Oeste I - 01 - Anjo de Glória

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    4ateu suavemente . porta e entrou 6uando !a-ob &aitland ordenou Parou diante da mesaonde !a-ob e>aminava o livro de -ontas) -omo todas as tardes ;omo ainda no tin3a levantado o ol3ar)Hanna3 esperou -om pa-iCn-ia (abia 6ue !a-ob se aborre-eria) e isso era mau %l0uns anos atrs 3avso1rido um leve ata6ue de apople>ia e no devia se alterar %0ora) dei>ava a maior parte dos sene02-ios nas mos de outros

    Hanna3 morreria se al0o a-onte-esse a !a-ob &aitland Re-ordava muito bem -omo tin3a sido asua vida antes de ele ter -3e0ado a ,olden #aOs le tin3a -omprado as terras e os es-ravos Tin3amsido dias de p ni-o -onstante) p ni-o de 6ue vendessem membros da 1amlia) p ni-o do -3i-ote

    %0ora os es-ravos j no sentiam assim) e tudo 0raas a !a-ob &aitland Hanna3 sabia 6ue no3avia nada 6ue no 1osse -apaz de 1azer por ele Tin3a dado a ela uma nova vida e devolvido adi0nidade &as o mais importante era 6ue l3e tin3a devolvido o seu primo09nito) o 1il3o 6ue l3e tin3sido roubado e a 6uem tin3am vendido dezoito anos antes) 6uando -ontava apenas 6uatro anos !a-obtin3a en-ontrado o rapaz e tin3a8o trazido de volta

    Hanna3 sabia 6uais eram as -onvi-es de !a-ob e 6ue ele teria libertado toda a sua 0ente se notivesse sido ne-essrio dar a impresso de a-atar as leis sulistas para viver ali ?o entanto) na 0uerra)apoiava o ?orte

    !a-ob) -laro i0norava 6ue Hanna3 sabia todas essas -oisas (2 ela e a sua 1amlia o sabiam) pois seu marido) LuOe) era o -riado pessoal do patro e tin3a8o ouvido 1alar em son3os &as a sua 1am0uardava a6ueles se0redos "ma vez) Hanna3 tin3a revelado a %n0ela) sem 6uerer) um 1ato 6uenin0u9m devia saber &as %n0ela era uma boa meninaE sabia as tr0i-as -onse6uCn-ias 6ue -ausariarevelao do se0redo Tin3a a -erteza 6ue a 0arota no o diria

    !a-ob ainda no tin3a levantado o ol3ar dos seus papeis) mas Hanna3 esperou -om pa-iCn-ia)

    ol3ando para ele -om a1eio ra um 3omem de 6uarenta e oito anos) de bom aspe-to) apenas -om umsombra prateada nas tCmporas # resto do seu -abelo era to ne0ro 6ue .s vezes pare-ia azulado &as ool3os= Deus) os ol3os assustavam (e al0uma vez l3e apare-esse o pr2prio diabo) Hanna3 tin3a a -ertez6ue teria os ol3os i0uais aos de !a-ob &aitland ram de -or -astan3o dourado) e>-eto 6uando sezan0ava apesar de toda a sua bondade) a6uele 3omem tin3a um temperamento terrvel $uando esta1lorava) a6ueles ol3os trans1ormavam8se em -3amas douradas prontas para in-endiar 6uem ol3assepara ele

    Dos 1il3os de !a-ob &aitland) s2 4rad1ord era idCnti-o ao seu pai Na-3arG tin3a a mesma estatu6ue eles) -er-a de um metro e oitenta) mas tin3a 3erdado os ol3os e o temperamento da me Porem) n

    era to aventureiro -omo o irmo !a-ob &aitland levantou o ol3ar e 1ranziu li0eiramente as sobran-el3as8 # 6ue 1azes a6ui to -edo la estava em -asa) no estavaHanna3 0ostava de ouvir 1alar a6uele 3omem Tin3a uma maneira de 1alar muito sin-era e pre-isa

    %nos antes) ela 3avia tentado -opi8la) mas a sua 1amlia brin-ou -om ela 6ue se deu por ven-ida8 (im) patro est em -asa8 4om) ento -omo 9 6ue est %inda te 1az prometer 6ue no me vais roubar mais 7 per0unto

    rindo para si pr2prio8 ?o l3e dei a oportunidade de 1azerE vim antes 7 respondeu nervosa8 a-onte-eu al0uma -oisa) Hanna3 7 per0untou !a-ob) -om um ol3ar des-on1iado 7 Di0a8me8 Talvez devCssemos ir para o estbulo) patro !a-ob) por6ue ten3o o pressentimento 6ue vo-C va

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    levantar a voz) e as moas j voltaram da -idade e esto na sala +o ouvi8lo) sen38 Di0a8me=Hanna3 respirou pro1undamente e estreme-eu ao ver a6ueles ol3os -astan3o dourados

    -omearem a lanar -3amas8 $uase violentaram a menina %n0ela esta man3 7 disse -om ol3os muito abertos) esperando 6ue

    a tempestade -omeasse8 $uase o 6uC 7 >-lamou !a-ob e p s8se em p9 de um salto 8 -omo 9 6ue isso a-onte-eu -om

    pai em -asa8 le no estava l8 la est ma0oada8 #3) no) sen3 &anteve lon0e a6uele jovem -om a -arabina &as ele provo-ou8a %meaou

    disse 6ue iria -onse0uir o 6ue 6ueria &as ela no se assustou) estava apenas mais 1uriosa do 6ue um0alin3a mol3ada

    8 $ue tipo de rapaz tentaria violar uma -riana 7 per0untou !a-ob en6uanto se voltava a sentar-om um 0esto -ansado 7 ?o entendo

    8 ! l3e disse 6ue a menina est -res-endo 7 re-ordou8o Hanna3 reprovadoramente8 ?o tem mais 6ue -atorze anos Diabo) ainda 9 um bebCHanna3 no re-ordou 6ue os JbebCsK da idade de %n0ela se -asavam e tin3am os seus pr2prios

    bebCs8 # patro no a vC desde 6ue teve a6uela dis-usso -om o pai dela st 1i-ando muito bonita !a-ob no pare-ia ouvi8la8 ;omo 9 6ue se -3ama esse rapaz Por deus) vai desejar estar morto=

    8 4illG %nderson8 Falas do 1il3o de (am %nderson 7 Per0untou espantado8 (im) sen38 %l0u9m mais tentou in-omodar a %n0ela8 (im) sen3 isso me dei>a muito preo-upada) por6ue a pobre pe6uena tem passado muitas

    noites sozin3a8 Por6uCHanna3 bai>ou o ol3ar e disse num sussurro8 # pai a dei>a sozin3a e passa as noites em &obile Pelo menos) 1oi o 6ue 1ez ontem . noite

    8 %6uele 1il3o de uma -adela !a-ob voltou a p r8se de p9 e desta vez derrubou a -adeira Havia um 1o0o a arder nas

    pro1undezas dos seus ol3os8 Diz a NeOe 6ue pe0ue no meu -avalo e 6ue v . -idade $ue v bus-ar (am %nderson e illiam

    (3errin0ton diz8l3e 6ue v -omo se o diabo o perse0uisse= Per-ebeste) Hanna38 (im) sen3 7 disse) a sorrir pela primeira vez8 4om) mos . obra= depois volta a6ui e -onta8me o resto

    ;omeava a es-ure-er 6uando illiam (3errin0ton entrou no es-rit2rio de !a-ob sem se 1azeranun-iar Tin3a a roupa enru0ada) e 3avia al0uns remendos nas suas -alas # -abelo avermel3adoestava penteado ao meio e -olado . -abea -om bril3antina de mau odor # bran-o dos seus ol3os tin3a

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    veios de uma -or to bril3ante -omo o -abelo ;om uma mo apertava um vel3o -3ap9u eapontava para !a-ob

    8 Por6ue raio mandou o seu ne0ro ir me bus-ar 7 ru0iu 7 H -in-o anos avisei8o 6ueI8 ;ale8se) (3errin0ton) e sente8se= 7 0ritou !a-ob 7 H -in-o anos vo-C -3anta0eou8me) amea

    -ontar aos meus 1il3os a-er-a de ;3arissa e de mim se no l3e permitisse -riar a %n0ela ao seu -rit9rio

    ?a altura) 1iz8l3e a vontade -omo um tonto) mas na6uele tempo) %n0ela no estava em peri0o8 m peri0o de 6uC !a-ob levantou8se da -adeira # seu rosto era uma mas-ara terrvel8 Por a-aso a-3a 6ue pode dei>8la sozin3a e sair para a 1arra sem 6ue nada l3e a-ontea Deveri

    ter enviado os 0uardas . sua pro-ura) no NeOe=illiam (3errin0ton empalide-eu por bai>o da sua pele bronzeada

    8 # 6ue a-onte-eu8 ?ada desta vez) e no 0raas a si &as o jovem 4illG %nderson esteve prestes a violent

    +iolent8la) por Deus= M o -5mulo) (3errin0ton %ntes) vo-C ameaou8me %0ora sou 6ue l3e promevoltar a dei>ar sozin3a a6uela 0arota) apodre-er numa priso da "nio a-redito 6ue o posso 1azer

    8 &as) es-ute !a-ob levantou uma sobran-el3a e illiam -alou8se8 vai dizer 6ue estou en0anado $ue no dei>ou a %n0ela para se de1ender sozin3a

    illiam (3errin0ton -ravou o ol3ar nos seus p9s8 4om) talvez no ten3a sido muito -orreto) mas ela sabe de1ender8se sozin3a8 Por Deus) tem apenas -atorze anos= ?o devia ser obri0ada a de1ender8se sozin3a= +o-C 9 in-ap

    de -ri8la) e sabe disso to bem -omo eu=

    8 ?o me vai tirar a 0arota Pre-iso dela 6uero 6ue 1i6ue -omi0o M tudo o 6ue ten3o desde 6me 1oi embora 7 disse illiam em tom pat9ti-o8 #1ere-i envi8la para a es-ola % o1erta -ontinua de p9 (eria o mel3or lu0ar para ela 7 d

    !a-ob) embora soubesse 6ue o 3omem no a-eitaria8 ?o a-eitamos esmolas) &aitland ! l3e disse mais de uma vez %n0ela no pre-isa de edu-ao

    %penas 1i-ar insatis1eita -om o 6ue tem8 +o-C 9 um irresponsvel= 7 >-lamou !a-ob) 1urioso 8 "m tonto in1le>vel=8 Pode ser) mas %n0ie 1i-ar -omi0o) e armarei um es- ndalo se tentar tir8la de mim !a-ob suspirou

    8 ! o avisei) (3errin0ton (e a-onte-er al0uma -oisa a %n0ela) eu trato de tiilliam (3errin0ton saiu do es-rit2rio dando 0randes passadas # temperamento de !a-ob voltou

    a in1lamar8se uns minutos mais tarde) 6uando Hanna3 anun-iou (am %nderson

    ;%P'T"L#

    # sol j tin3a desapare-ido 6uando %n0ela -3e0ou . -idade Tin3a -amin3ado toda a tarde)mantendo8se perto do rio para no en-ontrar -om nin0u9m %mava o rio # ano anterior tin3a8olevado) a ela e ao seu pai) at9 &ont0omerG para ver o juramento de !e11erson Davis -omo primeirpresidente -on1ederado %n0ela nun-a tin3a estado to lon0e de -asa Foi tudo muito emo-ionante &essa via0em mar-ou o -omeo da in1eli-idade de seu pai

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    illiam (3errin0ton era um sulista 0enuno) nas-ido e -riado ali) e 6ueria mais do 6uenun-a lutar pela sua terra natal &as era vel3o demais era bCbado # e>9r-ito no o a-eitou

    Depois disso -omeou a beber -ada vez mais e a ameaar -om vin0ana os ia6ues ?un-a tin3asimpatizado -om os do ?orte) mas a0ora odiava8os -om toda a sua alma %n0ela sentia 6ue ela tamb9mtin3a 6ue os odiar) mesmo no -ompreendesse por6uC ?o -onse0uia entender -omo os 6ue tin3am

    sido ami0os podiam matar8se entre si ?o 1azia sentido%n0ela detestava a 0uerra ?o importava a razo por6ue tin3a -omeado e por6ue ainda

    -ontinuava (abia apenas 6ue por -ausa da 0uerra j no amava 4rad1ord &aitland %0ora odiava8o 6ue podia 1azer seno odi8lo

    Hanna3 tin3a dei>ado es-apar a verdade: 6ue 4rad1ord no estava na uropa) -omo todosa-reditavam ?a realidade lutava pela "nio ;omo Hanna3 se tin3a preo-upado at9 6ue a moa l3e jurou 0uardar o se0redo= %pesar de tudo isso) se o dissesse a al0u9m) 4rad1ord no so1reria nen3umal) visto 6ue no estava ali !a-ob sim) so1reria) e ela no podia permitir &as a0ora odiava 4rad1orodiava ainda mais o 1ato de ter 6ue o odiar

    %o -3e0ar . -idade) %n0ela per-ebeu 6ue o pai j podia estar em -asa &as) por outro lado) talvezno 1osse assim Depois do 6ue tin3a a-onte-ido nesse dia) no 6ueria passar a noite sozin3a ?o simportava de re0ressar pelo rio . noite) desde 6ue tivesse a -arabina

    # -9u tin3a ad6uirido uma -or p5rpura es-ura e as luzes da rua j estavam a-esas %n0ela sabiamuito bem onde podia en-ontrar o pai Havia -ertas tabernas onde -onse0uia ir e um bordel 6ue visitavasempre 6ue ia . -idade

    n-amin3ou8se para a zona porturia Levava o seu vestido mais novo) de al0odo amarelo) poiHanna3 dissera8l3e 6ue as jovens no deviam mostrar em publi-o de -alas # vestido j 1i-ava pe6ueno

    demasiado -urto e apertado no peito) mas no se importava%n0ela -omeou a per-orrer as ruas . pro-ura da -arroa do pai e da vel3a (ara3 s-ondeu8se nasruas es-uras) mantendo8se lon0e dos bCbados e da 0ental3a Passou uma 3ora) lentamente) e depooutra

    stava e>austa 6uando -3e0ou a uma parte deserta do -ais) a sua ultima esperana ?essa zona3avia um bordel 6ue sabia 6ue o seu pai j tin3a ido antes ?uma rua) viu al0o 6ue l3e pare-eu a sua-arroa) mas no tin3a a -erteza ;omeou a -orrer para l) esperanada) mas deteve8se abruptamente6uando uma mo a0arrou o seu brao

    % -arabina -aiu8l3e das mos e a moa -omeou a 0ritar Fe-3ou a bo-a ao ver 4obo Deleron ?

    o via desde o inverno anterior Tin3a -res-ido muito: j era muito mais alto do 6ue ela Havia um ind-de barba no seu 6uei>o 6uadrado e nos ol3os -inzentos8es-uros 6ue a observavam) divertidos) por bai>odas espessas sobran-el3as

    8 #nde vais -om tanta pressa) %n0ie Por a-aso mataste al0u9m -om essa -arabina4obo no estava sozin3o e a pe6uena 0emeu 6uando um rapaz mais vel3o e mais -orpulento se

    in-linou e apoderou8se da sua arma8 sta -arabina no 1oi disparada) 4obo 7 disse 8 mas 9 uma pea muito bonita 7 Levantou o o

    e sorriu en6uanto os ol3os per-orriam o -orpo de %n0ela 8 ela tamb9m8 (im) a-3o 6ue sim 7 admitiu 4obo) 6uase de m vontade 8 la 9 %n0ie (3errin0ton 7 %

    men-ionar o nome) -ravou os dedos no brao da jovem) 6ue 1ez uma -areta de dor 7 %n0ie 9 umda6uelas pessoas -omo tu ou eu) mas a-3a8se mel3or do 6ue n2s) no 9 verdade %n0ie

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    8 ?un-a disse isso) 4obo Deleron) e sabe disso8 ?o) mas diz na maneira 6ue vo-C a0e4obo 1alava -om um tom de voz aborre-ido) o 6ue in6uietou %n0ela # seu 1 le0o -3eirava

    l-ool) e lembrava8se a ultima vez 6ue tin3a tido um en-ontro -om ele Teve 6ue a-ertar8l3e entre apernas para se livrar dele) e ele tin3a jurado vin0ar8se %0ora per-ebia 6ue estava -ada vez mais es-uro

    e no 3avia nin0u9m nas pro>imidades8 u vou en-ontrar8me -om o meu pai) 4obo 7 disse %n0ela -om uma voz 6ue pare-ia u

    murm5rio 7 9 mel3or 6ue me solte8 #nde 9 6ue est o teu pai8 Por ali;om o brao livre) apontou para a -arroa 6ue tin3a visto) mas a0ora 6ue estava mais perto viu

    6ue no era a do pai8 Pare-e8me 6ue o teu pai est em -asa da ?ina) e o mais provvel 9 6ue esteja o-upado por um

    bom tempo 7 disse o rapaz mais vel3o) rindo entre os dentes 8 Por6ue 9 6ue no 1i-a para nos 1az-ompan3ia) e3

    8 (e no se importam) vou bus-ar o meu pai e voltar para -asa%n0ela tentou 1alar -om -alma) mas sabia 6ue a sua voz denun-iava o medo 6ue sentia 4obo tin3a

    -res-ido muito Devia ter pelo menos dezassete anos stava 1uriosoI e no estava sozin3o tin3a d1u0ir dali

    8 Podes devolver a min3a arma Ten3o mesmo 6ue me ir emborastendeu o brao para a arma) mas 4obo se0urou8a

    8 # 6ue te pare-e (et3

    # seu ami0o sorriu8 ;reio 7 respondeu (et3 7 6ue uma arma to boa -omo esta deveria estar a servir a ;ausa) e euvou asso-iar8me rapidamente (im sen3or) 9 pre-isamente o 6ue me 1altava

    %n0ela abriu os ol3os -om medo8 ?o podem 1azer isso= # meu pai e eu morreramos de 1ome sem ela=(et3 riu entre dentes8 ?o a-3as 6ue ests e>a0erando um pou-o) pe6uena (e o teu pai pode dar8se ao lu>o de estar

    -om ?ina) ento no morrero de 1ome%n0ela voltou8se para 4obo -om uma pre-e no seu ol3ar

    8 4obo) por 1avor= Di0a8l3e 6ue no podemos viver sem a6uela -arabina ?o temos din3eiro pa-omprar outra

    ?o entanto) 4obo tin3a bebido demais8 ;ale8se) %n0ie le pode 1i-ar -om a tua maldita -arabina e tamb9m pode tC8la) 6uando eu a-ab

    -onti0o&as nem tudo estava perdido 4obo se0urava8a) e estava bCbado %n0ela esperou at9 6ue -ome

    a me>er8se e ento) -om um rpido movimento) libertou o seu brao e desatou a -orrer &as 4obo erveloz #s seus dedos apan3aram o -abelo da moa e pu>aram8na para trs

    8 (olta8me= 7 0ritou) e o seu 0Cnio 1inalmente veio . super1-ie 7 (olta8me) maldito -ovarde=% 0ar0al3ada de 4obo interrompeu8a8 sta 9 a teimosa a 6ue estamos a-ostumados ?o re-on3e-i a6uela moa 6ue me supli-ava 3

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    minutos8 &aldito 1il3o de uma -adela= (olta8me o -abelo= 7 0ritou %n0ela e) ao ver 6ue no dava resultad

    diri0i8l3e um so-o . -ara4obo apan3ou a sua mo e tor-eu8l3e o brao atrs das -ostas8 ?o volta a 1azer8me san0ue no nariz) %n0ie 7 Pu>ou para trs o -abelo dela e obri0ou8a a ol3

    para ele 7 ?o vais 1azer nada e>-epto dei>ar8nos 1azer 'sto devia ter a-onte-ido no inverno passadmas -onse0uiste 1u0ir de mim) lembra

    %n0ela -omeou a 0ritar) mas 4obo soltou8l3e o -abelo e tapou8l3e a bo-a -om a mo nto) (etapro>imou8se por trs) levantou8l3e a saias e passou uma mo suada entre os m5s-ulos

    8 +amos 1i-ar a6ui a 1alar ou vamos p r mos . obra 7 per0untou (et38 %1aste8se) (et3 7 Disse8l3e 4obo 1riamente 7 Ten3o 6ue ajustar -ontas -om ela primeiro Tu

    -om o 6ue sobrar(et3 retro-edeu8 #uve) 4obo) tens a -erteza 6ue vai sobrar al0uma -oisa 6ue val3a a pena8 Pode 1i-ar um pou-o maltratada) mas vai -ontinuar a resistir %n0ie tem -ora0em 7 4obo r

    entre dentes e apertou8a -ontra si 7 ?o se en-ostar nem abrir as pernas para n2s Lutar at9 ao 1im&as no meio da luta) vai ter o 6ue mere-e

    8 ?o sei) 4obo 7 disse (et3) abanando a -abea 8 ?o 0osto de bater numa moa 6ue no 1ez nadde mal

    4obo 1ez virar %n0ela nos seus braos para en1rentar (et3) mas manteve a mo a tapar8l3e a bo-a;om a outra mo apoderou8se de um dos pe6uenos seios e apertou8o) 1azendo -om o 6ue a moa seretor-esse de dor

    8 #l3a para ela 7 ordenou 4obo 7 Tu tamb9m a 6ueres) no 9 no vais ser tu 6ue a vai ma0ovou ser eu +o-C no a -on3e-e o su1i-iente para saber a 0ald9ria 6ue 9 H muitos rapazes por a6ui 6uvo 1i-ar -ontentes por saber 6ue 1inalmente perdeu uma luta

    %rrastou8a at9 um be-o estreito 6ue 3avia apenas a uns metros dali e %n0ela tentou libertar8se pel5ltima vez %briu a bo-a e -ravou os dentes na parte mole da mo de 4obo # jovem lanou um 0rito ddor e soltou8a % moa -orreu novamente para a rua e deparou8se -om os braos de (et3 Lutoselva0emmente para 1u0ir dos 1ortes braos 6ue a se0uravam

    8 %-alme8se) pe6uena ?o te vou ma0oar?o era a voz de (et3 ;om os ol3os -3eios de l0rimas) %n0ela viu 6ue o 3omem 6ue a se0urava

    vestia roupas muito 1inas em vez das vel3as -alas de trabal3o de (et3 %1inal) al0u9m a tin3a idso-orrer= "ma vez mais desatou a -3orar e 1undiu o rosto no peito da6uele 3omem

    8 %3) sen3or $uero a0rade-er8l3e por ter detido esta mo-in3a) mas a0ora eu me en-arre0o dela disse 4obo

    8 Por6ue 6ue est to assustada 7 per0untou o 3omem -om -alma;om um brao se0urava %n0ela protetoramenteE a outra mo a-ari-iava8l3e o -abelo para a

    tran6uilizar) pois a jovem tin3a -omeado a tremer ao ouvir a voz de 4obo8 %3) dem nios (2 estvamos a nos divertir um bo-ado e ela mordeu8me8 Por6uC%n0ela deu um passo atrs e levantou o ol3ar para o rosto do seu salvador) pronta para l3e

    e>pli-ar ;ontudo) as palavras 1i-aram presas na sua 0ar0anta ao ver os bril3antes ol3os -astan3o

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    dourados 6ue a -ontemplavam -om -uriosidade %pesar da es-urido) re-on3e-eu8os8 Pare-es morta de medo) pe6uenita %0ora est a salvo ?in0u9m vai te 1azer mal%n0ela no -onse0uia 1alar ?un-a tin3a estado to perto de 4rad1ord &aitland # 3omem sorriu8 # 6ue 9 6ue a-onte-eu a6ui M verdade 6ue mordeste neste rapaz8 Tive 6ue 1azer 7 -onse0uiu dizer 8 ra a 5ni-a 1orma de 1u0ir

    8 ?o minta 7 avisou8a 4obo) em tom ameaador%n0ela deu meia volta e en1rentou8o #s seus ol3os lanavam 1as-as de raiva8 Fe-3a a bo-a) 4obo Deleron= ! no me tens . sua mer-C) e eu no minto -omo vo-C 7 +oltou

    ol3ar para 4rad1ord) -uja e>presso preo-upada dissipou a sua 15ria Desatou a -3orar novamente leI ia violentar8me #s dois o outro vai 1i-ar -om a -arabina do meu pai (em ela) morreremos d

    1ome4rad1ord voltou a atrai8la para si) mas ao mesmo tempo meteu uma mo no interior do seu -asa-o

    e e>traiu uma pistola %pontou para (et3) 6ue abriu os ol3os assustado8 Lar0a a arma 7 disse 4rad1ord em tom suave mas impla-vel 8 depois a1asta8se dele(et3 1ez o 6ue l3e ordenavam) mas 4obo estava mais 1urioso do 6ue intimidado8 ?o devia se intrometer) sen3or % rapari0a no 9 mais do 6ue li>o bran-o e vo-C no se import

    %lem disso est mentindo ?o amos 1azer nada -om ela8 Talvez devamos dei>ar 6ue os 0uardas o de-idam 7 su0eriu 4rad1ord -om serenidade8 4om) no 9 ne-essrio 7 disse 4obo em se0uida 8 ?o 1izemos nada de mal8 ;reio 6ue a jovem no est de a-ordo 7 repli-ou 4rad1ord 7 # 6ue diz) 6uerida Falamos -om o

    0uarda%n0ela sussurrou -ontra o seu peito:

    8 ?o 6uero -ausar mais problemas para vo-C 7 depois a-res-entou -om veemCn-ia: 8 mas poddizer a 4obo 6ue se voltar a apro>imar8se de mim) 1ao8l3e voar a -abea=4rad1ord desatou a rir) para desespero de 4obo e de (et38 ! a ouviram) rapazes 7 disse rindo entre dentes 7 (u0iro 6ue vo embora antes 6ue ela per-eba

    6ue a -arabina est ao seu al-an-e e -ome-e a arrepender8se de os dei>ar ir to 1a-ilmente pelo 6uevo-CsI 8 1ez uma pausa antes de -ontinuar 7 no 1izeram

    4obo no pre-isou de um se0undo para desapare-er) e (et3 se0ui8o de perto%n0ela no pensava na vin0ana "ma vez 6ue 4obo e (et3 desapare-eram) a rua pare-ia muito

    tran6uila % 5ni-a -oisa 6ue -onse0uia ouvir eram as batidas do seu -orao #u era o dele (entia8se t

    -omoda 6ue desejava 1i-ar ali) apoiada -ontra o -orpo alto de 4rad1ord &aitland durante toda a noite&as sabia 6ue no podia 1azer isso

    Deu um passo atrs) pronta a e>pressar a sua 0ratido) mas 4rad1ord ol3ava para ela -om umamistura de diverso e -uriosidade) o 6ue a 1ez emude-er uma vez mais

    8 ?o -ostumo res0atar donzelas em peri0o 7 -omentou) pensativo 7 ,eralmente) tCm 6ue serres0atadas de mim Por6ue no me a0rade-e 6ue ten3a salvo de um destino pior 6ue a morte M vir0emno 9 7 per0untou -om 1ran6ueza

    % per0unta surpreendeu a moa) o 6ue rompeu o seu silCn-io8 (im e eu a0radeo8l3e muito8 %ssim est mel3or ;omo se -3ama8 %n0ela 7 respondeu lentamente) pois ainda era di1-il 1alar

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    8 4em) %n0ela) no sabe 6ue no deves sair sozin3a) espe-ialmente nesta zona da -idade8 u tin3a 6ue en-ontrar o meu pai8 o en-ontraste8 ?o (upon3o 6ue j deve ter ido para -asa 7 respondeu) -om mais 1a-ilidade8 4om) -reio 6ue devia 1azer o mesmo) no te pare-e 7 disse) e apan3ou a -arabina 7 Foi u

    prazer) %n0ela?o 3avia nada 6ue a moa pudesse 1azer e>-eto dar meia volta e en-amin3ar8se para o rio ?o

    entanto) um momento depois) 4rad1ord al-anou8a8 +ou a-ompan38la at9 em -asa 7 o1ere-eu em tom bastante irritado) -omo se sentisse 6ue tin3a

    6ue 1azer mas no 6uisesse8 Posso ir sozin3a) sen3or &aitland 7 respondeu) levantando o 6uei>o or0ul3osamente4rad1ord sorriu8 Disso ten3o a -erteza) %n0el 7 disse) num tom mais ale0re 7 &as sinto8me responsvel por ti8 #I meu nome 9 %n0ela 7 a1irmou -om a voz estran3amente bai>a8 (im) eu sei Di0a8me onde vive 7 per0untou -om pa-iCn-ia e -om -alidez no ol3ar% moa no -abia em si de ale0ria Tin3a8l3e -3amado %n0el de prop2sito=8 +ivo do outro lado de ,olden #aOs8 Deus santo= Por6ue no me disse antes +amos 7 a0arrou8a pelo brao e -onduziu8a para a s

    -arrua0em 7 ia para ,olden #aOs 6uando tu tropeaste -omi0o4rad1ord &aitland no voltou a 1alar at9 6ue abandonaram a -idade e tomaram o -amin3o do rio a

    passo moderado # -amin3o estava deserto % lua estava es-ondida atrs das nuvens -inzentas es-uras6ue ameaavam -3uva % es-urido rodeava8os

    8 'as andar tanto 7 in6uiriu 4rad1ord) in-r9dulo8 ?o 9 to lon0e assim8 (ei -omo est lon0e) %n0ela u pr2prio j per-orri o -amin3o a p9 antes) e demora 6uase um

    dia Talvez no tivesses -3e0ado a -asa antes da man38 Teria me arranjado4rad1ord deu uma 0ar0al3ada ao ouvir a resposta to se0ura e per0untou:8 ;omo sabia o meu nome8 Pois vo-C deve ter8se apresentado 7 respondeu %n0ela) nervosa8 ?o +o-C me -on3e-e) no 9 verdade

    8 (im 7 respondeu num sussurro) e a-res-entou des-uidadamente: 8 ;omo 9 6ue est a6ui) no%labama ?o estava trabal3ando -omo espio para o ?orte) pois no

    % moa ia -aindo do seu ban-o 6uando 4rad1ord parou a -arrua0em abruptamente Depois)a0arrou8a em ambos os braos e obri0ou8a a en1rent8lo

    8 spio De onde tiraste essa ideia) pe6uenaPare-ia to zan0ado 6ue %n0ela emude-eu de susto Podia ter -ortado a ln0ua ali mesmo por tC8l

    aborre-ido8 >pli6ue8se= 7 e>i0iu 7 Por6ue duvidas de min3a lealdade8 ?o duvido da sua lealdade) sen3or &aitland 7 disse) -om uma voz d9bil 7 (ei 6ue no ano

    passado in0ressou no e>9r-ito da "nio 7 sentiu 6ue 4rad1ord 1i-ava tenso e a-res-entou rapidamente: 8$uando soube) pare-eu8me muito mau) mas j no me importo

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    8 $uem te disse8 Hanna3 ?o 6uis 1azC8lo) mas es-apou8 Hanna38 De ,olden #aOs Hanna3 9 a min3a mel3or ami0a ?o vai zan0ar -om ela por6ue ela me disse

    pois no u no disse a nin0u9m) e nun-a o 1arei $uero dizer) no ten3o por6ue o 1azer (e m

    per0untar) a-3o 6ue esta 0uerra 9 uma lou-ura +o-C a lutar de um lado) e o seu irmo do outroI 9 umalou-ura &as vo-C ajudou8me esta noite e no o ma0oaria por nada deste mundo ?o direi a nin0u9m6ue vo-C 9 um soldado ian6ueI juro

    8 $uando -omeas a 1alar) -ostumas 1azC8lo a

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    in1ormaes) %n0elstava novamente apai>onada por 4rad1ord &aitland %6uele era o dia mais 1eliz da sua vida

    8 ! te 1alei bastante de mim 8 disse 4rad1ord 7 -onte8me sobre a tua 1amlia8 % min3a 1amlia (omos s2 eu e o meu pai8 $uem 9

    8 illiam (3errin0ton%n0ela no viu -omo 4rad1ord 1ranzia a testa8 nto a tua me 1oi ;3arissa (te art) no 9 verdade8 ra assim 6ue se -3amava antes de se -asar -om o meu pai 7 respondeu) surpreendida 7 &as

    -omo 9 6ue sabe8 nto 9s 1il3a de ;3arissa (te art 7 observou 1riamente) i0norando a per0unta8 ;on3e-eu a min3a me8 ?o) por sorte nun-a -on3e-i essaI mul3er 7 respondeu) e -alou8se%n0ela tin3a o ol3ar 1i>o na6uela alta sil3ueta 6ue se debruava junto a ela na es-urido Por6u

    teria dito Jpor sorteK stava mesmo aborre-ido ?o) devia ser apenas a sua ima0inao% moa 1e-3ou os ol3os) balanando8se -om o movimento da -arrua0em) e lembrou8se da primeir

    vez 6ue tin3a visto 4rad1ord &aitland Tin3a sido 3 trCs anos atrs la tin3a apenas onze anosE tin3a vinte e estaria em -asa durante todo o vero pelas 1erias es-olares Tin3a ido . -idade -om o paivender a -ol3eita de mil3o) mas -ansou8se de esperar no mer-ado e de-idiu voltar para -asa ?a noiteanterior tin3a -3ovido muito e) en6uanto -orria pelo -amin3o do rio) entretin3a8se a es6uivar8se dos-3ar-os de lodo nto) ele passou montando num veloz -avalo ne0ro) 0alopando rumo . -idade Pare-iaum anjo vin0ador) todo vestido de bran-o) sobre a6uela besta ne0ra %o passar junto da menina)

    -avalo salpi-ou de lodo vermel3o toda aparte dianteira do seu vestido amarelo 4rad1ord parou o animale re0ressou junto dela a trote %tirou8l3e uma moeda de ouro)) des-ulpou8se e disse8l3e para -omprum vestido novo Depois) a1astou8se a 0alope

    % partir do momento em 6ue %n0ela ol3ou para a6uele rosto bonito) apai>onou8se por ele &uitavezes disse para si pr2pria 6ue era uma palerma em pensar 6ue estava apai>onada) pois no per-ebianada disso Talvez apenas o idolatrasse &as) 1osse -omo 1osse) era mais 1-il -3amar amor

    %inda -onservava a6uela moeda de ouro Fizera uma pe6uena per1urao nela e pedira ao seu papara l3e -omprar uma -orrente lar0a para a poder usar %0ora usava8a ao redor do seu pes-oo) -omo otin3a 1eito 3 trCs anos atrs) pendurado entre as duas pe6uenas -olinas do seu seio De-idira -ontinua

    a us8la mesmo depois de -omear a odiar 4rad1ord &aitland por se ter in-orporado . "nio &as j noo odiava !amais podia voltar a odi8lo

    ;3e0aram a -asa de %n0ela demasiado -edo Depois de ver 4rad1ord a1astar8se) a moapermane-eu durante um lon0o tempo de p9 no alpendre) re-ordando as suas palavras de despedida

    8 ;uida bem de ti) %n0el st -res-endo depressa demais para andar por a sozin3a%0itou as r9deas e 1oi8se embora8 M vo-C) 1il3a%n0ela 1ranziu a testa 6uando illiam (3errin0ton abriu a porta da 1rente8 (ou eu) papai8 #nde 9 6ue estiveste8 V tua pro-ura= 8 respondeu) 1uriosa) embora estivesse mais aliviada por o en-ontrar em -asa

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    se tivesses vindo ontem . noite) no teria tido 6ue o 1azer8 Des-ulpe8me) %n0ie 7 disse o pai -om uma voz 6ue denun-iava um -erto temor 8 ?o voltar

    a-onte-er %6uele 6ue te trou>e para -asa era 4illG %nderson8 &eu Deus) no= 7 e>-lamou 8 ra 4rad1ord &aitland8 4om) 1oi muito amvel da parte dele Prometo8te) %n0ie) 6ue nun-a mais voltarei a te dei>

    sozin3a (e 1or . -idade) ento tu vais -omi0o (ei 6ue ultimamente no ten3o sido um bom pai para timas de a0ora em diante vou ser Prometo

    stava . beira das l0rimas) e a6uilo dissipou toda a 15ria de %n0ela8 +amos) papai +o-C sabes 6ue no 6ueria outro papai 6ue no 1osses tu 7 apro>imou8se del

    abraou8o -om 1ora 7 %0ora vai dormir Temos 6ue arar o -ampo aman3 -edo

    ;%P'T"L# A

    m vez de se diri0ir para ,olden #aOs) 4rad1ord -ontinuou pelo -amin3o do rio at9 . plantaoT3e (3ado s para ver a sua noiva) ;rGstal Lonsdale

    ;rGstal i0norava 6uais tin3am sido as suas atividades durante o ultimo ano e meio) ou pelo menos)era isso 6ue ele a-reditava Depois da sua -onversa -om %n0ela (3errin0ton) j no tin3a a -erteza doseu se0redo

    De todas as maneiras) se ;rGstal no sabia) iria saber rapidamente %l9m de ver o seu pai) a razpara voltar para -asa era de p r as -artas na mesa -om a jovem ra mel3or 1azC8lo a0ora e no depois 0uerra la teria mais tempo para se a-ostumar . sua opinio Depois) 6uando re0ressasse ao 1inalizar0uerra) nada poderia impedir o seu imediato -asamento

    4rad1ord tomou o -amin3o 6ue levava a T3e (3ado s ?o era uma 3ora apropriada para 1azervisitas) mas tin3a8a es-ol3ido -om a esperana de evitar o pai de ;rGstal e Robert "ma -oisa era dizer a;rGstal onde estava a sua lealdade: ela era a mul3er 6ue o amava e nun-a o atraioaria &as en1rentar oresto da 1amlia poderia si0ni1i-ar um sui-dio %t9 poderiam -3e0ar a 1uzil8lo -omo espio) -omo tinsu0erido a mi5da (3errin0ton le no era um espio) nem podia ser jamais ra 3onesto demais parisso

    %s luzes ainda estavam a-esas na metade in1erior da -asa e) ao apro>imar8se da entrada) 4rad1orouviu as suaves notas de um piano Franziu as sobran-el3as li0eiramente per0untando8se se ;rGstalteria -onvidados

    # vel3o Rueben) o mordomo ne0ro dos Lonsdale) abriu8l3e a porta e retro-edeu) surpreendido8 M mesmo vo-C) sen3 4rad $ue 1eliz vai 1i-ar a menina ;rGstal=8 spero 6ue sim) Rueben 8 4rad1ord sorriu 7 st na sala8 (im) sen3 pode entrar diretamente ?o a-redito 6ue vo-C 6ueria um a-ompan3ante para est

    en-ontro 8 Rueben sorriu 7 ela tamb9m no8 nto) est sozin3a8 st sim4rad1ord atravessou o vestbulo -entral e parou apenas um momento antes de abrir a porta dupla

    da sala ;rGstal estava sentada ao piano) vestida de seda rosa e bran-a stava a to-ar uma peaen-antadora 6ue ele no re-on3e-eu % diviso transportou8o para o passado) in-luindo ;rGstal la ntin3a mudado nada: -ontinuava a ser a mul3er mais bonita 6ue tin3a -on3e-ido

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    % moa estava to absorta na sua m5si-a 6ue no per-ebeu a sua presena $uandoterminou) lanou um pro1undo suspiro

    8 spero 6ue esse suspiro seja para mim 7 disse 4rad1ord suavemente;rGstal p s8se de p9 ?um momento) e>-lamou o seu nome e -orreu para os seus braos 4rad1or

    beijou8a lon0amente % jovem -orrespondeu ao beijo) mas no por tanto tempo -omo ele tin3a desejad

    ?un-a permitia a ele abra8la por muito tempo ?o entanto) era muito -ontradit2ria) pois tC8lo8ialevado para a sua -ama se ele tivesse insinuado Tin3a sido ele 6uem a tin3a impedido

    %ntes da 0uerra) -omportara8se -omo um per1eito -aval3eiro) do 6ue se arrependia muito a0ora(e a tivesse tomado antes) ela seria mais d2-il e -ompreenderia mel3or o seu ponto de vista

    8 #3) 4rad 7 %1astou8se e ol3ou para ele -om reprovao 7 por6ue no respondeste a nen3umdas min3as -artas s-revi8te tantas 6ue j 3 muito tempo 6ue perdi a -onta

    8 ?o re-ebi nen3uma8 # teu pai disse 6ue isso talvez a-onte-esse) -om o blo6ueio) mas ainda tin3a a esperana de 6ue

    as re-ebesses 7 disse ela Depois) ol3ou para ele des-on1iada e levou as mos . sua -intura parper0untar em tom severo 8 nto) onde estavas) 4rad1ord &aitland) 6uando 1ui a 'n0laterra de 19rias

    sperei e esperei 6ue apare-esse) mas no o 1izeste Dois anos) 4rad no te vi durante dois anos=8 #s ne02-ios levam8me a todo o tempo) ;rGstal no es6uea8se 6ue estamos em 0uerra

    re-ordou ele8 %-3a 6ue no sei RobbG in-orporou8se -om todos os outros jovens da6ui Fi-ou a prote0er

    1orte &or0an) mas ultimamente 6uase no o vejo o teu irmo tamb9m se in-orporou tu ?o) teus ne02-ios so mais importantes para ti 8 4rad1ord disp s8se a 1alar) mas ela -ontinuou 7 Foi uver0on3a to 0rande no poder dizer .s min3as ami0as 6ue o meu noivo est a lutar pela nossa -ausa

    junto -om os nossos valentesI4rad1ord a0arrou8a pelos ombros e a1astou8a dele8 M assim to importante para ti) ;rGstal) o 6ue pensam as tuas ami0as8 Pois -laro 6ue 9 importante ?o posso permitir 6ue o meu esposo seja -onsiderado um -ovarde)

    pois no4rad1ord sentiu 6ue o seu 0Cnio -omeava a e>altar8se8 o 6ue me dizes de um marido 6ue apoia a "nio 'sso pare-e8te pior do 6ue um -ovarde8 "m ian6ue= 8 e>-lamou ;rGstal) 3orrorizada 8 ?o sejas tonto) 4rad Tu 9s sulista -omo eu

    brin-adeiras no tCm 0raa

    8 se no estiver brin-ando8 4asta) 4rad1ord sts me assustando(e0urou8a pelo brao para evitar 6ue se a1astasse dele Tin3a tudo to bem planeado) o 6ue i

    dizer) al0o a-er-a da uma nao dividida) al0o sensato 6ue Lin-oln tin3a dito) mas j no se lembrava denada

    8 u no sou sulista) ;rGstal ?un-a 1ui e vo-C sabe disso8 ?o= 8 e>-lamou) -obrindo os ouvidos -om as mos 7 no vou ouvir= ?o o 1arei=8 (im) vai ouvir8me) maldio=#bri0ou8a a bai>ar as mos e depois en-errou8a entre os seus braos para 6ue no pudesse se

    mover8 Realmente esperava 6ue lutasse por al0o em 6ue no a-redito) para de1ender al0o a 6ue me

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    opon3o terminantemente (e as min3as -renas me levaram a tomar uma de-iso) ;rGstal) noes-ol3eria o (ul vo-C deveria respeitar isso

    4rad1ord suspirou ! no 3avia maneira de dizer toda a verdade: 6ue tin3a lutado pela "nio e6ue voltaria a 1azC8lo % moa poderia dar voz de alarme e ele jamais poderia abandonar &obile -ovida $ueria mais do 6ue tudo 1aze8la -ompreender

    8 ;rGstal) se no a0isse de a-ordo -om as min3as -onvi-es) seria medos do 6ue um 3omem ?o-onse0ues entender isso

    8 ?o= 7 repli-ou) tentando a1astar8se dele 8 tudo o 6ue -ompreendo 9 6ue desperdi-ei omel3ores anos da min3a vida -om umI simpatizante dos ian6ues= (olte8me imediatamente) ou 0ritarei=

    (oltou8a no mesmo instante e a moa retro-edeu) a 0a0uejar Depois) ol3ou para ele) 1uriosa8 # nosso -ompromisso 1i-a -an-elado !amais me -asaria -om um 3omem toI toI o3= Talvez

    no esteja lutando pelo ?orte) mas -ontinua a ser um ian6ue eu desprezo todos os ian6ues=8 ;rGstal) ests perturbada) mas 6uando tiveres tempo para pensar8 (aia da6ui= 7 interrompeu8o) levantando a voz . beira da 3isteria 7 Te odeio) 4rad1ord= ?

    6uero voltar a te ver nun-a mais= ?un-a mais=4rad1ord deu meia volta para sair) mas deteve8se na porta8 # nosso -ompromisso no terminou) ;rGstal +ai ser min3a esposa) e re0ressarei depois da

    0uerra para provar(aiu antes 6ue a moa pudesse responder Por estran3o 6ue l3e pare-esse) pensava na mi5da

    (3errin0ton la tin3a8o -ompreendidoE -ondenava8o) mas no entanto) a mul3er 6ue tin3a a1irmadam8lo no o -ompreendia

    &as ainda no tin3a terminado -om ;rGstal Lonsdale %l0um dia re0ressaria e 18la8ia entender

    ;%P'T"L# W

    %n0ela (3errin0ton estava sentada numa das duas vel3as -adeiras de vime do alpendre) ol3andopensativa) o -ampo em 1rente da -asa ?a sua ima0inao) podia vC8lo -3eio de mil3o) tal -omo tin3estado 3 uma semana atrs +oltaria a vC8lo assim mais al0uma vez (er 6ue tudo voltaria a ser -omantes

    ;om uma mo) a-ari-iava a moeda de ouro de 4rad1ord &aitland Por al0uma razo)propor-ionava8l3e -onsolo 6uando mais pre-isava dele a0ora pre-isava mais do 6ue nun-a

    %inda vestia o vestido de al0odo -astan3o 6ue 3avia usado no 1uneral) durante a man3 Desejouvestir um vestido preto) mas no tin3a nen3um

    % ultima semana tin3a -3e0ado e a-abado -omo um pesadelo Tiveram sorte ao ter uma boa-ol3eita de mil3o neste ano) e obri0ou8os a ir . -idade por trCs vezes) para vender tudo % -ada via0em%n0ela tin3a ido -om o seu pai) pois este tin3a -umprido a promessa 6ue l3e 1izera trCs anos antes nun-a a dei>ava sozin3a TrCs lon0os anos antes # tempo tin3a passado -om muita rapideztra0i-amente para a maioria) mas sem novidades para ela #s rapazes 6ue -ostumavam in-omod8la jno o 1aziam 4obo tin3a levado a s9rio o seu aviso e j no se apro>imava # seu pai voltou a dei>sair sozin3a -omo antes em vez de permane-er -onstantemente -om ele (im) os anos tin3am passadosem novidade) at9 este ano de

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    a luta tin3a -3e0ado a %labama Fort ,aines rendeu8se uns dias depois da desastrosa batal3a m&obile Point) Fort &or0an rendeu8se depois de suportar um stio de dezoito dias #s ian6ues tin3am-onse0uido uma posio 1irme em %labama

    (eis meses depois) 1oram sitiados Fort 4laOelG e (panis3 Fort em %bril desse ano) oito medepois da batal3a de &obile 4aG) o e>9r-ito da "nio) ao -omando do ,eneral R ( ;ambG) tin3

    derrotado as 1oras terrestres -on1ederadas e o-upado &obile% pe6uena 6uinta dos (3errin0ton tin3a se salvado -omo por mila0re Durante esse tempo

    aterrador) o seu pai entaipou a sua -asa e esperaram) per0untando8se se o lu0ar seria in-endiadoPerderiam a -ol3eita #u a vida &as o peri0o passou e -omeou a Re-onstruo

    Para %n0ela) o 1ato de ter perdido a 0uerra no l3e trazia -onse6uCn-ias pessoais de 0randeimport n-ia ?un-a tin3a possudo um es-ravo ?o tin3a terras) de modo 6ue no tin3a impostos parapa0ar % terra 6ue -ultivavam no seria vendida) pois o seu proprietrio 0ozava de estabilidadee-on2mi-a %lem disso) a pobreza no a 3orrorizava -omo a muitas moas do (ul) pois era tudo o 6uetin3a -on3e-ido la e o pai sempre tin3am se arranjado

    Foi FranO ;olman) um vel3o ami0o e -ompan3eiro de bebida do seu pai) 6uem a en-ontrou a6ueledia en6uanto esperava pala -arroa Per-ebeu imediatamente 6ue tin3a a-onte-ido al0o terrvel) poisFranO resistia a ol3ar para ela nos ol3os Falou8l3e a-er-a da luta em 6ue o seu pai tin3a se impli-ado"ma ri>a de taberna -om um ian6ue) por -ausa da 0uerra) se0undo disse FranO Produziu8se umalvorooI se uniram mais 3omensI todos lutaramI o seu pai -aiuI bateu -om a -abea -ontra umamesaI morreu de imediato

    %n0ela -orreu at9 . taberna e en-ontrou illiam (3errin0ton estendido no -3o de serradura) sujoe ensan0uentado pela luta) j morto %o -air junto a ele) in-r9dula) passaram pela sua mente todas a

    vezes 6ue tin3am dis-utido e re1ilado pelo seu 3bito de beber) todas as palavras 6ue tin3a dito a ele poresse motivo Desatou a -3orar no -3o e os 3omens 6ue a rodeavam a1astaram8se) enver0on3adosen6uanto ela desa1o0ava a sua dor e a sua 15ria

    nterraram o seu pai essa man3 %0ora estava sozin3a no mundo) -ompletamente s2 # 6ue ia1azer Havia 1ormulado essa per0unta muitas vezes) mas no -onse0uia en-ontrar a nen3uma resposta

    Podia -asar8se -om ;linton Pratt le tin3a8a pedido muitas vezes nesse ano e tin3a a -erteza 6ueiria 1azC8lo outra vez ;linton era um jovem a0radvel 6ue tin3a una pe6uena 6uinta) mais a-ima do rioDe vez em 6uando ia visit8la e 1alar -om ela % moa apre-iava a -ompan3ia dele) mas no 6ueria -asase -om ele ?o o amava

    ;omeou uma nova torrente de l0rimas #3) pap) por6ue tiveste 6ue me dei>ar ?o 6ueroestar sozin3a ) pap= ?o 0osto de estar sozin3a=

    ?a verdade) 6ueria 1i-ar ali mesmo %6uele era o seu lar Tin3a a vel3a (ara3 Podia trabal3ar 6uinta sozin3a) tin3a -erteza disso &as) est -laro) isso no dependia dela) mas de !a-ob &aitlandTalvez ele no permitisse 6ue ela 1i-asse na 6uinta) pensando 6ue ela no podia trabal3ar sozin3a

    ra provvel 6ue soubesse na6uele mesmo dia) visto 6ue !a-ob &aitland tin3a ido ao 1uneral paraapresentar os seus pCsames e tin3a8l3e dito 6ue iria vC8la mais tarde Teria 6ue o -onven-er de 6podia trabal3ar na 6uinta sozin3a Tin3a 6ue 1azer=

    !a-ob &aitland -3e0ou na -arrua0em mais bonita 6ue ela jamais vira ra nova) -om ban-os develudo verde e estava pintada de um ne0ro bril3ante

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    Diziam 6ue a6uele 3omem era to ri-o 6ue a 0uerra no tin3a to-ado na sua 1ortuna ?un-adependera da plantao para se manter De 1ato) suas terras 6uase no 1oram trabal3adas durante 0uerra 'sso 1azia -om 6ue as pessoas per0untassem) em primeiro lu0ar) por6ue tin3a ido apara o (ul epor outro lado) por6ue tin3a 1i-ado em ,olden #aOs durante a 0uerra em vCs de ir para a uropa) ondetin3a a maioria dos seus ne02-ios

    6uando ela era uma menina) &aitland ia de vez em 6uando . 6uintaE levava sempre al0uns do-ese) .s vezes) um brin6uedo %n0ela ima0inava 6ue 1azia para tratar dos seus interesses ?o entanto) oianos antes) o seu pai e !a-ob tin3am tido uma dis-usso %n0ela tin3a a -erteza de 6ue) depois dissoseriam desalojados) mas no 1oi assim m vez disso) !a-ob dei>ou de ir . 6uinta la nun-a des-obrpor6ue tin3am dis-utido estran3ava a sua 1alta

    ?o podia ne0ar 6ue era um bom sen3orio &esmo 6uando a -ol3eita no era boa) jamais se6uei>ava Durante a 0uerra) insistiu em -obrar menos din3eiro 'sso 1ez -om 6ue a moa se sentisse m-ulpada ao a-eitar a -omida 6ue Hanna3 l3e roubava

    %0ora) no entanto) no podia evitar sentir medo8 %n0ela) 6uerida) a-eita as min3as mais pro1undas -ondolCn-ias pela perda do teu pai 8 diss

    !a-ob &aitland 8 Deves sentir um 0rande vazio a0ora8 (im 8 respondeu num d9bil sussurro) -om os ol3os no -3o8 ;on3e-ia o teu pai 6uase 3 dezoito anos 8 prosse0uiu !a-ob suavemente 7 le tin3a esta 6uinta

    antes de eu vir para o %labama8 nto) tamb9m -on3e-e a min3a me 8 per0untou %n0ela) -om -uriosidade8 (im) 9 verdade 8 disse !a-ob) -om uma e>presso distante nos ol3os 8 ?un-a devia ter ido para

    #este sozin3a) 3 uns anos atrs la

    8 Para o #este 7 interrompeu8o %n0ela) e>altada 7 Foi para o #este # Pap nun-a me disse8 (im) 1oi para o #este 8 respondeu) -om tristeza 8 (abes 6ue 9s a ima0em e>ata de tua me8 Pap sempre dizia 6ue ten3o os ol3os e o -abelo i0uais aos dela 8 disse %n0ela) j mais tran6uil8 M muito mais 6ue isso) 6uerida % tua me era a mul3er mais en-antadora 6ue j -on3e-i Tin

    0raa) 1ra0ilidade) e uma beleza rara Tu 9s i0ual a ela8 st brin-ando -omi0o) sen3or &aitland u no sou bonita e muito menos sou 1r0il8 Poderias ser) -om a instruo apropriada 8 repli-ou !a-ob) -om um sorriso mei0o8 'nstruo #3) al0o -omo edu-ao 8 per0untou 7 nun-a tive tempo para isso # pai pre-isav

    de mim a6ui para trabal3ar na 6uinta

    8 (im ;om respeito a esta 6uinta) %n0ela) a0ora 6ue o teu pai j no est -onnos-o) 6uero8 Por 1avor) sen3or &aitland 8 interrompeu8o a moa) -om medo do 6ue ia ouvir 7 u pos

    trabal3ar esta 6uinta sozin3a %judei o pai desde 6ue me lembro (ou mais 1orte do 6ue pareo % s9r8 m 6ue diabos est pensando) -riatura ?o posso permitir 6ue 1i6ue a6ui sozin3a) nesta 6uinta

    8 e>-lamou !a-ob) surpreendido) e abanou a -abea8 mas euI !a-ob levantou a mo para 6ue se -alasse8 ?o ouvirei mais uma palavra a esse respeito no me ol3es -om tanta tristeza) 6uerida # 6u

    ia dizer) antes de me interrompesse) 9 6ue 6uero 6ue ven3a viver em ,olden #aOs# rosto de %n0ela ad6uiriu uma e>presso de absoluta in-redulidade8 Por6uC

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    !a-ob &aitland riu8 Di0amos 6ue me sinto responsvel por ti %pesar de tudo) -on3eo8a desde -riana) %n0el

    sperei junto de illiam (3errin0ton en6uanto a tua me dava . luz a vo-C 6uero ajudar8te8 &as ) e a sua 1amlia %l9m disso) vo-C j tem muitos -riados 6ue vivem na sua -asa8 Palermi-es 7 repli-ou 7 #s -riados no vivem em -asa) 6uerida a min3a 1amlia ir re-ebC

    -om a0rado ?o ten3as medo por isso8 +o-C 9 o mel3or 3omem 6ue j -on3e-i= 8 disse a moa) e as l0rimas voltaram a des-er dos se

    ol3os8 nto) est -ombinado) 6uerida Dei>arei 6ue re-ol3a os teus perten-es e num par de 3oras envi

    a -arrua0em para vir te bus-ar

    ;%P'T"L# @

    %n0ela tin3a a -erteza de 6ue o seu en-ontro -om !a-ob &aitland tin3a sido um son3o ?oentanto) duas 3oras mais tarde) a -arrua0em ne0ra veio bus-8la e soube 6ue tin3a sido verdade 'a viveem ,olden #aOs

    % 5ni-a -oisa 6ue -onse0uiu pensar durante a -urta via0em para o seu novo lar era 6ue estariamais perto de 4rad1ord &aitland # seu amor de in1 n-ia no tin3a passado -om os anos m todo -aso) aos dezassete anos) %n0ela amava8o mais do 6ue aos -atorze

    Hanna3 tin3a8l3e dito 6ue 4rad1ord j no estava no e>9r-ito) mas 6ue estava no ?orte)administrando as empresas &aitland em ?ova XorO Na-3arG estava em -asa) pois tin3a re0ressado d0uerra em AB -om uma 1erida na perna De se0uida tin3a8se -asado -om menina ;rGstal Lonsda'e

    ambos viviam em ,olden #aOs%n0ela re-ordava a primeira vez 6ue tin3a visto ,olden #aOs Fora 3 dez anos atrs) 6uando1ale-eu a esposa de !a-ob &aitland # seu pai 1ora apresentar as -ondolCn-ias e ela o tin3aa-ompan3ado Depois disso) o pai levava -om 1re6uCn-ia uma parte da sua -ol3eita ao dep2sito do&aitland e) nos 5ltimos anos) ela sempre o a-ompan3ara &as nun-a tin3a estado no interior da enormemanso a0ora trabal3aria ali=

    %n0ela no se sentia menosprezada por trabal3ar -omo -riada ?a6uela linda -asa) o trabal3o seriamuito mais 1-il do 6ue numa 6uinta %o ser -riada dos &aitland) veria 4rad1ord -om 1re6uCn-i6uando este viesse em -asa &esmo sabendo 6ue ele jamais -orresponderia ao seu amor) estaria perto

    dele) isso era o importante% -arrua0em parou em 1rente da -asa) e %n0ela -ontemplou as oito enormes -olunas 6ue

    delineavam a ampla 0aleria da 1rente Depois) o seu ol3ar 1oi atrado por al0u9m 6ue a observava duma janela do primeiro andar %s -ortinas 1e-3aram8se rapidamente) e sentiu8se in-omodada $ueestaria observando sua -3e0ada

    8 4em) %n0ela) bem8vinda a ,olden #aOs 7 disse !a-ob &aitland en6uanto se apro>imava para a-umprimentar

    8 #bri0ado) sen3or 8 respondeu a moa -om um sorriso tmido) mas os seus ol3os iluminaram8se sentiu8se mais tran6uila ao ver apare-er Hanna3 na 0aleria) por trs de !a-ob

    8 &enina %n0ela) estou muito -ontente por ter a-eitado vir viver a6ui= 8 e>-lamou Hanna3) -om a1etividade de sempre 7 Tive muita pena do seu pai) mas 1i-o -ontente por saber 6ue no vai 1i-a

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    sozin3a8 # sen3or &aitland 1oi muito amvel8 %n0ela) por 1avor) 6uero 6ue me -3ame de !a-ob) apesar de tudo somos vel3os ami0os8 st bem) sen3or 6uer dizer) !a-ob8 %ssim est muito mel3or 8 !a-ob sorriu 7 % Hanna3 vai te levar ao teu 6uarto Hanna3) n

    -anses -om a tua -onversa) a %n0ela teve uma man3 es0otante e 6uero 6ue des-anse o resto da tarde 7+oltou8se para %n0ela 7 ?2s j almoamos) 6uerida) mas Hanna3 1ar -om 6ue te levem -omida ao te6uartoE e al0u9m te vai -3amar 6uando 1or 3ora de jantar # meu 1il3o Na-3arG ad6uiriu o 3bito sulisde dormir uma sesta depois do almoo) assim -omo a sua esposa) devido ao -alor &as vais -on3e-e8loesta noite

    8 +en3a) menina 8 disse Hanna3) en6uanto mantin3a a porta aberta 7 Preparei para vo-C u6uarto do lado 1res-o da -asa Do lado do rio) e entra uma brisa muito a0radvel

    %n0ela se0uiu a mul3er pelo vestbulo) apressando8se para no 1i-ar para trs en6uanto sediri0iam . 0rande es-adaria -urva 6ue 3avia num e>tremo % moa no teve tempo de parar paraobservar os bonitos 6uadros 6ue -obriam as paredes bran-as nem para deitar um ol3ar atrav9s dasportas abertas junto das divises pelas 6uais passavam

    %o -3e0ar ao primeiro andar) 3avia um -omprido -orredor 6ue abran0ia toda a lon0itude da -asam -ada e>tremo do mesmo 3avia uma janela aberta 6ue dei>ava entrar a luz do dia e a pou-a brisa 6ue

    soprava ?o -orredor viam8se oito portas) 6uatro de -ada lado Hanna3 virou . es6uerda e parou .espera em 1rente da 5ltima porta da parte traseira da -asa

    %n0ela apressou8se) observando ao passar os retratos 1amiliares 6ue estavam alin3ados no-orredor Parou de repente ao ver 6ue um par de ol3os -astan3os dourados a observava desde a parede

    # retrato 0uardava uma notvel semel3anaE o artista 3avia re1letido o 6uei>o or0ul3oso) as bo-3e-3aredondas altos e o nariz reto e estreito) os lbios 1irmes e sorridentes) a testa alta e as espessasobran-el3as ne0ras e li0eiramente -urvadas 6ue -on-ordavam -om o -abelo ondulado ra ume>-elente retrato de 4rad1ord &aitland

    8 sse 9 um retrato muito bom do patro !a-ob (empre pensei 6ue devia estar no es-rit2rio 8 disHanna3) ao apro>imar8se

    8 &as eu pensei 6ue era 4rad1ord8 ?o) menina sse 9 o patro !a-ob 6uando era jovem # retrato do patro 4rad1ord est do outr

    lado do -orredor (e os virmos juntos) 9 -omo se al0u9m tivesse pintado dois retratos do mesmo 3omem

    e>-eto pelos ol3osE 4rad1ord tem um pou-o mais de 1o0o no ol3ar) por6ue no 6ueria 6ue pintassem seu retrato) e isso nota8se $uis 6ue o pusessem lon0e do seu 6uarto) 6ue est deste lado da -asa

    8 Deste lado8 (im 8 respondeu Hanna3) rindo para si 7 Pensei 6ue 0ostaria de ter o 6uarto 6ue est em 1ren

    do dele se esse rapaz al0uma vez de-idir vir para -asa%n0ela surpreendeu8se ao saber 6ue viveria dentro da -asa e no -om o resto dos -riados ?o

    -ompreendia Talvez !a-ob &aitland 1osse muito a1vel) visto 6ue ela seria a 5ni-a -riada bran-a%dmirou8se mais uma vez ao ver o 6uarto 6ue ia o-upar ra maior do 6ue a -asa em 6ue tin3a passadtoda a sua vida stava pintado em tons de lavanda -laro e em azuis e p5rpuras mais es-uros) at9-3eirava a lavanda ?un-a tin3a visto al0o to bonito este seria o seu 6uarto=

    # -3o estava to en-erado 6ue re1le-tia os m2veis 1inos e -aros % -ama ma-ia tin3a 6uatro

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    postes e tin3a a -abe-eira ornamentada) e estava -oberta por uma -ol-3a de ta1et azul e lavanda%s -ortinas eram de veludo azul e estavam 1e-3adas para impedir 6ue entrasse o -alor da tarde ?um-anto) 3avia um -omodo -adeiro) al9m de um 0rande so1) al0umas mesas e um imenso espel3opendurado Poderia al0uma vez a-ostumar8se a viver -om tudo isso

    8 Tens a -erteza 6ue este 6uarto me perten-e 7 (ussurrou %n0ela) -uja in-redulidade se re1letia no

    seu rostoHanna3 riu8 # patro !a-ob disse 6ue podia es-ol3er 6ual6uer um dos 6uartos vazios para vo-C) e eu es-ol3i

    este Para todos os e1eitos) so todos pare-idos u sei 6ue no est 3abituada a isto) menina) mas a06ue est a6ui ter 6ue se a-ostumar ! no tem 6ue se preo-upar -om nada) e eu estou 1eliz por isso%0ora des-anse) -omo disse o patro 7 Disse Hanna3 e dei>ou8a sozin3a

    Des-ansar ?o meio da tarde ;omo 9 6ue podia 1azC8lo"ma repentina brisa moveu as pesadas -ortinas %n0ela diri0iu8se . janela e a1astou8as # ri

    estava a pou-a distan-ia dali) e a jovem ima0inou -omo seria sentar8se a observar os majestosos bar-os vapor %trs da -asa 3avia um belssimo jardim) e a 1ra0r n-ia de jasmim e ma0n2lias -3e0ou at9 ela

    Havia) da6uele lado) uma linda e>tenso de relva e atrs) no -amin3o para o rio) 0randes -arval3ose espessos -3ores %s -abanas dos -riados e o estbulo en-ontravam8se . direita da -asa) numa 1lorestde -edros ra uma ima0em de beleza in-rvel

    4ateram . porta e entrou uma moa ne0ra 6ue aparentava ter a sua idade Trazia uma bandeja de-omida) 6ue depositou numa mesa sem dizer uma palavra %n0ela sorriu8l3e 3umildemente en6uanto a jovem saa ?o sabia -omo devia -omportar -om os outros -riados) mas 6ueria 1azer ami0os sperav6ue no estivessem ressentidos pela sua presena ali

    ;%P'T"L# Y

    %n0ela passou a tarde a passear) in6uieta) pelo amplo 6uarto Tin3a tentado deitar na enorme-ama e des-ansar) mas isso pare-ia impossvel para uma moa 6ue no -on3e-ia o 2-io %o no ter o 6u1azer) os minutos pare-iam interminveis

    Por6ue no l3e dariam al0o para 1azer Per0untou8se 6uais seriam as suas obri0aes) pois osen3or &aitland no tin3a dito nada (erviria uma s2 pessoa sperava ter trabal3o su1i-iente para semanter o-upada &as prin-ipalmente) 6ueria 6ue !a-ob &aitland no se arrependesse de a ter levado

    para aliPare-eu8l3e uma rid-ula perda de tempo Devia 3aver al0uma -oisa 6ue pudesse 1azer%briu a porta e saiu para o -orredor Reinava um silCn-io espe-tral numa -asa 6ue) supostamente

    estava -3eia de membros de 1amlia e de -riados ;amin3ou um pou-o e sorriu ao ver o retrato de !a-ob&aitland % -uriosidade levou8a ao outro e>tremo do -orredor at9 -3e0ar ao retrato de 4rad1ord %o vlo) 1i-ou bo6uiaberta %6uele no era o 4rad1ord &ailtland 6ue se lembrava ste) -om o ros bronzeado) o rebelde -abelo ne0ro e os ol3os 1uriosos) pare-ia um bandido) ou mesmo um ndioselva0em) al0u9m 6ue podia matar sem piedade %6uele 4rad1ord era um 3omem peri0oso

    %n0ela estreme-eu ?un-a o tin3a visto assim #u vira Por a-aso tin3a 1i-ado assim na noite 6ua res0atara de 4obo %banou a -abea ?o sabia

    +oltou8se -om um -ala1rio e des-eu as es-adas # primeiro lu0ar 6ue en-ontrou 1oi o salo r

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    8 Foi ela 6ue me ordenou8 depois disse 6ue 1altava a5-ar8(im8 (en3 ) o 6ue 9 6ue essa moa pensa 6ue est 1azendo 8 e>-lamou a mul3er 8 spere a6

    menina ?o 1aa nadaE veja apenas -omo Tilda 1az a sua torta de pCsse0o u vou levar a limonad

    menina ;rGstal +o-C espere uns vinte minutos e depois ven3a ao es-rit2rio do patro le vai 1al-onsi0o

    Dez minutos mais tarde) Hanna3 abriu a porta do es-rit2rio e %n0ela entrou -om medo % sala eraampla stendia8se at9 . parte traseira da -asa) e os raios vermel3os do sol poente entravam pela janelas "ma das paredes estava -oberta por -ompleto de livrosE noutra) 3avia uma 0rande vitrine dearmas de 1o0o Havia -abeas de animais disse-adas e en0astadas sobre pla-as de madeira) al9m dvrios 6uadros 6ue representavam -avalos selva0ens nas plan-ies %s -ortinas) 6ue -3e0avam at9 ao-3o) eram de -or -astan3o8es-uro e os m2veis estavam esto1ados em -ouro preto ra) sem d5vidnen3uma) o es-rit2rio de um 3omem

    8 Hanna3) diz aos outros 6ue esperem no salo u vou me atrasar uns minutos 7 disse !a-ob8 (im) sen3 8 respondeu a mul3er) e 1e-3ou a porta -om um sorriso -5mpli-e nos lbios !a-ob rodeou a sua mesa e -onduziu %n0ela at9 um 0rande so18 $uerida) a-onte-eu al0o 6ue no per-ebo) e a-3o 6ue vo-C pode me ajudar8 Fi-aria en-antada por ajudar) sen3or 8 respondeu a moa) entusiasmada8 Hanna3 disse8me 6ue 1oste . -ozin3a bus-ar um -opo de limonada e 6ue re0ressaste uns minutos

    depois para a-res-entar a5-ar M verdade8 (im) sen3or

    8 essa limonada era para a min3a nora8 (im) sen3or8 la pediu 6ue levasses a limonada ou ordenou8 ?a realidade) isso no importa muito) sen3or 7 disse a moa8 Diz8me) %n0ela8 4om) se0undo me re-ordo) ordenou8me 8 respondeu) submissa # 6ue teria 1eito de errado8 por6ue o 1izeste8 Por6ue o 1iz #3) vo-C me disse para des-ansar) e eu no 6uis desobede-er aos seus desejos) m

    9 6ue eu no estou 3abituada a des-ansar) sen3or Tin3a 6ue 1azer al0uma -oisa e por isso vim para ve

    se podia ajudar ;ome-ei a limpar o p2 dos m2veis) e 1oi ento 6ue a menina ;rGstal me mandou u se6ue o sen3or no me disse 6uais so as min3as tare1as) mas no vi nada de errado em -omear atrabal3ar Des-ulpe tC8lo aborre-ido) sen3or &aitland

    8 #3) %n0ela) o 6ue 9 6ue eu vou 1azer -onti0o 7 disse ele rindo 7 "ma per0unta mais) 6ueridPor a-aso a min3a nora re1eriu8se a vo-C -omo a uma -riada

    8 &en-ionou8o 6uando 1alava de mim -om o irmo &as essa 9 uma per0unta tonta) sen3o&aitland +o-C j deve ter dito . sua 1amlia por6ue me trou>e para -

    8 (im) 9 verdade 7 respondeu) -om um suspiro 7 mas) aparentemente) no e>pli6uei bemsituao +em) vamos jantar

    8 $uer 6ue sirva . mesa8 ?o) tu vais jantar -om a 1amlia Disse !a-ob -om pa-iCn-ia

    3"

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    8 &as no posso 1azer isso= 8 %n0ela -omeava a 1i-ar alarmada 7 les no vo 0ostar=8 u sou o -3e1e desta 1amlia) %n0ela les podem ser doidos e mal-riados) mas a min3a palavr

    lei a-3o 6ue te disse para me -3amar de !a-ob 7 re-ordou8l3e -om um sorriso$uando -3e0aram . porta do salo) todos os ol3os se voltaram para eles %n0ela sentiu 6ue as

    palmas das suas mos -omeavam a suar ?o per-ebia o 6ue estava a a-onte-er Por6ue 9 6ue !a-ob

    3avia insistido para 6ue jantasse -om eles (abia 6ue 3averia ressentimento la j o via) apenas por6u !a-ob se tin3a atrevido a lev8la -om ele para o salo

    8 Temos outra -onvidada para o jantar) paiFoi Na-3arG &aitland 6uem 1ormulou a per0unta %n0ela jamais o 3avia visto antes) mas no

    surpreendeu 6ue se pare-esse -om o pai Lembrava8l3e 4rad1ord) e>-eto pelos ol3os verdes8 Por6ue per0unta8 H um prato a mais na mesa 8 disse ;rGstal8 sse prato 9 para a %n0ela 8 respondeu !a-ob) e ol3ou para -ada um deles para observar a sua

    reao8 ?o vai permitir 6ue jante -onnos-o s2 por6ue 9 bran-a= 8 e>-lamou ;rGstal) indi0nada 8 !ama

    ouvi nada to e>trava0ante=8 'sso 9 absurdo) pai 7 a-res-entou Na-3arG 7 # 6ue vo pensar os outros -riados8 4asta= 7 ordenou !a-ob em tom to e>i0ente 6ue se 1ez silCn-io de imediato 8 Pretendo e>pl

    8prosse0uiu) -om mais -alma 7 &as antes) Robert) serias amvel a ponto de -eder o teu lu0ar par%n0ela $uero 6ue se sente junto de mim

    Robert -onsiderava !a-ob &aitland um se0undo pai Fizera8o desde 6ue ele e Na-3arG tin3am1i-ado bons ami0os) doze anos antes ?o entanto) 1ez o 6ue tin3a ordenado sem dizer uma palavra

    8 st indo lon0e demais) pap &aitland $uanto mais espera 6ue toleremos8 Toleraro 6uanto eu 6ueira) 6uerida ;reio 6ue os meus desejos ainda so lei nesta -asa !a-ob -onduziu %n0ela at9 . -adeira e ajudou8a a a-omodar8se Depois) sentou8se na -abe-eira

    moa manteve o ol3ar bai>o) -om medo8 %0ora ten3o bastante para vos dizer 7 -omeou !a-ob) em tom sereno 7 #ntem) in1ormei8vos 6

    um dos meus arrendatrios tin3a 1ale-ido e 6ue tin3a dei>ado uma 2r1 Disse 6ue me sentiaresponsvel por %n0ela (3errin0ton) pois 3 muito anos 6ue -on3e-ia o seu pai) e 6ue a traria para viverem ,olden #aOs &as) -omo raio 9 6ue todos) in-luindo %n0ela) -3e0aram . -on-luso de 6ue a trariapara - -omo -riada

    8 $ueres dizer 6ue no est a6ui por isso 8 per0untou Na-3arG in-r9dulo8 M -laro 6ue no=8 #3) Deus= nto o RobbG tin3a razo= 7 e>-lamou ;rGstal 7 ;omo se atreve a trazer para a6u

    sua amante e 0abar8se dela . nossa 1rente8 Por Deus= 8 ru0iu !a-ob) -om o ol3ar repentinamente 1urioso 8 De onde tiraram essa idei

    absurdas (e 1osse assim to 0rosseiro) para trazer a min3a amante para min3a -asa) ento tamb9m oseria para o dizer a vo-Cs j 6ue -omearam este tema to vul0ar) dir8vos8ei 6ue sim) ten3o umamante) 6ue vive -omodamente na -idade M uma en-antadora vi5va 6ue se apro>ima dos 6uarenta anoe no 6uer voltar a -asar) embora eu o tivesse pedido &as a-reditarem 6ue sou to las-ivo a ponto deseduzir uma -riatura -om a idade de %n0ela) 9 imperdovel=8 nto) por6ue a trou>e para - 7 per0untou ;rGstal em tom desa1iante

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    8 depressa se 3abituar a esta vida 1-il (2 tem 6ue pensar se 6uer tomar o pe6ueno8almool em bai>o) ou se 6uer 6ue tra0a uma bandeja para a6ui

    8 #s outros des-eram para -omer 8 per0untou) -om re-eio8 (2 o sen3or Lonsdale # patro !a-ob -omeu 3 um tempo) e a menina ;rGstal 1C8lo no 6uart

    dela

    8 o Na-3arG 8 Foi . -idade esta man3 8 respondeu Hanna3 7 ;onse0uiu um es-rit2rio para trabal3ar -omo

    advo0ado) 6ue est a arrumar a0ora 6ue a 0uerra terminou8 nto a-3o 6ue vou des-er) Hanna3 7 a1irmou Desde 6ue no tivesse 6ue en1rentar ;rGstal o

    Na-3arG e ao 2bvio desa0rado 6ue sentiam por ela) no via nen3uma razo para 1i-ar no seu 6uarto ?o posso 1i-ar pre0uiosa

    8 M uma boa menina +ai pre-isar de todo o e>er--io possvel) a0ora 6ue no tem tanto 6ue 1azerdepois o patro !a-ob 6uer vC8la no es-rit2rio

    8 Fiz al0uma -oisa errada outra vez8 ?o) menina (2 6uer 1alar -onti0o 7 Respondeu Hanna3 prontamente) tran6uilizando a moa

    4om) vou dizer ullia para 6ue arrume o seu -abelo e a ajude a vestir8se la ser a sua -riada pessoal)menos 6ue vo-C no 0oste dela

    8 &as eu noI8 %0ora 1i6ue -alada 7 'nterrompeu8a a mul3er en6uanto se diri0ia . porta) pois j sabia 6uai

    eram as suas objees 7 % partir de a0ora ser uma dama) e as damas no 1azem nada sozin3as T6ue se 3abituar a muitas -oisas) menina

    &omentos depois) %n0ela tin3a vestido um r0ido vestido de al0odo verde e) por bai>o dele) uma

    -amisa ntima i0ualmente r0ida Pre1eria vestir as suas vel3as -alas e a -amisa de al0odo) mas Hannatin3a8se en-arre0ado de des1azer8se deles %n0ela tin3a protestado) mas 1oi em voTamb9m 3avia passado trinta minutos dis-utindo -om a moa 6ue seria a sua -riada ullia

    re-ebera ordens de Hanna3 para pentear o -abelo de %n0ela num penteado 6ue a 1avore-esse # -abelo-3e0ava8l3e uns -entmetros abai>o dos ombros e estava 3abituada a amarr8lo -om elsti-os 1ortes ou se0ur8lo -om uma 1ita Tin3a 0an3o essa batal3a) e o seu -abelo -astan3o estava -uidadosamente pres-om uma 1ita verde

    %o entrar) nervosa) no salo) en-ontrou Robert a beber -a198 ;omeava a pensar 6ue no des-eria 7 disse Robert) -om um sorriso 7 Fi-o -ontente por te

    esperado8 Des-ulpe ter demorado tanto +o-C j -omeu 8 per0untou) in6uieta $ueria 6ue ele no

    observasse tanto8 (im) e 1oi uma boa re1eio H muitos anos 6ue a arte de Tilda me atrai a6ui Pode8se dizer

    ,olden #aOs 9 o meu se0undo lar &as a0ora ten3o 6ue admitir 6ue ,olden #aOs tem uma atraomuito maior 7 %-res-entou num tom si0ni1i-ativo

    %n0ela -orou8 ?a verdade no sei o 6ue dizer 7 Disse 7 &as se j terminou de -omer) no 6uero atras8lo T

    -om -erteza al0uma -oisa para 1azer) al9m de me 1azer -ompan3iaRobert deu uma 0ar0al3ada

    8 &as) 6uerida ?o ten3o mais do 6ue tempo nas min3as mos) e no me o-orre mel3or maneira de

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    passar do 6ue -onti0o%n0ela enrije-eu (entou8se e -omeou a se servir de -omida Per-ebeu 6ue seria 1-il de ter Rob

    -omo aliado) mas temia 6ue o sa-ri1-io 6ue este esperaria dela 1osse 0rande demais8 +o-C no tem uma plantao para administrar) sen3or Lonsdale 8 per0untou) -om obvia ateno8 ?o en6uanto o meu pai 1or vivo le no 6uer a min3a ajuda e) 1ran-amente) eu no 6uero

    6uero dar %pesar da 0uerra ter diminudo muito a sua ri6ueza) o vel3o pode pa0ar os impostosatrasados por T3e (3ado s e arranja8se muito bem sozin3o M -omo se a 0uerra nun-a tivesse e>istidoeu en-ontro sempre al0uma -oisa para passar bem o tempo

    Tanta indi1erena e>asperou %n0ela8 4ebendo e jo0ando) sem d5vida #s 1il3os dos 1azendeiros so todos i0uais8 ?em todos 7 Repli-ou Robert) -om um sorriso 7 %l0uns no tCm tanta sorte -omo eu% moa ol3ou para ele) estupe1ata Tin3a levado a sua 1rase -omo um elo0io) no -om o sar-asm

    6ue 3avia sido o seu prop2sito ra realmente insuportvel la a-reditara 6ue a raa de 3omens 6uviviam -ada dia apenas por prazer e dei>avam o trabal3o para os outros) tin3am a-abado -om a 0uerra%parentemente) en0anara8se Robert Lonsdale era um deles

    8 $uer sair para -aval0ar esta man3 7 prosse0ui Robert sem se a-ovardar 7 Podamos ir ver T3(3ado s # meu pai 1ez al0umas reparaes -onsiderveis e 1i-ou muito bonita de novo stra0ou8snos 5ltimos anos da 0uerra e a maioria dos es-ravos 1u0iram 6uando as -oisas -omearam a 1i-ar mal&as re0ressaram depressa) 6uando souberam 6ue a id9ia 6ue os ian6ues tin3am da liberdade era muitopior do 6ue a 6ue tin3am desejado a6ui

    %n0ela a-almou8se Robert no podia evitar ser assim) e ela pre-isava dele -omo ami0o) no -ominimi0o ;onteve as palavras mordazes e diri0iu8l3e um sorriso radiante) a0rade-ida por ter uma

    des-ulpa para re-usar a o1erta8 ,ostava muito de ir ver T3e (3ado s -onsi0o) sen3or Lonsdale) mas !a-ob 6uer 1alar -omi0odepois do -a19 da man3 Podemos dei>ar para uma outra vez) se no se ope

    Robert 1ranziu a testa apenas um instante e depois voltou a sorrir8 ;laro 6ue 3aver uma outra vez no me -3ame sen3or Lonsdale) %n0ela Deve -3amar8me p

    Robert

    ;%P'T"L#

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    8 &as eu nem se6uer sei es-rever o meu nomeI8 u vou me en-arre0ar para 6ue ten3a uma pro1essora parti-ular 6ue te ensine todos os

    1undamentos Depois) podias ir para as aulas junto -om as outras jovens ;laro 6ue) a de-iso serapenas suaE no te estou ordenando 6ue v

    8 &as eu 0ostaria muito 7 disse %n0ela prontamente 8 (empre me per0untei o 6ue 9 6ue

    pessoas en-ontram de to interessante nos livros8 Pois a0ora pode averi0uar por si mesma 6uando voltar para -asa) talvez 6ueira me ajudar -om

    os meus pap9is8 #3) 0ostava muito de ajudar no 6ue puder) sen3orI !a-ob8 4om %0ora temos 6ue es-ol3er a es-ola H muitas a6ui no ?orte H uma boa es-ola em

    &assa-3usetts "ma das pro1essoras de l) ?aomi 4arOleG) era muito ami0a da tua me De 1ato) a tme andou nessa es-ola 6uando tin3a a tua idade

    8 % min3a me andou numa es-ola no ?orte8 (im &assa-3usetts 1oi o seu lar at9 vir para o %labama e se -asar -om o teu pai%n0ela estava at nita8 ?o sabia 6uer dizer) o meu pai nun-a me disse (empre a-3ei 6ue ela tin3a nas-ido a6u

    ;omo 9 6ue vo-C sabe !a-ob tossiu antes de responder -om -autela8 u tamb9m vivia em &assa-3usetts %inda ten3o ne02-ios l # meu pai -on3e-ia os pais de

    ;3arissa stavam em boa posio e-on mi-a antes da depresso de pli-ar a %n0ela ela no podia insistir para tirar mais respostas) simplesmente no podia 1azer &as 6ueria sabe

    mais8 4em) 6uanto . es-ola 7 -ontinuou !a-ob 7 na min3a opinio) as do ?orte so mel3ores #s meus

    dois 1il3os aprenderam l ?o entanto) a de-iso 9 tua Posso enviar8te para a uropa) mas pensei 60ostaria de -on3e-er o lar da tua me

    8 ;laro 6ue sim= 8 >-lamou %n0ela) entusiasmada 7 s-ol3o a es-ola de &assa-3usetts8 nto) no tem antipatia pelo ?orte

    8 ?o 4rad1ord 6uero dizer) o seu 1il3o mais vel3o) lutou pelo ?orte ?o ten3o nada -ontra?orten3os !a-ob 1ranziu a testa

    8 ;omo sabias 6ue 4rad1ord lutou pela "nio%n0ela empalide-eu ;omo podia ter dei>ado es-apado a6uilo8 uI euI?o -onse0uia en-ontrar uma e>pli-ao !a-ob per-ebeu a sua perturbao e sorriu para

    tran6uiliz8la8 st bem) %n0ela (2 me admirei 6ue o soubesses ! no importa 6uem saiba) a0ora 6ue o ?or

    0an3ou &udando de assunto 8 prosse0uiu 7 ter 6ue partir em dez dias) %n0ela) e isso no nos dmuito tempo Hoje vamos . -idade para 6ue prove al0uma roupa Disseram8me 6ue desessete vestido bastaro para o ano es-olar ?o 3 tempo para 6ue 1aam todos a6ui e) de todas as maneiras) no ?orte

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    3 modelos mais abri0ados % menina 4arOleG) a mul3er de 6uem te 1alei antes) vai ajud-ompletar o seu 0uarda8roupa uma vez 6ue -3e0ar l

    % moa estava assombrada8 &as eu no pre-isoI&as !a-ob interrompeu a sua objeo

    8 Pedi para 6ue me permita 6ue -onsidere uma 1il3a) %n0ela 8 disse) suavemente 8 ?o 1armenos pela esposa de Na-3arG Por 1avor) dei>e8me 1azer o mesmo por ti (e isto te 1az sentir in- mpensa 6ue ajudar uma pobre -ostureira 6ue pre-isa de trabal3o

    n-amin3aram8se para es-ol3er modelos e te-idos apropriados para uma moa de desessete anos&ais tarde) -ompraram todos os a-ess2rios 6ue !a-ob insistiu 6ue %n0ela pre-isava) nas mesmas

    lojas -ujas prateleiras ela tin3a -ontemplado antes -om mais desejo 6ue esperana %d6uiriram ba5s-3ap9us) e sapatos) arti0os de beleza e -asa-os 6uentes para o -lima 1rio 6ue en-ontraria ra tanto din3eiro 6ue mudava de mos 6ue a jovem estava assombrada Tudo a6uilo era verdade) e estavaa-onte-endo -om %n0ela (3errin0ton=

    ;%P'T"L# -eto ?aomi 4arOleG) 6ue a tratava mais -omo uma 1il3a d6ue uma aluna

    H muito tempo 6ue a jovem perdera as esperanas de en-ontrar uma ami0a &as a -ulpa no eradela Tin3a8se es1orado muito para ser ami0vel ;ontudo) as outras alunas tin3am tido uma imediatantipatia devido ao seu a-ento (ulista) j 6ue a maioria delas tin3am perdido irmos e pais na 0uerra Damesma maneira 6ue -ulpavam o (ul pela 0uerra) -ulpavam a ela

    mbora a situao a in-omodasse) %n0ela -onse0uiu viver -om essa 3ostilidade durante oprimeiro ano) 0raas a ?aomi) e dedi-ou8se a aprender -om a1in-o ?o entanto) -omo 1aziam dela alvode brin-adeiras pesadas) no podia evitar perder a -abea de vez em 6uando %s outras jovensadmiravam8se pelo seu -on3e-imento de palavras 1eias %n0ela lanava8l3es eptetos 6ue as 1azruborizar

    ,ostava 6uando elas se es-andalizavam: era o seu 5ni-o alvio# mel3or era 6ue) atrav9s de ?aomi) a -3e0ou a saber mais a-er-a da sua me %veri0uou ainda

    as -oisas 6ue !a-ob se tin3a mostrado reti-ente a e>pli-ar: o motivo pelo 6ual a sua me tin3aabandonado (prin01ield) &assa-3usetts

    ;3arissa tin3a treze anos 6uando o mundo dos seus pais 1oi derrubado na Depresso de

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    um 3omem -asado) a 6uem pare-ia impossvel abandonar a sua esposa e os seus 1il3os ?o 6uisrevelar a identidade do 3omem mas ?aomi suspeitou 6ue se tratava do ban6ueiro Devido .impossibilidade de tal roman-e) ;3arissa abandonou (prin01ield -om rumo ao %labama

    %n0ela per0untava8se por6ue !a-ob tin3a mostrado to reti-ente para dizer a verdadeE ela tin3aidade su1i-iente para -ompreender

    ?uma das 1re6uentes e>-urses a (prin01ield 6ue as moas realizavam) %n0ela estava junto .entrada de uma loja) esperando 6ue as outras jovens terminassem -om as suas -ompras ?a realidadeno devia ter ido esse dia) pois tin3a muito 6ue estudar &as pre-isava de mais 1io azul para terminaum -asa-o 6ue estava 1azendo para ?aomi nrolou8se na sua -apa e sentiu a pela 1ria do -apuz -ontra oseu rosto Desejou 6ue as moas se apressassem

    De repente) uma alterao -3amou8l3e a ateno Do lado oposto da rua) dois rapazes dis-utiam%n0ela observou) alarmada) -omo um deles empurrava o outro e -omeava uma luta ?esse momentoum 3omem alto apro>imou8se deles e disse8l3es al0o De imediato dei>aram de lutar e a1astaram-orrendo em direes opostas

    # 3omem pare-eu8l3e va0amente -on3e-ido e observou8o -om ateno %n0ela lanou umae>-lamao aba1ada 6ue atraiu !ane e (Gbil 6ue tin3am sado da loja

    8 ;on3e-es a6uele 3omem) %n0ela 7 per0untou !ane %n0ela empalide-eu e voltou8se para ol3apara elas Tin3am passado 6uase -in-o anos e meio desde a 5ltima vez 6ue vira 4rad1ord &aitland Poal0uma misteriosa razo a 1amlia se re-usava a e>pli-ar) no tin3a re0ressado a ,olden #aOs desde overo de o num edi1-io -astan3o) do outro lado da rua stava perdida no passado m tod

    a6ueles anos) no tin3a passado um dia se6uer sem 6ue pensasse em 4rad1ord) e a0ora tin3a voltado avC8lo !ane a0arrou8l3e o brao8 Por6ue no entras ali e vais vC8lo (abes 6ue 9 isso 6ue 6ueres8 uI no posso 7 titubeou8 ;laro 6ue podes 7 disse !ane) -om um bril3o nos ol3os 7 ?2s dizemos 6ue te en-ontraste -om

    uma ami0a 6ue se o1ere-eu para te levar de volta . es-ola8 &as isso 9 mentira8 ,uardaremos o teu se0redo) %n0ela 8 a1irmou (Gbil) para a tentar 8 Depois podias alu0ar um

    -arrua0em para re0ressar . es-ola se o teu ami0o no te levar M -edo) no te esperam at9 ao jantar +entra no edi1-io

    %n0ela entre0ou a !ane o seu pe6ueno pa-ote e -ruzou rua lentamente ?o entanto) ao -3e0ar ases-adas do edi1-io -astan3o De repente) sentiu8se inde-isa 'r visitar um 3omem era uma -oisa muiinsensata # 6ue pensaria 4rad1ord dela Deu meia volta) pronta para re0ressar a -orrer . loja &as amoas j

    no estavamPor6ue no se0uir em 1rente Pare-ia8l3e um disparate no 1alar -om 4rad1ord(ubiu as es-adas e bateu -om 1ora "m pou-o depois) abriu a porta um 3omem alto 6ue usava

    uma -amisa arre0aada) -asa-o e um -i0arro entre os dentes e esperou 6ue ela 1alasse %o ver 6ue no 1azia) a0arrou8a pelo brao) pu>ou8a para o interior e 1e-3ou a porta

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    8 ?o 9 pre-iso dei>ar entrar o 1rio) 6uerida 7 disse o 3omem -om voz spera mas amistosaPassaram al0uns se0undos at9 6ue os ol3os de %n0ela se 3abituaram . penumbra do vestbulo ?o

    entanto) no -onse0uia ver -om -lareza a diviso -ont0ua) 6ue estava bem iluminada e o-upada por3omens e mul3eres de roupas -aras Todos estavam sentados em 0randes mesas %6uilo era um bordeHavia 1umo a 1lutuar no ar para l da porta dupla) e ouvia8se o som -on1uso de risos) 0emidos) 0ritos

    insultos %n0ela per-ebeu 6ue tanto o vestbulo -omo a6uela diviso tin3a paredes de um vermel3oes-uro) -obertas -om 6uadros las-ivos

    %n0ela sobressaltou8se 6uando o 3omem 6ue estava atrs dela -omeou a tirar8l3e a -apa8 ;omo no vens a-ompan3ada) tu deves ser a nova rapari0a 6ue HenrG prometeu enviar 3)

    Peter= 7 -3amou 8 +ai dizer . &audie 6ue -3e0ou a nova rapari0a M mel3or 6ue me dCs tamb9m o -asa-o) 6uerida %6ui dentro est8se bem e no 9 pre-iso es-onder a mer-adoria +estes muito bem) mno 1alas muito +em) a &audie est . tua espera

    %n0ela 1i-ou sem 1ala % 6ue nova rapari0a se re1eria Tin3a 6ue e>pli-ar a sua presena ali) ma3omem arrastava8a -onsi0o ntraram numa diviso em 1rente da sala onde os jo0adores 0an3avam perdiam 1ortunas e dei>ou8a ali sem dizer uma palavra

    % diviso era 0rande e estava -3eia de mul3eres vestidas de bril3antes sedas e -etim)-omodamente instaladas em so1s de veludo %t9 as paredes estavam -obertas de veludo %o 1und3avia uma lu>uosa es-adaria 4rad1ord estava a subi8la -om uma bonita ruiva no brao le tamb9m v%n0ela e parou de repente # -orao da moa pare-eu parar e as suas mos -omearam a suar TC8la8re-on3e-ido depois de tanto tempo

    8 3) &audie) mudei de id9ia 7 Disse 4rad1ord 8 Pre1iro a6uela rapari0a nova&audie ol3ou para %n0ela e respondeu a sorrir

    8 st bem) 6uerido sta vai ser mais -ara8 Dem nios= 7 0run3iu 4rad1ord 7 ! perdi uma 1ortuna nas tuas mesas) tem um pou-o dpiedade

    8 Des-ulpa) 6uerido) mas ela vai ser muito soli-itada M -ara8 st bem) 6uanto8 # dobro 8 respondeu &audie% ruiva a1astou8se de 4rad1ord e des-eu as es-adas -om e>presso -ontrariada no seu rosto bem

    ma6uil3ado nto %n0ela per-ebeu 6ue todas a6uelas mul3eres eram prostitutas (eria muito di1-sair dali &as talvez 4rad1ord a tivesse re-on3e-ido e tentava tir8la de l Diri0iu8se a ele depress

    4rad1ord rodeou8l3e a -intura -om um brao n6uanto subiam as es-adas a moa sentiu um ba1o del-ool nele

    8 # meu nome 9 4rad1ord) 6uerida e 9 mel3or 6ue val3a o 6ue pa0uei por ti 8 Disse en6uanto oseus ol3os -astan3os dourados per-orriam o -orpo da jovem

    %n0ela sentiu medo de dizer al0o na6uele momento e permitiu 6ue a -onduzisse at9 uma divisodo primeiro andar 4rad1ord 1e-3ou a porta e as suas palavras se0uintes dei>aram8na bo6uiaberta

    8 Podes tirar a roupa en6uanto preparo umas bebidas ! vi 6ue &audie tem -3ampan3edisponvel

    Talvez a tivesse entendido mal8! ests bCbado) 4rad1ord ?o a-3as 6ue j bebeste bastante

    8 ;omea a tirar essa roupa bonita ?o sei por6ue ten3o 6ue te dizer -omo 1azer o seu trabal3o

    3

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    %n0ela estava estupe1ata ?o a re-on3e-ia= ?o tin3a ideia de 6uem era ela= Pensava 6ueera uma prostituta= # 6ue ia 1azer

    8 4rad1ord) vo-C no entendeu eu% moa tin3a -omeado a re-obrar a sensatez 6uando ele se apro>imou dela a passos lar0os e a 1ez

    levantar o rosto para ol3ar para ele %n0ela a1astou8se ao ver as -3amas nos seus ol3os %6uele er

    4rad1ord do retrato (entiu um medo irra-ional 6uando a a0arrou pelos ombros8 $ue diabo a-onte-e) pe6uena (e a-3as 6ue 1in0ir medo e>-ita os teus -lientes) podes terminar

    -om isso a0ora mesmo ?o vai resultar -omi0o %0ora te despe8 uI no posso 7 balbu-iou %n0ela % sua mente -omeava a enevoar8se novamenteDe repente) 4rad1ord desatou a rir e os seus ol3os de mbar iluminaram8se8 Por6ue diabos no me dissesteFC8la dar meia volta e -omeou a desapertar os 1ios do vestido %n0ela per-ebeu 6ue tin3

    per-ebido mal as suas palavras: tin3a suposto 6ue no podia tirar o vestido sem ajuda % moapermane-eu im2vel en6uanto os dedos de 4rad1ord trabal3avam no seu vestido Tin3a medo de seme>er %0ora 6ue tin3a permitido 6ue as -oisas 1ossem to lon0e) poderia detC8lo ento sobressalse ao se dar -onta de 6ue no 6ueria 6ue se detivesse Tin3a son3ado -om um momento -omo esse-entenas de vezes -om ele) os dois sozin3os) 1azendo amor

    %6uele era o 3omem a 6uem tin3a amado todos esses anos e) nesse momento) ele tamb9m adesejava %n0ela 6ueria sentir as suas mos sobre ela) saborear os seus beijos) embora 1osse s2 por evez

    #3) Deus) por6ue no ,uardaria esse momento -om ela) para re-ordar para sempre Podia dar8l3e o seu amor) -omo sempre tin3a desejado Podia entre0ar8se a ele e ima0inar por um momento 6u

    ele tamb9m a amava4rad1ord in-linou8se e beijou a suave pele do seu pes-oo % pro>imidade dele a 1ez tremer8 Des-ulpa ter 0ritado antes) 6uerida) mas preo-upava8me 6ue no 6uisesses 1azer isto8 $ueres dizer 6ue no me 1orarias se eu no 6uisesse8 ;laro 6ue no= 7 0run3iu 4rad1ord) indi0nado(urpreendeu8a ao a0arr8la nos seus braos % 1ora do seu beijo 1ez -om 6ue a -abea de %n0

    desse voltas ra o seu primeiro beijo) e dado por um 3omem a 6uem sempre tin3a amado= (entia8d9bil e) ao mesmo tempo) alvoraada) uma estran3a -omi-3o per-orria o seu -orpo De repente4rad1ord soltou8a

    8 Por6ue me sinto -omo se estivesse noutro lu0ar e noutro tempo 7 disseDespiu8a suavemente % ima0em da moa 6ue estava ali) nua) sem mais do 6ue uma moeda d

    ouro pendurada entre as 0enerosas -olinas dos seus seios -omoveu8o pro1undamente Tirou8l3e o0an-3os do -abelo) dei>ando 6ue os suaves -ara-2is -astan3os -assem sobre os ombros 4eijou os seuol3os) o rosto e os lbios antes de a levantar nos braos e lev8la para a -ama

    %n0ela temia no saber o 6ue 1azer) mas 4rad1ord ensinou8l3e o -amin3o ;om suavidade) 1e-om 6ue o seu -orpo -on3e-esse a sensao das suas mos e dos seus lbios % moa no sentiuver0on3a al0uma en6uanto ele a e>plorava Depressa pode responder .s suas -ar-ias e ainda estreitar asua virilidade e sentir jubilo perante o 0emido de prazer 6ue isso produziu em 4rad1ord

    $uando 1inalmente a tomou) %n0ela estava preparada para e>perimentar o m>imo do prazer)mas no para o 6ue a-onte-eu % dor rebentou -omo um 1o0o no seu interior %pertou os dentes

    3!

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    dei>ou apenas es-apar um leve 0emido 4rad1ord ol3ou para ela) -on1uso8 &a0oei8te8 ?o 8 respondeu rapidamente8 nto) por6ue me -ravaste as un3as nas -ostas8 Des-ulpa ?o per-ebiI

    8 ?o peas des-ulpa M raro en-ontrar uma mul3er apai>onada De 1ato) sempre en-ontrei amul3eres mais 1rias deste mundoI at9 a0ora

    +oltou a beij8la e -omeou a mover8se uma vez mais dentro dela % dor tin3a desapare-ido%n0ela sentia8se muito bem ao tC8lo dentro de si e ao sentir o seu -orpo -om -ada impulso De repen4rad1ord deteve8se e a moa lamentou 6ue tudo tivesse a-abado (up s 6ue se a1astaria) mas no 1assim %penas permane-eu sobre ela) respirando -om a0itao) e depois -omeou a mover8se uma vemais

    %n0ela ale0rou8se por ainda no ter terminado) por ainda estar no seu interior) amando8a ntuma nova sensao -omeou a -res-er nela) uma sensao deli-iosa e di1erente 'ntensi1i-ou8se) tornou8mais 1orte at9 6ue e>plodiu num imenso prazer Tin3a entrado num mundo -ompletamente novo

    4rad1ord beijou8a -om suavidade e sussurrou:8 (e no estivesse to -ansado) podia 1azer amor -onti0o durante toda a tarde e a noite (er da

    pr2>ima vez%1astou8se -om um pro1undo suspiro e estendeu8se junto a ela na -ama Tin3a os ol3os 1e-3ado

    depressa adorme-eu %n0ela -ontemplou o seu -orpo mus-ulado) ma0ro e per1eito) e depois o seu rostorela>ado pelo sono

    Tudo 3avia terminado) e a moa soube 6ue devia abandonar a6uele lu0ar rapidamente) antes 6ue

    &audie en-ontrasse outro -liente para ela Levantou8se) tentando no perturbar 4rad1ord nto viu man-3a de san0ue no lenol %larmou8se ao ver a prova da sua ino-Cn-ia e apressou8se a -obri8la -omlenol Depois diri0iu8se . ba-ia de 0ua 6ue 3avia num -anto e lavou8se

    +oltou a apan3ar o -abelo e dei>ou al0umas madei>as soltas) pois devia 1i-ar e>atamente i0ual-omo saiu da es-ola %o vestir8se) per-ebeu 6ue no podia 1e-3ar o vestido sozin3a Tin3a 6ue pal0uma -oisa para -obrir as suas -ostas) mas no 6uarto no 3avia nada e>-eto o -asa-o bordado de4rad1ord) a sua -amisa bran-a ou o seu sobretudo +estiu o -asa-o sobre o vestido nto lembrou8se 6teria 6ue dei>ar ali a sua pr2pria -apa e o -asa-o ?o podia re0ressar ao andar de bai>o para ir bus-8los Rezou para 6ue a6uele edi1-io tivesse outra sada al9m da diviso onda estava &audie

    Diri0iu8se para a -ama para dar um ultimo ol3ar ao 3omem 6ue dormia nela8 %mo8te 4rad1ord &aitland) e sempre te amarei 7 sussurrou8 # 6uC 7 Re1ilou ele) sem abrir os ol3os -astan3o dourados%n0ela assustou8se8 ?ada) 4rad1ord +olta a dormir;om um pro1undo suspiro) abandonou o 6uarto e 1e-3ou a porta em silCn-io Depois en-amin3ou8

    se para o 1undo do edi1-io) rezando -om desespero para en-ontrar uma sada se0ura

    ;%P'T"L#

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    permane-eu l at9 ao jantar %t9 ento) nin0u9m tin3a dete-tado a sua tarde 1ora da es-olaV noite) ao jantar) %n0ela sabia 6ue as moas a0uardavam a sua reao en-olerizada pela

    brin-adeira 6ue tin3am 1eito ?o entanto) surpreendeu8as -om sorrisos e ele0antes saudaes (abia 6uestavam a morrer de -uriosidade &a0ni1i-o=

    &ais tarde) en6uanto a moa adorme-ia pou-o a pou-o) a 6uil2metros dali) 4rad1ord &aitland

    despertava brus-amente do seu sono8 $ue bonito= 7 0ritou &audie ao irromper pelo 6uarto 7 (aio para 1azer umas -ompras e para

    jantar) e ao voltar vejo 6ue passaste todo o dia -om a6uela rapari0a 7 Deteve8se e ol3ou ao seu redor#nde 9 6ue ela est

    4rad1ord en-ol3eu os ombros8 Pedi8l3e para 6ue 1i-asse) mas supon3o 6ue se -ansou de me ver dormir ?o est l em bai>o8 %-3as 6ue per0untaria se ela estivesse %0ora) diz8me: o 6ue 1izeste .6uela rapari0a para 6u

    1u0isse8 ;ala8te mul3er) e dei>a8me despertar 8 resmun0ou 4rad1ord8 ?o saio da6ui at9 -3e0armos ao 1undo da 6uesto 7 respondeu &audie) sem se a1astar dos p9

    da -ama8 4om) desapare-e en6uanto eu me visto8 ?o 9 o momento para sentires pudor) 6uerido 7 disse a rir 7 ! vi -entenas de 3omens nus) e tu

    no 9s di1erente4rad1ord amaldioou bai>in3o ?o estava disposto a mostrar8se perante a6uela vel3a rameira

    %0arrou o lenol superior e envolveu8se nele e diri0iu8se . -adeira onde tin3a dei>ado a sua roupa8 $ue raio 9 isto 7 0ritou &audie de repente 7 %posto 6ue nem se6uer me ias dizer) ou ias '

    es-apulir8te sem pa0ar o e>-esso8 >-esso de 6uC8 ra vir0em -omo se tu no o soubesses= a prova est a6ui na -ama4rad1ord observou a man-3a e ol3ou para a mul3er des-on1iado8 # 6ue tenta 1azer) &audie % mi5da era uma prostitutaI sabia o 6ue 1azia= $ueres e>pli-ar8me

    -omo 9 possvel 6ue uma rapari0a seja prostituta e vir0em ao mesmo tempo&audie retro-edeu uns passos ao ver o 1o0o nos ol3os de 4rad1ord) mas no ia permitir 6ue a

    en0anasse8 Por a-aso ela san0rava antes de a tomares 7 per0untou de repente

    8 ?o8 nto -omo e>pli-as esta man-3a de san0ue no meio da -ama) a menos 6ue a rapari0a 1osse

    vir0em4rad1ord voltou a ol3ar para a man-3a e 1ranziu a testa pensativo (eria possvel nto lembrou

    se 6ue o -orpo da moa tin3a 1i-ado r0ido de repente e -omo tin3a -ravado as un3as nas suas -ostas%l9m disso tin3a estado nervosa e assustada

    8 &eu Deus= 7 e>-lamou 7 $ue raios 1azia rejeitando assim a sua vir0indade nem se6ure-ebeu din3eiro por ela 1oste tu 6ue o re-ebeste=

    8 Pois 1ui) 6uerido &as no 1oi o su1i-iente) no para uma vir0em8 u no pedi uma vir0em 7 re-ordou em tom spero 7 no penso dar mais din3eiro s2 por6ue

    rapari0a o era

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    8 (er mel3or 6ue o 1aas) 6uerido ou no voltars a ser bem re-ebido no meu -lube 7%1irmou &audie) indi0nada

    8 De 6ual6uer maneira) o 6ue 1azia a moa em tua -asa) se tu no sabias 6ue era vir0em8 sperava uma nova moa e pensei 6ue era ela +eio sem a-ompan3ante e no disse nada 6uando

    a entre0uei la 6ueria 1azC8lo) s2 Deus sabe por6uC &uitos 3omens teriam pa0o uma 1ortuna pa

    1azer8 ?em se6uer era uma das tuas rapari0as e) -ontudo) tu pretende tirar8me mais din3eiro8 (er uma das min3as rapari0as 6uando a en-ontrar %6uela mi5da 9 uma mina de ouro Talvez

    viesse a6ui por6ue 6ueria ini-iar8se na pro1isso &as a 6uesto 9 7 disse &audie) a0itando um ded0ordo no ar 7 6ue veio a6ui para ter o seu primeiro 3omem) e a mim pa0am8me por tudo o 6ue a-onteaneste lu0ar

    4rad1ord abanou a -abea) mas a0arrou a sua -arteira e e>traiu -in-o notas de -em d2lares edei>ou8as sobre a -adeira

    8 'sto 9 su1i-iente&audie apro>imou8se e a0arrou o din3eiro en6uanto 4rad1ord vestia a -amisa8 (upon3o 6ue terei 6ue me -on1ormar -om isto 7 disse ela) e meteu as notas entre os seus enorme

    seios 7 %pesar de tudo) no sei por6ue resmun0a tanto8 ! perdi mais de dez mil nas tuas mesas % moa devia ter sido por -onta da -asa8 Dem nios) isto no si0ni1i-a nada para ti #uvi dizer 6ue os &aitland podem se dar ao lu>o d

    perder esta 6uantia todos os dias8 ssa no 9 a 6uesto) &audie 7 disse 4rad1ord) e estendeu a mo para apan3ar o -asa-o 8 Diabo

    7 #l3ou ao seu redor para ver se estava en0anado 7 % moa roubou o meu -asa-o=

    &audie lanou uma 0ar0al3ada8 Hoje no 9 o teu dia de sorte) pois no) 6uerido8 Por6ue levou o meu -asa-o e no a min3a -arteira Ten3o mais de -in-o mil a6ui dentro8 Talvez 0an3asses o -orao da pobre rapari0a e 6uis levar uma re-ordao tua #u) o 6ue 9 o

    ma