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-V ;Àf* aj.iio X Rio de Janeiro 4-Sabbãdo 25 de Outubro de 1884 N.299 a m o a da- Caí RSSIGNATUBAS PARA A CORTE Semestre¦ 68000 Anno 128000 PAGAMENTO ADIANTADO OTJIHEIIO AVUIiSO 40 RS. Escriptorio —• Rua do Ouvidor n. RIO DB JANEIRO T'Ü**-~=r- rt[. -.-,.:¦¦ ¦ i ¦¦ i "*' l "'""¦'¦''"' ' ' ' . ,r¦ ¦ ¦ " 53 ' æ.. " ... '..¦' fiStüQNATWlAS PARA AS PROVÍNCIAS t cmiiisi i:i; [Anno PAGAMENTO 8806*» 16JJ.0Ü9 ADIANTADO TIKÁGE1W 24,000 EXEMP. Yypographía Rua Sete de Setembro n. 72 RIO DE JANEIRO As assignaturas começam em qualquer dia e terminam semprô em fins de março, junho, setembro ou dezembro HTaTTunaniiiiiuiBfiMiii^MaHiHiiHtiigBg Stereotypada e impressa nas maohlnas rotativas de Marinoni, na typographia da*Gweta de Notioiaa», 4e propriedade áo JàilAUJO «Sc MENDES, rua Sete de Setembro n. zaraasgamaaa jcc--rj»^gr?.'.-r,n3.la-.{u Os artigos enviados á redacção não serão restituidos ainda que não sejam publicados pro- LONDRES. 23 do outubro. Aíaraai-so hoje o parlamento tiinlcz í o tópico mal» ín.»or; taSto lio discurso rfa coroai o ík clcclaração «Je «pie será de sao da câmara dos oominunp o «rojeito de reforma eleito- ral, .í"o foi regeltado na sessão passada pela câmara doslords. BRUXELLAS, 23 do outubro. ISa toda a pro»al»Hldade «Io qno esteja hnmlaienteinna mo- diVacoçao na composição do wlidsterlo lielga. BRUXELLAS, 24 do outubro. O Sr. Mãiou pc«llu ao rei qno o dlispeaasas.se do cargo de ml- ¦ilstco das Üaaanças. {Agencia Havas,; i EXPOSIÇÕES O Sr. commendadorRamalho OrtlgSo enviou-nos o seguinte acerca do nosso artigo de hontem: a Nada mais verdadeiro ao quo o modo por que, em seu editorial de hoje, se commenta o insuecesso de nobilissimos esforços tentados por associações bene- moritas em prol do progresso industrial d*este paiz, o se justifica a necessidade de uma orientação exacta sobro os des- tinos de taes associações, para se chegar a organisa-1'as de accordo com a genera- lidade do interesses que ellas se propõem defendei*. Em verdade, o que ainda está por formar, ou somente em principio de for» maçãoé o espirito publico, o senümen o de classe, a compreliensão clara de_ que é o esforço década um e. a associação d'esses esforços o que constituo a força, a existência, o valor, com que neste século se travara e se vencem ns cam- panhas da civilisnção c do progresso. Que esse espirito não existe, ou só- meuto se acha embrionário cm forma do va^as e indefinidas aspirações, prova-o o exemplo a que allude a Gazeta; demons- trou-o á maior evidencia a ardente dis- cussão que esta mesma folha sustentou com os immignadorcs, aliás tão "Ilustres como instruídos, que ha tres annos se ergueram na imprensa d'esta cidade contra o plano dos trabalhos do centro da Lavoura, por uns considerado delTei- tuoso, por outros Ineficaz ou impraticável. Se, ao tempo, déssemos ouvidos aos agourentos conceitos;se deixássemos ger- minar na nossa covardia ou na inércia fácil e tão commoda, essa semente con- tão do desalento; so attendessemos ao eellio e ao parecer de cada um dos quo se propunham antes a desviar-nos do nosso caminho do quo a traçar-nos outro melhor, cm que andassem ja, ou cm quo viessem a amparar-nos com o seu auxilio; se em meio de tal contro- versia nos não liouvesso alentado esta imprensa c outra, que tem sido guia in- telligontissimo, conselheiro discre iss - mo, e constante inspirador o amigo desta associação, ao certo estaríamos ainda a discutir planos, todos dias alteradose nunca postos em pratica, on, o que mais provável é, teríamos renunciado á empre- za, como tantos outros, alias com mais fortes elementos de influencia o de saber. O nosso caso, porém, era dos quo nao dão tempo para prolongada discussão, nem as hesitações o a timidez cabiam na ostrèiteza e no aperto do circum- stancias em quo nos achávamos, nós, a nossa industria o o paiz, todos gravo- mente compromettidos pelas consequon- cias de um plicnomoiio, novo então, mas que tende a repetir-se periodicamente no Brazil em proporção dos dosenvolvi- industrial: o desiquilibrio fgtre ducção e o consumo do café. Tal houve que aconselhou o expo- podiento da corrigir os excessos da pro- ducção pelo abandono de uma parte e as culturas existentes, e, do pelago In- finito das mais ou menos extravagantes proposições, nos salvamos nós, arremet- tendo ao objoctivo que ininginaramos, sem mais consulta nem conselho que os ditames da nossa experiência com- meroial—o conhecimento dos processes universalmente empregados por quem quer vender as suas mercadorias: fa- zel-as conhecidas, pOr-lhes om eviden- cia o valor, tornal-as uma necessidade geral. Fizemol-o, temol-o feito o melhor quo nos tem sido possível: o o exemplo das vantagens obtidas, tamanhas, compara- tivamente á debilidade dos meios a nosso alcance, não será a menor valia dos tra- balhos d'esta associação» A Gazela de Noticias sabe d*isso tão bem como ou, e seria ocioso repetir-lh'o, se ella não houvesse suscitado a idéa do ampliação o generalisação do nosso plano, aíllrmando a conveniência de exposições periódicas, organisadas e dirigidas por associações permanentes, em que todos os cidadãos nacionaos o estrangeiros possam concorrer com o seu saber, zelo o experiência para o desenvolvimento da agricultura o artes agrícolas. A ostas associações, seml-officiaes, quer a Gazeta que se encarregue a organisação de ex- posições provi nciaes ou regionaos o o estudo e a estatística rural e industrial quo sirva de base ao conhecimento do paiz como elle d realmente. Esta generosa o patriótica aspiração da Gazeta, tanto mais a estimamos e applaudimos, quanto cila d a nossa, desde o primeiro dia confessada, traba- lhada em nosso espirito dia por dia, aventada em todos os documentos pu- blicos referentes á nossa associação, objecto de nossos trabalhos em sessões numerosas de indivíduos que representam uma importante parte dos interesses agrícolas d'esta parto do Brazil. O plano da organisação offeroeido aos clubs da lavoura das províncias de Minas, S. Paulo, Espirito-Santo eRio de Janeiro contem disposições análogas ás quo indica sabiamente essa illustrada redacção, e lho faltou, para merecer os applausos a que tinha direito e que trariam mais rápida execução de suas uteis providencias, quo tivesse sido me- ditado em boa fd, com o claro espirito de imparcialidade, de nobre dedicação pela grande causa da agricultura, por aquelles que olhavam de revez, quo attentaram mal o prevenidamente para trabalhos inspirados no sentimento supe- riov de uma dedicação que se basca no I.JUG d'este paiz as oxcepções odiosas e os perniciosíssimos erros a quo dão curso o applauso os ignorantes, por não saberem o que fazem; c os espertos pelo saberem demasiadamente. » SCIENCIA OFFICIAfa Na nossa alta administração fazem-se cousas que, sa não viessem no Diano Official. ninguém ns acreditaria. Entra as exquisltices burocráticas en- contramos uma digna de ficar gravada, eterna memória, nos archivos da para descuido tro, e ficando a mesma companhia, qua assignar.á termo de novação do seu oon- traoto-dentro de 15 dias, contados desta data, Bnjeita ás penas do regulamento approvado pelo decreto n. 8,357 de 24 de dezembro de 1881. Por despacho de ante-hontem, foi no- meado o Dr. João Carlos Teixeira Bran- dão facultativo clinico do hospicio de Podro II..' ¦-.- possa leviandade a do nosso burocrático., Tendo pedido o Sr. commendador Drummoud concessão para fundar, om Villa Isabel, um jardim zoológico, o mi- nisterio do império deferiu a pretençãò, juntando ás cláusulas uma quo nos deixa em grande embaraço. Eil-a: a Esta cláusula não obstará a fun- dação do jardim zoológico que o Impo- rial Instituto Fluminense de Agricultura pro|ecta, nem dos que para o futuro outras instituições semelhantes ou o Estado pretenderem estabelocer. » Que quererá dizer o govorno n este período?, O Instituto Fluminense de Agrteul- tura estará resolvido, para ensinar agronomia, a ter annexo um estabele- cimento, onde se encontrem macacos, zebras, capivaras, leões e outros ani- mães, que não podem servir para o ramo de sciencia teehnologica, quo lho está condado, ou o ministério do im- perlo distrahiu-seao ponto de confundir um estabelecimento zoológico com um sooteclmico, que d o que deve existir como annexo a uma escola agrícola ? Comprehendo-se, o d mesmo indispnn- savel o ensino da zooteclinia, o para isso deverão instituto possuir cavallos, bois, cabras, carneiros, porcos, gállinhas etc, mas não conservados no estado primi- tivo, como n'um jardim zoológico, mas melhorados, transformados mesmo para as conveniências industriaes, perdendo, como suecede sempre, partes das qnali- dades zoológicas que tinham no estado selvagem. Estas e outras semelhantes d que têm servido de base « ás noticias que nos desacreditam fora». Dizem os jornaes de Lisboa, one um soldado do infantaria 12, em Aldeia do Bispo, matou com um tiro de espingarda uma mulher, que, apezar de intimada, tentou atravessar o cordão sanitário, es- tabelecido na fronteira da Hospanhu, Da cadeia da Jacuhy, Minas, evadiram- se, no dia 1' do corrente, os rdos João Ignacio da Silva, João Silvano de Aza- vedo, João Itosa Machado, Francisco Do- miciano e Francisco, conhecido por pau- lista, o 1* absolvido no jury, o 2' a o 3' criminosos da furto de animaes, os últimos de homicídio. fiscal da mesma companhia emi substi- tuição de Emilio Barboza, que resignou o cargo. Forão presentes ,e mandou-se archivar dous boletins da Janta dos Corretores, um oontendo a tabell» dos c&mbios pas- sados e do café vendido de 1 a 15 e outro as cotações ofíiciaes de 13 a 13 do corrente mez. Forão deferidos os requerimentos para o registro de contractos, al|era,ção dis- tratos de sociedades cdmmeròias. cisco Goulart, aos navios, corpos e esta- belecimentos de marinha uo mez pas- sado. Marcaram-se os prazos de quairo aseis mezes nos juizes de direito Francisco de Paula Cordeiro de Negreiros Lobato e Braz Bernardino Loureiro Tavares, para entrarem nm oxernicio nas cornar- cas do Par úzo e Itanocerica, na província de Minas Geraes.. CONSELHO SVESTABO Hontom, ás 11 horas da manhã, reuniu- se no pnçi de S. Christovão o conselho d'Eslado pleno presidido por S. M.. o Imperador. Estiveram presentes os "srs. consertei- ros d"Estado Conde d'Eu, Paulino de Souza, Paranaguá, Martim Francisco, Josd Caetano de Andrade, Sinimbú, Josd Bento da Cunha Figueiredo, Lafayette, Affonso Celso o Vieira da Silva; deixa- ram do comparecer os Srs. viscondes do Muritiba o Bom-Retiro, que mandaram pareceres por escripto. Encerraram-se os trabalhos ás 3 1/2 lioras da tardo. O Sr. Dr. Antônio Josd de Sampaio, lento interino da escola Polytechnica, en carregou-soda conferência n, 491, que devo ter locar amanhã, ás 11 lioras, na escola da Gloria. Tratará d'este importante assumpto : Influencia da chimica no desenvolvi- mento das industrias e da agricultura. O Sr. João de Souza Martins, estabe- lecido com pharmacia homcoopathica os- pecial A rua da Quitanda, offcrecou ao Sr. barão do Cotegipc. provedor da Santa Casa, fornecer por espaço do cinco annos mais, gratuitamente, todos os medica- mentos'precisos aos pobres que procu- ram o eonsultorio do hospital geral, a cargo do Sr. Dr. Guilherme Taylor March, Foi preso, ante-hontem á noite, Fran- cisco Bonival da Silva, que também o nome de Francisco Antônio da Silva, por se achar pronunciado pelo juizo do direito do 4* districto criminal- conhef*"™»*- *-i"c " eao l"6 p(5J.e e deve vir a ser, um paiz em que a acti- vidado de uma clàsse,em um ramo de agricultura, chega a produzir em poucos annos uma crise como a do cafd, e pre- param, so pôde dizer, em poucos mezes, os elementos de uma revolução como a que vai dar-so com o assucar. Esperemos todos que a alliança natu- ral o fecunda dos quo trabalham, a as inspirações do próprio interesse, intolli- gentomente comprohendido, terão com- pletado em breve tempo a obra de reno- vação no mecanismo da industria o do commercio do. Brazil, collocando-o no eminente logar quo lho determina a as- piração nacional, e lho direito do aspirar a reunião de elementos naturaes, verdadeiramente extraordinários. Essa alliança, folgo ver a Gazeta de Noticias n'csta convicção, far-se-ha sob o estandarto de todos os interesses, que d o da liberdade; não sob ns insígnias mizerandas de facções e de grupos que procurem fundar no regimen econômico BJANURSISSÕEé Na provincia do Minas, foram liberta- dos nnlo fundo, dn omancinação os se- cuintes escravos nos municípios,. Pouso Alto, 4 por «|Ü00 Bagagem. 16 por Ifj B':"JoS3d'El-Roy, 5 por. Pitmguy, G por Mánhuàssú, 3 por.... Santa Luzia, G por... Cidado Viçosa, 4 por. 4:'500J*ÔOO 4:17*5 f!fi2-l 1:4258000 8:0*568749 3:500X000 No Diário Official de hontem vem pu- blicàdà a acta da conferência da secção dns nogocios do Império do conselho de Estado, convocada para o dia 12 de se- tombro ultimo, para dar seu parecer sobre: se o presidente da provincia do Ceará podia suspendera publicação e de- volver á assembléa o orçamento muni- cipal. Dentro da icreja do Sant'Anna foi preso, ante-honlem7 ás 7 horas da noite, o pardo João Antônio Lopes Marinho, por ser aceusado de haver injuriado e ten- tado aegredir o respectivo vigário, monsenhor Nuno de Faria Paiva. Ante-hontem, na freguezia do Espirito Santo, foi presa Rita Maria da Conceição, por ter com nma faca do ponta ferido o menor José Garcia. O Sr. Dr. Vicente do Souza prestou os necessários sóccòrrOS ao ferido, que om seguida foi transportado para o hospital da Misericórdia. Do Pernambuco sahin para o nosso porto, em portos do norte, o paquete nacional Bahia ante-hontom regresso ""dos Prorogou-se por mais nove mezes, a requerimento da companhia Bahia Cen- trai Sugar Factories Limited, o prazo marcado na cláusula 11' das quo acom- panharam o decreto n, 8,628 A, de 2S do julho de 1382, para conclusão das obras 'dos quatro primeiros engenhos contraes que se obrigou a construir, na província da Bahia, não altarando, porém, o prazo marcado para conclusão dos outros qua- mentos do sua «atividade e V™'"r™^^^^ o seu chefe so escapou A sessão da Junt.a Commercial, ante- hontem. foi presidida pelo Sr. commen- dador Fernandes Pinheiro, sendo se- çretario o Sr. Dr. Cazur do Oliveira. Expediente.—Aviso de 17 do corrente^ íln (ffií^tí';Íu,toríff\1í^l\ffli'ca?i*'í*r' que S. AI, o Imperador, nor imrnediata re- solução do 22 do setembro ultimo, na conformidade do parecer do conselheiro AlTonso Celso de Assis Figueiredo, exa- rado om consulta da secção dos negócios do Império do Conselho de Estado,, houve por bom declarar que as corapa- nhias ou sociedades anonymas dosti- nadas ao custeio de engenhos centraes, estão comprehondidas na exrcpção do art. 1' § 1' n. 3 da loi n. 3150 do 4 do novembro de 1832, o conseguintemnnte r sua organisação depende de autonsa- ção do governo, sem a qual não devora ser archivados os estatutos ou contratos da taes sociedades.— Mandou-so cumprir e registrar._ Requerimentos. De Joan da Costa Nunes, estabelecido com commercio de padaria, para ser matriculado. De- ferido. De José Dorothco da Silva para ser nomeado avaliador commercial.de pre- dios urbanos o outras especialidades.— Deferido, menos quanto a especialidades de navios, por não haver vaga. O presidente communicou ter nomea- do, a requerimento da comnanhia Minas de Carvão do Pedra Arroio dos Ratos, o accionista commondador João Frade- rico Brcger para servir no conselho isszs^n^-iixis^si^s^zsaxs^^^^^^^^^ FOLHETIM 2 a paio ii POR as tres EUGÊNIO CIIAVKTTB riso mas dói- PttíTWHliltA PAUTE I O VIIU-TRIPAS (Continuação) Tomadas as suas informações e tendo estudado bem ó terreno, VasseiU', aju- dado então pelos seus soldados, fez a sua primeira prisão, e, para estrear, foi tão feliz, dué deitou a mao a um traidor cuias revelações o fizeram agarrar, un- a um cerca de vinte criminosos, qne -nettidos em confissão, fallaram qua U'elles mais. Então terminou o terror e a reacçao operou-se. As auetoridades de Çnartres e do Orléans puzeram á disposição do Vasscur todos ós destacamentos de gen- darraes e uma força de hussards. Desde osso momento começou uma verdadeira montaria, perfeitamente dirigida pelo infatigavcl cabo, contra os bandidos, a as prisões de Chartres ficaram tao cheias, que, tendo-se declarado n'ellas uma epi- üomia, mais de um terço d'aquelles ban- didos foi dizimado. Os crimes da quadrilha eram tao nu- merosos, qno a formação do processo durou dezoito mezes. Oitenta o seis aceusados foram poupados pela epido- mia. Foi sobro esto numero que o jul- gamento designou \iuto o tres para a guilhotina. Em recompensa da sua enérgica con- dueta, Vasseur foi promovido a tenente de sondarmos. Julgámos inútil acerescentar que era ello que, dis'arcado cm lavrador efazon- do-se chamar pelos seus dous homens pelo nome de Rameau, acabava de se apresentar na prisSo, no momento que os condemnados iam partir cadafalso.. . O carcereiro crmpletou as suas mror- -Quer vel-os outra voz, meu tenente? perguntou ello. Vesse caso collocar- so dob lixo do alpendre do portão. 1 ódo vel-cs d'ahi á vontade, porque liao de parar outra vez, emqua.r.to o carrasco aísigna o recibo na administração. Sem di,-er palavra, Vasseur afastou-se par.íTlr tomar o logar indicado. Mal no- yia chegado, quando, por uma porta baixa, ao fundo do patoo, começou a desfilar o sinistro cortejo. em para o Tomo tinha dito o carcereiro, mulheres caminhavam na frente. Por mais bem disfarçado que estivesse o soldado, uma das mulheres, uma rapa- rlga alta e bonita, reconheceu-o na sua passagem., , , , .. ²Estús ahi, alma damnadal gritou ella. Depois, apontando as suas duas com- panheiras, acerescentou com um -"• cynico:, ²Apanhaste as gnllinhas, xaste fugir o gallo, estúpido I A' apostrophe lançada por uma mons- truosa basofla da Victoria, da mesma nue pouco antes havia tentado fugir a morte, allogando que estava grávida, as outras duas mulheres quo caminhavam a seu lado, tão fanfarronas como a sua cumplico, largaram uma gargalhada a puzeram-so a gritar. ²CocorocóI CocorocoI. ²Sim, confirmou a Victoria, deixaste fugir o gallo, cãol Por « gallo» asfurins, como ,iá se terá adivinhado designavam o Bello Francisco, o chefe da Quadrilha oVOrgeres, como ' também lhe chamavam, que inutilmente ao teria procurado no grupo dos vinto c tres condemnados que iam oilerecer o pescoço i. guilhotina. O sarcasmo devia ter despertado ai- guma cólera surda no coração do antigo cabo, agora feito tenente, porque ás pa- lavras de Victoria elle impallideceu e um lampejo de raiva illuminou-lhe o olhar. Entretanto não replicou, tomado pelo respeito que a compaixão inspira para aquelles que vão morrer. Mas so Vasseur não respondeu, nem por isso o furor deixou de rugir no seu coração e este pensamento subiu-lhe ao cérebro.¦ , _ Hei de agarrnl-o, o tal Francisco, e juro que (Testa vez õ « gallo.» não ha do I tinha muita vazão para estar furioso o bravo Vasseur, porque uma vez tinha deit ido a mão ao famoso chefe da QiíadnWa (l'Oj'!/<V«.I[ifelizmeutooutros o tinham deixado fugir. O Rcüo Francisco tinha sido filado com mais seis de seus homens o conduzido para uma prisão do Chartres. Graças a sua astncia do tomar um nome lalso, tinham fleadb na Ignorância da impor- tancia desta captura. Durante os dezoito mezes que durou o processo, quando a enidemia dizimava mais da um terço d'estes bandidos, o chefe dos incendiarios conseguiu seradinittido na enfermaria. Uma bella noite èviidlu- se por um bufncb que praticou na pa- rede, buraco tão estreito quo para poder passar por esta abertura tinha sido obrigado a tirar à roupa, que teve do abandonar. Depois d'esta evasão, por nrais activas que UvosBénj 'sido u dcligenôias, ájnca mais foi poüsivel incontrar o Bello fran- risco, que sesuppunh. ter abandonado aquellas íaíagens, os havia Logo que presos, por zombaria, apressaram-se em dar a saber ás auetoridades quem era o homem que tinham tido pr:?so, o quo se havia posto ao fresco. A quem mais este dissabor incommo- dou, foi a Vasseur. O seu ámOr próprio tinha feito um ponto de honra om nao doixar o bandido gozar por muito tempo da impunidade. Compreliender-se-ha agora quanto fcl lhe tinha produzido o gracejo das tres mulheres que abriam o prestito dos con- demnados, e quanto era ameaçadora para o Bello Francisco a promessa que a si mesmo havia feito o soldado quando ouviu o «cocorocó» do trio das mulheres. Hei do deitar-lhe a mão outra vez, o dVsta vez juro que o «gallo» não fugirá. Deixou entretanto o seu posto de observação debaixo do alpendre, o a passos lentos passou em revista a co- lumnaimmovel dos condemnados, exami- nando todas as caras, e conservando-sc impassível ás injurias o ás maldições com que todos accolhiam a passagem d*aquelle que, por sua aclividade inces- sante e sua grande energia, os trazido ao caminho do cadafalso. ultimo logar da ílla estava homem do aspecto carregado e ívsoluto, que devia ser aquelle a quom Vasseur procurava, porque, logo que o viu, ca- miuhou para elle, e, com um tom seceo: ²Approxima-to.Doubletl ordenou-lhe. Quando o condemnado tinha, dado ao seu encontro quatro ou cinco passos, que separavam dos seus companheiros, o soldado segredou-lhe ao ouvido: ²Tenho no bolso a ordem de sustar a tua 'execução, e, bem sabes, o oada- falso uma vez deitado abaixo não so levantará para ti. Posso pois garantir-te a vida.¦ O hómoni não pestanejou com esta offerta,'' ,."' ²Queres fallar? aocentuou Vasseur. ²E' ano de natureza não sou muito fallador," disso o condemnado, com uni tom arrastado. E com um sorriso irônico aceres- centou:,, ,. ²Alem disso, devo dizer-lhe, cidadão, que nem todos os assumptos de con- versa mo agradam. ²Serás salvo se quizeres responder a duas perguntas. ²Faça-as primeiro, veremos depois. ²Ondo está situado o esconderijo na tua estalagem ? A esta pergunta o rosto do Doublot tornon-so aparvalhado o espantado. ²Ora essa I ha então uni esconderijo no Bom-Repouso ? E' o senhor a primeira pessoa que mo diz isso. Vasseur comprehendeu que o condem- uado nao fallaria. Comtudo insistiu, dizendo:_ .. , . ²Nota bem, Doublot, quo se te faço euta pergunCá tôii interesse, para te fornecer lima probabilidade do te sul- var, porquo ha um meio muito simples de des- para mim, se não quizeres fallai* cobrir o tou esconderijo. ²Que meio d? disso o cstalajadeiro motejando. ²Mandar demolir pedra por pedra a tua hospedaria, até aos alicerces. ²Será uma desgraça para o meu her- deiro, disse Doiiblet com toda tranquil- lidade.] O cstalajadeiro Doublet havia sido um I dos primeiros filados da Quadrilha ã'Or- qèras. Em sua casa so guardavam t."!-- os roubos dos incendiarios, que ello ia vender em Pariz: Era uma espécie do banqueiro dos bandidos. Graças á notoriedade da sua estalagem, era tão concoitiiado om Chartres, que so tinha mettido no conselho municipal. Pelas suas funcçõe3 estava habilitado, nos casos urgentes, a fornecer aos seus cumplieos os documentos qua lhes eram necessários para a circulação. Ganhando muito com os incendiarios, o hoteleiro do Bom-Repouso devia limitar-se a isso. Infelizmente, quiz também auxiliar os companheiros, e foi reconhecido no ata- quo da granja de Millouard. Astucioso, calmo, Doublot era ura ra- „m pagão, de um moral de boa tempera. 1 m O cadafalso, quo o esperava a 100 metros ífalli, não lhe alterava absolutamente o sangue-frio. A prova d que foi ella quem reatou a sua conversa com Vasseur: ²Diz então que ha nm esconderijo na minha casa ? perguntou ellc. ²Um esconderijo, sim, onde se pôde esconder um homem, insistiu o tenente. ²Dez homens mesmo se 'quizer. bou dotado de bom gênio e não gosto de contrariar ninguém. Visto quo assim quer, ha um esconderijo. Mas uma vez que tem meio do o descobrir deitando o casebre abaixo, está respondida a pri- meira das duas perguntas qua tinha de me fazer. Passemos agora á segunda. Contanto" que não invente cousas que não existem, talvez quo eu seja mais feliz em responder-lhe. Ainda que estivesse persuadido que sobre o segundo ponto nada consegui- ria tambem, Vasseur proseguiu: ²Quando o Bello Francisco se evadiu da enfermaria, o buraco por onde elle passou era tão estreito, quo elle foi obri- gado a deixar o paletot. Esse paletot Foi-me entregue e revistei-lho os bolsos. ²E encontrou um cachimbo ? disse ingenuamente o condemnado. ²Entre o forro o a golla encontrei nm pedaço de papel, no qual estavam escript&s a lápis umas dez palavras inin- to'ligiveis parimim. Talvez não aconte- cesse a mesma cousa se eu t'as repetisse. ²Bom sabe que não posso responder antecipadamente. Para allirmar so dum gato ou uma gata, e' preciso primeiro ver o animal. Mostre-me portanto o seu animal, quero dizer o seu papel, acerescentou Doublet. CHAVES PINHEIRO Jazam no cemitério da ordem terceira do Carmo, desde o dia 18 do corrente, os despojos mortaes do notável estatunrio brazileiro Francisco Manuel Chaves Pi- nheiro, fallecidò aos 62 annos de idade nesta corte, onde nascera a 5 de setem- bro de 1822. Concluídos os estudos primários na escola publica da freguezia do Sacra- mento, matriculou-se Chaves Pinheiro na aula de desenho de figura da Academia das Bellas Artes em 1835, passando em 183G pnra a de esculptura, regida n'ossa época pelo insigne MarcosFerrez, a quem suecedeu, a principio na qualidade de professor substituto, logar era que foi provido por brilhante concurso, e mais tarde na de cathedratico, cm que teve mais de 30'annos do effectivo exercício, até ser aposentado por decreto do 2 do agosto próximo findo. A nomeação de professor de estatua- ria foi o complemento da laureada car- reira acadêmica de Chaves Pinheiro, que obtivera em exames o concursos: me- dalha de prata, pequena medalha do ouro, menção honrosa do 1* gráo o o prêmio nacional. Dotado de talento o de npplicação ao trabalho, Chaves Pinheiro mereceu as distineções honoríficas com que foi agra- ciado— cavalleiro e oflicial da ordem da Rosa e cavalleiro da de Christo, e bem assim a designação, em 1866, para co- adjuvante da commissão brazileira junto á exposição universal de Pariz. Deixou Chaves Pinheiro as seguintes obras de estatuaria: as doze imagens dos apóstolos o dous dos sois painéis ropre- sentando os passos do S. Francisco de Paula, na igreja d'este santo, e o baixo relevo—Assumpção da Virgem—na ma- triz da Gloria. De suas estatuas a mais bem modelada d a do João Caetano dos Santos, na tra- gedia Oscíii*. D'essa estatua, que figurou na exposi- ção nacional de 1S67, resalta a preoc- cupação com que o oseulptor buscou reproduzir ns condições physicas do mo-, delo o que o irihibiu de dar ao produeto .fttistico as bellas proporções da plástica grega, tão consoantes aliás ao vulto sconico que o eminente actoi* personi- floimn-"^.. i .„_!,, im.lVPS HonriuHfón.i-oTOtawrv"»™»' al- ¦~"'avl-:' Pinheiro esta estatua o a do artista Joaquim Augusto Ribeiro, no drama O Africano, bastante semelhante, como a do João Caetano, nos traços physiono- micos, mas de somenos layor artístico. Ambas podem ser vistas no vestibulo do Conservatório da Musica. A estatua eqüestre do imperador, en- trando em Uruguayana, apresentada á apreciação publica ua exposição do 1866 no Rio de Janeiro e na de 1S67 em Pariz, e actualmente depositada no Asylo de Inválidos da Pátria, revelou da parte de Chaves Pinheiro o enthusiasmo quo não mede perigos nem fraquoia ante obsta- culos. São tambem trabalhos do estatuano nacional: os grupos Colombo desço- brindo a America » e -•« Allegovia á lei de 2S de Setombro de 1871 »—portenceri- tes, aquelle á família do finado marquez do Olinda e esto á secretaria da agricul- tura; as tres estatuas do Sr. D. Pedro II, existentes na Santa Casa de Misericor- dia, na sobrodita secretaria e na Casa! da Moeda; a do Caboclo, symbolisándo o Brazil, no Thesouro Nacional, o as ima- gens do S. Sebastião o do Bom Jesus do Bpmflm.que se acham, aquella na Gamara Municipal o esta na respectiva capella, em S. Christovão. Chaves Pinheiro executou com estoi\u extraordinário, excepcional, sob a pres- 350 da urgência, as estatuas decorativas ilo monumental arco de estylo dorico- romano, planeado e construído sob a direcção do Sr. Bethoncourt da Silva, com quo a guarda nacional festejou, em 1872, o regresso de Suas Magostades da viagem á Europa. Para os sumptuosos mausoléus, pia- ncados e construídos tambem sob as vistas d"aquolle distineto architecto, nas exéquias, celebradas na capella imperial, da rainha D. Maria II, em 1853, da princeza D. Leopoldina, em 1871, e da imperatriz viuva D. Amélia, em 1873, executou igualmente as estatuas decora- Uvas, o, cm ponto grande, o dragão da casa de Bragança. Organisação artististica persistente- mente comprimida pelo infortúnio, Chaves Pinheiro ara capaz de irreprimíveis arre- batamentos o impensadas paixões, sendo, com alternativas, meigo o compassivo, ríspido o irascivcl. As desigualdades da gemo nao empa- naram.comtudo, os dotes artista, que alquebrado do forças ainda modelou e presidiu á fundição da estatua, que 30 conserva nas ofücinas do Engenho de Dentro da estrada do forro D. Pedro II, do mallogrado ministro da agricultura conselheiro Buarque do Macedo. Avivando a recordação d'estes factos, não nos podemos deslembrar do que o emérito professor, lia sete dias prostrado pela morte, foi quem dirigiu na senda da arte os primeiros passos do Rodolpho Uernardelli, o auetor da Faceira. Constituem estas palavras a homena- gem da Gazeta de Noticias á memória de Francisco Manuel Chaves Pinheiro, notável estatuario brazileiro- Foi de 53:0268280 a renda dos teiegra- phos durante o mez da junho ultimo. O CONFLICTO RELTGIOSO NA REPÜ- BLICA ARGENTINA Os jornaes que hontem recebemos de Buenos-Ayres e Montevidéu, confirmam a noticia que nos transmittira o tele- "rapho. de haver o governo argentino resolvido mandar os passaportes ao nuncio da Santa Sé, monsenhor Mattera, arsebispo de Irimpolis, maroando-lhe o praso de 24 horas para deixar o tem- torio da republica. Historiaremos em poucas linhas o-cuiso da questão religiosa na Republica Ar- geNalIsess5o do anno passado votou o congresso um projecto do governo, que foi em seguidasanecionado, estabelecendo o ensinolivre nas escolas publicas, e por conseguinte eliminando d'esses estabele- cimeiitos o cathecismo. Ao mesmo tempo chegavam dos üs- tados Unidos diversas professoras pro- testantes, mas de reconhecida idonei- dade, contractadas para as escolas noi- Contra essa lei se revoltaram os ultra- raontanos, e o padre Clara, vigário ca- pitular do bispado de Cordoba, então acephalo, em uma enérgica pastoral- exhortou os pais de famílias, para que retirassem sens filhos da escola, pré- gando assim ostensivamente a desobo- diencia a uma lei de nação. O "overno argentino tomou suas pro- vidoncias, demittindo o padre Olara a mandando-o processar.# . Devemos notar que a província de Cordoba d o quartel general dos ultra- montanos o que estes sempre a conside- raram como o baluarte inexpugnável do suas iddas,, As senhoras de Cordoba principalmente deixaram-se sempre dominar pelo fana- tismo o, como se vai ver, a ellasi cabe orando parto da responsabilidade na medida que, para salvaguarda das leis do paiz, foi o governo obrigado a tomar, com a unanimo approvação do3 que professam as idfias do século, e que, para honra da Republica Argentina diremos de passagem, formam a grande maioria °Com "effeito, as senhoras de Cordoba dirií-Iram-sa a Monsenhor Mattera, con- vidando-o a uma visita á capital da pro- Monsenhor não se fez rogar, o poucos dias depois era recebido com grande en- tlmsiasmo por parto da população cor- dobense., ,. •,„.,„ Foi durante a sua estadia n'essa cidade, que a imprensa de Buenos-Ayres de- íiunciou ao governo, como principal ms- tiWdor da desobediência ás leis do paiz, omincio apostólico, que, em uni discurse proferido ante numeroso auditório, na sua maioria composto de senhoras, pro- curara incutir no animo do seus ou- vintes iddas pouco de accordo com o que dispozera o congresso ao decretar o en- sino livre., Nossa campanha quo so levantou contra monsenhor Mattera, sobresaluu La lri- buna Nacional, geralmente considerada como órgão do general Rocca. . A* vista d'essá denuncia, dirigiu-se o m'ciK\w"ort1'*.^'iRÍ'tf'*«'*i',.'«-'>l'---0j'^'/i T do-lhe explicações sobre sua condueta no confiicto ccolesiastico de Cordoba. Monsenhor Mattera achava-sei entao om Santa Fé, e uma vez do. volta a Buenos-Ayres, enviou ao ministério do estrangeiros uma nota. queixando-se do art 20 publicado na Tribuna Nacional, cu]r áiictoria attribuia 'ao governo, e Analisando com as seguintes palavras: « Tratando-se do uma accr.sação lan- cada contra mim, om minha ausência. olTensiva á minha honw.M^y^r.M. vejo- me forçado a exigir ."de V. Ex. üi mais formaes o cathegoricas explicações, no mais breve espaço de tempo o antes de occupar-ine da nota que S. Ex. mo di- rigiu em 30 de setembro.» O governo argentino devolveu esta nota exigindo por sua voz respostaa ante- rior ; então o núncio escreveu ao presi- dente Rocca a seguinte violenta carta : «Exm Sr. presidente da Republica, toneiite-general Júlio A. Roca.-Buenos- Ayrès, outubro 13 da 1S84. - Meu dis- tineto general e amigo.-Nenhuma diih- culdade tenho cm dar a V. Ex. pessoal- monte as explicações qua o Sr. ministro do relações exteriores me pede om uma nota, sobre a entrevista que tive em Cor- dob a com a directora do Colégio Normal e as senhoras que a acompanhavam. . So V Ex. tivesse tido um pouco mais de paciência c esperasse o meu regresso á capital, en, como lhe annunciei no meu telegramma de b. Lourenço, lhe haveria dado as mais explicitas satisia- cões, sem necessidade de que o Sr. mi- nistro tomasse o incommodo de pedil-as. Ao Sr. ministro não lhas posso dar. Eu reconheceria, com mingua da digm- dade da Santa Sé, no governo argentino, um direito qno nenhum governo, pelo menos europeu, tem de pedir a um re- presentanto diplomático explicações do que pensa o diz em sua casa. D-ràílÒ de quo estou investido, o á alti "nidade da •.-anta Sd, que represento, * (Contínua) Na Europa, quando um diplomata exor- bita om suas attribuições, o governo pe- ranto o qual está acreditado, so queixa oflicialmente perante a nação que o acre- dita da condueta irregular do sou on- vindo, para que esta a deaapproye e o substitua.,'¦' .... Mas, a cousa d outra para mim tra- tandô-88 de V. Ex. aquém tenho profes- sado sempre, até hojo, muitíssima estima e sincera amisade e tenho dado provas Saiba, pois, o que oceorreu em Cor- doba Duas senhoras muito distinetas da sociedade de. Cordoba, quo V. Ex, conhece muito bem, me pediram em um bilhete que lhes mandasse dizer a hora em que poderiam visitar-me. Eu suspeitei que as duas senhoras vinham ver-mc para retribuir-me a visita quo em minha pequena perma- nencia n'essa cidade lhes tinna feito anteriormente, e com preferencia a todas as outras; e podo V. Ex. imaginar qual foi a minha sorpresa quando ao entrar na sala encontrei-mo com muitas se- nhoras e moças, o entre ellas a directora e algumas professoras do collegio normal que Tne foram apresentadas. Uma senhora da mais idade, que se sentou ao meu laílò.e de cujo appellido não mo recordo, mãi de uma das moças presentes, professora do collegio, come- ç,ou a expOr-me o desassogego do con- sciencia em quo, como boas catholicas, se encontravam por motivo d essa esco- Ia, ro«ando-me lhes desse cu algum con- selho e lhes indicasse algum modo de SC0°mcsmo repetiram todas, inclusive a Sra. directora e professoras. Manifestei-lhes imme-Jiat.meute que isto era uma sorpreza para a qual uao estava preparado. Mas uma vez que tinham vindo a pedir-me alguma direc- cão para soa consciência, como mais ca- tholicas quo eram, e para suas filhas tambem catholicaa. me obrigavam ares- ponder-lhes como convém a um bispo c; " müis catholicos a absterem-se quanto lhes seja possivel de enviar sens filhos e filhas a escolas dirigidas por não ca- tiiolicos. Isto, meu querido general, é tão con- forme á razSo, tão oviuente, que a mesma directora e muitos outros protestantes residentes no paiz com quem tivo Occa- siSo de fallar a tal respeito, me deram a mais completa razão. V. Ex. mesmo como catholico não pode pensar de diverso modo. Isto, pois, foi o que disse em conver- sação privada ás senhoras quo ma visi- tavam.iiccrescentando que havia um meio para arranjara cousa e socegnr suasin- quietações de consciência, e era que ellas mesmas se dirigissem ao governo, mani- íestando-lhe suas duvidas o pedindo-lhe que as socegasse declnrando.como eu pen- sava, que não era sua intenção fazer pro- solitismo protestante cora semelhantes escolas, e que, ao contrario, não oppo- ria difíiculdade a que o Sr. bispo man- dasse ensinar n'ella historia sagrada e catechlsmo catholico o a visitasse de tempo em tempo pára ver se effectiva- monte as meninas cathollcas entro ns outras muitas matérias a que se dedica- vam o queJiprendlam orara instruídas no que pertence á própria religião om quo nasceram.... , Nom me passou pela idéa que faliando eu do modo expressado exercia aefos contrários ás disposições do governo, tJicifíiu» d desobediência das leis, e o que d muito peior, que eu me alhasse com as que pretendem perturbar as me- didas administrativas, como, de ordem e em nomo de V. Ex. se expressa o Sr. ministro de relações exteriores na nota que permettiu-so dirigir-me. E'V. Ex. quom o manda escrever, causando-me profunda pena; V. Ex. que se não tem manchada a fronte de san- guo humano derramado dentro das pa- redes de um logar sagrado, o deve ex- clusivamonto a mim I Sinto n'alma o re- cordar-llfo. » Eu, distineto Sr. general, responüen- do ás senhoras do modo reforido, era o menos quo podia dizer-lhes; não as inci- tava á desobediência, encaminhava-as para o governo ; e empregava a mesma linguagem que V. Ex. havia empregado com o Revd. Tissera, quando aqui esteve. Por duas vezes disso V. Ex. no padreTis- será quo podia livremente mandar ensi- nar catechismo na escola normal e visitar o estabelecimento todas as vezes que lhe approuvosse, e converter a directora e professoras, se o pudesse conseguir. No mesmo sentido,comquanto não tão clara- monte, se expressava em um telegramma, que por excepção não foi publicado, o ministro do instrucçãó publica, quando inculcava á directora quo procurasse contentar o Sr. bispo; o o Sr. bispo ti- nha pedido ao ministro precisamente o que eu havia dito ás senhoras. . E' esta a verdadeira historia, da visita das senhoras de Cordoba. que foram tão discretas, que nem mesmo em Cordoba, emquanto alli estive, ae fallou desta visita, nem do fim quó tinha. Foi o mi- nistro da respectiva repartição, quem a dou a conhecer publicando tão inopor- tunamente a carta que lho dirigiu a directora a sua resposta, quo pelo estylo o phrasoologia, não faz por certo muita honra a seu talento, nem ao alto posto que oecupa...... Espero, que V. Ex. fique satisfeito com as explicações que lhe dei, exclusi- vamnntn.npr doferoncia o amizade, e que facões exteriores retire sua nota, pois do contrario me verei obrigado a lha devolver oflicialmente.. Perdoe-me V. Ex. se fui por demais lonn-o o so lho fallo como excessiva franqueza. Não podia sor do outra Saúdo-o attentamente o reconheço- me sempre como seu criado e capellao. -Mattera, arcebispo de Irenopolis. » Esta carta, entregre ao destinatário na tardo do dia 13, foi publicada na manhã de 14 pela Union, jornal ultra- montano, havendo monsenhor Mattera, contra todas as formalidades diploma- ticas, fornecido uma cópia ao referido niMifll Esta circumstancia, o algumas phra- ses pouco respeitosas intercaladas na carta que acabamos de transcrever, acabaram por fazer perder a paciência no "overno, o no mesmo dia 14 foram enviados no núncio seus passaportes, nos seguintes termos : 2 Sr. delegado apostólico.—A vista da altitude assumida por V. Ex. om suas relações com o governo da Kopu- blica o Sr. presidente ordena-me que envio a V. Ex. os seus passaportes, marcando-lhe o prazo de_21 horas para deixar o território da nação. a Saudo a V. Ex. attentamente. Francisco J. Ortiz. ª„¦„„+, Monsenhor Mattera chegara a Monte- vidáu na manhã de 10, sendo esperado no cães por grande numero de cathoii- cos de ambos os sexos. , Com excepção dos dous jornaes ulti montanos, toda a imprensa do I rat.i applaude a enérgica attitude assumida nelo governo argentino. 1 Tambem o bispo de Salta dirigir > uma pastoral a seus lieis, prohibiudo-Ilies que deixass;m seus filhos (requentar a escola normal da província dirigida por professores protestantes, e com cile to foram retiradas 44 alumnos: um tele- m-àirima, porém, da ultima hora, annun- cia que 23 Mias haviam voltado, espe- rarido-se que, melhor aconselhados os pais do familia não so deixariam levar pelas idéas dos ultramontanos, tao per- niciosas ao futuro de seus filhos. Não concluiremos sem dar nma expli- cação das palavras que griphamos na carta de Mattera ao general Roca, onde diz que, graças a monsenhor, não foram manchadas do sangue aa paredes do interior do templo. Durante a revolução mitrista em 183U, e no dia 21 de junho (Tesse anno, houve erdadeira hecatombe de rovolu- ás portas do Buenos-Ayres. Para commomorar esse triste anniver- sario, os sobreviventes da revolução e as familias dos quo n'aquelle dia foram viclimados, resolveram mandar snffragar com pomposos funcraes as almas de seus parentes e companheiros de causa. Como os ânimos estivessem ainda exaltados, orovia-se quo oceorressem scenas de Vingança, e foi então que, a pedido do general Roca, monsenhor Mattera pro- hibiu os funeraes. marinheiro de 1* classe, pedindo sei» mezes de licença para tratar da sens interesses na provincia do Sergipe.—A' vista das informações, indeferido. João Machado de Almeida, pedindo ser nomeado patrão da lancha ao serviço do batalhão naval.—Esperado pura quando houver v.iga. Pelo da agricultura: José' Antônio Conti, rwdindo um au- xilio pecuniário.—Indoferido. NOTAS L MAR&EM |. Abençoado sejas tú. Grande Órgão, que nos vales, a nós, chronistas e an- notadores ífesímumpiaíios I Fechado o parlamento e com elle todas as portas da . Política, e abertas as o»- taraotas do céu, osfolados, toroidos, escorrupichados todos os assumptos, possíveis e impossíveis, sa não foras tu, Grande Órgão, n3o teríamos cora que encher a meia duzia do tiras com que diariamento concorremos a deleitar o Respeitável. Doleitar—entenda-se—foi aqui empre- gado como synonimo cor tez de udor» raccer. Mas tu és bom e piedoso, Grando OrgSo, o não consentos que se apaguem os grau- des alampadarios da imprensa, da queé*! avO, á falta de óleo. Viste que morreu de velhice ante» hontem o derradeiro assumpto, e preoi- pitaste-to logo, como um magnânimo elephanto branco, em soecorro da goute. Tudo explorado I Tudo caduco I mo- nologaste: Polifica—zero. Theatro—en- volheceu a novidade maii nova. Littera- tura—nada. Escândalos—nenhum. Quo hão do elles então fazer para não deixarem de fazer alguma cousa? Cor- ramos-lho om soecorro I E vieste, genorosissimo Grando OrgSo, vieste em auxilio das Balas o das Notas. Em nome d'ostas—muito saudar e um» pitada de gratidão eterna. Obrigado, Grande Órgão, muito obrl- gadol Teu folhetim de hontom não foi ura folhetim:—foi a Providencia, em fôrma do Quidam, Que Califórnia I que Potosil que Pa- ctolo, que Golconda, que Copacabana! Quidam começou ameaçando quebrar a cabeça contra a cabeça do próximo. . Pois se assim começou, começou mal. A cabeçada nunca foi um argumento. Muito pelo contrario; como diria o cl- tado illustre collaborador do Grande Órgão. Abandono, portanto, esse novo sys« thoma de argumentar de cabeça e volte ao velho. Não procure obrigar o seu bello talento a subir dos pés á oabe- ça. E' inútil tentar alojal-o tão alto. Quo elle faça o favor de descer da \inliA- ..P-ar-fi— •,''.;:'<'¦ uma vc cionariosí Votadas todas ns leis annuns, encer- raram-se, no dia 20 do corrente, os tra- balhos legislativos da 1' sessão da actual legislatura da assembléa provincial de Minas. Importou em 14:SòS8209 o fornecimento de carne verde leito hoc Antônio Fran- vatholico, como indignamento sou, a fal- lar-lhes do mesmo moda que falia e ex- plica a igreja catholica e o chefe su- premo d'ella. Ora a igreja catholica nao aprova que meninas e meninos catholicos vão a es- colas dirigidas por directores e profes- sores não catholicos pelo perigo do cor- romper sua e perder a religião santa em que nasceram, e exhorta pais e Recebemos: _ Amor do Artista, poema do Sr. Al- fredo Ancora.. _ , _ Relatório da Associação de Soccor- ros Mútuos Príncipe do Grão-Pará, apre- sentado pelo seu presidenta o Sr. José Joaquim Fernandes. - Boletim da Alfândega do Rio ds Janeiro, o n. 20 do 2' anno. O raoíiinento do hos|iiml Ja Sania Casa ila Blte rteofdla. dos hospícios de Pedro II, d; Nossa Senhora da Saiulc, de S. João napllsta cala Nossa torlos pnhlicoj foi, no mesmo d a, de wusul- tanles r-ai a 03 ipiaea sa aviaram 17b recoilas. Requerimentos despachados: Pelo ministério da justiça: Juiz de direito bacharelJosé Rolim da Oliveira Ayres.—Declare a comarca para a qual pede remoção. Bacharel João Baptista Gitirana Costa. —Requeira por intermédio do presidente da provincia. Pelo da marinha: Manuel Maria de Abreu, üel do corpo de fazenda.-Indeferido.. Mtwcelino Bispo doa Santos, imperial íríè-sis*. om cima, encabeçado e ás cabeça- das, não consoguirá nunca produzir phrases tão bellas e correctas e tão sisu- dos conceitos como estes: « Be mim sei quo o drama de Aluisio fraco e immoral. j> Pois se de si próprio ê que sabe tal cousa, não acredite, não se fio do infor- mante. E' melhor recorrer a outro quidam, Depois exclama com sensatíssima grara- matica: a Sei que, so .esta carta chegasso ás mãos do certo jornalista, no dia seguinte haverião sobre mim balas de estalo e notas d margem—Haveriam, gostei. Em seguida escrevo com espantosa delicadeza: a E aproveito a oceasião para dizor-te quanto me ropugna a maneira pela qual os jornalistas da nossa terra se avançam uns aos outros-» Ao que parece, nas outras terras, conhecidas de Quidam, é monos repugnante a maneira por que jornalistas se avançam uns aos outros. Desculpo o illustre Quidam a nessa terra, pelo atrazo em que veiu encon- tral-a, a respeito da maneira de avançar no jornalismo. Paiz novo... Paiz novo... Mas o pratinho do resistência do rodapé do Orando Órgão, hontem, foi iniiegavelmente o ATola Bene. Aqui o temos: a jj. b.—Ao fechar a carta, mostram- mo as notas á margem do Exm. V. Tratão do Mulato (tcomo obra philosophica, como obra do propaganda o combate. » Faliam derelojoeiro que resolvo u fôrma, as dimensões, a natureza'do relógio, de absurdos estopantes, de Goncourt, da Zola, etc. O Exm. V. diz quo a lógica quo os casuistas ompoados consommem son-18 LE faux. Fico á espera que elle V. sonne LE juste para fallar-to da apreciação do Mulato pelo impondera- vel Exm. V. j> Caramba l Isto d que ó esbandalha com um piparoteas illusões lingüísticas de um pobre mortal I Somente agora, depois de reduzido * trez vezes nada, é que medito e reconheço o calibre da tolice que commetti na, lingua de Corneillo e de Hugo. E fico assombrado, boquiaberto, enca- listradissimo ante aquella phrase barba- rescamente francelha:— sonne LE fau%\.~ Que! Pois devoras escrevi tal disparate? Perdoe-me, Quidam, perdoe-me. Ea havia mo esquecido de consultai-o prô- viamente. E demais deixei-me levar por e3se ignorantão, por essa estupidarraço que ae chama Emilio Zola. Eu havia lido em um dos seus livros o diabo da phrase, e acreditei que... Mas ah I se Quidam soubesse 1 Não é só-son-iá)* L13 faux que o ca- mellorio escreve. Mas tambem—sonner LE mensonge(l), sonner LE creux (2) e outros que tafes sonners, O próprio Larouase, cuja leitura tanto me recommenda o digno folhetinista do Grande Órgão, tambem aconselha a gente (1)i Mais comme tout le reste sonnt LE mensonge I » (Une campagne; pag. 143, Unha 17)., . (2)* /'atme moins Ia fin, ces_ deux reconnaissances d^enfailt, ces txrades morales qui sonnent LE creuxi >• l*N.q» auteurs dramatiques; pag. 102, nha 13). li-

o «rojeito de reforma eleito- regeltado na NOTAS L MAR&EM ...memoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1884_00299.pdftaSto lio discurso rfa coroai o ík clcclaração «Je «pie será de

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    aj.iio X Rio de Janeiro 4-Sabbãdo 25 de Outubro de 1884N.299

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    As assignaturas começam em qualquer dia e terminam semprôem fins de março, junho, setembro ou dezembro

    HTaTTunaniiiiiuiBfiMiii^MaHiHiiHtiigBg

    Stereotypada e impressa nas maohlnas rotativas de Marinoni, na typographia da*Gweta de Notioiaa», 4e propriedadeáo JàilAUJO «Sc MENDES, rua Sete de Setembro n. 7é

    zaraasgamaaajcc--rj»^gr?.'.-r,n3.la-.{u

    Os artigos enviados á redacção não serão restituidos ainda

    que não sejam publicados

    pro-

    LONDRES. 23 do outubro.

    Aíaraai-so hoje o parlamentotiinlcz í o tópico mal» ín.»or;taSto lio discurso rfa coroai oík clcclaração «Je «pie será de

    sao da câmara dos oominunpo «rojeito de reforma eleito-ral, .í"o foi regeltado nasessão passada pela câmaradoslords.

    BRUXELLAS, 23 do outubro.

    ISa toda a pro»al»Hldade «Ioqno esteja hnmlaienteinna mo-diVacoçao na composição dowlidsterlo lielga.

    BRUXELLAS, 24 do outubro.

    O Sr. Mãiou pc«llu ao rei qnoo dlispeaasas.se do cargo de ml-¦ilstco das Üaaanças.

    {Agencia Havas,;

    i EXPOSIÇÕESO Sr. commendadorRamalho OrtlgSo

    enviou-nos o seguinte acerca do nosso

    artigo de hontem:a Nada mais verdadeiro ao quo o modo

    por que, em seu editorial de hoje, se

    commenta o insuecesso de nobilissimosesforços tentados por associações bene-

    moritas em prol do progresso industrial

    d*este paiz, o se justifica a necessidade

    de uma orientação exacta sobro os des-

    tinos de taes associações, para se chegar

    a organisa-1'as de accordo com a genera-lidade do interesses que ellas se propõemdefendei*.

    Em verdade, o que ainda está por

    formar, ou somente em principio de for»

    maçãoé o espirito publico, o senümen o

    de classe, a compreliensão clara de_ queé o esforço década um e. a associação

    d'esses esforços o que constituo a força,

    a existência, o valor, com que neste

    século se travara e se vencem ns cam-

    panhas da civilisnção c do progresso.Que esse espirito não existe, ou

    só-

    meuto se acha embrionário cm forma do

    va^as e indefinidas aspirações, prova-o o

    exemplo a que allude a Gazeta; demons-

    trou-o á maior evidencia a ardente dis-

    cussão que esta mesma folha sustentou

    com os immignadorcs, aliás tão "Ilustres

    como instruídos, que ha tres annos se

    ergueram na imprensa d'esta cidade

    contra o plano dos trabalhos do centro

    da Lavoura, por uns considerado delTei-

    tuoso, por outros Ineficaz ou impraticável.Se, ao tempo, déssemos ouvidos aos

    agourentos conceitos;se deixássemos ger-minar na nossa covardia ou na inércia

    fácil e tão commoda, essa sementecon-tãodo desalento; so attendessemos ao

    eellio e ao parecer de cada um dos quose propunham antes a desviar-nos

    do

    nosso caminho do quo a traçar-nosoutro melhor, cm que andassem ja,

    ou

    cm quo viessem a amparar-nos com o

    seu auxilio; se em meio de tal contro-

    versia nos não liouvesso alentado esta

    imprensa c outra, que tem sido guia in-

    telligontissimo, conselheiro discre iss -

    mo, e constante inspirador o amigo desta

    associação, ao certo estaríamos ainda a

    discutir planos, todos dias alteradosenunca postos em pratica, on, o que mais

    provável é, teríamos renunciado á empre-

    za, como tantos outros, alias com mais

    fortes elementos de influencia o de saber.O nosso caso, porém, era dos quo nao

    dão tempo para prolongada discussão,nem as hesitações o a timidez cabiamna ostrèiteza e no aperto do circum-stancias em quo nos achávamos, nós, anossa industria o o paiz, todos gravo-mente compromettidos pelas consequon-cias de um plicnomoiio, novo então, mas

    que tende a repetir-se periodicamenteno Brazil em proporção dos dosenvolvi-

    industrial: o desiquilibrio fgtre t»ducção e o consumo do café.

    Tal houve que aconselhou o expo-podiento da corrigir os excessos da pro-ducção pelo abandono de uma parte eas culturas existentes, e, do pelago In-finito das mais ou menos extravagantesproposições, nos salvamos nós, arremet-tendo ao objoctivo que ininginaramos,sem mais consulta nem conselho queos ditames da nossa experiência com-meroial—o conhecimento dos processesuniversalmente empregados por quemquer vender as suas mercadorias: fa-zel-as conhecidas, pOr-lhes om eviden-cia o valor, tornal-as uma necessidadegeral.

    Fizemol-o, temol-o feito o melhor quonos tem sido possível: o o exemplo dasvantagens obtidas, tamanhas, compara-tivamente á debilidade dos meios a nossoalcance, não será a menor valia dos tra-balhos d'esta associação»

    A Gazela de Noticias sabe d*isso tãobem como ou, e seria ocioso repetir-lh'o,se ella não houvesse suscitado a idéa doampliação o generalisação do nosso plano,aíllrmando a conveniência de exposiçõesperiódicas, organisadas e dirigidas porassociações permanentes, em que todosos cidadãos nacionaos o estrangeirospossam concorrer com o seu saber, zeloo experiência para o desenvolvimento daagricultura o artes agrícolas. A ostasassociações, seml-officiaes, quer a Gazetaque se encarregue a organisação de ex-posições provi nciaes ou regionaos o oestudo e a estatística rural e industrialquo sirva de base ao conhecimento dopaiz como elle d realmente.

    Esta generosa o patriótica aspiraçãoda Gazeta, tanto mais a estimamos eapplaudimos, quanto cila d a nossa,desde o primeiro dia confessada, traba-lhada em nosso espirito dia por dia,aventada em todos os documentos pu-blicos referentes á nossa associação,objecto de nossos trabalhos em sessõesnumerosas de indivíduos que representamuma importante parte dos interessesagrícolas d'esta parto do Brazil.

    O plano da organisação offeroeido aosclubs da lavoura das províncias deMinas, S. Paulo, Espirito-Santo eRio deJaneiro contem disposições análogas ásquo indica sabiamente essa illustradaredacção, e só lho faltou, para mereceros applausos a que tinha direito e quetrariam mais rápida execução de suasuteis providencias, quo tivesse sido me-ditado em boa fd, com o claro espiritode imparcialidade, de nobre dedicaçãopela grande causa da agricultura, poraquelles que olhavam de revez, quoattentaram mal o prevenidamente paratrabalhos inspirados no sentimento supe-riov de uma dedicação que se basca no

    I.JUG

    d'este paiz as oxcepções odiosas e os

    perniciosíssimos erros a quo dão curso oapplauso os ignorantes, por não saberemo que fazem; c os espertos pelo saberemdemasiadamente. »

    SCIENCIA OFFICIAfaNa nossa alta administração fazem-se

    cousas que, sa não viessem no DianoOfficial. ninguém ns acreditaria.

    Entra as exquisltices burocráticas en-contramos uma digna de ficar gravada,

    eterna memória, nos archivos dapara descuido

    tro, e ficando a mesma companhia, quaassignar.á termo de novação do seu oon-traoto-dentro de 15 dias, contados destadata, Bnjeita ás penas do regulamentoapprovado pelo decreto n. 8,357 de 24 dedezembro de 1881.

    Por despacho de ante-hontem, foi no-meado o Dr. João Carlos Teixeira Bran-dão facultativo clinico do hospicio dePodro II. .' ¦-.-

    possa leviandade a do nossoburocrático. ,

    Tendo pedido o Sr. commendadorDrummoud concessão para fundar, omVilla Isabel, um jardim zoológico, o mi-nisterio do império deferiu a pretençãò,juntando ás cláusulas uma quo nosdeixa em grande embaraço. Eil-a:

    a Esta cláusula não obstará a fun-dação do jardim zoológico que o Impo-rial Instituto Fluminense de Agriculturapro|ecta, nem dos que para o futurooutras instituições semelhantes ou oEstado pretenderem estabelocer. »

    Que quererá dizer o govorno n esteperíodo? ,

    O Instituto Fluminense de Agrteul-tura estará resolvido, para ensinaragronomia, a ter annexo um estabele-cimento, onde se encontrem macacos,zebras, capivaras, leões e outros ani-mães, que não podem servir para oramo de sciencia teehnologica, quo lhoestá condado, ou o ministério do im-perlo distrahiu-seao ponto de confundirum estabelecimento zoológico com umsooteclmico, que d o que deve existircomo annexo a uma escola agrícola ?

    Comprehendo-se, o d mesmo indispnn-savel o ensino da zooteclinia, o para issodeverão instituto possuir cavallos, bois,cabras, carneiros, porcos, gállinhas etc,mas não conservados no estado primi-tivo, como n'um jardim zoológico, masmelhorados, transformados mesmo paraas conveniências industriaes, perdendo,como suecede sempre, partes das qnali-dades zoológicas que tinham no estadoselvagem.

    Estas e outras semelhantes d que têmservido de base « ás noticias que nosdesacreditam lá fora».

    Dizem os jornaes de Lisboa, one umsoldado do infantaria 12, em Aldeia doBispo, matou com um tiro de espingardauma mulher, que, apezar de intimada,tentou atravessar o cordão sanitário, es-tabelecido na fronteira da Hospanhu,

    Da cadeia da Jacuhy, Minas, evadiram-se, no dia 1' do corrente, os rdos JoãoIgnacio da Silva, João Silvano de Aza-vedo, João Itosa Machado, Francisco Do-miciano e Francisco, conhecido por pau-lista, o 1* absolvido no jury, o 2' a o3' criminosos da furto de animaes, osúltimos de homicídio.

    fiscal da mesma companhia emi substi-tuição de Emilio Barboza, que resignouo cargo.

    Forão presentes ,e mandou-se archivardous boletins da Janta dos Corretores,um oontendo a tabell» dos c&mbios pas-sados e do café vendido de 1 a 15 eoutro as cotações ofíiciaes de 13 a 13 docorrente mez.

    Forão deferidos os requerimentos parao registro de contractos, al|era,ção dis-tratos de sociedades cdmmeròias.

    cisco Goulart, aos navios, corpos e esta-belecimentos de marinha uo mez pas-sado.

    Marcaram-se os prazos de quairo aseismezes nos juizes de direito Franciscode Paula Cordeiro de Negreiros Lobatoe Braz Bernardino Loureiro Tavares,para entrarem nm oxernicio nas cornar-cas do Par úzo e Itanocerica, na provínciade Minas Geraes..

    CONSELHO SVESTABOHontom, ás 11 horas da manhã, reuniu-

    se no pnçi de S. Christovão o conselhod'Eslado pleno presidido por S. M.. oImperador.

    Estiveram presentes os "srs. consertei-ros d"Estado Conde d'Eu, Paulino deSouza, Paranaguá, Martim Francisco,Josd Caetano de Andrade, Sinimbú, JosdBento da Cunha Figueiredo, Lafayette,Affonso Celso o Vieira da Silva; deixa-ram do comparecer os Srs. viscondes doMuritiba o Bom-Retiro, que mandarampareceres por escripto.

    Encerraram-se os trabalhos ás 3 1/2lioras da tardo.

    O Sr. Dr. Antônio Josd de Sampaio,lento interino da escola Polytechnica,en carregou-soda conferência n, 491, quedevo ter locar amanhã, ás 11 lioras, naescola da Gloria.

    Tratará d'este importante assumpto :Influencia da chimica no desenvolvi-mento das industrias e da agricultura.

    O Sr. João de Souza Martins, estabe-lecido com pharmacia homcoopathica os-pecial A rua da Quitanda, offcrecou aoSr. barão do Cotegipc. provedor da SantaCasa, fornecer por espaço do cinco annosmais, gratuitamente, todos os medica-mentos'precisos aos pobres que procu-ram o eonsultorio do hospital geral, acargo do Sr. Dr. Guilherme TaylorMarch,

    Foi preso, ante-hontem á noite, Fran-cisco Bonival da Silva, que também dá onome de Francisco Antônio da Silva,por se achar pronunciado pelo juizo dodireito do 4* districto criminal-

    conhef*"™»*- J« *-i"c " eao l"6 p(5J.ee deve vir a ser, um paiz em que a acti-vidado de uma clàsse,em um só ramo deagricultura, chega a produzir em poucosannos uma crise como a do cafd, e pre-param, so pôde dizer, em poucos mezes,os elementos de uma revolução como a

    que vai dar-so com o assucar.Esperemos todos que a alliança natu-

    ral o fecunda dos quo trabalham, a asinspirações do próprio interesse, intolli-

    gentomente comprohendido, terão com-

    pletado em breve tempo a obra de reno-vação no mecanismo da industria o docommercio do. Brazil, collocando-o noeminente logar quo lho determina a as-

    piração nacional, e lho dá direito doaspirar a reunião de elementos naturaes,verdadeiramente extraordinários.

    Essa alliança, folgo ver a Gazeta deNoticias n'csta convicção, far-se-ha sobo estandarto de todos os interesses, qued o da liberdade; não sob ns insígniasmizerandas de facções e de grupos queprocurem fundar no regimen econômico

    BJANURSISSÕEéNa provincia do Minas, foram liberta-

    dos nnlo fundo, dn omancinação os se-cuintes escravos nos municípios,.Pouso Alto, 4 por «|Ü00Bagagem. 16 por IfjB':"JoS3d'El-Roy, 5 por.Pitmguy, G porMánhuàssú, 3 por....Santa Luzia, G por...Cidado Viçosa, 4 por.

    4:'500J*ÔOO4:17*5 f!fi2-l1:42580008:0*5687493:500X000

    No Diário Official de hontem vem pu-blicàdà a acta da conferência da secçãodns nogocios do Império do conselho deEstado, convocada para o dia 12 de se-tombro ultimo, para dar seu parecersobre: se o presidente da provincia doCeará podia suspendera publicação e de-volver á assembléa o orçamento muni-cipal.

    Dentro da icreja do Sant'Anna foi preso,ante-honlem7 ás 7 horas da noite, opardo João Antônio Lopes Marinho, porser aceusado de haver injuriado e ten-tado aegredir o respectivo vigário,monsenhor Nuno de Faria Paiva.

    Ante-hontem, na freguezia do EspiritoSanto, foi presa Rita Maria da Conceição,por ter com nma faca do ponta ferido omenor José Garcia.

    O Sr. Dr. Vicente do Souza prestou osnecessários sóccòrrOS ao ferido, que omseguida foi transportado para o hospitalda Misericórdia.

    Do Pernambuco sahinpara o nosso porto, emportos do norte, o paquete nacional Bahia

    ante-hontomregresso ""dos

    Prorogou-se por mais nove mezes, arequerimento da companhia Bahia Cen-trai Sugar Factories Limited, o prazomarcado na cláusula 11' das quo acom-panharam o decreto n, 8,628 A, de 2S dojulho de 1382, para conclusão das obras'dos

    quatro primeiros engenhos contraesque se obrigou a construir, na provínciada Bahia, não altarando, porém, o prazomarcado para conclusão dos outros qua-

    mentos do sua «atividade e V™'"r™^^^^o seu chefe so escapou

    A sessão da Junt.a Commercial, ante-hontem. foi presidida pelo Sr. commen-dador Fernandes Pinheiro, sendo se-çretario o Sr. Dr. Cazur do Oliveira.

    Expediente.—Aviso de 17 do corrente^íln (ffií^tí';Íu,toríff\1í^l\ffli'ca?i*'í*r' queS. AI, o Imperador, nor imrnediata re-solução do 22 do setembro ultimo, naconformidade do parecer do conselheiroAlTonso Celso de Assis Figueiredo, exa-rado om consulta da secção dos negóciosdo Império do Conselho de Estado,,houve por bom declarar que as corapa-nhias ou sociedades anonymas dosti-nadas ao custeio de engenhos centraes,estão comprehondidas na exrcpção doart. 1' § 1' n. 3 da loi n. 3150 do 4 donovembro de 1832, o conseguintemnnter sua organisação depende de autonsa-ção do governo, sem a qual não devoraser archivados os estatutos ou contratosda taes sociedades.— Mandou-so cumprire registrar. _

    Requerimentos. — De Joan da CostaNunes, estabelecido com commercio depadaria, para ser matriculado.

    — De-ferido.

    De José Dorothco da Silva para sernomeado avaliador commercial.de pre-dios urbanos o outras especialidades.—Deferido, menos quanto a especialidadesde navios, por não haver vaga.

    O presidente communicou ter nomea-do, a requerimento da comnanhia Minasde Carvão do Pedra Arroio dos Ratos,o accionista commondador João Frade-rico Brcger para servir no conselho

    isszs^n^-iixis^si^s^zsaxs^^^^^^^^^

    FOLHETIM 2

    a paio ii péPOR

    as tres

    EUGÊNIO CIIAVKTTBriso

    mas dói-

    PttíTWHliltA PAUTEI

    O VIIU-TRIPAS

    (Continuação)Tomadas as suas informações e tendo

    estudado bem ó terreno, VasseiU', aju-dado então pelos seus soldados, fez asua primeira prisão, e, para estrear, foitão feliz, dué deitou a mao a um traidorcuias revelações o fizeram agarrar, un-a um cerca de vinte criminosos, qne-nettidos em confissão, fallaram quaU'elles mais.

    Então terminou o terror e a reacçaooperou-se. As auetoridades de Çnartrese do Orléans puzeram á disposição doVasscur todos ós destacamentos de gen-darraes e uma força de hussards. Desdeosso momento começou uma verdadeiramontaria, perfeitamente dirigida peloinfatigavcl cabo, contra os bandidos, aas prisões de Chartres ficaram tao cheias,que, tendo-se declarado n'ellas uma epi-üomia, mais de um terço d'aquelles ban-didos foi dizimado.

    Os crimes da quadrilha eram tao nu-merosos, qno a formação do processodurou dezoito mezes. Oitenta o seisaceusados foram poupados pela epido-mia. Foi sobro esto numero que o jul-gamento designou \iuto o tres para aguilhotina.

    Em recompensa da sua enérgica con-dueta, Vasseur foi promovido a tenentede sondarmos.

    Julgámos inútil acerescentar que eraello que, dis'arcado cm lavrador efazon-do-se chamar pelos seus dous homenspelo nome de Rameau, acabava de seapresentar na prisSo, no momentoque os condemnados iam partircadafalso. . .

    O carcereiro crmpletou as suas mror-

    -Quer vel-os outra voz, meu tenente?perguntou ello. Vesse caso vá collocar-so dob lixo do alpendre do portão. 1 ódovel-cs d'ahi á vontade, porque liao deparar outra vez, emqua.r.to o carrascoaísigna o recibo na administração.

    Sem di,-er palavra, Vasseur afastou-separ.íTlr tomar o logar indicado. Mal no-yia lá chegado, quando, por uma portabaixa, ao fundo do patoo, começou adesfilar o sinistro cortejo.

    empara o

    Tomo tinha dito o carcereiro,mulheres caminhavam na frente.

    Por mais bem disfarçado que estivesseo soldado, uma das mulheres, uma rapa-rlga alta e bonita, reconheceu-o na suapassagem. , , , , ..Estús ahi, alma damnadal gritouella.

    Depois, apontando as suas duas com-panheiras, acerescentou com um

    -"•cynico: • ,Apanhaste as gnllinhas,xaste fugir o gallo, estúpido I

    A' apostrophe lançada por uma mons-truosa basofla da Victoria, da mesmanue pouco antes havia tentado fugir amorte, allogando que estava grávida, asoutras duas mulheres quo caminhavama seu lado, tão fanfarronas como a suacumplico, largaram uma gargalhada apuzeram-so a gritar.CocorocóI CocorocoI .

    Sim, confirmou a Victoria, deixastefugir o gallo, cãol

    Por « gallo» asfurins, como ,iá se teráadivinhado designavam o Bello Francisco,o chefe da Quadrilha oVOrgeres, como' também lhe chamavam, que inutilmenteao teria procurado no grupo dos vinto ctres condemnados que iam oilerecer opescoço i. guilhotina.O sarcasmo devia ter despertado ai-guma cólera surda no coração do antigocabo, agora feito tenente, porque ás pa-lavras de Victoria elle impallideceu e umlampejo de raiva illuminou-lhe o olhar.Entretanto não replicou, tomado pelorespeito que a compaixão inspira paraaquelles que vão morrer.

    Mas so Vasseur não respondeu, nempor isso o furor deixou de rugir no seucoração e este pensamento subiu-lhe aocérebro. ¦ , _— Hei de agarrnl-o, o tal Francisco,e juro que (Testa vez õ « gallo.» não ha do

    I tinha muita vazão para estar furiosoo bravo Vasseur, porque já uma veztinha deit ido a mão ao famoso chefe daQiíadnWa (l'Oj'!/ umapastoral a seus lieis, prohibiudo-Iliesque deixass;m seus filhos (requentar aescola normal da província dirigida porprofessores protestantes, e com cile toforam retiradas 44 alumnos: um tele-m-àirima, porém, da ultima hora, annun-cia que 23 Mias haviam voltado, espe-rarido-se que, melhor aconselhados ospais do familia não so deixariam levarpelas idéas dos ultramontanos, tao per-niciosas ao futuro de seus filhos.

    Não concluiremos sem dar nma expli-cação das palavras que griphamos nacarta de Mattera ao general Roca, ondediz que, graças a monsenhor, não forammanchadas do sangue aa paredes dointerior do templo.

    Durante a revolução mitrista em 183U,e no dia 21 de junho (Tesse anno, houve

    erdadeira hecatombe de rovolu-ás portas do Buenos-Ayres.

    Para commomorar esse triste anniver-sario, os sobreviventes da revolução eas familias dos quo n'aquelle dia foramviclimados, resolveram mandar snffragarcom pomposos funcraes as almas de seusparentes e companheiros de causa. Comoos ânimos estivessem ainda exaltados,orovia-se quo oceorressem scenas deVingança, e foi então que, a pedido dogeneral Roca, monsenhor Mattera pro-hibiu os funeraes.

    marinheiro de 1* classe, pedindo sei»mezes de licença para tratar da sensinteresses na provincia do Sergipe.—A'vista das informações, indeferido.

    João Machado de Almeida, pedindo sernomeado patrão da lancha ao serviço dobatalhão naval.—Esperado pura quandohouver v.iga.

    Pelo da agricultura:José' Antônio Conti, rwdindo um au-

    xilio pecuniário.—Indoferido.

    NOTAS L MAR&EM |.Abençoado sejas tú. Grande Órgão,

    que nos vales, a nós, chronistas e an-notadores ífesímumpiaíios I

    Fechado o parlamento e com elle todasas portas da . Política, e abertas as o»-taraotas do céu, osfolados, toroidos,escorrupichados todos os assumptos,possíveis e impossíveis, sa não foras tu,Grande Órgão, n3o teríamos cora queencher a meia duzia do tiras com quediariamento concorremos a deleitar oRespeitável.

    Doleitar—entenda-se—foi aqui empre-gado como synonimo cor tez de — udor»raccer.

    Mas tu és bom e piedoso, Grando OrgSo,o não consentos que se apaguem os grau-des alampadarios da imprensa, da queé*!avO, á falta de óleo.

    Viste que morreu de velhice ante»hontem o derradeiro assumpto, e preoi-pitaste-to logo, como um magnânimoelephanto branco, em soecorro da goute.

    — Tudo explorado I Tudo caduco I mo-nologaste: Polifica—zero. Theatro—en-volheceu a novidade maii nova. Littera-tura—nada. Escândalos—nenhum.

    Quo hão do elles então fazer para nãodeixarem de fazer alguma cousa? Cor-ramos-lho om soecorro I

    E vieste, genorosissimo Grando OrgSo,vieste em auxilio das Balas o das Notas.

    Em nome d'ostas—muito saudar e um»pitada de gratidão eterna.

    Obrigado, Grande Órgão, muito obrl-gadol

    Teu folhetim de hontom não foi urafolhetim:—foi a Providencia, em fôrmado Quidam,

    Que Califórnia I que Potosil que Pa-ctolo, que Golconda, que Copacabana!

    Quidam começou ameaçando quebrara cabeça contra a cabeça do próximo. .

    Pois se assim começou, começou mal.A cabeçada nunca foi um argumento.Muito pelo contrario; como diria o cl-tado illustre collaborador do GrandeÓrgão.

    Abandono, portanto, esse novo sys«thoma de argumentar — de cabeça evolte ao velho. Não procure obrigar oseu bello talento a subir dos pés á oabe-ça. E' inútil tentar alojal-o tão alto.

    Quo elle faça o favor de descer da\inliA- ..P-ar-fi—

    •,''.;:'

    Pois se de si próprio ê que sabe talcousa, não acredite, não se fio do infor-mante.

    E' melhor recorrer a outro quidam,Depois exclama com sensatíssima grara-

    matica:a Sei que, so .esta carta chegasso ás

    mãos do certo jornalista, no dia seguintehaverião sobre mim balas de estalo enotas d margem—Haveriam, gostei.

    Em seguida escrevo com espantosadelicadeza:

    a E aproveito a oceasião para dizor-te

    quanto me ropugna a maneira pela qualos jornalistas da nossa terra se avançamuns aos outros-» — Ao que parece, nasoutras terras, conhecidas de Quidam, émonos repugnante a maneira por que o»

    jornalistas se avançam uns aos outros.Desculpo o illustre Quidam a nessa

    terra, pelo atrazo em que veiu encon-tral-a, a respeito da maneira de avançarno jornalismo.

    Paiz novo... Paiz novo...Mas o pratinho do resistência do

    rodapé do Orando Órgão, hontem, foiiniiegavelmente o ATola Bene.

    Aqui o temos:a jj. b.—Ao fechar a carta, mostram-

    mo as notas á margem do Exm. V. Tratãodo Mulato (tcomo obra philosophica,como obra do propaganda o combate. »Faliam derelojoeiro que resolvo u fôrma,as dimensões, a natureza'do relógio, deabsurdos estopantes, de Goncourt, daZola, etc. O Exm. V. diz quo a lógica

    quo os casuistas ompoados consommemson-18 LE faux. Fico á espera que elleV. sonne LE juste para fallar-to daapreciação do Mulato pelo impondera-vel Exm. V. j>

    Caramba l Isto d que ó esbandalhacom um piparoteas illusões lingüísticasde um pobre mortal I

    Somente agora, depois de reduzido *trez vezes nada, é que medito e reconheçoo calibre da tolice que commetti na,lingua de Corneillo e de Hugo.

    E fico assombrado, boquiaberto, enca-listradissimo ante aquella phrase barba-rescamente francelha:— sonne LE fau%\.~Que! Pois devoras escrevi tal disparate?

    Perdoe-me, Quidam, perdoe-me. Eahavia mo esquecido de consultai-o prô-viamente.

    E demais deixei-me levar por e3seignorantão, por essa estupidarraço queae chama Emilio Zola.

    Eu havia lido em um dos seus livroso diabo da phrase, e acreditei que...

    Mas ah I se Quidam soubesse 1Não é só-son-iá)* L13 faux que o ca-

    mellorio escreve.Mas tambem—sonner LE mensonge(l),

    sonner LE creux (2) e outros que tafessonners,

    O próprio Larouase, cuja leitura tantome recommenda o digno folhetinista doGrande Órgão, tambem aconselha a gente

    (1) i Mais comme tout le reste sonntLE mensonge I » (Une campagne; pag.143, Unha 17). , .

    (2) * /'atme moins Ia fin, ces_ deuxreconnaissances d^enfailt, ces txradesmorales qui sonnent LE creuxi >• l*N.q»auteurs dramatiques; pag. 102,nha 13).

    li-

  • ¦Jí"

    0A2ETA BE NOTICIAS f- Síibbàdto 25 de Outubro de IÊ&&tmameamÊBimma

    l3S^*am*üfxuimMMM «m»«»^unn."«-i'*iiiitiwm«J'r'liwni*f.iiHHm(i.ii','.^lfi'.:j-ii-.'..|'ii1 BBBBBat&mBaeBsesnmim vucmauiíVirjrtMH

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    a escrever e a dizer:— sonnur LE c**

  • rGAZETA DE NOTICIAS - Sabbado 25 de Outubro de 1884 3

    n

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    fyrfômfi a flifia.qü aaggg igftgnys^jaKLijtmassm; . . I ...... ......mm. ,m.^i.ji-«iJ.L>j..1.J,rrn,

    Província tio llio de JnuvlroESTUDOS ELIilTORAES

    A muitos incommodou a franca lin-gnagem do Velho e cooi este muitos semassaram; paciência.

    A ninguém injuriei: se tomei paranome com que me apresentasse ao par-tido liberal uma qualidade miulia—o serVeuio, foi unicamento para que o par-tido desse ás minhas considerações ovalor que ellas em si merecessem, semnftenção á pessoa quá 03 emiUe,

    Nada mais aspiro, mas nao posso moconformar com o desgoverno do partidoliberal, na província do Rio, e com achusma de protenções infundadas, oucaprichosamente fundadas, que surgem,sendo que d'estas ultimas ê principalauetor o favoneador o Sr. FranciscoOctnviano.

    Continuo:S.' districto

    E' candidato liberal o ilíustrailb eprobo juiz de direito Dr. Manuel MartinsTorres. ,,, , .,

    O 8' districto, depois do ultimo pleitogeral, foi deixado como que em abaii-dono pelos Iiberaes, e o Sr. AlfredoChaves o percorreu como senhor debaraço o culello. Tal desordem ia n'elle.que um grupo de iiberaes não hesitoucm dar vietoria ao Dr. Varady, candi-dato conservador na eleição provincial.

    Em boa hora surge, pois, a mais sym-palhica candidatura liberal para 0,8' dis-tricío, isto tí, a do Dr. Martins Torres.

    Só S. Ex. o capaz de restituir onthu-siasmo aos vènerundòs chefes coronelLeite e Wenceslau de Carvalho.

    0 Dr. Martins Torres não 6 um ho-mem novo, o, menos, um nome dosco-nhecido. , . . ,"Na assemblda provincial, principal-monto no biênio de 80-81, revelou-se umtalento superior.

    Se não tem brilhantismo na forma deseus discursos, que não veste de galasrhetoricas. em. compensação 6 um argu-montador terrível o dispõe do uma dia-leclicá diílicil de ser'vencida.

    Faz S. lix. verdadeiro sacrifício pre-tendendo a eleição pelo 8° districto;pois t.il eleição líie trará a perda de suavara rendosa de juiz de direito na corte.

    7' districtoFoi impolitica a retirada do Sr. Elias

    Antônio de Moraes : primcirnnicnto por-que seu nome era bem recebido por to-dos; em segundo locar, porque sua re-tirada prôde cr a' difliculdadesno partido,pela apresentação do diversos cândida-tos, o que só dará em resultado a divisãoe perda de votos.

    A candidatura do Sr. Monteiro doBarros d sem duvida nenhuma uma can-didãtura viável, mas 6 preciso que orospeitivel coronel Garcez o ampare oproteja.

    Todo o trabalho pois do partido deveconsistir em garantir o auxilio eílicazdo distineto chefe de S. Fidolis ao Sr.Monteiro de Barros.

    Também eu preciso que o venerandobarão de Cantagallo, um dos mais res-peitados e estimados chefes Iiberaes naprovíncia, osquecesse magoas e resenti-inentos.

    E! outra das causas de fraqueza dopartido liberal, essa do nas localidadesem que el!e está dividido torhar-so a causade um grupo contra outro, mais pro-funda e inevitavelmente os separando.

    O Sr. barão de Cantagallo não me-recia os desgostos políticos por que tempassado.

    Acreditamos, pordm, que S. Ex., nahora do combate, irá garantir a vic-toria de seu partido.

    6° districtoO incansável o illustrado Dr. Manuel

    Rodrigues Peixoto tem os mais justose bem fundados títulos á sua reeleição, eo ultimo pleito senatorial, tão desas-trado no resultado, cheio do proveitososensinamentos, ainda mais firmou osdireito:; ao Dr. Peixoto, designandc-llieo 3° logar na lista liberal.

    No presente, a candidatura do illns-tradisíimo Dr. Francisco Portella, umdos mais estudiosos o trabalhadoresmembros da assembléa provincial, nãotem razão de ser.

    Se S. S. tem queixas do Dr. Peixoto,as urnas eleitoraes absolutamente nãocomportam a manifestação de tacs quei-xas.

    Não tem o Dr. Portella mais apaixo-nado admirador do seus talentos e mere-cimento do quo o Valho, mas permitia.que clle diga: —Andou mal fazendo hu-morismo na resposta ao artigo anonymosobre sua candidatura, c peior òníprés-tando ideas comprometedoras ao Dr. Pei-XOtO.

    Iim bem do G* districto,devo desistir oDr. Francisco Portella.

    O Velho.(Continua.)íiyeen ilo Engenho Velho

    40 KXM. SR. BARÃO DE ÍBITURUNA

    Pedimos a S. Ex. para com seu altoconceito, seu dovutamento á causa dainstrucção, intervir, afim de que cessemas divergências que existem entro pro-fessores e directores do mesmo lycou, asquaes podem trazer grandes males a umestabelecimento tão útil e tão necessáriona fregue/Xa do Engenho Velho, o talvezseu aniquilamento.

    Estamos certos que elles próprios, quetanto tem trabalhado para collocar olyceu em tão boas condições, deixarão doalimentar caprichos em beneficio de umainstituição que é para elles uma gloria.

    Alguns alumnos.rg» — ,.——.

    AÍTirmam-nos que embora chova arroz,Não será transferida a romaria;Basta que cantassem nas novenas,Couto,Gaspar, Cunha e Companhia.

    Abel e Cetim.jaBaãaàaaaaBBi

    Hlustrlsmima (Jauinru

    A gazotilha do Jornal do Commerciodo hontem, dando o extracto da sessãode ante-hontem, na câmara municipal,noticia que o incomparavol vereadorCosta Ferraz tomando a palavra (talvezcommovido, quem sabe?) lamentou o serobrigado a tratar do um assumpto quelhe parecia muito grave, e zaz traz.

    Oito dias depois que a maioria da ca-marii confirmou a doutrina de queordens illegaès devem ser cumpridas,embora dadas por quem não tinhaauctorisaçãopara isso; depois que resistia absurdos, e por isso fui dispensado,apparcce o Sr. Ferraz, abraçado com oSr. Lessa, o n'esso amplexo, tão dignopara nós, quer-me envolver a mim, nãosei mais a quom, o até os beneméritosvereadores da câmara passada, na ceie-berrima questão do calçamento da ruade S. Luiz Gonzaga I Ora, Sr. Ferraz I...

    O despeito surge, querendo inventarcousis para fazer effuilo, no intuito dedesviar a opinião publica.

    Limito-me, por hoje, a declarar que áfalso o que se disso em relação a mim eaos meus dignos chefes, os illustros ve-readores da ultima administração mu-nicipal, que sempre trataramdo assumptocom a maior prudência e sabedoria.

    Foi reconhecida a alludida conta emparto de conformidade com as condiçõesdo contracto, e só acceita a mediçãoconstante do orçamento que serviu debase a concurrencia. Quanto ao excessonotado, não foi o Sr. Ferraz quemganhou ftíviçàras; a administração pas-sada resolveu nomear uma commissãode engenheiros para procederom a rigo-rosa verificação.

    A conta não foi ainda paga.Esperarei a publicação da exposição ou

    discurso do Sr. Ferraz para analysal-odebaixo de todos os pontos de vista.

    Como não se encontrou cousa nenhu-ma contra mim, como talvez se dese-java, eis o motivo da algaravia propa-rada e annunciada, com pretenção demarear o procedimento que tive perau-te {Ilegalidades e absurdos.

    Está conhecida a intenção. Não receio.E. C. de Aiíaujo Viana.

    ex-engenheiro da IUma. câmara.

    «a Fiorlílo cm-sc as prendas que osdevotos queiram remeíterpura sereias postas cm leilão.

    A casa dos romeiros estarácouvciiicnícnictiíe prepara-da, tocando uVlla unia es-plcndida hunda de musica soha direcção do Sr. JoaquimJosé ECihclro Leite, que exe-catará escolhidas peças deseu reprtoi'io, entre ellas ahatalha de Alanuster.

    A atluilnSstração pede o com-parceimesito de todos os ir-mãos e lieis devotos paramelhor Itrilhautisgnto do neto.

    Secretaria, em 40 do outu-hi'o de iSS^.—O secretario,I. JL. Teixeira Bastos. (.

    CLUB DOJâTTETEPROGRABIMA DO i* SARÁO-ÇQItCERTO

    QUE TUBA LOQAli IJOJlâ

    SABBADO 25 DR OUTUBRO DE 1884

    PIUM,EIRjl PAjRTEI.— Ouvortura de Guillaumo Tell, a 4

    mãos, Gottschallt.2.—Ária para baixo, de Salvator Rosa,

    C. Gomes.3.—Fantasia para violoncello, Servais.4.—Polacca de I Purit^ni, Bojlini.5.—Duo symphonique pSra 2 rabecas,'< Dancla.

    SEGUNDA PARTE .1.—Concerto para piston, Arban.2.—Valsa ISExtase para soprano, Arditi.3.—Jorusale'm — Fantaisie triomphale

    para piano, Gottschalk.4.— Ballata do Guarany, C. Gomes.5.—Scena e Duetto da opera Faust para

    tenor e baixo, Gounod.O direcior dos concertos,Bernhakdt Wagner.

    Os cartões de sócios acham-se il dispo-siç5o dos mesmos senhores, á rua dosOurives n. 68, 1' andar, das 9 ás 4 lio-ras da tarde, e depois d'essa hora nasecretaria do Club.

    E' indispensivel a apresentação doscartOes para ter ingresso. Pode-se rigo-rosa simplicidade nas toilettes.

    Rio de Janeiro, 22 do outubro de 1884:—0 2' secretario, Carlos AffonsoAlves.

    Associação de S. M. Memóriaa Alexandre Hcrculauo

    SECRETARIA, RUA DE S. PEDRO N. 184Do ordem do Illm. Sr. presidente,

    convido todos os £rs. associados a re-unirem-se em assemblda geral, segunda-feira 27 do corrente, pelas G horas datarde, n'osta secretaria, afim de ouvirema leitura do relatório e balanço geral eelegerem a commissão de finanças.

    Secretaria, em 24 de outubro de 1881.—O 1' secretario, Rocha Cardoso'. (*

    ÂLUGA-SE a casa da rua do Miguel ite Paiva

    n. 12, própria para uma í;umlia regular; piá-taila do novo, com todos os coinmodos precisos, comágua o quintal; trata-so na rua da Vistã-Alogran. 14 A ou ua mesma rua n. 10, com fundo» paia omorro de Santa Thcrcza, por preço commodu, umCalumby. |-LUüA-SE um chalet, com independências para1 duas lamilias, logar muito saudável, vista in-

    poncnlc, jardins, banheiro; na rua YilleUi n. 3,Retiro da America, em S. Chfistovão; as chaveseslão ua venda proíima e trata-se á rua do S. Josòn. 55.

    I.UGA-SE a casa da travessa das Partilhas1 n. 27; trata-se no botequim próximo.

    \ LUGA-SE um bom commodo, com dous quartosAbem arejados; . na rua da Carioca u. 03,1 andar: (•i LUGA-SE a casa da ladeira do Faria n. !i. cora.Uioiis comiiiodus; a chave está no n. 7. (.

    LUGA-SE, por 80|) mensaes, o sobrado da ruaiLcopoldina n. 0; a chave está na mesma rua8. armazom. - (.

    ALUGA-SE um commodo. na rua do Alcântara

    íi. 62.'à uma senhora honesta. (.

    ÂLUGA-SE, por 258mensaes, a casa o chácarasita na estrada imperial de Santa Cruz, entro

    as estações da Piedade e Cascadura j a chave uavenda do Sr. Garcia. (.LUGA-SE um grande terreno em chácara; in-

    1 forma-se na rua do Hiachuelo n. 120. (.LUGA-SE a casa da rua do D. Marciana n. 27;

    l trata-se na rua de D. Pdliiõiia n. 1, venda. (.A LUGASI-SE tresbons armazéns, á rua da SaudeW ns. 1 o 3, próprios para qualquer negocio ondeposito; trata-se na secretaria do I.yecu Lilterario Porluguez, ha ladeira do Folippò .\cry. (•

    ÍENDK-SE um rico piano llerz, meio rtrmario," quasi novo, de particular j na rua da Imperatriz

    fENDE-SE 1 ôtãgâro para sala de jantar, por 208o uma mesa elástica por 158; na rua do Núncion. 7.

    VENDEM-SE armações, utensílios para todos oj

    negócios, artes, olücios, industrias o profissões,isto só visto, na casa sem Igual n'eslo ramo do nego-eio ; na rua do Visconde do Sapiiòaliy u. 195, antigadoBomjardim, chácara do Alecrim, (•

    S. F. D.IÍ1AMAMTES DA COROA

    De ordem do Sr. presidente, commu-nico a todos os Srs. sócios quites quehoje, 25 do corrente, haverá assembldageral, para se tratar do bailo do posse emais negócios pertencentes a sociedade.— O secretario, Rosa."

    AVISOS ÍUfflÜH =

    Sociedade dos Empresadosd a s Obras P ei 1» 11 c a s daCorteDa ordem do Sr. presidente convido

    os Srs. sócios ri reunir-se cm asseniblóageral, sabbado 25 do corrente, ás 0 horasda tarde, á rua da Saúde n. 02, paratratar de interesse da mesma.

    Secretaria, 23 de outubro de 1884. —O 1* secretário; Forlunato Lopes. (.Associação de SocçOrrOS ílHn-

    tuos Memória do iíinjieic daTerceira.De ordem do Sr. presidente, convido

    a todos os Srs. associados quites ate"setembro próximo passado, a se reuni-rem em assemblda geral, no dimingo2ü do corrente, ás 10 da manhã, nasala da Associação Industrial de Benetl-cencia (generosamente cedida por suaadministração) ú rua da Alfândega n, M9,para os fins determinados no § 2° doart. 21 dos estatutos ; previne-se quo sópoderão votar os sócios que apresenta-rem os seus recibos de quitação ato se-tembro, ou do remissão.

    O secretario das assòmbléns.— JoséCarvalho de Abreu. {'

    COMPANHIA NACIONAL

    lllipí A VAPOR

    VENDE-SE, cm Todos os Santos, por menos do

    sou valor, a grande chácara da rua Cornclio u. 3,próxima á estação, Ioda arborishilá, com casa asso-bradada, para numerosa familia, tanques pára lava-geni, banheiro o outras accoinmodaçõos indcuon-dentes; trata-se na mesma. (.

    fENDEM-SE cigarros a 28 o niilheiro;do Conde d'Eu n. 135, 2° andar.

    ua rnaC

    RENDEM-SE o fazem-so liaralissimos quadros;na rua da Alfamdega n. SOS, Leão do Norte. (•wVENDE-SE, por

    2:8008, o chalel n. 8 A, da ruade Cachamuy, com chácara muito bom piau-

    lada o a 2 minutos do lioml Maná. (f

    ¥EM1)HJI-SE modernas mobílias de vime, de 358

    a 11U8 o a preslaçõos mensaes do J8 a 208;berços de 38 a ?8i "a l'ua Larga do S. Joaquimn. 150. (•¦

    PKEC1SA-SE do uma menina do 12 a 14 annos,

    para ajudar uma senhora nos serviços leves, nãoIa/, questão de còr, garaute-so bom tratamento, dá-saalgum ordenado; na rua do S. Francisco n. 29,sobrado, Pedra do Sal. (.

    PltECISA-SE do um ajudante de alfaiate; na rua

    do Lavradío n. 45^ (.

    PRECISA-SE de um feitor, que apre-

    sente attestádo de conduota; na ruado Senador Alencar n. 5, em S. Ghris-tovão. (";

    LlNlHA «O SUÍj

    Fraternidade dos Filhosda Lusitânia

    172 RUA DO HOSPÍCIO 172Sessão do conselho hoje, Ss 6 1/2 horas

    da tarde.Rio, 25 de outubro de 18S1.-0 1,' se-

    eretario, Joaquim Mendes d'Oliveira.

    sraque soíTremAvisa-se ás pessoas que soíTrem de

    tosses, broncliites, astlima, coqueluche ecatarrbps pulmonares, que o melhor re-medio para combater estas moléstias á oxarope de Mulungu composto, do phar-maceutico A. Corroa Pinheiro, appro-vailo pela Junta de Hygieiie e liceu-ciado pelo governo imperial. (•

    Pede-se ao muito digno Sr. subdele-gado da freguozia do S. Christovãò paradar um passeio pela ru i de S. Cbristo-vão, próximo á rua Escobár, em umacasa do pasto onde so njunta grandeporção do indivíduos que jogam e fazemalgazarra.

    A visinhança incommodada.

    G. P.CLUB DOS POLÍTICOS

    Assembléa geral a 2S do corrente, ásS horas da noite, para eleição do novadirectoria e commissão do contas.—Osecretario, Figarona. (.

    Sociedade de ConcertosClássicos^

    Iiin*ecçíio »1..li^iuJil.lMLj

    PARTE t.01111iíllílJlío, 24 de oiifiiíi-o de ou-tubro delíiSl.

    CArr.':Entradas no llio de Janeiro, 21,000 ditas.Idem cm Santos, 9,000 ditas.Estado do mercado no llio de Janeiro, estável.Idem idem cm Santos, sustentado.

    ENTOADAS 1)15 CAPEm>i\o n:

    • % % • a • •i. r. d

    Dia 23 Dcsili! o dia 1' dp inez.leual período do 1SU3 . ,

    CAHOTAor.il:Dia 23Desde o dia )• do m.CZ . .leual | ei iodo de 11:1-3. , .n, it.ntuo:Dia 23 Desde o dia !• do riiei.Igual periodo de 1883. ..

    • f I • • •

    700.57915.643.68014.818.754

    137.9104.379.3573.622,193

    105.C0O2.400.1301.083.954

    DESPACHOS DE EXPORTAÇÃO NO DIA 24Estados Unidos—vapor ing. «Vandvck)), E. Pcclier

    ccC, 1,000 saccas do café no valor do 24:7808.llio da Prata—vapor franc. «Eqnatenr», A. M, Si-

    queira & Irmãos 375 saccas de café no valor do"9:2928500; G. Albino Rodrigues* 6,480 kilos dofumo no do 4:4078100; Ciirvalhu'Irmão i C,3,958 dilos do dilo no de 2:6918110; Álvaro Mo-rcira & C, 4,320 dilos de dilo no do 2:9378090.

    Hamburgo—vapor ali. «Slontevidéo», Pbipps Irmãoscc C, 1.250 saccas do calV: no valor do 30:0758 :C. W. Cross & C, SOO dilas de di'o no do 12:3908;E. Joliiislon oc C, 3,500 dilas do dito no do85:7308000.

    Tricstc—vapor ing. Ilugh Sleijliu. J. BfadsliawctC, 1,550 sacras d-: café no valor do 38:1098.

    Ncw-York—vapor ing. «Casllc (lole)>, E. JohnslouCtC, 2,000 saccas do café no valor dé 49:560;-).

    Café, 10.175 saccas...Fuino, 14,758 kilos...

    252:13(1850010:0358440

    202:1718910

    VALORES EXPORTADOS NO DIA 21Soulliamplon—vapor ing. «Neva», .Max. Nolhniann,

    oiu'0 cm barra, 2:9428040.

    Rio Doce—3 ils., bialo oRio Doce», 50 tons., m.Porflrlo José dos Sanlos. cquip. 7: c. madeira aBaplista Uelfort oc C, passaRS. José JoaquimDurão, Joaquim José Durão, iiraz Mello, MariaHygina Borges Monteiro.

    ESTRADA DE FERRO D. PEDRO IIMercadorias cubadas nas estações da Côrle,

    Diogo e Gamboa,Dia 24 Desde 1

    JVNTA DOS CORRETOREScu/[fr.s (inciABS -^

    Afolices.Gftsrsdef. •/. I MIADilas idem v/v, de 15 a 30 de nov., 1:0658000.

    AtçõisComp. Brazileira do Navepçãc 294gOOO,Comp. Jardim Uolanico I30i;ü()0.Comp. Docasl). Pedro II IHIgOOO.Companhia Tclcphopica 1708OOO.

    Icítíu hjpuIlíMViafBanco C. II. do Brazil, ouro, 758000.

    Bitas idem, papel, 65 */í.

    I. li. Óome.t, prçjljijnte.

    Agnardenle,,,,,.,.ArrozAssncar...........Algodão....'Café .*;'....Carvão vegetal. ..Couiosseccosesalg.I'arliiha do uiand.Feijão i'>..i,Eiiino....;í:HYí,.4Madeiras..":..,."..".Milho. Vv-";Polvilho...',;'.;...Queijos...'....;...Taploca,li •*&"&)

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    55.Sã5 »3.560 a

    P57.283 a877.003 a

    RE ÜOS ÍISCAESAIPANIEO»:

    Dia 24 ,.,Desde o dja 1' UQwez.'.. ,-rf,Iglial fÇrledQ(Jei88J.Kt-*Jr.

    ilBSA PÍlOV)HÇIil>- •Dia». .,..-:, ,. .Desde o'"iia V 'dó, mex ;;..lív^^iíija.dafií};;^^»

    78:96289102.609:900.09?2.811:1578829

    3:0438221187:JÍ5§808«Ífcti338«.8.i

    ENTRADAS NO DIA 24Bordéus o escalas-17 ds. (9 ds. de Dakar), paq.

    franc. «Equaleur», comin. L. Lccoiutro; passaes.João Diogo Harllcy, L. J. I.ccoq de Ulivcira,Roberto do Oliveira Lecoq, Augusto Brandão esua familia, Edouard Manpoinl; Mr. Binol o suafamilia, D. Maria Vinl fluarliin c sua familia.J. B. daS. Leite, A. Costa Dias. B.J. Martins;os franc. Joscph A. Vincou!, Marcelin Rachou,Mine. Antoinelt o 1 lillio, Mme. Lccrocq, C. Ilour-bon Conslant-Jnlcs, A. Miliet o 1 filho, IllochJuíes, Illoch Ernilié, Viuva Caen c Conturc llcnri;os portuguezes J. 11. Lima e sua familia, 1). P.de Carvalho c sua familia, .1. A. Marques Nunes,Joaquui Malheiros, João Birbosa Coelho e suafamilia, Manuel Anloiilo Brito Syoschcr, Uva-riito JosiS da Costa, Aiiiõiiio Gonçalves, HoriiK-nogildo Pereira Guimarães, Josc Manuel daCosia, José da Costa Ferreira, Maria dasDores, Antônio Júlio Júlio Máximo Pereira,Manuel da Costa Madeira, José de Carvalholíonlciro, Manuel Joaquim Mendes, Albinode Mattos Alves, José Ferreira da Silva Moraes,Fclippo Augusto Almeida Lima o 1 tilho, Álvaroda Costa Dias, Boavcntiira José Martins, MiguelBenitcs Pinheiro c sua mulher, Manuel Couvinha,Antônio José Fonseca; o russo (ministro) A.Yoninc e sua familia; o ali. Richard Sandcr; asuissa Mmo. Ijccheret; õbespanhol, conde Na-varro :\i Villalba Cecjle Taillant; o italiano .Cio,-••.Ho Leonafda; o (icspauhol Lúio Casal y Mar-tinez c 641 cm transito,

    Porto Alegre pelo Rio Grande—23 ds. (9 ds. doultimo), brig. «S. Maiiuclu, 129 tons., m. JosòPires Vieira Júnior, cquip. 8: ç. vários gcnçrcsa Bomardino Jgsé de Souza Dias'.

    S. João di Barrá-2 ds., hiato «S. Pedro de Al-çantórá, 46 tons., m. Alfredo C. Prosto Dclmont,cqúip. 6: vários gêneros, a IHbcllo Cunha oc C.

    Pelotas c escalas-b ds. (48 lis. do Sauta Calbariua),paquet úiglu. cCaúning^ «.vumi, C. JÜivIti;

    S.UIIDAS NO DIA 24Porto-Alcgro—pai; «Aloncnslrb», 173 tons... m. Ma-

    nucl do Oliveira Lima, cquip. 5: c. vários gc-neros.Caravellas—pat. nortug. ((Marinhas», 212 tons., m.

    João da Cosia 1'into, cquip. 8 : c. sal.Itajahv—pai. ('Borges l*a, 142 tons., m. Anlonio

    José da Rocha, cquip. 7 : c. vários gêneros.S. João da Barra—hialo «Dois Irmãos», 100 tons.,

    m. Francisco da Silva Tavares, iquip. 7 : c. va-rios gêneros.

    Soulhamploii o escalas—paq. ing. «Neva», eomm."\V. Gillies; passags. visconde do Figueiredo e 1criado, Ilerondina Rodrigues Vaz e 3 filhos, Pc-dro do Araújo Beltrão, Hodolpiio Layno, ManuelTerluliano Soares do Avellar, .Manuel Elias Fer-rcira, Álvaro do Figueiredo, Francisco do Couto,José Augusto Trindade; o ing. John llodsall:os portuguezes Luiz Gomes de Castro, GuilhermeMoniz Barreto da Fonseca, Antônio RodriguesCruzeiro e sua familia, João Mendes de Araújo esua familia, comniendador José Anlonio de Lc-mos, padre Anlonio Coelho Leandro, Manuel A.da Silva Bravo, Luiz Augusto de Mendonça c 1criado, o Anlonio Lourenço da Silva; a frau-ceza Roso Bonouro; o italiano Cras Viucenzo; oallemão Joscph Rosenvalth; o sueco Charles JohnEdmond Schln; a inglcza Izabcl Duiuont, mais42 de 3* classe e 18 cm transilo.

    Imheliba—vapor ((PáraJiyba». 500 eons., coram.Jorgo de Menezes, cquip. 20: c. varioss gc-neras.

    CLUB DE BOTAFQdOA directoria do Club de Botafogo par-

    ticipa aos Srs. sócios, que no fim docorrente mez inaugurará as suas re-cepçOos-concertns: outrosim participaaos Srs. aecionist is, que, não estandoainda fechado o empréstimo, não pudepor isso fazer o desconto convencionado.

    llio de Janeiro, 23 do outubro do 1881.—O secretario, 'Miranda. (•

    2° Districto eleitoralUbaldino do Amaral Fontoura, candi-

    dato pelo 2° districto da corte, convidaos Srs. eleitores para a eonferencia quefará domingo 2G, ao meio dia, no salãodo Club dos Progressistas da CidadeNova, á praça 11 de Junho n. 17 C. (•

    Sociedade •¦ Concórdia FluminenseSão convidados os Srs. sócios reorga-

    nisadoros e bem assim ns pessoas quedesoj irem so inscrever n'esso numero,a comparecerem a primeira reunião,quo se effectuará hoje, 25 do corrente,ás 6 1/2 horas da tarde, á rua da Im-peratriz n. 06.—ü 1* secretario, F. M.de Campos. (•

    Clnl» ICci)iil>licuao Th-íuíotitcsSessão, hoje, ás 7 horas, no largo do

    Rosário n. 31.Salão franco todas as noites.—O secre-

    tario, Cornclio Moreira.

    rios A custais Sng>a-o Classes Correia-

    S. S. PtourostlviisDo ordem do Sr. presidente convidam-

    se todos os Srs. sócios para se reuni-rem em assemblda geral, para possedo novo conselho administrativo, nosalão do Cassino Familiar, á rua deS. Pedro n. 152, hoje, 25 do corrente,ás 0 1/2 horas da tarde.

    Secretaria da Sociedade, 25 de outubrode ISS4.—O 1" secretario, Dantas.

    EMBARCAÇÕES DESPACHADAS NO DIA 24Buenos Ayres e escalas—vapor franc. KEqualeur».Ncw-York—vapor ing. «Vandyck».Ncw-Orlcans—vapor ing. «Caglon».Estados Unidos—galera ing. oLord Lyllonn.Triestc—vapor ing. «Cily of Egcctor».Pernambuco—lugar auièr. «E. A. Sonchcz»"

    VAPORES ESPERADOSBrcmcn o escalas, «GrafBismark»...,,Livcrpool c escalas, cBesscl»Soulbamplon o escalas, cDcnvcnt»....Rio Grande do Sul, cCavouruSantos, ((Montevidéu»Rio da Prata, «Ualilco» ,.Portos do Korlo, nBahia»

    S. I»!. ICccrclo S. í»cricoDo ordem do Sr. presidente, convido

    todos os Srs. sócios para so reuniremem assembléa geral hoje, 25 do corrente,ás 7 horas da noite, afim de resolver-sesobro a compra do estandarte o farda-mento para a sociedade.

    Rio, 25 de outubro de 1881.— O Io se-eretario, J. Lagdem.

    Socleclaile BciieííceHte Coita-uicrcio de S^utiios

    Sessão do conselho administrativo,hoje, ás 7 horas da noite.— O 1* secre-tario, LÚis José Gomes.

    LOTERIA DE S. PAULO*' parto da 80*

    Extraceão. segunda-feira, 27 do cor-rente. —O thesoureiro, Bento José AlvesPereira. (.

    I*ra«Io em VÜIa-BsaBiel(UF.ONIÃO PllEPARATOItlA)

    As pessoas que já acolheram a snb-scripeão do acções par.i fundação defini-tiva do prado em Villa-Isabel, e as queadherem á essa idda, são convidadas aso reunir no theatro do arrabalde,domingo 26 do corrente, afim de seremapresentados os projectos do estatutos oregimento interno, o tratar-se do esta-bclecer as bases que devem regular aconstituição da sociedade.

    llio, 21 de outubro de 1SS1.— Jorge Pio.

    Centro AIioIÉcionista I*rl-metro rte Sctetubro

    A directoria d'este centro realisa emhomenagem, hoje, 25 do corrente mez,lira festim abolicionista em despedida aoseu sócio iniciador, que se retira parauma das províncias do Império ; por issoprovine aos Srs. sócios que só terãoingresso os que apresentarem o recibodo corrente mez. — A commissão.

    Sobre fretes, passagens e mais infor-mações, no escriptorio da companhia. (•

    63 RUA DULFANDEGA 63pcm mamam inmmaàamBBsinmMna&uBEãi

    PRECISA-SE uma criada, para todo o serviço do

    uma pequena familia, menos eugoramar; iufor-ma-so na rua dos Barhonos n. 84. (•

    PRECÍSÁ-SE do um rapaz, de ti a 10 annos,

    para vender docos, dando (iodor do sua condueta;para tratar na rua da Piainlia n. 28, sobrado.

    PUEC1SA-SE um criado do meia idade, quo (15

    liador á sua condueta; na rua da Carioca n. 12Q>sobrado.

    PRECISA-SE de uma criada,- para cozinhar; na

    rua do Estado do Sá n. 12.

    {RECISA-SE de um carregador, quo enlcuda dolindaria; na rua da Asseinlilóa u. 05

    PRECISA-SE de uma criada, para serviços leves

    o fazer compras, para casa do familia, dormindocm casa; na ma da Assembléa n. 110, sobrado,

    PRECISA-SE do uma criada livro; que saiba ecc

    zinliar; na rua do Gonçalves Dias n. 35.

    JHECISA-SE do uma criada, para um casal; naru a do Presidente Rarroso h. 25 D. {•

    JREC1SA-SE de uma criada, para cozinhar, lavaro fazer algum serviço; na rua do Chicborro22, Oátüihliy.

    PRECISA-SE do uma reconi-nascida, do2, 3 ou 4

    mezes do idade, para mamar cm uma senhora,p.igaudo-se ; na rna dos Andradas n. 10, familia.

    PRECISA-SE alugar uma boa enzinhoira ; na rua

    do Condo do Hoin-Fim li. 75, Eugenho-Velho.

    ÂLUGA-SE, por 308, o chalet da rua do Thcodoro

    da Silva n. A 3,iem Villa-Izahel, tendo salasde visitas, do jantar, tres quartos, cozinha, jardim o(giiutal nos fundos; a chavo está ria venda da cs-quina, com o Sr. Pinto. (/

    ÂLUGA-SE nina casa com bons commodos, cha-

    cara o água dentro; na rua Amélia n. 10, noEiigenlio-Novo o a chavo acha-se á rua Cardosoem frcnlo ao n. 30, venda; para tratar, á rua doHospício n. 109. (.

    ÂLUGA-SE, por tó§, uma boa casa, com agna

    dentro c bond á porta; na rua do S. LuizGonzaga n. 95 D. ('

    ÂLUGA-SE, por 30g, um commodo com duas ai-

    covas e água, com frenio para a rua; ua ruado Visconde do ltaiina ri. 197. (•

    LUGA-SE, a moço solteiro, um bom commodo;\ na chácara da rua de Silva Manuel n. 59^ (•.LUGA-SE o 2" andar da casa da rua do Ho-\ zario n. 5li; trata-s no aiinazcm. ('

    LUGA-SE uma ama com muito leite, o cngommai perfeitamente; rua dos Ourives n. 09, sobrado.

    Caixa Auxiliar dos Artistas!'• DE JANEIRO DE 1834

    De ordem do Sr. presidente, convido osSrs. sócios a reunirem-se em assem-blóa geral, domingo, 2ü do corrente, ás10 horas da manhã, na rua do Senhordos Passos n. 75, sobrado, afim de sepôr em pratica o quo trata o art. G eseus paragraphos. (•

    Rio de Janeiro, 25 do outubro de 1884.—O 2° secretario, J. SancKo da Rocha.

    VAPORES A SAUIRNcvf-York) «Vánuítk» (4lis.).,.,, ;>.Sanlos, «Aymoréu (10 hs.) I'i "...'.,.Rio da Praia, cEqualcun' .,..,,,.../..Now-õrlcans «Caiton» (9 hs.)....,*,..í.Hamburgo c escalas, oMontcvidco»Portos do Sul, «Rio de Janeiro» (10 hs.).,,.Ncw-York,

  • T- ^ F>\- \ \

    4 GAZETA DE NOTICIAS — Sabbado 25 de Outubro de 1884nBHMMnBBUSSQEBZ&XSEl frfttfifl

    FINADOSl STSU2725'freguczes o amigos qiio recebonun direetamoutii dçPaik um rico o vraiaJo sorlimento do coroa! parafinados, a preços baraüssiroos; na raa Seta do- 8e-tomui»jq. Jgjjierlo da roa dos Ourives.

    , ÕU. Cerros do Rego mudou o sau consoltortopara olargo do Hoaatio n. 12, £,

    GABINA encarrega-se do causas com-m w. merciacs, eiveis e crimes; na rua dosOurives n. 35, sobrado. (.A. J.BONDS.—Prcslam-se

    fianças na Companhia de-S. CliristoTSo; na raa do Visconde de Itauna

    n. Ifl3, sobrado. (,

    TOMA-SE conta de uma menina do (0 a 13 an-

    nos, dando-se tndo quo for preciso; na rua doGeneral Cangaran. 21)7, sobrado. (.

    A 18 empalliam-so cadeiras, o assentos de sofás

    a 88 e 98; na travessa de S. F rancisco itó Paulan. 2.

    ¦TuASPASSA-SE um botequim, fazendo bom nc-l eocio; inToraa-iC no bcoco dos Ferreiros n. 97,venda. ).

    HAPÉOS de senhora, do cores o para luto, voa-T dom-se por commodo preço, na rua do 8. JosfrnT 42, i* andar; também so reformam para qual'

    quer fòrmitda moda cjiapsos antigos"RASPASSA-SE raia easa do quitanda, car-

    vão o louça,, fazendo bom negocio; na rua uo, n. 23, Catnjnlfy, ('¦Cpn>uiend;ylQr João Ventura)

    C;OMMODO.—Aluga-se um com frente para a riia,iam casa particular; na praia do Flamengo n. 12.PLISSES,

    a W rs. o motro, qncra deixará deniandar fazer eom toda a perfeição; fla íua da

    Assqmblèa ri. 85, sobrado.

    CAMISAS, conccrtam-secom perfeição, muilam-se

    colhriiilios, peitos a punhos; na rua da Assom-bica 85, sobrado.. soiljineulo do tinturas para cabollos,1 ijua Sallcs à 38500; na rua do Gonçalves Dias

    E. algum casal sem filhos o do tratamento quirer. pnrà suj compauhia um menino do 6 anhoa, para

    cilucal-o como seu filho, queira annunciàr por estafolha.• r,M. . ¦"".¦¦ i.i ¦

    O gljco-quina, preparado pelopbarináceuticQ Luiz Carvalho, éum novo tônico para a toilctte; com o seu uso

    côftsoguMç. o duplo fim de extinguir a caspà c im-pedir a queda do cabcllo; vonde-se lia drogaria eplutrmacia do auetor, 4 rua da Quitanda n. 60,Vidro IfiOOO,

    Apromptaln-sc os papeiswnvnnibi ¦ uy ("ira estos aclos o qual-quer outro trabalho, nó juízo ecclcsiastico, nas re-paTtiçõcí publicas, seeretarlas do Estado oiiofdroeivei o\i coininorcialj no antigo cscriptorlò do largo4o gania jRilaii. 2.

    iÊAS I moNOaniiA-. óiasu vuò-nrj diuncas curam-se radicalmente o ün> poucosdia; com o Xarope cpiliiht de matico ferruijinoso,appr .idos pela Exma. junlade hygtone, únicos rc-médio; mito pela sua coràiwsiçâo, jimocônteo reco-nticctd-i clltcaciu, podem usar-so sem o íhcliorrccelo.Veudfse na rúada 1/niguayaiia u. 99 A.

    I composto, para losses, hron-ri»wiivJ clútos, astlima çdclhuos; pre-para-so unicamente na pharmacia Cragniilina, ruada Ürugiiayana n. 99 A. c vende-se clii todas as boasphar-mficias c drogarias. Cuidado com as imitaçõese ftilsiUcnçõej.Trpviflfiq "'"'S88 ° recentes curam-se em•*• Ci.xu.cto p01ico tofnyO oojn o uiigucntoSanto Braganlino; vendo-se nnienmohtó tia rua daUriiguayana ri. !)0 A, ph.irjnacia ÇMaijllná.

    íAuTOliANCIA, rua de Santo Antônio n. 22,^sobrado; dão-se consultas grátis aos pobres.fOlIAfSE roupa do homem, do senhora o do com-'jpôrejò,

    píivã lavar-se e engommar-so com per-

    Uma caixa com 6 flnis,sJmRs;camisas depuro pttOr vende-se por t&& p.otiço porser saldo do lollfib tlá ex-àtfaiatiir}aÁguia du Ouro; na casa do Silva, iria daUruguavana r). 5, muito próximo aolargo da Carioca.

    OiEO Df BAèOSAContra a qu^a õ> eft]Wl|#, a$ha-se ont-

    idosamente preparado »& pharmaciada rua Primeiro «Io IVInrçirí u. OS,,

    dos Pescadores. (•Cauto da r

    351000!!!Um sublime terno de flnissimo panno

    Sétlaii, sendo crolse", calça e colleto,forrado de merinó setiirt, flta larga ecascado á fraucéza, obra de verdadeiroluxo t!! Só nil casa «Io Silva, ruada Uruguayana n. 5, muito próximo aolargo da Carioca.

    TOSSES E BRONCHITEScaturrho, pigarro e outros incommodosda garganta e peito são curados com as

    fastilhas de resina de jatahy, gomma,uaico e louro-cerejp, do pharmaceutico

    Luiz Carvalho, muito recommendaveisaos doentes de paladar oxquisito, porterem a fôrma e gosto de um confeito;vendem-sa na rua da Quitanda n. 60,pharmacia. Caixa lgOÜO.

    VINHO DE PURA UVA DE FRIBURGOEste precioso vinho acha-se á venda

    em caixas e barris, na rua do Rosárion. 8tf. {•

    GONORRHEAS(Aguda» c claroiUens)

    Tratamento especial. Dr. Silva Araújo.57, rua da Uruguayana, de 1 ás 3horas. (•

    Vende-se, bem feito e com asseio, narua Boulevard Vinte eOito de Setembron. 55. (•

    4 *

    RUA LEOPOLDINAFarão em 31 de outubro do 1S84, leilão

    dos penhores vencidos, o pois, previheaos mutuários para vjrem resgatar oureformar atd aquelle dia. ('

    LEILlO DE JÓIAS A 31 DE OUTUBRO DE 1884

    h inorcio, para lavar-se e enKommar-so cfeição o pievidiulo; na nía do Passeio n. 7."HASPASSA-SE a casa italiana da rua da Alfan-

    dega n. 140, por causa do saude. (.

    SOUZA & Monteiro avisam ao commcrcio c a

    quem possa Interessar quo deitou do ser sim om-progado o Sr, José Júlio Pimcntel dosdo o diu 4 doconciliomez, não so rospoiisablllsando por trausac-cão iili!iima.fcila por illc.

    T1IA61'ASSA-SE a casa da rua dos Ourives

    n. 1!>)A, própria para casa do jóias, com boaarrriaçiio, ou vende-se sómonte a armação. (.

    OMA casa de pequena famiiia deseja cnconlrar

    unia senhora do meia idade para ajudar no ser-viço da caça, garanto-so bom tratamento e um pc-queno ordenado. (.ÉÉSTAURANT Voltairo, rpa da UruguayanaBlii. 2fl, almoço t'Ofl rs. o jantar cóin vinho muitob;im; igOOO; fornecem-se jantárós pãfa Ibra, bomserviço (•

    TEItUIÍNO, já cota casa oip conslrucção, vende-se

    um no Rinchnclo por 18200, perto da estação;infofina-so na rua do Senhor dos Passos u. tiú,sobrado.

    es Ir ei-t a m e n-tos, a o-

    nonhèa \tsbcldc, inllaminação o catarrho da boxiga,liyilrocele, cura garantida o inolfensiva pelo Du.BnissAY, especial, do Pariz. Cons. do meio-dia as3 horas, na rua da Alfaudcga n. 70. (.

    CASAMENTO.—Os papeis precisos tr.ilam-so pela

    módica retribuição do '10jj; informa-se na mados Andradas n. i, ourives. (.

    COMPR/V-SE ouro e prata, pnga-sn melhor do

    quo em outra parto; rua da Alfândega n. 108.

    F1ÇTHH fiQ nnic:l no """"'"i a septipatbia,

    10 II yLHU cura as (istulas sem operação,pagamento posticlpàdo só polas pessoas de rccouhe-cida boa Io cabaslançu-ftRfjJPQ (ossos podres), cura com a mesmalíMisEEiO facilidade que as lislulas e scnl opc-ração, as mesmas coudições pela seplipalhla.

    ULCERAS BRAVAS ÜBSS T£rins; no consultório do Or. J. D. Poli, rua do Sa-cramculo n. 10. (•

    OLHOS.— Tratamento eoperações das moléstias

    e defeitos dos olhos pclo-Dr. A. Lara, oculisla.Pi. Andradas n. 33. Consulta c remédios gralis aospobres. (•

    A SEPT1PATIIIAexplicadaao povo pelo Dr. J. D. Poli(livro do rcccnlo publicação)vende-se nas livrarias Garuicr, Faro ít Liuo o Laein-

    merl, rua do Ouvidor, ao preço de ,'iOO rs. (•MEUGÜRIO doce de Lisboa, da acreditada, (a,BvSbrica de Çaçavqm, vende-se no deposito geral,Daiar do Povo, á rua Sele de Setembro n. 149,preço: caixa de 400 gr., 25)200; de 200 gr., 1R200;de'100 gr., 703 rs.; do 300 gr., 18800; do tõO gr.,48;ilcfogr.,600rs. (•

    â FIXADOR do pianos, J. S. Oliveira Barreto,travessa do S. Francisco de Paula n. 8, loja do

    pianos. (.

    âllíIAÇÕHS, balcões, vidraças, moveis c uleir

    silios de hotel;botequim o de todos os negócios-vendem-se na rua do Viscondo do Itio Urano,li. CO, é 09. (o

    DR. PEREIRA LISBOA, Sttsyphilis ç operaçõts. (.'.ousulloiio e morada, luaPrrmèlro.do Marco n. 00. (

    aspeito,

    tratamcnlorao¦ 'd.-ni ••!- f.i í Pregado pcloDr.•ií o II a IIIII Sn Iri! v tlrissay, espcoia-

    Pariz, ii o iiiiico çiií perpiílíe i/iiraulii- a curalisln diraiical e üwijtmimmoio-dia ás 3 lionis.

    díij iiiíiií rebeldes, Oons.Ilua da Alfândega n. 70.

    eELOGIOS—Limpam-sa a 2J, outro qualquerconcortó por preço cummodo; na rua Sele doSctemliro n. SO, sobrado. Prata eouro, paga-se beni(.

    TRASPASSA-SE uma grande cocheira com

    qunrlos o «obrado, tem contracto por muitos au-nos; informa-se na rua do Condo d'Eu n. 2t. (.

    WlQQà\

    TRIPOTIConvida-se a todos os credores do Sa-

    vino Trlpoti a virem liquidar seus cre-ditos atá 31 do corrente, & rua da Al-fandega ns. 11 o 13, sobrado, conformofoi deliberado em reunião do credores,que tevo logar hoje. Rio de Janeiro,22 do outubro de 1884. (¦

    INDUSTRIA NACIONAL

    FIBRlilIAITIIGADE

    COTilíM & C.

    59 RUA DE SANTA LUZIA 59Vende-se superior manteiga, em latas

    de 1, 5 e 10 ltilos, por atacado e a va-rejo.

    Esto importante e bem montado esta-bolocimento pdde ser visitado, das 6horas da manhã ás 6 da tarde, nos diasutels. (•

    DEPOSITO

    SOS RUADORSSARIO SOSSITUAÇÃO

    Vende-se uma na província de Minas,cidade do Potiso-Alto, distante da esta-ção do Capivnry, 15. de P. d'e Minasand Rio, três kilomctros, com boa casade vivendo, moinho, monjolo, com ai-queiras da terra, mais ou menps, pastosfechados, logar muito saudável, próprioparu alpuma família que queira gozardo cxcellonte clima de Minas; quemqtiizcr compral-a, dirija-se cm carta fe-chada para a agencia do correio da Ií.do Cruzeiro, a J. P. A. L. (¦

    Milagres de cora, tochas, velus borda-das, não lia quem possa competir em pre-ços com as acreditadas casas do Tei-Seira,Lopes & C.:Rtiá do Rosário n. 127 A,canto da rua dp Gonçalves Dias, e Uru-guayana u. 110. (¦

    CURA DA GONORRKÉA

    som ásmassanles injoeções. opialopo xaropadas, só com a LÉALINA;na rua Sete do Sctoíubro 11. 2ü, dro-garia. (.

    \iLvd

    ATTENGAOCompram-se roupas do homem, novas

    o usadas, e concertam-se; rua dá Cariocan. 69, porta larga. Não so enganem, tí &).(•

    Niio pensos que por eu estar ausenteque mo esqueço de si, pois amo-a somilm.-Seií J. ou 400.

    Cura certa o rápida pela isijceçãuscconíàvn, sem risco de produzir estratamentos e irritações. (•

    Vonde-se r. IPVissieifo «3o ItüarçoOS, canto da dos Pescadores.

    D. EUGENIA GADKJ DE SENA PEREIRAFrancisco de Paula Sena Pe-

    reira, D. Bartholomeu Motta,Pedro Ferreira Motta, D. MiguelGrane, genro o sobrinhos (au-sentes), o almirante JosquimRaymundo de Lamare, almiranteVisconde de. Tamandare-. vice-

    almirante Barão de ívinheima, cltefe daesquadra Barão de Jaceguay, jjhefe dedivisão Luiz. Maria Piquet, ofucial defazenda Quilherme Pereira Nuaos o ocohstructor Antônio Luiz Bastos dosReis, amjjgos e compadre da f tllecldaD. Eugenia Gadea de Sena Pereira, viuvadò conselliejro chefe dó esquadra Jncin-tho Boque de Sena Pereira, agradecemEt todas as pessoas que accompanharamos seus restos martaes, e de novo lhespedem o caridoso obséquio de assistiremá mjsan do sétimo dia, que por aua almase ha de celebrar segunda-feira 27 docorrente, ás 8 Ii2 horas, na igreja daCruz dos Militares. {•

    João Manuel de Almeida Aranjo. D. Maria Joaquina Oliva Araújo,

    Lourenço Bartholomeu Oliva, D.Maria Joaquina Ferrer Oliva eseus filhos, José Pedro de Gouvèae Silva e sua mulher, Josá Joa-quim Teixeira Valença, sua mu-llier e filhos, Manuel de Jesus da

    Silva Araujo.ManueÍJoão Martins Farrulae D. Olympia Cai'melinda Paes Mattos,viuva, sogro, sogra, cunhado, tlo.^sobri-nho e compadres do fallecido João Mi-nuel do Almeida Araújo, agradecem dofundo d'alma a todas as pessoas queacompanharam os restos mortaes domesmo finado e de novo rogam a seusparentes e amigos para assistirem ámissa de 7* dia, que terá logar hoje,sabbado 25 do corrente, ás 8 1/2 horas,na matriz do Santíssimo Sacramento. (•

    APÜLCHO DE CASTROMissa hoje, ás 8 horas, em

    S. Francisco de Paula

    Os amigos do finado.

    Luiz Monteiro de AzevedoCosta, sua mulher, D. Rita Nevesde Azevedo Costa, D. MariaRibeiro Neves, Antônio RibeiroNeves e Joaquim Ribeiro Neves(ausente), genro e filhos da finadaD. Rita Luiza da Silva Novos,

    rogam aos seus parentes e pessoas desua amizade o obséquio de acompauha-rem o corpo da mesma finada, da ruados Andradas n. 42 ao cemitério deS. Francisco Xavier, hoje, ás é horasda tarde; e muito agradecerão.

    — Não ha convites por cartas.

    João Thadeu de Miranda e suaesposa, sentidos pela morte deseu prezadissimo sogro e pai,An-tonio Augusto Vieira (fallecidoem Macahd), mandam rezar umámissa pelo descanço oternodo suaalma hoje, 25 do corrente, ás 8

    horas, na matriz de Santo Antônio; paraesto acto de nossa religião convidam aseus parentes, amigos e aos do finado,pelo que se confessam agradecidos.

    superiores de pura lã, com sois palmosde largo, metro 18200, ípOO, ÍJSOO, 2g e2gl00; rua de Gonçalves Dias n. 47. (•

    MILAGRES EM CERAA SABEItí

    Cabeças, pernas, braços, barrigas,olhos, pe's, mãos, peitos, dedos, etc. as-sim como: velas e tochas de cora pura,e do todos os tamanhos; rua da Um-guayana n. S2 C. ponto dos bonds doVilla Isabel (casa especial.do chá, cera,mattoe sementes.—Braga & C.

    ícada uma rica caixa de phantusia, con-tendo uma dúzia de superiores meiasfrancezas sem costura, para homens, sóa caixa vale esto dinheiro, d para liqui-dar, aproveitem ; na rua Sete de Setembro n. 39.

    VUÀ2.A2.ÀÀÀ.A.1-1Á2.AÍ.A.AAÀ1VZ^ O lif. 1L. U5. -

    rua do Cattete n. 152, onde poderá prD ser encontrado a qualquer hora do P

    dia ou da noite. p__.-K ©UTHJBROAOS SUS. QUlUnDEMOS E DOCEIROS

    No dia 25 do corrente, véspera d'estagrandiosa festa, serão recebidos na esta-ção da companhia Bonds Marítimos, naPrainha, os taboleiros e quaosquer vo-lumes do quitanda destinados á Penha,os quies serão conduzidos em vapores ecatraias para isso preparadas om diver-sas viagens que serão feitua a qualquerhora, conforme a aíHuenciu de cargas epassageiros, sendo módico o freto dascargas.

    ABRIU-SEO snino tíiosío3'c«o, por cima daloja do çabelleireiro Baptista, praça daConstituição n. 16. sobrado.

    PREÇOS MÓDICOSBarbear 200Cortar os cabellos 400Lavar á cabeça com champeauamericano 400

    Frisar os cabellos 500

    operador o parleiro. Vias ourinarias, mo-

    aílfí U lestiasdoiuulhcrcs.es-tratamentos da urellíra c do reclo, operados pelaclectrolyse; rua do Carmo n.25, do i ás 3 horas. (.

    CHAPÉUSFazem-se, enformam-se o enfeitam-se

    á ultima moda, por preços módicos, cha-puus de senhoras o moniiies; rua dosOurives n. 34 B, antiga casa Tingry,

    E=?Faz-se por medida, calça e colleto,

    de superior e verdadeiro brim branco dolinho, Silva Braga, obra caprichosa-mente acabada e com os melhores avia-mentos; na rua Sete de Setembro n. 39.

    (pp 1 CORRIDAS miA-BABL)

    PB0GRM1 DE INSCRIPCRO PARA A CORRIDAQUE DEVERA EFFECTUAR-SE EM

    I DE NOVEMBRO DE 18841' parco—EXPERIÊNCIA—1,400 metros—Animaes de todos os paizes, de menoB

    de meiq sangue. Prêmios: 250R ao primeiro e SOS ao segundo—EH-irada-25g000.

    S3' pnroo—DEZESETE DE OUTUBRO—1,609 metros—Animaes do paiz, atémeio sangue. Prornios: 500S ao primeiro e 100g ao segundo—En-trada-508000.

    3* pareô—RIO DE JANEIRO-2,300 metros-Cavallos inteiros e egaas doqualquer paiz, atá puro sangue. Prêmios: 1:0008 áo primeiro e 2508ao segundo—Entra,da—1008000.

    4' porco—HANDICAP—1,609 metros—Animaes de todos os paizes. Prêmios:4.008 ao primeiro e 100R ao segundo—Entrada—408000.

    5* parco—DERBY FLUMINENSE—2,300 metros- Animaes nacionaes até sanguepuro. Prêmios: 2:0008 ao primeiro e 5008 ao segundo.—Entrada—2008.Só se realisará o pareô inscrevendo-se pelo menos três animaes.

    6* porco—PROGRESSO—1,000 metros—Animaes do paiz, menos do sanguepuro, até 4 annos. Prêmios; 4008 ao primeiro e 100§ ao segundo.—Entrada—408000.

    V pnreo—PUNGAS—1,400 metros—Animaes de todos os paizes, de menos demeio sangue. Prêmios: 2008 ao primeira e 508 a° segundo.—En-trada-208000.

    Os animaes inscriptos no 1* pareô não o poderão ser no 7.*-05»servoçSos.—A tabeliã de pesos do Jookey-Club servirá provisoriamente

    no Derby. As victorias já obtidas pelos animaes não serão levadas em conta.Por deliberação da direetoria, foram levantadas todas as multas impostas c nãosatisfeitas.

    As Inscripções encerrar-se-hão segunda-feira. 27 do corrente, ás 6 horas datarde, na leoretaria do club, rua do Hospício n. 91,1' andar.

    O ÍS' secretario»

    A. CÉSAR LOPES.

    CHITASCOM

    um pequeno toque de mofo, Qi® valem600 rs.,

    vendem-se a 300 rs.Riscadinho

    de xadrez, com pequena avaria, a 100 rs.ç covado, metro 150 rs.

    Lençosbrancos, dúzia 18200, vale SftOOO.

    A 18000a peça de algodão encorpado, com um

    pequeno defeito, ó pechincha.E

    muitas fazendas para liquidar, para nãoentrar em balanço.

    Não sahe freguez sem fazenda.È'u. 10.

    10 Rua Sete de Setembro 10Casa do Ayroza. ('

    *'•. AS MAIS POPDLARES E MAIS ACREDITADASJWCu^OKEIBiTua.® 33^3 COSTURA

    SÉS» ^. MI.Hoje, sabbado, ás 11 1/2, lá estarei no

    logar indicado; creio que ainda ha on-gano d'esta vez.—A" 24.

    LEVE MOVIMENTO E OPERAÇÃO FÁCILGARANTIDAS POSt CINCO ANNOS

    Essas machinas tSm menos peças do qué quaesquer outras, o, portanto, menoscomplicadas e nunca se desarranjam.

    34 RUA DA QUITANDA 34

    AOS SUS. ROMBOS DA PIIAVenham comprar roupas brancas e de

    c8r, quasi de graçn, assim como roupaspretas para finados; já não se vendem,dão-se quasi de graça; na casa do Lopes,Estreita do Nòrío, 204 rua do HospícioGrande sortimento de calças e paletós ecolletes brancos.

    Vejam o admirem???Ternos de panno preto flnissimo, croisé

    ou fraque, calça e collete por 35g e 408;ditos de diagonal, choviotte oi] casemirado cOr, 358; ditos de paletót sacco, aRink ou jaquetão de panno preto ou dia-gonal, 228, 2S.S o 308! dltps de cheviottopreto ou de côr, 22R o 258; um riquis-simo fraque de panno flnissimo, forradode seda, obra perfeita, cascado á franceza,por20So253; ditos de diagonal preto oazul, obra perfeito, caseados á íhtnccza,por 228 o 258; paletots saccos de dia-gonal, panno preto ou casemira de côr,obra perfeita, 108 e 128; ditos de alpacálona, forrados, a tiS e 78: ditos de alpaca,sem forro, a 48500 e 58030; uma calçao collete do casemira setim, superior fa-zenda, a 128, 138 ° '83 ; dita de brim delinho e collete, por 108.1*S a 168. Orandosortimento do calças de casemira do côrou cheviotto, a 6jj, 78 e §8, valo 1281ditns do panno preto finíssimo, 7g, 88 e103. Grande sorlimento do colletes dediagonal, 43 e 5fl. Uma caixa com seisciniisas de linho, peitos a jilastron, por1S8 e 228; "ma dita com sois ceroulas delinho, bordadas, 148 o 16g000.

    Grande sortimento do sobretudos docasemira do côr, 108, 183 8 228; cober-torès do lã a 5g e 08. E bem assim,grande sortimento de lenços, punhos,meias e collarinhos, que vendemos porpreços baratissimos, para liquidação.

    Estrella do HoríeIA DO HOSPÍCIO

    ACIMA DA DA CONCEIÇÃON. B. — O freguez que não encontrar

    roupi quo lhe sirva, pôde mandar fazerpelos mesmos preços estipulados. (•

    Protliictos áppUcavciJ á medi-ciniij artes n industrias, espo-

    ciálidmlcs cslriuigolras; Amlró do Oliveira & Gatl,droguíslas cie SS. A,\. Iinperiaes, rua Sete de Sc-tenibro ú. 14. Telopliónc urbanon. 146. (. uunves n. aí is, antiga casa xingry. gano üesta vez.—x 24. sete de Setembro n. 77. (• n

    MA SENHOR A BA PIIAJEBS Í3« il>0 CORWBKriB

    COMflIli FÉBJRY B 1ÍO?ÍOS M.111IT1PSPara proporcionar aos Srs. romeiros

    d'esta brilhantíssima festa todas as com-modidades e segurança possível, reuni-ram-so as duas companhias acima efarãoo serviço da conducçHo ontre a corte eaponte da Fazenda Grande na Penha, 110dia 20 do corrente, em que será ceie-brada, como annuncu a irmandade, estapomposa festa religiosa, a mais impo-nente do Império.

    As barcas Ferry largarão da ponteFluminense 110 largo do Faço o os bondsmarítimos do caos novo do mesmo largo,todos para n Fazenda Grande, d'ondevoltarão aos mesmos pontos ; e as via-cens serão suecessivas desde ás 0 horasda manhã atá ás 7 horas da tarde.

    Os bònds marítimos terão o seu signaliçado na proa, o que se previno aosSrs. romeiros, porque t^ossedia sá a essesvapores e ás barcas Ferry 6 permittidoatracar á ponte da Fazenda Grande.

    Os cartões das companhias serão osmesmos e roga-se aos Srs. romeiros ofavor de os entregar promptamcntc(cadaum o sen) na ponte da Penha, para faci-litar o transito sobro a mesma ponte, osü lá lho- serão exigidos tanto os de idacomo de volta.

    CA10ÍIIIA 1)1 MAOVende-se uma em bom estado; na rua

    Sete de Setembro n. 77. (•

    CERA *

    A 800 rs. a libraE' afiançada,tem velas e tochas do todos

    os tamanhos; assim como milagres dediversos feitios, por preços com quo nin-guem pode competir, nas casas da Cotio,e da Moura j rua da Uruguayana ns, 116e 130. (•

    âS500cada corte da casimira nacional paracalça, fazenda moderna, vale. 83, apro-veitem; na rua Sete de Setembro n. 39.

    FERIDAS ANTIGASPomada seccativa de A, Guimarães,

    approvada pela junta dehygiene. Grandemedicamento na cura das ulceras e fe-ridas antigas, sem risco de recolher.

    Vende-ser. Primeiro rte Março0-4, canto da dos Pescadores. ('

    ATTENÇAOTraspassa-so um antigo estabeleci-

    mento de padaria, montado nas melhorescondições, bem afreguezadoeacreditado,em um dos mais saudáveis e preferidoslogares, próximo dos arrabaldes domunicípio neutro; trata-sona pharmacian. 5 da rua do Cattete. (•

    AQÇAO ENTRE AMIGOSA annexa á ultima loteria de 25:0003

    fica transferida para a segunda de No-vembro de 30:0008000.

    darthos, borbulhas, o todas as moléstiasda pclle, são curadas radicalmente como Iclcor ai>í3-!tei'3>cíiu». de A. P.Guimarães, o approvado pela Junta.

    Vende-se r. B>«,5«Melro jle Março9*5, canto da dos Pescadores. (

    3SOOOcada uma linda caixa contendo uma du-zia de superiores e grandes lenços bran-cos de linho, vale 88, é para liquidar ;na rua Sete de Setembro n. 39.

    TOSSES E BRONCHITESCuram-se eom o xarope ncitoral de

    fedegoso, angico e alcatrão de Noruega,approvado pela Exma, junta de hygienepublica, para combater todas as atfec-çües dos órgãos respiratórios o da gar-ganta, como sejam: tosses, bronchitesrecentes o chronicas, asthma, dores depeito, suffocações, delluxos e laryngè,como attestam os distiuctos médicos Drs.Tuvano, Azevedo Macedo, Antônio deSiqueira e Pereira Portugal, etc; vende-se unicamente na rua da Assembléa n. 89,pharmacia. (••"moLestiãs

    da pelle '

    Tintura de salsa, caroba o sucupirabranca, depurativo vegetal do sangue,approvado pela Exma. junta de hygiouepublica, o melhor purificador do sangue,para a cura radical das escrophulas)todas as moléstias provenientes d^llas;como sejnm : erupções, borbulhas, saí-nas, empigens, darlhros, erysipellas,rheumatismos, syphilis e todas as mo-lestias que tiverem sua origem naimpu-reza do sangue; único deposito, na ruada Assembléa n. S9, pharmacia. (•

    lÍElÇâllTSTOilSifO elixir de camomilla composto, ap-

    provado pela Exma. junta de iiygienapublica, é o melhor tônico para íorti-íicp.r oa órgãos digestivos e facilitai' adigestão e todas as moléstias do esto-mago o do ligado ; único deposito, ruada Assembléa n. 89, pharmacia. (•

    MRíMàSantigas e recentes, flores brancas, e cor-rimentos, curam-se radicalmente em trêsdias, sem riôr nem recolhimento, peloespecifico de Beyran, approvado pelaExma. junta de hygienp publici; depo-sito na rua da Assembléa 11. S9, phar-macia. ('

    idas mmCuram-se com a pomada do llleard,

    única garantida para uma cura eliieaz;único deposito, rua da Assembláa n, S9.Pote 18. duzia 103000. (•

    VIlIO fôIíCO BfflOÍSWTUTlO melhor, o mais certo e seguro á o

    Vinho Tônico Nutritivo, do quina, carnecom chlorhydro-phosphato de cálcio,único atá hoje reconhecido como o me-Ilior reparador para convalesccntes, parafortificar o nutrir, consum|içãn,etc.,ctc.;vende-3e a 28 cada garrafa e 203 a duzia,na pharmacia dá rua da Assembléa ri. 89,Carvalho, Ferreira & C. (•¦

    RHEÜMATISMOO remédio que com maior resultado

    se tem empregado e prescripto diária-mente pelos melhores clínicos é a tin-tura de salsa, caroba o sucupira branca,preparada por A. R. de Carvalho Fer-reira & C; único doposito, rua da As-sembláa n. 89. (•

    SUPERIOR VINHO VERDEVende-se no deposito da rua do Carmo

    . 20.— Leonardo Pereira Baptista. (•

    A QUINA 10 ARSÊNICOformam a base de muitos dos remédiopara sezões que se vendem ao publicoe são o ultimo recurso dos médicos edas pessoas que não conhecem melhorremédio contra esta terrível moléstia.Os effeitos resultantes quer dVssta querd'aquella droga são ruinosos ao corpoe produzem dores de cabeça, desarranjosintestinaos, vertigens, enxaquecas, o eu-fraquecimento gradual de saude.

    O reiiaeilio tin Br. Aycr com-tf.rsa «eKwes «ca í»i«!eâías á umadescoberta vegetal que não contamquina nem arsênico, nem nenhum in-grediento prejudicial, e á um remédioinfallivel o rápido para toda n qualidadedo febres e sezões. Seus elVeitos são per-nmnentese certos, e nenhum mal poderáadvir do seu emprego. Alam d'isto, porser um remédio positivamente efficazcontra as febres e as sezões, seja qualfor a sua forma, cura com igual oíEca-caz o mal do fígado.

    O n^eaaieiISo 8, 6 pàrà liquidar;na rua Sote de Setembro n. 39.

    Camisas!Camisas de peito de linho, superior, ó

    para acabar I a 33, valem 58Q00.Caixa com seis camisas de irlanda de

    linho. 188 e 198, valem 258000.Camisas de morim, para senhora, a

    28, para meninos 28, 6 de graça ICaixa com seis camisas do bretanha,

    para homem, a 1'JSOOO.

    29 Rua da Quitanda 29

    RRetalhos

    de diversas fazendas, parai liquidar,

    a 100 rs.o covado; á pechincha, aproveitem,

    10 Rua Sete de Setembro 10, 6 n. 10. (•

    Grande sortimento de grinaldas, parafinados, cruzes, bouquets, etc, de todasas qualidades, preços ao alcance de todos,vár para crer; na rua do Visconde deItaúna n. 60, antiga do Sabão, CidadeNova.

    cada terno de brim de Unho pardo parameninos, vale 83, á para liquidar; narua Sete de Setembro n. 30.

    ÍHOTOGRAPHIAPrecisa-se do um empregado com pra-

    tica de operador.

    76 Roa Sete de Setembro 76

    Grinaldas, variado sortimento, de sau-dades, nmoros-perfcltos, vidrilho, etc,etc, de 28, 38 ate 308000.

    Cora a SOO vm. a libraVela's do todos os tamanhos.

    NO BAZAR DA

    A 2 RUA DA PASSAGEM A 2Ü50TAF0«0

    J^-OÍê $>úuMÜ?AMtêtll\()_

    Estes oxcellcisteB fumoscui jíncoíEiaSioa

    do 50 s'B'aatm>asrccobcraiu o n»rciulo

    ãe 1' classona exposição co:itiiicutal

    do ESnenos-Ayreac são atá bojo

    os anais aiirccüados.Vcasdcsn-so

    cm toda» as cbarníariasda corto o províncias.

    Deve-se exigir a no&samarca registrada

    VEADO

    CHÁCARA MUITO LUCRATIVAVende-se uma, na freguozia de Ii)haú-

    mu, com 70 braças do frente e duzòntaso tantas de fundo, terreno próprio, com8,000 enxertos de larangeira e outros ar-voredos fruetiferos, bom capinzal e pasto,boa água, além de uma bica na entrada,casa do sobrado de pedra e cal, portSpde ferro, e fica distante da estrada doRio d'Oíiro, na estação da Venda Grande,5 minutos. O motivo da venda ê sendono ter forçosamente de retirar-se paraa Europa; informa-se na Venda Grande,com o Sr. Malafaia. ('

    VACCAS TÜRINASAluga-se barato uma grande chácara,-

    com muita água, grande terreno par»capinzaes, logar muito bom e saudável;na rua dos Coqueiros n. 1, informa-se.

    cada terno do pannq preto, superior,para meninos, vale 308, e' Pai'a liquidar;na rua Sete de Setembro n. 39.

    ESCRIPTASPessoa habilitada incumbo-se de qual

    quer trabalho de escripta, dando a sourespeito as necessárias informações;rua da Uruguayana n. 67. p

    ESTÔMAGOO elixir estomachico de ca-

    inouiiila, de Rebcllo & Gran.jo, doptimo para o curativo das enfermidadesdos orgSos digestivos, Comp sejam:fraqueza do estômago, falta de appetite,indigestões, dyspepsla, vômitos spasmo-dicos, eólicas, llatulencia, dores do ca-beca, ventre, etc: veüde-se na ruaPrimeiro do Março 11. 04 15,esquina da do S. Pedro, phar.nacia. {•

    D. A. D.Querida esposa, admira que a vist»

    das minhas anteriores confissões o dasduas cartas que tenho te dirigido, aindaponhas em duvida a sinceridade do meuardente amor! Admira quo o teu critérionão tenha te conduzido á crença de quesd justos e insuperáveis obstáculos metenham privado de vêr-te o beijar-te!Fizeste bem em escrever-me : impacien-tava-me a falta de noticias. Teu amoído coração.—P. P. P.

    Barntissímas imagens; na rua da Al-fandega n. 208 —Leão do Norte. |*

    5$OOQcada torno do brim de linho de c8r, fln-gindo casimira, para meninos, 6 do graça,valo 128000., aproveitem; na rua Sete deSetembro n. 39.

    AO BEIJA-FLOR83 RUA DO OUVIDOR 83

    O primeiro estabelecimento n'este ramode negocio. N'esta casa encontra-se omais variado sortimento de objectos parae3te fim, assim como tudo quanto é con-cernento a esta especialidade. Vende coramais vantagons do que em qualquer ou-tra parto, por serem todos os artigosimportados directamente e escolhidospelo chefe do estabelecimento em Pariz.

    CERA EM VELASa SOO rs. a libra

    NO BAZAR UNIVERSAL (•13 RUA DOS ANDRADAS i3

    cada caixa com meia duzia de superiorese modernas camisas brancas de linhocom peito de plastron, para homens,vale 35g, á para liquidar; nu rua Setede Setembro n. 39.

    F1STA DA PENHAAs pessoas que desejarem ir a esta

    romaria encontrarão logar para quatropessoas em um carro que tom de sahiramanhã, 26, ás 6 horas da manhã ; diri-jam-se á rua de S. Leopoldo u. 26.

    ARMAZÉMDB

    UANTIMENTOS BARATOS36 Rua do Senador Buzebio 36

    Carno secca nova superior a 360 rs. okilo; feijão Porto-Alegre a 120 rs. olitro; farinha tem do ditlerentes qua-lidades, todas muito boas, a 00, 100 e120 rs. o litro ; e tudo mais em conta.Vende-se barato para vender muito. (•

    ai» o JJ U liXarope anti-rheumatico vegetal, de A.

    P. Guimarães, approvado pela JuntadaHygiene. Poderoso medicamento na curado rheumatismo agudo ou chronico.

    Vende-se r. 1'rimciro de Março94»!, canto da dos Pescadores. (•

    301Um riquíssimo torno de magnífico che-

    viot preto, de còr ou panno finíssimosfita larga o cascado 6. franceza, obra es-meradamente feita sob medida, têá na

    i casa do Silva, rua da UruguayanaJn. 5, próximo ao largo da Carioca.

    Olhem que a Casa do Silva, oRei dos liarateiros, o á rua da Uru-

    ! guayana n. õ, junto á chapellaria

    THEATRO RECREIO DRAMÁTICOCOMPANHIA DRAMÁTICA

    SJÜBÂDO i H OUTUBRONOTÁVEL SUCCESSO

    :r^^.;-::i.,.~^..viJ^.^iaazi^T:?^,:,» "¦''¦'^«^y.^g--gBTWME»5raBaRffiiiEml'm^

    6' REPRESENTAÇÃOdo notável drama em três actos,

    original deAlLülElü AZRVEDO

    0 fiJlOR SUCCESSO DO DRAMA NAGIOSAL

    Tomam curte os nrtista?Dias Braga, Maggi.oli, Maia, Castro,

    , Domingos, D. D. Helena Çavallier,• Lívia, Balbina, etc, etc.

    Seoiiario coiMiiIctamcutonovo o ningniáico.

    A'S 8 í/3 HORAS

    fiHASHÍ-DOÜS CSPICTACÜLOS

    POLYTHEftMA FLUMINENSECIRCO --- IRMÃOS CARLO

    HOJE SABBADO 25 Dl OUTUBRO HOJiFUMO iOiA Fl

    3E3.©;o©"tioíea,o doGRANDE FESTIVAL ARTÍSTICO EM HOMENAGEM AO PRIMEIRO

    A grande pantomima de esplendor oriental

    A- FESTA GHINEZA

    ús

    OU

    UMA WQ1TE EM PEKINAiuanlsã, (tomlujaro, doufl variados osiioctaculos, ism

    4 i|ií e outro iiB 8 íja horas.No cspocfaculo da tarde, grande novida(Ie em obséquio ás creanças: RIFA

    GRATUITA de uma bonita collcccão do brinquedos. A todaacreança que compraruma entrada para esto espoctaculo, se obsoquiará cmfturo numero da rifa gratuita,oue será sorteada em um dos Intervallo3 dn esimctacnin.Mal* novidade.— Durante os intervalíos estará â disposição das creanças

    a famosa CAVALHADA DB PONEYS ESCOCEZEd, os maU pequenos quo se Co-nlteco no mundq ; arrolados com bonitos sellins, e poderão montar ç passear noptcadeiro. -A' uolto i A festa chinesa ou unia noite cm Pekin,

    i.As, creanças pagarão os preçtj!e çiitraga gèrAl w(J rèlRr0ff

    t'^f*