26
ão não irá cindir-se em duas partes incomunicáveis pelo fato de que ua extensão é constituída por duas classes radicalmente heterogêneas? Que haverá de comum, com efeito, entre o ser que é o que é e o ser que é o que não é e não é o que é? O que pode nos ajudar aqui, sem embargo, é a conclusão de nossas investigações precedentes; com efei- to, acabamos de mostrar que o Em-si e o Para-si não são justapostos. Muito pelo contrário, o Para-si sem o Em-si é uma espécie de abstração: não poderia existir, assim como não pode existir cor sem forma e som sem volume e timbre; uma consciência que fosse consciência de nada seria um nada absoluto. Mas, se a consciência está vinculada ao Em-si por uma relação interna, não significará que se articula com este para constituir uma totalidade, e não será a esta totalidade que se dá a de- nominação de ser ou realidade? Sem dúvida, o Para-si é nadificação, mas, a título de nadificação, é; e é em unidade a priori com o Em-si. Desse modo, os gregos costumavam distinguir a realidade cósmica, que denominavam rrôv, da totalidade constituída por esta e pelo vazio infinito que a rodeava, totalidade que chamavam de oÀov. Decerto, pudemos denominar o Para-si um nada e declarar que "nada há fora do Em-si", salvo um reflexo desse nada, que é polarizado e definido pelo Em-si, na medida em que constitui o nada deste Em-si. Mas aqui, como na filosofia grega, uma questão se impõe: a que denominaremos real, a que atribuiremos o ser? Ao cosmo, ou ao que denominamos atrás oÀov? Ao Em-si puro, ou ao Em-si rodeado por essa tira de nada que designamos com o nome de Para-si? Mas, se devemos considerar o ser total como constituído pela organização sintética do Em-si e do Para-si, não iremos deparar nova- mente com a dificuldade que queríamos evitar? Esse hiato que desco- brimos no conceito de ser, não o reencontraremos agora no próprio existente? Com efeito, que definição dar a um existente que, enquanto Em-si, seria o que é, e, enquanto Para-si, seria o que não é? Se quisermos resolver essas dificuldades, é preciso levar em con- ta o que exigimos de um existente para considerá-Io uma totalidade: é necessário que a diversidade de suas estruturas seja mantida em uma síntese unitária de tal sorte que cada uma delas, encarada à parte, não passe de um abstrato. E, certamente, a consciência, con- siderada à parte, é apenas uma abstração, mas o próprio Em-si não necessita do Para-si para ser: a "paixão" do Para-si somente faz com or de "ca 758

o Ser e o Nada Pag 758-800

Embed Size (px)

Citation preview

  • o no ir cindir-se em duas partes incomunicveis pelo fato de queua extenso constituda por duas classes radicalmente heterogneas?Que haver de comum, com efeito, entre o ser que o que e o serque o que no e no o que ? O que pode nos ajudar aqui, semembargo, a concluso de nossas investigaes precedentes; com efei-to, acabamos de mostrar que o Em-si e o Para-si no so justapostos.Muito pelo contrrio, o Para-si sem o Em-si uma espcie de abstrao:no poderia existir, assim como no pode existir cor sem forma e somsem volume e timbre; uma conscincia que fosse conscincia de nadaseria um nada absoluto. Mas, se a conscincia est vinculada ao Em-sipor uma relao interna, no significar que se articula com este paraconstituir uma totalidade, e no ser a esta totalidade que se d a de-nominao de ser ou realidade? Sem dvida, o Para-si nadificao,mas, a ttulo de nadificao, ; e em unidade a priori com o Em-si.Desse modo, os gregos costumavam distinguir a realidade csmica, quedenominavam T rrv, da totalidade constituda por esta e pelo vazioinfinito que a rodeava, totalidade que chamavam de T oov. Decerto,pudemos denominar o Para-si um nada e declarar que "nada h fora doEm-si", salvo um reflexo desse nada, que polarizado e definido peloEm-si, na medida em que constitui o nada deste Em-si. Mas aqui, comona filosofia grega, uma questo se impe: a que denominaremos real, aque atribuiremos o ser? Ao cosmo, ou ao que denominamos atrs Toov? Ao Em-si puro, ou ao Em-si rodeado por essa tira de nada quedesignamos com o nome de Para-si?

    Mas, se devemos considerar o ser total como constitudo pelaorganizao sinttica do Em-si e do Para-si, no iremos deparar nova-mente com a dificuldade que queramos evitar? Esse hiato que desco-brimos no conceito de ser, no o reencontraremos agora no prprioexistente? Com efeito, que definio dar a um existente que, enquantoEm-si, seria o que , e, enquanto Para-si, seria o que no ?

    Se quisermos resolver essas dificuldades, preciso levar em con-ta o que exigimos de um existente para consider-Io uma totalidade: necessrio que a diversidade de suas estruturas seja mantida emuma sntese unitria de tal sorte que cada uma delas, encarada parte, no passe de um abstrato. E, certamente, a conscincia, con-siderada parte, apenas uma abstrao, mas o prprio Em-si nonecessita do Para-si para ser: a "paixo" do Para-si somente faz com

    o rde"ca

    758

  • e quee~eas?to: o seri, sem

    c efei-a ostos.

    ao:a e some nada

    ao Em-si_ e para a de-cao.

    Em-si.ica, que

    ~iO vazioecerto,

    a rora do'do peloi, comoreal, a

    - atrs Tada que

    Ido pela

    "ar nova-e desce-prprio

    enquanto

    a em con-talidade:ntida emcarada

    ~ cia, con-:::m-si noe faz com

    que "haja" Em-si. O fenmeno do Em-si, sem a conscincia, utrato, mas no o seu ser.

    Se quisssemos conceber uma organizao sinttica de tal 0-dem que o Para-si fosse inseparvel do Em-si e que, reciprocamente, oEm-si fosse indissoluvelmente vinculado ao Para-si, seria necessrio faz-10 de tal modo que o Em-si recebesse sua existncia da nadificao queo faria tomar conscincia de si. Que significa isso, seno que a totalida-de indissolvel de Em-si e Para-si s concebvel sob a forma de ser"causa de si"? este ser, e nenhum outro, que poderia valer absoluta-mente como esse oov de que falamos h pouco. E, se podemos levan-tar a questo do ser do Para-si articulado ao Em-si, deve-se a que nosdefinimos a priori por uma compreenso pr-ontolgica do ens causasui. Sem dvida, este ens causa sui impossvel, e seu conceito, comovimos, encerra uma contradio. Nem por isso deixa de ser certo que,como levantamos a questo do ser do oov situando-nos no ponto devista do ens causa sui, temos de nos colocar nesse ponto de vista paraexaminar as credenciais desse oov. Com efeito, no foi pelo simplesfato do surgimento do Para-si que o mesmo apareceu? E o Para-si no originariamente projeto de ser causa de si? Desse modo; comeamos acaptar a natureza da realidade total. O ser total, aquele cujo conceitono fosse cindido por um hiato e que, contudo, no exclusse o ser na-dificador-nadificado do Para-si, aquele cuja existncia fosse sntese uni-tria do Em-si e da conscincia, este ser ideal seria o Em-si fundamenta-do pelo Para-si e idntico ao Para-si que o fundamenta, ou seja, o enscausa sui. Mas, precisamente por que nos situamos no ponto de vistadeste ser ideal para julgar o ser real que denominamos oov, de ernosconstatar que o real um esforo abortado para alcanar a dignidadede causa-de-si. Tudo se passa como se o mundo, o homem e o home -no-mundo no chegassem a realizar mais do que um Deus faltado.Tudo se passa, portanto, como se o Em-si e o Para-si se apresen asse+em estado de desintegrao em relao a uma sntese ideal. to c e aintegrao jamais tenha tido lugar algum dia, mas precisamente o c --trrio, porque sempre indicada e sempre impossvel. o percr "-fracasso que explica a indissolubilidade do Em-si e do Para-si e amesmo tempo, sua relativa independncia. Igualmente, quando ~ ~-pida a unidade das funes cerebrais, produzem-se fenrner; :apresentam uma autonomia relativa e, ao mesmo tempo, smanifestar-se sobre fundo de desagregao de uma otali a e_ ~ ~aJ

    759

  • acas o que explica o hiato que encontramos ao mesmo tempo noconceito de ser e no existente. Se impossvel passar da noo de ser-em- i de ser-Para-si e reuni-Ias em um gnero comum, porque a pas-sagem de fato de uma outra e sua reunio no podem operar-se. Sa-bemos que, para Spinoza e para Hegel, por exemplo, uma sntese inter-rompida antes da sintetizao (synthtisation) completa, ao fixar os ter-mos em uma relativa dependncia e, ao mesmo tempo, em uma inde-pendncia relativa, constitui-se imediatamente como erro. Por exemplo, na noo de esfera que, para Spinoza, encontra sua justificao e seusentido a rotao de um semicrculo em torno de seu dimetro. Mas, seimaginarmos que a noo de esfera esteja por princpio fora de alcance,o fenmeno de rotao do semicrculo torna-se falso; decapitaram-no; aidia de rotao e a idia de crculo dependem uma da outra, sem po-derem unir-se em uma sntese que as transcenda e justifique: uma per-manece irredutvel outra. precisamente o que sucede aqui. Diremos,pois, que o oov considerado est, tal como uma noo decapitada, emperptua desintegrao. E a ttulo de conjunto desintegrado que senos apresenta em sua ambigidade; ou seja, podemos insistir ad libitumsobre a dependncia dos seres considerados ou sobre sua independn-cia. H aqui uma passagem que no se opera, um curto-circuito. Reen-contramos nesse nvel aquela noo de totalidade destotalizada que jtnhamos estudado a propsito do prprio Para-si e das conscincias dooutro. Mas uma terceira espcie de destotalizao. Na totalidade sim-plesmente destotalizada da reflexo, o reflexivo tinha-de-ser o refletido,e o refletido tinha-de-ser o reflexivo. A dupla negao permanecia eva-nescente. No caso do Para-outro; o (reflexo-refletidor) refletido distin-guia-se do [reflexo-refletidor) refletidor pelo fato de que cada um tinha-de-no-ser o outro. Assim, o Para-si e o outro-Para-si constituem um serno qual cada um confere o ser-outro ao outro fazendo-se outro. Quanto totalidade do Para-si e do Em-si, tem por caracterstica o fato de que oPara-si se faz o outro em relao ao Em-si, mas o Em-si no , em abso-luto, outro que no o Para-si em seu ser: pura e simplesmente, . Se arelao do Em-si com o Para-si fosse a recproca da relao do Para-sicom o Em-si, recairamos no caso do ser-Para-outro. Mas, precisamente,no o caso, e esta ausncia de reciprocidade que caracteriza o oovde que falamos h pouco. Nesta medida, no absurdo levantar aquesto da totalidade. Com efeito, quando estudamos o Para-outro,constatamos a necessidade de que houvesse um ser "eu-outro" que

    760

  • e mo tempo noa noo de ser- porque a pas-operar-se. Sa-a sntese inter-ao fixar os ter-em uma inde-. Por exemplo,tificao e seurnetro. Mas, seora de alcance,apitaram-no; aoutra, sem po-'ique: uma per-aqui. Diremos,decapitada, emtegrado que sesistir ad libituma independn-ircuito. Reen-alizada que j

    conscincias dototalidade sim-ser o refletido,ermanecia eva-refletido disti n-cada um tinha-stituern um seroutro. Quantofato de que o

    - o , em abso-mente, . Seaao do Para-siprecisamente,

    acteriza o oovdo levantar ao Para-outro,eu-outro" que

    ..tivesse de ser a cissiparidade reflexiva do Para-outro. Mas, ao rnes+;tempo, este ser "eu-outro" nos aparecia como s podendo existir cascomportasse um inapreensvel no-ser de exterioridade. Indagvamo:ento se o carter antinmico da totalidade seria em si mesmo um irre-dutvel, e se deveramos posicionar a mente como o ser que e queno . Mas pareceu-nos que a questo da unidade sinttica das cons-cincias carecia de sentido, pois pressupunha que tivssemos a possibi-lidade de adotar um ponto de vista sobre a totalidade; porm, existimossobre O fundamento desta totalidade e como que comprometidos nela.

    Mas, se no podemos "adotar ponto de vista sobre a totalidade",deve-se a que o outro, por princpio, nega-se a ser eu, assim como eume nego a ser ele. a reciprocidade da relao que me impede parasempre de capt-lo em sua integridade. Muito pelo contrrio, no casoda negao interna Para-si-Em-si, a relao no recproca, e sou aomesmo tempo um dos termos da relao e a prpria relao. Capto oser, sou captao do ser, no sou seno captao do ser; e o ser quecapto no se pe contra mim para captar-me por sua vez": aqueleque captado. Simplesmente, seu ser no coincide de modo algumcom seu ser-captado. Em certo sentido, portanto, posso levantar a ques-to da totalidade. Existo aqui, por certo, como' comprometido nestatotalidade, mas posso ser conscincia exaustiva da mesma, posto quesou ao mesmo tempo conscincia do ser e. conscincia (de) mim. Sque esta questo da totalidade no pertence ao setor da ontologia. Paraa ontologia, as nicas regies de ser que podem ser elucidadas so asdo Em-si, do Para-si e da regio ideal da "causa de si". No faz diferenapara a antologia considerar o Para-si articulado com o Em-si como .....2.dualidade seccionada ou como um ser desintegrado. Cabe me a ":-(2decidir o que ser melhor para o conhecimento (em particular p ra 2.psicologia fenomenolgica, a antropologia, etc.): tratar de um ser _denominaremos fenmeno e estar provido de duas dimen es e sea dimenso Em-si e a dimenso Para-si (por esse ponto de ista - _ = -apenas um fenmeno: o mundo), do mesmo modo comoteiniana, considerou-se vantajoso falar de um aconteci e -

    No original, l-se, por errata, "minha vez" (mon tour) _00

    761

  • como dotado de dimenses espaciais e uma dimenso temporal e loca-lizado em um espao-tempo determinado; ou se ser prefervel, a des-peito de tudo, conservar a antiga dualidade "conscincia-ser". A nicaobservao que a ontologia pode arriscar aqui a de que, no caso emque parea til empregar a nova noo de fenmeno, como totalidadedesintegrada, ser preciso falar ao mesmo tempo em termos de ima-nncia e de transcendncia. O risco, com efeito, seria incidir no puroimanentismo (idealismo husserliano) ou no puro transcendentalismo,que encarasse o fenmeno como uma nova espcie de objeto. Mas aimanncia ser sempre limitada pela dimenso de Em-si do fenmeno, ea transcendncia por sua dimenso de Para-si.

    Depois de haver decidido sobre a questo da origem do Para-sie da natureza do fenmeno de mundo que a metafsica poder abor-dar diversos problemas de importncia primordial, em particular o con-cernente ao. Com efeito, a ao deve ser considerada ao mesmotempo no plano do Para-si e no do Em-si, pois se trata de um projeto deorigem imanente, que determina uma modificao no ser do transcen-dente. De nada serviria declarar, com efeito, que a ao modifica so-mente a aparncia fenomenal da coisa: se a aparncia fenomenal deuma xc~ra pode ser modificada at o aniquilamento da xcara enquantoxcara, e se o ser da xcara nada mais do que sua qualidade, a aoconsiderada deve ser capaz de modificar o prprio ser da xcara. Oproblema da ao, portanto, pressupe a elucidao da eficcia trans-cendente da conscincia, e nos coloca no rumo de sua verdadeira rela-o de ser com o ser. Tambm nos revela, em decorrncia das reper-cusses do ato no' mundo, uma relao de ser com o ser que, emboracaptada em exterioridade pelo fsico, no nem a exterioridade pura,nem a imanncia, mas nos remete noo de forma gestaltista. Portan-

    . to, a partir daqui que poderemos tentar uma metafsica da natureza.

    762

  • oral e loca-vel, a des-r". A nicao caso emtotalidades de ima-ir no puroentalismo,

    ieto. Mas a

    do Para-sider abor-lar o con-ao mesmoprojeto detranscen-difica so-menal de

    ...e, a aoxcara. Ocia trans-adeira rela-das reper-e, emboraade pura,a. Portan-tureza,

    1/PERSPECTIVAS MORAIS

    A ontologia no pode formular de per si prescnoes morai .Consagra-se unicamente quilo que , e no possvel derivar imperati-vos de seus indicativos. Deixa entrever, todavia, o que seria uma ticaque assumisse suas responsabilidades em face de uma realidade huma-na em situao. Com efeito, revelou-nos a origem e a natureza do valor;vimos que o valor a falta em relao qual o Para-si determina a simesmo em seu ser como falta: Pelo fato de que o Para-si existe, comovimos, surge o valor para obsedar seu ser-Para-si. Segue-se da que asdiversas tarefas do Para-si podem ser objeto de uma psicanlise existen-cial, pois todas elas visam produzir a sntese faltada da conscincia e doser sob o signo do valor, ou causa de si. Assim, a psicanlise existencial uma descrio moral, j que nos oferece ) sentido tico dos diversosprojetos humanos; ela nos indica a necessidade de renunciar psicolo-gia do interesse, como tambm a toda interpretao utilitria da condu-ta humana, revelando-nos a significao ideal de todas as atitudes dohomem. Tais significaes acham-se para-alm do egosmo e do altrus-mo, para-alm tambm dos chamados comportamentos desinteressa-dos. O homem se faz homem para ser Deus, pode-se dizer, e a ipseida-de, considerada por esse ponto de vista, pode parecer um egosmo;mas, precisamente porque no h qualquer medida comum entre arealidade humana e a causa de si que pretende ser, pode-se dizer tam-bm que o homem se perde para que a causa de si exista. Considera-remos ento toda a existncia humana com uma paixo, o to famo o"amor-prprio" no sendo mais do que um meio escolhido livrementeentre outros para realizar esta paixo. Mas o resultado principal da psi-canlise existencial deve ser fazer-nos renunciar ao esprito de serieda-de. O esprito de seriedade tem por dupla caracterstica, com eieiconsiderar os valores como dados transcendentes, independentes 02subjetividade humana, e transferir o carter de "desejvel" da e t ...sontolgica das coisas para sua simples constituio material. Para c es-prito de seriedade, de fato, o po desejvel, por exemplo, po __necessrio viver (valor inscrito no cu inteligvel) e porque nu ri _2resultado do esprito de seriedade, o qual, como se sabe, reina _mundo, consiste em fazer com que a idiossincrasia emprica das ~ _beba, como um mata-borro, os valores simblicos destas:opacidade do objeto e o coloca, em si mesmo, como urr:

    763

  • redutvel. Tambm j estamos no plano da moral, mas, concorrente-mente, no plano da m-f, pois uma moral que se envergonha de simesmo e no ousa dizer seu nome; obscureceu todos os seus objetivospara livrar-se da angstia. O homem busca o ser s cegas, ocultando desi mesmo o projeto livre que constitui esta busca; faz-se de tal modoque seja esperado pelas tarefas dispostas ao longo de seu caminho. Osobjetos so exigncias mudas, e ele nada mais em si do que a obedi-ncia passiva a essas exigncias.

    A psicanlise existencial ir revelar ao homem o objetivo real desua busca, que o ser como fuso sinttica do Em-si com o Para-si; irfamiliariz-Io com sua paixo. Na verdade, existem muitos homens quepraticaram em si mesmos esta psicanlise e no esperaram para conhe-cer seus princpios, de forma a servir-se dela como meio de libertao esalvamento. Muitos homens sabem, com efeito, que o objetivo de suabusca o ser; e, na medida em que possuem este conhecimento, abs-tm-se de se apropriar das coisas por si mesmas e tentam realizar aapropriao simblica do ser-Em-si das mesmas. Mas, na medida emque tal tentativa ainda compartilha do esprito de seriedade e em queainda podem supor que sua misso de fazer existir o Em-si-Para-siacha-se inscrita nas coisas, esses homens esto condenados ao desespero,pois descobrem ao mesmo tempo que todas as atividades humanas soequivalentes - j que todas tendem a sacrificar o homem para fazersurgir a causa de si - e que todas esto fadadas por princpio ao fracas-so. Assim, d no mesmo embriagar-se solitariamente ou conduzir ospovos. Se uma dessas atividades leva vantagem sobre a outra, no oser devido ao seu objetivo real, mas por causa do grau de conscin-cia que possui de seu objetivo ideal; e, nesse caso, acontecer que oquietismo do bbado solitrio prevalecer sobre a v agitao do lderdos povos.

    Mas a ontologia e a psicanlise existencial (ou a aplicao es-pontnea e emprica que os homens sempre fizeram dessas disciplinas)devem revelar ao agente moral que ele o ser pelo qual os valores exis-tem. ento que sua liberdade tomar conscincia de si mesmo e sedescobrir, na angstia, como nica fonte do valor, e como o nada peloqual o mundo existe. Uma vez que a liberdade venha a descobrir a bus-ca do ser e a apropriao do Em-si como seus possveis, ir captar pelae na angstia que so possveis somente sobre fundo de possibilidadede outros possveis. Mas, at ento, embora os possveis possam ser

    im19.!

    obra

    764

  • corrente-ha de siobjetivostando de-ai modoinho. Osa obedi-

    ara-si; irens quea conhe-rtao ede suato, abs-

    ealizar aoida emem que- acha-

    escolhidos e revogados ad libitum, o tema que constitua a unidade cetodas as escolhas de possveis era o' valor, ou presena ideal do enscausa sui. Que ser da liberdade, se retroceder sobre este valor? Ir Ie-v-lo consigo, no importa o que faa, e, em seu prprio reverter-se aoEm-si-Para-si, ser recapturada por detrs por esse mesmo valor quepretende contemplar? Ou ento, pelo simples fato de captar-se comoliberdade com respeito a si mesmo, poder pr um ponto final ao reinodo valor? Ser possvel, em particular, que liberdade se tome a simesma como valor, enquanto fonte de todo valor, ou dever definir-senecessariamente em relao a um valor transcendente que a obseda? E,no caso em que pudesse querer-se a si mesmo como seu prprio poss-vel e seu valor determinante, que significaria.isso? Uma liberdade que sequer como liberdade constitui, com efeito, um ser-que-no--o-que- eque -o-que-no- que escolhe, como ideal de ser, o ser-o-que-no- e ono-ser-o-que-. Escolhe, portanto, no o recuperar-se, mas o fugir de si,no o coincidir consigo mesmo, mas o estar sempre distncia de si.Como entender este ser que quer impor respeito, estar distncia de si?Trata-se da m-f ou de outra atitude fundamental? E podemos viveresse novo aspecto do ser? Em particular, a liberdade, ao tomar-se a simesma como fim, escapar a toda situao? Ou, pelo contrrio, perma-necer situada? Ou ir situar-se tanto mais precisamente e tanto maisindividualmente quanto mais vier a se projetar na angstia, enquantoliberdade em condio, e quanto mais vier a reivindicar em maior grausua responsabilidade, a ttulo de existente pelo qual o mundo advm aoser? Todas essas questes, que nos remetem reflexo pura e nocmplice, s podem encontrar sua resposta no terreno da moral. A elasdedicaremos uma prxima obra".

    * o prometido tratado de moral nunca foi concludo. Inicialmente, intitulava-se [ -imediato ps-guerra, Sartre chegou a escrever cerca de duas mil pginas, mas abandonou o1949. Retomou-o em 1964, j sob luzes marxistas, e novamente deixou-o inacabado paraobra sobre Flaubert, L'tdiot. de /a famille. Postumamente, em 1983, a Gallimard pub -COl) '--=-.-,=~.~.J'une mora/e, com 583 pginas de textos escritos entre 1945 e 1948, incluindo excertos .;-;=:E~do T.).

    765

  • Bibliografia de SartreCompilada por Paulo Perdigo

    (Textos editados em volumes, por ordem cronolgica de publicao)

    L'lmagination. Paris, F. Alcan, 1936, reed. Paris, Presses Universitaires deFrance, 1949 (Em portugus: A imaginao. So Paulo, Difuso Europiado Livro; So Paulo, Abril Cultural).

    La transcendance de l'ego - Esquisse d'une description phnomnologique.Paris, Recherches Philosophiques, 1937, reed. Paris, Philosophique Vrin,1965 (Publicao em volume do ensaio escrito em 1934).

    La nause. Paris, Gallimard, 1938 (maro). (Em portugus: A Nusea. Lisboa,Europa-Amrica; So Paulo, Difuso Europia do Livro; Rio de janeiro,Nova Fronteira).

    Le muro Paris, Gallimard, 1939 (janeiro). (Em portugus: O muro. Rio dejaneiro, Civilizao Brasileira; Rio de janeiro, Nova Fronteira.) (Coletneade contos: "Le ttiur", "L ciiembre", "rostrete", "tntitnit", "L'eniericed'un cnei"].

    Esquisse d'une thorie des motions. Paris, Hermann Collection, 1939(dezembro). (Em Portugus: Esboo de uma teoria das emoes. Rio dejaneiro, Zahar.)

    L'lmaginaire - Psychologie phnomnologique de I'imagination. Paris,Gallimard, 1940 (fevereiro). (Em portugus: O Imaginrio - PsicologiaFenomenolgica da Imaginao. So Paulo, tica.)

    Les Mouches. Paris, Gallimard, 1943 (abril). (Em portugus: As Moscas. Lis-boa, Presena; So Paulo, Martins Fontes.)

    L'tre et le nant - Essai d'ontologie phenomnologique. Paris, Gallimard,1943 (junho). (Em portugus: O ser e o nada - Ensaio de ontologia fe-nomenolgica. Petrpolis, Vozes).

    766

  • Hui cios. Paris, Gallimard, 1945 (maro).

    L'ge de Ia raison. Paris, Gallimard, 1945 (maro). (Em portugus: A idadeda razo. So Paulo, Difuso Europia do Livro; So Paulo, Abril; Rio deJaneiro, Nova Fronteira.) (Primeira parte da trilogia "Les chemins de Ia Ii-bert").

    Le sursis. Paris, Gallimard, 1945 (agosto). (Em portugus: Sursis. So Paulo,Difuso Europia do Livro; Rio de Janeiro, Nova Fronteira.) (Segundaparte da trilogia "Les chemins de Ia libert").

    de L'Existentialisme est un humanisme. Paris, ditions Nagel, 1946 (maro). (Emportugus: O existencialismo um humanismo. Lisboa, Presena; SoPaulo, Martins Fontes; So Paulo, Abril Cultura!.) (Conferncia realizadaem 29 de outubro de 1945).

    La putain respectueuse. Paris, ditions Nagel, 1946 (outubro), reed. Paris,Gallimard, 1947. (Em portugus: A prostituta respeitosa. Rio de Janeiro,Civilizao Brasileira.)

    Morts sans spulture. Paris, Lausanne-Marguerat, 1946 (novembro), reed.Paris, Gallimard, 1947. (Em portugus: Mortos sem sepultura. Lisboa,Presena.)

    Rflexions sur Ia question juive. Paris, P. Morihien, 1946 (novembro), reed.Paris, Gallimard, 1954. (Em portugus: Reflexes sobre o racismo. SoPaulo, Difuso Europia do Livro.)

    s. Lis-

    L'homme et les choses. Paris, Seghers, 1947 (janeiro), reed. Paris, Gallimard,1947. In: Situations 1). (Ensaio sobre Francis Ponge escrito em 1944).

    8audelaire. Paris, Gallimard, 1947.

    Thtre, I. Paris, Gallimard, 1947. (Coletnea de peas escritas entre 79,.3 e1946: "Les mouches"; "Huis cios ". Morts sans spulture", "La putain r5-pectueuse").

    Les jeux son faits. Paris, ditions Nagel, 1947 (setembro). (Em portug : 05dados esto lanados. Lisboa, Presena.)

    Situations I. Paris, Gallimard, 1947 (outubro). (Em portugu.::: -- 2. -::,: _Lisboa, Europa-Amrica). (Coletnea de ensaios escri 0- e~ := -

    767

  • 768

    945 sobre Faulkner, Dos Passos, Paul Nizan, Husserl, Mauriac, Nabokov,Denis de Rougement, Ciradoux, Camus, Maurice Blanchot, Ceorges Ba-taille, Brice Parain, jules Renard, Francis Ponge e Descartes).

    Visages. Paris, Seghers, 1948 (janeiro). (Dois ensaios escritos em 1939).

    Situations 11.Paris, Gallimard, 1948 (maio). (Em portugus: Situaes 11.Lis-boa, Europa-Amrica.) (Coletnea de ensaios escritos entre 1945 e 1947:"Prsentation de Temps Modernes", "l nationalisation de Ia littrature","Ou'est-ce que Ia littrature?").

    Les mains sales. Paris, Gallimard, 1948 (junho). (Em portugus: As maossujas. Lisboa, Europa-Amrica.)

    L'engrenage. Paris, ditions Nagel, 1948 (novembro). (Em portugus: A en-grenagem. Lisboa, Presena.)

    Orphe noir. Paris, Presses Universitaires de France, 1948, reed. Paris,Gallimard, 1949. (Em portugus: Orfeu negro. In: Reflexes sobre o ra-cismo. So Paulo, Difuso Europia do Livro.)

    Entretiens sur Ia politique (com ROUSSET, David & ROSENTHAL, Grard).Paris, Gallimard, 1949 (maro).

    Situations 11I.Paris, Gallimard, 1949 (junho). (Em portugus: Situaes 11I.Lisboa, Europa-Amrica.) (Coletnea de ensaios escritos entre 1944 e7946: "Le rpublique du siience", "Paris sur l'occupetion", "Ou'est-cequ'un collaborateur?", "La fin de Ia guerre", "/ndividua/isme et confor-misme aux tets-Unis", "Villes d'Amrique", "New York ville colomele","Prsentetion", "Matrialisme et rvolution", "Orphe noir", "L recher-che de l'ebsolu", "Les mobiles de Calder").

    La mort dans I'm e'. Paris, Gallimard, 1949 (agosto). (Em portugus: Com amorte na alma. So Paulo, Difuso Europia do Livro; Rio de Janeiro,Nova Fronteira). (Terceira parte da trilogia "Les chemins de Ia libert"].

    Nourritures. Paris, J. Damase, 1949 (setembro). (Fragmento de novela escritaem 1938).

    Le Diable et le bon Dieu. Paris, Gallimard, 1951 (outubro). (Em portugus:O Diabo e o bom Deus. So Paulo, Difuso Europia do Livro; Rio deJaneiro, Nova Fronteira.)

  • abokov,eorges Ba-

    ---- -Saint Cnet, comdien et martyr. Paris, Gallimard.>! g-SL-it\:l-r:tbo.

    L'affaire Henri Martin. Paris, Gallimard, 1953 (outubro). (Comentrio a umacoletnea de ensaios de diversos autores.)

    Kean. Paris, Gallimard, 1954 (fevereiro). (Em portugus: Kean. Lisboa, Pre-sena.) (Adaptao de pea de Alexandre Dumas.)

    - rature", Nekrassov. Paris, Gallimard, 1956.

    - As mosLes squestrs d'Altona. Paris, Gallimard, 1960. (Em portugus: Os seqes-

    trados de A/tona. Lisboa, Europa-Amrica; So Paulo, Martins Fontes.)

    Critique de Ia raison dialectique - tome I: thorie des ensembles pratiques.Paris, Gallimard, 1960 (abril).

    Huracn sobre el azcar. Buenos Aires, Uno, 1960, reed. Sartre on Cuba.Nova York, Ballantine Books, 1961. (Em portugus: Furaco sobre Cuba.Rio de Janeiro, Editora do Autor.)

    Sartre visita Cuba. Havana, Ediciones R., 1960 (outubro) (Inclui o texto"Huracn sobre el ezcer").

    Marxisme et existentialisme - controverse sur Ia ialectique. Paris, Plon,1962. (Em portugus: Existencialismo e marxismo - controvrsia sobre adialtica. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro). (Debate com Roger Caraudy,jean Hippolite, jean-Pierre Vigier e jean OrceI).

    Bariona ou le fils du tonnerre. Paris, Atlier Anjou-Copies, 1962 (Texto dapea escrita em 1940).

    Les mots. Paris, Gallimard, 1964 (janeiro). (Em portugus: As palavras. SoPaulo, Difuso Europia do Livro; Rio de Janeiro, Nova Fronteira.)

    Situations IV. Paris, Gallimard, 1964. (Em portugus: Situaes IV. Li boaEuropa-Amrica). (Coletnea de ensaios escritos entre 1948 e 1963:"Portrait d'un inconnu", "L'artiste et sa conscience", "Des rats et 25hommes", "Cide vivant", Rponse Albert Camus", "Paul"Merleau-Ponty", IILe squestr de Venise", "l.es peintures de Cietti", "La peintre sans privilges", "Masson", "Doigts et noa-doigtsparterre decapucines", "Venise, de ma fentre").

    769

  • ./

    Situationsy-- colonisisme et no-colonielisme. Paris, Gallimard, 1964. (Emportugus: Situaes V - colonielismo e neocolonialismo. Rio de Janeiro,Tempo Brasileiro). (Coletnea de ensaios escritos entre 7954 e 7963:"D'urie Chine l'eutre", "Le colonialisme est un systme", "Portreit du co-lonis prcd du portrait du colonisateur", "Vous tes formidables","Nous sommes tous des assassins", "Une victoire", "Le prtendant", "Leconstitution du mpris", "Les grenouilles qui demandent un roi","L'analyse du rfrendum", "Les somnambules", "Les damns de Ia Ter-re", "La pense politique de Patrice Lumumba").

    Situations VI - problmes du marxisme. Paris, Gallimard, 1964. (Em portu-gus: Situaes VI - problemas do marxismo. Lisboa, Europa-Amrica).(Coletnea de ensaios escritos entre 7950 e 7954: "Portrait del'eventurier", "Faux savants ou faux livres", "Sommes-nous en dmocra-tie?", "L fin de l'espoir", "Les communistes et Ia paix").

    Qu'est-ce que Ia littrature? Paris, Gallimard, 1964 (Republicao em volu-me do ensaio escrito em 7947 e publicado em Situations 11).

    Les troyennes. Paris, Collection du Thtre National Populaire, 1965(maro), reed. Paris, Gallimard, 1966. (Em portugus: As troianas. SoPaulo, Difuso Europia do Livro.) (Adaptao da pea de Eurpides.)

    Situations VII - problmes du marxisme 11.Paris, Gallimard, 1965. (Em por-tugus: Situaes VII - problemas do marxismo. Lisboa, Europa-Amrica;O fantasma de Stalin. Rio de Janeiro, Paz e Terra") (Coletnea de ensaiosescritos entre 7955 e 7962: "Rponse Claude Lefor t", "Opration'Kenepe", "Le rformisme et les ftiches", "Rponse Pierre Naville", "Lefantme de Steline", "Quand Ia Police frappe les trois coups ...". "Le dmi-litarisation de Ia culture", "Discussion sur Ia critique propos de'L'enfance d'iven'"}.

    Morale e societ. Roma, Riuniti/lnstituto Gramsci, 1966. (Em portugus:Moral e sociedade. Rio de Janeiro, Paz e Terra). (Inclui o texto de Sartre"Determinao e liberdade", reunido a mais sete ensaios de pensadoresque participaram de um congresso internacional organizado pelo Institu-to Cramsci, em Roma, em maro de. 7964) .

    Ensaio publicado parte. em 1966.

    770

  • -964. (Eme Janeiro,

    .5~ e 1963:rreit du co--snidebes",dant", "La- un roi",- de Ia Ter-

    Question de mthode. Paris, Gallimard, 1967. (Em portugus: Questomtodo. So Paulo, Difuso Europia do Livro; So Paulo, Abril C ~-ral). (Republicao em volume do ensaio contido em "Critique de Ia re.-son dialectique" e escrito em 1957).

    Les communistes ont peur de Ia rvolution. Paris, J. Didier, 1969 (Reneentrevistas de 1966 a 1968).

    L'idiot de Ia famille - Custave Flaubert de 1821 a 1857, Paris, Gallimard,1971-72.3v.

    Em portu-a-Arnrica).ortrait de

    - dmocra-

    Situations VI/I - autor de 68. Paris, Gallimard, 1972. (Em portugus: publi-cado apenas Em defesa dos intelectuais. So Paulo, tica *). (Coletneade ensaios: "t! n'y a plus de dialogue possible", "Un amricain crit Sar-tre", "Sartre rpond", "Le crime", "Lettre au' prsident de Ia Rpublique etrponse", "Sartre de Caulle", "Douze hommes sans colre", "TribunalRussel, discours inaugural", "De Nuremberg 5tockholm", "Le gnocide","L'alibi", "Refusons le chantage", "Achever Ia gauche ou Ia gurir", "Lechoc en retour", "Les Bastilles de Raymond Aron", "L'ide neuve de mai1968", "Les communistes ont peur de Ia rvolution", "li n'y a pas de bongaullisme", "'Le mur'au Iyce", "La jeunesse pige", "Messes, spontani-t, parti", "Le peuple brsilien sous le feu crois des bourgeois", "L'affaireCeismar", "Le tiers monde commence en banlieue", "Toute Ia vrit","Intervention Ia confrence de presse du comit, le 27 janvier 1970","Premier preces populaires lens", "Interview", "Israel, Ia gauche et lesarabes", "Plaidoyer pour les intellectuels", "L'ami du peuple").

    Situations IX - mlanges. Paris, Gallimard, 1972. (Coletnea de ensaios: "Lescrivains en personne", "L'crivain et sa langue", "L'anthropologie","5artre par Sartre", "Palmiro Togliatti", "L'universel singulier", "Mallarm(7842-1898)", "Saint Ceorges et le dragon", "Le socialisme qui venait dufroid", "le-tu-il", "Coexistences", "L'homme au magntophone", "Dialoguepsychanalytique", "Rponse 5artre, par }.-B. Pontalis", "Rponse Sartre.par Bernard Pingaud").

    Un thtre de situations. Paris, Gallimard, 1973 (Rene ensaios e entre -istzsde Sartre sobre teatro).

    * Traduo de "Plaidoyer pour les intellectueis", reunindo trs conferncias d2C2; -=em 1966.

    771

  • On a raison de se rvo/ter (Com VICTOR, Pierre [Bernard-Henry Lvy] &GAVI, Philippe). Paris, Gallimard, 1974.

    Situations X - politique er autobiographie. Paris, Gallimard, 1976 (Coletneade ensaios: "Le preces de Burgos", "Les maos en Frerice", "justice et tat","lections, piege cons", "Sur 'L'idiot de Ia iernile'", "Simone de Beauvoirinterroge jean-Paul Sertre", "Autoportrait soixante-dix ans").

    Sartre. Paris, Gallimard, 1977 (Texto integral do filme realizado em fevereiroe maro de 7972 por Alexandre Astruc e Michel Contei. "Sartre par lui-tnme", reunindo entrevistas com Sartre).

    ***

    Obras pstumas (at maro de 7997)

    Les carnets de Ia drle de guerre. Paris, Gallimard, 1983 (maro). (Em por-tugus: Dirio de uma guerra estranha. Rio de Janeiro, Nova Fronteira).(Escrito entre novembro de 1939 e maro de 1940).

    Cahiers pour une tnorele. Paris, Gallimard, 1983 (maro). (Escrito em 7947 e7948).

    Lettres au Castor et quelques autres. Paris, Gallimard, 1983. (Dois volumesabarcando correspondncia de 7926 a 7963).

    Le scenario Freud. Paris, Gallimard, 1984 (abril). (Em portugus: Freud, almda alma: roteiro para um filme. Rio de Janeiro, Nova Fronteira). (Escritoem 7959 e 7960).

    Critique de Ia raison dielectioue - tome li: I'inteligibilit de l'histore. Paris,Gallimard, 1985 (novembro). (Escrito em 7958).

    Sartre no Brasil: a conferncia de Araraquara. Rio de Janeiro, Paz e Terra,1986. (Edio bilnge - portugus e francs - com o texto indito daconferncia de Sartre realizada na Faculdade de Filosofia de Araraquara,So Paulo, em 4 de setembro de 7960).

    Mallarm - Ia lucidit et sa face d'otribre. Paris, Gallimard, 1986. (Escrito em7952).

    772

  • Vrit et existence. Paris, Gallimard, 1989. (Em portugus: Verdade e c -tncia. Rio de Janeiro, Nova Fronteira). (Escrito em 1948).

    crits de jeunesse. Paris, Gallimard, 1990 (outubro). (Textos escritos ent e1922 e 1928).

    L'Espoir maintenant - les entretiens de 1980. Verdier, lagrasse, 1991.(Edio em volume da ltima entrevista de Sartre, feita por Bennlvy, originariamente publicada no jornal "Le nouvel observateur"em 1O, 17 e 20 de maro de 1980. (Em portugus: A esperana ago-ra. Rio de Janeiro, Nova Fronteira; O testamento de Sartre. Porto Ale-gre, l&PM Editores).

    La Reine Albemarle, ou le dernier touriste. Pa.ris, Gallimard, 1991. (Excertosinditos, reunidos a outros j publicados, de livro inacabado escrito porSartre em 1952 sobre sua viagem Itlia no ano anterior) .

    . (Em porFronteira). Les carnets de Ia drle de guerre. Paris, Gallimard, 1995 (fevereiro). (Reedi-

    o do livro publicado em 1983, com acrscimo de novos dirios, escri-tos entre setembro e outubro de 1939).

    em 1947 e ***

    Obs.: Para uma bibliografia o mais exaustiva possvel at 1969 (incluindo,alm dos livros, conferncias, entrevistas, cartas, prefcios, ete), consultarles crits de Sartre de Michel Contat e Michel Rybalka, editado pelaGallimard em 1970. Os mesmos autores lanaram Sartre: bibliographie19801992 (Paris, CNRS ditions, 1993), relacionando obras e artigos pu-blicados no mundo sobre o filsofo nos doze anos seguintes sua morte.

    Paris,

    araquara,

    Escrito em

    773

  • NDICE ONOMSTICO

    ABRAHAM, Karl (1877-1925). Psicanalista alemo, 456

    ADLER, Alfred (1870-1937). Psiquiatra austraco, 566, 583

    ALAIN (mile-Auguste Chartier) (1868-1951). Filsofo francs, 23, 24, 98,676

    ANSELMO, Santo, 20

    ARISTTELES (384-322 aC), 145

    BACHELARD, Gaston (1884-1962). Filsofo francs, 410, 732, 734, 735

    BACON, Francis (1561-1626). Filsofo ingls, 707

    BALDWIN, [arries M. (1861-1934). Psiclogo americano, 417

    BALZAC, Honor de (1799-1850). Escritor francs, 661, 663, 718

    BARRES, Maurice (i 862-1923). Escritor francs, 659

    BERGER, Gaston (1896-1960). Filsofo francs, 542

    BERGSON, Henri-Louis (1859-1941). Filsofo francs, 52, 88, 161, 162,165,190,191,549,570,744

    BERKELEY,George (1685-1 753). Filsofo irlands, 21, 74, 199

    BIRAN, Maine de (1766-1824). Filsofo francs, 386,410

    BORGO, Conde Pozzo di (1764-1842). Diplomata crsico, 222

    BOULANGER, Georges (1837-1891). Militar francs, 522

    BOURGET, Paul (1852-1935). Escritor francs, 683, 689

    BRENTANO, Franz (1838-1917). Filsofo alemo, 68

    BROGLlE, Louis Victor (1892-1987). Fsico francs, 391

    BRUMMELL, Goerge Bryan ("Beau") (1778-1840). "Dandy" ingls, 725

    FILlP::

    FITZC

    FLAL

    774

  • CZANNE, Paul (1839-1906). Pintor francs, 250

    CHARDONNE, Jacques (1884-1968). Escritor francs, 103

    CHEVALLlER, Gabriel (1895-1969). Escritor francs, 165, 166

    CLAPAREDE, douard (1873-1940). Psiclogo suo, 160, 162

    CLAUDEL, Paul (1868-1955). Poeta e dramaturgo francs, 494

    CLVIS (c. 466-511). Soberano frncico, 551, 553, 554

    COMTE, Augusto (1798-1857). Filsofo francs, 400, 688

    CONSTANTINO (274-337). Imperador romano, 536, 537, 552

    COUSIN, Victor (1792-1867). Filsofo francs, 123

    COUTURAT, Louis Alexandre (1868-1914). Lgico francs, 169

    DALADIER, douard (1884-1970). Poltico francs, 733

    DESCARTES, Ren (1596-1650). Filsofo e matemtico francs, 20, 34, 43,67,68,121,128,133,134,139,152,161,162,186,188,190,191,214,308,324,326,388,542,545,574, 593, ~96,640, 641

    DIDEROT, Denis (1713-1784). Filsofo francs, 660

    DILTHEY, Wilhelm (1833-1911). Filsofo alemo, 294

    DOSTOI EVSKI, Fiodor (1821-1881). Escritor russo, 76, 703

    DUHEM, Pierre (1861-1916). Filsofo francs, 16

    DUNS SCOTUS, Joo (c. 1266-1308). Telogo escocs, 640

    EINSTEIN, Albert (1879-1955). Fsico alemo, 276

    EPICURO (341-270 aC). Filsofo grego, 154

    EUCLlDES (?-c. 300 aC). Gemetra grego, 564

    FAULKNER, William (1897-1962). Escritor americano, 503

    FILIPE 11(1527-1598). Soberano francs, 141

    FITZGERALD, George (1881-1901). Fsico irlands, 276

    FLAUBERT, Gustave (1821-1880). Escritor francs, 683-687, 703,"/ 8- 725

    775

  • FREUO, Sigmund (1856-1939). Psicanalista austraco, 96, 97, 99, 565, 566,692, 696, 703, 723

    GIOE, Andr (1869-1951). Escritorfrancs, 105,341,552,570,586,706

    GRIMM, lacob (1785-1863) e Wilhelm (1786-1859). Escritores alemes, 733

    HALBWACHS, Maurice (1877-1945). Matemtico francs, 630

    HAMELlN, Octave (1856-1907). Filsofo francs, 53

    HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich (1770-1831). Filsofo alemo, 53-59, 61,68, 79, 112, 116, 124, 126, 169, 173, 213, 248, 302, 306-317, 325, 326,348,362,381,462,539,543, 662,693, 70~ 760

    HEIDEGGER, Martin (1889-1976). Filsofo alemo, 16, 20, 25, 26, 35, 36,43,58,59,60,61,63,67,72,87,94,121,129,135,156,178,179,199, 244, 265, 302, 308, 316-323, 376, 410, 465, 477, 513, 528, 532,541,567,587,594,597,607,651,653-655,668,669,691

    HEISENBERG, Werner (1901-1976). Fsico alemo, 390

    HUGO, Victor (1802-1885). Escritor francs, 718

    HUME, David (1711-1776). Filsofo escocs, 187,410

    HUSSERL, Edmund (1859-1938). Filsofo alemo, 16, 19,21,22,27,29,31,32,33,34,43,44,68,70,108,121-122,133,135,152,161,174,210, 234, 250, 255, 302, 303, 304, 305, 306, 308, 316, 317, 331, 333,349J 398,410,480, 542,557, 573, 694

    JAMES, William (1842-1910). Filsofo americano,160

    JANET, Pierre (1859-19~7). Psiclogo francs, 584, 587

    JASPERS, Karl (1883-1969). Filsofo alemo, 685

    JOYCE, [ames (1882-1941). Escritor irlands, 563

    KAFKA,Franz (1883-1924). Escritor austraco, 341, 342, 61 7, 674

    KANT, Immanuel (1724-1804). Filsofo alemo, 44, 46, 63, 109, 130, 180,185, 187, 188, 189, 190, 191, 200, 206, 293, 294, 295, 296, 298, 299,303,304,306,591,712

    KESSEL,loseph (1898-1979). Escritor francs, 105

    KIER3

    KRET

    LACL

    LA F,""\

    LALA

    LAPL

    LOT,

    Lus

    MEl'::

    MILL.

    776

  • 26, 35, 36,, 178, 179,, 528, 532,

    22, 27, 29,,161,174,331,333,

    130, 180,298, 299,

    KIERKEGAARD, Sren (1813-1855). Filsofo dinamarqus, 72, 73, -310-311

    KRETSCHMER, E. (1888-1964). Psiquiatra alemo, 439

    LACLOS, Chordelos de (1741-1803). Escritor francs, 474

    LA FAYETTE (1757-1834). Estadista francs, 615, 665

    LALANDE, Andr (1867-1963).lgico francs, 324

    LAPLACE, Pierre (1749-1827). Astrnomo francs, 178

    LAPORTE, Jean (1896-1957). Lgico francs, 43, 53, 417

    LAUTRAMONT (1847-1870). Poeta francs, 734

    LAWRENCE, D.H. (1885-1930). Escritor ingls, 103

    LEFEBVRE, Henri (1910-1991). Filsofo francs, 53

    LEIBNIZ, Gottfried (1646-1716). Filsofo alemo, 37,130,148,149,190,191,199,200,301,576-578,660

    LE SENNE, Ren (1882-1954). Filsofo francs, 53

    LEUClPO (sc. V aC). Filsofo grego, 382

    LEWIN, Kurt (1890-1947). Psiclogo americano, 393

    LOT, Ferdinand (1886-1952). Historiador francs, 552

    Lus XV (1710-1774). Soberano francs, 667

    Lus XVIII (1 755-1824). Soberano francs, 61 7

    MALEBRANCHE, Nicolas de (1638-1715). Filsofo francs, 322

    MALRAUX, Andr (1901-1976). Escritor francs, 167,351,535,652,653,662,669

    MAN, Henri de (1885-1953). Filsofo francs, 630

    MARX, Karl (1818-1883). Filsofo alemo, 308, 630

    MAURIAC, Franois (1885-1970). Escritor francs, 103, 606, 663

    MEYERSON, mile (1859-1933). Filsofo francs, 193,273,656

    MILL, John Stuart (1806-1873). Filsofo ingls, 228

    777

  • NDICE TERMINOLGICO

    A

    DISTNCIA DE SI - DsloignantAPODICTIClDADE - Apodicticit

    APRESENTATIVO - Prsentative

    ASSUMIDOR - Assumant

    C

    CARTER INCOMPLETO - Incompltude

    CARNAO - Carnation

    ClRCULARIDADE - Circularit

    COLETIVIZAO - Collectivisation

    COMPROMETER - Engager

    COMPROMETIMENTO - Engagement

    DDEDUTIBILlDADE - Dductibilit

    DIAS P RICO - Diasporique

    DIZER RESPEITO A - Respectabilit

    E TENDO SIDO - Est tECOLOCIA - Egologie

    EM SUSPENSO - Sursis ,

    ENFRAQUECIMENTO - Flchissement

    ENRAIZAMENTO - Enracinement

    ESCAL VEL - C ravissable

    ESPACIALlDADE - Spatialit

    ESPAClALlZADOR - Spatialisant

    ESPAClALlZAR - Spatialiser

    ESTADO DE NADA - Nantit

    EX-CtNTRICO - Ex-centrique

    o08=08,=

    08 =

    780

  • FFALTADO - ManquFALTANTE - ManquantFLUtNCIA - coulementFUTURIZADOR - Futurant

    HHISTORIZAO - HistorialisatlonHISTORIZAR - Historialiser

    IIDENTIFICADOR - IdentifiantIMPRESSIONVEL - ImpressionnelleINDUBITABILlDADE - IndubitabilitINFERIORIZADOR - InfriorisantINjUSTIFICABILlDADE - InjustifiabilitINSTANTANESTA - InstantanisteINSTRUMENTALlDADE - InstrumentalitINTERCAMBIABILlDADE - InterchangeabilitIRREFLETIDO- Irrflchi

    MMANEjABILlDADE - ManiabilitMASSIVIDADE - MassivitMEDIATIZAR - MdiatiserMODIFICABILlDADE - ModificabilitMODO DE COISA - ChosismeMUNDANIDADE - MondanitMUNDANIZAR - MondaniserMUNDIFICADOR - Mondifiant

    NNADIFICAO - NantisationNADIFICADOR - NantisantNADIFICAR - NantiserNATURADO - NaturNECESSITARISMO - NcessitarismeNEGATIVIDADE - Ngativit

    oOBjETIDADE - ObjectitOBjETIVADOR - ObjectivantOBJETIVAR - Objectiver

    781

  • PPERSO, ALlZADOR - Personnalisant

    PERTE CER-A-MIM - Moiit

    POSSIBILlZAO - Possibilisation

    POSSIBILlZAR - Possibiliser

    POTE, ClALlZADOR - Potentialisant

    PRESE. nFICAO - Prsentification, apprsentation

    PRESE TIFICADOR - Prsentificant

    PRESE TIFICAR - Prsentifier

    PRETERIDADE - Passit

    PRETERIFICAO - Passification

    PRETERIFICAR - Passifier

    PROBABILlZAR - Probabiliser

    PROPOSICIONAL - Propositionnelle

    PSIQUIZAR - Psychiser

    RREFLETIDO - Rflchi, Rflt

    REFLETIDOR - Refltant, Rflchissant

    REFLEXIVIDADE - Rflexivit

    REFLEXIVO - Rflexif

    REFLEXO - Reflet, Rflexe

    RELAClONAL - Relationnel

    sSINTETlZAO - Synthtisation

    SOLlDARIZADOR - Solidarisant

    SUBjETIVIZAR - Subjectiviser

    SUBSTANClALlSTA - Substantialiste

    SUPRFLUO - De trop

    TTEMATIZADOR - Thmatisant

    TEMPORALlZAO - Temporalisation

    TEMPORALlZADOR - Temporalisant

    UUTENSILlDADE - Ustensilit

    UTILlZABILlDADE - Utilisabilit

    UTILlZADOR - Utilisant

    782

  • lb EDITORAY VOZES

    SEDE E SHOWROOMPETRPOLIS RJInternet: http:iwww.vozes.com.br125689-900) Rua Frei Lus, 100Caixa Postal 90023Tel.: (Oxx24/2233-9000Fax: (Oxx24 2231-4676E-matl: [email protected] DE VENDA NO EXTERIORPORTUGALAv. 5 de Outubro, 23R/C 1050-047 LisboaTel.: (00xx351 21/355-1127Fax: (00xx351 21 355-1128E-matl: [email protected] DE VENDA NO BRASILAPARECIDA, SPVar~o112570-000) Centro de Apoio aos RomeirosSetor "A", Asa "Oeste"Rua 02 e 03 - lojas 111/112 e 113/114Tel. :gOXX12/564- 111 7Fax: Oxx12 564-1118BEL HORIZONTE, MGAtacado e varejo130130- 170) Rua Ser.flif2e, 120 - loja 1Tel.: IOxx31j 3226-9a10Fax:.Oxx31 3222-7797Vare/a130190-060) Rua Tu[!is, 114Tel.: IOxx31/3273-2538Fax: .Oxx31 3222-4482Varelo130160-031) Rua ESRrito Santo, 845Tel.: ~XX3U 3274-8148/3274-8088Fax: Oxx31 3274-8143BETI ,MParceira Comercial Aletheia Livraria e Papelaria lida.Compus PUC Minas132630-000) Rua do Rosrio, 1081 -AngolaTel.: ~OXX31/3532-4373Fax: Oxx31 3595-8519BRA ILlA, DFAtacado e varej.Q170730-516) SCLRlNorle, Q 704, BI. A, n' 15Tel.: ~xx611326-2436Fax: Oxx61 326-2282CAM INA ,SPVorejo113015-002) Rua Br. de Jaguara, 1164Tel.: WXX19~3231-1323Fax: Oxx19 3234-9316CON AGE, MGParceira Comercie! Aletheia Livraria e Papelaria lida.Compus PUC Minas132285-040) Rua Rio Comprido, 4580 - Bairro CincoTel.: IOXX3ll3352-7818Fax: Ox~31 3352-7919CUIABA, TAtacodo e varejo178005-970

    1Rua Antnio Maria Coelho, 197 A

    Tel.: {Oxx65 623-5307Fax: Oxx65 623-5186CUR TIBA, PRAtocado e varejo180020-0001 Rua Voluntrios da Ptria, 41 -loja 39Tel.: ~OXX41 233- 1392Fax: Oxx41. 224-1442FLO IANOPOLIS, SCAtacado e varejo188010-030) Rua Jernimo Coelho, 308Tel.:~oxx4~ 222-4112Fax: Oxx48 222-1052FOR ALE A, CEAtacado e varejo(60025- 100) Rua Major Facundo, 730Tel.: (Oxx85) 231-9321Fax: (Oxx85) 221-4238GOINIA,GOAtacado e varejo(74023-010) Rua 3, n' 291Tel.: (Oxx62) 225-3077Fax: (Oxx62) 225-3994

    JUIZ DE FORA, MGAtacado e varejo(36010-041) Rua Esprito Santo, 963Tel.: (Oxx32) 3215-9050Fax: (Oxx32) 3215-8061LONDRINA, PRAtacado e varejo(86010-390) Rua Piau, 72 - loja 1Tel.: (Oxx43) 337-3129Fax: (Oxx43) 325-7167MANAUS,AMAtacado e varejo(69010-230) Rua Costa Azevedo, 91 - CentroTel.: (Oxx92) 232-5777Fax: (Oxx92) 233-0154PETRPOLlS, RJVarejo(25620-001) Rua do Imperador, 834 - CentroTelefax: (Oxx24) 2233-9000 R. 245PORTO ALEGRE, RSAtacado(90035-000) Rua Ramiro Barcelos, 386Tel.: (Oxx51) 3225-4879Fax: (Oxx51) 3225-4977Varejo ,(90010-273) Rua Riachuelo, 1280Tel.: (Oxx51) 3226-3911Fax: (Oxx51) 3226-3710RECIFE, PEAtacado e varejo(50050-410) Rua do Prncipe, 482Tel.: (Oxx81) 3423-4100Fax: (Oxx81) 3423-7575Varejo(50010- 120) Rua Frei Coneco, 12, 16 e 18Bairro Santo AntnioTel.: (Oxx81) 3224-1380 e 3224-4170RIO DE JANEIRO, RJAtacado(20040-009) Av. Rio Branco, 311 sala 605 a 607 - CentroTel.: (Oxx21) 2215-6386Fax: (Oxx21) 2533-8358Varejo(20031-201) Rua Senador Dantas, 118-1, esquinacom Av. Almirante Barroso, 02Tel.: (Oxx21) 2220-8546Fax: (Oxx21) 2220-6445Varejo(20031- 143) Rua Mxico, 174 - CentroTelefax: (Oxx21) 2215-0110SALVADOR, BAAtacado e varejo(40060-410) Rua Corlos Gomes, 698-ATel.: (Oxx71) 329-5466Fax: (Oxx71) 329-4749SO LUs, MAVarejo(65010-440) Rua da Palma, 502 - CentroTel.: (Oxx98) 221-0715Fax: (Oxx98) 231-0641SO PAULO, SPAtacado(03168-010) Rua dos Trilhos, 627 - MocaTel.: (Oxx11) 6693-7944.Fax: (Oxx11) 6693-7355Varejo(O1006-000) Rua Senador Feij, 168Tel.: (Oxx11) 3105-7144Fax: (Oxx11) 3107-7948Varejo(O1414-000) Rua Haddock Lobo, 360Tel.: (Oxxll) 256-0611Fax: (Oxx11) 258-2841

    xx - CDIGO DAS PRESTADORAS DE SERViOS TELEFNICOS PARA LONGA DISTNCIA

  • Segundo Simone"Sartre quis falar dasas tocava, e que isso ffia". Sem dvida, descre e" as =-truturas fundamentais do se---:mundo" - tais como a conscisuas razes subjetivas, o corpo, .tuao, o Outro, a temporalida e, am-f, a angstia, a contingncia -,debruando-se muitas vezes sobreexemplos da vivncia cotidiana, con-tribuiu para a popularizao de O Sere o Nada. Neste tratado, concluiSartre que "a existncia precede aessncia", ou seja, que o homemest "condenado a ser livre" para cri-ar sem impedimentos o seu prprioprojeto existencial. O mesmo quedizer que ':ser escolher-se".

    A obra foi escrita em plena Se-gunda Guerra, na Paris ocupada.entre setembro de 1941 e fevereirode 1943, perodo em que Sartre.alm de ensinar no Liceu Condorceainda concluiu o romance Le Sutsie a pea Les Mouches. Em algu aspassagens, refez anlises de um en-saio de psicologia, La Psych. edeixou inacabado. Aos que I eoraram, em sua "filosofia da roa-de", pouco apreo Histria e xis, Sartre responderia com anu idade de seu pensamen o:depois - sem nunca renegses de O Ser e o Nada-a

    go com o marxismo e umade engajamento que iriamem seu segundo gran esfico, Crtica da Raz(1960).

    A traduo coalista em Sartre, a& liberdade - uma in ~- :=- = - -sofia de Sertre, otia acerca do te 05,- ----

  • .:-.:9 142.7S25:"sCG