O Porto Do Rio de Janeiro No Contexto Das Reformas Urbanas de Fin Du Siècl1

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    O PORTO DO R IO DE JANEIRO NO CONTEXTO DAS REFORMAS URBANAS DE FIN   DU   SIÈCLE  (1850-1906)Paulo C!a" #o! R$!1

    R ESUMO

    Trata-se de uma reflexão sobre o processo de modernização conservadora2

    da Cidade Rio e por consequência do Império a partir do processo de reformas do orto!"#$%-"&%'() *sta modernização conservadora entrepassou pela questão das mel+oriasda lo,stica de transporte e acondicionamento da produção. principalmente do café. que,an+ou escala a partir de "#/") 0tenta-se para a questão do debate sobre amodernização da zona portu1ria como eixo da transformação da Cidade do Rio deaneiro que se realizou. em sua plenitude. no incio do século 33 com a reformaimplementada pelo en,en+eiro e prefeito interventor ereira assos)

    4Raras vezes a creação de uma cidade é resultado de causas fortuitas) 5uer ten+asido rapida. quer lentamente desenvolvido. o ,rande centro de população é quasi sempreconsequencia de circumstancias locaes favoraveis ao commercio. 6 industria. ou a uma eoutra con7untamente)))4 8uiz Rap+ael 9ieira :outo

    Incio este arti,o com uma inda,ação; 5ue tipo de cidade queremos para os

     pr

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    complexo açucareiro nacional./  representando assim 2'F do total das exportaç>es do

    Drasil)

    G complexo cafeeiro mudou a Cidade do Rio de aneiro. assim como o

    complexo açucareiro !"'H%-"'&%( e o complexo do ouro !"'&%-"&%( i,ualmente

    mudaram a Cidade e sua ,ente)H :e7a do ponto de vista poltico com a transferência da

    capital de :alvador para a Cidade Rio !"'/( ou do territorial com o adensamento da

     população que traz reformas urbansticas importantes com os 9ice-reis Jarquês do

    8avradio !"$&-"&( e Conde de Ei,ueir< !"&-"&%() *ste ?ltimo respons1vel pela

    ,rande reforma da Cidade capitaneada por Jestre 9alentim em "#)$

    0 dita reforma de "#'B# teve como foco a re,ião central da Cidade) G

    construtorBarquiteto Jestre 9alentim foi escol+ido para c+efiar esta reforma. que visou

    uma modernização da cidade Rio que consolidou-se como capital do 9ice-reino do

    Drasil) Kavia pelo menos três preocupaç>es que moveram esta reforma; ") adequação

    das casas e dos prédios p?blicos ao novo momento da cidade. 2) solucionar o problema

    cr=nico de abastecimento de 1,ua através de uma rede de c+afarizes. e /)

    embelezamento da cidade através. principalmente da construção do asseio ?blico)

    ") 0 adequação das casas a nova proposta de cidade deu-se de maneira tmida.

    com poucas casas privadas construidas ou reformadas dentro deste ideal de arquitetura e

    sociedade) 0s construç>es p?blicas terão como referencia o estilo Leocl1ssico através.

     principalmente do Jestre 9alentim que estabeleceu construç>es com referencial

    moderno europeu. contudo sem nunca ter ido a *uropa) G aradi,ma continua sendo o

    classicismo rec+eado de barroquismos pr

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    /) 0 questão do embelezamento da cidade envolveu mais do que a construção de

     belos monumentos arquitet=nicos ou de 7ardins deslumbrantes. +avia a questão da

    transformação urbanstica da cidade que precisava superar o paradi,ma barroco ao

    incorporar todo o ideal Leoclassicista de cidade) G pro,rama neocl1ssico não foi

    empre,ado em sua totalidade. neste momento. temos. de fato. al,umas construç>es

     p?blicas e privadas que utilizarão o pro,rama neoclassico. além do asseio ?blico que

    foi o maior exemplo urbanistico deste estilo de cosntrução e or,anização da sociedade)

    Cabe lembrar que os ventos do iluminismo sopravam em ortu,al e por conse,uinte no

    Rio de aneiro. +1 um pensamento modernizador correndo pela Cidade que se reflete

    um pouco nas construç>es deste perodo) Cabe ainda frisar que o Jestre 9alentim era

     perito no ental+e em madeira e no trabal+o com ferro fundido. sendo autodidata em

    ambas as técnicas)

    Com a c+e,ada da Eamlia Real ortu,uesa em "#%# a Cidade Rio experimentou

    novos ventos no que pese a questão urbanstica. deixando de ser uma cidade mercantil

     para ser a nova sede do Império 8uso-brasileiro)' rédios p?blicos imponentes foram

    construdos. dezenas de ruas foram calçadas. novas fre,uesias foram criadas ou

    transformadas em urbanas. enfim a elite braslica veio para a Cidade Rio e com ela uma

    Corte foi criada. para além da questão urbanstica as festas foram cruciais para a

    constituição de uma nobiliarquia tropical) 0 re,ião central e portu1ria foram as mais

     beneficiadas com esta nova poltica de mel+oria urbana e arquitet=nica da Cidade)

     Com o avançar dos anos a Cidade Rio foi se consolidando como capital e eixo

    econ=mico e cultural do Império 8uso-brasileiro) odemos identificar dois eixos de

    expansão da Cidade; a( :ão Crist

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    :oma-se ainda as tropas de mulas vindas de :ão aulo. Jato Mrosso. Moi1s e Jinas

    Merais que fazem do orto do Rio o ponto de maior confluência de produtos do Império

    ortu,uês e portanto um importante espaço de le,itimação do pro7eto de modernização

    conservadora do Império Drasileiro)"%

    Cumpre exaltar que neste perodo +1 um processo de modernização da economia

     brasileira. consoante ao movimento mundial do capitalismo no que se convencionou

    c+amar de 2N Revolução Industrial) odemos sintetizar esta modernização conservadora

     pela aprovação do Ces banc1rias nacionais

    e internacionais !principalmente in,lesas()"2 

     Las décadas de "#$% e "#'% a t=nica ser1 a modernização urbana da Cidade Rio.

    com ênfase na re,ião mais dinAmica economicamente; a zona central e portu1ria)

    Contudo. somente a partir de "#". os primeiros resultados dos debates acerca damodernização da zona portu1ria saram do papel com o lançamento da pedra

    fundamental do 0rmazém @ocas @) edro II) :e,uidamente. temos a instalação da

    Comissão de Jel+oramentos em "#H."/ que veio atender a demanda por obras de

    modernizaçãoBadequação da cidade ao novo momento que se abriu) Kavia capital e

    +avia pessoas qualificadas para pensar a cidade. neste contexto de modernização)

    *sta comissão foi formada sob os auspcios do ideal de +i,ienização e limpeza

    das cidades. em conformação com o discurso europeu de cidade asséptica. racional.or,anizada. bonita. funcional e ut

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    reforçada pelo discurso dos médicos que atuavam na cidade Rio) *stes médicos

    atribuam ao clima ?mido a proliferação de diversas doenças) ara o bom combate as

     pestilências as autoridades deveriam abrir a cidade para os bons ares. isto é. 4arrasando4

    os morros do entorno da mal+a urbana da cidade. abertura de ruas lar,as e construção de

    casas mais are7adas e secas)"$ *ste discurso é confirmado no Relat

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    Duas ilustrações da Estação Marítima da Gamboa.19

    Cabe frisar que cerca de 2%F da mão-de-obra escrava do complexo cafeeiro. era

    comprometida com o transporte realizado por mulas que atravessavam o 9ale do

    araba em direção a Daixada Eluminense tendo. entre outras para,ens I,uaçu. que era

    um importante emp

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    Centro exportador e importador. o Rio torna-se também ponto quase obri,at

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    modernizado para atender a demanda crescente. na fabricação de embarcaç>es ou na

    manutenção das naves que aportavam) Leste perodo !"#$%-"#&%( c+e,ou-se a marca de

    / mil naves ao ano adentrando o orto do Rio. consolidando-o como o principal porto

     brasileiro)2/ 0ssim sendo. o complexo portu1rio não dava mais conta do volume de

    mercadoria. precisando de uma intervenção modernizadora que alavanca-se o processo

    de transporte. armazena,em. atraca,em de naves maiores. carre,amento das

    mercadorias. desburocratização para o despac+o. enfim toda dinAmica do orto

     precisava ser modernizada) G mundo estava acelerando. na medida em que a economia

    ,an+ava uma escala 7amais vista)

    0lém de Rebouças. cabe destaque para a Comissão de Jel+oramentos da

    Cidade instalada em "#H) *sta comissão prop=s uma reforma urbanstica a partir do

     bairro Cidade Lova. tendo como base o Canal do Jan,ue. foco de diversos tipos de

     pestilências e via de inte,ração dos importantes bairros de :ão Cristes

     brasileiras. concomitantemente foi inau,urada uma lin+a permanente de paquetes 6

    vapor que fazia o tra7eto 8ondres-Rio de aneiro) Jais do que a pontualidade. quase

     britAnica. que os navios 6 vapor promoveram ao transporte. esta 4nova4 forma de ,eração

    de ener,ia foi essencial em uma con7untura de escassez de mão de obra ne,ra

    escravizada no Rio de aneiro. lembrando que além da cessação do trato africano em

    "#$%. no ano de "#" instituiu-se a 8ei do 9entre 8ivre) Gs braços dos africanos. em

    essência. foram deslocados para a produção cafeeira devido ao fim do tr1fico ne,reiroe do real término da escravidão africana reforçada pela 8ei do 9entre 8ivre. um

     processo inexor1vel em um mundo capitalista em desenvolvimento)

    ortanto. era preciso adequar 6 nova realidade que se abrira em um Drasil

    capitalista e com uma matriz de trabal+o livre) *ste processo de libertação ,radual dos

    africanos abriu uma questão importante. o fluxo de libertos para a Cidade Rio. mais

     precisamente. para a re,ião portu1ria aumentava exponencialmente ano a ano)

    Redundando em uma concentração paulatina de ne,rosBpobres nesta re,ião que adensou

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    sua população rapidamente e de maneira desordenada a mar,em de qualquer tipo de

    estrutura +abitacional di,na)

    1 sobre o ponto de vista tecnoles. maquin1rio. ind?stria naval etc) 8o,stica esta. essencialmente movida

     pelos braços de trabal+adores livres e assalariados)

    1 na virada do século 33 a ener,ia elétrica provocou outro salto em termo de

    desenvolvimento da re,ião com a adoção da rede de bondes que consolidou os vetores

    da expansão da cidade. além dos ,uindastes elétricos) Leste momento o Rio de aneiro

    não é mais a cidade do café. passa ser a cidade da ind?stria têxtil por excelência.

    destacadamente a E1brica Dan,u é o ,rande exemplo deste processo que contou com

    todo o aparato lo,stico do orto que vem sendo modernizado desde "#% e teve seu

    1pice durante o ,overno de ereira assos com a reforma de "&%' que transformou por 

    completo o orto e a Cidade)

    Anexo: Imagens do Arquivo Nacional

    http://www.exposicoesvirtuais.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start

    .htm?sid=!"

    Projeto de melhoramento do porto do Rio de Janeiro – molhe de exportação

    Rio de Janeiro, 1888. Ministério da Viação e Obras Públicas.

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    Projeto de melhoramento do porto do Rio de Janeiro – armazéns de exportação

    tipo A. Rio de Janeiro, 1863. Ministério da Viação e Obras Públicas.

     LGT0:

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    ! o!torando do "nstit!to de Pes#!isa e$ Plane%a$ento &rrbano e Re'ional(&)RJ. Pro*essor do +!rso de Ar#!itet!ra da&niersidade -stcio de /. Me$bro do 0aboratrio Obseratrio de -st!dos sobre o Rio de Janeiro 2 )(&)RJ.

      -ste conceito *oi c!n4ado por 5errin'ton Moore Jr. para %!sti*icar o processo de s!peração da sociedade do Anti'oRe'i$e pela sociedade capitalista. Para Moore J!nior 4 trs tipos de processos de s!peração da sociedade pré7capitalista.O tipo clssico atraés do s!rto ind!strial "n'laterra, )rança e -&A9, o socialista &R// e +4ina9 e o tardio Ale$an4a eJapão9. -ste últi$o adé$ de !$ rearran%o dos proprietrios *!ndirios co$ a b!r'!esia instit!indo !$ noo contratopol:tico e econ;$ico atraés do $oi$ento de r!pt!ra instit!cional. O terceiro caso pode ser en#!adrado no 5rasil de *ins

    do séc!lo ?@.

    # .A. +abe le$brar #!e o Rio de Janeiro poss!:a !$a #!antidade si'ni*icatia de en'en4os aç!careiros, c4e'ando a 3posição na prod!ção nacional, perdendo apenas para Perna$b!co e 5a4ia.

    $  As trs con%!nt!ras apresentadas retrata$ trs $o$entos distintos da +idade Rio. 1. +o$pleo aç!careiro, e$ relação aestr!t!ração *:sica da cidade e do se! entorno 5aiada da B!anabara o! Rec;ncao da B!anabara 2 at!al$ente Re'iãoMetropolitana9, C. +o$pleo do O!ro das Minas Berais, torna a cidade $ais densa pop!lacional$ente, $ais ricaecono$ica$ente e $ais co$plea !rbanistica$ente, pois o o!ro é escoado para -!ropa, ia +idade do Rio atraés do+a$in4o oo. 3. O +a*é sedi$enta e a$plia a i$portDncia da +idade Rio en#!anto eio lo':stico e econ;$ico do 5rasil.

    % +*. +AVA0+AE", ire!. O Rio de Janeiro Setecentista: A ida e a constr!ção da cidade da inasão *rancesa até ac4e'ada da corte. Rio de Janeiro= Jor'e Fa4ar -ditor, CGGH.

    & "de$.

    ' J!randir Malerba trabal4o! co$ a #!estão das *estas, co$e$oraçIes co$o $eio de le'iti$ação do poder da *a$:lia realport!'!esa. Os laços de identidade co$ a elite brasileira *ora$ seladas a partir destes *este%os #!e *aia$ parte docalendrio reli'ioso. +arros ale'ricos, prticos, procissIes, *estas, bailes, entre diersas o!tras *or$as de co$e$oraçIes*ora$ cr!ciais para a aproi$ação da *a$:lia bra'ança co$ os $el4ores da terra co$erciantes, *aendeiros e *!ncionriosré'ios9. 0o'o !$a $!ltidão de possoas se deslocara$ das principais cidades do 5rasil para o Rio de Janeiro, noas casas enoos bairros s!r'ira$, assi$ co$o noas necessidades !rban:sticas *ora$ colocadas. +*. MA0-R5A, J!randir.  A Corte noexílio= +iiliação e poder no 5rasil Ks ésperas da "ndependncia 18G8 K 18C19. Rio de Janeiro= +iiliação 5rasileira,CGGG.

    " +abe *risar #!e a i$portDncia do Porto do Rio de Janeiro dar7se7 a partir da con%!nt!ra da r!pt!ra de Port!'al do "$pério

    -span4ol 16HG716@G9 constit!indo7se assi$ no eio lo':stico do 5rasil. +*. )RALA, -d!ardo Olieira. Portugal na épocada Restauração. /ão Pa!lo= -ditora N&+"E-+, 1>>?. e 5O

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    !$ /"0VA, 0!cia. 'em(rias do )r&anismo na Cidade do Rio de Janeiro *+,,-+-,-/= -stado, Ad$inistração e Prticas dePoder. Rio de Janeiro= -7Papers()AP-RJ, CG1C.

    !%  A +o$pan4ia -oneas )l!$inense *oi !$a das responseis pela concepção de casas pop!lares #!e atendesse$ asreco$endaçIes sanitrias, pois a +idade Rio era con4ecida co$o t!$beiro pelo nú$ero de doentes e pelo c4eiro *étido des!as r!as. +abe ainda citar #!e o cdi'o de post!ra da cidade *oi aproado e$ 183G, cont!do *oi de di*:cil eec!ção.

    !&

     ota do A!tor. As técnicas de plantio, c!idado, col4eita e bene*icia$ento dos 'rãos são $antidos, assi$ co$o o trabal4oescrao.

    !' /ila tra esta disc!ssão ao colocar #!e tanto o relatrio da +o$issão de Mel4ora$entos #!anto o relatrio prod!idopela J!nta de Ni'iene, preia$, e$ con%!nto, !$a série de $odi*icaçIes !rbanisticas nas re'iIes port!ria e central dacidade, alé$ de apontare$ os poss:eis etores de cresci$ento da cidade. +*. /"0VA, 0!cia. CG1C. pp. 13171@1.

    !" +*. 0AMARO. /ér'io E. . 0os trapic1es ao Porto= &$ est!do sobre a rea port!ria do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro=5iblioteca carioca, CGG6.

    !(  !as i$a'ens da -stação Mar:ti$a da Ba$boa. A pri$eira Retirada do site Associação )erroiria Eril4os do Rio.

    S4ttp=((TTT.tril4osdorio.co$.br(*or!$(ieTtopic.p4pU*8HWt116.X Acessado e$= G8(GC(CG16. A se'!nda i$a'e$ *oi

    retirada do site +entro Oeste 5rasil. S4ttp=((*co.brailia.%or.br(*erroias(estrada.de.*erro.central.do.brasil($e$oria74istorica7

    1>G8(GCC17estacao7da7Ba$boa.s4t$l X. Acessado e$= G8(GC(CG16.

    )  "na!'!rado e$ 18?1, *oi o pri$eiro ar$aé$ do Porto constr!:do para '!ardar 'rãos, principal$ente de ca*é. Obrarealiada total$ente co$ trabal4o lire, al'o raro para época. 0ocaliado en*rente ao cais do Valon'o 4o%e abri'a o +o$it Ação da +idadania. )onte /ite do Porto $arail4a.S4ttp=((porto$arail4a.co$.br($aterias(ar$ae$7docas7pedro(a7d7p.aspX. Acessado e$ C@(GC(CG1@.!

      As c4atas, saeiros e o!tras e$barcaçIes de pe#!eno porte atracaa$ ao lado dos 'randes naios de car'a para e*et!ar o traslado de $ercadorias e passa'eiros, se%a para e$bar#!e o! dese$bar#!e. Os trapic4es do porto do Rio de Janeironão per$itia$ #!e os naios de 'rande porte atracasse$ deido ao calado pro*!ndidade9.

     .A. +abe *risar #!e neste per:odo 186H718?G9 o 5rasil se enole! e$ !$a contanda $ilitar contra o Para'!ai. &$adas conse#!encias desta '!erra *oi a $oderniação da $arin4a de '!erra brasileira e da lo'istica. oos barcos K apor *ora$ constr!:dos sob enco$enda aos estaleiros brasileiros, principal$ente do Rio de Janeiro e de cidades pri$as co$oiteri. No!e !$a $oderniação radical no *abrico de naios de 'rande porte, para co$bate o! para transporte. 

    # +*. 5-+N"MO0, J.0. Pereira Passo= &$ Na!s$ann tropical. Rio de Janeiro, 5iblioteca +arioca, 1>>C.

    http://www.trilhosdorio.com.br/forum/viewtopic.php?f=84&t=116http://www.trilhosdorio.com.br/forum/viewtopic.php?f=84&t=116http://vfco.brazilia.jor.br/ferrovias/estrada.de.ferro.central.do.brasil/memoria-historica-1908/0221-estacao-da-Gamboa.shtmlhttp://vfco.brazilia.jor.br/ferrovias/estrada.de.ferro.central.do.brasil/memoria-historica-1908/0221-estacao-da-Gamboa.shtmlhttp://vfco.brazilia.jor.br/ferrovias/estrada.de.ferro.central.do.brasil/memoria-historica-1908/0221-estacao-da-Gamboa.shtmlhttp://www.trilhosdorio.com.br/forum/viewtopic.php?f=84&t=116http://vfco.brazilia.jor.br/ferrovias/estrada.de.ferro.central.do.brasil/memoria-historica-1908/0221-estacao-da-Gamboa.shtmlhttp://vfco.brazilia.jor.br/ferrovias/estrada.de.ferro.central.do.brasil/memoria-historica-1908/0221-estacao-da-Gamboa.shtml