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O olhar da criação MANUSCRITOS, ESBOÇOS E ESTUDOS DOS GRANDES CRIADORES BRASILEIROS

Olhar da Criação

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Projeto Pinakotheke Cultural e Ímã Editorial

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O olhar da criaçãoM A N U S C R I T O S , E S B O Ç O S E E S T U D O S

D O S G R A N D E S C R I A D O R E S

B R A S I L E I R O S

O olhar da criação traz uma nova luz às grandes criações da cultura

brasileira — das artes plásticas, da literatura e da música —

ao apresentar os rascunhos, esboços e manuscritos pessoais de

artistas, escritores e músicos, revelando o processo, as influências

e os diálogos que engendraram obras, livros e músicas seminais

da nossa cultura.

Estarão reproduzidos, entre o material pessoal dos criadores

(a definir), esboços a lápis de cor de pintores como Guignard para

algumas de suas pinturas mais marcantes, estudos de escultores

como Weissman riscadas em um caderno, que se tornariam

esculturas. Na letra manuscrita de “Desafinado”, as frases riscadas

e as variações evocam o diálogo criativo entre Tom Jobim e Newton

Mendonça, e as anotações à margem (entre insights filosóficos e

anotações triviais como contas a pagar) são testemunho da vida

dos músicos durante o auge criativo. Nos cadernos de escritores

como Paulo Mendes Campos, testemunhamos a ouriversaria das

crônicas, em meio a marcas de sua vida, como anotações de diário,

rascunhos, dedicatórias, desenhos.

O livro reunirá ensaios de grandes pensadores de cada área — artes

plásticas, literatura, musica — aos documentos pessoas selecionados

nos acervos e bibliotecas. Uma edição em capa dura fará o registro

permanente, enquanto que uma edição eletrônica abrirá o livro

para o diálogo, por meio de links e comentários, entre os acervos

e pesquisadores e o público.

Com essa publicação, mais do que uma simples documentação do

cânone cultural brasileiro, estaremos estimulando um mergulho no

universo da criação e no processo artístico para que o leitor usufrua

melhor — e seja também um criador, contribuindo à vitalidade da

Cultura Brasileira.

Objetivos

Resgatar documentos pessoais da esfera dos acervos e pesquisadores e oferecê-los ao público;Estimular a compreensão e a fruição das obras— esculturas, pinturas, músicas, poemas e prosa — como forma de propiciar a criação;Conectar os acervos ao público, através da interação no ambiente da publicação eletrônica.

Justificativa

O cânone cultural brasileiro — os mais influentes artistas plásticos, músicos e escritores — são apresentados ao público de forma muitas vezes impositiva. Alunos, por exemplo, têm que conhecer suas obras apenas meramente porque lhes dizem que são “importantes”. Ao trazermos os elementos pessoais, onde vê-se “a mão” do artista engendrando a criação, estamos tirando as obras do pedestal e levando-as para a fruição do público. Ao aproximar o leitor da vida cotidiana do criador, permitimos que ele assimile o ambiente em que as obras foram gestadas e o incentiva a tornar-se, ele mesmo, um criador. Nisto reside o ineditismo da proposta: propiciar o diálogo e fomentar a criação. Para além de um livro de arte estanque, “A mão da criação” abre a conversa entre criadores e o público, através dos recursos da publicação digital.

Curadoria de artes plásticas

DANIELA NAME é curadora, crítica de arte, jornalista e professora. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Consultora em artes visuais do Museu da Imagem e do Som, com inauguração prevista para 2013, é crítica da revista Bravo! no Rio de Janeiro. Foi curadora das exposições “Diálogo concreto – Design e construtivismo no Brasil” (Caixa Cultural, Rio de Janeiro e São Paulo, 2008/2009), “Jogos de guerra – Confrontos e convergências na arte contemporânea brasileira” (Memorial da América Latina/ Caixa Cultural, São Paulo/Rio de Janeiro , 2010/2011), do projeto “Mapas invisíveis” (Caixa Cultural, 2010/2011) e da individual de Daniel Senise na Gallery 32, em Londres (2010), entre outras. Mestranda em História e Crítica da Arte da EBA-UFRJ é autora do livro “Espelho do Brasil – A arte popular vista por seus criadores” (Casa da Palavra, 2008) e da “Enciclopédia do Estudante – Artes plásticas e Arquitetura” (Moderna, 2007). Como jornalista, foi uma das criadoras do caderno Prosa e Verso (1996), no jornal O GLOBO,e, no mesmo veículo, repórter especial de artes visuais e arquitetura entre 1998 e 2005. Mantém o blog Daniela Name, especializado em artes visuais (http://daniname.wordpress.com/), e prepara um livro sobre o artista construtivo Almir Mavignier, com lançamento em 2012.

Curadoria de literatura

ISABEL LUSTOSA é doutora em Ciência Política, é pesquisadora titular da Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro, sócia do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Especializou-se, entre outros temas, em estudos sobre a história da imprensa brasileira, com ênfase no humor e na caricatura. É autora de mais de uma dezena de livros dentre os quais: “Histórias de Presidentes: a República no Catete” (Vozes/FCRB, 1989 e Agir, 2008); “Brasil pelo método confuso: humor e boémia em Mendes Fradique” (Bertrand Brasil, 1993); “Insultos impressos: a guerra dos jornalistas na Independência” (Cia das Letras, 2000); “O Nascimento da Imprensa Brasileira” (Zahar, 2002); “D. Pedro I – um herói sem nenhum carater” (Cia. das Letras, 2006); “A história do Brasil explicada aos meus filhos” (Agir, 2008). Ocupou em 2010 a Cátedra Simon Bolívar (IHEAL) da Université Sorbonne Nouvelle – Paris 3, na França.

Curadoria de música

REGINA ZAPPA é jornalista, escritora, roteirista e professora universitária. Trabalhou na imprensa carioca e, por mais de 20 anos, no Jornal do Brasil, onde editou o Caderno B. É autora, entre outros, de “Para seguir minha viagem: Chico Buarque”, “1968, eles só queriam mudar o mundo”, “Cancioneiro Chico Buarque”, “Perfis do Rio: Hugo Carvana” e “Paulo Casé, 80 anos”.

Caderno pessoal de Antonio

Carlos Jobim com a versão em

inglês de Garota de Ipanema

PUBLICAÇÕESLIVRO em capa dura, formato 22 x 27 cm,

miolo em offset 120 gramas e

272 páginas impressas a quatro cores, bilíngue.

Tiragem de 4.000 exemplares, dos quais 15%

seguirão para bibliotecas, escolas municipais e

centros culturais públicos. O patrocinador terá uma

cota de 400 exemplares.

O livro sera publicado e distribuído pela

Pinakotheke Edições.

LIVRO ELETRÔNICO ePub e aplicativo para

smartphones e tablets com base para recursos

extras, comentários e atualizações.

EXPOSIÇÃO na Pinakotheke Cultural, com objetos e

ambientes dos acervos de criadores.

APLICAÇÕES DE MARCALIVRO na quarta capa, página de créditos e página

institucional.

LIVRO ELETRÔNICO na tela de abertura, com link

dedicado.

EXPOSIÇÃO no convite impresso, cartaz e na

sinalização interna.

Toda a comunicação do projeto trará a marca do

patrocinador.

SITUAÇÃO FISCALO projeto encontra-se habilitado para receber

patrocíno por meio da Lei Municipal de Incentivo

à Cultura, por abatimento do ISS (com o registro

WEC 1228—”Mão da criação”) a recolher, até o

limite de R$ 358.162 e aguarda autorização do

Ministério da Cultura para obter recursos por meio

da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Rouanet).

Equipe

MARIANA NEWLANDS

organizadora e coordenadora de design

Designer e mestre em Letras pela PUC-RIO, responsável por projetos visuais para, por exemplo, Coleção João Cabral (Alfaguara), coleção Luigi Pirandello (Tordesilhas), exposição Mira Schendel, pintora (Instituto Moreira Salles), coleção Citações e Pensamentos - Nietzsche, Eça de Queiróz, Fernando Pessoa (Leya), caixa-livro e partituras Pixinguinha na Pauta (IMS).

JULIO SILVEIRA

coordenador de edição eletrônica

Editor, fundador da Casa da Palavra, coordenador editorial da Nova Fronteira/Agir/Ediouro, publisher da Thomas Nelson. Atualmente dirige a Ímã Editorial e coordena o Fórum Autor 2.0. Coautor de A paixão pelos livros (Casa da Palavra), O futuro dos livros (Ipsis) e LivroLivre (Ímã), entre outros.

CAMILA PERLINGEIRO

coordenadora da edição impressa

Editora, fundadora da Editora Memória Visual, publisher da Edições Pinakotheke. Organizadora de mais de 20 títulos voltados para o estudo da arte brasileira como: Candido Portinari, Guignard, Di Cavalcante, Lasar Segall, Wesley Duke Lee, Antonio Bandeira, José Pancetti, entre outros. Autora de Lenny Niemeyer, parte integrante da Coleção Moda Brasileira (Cosac Naify) e Na dúvida,

vista vermelho (Memória Visual).

Rascunho de Chico Buarque

com arranjo para show de 1968

Os manuscritos, originais e fotografias utilizados neste documento são meramente ilustrativos e pertencem a acervos a serem incluídos na pesquisa iconográfica do projeto.