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O TCC EM TRÊS MOMENTOS: Planejamento Execução Avaliação Normalização AMARGOSA 2012

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O TCC EM TRÊS MOMENTOS: Planejamento

Execução Avaliação

Normalização

AMARGOSA 2012

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UNIBERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA Centro de Formação de Professores

Colegiado do Curso de Licenciatura em Filosofia Núcleo Docente Estruturante

Administração Central UFRB Reitor: Paulo Gabriel Soledade Nacif

Vice-Reitor: Sílvio Luiz de Oliveira Soglia Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação: Ana Cristina Firmino Soares

Administração do Câmpus CFP

Diretor : Clarivaldo Santos de Sousa Vice-Diretora: Dyane Brito Reis

Gestora de Pesquisa: Márcia Valéria Cozzani Coordenadora de Curso: Denise Magalhães da Costa

Vice-Coordenador: Ricardo Henrique Andrade

O TCC em três momentos: planejamento, execução e avaliação - normalização Elaboração: Wilson Correia, Geovana Monteiro

Ficha Catalográfica Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Centro de Formação de Professores.

O TCC em três momentos: planejamento, execução e avaliação – normalização / Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Centro de Formação de Professores. Curso de Licenciatura em Filosofia. – Amargosa, 2012.

32 f. Elaboração: Wilson Francisco Correia, Geovana da Paz

Monteiro. 1. Trabalhos acadêmicos – normalização. 2. Metodologia

científica I. Título.

AMARGOSA 2012

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO, p. 6

2 PLANEJAMENTO DO TCC, p. 8

2.1 Elementos, p. 8 2.1.1 Elementos Pré-Textuais Obrigatórios, p. 8 2.1.2 Elementos Textuais Obrigatórios, p. 8 2.1.3 Elementos Pós-Textuais, 8

2.2 Elementos Pré-Textuais, Textuais e Pós-Textuais, p. 8 2.2.1 Capa, p. 8 2.2.2 Folha de Rosto, p. 8 2.2.3 Resumo, p. 8 2.2.4 Sumário do Projeto, p. 8 2.2.5 Introdução, p. 8 2.2.6 Objetivo Geral, p. 9 2.2.7 Objetivos Específicos, p. 9 2.2.8 Justificativa... p, 9 2.2.9 Revisão da Literatura... p. 9 2.2.10 Questões Norteadoras da Pesquisa, p, 9 2.2.11 Delimitação do Tema, p. 9 2.2.12 Metodologia, p. 9 2.2.13 Cronograma, p. 10 2.2.14 Referências Bibliográficas, p. 10 2.2.15 Apêndice, p 10 2.2.16 Anexo, p. 10 3 EEXECUÇÃO DO PROJETO, p. 12

3.1 Espaços, p. 12 3.2 Paginação, p. 12 3.3 Margens da Página e Tipo de Letra, p. 12

3.4 Siglas e Abreviaturas, p. 13

3.5 Ilustrações, p. 13

3.6 Tabelas, p. 13

3.7 Numeração Progressiva, p. 13 4 ESTRUTURA DO TCC, p. 15

4.1 Elementos Pré-Textuais, p. 15 4.1.1 Capa, p. 15 4.1.2 Folha de Rosto, p. 15 4.1.3 Errata, p. 17 4.1.4 Folha de Aprovação, p. 17 4.1.5 Dedicatória, p. 18 4.1.6 Agradecimentos, p. 18 4.1.7 Epígrafe, p. 18 4.1.8 Resumo em Língua Portuguesa, p. 18

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4.1.9 Resumo em Língua Estrangeira, p. 19 4.1.10 Listas, p. 19 4.1.11 Sumário, p. 20 4.2 Elementos Textuais, p. 20

4.3 Elementos Pós-Textuais, p. 20 4.3.1 Referências, p. 20 4.3.2 Apêndice, p. 21 4.3.3 Anexo, p. 21 4.3.4 Glossário, p. 21 4.3.5 Índice, p. 21 5 CITAÇÃO BIBLIOGRÁFICA, p. 23

5.1 Conceito, p. 23 5.2 Tipos de Citação, p. 23 5.2.1 Citação Direta, p. 23 5.2.2 Citação Indireta, p. 23 5.2.3 Citação de Citação, p. 23 5.3 Outras Regras para Citações, p. 23 5.3.1 Citações com Menos de Três Linhas, p. 23 5.3.2 Citações com Mais de Três Linhas ou Longas, p. 24 5.3.3 Chamadas, p. 24

6 NORMAS SOBRE REFERÊNCIAS, p. 25

6.1 Elementos da Referência, p. 25 6.1.1 Autoria, p. 25 6.1.2 Indicação Explícita de Responsabilidade, p. 226 6.1.3 Outras Responsabilidades, p. 26 6.1.4 Pseudônimo, p. 26 6.1.5 Autor Entidade, p. 26 6.1.6 Autoria Desconhecida, p. 26 6.2 Título e Subtítulo, p. 26

6.3 Edição, p. 27

6.4 Local, p. 27

6.5 Editora, p. 27

6.6 Data, p. 27

6.7 Séries e Coleções, p. 27

6.8 Outros exemplos, p. 27

6.8.1 Livro de autoria individual, p. 27 6.8.2 Livro com dois autores, p. 28 6.8.3 Livro com de três autores, p. 28

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6.8.4 Livro com mais de três autores, p. 28 6.8.5 Livro traduzido, p. 28 6.8.6 Livro publicado por uma entidade, p. 28 6.8.7 Livro com organizador, p. 28 6.8.8 Capítulo de livro, p. 28 6.8.9 Artigo em periódico, p. 28 6.8.10 Coleção toda, p. 28 6.8.11 Anais, cadernos de resumos, p. 28 6.8.12 Trabalho apresentado em eventos científicos, p. 28 6.8.13 Legislação, p. 29 6.8.14 TCC, dissertação, tese, p. 29 6.8.15 Artigo de circunstância, p. 29 7 DICAS PARA A REDAÇÃO: ESTILO , p. 30 8 AVALIAÇÃO DO TCC: NORMAS , p. 31

REFERÊNCIAS, p. 33 Anexo A – Regulamento do TCC, p. 37 Anexo B – A relação Orientador-Orientando, p. 43 Anexo C – Escrevendo o Relatório na Forma de TCC, p. 46 Anexo D – Convite ao Orientador, p. 48 Anexo E – Termo de Compromisso para Orientação de TCC, p. 49 Anexo F – Termo de Compromisso de Co-orientação, p. 50 Anexo G – Ética em Pesquisa (Artigo), p. 51

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1 INTRODUÇÃO

“Por isso [porque ‘Fazer filosofia é sempre uma atividade com os outros’] me interessa refletir com o mestre vivo. Pode ser possível querer esse jeito débil que é a continuidade da vida do mestre na do discípulo como a do pai na do filho. Esse modo, porém, por um lado inclui uma dose de desejo de dominação sobre o outro, e, por outro lado, supõe o mestre morto. Como se o discípulo só pudesse desenvolver o seu filosofar quando o mestre já estiver morto; como se só pudesse ter um mestre agora e sua(s) continuidade(s) no futuro; como se o mestre fosse necessariamente maior que o discípulo; como se o mestre não fosse, ao mesmo tempo, discípulo de seu discípulo; como se se julgasse impossível a com-vivência no próprio momento em que se está convivendo; como se fosse impossível toda comunidade de aprendizado ou de indagação; como se todo encontro ou conversa fosse um simulacro de vida; como se só pudesse haver vida e ação na morte do outro; como se nessa ação post mortem os discípulos dependessem do mestre” (LANGÓN, 2003, p. 94).

O TCC em três momentos: planejamento, execução e avaliação – normalização do TCC do Curso de Licenciatura em Filosofia do Centro de Formação de Professores da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia fundamenta-se nas Normas Brasileiras Registradas (NBRs), da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a saber: NBR 6023: Informação e documentação: referências: elaboração; NBR 6024: Informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento escrito: apresentação; NBR 6027: Informação e documentação: sumário: apresentação; NBR 6028: Informação e documentação: resumo: apresentação; NBR 10520: Informação e documentação: citações em documentos: apresentação; NBR 12225: Informação e documentação: lombada: apresentação; NBR 14724: Informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação.

A ABNT foi fundada em 1940 e, em solo brasileiro, representa a ISO: International Organization for Standardization (Organização Internacional para Normalização ou Padronização). Por esse motivo, é em suas normas que encontramos as diretrizes para a normalização ou padronização do TCC, que é o nosso caso específico.

O TCC, parte crucial do processo formativo em nível universitário, é tratado aqui em seus momentos e partes principais: Planejamento, Execução e Avaliação (momentos) e em seus elementos Pré-Textuais, Textuais e Pós-Textuais (partes). É visando a melhor condução desses momentos e a elaboração dessas partes que este manual apresenta as diretrizes básicas para a confecção do Projeto de TCC e do TCC propriamente dito. Assim, inicialmente, podemos afirmar que:

O Planejamento é o processo do qual resulta o Projeto de TCC, ao qual o Curso de Licenciatura em Filosofia do CFP relaciona três disciplinas (Seminário de Pesquisa, Monografia I e Monografia II). Esses componentes curriculares visam a instrumentalizar os acadêmicos para a efetiva realização do Projeto de e elaboração do TCC. Em nosso curso, o planejamento se inicia no Terceiro Semestre Letivo e prossegue até ao final do Sexto Período, quando o aluno escolhe seu orientador e prossegue em seu trabalho para realizar a segunda etapa: a execução da pesquisa.

A Execução começa com a escolha, pelo discente, do orientador que irá acompanhá-lo até o final dessa atividade de pesquisa filosófica. Essa escolha deve ocorrer por afinidades epistemológicas, temáticas e pessoais, visando à melhor condução do relacionamento entre orientador e orientando. É no início desse momento, por exemplo, que o Projeto inicial de TCC proposto pelo aluno recebe as adequações julgadas pertinentes pelo orientador, algo crucial para a realização da pesquisa, da qual resulta o Relatório formatado como TCC

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destinado à avaliação.

A Avaliação consiste na apresentação ou defesa do TCC, feita conforme o Regulamento do TCC, elaborado e publicado pelo Curso, após aprovação por seu respectivo Colegiado, ocasião em que, além da parte conceitual (introdução, desenvolvimento e conclusão), também são avaliadas as suas partes formais, a saber: capa, folha de rosto, folha de aprovação, resumo e respectiva versão para o inglês, sumário, margem, capitulação, citação, referências bibliográficas e ficha catalográfica, entre outros.

Ao apresentar este Manual, a esperança é a de que o trabalho de orientadores e orientandos possa ser facilitado naquilo que depende de normas compartilhadas e padronizadas para a sua realização.

Casos que por ventura fujam das abordagens deste Manual poderão e deverão ser sanados mediante consultas às normas da ABNT, que, eventualmente, sofrem pequenas alterações, ainda que mantenham sua numeração original.

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2 PLANEJAMENTO DO TCC

Ao desenvolver o planejamento o aluno visa a produzir o documento chamado Projeto de TCC1, o qual apresenta duas linhas que se entrecruzam: a formal (apresentação) e a conceitual (teórica), em três grandes partes: Pré-Textual, Textual e Pós-Textual. 2.1 Elementos 2.1.1 Elementos Pré-Textuais Obrigatórios:

Capa, Folha de Rosto, Resumo em até 200 palavras e Sumário. 2.1.2 Elementos Textuais Obrigatórios:

Introdução, Objetivos Geral, Objetivos Específicos, Justificativa, Revisão da Literatura Especializada (fundamentação teórica), Questões Norteadoras da Pesquisa, Delimitação do Tema, Metodologia e Cronograma. 2.1.3 Elementos Pós-Textuais:

Referências Bibliográficas (obrigatório), Apêndice (opcional) e Anexo (opcional). 2.2 Detalhamento dos Elementos Pré-Textuais, Textuais e Pós-Textuais 2.2.1 Capa

A Capa traz os seguintes elementos: identificação da instituição em maiúsculas, fonte tamanho 14; nome do autor em caixa alta (maiúsculas) e fonte tamanho 14; título do projeto de pesquisa em fontes maiúsculas tamanho 16; subtítulo do projeto, se houver, em fontes maiúsculas tamanho 16; local (cidade) e data (ano) em letras maiúsculas tamanho 14.

2.2.2 Folha de rosto

A Folha de Rosto é a repetição da Capa, acrescida, entre o título e o local, da nota de destinação. Exemplo: “Projeto de Pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação apresentado ao Curso de Licenciatura em Filosofia do Centro de Formação de Professores da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia como requisito parcial para a aprovação na disciplina de Seminário de Pesquisa”. Essa nota de destinação deve ser localizada na parte inferior direita da Folha de Rosto.

2.2.3 Resumo

O resumo do Projeto de TCC, em até duzentas palavras, tem por finalidade familiarizar o leitor com os aspectos essenciais do projeto, tais como: tema/assunto, objetivos, problema da pesquisa, referencial teórico, questões norteadoras da pesquisa e metodologia da investigação, entre outros. Após o Resumo, o autor do TCC insere as palavras-chaves ou descritores, em número de três, as quais, devem aparecer traduzidas na mesma posição após a tradução do Resumo para uma língua estrangeira moderna.

2.2.4 Sumário do projeto Indica as seções do Projeto de TCC e suas respectivas páginas no documento.

1 Por sugestão da Professora Geovana da Paz Monteiro, outra possibilidade para a elaboração do Projeto de TCC pode ser a que inclua: Objeto, Objetivos (geral e específicos), Justificativa (onde se inclui também a fundamentação teórica), Metodologia, Cronograma e Referências Bibliográficas, o que será considerado satisfatório como produto do processo de planejamento do Trabalho de Conclusão de Curso.

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2.2.5 Introdução A Introdução é a expansão do Resumo e explicita, com mais detalhes, mas de forma

concisa e objetiva, elementos conceituais como: tema/assunto, objetivos, justificativa e problema da pesquisa, revisão da literatura (marco teórico), metodologia da investigação e pinceladas sobre o debate e conclusões, entre outros que sirvam à familiarização do leitor com o documento que tem em mãos, feito após exaustivo estudo exploratório. Além disso, é na Introdução que o autor evidencia como estruturou as partes que compõem o seu projeto, que, mantendo alguns elementos comuns a quaisquer projetos de pesquisa, varia segundo o estilo de cada proponente. 2.2.6 Objetivo Geral

Estabelece o que se quer alcançar com o trabalho em seu todo.

2.2.7 Objetivos Específicos Especifica o que se quer realizar nas partes principais e relevantes da pesquisa para

elaborar o relatório do TCC, visando a que o Objetivo Geral seja plenamente alcançado.

2.2.8 Justificativa para Elaborar o Problema da Pesquisa e Evidenciar sua Relevância Evidencia a atualidade, a importância e a viabilidade da realização da pesquisa,

detalhada no Projeto, visando a resolver o problema assumido pelo autor da pesquisa.

2.2.9 Revisão da Literatura para Estabelecer o Marco ou Referencial Teórico Descreve, tomando as variáveis “tempo” e “teoria”, como se deu o desenvolvimento

histórico e teórico do problema da pesquisa, demonstrando em que pé se encontra na atualidade do Projeto e como a pesquisa se insere nesse contexto. Para tanto, referencia as principais obras que tratam do tema/assunto da investigação, identificadas, lidas, fichadas e documentadas ainda na fase do estudo exploratório sobre o tema/assunto/problema da pesquisa de TCC.

2.2.10 Questões Norteadoras da Pesquisa

Questões Norteadoras da Pesquisa são inseridas no lugar da tão manjada “hipótese”, que é uma solução que pode funcionar no âmbito das ciências naturais (cara aos positivistas), mas que é profundamente complicada no âmbito das ciências humanas em geral e no da filosofia, em particular.

Questões Norteadoras da Pesquisa são perguntas para as quais a atividade investigativa de quem executa um Projeto de TCC pode e deve buscar respostas, visando a contribuir para a solução dos problemas humanos e sociais atuais.

2.2.11 Delimitação do Tema

Consiste no esforço de evidenciar, para o leitor, o que, de fato, constitui o objeto ou o problema da pesquisa. A delimitação pode ser cronológica, teórica, por autor e por problema, entre outras.

2.2.12 Metodologia Mostra qual “caminho” o estudante palmilhará para resolver o problema assumido no

Projeto de TCC. Se a pesquisa é somente bibliográfica, esse caminho será o dos livros. Se a pesquisa for empírica (desaconselhável nesse nível de formação), a trilha será a da pesquisa bibliográfica e, também, da realidade vivida pelos seres humanos e outros viventes no planeta Terra. É no estabelecimento da Metodologia que o aluno decidirá por uma dessas

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modalidades de pesquisa com vistas para o TCC: teórico-bibliográfica-conceitual, documental, empírico-experimental, estudo de caso ou pesquisa-ação.

2.2.13 Cronograma

Esclarece em que prazos as atividades da pesquisa serão concluídas, uma vez que a terminalidade é algo decisivo na vida acadêmica. Quando couber, inserir o elemento chamado Orçamento logo após o Cronograma para evidenciar os custos da pesquisa.

2.2.14 Referências Bibliográficas

Lista as obras consultadas para a realização da pesquisa, segundo regras específicas, também tratadas, mais à frente, neste Manual.

2.2.15 Apêndice (Opcional)

Material de autoria do autor do Projeto de TCC e que complementa, esclarece ou aprofunda determinado aspecto ou passagem de seu Projeto.

2.2.16 Anexo (Opcional)

É a apresentação de material cuja autoria não é do proponente do Projeto de TCC, mas que, tanto quanto o Apêndice, ilustra, complementa, esclarece ou aprofunda determinado aspectos ou passagens do Projeto.

Ilustração

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Roteiro do Planejamento do TCC 1 Escolha do assunto-tema. Para determinar o objeto do estudo. Responde à questão: o que será estudado? 2 Formulação dos objetivos. Estabelece o que se quer em termos de resultados [gerais] e parciais com a resolução do

problema da pesquisa. Responde à pergunta: o que se quer com esta pesquisa? 3 Composição da justificativa. É o momento de evidenciar a relevância da pesquisa, respondendo à indagação: por

que é importante executar esta pesquisa? 4 Elaboração da revisão bibliográfica ou da literatura. É a ocasião da contextualização teórica do problema. Deve

evidenciar os trabalhos já produzidos e como eles trataram o problema da pesquisa. 5 Enunciação das questões de trabalho. Estabelecer um conjunto de questões que podem concorrer para a resolução

do problema da pesquisa. Responde-se à questão: a priori, como o problema pode ser resolvido? 6 Faz-se a delimitação do assunto-tema. Considerando que o relatório da pesquisa será de natureza monográfica, a

pergunta a ser respondida neste passo é: qual é a especificidade do problema da pesquisa? 7 Estabelece-se a metodologia da pesquisa. As indagações aqui são: que procedimentos serão executados? Como

serão as técnicas de abordagem do objeto da pesquisa? 8 Elaboração do cronograma. Estabelece-se a resposta para o questionamento: em quanto tempo as atividades da

pesquisa serão concluídas? Vale ressaltar que a ordem desses passos não é o que realmente conta, mas, sim, a disposição de fazer com que, ao final do planejamento, respostas a essas perguntas, ou assemelhadas, fiquem claramente registradas no Projeto de TCC. Fonte: CORREIA, Wilson. TCC não é um bicho-de-sete-cabeças. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009, p. 83 (adaptado para esta inserção).

Figura 2 – Roteiro do Planejamento do TCC

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3 EXECUÇÃO DO PROJETO

É nessa etapa que, já sob a supervisão do orientador, o estudante coloca em prática as atividades que antecipou em seu Projeto de TCC. Por isso, as diretrizes aqui reunidas visam a dar orientações sobre como proceder ao elaborar o TCC, lembrando que, no que respeita aos aspectos formais, as mesmas normas valem para a elaboração do Projeto de Pesquisa, sobretudo no que concerne à apresentação gráfica desses documentos.

3.1 Espaços As entrelinhas do Projeto e do Relatório do TCC têm espaço de 1,5 cm, com recuo de

1,5 cm na primeira linha do parágrafo. Porém, em citações com mais de três linhas, notas de rodapé, lista de referências e resumo aplica-se espaço simples nas entrelinhas.

Títulos de seções são separados do texto anterior e posterior por apenas uma entrelinha dupla ou dois espaços simples. Do mesmo modo, na lista de referências, as indicações das obras devem ser entremeadas por uma entrelinha dupla ou por dois espaços simples.

3.2 Paginação Da folha de rosto em diante, o TCC deve ter todas as suas folhas contadas em

sequência ininterrupta. No entanto, os números não são digitados e não aparecem na versão impressa do trabalho. A numeração digitada e visível na versão impressa só é requerida nas folhas que trazem a parte textual e pós-textual do TCC.

A numeração é digitada e impressa nas folhas que sucedem os elementos pré-textuais. Isso significa que é a partir da primeira folha da introdução que a numeração aparece para os olhos do leitor. Essa numeração, que o leitor verá, deve ser inserida em algarismos arábicos (1, 2, 3... e assim sucessivamente) a 2 cm da borda superior da página. Na eventualidade de o trabalho vir a ser formatado em mais de um volume, vale a mesma regra: a numeração é seqüencial, continua e ininterrupta para todos os volumes.

Caso o TCC apresente apêndice (material do mesmo autor do TCC) e anexo (material de autoria de terceiros, mas que complementa, ilustra ou aprofunda aspectos contidos no corpo do TCC), a paginação receberá numeração também contínua, sucessiva e ininterrupta, de maneira a dar continuidade à numeração das páginas precedentes.

3.3 Margens da Página e Tipo de Letra Para o Projeto de TCC e para o Relatório do TCC, o texto deve

ser impresso em papel branco, formato A4 (21,0 cm x 29,7 cm), no anverso da folha, com exceção da folha de rosto, que traz a Ficha Catalográfica no seu verso.

Os tipos de fontes são o Arial ou Times New Roman, impressa na cor preta, tamanhos 12, para o corpo do texto, e 10, para citações longas e notas de rodapé, lembrando que citações com mais de três linhas (longas) são recuadas no parágrafo a 4 cm da margem esquerda.

Os títulos de seções são grafados em fonte tamanho 16, em caixa alta (maiúsculas), em negrito. Demais títulos recebem fonte tamanho 14, em caixa alta e baixa, também em negrito.

Figura 3: Formatação da página

Margens esquerda e superior são estabelecidas a 3 cm; a direita e inferior em 2,0 cm.

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3.4 Siglas e Abreviaturas Ao aparecerem no texto pela primeira vez, siglas e abreviaturas devem ser registradas

por extenso, seguida da abreviatura entre parênteses. Exemplo: Centro de Formação de Professores (CFP). Da segunda vez em diante, a sigla não precisa ser escrita por extenso. Além disso, siglas e abreviaturas são organizadas em lista própria e obrigatoriamente inserida na parte pré-textual do Projeto de TCC e do Relatório da Pesquisa na forma de Trabalho de Conclusão de Curso.

3.5 Ilustrações Ilustrações são desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, lâminas,

mapas conceituais, organogramas e quadros, entre outros. São elementos que demonstram, sinteticamente, conteúdos pertinentes ao Projeto ou ao Relatório de TCC. Devem trazer a legenda correspondente que a identifica em sua parte inferior, numerada progressiva, sucessiva e continuamente, com a devida indicação da fonte, quando for o caso.

3.6 Tabelas Tabelas demonstram sínteses de aspectos vitais ao conteúdo do Projeto ou Relatório

de TCC. Elas apresentam informações estatísticas, as quais, segundo a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 1993), têm de ter as seguintes características:

Devem ser inseridas junto ao trecho textual no qual se faz alusão aos dados que ela contém, com numeração consecutiva e independente, além de título na parte superior, com o título em negrito, seguida do número de ordem em algarismos arábicos e nome que recebeu;

Na eventualidade de uma tabela não caber em uma única folha, ela deve receber continuação na folha imediatamente posterior, caso em que não precisa ser delimitada por traço na parte inferior, mas com título e cabeçalho replicados na segunda folha. Caso haja fonte, essa informação é registrada na parte inferior da tabela.

Exemplo:

Tabela 2. Distribuição da produção por origem geográfica

Origem F Sul 12

Sudeste 51 Centro-Oeste 9

Nordeste 3 Norte 0

Parcerias 16 Internacional 9

Total 100 Figura 4 - Tabela

Fonte: SUEHIRO, Adriana C. Boulhoça; RUEDA, Fabián J. Marín. Revista Avaliação Psicológica: um estudo da produção científica de 2002 a 2007. Aval. psicol., Porto Alegre, v. 8, n. 1, abr. 2009. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712009000100012&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 17 mar. 2012 (tabela adaptada).

3.7 Numeração Progressiva As seções de um Projeto (quando couber) ou Relatório de TCC devem ser numeradas

progressivamente, em algarismos arábicos, alinhadas à margem esquerda, separadas por

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ponto, mas com um espaço e um traço antecedendo ao título da seção, não ultrapassando a quinta seção (quinária), como no exemplo que segue.

Exemplo:

1 SEÇÃO PRIMÁRIA 1 FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO 1.1 Seção Secundária 1.1 Filosofia Antiga 1.1.1 Seção Terciária 1.1.1 Sócrates e a Educação

1.1.1.1 Seção Quaternária 1.1.1.1 A maiêutica

1.1.1.1.1 Seção Quinária 1.1.1.1.1 Virtude e sabedoria

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4 ESTRUTURA DO TCC

A estrutura do TCC é composta por três partes, a saber: elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais. 4.1 Elementos Pré-Textuais 4.1.1 Capa

A capa é elemento obrigatório. Nela são registrados os seguintes dados, pela ordem: a) Nome da instituição onde o trabalho foi desenvolvido e será avaliado; b) Nome do

autor do trabalho; c) Título do Trabalho; d) Subtítulo (quando for o caso); e) Local (cidade-sede da instituição de ensino registrada acima); f) Data (ano no qual será feita a apresentação ou defesa do trabalho).

Exemplo:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA

CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

AUTOR

TÍTULO: Subtítulo

AMARGOSA 2012

Figura 5 – Modelo de Capa

4.1.2 Folha de Rosto Trata-se de um elemento obrigatório, no qual são registrados os seguintes dados: Anverso da folha de rosto: a) Nome da Instituição; b) Nome do autor do trabalho; c) Título do trabalho; d) Subtítulo (quando houver); e) Número de volumes (se o trabalho tiver mais de um); f) Nota destinatória (onde se deixa claro o objetivo a ser alcançado com o TCC);

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g) Nome do orientador e co-orientador (quando houver); h) Data de entrega ou depósito do trabalho (Ano). Exemplo:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA

CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

AUTOR

TÍTULO: Subtítulo

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Licenciatura em Filosofia do Centro de Formação de Professores da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia como requisito parcial para a obtenção do título de licenciado em Filosofia. Orientador(a):

AMARGOSA 2012

Figura 6 – Modelo de Folha de Rosto

Verso da folha de rosto: Apresenta a Ficha Catalográfica, segundo o que dispõe o Código de Catalogação

Anglo-Americano (CCAA 2, 2004): a) A Ficha Catalográfica possui as seguintes dimensões: 7,5 cm de altura por 12,5 cm

de largura. Deve ser elaborada pelo profissional de Biblioteconomia da Biblioteca Setorial do

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CFP e ser localizada, na parte inferior da folha de rosto. Exemplos:

Ficha Catalográfica Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Centro de Formação de Professores.

O TCC em três momentos: planejamento, execução e avaliação – normalização / Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Centro de Formação de Professores. Curso de Licenciatura em Filosofia. – Amargosa, 2012.

32 f.

Elaboração: Wilson Correia 1. Trabalhos acadêmicos – normalização. 2. Metodologia

científica I. Título.

Figura 7 – Ficha Catalográfica

4.1.3 Errata A Errata é um elemento opcional, tanto no Projeto quanto no Relatório do TCC. Ela é

localizada após a folha de rosto. Porém, quando o trabalho já estiver finalizado, ela pode ser em folha avulsa, como no exemplo a seguir.

Errata Trabalho: O conceito de educação em Immanuel Kant Autor : Xis da Silveira – Orientador : Silveira Santos

Página Linha Onde se lê Leia-se 10 29 Immanoel Immanuel

Figura 8 - Errata

4.1.4 Folha de Aprovação

A Folha de Aprovação é outro elemento obrigatório e apresenta: Nome completo do autor; o título do trabalho por extenso; o subtítulo (se houver); o local da apresentação ou defesa do trabalho; a data da aprovação (ano); termo de aprovação; nome, assinatura e instituição dos membros que compuseram a banca examinadora do TCC. Veja o exemplo!

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AUTOR

TÍTULO: Subtítulo

Este TCC foi apresentado/defendido no CFP da UFRB, em Amargosa, BA, no dia 20 de junho de 2012.

Prof.

Prof.

Prof.

Figura 9 – Folha de Aprovação

4.1.5 Dedicatória

A Dedicatória, elemento opcional, é um texto pelo qual o autor do TCC dedica seu trabalho a alguém que lhe é caro ou homenageia pessoa ou profissional que teve papel relevante na vida ou no processo formativo do autor. 4.1.6 Agradecimentos

As Agradecimentos constituem um elemento opcional. Quando feito, traz o sentimento de gratidão do autor do TCC a pessoas, profissionais ou instituição por terem algum significado na vida pessoal ou no processo de formação acadêmica de quem assina o trabalho. 4.1.7 Epígrafe

A Epigrafe é uma frase cujo teor demonstra afinidade temática com o trabalho, seguida, obviamente, da indicação de autoria. Trata-se de mais um elemento opcional. 4.1.8 Resumo em Língua Portuguesa

O Resumo em língua portuguesa é um elemento obrigatório do TCC. É um texto conciso (200 palavras para TCC), constituído de um único parágrafo, feito para familiarizar o leitor com o conteúdo do trabalho. Deve indicar, sucintamente, o tema/assunto, o problema abordado, a metodologia utilizada, pinceladas sobre os materiais do debate e uma breve ideia sobre as conclusões a que seu autor chegou ao final do TCC.

Após o texto do Resumo, o autor deve inserir três palavras-chaves, que funcionam como descritores relativos ao teor do texto. As palavras-chaves devem ser separadas por ponto (.) e espaço, conforme a NBR 6028 (ABNT, 2003ª, p. 2).

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4.1.9 Resumo em Língua Estrangeira

A tradução do Resumo em língua portuguesa para uma língua estrangeira (LE) é um elemento obrigatório do TCC. A ele se faz acompanhar as palavras-chaves do trabalho, também traduzidas para o mesmo idioma empregado no resumo. 4.1.10 Listas

As Listas compõem outros elementos opcionais. Lista de ilustrações: A Lista de Ilustrações deve ser elaborada de modo a manter fidelidade à ordem em que

elas (as ilustrações) aparecem no texto. Cada uma delas, indicada na lista, deve ser seguida do número da página em que se localiza no corpo do trabalho. Como as ilustrações podem ser feitas mediante o emprego de desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, lâminas, mapas conceituais, organogramas e quadros, entre outros, aconselha-se fazer uma lista para cada tipo desses.

Exemplo:

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Ilustração 1 – Título da ilustração Ilustração 2 – Título da ilustração Ilustração 3 – Título da ilustração

Figura 10 – Lista de Ilustrações

Lista de tabelas: As Tabelas utilizadas na ilustração do texto devem vir em lista própria, sendo que cada

um desses itens é seguido pelo respectivo número de página. Exemplo:

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Título da tabela Tabela 2 – Título da tabela Tabela 3 – Título da tabela

Figura 11 – Lista de Ilustrações

Lista de abreviaturas e siglas: A Lista de Abreviaturas e Siglas é feita quando elas são efetivamente utilizadas ao

longo do trabalho (Projeto e Relatório de TCC). No corpo do texto, escreve-se o nome por extenso: Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), com a sigla ou abreviatura indicada entre parênteses. Na Lista, em ordem alfabética, escreve-se a sigla ou abreviatura,

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seguida de seu nome por extenso UFRB – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. O sumário aparece imediatamente antes da Introdução do TCC.

Exemplo:

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas TCC – Trabalho de Conclusão de Curso UFRB – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Figura 12 – Siglas e Abreviaturas

4.1.11 Sumário O Sumário é um elemento obrigatório. Ele indica o título das principais seções do

trabalho e de suas subseções, demonstrando as partes que constituem o trabalho, na ordem e grafia em que figuram no corpo do texto, alinhados à esquerda, seguido do respectivo número de páginas (ABNT, NBR 6027, 2003b). Os elementos pré-textuais não entram nessa lista. O Sumário deste manual é um exemplo de como o Sumário deve ser feito. 4.2 Elementos Textuais

Constitui-se naquele espaço do trabalho onde o conteúdo é apresentado, em suas três partes, a saber:

a) Introdução; b) Desenvolvimento (os capítulos do trabalho); c) Conclusão.

4.3 Elementos Pós-Textuais

Os elementos Pós-Textuais complementam o trabalho. Devem figurar no TCC na seguinte ordem: 4.3.1 Referências

A lista das referências efetivamente utilizadas no TCC (ou no Projeto, se for o caso) é um componente obrigatório.

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Por meio dessa lista, os leitores do trabalho podem identificar, com segurança, o “endereço” de cada fonte (livro, artigo, ensaio, documento, entre outros) empregada ao longo do texto. O modo como essa lista deve ser feita é normalizada pela NBR 6023, de 2002, da ABNT (ABNT, 2002).

A seguir, quando tratar das formas de fazer citações, este manual apresenta algumas regras que dão as diretrizes gerais para que a lista de referências seja elaborada. 4.3.2 Apêndice

Inserir Apêndice no TCC é um procedimento opcional. Caso o autor opte por apresentar esse elemento, ele deve observar a NBR 14724:2002 (ABNT, 2002a).

Lendo essa norma, tomamos conhecimento de que o apêndice é o nome que se dá ao documento (texto, ilustração e assemelhados) de autoria do próprio escritor do TCC, visando a complementar, esclarecer ou aprofundar determinado tópico de seu trabalho.

O Apêndice é identificado por meio de letras MAIÚSCULAS consecutivas, travessão (–) e título que recebeu do seu autor. 4.3.3 Anexo

O Anexo é um documento cuja autoria é de um terceiro. Serve para comprovar, ilustrar e fundamentar partes ou tópicos do TCC.

Sua indicação é igual à que se faz para o Anexo: letras MAIÚSCULAS consecutivas, travessão (–) e título que recebeu do seu autor. 4.3.4 Glossário

Glossário é o nome que se dá à lista de palavras ou termos dispostos em ordem alfabética, que apresentam alto grau de especificidade, tais como os termos técnicos, empregados em círculos restritos, muitas vezes, e que carecem de descrição ou definição para que possam ser bem compreendidos pelo leitor.

O Glossário é opcional. 4.3.5 Índice

O Índice (opcional) é a lista de palavras, nomes de pessoas, obras ou lugares geográficos, entre outros, organizadas segundo critérios alfabéticos (nomes de autores, por exemplo) ou numéricos (números de páginas) elaborado para indicar onde essas palabras, nomes de pessoas, obras ou lugares aparecem no interior do TCC. Ver, para sua elaboração, a NBR 6034 (ABNT, 2004).

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Visão Geral dos Elementos do TCC

Figura 13 – Elementos do TCC

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5 CITAÇÃO BIBLIOGRÁFICA

5.1 Conceito Citação é a inserção de informações no texto do Projeto ou do Relatório do TCC

apanhadas de outras fontes. 5.2 Tipos de Citação

As citações, em conformidade com a ABNT, podem ser diretas (literal ou textual), indiretas ou livres e citação de citação e inscritas no texto pelos sistema autor-data (DEMO, 2005) com indicação da página quando se referir a assuntos específicos (DEMO, 2005, p. 30) ou pelo sistema numérico (notas de rodapé2). 5.2.1 Citação Direta

É a transcrição literal do texto extraído da obra consultada, em que ideias e palavras de terceiros são usadas no texto. Devem vir seguidas de parênteses, autor, ano, página.

Exemplo: “Questionar, entretanto, não é apenas resmungar contra, falar mal, denegrir; mas articular discurso com consistência lógica e capaz de convencer” (DEMO, 2005, p. 30). 5.2.2 Citação Indireta

É uma paráfrase (“tradução” livre e desenvolvida), em forma textual, de conceitos e teorias em que se transcrevem as ideias, e não as palavras. Por isso, essa citação indireta ou livre dispensa aspas. Contudo, ela não dispensa a documentação na forma autor, ano, página.

Exemplo: Segundo Demo (2005, p. 30), questionar é ser capaz de emitir discurso logicamente

encadeado e com potencialidade para convencer. 5.2.3 Citação de Citação

É a citação cuja fonte primária não foi acessada. Exemplo: “Embora a ciência de fato seja limitada e não possa jamais resolver todos os seus

problemas, não existe para ela nenhum limite” (HOROWITZ & JANIS apud3 DEMO, 2005, p. 60). 5.3 Outras Regras para Citações 5.3.1 Citações com Menos de Três Linhas

Integra o texto, entre aspas. Exemplo: Muita gente confunde o ato de questionar com externalização de lamúrias e

choramingas. Porém, segundo Demo (2005, p. 30), questionar “não é apenas resmungar

2 É preferível o sistema autor-data (autor-data-página) por ser mais simples e econômico, além de facilitar a visualização da informação sobre a fonte de pronto, facilitando a vida do leitor. Caso, porém, a opção seja pelo sistema numérico, fazer a nota vir na própria página em que se deu a sua ocorrência. 3 A expressão “apud” pertence à família de termos em latim, sempre digitados em itálico, que, entre outros, são: apud (segundo, citado por, conforme); confira, confronte (cf.); et alii ou et al. na forma abreviada (e outros); ibidem ou ibid., na forma abreviada (na mesma obra, no mesmo lugar); idem ou id. (igual à anterior); in (em); in verbis (nas palavras de, textualmente); loco citato (local citado); opus citatum ou op. cit. (obra citada); passim (aqui e ali); sequencia ou seq. (seguinte, que segue); verbo ad verbum (palavra por palavra).A expressão apud é a única que pode figurar diretamente no texto; as demais devem vir apenas em possíveis notas de rodapé.

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contra, falar mal, denegrir; mas articular discurso com consistência lógica e capaz de convencer” (DEMO, 2005, p. 30). 5.3.2 Citações com Mais de Três Linhas ou Longas

Essas citações são recuadas a 4 cm da margem esquerda, grafadas em fonte tamanho 10, com entrelinha simples.

Exemplo: “Como não se trata de ensino de filosofia, mas da aprendizagem do filosofar, a questão didática muda de sentido: não vai do conteúdo (por exemplo, certos sistemas filosóficos ou a história destes) aos modos como se põem à disposição dos estudantes, mas se trata de despertar uma atitude filosófica, de fazer filosofaar, através dos conteúdos, através do desenvolvimento de aptidões e procedimentos peculiares da filosofia e dos esforços para filosofar na aula” (LANGÓN, 2003, p. 92).

5.3.3 Chamadas

As citações podem e devem ser indicadas no corpo do texto conforme as diretrizes de um dos dois sistemas: o numérico e o de autor-data (esse segundo parece ser bem mais simples de operar, como já foi assinalado em momento anterior deste manual).

Pelo sistema autor-data, a indicação da citação é feita pelo sobrenome do autor, seguido do ano de publicação (data) e do número da página (quando a referência é sobre a obra inteira, indicam-se apenas o sobrenome do autor –a entrada- e a data -ano de publicação da obra ou da edição referenciada) na qual a citação pode ser conferida, separados por vírgula e entre parênteses.

Exemplo: “A visão filosófico-pedagógica crítica conduz-nos a uma conscientização mais clara do que estamos fazendo e do que temos a fazer no processo de formação do indivíduo humano. Essa conscientização nos dá a possibilidade de colocar uma vez mais as seguintes perguntas: que homem e mulher nós queremos formar em nossa sociedade? E que recursos materiais e humanos temos que mobilizar para que a educação possa chegar a cumprir seu papel?” (LUCENA, 2012, p. 30).

Quando uma entidade funciona como autor, segue-se a mesma diretriz. Exemplo:

“Este documento articula-se ao projeto pedagógico institucional que o acompanha e é composto essencialmente de mais oito eixos temáticos, a saber: perfil institucional; cronograma de implantação e desenvolvimento da instituição e dos cursos (presencial e a distância); perfil do corpo docente e técnico administrativo; organização administrativa; política de atendimento aos discentes; infraestrutura; avaliação e acompanhamento do desenvolvimento institucional e aspectos financeiros e orçamentários” (UFRB, 2010).

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6 NORMAS SOBRE REFERÊNCIAS

Referência é o “conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual” (ABNT, NBR 6023, 2002).

As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de forma a se identificar individualmente cada documento, em espaço simples e separadas entre si por espaço duplo.

As referências são dispostas em ordem alfabética e de maneira que facilite ao leitor o trabalho de identificar a obra referenciada. 6.1 Elementos da Referência

A referência bibliográfica completa implica o registro dos seguintes dados: autoria, título e subtítulo, indicação de responsabilidade (organizador, tradutor, revisor, compilador, entre outros), edição (15. ed.), local (cidade), editora, data (ano de publicação), descrição física (número de páginas, volumes, tomos, entre outros), ilustrações, dimensões, séries e coleções e notas a te ISBN ().

Exemplo, extraído de KÖCHE, 2007, p. 157: DIAS, Gonçalves. Gonçalves Dias: poesia. Organizada por Manuel Bandeira; revisão crítica por Maximiniano de Carvalho e Silva. 11. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1983. 87 p. il. 16 cm (Coleção Nossos Clássicos, 18). Bibliografia: p. 77-78. ISBN 85-220-0002-6).

Porém, o mais usual em TCC é empregar a indicação de referências bibliográficas por meio dos elementos essenciais.

Exemplo, extraído de KÖCHE, 2007, p. 157: DIAS, Gonçalves. Gonçalves Dias: poesia. 11. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1983) 6.1.1 Autoria

A entrada ou indicação de autoria é feita pelo registro do último sobrenome do autor em letras maiúsculas, seguido pelo prenome e nome, abreviados ou não.

Referências com mais de três autores, indica-se apenas o sobrenome do primeiro, seguido da expressão et. al. = e outros.

Se se trata de projeto de pesquisa, relatório de produção para órgãos oficiais, há a obrigatoriedade de citar todos os autores.

Exemplos: SOBRENOME, Nome (um só autor).

CORREIA, Wilson. Aprender não é um bicho-de-sete-cabeças. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2010.

SOBRENOME, Nome; SOBRENOME, Nome (dois autores). ASPIS, R. L. & GALLO, S. Ensinar filosofia: um livro para professores. São Paulo: Ata Mídia e Educação, 2009 (e vídeos correspondentes).

SOBRENOME, Nome; SOBRENOME, Nome & SOBRENOME, Nome (três autores). GALLO, S.; CORNELLI, G. & DANELLON, M (Org.). Filosofia do ensino de filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003.

SOBRENOME, Nome et. al. (livro com mais de três autores).

JARDIM, Alex Fabiano Correia et. al. Experimentações filosóficas: ensaios, encontros e diálogos. São Carlos: EduFSCar, 2009.

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6.1.2 Indicação Explícita de Responsabilidade

Quando existe indicação explícita de responsabilidade pela obra referenciada, a entrada deve ser feita pelo nome do responsável, seguida da respectiva abreviação do tipo de participação (organizador, compilador, editor, coordenador, entre outros) entre parênteses e no singular.

Exemplo:

CORREIA, Wilson (Org.). Formando professores: caminhos da formação docente. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2012, p. 29-42.

Aqui, onde aparece (Org.). é o local em que se coloca a indicação do nome do responsável pela obra, conforme a obra traga a indicação de Compilador (Comp.)., Coordenação de coleção (Coord.)., Editor (Ed.). entre outras possíveis e que podem ser facilmente notadas nas obras de referência. 6.1.3 Outras Responsabilidades

Quando a obra referenciada trouxer indicação de outras responsabilidades, registrá-la como no exemplo a seguir.

Exemplo: JAEGER, W. Paidéia: a formação do homem grego. Trad. A. M. Pereira. São Paulo: Martins Fontes, 2008. 6.1.4 Pseudônimo

Se o pseudônimo for a forma adotada pelo autor, ele deve ser respeitado na indicação da autoria.

Exemplo: DINIZ, Julio. As pupilas do senhor reitor. 15. ed. São Paulo: Ática, 1994. (Série Bom Livro). 6.1.5 Autor Entidade

Obras publicadas por entidades (órgãos governamentais, empresas, associações, comissões, congressos, seminários e assemelhados) são referenciadas pelo nome da entidade responsável e por extenso, exceto quando.

Exemplo: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA. Centro de Formação de Professores. Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso do Curso de Licenciatura em Filosofia. Amargosa: CFP/CF, 2012. 6.1.6 Autoria Desconhecida

Quando a autoria for desconhecida, referencia-se o título da obra em questão. Exemplo:

ENCICLOPÉDIA Barsa: estatística/cartografia/planos de estudo. Rio de Janeiro: Encyclopaedia Britânica do Brasil Publicações, 1995. v. 16. 6.2 Título e Subtítulo

Título e subtítulo (caso haja) devem ser reproduzidos como figuram no documento, separados por dois pontos.

Exemplo: EPICURO. Carta sobre a felicidade (a Meneceu). Trad. e apres. Álvaro Lorencini & Enzo

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Del Carratore. 2. reimp. São Paulo: Editora da UNESP, 1997. 6.3 Edição

Se a obra traz a indicação da edição, esse dado deve ser registrado (exceto se for a primeira), como segue:

Exemplo: ARANHA, M. L. de A. Filosofia da educação. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2006. 6.4 Local

O local é a cidade em que a obra foi publicada. Quando ela não é indicada, registra-se a indicação S.l. = sem local.

Exemplo: MENDES, A. Os perfumes e os amores. 3. ed. [S.l.]: Frisson, 1991. 6.5 Editora

O nome da editora é indicado, como no exemplo a seguir, excluindo-se a palavra “editora” ou a natureza jurídico-comercial da editora.

Exemplos: SUCHOLDOSKI, B. A pedagogia e as grandes correntes filosóficas. Trad. L. R. Soeiro. Lisboa: Livros Horizonte, 2000. PORTO, Leonardo Sartori. Filosofia da educação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006. 6.6 Data

Usam-se algarismo arábicos para indicar a data (ano) da publicação referenciada. Exemplo:

RIOS, T. Compreender e ensinar: por uma docência de melhor qualidade. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2008.

Dúvidas na indicação da data são resolvidas como nos exemplos que seguem. [1910 ou 1911], quando a obra pode ter sido publicada em um ano ou no outro. [1920], quando se tratar de data provável. [entre 1970 e 1985], fórmula válida para períodos que não extrapolem 20 anos. [ca. 1930], Ca. = cerca, para data aproximada. [194-], quando a década é certa, mas o ano é motivo de dúvida. [198-?], quando a década é que não está clara. [19--], quando o século é claramente indicado. [19--?], quando se tratar de século provável.

6.7 Séries e Coleções

São dados que complementam a referência e devem vir como no exemplo a seguir: Exemplo:

GALLO, S.; KOHAN, W. Filosofia no ensino médio. Petrópolis: Vozes, 2000. (Coleção Filosofia na Escola). 6.8 Outros exemplos4 6.8.1 Livro de autoria individual SOUZA, Ricardo Timm de. O Brasil filosófico. São Paulo: Perspectiva, 2003.

4 Para aprofundamento, consultar o sítio Normas da ABNT: <http://www.leffa.pro.br/textos/abnt.htm#5.3>.

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6.8.2 Livro com dois autores DALBÉRIO, O. & DALBÉRIO, M. C. B. Metodologia cientí f ica: desafios e caminhos. São Paulo: Paulus, 2009. 6.8.3 Livro com três autores WOOLF, Robert; MOORE, Barrington & MARCUS, Herbert. Kritik der reinen Toleranz . Frankfurt: Suhrkamp Verlag, 1965. 6.8.4 Livro com mais de três autores JARDIM, Alex Fabiano Correia et. al. Experimentações filosóficas: ensaios, encontros e diálogos. São Carlos: EduFSCar, 2009. 6.8.5 Livro traduzido EPICURO. Carta sobre a felicidade (a Meneceu). Trad. Álvaro Lorencini & Enzo Del Carratore. 2. reimp. São Paulo: Editora da UNESP, 1997. 6.8.6 Livro publicado por uma entidade BRASIL. Ministério da Ciência e Tecnologia. Programa de biotecnologia e recurso genéticos. Brasília, 2002. 6.8.7 Livro com organizador COSTA, Sílvio (Org.). Concepções e formação do Estado brasileiro. 2. ed. Goiânia: Editora da UCG, 2004. 6.8.8 Capítulo de livro VICENTE, José João Barbosa. Educar: uma prática indispensável. In: CORREIA, Wilson (Org.). Formando professores: caminhos da formação docente. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2012, p. 43-67. 6.8.9 Artigo em periódico CORREIA, W. & BONFIM, C. Práxis pedagógica na filosofia de Paulo Freire: um estudo dos estádios da consciência. Trilhas Filosóficas – Revista Acadêmica de Filosofia. Caicó: UERN, ano 1, n. 1, 2008, p. 55-66. MONTEIRO, Geovana et. al. Tempo e consciência em Bergson. Ideação, v. 1. Feira de Santana: UEFS, p. 33-45, 2007. 6.8.10 Coleção toda COLEÇÃO OS PENSADORES. São Paulo: Abril, 1973. 6.8.11 Anais, cadernos de resumos X CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (EDUCERE) E I SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE REPRESENTAÇÕES SOCIAIS, SUBJETIVIDADE E EDUCAÇÃO (SIRSSE) 2011. Curitiba, 7 a 10 de nov. 2011. Anais do Congresso. Curitiba: Champagnat, 2011. 6.8.12 Trabalho apresentado em eventos científicos SOARES, Emanoel Luis Roque. O filosofar: destruição ou desmontagem. Trab. Apres. ao V Colóquio Internacional de Educação e Contemporaneidade. São Cristóvão, UFS, 21 a 23 set.

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2011. Anais do Colóquio. São Cristóvão: UFS/EDUCON, 2011. (CD ROOM). 6.8.13 Legislação BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (promulgada em 5 de outubro 1988). 25. ed. São Paulo. Saraiva, 2000. BRASIL. Ministério da Justiça. Decreto nº 914, de 6 de setembro de 1998. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 1999, 4v. 6.8.14 TCC, dissertação, tese FANTUCCI, I. Contribuição do alerta, da atenção, da intenção e da expectativa temporal para o desempenho de humanos em tarefas de tempo de reação. 2001. 130 f. Tese (Doutorado em Psicologia) – Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo. 2001. 6.8.15 Artigo de circunstância ANDRADE, Ricardo Henrique. Indignação, ainda que tardia! Opinião. Jornal A Tarde. Salvador, 16 mar. 2012, p. 4.

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7 DICAS PARA A REDAÇÃO: ESTILO 5

Evite Prefira À medida em que À medida que

A nível de Em nível, no nível

Aporte Investimento, contribuição

Colocar/colocação Afirmar/propor

A ciência como um todo A ciência

Recentemente, há tempos Datas precisas

A educação em termos de Brasil A educação no Brasil

Nietzsche, enquanto filósofo, Nietzsche, como filósofo,

Houveram propostas Houve propostas

Implicaram na redefinição Implicaram a redefinição

Na medida em que À medida que

Vou a Salvador, aonde será o evento Vou a Salvador, onde será o evento

Onde nos levará tudo isso? Aonde nos levará tudo isso?

Não disse qualquer palavra Não disse nenhuma palavra

Visa crescer na academia Visa a crescer na academia

A partir de Kant Com base em Kant, tomando-se por base Kant

Expus através de exemplo Expus por meio de exemplos

Devido a Em virtude de

Ao escrever, prime pela adequação, clareza, coerência concisão, criatividade e unidade6

ADEQUAÇÃO “... quando o texto propõe-se a relatar, demonstrar, criticar fatos, conceitos, teorias, índices meramente emotivos do enunciar (gosto/não gosto; sinto isso/sinto aquilo; creio; é lógico; é óbvio) são inoperantes...”

CLAREZA “... obscuridade pode provir de: a) má organização de linguagem que decorre de problemas na microestrutura (aspectos sintáticos, semânticos e gráficos) e na macroestrutura (montagem global do discurso); b) organização não usual...”

COERÊNCIA “... coerência é a consistência semântica que se articula dentro de nexos ou ligações que a unidade [discursiva] exige”

CONCISÃO “... texto unitário é também econômico, por ser aquele que dispensa o supérfluo, mantendo a integridade do tipo (sem, contudo, incorrer em lacunas ou deslocamentos). Em vista disso é que a digressão e a redundância são problemas que diretamente afetam a concisão e indiretamente podem prejudicar a unidade.”

CRIATIVIDADE “Estamos entendendo por criatividade a capacidade de organização original de uma linguagem-pensamento.”

UNIDADE “É a organização estrutural do discurso...” “... um sistema de relações entre os diversos elementos do discurso, na produção de significações. Assim, os níveis sintático-semânticos, o tipo de texto, as funções de linguagem organizam-se numa lógica interna.”

Figura 14 – Dicas para a Redação do Projeto e do Relatório do TCC

5 Sobre este tópico, consultar: CEGALLA, Domingos Paschoal. Dicionário de dificuldades da língua portuguesa. Porto Alegre: L&PM, 2008. 6 Extraído de INÁCIO FILHO, Geraldo. Orientação para trabalhos acadêmicos em geral. Uberlândia: UFU/FE/Mestrado em Educação, 1999, p. 40-44.

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8 AVALIAÇÃO DO TCC: NORMAS

A avaliação do TCC insere-se na política de avaliação assumida pelo Curso de Licenciatura em Filosofia do CFP. Por isso, torna-se oportuno transcrever texto alusivo à matéria produzido no âmbito de seu Colegiado: “Avaliação no Curso de Licenciatura em Filosofia no Centro de Formação de Professores da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – Avaliar para melhorar

Em conformidade com o Projeto Político-Pedagógico do CFP, com o Projeto Pedagógico do Curso e com indicações da literatura especializada (BOURDIEU, 1998; DEMO, 2008; HOFFMANN, 2010; LUCKESI, 2001; RIOS, 2008), o Curso de Licenciatura em Filosofia do CFP busca empreender práticas filosófico-pedagógicas caracterizadas pelo entendimento de que a avaliação do processo da educabilidade implica a busca contínua da perfectibilidade discente e docente. Por isso, também intenta avaliar a infraestrutura de que professores e alunos se servem para levarem adiante suas atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Nessa perspectiva, a avaliação da aprendizagem é compreendida como parte integrante do processo formativo do licenciando em Filosofia. Por essa razão, ela é feita em harmonia com as necessidades de sólida formação filosófica e profunda preocupação didático-pedagógica, o que requer domínio sobre como se dão o ensino e a aprendizagem, tomando os resultados dos processos avaliativos como forma dar visibilidade à produção de sua comunidade acadêmica.

Nesse contexto, a avaliação se torna um momento privilegiado de estudo. A tentativa aí é a de superar o indicativo classificatório, livrando o ato de avaliar do reducionismo do disciplinamento e do controle, fazendo-o passar longe do autoritarismo asfixiante da pedagógica tradicional e aproximando-o de práticas formativas mais flexíveis, considerando a realidade dos sujeitos envolvidos em seus processos.

Esse entendimento se baseia na tese de que o ensino universitário, para além de simplesmente reproduzir as desigualdades sociais, pode empreender relações filosófico-pedagógicas voltadas para a sua transformação contínua. Pode, ainda, oportunizar experiências formativas coerentes e transformadoras a alunos e professores, bem como do meio institucional e social no qual se encontram inseridos, realizando a função democrática na formação do licenciando destinado ao magistério da educação básica regional e brasileira.

Considerando esses entendimentos gerais, a avaliação da aprendizagem no Curso de Filosofia do CFP implica as atividades de: criar, planejar, realizar e avaliar situações didáticas de ensino e aprendizagem voltadas para o desenvolvimento dos educandos; construir diferentes procedimentos de comunicação dos conteúdos, elegendo os mais adequados, considerando a diversidade dos educandos, os objetivos das atividades propostas e as características dos próprios conteúdos; analisar, produzir e utilizar materiais e recursos didáticos variados, diversificando as possíveis atividades e potencializando seu uso em diferentes situações para a organização do trabalho, estabelecendo relações filosófico-pedagógicas baseadas na confiança e no respeito mútuo; intervir nas situações educativas com sensibilidade, acolhimento e afirmação responsável na relação filosófico-pedagógica concreta; utilizar procedimentos diversificados de avaliação da aprendizagem e, a partir dos resultados alcançados, formular propostas de novas intervenções filosófico-pedagógicas, considerando o desenvolvimento das diferentes potencialidades dos alunos e levando em conta as características dos alunos, da comunidade local e da sociedade brasileira.

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No mesmo espírito, vale transcrever aqui o Capítulo IV do Regulamento para Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do Curso de Licenciatura em Filosofia do CFP/UFRB:

CAPÍTULO IV

DA AVALIAÇÃO

Art. 10.º A avaliação do desempenho acadêmico do estudante durante a execução do Projeto de TCC culminará com a sua apresentação.

Art. 11.º É considerado aprovado o aluno que, cumpridos todos os quesitos exigidos, obtiver, na média final, nota igual ou superior a 7,0 (sete).

§ 1º A avaliação do texto do TCC deve levar em conta os seguintes aspectos: abrangência e grau de profundidade, desenvolvimento lógico do texto, estrutura e consistência do trabalho, bem como respeito às normas da ABNT e correção linguística;

§ 2º A nota atribuída pela banca examinadora corresponde à média aritmética das notas individuais de cada membro que a compõe;

§ 3º Caso o trabalho não seja aceito, a banca e o colegiado estabelecerão um prazo de no máximo 30 dias para alterações e nova apresentação oral, se necessário; caso o aluno não cumpra com os encaminhamentos da banca e do colegiado, estará automaticamente reprovado;

§ 4º O aluo com aprovação condicionada a reajustes terá um prazo de 15 (quinze) dias, a contar da publicação dos resultados, para sanar as deficiências apresentadas;

§ 5º A versão corrigida do TCC, respeitando-se o disposto no art. 9, inciso V deste Regulamento, deve ser depositada na Coordenação de Curso, no prazo estipulado no parágrafo anterior;

§ 6º A avaliação da versão corrigida do TCC será feita pelo orientador, sob a supervisão da Coordenação do Curso e pela banca quando esta assim o requisitar, ressalvado o disposto no art. 14º.

Art. 12.º Será considerado reprovado, o aluno que:

I - não depositar o TCC no prazo determinado neste Regimento;

II - apresentar o TCC como colagem, plágio ou mera paráfrase de textos produzidos por outros autores;

III - cometer fraude, apresentando, como seu, trabalho de outrem.

Parágrafo Único: é da competência exclusiva da banca examinadora a apreciação do disposto nos incisos II e III.

Art. 13.º Da avaliação e decisão da Banca Examinadora não cabe recurso, considerando-se o princípio da soberania dos avaliadores.”

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REFERÊNCIAS

Referência (coletânea de exemplos) Tipo

ANDRADE, Ricardo Henrique. Indignação, ainda que tardia! Opinião. Jornal A Tarde. Salvador, 16 mar. 2012, p. 4.

Artigo de circunstância (jornal)

ARANHA, M. L. de A. Filosofia da educação. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2006.

Livro com um só autor

ASPIS, R. L. & GALLO, S. Ensinar filosofia: um livro para professores. São Paulo: Ata Mídia e Educação, 2009 (e vídeos correspondentes).

Livro com dois autores

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002b, 7 p.

Documento com autoria de entidade

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação. Referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002c. 24 p.

Documento com autoria de entidade

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 12225: informação e documentação. Lombada: apresentação. Rio de Janeiro: 2004. 3 p.

Documento com autoria de entidade

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 14724: informação e documentação. Trabalhos acadêmicos. Rio de Janeiro: 2005. 13 p

Documento com autoria de entidade

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6024: informação e documentação. Numeração progressiva das seções de um documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

Documento com autoria de entidade

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6027: informação e documentação. Sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2003b.

Documento com autoria de entidade

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6028: informação e documentação. Resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003a. 2 p.

Documento com autoria de entidade

BENJAMIN, Walter. A Paris do Segundo Império em Baudelaire. In: KOTHE, Flávio (Org.). Walter Benjamin. Trad. F. Kothe. 2. ed. São Paulo: Ática, 1991, p. 44-122.

Capítulo em livro traduzido e com

organizador

BOLKER, Joan. Writing your dissertation in fifteen minutes a day: a guide to starting, revising and finishing your doctoral thesis. Nova York: Owl Books, 1998.

Livro de um só autor

BOURDIEU, P. A escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura. In: CATTANI, A.; NOGUEIRA, M. A. (Orgs.). Escritos de Educação. Petrópolis: Vozes, 1998.

Capítulo de livro

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (promulgada em 5 de outubro 1988). 25. ed. São Paulo. Saraiva, 2000.

Legislação

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 1999, 4v.

Legislação

BRASIL. Ministério da Ciência e Tecnologia. Programa de biotecnologia e recurso genéticos. Brasília, 2002.

Documento

BRASIL. Ministério da Justiça. Decreto nº 914, de 6 de setembro de 1998 Legislação

CASTRO, Maria Célia; MANO, Marcel & FERREIRA, Sueli. Artigo em periódico

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Contribuições da cultura, imaginação e arte para a formação docente. Educação e Filosofia. Uberlândia: Edufu, v. 25, n. 50, p. 539-556, jul./dez. 2011.

COLEÇÃO OS PENSADORES. São Paulo: Abril, 1973. Coleção

COLEGIADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FILOSOFIA. Regulamento para Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do Curso de Licenciatura em Filosofia do CFP/UFRB. Amargosa: CFP, 2012.

Documento com autoria coletiva

CORREIA, Wilson (Org.). Formando professores: caminhos da formação docente. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2012.

Livro com organizador

CORREIA, Wilson. Aprender não é um bicho-de-sete-cabeças. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2010.

Livro com um só autor

CORREIA, Wilson. TCC não é um bicho-de-sete-cabeças. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009.

Livro com um só autor

CORREIA, W. & BONFIM, C. Práxis pedagógica na filosofia de Paulo Freire: um estudo dos estádios da consciência. Trilhas Filosóficas – Revista Acadêmica de Filosofia. Caicó: UERN, ano 1, n. 1, 2008, p. 55-66.

Artigo em periódico com dois autores

COSTA, Sílvio (Org.). Concepções e formação do Estado brasileiro. 2. ed. Goiânia: Editora da UCG, 2004.

Livro com organizador

DALBÉRIO, O. & DALBÉRIO, M. C. B. Metodologia cientí f ica: desafios e caminhos. São Paulo: Paulus, 2009.

Livro dois autores

DEMO, P. Avaliação qualitativa. 9. ed. Campinas: A. Associados, 2008. Livro com um só autor

DEMO, Pedro. Metodologia da investigação em educação. Curitiba: Ibpex, 2005.

Livro com um só autor

DINIZ, Julio. As pupilas do senhor reitor. 15. ed. São Paulo: Ática, 1994. (Série Bom Livro).

Livro de uma Série

ENCICLOPÉDIA Barsa: estatística/cartografia/planos de estudo. Rio de Janeiro: Encyclopaedia Britânica do Brasil Publicações, 1995. v. 16.

Sem autoria explícita

EPICURO. Carta sobre a felicidade (a Meneceu). Trad. Álvaro Lorencini & Enzo Del Carratore. 2. reimp. São Paulo: Editora da UNESP, 1997.

Livro traduzido

FANTUCCI, I. Contribuição do alerta, da atenção, da intenção e da expectativa temporal para o desempenho de humanos em tarefas de tempo de reação. 2001. 130 f. Tese (Doutorado em Psicologia) – Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo. 2001.

Tese de doutorado

GALLO, S.; CORNELLI, G. & DANELLON, M (Org.). Filosofia do ensino de filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003.

Livro com organizadores

GALLO, S.; KOHAN, W. Filosofia no ensino médio. Petrópolis: Vozes, 2000. (Coleção Filosofia na Escola).

Livro com dois autores

GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 1985.

Livro com um só autor

GONDIM, Linda M. P. & LIMA, JACOB, Carlos. A pesquisa como artesanato intelectual: considerações sobre método e bom senso. São Carlos: EduFSCar, 2006.

Livro com dois autores

HOFFMANN, J. Avaliação: mito & desafio. 40. ed. Porto Alegre: Mediação, 2010.

Livro com um só autor

IBGE. FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Centro de Documentação e Disseminação de

Documento com autoria de entidade

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Informações. Normas de apresentação tabular. Rio de Janeiro: IBGE, 1993.

INÁCIO FILHO, Geraldo. Orientação para trabalhos acadêmicos em geral. Uberlândia: UFU/FE/Mestrado em Educação, 1999.

Livro com um só autor

JAEGER, W. Paidéia: a formação do homem grego. Trad. A. M. Pereira. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

Livro Traduzido

JARDIM, Alex Fabiano Correia et. al. Experimentações filosóficas: ensaios, encontros e diálogos. São Carlos: EduFSCar, 2009.

Livro com mais de três autores

KÖCHE, José Carlos. Fundamentos da metodologia cientí f ica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 24. ed. Petrópol is: Vozes, 2007.

Livro com um só autor

LANGÓN, Maurício. Filosofia do ensino de filosofia. In: GALLO, Silvio; CORNELLI, Gabriele & DANELON, Márcio (Orgs.). Filosofia do ensino de filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003 (vol. VII), p. 90-100.

Capítulo de livro

LUCENA, Gilfranco dos Santos. Ensaio de superação do determinismo psicofísico na compreensão do desenvolvimento cognitivo e da aprendizagem. In: CORREIA, Wilson (Org.). Formando professores: caminhos da formação docente. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2012, p, 29-42.

Capítulo de livro

LUCKESI, C. Avaliação da aprendizagem: estudos e proposições. São Paulo: Cortez, 2001.

Livro com um só autor

MENDES, A. Os perfumes e os amores. 3. ed. [S.l.]: Frisson, 1991. Livro sem local de publicação

MONTEIRO, Geovana et. al. Tempo e consciência em Bergson. Ideação, v. 1. Feira de Santana: UEFS, p. 33-45, 2007.

Artigo com mais de três autores

PAIVA, V. L. M. O. Reflexões sobre ética na pesquisa. Revista Brasileira de Lingüística Aplicada. Belo Horizonte, V. 5, n. 1. p. 43-61, 2005.

Artigo em periódico científico

PORTO, Leonardo Sartori. Filosofia da educação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.

Livro com um só autor

RANCIÈRE, Jacques. O mestre ignorante: cinco lições sobre a emancipação intelectual. 2. ed., 2. reimp. Trad. Lilian do Valle. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.

Livro Traduzido

RIOS, T. A. Compreender e ensinar: por uma docência da melhor qualidade. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2008.

Livro com um só autor

SÍTIO NORMAS DA ABNT: Citações e Referências Bibliográficas. Link: <http://www.leffa.pro.br/textos/abnt.htm#5.15.2.>

Sítio (base eletrônica - internet)

SOARES, Emanoel Luis Roque. O filosofar: destruição ou desmontagem. Trab. Apres. ao V Colóquio Internacional de Educação e Contemporaneidade. São Cristóvão, UFS, 21 a 23 set. 2011. Anais do Colóquio. São Cristóvão: UFS/EDUCON, 2011. (CD ROOM).

Trabalho apresentado em evento científico

SOUZA, Ricardo T. de. O Brasil filosófico. São Paulo: Perspectiva, 2003. Livro com um só autor

SUCHOLDOSKI, B. A pedagogia e as grandes correntes filosóficas. Trad. L. R. Soeiro. Lisboa: Livros Horizonte, 2000.

Livro traduzido

SUEHIRO, Adriana C. Boulhoça; RUEDA, Fabián J. Marín. Revista Avaliação Psicológica: um estudo da produção científica de 2002 a 2007. Aval. psicol., Porto Alegre, v. 8, n. 1, abr. 2009. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712009000100012&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 17 mar. 2012.

Artigo em base eletrônica (internet)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA. Centro de Formação de Professores. Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso do Curso (Licenciatura em Filosofia). Amargosa: CFP/CF, 2012.

Documento com autoria de entidade

UFRB. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA. Plano de Desenvolvimento Institucional 2010-2014. Cruz das Almas: UFRB, 2010. Disponível em: <http://www.ufrb.edu.br/pdi/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=25&Itemid=90>. Acesso em 17. mar. 2012.

Documento em base eletrônica (internet) e

com autoria de entidade

VONNEGUT, Kurt. How to write with style. Frase com tradução de L. Gondim. [s.l.]. Fôlder, 1982.

Trabalho com um só autor

VICENTE, José João Barbosa. Educar: uma prática indispensável. In: CORREIA, Wilson (Org.). Formando professores: caminhos da formação docente. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2012, p. 43-67.

Capítulo de livro

WOOLF, Robert; MOORE, Barrington & MARCUS, Herbert. Kritik der reinen Toleranz. Frankfurt: Suhrkamp Verlag, 1965.

Livro com três autores

X CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (EDUCERE) E I SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE REPRESENTAÇÕES SOCIAIS, SUBJETIVIDADE E EDUCAÇÃO (SIRSSE) 2011. Curitiba, 7 a 10 de nov. 2011. Anais do Congresso. Curitiba: Champagnat, 2011.

Evento científico referenciado no todo

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Anexo A – Regulamento do TCC

REGULAMENTO PARA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TC C) DO CURSO DE LICENCIATURA EM FILOSOFIA DO CFP/UFRB 7

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º. O presente Regulamento tem por finalidade normatizar as atividades relacionadas ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do Curso de Licenciatura Plena em Filosofia do Centro de Formação de Professores da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Este regulamento baseia-se na Resolução do CONAC 016/2008

§ 1º Para efeito deste regulamento, compreende-se por TCC um trabalho individual de pesquisa científico-filosófica, apresentado na forma de monografia, como resultado da exposição de um problema ou de um tema pesquisado segundo as diretrizes próprias para a sua realização.

§ 2º A realização da monografia pelo aluno é atividade curricular obrigatória do componentes curricular “Monografia II”, que tem com pré-requisito “Monografia I”, sendo que a sua não realização implicará a não integralização da carga horária total do curso e a obtenção do grau de licenciado em Filosofia pelo aluno.

Art. 2º. O TCC deverá ser realizado nos dois últimos semestres letivos do Curso de Filosofia do CFP da UFRB, sob a orientação de um professor de filosofia da UFRB com graduação e/ou pós-graduação em filosofia, com a possibilidade de co-orientação de professores de outras áreas do conhecimento, caso haja a necessidade em função das interfaces do projeto e segundo a indicação do orientador.

§ 1º No TCC, uma vez que se trata de trabalho de natureza monográfica, o aluno deverá abordar um só tema e um só problema filosófico, observando-se os três momentos fundamentais de sua elaboração, a saber: planejamento, do qual resulta o projeto de TCC; a execução do projeto de TCC, sob a orientação de um professor; e avaliação, a qual implica a apresentação pública perante Banca Examinadora.

Art. 3º. São objetivos do TCC:

I - propiciar ao aluno um exercício de elaboração de textos de conteúdo filosófico, com desenvolvimento lógico, domínio conceitual e grau de profundidade compatível com a graduação;

7 Este Regulamento foi aprovado pelo Colegiado do Curso de Licenciatura Plena em Filosofia do Centro de Formação de Professores da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia em Reunião Extraordinária do dia 29 de fevereiro de 2012.

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II - estimular a pesquisa em filosofia;

Art. 4º. O TCC deve obedecer, do ponto de vista conceitual e formal, aos seguintes requisitos:

I – ser composto por introdução, desenvolvimento, com respectiva divisão em capítulos, e conclusão;

II – a parte formal, com os elementos pré-textuais, incluindo: capa (obrigatória), folha de rosto com nota de destinação (obrigatório), folha de aprovação (obrigatório), dedicatória (opcional), agradecimentos (opcional), epígrafe (opcional), resumo em português com no máximo duzentas palavras (obrigatório), sumário (obrigatório), lista de ilustrações (opcional), lista de abreviaturas e siglas (obrigatório), lista de notações (opcional); a parte textual: introdução, capítulos constantes no desenvolvimento, e conclusão; a parte pós-textual: listagem das referências bibliográficas utilizadas no corpo do trabalho (obrigatório), apêndice (opcional), anexo (opcional), glossário (opcional), índice remissivo (opcional);

III – no que respeita à normalização, seguir as Normas Brasileiras Registradas (NBRs) estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);

IV – ser escrito segundo a norma culta da língua portuguesa;

V – constituir, necessariamente, em um texto autêntico, inédito, com características próprias.

CAPÍTULO II

DAS ATIVIDADES DO TRABALHO MONOGRÁFICO

Art. 5º. As atividades relacionadas ao TCC constituem-se em:

I - escolha preliminar, pelo aluno, da área de estudos e do orientador, identificado na lista de orientadores divulgada pela Coordenação do Curso;

II - elaboração, pelo aluno, de um projeto preliminar de TCC, a ser encaminhado para avaliação do orientador pleiteado à orientação, com o qual o aluno procederá a eventuais ajustes, se necessário.

Parágrafo Único – a orientação será formalizada mediante assinatura de Termo de Compromisso firmado entre orientador, orientando e Coordenador do Curso (vide Anexos II e III).

CAPÍTULO III

DAS ATRIBUIÇÕES

Art. 6º. Compete ao Coordenador do Curso:

I – supervisionar as atividades relacionadas ao TCC;

II - elaborar o calendário das atividades relacionadas ao TCC;

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III - convocar, sempre que necessárias, reuniões com os orientadores e orientandos em atividades relativas ao TCC;

IV - indicar professor orientador, sob a anuência do aluno, em casos de vacância na orientação;

V – solicitar prestação de relatórios a orientadores e orientandos quanto ao cumprimento dos prazos e dos cronogramas estabelecidos na fase de execução do TCC;

VI – promover a solução de casos omissos neste Regimento ou encaminhá-los à análise do Colegiado de Curso;

VII - cumprir e fazer cumprir este Regulamento.

Art. 7º. A orientação dos trabalhos é exercida por professores do Curso de Filosofia do quadro permanente da UFRB, atendido ao disposto no Art. 2º deste Regulamento.

§ 1º Sendo atividade de natureza acadêmica, a orientação monográfica envolve parte da carga horária do professor orientador;

§ 2º Ao aceitar formalmente, mediante a assinatura do Termo de Adesão, sua participação no Regime de Trabalho de Tempo Integral, o professor do Curso de Filosofia está aceitando os termos deste Regulamento;

§ 3º Ao assinar Termo de Aceitação de Orientação de Execução do TCC, o professor passa a aceitar as atribuições desta tarefa.

Art. 8º. Compete ao professor orientador:

I - participar das reuniões convocadas pelo Coordenador de Curso;

II - atender e orientar o aluno nas fases de execução e avaliação do TCC, em horários e dias livremente acordados entre orientador e orientando;

III – supervisionar o encaminhamento da versão final do TCC para a banca, no prazo de, no mínimo, trinta dias antes da defesa;

IV - avaliar, juntamente com a banca examinadora, o trabalho final;

V - cumprir e fazer cumprir este Regulamento.

Art. 9º. Compete ao aluno orientando:

I - escolher um professor-orientador, conforme o disposto no inciso I do art. 5º (vide anexo I);

II - comparecer e participar das sessões de orientação nas datas agendadas;

III - seguir as recomendações do orientador e da banca examinadora;

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IV - cumprir os prazos estabelecidos para a entrega do projeto e da versão final de seu trabalho;

V - depositar o relatório final da pesquisa, na forma de TCC, na Coordenação de Curso, em três cópias impressas e uma em versão digital (arquivo no formato PDF) e gravado em CD-ROOM;

VI - cumprir este Regulamento.

CAPÍTULO IV

DA AVALIAÇÃO

Art. 10.º A avaliação do desempenho acadêmico do estudante durante a execução do Projeto de TCC culminará com a sua apresentação.

Art. 11.º É considerado aprovado o aluno que, cumpridos todos os quesitos exigidos, obtiver, na média final, nota igual ou superior a 7,0 (sete).

§ 1º A avaliação do texto do TCC deve levar em conta os seguintes aspectos: abrangência e grau de profundidade, desenvolvimento lógico do texto, estrutura e consistência do trabalho, bem como respeito às normas da ABNT e correção linguística;

§ 2º A nota atribuída pela banca examinadora corresponde à média aritmética das notas individuais de cada membro que a compõe;

§ 3º Caso o trabalho não seja aceito, a banca e o colegiado estabelecerão um prazo de no máximo 30 dias para alterações e nova apresentação oral, se necessário; caso o aluno não cumpra com os encaminhamentos da banca e do colegiado, estará automaticamente reprovado;

§ 4º O aluo com aprovação condicionada a reajustes terá um prazo de 15 (quinze) dias, a contar da publicação dos resultados, para sanar as deficiências apresentadas;

§ 5º A versão corrigida do TCC, respeitando-se o disposto no art. 9, inciso V deste Regulamento, deve ser depositada na Coordenação de Curso, no prazo estipulado no parágrafo anterior;

§ 6º A avaliação da versão corrigida do TCC será feita pelo orientador, sob a supervisão da Coordenação do Curso e pela banca quando esta assim o requisitar, ressalvado o disposto no art. 14º.

Art. 12.º Será considerado reprovado, o aluno que:

I - não depositar o TCC no prazo determinado neste Regimento;

II - apresentar o TCC como colagem, plágio ou mera paráfrase de textos produzidos por outros autores;

III - cometer fraude, apresentando, como seu, trabalho de outrem.

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Parágrafo Único: é da competência exclusiva da banca examinadora a apreciação do disposto nos incisos II e III.

Art. 13.º Da avaliação e decisão da Banca Examinadora não cabe recurso, considerando-se o princípio da soberania dos avaliadores.

CAPÍTULO V

DA BANCA EXAMINADORA

Art. 14.º A banca apresentará parecer descritivo, em formulário próprio de avaliação, a propósito do TCC, o qual será encaminhado no dia da apresentação à Coordenação do Curso pelo orientador.

§ 1º O parecer e a média final devem ser lavrados em folha própria de avaliação, constante na parte pré-textual do TCC;

§ 2º A banca examinadora será presidida pelo professor orientador.

CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 15. Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela Coordenadoria do Curso, em conjunto com o Núcleo Estruturante e do Colegiado de Curso, quando for o caso.

Art. 19. Este Regulamento entrará em vigor na data de sua publicação.

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Anexo B – A relação Orientador-Orientando

A relação entre orientador e orientando pode e deve ser pautada no respeito, na confiança, na parceria, na solidariedade e na lealdade, como em qualquer outra relação humana e social, uma vez que o trabalho de pesquisa visando à elaboração do TCC é uma tarefa que não requer apenas a relação acadêmica. Pensando nisso, transcrevo, a seguir, um trecho adaptado de Linda M. P. Gondim & Jocob Carlos Lima, extraído de A pesquisa como artefato intelectual: considerações sobre método e bom senso.

“O orientador como parceiro intelectual

Linda M. P. Gondim & Jocob Carlos Lima

Uma das etapas fundamentais para a realização do TCC é a escolha do orientador. O ideal é que este seja o mentor intelectual do aluno e especialista em seu tema, além de conselheiro e editor (BOLKER, 1998). (...) Todavia, um profissional que reúna todas essas características é raro, pois tem de conciliar essa tarefa com o atendimento a outros alunos e com uma infinidade de atividades acadêmicas que impossibilitam essa dedicação, por mais que a deseje. Face a isso, algumas considerações tornam-se úteis para auxiliar o aluno a escolher adequadamente seu orientador, dentro da realidade acadêmica brasileira.

O primeiro aspecto a ser considerado é a afinidade temática, ou seja, o conhecimento teórico e a experiência de pesquisa do professor em relação ao tema do trabalho. Essa afinidade representa um passo importante no desenvolvimento da pesquisa, uma vez que, como conhecedor do assunto, o orientador facilitará o acesso à bibliografia, ajudará no recorte adequado do objeto e na escolha da metodologia. O perigo, neste caso, é superestimar a participação do orientador, achando que ele vai resolver problemas do próprio aluno, quando é a este que cabe fazer o trabalho, como já foi assinalado.

Por outro lado, há outras afinidades que precisam ser consideradas, como as de natureza teórica e metodológica. Assim, deve-se verificar se a perspectiva teórica trabalhada pelo professor é compatível com a que o orientando deseja adotar ou se ele está aberto a outros enfoques, além dos que costuma usar.

No que se refere a aspectos metodológicos, vale lembrar não só as preferências, mas também a experiência do possível orientador no tipo de pesquisa que se quer empreender. Nesse sentido, é recomendável que aqueles que estejam planejando fazer pesquisa de campo trabalhem sob a orientação de alguém que já tenha realizado esse tipo de investigação, de modo que possa auxiliar o aluno no enfrentamento de questões práticas.

Ser especialista no tema é condição desejável, mas está longe de ser suficiente. Isto porque nem todos os experts conseguem socializar seus conhecimentos de forma adequada e, às vezes, criam expectativas nos orientandos que dificilmente são realizadas. É crucial que o aluno verifique se o professor tem, realmente, aptidão, tempo e interesse para orientá-lo.

Vale lembrar que mesmo os que não são especialistas no tema da tese [do TCC], mas se interessam por ele, ou que tenham algum tipo de afinidade teórico-metodológica com o aluno, podem se constituir em excelentes orientadores, por meio da discussão sistemática de questões, de sugestões metodológicas etc. Professores com sólida formação teórico-metodológica são capazes de orientar trabalhos que não estejam diretamente ligados à sua linha de pesquisa, desde que se interessem pela proposta [do TCC], da tese ou dissertação do aluno.

Docentes de [graduação e] pós-graduação podem ter formações distintas, de modo que é recomendável que se faça um levantamento prévio sobre o orientador desejado, obtendo informações

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sobre sua atuação na universidade ou no curso, bem como sobre sua reputação acadêmica. Além disso, é interessante também estabelecer contato com orientandos e ex-orientandos para informar-se sobre o tipo de relacionamento que mantêm com o orientador, pontos fracos e fortes dessa relação, sistemática de trabalho etc.

O orientador ideal é aquele que, ao mesmo tempo, é acessível aos alunos e rigorosos em relação à qualidade do trabalho de seus orientandos. Escolher um professor apenas porque ele é considerado ‘bonzinho’ e pouco exigente pode comprometer não somente o resultado do trabalho, mas também o futuro profissional do pesquisador e seu reconhecimento pela comunidade acadêmica.

É pertinente lembrar, aqui, que a orientação é uma relação social. Por conseguinte, depende, em parte, de fatores de ordem pessoal, ainda que seja verificada em um contexto institucionalizado. Por isso, não se deve ignorar aspectos relativos ao método e ao estilo de trabalho acadêmico no contexto específico da relação orientador-orientando, bem como as características de personalidade de ambos. Entre essas características estão a maior ou menor pontualidade nos prazos de cumprimento das tarefas solicitadas e o grau de formalidade ou informação nos contatos. Há alunos que preferem trabalhar sob supervisão mais intensa do orientador, enquanto outros possuem grande independência. Alguns professores querem acompanhar de perto todas as tarefas realizadas pelos orientandos, enquanto outros optam por discutir produtos quase acabados.

Tais aspectos, por sua vez, têm de ser considerados em um contexto problemático de elaboração de [TCCs], teses e dissertações: trata-se de um trabalho complexo, de longo prazo e, freqüentemente, carregado de insegurança e tensões, dadas a inexperiência e as limitações do [graduando], mestrando ou mesmo do doutorando. Ressalta-se, por isso, a importância de manter um bom relacionamento com o orientador, cuja função deve ser a de ‘aliado’, servindo de apoio, e não de fonte adicional de dificuldades.

O ideal seria que esse relacionamento fosse fundamentado em uma espécie de ‘contrato’, em que as duas partes esclarecessem, desde o início, os respectivos interesses e expectativas, bem como a sistemática de trabalho. Em relação a esta última, cabe definir qual forma de orientação será adotada: encontros periódicos ou de acordo com as etapas do trabalho? Entrega preestabelecida de produtos intermediários? Neste último caso, como serão definidos os prazos?

Qualquer que seja a forma de orientação, o aluno deve empenhar-se em otimizar seus encontros com o orientador para que sejam proveitosos. Para tanto, é importante estabelecer, desde o início, regras de convivência e de trabalho conjunto para que os encontros não sejam apenas, mas também agradáveis, e para que [o TCC], a tese ou dissertação seja um tipo de trabalho em co-autoria. Entre outras palavras, orientador e orientando tornam-se parceiros intelectuais.

Essas sugestões, mais fundamentadas no bom senso que em normas cristalizadas, devem abranger encontros regulares para a apresentação de resultados, discussão sobre os avanços obtidos na pesquisa, questões levantadas pela investigação, como dúvidas e descobertas, tanto pelo aluno quanto pelo orientador, bem como debate sobre papers, sugestões para os textos escritos etc.

Problemas de relacionamento devem ser expostos logo que se manifestem para evitar sobrecargas emocionais ao trabalho acadêmico. Assim, comportamentos do orientador que inibem o aluno ou atitudes deste consideradas inadequadas pelo primeiro, devem ser tratados de forma explícita, a fim de que ambas as partes se ponham de acordo quanto à melhor forma de proceder, para que o trabalho conjunto não seja prejudicado.

Um bom relacionamento com o orientador é ainda mais importante quando se considera que é comum o aluno desenvolver o que Bolker (1998) chama de ‘paranóia’ [do TCC], da tese ou dissertação. A insegurança frente à pesquisa, conjugada à falta de confiança em sua capacidade de realizar um trabalho que, nesse momento, assumo o centro de sua vida, pode provocar uma verdadeira paralisia intelectual, já que o [graduando], mestrando ou doutorando não se anima para apresentar os resultados da pesquisa, temendo que o orientador ache tudo óbvio ou, até mesmo, ‘idiota’.

Outra situação comum,, mas oposta à citada anteriormente, é o orientando querer marcar posição frente ao orientador, competindo com ele. Por mais sábio que o aluno seja, deve se lembrar que, a partir do momento que se propõe a participar de um curso de [graduação] ou pós-graduação,

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está aceitando a legitimando as normas acadêmicas, entre as quais uma das mais importantes é escrever um trabalho sob a supervisão de um professor. Contudo, é preciso acautelar-se em relação a orientadores inseguros e autoritários que precisam ‘provar’ o tempo todo que sabem mais que os alunos.

Situações como essas podem inviabilizar o trabalho conjunto, tornando recomendável a troca de orientador, caso não possam ser contornadas. Entretanto, essa troca envolve novos problemas: a dificuldade de encontrar outro professor disponível que se interesse pelo tema e o trabalho adicional para adaptar-se às exigências do novo orientador. Sem citar ressentimento que podem causar mal-estar no ambiente acadêmico. O melhor a fazer é conversar sobre as dificuldades, buscando soluções conciliatórias que possibilitem uma convivência mais profícua entre orientador e orientando. Melhor ainda é evitar que ocorram impasses dessa natureza. Para tanto, alunos e professores devem se conscientizar de que a escolha do orientador requer conhecimento prévio mínimo de ambas as partes e de que a relação estabelecida a partir de tal escolha implica tanto aspectos intelectuais quando emocionais.

Por fim, vale insistir que, embora o papel do orientador seja fundamental, o projeto e a pesquisa são trabalhos do aluno, que é o responsável direto [pelo TCC], pela dissertação ou tese. A função do orientador é semelhante a de um terapeuta, que ouve o paciente e faz com que este tire suas próprias conclusões sobre como resolver seu problema –nesse caso, sua pesquisa, [TCC], dissertação ou tese” (GONDIM, Linda M. P. & LIMA, Jocob Carlos. A pesquisa como artefato intelectual: considerações sobre método e bom senso. São Carlos: EduFCar, 2006, p. 26-34).

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Anexo C – Escrevendo o Relatório na Forma de TCC

As características básicas do texto filosófico, quanto ao estilo, implica o esforço para que ele prime pala adequação, clareza, coerência, concisão, criatividade, objetividade e unidade, visando a cumprir as finalidades compreensivas e comunicativas nos âmbitos da comunidade acadêmica interna e externa. Visando a oferecer algumas pistas sobre essa temática, transcrevo, a seguir, excerto adaptado de Linda M. P. Gondim & Jocob Carlos Lima, extraído da obra A pesquisa como artefato intelectual: considerações sobre método e bom senso.

“Como escrever textos que não torturem os leitores

Linda M. P. Gondim & Jocob Carlos Lima

Um dos aspectos mais importantes do ‘artesanato intelectual’ refere-se à difícil arte de escrever com clareza, seguindo a norma padrão e determinado estilo exigido. Trata-se de um aprendizado demorado -na verdade, interminável- que, no caso de textos científicos [filosóficos], depende menos de talento que de esforço e treino. A prática de revisar e editar os próprios escritos é condição sine qua non desse aprendizado. Mesmo autores consagrados não se satisfazem com as primeiras versões do que escrevem e, por isso, dedicam muito tempo ao aprimoramento de seus textos, procurando termos mais adequados para expressar suas idéias. Baudelaire chegou a utilizar a metáfora de um esgrimista para descrever o labor de um escritor: ‘ele esgrime com o seu lápis, com a sua pena, com o seu pincel’ (apud BENJAMIN, 1991, p. 93). Evidentemente, não se exige de um trabalho científico as qualidades estéticas de uma obra literária, mas exige-se clareza e coerência, o que nem sempre é fácil conseguir.

Antes de serem apresentadas sugestões para a elaboração de textos de boa qualidade, é necessário reconhecer que as dificuldades de produzi-los constituem um problema grave e disseminado que atinge a comunidade intelectual de todo o mundo. No Brasil, porém, a situação se agrava, em decorrência de precariedades do ensino fundamental e médio. Constata-se que, independentemente da área de estudos, do setor de atividade profissional ou mesmo da orientação ideológica dos autores, proliferam, em textos supostamente científicos, absurdos lógicos e factuais, erros de gramática e falta de rigor intelectual. Alunos e mestres, cientistas e leigos, profissionais e amadores parecem estar sempre às turras com a língua portuguesa, usando-a mais como arma para ‘dominar’ os leitores e menos como instrumento de comunicação. Os leitores são constantemente agredidos por argumentos sem fundamentação empírica ou teórica (só porque o autor diz, tem-se de acreditar) ou apoiados em ‘evidências’ provenientes de casos anedóticos, fatos isolados ou metafóricos. Inúmeros textos apresentam erros factuais grosseiros, com raciocínios incoerentes e manipulações de dados estatísticos para acomodar resultados contrários às teses do autor. Erros gramaticais são mais facilmente identificáveis e corrigíveis, mas podem prejudicar a compreensão das idéias do autor, tornando a leitura mais árdua. O mesmo acontece quando há repetição de palavras, rimas e uso de períodos excessivamente longos.

Se o uso excessivo de jargão concorre para tornar o texto ininteligível, o emprego de palavras inexistentes (técnica ‘engenheirística’ , candidato ‘governamentalista’), de linguagem coloquial ou mesmo de gírias (‘o Weber coloca que’; ‘o texto amarra as idéias’) também é inapropriado a um texto científico. O mesmo se pode dizer de adjetivos ou superlativos em excesso, como brilhante, genial, dificílimo, incompatível, que pouco acrescentam ao argumento e, de certa forma, insultam o leitor, ao impingir-lhe avaliações extremas.

Outra característica prejudicial à qualidade dos textos científicos é a substituição do conteúdo por artimanhas literárias, que podem até ser bonitas na forma, mas escamoteiam a falta de um trabalho

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mais aprofundado de pesquisa. Isso não significa que a escrita acadêmica tenha de ser enfadonha e despida de estilo; ao contrário, deve-se buscar a elegância da forma, mas sem prejudicar o rigor e a clareza conceitual e metodológica.

Para que a linguagem escrita seja ‘um veículo de comunicação, e não de escamoteamento de idéias’ (GARCIA, 1985, p. 9), é necessário um esforço, por parte de quem escreve, no sentido de obter clareza, concisão e coerência na apresentação de idéias e nas análises factuais. Para tanto, a regra fundamental é o respeito pelo leitor, ou seja, tudo o que for ‘colocado no papel’ deve ter por objetivo faciitar a compreensão do texto para outrem, fazendo com que a tarefa de ler seja a menos árdua possível. Como disse o escritor Kurt Vonnegut (1982): “Tenha dó dos leitores. Eles têm que identificar milhares de pequenas marcas no papel e dar-lhes sentido imediatamente. Eles têm que ler, uma arte tão difícil que a maioria das pessoas não consegue aprendê-la mesmo depois de ter concluído a escola primária e secundária (grifo no original)”.

Para escrever com clareza, o primeiro requisito é ter em mente determinada audiência, para a qual se dirige o trabalho. No caso de [TCC], teses e dissertações, essa audiência é constituída pelo orientador, pelos membros da banca examinadora e pela comunidade acadêmica em geral. Além disso, é desejável que o texto seja compreensível para leitores com formação e interesse em outras áreas de conhecimento e até mesmo por um público mais amplo que detenha um nível educacional suficiente para entender o vocabulário com plexo -mas não necessariamente incompreensível- utilizado, por exemplo, em textos de Ciências Sociais [e em Filosofia].

Outra condição para se produzir um texto claro é a organização. As idéias devem ser concatenadas por uma ‘tese’ ou hipótese de trabalho [questões de pesquisa], e a escrita deve ser orientada por um roteiro previamente preparado, que articule notas de leitura com análises pessoais. É preciso expressar-se de forma direta, evitando subterfúgios e argumentos implícitos. Mesmo que o leitor conheça bem o tema e o enfoque do autor, o texto tem de ser inteligível em si mesmo, ou seja, prescindir de explicações adicionais. Quem escreve não pode esperar que os leitores ‘adivinhem’ o que se quer dizer, nem que haja pedidos de esclarecimento adicional.

O domínio da técnica de redação científica é ferramenta indispensável para o pesquisador, sob pena de não conseguir socializar os frutos de seu conhecimento, já que os resultados das pesquisas são comunicados, predominantemente, por meio de textos” (GONDIM, Linda M. P. & LIMA, Jocob Carlos. A pesquisa como artefato intelectual: considerações sobre método e bom senso. São Carlos: EduFCar, 2006, p. 34-39).

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Anexo D – Convite ao Orientador (Ver Regulamento do TCC)

CONVITE PARA ORIENTAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Conforme previsto no Art. 11, da Resolução nº 016/2008 do CONAC: “Ao escolher o seu orientador, o aluno deverá, para este efeito, realizar convite formal, acompanhado de pré-projeto”.

DADOS DO ALUNO

Nome:_________________________________________Matrícula:____________

Tel.: ( )_______________________________ Cel.: ( )_______________________

E-mail:_____________________________________________________________

IDENTIFICAÇÃO DO PRÉ-PROJETO

Orientador convidado:_________________________________________________

Tema: _____________________________________________________________

Palavras-chaves: _____________________________________________________

DESCRIÇÃO DO TEMA E JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA

___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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Anexo E – Termo de Compromisso para Orientação de TCC (Ver Regulamento do TCC)

TERMO DE COMPROMISSO PARA ORIENTAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

Eu,__________________________________________________________, na condição de Professor (a) Orientador (a), declaro aceitar o (a) discente _______________________________________________________________, regularmente matriculado (a) no Curso de Licenciatura em Filosofia do Centro de Formação de Professores, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, para orientá-lo (a) na elaboração do seu trabalho de conclusão de curso.

Para tanto, declaro conhecer o Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso do Colegiado de Licenciatura em Filosofia do CFP/UFRB.

Amargosa, _____ de _______________________ de ____________.

_____________________________ Professor (a) Orientador (a)

_____________________________ Aluno (a)

_____________________________ Coordenador (a) do Curso

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Anexo F – Termo de Compromisso de Co-orientação (Ver Regulamento do TCC)

TERMO DE COMPROMISSO PARA CO-ORIENTAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE

CURSO (TCC)

Eu,__________________________________________________________, na condição de Professor (a) Co-orientador (a), declaro aceitar o (a) discente _______________________________________________________________, regularmente matriculado (a) no Curso de Licenciatura em Filosofia do Centro de Formação de Professores, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, para co-orientá-lo (a) na elaboração do seu trabalho de conclusão de curso. Para tanto, declaro conhecer o Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso do Colegiado de Licenciatura em Filosofia do CFP/UFRB.

Amargosa, _____ de _______________________ de _____.

_____________________________ Professor (a) Co-orientador (a)

_____________________________ Professor (a) Orientador (a)

_____________________________ Aluno (a)

_____________________________ Coordenador (a) do Curso

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Anexo G – Ética em Pesquisa (Artigo)

Fonte: PAIVA, V. L. M. O. Reflexões sobre ética na pesquisa. Revista Brasileira de Lingüística Aplicada. Belo Horizonte, V. 5, n. 1. p. 43-61, 2005.

REFLEXÕES SOBRE ÉTICA E PESQUISA[1] Vera Lúcia Menezes de Oliveira e Paiva (UFMG)

Já que a ciência não pode encontrar sua legitimação ao lado do conhecimento, talvez ela pudesse fazer a experiência de tentar encontrar o seu sentido ao lado da bondade. Ela poderia, por um pouco, abandonar a obsessão com a verdade, e se perguntar sobre o seu impacto sobre a vida das pessoas (ALVES, 1981, p. 207).

Abstract This paper addresses some ethical aspects in Applied Linguistics research. Surprisingly, until recently, ethical reflections have received little attention in the literature of the area. This study, after tracing some parallels between human research in medicine and in Applied Linguistics, discusses some problems, having two main aspects as a departure: (1) relationship among researchers and (2) relationship between the researchers and their collaborators. Concerning the relationship among researchers, topics such as authorship and respect to different affiliations are discussed. Seven questions are raised in order to bring into discussion the relationship between the researchers and their collaborators. These questions are connected to ethical aspects, such as privacy, confidentiality, consent and methodology. In conclusion, it is pointed out that responsibility and solidarity (Moran, 2003) must be the essential principles when doing research.

Ao participar de uma edição da Revista Brasileira de Lingüística Aplicada que homenageia um dos mais ilustres representantes da Lingüística Aplicada no Brasil, o Dr. John Robert Schmitz, escolhi refletir sobre ética e pesquisa por três motivos. O primeiro, por estar relacionado a uma das preocupações do homenageado. Recentemente, Schmitz apresentou um trabalho sobre a ética na tradução no XVI congresso da International Federation of Translators/Fédération Internationale des Traducteurs (FIT). Nesse texto, Schmitz (2002) resenha uma série de autores que escreveram sobre ética na tradução e discute a questão em torno da visibilidade do tradutor (no texto, nos créditos do trabalho, e nos para-textos) e dos direitos autorais que, geralmente, protegem o autor, mas ignoram o tradutor. O segundo motivo foi minha participação em uma mesa-redonda sobre ética na pesquisa, na reunião do GT de Lingüística Aplicada da ANPOLL de 2002, quando apresentei algumas reflexões sobre o tema. O terceiro motivo advém do fato de eu ter tido a oportunidade de compartilhar com John Schmitz um primeiro rascunho das reflexões que agora desenvolvo e de ter tido o privilégio de contar com seus comentários.

A ética, segundo Cenci (2002, p. 90), nasce amparada no ideal grego da justa medida, do equilíbrio das ações. Cenci explica que a justa medida é a busca do agenciamento do agir humano de tal forma que o mesmo seja bom para todos. Se a pesquisa envolve pesquisadores e pesquisados – ou pesquisadores e participantes –, é importante que a ética conduza as ações de pesquisa, de modo que a investigação não traga prejuízo para nenhuma das partes envolvidas. Dupas (2001, p. 75), lembrando Habermas, para quem a teoria deve prestar contas à práxis, alerta que o saber não pode, enquanto tal, ser isolado de suas conseqüências. Devido à imprevisibilidade das conseqüências de uma investigação, é imperativo que a ética esteja

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sempre presente ao elaborarmos um projeto de pesquisa, principalmente, quando esta lida com seres humanos.

A reflexão sobre ética na pesquisa é uma preocupação bem recente em todas as áreas da ciência. Uma análise de quinze livros[2] de metodologia de pesquisa brasileiros e estrangeiros e de três manuais de orientações sobre pesquisa publicados por universidades brasileiras, que fazem parte de minha biblioteca, revela que apenas um livro (Schachter e Gass,1996) inclui considerações sobre a ética na pesquisa. As demais obras não dedicam sequer uma seção para discutir o problema e, nos livros que apresentam índices onomásticos, não foi localizada nenhuma ocorrência da palavra “ética”. Os livros brasileiros analisados, em sua maioria na área de ciências sociais, ensinam a elaborar projetos de pesquisa, mas, quando tratam da coleta e análise dos dados, o alvo é apenas orientar o leitor a ser bem-sucedido em sua pesquisa. Em um dos livros, o pesquisador é aconselhado a dar todas as instruções ao pesquisado, demonstrar a importância da pesquisa, deixar claro qual é o seu destino final e garantir o anonimato.

No entanto, esses conselhos parecem ser muito mais uma estratégia para se conseguir a colaboração dos pesquisados do que para se enfatizar o direito de quem colabora com a pesquisa de ser devidamente esclarecido sobre o destino dos dados que está produzindo. Em um dos livros, a afirmação “A boa vontade, a disposição do pesquisado para responder o questionário é outra dificuldade a ser superada” corrobora minha hipótese de que o foco é o sucesso da pesquisa e de que as questões éticas, envolvidas no processo de desenvolvimento de uma investigação científica, são ignoradas. Não se questiona, por exemplo, se a falta de disposição para colaborar pode ou não estar associada ao tipo de investigação ou às questões propostas que poderiam estar trazendo constrangimentos ao colaborador.

Na medicina, pelo risco mais evidente que a pesquisa pode representar para seus pesquisados, o debate sobre a ética encontra-se em estado mais avançado. Motta (1998), em sua tese de doutorado, analisou periódicos na área de pediatria, no período de 1928 a 1996, e concluiu que, até a década de 70, as diretrizes éticas existentes não eram observadas. O autor acrescenta, ainda, que, hoje, o desafio para a ciência é o de responder a novas perguntas, respeitando os limites éticos.

Apesar de estarmos inseridos em uma área de investigação bastante diferente da biomédica, acredito que podemos traçar alguns paralelos entre as questões éticas das duas áreas.Motta (1998, p. 17) afirma que

[n]a primeira metade do século XX, reproduzindo o que ocorria extensa e intensamente nos EUA e seguramente em todo o mundo ocidental na prática de ensino médico (a utilização, sem limites éticos, de indigentes), os pacientes sem recursos financeiros para bancar sua assistência à saúde, passaram a ser cada vez mais utilizados em experimentos biomédicos, seu uso sendo justificado como a maneira desses pobres recompensarem a sociedade pelos gastos com sua saúde.

Entre nós, é cada vez mais recorrente a coleta de dados em instituições de ensino público. Parece haver um consenso tácito de que quem não “paga” pelos seus estudos teria mais obrigação de aceitar a presença de um pesquisador em sua escola. Há, também, um preconceito generalizado contra as escolas públicas e um desejo de expor suas deficiências, sem, contudo, lhes dar o devido retorno, ou ainda, sem fazer uma análise dos riscos que os resultados de uma pesquisa podem representar para a imagem da instituição. Como nos lembra Moran (2003, p.35), ao discorrer sobre ética, as atividades científicas necessitam de um reforço moral. Segundo o autor, a moral tem dois tipos de alinhamento: o sentimento de responsabilidade e o sentimento de solidariedade. Nesse sentido, entendo que apontar as

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falhas no ensino público sem trazer nenhum retorno para os pesquisados apenas contribui para desestabilizar o que já esta fragilizado, o que é, no mínimo, irresponsável e não solidário. Moita Lopes (1996: p. 9) também sinaliza na mesma direção ao ressaltar que

[c]ertamente, o pesquisador deve ter cuidado para que sua pesquisa não seja usada para tirar a voz e caçar o poder de quem está em situação de desigualdade. Fazer pesquisa, i.e., produzir conhecimento, é uma forma de construção de significado prestigiada na sociedade e, portanto, impregnada das relações de poder inerentes à prática discursiva. Assim, os resultados de nosso trabalho podem ser usados para desempregar, condenar, criar incompetência, etc.

Recentemente, uma mestranda relatou ter tido de abandonar uma coleta de dados, pois a direção da escola ameaçou demitir a professora colaboradora caso ela não voltasse atrás em informações dadas à pesquisadora sobre suas ações pedagógicas. No caso em pauta, a professora admitira não conhecer determinadas abordagens de estudo textual. A direção da Instituição condicionou a coleta de dados a uma censura prévia, o que sepultou qualquer possibilidade de se dar continuidade à investigação. Segundo Motta (1998, p. 46), nos países ricos há restrições mais rigorosas na pesquisa médica. Podemos dizer que os mesmos princípios econômicos regulam as relações entre os lingüistas e os contextos pesquisados. Se, por um lado, o poder econômico não chega a seduzir e mesmo corromper eticamente as atividades científicas em nossa área, por outro lado, serve de barreira para que os pesquisadores não adentrem certos ambientes. Raramente temos notícia de uma pesquisa sendo realizada em instituições privadas por pesquisador totalmente alheio àquele contexto. Geralmente, quando a pesquisa acontece, o pesquisador também pertence à escola e, por isso, consegue investigar naquele ambiente, sem muita dificuldade. O fator econômico é, portanto, um impedimento para que o pesquisador adentre os espaços privados. Mesmo quando ele consegue permissão, restrições lhe são impostas com freqüência.

Um exemplo de imposição de restrições está relatado na pesquisa de doutorado de Mello (2002), orientada por John Schmitz. Ao pesquisar sobre bilingüismo em uma escola de elite, Mello, além da autorização da escola, também solicitou o consentimento dos pais para gravar, em vídeo, alunos em interação espontânea na sala de aula. Diz ela: Mais ou menos 50% dos pais não autorizaram as gravações de seus filhos, o que gerou um certo tumulto na rotina da escola e das aulas, pois foi necessário retirar das salas de aula parte das crianças durante os momentos de filmagem. O choro e o descontentamento de algumas crianças que queriam ser filmadas, mesmo sem a autorização dos pais, foram fonte de constrangimento para mim e para as professoras (MELLO, 2002, p.153).

Esse e outros incidentes levaram a pesquisadora a interromper as gravações em vídeo. A doutoranda, em respeito à ética, preferiu abrir mão de importante instrumento de pesquisa. Além de não ter a autorização de metade dos pais, ela percebeu que a pesquisa estava alterando a rotina da sala de aula, o que não considerava ético. As gravações continuaram a ser feitas apenas em áudio para as quais a direção da escola considerou desnecessária a solicitação de autorização dos pais, uma vez que a identidade das crianças estaria preservada (Mello, 2002, p. 154).

A pesquisa de Mello nos remete às reflexões de Motta. Segundo ele, até recentemente, as crianças eram vistas não como titulares de direito, mas como uma extensão de seus pais, que decidiam quais eram seus interesses. As perguntas que Motta (1998, p. 47-48) faz sobre a pesquisa biomédica também são pertinentes em nossa área: a. Os pais podem permitir que as crianças sejam submetidas à pesquisa? b.Têm as crianças o direito de dar ou negar seu consentimento? c. O Estado pode proibir, apesar da permissão dos primeiros? Eu

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acrescentaria, o professor ou a direção da escola tem o direito de autorizar a observação de seus alunos ou a utilização de seus dados sem que eles ou seus pais tenham consentido? Em outros contextos de trabalho, a administração tem o direito de permitir a gravação de interação entre seus funcionários e clientes sem a permissão dos dois segmentos? Estas são perguntas nem sempre feitas em nossa área e que deveriam merecer nossa atenção.

Duff e Early (1996, p. 22) apresentam as seguintes considerações para assegurar o tratamento ético à pesquisa humana.

Privacidade e confidencialidade

• proteção aos indivíduos ou pessoas cujos pontos de vista ou vozes possam ser

identificados

• consciência de que a pesquisa pode ser intrusiva[3]

Os autores alertam para o fato de que não basta proteger o anonimato dos participantes, pois, dependendo, por exemplo, de suas falas ou do cargo que as pessoas ocupam, sua identidade é facilmente identificada. Alertam, também, para o cuidado em não se alterar a rotina dos contextos pesquisados.

Segurança

• conseqüências futuras da identificação de dissidentes

• conseqüência da intrusão do pesquisador[4]

Entendem-se como dissidentes aqueles pesquisados que emitem opiniões contrárias ao sistema e que poderiam sofrer represálias caso fossem identificados. O pesquisador deve, ainda, assegurar que suas ações não se configurem como intrusões que tragam prejuízo ao contexto pesquisado.

Integridade da pesquisa

• equidade com todos os interessados[5]

Quanto à integridade da pesquisa, Duffy e Early (1998) chamam a atenção para a necessidade de se garantir, por exemplo, que a pesquisa não beneficie apenas quem a financia.

Metodologia

• recusa a tratamentos experimentais/inovadores para grupos de controle tendo em vista a falta de consenso[6]

Esse último aspecto é particularmente importante quando se trata de pesquisa experimental. Os autores advogam que não é justo negar aos grupos de controle tratamentos experimentais ou inovadores que o pesquisador entende ser benéfico ao grupo de pesquisa.

A Lingüística Aplicada brasileira vem se afastando dos modelos experimentais em prol de investigações de base etnográfica, o que minimiza essa última questão. No entanto, outros problemas emergem e nos levam a outros tipos de reflexões que desenvolvo, a seguir, divididas em dois aspectos: relação entre pesquisadores e relação entre pesquisador e pesquisado ou participante de pesquisa. Na relação entre pesquisadores, levanto cinco

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questões.

1. O respeito ao trabalho do colega.

Cerca de 250 anos atrás, o filósofo Hume advertia que nada poderia ser mais contrário à filosofia do que ser taxativo e dogmático (Motta, 1998, p.164) e, mais recentemente, Garcia e Silva (1984, p. 107) criticam a “epistemologia purista” sempre disposta a levantar acusações que apontam defeitos ideológicos nos outros discursos, isentando ao mesmo tempo o próprio discurso.

Estamos vendo, dentro da Lingüística Aplicada, a repetição de momentos desconfortáveis que aconteceram outrora em outras áreas, inclusive na Lingüística, em que correntes teóricas se digladiavam, menosprezando o trabalho do outro e advogando a supremacia de seu trabalho. É recente a disputa entre gerativistas e funcionalistas, lingüistas formais e analistas do discurso, além do desprezo de outros tantos pelos profissionais que fazem investigações na área do ensino, considerada como inferior e não científica, principalmente se a opção é por uma metodologia qualitativa, sem tratamento estatístico.

O grupo de lingüistas aplicados cresceu, a área criou uma certa identidade e conseguiu o reconhecimento da academia e das agências de fomento. No entanto, o crescimento trouxe uma diversidade de correntes teóricas e algumas divergências e generalizações precipitadas. Alguns pesquisadores que, paradoxalmente, se identificam como lingüistas aplicados passaram a criticar a própria Lingüística Aplicada, atribuindo-lhe alguns qualificativos, tais como autoritária, dogmática, positivista, ingênua etc., ignorando que as respostas dadas aos problemas são sempre soluções temporárias e que a mudança de paradigma de uma visão positivista para uma visão não-linear não é uma descoberta privilegiada desses pesquisadores, mas algo que começa a se refletir em várias áreas do conhecimento. A ciência está se questionando e teorias como a da complexidade, ou teoria do caos, estão sendo adotadas por várias áreas, tais como a física, a matemática, a economia, a administração, a educação física, e até a Lingüística Aplicada, cujo pontapé inicial foi dado por Larsen Freeman (1997).

É preocupante ver que pesquisados abrem sua sala de aula, fornecem dados, expõem sua produção acadêmica e colaboram com os pesquisadores, mas, em troca, vêem todo o seu trabalho desconstruído, sem que lhes seja apresentada nenhuma alternativa, interrompendo a cadeia ação-reflexão-ação, pois a reflexão desses pesquisadores aponta para conclusões niilistas sem saída, e sem indicação de caminhos alternativos.

Esse tipo de “epistemologia purista” vem sendo contestada pela filosofia da ciência, pois nenhuma afiliação teórica é detentora da verdade. Afinal, como diz Bourdieu (2001, p. 64),

(...) o pesquisador oferece o mundo tal como ele o pensa (isto é, como objeto de contemplação, representação, espetáculo) como se fosse o mundo tal como ele se apresenta àqueles que não têm a disponibilidade (ou o desejo) de se retirar dele para pensá-lo; situa como princípio de suas práticas, ou seja, em sua “consciência”, suas próprias representações espontâneas ou elaboradas, ou pior, os modelos que teve de construir (por vezes contra sua própria experiência ingênua) para dar conta de suas práticas.

2. Autoria e co-autoria

Se essa questão já está clara para algumas áreas, como a física, por exemplo, para nós ainda não há consenso se temos ou não o direito de reivindicar co-autoria nos trabalhos de nossos orientandos. Entendo que essa co-autoria só se justifica se tivermos uma participação

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substancial no trabalho a ser publicado, como recomendando pelo grupo de Vancouver:[7]

O crédito à autoria deveria levar em conta apenas as contribuições substanciais 1) para a concepção e planejamento, ou análise e interpretação dos dados; e 2) em forma de rascunho do artigo ou revisão crítica com conteúdo intelectual importante; e 3) com aprovação final da versão a ser publicada.. As condições 1, 2,e 3 devem ser respeitadas. A participação apenas na captação de recursos ou na coleta de dados não justifica a autoria. A supervisão geral de grupo de pesquisa não é suficiente para se ter autoria.[8]

3. Pareceres sobre os trabalhos dos colegas

Estariam os pareceristas abertos a opções teóricas ainda não consagradas ao avaliar projetos, artigos e pedidos de auxílio para pesquisa ou apoio a eventos? Estariam os pareceristas verificando o mérito dos projetos e dos trabalhos sem preconceito? Ao emitir os pareceres, os consultores respeitam os prazos e usam um tom respeitoso e construtivo?

Outra questão diz respeito aos editores de revista que têm seu trabalho, muitas vezes, dificultado e até duplicado em função dos atrasos dos pareceristas em emitir seus pareceres. Quando a demora ultrapassa o limite do aceitável, o editor é obrigado a acionar outro parecerista e atrasar a publicação de alguns textos.Uchiyama e Simone (1999) apresentam os seguintes conselhos aos pareceristas:

Quanto à ética, olhe o mérito, “a competência com a qual o argumento é conduzido e a importância dos resultados (APA, 1992). Cuidado com suas próprias tendências. Pergunte a si mesmo se sua orientação teórica poderia estar em conflito com a do autor e se tal conflito pode afetar seu parecer. Evite conflitos de interesses. Isto tem sido descrito como “competição

acadêmica, relações pessoais e de financiamento” (APA, 1992). Quanto à etiqueta, seja rápido ao fazer os pareceres e escolha um tom construtivo e respeitoso.[9]

Certamente, esses conselhos, se seguidos, poderiam facilitar o trabalho dos editores. Uma outra questão relacionada a pareceres diz respeito ao anonimato, tanto dos autores dos trabalhos quanto dos nomes dos pareceristas. Nos periódicos e agências de fomento, o anonimato dos pareceristas é sempre garantido. Mas há outras instâncias da vida acadêmica, como análise de projetos de pesquisa em cursos de pós-graduação e análise de trabalhos submetidos a eventos, em que fica mais difícil a garantia do anonimato dos pareceristas.

No caso de eventos, não há consenso, ainda, se os pareceres sobre os trabalhos, devem ou não ser divulgados. Minha opinião é contrária à sonegação do conteúdo dos pareceres, pois a questão ultrapassa a ética e vai para o campo da legalidade. Na Constituição Brasileira, existe um instrumento chamado hábeas-data que pode ser utilizado para evitar a sonegação de qualquer informação que diga respeito ao interessado. O inciso XIV, do artigo 5, diz que é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional. O inciso LXXII diz que conceder-se-á habeas-data

a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constante de registros e bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público. Assim, entendo, que, pelo menos nas instituições públicas, o acesso a pareceres é direito dos interessados.

4. Citações de trabalhos de outros pesquisadores

A utilização responsável de trabalhos alheios é outra questão que merece nossa atenção. Surgem dúvidas sobre os graus de apropriação, mas as reclamações mais constantes

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dizem respeito ao plágio. O que é plágio? O plágio tem sido considerado como cópia integral ou parcial de trabalho intelectual alheio, sem a devida menção ao autor. Os problemas, no entanto, não se restringem à cópia. Informar ao leitor, no início de um texto, por exemplo, que aquele trabalho é baseado em outro não dá ao autor o direito de reproduzir, ipisis literis, o texto de outrem, sem as devidas aspas. Apropriarse de uma idéia e tratá-la com outras palavras é, na minha opinião, outra modalidade de plágio.

Com o advento da Internet, o acesso rápido a uma grande quantidade de textos, e a pressão, cada vez maior, para produção acadêmica, são crescentes as ocorrências de cópias de trechos inteiros de artigos, dissertações e teses disponibilizados na rede mundial de computadores, principalmente nas produções discentes. Há, ainda, um outro problema que merece a atenção. Algumas citações são retiradas de um contexto e transportadas para outro, desvirtuando, muitas vezes, a intenção inicial do autor citado.

5. Cooperação com outros pesquisadores

Se ser ético é ser responsável e solidário, outro contexto, onde a ética se manifesta, é na cooperação com os colegas responsáveis por organização de eventos, gerenciamento de projetos e líderes de grupos de pesquisa. Os pesquisadores éticos fornecem as informações necessárias para alimentar bancos de dados ou para documentar projetos de eventos, em tempo hábil, sendo solidários, por exemplo, com quem organiza um evento e que necessita de informações, tais como resumos e curricula vitae para documentar um projeto.

Passo, agora, a discutir a relação entre pesquisador e pesquisado através de sete perguntas.

1. A coleta é feita sem alterar o ritmo e o planejamento da Instituição? Motta (1998, p. 212) afirma que os interesses da pessoa têm prioridade sobre os interesses da ciência e da sociedade. Felizmente, os interesses de pesquisa em nossa área são muitas vezes contrariados em função da ética, pois o pesquisador precisa se adequar aos espaços que lhe são abertos, sem interferir no dia-a-dia da sala de aula ou do ambiente de trabalho que investiga. Como lembra Rounds (1996, p. 53), cabe ao pesquisador conseguir o máximo de informação possível sem violar a privacidade ou quebrar a confiança dos pesquisados.

2. A Instituição e os informantes/participantes estão devidamente informados sobre os objetivos da pesquisa?

A ética indica que o consentimento esclarecido deveria ser observado e se não for possível um esclarecimento total, no momento da coleta de dados, novo consentimento deveria ser obtido logo após a coleta. Caso não haja a devida autorização, os dados deveriam ser descartados. Assim, Polio (1996, p. 74) aconselha que,

[q]uando um pesquisador consegue o consentimento de professores para observar ou gravar suas salas de aula, apenas parte do objetivo do estudo pode ser revelado para não afetar o comportamento do professor. No entanto, depois da conclusão do estudo, qualquer pesquisador tem a obrigação de informar ao professor os detalhes do estudo.[10]

3. A forma de transcrição de dados coloca o informante em situação constrangedora?

Recentemente, uma professora de uma escola pública, que colaborou com uma pesquisa, ficou profundamente magoada quando, após a defesa da dissertação, descobriu que a pesquisadora havia usado um tipo de transcrição típica dos trabalhos em sociolingüística, sinalizando a ausência dos esses finais, marcadores de plural, e de outras características do

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discurso oral mineiro. A falante não se reconhecia na transcrição e afirmava que o registro dos dados deturpava sua forma de falar. No caso em pauta, a forma de transcrição era irrelevante, pois a pesquisa não tinha por objetivo investigar a fala da professora e sim aspectos de sua atuação pedagógica. O desconhecimento da pesquisada sobre a opção de transcrição feita pela pesquisadora gerou constrangimentos que poderiam ter sido evitados.

Advogo, portanto, que se assegure, ao informante, a oportunidade de ler as transcrições e dar o seu aval antes da conclusão do trabalho.

4. O pesquisador se preocupa em dar retorno aos seus informantes?

A mesma professora do exemplo anterior se ressentiu por não ter sido convidada para a defesa da dissertação e por ter tido acesso ao trabalho só algum tempo depois da defesa. No caso específico, as conclusões eram bastante positivas em relação ao contexto pesquisado, mas, geralmente, os trabalhos ressaltam mais aspectos negativos do que positivos.

Considero que, principalmente, nas pesquisas de natureza etnográfica, os resultados devem ser apresentados aos participantes antes mesmo do fechamento do texto, pois é importante que as vozes dos pesquisados também estejam presentes no trabalho e que o pesquisador se disponha, de alguma forma, a contribuir com quem lhe abre as portas.

Informar ao professor sobre os resultados da pesquisa pode ser uma questão muito delicada, principalmente quando o trabalho é eivado de críticas negativas. Spada, Ranta e Lightbown (1996, p. 41) avaliam que o pesquisador não deve usar o resultado de sua pesquisa para acusar o professor ou ditar regras de como ensinar. No entanto, acreditam que o pesquisado tem o direito de ter sua participação recompensada e saber qual foi o resultado de sua participação. Uma sugestão das autoras seria a distribuição de resumo da pesquisa em formato acessível aos envolvidos. Defendo que todo participante de pesquisa tem direito a ter acesso ao texto integral da pesquisa, seja ela positiva ou negativa. O importante, ainda, do ponto de vista ético, é que o anonimato do participante seja garantido de forma a evitar que ele sofra qualquer conseqüência advinda dos resultados da pesquisa.

5. O pesquisador omite informações sobre o pesquisado de forma a ressaltar o foco de seu trabalho?

É muito comum lermos relatos de pesquisa sobre a sala de aula em que apenas os aspectos negativos são relatados, passando a impressão errônea de que o(s) pesquisado(s) não têm nada de positivo para ser registrado. Mesmo que os aspectos positivos não sejam o foco do trabalho, é justo que sejam mencionados, mesmo quando o anonimato está preservado.

6. No caso dos experimentos e pesquisação, as interferências propostas são benéficas às pessoas que estão contribuindo para a pesquisa? Nos experimentos, haverá algum prejuízo para o grupo de controle?

Segundo Mota (1998), nas pesquisas biomédicas, foram feitas atrocidades em nome da ciência. O autor cita um exemplo recente, o da pesquisa da vacina contra a poliomelite realizada nos Estados Unidos por Albert Sabin na década de 50, quando grupo de controle daquele experimento, deixou de receber a vacina. Por outro lado, Albert Sabin foi profundamente ético ao não patentear sua descoberta, tornando a imunização universal e barata.

Na Lingüística Aplicada, é decrescente o número de experimentos e não temos

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registro recente de nenhuma pesquisa que negue aos participantes um tratamento que poderia contribuir para sua aprendizagem. Quando muito, o pesquisador interfere em um grupo e compara com outro cuja condução está a cargo de outro professor que tem outra opção de trabalho. Mesmo apostando que o tratamento inovador pode ser benéfico a todos, insistir que todos mudem de opção esbarra em outro aspecto ético que é o de evitar impor comportamentos a um determinado grupo. Mesmo acreditando que algo é bom, é desejável que o pesquisador não seja dogmático e não imponha suas crenças, até porque, quando falamos de aprendizagem, outros fatores interferem nesse processo, e as alterações metodológicas não são as únicas responsáveis pelo sucesso ou pelo fracasso dos aprendizes.

7. Ao usar questionários e entrevistas, o pesquisador respeita as preocupações do informante?

Bourdieu (2001, p. 73) questiona a relação entre entrevistados e entrevistadores. Segundo o autor,

...haverá pesquisadores (sobretudo entre os especialistas em pesquisas de opinião) capazes de formular perguntas às quais os entrevistados podem sempre fornecer uma resposta mínima, sim ou não, mas que eles mesmos jamais haviam formulado até esse momento em que elas lhes haviam sido por assim dizer impostas, e que eles nem poderiam de fato formular (ou seja, produzi-las com seus próprios recursos) a menos que estivessem dispostos e preparados por suas condições de existência a assumir em relação ao mundo social e à sua própria prática o ponto de vista escolástico a partir do qual tais perguntas foram produzidas, como se eles fossem uma coisa totalmente diversa do que de fato são, sendo isso justamente o que é preciso compreender.

Assim, faz-se necessário questionar os próprios questionários. Muitas vezes, o informante responde a qualquer coisa para se ver livre do pesquisador ou, até mesmo, para agradá-lo. Outras vezes, as questões propostas não são relevantes para aquele indivíduo, ou ele nunca se questionou sobre aquilo, e o entrevistador não lhe dá tempo suficiente para refletir antes de responder. Não seria isso uma forma de imposição?

Conclusão

Algumas universidades, em especial nos países ricos, possuem normas muito claras sobre as questões éticas. Considero relevante descrever pelo menos um exemplo de como essas questões são tratadas. Na Universidade de Melbourne, existe um código de ética[11] que deve ser observado por qualquer pessoa que participe de uma equipe de pesquisa (orientadores, alunos e funcionários) sempre que os projetos envolvam o uso de dados arquivados em que as pessoas possam ser identificadas ou que haja coleta de informações sobre seres humanos (e organizações) através de entrevistas, levantamento de opinião, questionários, observação de comportamento humano, gravações em áudio e vídeo, administração de testes e estímulos, para citar apenas alguns dos instrumentos de pesquisa utilizados na Lingüística Aplicada.

O código de ética de Melbourne prescreve que os pesquisadores devem observar a integridade e o profissionalismo, evitar conflito de interesses e garantir a segurança dos envolvidos na pesquisa. Além disso, os métodos e resultados devem estar abertos a exame e a debate.[12]

Uma das exigências daquela universidade é de que os dados sejam gravados de forma

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a ficarem intactos, nos departamentos, por, pelo menos, cinco anos. Os dados, relacionados às publicações, devem ficar disponíveis para discussão com outros pesquisadores, admitindo-se uma exceção quando prevalecem informações confidenciais, como, por exemplo, em caso de proteção de direitos autorais.

As universidades brasileiras também começam a criar seus comitês e a exigir que pesquisas com humanos, em todas as áreas, sejam aprovados pelos respectivos comitês. Alguns exemplos são a UFG [http://www.prppg.ufg.br/comite/index.html] e a UFMG [http://www.ufmg.br/coep/coep.html]. O exemplo dessas universidades pode nos ajudar a pensar sobre essas questões éticas. Como diz Motta (1998, p. 75), a ética

não é algo dado pela natureza, mas um produto de nossa consciência histórica. Não vem

pronta para ser consumida, mas é construída na ação humana, que sempre exige a presença de um outro. Quem exercita a ética são indivíduos que fazem parte de uma comunidade. Seus atos são morais somente se considerados nas suas relações com os outros. Sem os outros, não há ética.

Não estou propondo normas a serem seguidas, pois acredito na auto-ética, fundamentada por valores morais de responsabilidade e de solidariedade e confrontada pela “incerteza ética”, como explicada por Morim (2003, p. 43). Como afirma o autor, [e]sta (a incerteza ética) encontra sua explicação no que eu chamo de ecologia da ação, que pode ser enunciada da seguinte forma: os efeitos desejados de um ato não são, necessariamente, os que são produzidos por ele. Com efeito, no momento em que a ação é lançada no campo das interretroações, podem mudar seu sentido, desviá-la, e mesmo fazê-la tomar um sentido oposto ao que é desejado.

Concordo com Cenci (2002, p.88), quando nos adverte de que: A ética não pode prescrever conteúdos ao agir, nem pode instrumentalizá-lo; não é seu papel fornecer soluções concretas ao agir humano. A ética precisa contar com a capacidade de os indivíduos encontrarem saídas plausíveis, racionais para o seu agir. A ética filosófica (formal e universalista) não pode, paternalisticamente, dizer o que o indivíduo deve fazer, prescrevendo ações; ela não pode se constituir em um receituário para a conduta cotidiana dos indivíduos, nem servir de desculpa para justificar seu agir mediante motivos puramente externos.

A justa medida requerida pela ética não é extraída por intermédio de fórmula alguma; ela é medida qualitativamente, por isso requer mediania.

A Lingüística Aplicada, ao lidar com a linguagem como prática social, está, constantemente, enfrentando questões éticas. Assim, é importante que questionemos, com freqüência, nossa metodologia de trabalho e as questões que nos propomos a investigar. Retomando os princípios advogados por Moran (2003), acredito que, se o sentimento de responsabilidade e de solidariedade guiarem nossas ações, poderemos ser aceitos em comunidades discursivas diversas sem constrangê-las, assegurando-lhes privacidade, segurança e tratamentos equânimes.

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[1] Agradeço aos meus colegas e amigos John Schmitz e Francisco José Quaresma de Figueiredo pelas valiosas contribuições.

[2] Por questões éticas, prefiro omitir as referências bibliográficas.

[3] Minha tradução de “Privacy and confidentiality/Protection of focal individuals or people whose views/voice are recognizable/Awarenes of relative intrusiveness of research”

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[4] Minha tradução de “Security/Future ramifications of identification of dissenting individuals/Consequences of researcher intrusiveness”

[5] Minha tradução de ”Researcher integrity/Fairness to all stakeholders”

[6] Minha tradução de “Methodology/Denial of experimental/innovative treatment to control groups in the

face of dissent”

[7] Um pequeno grupo de editores de periódicos de clínica geral se encontrou informalmente em Vancouver, em 1978, para estabelecer normas para os manuscritos a serem submetidos aos seus periódicos. O grupo ficou conhecido como o Grupo de Vancouver. Minha tradução de “A small group of editors of general medical journals met informally in Vancouver, British Columbia, in 1978 to establish guidelines for the format of manuscripts submitted to their journals. The group became known as the Vancouver Group.” [http://www.icmje.org/index.html]

[8] Minha tradução de “Authorship credit should be based only on substantial contributions to 1) conception and design, or analysis and interpretation of data; and to 2) drafting the article or revising it critically for important intellectual content; and on 3) final approval of the version to be published. Conditions 1, 2, and 3 must all be met. Participation solely in the acquisition of funding or the collection of data does not justify authorship. General supervision of the research group is not sufficient for authorship.” [http://www.icmje.org/index.html]

[9] Minha tradução de “Ethics: DO Look for merit, "competence with which the argument is conducted and the significance of results" (APA, 1992)./ Look out for your own biases. Ask yourself if your theoretical orientation could be in conflict with the author and whether such a conflict may affect your review. /Avoid conflicts of interest. These have been described as "academic competition, personal relationships and financial relationships" (APA, 1992). Etiquette: DO Be expedient with your reviews; Be sure the tone of your review is constructive and respectful.

[10] Minha tradução de When a researcher gets consent from teachers to observe or record their classrooms, only a certain amount about the purpose of the study can be revealed so as not affect a teacher’s behavior. However, after the study is done, a researcher has an obligation to provide the teacher with details of the study.

[11] O código pode ser acessado em [http://www.unimelb.edu.au/ExecServ/Statutes/r171r8.htm]

[12] Minha tradução de “Research workers should, in all aspects of their research, demonstrate integrity and professionalism, observe fairness and equity, avoid conflicts of interest, and ensure the safety of those associated with the research. Research methods and results should be open to scrutiny and debate.”

CFP-UFRB, Amargosa, março de 2012.