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Ano II u Edição 08 u Março/2011 u Distribuição Gratuita u Tiragem: 4 mil exemplares C ocajupi, Apoms e Acodecol, em- preendimentos fi- liados a UNISOL Brasil, estão próximos de ganhar novos consumidores. Eles foram pré-selecionados para for- necer alimentos a restau- rantes e hotéis do País du- rante os jogos da Copa do Mundo de 2014, even- to que será sediado no Brasil. A ação faz parte do projeto Talentos do Brasil Rural – Agricultura Familiar e já cria grande expecta- tiva entre as famílias de pequenos produtores que já vislumbram o aumento da demanda. Página 4 Com o objetivo de criar um guia e com ele viabilizar o Fundo de In- vestimento Solidário, a UNISOL Brasil realizou ofi- cina para debater o as- sunto entre os dias 14 e 15 de março, no Centro de Formação Celso Da- niel, em São Bernardo. A iniciativa teve a partici- pação de várias institui- ções parceiras, entre elas a Fundação Banco do Brasil, Dieese, MCE Con- seils e Ipea. Página 3 Dirigentes da UNISOL Brasil em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação assinaram, em Brasília, importante projeto para viabilizar em Cabo Verde coope- ração técnica nas áreas de artesanato e recicla- gem. O grupo de traba- lho ficará encarregado de elaborar plano de ação que inclui a visita de cabo-verdianos ao Brasil. Página 7 u O GT (Grupo de Tra- balho) de Responsa- bilidade Social e Combate à Pobreza esteve recentemente na Uniforja, em Dia- dema, para debater a Agenda Estratégica e acompanhar a tran- sição formal da Se- cretaria Executiva. Página 2 u O algodão colorido atraiu muitos olhares durante a passagem da Natural Fashion pela feira Biofach, na Alemanha. Itens de ou- tono e inverno fizeram sucesso entre os visi- tantes. Página 6 Peças feitas em algodão tem sucesso no exterior Cidade da Praia sofre com acúmulo de lixo nas ruas Uniforja recebe Grupo de Trabalho em Diadema UNISOL Brasil e canadenses debatem novas ações Cabo Verde se organiza para receber cooperação técnica u Justa Trama e Coo- pima dão os primeiros passos para formar en- cadeamento nos seto- res de reciclagem e confecção e têxtil. A iniciativa terá como um dos pontos positivos a geração de trabalho e renda. Página 8 Encadeamento busca beneficio de todos Economia Solidária na mesa de atletas e turistas Dirigentes da UNISOL e representantes de instituições parceiras trocam experiências jornal Produtos da agricultura familiar serão apreciados em restaurantes e importantes redes hoteleiras

o Solidária na mesa de atletas e turistas Familiar pessoas de todo o mundoJ, res-saltou. O projeto Talentos do Brasil

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Ano II u Edição 08 u Março/2011 u Distribuição Gratuita u Tiragem: 4 mil exemplares

Cocajupi, Apoms eAcodecol, em-preendimentos fi-

liados a UNISOL Brasil, estãopróximos de ganhar novosconsumidores. Eles forampré-selecionados para for-necer alimentos a restau-rantes e hotéis do País du-rante os jogos da Copa

do Mundo de 2014, even-to que será sediado noBrasil. A ação faz parte doprojeto Talentos do BrasilRural – Agricultura Familiare já cria grande expecta-tiva entre as famílias depequenos produtores quejá vislumbram o aumentoda demanda. Página 4

Com o objetivo decriar um guia e com eleviabilizar o Fundo de In-vestimento Solidário, aUNISOL Brasil realizou ofi-cina para debater o as-sunto entre os dias 14 e15 de março, no Centro

de Formação Celso Da-niel, em São Bernardo. Ainiciativa teve a partici-pação de várias institui-ções parceiras, entre elasa Fundação Banco doBrasil, Dieese, MCE Con-seils e Ipea. Página 3

Dirigentes da UNISOLBrasil em parceria coma Agência Brasileira deCooperação assinaram,em Brasília, importanteprojeto para viabilizarem Cabo Verde coope-ração técnica nas áreas

de artesanato e recicla-gem. O grupo de traba-lho ficará encarregadode elaborar plano deação que inclui a visitade cabo-verdianos aoBrasil.

Página 7

u O GT (Grupo de Tra-balho) de Responsa-bilidade Social eCombate à Pobrezaesteve recentementena Uniforja, em Dia-dema, para debatera Agenda Estratégicae acompanhar a tran-sição formal da Se-cretaria Executiva.

Página 2

u O algodão coloridoatraiu muitos olharesdurante a passagemda Natural Fashionpela feira Biofach, naAlemanha. Itens de ou-tono e inverno fizeramsucesso entre os visi-tantes. Página 6

Peças feitas em algodão tem sucesso no exterior

Cidade daPraia sofre com

acúmulo delixo nas ruas

Uniforja recebeGrupo de Trabalhoem Diadema

UNISOL Brasil e canadensesdebatem novas ações

Cabo Verde se organiza parareceber cooperação técnica

u Justa Trama e Coo-pima dão os primeirospassos para formar en-cadeamento nos seto-res de reciclagem econfecção e têxtil. Ainiciativa terá como umdos pontos positivos ageração de trabalhoe renda. Página 8

Encadeamentobusca beneficiode todos

EconomiaSolidária na

mesa de atletas e turistas

Dirigentes da UNISOL e representantes de instituiçõesparceiras trocam experiências

jornal

Produtos da agricultura familiar serão apreciados em restaurantes e importantes redes hoteleiras

O nível das operações de crédito no Brasil crescerammuito e neste ano deverá chegar a 50%, em proporçãocom o PIB (Produto Interno Bruto), são os empréstimosconcedidos a consumidores e empresas no Brasil, que so-maram R$ 1,703 trilhão, em dezembro de 2010 (BancoCentral). Observando esses números, fico imaginando asoportunidades que estamos perdendo, já que as organi-zações populares que ofertam crédito em nosso País, in-cluindo as instituições reguladas e as não reguladas peloBanco Central, atingem pouco mais que 5,2% da PEA(População Economicamente Ativa), número próximode 5 milhões de trabalhadores.

As técnicas e estratégias do cooperativismo de créditoestão consolidadas e as novas tecnologias sociais do mi-crocrédito com grupos solidários, créditos individuais ebancos comunitários também já estão desenvolvidas.Em todas as regiões brasileiras existem cooperativas decrédito e organizações populares de microcrédito, as pri-meiras com enorme presença em cidades do interior enas áreas rurais e a segunda com maior presença em re-giões periurbanas das metrópoles.

É no cenário, construído principalmente a partir dosgovernos do presidente Lula, que o crédito se expandiu.Porém, com taxas de juros superiores a 40,6% aa. os trêsmaiores bancos brasileiros ultrapassam os dez bilhões delucro anual. Enquanto isso, as cooperativas representam2,5% do Sistema Financeiro Nacional e o microcréditoprodutivo orientado compõe uma carteira ativa que su-perou apenas 1,2 bilhão de reais recentemente.

As organizações comunitárias de crédito, os bancosdo povo, as cooperativas e outras organizações carecemde mais crédito para trabalhar. O PNMPO (Programa Na-cional de Microcrédito Produtivo Orientado) do MTE (Mi-nistério do Trabalho e Emprego) nasceu com a garantiade recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) edo fundo de depósito compulsório, de 2% dos depósitosa vista, controlado pelo Banco Central. Esses recursosnão chegam às organizações populares. O crédito quechega às organizações populares, à exceção do PRONAF,traz o custo inicial da Taxa de juros de longo prazo - TJLP(6,0% ao ano) mais porcentagem que varia de 1,5 até6% ao ano, a depender do banco público intermediário,que será incorporado ao custo da operação para o em-preendedor popular.

Outro aspecto é a garantia e risco das operações. Asorganizações populares não possuem garantias reais aoferecer, o patrimônio social é pequeno, isso limita a ca-pacidade de captar empréstimos, portanto limita o cres-cimento, já que as doações são raríssimas. Além disso, orisco é sempre das organizações populares, em qualquercontrato de empréstimos.

O BPCS (Banco do Povo Crédito Solidário), uma orga-nização da sociedade civil no ABC Paulista, contratou8,5 milhões em 4.150 operações de microcrédito (2010)com empreendedores populares que já formaram 350grupos solidários: são As Vitoriosas, as Guerreiras, os Amigosdo Bairro, o Grupo da Paz entre tantos outros. Os traba-lhadores formam os grupos, que é a garantia solidária, eacessam microcrédito no BPCS para os empreendimentospopulares, e já estão a mais de 28 meses com inadim-plência inferior a 2%, um sucesso. O BPCS é mais uma,entre tantas organizações, com pouquíssimo crédito emuita gente para atender.

Devemos mobilizar esforços e nos movimentar parafacilitar o acesso a recursos volumosos, com baixo custoe garantias adequadas. É necessário principalmente,alterar o marco regulatório para que as organizaçõespopulares de crédito, quando fizerem captação de re-cursos financeiros, tenham exigências compatíveis comseu modelo institucional e não percam a oportunidadede participarem desse fantástico crescimento.

Almir da Costa Pereira – Dir. Presidente da ABCRED (Associação Bra-sileira de Entidades Operadoras de Microcrédito e Microfinanças) éeconomista e gerente executivo do Banco do Povo Crédito Solidário.E-mail: [email protected]

Agenda EstratégicaEditorial Almir da Costa Pereira

jornal

2

Uniforja sedia reunião do GTde Responsabilidade Social e Combate à Pobreza

Crédito para erradicar a pobreza

UNISOL, Victor Mellão,do presidente da Fun-dação Banco do Brasil,Jorge Streit, de Ana Le-tícia e Caio Magri do Ins-tituto Ethos, além dos re-presentantes da organi-zação Icco, da Holanda,Gerard Zwetsloot e Con-ny Toornstra.

A reunião foi iniciadacom apresentação devídeo da Uniforja. Naocasião, foi sugerido quea experiência da coo-perativa seja dissemina-da como ferramenta desensibilização para asempresas ampliarem aconcepção de respon-sabilidade social.

Os temas reciclagem,a criação do Fundo deInvestimento Solidário, oSistema de Finanças So-lidárias e a aproximaçãodas relações da Econo-mia Solidária com o mun-do empresarial, estavam

OGT (Grupo deTrabalho) deResponsabilida-

de Social e Combate àPobreza esteve reunidona Uniforja (CooperativaCentral de Produção In-dustrial de Trabalhadoresem Metalurgia), localiza-da em Diadema, no dia21 de fevereiro. O obje-tivo do encontro foi de-bater a Agenda Estraté-gica para o período 2011a 2013, além da transi-ção formal da SecretariaExecutiva, anteriormentecoordenada pelo Insti-tuto Ethos, que passou aser de responsabilidadeda UNISOL Brasil.

O evento contoucom as presenças do di-retor presidente da UNI-SOL, Arildo Mota Lopes,do diretor tesoureiro daUNISOL, Gilson Gonçal-ves, do assessor de rela-ções internacionais da

entre os assuntos quenortearam os debatesda agenda estratégica.Inclusive, os integrantesdo GT aproveitaram aoportunidade para co-nhecer as instalações daUniforja.

O próximo encontroserá na segunda quinze-na de maio, em Brasília,em ocasião da reuniãodo Conselho Geral daUNISOL.

Histórico - O GT nas-ceu em 2003 com o pro-pósito de articular açõescom outros atores sociais,constituindo rede paraoperar atividades de for-ma conjunta. Desde en-tão, vem desenvolvendoações que buscam esti-mular a Economia Soli-dária, o combate à fomee à pobreza, geraçãode trabalho e renda e odesenvolvimento localsustentável.

Fachada da Uniforja

3jornal

Fundo de Investimento Solidário

UNISOL promove oficinae recebe parceiros do CanadáAUNISOL Brasil rea-

lizou nos dias 14 e15 de março ofi-

cina para o debate acer-ca do guia de análise deempreendimentos daEconomia Solidária daprovíncia de Quebec, do-cumento que visa apoiara formação do Fundo deInvestimento Solidário. Oevento ocorreu no Centrode Formação Celso Da-niel, em São Bernardo. Naoportunidade esteve pre-sente a diretoria executi-va da UNISOL, represen-tantes do Dieese (Depar-tamento Intersindical deEstatística e Estudos So-cioeconômicos), da Fun-dação Banco do Brasil,da MCE Conseils, da Des-jardins, da Unitrabalho edo Ipea (Instituto de Pes-quisa Econômica Aplica-da).

De acordo com o di-retor secretário geral daUNISOL, Marcelo Rodri-gues, há tempos é discu-tida a viabilização do Fun-do de Investimento Soli-dário na busca de recur-sos em aportes de inves-timentos. Como parte fun-damental do processo, acentral de cooperativasfoi conhecer as experiên-cias de instituições par-ceiras em países como aItália, Espanha e Canadá,onde essa forma de in-vestimento na EconomiaSolidária e no cooperati-vismo é desenvolvida háanos.

“Em Quebec observa-mos uma experiênciamuito acirrada e pareci-da com as origens que aUNISOL almeja da cria-ção de estrutura finan-

ceira articulada com omovimento sindical e emapoio à geração de pos-tos de trabalho na Eco-nomia Solidária”, disse Ro-drigues. Em julho do anopassado os dirigentes daUNISOL estiveram em mis-são no Canadá para co-nhecer melhor a consti-tuição do Fundo e iden-tificaram que seria tam-bém necessário ter ferra-mentas que pudessemorientar a aplicação dosrecursos.

O guia trazido deQuebec foi traduzidopara o português no in-tuito de adequar à reali-dade política, econômi-ca e social do País. Opróximo passo será tes-tá-lo e publicá-lo. A pre-visão é que até o iníciode 2012 o guia estejapronto e o Fundo consti-tuído. Conforme explicouo diretor geral da MCEConceils, Claude Dorion

faz cinco anos que a en-tidade está em discussãocom a UNISOL para vercomo a experiência doCanadá pode ajudar aconstruir ferramentas dedesenvolvimento finan-ceiro às cooperativas lo-cais.

“O MCE foi fundadoem 1987 e o que chamouminha atenção para aUNISOL é o bom nível deexpertise e o diferentecontexto em que atua.

Vejo essa iniciativa comouma grande oportunida-de de trabalhar no Brasile de alcançar bons re-sultados em curto prazo”,ressaltou Dorion. A expe-riência da MCE é bas-tante utilizada na coo-peração internacionalem apoio ao desenvol-vimento de infra-estrutura,transferências de exper-tise para apoio de pe-quenas empreendimen-tos, integração das mu-

lheres no mercado detrabalho e desenvolvi-mento do micro-crédito.

Quem também este-ve presente durante oevento foi o presidenteda Fundação Banco doBrasil, Jorge Streit. Naocasião ele mencionouque a instituição, desdeos primeiros anos até2003, teve atuação maisdiversificada, definindoa educação e a gera-ção de trabalho e rendacomo eixos prioritários.As duas frentes contamcom o apoio das tecno-logias sociais, fonte ins-piradora para constru-ção de projetos nestescampos. “Estamos discu-tindo uma série de alter-nativas para demandasde maior apoio, princi-palmente em relação aocrédito à empreendi-mentos que fazem parteda Economia Solidária”,afirmou Streit.

Oficina teve duraçãode dois dias e contoucom a participaçãode importantesparceiros da UNISOL

Jean Bergevin, da Desjardins, eAngélica Imperador, da MCE Conseils

Agricultura Familiar

pessoas de todo o mundo”, res-saltou.

O projeto Talentos do BrasilRural – Agricultura Familiar é de-senvolvido entre o MTur (Minis-tério do Turismo), o MDA (Minis-tério do Desenvolvimento Agrá-rio), o MMA (Ministério do MeioAmbiente), o Sebrae Nacionale do Rio Grande do Sul, alémda Agência de CooperaçãoAlemã. A iniciativa recebeuaporte de R$ 3,2 milhões e contacom dois eixos de atuação, umdeles em apoio aos empreen-dimentos que produzem alimen-tos e bebidas, cosméticos e de-corativos e utilitários; e o de ser-viços, para apoiar roteiros turís-ticos.

Na onda da Copa do Mundoplicou Neves.

Já a Cocajupi, produtora decajuína, doces e amêndoas,concorre para fornecer a famo-sa castanha de caju. A centralpossui cerca de 500 famíliasatuantes e vende para São Pau-lo, Goiás, Maranhão, Piauí, Pará,Distrito Federal. Para o diretorpresidente da Cocajupi, JocibelBelchior Bezerra, a valorizaçãoda Agricultura Familiar a partirdeste projeto será uma das ma-neiras de abrir novos mercados.“É uma grande oportunidadede mostrar nosso trabalho para

Empreendimentos da Eco-nomia Solidária, filiados àUNISOL Brasil, estão a um

passo de fornecer alimentos àrestaurantes e redes hoteleirasdo País, onde estarão hospe-dados dirigentes de futebol, atle-tas e turistas, durante os jogosda Copa do Mundo de 2014. Aação faz parte do projeto Ta-lentos do Brasil Rural – AgriculturaFamiliar, que tem o objetivo deinserir produtos e serviços nomercado turístico.

No País foram pré-selecio-nados 99 empreendimentos, en-tre eles a Acodecol (AssociaçãoComunitária de Desenvolvimen-to Artístico e Cultural de Cara-col), em Mato Grosso do Sul, aApoms (Associação de Produ-tores Orgânicos do Mato Grossodo Sul) e a Cocajupi (Centralde Cooperativas de Cajucultoresdo Estado do Piauí). Agora elesaguardam o diagnóstico da do-cumentação enviada ao SebraeRio Grande do Sul, a visitaçãode um técnico e o resultadofinal da seleção.

O projeto criou grande ex-pectativa entre os empreendi-mentos que, para suprir a de-manda, terão de aumentar osprodutores e alimentos fabrica-dos. A Acodecol, por exemplo,conta com 650 trabalhadores ea meta é passar de cinco mil li-tros de leite produzidos por diapara 20 mil litros. A associaçãofornecerá leite pasteurizado,achocolatado, iogurte, bebidaláctea e queijo mussarela. “Oex-presidente Lula não viabilizouapenas a Copa no Brasil, mastambém investiu em beneficiodos pequenos produtores”, men-cionou Bento Afonso Oliveira deSouza, presidente da Acodecol.

Na Apoms, gêneros alimen-tícios como arroz preto, goia-bada cascão, gergelim, docese licores, entre outros, farãoparte da lista de produtos for-necidos durante os jogos daCopa. De acordo com o diretorde comercialização da asso-ciação, Vitor Carlos Neves, oprocesso de produção contahoje com 6.150 famílias e poderá

ser intensificado. “Queremos au-mentar a produção e estabele-cer metas de fornecimentos,não só para a Copa, mas paracomercializações futuras”, ex-

5jornal

Capacitação

Catadores do Estado deSão Paulo e de SantaCatarina tiveram a opor-

tunidade de aprender na teoriao que já desenvolvem na práticado trabalho. Eles participaramrecentemente do projeto Cata-forte (Curso de Capacitaçãopara Fortalecimento do Associa-tivismo e Cooperativismo dos Ca-tadores de Materiais Recicláveis),com aulas ministradas em seismódulos por 16 educadores daUNISOL Brasil. Cooperativismo ea Economia Solidária, aspectosjurídicos dos empreendimentosde reciclagem, organização daprodução e logística, foram al-guns dos temas abordados.

No dia 12 de março ocorreua primeira formatura, onde 32sócio-trabalhadores da Arxan (As-sociação dos Recicladores Xan-xerenses Amigos da Natureza)receberam os certificados, emcerimônia no Centro Comunitárioda Igreja Matriz, no município deXanxerê, em Santa Catarina.

Um dos alunos foi Serafim Alvesde Souza, 39 anos, morador deXanxerê. Há 10 anos trabalhandocomo catador, ele retira dessaatividade todo o sustento dacasa onde mora com a esposa

ção dos Agentes Ambientais daCidade de Jales) e com a ca-pacitação passou a se comuni-car melhor com os demais ca-tadores. “Senti a necessidade deaprimorar meus conhecimentose o curso veio ao encontro dessedesejo”, ressaltou.

A expectativa agora é realizara formatura de mais 500 cata-dores em São Paulo e 168 emSanta Catarina. A entrega dospróximos certificados está agen-dada para o dia 16 de abril, noSindicato dos Metalúrgicos doABC.

Projeto - O Cataforte foi ini-ciado em abril do ano passado.A ação é realizada pela UNISOLcom investimentos do MTE (Mi-nistério do Trabalho e Emprego),por meio da Senaes (SecretariaNacional de Economia Solidária),e Fundação Banco do Brasil. Oprojeto atendeu um total de 1.200catadores.

No Estado de São Paulo oCataforte contempla 42 em-preendimentos distribuídos em22 municípios, sendo que algunsdeles estão concentrados noGrande ABC. Já em Santa Ca-tarina o projeto atende 12 insti-tuições em 12 cidades.

Projeto Cataforte leva catadoresas salas de aula e faz 1ª formatura

e filhas. “O curso me ajudou bas-tante, podendo aplicar em meudia-a-dia o que aprendi, alémde conhecer melhor cada ma-terial com o qual trabalhamos”,explicou Souza.

A segunda formatura ocorreuem São José do Rio Preto, interiorde São Paulo, em 19 de março.Nesse dia 200 catadores rece-beram o certificado. Alguns delessão da própria cidade e outros

desenvolvem atividades em coo-perativas situadas nos municípiosde Santa Fé do Sul, Jales, Votu-poranga, Mirassol, Araçatuba, Bi-rigui e Penapolis. A solenidadeocorreu no auditório da Unesp(Universidade Estadual Paulista).

Rosangela Mazonas Fonseca,37 anos, trabalha como catadorahá quase dois anos. Moradorada cidade de Jales, ela tambémé presidente da Acosej (Associa-

Parceiros Nacionais

Seminário busca fortalecer empreendimentos em PEA UNISOL Brasil em parceria

com o GMM (Grupo MulherMaravilha), o Projeto Ramá eISCOS, da Itália, realizou o se-minário Mulheres ConstruindoCidadania, com o objetivo defortalecer e ampliar os em-preendimentos localizados emPajeú e Moxotó, em Pernam-buco, além de promover inter-câmbio entre os grupos doSertão e Região Metropoli-tana. O evento foi organizado

na sede a Secretaria da Edu-cação do município de Afo-gados da Ingazeira, tambémno Estado, nos dias 14, 15 e 16de março.

A iniciativa contou com aparticipação de 40 empreen-dimentos, alguns de Pernam-buco, outros do Recife e maisdois grupos da Paraíba. Naocasião, os participantes apro-veitaram a programação pararealizar ato em homenagem

ao Dia Internacional da Mulher,comemorado em 8 de março.

O seminário recebeu a pre-sença do vice-prefeito de Afo-gados da Ingazeira, AugustoMartins, do bispo Egidio Bisolda Arquidiocese da cidade,do professor da Fafire (Facul-dade Frassinetti do Recife) Fe-lipe Moraes e do assessor téc-nico da UNISOL em Pernam-buco, Maurivan Tenório, entreoutros.

O grupo, que está comagenda cheia até o fim doano, já tem compromisso mar-cado para o dia 16 de abril,no Centro de Trabalho e Cul-tura do Recife. Será realizadaoficina que auxiliará os traba-lhadores da Economia Solidáriaa compreender melhor a iden-tidade do produto comerciali-zado, definição de público-alvo e possibilidade de ampliaro mercado de venda.

Aquelino Gomesfoi um dos

catadores deXanxerê que se

formou peloCataforte

Evento Internacional

jornal

6

Matéria prima de sucessoPeças confecciona-

das com o maispuro algodão colo-

rido têm atraído a aten-ção do mercado nacionale, em especial, do mer-cado internacional. Esseapreço foi sentido pelacooperativa Natural Fa -shion, de Campina Gran-de, na Paraíba, durantea participação na Bio-fach, feira realizada emNuremberg, na Alema-nha. Para o evento, queocorreu de 16 a 19 de fe-vereiro, Maysa Mota, di-retora presidente do em-preendimento, expos acoleção de roupas outo-no-inverno 2011, com des-taque para as bonecas epelúcias feitas a partir deresíduos sólidos.

A divulgação da mar-ca no estande tambémfoi outro ponto forte, comamostras de todas as eta-pas da cadeia produtiva,desde a colheita do al-godão até a fabricaçãodo tecido. A Natural Fa -shion foi fundada há 10anos e desde essa épocaparticipa de eventos in-

ternacionais, somandomais de 20 em todo omundo, entre eles a Bio-fach USA, a Biofach Japãoe a feira Sana, na Itália.“Agora estamos organi-zando os contatos feitosna Alemanha. Essa é aparte mais importante detodo o processo”, explicouMaysa.

A apresentação do

produto para o mundoresultou em uma vastacarteira de clientes forado Brasil. Hoje a marcaexporta para 11 países,entre eles os Estados Uni-dos, Chile, Austrália, Ja-pão, Portugal, Espanha,Itália, França, Inglaterrae Alemanha. Para facilitaro ingresso no mercadointernacional, a equipe

da Natural Fashion pro-curou a Apex Brasil (Agên-cia Brasileira de Promo-ção de Exportações e In-vestimentos) e chegaramaté o projeto OrganicsBrasil, que promove pro-dutos orgânicos brasileirosno mercado internacio-nal, além de receber oapoio de outras organi-zações.

As vendas no Brasiltambém são crescentes,com ênfase para a regiãoSul e Nordeste, onde estãoos maiores compradores.Em toda a cadeia produ-tiva são 800 trabalhadores,que chegam a produzircinco mil peças por mês.“O algodão colorido, as-sim como a maneira emque as peças são produ-zidas, deixa muita genteimpressionada”, disseMaysa.

A Natural Fashion, fi-liada a UNISOL Brasil des-de 2009, nasceu com oobjetivo de fortalecerempreendimentos texteise de confeção. Tambémconhecida como CoopNatural (Cooperativa deProdução Textil, Afins deAlgodão do Estado daParaíba), atua em todaa cadeia produtiva doalgodão orgânico e co-lorido, sendo pioneira nBrasil. O empreendimen-to trabalha com toda acadeia produtiva do al-godão orgânico e colo-rido, sendo pioneira noBrasil.

No estande da NaturalFashion, na Biofach

Alemanha, alguns dosdestaques foram as

bonecas e pelúcias deresíduos sólidos

Ações solidárias diante desituações críticas fazem todadiferença. Foi o que aconteceuna cidade de Canguçu, no RioGrande do Sul, lugar onde aUNISOL Brasil criou elo entre osempreendimentos locais paraação coletiva no intuito de aju-dar os desabrigados de SãoLourenço do Sul. O municípiolocalizado às margens da Lagoados Patos foi bastante atingidopela força das chuvas e deixoucerca de 20 mil pessoas desa-brigadas.

Entre os participantes estavaa Unaic (União das AssociaçõesComunitárias do Interior de Can-guçu e Região), que viabilizouo transporte para as doações,a Cooperativa União e a Copal(Cooperativa de Pequenos Agri-cultores de Leite da Região Sul),todas filiadas a UNISOL. Juntosconseguiram angariar um totalde 25 mil quilos de alimentos,roupas e água mineral, arreca-dados em 12h.

As doações foram divididasem duas cargas e entregues à

Defesa Civil do município no úl-timo mês de março. Os estragosda chuva afetaram também asestradas e um trajeto que levariapouco mais de 2h, de Canguçuà São Lourenço do Sul, acaboudemorando quase 5h. No pro-cesso de arrecadação e en-trega participou aproximada-mente 20 pessoas.

Os prejuízos foram estimadosem cerca de R$ 400 milhões ea expectativa é que a cidadeleve mais de um ano para serecompor.

A união fez a diferença em São Lourenço do SulAções Solidárias

Em 12h foram arrecadados25 mil quilos de alimentos

Com o propósitode gerar trabalhoe renda, repre-

sentantes da UNISOL Brasilem parceria com a ABC(Agência Brasileira deCooperação) estiveramem Brasília, no dia 23 defevereiro, para assinar oprojeto de cooperaçãotécnica, com Cabo Ver-de, nas áreas de artesa-nato e reciclagem. Estãosendo organizadas mis-sões de trabalho e umadas atividades será a for-matação de um grupode trabalho envolvendodirigentes públicos, traba-lhadores e lideranças des-ses setores.

O grupo de trabalhoficará encarregado deelaborar plano de açãoque definirá as próximasatividades, entre elas a vi-sita de cabo-verdianos aoBrasil para conhecer asexperiências dos associa-dos da UNISOL. O projetoterá duração de oito me-ses e trata-se de um im-portante avanço nas prio-ridades políticas de coo-peração internacional daUNISOL. Essa é a primeiravez, em dez anos de fun-dação da instituição, quesuas experiências sãocompartilhadas com ocontinente africano.

A primeira missão deprospecção ocorreu emagosto do ano passado

na cidade da Praia. Entreos participantes estava adireção executiva e as-sessores técnicos da UNI-SOL, representantes daABC, da Câmara Munici-pal da Praia e da Embai-xada do Brasil em CaboVerde. Lá conheceramum pouco da cultura, ar-tesanato e o sistema decoleta de resíduos e lixões.

A assinatura do projetode cooperação técnica,em Brasília, contou coma presença do diretor pre-sidente da UNISOL, ArildoMota Lopes, do diretor se-cretário geral da UNISOL,Marcelo Rodrigues, doembaixador de CaboVerde no Brasil, Daniel Pe-reira e do diretor da ABC,

ministro Marco Farani. Em entrevista ao jornal

da UNISOL Brasil, Faranimencionou que o ex-pre-sidente da República, LuizInácio Lula da Silva dis-ponibilizou a outros paísesboas práticas e experiên-cias de sucesso no âmbitodo governo, da socieda-de civil e de políticas pú-blicas. Para o ministro, essatransferência se deu porintermédio da coopera-ção técnica.

Farani explicou queCabo Verde é um paísde renda média, diferen-temente de outras regiõesafricanas, tem populaçãopequena, boa infra-estru-tura e está em condiçõesde receber a coopera-

ção brasileira. “As solu-ções encontradas paraenfrentar a pobreza nãopartem somente do go-verno. A UNISOL tem pa-pel importante de inclu-são econômica e de for-talecimento social pormeio de ações comuni-tárias”, afirmou.

Ainda de acordo como ministro, a cooperaçãotécnica brasileira precisacontinuar. Hoje a ABCatua em 81 países do He-misfério Sul e, conformeressaltou Farani, a ativi-dade de cooperaçãoprojeta o nome do Brasilde forma positiva no ex-terior, por possibilitar atransferência de boas prá-ticas e tecnologia.

Histórico - A CâmaraMunicipal da Praia solici-tou em 2010 o apoio daEmbaixada do Brasil emCabo Verde pela dificul-dade de organização dacoleta de lixo e recicla-gem, além do artesanatolocal, outra área desfa-vorecida e que ainda nãotem identidade própria.A Embaixada enviou ademanda à Agência Bra-sileira de Cooperação,que por sua vez convidoua UNISOL para participarda cooperação técnica,por ter larga experiênciaem projetos que contem-plam as duas áreas deatuação.

Cooperação Internacional notas do leitor

7jornal

AUniforja, emDiadema, orga -

nizou seminário nos

dias 6 e 7 de abril para

reavaliar, junto aos

parceiros, algunsobjetivos e redire -

cionar o processocooperativista.

Empreendimentos deSão Bernardo parti -

ciparam do encontro“Desenvolvi mento Locale Economia Solidária”,realizado em 7 de abril,no Sindicato dosMetalúrgicos do ABC.

Dia 18 de abril serárealizada a abertura

da Primeira Feira deAgricultura Familiar doAcre: Segunda Semanado Peixe. O evento serána cidade de Rio Brancoe vai até 22 de abril

Os assessores

técnicos do Norte,

Nordeste e Centro-

Oeste e a coordenação

geral da UNISOL Brasil

estiveram reunidos em

Brasília, nos dias 22 e

23 de março, com o

propósito de definir

ações para este ano.

UNISOL Brasil assina projeto de

Dirigentes eassessores técnicos

da UNISOL Brasil

visitaram a Secretaria

de Desenvolvimento

Econômico Solidário

da Prefeitura do Rio

de Janeiro, para

discutir projetos na

área turística. A

reunião ocorreu em

16 de março.

Reciclagem deresíduos será

um dos pontos aser trabalhado

na cidade

cooperação com Cabo Verde

Cooperação entre as CooperativasAs cooperativas atendem seus sócios maisefetivamente e fortalecem o movimento

cooperativo trabalhando juntas.

sexto princípio do cooperativismo

1 Que, nesse ano, a produção do petróleo doBrasil passará de 210 mil para 2,4 milhões de

barris diários, sendo que as novas reservas do Pré-sal são estimadas pela AIE (Agência Internacionalde Energia) em 100 bilhões de barris, superior queas reservas do EU (União Europeia), Canadá eMéxico juntas?

2 Que, quando eclodiu a crisefinanceira mundial, o Brasil tinha

US$ 205 bilhões de reservas no BancoCentral e, mesmo no período decrise, o Brasil incorporou àsreservas mais US$ 111 bilhões,mantendo a competitividadedos preços dos produtosbrasileiros no comérciointernacional?

3 Que, 95,5% dosempresários estrangeiros que

visitam o Brasil a negócios têm intenção

de retornar e que o número de feiras internacionaisno Brasil cresceu cerca de 160% entre 2004 e 2009,colocando o país na sétima posição no rankingmundial de eventos internacionais?

4 Que, o Produto Interno Bruto brasileiro teveum crescimento em 2010 como há 25 anos

não se via? O índice foi de 7,5%. Entre 2001 e2010, o crescimento anual médio foi de 3,6%,acima do registrado na década anterior – entre

1991 e 2000?

5 Que, entre 2002 e 2009, a rendamédia das famílias de agricultores

teve ganho real de 33% (acima dainflação). Para efeito de comparação,

a renda da população brasileira noperíodo teve crescimento de 11%,

em um processo de redução dahistórica desigualdade urbano-rural e

tornando o Brasil uma referência nocombate à crise mundial de alimentos?

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e Empreendimentos Solidários u Jornalista Responsável: Cinthia Isabel u Tiragem: 4 mil exemplares u Distribuição Gratuita u Projeto Gráfico e Diagramação:Fundação PoliSaber u Endereço: Travessa Monteiro Lobato, 95 - 1º andar Centro - S.Bernardo do Campo - SP - CEP 09721-140 u E-mail: [email protected] u Site: www.unisolbrasil.org.br u Telefone para contato: (11) 4127-4747

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Em meio a conversas e afi-nidades, a Justa Trama,cadeia ecológica do al-

godão solidário, e a Coopima(Cooperativa Industrial Maraga-ta) do Uruguai dão os primeirospassos para formar encadea-mento nos setores de recicla-gem e confecção e têxtil. A ini-ciativa terá como pontos posi-tivos a geração de trabalho erenda, integração produtiva re-gional, além de fortalecer aEconomia Solidária.

As primeiras conversas foraminiciadas em janeiro de 2010,durante o Fórum Social Mundial,com atividades de intercâmbiopromovidas pela UNISOL Brasilem Porto Alegre, ação que tevecomo convidada a Red del Sur.Na ocasião os participantes vi-sitaram uma das cooperativas

que fazem parte da Justa Tra-ma, a Univens (Cooperativa deCostureiras Unidas Venceremos).

Em abril do ano passado, emocasião do lançamento oficialdo Projeto Red del Sur realizadoem Montevidéu, a diretora daUNISOL e da Justa Trama, NelsaNespólo, conheceu de perto otrabalho desenvolvido pelaCoopima, que produz fibra depoliéster a partir de resíduos dagarrafa PET.

As conversas continuaramaté ser realizada, em fevereirodeste ano, uma grande missãoenvolvendo a Coopertextil (Coo-perativa de Produção Têxtil dePará de Minas), representantesda Secretaria de Economia So-lidária e Apoio às Micro e Pe-quenas Empresas do Estado doRio Grande do Sul entre outros

atores. Parte damissão ocorreuem San José,Zona Sul do Uru-guai, cidadesede da Coopi-ma. Posterior-mente, emMontevidéu, fo-ram feitas visitasa empreendi-mentos de ca-tadores e clas-sificadores daFCPU (Federa-ção de Cooperativas de Pro-dução do Uruguai), parceira daUNISOL e em ministérios.

No momento, estudos de via-bilidade estão sendo realizadospara verificar a possibilidade decriação do encadeamento nossetores de reciclagem e con-

fecção e têxtil, fato consideradoinédito. Essa conexão poderáagregar ainda outros empreen-dimentos que possam fazer par-te da cadeia, tanto no Brasilquanto no Uruguai. Colaborou com a matéria:

Coopertextil

Justa Trama busca aproximação com Uruguai

Com informações dos jornais República Itália, O Estado de São Paulo, Le Monde Diplomatique e dos sites do Ministério do Turismo, Fundação Instituto de PesquisasEconômicas, International Congress & Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, e Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.

Acima, NelsaNespólo eequipe técnicaavaliammaterialproduzido naCoopima; aolado, flakes dagarrafa PET