A8 | CIDADES | SEXTA-FEI RA, 11 DE JULHO DE 2014 Folha de Alphaville

Roubo de veículos em São Paulo

Informe Publicitário

Em 2013 as estatísticas apontaram que 99 mil carros foram roubados ou furtados em São Paulo, um recorde desfavorável à cidade nos últimos 12 anos segundo a Secretaria de Segurança Pública. Diante desse cenário, a preocupação com a proteção dos veículos vem crescendo e novas opções de segurança são oferecidas para combater esse tipo de crime. VEJA ALGUMAS DICAS ELABORADAS PELOS ESPECIALISTAS EM SEGURANÇA DO GRUPO HAGANÁ que você deve adotar para

prevenir perigos ao seu veículo e a sua vida:

que você deve adotar para prevenir perigos ao seu

veículo e a sua vida:

NÃO DEIXE AS CHAVES NA IGNIÇÃO E CERTIFIQUE-SE DE TER TRANCADO AS PORTAS. EM HIPÓTESE ALGUMA SE AFASTE DO CARRO SEM TRAVÁ-LAS. PARA AS MOTOCICLETAS, LEMBRE-SE DE LEVAR A CHAVE SEMPRE QUE SAIR;

GUARDE OBJETOS NO PORTA-MALAS. NÃO DEIXE BOLSA OU QUALQUER OUTRO PERTENCE À VISTA. ESSA EXPOSIÇÃO PODE CHAMAR ATENÇÃO DE CRIMINOSOS E OCASIONAR UM FURTO COM VIDROS QUEBRADOS E PORTAS ESTOURADAS;

MANTENHA OS DOCUMENTOS DO VEÍCULO SEMPRE COM VOCÊ. NOS CASO DE ROUBO, A POSSE DOS DOCUMENTOS POR PARTE DO CRIMINOSO DIFICULTA SUA RECUPERAÇÃO E FACILITA SEU USO PARA FINS ILÍCITOS;

GARANTIR UM BOM SEGURO É REGRA PRIMORDIAL, MAS

OUTRAS SOLUÇÕES DE SEGURANÇA COMO A ADOÇÃO DE UM SISTEMA DE RASTREAMENTO E MONITORAMENTO PODE EVITAR QUE SEU VEÍCULO SEJA ROUBADO.

O Grupo Haganá oferece aos seus clientes os melhores serviços em rastreabilidade de veículos, cargas e pessoas. Com sistema GPS e instalação rápida, os equipamentos oferecidos pela Haganá Eletrônica monitoram o veículo em tempo real e online o que permite que o cliente acesse as informações de localização do automóvel via smartphone ou tablet a qualquer hora. Com o sistema de rastreamento e monitoramento, o cliente pode também conhecer o trajeto realizado pelo motorista. Com esse controle ativo produzido pelos sinais emitidos do rastreador e também pelo acionamento do botão de pânico em caso de emergência, a polícia pode localizar e recuperar o veículo roubado mais rapidamente ou evitar situações mais criticas como sequestros. Sem dúvida, sistemas de rastreamento são e� cientes e oferecem bons resultados no dia a dia dos condutores das grandes cidades. Aliado as medidas de segurança que cada motorista deve tomar, os riscos ao seu patrimônio e a sua vida podem ser signi� cativamente minimizados.

GRUPO HAGANÁ11 3393-1717 - 24h / www.hagana.com.br

Aleve chuva que atinge o estado desde terça-feira

veio como forma de alívio para pulmões e olfato dos morado-res de Alphaville e região, que estavam sofrendo com a baixa umidade do ar e o consequente aumento do cheiro do rio Tietê. A quantidade de água, porém, não tem sido sufi ciente para melhorar a situação do Sistema Cantareira, que abastece Al-phaville, na última quinta-feira (10) chegou aos preocupantes 18,7% de nível de água e teve seu volume útil zerado. Se con-

tinuar neste ritmo de consumo e estiagem, pelos cálculos mais pessimistas da Sabesp, todo o estoque do volume morto deve acabar até 27 de outubro.

Segundo a concessionária, 87% dos consumidores abaste-cidos pelo Sistema Cantareira reduziram o uso de água, in-centivados por medidas adota-das pela Sabesp e governo do Estado como 30% de desconto para quem reduzisse em 20% o consumo e a multa de 30% na fatura de quem aumentasse o consumo – medida que foi cancelada na última quarta (9), com o pretexto de que cresceu o número de pessoas fazendo uso racional da água.

Em Alphaville, a população parece levar a economia a sério – reutilizando água, deixando de lavar quintal e mudando hábitos de uma maneira geral. O morador do Residencial 12, Henrique Raia, por exemplo,

Água Sabesp segue negando problemas na região, multa por aumento de consumo é cancelada e água pode acabar em outubro

Oito residenciais já estão em racionamento

15,8MILÍMETROSFoi a quantidade de água que as chuvas de junho trouxeram ao Estado em 2014. 56mm é a média de chuva para o mês

280REAISÉ o preço médio do caminhão pipa de 10 mil litros em Parnaíba. Tamboré 4 já teve um gasto de cerca de R$ 150 mil por conta do racionamento velado

passou a optar pela lavagem do carro a seco, método de limpeza que vem se tornando comum e muito procurado no bairro.

Mesmo assim, as estatísti-cas preocupam. Até 27 de outu-bro, quando a concessionária estima fi m dos estoques, a ges-tão de Geraldo Alckmin (PSDB) aposta as cartas na mãe natu-reza, esperando que as chuvas voltem a cair no manancial, normalizando os reservatórios.

Desta forma, afi rma a Sa-besp, o abastecimento de água

na Grande São Paulo estará ga-rantido até meados de março do próximo ano.

Mas a realidade é diferente na região. De 19 residenciais consultados pela reportagem, oito confi rmaram ter algum ou muito problema com cor-tes de água constantes – são eles os Residenciais Alpha-ville 4, 8, 9, 10 e 11, além dos Tamboré 4, 5 e 6.

O presidente do Residen-cial 8 – condomínio mais alto do bairro –, Wladimir Saprudsky, conta que o con-

domínio vem sofrendo com o suprimento de água há cerca de um mês. “Todos os dias, em horários variados, a água acaba. Quando volta, é geral-mente de madrugada, fazendo muito barulho. A água tam-bém volta com muita pressão, colocando em risco a boia de retenção, que pode estourar. Eu mesmo já tive que lidar em casa com uma inundação de tanto ‘liga e desliga’ de abas-tecimento de água da Sabesp.”

O Tamboré 4 também tem sofrido com cortes de água. De

Sabesp garante abastecimento até outubro. Governo espera chuvas

Concessionária não dá assistência a residenciais que sofrem cortes de água

Ana Carolina Pereirareportagem1@folhadealphaville.com.br

Em alta

Presidida por Deivid Lima de Souza, a empresa H2O Planet, que presta serviço de lavagem a seco em domicílio, tem ganhado cada vez mais clientes no bairro

acordo com informações dispo-nibilizadas pelo síndico, Ronal-do Patha, a bomba é desligada todos os dias por volta das 21h há cerca de 90 dias e, quando retorna, é pela manhã. “Às ve-zes a água não volta, chegamos a fi car 24h sem abastecimento e não é raro chamarmos cami-nhão-pipa para encher nossa caixa e abastecer o condomí-nio”, conta.

Ronaldo afi rma ainda que a administração entra em con-tato com a Sabesp diariamente e obtém sempre a mesma res-posta-padrão, que diz que a situação será averiguada e que trata-se de uma falha na bom-

ba. “Eles dizem que é falha, mas como é todo dia no mes-mo horário, sabemos que se trata de racionamento. Passa uma viatura da Sabesp todos os dias na frente do condomí-nio, um funcionário mexe na bomba, fecha a bomba e pron-to, fi camos sem água.”

Por conta do descaso da Sabesp e do prejuízo de cerca de R$ 150 mil – gastos em ca-minhão-pipa –, o Tamboré 4 está movendo uma ação contra a concessionária e espera, com isso, ao menos obter o dinheiro de volta para continuar garan-tindo o abastecimento de água por conta própria. “Já temos até uma faixa que coloco na porta-ria diariamente para avisar os moradores que a água acabou de novo. É rotina.” Questio-nada, a Sabesp limitou-se a responder que “não está com ocorrências de desabasteci-mento nos municípios.”

Sandro Almeida / Folha de Alphaville