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EDIÇÃO I Nº. 2 – DEZEMBRO – 2009. Palácio Maçônico Ser.·. Grão Mestre Nathaniel Carneiro Neto Jornal Digital da Rito: Escocês Reunião: Quintas Feiras Horário: 19:30. Endereço: RUA BELÉM, 747 Henrique Jorge Local: Fortaleza JURISDICIONADA À MUI RESP.·. GRANDE LOJA MAÇÔNICA DO ESTADO DO CEARÁ BLOG: http://acacia20agosto71.blogspot.com E-mail: [email protected] E-mail: [email protected] DEZEMBRO – 2009 03 - Francisco Xavier de Sousa 20 - Sílvio César Oliveira Torres 08 - César Antonio Martins de Lemos 20 - Rômulo de Barros 15 - George Barbosa da Silva 23 - Maria Lopes Esp. Ir.·.José Carlos 19 - Zayra Maia Esp. do Ir.·. José Edvandro 27 - João Miguel Nunes DEZEMBRO Dia 03 – 1º Grau: Sessão Especial de Garante de Amizade entre às ARLS.·. Acácia 20 de Agosto Nº. 71 e à ARLS.·. Paulo Elpídio Nº. 55. Dia 10 – 1º Grau: Palestra de um Ir.· a ser convidado. Dia 17 – 1º Grau: Por conta do Vem.·. Mestre. Dia 20 - : CONFRATERNIZAÇÃO DE NOSSA LOJA – RECESSO. RETORNO: 1ª REUNIÃO – DIA 21 DE JANEIRO DE 2.010 OBS: Este calendário está sujeito a alterações. À ARLS.·. Acácia 20 de Agosto Nº. 71 realizará sessão normal no dia 17 de dezembro de 2009 e entrará em recesso. Voltando com suas as atividades no dia 21 de janeiro de 2010.

O PELICANO II

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Jornal Digital da DEZEMBRO RETORNO: 1ª REUNIÃO – DIA 21 DE JANEIRO DE 2.010 OBS: Este calendário está sujeito a alterações. E-mail: [email protected] Palácio Maçônico Ser.·. Grão Mestre Nathaniel Carneiro Neto e entrará em recesso. Voltando com suas as atividades no dia 21 de janeiro de 2010. EDIÇÃO I Nº. 2 – DEZEMBRO – 2009. À ARLS.·. Acácia 20 de Agosto Nº. 71 realizará sessão normal no dia 17 de dezembro de 2009 DEZEMBRO – 2009

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EDIÇÃO I Nº. 2 – DEZEMBRO – 2009. Palácio Maçônico Ser.·. Grão Mestre Nathaniel Carneiro Neto

Jornal Digital da

Rito: Escocês Reunião: Quintas Feiras Horário: 19:30.

Endereço: RUA BELÉM, 747 Henrique Jorge Local: Fortaleza

JURISDICIONADA À MUI RESP.·. GRANDE LOJA

MAÇÔNICA DO ESTADO DO CEARÁ BLOG: http://acacia20agosto71.blogspot.com

E-mail: [email protected]

E-mail: [email protected]

DEZEMBRO – 2009

03 - Francisco Xavier de Sousa 20 - Sílvio César Oliveira Torres 08 - César Antonio Martins de Lemos 20 - Rômulo de Barros 15 - George Barbosa da Silva 23 - Maria Lopes Esp. Ir.·.José Carlos 19 - Zayra Maia Esp. do Ir.·. José Edvandro 27 - João Miguel Nunes

DEZEMBRO

Dia 03 – 1º Grau: Sessão Especial de Garante de Amizade entre às ARLS.·. Acácia 20 de Agosto Nº. 71 e à ARLS.·. Paulo Elpídio Nº. 55. Dia 10 – 1º Grau: Palestra de um Ir.· a ser convidado. Dia 17 – 1º Grau: Por conta do Vem.·. Mestre. Dia 20 - : CONFRATERNIZAÇÃO DE NOSSA LOJA – RECESSO. RETORNO: 1ª REUNIÃO – DIA 21 DE JANEIRO DE 2.010 OBS: Este calendário está sujeito a alterações.

À ARLS.·. Acácia 20 de Agosto Nº. 71 realizará sessão normal no dia 17 de dezembro de 2009 e entrará em recesso. Voltando com suas as atividades no dia 21 de janeiro de 2010.

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No dia 27 de Novembro de 1985 o irmão José Henrique de Azevedo, Sereníssimo Grão Mestre, da Mui Respeitável Grande Loja Maçônica do Estado do Ceará - GLOMEC, através do Ato n°. 40/85, autoriza em caráter provisório o funcionamento da Loja Maçônica Acácia 20 de Agosto n°.71. A Loja Maçônica Acácia 20 de Agosto n°.71, foi fundada aos trinta dias de março de 1985, em sessão no interior da Escola Evandro Aires de Moura, sito a Av. Central n°.353, Conjunto Ceará, com a presença de 31 irmãos, conforme Ata de Fundação, tendo por

presidente o irmão Onildo Nunes Gusmão, Eminente Grão Mestre da GLOMEC. Em primeiro de maio de 1987, com a presença de vários irmãos, cunhadas, sobrinhos e pessoas da comunidade foi lançada a Pedra Fundamental da Loja 20 de Agosto, cujo nome foi em homenagem ao Dia do Maçom Brasileiro. E através de vários anos de labor incessante para o soerguimento do memorial a fraternidade universal, em 1° de Abril de 1995, foi realizada a sagração da Loja 20 de

No dia 30 de novembro de 2009 o Venerável Mestre Flávio José Miranda Ferreira da ARLS.·. Acácia 20 de Agosto Nº.71 recebeu o título de garante de Amizade do Venerável Mestre da ARLS.·. Paulo Elpídio Nº. 55 Vilebaldo Aguiar. No dia 03 de dezembro de 2009, foi realizada sessão especial de Garante de Amizade no Palácio Maçônico Ser.·. Grão Mestre Nathaniel Carneiro Neto com a presença do Venerável Mestre da ARLS.·. Paulo Elpídio Nº. 55 Vilebaldo Aguiar e o mesmo recebeu o título de Garante de Amizade estreitando os laços de fraternidades que une os irmãos das duas lojas.

Colaboração: rp. Mourão M.·. M.·.

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Agosto, em funcionamento no Palácio Maçônico Ponciano Morais de Oliveira (homenagem póstuma ao nosso irmão amado que muito fez para a edificação do referido palácio). A Acácia 20 de Agosto teve como seu presidente fundador o irmão Francisco Texeira Celestino, e o seguiram por veneráveis: Francisco Gaston Barreto Maciel Carneiro (1986/1988); João Miguel Nunes (1988/1990); João Batista Alexandre (1990/1992); João René Cruz da Silva (1992/1994); Francisco Laécio de Almeida Maciel (1994/1998); José Ari Pontes Bezerra (1998 a 11/08/1999 - renunciou). Em 26 de agosto de 1999, foi empossado pelo irmão Alexandre Nepomuceno, Eminente Grão Mestre da GLOMEC, a Junta Interventora da Acácia 20 de Agosto assim composta: irmão João Miguel Nunes (Presidente), irmão José Roque Maranhão (1°. Vigilante) e irmão José Hamilton Cavalcante Medeiros (2° Vigilante) que tinham por missão a revitalização dos quadros de obreiros da mencionada Oficina. Aos quinze dias do mês de abril de 2000, sob a presidência o irmão Nathaniel Carneiro Neto, Sereníssimo Grão Mestre, da Mui Respeitável Grande Loja Maçônica do Estado do Ceará, houve a iniciação dos irmãos Everaldo Rocha Castro, Angel Alberto de Oliveira Couto Napoli e Elias Batista da Silva, este último, atualmente exercendo o cargo de Primeiro Vigilante da Loja. Motivada pela mencionada iniciação, e pela recomposição do quadro de obreiros, foi solicitada ao Sereníssimo Grão Mestre a suspensão da intervenção da Loja, a qual foi sabiamente atendida e dado início processo para a eleição do novo venerável. O Biênio 2000/2002 Teve por venerável o irmão José Hamilton Cavalcante Medeiros, (Venerável Mestre) auxiliado pelos irmãos Francisco Ferreira Rocha (Primeiro Vigilante) e Luiz Nunes Neto (Segundo Vigilante), onde a gestão foi marcada pelo fortalecimento das colunas, através de iniciações, elevações, exaltações e filiações; bem como por um aprimorado serviço de filantropia e confraternização com entidades reconhecidas e lojas co-irmãs, respectivamente. Para 2002/2004 os irmãos Francisco Ferreira Rocha (Venerável Mestre), Luiz Nunes Neto (Primeiro Vigilante), Francisco Xavier de Souza (Segundo Vigilante) e demais obreiros da Acácia 20 de Agosto n° 71, deram continuidade ao estilo transparente e ativo da administração anterior e fizeram mais iniciações, além de disponibilizarem parte dos recursos angariados da Beneficência Maçônica para entidades filantrópicas e manter um Plano de Assistência Funerária aos irmãos. No Período 2004/2006, a Acácia 20 de Agosto n° 71, teve por luzes os irmãos Francisco Hiderlando Malveira Batista (Venerável Mestre), Luiz Miguel Nunes Neto (Primeiro Vigilante) e Luiz Carlos Francelino de Souza (Segundo Vigilante), os quais mantiveram os empreendimentos sociais, filantrópicos e de crescimento de obreiros já solidificados pelas gestões anteriores e propiciaram um rico intercâmbio cultural entre as Oficinas Maçônicas, através de visitas, reuniões conjuntas e confraternizações. A gestão do atual biênio está consolidando as conquistas anteriores e congregando valores e esforços dos irmãos para manter o nível de fraternidade e unidade maçônica já alcançada pelos seus antecessores, e contando com a colaboração de devotados irmãos do quadro, filiados, e amantes da Arte Real, de forma que, estamos nos confraternizando com várias oficinas e encetando uma campanha de doação de livros para a formação de um banco de consultas maçônico no próprio Palácio Nathaniel Carneiro Neto, onde funciona atualmente nossa Loja, a Rua Belém 747, Bairro do Henrique Jorge. Temos ainda efetiva participação em obras de beneficência e amparo aos necessitados, vítimas do infortúnio; além de valorizar e propagar os ideais maçônicos seculares de Fraternidade, de Igualdade e de Liberdade. A Seguir o nome dos obreiros e funções que aceitaram a responsabilidade

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de gerir as atividades da Loja Maçônica 20 de Agosto n°.71, conforme posse em 10 de Agosto de 2006/2008 do Veneralato e em 17 de Agosto de 2006 dos demais Oficiais: LUIZ CARLOS F. de Souza – Venerável Mestre; ELIAS BATISTA da Silva – Primeiro Vigilante; José Francisco EVANGELISTA – Segundo Vigilante; LUIZ NUNES Neto – Orador; José DINIZ de Oliveira – Secretário; MANUEL Almeida ROSA – Tesoureiro; EMERSON Persival A. de Moura – Arquiteto; BENEDITO Pedro Albuquerque – Hospitaleiro; José GIUBERTO Monteiro – Mestre de Banquetes; SILVIO César Oliveira Torres – Bibliotecário; José UBIRACI Bezerra – Primeiro Diácono; Pedro VALDECI da Costa – Segundo Diácono; Antonio CARLOS de Araújo – Chanceler; FLÁVIO Jose Miranda Ferreira – Mestre de Cerimônias; RODNEY Silva Carvalho – Primeiro Experto; José Mirton BARROSO Ferreira – Segundo Experto; EDMUNDO Alves de Souza – Porta-Estandarte; JOSE CARLOS de Souza Barros – Guarda do Templo; Francisco XAVIER de Sousa – Porta-Espada; CARLOS ALBERTO do Nascimento – Cobridor Ext.; GILBERTO da Silva COSTA – Mestre de Harmonia; JOAQUIM dos Santos NETO – Orador Adjunto; BRUNO Bezerra de MACEDO – Secretário Adjunto; AMISTERDAN Rodrigues Leal – Tesoureiro Adjunto; Jose MARLEY Lopes – Hospitaleiro Adjunto; Francisco Rodrigues de LIMA – Guarda do Templo Adj.; EDILSON Pereira Monteiro – Mestre de Harmonia Adj.; Raimundo NONATO SOBRINHO – Mestre Maçom; José FERREIRA da Silva – Companheiro Maçom; EDSON CASTELO Branco da Silva – Aprendiz Maçom; CICERO RÔMULO Barros – Aprendiz Maçom; CLAUDIANO Régis S. Oliveira – Aprendiz Maçom; GIOVENAZI Pinto Queiroz – Aprendiz Maçom; GLAUBER Vieira Portela – Aprendiz Maçom; José VILMAR RAMOS – Aprendiz Maçom; REGILANO de Oliveira Moreira – Aprendiz Maçom; JOSÉ WILMAR de Sousa – Aprendiz Maçom. Os irmãos retro mencionados deliberaram em ficar orientados, pelos mui sábios irmão, já mestres instalados, nos assuntos referentes às suas atribuições, conforme apresentamos a seguir: JOÃO Miguel NUNES – Presidente da Comissão de Beneficência (Comben); José HAMILTON CAVALCANTE Medeiros – Presidente da Comissão Central (Comcen); FRANCISCO Ferreira ROCHA – Presidente da Comissão de Finanças (Comfin); Francisco HIDERLANDO MALVEIRA Batista – Presidente da Comissão de Eventos (Comeve). O Grande Arquiteto do Universo concedeu-nos, entre outras maravilhas, o retorno ao nosso convívio dos irmãos JUIVAN Alves Cavalcante e José JÚLIO Costa Barroso, ambos mestres maçons, que, em tempos idos, muito já fizeram pela nossa Oficina e muito ainda tem a nos proporcionar com suas prestimosas presenças. Como o homem não nasceu apenas para a alegria, tivemos que nos conformar com a ausência material do amado irmão Edmundo Alves de Souza, que se transferiu para a Oficina Celestial, de onde velará pelos obreiros desta Loja, os quais ainda o sentem na alegria que marcou o nosso convívio com o saudoso irmão.

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Este biênio ficou marcado por uma administração fraternal encetada pela grande fortaleza que foi nosso venerável Luiz Carlos Francelino de Souza que soube comandar os trabalhos com paz e harmonia para o engrandecimento de nossa oficina. Para o Período 2008/2010, a Acácia 20 de Agosto n° 71, teve por luzes os irmãos Flávio José Miranda Ferreira (Venerável Mestre), Luiz Miguel Nunes Neto (Primeiro Vigilante) e Pedro Valdeci da Costa (Segundo Vigilante), os quais deram continuidade ao estilo transparente e ativo das administrações anteriores e mantiveram os empreendimentos sociais, filantrópicos e de crescimento de obreiros, marcado pelo fortalecimento das colunas, através de iniciações, elevações, exaltações e filiações já solidificados pelas gestões anteriores e propiciaram um rico intercâmbio cultural entre as Oficinas Maçônicas, através de visitas, reuniões conjuntas e confraternizações. No biênio atual estão sendo consolidadas as conquistas anteriores e congregando valores e esforços dos irmãos para manter o nível de fraternidade e a união maçônica já alcançada pelos seus antecessores, contando com a colaboração de valorosos irmãos do quadro, filiados livres e visitantes oficinas co-irmãs, de forma que, estamos nos confraternizando com várias oficinas e encetando uma campanha de doação de livros para a formação de um acervo adequado a consultas maçônico em nossa biblioteca, Raimundo Ferreira Lima, no próprio Palácio Nathaniel Carneiro Neto, onde funciona atualmente nossa Loja, a Rua Belém 747, Bairro do Henrique Jorge. Temos ainda efetiva participação em obras de beneficência e amparo aos necessitados, vítimas do infortúnio; além de valorizar e propagar os ideais maçônicos seculares de Fraternidade, de Igualdade e de Liberdade. Continua...

Colaboração: Luiz Carlos Francelino de Souza M.·.M.·.I.·.

Morte, via de regra, nos aterroriza. E não faltam “razões” que justifiquem nosso temor. A mais comum é a finititude: com a morte do corpo físico tudo se acaba! Mas será assim mesmo? Teceremos algumas breves considerações sobre o tema. Iniciemos com uma pergunta: Se cremos na prevalência do espírito sobre a matéria, cremos na existência do espírito (e na sua perenidade); então, por que duvidarmos de que a Criação Divina faria da separação corpo/ alma (espírito) uma ruptura traumática? Acreditamos que devemos procurar entender melhor o porquê da utilização da matéria (corpo físico) por nossos espíritos durante nossa vivência terrena. Não seria, por conseguinte, a busca deste entendimento, a tão propalada busca pela Verdade? O homem que se auto-classifica como materialista só aceita que pertencemos ao mundo animal, que somos apenas conseqüências da evolução natural e que feneceremos, tendo nossa matéria retornada ao ciclo vital da natureza, sem a força criadora de um (a) ente Divino (a). Voilà! E tudo se acaba. Ao contrário, nós (os) que nos consideramos espiritualistas (favor não interpretar por nenhum segmento religioso específico), tendemos a crer na perenidade do espírito. E que, por conseguinte, ao morrermos, deixamos este “invólucro” (matéria) para retornarmos ao plano espiritual. Daí, a necessidade de aprimoramento...

O Venerável Mestre Flávio José Miranda Ferreira da ARLS.·. Acácia 20 de Agosto Nº. 71, solicitou e a Loja votou e aprovou por unanimidade o título de Venerável Mestre de Honra e Ad-vitam concedido ao Ir.·. Luiz Carlos Francelino de Souza. O mesmo ficou conhecido por uma administração fraternal encetada pela grande fortaleza que foi na gestão anterior. O venerável soube comandar os trabalhos com paz e harmonia para o engrandecimento de nossa oficina. Na gestão atual o Ir.·. Souza continua ao lado do venerável atual com a mesma garra de sempre. Foi muito justa a homenagem.

Colaboração: rp. Mourão M.·. M.·.

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Nem sempre as compreensões religiosas – ou mesmo iniciáticas – são suficientemente esclarecedoras a ponto de conseguir afastar o medo da morte. Assim, também, a grande diversidade cultural existente hoje no mundo, apesar de tentar explicar cientificamente o fenômeno “morte” como algo natural, para muitos ainda é algo horrível. A Maçonaria, com seu forte cunho doutrinário-filosófico, tenta nos mostrar cotidianamente (e a nos preparar) a inexorabilidade da morte física - como um processo natural que é – e a compreensão da eternidade espiritual. Não nos esqueçamos jamais: “...Somos pó e ao pó retornaremos...” (matéria). Mas, consolemo-nos, pois: “...O espírito retornará Àquele que o deu...” (G.·.A.·.D.·.0.·.U.·.)

Colaboração: João Miguel Nunes M.·. M.·. I.·.

O Ir.·. Hosp.·. , comunica aos IIr .·. que Pedro Valdeci da Costa, 2º Vigilante da nossa oficina, entrou em óbito dia 05 de dezembro de 2009 às 00:30h. Transportando-se para o Oriente Eterno o Ir.·. deixou muita saudade entre todos os familiares, amigos e irmãos da maçonaria que foram lhe prestar a última homenagem na vida terrena. O corpo foi velado no Palácio Maçônico Ser.·. Grão Mestre Nathaniel Carneiro Neto. A despedida no Palácio foi ritualística e dirigida pelo Venerável Mestre José Flavio Miranda Ferreira e expressivo número de irmãos. Na recomendação do corpo também foi celebrada uma missa de corpo presente na capela do cemitério. Seu sepultamento ocorreu no Cemitério Jardim Metropolitano às 15:30h em um jazigo de nossa loja.

José Marley Lopes M.·. M.·. - Hospitaleiro -

Oh! Grande Arquiteto do Universo... Faça que minhas decisões, meus dias, meus pensamentos sejam os exatos Reflexos dos

seus ensinamentos, e eu possa, assim, caminhar com integridade... Quando fizer algo em favor dos outros, que meu nome seja simplesmente, como os demais, citado, sendo

em tempo algum, jamais exaltado, pois, apenas estarei cumprindo minha obrigação de Maçom. Grande Arquiteto do Universo, fazei com que eu não me sinta Inebriado por nada, que minhas palavras

brotem do fundo do coração, e não sejam, simples arranjos de letras fabricados em meu cérebro e transmitidos, apenas para causar comoção!

Não permita que meu ego aprenda a conjugar somente a primeira pessoa do singular, Incute em meu ser, o sentido do "nós"!

E que minhas ações sejam corretas e se difundam, brandamente, por intermédio da minha voz. Se um dia detiver o poder em minha vida profana, que seja ele manso, digno, algo que não se ufana,

posto que é efêmero! Que eu não imponha regras quando ajudar a um irmão, pois deverei fazê-lo com carinho, desprendimento,

empolgação, não permita que eu aprenda a julgar... Ensina-me a perdoar, a não guardar ódio em meu coração, pois se assim não for, serei apenas mais um na

multidão. Sentimentos como a cobiça e a vaidade, afaste-os do meu caminho. Pois, caso contrário, é certo que um

dia estarei sozinho. E assim, quando o limite máximo me for imposto, que a serenidade esteja presente em meu rosto, que a

alegria do dever cumprido se faça presente. Ai então, os amigos haverão de lembrar que pela repetição dos meus atos, colecionei e emoldurei todos os

fatos, se não fiz melhor, ao menos tentei. Não importa quem eu seja, Aprendiz, Companheiro, Mestre ou Venerável, devo trazer o rosto sempre

afável, Pois esta é a verdadeira razão... Gestos, sinais, simbologias, para dar sentido às nossas vidas, muitas vezes, vazias. É Por isso que nos

reunimos...

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Para tratarmos de assuntos que elevam o espírito, Para polirmos nossas imensas pedras brutas, para vivermos em paz, para vencermos nossas lutas...

Combater o despotismo, a tirania, os vícios humanos, referimo-nos aos de fora como profanos, e que muitas vezes, cometemos as mesmas e velhas falhas!

Grande Arquiteto, obrigado pela oportunidade que eu tive, obrigado pelos irmãos que ganhei. E, especialmente, por esta vida que passa!

Se outra oportunidade me for dada, se outra vida puder ser vivida, se tiver a opção de escolher, seria eu

novamente um membro dessa Loja, onde se aplicam normas de consciência e retidão, e, assim, teria eu novamente a chance de poder dizer,

FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO 2010!

ADAIL BESSA DE QUEIROZ – M.·. M.·. A.·. R.·. L.·. S.·. ACÁCIA 20 DE AGOSTO Nº. 71

A arrogância dos jovens de hoje... Essa é uma homenagem à turma de cabelos brancos. Um jovem muito arrogante, que estava assistindo a um jogo de futebol, tomou para si a responsabilidade de explicar a um senhor já maduro próximo dele, porque era impossível a alguém da velha geração entender esta geração. "Vocês cresceram em um mundo diferente, um mundo quase primitivo!", o estudante disse alto e claro de modo que todos em volta pudessem ouvi-lo. "Nós, os jovens de hoje, crescemos com Internet, celular, televisão, aviões a jacto, viagens espaciais, homens caminhando na Lua. Nós temos energia nuclear, carros elétricos e a hidrogênio, computadores com grande capacidade de processamento e ...," - fez uma pausa para tomar outro gole de cerveja. O senhor se aproveitou do intervalo do gole para interromper a liturgia do estudante em sua ladainha e disse: - Você está certo, filho. Nós não tivemos essas coisas quando éramos jovens por que estávamos ocupados em inventá-las. E você, um arrogante dos dias de hoje, o que está fazendo para a próxima geração? Foi aplaudido ruidosamente, de pé! "Quando Deus tira algo de você, Ele não está punindo-o, mas apenas abrindo suas mãos para receber algo melhor".

Colaboração: João Dutra de Melo

O ano é 2.209 D.C. - ou seja, daqui a duzentos anos - e uma conversa entre avô e neto tem início a partir da seguinte interpelação: – Vovô, por que o mundo está acabando? A calma da pergunta revela a inocência da alma infante. E no mesmo tom vem a resposta:

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– Porque não existem mais PROFESSORES, meu anjo. – Professores? Mas o que é isso? O que fazia um professor? O velho responde, então, que professores eram homens e mulheres elegantes e dedicados, que se expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, transmitiam conhecimentos e ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, se comportar, localizar-se no mundo e na história, entre muitas outras coisas. Principalmente, ensinavam as pessoas a pensar. – Eles ensinavam tudo isso? Mas eles eram sábios? – Sim, ensinavam, mas não eram todos sábios. Apenas alguns, os grandes professores, que ensinavam outros professores, e eram amados pelos alunos. – E como foi que eles desapareceram, vovô? – Ah, foi tudo parte de um plano secreto e genial, que foi executado aos poucos por alguns vilões da sociedade. O vovô não se lembra direito do que veio primeiro, mas sem dúvida, os políticos ajudaram muito. Eles acabaram com todas as formas de avaliação dos alunos, apenas para mostrar estatísticas de aprovação. Assim, sabendo ou não sabendo alguma coisa, os alunos eram aprovados. Isso liquidou o estímulo para o estudo e apenas os alunos mais interessados conseguiam aprender alguma coisa. Depois, muitas famílias estimularam a falta de respeito pelos professores, que passaram a ser vistos como empregados de seus filhos. Estes foram ensinados a dizer “eu estou pagando e você tem que me ensinar”, ou “para que estudar se meu pai não estudou e ganha muito mais do que você” ou ainda “meu pai me dá mais de mesada do que você ganha”. Isso quando não iam os próprios pais gritar com os professores nas escolas. Para isso muito ajudou a multiplicação de escolas particulares, as quais, mais interessadas nas mensalidades que na qualidade do ensino, quando recebiam reclamações dos pais, pressionavam os professores, dizendo que eles não estavam conseguindo “gerenciar a relação com o aluno”. Os professores eram vítimas da violência – física, verbal e moral – que lhes era destinada por pobres e ricos. Viraram saco de pancadas de todo mundo. Além disso, qualquer proposta de ensino sério e inovador sempre esbarrava na obsessão dos pais com a aprovação do filho no vestibular, para qualquer faculdade que fosse. “Ah, eu quero saber se isso que vocês estão ensinando vai fazer meu filho passar no vestibular”, diziam os pais nas reuniões com as escolas. E assim, praticamente todo o ensino foi orientado para os alunos passarem no vestibular. Lá se foi toda a aprendizagem de conceitos, as discussões de idéias, tudo, enfim, virou decoração de fórmulas. Com a Internet, os trabalhos escolares e as fórmulas ficaram acessíveis a todos, e nunca mais ninguém precisou ir à escola para estudar a sério. Em seguida, os professores foram desmoralizados. Seus salários foram gradativamente sendo esquecidos e ninguém mais queria se dedicar à profissão. Quando alguém criticava a qualidade do ensino, sempre vinha algum tonto dizer que a culpa era do professor. As pessoas também se tornaram descrentes da educação, pois viam que as pessoas “bem sucedidas” eram políticos e empresários que os financiavam, modelos, jogadores de futebol, artistas de novelas da televisão, sindicalistas – enfim, pessoas sem nenhuma formação ou contribuição real para a sociedade. Ah, mas teve um fator chave nessa história toda. Teve uma época longa chamada ditadura, quando os milicos colocaram os professores na alça de mira e quase acabaram com eles, que foram perseguidos, aposentados, expulsos do país, em nome do combate aos subversivos e à instalação de uma república sindical no país. Eles fracassaram, porque a tal da república sindical se instalou, os tais subversivos tomaram o poder, implantaram uma tal de “educação libertadora” que ninguém nunca soube o que é, fizeram a aprovação automática dos alunos com apoio dos políticos... Foi o tiro de misericórdia nos professores. Não sei o que foi pior – os milicos ou os tais dos subversivos. – Não conheço essa palavra. O que é um milico, vovô?

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– Era, meu filho, era, não é. Também não existem mais... Autoria Desconhecida. “Só existem dois dias no ano em que você não pode fazer nada pela sua vida. Ontem e amanhã”. Dalai Lama.

Colaboração: João Dutra de Melo M.·.M.·.

A Amoreira A pobre amoreira não suportava mais aquilo. Agora, que seus galhos estavam novamente carregados de amoras, os insolentes melros bicavam e estragavam todos os ramos com o bico e com as patas. - Por favor - suplicou a amoreira, dirigindo-se ao melro mais importuno - poupe ao menos minhas folhas! Sei que vocês gostam muito dos meus frutos, que são seus preferidos. Porém não me privem da sombra de minhas folhas, que me protegem contra os raios do Sol. E não me estraguem com as patas, não arranquem minha casca macia. A essas palavras o melro, ofendido, respondeu:

- Silêncio, sua mal-educada! Você não sabe que a natureza fez você produzir essas frutas apenas para me alimentar? Não sabe sua estúpida, que quando chegar o inverno você vai servir apenas para alimentar o fogo? Ao ouvir essas palavras a amoreira pôs-se a chorar baixinho. Algum tempo depois o insolente melro caiu numa armadilha preparada por um homem. A fim de construir uma gaiola para o pássaro, o homem cortou os galhos de uma sebe, e coube à amoreira fornecer a madeira para as barras da gaiola. - Oh! Melro, disse a amoreira - ainda estou aqui. Quando você era livre vinha me importunar, e agora são meus galhos que impedem sua liberdade. Ainda não fui consumida pelo fogo, como você disse que ia acontecer. Você não me viu queimada, mas eu estou vendo você prisioneiro. Leonardo da Vinci.

Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. Por isso decidiram se afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados, então precisavam fazer uma escolha: ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros. Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.

"O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro

e consegue admirar suas qualidades..."

Colaboração: rp. Mourão M.·. M.·.

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Solstícios e Equinócios A Astronomia e a Astrologia são ciências extremamente importantes, mas não é de nosso interesse, e nem tenho capacidade de fazer um tratado sobre os Solstícios e os Equinócios. Vou simplesmente dar algumas definições e conclusões, da maneira mais pratica possível e, no final, fazer uma observação, que a meu ver é de extrema importância pois definiu eventos religiosos importantes. É sabido que a Terra tem movimento de rotação em torno de seu próprio eixo e gira em torno do Sol num trajeto com formato de uma elipse. Entretanto, se tomarmos um ponto da Terra como “referência”, aparentemente, o Sol nasce no Leste e se põe no Oeste. Só que não nasce sempre no mesmo local. Ele caminha num sentido (para a direita, por exemplo), permanece parado por um período, e volta no sentido contrário até atingir o outro extremo. Permanece parado por um período e recomeça tudo outra vez. Leva seis meses para ir de um extremo a outro e, portanto, um ano para voltar ao mesmo extremo. Essas aparentes “paradas”, que são as posições da Terra nos extremos mais longos da elipse, são chamados de “Solstícios” de Verão e de Inverno. Abaixo da Linha do Equador ocorrem em 24 de dezembro e em 24 de junho, aproximadamente. Acima da Linha do Equador, as datas são as mesmas, e onde é Verão é Inverno e vice-versa. O “Equinócio” é quando o Sol encontra-se no meio dos dois extremos. E, obviamente, temos também dois: o de Outono e da Primavera. O mais interessante de tudo que foi escrito é que, nos Solstícios, a quantidade de horas de sol (claridade) e de escuridão varia durante o período de 24h do dia , e se alterna. Desse modo, no Solstício de Verão a quantidade de horas de claridade é muito maior que a escuridão, durante as 24h de um dia. E ao contrário no Solstício de Inverno. Como o Sol, nas religiões das civilizações antigas era considerado como um dos “deuses”, essa variação crescente da sua presença durante seis meses nos dias, foi base de uma religião muito antiga chamada “Solis Invictus” (e também do Mitraismo). Recapitulando, o Solstício de Inverno, acima da Linha do Equador, que foi onde as civilizações mais se desenvolveram, no dia 24 de dezembro tinha uma quantidade maior de horas de escuridão do que as de claridade. E, a partir desse dia, essa religião comemorava sua festa máxima que era o “Natalis Solis Invictus” que era quando o Sol começava a aumentar sua presença ao longo dos dias, até o próximo Equinócio quando as horas de escuridão e claridade seriam iguais. Esse dia era de extrema importância para os adeptos dessa religião: era quando o “Sol nascia e crescia em força e vigor”. O cristianismo, na época de Constantino, o Grande, foi alçada à condição de religião de Estado, apesar de que ele próprio, até próximo a sua morte, pertenceu a religião “Solis Invistus”. A festa máxima era o nascimento de Jesus Cristo, que era comemorada em 06 de janeiro. Entretanto, como foi uma religião “imposta” pelos governantes, as convicções antigas permaneceram e eram também comemoradas. Para resolver esse problema, as festas católicas tiveram as datas trocadas, coincidindo com as antigas festas do “Solis Invictus”. Inclusive, a data de nascimento de Jesus que era comemorada em 06 de janeiro, foi trocada para a data de 24 de dezembro, por Constantino em 521 d.C.

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Desse modo, a atitude de um déspota daquela época, que por interesses político e temporal, influenciou, e continua a influenciar, no comportamento de milhares de pessoas, no tocante as suas convicções religiosas. P.S.: de um lugar fixo do meu quintal, desde 12/05/2009, venho obtendo fotos, duas vezes ao mês, do “pôr” do Sol para registrar essa caminhada aparente do mesmo. É muito interessante, pois é algo que ocorre continuadamente e não nos damos conta. Alfredo

Colaboração: rp. Mourão M.·. M.·. Rei Salomão

Francisco Feitosa (Rei Salomão, segundo algumas cronologias, reinou de 1009 a.C. a 922 a.C. Filho do Rei David com Batsabe, tornou-se o terceiro Rei de Israel (reino, ainda, unificado) e reinou durante quarenta anos). O nome Salomão ou Shlomo (em hebraico, deriva da raiz Shalom, que significa "paz"; tem o significado de "Pacifico"). Foi, adicionalmente, chamado de Jedidias (em arabe, Sulaiman) pelo profeta Nata, nome, que, em hebraico, significa "Amado de Deus” (II Samuel, 12:24, 25). Adonias, filho primogênito de David, proclamou-se pretendente ao Trono e sucessor de seu pai. Segundo os profetas, era da vontade Divina que o

sucessor fosse Salomão. Visto que Salomão nao era o herdeiro imediato ao Trono, isso levou as intrigas e conspirações pelos partidários de Adonias. O direito de Salomão ao trono e assegurado mediante ação decidida de sua mãe, do Sumo Sacerdote Zadoque e do profeta Nata, com aprovação do idoso Rei David. Logo que se tornou rei, Salomão eliminou todos os conspiradores e consolidou o seu reinado. Diferente de seu pai, Salomão nao se tornou em um líder guerreiro; nao foi preciso. Soube manter a grande extensão territorial que herdara de David. Mostrou, de acordo com a tradição judaica-crista, ser um grande governante e um juiz justo e imparcial. Soube, habilmente, desenvolver o comercio externo e a indústria, as relações diplomáticas com paises vizinhos, o que levou a um progresso considerável as cidades israelitas. Salomão casou com uma filha de Farao (não identificado) e recebeu como dote de casamento a cidade Cananéia de Gezar. Renovou a aliança comercial com Hiram, Rei de Tiro. Ficou conhecido por ter ordenado a construção do Templo de Jerusalém (também, conhecido como o Templo de Salomão), no Monte Moriá. Isto ocorreu no seu 4º ano de reinado, exatamente no 480.o ano (479 anos completos mais alguns dias ou meses), apos o Êxodo de Israel do Egito. Depois disso, mandou construir um novo Palácio Real, o Palácio da Filha de Farao, a Casa de Cedro do Líbano e o Pórtico das Colunas. A descrição do seu Trono era exemplar, único em seus dias. Mandou construir fortes muralhas na cidade de Jerusalém, bem como diversas cidades fortificadas e torres de vigia (como, por exemplo, Megido, Bete-Sea, Hazor) e cidades-armazens. Salomão se notabilizou pela sua grande sabedoria, prosperidade e riquezas abundantes, alem de um longo reinado sem guerras. E uma personagem bíblica envolta em muitos mitos e lendas extra bíblicas. Apos a sua morte, ocorre o previsto cisma nas Tribos de Israel, originando o Reino de Judá (formado pelas 2 Tribos), ao Sul, e o Reino de Israel Setentrional (formado pelas 10) (Tribos), ao Norte. Salomão organizou uma nova estrutura administrativa, dividindo as terras em 12 distritos administrativos, governados por funcionários, nomeados diretamente pela administração central. No exercito, deu especial importância á cavalaria e aos carros de guerra. Dispunha, no porto de Eziom-Geber, no Golfo de Aqaba, de uma frota de navios comerciais de longo curso, chamados de "navios de Tarsis".

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Com a sua morte, Roboão, seu filho, sucedeu-lhe no trono. Em vez de ouvir o conselho sábio dos anciãos das tribos de Israel, para aliviar a carga tributaria e os trabalhos compulsivos impostos por seu pai, ele mandou aumentá-los. Isso levou a rebelião das tribos setentrionais e a divisão do Reino em dois novos: o Reino de Israel Setentrional (ou Reino das 10 Tribos, tendo como Rei Jeroboão I), e o Reino de Judá (tendo por capital Jerusalém e como rei, Roboão). A tradição posterior imputaria a Salomão grande sabedoria e ao seu reinado o status de época áurea. E considerado, dentro da tradição judaico-crista, como o homem mais sábio que já viveu ate então. A Bíblia nos relata que, no seu reinado, diversos reis e governantes vinham a Israel fazer perguntas

ou pedir conselhos ao Rei Salomão, incluindo a rainha de Saba. Durante os séculos posteriores, diversas obras de outros autores eram imputadas a Salomão, para dar-lhes valor.

O Rei Salomão aparece no Corão com o nome de Sulaiman ou Suleiman. No Islão, é considerado como um profeta e um grande legislador da parte de Ala (Deus). Sempre que um espírito, mesmo puro, vem em missão a Terra, acaba, de alguma forma, sendo envolvido pelas forcas negativas. Por essa razão, o Poder Superior houve por bem projetar, diretamente, uma parcela de Sua Consciência Cósmica (avatarizacão) em uma pessoa de nome Salomão. Praticamente, todos os profetas hebreus tiveram os seus ensinamentos adulterados pelos diferentes interesses ocultos em jogo na historia da humanidade ou se envolveram neles. Por isso, tanto os patriarcas quanto os profetas nao conseguiram colocar as coisas no devido lugar. Coube a Salomão fazer exatamente isso: voltar á religião a sua pureza inicial, desmistificar, orientar e, especialmente, estabelecer uma forma diferente das demais ate então usadas, para atenuar o poder de ingerência do lado inferior da criação. Naquela fase, vem Salomão dar ordem ao "status quo", então, existente; e importante que saibamos que Sua missão nao se restringiu somente ao povo hebreu daquela época, e sim a todo o mundo, mesmo milênios depois. Ele influenciou muitos reis; muitos povos seguiram a orientação por Ele estabelecida. A Tradição afirma que Salomão esteve em vários pontos do mundo de então, e nao, apenas, na Palestina. Muitas "lendas" existem mescladas com verdades do que diz respeito ás viagens de Salomão. Dizem que era freqüente a sua presença no Reino de Saba, com a finalidade nao de se encontrar com Belkis - Rainha de Saba - mas de levar, ate lá, ensinamentos capazes de libertar o povo do jugo nefasto daquela temível rainha. Salomão esteve, possivelmente, na América do Sul; existem "lendas" nativas que falam da presença Dele no Alto Amazonas. E bem possível que nao se trate de lendas, apenas. Dizem que o rio Solimões tem este nome em homenagem aquele Rei, que ali havia estado. O mesmo diziam os nativos de Madagascar; Salomão lá esteve varias vezes e, também, em muitos outros pontos da Terra, onde e bem comum existir algum monte com o nome de "Trono de Salomão". Salomão transformou o templo de Jerusalém numa Escola de Sabedoria, em que havia uma imensa biblioteca, um museu maravilhoso, com farta documentação do passado da humanidade. Estabeleceu o sistema de iniciação, nesse ponto, agindo como os Grandes Iluminados. Daquela Escola Iniciática, nasceu aquilo que, mais tarde, veio a se chamar Maçonaria, visando a lapidar o homem bruto e transforma-lo numa valiosa jóia. Ou seja, tirar o envolvimento do espírito para que este voltasse a ter o brilho primitivo. Por outro lado, Salomão "limpou" a Cabala, colocou as coisas no lugar certo, por isso e considerado o maior entre todos os Cabalistas que já viveu na terra. Salomão sabia, perfeitamente, que, mais cedo ou mais tarde, tudo voltaria a ser como antes, que o lado negativo da natureza, progressivamente, iria, novamente, infiltrando-se e poluindo todos os conhecimentos, alterando e fazendo tudo retroagir como antes de Sua vinda, mascarando a pureza dos conhecimentos superiores na Terra. Desta forma, determinou a formação de uma filosofia secreta, de uma Cabala secreta, de um lado filosófico secreto da Maçonaria. Em verdade, as faces de muitas doutrinas, uma esotérica (a que pode ser revelada para todos, a que todos podem ter acesso) e uma exotérica, a oculta (a que somente aqueles "Iniciados" podem tomar conhecimento). Assim, a partir de Salomão, algumas ramificações foram estabelecidas, cada uma visando a determinadas metas, em diferentes lugares. Salomão tinha a certeza de que nao era, apenas, isso; com o transcorrer dos anos, mesmo o lado oculto, esotérico, das doutrinas seriam atingidas, como, na realidade, confirmou-se. Por isso, muitos dos sistemas se dividiram sucessivamente. Dividiram-se porque, quando havia a infiltração do lado

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negativo, assim como da Conjura, verdadeiros iniciados se separavam e, cada vez mais, ocultamente, tentavam dar continuidade a Missão.

Colaboração: José Marley Lopes M.·. M.·.

A Ordem DeMolay é a maior organização juvenil do mundo, de fins filosóficos, filantrópicos, e sem fins lucrativos, já tendo iniciado desde sua origem, mais de 2,5 milhões de jovens. É considerada pela ONU, como uma organização não-governamental (ONG) de importância fundamental, pois trabalha alicerçada na máxima de que "educando-se o jovem estaremos nos eximindo da tarefa de ter que castigar o adulto". Fundada em 18 de março de 1919 em Kansas City, Missouri, EUA, pelo Irmão Frank Shermann Land, tem como objetivo formar jovens de 13 à 21 anos de idade, melhores cidadãos e líderes através do desenvolvimento e fortalecimento da personalidade e enfatizando virtudes indispensáveis para a boa conduta social. Ao contrário do que muitos pensam, não são uma instituição Maçônica Juvenil, mas, unificada e dirigida por Maçons, organizada em sua

origem como Supremo Conselho Internacional da Ordem DeMolay, em Kansas City. A Ordem DeMolay não tem a pretensão e não deseja tomar o lugar do Lar, da Igreja ou da Escola nessa busca do aperfeiçoamento, mas coadjuvá-los com um programa de ensinamentos, visando uma boa cidadania à seus membros. É baseado no espírito de fidelidade, liderança, responsabilidade e busca de um ideal que a Ordem DeMolay trabalha os valores e virtudes de seus membros, na busca de um mundo mais digno e justo para todos, sem distinções. Os ensinamentos da Ordem orientam seus membros a se dedicar à felicidade de seus semelhantes, não só porque a razão e a moral lhes impõem tal obrigação, mas também porque esse sentimento de solidariedade os faz irmãos. E quanto mais isto se intensifica, os países do mundo inteiro ficam mais próximos uns dos outros, ligando-se através dos jovens DeMolays que desenvolvem as Sete Virtudes Cardeais de um DeMolay: Amor Filial, Reverência pelas Coisas Sagradas, Cortesia, Companheirismo, Fidelidade, Pureza e Patriotismo. Assim, mais importantes se tornam as atividades e os esforços para alcançarmos a verdadeira compreensão mútua dos valores culturais e sociais de cada nação, independentemente de origem, raça, cor, nacionalidade, religião, língua e sexo. Seu patrono: Jacques DeMolay foi o último Grão-Mestre da Ordem dos Cavaleiros Templários, Ordem também conhecida como Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão. Este cavaleiro sofreu as mais terríveis torturas, durante anos ficou preso até seu julgamento final, quando enfim, foi queimado vivo. Apesar disto, este homem não renegou sua fé e não traiu seus companheiros, sendo até hoje, considerado um herói mártir, cujo exemplo de honra e fidelidade servem de modelo à Ordem. A Ordem DeMolay no Brasil A Ordem DeMolay se estabeleceu no Brasil graças aos esforços de Irmão Alberto Mansur, que tomou conhecimento da Ordem em 1970, em uma de suas viagens aos Estados Unidos, através da leitura do "The New Age - July 1969", comemorativo do cinqüentenário da Ordem DeMolay. Percebendo a suma importância desta Instituição, e a necessidade de preencher uma vital lacuna na Maçonaria brasileira, o sonho de trazer a Ordem DeMolay para o Brasil foi despertado. Após diversos contatos infrutíferos com o Supremo Conselho Internacional da Ordem DeMolay, Alberto Mansur conheceu pessoalmente em 1974, o Soberano Grande Comendador Norte-Americano George A. Newbury, que participava da VII Reunião dos Soberanos Grandes Comendadores das Américas, realizada no Rio de Janeiro, a quem revelou seu desejo de fundar a Ordem DeMolay no Brasil. Logo após Newbury regressar ao seu país ocorreram os primeiros contatos do Supremo Conselho Internacional da Ordem DeMolay com o Brasil. O sonho estava se tornando realidade Alberto Mansur em seu primeiro relatório oficial como Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho do Grau 33 do R.E.A.A. da Maçonaria para a República Federativa do Brasil, anunciava

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como meta prioritária de sua gestão a criação da Ordem DeMolay no Brasil, iniciando um grande trabalho de divulgação da Ordem em toda a extensão do Território Brasileiro. Passados cinco anos, sem êxito; até que, pela manifestação do destino, Alberto Mansur obteve a felicidade de conhecer em Boston, no ano de 1979, o então Grande Mestre Internacional C. C. "Buddy" Faulkner Jr., grande líder e entusiasta da Ordem DeMolay, que com grande visão, imediatamente confiou em Mansur, autorizando-lhe a fundar a Ordem DeMolay em nosso país, nomeando-lhe, em 06 de março de 1980, Membro do Supremo Conselho Internacional e Oficial Executivo da Ordem DeMolay para o Brasil. Desta forma, foi decidido patrocinar o primeiro Capítulo da Ordem DeMolay no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, sob o patrocínio do Supremo Conselho do R.E.A.A., com o título de Capítulo Rio de Janeiro da Ordem DeMolay. Quando um jovem ingressa na Ordem DeMolay várias coisas passam em sua cabeça, como a idéia da grande responsabilidade que assumiu em estar entrando para "o maior exército de jovens do mundo"; pode parecer muito, mas dali já se forma a mente de um futuro líder que irá lastrear sua conduta aos moldes da Ordem. Autor: Ir\Sérgio Burzichelli Jr. (A.R.L.S. Renascença Santista - 339)

Colaboração: Raimundo Nonato Marques Barbosa M.·.M.·.I.·.

A Maçonaria, Ordem Universal, é constituída por homens de todas as raças e nacionalidades, acolhidos por iniciação e congregados em Lojas, nas quais, auxiliados por símbolos e alegorias, estudam e trabalham para o aperfeiçoamento da Sociedade Humana. É fundada no Amor Fraternal e na esperança de que, com amor a Deus, à pátria, à família e ao próximo, com tolerância e sabedoria, constante e livre investigação da Verdade, com a evolução do conhecimento humano pela filosofia, ciências e artes, sob a tríade da Liberdade, Igualdade e Fraternidade e dentro dos Princípios da Moral, da Razão e da Justiça, o mundo alcance a felicidade geral e a paz universal. A partir desse enunciado podemos deduzir o seguinte: A Maçonaria proclama, desde a sua origem, a existência de um Princípio Criador, ao qual, em respeito a todas as religiões, denomina Grande Arquiteto do Universo; A Maçonaria não impõe limites à investigação da verdade e, para garantir essa liberdade, exige de todos a maior tolerância; A Maçonaria é acessível aos homens de todas as raças, classes e crenças, quer religiosas quer políticas, excetuando as que privem o homem da liberdade de consciência, da manifestação do pensamento, restrinjam os direitos e a dignidade da pessoa humana e exijam submissão incondicional; A Maçonaria Simbólica compõe-se de três Graus universalmente reconhecidos e adotados: Aprendiz, Companheiro e Mestre; A Maçonaria além de combater a ignorância em todas as suas modalidades, constitui-se numa escola, impondo-se o seguinte programa: a) obedecer às leis democráticas do País; b) viver segundo os ditames da honra; c) praticar justiça; d) amar o próximo; e) trabalhar pelo progresso do homem; A Maçonaria proíbe discussão político-partídaria e religioso -sectária em seus Templos. A par dessa definição a Maçonaria, também, proclama os seguintes princípios: Amar a Deus, a Pátria, a Família e a Humanidade; Praticar a beneficência, de modo discreto, sem humilhar;

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Praticar a solidariedade maçônica, nas causas justas, fortalecendo os laços de fraternidade; Defender os direitos e as garantias individuais; Considerar o trabalho lícito e digno como dever do homem; Exigir de seus membros boa reputação moral, cívica, social e familiar, pugnando pelo aperfeiçoamento dos costumes; Exigir tolerância para com toda forma de manifestação de consciência, de religião ou de filosofia, cujos objetivos sejam os de conquistar a verdade, a moral, a paz e o bem social; Lutar pelo princípio da equidade, dando a cada um o que for justo, de acordo com sua capacidade, obras e méritos; Combater o fanatismo, as paixões, o obscurantismo e os vícios. Os ensinamentos maçônicos orientam seus membros a se dedicar à felicidade de seus semelhantes, não só porque a razão e a moral lhes impõem tal obrigação, mas também porque esse sentimento de solidariedade os faz irmãos. Fonte: GLESP - Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo

Colaboração: rp. Mourão M.·. M.·. Platão nasceu em Atenas, no ano de 427 a.C. e morreu em sua cidade natal no ano de 347 a.C..

Pertencente a uma família nobre de sua cidade, conheceu aos vinte anos seu mestre Sócrates, com quem conviveu até os seus vinte e nove anos, quando Sócrates foi condenado à morte por envenenamento. Durante sua vida, Platão viajou por muitas civilizações do mediterrâneo, passando pela Grécia, Egito, Cirene, sul da Itália e Siracusa. Platão era discípulo de Sócrates que cultivava reservas profundas em relação à escrita porque, segundo ele, a escrita não seria um meio de adquirir conhecimento. Talvez por isso, Platão quando começou a escrever, preferiu escrever em diálogo, por entender que essa seria uma metodologia de investigação, de tal maneira que tudo possa ser transportado ao papel como acontece na realidade, para que a linguagem escrita mantenha a vivacidade e as marcas da oralidade, como uma imagem perfeita. O primeiro trabalho filosófico escrito por Platão foi um discurso em

defesa de seu mestre contando tudo o que Sócrates falou ao júri que o condenou e, a partir daí, não deixou mais de escrever. Sempre se utilizando de diálogos escritos envolvendo Sócrates e outras pessoas do seu cotidiano intelectual. Consideram-se autênticos 28 diálogos, do total de 35, atribuídos a Platão. Em alguns se percebe a preocupação dele em definir idéias como a mentira, a coragem, o dever, a natureza humana, a amizade, a sabedoria, a piedade, a virtude, a justiça, a ciência e a retórica. Platão fundou, por volta de 387 a.C., sua própria escola. Localizada próxima a Atenas, em um bosque que tinha o nome do herói grego Academus e, devido a esse nome, sua escola ficou conhecida por Academia de Platão. Nela ensinava-se filosofia, matemática e ginástica utilizando-se, sempre que possível, de diálogos e discussões. Dizem, que na fachada da escola de Platão estava escrito: "Que aqui não entre quem não for geômetra." Por objetivo, Platão queria encontrar uma realidade que fosse eterna e imutável. Platão, assim como Heráclito considerava que o mundo material ou físico é o que está sujeito a mudanças contínuas e a oposições internas, seria o mundo em que vivemos, formado de coisas imperfeitas, mal definidas, como sombras de uma realidade verdadeira. Um mundo onde as coisas fluem e não são eternas e imutáveis porque são corpos físicos que se desgastam e morrem um dia, cópias infiéis de suas idéias perfeitas, eternas e imutáveis que existiriam no "Mundo das Idéias". Mundo inteligível, ou "Mundo das Idéias", segundo Platão, seria o mundo verdadeiro ou das essências imutáveis, sem contradições nem oposições, sem transformações. Coerente com suas teorias, Platão confiava apenas na razão e nunca nos sentidos, porque o conhecimento e as informações que chegam através dos sentidos são imprecisos diferentemente dos conhecimentos que tomamos com base na razão que não varia de pessoa para pessoa, por ser ela eterna e universal.

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Partindo daí, podemos compreender muito bem porque Platão gostava tanto da matemática, na qual, sempre se utiliza a razão para resolvê-la e as respostas são sempre precisas e comuns para todas as pessoas e eternamente as mesmas. No pensamento de Platão o homem é um ser dual, ou seja, formado por duas partes diferentes: o corpo físico - impreciso e dotado de sentidos, pertencente ao "Mundo Material" ou "Mundo dos Sentidos", e a alma, que é imortal, vinda do "Mundo das Idéias", que é a morada da razão. E, por não ser material, a alma consegue se comunicar com o "Mundo das Idéias". Vinda do "Mundo das Idéias", a alma traria com ela as idéias perfeitas desse mundo que em contato com o "Mundo dos sentidos" seriam esquecidas. Segundo Platão, para a alma resgatar estas lembranças seria preciso que as pessoas, cada vez mais, entrassem em contato com as coisas da natureza. Com relação as mulheres, Platão achava que: se elas recebessem a mesma formação que os homens e fossem liberadas dos trabalhos domésticos desenvolveriam igualmente suas capacidades mentais e conseqüentemente poderiam governar um Estado da mesma forma que eles. Platão também se interessava por política e, segundo ele, o ideal seria a criação de um Estado

baseado na estrutura de um corpo atuando sobre ele a alma e a virtude e uma República estruturada como o corpo humano. Neste tipo de organização: a cabeça seriam os governantes, que deveriam ser filósofos; o peito seriam os sentinelas, os guardas, o exército; o baixo ventre, os trabalhadores. Da seguinte forma: Corpo - Alma, Virtude, Estado; Cabeça - Razão, Sabedoria, Governantes; Peito - Vontade, Coragem, Sentinelas; Baixo-ventre - Desejo, Temperança, Trabalhadores. A primeira parte da filosofia de Platão é conhecida por *Dialética que busca através dos diálogos a procura incessante com vistas a descobrir

conceitos gerais, universais e reais, arquétipos eternos. Um diálogo, em que se confrontam opiniões diferentes sobre um mesmo assunto para que, através dos argumentos apresentados, possa-se chegar a um pensamento comum, passando-se das imagens contraditórias a conceitos idênticos.

A Dialética Platônica é um procedimento intelectual e lingüístico em que: se partindo de alguma coisa sobre a qual dividimos duas partes contrárias ou opostas e que através dos conhecimentos de sua contradição se possa determinar qual dos contrários é verdadeiro. E assim sucessivamente vai se dividindo cada par de contrários que devem ser novamente divididos até que se chegue a um termo indivisível que seria, finalmente, a essência da coisa investigada e sobre a qual não há nenhuma contradição. A Filosofia de Platão é baseada na ética, dialética, metafísica,

teologia, antropologia, estética, cosmologia e pedagogia. É sobretudo uma crítica social. Foi traduzido para o cristianismo por Santo Agostinho e alguns o consideravam quase um deus como Plotino e a escola neoplatônica. *Dialética - Originalmente, o termo (que tem origem grega) significava discorrer com, isto é, trocar impressões, conversar, debater... dialogar. Evolui, entretanto, para um sentido mais preciso, designando "uma discussão de algum modo institucionalizada, organizando-se -- habitualmente em presença de um público que acompanha o debate -- como uma espécie de concurso entre dois interlocutores que defendem duas teses contraditórias. A dialética eleva-se, então, ao nível de uma arte, a arte de triunfar sobre o adversário, de refutar as suas afirmações ou de convencê-lo" (BLANCHÉ, Robert - História da Lógica de Aristóteles a Bertrand Russel. Lisboa: Edições 70, 1985). Ir.·. Rony Motta ARLS Renascença Santista - 339 – GLESP - REAA - Santos – SP

Colaboração: rp. Mourão M.·. M.·.

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O PELICANO

"Símbolo maçônico representado pelo pelicano derramando sangue pelos seus filhotes a que foi adotado pela maçonaria, na antiga arte cristã, o Pelicano era considerado emblema do salvador". Nicola Aslan. O Pelicano é sempre representado no momento em que se abre as suas entranhas para alimentar seus filhotes, sempre em números considerados sagrados: 3-5-7. A Maçonaria vê no Pelicano o DEUS alimentando o seu Cosmos com a própria substância. Por isso na Jóia dos Cavaleiros "Rosa-Cruzes" o Pelicano é visto embaixo da rosa-cruz e do compasso, que apóia as suas pontas sobre o quarto círculo que sustenta o seu ninho. No simbolismo maçônico, o Pelicano é o emblema mais característico da caridade. É como tirar de suas entranhas o alimento de seus filhotes. Muitos vêem no Pelicano o mais lindo símbolo do amor materno. Não estranha, pois, que a Maçonaria dos Altos Graus, tenha adotado este símbolo do Pelicano para o Grau de Cavaleiro Rosa Cruz, 18, grau alquímico por excelência e eminentemente Cristão, fazendo-o, outrossim, o símbolo do amor paterno e materno. Outra faceta da Rosa-cruz mais conhecida é o 18º Grau (representando simbolicamente a 9ª Iniciação Menor), o grau de "Cavaleiro Rosa-Cruz", do "Capítulo da Rosa-Cruz" do "Rito Escocês Antigo e Aceito" da Franco-Maçonaria, que tem como símbolos principais o Pelicano, a Rosa e a Cruz. CARLOS ARMANDO MOLINARI – 33º

“Pai, um dia serei como o senhor: um Maçom”

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CIVITATE - BLOG DO CORONEL BESSA

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“Civitate” era o conjunto de cidadãos que constituíam uma cidade. Derivado do latim “civitas”. No vernáculo da língua portuguesa derivou as palavras cidade, cidadão e cidadania. A cidade era, portanto, a comunidade organizada politicamente, sendo o “status civitatis” o estado de cidadão. Já o termo grego “polis”, que significa cidade, derivou o termo polícia. Ser cidadão é ser policial. Ser policial é ser cidadão.

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TELEFONES ÚTEIS

Alô Fortaleza: 0800 285 0880 Alô Saúde: 0800-851520 AMC: 0800-851517 Auxílio à Lista: 3112-4144 Bombeiros: 193 Cagece: 0800-850195 Casa do Cidadão: 3101-5027 / 3101-2251 Centro de Atendimento a Envenenados: 3255-5050 Centro de Convenções: 3101-4691 Centro de Turismo: 3101-5508 Centro de Zoonoses: 3131-7847 Coelce: 0800-285 0196 Correios: 0800-570-0100 Decon: 3452-4506 Defesa Civil: 0800-727-5199 Delegacia da Mulher: 3101-2495 Delegacia do Trabalho: 3255-3940 / 3255-3999 Dert: 0800-856768 / 3101-5704 Detran (Perícia): 154 Disk Denúncia da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes Nacional: 100 Estadual: 0800-285-1407 Municipal: 0800-280-2808 Disk Queimados: 3255-5016 Disk Turismo SETFOR: 3257-1000 Disque Silêncio: 0800-285-0880/ 3452-6927 Embratel: 0800-703-2110 Ecofor: Call Center - 0800-854400 Envenenamento – Ceatox: 3255-5050 Estação Ferroviária: 3101-7100 Etufor: 0800-2850880 Fiscalização Sanitária: 3452-2321/46 3452-2321/46 – SER II - 3216-1877 Hospital Geral de Fortaleza: 3101-3209 Hospital Geral de Messejana: 3101-4075 Ibama (denúncias): 3272-1600 Instituto Dr. José Frota: 3255-5000 Instituto Médico Legal: 3101-5047 Infraero: 3392-1200 Intoxicações e Picada de Animais: 3255-5050 Juizado de Menores: 3231-1015 Juizado Móvel: 3433-8783 Plantão Gramatical: 3225-1979 Polícia Civil: 3101-7300 Polícia Federal (passaportes): 194 Polícia Militar – Ciops: 190 Polícia Rodoviária Estadual – CPRV: 3383-1674 Polícia Rodoviária Federal: 3295-3022 Porto do Mucuripe: 3266-8800 Rodoviária João Tomé: 3230-1111 / Antônio Bezerra: 3235-1423 Semace: 3101-5568 Secult: 3101-2615 Secultfor: 3105-1146 Setur: 3101-4688 Sindicato Estadual de Guias de Turismo: 3454-8941 SOS Criança: 1407 SOS Fortaleza (SAMU): 192

INFORMAÇÕES

Casa do Turista - Setfor Localização: Meireles - Avenida Beira Mar - próximo ao Anfiteatro Flávio Ponte.

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Tel: (85) 3105-2670 (85) 3105-2670 Horário de Funcionamento: Todos os dias das 9h às 21h Posto de Informação do Mercado Central - Setfor Localização: Centro - Rua Alberto Nepomuceno, 199 Tel.: (85) 3257-1000 (85) 3257-1000 Horário de Funcionamento: Segunda à sexta das 8h às 17h. Posto de Informação da Praça do Ferreira - Setfor Localização: Centro - Praça do Ferreira Tel: (85) 3105-1444 (85) 3105-1444 Horário de Funcionamento: Segunda a sábado das 9h às 17h. Posto de Informação do Aeroporto Pinto Martins-Setur Localização: Serrinha - Av. Carlos Jereissati, 3000 Tel: (85) 3392-1667 (85) 3392-1667 Horário de Funcionamento: Todos os dias das 6h às 23h. Posto de Informação do Centro de Turismo - Setur Localização: Centro - Rua Senador Pompeu, 350 Tel: (85) 3101-5508 (85) 3101-5508 Horário de Funcionamento: Segunda à sexta das 8h às 18h; sábado, das 8h às 16h; domingo das 8h às 12h.

BANCOS

Banco Unibanco Centro: Rua: Barão do Rio Branco, 904 Tel: (85) 4004-4484 (85) 4004-4484 Banco BGN S/A Centro: Rua: Floriano Peixoto, 794; Tel: (85) 4011-0700 (85) 4011-0700 Banco Sudameris Centro: Rua Barão do Rio Branco, 1338 Tel: (85) 3231-6177/3231- 3929 Banco Bradesco Centro: Rua Major Facundo, 322 Tel: 3226-8920 Banco do Brasil Centro: Rua Barão do Rio Branco, 1321; Tel: (85) 3254-3266 (85) 3254-3266 . Banco Itaú Centro: Rua Floriano Peixoto, 397; Tel: (85) 3252-5255 (85) 3252-5255 . . Banco do Nordeste Centro: Rua Assunção, 118; Tel: (85) 3464-3100 (85) 3464-3100 Banco 24 Horas Central: 4002 5051

Caríssimos Irmãos; O irmão que puder enviar matérias digitadas para serem publicadas no Jornal Digital da Acácia 20 de Agosto Nº. 71,ficarei muito grato pela ajuda. Sugestões para envio de trabalhos: Cadeira Cativa; Ciência; Curiosidades; Editorial; Eventos relevantes com fotos; Filósofos; Fotos de domingueiras; Grandes Iniciados; O que é Maçonaria; Reflexão; Trabalhos digitados com fotos; Um Irmão que vive Maçonaria; Uma justa homenagem ao Irmão;

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Visita as Lojas; ETC. Estará disponível gratuitamente a publicação de logotipos de propaganda no Jornal Digital dos irmãos que desejarem. Podem enviar para meu E-mail: [email protected]. Editor: Ir.·. rp.Mourão