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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS i

licita.seplag.ce.gov.brlicita.seplag.ce.gov.br/pub/98095/Especificações... · Web viewO nível ótico deverá ser posicionado a meia distância entre os dois pontos de ré e vante

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ESPECIFICAES TCNICAS

i

NDICE

PARTE I - ESPECIFICAES TCNICAS ....6

INTRODUO ......7

1- OBJETIVO ....8

2 - DEFINIES .....9

2.1 - DIAS ......9

2.2 - CRONOGRAMA....9

2.3 - RELAO DE QUANTIDADE E LISTA DE MATERIAL ......9

2.4 - NORMAS .....9

3 - NORMAS GERAIS ....10

3.1 - MATERIAIS E MO-DE-OBRA ......10

3.2 - SERVIOS TOPOGRFICOS....13

3.3 - VECULO DE APOIO ......14

3.4 - DIREITOS DE PATENTE......14

4 - O PROJETO ....15

5 - ESPECIFICAES OBRAS CIVIS E SERVIOS .....16

5.1 - MOBILIZAO E DESMOBILIZAO ......16

5.2 - INSTALAO DA OBRA ......16

5.3 - OBRAS LINEARES......18

6 - FORNECIMENTO E MONTAGEM DE TUBOS E CONEXES ......81

6.1 - INTRODU0.....81

6.2 - CONSIDERAES DE OPERAO .....81

6.3 - ESCOPO DE FORNECIMENTO ....81

6.4 - MATERIAIS - TIPOS DE TUBOS - MATRIAS-PRIMAS.....82

6.5 - PROJETO E DIMENSIONAMENTO ....82

6.6 - REQUISITOS CONSTRUTIVOS....83

6.7 - EMBALAGEM - TRANSPORTE - CARGA -DESCARGA E MANUSEIO - ESTOCAGEM.....85

6.8 - RECEBIMENTO.....88

6.9 - GARANTIAS TCNICA E COMERCIAL ....89

6.11 - PLANILHAS DE QUANTITDADES ....92

6.12 - TUBULAES - CARACTERSTICAS ESPECFICAS E NORMAS DE FABRICAO ....92

6.13 - MONTAGEM DA TUBULAO ....104

6.14 - LIGAES INTRADOMICILIARES DE GUA .....107

7 - FORNECIMENTO E MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS HIDROMECNICOS DE

CONTROLE E PROTEO ......109

INTRODU0......109

7.1 - VLVULAS DE GAVETA ....109

7.2 - VLVULAS BORBOLETAS ......112

7.3 - VLVULAS DE RETENO.....115

7.4 - VENTOSAS ......117

7.5 - VLVULAS DE PROTEO CONTRA GOLPE DE ARIETE ......119

7.6 - FORNECIMENTO E MONTAGEM DE CONJUNTO MOTOR-BOMBA ....122

7.7 - VLVULAS DE P COM CRIVO TIPO PORTINHOLA DUPLA......130

7.8 - VLVULAS DE CONTROLE.....133

7.9 - VLVULAS BIA ....154

7.10 - PEDESTAIS DE SUSPENSO SIMPLES ......156

7.11 - ADUFAS DE FUNDO.....156

ii

7.12 - HIDRMETROS PARA MEDIO DE GUA FRIA......157

7.13. LACRE CIRCULAR E SELO PARA CAVALETE ....161

7.14. REGISTRO DE DERIVAO ......162

7.15. MEDIDOR DE VAZO ELETROMAGNTICO ....162

7.16. EQUIPAMENTOS ESPECIAIS DE ETA .....164

7.17. EQUIPAMENTOS DE CAPTAO FLUTUANTE......182

8 - SISTEMAS ELTRICOS .....186

8.1 - INTRODUO .....186

8.2 - NORMAS TCNICAS ......186

8.3 - SISTEMA ELTRICO ......187

8.4 - EQUIPAMENTOS ELTRICOS ......189

8.5 - INSTALAES ELTRICAS PREDIAIS ....195

8.6 - GRUPO GERADOR ......198

8.7 - DISJUNTORES DE CAIXAS MOLDADAS.....200

8.8 - CONTACTORES.....200

8.9 - CONDUTORES ......201

8.10 - ELETRODUTOS E ACESSRIOS .....201

8.11 - INTERRUPTORES E TOMADAS ......201

8.12 - LUMINRIAS, LMPADAS E REATORES.....201

8.13 - MOTORES DE INDUO TRIFSICOS E ROTOR EM CURTO CIRCUITO ....202

8.14 - INSPEES ....202

8.15 - TESTES FUNCIONAIS; .....203

8.16 - GARANTIA ......203

8.17 - MODELO DE OFCIO CONCESSIONRIA E MODELO DE MEMORIAL ELTRICO .....204

9 - SISTEMAS ELETRNICOS ......206

9.1 - CARACTERSTICAS TCNICAS OBRIGATRIAS DOS TRANSCEPTORES VHF FIXOS ....206

9.2 - TESTES FUNCIONAIS; ....207

9.3 - GARANTIA .....207

10 - MQUINAS E EQUIPAMENTOS .....208

PARTE II - NORMAS DE MEDIO E PAGAMENTO ....210

INTRODUO .....211

1 - SERVIOS NO MEDIDOS......212

2 - FORNECIMENTOS NO MEDIDOS .....213

3 - SERVIOS.....214

3.1 - CONSTRUO CIVIL DO BARRACO .....214

3.2 - INSTALAES ELTRICAS E HIDROSANITRIAS DO BARRACO......214

3.3 - PLACA ALUSIVA A OBRA ....214

3.4 - ESTRADA DE ACESSO A MANUTENO E OPERAO .....214

3.5 - LOCAO E NIVELAMENTO DAS OBRAS LINEARES ......214

3.6 - ESCAVAO DE VALAS ......215

3.7 - EXPURGO (REMOO MECNICA DA CAMADA VEGETAL) .....216

3.8 - REATERRO DE VALAS E CAVAS ....216

3.9 - COMPACTAO MECNICA DE ATERROS .....216

3.10 - MOVIMENTO EXTRAORDINRIO DE TRANSPORTE ....216

3.11 - SERVIOS DE ESCAVAO EM CAMPO ABERTO ......217

3.12 - SINALIZAES (DIURNA E NOTURNA) DE VALAS E/OU BARREIRAS .....217

3.13 - ESCORAMENTO DE VALAS ....217

3.14 - ESGOTAMENTO .....218

3.15 - DEMOLIO DE PAVIMENTAO ......218

iii

3.16 - RECUPERAO DE PAVIMENTAO ......218

3.17 - ASSENTAMENTO DE TUBULAES E CONEXES .....218

3.18 - REGULARIZAO DE FUNDO DE VALAS ......219

3.19 - CORTE E ATERRO COMPENSADO ....219

3.20 - CADASTRO DAS OBRAS ......219

3.21 - CAIXAS PARA REGISTRO OU VENTOSAS .....220

3.22 - LIMPEZA MANUAL COM CAPINAGEM E RASPAGEM DO TERRENO .....220

3.23 - LOCAO DE OBRA COM GABARITO DE MADEIRA....220

3.24 - LOCAO DE OBRA COM AUXLIO TOPOGRFICO....220

3.25 - ESCAVAO EM REAS ....220

3.26 CONCRETO ......221

3.27 - ALVENARIA DE ELEVAO COM TIJOLOS ......221

3.28 - AREIA ADQUIRIDA ....221

3.29 - ALVENARIA DE PEDRA .....222

3.30 - ELEMENTOS VAZADOS .....222

3.31 - REVESTIMENTO - AZULEJOS ....222

3.32 - REVESTIMENTO - CHAPISCO ....222

3.33 - REVESTIMENTO - REBOCO COM ARGAMASSA ....222

3.34 - REVESTIMENTO COM IMPERMEABILIZANTE......222

3.35 - PISOS E CALADAS ....223

3.36 - COBERTA....223

3.37 - ARMRIOS .....223

3.38 - PINTURA .....223

3.39 - INSTALAES HIDRULICAS-SANITRIAS .....223

3.40 - PIA DE AO INOXIDVEL .....224

3.41 - CAIXA DGUA.....224

3.42 - FOSSA SPTICA E SUMIDOURO .....224

3.43 - POSTE DE CONCRETO .....224

3.44 - PAVIMENTAO DE REA EXTERNA ......224

3.45 - CERCA DE PROTEO COM ARAME FARPADO FIXADO EM MOURES DE CONCRETO .....224

3.46 - FORNECIMENTO E COLOCAO DE PORTO DE FERRO EM TUBO GALVANIZADO ......225

3.47 - ALAMBRADO COM AT 2 METROS EM TELA DE ARAME GALVANIZADO .....225

3.48 - MURO DIVISRIO EM ALVENARIA .....225

3.49 - FORNECIMENTO E COLOCAO DE MEIO-FIO.....225

3.50 - ESCADA TIPO MARINHEIRO ......225

3.51 - FORNECIMENTO E COLOCAO DE PRA-RAIOS .....226

3.52 - DESTOCAMENTO E DERRUBAMENTO DE RVORE ......226

3.53 - ABERTURA DE CLAREIRA, COM UTILIZAO DE EQUIPAMENTO MECNICO, EM VEGETAO

FECHADA ......226

3.54 - FORNECIMENTO E COLOCAO DE LASTRO DE BRITA ....226

3.55 - PASSADIOS E TAPUMES ......226

3.56 - PEDRISCO PARA PROTEO DE RESERVATRIOS .....227

3.57 - TAMPA DE INSPEO EM CHAPA GALVANIZADA....227

3.58 - PEAS METLICAS......227

3.59 - ESQUADRIAS DE MADEIRA ....227

3.60 - JUNTA FUNGENBAND ....227

3.61 - GUARDA CORPO ......227

3.62 - INSTALAES ELTRICAS PREDIAIS .....228

3.63 - RECONSTITUIO DE PAVIMENTO ASFLTICO ......228

3.64 - LAJE PR-MOLDADA PARA FORRO......228

3.65 - FERRAGENS.....228

3.66 - PLANTIO VEGETAL DE PROTEO ......228

iv

3.67 - INSTALAO ELETROMECNICA ......229

3.68 - MONTAGEM DE PEAS, APARELHOS E ACESSRIOS DE FoFo E AO....229

3.69 - FORNECIMENTO E INSTALAO DE TROLEY MANUAL ......229

3.70 - CAIXAS PARA MACROMEDIO E CAIXAS PARA EP ....230

3.71 - CAIXAS PARA REGISTRO DE LINHA .....230

3.72 - PINTURA DO LOGOTIPO E LOGOMARCA ......230

3.73 - FORNECIMENTO E COLOCAO DE MATERIAL FILTRANTE ....230

3.74 - FORNECIMENTO E COLOCAO DE CAMADA SUPORTE .....230

3.75 - EXECUO DA LIGAO PREDIAL DE GUA.....230

3.76 - INSTALAO OU SUBSTITUIO DE HIDRMETRO .....231

3.77 - INJETAMENTO DE TUBULAO ......231

3.78 - INSTALAO DE PEAS DE SUCO E BARRILETE .....231

3.79 - MONTAGEM DE MACROMEDIDOR E EP .....232

3.80 - SOLEIRAS, PEITORIS E RODAPS ......232

3.81 - REMANEJAMENTO DE INTERFERNCIA ....232

3.82 - SUSTENTAO DE TUBULAO EXISTENTE.....232

3.83 - ESCORAMENTO DE RVORE E DE POSTE......232

3.84 - ESCORAMENTO DE EDIFICAES ....233

3.85 - AREIA DE RIO PRODUZIDA .....233

3.86 - CASCALHO PRODUZIDO ......233

3.87 - REVESTIMENTO COM CASCALHO, PEDREGULHO OU PESDRISCO....233

3.88 - CARGA E DESCARGA .....233

3.89 - ESPALHAMENTO EM BOTA FORA......234

3.90 - TRANSPORTE DE MATERIAL - ENTULHO......234

3.91 - REGULARIZAO MECANIZADA DE SUPERFCIE....234

3.92 - CALADA DE PROTEO ....235

3.93 - GRADIL DE PROTEO.....235

3.94 - AQUISIO E PLANTIO DE ARBUSTOS ......235

3.95 - VIDROS ....235

3.96 - IMPERMEABILIZAO DE SUPERFCIE EM CONTATO COM GUA ......235

3.97 - TRANSPORTE COMERCIAL, MATERIAIS EM GERAL E CARGA ACONDICIONADA......236

3.98 -DEMOLIO DE ALVENARIA ......236

3.99 -DEMOLIO DE CONCRETO ......236

4 - MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ....237

4.1 - CONJUNTOS ELETROBOMBAS - FORNECIMENTO .....237

4.2 - TUBOS - FORNECIMENTO.....237

4.3 - PEAS, CONEXES, VLVULAS, APARELHOS E ACESSRIOS - FORNECIMENTO ....237

4.4 - MATERIAL E EQUIPAMENTOS ELTRICOS .....237

4.5 - EQUIPAMENTO DA ETA - FORNECIMENTO.....237

4.6 - MEDIDORES - FORNECIMENTO .....238

4.7 - MATERIAL DA PITOMETRIA - FORNECIMENTO ....239

4.8 - RDIO PARA COMUNICAO - FORNECIMENTO ....239

4.9 - CAPTAO FLUTUANTE .....239

4.10 - FLUTUADOR PARA TUBO ....239

4.11 - EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL (EPI) ......239

v

PARTE I - ESPECIFICAES TCNICAS

1 - 6

INTRODUO

Os servios e os fornecimentos objeto do presente Edital de Concorrncia visam construo do sistema adutors de IBARETAMA, sob a responsabilidade gerencial da SECRETARIA DOS RECURSOS HDRICOS do Estado do Cear, atravs da Superintendncia de Obras Hidrulicas -SOHIDRA.

A contratao se dar atravs da licitao global das obras programadas.

Estas Especificaes so de carter abrangente, devendo ser admitida como vlidas para qualquer uma das obras integrantes dos sistemas, no que for aplicvel a cada uma delas.

Fica estabelecido que a omisso de normas e procedimentos nestas Especificaes ou no Projeto, no eximir o Contratado da responsabilidade de executar os servios dentro da melhor tcnica cabvel, tendo em vista o resultado satisfatrio dos trabalhos.

1 - 7

1- OBJETIVO

As presentes Especificaes tm por objetivo definir as caractersticas e padres tcnicos exigidos assim como prover as instrues, recomendaes e diretrizes para a execuo de obras civis e o fornecimento de materiais e equipamentos destinados construo dos sistemas adutores a que se refere o subitem anterior.

As grandezas constantes dessas Especificaes so expressas em unidades legais, e as converes para indicaes das mesmas, assim como abreviaturas so, normalmente, as consagradas pelo uso. Siglas e abreviaturas pouco usuais sero explcitas no decorrer do texto.

Fica reservado ao Contratante, o direito e a autoridade para resolver todo e qualquer caso singular que porventura omisso nestas Especificaes e que no seja definido em outros documentos contratuais, como o prprio Contrato ou Desenhos do Projeto Executivo.

As Especificaes fornecidas no dispensam a obrigatoriedade ao atendimento e conhecimento dos requisitos das especificaes e caractersticas tcnico e funcionais e dos procedimentos, mtodos e recomendaes estabelecidas pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas -ABNT em suas correspondentes normas, especificaes e mtodos (NB, EB, MB), devendo ainda a Construtora atender ao que vier a ser preconizado nos projetos de engenharia da fase executiva e, tambm, ao que for estabelecida pela Fiscalizao e demais norma tcnica adotadas no Projeto.

1 - 8

2 - DEFINIES

2.1 - DIAS

Dias corridos de calendrio, exceto se explicitamente indicado de outra maneira.

2.2 - CRONOGRAMA

Organizao e distribuio dos diversos prazos para execuo das obras e que ser proposto pela Construtora e submetido aprovao da fiscalizao.

2.3 - RELAO DE QUANTIDADE E LISTA DE MATERIAL

Relaes detalhadas, com as respectivas quantidades, de todos os servios, materiais, aparelhos e equipamentos necessrios implantao das obras a executar.

2.4 - NORMAS

Sero sempre obedecidas as Normas Brasileiras da ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas, ou, no caso destas serem omissas, podero ser adotadas outras, desde que sejam indicadas e/ou aprovadas pela CONTRATANTE.

1 - 9

3 - NORMAS GERAIS

3.1 - MATERIAIS E MO-DE-OBRA

3.1.1 - Consideraes Gerais

A execuo dos servios necessrios implantao das obras civis dever obedecer as Especificaes que constam desse documento.

Todos os materiais a serem utilizados na execuo das obras, devero cumprir as condies fixadas nestas Especificaes, e serem verificadas pela FISCALIZAO, cabendo a esta impugnar seu emprego, quando em desacordo com as Especificaes. Para os exames de aprovao dos materiais, a CONTRATADA dever comunicar FISCALIZAO, com antecedncia suficiente, a entrega dos mesmos por parte dos fornecedores.

Caso julgue necessrio, a FISCALIZAO poder solicitar a apresentao de certificados de ensaios relativos a materiais a serem utilizados e o fornecimento de amostras dos mesmos.

A aquisio e transporte dos materiais, bem como o transporte do pessoal dentro e fora do canteiro de obras, ser de inteira responsabilidade da CONTRATADA.

obrigao da CONTRATADA retirar do canteiro de obras os materiais impugnados pela FISCALIZAO, no prazo a ser estipulado por esta ltima.

Os materiais adquiridos devero ser estocados de forma a assegurar a conservao de suas caractersticas e qualidades para emprego nas obras, bem como a facilitar sua inspeo. Quando se fizer necessrio, os materiais sero estocados sobre plataformas de superfcies limpas e adequadas para tal fim, ou ainda em depsitos resguardados das intempries.

De um modo geral, sero vlidas todas as instrues, especificaes e normas oficiais no que se refere recepo, transporte, manipulao, emprego e estocagem dos materiais a serem utilizados nas diferentes Unidades Construtivas.

Todos os materiais, exceto se disposto em contrrio no Edital de Concorrncias, sero fornecidos pela CONTRATADA.

Os materiais a serem empregados devero ser adequados aos tipos de servios a serem executados e devero atender s exigncias contidas nos Desenhos e nestas Especificaes.

A CONTRATADA manter na obra engenheiros, mestres, operrios e funcionrios administrativos em nmero e especializao compatveis com a natureza dos servios, bem como materiais em quantidade suficiente para a execuo dos trabalhos.

Todo pessoal da CONTRATADA dever possuir habilitao e experincia para executar, adequadamente, os servios que lhes forem atribudos.

Qualquer empregado da CONTRATADA ou de qualquer subcontratada que, na opinio da FISCALIZAO, no executar o seu trabalho de maneira correta e adequada, ou seja, desrespeitoso, temperamental, desordenado ou indesejvel por outros motivos, dever, mediante solicitao por escrito da FISCALIZAO, ser afastado imediatamente pela CONTRATADA.

1 - 10

3.1.2 - Materiais

3.1.2.1 - Consideraes Gerais

Os materiais a serem empregados na execuo dos servios sero novos e devero ser submetidos ao exame e aprovao, antes de sua aplicao, por parte da FISCALIZAO, a quem caber impugnar seu emprego se no atender s condies exigidas nas presentes especificaes.

Os materiais caracterizados pelas suas marcas comerciais, definido o padro de qualidade do produto, s podero ser substitudos por outros que preencham os mesmos padres, comprovados pela FISCALIZAO.

Todo material recusado dever ser retirado imediatamente do canteiro de obras aps comunicao da FISCALIZAO de sua no aceitao, correndo todas as despesas por conta da CONSTRUTORA.

Os padres de qualidade dos materiais a serem empregados devero atender s especificaes da ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas.

Para os padres de qualidade e materiais no normalizados pela ABNT sero adotadas as normas emitidas por uma das seguintes entidades:

AWWAAmerican Water Work Association;

ASAAmerican Standart Association;

ASTMAmerican Society for Testing and Materials;

IEEEInstitute of Electrical and Eletronics Engineers;

IPCEAInsulated Power Cable Engineers Association;

NEMANational Electrical Manufacturers Association;

NECNational Electrical Code (Bureau of Standards); e,

NSCNational Safety Code.

Outras normas, quando explicitamente citadas pela FISCALIZAO, devero tambm ser obedecidas.

3.1.2.2 - Material em Geral

Ao para Concreto Armado CA-50 e CA-60: dever atender s especificaes da NB-3/72 da ABNT.

gua: dever ter as qualidades especificadas pela NB-1 e PB-19 da ABNT.

Aguarrs: dever atender EB-38 da ABNT, quando de origem vegetal (essncia de Terebintina), e satisfazer EB-39 da ABNT, quando se tratar do sucedneo de origem mineral.

Arame de Ao Galvanizado: trata-se de fio de ao estirado branco galvanizado a zinco, de bitola adequada a cada caso.

1 - 11

Arame Recosido de Ferro: o arame para fixao das armaduras do concreto armado ser de ao recosido, preto n 16 ou 18 SWG.

Areia para Argamassa: dever atender s especificaes da MB-95 e da MB-10 da ABNT. Areia para Concreto: dever atender s especificaes da EB-4 e da MB -10 da ABNT.

Azulejos: de cor branca, tamanho 15 x 15 cm, de 1 qualidade apresentando esmaltao lisa, homognea e brilhante, sendo rejeitadas peas empenadas ou desbitoladas. As caractersticas exigveis no recebimento de azulejos so as estabelecidas na EB-301/ABNT.

Buchas: sero de nylon, considerando-se satisfatrio os produtos fabricados por Plsticos Fisher do Brasil.

Blocos de Concreto: considerando-se satisfatrio o tipo Reago.

Cal Hidratada: dever atender ao especificado pelas MB-266, P-MB341 e P-MB342 da ABNT.

Cal Virgem: dever atender ao especificado pela E-57-IPT e pela P-EB-172, MB-266 e P-MB-342 da ABNT.

Chapas Compensadas para Formas: devero atender ao disposto pela P-NB-139 da ABNT.

Cimento Portland Comum: dever satisfazer ao especificado pela EB-1 e P-MB-513/69 da ABNT e pelos 21 a 28 do C-114/63 da ABNT.

Cimento Portland Branco: obedecer mesma especificao do cimento comum no que couber. Cimento Portland de Alto Forno (AF): dever satisfazer ao especificado pela EB-208.

Cimento Portland Pozolnico (POZ): dever satisfazer ao especificado pela EB-758 e ativo MB-1154.

Cimento Portland de Moderada Resistncia a Sulfatos e Moderado Calor de Hidratao (MRS): dever satisfazer ao especificado pela EB-903.

Alvaiade: p de cor branca, usado como pigmento de tintas dever satisfazer ao especificado pelo MB-61.

Colas para Pintura: ser de origem animal, dissolvendo-se em gua quente, sem deixar resduo.

Emulso Betuminosa: suspenso em gua de glbulos de betume para aplicao a frio, considera-se como bom o produto conhecido comercialmente por Neutrol.

Ferragens: as dobradias sero de ferro laminado, com pino de lato. As fechaduras tipo Yale sero de embutir. Tero caixas de ferro laminado, com chapa-testa cromado, trinco reversvel e lingeta de metal cromado, com dois cilindros de encaixe, cromados, arrematados por entradas de lato laminado cromado e com duas chaves niqueladas. As fechaduras tipo Gorges sero de embutir e tero caixas de ferro laminado, com chapa testa cromado, lingeta de metal cromado e com duas chaves niqueladas. As maanetas sero de lato fundido e cromado. As demais ferragens necessrias sero de lato cromado.

Ladrilhos de Cermica: sero de 1 qualidade e devero atender a cor e dimenses indicadas no projeto, sendo constitudos de grs cermico com massa homognea, e tendo faces planas. Obedecero a TB-118, PB-314 e EB-648 da ABNT.

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Madeira: toda madeira a ser empregada nas esquadrias e batentes em geral, e estruturas de cobertura ser de lei, abatida h mais de dois anos, bem seca isenta de branco ou caruncho ou broca no ardida e sem ns ou fendas, que comprometam sua durabilidade, resistncia ou aparncia. A madeira de emprego provisrio para andaime, tapumes, escoramento e moldes ou formas, ser de pinho do Paran, nas dimenses necessrias aos fins a que se destina. A madeira serrada e beneficiada satisfar a PB-5 da ABNT e a madeira para estruturas obedecer a NB-11 e MB-26 da ABNT.

Massa para Pintura: no embasamento de superfcie a serem pintadas ser utilizada massa de tipo apropriado ao gnero da tinta a ser usada. Para pintura a leo ou a esmalte, ser empregada massa composta por gesso-grs e leo de linhaa.

Mastiques: os mastiques elsticos sero produtos a base de polisulfatados, de consistncia plstica temperatura ambiente, e que devem conservar sua elasticidade aps a aplicao geralmente procedida a frio, e com esptula pistola especial.

Neoprene: elastmero obtido pela polimerizao do cloropreno devendo obedecer ao MB-57 e ao MB-394 da ABNT, sendo considerado satisfatrio o de fabricao da Isoterma.

leo de Linhaa: ser de primeira qualidade e dever satisfazer, quando cru ao MB-20 e EB-7 da ABNT e a EB-140, quando cozido.

Pedra Britada: dever atender s especificaes da EB-4 e MB-7 da ABNT.

Tampo de Ferro Fundido: tampo tipo pesado para assentamento em leito de rua, composto de caixilho e tampa, fabricado de acordo com a norma ASTM A-48, todas as peas devero apresentar estrutura metalgrfica homognea, compacta, no sendo admitidos reparos por soldas e no devem apresentar rachaduras ou trincas de fundio.

Tubos de Concreto: sero em concreto simples, classe C.2 e obedecero especificao EB-6 da ABNT.

Tubos de Manilha de Barro: sero de cermica de boa qualidade e estar de acordo com a EB-5, MB-12, MB-13, MB-14 e MB-210.

Moures de Concreto: tero 3,20 m de altura e dotados de bico.

OBS: Quando ocorrer o caso, de qualquer uma das normas anteriormente citadas, estiver cancelada, dever ser seguida norma atualizada que versa sobre os materiais em questo.

3.2 - SERVIOS TOPOGRFICOS

Estes servios compreedem o fornecimento de toda a mo-de-obra, equipamentos e materiais necessrios para a execuo das operaes relativas locao e servios topogrficos durante toda a execuo da obra.

A natureza, qualidade e quantidade do equipamento a ser utilizado dependero do tipo, das dimenses do servio a executar e dos prazos propostos para a implantao da obra.

Sero fornecidos CONTRATADA, para a execuo destes servios, os elementos topogrficos que permitiro a materializao em campo dos alinhamentos de adutoras e edificaes principais do projeto.

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A CONTRATADA estabelecer tambm todos os limites de rea de jazida e de emprstimo, e quando for o caso, de bota-fora e de obras de arte, alm de verificao das cavas de fundaes e formas das estruturas, de acordo com os Desenhos de projeto e assegurado as necessrias tolerncias.

Compete CONTRATADA executar o controle de seus prpios servios. Compete FISCALIZAO, o estabelecimento das tolerncias a serem admitidas nesses controles, bem como o seu acompanhamento, conferncias e verificaes de sua observncia.

dever da FISCALIZAO a execuo dos servios topogrficos necessrios comprovao da medio de quantidades para o efeito de pagamento.

3.3 - VECULO DE APOIO

A CONTRATADA dever colocar disposio da CONTRATANTE, para atendimento da FISCALIZAO, 02 (dois) veculo tipo utilitrio, com no mximo seis meses de uso, com capacidade para transportar 05 (cinco) pessoas e equipado com ar condicionado e vidros

protegidos com pelculas ante-raios solares. A manuteno, inclusive combustvel e todas as despesas de licenciamento, seguro total, e a operao, incluindo motorista, correr por conta da CONTRATADA.

3.4 - DIREITOS DE PATENTE

Todos os materiais ou equipamentos, cobertos por Direitos de Propriedade Industrial, Patentes, Licenciamento de know-how ou franquia devero ser claramente identificados e destacados pelo Contratado.

O Fabricante/Fornecedor/Contratado responder por toda e qualquer infrao a esses direitos, elidindo e inocentando o Contratante por qualquer reclamao direta ou de terceiros, a que der causa.

Qualquer indenizao, que vier a ser estabelecida, ser de nica e total responsabilidade do Contratado. Essa obrigao do Contratado tambm extensvel a qualquer infrao quanto a Marcas Registradas, Desenhos Industriais, Programas de Software ou quaisquer outros direitos Autorais.

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4 - O PROJETO

A CONTRATADA fica obrigada a cumprir integralmente os Projetos, Desenhos, detalhes e todos os elementos que deles possam ser interpretados e deduzidos, bem como as modificaes e/ou complementaes que forem impostas pela FISCALIZAO.

As obras devero ser executadas rigorosamente de acordo com os Desenhos e detalhes dos projetos e aos demais elementos que a FISCALIZAO venha a fornecer, e em nenhuma hiptese, sero aceitas da CONTRATADA alegaes de exageros e excesso de formalismo para justificar o no cumprimento destas exigncias.

Em caso de divergncias entre elementos de projeto caber a CONTRATADA comunic-las FISCALIZAO - nica competente para as providncias e correes cabveis.

Nas divergncias entre cotas e suas dimenses na escala devero prevalecer as cotas; entre desenhos de escalas diferentes dever prevalecer a maior escala; em outros tipos de divergncias prevalecerar a deciso da FISCALIZAO.

A CONTRATADA dever manter no canteiro de obra - em bom estado e conservao e pelo tempo que durar os servios, tantos jogos de plantas quantos forem necessrios, inclusive cpias de quantitativos, contratos e especificaes, sem nus CONTRATANTE. Uma via do projeto completo dever ficar reservada FISCALIZAO e ao pessoal do rgo financiador das obras.

A CONTRATADA no poder executar qualquer servio que no esteja projetado, especificado e autorizado pela FISCALIZAO, salvo os de emergncia, necessrios estabilidade e segurana da obra ou do pessoal encarregado da mesma.

Todos os aspectos particulares do projeto, os casos omissos e ainda os de obras complementares no considerados no projeto, sero especificados e detalhados pela FISCALIZAO. A CONTRATADA fica obrigada a execut-los, pois so necessrios complementao tcnica do projeto.

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5 - ESPECIFICAES OBRAS CIVIS E SERVIOS

5.1 - MOBILIZAO E DESMOBILIZAO

A mobilizao constituir na colocao e montagem no local da obra de todo equipamento, material e pessoal necessrio execuo dos servios, cabendo tambm CONSTRUTORA a elaborao de lay-out de distribuio de equipamentos a ser submetido apreciao da FISCALIZAO.

Vale salientar, que devero tambm estar includa no item mobilizao, os custos de transporte dos equipamentos, componentes a serem montados e todos aqueles utilizados para a implantao das obras.

Os equipamentos devero estar no local da obra em tempo hbil, de forma a possibilitar a execuo dos servios na sua seqncia normal.

A CONSTRUTORA far o transporte de todo equipamento necessrio at o local da obra.

A CONSTRUTORA devidamente autorizada pela FISCALIZAO tomar todas as providncias junto aos poderes pblicos, a fim de assegurar o perfeito funcionamento das instalaes.

Nenhum material de construo ou equipamento necessrio execuo das obras ser fornecido pela CONTRATANTE cabendo CONSTRUTORA todas as providncias e encargos nesse sentido.

A desmobilizao constituir na retirada do canteiro da obra de todos os equipamentos usados pela CONSTRUTORA e s ser iniciada aps a autorizao da FISCALIZAO.

Ao final da obra, a CONSTRUTORA dever remover todo o equipamento, as instalaes do acampamento, as edificaes temporrias, as sobras de material e o material no utilizado, os detritos e outros materiais similares, de propriedade da CONSTRUTORA, ou utilizados durante a obra sob a sua orientao. Todas as reas devero ser entregues completamente limpas.

A mobilizao e desmobilizao de pessoal e equipamentos necessrios execuo da obra devero integrar a relao de custos classificados na categoria Despesas Indiretas, ficando, portanto o seu pagamento distribudo nos preos dos servios alocados na Planilha Oramentria do Contrato.

O preo unitrio dos servios deve incluir os custos com transporte, montagem e desmontagem de todos os equipamentos, mquinas, mveis, utenslios, materiais de escritrio, despesas com gua, luz e fora, telefone, e encargos de qualquer natureza; motorista, combustvel e todas as despesas de licenciamento, seguro total e manuteno do carro da FISCALIZAO; custos com a execuo de Caminhos de Servios que se faam necessrios e que a FISCALIZAO julgue conveniente a sua execuo, bem como todas as despesas diretas e indiretas relacionadas com a instalao e manuteno do canteiro de obras e apoio logstico. Portanto em hiptese alguma a CONSTRUTORA poder reivindicar qualquer pagamento em separado.

5.2 - INSTALAO DA OBRA

5.2.1 - Instalaes e Administrao da Obra

Antes do incio da construo propriamente dita, devero ser executadas todas as instalaes provisrias necessrias, obedecendo a um programa preestabelecido para o canteiro de obras, de tal modo que facilite a recepo, estocagem e manuseio de materiais.

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As instalaes provisrias devero satisfazer s necessidades da obra, de acordo com as suas caractersticas prprias, devendo o lay-out respectivo atender, pelo menos, s seguintes exigncias mnimas:

Depsito de materiais a descoberto (brita, areia, tijolos, etc.);

Local para instalao de equipamentos, que devem est dispostos de maneira a

aproveitar ao mximo os respectivos rendimentos;

Depsito coberto para materiais que necessitam de maior proteo, dotado de sistema de

ventilao, aerao natural e pavimentao ou proteo de pisos;

Escritrio de obra, possuindo, inclusive, um compartimento destinado FISCALIZAO, que dever ter no mnimo 30m e um outro SUPERVISO, que dever ter no mnimo 70m, e devero oferecer condies mnimas de conforto e espao (paredes bem fechadas, iluminao, piso cimentado e aparelho de ar condicionado);

Instalaes sanitrias provisrias, que devero obedecer s exigncias da

FISCALIZAO;

Suprimento de gua, luz e fora, inclusive as respectivas ligaes, correndo por conta da

CONSTRUTORA todas as despesas decorrentes destas instalaes; e,

Placas informativas, de sinalizao de trfego, bem como iluminaes noturnas, nos casos

em que a FISCALIZAO achar necessrias.

Quando o processo licitarrio envolve a administrao de obras em diferentes localizaes, a CONSTRUTORA dever conceber um projeto de instalao de canteiros para cada obra do lote, que permita o atendimento s necessidades das obras segundo as exigncias mnimas enunciadas nas alneas acima. O referido projeto dever ser submetido apreciao e aprovao da FISCALIZAO para a liberao da sua execuo.

A construo das edificaes e obras complementares constituintes do projeto de Instalao da Obra dever integrar a relao de custos classificados na categoria de DESPESAS INDIRETAS, ficando, portanto o seu pagamento distribudo nos preos integrantes da planilha oramentria do contrato.

5.2.2 - Segurana e Danos

A CONSTRUTORA ser a nica responsvel por danos que venha ocasionar a propriedade, veculos, pessoas e servios de utilidade pblica.

Ocorrendo suspenso dos servios, a CONSTRUTORA continuar responsvel pela manuteno de todo o material existente no local e pela segurana do canteiro de servios contra vandalismo, furtos, acidentes, tanto com veculos, como com pessoas, enquanto tal situao permanecer.

5.2.3 - Fornecimento e Colocao de Placas Alusivas as Obras

Este servio destina-se ao fornecimento de placas indicadoras da obra contendo a propaganda do servio, nas quais constem em dizeres ntidos do local da obra, rgos interligados e financiadores, prazo de execuo, valor, firma CONSTRUTORA, firma SUPERVISORA e responsveis tcnicos, tudo de acordo com o projeto em vigor, dimenses e padres atualizados.

A fixao das placas dever obedecer ao critrio que melhor se comunique populao, em locais abertos e que permita a distncia no inferior a 100 metros da entrada da cidade.

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Sero fixadas em altura compatvel e padronizadas, devendo as linhas de suportes ser fixada em terreno slido e sua dimenso calculada de acordo com o peso de cada placa. Normalmente as linhas, em metros, so 2,5x5, 3x6, ou 4x6 em massaranduba, contraventadas horizontalmente, formando um quadro rgido e resistente ao dos ventos. Devero ser reforados com apoios inclinados a 45 quando a altura recomendada for muito grande ou se a ao dos ventos for intensa na regio.

As chapas devero ser de boa qualidade e resistentes aos efeitos externos, e dever atender s dimenses de projeto.

Devero ser obedecidos fielmente as dimenses das letras, cor e todos os detalhes construtivos a serem especificados pela FISCALIZAO.

A placa de Bronze dever ser executada obedecendo s dimenses e padres atualizados e conforme especificado pela FISCALIZAO.

5.3 - OBRAS LINEARES

5.3.1 - Servios Preliminares

5.3.1.1 - Limpeza do Terreno

Ser caracterizado como limpeza do terreno, quando a rea a ser limpa for constituda de vegetao rasteira, ou seja, mato ralo, arbusto, de modo a possibilitar o incio dos servios. O material retirado dever ser queimado ou removido para local apropriado.

A rea devera ficar livre de tocos, razes e galhos, de modo a permitir o desenvolvimento normal dos servios.

5.3.1.2 - Desmatamento e Destocamento de rvores (D < 0,15 m)

Antes do inicio das obras das estruturas hidrulicas, efetuar-se- completo desmatamento e limpeza do terreno, dentro da mais perfeita tcnica, tomados os devidos cuidados de forma a se evitar danos a terceiros.

O servio de destocamento, com de dimetros inferiores a 0,15 m consistir no corte,

desenraizamento e ou remoo de todas as rvores, arbustos bem como troncos e quaisquer outros resduos vegetais que seja preciso retirar para se poder efetuar corretamente a raspagem.

A concluso do servio consistir na remoo dos materiais produzidos pelo desmatamento e destocamento, assim como das pedras, arames e qualquer outro objeto que se encontre nas reas desmatadas e que impea o desenvolvimento normal das tarefas de construo, com a necessria antecedncia para no retardar o desenvolvimento normal destas.

As operaes de desmatamento e destocamento podero ser efetuadas indistintamente, mo, ou mediante o emprego de equipamentos mecnicos.

Todo o material proveniente da operao de limpeza e desmatamento poder ser utilizado, na construo de obras, temporrias ou permanentes, a critrio da FISCALIZAO.

As reas que devem ser desmatadas e limpas sero delimitadas pela CONSTRUTORA, de acordo com os desenhos de projeto ou a critrio da FISCALIZAO.

Todos os materiais provenientes do desmatamento e limpeza das reas devero ser colocados fora delas, em reas de bota-fora. Se isto no for possvel, a CONSTRUTORA os levar a locais

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escolhidos pela FISCALIZAO, de maneira tal que no interfiram nos trabalhos de construo a serem executados posteriormente.

Poder haver interesse na queima desses materiais quando combustveis. Neste caso, devero ser tomadas as precaues necessrias para evitar a propagao do fogo.

5.3.1.3 - Sinalizaes (Diurna e Noturna) de Valas e/ou Barreiras

de responsabilidade da CONSTRUTORA a sinalizao conveniente para execuo dos servios, bem como o pagamento de taxas a rgos emissores de autorizao para abertura de valas.

Os cuidados com acidentes de trabalhos ou os decorrentes da execuo das obras so de inteira e absoluta responsabilidade da CONSTRUTORA, se esta no efetuar a sinalizao e a proteo conveniente dos servios. As indenizaes, que porventura venham a ocorrer, sero de sua exclusiva responsabilidade. Alm disso, ficar obrigada a reparar ou reconstruir os danos s redes pblicas como conseqncia de acidentes devido inobservncia da correta sinalizao.

Em valas e barreiras, durante o dia ou de noite, a CONSTRUTORA dever manter toda a sinalizao necessria ao desvio e proteo da rea onde estiverem sendo executadas as obras at seu trmino, quando forem comprovados que os trechos esto em condies de serem liberados para o trfego.

Nos cavaletes de sinalizao deve figurar o logotipo do Governo do Estado e da CONTRATANTE; todos os mtodos, critrios e relao de tipo de sinalizao devero obedecer aos padres em vigor, recomendada pela FISCALIZAO ou rgo de trnsito local.

5.3.1.4 - Passadios e Tapumes

a)Passadios Metlicos

Este servio refere-se colocao de chapa metlica de dimenses por chapa no inferior a 0,5 m, de espessura igual ou superior a 3/16.

As chapas sero colocadas onde abertura da vala ou barreira esteja prejudicando ou impedindo a passagem de transeuntes e/ou veculos. So normalmente colocadas em passagem de garagem, travessias de rua, ou em outras situaes julgadas necessrias pela FISCALIZAO.

A espessura da chapa deve ser dimensionada pela CONSTRUTORA em funo da carga qual vai ser submetida. Qualquer dano ocorrido a terceiros e/ou obras pblicas decorrentes de erro de dimensionamento das chapas ser de responsabilidade da CONSTRUTORA.

b)Passadio de Madeira

Este servio refere-se colocao de prancha de madeira dimenso varivel, e no inferior a 0,3 m, e de espessura superior a 2.

As pranchas sero colocadas onde abertura de vala e/ou barreira esteja prejudicando, ou impedindo, a passagem de transeuntes e/ou veculos. So normalmente colocadas peas de madeira de lei, sem trincas, com resistncia compatvel com as cargas a serem submetidas. Sero utilizadas em passagem de garagem, residncias, travessia de rua, e/ou em outras situaes julgadas de utilizao pela FISCALIZAO.

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O dimensionamento do prancho de responsabilidade da CONSTRUTORA, e qualquer dano ocorrido a terceiros e/ou obras pblicas decorrentes de erro de dimensionamento dos pranches ser respondido pela mesma.

c) Tapumes de Proteo com Madeirit ou Tbuas de Linha

Na execuo dos trabalhos dever haver plena proteo contra o risco de acidentes com os transeuntes ou veculos circulantes. Desta forma, em alguns casos, a critrio da FISCALIZAO, ser necessria a execuo de tapumes de madeira ao longo de algum trecho ou barreira, protegendo os pedestres e ao mesmo tempo evitando que os desavisados, curiosos ou vadios fiquem beira das valas prejudicando o servio, forando o desmoronamento dos taludes.

Por isto a CONSTRUTORA dever seguir fielmente o estabelecido na legislao nacional no que concerne segurana, inclusive na higiene do trabalho.

Para sua execuo sero cravadas estacas no solo em intervalo correspondente a 1 (uma) folha de madeirit, e depois pregadas as folhas de madeirit de 8 (oito) mm, ao longo do trecho. Poder ser no incio do tapume sinalizao de advertncia tipo: cuidado: obras.

5.3.1.5 - Caminhos de Servios

So assim denominadas estradas que permitem fcil acesso ao local das jazidas, frentes de servios e canteiros de obras. Estes servios sero considerados como servios necessrios concluso do Contrato e nenhum pagamento direto sero feitos pelos mesmos.

Quando os caminhos de servios forem executados, caber CONSTRUTORA obter da FISCALIZAO a necessria aprovao do traado.

A largura estabelecida ser de 5,00 m, suficiente para a passagem de equipamentos durante toda a construo da obra.

A CONSTRUTORA dever colocar, s suas expensas, toda a sinalizao, que dever conter, de modo bastante claro e em tinta durvel, o local ou parte da obra que o caminho d acesso. Tambm devero ser sinalizados com clareza os trechos cujo trnsito constitua perigo para os movimentos de maquinaria ou onde a FISCALIZAO assim o determinar.

5.3.2 - Servios Tcnicos

5.3.2.1 - Locao e Nivelamento - estaqueamento de 20 em 20 m

5.3.2.1.1 - Locao do Eixo

A locao do eixo ser feita com o emprego do teodolito e as medidas lineares sero feitas com utilizao de trenas de ao ou fibra de vidro.

O eixo ser piquetado normalmente de 20 em 20 metros bem como em todos os pontos notveis, tais como PIs, acidentes topogrficos, cruzamentos com estradas, margens de rios e crregos, etc. Em todos os piquetes implantados, sero colocadas estacas testemunha constitudas de madeira resistente com cerca de 60 cm de comprimento, providas de entalhe, onde se escrever tinta a leo, de cima para baixo, o nmero correspondente. Estas estacas sero localizadas sempre esquerda do estaqueamento no sentido crescente de sua numerao e com o nmero voltado para o piquete. Os piquetes correspondentes a cada 2 (dois) Km das tangentes longas, sero amarrados por pontos de segurana de tal maneira que seja vista a amarrao anterior ou posterior.

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As medidas de distncia sero feitas trena, segundo a horizontal, para efeito de localizao dos piquetes da linha de locao. Entretanto, recomendvel utilizar-se um processo estadimtrico para leitura das distncias entre PIs a fim de se ter maior preciso do clculo das coordenadas destes pontos.

5.3.2.1.2. - Nivelamento e Contranivelamento do Eixo de Locao

O nivelamento e contranivelamento de todos os piquetes do eixo de locao sero feitos com o emprego de nveis ticos e de preciso. Para controle do nivelamento e contranivelamento sero implantadas referncias de nvel (RN) estveis, espaadas a cada quinhentos metros,

devidamente referidas nas plantas em relao ao estaqueamento de locao. Estas referncias (RN) sero implantadas fora de linha do eixo e sero constitudas de marcos de concreto com a inscrio do nmero correspondente.

No nivelamento e contranivelamento do eixo locado no se permitiro visadas com mais de 120 m de distncia entre os pontos: a r e a vante. O nvel tico dever ser posicionado a meia distncia entre os dois pontos de r e vante para eliminar os efeitos de refrao atmosfrica e da curvatura da terra. O nivelamento e contranivelamento devero ser fechados em cada marco da rede de RN.

O contranivelamento ser fechado nos RN, com a tolerncia admitida de acordo com a FISCALIZAO. A tolerncia dos servios de nivelamento ser de 2 (dois) cm por quilmetro e a diferena ser inferior ou igual obtida pela frmula:

e= 12,5n

sendo: n= em quilmetros; e= em milmetros. A referncia de nvel ser referida a uma cota do IBGE.

As coordenadas sero verdadeiras, com o Norte verdadeiro calculado pela declinao magntica indicada nas cartas 1:100.000 da SUDENE.

Sees Transversais

As sees devero ser levantadas com nvel tico. Nos trechos em tangentes sero levantadas sees transversais em estacas alternadas, isto a cada 40 metros, identificando a topografia do terreno por 15 metros de cada lado.

Nos trechos em curva sero levantadas sees nos PIs.

Amarraes e RN

Todos os PIs devero ser amarrados em V, fora da faixa, atravs de piquetes de madeira.

As tangentes longas tambm devero receber amarraes espaadas de no mximo 1.000 metros.

Para a implantao da rede de RN, que devero obedecer a um espaamento mximo de 0,5 Km, podero ser utilizados pontos notveis e fixos tais como, cabea de bueiro, varanda de ponte, etc. Na ausncia destes pontos devero ser implantados marcos de concreto de seo quadrangular, medindo 12 cm x 10 cm e 50 cm de comprimento e com um prego cravado no topo, na interseo das diagonais. Estes marcos devero ser enterrados 30 cm e contero, em tinta a leo (na cor vermelha ou laranja), as letras RN e o nmero de ordem correspondente. Os mesmos sero amarrados ao eixo atravs de ngulos e distncias.

1 - 21

As cotas de partida e de fechamento do nivelamento devero, sempre que possvel, iniciar e terminar em um marco do IBGE.

Anotao

As cadernetas sero preenchidas com caneta esferogrfica azul ou preta e no devero ser calculadas em campo pelo topgrafo ou nivelador e no ser permitida rasura nas mesmas.

5.3.2.1.3. - Especificaes Complementares

A CONSTRUTORA dever inicialmente proceder execuo da locao, nivelamento e contranivelamento de acordo com o projeto, deixando visveis para as conferncias as estacas, os piquetes e os marcos orientadores. Em caso de discrepncia entre o projeto e os dados de campo, a CONSTRUTORA dever informar a FISCALIZAO, para que esta tome as devidas providncias.

O traado e as cotas da adutora podem ser alterados, em funo das peculiaridades de campo, desde que com a aprovao da FISCALIZAO.

Para as leituras dos ngulos deve-se utilizar um teodolito com preciso tal que permita uma leitura direta de, no mnimo, 20 (vinte) segundos.

Quanto aos servios de altimetria devem-se utilizar nveis automticos.

Vale salientar que para a locao dos PI pode-se fazer uso de estao total, porm este tipo de equipamento no deve ser utilizado para se fazer nivelamentos.

Piquetes auxiliares afastados de ambos os lados da linha de eixo da tubulao sero colocados para que aps a escavao com a conseqente retirada do piqueteamento principal, seja possvel determinar o posicionamento correto dos tubos.

O espaamento entre piquete ser de, no mximo 20 m, podendo, no entanto pela configurao do terreno, ser fixado piquetes intermedirios.

Os pontos de deflexo sero determinados por marcos que os caracterizem perfeitamente, assim como so caracterizados todos os pontos que meream especial destaque.

A marcao dever ser acompanhada pela FISCALIZAO, de modo a permitir que eventuais mudanas sejam determinadas com um mximo de antecedncia.

5.3.2.2 - Cadastro das Obras Lineares

5.3.2.2.1. - Adutora

Dever ser procedido o levantamento cadastral de todas as reas cortadas ou atingidas pela faixa de domnio determinada pelo eixo do projeto. Sero adotadas as fichas prprias para esse tipo de servio com os nomes dos proprietrios, construes existentes e natureza das benfeitorias abrangidas pela faixa, como casa, rede eltrica, cerca, aude, bueiros etc., e identificar limites de propriedades. As localizaes das benfeitorias sero amarradas com medidas feitas trena. A largura da faixa de domnio ser indicada pela FISCALIZAO.

5.3.2.2.2. - Rede de distribuio

Dever ser procedido o levantamento em campo de informaes cadastrais de rede de gua. Este levantamento consiste em coletar informaes que possibilite localizar com preciso as

1 - 22

tubulaes e peas especiais assentadas na rede de distribuio de gua. Os critrios e procedimentos a serem adotados na padronizao dos desenhos tcnicos de croquis de amarrao devero estar de acordo com a norma interna da operadora do sistema para este tipo de servio.

Ser feito pela CONSTRUTORA o cadastro detalhado da obra executada, em base cartogrfica, na escala 1:1.000, em tamanho A-1. Devero ser feitas adequaes em pranchas existentes e pranchas novas, conforme a necessidade.

As fichas de cadastro devero conter todos os detalhes tais como: comprimentos, dimetros, profundidades, cotas, tipo de material da tubulao, peas especiais empregadas e quaisquer outros servios de utilidade pblica que cruzem a rede.

As peas especiais e registros devero estar amarrados a pontos fixos perfeitamente identificveis.

Devero ser entregues FISCALIZAO:

Os croquis levantados no campo;

Plantas em tamanho A-1 de cadastro em escala 1:1.000;

Fichas de cruzamento em tamanho A-4, em escala 1:100, com a indicao de todos os

entroncamentos; e,

Plantas no tamanho A-1 e escala 1:2.000 de mapas demonstrativos da rede e linhas de

recalque.

5.3.3 - Movimento de Terra

5.3.3.1 - Consideraes Gerais

Abrange todos os servios de escavao, aterro, reaterro, compactao, carga, descarga e

transporte de materiais para reas de bota-fora.

Todos os servios devero ser executados observando-se os critrios aqui adotados, em obedincia s cotas e perfis previstos em projeto.

Toda a escavao dever ser mecnica, exceto no caso de proximidade de interferncias cadastradas ou detectadas ou outros locais a critrio da FISCALIZAO. Preferencialmente a CONSTRUTORA usar retroescavadeira, obedecendo-se sempre as normas de boa execuo.

Caber a CONSTRUTORA o fornecimento de todas as ferramentas e equipamentos necessrios execuo dos servios aqui relacionados.

Para efeito dos servios de Movimento de Terra so considerados os seguintes tipos de solos:

Material de 1 categoria

Nesta categoria esto includos: solo de qualquer natureza, rochas em andiantado estado de decomposio e pedras soltas.

Para efeito de esclarecimento e complementao, entende-se como solo de qualquer natureza:

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Solo Arenoso: material de agregao natural, constitudo de material solto sem coeso, pedregulhos, areias, siltes, argilas, turfas, ou quaisquer de suas combinaes, com ou sem componentes orgnicos. Escavado com ps, enxadas, enxades ou equipamento mecnico adequado;

Solo Lamacento: material lodoso de consistncia mole; constitudo de terra pantanosa, mistura de argila e gua ou matria orgnica em decomposio. Removido com ps, baldes ou equipamento mecnico adequado;

Solo de Terra Compacta: material coeso constitudo de argila rija, com ou sem ocorrncia de matria orgnica, pedregulhos, gros minerais, saibros, pedra-bola de dimetro at 25 cm. Escavado com picaretas, ps, enxades, alavancas, cortadeira ou equipamento mecnico adequado; e,

Solo de Moledo ou Cascalho: material que apresenta alguma resistncia ao desagregamento, constitudo de arenitos compactados, rocha em adiantado estado de decomposio, seixo rolado ou irregular, mataces, pedras-bolas de dimetro at 50 cm. Escavado com picaretas, cunhas, alavancas ou equipamento mecnico adequado.

Para efeito de esclarecimento e complementao, entendem-se como pedras soltas: todos os blocos soltos de rochas ou material duro de tamanho transportvel por um homem.

Para efeito de esclarecimento e complementao, entendem-se como rochas em adiantado estado de desagregao os materiais que no necessitem fogo ou qualquer outro meio especial para extrao, compreendendo, seixos rolados ou no, com qualquer teor de umidade.

Material de 2 categoria

Nesta categoria esto includos: todos os materiais que no podem ser escavados com equipamentos convencionais sem uma escarificao prvia por um trator pesado tipo D-8, adequadamente equipado, mas que no requer o uso de explosivos, a no ser eventualmente, bloco de rocha branda, blocos de rocha de volume inferior a 2,00 m3 e os mataces ou pedras de dimetro inferior a 1,00 m, porm no transportveis por um homem.

Para efeito de esclarecimento e complementao, entedem-se como rocha branda os materiais com agregao natural de gros minerais, ligados mediante foras coesivas permanentes, apresentando grande resistncia escavao manual. Constitudo de rocha alterada, pedras-bolas, mataces e folhelhos com ocorrncia contnua. Escavado com rompedores, picaretas, alavancas, cunhas, ponteiras, talhadeiras e uso eventual de explosivos para fogachos.

Material de 3 categoria

Nesta categoria esto includos: materiais altamente coesivos, constitudos de todos os tipos de rocha viva como granito, basalto, gnaise, etc. Escavado mediante uso contnuo de explosivos ou processos a frio.

5.3.3.2 - Escavao Mecnica de Valas

A escavao compreende a remoo de qualquer material abaixo da superfcie do terreno, at as linhas e cotas especificadas no projeto, utilizando-se os equipamentos convencionais.

1 - 24

Antes de iniciar a escavao, a CONSTRUTORA far a pesquisa de interferncia do local, para que no sejam danificados quaisquer tubos, caixas, postes, etc., que estejam na zona atingida pela escavao ou rea prxima mesma.

Caso haja qualquer dano nas interferncias supracitadas, todas as despesas decorrentes dos reparos correro por conta da CONSTRUTORA, desde que caracterizada a responsabilidade da mesma.

Devero ser obedecidas todas as linhas e cotas especificadas no projeto. O greide da linha dever ser seguido rigorosamente, sendo que o recobrimento mnimo admitido acima da geratriz superior dos tubos em reas urbanizadas ser de 0,80 m.

A escavao ser executada de modo a proporcionar o mximo de rendimento e economia, em funo do volume da terra a remover e das dimenses, natureza e topografia do terreno.

As larguras das valas sero as especificadas nas tabelas a seguir.

DIMENSES DE VALAS PARA ASSENTAMENTO DE TUBULAES DE GUA

FoFo; PVC E RPVC

DN

at 150

200

250

300

350

400

500

600

700

800

900

1.000

1.200

PROFUNDIDADE

( m )S/ ESCORAMENTO E

PONTALETEAMENTO

0 - 20,50

2 - 40,60

0 - 20,55

2 - 40,65

0 - 20,60

2 - 40,70

0 - 20,65

2 - 40,75

0 - 20,70

2 - 40,80

0 - 20,75

2 - 40,80

0 - 20,85

2 - 40,95

0 - 20,95

2 - 41,05

0 - 21,30

2 - 41,40

0 - 21,40

2 - 41,50

0 - 2

2 - 4

0 - 2

2 - 4

0 - 2

2 - 4

LARGURA MXIMA DA VALA ( m )

DESCONTNUO EESPECIALMETCULO-

CONTNUOMADEIRA

0,600,650,85

0,700,750,85

0,650,700,90

0,750,800,90

0,700,750,95

0,800,850,95

0,750,801,00

0,850,901,00

0,800,851,05

0,900,951,05

0,850,901,10

0,951,001,10

0,951,001,20

1,051,101,20

1,051,101,30

1,151,201,30

1,401,451,65

1,501,551,65

1,501,551,75

1,601,651,75

1,601,651,85

1,701,751,85

-,---,--1,95

1,851,851,95

-,---,--

2,052,15

Obs.: 1 - Para profundidades acima de 4,01 m ser de acordo com o projeto especfico da obra, ou, ainda na falta do mesmo,

acrescentar 0,10 m na largura para cada metro adicional de profundidade.

2 - Para profundidades at 1,30 m considerar a largura da vala de 0,40 m para tubos de dimetro at 100 mm.

1 - 25

DIMENSES DE VALAS PARA ASSENTAMENTO DE TUBULAES DE GUA

AO

LARGURA MXIMA DA VALA

DIMETROPROFUNDIDADE

( POL )( m )

280 - 4

4 - 6

300 - 4

4 - 6

320 - 4

4 - 6

360 - 4

4 - 6

400 - 4

4 - 6

420 - 4

4 - 6

480 - 4

4 - 6

600 - 4

4 - 6

720 - 4

4 - 6

840 - 4

4 - 6

1000 - 4

4 - 6

(m)

DESCONTNUO EESCORAMENTO

CONTNUOESPECIAL

1,801,85

-,---,--

1,851,90

-,---,--

1,901,95

-,---,--

2,002,05

-,---,--

METLICO - MADEIRA

1,95

1,95

2,00

2,00

2,05

2,05

2,15

2,15

2,30

2,30

2,35

2,35

2,50

2,50

2,80

2,80

3,10

3,10

3,40

3,40

3,80

3,80

Obs.: Para profundidades acima de 4,01 m ser de acordo com o projeto especfico da obra, ou, ainda na falta do mesmo, acrescentar 0,10 m na largura para cada metro adicional de profundidade.

A largura da vala dever obedecer s condies descritas nestas Especificaes, ficando sob a responsabilidade da CONSTRUTORA qualquer nus advindos de maiores volumes de escavao, devido utilizao de equipamento inadequado ou devido a impericia do operador da CONSTRUTORA.

A vala s dever ser aberta quando os elementos necessrios ao assentamento estiverem depositados no local.

Se a escavao interferir com galerias, tubulaes ou outras instalaes existentes, a CONSTRUTORA executar o escoramento e sustentao das mesmas.

Quando os materiais escavados forem, a critrio da FISCALIZAO, apropriados para utilizao no aterro, sero, em princpio, colocados ao lado da vala, para posterior aproveitamento, numa distncia no inferior profundidade da vala e, sempre que possvel, de um nico lado, deixando o outro lado livre para trnsito e manobras.

No caso de os materiais aproveitveis serem de natureza diversa, sero distribudos em montes separados.

Os materiais no aproveitveis sero transportados pela CONSTRUTORA e levados a bota-fora conforme especificado.

5.3.3.3 - Escavao Manual de Valas

Este item, escavao manual de vala, s ser utilizado, onde no se justifica o emprego de meios mecnicos.

1 - 26

Toda a escavao dever ser manual no caso de proximidade de interferncias cadastradas ou detectadas. Sero utilizados utenslios manuais de corte e remoo para a borda da vala. A CONSTRUTORA dever atentar para situaes de instabilidade dos taludes e solicitar a FISCALIZAO autorizao para execuo de escoramentos.

A escavao compreende a remoo de qualquer material abaixo da superfcie do terreno, at as linhas e cotas especificadas no projeto.

Antes de iniciar a escavao, a CONSTRUTORA far a pesquisa de interferncia do local, para que no sejam danificados quaisquer tubos, caixas, postes, etc., que estejam na zona atingida pela escavao ou rea prxima mesma.

Caso haja qualquer dano nas interferncias supracitadas, todas as despesas decorrentes dos reparos correro por conta da CONSTRUTORA, desde que caracterizada a responsabilidade da mesma.

Devero ser obedecidas todas as linhas e cotas especificadas no projeto. O greide da linha dever ser seguido rigorosamente, sendo que o recobrimento mnimo admitido acima da geratriz superior dos tubos em reas urbanizadas ser de 0,80 m.

A escavao ser executada de modo a proporcionar o mximo de rendimento e economia, em funo do volume de terra a remover e dimenses, natureza e topografia do terreno.

A largura das escavaes ser D + 0,40 m, sendo a largura mnima 0,50 m.

A vala s dever ser aberta quando os elementos necessrios ao assentamento estiverem depositados no local.

Se a escavao interferir com galerias, tubulaes ou outras instalaes existentes, a CONSTRUTORA executar o escoramento e sustentao das mesmas.

Quando os materiais escavados forem, a critrio da FISCALIZAO, apropriados para utilizao no aterro, sero, em princpio, colocados ao lado da vala, para posterior aproveitamento, numa distncia no inferior profundidade da vala e, sempre que possvel, de um nico lado, deixando o outro lado livre para trnsito e manobras.

No caso de os materiais aproveitveis serem de natureza diversa, sero distribudos em montes separados.

Os materiais no aproveitveis sero transportados pela CONSTRUTORA e levados ao bota-fora conforme especificado.

5.3.3.4 - Escavao em Material de 1 Categoria

A CONSTRUTORA dever efetuar a escavao com mtodo apropiado s condies locais, e aprovado pela FISCALIZAO.

Devero ser aprovados pela FISCALIZAO os processos e a execuo de todas as atividades ligadas escavao, incluindo o transporte, estocagem, bota-fora, drenagem ou outras atividades correlatas.

5.3.3.5 - Escavao em Material de 2 Categoria

A CONSTRUTORA dever efetuar a escavao com mtodo apropriado s condies locais e aprovado pela FISCALIZAO.

1 - 27

Devero ser aprovados pela FISCALIZAO os processos e a execuo de todas as atividades ligadas escavao, incluindo o transporte, estocagem, bota-fora, drenagem ou outras atividades correlatas.

5.3.3.6 - Escavao em Material de 3 Categoria

Este tipo de escavao s ser executado com autorizao prvia da FISCALIZAO.

Dever ser submetido aprovao da FISCALIZAO o programa detalhado dos trabalhos de escavao, indicando os processos a serem usados em cada local. A FISCALIZAO indicar os casos em que o desmonte ser executado a frio.

Os trabalhos de escavao devero ser executados de modo que a superfcie da rocha, depois de concluda a escavao, se apresente rugosa, no entanto, sem salincias de mais de 0,5 m. Esses trabalhos sero dados por concludos e aprovados, aps verificao da FISCALIZAO e o local estiver limpo a jato dgua e no apresentar fragmentos de rocha, lama ou detritos de qualquer espcie. A ocorrncia eventual de fendas ou falhas na rocha escavada, alm das fraturas ocasionadas pelas exploses ser, a critrio da FISCALIZAO, tratada convenientemente, e s ser permitido a continuao dos servios aps liberao da FISCALIZAO.

5.3.3.6.1 - Escavao do material de 3 categoria - Desmonte a fogo

A CONSTRUTORA dever executar os servios de escavao a fogo, tomando todas as precaues possveis para preservar, sem danos, o material abaixo e alm dos limites da escavao definidos no projeto, especialmente nas superfcies sobre as quais ser construda a obra. Dever, outrossim, tentar obter a maior quantidade possvel de materiais selecionados para uso direto na construo das estruturas permanentes e na produo de agregados.

Para tanto, dever a CONSTRUTORA estudar, para cada rea, o tipo de material, com base em sua experincia e nas presentes especificaes, um Plano de Fogo adequado, apresentando-o para aprovao da FISCALIZAO, em tempo hbil.

Em cada plano de fogo, a CONSTRUTORA indicar as profundidades, espaamentos e disposies dos furos para o desmonte, assim como as cargas e tipo de explosivos, ligaes eltricas das espoletas com clculo da resistncia total do circuito e mtodo de detonao, especificando as caractersticas da fonte de energia, ou ligaes de cordel com retardadores, bem como tipo e mtodo de ligao.

Antes ou durante a execuo das escavaes, poder a FISCALIZAO requerer CONSTRUTORA testes de explosivos, visando experimentar planos de fogo. Tais testes, tanto quanto possvel, sero realizados dentro dos limites estabelecidos para a escavao. Medies ssmicas podero ser realizadas pela FISCALIZAO, devendo a CONSTRUTORA colaborar, na medida de suas possibilidades, para execuo das mesmas. Os resultados obtidos sero analisados pela FISCALIZAO que, em funo deles, poder requerer CONSTRUTORA a alterao dos planos de fogo propostos.

medida que a escavao se aproximar dos limites finais, os mtodos de fogo sero modificados, a fim de preservar a integridade da superfcie final de acordo com o uso ao qual ela ser destinada.

As exploses finais no devero causar trincas ou alterar de qualquer modo as superfcies finais, o que poderia torn-las imprprias para utilizao.

1 - 28

Tcnicas de pr-fissuramento e fogo cuidadoso sero utilizadas quando determinado pela FISCALIZAO, visando obter uma superfcie regular, ou no abalar as rochas remanescentes.

As escavaes a fogo sero programadas de maneira a evitar conflitos entre cronogramas e exigncias das Especificaes.

A aprovao, pela FISCALIZAO, de um plano de fogo no exime a CONSTRUTORA de qualquer uma de suas responsabilidades, incluindo o uso imprprio das tcnicas de prfissuramento e fogo cuidadoso.

Se for necessria a proteo da superfcie das escavaes, a FISCALIZAO poder ordenar, quando necessrio, o uso de concreto projetado, ancoragens, etc.

A FISCALIZAO limitar as cargas mximas por espera, em funo dos tipos de terrenos encontrados, e das estruturas ou acabamentos a preservar, intervindo ou especificando com plena autoridade, sempre que por alguma razo considerar periclitantes as condies de segurana e a comodidade do pessoal ou de terceiros. Os eventuais danos produzidos sero sempre de exclusiva responsabilidade da CONSTRUTORA.

A escolha do tipo de explosivos, assim como do mtodo de detonao por meio de espoletas eltricas, de retardo ou por meio de cordel detonante com retardadores, ficar a critrio da CONSTRUTORA, desde que sejam respeitados os seguintes limites:

Fora mxima: 70%;

Velocidade de detonao mxima: 2 600 m/s;

Peso especfico mximo: 1,6 g/cm;

Tempo de espera mnima: 50 milisegundos;

Dimetro mximo dos furos: 4(100 mm);

Desvio mximo dos furos de contornos: 1,5 cm/m; e, Mxima velocidade de partcula: 6 cm/s.

A FISCALIZAO zelar para que a subperfurao seja suficiente, para que se atinjam as cotas previstas, e verificar o alinhamento, paralelismo e coplanaridade dos furos, alterando os planos de fogo at obter o desejado acabamento das superfcies e fragmentao do material rochoso adequado s necessidades da obra.

Onde for necessrio pr-fissuramento, ser considerado aceito pela FISCALIZAO quando, na rocha remanescente, ficarem visveis e identificveis pelo menos 80% das meia-canas dos furos de pr-fissuramento.

A CONSTRUTORA dever cumprir todas as exigncias da legislao em vigor com respeito ao transporte, armazenamento, uso e manuseio de explosivo.

Dever ser rigorosamente observado o regulamento para os Servios de Fiscalizao, Depsito e Trfego de Produtos Controlados pelo Ministrio do Exrcito (SFIDT), conforme redao aprovada pelo Decreto n. 55.649, de 28.10.1965.

1 - 29

A autorizao do rgo Competente para transporte, armazenamento e uso dos explosivos dever ser encaminhada FISCALIZAO, antes do incio das detonaes.

5.3.3.6.2 - Escavao do material de 3 categoria - Desmonte a frio

Sempre que for inconveniente ou desaconselhvel o emprego de explosivos para o desmonte a fogo, a critrio da FISCALIZAO ser feito o desmonte a frio, empregando-se o processo mecnico (rompedor), manual ou pneumtico (cunha metlica).

5.3.3.7 - Regularizao do Fundo da Vala

Quando a escavao atingir a cota indicada no projeto, ser feitas regularizao e a limpeza do fundo da vala.

Quando o greide final de escavao estiver situado em terreno cuja capacidade de suporte no for suficiente para servir como fundao direta, a profundidade de escavao dever ser aumentada o suficiente para comportar um colcho de material para suporte, a ser determinado de acordo com o tipo de terreno. Havendo necessidade ou por imposio do projeto, poder ser usado lastro, laje ou bero. Em todos os casos, o greide final ser o definido em projeto.

No caso do fundo da vala se apresentar em rocha ou material indeformveis, ser necessrio aprofundar a vala e estabelecer o embasamento com material desagregado, de boa qualidade, normalmente areia ou terra, em camada de espessura no inferior a 0,10 m.

O fundo da vala dever ser perfeitamente regularizado e, quando necessrio, a critrio da FISCALIZAO, apiloado.

Para os terrenos onde, eventualmente, houver tubulaes colocadas sobre aterro, dever ser atingida no embasamento uma compactao mnima de 97% (noventa e sete por cento) em relao ao Proctor Normal com uma tolerncia de -2% a +3%.

Qualquer excesso de escavao, ou depresso, no fundo das valas dever ser preenchido com areia, p de pedra ou outro material de boa qualidade, a critrio da FISCALIZAO.

5.3.3.8 - Reaterro de Valas

O reaterro de valas ser processado at o restabelecimento dos nveis anteriores das superfcies originais ou de forma designada pela FISCALIZAO, e dever ser executado de modo a oferecer condies de segurana s estruturas e s tubulaes e bom acabamento da superfcie.

O reaterro de valas para assentamento das canalizaes compreende um primeiro aterro e um aterro complementar.

O reaterro de valas ser feito de acordo com as linhas, cotas e dimenses mostradas nos desenhos, como especificados neste item ou a critrio da FISCALIZAO.

Antes de efetuar o reaterro da vala, os recessos escavados para as bolsas dos tubos devero ser preenchidos com areia, que ser apiloada manualmente, a fim de eliminar qualquer vazio existente.

O material de reaterro dever ser proveniente da escavao necessria das valas, entretanto, quando no houver suficiente material apropriado proveniente dessas escavaes, poder ser utilizado material adicional obtido em reas de emprstimo pr-determinadas. O material de reaterro dever ser aprovado pela FISCALIZAO.

1 - 30

No fundo das valas em que forem encontrados materiais das categorias 2 e 3, dever ser colocado um bero de material apropriado, sobre o qual ser assentada a tubulao. O leito dever ter espessura mnima de 15 cm. Se, areia ou outro material similar utilizado como bero da tubulao, esse material ser compactado conforme especificado para a compactao dos materiais de reaterro.

O material de reaterro colocado at 25 cm acima da geratriz superior do tubo no dever conter pedras, rochas ou torres de dimetro superior a 20 mm, salvo especificaes especficas no projeto. O restante do material de reaterro dever estar isento de pedras, rochas ou torres com dimetro superior a 7,5 cm. Todo o material do reaterro dever estar isento de razes ou de qualquer outra matria orgnica.

Todo reaterro dever ser compactado, exceto se for especificado diferentemente nos desenhos, ou determinado pela FISCALIZAO.

O material de reaterro dever ser colocado em torno do tubo, de forma a manter as juntas expostas, at a pressurizao da linha para os testes de estanqueidade.

Antes do teste o reaterro dever ser colocado at recobrir a tubulao de no mnimo a uma altura igual metade do seu dimetro externo e no mximo 25 cm acima da geratriz superior do tubo.

O reaterro das valas dever ser colocado e compactado em camadas de igual nvel em ambos os lados do tubo, de modo a evitar cargas desiguais ou deslocamento do tubo. O reaterro embaixo e em torno do tubo, e at 25 cm acima da sua linha geratriz superior, dever ser compactado com ferramentas ou equipamentos manuais.

O material de reaterro dever ser colocado cuidadosamente e bem apiloado e compactado, a fim de encher todos os vazios sob a tubulao.

Devero ser tomadas precaues para evitar que o equipamento de compactao bata na tubulao e danifique seu revestimento. Qualquer revestimento danificado dever ser reparado pela CONSTRUTORA, as suas custas, e com a utilizao de material apropriado.

A compactao do reaterro dever ser efetuada at que se obtenha densidade relativa no inferior a 97% da densidade mxima seca obtida no ensaio de Proctor Normal. O material de reaterro dever ser umedecido, conforme necessrio, de modo a se obter um teor de umidade timo para o esforo de compactao a ser aplicado. Ao final da compactao, ser deixado o excesso de material, sobre a superfcie das valas, para compensar o efeito da acomodao do solo natural ou pelo trfego de veculo, em forma de camalho.

Durante a operao de compactao, a FISCALIZAO realizar, no mnimo, quatro ensaios de densidade para cada turno de oito horas ou para cada 100 m3 de reaterro colocado. Ensaios adicionais podero ser realizados, a critrio da FISCALIZAO.

Aps o enchimento e ensaio da linha, o reaterro dever ser colocado e consolidado em camadas sucessivas que no excedam 15 cm de espessura aps a compactao. O reaterro ser colocado e compactado at os nveis e radientes indicados nos desenhos.

5.3.3.9 - Remoo de Material Impretvel

Toda vez que a CONSTRUTORA encontrar solo de 3 categoria, ou mesmo de 1 ou 2, mas que possa ser agressivo tubulao, deve ser substitudo por outro tipo de solo, de 1 categoria.

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Neste caso haver uma excedente de material a ser movido. necessrio, pois, que a CONSTRUTORA efetue imediatamente a remoo, uma vez que o excedente prejudicial estabilidade dos servios, esttica e incmodos a terceiros.

A remoo pode ser efetuada manual ou mecanicamente, utilizando o caminho caamba basculante para transporte do material.

distncia do bota fora no ser levado em considerao e seu destino final no poder ser em rea que comprometa os cdigos de postura da cidade, nem tampouco crie incmodos populao.

5.3.3.10 - Movimento Extraordinrio de Transporte

Define-se movimento extraordinrio de transporte como o produto do volume escavado, em metros cbicos, pela distncia de transporte que exceder a distncia de transporte mxima prfixada, em quilmetros.

O movimento extraordinrio de transporte de materiais, das escavaes indicadas ou de reas de emprstimo, para a construo de aterros e colocao de reaterros, filtros, revestimentos de estradas e enrocamentos, assim como, a remoo de materiais imprprios ou excedentes de escavaes e expurgos, para reas de bota-fora, salvo materiais imprprios das reas de emprstimos, a critrio da FISCALIZAO.

5.3.3.11 - Areia Adquirida

Os materiais arenosos sero adquiridos diretamente do fornecedor, com descarga no local das obras. Devero estar isentos de impurezas, detritos, pedras, materiais orgnicos e com umidade mxima de 6%.

O perfil granulomtrico da areia a ser adquirida dever ser caracterizado atravs de grficos ou tabelas fornecidas pela CONSTRUTORA e aprovada pela FISCALIZAO, para a utilizao especfica.

5.3.4 - Servios Diversos

5.3.4.1 - Expurgo (Remoo da Camada Vegetal)

Concludos os trabalhos de desmatamento e limpeza do terreno, iniciar-se-o os trabalhos de raspagem da camada superficial do mesmo, numa espessura suficiente para eliminar terra vegetal, matria orgnica e demais materiais indesejveis, a critrio da FISCALIZAO.

Esses trabalhos sero executados nas obras de edificaes, de estrutura, canais e nas reas de emprstimos e do canteiro.

Na raspagem feita nas reas de emprstimos, dever-se- remover a camada superficial, cujo material no seja aproveitvel para a construo. Nas reas de construo, remover-se- a camada superior imprestvel para fundao, ou que seja inconveniente como superfcie de contato com guas em movimento.

As operaes de raspagem no se limitaro a simples remoo das camadas superficiais, mas incluiro a extrao de todos os tocos e razes que forem inconvenientes para o trabalho e que, por qualquer motivo, no tenham sido retirados durante a operao de destocamento e limpeza, bem como rochas proeminentes e mataces.

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A raspagem ser assim considerada at um limite mximo de 30 cm abaixo da superfcie do terreno. A remoo de camadas de terreno situadas em profundidade superior a 30 cm ser considerada escavao.

Aps a raspagem, o terreno dever ser regularizado, de forma a que se mantenha estvel e com drenagem adequada, para evitar a formao de bolses onde possa haver acumulao e gua.

5.3.4.2 - Construo de Aterros Compactados Mecanicamente

a)Objetivo

O objetivo a que se destina esse tem das Especificaes o de normatizar todas as operaes, mtodos e meios para construir sobre o terreno de fundao, devidamente preparado, os aterros de acordo com o indicado nos desenhos, prescritos nesta Especificao e ordenado pela FISCALIZAO para cada caso.

As presentes Especificaes no assumem carter inflexvel, sendo vivel sua alterao, a critrio da FISCALIZAO, no decorrer dos trabalhos.

Os aterros compactados devero ser constitudos obedecendo aos tipos de materiais indicados nos desenhos, nestas Especificaes, ou como determinado pela FISCALIZAO.

b)Generalidades

A contratada dever fornecer todas as instalaes, equipamentos, mo-de-obra e materiais necessrios construo do aterro.

A CONTRATADA dever proceder aos ensaios dos materiais disponveis atendendo os critrios de projeto e a Fiscalizao observar os tratamentos, lavagem e planejamento que porventura sejam necessrios para o atendimento dos critrios de projeto.

Aps o expurgo ter atingido condio satisfatria, e antes do incio do lanamento do aterro, dever ser procedida uma limpeza rigorosa, com remoo de todo o material solto, bolses de solos moles e areia. Aps essa limpeza, o solo da superfcie de escavao dever ser escarificado at uma profundidade de cerca de 10 a 15 cm, com correo de umidade, gradeado e compactado at atingir um grau de compactao maior ou igual a 95% do Proctor Normal. Essas operaes devero anteceder imediatamente o lanamento do aterro compactado, a fim de evitar exposies prolongadas e nocivas.

Concludos os servios de preparao da superfcie da fundao, ser necessrio obter a aprovao da FISCALIZAO antes do incio da construo do macio.

c)Aterro

Aps o lanamento, os materiais sero espalhados em camadas contnuas, aproximadamente horizontais, A espessura das camadas, aps a compactao, no dever ultrapassar 15 cm, quando usados rolos p-de-carneiro, ou 20 cm quando usados rolos pneumticos (camada final).

A superfcie de cada camada compactada ser escarificada antes do lanamento do material que formar a camada seguinte. Se, na opinio da FISCALIZAO, a superfcie das fundaes em solo ou a superfcie de qualquer camada se apresentar muito seca, de modo que no garanta uma boa ligao com a camada subsequente, a superfcie dever ser umedecida e trabalhada com arado de discos, escarificador ou outro equipamento apropriado que satisfaa a FISCALIZAO, sendo isto feito at uma profundidade tal que a umidade seja satisfatria e que

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d boa ligao com a camada seguinte. Qualquer camada que no possa ser trabalhada de modo que se consiga um resultado satisfatrio, dever ser removida e recolocada s expensas da CONSTRUTORA. Logo que possvel, aps o incio do aterro de qualquer seo de macio, sero mantidas inclinaes transversais, no inferiores a 3%, a fim de facilitar o escoamento das guas de chuvas, evitando-se, assim, a formao de poas dgua.

Quando houver iminncia de chuvas, a CONSTRUTORA dever manter todas as superfcies seladas, com exceo daquelas que esto na rea de imediata colocao.

O equipamento de construo dever trafegar uniformemente por todas as partes do aterro, no se permitindo que se concentrem em algumas faixas, exceto quando isso for inevitvel. Caso se formem sulcos na superfcie de qualquer camada, devem eles ser preenchido satisfatoriamente antes de se fazer compactao.

No poder haver um desnivelamento superior a uma camada compactada, exceto se indicado de modo diferente em desenhos.

Antes e durante a compactao, o material dever ter o teor de umidade apropriado para a compactao, como determinado pela FISCALIZAO. O material deve ser compactado a um teor de umidade de menos 3% (trs por cento) at mais 1% (um por cento) do teor de umidade timo, como determinado pelas normas da ABNT (MB-33), ou a Designation E-25 (Rapid Compaction Control) do United States Bureau of Reclamation.

As umidades acima indicadas so baseadas em ensaios realizados e podero sofrer alteraes, em funo de novos resultados obtidos durante a construo.

O grau de compactao dever ser em mdia de 95%, em relao ao peso especfico aparente seco mximo, obtido no ensaio de Proctor Normal, de acordo com o ensaio MB-33 ou Designation E-25 (Rapid Compaction Control) do United States Bureau of Reclamation.

O controle de compactao ser feito pelo mtodo de Hilf, e as camadas sero liberadas quando as exigncias mnimas forem satisfeitas. A critrio da FISCALIZAO, podero ser utilizados outros mtodos de controle de compactao, de comprovada eficincia.

d)Equipamentos para construo de terraplenos

Generalidades

Para a compactao do aterro, devero ser usados rolos p-de-carneiro, do tipo convencional, com dispositivo para variar o seu peso em funo dos resultados obtidos nas primeiras camadas compactadas. Os tratores ou outras mquinas devem ter potncia suficiente para mover os rolos segundo uma velocidade tima. A caracterstica e a eficincia do equipamento de compactao estaro sujeitas aprovao da FISCALIZAO. Se mais de um rolo for usado, todos devero ser do mesmo tipo e basicamente com as mesmas caractersticas.

Rolos P-de-carneiro

O rolo p-de-carneiro deve ser carregado com lastro tal que a presso obtida nos ps seja no mnimo de 30 kg/cm. Os rolos devem apresentar dispositivos para limpar constantemente os espaos entre os ps, evitando, desse modo, a diminuio da eficincia do equipamento. A velocidade de compactao com o rolo p-de-carneiro no deve ser superior a 5 km/h.

Rolos Pneumticos

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Os rolos pneumticos devem ser equipados com pneus de alta presso, no mnimo com 90 psi, e ter caixa adequada para lastro tal que a carga por roda possa variar de 9 t a 12,5 t. A velocidade desse equipamento deve ser inferior a 6 km/h.

Rolos vibratrios lisos

O rolo vibratrio lisos deve ter peso total superior a 4 t, freqncia de vibrao da ordem de 1.500 ciclos/minuto, e serem capazes de trabalhar com velocidade entre 3 a 5 km/h. Podero ser usados em filtro horizontal.

Tratores de esteira

Os tratores de esteira usados na compactao de filtros, enrocamentos e aterros localizados devem ter um peso mnimo de 18 t.

Compactadores mecnicos manuais

Nas reas onde o uso de rolos ou tratores for impossvel, empregar-se-o compactadores mecnicos manuais e a compactao dever ser tal que o produto acabado satisfaa as condies requeridas.

Alternativa de equipamento

A CONSTRUTORA poder apresentar proposta, a ser aprovada pela FISCALIZAO, para uso de equipamentos diferentes dos especificados.

Nesse caso, dever fazer uma demonstrao dos novos equipamentos, com o objetivo de se verificar se os requisitos mnimos de trabalho so atingidos. Devero, pois ser executados ensaios de campo a expensas da CONSTRUTORA e sob o controle tcnico de FISCALIZAO.

e)Controle de compactao

Material de aterro

Estima-se que o material de aterro possa ser compactado na faixa de umidade especificada com 6 ou 8 passadas do rolo p-de-carneiro especificado.

As passadas do rolo devem ser paralelas ao eixo do aterro numa tal seqncia que seja assegurado, na superfcie total de cada camada, o mesmo nmero de passadas. Uma nova camada somente poder ser lanada aps a compactao total por parte da CONSTRUTORA e a aprovao, por parte da FISCALIZAO, da camada subjacente. A espessura da camada compactada, a umidade e o grau de compactao sero objeto de rigorosa inspeo pela FISCALIZAO. A FISCALIZAO verificar todas as medidas e far os ensaios necessrios para observao dos requisitos exigidos no projeto e nas Especificaes.

O controle de compactao do material de aterro ser feito pela FISCALIZAO e consistir de:

Inspeo visual permanente do espalhamento e correo da umidade, da

homogeneidade e da compactao das camadas;

Liberao visual e tctil das camadas a serem compactadas, tendo em vista a umidade

das mesmas;

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Realizao de ensaios de compactao a cada 1.000 m de aterro lanado, podendo

este valor ser modificado pela FISCALIZAO durante o andamento da obra; e,

Liberao de cada camada de solo compactado, para a execuo da camada de aterro

sobrejacente, de conformidade com os resultados dos ensaios efetuados.

Se a camada de solo no apresentar a umidade e o grau de compactao dentro das faixas especificadas, dever-se- proceder correo de umidade por umedecimento ou por secagem, para homogeneizao do material com revolvimento e posterior recompactao.

Camadas que satisfaam o grau de compacto especificado, mas no satisfaam os requisitos referentes ao teor de umidade, podero ser liberadas a critrio da FISCALIZAO. Nesses casos, o nmero de ensaios indicando tais condies deve ser menor que 15% do nmero total de ensaios e no poder ser concentrado em reas do macio.

Se uma camada de solo apresentar umidade dentro do intervalo especificado e grau de compactao insuficiente, dever ser recompactada at se atingir o mnimo grau de compactao especificado. O nmero de ensaios apresentando o valor mnimo do grau de compactao deve ser menor que 15% do total de ensaios.

Todos os valores especificados se referem espessura total de cada camada. A FISCALIZAO poder indicar a recompactao de camadas que no tenham apresentado condies adequadas de umidade e densidade em toda a sua espessura.

5.3.4.3 - Servios de Escavao em Campo Aberto

a)Generalidades

Cortes so segmentos de projeto cuja implantao requer a escavao do material constituinte do terreno natural, ao longo de eixos definidos e no interior dos limites das sees do projeto (off-set).

As operaes de cortes compreendem:

Escavao dos materiais constituintes do terreno natural at as cotas e dimenses da

terraplenagem indicados no projeto;

Transporte dos materiais escavados para aterros ou bota-fora; e,

Retirada das camadas de m qualidade visando ao preparo das fundaes de aterro. O

volume a ser retirado constar do projeto. Esses materiais sero transportados para

locais previamente indicados, de modo que no causem transtorno obra, em carter

temporrio ou definitivo.

b)Materiais

Objetivo

As especificaes de que tratam este item so aplicveis a todas s escavaes, sejam elas destinadas escavao de estruturas para fundaes ou reas de emprstimos, bem como, quaisquer outras, necessrias para execuo das obras.

Elas se referem aos servios de escavao, em quaisquer materiais e por qualquer meio, a cargo da CONSTRUTORA, de modo a permitir a execuo das obras empreitadas, e das estruturas

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correlatas, conforme especificaes inerentes a cada projeto ou determinado pela FISCALIZAO.

Classificao dos Materiais: MATERIAIS DE 1 CATEGORIA

Consiste na escavao de todos os tipos de solos, e pedras soltas, cuja remoo pode ser executada manualmente ou por meio de equipamentos convencionais.

MATERIAIS DE 2 CATEGORIA

Compreende a escavao de rochas fraturadas, que no podem ser escavadas com os equipamentos convencionais, sem uma prvia escarificao com trator tipo D-8, adequadamente equipado ou similar, mas que no requerem o uso contnuo de explosivos.

MATERIAIS DE 3. CATEGORIA

Esta especificao engloba todos os servios a cu aberto, para escavao de rocha que no possa ser removida com equipamentos convencionais sem que seja previamente desagregada mediante o uso contnuo de explosivos, incluindo tambm, mataces com volume superior a 2 m e ou dimetro superior a 1,00 m.

c)Explosivos

Denomina-se explosivo, para efeito desta especificao, toda substncia que provoque forte exploso, decompondo-se em gases com produo de calor e presso utilizveis para as necessidades de construo e/ou remoo de materiais.

Armazenamento e transporte - as cargas de ignio, espoletas e detonadores de qualquer classe, no devero ser armazenados ou transportados nos mesmos locais ou veculos em que se armazenem ou transportem a dinamite e demais explosivos. A localizao, o projeto e a organizao dos paiis, os mtodos de transporte dos explosivos, e em geral, as precaues que devero ser tomadas para prevenir acidentes, estaro sujeitas aprovao da FISCALIZAO; esta aprovao, porm no exime a CONSTRUTORA de sua responsabilidade em caso de acidente.

Utilizao - o uso de explosivos est condicionado a aprovao expressa da FISCALIZAO, sendo permitido o seu emprego desde que tenham sido tomadas as medidas necessrias de proteo s pessoas, s obras e s propriedades pblicas e privadas.

A CONSTRUTORA dever apresentar considerao da FISCALIZAO, um programa do uso de explosivos que se prope adotar para a execuo das obras, objeto do contrato.

O uso de explosivos no ser permitido, quando houver perigo de fraturao excessiva do material ou solo circundante, e/ou prejudicar de algum modo, terrenos vizinhos que se destinam a servir de fundaes para as estruturas do projeto.

A CONSTRUTORA estar obrigada a reparar sua prpria custa o dano que as exploses venham causar, como tambm ser responsvel por todos os danos, sinistros, acidentes e prejuzos, de qualquer classe, ocasionados pelo emprego incorreto de explosivos. Ser, outrossim, obrigao da CONSTRUTORA, inteirar-se de todas as disposies governamentais vigentes sobre aquisio, transporte e manejo de explosivos, disposies estas, que sero vlidas para efeito desta especificao.

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A escavao de cortes ser executada mediante a utilizao racional de equipamento adequado, que possibilite a execuo dos servios sob as condies especificadas e produtividade requerida.

A seleo do equipamento obedecer s seguintes indicaes:

Corte em solo - sero empregados tratores equipados com lminas, escavo-

transportadores