1
GOIÂNIA, QUARTA-FEIRA, 2 DE MARÇO DE 2016 ESPECIAL — PSICOGRAFIAS Diário da Manhã 4 GOIÂNIA, QUARTA-FEIRA, 2 DE MARÇO DE 2016 ESPECIAL — PSICOGRAFIAS Diário da Manhã 5 Por uma curiosidade quase imposta pelo amigo Ba- tista Custódio, nos meados de 2012, enquanto conva- lescia de uma cirurgia ortopédica, mergulhei, nova- mente, no universo das ideias do francês Victor Hugo. Deixei meio de lado o gigantismo literário do autor de Os Miseráveis, e O Corcunda de Notre Dame para vas- culhar a originalidade de sua Filosofia em outros de seus escritos. E, novamente este verdadeiro monu- mento de humanidade e compaixão me encantou. Descobri nele o pensador libertário apaixonado pela beleza, pela verdade e pelo amor-justiça. Volto a citar o humanista que lá do Século XIX, ainda ilumina, disseca, denuncia e profetiza a maldade e a indi- ferença do ser humano: “Que triste é pensar que a Natu- reza fala e que a espécie humana não a escuta.” E, para mim, esse clamor soa hoje em dia com uma in- cômoda e triste atualidade. Isto acontece, quando vejo e ouço tantos gemidos da humanidade, e principalmente do povo de país onde nasci, aparentemente cheios de males diversos, como se estivesse sendo atacado pó mil demônios. E o mudo julgamento que lhe vem em resposta. Mais alto que os gemidos que a mídia gosta de am- pliar para arrebanhar plateia mais do que para prestar ajuda, é a certeza de que todos os sofrimentos, dores e angústia têm uma só e mesma origem. Não há um exército de demônios a criar doenças, embrutecer as almas, corromper os caracteres e con- fundir as mentes. O mosquito que transmite doenças, a droga que destrói personalidades, a violência que es- panta o sossego, tudo isso, vem de um só berço. Vem da maneira com que o ser humano se posta no mundo, diante do outro, diante das coisas e diante da Nature- za, útero de onde todos viemos. Não se violenta uma mãe, sem destruir as raízes e os estofos do que somos feitos. Por que está cada vez mais fragilizada a saúde das pessoas? Por que males e endemias, erradicadas há dé- cadas, voltam a atacar os humanos com poder amplia- do? Por que as crianças já nascem com anomalias in- justificadas em número cada vez maior? Por que o mais rentável dos negócios da atualidade é o comércio de drogas lícitas – os bares, as farmácias e drogarias – ou ilí- citas – a produção e o tráfico de entorpecentes? Outro aspecto dessa aparente crise é a banalização do crime, a criminalidade excessiva e a ausência dos pode- res constituídos da vida das sociedades. De uma forma diabólica a corrupção e a impunidade se unem para criar o maior perigo à liberdade humana e à harmonia social. E, à primeira vista, todos esses males parecem ter causas distintas. Engano. Tudo isso tem uma única cau- sa: a destruição do meio ambiente. Nosso egoísmo, in- diferença e ambição nos levaram a menosprezar a bele- za e o valor do equilíbrio natural do planeta. E ao fazer isto, também nos desvalorizamos e aviltamos todos os demais seres vivos. E o resultado está aí. E por isso é que o poeta e humanista Victor Hugo me vem o tempo todo à mente como um profeta mui- to atual. Como Jeremias nas ruas de Jerusalém, o nobre escritor francês já havia gritado para uma assembleia de ouvidos moucos e olhos cozidos pelo ego. “É preciso mudar os rumos e os sentidos da educa- ção. Educa-se para civilizar”, discursou na assembleia francesa. E mais, em outro de seus memoráveis discur- sos explicava: “Até que o homem pudesse se organizar em pátrias e nações, foi preciso ensiná-lo a respeitar o próprio homem. Agora, que já existe o estado e as leis, é necessário e urgente educar o homem em relação a na- tureza e aos animais.” Victor Hugo compreendia que, agredir o próprio ber- ço e a própria raiz era tirar de si mesmo o poder e a força para existir. E, mesmo que seu recado tenha ecoado alto e bom som naqueles tempos, ficamos cada vez mais imu- nes a este preceito. Foi, praticamente, na mesma época que a revolu- ção industrial começou a acostumar os povos a sentir o meio ambiente apenas como um imenso cofre, cheio de tesouros que deveriam ser saqueados de forma mais metódica e rentável possível. Para isso, a Bíblia servia de justificativa caída dos céus: “Dominai a Terra” ha- via dito o Senhor. E para os humanos, dominar é, antes de qualquer coisa, explorar, violentar, espoliar e aban- donar os restos. O resultado aí está. A mesma ambição que expulsou o homem dos meios rurais e das pequenas cidades des- truiu florestas, empesteou as nascentes, rios e mares, poluiu o ar e construiu o ambiente insalubre onde as doenças pudessem evoluir. Expulsas do campo, incapazes de gerar elas mesmas seu próprio alimento, as famílias se amontoaram nas periferias das cidades, criando uma situação de penúria que o estado em todas as suas esferas, não pode atender. O resultado, além do desespero e da revolta que leva às doenças e à dependência das drogas é o aviltamento da vida, da saúde e da integridade humana. “Que triste. A Natureza fala e a espécie humana não a escuta”, ressoa o discurso do filósofo. E, por esse crime denunciado por Victor Hugo, chega- mos um século e meio depois, a perceber que, hoje, é a es- pécie humana que geme, e mesmo com os brados do Céu a clamar por mudanças, a Terra ensurdeceu-se. (Ton Alves, é jornalista, foi repórter e editor do Diário da Manhã, atualmente coordenador do projeto Casulo de Luz, no portal Somos Todos Um, do UOL www. stum.com.br/ casulodeluz) A razão dos Céus e a insensibilidade nossa Ton Alves Especial para Diário da Manhã C ada visita a um amigo pode significar a confir- mação de nossas afini- dades ou nossas diferen- ças. Às vezes nos ajustamos aos outros para encontrarmos uma medida que não é nossa e só nos reconhecemos a nós mesmos na relação com os outros. De qual- quer maneira, é sempre grato ser recebido por um amigo com uma de duas surpresas: ou do lanche na mesa ou do segredo na gaveta. Numa redação de jornal, é claro, a surpresa, neste ato, veio da gaveta de meu amigo Batista Custódio: as mensagens espiri- tuais ali guardadas. Despertam curiosidade as mensagens psicografadas sem- pre recebidas por Batista Custó- dio, principalmente da parte de seu filho Fábio Nasser e de seu amigo Alfredo Nasser, cujas ima- gens já estão insculpidas na me- mória coletiva de nosso universo regional. É por via dessas comu- nicações virtuais dos espíritos que completamos o perfil enig- mático desse jornalista inquieto cujo epíteto é “o redemoinho da imprensa goiana”, a ele atribuído pelo poeta Gabriel Nascente. Batista Custódio é o exemplo vivo da resistência e do desafio e foi assim, custodioso, que se for- taleceu como os recifes forma- dos ao impacto com as ondas voluptuosas da vida. Sempre re- sistiu, desde os tempos do regi- me militar, “ao domínio das bo- tas e baionetas” – usando uma expressão do desembargador Itaney Campos em recente arti- go publicado no DM a seu respei- to – desde quando pensar já era perigoso, no Brasil. Ameaçado em sua própria sobrevivência e dos órgãos de comunicação que sempre man- teve, Batista Custódio resis- te como um frondoso cedro da floresta em meio às tempesta- des, com suas raízes profundas fincadas no solo desta existên- cia terrena e desde outras en- carnações. Sua vitalidade física e mental é sempre alimentada pela energia do espírito. O SEGREDO DAS MENSAGENS Ilude-se quem acha que esta- mos sozinhos no universo. Em torno a nós há espíritos benfaze- jos, assim como os há malfeito- res, sempre prontos a agir confor- me nossas invocações. Um dos segredos do Batista Custódio, es- condidos em sua gaveta, são as mensagens recebidas de seus es- píritos familiares, que lhe ditam o onde e o como , o sim e o não , e abrem-lhe as portas por onde vai, entre o passado e o futuro. Por isso Batista sempre luta- rá iluminado pela chama de seus ideais, certo de que todos os seus atos são um ato contínuo, todos os seus tempos de ontem serão os mesmos de amanhã, pois todas as suas vidas pretéritas se concen- tram nesta vida voltada para ser- vir ao eu plural de uma sociedade sofrida que depende de sua voz, de sua coragem e de sua atenção con- centrada na inteligência coletiva. Por isso seu jornal é um painel de opinião pública, aberto tan- to aos intelectuais e beletristas quanto aos aprendizes da dialé- tica existencial, aberto tanto aos situacionistas quanto aos oposi- cionistas das correntes ideológi- cas, tanto aos religiosos quanto aos incrédulos, pois é assim que se constrói o saber coletivo. Por isso, ser Custódio (proteger e cus- todiar) é ser também custoso (tra- balhoso e difícil). Se não houvesse um Batista Custódio em Goiás, te- ríamos que inventar outro jorna- lista capaz de resistir a tantas in- tempéries nos embates sociais. DIAMANTES-LETRAS Passemos ao teor das mensa- gens que Batista tem recebido, desde as últimas de 2013 até as pri- meiras de 2016, todas insistindo no sentido de ele cumprir sua mis- são reformadora de uma socieda- de fragmentada e acéfala, que vem perdendo cada dia seu quadro de valores, enquanto os seus manda- tários brigam no alto por fatias de poder, esse poder que emana do povo, mas nem sempre é exercido em seu benefício. Nem é mais pre- ciso usar vocábulos como corrup- ção , que já se encontra até no vo- cabulário das crianças. ABAIXO, recortes de alguns reca- dos, que garimpamos qual pedras preciosas que constroem um colar brilhante de uma Verdade Maior. Emílio Vieira Especial para Diário da Manhã “Recebi permissão para estar mais próximo pela sensibilidade em que se encontra. / Tudo é captação de energia e é necessário estar mais atento para que a sua saúde esteja regular” Fábio Nasser , 06-08- 13 “Sua sensibilidade aguarda orientação sobre o futuro de um trabalho de toda uma vida. / Nós dois sabemos o que idealizamos e o que foi possível realizar. / Às vezes ficamos preocupados com ideias nefastas que surgem para impedir a rota do progresso. / Mas você tem ‘olhos para ver’ e ‘ouvidos para ouvir’, porém sofre terrivelmente o açoite invisível que lhe lacera a alma por vir de quem mais poderia ajudá-lo.” Alfredo Nasser , 09-12- 14 “Aqui tenho aprendido que precisamos ser fortes para vencer os obstáculos que testam a nossa fé. / Ainda hoje necessito me refugiar no meu silêncio para buscar serenidade. E viver com tantas informações e preocupações é uma tarefa exaustiva. / E nesse caminhar ao seu lado, vejo-me aflito com a personalidade dos meus irmãos e dos meus afetos. / Também me entristeço ao ver que ainda vivem a inversão de valores. A conquista espiritual ainda não se acentuou em seus corações.” Fábio Nasser , 27-01- 15 “Dispersaram-se as anomalias que fizeram parte da minha trajetória e agora, inaugura-se, com inegável beleza, uma era de realizações onde Amor e Amar é a força vital que tenho explorado onde quer que eu esteja” Fábio Nasser , 19-02- 15 “Sei de seus questionamentos de agora. Realmente ante tanta desonestidade e inversão moral, quem tem ética e postura fica só na multidão. / Seus olhos cansaram-se de ver a decadência humana. / Olha o amanhã e não consegue vislumbrar o sol. / Acontece, meu pai, que o tempo da impunidade acabou.” Fábio Nasser , 31-03- 15 “Eu que vivi e cresci entre a moral e a honestidade, lastimo até pelo senhor, meu querido pai, estar vivendo de tão perto, tantas turbulências que beiram a um acinte à criatura humana” Fábio Nasser , 09-04- 15 “Batista, meu amigo Batista! Como me esquecer das nossas lutas humanas, onde nossas mentes sempre se elevaram para plagas distantes, tentando fazer com que os outros vissem as manifestações da vida na Terra, de forma clara como nós a víamos sempre.” Alfredo Nasser , 23-04- 15 “É realmente difícil ver toda uma vida cercada por alheios aos nossos destinos, sem causas e sem ideais. ” Fábio Nasser , 12-05- 15 “É sempre assim que o verei: esse gigante com o coração de leão, mas com o sentimento da ternura a reger sua vida. Mas agora, meu pai, é necessário acordar o leão e deixar que ele mostre a que veio. / O que o seu coração sofreu ao guardar verdades não reveladas para poupar A e B, agora precisa ser corrigido e mostrado o lado verdadeiro. Mesmo que as pedras desmoronem. É a sua missão.” Fábio Nasser , 07-07- 15 “Venho pedir para que recupere o seu encanto pela vida e a fé pelas pessoas. Esse mundo, meu pai, será um lugar de paz, amor, união, justiça e fraternidade. / Peço- lhe que não ceda ao desencanto. Guarde o seu coração na poesia de um reino futuro” Fábio Nasser , 11-08-15 “Sabemos que se encontra acuado e reflexivo, mas o momento é de liberdade, meu pai, por mais estranha essa palavra soe hoje aos seus ouvidos. / A vitória tem sido conquistada lágrima a lágrima, suor a suor, e aqueles que desertaram por algum motivo, sentirão o reflexo em si mesmos” Fábio Nasser , 25-08- 15 “Meu pai: vejo que a luta do dia-a-dia tem exigido mais sacrifícios do que poderíamos imaginar” Fábio Nasser , 28-04- 15 “Batista, meu bom amigo: Quando poderíamos imaginar, no inicio de nossos ideais, que a luta tornar- se-ia tão solitária e árdua, exigindo esforços hercúleos no campo da paciência? / Buscamos a nós mesmos, na retrospectiva fiel de nossas ações e não conseguimos encontrar causas plausíveis para cruzes tão espinhosas. / O povo sofrido e ordeiro não mais será responsabilizado por desatinos de um governo sem ética, sem moral e sem consciência. / Estaremos acompanhando o desnudar das mentiras antes encobertas, para o estarrecimento geral, mas que é necessário para a separação do joio e do trigo. / Não se deixe intimidar pelo silêncio. Vozes ecoam do Além, conclamando-o à luta de libertar a verdade ao conhecimento geral. / Sabemos que nos compreenderá. O jornalismo se imporá nessa nova fase.” Alfredo Nasser , 10-06- 15 “Meu amigo e irmão: Por estarmos ao seu lado, compreendemos as vacilações e o quase temor. Mas é natural que umas situações se mostrem mais graves do que outras. Só não compreendemos as suas hesitações diante de tantos estímulos que não podem ser mais explícitos, afinal a lei do Livre Arbítrio rege todos nós.” Alfredo Nasser , 03-10- 15 “Meu saudoso amigo, a que estou me revelando a ti nesta vida de agora, mesmo guardando a certeza de que consegues captar meu pensamento, sentindo-me ao teu lado. / Sei que tua memória espiritual fica a buscar imagens fragmentadas de um tempo de saudosismo. / A solidez de tua fé, amplamente discutida na Le Marais, tua catequese a Dumas e a tantos amigos. / E acompanhamos teus passos nessa tua nova roupagem de agora. / Tua alma aspira liberdade. Teu cansaço beira a exaustão. Mas teu espírito inquebrantável prossegue, ainda procurando o bem no ser humano.” François-René de Chateaubriand, 22-09- 15 “Meu pai: Somente afirmar que o François pediu a oportunidade para se mostrar ao seu lado, usando as minhas palavras de hoje que a amizade que os une deve permanecer somente ao seu conhecimento. / E o pedido dele é somente de ajudá-lo anonimamente.” Fábio Nasser , 29-09- 15 “A vida nos dá o que realmente precisamos, nem mais, nem menos. A dose exata que nos dá a chance maior de saber fazer e o porquê fazer. / Nos prometemos muito e não soubemos realizar o que ainda hoje é motivo de frustrações e dores morais e espirituais que dormitam em nós” Fábio Nasser , 08-10- 15 “Ao acompanhar a solidão de sua luta, acompanhando os bastidores da vida espiritual de nossos políticos, percebi que necessitava ajudá-lo, ajudando a quem o seu coração pede clemência. E desde então estou ao lado dos Amigos Espirituais que agem nas mudanças necessárias à Era da Paz, da Ética e da Verdade.” Fábio Nasser , 29-10- 15 “Meu pai: Não se preocupe com a demora do ser humano em acordar às verdades eternas: alguns somente as conhecerão aqui deste lado” Fábio Nasser , 24-11- 15 “Peço-lhe que se mantenha vigilante, não permitindo que seus sonhos sejam abalados. / O mundo caminha ao encontro de seu verdadeiro lugar.” Fábio Nasser , 22-12- 15 “Pai querido: Quantos passos nós já demos para realizar sonhos e desejos! Não nos cansamos até hoje e a luta há de continuar! / Somos fiéis aos princípios da igualdade e da coerência. / Justiça. Essa toma todo o itinerário do planeta, para passar em cada um, o que deve e pode ser feito pela criatura humana, que não mais tem a oportunidade de gritar e ser ouvida.” Fábio Nasser , 18-02- 16 “Meu pai: Venho pedir que não permita que tantas decepções ou frustrações firam tão profundamente seu coração. Saiba impor seu respeito em qualquer circunstância. / É necessário que a verdade brilhe nesse novo tempo. Mas compreendemos também o seu receio e seu livre arbítrio. / Esperamos que compreenda o alcance dessas palavras.” Fábio Nasser , 23-02- 16 ENQUANTO O CÉU FALA, A TERRA TAPA O OUVIDO Além dessas mensagens de es- píritos familiares, há outras even- tualmente recebidas também por Batista Custódio, como de Pedro Lu- dovico, Bezerra de Menezes, Teotô- nio Segurado, psicografadas por di- versos médiuns, alertando sempre para assuntos de relevante interesse social, o que consagra a missão as- sumida por esse intrépido baluarte da imprensa goiana, verdadeiro in- térprete da opinião pública, sempre na linha de um jornalismo revolu- cionário alimentado pelos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. É oportuno trazer à tona também uma relevante mensagem de Humberto de Campos, de que recor- tamos os seguintes trechos: Caro irmão Batista Custódio, que Deus em toda a sua glória to- que-o em sabedoria e serenida- de. / A ti, meu irmão, foi confiada a parte de estabelecer a ponte en- tre dois mundos, em um momen- to tão decisivo da humanidade. / O teu coração compreende a gra- vidade do momento e sofre a dor moral dos que ainda não creem. / Confia, meu irmão, na sereni- dade da verdade. / Os aconteci- mentos atuais há muito estão sendo anunciados pelos Anjos de Deus. E a hora da mudança sur- ge como verdade absoluta. / A tua parceria é benquista por todos nós que necessitamos aclamar os corações brasileiros a confia- rem no correto, no justo, na éti- ca, na moralidade. / O olhar de Deus pousa sobre o planeta, su- gerindo mudanças necessárias à evolução que se faz esperada. E a nós cabe o trabalho de con- duzir almas dormentes no corpo transitório para que cumpram a missão a que vieram. / Hoje o teu espírito compreende o que seja oferecer ‘o miolo do cérebro’ para se adquirir ‘o miolo do pão’. E pe- dimos que continue firme, ainda que incompreendido. Queiramos ou não, nós vi- vemos entre dois mundos: dos fatores e dos valores, da mate- rialidade e da espiritualidade e, consequentemente, nos de- batemos entre a harmonia e a desarmonia, entre a guerra e a paz, entre o mal e o bem. O ter- ceiro mundo é esse que criamos para nós: o mundo da consciên- cia cósmica, em que nos proje- tamos como seres individuais, mas nem sempre em sintonia com nosso mundo coletivo. É fácil exemplificar isso com atitudes adversas que às vezes encontramos já dentro de nossa própria família – visões de mun- do conflitantes, preferências e escolhas em desencontro – daí se ampliando para a comuni- dade em que vivemos e aí tam- bém nos deparando com novas zonas de conflitos, em que agi- mos e reagimos diante de cada desafio, num contínuo processo dialético que se estabelece entre nós e os outros. No reino humano tudo é soma de antíteses: macho e fê- mea, ódio e amor, luz e treva. É assim também no mundo da na- tureza, em que, violenta, a paz se faz com a morte, e tudo é con- tra tudo em luta cruenta: a vida não escapa à própria sorte. Não há amor no reino: a harmonia é síntese de coisas opostas. Não há belo nem feio: há sintonia. O ser do homem foi quem criou o mundo e a angústia do homem é a busca de quem o criou. É preciso que os poderosos saibam que a autoridade não per- tence a ninguém que dela é inves- tido. Saibam que todos os crimes, inclusive os que não estão nos có- digos, são iguais quando cometi- dos intencionalmente. É preciso mostrar que os maus subjugam os bons pela ousadia que vence a timidez, mas que os bons pre- cisam também de ousadia para vencer os maus. Mostrar que é útil criticar os defeitos de uma so- ciedade quando a crítica visa be- neficiar os indivíduos que a com- põem. Que sempre haverá mais sofrimento para as classes menos favorecidas em razão da falta de solidariedade e de justiça social. Acreditem ou não, Batista con- tinuará seu trabalho jornalístico indispensável para quem queira conhecer o mundo criticamen- te, não se limitando à mera infor- mação manipulada pela mídia dominadora. Enquanto a voz do jornalismo refletir apenas a voz dos poderes ou dos poderosos, já não fará sentido produzir notí- cias que venham mascarar a re- alidade para os consumidores virtuais. Continue, pois, Batista, em busca do jornalismo perdido, como conclama Elaine Tavares em seu recente artigo publicado neste mesmo Diário no ca- derno de opinião pública. Eis que o jor- nalismo, segundo a articulista, reflete a luta de classes que vem se manifestan- do no campo da informação midiáti- ca. De um lado, os poderosos buscan- do impor sua visão de mundo e de outro lado, as classes em luta procurando ex- pressar suas ideias críticas para trans- formar essa sociedade mascarada. Nossa expectativa é para que não falhem no meio do caminho, que não se percam com a Lira sedutora de Orfeu, convidando a vaidades absurdas e aos desejos descabidos.” Humberto de Campos, em psicografia enviada no dia 10/04/2012, recebida pela médium Mary Alves “Meu pai, abençoe-me. Sei que aguarda essas palavras. Observando todas as diferenças em nossos familiares, é difícil afirmar que algumas doem mais que outras, principalmente quando se julgam superiores à sabedoria do coração. Por isso, venho pedir que não permita que tantas decepções ou frustrações firam tão profundamente seu coração, meu pai. Saiba impor seu respeito em qualquer circunstância. E sabemos que aquele sinal esperado não virá da forma desejada, pois o senhor já o recebeu e não se apercebeu. É necessário que a verdade brilhe nesse novo tempo. Mas também compreendemos o seu receio e seu livre-arbítrio. Esperamos que compreenda o alcance dessas palavras. Marli, o Alfredo está bem. Está com seus familiares. Obrigado por amar o chefe. Cuide dele com todo seu cuidado e generosidade. Cuide de meus irmãos. Obrigado por tudo. Com minha gratidão, receba o amor do seu filho, sempre seu Fábio Nasser C. dos Santos” EMÍLIO VIEIRA, professor universitário, advogado e escritor, membro da Academia Goiana de Letras, da União Brasileira de Escritores de Goiás e da Associação Goiana de Imprensa. E-mail: [email protected] z Professor universitário, advogado e escritor membro da Academia Goiana de Letras, Emílio Vieira, fez uma pesquisa sobre as psicografias enviadas ao jornalista Batista Custódio z Mensagens revelam as transformações permanentes no Brasil e no planeta Terra, onde a prática do amor ao próximo [em todas as esferas] é a tábua da salvação humana z Análise sugere aos poderosos relembrarem que não têm autoridade alguma perante a consciência coletiva quando não destinam suas ações para a aplicação do bem-comum Esta, a mais recente mensagem psicografada, foi recebida pela médium Mary Alves na noite de 23 de fevereiro de 2016, nas Obras Sociais Mãos Unidas Ao lado, as fotos de Bezerra de Menezes, Pedro Ludovico Teixeira e Teotônio Segurado. Espíritos que se comunicaram psicograficamente com o jornalista Batista Custódio

O painel de uma luta

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Professor universitário, advogado e escritor membro da Academia Goiana de Letras, Emílio Vieira, fez uma pesquisa sobre as psicografias enviadas ao jornalista Batista Custódio. Mensagens revelam as transformações permanentes no Brasil e no planeta Terra, onde a prática do amor ao próximo [em todas as esferas] é a tábua da salvação humana. Análise sugere aos poderosos relembrarem que não têm autoridade alguma perante a consciência coletiva quando não destinam suas ações para a aplicação do bem-comum

Citation preview

Page 1: O painel de uma luta

GOIÂNIA, QUARTA-FEIRA, 2 DE MARÇO DE 2016 ESPECIAL — PSICOGRAFIAS Diário da Manhã4 GOIÂNIA, QUARTA-FEIRA, 2 DE MARÇO DE 2016ESPECIAL — PSICOGRAFIASDiário da Manhã 5

Por uma curiosidade quase imposta pelo amigo Ba-tista Custódio, nos meados de 2012, enquanto conva-lescia de uma cirurgia ortopédica, mergulhei, nova-mente, no universo das ideias do francês Victor Hugo. Deixei meio de lado o gigantismo literário do autor de Os Miseráveis, e O Corcunda de Notre Dame para vas-culhar a originalidade de sua Filosofia em outros de seus escritos. E, novamente este verdadeiro monu-mento de humanidade e compaixão me encantou. Descobri nele o pensador libertário apaixonado pela beleza, pela verdade e pelo amor-justiça.

Volto a citar o humanista que lá do Século XIX, ainda ilumina, disseca, denuncia e profetiza a maldade e a indi-ferença do ser humano: “Que triste é pensar que a Natu-reza fala e que a espécie humana não a escuta.”

E, para mim, esse clamor soa hoje em dia com uma in-cômoda e triste atualidade.

Isto acontece, quando vejo e ouço tantos gemidos da humanidade, e principalmente do povo de país onde nasci, aparentemente cheios de males diversos, como se estivesse sendo atacado pó mil demônios. E o mudo julgamento que lhe vem em resposta.

Mais alto que os gemidos que a mídia gosta de am-pliar para arrebanhar plateia mais do que para prestar ajuda, é a certeza de que todos os sofrimentos, dores e angústia têm uma só e mesma origem.

Não há um exército de demônios a criar doenças, embrutecer as almas, corromper os caracteres e con-fundir as mentes. O mosquito que transmite doenças, a droga que destrói personalidades, a violência que es-panta o sossego, tudo isso, vem de um só berço. Vem da maneira com que o ser humano se posta no mundo, diante do outro, diante das coisas e diante da Nature-za, útero de onde todos viemos.

Não se violenta uma mãe, sem destruir as raízes e os estofos do que somos feitos.

Por que está cada vez mais fragilizada a saúde das pessoas? Por que males e endemias, erradicadas há dé-cadas, voltam a atacar os humanos com poder amplia-do? Por que as crianças já nascem com anomalias in-justificadas em número cada vez maior? Por que o mais rentável dos negócios da atualidade é o comércio de drogas lícitas – os bares, as farmácias e drogarias – ou ilí-citas – a produção e o tráfico de entorpecentes?

Outro aspecto dessa aparente crise é a banalização do crime, a criminalidade excessiva e a ausência dos pode-res constituídos da vida das sociedades. De uma forma diabólica a corrupção e a impunidade se unem para criar o maior perigo à liberdade humana e à harmonia social.

E, à primeira vista, todos esses males parecem ter causas distintas. Engano. Tudo isso tem uma única cau-sa: a destruição do meio ambiente. Nosso egoísmo, in-diferença e ambição nos levaram a menosprezar a bele-za e o valor do equilíbrio natural do planeta. E ao fazer isto, também nos desvalorizamos e aviltamos todos os demais seres vivos. E o resultado está aí.

E por isso é que o poeta e humanista Victor Hugo me vem o tempo todo à mente como um profeta mui-to atual. Como Jeremias nas ruas de Jerusalém, o nobre escritor francês já havia gritado para uma assembleia de ouvidos moucos e olhos cozidos pelo ego.

“É preciso mudar os rumos e os sentidos da educa-ção. Educa-se para civilizar”, discursou na assembleia francesa. E mais, em outro de seus memoráveis discur-sos explicava: “Até que o homem pudesse se organizar em pátrias e nações, foi preciso ensiná-lo a respeitar o próprio homem. Agora, que já existe o estado e as leis, é necessário e urgente educar o homem em relação a na-tureza e aos animais.”

Victor Hugo compreendia que, agredir o próprio ber-ço e a própria raiz era tirar de si mesmo o poder e a força para existir. E, mesmo que seu recado tenha ecoado alto e bom som naqueles tempos, ficamos cada vez mais imu-nes a este preceito.

Foi, praticamente, na mesma época que a revolu-ção industrial começou a acostumar os povos a sentir o meio ambiente apenas como um imenso cofre, cheio de tesouros que deveriam ser saqueados de forma mais metódica e rentável possível. Para isso, a Bíblia servia de justificativa caída dos céus: “Dominai a Terra” ha-via dito o Senhor. E para os humanos, dominar é, antes de qualquer coisa, explorar, violentar, espoliar e aban-donar os restos.

O resultado aí está. A mesma ambição que expulsou o homem dos meios rurais e das pequenas cidades des-truiu florestas, empesteou as nascentes, rios e mares, poluiu o ar e construiu o ambiente insalubre onde as doenças pudessem evoluir.

Expulsas do campo, incapazes de gerar elas mesmas seu próprio alimento, as famílias se amontoaram nas periferias das cidades, criando uma situação de penúria que o estado em todas as suas esferas, não pode atender. O resultado, além do desespero e da revolta que leva às doenças e à dependência das drogas é o aviltamento da vida, da saúde e da integridade humana.

“Que triste. A Natureza fala e a espécie humana não a escuta”, ressoa o discurso do filósofo.

E, por esse crime denunciado por Victor Hugo, chega-mos um século e meio depois, a perceber que, hoje, é a es-pécie humana que geme, e mesmo com os brados do Céu a clamar por mudanças, a Terra ensurdeceu-se.

(Ton Alves, é jornalista, foi repórter e editor do Diário da Manhã, atualmente coordenador do projeto Casulo de Luz, no portal Somos Todos Um, do UOL www.stum.com.br/casulodeluz)

A razão dos Céus e a insensibilidade nossa

Ton AlvesEspecial paraDiário da Manhã

C ada visita a um amigo pode significar a confir-mação de nossas afini-dades ou nossas diferen-

ças. Às vezes nos ajustamos aos outros para encontrarmos uma medida que não é nossa e só nos reconhecemos a nós mesmos na relação com os outros. De qual-quer maneira, é sempre grato ser recebido por um amigo com uma de duas surpresas: ou do lanche na mesa ou do segredo na gaveta. Numa redação de jornal, é claro, a surpresa, neste ato, veio

da gaveta de meu amigo Batista Custódio: as mensagens espiri-tuais ali guardadas.

Despertam curiosidade as mensagens psicografadas sem-pre recebidas por Batista Custó-dio, principalmente da parte de seu filho Fábio Nasser e de seu amigo Alfredo Nasser, cujas ima-gens já estão insculpidas na me-mória coletiva de nosso universo regional. É por via dessas comu-nicações virtuais dos espíritos que completamos o perfil enig-mático desse jornalista inquieto cujo epíteto é “o redemoinho da imprensa goiana”, a ele atribuído pelo poeta Gabriel Nascente.

Batista Custódio é o exemplo vivo da resistência e do desafio e foi assim, custodioso, que se for-taleceu como os recifes forma-

dos ao impacto com as ondas voluptuosas da vida. Sempre re-sistiu, desde os tempos do regi-me militar, “ao domínio das bo-tas e baionetas” – usando uma expressão do desembargador Itaney Campos em recente arti-go publicado no DM a seu respei-to – desde quando pensar já era perigoso, no Brasil.

Ameaçado em sua própria sobrevivência e dos órgãos de comunicação que sempre man-teve, Batista Custódio resis-te como um frondoso cedro da floresta em meio às tempesta-des, com suas raízes profundas fincadas no solo desta existên-cia terrena e desde outras en-carnações. Sua vitalidade física e mental é sempre alimentada pela energia do espírito.

O SEGREDO DAS MENSAGENS

Ilude-se quem acha que esta-mos sozinhos no universo. Em torno a nós há espíritos benfaze-jos, assim como os há malfeito-res, sempre prontos a agir confor-me nossas invocações. Um dos segredos do Batista Custódio, es-condidos em sua gaveta, são as mensagens recebidas de seus es-píritos familiares, que lhe ditam o onde e o como, o sim e o não, e abrem-lhe as portas por onde vai, entre o passado e o futuro.

Por isso Batista sempre luta-rá iluminado pela chama de seus ideais, certo de que todos os seus atos são um ato contínuo, todos os seus tempos de ontem serão os mesmos de amanhã, pois todas as suas vidas pretéritas se concen-

tram nesta vida voltada para ser-vir ao eu plural de uma sociedade sofrida que depende de sua voz, de sua coragem e de sua atenção con-centrada na inteligência coletiva.

Por isso seu jornal é um painel de opinião pública, aberto tan-to aos intelectuais e beletristas quanto aos aprendizes da dialé-tica existencial, aberto tanto aos situacionistas quanto aos oposi-cionistas das correntes ideológi-cas, tanto aos religiosos quanto aos incrédulos, pois é assim que se constrói o saber coletivo. Por isso, ser Custódio (proteger e cus-todiar) é ser também custoso (tra-balhoso e difícil). Se não houvesse um Batista Custódio em Goiás, te-ríamos que inventar outro jorna-lista capaz de resistir a tantas in-tempéries nos embates sociais.

DIAMANTES-LETRASPassemos ao teor das mensa-

gens que Batista tem recebido, desde as últimas de 2013 até as pri-meiras de 2016, todas insistindo no sentido de ele cumprir sua mis-são reformadora de uma socieda-de fragmentada e acéfala, que vem perdendo cada dia seu quadro de valores, enquanto os seus manda-tários brigam no alto por fatias de poder, esse poder que emana do povo, mas nem sempre é exercido em seu benefício. Nem é mais pre-ciso usar vocábulos como corrup-ção, que já se encontra até no vo-cabulário das crianças.

ABAIXO, recortes de alguns reca-dos, que garimpamos qual pedras preciosas que constroem um colar brilhante de uma Verdade Maior.

Emílio VieiraEspecial paraDiário da Manhã

“Recebi permissão para estar

mais próximo pela sensibilidade em que se encontra. / Tudo é captação de energia e é necessário estar mais atento para que a sua saúde esteja regular”

Fábio Nasser, 06-08-13

“Sua sensibilidade aguarda orientação

sobre o futuro de um trabalho de toda uma vida. / Nós dois sabemos o que idealizamos e o que foi possível realizar. / Às vezes ficamos preocupados com ideias nefastas que surgem para impedir a rota do progresso. / Mas você tem ‘olhos para ver’ e ‘ouvidos para ouvir’, porém sofre terrivelmente o açoite invisível que lhe lacera a alma por vir de quem mais poderia ajudá-lo.”

Alfredo Nasser, 09-12-14

“Aqui tenho aprendido que

precisamos ser fortes para vencer os obstáculos que testam a nossa fé. / Ainda hoje necessito me refugiar no meu silêncio para buscar serenidade. E viver com tantas informações e preocupações é uma tarefa exaustiva. / E nesse caminhar ao seu lado, vejo-me aflito com a personalidade dos meus irmãos e dos meus afetos. / Também me entristeço ao ver que ainda vivem a inversão de valores. A conquista espiritual ainda não se acentuou em seus corações.”

Fábio Nasser, 27-01-15

“Dispersaram-se as anomalias

que fizeram parte da minha trajetória e agora, inaugura-se, com inegável beleza, uma era de realizações onde Amor e Amar é a força vital que tenho explorado onde quer que eu esteja”

Fábio Nasser, 19-02-15

“Sei de seus questionamentos de

agora. Realmente ante tanta desonestidade e inversão moral, quem tem ética e postura fica só na multidão. / Seus olhos cansaram-se de ver a decadência humana. / Olha o amanhã e não consegue vislumbrar o sol. / Acontece, meu pai, que o tempo da impunidade acabou.”

Fábio Nasser, 31-03-15

“Eu que vivi e cresci entre a moral e a

honestidade, lastimo até pelo senhor, meu querido pai, estar vivendo de tão perto, tantas turbulências que beiram a um acinte à criatura humana”

Fábio Nasser, 09-04-15

“Batista, meu amigo Batista!

Como me esquecer das nossas lutas humanas, onde nossas mentes sempre se elevaram para plagas distantes, tentando fazer com que os outros vissem as manifestações da vida na Terra, de forma clara como nós a víamos sempre.”

Alfredo Nasser, 23-04-15“É realmente difícil

ver toda uma vida cercada por alheios aos nossos destinos, sem causas e sem ideais. ”

Fábio Nasser, 12-05-15

“É sempre assim que o verei: esse gigante

com o coração de leão, mas com o sentimento da ternura a reger sua vida. Mas agora, meu pai, é necessário acordar o leão e deixar que ele mostre a que veio. / O que o seu coração sofreu ao guardar verdades não reveladas para poupar A e B, agora precisa ser corrigido e mostrado o lado verdadeiro. Mesmo que as pedras desmoronem. É a sua missão.”

Fábio Nasser, 07-07-15

“Venho pedir para que recupere o

seu encanto pela vida e a fé pelas pessoas. Esse mundo, meu pai, será um lugar de paz, amor, união, justiça e fraternidade. / Peço-lhe que não ceda ao desencanto. Guarde o seu coração na poesia de um reino futuro”

Fábio Nasser, 11-08-15

“Sabemos que se encontra

acuado e reflexivo, mas o momento é de liberdade, meu pai, por mais estranha essa palavra soe hoje aos seus ouvidos. / A vitória tem sido conquistada lágrima a lágrima, suor a suor, e aqueles que desertaram por algum motivo, sentirão o reflexo em si mesmos”

Fábio Nasser, 25-08-15

“Meu pai: vejo que a luta do

dia-a-dia tem exigido mais sacrifícios do que poderíamos imaginar”

Fábio Nasser, 28-04-15

“Batista, meu bom amigo: Quando

poderíamos imaginar, no inicio de nossos ideais, que a luta tornar-se-ia tão solitária e árdua, exigindo esforços hercúleos no campo da paciência? / Buscamos a nós mesmos, na retrospectiva fiel de nossas ações e não conseguimos encontrar causas plausíveis para cruzes tão espinhosas. / O povo sofrido e ordeiro não mais será responsabilizado por desatinos de um governo sem ética, sem moral e sem consciência. / Estaremos acompanhando o desnudar das mentiras antes encobertas, para o estarrecimento geral, mas que é necessário para a separação do joio e do trigo. / Não se deixe intimidar pelo silêncio. Vozes ecoam do Além, conclamando-o à luta de libertar a verdade ao conhecimento geral. / Sabemos que nos compreenderá. O jornalismo se imporá nessa nova fase.”

Alfredo Nasser, 10-06-15

“Meu amigo e irmão: Por

estarmos ao seu lado, compreendemos as vacilações e o quase temor. Mas é natural que umas situações se mostrem mais graves do que outras. Só não compreendemos as suas hesitações diante de tantos estímulos que não podem ser mais explícitos, afinal a lei do Livre Arbítrio rege todos nós.”

Alfredo Nasser, 03-10-15

“Meu saudoso amigo, a que estou

me revelando a ti nesta vida de agora, mesmo guardando a certeza de que consegues captar meu pensamento, sentindo-me ao teu lado. / Sei que tua memória espiritual fica a buscar imagens fragmentadas de um tempo de saudosismo. / A solidez de tua fé, amplamente discutida na Le Marais, tua catequese a Dumas e a tantos amigos. / E acompanhamos teus passos nessa tua nova roupagem de agora. / Tua alma aspira liberdade. Teu cansaço beira a exaustão. Mas teu espírito inquebrantável prossegue, ainda procurando o bem no ser humano.”

François-René de Chateaubriand, 22-09-15

“Meu pai: Somente afirmar que o

François pediu a oportunidade para se mostrar ao seu lado, usando as minhas palavras de hoje que a amizade que os une deve permanecer somente ao seu conhecimento. / E o pedido dele é somente de ajudá-lo anonimamente.”

Fábio Nasser, 29-09-15

“A vida nos dá o que realmente

precisamos, nem mais, nem menos. A dose exata que nos dá a chance maior de saber fazer e o porquê fazer. / Nos prometemos muito e não soubemos realizar o que ainda hoje é motivo de frustrações e dores morais e espirituais que dormitam em nós”

Fábio Nasser, 08-10-15

“Ao acompanhar a solidão de sua

luta, acompanhando os bastidores da vida espiritual de nossos políticos, percebi que necessitava ajudá-lo, ajudando a quem o seu coração pede clemência. E desde então estou ao lado dos Amigos Espirituais que agem nas mudanças necessárias à Era da Paz, da Ética e da Verdade.”

Fábio Nasser, 29-10-15

“Meu pai: Não se preocupe

com a demora do ser humano em acordar às verdades eternas: alguns somente as conhecerão aqui deste lado”

Fábio Nasser, 24-11-15

“Peço-lhe que se mantenha vigilante,

não permitindo que seus sonhos sejam abalados. / O mundo caminha ao encontro de seu verdadeiro lugar.”

Fábio Nasser, 22-12-15

“Pai querido: Quantos passos nós

já demos para realizar sonhos e desejos! Não nos cansamos até hoje e a luta há de continuar! / Somos fiéis aos princípios da igualdade e da coerência. / Justiça. Essa toma todo o itinerário do planeta, para passar em cada um, o que deve e pode ser feito pela criatura humana, que não mais tem a oportunidade de gritar e ser ouvida.”

Fábio Nasser, 18-02-16

“Meu pai: Venho pedir que

não permita que tantas decepções ou frustrações firam tão profundamente seu coração. Saiba impor seu respeito em qualquer circunstância. / É necessário que a verdade brilhe nesse novo tempo. Mas compreendemos também o seu receio e seu livre arbítrio. / Esperamos que compreenda o alcance dessas palavras.”

Fábio Nasser, 23-02-16

ENQUANTO O CÉU FALA, A TERRA TAPA O OUVIDO

Além dessas mensagens de es-píritos familiares, há outras even-tualmente recebidas também por Batista Custódio, como de Pedro Lu-dovico, Bezerra de Menezes, Teotô-

nio Segurado, psicografadas por di-versos médiuns, alertando sempre para assuntos de relevante interesse social, o que consagra a missão as-sumida por esse intrépido baluarte

da imprensa goiana, verdadeiro in-térprete da opinião pública, sempre na linha de um jornalismo revolu-cionário alimentado pelos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade.

É oportuno trazer à tona também uma relevante mensagem de Humberto de Campos, de que recor-

tamos os seguintes trechos:

Caro irmão Batista Custódio, que Deus em toda a sua glória to-que-o em sabedoria e serenida-de. / A ti, meu irmão, foi confiada a parte de estabelecer a ponte en-tre dois mundos, em um momen-to tão decisivo da humanidade. / O teu coração compreende a gra-vidade do momento e sofre a dor moral dos que ainda não creem. / Confia, meu irmão, na sereni-dade da verdade. / Os aconteci-mentos atuais há muito estão sendo anunciados pelos Anjos de Deus. E a hora da mudança sur-ge como verdade absoluta. / A tua parceria é benquista por todos nós que necessitamos aclamar os corações brasileiros a confia-rem no correto, no justo, na éti-ca, na moralidade. / O olhar de Deus pousa sobre o planeta, su-gerindo mudanças necessárias à evolução que se faz esperada. E a nós cabe o trabalho de con-duzir almas dormentes no corpo transitório para que cumpram a missão a que vieram. / Hoje o teu espírito compreende o que seja oferecer ‘o miolo do cérebro’ para se adquirir ‘o miolo do pão’. E pe-dimos que continue firme, ainda que incompreendido.

Queiramos ou não, nós vi-vemos entre dois mundos: dos fatores e dos valores, da mate-rialidade e da espiritualidade e, consequentemente, nos de-batemos entre a harmonia e a

desarmonia, entre a guerra e a paz, entre o mal e o bem. O ter-ceiro mundo é esse que criamos para nós: o mundo da consciên-cia cósmica, em que nos proje-tamos como seres individuais, mas nem sempre em sintonia com nosso mundo coletivo.

É fácil exemplificar isso com atitudes adversas que às vezes encontramos já dentro de nossa própria família – visões de mun-do conflitantes, preferências e escolhas em desencontro – daí se ampliando para a comuni-dade em que vivemos e aí tam-bém nos deparando com novas zonas de conflitos, em que agi-mos e reagimos diante de cada desafio, num contínuo processo dialético que se estabelece entre nós e os outros.

No reino humano tudo é soma de antíteses: macho e fê-mea, ódio e amor, luz e treva. É assim também no mundo da na-tureza, em que, violenta, a paz se faz com a morte, e tudo é con-tra tudo em luta cruenta: a vida não escapa à própria sorte. Não há amor no reino: a harmonia é síntese de coisas opostas. Não há belo nem feio: há sintonia. O ser do homem foi quem criou o mundo e a angústia do homem é a busca de quem o criou.

É preciso que os poderosos saibam que a autoridade não per-tence a ninguém que dela é inves-tido. Saibam que todos os crimes, inclusive os que não estão nos có-digos, são iguais quando cometi-dos intencionalmente. É preciso mostrar que os maus subjugam os bons pela ousadia que vence a timidez, mas que os bons pre-

cisam também de ousadia para vencer os maus. Mostrar que é útil criticar os defeitos de uma so-ciedade quando a crítica visa be-neficiar os indivíduos que a com-põem. Que sempre haverá mais sofrimento para as classes menos favorecidas em razão da falta de solidariedade e de justiça social.

Acreditem ou não, Batista con-tinuará seu trabalho jornalístico indispensável para quem queira conhecer o mundo criticamen-te, não se limitando à mera infor-mação manipulada pela mídia dominadora. Enquanto a voz do jornalismo refletir apenas a voz dos poderes ou dos poderosos, já não fará sentido produzir notí-cias que venham mascarar a re-

alidade para os consumidores virtuais.Continue, pois, Batista, em busca do

jornalismo perdido, como conclama Elaine Tavares em seu recente artigo publicado neste mesmo Diário no ca-derno de opinião pública. Eis que o jor-nalismo, segundo a articulista, reflete a luta de classes que vem se manifestan-do no campo da informação midiáti-ca. De um lado, os poderosos buscan-do impor sua visão de mundo e de outro lado, as classes em luta procurando ex-pressar suas ideias críticas para trans-formar essa sociedade mascarada.

Nossa expectativa é para que não falhem no meio do caminho, que não se percam com a Lira sedutora de Orfeu, convidando a vaidades absurdas e aos desejos descabidos.”

Humberto de Campos, em psicografia enviada no dia

10/04/2012, recebida pela médium Mary Alves

“Meu pai, abençoe-me.Sei que aguarda essas

palavras.Observando todas as

diferenças em nossos familiares, é difícil afirmar que algumas doem mais que outras, principalmente quando se julgam superiores à sabedoria do coração.

Por isso, venho pedir que não permita que tantas decepções ou frustrações firam tão profundamente seu coração, meu pai.

Saiba impor seu respeito em qualquer circunstância.

E sabemos que aquele sinal

esperado não virá da forma desejada, pois o senhor já o recebeu e não se apercebeu.

É necessário que a verdade brilhe nesse novo tempo.

Mas também compreendemos o seu receio e seu livre-arbítrio.

Esperamos que compreenda o alcance

dessas palavras.Marli, o Alfredo

está bem. Está com seus familiares.

Obrigado por amar o chefe.

Cuide dele com todo seu cuidado e generosidade.

Cuide de meus irmãos.Obrigado por tudo.Com minha gratidão, receba o

amor do seu filho, sempre seu

Fábio Nasser C. dos Santos”

EMÍLIO VIEIRA, professor universitário, advogado e escritor,

membro da Academia Goiana de Letras, da União Brasileira de

Escritores de Goiás e da Associação Goiana de Imprensa. E-mail: [email protected]

zProfessor universitário, advogado e escritor membro da Academia Goiana de Letras, Emílio Vieira, fez uma pesquisa sobre as psicografias

enviadas ao jornalista Batista Custódio

zMensagens revelam as transformações permanentes no Brasil e no planeta Terra,

onde a prática do amor ao próximo [em todas as esferas] é a tábua da salvação humana

zAnálise sugere aos poderosos relembrarem que não têm autoridade alguma perante a consciência coletiva quando não destinam

suas ações para a aplicação do bem-comum

Esta, a mais recente mensagem psicografada, foi recebida pela médium Mary Alves na noite de 23 de fevereiro de 2016, nas Obras Sociais Mãos Unidas

Ao lado, as fotos de Bezerra de Menezes, Pedro Ludovico Teixeira e Teotônio Segurado. Espíritos que se comunicaram psicograficamente com o jornalista Batista Custódio