O Paradigma Da Transformação

7/23/2019 O Paradigma Da Transformao

1/31

O Paradigma da Transformao

3Mestrado EnfermagemEnfermagem Avanada26 de Outubro

2012


2/31

Grupo de Trabalho:

Ana Catarina Figueira

Ana Lusa Serra

Ana Raquel

Fernando Salgueiro

Filipa Ribeiro

Gabriela Serra

Lus Amaro

Miguel Tavares

Slvia Ronda

3Mestrado Enfermagem/EnfermagemAvanada


3/31

Contextualizao:

Anlise do paradigma da Transformao

Escolas e modelos tericos complementares



4/31

Contextualizao:

Tabela Cronolgica

O fenmeno: divisvel

Linhas de orientao: Sade pblica(1850/1900) (pessoa versus ambiente)

Palavras Chave: Doena

Categorizao

1850/1950

O fenmeno : contextual e varivel

Linhas de orientao: Emergncia dosproblemas sociais; Desenvolvimentodos meios de comunicao social

Palavras Chave: Pessoa

Integrao

1950/1975O fenmeno : nico, complexo eglobal

Linhas de orientao: Para oMundo

Palavras Chave: Abertura para omundo e Transcultaralidade

Transformao

1975/-----



5/31

Conceptualizao:

Paradigma: conceitos

Conjunto de princpios, teorias, estratgias metdicas eresultados cruciais que servem de modelo ou quadro

orientador s pesquisas produzidas na sua rea ( Silva, 2001).

Conjunto de elementos culturais, de conhecimentos ecdigos tericos, tcnicos e metodolgicos compartilhados

pelos membros de uma comunidade cientfica (Kuhn, 1970)



6/31

Fonte: LINS DE CARVALHO (2006)

Ilustrao da formao do Paradigma



7/31

Ilustrao da formao do Paradigma

Fonte: LINS DE CARVALHO (2006)



8/31

Conceptualizao:

Assim:

Paradigma ento, pode ser entendido como um conjuntode leis, regras e teorias que explicam um determinado

fenmeno num determinado tempo.

A cincia uma construo (alm de social) temporal.



9/31

Conceptualizao:

Assim:

Os quatro conceitos metaparadigmticos (cuidar, pessoa,sade e ambiente) adquirem diferentes significados

consoante o paradigma vigente.

Nos trs paradigmas existentes, esto inseridas asseguintes orientaes: a sade pblica, a doena, apessoa e abertura para o mundo.



10/31

Conceptualizao:

Transioparadigmtica

Espao

Sincronicidade

Tempo

Causalidade



11/31

Conceptualizao: Enquadramento terico

Paradigma

daTransformao

Tericos

da Enfermagem:Watson, Rogers,Newman, Parse

Conferencia

de

Alma-Ata

Evoluocientifica e social

Teoria Geral

dos

Sistemas



12/31

Conceptualizao: Enquadramento terico

Teoria Geral dos Sistemas de Vonbartalaffy

Encara o ser humano como um sistema composto

por vrios subsistemas em interaco permanentee sistmica

Conferencia de Alma Ata 1978

reconhecida s pessoas a capacidade e a possibilidade deserem agentes e parceiros nas decises de sade que lhesdizem respeito

Evoluo cientifica e social

Influencia da cultura ocidental e nacultura oriental e vice versa

Intensificao das comunicaes

Fortes movimentos das populaes



13/31

Conceptualizao: Paradigma da Transformao

o fenmeno nico no sentido em que ele no pode parecer-se completamente com outro.

Alguns apresentam algumas similaridades, mas nenhum se

parece completamente, j que cada fenmeno pode definir-secomo nico (estrutura e padro).

uma unidade global singular em interaco, recproca esimultnea, com uma unidade global mais larga, o mundo queo rodeia .



14/31


Cuidado

Pessoa

Sade

AmbienteCentro

daEnfermagem



15/31


Manuteno do bem-estar tal como a pessoa o define

Cuidado

Todo indissocivel, maior e diferente que a soma das suas partes;

Ser nico em inter-relao com o seu universo

Pessoa

Experincia que engloba a unidade ser humano-ambiente(estado estvel)

Experincia visualizada segundo a perspectiva de cada pessoa

Sade

AmbienteConjunto do universo de que a pessoa faz parte- distinto da

pessoa que coexiste com elaEm mudana constante, mtua e simultnea (ambientepessoa)



16/31


A experiencia clinica ea reflexo esto naorigem das primeirasconcepes explicitasda disciplina ou dosmodelos conceptuais.

Reconhecimento das

competncias doenfermeiro econcede-lhe umgrande poder dedeciso.

Este paradigma traduza base de umaabertura das cinciasde enfermagem parao mundo.



17/31

F Nightingale 1859

1950

H. Peplau 1952

V.Henderson

1955

1958 D. Jonhson

D.Orem 1959

F. Abdellah 1960

J. Paterson 1961 L. Hall

I. Orlando 1962

1963 M.Allen

J. Travelbee

1964

E. Wiedenback 1965

1967 M. Levine

I. King 1968

1970 M. Rogers

1971 C. Roy

1975 B.Neuman N. Pender

1978 M.Leininger

1979 M.Newman J. Watson

1980

1981

R. Parse

1984 P. Benner

1985

Necessidades Interaco Efeitos

desejveis

Promoo

da sade

Ser Humano

Unitrio

Cuidar

Paradigma da Integrao Paradigma da Transformao

Tabela cronolgica das concepes de Enfermagem segundo oseu agrupamento em Escolas

Fonte: Krouac et al, 1996 e Tomey e Alligood, 2004



18/31

Conceptualizao: Escolas de Pensamento

Margareth Newman1979

Escola do Ser Humano Unitrio

Martha Rogers1970

Rosemarie R. Parse1981

Escola do Cuidar (Caring)

Madeleine Leininger

1978

Jane Watson



19/31


Defendem que as pessoas so campos de energia em constanteinteraco com o seu ambiente ou com o universo.

Baseada no contexto da orientao da abertura para o mundo e no

paradigma da transformao.

Consideram o ser humano como um processo de trocas contnuo, naqual a pessoa e o enfermeiro so colaboradores, e a prpria pessoaquem decide o rumo das trocas.

A sade a realizao contnua de uma pessoa como ser humanounitrio e a enfermagem est integrada na sade e faz parte doprocesso da expanso da conscincia.

Escola do Ser Humano Unitrio



20/31


As principais mentoras desta escola so Madeleine

Leininger (1981, 1984,1991), com a Teoria daDiversidade e dos Cuidados Transculturais e JeanWatson (1985, 1988), com a Teoria do Cuidado Humano.




21/31


Para estas autoras, a Enfermagem percepcionada comouma cincia relacional, experiencial e transpessoal, na qual

a pessoa encarada como ser que escolhe livremente, eminteraco mtua com o que a rodeia, sendo a sade umasituao de crescimento da pessoa e de abertura vida.

O Cuidar considerado, pelas autoras, como uma forma deser e de se relacionar, como um imperativo moral,constituindo-se assim como a essncia da enfermagem.




22/31


A enfermagem , nesta perspectiva humanista, definidacomo Uma cincia humana de pessoas e de sadehumana experincias de doena que so mediadaspelas transaces humanas do cuidar pessoal, cientfico,esttico e tico.(George et al, 2000:259)




23/31

Reflexo/Concluso:

Paradigma da categorizao

Paradigma da Integrao

Paradigma da Transformao

Os/as enfermeiros/as vo e vmentre os diferentes paradigmas



24/31

Reflexo/Concluso:

O foco no apenas o tratamento da doena, apreveno passa a ser alvo de uma grande relevncia,

reconhecendo-se a importncia que esta tem e o seuimpacto sobre uma populao;

o conceito de sade varia segundo a pessoa e a suacultura.



25/31

Reflexo/Concluso:

Exemplo:

Estudo realizado em trs hospitais distritais da Regio de Sade do Alentejo

A amostra constituda por todas as enfermeiras ligadas prestao decuidados com mais de cinco anos de servio (hospitais distritais de Beja,vora e Portalegre).

O nmero total (final) de participantes foi de 208, sendo 124 do hospital devora, 40 do de Beja e 44 do de Portalegre. A maioria dos participantes erammulheres e a mdia de idades era de 37 anos, com um desvio padro de 8anos.

Quanto s suas habilitaes profissionais e literrias, 83% possua o Curso deEnfermagem Geral ou Curso Superior de Enfermagem e apenas volta de 6% possua um curso de Especializao em Enfermagem.



26/31

Reflexo/Concluso:

Objectivos (entre outros):

Analisar as orientaes das enfermeiras sobre os conceitosde enfermagem e de bom enfermeiro, vistos luz dosparadigmas da categorizao, integrao e transformao;

Exemplo:

Concepes de enfermagem e desenvolvimento scio-moral: Alguns dados e

implicaes.Autor: MANUEL JOS LOPESTese de mestrado em Cincias de Enfermagem (Universidade Catlica deLisboa) e orientada por Orlando Loureno (1998)



27/31

Reflexo/Concluso:

Categorizao Integrao Transformao

Mdia D.P Mdia D.P Mdia D.PEnfermagem 19.80 5.93 33.86 2.92 34.70 3.56

BomEnfermeiro

21.31 5.44 29.64 3.59 33.99 3.35



28/31

Fonte: Jon Kudelka : The Australian

Reflexo/Concluso:



29/31

Reflexo/Concluso:

Paradigma Emergente??



30/31

Reflexo/Concluso:



31/31

Bibliografia:

3Mestrado Enfermagem/EnfermagemA d

GEORGE, J. - Teorias de Enfermagem. Os Fundamentos Prtica Profissional. 4. Porto Alegre:Artemed Editora, 2000.

KROUAC, S. [et al.] - El Pensamiento Enfermero. Barcelona: Masson, S.A, 1996.

Kuhn T. S. - The Structure of Scientific Revolutions. Chicago: Chicago University Press,1970.

LEININGER, M. - Transcultural Nursing, Concepts, Theories Research & Practices. New York:

McGraw-Hill, 1995.

LIMA BASTO, M.; MAGO, T. - Prticas de enfermagem: algumas reflexes sobre o estado daarte da investigao. Investigao em Enfermagem. Vol. 4 (2001), p. 3-11.

QUEIRS, A.; SILVA, L.; SANTOS, E. - Educao em Enfermagem. Coimbra: Quarteto Editora,

2000.

SILVA, A.Sistemas de Informao de enfermagem: uma teoria explicativa da mudana. Porto:

[s.n.]. Dissertao de candidatura ao grau de Doutor em cincias de enfermagem, apresentada

ao Instituto de Cincias Biomdicas Abel Salazar,2001.

TOMEY, M.; ALLIGOOD, M. - Tericas de enfermagem e sua obra, Modelos e Teorias de

Enfermagem. Loures: Edies Lusocincia, 2004.

WATSON, J. - Enfermagem: Cincia Humana e Cuidar. Uma Teoria de Enfermagem. Camarate:

Edies Lusocincia, 2002.

Documents

O Paradigma Da Transformação