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A DOUTRINA DA SOMBRA A DOUTRINA DA SOMBRA c.5 Aponta para uma realidade: os rituais do V.T. não foram dados por Deus em função de si mesmos (I Co 7:19), mas para comunicar ao seu povo realidades futuras que certamente já existiam e que estavam “prestes” a se manifestarem (Cl 2:16,17). A sombra era, portanto, a testemunha daquilo que certamente Deus faria. c.1 Uma sombra é incompleta: a circuncisão era menos abrangente quando comparada ao batismo, pois aquela era ministrada tão somente aos descendestes do sexo masculino (Gn 17:10), já este tanto aos homens como às mulheres (At 16:14,15). c.2 Uma sombra é transitória: em sua própria essência, toda sombra se esvai quando vem plena luz e quando a realidade que representa se aproxima mais e mais, até assumir completamente o seu lugar (Dn 9:26,27; Hb 9:1, 10, 11); ou seja, a presença da realidade exclui necessariamente a sombra. c.3 Não é o retrato real do que representa: embora se assemelhe a realidade, a sombra nada mais é do que um contorno daquilo que representa (Hb 10:1). Exemplo disto temos a cerimônia da unção na qual o óleo representava a presença do Espírito Santo na vida daquele que era ungido. c.4 Apresenta parcialmente a realidade: as várias cerimônias existentes na lei mosaica nos demonstram que o ministério de Cristo, em sua totalidade, não poderia ser representado por apenas um só ato cerimonial ou litúrgico (Cl 2:16,17; Lv 16:5- 10) “Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das cousas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo.” Cl 2:16,17 Hb 10:1

O TabernáCulo

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tabernáculo: utencílios, organização e rituais

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Page 1: O TabernáCulo

A DOUTRINA DA SOMBRAA DOUTRINA DA SOMBRA

c.5 Aponta para uma realidade: os rituais do V.T. não foram dados por Deus em função de si mesmos (I Co 7:19), mas para comunicar ao seu povo realidades futuras que certamente já existiam e que estavam “prestes” a se manifestarem (Cl 2:16,17). A sombra era, portanto, a testemunha daquilo que certamente Deus faria.

c.1 Uma sombra é incompleta: a circuncisão era menos abrangente quando comparada ao batismo, pois aquela era ministrada tão somente aos descendestes do sexo masculino (Gn 17:10), já este tanto aos homens como às mulheres (At 16:14,15).

c.2 Uma sombra é transitória: em sua própria essência, toda sombra se esvai quando vem plena luz e quando a realidade que representa se aproxima mais e mais, até assumir completamente o seu lugar (Dn 9:26,27; Hb 9:1, 10, 11); ou seja, a presença da realidade exclui necessariamente a sombra.

c.3 Não é o retrato real do que representa: embora se assemelhe a realidade, a sombra nada mais é do que um contorno daquilo que representa (Hb 10:1). Exemplo disto temos a cerimônia da unção na qual o óleo representava a presença do Espírito Santo na vida daquele que era ungido.

c.4 Apresenta parcialmente a realidade: as várias cerimônias existentes na lei mosaica nos demonstram que o ministério de Cristo, em sua totalidade, não poderia ser representado por apenas um só ato cerimonial ou litúrgico (Cl 2:16,17; Lv 16:5-10)

“Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das cousas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo.” Cl 2:16,17 Hb 10:1

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O Sumo O Sumo SacerdoteSacerdote

Lv 21As leis que estabeleciam o sacerdócio eram extremamente rígidas. Não eram quaisquer descendentes de Arão que poderiam oficiar diante de YAHWEH, pois o próprio Deus estabelecera uma série de regras, as quais citamos a baixo:

1. Não poderia tocar em mortos, exceto o pai, mãe, filho, filha, irmão ou irmã virgem.

2. Não poderiam fazer calva a cabeça.

3. Não poderiam cortar as extremidades da barba.

4. Não poderiam ferir a sua carne.

5. Só deveriam casar com uma virgem.

6. Não poderiam ter alguma deformidade: cego, coxo, rosto mutilado, desproporcionado, pé quebrado, mão quebrada, corcovado, anão, sarna, impinges, testículo quebrado

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AS VESTES SACERDOTAIS

1. Em sua roupa, o sumo sacerdote trazia as cores: branco, azul, púrpura e carmesin

2. Em seu peitoral havia 12 pedras preciosas, nas quais, em cada uma delas estava escrito o nome de uma das tribos de Israel

3. Em cada uma das obreiras havia uma pedra de ônix na qual estava escrita o nome de seis tribos de Israel

AcampamentoMoisés e Arão e seus filhos acampavam na porta do tabernáculo (Nm 3:38)

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1. A perfeição moral e espiritual do messias

3. A intercessão somente a favor dos eleitos

2. Somente um mediador divino e puro poderia ter acesso ao Pai e interceder pelos pecadores de maneira eficaz

ASPECTOS DOUTRINÁRIOSASPECTOS DOUTRINÁRIOS

4. Oferecimento do sacrifício somente a favor dos eleitos

5. Somente um mediador divino, puro, digno e fiador poderia nos salvar

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O TABERNÁCULOO TABERNÁCULO

A Sombra de Cristo

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A CONSTRUÇÃO DO A CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULOTABERNÁCULO

Ex 25:1-9

1. Para que Deus pudesse habitar no meio do povo

a. No jardim do Édem

b. Na encarnação de Cristo (Jo 1:14) Kai o logoj sarx egeneto kai eskhnwsen em hmin

E o Verbo carne se fez e habitou entre nós

c. Na Nova Jerusalém (Ap 21:3) Idou h skhnh tou çqeou meta twn antrwpwn, kai skhnwsei met’’~´ autwn Eis o tabernáculo de Deus com os homens e habitará com eles

2. Para indicar que o centro da vida deveria ser a comunhão com Deus

3. Para indicar que todos os israelitas necessitavam de purificação

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DãAser

Naftali

Judá IssacarZebulon

Leste Oriente

RubenSimeãoGade

Sul

Norte

EfraimManassésBenjamim

OesteOcident

e

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AS CORTINAS DO ÁTRIO ERAM AS CORTINAS DO ÁTRIO ERAM BRANCASBRANCASEx 27:9

1. Para indicar o caráter daquele que habitava no meio do povo2. Para denunciar a pecaminosidade do homem

3. Para evidenciar a separação entre o Deus puro e o homem pecador4. Para evidenciar a necessidade de um mediador perfeito e puro

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A Porta do TabernáculoA Porta do TabernáculoEx 27:9-16; Nm 3:38

Características

Era voltada para o oriente: Gn 3:24; Mt 2:2; Ap 22:16; Gn 49:8-11

Era única

Possuía uma cortina

Possuía 4 colunas

Moisés, Arão e seus filhos acampavam à frente da porta (Nm 3:38)

A tribo de Judá também acampava à frente da porta (Nm 2:1-3)

A CortinaA CortinaEx 27:16

Características

Era composta das cores: branco, azul, carmesim e púrpura

Tipologia

Jesus, o único caminho de salvação

Jo 10:9,10; Jo 14:6

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ALTAR DO ALTAR DO HOLOCAUSTOHOLOCAUSTO

Ex 27:1-8

Características

feito de madeira de acácia

revestida de bronze

Em seus quatro cantos haviam quatro chifres

Tipologia Simbolizando a humanidade de Cristo revestida do juízo divino;, que simbolizavam o poder da morte vicária de Cristo para salvar a quem ele queira dos quatro cantos da terra.

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BACIA DE BRONZEBACIA DE BRONZEEx 30:17-21

Características

Feita de bronze

Na qual se colocava água para purificações

Tipologia

O bronze é símbolo de juízo e a água, símbolo de purificação. Arão e seus filhos deveriam ser purificados antes de entrarem na tenda da congregação ou antes de ministrarem no altar para acender a oferta queimada (Ex 30:19-21). Disto retiramos a verdade que o nosso mediador deveria ser perfeito e santo, pois somente assim ele seria aceito diante de Deus e intercederia com eficácia a nosso respeito. [Jo 13:1-11]

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DIVISÕES DO TABERNÁCULODIVISÕES DO TABERNÁCULO

Santo Lugar

Santo dos Santos

candelabro

Arca da Aliança

Mesa dos pães

da proposição

Altar do incenso

Hebreus 9:1-5

CORTINACORTINA

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A CORTINAEx 26:31-33

Características Era composta de um estofo: Azul, púrpura carmesim e linho fino retorcido Tinha querubins bordados Estava suspensa em quatro colunas Separava o Santo Lugar do Santo dos

Santos

Tipologia

Do jardim do Éden Deus expulsou Adão e ordenou a um querubin que não permitisse nossos primeiros pais voltarem para o paraíso (Gn 3:24).

Em Cristo esse caminho é aberto (Cl 1:22; Hb 10:20)

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A MESA DO PÃO DA PROPOSIÇÃOA MESA DO PÃO DA PROPOSIÇÃO

Características

A mesa era de madeira de acásia revestida de ouro

Sobre a mesa era posto de 12 pães. Um para cada tribo de Israel

O pão era sem fermento

Tipologia

Jesus, o pão puro da vida dado ao seu povo escolhido

Jo 6:35-51; I Co 5:1-8

Ex 25:23-29

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CANDELABROCANDELABRO

Características

Feito de ouro maciço.

Tinha sete lâmpadas

Tipologia

Jesus, a perfeita luz dos homens

Jo 8:12

Ex 25:31-40

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ALTAR DO INCENSOALTAR DO INCENSO

Características Feito de madeira de acácia revestida de ouro Havia 4 chifres O incenso era especialmente feito se queimar na presença de Deus O incenso era continuamente queimado na presença de Deus

Ex 30:1-10, 34-38; Hb 9:4

Tipologia

Jesus, o poderoso medidor dos eleitos Lc 1:9-11; Ap 5:8; Ap 8:3,4

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ARCA DA ALIANÇAARCA DA ALIANÇAÊxodo 25:10-16

Características Feita de madeira de acácia e revestida de ouro Com argolas de ouro Varais de madeira de acácia revestido de ouro

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