27
O Teste de Lilliefors Renato Gonçalves de Araújo Bruno Isaú Pedrosa

O Teste de Lilliefors Renato Gonçalves de Araújo Bruno Isaú Pedrosa

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: O Teste de Lilliefors Renato Gonçalves de Araújo Bruno Isaú Pedrosa

O Teste de Lilliefors

Renato Gonçalves de Araújo

Bruno Isaú Pedrosa

Page 2: O Teste de Lilliefors Renato Gonçalves de Araújo Bruno Isaú Pedrosa

História

O teste de Lilliefors, criado por Hubert Lilliefors, professor de Estatística na Universidade George Washington, e se trata uma adaptação do teste de Kolmogorov-Smirnov.

Page 3: O Teste de Lilliefors Renato Gonçalves de Araújo Bruno Isaú Pedrosa

Teste de Aderência

O objetivo de um teste de aderência é verificar se os dados de uma amostra comportam-se de acordo com uma distribuição teórica.

Page 4: O Teste de Lilliefors Renato Gonçalves de Araújo Bruno Isaú Pedrosa

Teste de Aderência.

Page 5: O Teste de Lilliefors Renato Gonçalves de Araújo Bruno Isaú Pedrosa

O Teste de Lilliefors

O teste de Lilliefors é usado para verificar a aderência dos dados a uma distribuição normal qualquer, isto é, sem a especificação de seus parâmetros.

Page 6: O Teste de Lilliefors Renato Gonçalves de Araújo Bruno Isaú Pedrosa

É bastante parecido com o teste de Aderência de Kolmogorov-Smirnov, pois também avaliamos as distribuições acumuladas S(x) e F(x); Obtemos a Distancia Máxima D entre elas; e a comparamos com um valor tabelado em função do nível de significância e do tamanho da amostra.

Page 7: O Teste de Lilliefors Renato Gonçalves de Araújo Bruno Isaú Pedrosa

Diferenças

Não é necessário especificar especificar μ e σ.

Forma de Obtenção de F(x), pois a Média e Desvio Padrão são Calculados com Base na Amostra.

Tabela Utilizada para Decisão do Teste.

Page 8: O Teste de Lilliefors Renato Gonçalves de Araújo Bruno Isaú Pedrosa

Hipóteses

H0: A amostra provem de uma população que segue uma distribuição normal;

H1: A amostra não provém de uma população que segue uma distribuição normal.

Page 9: O Teste de Lilliefors Renato Gonçalves de Araújo Bruno Isaú Pedrosa

Exemplo de Aplicação

Um Fabricante de Autopeças está próximo de fechar um grande contrato com uma montadora. O ponto-chave é a garantia da qualidade de seus produtos, especialmente do diâmetro (em mm) dos eixos produzidos, que ele supõe seguir uma distribuição normal.A Montadora selecionou uma amostra aleatória de 15 eixos para testar especificações de 5% de significância. Os valores estão descritos a seguir:

Page 10: O Teste de Lilliefors Renato Gonçalves de Araújo Bruno Isaú Pedrosa

Amostra dos 15 Eixos:

93,45 97,07 100,7394,46 97,68 103,2994,93 97,93 103,6096,17 99,10 103,8396,74 99,30 105,20

Page 11: O Teste de Lilliefors Renato Gonçalves de Araújo Bruno Isaú Pedrosa

Passos para realizar o Estudo

1º Passo: Obter a Média, e o Desvio Padrão (S).

Page 12: O Teste de Lilliefors Renato Gonçalves de Araújo Bruno Isaú Pedrosa

Amostra dos 15 Eixos:

93,45 97,07 100,7394,46 97,68 103,2994,93 97,93 103,6096,17 99,10 103,8396,74 99,30 105,20

N = 15.x = 1,483.48Média = 1/N.x ou x / N = 1,483.48 / 15

Média: 98,90

Page 13: O Teste de Lilliefors Renato Gonçalves de Araújo Bruno Isaú Pedrosa

Obtendo S.

( 93,45-98,90)² = 29,7025 100,73-98,90)² = 3,3489 ( 94,46-98,90)² = 19,7136 103,29-98,90)² = 19,2721 ( 94,93-98,90)² = 15,7609 103,60-98,90)² = 22,09( 96,17-98,90)² = 7,4529 103,83-98,90)² = 24,3049( 96,74-98,90)² = 4,6656 105,20-98,90)² = 39,69( 97,07-98,90)² = 3,3489 (x – X(Media)²) = 191,9436( 97,68-98,90)² = 1,4884 S² = 0,0714286 * 191,9436( 97,93-98,90)² = 0,9409 S² = 13,71025 ( 99,10-98,90)² = 0,004 (S²) = 3,70( 99,30-98,90)² = 0,16 S = 3,70

Page 14: O Teste de Lilliefors Renato Gonçalves de Araújo Bruno Isaú Pedrosa

Obtendo as frequências Empíricas - S(xi) Para Obtermos o valor de S(xi) precisamos

dividir o valor correspondente do Índice (i), pela quantidade de elementos da amostra (N).

Exemplo:

N= 15

Sx1 = 1/15 Sx2 = 2/15 ... Sx15 = 15/15

Page 15: O Teste de Lilliefors Renato Gonçalves de Araújo Bruno Isaú Pedrosa

Organizando os dados

Page 16: O Teste de Lilliefors Renato Gonçalves de Araújo Bruno Isaú Pedrosa

Encontrando o valor de Z Para cada valor de xi (i = 1,2,3,..,N),

calculamos o correspondente escore Zi, usando a Média e o Desvio Padrão (S). A formula para a obtenção do Zi é:

Zi = (xi – Media) / S

Z1 = (93,45 - 98,90)/3,70 = -1,47

Page 17: O Teste de Lilliefors Renato Gonçalves de Araújo Bruno Isaú Pedrosa

Atualizando os dados

Page 18: O Teste de Lilliefors Renato Gonçalves de Araújo Bruno Isaú Pedrosa

Encontrar o F(xi) Para obter o valor de F(xi) é simples, agora

que temos o valor de Zi precisamos olhar na tabela de Distribuição Normal Padrão.

Para localizarmos o F(x) basta pegar o valor de Z, e pesquisar esse valor relativo na

tabela. Por exemplo o Zi = - 1,47

Page 19: O Teste de Lilliefors Renato Gonçalves de Araújo Bruno Isaú Pedrosa

Encontrar o F(xi) na tabela

Page 20: O Teste de Lilliefors Renato Gonçalves de Araújo Bruno Isaú Pedrosa

Atualizando os dados

Page 21: O Teste de Lilliefors Renato Gonçalves de Araújo Bruno Isaú Pedrosa

Encontrando a maior diferença absoluta. F(xi) – S(xi-1):

Valor da frequência teórica na posição do índice menos o valor da frequência empírica no índice -1.

F(xi) – S(xi) Valor da frequência teórica na posição do

índice menos o valor da frequência empírica no índice.

Page 22: O Teste de Lilliefors Renato Gonçalves de Araújo Bruno Isaú Pedrosa

Atualizando os dados

Page 23: O Teste de Lilliefors Renato Gonçalves de Araújo Bruno Isaú Pedrosa

Distancia máxima admissível A Maior Diferença absoluta foi 0,205. Devemos comparar a maior diferença

absoluta com o valor da tabela de Significância, para concluir se há aderência dos dados a uma distribuição normal ou não.

Procurando na Tabela de Significância para N =15, e α = 0,05.

Page 24: O Teste de Lilliefors Renato Gonçalves de Araújo Bruno Isaú Pedrosa

Distância máxima admissível

Page 25: O Teste de Lilliefors Renato Gonçalves de Araújo Bruno Isaú Pedrosa

Resultado do Teste A estatística do teste para esta amostra é d =

0,149. Na Tabela para α = 5% ou 0,05 e N=15, obtemos a distancia máxima admissível dc = 0,220.

Como d < dc, o teste aceita H0 ao nível de significância de 5%, concluindo que há aderência dos dados a uma distribuição normal.

Page 26: O Teste de Lilliefors Renato Gonçalves de Araújo Bruno Isaú Pedrosa
Page 27: O Teste de Lilliefors Renato Gonçalves de Araújo Bruno Isaú Pedrosa

Aplausos. Renato Gonçalves de Araújo Bruno Isaú Pedrosa