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O RESGATE Fé fora do templo

O resgate

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Nosso objetivo é apresentar a verdadeira páscoa, apresentar a morte de Jesus, que morreu para nos resgatar das trevas. Nas palavras do pastor Elben César, “Não podemos descartar nem a cruz nem a coroa; nem a desfiguração nem a transfiguração; nem as vestes tintas de sangue nem as vestes brancas como a luz; nem a descida aos infernos nem a subida aos mais altos céus; nem a Paixão nem a Páscoa; nem a humilhação nem a exaltação. Na sexta-feira, Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29). No domingo, ele é o Leão da tribo de Judá (Ap 5.5)”. Autor: Tiago Nogueira de Souza

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O ResgateFé forado templo

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O ResgateFé forado templo

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O encontro do Pequeno GrupoacOlhida

Tempo: 15 minutos. Momento informal para acolher e criar o ambiente propício para o louvor e edificação. Não se disperse, o foco são as pessoas. Importe-se com elas.

adORaçãO

Tempo: 15 minutos. Momento de chamar todos para, juntos, louvarmos ao Senhor. Ore no início, assim, você já atrai a atenção de todos. Providencie um material impresso, com letras, para que todos possam cantar. Escolha previamente os cânticos do encontro, mas não deixe de aceitar sugestões.

edificaçãO

Tempo: 20 minutos. Agora é hora de Deus falar ao nosso coração. Mantenha o foco nas pessoas. Lembre-se, o roteiro é um guia para conduzir as pessoas a se abrirem e falarem de suas necessidades. Incentive a participação das pessoas. Procure usar uma Bíblia de linguagem acessível (Nova Tradução na Linguagem de Hoje, Nova Versão Internacional e Bíblia A Mensagem são bons exemplos)

cOmpaRtilhaR

Tempo: 10 minutos. Momento de contar as bênçãos da semana e também de orar por questões específicas. Estimule as pessoas a falarem, enfatize a importância do compromisso que cada um tem com o outro e de que, no grupo, há um ambiente seguro de compartilha e apoio mútuo.

avaliaçãO

Tempo: 15 minutos. Este momento é exclusivo nos roteiros de treinamento de líderes. O objetivo não é criticar, mas sim edificar. Por isso, encontre um tom amigável para avaliar o Líder do dia. Alguns pontos a serem observa-dos: postura, pontualidade, condução geral, preparo antecipado, domínio do assunto abordado, condução das participações dos demais.

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IntroduçãoNosso objetivo é apresentar a verdadeira páscoa, apresentar a morte de Jesus, que morreu para nos resgatar das trevas.

Nas palavras do pastor Elben César, “Não podemos descartar nem a cruz nem a coroa; nem a desfiguração nem a transfiguração; nem as vestes tintas de sangue nem as vestes brancas como a luz; nem a descida aos infernos nem a subida aos mais altos céus; nem a Paixão nem a Páscoa; nem a humilhação nem a exaltação. Na sexta-feira, Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo ( Jo 1.29). No domingo, ele é o Leão da tribo de Judá (Ap 5.5)”.

Nosso primeiro roteiro, A Morte, procura destacar a necessidade da morte de Jesus, sua importância no plano de Deus e a sua importância para as nossas vidas.

O segundo roteiro, O Cordeiro, procura apresentar Jesus como o nosso substituto. Ele tomou o nosso lugar, aquela cruz deveria ter os nossos no-mes, os pregos eram para cada um de nós, mas Ele decidiu ir em nosso lugar.

E por fim, o terceiro roteiro, A Esperança. Se Jesus morreu na cruz, ele afirmou que estava indo para preparar moradas no céu e prometeu que voltaria para nos buscar. Essa deve ser a nossa confiança, essa deve ser a nossa esperança.

Que Cristo nos abençoeTiago Nogueira de Souza

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01 | A MorteIsaías 53.1-3

palavRa de ORientaçãO

O objetivo do encontro é mostrar a importância da morte de Cristo para a nossa Salvação. A Cruz precisa ter sentido em nossas vidas, aceitando o perdão que Cristo nos oferece e a possibilidade de uma nova vida com Ele.

paRa cOmeçO de cOnveRsa

» Quando você era criança, alguma vez você sofreu bullying? Qual foi o seu sentimento?

» Que tipo de enterro você gostaria de ter: grande, pequeno, triste ou alegre? Onde você gostaria de ser sepultado? Por quê?

intROduçãO

Geralmente não gostamos de ver pessoas com alguma deficiência física ou deformidade nos seus membros; pessoas passando fome na África, aquelas crianças sujas com mosquitos em seus corpos. Isso nos deprime, nos causa um mal-estar. Gostamos e preferimos olhar para crianças bem alimenta-das, modelos, pessoas bonitas e bem formadas. Nos acostumamos com o que é “belo”.

desenvOlvimentO

A dor e o sofrimento causam o abandono e o desprezo. Os hospitais estão cheios de doentes solitários, quanto mais grave sua doença, maior a solidão. Os asilos estão cheios de internos solitários, quanto mais dor, mais solidão. Não há beleza na cruz, nada que nos agrade, que desperte nosso olhar ou admiração. Certamente passaríamos ao longe se a cruz se encontrasse em nosso caminho de volta para casa, como evitamos uma pessoa que fica pe-dindo dinheiro com feridas expostas.

Mas Cristo escolheu o caminho da cruz, o caminho da cruz é o caminho da dor, da rejeição. Em termos simples, sem a morte de Jesus na cruz pelos nossos pecados, ninguém teria a vida eterna. Jesus mesmo disse: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” ( João 14:6). Nesta declaração, Jesus declara a razão de seu nascimento, morte e

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ressurreição - para fornecer o caminho ao céu para a humanidade pecadora, a qual nunca poderia chegar lá por conta própria.

aplicaçãO

Somente quando vemos nossas próprias chagas e reconhecemos que são elas que desfiguram o corpo de Jesus, é que o abraçamos e, pela fé, o recebe-mos como o ferido de Deus que nos cura de nossas enfermidades.

Adam Thebesius, um pastor na Alemanha, certa vez disse: “Jesus Cristo, tua luta é nossa vitória, tua morte é nossa vida. Em tuas algemas nasce nossa liberdade. Tua cruz é nosso consolo, tuas feridas são nossa salvação, teu sangue é nosso resgate, a herança dos pobres pecadores.”

A Bíblia enfatiza o sangue de Jesus Cristo porque somente através de seu sacrifício encontramos perdão, purificação, reconciliação, salvação e glória.

gRavandO nO cORaçãO

» Como você reage diante da dor, do sofrimento, da injustiça? » Existe alguma área na sua vida que você tem dificuldade em aceitar o perdão que Cristo te oferece?

» De que maneira a morte de Jesus faz diferença na sua vida? » Como podemos ajudar você?

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02 | O CordeiroIsaías 53.4-7

palavRa de ORientaçãO

O objetivo do encontro é entendermos o sacrifício de Cristo. A atitude que ele teve para conosco. Entender como graça (que significa presente que não merecemos).

paRa cOmeçO de cOnveRsa

» Quando você sai para comprar uma carne, para churrasco - por exemplo, como é que você escolhe a peça?

» Se você tivesse que se descrever com uma cor, qual seria?

intROduçãO

O impacto de Jesus sobre a história e a vida de homens e mulheres é ini-gualável. Muitos governantes, líderes militares, políticos, gênios, artistas, filósofos e teólogos vieram e se foram. Alguns entraram para a história. Mas todos eles estão soterrados nas areias do tempo. Apenas Cristo per-manece tão atual como o jornal que vai sair amanhã. Sua pessoa ins-pirou milhares de livros e músicas. Seu lugar entre todos os nomes é insuperável.

desenvOlvimentO

James Allan Francis escreveu uma belíssima página sobre Jesus Cristo, com o título “Uma Vida Solitária”:

“Ele nasceu numa vila obscura, filho de uma camponesa. Cresceu em outra vila, onde trabalhou numa carpintaria até os 30 anos. Então, por três anos, foi um pregador itinerante. Nunca escreveu um livro. Nunca assumiu qualquer posição. Nunca teve uma família ou possuiu uma casa. Ele não cursou uma faculdade. Nunca visitou uma cidade grande. Nunca viajou mais de 350 quilô-metros além do lugar onde nascera. Não fez qualquer uma daquelas coisas que normalmente associamos com grandeza. Tinha apenas 33 anos quando a maré da opinião pública se ergueu contra Ele. Seus amigos O abandonaram. Foi en-tregue aos inimigos e suportou o escárnio de um julgamento injusto. Foi pregado numa cruz entre dois ladrões. Enquanto morria, Seus executores disputavam

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Seu manto, Sua única propriedade. Depois de morto, foi colocado em um túmu-lo emprestado pela piedade de um amigo.

Dezenove séculos vieram e se foram. Hoje Ele permanece como o personagem central da humanidade, o líder de todo avanço humano. Todos os exércitos que já marcharam, todos os navios que já navegaram, todos os parlamentos que já se reuniram, todos os reis que já reinaram, colocados juntos, não tiveram sobre a vida dos homens neste planeta o impacto que teve essa única vida solitária.”

aplicaçãO

A morte de Cristo está representada no livro de Levítico e é conhecida como a oferta de holocausto. O holocausto é uma oferta voluntária que não tem nada a ver com o pecado. O ofertante oferece a Deus um presente de pura gratidão e adoração, apenas porque deseja agradar a Deus. Neste sentido, o sacrifício de Cristo não obedece a nenhuma pressão, nem do céu nem da terra. Ele, pelo conhecimento que teve sempre do coração de Deus, soube como podia agradá-lo.

Jesus, como um cordeiro, ofereceu-se a Deus em oferta de holocausto. O seu sangue não foi oferecido em primeira instância aos homens, mas pri-meiro a Deus, com o propósito de satisfazer a justiça divina. O Pai consi-derou que este sacrifício foi suficiente para deter o justo juízo que os peca-dores mereciam. Em virtude da perfeita oferta do corpo de Cristo, a justiça divina ficou completamente satisfeita.

gRavandO nO cORaçãO

» Algumas vez você já tentou impedir que Deus entrasse em sua vida (ou em alguma área)?

» Quando você se vê diante da cruz de Cristo, o que é que ela revela sobre sua vida?

» Em que se baseia a sua espiritualidade? Na cruz e sua mensagem, ou nas experiências, sinais e conhecimento?

» Quem é o objeto mais comum de suas orações: Você e suas necessidades, ou Deus e sua glória?

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03 | A EsperançaJoão 18.4-5a e Isaías 53.10

palavRa de ORientaçãO

O objetivo do encontro é que cada participante crie uma expectativa pela volta de Cristo. Para isso, precisamos entender em nossos corações porque Jesus morreu e ressuscitou.

Tudo fazia parte do plano de redenção de Deus para conosco.

paRa cOmeçO de cOnveRsa

» Se você fosse demitido(a) hoje, para onde iria a fim de se recompor? » No que você acredita mais: no que ouve, vê ou no que deseja que aconteça?

intROduçãO

Nenhuma das festas da bíblia tem importância e significado como a Páscoa. A Páscoa é a lembrança e memória de um fato fundamental para a manu-tenção da vida do povo de Deus. Na festa o povo era levado a lembrar do que Deus fez por eles quando estavam no Egito. Portanto, lembrar era o mesmo que injetar vida no povo. Por outro lado, esquecer os atos salvado-res de Deus era o princípio da morte. Assim, a Páscoa representa a garantia da vida, da paz, da esperança, da vitória dos fracos sobre os maus. A vitória do projeto de Deus.

Jesus sabia o que estava para acontecer. Sabia do seu sofrimento, vergonha, dor e morte. E, mesmo diante de um quadro assim, ele adianta o futuro, vai ao seu encontro, não teme a morte. É um gesto de extrema coragem e segurança. Sabe o que vem pela frente e, mesmo sabendo, antecipa-o e o enfrenta. Assim era o futuro para Jesus, descortinado, aberto, claro. Na verdade, o futuro lhe pertencia, não estava entregue às forças do caos, nem o via como um inimigo que precisava ser desarmado e rendido.

desenvOlvimentO

A cruz revela a generosidade de Deus. Nela ele não poupou nada, pelo contrário, nos deu o que tinha de mais precioso, mais caro, mais perfeito,

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mais belo. Nos deu seu Filho, e com ele a salvação, o perdão, a reconciliação. Haveria, diante da demonstração da generosidade de Deus na cruz, alguma dádiva que ele nos negaria? Alguma benção que seria maior do que seu próprio Filho? Certamente que não.

A cruz define a natureza da oração. Oramos a um Deus generoso. Mas não é isso que muitos crentes demonstram quando oram. Suas palavras reve-lam um Deus mesquinho, que se recusa a abençoá-los, que necessita ser convencido, persuadido, em alguns casos, manipulado, para que suas ora-ções sejam atendidas. Paulo não vê assim. Se Deus não poupou seu Filho, o que pouparia? Se nos deu o seu bem maior, que outro bem nos negaria? Orar é entrar na comunhão de um Deus generoso, é participar da amizade com um Pai amoroso que jamais negará bem algum àqueles que ama.

O futuro sempre nos apavora, cria sensações de medo e desconfiança. Muitos usam as religiões para saber o futuro, encontrar formas de driblá--lo, mudá-lo, domesticá-lo. Buscam videntes, profetas, magos e bruxos. Jesus apenas o recebe como parte de sua vida, dos planos e propósitos amo-rosos do Pai. Se é a ele que buscam, ele se adianta, oferece-se, entrega-se. Não teme os soldados, a prisão, a cruz. O futuro não pertence aos guardas, nem a Pilatos e muito menos aos sacerdotes. Sempre pertenceu ao Pai e ao cumprimento dos seus propósitos.

aplicaçãO

Lembre hoje das suas ansiedades, medos e temores quanto ao dia de ama-nhã. Entregue-os em oração ao Pai e procure descansar, confiando, na cer-teza do seu amor e cuidado.

gRavandO nO cORaçãO

» Que diferença a ressurreição de Cristo faz no modo como você leva a sua vida?

» Como você se sente quando pensa sobre o que Deus fez por você através da morte de Jesus Cristo na cruz?

» O que a ressurreição de Cristo precisa mudar na sua vida? Minha visão espiritual? Minha falta de fé? Meu desânimo? Minha solidão?

» Como você recebe seu futuro? Descansa e aguarda a revelação de Deus ou é tomado pela ansiedade e procura formas de controlá-lo?

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Nas palavras do pastor Elben César, “Não pode-mos descartar nem a cruz nem a coroa; nem a desfigu-ração nem a transfiguração; nem as vestes tintas de san-gue nem as vestes brancas como a luz; nem a descida aos infernos nem a subida aos mais altos céus; nem a Paixão nem a Páscoa; nem a humilhação nem a exal-tação. Na sexta-feira, Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo ( Jo 1.29). No domingo, ele é o Leão da tribo de Judá (Ap 5.5)”.

fé fORa dO templO

São os Pequenos Grupos que acontecem na casa de nossos líderes de grupos. É o momento de se apro-ximar de Deus e das pes-soas, apresentando Jesus Cristo para nossos amigos.

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