Ocde 2000-2005

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    OCDE, 2000/2005 Conveno ModeloTtulo da ConvenoConveno entre o (Estado A) e o (Estado B) em matria de imposto sobre o rendimentoe sobre o patrimnio (1)Prembulo da Conveno (2)

    CAPTULO Imbito da aplicao da Conveno

    Artigo 1.Pessoas visadasA presente Conveno aplica-se s pessoas residentes de um ou de ambos os Estadoscontratantes.

    Artigo 2.Impostos visados

    1. A presente Conveno aplica-se aos impostos sobre o rendimento [e sobre o patrimnio]exigidos por cada um dos Estados contratantes, suas subdivises polticas e suas autarquias

    locais, seja qual for o sistema usado para a sua cobrana.2. So considerados impostos sobre o rendimento [e sobre o patrimnio] todos os impostos

    incidentes sobre o total do rendimento, [sobre a totalidade do patrimnio] ou sobre parcelasdo rendimento [ou do patrimnio], incluindo os impostos sobre os ganhos derivados daalienao de bens mobilirios ou imobilirios, os impostos sobre o montante global dos

    salrios pagos pelas empresas, bem como os impostos sobre as mais-valias.3. Os impostos actuais a que a Conveno se aplica so, nomeadamente, os seguintes:a) (No Estado A):.......

    b) (No Estado B):.......

    4. A Conveno ser tambm aplicvel aos impostos de natureza idntica ou similar queentrem em vigor posteriormente data da assinatura da Conveno e que venham a acresceraos actuais ou a substitu-los. As autoridades competentes dos Estados contratantescomunicaro uma outra, no fim de cada ano, as modificaes introduzidas nas respectivas

    legislaes tributrias.

    CAPTULO IIDefiniesArtigo 3.Definies gerais1. Para efeitos da presente Conveno, a no ser que o contexto exija interpretao diferente:

    a) O termo "pessoa" compreende uma pessoa singular, uma sociedade ou qualquer outroagrupamento de pessoas;

    b) O termo "sociedade" significa qualquer pessoa colectiva ou qualquer entidade que tratada

    como pessoa colectivac) O termo "empresa" aplica-se ao exerccio de qualquer actividade econmica;

    d)As expresses "empresa de um Estado contratante" e "empresa do outro Estado contratante"significam, respectivamente, uma empresa explorada por um residente de um Estadocontratante e uma empresa explorada por um residente do outro Estado contratante;

    e) A expresso "trfego internacional" significa qualquer transporte por navio ou aeronaveexplorados por uma empresa cuja direco efectiva esteja situada num Estado contratante,

    excepto se o navio ou aeronave forem explorados somente entre locais situados no outroEstado contratante;

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    e) A expresso "autoridade competente" significa:(i) (No Estado A),.......(ii) (No Estado B),.......

    g) O termo "nacional", no que diz respeito a um Estado contratante, designa:i) qualquer pessoa singular que tenha nacionalidade ou cidadania desse Estado contratante; e

    ii) qualquer pessoa colectiva, sociedade de pessoas ou associao constituda de harmoniacom a legislao em vigor nesse Estado contratante.h) A expresso "actividade empresarial" inclui o exerccio de servios profissio nais e de

    outras actividades de carcter independente.2. No que se refere aplicao da Conveno, num dado momento, por um Estado

    Contratante, qualquer termo ou expresso no definida de outro modo tero, a no ser que ocontexto exija interpretao diferente, o significado que lhe for atribudo nesse momento pelalegislao desse Estado que regula os impostos a que a Conveno se aplica, prevalecendo a

    interpretao resultente da legislao fiscal sobre a que decorre de outra legislao desseEstado.

    Artigo 4.Residente1. Para efeitos da Conveno, a expresso "residente de um Estado contratante" significaqualquer pessoa que, por virtude da legislao desse Estado, est a sujeita a imposto devido

    ao seu domiclio, sua residncia, ao local de direco ou a qualquer outro critrio denatureza similar, aplica-se igualmente a esse Estado e s suas subdivises polticas ouautarquias locais. Todavia, esta expresso no inclu qualqer pessoa que est sujeita a imposto

    nesse Estado apenas relativamente ao rendimento de fontes localizadas nesse Estado ou aopatrimnio a situado.2. Quando, por virtude do disposto no n. 1, uma pessoa singular for residente de ambos os

    Estados contratantes, a situao ser resolvida como segue:

    a) Ser considerada residente apenas do Estado em que tenha uma habitao permanente suadisposio. Se tiver uma habitao permanente sua disposio em ambos os Estados, serconsiderada residente apenas do Estado com o qual sejam mais estreitas as suas relaes

    pessoais e econmicas (centro de interesses vitais).

    b) Se o Estado em que tem o centro de interesses vitais no puder ser determinado ou se notiver habitao permanente sua disposio em nenhum dos Estados, ser considerada

    residente apenas do Estado em que permanece habitualmente;c) Se permanecer habitualmente em ambos os Estados ou se no permanecer habitualmenteem nenhum deles, ser considerada residente apenas do Estado de que for nacional;

    d) Se for nacional de ambos os Estados ou no for nacional de nenhum deles, as autoridadescompetentes dos Estados contratantes resolvero o caso de comum acordo.

    3. Quando, em virtude do disposto no n. 1, uma pessoa, que no seja uma pessoa singular, forresidente de ambos os Estados contratantes, ser considerada residente apenas do Estado emque estiver situada a sua direco efectiva.

    Artigo 5.Estabelecimento estvel1. Para efeitos da presente Conveno, a expresso "estabelecimento estvel" significa umainstalao fixa, atravs da qual a empresa exera toda ou parte da sua actividade.

    2. A expresso "estabelecimento estvel" compreende, nomeadamente:a) Um local de direco;

    b) Uma sucursal;c) Um escritrio;

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    d) Uma fbrica;e) Uma oficina;f) Uma mina, um poo de petrleo ou gs,uma pedreira ou qualquer local de extrao de

    recursos naturais.3. Um estaleiro de construo ou de montagem s constitui um "estabelecimento estvel" se a

    sua durao exceder doze meses.4. No obstante as disposies anteriores deste artigo, a expresso "estabelecimento estvel"no compreende:

    a) As instalaes utilizadas unicamente para armazenar, expor ou entregar mercadoriaspertencentes empresa;

    b) Um depsito de mercadorias pertencentes empresa, mantido unicamente para armazenar,expor ou entregar;c) Um depsito de mercadorias pertencentes empresa, mantido unicamente para serem

    transformadas por outra empresa;d) Uma instalao fixa, mantida unicamente para comprar mercadorias ou reunir informaes

    para a empresa;

    e) Uma instalao fixa, mantida unicamente para exercer, para a empresa, qualquer outraactividade de carcter preparatrio ou auxiliar;

    f) Uma instalao fixa, mantida unicamente para o exerccio de qualquer combinao dasactividades referidas nas alneas a) a e), desde que a actividade de conjunto da instalao fixa

    desta combinao seja de carcter preparatrio ou auxiliar.5. No obstante o disposto nos n.s 1 e 2, quando uma pessoa - que no seja um agenteindependente, a quem aplicvel o n. 6 - actue por conta de uma empresa e tenha e

    habitualmente exera num Estado contratante poderes para concluir contratos em nome daempresa do outro Estado contratante ser considerado que esta empresa tem umestabelecimento estvel no primeiro Estado mencionado relativamente a qualquer actividade

    que essa pessoa exera, a no ser que as actividades de tal pessoa se limitem s indicadas no

    n.4, as quais, se fossem exercidas atravs de uma instalao fixa, no permitiriam considerarque esta instalao fixa como um estabelecimento estvel, de acordo com as disposies dessenmero.6. No se considera que uma empresa tem um "estabelecimento estvel" num Estado

    contratante pelo simples facto de exercer a sua actividade nesse Estado por intermdio de umcorretor, de um comissrio-geral ou de qualquer outro agente independente, desde que essa

    pessoa actue no mbito normal da sua actividade.7. O facto de uma sociedade residente de um Estado contratante controlar ou ser controlada

    por uma sociedade residente do outro Estado contratante ou que exera a sua actividade nesse

    outro Estado (quer seja atravs de um estabelecimento estvel, quer de outro modo) no , porsi s, bastante para fazer de qualquer dessas sociedades estabelecimento estvel da outra.

    CAPTULO IIITRIBUTAO DO RENDIMENTOArtigo 6.Rendimentos dos bens imobilirios1. Os rendimentos que um residente de um Estado contratante aufira de bens imobilirios(includos os rendimentos das exploraes agrcolas ou florestais) situados no outro Estadocontratante podem ser tributados nesse outro Estado.

    2. A expresso "bens imobilirios" ter o significado que lhe for atribudo pelo direito doEstado contratante em que tais bens estiverem situados. A expresso compreende sempre os

    acessrios, o gado e o equipamento das exploraes agrcolas e florestais, os direitos a que seapliquem as disposies do direito privado relativas propriedade de bens imveis, o usufruto

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    dos bens imobilirios e os direitos a retribuies variveis ou fixas pela explorao ou pelaconcesso da explorao de jazigos minerais, fontes e outros recursos naturais; os navios,

    barcos e aeronaves no so considerados bens imobilirios.

    3. A disposio do n. 1 aplica-se aos rendimentos derivados da utilizao directa, doarrendamento, ou de qualquer outra forma de utilizao de bens imobilirios.

    4. O disposto nos n.s 1 e 3 aplica-se iguamente aos rendimentos provenientes de bensimobilirios de uma empresa.

    Artigo 7.Lucros das empresas1. Os lucros de uma empresa de um Estado contratante s podem ser tributados nesse Estado,a no ser que a empresa exera a sua actividade no outro Estado contratante por meio de umestabelecimento estvel a situado. Se a empresa exercer a sua actividade deste modo, os seus

    lucros podem ser tributados no outro Estado, mas unicamente na medida em que foremimputveis a esse estabelecimento estvel.

    2. Com ressalva do disposto no n. 3, quando uma empresa de um Estado contratante exercer

    a sua actividade no outro Estado contratante por meio de um estabelecimento estvel asituado, sero imputados, em cada Estados contratante, a esse estabelecimento estvel os

    lucros que este obteria como se fosse uma empresa distinta e separada que exercesse asmesmas actividades ou actividades similares, nas mesmas condies ou em condies

    similares, e tratasse com absoluta independncia com a empresa de que estabelecimentoestvel.3. Na determinao do lucro de um estabelecimento estvel permitido deduzir as despesas

    que tiverem sido feitas para realizao dos fins prosseguidos por esse estabelecimento estvel,incluindo as despesas de direco e as despesas gerais de administrao, efectuadas com o fimreferido, quer no Estado em que esse estabelecimento estvel estiver situado quer fora dele.

    4. Se for usual, num Estado contratante, determinar os lucros imputveis a um

    estabelecimento estvel com base numa repartio dos lucros da empresa entre as suasdiversas partes, a disposio do n. 2 no impedir esse Estado contratante de determinar oslucros tributveis de acordo com a repartio usual; o mtodo de repartio adoptado deve, noentanto, conduzir a um resultado conforme os princpios enunciados neste Artigo.

    5. Nenhum lucro ser imputvel a um estabelecimento estvelpelo simples facto de este se limitar a comprar bens ou mercadorias para a empresa.

    6. Para efeitos dos nmeros precedentes, os lucros a imputar ao estabelecimento estvel serocalculados, em cada ano, segundo o mesmo mtodo, a no ser que existam motivos vlidos esuficientes para proceder de forma diferente.

    7. Quando os lucros compreendam elementos do rendimento tratados separadamente noutrosartigos da Conveno, as respectivas disposies no sero afectadas pelas deste Artigo.

    Artigo 8.Navegao martima, interior e area

    1. Os lucros provenientes da explorao de navios ou aeronaves no trfego internacional s

    podem ser tributados no Estado contratante em que estiver situada a direco efectiva daempresa.2. Os lucros provenientes da explorao de barcos utilizados na navegao interior s podem

    ser tributados no Estado contratante em que estiver situada a da direco efectiva da empresa.3. Se a direco efectiva de uma empresa de navegao martima, ou de uma empresa de

    navegao interior, se situar a bordo de um navio ou de um barco, a direco efectivaconsidera-se situada no Estado contratante em que se encontra o porto de registo do navio ou

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    barco ou, na falta de porto de registo, no Estado contratante de que residente a pessoa queexplore o navio ou o barco.4. O disposto no n. 1 aplicvel igualmente aos lucros provenientes da participao num

    pool, numa explorao em comum ou num organismo internacional de explorao.

    Artigo 9.Empresas associadas

    1. Quando:a) uma empresa de um Estado contratante participar, directa ou indirectamente, na direco,

    no controle ou no capital de uma empresa do outro Estado contratante; oub) as mesmas pessoas participarem directa ou indirectamente, na direco, no controle ou nocapital de uma empresa de um Estado contratante e de uma empresa do outro Estado

    contratante, e em ambos os casos, as duas empresas, nas suas relaes comerciais oufinanceiras, estiverem ligadas por condies aceites ou impostas que difiram das que seriam

    estabelecidas entre empresas independentes, os lucros que, se no existissem essas condies,

    teriam sido obtidos por uma das empresas, mas no foram por causa dessas condies, podemser includos nos lucros dessa empresa e, consequentemente, tributados.

    2. Quando um Estado contratante incluir nos lucros de uma empresa deste Estado - e tributarnessa conformidade - os lucros pelos quais uma empresa do outro Estado contratante foi

    tributada neste outro Estado, e os lucros includos deste modo constiturem lucros que teriamsido obtidos pela empresa do primeiro Estado, se as condies impostas entre as duasempresas tivessem sido as condies que teriam sido estabelecidas entre empresas

    independentes, o outro Estado proceder ao ajustamento adequado do montante do imposto acobrado sobre os lucros referidos. Na determinao deste ajustamento, sero tomadas emconsiderao as outras disposies da Conveno e as autoridades competentes dos Estados

    contratantes consultar-se-o, se necessrio.

    Artigo 10.Dividendos1. Os dividendos pagos por uma sociedade residente de um Estado contratante a um residente

    do outro Estado contratante podem ser tributados nesse outro Estado.2. Esses dividendos podem, no entanto, ser igualmente tributados no Estado contratante de

    que residente a sociedade que paga os dividendos e de acordo com a legislao desseEstado, mas se o beneficirio efectivo dos dividendos for um residente do outro Estadocontratante, o imposto assim estabelecido no exceder:

    a) 5% do montante bruto dos dividendos, se o seu beneficirio efectivo for uma sociedade(com excepo de uma sociedades de pessoas) que detenha, directamente, pelo menos, 25% do

    capital da sociedade que paga os dividendos;b) 15% do montante bruto dos dividendos, nos restantes casos.As autoridades competentes dos Estados contratantes estabelecero, de comum acordo, a

    forma de aplicar estes limites.Este nmero no afecta a tributao da sociedade pelos lucros dos quais os dividendos so

    pagos.3. O termo "dividendos", usado neste Artigo, significa os rendimentos provenientes de aces,aces ou bnus de fruio, partes de minas, partes de fundador ou outros direitos, com

    excepo dos crditos, que permitam participar nos lucros, assim como os rendimentosderivados de outras partes sociais sujeitos ao mesmo regime fiscal que os rendimentos de

    aces pela legislao do Estado de que residente a sociedade que os distribui.

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    4. O disposto nos n.s 1 e 2 no aplicvel se o beneficirio efectivo dos dividendos,residente de um Estado contratante, exercer actividade no outro Estado contratante de que residente a sociedade que paga os dividendos, atravs de um seu estabelecimento estvel

    relativamente ao qual participao geradora dos dividendos estiver efectivamente ligada.Neste caso, so aplicveis as disposies do artigo 7..

    5. Quando uma sociedade residente de um Estado contratante obtiver lucros ou rendimentosprovenientes do outro Estado contratante, esse outro Estado no poder exigir nenhumimposto sobre os dividendos pagos pela sociedade, excepto na medida em que esses

    dividendos forem pagos a um residente desse outro Estado ou na medida em que aparticipao geradora dos dividendos estiver efectivamente ligada a um estabelecimento

    estvel situado nesse outro Estado, nem sujeitar os lucros no distribudos da sociedade a umimposto sobre os lucros no distribudos, mesmo que os dividendos pagos ou os lucros nodistribudos consistam, total ou parcialmente, em lucros ou rendimentos provenientes desse

    outro Estado.

    Artigo 11.

    Juros1. Os juros provenientes de um Estado contratante e pagos a um residente do outro Estado

    contratante podem ser tributados nesse outro Estado.2. No entanto, esses juros podem ser igualmente tributados no Estado contratante de que

    provm e de acordo com a legislao desse Estado, mas se a pessoa que recebe os juros for oseu beneficirio efectivo, o imposto assim estabelecido no exceder 10% do montante brutodos juros.

    As autoridades competentes dos Estados contratantes estabelecero, de comum acordo, aforma de aplicar este limite.3. O termo "juros" usado neste artigo significa os rendimentos de crditos de qualquer

    natureza com ou sem garantia hipotecria e com direito ou no a participar nos lucros do

    devedor, e, nomeadamente os rendimentos da dvida pblica e de obrigaes de emprstimos,incluindo prmios atinentes a esses ttulos. Para efeitos deste artigo, no se consideram jurosas penalidades por pagamento tardio.4. O disposto nos n.s 1 e 2 no aplicvel se o beneficirio efectivo dos juros, residente de

    um Estado contratante, exercer actividade no outro Estado contratante de que provm osjuros, por meio de um estabelecimento estvel a situado e o crdito relativamente ao qual os

    juros so pagos estiver efectivamente ligado a esse estabelecimento estvel. Nesse caso, soaplicveis as disposies do artigo 7..5. Os juros consideram-se provenientes de um Estado contratante quando o devedor for um

    residente desse Estado. Todavia, quando o devedor dos juros, seja ou no residente de umEstado contratante, tiver num Estado contratante um estabelecimento estvel em relao ao

    qual haja sido contrada a obrigao pela qual os juros so pagos e esse estabelecimentoestvel suporte o pagamento desses juros, tais juros so considerados provenientes do Estadocontratante em que o estabelecimento estvel estiver situado.

    6. Quando, devido a relaes especiais existentes entre o devedor e o beneficirio efectivo ou

    entre ambos e qualquer outra pessoa, o montante dos juros pagos, tendo em conta o crditopelo qual so pagos, exceder o montante que seria acordado entre o devedor e o beneficirioefectivo na ausncia de tais relaes, as disposies deste artigo aplicar-se-o apenas a este

    ltimo montante. A parte excedente pode continuar a ser tributado de acordo com a legislaode cada Estado contratante, tendo em conta as outras disposies da Conveno.

    Artigo 12.

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    Royalties

    1. As royalties provenientes de um Estado contratante e pagas a um residente do outro Estado

    contratante s podem ser tributadas nesse outro Estado.2. O termo "royalties" usado neste Artigo, significa as retribuies de qualquer natureza

    atribudas pelo uso ou pela concesso do uso de um direito de autor sobre uma obra literria,artstica ou cientfica, incluindo os filmes cinematogrficos, de uma patente, de uma marca defabrico ou de comrcio, de um desenho ou de um modelo, de um plano, de uma frmula ou de

    um processo secreto, ou por informaes respeitantes a uma experincia adquirida no sectorindustrial, comercial ou cientfico.

    3. O disposto no n. 1 e 2 no aplicvel se o beneficirio efectivo das royalties, residente deum Estado contratante, exercer actividade no outro Estado contratante de que provm asroyalties, por meio de um estabelecimento estvel a situado, e o direito ou bem relativamente

    ao qual as royalties so pagas estiver efectivamente ligado com esse estabelecimento estvel.Neste caso, so aplicveis as disposies do artigo 7..

    4. Quando, devido a relaes especiais existentes entre o devedor e o beneficirio efectivo das

    royalties ou entre ambos e qualquer outra pessoa, o montante das royalties,tendo em conta ouso e o direito ou as informaes pelas quais so pagas, exceder o montante que seria

    acordadado entre o devedor e o beneficirio efectivo, na ausncia de tais relaes, asdisposies deste Artigo aplicar-se-o apenas a este ltimo montante. Neste caso, o excesso

    pode continuar a ser tributado de acordo com a legislao de cada Estado contratante, tendoem conta as outras disposies desta Conveno.

    Artigo 13.Mais-valias

    1. Os ganhos que um residente de um Estado contratante aufira da alienao de bens

    imobilirios, considerados no Artigo 6. e situados no outro Estado contratante podem sertributados nesse outro Estado.2. Os ganhos provenientes da alienao de bens mobilirios que faam parte do activo de umestabelecimento estvel que uma empresa de um Estado contratante tenha no outro Estado

    contratante, incluindo os ganhos provenientes da alienao desse estabelecimento estvel(isolado ou com o conjunto da empresa), podem ser tributados nesse outro Estado.

    3. Os ganhos provenientes da alienao de navios ou aeronaves utilizados no trfegointernacional, dos barcos utilizados na navegao interior ou de bens mobilirios afectos explorao desses navios, aeronaves ou barcos s podem ser tributados no Estado contratante

    em que estiver situada a direco efectiva da empresa.4. Os ganhos que uma sociedade residente de um Estado contratante aufira de alienao de

    aces provenientes, directa ou indirectamente, em mais de 50% do respectivo valor dos bensimobilirios situados no outro Estado contratante podem ser tributados nesse outro Estado.5. Os ganhos provenientes da alienao de quaisquer outros bens diferentes dos mencionados

    nos n.s 1, 2 e 3 s podem ser tributados no Estado contratante de que o alienante residente.

    Artigo 14.[Profisses independentes (suprimido)]

    Artigo 15.Rendimentos do emprego

    1. Com ressalva do disposto nos artigos 16., 18. e 19., os salrios, ordenados eremuneraes similares obtidos de um emprego por um residente de um Estado contratante s

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    podem ser tributados nesse Estado, a no ser que o emprego seja exercido no outro Estadocontratante. Se o emprego for a exercido, as remuneraes correspondentes podem sertributadas nesse outro Estado.

    2. No obstante o disposto no n. 1, as remuneraes obtidas por um residente de um Estadocontratante de um emprego exercido no outro Estado contratante s podem ser tributadas no

    Estado primeiramente mencionado se:a) o beneficirio permanecer no outro Estado durante um perodo ou perodos que noexcedam, no total, 183 dias em qualquer perodo de doze meses com incio ou termo no ano

    fiscal em causa;b) as remuneraes forem pagas por uma entidade patronal ou em nome de uma entidade

    patronal que no seja residente do outro Estado;c) as remuneraes no forem suportadas por um estabelecimento estvel ou por umainstalao fixa que a entidade patronal tenha no outro Estado.

    3. No obstante as disposies anteriores deste Artigo, as remuneraes de um empregoexercido a bordo de um navio ou de uma aeronave explorados no trfego internacional, ou a

    bordo de um barco utilizado na navegao interior, podem ser tributadas no Estado

    contratante em que estiver situada a direco efectiva da empresa.

    Artigo 16.Percentagens de membros de conselhos

    1. As percentagens, senhas de presena e outras remuneraes similares obtidas por umresidente de um Estado contratante na qualidade de membro do conselho de administrao de

    uma ou do conselho fiscal de uma sociedade residente do outro Estado contratante podem sertributadas nesse outro Estado.

    Artigo 17.

    Artistas e desportistas

    1. No obstante o disposto nos Artigos 7. e 15., os rendimentos obtidos por um residente deEstado contratante na qualidade de profissional de espectculos, tal como artista de teatro,

    cinema, rdio ou televiso, ou msico, bem como de desportista, provenientes das suasactividades pessoais exercidas, nessa qualidade, no outro Estado contratante, podem ser

    tributados nesse outro Estado.2. No obstante o disposto nos Artigos 7.e 15., os rendimentos da actividade exercida

    pessoalmente pelos profissionais de espectculos ou desportistas, nessa qualidade, atribudos

    a uma outra pessoa, podem ser tributados no Estado contratante em que so exercidas essasactividades dos profissionais de espectculos ou dos desportistas.

    Artigo 18.Penses

    1. Com ressalva do disposto no n. 2 do Artigo 19., as penses e remuneraes similares

    pagas a um residente de um Estado contratante em consequncia de um emprego anterior spodem ser tributadas nesse Estado.

    Artigo 19.Remuneraes pblicas

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    1. a) Os salrios, vencimentos e outras remuneraes similares pagas por um Estadocontratante ou por uma sua subdiviso poltica ou autarquia local a uma pessoa singular, emconsequncia de servios prestados a esse Estado ou a essa subdiviso ou autarquia, s podem

    ser tributadas nesse Estado.b) Contudo, tais salrios, vencimentos e outras remuneraes similares spodem ser

    tributados no outro Estado contratante, se os servios forem prestados nesse Estado e se apessoa singular for um residente desse Estado que:i) seja seu nacional ; ou

    ii) que no se tenha tornado seu residente apenas para prestar esses servios.2. a) No obstante as provises do pargrafo 1. as penses e outras remuneraes similares

    pagas por um Estado contratante ou por uma sua subdiviso poltica ou autarquia local, querdirectamente quer atravs de fundos, por eles constitudos, a uma pessoa singular, emconsequncia de servios prestados a esse Estado ou a essa subdiviso ou autarquia, s podem

    ser tributadas nesse Estado.b) Contudo,tais penses ou remuneraes similares s podem ser tributadas no outro Estado

    contratante se a pessoa singular for um residente e um nacional desse outro Estado.

    3. O disposto nos Artigos 15., 16., 17. e 18. aplica-se aos salrios, vencimentos, penses eoutras remuneraes similares pagas em consequncia de servios prestados em relao a uma

    actividade comercial ou industrial exercida por um Estado contratante ou por uma suasubdiviso poltica ou autarquia local.

    Artigo 20.Estudantes

    1. As importncias que um estudante ou um estagirio que , ou foi, imediatamente antes dasua permanncia no Estado contratante, residente de outro Estado contratante e cuja

    permanncia no Estado primeiramente mencionado tem como nico fim a prosseguir os seus

    estudos ou a sua formao, receba para fazer face s despesas com a sua manuteno, estudosou formao no so tributadas nesse Estado, desde que provenham de fontes situadas foradesse Estado.

    Artigo 21.Outros rendimentos

    1. Os elementos do rendimento de um residente de um Estado contratante e donde quer queprovenham no tratados nos Artigos anteriores desta Conveno s podem ser tributados

    nesse Estado.2. O disposto no nmero 1 no se aplica ao rendimento de bens imobilirios como so

    defenidos no nmero 2 do Artigo 6., se o beneficirio desse rendimento, residente de umEstado contratante, exercer no outro Estado contratante uma actividade industrial oucomercial atravs de um estabelecimento estvel nele situado, estando o direito ou a

    propriedade geradora dos rendimentos efectivamente ligado a esse estabelecimento estvel.Nesse caso so aplicveis as disposies do Artigo 7..

    CAPTULO IVTributao do patrimnioArtigo 22.Patrimnio

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    1. O patrimnio constitudo por bens imobilirios mencionados no Artigo 6., propriedade deum residente de um Estado contratante e situados no outro Estado contratante, pode sertributado nesse outro Estado.

    2.O patrimnio constitudo por bens mobilirios que fazem parte do activo de umestabelecimento estvel que uma empresa de um Estado contratante tem no outro Estado

    contratante pode ser tributado nesse outro Estado.3. O patrimnio constitudo por navios e aeronaves utilizados no trfego internacional, por

    barcos utilizados na navegao interior, bem como os bens mobilirios afectos explorao

    desses navios, aeronaves ou barcos s pode ser tributado no Estado contratante onde estsituada a direco efectiva da empresa.

    4.Todos os outros elementos do patrimnio de um residente de um Estado contratante spodem ser tributados nesse Estado.

    CAPTULO VMTODOS DE ELIMINAO DA DUPLA TRIBUTAOArtigo 23.-A

    Mtodo de iseno1. Com ressalva do disposto nos n.s 2 e 3, quando um residente de um Estado contratante

    obtiver rendimentos ou for proprietrio de patrimnio que, de acordo com o disposto naConveno, possam ser tributados no outro Estado contratante, o primeiro Estado mencionado

    isentar de imposto esses rendimentos ou esse patrimnio.2. Quando um residente de um Estado contratante obtiver rendimentos que, de acordo com asdisposies dos Artigos 10. e 11., possam ser tributados no outro Estado contratante, o

    primeiro Estado mencionado deduzir do imposto sobre os rendimentos desse residente umaimportncia igual ao imposto pago nesse outro Estado. A importncia deduzida no poder,contudo, exceder a fraco do imposto, calculado antes da deduo correspondente aos

    rendimentos auferidos nesse outro Estado.

    3. Quando um residente de um Estado contratante obtiver rendimentos ou for proprietrio depatrimnio que, de acordo com o disposto nesta Conveno, forem isentos de imposto nesteEstado, este Estado poder, contudo, ao calcular o quantitativo do imposto sobre os outrosrendimentos ou patrimnio desse residente, ter em conta os rendimentos ou o patrimnio

    isentos.4. O disposto no artigo 1. no aplicvel aos rendimentos obtidos ou ao patrimnio possudo

    por um residente de um Estado contratante quando o outro Estado contratante aplica asdisposies da conveno para isentar de imposto esse rendimento ou esse patrimnio, ou asdisposies do nmero 2 do artigo 10. ou do artigo 11. ao referido rendimento.

    Artigo 23.-BMtodo de imputao

    1. Quando um residente de um Estado contratante obtiver rendimentos ou for proprietrio de

    patrimnio que, de acordo com o disposto na Conveno, possam ser tributados no outroEstado contratante, o primeiro Estado mencionado deduzir:

    a) do imposto sobre os rendimentos desse residente uma importncia igual ao imposto sobre orendimento pago nesse Estado;

    b) do imposto sobre o patrimnio desse residente, uma importncia igual ao imposto sobre o

    patrimnio pago nesse outro Estado.Em ambos os casos, a importncia deduzida no poder, contudo, exceder a fraco do

    imposto sobre o rendimento ou do imposto sobre o patrimnio, calculado antes da deduo,

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    correspondente ao rendimento ou patrimnio que, consoante o caso, pode ser tributado nesseoutro Estado.2. Quando um residente de um Estado contratante obtiver rendimentos ou for proprietrio de

    patrimnio que, de acordo com o disposto na Conveno, forem isentos de imposto nesteEstado, este Estado poder, contudo, ao calcular o quantitativo do imposto sobre os outros

    rendimentos ou patrimnio desse residente, ter em conta os rendimentos ou o patrimnioisentos.

    CAPTULO VIDisposies especiaisArtigo 24.No discriminao1. Os nacionais de um Estado contratante no ficaro sujeitos no outro Estado contratante a

    nenhuma tributao ou obrigao com ela conexa diferente ou mais gravosa do que aquela aque estejam ou possam estar sujeitos os nacionais desse outro Estado que se encontrem na

    mesma situao, em especial no que refere residncia. No obstante o estabelecido no

    Artigo 1., esta disposio aplicar-se- tambm s pessoas que no so residentes de um ou deambos os Estados contratantes.

    2. Os aptridas residentes de um Estado no ficaro sujeitos num Estado contratante anenhuma tributao ou obrigao om ela conexa diferente ou mais gravosa do que aquelas a

    que stejam ou possam estar sujeitos os nacionais desse Estado que se encontrem na mesmasituao, em especial no que se refere residncia.3. A tributao de um estabelecimento estvel que uma empresa de um Estado contratante

    tenha no outro Estado contratante no ser nesse outro Estado menos favorvel do que a dasempresas desse outro Estado que exeram as mesmas actividades. Esta disposio no poderser interpretada no sentido de obrigar um Estado contratante a conceder aos residentes do

    outro Estado contratante as dedues pessoais, abatimentos e redues para efeitos fiscais em

    funo do estado civil ou encargos familiares concedidos aos seus prprios residentes.4. Salvo se for aplicve l o disposto no n. 1 do Artigo 9., no n. 6 do Artigo 11. ou no n. 4do Artigo 12., os juros, royalties e outras importncias pagas por uma empresa de um Estadocontratante a um residente do outro Estado contratante sero dedutveis, para efeitos da

    determinao do lucro tributvel de tal empresa, como se fossem pagas a um residente doEstado primeiramente mencionado. De igual modo, quaisquer dvidas de uma empresa de um

    Estado contratante a um residente do outro Estado contratante sero dedutveis, para o efeitode determinar o patrimnio tributvel dessa empresa, nas mesmas condies como se fossemcontradas para com um residente do primeiro Estado mencionado.

    5. As empresas de um Estado contratante cujo capital, total ou parcialmente, directa ouindirectamente, seja possudo ou controlado por um ou mais residentes do outro Estado

    contratante no ficaro sujeitas, no Estado primeiramente mencionado, a nenhuma tributaoou obrigao com ela conexa diferente ou mais gravosa do que aquelas a que estejam ou

    possam estar sujeitas as empresas similares desse primeitro Estado.

    6. No obstante o disposto no Artigo 2., as disposies deste Artigo aplicar-se-o aosimpostos de qualquer natureza ou denominao.

    Artigo 25.Procedimento amigvel

    1. Quando uma pessoa considerar que as medidas tomadas por um Estado contratante ou por

    ambos os Estados contratantes conduzem ou podero conduzir,em relao a si, a umatributao no conforme como disposto na Conveno, poder,

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    independentemente dos recursos previstos pela legislao nacional desses Estados, submeter oseu caso autoridade competente do Estado contratante de que residente ou, se o caso estcompreendido no n. 1 do Artigo 24., do Estado contratante de que nacional. O caso

    dever ser apresentado dentro de trs anos a contar da data da primeira comunicao damedida que der causa tributao no conforme com o disposto na Conveno.

    2. A autoridade competente, se a reclamao se lhe afigurar fundada e no estiver emcondies de lhe dar uma soluo satisfatria, esforar-se- por resolver a questo atravs deacordo amigvel com a autoridade competente do outro Estado contratante, a fim de evitar

    uma tributao no conforme com a Conveno. O acordo alcanado ser aplicadoindependentemente dos prazos estabelecidos no direito interno dos Estados contratantes.

    3. As autoridades competentes dos Estados contratantes esforar-se-o por resolver, atravs deacordo amigvel, as dificuldades ou as dvidas a que possa dar lugar a interpretao ou aaplicao da Conveno. Podero tambm consultar-se, a fim de evitar a dupla tributao em

    casos no previstos pela Conveno.4. As autoridades competentes dos Estados contratantes podero comunicar directamente

    entre si, inclusivamente atravs de uma comisso mista constituda por essas autoridades ou

    pelos seus representantes, a fim de chegarem a acordo nos termos indicados nos nmerosanteriores.

    Artigo 26.Troca de informaes1. As autoridades competentes dos Estados contratantes trocaro entre si a informao

    previsivelmente relevante para aplicar as disposies da Conveno ou para administrar ou

    por em vigor as leis internas dos Estados contratantes, das suas subdivises polticas ouautarquias locais,na medida em que a tributao nelas prevista no seja contrria Conveno. A troca de informaes no restringida pelo disposto nos Artigos 1. e 2..

    2. Qualquer informaes recebida, nos termos do pargrafo 1., por um Estado contratante,

    ser considerada secreta do mesmo modo que a informao obtida com base na legislaointerna desse Estado e s poder ser comunicada s pessoas ou autoridades (incluindotribunais e autoridades administrativas) encarregadas da liquidao ou cobrana impostosreferidos no primeiro perodo, ou dos procedimentos declarativos ou executivos relativos a

    estes impostos, ou da deciso de recursos referentes a estes impostos. Essas pessoas ouautoridades utilizaro as informaes assim obtidas apenas para os fins referidos. Essas

    informaes podem ser reveladas em audincias pblicas de tribunais ou em decisesjudiciais.3. O disposto no nmero 1e 2 no poder ser interpretado no sentido de impor a um Estado

    contratante a obrigao de:a) tomar medidas administrativas contrrias sua legislao, e sua prtica administrativa ou

    s do outro Estado contratante;b) fornecer informaes que no possam ser obtidas com base na sua prpria legislao ou nombito da sua prtica administrativa normal ou nas do outro Estado contratante;

    c) transmitir informaes reveladoras de segredos ou processos comerciais, industriais ouprofissionais, ou informaes cuja comunicao seja contrria ordem pblica.

    4. Se, em conformidade com o disposto neste Artigo, forem solicitadas informaes por umEstado contratante, o outro Estado Contratante utiliza os poderes de que dispe a fim de obteras informaes solicitadas, mesmo que esse outro Estado no necessite de tais informaes

    para os seus prprios fins fiscais. A obrigao constante da frase anterior est sujeita slimitaes previstas no nmero 3, mas tais limitaes no devem, em caso algum, ser

    interpretadas no sentido de permitir que um Estado Contratante se recuse a prestar tais

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    informaes pelo simples facto de estas no se revestirem de interesse para si, no respectivombito interno.5. O disposto no nmero 3 no pode em caso algum ser interpretado no sentido de permitir

    que um Estado contratante se recuse a prestar informaes apenas porque estas so detidaspor uma instituio bancria, um outro estabelecimento financeiro, um mandatrio ou por

    uma pessoa agindo na qualidade de agente ou fiducirio, ou porque essas informaes soconexas com os direitos de propriedade de uma pessoa.

    Artigo 27.Assistncia em matria de cobrana de impostos (1)1. Os Estados contratantes podem prestar assistncia mtua para fins de cobrana dosrespectivos crditos fiscais. Esta assistncia no restringida pelo disposto nos artigos 1. e2.. As autoridades competentes dos Estados contratantes podem estabelecer de comum

    acordo as formas de aplicar este artigo.2. A expresso "crdito fiscal" tal como usada neste artigo designa uma quantia devida a

    ttulo de impostos de qualquer natureza ou denominao cobrados em nome dos Estados

    contratantes, das suas sudivises politicas ou autarquias locais, desde que a tributaocorrespondente no seja contrria a esta Conveno ou a qualquer outro instrumento de que os

    Estados contratantes sejam partes, e bem assim os juros, penalidades administrativas e custosde cobrana ou de conservao relativas a estes impostos.

    3. Quando um crdito fiscal de um Estado contratante susceptvel de cobrana em virtudedas leis desse Estado e devido por uma pessoa que, nessa data, e por fora dessas leis, no

    pode impedir a respectiva cobrana, esse crdito fiscal aceite, a pedido das autoridades

    competentes desse Estado, para efeitos da sua cobrana pelas autoridades competentes dooutro Estado contratante. Esse crdito fiscal cobrado por esse outro Estado de acordo com asua legislao aplicvel em matria de cobrana dos seus prprios impostos como se o crdito

    em causa constitusse um crdito fiscal desse outro Estado.

    4. Quando um crdito fiscal de um Estado contratante constituir um crdito relativamente aoqual esse Estado, em virtude da sua legislao, pode tomar medidas cautelares a fim deassegurar a sua cobrana, esse crdito deve ser aceite, a pedido das autoridades competentesdesse Estado, para efeitos de adopo de medidas cautelares pelas autoridades competentes do

    outro Estado contratante. Este outro Estado deve tomar as medidas cautelares relativamente aeste crdito fiscal em conformidade com as disposies da sua legislao como se se tratasse

    de um crdito desse outro Estado, ainda que, no momento em que essas medidas soaplicadas, o crdito fiscal no seja susceptvel de cobrana no primeiro Estado mencionado ouseja devido por uma pessoa que tenha o direito de impedir a respectiva cobrana.

    5. No obstante o disposto nos nmeros 3 e 4, os prazos de prescrio e a prioridadeaplicveis, em virtude da legislao de um Estado contratante, a um crdito fiscal, por fora

    da sua natureza enquanto tal, no se aplicam a um crdito fiscal aceite por este Estado paraefeitos do nmero 3 e 4. Por outro lado, um crdito fiscal aceite por um Estado contratante

    para fins do nmero 3 ou 4 no pode ser objecto de qualquer prioridade nesse Estado, em

    virtude da legislao do outro Estado contratante.6. Os procedimentos relativos existncia, validade ou montante de um crdito fiscal de um

    Estado contratante no so submetidos aos tribunais ou organismos administrativos do outroEstado contratante.7. Sempre que, em qualquer momento aps um pedido formulado por um Estado contratante

    em virtude do nmero 3 ou 4 e antes que o outro Estado tenha cobrado e tansferido omontante do crdito fiscal em causa ao primeiro Estado mencionado, esse crdito fiscal deixa

    de constituir:

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    a) no caso de pedido formulado ao abrigo do nmero 3, um crdito fiscal do primeiro Estadomencionado, susceptvel de cobrana por fora das leis desse Estado e devido por uma

    pessoa que, nesse momento, no pode, nos termos da legislao desse Estado, impedir a sua

    cobrana, oub) no caso de pedido formulado ao abrigo do nmero 4. um crdito fiscal do primeiro Estado

    mencionado, relativamente ao qual esse Estado pode, nos termos da sua legislao, tomarmedidas cautelares a fim de assegurar a sua cobrana.As autoridades competentes do primeiro Estado mencionado notificam imediatamente esse

    facto s autoridades competentes do outro Estado e o primeiro Estado mencionado suspendeou retira o seu pedido, consoante a opo do outro Estado.

    8. As disposies deste artigo no podem em caso algum ser interpretadas no sentido deimpor ao outro Estado contratante a obrigao de:a) tomar medidas administrativas contrrias sua legislao e sua prtica administrativa ou

    s do outro Estado contratante;b) tomar medidas que sejam contrrias ordem pblica;

    c) prestar assitncia se o outro Estado contratante no tiver tomado todas as medidas

    razoveis de cobrana ou de conservao, consoante o caso, de que disponha por fora da sualegislao ou da sua prtica administrativas;

    d) prestar assistncia no caso de os encargos administrativos que da decorrem para esseEstado serem claramente despropositados em relao aos benefcios que o outro Estado possa

    obter.

    Artigo 28.Membros das misses diplomticas e de postos consularesO disposto na Conveno no prejudicar os previlgios fiscais que beneficiem os membrosde misses diplomticas ou de postos consulares em virtude de regras gerais do diureito

    internacional ou de disposies de acordos especiais.

    Artigo 29.Extenso territorial (1)

    1. A Conveno poder tornar-se extensiva, nos termos presentes ou com as necessriasmodificaes, [a qualquer parte do territrio do (Estado A) ou do (Estado B) que foi

    implicitamente excluda da sua aplicao ou ] a qualquer Estado ou territrio por cujasrelaes internacionais (o Estado A) ou (o Estado B) seja responsvel, que exija impostos decarcter anlogo queles a que se aplica a Conveno. Tal extenso tornar-se- efectiva na

    data, com as modificaes e nas condies, incluindo as relativas cessao de aplicao,fixada de comum acordo entre os Estados contratantes por troca de notas diplomticas ou

    segundo outro procedimento conforme com as respectivas disposies constitucionais.2. A no ser que seja diferentemente convencionado entre os dois Estados contratantes,quando a Conveno for denunciada por um deles, segundo o Artigo 30., deixar de se

    aplicar igualmente nas condies previstas nesse Artigo, [ a qualquer parte do territrio do(Estado A) ou do (Estado B) ou] a qualquer Estado ou territrio a que, de acordo com esta

    Artigo, se tenha tornado extensiva.

    CAPTULO VIIDisposies finaisArtigo 30.

    Entrada em vigor

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    1. A conveno ser ratificada e os instrumentos de ratificao sero trocados em ...o maiscedo possvel.2. A Conveno entrar em vigor aps a troca dos instrumentos de ratificao e as suas

    disposies sero aplicveis:a) (no Estado A) ...

    b) (no Estado B) ...

    Artigo 31.Denncia1. A conveno estar em vigor enquanto no foi denunciada por um Estado contratante.

    Qualquer dos Estados contratantes pode denunciar a Conveno por via diplomtica,mediante um aviso prvio minimo de seis meses antes do fim de qualquer ano civil, a partirdo ano... Neste caso, a conveno deixar de se aplicar:

    a) (no Estado A) ...b) (no Estado B) ...

    Clusula Terminal

    A clusula terminal respeitante assinatura ser redigida de acordo com o procedimentoconstitucional dos dois Estados contratantes.

    NOTA: Texto publicado nos Cadernos de Cincia e Tcnica Fiscal n. 197 - Traduo deTeresa Curvelo e Salom Rebelo.