OceanoXXI NI 15 09MAI13 DocumentoDesafiosMar2020

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    Com o apoio:

    Desafios do Mar 2020Estratgias de Eficincia Coletiva

    Sumrio de concluses de cerca

    de 20 reunies que envolveram

    mais de 60 entidades.

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    ndice

    ndice ......................................................................................................... 3

    Agradecimento ........................................................................................... 4Introduo.................................................................................................. 9

    Nota metodolgica ................................................................................... 11

    Aquacultura .............................................................................................. 13

    Pesca, Transformao e Comercializao de Pescado .............................. 19

    Conservas de Pescado .............................................................................. 27

    Indstrias Navais ...................................................................................... 33Portos e Transportes Martimos ............................................................... 39

    Energias Marinhas .................................................................................... 45

    Nutica ..................................................................................................... 51

    Conhecimento e Desenvolvimento Tecnolgico ....................................... 59

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    AgradecimentoDesde logo cumpre Oceano XXI - Associao para o Conhecimento e Economia do Mar agradecer a

    todos os atores, associaes e entidades que contriburam com o seu empenho, dedicao e esprito

    de misso para a realizao do presente documento. Os contributos recebidos refletem o

    conhecimento e a experincia dos diversos agentes que atuam nas diferentes fileiras da Economia do

    Mar e que se encontram vertidos neste documento sntese, que no pretende esgotar o tema das

    oportunidades de investimentos e projetos estruturantes que se podem realizar em prol da Economia

    do Mar, mas sim expor os resultados da escuta de um grupo alargado de atores de diversos setores da

    Economia do Mar no perodo entre abril de 2012 e maro de 2013.

    Neste sentido, foram decisivos os contributos dos seguintes atores, associaes e entidades, a quem

    estes agradecimentos iniciais se destinam:

    ACOPE - Associao dos Comerciantes de Pescado;o Carlos Henriques

    ADAPI - Associao dos Armadores das Pescas Industriaiso Antnio Cabralo Pedro Jorge

    AGEPOR - Associao dos Agentes de Navegao de Portugalo Antnio Belmar da Costa

    AIB - Associao dos Industriais do Bacalhauo Paulo Mnica

    AIN - Associao das Indstrias Navaiso Lus Gomeso Regina Tenreiroo Ventura de Sousa

    Algaplus, Lda. - Produo e comercializao de algas e seus derivados

    o Helena Abreuo Rui Pereira

    ALIF - Associao da Indstria Alimentar pelo Frio (representada pela Fileira do Pescado) ANICP - Associao Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe

    o Isabel Tatoo Narciso Castro e Melo

    ANS - Associao Nacional de Surfistaso Francisco Simes Rodrigues

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    APA - Administrao do Porto de Aveiro, S.A.o Lus Cachoo Marta Alves

    APA - Associao Portuguesa de Aquacultoreso Carlos Henriqueso Fernando Gonalveso Renata Serradeiro

    APB - Associao de Produtores de Bivalveso Pedro Fonseca

    APFF - Administrao do Porto da Figueira da Foz, S.A.o Joaquim Sotto Maioro Lus Cachoo Marta Alves

    APP - Associao dos Portos de Portugalo Lus Cachoo Marta Alves

    AREAM - Agncia Regional da Energia e Ambiente da Regio Autnoma da Madeirao Melim Mendes

    Arsenal do Alfeite, S.A.o Dina Maria Dimaso Francisco Salvado

    BioNetWorks - Bio and Marine Consultingo Eduardo Pereira

    Bluemater S.A. - Solues Eco-Eficienteso Nuno Gomes

    CESAM - Centro de Estudos do Ambiente e do Mar da Universidade de Aveiroo Ana Sofia Santiagoo Joaquim Macedo de Sousao Ricardo Calado

    CIIMAR - Centro Interdisciplinar de Investigao Marinha e Ambiental da Universidade doPorto

    o Helena Pereso Joo Coimbrao Lusa Bastoso Lusa Valenteo Susana Moreira

    CONSULMAR - Projectistas e Consultores, Lda.o Luclia Lus

    Critical Software, S.A.o Ricardo Maia

    DGEG - Direo-Geral de Energia e Geologiao Lus Duarte Silvao Teresinha Abecassis

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    DGPM - Direo-Geral de Poltica de Maro Gonalo Viegaso Joo Fonseca Ribeiro

    Direo Regional dos Assuntos do Mar (Aores)o Frederico Cardigoso Sara Vanessa Santos

    Docapesca - Portos e Lotas, S.A.o Jos Apolinrioo Maria Isabel Guerra

    EDP Inovao, S.A.o Antnio Vidigalo Lus Castro Henriques

    EnergyIN - Plo de Competitividade e Tecnologia da Energiao Teresa Bertrand

    ENONDAS - Energia das Ondas, S.A.o Joo Cardosoo Joo Limpo

    EPUL - Empresa Pblica de Urbanizao de Lisboao Eduardo Almeida Faria

    ESRI Portugal - Sistemas e Informao Geogrfica, S.A.o Rui Santos

    Estaleiros Navais de Peniche, S.A.o Carlos Mota

    FCUP - Faculdade de Cincias da Universidade do Portoo Jorge Magalhes

    FEDRAVE - Fundao para o Estudo e Desenvolvimento da Regio de Aveiroo Armando Teixeira Carneiro

    FEEM - Frum Empresarial da Economia do Maro Fernando Ribeiro e Castroo Francisco Beiro

    FEUP - Faculdade de Engenharia da Universidade do Portoo Anbal Matos

    Fileira do Pescadoo Joo Garriapa

    FoodInTech, Lda - Software Agro-Alimentaro Miguel Fernandes

    FOR-MAR Centro de Formao Profissional das Pescas e do Maro Carlos Serdioo Rui Patrcio

    Galp Energia, S.A.o Eduardo Oliveirao Joo Cancella de Abreu

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    Glintt Inov, S.A.o Hugo Metelo

    ICBAS - Instituto de Cincias Biomdicas Abel Salazar da Universidade do Portoo Paulo Vaz Pires

    IH - Instituto Hidrogrficoo Joo Ramalho Marreiros

    IMT - Instituto da Mobilidade e dos Transporteso Heloisa Cid

    INEGI - Instituto de Engenharia Mecnica e Gesto Industrialo Augusto Barata da Rochao Ricardo Pascoalo Tiago Morais

    INESC Tec - INESC Porto - Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Portoo Anbal Matoso Augustin Olivier

    IPVC - Instituto Politcnico de Viana do Casteloo Manuela Vaz Velho

    ISCIA - Instituto Superior de Cincias da Informao e da Administraoo Armando Teixeira Carneiroo Nuno Teixeira Carneio

    IST - Instituto Superior Tcnicoo Francisco Vilhena da Cunhao Nuno Fonseca

    LSA - Laboratrio de Sistemas Autnomos do Instituto Superior de Engenharia do Portoo Eduardo Pereira da Silva

    Marina de Tria (Associao Portuguesa de Portos de Recreio)o Tiago Marcelino

    Marinha - Escola Navalo lvaro Semedoo Edgar Bastos Ribeiro

    OSM - Observatrio de Segurana Martimao Henrique Gouveia de Melo

    Plo de Competitividade e Tecnologia "Turismo 2015"o Ana Pradoo Isabel Feijo Ferreira

    PortugalFoods - Plo de Competitividade Agro-Alimentaro Isabel Braga da Cruzo Ondina Afonso

    Produtech - Plo das Tecnologias de Produoo Jos Caldeirao Pedro Rocha

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    Ramirez & C (Filhos), S.A.o Manuel Guerreiro Ramirezo Manuel Marques Ramirezo Miguel Pacheco

    Sorgal - Sociedade de leos e Raes, S.A.o Joo Pedro Azevedo

    Unio Construtora Naval, Ldao Pedro Festas

    WavEC - Wave Energy Centreo Antnio Sarmentoo Nuno Matos

    Zodport - Equipamentos, Assistncia e Engenharia, S.A.o Antnio Manuel Rocha

    Outras participaeso Jos Miguel Silvao Jos Vilar Filipeo Vtor Carvalho

    Uma palavra tambm de reconhecimento pela colaborao prestada por outras Estratgias de

    Eficincia Coletiva (EEC) na construo de diferentes fichas guio, com particular destaque para o Plo

    de Competitividade e Tecnologia da Energia e seus associados que deram um contributo decisivo na

    construo da ficha guio das Energias Marinhas.

    So tambm devidos agradecimentos empresa PwC, que foi o principal parceiro da Oceano XXI -

    Associao para o Conhecimento e Economia do Mar no desenvolvimento deste projeto e que prestou

    um incansvel apoio na organizao das reunies e sntese das concluses das mesmas. Em particular,

    gostaramos de deixar uma palavra de apreo equipa da PwC liderada pelo Dr. Miguel Marques e

    composta pelo Dr. Ricardo Frederico Correia e pelo Dr. Joo Harry Leite.

    Todo este trabalho no seria possvel sem a excelente coordenao da equipa da Oceano XXI -

    Associao para o Conhecimento e Economia do Mar, liderada pelo Dr. Rui Azevedo e constituda pela

    Dra. Ana Garcia Ferreira, pela Dra. Carla Domingues, pelo Dr. Carlos Magalhes, pela Dra. ElisabeteMota, pelo Eng. Frederico Ferreira e pela Dra. Liliana Gonalves.

    Porto, 6 de maio de 2013

    ______________________________________________________________

    (a Direo da Oceano XXI - Associao para o Conhecimento e Economia do Mar)

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    IntroduoO presente relatrio um trabalho coordenado pela Oceano XXI - Associao para o Conhecimento e

    Economia do Mar, que promoveu reunies com atores e diversas fileiras da Economia do Mar e que

    em conjunto preencheram as respetivas fichas guio, cujo contedo representa o encontro de

    vontades dos atores indicados em cada uma das fichas.

    Tendo em conta o conhecimento atual da Economia do Mar em Portugal, optou-se por criar grupos de

    trabalho para as seguintes fileiras:

    Aquacultura (produtos aquticos para consumo humano) Pesca, Transformao e Comercializao de Pescado Conservas de Pescado Indstrias Navais Portos e Transportes Martimos Energias Marinhas Nutica Conhecimento e Desenvolvimento Tecnolgico

    Nestes grupos de trabalho procurou-se reunir empresas, associaes e instituies representativas de

    cada fileira da Economia do Mar. A sua interveno consistiu na participao em reunies de trabalho

    com o objetivo de preencherem a ficha guio da respetiva fileira.

    As fileiras selecionadas englobam um conjunto de atividades principais ou nucleares e um vasto

    conjunto de atividades complementares que configuram a cadeia de valor da fileira.

    As fileiras selecionadas no esgotam o universo das atividades da Economia do Mar, outras fileiras

    ficaram fora do mbito do presente trabalho, no porque sejam menos importantes mas porque no

    foi possvel reunir em tempo til a informao necessria ao seu levantamento. A Oceano XXI, com o

    apoio da PwC, prosseguir o trabalho de forma a cobrir o universo de atividades e de atores relevantes

    que animam a Economia do Mar em Portugal.

    Foram realizadas um total de cerca de 20 reunies, ao longo do perodo entre abril de 2012 e maro

    de 2013, que envolveram cerca de 100 atores e cujos resultados finais, a esta data, se encontram

    espelhados nos captulos seguintes. Consideramos que este documento sntese inclui um vasto

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    conjunto de medidas a desenvolver no mbito das estratgias de eficincia coletiva e dos fundos

    estruturais que estaro disponveis para o perodo de 2014 a 2020. Neste contexto, este documento

    dever ser entendido como um documento que no visa esgotar todas as possibilidades de medidas,

    mas sim sintetizar o resultado da escuta efetuada durante este perodo que, consoante a adeso dos

    diversos atores convidados, se encontra mais ou menos extensa. Ou seja, estamos perante uma boa

    base de partida para discusses e desenvolvimentos futuros em prol do crescimento sustentado e

    sustentvel do pas.

    Aviso:

    As opinies e as concluses expressas no presente documento resultam da audio dos diferentes

    grupos de trabalho e no contemplam qualquer opinio da PwC na sua formulao. A Oceano XXI e a

    PwC no se responsabilizaro por qualquer dano ou prejuzo emergente de deciso tomada com base

    na informao aqui descrita. Este documento de natureza geral e meramente informativa, no se

    destinando a qualquer entidade ou situao particular, e no substitui aconselhamento profissional

    adequado ao caso concreto.

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    Nota metodolgicaA abordagem seguida na preparao deste relatrio passou por diferentes fases.

    Numa primeira fase foram identificadas as principais fileiras da Economia do Mar em Portugal e os

    principais atores, associaes e entidades representativos de cada fileira.

    Numa segunda fase, e com o apoio da PwC, foi realizada uma pesquisa dos principais indicadores

    disponveis que, de alguma forma, pudessem indicar, o melhor possvel, o estado da arte de cada

    fileira.

    Na terceira fase foram efetuadas reunies com os diversos grupos de trabalho por forma a assegurar-

    se o preenchimento dos diferentes campos das fichas guio de cada fileira. A participao em cada

    grupo foi aberta aos associados da Oceano XXI, s associaes empresariais das respetivas fileiras e a

    empresas relevantes por estas convidadas.

    Por fim, numa ltima fase, procedeu-se compilao e sistematizao de toda a informao e cujo

    resultado final refletido neste documento, aps revalidao pelos diferentes grupos de trabalho,

    inscritos em cada uma das fichas guio. Seguindo uma viso pragmtica da utilidade prtica deste

    documento, o nmero de pginas de cada ficha guio foi limitado a um mximo de 8 pginas e o

    contedo de cada ficha guio foi sistematizado nos seguintes campos:

    1. DESIGNAO DA FILEIRA

    2. ATIVIDADES COMPREENDIDAS

    3. ALGUNS INDICADORES (ESTADO DA ARTE)

    4. CONSTRANGIMENTOS AO DESENVOLVIMENTO

    5. POTENCIAL DE DESENVOLVIMENTO, OPORTUNIDADES E ATIVOS DA FILEIRA

    6. PROJETOS E MEDIDAS ESTRUTURANTES A DESENVOLVER (NCORA)

    7. OBJETIVOS E METAS PARA O FUTURO, 2014-2020

    8. ASSOCIAES E OUTROS ATORES

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    Por fim, gostaramos de realar que os indicadores apresentados nas diversas fichas so provenientes

    de diferentes fontes, podendo a sua comparabilidade estar afetada por este facto.

    As fontes utilizadas ao longo do presente trabalho foram:

    APL - Administrao do Porto de Lisboa, S.A. Direo-Geral das Florestas Direo-Geral de Energia e Geologia Direo-Geral dos Recursos Naturais, Segurana e Servios Martimos FAO - Food and Agriculture Organization of the United Nations Federao Portuguesa de Vela Federao Portuguesa de Remo Federao Portuguesa de Surf Federao Portuguesa de Pesca Desportiva (Mar e gua doce) Grupos de Trabalho das diversas Fileiras (como identificados em cada uma das fichas de

    trabalho)

    INE - Instituto Nacional de Estatstica IPTM - Instituto Porturio e dos Transportes Martimos, I.P Livro Nutica de Recreio em PortugalUm Pilar do Desenvolvimento Local e da Economia do

    Mar

    Relatrio Estudo de optimizacin enerxtica no sector conserveiro en Galicia Turismo de Portugal, I.P.

    O diferente desenvolvimento de cada ficha reflete, naturalmente, a disponibilidade de informao

    existente e o resultado do trabalho de cada grupo.

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    Aquacultura(produtos aquticos para consumo humano)Aquacultura

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    1. DESIGNAO DA FILEIRAAquacultura (produtos aquticos para consumo humano)

    2. ATIVIDADES COMPREENDIDASAtividades nucleares:

    CAE (03210) - Aquacultura em guas salgadas e salobras (inclui a atividade das depuradoras) CAE (03220) - Aquacultura em guas doces CAE (10913) - Fabricao de alimentos para aquaculturaOutras atividades*:

    CAE (10201) - Preparao de produtos da pesca e da aquacultura (inclui os estabelecimentos de embalamentoe transformao)

    CAE (10202) - Congelao de produtos da pesca e da aquacultura CAE (10203) - Conservao de produtos da pesca e da aquacultura em azeite e outros leos vegetais e outros

    molhos

    CAE (10204) - Salga, secagem e outras atividades de transformao de produtos da pesca e aquaculturaAtividades produtoras de farinha de peixe*:

    CAE (03111) - Pesca Martima CAE (10120) - Abate de aves (produo de carne) CAE (10130) - Fabricao de produtos base de carne CAE (10204) - Salga, secagem e outras atividades de transformao de produtos da pesca e aquacultura(*) Neste conjunto de CAE as atividades relacionadas com esta fileira, embora sejam relevantes, no correspondem ao conjuntototal de atividades abrangidas por esse mesmo CAE

    3. ALGUNS INDICADORES (ESTADO DA ARTE)2008 2009 2010 2011 2012

    Produo total nacional (ton) 7.987 7.993 8.0139.000

    (Estimativa

    APA)

    12.000(Estimativa

    APA)

    Produo total (milhares de ) 43.207 44.262 46.462 (n.d.) (n.d.)

    Nmero de estabelecimentos licenciados 1.552 1.525 1.561 (n.d.) (n.d.)

    Nmero de postos de trabalho (n.d.) (n.d.) (n.d.) (n.d.)1.905 - 1.960

    (Estimativa

    APA)rea total de estabelecimentos licenciados(ha)

    1.944 1.822 1.658 (n.d.) (n.d.)

    Vendas da aquacultura para o mercadonacional (ton)

    6.306 6.029 4.957 (n.d.) (n.d.)

    Vendas da aquacultura para o mercadonacional (milhares de ) 38.396 36.901 31.656 (n.d.) (n.d.)

    Vendas da aquacultura para o mercadointernacional (ton) 579 190 1.551 (n.d.) (n.d.)

    Vendas da aquacultura para o mercadointernacional (milhares de ) 2.592 453 10.133 (n.d.) (n.d.)

    Fontes: Grupo de trabalho da Fileira da Aquacultura; INE Instituto Nacional de EstatsticaNota: Inclui todas as espcies de peixes e bivalves, em guas doces, salgadas e salobras

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    Pesca,Transformaoe

    Comercializaod

    ePescado

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    IndstriasNavais

    PortoseTransportes

    Martimos

    Conhecimentoe

    DesenvolvimentoTecnolgico

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    4. CONSTRANGIMENTOS AO DESENVOLVIMENTOPlano setorial

    Planos de Ordenamento em vigor demasiado extensos, sem orientaes claras e com muitas restries; Inexistncia de uma identificao das reas/zonas de produo atuais, zonas de expanso e com potencial

    aqucola;

    Manual de Procedimento no Licenciamento Aqucola incompleto, em particular no caso das produes emguas interiores e na referncia aquacultura de macroalgas.

    Licenciamento e aspetos administrativos

    Tempo de apreciao e resposta das entidades licenciadoras aos respetivos pedidos de licenciamentodemasiado demorado;

    Atribuio de licenas precrias, com prazos de utilizao dos recursos hdricos por perodos reduzidos, queno permitem amortizar e rentabilizar o investimento;

    A obrigao de cauo no incio do investimento um grave entrave ao estabelecimento de novas empresas; Falta de uniformizao na regulamentao dos prazos mximos de pagamento (30 dias), que apenas aplicvel

    s micro, pequenas e mdias empresas fornecedoras e grandes empresas de distribuio, no caso das

    transaes de produtos perecveis. O prazo mximo de pagamento a 30 dias dever ser estabelecido a contarda data de entrega dos produtos e alargado a todos os produtos da pesca e aquacultura;

    Insuficiente rea permitida por Lei (250 m), nas zonas de REN e RAN, para a construo de infraestruturas deapoio atividade face s exigncias reais (armazns, oficinas, garagens para equipamentos, escritrios, entre

    outros). Dever ser estabelecido como limite mximo de construo o equivalente para a Agricultura (1000 m

    ou 2% da rea total de explorao);

    Impossibilidade de efetuar reparaes e obras de manuteno em REN e Reservas Naturais com apenas umacomunicao Autoridade competente (p.e. remoo de lamas);

    Taxao do setor demasiado elevada (ex. Taxa de Recursos Hdricos) face dimenso mdia das empresas dosetor;

    Processo de anlise das candidaturas e pedidos de pagamento, por parte das DRAP e IFAP, pouco gil edemorado;

    Impossibilidade de utilizao de mecanizao no maneio de viveiros de bivalves, exceto no caso da Ria deAlvor;

    Legislao desatualizada, que impossibilita o desenvolvimento da aquacultura nas guas Interiores(nomeadamente quanto ao tamanho mnimo na venda de pescado e necessidade dos projetos aqucolas

    serem assinados por Engenheiros Silvicultores exclusivamente);

    Dificuldade de acesso aos produtos farmacuticos j legalizados em outros pases da Unio Europeia; Ameaa de obrigatoriedade, em legislao em preparao, do recurso a um Mdico Veterinrio nas atividades

    zootcnicas que envolvam a recolha de amostras, o tratamento, anlises e outros;

    Atual modelo do rol de matrculas das embarcaes de apoio s infraestruturas flutuantes pouco gil e que criadificuldade gesto das equipas envolvidas; Obrigatoriedade de entrega dos pedidos de licenciamento e de candidaturas ao PROMAR em formato de papel

    e em vrias cpias;

    Obrigatoriedade de efetuar em papel o registo de operador/recetor de animais e subsequentes avisos prviosde entrada de animais no nosso pas;

    Impossibilidade de se solicitar o licenciamento e o pagamento das respetivas taxas no formatoonline, para ocaso das estruturas offshore ou empresas que possuam emissrios submarinos;

    Curso de mergulho profissional pouco acessvel e demorado, pouco adaptado s necessidades das empresas,implicando custos muito elevados;

    Produo de macroalgas e de novas atividades de aquacultura insuficientemente enquadradas na legislaoem vigor.

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    Financiamento e outras medidas de apoio

    Inexistncia de um Seguro Aqucola AQUISEGURO, faltando regulamentar o Decreto-lei n 21/2011; No renovao do apoio ao valor da fatura de eletricidade das empresas (eletricidade verde); Elevada carga fiscal sobre os combustveis no setor aqucola. Necessrio permitir ao setor aqucola o uso de

    gasleo agrcola (verde) e da pesca;

    Sujeio a IVA dos principais materiais utilizados nas empresas do setor aqucola; Critrios de acesso das micro e pequenas empresas aos fundos do PROMAR pouco simplificados; Apoio previsto insuficiente no prximo Quadro Comunitrio de Apoio Fundo Europeu dos Assuntos

    Martimos e Pesca (FEAMP) para Portugal;

    Necessidade de considerar elegveis os CAE da Aquacultura (03210 e 03220) nas linhas de financiamento nombito dos quadros comunitrios QREN.

    Outros constrangimentos

    Insuficiente rede de apoio sanitrio s aquaculturas; Insuficiente oferta de cursos de formao aplicados s necessidades dos produtores e de curta durao; Impossibilidade de converso das antigas salinas abandonadas (cerca de 6000 ha) nas zonas de REN e RAN,

    para a produo aqucola;

    Inexistncia de maternidade de bivalves.

    5. POTENCIAL DE DESENVOLVIMENTO, OPORTUNIDADES E ATIVOS DA FILEIRAAquacultura animal e de macroalgas

    Elevado consumo de pescado (Portugal apresenta o terceiro maior consumo de pescado no mundo); Portugal importa cerca de 60% do peixe que consome; Quotas de captura pesqueiras portuguesas esgotadas potenciam desenvolvimento da Aquacultura; Consumo de pescado no Mundo est a aumentar; Existncia de centros de investigao aplicada de apoio ao setor; Elevada extenso de salinas abandonadas que podem ser utilizadas na produo aqucola; Margem para melhorar e intensificar o regime de explorao aqucola em Portugal; Cooperao entre piscicultores e equipas de investigao; Mercado com grande margem de crescimento nas macroalgas; Posio Biogeogrfica de Portugal possibilita a explorao de vrias espcies com valor econmico

    (provenientes do Atlntico e do Mediterrneo);

    Boa recetividade do consumidor aos produtos com macroalgas e aos produtos aqucolas em geral; Boa recetividade de cooperao por parte do setor da piscicultura (Aquacultura Multitrfica Integrada-AMTI); Diretivas europeias de sustentabilidade do setor aqucola promovem o cultivo de algas para biofiltro de

    aquacultura animal: sistemas de poli-cultivo ou AMTI (Aquacultura Multitrfica Integrada).

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    Nutica

    6. PROJETOS ESTRUTURANTES E MEDIDAS A DESENVOLVER (NCORA)Aquacultura animal e de macroalgas

    Criao de maternidade de bivalves (ostras e amijoas) com fornecimento gratuito de sementes aosaquacultores durante cinco anos;

    Registo e diferenciao do pescado de esteiro, atravs da criao e promoo nacional e internacional demarca;

    Programa de atrao e estmulo a grandes projetos que tragam know-howe incrementem a produoaqucola;

    Sistema integrado de software para o controlo e monitorizao da produo da aquacultura; Projetos de desenvolvimento de raes para pescado mais eficientes e sustentveis, adaptadas s espcies e

    sistemas de produo nacionais e que incorporem mais produtos nacionais (farinha de peixe, algas e novos

    produtos de origem animal), tendo tambm em considerao as diretivas resultantes da nova Poltica Comum

    das Pescas;

    Estudo da viabilidade de sistemas AMTI (Aquacultura Multitrfica Integrada) em Portugal; Desenvolver novas frmulas de raes mais adequadas ao desenvolvimento da atividade e proteo do

    ambiente;

    Otimizao dos sistemas de captao de gua nas pisciculturas marinhas intensivas baseadas em terra; Melhorar eficincia energtica e aproveitamento de espaos para produo de energias alternativas, associado

    produo das pisciculturas, com a consequente reduo de custos energticos;

    Otimizao da tcnica de explorao e maneio para a produo semi-intensiva e extensiva; Articulao com o Plo Produtech no desenvolvimento de novas tecnologias de produo que vo de encontro

    s necessidades do setor aqucola.

    7. OBJETIVOS E METAS PARA O FUTURO, 2014-2020

    0

    20,00040,000

    60,000

    80,000

    100,000

    120,000

    140,000

    160,000

    2012 2014 2020

    Produo total nacional deaquacultura animal (ton)

    0

    100,000200,000

    300,000

    400,000

    500,000

    600,000

    700,000

    2012 2014 2020

    Produo total (milhares de )

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    18

    C

    onservasdePescado

    Comercializaod

    ePescado

    Energ

    iasMarinhas

    IndstriasNavais

    Martimos

    DesenvolvimentoTecnolgico

    Nutica

    Fonte: Estimativa do Grupo de Trabalho da Fileira da Aquacultura

    Nota 1: Os valores apresentados so potenciais caso no existam constrangimentos e 5 anos aps implementao de um plano de aesconcretasNota 2: Os valores para a aquacultura incluem todas as espcies de peixes e bivalves, em guas doces, salgadas e salobras

    8. ASSOCIAES E OUTROS ATORESAlgaplus, Lda Produo e comercializao de algas e seus derivados

    APA - Associao Portuguesa de Aquacultores

    APB - Associao de Produtores de Bivalves

    BioNetWorks Bio and Marine Consulting

    CESAM - Centro de Estudos do Ambiente e do Mar da Universidade de AveiroCIIMAR - Centro Interdisciplinar de Investigao Marinha e Ambiental da Universidade do Porto

    Oceano XXI - Associao para o Conhecimento e Economia do Mar

    0

    5,000

    10,000

    15,000

    20,000

    25,000

    30,000

    2012 2014 2020

    N de postos de trabalho diretos

    0

    200

    400

    600

    800

    1,000

    2012 2014 2020

    Produo total de macroalgas (ton)

    0

    2,000

    4,000

    6,000

    8,000

    10,000

    12,000

    14,00016,000

    2012 2014 2020

    Vendas da aquacultura animal parao mercado nacional (ton)

    0

    20,000

    40,000

    60,000

    80,000

    100,000

    120,000

    2012 2014 2020

    Vendas da aquacultura animal parao mercado internacional (ton)

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    Pesca,Transfor

    maoe

    ComercializaodePescado

    ConservasdePescado

    Aquacultura

    EnergiasMarinhas

    IndstriasNavais

    PortoseTransporte

    s

    Martimos

    Conhecimentoe

    DesenvolvimentoTecnolgico

    Nutica

    Pesca, Transformao e

    Comercializao dePescado

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    20

    1. DESIGNAO DA FILEIRAPesca, Transformao e Comercializao de Pescado*(*) Esta ficha no inclui a fileira das Conservas de Pescado nem a fileira da Aquacultura.

    2. ATIVIDADES COMPREENDIDASAtividades nucleares: CAE (03111) - Pesca Martima CAE (03121) - Pesca em guas interiores CAE (10201) - Preparao de produtos da pesca e da aquacultura (inclui os estabelecimentos de embalamento

    e transformao)

    CAE (10202) - Congelao de produtos da pesca e da aquacultura CAE (10204) - Salga, secagem e outras atividades de transformao de produtos da pesca e aquacultura CAE (46381) - Comrcio por grosso de peixe, crustceos e moluscos CAE (47230) - Comrcio a retalho de peixe, crustceos e moluscos, em estabelecimentos especializados CAE (52101) - Armazenagem frigorfica* CAE (35302) - Produo de gelo*Outras atividades*:

    CAE (10203) - Conservao de produtos da pesca e da aquacultura em azeite e outros leos vegetais e outrosmolhos

    CAE (03112) - Apanha de algas e de outros produtos do mar CAE (03122) - Apanha de produtos em guas interiores CAE (08931) - Extrao de sal marinho CAE (46382) - Comrcio por grosso de outros produtos alimentares Classe (1721) - Fabricao de Embalagens de papel e carto CAE (22220) - Fabricao de Embalagens de plstico Classe (2592) - Fabricao de Embalagens metlicas CAE (85591) - Formao Profissional(*) Neste conjunto de CAE as atividades relacionadas com esta fileira, embora sejam relevantes, no correspondem ao conjunto

    total de atividades abrangidas por esse mesmo CAE

    3. ALGUNS INDICADORES (ESTADO DA ARTE)2008 2009 2010

    CAE 03111 - Pesca Martima

    N de Empresas 3.533 3.441 3.314

    Volume de Negcios (milhares de ) 384.988 352.526 375.522

    VAB (Valor Acrescentado Bruto) (milhares de ) 173.762 159.911 149.915

    Pessoal ao Servio 12.039 11.473 11.063

    CAE 03121 - Pesca em guas interiores

    N de Empresas 557 565 549

    Volume de Negcios (milhares de ) 3.900 4.073 4.570

    VAB (Valor Acrescentado Bruto) (milhares de ) 1.129 1.304 1.521

    Pessoal ao Servio 568 582 560

    CAE 10201 - Preparao de produtos da pesca e da aquacultura (inclui os estabelecimentos deembalamento e transformao)

    N de Empresas 101 94 89

    Volume de Negcios (milhares de ) 299.579 319.435 358.872

    VAB (Valor Acrescentado Bruto) (milhares de ) 39.610 46.815 51.375

    Pessoal ao Servio 1.812 1.943 2.030

    ComercializaodePescado

    ConservasdePescado

    Aquacultura

    EnergiasMarinhas

    IndstriasNavais

    Martimos

    DesenvolvimentoTecnolgico

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    2008 2009 2010

    CAE 10202 - Congelao de produtos da pesca e da aquacultura

    N de Empresas 26 26 25

    Volume de Negcios (milhares de ) 142.592 119.152 132.746

    VAB (Valor Acrescentado Bruto) (milhares de ) 17.319 15.493 13.007

    Pessoal ao Servio 896 802 817

    CAE 10204 - Salga, secagem e outras atividades de transformao de produtos da pesca e aquacultura

    N de Empresas 52 51 49

    Volume de Negcios (milhares de ) 463.477 392.932 421.497

    VAB (Valor Acrescentado Bruto) (milhares de ) 57.096 47.112 53.008

    Pessoal ao Servio 1.715 1.794 1.882

    CAE 46381 - Comrcio por grosso de peixe, crustceos e moluscos

    N de Empresas 1.020 976 945

    Volume de Negcios (milhares de ) 1.133.990 876.472 822.541

    VAB (Valor Acrescentado Bruto) (milhares de ) 87.519 82.123 73.529

    Pessoal ao Servio 4.416 3.965 3.808

    CAE 47230 - Comrcio a retalho de peixe, crustceos e moluscos, em estabelecimentosespecializados

    N de Empresas 5.261 4.950 4.583

    Volume de Negcios (milhares de ) 351.471 320.497 295.145

    VAB (Valor Acrescentado Bruto) (milhares de ) 49.420 47.272 44.660

    Pessoal ao Servio 6.526 6.318 6.065

    Fonte: INE- Instituto Nacional de Estatstica

    Outros Indicadores

    2008 2009 2010 2011

    ESTRUTURA

    Frota / N de Embarcaes 8.585 8.562 8.492 8.380

    Tonelagem de arqueao bruta (GT) 106.516 104.018 101.601 101.574

    Potncia Motriz (kw) 383.099 379.369 372.365 371.578

    Pescadores 16.854 17.415 16.920 16.402

    Formao Profissional N Formandos (Cursosministrados pelo For-Mar)

    2.679 3.505 3.115 2.917

    PRODUO (ton)

    Pescado 224.479 199.218 222.246 216.425

    Estimativa de desembarque (ton) *** 176.494 152.566 172.142 166.977

    Indstria Transformadora (Congelados) ** 109.098 109.953 122.425 130.000*

    Indstria Transformadora (Secos e Salgados) ** 44.406 60.132 60.252 63.000*

    BALANA COMERCIAL dos PRODUTOS da PESCA

    Exportaes (ton) 132.817 129.494 155.867 177.437

    Importaes (ton) 377.601 389.332 381.918 395.198

    Balana comercial dos produtos da pesca (ton) -244.784 -259.838 -226.052 -217.762

    Balana comercial dos produtos da pesca (excluindoConservas) (ton) *** -246.204 -260.560 -228.451 -224.320

    Pesca,Transformaoe

    ComercializaodePescado

    ConservasdePescado

    Aquacultura

    EnergiasMarinhas

    IndstriasNavais

    PortoseTransporte

    s

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    Exportaes (mil euros) 523.759 500.853 679.227 769.163

    Importaes (mil euros) 1.299.578 1.182.757 1.345.640 1.451.499

    Deficit Comercial (mil euros) 775.818 681.904 666.413 682.336

    Fontes: Direo-Geral dos Recursos Naturais, Segurana e Servios Martimos;INE Instituto Nacional de Estatstica; For-Mar;

    Direo-Geral das Florestas; FAO - Food and Agriculture Organization of the United Nations.(*) Valores estimados pela Fileira do Pescado(**) Portugal Continental

    (***) DATAPESCAS e Estatsticas da Pesca (INE Instituto Nacional de Estatstica)

    Indicadores de Sustentabilidade

    Em conformidade com a Poltica Comum das Pescas, Portugal, relativamente s pescas de profundidade,adotou legislao mais restritiva do que a comunitria, s autorizando que a mesma, nas suas guas, se realize

    com anzol;

    Ainda no mbito da regulamentao comunitria aplicvel, os produtos de pesca que entram no mercadoportugus fazem-se obrigatoriamente acompanhar de certificados que garantem que foram produzidos em

    estrito cumprimento de regras de sustentabilidade;

    ndices de Desempenho Ambiental para 2010 do setor da pesca em Portugal em 19 lugar, num total de 163pases (2 lugar entre os pases europeus), com uma pontuao de 97.3 (num mximo de 100), obtido num

    estudo das Universidades de Yale e Columbia(http://www.epi2010.yale.edu/Countries/Portugal);

    57 Lugar de Portugal obtido entre 171 pases e territrios, com as melhores notas para a biodiversidade e apesca artesanal nume estudo publicado pela revista Nature, onde a sade dos oceanos avaliada a nvel

    mundial;

    Certificao Dolphin Safe e o selo Friend of the Sea, no atum, nos Aores; Selo Friend of the Sea, nos Aores, nas seguintes espcies: congro, boca-negra, goraz, abrtea cherne, bagre,

    rocaz e garoupa;

    Eco-rtulo MSC-Marine Stewardship Councilatribudo pesca de sardinha pela arte do cerco em Portugal -primeira pescaria de sardinha certificada na Pennsula Ibrica e nica certificada do mundo.

    4. CONSTRANGIMENTOS AO DESENVOLVIMENTOLicenciamento e aspetos administrativos

    Obrigatoriedade das empresas comunicarem aos seus compradores a data de congelao dos produtos,gerando aumento dos custos operacionais e sem mais valia para o consumidor final (Regulamento (EU) n

    16/2012);

    Necessidade de ampliar o mbito do D.L. n 118/2010, de 25 de Outubro, a todas as transaes dos produtosda pesca, com a obrigatoriedade de pagamento a 30 dias aps entrega;

    Necessidade de reduo do IVA para a Taxa Mnima, aplicada a todos os produtos da pesca, incluindo ostransformados, de forma a encurtar o diferencial existente para com Espanha levando assim diminuio domercado paralelo;

    Demasiados formalismos e exigncia de comunicao Autoridade Tributria da faturao e documentao detransporte so obstculos circulao de mercadorias (D.L. 198/2012);

    Possibilidade de continuao das quantidades de pescado importadas com iseno de direitos alfandegrios(isentas de taxas alfandegrias) para o prximo binio 2012-2014 (REGULAMENTO (CE) n 1062/2009 DO

    CONSELHO de 26 de Outubro de 2009 aplicado entre 2010 a 2012 e que se encontra em reviso);

    Proposta de regulamento da Nova OCM - Organizao Comum de Mercado, com obrigatoriedade deintroduo da data de captura dos produtos da pesca ou produo dos produtos de aquacultura;

    Proposta de regulamento da Nova OCM - Organizao Comum de Mercado, sem necessidade de umainformao precisa relativa Zona de Captura mencionada pelos operadores;

    http://www.epi2010.yale.edu/Countries/Portugalhttp://www.epi2010.yale.edu/Countries/Portugal
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    Falta de coordenao entre a Nova OCM - Organizao Comum de Mercados e o Regulamento (EU) n.1169/2011, de 25 de Outubro, quanto entrada em vigor das informaes obrigatrias ao consumidor;

    Insuficiente controlo oficial no local leva falta de uniformizao dos critrios de classificao de pescadoentre lotas, permitindo a aquisio de produtos que no cumprem os requisitos legais;

    Necessidade de uniformizar e aplicar os critrios de classificao de pescado e o controlo de tamanhosmnimos a todas as espcies e em todas as lotas;

    Continuao de falhas no combate informalidade na pesca de pequena escala / artesanal. necessrio reveros limites mnimos de valor anual de vendas para a emisso de licena de pesca;

    Elevados custos de contexto e burocracia, nos procedimentos administrativos e na relao com as vriastutelas institucionais da pesca extrativa (DGRM, DRAP, IPTM, IFAP, Capitanias, ACT, DGV):

    o Obrigatoriedade de comunicao prvia a 4 entidades diferentes (Unidade de Controlo Costeiro/Capitania/Administrao Porturia/Alfandega) para abastecer os navios em porto com gasleo

    bunker(Auto transportado) leva a dificuldades para conjugar horrio dos abastecimentos com

    disponibilidade das entidades que fiscalizam o ato;

    o Exigncia de pr-pagamento da maioria das prestaes de servios por parte do IPTM (a integrar naDGRM;

    o Excessiva lentido na anlise de projetos, pedidos de vistoria, emisso de autorizaes/certificados;o Indisponibilidade persistente da DGRM de resposta a ofcios apresentados pelas estruturas

    representativas do setor de pesca, e na facilitao das relaes entre os representados e a estrutura

    de administrao, no propicia um ambiente de confiana entre investidores e quem os representa.

    Necessidade de agilizao no acesso, apreciao, aprovao e pagamento dos apoios nos projetos no mbitodo FEP;

    Ausncia de uma cultura generalizada na Funo Pblica de compromisso / resposta em tempo til squestes, propostas e projetos de criao de riqueza pelas empresas do setor de pesca ou de quem as

    representa;

    Desigualdade concorrencial face aos produtores de Bacalhau de outros pases, nomeadamente em termos doteor mximo de humidade admissvel;

    Ameaa da possibilidade do uso de polifosfatos no bacalhau salgado, o que vai aumentar o tempo de secagem,aumentando os custos de produo;

    Transferncia da autoridade porturia do IPTM nos diferentes portos de pesca e marinas de recreio para aDocapesca, SA, implicar a necessidade de uma reorganizao do subsetor por forma a garantir o

    funcionamento e operacionalidade dos mesmos (cotas das barras e cais de acesso, manuteno das

    infraestruturas de segurana - molhes);

    Exigncias decorrentes da manuteno das condies de Higiene e Segurana Alimentar de acordo com osprincpios HACCP em todos os procedimentos de manuseamento do pescado (1 venda e rede de

    comercializao);

    Exigncias em termos de Responsabilidade Ambiental e cumprimento da legislao ambiental aplicvel atividade - resduos, eficincia energtica, qualidade da gua;

    Risco de concorrncia desleal e informao incompleta ao consumidor decorrente da alterao da atuallegislao por parte da Comisso das Denominaes Comerciais do Pescado, coordenada pela DGRM,

    permitindo a possibilidade do agente comercial optar pelo gnero seguido de spp (Pescada -Merluccius spp)

    em substituio do nome cientfico da espcie (Pescada da Argentina -Merluccius hubbsi);

    Microgesto no mbito da poltica comum de pescas, com ausncia de delegao de competncias nosEstados-Membros (Regionalizar a gesto da PCP no ciclo 2013/2022);

    Falta de objetividade no modelo previsto na reforma da PCP Poltica Comum das Pescas para a regionalizaodas pescas na proposta de regulamento de base, assim como da operacionalizao desta medida;

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    Desadequao da reforma da PCP Poltica Comum das Pescas das medidas tcnicas para a pesca em guascomunitrias e internacionais, com especial destaque nos acordos de parceria ou de reciprocidade com pases

    terceiros. (Mauritnia e Noruega so os mais flagrantes exemplos).

    Financiamento e outras medidas de apoio financeiro

    Excluso das empresas processadoras de pescado, includas no grupo de atividade 102, nos sistemas deincentivos ao investimento no mbito do QREN, (Art. 7 do Decreto-Lei n 65/2009);

    CAE do Grupo 031; Grupo 032 e Grupo 102 no so elegveis para a linha de crdito PME Crescimento; Desativao da Linha de Crdito Bonificado para o setor das pescas (Decreto-lei 179/2008 de 26-Agosto)

    baseada na regulamentao de Minimis EU;

    Novo FEAMP Fundo Europeu dos Assuntos Martimos e das Pescas no prev:o Apoios nova construo de navios, por substituio, e limita os investimentos modernizao

    (motores includos);

    o Apoios s medidas destinadas execuo de uma poltica de qualidade, de valorizao, de aescoletivas e de desenvolvimento de novos mercados ou campanhas promocionais para os produtos da

    pesca e da aquacultura;

    o Apoios destinados transformao e comercializao de novos produtos, com aplicao de novastecnologias ou elaborao de mtodos de transformao e comercializao inovadores;

    o Apoios destinados construo, ampliao, equipamento e modernizao de empresas. Dificuldade de acesso ao crdito bancrio.Constrangimentos relacionados com a Formao Profissional

    Dificuldades na renovao geracional de tripulantes. necessrio melhorar oferta formativa tcnico-profissional para o Mar, junto dos jovens que no seguem para a Universidade;

    Setor pesqueiro pouco atrativo no mercado de trabalho, em especial para os jovens, devido s caratersticas doemprego, muitas vezes de vnculo precrio e com carcter sazonal, condies remuneratrias e de trabalho

    pouco atrativas;

    Condicionalismos das regras de co-financiamento da formao limitativos de respostas diversificadas face snecessidades especficas dos diferentes pblicos-alvo, quer ao nvel das tipologias de formao quer da

    constituio dos grupos.

    Outros constrangimentos Falta de um Entreposto Aduaneiro na zona centro do pas, em alternativa ao encerramento da Cmara 14 da

    Docapesca, para armazenamento dos produtos e desalfandegamento;

    Tendncia de diminuio da populao ativa no setor das pescas e de envelhecimento da mo-de-obra; Escasso investimento em infraestruturas tcnicas e didticas face s necessidades de evoluo tecnolgica e

    cientfica das atividades nestes setores;

    Grande complexidade e desadequao do quadro legal vigente para o exerccio das atividades martimasregulamentadas, agravada pela disperso das autoridades intervenientes na formao, certificao e registoprofissional.

    5. POTENCIAL DE DESENVOLVIMENTO, OPORTUNIDADES E ATIVOS DA FILEIRA Perspetiva de crescimento da atividade na fileira do pescado por fora da recesso econmica noutros setores,

    reforando o papel socioeconmico deste setor na economia das regies ribeirinhas;

    Conscincia positiva generalizada da importncia das atividades relacionadas com o mar e o setor primrioprodutivo;

    Recetividade, por parte das empresas da fileira do pescado, para o estabelecimento de compromissos comvista ao desenvolvimento tecnolgico, melhoria das qualificaes e das condies de trabalho que valorizem a

    produtividade e a competitividade.

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    6. PROJETOS E MEDIDAS ESTRUTURANTES A DESENVOLVER (NCORA) Projeto de diferenciao e promoo do Melhor Peixe do Mundo dirigida ao mercado Europeu, aos pases da

    CPLP e ao mercado interno de turistas que nos visitam;

    Promover o desenvolvimento das empresas do setor, a partir dos fundos comunitrios (financiamento a 90%)nomeadamente nos domnios seguintes:

    o Nova construo de navios, por substituio, e limitao do alcance dos investimentos demodernizao, motores includos;

    o Medidas destinadas a executar uma poltica de qualidade e de valorizao da transformao ecomercializao de novos produtos;

    o Construo, ampliao, equipamento e modernizao de empresas. Projeto de melhoria da eficincia energtica nas Embarcaes, Fbricas e Portos; Programa de Certificao de Pescas Responsveis, de acordo com osstandards da FAO. Este programa

    abrangeria todo o pescado produzido em Portugal, incluindo a aquacultura;

    Projeto de Inovao e Desenvolvimento que estude a possibilidade da criao de embalagens de cartoimpermeabilizadas como alternativa ao poliestireno (esferovite), para a comercializao de pescado fresco,reduzindo da poluio ambiental;

    Restries oferta de Pangasius em Portugal e na Europa dado o seu baixo valor nutricional, assim como, a suaretirada dos menus das cantinas escolares, hospitais, refeitrios e servios pblicos;

    Aquisio de dois barcos oceanogrficos para investigao; Registo da denominao Bacalhau de Cura Tradicional Portuguesa como Especialidade Tradicional Garantida

    (ETG);

    Obrigatoriedade da indicao, na rotulagem, do pas onde o pescado/produto da pesca sofreu a suatransformao;

    Publicao da legislao europeia relativa s condies de comercializao do bacalhau salgado seco aplicvela todos os agentes no mercado. O D.L 25/2005 apenas tem validade jurdica nacional, aps a sua revisoaguarda-se a sua publicao pela EU;

    Programa de reabilitao/modernizao dos portos de pesca dragagens, manuteno das infraestruturas desegurana cais e molhes;

    Programa de investimento na melhoria das condies de higiene e segurana alimentar nas lotasmanuteno da cadeia do frio;

    Programa de investimento para a melhoria do controlo da qualidade ambiental nos portos processos derecolha, triagem e tratamento dos diferentes resduos embarcaes e estruturas nos portos, controlo do

    consumo de gua e qualidade dos efluentes;

    Programa de melhoria na gesto dos edifcios e equipamentos nos portos, com vista ao menor consumoenergtico e utilizao de fontes energticas alternativas;

    Integrao da Cadeia de Valor do Pescado; Investimento em equipamentos tcnicos e didticos para a qualificao e inovao tecnolgica,

    designadamente atravs da aquisio de uma embarcao de treino e experimentao e de unidades mveis

    para o treino em contexto simulado nas reas da gesto de capturas e controlo de qualidade dos produtos,

    segurana martima e tecnologias nuticas;

    Conceo e desenvolvimento de um novo modelo integrador para a regulamentao do exerccio profissional,perfis de qualificao e modelo formativo que, por um lado, induza uma maior complementaridade entre a

    formao em escola e a experincia adquirida em contexto de trabalho e, por outro, seja apelativo enquanto

    sistema formativo de jovens no incio da sua atividade profissional. O modelo permitir igualmente, uma

    melhor adequao dos perfis martimos s exigncias do mercado de trabalho ao nvel da polivalncia e

    flexibilidade das profisses, nas atividades ligadas ao mar.

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    Comercializaod

    ePescado

    ConservasdePescado

    Aquacultura

    EnergiasMarinhas

    IndstriasNavais

    Martimos

    DesenvolvimentoTecnolgico

    Nutica

    7. OBJETIVOS E METAS PARA O FUTURO, 2014-2020

    Fonte: Estimativas do Grupo de Trabalho da Fileira da Pesca, Transformao e Comercializao de PescadoNota 1: Os valores apresentados so potenciais e caso no existam constrangimentos

    Nota 2: A Fileira do Pescado no deseja fazer quaisquer projees referentes ao item Estrutura do Setor. Essa opo decorre daverificao das propostas da reforma da poltica comum de pescas, em particular do seu quadro financeiro de apoio, assente no

    FEAMP, que tm como finalidades imediatas a reduo da pesca industrial e semi-industrial, costeira e do largo, sua mnimaexpresso. esta componente do setor das pesca extrativa que se mantm na economia formal, com menos de 300 navios, como

    prova o facto do ficheiro da frota nacional registar mais de 8.000 embarcaes e venderem em Lota no mais do que 3.500unidades, em mdia, nos ltimos anos.

    8. ASSOCIAES E OUTROS ATORESDocapesca Portos e Lotas, S.A.Fileira do Pescado, com o contributo de:

    ALIF Associao da Indstria Alimentar pelo Frio

    ACOPE Associao dos Comerciantes de Pescado

    AIB Associao dos Industriais do Bacalhau

    ADAPI - Associao dos Armadores das Pescas Industriais

    FOR-MAR Centro de Formao Profissional das Pescas e do Mar

    Frum Empresarial da Economia do Mar

    Glintt Inov, S.A.

    Oceano XXI - Associao para o Conhecimento e Economia do Mar

    0

    50,000

    100,000

    150,000

    200,000250,000

    300,000

    2011 2014 2020

    Produo de pescado (ton)

    -250,000

    -200,000

    -150,000

    -100,000

    -50,000

    0

    2011 2014 2020

    Balana comercial dos produtos dapesca (ton)

    0

    20,000

    40,000

    60,000

    80,000

    100,000

    120,000

    140,000

    160,000

    180,000

    2011 2014 2020

    Indstria transformadora

    (congelados) (ton)

    0

    10,000

    20,000

    30,000

    40,000

    50,000

    60,000

    70,000

    80,000

    2011 2014 2020

    Indstria transformadora

    (secos e salgados) (ton)

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    PortoseTransportes

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    Conhecimentoe

    DesenvolvimentoTecnolgico

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    Conservas de Pescado

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    1. DESIGNAO DA FILEIRAConservas de pescado

    2. ATIVIDADES COMPREENDIDASAtividades nucleares:

    CAE (10201) - Preparao de produtos da pesca e da aquacultura (inclui os estabelecimentos de embalamentoe transformao)

    CAE (10202) - Congelao de produtos da pesca e da aquacultura CAE (10203) - Conservao de produtos da pesca e da aquacultura em azeite e outros leos vegetais e outros

    molhos

    CAE (10204) Salga, secagem e outras atividades de transformao de produtos da pesca e aquaculturaOutras atividades*:

    CAE (03111) - Pesca Martima CAE (10120) - Abate de aves (produo de carne) CAE (10130) - Fabricao de produtos base de carne CAE (10204) - Salga, secagem e outras atividades de transformao de produtos da pesca e aquacultura CAE (10913) - Fabricao de alimentos para aquacultura(*) Neste conjunto de CAE as atividades relacionadas com esta fileira, embora sejam relevantes, no correspondem ao conjuntototal de atividades abrangidas por esse mesmo CAE.

    3. ALGUNS INDICADORES (ESTADO DA ARTE)2008 2009 2010 2011 2012

    Quantidades produzidas de produtos da pesca eaquacultura, pela indstria transformadora(congelados, secos e salgados e preparao deconservas) (ton)

    177.000 203.000 225.000 253.125* 303.750*

    Valor das vendas de produtos provenientes da pesca

    e aquacultura, pela indstria transformadora(congelados, secos e salgados e preparao deconservas) (milhares de )

    693.000 686.000 765.000 (n.d) (n.d)

    Valor Acrescentado bruto das empresas depreparao e conservao de peixes, crustceos emoluscos (milhares de )

    149.932 148.154 154.855 (n.d) (n.d)

    Nmero de empresas na indstria transformadora dapesca e aquacultura (Portugal Continental e Ilhas)

    211 191 (n.d) (n.d) (n.d)

    Pessoal ao servio na indstria transformadora dapesca e aquacultura (Portugal Continental e Ilhas)

    6.668 6.613 (n.d) (n.d) (n.d)

    Saldo da balana comercial dos produtos da pesca(conservas) (ton)

    1.420 723 2.400 5.549 (n.d)

    Saldo da balana comercial dos produtos da pesca

    (conservas) (milhares de ) 30.855 28.031 39.259 54.544 (n.d)Exportaes de produtos da pesca conservas(milhares de )

    119.020 115.358 132.132 161.007 (n.d)

    Fontes: INE- Estatsticas da Pesca; DATAPESCAS(*) Estimativa do Grupo de Trabalho da Fileira das Conservas de Pescado

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    DesenvolvimentoTecnolgico

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    Indicadores de Consumo de Energia

    Distribuio dos consumos energticos nas empresas Associadas da ANFACO *

    Combustveis 74%

    Energia Eltrica 19%

    Gs natural 5%

    Outros 2%

    Fonte: Estudo de optimizacin enerxtica no sector conserveiro en Galicia (2005)Nota: Na ausncia de informao a nvel nacional, optou-se por apresentar, como referncia

    indicativa, valores relativos ao consumo energtico na regio da Galiza

    4. CONSTRANGIMENTOS AO DESENVOLVIMENTOLicenciamento e aspetos administrativos

    Legislao excessiva e complexa relativa ao licenciamento de novas unidades e sem divulgao adequada (decontexto);

    Processos burocrticos excessivos que se traduzem em tempos de resposta demasiado demorados (decontexto);

    Mudana frequente de interlocutores da Administrao Pblica (de contexto); Excesso de restries na legislao portuguesa, para alm de uma legislao europeia aplicada de forma

    diferenciada entre os diversos pases (em certos casos mais exigente para Portugal face a outros pases, como

    o caso da poltica da gua) (de contexto);

    Concorrncia internacional desleal e dumping praticado pelos principais pases concorrentes, nomeadamenteao nvel dos apoios indiretos aos custos gerais:

    o Existem em Espanha diversos apoios financeiros indstria conserveira da Junta da Galiza;o Em Marrocos e no Extremo Oriente (Tailndia, Filipinas, Malsia) o custo da mo-de-obra cerca de

    1/4 e 1/5 respetivamente do da indstria portuguesa, a jornada laboral no tem limites de horrio,

    no existem encargos sociais de relevo para as fbricas e o custo da matria-prima (sardinha) substancialmente mais baixo que a portuguesa;

    o As conservas de peixe marroquinas no pagam quaisquer direitos aduaneiros quando importadas naEU.

    Financiamento e outras medidas de apoio financeiro

    Falta de linhas de crdito em alternativa ao estrangulamento do crdito bancrio (de contexto); Falta de uniformizao dos critrios de ajudas financeiras em diferentes regies de Portugal, nomeadamente

    entre o Continente e a Regio Autnoma dos Aores (de contexto);

    Projetos financiados com a obrigatoriedade de adiantamentos pelas empresas, e demasiada espera pelosrespetivos reembolsos por parte do IFAP (internos e de contexto);

    Inexistncia de apoios do QREN ou de outro instrumento, direcionados para a penetrao, desenvolvimentos epromoo das conservas de peixe em novos mercados e em mercados em desenvolvimento (internos e de

    contexto);

    Inexistncia de apoios para promoo e incentivo ao consumo de novas espcies, como por exemplo, a cavala(internos e de contexto);

    Grupo 102 e CAE 46382 (distribuidoras de comercializao) da indstria transformadora de pescado no soelegveis para incentivos (internos e de contexto).

    Outros constrangimentos

    Falta de abastecimento da principal matria-prima (sardinha) indstria de conservas (de contexto); Falta de mo-de-obra especializada (ex. serralheiros, tcnicos fogueiros, tcnicos serralheiros, tcnicos

    mecnicos de cravadeiras, eletricistas, entre outros) (internos);

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    Falta de formao profissional especializada que v de encontro s necessidades das empresas (Internos); Falta de proteo da designao sardinha (Clupea pilchardus) na FAO necessidade da presena de quadros

    portugueses na FAO, para defesa dos interesses dos ativos e interesses da indstria de conservas nacional (de

    contexto);

    Utilizao abusiva, a nvel comercial, do nome sardinha em espcies como biqueiro, arenque esardinopa(internos e de contexto);

    Insuficincia de meios para monitorizao e recolha de informao sobre os recursos marinhos (internos e decontexto);

    Informao insuficiente e pouco fidedigna relativa ao setor das pescas, com especial relevo, na informaoquantitativa e qualitativa dos recursos marinhos (internos e de contexto);

    Insuficiente desagregao da informao estatstica relativamente s atividades da fileira, disperso dainformao (produzida por diversos organismos) e por vezes inconsistncia da informao existente (internos e

    de contexto);

    Existncia de barreiras tcnicas exportao para o Brasil:o Obrigatoriedade e dificuldade no processo de aprovao, por parte das autoridades brasileiras, das

    informaes nos formulrios de avaliao de conformidade e nas informaes a colocar nos rtulosdas conservas de peixe;

    o Alteraes constantes legislao relativa rotulagem dificultam e at impedem as exportaes deconservas portuguesas para o Brasil;

    o Inscrio obrigatria das empresas no DIPOA (Departamento de Inspeo de Produtos de OrigemAnimal), para poderem exportar para o Brasil, que um processo moroso e complicado.

    5. POTENCIAL DE DESENVOLVIMENTO, OPORTUNIDADES E ATIVOS DA FILEIRA Internacionalizao dos produtos j existentes e dos novos produtos derivados com prioridade para os

    mercados asiticos como China, Japo, Singapura, Coreia do Sul e Hong Kong tendo ainda como oportunidadesos mercados da Colmbia, Chile, Mxico, Peru, Austrlia e frica do Sul;

    Inovao e I&D direcionada ao processamento, utilizao e aplicao de subprodutos provenientes deresduos e desperdcios, conduzindo assim, sua valorizao. (Articulao com a PortugalFoods e Produtech);

    FoodManufuture (articulao nos domnios das tecnologias de produo com o clusterProdutech); Diferenciao da sardinha portuguesa a nvel internacional (qualidade); Certificao da sardinha portuguesa fator de diferenciao; Principais matrias-primas utilizadas nas conservas so de produo nacional (azeite, tomate) fator de

    diferenciao;

    Possibilidade de cooperar com outros clusters relacionados:

    o Turismo de Portugal: Eventos e aes promocionais quer a nvel interno e externo;o PortugalFoods: Aumento do ndice tecnolgico das empresas, promovendo a produo,

    transferncia, aplicao e valorizao do conhecimento, orientado para a inovao e

    internacionalizao;

    o Produtech: desenvolvimento das tecnologias de produo, nomeadamente com fabricantes demquinas, equipamentos e sistemas, integradores de sistemas, aplicaes informticas, engenharia e

    consultoria industrial.

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    6. PROJETOS E MEDIDAS ESTRUTURANTES A DESENVOLVER (NCORA) Programa de modernizao/reestruturao das empresas; Projeto de Inovao e I&D direcionada ao processamento, utilizao e aplicao de subprodutos

    provenientes de resduos e desperdcios, conduzindo assim, sua valorizao. (PortugalFoods);

    Programa de formao profissional: tcnicos fogueiros; tcnicos serralheiros; tcnicos mecnicos decravadeiras; eletricistas;

    Programa de apoio s exportaes; Internacionalizao (articulao com programa de internacionalizao da PortugalFoods); Programa de apoio ao marketing e comunicao interna e externa:

    o Publicao de livros, diretrios, brochuras e desdobrveis;o Despesas com agncias de publicidade ou outros prestadores de servios diretamente envolvidos na

    preparao e realizao das aes;

    o Compra ou locao de espaos mediticos, nomeadamente em feiras, sales e exposies, bemcomo os equipamentos indispensveis concretizao do projeto;

    o Criao de slogans, rtulos ou outro material de promoo necessrio realizao do projeto;o Despesas com pessoal contratado, externo ao promotor, aluguer de instalaes e veculos

    necessrios s aes;

    o Despesas de deslocao e estada inerentes realizao das aes, dentro dos limites quantitativosdos subsdios de transporte e das tabelas de ajudas de custo em territrio nacional e no estrangeiro,adotados para os funcionrios do Estado;

    o Auditorias de qualidade e de sistemas;o Estudos de mercado;o Estudos tcnicos ou econmicos necessrios ao arranque do projeto;o Custos associados s garantias exigidas pela Autoridade de Gesto no mbito da execuo do

    projeto;

    o Despesas para presenas em feiras. Projetos de Investigao & Desenvolvimento na rea da sade, ambiente, gua e energia, tecnologia industrial

    e de produo e embalamento (articulao nos domnios das tecnologias de produo com ocluster

    Produtech);

    Sustentabilidade ambiental; Integrao da Cadeia de Valor do Pescado; Projeto de maximizao da eficincia energtica; Projeto de otimizao da gesto da gua em todo o percurso de produo; Projeto de valorizao de resduos e subprodutos; Projeto de recolha de informao para gesto de recursos da fileira.

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    7. OBJETIVOS E METAS PARA O FUTURO, 2014-2020

    Fonte: Estimativas do Grupo de Trabalho da Fileira das Conservas de PescadoNota: Os valores apresentados so potenciais e caso no existam constrangimentos

    8. ASSOCIAES E OUTROS ATORESANICP - Associao Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe

    Bluemater S.A. - Solues Eco-Eficientes

    FoodInTech, Lda - Software Agro-Alimentar

    IPVC - Instituto Politcnico de Viana do Castelo

    Oceano XXI - Associao para o Conhecimento e Economia do Mar

    PortugalFoods - Plo de Competitividade Agro-Alimentar

    PRODUTECH - Plo das Tecnologias de ProduoRamirez & C (Filhos), S.A.

    Sorgal Sociedade de leos e Raes, S.A.

    0

    50000

    100000

    150000

    200000

    250000

    300000350000

    400000

    2012 2014 2020

    Exportaes de conservas(milhares de )

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    1. DESIGNAO DA FILEIRAIndstrias Navais

    2. ATIVIDADES COMPREENDIDASAtividades Nucleares:

    CAE (30111) - Construo de embarcaes metlicas e estruturas flutuantes, exceto de recreio e desporto CAE (30112) - Construo de embarcaes no metlicas, exceto de recreio e desporto CAE (30120) - Construo de embarcaes de recreio e desporto CAE (33150) - Reparao e manuteno de embarcaesOutras atividades*:

    CAE (13941) - Fabricao de cordoaria CAE (13942) - Fabricao de redes CAE (25610) - Tratamento e revestimento de metais CAE (25620) - Atividades de mecnica geral CAE (25992) - Fabricao de hlices e ncoras de embarcaes CAE (27400) - Fabricao de equipamento de iluminaes para embarcaes CAE (28110) - Fabricao de motores para embarcaes

    CAE (38313) - Desmantelamento de embarcaes e estruturas flutuantes metlicas(*) Neste conjunto de CAE as atividades relacionadas com esta fileira, embora sejam relevantes, no correspondem ao conjunto

    total de atividades abrangidas por esse mesmo CAE.

    3. ALGUNS INDICADORES(ESTADO DAARTE)

    2008 2009 2010 2011P

    CAE 30110 - Construo de embarcaes exceto recreio e desporto

    N de Empresas 132 127 113 (n.d.)

    Volume de Negcios (milhares de ) 274.032 148.914 72.009 58.507VAB (Valor Acrescentado Bruto) (milhares de ) 99.165 57.247 21.236 (n.d.)

    Pessoal ao Servio 3.940 3.292 1.670 (n.d.)

    CAE 30120 - Construo de embarcaes de recreio e desporto

    N de Empresas 59 49 50 (n.d.)

    Volume de Negcios (milhares de ) 46.927 19.969 19.928 15.639

    VAB (Valor Acrescentado Bruto) (milhares de ) 11.778 4.588 47.800 (n.d.)

    Pessoal ao Servio 321 256 321 (n.d.)

    CAE 33150 - Reparao e manuteno de embarcaes

    N de Empresas 226 242 236 (n.d.)

    Volume de Negcios (milhares de ) 226.236 201.690 176.790 145.962

    VAB (Valor Acrescentado Bruto) (milhares de ) 66.279 71.342 59.167 (n.d.)

    Pessoal ao Servio 1.622 1.878 1.802 (n.d.)

    Volume de negcios da Construo e Reparaonaval dos Associados da AIN (milhes de )

    413 252 203 153

    Construo Naval (milhes de )127 53 30 24

    Reparao Naval (milhes de )209 178 154 113

    Indstria auxiliar do naval (milhes de )19 16 15 13

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    s

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    2008 2009 2010 2011P

    Vendas da Construo e Reparao naval

    Mercado Nacional (%)29% 39% 36% (n.d.)

    Unio Europeia (%)48% 45% 42% (n.d.)

    Pases Terceiros (%)23% 16% 23% (n.d.)

    Fontes: Grupo de Trabalho da Fileira das Indstrias Navais; INE Instituto Nacional de Estatstica

    Fonte: Grupo de Trabalho da Fileira das Indstrias Navais

    4. CONSTRANGIMENTOS AO DESENVOLVIMENTOIntrnsecos ao setor

    Baixo grau de cooperao entre players; Insuficiente qualificao dos recursos humanos de funes operativas; Inexistncia de uma indstria de equipamentos e materiais para a atividade de construo naval; Capacidade produtiva de construo naval a atingir limite mnimo crtico.Constrangimentos de contexto

    Inexistncia de meios de financiamento especficos a um setor com necessidade de Investimento inicialelevado e com obrigatoriedade de garantias. Necessidade de se criar um fundo rprio de financiamento;

    Setor da construo e reparao naval no tem podido concorrer aos incentivos proporcionados pelo QREN aoinvestimento produtivo (SI Inovao) de modo idntico a outros setores de atividade;

    Necessidade de condies equitativas de concorrncia a nvel europeu no que respeita aos auxlios de Estado inovao produtiva;

    Baixo grau de cooperao e coordenao entre entidades governamentais, reguladoras do setor, levando a umdilogo lento e restritivo, pouco facilitador da competitividade;

    Licenciamentos e prazos de concesso limitados e descontextualizados natureza do setor, desincentivando oinvestimento nacional e estrangeiro.

    0

    50

    100

    150

    Norte Centro Lisboa eVale do Tejo

    Alentejo Sul Madeira Aores

    Distribuio Regional do n de empresas existentes no sector

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    ComercializaodePescado

    Aquacultura

    EnergiasMarinhas

    ConservasdePescado

    Martimos

    DesenvolvimentoTecnolgico

    Nutica

    5. POTENCIAL DE DESENVOLVIMENTO, OPORTUNIDADES E ATIVOS DA FILEIRA Privilegiada posio geogrfica do Pas, no cruzamento de algumas da principais rotas mundiais de transporte

    martimo;

    O clima propcio, com um nvel de humidade baixo, em relao aos outros pases da Europa, uma vantagemcompetitiva para Portugal na reparao naval;

    Os estaleiros nacionais de maior dimenso dispem de infraestruturas e capacidade tecnolgica pararesponder a mercados diversificados como o das Energias Marinhas (Portugal dispe do maior estaleiro

    europeu de reparao naval);

    A Lngua Portuguesa contribui para uma entrada facilitada nos novos mercados emergentes (Brasil, PALOP); Possibilidade de cooperar com outros clusters relacionados:

    o Produtech: desenvolvimento das tecnologias de produo, nomeadamente com fabricantes demquinas, equipamentos e sistemas, integradores de sistemas, aplicaes informticas, engenharia e

    consultoria industrial.

    6. PROJETOS E MEDIDAS ESTRUTURANTES A DESENVOLVER (NCORA) Projeto de Posicionamento Estratgico (Recolha de informao, Benchmarking, Roadmaping); Plataforma de Centros de Excelncia (laboratrios de investigao); Disponibilizar cursos e formaes de Know-How especializado (em vias de extino), potenciando a

    certificao, flexibilidade e a empregabilidade;

    Projeto de Promoo da Competitividade (Qualificao, Organizao e Inovao / Recursos humanos,Formao e Competncias) (articulao com o clusterProdutech em domnios de tecnologias de produo);

    Projeto de Internacionalizao (Identificao de oportunidades externas); Projetos de Cooperao com outras fileiras do mar. As indstrias navais so uma fileira base para se poder

    operar no mar (nutica de recreio, transportes martimos, energia marinhas, etc..).

    7. OBJETIVOS E METAS PARA O FUTURO, 2014-2020

    0

    100,000

    200,000

    300,000400,000

    500,000

    600,000

    700,000

    2011 2014 2020

    Volume de negcios (milhares de )

    0

    100,000

    200,000

    300,000

    400,000

    500,000

    2011 2014 2020

    VAB (milhares de )

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    PortoseTransportes

    Martimos

    Pesca,Transfor

    maoe

    Comercializaod

    ePescado

    Aquacultura

    EnergiasMarinhas

    ConservasdePescado

    IndstriasNavais

    Conhecimentoe

    DesenvolvimentoTecnolgico

    Nutica

    Fonte: Estimativas do Grupo de Trabalho da Fileira das Indstrias NavaisNota: Os valores apresentados so potenciais e caso no existam constrangimentos

    8. ASSOCIAES E OUTROS ATORESAIN Associao das Indstrias Navais

    Arsenal do Alfeite, S.A.

    Estaleiros Navais de Peniche, S.A.

    Frum Empresarial da Economia do Mar

    Oceano XXI - Associao para o Conhecimento e Economia do Mar

    Produtech Plo das Tecnologias de Produo

    0

    100,000

    200,000

    300,000

    400,000

    500,000

    600,000

    2011 2014 2020

    Volume de negcios dos Associadosda AIN (milhares de )

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    Pesca,Transfor

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    ComercializaodePescado

    Aquacultura

    EnergiasMarinhas

    ConservasdePescado

    IndstriasNavais

    Conhecimentoe

    DesenvolvimentoTecnolgico

    Nutica

    Portos e Transportes

    Martimos

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    Martimos

    Comercializaod

    ePescado

    Aquacultura

    EnergiasMarinhas

    ConservasdePescado

    IndstriasNavais

    DesenvolvimentoTecnolgico

    Nutica

    1. DESIGNAO DA FILEIRAPortos e Transportes Martimos

    2. ATIVIDADES COMPREENDIDASAtividades nucleares:

    CAE (50101) - Transportes martimos no costeiros de passageiros CAE (50102) - Transportes costeiros e locais de passageiros CAE (50200) - Transportes martimos de mercadorias CAE (52220) - Atividades auxiliares dos transportes por gua CAE (52240) - Manuseamento de carga e descarga** CAE (77340) - Aluguer de meios de transporte martimo e fluvialOutras atividades*:

    CAE (52101) - Armazenagem frigorfico CAE (52291) - Organizao do transporte CAE (52292) - Agentes transitrios, aduaneiros e similares de apoio ao transporte CAE (65120) - Seguros de mercadorias CAE (85591) Formao Profissional(*) Neste conjunto de CAE as atividades relacionadas com esta fileira, embora sejam relevantes, no correspondem ao conjunto

    total de atividades abrangidas por esse mesmo CAE.

    (**) Compreende as atividades de carga e de descarga de mercadorias, bagagem e equipamento (qualquer que seja o meio detransporte utilizado), assim como a atividade de estiva.

    Nota: O CAE (50400) - Transporte de mercadorias por vias navegveis interiores, embora seja nuclear, uma atividade semexpresso em Portugal.

    3. ALGUNS INDICADORES (ESTADO DA ARTE)2008 2009 2010

    CAE (50101) - Transportes martimos no costeiros de passageiros

    Nmero de Empresas 4 5 7

    Volume de Negcios (milhares de ) 2.218 2.171 2.114

    Valor Acrescentado Bruto (VAB) (milhares de ) 1.096 1.088 1.191

    Pessoal ao Servio 50 54 60

    CAE (50102) - Transportes costeiros e locais de passageiros

    Nmero de Empresas 123 130 126

    Volume de Negcios (milhares de ) 17.131 17.206 17.085

    Valor Acrescentado Bruto (VAB) (milhares de ) 4.144 2.390 2.654

    Pessoal ao Servio 514 512 496

    CAE (50200) - Transportes martimos de mercadorias

    Nmero de Empresas 40 40 42

    Volume de Negcios (milhares de ) 408.356 309.849 295.246

    Valor Acrescentado Bruto (VAB) (milhares de ) 70.082 49.626 37.954

    Pessoal ao Servio 666 678 725

    CAE (52220) - Atividades auxiliares dos transportes por gua

    Nmero de Empresas 94 91 89

    Volume de Negcios (milhares de ) 313.798 287.667 294.852

    Valor Acrescentado Bruto (VAB) (milhares de ) 191.024 190.936 207.143Pessoal ao Servio 2.482 2.474 2.445

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    Pesca,Transfor

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    Comercializaod

    ePescado

    Aquacultura

    EnergiasMarinhas

    C

    onservasdePescado

    IndstriasNavais

    Conhecimentoe

    DesenvolvimentoTecnolgico

    Nutica

    CAE (52240) - Manuseamento de carga e descarga

    Nmero de Empresas 178 152 149

    Volume de Negcios (milhares de ) 309.497 269.559 279.820

    Valor Acrescentado Bruto (VAB) (milhares de ) 112.304 97.302 96.215

    Pessoal ao Servio 1.511 1.525 1.598

    CAE (77340) - Aluguer de meios de transporte martimo e fluvial

    Nmero de Empresas 48 46 53

    Volume de Negcios (milhares de ) 4.252 4.282 4.577

    Valor Acrescentado Bruto (VAB) (milhares de ) 795 925 1.157

    Pessoal ao Servio 82 81 91

    Fonte: INE- Instituto Nacional de Estatstica

    Outros indicadores

    2008 2009 2010 2011

    Mercadorias (milhares de ton) 65.126 60.864 64.946 66.791

    Movimento de contentores (milhares de TEU) 1.272 1.239 1.439 1.589

    Movimento de navios 10.654 10.197 10.618 10.457

    Frota de navios de comrcio registada emPortugal e controlada por armadores nacionais

    39 36 37 112

    N de agentes de navegao registados at aofim do ano

    105 258 261 266

    Fonte: Grupo de Trabalho da Fileira dos Portos e Transportes MartimosNota: Os valores apresentados so acumulados e referentes aos 7 principais portos do Continente (Viana do Castelo, Douro e

    Leixes, Aveiro, Figueira da Foz, Lisboa, Setbal e Sines)

    Outros indicadores (Cruzeiros Martimos)

    2008 2009 2010 2011

    N escalas de navios de cruzeiros dos principais portos portugueses

    Funchal 270 277 294 303

    Lisboa 308 294 299 330

    Portos dos Aores 83 67 60 94

    Portimo 26 38 52 59

    Leixes 54 38 49 56

    TOTAL 741 714 754 842

    Movimentos de passageiros de navios de cruzeiros dos principais portos portugueses

    Funchal 405.306 435.821 495.323 540.180

    Lisboa 407.508 415.758 448.497 502.644

    Portos dos Aores 50.546 50.526 61.756 87.009

    Portimo 11.217 23.595 33.843 44.841

    Leixes 25.465 17.624 27.494 41.829

    TOTAL 900.042 943.324 1.066.913 1.216.503

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    ePescado

    Aquacultura

    EnergiasMarinhas

    C

    onservasdePescado

    IndstriasNavais

    DesenvolvimentoTecnolgico

    Nutica

    Movimentos de passageiros em turnaroudnos principais portos portugueses

    Funchal 10.346 10.388 9.849 15.832

    Lisboa 38.920 83.873 52.613 49.364

    Portos dos Aores 1.650 711 103 n.d

    Portimo 25 1.250 757 587

    Leixes 83 1.217 364 476

    TOTAL 158.916 807.728 1286.462 1128.196

    PORTOS: KPI (Indicadores Complementares dePerformance) 2008 (1) 2009 2010 2011 2012*

    Indicadores Scio EconmicosInvestimento total (pblico e privado)

    (milhares de )90.414 109.038 160.959 144.069 118.232

    Indicadores AmbientaisQuantidade de resduos gerada pela atividade

    porturia (ton)11.402 11.500 8.928 6.847 6.931

    Foot Print (quantidade de CO2 gerado pelaatividade do porto) (ton) (2)

    12.486 12.982 13.484 14.085 10.505

    Indicadores de Servio

    Safety/Security (n de acidentes /ano) (3) 34 28 43 56 47

    Formao (n de horas/ano) (4) 10.697 16.300 10.651 9.175 6.409

    Fonte: Grupo de Trabalho da Fileira dos Portos e Transportes Martimos(*) Estimativa do Grupo de Trabalho da Fileira dos Portos e Transportes Martimos

    (1) Os valores de 2008 no incluem os registados nos portos da Figueira da Foz e Viana do Castelo(2) Os valores entre 2008 e 2010 no incluem a APSS(3) Os valores entre 2008 e 2009 no incluem a APSS(4) Os valores entre 2008 e 2011 no incluem a APDL

    4. CONSTRANGIMENTOS AO DESENVOLVIMENTO Existncia de um Legislao do setor desadequada; Transporte martimo europeu sujeito a burocracia excessiva em termos de alfndegas e outros controlos

    quando comparado com o transporte rodovirio;

    Reduzida acessibilidade de alguns portos por terra (falta de integrao da ferrovia e da logstica); Infinidade de taxas e dispersas por diversos organismos responsveis (deveria ser efetuada uma centralizao

    das taxas numa nica autoridade porturia);

    Taxas pouco estveis e que no so comunicadas atempadamente; Fileira sob tutela de vrios organismos e ministrios, o que no promove a celeridade dos procedimentos e

    leva a existncia de custos de contexto (elevada carga burocrtica e descentralizao de organismos

    reguladores complexidade administrativa). Necessidade de uma Autoridade Porturia de cariz transversal a

    toda a fileira e com competncias nos servios de SEF e Alfndega;

    Crescimento das infraestruturas porturias limitado pela cidade em que se insere; Diretivas Europeias vo, no curto prazo, limitar a quantidade de emisses dos transportes martimos obrigando

    adaptao de outras formas de energia menos poluentes e elevao de meios e de logstica dos portos.

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    ePescado

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    EnergiasMarinhas

    ConservasdePescado

    IndstriasNavais

    Conhecimentoe

    DesenvolvimentoTecnolgico

    Nutica

    5. POTENCIAL DE DESENVOLVIMENTO, OPORTUNIDADES E ATIVOS DA FILEIRA Privilegiada posio geogrfica do pas, no cruzamento de algumas da principais rotas mundiais de transporte

    martimo e relao privilegiada com os portos da rea Lusfona e Ibero-Americanos;

    Possibilidade de desenvolvimento do transporte ferrovirio, em termos de infraestruturas e operaoferroviria, numa estratgia Ibrica (viso integradora);

    Existncia de boas zonas logsticas em alguns portos portugueses torna possvel o alojamento de indstriasrelacionadas (investimento industrial), instaladas em plataformas logsticas, tirando partido da proximidade da

    via navegvel e do hinterland;

    Possibilidade de upgrade da JUP (Janela nica Porturia) em JUL (Janela nica Logstica), com vista a umamaior integrao dos processos porturios com os da cadeia logstica de transporte;

    Plano diretor de GNL do Instituto Porturio e dos Transportes Martimos como parceiro no projetoCOSTA (CO2& Ship Transport emissions Abatement);

    As Diretivas Europeias que vo no sentido da alterao ao modo de propulso (LNG) e regulamentao nagesto dos resduos, podero constituir uma oportunidade para Portugal se posicionar comoplayerde

    referncia nesta nova necessidade;

    Oferta de infraestruturas disponveis para fixao de Plataformas de abastecimento de LNG e para a fixao deETAR (Mudana de lastros e tratamento de resduos);

    Oportunidade de desenvolver indicadores de Gesto dos Portos do Futuro.

    6. PROJETOS E MEDIDAS ESTRUTURANTES A DESENVOLVER (NCORA) Projeto de identificao, com vista comercializao, de zonas logsticas que promovam o investimento e a

    instalao de indstrias que beneficiem da proximidade do porto;

    Programa para o aumento da capacidade de armazenagem e movimentao de contentores; Projeto de upgrade da JUP em JUL; Estudo prospetiva sobre o modelo do Porto do Futuro; Programa de adoo porturia com vista criao de infraestruturas de abastecimento de LNG; Estudo da viabilidade para a oferta de ETAR para mudana de lastro (necessrios para cumprir os regulamentos

    europeus de ambiente e segurana);

    Projeto de Integrao da Cadeia de Valor.

    7. OBJETIVOS E METAS PARA O FUTURO, 2014-2020

    Nota: Valor no disponvel para o ano 2020

    0

    20,000

    40,000

    60,000

    80,000

    100,000

    120,000

    140,000

    160,000

    2012 2014

    Investimento total (pblico eprivado) (milhares de )

    0

    1,000

    2,000

    3,000

    4,000

    5,000

    6,000

    7,000

    8,000

    2012 2014 2020

    Quantidade de resduos (gerada pelaatividade porturia) (ton)

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    Comercializaod

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    Aquacultura

    EnergiasMarinhas

    ConservasdePescado

    IndstriasNavais

    DesenvolvimentoTecnolgico

    Nutica

    Fonte: Estimativas do Grupo de Trabalho da Fileira dos Portos e Transportes Martimos

    8. ASSOCIAES E OUTROS ATORESAGEPOR - Associao dos Agentes de Navegao de Portugal

    APA- Administrao do Porto de Aveiro, S.A.

    APFF - Administrao do Porto da Figueira da Foz, S.A.

    APP Associao dos Portos de Portugal

    Frum Empresarial da Economia do Mar

    Glintt Inov, S.A.

    IMT - Instituto da Mobilidade e dos Transportes

    INESC Tec - INESC Porto - Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto

    ISCIA -Instituto Superior de Cincias da Informao e da Administrao

    Oceano XXI - Associao para o Conhecimento e Economia do Mar

    OSM Observatrio de Segurana Martima

    0

    5,000

    10,000

    15,000

    2012 2014 2020

    Foot Print (quantidade de CO2gerado pela atividade do porto)

    (ton)

    http://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=agepor&source=web&cd=1&cad=rja&ved=0CB4QFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.agepor.pt%2F&ei=uBiIUJXLGOOk0AXvgIEo&usg=AFQjCNFJtMWNB0up71Xr4_0TdNgIzswo9ghttp://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=agepor&source=web&cd=1&cad=rja&ved=0CB4QFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.agepor.pt%2F&ei=uBiIUJXLGOOk0AXvgIEo&usg=AFQjCNFJtMWNB0up71Xr4_0TdNgIzswo9g
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    EnergiasMarinhas

    Pesca,Transfor

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    Comercializaod

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    ConservasdePescado

    IndstriasNavais

    Conhecimentoe

    DesenvolvimentoTecnolgico

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    PortoseTransportes

    Martimos

    Energias Marinhas

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    ePescado

    Aquacultura

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    IndstriasNavais

    DesenvolvimentoTecnolgico

    Nutica

    Martimos

    1. DESIGNAO DA FILEIRAEnergias Marinhas

    2. ATIVIDADES COMPREENDIDASAtividades nucleares:

    Prospeo, produo e distribuio/transporte de Energias Renovveis (energia elica, energias das ondas e macro

    algas) e Energias Fsseis.

    Possibilidade de alargar energia das correntes, das mars, trmica, sequestrao de carbono e ao armazenamento

    de energia como segundas prioridades.

    Outras atividades*:

    CAE (72190) - Outra investigao e desenvolvimento das cincias fsicas e naturais CAE (77120) - Atividades de engenharia e tcnicas afins CAE (06100) - Extrao de petrleo bruto CAE (06200) - Extrao de gs natural CAE (35113) - Produo de eletricidade de origem elica, geotrmica, solar e de outra origem n .e.(*) Neste conjunto de CAE as atividades relacionadas com esta fileira, embora sejam relevantes, no correspondem ao conjunto

    total de atividades abrangidas por esse mesmo CAE.

    3. ALGUNS INDICADORES (ESTADO DA ARTE)2011

    Indicadores Energticos Diretos

    Potncia instalada (MW) 2,4

    Produo de e