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O TIC O -TIGO A VAIDADE É UM VICIO. DESPREZA-A. ANNO XIX PUBUCA-5E A5 GLiAELTAÇb FEIHA5 RIO DE JANEIRO. 23 DE ABRIL DE 1924 ">i^ Oe1^1"100 publica os retratos 'ODOS 05 SEUS LEITORES NUM. 968 SEMANÁRIO DA5 CREANÇAS +,lim +/ / ^x\ I BL&^L*r\ m f 1 I aP,«»«P JmTÍI\F f#i I -WSE&i- «c:n^o ¦ ¦"rr'"i-'í ^aP ;=ÍÍgJ; W^£- ?ak\/aT 1Blk^^L AJH +m\fr^^m^\\.^B ^mr^\ æ¦%*•? KmÍH W^: I llfinal 1 I / '%•¦-í,IaS //'¦i -*4ai aHã^^^^ai aH' '^'T^m " /1"Viu I" ,' jaÉaaliUaWHa^H I-í-^mí^'—vf'/L\ / Pí tB I U§ \m taaul ^^/«BJr* -4^"\\ ^^B I W'V / jBl>»VQl —/|« æ^aa^aflá»liIIf.^A''^T^aHaaK^aT^ f ??¦ ¦ ) ,?'aa^^.aaf aaaaaaaaA. ^^ ælillk??' «WM mWMW/M ,?r^^^^Êm^J///JilitASlt%Ba^aaM^HmmmW£ ,?\ IWÊmW/F ,aafl a^aaV/ 5*aa#llV 1 ^mw/m I / fS*^ ^^5 ( A \ \ $"í,f^^Sr*TJ^s'*-Vvy li K^ ?\ NUMERO AVULSO 300 f)Á NUMERO ATRAZADO, 500 K? Cartola ha muito iowcawa O turco da prestação. Vendia botões, camisas Collarirrhos de fustão. E encontrando Carrapicho Que tinha muito dinheiro, Queria vender-lhe a muque Um vidro d'agua de cheiro. Vendi botões, camisas.

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O TICO -TIGO A VAIDADE É UMVICIO. DESPREZA-A.

ANNO XIXPUBUCA-5E A5GLiAELTAÇb FEIHA5

RIO DE JANEIRO. 23 DE ABRIL DE 1924

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Oe1^1"100 publica os retratos'ODOS 05 SEUS LEITORES

NUM. 968SEMANÁRIO

DA5 CREANÇAS

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NUMERO AVULSO 300 f)ÁNUMERO ATRAZADO, 500 K?

Cartola ha muito iowcawaO turco da prestação.

Vendia botões, camisasCollarirrhos de fustão.

E encontrando CarrapichoQue tinha muito dinheiro,Queria vender-lhe a muqueUm vidro d'agua de cheiro.Vendi botões, camisas.

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O TÍCO-TICOI

* «.

D. ROS'IN li A E' MELINDROSA. __-

D. Rosinha fazia o seu crochctíiuando entrou pda sala uma barbo-k-ta.

—. Uma borboleta! gritou D. Ro-sinfla; Vou malal-.i, e vae apanharuni basrão j.ara atacar a borboleta.

O primeiro golpe desferido com for-ça e .medo não attingiu o pobre ani-malzinho.

O segundo também não o alcançoumas derrubou por terra, o lampeão

de D. Rosinha.

¦ Mais outro golpe que atira ao chão,partindo, o jarro de porceltana daChina.

A borboleta esvoaça medrosa, D.Rosinha quer ,matat-a e, de um. gol-pe..., quebra o vidro do guarda-crystaes-¦¦¦¦¦.;¦¦;

f^UçA)—("^" '¦¦¦[

Vi ( M, ' I

Desesperada, raivosa, D. Rosinhaperde a calma e desfere golpes sobregolpes para...

...matar ,0 animalzinho. E eis que o([;-.' tro com o retrato de Bebê vemr.o chão e.

...logo depois as cadeiras se paf'tem, os espelhos se quebram, os -Wveis se _spedaçam.

y

Uni ultimo golpe attinge o relógioc vários bibelots mas, até que emfim,D. K-S-lnha...

abater a pobre e inno-cente borboleta Então a medrosa da!>. Rosinha...

, ..ca. i-m si o vè que teve um pf-jjuizo enorme por ter medo de tf1!animal itioffcnsivo,

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O- TJCO; t̂icoANNO XIX RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 23 DE ABRH, DE 1924

Redactor-chefe : Carlos ManhãesGerente: Léo Osório

NUM oGS

Sede: Ouvidor, 164Officinas : Visconde de Itauna, 419

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O FUNDO

Meus. netinhos :

DO MAR

Não ha ainda muitos annos que sejulgava que o fundo do mar era•deshabitado e que toda a fauna ma-rinha vivia á pequena distancia da

superfície das ondas.E por que razão se pensava assim?

Por alguns motivos, meus netinhos,razoáveis.

Dizia-se que a vida não seria pos-si vel porque a 200 metros de profundidadenão havia luz, a 400 não existiavegetação e que, ainda, não poderia haverespécie animal capaz de supportar apressão da massa d'agua considerável.Mas taes supposições desvaneceram-selogo. De pesquiza em pesquiza chegou-se'á conclusão de que no fundo remoto dosmares havia espécies de animaes desço-nhecidos. Viram-n'os adheridos a um cabo

que se partira e que se procurava ligar. Desdeesse facto, organisaram-se expedições scientifícnsque se partira e que se procurava ligar. Desdeao conhecimento do mundo milhares de animae..que habitam o fundo do mar.

— Mas, perguntarão vocês, se existem taesanimaes no fundo do mar, como podem viver semluz, sem vegetação que os alimente e supportar aenorme pressão da inconcebível massa d'agua sob

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a qual vivem? Nas grandes profundi

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dades do oceano a luz não penetra, de facto. Aliha a completa escuridão. Não podendo receber osraios de luz do mundo exterior, os peixes que alivivem fabricam a luz para poderem ver os outrosanimaes com os quaès se ali-mentam. Elles emittem do pro-prio corpo jactos phosphorentesque lhes prodigalísam luz.

A vegetação é, assim, per fei-tamente, dispensável para taesespécies de peixes. A alimenta-ção encontram-n'a nas variasespécies de animaes que vivemno meio onde elles se encontram. Quanto á formi-davel pressão da massa d'agua,' elles a supportam

porque seu corpo é constituido de te-cidos capazes de supportar grande pres-

são. E assim é, de facto, porque, frequen-temente, nas explorações que se têm feito,

os peixes trazidos do fundo do mar estou-ram logo que são retirados d'agua. A enor-

me differença de pressão que elles experi-mentam desaloja os gazes internos do corpo,

fazendo-lhes arrebentar. São muitas as espéciesanimaes que se conhecem no fundo do mar.

Entre ellas, meus netinhos, tomem nota dasseguintes, por serem as mais communs: o eury-pharynx, que tem a bocea maior do que a barriga;o stomias, que possue a faculdade de lançar phos-phorescencias bem luminosas, e a globigerina, ani-mal provido de finos tentáculos com os quaes caçaos inimigos que a atacam. '

V. ô K ôa^^SEe^í

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eooooo o TICO-TICO <><>oo<x><>o<>o<x>oo<x>o<><xx>x>o 2íí — ABRIL — 1924 ooooo]8

TTDCÔTfDANNIVERSA

Faz annos hoje Maria de Lourdes, graciosa filhinhado Dr. Álvaro de Mesquita.— Robertinho Mattos, intelligente amiguinho do "Ju-

juba", viu passar hontem a data de seu anniversario na-/\ talicio.

— Completou a 18 do corrente mais urn anniversarionatalicio a graciosa Nilsa, filhinha do Dr. José Arnaud.

— Festejou hontem a sua data natalicia o travessoRubens, filho do Sr. Armando Calato.

NASCIMENTOS

Está em festa o lar do Sr. José de Oliveira Santos ede sua esposa D. Annandina Nobre dos Santos, por mo-tivo do nascimento de seu filhinho Emmanucl, oceorridoa 13 do corrente.

— Nasceu a 9 do corrente a mimosa Clelia, filhinhado Sr. Sandoval Pereira e de D. Guiomar Rocha Pereira.:

OJDIlM to 8!

N A G A I O L

Indo passeiar na rua Manoel Carneiro encontreium viveiro onde vios seguintes pas-saros: Elvira, porser um meiro;Maria Alice, uma

Y mimosa jurity;Thereza, uma ro-linha; Lúcia, uma

X garça branca; Au-rora, um pardal;

0

8^*"-___jy i iTjrlTf ' *T — W_**Jr e<r

Salomão, um bem-te-vi; Samuel, um canário da terra; Sil-Y verio, um papagaio; Jayme, um gallo da serra; Athayde, um

- grande sabiá; Mario Garocchi, um canário belga; Esther,uma andorinha; Chiquinho, um vagalume; Clelia, uma pe-rereca; Liza, um pintasilgo; Adelina; um colibri; Luiza, umapombinha branca; Mario Ferreira, um quero-quero; Ar-

X gentina, um beija-flor; Emilio, um periquito; Dolores, umX tico-tico; e, éu, por ser um viveiro de pássaros. Quem sou?

N A BERLINDAE M LEILÃO

Leilão das alumnas da Ia serie commercial do Insti-tuto La-Fayctte: Quanto dão pela sabedoria de Alice Ver-gára? pelos bellos cabellos de Andréa Monteiro? pelo bomcomportamento de Rosa? pela graça de Elza Pinho? pelosolhos fascinantes de Cecilia Mendes? pela intelligencia deEdéa Lauro? pela linda bocea de Ionc Carvalho? pela phi-losophia de Josephina Gaia? pelo espirito de Olga Qua-dros de Sá? pelo sorriso de Nair Fortes? pela applicaçãode Mercedes Costa? pela brilhante cultura de EtclvinaFernandes? pela bondade de Maria-José Figueiredo? pelapaciência de Maria de Lourdes Figueiredo? pela graça de

8

Alice Duarte? pela sympathia de Maria-JoséAraujo? pelos olhos de Angelina Feijo? pela

bocea encantadora de Maria Amélia Willington? pelos den-tes de lida Cardoso? Afinal, quanto dão pela rival de MaeMurray?

Estão em leilão as seguintes senhorinhas e rapazesde Vargem Alegre c Dores do Pirahy (Estado do Rio):Quanto dão pela bondade de Odette Pereira? pela genti-lcza de Dédé? pelo penteado de Ondina? pelos sorrisos deNcnzinha? pelos cachos de Zizinha? pela elegância deZaira? pelos lindos dentes de Maria-José? pelas risadas deDiva? pela amabilidade de Zilda? pelas conversas de Ar-palice? pelo retrahimento de Zélia? pelas aneedotas de Glo-rinha? pela sympathia do Soter? pelos passeios do Faria?pelo andar do Armandinho? pelo. olhas do Pitoca? pelagentileza do Salgueirinho? pelo retrahimento do Affonso?pelas graças do Marinho? pela vaidade do Rodolpho? E,finalmente, quanto dão pelo comprimento da lingua dofalador da vida alheia? — B. F. U.

Leilão das alumnas dos sexto e sétimo annos daEscola Rodrigues Alves: Quanto dão pelo andar de Edith?pelos óculos de Olga? pela elegância de Evelina? pelas co-

vinhas das faces de Esmeralda? pelaprosa de Hilda?pelos cabellos deIsbclla? pelos bra-

• ços de ArmindaNogueira? pela es-perteza de Azai-de? pela voz de

Marcello? pelo sor-riso de Neuza Azevedo?

pelo comportamento de José?pelo retrahimento de Lydia de ò

Almeida? pelos signaes de Zelita Brau- vne? pelas pastinhas de Maria Percs? pela applicação de YIrene? pelo sorriso de Maria-Helena? pela vivacidade de AAntonietta? pela gravatinha de Irineu? pelos gritos de òAmando? pelo olhar de Maria Martins? pelos coques de 0Maria do Carmo? pelo pescoço de Judith? pelas unhas de YGuiomar? pelos pés de Igncz? pelo riso de Lygia Laga? fie por minha belleza? — Modelo da Classe.

8

8

— Estão na berlinda as meninas e meninos que euconheço em Tres Corações:

Myriam Avellar, por ser boazinha; Odette V. dosAnjos, por ser a mais espirituosa; Adelia Daher, porser delicada; Elza Loureiro, por ter cabellos pretos; Yvon-ne, por possuir olhos verdes; Olguinha Avellar, por ser en-graçadinha; Sylvio Gouvêa, por ser o mais serio; Chiqui-nho Pizzolante, por ser o mais bonitinho; Viço Avellar, porser muito bomzinho; Emerson Avellar, por ter medo decães, Haroldo Rezende por bancar o "Mix"; Nair Ri-beiro, por ser muito risonha; c, eu, por inc chamar — Fi-lhinha de A.

MrWJTuttíc^MW^Y>7^^mmVr^c:M M"-jfiTsiíXtfpMT.>S.VV-ELP''*tf\- TB a-TEiTr _ . ¦r-„ ti

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O PRÍNCIPE TRABALHADOR

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Havia, uma vez, um paizmuito rico, cujo rei,ao contrario dosseus subditos, q u eeram diligentes etrabalhadores, vivia

entregue ámaior indolen-sasdo paizprosperavam secia. Se as cou-as c o 1 h e i taseram abundan-tes, se não ha-via guerras, —tudo isso podiase attribuir ao

caracter laborioso do povo, que era, ainda, pacificoe bom.

Claro é que o rei não era estimado. O povoquasi nunca o via, porque o soberano vivia en-clausurado por vontade própria nocastello real, cercado de altos mu-ros por onde a hera trepava for-mando um colchão de esmeralda.

Mas o rei não vivia só nocastello. Viuvo que era, aconipa-nhava-o na solidão daquelle cas-tello, um filho único, futuro her-deiro da coroa, a quem o povo.tambem, por egoísmo do rei, rarasvezes via.

O pequeno príncipe — Luizera o seu nome — tinha a assistência continua deum pagem fiel que só de longe em longe o dei-xava abeirar-se dos altos muros do castello paraver, lá em baixo, o vae-e-vem do povo laborioso ehonesto. E quando tal acontecia, Luiz, com osolhos a brilhar de alegria e desejo, dizia para opagem:

Como desejaria estar entre o povo, traba-lhando, a correr como áquelles mercadores queguiam os burrinhos carregados de caixas de mer-cadorias!. ..

Mas o pagem desvaneciatodo o desejo do principe respon-dendo:

Um principe como VossaAlteza não pôde se misturar como povo em trabalhos rudes e im-productivos! ,

Vosso pae trabalha em fo-lhear livros de estudos. Imitae-o!

Luiz ouvia desesperançadoa cantilena do pagem mas, noíntimo, guardava o desejo detrabalhar como o povo. Deviaestudar muito, elle o sabia, por-que um principe deve ser culto,mas tambem tem a obrigação

de se dedicar aos mesmos trabalhos a que o povose entrega.

E por pensar assim é que o príncipe Luiz, umdia, resolveu fugir do castello real.

Aproveitando um instante de liberdade, oprincipezinho desceu as escadarias do palácio echegou á cidade, entrando no torvelinho dopovo.

Approximando-se de um mercador de bonecasassim falou: .

Senhor, precisaes de um empregado?Sim, meu menino! Quanto queres ganhar?Pouco me importa o salário. O que quero

é ter trabalho.Pois estás tratado. Vem á minha officina!

O principe Luiz partiu com o seu patrão paraa officina e desde logo entrou a trabalhar. O mer-cador nunca vira um menino tão trabalhador e bemeducado. Em tres dias, o empregadinho vestia cen-tenas de bonecas!

No quarto dia, o mercador viu parar á portade sua officina uma carruagemcom quatro damas do rei.

Vinham buscar o principe,que fora descoberto no seuesconderijo.

Luiz chorou muito por terde voltar á vida inerte do cas-tello de seu pae.

Tempos depois, porém, o reifalleceu e Luiz, já homem, subiuao throno.

O povo amava-o porque,,dizem, nunca houve monarca mais dócil e tra-balhador do que aquelle que, com dez annos ape-nas, fugia de casa nara se dedicar ao tra-balho. ,_ --—¦

O tra-balho —s a i b amvocês,aprimorao ca-r a c te r.

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QUEM E' QUE TEM CULPA DISS<!(MONÓLOGO);

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ABRIL -~ 1824. Ooooo •

(^S^* QUEM E' QUE TEM CULPA DISSO?...'. (tW ff fV^í^v/ (MONÓLOGO); \JÍ6Í v

SNeste mundo ha muitas cousasQue succedem sem razão,Sem que ninguém' tenha culpa,Ou que "encommende o sermão".Por exemplo: vive um typo*Sempre achacado., enfermiço;Toma remédio e não morre...

Quem é que tem culpa disso?...

Outro, que é agricultor,Vive a se queixar das chuvasQue lhe estragam os pepinos,E do sol que cresta as uvas.Diz que, por mais que as estrume,As plantas ficam sem viço;E eu pergunto, então, a todos:

Quem é que tem culpa disso?..i

Um antigo vidracciroSe queixa de maus negócios,Dizendo que, hoje, os meninosSão verdadeiros... beocios:Não partem mais das janellasO vidro tão quebradiço;Por não ter elle trabalho,

Quem é que tem culpa disso?...

Certa senhora de idade, . .Solteirona "jubilada",

Tem vontade de ser moça,De ser "pedida" e... casada.Não acha, entretanto, um noivo,Tudo, embora, use postiço;Si ficar mesmo p'ra "tia"...— Quem é que tem culpa disso?.

Um sujeito de maus bofesQuer fazer mal ao visinho;Mas, o que havia "arranjado",

Cae-lhe cm casa direitinho.

Quando sae certo o dictadoQue "ás vezes vira o feitiçoPor cima do feiticeiro",

Quem é que tem cuba disso?..

Vendilhão que engana o povo,Vendendo "alhos por bogalhos",

Rouba no peso e nas contasE faz mais outros trabalhos....Impinge "gato por lebre",E em vez de paio chouriço,Quando o fiscal pega e o multa,

Quem é que tem culpa disso?.

Quem não gosta de ser gordoE deseja ser delgado,Paz exercícios, não bebe,Nem fica, nunca, sentado;Si, depois de tanta cousa,Cada vez é mais... roliço,

E pesar mais 30 kilos,1— Quem é que tem culpa disso?.

Typo "muito' apresentado"Em qualquer festa ou pagode,Que não pode estar com modosE estar calado não pode;Si levar uns bons tabefesPor ser muito... atiradiço,E ficar de cara inchada,¦— Quem é que tem culpa disso?..

Ha sujeitos que só servemDe "vergonha p'ra a família",São relaxados no emprego,A todos fazem quisilia;

Si um dia são demittidosCom a nota: "A bem do serviço".Me respondam, com franqueza:•—- Quem é que tem culpa disso?..

Muitos amigos, eu sei,Que se tornam esquecidos,Não nos. procuram, pareceQue estão dcsapparecidos.Quando "resurgem" af firmamQue não levaram "sumiço";

E U S T O R G I O W A N D E R L E Y,

Si ninguém se lembra delles,1— Quem é que tem culpa disso?..,

"Pinta-monos" conhecidoQue quer ter foros de artista,Sem saber o que é desenho,Allega ser futurista.Quando apanha de algum critico.Diz que na arte é noviço...Quero, agora, que me digam:— Quem é que tem culpa disso?.,

Menino muito travessoQuasi sempre se arrepende;Por mexer no que não deve,A's suas custas aprende.Si por isto é castigado,Faz em casa um reboliçoQue obriga a se perguntar:1— Quem é que tem culpa disso?...

Como os casos que conteiHa muitos outros ainda;E' uma serie interminável,Uma lista que não finda;Desculpem não relatal-os,E si n'alguns fui omisso,Indagarão os senhores:--^ Quem é que tem culpa disso?...

pu próprio, que estou faliando,Não vim aqui por meu gosto,Receiando que podiaVos causar algum desgosto..-Aqui estou "apenasmente"

P'ra saldar úm compromisso;Si não conseguir tal cousa

,. — Quem é que tem culpa disso?...

'- Recife —¦ 111 -— 1924.

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fooooo 23— ABRIL — 1924 oooo<^v>ooo<?oooooooooooooo o TICO-TICO oooo

s BaIMIJASMINS

Na doce frescura de um valle,toda cercada de arvores e de ve-getações, ficava a casinha de Mar-garida, a boa velhinha de cabellosbrancos.

Humilde embora, no silenciodo valle, a casinha tinha uma ce-leste poesia, á hora do entardecer,quando se esmaecem os últimosclarões do sol.

Na frente, cantava o arroio,de -águas límpidas que, num éter-

murmúrio, segredavam milnoencantos á natureza.

Ao longe, ficava o bosqueVerdejante, no resplendor da pri-uiavera, todo florido, num sem-Piterno palpitar de vida. N

A luz purissima do céo coroa-va de rosas a doce paz daquelle vai-Je encantado, á hora mágica doalvorecer. A velhinha, cuja bondade de coraçãoera illimitada, sentada á porta da casinha, de tarde,olhos no céo, recordava uns lindos tempos de paze de alegria.

Vivia sozinho, e gostava de ficar horas intei-ras a contemplar, num arrebatamento sem fim, odivino encanto daquelle valle de frescura.

* A vida que se levava no valle, no innocente"ulicio da natureza, trescalava perfumes suavissi-mos.

De manhã, ia encher os cântaros da água purado arroio, e ia, tambem, a pobre velhinha, ao bos-Que verdejante, colher lenha e as lindas flores quePendiam de immensas arvores.

O bosque era de um encanto sem egual.A luz do sol, coando-se atravez dos ramos,

Prateava as folhagens das arvores, e se expandia,dluminando todo o bosque. Das arvores gigantes-Cas, levantadas como columnas ou contorcidas, en-reda,das de cipós e de parasitas, pendiam as maisbellas flores. Havia, em tudo, uma eterna gran-deza, um sempiterno arre-batamento, .á luz gloSa e mansa do sol nascente.

A pas sa ra da,num revoar cons-tente, num harmo-monioso trinar,enchia o bosquede alegria e"Jz.

E as abe-"as, de azaWlhantes, suÉftvam o suaVlssimo nectar üà

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E ROSAScaçoilas e dos gira-sóes. Enle-levada, com o coração a pai-pitar de alegria e de belleza, avelhinha exultava e cantava, baixi-nho, umas canções joviaes.

Tinha predilecção pelos jas-mins e* rosas, que eram as floresamadas de seu saudoso filho.

Voltando para casa, saudosae ao mesmo tempo alegre, colloca-va nos jarroes de vidro as florespredilectas de seu filho.

Aspirava-lhes o perfume, ad-mirava-lhes a,belleza, numa eternarecordação do filho bem amado,que não veria mais.

* O filhinho, a morte le-vara-o sem piedade, num dia tris-te, de bruma, sem uma luz paraaclarar o céo.

' E elle se fôra, como um so-nho, como um perfume, batendo as brancas azas,como pensava a imaginação saudosa da velhinha.' Procurara, em vão, esquecer sua desdita, e vie-ra morar no valle, naquella casinha humilde.

Ao collocar as flores nos jarrões, aquellas flô-res predilectas e perfumadas, lembrava-se das ulti- 0mas palavras de seu filho: V

Mamãe, não chores por mim, sinto-me tão _feliz...

Mas, filhinho, não ficas com saudade demim, que sempre te amei?

Fico, mamãe, mas sinto-me feliz, muito fe-liz, á minha ultima hora, não chores por mim.

Nesse instante, brotaram-lhe tristes lagrimasdos olhos, ao relembrar o -semblante amado do fi-lhinho, que se fôra, como uma pétala, um aroma, aosopro da viração.

Vivia de saudades, num doce enlevo de recor-ilações. Da vida, se lhe tinham ido as alegrias, vi-vendo, então, immersa numa eternal saudade.

Para ella, o arrebol esvaecera; e a luz do solnão tinha mais o encanto divinal

de outrora. Tão velhinha, tão, que poderia esperar mais?

* E, naquella humildecasinha, á hora dulçurosa do

crepúsculo, poisava a docepaz dos ermos silenciosos.

E Margarida, aoentardecer, a hora dasaudade e da melanco-lia, beijava o retrato dofilho bem amado, numa

¦ipotheose sublimeI le amor, ao perfu-

me inebriante dejasmins e rosas...

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(fWiMYRTÔ (Rio) — A sua letra indica um es-

pirito pretencioso e, portanto, inclinado á opposi-ção. A vontade é impertinente mas não tem forçade iniciativa. Adora o confortável, por preguiça

physica. Seu coração éfrio e sem bondade. —O horóscopo de 20 deSetembro diz. que a mu-lher será timida, casta edevota. Casará tarde eserá boa mãe de familia.

Seu gênio, um tanto reservado a principio, modi-ficará com a edade, tornando-se expansiva no lardoméstico.

JOANNINHA (Nictheroy) — Empregue oálcool camphorado ou pannos molhados em mis-tura de cachaça com polvilho. Também se usa pol-vilhar com alvaíade e oxydo de zinco, misturados,..

LE MÊME (Villa Nova) — Io — UmaKodak de dezoito mil réis? Nem pense nisso! Ahipor uns sessenta, oitenta ou cem, vá lá: pôde tetuma que preste. Se resolver, dirija-se á CasaKodak, rua Santo Antônio, 7— Galeria Cruzeiro.2° — Pearl Whíte pronuncia-se: Pêrle Uaite.

CAMELIA (Campinas) — Muito deli-cada e gentil mas feia de coração. Vontadeambiciosa e persistente. Desejos caprichosos.Vaidade puramente feminina. E é só.

ESTRELLA DESCONHECIDA (Rio)—- A mulher nascida em 18 de Março gran-geará francas sympathias por suas qualidadesmoraes. Amará fielmente o homem que des-posar. Seus únicos desgostos provirão de seuspães que a contrariarão nas suas affeições ouna sua vocação. Terá longa existência .-

DR. QUIM (Rio) — Devia ter repetido opedido na ultima carta que enviou. E' a praxe,para me evitar perda de tempo em procurar a cartaanterior... que talvez não me tivesse chegado ásmãos...

JUNO (Rio) — Encontra os livros que ei-tou na Livraria Briguiet, á rua Sachet, 25.

BEATA (Minas) — Quem fundou a ordemdas irmãs de caridade, foi S. Vicente de Paula, pa-dre francez que nasceu em 1567 e morreu em 1660.

MISS (S. Paulo) — Revela a sua graphiauma natureza audaciosa, de vontade forte e deci-siva. Tem grandes tendências para a cólera, masa bondade cordial freqüentemente a desvia dessecaminho. O espirito é altivo.

A. LISBOA (Nova Cruz) — A sina dos ho-mens nascidos em 19 de Fevereiro diz que elles se-

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rão audazes, cheios de confiança em si e jogado-res bem intencionados. Pobres na mocidade, se ad-quirirem fortuna, dissipal-a-ão. Não serão felizescom mulheres, salvo se forem es-''trangeiras, de paizes bem distan-tes do seu. Terão immensas diffi-culdades na vida, apezar da suaaudácia, ou por isso mesmo...

MILONGUITA (Rio)— Eujá tenho dito muitas vezes quena Avenida Rio Branco, por cima doOdeon, f uneciona a Casa - dos Orkntaes, onde - sevende um especifico contra os cravos. E tambémnão cesso de àffirmar que, fora desse meio, o re-médio é ter paciência e ir destruindo essa espécieparasytaria á medida que fôr apparecendo aquie alli.

Quanto ás espinhas, etc, é tratar de sedesentoxicar, tomando diariamente sulfato de so-dio ou outro salino qualquer. Remédios externosnão curam esse mal.

PLATÃO (Cucau) — Audaz e vaidoso, deespirito imponderado e truculento. Vontadeforte, sem directriz segura, a não ser no sen-tido de seus interesses materiaes. Egoísta, écerto, porém, com repentes de generosidade emdeterminados casos e para certas pessoas. Eíjada mais se pôde dizer.

UMA ROCEIRA (Inhaúma) — Pôdecustar de 50 a 100 mil réis. Dirija-se á casaLutz Ferrando & C, rua Gonçalves Dias, 40.Ha muitas outras, porém.GATURAMO (São Paulo) — O inventor da

lithographia foi Senefelder, natural de Praga,morto em 1834.

NICÉA (Bahia) — A sua letra revela umanatureza amável e- muito expansiva. Não obstante,possue caprichos autoritários e tem a vaidade, aliásgentil, de subjugar e escravisar corações... Vive,pois, muito satisfeita, á parte um ou outro momen-to de cólera, quando se sente diminuída em qual-quer caso. Seu coração não tem bondade.

O horóscopo de 15 de Fevereiro asseguraque a mulher será timida emquanto solteira, masdesembaraçada, intrigante e ciumenta depois decasada.

Gostará de viajar e será dada a discussões.Se fôr bella terá grande numero de admiradorese morrerá em idade muito avançada.

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NOSSOS OALANTES AMIQUUNHOS

i) Yedda Villela Ferreira; 2) Senhorinha Maria do Carmo Freitas, porta-estandarte do G. R. Sonho de Pierrot, deCampos; 3) Henneto Lima Filho; 4) Nylce Fonseca; 5) Os priminhos Brito e Cunha: Stella, Elza, Luis Carlos e Eduar-do; 6) Paulo, Orlando, Oscar e Ida Pereira das Santos; 7) Iracy de Sousa; 8) Thyrso e Thíais J. Marques e seus ami-

guinhos da Avenida Paulo de Frontin; 9) Assis Brasil, e 10) Grupo R. Sonho de Pierrot, de Campos.>0CXKX>00000O00O0O00O<>OOOC-0O00cX>OO0<K>^

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EXPLICAÇÃO — Preguem tudo em cartolina erecortem a canivete, retirem o circulo preto da .Fig. Ic o triângulo preto do peito do dançarino. Por meio dalinha com dois nos liguem os membros do — Dançarino— Ainda pelo processo dos nós de linha prendam o —Dançarino — pelas mãos e pelos pés ao fundo (ifig. I)aos pontos A-C-D- e E, depois enfiem o longo pescoçono triângulo aberto no collarinho e prendam a carapuçaao fundo pelo ponto U e com a linha e dois nós. De:pois. por detraz do carta. (fig. 1) assentem a fig. II eprendam ao Dançarino pela letra T e pin meio de linha.Dobrem pelas linhas pontuadas a fig. III formando umaespécie de borboleta e preguem sobre o ponto S dafig. II. Segurand. a borboleta façam vários movimentosque o Dançarino se desmanchará em requebros.

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irnpreiüâo que a janella esta fechada. Fechem o par de sapa-toa (fig. III) formando uma espécie de dedal sem fundo. En-fiem os dedaes nos dedos Indicador e médio e introduzam osse_dedos pelos dois buracos para fazer as pernas do Chiquinho.Fil-o na janella emJbalancando as pernas."EXPLICAÇÃO — Preguem a fig. I num cartão forte e abram a canivete, com oui-

da.lv. as rodellas em branco que estão na base do tronco do Chiquinho. Preguem emcartolina fina e recortem a janella, fié*. II, de modo que possam abrir as duas partes.Preguem as costas pela parte interna e depois assentem os portaes e a verga, comu:n pouco de gomma sobre os portaes A, C e a verga B da. fisr. I. Teremos assim a

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Belmvro Valente, c 7) _„a * D.fio Lobão.^<><>0O0<>00OOOOO00OOO0O<>000OOOOOOO0O<>0OOOOOOOOO^

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V-\ tOÍ^BWvl^M "* j*4 theoria, apenas a curiosidade e observação.\\ __Spr^Bi-lB''** l'Zy\

V* Assistes a um phenomeno? indaga sempre oU| wÈr^avMwÈÊlfW ^ "$w'~ seu porque? tara Que? como? e não des-li \W^jSÊ'!WMíaa CÍ^ ¦IL*1' cança emquanto o teu espirito não te der

|fW"-'^-' Iftlfi AS ARVORES

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A NATUREZA

E' na natureza, observando os sublimesespectaculos que ellá nos of ferece que maisse sente o Creador. Quem não ficará enle-vado ao contemplar a grandeza incompa-ravel de um céu estrellado, o espectaculoinfinito dó mar, espelhado ou revolto, aoexperimentar a calma profunda da mattasilenciosa, ouvindo os seus rumores, te-nuissimos se a natureza é serena ou impe-tuosos quando os elementos se desencadeamE a intensa vida que existe! Como são sa-bias e perfeitas as leis que a presidem. Quegrandes ensinamentos nós podemos colherse tivermos olhos pára vêr, e espirito paraobservar. E tu tens escoteiro. Talvez pou-co porque nunca o desvolveste, mas abreo teu espirito subtil, arregala bem os teusolhitos vivos e verás que encantos, como ébella e extraordinária a natureza em qiievives. Aprende a amal-a, conhecendo-a.clha bem e encanta-te com os seus espe-ctaeulos. Que surprehendentes elles são. E'«* natureza que accorda, é o sol que irrom-Pe dourando as folhas, {Iluminando tudo,jorrando alegria e vida sobre a terra. E0 oceaso tão suave, que te convida á me-ditação serena. E' a ronda illuminada dasestrellas que marca as horas da tua vigíliano campo. Tudo é grandioso e reflecte asabedoria infinita do Creador. A naturezaé a grande artista e a grande mestra. Tiratodo o proveito de siías sabias lições, esco-'e..ro. Estuda-a, observa-a. ííão precisa que0 faças como seientista, isso para mais tar-de, apenas com curioso. Deita de lado a

Os escoteiros são os grandes amigos dasarvores. Elles não só nâo as maltratamcomo as protegem, e isso por um sentimen-to de gratidão.'

As arvores são grandes bemfeitoras. Sãoellas que refazem o oxygenio do ar querespiramos e sem o qual não poderíamos

,viver; são ellas que conservando o frescore a humidade do solo asseguram, a existen-cia das nascentes e lençóes d'agua; são ellasque nos dão os alimentos mais nutritivos,saborosos e.sãos; são ellas que nos dão amatéria prima da maioria dos tecidos quevestimos; é dos . seus troncos que construi-mos as nossas casas, os nossos moveis egrande numero de utensílios; nada nos dátanta alegria como o seu verde tão lindo,onde se abrigam os pássaros, que enchemde encanto á vida da matta; á sua sombrabemfazeja os escoteiros protegem-se con-tra a canicula do vergo. E para nós, brasi-leiros, a arvore representa alguma cousade maior ainda. Sâo e foram ellas, sem-pre, as nossas maiores fontes de riqueza.Os produetos que mais têm concorrido parae engrandecimento da nossa Pátria, são-nos fornecidos pslas arvores. E' a borra-cha, esse precioso produeto tirado do leiteda seringueira que abunda nas mattas ama-zonicas; é o café, a saborosa bebida queespalhamos, exportando, pelo mundo intei-ro; o cacáo, o aigedão, óleos de toda sorte

, que as sementes de ura grande numero deplantas nossas fornecem; madeiras as maispreciosas, que a natureza, numa prodigali-dade sem par, semeou pelas nossas extensasflorestas; a canna de assucar e fruetas detodas as espécies, muitas das quaes alémde dar para a alimentação das nossas po-pulações são exportadas, canalizando parao nosso paiz mais ouro.

Essas riquezas vegetaes estão tão pode-rosamente ligadas á economia e a vida daNação que na nossa Bandeira ellas são re-presentadas pelo maior pedaço — o rectan-guio verde.

Os rios, essas estradas naturaes que cor-tam em todas as direcções o nosso terri-torio, permittindo a sua exploração e faci-litando as communicações para o interior,devem a sua existência ás mattas, isto é,ás arvores, pois são ellas que asseguram a

sua permanência. O próprio nome da nossaPátria nós o devemos, como todos sabem,a uma arvore^ o páo brasil, cuja madeira,preciosa, existia em abundância nas nossasflorestas. Os escoteiros amam as arvores eprotegem-nas carinhosamente. Para um es-coteiro, cada arvore é uma vida que se ex-tingue quando se a derruba ou que soffrequando se a maltrata.

Nas suas excursões, nos seus trabalhos decampo, os escoteiros têm ás vezes necessi-dade de cortar algumas, para construir amaponte, um abrigo, para abrir uma picada. INão deverão fazel-o sem antes pedir bai-xinho, perdão. E' um perdão pedido á ar-vore á Natureza, a Deus.

Deves conhecer o maior numero possivelde arvores úteis, sobretudo das cultivadas econhecel-as em varias phases do seu desen-volvimento. Não ha logar em que não seencontre uma pessoa capaz de dar sobretal assumpto úteis informações. Nas ei-dades que possuem Jardins Botânicos, essetrabalho torna-se mais fácil ainda.

O nosso território é immenso e abrangezonas dos mais diversos climas. Reflectindoessa diversidade a flora de cada região vâ-ria muito, arvores características das r*-giões torridas do norte jião são encontradasnas zonas frias do sul. Os escoteiros de-vem se limitar a conhecer a flora de suaregião e dessa as arvores e plantas maisúteis.

Como se observam as arvores. — Parapoderes conhecer e distinguir as arvores épreciso saberes observal-as. Por isso olhae compara detidamente os troncos, as cas-cas, as raízes, a fôrma da fronde, a manei-ra porque se esgalha; as flores, os fruetos;e. das folhas; o seu tamanho, forma e djs-posição. A melhor indicação é dada petasfolhas porque em qualquer idade da arvoreellas são sempre iguaes. Farás collecçõesde folhas, guardando-as entre as paginas deum livro e escrevendo a que arvores per-tencem. E todas arvores que observares col-leccionarás em desenhos tendo ao lado o dafolha.

PLANTAS E ARVORES ÚTEIS AOBRASIL

Plantas alimentícias — Feijão, com umaporção de variedades; guandu ervilhas,lentilha, amendoim, trigo, arroz, milho, can-na de assucar; aveia cevada e centeio, pou- .co cultivadas, mas que dão bem em todo 0o nosso paiz; batata ingleza; batata doce, 0de varias espécies; mandioca, da qual se 0faz a farinha, a tapioca e o polvilho, ha 0

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Aríigos para Escoteiros - Cintra $ Machadoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooa

ACCEITAM-SE PEDIDOS PELO CORREIORUA DOS OURIVES, 39 — RIO

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Depois de co-lorido a lápisde côr ou aqua-rella, enviemosmeninos o de-senho junto áredacção d'0Tico-Tico. Pu-blicaremos osnomes dos au-tores dos me-1 h o r e s tra-balhos.

Na semanaultima, desta-cámos do gran-de numero dedesenhos coloridos que nos foram enviados os dosseguintes leitores :

Noemia Bonella, Ivan Monteiro, Renata C.Pereira, Ubirajara Borges Pinheiro, Lavinia deQuadros, Hans Wilfridi Drawin, Olga de Barres

PAU COLOR

João Di Mônaco, PauloFerreira, Frederico AugustoMary Haydée Gomes da Silva,Gomes de Aguiar Noemia MariaAraújo.;

Regis, Carlosde Araújo,JandyraG ran di net te,Carlos RibeiroPamplona, Jo-sé Caldas,Wanda Wer-neck, Alexan-dre CalazansMoraes, Mar-garida Armen-tano, Rosa deVíterbo Men-des Borba,Manoel Carva-lho Campos,

Anatocles da SilvaGomes da Silva,

Oswaldoe Altino

Vl

duas qualidaeks — a doce de hastes e fo-lhas verdes e a amarga de hastes e folhasvermelhas, (venenosa), é desta que se faza farinha; aipirn, carás, mangarito, cenou-ra, araruta, couves, repolho, couve-flor, ai-face, quiabo, pepino, abóbora, chuchu,.(cada palmito pôde alimentar quatro pes-soas).

Fructiferas — Banana com grande varie-dade de espécies, delia tiram-se muitos pro-duetos, como as farinhas, muito alimenti-cias; do caule-fibras, aproveitadas na in-dustria; é um dos mais ricos alimentos. La-ranja, limão, tangerina, cidra; abacaxi;manga, cajá manga; varias espécies de co-cos, cujos produetos têm múltiplas appli-cações; abacate, de grande valor alimentkioe as folhas com poder diuretico; jaboticaba,pitanga, pitomba, goiaba, cuja casca da ar-vore em infusão é um poderosodesinfectan-te intestinal; araçá, cambucá, jambo, pece-go, morango, framboesa (sylvestre), amo-ra, marmello, figo, jaca, fructa pão, sabo-rosa e com excellentes qualidades alimen-tícas; fructa de conde, pirtha, abio, sapo-tilha, tamarindo (de effeito laxativo);ingá, carambola, maracujá, mangaba, mu-rici, mari, bacuri, bacupari, genipapo, uma-ri, páo vaca, abundante no Amapá, dandoutn leite branco e saboroso, semelhante aoda vacca, .que serve de alimentação aos ca-boclos.

Castanhas e amêndoas — pinheiro, comfceulentos e saborosos pinhões do qual seprepara exccílente farinha; castanha doPará e castanha de sapucaia exportadas emgrande escala para o preparo de óleos econfeitos; uma grande variedade de cocos,dentre os quaes sobresahe o da Bahia, cujosproduetos são totalmente aproveitados. Aescriptora patricia, Julia Lopes, conta noseu livro "A Arvore", a historia de umviajante,, que, depois de ter andaelo umagrande extensão sobre areaes sem fim, sêmencontrar se quer uma sombra de arvoredoou telhado, topou com uma cabana cercadade coqueiros que pareciam velar por ellacomo sentinellas. Nâo havia por ali nemvestigios de arado ou sementeira. Estariaa triste cabana abandonada? Mas demos ápalavra ao viajante: " Gritei á porta, e logome appareceu um homem grisalho, de olhar

doce e gesto forte. Fez-me descer do ani-mal e repousar dentro de casa sobre umaesteira côr de castanha.

Estava fatigado: dormi. Quando acordei,elle convidou-me a oempartilhar a sua re-feição. Trouxe-me umas papas de coco,dentro de uma cuia polida, feita tambemda fructa do coqueiro. Em outra cuia vi-nha uma bebida refrescativa e summamenteagradável. Serviu-me depois excellentedoce e não menos excellente licor. Pergun-tei-lhe assombrado, como podia elle offerc-cer-me coisas tão saborosas e delicadas na-quella solidão; ao que- retrucou;

Está muito enganado, eu não «vivo nasolidão 1

Como assim?Tenho os meus fornecedores mesmo ao

pé da porta. Não viu os cociueiros?Sim, vi os coqueiros...

— Pois são elles que me dão essa águafresca, que, o deleitou e que retiro dos seusfruetos ainda não amadurecidos. Os meuscopos e os meus pratos são feitos com acasca do coco, como da sua polpa foi feitoo alimento que o confortou e o doce que lheserviu de sobremesa. Quanto ao licor, quesoube tSo bem ao seu paladar, elle é a pro-pria selva do coqueiro, cujas espátulas no-vas sangrei, para que dellas escorresse o li-quido benéfico.

(Continua no próximo numero)

Clinica medicad' O TICO TICO

CONSULTAS DA SEMANA

MILTON (São Paulo) — Usa: dioni-na i çentigr., terpina 15 centigr., thyocol23 centigrs., — em uma pilula, yjndo 12iguaes, para tomar quatro por dia. De tresem tres horas, tome uma colher do Pei-toral Marinho.

N. T. (Aracaju') — Empregue apenasalimentos simples e de fácil digestão.Abandone os excitantes, como a pimenta, enão abuse do café. Use: elixir de pepsi-na Mialhe um vidro, água chloroformada50 grs., taka-diastase 3 grs., tintura de

badiana 2 grs., tintura de genciana 2grs., — uma colher depois de cada re-feição. Persistindo a perturbação ai-ludida, deve usar: nciz vomica em .pó 5centigrs., cascara sagrada 25 centigrs., emuma pilula, vindo 8 iguaes, para tomartodas as noites uma, ao deitar-sc.

A. C. E. (Uruguayana) — Use: ma-,gnesia fluida 1 vidro, sal de Vichy 4 grs.,aniodol interno 4 grs., tintura de condu-rango 3 grs., tintura de quassia amara 2grs., xarope de hortelã 30 grs., — meiocálice de 4 em 4 horas. Depois de cadarefeição principal, tome um confeito deChoUolÚnaSC,

V. B. (São João d'El-Rei) — Abste-nha-se de todo o esforço physico e eyitcqualquer espécie de contrariedade. Use:sulfato de sparteina 10 centigrs., bromuretode sódio 2 grs., xarope de convallaria 30grs., hydrolato de aniz 120 grs. — umacolher de 3 em 3 horas. Durante umaquinzena, tomará todas as noites um gra-nulo de inlracto de strophantus Dausse.

H. S. (Canipos) — Basta usar: elixirde guaraná composto Marinho 1 vidro, ex-tracto fluido de bardana estabilisada 10grs. — uma colher (das de sopa), depoisde cada refeição principal. Externamente,faça, duas ou tres vezes por dia, appli-cações de Glycina.

JERUSA (Ribeirão Preto) — No meiode cada refeição principal, dê á creançauma colher (das de café) de BiocalcóseGranulada, dissolvendo o remédio, num ca-lice d'agua assucarada. De 3 em 3 dias.faça a creança tomar uma injecção d«Oeeanina (água do mar isotonica), empre-gando ampolas de 20 centímetros cúbicos.

L. M. (Paranaguá) — Faça, por sema-na, 3 injecções intra-musculares de Hemo-Cyto-Corbiére. Depois de cada refeiçãoprincipal, use o Dynamogenol.

DEJANIRA (Recife) «— Durante ascrises, empregue: extracto fluido de gelse-mium, 50 gottas, benzoato de benzyla1 gr., extracto fluido de viburnum pruni-folium 2 grs_, tintura etherea de valeria-na 2 grs., xarope de flores de laranjeira30 grs., hydrolato de melissa 120 grs, —uma colher de 3 em 3 horas.

DR. DURVAL DE- BRITO

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^ooooo 23 — ABRIL n 1924 oo<ooooooooooooooooooooo q TICO-TICO ooooo

RESULTADO DO CONCURSO N. 1899Solncionlstas: — Maria Angela doAmaral Valle, Maria Amélia Collet, Zeny"•afj-a Peixoto, Amélia Pereira Cabral<ja Hora, Maria Ang-elina P«reira Cabral"a Hora, Geraldo Mattos da Grasa, Cid«odrigues Lima, Idalina de Carvalho,Amadeu Salvador Blois, Fausto Nunesvieira, Regina Soraggi, Luiz Neiva, Gil-oerto Menezes Cabral, Carolina Fredia-m, Raul Corte Real, Jorge de Faria

ik ' *van Agnello' Ribeiro, Nair Rama-'no da Silva, Evandro Guimarães Fer-reira, Gilda de Mello, Sebastião Thomaz,J*}aeernl.no Dante plerro, "Waldemar deJJliveira, Fernando Soares da Gama, Fi-oaima Maia Consentino, José B. Siauei-a. Sylvia de Aisevedo Marques, Hermi-",0 Tr.ioca, Nathalina C a p u z z o. JoséAlonso, llka Pereira de Souza, Vadico^oreira de Souza, Manoel Mimdss Be-^erra Júnior, Maria Eugenia Pereira de£,ov>za, Roberto Pereira Cabral da Hora,^milja, Mistura, Antônio Pinto, Pedro^-ofcbe, Isa Dale, Nathalina Marello, Al-lul? Jurandyr de Amorim. Arnaldo™eHo Junqueira, Antônio de Paula Sil-•eira. Margarida. Mimi N. de Sá, Maria"? Lourdes Martos de Magalhães, Ly-la Hammes, Guilherme Monteiro, JoséCardoso de Mello, Paulo Belisario deS"uza Corimba'ba, Fa/ulo Ltrte Bastos,waldemar de Oliveira, Esperidina de^vezende, He-be Nathanson, Maria degourdes Silva, Herman Gusmão, Lygiaj,*rna.ndes, Antonietta Barreto, Mercedesrancisco Marcolino, Cesario Carneiro,TT?,\ra Pereira de Souza, Mario Artonjjf'11. Izaura Caetano da Silva, Antôniorancisco dos Santos, Isa E. Arnoldi,im fl<! Lou-rdes Chagas, Lourd€-s Cam-Jn k Cassio <3e Barros. José Luzzi Netto,."86 G. de Oliveira Costa, Lestinolia dana r, Prata> Armando Savastano. Luizi-ta \s,ai'mir,ri, Armando Leandro da Mot-stRf ldo V- -Antunes, Fklelis Barba-leianc. Renata Longo, Domingos Viet-Vei s3-'38' Junqueira, Mario José de Oli-AnIa Bai'0°sa, Marly do Amaral Valle,-jnton.ietta Clément. José Ludovico deoca Ulive'ra, Luiz Maia, Narbal Aasum-Vai QUberto C. Magalhães. Hélio Ta-ro Tv Maria d0 Carmo Dias Leal, Home-Di-, ?s tea1' Marilia Dias Leal, IhibemCiíi ^eal- J°a° Süvç-ira, Arno Miranda,«nos Braga Aranha de Moura, José'cente dos Reis Filho, Armando Djal-Kn-, avier' Maria Lise da Silva Costa,Wa£ . °yakawa, Rasa Vinche, S>1-veí V,rit0' Adalberto da Silva, Dulce Al-rei, 1,erreira. 'Reginaldo Carpenter Fer-VIra- Nathalia Capuzzo, Zilka F. Cha-Sbí; ° Alves de Araújo, Maria Berna-Pe, ¦ A- Torres, Fernando C. de AbreuInnfra' Elza Olympia de Aueredo, JosézTi^^lia, Erla Palhano SanfAnna, Al-NilA ^'Xfira Graça, Olga dos Santo»,"o a Araújo Fonseca, Lúcia de Car-

PROTECÇÃO

O maior tem da vida é a saúde.Deveis obtel-a e resguardal-a como fa-ricis com a própria vida.

As desordens dos rins, quando des-prezadas, levam a males perigosos. Sesoffreis dores nas costas, agudas doresnas cadeiras. Se vos sentis desanima-dos, tristes e abatidos, desconfiae dosrins. A's vezes sentis náuseas, fortes do-res de cabeça, e. penosas irregularida-des urinarias. São signaes de que osvossos rins estão enfermos, devido tal-vez a excessos de trabalho, comer de-mais, agita de má qualidade, ou doen-ças. Protegei, portanto a saúde, usan-do para os rins PÍLULAS DE FOS-TER. Negligencia em attemíel-os pôdecausar males mais sérios, ionga enfer-midade e maiores despesas. O rheu-matismo, enfermidades cardíacas, cal-culos, diabetes, e o fatal mal de Bri-ght, podem ser conseqüências da de-bilidade dos rins.

As PÍLULAS DE FOSTER pro-tegerão estes órgãos, pois são o remédioque tem sido experimentado durantelongos annos com effeíto seguro. Per-guntae ao visinho!

valho, Murillo Luvraek do Monte, NeuzaCordeiro Pessoa, Sylvio Braga, NiceBento Pereira, Lauro Dantas, Jorge Men-des Bezerra, Elza Teixeira Grasa, Nei-son Camillo Almeida, Ernesto do Castro,Luiz Tito de Castro Leão, Maria LudaSarmento <J« Carvalho, Adhelarde Hora-cio, Adhelarde de Seixas Lima, Ambro-sina Cassiano Cavalcante, Edgard dosSantos, Thor Andrade, Admar Santiago,Elisa Borges Nogueira, Noemia Maia,Bernardo C. de Magalha.es, Aracy Da-nano, Carlos Magno Galhanone, LlcloMarcondes do Amaral, Alberto G. deSouza, Victor de Azevedo Marques, Cl-cero Campos, João Baptlsfa dos Santos,João Baptista Oneto, Danilo Piicza,Otto Carvalhaes, José Lopes Carvalhaes,Dora Ferraz Pinheiro, Teimo do CoutoTeixeira, Decio Vasconcellos, MarthaRego Pinto Valente, Waldemar Rapole,Dario Arthur Dias, Olga Baião, GabrielSimão, Paulo de Carvalho, BeatrizVianna, Fernando de Mello Almeida,

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tooooo o TICO-TICO ooooooooooooooooooooooo 23 ABRIL 1921 OOOOOI.Epaminondas Magoulas Filho, Célia Fa-ria Braga, Jeronymo José da Silva F.,Luzia Pereira Lima, Cremllda Pereira,Jayme flo Rego Macedo, Eduardo Mar-'ins Pinheiro, Henedina PeQanha da Sil-va, Lino Sá, Lúcia Coutinho Muniz,Yara <le Lacerda, Cacilda Fernandes.José Naisciiriento Loureiro Filho Júliollostilio Perotta, Hilza Maria G. Mutel,Maria do Carmo dos Santos, Carlos Al-tierto de Souza Garrido, E. Nicolettl,Francisco Gonçalves Santos, A-quiléa Mo-raes, Lueiano Baptista, Archlobal Io deCarvalho 1.111 o, Albucacis Jordão Torres,Maria de Camargo Frota, Sexto Primi-tivo de Souza, Carlos Jordão. H. Salles

FOI O SEGUINTE O RESULTADOFINAL DO CONCURSO

i* premio:ZILKA P. CHAVES

de 8 annos de idade e moradora á ruaAssis Carneiro n. 19, nesta capital.

2° premio:EPAMINONDAS MAGOULAS PILHOde 7 arnos de idade e residente á Ave-nida Atlântica n. 116, nesta capital.

RESULTADO DO CONCURSO N. 1906Itcspostas certas,1* — Dinamarca.2» — Pé — Pi.3* — Macedo..-. ¦••-4» — Anno — Anna'.5» — Salmão.Sulnrlonfsta:—Manoel Soares dos San-tos, Olga Baião, Carmen Palma, Teimo

do Couto Teixeira, José Ernesto Nu nosCoelho, Raul de Mello, Lygia Fernandes,Avany Reis, Antonietta Clement, José-china dç Al.meida Pimentel, Ruth DiasGaspar da S'lva, "Wanda "Werneck, De-cio Moysés, Guilherme Calazans de Mo-|raes, Narbal Assumpcão, Danilo Fineza,Arnaldo R. Vasconcellc-s, Renato Tava-res, Maria Eugenia Pereira de Souza,Ilka Pereira de Souza, Carlos BrunoFrederico Augusto Gomes da Silva,'

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Annunclosi Norte 0131. Officinnst Villa 0247.Succursal cm S. 1'nulo dirigida por Gnstão Moreira —. Rua Direita

11. 7, sobrado. Tcl. Cei-.t. 51/40. Caixa Postal O-

Yara de Gouvêa. Helena Sabetta, Na-thalina Mauro, Zilda Freire Aguiar, Ma-riâ do Carmo Dias Leal, Homero DiasLeal, Marilia Dias Leal, Rubem diasLeal, Irene Tavares Vieira, ReginaldoCarpenter Ferreira, Nancy Guahyba, Ma-ria de Lourdes Chaves Ribeiro. Guilher-mo Monteiro, Yedda Malie+, ValdomiroChaves Ribeiro, Cid Rodrigues Lima,José Romeiro., Roberto de Souza, YaraMarques, Francisco de Assis Ribeiro, deAndrade, Sylvia de Mello Alvarenga,Lucilia Ferreira Alves, Nair Ramalho,Mariasinha Piílto Souteíro, José Cardosode Mello, Hilzà M. Mutel, João Evange-lista G. Carneiro, Altair Pereira dosPassos, Isnard Maia Bezerra, Armandode Mervezes, Eberaldo Adelino Dias, Cidde Mello, Affonso de Vergueiro Lobo,Amadeu Salvador Blols, Antônio Pinto,AValdemar de Oliveira, Paulo Ltite Bas-tos, Paulo B. de Souza Corimbaba, Gui-lherme Monteiro, Maria de Lourdes Mat-tos de Magalhães, Carlos Magno Galha-none, Bernardo C. de Magalhães, NOe-mia Maia, Elisa Borges Nogueira, Ad-mar Santiago. Jorge Mendes Btrjerra,Lauro Dantas. Sylvio Braga. Licio M.do Amaral, Carlos A. de Souza Garrido,Helena Sabetta, Alzira Teixeira Graqa.João E. G. Carneiro, João BaptistaAneto, Cícero Campos, Victor de Aze-redo Marques, Alberto G. de Souza,"Waldemar Ferreira da Silva, Paulo Be-

llsario de Souza Corimbaba. Attilio Re- 'gino, Honedina Porto, Adalberto da Sil-va, Célia Faria Braga, Nelson F. de Sá ,Campello, Noryassú Oyakawa, Annibalde Assis Assumpção, José P, de Carva- 'lho, Fructuoso Santos, Helena Teixeira 1Valle, Marina Gomes, Helena Braconnot ,Coutinho, José de Paiva Monteiro César,

FOI PREMIADO O SOLUCIONISTA:

LICIO MARCONDES DO AMARALde 8 annos de idade e residente á rua15 de Novembro n.31, em Dois Córregos,Minas.

CONCURSOS ATR-.ZADOS1897 — A lha Valesca Issler, Damião

Costa. Ricardo Coração de Pomba. Yara !de Lacerda, Aracy Dariano, Guilherme jVan Der Pluin, Carlos Magno Galhano-ne " Ksther Cunha. '

1003 — Roberto Pires, Stella Coelho e 1Decio Moysés. ,

1!)04 — Lygia Fernandes, Yara de La-eerda, Lygia Tadio Barcellos. Alice Viel- 'ra de Abreu, Henedina Nadir Porto. 1Maria Eugenia Pereira de Souza, BidigaEvari-to de Souza, Ilka Pereira de Sou- ,tia, Oswaldo Ávila Aguiar. .luão Arman-do Druimmond, Alba Valesca Issler e 'Jorge Braga.

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ELLA... em começo,eis o meu estado!

¦Assina se expressa quem a conselho Ao lümo.Sr. Dr. Conrado Miller de Campos, usando o PEI-TOKAL DE ANGICO PELOTENSE, conseguiu csua-par de uma morte certa.

Abaixo transcrevemos ipsis verbis a sua cartaao depositário geral:

"Presado Senhor — Escrevendo-lhe, cumpro umdever. Atacado Por uma tosse terriveL dolorososeram os meus dias, num escarrar sans*ue que eraum nunca acabar o que dava o complemento paraa obra quo a tosse preparava — Ella... em co-meço, — eis o meu estado, A conselho de meu tio,o Dr. Conrado Miller de Campos, principiei a usarPEITORAL DE ANGICO PELOTENSE e no oitavoVidro fiquei curado, robusto e forte.

Com alta estima, vosso patrício. —Publio Campos Carvalho.

Rio Grande."Confirmo este attestado. Dr. E. L. Ferreira

de Araújo (Firma reconhecida).

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ASSADURAS SOB OS SEIOS, nas dobrasde gordura da pelle do ventre, rachas entre os de-dos dos pés, cezemas infantis, etc, saram em trestempoi com o uso do PO' PELOTENSE (Lie.54 d« KV2-918). Caixa 2.000 rs. na DrogariaPACHECO, 43-47. Pua dos Andradas — RIO —E' bom e baiato. Leia a bulla.

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'Ooooo 23 — ABRIL 1924 o<xockx>o<x>ooock>c>c><>o<>oo<>o 0 TICO-TICO oooo<?(CONCURSO N. 1914

PADA OS LEITORES DESTA CAPITAL E DOSESTADOS PRÓXIMOS

Perguntas:

(4 syllabas)Simeão Bento de Carvalho

5* — Qual a pedra preciosa formadapela vogai, pelo utensílio de lavoura ' e

J°.—• Qual o nome de homem formado Pe,a nota musical?ue dais outros nomes ífe homem?

U syllabas)Iracema Rodrigues

(3 syllabas) Henedina Porto

As soluções devem ser enviadas a esta

J\~ Qual o culpado formado pela nota redacção, separadas das de outros quaes-tiusical e pela vocal? tllter concursos> acompanhadas das decla-

(2 syllabas)Bidiga Evaristo de Souza

n . Qltal a peça do vestuário que ficaP°r cima de todas as cousas?H syllabas) Lúcia Muniz

PA!^\o(OnCüR/0

nunERoO u9hrações de idade e residência, assignaturado próprio punho do concorrente e aindado vale que vae publicado junto e tem onumero 1914.

Para este concurso, que .será enrerradono dia 12 de Maio vindouro, daremos como

D f *"" Qual a estação do anno formada prêmio, por sorte entre as soluções certasPela parenta e pelo nome de mulher um rico livro de historias infantis.

CONCURSO N. i9i5TARA OS LEITORES DESTA CAPITAI, E DOS ESTADOS

Bem fácil é o nosio concurso de hoje. Carrapicho, Jujuba e Borboleta fo-ani pescar e apanharam um peixe. Cada um delles, olhando para o fundo do martfirnia que o pescado lhe pertence. Vocês vão servir de juizes, dizendo quem, naei"dade, pescou o peixe.As soluções devem ser enviadas a esta redacção, separadas das de outros

Hüaesqirer concursos, acompanhadas das declarações de idade e resiidencia, assigna-Ura do próprio punho do concorrente e ainda do vale que vae publicado a seguirtem o numero 1915. I

Para este concurso, que será encerrado no dia 4 de Junho vindouro, daremosonio prêmios de 1° e 2° logares, por sorte, dois ricos livros de historias infâmia'.

Diz o doutor Richards: , '..,„.,."A minha formula original fora descoberta havinte e cinco annos atráz. Desde então aper-ieiçoeí-as de fôrma que asPASTILHAS do Dr. RICHARDSsão o melhor remédio do mundo para a dyspepsia,mdigestão e todas as doenças do estômago. Nãonecessita, pois, soffrer. Prove ir.imedialamente asm'nhas famosas Pastilhas, e ficará bom.

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RIO DE JANEIRO

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A- JOHNSTON *• t -23 -4-24RIO DE JANEIRO RUA SACHETPeça o favor de remetter-me gratuitamente uma generosa amostra do "CHA' PRO-

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iooooo o TICO-TICO <xx>o<><><xx><><x><x>o<><>ô<x><XK' 2H — ÁBIUL — 1924 õooooi

ILia faziam definharroubando-lhe todapre notada em todas as

Imaginem

s

Vinha «offrendo desde tenra ednde

Itio, 2 deNovembro de1919 — Iilms.Srs. Viuva 'Silveira & Fi-lho. — Soupae de umacreança cha-mada Aliceda Costa, aqual vinhasoffrendo des-de tenra eda-de de Krnnde*eRpinltnS « ou-trás enfcr-inid.ides, que i

dia para dia,a alegria, sem-

creanças.minha tristeza de

pae ao experimentar vários medi-camentos, sem que com algum ob-tivesse melhora alg-uma a minhafilha.

Deparou-me feliz acaso umapessoa amiga, que me aconselhouo ELTXIR DE NOGUEIRA do Ipharmaeeutico chimico João daj]Silva Silveira. Minha filha usandoesse providencial medicamento,num curto espaço de tempo re-cuperou a saúde, sendo a sua ale-gria a satisfação do meu lar.

Ao dar-vos este testemunho, vaecom elle o meu mais alto agrade-cimento, por ver que o poderosoELIXIR DE NOGUEIRA é um sa-lutar medicamento para a huma-nidade que soffre. Gloria nois aogrande chimico Joio da Silva Sil-veira. — De VV. SS. Am. Att. e Cr.a rego de Cyrliioo da Costa, resi-dente â rua Visconde Itauna, n.111, casa 55 — Manoel .Lopes(Firma reconhecida).

Qual bilhete, qualnada t

P'ra que quero endinheiro se possuo oE1 i x i r de Inhame,medicamento de „ ef-'feito seguro queDepura — Fortalece—Engorda! A saudoacima de tudo. Quecambista I

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O TICO-TICO

COM OELO PE OELO S

""""" "f"-^—l^','^-*~»'1 \Jk^ . H^ | " LT/'^À

*-> Barnabé estava desobstruindo oammho da casa cmie o gelo fizera4SPParecer.

O Filhote, de detrás do muro. re-solveu brincar com o Barnabé e gri-tou: — O' trouxa! D Barnabé, que é muito bruto, sega-

ra uma pedra de gelo e atira na ca-beca do Filhote. Este sahe correndo...

'¦'¦'¦-¦¦¦¦¦¦¦ ¦»¦¦ ''MIM ¦¦INI- «.>

¦ ¦ ¦ para a casa e Barnabé fica ascompõl-o raivoso, com ares de leãode Jaula.?

VFilhtnab£

endo o filho ferido, a mãe dalhote vem á porta e dá com o Bar-

ainda raivoso.^jjfat?1^-*"'-'-1-'""-1-'11'1--"''a" '¦- "

Vae então tomar-lhe uma satisfaçãoe reprehendel-o pala brutalidade (piecommettera.

-¦- ¦---- V /

arnabé, em vez de se desculpar.•} se enfurece mais e ameaça fa-Jsenhora o mesmo que fizera...

r^J C^r _. ... Ir.„,/ *r N

...ao Filhote. A senhora intimida-o com a policia e Barnabé vae da pre-messa á acção: atira-lhe em cima...

'elh r''5 ^e mvtlt0 correr pára sob o0

adc; de uma casa de campo. Mas^---^igo não tarda.

-#/ /^^m€^[t-n^\

... uma pá cheia de pedras de çeloe depois foge correndo, com medo" deser preso.

Grandes blocos de gelo desprendem-se do telhado da casa e cahem emcima do malvado, deixando-n

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. . quasi morto de dor e de susto.Neste mundo quem faz hoje pagaamanhã.

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Carrapicho, outro dia. recebeu uma carta do Cartola Pottimu- /« I1L\1 \/J Wl/rít^^^^mwAI "hanu" e' a^nti! da P;-"messa do Cartola, metteu

Vint.'» e quatro horaspicho ardia de eooeente.

lepois estava v>romipto o domicilio do grande hospede. Carra Mas... eis <me surge o Cartola, arrastando: amarrado a um barbante, um ele-phantesinho de lata. —**¦