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OFICINA DE TEATRO DE BONECOS Projeto: Leandro Gomes Viana

Oficina de Teatro de Bonecos

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Neste documento você encontrará o passo a passo do desenvolvimento do conteúdo para as próximas aulas. Entraremos na oficina de teatro de bonecos.

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Page 1: Oficina de Teatro de Bonecos

OFICINA DE TEATRO DE BONECOS

Projeto: Leandro Gomes Viana

Page 2: Oficina de Teatro de Bonecos

“Lápis, caderno, chiclete, peão

Sol, bicicleta, skate, calção

Esconderijo, avião, correria,

Tambor, gritaria, jardim, confusão

Bola, pelúcia, merenda, crayon

Banho de rio, banho de mar,

Pula sela, bombom

Tanque de areia, gnomo, sereia,

Pirata, baleia, manteiga no pão

Giz, merthiolate, band aid, sabão

Tênis, cadarço, almofada, colchão

Quebra-cabeça, boneca, peteca,

Botão. pega-pega, papel papelão

Criança não trabalha

Criança dá trabalho

Criança não trabalha

1, 2 feijão com arroz

3, 4 feijão no prato

5, 6 tudo outra vez”

(Criança não trabalha/Composição: Arnaldo Antunes / Paulo Tatit)

Page 3: Oficina de Teatro de Bonecos

TEATRO DE BONECOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Por que o Teatro de Bonecos deve ir à escola?

Durante nossa infância todo nós, educadores, já nos encantamos, de alguma

forma, com o Teatro de Bonecos. Talvez tenha sido assistindo às peças satíricas dos

Mamulengos, nas cidadezinhas do interior. Talvez tenha sido vendo algum grupo de

teatro de rua, em qualquer cidade ou capital do país. Quem sabe, se entretendo

com a “Vila Sésamo” ou os “Muppets” nas tarde de TV e pipoca. Ou, ainda, quando,

levados pelos nossos pais ou pela escola, mergulhamos, pela primeira vez, no

mundo mágico de uma sala de espetáculos, vimos à cortina se descerrar, a sala

escurecer e, tomados de algum temor, e de muito encantamento, vimos àquelas

criaturinhas mágicas tomarem vida nas mãos dos atores bonequeiros.

Indistintamente, os bonecos se tornaram para nós, quando crianças, uma fonte de

imaginação, aventura e prazer e, lembrando-nos dessa maravilhosa sensação,

muitos de nós, educadores, também gostaríamos de utilizar os bonecos na nossa

prática pedagógica.

Certamente, esse desejo é louvável, e pode trazer ótimos resultados. Afinal, os

bonecos fazem sucesso desde que o homem aprendeu a comunicar-se, e desejou

encontrar novas maneiras de contar suas histórias, seja para os adultos ou as

crianças. Conta-se que os primeiros bonecos foram as nossas próprias mãos

quando, ainda na Idade da Pedra, à luz das fogueiras e abrigados nas cavernas, os

homens utilizaram as sobras projetadas nas paredes para formar o semblante de

animais, para contar histórias (Quem nunca fez esta brincadeira?) Diz-se, também,

que esta era uma brincadeira que as mães utilizavam para distrair os filhos.

(LADEIRA; CALDAS, 1993, P. 10)

Desde então, os bonecos se espalharam por todo o mundo, tomando as mais

variadas formas: teatro de sombras, marionetes, bonecos de vara, bonecos de luva

ou fantoches (que “vestimos” nas mãos), brinquedos articulados (como o

“Pinóquio”), e tantas outras. No Brasil, a forma mais popular é o “Teatro de

Mamulengos”, aliás, palavra que é corruptela do termo “mão molenga”, certamente

uma qualidade essencial aos bons bonequeiros que desenvolvem esta arte.

No entanto, a nossa arte popular, nos dias de hoje, muitas vezes é esquecida, e as

crianças se acostumaram mais a ver os bonecos da TV (muitas vezes, participando

de programas que importamos) do que os nossos Mamulengos; a brincar com

super-heróis de plástico do que fabricar seus próprios bonecos; a ver bonecos

eletrônicos que se movimentam sozinhos, ao invés de dar vida aos bonecos com as

suas próprias mãos. As crianças brincam cada vez mais sozinhas, pouco exercitam

a arte de contar histórias umas às outras, e de conviver umas com as outras.

Por todas estas razões, acreditamos que nós, educadores, podemos e devemos

trazer os bonecos para as nossas escolas, ruas e lares, utilizando todo o potencial

que eles carregam, em seu mundo mágico, para ajudar-nos a promover o

desenvolvimento integral dos nossos alunos.

Não importa que nos digam que “é perda de tempo”; “o currículo é muito extenso”;

“precisamos dar conta dos conteúdos”; “as crianças precisam estar bem preparadas

para o ano seguinte”; “os bonecos vão ajudar pouco”; “você pode alcançar esses

mesmos objetivos com outros trabalhos; muito mais rápidos“. Nós ainda

acreditamos que os bonecos valem à pena, porque, afinal, fazem parte do

imaginário das crianças eternas, e carregam em si possibilidades infinitas de

aprendizagem.

Também nos lembramos, sempre, que, para muitas crianças pobres (cercadas pela

violência e sem dinheiro para comprar o acesso aos espetáculos culturais) ou ricas

(que poderiam ter acesso aos espetáculos, mas vivem cercados somente pelo

videogame, o computador e a TV) talvez aquele boneco simples que o professor,

timidamente, traz à sua sala de aula como um “convidado especial” para contar

uma história, seja a única oportunidade que os pequeninos terão de descobrir a

magia dos bonecos. Por tanto nós, educadores, seguiremos em frente, porque “o

espetáculo não pode parar”.

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Algumas dicas para trabalhar o Teatro de Bonecos na Educação Infantil.

Como já afirmamos anteriormente, acreditamos que os bonecos trazem infinitas

possibilidades de aprendizagens, para “crianças” de todas as idades. Agora, no

entanto, interessa-nos aprofundar um pouco mais sobre as possibilidades de

exploração deste rico recurso junto às crianças da Educação. Para isso vamos,

primeiramente, elencar alguns objetivos da Educação Infantil que podem ser

alcançados com a ajuda do Teatro de Bonecos.

A Formação Pessoal e Social representa o papel fundamental da Educação Infantil,

de auxiliar as crianças pequenas a construírem uma auto-imagem positiva. Afinal,

ao proporcionar às crianças um ambiente em que possam se expressar conhecer

melhor as próprias necessidades e aprender a conviver com diferentes pessoas, o

educador as estará ajudando a formarem a sua identidade e adquirirem autonomia.

Já o Conhecimento de Mundo representa o papel social da escola de democratizar o

acesso aos saberes. Na Educação Infantil, isto significa proporcionar às crianças o

acesso aos diversos tipos de linguagens construídos, ao longo da história, pela

humanidade: a corporal, a visual, a escrita, a matemática, a musical, etc. Portanto,

o professor de Educação Infantil não se limita a fornecer informações, mas procura

meios através dos quais as crianças possam vivenciar experiências concretas e

refletir sobre elas, de acordo com as suas capacidades e conhecimentos,

apropriando-se de novas linguagens, informações e habilidades.

Vale ressaltar que a Formação Pessoal e Social e o Conhecimento de Mundo estão

profundamente inter-relacionados, pois, à medida que a criança se desenvolve, ela

aprende a relacionar-se melhor com o mundo, e assim pode adquirir novas

informações, que geram o desenvolvimento de novas habilidades, e assim por

diante. A Formação Pessoal e Social e o Conhecimento de Mundo não são coisas

diferentes, não vêm uma antes da outra; são, na verdade, dois lados de uma

mesma moeda: o desenvolvimento pleno do ser humano.

Aqui nos cabe fazer a pergunta: Como o Teatro de Bonecos podem nos ajudar a

alcançar todos esses objetivos junto às crianças? Vamos refletir um pouco sobre o

que ele pode representar para cada eixo de desenvolvimento proposto.

FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL

O Teatro de Bonecos, assim como todos os outros jogos de dramatização e faz-de-

conta, ajudam a criança a construir a sua identidade, pois, nestes jogos, ela poderá

desempenhar diversos papéis sociais (mãe/filha, pai/filho, professor, médico,

policial, bruxa, fada, etc.) e experimentar diferentes sensações e emoções. Nas

mãos da criança, o boneco deixa de ser um objeto e torna-se ALGUÉM, cria vida,

tem um papel e uma identidade, os quais ela pode experimentar através do

boneco.

Para isto, é preciso que o professor disponibilize meios para que as crianças

brinquem livremente, inventando suas próprias histórias. Ele também poderá

incrementar esta brincadeira disponibilizando roupas/fantasias usadas, máscaras

(que podem ser confeccionadas pelas crianças) e material para pintura de rosto.

Um punhado de lençóis velhos também é o suficiente para que as crianças possam

improvisar empanadas para encenar as peças que inventam livremente; casinhas

debaixo das mesas, para “morar” com os bonecos; cenários (zoológico, escolinha,

hospital, etc.) para que os personagens se movimentem.

Nessas brincadeiras livres, aparentemente despretensiosas, as crianças poderão

expressar seus conflitos, bem como aprenderão a conviver em harmonia, visto que,

naturalmente, brincarão em grupo, e terão de combinar entre si as regras da

brincadeira, além de contar com o espírito de solidariedade e cooperação.

Ao brincar com um fantoche, a criança pode aprender muito sobre o domínio que

exerce sobre o próprio corpo, conhecendo-o melhor e aprendendo a gostar dele.

Afinal, para brincar com o boneco, ele poderá:

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Explorar diversas modulações de voz, de acordo com as ações desenvolvidas pelo

boneco;

Tentará manipular o “corpo” do boneco de acordo com a ação exigida pela

brincadeira, bem como a emoção que ela pede (alegria, surpresa, raiva,

impaciência, etc.);

Passará a observar a própria movimentação corporal, a fim de reproduzi-la com o

boneco;

Ao confeccionar o boneco, poderá construir uma imagem global de seu corpo mais

apropriada, a fim de reproduzi-la no “corpo” do boneco.

2) MÚSICA

Durante as brincadeiras com os bonecos, as crianças poderão utilizar-se de um

repertório conhecido de canções para desenvolver ações tais como “ninar” um

boneco, encenar uma “escolinha’ onde a professora canta com as crianças, fazer

ruídos e sons que sinalizem um local ou uma situação (trânsito de carros,

surgimento de um animal em cena, etc.).

Além disso, diante da possibilidade da turma encenar uma peça com enredo

previamente combinado entre as crianças (elas podem fazer pecinhas para as

famílias, ou para outra turma... que tal um festival de teatro na escola?), poderão

buscar recursos de “sonoplastia”, utilizando objetos para improvisar o som de

chuva, trovão, patas de cavalos, campainhas, etc.

Desta forma, estarão utilizando “elementos da música para se expressar, interagir

com os outros e ampliar seu conhecimento de mundo” (BRASIL, 1998, p. 55).

3) ARTES VISUAIS

Confeccionar um boneco pode ser uma grande aventura... Para fazê-lo, a criança

experimentará diversos tipos de materiais, tais como tintas, retalhos de tecido,

papéis, aviamentos, massa etc. Também terá de trabalhar com a criação de figuras

em suporte tridimensional para fazer a cabeça do fantoche, o que propõe diversos

desafios: Como modelar ou pintar o rosto? Como fazer o cabelo? E tantos outros...

O professor poderá auxiliar as crianças a superar estes desafios, mas deve sempre

lembrar-se de que o seu papel é fornecer-lhe idéias e incentivo, acreditando nas

capacidades que elas têm, e jamais o de fazer o boneco pelas crianças.

Só assim a criança poderá construir um fantoche que sente ser uma produção

genuinamente SUA, e orgulhar-se do trabalho final. Isto é de extrema importância,

pois proporciona à criança a sensação de autoconfiança e a estimula “o gosto, o

cuidado e o respeito pelo processo de criação”. (BRASIL, 1998, p. 95)

4) LINGUAGEM ORAL E ESCRITA

Os bonecos constituem um poderoso estímulo para o desenvolvimento da

linguagem nas crianças pequenas, afinal, elas sempre demonstrarão interesse na

audição de histórias contadas pelos “amigos” bonecos. Para elas, é fascinante ver

que um adulto pode emprestar sua voz e seu corpo para dar vida a um

personagem, bem como ter a possibilidade de também assim o fazerem.

O boneco pode chegar à sala de aula de várias maneiras: escondido, para que as

crianças o procurem; adormecido numa confortável caixa, para que elas o

acordem... Após a sua chegada, é hora de sentar para ouvir histórias. Elas podem

ser narradas, ritmadas, musicadas, gesticuladas pelo boneco para as crianças que,

assim, brinquem com os sons das palavras. Depois da história, a turma pode

manter uma animada conversa com o boneco/contador e, ainda, cada criança pode

experimentar falar aos seus colegas usando o boneco.

Essa é apenas uma breve descrição de algumas possibilidades que o boneco traz

para o desenvolvimento da linguagem oral das crianças. Desenvolvimento que

também está ligado à aquisição da leitura e da escrita, visto que ajuda a criança a

entrar em contato com diversos tipos de textos orais, e lhe fornece parâmetros

para criar os seus próprios textos, orais e escritos.

A turma pode, por exemplo, ser estimulada a criar e escrever peças teatrais para

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encenar com os seus bonecos, depois de muito brincar livremente com eles. Cada

criança pode ser desafiada a inventar o nome do seu boneco e escrevê-lo, ainda

que de maneira não convencional, além de inúmeras outras possibilidades de

atividades que envolvem a leitura e a escrita.

5) NATUREZA E SOCIEDADE

O principal objetivo do trabalho pedagógico com este eixo é permitir à criança

explorar o meio ambiente natural e social, de acordo com as suas capacidades,

conhecimentos prévios e hipóteses que cria para explicar os fenômenos que

observa. Certamente, os bonecos podem ser uma grande ajuda para que ela possa

seguir adiante com estas experiências.

Através dos bonecos, o professor pode aproximar as crianças de universos culturais

e sociais diversos. Com sensibilidade, criatividade e realizando pesquisas, o

educador será capaz de criar peças simples para apresentar aos pequenos algumas

histórias sobre os mais diversos mundos.

Lendas do nosso folclore, tão rico nas diferentes regiões do país. Narrativas

fantásticas dos vários povos que formaram o nosso povo brasileiro, como: contos

de fadas dos europeus que para cá vieram; histórias das tribos africanas que foram

trazidas nos navios negreiros; mitos dos indígenas que já viviam por todo este

nosso território... E até histórias dos imigrantes, viajando num tapete mágico das

mil e uma noites de origem árabe, ou com o boneco nos ensinando a fazer os

origamis que os japoneses trouxeram, dentre tantas outras possibilidades.

Deste modo, o professor estará criando oportunidades para que as crianças

percebam o quanto nossa diversidade cultural é rica, e ensinando a respeitar as

diferenças e a superar a discriminação. Além disso, as histórias podem envolver

também o cuidado com a natureza e o meio ambiente, utilizando personagens

inspirados na nossa fauna e flora, e despertando desde cedo à necessidade de

preservação.

6) MATEMÁTICA

Ao confeccionar seu boneco, a criança exercitará diversas habilidades que envolvem

o raciocínio lógico-matemático. Ao confeccionar o rosto, por exemplo, utilizará

noções de proporção e volume. Assim também o fará quando produzir a roupa,

colando retalhos de pano para dar forma ao que deseja. Além disso, ela poderá

explorar as características de diversos materiais, como, por exemplo, aviamentos,

que utilizará para compor os detalhes do acabamento: ela poderá classificar tecidos

pela espessura ou cor; contas e miçangas pelo tamanho ou brilho; lã ou papel

crepom para fazer o cabelo, de acordo com suas cores, comprimentos e

espessuras...

Enfim, podemos ver que os bonecos propõem às crianças diversas situações em

que elas poderão “comunicar idéias matemáticas, hipóteses, processos utilizados e

resultados encontrados em situações-problema relativas a quantidades, espaço

físico e medida” além de “ter confiança em suas próprias estratégias e na sua

capacidade para lidar com situações matemáticas novas, utilizando seus

conhecimentos prévios”. (BRASIL, 1998, p. 215).

Justificativa

Divinópolis, município onde a oficina está sendo oferecida, está localizada na região

centro-oeste de Minas Gerais, possui 205 mil habitantes (IBGE 2004), apresenta um

quadro social com alta taxa de alfabetização (94,7%). Caracteriza-se principalmente

pela indústria confeccionista e metalurgia/siderurgia. Cidade pólo da região situa-se

entre os 10 principais municípios do estado. 5ª cidade com melhor IDH - Índice de

Desenvolvimento Humano do Estado.

Não podemos dizer que Divinópolis é uma cidade desprovida de cultura, possui hoje

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dois teatros, um particular e recentemente (01/07/2007) foi inaugurado o Teatro

Municipal para 297 lugares. Possui quatro salas de cinema. E tem eventualmente

conseguido promover eventos em praças para o livre acesso da população. Possui

biblioteca pública, Escola de Música, Museu com exposições esporádicas, Instituições

de ensino superior, mas todos estes equipamentos não são de uso da grande maioria da

população.

Para as escolas, a oficina justifica-se primeiramente na oportunidade de atividade lúdica

oferecida com fácil acesso, a todos os alunos. Aos professores, este projeto atua como

agente colaborativo na questão de propiciar tomada de consciência quanto ao valor da

utilização de ferramentas na sala de aula. Ao se apresentar a história do teatro de

bonecos aqui planejado ao público escolhido, se estará oferecendo atividade lúdica aos

alunos e possibilitando o intercâmbio cultural destes mesmos com localidades de

diferentes culturas.

Objetivos

Objetivo Geral Apresentar a cultura típica do teatro de boneco pelo mundo, de forma atraente e

diferenciada, oferecendo atividades recreativas construtivas às escolas envolvidas, e

contribuindo diretamente na salvaguarda do patrimônio imaterial embutido no cotidiano

destas escolas.

Objetivos Específicos

-Apresentar a cultura do teatro de bonecos de forma lúdica e diferenciada;

-Oferecer atividade lúdica com valor cultural agregado às escolas previstas para este

projeto;

-Permitir o conhecimento da cultura através de intercâmbio cultural (com informações

do teatro de bonecos pelo mundo);

-Resgatar e apresentar a história, do teatro de bonecos;

-Permitir o acesso à cultura e ao teatro às escolas;

-Valorizar as regras sociais existentes na herança cultural e respeitá-las;

-Realizar a construção de um boneco no modelo teatro de bonecos trabalhando com

materiais reciclados e/ou de espuma;

- -Contribuir no ato de “propiciar tomada de consciência” à sociedade, quanto à

importância dos patrimônios imateriais da cultura.

Plano de Ação - Captar recursos através do ponto de cultura da Funedi;

- Desenvolver pesquisa relativa ao teatro de bonecos em diversas fontes de pesquisas;

- Desenvolver roteiro do espetáculo com definição de personagens;

-Selecionar trilha sonora;

-Criar, desenvolver arte, projetar e confeccionar um boneco por aluno;

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Cronograma (2009) 20 horas de oficinas. Sendo divididas para as seguintes tarefas:

Apresentação da história do teatro de bonecos com filmes a serem exibidos;

Introdução ao roteiro de uma peça teatral e definição de personagens;

Construção de personagens a serem realizados pelos alunos com orientação;

Desenvolvimento da peça através de jogos teatrais.

Apresentação das peças desenvolvidas por cada grupo.

Observação: A carga horária acima é o tempo mínimo para se ter um bom resultado

da oficina com apresentação. Se a escola optar por diminuir o tempo trabalharemos

apenas com a montagem dos bonecos. Ou se quiserem aumentar o tempo podemos

inserir outras atividades artísticas.

MATERIAL * para 25 pessoas:

25 bolas de isopor de 100mm;

Garrafa PET 2Litros vazia com a tampa (alunos);

Jornal velho (alunos);

Dois potes de cola branca cascorez 500ml (escola);

Tecido de algodão americano cru (3metros) (escola);

Papelão para fazer cenário (comigo):

Tinta xadrez de cada uma dessas cores: azul; preta, marrom; vermelho; verde;

amarelo (escola);

Pacote de espeto de bambu para churrasco (escola);

Sucatas de material para costura, como lantejoulas; miçangas; fitas, rendas,

botões; retalhos (comigo). Para fazer o acabamento da roupa (alunos);

Dois potes pequenos de cola de isopor (escola);

Tesoura sem ponta (alunos);

25 pincéis de número 14(escola);

25 pincéis de número 02 (escola):

Uma lata de Látex branco de 500ml ou uma de 1000ml (escola):

Contatos:

Leandro Gomes Viana.

E-mail: [email protected]

Telefones: (37) – 3221-7733 / (37) 9133-7319.

BIBLIOGRAFIA BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. COSTA, Isabel. A.; BARGANHA, Felipa. O fantoche que ajuda a crescer. Rio Tinto, Portugal: Edições Asa, 1989. LADEIRA, Idalina; CALDAS, Sarah. Fantoche & cia. São Paulo: Scipione, 1993. RIOS, Rosana. Brincando com teatro de bonecos. São Paulo: global, 1993. FIGUEIREDO, Taicy. O teatro de bonecos na educação infantil, tese de mestrado, 1996.