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Acorrentados uns aos outros para não fugirem, seguiam a caminho do cativeiro- eram escravos e vinham de África!

O que a nossa turma pensa sobre a escravatura :

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Acorrentados uns aos outros para não fugirem, seguiam a caminho do cativeiro- eram escravos e vinham de África!. O que a nossa turma pensa sobre a escravatura :. “É um exemplo de desrespeito.”; “Escravatura é um modo de vida muito mau.”; - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: O que a nossa turma pensa sobre a escravatura :

Acorrentados uns aos outros para não fugirem, seguiam a caminho do cativeiro-

eram escravos e vinham de África!

Page 2: O que a nossa turma pensa sobre a escravatura :

O que a nossa turma pensa sobre a escravatura:• “É um exemplo de desrespeito.”;• “Escravatura é um modo de vida muito mau.”;• “A escravatura é uma coisa horrível, as pessoas de cor

também são humanas e devem ser tratadas como tal.”;• “São pessoas que trabalham obrigadas e sem receber

dinheiro nem nada em troca.”;“Coisa muito feia!” • “É fazer de um ser humano nosso escravo, tratando-o como

um animal ou pior.”;• “Vivem apenas de pão e água e nós comemos à rica e à

francesa.”;“Ser obrigado a trabalhar!”;• “Escravatura é ser mandado, maltratado e não ter

liberdade!”;• “É homens ricos que aproveitam os seus escravos para fazer

tudo o que lhes apetece sem receber um tostão.”.

Page 3: O que a nossa turma pensa sobre a escravatura :

O que é a escravatura?A escravidão (denominada também escravismo, esclavagismo e escravatura) é a prática social em que um ser humano assume direitos de propriedade sobre outro designado por escravo, ao qual é imposta tal condição por meio da força.

Em algumas sociedades, desde os tempos mais remotos, os escravos eram legalmente definidos como uma mercadoria. Os preços variavam conforme as condições físicas, habilidades profissionais, a idade, a procedência e o destino.

Page 4: O que a nossa turma pensa sobre a escravatura :

O Tráfico de Escravos - Rotas do Comércio de Escravos -Séculos XVII e XVIII

Page 5: O que a nossa turma pensa sobre a escravatura :

O Tráfico de Escravos

• Os portugueses transportavam da costa africana, sobretudo de Angola, Guiné, S. Tomé e Príncipe grandes quantidades de escravos negros . Estes chegavam à Costa Africana vindos do interior do continente africano, capturados por traficantes ou comprados a tribos inimigas que os tinham feito prisioneiros.

Page 6: O que a nossa turma pensa sobre a escravatura :

Mão-de obra escrava no Brasil

• Os Índios brasileiros, capturados pelos Portugueses, estavam habituados a viver da recoleção, em liberdade, em contacto com a Natureza e, por isso, não se adaptavam aos trabalhos nos engenhos, nas minas.

• Chegavam ao Brasil um grande número de escravos africanos para trabalharem nos engenhos, nas plantações e nas minas.

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Número de colonos e de escravos chegados ao Brasil

Colonos portugueses a) Anos Escravos africanos b)

25 000 1570 a 1600 50 000

50 000 1600 a 1650 200 000

100 000 1650 a 1670 150 000

500 000 1700 a 1820 2 000 000a) Colonos portugueses chegados ao Brasil, na sua maioria naturais do Minhob) Escravos chegados ao Brasil, provenientes de S. Tomé , Angola e Moçambique

Como se pretendia que a produção de açúcar aumentasse, foi cada vez maior o número de escravos negros entrados no Brasil.

Page 8: O que a nossa turma pensa sobre a escravatura :

Como eram transportados os escravos?

Page 9: O que a nossa turma pensa sobre a escravatura :

Condições em que eram transportados os escravos

• O transporte de escravos era realizado em navios, sem condições de higiene e mal alimentados. As doenças originavam a morte à maioria deles.

• As condições eram desumanas, como nos diz o documento intitulado”Notícia do Padre Carli”: “Os homens eram…, acorrentados com receio que se revoltassem e matassem todos os brancos que iam a bordo. (…) As crianças eram amontoadas como “arenques” (peixes) no barril. Se quisessem dormir, caíam uns por cima dos outros…”.

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Desembarque de escravosÀ chegada ao Brasil, os escravos eram vendidos em mercados.

O seu preço variava conforme a idade, o sexo (o homem valia mais do que a mulher) e a robustez física.

Page 11: O que a nossa turma pensa sobre a escravatura :

A importância da mão-de-obra escrava

• “Os escravos são as mãos e os pés dos senhores de engenho…”, André João Antonil, Cultura e Opulência do Brasil, 1711 (adaptado)

• Os escravos africanos foram muito importantes para o trabalho nos engenhos de açúcar e na extração de ouro e pedras preciosas nas minas. Desempenhavam tarefas pesadas.

• Os seus trabalhos podiam ser no canavial - cultivo e colheita da cana, pelo engenho ou “fábrica de açúcar”, onde a cana era transformada em açúcar, um trabalho difícil e muito penoso.

Page 12: O que a nossa turma pensa sobre a escravatura :

Os engenhos (grande propriedade produtora de cana-de açúcar)exigiam muita mão-de –obra!

Page 13: O que a nossa turma pensa sobre a escravatura :

Executavam os trabalhos mais duros!

Page 14: O que a nossa turma pensa sobre a escravatura :

A exploração das minas era um trabalho duro e arriscado, feito por escravos africanos.

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Condições de Vida dos escravos

• Viviam em senzalas, aldeamentos sem quaisquer condições. Porém, não os deixavam passar fome, para que pudessem ter força para trabalhar. Alimentavam-nos de farinha de mandioca, feijão, milho e toucinho, produtos baratos e nutritivos, que os mantinham ativos e produtivos. Era-lhes exigido muito trabalho! Por vezes trabalhavam 18 horas seguidas.

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Os Capitães- do- Mato-homens de confiança dos senhores mas inimigos dos escravos

• A vida dos escravo era constantemente vigiada pelos capatazes, homens de confiança dos senhores. A forma cruel com que eram tratados os escravos fazia com que se revoltassem e fugissem para o sertão (interior) do Brasil e procuravam aí formar comunidades livres. Os capitães-do-mato , encarregados de capturar os escravos fugitivos, marcavam os escravos com um ferro em brasa nas costas, quando capturados.

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Os capitães do mato(vigilantes dos colonos)perseguiam e capturavam os escravos

fugitivos.

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Os escravos estavam sujeitos a maus tratos .

Quando eram capturados eram severamente castigados, ficavam sujeitos a chicoteadas e alguns acabavam por morrer.

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Em Defesa dos Escravos-Missionários Jesuítas

• Contra a forma de tratamento dada aos escravos protestavam os missionários jesuítas. Destes destacou –se o padre António Vieira que, nos seus sermões e nas cartas enviadas ao rei, atacava e denunciava a crueldade dos colonos e tentava defender os índios que os padres cristianizavam e os escravos africanos.

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“Entre todas as injustiças, ( as maiores são tirar) a liberdade aos que nasceram livres e não (pagar) aos que trabalham (…)” Padre António Vieira, Carta a

El- Rei D. Afonso VI, 1657 (adaptado)

O padre António Vieira em ação missionária junto dos índios.

Page 21: O que a nossa turma pensa sobre a escravatura :

Abolição da escravatura em Portugal

. No século XIX, o governo português tomou medidas importantes relacionadas com o direito do Homem: como a liberdade e igualdade de todos os cidadãos perante a lei.

. Em 1869 , foi definitivamente abolida a escravatura nos territórios ultramarinos .

. O Governo português acabou assim com algumas situações degradantes .

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Quais as desejos dos nossos colegas sobre a vida dos escravos :

.”A escravatura faz-me pensar pois fizeram bem com ela acabar . “

. “A escravatura foi abolida pois era muito desumana .”

. “A escravatura, isso não é uma vida! “

. “A escravatura é uma coisa horrível, temos de ter respeito por todos os seres humanos .”

“A escravatura é algo que ninguém merece!”