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PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAQUARA | Secretaria de Educação Rua Armando Romani, 82 Centro - Piraquara - Paraná | Tel: (41) 3590.3800 www.piraquara.pr.gov.br Ofício Circular Nº 106/2018 SMED Piraquara, 27 de abril de 2018. Centros Municipais de Educação Infantil; ERM Heinrich de Souza, EM João Batista Salgueiro, EM Marlene do Rocio Licheski dos Santos, EM Olga Ribas Martins. Piraquara - Paraná ASSUNTO: Práticas a serem realizadas com as crianças. Prezados Senhores, Enviamos anexas algumas práticas que devem ser realizadas junto às crianças, a fim de promover o desenvolvimento: das linguagens, social e motor, as quais foram elaboradas pelas coordenadoras pedagógicas dos CMEI’s e Escolas. O principal objetivo dessas práticas é auxiliar as coordenadoras pedagógicas durante a realização dos pré-conselhos e orientações na hora- atividade. Atenciosamente, Carla Juliane dos Santos Vilar Secretária Municipal de Educação DECRETO Nº. 5498/2017

Ofício Circular Nº 106/2018 SMED - piraquara.pr.gov.br · Caixa Musical: Pode ser utilizada com o objetivo especifico em uma atividade do projeto ou mesmo ... Oportunizar para as

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Ofício Circular Nº 106/2018 – SMED Piraquara, 27 de abril de 2018.

Centros Municipais de Educação Infantil; ERM Heinrich de Souza, EM João Batista Salgueiro, EM Marlene do Rocio Licheski dos Santos, EM Olga Ribas Martins. Piraquara - Paraná ASSUNTO: Práticas a serem realizadas com as crianças.

Prezados Senhores,

Enviamos anexas algumas práticas que devem ser realizadas junto às crianças, a fim de promover o desenvolvimento: das linguagens, social e motor, as quais foram elaboradas pelas coordenadoras pedagógicas dos CMEI’s e Escolas. O principal objetivo dessas práticas é auxiliar as coordenadoras pedagógicas durante a realização dos pré-conselhos e orientações na hora-atividade. Atenciosamente,

Carla Juliane dos Santos Vilar

Secretária Municipal de Educação DECRETO Nº. 5498/2017

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ALGUMAS PRÁTICAS QUE PODEM PROMOVER O DESENVOLVIMENTO: DAS LINGUAGENS, SOCIAL E MOTOR

As propostas a seguir constituem algumas práticas que devem ser realizadas junto às crianças, a fim de promover o desenvolvimento: das linguagens, social e motor. Não significa que sejam as únicas. Também é relevante destacar que essas práticas não devem ser realizadas isoladamente, precisam ser intencionalmente planejadas, seja no planejamento das rotinas, seja nos projetos didáticos, conforme as necessidades das crianças. O principal objetivo é auxiliar as coordenadoras pedagógicas durante a realização dos pré-conselhos e orientações na hora-atividade. LINGUAGENS (GESTO E FALA) Elaboração: Lidia Vasti de Oliveira (CMEI Cantinho do Brincar) Caixa Musical: Pode ser utilizada com o objetivo especifico em uma atividade do projeto ou mesmo fazer parte da rotina em sala de aula onde as crianças tenham acesso livre a caixa musical e cantem quando estiverem interessadas nesta atividade. Ao cantar as músicas estaremos desenvolvendo a fala e os gestos na dramatização das canções. Brincadeira do telefone de lata: Brincadeira pouco conhecida atualmente por nossas crianças, sendo possível articular diversas áreas do conhecimento e conteúdos de nossa proposta curricular. Pela curiosidade do som gerado dentro da lata é possível que haja o interesse em realizarem diversos diálogos usando esse recurso. História dramatizada: Inicialmente a professora será a narradora oportunizando às crianças realizarem os gestos referentes a dramatização da história. Conforme as crianças se envolverem e estiverem mais seguras vem o momento de oportunizar as falas das crianças (produção do texto oral) nessa dramatização. LINGUAGENS (GESTO E FALA) Elaboração: Janicléia Aparecida dos Santos (CMEI Iracy Costa) Professora: Atenção ao tom de voz: quando falamos, colocamos sempre uma entonação em nossa voz, fale com as crianças e para as crianças; Cante para as crianças: além de conversar, cantar para as crianças é essencial. A sonorização, a rima e o ato de cantar transforma a fala em brincadeira, e isso ajuda no desenvolvimento da fala; Praticar diariamente a leitura em voz alta; Brincar de faz de conta; Oportunizar a fala através de conversas dirigidas, rodas de conversas, recontos de histórias, brincadeiras, jogos;

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Trabalhar músicas e brincadeiras de rodas com as crianças , ampliando assim o seu repertório musical através do cancioneiro infantil como: O cravo e a rosa, Alecrim dourado, Caranguejo, Linda rosa juvenil, Pai Francisco e outros; Trabalhar diferentes Parlendas como: Hoje é domingo, Um, dois, feijão com arroz, Mindinho, Jacaré foi ao mercado, e outros; Trabalhar com diversas Trava-Línguas como: O rato roeu a roupa do rei de Roma, O peito do pé do Pedro é preto, Pia o pinto , pinga a pia, Um ninho de mafagafos e outros; Brincar de mestre mandou, realizando gestos simples como: pular, dançar, pôr a mão na cabeça, etc; Dramatizar sem falar como, por exemplo: acenar, mandar beijos, dar abraços, expressões faciais, etc; Propor jogos cantados e cantigas de rodas acompanhados de gestos; Fazer caretas, imitar animais com seus sons próprios. LINGUAGENS (DESENHO) Elaboração: Dalva Alves de Araújo Gehrke (CMEI Tia Angela) Oportunizar para as crianças experimentarem diferentes formas de desenhar. Elas precisam explorar a pressão com que marcam o suporte, diferentes planos e materiais para descobrir suas qualidades: liso e o áspero, grande e pequeno, seco e molhado, quente e frio, macio e duro, rígido e mole, reto e curvo, fino e grosso, etc..; Explorar diversas possibilidades de riscar, marcar, modelar e pintar sobre superfícies variadas: azulejo, chão, madeira, papel, papelão, plástico, parede, tecido, areia, terra, lousa, etc; Oferecer às crianças o contato com diferentes tipos de desenhos e obras de arte; Propor que as crianças façam a leitura de suas produções e escutem a dos colegas; Sugerir à criança que desenhe a partir de observações diversas (cenas, objetos, pessoas); Respeitar os ritmos de cada criança e permitir que ela possa desenhar livremente, sem intervenção direta, explorando diversos materiais, suportes e situações; Oportunizar que as crianças desenhem em diferentes papéis e com diversos riscantes (lápis, lápis de cor, giz de cera, giz pastel, tinta guache, tinta preparada a base de verduras e legumes como: beterraba, espinafre, flores..., carvão, tijolo, pincel atômico, caneta hidrocolor...;

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LINGUAGENS (DESENHO) Elaboração: Leila Gaio da Silva (Felipe Zellner) Promover combinações de com o que se desenha (os riscadores) com onde se desenha (os suportes): Alguns riscadores: giz de cera giz de quadro lápis de cor lápis grafite carvão terra tintas argila etc. Alguns suportes: papel papel ondulado cartolina lixa de parede vidro azulejo areia solo tecidos chão (com papel) parede (com papel) plásticos etc. Selecionar recortes de revistas variados e colar em folhas de sulfite, com uma parte faltante para que seja completada. O que será que acontece se colarmos nas folhas pés? E olhos? Que tal um animal? E um carro?

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Os pequenos desenham com todo o corpo, os gestos são amplos e convidam todo o corpo para participar do ato. Desse modo, alterando a posição do desenho, a postura muda e se transforma em novos desafios. O professor pode então, variar a colocação dos suportes para acionar os novos estímulos: colocar papéis na mesa, no chão, na parede, nos lados de caixas e embaixo da mesa.

Em uma folha branca pedir para as crianças fazerem um desenho com um giz branco que, à primeira vista, não deixará qualquer marca. A seguir, a folha deverá ser pintada com guache: o desenho inicialmente pintado irá aparecer por baixo das cores, como um verdadeiro truque de mágica.

Desenhar em transparência: colocar o papel transparente sobre qualquer desenho (podendo ser a sua própria foto) para que a criança desenhe conforme observa a figura abaixo.

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Giz molhado: Umedecer o giz de quadro negro colorido com água e desenhe livremente no papel. Pra um melhor resultado passe cola branca por cima. Desenho na pintura: Pintar toda a folha com guache e fazer um desenho com o dedo na tinta ainda molhada. Giz de cera sobre lixa: Desenhar com giz de cera sobre a lixa para experimentar a textura.

Desenho com argila: Umedecer os dedos passá-los na argila e desenhar com eles na folha. Dica: Não arrancar pedaços de argila para colocar na folha, apenas passar os dedos na argila para desenhar. Para um melhor resultado passar cola branca por cima, para evitar que a terra esfarele depois de secar.

LINGUAGENS (DESENHO) Elaboração: Tatiana Bahr de Oliveira (CMEI Pingo de Gente) Propor para as crianças desenharem com diferentes materiais no chão, no muro, na areia, na parede, nos lados de caixas ou caixotes e embaixo da mobília;

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Colar um recorte de revistas, papel colorido, uma forma, jornal ou pedaços de papel de diferentes tamanhos diferentes na folha e pedir que as crianças criem um desenho; Oferecer cartolina ou outro papel mais firme e outros materiais como: pedrinhas, folhas de árvores para possibilitar traçados e criação de desenhos; Colar em uma folha parte do corpo de revistas ou foto e pedir para as crianças completarem com desenhos;

Fixar uma folha nas costas do colega e ao som de uma música pedir que o desenhe;

DESENVOLVIMENTO MOTOR Elaboração: Angela Muller (CMEI Anjo da Guarda)

Antes de praticar atividades físicas com as crianças é importante fazer alongamento, promovendo a mobilidade articular desde a infância. O alongamento é um exercício voltado para o aumento da flexibilidade, a qual influencia na boa execução de movimentos e aperfeiçoamento motor. Com a criança pequena, o alongamento pode ser executado de maneira a alongar diversos músculos sem especificidade e de forma lúdica onde ela brinque de puxar e esticar conhecendo e reconhecendo várias partes do corpo.

Corda: MATERIAL NECESSÁRIO: 1 corda de três metros em média. EXECUÇÃO: Esticar a corda no chão e propor que as crianças: - Andem descalças sobre a corda, com os braços abertos, procurando manter o equilíbrio;

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- Andem de costas sobre a corda; - Pulem com os dois pés juntos para a esquerda e para a direita consecutivamente. A corda pode ser erguida dez centímetros do chão para as crianças pularem de um lado para o outro; A corda pode ser utilizada por duplas ou equipes como cabo de guerra, no meio do espaço utilizado deve ter uma marca no chão, para visualizar quem está vencendo o cabo de guerra. As crianças podem pular corda. Corre, cotia. MATERIAL NECESSÁRIO: Um lenço ou outro objeto. EXECUÇÃO: Fazer uma roda e dar algum lenço ou outro objeto para uma criança iniciar a brincadeira. Essa fica em pé e corre atrás dos colegas, enquanto a música é cantada. Quando a música termina, ela deixa o lenço/objeto atrás de alguém e sai correndo com o objetivo de se sentar no lugar do amigo, ou então esse amigo pega e volta para o lugar. Normalmente se utiliza esta versão: CORRE COTIA NA CASA DA TIA, CORRE CIPÓ NA CASA DA VÓ. LENCINHO NA MÃO CAIU NO CHÃO, MOÇA BONITA DO MEU CORAÇÃO. POSSO JOGAR? As crianças todas juntas gritam: NÃO! 3 – Atravessando o rio. MATERIAIS: duas cordas, quatro colchonetes e apito. EXECUÇÃO: Esticar as duas cordas paralelas e distantes. Atrás de uma delas, os participantes são reunidos em dois grupos iguais. Cada grupo recebe dois colchonetes. Ao ouvirem o apito, as crianças de cada grupo sobem todas em um colchonete, depois no outro e assim sucessivamente até atravessarem o espaço entre as duas cordas. O objetivo é que umas ajudem às outras a passar os colchonetes para a frente e se mantenham todas juntas para alcançarem o objetivo. OBS.: A professora pode providenciar um baú com alguma surpresa, deixar do outro lado das cordas e combinar com as crianças que assim que os dois grupos concluam a tarefa, todos receberão o prêmio que está lá dentro. DESENVOLVIMENTO MOTOR Elaboração: Tânia Cordeiro Machado da Luz (CMEI (Martin M. de S. Tesserolli) Brincadeiras com bexigas (conhecimento e prática de movimentos com as diferentes partes do corpo): Possibilitar no primeiro momento que as crianças explorem o material livremente. Na sequência, ao ritmo de músicas infantis, sugerir a prática de alguns movimentos: Lançar a bexiga para cima; chutar com um pé e depois o outro; bater a bexiga da cabeça; jogar para outra criança; girar a bexiga segurando com uma mão e depois com a outra; Indicar as partes do corpo utilizando a bexiga; Andar com a bexiga entre as pernas; equilibrar a bexiga utilizando diversas partes do corpo, entre outros, que poderão inclusive, ser sugeridos pelas crianças. Brincadeira Twister improvisado: Confeccionar com EVA um tapete com 12 retângulos, sendo que seis cores diferentes estarão presentes; Confeccionar dois dados, um com imagens das partes do corpo que serão trabalhadas (pé, mão, cotovelo, joelho e cabeça) e o outro com as cores presentes no tapete (tabuleiro); Propor o jogo em duplas, orientando que os dados irão indicar a parte do corpo e a cor que a criança deverá posicionar no tapete.

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Circuitos: Com caixotes de frutas para que a criança passe por cima; cordas para que a criança ande em linha reta (trabalhar o equilíbrio); pneus formando uma “amarelinha improvisada”, entre outros materiais que irão proporcionar o desafio de diferentes movimentos. DESENVOLVIMENTO MOTOR Elaboração: Geanini Cordeiro Machado e Marli dos Santos Theodoro (Escola Municipal João Batista Salgueiro) Atividade de circuito Montar com objetos da sala obstáculos para as crianças cumprirem algumas ações como: passar por baixo da cadeira; subir em cima de uma cadeira; usar a linha em movimento para compor os obstáculos; Bola por cima, bola por baixo Colocar as crianças em duas filas indiana, pode ser divida por grupo ou menino x meninas. Ao sinal do apito o primeiro da fila passa a bola por cima até o último e assim o último vem para frente até todos participarem. Depois o primeiro passa a bola por baixo até todos participarem. Chapéu ao alto Objetivos: desenvolver agilidade, atenção, prontidão de reação e coordenação motora. Formação: alunos em círculo. Material: Chapéu Desenvolvimento: um participante comandará a brincadeira. As crianças obedecem o comando deste líder que dará ordens, tais como: bater palmas, rir, chorar, girar, coçar a cabeça etc. em um dado momento ele jogará um chapéu ao alto. As crianças continuam obedecendo às ordens do líder, enquanto o chapéu não trocar o chão. No instante em que o chapéu cair no chão todos devem parar com os movimentos que estavam executando. Aquele dentre os participantes que continuar com os movimentos sai da brincadeira. Por Favor! Explicar para a turma que ele dará alguns comandos, mas que só deverão ser cumpridas se for pedido “por favor”. Exemplos de comando (na tentativa de confundir os alunos): – Atenção turma! Por favor, sentados. – Por favor, mãos para o alto. – Mãos na cabeça. – Por favor, todos de um pé só. – levantar a perna. – Por favor, todos marchando. – Parar de marchar, etc. 6- Atividades com bambolês Túnel de bambolês. Peça para cada criança segurar um bambolê, apoiando-o no chão. Dê uma distância de aproximadamente 30cm entre cada bambolê. O objetivo é criar uma espécie de túnel que elas deverão atravessar engatinhando. Quando a criança terminar de atravessá-lo, deverá se dirigir à outra ponta do túnel para segurar um bambolê.

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Amarelinha. Com uma boa quantidade de bambolês à disposição, que tal criar uma amarelinha? Para aquecer, você pode começar posicionando os aros de maneira mais simples, primeiro em linha reta, depois em duas linhas paralelas, para só então posicioná-los na forma tradicional da amarelinha. O objetivo é fazer com que as crianças saltem de diferentes maneiras: com um pé só, com os dois pés, alternando essa seqüência, pulem para frente, para trás e para os lados, desenvolvendo equilíbrio, coordenação motora, força, integração bilateral e sequenciamento. Uma boa idéia é usar bambolês de cores diferentes para cada tipo de movimento. Por exemplo: no bambolê azul as crianças deverão saltar com os dois pés, no bambolê amarelo as crianças deverão saltar com um pé só. Cabe mais um. Coloque um bambolê no chão e peça para duas, três ou quatro crianças entrarem dentro dele. Peça então para elas erguerem o bambolê até a cintura. Elas terão de coordenar seus movimentos e ficarão bem apertadinhas lá dentro – isso será motivo para muitas gargalhadas. Agora, elas terão de atender aos seus comandos, sempre segurando o bambolê. Você deve dar os comandos: “vão para a esquerda”, “vão para a direita”, “andem para a frente”, “andem para trás”, “agora pulem todos ao mesmo tempo, 1, 2 e já!”, “coloquem o bambolê no chão”, “ergam o bambolê acima de suas cabeças”. É um ótimo exercício para trabalhar orientação espacial, coordenação motora, assim como o trabalho em equipe – já que precisarão negociar como seguir os comandos sem deixar o bambolê cair. Se a idade e a agilidade dos pequenos permitirem, diga para contornarem obstáculos como uma mesa ou uma cadeira. Minha mãe mandou. Posicione um bambolê no chão. Explique para a criança que você dará os comandos para ela seguir. Diga, por exemplo: “Minha mãe mandou… saltar com os dois pés dentro do bambolê”; “tirar um pé de dentro do bambolê”; “colocar as duas mãos dentro do bambolê”, “girar o bambolê na cintura”, “girar o bambolê no braço”. Enfim, há uma variedade de comandos que se pode dar. Quanto mais crianças participarem, mais divertida a brincadeira! Corrida de bambolê. Esse é um ótimo exercício para trabalhar a coordenação motora, assim como a coordenação entre os movimentos dos olhos e das mãos. Com uma fita crepe, trace uma linha de partida e uma linha de chegada. Peça à criança para sair da linha de partida rolando um bambolê no chão, empurrando-o com as mãos, sem deixá-lo cair. Se houver mais de uma criança, vocês podem fazer uma corrida e apostar quem chega primeiro ao ponto de chegada rolando seu bambolê. Acerte o alvo. Separe um bambolê e uma ou mais bolas. Segure firmemente um bambolê, afastando-o de seu corpo. Diga à criança (ou às crianças) para lançar uma bola dentro do bambolê. Ajuste a distância de lançamento para que não fique nem muito fácil nem impossível para a criança. Adaptando a dança das cadeiras. Disponha bambolês um ao lado do outro, formando um círculo. O número de bambolês tem de ser menor do que o número de crianças. Coloque uma música para tocar, ou cante você mesmo uma música. Durante a música, as crianças terão de correr em volta do círculo de bambolês. Quando a música parar, elas terão de ocupar um lugar, sentando-se no chão, dentro de um bambolê. Cada bambolê só poderá abrigar uma criança! Aquela que não conseguir um lugar, deverá sair do jogo. Tire então mais um bambolê do círculo e volte com a música. Vence a criança que conseguir assentar-se no último bambolê que restar.

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DESENVOLVIMENTO SOCIAL Elaboração: Ângela Cristina de Arruda (CMEI Cely de Lara Batista) Jogos Cooperativos: - Dança da cadeira: a cada parada da música ao em vez de tirar uma cadeira e a criança também sair esta permanece e terão que arrumar meios de que ela consiga continuar no jogo. - Lençobol: várias crianças ficam segurando lençol, assim irão brincar de sacudir o lençol, podendo variar o objetivo: jogar para outro grupo, jogar o mais alto possível a bola, não deixar que esta caia e andar até determinado espaço. É possível também fazer um buraco no meio do lençol onde o objetivo seja não deixar que a bola caia neste. A professora pode estar solicitando sugestão para as crianças sobre outras formas de realizar o jogo. - Mãe corrente: inicia-se um pegador, este correrá atrás dos outros, quem ser pego deverá dar a mão para o pegador e tentarão pegar mais crianças, até se formar uma grande corrente. É importante com esses jogos que a professora esteja conversando com as crianças sobre as regras presentes nelas e também sobre a importância do outro para que aconteça a brincadeira, conversando no sentido de: se apenas um estivesse sacudindo o lençol conseguiria brincar? Se apenas um estivesse sendo o pegador seria mais fácil ou difícil? É importante a ajuda do outro? Por quê? É possível também relacionar as regras das brincadeiras, onde a professora pode estar escrevendo coletivamente com as crianças (as crianças falando e a professora sendo a escriba) como acontece a regra da brincadeira, se podemos mudar, ou fazer de outra forma onde podemos fazer com que o maior número de crianças participe. É possível assim relacionar com as regras presentes na sala com as brincadeiras realizadas: quais podem ser realizadas no espaço da sala e quais não, o porquê, etc; Livros paradidáticos: - O mundo das boas atitudes- Ingrid Biesemeyer Bellinghausen - Por favor, obrigado, desculpe – Becky Bloom e Pascal Biet- Tradução Gilda de Aquino; - Tudo bem ser diferente - Todd Parr Realizar a mediação constante durante a leitura dos livros comparando com o dia-a-dia. A área social é trabalhada em todos os momentos de mediação da professora, também nos momentos de brincadeiras “livres”. É na interação com o outro que as crianças vão criando sentimentos como: solidariedade, companheirismo, respeito e etc, e estes serão construídos e aprimorados durante toda a vida diante das experiências vividas, por isso é importante a ação da professora enquanto mediadora de situações vivenciadas pela criança. DESENVOLVIMENTO SOCIAL Elaboração: Telma A. Kotlevski (Escola Municipal Olga Ribas Martins) Propor jogos variados: Brincadeira: O Gato e o Rato Materiais: - Dois pedaços de elementos que representem um queijo (pode ser uma forma representante em e.v.a, uma caixa pintada ou outro). Como acontece:

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Uma criança será designada para ser o rato (preferencialmente a que demonstre esse interesse) e outro será o gato. As outras crianças irão formar uma roda de modo que o Rato fique dentro dessa e o Gato fora. O Gato pede o queijo ao Rato e o Rato dá. O Gato pede mais um pouco do queijo e o Rato então diz que aquele outro pedaço é dele e não dá. O Gato então começa a perseguir o Rato em busca do queijo, tentando entrar na roda e os demais terão de obstruir as entradas para e saídas do gato atrás do rato. Brincadeira: Espelho Materiais: - Rádio, cd ou pendrive com músicas. Como acontece: As crianças formarão duplas frente a frente. Uma delas será o espelho da outra, uma por vez e deverá imitar os movimentos do competidor sem rir, durante a dança daquele, o que está à frente do espelho pode até fazer careta, mas o outro não pode rir. Quem rir durante a imitação do outro deverá pagar uma “prenda” como por exemplo, imitar um bicho ou cantar uma música. Brincadeira: Passa chapéu Materiais: - Um chapéu, rádio e pendrive com música ou cd. Como acontece: Os participantes farão um circulo e poderão ficar em pé ou sentados. Será colocado uma música e o chapéu irá passando de mão em mão, se as crianças estiverem de pé deverão dançar sem sair do lugar. Quando a música parar quem estiver com o chapéu deverá sair da brincadeira. O vencedor é o último sem ter ficado com o chapéu na mão. DESENVOLVIMENTO SOCIAL Elaboração: Andreia de Miranda e Jaqueline de Camargo (Escola Municipal Heinrich de Souza) Abraçando amigos Formar uma grande roda. Colocar bem baixinho uma música agradável. Informar que o grupo deverá estar atento à ordem dada para executá-la atentamente. Exemplo: "Abraço de três" e todos começam a se abraçar em grupo de três; "abraço de cinco", "abraço de um", "abraço de todo mundo." É importante que o educador esteja atento para que todos participem. Minha metade está com você Objetivo: Promover a aproximação das crianças do grupo e incentivar o diálogo e novas amizades. Preparação: Recortar cartelas com imagens variadas (Gato, coração, casa, avião, bola entre outros), tamanho aproximadamente de sulfite, as cartelas devem ser recortadas ao meio. Como Fazer: 1. A dinâmica inicia-se com a distribuição das duas metades, tendo o cuidado para que todos recebam 1 parte. 2. Estabelecer um tempo para que as crianças procurarem as suas metades. 3. À proporção que cada dupla se encontrar, procurará um lugar para conversar.

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4. Após dez minutos, mais ou menos, o professor solicita que algumas duplas falem sobre a experiência (o que sentiram, como foi a brincadeira, etc.) Integração entre as turmas de diferentes faixas etárias Escolas que ofertam Educação Infantil e Ensino Fundamental: propor aos estudantes de 5º ano que realizem momentos de integração com a turma de Infantil V, onde os mesmos irão realizar momentos de leitura, brincadeiras e entre outras atividades com os pequenos. DESENVOLVIMENTO SOCIAL Elaboração: Patricia Conde Santos (Escola Municipal Marlene Licheski) No recreio, integrar as turmas de modo que os maiores e os menores fiquem no mesmo horário; Realizar o Dia do brinquedo; Propor brincadeiras ao ar livre: circuito, cama-de-gato, areia, parquinho, jogos; Promover gincanas de maneira que as equipes sejam mistas, com estudantes das diferentes turmas; Promover apresentações teatrais, de dança, literatura, de uma turma para outra; Contação de diversas histórias.