224
O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco apresenta

O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco apresenta

Embed Size (px)

Citation preview

O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco

apresenta

Parecer Prévio sobre asContas do Governo Estadual

Exercício 2009

Copyright Tribunal de Contas do Estado de PernambucoTribunal de Contas do Estado de Pernambuco

Conselheiros:Fernando José de Melo Correia - Presidente

Maria Teresa Caminha Duere - Vice-PresidenteValdecir Fernandes Pascoal - Corregedor

Carlos Porto de Barros - Diretor da Escola de ContasRomário de Castro Dias Pereira - Ouvidor

Marcos Coelho Loreto Severiano Otávio Raposo

Auditor Geral: Luiz Arcoverde CavalcantiProcurador Geral: Dirceu Rodolfo de Melo Júnior

Diretora Geral: Taciana da Mota SilveiraDiretora Geral Adjunta: Maria de Fátima Leite Pestana

Coordenador de Controle Externo: Cláudio Soares de Oliveira Ferreira

Conselheiro Relator: Romário de Castro Dias Pereira

Equipe Técnica da Divisão de Contas dos Poderes Estaduais - DIPE:Gilson Castelo Branco de Oliveira (Chefe da Divisão)

Adriana Maria Frej LemosAlmeny Pereira da Silva

Maria Elizabeth Heráclio do Rêgo FreireNicomedes Lopes do Rêgo Filho eValdevino Alves dos Santos Filho

• Esta versão está em formato Power Point;• Para visualizar as informações utilize as setas do teclado, tecle “enter” ou simplesmente clique com o botão esquerdo do mouse;• A qualquer momento você pode voltar ao Sumário para acessar outro tópico, basta clicar na palavra Sumário sempre presente no canto direito inferior da tela;• Para saber o significado de determinada sigla ou termo técnico empregado, volte ao sumário e clique em Siglas ou Termos Técnicos;

• Quaisquer dúvidas ou sugestões enviar email para:[email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected] e [email protected]

Sumário

Para abrir diretamente o tópico escolhido, basta clicar nele.Para retornar ao Sumário, clique no canto inferior direito da tela.

ATENÇÃO

1.Apresentação; 2.Introdução; 3.Conjuntura Econômica; 4.Gestão Administrativa; 5.Recursos Repassados a Instituições Privadas; 6.Gestão Orçamentária; 7.Saúde; 8.Educação; 9.Assistência Social; 10.Gestão Financeira, Patrimonial e Fiscal; 11.Publicidade Governamental 12.Sistema Estadual de Previdência; 13.Quadro Resumo do Cumprimento de Limites; 14.Conclusão; 15.Parecer Prévio e Recomendações 2009 e Siglas e Termos Técnicos.

Obedecendo ao disposto no artigo nº 48 da Lei de Responsabilidade Fiscal, apresentamos mais uma versão simplificada do Parecer Prévio sobre a Prestação das Contas do Governo do Estado, referente ao exercício de 2009, cujo processo foi protocolado no Tribunal de Contas sob o n° TC 0901756-2. Desde o exercício de 2001, o Tribunal de Contas de Pernambuco edita versões simplificadas dos Pareceres Prévios das Contas do Governo em cada exercício, objetivando conscientizar os cidadãos da importância de acompanhar a execução das ações governamentais, verificando como estão sendo aplicados os recursos públicos.

Acreditamos que esta simplificação possibilita uma maior integração do cidadão com a administração estadual, o que, certamente, acarretará profundas melhorias nos resultados da aplicação das políticas públicas. Ressaltamos, que esta versão, para alcançar seus objetivos, usa uma linguagem simples, evitando os termos essencialmente técnicos e, em alguns casos, não desce a detalhes que não são relevantes em um trabalho como este. Aqueles que precisarem de informações mais aprofundadas podem e devem consultar a versão completa deste trabalho, obtida na página do Tribunal de Contas na internet: . Na seção “De Olho nas Contas”, no link “ Relatório de Contas de Governo”.

www.tce.pe.gov.br

Sumário

Prestar contas é uma obrigação natural de quem administra recursos públicos. A fiscalização das contas públicas deve ser executada pelos seguintes Órgãos:

• Tribunal de Contas do Estado;• Assembléia Legislativa do Estado;• Ministério Público Estadual;• Sistema de Controle Interno de cada Poder e Órgão.

A Constituição Federal determina que a Prestação de Contas do Governo do Estado seja encaminhada primeiramente à Assembléia Legislativa, que a remete, por sua vez, ao Tribunal de Contas para que seja analisada e, com base nessa análise, seja emitida sua opinião, por meio do Parecer Prévio. Após a emissão do Parecer, o Tribunal de Contas devolve o processo para a Assembléia Legislativa, que deverá proceder ao seu julgamento. Portanto, no processo de Prestação de Contas do Governo do Estado, o julgamento se realiza na Assembléia Legislativa, após a emissão do devido Parecer Prévio pelo Tribunal de Contas do Estado, conforme dispõe o artigo 30 da Constituição Estadual.

Sumário

3. Conjuntura Econômica

Sumário

PIB nacional X PIB estadual (2003 a 2009) Taxa de Investimento Nacional em Relação ao PIB Participação do PIB Estadual na Região Nordeste Composição Setorial do PIB Estadual Importações X Exportações de Pernambuco Inflação (Brasil X RMR) Emprego e Desemprego

Conjuntura Econômica

SumárioFonte: Agência CONDEPE/FIDEM e IBGE

PIB nacional X PIB estadual (2003 a 2009)• Em 2009 o PIB estadual ficou 4 (quatro) pontos percentuais

acima do nacional. • Tanto a economia nacional quanto a estadual foram afetadas pela crise financeira internacional. Em PE a taxa de crescimento em 2009 (3,8%) foi inferior a de 2008 (6,8%).

Evolução do PIB - 2003 a 2009 (Brasil X Pernambuco)

(0,20)

5,10

1,10 3,204,00

5,70 6,105,10

4,10

(0,60)

3,80

6,80

4,205,40

(2)

0

2

4

6

8

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

%

Brasil Pernambuco

Conjuntura Econômica

Sumário

Taxa de Investimento Nacional em Relação ao PIB• Em 2008: 18,7% (a maior da série histórica)• Em 2009: caiu para 16,7%

Fonte: IBGE

Taxa de Investimentos (percentual do PIB)

16,70%

18,70%

17,40%

16,40%

15,90%

16,10%

15,30%

16,40%

17,00%

16,80%2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

Conjuntura Econômica

Sumário

Participação do PIB Estadual na Região Nordeste

Em 2007 o PIB de Pernambuco representou 17,90% do PIB do Nordeste, ficando atrás apenas da Bahia, cujo PIB correspondeu a 31,53 % do PIB nordestino.

Fonte: IBGE

Participação do PIB Estadualna Região Nordeste

Paraíba6,38%Alagoas

5,12%

Ceará14,47%

Piauí4,06%

Pernambuco17,90%

Bahia31,53%

Maranhão9,09%

Rio Grande do Norte

6,59%Sergipe 4,86%

Conjuntura Econômica

Sumário

Composição Setorial do PIB Estadual2007

Fonte: Agência CONDEPE/FIDEM e IBGE

Setor de serviços é o principal componente do PIB Estadual.

4,7%

21,9%

73,4%

Agropecuária

Indústria

Serviços

Conjuntura Econômica

SumárioFonte: MDIC/SECEX

US$ Mil

Importações X Exportações de Pernambuco

• Observa-se que as importações superaram as exportações em todo o período retratado.• Em 2009 as exportações foram de US$ Mil 823.972 enquanto que as importações foram de US$ Mil 1.980.497, sendo o saldo da balança comercial negativo em US$ Mil 1.156.525.

Balança Comercial de Pernambuco

0

500.0001.000.0001.500.0002.000.0002.500.0003.000.000

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Exportação Importação

Conjuntura Econômica

Sumário

Inflação (Brasil X RMR)

Fonte: IBGE

• No período de 2007 a 2009 a inflação na RMR superou a do Brasil, ambas medidas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA. • Em 2009 houve uma queda na taxa de inflação em relação a 2008 tanto na RMR quanto no Brasil.

IPCA (BRASIL X RMR)

4,31%4,46%5,90% 4,62%

5,45%6,98%

0%

2%

4%

6%

8%

2007 2008 2009 Brasil RMR

Conjuntura Econômica

Sumário

Emprego e Desemprego (1/3)

Fonte: MTE/CAGED

• Geração de empregos formais em 2009: - Brasil: 995.110 empregos - Região Nordeste: 227.376 empregos - Estado de Pernambuco: 46.717 empregos • Em 2009 o percentual de crescimento de empregos formais em Pernambuco foi de 4,85 %, superando o Nordeste e o Brasil.

Geração de Empregos Formais - 2009

4,74% 4,85%3,11%

0%1%

2%3%4%

5%6%

Brasil Nordeste Pernambuco

Conjuntura Econômica

Sumário

Emprego e Desemprego (2/3)

Fonte: IBGE e DIEESE

• O IBGE e o DIEESE adotam critérios diferentes para medição da taxa de desemprego.• A taxa de desemprego medida na Região Metropolitana do Recife - RMR em 2009 pelo DIEESE (19,2%) superou a medida pelo IBGE (9,87%).

Taxa de Desemprego - RMR

9,879,2512,0213,2913,2412,6813,77

19,219,619,721,322,323,123,2

0

5

10

15

20

25

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

%

IBGE DIEESE

Conjuntura Econômica

Sumário

Emprego e Desemprego (3/3)

Fonte: DIEESE

• Segundo pesquisa do DIEESE envolvendo as Regiões Metropolitanas discriminadas no gráfico abaixo, constata-se que a Região Metropolitana do Recife possui a segunda maior taxa de desemprego entre as regiões pesquisadas, ficando abaixo apenas da Região Metropolitana de Salvador. • Observa-se ainda que em todas as regiões metropolitanas pesquisadas a taxa de desemprego vem caindo ao longo dos anos.

Taxa de Desemprego - Regiões Metropolitanas

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

%

RecifeBelo HorizonteDistrito FederalPorto AlegreSalvadorSão Paulo

Sumário

Estrutura do Poder ExecutivoGestão de Pessoas . Quantitativo de servidores ocupantes

de cargos efetivos. Quantitativo de empregados públicos . Quantitativo de contratados

temporários . Evolução do quantitativo de cargos

comissionados e funções gratificadas

4. Gestão Administrativa

Gestão Administrativa

Sumário

No início de 2009, a estrutura administrativa do Estado estava basicamente de acordo com o definido pela Lei nº 13.205/07 (com as alterações da Lei nº 13.375/07). Ao longo do ano houve algumas alterações, a saber:

Estrutura do Poder Executivo (1/2)

• Lei Complementar nº 141, de 03.09.09, instituiu o Modelo Integrado de Gestão do Poder Executivo do Estado de Pernambuco, composto por 4 Sistemas:

Sistema de Controle

SocialSistema

de Gestão Administrativa

Sistema de Controle

Interno

Tal modelo visa integrar as ferramentas de gestão adotadas pela Administração Pública com os instrumentos formais de planejamento – PPA, LDO e LOA.

Sistemade

Planejamento e Gestão

Gestão Administrativa

Sumário

Estrutura do Poder Executivo (2/2)

Secretaria de Recursos Hídricos Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos

Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - CPRH

Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH

Secretaria Especial de Assessoria ao Governador

Secretaria Chefe da Assessoria Especial do Governador

Secretaria de Desenvolvimento e

Articulação Regional,

Secretaria Especial de Articulação Regional

• Lei Estadual 13.968, de 15.12.09, promoveu alterações na denominação e competência de órgãos e entidades do Poder Executivo. As mudanças na denominação de órgãos/entidades promovidas pela referida lei foram as seguintes:

Gestão de Pessoas

Sumário

Gestão Administrativa

Fonte: Ofício SAD 540/2010 – GSAD da Secretaria de Administração do Estado.Ofício SAD 540/2010 – GSAD da Secretaria de Administração do Estado.

Ao final do exercício de 2009, o Poder Executivo apresentava um total de 103.636 servidores ocupantes de cargos efetivos. As Secretarias de Educação, de Saúde e a Polícia Militar concentravam 77.496 servidores, cerca de 74,78 % desse quadro, como segue:

Quantitativo de servidores ocupantes de cargos Quantitativo de servidores ocupantes de cargos efetivosefetivos

Estes servidores integram o quadro de pessoal permanente do Poder Executivo e estão vinculados ao Regime Próprio de Previdência Social – RPPS.

Secretaria de Educação 34.581 servidores

Secretaria de Saúde 22.665 servidores

Polícia Militar 20.250 servidores

Gestão de Pessoas

Sumário

Gestão Administrativa

Fonte: Ofício SAD 540/2010 – GSAD da Ofício SAD 540/2010 – GSAD da Secretaria de Administração do EstadoSecretaria de Administração do Estado..

Quantitativo de empregados públicos Quantitativo de empregados públicos

Embora subordinados ao regime de legislação trabalhista (CLT), submetem-se às normas constitucionais previstas no capítulo VII, do Título III, da CF, dentre essas, o ingresso no serviço público por via de concurso.

Ao final do exercício de 2009, o quantitativo total de empregados públicos era de 7.324, distribuído entre as entidades da administração indireta do Poder Executivo. A maior parte se encontrava na COMPESA 3.724 empregados e PERPART 1.092 empregados que juntas concentravam 65,76% do total de empregados públicos.

Gestão de Pessoas

Sumário

Gestão Administrativa

Fonte: Ofício SAD 540/2010 – GSAD da Ofício SAD 540/2010 – GSAD da Secretaria de Administração do EstadoSecretaria de Administração do Estado..

Quantitativo de contratados temporários Quantitativo de contratados temporários (1/3)(1/3)

Exercem uma função temporária na administração pública, portanto, não ocupam cargo ou emprego público.

Ao final do exercício de 2009, o Poder Executivo apresentava um total de 26.410 contratados temporários. A maior parte se encontrava na Secretaria de Educação 21.081 contratados, concentrando 79,82 % do total de servidores contratados temporariamente.

Gestão de Pessoas

Sumário

Gestão Administrativa

Fonte: Ofício SAD 540/2010 – GSAD da Ofício SAD 540/2010 – GSAD da Secretaria de Administração do EstadoSecretaria de Administração do Estado..

O quantitativo total de contratados temporários cresceu no ano de 2009 em relação ao ano de 2008, passando de 13.839 para 26.410 contratados.

Na Secretaria de Educação, o quantitativo de contratados temporários duplicou em 2009, passando de 10.258 em 2008, para 21.081, perfazendo um crescimento de 105,51%.

Na FUNASE, o quantitativo também dobrou, passando de 470 contratados temporários em 2008, para 947 ao final de 2009, portanto, um crescimento de 101,49 %.

Quantitativo de contratados temporários Quantitativo de contratados temporários (2/3)(2/3)

Crescimento do quantitativo em 2009

Gestão de Pessoas

Sumário

Gestão Administrativa

Fonte: Ofício SAD 540/2010 – GSAD da Ofício SAD 540/2010 – GSAD da Secretaria de Administração do EstadoSecretaria de Administração do Estado..

Quantitativo de contratados temporários Quantitativo de contratados temporários (3/3)(3/3)

Contratados Temporários x Servidores Efetivos Secretaria de Educação e FUNASE

em 31.12.2009

Na Secretaria de Educação, a relação entre o quantitativo de contratados temporários e o de servidores ocupantes de cargos efetivos representava 60,96 % do quadro de servidores efetivos.

Na FUNASE, o quantitativo de contratados temporários até superou o de servidores efetivos, apresentando uma relação de 109,91 %.

Secretaria/EntidadeContratados temporários

(CT)

ServidoresEfetivos

(EF)

CT/EF%

Secretaria de Educação 21.081 34.581 60,96 FUNASE 1.153 1.049 109,91

Sumário

O gráfico a seguir mostra a evolução do quantitativo de cargos comissionados e das funções gratificadas no período de 2007/2009.

Gestão Administrativa

Gestão de PessoasEvolução do quantitativo de cargos Evolução do quantitativo de cargos

comissionados comissionados e funções gratificadase funções gratificadas

Evolução do Quantitativo de Cargos Comissionados e Funções Gratificadas (Período de 2007 a 2009)

2.7352.5712.155

7.2886.9156.757

-

1.0002.0003.0004.0005.0006.0007.0008.000

2007 2008 2009

Cargos Comissionados Funções Gratificadas

Fonte: Exercício 2009 - Sec. de Administração do Estado (Of. SAD 539/2010 – GSAD)

5. Recursos Repassados a Instituições Privadas

Sumário

Considerações gerais Organizações Sociais – OS´s Organizações da Sociedade Civil

de Interesse Público - OSCIPs Repasses de recursos para outras

instituições privadas

Parceria Público-Privada – PPP

Recursos Repassados a Instituições Privadas

Sumário

Nem todo recurso público é aplicado diretamente pela administração estadual. O Estado conta com a colaboração de instituições privadas na execução do seu programa de trabalho. Nesses casos, o Estado repassa os recursos e a instituição privada executa a despesa. Essas situações são regidas em normas específicas para cada caso.

As instituições que recebem esses recursos são de naturezas diversas: conselhos escolares, instituições culturais, científicas, representantes de produtores rurais, instituições qualificadas como Organizações Sociais de Interesse Público – OSCIPs e Organizações Sociais – OSs, entre outras. Compete a cada órgão repassador do recurso a fiscalização da aplicação desses mesmos recursos.

Existe ainda a relação do Governo com as empresas envolvidas nas Parcerias Público Privadas – PPPs, onde o Governo busca recursos junto ao setor privado para financiar os investimentos necessários ao desenvolvimento do Estado.

Considerações gerais:

Sumário

Recursos Repassados a Instituições Privadas

No caso específico das OSs e OSCIPs a Lei nº 11.743/00, alterada pela Lei nº 12.973/05, instituiu o Sistema Integrado de Prestação de Serviços Público não-exclusivos, com a finalidade de disciplinar a atuação conjunta dos órgãos e entidades públicas, das entidades qualificadas como organização social ou como organização da Sociedade Civil de interesse público, e das entidades privadas, na realização de atividades públicas não-privativas, mediante o estabelecimento de critérios para atuação, qualificação ou credenciamento e de mecanismo de coordenação, fiscalização e controle das atividades delegadas.

O artigo 22 da citada Lei determina que o acompanhamento dos instrumentos de ajuste (contrato de gestão para as OSs e termo de parceria para as OSCIPs) deve ser efetuado pelos órgãos parceiros (repassador dos recursos), pela Agência Reguladora de Pernambuco – ARPE, e por órgão de controle interno do Estado, sendo que os resultados atingidos devem ser analisados pelo Comitê de Monitoramento e Avaliação da Secretaria de Administração.

Considerações Gerais:

Organizações Sociais – OS´s

Sumário

Recursos Repassados a Instituições Privadas

No caso das OSs cada instituição firma com o órgão repassador um “Contrato de Gestão” onde estão definidas as finalidades na aplicação dos recursos e as demais condições relativas ao repasses dos recursos, bem como da sua prestação de contas.

Essas instituições qualificadas como OSs não recebem recursos apenas nessas condições, podendo vir a ser também contratadas diretamente pela administração, sem se submeterem a processos licitatórios, desde que as atividades estejam contempladas no contrato de gestão.

Total Repassado para as OSs em 2009 =

Contratos de Gestão Contratos DiretosR$ 29,34 milhões R$ 53,63 milhões

O governo repassa o dinheiro e a OS aplica os recursos dentro das finalidades acordadas no contrato assinado.

O governo paga diretamente pela prestação do serviço ou fornecimento do bem.

R$ 84,97 milhões

Organizações Sociais – OSs

Total de Recursos Repassados em 2009

Sumário

Recursos Repassados a Instituições Privadas

OS CNPJ Contratação Direta

Contrato de Gestão TOTAL

CEASA 06.035.073/0001-03 55.016.688,39 25.000.000,00 80.016.688,39PORTO DIGITAL 04.203.075/0001-20 416.793,03 1.470.000,00 1.886.793,03

CEP 03.319.897/0001-09 - 1.553.870,22 1.553.870,22

ITEP 05.774.391/0001-15 194.091,02 1.317.000,00 1.511.091,02

TOTAL 2009 55.627.572,44 29.340.870,22 84.968.442,66

Fonte: e-fisco 2009

Em R$ 1,00

Para saber a finalidade desses repasses e/ou desses contratos diretos, pesquise no PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, orientado pela sequência mostrada nos slides seguintes.

Clique aqui

Recursos Repassados

a Instituições PrivadasPara obter mais informações sobre os gastos do governo

acesse o site do portal da transparência

Clique aqui

Recursos Repassados a Instituições Privadas

Digite o CNPJ desejado

Recursos Repassados a Instituições Privadas

Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público-OSCIPs

Sumário

Recursos Repassados a Instituições Privadas

No caso das OSCIPs cada instituição firma com o órgão repassador um “Termo de Parceria” onde estão definidas as finalidades na aplicação dos recursos e as demais condições relativas aos repasses dos recursos, bem como da sua prestação de contas.

Total Repassado para as OSCIPs em 2009 =

Termo de ParceriaR$ 1,59 milhão

O governo repassa o dinheiro e a OSCIP aplica o recursos dentro das finalidades acordadas no termo de parceria assinado.

R$ 1,59 milhão

OSCIP CNPJVALOR

EMPENHADO (Em R$ 1,00)

Movimento Pernambucano Contra o Crime 03.906.126/0001-18 919.907,28

Movimento Agreste Contra o Crime 05.402.345/0001-95 213.036,00

Associação Civil de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado PE Assepe 05.092.904/0001-08 36.000,00

Associação Plantas do Nordeste 00.151.461/0001-65 43.012,00

Instituto de Pesquisa e Apoio a Gestão Publica - IPAGESP 08.181.294/0001-07 17.701,00

Diálogos . 06.152.139/0001-37 10.000,00

Instituto Brasileiro Pró-Cidadania 00.460.831/0001-46 249.870,00

Instituto Harpia Harpyia - Inhah 07.259.164/0001-87 89.400,00

Total 1.578.926,26

Fonte: e-fisco 2009

Existem muitas instituições qualificadas pelo Governo Estadual como OSCIP. No entanto, as únicas que receberam recursos para cumprir os termos de parcerias assinados foram estas.

As diversas instituições qualificadas como OSCIPs também podem contratar diretamente com a administração, desde que o serviço contratado esteja dentro das finalidades da instituição.

Repasses de recursos para outras instituições privadas

Recursos Repassados

a Instituições Privadas

Em 2009 foram repassados a outras instituições privadas, com exceção de OSs e OSCIPs, R$ 175,87 milhões, sendo R$ 136,74 milhões para despesas de custeio e R$ 39,13 milhões para investimentos. Os repasses foram realizados por diferentes órgãos, por meio de suas unidades gestoras.

As instituições encarregadas da aplicação desses recursos também estão sujeitas a prestação de contas, de acordo com a legislação específica.

Nos slides seguintes estão relacionadas as Unidades Gestoras que repassaram os recursos e o valor repassado.

Sumário

Recursos Repassados a Instituições Privadas

Em R$ 1,00Instituições de Caráter Assistencial, Cultural e Educacional

(Conta Contábil – 3.3.3.50.41.01 )Unidade Gestora que repassou o recurso Valor Repassado140101 Secretaria de Educação 10.615.350,30310101 Sec. de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente 4.420.862,59410101 FEDCA-PE 2.838.499,20560101 AD-DIPER 2.772.855,00600101 FEAS 2.150.359,20130101 Sec. Desenvolvimento Social e Direitos Humanos 1.874.691,06110501 Sec. Esp. Juventude e Emprego 1.696.142,99220101 Sec. Agricultura e Reforma Agrária 643.900,29140108 Programa de Desenv. dos Centros de Ensino Experimental 625.000,00520601 IPA 289.909,85300101 Sec. Planejamento e Gestão 225.000,00500101 FUNDARPE 185.000,00140109 EDUQ 130.900,00130301 Defensoria Pública 48.200,00240101 Sec. Recursos Hídricos 44.442,00260101 Sec. Desenvolvimento Econômico 30.000,00530401 FES 3.500,00

Total 28.594.612,48Fonte: e-fisco 2009 Sumário

Recursos Repassados a Instituições Privadas

Em R$ 1,00

Assessoria Jurídica Organizações Populares – GAJOP (Conta Contábil – 3.3.3.50.41.02) UG Valor Repassado

130101 Sec. Desenvolvimento Social e Direitos Humanos 1.286.775,00Total 1.286.775,00

Fonte: e-fisco 2009

Instituições de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (Conta Contábil - 3.3.3.5.0.41.03)

UG Valor Repassado

390301 Sec. Defesa Social – Diretoria de Adm. Geral 1.567.800,00560101 AD DIPER 592.993,16530401 FES 168.589,92130301 Defensoria Pública 165.600,00140101 Secretaria de Educação 27.680,00410101 FEDCA-PE 14.280,00

Total 2.536.943,08Fonte: e-fisco 2009 Sumário

Em R$ 1,00

Recursos Repassados

a Instituições PrivadasEm R$ 1,00

Auxílio de Incentivo - Patrimônio Vivo (Conta Contábil – 3.3.3.50.41.50)

UG Valor Repassado

500101

FUNDARPE 123.330,96

Total 123.330,96

Fonte: e-fisco 2009

Instituições de Caráter Assistencial ou Cultural (Conta Contábil 3.3.3.5.0.43.01)

UG Valor Repassado

530401 FES 90.441.003,47500101 FUNDARPE 8.968.354,04070001 Tribunal de Justiça 780.000,00600101 FEAS 210.000,00170101 Sec. da Casa Civil 176.005,25220101 Sec. Agricultura e Reforma Agrária 164.824,18530101 HEMOPE 88.549,00Total 100.828.735,94Fonte: e-fisco 2009 Sumário

Em R$ 1,00

Recursos Repassados

a Instituições Privadas

Contribuição a Instituições Privadas com Fins Lucrativos (Conta Contábil – 3.3.3.60.41.01)

UG Valor Repassado

500101 FUNDARPE 3.373.654,47

Total 3.373.654,47

Fonte: e-fisco 2009

Contribuição a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos (Conta Contábil – 3.4.4.50.41.01)

UG Valor Repassado

500101 FUNDARPE 289.627,42

Total 289.627,42Fonte: e-fisco 2009

Sumário

Em R$ 1,00

Em R$ 1,00

Recursos Repassados

a Instituições Privadas

Sumário

Em R$ 1,00

Auxílios a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos (Conta Contábil 3.4.4.5.0.42.01 )

UG   Valor Repassado

300301  PRORURAL 26.631.484,74

500101  FUNDARPE 1.625.000,00

410101  FEDCA 931.892,00310101  Sec. de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente 733.603,32

560101  AD DIPER 582.500,00

140109  EDUQ 241.800,00

170101 Sec. da Casa Civil 71.950,00

390301 Sec. Defesa Social – Diretoria de Adm. Geral 62.000,00530401  FES 40.000,00

140101  Sec. de Educação 29.164,00

130301  Defensoria Pública 28.200,00

Total   30.977.594,06

Fonte: e-fisco 2009

Recursos Repassados a Instituições

Privadas

Sumário

Em R$ 1,00

Auxílios a Instituições de Pesquisas e Desenvolvimento Tecnológico (Conta Contábil 3.4.4.5.0.42.02 )

UG Valor Repassado

600101 FEAS 300.000,00560101 AD DIPER 42.542,18410101 FEDCA 15.500,00140109 EDUQ 1.300,00Total 359.342,18

Fonte: e-fisco 2009

Auxílios a Instituições Privadas com Fins Lucrativos (Conta Contábil – 3.4.4.60.42.01)

UG Valor Repassado

610201 FACEPE 7.500.000,00Total 7.500.000,00

Fonte: e-fisco 2009Em R$ 1,00

Recursos Repassados

a Instituições Privadas

Sumário

A parceria público-privada é um contrato de prestação de serviços de médio e longo prazo firmado pela administração pública, sendo proibida a celebração de contratos que tenham por objeto único o fornecimento de mão-de-obra, equipamentos ou execução de obra pública. Na PPP, a implantação da infra-estrutura necessária para a prestação do serviço contratado pela administração dependerá de iniciativas de financiamento do setor privado e a remuneração do particular será fixada com base em padrões de performance e será devida somente quando o serviço estiver à disposição do Estado ou dos usuários.

O Governo do Estado sancionou a Lei 13.954, de 15/12/2009, alterando a Lei Estadual nº 12.765, de 27 de janeiro de 2005. Em seu Art. 1º dispõe que “A soma das despesas de caráter continuado, derivadas do conjunto das parcerias a serem contratadas pelo Estado, não pode exceder a 3% da receita corrente líquida projetada para o exercício”. O limite anterior correspondia a 1% da receita corrente líquida projetada para o exercício.Estas regras estão de acordo com a legislação federal.

Parceria Público-Privada – PPP

Recursos Repassados

a Instituições Privadas

Sumário

Ponte e Sistema Viário do Projeto Praia

do Paiva

Centro Integrado de Ressocialização

em Itaquitinga Saneamento da RMR

Transporte Público de Passageiros

através de VLT ou

VLP, na RMR

Ampliação de Gasodutos;

Cidade da Copa 2014;

Terminal de Integração do Barro

PPP para Recuperação, Operação e Manutenção

dos sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento

Sanitário no âmbito dos municípios de

Barreiros, Rio Formoso, Serinhaém e Tamandaré

Os projetos que atualmente fazem parte do Programa Estadual de Parcerias Público-Privadas – PEPPP são:

Recursos Repassados

a Instituições Privadas

Sumário

Ponte e Sistema Viário do Projeto Praia

do Paiva

As obras da PPP da Ponte e Sistema Viário do Projeto Praia do Paiva estão acompanhando o cronograma previsto. O acesso ao Projeto Paiva, no que se refere ao trecho BR-101/Ponte do Paiva/Curcurana está com o projeto concluído, licitado e Ordem de Serviço expedida. Já a requalificação do trecho Rua Presidente Kennedy/Curcurana tem o projeto concluído e a obra a ser executada pela Prefeitura de Jaboatão, via convênio com Governo do Estado, encontra-se atrasada.

As obras do saneamento do Projeto Praia do Paiva, contam com recursos do Banco do Nordeste no total de R$ 43 milhões. A licitação para as obras de saneamento na área que influi na Via Parque foi concluída pela COMPESA, com o valor de R$ 8.993.572,08. A Ordem de Serviço para a água já está em andamento, e, em relação às obras de esgoto, não há previsão, pois aguardam licenciamento ambiental. A etapa de projeto e construção da Estação de Tratamento de Esgoto e a da Adutora de Paiva, com custo estimado em R$ 34 milhões, ainda não foi iniciada.

A Garantia do contrato da PPP Praia do Paiva está sendo prestada através da conta garantia instituída no banco detentor da conta única do Estado, Banco Real ABN AMRO BANK. Conforme o extrato do Banco Real, C.C nº 5034359, Ag. 1001, o saldo constante em aplicação financeira – CDB, ao final do exercício de 2009, era de R$ 14,64.milhões.

Informações do Governo Estadual

Recursos Repassados

a Instituições Privadas

Sumário

Centro Integrado de Ressocialização

em ItaquitingaInformações do Governo Estadual

Teve o resultado da licitação homologado em 29/11/2008 e o objeto da concorrência adjudicado ao Consórcio Reintegra Brasil, formado pelas empresas Advance Construções e Participações LTDA. e Yumatã Empreendimentos e Serviços de Manutenção LTDA., líder do Consórcio. O valor do investimento é de R$ 263 milhões. O valor do contrato, valor presente líquido, com base novembro de 2007, por 30 anos de operação é de R$ 1.953.324.301,44.

Saneamento da RMRInformações do Governo Estadual

Foram solicitados formalmente ao Agente Empreendedor os estudos realizados até agora e as premissas desses, com mais riqueza de detalhes, para então examinar e decidir pela continuidade ou não do projeto.

Recursos Repassados

a Instituições Privadas

Sumário

Transporte Público de Passageiros

através de VLT ou

VLP, na RMR

Em 18/12/2007, as empresas Galvão Engenharia e Construtora Norberto Odebrecht requereram autorização para efetuar Projeto Básico e estudos necessários à viabilização da PPP na modalidade de Concessão Patrocinada, porém não foi concedida autorização.

Informações do Governo Estadual

Ampliação de Gasodutos; Informações do Governo Estadual

Ainda não houve a manifestação formal de interesse por Agente Empreendedor Privado.

Recursos Repassados a Instituições

Privadas

Sumário

Cidade da Copa 2014 Informações do Governo Estadual

Em 12/01/2009, o Agente Empreendedor (Construtora Norberto Odebrecht S.A. + ISG Brasil Empreendimentos) encaminhou ao Governo o Projeto Básico do Projeto Cidade da Copa 2014 de acordo com as exigências da FIFA. O Governo aprovou tecnicamente o projeto, recomendando-o como o mais viável para apresentação à FIFA. Do ponto de vista técnico em relação ao projeto da FIFA, está sendo feito levantamento para saber qual deverá ser a ação do governo acerca da invasão no terreno destinado à arena. Em 23 de outubro de 2009, o BNDES informou oficialmente ao Estado a disponibilização de uma linha de crédito no valor de até 400 milhões de reais por Estado, para construção de estádios para a Copa de 2014. Também foi informado o desenvolvimento, pelo BNDES, de uma nova modelagem financeira, para os Estados que optaram pelo empreendimento via Parceria Público-Privada, modelagem esta, que está em processo de formulação final contando, inclusive, com a colaboração dos Estados, da União e de empresas consultoras especializadas. Em 17 de dezembro de 2009 o Edital foi aprovado pela Procuradoria Geral do Estado. O Governo autorizou a publicação do Edital de Concessão Administrativa para a exploração da Arena Multiuso da COPA 2014 no dia 21 de dezembro de 2009.

Esta PPP compreende a sua ampliação, manutenção e operação. O Agente Empreendedor GEPAR Gestão e Participações encaminhou carta ao Governo requerendo autorização para efetuar estudos de viabilidade e Projeto Básico para Ampliação, Manutenção e Operação do Terminal de Integração da Estação do Barro, com incorporação de um Centro Comercial. No âmbito dos órgãos governamentais envolvidos, o estudo apresentado está compatível com os valores praticados pelo mercado no mesmo setor econômico do Empreendimento proposto. Baseando-se nesse Relatório de Avaliação, o Governo deliberou por conceder à GEPAR Gestão e Participações a autorização para efetuar estudos de viabilidade e Projeto Básico do Terminal Integrado do Barro.

Terminal de Integração do Barro Informações do Governo Estadual

Recursos Repassados

a Instituições Privadas

Sumário

6.GESTÃO ORÇAMENTÁRIA

Plano Plurianual - PPA Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO Lei Orçamentária Anual - LOA Alterações Orçamentárias Receitas Orçamentárias Despesas Orçamentárias Aplicação Recursos Vinculados:

Fundo de Erradicação da Pobreza– FECEP CIDE combustíveis e demais vinculações determinadas pela Constituição Estadual Sumário

Plano Plurianual 2008-2011

Sumário

Plano Plurianual – PPA é o instrumento legal que dá publicidade e transparência aos programas que o governo pretende implantar, num período de quatro anos, para resolver total ou parcialmente os problemas encontrados pela gestão e/ou atender as demandas da sociedade.Para cumprir seu papel, o PPA deve ser organizado por programas cujos objetivos explicam o que se pretende alcançar (Ex: Reduzir a mortalidade infantil).

Os programas, por sua vez, devem possuir indicadores que demonstrem a situação encontrada pela gestão e o quanto ela vai querer melhorar esse resultado, durante cada ano do PPA.

Exemplos: • Índice de mortalidade infantil no Estado;• Índice de abandono da escola no ensino médio da rede estadual;• Índice de residências atendidas com saneamento básico;• Índice de desenvolvimento humano – IDH em determinada região de desenvolvimento.

Gestão Orçamentária

Segundo ano do PPA 2008-2011 Terceiro ano da atual gestão Lei 13.680, de 10 de dezembro de 2008, Revisão do PPA pra 2009.

O PPA 2008-2011 não apresentou indicadores para seus programas.

Plano Plurianual- PPA 2008-2011Lei 13.306, de 01/10/07

Sumário

2009

O PPA apresentou, para as ações (integrantes de cada programa) os produtos a serem gerados e as metas a serem alcançadas.A Ação é a parte do programa de governo que é executada diretamente (Ex: Fornecimento de merenda escolar a alunos do ensino médio)Produto é o resultado da execução da ação (Ex: refeição fornecida)Meta é quantidade desse produto a ser realizada no período (Ex: 8.000 refeições por mês).

Gestão Orçamentária

O PPA pode ser facilmente acessado no sítio da secretaria de Planejamento e Gestão na

internet: www.seplag.pe.gov.br

Veja modelo no próximo slide

Gestão Orçamentária

• Visão estratégica das Regiões de Desenvolvimento;• Relatório de programa, ação, produto, meta, segundo as Regiões de Desenvolvimento, para o exercício 2008;

• Relatório de programa, ação, produto, meta, segundo as Regiões de Desenvolvimento para o exercício 2009/2011.

• Relatório de programa, ação, produto e meta, segundo o órgão executor para o exercício 2008;• Relatório de programa, ação, produto e meta, segundo o órgão executor para o exercício 2009/2011.

• Diagnóstico da realidade encontrada;

• Orientação estratégica do governo;

• Modelo de gestão democrático e regionalizado;

• Relatório de estimativa dos custos dos programas, segundo o órgão executor, para o período 2008;

• Relatório de estimativa dos custos dos programas, segundo o órgão executor, para o período 2009/2011.

Gestão Orçamentária

A participação da sociedade representando as mais diversas regiões de desenvolvimento se deu através do preenchimento de cadernos que permitiram verificar o melhor e o pior serviço na avaliação das comunidades locais, bem como as principais propostas e programas estruturadores por elas sugeridos.

Plano Plurianual- PPA 2008-2011Lei 13.306, de 01/10/07

Revisão para 2009, Lei 13.680, de 10/12/08

Sumário

Gestão Orçamentária

Segundo informações da Secretaria de Planejamento e Gestão, esses cadernos estão sendo monitorados periodicamente, para que a comunidade saiba o que está sendo feito em relação aos seus pleitos. No entanto, esses dados ainda não estão plenamente relacionados com a execução orçamentária, o que dificulta o seu acompanhamento por parte do controle externo e da sociedade em geral.

Plano Plurianual- PPA 2008-2011Lei 13.306, de 01/10/07

Sumário

Gestão Orçamentária

A LDO/08 apresentou todos os requisitos exigidos tanto pela Constituição Federal, quanto pela Lei de Responsabilidade Fiscal; A LDO/08 não apresentou a relação dos programas prioritários extraídos do PPA.

Observou-se que, como não houve indicadores no PPA, também não foram traçadas metas de alcance de resultados.

Lei de Diretrizes Orçamentária - LDO 2009Lei 13.518, de 04/09/2008

Sumário

A LDO tem o papel de orientar a elaboração da Lei orçamentária Anual, fixando metas de resultados e metas fiscais a serem alcançadas com a execução dos orçamentos..

Estão relacionadasà melhoria nos

indicadores estabelecidos no

PPA

Estão relacionadas com receitas e

despesas

Gestão Orçamentária

A LOA 2009 estimou a receita e fixou a despesa emR$ 16,16 bilhões para o Orçamento Fiscal e R$ 1,96 bilhão para o Orçamento de Investimento das Empresas.

Lei Orçamentária Anual - LOA 2008Lei 13.679, de 10/12/2008

Sumário

A Lei Orçamentária estima a receita e com base nela, autoriza a despesa para o exercício seguinte, atendendo aos requisitos da legislação pertinente. Em Pernambuco, é composta do Orçamento Fiscal e do Orçamento de Investimento das Empresas.

Orçamento Fiscal: Apresenta toda a receita e despesa da administração direta + autarquias + fundações + fundos +empresas públicas e sociedades de economia mista dependentes (pelo conceito da LRF)

Orçamento de Investimento das Empresas: Apresenta apenas a programação de investimentos e suas fontes de financiamento para as empresas públicas e sociedades de economia mista dependentes (conceito da LRF)

Gestão Orçamentária

Lei Orçamentária Anual - LOA 2008Lei 13.679, de 10/12/2008

Sumário

Em relação ao cumprimento das disposições contidas no artigo 10 da Lei Orçamentária para 2009, que trata de autorizações dadas ao Poder Executivo durante a execução dos orçamentos, cabem os seguintes comentários:

Inciso II: limitou a realização de operações de crédito da dívida fundada durante o exercício de 2009 até o valor de R$ 348,97 milhões.

As captações no referido exercício alcançaram o valor de R$ 1,11 bilhão, ultrapassando o limite estabelecido no citado dispositivo;

Inciso IV: em 2009, o Governo do Estado abriu créditos suplementares diretamente por decreto no valor total de R$ 3,90 bilhões, dos quais R$ 2,78 bilhões se enquadraram na verificação do limite estabelecido neste inciso.

Verificou-se que o montante utilizado ficou abaixo do valor autorizado de R$ 3,23 bilhões, cumprindo, portanto, o citado dispositivo;

Inciso V: permite abrir créditos suplementares para suprir déficit e cobrir necessidades de manutenção de fundos, fundações e empresas, até o limite de 20% da despesa fixada para cada entidade.

Em 2009 todas as unidades orçamentárias respeitaram o limite ali autorizado;

Gestão Orçamentária

Lei Orçamentária Anual - LOA 2008Lei 13.679, de 10/12/2008

Sumário

Inciso VI: Exclui do limite para abertura de crédito suplementares diretamente por decreto aqueles cujas fontes de abertura sejam convênios novos ou reativados e operação de crédito não incluídos nas previsões orçamentárias.

Na lei orçamentária não estão explicitados os convênios e operações de crédito considerados nas suas previsões, o que dificulta a verificação do cumprimento deste inciso;

Inciso VII: com a edição do Decreto 32.651, de 13 de novembro de 2008, foram procedidos os ajustes finais de programação relativos aos recursos residuais da privatização da Companhia de Energética de Pernambuco - CELPE, de que trata a Lei nº 11.484, de 13 de dezembro de 1997.

Em 28 de março de 2009, foi publicado o quadro final com o resumo da execução orçamentária dos recursos de privatização da CELPE, posição em dezembro de 2008.

Foram seguidas as determinações contidas na Lei 13.518, de 04 de setembro de 2008, LDO para 2009, no que se refere à organização e estrutura do Orçamento Fiscal e do Orçamento de Investimento das Empresas, bem como ao objeto e conteúdo da programação orçamentária a cargo dos órgãos e entidades da administração pública estadual.

Gestão Orçamentária

Créditos adicionais abertos em 2009:• SuplementaresSuplementares (reforçam programação já existente na LOA) = R$ 5,04 bilhões• EspeciaisEspeciais (incluem nova programação à LOA) = R$ 362,91 milhões

Alterações Orçamentárias 2009

Sumário

Fontes utilizadas para abertura desses créditos em 2009:• Anulação (remanejam programação na LOA)= R$ 2,98 bilhões;• Operações de Crédito (empréstimos não previstos na LOA) = R$ 934,55 milhões;• Convênios (não previstos na LOA) = R$ 549,14 milhões;• Excesso de Arrecadação (aumentam a previsão de receita feita na LOA)= R$ 495,78 milhões;e• Superávit Financeiro (saldo do ano anterior) = R$ 448,60

milhões.

Gestão Orçamentária

Receitas Arrecadadas X Receitas Previstas

Receitas Orçamentárias 2008Receitas Orçamentárias 2008

Sumário

Receita Corrente: tributos, receitas patrimoniais, de serviços, entre outras. Receita de Capital: operação de crédito, alienação de bens, entre outras.

2008Receita de todas as fontes (em R$1,00)

Δ % realiz/prev.Prevista Realizada

Total Rec. Corrente 13.985.728.900,00 15.261.991.289,09 9,13

Deduções da Rec. Corrente (1.327.254.600,00) (1.468.913.337,93) 10,67

Rec. Corrente após deduções (1) 12.658.474.300,00 13.793.077.951,16 8,96

Total Rec. Capital (2) 565.891.100,00 555.794.375,97 (1,78)

Receita Total (1) + (2) 13.224.365.400,00 14.348.872.327,13 8,50

Gestão Orçamentária

Balanço Orçamentário Balanço Orçamentário 2009 2009

Sumário

Gestão Orçamentária

RECEITASORÇAMENTÁRIASR$ 16,20 bilhões

DESPESASORÇAMENTÁRIASR$ 16,35 bilhões

O resultado da execução orçamentária foi deficitário, tendo a despesa total superado a arrecadação em R$ 159 milhões

Balanço Orçamentário Balanço Orçamentário 20092009

Sumário

Gestão Orçamentária

Receita Prevista

R$ 16,16 bilhões

Receita Realizada

R$ 16,20 bilhões

Despesa AutorizadaR$ 18,59 bilhões

Despesa Realizada

R$ 16,35 bilhões

O quadro abaixo demonstra a arrecadação em 2009 das Receitas Correntes e das Receitas de Capital, comparando-as com as previstas na LOA.

Receitas Orçamentárias Receitas Orçamentárias 20092009

Sumário

Gestão Orçamentária

Em R$ 1,00

2009

Receita de todas as fontes% Realiz/ PrevistaPrevista Realizada

Receita Corrente após Deduções 14.679.237.000,00 14.529.502.475,53 98,98%

Receita Capital 1.481.313.800,00 1.666.837.447,95 112,52%ReceitaTotal 16.160.550.800,00 16.196.339.923,48 100,22%

Fontes: LOA 2009 e BGE 2009

Analisando os dados de 2009, cabe registrar o avanço na precisão das estimativas. Observou-se também um comportamento diferente de anos anteriores, tendo a receita corrente ficado menor, mas bastante próxima da prevista, enquanto a de capital superou a expectativa em 12,52%.

Receitas Orçamentárias Receitas Orçamentárias 20092009

Sumário

Gestão Orçamentária

A arrecadação em 2009 superou a do ano anterior em 7,92%, em valores constantes, segundo dados do Balanço Geral - Quadro 84. Como pode ser observado no gráfico a seguir, apenas no período de 2006 a 2007 a receita apresentou um ritmo menor de crescimento, recuperado no período seguinte.

Evolução da Receita no período de 2005 - 2009 em preços constantes

10,0011,0012,0

0

13,0014,0015,0016,00

17,00

2005 2006 2007 2008 2009

Em R$ bilhões

Fonte: Balanço Geral do Estado 2009 - Quadro 84

Receitas Orçamentárias Receitas Orçamentárias 20092009

Sumário

Gestão Orçamentária

Quanto às categorias econômicas, o comportamento é diferente entre as receitas correntes e as de capital, como pode ser observado no gráfico a seguir:

Fonte: Balanço Geral do Estado 2009 - Quadro 84

Evolução das receitas por categoria econômica no período de 2005 a 2009 (valores constantes)

-2,004,006,008,00

10,0012,0014,0016,0018,00

2005 2006 2007 2008 2009

Em

R$

Bilh

ões

Receitas Correntes Receitas de Capital

O crescimento da receita corrente diminuiu o ritmo de 2008 para 2009, devido à queda nos valores repassados pela União, com base nos impostos por ela arrecadados, notadamente o Fundo de Participação dos Estados – FPE.

Já a receita de capital continuou crescendo cada vez mais acelerada a partir de 2007, devido ao crescimento no volume de captação de recursos por meio de operações de crédito, sobretudo internas (BNDES e CEF).

Principais Receitas Arrecadadas em 2009Principais Receitas Arrecadadas em 2009

SumárioFPE: Parcela correspondente ao Estado de Pernambuco no Fundo de Participação dos Estados e Distrito Federal, repassado, obrigatoriamente, pela União.Contribuições: Receitas decorrentes das contribuições sociais do servidor e da parte patronal (governo do Estado).

Discriminação Tesouro Outras Fontes Todas as fontes %/totalRECEITAS CORRENTES 11.456.324.493,32 3.491.225.152,70 14.947.549.646,02 89,97%Tributárias 7.608.112.911,56 163.705.419,55 7.771.818.331,11 46,78% Destaque pra ICMS 6.710.356.371,59 1.176.255,17 6.711.532.626,76 40,40%Contribuições 17.514.766,80 1.972.696.503,79 1.990.211.270,59 11,98%Patrimonial 127.533.961,07 39.612.195,09 167.146.156,16 1,01%Agropecuária - 7.257.461,10 7.257.461,10 0,04%Industrial - 1.317.172,31 1.317.172,31 0,01%Serviços 6.720.283,44 213.849.999,31 220.570.282,75 1,33%Transf. Correntes (excluídas as. recebidas do FUNDEB) 3.440.566.999,52 1.054.213.520,86 4.494.780.520,38 27,05% Transferências da União 3.348.852.992,95 865.993.743,77 4.214.846.736,72 25,37% Destaque para o FPE 3.122.893.497,33 0,00 3.122.893.497,33 18,80%Outras Receitas Correntes 255.875.570,93 38.572.880,69 294.448.451,62 1,77%

RECEITAS DE CAPITAL 1.554.189.347,20 112.648.100,75 1.666.837.447,95 10,03%Operações de Crédito 1.111.207.964,35 0,00 1.111.207.964,35 6,69%Alienações de Bens 17.112.585,01 70.739,79 17.183.324,80 0,10%Amortização Empréstimos./Financiamentos 214,49 121.813,49 122.027,98 0,00%Transferências de Capital 247.446.167,38 108.517.532,91 355.963.700,29 2,14%Outras Receitas de Capital 178.422.415,97 3.938.014,56 182.360.430,53 1,10%RECEITA TOTAL ARRECADADA EM 2009 13.010.513.840,52 3.603.873.253,45 16.614.387.093,97 100%Efeito FUNDEB (transf. recebidas - contas redutoras) (418.047.170,49) - (418.047.170,49)  Total das receitas com o efeito das contas redutoras do FUNDEB 12.592.466.670,03 3.603.873.253,45 16.196.339.923,48  

Fonte: Balanço Geral do Estado 2009, Quadro 19 pág. 294 a 299

Gestão Orçamentária

Gestão Orçamentária

Evolução das receitas de ICMS e FPE no período de 2005 a 2009 (valores constantes)

-

1,002,003,004,005,006,00

7,008,00

2005 2006 2007 2008 2009

Em R$ bilhões

FPE

ICMS

Fonte: Balanço Geral do Estado 2009 - Quadro 84 - página 550

As receitas arrecadadas pelo Estado relativas ao ICMS e ao FPE (receita de transferência da União), somadas, representam 59,20 % da receita total. O quadro abaixo demonstra o comportamento dessas receitas no período de 2005 a 2009.

Sumário

Receitas Orçamentárias Receitas Orçamentárias 20092009

Gestão Orçamentária

Em relação às transferências voluntárias (convênios) da União, o total arrecadado em 2009 foi de R$ 504.536.519,68, que representou 3,52% da arrecadação total, dentro da média nos últimos exercícios, a exceção de 2002, quando essa relação atingiu 6,30%, como pode ser observado no gráfico a seguir. Desses recursos, R$ 152.220.420,30 foram transferências correntes e R$ 352.316.099,38 de capital. Registra-se que do total recebido em 2009, a título de convênio, ou seja, dos R$ 504.536.519,68, observou-se que 2,69% retornaram à União.

Sumário

Receitas Orçamentárias Receitas Orçamentárias 20092009

Fonte: Balanço Geral do Estado 2009

Evolução da Participação da Receita de Convênios com a União na Receita Total

3,59%

6,30%

3,29%3,76%

2,31%

2,21%

1,59%

3,03%

3,52%

0,00%

1,00%

2,00%

3,00%

4,00%

5,00%

6,00%

7,00%

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Gestão Orçamentária

As receitas de capital cresceram significativamente a sua participação na receita total, passando de menos de 4% em 2008 para 10,03 % em 2009.

O destaque no grupo são as operações de crédito, cujo montante arrecadado em 2009, R$ 1.111.207.964,35, foi expressivamente maior que em anos anteriores, conforme gráfico a seguir.

Sumário

Receitas Orçamentárias Receitas Orçamentárias 20092009

Fonte: Balanço Geral do Estado 2009

Evolução das Receitas de Operação de Crédito - Período 2005 a 2009 (valores constantes)

-

200,00

400,00600,00

800,00

1.000,00

1.200,00

2005 2006 2007 2008 2009

Em

R$

milh

ões

A despesa total foi de R$ 16,35 bilhões, incluindo as despesas empenhadas mas não pagas no exercício:

Restos a Pagar/Despesa Total = 2,33%

Obs: Por imposição legal, não está computada como despesa a “Perda para o FUNDEB” (diferença entre o que o Governo do Estado enviou e o que recebeu do FUNDEB) no valor de R$ 597 milhões, pois é contabilizada como dedução de receita. Essa “Perda” foi amenizada por uma complementação da União no valor de R$ 179 milhões, ficando o Estado com um resultado líquido de –R$ 418 milhões em relação ao FUNDEB.

Despesas Orçamentárias 2009

Sumário

• Restos a Pagar Processados = R$ 372,65 milhões (serviço prestado ou bem entregue, mas não pago em 2009)• Restos a Pagar Não Processados = R$ 7,65 milhões (serviço ainda não prestado ou bem ainda não entregue em 2009)

Gestão Orçamentária

94,18%da

despesatotal

74,41%da

despesa total

Despesas Orçamentárias 2009 Despesa por Função de Governo (Em R$1,00)

Sumário

Esta função agrega as despesas que não influem naquele momento no alcance dos resultados dos programas de governo. Engloba transferências constitucionais aos municípios, pagamento da dívida, contribuição patronal complementar, entre outras de menor valor.

Gestão Orçamentária

FUNÇÃO TOTAL EMPENHADO PARTICIPAÇÃO

28 Encargos Especiais 4.074.037.928,79 24,91%

10 Saúde 2.735.866.438,01 16,73%

09 Previdência Social 2.149.276.718,98 13,14%

12 Educação 1.844.167.864,74 11,28%

06 Segurança Pública 1.366.551.692,98 8,36%

04 Administração 803.938.276,62 4,92%

02 Judiciária 711.379.120,91 4,35%

26 Transporte 503.708.418,66 3,08%

01 Legislativa 392.854.456,87 2,40%

14 Direitos da Cidadania 374.159.592,20 2,29%

17 Saneamento 316.591.321,10 1,94%

20 Agricultura 234.338.545,19 1,43%

Demais funções 848.500.500,78 5,19%

Total 16.355.370.875,83 100,00%

Participação das Funções na Despesa Total

1,94%3,08%4,92% 1,43%

5,19%

9,04%

13,14%

24,91%

36,36%Saúde + Educação + Segurança

Encargos Especiais

Previdência

Judiciária + Legislativa +Direitos da Cidadania

Demais funções

AgriculturaAdministraçãoTransporte Saneamento

Gestão Orçamentária

Sumário

Gestão Orçamentária

Despesa por Subfunção de Governo (Em R$ 1,00)

SubFunção Valor Empenhado %

846 Outros Encargos Especiais 2.717.019.486,65 16,61%272 Previdência do Regime Estatutário 2.144.309.468,66 13,11%845 Transferências 1.898.431.867,55 11,61%122 Administração Geral 1.295.508.081,13 7,92%302 Assistência Hospitalar e Ambulatorial 1.164.354.334,09 7,12%126 Tecnologia da Informação 1.116.338.090,85 6,83%361 Ensino Fundamental 969.911.695,76 5,93%181 Policiamento 907.734.940,44 5,55%

841 + 842 Refinanciamento da Dívida Interna + Externa 615.136.339,97 3,76%061 Ação Judiciária 384.018.156,92 2,35%782 Transporte Rodoviário 364.329.916,67 2,23%362 Ensino Médio 357.381.388,88 2,19%129 Administração de Receitas 226.262.235,71 1,38%843 Serviço da Dívida Interna 155.663.276,30 0,95%303 Suporte Profilático e Terapêutico 152.494.868,34 0,93%422 Direitos Individuais, Coletivos e Difusos 150.947.586,27 0,92%421 Custódia e Reintegração Social 125.778.619,01 0,77%

Demais subfunções 1.609.750.522,00 9,84%Despesa Total 16.355.370.875,83 100,00%

Sumário

41,33% da

despesa total

78,44% da

despesa total

90,16% da

despesa total

Gestão Orçamentária

Sumário

As despesas correntes (relacionadas com a manutenção da máquina administrativa e com as atividades desenvolvidas pelo Estado no atendimento dos serviços prestados ao cidadão) somaram R$ 13,95 bilhões, enquanto as de capital (relacionadas com a expansão ou aperfeiçoamento da ação governamental) ficaram em R$ 2,41 bilhões, em valores correntes.

O quadro a seguir compara, por categoria econômica, as receitas e as despesas, utilizando valores constantes no período de 2005 a 2009.

Evolução das Receitas e Despesas por Categoria Econômica no período de 2005 a 2009 (Val. Constantes)

0123456789

10111213141516

2005 2006 2007 2008 2009

Em Bilhões de Reais

Receitas Correntes Despesas Correntes Receitas de Capital Despesas de Capital

Fonte: Balanço Geral do Estado 2009, Quadros 84 e 86.

Gestão Orçamentária

Sumário

Grupos de DespesaO quadro a seguir demonstra, em valores correntes, as despesas

realizadas por grupo de natureza nos cinco últimos exercícios. Os primeiros três grupos formam as despesas correntes, enquanto os últimos três referem-se a despesas de capital. O gráfico representa a composição da despesa por grupo nos diversos exercícios.

Grupo 2005 % 2006 % 2007 % 2008 % 2009 %

1- Pessoal e Encargos Sociais 4.843,04 51,89 5.387,00 51,21 6.033,83 52,61 7.089,58 50,86 7.934,89 48,52

2- Juros e Encargos da Dívida 278,37 2,98 279,90 2,66 268,05 2,34 257,33 1,85 250,59 1,53

3 – Outras Despesas Correntes 3.284,40 35,19 3.691,49 35,09 4.075,95 35,54 5.026,44 36,06 5.761,87

35,23

4 - Investimentos 462,05 4,95 636,22 6,05 478,23 4,17 741,90 5,32 1.120,43 6,85

5 – Inversões Financeiras 60,00 0,64 76,47 0,73 199,84 1,74 342,54 2,46 766,32 4,69

6 - Amortização 405,78 4,35 448,52 4,26 413,60 3,61 480,33 3,45 521,27 3,19

Total 9.333,63 100 10.519,61 100 11.469,50 100 13.938,13 100 16.355,37 100

Fonte: Balanço Geral do Estado 2009 – Quadro 21, recursos de todas as fontes.

Em R$ milhões

Gestão Orçamentária

Sumário

51,89

35,19

2,98

4,354,95

0,64

51,21

35,09

2,66

4,266,05

0,73

52,60

35,54

2,34

3,61

4,171,74

50,86

36,06

1,85

3,455,32

2,46

48,52

35,23

1,533,196,85

4,69

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2005 2006 2007 2008 2009

Composição % da Despesa por Grupo no Período de 2005 a 2009

Inversões Financeiras

Investimentos

Amortização da Dívida

Juros e Encargos da Dívida

Outras Despesas Correntes

Pessoal e Encargos Sociais

Sumário

Gestão Orçamentária

É importante esclarecer que o montante despendido com esse grupo de despesa contempla tanto os servidores ativos quanto os inativos e pensionistas do Estado. Observa-se que esses dois últimos não contribuem diretamente para a consecução dos objetivos dos programas finalísticos do governo, aqueles que se traduzem em atendimento à população.

A seguir apresenta-se um gráfico com a composição das despesas com pessoal efetivo em 2009, destacando, a participação dos ativos, inativos e pensionistas, que juntos alcançaram 37% em 2009.

Composição das Despesas com Pessoal Efetivo

Inativos (Aposentadorias e

Reformas)26%

Pensionistas (Pensões)

11%

Ativos (Vencimentos e

Vantagens Fixas - Pessoal Civil +

Militar)63%

Representam mais da metade do total

despendido nos últimos exercícios,

tendo diminuído um pouco sua

participação em 2009 para 48,52%.

Pessoal e Encargos Sociais

Sumário

Gestão Orçamentária

Manutenção da Máquina Administrativa - Dentre os gastos constantes do grupo de despesa “Outras Despesas Correntes”, inserem-se as despesas com transferências, seja para outras esferas de governo, quanto para instituições privadas, para o exterior, assim como os benefícios a pessoas. Entretanto, estes gastos não se referem diretamente à manutenção da máquina administrativaPortanto, para efeito das análises seguintes, foram consideradas as rubricas constantes da tabela abaixo:

Rubrica

Realizado em valores corrente (Em R$ 1,00)

2005 2006 2007 2008 2009

Diárias-civil 47.992.329,08 53.537.797,65 46.622.609,65 58.359.640,71 72.602.529,39

Diárias-militar 62.986.289,30 67.861.439,56 72.004.154,81 71.432.696,19 72.260.020,77

Mat de Consumo 327.018.367,66 349.413.972,80 438.510.868,50 383.400.925,47 435.969.209,07

Mate Distribuição Gratuita 37.648.877,58 52.418.336,40 82.994.609,35 177.084.433,74 189.514.979,49

Passagens e Desp. com Locomoção 23.406.601,47 32.932.105,57 39.411.976,51 63.793.921,46 90.732.161,17

Serviços de Consultoria 11.745.988,89 7.884.753,91 4.806.076,66 19.885.556,91 25.301.570,54

Outros Serv. Terceiros- Pessoa Física 60.830.093,00 73.798.372,60 67.900.342,13 80.687.634,59 85.629.961,41

Locação de Mão-de-obra 201.350.596,03 239.531.314,23 270.228.899,23 292.423.671,27 297.971.875,15

Outros Serviços de Terc.- Pessoa Jurídica 972.573.724,29 1.111.392.852,72 1.071.967.238,32 1.303.865.501,14 1.561.218.391,69

TOTAL 1.745.552.867,30 1.988.770.945,44 2.094.446.775,16 2.450.933.981,48 2.831.202.707,68

Receita Corrente Líquida - RCL 6.651.907.586,99 7.392.023.797,15 8.301.076.085,32 10.010.230.658,72 10.624.548.356,09

% sobre Total da Receita Corrente Líquida - RCL 26,24% 26,90% 25,23% 24,48% 26,65%

Fonte: Balanços dos respectivos exercíciosNota:: Os valores são relativos a todos os poderes.

Dentre estes gastos citam-se os relativos à contratação de empresas prestadoras de serviços de limpeza e vigilância, diárias e despesas com locomoção para servidores civis e militares, aquisição dos diversos materiais de consumo, pagamento de despesas com fornecimento de energia elétrica, água e esgoto, telefonia fixa e móvel, aluguéis, recuperação e manutenção do patrimônio público, entre outras. Essas despesas são constantemente alvo de normatização na tentativa de reduzi-las ou controlá-las. As despesas com a manutenção da chamada máquina administrativa devem ser controladas e otimizadas, pois tendem a crescer quando passa a haver incremento nos serviços públicos prestados à população. Daí a importância de ser demonstrada a expansão das despesas continuadas decorrentes de um investimento, para verificar se será viável a sua implantação.

Sumário

Gestão Orçamentária

• Benefícios a pessoas que foram assim distribuídos em 2009:Outros auxílios financeiros a pessoa física (conta contábil 3.3.3.90.48.00) = R$ 40,55 milhões, sendo 75% (R$ 30,29 milhões) relativo à transferência de renda, por meio do programa Chapéu de Palha administrado pela Secretaria de Planejamento e Gestão; 22% (R$ 8,8 milhões) transferido para pessoas desenvolverem atividades culturais patrocinadas pela FUNDARPE; R$ 968 mil transferidos pela Secretaria de Administração; R$ 947 mil pela Secretaria Especial de Esportes; e R$ 99 mil pela Secretaria Especial da Controladoria;Outros benefícios assistenciais (auxílio-funeral, auxílio-saúde, entre outros, conta contábil 3.3.3.90.08.00) = R$ 16,50 milhões, sendo 73% concedido pelo Tribunal de Justiça; 10% pelo IPA; e 7% pela PERPART. O restante é pulverizado pelas outras unidades orçamentárias;Auxílio financeiro a pesquisadores (bolsas de pesquisa, conta contábil 3.3.3.90.20.00) = R$ 2,76 milhões, sendo 78% concedido pela FACEPE. O restante foi repassado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, FES-PE, UPE, FUNDARPE e IPA;Auxílio financeiro a estudantes (bolsas de estudo e de pesquisa, conta contábil 3.3.3.90.18.00) = R$ 2,71 milhões sendo oferecidos os maiores valores (cerca de R$ 800 mil) pela UPE, Secretaria de Defesa Social, e FUNDARPE ,bem como em menores valores pelas Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente e FES-PE.

Dentre o grupo de despesa “Outras Despesas Correntes” estão incluídos também as despesas com:

Sumário

Gestão Orçamentária

Despesas de Capital Amortização - As despesas com amortização, R$ 521,27 milhões, referem-se à: R$ 515,45 milhões à diminuição do estoque da dívida contratual e R$ 5,82 milhões referentes a outras dívidas com a União. Inversões Financeiras - No exercício auditado, o governo estadual fez despesas com inversões financeiras em valores significativos, passando dos R$ 342,53 milhões realizados em 2008 para R$ 766,32 milhões em 2009. A despesa nesse grupo em 2009 foi assim distribuída:

Recompra das ações da COMPESA à CEF no valor de R$ 346,25 milhões, por meio de operação de crédito com a própria Caixa; Aumento de capital - A Secretaria de Recursos Hídricos fez inversões financeiras na COMPESA no valor de R$ 297,75 milhões; A Secretaria de Desenvolvimento Econômico fez inversões em SUAPE no valor de R$ 98,76 milhões e de R$ 4,16 milhões na AD-DIPER; A Secretaria das Cidades fez inversões financeiras na Consórcio de Transporte Metropolitano- CTM no valor de R$ 13,90 milhões; Aquisição de imóveis R$ 4,34 milhões, para os seguintes órgãos:

Órgão Valor (em R$ 1,00)Secretaria de Administração 2.361.111,10

Ministério Público 1.100.000,00

Secretaria de Planejamento e Gestão 680.571,50

UPE 202.000,00

Outras indenizações e restituições à UPE no valor de R$ 995,8 mil.

Sumário

Gestão Orçamentária

Investimentos - O volume de investimentos realizados em 2009, constantes do orçamento fiscal, foi da ordem de R$ 1,12 bilhão,R$ 1,12 bilhão, sendo direcionados para as seguintes funções:

Função Valor (R$ 1,00) %Transporte 286.486.270,19 25,57%Saúde 186.337.151,43 16,63%Educação 128.343.599,05 11,45%Urbanismo 76.982.869,02 6,87%Agricultura 63.562.062,53 5,67%Habitação 60.496.352,98 5,40%Segurança Pública 58.520.258,89 5,22%Comércio e Serviços 41.578.849,08 3,71%Judiciária 41.555.711,03 3,71%Administração 40.314.846,96 3,60%Ciência e Tecnologia 39.744.435,24 3,55%Gestão Ambiental 25.403.324,69 2,27%Saneamento 18.345.102,73 1,64%Direitos da Cidadania 16.967.610,91 1,51%Indústria 14.273.914,75 1,27%

Fonte: e-fisco 2009

Função Valor (R$ 1,00) %Legislativa 7.820.475,20 0,70%Cultura 3.784.556,52 0,34%Encargos Especiais 3.307.895,75 0,30%Trabalho 2.745.273,99 0,25%Desporto e Lazer 1.947.259,96 0,17%Assistência Social 1.236.304,56 0,11%Organização Agrária 528.957,39 0,05%Comunicações 144.995,30 0,01%Total Investimentos : 1.120.428.078,15 100,00%

Fontes de Recursos dos INVESTIMENTOSFontes de Recursos dos INVESTIMENTOS ValorValor %%101 – Recursos Ordinários do Tesouro 404.494.865,45 36,10%

109 – FUNDEB (destinados ao ensino básico) 61.385.087,62 5,48%

103 – Operações de Crédito (empréstimos) 196.456.683,56 17,53%

102+242 Convênios (administração direta + indireta) 179.425.891,56 16,01%

104 – Recursos Diretamente Arrecadados 59.121.421,35 5,28%

246 – Recursos do FURPE (destinados à manutenção e recuperação da malha rodoviária estadual) 38.903.774,52 3,47%

128 – Compensações Financeiras do Fundo de Petróleo 34.524.559,05 3,08%

118 – Recursos da CIDE- combustíveis (destinados à infra-estrutura de transportes) 30.686.935,03 2,74%

120 – Recursos Decorrentes de Operacionalização da Conta Única para Modernização Administrativa 29.802.177,42 2,66%

116 – Recursos do FECEP (destinados a combater a pobreza) 29.689.048,53 2,65%

119 - – Recursos Decorrentes de Operacionalização da Conta Única para Projetos Sociais 19.436.459,09 1,73%

244 – Recursos do SUS (para a área da saúde) 13.971.342,11 1,25%

241 – Recursos Próprios da Administração Direta (serviços prestados pela adm. Indireta)) 11.445.254,12 1,02%

255 – Recursos Captados para Aumento de Capital 4.159.662,22 0,37%

245 – Recursos do FDS 3.779.905,91 0,34%

105 – Salário Educação 1.248.320,87 0,11%

248 – Recursos do FUNCULTURA 708.650,71 0,06%

249 – Recursos Provenientes de Jogos, Bingos e Loterias 682.821,36 0,06%

126 – Compensação Financeira de Recursos Hídricos 460.599,88 0,04%

251 – Recursos Alienação Ativos – Adm. Indireta 32.997,79 0,00%

108 – Recursos do INDESP 11.620,00 0,00%

TotalTotal 1.120.428.078,151.120.428.078,15 100,00%100,00%

Gestão Orçamentária

Sumário

41,58%41,58%

75,12%75,12%

Sumário

Gestão Orçamentária

Despesas por Modalidade de Aplicação de Recursos

Em 2009, o governo de Pernambuco assim procedeu:Aplicações Diretas - Aproximadamente 86% (R$ 14 bilhões) dos

recursos foram aplicados diretamente pelo Estado, por meio de seus órgãos da administração direta e indireta em 2009;

Transferências à União - totalizaram R$ 24,28 milhões. Deste total, R$ 13,59 milhões foram relativos à devolução de saldo de convênios;

A modalidade de aplicação de recursos é uma informação gerencial que identifica quem está aplicando os recursos públicos, se a própria administração, ou se ela repassou recursos para que outros realizassem a despesa.

Transferências a MunicípiosTransferências a Municípios - totalizaram R$ 2,10 bilhões. Esses recursos, na sua quase totalidade (R$ 1,90 bilhão), referem-se a transferências constitucionais e legais, portanto de caráter obrigatório e que estão detalhados em tópico específico deste relatório. As transferências feitas de forma voluntária, por meio de convênios, alcançaram o valor total de R$ 193,87 milhões. Os convênios com os municípios do Estado foram feitos por diversos órgãos, onde se destacam pela relevância do valor transferido:

Fundo Estadual de Saúde – FES-PE, R$ 80,75 milhões;Secretaria das Cidades, R$ 32,82 milhões;Secretaria de Educação, R$ 32,09 milhões, sendo R$ 30,58 relativos a

transporte escolar e o restante para obras em escolas municipais; eSecretaria de Turismo, R$ 16, 26 milhões.

Sumário

Gestão Orçamentária

Despesas por Modalidade de Aplicação de Recursos Transferências a entidades privadasTransferências a entidades privadas, que se referem a repasses de recursos

do orçamento do Estado para que a iniciativa privada realize atividades de interesse comum, totalizaram R$ 206,79 milhões,assim distribuídos:

Sem fins lucrativosSem fins lucrativos = R$ 195,92 milhões= R$ 195,92 milhões– os recursos foram repassados por diversos órgãos, destacando-se o FES que repassou R$ 90,65 milhões, a Secretaria de Educação (R$ 39,70 milhões), Secretaria de Planejamento e Gestão (R$26,95 milhões) e FUNDARPE (R$ 11,19 milhões). A tabela a seguir especifica o tipo de entidades receptoras desses recursos:

Tipo de Entidade Valor total

Instituição de Caráter Assistencial, Cultural e Educacional (contribuições) 28.594.612,48

GAJOP 1.286.775,00

Instituição de Pesquisa e Desenvolvimento 2.536.943,08

Organização Social – OS (1) 29.340.870,22

Organização Civil de Interesse Público – OSCIP (1) 1.578.926,28

Auxílio de Incentivo – Patrimônio Vivo 123.330,96

Instituição de Caráter Assistencial e Cultural (subvenções sociais) 100.828.735,94

Auxílios a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos 30.977.954,06

Auxílios a Instituições de Pesquisas e Desenvolvimento Tecnológico 359.342,18

Com fins lucrativos = R$ 1,87 milhões - Com fins lucrativos = R$ 1,87 milhões - Os recursos foram repassados integralmente pela FACEPE para despesas de capital (R$ 7,50 milhões) e pela FUNDARPE para despesas correntes (R$ 3,37 milhões).

Transferências a Municípios Constitucionais e Legais

Transferências de Origem Constitucional e Legal

Valor em R$ 1,00

ICMS 1.692.914.031,33

IPVA 192.843.854,74

IPI 4.344.724,71

CIDE 8.329.257,22

TOTAL GERAL1.898.431.868,00

Sumário

O Estado ainda transferiu R$ 3.879.973,86 aos municípios decorrentes do Fundo de Desenvolvimento Social – FDS.

Fonte: Balanço Geral do Estado - 2009

Esses valores são auditados em outro

processo relativo aos Encargos Gerais do Estado, UG 290301

Gestão Orçamentária

Em 2009, as Despesas de Exercícios Anteriores - DEAs somaram R$ 358,81 milhões, assim distribuídas:

Sumário

Despesas não processadas na época própria, Restos a Pagar com prescrição interrompida e

compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício.

Gestão Orçamentária

DEA relativa aDEA relativa a Principais Unidades Orçamentárias Principais Unidades Orçamentárias ResponsáveisResponsáveis Valor (em R$ 1,00)Valor (em R$ 1,00)

Pessoal e Encargos Sociais

o FUNAFIN (R$ 34,7 milhões);o Tribunal de Justiça (R$ 30,6 milhões);o Ministério Público (R$ 15,2 milhões) eo Assembléia Legislativa (R$ 14,6 milhões)

122.024.904,01

Outras Despesas Correntes

o FES (R$ 107,9 milhões);o IRH (R$ 42,0 milhões);o UPE (R$ 10,9 milhões eo Sec. de Imprensa (R$ 10,7 milhões)

216.316.899,70

Investimentos

o DER (R$ 10,2 milhões);o Sec. Defesa Social (R$ 2,6 milhões);o Tribunal de Justiça (R$ 1,6 milhão);o Sec. Planej. Gestão (R$ 1,6 milhão),o Sec. Educação (R$ 1,5 milhão) e o FES (R$ 1,4 milhão)

20.472.364,87

Despesas de Exercícios Anteriores - DEA

Observou-se que ao longo dos últimos exercícios a participação da DEA na despesa total do exercício vem crescendo como demonstrado no gráfico a seguir.

Despesas de Exercícios Anteriores - DEA

Gestão Orçamentária

Sumário

Participação da DEA na Despesa Total do Exercício

0,00%

0,50%

1,00%

1,50%

2,00%

2,50%

2007 2008 2009

Aplicação dos Recursos do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza – FECEP (fonte

0116) Arrecadação dos recursos do FECEP: os recursos arrecadados como receita do FECEP (fonte 0116) totalizaram R$ 94,14 milhões.

Aplicação dos recursos do FECEP: O volume de recursos empenhado no exercício foi de R$ 110,34 milhões. Para financiar a referida despesa foram utilizados saldos financeiros dessa fonte de recursos acumulados em anos anteriores. O slide seguinte apresenta as ações que foram financiadas por esses recursos.

Sumário

Gestão Orçamentária

Aplicação dos Recursos do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza – FECEP (fonte

0116)

Sumário

Gestão Orçamentária

AçãoValor

Empenhado (R$ 1,00)

%

3088 – Coord., supervisão e apoio operacional ao Programa Chapéu de Palha 22.457.499,09 20,35%

3235 – Apoio alimentar à população – Programa Leite para Todos 14.368.884,81 13,02%

3258 – Fortalecimento da agricultura familiar – Produção, aquisição e Distribuição de Sementes 11.876.487,71 10,76%

3345 –Atendimento de crianças, adolescentes e jovens – Programa Vida Nova 10.184.939,50 9,23%

1821 – Projeto de Combate à Pobreza Rural 7.480.219,31 6,78%0732 – Implantação de infra-estrutura supra local (Prometrópole) 5.739.870,11 5,20%

0731 – Implantação de infra-estrutura local nas áreas Piloto do Programa Prometrópole 5.055.783,07 4,58%

3137 – Execução do Programa Qualifica Pernambuco 4.187.907,66 3,80%

Aplicação dos Recursos da CIDE Combustíveis em 2009

Sumário

Recursos Recebidos em 2009: R$ 34,98 milhões recebidos da União, tendo obtido R$ 1,67 milhão com rendimentos de aplicações financeiras. Aplicações em 2009: em relação aos valores aplicados, R$ 46,96 milhões. O Governo Estadual repassou a parcela correspondente aos municípios (R$ 8,58 milhões). As demais aplicações foram realizadas pelo DER-PE, conforme slide a seguir.

Gestão Orçamentária

Aplicação dos Recursos da CIDE Combustíveis em 2009

Sumário

Gestão Orçamentária

R$ 1,00Ação Valor liquidado

1022 Conservação e sinalização da malha viária 7.696.143,281039 Interconexão PE 001 com PE 015 3.706.174,49

1091 Implantação e pavimentação de rodovias e estradas vicinais 7.069.442,21

3237 Universalização de acesso aos municípios 5.262.951,75

3240 Const. de acessos viários aos distritos de produção e destinos turísticos 2.343.716,39

3244 Realização de interligação rodoviária das regiões de desenvolvimento 3.029.056,56

3248 Realização de interligação interestaduais de rodovias 5.167.209,90

3280 Implantação da duplicação de rodovias - BR 408 731.494,833283 Implantação da duplicação de rodovias - BR 104 3.376.888,90

Aplicação dos Recursos da CIDE Combustíveis em 2009

Sumário

Gestão Orçamentária

Observou-se que não foi evidenciada no demonstrativo, a destinação de R$ 6,45 milhões para R$ 6,45 milhões para a conta garantia da Parceria Público Privada - PPP a conta garantia da Parceria Público Privada - PPP da Praia do Paivada Praia do Paiva, o que distorce o saldo final disponível apresentado no demonstrativo.

Demais vinculações instituídas pela Constituição Estadual

Sumário

• Recursos destinados ao fomento das atividades científicas e tecnológicas O Governo estadual aplicou, em 2009, R$ 49,99 milhões dos seus recursos ordinários (fonte 0101) com ações relacionadas ao fomento das atividades científicas e tecnológicas, atendendo, assim, ao mínimo estabelecido pela Constituição Estadual, art. 203, parágrafo quarto. • Recursos destinados à execução e manutenção de obras de combate às secas A base de cálculo para esse demonstrativo difere da base para aplicação em fomento das atividades científicas e tecnológicas, por não excluir da receita de impostos aquelas relativas à formação do FECEP. Portanto, há informações que constam ao mesmo tempo nos dois demonstrativos, na aplicação dos recursos em execução e manutenção de obras de combate às secas e na Erradicação e Combate à Pobreza. O Governo estadual aplicou, em 2009, R$ 36,04 milhões dos seus recursos ordinários (fonte 0101) com ações relacionadas à execução e manutenção de obras de combate às secas, o que atende ao mínimo estabelecido pela Constituição Estadual .

Gestão Orçamentária

Observações finais sobre Planejamento x Observações finais sobre Planejamento x Execução x Acompanhamento x ResultadoExecução x Acompanhamento x Resultado

Ausência de indicadores para os programas governamentais no PPA sem esses indicadores não há como avaliar o resultado da implantação do programa; Ainda existe dificuldade para estabelecer e sobretudo acompanhar as metas estabelecidas para as ações problema cultural; Os Créditos Adicionais não alteram as metas dos produtos estipuladas na LOA planejamento dissociado da execução orçamentária; Melhoria na qualidade das propostas do programa de trabalho dos órgãosmelhoria nas condições de monitoramento; Falta de integração plena entre as equipes responsáveis pelo Planejamento, Monitoramento e Execução dos Orçamentos necessidade de promover esta integração; Necessidade de ampliar as informações do Portal da Transparência avançando para apresentação de resultados maior e melhor controle social. Sumário

Gestão Orçamentária

7. SAÚDE

Sumário

Pacto pela Saúde e a Regionalização Solidária

Relatório Anual de Gestão Assistência à Saúde . Atenção Primária . Média e Alta Complexidade . Grupos de causas mais freqüentes de internação Execução orçamentária na função Saúde . Repasses financeiros a hospitais e Gerências

Regionais de Saúde (GERES) . Verificação da aplicação dos recursos de impostos

destinados à saúde

SAÚDEPacto pela Saúde e a Regionalização Solidária

b) a realização de ações concretas e articuladas pelas três instâncias federativas no sentido de reforçar o SUS como política de Estado mais do que política de governos; e de defender, vigorosamente, os princípios basilares dessa política pública, inscritos na Constituição Federal;

Sumário[1] CONASS/ Progestores, Nota Técnica 20/2009: A implantação do Pacto pela Saúde.

a) assumir um conjunto de compromissos sanitários, expressos em objetivos, metas e resultados, e derivados da análise da situação de saúde do País bem como das prioridades definidas pelos governos federal, estaduais e municipais;

c) cada ente federado deve assumir as suas responsabilidades de forma a diminuir as competências concorrentes e a tornar mais claro quem deve fazer o quê, contribuindo, assim, para o fortalecimento da gestão compartilhada e solidária do SUS.

Por meio da Portaria nº 399/GM, de 22.02.2006, o Ministério da Saúde resolveu dar divulgação ao Pacto pela Saúde, bem como aprovar suas diretrizes operacionais. De acordo com o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde – CONASS [1], implantar o Pacto pela Saúde significa prioritariamente:

• Distrito Federal (100 %)• Mato Grosso do Sul (100 %) • Paraná (100 %) • Rio Grande do Norte (100 %) • São Paulo (99,8 %)• Ceará (98,4 %)• Minas Gerais (93,4 %)

SAÚDEPacto pela Saúde e a Regionalização

Solidária Transcorridos quase quatro anos desde a implantação do Pacto, verifica-se que apenas 54,8% dos municípios brasileiros, isto é, 3.049 municípios aderiram. Seis Estados e um território já têm adesão de mais de 90 % dos seus municípios, a saber:

Sumário

SAÚDE Pacto pela Saúde e a Regionalização

Solidária O Gráfico a seguir apresenta o percentual de municípios brasileiros que aderiram ao Pacto bem como o percentual de munícipes correspondentes*.

* Os municípios que ainda não aderiram encontram-se classificados de acordo com o preconizado pela NOAS 02/2002.

Fonte: Ministério da Saúde: Secretaria Técnica/CIT/DAGD/SE

Gráfico 1. Percentual de municípios brasileiros que aderiram ao Pacto pela Saúde

Sumário

Implantação no Estado de Pernambuco

SAÚDEPacto pela Saúde e a Regionalização

Solidária

Apenas dez municípios pernambucanos pactuaram com a Secretaria Estadual de Saúde suas metas, objetivos, responsabilidades e atribuições. Isso corresponde a apenas 5,4% dos municípios pernambucanos, abrangendo apenas 6,8% dos seus habitantes.

O Gráfico a seguir apresenta em série histórica o percentual de implantação do Pacto pelos municípios pernambucanos. Visualiza-se a reduzida adesão em todo o período, desde a publicação da Portaria até janeiro de 2010.

Gráfico 2. Percentual de implantação do Pacto pelos municípios pernambucanos

Fonte: Ministério da Saúde: Secretaria Técnica/CIT/DAGD/SE Sumário

Percentual de implantação pelos municípios nordestinos em 2009

SAÚDEPacto pela Saúde e a Regionalização

Solidária

Verificando os registros correspondentes aos demais Estados da federação[1] nota-se que Pernambuco apresenta uma das mais baixas adesões. Tal comportamento resulta em ações desarticuladas de promoção à saúde dos seus munícipes e indicam carências de planejamento das ações com serviços de saúde.[1] Anexo 5: Adesões Municipais por UF/Lista de Municípios com Termos de Compromisso de Gestão publicados na CIT em 31/12/2009.

Gráfico 3

RN CE AL MA PB BA PE PI SE

99,40%96,20%

51%43,80%

26,90%

13,70%5,40%

1,30% 0%0%

20%

40%

60%

80%

100%

Implantação do Pacto pelos municípios nordestinos

Sumário

Fonte: Ministério da Saúde: Secretaria Técnica/CIT/DAGD/SE

SAÚDERelatório Anual de Gestão

A Portaria GM/MS nº 3.085/2006 define como instrumentos básicos de planejamento nas três esferas de gestão do SUS o Plano de Saúde e o Relatório Anual de Gestão.

A Secretaria Estadual de Saúde/SES-PE publicou em sítio eletrônico próprio o Plano de Saúde: http://www.saude.pe.gov.br/.

Em relação ao Relatório Anual de Gestão (RAG), constata-se que ainda não foi providenciada a sua elaboração nem a aprovação junto ao Conselho Estadual de Saúde, conforme dados disponíveis em sítio eletrônico do Ministério da Saúde [1], apresentados a seguir.

[1] www.saude.gov.br Sumário

SAÚDERelatório Anual de Gestão

Fonte: Ministério da Saúde: Secretaria Técnica/CIT/DAGD/SESumário

Gráfico. 4 Relatório Anual de Gestão publicado pelo Estado e municípios pernambucanos

Comparação da prática de elaboração do RAG pelos municípios em todo território nacional.

SAÚDERelatório Anual de Gestão

Percebe-se que Pernambuco é um dos Estados que menos apresenta municípios que tiveram o RAG aprovados pelos Conselhos de Saúde.

Fig.1 Municípios com RAG aprovados pelo conselho municipal de saúde

Fonte: Ministério da Saúde: Secretaria Técnica/CIT/DAGD/SE

Sumário

• A importância deste documento para adequado planejamento das ações de saúde resulta no fato dele conter:

SAÚDE Relatório Anual de

Gestão

• Tal relatório deve ser submetido à aprovação do respectivo Conselho de Saúde até o final do primeiro trimestre do ano subseqüente. Destaque-se que o referente ao exercício de 2009 também ainda não foi apresentado ao Conselho Estadual de Saúde.

• A não publicação deste documento contribui para a prática de ações desarticuladas de promoção à saúde indicando carências de planejamento.

a) o resultado da apuração dos indicadores de saúde; b) a análise da execução da programação (física e orçamentária/financeira);c) as recomendações julgadas necessárias (como revisão de indicadores), segundo exposto na Portaria GM/MS 3332, de 28.12.2006.

Sumário

SAÚDE

• Após 20 anos de implementação do SUS é possível afirmar que os gestores de saúde enfrentam um duplo desafio:

• O atendimento primário à saúde (Atenção Básica) caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde.

Assistência à Saúde

Sumário

Abrir as portas do seu sistema para o atendimento primário à saúde da população. Criar redes de referência que possam dar conta das necessidades de atendimento especializado de média e alta complexidade.

SAÚDEAssistência à Saúde

• A Política Nacional de Atenção Básica define que cabe às Secretarias Estaduais de Saúde:

Sumário

- Contribuir para a reorientação do modelo de atenção à saúde por meio do apoio à Atenção Básica e estímulo à adoção da estratégia Saúde da Família pelos serviços municipais de saúde em caráter substitutivo às práticas atualmente vigentes para a Atenção Básica;- Elaborar metodologias e instrumentos de monitoramento e avaliação da Atenção Básica na esfera estadual;- Estabelecer outros mecanismos de controle e regulação, monitoramento e avaliação das ações da Atenção Básica e da estratégia Saúde da Família no âmbito estadual;- Ser co-responsável, junto ao Ministério da Saúde, pelo monitoramento da utilização dos recursos da Atenção Básica transferidos aos municípios.

SAÚDE

• De acordo com a Política Nacional de Atenção Básica, são itens necessários para a implantação das Equipes de Saúde da Família:

Assistência à Saúde

• Grau e homogeneidade da cobertura das ações das Equipes de Saúde da Família no ano de 2009 em todo o território pernambucano.

– existência de equipe multiprofissional responsável por, no máximo, 4.000 habitantes, sendo a média recomendada de 3.000 habitantes.

Gráfico 5

Cobertura Populacional das Equipes de Saúde da Família por Localidade

58,37

92,985,98

58,2982,1177,41

84,565,43

88,4

67,8655,17

70,6950,69

96,69

020406080

100120

BRASIL

NORDESTE

PERNAMBUCO

I GERES

II GERES

III GERES

IV G

ERES

V GERES

VI GERES

VII GERES

VIII GERES

IX G

ERES

X GERES

XI GERES

Fonte: Ministério da Saúde: Secretaria Técnica/CIT/DAGD/SE Sumário

SAÚDEAssistência à Saúde

• Nota-se que, no que se refere à atenção básica: - Cobertura das equipes de saúde da família: 67,86% da população pernambucana - percentual 17% superior à média da cobertura nacional e inferior à média nordestina (70,69%).- Há expressiva heterogeneidade da cobertura ao longo de todo o território pernambucano - representado aqui pelas onze gerências regionais de saúde (Geres). - Há Geres com cobertura de assistência básica para além de 90 % da população adstrita: II e X. Outras com cobertura superior a 75%: III, V, VI, VII e IX. Todas as demais: cobertura inferior ao apresentado pela média pernambucana e nordestina;- Geres com menor grau de cobertura: I, IV, VIII e XI, cujos municípios-sede são respectivamente Recife, Caruaru, Petrolina e Serra Talhada. População adstrita a estas Geres: 67% dos pernambucanos (pouco mais de 5.890.000 habitantes).

Sumário

• Para fins ilustrativos, é exposto a seguir o mapa da divisão territorial das políticas de saúde, apresentando os municípios - sede de cada gerência regional.

SAÚDEAssistência à Saúde

Fig. 2 Mapa da divisão territorial das políticas de saúde em PE

Sumário

SAÚDEAssistência à Saúde

Pesquisa da cobertura desta assistência desde a criação do Programa de Saúde da Família, em 2002.

Fonte: Ministério da Saúde: Secretaria Técnica/CIT/DAGD/SE

Gráfico 6. Cobertura populacional das Equipes de Saúde da Família nas Geres I, IV, VIII e XI

Sumário

SAÚDEAssistência à Saúde

Convém enfatizar a necessidade do gestor estadual de saúde, dadas as competências atribuídas pela Política Nacional de Atenção Básica:

Verifica-se que:

Sumário

- promover um maior debate e monitoramento acerca desta questão; - envidar esforços no sentido de equacioná-la; - direcionar incentivos financeiros àqueles municípios que contribuem para aumentar esta cobertura com qualidade.

- a cobertura à população se revela inferior à média pernambucana e nordestina ao longo de toda a série histórica nas Geres I, IV, VIII e XI. Portanto, é possível concluir que os gestores municipais que compõem as mencionadas gerências regionais não contribuíram para a promoção de uma adequada assistência básica à sua população.

• Frise-se que uma inadequada cobertura na atenção primária:

– Aumenta as demandas de saúde nos níveis secundário e terciário (média e alta complexidade). A população passa a sofrer com moléstias preveníveis e as patologias crônicas (a exemplo da hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus) não são descobertas de maneira precoce.

– Influi também na majoração das despesas relativas à saúde da população, uma vez que ocorre a necessidade de serem realizados procedimentos de maior complexidade.

SAÚDE Assistência à Saúde

Sumário

SAÚDE Assistência à Saúde

Acima da média recomendada pela Política Nacional de Atenção Básica

Dentro da média recomendada pela Política Nacional de Atenção

BásicaREGIÃO População/ Nº Equipes REGIÃO População/ Nº Equipes

BRASIL 6.314,35 II GERES 3.121,31 NORDESTE 4.352,68 III GERES 3.494,74

PERNAMBUCO 4.823,05 V GERES 3.686,50 I GERES 6.260,34 IX GERES 3.788,68

IV GERES 5.017,88 X GERES 3.348,78

VI GERES 4.116,07

VII GERES 4.006,66

VIII GERES 5.980,65

XI GERES 5.905,97

• Cobertura das Equipes de Saúde da Família por LocalidadeTabela 1. Cobertura das Equipes de Saúde da Família por Localidade

Fonte: Ministério da Saúde: Secretaria Técnica/CIT/DAGD/SE

Sumário

• Observa-se que:

SAÚDE Assistência à Saúde

- Pernambuco não conseguiu alcançar esta média preconizada pela Política Nacional de Atenção básica (4.823,05 x 3.000).- Apenas cinco de suas gerências regionais apresentaram cobertura próxima da média recomendada. - Novamente se visualiza a ínfima cobertura promovida pelas I, IV, VIII e XI Geres. Na I Geres - sede em Recife, população adstrita em torno de 4 milhões de habitantes – nota-se que cada equipe fica responsável por mais de 6.200 pessoas.

Sumário

• Média e Alta Complexidade

SAÚDE Assistência à Saúde

[1] Fonte: Ministério da Saúde/ Sala de Situação/ Fundo Nacional de Saúde

Historicamente os serviços de média e alta complexidade foram contratados pelos gestores públicos junto a unidades privadas (hospitais, clínicas) com fins lucrativos, filantrópicas ou universitárias. A oferta dos prestadores e seu acesso para a população sempre dependeu da procura espontânea e voluntária dos pacientes. Esta situação compromete a alocação racional de serviços e equipamentos de saúde, aumentando ainda mais as desigualdades regionais. Uma inadequada acessibilidade na atenção primária contribui para que os serviços de especialidade e a atenção hospitalar de média complexidade sejam vistos como a verdadeira porta de entrada do sistema de saúde. Assim, os gastos do SUS acabam aumentando de maneira ineficaz. Em 2009, as transferências de recursos federais do SUS para média e alta complexidade em Pernambuco representaram R$ 1,5 bilhão de reais [1]. Para a atenção básica no Estado, as transferências giraram em torno de R$ 0,5 bilhão de reais.

Sumário

SAÚDEAssistência à Saúde

• Produção Ambulatorial do SUS – Pernambuco – por local de atendimento

Tabela 2

Produção Ambulatorial do SUS – Pernambuco – por local de atendimentoQuantidade aprovada por Microrregional de Saúde (geres) e Complexidade

Período: 2009Geres Média complexidade Alta complexidadeI- Recife 26.438.021 13.778.723II- Limoeiro 2.555.098 43.500III- Palmares 1.357.741 12.681IV- Caruaru 3.518.750 78.624V- Garanhuns 1.354.492 33.312VI- Arcoverde 878.436 26.966VII- Salgueiro 446.131 1.509VIII- Petrolina 1.027.170 43.207IX- Ouricuri 693.312 1.105X- Afogados da Ingazeira 570.094 0XI- Serra Talhada 433.411 23Total 39.272.656 14.019.650

Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA/MS) Sumário

[1] Sistema de Informações Ambulatoriais – SIA/SUS

SAÚDEAssistência à Saúde

• Produção Ambulatorial do SUS – Pernambuco – por local de atendimento

- A I Geres é responsável por 67 % de todos os serviços de média complexidade e quase a totalidade (98%) dos serviços de alta complexidade.- Além da I Geres, aquelas que produziram mais serviços de média complexidade foram, em ordem decrescente: IV, II, III e V – todas próximas territorialmente da I. - Em relação à produção dos serviços de alta complexidade, ganha importância a VIII Geres e perde a III.

Quando se analisa a produção de procedimentos ambulatoriais [1] em 2009 no Estado, verifica-se que:

Sumário

Procedimentos hospitalares do SUS - por local de internação - Pernambuco

SAÚDE Assistência à Saúde

Procedimentos hospitalares do SUS - por local de internação - PernambucoAIH pagas por Regional de Saúde e Complexidade

Período: 2009Geres Média complexidade Alta complexidadeI- Recife 284.750 24.193II- Limoeiro 22.369 9III- Palmares 26.336 0IV- Caruaru 48.128 860V- Garanhuns 21.502 6VI- Arcoverde 13.752 1VII- Salgueiro 10.786 0VIII- Petrolina 20.602 191IX- Ouricuri 18.089 1X- Afogados da Ingazeira 14.543 3XI- Serra Talhada 19.662 12Total 500.519 25.276

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares (SIH/MS) Sumário

Tabela 3

• Quando se analisa a produção de procedimentos hospitalares no Estado, verifica-se:

SAÚDE Assistência à Saúde

• Cabe à SES, regular um eficaz e equânime processo de Regionalização, instituída pelo novo Plano Diretor de Regionalização – PDR (ainda em processo de construção), integrada à Programação Pactuada e Integrada – PPI, promovendo o planejamento das ações de média e alta complexidade em nível regional e sua agregação aos fluxos regulados dos municípios. Todo o planejamento, a partir deste ponto, deve considerar a capacidade instalada de serviços de saúde. Essa relação vai dimensionar a capacidade em se ofertar serviços para uma região e trabalhar as referências intermunicipais e interestaduais, bem como apontar desajustes entre o perfil da rede e os parâmetros assistenciais de necessidade.

- Evidente predomínio da produção pela I Geres, responsável por mais de 57% dos procedimentos de média e 95% dos de alta complexidade. - Nota-se um maior equilíbrio da produção dos serviços hospitalares de média complexidade ao longo do território pernambucano. - No que se refere à produção de alta complexidade, além do predomínio quase absoluto da I Geres, praticamente só quem produzem são às IV e VIII Geres.

Sumário

• Grupos de causas mais freqüentes de internação

SAÚDEAssistência à Saúde

Gráfico 7. Indicadores de internação em Pernambuco – por grupos de causas

Fonte: Ministério da Saúde: Secretaria Técnica/CIT/DAGD/SESumário

• Grupos de causas mais freqüentes de internação

SAÚDEAssistência à Saúde

Houve redução gradativa dos internamentos provocados por doenças infecciosas e parasitárias e do aparelho digestivo.

Quanto ao grupo de doenças respiratórias nota-se um equilíbrio no quantitativo de internamentos ocorridos no período de 2003 a 2008. À partir de 2009 verifica-se uma significativa redução de ocorrências, culminando com uma queda de aproximadamente 50 %. Tal comportamento é identificado também nos internamentos relativos ao grupo de doenças do aparelho circulatório e do aparelho digestivo. O grupo responsável pelo maior número de internamentos em Pernambuco: gravidez, parto e puerpério. Com base no gráfico verifica-se uma estabilidade nas internações entre 2002 e 2005 (150.000). Entre 2006 e 2008 houve uma queda para algo em torno de 120.000 internamentos. Em 2009 é que se verifica uma queda para 90.000 ocorrências, ou seja, 40 % dos níveis de 2002.

Na série histórica dos internamentos no Estado representada no gráfico anterior, observa-se que:

Sumário

• A área de Saúde representou a segunda maior despesa orçamentária do Estado no exercício de 2009: 16,76 % da despesa total do Estado no exercício. • Em 2009 foram executadas despesas com Saúde no valor de R$ 2.735.866.438,01, sendo que:

– R$ 1,5 bilhões oriundos de recursos ordinários e – R$ 1,2 bilhões oriundos de recursos vinculados.

SAÚDE Execução Orçamentária

Sumário

Despesa com Saúde no Estado

O total empenhado com a função saúde foi financiado com as diversas fontes de recursos relacionadas na tabela abaixo:

SAÚDE

Fontes de financiamento

Do total de recursos destinados para a Saúde em Pernambuco, R$ 2.447.777.866,99 - 90% - foram oriundos de apenas duas fontes de financiamento.

Tabela 6 Em R$ 1,00

Fontes de Recursos relativos à função Saúde -10

101 Recursos Ordinários do Tesouro 1.408.818.178,79

244 Recursos do SUS 1.038.959.688,20

241 Recursos Próprios da Administração Indireta 132.690.411,71

103 Operação de Crédito 90.120.458,57

242 Convênio com Administração. Indireta 34.000.327,77

Outros Outros 31.277.372,97

Total 2.735.866.438,01

Fonte: e-fisco 2009

Sumário

Execução Orçamentária

O gráfico a seguir apresenta o percentual dos gastos destinados à Saúde por fonte de financiamento.

SAÚDE Execução orçamentária

Percentual dos gastos com saúde por fonte de recursos

Recursos do SUS38%

Convênio Adm. Indireta

1%

Recursos Próprios

Adm. Indireta

Outros1%

Operação de Crédito

3%

Recursos Ordinários

52%5%

Fonte: e-fisco 2009

Gráfico 8

Despesa Executada por Órgão

SAÚDEExecução orçamentária

Total de despesa por órgão

HEMOPE; 65.584.296,56

IRH; 211.251.033,71

OUTROS ; 75.083.533,33

FES-PE:1.477.342.462,08

UPE: 230.343.916,13

SES-PE; 676.261.196,20

Gráfico 9 Em R$ 1,00

Fonte: e-fisco 2009

Nota-se que do total de recursos destinados à função Saúde, 78,70 % foi direcionado para dois órgãos apenas: Fundo Estadual de Saúde (53,99%) e Secretaria Estadual de Saúde (24,71%).

Sumário

Os Órgãos que mais executaram despesas em Saúde foram:– Fundo Estadual de Saúde (FES-PE), – Secretaria de Saúde (SES), – Universidade de Pernambuco (UPE) e – Instituto de Recursos Humanos (IRH).

Dos gastos efetuados diretamente pela SES, 95,15% foram relacionados a despesas de pessoal e encargos, dos quais os mais expressivos foram:

– Manutenção do pessoal das atividades fins do Sistema de Saúde e de residência médica,

– gestão administrativa da Secretaria de Saúde.

SAÚDE Execução orçamentária

Despesa Executada por Órgão

Sumário

Gráfico 10 - Despesas relativas ao FES Em R$ 1,00

SAÚDE Execução orçamentária

Implementação da aquisição de medicamentos e

insumos farmacêuticos

especiais e excepcionais: 90.344.835,37

outros: 236.547.920,53

Gestão administrativa das ações:

179.161.276,03

Guarantia da oferta de procedimentos de média e alta complexidade

ambulatorial e hospitalar:971.289.430,15

0

200

400

600

800

1000

1200

Milhões de Reais

Fonte: e-fisco 2009

Das despesas relativas ao FES-PE, 84% dos gastos se relacionam com apenas três atividades/projetos:

- Garantia da oferta de procedimentos de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar (66 %); - Gestão administrativa das ações (16 %); - Implementação da aquisição de medicamentos e

insumos farmacêuticos especiais e excepcionais (6 %).

66%

16% 6%12%

Sumário

SAÚDE Execução orçamentária

Gráfico 11 Em R$ 1,00

Fonte: e-fisco2009

Conforme demonstrado abaixo, os grupos de despesa que mais receberam recursos na função Saúde foram: Outras Despesas Correntes - com pouco mais de R$ 1,6 bilhões e Pessoal e Encargos Sociais – em torno de R$ 900 milhões

Sumário

Grupo de Despesa

Despesas por grupo na função Saúde

Pessoal e encargos sociais; 921.213.095,02

34%

Outras despesas correntes;

1.628.114.191, 5659%

Inversões financeiras; 202.000,00

0%

Investimentos; 186.337.151,43

7%

• Dos gastos referentes a Outras Despesas Correntes,– R$ 467,26 milhões foram destinados a pagamentos por serviços médico-

hospitalares, odontológicos e laboratoriais (outros serviços de terceiros); – R$ 237,63 milhões a pagamentos por meio de repasses financeiros (REFIN) a onze

hospitais incluindo os seis maiores hospitais públicos e onze gerências regionais de saúde;

– R$ 122,48 milhões a pagamentos por serviços médico-hospitalares, odontológicos e laboratoriais (aplicações diretas – operações intra-orçamentárias);

– R$ 117,69 milhões a pagamentos de serviços de terceiros – pessoa jurídica; – R$ 96,47 milhões a gastos por medicamentos distribuídos gratuitamente; – R$ 90,52 milhões a pagamentos de subvenções sociais a instituições de caráter

assistencial e cultural.• Dos gastos relativos ao grupo Pessoal e Encargos Gerais,

– R$ 578,92 milhões foram destinados a pagamentos de vencimentos e vantagens físicas de pessoal civil;

– R$ 111,96 milhões a pagamentos do FUNAFIN – obrigação patronal de servidor ativo civil;

– R$ 63,34 milhões a pagamentos referentes a produtividade SUS e – R$ 37,16 milhões a pagamentos a pessoal civil contratado por tempo determinado.

Assim, mais de 90% do total destinado ao grupo corresponde ao somatório destes montantes descritos.

• Dos gastos direcionados ao grupo Investimentos, – R$ 114,14 milhões foram referentes a construção de obras públicas de uso comum do

povo e – R$ 28, 45 milhões a compras de aparelhos, utensílios e equipamentos médico-hospitalares.

SAÚDE Execução orçamentária

Sumário

SAÚDE Execução

orçamentária Gráfico 12

Fonte: Balanço Geral do Estado 2009

Nota-se que mais de 98 % dos gastos com saúde estão relacionados com apenas cinco subfunções: Assistência hospitalar e ambulatorial (42,55%), Tecnologia da informação (35,63%), Administração geral (9,36%), Outros encargos especiais (5,61%) e Suporte profilático e terapêutico (5,57%). A Atenção Básica recebeu apenas 0,04 % de todos os recursos direcionados à saúde.

Sumário

Despesa por Subfunção

Montante destinado por subfunções (R$1,00)

152.494.868,34

256.178.871,59

153.613.395,17

974.805.170,18

20.983.833,64

13.435.965,001.164.354.334,09

Suporte profilático e terapêutico

Administração geral

Tecnologia da informação

Outros encargos especiais

Assistência hospitalar e ambulatorial

Atenção básica

outros

• Comparação do valor aplicado em saúde nos exercícios de 2008 e 2009 nas subfunções que receberam um montante acima de 1 % do total destinado à saúde:

SAÚDE Execução orçamentária

Tabela 8 Em R$ 1,00

Subfunção Valor 2008

% Valor 2009

%

Assistência hospitalar e ambulatorial 931.185.417,88 41,55 1.164.354.334,09 42,55

Tecnologia da informação 746.394.100,22 33,31 974.805.170,18 35,63

Administração geral 224.070.213,78 10,00 256.178.871,59 9,36

Outros encargos especiais 142.625.676,40 6,36 153.613.395,17 5,61

Suporte profilático e terapêutico 139.982.569,40 6,25 152.494.868,34 5,57

Atenção básica 33.472.690,88 1,49 13.435.965,00 0,04Fonte: Balanço Geral do Estado 2008 e 2009

Sumário

Despesa por Subfunção – 2008/2009

SAÚDE Execução orçamentária

Despesa por Subfunção – 2008/2009

Sumário

• Observa-se que em 2009 houve:– Aumento dos valores absolutos destinados para todas as

subfunções elencadas, com exceção dos destinados para Atenção Básica.

– As subfunções Assistência Hospitalar e Tecnologia da Informação receberam um incremento acima de R$ 200 milhões cada.

– Para a Atenção Básica houve uma redução em mais de R$ 20 milhões do aplicado em 2008, ou seja, uma queda de aproximadamente 60 %.

• Convém frisar que o fortalecimento da resolutividade neste nível de assistência (básica) é um passo importante para reduzir o impacto negativo da insuficiência apresentada hoje no Estado no acesso e financiamento especialmente das ações de média complexidade ambulatorial.

Repasses financeiros a hospitais e Gerências Regionais de Saúde (GERES)

SAÚDE Execução orçamentária

Tabela 9 Em R$ 1,00

Repasses Financeiros - REFIN Movimento acumulado em 2009

Hospitais Valor Empenhado Valor Liquidado Valor Pago

Saldo a Pagar Liquidado:

Restos a pagar processados

Restauração (HR) 43.117.465,07 43.117.465,07 40.303.931,32 2.813.533,75

Agamenon Magalhães (HAM) 36.390.878,38 36.390.878,38 33.866.996,04 2.523.882,34

Getúlio Vargas (HGV) 25.562.158,55 25.562.158,55 24.089.063,85 1.473.094,70

Otávio de Freitas (HOF) 23.795.510,51 23.795.510,51 22.546.232,98 1.249.277,53

Barão de Lucena (HBL) 21.009.423,80 21.009.423,80 20.652.967,10 356.456,70

Regional do Agreste (HRA) 14.740.069,77 14.740.069,77 14.600.072,15 139.997,62

Outros* 5.344.845,88 5.344.845,88 3.907.975,70 1.436.870,18

TOTAL 169.960.351,96 169.960.351,96 159.967.239,14 9.993.112,82Fonte: e-fisco 2009 * Correspondendo ao somatório dos repasses aos hospitais Dom Moura, Correia Picanço, Geral de Areias, José Fernandes Salsa, Regional de Arcoverde

Sumário

Repasses financeiros a hospitais e Gerências Regionais de Saúde (GERES)

SAÚDE Execução orçamentária

Observa-se que: • Em torno de R$ 170 milhões foram empenhados e liquidados em 2009 sob a forma de repasses financeiros aos hospitais públicos. Deste valor, em torno de R$ 160 milhões foram efetivamente pagos, ficando um saldo a pagar liquidado (restos a pagar processados) de R$ 10 milhões.

• O Hospital que mais recebeu repasses financeiros foi o HR, com pouco mais de R$ 43 milhões, seguido pelo HAM, com R$ 36,39 milhões e HGV, com R$ 25,56 milhões.

Sumário

SAÚDE Execução orçamentária

Tabela 10 Em R$ 1,00

Repasses Financeiros- REFIN Movimento acumulado em 2009

Gerências RegionaisValor

Empenhado Valor Liquidado Valor Pago

Saldo a Pagar Liquidado: Restos

a pagar processados

I Geres- Recife 25.849.283,72 25.849.283,72 25.463.942,18  385.341,54

V Geres- Garanhuns 7.384.947,53 7.384.947,53 7.355.306,74 29.640,79

VI Geres- Arcoverde 6.342.985,42 6.342.985,42 6.310.438,43  32.546,99

III Geres- Palmares 5.705.818,47 5.705.818,47 5.387.942,48  317.875,99

II Geres- Limoeiro 4.700.493,16 4.700.493,16 4.404.305,98  296.187,18

IV Geres- Caruaru 4.423.501,57 4.423.501,57 4.083.032,27  340.469,30

IX Geres- Ouricuri 4.001.525,88 4.001.525,88 3.807.102,56  194.423,32

VII Geres- Salgueiro 3.437.982,54 3.437.982,54 3.228.576,50  209.406,04

XI Geres- Serra Talhada 3.102.740,53 3.102.740,53 2.963.823,27  138.917,26

X Geres- Afogados da Ingazeira 2.218.211,69 2.218.211,69 2.063.879,18  154.332,51

VIII Geres- Petrolina 504.372,45 504.372,45 503.372,45  1.000,00

TOTAL 67.671.862,96 67.671.862,96 65.571.722,04 2.100.140,92Fonte: e-fisco 2009 Sumário

Repasses Financeiros para as gerências regionais de saúde - Geres

Observa-se que:• R$ 67,67 milhões foram empenhados e liquidados em 2009 sob

a forma de repasses financeiros às Geres de Pernambuco. Deste valor, em torno de R$ 65,57 milhões foram efetivamente pagos, ficando um saldo a pagar liquidado (restos a pagar processados) de R$ 2,10 milhões.

• Do montante, percebe-se um expressivo predomínio dos repasses para a I Geres – Recife, bem como os reduzidos repasses para a VIII Geres - Petrolina.

• Observa-se, consultando os dados do e-fisco, que foi efetivamente prestado conta por todas as unidades de saúde de apenas R$ 8 milhões, ou seja, pouco mais de 3% (R$ 8 milhões / R$ 237 milhões).

SAÚDE Execução orçamentária

Sumário

Repasses Financeiros para as gerências regionais de saúde - Geres

• Merece registro que a SES, em 22.02.2010, publicou a Portaria nº 083, com vistas a dar maior transferência à execução orçamentária e financeira de parte das citadas unidades de saúde: – Hospital Agamenon Magalhães, – Hospital Barão de Lucena, – Hospital Getulio Vargas, – Hospital da Restauração, – Hospital Otávio De Freitas, – Hospital Reg. do Agreste Waldemiro Ferreira e – Laboratório Central de Saúde Pública - Dr. Milton Bezerra

Sobral (LACEN - PE).

SAÚDE Execução orçamentária

Sumário

Novas Unidades Gestoras Executoras

• O valor da base de cálculo foi de R$ 8.932.922.209,26. Portanto, o mínimo legal a ser aplicado em 2009 correspondente a 12 % desse valor foi de R$ 1.071.950.665,11.

• Em 2009, os gastos do Estado com saúde, demonstrados para efeito de vinculação, foram realizados principalmente por:

– Secretaria de Saúde - SES, – Fundo Estadual de Saúde – FES-PE, – Universidade de Pernambuco – UPE, – Instituto de Recursos Humanos – IRH e – Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Estado de

Pernambuco – HEMOPE, conforme segue:

SAÚDE Execução orçamentária

Verificação da aplicação dos recursos

de impostos destinados à saúde

Sumário

Gráfico13 – Total gasto na Saúde por órgão

SAÚDE Execução orçamentária

Verificação da aplicação dos recursos de impostos destinados à saúde

Fonte: Demonstrativo da vinculação dos recursos destinados à saúde – Quadro 35 do Balanço Geral do Estado 2009

162,44127,62

446,0130,72

85,3339,53 676,73

- 100,00 200,00 300,00 400,00 500,00 600,00 700,00

Valor em milhões de reais

outrosUPE

FES-PE

HEMOPE

IRH-PE

SDS-PE

SES-PE

Órg

ãos

Total gasto na Saúde por órgão

Sumário

• Do total das aplicações com recursos da fonte 0101 (Tesouro), as maiores despesas foram executadas por:– Secretaria Estadual de Saúde – SES, diretamente pelo seu órgão central -

R$ 676,73 milhões (47,58%) e – Fundo Estadual de Saúde (FES-PE), R$ 446 milhões (29%), – A soma dos gastos acima representou 78,94% do total.

• Esses gastos não representam o total das aplicações do Estado com as ações em saúde, uma vez que o seu financiamento ocorre também mediante outras fontes de financiamento.

• Os gastos da SES com recursos do Tesouro foram, praticamente, com pessoal e encargos.

• Do total de aplicações do FES-PE, merecem destaque – “Gestão Administrativa das Ações do FES-PE”: R$ 164,52 milhões e – “Garantia da Oferta de Procedimentos de Média e Alta Complexidade: R$

131,69 milhões.

SAÚDE Execução

orçamentária Verificação da aplicação dos recursos de impostos destinados à saúde

Sumário

Restos a Pagar não Processados*• Os restos a pagar não processados, inscritos em 2009 na função

Saúde, corresponderam a R$ 188.550,00.• O TCE-PE, porém, entende que não deve ser computada a

presunção de aplicação, e sim os valores efetivamente aplicados. • Desta forma, mantém-se a metodologia adotada em anos

anteriores, que consiste na exclusão dos restos a pagar não processados inscritos no exercício e a compensação pela inclusão dos valores inscritos no ano anterior e pagos durante o exercício.

* Os restos a pagar não processados são despesas empenhadas que não tiveram sua contraprestação de bens ou serviços reconhecida até 31 de dezembro (despesas não liquidadas).

SAÚDE Execução

orçamentária Verificação da aplicação dos recursos de impostos destinados à saúde

Sumário

Ações não relacionadas à saúde [1]

• A operação especial 0814 – Devolução de Saldo de Recursos de Convênio do FES-PE, no valor de R$ 4.868.960,93, por dedução lógica não corresponde à aplicação direta de recursos, qualquer que seja o objetivo do convênio. Essas devoluções registradas na fonte “Recursos ordinários do Tesouro Estadual” não representam aplicação em ações de saúde.• Diante do exposto, o entendimento do TCE-PE fica resumido na tabela 9, após realizados os devidos ajustes:

[1] Sobre os gastos com ações e serviços de saúde não universais, o Tribunal de Contas por ocasião das sessões em que emitiram Pareceres Prévios sobre as Prestações de Contas do governo de 2006/2008 entendeu que esse aspecto será devidamente regulamentado quando da edição da Lei Complementar prevista na Emenda Constitucional nº 29/2000. No entanto, tal regramento ainda encontra-se em análise no Congresso Federal.

SAÚDEExecução orçamentária

Verificação da aplicação dos recursos de impostos destinados à saúde

Sumário

SAÚDEExecução orçamentária

Verificação da aplicação dos recursos de impostos destinados à saúde

Tabela 9 em R$ 1,00

Total de aplicações (Demonstrativo) 1.412.000.184,56 (+) Cancelamento de Restos a Pagar em 2009 oriundos de 2008 (Demonstrativo) 10.173.513,80 (-) RPNP inscritos em 2009 188.550,00 (+) RPNP inscritos em 2008 e pagos em 2009 10.760.497,94 (+) RPNP inscritos em 2008 e liquidados em 2009 99.999,97(-) RPP inscritos em 2008 e cancelados em 2009 1.586.113,26 Sub total das aplicações (TCE) 1.431.259.533,01(-) Ações não relacionadas à saúde (operação especial 0814) 4.868.960,93 Total aplicado (entendimento do TCE) 1.426.390.572,08

Base de Cálculo (TCE) 8.932.922.209,26Total aplicado (entendimento do TCE) 1.426.390.572,08% de aplicações (TCE) 15,96%Fonte: Balanço Geral do Estado 2009 e e-fisco 2009

Em 2009 o Governo do Estado de Pernambuco aplicou 15,96% dos recursos oriundos de impostos em ações de saúde, conforme demonstrado no quadro abaixo:

Sumário

• Depreende-se do exposto, que o Governo de Pernambuco conseguiu alcançar o percentual exigido pela Constituição Federal (12%), aplicando 15,96% dos recursos oriundos de impostos em ações de saúde.

• No entanto, convém ressaltar que, conforme já exposto na área de Educação, a Secretaria de Tesouro Nacional [1], admite que sejam incorporados os restos a pagar processados e não processados, desde que haja recursos financeiros para suportá-los no ano seguinte.

• Assim, para que seja verificada a disponibilidade de saldo nas fontes que financiam as ações de saúde, em especial a fonte 0101 – Recursos Internos do Tesouro se faz necessário que o governo melhore seu controle sobre as despesas realizadas por fonte de recurso, controle esse ainda frágil, estando, por exemplo, a fonte 0101 com saldo negativo ao final de 2009, conforme relatado em capítulo próprio neste relatório, o que impediria qualquer despesa lançada em restos a pagar nesse exercício.

[1] Orientações expostas no Manual de Demonstrativos Fiscais aplicado à União e aos Estados, Distrito Federal e Municípios - Válido para o exercício de 2011 - Portaria STN nº 249, de 2010.

SAÚDEExecução orçamentária

Verificação da aplicação dos recursos de impostos destinados à saúde

Sumário

8. Educação

Sumário

Fundamentos Legais Números da Rede Estadual Indicadores Educacionais Planejamento e Orçamento Financiamento Estadual da Educação Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Aplicação dos Recursos na Educação Básica Informações Adicionais sobre o Ensino Básico Informações Adicionais sobre o Ensino Superior

LDBLei de

Diretrizes e Bases da Educação

PNEPlano

NacionalDe Educação

PEEPlano

Estadual de Educação

CFConstituição

Federal

“Art. 205 – A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”

Fundamentos LegaisFundamentos Legais

Sumário

Educação

“Art. 10 – Os Estados incumbir-se-ão de:........................................................................................VI – assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino médio”

Educação

Define os níveis e modalidades de ensino:1. Educação Infantil;2. Ensino Fundamental;3. Ensino Médio;4. Ensino Superior;5. Educação de Jovens e Adultos;6. Educação Profissional; 7. Educação Especial.

Fundamentos LegaisFundamentos Legais

Sumário

LDBLei de

Diretrizes e Bases da Educação

PNEPlano

NacionalDe Educação

PEEPlano

Estadual de Educação

CFConstituição

Federal

Números da Rede Estadual

• Nº de Estabelecimentos de Ensino = cerca 1.100;

• Nº de Alunos = cerca de 870 mil;

• Nº de Servidores = cerca de 55 mil (efetivos e contratados temporariamente);

• Nº de GREs (Gerências Regionais) = 17

Educação

Sumário

Educação

SumárioFonte: INEP

Números da Rede Estadual

MATRÍCULAS NA REDE ESTADUAL

Educação Infantil – Creche 230Educação Infantil – Pré-Escola 3.191Ensino Fundamental – Anos Iniciais 71.030Ensino Fundamental – Anos Finais 314.239Ensino Médio 372.779Educação Especial 6.207Educação de Jovens e Adultos 103.558Total (exceto Educação Profissional) 871.234

• Conforme dados do Censo Escolar 2009, o total de alunos matriculados na Rede Estadual em 2009, com exceção da Educação Profissional, foram 871.234 alunos. • Segundo dados do Censo Escolar 2008, verifica-se que 2.228 alunos foram matriculados na Educação Profissional na Rede Estadual no referido ano.

Educação

Sumário

Indicadores Educacionais

Fonte: INEP/MEC

• O Investimento Público Total em educação (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) em relação ao PIB nacional vem aumentando nos últimos anos, passando de 4,5% em 2005 para 5,1% em 2007.

% do Investimento Público Total em Educação em Relação ao PIB Brasil - 2000 a 2007

4,74,8 4,8

4,64,5 4,5

55,1

4,24,34,44,54,64,74,84,9

55,15,2

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

%

Educação

Sumário

Indicadores Educacionais

Criado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep.

É calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no censo escolar, e médias de desempenho nas avaliações do Inep (o Sistema de Avaliação da Educação Básica - Saeb – para as unidades da federação e para o país, e a Prova Brasil – para os municípios).

 O IDEB varia em uma escala de zero a dez.

A medição do IDEB é bienal.

• Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB

Educação

Sumário

Indicadores Educacionais

Fonte: SAEB e censo escolar

• Comparando-se os dados do IDEB, ano 2007, da Rede Estadual Nacional com os do Estado de Pernambuco verifica-se que o desempenho de Pernambuco foi inferior em todos os níveis de ensino mensurados, ou seja, Ensino Fundamental (anos iniciais e anos finais) e Ensino Médio.

4,3

3,5 3,6

2,53,2

2,7

0

1

2

3

4

5

Anos Iniciais do EF Anos Finais do EF Ensino Médio

IDEB 2007

Rede Estadual Nacional Pernambuco

Educação

Sumário

Indicadores Educacionais

Fonte: SAEB e censo escolar

Comparando-se os valores do IDEB medidos em 2005 e 2007 para o Estado de Pernambuco, percebe-se uma pequena evolução do indicador para o Ensino Fundamental, sem melhoras no Ensino Médio.

3,13,5

2,4 2,5 2,7 2,7

0

0,51

1,52

2,53

3,5

Anos Iniciais do EF Anos Finais do EF Ensino Médio

IDEB Pernambuco 2005 e 2007

2005 2007

Educação

Sumário

Indicadores Educacionais

• O Estado de Pernambuco criou recentemente um indicador próprio para aferir a qualidade da educação pública estadual, o Índice de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco – IDEPE.

• O cálculo do IDEPE considera, a exemplo do IDEB, dois critérios complementares: o fluxo escolar (taxa de aprovação) e o desempenho dos alunos da 4ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e do 3º ano do Ensino Médio nos exames do Sistema de Avaliação da Educação de Pernambuco - SAEPE em Língua Portuguesa e Matemática.

• O resultado do IDEPE para o ano de 2008 foi 3,7 para o Ensino Fundamental – Anos Iniciais, 2,7 para o Ensino Fundamental – Anos Finais e 2,6 para o Ensino Médio.

Educação

Sumário

Indicadores Educacionais

Fonte: IBGE/PNAD

Em 2008 a taxa de analfabetismo do Estado de Pernambuco foi bastante elevada: 17,87%. Foi bem superior a média nacional – 9,96% e um pouco menor que a taxa nordestina – 17,87%.

9,96%

19,41% 17,87%

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

Brasil Nordeste Pernambuco

Taxa de analfabetismo - pessoas de 15 ou mais anos de idade - 2008

Educação

Sumário

Indicadores Educacionais

Fonte: Secretaria de Educação/PE – censo escolar 2008

Não obstante os esforços empreendidos na área de educação, as nossas taxas de rendimento escolar continuam preocupantes, sobretudo a taxa de reprovação nos anos finais do Ensino Fundamental (21,44%) e a taxa de abandono no Ensino Médio (20,37%).

RENDIMENTO ESCOLAR REDE ESTADUAL DE PERNAMBUCO 2008DADOS PRELIMINARES

Nível de ensino Aprovado % Reprovado % Abandono % Falecido %

Fundamental 270.826 68,55 76.204 19,29 47.922 12,13 108 0,03

1ª a 4ª Série e Anos Iniciais 69.832 84,92 9.143 11,12 3.247 3,95 12 0,01

5ª a 8ª Série e Anos Finais 200.994 64,25 67.061 21,44 44.675 14,28 96 0,03

Médio 252.769 70,34 33.285 9,26 73.190 20,37 129 0,04

Educação

Sumário

Indicadores Educacionais

A Gerência de Avaliação de Programas e Órgãos Públicos – GEAP do TCE/PE realizou acompanhamento de indicadores do Sistema Instituto Ayrton Senna de Informação – SIASI para aferir o desempenho de alunos das redes estadual e municipal de ensino.

Através do Sistema Instituto Ayrton Senna de Informação – SIASI, os professores registram mensalmente o desempenho dos alunos quanto à leitura e escrita, e, ao final do ano, o resultado final. A partir deste último dado, o SIASI gera as taxas de alfabetização e aprovação.

A taxa de alfabetização é medida com os alunos do 2º ano do ensino fundamental (1ª série), já a taxa de aprovação tem por base os resultados dos alunos do 3º ano do ensino fundamental (2ª série) – última etapa do ciclo em que os alunos deveriam concluir alfabetizados.

Educação

Sumário

Indicadores Educacionais

Fonte: SEDUC

Analisados os resultados da taxa de alfabetização disponibilizados pela gestão referentes aos anos de 2005, 2006, 2008 e 2009, observou-se que a mesma cresceu ao longo dos anos apresentando uma queda no último ano. As escolas estaduais apresentaram uma taxa de alfabetização de 61,1% em 2005, chegando ao ponto máximo de 75,3% em 2008 e caindo para 74,4% em 2009. A rede municipal, por sua vez, apresentou taxa de alfabetização de 63,2% em 2005, chegando ao ápice de 70,7% em 2008 e caindo para 68,6% em 2009. Não há dados referentes à taxa de alfabetização em 2007, devido à transição do Ensino Fundamental de 8 para 9 anos. Dessa forma, não houve em 2007 o 2º ano, apenas o 1º e o 3º anos.

62,2 68

,5

72,3

70,2

61,1

63,2 67

,270

,2 75,3

70,7

74,4

68,6

0102030405060708090

100

Geral2005

Geral2006

Geral2008

Geral2009

2005 2006 2008 2009

EstadualMunicipal

Resultado Final Geral (redes estadual e municipal) Taxa de alfabetização – 2º ano (1ª série)

Educação

Sumário

Indicadores Educacionais

Fonte: SEDUC

O mesmo aconteceu com a taxa de aprovação, medida ao final do 3º ano (2ª série), da rede publica geral. Houve um crescimento entre o período de 2005 a 2008 e uma queda em 2009.

64 69,9

69,1 74

,6

71,9

66,8

67,6

67,8 74

,2

67,8

71,3 74

,670

,5 74,2

70,1

0102030405060708090

100

Geral2005

Geral2006

Geral2007

Geral2008

Geral2009

2005 2006 2007 2008 2009

Estadual

Municipal

Resultado Final Geral (redes estadual e municipal) Taxa de Aprovação – 3º ano (2ª série)

Educação

Sumário

Indicadores Educacionais

A GEAP também realizou acompanhamento do processo de transferência das turmas de Ensino Fundamental, sob os cuidados da rede estadual de ensino, para a rede municipal. Verifica-se que tal mudança vem ocorrendo de forma progressiva, conforme demonstrado no gráfico a seguir:

Fonte: INEP

Percentual do número de matrículas da rede estadual e da municipal em relação ao total de matrículas da rede

pública (séries iniciais do ensino fundamental) 2003-2009

Planejamento e OrçamentoPlanejamento e OrçamentoEducaçã

o

Sumário

Para alcançar os objetivos estratégicos traçados no PPA 2008-2011 na área de educação o Governo desenvolve três linhas de atuação:

• Ampliar a qualidade da educação públicaAmpliar a qualidade da educação pública, , • Ampliar o acesso à educação eAmpliar o acesso à educação e• Valorizar a cultura.Valorizar a cultura.

A Lei Orçamentária para 2009 distribuiu as ações voltadas para a área de educação entre diversas unidades orçamentárias, concentrando:

• Os programas relacionados à educação básica na Os programas relacionados à educação básica na Secretaria de Educação Secretaria de Educação • Os relativos ao ensino superior na Universidade de Os relativos ao ensino superior na Universidade de Pernambuco – UPE. Pernambuco – UPE.

A LOA 2009 fixou como dotação inicial para a função educação o valor de R$ 1,99 bilhãoR$ 1,99 bilhão, aumentado-a ao longo do exercício para R$ 2,18 bilhãopara R$ 2,18 bilhão, tendo sido executadas despesas no valor de R$ 1,84 bilhãoR$ 1,84 bilhão.

Em 2009 foram aportados pelo Estado ao FUNDEB R$ 1.690.090.586,36 e recebidos R$ 1.092.717.956,68. A complementação da União ao FUNDEB foi de R$ 179.325.459,19.

Educação

Sumário Fonte: E-Fisco 2009

Financiamento Estadual da EducaçãoFinanciamento Estadual da Educação

As principais fontes de financiamento da função educação foram as seguintes:

Fontes de Financiamento da Função Educação

Convênios 5%

Operações de Crédito 2%

Salário -Educação 3%

FUNDEB 67%

Outras 1% Recursos

Ordinários (Adm. Direta)

22%

Educação

Sumário

Nota: RPNP – Restos a Pagar Não Processados Valores empenhados mas não reconhecidos ainda pela administração.

Verificação da Aplicação dos Recursos de Impostos Destinados à Manutenção e ao Desenvolvimento do

Ensino. Total das aplicações (Demonstrativo) R$ 2.296.831.342,98 (+) cancelamento de Restos a Pagar oriundos de 2008 (demonstrativo) R$ 12.391.739,12 (-) RPNP inscritos em 2009 R$ 8.761,14 (+) RPNP inscritos em 2008 e pagos em 2009 R$ 34.882.707,66 (-) Ações não relacionadas à manutenção e desenvolvimento do ensino R$ 47.090.710,56

Total aplicado (entendimento do TCE) R$

2.291.316.661,84

Base de cálculo (TCE) R$ 8.932.922.209,26 Total aplicado (entendimento do TCE) R$ 2.291.316.661,84 % de aplicações (TCE) 25,65%

25,65 > 25,0025,65 > 25,00Cumpriu o que Cumpriu o que determina a determina a ConstituiçãoConstituição

Aplicação de Recursos de Impostos na Educação Aplicação de Recursos de Impostos na Educação Básica (infantil + fundamental + médio)Básica (infantil + fundamental + médio)

Educação

Sumário

Em 2009 o Estado de Pernambuco aportou no FUNDEB (fonte 0109) R$ 1.281.924.032,91, corretamente demonstrado na prestação de contas.

De acordo com dados do e-fisco 2009, os valores classificados como despesas com pessoal e encargos sociais financiados com recursos do FUNDEB totalizaram R$ 877.099.579,77, representando 68,42% do valor recebido pelo Fundo, atendendo a exigência legal.

Educação

Informações Adicionais sobre o Ensino BásicoInformações Adicionais sobre o Ensino Básico Pessoal na SEDUCPessoal na SEDUC

Dentre as Secretarias, a de Educação possui um dos maiores contingentes da força de trabalho de Estado com 34.581 servidores efetivos e 21.081 contratados temporariamente.

Em 2009 foram gastos pela Secretaria de Educação cerca de R$ 1,26 bilhão com pessoal e encargos sociais, dos quais R$ 718,03 milhões com pessoal efetivo e R$ 151,09 milhões com contratados temporariamente.

Destaca-se ainda a contribuição complementar ao FUNAFIN, no valor de R$ 251,17 milhões, que se refere ao déficit entre o que é arrecadado (contribuições dos segurados e patronal) e o que é pago aos servidores inativos e pensionistas da Educação.

Sumário

Educação Informações Adicionais sobre o Ensino BásicoInformações Adicionais sobre o Ensino Básico

Merenda EscolarMerenda Escolar

Sumário

As informações acerca da Merenda escolar na rede estadual de ensino tiveram como base o Relatório do Terceiro Monitoramento de Auditoria Operacional (Processo Tc N° 0906935-5) no Programa da Merenda Escolar em Pernambuco elaborado pela equipe da GEAP do TCE/PE.

Vale destacar a publicação da Lei Federal nº 11.947/2009 estendeu o Programa de Merenda Escolar para toda a rede pública de educação básica e de jovens e adultos. Assim, o programa foi ampliado para atender não só os alunos do Ensino Fundamental, mas também os matriculados no Ensino Médio e aqueles atendidos pelo programa de Educação de Jovens e Adultos – EJA. A referida lei também garantiu que 30 % dos repasses do FNDE fossem investidos na aquisição de produtos da agricultura familiar.

A partir de 2009, houve um avanço digno de menção, que foi a segregação das ações de merenda e transporte escolar em ações específicas, permitindo um maior controle e, sobretudo, acompanhamento dessas ações, bem como conferindo-lhes a necessária transparência.

Educação Informações Adicionais sobre o Ensino BásicoInformações Adicionais sobre o Ensino Básico

Merenda EscolarMerenda Escolar

SumárioFonte: E-fisco 2009

O gráfico a seguir demonstra a distribuição da despesa liquidada, por segmento, no fornecimento da merenda escolar em 2009 (levando-se em conta os dados constantes da atividade específica 3260- Fornecimento de Merenda Escolar).

Despesa liquidada - Merenda Escolar 2009

GÊNEROS PERECÍVEIS32%

PÃO 23%

LEITE16%

OUTROS13%

GÊNEROS NÃO PERECÍVEIS

12%

SERVIÇOS1%

LOGÍSTICA3 %

Educação

Informações Adicionais sobre o Ensino BásicoInformações Adicionais sobre o Ensino Básico Instalações FísicasInstalações Físicas

Conforme informações do censo escolar de 2008 o número total de escolas do Ensino Básico da rede estadual é 1.101.

Dentre os imóveis utilizados pela Secretaria de Educação, alguns são alugados, o que representou uma despesa no exercício de 2009 de cerca de R$ 5,87 milhões.

Com base nos dados do e-fisco 2009, contatou-se foi despendido pela Secretaria de Educação:

R$ 1,62 milhão com aquisição de bens imóveis; R$ 38,81 milhões com reparo e manutenção desses

imóveis; R$ 91,89 milhões com obras e instalações.

Sumário

Educação

Informações Adicionais sobre o Ensino Informações Adicionais sobre o Ensino BásicoBásico

Descentralização dos Recursos para Gerências Descentralização dos Recursos para Gerências Regionais -GREs, Escolas e Unidades ExecutorasRegionais -GREs, Escolas e Unidades Executoras

Visando otimizar a aplicação dos recursos destinados à educação, o Governo tem buscado a sua descentralização por meio de repasses financeiros tanto para as GREs quanto diretamente para as escolas.

As transferências para as GREs são realizadas por meio de repasse financeiro – REFIN, enquanto para as escolas, o repasse é executado por meio de Suprimento de Fundo Institucional - SFI.

Em 2009 foram repassados às GREs valores de R$ 20,70 milhões, enquanto diretamente para as escolas o valor repassado ficou em R$ 18,72 milhões.

Sumário

Educação

Informações Adicionais sobre o Ensino Informações Adicionais sobre o Ensino SuperiorSuperior

O ensino superior é oferecido pelo Governo do Estado de Pernambuco por meio da Universidade de Pernambuco – UPE que está vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio-Ambiente.

Em 2009 a UPE movimentou o volume empenhado de R$ 337,90 milhões, sobretudo em ações de saúde (R$ 230,33 milhões) e ensino (R$ 104,87 milhões).

Um fato marcante em 2009 foi a instituição da gratuidade das taxas de matrícula e de mensalidade nos cursos regulares de graduação oferecidos pela UPE, conforme Decreto Estadual n° 34.380, de 14 de dezembro de 2009.

Sumário

9. Assistência Social

Sumário

O Sistema Único de Assistência Social A proteção social . Tipos de proteção social . Níveis de complexidade da proteção especial Despesa com Assistência Social em 2009 Evolução da despesa com Assistência Social no período de 2007/2009

O Sistema Único de Assistência Social - SUAS

É um sistema público de caráter não contributivo, descentralizado e participativo que tem por função a gestão da assistência social no campo da proteção social brasileira1. Implantado a partir de 2005, o SUAS promoveu um novo reordenamento da política de assistência social que passou a ser organizada por tipo de proteção social.

Assistência Social

1 A Norma Operacional Básica de Assistência Social - NOB SUAS, editada em 2005, disciplinou a operacionalização do SUAS.

Sumário

A proteção socialAssistência Social

Sumário

proteção especial A proteção social é hierarquizada assim:

Fonte: Norma Operacional Básica de Assistência Social - NOB SUAS/2005

Consiste no conjunto de ações, cuidados, atenções, benefícios e auxílios ofertados pelo SUAS para redução e prevenção das vicissitudes sociais e naturais ao ciclo da vida, à dignidade humana e à família como núcleo básico de sustentação afetiva, biológica e relacional.

proteção básica

Média complexidad

e

Alta complexidad

e

Tipos de proteção social

Tem por objetivo prover atenções socioassistenciais às famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social, por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e/ou psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas sócio -educativas, situação de rua, de trabalho infantil, entre outras.

Assistência Social

Sumário

Tem como objetivo prevenir situações de risco, por meio do desenvolvimento de potencialidade, aquisições e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Destina-se à população que vive em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação (precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e/ou fragilização de vínculos afetivos.

Básica

Fonte: Norma Operacional Básica de Assistência Social - NOB SUAS

Especial

Níveis de complexidade

dos serviços da proteção especial

Assistência Social

São aqueles serviços que oferecem atendimento às famílias e indivíduos com seus direitos violados, mas cujos vínculos familiar e comunitários não foram rompidos. Nesse sentido, requerem maior estruturação técnico-operacional e atenção especializada, e, ou de acompanhamento sistemático e monitorado.

São aqueles serviços que garantem proteção integral - moradia, alimentação, higienização e trabalho protegido para famílias e indivíduos que se encontram sem referência e, ou, em situação de ameaça, necessitando ser retirados de seu núcleo familiar e, ou, comunitário.

Sumário

Média Complexidade:

Alta Complexidade:

Fonte: Política Nacional de Assistência Social – PNAS/2004

Do total de R$ 28,81 milhões da despesa realizada com Assistência Social em 2009, a maior parcela dos recursos foi aplicada na subfunção Assistência à Criança e ao Adolescente (R$ 17,57 milhões), correspondente a 60,97%, já a menor parcela ficou com a Assistência ao Idoso (R$ 1,6 mil), representando menos de 1%.

Despesa com Assistência Social em 2009

Assistência Social

Sumário

Despesa por Subfunção

Outs Encargos Especiais

3,34%

Assistência Comunitária

31,44%

Planejamento e Orçamento

0,93%

Formação de Rec. Humanos

2,14%

Assist. ao Portador de Deficiência

1,17%

Assist. ao Idoso0,01%

Assist. à Criança e ao Adolescente

60,97%

Fonte: Balanço Geral do Estado – Exercício 2009, QD. 07, pp. 118 e 119

Evolução da despesa com Assistência Social - 2007/2009

(1/2)

Assistência Social

Sumário

O gráfico abaixo apresenta a evolução da despesa com Assistência Social realizada pelo Governo do Estado nas subfunções Assistência à criança e adolescente, Assistência à pessoa portadora de deficiência e Assistência à pessoa idosa.

5.751.886,77

83.476,06900,0

15.614.027,61

0,00 10.030,10

17.565.314,58

336.800,651.660,000

5.000.000

10.000.000

15.000.000

20.000.000

2007 2008 2009

Orçamento Estadual da Assistência Social - 2007/2009 por Subfunção

Assistência à Criança e AdolescenteAssistência à Pessoa Portadora de Deficiência Assistência à Pessoa Idosa

Fonte: Balanços Geral do Estado – Exercícios 2007, 2008 e 2009 Nota:: em valores nominais

• Na Assistência à Criança e Adolescente, a despesa executada triplicou de valor no ano de 2009 (R$ 17,57 milhões) em relação ao de 2007 (R$ 5,75 milhões). • A subfunção Assistência à pessoa portadora de deficiência, após ficar sem previsão orçamentária em 2008, voltou a apresentar despesa executada em 2009 (R$ 336,80 mil), quadruplicando de valor em relação ao ano de 2007 (R$ 83,48 milhões). • A subfunção Assistência à pessoa idosa apresentou o menor volume de recursos em relação às demais subfunções em 2009, com despesa executada de apenas R$ 1,66 mil, mostrando-se inferior a despesa executada em 2008 (R$ 10,03 mil).

Evolução da despesa com Assistência Social- 2007/2009

(2/2)

Assistência Social

Sumário

10. Gestão Financeira, Patrimonial e Fiscal

Sumário

Balanço Financeiro Resultado Financeiro do Exercício Balanço Patrimonial Superávit Financeiro do Exercício Restos a Pagar Dívida Ativa Dívida Fundada Receita Corrente Líquida Endividamento Resultados Nominal e Primário

Gestão Financeira

Sumário

Balanço Financeiro Consolidado – Resumo - Exercício 2009 Em R$ 1.000,00

Receita DespesaReceita Orçamentária 16.196.339,.92 Despesa Orçamentária 16.355.370,87Receita Extra-Orçamentária 12.993.795,.05 Despesa Extra-Orçamentária 12.811.265,55Saldo do Exercício Anterior 1.606.259,92 Saldo para o Exercício Seguinte 1.629.758,47Total 30.796.394,89 Total 30.796.394,8

O Balanço Financeiro de 2009 demonstra que o saldo de disponibilidades financeiras aumentou de R$ 1,606 bi para R$ 1,629 bi entre 01 de janeiro e 31 de dezembro daquele ano. O incremento de R$ 23 milhões se deveu ao excesso de ingressos financeiros entre o início e o final do exercício quando comparados às saídas financeiras no mesmo período.

Balanço Financeiro - 31.12.2009

Fonte: Balanço Financeiro Consolidado - 2009, Quadro 12, pág. 279 do Balanço Geral de 2009 (fl. 138).

O resultado financeiro positivo do exercício (R$ 23 milhões) pode ser decomposto em dois subresultados:

O resultado orçamentário, que só engloba receitas e despesas próprias, tendo sido negativo (deficitário), aponta que o estado empenhou volume maior de despesas do que o de arrecadação efetiva. Este resultado pode ser admitido como normal frente ao volume total de ingressos financeiros no exercício.

O resultado extraorçamentário, caracterizado por ingressos de terceiros e respectivas saídas, tendo tido superávit, aponta que o volume de restos a pagar inscritos em 2009 foi bastante superior aos de mesma natureza de 2008 (que foram objeto de pagamento em 2009). Adicionalmente, sugere que ao final do exercício de 2009 haviam pendentes recolhimentos financeiros a terceiros em volume financeiro inferior aos de mesma natureza ao final de 2008.

Resultado Orçamentário (R$ 159 milhões; negativo);Resultado Extraorçamentário (R$ 182 milhões; positivo);

Resultado Financeiro do Exercício

Gestão Financeira

Sumário

em R$ 1.000,00Ativo PassivoAtivo Financeiro 1.825.863,61 Passivo Financeiro 961.502,15Ativo Permanente 16.522.394,82 Passivo Permanente 34.672.171,46Ativo Real (I) 18.348.258,43 Soma Passivo Real (II) 35.633.673,61 Passivo Real a Descoberto (I-II):

17.285.415.179,56

O Balanço Patrimonial indica que em 31/12/2009 havia excessos de obrigações sobre o conjunto de bens e direitos sujeitos a contabilização pelo Estado em cerca de R$ 17,2 bi (passivo real a descoberto).

Gestão PatrimonialBalanço Patrimonial

Fonte: Balanço Geral do Estado 2009 – Balanço Patrimonial Consolidado

No total do Ativo Financeiro, por sua vez, as disponibilidades financeiras aparecem como item contábil mais representativo. Dentre os bens e direitos, o item prevalente é de créditos realizáveis classificados como Dívida Ativa e integrante do Ativo Permanente. Este grupo também contempla os bens móveis e imóveis. Deve-se ressaltar sempre que, segundo as normas ainda em vigor da Contabilidade Pública, não são sujeitos a contabilização os bens de uso comum do povo (dentre os quais praças, rodovias etc).

Sumário

Balanço Patrimonial Consolidado – Resumo - Exercício 2009

O componente que mais interfere para o patrimônio líquido negativo na atualidade consiste na grande relevância das provisões (obrigações) previdenciárias, no valor de R$ 28,9 bilhões, que, além de representar 83,4% do Passivo Permanente do Estado e 80,3% do total das obrigações, vem aumentando sua participação nos últimos cinco exercícios.

Balanço Patrimonial (continuação)

Gestão Patrimonial

Outro item que merece destaque, entre os passivos (obrigações), é a Dívida Fundada Interna, que soma R$ 4,7 bi. Tal dívida é advinda de contratos celebrados junto a instituições financeiras, sobretudo Caixa Econômica e BNDES.

Juntos – Provisões Previdenciárias e Dívida Fundada Interna – somam 94,4% de todo o passivo estadual.

Sumário

Gestão Patrimonial

Sumário

Superávit Financeiro do Exercício

Ativo Financeiro do Estado 1.825.863.606,30

(-) FUNAFIN 179.389.788,38Ativo Financeiro do Estado (s/ o FUNAFIN) (I) 1.646.473.817,92

Passivo Financeiro do Estado 961.502.147,27

(-) FUNAFIN 63.536.009,79

Passivo Financeiro do Estado (s/ o FUNAFIN) (II) 897.966.137,48

Superávit Financeiro do Exercício (I - II): 748.507.680,44 Fonte: Balanço Patrimonial Consolidado – BGE 2009, pág. 280 (fl. 138v) e Balanço Patrimonial da UG 590101 constante do sistema e-fisco/2009

Nota: Para fins de cálculo do superávit/déficit financeiro, apurado com base no Balanço Patrimonial, são excluídos os recursos vinculados ao regime próprio de previdência, visto que estão vinculados ao pagamento de benefícios previdenciários (aposentadorias e pensões), conforme art. 40, caput, da CF c/c o artigo 1º, inc. III, da Lei 9.717/98, sendo assim, recursos comprometidos.

Os Restos a Pagar – sobretudo os Processados – representam um “contas a pagar” da iniciativa privada nas Contas Públicas, medido ao final do exercício.

O saldo de Restos a Pagar ao final de 2009 somou R$ 396 milhões. O ano de 2009 foi o primeiro em que o saldo total passou a contemplar parcela advinda do exercício anterior (no caso, 2008, que foi de R$ 16 milhões).

O total inscrito ao final de 2009 – 380 milhões – representou 2,32% de toda a despesa executada no exercício. O acompanhamento deste percentual pode ser admitido como reflexo da atuação deste “contas a pagar” do poder público, que será tão mais eficiente quanto mais se aproximar de zero ao final de cada exercício.

Restos a Pagar

Gestão Patrimonial

Sumário

Dívida Ativa

Dentre os bens e direitos contabilizados, os créditos realizáveis (Dívida Ativa, sobretudo) apresentam-se no Balanço Patrimonial como mais representativos do que aqueles já sob poder do estado (como disponibilidades financeiras e bens imobilizados). Dentre todos, o item que contempla maior valor contábil consiste na Dívida Ativa, mensurada em R$ 10,2 bi. Este valor contempla parcela significativa de créditos antigos, sem ações judiciais, para os quais não foi calculada provisão para liquidações duvidosas/improváveis que aproximasse este total à parcela efetivamente sujeita à realização pelo Estado.

Somente em 2009 foram inscritos R$ 700 milhões na Dívida Ativa, procedimento que “mede” o controle do Contas a Receber do Estado. Por sua vez, o recebimento somou R$ 123 milhões, considerado ainda reduzido quando confrontado com o estoque total inicial no exercício de R$ 9,4 bi.

Gestão Patrimonial

Sumário

EXERCÍCIO RECEBIMENTO SALDO INICIAL DO EXERCÍCIO %

2005 25.033.819,52 7.010.453.004,45 0,36%2006 28.161.571,57 7.723.496.391,61 0,36%2007 45.578.551,73 8.418.794.794,89 0,54%2008 74.649.471,50 8.939.654.337,92 0,84%2009 123.184.824,50 9.423.399.436,42 1,31%

Saldo Final do Exercício de 2009 10.229.155.159,75

Dívida Ativa

Apesar disso, o percentual de 1,31% entre a realização e o estoque da Dívida Ativa foi o mais alto dos últimos cinco exercícios, como informa o quadro a seguir:

Gestão Patrimonial

Recebimento X Estoque da Dívida Ativa em R$ 1,00

Sumário

Fonte: Balanços Patrimoniais de 2005 a 2009

A Dívida Fundada do Estado ao final de 2009 somou R$ 5,2 bi, sendo R$ 4,7 bi de origem interna (junto a CEF, BB, BNB e BNDES) e R$ 475 milhões junto a credores externos (BID e BIRD, principalmente).

O valor no início do exercício era de R$ 4,9 bi. A elevação do saldo se limitou a R$ 300 milhões graças ao recuo da cotação do dólar americano após o arrefecimento dos efeitos da crise financeira mundial eclodida ao final de 2008. Contribuiu para a elevação o volume de novas captações efetuadas em 2009 (R$1,1bi), superior em quase cinco vezes o volume contraído no ano de 2008.

O total das amortizações (pagamentos de valores anteriormente contraídos) no mesmo período foi de R$ 515 milhões. Os juros e encargos, por sua vez, alcançaram R$ 250 milhões.

Dívida Consolidada (Dívida Fundada)

Gestão Patrimonial

Sumário

Receita Corrente Líquida

A Receita Corrente Líquida de 2009 (R$ 10,62 bi) representou 72,5% e 65,6% respectivamente da receita corrente e da receita orçamentária total, tendo avançado, em valores correntes, 6,14% quando comparada a 2008 (R$ 10,01 bi).

Gestão Fiscal

Resumo do Demonstrativo da Receita Corrente Líquida Em R$ 1,00

EspecificaçãoJan a dez 2009

(A)Jan a dez 2008

(B)%

crescimento (A/B)

RECEITAS CORRENTES (I) 14.657.674.821,45 13.628.856.969,90 7,55%Receitas Tributárias 7.771.719.329,49 7.120.386.574,59 9,15%Receita de Contribuições 568.960.398,64 542.058.425,28 4,96%Receita Patrimonial 167.146.156,16 205.819.095,57 -18,79%Receita Agropecuária 7.257.461,10 591.791,06 1126,36%Receita Industrial 1.317.172,31 1.440.316,68 -8,55%Receita de Serviços 81.252.764,88 77.346.268,57 5,05%Transferências Correntes 5.766.823.936,25 5.460.264.531,72 5,61%Outras Receitas Correntes 293.197.602,62 220.949.966,43 32,70%DEDUÇÕES (II) 4.033.126.465,36 3.618.626.311,18 11,45%Transferências Constitucionais e Legais 1.902.311.615,27 1.724.239.071,28 10,33%Contribuições do Plano de Seg. Soc. do Servidor 430.332.117,85 414.583.913,63 3,80%Compensação Financeira entre R.Prev. 10.392.145,88 10.889.988,34 -4,57%Dedução de Receita p/ Formação FUNDEB 1.690.090.586,36 1.468.913.337,93 15,06%

RECEITA CORRENTE LÍQUIDA (I - II)10.624.548.356,0

9 10.010.230.658,72 6,14%Fontes: Balanço Geral do Estado (2009 e 2008) e Relatório de Contas do Governo de 2008.

Sumário

Despesas com Pessoal

As despesas com pessoal líquidas (após as deduções determinadas pela LRF) alcançaram 53,31 % da RCL, tendo avançado em relação ao limite máximo de 60%, visto que no exercício de 2008 eram avaliadas em 49,82%. Em parte, tal avanço se deveu ao crescimento da RCL em 2009 inferior ao previsto antes da crise financeira mundial de 2008.

Gestão Fiscal

ESPECIFICAÇÃO CONSOLIDADODESPESA BRUTA COM PESSOAL 5.441.906,26

Pessoal AtivoPessoal Inativo e PensionistasOutras Despesa Decorrrentes de Contratos de Terceirização

4.797.795.573,82 3.096.598.926,25

1.047.406,19(-) DESPESA NÃO COMPUTADA 2.231.576.616,74

(-) Indenizações por Demissão e Incentivos à Demissão(-) Decorrentes de Decisões Judiciais(-) Despesas de Exercícios Anteriores(-) Inativos e Pensionistas com Recursos Vinculados

446.982,67 95.170.753,80

101.261.527,45

2.034.697.352,82(=) DESPESA LÍQUIDA DE PESSOAL 5.663.865.289,52

Despesa com Pessoal – Consolidado dos PoderesPeríodo de Referência: Janeiro a Dezembro/2009 Em R$ 1,00

Sumário

Fonte: Balanço Geral do Estado 2009 e Relatório de Gestão Fiscal referente ao 3º quadrimestre 2009

Poder/ÓrgãoDespesa c/

pessoal líquida % s/ RCL

PODER LEGISLATIVO 283.548.644,89 2,67% Assembléia Legislativa 143.396.056,07 1,35% Tribunal de Contas do Estado 140.152.588,82 1,32%Tribunal de Justiça 447.614.288,52 4,21%Ministério Público 169.944.592,44 1,60%PODER EXECUTIVO 4.762.757.763,67 44,83%TOTAL 5.663.865.289,5

253,31%

Segmentado por poder e órgão, os 53,31% totais gastos com pessoalforam aplicados da seguinte forma:

Os avanços proporcionais de todos os órgãos requisitaram do TCE a emissão de alertas no 2º e 3º quadrimestres a alguns dos órgãos/poderes, tendo em vista a ultrapassagem de 90% dos limites máximos estabelecidos àqueles órgãos/poderes nos referidos quadrimestres.

Fonte: Balanço Geral do Estado 2009 e Relatório de Gestão Fiscal 3º quadrimestre 2009.

Gestão FiscalDespesas com Pessoal

Sumário

Os limites definidos em resolução pelo Senado Federal no que tange a financiamento/endividamento foram todos cumpridos em 2009, embora se deva registrar o avanço do percentual de captações financeiras realizadas no exercício por meio de operações de crédito, que, por terem alcançado 10,46% da RCL, foram 5 (cinco) vezes superiores ao praticado em 2008 (2,13% naquele exercício).

Gestão Fiscal

Sumário

Dívida: (em Reais) % Dívida/RCL

Limites LRF/Res. Senado nº 43/2001

Dívida Consolidada Líquida

4.563.282.873,13 42,95 % 200 % da RCL

Operações de Crédito 1.111.207.964,35 10,46 % 16 % da RCL Garantias 17.157.750,12 0,16 % 22 % da RCL Antecipação de Receita Orçamentária – ARO Não houve 7% da RCL

Endividamento

O Estado não alcançou as metas previstas na Lei de Diretrizes Orçamentárias, tanto no que tange ao Resultado Primário (esperava-se resultado positivo e culminou sendo negativo) quanto no que concerne ao Resultado Nominal (admitia-se uma elevação da dívida fiscal líquida em R$ 152 milhões e houve elevação em R$ 313 milhões).

Gestão Fiscal

Dívida Fiscal Líquida 31/12/20084.249.423.721,8

3

31/12/20094.563.282.873,13

Resultado Nominal 2009 313.859.151,30 Meta fiscal fixado na LDO para 2009 152.013.900,00

Resultados Primário e Nominal

Resumo Primário Em R$ 1,00

Especificação Jan a dez de 2009 Receita Primária Total (A) 14.906.189.371,01

Despesa Primária Total (B) 15.237.256.807,63

Resultado Primário (A-B) - 331.067.436,62 Meta Fiscal da LDO 295.450.500,00

Resumo Nominal Em R$ 1,00

Sumário

Resultado Previdenciário

O Resultado Previdenciário do exercício observou déficit de R$ 233 milhões, conforme abaixo:

O resultado previdenciário anual, sendo negativo, alimenta o déficit previdenciário, que em 2009 encontrava-se acumulado em R$ 1,2 bi. Saliente-se que os últimos balanços atuariais encomendados pelo Estado indicam tendência de crescimento deste déficit anual nos próximos 20 (vinte anos), com projeção que ele poderá alcançar R$ 1,80 bi em 2030.

Demonstrativo das Receitas e Despesas Previdenciárias (em resumo)

Exercício 2009 Em R$ 1,00Receitas Previdenciárias (I) 1.883.979.328,40Despesas Previdenciárias (II) 2.117.266.175,19Resultado Previdenciário (I-II) (233.286.846,79)Fonte: Balanço Geral do Estado 2009, quadro 42, pág. 448 (fl. 222v)

Gestão Fiscal

Sumário

11. Publicidade Governamental

Sumário

Gastos com Publicidade

Despesas com publicidade - Lei 12746/05

Despesas com publicidade – adm. direta

Despesas com publicidade – adm. indireta

Publicidade Governamental

Sumário

Divulgação oficial;

Nessa hipótese, os gastos com publicidade processados pelo Estado de Pernambuco teriam alcançado a ordem de R$ 91,2 milhões.

As despesas governamentais com publicidade, vistas de forma ampla, são aquelas que cuidam da comunicação de atos do governo ao público em geral, normalmente com a utilização de mídia (escrita, televisiva, visual etc.) Assim, a princípio, seria despesa com publicidade qualquer despesa processada por qualquer unidade gestora da administração direta ou indireta voltada a qualquer um dos seguintes objetivos (subelementos contábeis):

Promoção do Turismo; Publicidade e Propaganda; Regulação e fiscalização dos serviços públicos delegados;

Campanhas educativas voltadas a: saúde pública; defesa e preservação ecológica; seg. no trânsito e prevenção da violência;

Gastos com Publicidade

Todavia, a lei estadual 12.746/2005, atualizada pela lei 12.920/2005, determina a exclusão de despesas processadas segundo algumas destas finalidades para fins de aplicação de limite percentual máximo a tais despesas. Para isso, a contabilização das despesas com publicidade recebe classificações segundo a finalidade. Após efetuadas estas exclusões, o valor total das despesas com publicidade, processadas pela administração direta ou indireta, se limitam a R$ 70,1 milhões, distribuídos da seguinte forma:

Despesas com publicidade - Lei 12.746/05 (em R$ 1000)

4.118,12

10.907,80 1.389,04 133,99

54.170,91

Publicidade e Propaganda - Adm. DiretaPublicidade e Propaganda - Adm. Indireta Divulgação OficialPromoção do TurismoCampanhas de reg. e fisc. dos Serviços Públicos Delegados

Fonte: e-Fisco 2009

Publicidade GovernamentalDespesas com publicidade - Lei 12.746/05

Do total de R$ 70,1 milhões, a parcela de R$ 66,6 milhões teve aplicação pela administração direta ou foi assim enquadrada conforme determinado pela lei estadual 12.746/2005 e sua sucessora 12.920/2005.

Estas leis definem um limite de despesas com publicidade, para a administração direta, de 1% da receita corrente líquida do Estado no ano anterior, atualizada. Visto assim, o Estado cumpriu o limite a ele imposto para despesas de tal natureza, vez que a RCL de 2008 atualizada lhe permitia gastos de R$ 104 milhões com publicidade, conforme demonstrado a seguir:

Despesas com Publicidade - administração direta

Publicidade Governamental

Cálculo do limite de gastos com publicidade administração direta estadual

Em R$ 1.000,00

104.418,72Limite para despesa com publicidade em 2009 [1% de (a)]

10.441.872,16Receita Corrente Líquida - RCL 2008 (atualizada) (a)1,04312Índice com o valor do IPCA 2009 (4,312)

10.010.231,00Receita Corrente Líquida - RCL 2008

Fonte: Relatório das Contas do Governo 2008 (RCL de 2008) e sítio do IBGE na internet (IPCA 2009)

Despesas com Publicidade - administração indireta

Já para a administração indireta do Estado, o limite de 1% da Receita Corrente Líquida – RCL é individualizado por cada entidade, calculado a partir da receita própria do ano anterior, também atualizada.

O total de R$ 4,1 milhões foi processado por 13 entidades vinculadas ao e-fisco (estatais dependentes) e por outras 4 estatais não dependentes. Destas 17 entidades, não atenderam ao limite de 1% a autarquia FUNAPE, a ARPE, o Grande Recife Consórcio de Transportes e o Complexo de SUAPE.

Publicidade Governamental

EntidadeRelação %

Dispêndio/RCL

ARPE 1,11 %IRH (4) 0,32 %FUNAPE 6,59 %UPE (5) 0,32 %FUNDARPE 0,10 %IPA 0,11 %FES-PE 0,00 %APEVISA 0,37 %AD/DIPER 0,37 %EMPETUR 0,57 %JUCEPE 0,09 %FUNASE 0,14 %DETRAN 0,03 %COPERGÁS 0,13 %COMPESA 0,2 2%SUAPE 1,004 %GRANDE RECIFE CONSÓRCIO DE TRANSPORTES 1,52 %

12.Sistema Estadual de Previdência

Sumário

O Modelo Previdenciário do Estado Estágio de Implantação Avaliação Atuarial de 2009

Estatísticas da Massa de Segurados O Déficit Atuarial Projeções Atuariais: Déficit Projetado

Receitas Previdenciárias x Despesas

Previdenciárias

O Modelo Previdenciário do Estado (LC nº 28/2000)

Regime de capitalização: as contribuições dos servidores ativos são acumuladas e capitalizadas com os rendimentos de aplicações, para fazer face ao pagamento de seus benefícios futuros.

FUNAFIN (Implantado em 2000)

Fundo que paga as atuais aposentarias e pensões, e as dos servidores considerados inelegíveis para o FUNAPREV.

FUNAPEFundação criada para gerir o sistema de previdência estadual, a qual estão vinculadas os fundos FUNAFIN e FUNAPREV

FUNAPREV(Não implantado)

Fundo ao qual se vincula os servidores elegíveis, com expectativa de se aposentar a partir de 5 anos, contados da implantação total do sistema.

Regime de repartição simples: as contribuições dos servidores ativos, aposentados e pensionistas financiam os atuais benefícios de aposentadoria e pensão.

Sistema Estadual de Previdência

Sumário

A consolidação da FUNAPE, como unidade gestora do sistema, centralizando a concessão e pagamento dos benefícios previdenciários de todos Poderes, incluindo as aposentadorias do Tribunal de Justiça, Assembléia Legislativa, Ministério Público e Tribunal de Contas que permanecem sob a gestão desses órgãos.

A instituição do FUNAPREV - Fundo de Aposentadorias e Pensões dos Servidores do Estado de Pernambuco mediante a segmentação da massas de segurados vinculados ao Regime Próprio de Previdência do Estado.

Estágio de Implantação

O modelo concebido para o Sistema de Estadual de Previdência, na LC nº 28/2000, ainda não foi implementado, na íntegra, restando:

Sistema Estadual de Previdência

Sumário

Relação ativos/inativos por Poder e Órgão

Avaliação Atuarial de 2009 Estatísticas das massas de segurados

Sistema Estadual de Previdência

Sumário

Fonte: Avaliação atuarial do Regime Próprio de Previdência do Estado, datada de 06.01.09, originada da base cadastral posicionada em 31.10.2008.

Poder/Órgão (I) Ativos (II) Inativos I/IIExecutivo 103.612 49.704 2,08Judiciário 4.192 857 4,89Ministério Público 730 155 4,71Tribunal de Contas 685 96 7,14Assembléia Legislativa 273 223 1,22Total: 109.492 51.035 2,15

O Tribunal de Contas apresenta a maior relação entre ativos e inativos, existindo 7,14 ativos para cada inativo. Já a Assembléia Legislativa apresenta a menor relação, apenas 1,22 ativos para cada inativo.

Avaliação Atuarial de 2009 Estatísticas das massas de segurados

Sistema Estadual de Previdência

Sumário

Quantitativo total de segurados por Poder e Órgão

Poder/ÓrgãoServidores

Ativos

BeneficiáriosTotal Inativos Pensionistas

Executivo 103.612 49.704 21.230 174.546Judiciário 4.192 857 829 5.878Ministério Público 730 155 137 1.022Tribunal de Contas 685 96 34 815Assembléia Legislativa 273 223 188 684Total: 109.492 51.035 22.418 182.945Fonte: Avaliação atuarial do Regime Próprio de Previdência do Estado, datada de 06.01.09, originada da base cadastral posicionada em 31.10.2008.

O Déficit Atuarial

R$ 17,22 bilhões R$ 42,20 bilhões R$ 24,98 bilhões- =

PassivoAtuarial

(Aposentadorias e Pensões

concedidas e a conceder)

Ativo Atuarial

(Contribuições s/remuneração, aposentadoria e pensão + Comp. Financeira)

Déficit Atuarial

Fonte: Avaliação atuarial elaborada em 2009, originada da base cadastral de out/2008.

Sistema Estadual de Previdência

Sumário

Avaliação Atuarial de 2009

Projeções Atuariais: Déficit Projetado 2009/2082

O déficit previdenciário (receitas – despesas) começa a crescer em 2012, atingindo o ápice em 2030 (R$ 1,82 bilhão). Esse quadro de crescimento poderá exigir maior esforço do Tesouro, caso a Receita Corrente Líquida não cresça na mesma proporção.

Sistema Estadual de Previdência

Sumário

Fonte: Demonstrativo da Projeção Atuarial do RPPS/Balanço Geral do Estado - Exercício 2009, quadro 48

Evolução do Déficit Previdenciário Projetado2009/2082

1,23

1,35

1,781,72

1,63

1,51

1,67

1,78

1,82

1,51

1,261,20

1,40

1,60

1,.80

2,.00

2009 2014 2018 2022 2026 2030 2034 2038 2042 2046 2082

Em R

$ B

ilhâo

Receitas Previdenciárias x Despesas Previdenciárias

Sistema Estadual de Previdência

Sumário

Poder/Órgão

Receitas PrevidenciáriasDespesas

Previdenciárias1 Contribuição

seguradoContribuição

Patronal DOE

Executivo 341.598.206,65 422.221.339,33 790.225.617,40 1.824.852.671,04Judiciário 43.266.853,56 55.980.680,30 50.352.268,88 151.692.163,33Legislativo 4.897.061,39 5.547.489,28 21.845.005,25 32.133.811,02Tribunal de Contas 17.384.385,71 21.471.306,96 - 26.239.644,42Ministério Público 23.185.610,54 23.833.129,05 25.532.673,95 73.443.422,61Total: 430.332.117,85 529.053.944,92 887.955.565,48 2.108.361.712,42

As receitas oriundas das contribuições dos segurados e da patronal recolhidas pelos Poderes e órgãos são insuficientes para arcar com as despesas com a folha de inativos e pensionistas, necessitando de contribuições adicionais, na forma de Dotação Orçamentária Específica – DOE, à exceção do Tribunal de Contas. Em 2009, o valor total da DOE recolhida ao FUNAFIN foi de R$ 887,96 milhões, conforme demonstrado na tabela a seguir.

Nota: 1Inclui contribuição dos servidores ativos, inativos e pensionistas.Fonte: Sistema E – Fisco/Exercíco 2009.

Em R$ 1,00

Sumário

13. Quadro Resumo de Cumprimento de Limites

RESULTADO FINANCEIRO E FISCALItens Valor (em Reais) Observações

Superávit Financeiro 748.507.680,44

Resultado Primário -331.067.436,62 Meta prevista na LDOR$ 295.450.500,00

Resultado Nominal 313.859.151,30 Meta prevista na LDO R$ 152.013.900,00

Receita Corrente Líquida 10.624.548.356,09 LIMITES: LRF/RESOLUÇÃO DO SENADO E CONSTITUCIONAIS

Itens Valor % comprometimento Limites LRF3º quad/2009

Despesa com Pessoal (DP): (em Reais) % DP/RCL Geral Prudencial Despesas com Pessoal Total: 5.663.865.289,52 53,31% 60,00% 57,00% Poder Legislativo 283.548.644,89 2,67% 3,00% 2,85% Assembléia Legislativa 143.396.056,07 1,35% 1,44% 1,37% Tribunal de Contas 140.152.588,82 1,32% 1,56% 1,48% Tribunal de Justiça 447.614.288,52 4,21% 6,00% 5,70% Ministério Público 169.944.592,44 1,60% 2,00% 1,90% Poder Executivo 4.762.757.763,67 44,83% 49,00% 46,55%

Dívida: (em Reais) % Dívida/RCL Limites LRF/Resol. Senado nº 43/2001

Dívida Consolidada Líquida 4.563.282.873,13 42,95% 200% da RCL Operações de Crédito 1.111.207.964,35 10,46% 16 % da RCL Garantias 17.157.750,12 0,16% 22% da RCL Antecipação de Receita Orçamentária – ARO Não houve 7% da RCL

Educação e Saúde: (em Reais) % aplicado da Rec. de impostos Limites Constitucionais

Educação (Manutenção e Desenv. do Ensino) 2.291.316.661,84 25,65% 25% FUNDEB 1.239.513.768,01 CUMPRIDO Remuneração de Magistério 877.099.579,77 68,42% 60% Saúde (Ações e Serviços Públicos) 1.426.390.572,08 15,96% 12%

O exercício de 2009 foi marcado pela transição entre um cenário de crise financeira internacional e de novas perspectivas de crescimento, a partir da atenuação desta crise ainda ao final do exercício. No Brasil, os impactos da crise foram sentidos com intensidade reduzida, já que seu PIB apresentou uma leve queda de 0,2% em 2009. Pernambuco, por outro lado, apresentou crescimento de 3,8% do seu PIB em relação ao ano de 2008, porém em menor proporção que a verificada entre 2007/2008, que foi de 6,8%. Esses dados demonstraram certa resiliência das economias nacional e estadual diante das intempéries externas. No cenário local, o Estado em 2009 acelerou as obras estruturadoras, aumentando o nível de investimento público, a despeito da crise internacional. Apesar deste avanço, o resultado primário alcançado em 2009, ainda influenciado pelo contexto internacional, foi deficitário em R$ 331 milhões, não atingindo a meta prevista à época da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO (superavitária em R$ 295 milhões) nem aquela prevista no Programa de Ajuste Fiscal na última revisão (já deficitária em R$ 137 milhões). No que tange ao resultado nominal, a meta estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO admitia uma elevação na Dívida fiscal líquida em R$ 152 milhões, meta esta não alcançada, haja vista que o Resultado Nominal evidenciou elevação de R$ 313 milhões, superior àquela meta.Sumário

Na composição entre categorias econômicas, o ritmo de crescimento divergiu, visto que as de natureza corrente avançaram apenas 1,53%, enquanto que as de capital evoluíram em 190,66%.

A pequena elevação das receitas correntes se deveu principalmente à queda no volume das transferências relativas ao Fundo de Participação dos Estados - FPE em 8,16%, quando a maior receita arrecadada diretamente pelo Estado (o ICMS) cresceu 4,83%.

No que tange à expressiva elevação das receitas de capital, esta somente ocorreu em função do aumento em 406,89% das captações em empréstimos financeiros obtidos internamente (sobretudo junto à Caixa Econômica Federal – CEF e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Social - BNDES), contabilizadas como receitas de operações de crédito.

As despesas, por sua vez, somaram R$ 16,35 bilhões, superando a arrecadação total sobredita, o que gerou déficit orçamentário, no exercício, da ordem de R$ 159 milhões. Esse déficit foi possível graças ao uso, sobretudo, de disponibilidades financeiras do exercício anterior.

Outro dado importante reside no fato de que o Estado de Pernambuco continua deixando de aplicar diretamente na educação parcela significativa de recursos, decorrentes da diferença entre os valores transferidos ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB e recebidos deste. Este valor líquido somou R$ 418 milhões em 2009.

Sumário

Do ponto de vista orçamentário e financeiro o Estado vem cumprindo os mínimos constitucionais exigidos na manutenção e desenvolvimento do ensino e em ações universais de saúde, inclusive com destinação crescente de recursos a essas áreas. Do ponto de vista qualitativo, ainda se torna necessário o aprimoramento do monitoramento e da avaliação da ação governamental, mediante a adoção de indicadores nos instrumentos formais de planejamento que permitam o efetivo controle social. Em 2009 foi instituído o Modelo Integrado de Gestão do Poder Executivo do Estado de Pernambuco, que se propõe a deflagrar este processo. No intuito de alavancar investimentos de interesse público, o Estado vem buscando Parcerias Público-Privadas – PPPs. Ainda no relacionamento com o setor privado, o Estado tem se utilizado, em proporções crescentes, dos serviços prestados pelas Organizações Sociais – OSs, ao passo que mantém alguns serviços a cargo das Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIPs, as quais repassou, respectivamente, R$ 85 milhões e R$ 1,6 milhão.

Sumário

Paralelamente, ainda contou com a participação de instituições privadas na realização de atividades culturais, assistenciais, educacionais e científicas por meio de repasses de recursos no montante de R$ 175 milhões. Diante da relevância dos recursos envolvidos, faz-se necessário acompanhamento mais efetivo por parte dos controles interno e externo no tocante à avaliação dos resultados pretendidos. Por fim, destacam-se os avanços na melhoria do controle interno realizado pelo Poder Executivo estadual. No entanto, merece preocupação o controle específico sobre as fontes de recursos utilizadas por ocasião da emissão de empenhos. Falhas nesse controle têm gerado distorções significativas dos saldos das disponibilidades financeiras por fonte de recursos (sobretudo da fonte 0101 – recursos ordinários) que podem comprometer a correta utilização dos recursos vinculados.

Sumário

Sumário

VOTO DO RELATOR (parte 1/3)VOTO DO RELATOR (parte 1/3)““Senhor Presidente, Senhores Conselheiros, Senhor Procurador Geral do MPCO. Senhor Presidente, Senhores Conselheiros, Senhor Procurador Geral do MPCO. Não obstante a natureza especialíssima, e de alta relevância que envolve a apreciação anual das Não obstante a natureza especialíssima, e de alta relevância que envolve a apreciação anual das

contas do governo, os relatório técnicos, além de subsidiar a emissão de Parecer Prévio pela Corte contas do governo, os relatório técnicos, além de subsidiar a emissão de Parecer Prévio pela Corte de Contas, têm registrado parte importante da história administrativa do Estado de Pernambuco e de Contas, têm registrado parte importante da história administrativa do Estado de Pernambuco e de nossas principais instituições, servindo como importante fonte de pesquisa por parte de vários de nossas principais instituições, servindo como importante fonte de pesquisa por parte de vários setores da sociedade, cumprindo, assim, a missão institucional do Tribunal de Contas: setores da sociedade, cumprindo, assim, a missão institucional do Tribunal de Contas: “Desempenhar o papel constitucional de fiscalizar, controlar e orientar a aplicação dos recursos “Desempenhar o papel constitucional de fiscalizar, controlar e orientar a aplicação dos recursos públicos, estimulando o exercício da cidadania”. Não poderia dar continuidade sem antes fazer esse públicos, estimulando o exercício da cidadania”. Não poderia dar continuidade sem antes fazer esse registro e parabenizar a Divisão de Contas dos Poderes Estaduais pelo excelente trabalho realizado.registro e parabenizar a Divisão de Contas dos Poderes Estaduais pelo excelente trabalho realizado.

Mesmo diante de um cenário de debilidade econômica internacional, o Estado de Pernambuco Mesmo diante de um cenário de debilidade econômica internacional, o Estado de Pernambuco mostrou-se robusto, apresentando um crescimento do PIB de 3,8%, quatro pontos acima do registro mostrou-se robusto, apresentando um crescimento do PIB de 3,8%, quatro pontos acima do registro pelo Brasil, que foi negativo em 0,2%. O Estado em 2009 acelerou as obras estruturadoras, pelo Brasil, que foi negativo em 0,2%. O Estado em 2009 acelerou as obras estruturadoras, aumentando o nível de investimento público, a despeito da crise financeira. aumentando o nível de investimento público, a despeito da crise financeira.

Atento aos impactos da crise sobre suas receitas, o Estado, já no 1º trimestre de 2009, Atento aos impactos da crise sobre suas receitas, o Estado, já no 1º trimestre de 2009, promoveu a limitação de empenho, diante da perspectiva que apontava para insuficiência na promoveu a limitação de empenho, diante da perspectiva que apontava para insuficiência na realização da receita. realização da receita.

Verificou-se que vultosos recursos foram captados por meio de operações de créditos (R$ 1,11 Verificou-se que vultosos recursos foram captados por meio de operações de créditos (R$ 1,11 bilhão), valores bem superiores aos registrados em exercícios anteriores. Por outro lado, é bilhão), valores bem superiores aos registrados em exercícios anteriores. Por outro lado, é importante ressaltar que os limites definidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal quanto ao importante ressaltar que os limites definidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal quanto ao comprometimento da dívida foram atendidos; que 1/3 desta captação foi destinada a recompra de comprometimento da dívida foram atendidos; que 1/3 desta captação foi destinada a recompra de ações da COMPESA, conforme contrato celebrado junto à caixa Econômica Federal; e que o superávit ações da COMPESA, conforme contrato celebrado junto à caixa Econômica Federal; e que o superávit corrente, que vinha financiando parte das despesas de capital, restou bastante comprometido, em corrente, que vinha financiando parte das despesas de capital, restou bastante comprometido, em virtude da queda das receitas correntes, notadamente o Fundo de Participação do Estado (FPE). virtude da queda das receitas correntes, notadamente o Fundo de Participação do Estado (FPE).

Além do limite de comprometimento da dívida, definido pela LRF, o Estado não descuidou Além do limite de comprometimento da dívida, definido pela LRF, o Estado não descuidou quanto aos gastos de pessoal, comprometendo os recursos necessários à aplicação do mínimo quanto aos gastos de pessoal, comprometendo os recursos necessários à aplicação do mínimo exigido nas ações de saúde e educação, definidas pela Constituição Federal; bem como à aplicação exigido nas ações de saúde e educação, definidas pela Constituição Federal; bem como à aplicação do mínimo exigido pela Constituição Estadual relacionada às ações de fomento das atividades do mínimo exigido pela Constituição Estadual relacionada às ações de fomento das atividades científicas e tecnológicas e às ações de execução e manutenção de obras de combate às secas.científicas e tecnológicas e às ações de execução e manutenção de obras de combate às secas.

Sumário

VOTO DO RELATOR (parte 2/3)VOTO DO RELATOR (parte 2/3)Muito se fala em metas quantitativas, aplicação cada vez maior de recursos, observância de Muito se fala em metas quantitativas, aplicação cada vez maior de recursos, observância de

mínimos e limites constitucionais e legais, universalização da educação. Em outras palavras, mínimos e limites constitucionais e legais, universalização da educação. Em outras palavras, chega-se aos patamares financeiros que a lei determina.chega-se aos patamares financeiros que a lei determina.

Do ponto de vista qualitativo, é preciso avançar, aprimorando o monitoramento e a avaliação Do ponto de vista qualitativo, é preciso avançar, aprimorando o monitoramento e a avaliação da ação governamental mediante a adoção de indicadores nos instrumentos formais de da ação governamental mediante a adoção de indicadores nos instrumentos formais de planejamento que permitam o efetivo controle social. A instituição do Modelo Integrado de Gestão planejamento que permitam o efetivo controle social. A instituição do Modelo Integrado de Gestão e do Relatório de Gestão Social, instituídos pela Lei Complementar Estadual n.º 141/09 com o e do Relatório de Gestão Social, instituídos pela Lei Complementar Estadual n.º 141/09 com o objetivo de avaliar os resultados das ações descritas no PPA, bem como a criação do IDEPE (o objetivo de avaliar os resultados das ações descritas no PPA, bem como a criação do IDEPE (o Índice de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco) são exemplos de passos importantes e Índice de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco) são exemplos de passos importantes e que se propõem a deflagrar esse processo. que se propõem a deflagrar esse processo.

Por fim, é indispensável, na busca de melhores resultados, que o Estado fortaleça seus Por fim, é indispensável, na busca de melhores resultados, que o Estado fortaleça seus controles, em especial no que se refere aos recursos repassados às escolas e às entidades do controles, em especial no que se refere aos recursos repassados às escolas e às entidades do terceiros setor (OS e OSCIP), bem com no controle sobre as despesas realizadas por fonte de terceiros setor (OS e OSCIP), bem com no controle sobre as despesas realizadas por fonte de recurso. recurso.

Assim, diante do exposto e Assim, diante do exposto e CONSIDERANDO o disposto na Constituição Federal, artigos 71, I, e 75; Constituição Estadual, CONSIDERANDO o disposto na Constituição Federal, artigos 71, I, e 75; Constituição Estadual,

artigo 30, I, e Lei Nº 12.600/04, artigos 2º, I, e 24; artigo 30, I, e Lei Nº 12.600/04, artigos 2º, I, e 24; CONSIDERANDO o Relatório Técnico presente às fls. 414 a 655 e a Defesa Escrita do Governo CONSIDERANDO o Relatório Técnico presente às fls. 414 a 655 e a Defesa Escrita do Governo

do Estado de Pernambuco, às fls. 662 a 738;do Estado de Pernambuco, às fls. 662 a 738;CONSIDERANDO que as Contas do Poder Executivo, atinentes ao exercício financeiro de 2009, CONSIDERANDO que as Contas do Poder Executivo, atinentes ao exercício financeiro de 2009,

foram prestadas pelo Governador do Estado ao Poder Legislativo Estadual no prazo e nas foram prestadas pelo Governador do Estado ao Poder Legislativo Estadual no prazo e nas condições exigidas pela Constituição do Estado; condições exigidas pela Constituição do Estado;

CONSIDERANDO que os Balanços Gerais do Estado expressam os resultados da gestão CONSIDERANDO que os Balanços Gerais do Estado expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial do Estado; orçamentária, financeira e patrimonial do Estado;

CONSIDERANDO que os Relatórios Resumidos da Execução Orçamentária e os Relatórios de CONSIDERANDO que os Relatórios Resumidos da Execução Orçamentária e os Relatórios de Gestão Fiscal, instrumentos de transparência exigidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, foram Gestão Fiscal, instrumentos de transparência exigidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, foram elaborados e publicados tempestivamente;elaborados e publicados tempestivamente;

Sumário

VOTO DO RELATOR (parte 3/3)VOTO DO RELATOR (parte 3/3) CONSIDERANDO que foram observados os limites de endividamento e de despesas com CONSIDERANDO que foram observados os limites de endividamento e de despesas com pessoal, previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal;pessoal, previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal; CONSIDERANDO a aplicação do mínimo exigido pela Constituição Federal em ações e CONSIDERANDO a aplicação do mínimo exigido pela Constituição Federal em ações e serviços públicos de saúde e manutenção e desenvolvimento do ensino; serviços públicos de saúde e manutenção e desenvolvimento do ensino; CONSIDERANDO a aplicação do mínimo exigido pela Constituição Estadual relacionada às CONSIDERANDO a aplicação do mínimo exigido pela Constituição Estadual relacionada às ações de fomento das atividades científicas e tecnológicas e às ações de execução e ações de fomento das atividades científicas e tecnológicas e às ações de execução e manutenção de obras de combate às secas;manutenção de obras de combate às secas;

PARECER PRÉVIOPARECER PRÉVIOVOTO pela emissão de PARECER PRÉVIO recomendando à Assembléia VOTO pela emissão de PARECER PRÉVIO recomendando à Assembléia

Legislativa do Estado de Pernambuco a APROVAÇÃO das contas do Legislativa do Estado de Pernambuco a APROVAÇÃO das contas do Excelentíssimo Governador do Estado de Pernambuco, Senhor Eduardo Excelentíssimo Governador do Estado de Pernambuco, Senhor Eduardo Henrique Accioly Campos, referentes ao exercício financeiro de 2009.”Henrique Accioly Campos, referentes ao exercício financeiro de 2009.”

Proponho, ainda, que este Tribunal de Contas faça ao Governo do Estado as Proponho, ainda, que este Tribunal de Contas faça ao Governo do Estado as seguintes RECOMENDAÇÕESseguintes RECOMENDAÇÕES: : (ver slides seguintes)(ver slides seguintes)

Todos os demais conselheiros votaram de acordo com o Relator, Conselheiro Todos os demais conselheiros votaram de acordo com o Relator, Conselheiro ROMÁRIO DIAS.ROMÁRIO DIAS.

Sumário

1.1. Aprimorar o monitoramento e a avaliação da ação Aprimorar o monitoramento e a avaliação da ação governamental, mediante a adoção de indicadores nos governamental, mediante a adoção de indicadores nos instrumentos formais de planejamento que permitam o instrumentos formais de planejamento que permitam o efetivo controle social; efetivo controle social;

2.2. Continue envidando esforços no sentido de fortalecer o Continue envidando esforços no sentido de fortalecer o quadro efetivo de servidores da educação, realizando quadro efetivo de servidores da educação, realizando levantamento da necessidade de pessoal, a exemplo do levantamento da necessidade de pessoal, a exemplo do que foi realizado para a FUNASE;que foi realizado para a FUNASE;

3.3. Diante da relevância dos recursos envolvidos, fortalecer o Diante da relevância dos recursos envolvidos, fortalecer o acompanhamento, por parte dos controles internos, dos acompanhamento, por parte dos controles internos, dos valores repassados às instituições privadas e ao Terceiro valores repassados às instituições privadas e ao Terceiro Setor (Organizações Sociais - OS e Organizações da Setor (Organizações Sociais - OS e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP) bem como da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP) bem como da avaliação dos resultados pretendidos;avaliação dos resultados pretendidos;

4.4. Verificar a repercussão e a necessária adequação das Verificar a repercussão e a necessária adequação das metas inicialmente acordadas no PPA quando das metas inicialmente acordadas no PPA quando das alterações relativas a créditos adicionais (especiais e alterações relativas a créditos adicionais (especiais e suplementares);suplementares);

Sumário

5.5. Elaborar o Relatório Anual de Gestão da Saúde, de forma Elaborar o Relatório Anual de Gestão da Saúde, de forma tempestiva, a fim de possibilitar a avaliação e a proposição tempestiva, a fim de possibilitar a avaliação e a proposição de medidas corretivas; bem como promover a atualização de medidas corretivas; bem como promover a atualização dos principais instrumentos de planejamento regional, dos principais instrumentos de planejamento regional, envidando esforços no sentido de fortalecer a atenção envidando esforços no sentido de fortalecer a atenção primária; primária;

6.6. Fortalecer a prestação de contas e realizar o Fortalecer a prestação de contas e realizar o acompanhamento efetivo dos recursos destinados às acompanhamento efetivo dos recursos destinados às Gerências Regionais e às escolas para a realização de Gerências Regionais e às escolas para a realização de despesas com aquisição de material e contratação de despesas com aquisição de material e contratação de serviços;serviços;

7.7. Realizar o controle específico sobre as fontes de recursos Realizar o controle específico sobre as fontes de recursos utilizadas por ocasião da emissão de empenho, a fim de utilizadas por ocasião da emissão de empenho, a fim de evitar distorções que comprometam a correta utilização evitar distorções que comprometam a correta utilização dos recursos vinculados;dos recursos vinculados; e e

8.8. Dar continuidade às providências necessárias para que a Dar continuidade às providências necessárias para que a FUNAPE seja consolidada como unidade gestora única, e às FUNAPE seja consolidada como unidade gestora única, e às voltadas para a segregação das massas de servidores. voltadas para a segregação das massas de servidores.

SIGLAS SIGNIFICADOAgência CONDEPE/FIDEM Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de PernambucoBID Banco Interamericano de DesenvolvimentoBIRD Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento –MundialCAGED Cadastro Geral de Empregados e DesempregadosCEASA Central de AbastecimentoCELPE Companhia Energética de Pernambuco (privatizada em 2000)CIDE Contribuição de Intervenção sobre o Domínio EconômicoDETRAN Departamento Estadual de TrânsitoDIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Sócio-Econômicos FECEP Fundo Estadual de Erradicação da PobrezaFES Fundo Estadual de SaúdeFPE Fundo de Participação dos EstadosFUNAPE Fundação de Aposentadorias e Pensões dos Servidores do Estado de PernambucoFUNAFIN Fundo Financeiro de Aposentadorias e Pensões dos Servidores do Estado de PernambucoFUNAPREV Fundo de Aposentadorias e Pensões dos Servidores do Estado de Pernambuco FUNASE Fundação de Atendimento Socioeducativo FUNDEB Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos

Profissionais da Educação GRE Gerência Regional de EducaçãoGERES Gerência Regional de SaúdeHEMOPE Fundação de Hemoterapia e Hematologia de PernambucoICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e ServiçosIBGE Instituto Brasileiro de Geografia e EstatísticaIPI Imposto sobre Produtos IndustrializadosIPCA Índice Nacional de Preços ao Consumidor AmploIPVA Imposto sobre Veículos AutomotoresIRH Instituto de Recursos Humanos de Pernambuco

SumárioContinua no slide seguinte

SIGLAS SIGNIFICADOITCD Imposto obre Transmissão Causa Mortis e DoaçãoLAFEPE Laboratório Farmacêutico de PernambucoLDO Lei de Diretrizes OrçamentáriasLOA Lei Orçamentária AnualLRF Lei de Responsabilidade Fiscal – Lei Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 2000MDIC Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior MTE Ministério do Trabalho e EmpregoNOAS Normas Operacionais de SaúdeOS Organização SocialOSCIP Organização da Sociedade Civil de Interesse PúblicoPIB Produto Interno BrutoPPA Plano PlurianualPROMATA Programa de Desenvolvimento Sustentável da Zona da MataRCL Receita Corrente LíquidaRGF Relatório de Gestão FiscalRMR Região Metropolitana do Recife RPPS Regime Próprio de Previdência Social RREO Relatório Resumido da Execução OrçamentáriaSECEX Secretaria de Comércio Exterior SEDUC Secretaria de Educação e CulturaSES Secretaria Estadual de SaúdeSIAFEM Sistema de Administração Financeira para Estados e MunicípiosSUS Sistema Único de SaúdeTCE- PE Tribunal de Contas do Estado de PernambucoUJ Universidade da JuventudeUFPE Universidade Federal de PernambucoUPE Universidade de Pernambuco

Sumário

TERMO TÉCNICO EXPLICAÇÃO

Amortização Pagamento de parte do valor original do empréstimo mais as suas atualizações monetárias.

Avaliação Atuarial

Estudo técnico elaborado a partir de dados estatísticos, que tem por objetivo avaliar o plano de custeio do regime próprio de previdência para que este se mantenha equilibrado, garantindo a continuidade do pagamento dos benefícios cobertos pelo regime. As avaliações atuariais dos RPPS deverão ser elaboradas com observância as normas previstas no anexo I, da Portaria MPS nº 4.992/99, e demais legislação previdenciária vigente.

Contrato de Gestão Instrumento jurídico-formal de compromisso firmado entre o Governo e as entidades da administração indireta, bem como pelas OS.

Déficit Atuarial

Diferença negativa entre a totalidade do ativo atuarial (receita de contribuições sobre remuneração, aposentadorias e pensões, patronal, e compensação financeira) e o passivo atuarial (despesas c/ aposentadorias e pensões concedidas e a conceder), obtida através de projeções atuariais calculadas para um período de 75 anos ou até a extinção do Regime Próprio de Previdência Social.

Déficit Financeiro (previdenciário)

Diferença negativa entre a totalidade das receitas previdenciárias, inclusive repasses patronais, e as despesas previdenciárias (aposentadorias e pensões) em um exercício financeiro.

Dotação Orçamentária

Valor autorizado pelo Poder Legislativo, constante na Lei Orçamentária e em suas alterações, que servirá de limite para empenhar naquela despesa

Empenho Fase da despesa pública em que a administração reserva parte da dotação orçamentária para determinado credor.

Execução Financeira Movimentação de dinheiro que passa pelos cofres do Estado

Fluxo de Caixa Demonstração das entradas e saídas de dinheiro do caixa

Sumário

TERMO TÉCNICO EXPLICAÇÃO

Incorporação de Ativos

Acréscimos no Ativo não relacionados com a execução do orçamento, tais como inscrição e atualização da dívida ativa e recebimento de doações.

Liquidação Fase da despesa pública em que a administração reconhece a prestação do serviço ou a entrega do bem, conforme combinado no contrato.

Operação de Crédito Forma de financiamento em que o Estado toma dinheiro emprestado a determinado credor nacional ou internacional.

Provisão Matemática Previdenciária

Esta provisão refere-se ao valor atual da obrigação líquida total do RPPS para com todos os seus segurados e dependentes, calculada a partir de avaliação atuarial inicial, resultante da diferença entre as projeções do fluxo de pagamento dos benefícios (aposentadorias e pensões concedidas e a conceder) e do fluxo de entrada de recursos (receitas de contribuições e compensação financeira), sendo atualizada, anualmente, quando da elaboração de nova avaliação atuarial, para maior ou menor, dependendo da nova situação atuarial.

Receita Corrente Líquida

Todas as receitas de natureza corrente menos as transferências constitucionais aos municípios e as duplicidades

Regime Próprio de Previdência Social

Sistema de previdência, estabelecido no âmbito de cada ente federativo, que assegure, por lei, a servidor titular de cargo efetivo ou vitalício, pelo menos os benefícios de aposentadoria e pensão por morte previstos no artigo 40 da Constituição Federal.

Termo de Desempenho Instrumento formal de compromisso firmado entre o Governo e as entidades da adm. direta.

Termo de Parceria Instrumento jurídico-formal de compromisso firmado entre o o Governo e as OSCIPs

Sumário

Direitos exclusivos desta edição reservados pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco

Rua da Aurora, 885, Boa Vista, Recife/PE CEP 50050-000

PABX 81 3181.7600 FAX 81 3181-7649www.tce.pe.gov.br

Sumário