohomem. E um dom de autoridade de Deus Pai, para esse homem poder guiar o pequenorebanho que so os filhos, que nascem desse matrimnio, e tambm para defender omatrimnio e os filhos, de tantos males que atacam as famlias.

    minha me, Deus Pai colocou-lhe no corao, algo parecido com uma bola de fogo,belssima, que significa o amor de Deus, o Esprito Santo. Eu soube que a minha me era umamulher muito pura. Deus estava feliz, regozijado.

    As relaes fora do matrimnioMas o meu pai, quando tinha 12 anos, o pai dele levou-o a um bordel. No imaginam quantosespritos imundos se apoderaram do meu pai naquele momento. Esses espritos parecem

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    larvas, sanguessugas. Sabem que, quando algum tem relaes fora do matrimnio, deimediato os espritos malignos pegam-se por todos os lados na pessoa, comeam pelos seusrgos sexuais, apoderam-se da carne, das hormonas, metem-se no crebro, tomam ahipfises, a pituitria, e toda a parte neurolgica do organismo da pessoa, e comeam agerar uma quantidade de hormonas, que a levam as instintos baixos. Transformam um filho deDeus, num ser escravo da carne, escravo dos seus instintos, do seu apetite sexual, o que leva a

    pessoa a ser daquelas que dizem que esto a gozar vida.A sexualidade abenoada por Deus

    Quando um casal virgem, Deus glorifica-se. H um pacto sagrado com Deus, que santificaessa sexualidade. Porque a sexualidade no pecado! Deus deu-a como bno, porque asexualidade Deus e o casal. Onde houve o sacramento do matrimnio, (mesmo que notenham chegado virgens ao matrimnio) Deus est presente nessa cama sacramental! Porquenessa cama onde est o sacramento do matrimnio, est o Esprito Santo, at nas refeiesdesse casal est a presena do Senhor Deus que abenoa esse alimento.

    Matrimnio e comunho com Deus

    Deus fica encantado com os matrimnios, fica feliz de ir com eles para a sua nova vida,comear juntos uma nova vida. O casal e o Senhor formam uma Trindade. E pena que muitoscasais no saibam, no tenham essa noo, nem pensem em Deus, casam s por tradio, no

    por f, s pensam em sair da igreja, para ir festejar, comer, beber, ir de lua-de-mel; porqueno h nenhum mal, o mal est em deixar o Senhor, fora de tudo isto. Como eu fiz, que deixeio Senhor na rua, nem pela cabea me passou convidar o Senhor a entrar na minha nova vida,na nossa casa. Porque Ele gosta que o convidemos a entrar e a estar connosco em tudo, emtodo o momento; nas alegrias, e nos momentos menos bons; quer que sintamos a Sua

    presena. Mas, no sacramento do matrimnio o Senhor est presente mesmo sem serconvidado, mas que bom seria se estivssemos conscientes dessa presena.

    O Matrimnio restitui as graas perdidas

    No matrimnio dos meus pais, o mais lindo, foi que Deus restituiu ao meu pai, os dons e agraa perdidos, casando com a minha me, que era uma mulher pura de sentimentos e virgem.Sarou o meu pai, a sua sexualidade desordenada e suja. Mas como ele era muito macho, eos amigos comearam a meter-lhe veneno dizendo-lhe, que no deixasse que a mulher oenvolvesse, e o dominasse, que devia seguir a vida que tinha antes, de mulherengo, festas, e...ele, 15 dias depois de casado, terminou num bordel, para demonstrar aos amigos quecontinuava a ser o mesmo, que no se deixava dominar pela mulher.

    Infidelidade e perda da graa

    Sabem onde terminou o cajado de autoridade e proteco que Deus lhe tinha dado? O

    demnio levou-o! E todos aqueles espritos malignos, aquelas coisas imundas voltaram apegar-se-lhe. O meu pai transformou-se de pastor do seu rebanho, em lobo da sua famlia e dasua casa! Quando algum infiel ao seu casamento, est a ser infiel a Deus. Est a faltar

    palavra, no juramento que fez a Deus e pessoa com quem casou, no dia do seu casamento.No est a cumprir o que prometeu. Se algum tenciona no ser fiel ao seu casamento, melhor no casar. O Senhor diz-nos: se tu s infiel, vais condenar-te! Se no vais ser fiel nocases! Filho pede-me a graa de ser fiel tua esposa, ao teu esposo e a Deus.

    Os males da infidelidade

    Quantos males vm para um matrimnio, pela infidelidade?! Aquele marido que vai a umbordel ou que infiel, com a secretria, por exemplo. E apesar das precaues, do

    preservativo, contrai um vrus; apesar do banho, aquele vrus no morreu, e mais tarde quandotem relaes com a esposa, aquele vrus entra na vagina da mulher e fica alojado ali, nofundo, ou no tero. Mais tarde forma uma lcera, ela muitas vezes nem se apercebe disso, e

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    quando anos mais tarde fica muito doente e vai ao mdico; -lhe diagnosticado...cancro! Sim!Cancro! Ento quem diz que o adltero no mata?!

    Infidelidade, pecados de aborto e doenas

    E para, alm disso, quantos abortos se fazem por causa do adultrio? Por exemplo, quantasmulheres que foram infiis ficaram grvidas e, para que os maridos no descubram, recorrem

    ao aborto, matam um inocente, que no pode falar, nem defender-se! Estes so algunsexemplos. O adultrio mata de muitas de diversas formas! Depois, ainda temos odescaramento de reclamar contra Deus, quando as coisas no correm bem, quando temos

    problemas, quando aparecem doenas, quando somos ns que as buscamos com os nossospecados, atramos o mal para a nossa vida.

    Por trs do pecado est sempre o maligno! Abrimos as portas ao maligno quando pecamos togravemente! E depois ainda nos queixamos que Deus no nos ama. Onde est Deus que

    permitiu isto ou aquilo!? Que grande descaramento o nosso! Sabiam que, Deus o rochedoque protege os matrimnios. Ai daquele que, tente destruir um matrimnio! Quando algumtenta destruir um matrimnio, bate contra essa Rocha que Jesus. Deus defende omatrimnio, nunca duvidem disso!

    As sogras que destroem o casamento

    Tambm quero dizer-vos que, devem ter muito cuidado com aquelas sogras, que se metem nomatrimnio dos filhos, para os indispor, causando-lhes problemas na sua relao. Mesmo queno goste muito daquele genro, ou daquela nora, com razo ou sem ela, eles j esto casados,e agora, j no h nada a fazer. Por isso a nica coisa a fazer rezar por eles. Rezem por essematrimnio, e calem-se!Muitas mulheres condenaram-se por se meterem no matrimnio dos

    filhos! Isto um pecado grave! Se vm que alguma coisa est mal, que um deles ou os doisesto a pecar, calem-se e rezem, peam a Deus por eles, peam auxlio a Deus. Tambm

    podem reunir o casal e falar com os dois, pedir-lhes que salvem o seu matrimnio, que olhempelos seus filhos, que o matrimnio para se amar, doar, e perdoar mutuamente. Deve-se lutarpelo matrimnio. Mas nunca interferir doutra forma e muito menos tomar partido por um oupor outro.

    4. Mandamento, honrar Pai e Me

    Jesus continuava a mostrar-me tudo,... J lhes contei como fui mal agradecida com os meuspais, como me envergonhava deles; como maldizia e os renegava, por eles serem pobres e nome poderem dar tudo o que as minhas amigas ricas tinham. Eu tinha sido uma filha ingrata, ao

    ponto de dizer que aquela no era minha me, porque me pareciam inferiores a mim. Foiespantoso ver o resumo de uma mulher sem DEUS. Destri tudo o que se lhe aproxima. Almdisso e o mais grave, que eu sentia-me e achava-me uma boa pessoa!

    Coloquei o dinheiro acima das pessoasEu pensei que no 4. mandamento passava bem no meu julgamento, porque os meus pais bemcaro me tinham custado, tanto dinheiro que gastara com eles, com as doenas deles, (porquetudo analisava com dinheiro), porque eles tiveram doenas graves antes de morrerem. Foi omeu marido que as financiou, e eu dizia: Olhem estes dois desavergonhados, no deixaramnem um cntimo de herana e, ainda tive de gastar uma fortuna com eles. Mas os pais dasminhas amigas, deixam bens e... E o SENHOR mostrou, como eu, analisava tudo atravs dodinheiro, pois at meus prprios pais manipulei, quando tinham dinheiro e poder, at deles meaproveitei. Com o dinheiro me endeusei e at a eles pisei.

    O mau exemplo do pai

    Sabem o que mais me doeu? Foi ver ali os meus pais. O meu pai a chorar, ver que tinha sidoum bom pai, que tinha ensinado a filha a ser trabalhadora, lutadora, empreendedora, que deviaser honrada e que s quem trabalha vai em frente. Mas esqueceu-se de um pormenor... que eu

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    tinha alma e que ele era o meu evangelizador com o seu testemunho. A minha vida comeou aafundar-se, com o exemplo que ele me deu. Ele via agora com profunda dor, aresponsabilidade que tinha, diante de DEUS, porque quando ele era mulherengo, e dizia-sefeliz, gabando-se diante da minha me e a toda a gente, que era muito macho, porque tinhamuitas mulheres, e podia conquist-las a todas. Alm disso, bebia demais, fumava.

    Ele achava que os vcios eram virtudes

    Ele at era boa pessoa, mas com estes vcios, que ele no identificava, como tal, pois achavaserem virtudes. Era muito orgulhoso. Eu, que era uma criana e via como a minha me seenchia de lgrimas, quando o meu pai falava de outras mulheres, comeava a encher-me deraiva, de ressentimento e de fria.

    Ressentimento e morte espiritual

    O ressentimento comea com a morte espiritual, eu sentia uma raiva tantas lgrimas e elanada dizia. A comeou a minha rebeldia. Quando adolescente, dizia a minha me: Eu nuncavou fazer como a me. A me, deita a dignidade das mulheres abaixo, por causa disso, ns asmulheres no valemos nada, toda a culpa das mulheres como a me, sem dignidade, sem

    orgulho, que deixam que os homens as pisem e humilhem! Eu dizia ao meu pai quando j erauma adolescente:Pai tome ateno, eu nunca vou deixar que nenhum homem me faa a mimo que o pai faz minha me! Jamais! Se um dia, um homem me for infiel eu vingo-me! Faoo mesmo, para que ele aprenda! O meu pai bateu-me e gritou-me: como se atreve menina? Euno sei porque... O meu pai, to machista. Eu disse-lhe: Est bem, pode bater-me mas, se euum dia casar, e o meu esposo me for infiel, eu vingo-me, fao-lhe o mesmo, para que oshomens compreendam e vejam como sofre uma mulher quando um homem a piza e humilhadessa forma. Enchi-me de todo esse ressentimento e de dio. Sabem! Sentia tanta raiva queisso fez da minha vida uma rebeldia, comecei a viver com esses desejos de defender a mulher.Comecei a defender o aborto, a eutansia, o divrcio e aconselhava todas as mulheres queconhecia, que se o marido lhes fosse infiel, deviam vingar-se! Eu nunca fui infiel fisicamente

    mas, fiz mal a muita gente, com esses conselhos.Quando j tinha dinheiro, comecei a dizer a minha me:Me, separe-se do pai. (mesmo assimeu gostava do meu pai) impossvel a senhora aguentar um homem assim! Tenha dignidade,faa-se valer me!

    O bom exemplo da me

    Sabem porque eu amei o meu pai? Porque a minha me foi uma mulher boa, que nunca,nunca nos ensinou a odiar, nem ao meu pai, nem a ningum! Imaginem s! Eu queriadivorciar os meus pais! Mas a minha me dizia:No filha, no posso, eu sofro, mas sacrifico-me por vocs meus filhos, vocs so 7 e eu sou s uma. Eu sacrifico-me porque o teu pai

    bom pai, eu seria incapaz de separar-me dele e deix-los a vocs sem pai. Alm disso, se meseparo dele, quem vai rezar para que o teu pai, se salve? Sou eu que posso pedir por ele, paraque ele encontre salvao, porque a dor e o sofrimento que me causa, eu uno-os s dores queJESUS sofreu na cruz. Todos os dias vou igreja, e em frente o sacrrio eu digo: SENHOReste sofrimento no nada, eu o uno Tua CRUZ, para que se salvem o meu marido e osmeus filhos.

    Orao da me e converso do pai

    E dizia ainda: Eu entrego o teu pai a JESUS atado com o tero. O demnio puxa-o parabaixo fazendo-o pecar, mas eu puxo-o para cima com o tero, e levo-o em frente o Santssimono Sacrrio e digo a JESUS: SENHOR aqui est, confio que no me deixars morrer sem v-

    lo convertido. Senhor, no s Te peo pelo meu marido, mas tambm Te peo, por todas asmulheres que esto a passar pelo mesmo, especialmente por aquelas mulheres que, em lugarde estar de joelhos, pedindo-te pelos seus maridos e filhos; esto nas mos de bruxos,

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    adivinhos, ou a fazer o mesmo, entregando a suas almas, e a suas famlias nas garras domaligno. Senhor peo-te por essas mulheres, por essas famlias.

    Sabem, o meu pai converteu-se 8 anos antes de morrer! Arrependeu-se, pediu perdo a Deus,e O Senhor perdoou-lhe. Ele estava no Purgatrio, na parte mais baixa, em grande sofrimento,

    porque no reparou o seu pecado.

    Necessidade de reparar os pecadosReparar o pecado algo que levamos muito pouco a srio, no ligamos. Tambm, muitasvezes no possvel, mas para isso o Senhor concede-nos a graa de reparar os nossos errosatravs da eucaristia. Cada vez que vamos a uma missa, o Senhor d-nos a graa de reparar omal que fizemos. Deus mostra-nos, l no outro mundo, a consequncia dos nossos pecados,do mal que fizemos ao prximo. At de um mau olhar, um olhar feio, uma m palavra. Sevissem o terrvel que ! E como choramos l esses erros!

    No caso do meu pai; a minha me dizia-lhe que aconselhasse os meus irmos, para queabandonassem a vida de pecado que levavam, (porque eles, seguiam os passos do meu pai:infidelidades, bebedeiras, eram uma cpia dele) e isso seria reparao, mas sempre o meu pai

    respondia a minha me, que deixasse os rapazes divertirem-se, que eles eram novos e quedepois teriam tempo de mudar! O meu pai deu um mau exemplo aos meus irmos e noreparou o seu pecado. Ele chorava no Purgatrio, e dizia: Salvei-me graas a esses 38 anos deorao, dessa santa mulher que Deus me deu por esposa! A minha me levou 38 anos da suavida a rezar por ele!

    Satans e a sua Estratgia: fazer pensar que no existe

    Quem viu o filme da Paixo de Cristo, deve lembrar-se, que quando estavam a flagelar Jesus,vemos o demnio com um beb, que um demnio tambm, que olha Jesus e sorri. Saibamque hoje, j no um beb, mas sim, um engendro maligno, enorme e perverso, que temmuita gente escravizada pelos prazeres da carne, outros na bruxaria, outros em teologiaserradas, como por exemplo aquelas que afirmam que o demnio no existe. Imaginem como odemnio to astuto, que se nega! Ele faz-nos pensar que no existe, para poder actuar vontade! Sim, ele dirige a instruo do homem, para fazer-nos pensar que no existe, e poderlevar-nos destruio. At a quem cr em Deus, o maligno busca uma forma de os confundir,s vezes, quando h aparies, ele faz crer que so aparies falsas. Confunde o povo de mil euma forma, usando a parte dbil de cada um.

    As prticas do ocultismo so obra do demnio: consequncias

    Muitos catlicos, crentes, praticantes, vo missa e ao bruxo, ao mesmo tempo. Porque omaligno faz-nos acreditar que no h mal nenhum nisso e que vamos para o cu na mesma,

    porque no fomos l para fazer mal a ningum! O demnio guia, usa, e dirige tudo isso, comuma estratgia muito bem preparada. Mas fiquem sabendo que, quando vo bruxa, noimporta o que vo fazer, a besta, coloca-lhes o selo da sua marca. Quando vamos a algum

    bruxo, ou cartomante que lem as cartas, ou bzios, invocaes de espritos, astrlogos, emtodos esses stios, o demnio pe-nos o seu selo, da sua marca.

    Eu fui pela primeira vez a um stio desses, com uma amiga que me levou a uma bruxa, parauma consulta, para adivinhar o meu futuro, e a fui marcada pela besta. O maligno ps-me oseu selo. O pior que, no meu caso, o mal marcou-me naquele dia atravs daquela senhora, a

    partir dai comearam as perturbaes, tais como: pesadelos nocturnos, angstias, medos,temores, e at um desejo profundo de me suicidar! Eu no entendia o porqu desses desejos!

    Chorava, sentia-me infeliz, e nunca mais me senti em paz. Rezava, mas sentia o Senhor longede mim, nunca mais senti aquela proximidade com Deus e que sentia, quando era pequena.Cada vez me custava mais, e mais a rezar, cada vez era mais e mais difcil. Claro! Abri as

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    portas besta, e o maligno entrou com fora na minha vida.

    As mentiras e a Confisso mal feita

    Quando era pequenina, tristemente aprendi que para evitar os castigos da minha me, queeram bastante severos, as mentiras eram excelentes e comecei a andar com o pai da mentiraaliei-me a ele e comecei a ficar to mentirosa, que medida que os meus pecados iam

    crescendo, as mentiras iam ficando maiores tambm. Mas quando reparei, que mesmomentindo me castigavam, comecei a usar outra estratgia de mentira... Por exemplo: sabia quea minha me respeitava muito o SENHOR e para ela o nome do SENHOR era Sagrado, eraSantssimo, ento eu pensei que tinha a arma perfeita, e dizia-lhe: Me, por CRISTO Lindo,eu juro que no fiz isso!

    Dessa forma eu conseguia finalmente evitar os castigos. Com as minhas mentiras, colocava oNome SANTISSIMO DE CRISTO no meu lixo, nas minhas maldades, na minha imundice,fui-me enchendo de tanta sujidade e de tantos pecados. Olhem que aprendi, que as palavrasleva-as o vento, e quando a minha me insistia muito, eu dizia: Me oia uma coisa! Que umraio me parta, se o que eu digo mentira!

    Estas palavras eu usei-as muitas vezes.., e vejam! Passou muito tempo, mas acabou mesmopor me cair um raio em cima! E s estou aqui, pela Misericrdia de DEUS.

    Os pecados de impureza

    Um dia a minha amiga Estela, disse-me: Olha l, tu j tens 13 anos e ainda no fostedesflorada?! Eu fiquei espantada a olhar para ela! Como assim... o que que ela queria dizercom aquilo?! A minha me sempre me falara sobre a importncia da virgindade, ela dizia-meque se tratava do anel do Matrimnio com O Senhor. Mas a minha amiga, com ar desuperioridade disse-me: A minha me, logo que me apareceu a menstruao, levou-me ao

    ginecologista e estou a tomar a plula!

    Eu nessa altura, nem sabia o que era isso! Ela explicou-me que eram plulas anticonceptivaspara no engravidar, e acrescentou que j tinha dormido com o primo, com o amigo, com estee com aquele, uma lista enorme! Ela dizia que era muito bom! As minhas amigas diziam-me:Tu realmente no sabes nada? Quando respondia que no, elas diziam-me que me iam levar aum stio onde todas tinham aprendido. Eu fiquei preocupada; sabia l onde me iriam levar!Comeou a despertar-se um mundo novo para mim, novo e completamente desconhecido,

    Levaram-me a um teatro, bem feiinho, l no centro, para ver um filme pornogrfico. Vocsimaginam o susto?! Uma menina de 13 anos, que naquela poca nem televiso tinha em casa!Imaginem ver semelhante filme! Quase morri de susto! Parecia-me que estava no inferno!Tinha vontade de fugir dali a correr, No o fiz por vergonha das minhas amigas. Mas o que euqueria mesmo, era sair dali, estava assustadssima!

    Nesse dia fui missa com a minha me, Eu estava assustada e fui-me confessar. A minha meficou a rezar, frente ao Santssimo, Quando me confessei, disse os pecados de costume: queno tinha feito os trabalhos de casa, da escola, que tinha sido desobediente, esses eram maisou menos os meus pecados. Eu confessava-me sempre ao mesmo sacerdote e ele quase jconhecia os meus pecados, mas naquele dia, disse ao padre que tinha escapado minha me

    para ir ao cinema, O padre surpreendido quase gritou: Quem escapou a quem?! Quem foiaonde?! Eu aflita olhei para a minha me, vejo que estava tranquila, no mesmo stio, ainda

    bem que no tinha ouvido nada! Imaginem se ouvisse! Eu levantei-me do confessionriozangada com o padre, e claro que no disse que filme tinha visto, S por dizer que tinhafugido da minha me para ir ao cinema, o padre escandalizou-se tanto; imaginem se lhe

    dissesse que filme tinha ido ver?! Batia-me?!Confisses mal feitas

    Foi ai que comeou a astcia de Satans! Porque da para a frente comeam as minhas

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    confisses mal feitas. Da para a frente, seleccionava o que ia dizer na confisso; digo isto,mas isto no o digo. Este pecado digo-o ao padre, mas este no! Comeam as minhasconfisses sacrlegas! Eu ia receber o Senhor sabendo que no tinha confessado tudo! Iareceber o Senhor indignamente! O Senhor mostrou-me como na minha vida foi terrvel adegradao da minha alma, e como nesse processo de morte espiritual. Foi to grave, at queno fim da minha vida eu j no acreditava no demnio, nem em coisa nenhuma. Mostrou-me

    como em criana caminhava pela mo de Deus; como tinha uma relao profunda com Ele, ecomo o pecado fez com que eu fosse soltando a Mo do Senhor pouco a pouco. Agora Senhordizia-me, que todo aquele que come e bebe o Seu Corpo, e Seu Sangue indignamente, come e

    bebe a sua condenao. Eu comi e bebi a minha condenao! Eu vejo, no Livro da Vida,como o demnio estava desesperado, porque eu, com 12 anos ainda acreditava em Deus, euainda ia adorar o Santssimo Sacramento com a minha me, o demnio estava num desesperoterrvel, por ver isso.

    Pecado, perda da paz interior, as ms companheiras, afastamento da Confisso

    Quando comeou a minha vida de pecado, o Senhor fez-me sentir que estava a perder a pazno meu corao. Comeou uma luta com a minha conscincia, e o que me dizem as minhas

    amigas? As minhas amigas diziam-me: o qu?! Confessar-se?! Tu s uma tola, ests passadade moda! E com esses curas, mais pecadores que ns?! Nenhuma delas se confessava, eu era anica que ainda o fazia. Comeou a guerra, entre o que me diziam as minhas amigas e o queme dizia a minha me e a minha conscincia. Pouco a pouco, comeou a balana a inclinar-se,e as minhas amigas ganharam. Ento decidi no me confessar mais, porque no me iaconfessar queles velhos, que ficavam escandalizados s por ter ido ao cinema!

    Vejam a astcia de Satans! Afastou-me da confisso aos 13 anos. Ele esperto, sabiam? Elemete-nos ideias erradas na nossa mente! Aos 13 anos j Gloria Polo era um cadver vivente,em meu esprito. Mas para mim foi importante e era um orgulho, pertencer aquele grupinhode amigas, de meninas finas e espertas. Quando temos 13 anos, pensamos que sabemos tudo e

    que todo aquele que fala em Deus est passado de moda, ou doido. Porque o que est namoda desfrutar.

    Sabem? Ainda no lhes contei, que quando se ouviu a Voz de Jesus e aqueles demniossaram todos porque no suportavam aquela voz; ficou s um demnio, Teve autorizao doSenhor para ficar. Esse demnio grandssimo, gritava com uns alaridos horrveis: - E minha!E minha! E minha! S esse ficou, porque foi esse que guiou, manipulou, e que, como suaestratgia, conduziu as minhas debilidades para que eu pecasse! Foi esse que me afastou daconfisso! Por isso, o Senhor permitiu-lhe, que ficasse a meu lado, era por isso que, aqueledemnio horrvel, gritava que eu lhe pertencia a ele, e acusava-me tambm. Ele tinhaautorizao para ficar, porque eu morri em pecado mortal! Desde os meus 13 anos que no meconfessava e at ai, muitas vezes confessei-me mal. Eu pertencia quele demnio, e ele podiaficar durante o meu julgamento! Imaginem-me envergonhadssima, a ver com horror os meus

    pecados que eram tantos, e ainda por cima aquela coisa horrvel a acusar-me e a dizer que euera dele! Foi horrvel!

    Importncia da confisso bem-feita

    O maligno tirou-me da confisso, assim como me tirou a cura e a limpeza da minha alma,porque cada vez que pecava, no era gratuito esse pecado. O maligno dentro dessa brancurada minha alma colocou-me a sua marca, uma marca de escurido e essa alma branca comeoua encher-se de escurido, Jamais comunguei bem, s na 1 comunho fiz uma boa confisso,da para a frente, nunca mais, e recebia na comunho ao meu SENHOR JESUS CRISTO,indignamente. Quando nos vamos confessar, devemos sempre, sempre, pedir ao EspritoSanto que nos ilumine e envie a Sua Santa Luz sobre as trevas da nossa mente. Porque umadas coisas que o maligno faz , escurecer a nossa mente, para que pensemos, que nada

    pecado, que tudo est bem, que no preciso ir at ao sacerdote, para nos confessarmos; at

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    porque eles, so mais pecadores do que ns, Que a confisso est passada de moda, E claro,foi mais cmodo para mim no me confessar.

    Aborto da Amiga

    Aos 13 anos a minha amiga Estela engravidou. Quando me disse que estava grvida, eu

    perguntei-lhe: - Mas ento, tu no tomavas a plula? Ela diz: - Sim, mas no resultou!Eu disse: - Mas, e agora? Que vais fazer? Quem o pai?

    Ela respondeu que no sabia. No sabia se foi naquela festa, ou naquele passeio, ou ainda, seera do noivo, Acrescentou que vai ter que dizer que do noivo!

    Em Junho foram de frias, ela e a me. J tinha 5 meses de gravidez... Quando chegou, fiqueisurpreendida,.. ela no tinha nada de barriga, e parecia um cadver! Estava to plida, edaquela menina extrovertida que se divertia com tudo, no ficou nada. J no era a mesma.

    Pecados contra a Eucaristia

    Sabem, nenhuma de ns gostava de ir missa Mas na escola, que era de freiras, tnhamos queir com elas. Havia um sacerdote velhinho que demorava muito, e a ns, essas missas pareciameternas, nunca mais acabavam. Enquanto durava a missa ns estvamos o tempo todo na

    brincadeira, a rir, sem ateno nenhuma. Mas um dia chegou um sacerdote novo, muito joveme muito bem parecido. Ns comentvamos que um jovem to atraente, como padre, era umdesperdcio. Combinmos qual de ns o iria conquistar! Imaginem!

    L na nossa escola, as freiras eram as primeiras a comungar, e a seguir ramos ns, e todassem confisso...! Fizemos uma aposta, para ver quem conquistava o padre! Quando fssemoscomungar, desabotovamos a blusa, e aquela a quem o padre ao dar a hstia, lhe fizesseestremecer a mo, era essa, que melhores seios tinha. Era essa que tinha chamado a atenodo padre. As coisas satnicas que o maligno nos fez fazer! E ns pensvamos que eram

    brincadeiras! A que ponto amos!...

    O aborto da amiga Estela

    Mas, quando a minha amiga Estela chegou daquelas frias, j no era a mesma divertida,brincalhona e alegre de sempre. Agora tinha o olhar apagado, triste, muito triste, Ela noqueria contar-me, mas um dia fui casa dela, e ela baixou a saia e disse-me: - Quando aminha me soube que eu estava grvida, ficou to furiosa, to furiosa, que imediatamente, meagarrou pela mo, meteu-me no carro e levou-me ao ginecologista. Quando chegou l, disseao mdico:Ela est grvida! Faa-me um favor, cobre-me o que quiser, mas necessito que aopere imediatamente, e resolva-me este problema! A minha amiga, abre o guarda-fatos do seuquarto, e vejo logo um frasco de vidro, com tampa vermelha, com um lquido e um bebcompletamente formado, ali naquele frasco! Nunca esquecerei! Em cima da tampa do frasco,a caixa com a plula anticonceptiva! Imaginem...

    Vejam como o pecado pe uma pessoa doente, e uma me que fica espiritualmente doente,cega, ao ponto de levar a filha a abortar, e ainda por cima mandar colocar o beb num frasco,

    para que nunca mais se esquecesse de tomar a plula, e colocou aquele frasco no guarda fatos,de forma que, apenas abrisse a porta, visse logo aquele frasco macabro, e sobre a tampa, acaixinha com a plula. Simplesmente macabro e doentio! E o que o demnio faz, quando lheabrimos a porta com o pecado, e no o limpamos na confisso! Quando perguntei minhaamiga se no lhe doeu, e se no estava triste, ela respondeu ironicamente: Mas, porque haviade estar triste? Pelo contrrio, menos-mal, que me livraram, desse problema!

    Mas era mentira, porque ela nunca mais voltou a ser a mesma! Pouco tempo depois, entrouem depresso! Uma depresso terrvel! Depois comeou a consumir LSD, e claro, que, comoeu era a sua melhor amiga, ofereceu-me, mas eu assustei-me, por um lado apetecia-me provar,

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    porque ela dizia que a droga fazia sentir-se muito bem, que parecia estar flutuando, queparecia estar nas nuvens, e tantas outras coisas boas me dizia, que me apeteceu provar, masno pude! Fiquei assustada e disse-lhe que no, porque podia ficar a cheirar a isso, e a minhame descobrir, porque tinha um olfacto apuradssimo, e que me matava, se descobrisse.

    O facto que no provei! O Senhor mostrava-me agora, que no foi pelo medo da minha meque no provei, mas sim a Graa de Deus, por ter uma me que rezava, e a sua orao com orosrio, sustinha-me e no me deixava descer to baixo.

    Mas as minhas amigas no gostaram, discutiram comigo, gritaram e ficaram chateadas por euno ter provado. Mas eu no pude, no pude! Essa foi uma de tantas graas que recebi por teruma me cheia de Deus, que rezava por mim, que vivia unida ao Senhor.

    Aos 16 anos perdi a virgindade e veio o aborto

    Passaram os 13 anos, os 14, os 15, e cheguei aos 16. Tristemente aos 16 anos, conheo etenho o meu primeiro noivo! Comeou a presso das minhas amigas. Eu era considerada amancha negra, por no ter sido desflorada, como elas diziam. Agora que tinha noivo,

    comeava a presso psicolgica! Eu tinha-lhes prometido que quando tivesse um noivo sim,antes no! Agora j no tinha escapatria!

    Eu disse minha amiga Estela: Mas, e se eu ficar grvida como tu? Ela responde que no,que no ia acontecer isso, porque agora havia outros mtodos, como por exemplo, os

    preservativos. Porque na poca dela s usavam as plulas, mas agora eu no ia ter problemas.Disse-me que, me ia dar 5plulas para tomar todas no mesmo dia e que usssemos os

    preservativos, que ia ver que no me acontecia nada. Eu sentia-me mal, por ter de cumpriressa promessa, mas no queria ficar mal com elas.

    Olhem, que quando aconteceu..., vi que a minha me tinha razo, quando dizia que umamenina que perde a virgindade, apaga-se. Eu sentia isso, que algo se apagou em mim, comose tivesse perdido algo, que no voltaria a recuperar. Foi essa a sensao que ficou, e tambmuma tristeza enorme.

    No sei porque que dizem, que o sexo bom! No sei porque os jovens dizem gostar tanto!Eu acho, que no bem assim! No meu pas, a Colmbia, v-se na televiso, tanta

    publicidade, que fala e incentiva, sexualidade segura, com preservativo. Que desfrutem asexualidade. Eu sinto tanta tristeza, quando vejo isto! Se soubessem! Se soubessem...

    Olhem, que no meu caso, eu senti-me muito triste, e sentia um medo tremendo de chegar acasa, e a minha me notasse! Eu nunca mais olhei para a minha me nos olhos, com receioque ela visse nos meus olhos o que eu tinha feito! Sentia-me furiosa e at revoltada, comigomesma, e com as minhas amigas, por ter sido dbil, e ter feito algo, que no desejava, e faze-lo, s para lhes fazer a vontade. Mas sabem que, apesar dos conselhos da minha amiga Estela,e com todos os cuidados, na minha primeira relao, fiquei grvida!

    Imaginem o susto de uma menina com 16 anos, Grvida? (chora) Comecei a notar muitasmudanas no meu corpo. No meio do medo, tambm comecei a sentir ternura por esse beb,que tinha dentro de mim! Falei com o meu noivo, e contei-lhe, Ficou surpreendido. Euesperava, que me dissesse, que nos casssemos! Eu tinha 16 anos e ele 17. Mas ele disse, queno amos estragar a nossa vida, que eu tinha que abortar!

    E l vou eu preocupadssima, triste, muito triste com a minha amiga Estela, Ela disse-me:No te preocupes! Isso no nada! Lembra-te que eu j passei por isso vrias vezes! Fiquei

    um pouco triste a primeira vez, a segunda j foi mais fcil, e a terceira j no se sente nadacom o aborto! Eu disse-lhe: Mas tu imaginas quando eu chegar a casa, e a minha me virsemelhante ferida? Vai matar-me!

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    Ela diz-me: - no te preocupes porque, agora j no fazem essa ferida to grande. Aquela vezque viste aquele corte, to grande foi porque o beb j estava muito grande, mas agora no!

    No teu caso, no te preocupes, porque est pequenininho! No te vai acontecer nada, a tuame nem vai perceber!

    Oh irmos que tristeza! Que dor to grande! Como o demnio nos faz ver as coisas! Como seno fosse nada, como se fosse algo sem importncia! Como se um aborto provocado fosse omais natural do mundo! Que at uma estupidez sentir-se mal! Que o sexo para desfrutar,sem remorsos, sem culpas! Mas sabem porqu que o maligno faz isso? Porque leva as

    pessoas a isso? Porque entre outras razes, precisa de sacrifcios humanos, porque com cadaaborto provocado, Satans adquire mais e mais poder.

    Ningum pode imaginar, o susto, o medo, e a sensao de culpa quando cheguei a essehospital, bem longe da minha casa, para fazer um aborto!? O mdico anestesiou-me, Masquando acordei, nunca mais fui a mesma! Mataram aquele beb, e eu morri com ele (Chora)

    A alma criada directamente por Deus

    Sabem, o Senhor mostrou-me no Livro da Vida, aquilo que no vemos com os olhos da carne,

    aquilo que aconteceu, quando o mdico me fez o aborto. Eu vi o mdico que, com umaespcie de tenaz, agarra o beb, e parte-o em pedaos. Esse beb grita, com tanta, tanta fora!Nem que tenha s um minuto de fecundao, j uma alma adulta. Podem usar a plula do diaseguinte, ou qualquer outra forma, mas esto a matar um beb com uma alma adulta,completamente formada, porque a alma, no cresce como o corpo, mas sim criada por Deus,no mesmo instante em que se encontra o espermatozide com o vulo, nesse segundo!

    Porque no Livro da Vida, vi como a nossa alma, imediatamente aps se tocarem as duasclulas, forma uma fasca de luz formosssima, e essa luz aparece ser como um sol, tirado doSol de Deus Pai. Num segundo a alma criada por Deus, adulta madura, plena e imagem esemelhana de Deus! Aquele beb est submergido no Esprito Santo, que sai do Corao deDeus!

    Jesus estremece de dor por causa do aborto

    O ventre de uma me aps ser fecundado, ilumina-se de imediato com o brilho, dessa alma, eda comunho de DEUS com essa alma. Quando lhe arrancam esse beb... essa vida... Eu, vicomo o SENHOR ESTREMECIA, quando lhe arrancam essa alma das mos. Quando matamaquele beb, ele grita tanto, que todo o cu estremece! Eu vi, no meu caso, quando matei omeu beb, ouvi-o gritar tanto, e to forte! Vi tambm Jesus na Cruz a gritar, a sofrer, por essaalma, e por cada alma que abortada! O Senhor grita na cruz, com tanta dor tanta dor...!!!Se vocs vissem, ningum teria coragem... de provocar um aborto... (chora)

    Agora pergunto-vos.., quantos abortos h no mundo? Num dia? Num ms? Imaginam a

    dimenso do nosso pecado? A dor, o sofrimento, que provocamos ao nosso Deus, e quanto misericordioso, quanto nos ama, apesar da monstruosidade dos nossos pecados! O sofrimento,que causamos a ns prprios, e como o mal toma posse da nossa vida!

    O aborto o pecado mais grave, o mais terrvel de todos!

    Cada vez que o sangue de um beb se derrama , um holocausto a Satans e ele fica com maise mais poder. E essa alma grita. Mais uma vez, repito-vos, essa alma madura e adulta,mesmo que no tenha olhos, nem carne, nem mesmo, um corpo formado, mas j tem, umaalma completamente adulta, E esse grito to grande, quando a esto a assassinar, estremecetodo o Cu. Mas, pelo contrrio, um grito de jbilo, de triunfo no inferno. A nicacomparao que me vem mente, como na final de um mundial de futebol, aquela euforia

    toda, mas como se fosse um estdio enorme, imenso at perder de vista pela, sua grandeza,cheio de demnios gritando como loucos, o seu triunfo. Eles, os demnios, deitavam em cimade mim esse sangue, desses bebs que eu matei ou contribu para isso e a minha alma branca

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    ficou negra, absolutamente toda negra.

    O uso de contraceptivos e o aborto

    Depois dos abortos eu pensei que j no tinha mais pecados. Mas o mais triste foi ver queJESUS me mostrava, como eu tambm tinha matado no meu planeamento familiar, sabem

    porqu? Eu usava o T de cobre para no engravidar. Desde os 16 anos usei esse mtodo

    anticonceptivo, at ao dia em que me caiu o raio! S quando queria engravidar, depois decasada o tirava, para logo que pudesse o voltar a colocar.

    Quero dizer a todas as mulheres, que usam esses mtodos, esses dispositivos intra-uterinos,que sim, provocam abortos! Sei que muitas mulheres, j aconteceu o mesmo que a mim, queno nosso perodo menstrual, muitas vezes vemos uns cogulos grandes e sentimos dores maisfortes do que o normal. Vamos ao mdico, e ele no d muita importncia, receita unsanalgsicos, e se as dores forem muito fortes, umas injeces, dizendo que no nos

    preocupemos, que normal, porque um corpo estranho, que est ali, mas que no hproblema nenhum, Sabem o que isso ?... So micro abortos!!! Sim! Micro abortos! Osdispositivos intra-uterinos provocam micro abortos, porque logo que se une o espermatozidee o vulo, como j lhes disse anteriormente, desde esse momento, forma-se uma alma, queno precisa de crescer, porque j adulta. O que acontece, que, os dispositivos intra-uterinos, no deixam o vulo fecundado implantar-se rio tero, e morre. E expulsa aquelaalma! Por isso, so micro abortos. UM MICRO ABORTO E UMA ALMA ADULTACOMPLETAMENTE FORMADA, QUE NO LHE FOI PERMITIDA VIVER. Foi muitodoloroso ver, quantos bebs tinham sido fecundados, mas tinham explodido. Esses sis, essasfascas divinas no se podiam agarrar por causa do T de cobre. E os gritos desses bebsdesgarrando-se das mos de Deus Pai, quando no se podiam implantar!!!. E espantosamentehorrvel de ver,,,! Mas o pior, que no podia dizer que no sabia!

    O padre denuncia o uso dos contraceptivos

    Eu quando ia missa no prestava ateno ao que o padre dizia. Nem ouvia, e se algum meperguntasse qual foi o evangelho, eu no sabia. Sabem que at na missa, os demnios estopresentes, para nos distrair, para nos fazer adormecer, para no nos deixar ouvir nada.

    Pois eu, numa dessas missas em que estava completamente distrada, o meu anjo da guardadeu-me uma sacudidela, e destapou os meus ouvidos, para que eu ouvisse, o que dizia o padrenaquele momento. E ouvi o padre, falar precisamente sobre, os dispositivos intra-uterinos, edizia que eram abortivos, e que todas as mulheres que estivessem a usar esse mtodo, para ocontrole da natalidade, estavam a abortar. Que a igreja defende a vida, e que todo aquele queno defende a vida, no pode comungar! Que todas as mulheres que usassem esse mtodo,no podiam comungar!

    Eu ouvi aquilo, e fiquei furiosa contra o padre! - Mas o que estariam a pensar estes curas!Com que direito?! Por isso que a igreja no avana! E por estas e outras que as igrejas estovazias! Claro, porque no esto com a cincia! Quem pensam que so estes padres? Por acasovo dar de comer, a todos os filhos que vamos ter?

    Eu sa furiosa da igreja a resmungar! O facto que, no meu julgamento diante de Deus nopude dizer que no sabia! Porque, apesar de ouvir aquelas palavras do sacerdote no fiz caso econtinuei a usar esse mesmo mtodo!

    Quantos bebs mataram? Por isso vivia to deprimida, porque o meu ventre, em vez de serfonte de Vida, transformou-se num cemitrio, num lugar de matar bebs! Imaginem, que a

    prpria me, a quem Deus deu o dom to grande de dar a vida, de cuidar o seu filho, proteg-

    lo, contra tudo e todos, aquela mesma me, com todos esses dons, mata o seu filhinho!O demnio tem levado a humanidade, com a sua estratgia maligna, a matar os nossos filhos,Agora compreendo, porque razo vivia continuamente amargurada, deprimida, com mau

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    humor, mal-educada, com mau feitio, sempre de m cara, frustrada com tudo e todos. Claro,tinha-me transformado sem saber, numa mquina de matar bebs, e isso afundava-me mais emais no abismo.

    O aborto pecado de homicdio e liberta os demnios

    O aborto o pior de todos os pecados (o provocado, no o espontneo) porque matar os filhos

    ainda no ventre da me, matar um bebezinho inocente e indefeso, dar a liderana a Satans,O demnio lidera do fundo do abismo porque estamos a derramar sangue inocente! Um beb como um cordeiro inocente e sem mancha! E quem o Cordeiro sem mancha? E Jesus!

    Nesse momento aquele beb a imagem e semelhana de Jesus! Isso faz uma ligao toprofunda com as trevas, ao ser a prpria me a matar esse beb, que faz com que saiam maisdemnios do inferno, para destruir e destroar a humanidade.

    Abrem-se como uns selos, uns selos que DEUS tinha colocado para o mal no sair, mas,por cada aborto, abrem-se esses selos, e saem como que umas larvas horrveis, que so mais emais demnios, que vo saindo, para seguir e perseguir a humanidade e a seguir, fazer-nosescravos da carne, do pecado, e todas as coisas ms, que vemos e que se vero cada vez mais. como se dssemos a chave do inferno aos demnios para que saiam. E vo saindo mais emais demnios, de prostituio, de aberraes sexuais, de satanismo, de atesmo, de suicdio,de insensibilidade e de todos os males que vemos nossa volta. E o mundo vai ficando cadadia pior... Olhem quantos bebs se matam todos os dias? Esse um triunfo do maligno!Saibam que por esse preo de sangue inocente, so mais e mais demnios, fora do inferno,soltos entre ns! Reparem!... ns pecamos mesmo sem saber! E a nossa vida vai-setransformando num inferno, com problemas de todo o tipo, com doenas, com tantos malesque nos afligem, e que pura, e simplesmente, a aco do demnio na nossa vida. Mas somosns, e s ns, que abrimos a porta ao mal, com o nosso pecado, e permitimos que circulelivremente na nossa vida. No s com o aborto que pecamos! Mas dos pecados maisgraves! E depois, temos o descaramento de culpar a DEUS por tanta misria, tanta desgraa,

    tanta doena e tanto sofrimento!Mas Deus, na Sua Infinita Bondade, ainda nos d o sacramento da penitncia, e termos aoportunidade de nos arrependermos e de lavar o nosso pecado, na confisso e romper os laos,que nos unem a Satans, e a sua influncia na nossa vida, Dessa forma, podemos lavar a nossaalma, Mas, no meu caso, no o fiz!

    Nem s tirando a vida matamos

    OS MAUS CONSELHOS

    Quantos de ns, j matmos espiritualmente tambm?! Quantos de ns, se preocupa, para que

    os seus filhos tenham vesturio, comam adequadamente, tenham estudos, Se esto doentes. Ese assim , corremos para o mdico preocupadssimos. Mas, quantos de ns, muitas vezes,matamos os nossos filhos?

    Os nossos filhos esto tristes, ou cheios de raiva, ou amargurados, porque no tm o pai ou ame a seu lado? No, quando no tm o amor dos pais. Imaginem uma mulher que seapresenta na igreja, por exemplo, e diz:

    - Obrigado meu Deus por esses filhos to bons que me deste, so to bons, to bons que desdeque o pai me deixou, odeiam seu pai e s me querem a mim! Sabem o que ela fez; matouesses filhos, espiritualmente. Porque odiar matar! Quantas vezes, envenenamos os nossosfilhos?! Vocs no imaginam quanto di a Deus indispor, envenenar, os filhos contra o pai, ou

    contra a me! Deus no permite isso! Por isso quantos filhos mortos carregamos ns?Jesus mostrou-me que eu era uma assassina espantosa, porque no s pequei, quando abortei,como financiei muitos abortos tambm. O poder que o dinheiro me deu! Fez-me cmplice!

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  • 8/2/2019 O Livro da Vida - Glria Polo - em portugus

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    Porque eu dizia:A mulher tem o direito de ficar grvida ou no...! Vi o livro da minha vida,doeu-me tanto, tanto ver!... Anos mais tarde e j adulta eu!... Uma menina de 14 anos, minhasobrinha, - quando temos veneno dentro de ns, no damos aos outros nada de bom, e todosaqueles que se aproximam de ns, estragam-se. Umas meninas, 3 sobrinhas minhas e anamorada de um sobrinho, iam muito a minha casa. Como eu era, a que tinha dinheiro, euconvidava-as, e falava-lhes de moda, de glamour e de como exibir o seu corpo, para serem

    atractivas, e aconselhava-as, VEJAM COMO EU AS PROSTITUA.Prostitui menores, esse foi outro pecado espantoso, depois do aborto. Eu prostitui-as, porque,eu aconselhava-as, dizendo-lhes: No sejam burras, meninas, no faam caso das vossasmes, que vos falam de castidade e de virgindade, elas esto passadas de moda . Elas falamda Bblia, que tem mais de 2000, anos e alm disso, esses curas (Padres), que no queremmodernizar-se, falam-vos do que diz o Papa, mas esse Papa est passado de moda. Imaginem,o veneno que eu ensinei a essas meninas. Ensinei-lhes que elas podiam desfrutar do seu corpo,s tinham de ter cuidado para no engravidar. E eu ensinei-lhes com que mtodo.

    Essa menina de 14 anos era namorada do meu sobrinho, (Jesus mostrou-me) chegou um diaao meu consultrio a chorar muito e a dizer: Glria, sou um beb, sou um beb e estou

    grvida! Eu quase lhe grito: Bruta! No te ensinei como fazer?! Mas ela diz: Sim, sim, masno resultou!

    Sabem naquele momento o que DEUS queria de mim? Era que eu apoiasse aquela menina,para que no casse no abismo, para no abortar, Porque o aborto uma corrente, que pesatanto, que arrasta, que maltrata, porque sempre sentirs essa dor e esse vazio, de ter sido umaassassina do seu prprio filho, O pior para essa menina, que eu em vez de lhe falar deJESUS e ajud-la, reconfortando-a, apoiando-a, no...! Dei-lhe dinheiro, para que fosseabortar! Isso sim, num lugar bom, para no ficar prejudicada fisicamente, mas ficouemocionalmente, e para toda a vida.

    Assim, como esse, patrocinei tantos outros. Mas eu ainda tinha o descaramento de dizer que

    no matava, que era boa, e que era catlica, que no era justo, no podia estar naquele lugarhorrvel!

    Alm disso tambm, cada pessoa que me caa mal, eu as odiava e detestava e falava maldelas, Eu era falsa, hipcrita, e tambm era uma assassina, porque no s com uma arma,que se mata uma pessoa, Tambm odiar, caluniar, ter inveja, gozar, fazer-lhe mal, tambm matar!

    Reparar o nosso pecado, reparar o aborto

    Como j vos disse o aborto o pecado mais grave aos olhos de Deus. Muita gente me

    pergunta, como reparar o aborto. Porque no podemos devolver a vida ao beb, mas na igrejacatlica temos uma bno to grande! O SACRAMENTO DA PENITENCIA, porque naconfisso Deus perdoa-nos, e o que o sacerdote desliga na terra, fica desligado no Cu. Glriaa Deus por isso! Bendito seja O Nosso Deus pela sua bondade! O Senhor perdoa-nos, maslembrem-se daquilo que Jesus disse mulher adltera, que fosse em paz, mas no voltasse a

    pecar! VAI E NAO PEQUES MAIS.

    Outro acto de reparao e de desagravo o Baptismo de Inteno. Baptizar os bebs, comoo sacerdote fez hoje, nesta celebrao, (o sacerdote nesta celebrao eucarstica, baptizou ascrianas abortadas, com o Baptismo de Inteno) e esses bebs saem do Limbo. Vejam asabedoria, da Igreja Catlica. Esses bebs, vo para a glria de Deus! So agora Anjinhos, que

    esto a rezar e a interceder pela nossa salvao. Vejam essa beleza, essa economia de Deus!Vejam como Deus transforma tudo, para o nosso bem! Nada se perde! E quando um homem,ou uma mulher evangeliza sobre o aborto, e se um beb se salva, isso tambm reparao!

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    Quando uma mulher aborta, alm de pedir perdo a Deus na confisso ao sacerdote, e novoltar a abortar nunca mais. E, se ainda, ajudar a evitar outros abortos, noutras mulheres, esta reparar o seu pecado, enormemente! Isso reparao!

    A Minha Falta de Amor a Deus

    A minha relao com Deus era muito triste. Para mim, Deus era Aquele que, eu s procuravaquando tinha problemas. Muitas vezes, quando isso acontecia, ia a correr pedir-lhe ajuda.Quase sempre, por problemas econmicos! Era uma relao totalmente econmica, a minharelao com Deus! Era do tipo Multibanco! Eu metia a orao e o pedido, para que Deus memandasse o dinheiro! Eu queria que Deus me amasse, e me desse tudo, mas tudo, minhamaneira; e que ningum me dissesse que, o que estava a fazer era pecado, porque no gostava.O demnio anestesiou-me a conscincia! Muitas vezes, quando saa da igreja, quando estavacom dificuldades econmicas, passava em frente a uma imagem do Menino Jesus, que haviana igreja, eu tocava na mo do Menino Jesus, e dizia: Ouve-me! D-me dinheiro, que estou a

    precisar!

    Como alguns fazem com Buda, que lhe esfregam a barriga, dizendo que lhes d dinheiro!Assim fazia, eu com o Menino Jesus! Imaginem o meu descaramento! Que falta de respeitoto grande! E o Senhor mostrou-me, como Lhe doeu, o meu desamor, e a minha falta derespeito! Tanta dor e vergonha sentia agora! E o dinheiro chegava sim, mas desaparecia logo.Era, como se, quanto mais depressa chegava, mais depressa ficava sem nada! Eu estava a ficarnuma situao econmica, cada vez pior!

    Nessa altura, uma senhora contou-me que passou por uma situao parecida, mas que, foi comum pastor, que algum lhe tinha recomendado, e tudo melhorou! Eu logo que ouvi isso, maisrpido que imediatamente, pedi-lhe que me dissesse onde era, porque iria j para l!Imaginem a minha infidelidade! E l vou eu com esse pastor, que me fez uma or