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O Uso de Práticas Laboratoriais e Recursos Tecnológicos, para o Estudo da
Célula.
Jaciel Surmacz1
Hilário Lewandowski2
Resumo
Considerando que o processo de aprendizagem está inserido no contexto da sociedade humana, é necessária uma articulação, muitas vezes mais aguçada, por parte dos envolvidos no processo, isto é, de quem ensina e coordena a construção do conhecimento e de quem está sujeito a esta ação pedagógica. Considerando tal fato, o presente trabalho busca ensinar o tema célula, utilizando uma metodologia que envolva práticas de laboratório e recursos tecnológicos diversos, visando obter ganhos de aprendizagem. Foi desenvolvido no Colégio Estadual Dr. Afonso Alves de Camargo – Ensino Fundamental e Médio, na cidade de Rio Azul – Paraná. O procedimento de coleta de dados se deu em sala de aula, utilizando uma turma de 7ª série, quando o conteúdo célula foi trabalhado a partir de métodos experimentais e uso de tecnologias, no sentido de investigar a evolução da aprendizagem em uma perspectiva de integração e mediação entre professor-aluno, aluno-aluno. Os resultados demonstram que o ensino da célula com o uso de recursos laboratoriais e recursos de áudio visuais permite o envolvimento, desperta o interesse e torna o aluno um agente ativo de seu processo de ensino e aprendizagem. Palavras-chave: Célula; atividades laboratoriais; recursos tecnológicos; aprendizagem significativa. Abstrat
It’s necessary a link with those involved in the literacy process since this process is inserted in the context of human society. This link has to be more intense by the involved, who teaches and coordinates the construction of knowledge and who is subject to this pedagogical action. This work seeks to teach the cell theme, with a
1 Professor de Ciências do Ensino Fundamental da rede pública do Estado do Paraná, Núcleo de
Irati, participante do Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE.
² Professor Dr. Do Departamento de Engenharia Ambiental – UNICENTRO – Irati – PR.
methodology that involves laboratory practices and various technological resources to achieve learning gains. It was developed at Dr. Afonso Alves de Camargo School – Elementary and High School, in the city of Rio Azul – Paraná State. The procedure of data collection happened in classroom with a seventh grade, where the all content was worked from the experimental methods and use of technologies to investigate the evolution learning in integration perspective and mediation between teacher/student. The results show that the teaching of cell with the use of laboratory and audiovisual resources res allow the implication, arouse interest and make student an active agent in his teaching and learning process. Keywords: Cell; laboratory activities; technological resources; meaningful learning.
1 Introdução
Com base nas Diretrizes Curriculares, o professor de Ciências se depara com
métodos alternativos, quanto pelo uso de linguagem simplificada do conhecimento
científico, não somente nos livros didáticos, mas também nos meios tecnológicos e
experimentais.
O professor trabalha com conteúdos que fazem parte do cotidiano dos alunos
ou fatos muito próximos e presentes em sua vivência diária. Esta característica da
disciplina de Ciências favorece o trabalho dos conteúdos de forma mais prática e
concreta trazendo, para discussão em sala de aula, aspectos do cotidiano do
educando. Porém, constata-se que predomina no meio educacional, a utilização
exagerada do ensino livresco que torna o professor um transmissor de conteúdos
com uma estrutura já pronta e acabada, proposta pelos autores dos livros, muitas
vezes alheias à realidade da escola, deixando o ensino de ciências maçante, sem
atratividade e criatividade.
Ao olhar para o ensino de ciências em nossas escolas, sente-se a
necessidade de envolver o aluno no desenvolvimento de experimentos e manuseio
de materiais, de realizar aulas práticas para trabalhar os conteúdos e, desta forma,
gerar conhecimento, desenvolver habilidades tanto técnicas quanto científicas. Faz-
se necessário criar um ambiente propício para a troca de informações, experiências
e que permita a construção do conhecimento pelos alunos.
O presente trabalho mostra e realça uma forma diferenciada de trabalhar
conteúdos básicos, utilizando-se de práticas laboratoriais, observações nas
realizações das atividades práticas, montagem e utilização de lâminas para
visualização no microscópio, uso da mídia para estudar e compreender a célula. Ao
estudar a célula em todo seu contexto, este processo de envolvimento proporciona
uma ligação e troca de informações entre o professor e aluno centralizado num
intercâmbio que gere aprendizagem significativa.
Percebendo a desmotivação dos alunos quanto ao estudo dos conteúdos da
disciplina de Ciências, bem como a ênfase no repasse daquilo que está estruturado
pelos autores dos livros didáticos, fica visível que estamos trabalhando em nossas
aulas uma ciência de quadro negro. Tal método de abordagem dos conteúdos torna
o ensino de Ciências muito distante da realidade concreta e vivida no cotidiano do
aluno, desta forma, pautada numa metodologia que explora excessivamente a
memorização e dificulta a compreensão dos conceitos, fenômenos ou temas
estudados, buscando uma forma mais atrativa e dinâmica de abordar o conteúdo em
questão e respostas para indagações como:
É possível obter ganhos no processo de ensino aprendizagem
utilizando o ensino experimental?
Utilizar os meios tecnológicos no ensino da célula torna a
aprendizagem mais significativa?
É possível tornar os alunos mais críticos e conscientes ao estudar a
célula utilizando uma metodologia que adota recursos tecnológicos e prática de
laboratório?
Para tanto, torna-se necessário:
a) Oferecer subsídios aos alunos, no processo da aprendizagem e aquisição do
conhecimento através de uma metodologia diferenciada, capaz de envolver os
alunos de forma mais participativa.
b) Analisar e avaliar a evolução de aprendizagem obtida quando se trabalha uma
metodologia que permite ao aluno manusear, na prática, materiais e dados.
c) Levar o aluno a utilizar os meios tecnológicos para pesquisar e buscar
informações a fim de torná-los mais participativos e ativos no processo de
aprendizagem.
d) Interagir e trabalhar em grupos para desenvolver o tema.
Ao tornar o aluno mais crítico, dinâmico e pesquisador, buscou-se através do
desenvolvimento deste trabalho, inovar com as técnicas utilizadas, um aprendizado
mais atrativo e significativo para a aquisição de conhecimentos. No presente
trabalho, tem-se como objetivo geral ensinar o tema célula utilizando uma
metodologia que envolva práticas de laboratório e recursos tecnológicos diversos,
visando obter evolução de aprendizagem.
As relações que se estabelecem entre o que o estudante já sabe e o conhecimento específico a ser ensinado pela mediação do professor não são arbitrárias, pois dependem da organização dos conteúdos; de estratégias metodológicas adequadas; de material didático de apoio potencialmente significativo; e da “ancoragem” em conhecimentos especificamente relevantes já existentes na estrutura cognitiva do estudante. (MOREIRA, 1999; Apud, PARANÁ, 2008, p.62)
Ao relacionar o seu conhecimento com o aplicado, o aluno dissolve suas
dúvidas de maneira clara obtendo novas definições e conceitos.
2 Fundamentação teórica
Considerando que o processo de aprendizagem está inserido no contexto da
sociedade humana, é necessária uma articulação, muitas vezes mais aguçada, por
parte dos envolvidos na questão, isto é, de quem ensina, ou melhor, que coordena a
construção do conhecimento. Cabe a estes personagens propor formas que possam
desenvolver a reflexão e espírito crítico, neste sentido, elaborar e propor projetos
inovadores e de mudanças para o ensino-aprendizagem.
A aprendizagem repetitiva, métodos maçantes de tarefas e ações praticadas
pelos professores são, em grande parte, a causa do desinteresse e falta de
motivação dos alunos pelo aprendizado significativo dos conteúdos. A aprendizagem
significativa ocorre quando há uma interação entre o novo conhecimento e o já
existente, na qual ambos se modificam, através de inovações, motivações e
desenvolvimento de ações concretas.
Aprender significativamente implica atribuir significados e estes têm
sempre componentes pessoais. Aprendizagem sem atribuição de
significados pessoais, sem relação com o conhecimento preexistente,
é mecânica, não significativa. Na aprendizagem mecânica, o novo
conhecimento é armazenado de maneira arbitrária e literal na mente
do indivíduo. O que não significa que esse conhecimento é
armazenado em um vácuo cognitivo, mas sim que ele não interage
significativamente com a estrutura cognitiva preexistente, não adquire
significados. (MOREIRA 1988, p.2; Apud, SURMACZ, 2009, p.13)
Sob essa colocação de aprendizagem mecânica se torna relevante a
educação ser repensada e refletida em seus aspectos de métodos que viabilizem
alternativas aos professores para aulas mais criativas e motivadas aprimorando as
técnicas e materiais concretos para a construção do conhecimento.
Para Pozo & Crespo não há duvidas de que os professores enfrentam o
grande problema do desinteresse, pois os alunos não querem se esforçar nem
estudar e fracassam no seu aprendizado. A motivação e os métodos de ensino são
os problemas mais graves do aprendizado em quase todas as áreas e não apenas
em ciências. Sem motivação e práticas de métodos adequados não há
aprendizagem.
Em uma sociedade em que os conhecimentos e as demandas formativas mudam com tanta rapidez, é essencial que os futuros cidadãos sejam aprendizes eficazes e flexíveis, que contenham procedimentos e capacidades de aprendizagem que lhes permitam adaptar-se a essas novas demandas. (POZO & CRESPO, 2009, p.4)
Desse modo, o professor precisa ser o “mediador e orientador” que
instrumentalize a prática e ajude seus alunos a aprender e a fazer ciência usando
procedimentos e técnicas adequadas para a construção do conhecimento científico,
como também adquirir uma postura mais motivadora e interessada no
desenvolvimento dos conteúdos.
Satiro dos Santos (2005) destaca que: cabe ao professor fazer o movimento
da síncrese à síntese como forma de reelaboração constante, bem como de auto
aperfeiçoamento. Afinal, práxis se realiza com inovações se somos capazes de auto
aperfeiçoamento.
O ensino-aprendizagem é uma comunicação de informações, mas também
uma busca de curiosidades e novas descobertas caracterizadas pelo
desenvolvimento e aquisição de conhecimentos e do discernimento estabelecido por
parte de quem ensina e de quem aprende.
O ensino de ciências deve ser compreendido como um processo de
superação das concepções e alternativas para aprofundar a cultura científica do
aluno, tendo como meta apropriar-se do conhecimento científico através da
investigação da natureza, relacionando e interpretando os fenômenos como
elementos integrantes do cotidiano do ser humano, da sociedade e do mundo como
um todo, visando à integração e à interação do sujeito com a natureza e o meio em
que está inserido, formando um espírito crítico, capaz de construir “o saber científico”
e tornar esse sujeito um agente de transformação da sociedade para intervir
favoravelmente no ambiente.
Ao se propor atividades experimentais, precisa-se considerar que sua
aplicação será essencial para a superação da ação e da descoberta, e que tais
investigações devem sempre apresentar resultados satisfatórios ou verdadeiros.
Tais atividades e produções didáticas devem ser consideradas como estratégias de
ensino que levem a refletir sobre um conteúdo em estudo.
(...) não se trata de deixar de desenvolver atividades experimentais com essas características, porém a abordagem da experimentação em que a motivação está garantida e é incondicional a qualquer atividade experimental precisas ser superada. Se os alunos assim entendem e se motivam pela magia das atividades experimentais, cabe ao professor partir desse conhecimento inicial para problematizá-lo. Isso significa que o “surpreendente” que caracteriza a atividade experimental precisa ser transcendido na direção da construção de conhecimentos mais consistentes. (GONÇALVES e GALLIAZI, 2004, p. 240; Apud, PARANÁ, 2008)
Hoje, a escola oferece aparatos tecnológicos em uma realidade globalizada e
informatizada, em que se faz necessário rever nossas práticas pedagógicas.
Conhecer esses recursos tecnológicos favorece uma melhor comunicação e
contribui para que o trabalho do professor seja mais o de mediador ou orientador no
processo de ensino aprendizagem, que a simples transmissão de conteúdos. Os
meios tecnológicos permitem ao professor elaborar projetos criativos e aguçados,
para que o estudo se torne mais atraente, participativo e colaborativo por parte de
quem se apropria do conhecimento.
Do ponto de vista histórico, é importante que o professor não fuja aos
desafios e inovações, procurando fazer análises e reflexões com os alunos sobre o
método e a didática dos vários aspectos da tecnologia. Cabe por isso, a elaboração
de projetos que possam dar subsídios e criem recursos para desencadear o estudo
científico e o ensino de ciências com qualidade, aportando-se para as relações
acerca dos conteúdos culturais atentos à profundidade do espaço e da aplicabilidade
desses métodos.
Neste sentido KNELLER (1980) e ANDERY (et al, 1998; Apud, PARANÁ,
2008, p. 41) dizem que “A ciência é uma atividade humana complexa, histórica e
coletivamente construída, que influencia e sofre influências sociais, tecnológicas,
culturais, éticas e políticas”.
Outro relevante objeto para o ensino são os avanços tecnológicos que
abriram novas portas no processo educacional considerando que os meios
eletrônicos muito contribuem resolvendo problemas da educação com respeito à
inovações, motivações que levam a um aprendizado mais significativo na
compreensão e construção do conhecimento.
O uso de mídias e as práticas por elas proporcionadas podem auxiliar no
processo educativo como uma aprendizagem colaborativa facilitando o aprendizado
mais eficiente em sua totalidade na compreensão dos conteúdos dentro da área das
ciências na qual há dificuldade de entendimento e até resistência aos métodos da
repetição e do livro didático, às vezes, ultrapassado.
Levando em conta que o uso da mídia e o trabalho de práticas de laboratório
são processos de inovação e, ao mesmo tempo, de motivação para aprendizagem
dos alunos, busca-se uma prática pedagógica e critérios para desenvolver um
método mais eficiente de ensinar Ciências e, especificamente no contexto deste
projeto, o conteúdo “célula” como um dos mais importantes de toda estrutura dos
seres vivos, a interação e socialização desse conhecimento de forma dinâmica e
significativa.
Nesta perspectiva, o estudo de células visando entender a estrutura,
funcionamento e constituição permitirá ao aluno ter um conhecimento o mais real
possível do concreto e apropriar-se mais solidamente destes conceitos, ao mesmo
tempo em que o professor deixa de ser um mero transmissor e se transforma em
mediador deste processo. Com isso, com as práticas laboratoriais não são apenas
transferência de conteúdos, pois exige a construção, a elaboração pautada na troca
de experiências, fazendo um intercâmbio social desses conhecimentos e interagindo
com eles. Quando o aluno elabora e estabelece as relações fundamentais entre a
prática que realiza com a teoria do conteúdo, percebe as conexões mais
importantes, apropriando-se do conhecimento com clareza e objetividade. Nesse
processo, a qualidade da previsão para o real não é mais a mesma, pois ocorre a
superação.
Nesse aspecto, Satiro dos Santos (2005) afirma que: “O ensino por meio da
experimentação é quase uma necessidade no âmbito das ciências naturais (...).” É
necessário discutir a importância da prática e de suas múltiplas dimensões.
Através deste trabalho, apresentam-se materiais para o estudo da “célula”
que viabilizem ao professor e aos alunos uma aproximação mais concreta dos
conceitos, desvirtuando assim os métodos tradicionais vinculados ao desinteresse e
a desmotivação em aprender, como também propor um momento de reflexão e
inovação no processo de ensino-aprendizagem.
3 Metodologia
O trabalho, desenvolvido dentro dos princípios políticos pedagógicos da
SEED e foi norteado pelas Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, foi realizado
com alunos da 7ª série “A”, composta de 28 discentes, do Colégio Estadual Dr.
Afonso Alves de Camargo – Ensino Fundamental e Médio, na cidade de Rio Azul –
Paraná.
O primeiro passo para a realização deste estudo foi uma ampla revisão
bibliográfica e elaboração de uma metodologia adequada para dar início à
elaboração do trabalho de implementação com a realização de práticas laboratoriais
para o estudo da “Célula”.
As atividades propostas e desenvolvidas foram:
a) Montagem e aplicação do pré-teste e pós-teste
O questionário do pré-teste foi elaborado com questões relacionadas à
“Célula”, ressaltando-se a menor estrutura viva de um ser vivo, representação da
célula, quantidade, número tamanho de células nos seres vivos, aparelho usado
para visualizá-la, diferenças entre células animais e vegetais e de células dos
microrganismos e grandes organismos. O pré-teste foi aplicado com o objetivo de
identificar as ideias prévias dos alunos e a partir de suas dificuldades iniciarem o
estudo proposto, no caso, a célula.
b) Atividades experimentais em laboratório para observação de células
Para a aplicação desta atividade, os alunos foram levados ao laboratório de
Ciências, onde obteve um primeiro contato com o microscópio, lâminas, lamínulas e
outros instrumentos a serem manuseados, no decorrer das aulas práticas.
Formou-se quatro grupos com sete alunos, um liderava a equipe. Cada grupo
recebeu a incumbência de providenciar materiais para o desenvolvimento de duas
atividades, de acordo com o descrito em uma apostila, dos passos a serem
seguidos, e instruções direcionadas pelo professor.
Foi sugerido que cada grupo se organizasse de maneira a ocorrer discussão,
interação e envolvimento de todos, na coleta de materiais para a execução das
atividades da melhor maneira possível.
O desenvolvimento das atividades dos grupos foi mediado pelo professor
trocando informações, quando o líder solicitava auxílio para sanar dúvidas e
dificuldades que iam surgindo. Sendo assim, cada grupo preparou duas lâminas, a
serem observadas ao microscópio e posterior registro, esquematizando o que foi
visualizado, ocorrendo uma troca de informações das atividades.
Um dos microscópios estava ligado com projeção de imagens no telão e as
lâminas trazidas pelo líder, e todos a observavam, juntamente com a dos demais
grupos, verificando a diferenciação das células, já que cada um apresentava
atividades distintas.
Foram aplicadas seis atividades diferenciadas, em que cada grupo
desenvolveu apenas duas. As atividades desenvolvidas foram:
1) Atividade 1: Observação de células da epiderme da cebola;
2) Atividade 2: Observação de células do epitélio bucal;
3) Atividade 3: Observação de células e cloroplastos da Elodea;
4) Atividade 4: Observação de protozoários;
5) Atividade 5: Observação células do caule do beijinho;
6) Atividade 6: Observação de células da epiderme do caule da Tradescantia sp.
7) água suja com microrganismos, cebola, Elódea, caule de beijinho,
Tradescantia sp.
Os materiais usados no desenvolvimento dessas atividades foram:
Laboratório de Ciências;
4 microscópios;
Lâminas e lamínulas;
Estilete;
Pinças;
Palito de picolé;
Conta gotas;
Corante;
Todos os grupos providenciaram todos os materiais solicitados, apenas a
Elódea foi trazida pelo professor.
c) Exposição do conteúdo Célula, através de slides
O conteúdo “Célula” foi explanado através da apresentação de slides, com o
data-show. Situando o aluno a partir desse organizador prévio, iniciou-se um contato
com o instrumento a ser estudado, aperfeiçoando e socializando seu aprendizado,
pelo intercâmbio nesta ação do ensino-aprendizagem, associando as imagens e o
texto com as atividades experimentais realizadas.
Durante a intervenção o aluno fez parte de um processo de construção do
conhecimento, quando da abordagem do conteúdo “Célula” apresentada em slides,
estabelecendo uma comparação com as atividades experimentais em laboratório
tecendo comentários, debates e perguntas como “...esta célula nós fizemos e ficou
melhor do que essa imagem”. “... os cloroplastos da Elódea tinha mais do que
aqui...”, perguntou-se: “Por que, às vezes, os cloroplastos ficam mais
amontoados?...”; “...Olhe, esta célula nós vimos e tem duas membranas e aquela do
sangue que o professor mostrou não tinha e era redonda...”, portanto, estavam
associando as imagens com a prática experimental e interagindo uns com os outros
e percebeu-se uma evolução e atratividade neste processo de ensino para adquirir
conhecimentos. Este fato comprova a participação e o desempenho do aluno, que
se tornou mais ativo e crítico a novos conceitos e novos conhecimentos, ocorrendo
uma aprendizagem integradora aos conceitos adquiridos anteriormente.
d) Montagem e aplicação do pós-teste
Após o término da intervenção, aplicou-se o pós-teste, comparando os
resultados com o pré-teste, analisando se houve ou não ganhos e evolução na
aplicação da proposta como processo de aprendizagem.
4 Resultados e discussões
Ao iniciar o desenvolvimento da proposta em sala de aula, foi aplicado um
pré-teste, com o intuito de realizar a identificação dos conceitos pré-existentes
trazido pelos alunos, buscando identificar aqueles conceitos que eles já aprenderam
desse conteúdo visto em séries anteriores. Também foi importante para observar as
dificuldades e depois estabelecer um diagnóstico para visualizar a evolução da
aprendizagem obtida a partir da aplicação do projeto elaborado. Com este objetivo
também foi aplicado aos alunos um pós-teste, no sentido de verificar os ganhos de
aprendizagem, isto é, a aquisição de conhecimentos ocorridos após o processo de
ensino.
Na análise das respostados dos alunos dadas no pré-teste, observa-se a
existência de muitas respostas vazias e sem nexo. As respostas mostram que os
alunos apresentam muitas dificuldades e trazem pouco domínio dos conceitos sobre
o tema abordado em estudos anteriores. As questões do pré-teste se referrem
diretamente ao conteúdo célula e reflete a grande lacuna de aprendizagem
existente. No Quadro -1, encontram se os dados coletados e que revelam os
seguintes resultados que foram convertidos em notas atribuídas com valeres que
variam de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).
Quadro 1: referente às notas do pré-teste.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 14 15
Pré-
teste
5,0 4,0 3,0 1,0 2,0 3,0 3,0 3,0 2,0 4,0 3,0 - 3,0 7,0
16 17 18 19 20 21 22 23 25 26 28 29 30 31
Pré-
teste
3,0 5,0 2,0 3,0 3,0 4,0 3,0 4,0 2,0 3,0 0,0 0,0 0,0 2,0
Quadro 1 referente às notas do pré-teste.
É possível visualizar pelo Quadro -1 que o conhecimento trazido pelos alunos
em relação ao conteúdo a ser trabalhado na implementação é mínimo. No sentido
de facilitar a análise foi optado expressar o conhecimento dos alunos em valores
numéricos, isto é, foram atribuídas notas, apresentando os seguintes resultados: 3
alunos não acertaram nenhuma das questões, tendo nota 00 (zero); 1 aluno nota
1,0 (um), o qual acertou apenas uma questão; 5 alunos nota 2,0 (dois); 11 alunos
nota 3,0 (três); 4 alunos nota 4,0 (quatro); 2 alunos nota 5,0 (cinco) e 1 aluno nota
7,0 (sete).
Estes resultados expressos em porcentagem apresentaram 85,7% dos alunos
com notas abaixo de 5,0 pontos e um percentual de 14,3% acima de 5,0 pontos,
refletindo pouco conhecimento do conteúdo a ser estudado.
O pré-teste revelou que as principais dificuldades apresentadas pelos alunos
estão relacionadas aos conceitos como: O que é uma célula, suas formas, as partes
que a compõem, tamanhos e quantidades de células nos organismos, diferença
entre célula animal e vegetal e dos pequenos e grandes organismos e ainda as
organelas citoplasmáticas, conforme podemos ver nas respostas obtidas:
Referente à questão 1- O que é uma célula?
Aluno 1A “A célula é um organismo bem pequeno que cada vez aumenta
mais”;
Aluno 2A “A célula é que nem pedacinho de pelo, pode ter milhares de
células”;
Aluno 5A “A célula é o menor organismo vivo”;
Aluno 24A “As células formam o nosso organismo”;
Aluno 27A “A célula é do nosso corpo”.
Conforme a questão 2- Como você acha que é uma célula?
Aluno 2A “Não sei”;
Aluno 3A “Eu acho ela um ser muito pequeno, ou seja, microscópico”.
Com relação à questão 3- Todos os seres vivos tem a mesma quantidade de
células?
Aluno 5A “Sim todos nós possuímos a mesma quantidade de células”;
Aluno 11A “Eu penso que todos os organismos não tem a mesma quantidade
de células no organismo”;
Aluno 19 A “Há vários tipos de células e quantidades”;
Aluno 24 A “Uma célula deve ser do tamanho de uma pulga ou até um pouco
menos. Para visualizá-la eu usaria um microscópio”;
Aluno 26 A “Não nem todos os seres vivos tem a mesma quantidade porque
uns são pequeninos e outros são um pouco maior”;
Aluno 27 A “Não somente seres humanos”.
De acordo com a questão 4- Qual o tamanho das células e como podem ser
visualizadas?
Aluno 3 A “Eu acho que ela é minúscula”;
Aluno 11 A “Eu acho que ela é bem pequena que só poderia vê-la através de
um telescópio”;
Aluno 18 A “Minúscula, só pode ser vista com o microscópio”;
Aluno 31 A “Eu acho que uma célula tem um tamanho normal”.
Referente à questão 5- As células dos animais e vegetais têm diferença e
quais seriam?
Aluno 13 A “Sim as células dos animais são bem diferenciadas do que a das
plantas”;
Aluno 25 A “Sim. As células das plantas produzem seu próprio alimento e os
animais não”.
Em relação à questão 6- As células dos grandes e pequenos organismos têm
diferenças, quais seriam?
Aluno 20 A “Eu acho que vai depender do tamanho da célula e da diferença”;
Aluno 21 A “Seria que teria menor quantidade de célula e o maior teria célula
maior”;
Aluno 26 A “Não, pois não importa se somos grandes ou pequenos. As
células são as mesmas. Menos em animais como, por exemplo: um cavalo”.
Após o pré-teste foi realizado o projeto de implementação com os alunos, do
tema abordado segundo uma metodologia embasada em vários pesquisadores da
área de educação. O conteúdo foi trabalhado utilizando-se de diversas estratégias
conforme descrevemos no item Materiais e Métodos. Após o trabalho de
implementação, foi realizado o pós-teste. Segundo a análise das respostas dadas
pelos alunos no pós- teste elaborou-se o Quadro-2, onde pode ser observado o
seguinte resultado.
Quadro 2: amostragem de acertos e erros das questões do pós-teste
Acertos Erros Parcialmente
Questão 1 27 1 -
Questão 2 22 - 6
Questão 3 21 - 7
Questão 4 27 - 1
Questão 5 16 3 9
Questão 6 9 4 15
Quadro 2: amostragem de acertos e erros das questões do pós-teste
Como pode ser observado no Quadro- 2, as questões de 1 a 4, foram
acertadas por mais de 20 alunos, demonstrando um grau de aprendizagem que
pode ser considerado como bom, pois os alunos passaram a dominar os conceitos
principais do conteúdo célula. Em sala foi observado que por parte dos alunos era
grande o envolvimento e desempenho nas atividades experimentais, fato que agora
se confirmam em ganhos de aprendizagem.
Quanto às questões apresentadas aos alunos, primeiramente foram
questionados para responderem qual a menor estrutura viva que forma os
organismos?,
Dos 28 alunos, 27 responderam corretamente, conforme observamos:
Aluno 4A “São as células que existem em todos os seres vivos animal ou
vegetal”;
Aluno 10A “Todas as células, são pequenas estruturas vivas e que tem uma
organização interna”;
Aluno 23A “São as células, ou seja, estruturas vivas e diferentes que formam
todos os organismos seja animal ou vegetal”.
Na seguinte questão, o aluno foi solicitado para responder Como achava que
é uma célula? E foi pedido para que ele representasse uma célula por desenho.
Na análise, foi constatado que 22 alunos responderam de forma adequada.
Os desenhos de células foram diversos. Alguns desenharam a célula vegetal, outros
a animal, a maioria desenhou algumas organelas e ainda a célula da cebola com
membrana de parede dupla e colocando o nome das partes da célula corretamente.
6 alunos responderam de forma incompleta, não colocando todas as partes
conforme destacamos:
Aluno 10A “Tem membrana, citoplasma e núcleo e nos animais tem parede
celular formada por celulose (desenhou)”;
Aluno 12A “Eu acho que é assim (desenhou) citando membrana plasmática,
citoplasma, núcleo e algumas organelas”;
Aluno 19A “Tem membrana, citoplasma e núcleo (desenhou e escreveu)
citando mitocôndria, reticulo endoplasmático, complexo de Golgi, lisossomo e
ribossomos”.
Em relação à questão 3- Você acha que todos os seres vivos têm a mesma
quantidade e o mesmo tipo de células? Explique o que pensa sobre isso?
Foi observado pela análise que vinte e um alunos responderam de forma
coerente, e apareceram várias respostas semelhantes, das quais destacamos:
Aluno 22A “As células não são iguais”;
Aluno 31A “Nem todas as células são iguais e nem tem o mesmo formato e
mesma função. O formato da célula está associado com o organismo, o órgão ou a
função que desempenha”.
Constatou-se que sete alunos acertaram parcialmente sendo as respostas
mais representativas deste grupo:
Aluno 27A “Não, porque são diferentes as células (não são igual no
organismo) porque cada ser vivo tem diversos tipos de células”;
Aluno 22A “Não são iguais e não têm a quantidade igual. São todas em
diferentes”.
Com base na questão 4- Como você acha que deve ser o tamanho de uma
célula? Como faria para visualizá-la?
27 alunos responderam corretamente, apenas a aluna 29A respondeu que as
células são minúsculas e vistas com um aparelho chamado microscópio. Respostas
semelhantes e corretas: as células na maioria são minúsculas ou pequenas,
podendo ser visualizadas com o microscópio e algumas pedem ser vistas a olho nu
como o alvéolo da laranja.
Referente à questão 5- As células dos animais e das plantas têm diferenças.
Quais seriam?
Esta questão foi acertada por 16 alunos, que responderam de forma coerente,
como exemplo de respostas semelhantes:
Aluno 4A “As células das plantas têm membrana e parede celulósica, e as
células animais têm apenas membrana plasmática. Além disso, as células vegetais
têm cloroplastos e vacúolos o que as células dos animais não têm”.
Três alunos erraram totalmente esta resposta, por confundirem membrana da
célula com membrana nuclear, e 9 alunos acertaram parcialmente, as respostas
foram semelhantes e incompletas;
O aluno 20A respondeu: “Sim, são diferentes na membrana”.
De acordo com a questão 6- Cite algumas organelas citoplasmáticas e
associe a sua função na célula.
4 alunos não responderam esta questão. 9 alunos citaram duas ou três
organelas com a função certa. 15 alunos acertaram parcialmente, como exemplo de
respostas:
Aluno 15A “Mitocôndrias: ajuda na produção de substâncias; Complexo de
Golgi: armazena estas substâncias e ainda tem outras”.
Fazendo a análise das respostas, observa-se que houve um bom domínio dos
conceitos do conteúdo básico de “Célula”, e as questões nº 5 e 6 foram as que
apresentaram maior grau de dificuldade. Quanto à questão de nº 6, que foi
explanada apenas através de slides, não foi bem compreendida por alguns alunos.
Foi observado que se tratava de várias organelas e isso levou o aluno a fazer
dissociação nas funções. Porém, segundo verificado pelas análises das respostas
dadas pelos alunos no processo avaliativo, o êxito do método utilizado foi excelente,
pois resultou em ganhos significativos no processo de aprendizagem por contribuir
com a construção desse conhecimento junto a todos os alunos da turma.
Para melhor demonstração e compreensão dos resultados obtidos, foi
construído um quadro comparativo com notas do pré-teste e pós-teste obtidas pelos
alunos, permitindo dados estatísticos.
Quadro 3: resultados do pré e pós-teste da 7ª série A.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 14 15
Pré-
teste
5,0 4,0 3,0 1,0 2,0 3,0 3,0 3,0 2,0 4,0 3,0 - 3,0 7,0
Pós-
teste
8,0 9,5 6,0 10,0 8,0 9,0 6,0 9,0 7,5 9,0 9,0 9,0 10,0 8,0
16 17 18 19 20 21 22 23 25 26 28 29 30 31
Pré-
teste
3,0 5,0 2,0 3,0 3,0 4,0 3,0 4,0 2,0 3,0 0,0 0,0 0,0 2,0
Pós-
teste
7,0 8,0 9,0 10,0 9,0 8,0 7,0 8,0 10,0 9,0 8,5 6,0 8,5 8,0
Quadro 3: resultados do pré e pós-teste na 7ª série A
O quadro 3 fornece resultados das notas do pré e pós-teste da 7ª série A, no
qual percebe-se que no pré-teste, as notas variaram entre 0,0 (zero) e 7,0 (sete) e
no pós-teste, entre 6,0 (seis) e 10,0 (dez). Estes valores revelam claramente um
ganho muito significativo e uma evolução no processo de aprendizagem do
conteúdo estudado segundo a metodologia inovadora apresentada. Também se
percebeu que houve um acréscimo numérico na média geral, no pré-teste foi de 2,77
(dois vírgula setenta e sete) e no pós-teste foi de 8,35 (oito vírgula trinta e cinco).
No sentido de melhor representar os resultados obtidos, os dados do Quadro
3 foram representados no Gráfico -1.
0
2
4
6
8
10
12
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 25 26 28 29 30 31
Notas
Alunos
Pré-teste
pró-teste
Gráfico 1: notas obtidas no pré e pós-teste, pelos alunos da 7ª série A.
Ao observar o Gráfico - 1 que mostra os dados comparativos dos resultados
obtidos nota-se que houve grande apropriação de conceitos de célula, também se
destaca, nesta avaliação, a média 8,35, sendo este um índice de alto rendimento.
Desta forma pode se afirmar que houve avanços na aprendizagem do conteúdo
abordado e, novos conhecimentos foram adquiridos por um processo integrador e ao
mesmo tempo, inovador.
Assim, de forma considerável e esplêndida, buscou-se a aplicação e a
realização deste trabalho para atribuir respostas a indagações sobre a evolução e o
êxito na aprendizagem, bem como propor aos colegas um material de apoio em sala
de aula, com uma estrutura voltada aos conteúdos da “Célula”, sendo um aporte
mais eficiente e sucinto deste estudo que se atém a uma linguagem de caráter
essencialmente de meios tecnológicos para a mediação do ensino e da
aprendizagem e ao mesmo tempo pelo ensino experimental, um caráter de
descoberta.
Convém destacar, também, a grande importância que ocorreu pelo seu
desenvolvimento, fundamentado em mudanças e inovações no processo educativo
para que realmente haja transformação e aprimoramento em que torne o educando
um agente crítico e idealizador dos novos conhecimentos pautado na ação
integradora e participativa para apropriação dos conhecimentos.
5 Considerações finais
Considerando que o objetivo geral para este trabalho foi ensinar o tema célula
utilizando uma metodologia que envolva práticas de laboratório e recursos
tecnológicos diversos, visando obter evolução de aprendizagem, podemos fazer
algumas afirmações como:
Os livros didáticos, os métodos maçantes não são uma fórmula pronta e
acabada para a eficiência da aquisição e construção do conhecimento.
É preciso despertar o verdadeiro espírito da pesquisa-ação da investigação e
da ousadia de experimentar e usar novos métodos de trabalho em função de
uma reflexão permanente sobre nossas ações como profissionais da
educação, tendo essa investigação um caráter eminentemente pedagógico,
abrindo um espaço para formar agentes pesquisadores como instrumentos de
avaliação das etapas do processo de ensino, amadurecimento e potencial
coletivo de formação dos sujeitos.
É necessário que haja interação e troca de informações entre professor-
aluno, professor-professor, centralizada na reflexão das ações didáticas para
o aprofundamento dos métodos e o aprimoramento deste material para
abordar conteúdos básicos não só o de “Células”, desenvolvido neste
trabalho, mas, também diversos outros conteúdos.
A dinâmica de experimentos tem a perspectiva de sensibilizar a prática da
cooperação e da integração do aluno na tomada de decisões e atitudes,
criando um espírito de participação e de atratividade, de maneira a romper
barreiras, interagir com as práticas desenvolvidas e possibilitar aos alunos
socializarem o conhecimento com a coletividade de forma mais concreta e
mais real enriquecendo, assim, as nossas aulas no processo da compreensão
e do conhecimento construído.
O ensino da célula com o uso de recursos laboratoriais e recursos de áudio
visuais permite o envolvimento, despertam o interesse e tornam o aluno
agente ativo de seu processo de ensino e aprendizagem.
6 Referências
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Luzia Amélia Castañeda. São Paulo: Scipione, 1997.
KNELLER, G. F. A Ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar. São
Paulo: EDUSP, 1980.
MORAN, José Manuel. Leituras dos meios de comunicação. / São Paulo;
Pancast, 1993.
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Moran, Marcos T. Masetto, Maria Aparecida Behrens. – Campinas, SP: Papirus,
2000.
OROFINO, Maria Isabel. Mídias e mediação escolar; pedagogia dos meios,
participação e visibilidade. / São Paulo; Cortez: Instituto Paulo Freire, 2005. –
(Guia da Escola Cidadã; v. 12)
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências
para o Ensino Fundamental. Curitiba: SEED, 2008.
POZO, Juan Ignácio. A aprendizagem e o ensino de ciências: do conhecimento
cotidiano ao conhecimento científico. / Juan Ignácio Pozo, Miguel Angel Gómez
Crespo: tradução Naila Freitas. – 5. Ed. – Porto Alegre: Artmed, 2009.
SANTOS, César Satiro dos. Ensino de Ciências: Abordagem Histórico Crítica. /
Campinas, SP: 2005.
SILVA JÚNIOR, César da, 1934 – Ciências: Entendendo a Natureza: O Homem
no Ambiente: 7ª Série/ César da Silva Júnior, Sezar Sasson, Paulo Sérgio Bedaque
Sanches. 17 Ed. São Paulo: Saraiva, 2001.
SURMACZ, Elisabéte Teresinha Urbik. Uso da Técnica dos Botões e de Mapas
Conceituais no Ensino de Fitoterápicos, numa Perspectiva Integradora. PDE;
Rio Azul – PR; 2009.