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CREMESC - AV. RIO BRANCO, 533 - 2° ANDAR - CEP: 88015-201 - FLORIANÓPOLIS - SC Procedimentos ambulatoriais sob sedação O que diz a legislação sobre endoscopias e cirurgias sob anestesia local e sedação. Pág. 5 Jornada das delegacias Evento realizado em Itá reuniu profissionais do Oeste do Estado Câmaras Técnicas Conheça o trabalho da Câmara Técnica de Genética Médica Pág. 4 Pág. 7

O que diz a legislação sobre endoscopias e cirurgias sob ...arquivos.cremesc.org.br/publicacao/Boletim_19_2010/boletim_19.pdf · Antonio Vitorello, ... Pereira Filho, Paulo César

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Procedimentos ambulatoriais sob sedaçãoO que diz a legislação sobre endoscopias e cirurgias sob anestesia local e sedação. Pág. 5

Jornada das delegaciasEvento realizado em Itá reuniu profissionais do Oeste do Estado

Câmaras Técnicas Conheça o trabalho da Câmara Técnica de Genética Médica

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Há alguns meses assumi solenemente a presidência do Conselho Regional de Medi-cina do Estado de Santa Catarina. No meu discurso de posse, entre várias citações fiz referência ao júbilo da aprovação da cha-mada “lei do ato médico” pela Câmara dos Deputados lamentando a falta da aprovação pelo Senado Federal.

Com o objetivo de atenuar o formalismo da solenidade, confessei vivenciar uma situação insólita. Eis que, sou casado com uma enfer-meira e pai de uma fisioterapeuta. E se isto não bastasse minha irmã é bioquímica e minha nora psicóloga. Em tom de brincadeira considerei que, em tese, vivo “cercado pelo inimigo”...

Ocorre que na verdade a competição e animosidade entre pro-fissionais de saúde, decantada por alguns, constitui-se em situação raríssima, e sua pretensa existência atende apenas ao interesse de pessoas que se projetaram, ou fizeram da luta pela não aprovação da lei sobre o exercício da medicina bandeiras pessoais de cunho político. E que fique claro: até aí nada demais, eis que é da natureza da atividade política explorar assuntos polêmicos, que rendam bons dividendos na mídia sem que isto se configure em ilegalidade, imora-lidade ou mesmo atitude antiética.

Qualquer leitor, emocionalmente desarmado, ao ler o PL 7703/06 perceberá que o mesmo tem como objetivo principal definir o papel do médico no ordenamento, ou sequenciamento dos eventos que se sucedem na prestação de serviços de assistência à saúde. Não há a intenção de colocar o médico como líder natural ou desbancar as prerrogativas já estabelecidas de qualquer profissão relacionada à saúde já regulamentada.

Aliás, para ser totalmente transparente nos seus objetivos, no cor-po do projeto estão relacionadas as 13 profissões de saúde que pre-cederam à medicina na sua regulamentação, cujas atribuições priva-tivas e diagnósticos específicos têm que ser respeitados, não só pelos médicos, bem como por todas as outras pessoas.

A questão do diagnóstico nosológico privativo do médico, pon-to freqüentemente atacado pelos cultuadores da “discórdia eterna” explica-se por ser este o ponto de partida de qualquer conjunto de ações de recuperação da saúde humana.

Na atenção à saúde o médico diagnostica e indica o tratamento, mas não fica o tempo todo dentro do hospital cuidando do paciente, porque o “cuidar” é específico da enfermagem. Também não será o médico que vai para o laboratório realizar os exames complementares necessários ao diagnóstico e tratamento, esta é a função do bioquí-mico. E, certamente, não é o médico, até por que não foi preparado para tal, quem vai reabilitar o paciente sequelado, ou habilitá-lo me-diante treinamento e adaptações. Serão o fisioterapeuta e terapeuta ocupacional que agirão, e assim por diante. Porém tudo começa com a obtenção do diagnóstico nosológico.

Não é uma questão de estabelecer de quem é a função mais im-portante, e sim qual a ordem dos eventos que devem acontecer para chegar ao melhor resultado final, que é mérito de toda equipe.

Para alguns críticos do projeto é conveniente difundir a idéia “da terra arrasada”, de que no dia seguinte a aprovação do PL enfermei-ros perderão seus empregos, bioquímicos serão execrados, fisiote-rapeutas serão escorraçados de seus postos, psicólogos serão pro-cessados, etc. Quando na verdade no dia seguinte a aprovação tudo continuará como é hoje.

Foram quase sete anos de preparação. Nunca se fez antes uma lei reguladora de profissão com tamanha preocupação com o direito dos outros e o respeito aos outros.

É chegada o momento de estabelecermos o nosso direito. É hora de sermos respeitados também.

Editorial Expediente

Conselho Regional de Medicina do Estado de Santa CatarinaAv. Rio Branco, 533 – Conj. 201/202CEP 88015-201Florianópolis – SCTel. 48. 3952.5000

Diretoria

Presidente: José Francisco BernardesVice-presidente: Ricardo PolliPrimeiro Secretário: Vicente Pacheco OliveiraSegundo Secretário: Armando Jose D’acamporaTesoureiro:Tanaro Pereira BezCorregedor: Rachel Duarte MoritzCorregedor Adjunto: Wilmar de Athayde Gerent

Corpo de Conselheiros

Alzira Ungaretti Haberbeck, Anastácio Kotzias Neto, Antônio Silveria Sbissa, Armando José d’Acampora, Áurea Gomes Nogueira, Diogo Nei Ribeiro, Dorival Antonio Vitorello, Élcio Luiz Bonamigo, Eliane Vieira de Araújo, Ernesto Reggio, Eulina T. Shinzato Rodrigues Cunha, Fábio Firmino Lopes, Itairan da Silva Terres, João Pedro Carreirão Neto, José Francisco Bernardes, José Eduardo Coutinho Góes, Juliano Pereima de Oli-veira Pinto, Mário César Pereira da Silva, Marta Rinaldi Muller, Nelson Grisard, Newton José Martins Mota, Ni-vio Pascoal Teixeira, Odi José Oleiniscki, Osvaldo João Pereira Filho, Paulo César de Oliveira, Paulo Norberto Discher de Sá, Rachel Duarte Moritz, Ricardo Polli, Ro-berto Luiz d’Ávila, Romilton Crozetta da Cunha, Ronald Caputo Júnior, Rodrigo Jorge da Luz Bertoncini, Saint Clair Vieira de Oliveira, Sérgio Malburg Filho, Sheila Ko-ettker Silveira, Tanaro Pereira Bez, Tiago Antonio Brehm Padilha, Vicente Pacheco Oliveira, Wilmar de Athayde Gerent, Ylmar Corrêa Neto, Zulmar Vieira Coutinho

Delegados Regionais

Araranguá: Luis Taddeo FilhoBlumenau: Jacy BrunsCanoinhas: Vagner Marcolin TrautweinChapecó: Raja EliasConcórdia: Vera Lucia Telles CorreaCriciúma: Rômulo Cezar PizzolattiCuritibanos: Albari Goetten de MoraesItajaí: Delmo DumkeJoaçaba: Athos Flavio Santiago NevesJoinville: Elisabeth Grubba RichterLages: Silvio Luis Frandaloso Mafra: Jacy GomesPorto União: Ayrton Rodrigues MartinsRio do Sul: Ademir Claudino dos SantosSão Miguel do Oeste: Celina Augusta Zanin PolettoTubarão: Flávio Geraldo VieiraXanxerê: Cristiane Ortiz

Gerente ExecutivaRosane Mara Laguna

Boletim CREMESCMédico Editor: Rodrigo Jorge da Luz Bertoncini

Projeto gráfico e Edição

Dimensão Comunicação e Marketing LtdaTextos: Débora de Medeiros LinharesEditoração Eletrônica: André DiasRevisão: Andréia ScarpaJornalista Responsável: Débora de Medeiros Linhares MTB SC – 0645-JPTiragem12 mil exemplares

ImpressãoGráfica Coan

AINDA SOBRE A QUESTÃO DA “LEI DO ATO MÉDICO” UMA REFLEXÃO...

José Francisco BernardesPresidente do CREMESC

Sigilo médicoO Código de Ética Médica em vigor

desde 13 de abril de 2010 diz no Capí-tulo IX, referente ao sigilo profissional: Art. 73. Revelar fato de que tenha co-nhecimento em virtude do exercício de sua profissão, salvo por motivo justo, dever legal ou consentimento, por es-crito, do paciente.

Parágrafo único. Permanece essa proibição: a) mesmo que o fato seja de conhecimento público ou o paciente tenha falecido; b) quando de seu depoimento como testemunha. Nessa hipótese, o médico comparecerá perante a autoridade e declarará seu impedimento; c) na investigação de suspeita de crime, o médico estará impedido de revelar segredo que possa expor o paciente a processo penal. Neste último fica reforçado consentimento por escrito da vontade do paciente em revelar fatos sobre sua saúde.

Sob o aspecto legal, o sigilo médico também esta amparado através dos Códigos Penal ( arts. 154 e 269), Civil ( art. 229) e de Processo civil ( arts. 347, 363, 406).

A quebra do sigilo médico está portanto, amparada ética e le-galmente quando for da vontade expressa do paciente, por dever legal ou por justa causa. Exemplos de dever legal são casos de notificação compulsória ou preenchimento de atestados de óbito. Já como justa causa, quando o sigilo médico coloca em risco o bem coletivo ou a vida de terceiros.

A Resolução CFM Nº 1.665/2003 diz, em seu Art. 10 - O sigi-lo profissional deve ser rigorosamente respeitado, em relação aos pacientes portadores do vírus da SIDA (AIDS), salvo nos casos de-terminados por lei, por justa causa ou por autorização expressa do paciente.

Diante de tais situações, deve o médico tomar todas as precau-ções para que a quebra do sigilo seja restrita a quem de direito, evi-tando, dentro de sua competência, que extrapole a outras esferas.

No caso de portadores de vírus da SIDA que não revelam sua condição ao cônjuge, apesar da insistência do médico para tal, está justificada a quebra do sigilo profissional. Mesmo com as afir-mativas do paciente de que toma todos os cuidados para evitar a transmissão do HIV, o médico assistente não fica isento de sua responsabilidade diante do fato. Ao manter o sigilo, assume o risco de deixar vulnerável uma terceira pessoa, que por não dispor da informação, deixará de tomar todos os meios necessários à pre-servação de sua saúde, podendo assim o médico assistente ser questionado no futuro em várias esferas de julgamento.

Estas colocações, enfocando especialmente o conceito da legí-tima defesa e o sentido de proteção de bens de maior relevância que o bem estar individual, isto é, o bem estar, a saúde, a preser-vação da vida de terceiros, aqui representados pelo(a) parceiro(a), aplicam-se inteiramente às demais doenças sexualmente trans-missíveis. Portanto, o médico está ética e moralmente autorizado a comunicar ao cônjuge de um paciente a condição de soropositivo deste último.Entretanto, recomendamos que antes desses procedi-mentos, sejam exaustivamente esclarecidas ao paciente todas as prováveis conseqüências da manutenção do sigilo, na tentativa de obter sua colaboração e, caso contrário, seja informada a intenção de convocar o(a) parceiro(a) para a comunicação do fato.

Marta Rinaldi MullerConselheira

Foi realizado com a participa-ção de 24 médicos da região Oeste o curso de “Emer-gências Médicas: aspectos éticos e técnicos do aten-dimento emergencial - Módulo Clínico (suporte básico e avançado de vida) e Módulo Cirúrgico (procedimentos cirúrgi-cos emergenciais)”, dias 29 e 30 de abril de 2010, na UNOESC-Xanxerê-Campus II. Esta é a terceira vez que o Cremesc realiza o curso: o primeiro aconteceu na UNISUL, Pedra Branca, em Palho-ça; e o segundo, na UNIVALI, em Itajaí.

Coordenado pelos conselhei-ros Rachel Duarte Moritz e Armando D’Acampora, ao curso têm por objetivo treinar médicos que atuam nas emer-gências do Estado de Santa Catarina.

“O curso é realizado nos locais onde há interesse que sejam efetivados, e onde há uma estrutura de Técnica Ope-ratória. Essa estrutura é encontrada onde há Curso de Medicina ou de Medicina Veterinária”, explica o Dr. D’Acampora.

O número máximo de alunos é de 24, por edição do curso, onde são estruturadas seis equipes de quatro alunos, sendo um professor por equipe, para as aulas práticas.

Os alunos são submetidos à ava-liação no final do Curso. No mó-dulo Clínico, prova escrita. No mó-dulo Cirúrgico, os alunos têm que executar nos animais todos os procedi-mentos básicos como: traqueostomia, dissecção venosa, exerese e sutura de pequenos ferimentos, drenagem de tórax.

“A aceitação pelos alunos tem esti-mulado a continuidade desses cursos e a equipe de professores está entu-siasmada em continuar com a progra-mação proposta pela Presidência do CRM”, finaliza o Dr. D’Acampora, infor-mando que o próximo deverá ocorrer em Canoinhas, com data a ser definida.

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Formação continuada

Curso de Emergências Médicas

Coluna do Conselheiro Federal

Representantes da comunida-de médica catarinense estiveram reunidos na cidade de Itá para a Jornada das Delegacias do CRE-MESC da Região Oeste. O evento ocorreu nos dias 30 de abril e 01 de maio e contou com a presença de membros da diretoria, conselheiros e delegados do Conselho; autori-dades; além de médicos da jurisdi-ção das Delegacias do CREMESC na região Oeste, formada pelas cidades de Concórdia, Joaçaba, Chapecó, São Miguel do Oeste e Xanxerê, organizadora do evento.

Na noite de abertura dois assun-tos foram abordados: “Medicina Estética”, apresentado pela Cons. Rachel Duarte Moritz; e “Publicida-de na Medicina, apresentado pelo Cons. Rodrigo Bertoncini, Diretor de Comunicação e Eventos do Cremesc, e organizador das Jor-nadas.

O presidente do CREMESC, Dr. José Francisco Bernardes, enfa-

tizou a importância do evento, destacando que a Jornada foi idealizada com um formato que per-mite abordar vários temas de modo rápido, porém eficiente, buscando de-bater, dar orientação e tirar dúvidas dos profis-sionais da região onde é realizada.

Uma homenagem aos médicos da região foi o destaque da noite, quan-do seis profissionais re-ceberam o “Diploma de Mérito Médico”, concedido aos médicos que completaram 40 anos de atividade médica ilibada em Santa Catarina. São eles: Dr. Felix Cristiano Ortiz (Xanxerê); Dr. Ed-gard Sergio Allage (Caçador); Dr. Seiko Aguni (Caçador); Dr. Mauro Luiz Vieira (Campos Novos); Dr. Hermes Fontoura de Godoy (São Miguel do Oeste); e Dr. Airton José

Cremesc realiza Jornada das Delegacias da Região Oeste

Macarini (São Miguel do Oeste).Na manhã de sábado o painel

“Urgências”, destacou os seguintes temas: “Atendimento pré-hospitalar – SAMU”; apresentado pelo Cons. e vice-presidente do Cremesc, Dr. Ricardo Polli; “Transferência de pa-cientes”, apresentado pelo Cons. Sant Clair Vieira de Oliveira; e “Ética na Emergência”, com o presidente do Cremesc, Dr. José Francisco Bernardes.

Ao final das explanações houve ampla participação do público, em um período de perguntas e respos-tas, com a participação de todos os palestrantes e delegados regionais do Conselho presentes ao evento.

A próxima Jornada das Delega-cias está marcada para Joinville, nos dias 06 e 07 de agosto. Confira ao lado a agenda completa.

Mesa diretora da solenidade de abertura

Homenagem: Felix Cristiano Ortiz (Xanxerê) e Dr. Edgard Sergio Allage (Caçador), receberam o Diploma de Mérito Médico.

Agende-seConfira a programação 2010 das Jornadas das Delegacias do CREMESCJornada das Delegacias do Norte – Joinville – 06 e 07/8Jornada das Delegacias do Vale do Itajaí – Rio do Sul – 24 e 25/9Jornada das Delegacias do Litoral – Balneário Camboriú –12 e 13/11

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Delegacias Regionais

Procedimentos ambulatoriais sob anestesia local e sedação

Endoscopias e cirurgias

XIII FEMESC Fórum das Entidades Médicas de Santa Catarina

Data: 11 e 12/06/2010Local: Criciúma/SC

PROGRAMAÇÃO:

DIA 11/06/2010 – SEXTA-FEIRA

20h30min – Solenidade de abertura

21 horas – Conferência:

A Judicialização da Medicina Dr. Paulo MoritzJuiz de Direito

DIA 12/06/2010 – SÁBADO

9 horas – Mesa-Redonda

Solicitação Judicial de ProntuárioDr. Rodrigo Jorge da Luz Bertoncini Conselheiro CREMESC

Designação do Médico Perito e Valores de HonoráriosDr. Vânio Cardoso LisboaVice-Presidente SIMESC

Abordagem do JudiciárioDr. Paulo MoritzJuiz de Direito

11 horas – Mesa Redonda

Medicamentos e Procedimentos de Alto Custo: Papel da CATEMEDra. Márcia Regina GhellarVice-Presidente ACM

Rol de Procedimentos não Contemplados nos Planos de Saúde De quem é a responsabilidade?Dr. Dalmo Claro de OliveiraPresidente Federação das Unimeds de Santa Catarina

Visão da Promotoria da JustiçaDr. Darlan Airton DiasProcurador da República Regional de Criciúma

Abordagem do JudiciárioDr. Paulo MoritzJuiz de Direito

14h30min – Sessão Plenária Redação da Carta de Criciúma

17 horas – Encerramento Transmissão da Coordenação do COSEMESC

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Consulta: Quais os cuidados a serem observados nos casos de utilização de anestesia local e sedação, quando realizados em regime ambulatorial, em unida-des extra-hospitalares?

Parecer: Como na prática clínica sabe-se que as respostas a drogas utilizadas em sedação podem ser extremamente distintas de um paciente para outro, mesmo sem outros motivos como por exemplo a in-teração com outras drogas, mas somente por ques-tões individuais, inerentes ao próprio paciente a ser sedado, e como a transição entre as fases de seda-ção estão intimamente imbricadas, os limites entre as fases da sedação não são absolutamente diferencia-dos clinicamente, recomendamos o máximo de zelo quanto a esses atos, resguardando-nos de possíveis complicações sabidamente previstas, que ao ocorre-rem impõem imediata atuação do profissional médico envolvido.

Caso o executor do exame a que se submeterá o paciente à sedação tenha em sua avaliação prévia si-nais de alterações importantes, principalmente a nível cardiopulmonar, imunológico, e quanto à utilização de fármacos, deverá esse aprofundar a investigação pré-exame/procedimento, e talvez solicitar o concurso de profissional devidamente habilitado, se assim julgar conveniente para o caso.

Pelo exposto, julgamos importante recomendar e aconselhar, embasados na resolução CFM 1.670/03, que: deve o profissional ter a sua disposição não só desfibrilador, mas também as condições previstas para a sua utilização com a habilidade necessária que o seu uso requer, e a obrigatoriedade de medica-mentos e equipamentos para proteção e segurança em todos os casos, dentro da jurisdição deste Regio-nal. O descumprimento do que determina a referida resolução sujeitará o médico à responsabilidade civil e ética, principalmente com respeito aos artigos 1º, 18 e 32 do C.E.M de 2009.

Conselheiro Tanaro P. Bez Parecer aprovado em plenária.

É recomendável também a leitura das Resoluções CFM 1409/94 e CFM 1886/08, disponíveis no site www.cremesc.org.br ou www.portalmedico.org.br.

ParecerEvento

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Publicações Legais

O CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTA-DO DE SANTA CATARINA Instituição fiscalizadora da profissão de Médico, no uso das atribuições que lhe confere o Art. 15, letra “d”, da Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, e tendo em vista a disposição na letra “c”, do Art. 22, do mesmo Diploma Legal, conforme decisão do Conselho Federal de Medici-na, transitado em julgado que, por unanimidade de votos, conheceu e deu provimento parcial ao recur-so interposto pelo Apelante, referente ao Processo Ético-Profissional nº 032/06, reformando a decisão do Conselho de origem, aplicando-lhe a pena de: “CENSURA PÚBLICA EM PUBLICAÇÃO OFICIAL”ao Médico GUILHERME RUIVO GONÇALVES DA SIL-VA – CREMESC 9048, vez que em publicidade não respeitou as Resoluções do CRM e CFM e ainda se acumpliciou com profissionais não médicos na mes-ma divulgação, cometendo assim, infração ao dis-posto nos Artigos: 38 e 142 do Código de Ética Medi-ca. DR. JOSE FRANCISCO BERNARDES-Presidente.

O CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE SANTA CATARINA Instituição fis-calizadora da profissão de Médico, no uso das atribuições que lhe confere o Art. 15, letra “d”, da Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, e tendo em vista a disposição na letra “c”, do Art. 22, do mesmo Diploma Legal, e em conformidade com o Acórdão nº 013/10, transitada em julgado, pro-ferido na sessão da 1ª Câmara de julgamento do Processo Ético-Profissional nº 032/05, realizada em 07/12/2009, vem aplicar a pena de: “CENSURA PÚBLICA EM PUBLICAÇÃO OFICIAL”ao Médico GUSTAVO MAIA MOREIRA – CREMESC 6855, vez que agiu com negligência no atendi-mento ao paciente, desvalorizando os sintomas apresentados e seus antecedentes prévios de DAC, deixando de elaborar diagnóstico diferen-cial, liberando-o uma hora após sua chegada, com prescrição de analgésico, sem solicitação de exa-me complementar, deixando de utilizar os recursos disponíveis em seu benefício, decorrendo como resultado a sua morte. Cometeu assim, infração aos Artigos 29 e 57 do Código de Ética Médica. Dr. José Francisco Bernardes - Presidente

O CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ES-TADO DE SANTA CATARINA Instituição fiscalizado-ra da profissão de Médico, no uso das atribuições que lhe confere o Art. 15, letra “d”, da Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, e tendo em vista a dis-posição na letra “c”, do Art. 22, do mesmo Diploma Legal, e em conformidade com o Acórdão nº 005/10, transitada em julgado, proferido na sessão da 1ª Câ-mara de julgamento do Processo Ético-Profissional nº 045/07, realizada em 16/11/2009, vem aplicar a pena de: “CENSURA PÚBLICA EM PUBLICAÇÃO OFICIAL”ao Médico MARCIANO DIOGO DOS SANTOS – CRE-MESC 4320, vez que permitiu com que o prestígio e bom conceito da profissão de médico ficasse ma-culados por atitudes como o favorecimento e rece-bimento de honorários de pacientes atendidos no SUS; realizou cobrança por serviços não prestados; não atuou com o máximo de zelo ao praticar atitu-des de favorecimento a pacientes que necessitam de atendimento; não respeitou a vida de outros por interesse ou vantagem econômica, desrespeitando o agendamento de pacientes, favorecendo aqueles que podem pagar por este privilégio se aprovei-tando de situações decorrentes da relação médico/paciente para realização de cobranças. Cometeu assim, infração aos Artigos 2º, 4º, 6º, 47, 65, 87 e 95 do Código de Ética Médica. Dr. José Francisco Bernardes - Presidente

O CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ES-TADO DE SANTA CATARINA Instituição fiscaliza-dora da profissão de Médico, no uso das atribuições que lhe confere o Art. 15, letra “d”, da Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, e tendo em vista a dis-posição na letra “c”, do Art. 22, do mesmo Diploma Legal, nos termos do Acórdão nº 044/09, conforme decisão do Pleno do CREMESC, em sessão realiza-da no dia 26/02/2009, transitado em julgado, que por unanimidade de votos, conheceu e negou provi-mento ao recurso interposto pelo apelante, referente ao Processo Ético-Profissional nº 012/05, mantendo a decisão imposta pela 2ª Câmara de Julgamento do CREMESC, aplicando-lhe a pena de: “CENSURA PÚBLICA EM PUBLICAÇÃO OFICIAL”ao Médico LUIZ CARLOS DOMINONI – CREMESC 717, vez que feriu o bom nome da classe médica ao associar-se com outros profissionais, fazendo-se passar por fiscal da Vigilância Sanitária para ofe-recer facilidades e atestados médicos, tudo com a mais nítida intenção de auferir lucro, cometendo assim, infração ao disposto nos Artigos 4º, 9º, 38, 44 e 111 do Código de Ética Médica. DR. JOSE FRANCISCO BERNARDES-Presidente.

Câmaras Técnicas

AvisoOs médicos cujo número de inscrição encontra-se

abaixo relacionado, devem entrar em contato com o CREMESC para tratar de assuntos de seu interesse:

27381191541621821831982112522883223283483714234364414564785075345686336546576937017227407687707797937998028108208418488508588819249299329389469589601008100910131016102210451051106010671071107911191127115111661169117111791210121312141224123612401249125012551258126112781279128112831304134613621392141414201421142414261427143214401445144914661477149214961497154315441546157915811582159115921594159616001603161016111612161616191624163116321633163816401654167316751680169316961697172517331739

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Há um ano foi criada a Câmara Técnica de Genética do CREMESC (Resolução CREMESC NO 130/2009), devido ao crescente avanço dos conhecimentos científicos na es-pecialidade e os questionamentos éticos decorrentes. O trabalho da Câmara, composta por especialistas experien-tes, permite ao Conselho emitir pareceres coerentes com o conhecimento científico vigente.

Em 1966, eram conhecidas 564 doenças genéticas, em 1992 eram 3.307 doenças caracterizadas. No início do sé-culo XX, 3% das mortes perinatais eram devidas a causas genéticas, já na década de 90 este valor atingiu o valor de 50%. Com as informações produzidas pelo Projeto Geno-ma Humano, o número de doenças caracterizadas como tendo componente genético tende a aumentar.

Alguns dilemas éticos, com as quais os profissionais têm convivido: É eticamente adequado diagnosticar doen-ças sem cura?; É eticamente adequado testar indivíduos portadores assintomáticos, com risco apenas para a pro-le?; É eticamente adequado realizar estes testes em pa-cientes com possibilidade de doenças degenerativas de início tardio?

Em 1998 a Organização Mundial da Saúde propôs Di-retrizes Internacionais para Aspectos Éticos em Genética Médica e Serviços de Genética, com o objetivo de uni-formizar os critérios mínimos de adequação ética para a utilização de métodos diagnósticos e de tratamento.

“Os problemas éticos apresentados pelo crescente de-senvolvimento da Genética estão apenas começando. O estudo, tratamento e solução eticamente correta dos mes-mos é uma exigência que desafia a humanidade. Os prin-cípios da autonomia e da beneficência devem pautar toda decisão nessa área”, alerta a Conselheira Aurea Gomes Nogueira, coordenadora da Câmara de Genética.

Outro ponto a ser destacado, é o fato de que em 2009, a Portaria 81/09 do Ministério da Saúde instituiu a Política Nacional de Atenção Integral em Genética Clínica, com a prioridade inicial para anomalias congênitas, deficiência mental e erros inatos do metabolismo no rol das especiali-dades atendidas pelo SUS.

“A grande tarefa atual é estruturar um modelo que mais se aplique no Brasil, para efetivar a inserção da especiali-dade no SUS. Isto inclui considerações sobre prevalência regional de doenças, diagnóstico laboratorial e, finalmen-te, inserção de conteúdos práticos e de competência te-órica nos cursos das áreas da saúde e, especialmente, na formação da Residência Médica”, esclarece a Cons. Aurea, acrescentando que os conteúdos teóricos deverão ser adaptados às realidades regionais para possibilitar a implantação de programas realistas, considerando a di-versidade de cada região do país. E conclui: “Os Conse-lhos Regionais de Medicina no Brasil devem discutir as implicações dessas questões para a saúde pública e es-tabelecer suas prioridades”.

Além da Dra. Aurea Gomes, compõem a Câmara Técni-ca de Genética do Cremesc os especialistas: Dra. Eliana Ternes Pereira, Dra Maria Verônica Muñoz Rojas, Dra Prici-la Bernardi e pelo Dr. Rômulo Mombach.

Câmara Técnica de Genética Médica

Expressas

Comissão de revisão de prontuários

A fiscalização do CREMESC vem identificando a inexis-tência de Comissão de Revisão de Prontuários em várias instituições hospitalares do estado. A obrigatoriedade de constituir esta comissão foi estabelecida pela Res. CFM 1638/02 e os hospitais que ainda não a possuem devem providenciar a sua instalação. Em caso de dúvida consulte www.portalmedico.org

Nomeação de diretor técnico

Embora exista a disposição legal de que, para que pos-sam funcionar, as instituições que se destinam à presta-ção de serviços médicos obrigatoriamente devem ter um diretor técnico, responsável pelo exercício da Medicina na instituição, muitas secretarias municipais de saúde não o possuíam. Alegavam dificuldades em se cadastrar no CRE-MESC devido a questões administrativas, entre elas a do-cumentação exigida. A resolução CREMESC Nº 131/2009, aprovada em 13 de agosto passado, simplificou bastante o cadastro de instituições públicas, viabilizando a nomeação do diretor técnico da secretaria municipal de saúde nos municípios que ainda não cumpriam a lei.

Conteúdo onlineFique sempre bem informado sobre os temas e a legislação pertinentes à sua profissão. Acesse o portal médi-co e a página do CREMESC. Informe seu e-mail e receba o e-CREMESC.Colocar uma tela de PC com o print

screen da página do Cremesc

II Concurso de Monografias

Com o tema “Ética Médica e Bioética na Judicialização da Saúde”, o CREMESC está lançando o II Concurso de Monografias sobre Ética Médica e Bioética. Em breve o re-gulamento estará disponível na página do Cremesc: www.cremesc.org.br

Recadastramento ATENÇÃO: o recadastramento obrigatório dos médicos inscritos primariamente em Santa Catarina continua até 11 de novembro de 2010

Para efetuar o recadastramento, acesse o Formulário Eletrônico de Recadastramen-to Médico disponível em nossa página da Internet www.cremesc.org.br e preencha todos os campos, seguindo as informações prestadas.

Após o preenchimento será enviado um e-mail informando que o recadastramento foi efetuado e deverá aguardar uma correspon-dência deste Conselho, informando a data para seu comparecimento (conforme mês de nascimento) e apresentação dos seguin-tes documentos:

- Carteira de Identidade (RG);

- Título de Eleitor;

- CPF;

- Comprovante de Residência (recente);

- Diploma;

- Títulos de Especialista;

- Carteira Profissional;

- Comprovante de sociedade em empresa de serviços médicos, se for o caso;

- Se médico estrangeiro, apresentar, tam-bém, comprovante de legalidade de per-manência no país;

- Uma foto 3X4 colorida atual, fundo bran-co ou cinza-claro, sem qualquer tipo de mancha, alteração, retoque, perfuração, deformação ou correção. Não serão acei-tas fotografias em que o portador utilize óculos, bonés, gorros, chapéus ou qual-quer item de vestuário ou acessório que cubra parte do rosto ou da cabeça. (con-forme especificações da Casa da Moeda)

Cerca de 20% dos médicos que atuam no território nacional ainda precisam atualizar seus dados profissionais para a confecção da nova Cédula de Identidade Médica.

O recadastramento busca atualizar os dados dos médicos e vai permitir saber de fato quem são, quantos são e onde estão os médicos brasileiros. O envio de informações, como as qualificações, a área de atuação e as características pessoais e profissionais de cada médico (entre local de origem e de exercício da medicina) devem auxiliar em pesquisas e estudos estatísticos que permi-tirão traçar o perfil e as necessidades dos médicos do País.