O que é universidade

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O livro é constituído de oito capítulos, onde cada um deles relata sobre a universidade, descrevendo assim, a história, o movimento reformista, cultura, comunidade, estrutura, autonomia, sociedade, desenvolvimento e finalidades da universidade em geral.

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RESENHA CRTICA

WANDERLEY, Luiz Eduardo W. O que universidade. 9 ed. So Paulo. Brasiliense, 2003.

1 CREDENCIAIS DO AUTOR

Luiz Eduardo Waldemarin Wanderley Doutor em Cincias Sociais (Sociologia) pela FFLCH da USP, Livre Docente em Sociologia da Educao, USP, 1993 e Ps-Doutor pela cole des Hautes tudes en Sciences Sociales, Paris (1995-96). Professor do Departamento de Sociologia da Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo desde 1973 e Professor no EDF da Faculdade de Educao da USP desde 1990. Atualmente Coordenador do Ncleo de Relaes Latino-Americanas, no Programa de Estudos Ps-Graduados em Cincias Sociais da PUC-SP. Foi Diretor do Instituto de Relaes Latino-Americanas-IRLA/PUC-SP de 1981 a 1984. Ocupou o cargo de Reitor da PUC-SP na gesto de 1984-1988. membro da Comisso de Especialistas para Diretrizes Curriculares do MEC e ainda da equipe de avaliao institucional do Curso de Relaes Internacionais da PUC-SP, CAPES desde 1998. Membro da Diretoria do Centro Ecumnico de Educao e Evangelizao Populares - CESEP/So Paulo desde 1989 e da Diretoria da ONG Ao Educativa no perodo de 1999-2000. Outras obras:WANDERLEY, Luiz Eduardo W. Educar para Transformar- educao popular, Igreja Catlica e poltica no Movimento de Educao de Base. Petrpolis, Vozes, 1984.

2 RESUMO DA OBRA

O livro constitudo de oito captulos, onde cada um deles relata sobre a universidade, descrevendo assim, a histria, o movimento reformista, cultura, comunidade, estrutura, autonomia, sociedade, desenvolvimento e finalidades da universidade em geral.No captulo inicial relata a origem e desenvolvimento da universidade na histria, que para se ter o direito de ensinar e conferir graus, era necessrio uma licena ou autorizao do papa, rei ou do imperador, portanto esses estudantes, professores desfrutavam de privilgios e imunidades, tais como proteo contra priso injusta, moradia com segurana etc.Com tudo aos poucos, as universidades, foram se adequando aos processos de desenvolvimento econmico e social.O segundo captulo trata do movimento reformista universitrio, destacando os acontecimentos universitrios e polticos que se sucederam em Crdoba (1918),que abalou a universidade de toda Amrica Latina.A partir desse movimento reformista universitrio, os estudantes elaboraram um documento, Documento Preliminar, assinado pela Federao Universitria de Crdoba e redigido por Deodoro Roca, que sobressaiu o movimento.Com tudo o grande mrito do movimento reformista, foi a partir dos efeitos operados na poltica latino americana, sendo assim tributaria, de certa forma, da dinmica que engrenaste, foi a maior escola ideolgica para os setores avanados da pequena burguesia.No terceiro captulo, o autor WANDERLEY, trata das questes culturais, as Finalidades da universidade, principalmente na Amrica Latina e no caso da dependncia cultural no Brasil.A cultura latino-americana vem se englobando a vrias outras culturas nacionais, ela apresenta aspectos comuns vistos pela situao de dependncia de outras culturas, a banalizao e desvalorizao dessas culturas tm crescido, e por mais que a Universidade tente manter os mtodos usados por ela, todas as outras culturas se rendiam a predominncia das potncias maiores e maisconhecidas por seus mtodos de ensino, como a europeia e a Norte americano.Atravs de acordos entre governos, empresas, universidades e outros lderes, tem-se procurado influenciar as reformas universitrias na linha de despolitizar a universidade, reformando os currculos e programas de cincias exatas e humanas com base em teorias de inspirao norte-americana.No caso do Brasil, as escolas superiores tambm se rendiam aos ensinos do exterior, pois adotavam os mtodos de ensino, que seria de resumir e copiar o que se produzia por l. Com isso levou a uma disputa entre grupos nacionalistas que defendiam a busca de nossas razes.No quarto captulo, busca transmitir as Finalidades da Universidade com (ensino e pesquisa), a Formao de profissionais e algumas Extenses Universitrias.Segundo o autor, desde muitos tempos a universidade teve por finalidade apenas transmitir o saber, porm no decorrer do tempo e com tantas transformaes e inovaes que os homens iam inventando, a universidade e seus mtodos de ensino foram se adaptando a essas diferentes realidades.Deste modo, por meio da necessidade de ampliao e descoberta, foi fundamental a nfase a pesquisa, como mtodo de ensino, os corpos universitrios foram se dando conta que o ensino se enriquecia quando se integrava a pesquisa. Aqueles que tinham carncia de pesquisa, a sua tendncia era copiar o que se produzia fora.Tomada conscincia que ensino e pesquisa devem balancear como exigncias profissionais, as empresas privadas comearam a criar seus prprios campos de formao profissional, ento assim as faculdades vem favorecendo esse perfil profissional, compatibilizando vriossetores de acordo com a demanda comercial.Com relao s Extenses Universitrias, existe uma orientao negativa, pois ela surgiu de certa m conscincia da situao de privilgio que a universidade ocupa na sociedade, surgiu de crticas por suas caractersticas especiais.Porm a extenso universitria tem assumido perspectivas diferenciadas de atuao, ela busca redefinir atividades profissionais e criar atividades novas, modificando o ensino fornecido nos cursos e aperfeioando as extenses culturais.Assim a extenso no pensada como funo da universidade, mas como uma forma de execuo de atividade.No quinto captulo relata sobre as universidades em quase toda a sua totalidade admitem uma carreira universitria. Deste modo, so requeridos os seguintes ttulos acadmicos, pela ordem de obteno,ainda que no haja uma exigncia legal discriminando para cada nvel da carreira tal ou qual titulo, vai se tornando praxe.Assim, tem o lugar do cultivo do saber, poucos tinham condies de tempo e de recursos para realiza-lo. Porm, modificar os critrios de entrada, mesmo que sejam diferenciados os modelos universitrios, a nvel mundial ao estabelecer os requisitos para entrar nos cursos superiores.O sexto captulo diz sobre os termos organizacionais, na estrutura universitria tradicional se reproduziam unidades escolares, para cada carreira e se duplicavam os docentes. Por outro lado os princpios racionalizadores, so de se salientar,que das funes que da estrutura cujas cosequencias foram a necessidade do estabelecimento.A vivencia e a analise da estrutura universitria, ou formas veladas ou manifesta de poder centralizador eautoritrio tem se tornado opacas e desconfiadas as relaes entre os membros da comunidade universitria.O stimo captulo aborda sobre a autonomia das exigncias da responsabilidade da universidade com todas as outras instncias da sociedade e dela como um todo. Ela pode ser entendida como o direito de autogoverno exercido democraticamente pelos segmentos universitrios nos planos didtico, administrativo, financeiro, tcnico cientifica e poltico, ainda que se admitam interferncias externas em questes muito amplas de poltica geral do pas. A autonomia universitria sempre tensa e tem de ser conquistada permanentemente, caso a caso. Essa sua autonomia aceita, no fundo, pela percepo da sociedade sobre o papel de universidade: lugar transmissor do saber letrado e prestigiado, legitimador da ideologia dominante, reprodutor da diviso social do trabalho.Ora, na sociedade das universidades latino-americanas, tanto no perodo reformista quanto na poca populista, e principalmente nos anos de governo autoritrio e repressivos, sempre que as autoridades governamentais, eclesistica e de grupos privados perceberam qualquer risco para o seu domnio, sinais de rebelio, influencias de ideologias tidas como inaceitvel etc. A universidade uma das instituies que apresentam expressivo grau de autonomia relativa, mas nas conjunturas de crise ela passa a ser cada vez mais limitada e controlada.Portanto, imposies e invases da universidade continuaro acontecendo. Em ritmo acelerado elas vm perdendo seu carter de ilhas privilegiadas, num contexto autoritrio onde a autonomia negada sistematicamente. Contudo, como as contradies estoem toda parte, a universidade tambm constitui um reduto de luta pela democratizao e pelo desenvolvimento do pas, e a defesa da autonomia continua sendo sua pedra de toque e finalidade fundamental, por ser um lugar privilegiado de livre manifestao do pensamento e debate de ideias.A autonomia pensada usualmente em cinco dimenses:a) Autonomia administrativa compreende e no ingerncia externa no governo de universidade e a possibilidade de autogoverno.Essa autonomia consiste na possibilidade de montar uma estrutura administrativa mais consentnea com a realidade e o momento histrico e a possibilidade de que se constituam soberanamente tipos de rgo e formas de co-governo, bem como modalidade de co-responsabilidade entre os setores acadmicos e administrativo.b) Autonomia financeira compreende a independncia de injunes quanto aos recursos externo alocados e independncia no emprego das verbas no mbito interno. A luta pelo ensino gratuito, por apoio ao ensino privado que comprovadamente presta um servio pblico, por mais verbas para a educao e por um salrio realista e compatvel para os professores tem sido as metas de amplos setores universitrios conscientes do pas.c) Autonomia didtica diz respeito possibilidade de conduzir sem restries as atividades de ensino e aprendizado. No Brasil, fruto do processo altamente concentrador de poder nos rgos federais, ainda que em tese esta autonomia seja garantida, a aprovao de estatutos, de programas, de ttulos etc. fica na dependncia direta de ministrios e secretarias.d) Autonomia tcnica-cientifica refere-se possibilidade da universidade poder escolheros seus valores e determinar os seus objetivos, de poder empregar tcnicas e elaborar uma cincia adequadas realidade, de viver o pluralismo ideolgico, de discutir polticas governamentais de desenvolvimento e apresentar modelos e propostas alternativas.e) Autonomia poltica mesmo estando presente necessariamente nas demais dimenses citadas, pode ser entendida em separado no sentido daquela autonomia que permite universidade determinar sua poltica de ensino, pesquisa e extenso, dentro do direito de liberdade do pensamento, de livre manifestao de ideias, de exerccio critico dos modelos polticos e da poltica nacional.O oitavo e ltimo captulo conclui que a universidade parte de um contexto global inclusivo que a determina e que, dependendo de seu funcionamento e sentido, ela pode colaborar na manuteno ou na transformao da sociedade. Um fator condicionante desta situao correspondente ao mimetismo cultural que a caracteriza e ao seu carter dependente.O relacionamento da universidade com a sociedade suscita posies polemicas e antagnicas. Sem ter iluses quanto ao seu peso social nas transformaes, nela se pode e deve realizar, bem como em outras instancias, o estudo e a pesquisa cientificam que preparem profissionais competentes para a poltica de cincia e tecnologia do pas, para a critica de teoria explicativa da realidade, para a critica de modelos e projetos de desenvolvimento, para formao da conscincia social.Na situao brasileira, a inexistncia de uma verdadeira universidade, pois ela se constitui num conglomerado de estrutura e rgos, e o seu colonialismo educacional, esto exigindo uma reforma queseja a expresso de toda a comunidade universitria do pas e que se insira na necessria construo de um sistema democrtico para toda a sociedade. A cincia deve responder aos interesses nacionais, assimilando-se o saber produzido no exterior para seu uso nas condies internas que a sociedade Civil determinar.A comunidade universitria tem responsabilidades polticas de defesa e de fornecer subsdios para um regime democrtico, de integrar as universidades estrangeiras e nacionais, mas favorecendo a autonomia nacional.Na Amrica Latina, em gera, e no Brasil, em particular, o relacionamento da universidade com a sociedade e o desenvolvimento passa pela questo da democracia. Professores, estudantes e funcionrios tem procurado atuar visando democratizao da universidade, lutando contra a burocracia, contra o verticalismo das hierarquias universitria, contra as presses governamentais. Contudo, mesmo durante as discusses e as atividades democratizadoras, percebe-se que o contedo e as formas defendidas muitas vezes no vo alem do modelo liberal, o que, considerando o autoritarismo reinante na universidade, j constitui um avano pondervel.Nesta ultima perspectiva, um esforo dirige-se para reestudar a historia a partir do prisma dos grupos e classes populares, para explicitar melhor as teorias que os explicam, para criar novos conceitos adaptados s novas situaes concretas. Muitos professores, estudantes e funcionrios se engajam em movimentos e partidos polticos. Experincias so feitas no sentido de uma colaborao da universidade com a formao dos trabalhadores, em vrios nveis, e mesmo trazendo algumas deles para falar nocampus, particular de cursos. Discute-se inclusive como modificar a arquitetura das cidades universitria, que as isolam os demais espaos sociais.Todas estas atividades realimentam a vida interna da universidade, mudando curso e programas, suscitando novas pesquisas, renovando mtodos e tcnicas pedaggicas, surgem sinais positivos de que alguns setores da universidade brasileira esto vencendo a crise que a debilita e procuram apontar caminhos que ajudem elaborar um projeto prprio de emancipao e de colaborao efetiva na construo de um desenvolvimento democrtico para o pas.A universidade exige uma responsabilidade to grande quanto outra tem segui normas administrativo, financeiro, tcnico cientifica e poltico, ainda que se admitam interferncias externas em questes muito amplas de poltica geral do pas.Na mesma e o lugar transmissor do saber letrado e prestigiado, legitimador da ideologia dominante, reprodutor da diviso social do Trabalho. A universidade uma das instituies que apresentam expressivo grau de autonomia relativa, mas nas conjunturas de crise ela passa a ser cada vez mais limitada e controlada. . Contudo, como as contradies esto em toda parte, a universidade tambm constitui um reduto de luta pela democratizao e pelo desenvolvimento do pas, e a defesa da autonomia continua sendo sua pedra de toque e finalidade fundamental, por ser um lugar privilegiado de livre manifestao do pensamento e debate de ideias.* Autonomia administrativa* Autonomia financeira* Autonomia didtica* Autonomia tcnica-cientifica* Autonomia polticaA universidade parte de um contexto global inclusivo. Umfator condicionante desta situao correspondente ao mimetismo cultural que a caracteriza e ao seu carter dependente. O relacionamento da universidade com a sociedade suscita posies polemicas e antagnicas. Sem ter iluses quanto ao seu peso social nas transformaes, nela se pode e deve realizar, bem como em outras instancias, o estudo e a pesquisa cientificam que preparem profissionais competentes para a poltica de cincia e tecnologia do pas, para a critica de teoria explicativa da realidade, para a critica de modelos e projetos de desenvolvimento, para formao da conscincia social. . A cincia deve responder aos interesses nacionais, assimilando-se o saber produzido no exterior para seu uso nas condies internas que a sociedade Civil determinar Contudo, mesmo durante as discusses e as atividades democratizadoras, percebe-se que o contedo e as formas defendidas muitas vezes no vo alem do modelo liberal, o que, considerando o autoritarismo reinante na universidade, j constitui um avano pondervel.Muitos professores, estudantes e funcionrios se engajam em movimentos e partidos polticos.Todas estas atividades realimentam a vida interna da universidade, mudando curso e programas, suscitando novas pesquisas, renovando mtodos e tcnicas pedaggicas, surgem sinais positivos de que alguns setores da universidade brasileira esto vencendo a crise que a debilita e procuram apontar caminhos que ajudem elaborar um projeto prprio de emancipao e de colaborao efetiva na construo de um desenvolvimento democrtico para o pas.3 CONCLUSOAs universidades, assim como quaisquer outras instituies, paulatinamente necessitamde se adequar aos processos de desenvolvimento econmico e social. Foram criadas para formar uma elite aristocrtica, depois complementada por uma elite de mrito, elas sofreram mutaes atravs dos tempos e necessitam cada vez mais de se moldarem s novas condies impostas por esta realidade.De modo geral, difcil abordar um assunto de grande pluralidade como universidade que, segundo WANDERLEY, um lugar historicamente apropriado para a criao e divulgao do saber, para o desenvolvimento da cincia, para a formao de profissionais de nvel superior, tcnicos e intelectuais que os sistemas necessitam (2003, p.9).A universidade muito mais que um local para divulgar a cultura, produzindo assim cincia e formas profissionais, buscando uma identidade prpria e uma adequao realidade nacional. S h transformao na sociedade, pois garante o pluralismo ideolgico e a libertao do pensamento.WANDERLEY esclarece que a universidade na historia apresenta aspectos bsicos de seus agentes, - estudantes, professores e funcionrios.Portanto, sendo a universidade um instrumento de transformao da sociedade, cabe comunidade acadmica a deciso de retardar ou acelerar a soluo do problema presente.

4CRTICA

Esta obra nos forneceu dados para nosso projeto de leitura, a finalidade do autor WANDERLEY, foi nos fornecer a compreenso do termo Universidade, o seu verdadeiro significado, esclarecendo como o ensino superior est ligado a muitas outras culturas, levando-nos a compreender as ideias bsicas da Reforma Universitria. Foi uma leitura que exigiu conhecimentos antecipados para ser entendidas, e diversas releiturasquanto aos conceitos para um possvel entendimento da proposta que o autor nos trouxe.Com estilo bem objetivo, principalmente nos campos da mudana social e movimentos sociais populares, sua inteno era salientar determinados elementos que inquietam os povos, raas em foco as culturas, em relao ao ensino nas escolas superiores.Os exemplos que foram citados nos auxiliaram na compreenso e realizao do nosso projeto de leitura nos possibilitando analisar como realmente funciona a organizao e estruturao das Universidades, com o objetivo de chegarmos nossa prpria compreenso. Mostram-nos a imensa possibilidade de ensino por meio de pesquisas, alm de nos encaminhar para exposies mais detalhadas a respeito de determinados tpicos abordados.Por fim, com o estudo dessa obra, podemos amadurecer e compreender a ideia que o autor quis nos transmitir, pode nos ajudar a enriquecer nossos conhecimentos e nos auxiliar em nosso projeto e em vrios outros.

5 INDICAES

Essa obra teve por finalidade esclarecer dvidas existentes com relao aos ensinos dados em universidades pblicas ou privadas, para estudantes universitrios, pesquisadores ou no, a fim de que possam analisar ou desenvolver seus prprios projetos ou pesquisas, utilizando-se de seus conhecimentos extremamente confiveis de vrios anos de estudo. Foi de grande auxilio, principalmente, para queles que desenvolvem trabalhos acadmicos de Pedagogia ou outras disciplinas.No foi apenas um livro de esclarecimentos, com passos a serem seguidos, mas um livro que apresenta os fundamentos necessrios da compreenso e da realidade do mbito Universitrio, e suas extenses.