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O TRATO DO CONTEÚDO LUTAS: ANÁLISE DA PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO VEICULADO PELA REVISTA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS DO
ESPORTE (1979-2011)
Franklin Jacinto da Silva* Eliane do Socorro de Sousa Aguiar**
RESUMO
O presente estudo objetiva compreender o trato do conteúdo lutas na produção do conhecimento, especificamente aquele veiculado pela Revista Brasileira de Ciências do Esporte (1979-2011). Caracteriza os estudos por autoria, instituição de origem, região geográfica; Verifica as principais temáticas evidenciadas nas pesquisas e realiza o mapeamento das principais lutas trabalhadas e o campo de intervenção das mesmas (escolar e não escolar). Utiliza a abordagem qualitativa, sendo uma pesquisa exploratória, valendo-se de um estudo bibliográfico e para interpretar os dados coletados, uma análise de conteúdo. Colabora para a compreensão qualificada do estágio de desenvolvimento desse conteúdo na produção do conhecimento.
Palavras-chave: Lutas; Educação Física; Análise da produção do conhecimento.
INTRODUÇÃO
O presente estudo busca compreender o trato do conteúdo lutas no contexto
da Educação Física. Visto que, acreditamos que este conteúdo é significativo,
entretanto ainda percebemos que existe uma incompreensão do mesmo, tanto por
parte de professores quanto de alunos, no sentido de entender esse conteúdo como
capaz de proporcionar conhecimentos relevantes para a formação humana e social
dos indivíduos.
A aproximação com o tema de estudo deu-se em diferentes momentos da
minha vida. Primeiramente, tive a experiência do Karatê, não nas aulas de
Educação Física, mas como uma proposta alternativa na escola de ensino
fundamental Anésia da Costa Chaves, onde estudei na cidade de Paragominas.
Depois, ao ingressar no Curso de Educação Física da Universidade do Estado
do Pará (CEDF/UEPA), ao cursar a disciplina Lutas, percebi que esse conteúdo era
tratado de forma técnica e mecânica. Não sendo contemplado nas discussões e
vivências proporcionadas na disciplina, princípios pedagógicos importantes para
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compreender o ser humano em suas distintas dimensões – biológicas, sociais,
humanas e culturais. Sendo que tal disciplina pudesse nos auxiliar depois da
formação acadêmica, não apenas na escola, mas em todos os campos de
intervenção do professor de Educação Física, pois entendemos que independente
do espaço, a dimensão pedagógica deve acompanhar esse professor.
Outro momento que propiciou reflexões sobre o trato com o conteúdo lutas foi a
partir da disciplina Estágio Supervisionado, onde pudemos perceber a negação
desse conteúdo e observar que a maioria dos professores preza pela esportivização
das aulas de educação física, ou seja, há uma “prioridade dos conteúdos esportivos
em detrimento dos demais conhecimentos produzidos pela humanidade” (PARAISO,
2011, p.170). Temos acordo também com kunz (2004 p. 63) quando o mesmo afirma
que “O conceito de esporte que se vincula hoje a Educação Física é um conceito
restrito, pois se refere apenas ao esporte que tem como conteúdo o treino, a
competição, o atleta e o rendimento esportivo [...]”.
Para tanto, nossa compreensão de Educação Física vincula-se ao que defende
o Coletivo de Autores (1992), especificamente, quando apontam como conteúdos a
serem tratados pela Educação Física o esporte, a dança, as lutas, a ginástica e o
jogo. Mas como podemos perceber, o que tem predominado historicamente,
principalmente no contexto escolar, é a seleção de um único conteúdo – o esporte.
Desta forma, sendo negado os demais conhecimentos, que foram culturalmente
desenvolvidos e historicamente acumulados, dentre estes, nossa preocupação
prioritária vincula-se ao conteúdo das lutas.
Para realizar a apropriação e conhecimento do conteúdo em questão é que
buscamos em um periódico cientifico de grande circulação na área – RBCE –
elementos esclarecedores para saber o estágio de desenvolvimento das lutas.
Nesse sentido, a delimitação desse estudo volta-se para a análise do trato do
conteúdo lutas na produção do conhecimento veiculado na Revista Brasileira de
Ciências do Esporte (RBCE) no período de 1979 a 2011. Em que nossa pergunta
cientifica materializa-se a partir do quadro problemático explicitado e da delimitação
desse estudo, e assim, busca saber o seguinte: De que forma o conteúdo lutas é
tratado na produção do conhecimento veiculada pela RBCE no período de 1979 a
2011?
Para tanto, temos como objetivo geral: Analisar o trato do conteúdo lutas na
produção do conhecimento veiculado pela RBCE de 1979 a 2011. E como objetivos
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especificos: Identificar os estudos relacionados ao conteúdo lutas ao longo da
existência da RBCE (1979-2011), por autoria, instituição de origem e região
geográfica; Verificar as principais temáticas evidenciadas nas pesquisas; e Mapear
quais são as principais lutas trabalhadas e o campo de intervenção das mesmas
(escolar e/ou não escolar)
A pesquisa em questão é de suma importância para a compreensão do
conteúdo lutas, pois perspectiva apresentar o balanço da produção do conhecimento
sobre essa temática. Para isso, fundamenta-se nos constructos teóricos de Saviani
(1991) referentes à Monografia de base, que essencialmente significa a organização
do conhecimento, visando posteriormente estudos mais amplos e aprofundados. O
estudo visa organizar um banco de dados, para aqueles que queiram identificar
lacunas ou problemáticas significativas referentes a lutas, assim como pode ser
considerado uma boa fonte para se perceber o estágio de desenvolvimento desse
tema.
Para melhor compreensão do tema, dividimos a discussão do artigo da
seguinte forma: Inicialmente apresentamos as lutas no contexto geral, no que se
refere às problemáticas que esse conteúdo da Educação Física tem apresentado
como fatores determinantes que possam explicar por que o trato das lutas nos
diferentes ambientes educacionais é associado a violência. Em seguida,
explicitamos o material e métodos utilizados para a construção dessa pesquisa.
Depois, apresentamos os resultados e discussão dos dados coletados na RBCE,
sobre o conteúdo lutas. E por fim, temos a conclusão, momento que traçamos um
panorama geral do estudo e apontamos novas possibilidades de pesquisas.
1 O TRATO DO CONTEÚDO LUTAS: PROBLEMÁTICAS EVIDENCIADAS SOBRE ESSE CONTEÚDO
É Importante compreender o trato do conteúdo lutas na atualidade, devido as
distintas influencias que a mesma recebe, principalmente a midiática. Neste sentido,
vemos uma forte associação das lutas com a violência e até mesmo a compreensão
que atribui a ela um certo esvaziamento de sentido e significado. Para refletir sobre
isso, fazemos menção as Mixed Martial Arts (MMA), nomeclatura em inglês que
significa artes marciais mistas, que acabam por evidenciar muito esse fator de
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violência e pratica esvaziada. Consideramos que a veiculação das lutas, nos moldes
do MMA deturpa o que vem a ser realmente essa atividade e sua filosofia, uma vez
que, a mídia esta utilizando as lutas como esporte espetáculo, proporcionando
assim, uma ideia descontextualizada do que realmente estas representariam
socialmente e culturalmente. Isso acaba refletindo na forma como as pessoas
visualizam esse conteúdo, ou seja, associado aos atos de violência e as praticas
descontextualizadas. E não é isso que pensamos, pois segundo Lançanova (ano,
p.xx):
Importante é perceber o quanto e como as lutas e artes marciais estão presentes em nossa sociedade atualmente, os meios e as formas pelas quais chegam até nós. Podemos passar quase despercebidos das suas manifestações, esquecendo que são parte da cultura do movimento humano, historicamente produzidas e enriquecidas com a cultura dos seus povos de origem.
Para morais (2001), os desenhos animados, geram grandes influencias nos
telespectadores mirins, pois eles veem nos personagens uma grande identificação e
acham que podem ser iguais aos super-heróis, detendo suas habilidades de lutas e
suas forças, acham que quando crescerem poderão ser iguais aos personagens que
admiram.
As lutas sempre foram procuradas nas academias, com diversas finalidades
pelas pessoas, mais muitas delas acreditam que aprendendo uma luta poderão se
defender de ataques de outras pessoas e muitos também acham que sairão dando
“pancada” em todo mundo. Esse pensamento é bastante fortalecido, com o apoio da
mídia que vincula nos meios televisivos as lutas de forma deturpada, como já
mencionamos antes, associando estas a idéia de violência e pratica
descontextualizada. Para tanto, entendemos que os meios televisivos estão
promovendo aos espectadores uma imagem de esporte telespetáculo, que segundo
Betti (1997, p.34):
[...] a televisão, importa tanto a forma de mostrar o esporte, como seu conteúdo. Uma consequência imediata é a fragmentação e a distorção do fenômeno esportivo, pois a televisão seleciona imagens esportivas, e as interpreta para nós, propõe um certo "modelo" do que é "esporte" e "ser esportista".
Esse mesmo autor complementa afirmando que a televisão demonstra
posicionamentos no que se refere a “cultura de massa” ou da “indústria cultural”, se
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coloca como conservadora e alienante, gerando uma forma de dominação das
grandes massas, direcionando e manipulando a opinião das pessoas, promovendo
uma cultura de mercado, voltada para o processo capitalista (BETTI, 1997). Toda
essa manipulação da mídia gera nas pessoas uma consciência distorcida do
verdadeiro sentido das lutas o que elas realmente são e o que tem para oferecer
como cultura e também de filosofia, pois as artes marciais, na sua grande maioria
demonstram uma filosofia de vida que seria um espelho para aqueles que almejam
uma vida mais serena e compreensiva.
Devemos ressaltar que as lutas também fazem parte dos conteúdos que
devem ser ensinados na escola, pois estão inseridos em um contexto social, com os
alunos e professores. Portanto, o que vemos é a negação das praticas corporais de
maneira geral, e no caso especifico das lutas, e ao negarmos este e outros
conteúdos aos alunos, estamos privando o acesso ao conhecimento que foi
produzido, elaborado e desenvolvido pela humanidade, e que desta forma, fazem
parte da construção humana.
A grande pergunta que muitos professores fazem é se o conteúdo lutas não irá
trazer para o ambiente escolar mais violência, esse “medo” nos remete a pensar
como esses professores tratam às lutas, pois a luta a ser ensinada na escola não
deve ter como objetivo formar lutadores ou competidores e sim, proporcionar uma
vivência dessa cultura a partir de princípios pedagógicos. De acordo com Ramalho
(2002 apud AGUIAR, 2008, p.03)
É obvio que existem algumas modalidades esportivas discutíeis. Por isso, é bem difícil distinguir um conteúdo educativo que não nos remeta a pensar em violento como o boxe, no jiu-jitsu ou no chamado ‘vale-tudo’, por exemplo. Isso não constitui, contudo, que você possa ignorá-las.
Para colaborar, Alves Junior (2006, p. 7) afirma que “[...] devemos ter
consciência que qualquer atividade física esportiva ou não é nem nociva nem
virtuosa em si, ela transforma-se segundo o contexto”. O importante é ter definido
como e para que estamos utilizando as lutas. Temos que decidir qual caminho
queremos seguir, caso contrário os resultados obtidos podem ficar longe de serem
os pretendidos.
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MATERIAL E MÉTODOS
No presente estudo utilizamos a pesquisa qualitativa a partir da compreensão
de Minayo (2000) onde ela diz que são aquelas metodologias possíveis de
“incorporar a questão do SIGNIFICADO e da INTENCIONALIDADE como inerentes
aos atos, as relações e às estruturas sociais, sendo essas últimas tomadas tanto no
seu advento quanto na sua transformação, como construções humanas
significativas” (p. 10).
O estudo caracteriza-se por ser do tipo explicativo, pois segundo Gil (2007)
busca entender os fatores que são determinantes ou que auxiliem no processo da
realização dos fenômenos. Sendo que, este tipo de pesquisa é o que mais se
aproxima da realidade, porque procura explicar a razão e o porquê das coisas.
A partir da opção pelo tipo de estudo, essa pesquisa é do tipo bibliográfica, que
de acordo com Gil (1991), corresponde a uma pesquisa elaborada a partir de
material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e
atualmente com material disponibilizado na Internet. Considerando essa acepção,
buscamos compreender como o conteúdo lutas foi tratado na produção do
conhecimento, especificamente aquela veiculada na RBCE de 1979 a 2011. A opção
por esse periódico cientifico, justifica-se pela consolidação e enorme
representatividade na área, por ela ser indexada em indicadores internacionais e
por isso reconhecida por sua grande qualidade no sistema Qualis/Capes1.
Para a realização da coleta de dados nos apropriamos do cd de 25 anos da
entidade, que compila a produção de 1979 a 2003. Em seguida buscamos no site:
www.rbceonline.org.br, conhecer o arquivo da revista referente ao período de 2004 a
2011, sendo que o levantamento de 32 anos de RBCE totalizou 105 edições.
Posteriormente, passamos para a seleção do material de análise. Para efeito
de delimitação, das 105 edições, analisamos apenas os artigos, devido a
originalidade e estrutura dos mesmos, e assim, descartando a análise de editoriais,
pontos de vista, relatos de experiência, resumo de teses e dissertações e resenhas.
1 Segundo a CAPES, o Qualis é a classificação referência dos veículos de publicação da produção
intelectual dos programas de pós-graduação stricto sensu no Brasil, que visa à fundamentação e o aperfeiçoamento dos indicadores que subsidiam o processo de avaliação do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG). Esta classificação materializa-se na listagem dos periódicos científicos, classificados por área de avaliação. Ver mais informações a respeito no sítio: http://www.capes.gov.br/avaliacao/qualis
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Após essa fase de leitura do material coletado, o próximo passo foi a analise
de conteúdo, que de acordo com Trivinõs (1987, p.161) divide-se da seguinte forma:
pré-análise (organização do material), descrição analítica dos dados (codificação,
classificação, categorização) e interpretação referencial (tratamento e reflexão).
A partir das etapas evidenciadas pelo autor elaboramos metodologicamente
os seguintes passos da pesquisa: 1) Identificação dos estudos referentes a lutas na
RBCE de 1979 a 2011; 2) Reconhecimento das edições da revista para identificar os
textos de interesse; 3) Leitura do material selecionado e analise do conteúdo; 4)
Organização dos dados coletados.
RESULTADO E DISCUSSÃO
A coleta de dados na RBCE (1979-2011) priorizou a seleção de artigos
científicos (APÊNDICE A), sendo que das 105 edições, identificamos apenas 11
artigos que tratam da discussão das lutas, em que apresento a seguir os indicadores
de analise: A) CARACTERIZAÇÃO DOS AUTORES: Identificar quem são os
autores dos trabalhos? Titulação? Se produzem individualmente, em dupla, em trio,
a partir de grupo de pesquisa? Seus vínculos institucionais? Seus estados e regiões
de origem? B) TEMÁTICAS EVIDENCIADAS NAS PESQUISAS: O que tem sido
pesquisado sobre o conteúdo lutas? Quais as temáticas mais pesquisadas? As
menos pesquisadas? C) LUTAS TRABALHADAS E O CAMPO DE INTERVEÇÃO:
identificar quais são as principais lutas trabalhadas nos distintos campos de
intervenção (escolar e não escolar);
A) CARACTERIZAÇÕES DOS AUTORES
Identificamos que a maioria dos estudos foi produzido individualmente
(APÊNCICE B). Onde, 05 autores produziram individualmente, 03 em dupla, 01 em
quarteto, 01 em quinteto e 01 sexteto. Podemos ainda verificar que a maioria dos
professores estão vinculados a universidades federais, totalizando 13 professores,
nas universidades estaduais 06 professores, nas universidades particulares 02, em
grupos de estudos 03, e ainda encontramos um atleta que participou da elaboração
de um artigo, não identificamos textos produzidos por professores da educação
básica. Podemos perceber que, alguns desses professores produziram tanto em
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universidades como em grupos de estudo. Verificamos ainda que, dos 11 artigos
encontrados nos periódicos da RBCE, 11 foram produzidos por Doutores, 06
Mestres, 02 Especialistas, 01 Graduado e 01 Atleta de Judô. Observamos ainda,
que a região Norte não teve nenhuma produção nesta linha de pesquisa, a região
Sudeste teve 03 produções, a Sul 03, Nordeste 03, Centro-Oeste 02.
B) TEMÁTICAS EVIDENCIADAS NAS PESQUISAS
Os artigos coletados na RBCE foram analisados a partir de categorias
elencadas a priori, que de acordo com Minayo (2008 p. 178) descreve que,
categorias são considerações classificatórias. Organiza-se através de meios
expressivos, onde se pensa os fatos de maneira hierarquizadas. As Categorias
Analíticas referem-se as relações históricas sociais que são fundamentais, que
servem de base teórica e direcionam para um conhecimento dos elementos
evidenciados nas suas formas mais amplas. Enquanto, que as Categorias
Operacionais são desenvolvidas com intuito de demonstrar a aproximação com o
objeto de análise. Para isso, levando em consideração a forma como serão
elaboradas essas pesquisas (na forma empírica), onde o objetivo e ressaltar e
analisar o trabalho de campo. Nas Categorias Empíricas, são desenvolvidas a
posteriori, quando observadas e compreendidas através de atores sociais, que
favoreceram para elaboração da construção de relação do grupo que esteja sendo
pesquisado (MINAYO, 2008).
Nesse estudo, a análise dos textos sobre o conteúdo lutas permitiu sua
organização em 04 categorias, identificadas da seguinte forma: luta e saúde; luta e
cultura; luta e educação; luta e história.
Dos 11 artigos encontrados na RBCE, 04 trataram das lutas e saúde, 03
abordaram as lutas e cultura, 02 trataram lutas e história e outras 02 lutas e
educação. Portanto, ficou evidente que as lutas foram mais discutidas em um
contexto voltado para a saúde e pouca abordada na questão educacional.
Verificamos através da análise de conteúdos extraídos da RBCE, que a maioria
dos artigos analisados, tratou do conteúdo lutas através de manifestações da luta e
cultura (APÊNDICE C), onde identificamos 06 artigos que tratavam desse conteúdo
de forma histórica (lutas e história) e por meio de relatos de alguns praticantes de
determinadas lutas, no caso dos artigos aqui encontrados a capoeira, 04 estavam
relacionados a luta e saúde, aptidão física, rendimento e treinamento de atletas e
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apenas 02, que tinham o cunho pedagógico estava relacionado a luta e educação,
com o objetivo de mostrar que a luta pode ser trabalhada no contexto escolar de
forma pedagógica e com o intuito de colaborar para a formação social, cultural e
intelectual do individuo.
C) LUTAS TRABALHADAS E O CAMPO DE INTERVENÇAO
Quando passamos para compreensão das lutas trabalhadas e o campo de
intervenção da mesma (escolar e não escolar), percebemos através dos 11 artigos
da RBCE, que tal conteúdo pode se tratado, nas escolas, academias, projetos
sociais, etc. Entretanto o que constatamos é que a maioria dos trabalhos estão
voltados para o ambiente não escolar, no caso dos 11 artigos analisados 07 tratam
as lutas em um contexto que não estava relacionado a escola e apenas 04 estavam
enfatizando esse conteúdo no ambiente escolar (APÊNDICE C).
Os estudos apontam a capoeira como a luta mais evidenciada (APÊNDICE C),
sendo que encontramos 07 trabalhos que discutiam a capoeira, 02 tratam do karatê,
01 do judô e 01 do Taekwondo.
Podemos notar que a capoeira é a luta mais tratada neste estudo. Onde se
esta sendo discutida mais no âmbito da cultura corporal e pouco relacionada ao
ensino – aprendizagem nas escolas.
A Educação Física brasileira precisa, assim, resgatar a capoeira enquanto manifestação cultural, ou seja, trabalhar com a sua historicidade, não desencarná-la do movimento cultural e político que a gerou. Esse alerta vale nos meios da Educação Física, inclusive para o judô que foi, entre nós, totalmente despojado de seus significados culturais, recebendo um tratamento exclusivamente técnico (COLETIVO DE AUTORES 1992, p.53).
O que percebemos é que a capoeira é bem evidenciada nos artigos
encontrados na RBCE. No entanto, sobre formas de relatos e histórias da sua
construção no Brasil. E assim, deixando de discutir uma capoeira que esteja inserida
no contexto geral e também mostrando como tratá-la no contexto escolar,
possibilitando uma socialização desse conteúdo e que possa somar para a formação
dos cidadãos.
CONCLUSÃO
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A presente pesquisa teve o intuito de averiguar como foi tratado o conteúdo
lutas em um periódico cientifico de grande circulação na área – RBCE – para
identificar, a partir dos eixos de análise elencados, o estágio de desenvolvimento da
produção do conhecimento do conteúdo em questão.
Nesse sentido, evidenciamos que as questões levantadas no inicio desse artigo
foram plenamente respondidas, sendo que, os objetivos propostos foram
contemplados nesse processo de desenvolvimento do estudo. Relatamos que nessa
caminhada investigativa, tivemos algumas dificuldades, pois nossa intenção inicial
era a compreensão do conteúdo lutas apenas no contexto escolar, mas conforme
fomos nos apropriando do material de análise, percebemos que não haveria material
suficiente para realizar uma análise consistente, por isso, resolvemos redimensionar
nosso questionamento e objetivos iniciais, para compreender a luta numa dimensão
mais abrangente.
O fato de não ter muita produção voltada para o trato da luta na escola, nos
pareceu uma problemática, que acabou confirmando uma impressão que nos
acompanha na vida pessoal e acadêmica, de que realmente esse conteúdo é
negado nesse ambiente, e de que há uma incompreensão referente ao trato do
mesmo. Mas redimensionar o estudo, não trouxe prejuízos ao mesmo, pois
acreditamos que visualizar a luta de forma abrangente ampliou as referencias, e
possibilitou um olhar critico e reflexivo para esse conteúdo, em que entendemos que
o mesmo deve ser foco de debates e pesquisas cientificas rigorosas, visto as
representações, incompreensões e lacunas existentes.
Diante disso, pensamos ser de extrema importância estudos que
problematizem o trato do conteúdo lutas na escola, que lutas são trabalhadas, e a
partir de que pressupostos teórico-filosóficos etc. Com isso, podemos dar uma
enorme contribuição para o desenvolvimento desse conteúdo, especificamente
aquele evidenciado no “chão da escola”.
The Tract Of Content Wrestling: Analysis Of The Production Of Knowledge Conveyed By The Journal Of Sport Sciences (1979-2011)
ABSTRACT
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This study aims to understand the struggles tract content in the production of knowledge. Analyzes the Journal of Sport Sciences (1979-2011). Characterizes the studies by author, institution, geographic region, theoretical orientations, leading labor struggles in the school context, the main pedagogical approaches that guide the physical education content dealing with struggles in physical education classes. Approach uses qualitative and exploratory research, using a bibliographical study and interpret the data collected, an analysis of content. Contributes to a qualified understanding of the developmental stage of the content in the production of knowledge.
Keywords: Wrestling. School Physical Education. Analysis of knowledge production.
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Introdução a pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação.
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APÊNDICE A – ARTIGOS SOBRE O CONTEÚDO LUTAS
Nº ANO VOL./Nº/MÊS TITULO AUTORES
01 1995 Vol.16, Nº 3, Maio
O processo de escolarização da Capoeira no Brasil
José Luiz Ciqueira Falcão
Membro de corpo editorial da Motrivivência, Membro de corpo editorial da Revista do Centro de Educação da UFSM, Professor Adjunto III da Universidade Federal de Goiás, Membro de corpo editorial da Pensar a Prática (UFG) e Membro de corpo editorial do Movimento (UFRGS. Impresso).
02 2002 Vol. 23, N° 2, Janeiro
O ensino da Capoeira: por uma prática nagô
Luiz Vitor Castro Junior
Professor da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)
Professor da Faculdade Social da Bahia (FSBA)
Aluno do Mestre João Pequeno de Pastinha desde 1986
José Sant´ Anna Sobrinho
Professor do Colégio Cleriston Andrade
03 2002 Vol 24, N° 1, Setembro
Avaliação da intensidade de esforço da luta de caratê por meio da monitorização da frequência cardíaca
Marcelo de Castro Cesar
Ídico Luiz Peligrinotti
Educação Física da UNIMEP – Núcleo de Performance Humana
Eduardo Silvestre Penatti
Graziela Augusta Chiavoloni
04 2002 Vol 24, N° 1, Setembro
Análise da suplementação nutricional dos atletas da seleção brasiliense de Karatê
Michel Santos da Silva
Especialista em Fisiologia do Exercício e Avaliação Morfofuncional
Michel Soares de Carvalho
Licenciado em Educação Física
05 2004 Vol. 25, N° 2, Janeiro
Capoeira Angola: olhares e toques cruzados entre historicidade e ancestralidade
Luiz Vitor Castro Junior
Professor da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)
Professor da Faculdade Social da Bahia (FSBA)
Aluno do Mestre João Pequeno de Pastinha desde 1986
06 2004 Vol. 26, N° 1, Setembro
Sistematização da preparação física do judoca Mário Sabino: um estudo de caso do ano de 2003
Paulo Henrique da Silva Marques De Azevedo
Especialista em Fisiologia do Esforço – Universidade Federal de São Carlos
Alexandre Janotta Drigo
Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas
Grupo de Estudos dos Fundamentos Metodológicos do Treinamento Desportivo
Núcleo de Estudos e Pesquisa em Formação Profissional no Campo da Educação Física
Universidade Estadual Paulista – Rio Claro
Paulo Roberto de Oliveira
Faculdade de Educação Física – Universidade Estadual de Campinas
Grupo de Estudos dos Fundamentos Metodológicos do Treinamento Desportivo
Mauro César Gurgel de Alencar Carvalho
Judojô - Grupo de Estudos em Judô
Mário Sabino
Atleta da Seleção Brasileira de Judô
14
07 2006 Vol. 27, N° 2, Janeiro
Corpos, cultura, paradoxos: observações sobre o jogo de Capoeira
Muleka Mwewa
Licenciado em português e mestre em educação pela Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC); membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas Educação e Sociedade Contemporânea.
Alexandre Fernandez Vaz
Doutor em Ciências Humanas e Sociais pela Universidade de Hannover, Alemanha;
professor do Programa de Pós-graduação em Educação da UFSC;
coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas Educação e Sociedade Contemporânea;
pesquisador nível 2 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) – Fundamentos da Educação
Apoio CNPq/Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Santa Catarina (Fapesc)/
Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes)
08 2006 Vol. 27, N° 2, Janeiro
O jogo da Capoeira em jogo José Luiz Cirqueira Falcão
Doutor em educação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) (2004).
Professor adjunto da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Integrante do Grupo de Estudos da Capoeira (GECA) e
do Núcleo de Estudos Pedagógicos da Educação Física (NEPEF).
Sócio Pesquisador do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE).
09 2009 Vol. 30, N° 2, Janeiro
Alguns sentidos e significados da capoeira, da linguagem corporal, da educação física...
Gilbert de Oliveira Santos
Professor assistente da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
10 2011 Vol. 33, N° 4, Outubro/
Dezembro
Capoeira nas aulas de educação física: alguns apontamentos sobre processos de ensino-aprendizado de professores
Paula Cristina da Costa Silva
Professora Adjunta do Centro de Educação Física e Desporto da Universidade Federal do Espírito Santo (CEFD/UFES)
Pesquisadora do PRÁXIS (CEFD/UFES) e LABORARTE (Faculdade de Educação/UNICAMP)
11 2011 Vol. 33, N° 4, Outubro/Dezem
bro
Incidência de lesões e desvios posturais em atletas de Taekwondo’
Aline Cavalheiro Tamborindeguy
Mestre em Ciências do Movimento Humano pela Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (ESEF/UFRGS)
Doutoranda em Educação Física pelo Centro de Desportos da Universidade Federal de Santa Catarina (CDS/UFSC) (Florianópolis - Santa Catarina – Brasil)
Adriana Seára Tirloni
Mestre em Educação Física pelo Centro de Desportos da Universidade Federal de Santa Catarina (CDS/UFSC)
Doutoranda em Engenharia de Produção pelo Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (CTC/UFSC).
Diogo Cunha dos Reis
Mestre em Educação Física pelo Centro de Desportos da Universidade Federal de Santa Catarina (CDS/UFSC)
Doutorando em Educação Física pelo Centro de Desportos
da Universidade Federal de Santa Catarina
(CDS/UFSC) (Florianópolis - Santa Catarina - Brasil)
Cíntia de La Rocha Freitas
Doutora em Ciências do Movimento Humano pela Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (ESEF/UFRGS)
Professora adjunta do Centro de Desportos da Universidade Federal de Santa Catarina (CDS/UFSC)
15
Antônio Renato Pereira Moro
Doutor em Ciências do Movimento Humano pelo Centro de Educação Física e Desportos da Universidade Federal de Santa Maria (CDS/UFSM)
Professor associado do Centro de Desportos da Universidade
Federal de Santa Catarina (CDS/UFSC)
Saray Giovana dos Santos
Doutora em Engenharia de Produção pelo Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (CTC/UFSC)
Professora Associada do Centro de Desportos da Universidade Federal de Santa Catarina (CDS/UFSC)
16
APÊNDICE B – CARACTERIZAÇÃO DOS AUTORES
Nº
AUTOR
INSTITUIÇÃO DE ORIGEM
(NA ÉPOCA QUE ESCREVEU O ARTIGO)
PÚBLICA/PRIVADA/GRUPO DE ESTUDO
TITULAÇÃO
REGIÃO GEOGRÁFICA
01
Paula Cristina da Costa Silva
Professora Adjunta do Centro de Educação Física e Desporto da
Universidade Federal do Espírito Santo (CEFD/UFES)
Pesquisadora do PRÁXIS (CEFD/UFES) e LABORARTE (Faculdade de Educação/UNICAMP)
Federal
Doutorado
Sudeste
02
Gilbert de Oliveira Santos
Professor assistente da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
Federal
Doutorado
Sudeste
03
José Luiz Ciqueira Falcão
Membro de corpo editorial da Motrivivência, Membro de corpo editorial da Revista do Centro de Educação da UFSM, Professor Adjunto III da Universidade Federal de Goiás, Membro de corpo editorial da Pensar a Prática (UFG) e Membro de corpo editorial do Movimento (UFRGS. Impresso).
Federal
Doutorado
Centro-oeste
04
Luis Vitor Castro Júnior
Professor da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)
Professor da Faculdade Social da Bahia (FSBA)
Aluno do Mestre João Pequeno de Pastinha desde 1986
Estadual
Mestrado
Nordeste
05
Marcelo de Castro Cesar
Ídico Luiz Peligrinotti
Eduardo Silvestre Penatti
Graziela Augusta Chiavoloni
Educação Física da UNIMEP – Núcleo de Performance Humana
Federal
Estadual
Particular
Particular
Doutorado
Doutorado
Mestrado
Mestrado
Sudeste
06
Aline Cavalheiro Tamborindeguy
Mestre em Ciências do Movimento Humano pela Escola de Educação Física da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (ESEF/UFRGS)
Doutoranda em Educação Física pelo Centro de Desportos da Universidade Federal
de Santa Catarina (CDS/UFSC) (Florianópolis - Santa Catarina – Brasil)
Federal
Doutorado
17
Adriana Seára Tirloni
Diogo Cunha dos Reis
Cíntia de La Rocha Freitas
Antônio Renato Pereira Moro
Saray Giovana dos Santos
Mestre em Educação Física pelo Centro de Desportos da Universidade
Federal de Santa Catarina (CDS/UFSC)
Doutoranda em Engenharia de Produção pelo Centro Tecnológico
da Universidade Federal de Santa Catarina (CTC/UFSC).
Mestre em Educação Física pelo Centro de Desportos da Universidade
Federal de Santa Catarina (CDS/UFSC)
Doutorando em Educação Física pelo Centro de Desportos
da Universidade Federal de Santa Catarina
(CDS/UFSC) (Florianópolis - Santa Catarina - Brasil)
Doutora em Ciências do Movimento Humano pela Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (ESEF/UFRGS)
Professora adjunta do Centro de Desportos da Universidade Federal
de Santa Catarina (CDS/UFSC)
Doutor em Ciências do Movimento Humano pelo Centro de Educação Física e
Desportos da Universidade Federal de Santa Maria (CDS/UFSM)
Professor associado do Centro de Desportos da Universidade
Federal de Santa Catarina (CDS/UFSC)
Doutora em Engenharia de Produção pelo Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (CTC/UFSC)
Professora Associada do Centro de Desportos da Universidade Federal de Santa Catarina (CDS/UFSC)
Federal
Federal
Federal
Federal
Federal
Mestrado
Mestrado
Doutorado
Doutorado
Doutorado
Sul
07
Luiz Vitor Castro Junior
José Sant´ Anna Sobrinho
Professor auxiliar da Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS
Professor do Colégio Oficina
Professor auxiliar da Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS
Professor do Colégio Cleriston Andrade
Estadual
Estadual
Mestrado
Mestrado
Nordeste
18
08
José Luiz Ciqueira Falcão
Doutor em educação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) (2004).
Professor adjunto da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Integrante do Grupo de Estudos da Capoeira (GECA) e
do Núcleo de Estudos Pedagógicos da Educação Física (NEPEF).
Sócio Pesquisador do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE).
Federal
Grupo de estudo
Doutorado
Nordeste
09
Muleka Mwewa
Alexandre Fernandez Vaz
Licenciado em português e mestre em educação pela Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC); membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas Educação e Sociedade Contemporânea.
Doutor em Ciências Humanas e Sociais pela Universidade de Hannover, Alemanha;
professor do Programa de Pós-graduação em Educação da UFSC;
coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas Educação e Sociedade Contemporânea;
pesquisador nível 2 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) – Fundamentos da Educação
Apoio CNPq/Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Santa Catarina (Fapesc)/
Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes)
Federal
Federal
Mestrado
Doutorado
Sul
10
Paulo Henrique da Silva Marques de Azevedo
Alexandre Janotta Drigo
Paulo Roberto de Oliveira
Mauro César Gurgel de Alencar Carvalho
Especialista em Fisiologia do Esforço – Universidade Federal de São Carlos
Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas
Grupo de Estudos dos Fundamentos Metodológicos do Treinamento Desportivo
Núcleo de Estudos e Pesquisa em Formação Profissional no Campo da Educação Física
Universidade Estadual Paulista – Rio Claro
Faculdade de Educação Física – Universidade Estadual de Campinas
Grupo de Estudos dos Fundamentos Metodológicos do Treinamento Desportivo
Judojô - Grupo de Estudos em Judô
Federal
Estadual grupo de estudo
Estadual grupo de estudo
Grupos de estudos
Especialista
Doutorado
Doutorado
Mestrado
Sul
19
Mário Sabino
Atleta da Seleção Brasileira de Judô
Xxxxxxxxx
Estudante
11
Michel Santos da Silva
Michel Soares de Carvalho
Especialista em Fisiologia do Exercício e Avaliação Morfofuncional
Licenciado em Educação Física
Xxxxxxxxx
Xxxxxxxxx
Especialista
Graduado
Centro-Oeste
20
APÊNDICE C – LUTAS TRABALHADAS E O CAMPO DE INTERVENÇAO
Nº ANO VOL./Nº/MÊS TITULO CATEGORIA LUTAS CAMPOS DE INTERVENÇÃO
AUTORES
01 1995 Vol. 16, N° 3, Maio O Processo De Escolarização
Da Capoeira No Brasil
Luta e Cultura Capoeira Ambiente Escolar
José Luiz Ciqueira Falcão
02 2002 Vol. 23, N° 2, Janeiro
O Ensino Da Capoeira: Por Uma Prática
Nagô
Luta e
Saúde
Capoeira Ambiente Escolar
Luiz Vitor Castro Junior
José Sant´ Anna Sobrinho
03 2002 Vol. 24, N° 1, Setembro
Avaliação Da Intensidade De Esforço Da Luta De Caratê Por
Meio Da Monitorização Da Frequência
Cardíaca
Luta e Educação
Karatê Não Escolar (Testes
Laboratórias)
Marcelo de Castro Cesar
Ídico Luiz Peligrinotti
Eduardo Silvestre Penatti
Graziela Augusta Chiavoloni
04 2002 Vol. 24, N° 1, Setembro
Análise Da Suplementação Nutricional Dos
Atletas Da Seleção
Brasiliense De Karatê
Luta e
Saúde
Karatê Não Escolar (Análises por
meio de questionários)
Michel Santos da Silva
Michel Soares de Carvalháliseso
05 2004 Vol. 25, N° 2, Janeiro
Capoeira Angola: Olhares
E Toques Cruzados Entre Historicidade E Ancestralidade
Luta e Cultura Capoeira Ambiente Escolar
Luiz Vitor Castro Junior
06 2004 Vol. 26, N° /Setembro
Sistematização Da Preparação
Física Do Judoca Mário Sabino: Um
Estudo De Caso Do Ano De 2003
Luta e
Saúde
Judô Não Escolar (Estudo de
Caso)
Paulo Henrique da Silva Marques de Azevedo
Alexandre Janotta Drigo
Paulo Roberto de Oliveira
Mauro César Gurgel de Alencar Carvalho
Mário Sabino
07 2006 Vol. 27, N° 2, Janeiro
Corpos, Cultura, Paradoxos:
Observações Sobre O Jogo De Capoeira
Luta e Cultura Capoeira Não Escolar (Relatos)
Muleka Mwewa
Alexandre Fernandez Vaz
08 2006 Vol. 27, N° 2, Janeiro
O Jogo Da Copoeira Em
Jogo
Luta e Cultura Capoeira Não Escolar (Relatos)
José Luiz Cirqueira Falcão
09 2009 Vol. 30, N° 2, Janeiro
Alguns Sentidos E Significados
Da Capoeira, Da Linguagem
Corporal, Da Educação Física...
Luta e Cultura Capoeira Não Escolar (Relatos)
Gilbert de Oliveira Santos
10 2011 Vol. 33, N° 4, Outubro/Dezembro
Capoeira Nas Aulas De Educação
Física: Alguns Apontamentos
Sobre
Luta e Educação
Capoeira Ambiente Escolar
Paula Cristina da Costa Silva
21
Processos De Ensino-
Aprendizado De Professores
11
2011
Vol. 33, N° 4, Outubro/Dezembro
Incidência De Lesões E Desvios
Posturais Em Atletas De
Taekwondo’
Luta e
Saúde
Taekwondo
Não Escolar (Análises por
meio de questionários)
Aline Cavalheiro Tamborindeguy
Adriana Seára Tirloni
Diogo Cunha dos Reis
Cíntia de La Rocha Freitas
Antônio Renato Pereira Moro
Saray Giovana dos Santos