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O TICO -TICO TEUS LIVROS E TUAS UNHAS - SEMPRE LIMPOS ANNO XIX publica-se as quartas feiras RfO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA. 9 DE ABRIL DE 1924N. 966 se:r-iAMARin DA5 CBEAMLA': ,/ rfl*^ ,* ISTk\\ A\ M^ jl \H\ ^<^w \ y 1 I \V\ ÍTTiinr^ fl ff \ G^tZ-^ 1 I ^, T ?// 7£^*\l IIsasefc. ¦M^r-JL.V-v J^^^Ê^ÍW \\SS»—JTNa. —-^^ ^^^ ¦» •Sjr ( /^Ôfe^a«bsSi^^^^ Onde vae você, Cartola. jÇc^-^íV^W1 ItlJ^S^^ _-> \\Í«* J^ \^ « i ¦ «""^ Em cavallo tão faceiro, ^5^. ^11 \ «y»! wUP™ '"^ I- i ¦" ^^ 'm^^ A Quebrando a herva do campar*** ¦ *W^ f ^w I Pisando alheio terreiro? _f I I ^fAndo a catar, meu menino,I \L J ^i_^ j \*^Folhas seccas, matto, lixo,¦y*'paiw ^N*^f<<^ -Para levar de presente/l^J ^~TaAo amigo Carrapicho.\ / \^1^____^__^ O TI0O-TI0O PUBLICA OS RETRATO^ DE TODOS 05 SEU5' LEITORES 1 MUMERO AVULSO SOO [U MU MERO ATRAZ ADO, 500 K.

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O TICO -TICO TEUS LIVROS E TUASUNHAS - SEMPRE LIMPOS

ANNO XIX

publica-se asquartas feiras

RfO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA. 9 DE ABRIL DE 1924 N. 966

se:r-iAMARinDA5 CBEAMLA':

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O TI0O-TI0O PUBLICA OS RETRATO^DE TODOS 05 SEU5' LEITORES 1

MUMERO AVULSO SOO [UMU MERO ATRAZ ADO, 500 K.

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O TICO-TICO^____ j¦ BARRIGUDO, PINDOBINUlA "

'"¦ ¦E O CAO SALAME .

___L^_ll___! ___¦ ^JVou atirar este nao c tu vaes g com ío(^3S as forças arremes- Salame correu até ao logar onde

buscal-ot — dizia Barngudo ao sou ,onge Q pedaço dl. pao canira o páo mas nãi o apanharacão Salame.

,l—^_tó_3__..H b-\ ^7^ii_~rrMi"--^ jf^y¦i>A. <p- IbIiI ÜH_4____ML ^^ RI I /1___Í3F^c||:-i4 g. Tlw£_rL_ 1 m :___J_J_I«I_____ 1

Ora, por isso, Barrigudo zangou- .. o acompanhasse nj> passeio queE' que o cão Salame só obedecia se com o cão e não permittiu que ia faz€r a praia ae baihos.ás ordens do Pindobinha. este...

1^5^ 8_i^^^_I^B_ai==^__l^______________]¦__ BI__________L2jB ¦[____!____§_,

O cão Salame, porém, era teimo- • • -em seguil-o. Barrigudo ces- O cão não ligava importância aosso e por- mais* que Barrigudo o en- compunha-o de cão sem dono, cara de desaforos-; pelo contrario, mostrava-xotasse, teimava... camello, etc. ae ttão calmo que irritou.

** ^¥BÍrrr__EB^^_#B!Bs= Fi^r41-_r^l^y llfl É_rn ¦ ¦1xr__SÍ_ I«4©k

¦ ____________JHII -^ ¦ BSJl_1_______J...Barrigudo a ponto de lhe ati- Vendo Barrigudo exasperado, Sa- .'-•_•¦¦','••*

rar em cima um cabo de colher de lam< resolveu obedecel-o c com ..abocanhou c cabo da colher rpáo que encontrou, na rua. mai°r -"ça possivel ve,u &P<*-° aos (Jes do Bamgudo

L___ *

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|ooooo n _ ABRIL — ld2í <^<^>oo^><>c>o<r><><^ 0 TlCO-TICO oooooi

Vê mamãeo molequeestragando o

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\7aes ôjpàvharpara nao seres

atrevido

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kOoooo o TICO-TICO oooooooooooooooooo>ooO<- 9 ARRIL 1924 0000c

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o TICO -TICO

ANNO XIX RIO DB JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 9 DE ABRIL DE 1924 NUM. 96 6

Redactor-chéfe: Carlos ManhãesGerente: Léo Osório

Sede : Ouvidor. 164Officinas: Visconde Itauna. 419

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[LDg®E.© ©B <S>®Ç>®Q ORGANISMO DOS

PEQUENINOSMc tis netinhos :

ANIMAES

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"T—J/e'™— ^? OM muita incredulidade, diziahontem o Raul que não acre-ditava nas observações de cer-tos naturalistas a respeito doorganismo e particularidadesda vida de alguns animaes in-finitamente pequenos. — Nãoé possível — dizia o Raul —

que se determine taes e-taes órgãos de um in-secto quando o próprio microscópio não nos re-

õ vela á vista.$ O Raul, porém, assim falava porque ignora,

; cer ta men te, a Q)O existência de «

^ um outro appa-relho de opti-ca — o biosco-pio — graçasao qual se pôdedeterminar umasérie innume-ravel de fun-cções dos ani- ÍJ.mães pequeni-nos. O bioscopio é um apparelho óptico inventadopor Gaspar re, muito differente do microscópio.Este revela-nos o organismo e a estructura de sê-res infinitamente pequenos, mas é preciso que essesseres estejam presos á peça denominada porta-objectos.

v Ora, isso impede que se possam observartaes animaes em liberdade, entregues aos seus tra-balhos, ás suas luctas.

O bioscopio, não. Dispensa o porta-objectos epermitte observar todos os movimentos dosanimaes em liberdade até á distancia de doismetros.

Es*se apparelho tem ainda a vantagem de po-der ser adaptado a uma machina photographica, oque permitte obter a photographia dos animaes

em attitudes naturaes consideravelmente au-gmentadas.

O trabalho das abelhas nos cortiços foi estu-dado com as observações feitas no admirável ap-parelho do Dr. Gasparre

As formigas figuram no nume-ro dos animaes que se deixamobservar mais facilmente. Essasobservações são muito interes-santes, feitas com o bioscopio.O Dr. Gasparre photographoumuitas scenas da vida d'essesinsectos. Numa d'ellas, vê-se uma formiga iazen-do sua toilette; noutra, dois d'esses animaes deformigueiros differentes, luctando; numa terceira,uma formiga encontrou uma mosca morta,

abriu-lhe o ven-tre e come asvísceras.

Não são só-mente os peque-ni nos animaesque se podemestudar ao bio-scopio.

Uma infini-dade de plantastaes como os

musgos, as hepaticas, os lichens cuja fôrma ecores se alteram quando collocadas no porta-ob-jectos do microscópio, são agora observa-das, estudadas, pintadas e mesmo photo-graphadas, sem ser preciso arrancal-as de ondeestão.

Não é preciso, portanto, depois do exposto,meus amiguinhos, dizer a importância que tem obioscopio nas sciencias naturaes.

Vêem, assim, vocês e o Raul, que são verda-deiras as observações dos naturalistas sobre aestructura e costumes dos seres infinitamentepequenos .,

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VOVÔi 00000000000000000000000000000'000000000000<>00000<^>000000000<C (

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«ooooo o TICO-TICO <xxxx>oooo<k>ooo<x>o<!X>o<x> 9 _ ABRIL — 1924 ooooc

TDCOTTOCQ

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NASCIMENTOS

Nasceu a 28 do mez findo o galante Aprigio,filho do Sr. Aprigio Corrêa, negociante nesta Capital, e deD. Guilhérmina Nogueira Corrêa.

O Sr. Joaquim Setúbal de Menezes e sua senhora,D. Lourdes Costcllo de Menezes, participaram-nos o nasci-mento de sua filhinha Maria Gloria, oceorrido a 30 de Mar-ço ultimo.

Recebeu o nome de Paulo o gorducho menino que,desde o dia 27 do mez findo, é o encanto do lar do Sr.Jayme da Cruz Miranda p. de sua esposa D. Semiramis Net-ter Miranda.

A N N I V E R S A R I O S

Passou a 6 do corrente o anniversario natalicio da gra-ciosa senhorinha Maria Vinhas Martins, dileota filha doSr. Henrique V. Martins e nossa presada leitora.

João Guimarães, nosso intelligente amiguinho, viupassar a 25 do mez findo a data de seu anniversrio

Tambem a 25, do mez findo fez annos a interessanteWilsomina (Neguinha), filha do-Sr. Álvaro Domingos doAmorim.

Festeja hoje a data de seu anniversario natalicio ointelligente menino Ary, filho do Sr.Reis.

—r Ante-hontem foi muito cumtnentado pela passagem deanniversario natalicioo estudioso joven Al-varo d a Cunha,sosso amiguinho eassignante.

UU «I w9 c-.i.J.ii.Játv

(OTLmtílO

NA BERLINDA.

ff Jarbas dos 'cta' I^^Swi ¦&<*^*^. Mari ^^''''JjfSjWB

^fVJ^ pri- Ame S^ 3iãSÍ

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^^¦^^^^^^¦^^^^H ^C^*C^ 11 J^LmW mWmmL. ^J* - ^UmmmW

0

Estão na berlida as seguintes meninas de Cantagallo:Mercedes, por ser elegante; Maria Casdida, por ser bôa;

Rosita, por ser gorducha; Maria Marques, por ser gordinha;Edila, por ser graciosa; Maria Coelho, por ser bella; Jua-sita, por ser estudiosa; Olinda, por ser calma; Graziela, porser querida; Juanita Campos, por ser intelligente; Roseüa,por ser bairrista; Maria José, por ser gentil; Luzia Che-vreste, por ser delicada; Joaninha. por ser boazinha: Da-gmar, por ser graciosa.

— Estão na berlinda as minhas amiguinhas da TravessaJoão Affonso (Largo dos Leões) :

Myriam, por ser sympathica; Mathilde, por ser querida;Rosa, por ter uns Txmitos imodos; Edith, por ser boazinha;Olguinha, por ser magrinha; Alcina, por ser bonitinha;Yolanda,, por ter cabellos crespos; Odette, por ser graciosa;Mariazinha, por ser estudiosa; Belinha, por ser risoaalaa;Hercilia, por ser bonita; Therezínha, por ser meiga.

NA GAIOLA...

Encontrei na Travessa João Affonso uma gaiola com osseguintes pássaros:

Mathilde, um falante periquito; lEurides, um saltitantepardal; Mercedes, uma triste patativa'; Odette, • um Vaidosocardeal; Edith, uma alegre pomba; Alayde, um esperto colêro;Maria, um risonho canário; Irene, um soberbo faisão; Ce-cilia, um lindo pavão; Iracema, uma canária. E quanto dãopela minha audácia?

NO JARDIM...Resolvendo fazer um ramo das flores que se

achavam dispersadas em Marechal Hermes, colleceionei:Zuleika, uma orchidéa; Adalgisa, uma assucena; Elvirinha,

uma rosa vermelha; Filhinha, uma camelia; Joselina, uma"naaguas oceultas"; Constancinha, uma crista de gallo; Glo-rihha um nnyosotis; Santinha, uma magnolia; Nininha, umatriste violeta; Maria (do 14), um perfumado bogary; ElizaC, uma socegada perpetua; Nandico, uma sempre-viva; òEdméa, um mimo de Venus; Blandina, uma chie ílôr de 0jambo; Marictte, um delicado resedá; Maria Eugenia, uma Vsingela dhalia; Julieta, uma bella margarida; Edaiardinho, Vum amor perfeito; Juquinha, um cravo de defunto; Durval, Xum Jacintho; Augusto, um copo de leite; Renato, um gira-sol; José, um mimoso manacá; Ibella, um lyrio; Sarah, umahortencia; Gabriella, um junquilho; Aracy, uma cattléa;NMe-lina, uma parsita; e eu por ter o prazer de reunir as bcllasflores.

— Ao passear pelo bello jardim japonez as flores quenaais me chamaram á attenção foram:

Maria Luiza Abreu, uma sempre-viva japoneza; CarmenNunes, uma glycinea em flor; Lisette Arco e Flexa, umaflor de -^^>| ,, lotus; Marina Costa, uma vio-

Sdelene, um beijo entreaberto;ette Faria, um botão de rosa;

lia Nunes, um mal-me-quer feitoencommenda; Siberata Costa,uma fresca papoula e Jayr Pol-

vôa uma perpetua...

NO CINEMA...

Querendo or-ganisar um film, enão tendo elemen-,tos, resolvi contra-

ctar os artistas do Meyer:Eglantina S., a desageita-da Louise Fazenda; Julia A.,

a saliente Vera Renald; Utelína A., a endiabrada Viola Dana;Ceníra C; a trágica Pauline Frederick; Elza C, por sera modesta Alice Brady; Maria José R., a affectada AnnitaStevart; Silvia, a gentil Louise Lorraine; Elza L., por sera formosa Norma Talmadge; Áurea Maia, a convencida Do-rothy Dalton; Maria Isabel Faria, a morena sympathicaBarbara La Marr; Judith, a loura Marion Daires; ManoelDelmas, o modesto Art-Acord; Waldemir Aranha, o fasci-nante Rodolph Valentlno; Zeno Delmas, o gentil Ramon No-varro; Silvio de A. Cardoso, o traidor Antônio Moreno;Oscar I. da Silva, o "valente" Sessue Haykawa; Iberé L.,o forte Elmo Lincolm; Álvaro Cutrin, o delicado WilliamRussell; Carlos Cutrin, o " audacioso" Hoot Gibson; Hum-berto L-, o galante Jackie Holt.

EM LEILÃO...

Estão em leilão os seguintes meninos e meninas do posto6 (Copacabana) :

Quanto dão pelas risadas da Maria G.? pela franjinhada Nair? pelo geitinho do Amaury? pelo corpinho elegantede Vera? pela altura do Orlando? pelo louro da Lucy? pelabelleza da Filhinha? pelas travessuras do Anthéro? pela sin-ceridade de Cecilia? pelos cabellos do Guido? pela quietudeda Sylvia? pela voz ínvocante do Otto? pelo louro do Zéca?pela sympathia da Yolanda? pelos olhos do Renato? cmfiraquanto dão pela linda leilocira XX?

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— ABRIL — 1024. o<o<*^<*<><><xx><x>c><><><x>«<xxx> o TICO-TICO ooooo.•ooooo 9

_c>ooooooooo

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TELLIQENC IAO Sapo andava aborrecido, zangaüo mesmo.

Era tão bonito, tinha a pelle tão fina e macia eagora estava mais feio que rato quando cae dentrod'agua. *

O costado tinha tantas pipocas que pare-ciam ostras quando se agarram ao fundo de na-vio velho. Era preciso acabar com aquillo. Afinalde contas — monologava o Sapo — minhas costasdevem ser respeitadas! Como é que estão mordi-das assim? Depois, é um desaforo, virem bichosque eu não conheço, entrarem-me pela casa a den-tro e morderem-me emquanto estou dormind i!Não, vou acabar com issol

E no dia seguinte, o Sapo foi passear pelaroça e deu um pulo até o armarinho.

Seu prestação — disse elle para um turcoque vendia bugigangas — quero um pente de ca-bello.

E' para o senhor mesmo? — indagou oturco.

Você nao vê logo que sapo não tem rabello?Vamos deixar de brincadeiras. ."eia o pente e nãoconverse.

DO SAPOO turco entregou o pente, o Sapo pagou e

sahiu. Chegado á casa, collocou o pente com osdentes para cima, á entrada do jardim.

Hei de ver agora quem entra aqui! — dis-se, e entrou em casa.

Ao anoitecer, o Sapo ouviu uns estalidos ex-tranhos. Levantou-se pé ante-pé e foi ver o que era.Tres carrapatos gordos, fortes, forçavam a en-trada do jardim. Mas o pente, excellente gradilque a intelligencia do Sapo idealizou, annullava to-dos os esforços dos pequenos mordedores das cos-tas do sapí

Que querem vocês na minha porta? —perguntou o Sapo com voz ameaçadora.

Queríamos saber se o senhor tem um quartopara alugar! .— responderam timidamente os car-rapatos.

Tenho sim, no meu estômago! — respon-deu o sapo, escancarando a bocea.

Os carrapatos, que antes mordiam o Sapoquando dormia, não quizeram saber de mais nada:trataram de fugir correndo, antes que o Sapo osengulisse.

SOosooo.o

ooo.oos

NO SSA SENHORNo tempo que os animaes falavam, e exerciam as fun-

cções «.jue bem queriam, antes «íue o homem lhes viesseimpor a execução de determinados trabalhos, o lin-guado era catraeiro. E todos os dias, finda a suafaina de conduzir passageiros para os navios queemprchendiam longas travessias, ia amarrar o seubote debaixo de uma ponte, onde, precisamente aessa hora, de regresso do seu gyro pelo mundo,a espargir bênçãos e caridade, Nossa Senhorapassava. Precavida, tinha sempre a cautela deindagar «lo linguado:

O' linguado! A maré enche ou vasa?Ao que elle respondia, de accordo com a sua

pratica e a sua observação dos phenomenos ma-ritimos.

No dia seguinte, mal acabava o peixe deatracar a catraia, apparecia a Mãe dos Homens«jue, já instinetivamente, lhe perguntava:

O' linguado! A maré enche ou vasa?Ao que elle respondia, e ella passava. Mas, uma bella

tarde, o linguado não estava para graças, nem para dar in-

A E LINOUAD

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formações a ninguém sobre o estado do mar. Correram-lhemal os negócios, tivera em casa uma forte desavença com

a tainha, por isso, andava de muita mairvhumor.Como de habito, Nossa Senhora veiu e perguntou:

O' linguado! A maré enche ou vasa?Homem, minha senhora — replicou elle todo

espinhado. — Ha certas cousas que encanzinama paciência da gente. Todos os dias a senhorame faz a mesma pergunta: — a maré enche ouvasa? — Ha de comprehcnder que já aborrece...

Nossa Senhora passou, a dizer com o seumanto:

— Deixa estar, malcreado, que os teus olhosvão ficar de um lado só, cm cima da cabeça, ehão de, o resto da vida, olhar o céo.

Assim se deu. O linguado, que tinha comotoda a gente, um olho de cada lado, achou-sedc repente com os dois bem juntinhos, e con-demnado a viver numa perenne contemplação

ás estrellas. Teve por isso que vender o bote e abandonaro oíficio de baruueiro.

ooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo-c'

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Mi LA, O ESCOTEIRO DETECTIVE

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CONTO D E B

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cação)

O preto coseu-se Aá parede, mas o sar-gento com dois safanões opuxou para o meio da sala,e começou a revistal-o, rapidamente. ( c o n t i nNenhum papel. Alguns cigarros, umacaixa de phosphoros, doijs nickeis de cem réis e uma pontade lápis. Nada mais!

Não tem mais nada? perguntou o delegado furioso..Nada, não "sinhô".

Mas Mila que não perdia de vista os olhos de Fui-gencio, viu que elle. rapidamente olhava para os pés, eexclamou:

Sargento, veja os chinellosíO Fulgencio quiz recuar, mas o sargento scgurou-o:

Socega, moleque! Dá cá o pé! E com um movi-mento brusco fez recuar o preto que deixou os chinellos,ficando descalço.. . Logo procurou agarrar o chinello dopé direito, mas o Mila, mais ligeiro, já o tinha entre mãos,c examinava-o.

Era um chinello de liga, cambaio, já muito usado.1Nada continha dentro do pé ou debaixo do calcanhar, vi-lado sobre a sola.

Pois será possível ?_ anciava o delegado, fuzilando opince-nez sobre o chinello, emquanto o sargento continhao Fulgencio.

O Mila, porém, já entreabrira a sola que começava adespregar-se e com a ponta do seu canivete, delicadamente,extrahia em breve do esconderijo, uma nota nova de cemmil réis, que entregou ao delegado, estupefacto

O' negro do diabo! Onde é que vocêfoi buscar estes cem mil réis ?

—¦ São meusj. regougou o Fulgencio.• — Tu roubaste 1

Não roubei ! Não roubei 1Elle tem razão ! disse emfim o

Mila. O Fulgencio ganhou esses cem milréis, muito honradamente, não é ?

Muito honradamente 1 affirmou oFulgencio.

Honradamente! interpellou o de-legado..

Sim! affirmou o Mila. Represen-tam o frueto do seu trabalho.

Saia, sargento! mandou o delegado.Mas este negro, "seu" doutor....

duado.Deixa-o commigo! E o delegado tirou do bolso da

calça um respeitável revólver. — Se elle trastejar, metto»lhe uma bala nos miolos! Saia, sargento, e feche a porta.,

A sós com Mila e com o Fulgencio, que se encostarade novo á parede, de cabeça baixa, o delegado exclamou:

Onde puzeste os papeis ?Que papeis, "seu doto" ? tDeixe-o commigo, doutor. E se me promette qua

nada acontecerá ao Fulgencio, eu respondo por tudo.. uO dr. Felisberto hesitava.

Promctta doutor ! insistiu o Mila.Vamos lá... Prometto!... disse o delegado,

O Mila, então, dirigindo-se ao negro, immovel e ca-bisbaixo, disse, pondo-lhe a mão no hombro.

Fulgencio, você vê que eu sou uma creança ao péde você. Portanto, como seu patrício c amigo, estou certode que você não pensou bem no que fez...

Mas eu não fiz nada... murmurou o preto, admi-rado com a meiguice daquelle rapazola, que lhe falavatão de manso... Eu...

Não minta, Fulgencio. Eu sei tudo como foi. Nodia em que você passou aqui preso, talvez á noite, o bi-cheiro lhe prometteu ou lhe deu cem mil réis, para vocêsubtrahir os documentos. Você acceitou, e começou amarcar todos os envelloppes dos escaninhos, até quc hon-tem dc noite..'. ,,^,

— Foi hoje de """"".manhã... rectifi- ^^Vcou involuntária-mente Fulgencio.

Vês? disseo Mila. A tuaconsciência falou

• — Não advi-nhei. Verifiquei.

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k/O?-—?hesitou o Kra-

fi &á^nBRi i-sTje wp c^s ^Sn\ $—<5iK!

Não pares. Contao resto. Onde pu-

zeste os papeis ?O delegado, assombrado,

não tinha outro gesto senão o de en-direitar o pince-nez, que a commoção

lhe fazia escorregar constantemente do nariz. O Fulgen-cio hesitou um instante, depois sorriu e disse:

Então, menino, você que "discubriu" tudo, "discobre"onde estão os "papes"!

"E desviou o olhar de Mila. Este seguiu a nova di-recção dos olhos de Fulgencio e... depois de alguns in-stantes, disse:

Bem! Eu queria que você com a sua confissão plenaobtivesse o perdão completo da sua falta. Mas você nãoquiz... — E, virando-se para o delegado, continuou:

Doutor, faça-me o favor de examinar a sua secre-tária entre o...

E hesitava, sem tirar os olhos de Fulgencio, que ápalavra secretária, tivera um imperceptível movimento paraa frente.

... o fundo e os escaninhos!O Fulgencio sobresaltou-se e disse, dominado afinal:

"Tá" certo! Este gury é mesmo do diabo! "Tá"ahi "mêmo".

E como o delegado, embasbacado, se conservara immovel,o próprio Fulgencio se adeantou e dizendo:

—-Dá licença, "seu douto"! — Puxou a armação dosescaninhos á frente e, entre ella e o fundo da secretária,-

metteu a mão, extrahindo dali o envelloppe emquestão, que depositou na frente do delegado.

Este se limitou a dizer:— Eu nem sabia que estes escaninhos sahiam

do logar!— Mas o gury sabe tudo! concluiu o Fui-gencio.E desta vez, sem ser convidado, explicouo caso:O bicheiro, na noite que passara no xa-drez, lhe dera cem mil réis, para ellefurtar os documentos que o delegado ap-prehendera, promettendo-lhe outros cemmil réis para quando Fulgencio lhe entre-gasse os documentos. Este para não des-pertar suspeitas, pois raras vezes sahia da

delegacia, imaginara esconder os documentos na própriasecretária do delegado, contando que este não os iria pro-curar ali, entre o fundo e os escaninhos.

Emquanto elle falava, o delegado, radiante, examinavaos documentos que reconhecia completos, e fechando-os emoutro envelloppe, enfiara este no bolso, com ar con-vencido.

Depois, virando-se para Fulgencio, disse-lhe:Olha, negro, eu vou mandar-te embora, porque as-

sim prometti ali ao meu amigo escoteiro; mas se mê ap-pareceres aqui nos arredores, mando dar-te um banho deespada e "cavo" a tua deportação para o inferno. Agarrao teu chinello e some-te daqui.

—- E os meus cem mil réis? atreveu-se a dizer oFulgencio.

Os cem mil réis? O' descarado! Fica sabenrlo que50$ vão para o Asylo das Creanças Pobres e os outro*'50$ para a caixa beneficente do grupo de escoteiros aquido apiigo! "\

Mas eu fico sem um vintém para comer! gemeu onegro.

—• Toma estes cinco mil réis! disse-lhe o Mila. Sãoas minhas economias do mez.

Ora essa!... exclamou o delegado. Eu não ficoatraz. Toma -mais 20$ e roda daqui!

O Fulgencio avançou nos 25 mil réis e, abrindo aporta, sahiu. O delegado tocou a campainha, chamou o

sargento e recom-mendou-lhe:

— Deixa sa-hir esse negro! E

que nunca maisappareça aqui.. .,

(.Continua no pro-.rimo numero)

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ooooo 9 ABRIL 1924 0<<X>OO0<X><>o<><><XK><><><KK><><>0 TIC0-Tli:O oooooi

00 ESCALADA — ALPINISMO

Um dos últimos números da revista in-ternaciona! escoteira Jamboree, traz uma'.'tigo de Baden Powell, o "Grande Che-*e'\ de profundo interesse para nós.

Intitula-se — " A Escalada como meiode educação".

E' difficil, mesmo commentado, accre-scentar alguma cousa a um assumpto es-cripto por B. Powell. elle tem um tãogrande tino de educador, analysa com tan-ta generalidade e proficencia as» questõesQue trata, que não se pôde fazer nada demelhor», quando se quer ser útil, do querepetir o que elle escreveu.

E' um artigo completo sobre o valorda escalada na educação. Como o origi-nal é longo vamos nos limitar a trans-cre^er alguns tópicos. Comecemos:-- "Por educação eu comprehendo apreparação da creança sob o ponto de vis-ta da saude e do caracter, para fazer dei-k um bom cidadão,

A escalada desenvolve sem duvida ai-Suma a saude e a força melhor que qual-quer escola de exercício gymnástico, por-Qu»>' é unia exercicio natural e não arti-fictal e mais 'ainda, desenvolve ao mesmoteinpo certas qualidades como a conflan-Ça em si, a coragem, a prudência, a re-srstencia, a ambição, a paciência e outroselementos do caracter que se não adqul-^em nem pelos exercícios artificiacs, nemás chicotadas I

A escalada tem além disso um caracteraventuroso que incita o joven a prati-

cal-o por si mesmo, seja só, seja com ca-rnaradas. Offerece um passa-tempo hy-glenico que pôde praticar por etapas sue-cessivas até na idade de adulto".

Analysa em seguida o effeito numacneança desde três annos, de uma corri-da de obstáculos constituídos por moveis,cadeiras deitadas, mesas, commodas comgavetas meio abertas, pedras, cestos, pon-tes feitas do uma taboa, livros para sal-tar de um para o outro, como ss fossempedras num rio, etc, e termina:" Haveis de ver esses tenros músculos,esses tendões e esses nervos, trabalharemsob uma orientação quo torna-se reflecti-da e calculada, depois de algumas quedas,excellente meio educativo".

Tratando de subida em arvore, exerci-cio que muito preconisa, di2 que:—" para os esccÀeiros a escalada nasarvores" é útil, pois exige entre outros, ai-guns conhecimentos elementares de bota-nica, para que o escalador possa distin-guir as differentes madeiras quanto ássuas qualidade de resistência .para a su-bida".

Porque certas arvores, como o abaca-teiro, o cajueiro, são fracas; outras re-sistem bem, como a goiabeira.

ALPINISMO

E' no alpinismo, a escalada de morrose montanhas que mais se demoraram osseus commentarios."O alpinismo é a melhor das escaladas.Fôrma verdadeiros homens, homens denervos, de energia e de audácia, amantesda Natureza, da belleza c da religião.

Poucos são os paizes nos quaes não seo possa praticar, não lia necessidade queas montanhas sejam muito elevadas: sen-te-se um tão grande prazer escalandouma montanha relativamente pouco ele-vada, quanto uma alta — isso exige aosmesmos nervos, resistência, habilidade e amesma boa camaradagem na corda.

S. M. o rei da Bélgica disse-me quepreferia o alpinismo a qualquer outra es-pecie de treinamento physico para os ra-pazes, porque dá não somente a saude eforça mas também qualidades moraes decoragem, resistência, confiança em si ede desinteresse, de um modo que nenhumcutro o pôde egualar.

S. Santidade o Papa Pio XI, tambémfoi um grande alpinista, e acaba de pvtblt-car um livro, onda conta suas experien-cias, e no qual rccommenda o alpinismo

por seu valor sob o ponto de vista spor-tivo e espiritual.

O alpinismo elementar comprehendemuitas marchas nas montanhas e em ala-gadiços; é necessário! saber servir-se dacarta e da bússola, ter capacidade de ob-servação, poder encontrar o caminho nomeio do nevoeiro e da chuva, comer eacampar em pleno ar, e saber apreciar asbellezas e as maravilhas da natureza acada volta da estrada. Além disso hatarnbcm o effeito moral: aprender a en-írentar uma difficuldade, mesmo quandopareqe uma impossibilidade, com calma ebom humor.

Assim também podereis enfrentar as 0difficuJdades da vida com o mesmo espi-rito, e, se fordes firmes, se ensaiardles osmeio3 possíveis para vencer ou saltar osobstáculos, chegareis a um completo sue-cesso".

A RKUGIÀO DA ALEGRIA

São da maior belíeza moral as palavrasque se seguem sob o titulo — a religiãoda alegria." A montanha não é somente qualquercousa de sublime exteriormente, ella tempara nós uma grande significação histo-rica e espiritual. Ella é para nós comoque a escada da vida, a escada da alma,e. de uma curiosa maneira, a fonte da re-ligião. Da montanha veiu a Lei, deliaveiu também o sermão na montanha. Po-demos verdadeiramente dizjer que a reli-gião mais elevada é a religião da monta-nha. Qual é essa religião?

Quando attingimos ao cume de umamontanha, deixamos para traz tudo quan-to pesa no nosso corpo ou no nosso espi-rito, abandonamos toda idéa de fraquezae de depressão. Sentimos surgir em nósuma nova liberdade, uma viva exaltaçãode nossa alma. não menos que do nossocorpo. 'Sentimos uma grande alegria.

A -religião da montanha é na realidadea religião da alegria, que livra a alma detudo quanto a faz curvar com um senti- &mento de lassidão, de pesar ou de desíal-Jeciment-j". (i)" Assim, quando f izerdes uma ascenção:

Fazei a escalada da montanha com osvossos camaradas, mas, uma vez chegados }

(i) Palavras do General Smuts, pri--meiro ministro inglez da África do' Sul,inaugurando um monumento na montanhada Mesa.

4 *-*r^**r^s**s>^sss*t**S>*S**r^*e*t',>S*i*'****^^

Artigos para Escoteiros - Cintra & Machado -'<>00<><>000OOOOOO^d±Ae*<*<5>c*&000<*^^

ACCEITAM-SE PEDIDOS PELO CORREIORUA DOS OURIVES. 39 — RIO

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,00000 o TICO-TICO ooooooooooooooooooooo>o 9 __ ABRIL — 1924 00000<

DESENHO PARA COLORIR

Depois de colorido a lápis de côr ou aquarella deve o desenho acima ser enviado á redacção d'0 Tico-Tico. Publi-caremo_ os nomes dos autores dos melhores trabalhos que forem recebidos.

Na semana finda, recebemos desenhas coloridos, dentre outros, dos seguintes leitores: — Wartan Vahé Vartmann, Ro-mulo Lttis Castaneda, Laura Silva, Nair Ramalho, Cecyl de Medeiros, Ivan Monteiro, Jandyra Graudin, Maria Monica daSilva, Oscar Freire, Maria Monica de Souza, Manoel Antônio S. da Silva, Maria de Lourdes Silva, Nair Ramalho da Silva,Carmen Palma, Odette Colomino, José Caldas, Nalda Campello, Aracy Paiva. Bcntinho G. de Salles. Antônio A. Guimarãese José Mauro. O

ao magcstoso cume, e deante de seu vastohorizonte, senta-vos afastados e meditae.E emquanto mfcditae bebei delle toda apoderosa Inspiração.

Quando tornardes a descer á terra, voshavcis de «enttr outro homem no corpo eno espirito e mais ainda um homem comnovo espírito.

A escalada é, pois, uma educação mo-ral tanto quanto phy.ica e si nós poder-mos abrir largamente o «eu a.ces.o aosnossos rapazes dar-lhe-híemos um b«n du-ravel".

—- Que bellas palavras, que lindos con-selhos! E oomo elles são fáceis paia nó..'Quasi todas as nossas cidades são plan-tadas próximas de montanhas.'. O Rio en-tão com as suas surprehencfwites. cadeiasque se elevam para o céo, offerece umvasto « fácil campo para pôr em prati-ca os conselhos de B, Povvell.

Escoteiros! Aos morros I Tirae desseselementos nattiraes que possuímos á farta,todo o bello resultado para o corpo e parao espírito, que ellle nos pôde offerecer.

Sei que ha tropas que praticam, e bem,o alpinismo, mas é necessário que o mo-vimento se torne mais geral.

O qiíe dirieis de um Ajure (Jamboree)no alto de uma montanha? Fica ahi asuggestão para as associações.

VíLiio Lobo

QUEBRA-CABEÇAS

Onde está o dono destes dois impagáveispescadores?

. Á pesca da baleiaA pesca da baleia constituo um diver-

tido espectaculo.Não podeis avaliar a coragem e a ou-

sadia dos pescadores, que, em navios ávela, sulcam os mares á procura do te-tneroso cetáceo.

A balela habita as regiões polares, indoem certas epochas para os mares de re-giões mais quentes para crearem os seusfilhos, e volta quando «lies crescem.

A carne é preta e comestível j da gor-dura se extrae o azeite, para illumiuaçãoe outros flní.

Aproveitam-se também as barbatanas eO' papá! E' verdade que os cogu- 0 seu es<jUeleto para diversos usos; do

mellos crescem sempre nos logares humi- cereij-0 5e extrae o espermaecte para ados? fabricação de velas.

—1 E\ sim. Também, no Brasil, ha balelas, especial-Então, papá, será por isso que elles mente no Estado da Bahia, onde appare-

s« parecem tanto com chapéos de chuva? cem de Junho a Dezembro.

' A pesca no Brasil se faz pelo processoprimitivo.

Existem canhões para o lançamento dearpões, tendo na ponta explosivo quecausa graves ferimentos na baleia.

Nos navios especialmente empregados napesca da baleia, ha caldeiras para derrete-rem a gordura.

Depois o azeite é posto em barris. A em-barcação empregado na pesca, chama-sebaleeira; o pescador, baleeiro.

Avistada a baleia, arriam-se as baleei--ras; estando em posição, o arpeador lançao arpão, que arrasta um cabo finíssimo eflexível, mas ao mesmo tempo forte.

A baleia, vendo-se ferida, lança-se numavertiginosa carreira arrastando a baleeira.

Os baleeiros deixam-se levar, até que abaleia cançada vae perdendo as forças;ahi puxam o cabo para trazcl-a junto áembarcação.

Quando a baleia morre, o mergulhadorvae amarral-a, muitos metros abaixo

¦ d'agua; presa junta á baleeira é conduzi-da para o contracto.

Assim se faz a pesca no Brasil.Nos Estados Unidos a baleia é condu-

zida junto ao costado do navio e bemamarrada.

Os marinheiros calçam botas ferradasdg rompão, descem ao costado da baleiae cortam methodicamente em postas pa-rallelas, desde a cabeça até o rabo.

Essas postas são divididas em outras;então, reduzidas a pedaços.

Depois são conduzidos ás caldeiras.Nesta operação a banha da baleia perdequasi um terço do seu peso.

A baleia é um dos animaes mais af-feiçoados a seus filhos.

G. M. Sacramento i

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i) Grupo 4 A. .-.«ociafío de escoteiros Catholicos do Brasil —Meyer; 2) Geraldo e Nilson Vieira Antunes; 3) ÁlvaroPedroso Souza Casati; 4) Djanira Costa Mattos; 5) Eduardo Costa Mattos Filho; 6) Renato Oliveira Bahia; 7) Iraey c

Acyr Fróes; 8) Selene, Juracy, Iraey e João Espinola Correiaooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooc>ooo

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PASSARINH D O R E

Explicação — Collem tado em cartolina fina. Recortem as peças JPi, Xa, Yi e Y2 c as calbeças C e G. Preguemas peças Xi e Yi na frente de cada um dos pássaros, no espaço em branco. Dobre-se cada pássaro pela linha ponteadado centro (fig. 2) e ainda, e em seirtido inverso, pelas outras duas linhas ponteadas (fig. 3). Pregeem as figuras Xüe Y2 sobre os passarinhos de modo que sustenham as lingueras dobradas Xi e Yl e sua nova posição (fig. 3). As peçasC e G devem-se entalar nas cabeças dos passarinhos. Estas, depois disso feito, ajustadas ás peças X2 e Y2 (fig. 4. Aspeças A., B2. F2, e F.2, depois de dobradas, na frente das azas dos passarinhos. Para que estes voem, segurem-n'os comomostra a figura 6 e joguem-n'os para oi ar.

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A MUDANÇA A BAN ETE1

O Rabanete não .pagava o aluguel .doquarto onde morava e a senhoria resolveudar-lhe ordem de mudança. O Rabanetenão se zangou.

Cbamou uns carregadores, para dteposi-tar os moveis no meio da rua. Emquantoos homens carregaram os ibadulaques, Ra-banete...

... fazia -a barba e se vestia com amaior calma. Postos os moveis na rua,Rabanete sahiu e encontrou...

...suas primas, D. Cenoura e D. Cou-ve-Flor, que também estavam, sem casa,a morar nos degráos üe uma escada.

— A falta de casas é um facto! — dis-se o Rabanete para as primas, mas euvou-me arranjar. Vou procurar uma agen-cia <Te alugar andorinhas de mudanças 1

...para ser cocheiro. Encheu uma car-roça com os moveis que estavam ma ruae disipxw-se a vagar pelas avenidas ePraças.

A folhas tantas, Rabanete sentiu som-no e resolveu dormir, deixando sem guiao burro que Lhe puxava a carroça.

¦¦'-ItviiX lUadlilscifc !/¦' -S—,—IZÜJ—¦£*—£^:t™b ——¦ i—iJ . . ,- ¦ .. .. i > " ¦ ""

O dono da agencia estava disposto aalugar a andorinha mas allegou que oscocheiros andavam em greve. O próprioRabanete ofíeieeeu-se...

iO animal foi andando e, cançando tam-bom, parou no trilho de uma estrada deferro. Rabanete dormia a bom dormir.

'De repente, surge utn trem e — Puml— atira aos ares a carroça, com os mo-veis e o coitado do Rabanete.

Rabanete, quando o trem acaboui de pas-sar viu que dos moveis e da carroça nadamais restava. Mas...

havia perto uma arvore iprotectorâ,à ?oml>ra da qual, deitado num divdn,Rabanete resolveu morar <fe graça.

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O TICO-TICO oooooooooooooooooooooooo 9 ARRIL 1924 oooooí

O CARNAVAL DA PETISA

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0

Graciosos leitores d'uO Tico-Tico" que tomaram parte no imponente baile infantil realizado, segunda-feira de carnaval, noTheatro S. Pedro

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ooooo 9 ABRIL — 1924 ooo^oooóoooooooooooooo o TIC0-1IC0 ooooo<

AS ESPADAS DOS MORABIT1N0SOs Morabitinos, como vocês sabem, são «ns

homenzinhos do tamanho do dedo pollegar de umacreança. São os Morabitinos, que vivem nas fio-restas á entrada das grutas onde moram as fadasencantadas, que contam ao papae ou a mamãe to-das as acções más que os meninos fazem: tirarninhos das arvores, jogar pedras em cães e fazercaretas para os meninos em sala de aula.

Outro dia, os Morabitinos tiveram noticia deque uns meninos de uma escola vizinha preten-diam entrar na gruta que elles guardavam.

Não ha duvida, disse um delles,vamos arranjar armas e resistir á in-vasão da floresta !

Mas que armas? — indagou unioutro. Para a nossa estatura não haespadas !

Ha sim e voubuscal-as já !

E o Morabi-tino sahiu a .correr até a lojade agulhas.

— Que quer

II II\! fUl i J Vul V

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você, pygmeu? — perguntou o caixeiro. — Umacarta de alfinetes !

— Tome lá !E o Morabitino, com a carta de alfinetes á ca-

beca, partiu para a floresta.Foi um delirio entre os guardadores da gruta.

Cada Morabitino passouuma linha á cintura edispoz um alfinete á

guiza de espada. Todosarmados, esperaram

os meninos da es-cola.

Estes, porém,não appareceram,

felizmente.Os Morabitinos,

no emtanto, nãodeixaram maisde andar arma-dos de espa-das... de ai-finetes.

Maria Rosa

Clinica medicad' O TICO-TICO

CONSULTAS DA SEMANA

O. M. (S. Paulo) — Pela manhã eá noite, depois de empregar o Chlorodont,faça lavagens com o Elixir Zázá.

N. A. O. (Maceió) r— Deve a pes-soa referida a d o p t a r uma alimentação

horas. De uma á outra época, use, como PARA OUE SERVEM CS OLHOS òfortificante: vinho de guaraná composto 0Marinho l vidro, tintura de genciana Um estranho abriu a porta do escri- <>grs., pyronphosphato de ferro citro-am- Ptorio e ,e,ntrou timidamente. Deu logo A__ i . . „u„„„i,„.„ i„-„. com os olhos no servente, o qual estava omonacal 5 grs., phosphato mono-cakico sentad_ _. ^^ ^ c^nfo?tavel( com Vgelatinoso io grs., - um pequeno cálice, as pernas levantadas e os pés era cima dadepois de cada refeição principal. carteira. Cheio de bem estar, e assim re-

MATTOS (Santos) — Aos especialis- poltreado, fumava um charuto que, pelotaa de clinica laryngologica, recorra, para tamanho, pelo perfume e pela brancuraobter a cura que deseja. «Ja cinza, parecia dever ser magnífico. E,

depois de uma rápida observação sobreTHARICAME (S. Paulo) — Pela 0 aspecto geral do extranho, immergiu-se

muito sóbria, excluindo gorduras de toda manhã e á noite, use uma colher (das de profundamente na leitura do jornal, que aa espécie, mingaus, papas, doces, produ- chá) de Pktceutodose, dissolvendo os gra- tinha entre as mãos. Xctos de confeitaria e tudo em que haja nulos num pouco d'agua assucarada. An- Queira desculpar, — disse o extra- Aexcesso de assttcar. Egualmente não deve tes de cada refeição principal, tome uma nho, — o chefe do escriptorio está? Qbeber cerveja. Pela manhã e á noite, usa- cdlher (das de sopa) de Panhcmol, dissol- Mas a resposta que obteve foi um olhar Ará uma pastilha de Thyrodose e, depois -vendo o remédio num meio copo d'agua desdenhoso da parte do personagem sen- Ade cada refeição principal, num cálice de fria. Pela manhã e á noite, faça lava- tado na cadeira. Qvinho leve, tomará vinte gottas de Ioda- gens locaes, por meio do irrigador ou de — Eu desejava saber, se estava cá o Alosc Galbrun. Dará pela manhã e á tar- irima pequena seringa, empregando tintura chefe do escriptorio? — ousou, nova- Ade, longos passeios ao sol e ao ar livre, dc kxlo recentemente preparada 20 grs., mente o extranho, repetir, depois de bre- <>e fará quotidianamente, durante quinze tannino 80 grs., glycerina neutra 300 grs., ve hesitação. Ao que o personagem, ti- <minutos, os exercícios próprios da gym- _ uma colher, para um litro d'agua nalmente, se dignou responder:nastica sueca. morna. — Para 1ue esta ° senhor a fazer per-

_ . „ ,r .-. , ,T . , cuntas escusadas? Sirva-se dos seusCÉLIA (Victoria) - Durante os oito G. V. (Rio) - No meio de cada re- ^^ e escus_ de se incommodar a gj e

dias que piccedem á época esperada, feição, tome uma colher de Avancura. aQS outros Deixe-me, agora fazer-lhetome, pela manhã e á noke, um compri- Duas ou tres vezes por dia, frkxione os uma pergUnta! O senhor pensa que eumido de Ovarina. Si, durante as crises, pontos dolorosos com o Linimento Mari- estava aqui sentado como estou, e fa-reapparecerem os phenomenos dolorosos, nho. Si a insomnia persistir, use, no'mo- zendo todas estas cousas, se elle estives-use: magnesia fluida 1 vidro, analgesina mento de ss recolher ao leito, um compri- se? Para que lhe servem os olhos, se lhe1 gr., brometo de sódio 2 grs., extracto mido de Nyctal, ingerindo, em seguida não servem para isto?fluido de viburnum prunifolium 3 grs., meio copo de leite quente. E reconcentrou-se na leitura do jornal,tintura de artemisia 1 gr., xarope de ca- do qual, provavelmente, saboreava o fo-nella 30 grs., — uma colher de 3 em DR. DURVAL DE BRITO lhetim.

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iooooo o TICO-TICO <><><><><><><><><><><><><><><><><^ 9 ABRIL — 1924 oooooí

AMETO».

««^g liô J £#

SYLVIO MARONE (S. Pau-lo) — O dia 3 de Maio de 1909 foiuma segunda-feira.

PRINCEZA DAS CZARDAS(Alvinopolis) — i° — O FormicidaWerneck é um dos de maior effica-cia no gênero. 20 — Uma assigna-tura annual do Para todos... custa48$ooo. 3o — O "Álbum" dessa re-vista não está esgotado: está esgota-

dtssmió. 4° — Não está no programma d'0 Tico»Tico publicar musica e letra de sambas carnavales-cos. Em todo caso, torne ao assumpto nas proxi-midades do Carnaval do próximo anno. Mesmoporque os sambas deste anno foram paupérrimoscm tudo...

SONHO' FATAL (S. Paulo) — A mulhernascida a 26 de Março será de gênio altivo, tei-mosa e pouco experta em seus negócios. Casarácedo, mas te(n sina de ficar viuva. Recttperara o que perder em dinheiro e não viveraté edade muito avançada : Morrerá comfama de muito bôa e até de santa.

GOODMAN (São Paulo) — As casasde sellos mais conhecidas são as de Costa& Filho, á rua Buenos Ai-res, 30, e a de Gomes, ,Ângelo Souza, á rua SeteV£>de Setembro, 53. Escre-vendo a qualquer dellas ou a ambas, o amigo po-dera obter ás informações que deseja, e lhe serãoprestadas com muito prazer.

BRASILEIRINHA (Rio) — i» — O Tricô-fero e a Quina Panamá: ambos fazem para aqueda do cabello. Para o encrespar use as loções dechá. 2a — A sua letra indica um temperamento cal-mo e reflectido. Longe, porém, de ser frio, é mui-to curioso e se interessa bastante pelos assumptosde ordem domestica. Neste ponto chega a ser bemexpansiva. Mas a maior parte do tempo é occttpadapelo* sonhar em torno de um futuro. E tem entãovisões egoístas, de natureza material. A vontade éousada e o coração pouco bondoso. 30 — A mu-lher nascida a 18 de Julho será de humor calmo,de paz, preferindo a tranquillidade domestica aosprazeres da sociedade. (Concorda, pois, com a gra-phologia). Será activa, expansiva com os seus, umtanto caprichosa e ás vezes falsa. Casar-se-á cedo,e se ficar viuva contratura segundo matrimônio. Terápouca prole e a sua casa será feliz.

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fsajri o Oi\B—

A. G. (E. do Rio) — Dos va-rios symptomas que descreveu collijoque se trate de uma pessoa profunda-mente anêmica, muito intoxicada pelomáo funccionamento do figado e dosintestinos. Aconselho, pois, freqüenteslaxativos em que entre o sulfato desódio, uso da Paryquina ou de outroespecifico hepathicoj e por fim quandoas funcções do figado estiverem bemregularisadas, um pouco de Peptonato de ferro, deRobin. Com esse tratamento acompanhado de umaalimentação forte mas sóbria e leve, melhorará detudo, inclusive da magreza do pescoço (?) e dasrugas. Quanto aos cabellos, se os quer sedosos, useo óleo de camelia, japonez. Para os encrespar, emtaes condições, o melhor recurso é o dos papelotesou o dos chamados "grampos electricos".

SANTUZZA (Bello Horizonte) — Naturezaardente, dotada de um espirito muito activo mas

com freqüentes collapsos de preguiça, quando opensamento se lhe enche de sonhos. A força

material dos instinctos sobrepuja a do idealismo.Tem a vontade impetuosa mas sem pertinácia.

E' evidente a sua paixão pela arte, bem comouma grande bondade cor-dial.

MORENINHA(Campinas) — i° — A

meinor resposta sobre o assumpto — operetas paracreanças — é esta: Escreva ás casas Arthur Na-poleão, Avenida Rio Branco, 124 — e Bevilacqua& C, rua do Ouvidor, 145. Qualquer dellas accei-tara a encommenda, visto como não ha aqui essegênero de operetas. O que se tem feito, e issomesmo raramente, é adaptar uma ou outra para in-terpretação infantil. 2" — O valor do prêmio Gre-enhalgh é enorme. Quer dizer que o premiado foio mais distincto da turma. Quanto á pessoa do Sr.Eurico Magno de Carvalho, vamos tentar satisfa-zer suas curiosas perguntas... Espere um pouco.

THE SAME (Villa Nova) — A sua cartacomeça com estas palavras: "Vae um continho paraV. Ex. publical-o". E termina com este post-scri-tum: "O continho segue a semana vindoura". Alémdos erros grammaticaes de palmatória — publi-cal-o, em vez de publicar; a semana em vez de nasemana ou parc^ a semana — tem a calinada dedizer que uma cousa que fica, vae...

Desculpe, mas é preciso mais attenção no quefizer.

ooCr<Kk>oc<>o<xK>o<>oo<x><>ooôoooôe6ôô^^

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i^oooo 9 «_. ABUIL — 192. ooooooooooo<<svrv<><sooõ<>o<>o o TICO-TICO ooooci

¦RESULTADO DO CONCURSO N. 1895

Solução exn.tni CARNAVALSolucionlstas: — Álvaro Jurandyr deAmorim, Francisco Dalina, Hélio L. dos

Santos, Manoel Arthur Marques, ZaidaMlva Paes, Paulo Ernesto Tolle, Faus-«> Eiras Garcia, Álvaro Souza Casai!,liita Longo, Alzira Teixeira Graça, Syl-y** de Azevedo Marques, José Alonso,Rubens de Paula, Fernando C. de Abreupereira, Nair Gonçalves Ribeiro, Odetteooares, Maria de Lourdes Chagas, AdairMoreira Ortiz, Manoel L. Itomariz, S.floria Lotitto, Aiinita Curréo, Antoniet-ta Clêment, Maria Angela do Amaral, <J"e. Ceres Penalva Clare. Samuel Tei-te 1, Sebastião Gitirana. Victorino Cher-«lont de Miranda, Esther Cabido, Arnal-<*° R. Vasconcellos, Raul Gonçalves,Armando Savastano, Arlindo José Alves,Frederico Augusto de Senna Wangler,João Silveira, Wllly Carlos Parasky,^uçy Santos, Elsle Fosehini, BenedictaIjellegarde, Gerson Coutinho, AmadeuÇlois, Roberto Baptista da Silva, Affon-«o Soares Pereira, Alcides .Pereira Bra-Ia. Marina Farani, Daniel Marques da°'<va, José Coelho Pinto, Maria de^ourdes Horta Soares, Emilia C. G. daVe'ga, Mimi N. de SA, Claudina Guer-ra _a Silva, Cesario Carneiro, Henriqueijlencast.ro Guimaru.es, Wilson Gusmão«armes, Francisco Rodrigues Leite, Je-io „ Gonçalves de So__a, João Baptis-"¦* Gitirana, Zilda Gomes da Silva, Au-«"Sto José de Pinho, Esperidina de Re-zendoi Euclydes Souza, Oswaldo Neves,Alayde Eyer, Maria Lise Costa, Mariaapparecida U., Aloysio Santos, ManoelAntônio Souza da Silva, Ilka Pereira deoo__a, Vadlco Pereira de Souza, Fran-cisco Valle, Hüda dos Reis, Israel C.J-unha, Lourdes Campos, Euclydes Go-">es dos Santos. Antonio de Paula Silvei-"J. Francisco Martines, Mathilde Cardo--° Curvello. Maríno Lorcna Martins,Maria Eugenia Pereira de Souza, NellyAnesi, Decio Moysés de VasconcellOB."eiza Pereira de Souza, Eva Tavares,* emetrio Motta, I„a Arnokll, Yara do^•meida Lacerda, Cicero Vieira, RoburJV- Dufour. Pauto Belisarto de Souza Co-rí. aba- JoSl} Eduardo de Siqueira, Pe-'cies Lopes Barbosa, Ysai Uns Fernan-£,«1. Mario Carelli, Gilberto d» Pai-vadn __ndes» Aladvr Cobas Costa, Arnal-Zr R- Vasconcellos, Helena Leite Go-

, yjes de Pinho, Roberto M. Costa Lima__».¦' Narbal Assumpção, Walkyria^attos, Edmir Perlcles, Oswaldo Santadi, Va' Antonio Mattos da Graça, Cíd"«Mello, Waldemar Horta, Rosa Sohwe-it_.e\Pomin8f°s Clpullo, Plinio R. San-£*r vioente Alves, Yara de Gouvêa,«ofle-tino Martins Netto, Domiugos

Roechi, Maria Eugenia dos Santos, He-nedina Peçanha da Silva, José de Aze-vedo Rubim, Álvaro Paula Cantanheda,Carlos Augusto Rezende Junqueira. Am-nerlo Cardilli, Geraldo Vieira Antanes,Joaquim Gonçalves, Lourdes PereiraBarbosa, Ernesto Genignani, Aihon Vian-na de Lima, Gilda de Mello, José Noiil,Hélio Ferraz Paulino, Rína Attãdini,Avelino Lopes Junior, Jorge de FariaVaz, Al-lra Loureiro, Guilherme Mon-teiro, Júlio Teixeira Magalhães, Achil-les Hastenreiter Netto, Augusta Rodri-gues Ferreira, Alice de Moraes, Eucly-

para o BANHOPARA AF0RM05EAR A PELLEparaBAí1HOoasCRIAÍ.ÇA5PARA A BARBA

USEAA -E/APRE.

ÔA BA OARIÔTOLII...

des Cintra, Carolina Frediani Souza,Gilda Cesario Alvim, Edith Borges c'^Souua, Victorio Palumbo, Pereira de Si-queira, Maria de Lourdes Silva. LuizGonzaga Vieira, Ma.ia Luiza BastosGóes, Mercedes Francisco Marcolina. Af-tonso Pinheiro Filho, Paulo da SilvaFernandes, Alberto Hants.hlek. Mariado Carmo Dias Leal, Homero Dias Leal,Marilia Dias Leal, Rubem Dias Leal, Licto Marcondes, Gustavo Gonçalves. Attilio Penna, Tancredo Mello das C-RST-sMoura, Kdú Teixeira, Mimi N. de Sá,Acely Guimarães, Jurema Ferreira daSilva, Max Naegele, Germana do RegoMacedo. Eva Musa de Cavaco, IldefonsoMaia. José Alvares, João Casas Ribeira,Adalberto da Silva, Danilo Plaaza, Co-lia de Faria Braga, Manoel Mondes Be-zerra, Joaquim Faustlno Names, .MariaAmélia Simões Freire, Raul Telles Ru-dge, Gilberto Menezes Cabral. Nathali-na Serpa. Joaquim Santos Avellar, lnahPinotti. Aldemira Pereira de Moura. Af-fonso de Vergueiro Lobo. Armando Con-Unho dos iReiS, Bertholdo DertBJOwski,Oscarlino Watson da Silva, Manoel Pe-reira Pinto, Virgínia Marcondes. MariaPia Gonçalves Tourinho, Celina Farta.Bidlga Evaristo de Souza, Sarah de IaP-fia, Rlíza de Freitas, Tuillo HostilloPerotta, Yolanda Freitas, Coraly daCosta Couto, Felippe Ramos Teixeira,Lebon Campana, Alfredo Chlasioni, Al-cides Godoy, Manoel Soares dos Santos,Annibal de Assis Assumpção, Eduardode Carvalho. Jos. Brito de Oliveiracita de Carvalho. Wanda Werneck.via Guaspari, Maria Fernandes de OI

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...e não me ponha mais os pés nestacasa, se não trouxer o Elixir de Inharr.eque Depura — Fortalece — Engorda.

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(Ooooo o TICO-TICO oooooooooooooooooox>ooo 9 ABRIL 192i oooooj

O TICO-TICOPREÇO T)AB ÍPSISNATCHiS

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veira, Dulce Xobrega de Oliveira, Iíiva-davla Fontes, Sophia Bittencourt de Oli-veira. Teimo do Couto Teizeira, NairJtamolho, Ivan Agrnello Klbeiro, JoséBellobon Netto, Antônio Pinto de Oli-veira, Leonor Augusta dos Santos, Geor-¦S Graves, .Arlindo Nasscr, DomingosVieira, José Luizzi >7etto, Alberto Goe-bel, José; Araujo Braga Filho, GeorgoRobert Phillips, Sylvio de Clereq, DarioArthur Dias, Paulo Anatocles da SilvaFerreira, Luiza Pereira Lima, AyeserRlliens, Zeny Mafra Peixoto, José Car-doso de Mello, Hello Vaz, Ilza PaivaCarvalho, José da Motta, Augusto Por-to Alegre Filho. Liz Monteiro Soares,Mario de Miranda e Silva, Joel Silvei-ra, Lilia Eyer, Cybele de GuimarãesResende Faria, Armimla Rodrigues Maia,Nair Ranulho, José Franco Bittencourt,Yole Mafalda Micooüs, Paulo Leite Bas-tos, Aluisio de Castro Filgueiras, Ma-íu> José dos Santos Araujo, CremildaPereira Helaisse Chagas, Ruth Chagas,Plavio UiTaísú de Macedo Silva, Hora-cio Iberé de Macedo Silva, Kloy Men-*es, Reginaldo C. Ferreira, Laura Lyrada SUva, Geraldo Maia, Jlenilly M. Cal«<Íelra, Sylvia SanfAnna, Shrysalide Re-üende, Clariano Roman, José Vicente dosReis Filho, Lerglny Carone, Zilda Frei-re d'Agular, Lydia Hammes, RobertoSimonãrd. Cremilda de Oliveira Motta,Roberto Pereira Cabral da Hora. Clau-dlonor Con-êa do Souza, Amélia de Pai-ma, Edmir B. Lacerda, Maria HelenaGltahy de Alencastro, Laurindo Leal,Zoé Ãt. Salles, Moacyr Brito Amaral,José Garcia Duarte Netto, Leopoldo Al-berto de Gomensoro, Rodolpho Ennes deSouza, Paulo da Carvalho, Amélia Pe-reira Cabral da Hora, Walter da SilvaHejspanha, Frederico Augusto Gomes da

MW/.V^.^VAV.V^,W/.W

Silva, Paulo Gomes, José de Barros3'ayar.s, Odette Correia Lopes, Lygialèernandes, Simeão Bento de Carvalho,Arsenio Prisco Caldas, Antonietta Bar-reto, Decio Carvalho Casati, NicolinaMarco Antônio, Ary José T. Porto,Joannita Santos Cruz, Josô de Souza,Virgilio Bezerra Pimenta, Carlos MagnoGathanojie, Edgard. dos Santos, GelsonBastos, Hélio Correia Lima. SebastiãoLages Brasil, João Ferreira Vianna, LuizTito de Oastro Leão, Yvette de SeixasLima, Marietta Sarmentp de Castro, Syl-

TODA A CREANÇA SERÁ*FORTE, GORADA E GORDA

í... é^y _ >*¦ .:iJosi >1;iii/,.miI, com 14ni.-í.c». filho (l« Frnn-cisco Mnnzonl — lülra,

Sfto 1'oulo.

Attesto que meu filho menor ae14 mezes de ednde, soffrendo hor-rlvclmente de umas feridas pelocorpo, e, já cangado de recorrera tudo que lhe- era ¦ rcscrlpto, co-meçou a fazer uso do se.i prepa-rado "ELIXIR DE NOGUEIRA/',do Pharm. Chim. João da Silva

.Silveira que, em pouco tempo fi-cou radicalmente curado, O meufilho chama-se JOSâ MANZONl.Autorlso a publicação deste, parabem da humanidade soffredora.

S. Paulo — Ibirn, 12 de Marçode 1022. — Francisco Matizo»! —Testemunha: — Luiz Cícero (Fir-mas reconhecidas).

VVVUWJWWWm-W.j

RESULTADO DO CONCURSO N. 1902

Respostas certas %1* — Serpente.2» —- Fita — Rita.3" — Mario — Dario.4» — Rio.

¦ 5* -— Sophia.

Solueionlxlns: i— Maria Eugenia Pe- 'reira de Souza, Vatlioo Pereira de Sou-na, Ilka Pereira de Souza, Delza Perei-ra. de Souza, Maria Angela do A. Valle,Marly d'Amaral Valle, Nicolina RegoFreitas, Affonso de V. Lobo, Sylvio •Mamberti, Unah Secundino, Frederico de |Barros Almeida, Ebcraldo Adelino Dias,l.spertdina Rezende, Cicero Campos, Elza*Carvalho, Paulo Apparecido Souza Ca-sa.i, Ademar Pinto de Almeida, AmadeuS. Blois, Antônio da Costa Braga, ítalade Paulo Leitão, Lucy Santos, Antônio |Casati Netto, Ruy da Costa e Cunha,Maria Antonietta de Siqueira, Maria do,Carmo Dias Leal, Homero Dias Leal,Marilia Dias Leal, Rubem Dias Leal, <José Romero, Helena Braconnot Couti-nho, Annibal de Assis Assumpqfto, Re-,Uinaldo Canpenter Ferreira, Francisco deAssis Ribeiro de Almeida, Liz Montei-ro Soares, Maria Emilia Ponce de Aze-1vedo, Danilo Piazza, Paulo B. S. Corim-,baba, Dulce Nobrega de Oliveira, Alber-to G. de Souza, Marina O. Caídas, llil-lia M. Oonçalves Mutel, Arlindo Valeu-Um dos Santos Filho, Manoel Soares dos,Santos. Adalberto da Silva, Victor deAzevedo Marques, Narbal Assumpção,Teimo do Couto Teixeira, Guilherme iMonteiro, Antonietta Clément, Jo-sé S.M. Monteiro, Olga Baião, Maria lsçnez'Monteiro Soares, Carlos de Brito, Rosa (Goulart, Maria José Fonseca de Souza, I

JUNTANDO UMA COLHERINHA DE

FECUL0SEA CADA MAMMADEIRA DE LEITE

DEPOIS DOS 4 MEZES

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via Maria de Oliveira Marques, MarinaO. Caklas, José Lanipoglia, Nilo de Arau-Jo Fonseca, Aracy Diriano, Dulce AlvesFerreira, Alba Vales.». Issler, AloysloúKerreira da Coita, LinLi Vladana. Ma-íia Liso da Silva Costa, Josô SabinoMaciel Monteiro, Sylvio de Brito, L Paes,

FOI O SEGUINTE O RESULTADOFINAL DO CONCURSO:

I* Prêmio:

EVA MUSA DE CAVACOde 8 annos de idade e residente á ma doArvoredo n_ 343, cm Porto Alegre, Esta-do (Po Rio Grande do Sul.

2° Prêmio:de 10 armos de idade c morador a rua doGerii', em Aracaju', Estado de Sergipe.

Caía rochedo í m perigo!

oÜ»Attenção! Cuidado! A dôr de ca-

beca, das cadeiras ou das extremida-des, a urina ardente, com sedimentos, omáo estar geral; depressão, nervosis-mo, náuseas, indicam a presença deum perigo que pôde arruinar a saúde,

pois que significa mão funecionamen-to dos rins, e accumulo de ácido uricoe outros venenos do sangue, acarre-tando rheumatismo, arthríte, himbago,sciatica, e outras moléstias perigosas.

Como o pharol que indica ao nave-

gante o caminho que deve seguir paraevitar um perigo, as PÍLULAS DEFOSTER defendem a saúde, prote-gendo e fortalecendo os rins, e elimi-nando do organismo o venenoso ácidourico.

Por mais de 50 annos, em todos os

paires do mundo, as PÍLULAS DE

FOSTER têm sido a salvação de mi-lhares de pessoas.

PÍLULAS DE FOSTERPARA OS RINS

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°^o.^> 9 — AISIUL — 1924 o<ooooooo<^oo<-<^^_>oc>ooooo o TICO-TICO ooooo<

l.>t^_VY t£ *J Coelho 6arbo„ 1

o «£________£\ Especifica

PHARM/IC/A//0/70E0P/) T//A

Coqueluche.N

Vpy^ </_• ÇU//-/INZIA /o6- Ol>/rJVâ^3ô-E*.»o de Janeiro.

-S*/^?

3" — Qual o sobrenome que com a ini-ciai trocada é vestimenta de mulher?

f_i syllabas)José Romero

4* — Qual o sobrenome formado peloartigo e pelo tecido?

(3 syllabas)Milton P. de Assis

5* — Qual o agasalho formado peloadvérbio de logar _ pelo utensílio de usodoméstico?

(3 syllabas). Jos<é Cardoso de Mello

As soluções devem scr enviadas a estaredacção, separadas das de outros quaes-quer concursos, acompanhadas das» decla-rações de idade e residência, assignaturado próprio .punho do concorrente e aindado vale que vae publicado a seguir e tem 5o numero 1910. i•Para eace concurso que será encerrado í

"V_2V1_EDAftAOCOMC UR*/0nuriEao i

I.QIO

FOI PREMIADA A CONCORRENTE: n°. dia 28 do correrlte, daremos como pre-mio, por sorte, um rico livro illustradoÍTALA DE PAULA LEITÃO

°e io annos de idade e moradora á Tra-vessa Todos os Santos, nesta capital.

CONCURSOS ATRAZADOS1803 — Luiz Nilo Varella, WaldemarLaraura, Carlos Magno Oalhanone, Aloy-sio Ferreira da Costa, Carmen P. Ma-eiel Monteiro e Gelson Bastos.1801 — Lauro Dantas, Fernando C. deAbreu, Raymunda Palmeira, RaymundoNonato Coelho, Jos. Sabrno Maciel Mon- .teiro e Aloysio Ferreira da Costa,1900 — Mocry Monica de Souza, Mil-

£?n P. de Assis, Regrinaüdo CarpenterFerreira, Fiavio Uirassú de Macedo SU- ,va, Bidiga Evaristo de Souza, Adalbei- |J° da Silva, Marina O. Caldas, Horacio §iber. de Macedo Silva, Américo Viada- |'ia. Leopoldo AlbeMo d-e Gomensoro, Nar-bal Assumpçao, Affonso de V. Lobo eJoão Silveira.

CONCURSO N. 1910pARA OS _.IT0RES DgSTA CAPITAI, B DOS |

ESTADOS PRÓXIMOSPerguntas:

-* .—• Qual o tempo de verbo que sem |a Primeira syllaba é frueta apreciada?(3 syllabas)

Carlos Albuquerque da Graça2* —'O que ê, o que é: cinco mortos

eaticados, cinco vivos passeando; os vi-VOs* estão calados, os mortos estão can-tando?

¦(_ syllabas)Carlos Albuquerque da Graça

de historias infantis.

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|ooooo o TICO-TICO <x>oooo<x><><><><>9<)<>o<k>k><><x> y _ ABRIL — 192í ooooo;CONCURSO N. 1911

TARA OS I.E1T0RES DESTA CAPITAL B DOS ESTADOS

O Dr. Sabetudo encontrou sobre amesa varias latas da folha sobre as quaeshavia «ma letra desenhada. — Se mederes duas consoantes —¦ disse «lie a ummenino — disporei estas latas de modotal que poderá» ler o nome de um dospersonagens das historias d'0 Tico-Tico.

O menino deu as duas consoantes pe-dldas e o Dr. Sabetudo formou) o nomedo conhecido personagem. Vocês vão di-zer que nome de personagem é esse. Eterão resolvido o conctrrso.

As soluções devem ser enviadas a estaredacção, separadas das de outros quaes»-quer <xmcursos, acompanhadas das decla-rações de idade e residência, assignaturado próprio punho do concorrente e aindaAo vale que vae publicado a seguir e temo numero i9ii.

Para este concurso que será encerradono dia 21 de Maio vindouro, daremos como

prêmio efe Io e 2° logares, por sorte, doisricos livros de historias infantis.

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J .011nunEPbOAVISO

Pedimos aos caros solucionistas, parafacilitar o nosso trabalho de Selecção decorrespondência, escrever sempre por forado enveloppe onde eiwiarem suas soluçõeso Palavra CONCURSO. Melhor será tero endereço' Redacção d'0 Tico-Tico 1—Rua do Ouvidor, 164 — Rio.,

PHYSICA RECREATIVA do dedo indicador apoiado levemente con-tra a ponta. Ss tiverem enrolado previa-O ovo pião — Querem vocês ver como mente um barbante fino no ovo e o pu-

t MCüLÇflDfl "ÜMQ"

A mais batateira d®Brasil

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mais uma mnrea de sua crençüo.

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Pedidos aJÚLIO DE SOUZA.

"SEMANA SPÜRTIVA"(Edição da S. A. O MALHO)

um ovo se transforma num pião? Peguemnum ovo e colloquem-n'o num prato man-tendo-lhe o eixo vertical na extremidade

xarem rapidamente, imprimirão ao ovo ummovimento de rotação análogo ao de umpião e verão o ovo girar cor muito tem-po.

E!s uma maneira nova de fazer umovo ficar de pé sobre a ponta.

Em Jogar de fazerem o ovo girarcomo um pião, podem também vocês fa-jel-o caminhar, girando. Para isso arran-jera um chicote fino e dêem chicotadaspelos lados do ovo. Este girará e canil-fihará. Para esta experiência aconselha-roos o uso de ovos de madeira, dessesque se usam para remendos de meias.'^•^i^^^l,,^.^¦»w^^»^/•'^^>^^i^^^yv^.l^¦•'^^^i^^¦^^i^^i^^¦^^^•'|||^iJ^^^

O Tico-Tico publica cratuitamente rc»tratos de creanças.

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KMr\/~Wk«jjvmp'^iTSmKPIh

Tudo fará pelo resurgimento do cyclismo,que teve dias gloriosos entre nós.

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Fogos para S. João e S. Pedro

BE-UBD-QOBS DO CARNAVAL M 1924Discos

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riovos daEDISON"

Eduardo SoutoPae Adão.Casaco da Mulata.Já JáPae Joáo chegou..Sol dos Fenianos.Panella furada...

e muitos outros.

CarecaSinhóFreire JúniorFonseca CostaSargento Rezende

FRED. FIGNERRUA 1 BI SETEMBRO lí. 90 - RUA Ü0 OUVIDOR l 135

llllllllllllllllli!!llllllllllllllllll|i|!illll!llllll!HIIM

Não tenho fome;

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Na infância, o comercom vontade é a coisa mais natu-

rai d'este mundo. Por isto, quando uma criançarecusa os alimentos, pode-se estar certo deque necessita um medicamento que, como aEMULSÃO DE SCOTT. devolve o apetite nor-mal ao mesmo tempo que fornece valioso»elementos nutritivos. Incomparavelmenteefficaz tanto para crianças como paraadultos,

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tanda) — Rio.

Li«?ença n» 611 de 26-3-906E' UMA PESSOA CONHECIDA E CONSIDERADA

NA SOCIEDADE PELOTENSE2 ULTRA-ADMIRADOR DO PODEROSO

PEITORAL,, QUE VAE FALAR

O abaixo firmado vem publicamente attestara eff'<sac-ia completa que retirou <io uso do tilo co-nhecido "Peitoral de Ariçeioo Pelotense". Achava-se ha muito tempo j?oífrendo de forte bronchite as-thmatica que o incommcdava enormemente. Recor-reu ü differentes jireparados, tanto nacionaes comoestrangeiros e Isto fez era vão. A moléstia segu asua derrota de soffrimentos a desperto de tudo,quando elle recorreu ao "Petoral de Angico Pelo-tense". Em boa hora o fez, porque, logo que come-çou o uso de tão efficaz remédio, manifestaram-seaccentuadas melhoras, achando-se dentro de pou-co tempo livre, totalmente curado da impertinentemoléstia que tanto o affligia.

Faz esta declaração com o f m altruistico dechamar a attenção dos que soffrem para a mara-vihosa e comprovada acção do "Peitoral de AngicoPelotense" nas moléstias dos pulmões., como tos-ses, bronchites, influenzas, etc.

Pelotas, 14 de Setembro de 1916.Bento S. Dias

Confirmo este attestado. Dr. E. L. Ferreirade Araujo (Firma reconhecida).Pedir «cuipre o verdadeiro

Peitoral de Angico PelotenseO PEITORAL DE ANGICO PELOTENSE

vende-se cm todas as fhannacias e drogarias detodos os Estados do Brasil. Deposito Geral DRO-GARI A Eduardo C. SEQUEIRA — PELOTAS.

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O T I C O - T I C O

P^Aí^^^C JUCA £APÍLE ? E ODE FOLHAS SECCAS

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cr~——p ^vs.^, "ÇS^, l>A'f ^w j^ -"" -c .>i.x^-^ •

O /«co Capilé era empregado, junta-mento com o filho, na casa de uma senho-ra muito rabugenta.Um dia a patroa mandou que Jucá Ca-

pile juntasse todas as- folhas seccas quehavia na chácara

— Quero a chácara bem limpa' — di-zia a patroa O senhor 'era de ajimtar asfolhas suecas e carrcgal-as para atiral-as...

Tf (k - tf TrJ==I ^ ü M DF "Ül i? j^ih -t HTrT°Tl M

• •ao rio. — Não ha duvida, minha pa-Jfoa, respondeu o Jucá Capilé — vou jun-«•-as, mais o pequeno, emquanto o...

?"H ...diabo esfrega um olhoIE de anci- ^-ejnho em punho, o Jucá Capili se esforçavapara cumprir as ordens da rabugenta. >.

..patroa. Mas, por mais que o JucáCapilé tentasse juntar as folhas seccas. ovento, soprando, as...i_i t«

mmfíim ir ~~—— r

. -..levava de novo a se espalharem pela">acara. O pobre do homem fazia um¦"orne de folhas e... fc~4

...zás! lá vinha o vento e espalhavade novo as folhas pçla chácara emfora.

r*^ Mas houve tréguas, porque o ventoamainou. Capilé conseguiu juntar todas asfolhas e...~"~"~"~—-TI—'/ffflí—*'—-

^'SS *~Y*—^3 7^—_r~í - -ió> ' II—": :

mão sc dispunha a buscar um carrinho depara levai-as ao rio, quando .

um tufão pavoroso começou a so-prar, rugindo como dez ladrões braviosluca Capilé correu para junto do monte H

.de tolhas Não as encontrou mais. Ovento levata-as e as atirara ao rio. poupan-do assim trabalho ao impagável varredor

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___._-. -^-^ _. _._-.._ ^^ ,, ~if_j ^M

Chiquinho chamou Benjamin para ajudal-o numatravessura. Laçar o cabritinho era intento do endiabra-do Chiquinho. Benjamim, porém, oppoz-se...

...por ser aquillo deshumano e dizia: — Maltrataros animaes é indicio de selvageria! Não conte commigoe lembre-se de que temos visitas na sala !

Chiquinho não quiz ouvir o sábio conselhode Benjamim,. Tomou a corda e sahiu perseguin-do o cabritinho..

A cabra, mãe do cabritinho, é quenão esteve pelos autos; vendo o meni-no atraz do sen menino disse lá..

...com seus chifres: - Matheus, primeiro os teus. E partiu para cima do Chinuict°AsVv.Sa. f^giíam^

^ **" * " "* <*» ™ mV^mTÁSS...aterradas e o nosso heróe foi dormir no xa-drez do gabinete, ficando privado da merenda por -i

dias. *^ J