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    LEI n. 4.849/92

    LEGISLAO URBANSTICA DOS STIOS HISTRICOS DE OLINDA

    LEI N. 4849/92Olinda, 23 de junho de 1992

    ZEPC1

    Art. 1 - Esta Lei institui, no Municpio de Olinda, as ZONAS ESPECIAIS DE PROTEOCULTURAL E PAISAGSTICA - ZEPC e Zonas de Entorno do Stio Histrico, definindo asnormas urbansticas para estas reas, tendo em vista os seguintes objetivos :

    I. Melhoria da qualidade de vida dos moradores;II. Preservao e valorizao dos bens culturais, arquitetnicos e naturais.

    Art. 2 - As ZONAS ESPECIAIS DE PROTEO CULTURAL (ZEPC) esto classificadas nas

    seguintes categorias :

    I. STIO HISTRICO (ZEPC 1);II. CONJUNTO OU MONUMENTO ISOLADO (ZEPC 2);III. RUNAS (ZEPC 3).

    1 - As Zonas de Entorno do Stio Histrico so aquelas contidas na poligonal de preservaodefinida pela rerratificao da Notificao Federal n. 1155/79 da SPHAN, que no seclassificam como ZEPC.

    2 - A ZEPC 1 corresponde ao stio constitudo pelo ncleo urbano primitivo do Municpio deOlinda, definido a partir das citaes da Carta Foral de Olinda e cartografia do sc. XVI,compreendendo edifcios e reas verdes de reconhecido valor arquitetnico, histrico,arqueolgico, esttico e scio-cultural, que envolvido por uma extensa rea de entorno, comodefinido pela rerratificao da Notificao Federal n. 1155/79 da extinta SPHAN, em cujapoligonal, denominada Polgono de Preservao Municipal de Olinda, esto inseridas tambmoutras categorias de ZEPC.

    3 - A ZEPC 2 se caracteriza como rea de preservao de edificao em conjunto ouisolada, de valor histrico-cultural, assim descriminada :

    I. Rua de Santa Tereza;II. Rua Duarte Coelho e Convento de Santa Tereza;

    III. Fbrica Tacaruna;IV. Capela de Santana do Rio Doce;V. Casaro do Complexo de Salgadinho (Casaro Rosa).

    4 - A ZEPC 3 se caracteriza pelas runas de edificaes e seu entorno, que tenham grandeimportncia histrico-cultural assim discriminadas :

    I. Runas da Fortaleza do Buraco;II. Runas da Casa da Plvora;III. Runas do Convento de Santo Amaro;IV. Runas da Capela de Santana do Engenho Fragoso.

    Art. 3 - So parte integrante desta Lei, como complemento de seu texto, os seguintes anexos:

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    I. MAPA 01- Polgono de Preservao do Municpio de Olinda e Setorizao;II. MAPA 02- Polgono de Tombamento do Stio Histrico e Setorizao (ZEPC 1);III. MAPA 03- Polgono de Tombamento da Capela de Santana do Rio Doce e

    Setorizao (ZEPC 2);IV.MAPA 04- Polgono de Preservao das Runas da Casa da Plvora e Setorizao

    (ZEPC 3);V. MAPA 05- Polgono de Preservao das Runas do Convento de Santo Amaro e

    Setorizao (ZEPC 3);VI.MAPA 06- Poligono de Preservao das Runas da Capela de Santana do Engenho

    Fragoso e Setorizao (ZEPC 3);VII.QUADRO I- Usos Permitidos;VIII.QUADRO II- ndices Urbansticos;IX. Listagem de Usos e Atividades.

    1 - As zonas, setores e eixos em que se subdividem as ZEPCs estabelecidas nesta lei, e asZonas de Entorno, tm seus limites territoriais definidos graficamente nos Anexos I, II, III, IV, V.VI e VII desta Lei.

    2 - Todas as zonas, setores e eixos em que se subdividem as ZEPCs estabelecidas nestaLei, e as Zonas de Entornos esto submetidas aos usos estabelecidos no QUADRO I - UsosPermitidos, e aos ndices urbansticos preconizados pelo QUADRO II - ndices Urbansticos.

    3 - Quando a linha que define o limite entre dois ou mais setores dividir o imvel, aplicam-se-lhe os ndices urbansticos mais restritivos.

    T T U L O II

    DA DIVISO E SETORIZAO DAS ZONAS ESPECIAIS DE PROTEOCULTURAL E PAISAGSTICA (ZEPC 1, ZEPC 2 e ZEPC 3)

    CAPTULO IDo Stio Histrico (ZEPC 1)

    SEO IDisposies Gerais

    Art. 4 - O Stio Histrico (ZEPC 1) fica dividido em :

    I. CONJUNTO MONUMENTAL;II. REA DE PROTEO DO CONJUNTO;

    III. EIXOS DE ATIVIDADES MLTIPLAS 3 (EAM 3).

    1 - Considera-se CONJUNTO MONUMENTAL a rea do Stio Antigo formada peloslogradouros e edificaes de interesse histrico, urbanstico, arquitetnico e paisagstico, cujaunidade e integrao devero ser preservadas.

    2 - Considera-se REA DE PROTEO DO CONJUNTO a rea que envolve o ConjuntoMonumental, cuja finalidade de atenuar as diferenas entre este e as reas circunvizinhas.

    3 - Consideram-se Eixos de Atividades Mltiplas 3 as reas ao longo das principais vias detrafego que cortam a ZEPC 1.

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    CONJUNTO MONUMENTAL

    SRR - SETOR RESIDENCIAL RIGOROSO

    SEO IIDo Conjunto Monumental

    Art. 5 - O CONJUNTO MONUMENTAL, compreende os setores a seguir designados,definidos em razo das caractersticas de tipologia arquitetnica, urbanstica e paisagstica,como tambm das funes urbanas que devero exercer :

    I. SETOR RESIDENCIAL RIGOROSO (SRR);II. SETOR RESIDENCIAL AMBIENTAL (SRA);III. SETOR CULTURAL DO ALTO DA S (SCA);IV. SETOR DE INTERESSE TURSTICO (ST);

    V. SETOR COMERCIAL DO VARADOURO (SCV);VI. SETOR VERDE 1 (SV1);VII.SETOR VERDE 2 (SV2);VIII.SETOR VERDE 3 (SV3).

    1 - Considera-se SETOR RESIDENCIAL RIGOROSO, a rea com uso predominantementeresidencial, constituda pelo ncleo que mantm a morfologia urbana e tipologia dasedificaes de interesse histrico e arquitetnico, sujeitando-se por isso a rgido controle dasintervenes.

    TTULO IIIDo uso e ocupao

    Art. 17 - Os usos e atividades permitidos em ZEPC e Zonas de Entorno esto determinados noanexos VIII - Quadro I - Usos Permitidos, desta Lei

    1 - Considera-se USO PERMITIDO, o uso admitido e desejado em determinado setor, parapossibilitar o bom desempenho das funes urbanas.

    2 - Considera-se USO NO CONFORME, aquele regularmente instalado antes da vignciadesta Lei e incompatvel com os usos definidos para o setor, vedada a ampliao dasinstalaes e da atividade.

    3 - Considera-se USO PROIBIDO, aquele no relacionado entre os usos permitidos emcada setor ou que no esteja instalado regularmente, antes da vigncia desta Lei.

    Art. 18 - As condies de aproveitamento e ocupao nas Zonas Especiais de PreservaoCultural e Paisagstica - ZEPC, so as definidas no Anexo IX, (Quadro II), obedecidos osseguintes ndices urbansticos :

    I - TAXA DE OCUPAO;II - GABARITO;III.- AFASTAMENTO;

    1 - Considera-se TAXA DE OCUPAO, o percentual expresso pela relao entre a

    projeo da rea edificada sobre o Plano Horizontal e a rea do lote do terreno.

    2 - Considera-se GABARITO, a altura mxima permitida para a edificao.

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    3 - Considera-se AFASTAMENTO, as distncias mnimas entre a edificao e as linhasdivisrias do terreno, medidas perpendicularmente a estas ltimas.

    Art. 19 - O gabarito medido a partir da soleira, a qual no poder estar fixada a mais de0,50m (meio metro) acima do meio fio, at o nvel da platibanda.

    1 - Acima da platibanda somente ser permitido a colocao de coberta com a inclinaomxima de 30% (trinta por cento).

    2 - Quando o lote apresentar declividade superior a 10% (dez por cento), a fixao dogabarito obedecer as seguintes disposies :

    I - para terrenos em declive, a soleira ser fixada em relao ao nvel do meio fio;II - para terrenos em aclive, a soleira ser fixada em relao ao ponto mdio do lote, no sentidolongitudinal;III - Para terrenos localizados em ruas em aclive ou declive, o nvel da soleira ser fixado noponto mdio da testada do lote.

    3 - Para terrenos de cota abaixo do nvel da rua, a soleira ser fixada em relao ao pontomdio do desnvel entre a rua e o lote.

    Art. 20 - Nos SETORES RESIDENCIAIS RIGOROSO E AMBIENTAL, os usos PS1, SR1 e asescolas de lnguas, datilografia e msica, somente sero admitidos como uso mistoResidencial.

    Pargrafo nico - Considera-se Uso Misto Residencial, aquele que alm da funohabitacional preponderante abriga no mesmo imvel funo no habitacional, desde queexercida pelo morador do imvel.

    Art. 21 - nos Setores Residenciais |Rigoroso e Ambiental, alm das restries estabelecidas noQuadro I (Anexo VII), os usos permitidos devero ser adequados edificao, entendendocomo tal o respeito integridade fsica e arquitetnica do imvel e a preservao das relaesde vizinhana.

    Pargrafo nico - A anlise da adequao de uso em determinada edificao, dever serrealizada na consulta prvia, por rgo competente da Prefeitura.

    Art. 22 - Nos Setores Residenciais Rigorosos e Ambiental e no Setor Cultural do Alto da S,no ser permitida a ampliao da atividade que implique na utilizao de mais um imvel.

    Pargrafo nico - Excetua-se do disposto neste artigo os usos HT1 e HT3.

    Art. 23 - As panificadoras existentes no Setor Residencial Rigoroso e localizadas em imveisconjugados, tero prazo de 02 (dois) anos, contados a partir da data de publicao da lei, paraatender s seguintes exigncias :

    I - Substituir forno a lenha por forno eltrico;II - Executar isolamento trmico.

    Art. 25 - No Setor Residencial Rigoroso e no Setor Cultural do Alto da S, no ser permitida aampliao da edificao que implique em aumento da taxa de ocupao existente.

    Pargrafo nico - Nos imveis que no disponham de instalaes adequadas de sanitrios ereas de servio, ser permitido acrscimo de reas para estes fins, submetendo-se o projetoa anlise especial pelo Conselho de Preservao dos Stios Histricos de Olinda.

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    Art. 39 - Os usos industriais submeter-se-o s seguintes normas especficas :

    1 - As indstrias Tolerveis ou Incuas ( I1) podero localizar-se em quaisquer zonas, comexceo de ZPA (Zona de Preservao Ambiental), Conjunto Monumental da ZEPC 1 eSetores Rigorosos das ZEPC 2.

    4 - So consideradas Indstrias Tolerveis ou Incuas (I1) aquelas cujo funcionamento noresulta em incmodo nem ameaa sade, nem perigo de vida para a vizinhana.

    DAS OBRAS

    Art. 43 - Nas Zonas Especiais de Proteo Cultural e Paisagstica ZEPC, podero serrealizadas obras de :

    I. Conservao;II. Restaurao:III. Reforma e novas edificaes:IV. Demolio.

    1 - Considera-se OBRA DE CONSERVAO a interveno de natureza preventiva, queconsiste na manuteno da edificao e na reparao de instalaes e elementos noestruturais.

    2 Considera-se OBRA DE RESTAURAO a interveno de natureza corretiva, queconsiste na reconstituio da edificao, recuperando as estruturas afetadas e os elementosdestrudos ou danificados, procurando entretanto preservar os elementos de maior relevncia,que foram acrescidos ao longo do tempo, resguardando a histria da edificao.

    3 - AS OBRAS DE REFORMA OU NOVA EDIFICAO devero respeitar as caractersticasda vizinhana, nos aspectos de volumetria, implantao, forma e densidade de ocupao do

    terreno, tipo e inclinao da coberta, materiais de revestimento externo e esquadrias.

    4 As DEMOLIES, referentes especificamente eliminao de acrscimos desvinculadosdo contexto arquitetnico ambiental, ou necessidade de substituir elementos que seroreconstrudos, s podero ocorrer quando da liberao do licenciamento correspondente.

    Art. 44 - Sero considerados de interesse para a revalorizao do Conjunto Monumental sobras de restaurao definidas no art. 44, tais como :

    I. Eliminao de acrscimos, comprovadamente desvinculados do contexto arquitetnico eambiental;

    II. Modificao das fachadas, restabelecendo as relaes compatveis com as dimenses doimvel e da vizinhana imediata, utilizando elementos de acabamento adequados aoconjunto;

    III. Recomposio dos telhados no que se refere aos materiais, disposio e detalhes, comeliminao dos elementos incompatveis com as caractersticas da edificao e do conjunto.

    Pargrafo nico - A restaurao das edificaes dever ficar condicionada existncia dedocumentao ou indcios no local, devendo o projeto ser precedido por pesquisa histrica earqueolgica.

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    Art. 45 - Nos imveis do Conjunto Monumental sero permitidas modificaes internas parausos permitidos, desde que no se reflitam no exterior.

    1 Nas edificaes que conservam preservado o traado das plantas, dever ser respeitadaa integridade arquitetnica do imvel, nas modificaes para melhoria das condies dehabitabilidade tais como :

    I. Instalao sanitrias adequadas;II. Instalaes de cozinha e servios;III. Disposio de mezanino;IV. Abertura de poo ou rea para ventilao, desde que no se reflita na coberta.

    2 Considera-se MEZANINO o pavimento em nvel superior e com rea inferior ao pavimentoexistente, havendo necessariamente comunicao interna entre eles e no possuindo acessodireto para o exterior.

    3 As solicitaes de modificaes no especificadas neste artigo, ficaro a critrio deanlise da Fundao Centro de Preservao dos Stios Histricos de Olinda (FCPSHO), do

    Conselho de Preservao e rgo Federal competente, para efeito de aprovao.Art. 46 - Nas reformas ou restaurao de edifcios no Conjunto Monumental, as condies deiluminao e ventilao nos compartimentos, devero obedecer os seguintes critrios :

    I. Aqueles destinados a permanncia prolongada, como quartos de dormir ou locais de estar,podero ser ventilados por reas internas ou atravs de outro cmodo;

    II. Aqueles que no exigem permanncia prolongada, como reas de servios e sanitrios,podero ser ventilados atravs de reas internas ou poos de ventilao vertical e em casosespeciais atravs de tiragem mecnica.

    Pargrafo nico - Os poos e reas de iluminao e ventilao devero ser localizados

    preferencialmente junto s empenas, afastados da cumeeira, parcialmente encobertos portelhas de capa.

    Art. 47 - No Setor Residencial Ambiental, no Setor de Interesse Turstico e no Setor Comercialdo Varadouro, ser permitida abertura nas guas dos telhados que do para os fundos dequintal, desde que no interfira na viso do conjunto.

    II. No Setor Residencial Rigoroso, ser permitida apenas abertura nos telhadosvoltados para os fundos, desde que aprovado pelo Conselho de Preservao.

    III. As aberturas, quando permitidas, no podero ocupar mais de 2/3 (dois tero|) dalargura do vo, nem modificar as empenas, tendo a altura mxima de 30cm (trintacentmetros), iniciando-se a uma distncia mnima de 1,00m (hum metro) da

    cumeeira.

    Art. 48 - No Conjunto Monumental permitida a instalao de toldos nas fachadas dosimveis, observados os critrios :

    I. Nos setores de Preservao Rigorosa no permitido instalar toldos nas fachadas voltadaspara os logradouros, admitindo-se entretanto, nos vos voltados para os quintais, desdeque no interfiram na ambincia;

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    Art. 49 - No Conjunto Monumental no podero refletir-se nem ficar aparentes nas fachadas eempenas :

    I. Tubulaes para escoamento de guas pluviais e esgotos;II. Aparelhos de ar condicionado.

    Art. 50 - No Setor Residencial Rigoroso e no Setor Cultural do Alto da S, os revestimentos deparedes, pisos e forros dos cmodos que se abrem para os logradouros, devem sercompatveis com as caractersticas da edificao, e do conjunto.

    Art. 51 - As obras novas nas ZEPC no podero reduzir a visibilidade dos monumentos ou doconjunto urbano tombado.

    Art. 52 - No Setor Residencial Rigoroso e no Setor Cultural do Alto da S no sero permitidasconstrues novas.

    Pargrafo nico - Ser permitida a reconstruo de runas, atravs de documentao existenteou indcios no local, atravs de anlise especial, resultante de pesquisa histrica e

    arqueolgica.Art. 53 - No Conjunto Monumental, as construes devero possuir cobertas de telhascermicas.

    TTULO VIDa Publicidade e Letreiros

    Art. 66 - A publicidade e os letreiros em ZEPC devero ser disciplinados pela PrefeituraMunicipal de Olinda, obedecidas as exigncias deste captulo.

    Art. 69 - Os Anncios Publicitrios de qualquer classe ou tipo, so proibidos no Setor

    Residencial Rigorosos (SRR) e Setores Verdes (SV1, SV2 e SV3) da ZEPC 1, ficando tambmvetada a instalao de poste luminoso em qualquer Setor ou Zona do Polgono de Preservaodo Municpio de Olinda.

    Art. 70 - No Conjunto Monumental, somente ser permitido um letreiro indicativo porestabelecimento, oficina ou entidade de acordo com as seguintes especificaes :

    I. Pintados diretamente sobre a parede; ouII. Pintado sobre pea de madeira ou metal; ouIII. Fundido em metal; ouIV. Letreiro luminoso.

    1 - Os letreiros pintados diretamente sobre a parede no devero interceptar elementosdecorativos ou em cantaria da fachada, podendo ser aplicado no trreo e no pavimentosuperior.

    2 - Nos Setores Residenciais Rigorosos (SRR) e Ambiental (SRA), nos Setores Verdes(SV1, SV2 e SV3) e Zonas de Preservao Ambiental (ZPA), no sero permitidos letreirosluminosos, admitidos apenas nos Eixo de Atividades Mltiplas 3, desde que no ultrapassem area mxima de 1,00 m2 (Hum metro quadrado).

    3 - Os letreiros no previstos nesta Lei, sero submetidos anlise especial pelo Conselhode Preservao.

    4 - Os letreiros podero ser dispostos paralelos ou perpendiculares s fachadas,obedecendo s seguintes disposies seguintes :

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    I. Paralelos s fachadas :a) devero permitir uma altura livre mnima de 2,20m (dois metros e vinte centmetro),

    medida do piso face inferior do letreiro;b) tero dimenso mxima de 0,50m (meio metro) no sentido da altura;c) no devero encobrir elementos construtivos que faam parte da morfologia original da

    fachada, tais como : colunas, grades, portas de madeira e vergas em cantaria;d) devero ser colocados na altura do pavimento trreo.

    II. Perpendiculares fachada :a) devero ser fixados na parede, desde que respeitem uma altura livre de 2,50m (dois

    metros e meio), medida do passeio a face interior do anncio;b) devero ter dimenses mximas de 0,70m (setenta centmetros), 0,50m (meio metro) de

    altura e 0,20m (vinte centmetros) de espessura;c) sero colocados na altura do pavimento trreo;d) dever ser deixada uma distncia livre mnima de 0,40m (quarenta centmetros) at o

    meio-fio.

    USOS PERMITIDOS

    2 - Considera-se SETOR RESIDENCIAL AMBIENTAL, a rea com uso predominantementeresidencial, que mantm na maioria das ruas, a escala e o traado urbano primitivo, e onde seregistra ocorrncia rarefeita de edificaes de interesse histrico arquitetnico.

    3 - Considera-se SETOR CULTURAL DO ALTO DA S, a rea de importncia histrica,cultural e paisagstica, situao dos primeiros assentamentos da Vila de Olinda, constituda pormirantes e monumentos, destinado ao lazer contemplativo e cultural.

    4- Considera-se SETOR DE INTERESSE TURSTICO, a rea plana, prxima ao mar, quevai desde a Pa. do Carmo at a Pa. Dantas Barreto, incluindo toda a rua do Sol e entorno doFortim de So Francisco, destinada predominantemente a atividades de lazer da comunidade eturistas.

    5 - Considera-se SETOR COMERCIAL DO VARADOURO, as reas destinadapredominantemente a atividades de comrcio e prestao de servios.

    6 - Considera-se SETOR VERDE 1 (SV 1), as reas de grande densidade de elementosnaturais que envolvem monumentos tombados :

    I. Igreja de Santo Antnio do Carmo;II. Mosteiro de So Bento;III. Convento de So Francisco, Seminrio de Olinda e Igreja da S;IV. Igreja de Nossa Senhora do Monte.

    7 - Considera-se SETOR VERDE 2 (SV 2), as reas especiais de proteo ecolgica,caracterizadas pela densa vegetao existente :

    I. Horto DEl Rey;II. Stio Marroquim.

    8 - Considera-se SETOR VERDE 3 (SV 3), todas as Praas, Largos e Mirantes abrangidospelo polgono da ZEPC 1, a saber :

    I. Praas :

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    a) Abolio (Preguia), no bairro do Carmo, ao lado da Igreja de St Antnio do Carmo;b) Baro do Rio Branco (Jacar), no bairro do Varadouro, em frente ao Colgio So Bento;c) Carmo, no bairro do mesmo nome, diante da Igreja de St Antnio do Carmo;d) Conselheiro Joo Alfredo, no bairro do Carmo, diante da Igreja de So Pedro Apstolo;e) Conselheiro Miguel Canuto, no bairro de Guadalupe, diante de Igreja Nossa Senhora do

    Guadalupe;f) Coronel Joo Lapa, no bairro do Varadouro, diante do antigo Cinema Duarte Coelho;g) Joo Pessoa (Correio), no bairro do Carmo lado do antigo Cinema Olinda;h) Manuel Mansinho, no bairro de Guadalupe, entre a Av. Joaquim Nabuco e a Rua Orlando

    da Silva;i) Milagres, no bairro dos Milagres, nos fundos da Igreja de St Cruz dos Milagres;j) Monsenhor Fabrcio, no bairro do Varadouro, em frente ao Palcio dos Governadores,

    hoje Gabinete do Prefeito Municipal;l) So Pedro Mrtir, antiga praa Bernardo Vieira de Melo, no bairro da Ribeira;m) S de Olinda, no bairro da s, diante da Igreja de Nosso Senhor So Salvador do Mundo

    ou S de Olinda;n) Stio de Seu Reis, no bairro do Carmo, por detrs da Igreja de St Antnio do Carmo;

    II. Largos :a) Amparo, na frente da Igreja de Nossa Senhora do Amparo;b) Bonfim, na frente da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim;c) Conceio; na frente da Igreja de Nossa Senhora da Conceio;d) Cruzeiro de So Francisco, na frente da Igreja Nossa Senhora das Neves e Convento de

    So Francisco;e) Fortim, onde se situa o Fortim do Queijo, entre a Av. Ministro Marcos Freire e a Rua do

    Sol;f) Milagres, na frente da Igreja de Santa Cruz dos Milagres;g) Misericrdia, na frente da Igreja de Nossa Senhora da Misericrdia;h) Monte, na frente da Igreja de N.Sr; do Monte;

    i) Rosrio, na frente da Igreja de N.S do Rosrio dos Homens pretos de Olinda;j) So Bento, na frente da Igreja de So Bento;l) So Jos, ao lado da Igreja de So Jos do Ribamar;m) Varadouro, na frente do Mercado do Varadouro, hoje Mercado Eufrsio Barbosa.

    III. Mirantes:

    a) Farol, ao p do Farol de Olinda, com visada sobre a face Norte e Leste da cidade;b) Guadalupe, na praa Cons. Miguel Canuto, com visada sobre a face Sudeste e Sul da

    cidade, com Recife ao fundo;c) Misericrdia, no largo do mesmo nome, com visada sobre a face Leste e Sudeste da

    cidade, com Recife ao fundo;d) Ribeira, com duas visadas, um da praa So Pedro Mrtir, sobre a face Leste e Sudeste

    da cidade, com Recife ao Fundo e outra dos fundos do Mercado da Ribeira, com visadasobre a face Leste e Nordeste da cidade;

    e) S, na Praa da S, com duas visadas, uma sobre o Horto DEl Rey, e outra sobre a faceLeste e Sudeste da cidade, com Recife ao fundo;

    f) Seminrio, localizao ao lado esquerdo da Igreja de N.Sr da Graa, com visada sobrea face Leste e Sudeste da cidade, com Recife ao fundo;

    g) Monte, no largo do mesmo nome, com visada de toda a cidade, as praias ao Norte doMunicpio e Recife ao Sul.

    SEO III

    Da rea de Proteo do Conjunto

    Art. 6 - A REA DE PROTEO DO CONJUNTO, conforme a situao fundiria eurbanstica, est dividida nos setores :

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    I. SETOR RESIDENCIAL (SR);II. SETOR ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL (SEIS).

    1 - Considera-se SETOR RESIDENCIAL as reas com uso predominantemente residencial,de ocupao posterior, contgua ao Conjunto Monumental.

    2 - Considera-se SETOR ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL a rea de ocupaoespontnea, por populao de baixa renda, que demanda regularizao fundiria e urbanstica,devendo submeter-se legislao especfica.

    SEO IVDos Eixos de Atividades Mltiplas 3

    Art. 7 - Os Eixos de Atividades Mltiplas 3 so constitudos pelos lotes lindeiros das vias aseguir designadas, destinados predominantemente s atividades de comrcio e prestao deservios :

    I. Av. Sigismundo Gonalves;II. Rua Santos Dumont;III. Rua do Sol;IV. Rua do Farol;V. Av. Joaquim Nabuco;VI. Estrada do Bonsucesso.

    CAPTULO II

    Dos Conjuntos ou Monumentos Isolados (ZEPC 2)

    Art. 8 - A Rua de St Tereza e Rua Duarte Coelho e Convento de Santa Tereza (ZEPC 2 -Conjunto Isolados), inseridas na poligonal de preservao do Stio Histrico, so constitudapor casario de interesse histrico e arquitetnico, e obedecem aos mesmos ndices do SETORRESIDENCIAL RIGOROSO da ZEPC 1.

    Art. 9 - Classificam-se como SETOR DE PRESERVAO RIGOROSA os Edifcios Isolados(ZEPC 2), situados dentro da Poligonal de Preservao dos Stio Histrico :

    I. Fbrica da Tacaruna, que mantm as caractersticas bsicas das construesindustriais do incio do sculo, tem seu limite frontal no alinhamento da Av. ProfAgamenon Magalhes e as laterais e de fundos coincidem com o muro que adelimita;

    II. Casaro do Complexo de Salgadinho (Casaro Rosa), manso colonial rural, deincios do sc. XIX, que serviu de residncia para o olindense Baro de Tacaruna, jfalecido em 1887, tem seu permetro coincidindo com o muro que o delimita.

    Pargrafo nico - Considera-se SETOR DE PRESERVAO RIGOROSA a rea ocupada pelomonumento a preservar, cujas caractersticas devero ser mantidas, obedecendo a um rgidocontrole de intervenes, a critrio da FCPSHO.

    Art. 10 - A Capela de Santana (ZEPC 2 - Edifcio Isolado), datada de 1782, junto qual existeuma casa com caractersticas de fins do sculo XVIII, localizada defronte ao mar, com a PraaMarclio Dias frente, fica fora da poligonal de preservao do Stio Histrico, e inserida emrea residencial, submete-se seguinte setorizao :

    I. SETOR DE PRESERVAO RIGOROSA (SPR);II. SETOR RESIDENCIAL AMBIENTAL I (SRA I);

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    III. SETOR RESIDENCIAL AMBIENTAL II (SRA II);

    1 - O SRA I envolve o SPR e tem maiores restries urbansticas que o SRA II, que secaracteriza como rea de transio com o restante do bairro.

    2 - O restante da quadra onde se localiza a Capela de Santana, os lotes de 01 a 08desocupados inseridos no SRA I, devero submeter-se a padres especficos de ocupao :

    I. proibio de parcelamento que resulte em lotes com rea inferior aos existentes;II. recuo frontal, a Leste, de 20.00m (vinte metros);III. recuo lateral direito, ao Sul, de 10,00m (dez metros); para o lote imediatamente

    prximo Igreja;IV. demais ndices de acordo com preconizado para o SRA I.

    CAPTULO III

    Das Runas (ZEPC 3)

    Art. 11 - As Runas da Fortaleza do Buraco (ZEPC 3 ), inseridas na poligonal de preservaodo Stio Histrico, ficam submetidas a seguinte setorizao :

    I. Setor de Preservao Rigorosa;II. Setor de Preservao Ambiental.

    Pargrafo nico - Considera-se SETOR DE PRESERVAO AMBIENTAL, as reas deproteo do meio ambiente urbano e natural que envolvem monumentos isolados, atuandocomo faixas de transio para seu entorno, caracterizando-se como rea Non aedificandi.

    Art.12 - As Runas da Casa da Plvora (ZEPC 3), situadas fora da poligonal de preservao doStio Histrico, ficam submetidas seguinte setorizao

    :I. Setor de Preservao Rigorosa;II. Setor de Preservao Ambiental.

    Art. 13 - As Runas do Convento de Santo Amaro (ZEPC 3), situadas fora da poligonal depreservao do Stio Histrico, ficam submetidas seguintes setorizao :

    I. Setor de Preservao Rigorosa.

    Art. 14 - As Runas da Capela do Engenho Fragoso (ZEPC 3), situadas fora da poligonal depreservao do Stio Histrico, ficam submetidas seguinte setorizao :

    I. Setor de Preservao Rigorosa;II. Setor de Preservao Ambiental.

    CAPTULO IV

    Das Zonas de Entorno

    Art. 15 - As reas envolvidas pela poligonal de preservao definida pela rerratificao daNotificao Federal n 1155/79 da SPHAN, e que no se classificam com ZEPC, ficamsubmetidas seguinte diviso :

    I. Zona Residencial 1 (ZR 1);II. Zona de Preservao Ambiental (ZPA);

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    III. Zona Especial de Interesse Social (ZEIS);IV. Zona de Comrcio e Servios (ZCS);V. Zona especial de Grande equipamentos 1 e 2 (ZEGE 1 e ZEGE 2);VI. Eixo Regional Urbano (ERU):VII.Eixos Urbanos (EU);VIII.Eixos de Atividades Mltiplas 1 e 2 (EAM 1 e EAM 2).

    1 Consideram-se ZONAS RESIDENCIAIS as reas de uso predominantemente residencial,de mdia e baixa densidades, setorizadas em reas planas e faixas de morros, das quais sepreserve a visibilidade do Stio Histrico e meio ambiente natural, a saber :

    I. ZR setor (a) - REA PLANA DE BAIRRO NOVO - trecho entre a Rua So Miguel e RuaAlberto Lundgren;

    II. ZR setor (b) - REA PLANA DE UMUARAMA e ST TEREZA - corresponde aos trechos queno integram a rua Duarte Coelho e Rua St Tereza, classificadas como ZEPC 2;

    III. ZR setor (c) - REA PLANA DE STIO NOVO - trecho entre a Av. Luiz de Brito e Av. ProfAndrade Bezerra;

    IV. ZR setor (d) - REA PLANA DO GUADALUPE - trecho entre a Av. Joaquim Nabuco e a

    ZPA Canal da Malria;V. ZR setor (e) - FAIXA DE MORRO DOS BULTRINS - trecho entre a Rua Prefeito ManoelRegueira e Av. Joaquim Nabuco (PE-15), incluindo parte do bairro de Guadalupe.

    2 - Consideram-se ZONAS DE PRESERVAO AMBEINTAL as reas formadas pelasvegetaes e ecossistemas classificados como de preservao permanente pelo CdigoFlorestal Brasileiro, caracterizando-se como reas Non Aedificandi, a saber :

    I. ZPA PARQUE SALGADINHO - trecho entre o Rio Beberibe e a Av. Prof AgamenonMagalhes, no edificado, cortado pelas vias que integram o Complexo Rodovirio deSalgadinho, e destinado instalao de parque municipal;

    II. ZPA BEBERIBE - corresponde lagoa de conteno do Rio Beberibe, entre a Av.

    Agamenon Magalhes e a Av. Luiz Correio de Brito;III. ZPA CANAL DA MALRIA - corresponde ao trecho de margues que cortado pelo Canalda Malria, entre a Av. Pan-Nordestina, o bairro do Guadalupe, o bairro de St Tereza e aAv. Prof Agamenon Magalhes.

    3 - Considera-se ZONA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL as reas ocupadasespontaneamente por populao de baixa renda, que necessita regularizao fundiria eurbanstica, devendo submeter-se legislao especfica.

    4 - Considera-se ZONA DE COMRCIO E SERVIOS a rea onde se concentramatividades urbanas diversificadas, comerciais e de prestao de servios, a saber :

    I. ZCA STIO NOVO - o trecho onde se situa o Mercado de Stio Novo e quadrasadjacentes.

    5 - Consideram-se ZONAS ESPECIAIS DE GRANDES EQUIPAMENTOS as reas onde seconcentram equipamentos de grande porte, que demandam reas extensas e constante ofluxo de grande nmero de usurio, a saber :

    I. ZEGE 1 - o trecho que abriga o Centro de Convenes e quadras adjacentes;

    II ZEGE 2 - o trecho prximo ao Girador do Complexo Rodovirio de Salgadinho, que possuij algumas indstrias e servios pesados, congregando as quadras entre a Av. Pan-Nordestina e Av. Agamenon Magalhes, at a Ponte Preta.

    6 - Considera-se EIXO REGIONAL URBANO as reas formadas pelos lotes lindeiros PE-15, que atravessa no sentido Sul/Norte algumas zonas envolvidas poligonal de preservao,demoninado Av. Prof Agamenon Magalhes, no trecho correspondente ao limite com o

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    Municpio de Recife e o Girador do Complexo Rodovirio de Salgadinho, Av. Pan-Nordestinano trecho entre o girador e o cruzamento com a Av. Joaquim Nabuco, e em seguida constitui-se na continuao da Av. Joaquim Nabuco.

    7 - Considera-se EIXO URBANO as reas formadas pelos lotes lindeiros s vias de ligaourbana que integram o sistema virio principal do municpio, e que concentram atividades decomrcio e servios, a saber :

    I. Av. Olinda;II. Av. Andrade Bezerra;III. Av. Correia de Brito;IV. Av. Presidente Kennedy;V. Rua Severino Pereira.

    8 - Considera-se EIXO DE ATIVIDADES MLTIPLAS 1 e 2 as reas formadas pelos loteslindeiros s vias que integram o sistema virio secundrio e que concentram atividades docomrcio e servios a saber :

    I. EIXO DE ATIVIDADES MLTIPLAS 1 - Rua do Farol e Avenida Beira-Mar;II. EIXO DE ATIVIDADES MLTIPLAS 2 - Av. Getlio Vargas e Rua So Miguel.

    T T U L O I I IDo uso e ocupao

    Art. 16 - Para fins de aplicao desta Lei, os usos e atividades urbanas esto agrupadassegundo caractersticas especficas, relativas a :

    I. HABITAO (H);II. COMRCIO VAREJISTA (CV);III. COMRCIO ATACADISTA (CA);

    IV. PRESTAO DE SERVIOS (PS);V. SERVIOS DE REPAROS (SR);VI. CULTO (C):VII. DIVERSES (D);VIII. AO COMUNITRIA (AC);IX. CULTURA (C);X. EDUCAO (E);XI. SADE (S);XII. SERVIOS DE HOSPEDAGEM (HT);XIII. SERVIOS GOVERNAMENTAIS (GO);XIV. COMUNICAES (CO);XV. INDSTRIAS (I);Pargrafo nico - O detalhamento do usos e atividades agrupados neste artigo, estodefinidos no Anexo VIII, (Quadro I) - desta Lei, e Anexo X (Listagem de Usos e Atividades).

    Art. 17 - Os usos e atividades permitidos em ZEPC e Zonas de Entorno esto determinados noanexos VIII - Quadro I - Usos Permitidos, desta Lei

    1 - Considera-se USO PERMITIDO, o uso admitido e desejado em determinado setor, parapossibilitar o bom desempenho das funes urbanas.

    2 - Considera-se USO NO CONFORME, aquele regularmente instalado antes da vignciadesta Lei e incompatvel com os usos definidos para o setor, vedada a ampliao das

    instalaes e da atividade. 3 - Considera-se USO PROIBIDO, aquele no relacionado entre os usos permitidos emcada setor ou que no esteja instalado regularmente, antes da vigncia desta Lei.

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    Art. 18 - As condies de aproveitamento e ocupao nas Zonas Especiais de PreservaoCultural e Paisagstica - ZEPC, so as definidas no Anexo IX, (Quadro II), obedecidos osseguintes ndices urbansticos :

    I - TAXA DE OCUPAO;II - GABARITO;III.- AFASTAMENTO;

    1 - Considera-se TAXA DE OCUPAO, o percentual expresso pela relao entre aprojeo da rea edificada sobre o Plano Horizontal e a rea do lote do terreno.

    2 - Considera-se GABARITO, a altura mxima permitida para a edificao.

    3 - Considera-se AFASTAMENTO, as distncias mnimas entre a edificao e as linhasdivisrias do terreno, medidas perpendicularmente a estas ltimas.

    Art. 19 - O gabarito medido a partir da soleira, a qual no poder estar fixada a mais de

    0,50m (meio metro) acima do meio fio, at o nvel da platibanda. 1 - Acima da platibanda somente ser permitido a colocao de coberta com a inclinaomxima de 30% (trinta por cento).

    2 - Quando o lote apresentar declividade superior a 10% (dez por cento), a fixao dogabarito obedecer as seguintes disposies :

    I - para terrenos em declive, a soleira ser fixada em relao ao nvel do meio fio;II - para terrenos em aclive, a soleira ser fixada em relao ao ponto mdio do lote, no sentidolongitudinal;III - Para terrenos localizados em ruas em aclive ou declive, o nvel da soleira ser fixado no

    ponto mdio da testada do lote.

    3 - Para terrenos de cota abaixo do nvel da rua, a soleira ser fixada em relao ao pontomdio do desnvel entre a rua e o lote.

    Art. 20 - Nos SETORES RESIDENCIAIS RIGOROSO E AMBIENTAL, os usos PS1, SR1 e asescolas de lnguas, datilografia e msica, somente sero admitidos como uso mistoResidencial.

    Pargrafo nico - Considera-se Uso Misto Residencial, aquele que alm da funohabitacional preponderante abriga no mesmo imvel funo no habitacional, desde queexercida pelo morador do imvel.

    Art. 21 - nos Setores Residenciais Rigoroso e Ambiental, alm das restries estabelecidas noQuadro I (Anexo VII), os usos permitidos devero ser adequados edificao, entendendocomo tal o respeito integridade fsica e arquitetnica do imvel e a preservao das relaesde vizinhana.

    Pargrafo nico - A anlise da adequao de uso em determinada edificao, dever serrealizada na consulta prvia, por rgo competente da Prefeitura.

    Art. 22 - Nos Setores Residenciais Rigorosos e Ambiental e no Setor Cultural do Alto da S,no ser permitida a ampliao da atividade que implique na utilizao de mais um imvel.

    Pargrafo nico - Excetua-se do disposto neste artigo os usos HT1 e HT3.

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    Art. 23 - As panificadoras existentes no Setor Residencial Rigoroso e localizadas em imveisconjugados, tero prazo de 02 (dois) anos, contados a partir da data de publicao da lei, paraatender s seguintes exigncias :

    I - Substituir forno a lenha por forno eltrico;II - Executar isolamento trmico.

    Art. 24 - As definies quanto aos afastamentos e ao gabarito, no Setor Residencial Ambiental,no Setor de Interesse Turstico e Setor Comercial do Varadouro, sero estabelecidas a partirdo existentes na vizinhana imediata do lote, da quadra ou ainda da rua em que se situa oimvel.

    Art. 25 - No Setor Residencial Rigoroso e no Setor Cultural do Alto da S, no ser permitida aampliao da edificao que implique em aumento da taxa de ocupao existente.

    Pargrafo nico - Nos imveis que no disponham de instalaes adequadas de sanitrios ereas de servio, ser permitido acrscimo de reas para estes fins, submetendo-se o projetoa anlise especial pelo Conselho de Preservao dos Stios Histricos de Olinda.

    Art. 26 - No Setor Verde 1 no ser permitido aumento de taxa de ocupao existente, ficandoos Setores Verdes 2 e 3 sujeitos a projetos especiais de ocupao e uso, tendo em vista aproteo topografia,, vegetao e paisagem, sendo obrigatria anlise especial pelo rgofederal competente e Conselho de Preservao dos Stios Histricos de Olinda e aprovaopela Prefeitura Municipal, observados os seguintes requisitos :

    I - Somente ser permitido obras ou novas formas de ocupao que no impliquem em aterros,desmontes e/ou alterao da vegetao existentes:II - A taxa de ocupao permitida de at 5% (cinco por cento) da rea ;III - O gabarito permitido de 01 (um) pavimento ( h= 3,00m).

    Art. 27 - No Setor residencial Ambiental, no Setor de Interesse Turstico e no Setor Comercialdo Varadouro, dever ser mantida uma taxa de ocupao mxima de 35% (trinta e cinco porcento).

    Art.28 - No Setor Residencial da rea de proteo do conjunto, o gabarito ser de 03 (trs)metros, observadas as disposies do artigo 19 e obedecida a taxa de ocupao mximaconforme tabela abaixo :

    rea do lote - a Taxa de Ocupao

    a

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    para valorizao ao bem cultural, a critrio de anlise especial, precedida de pesquisa histricae arqueolgica, pela FCPSHO :

    I. Runas da Fortaleza do Buraco;II. Runas da Casa de Plvora;III. Runas do Convento de Santo Amaro;IV. Runas da Capela de Santana do Engenho Fragoso.

    Art. 32 - Nas Zonas de Preservao Ambiental (ZPA) admite-se ocupao apenas para oscasos de construes de apoio ao funcionamento de parques pblicos, desde que noimpliquem em aterros de reas de mangue e no interfiram nas visadas do Stio Histrico.

    Art. 33 - Para os usos permitidos nas Zonas de Entorno discriminadas nesta Lei, as edificaessubmeter-se-o s seguintes normas gerais :

    1 Somente os pavimentos da edificao destinados a garagem, guarda de veculos ouestacionamentos, podero ultrapassar a rea definida pela Taxa de Ocupao exigida.

    2 - Para o clculo da rea total de construo no sero computadas as seguintes reas :garagem em sub-solo, armrios, pavimento vazado, garagem semi-enterrada, circulaovertical, (elevadores e escada) pilotis, reas de poo de iluminao, varandas e jardineiras.

    Art.34 - Os usos residenciais nas Zonas de Entorno submeter-se-o s seguintes normasespecficas :

    I. Para edificaes de Uso Habitacional de mais de dois pavimentos, os afastamentos frontal,lateral e de fundos sero calculados em funo do nmero de pavimentos, a partir dadistncia mnima estabelecida no Quadro II - ndice Urbansticos, denominada AfastamentoInicial, aplicando-se as formulas seguintes :

    a) AFASTAMENTO FRONTAL ............................. AF=Afi+0,50 (n-2);b) AFASTAMENTO LATERAL DE FUNDO........ AL=Ali+0,40(n-2)n>2.

    II. Para as edificaes em lotes de esquina, um dos Afastamentos Frontais poder ser igual aoAfastamento Frontal Inicial;

    III. O menor recuo ser aplicado :a) na maior frente quando lindeira a duas vias locais;b) na frente lindeira via de menor importncia.

    IV. Nos usos habitacionais, os pavimentos trreos destinados a garagem, devero obedeceraos afastamentos frontais iniciais e podero ter afastamentos laterais e de fundos reduzidos

    para 1,50m (hum metro e meio);V. O uso H1 e H2 podero ter seus afastamentos laterais nulos e de fundos em qualquerzonas nos pavimentos trreo e primeiro, desde que no ultrapassem 2/3 das divisas eatendam s condies de taxa de ocupao e recuo frontal exigido para as zonasrespectivas ;

    VI. No Setor Residencial Ambiental 2 (SRA 2) da ZEPC 2 - Capela de Santana do Rio Doce,admite-se para o uso H5 a dispensa dos afastamentos nos pavimentos do sub-solo e semi-enterrado, se destinados a garagem, observada a reserva de 20% (cvinte por cento).

    Art. 35 - Apenas na Zona de Comrcio e Servios e nos Eixos, se admitem as seguintesexcees :

    I. nas Zonas de Comrcio e Servios (ZCS), e nos Eixos de Atividades Mltiplas e Urbanas,as edificaes que abrigam os usos pertencentes aos sub-grupos CV1, CV2, PS1, PS2,PS3, CV5, CV6, CV9, CV10, CA1, CA2, PSHA, SR1, C1, HT3 e HT5, podero terafastamentos laterais e de fundos nulos;

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    II. Construes sobre as divisas laterais no podero ultrapassar a extenso contnua de15,00 (quinze metros), devendo ser intercaladas reas livres de iluminao e ventilao,obedecidas as exigncias contidas na Legislao Urbanstica do Municpio;

    III. As edificaes do tipo galpo devero obedecer aos recuos convencionais no admitindoexcees, em todas as zonas.

    Art. 36 - No setor Residencial Ambiental 2 (SRA 2) - da ZEPZ 2 - Capela de Santana do RioDoce, as categorias HT3 e HT5 admitem a anulao dos recuos laterais no trreo e primeiropavimento, para os casos de taxa de ocupao maior que nos restantes pavimentos eafastamentos frontais e de fundo iguais aos respectivos afastamentos iniciais.

    Pargrafo nico - Para o clculo dos afastamentos da parte superior da edificao, no seroconsiderados o trreo e o primeiro pavimento.

    Art. 37 - Admite-se em qualquer zona a instalao de Composteiras Urbanas, para reciclageme compostagem de lixo urbano, desde que atenda s seguintes exigncias :

    I. Ocupe rea mxima de 1.500,00m2 (hum mil e quinhentos metros quadrados);

    II. Atenda especificamente coleta feita na vizinhana imediata.Art. 38 - Os setores que compem a Zona Residencial (ZR), submeter-se-o aos critriosestabelecidos na tabela abaixo :

    A = rea dplote em m2

    REA PLANA FAIXA DE MORROsetores (a), (b), (c) e (d) setor (e)

    GAB = 1 pav.H = 3,00m

    GAB = 2 pav.H = 6,00m

    GAB = 1 pav.H = 3,00m

    GAB = 2 pav.H = 6,00m

    A < 200 50% 45% 45% 40%200 < A < 400 40% + 25m 35% + 25m 35% + 25m2 30% + 20m

    A > 400 35% + 45m 30% + 45m 30% + 45m 25% + 45m

    Obs. TAXA SOLO VIRGEM : 20% TAXA SOLO VIRGEM : 30%200 < A < 400 40% + 25m 35% + 25m 35% + 25m2 30% + 20m

    Pargrafo nico - Os lotes em faixa de morro devero obedecer ainda ao disposto nos 2 e3 do Art. 20 desta Lei.

    Art. 39 - Os usos industriais submeter-se-o s seguintes normas especficas :

    1 - As indstrias Tolerveis ou Incuas ( I1) podero localizar-se em quaisquer zonas, comexceo de ZPA (Zona de Preservao Ambiental), Conjunto Monumental da ZEPC 1 eSetores Rigorosos das ZEPC 2.

    2 - Em ZR (Zona Residencial) a rea mxima do lote para instalao de Indstria Tolerveisou Incua (I1) ser de 360,00m2 (trezentos e sessenta metros quadrados).

    3 - As Indstrias Incmodas (I2) s podero instalar-se em ZEGE (Zona Especial deGrandes Equipamentos) mediante parecer do rgo estadual responsvel pelo controle dapoluio ambiental.

    4 - So consideradas Indstrias Tolerveis ou Incuas (I1) aquelas cujo funcionamento noresulta em incmodo nem ameaa sade, nem perigo de vida para a vizinhana.

    5 - So consideradas Indstrias Incmodas (I2) aquelas cujo funcionamento resulta emrumores, trepidao, odores, fumaas, constituindo incmodo e eventuais ameaas sade davizinhana.

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    Art.40 - So admitidos usos mistos em lotes e edificaes localizadas em qualquer Zona deuso, desde que se trate de usos permitidos na Zona e sejam atendidas, em cada caso, ascaractersticas e exigncias estabelecidas nesta lei.

    1 - No permitido o uso misto residencial com os usos enquadrados nas categorias SR2.

    2 - Caso um dos usos no imvel esteja sujeito a controle especial, prevalecem as restriesde uso sujeito a controle especial.

    Art. 41 - Para as edificaes existentes que abrigam usos permitidos, sero admitidosacrscimos, desde que atendam aos ndices previstos para a zona ou setor.

    1 - No caso de recuo para o logradouro ser inferior ao exigido, e se o segmento que define atestada da edificao for superior a 60% (sessenta por cento) da testada do lote, osacrscimos podero manter o mesmo alinhamento.

    2 - Quando no houver rea disponvel, o espao destinado a estacionamento de veculospoder localizar-se em outro imvel, distncia mxima de 200,00 (duzentos metros)

    mediante vinculao desse espao com a edificao existente.Art. 42 - As edificaes existentes que abrigam usos no conformes, no podero serampliadas.

    T T U L O IV

    DAS OBRAS

    Art. 43 - Nas Zonas Especiais de Proteo Cultural e Paisagstica ZEPC, podero serrealizadas obras de :

    V. Conservao;VI. Restaurao:VII.Reforma e novas edificaes:VIII.Demolio.

    1 - Considera-se OBRA DE CONSERVAO a interveno de natureza preventiva, queconsiste na manuteno da edificao e na reparao de instalaes e elementos noestruturais.

    2 Considera-se OBRA DE RESTAURAO a interveno de natureza corretiva, queconsiste na reconstituio da edificao, recuperando as estruturas afetadas e os elementosdestrudos ou danificados, procurando entretanto preservar os elementos de maior relevncia,que foram acrescidos ao longo do tempo, resguardando a histria da edificao.

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    3 - AS OBRAS DE REFORMA OU NOVA EDIFICAO devero respeitar as caractersticasda vizinhana, nos aspectos de volumetria, implantao, forma e densidade de ocupao doterreno, tipo e inclinao da coberta, materiais de revestimento externo e esquadrias.

    4 As DEMOLIES, referentes especificamente eliminao de acrscimos desvinculadosdo contexto arquitetnico ambiental, ou necessidade de substituir elementos que seroreconstrudos, s podero ocorrer quando da liberao do licenciamento correspondente.

    Art. 44 - Sero considerados de interesse para a revalorizao do Conjunto Monumental sobras de restaurao definidas no art. 44, tais como :

    IV. Eliminao de acrscimos, comprovadamente desvinculados do contexto arquitetnico eambiental;

    V. Modificao das fachadas, restabelecendo as relaes compatveis com as dimenses doimvel e da vizinhana imediata, utilizando elementos de acabamento adequados aoconjunto;

    VI. Recomposio dos telhados no que se refere aos materiais, disposio e detalhes, comeliminao dos elementos incompatveis com as caractersticas da edificao e do conjunto.

    Pargrafo nico - A restaurao das edificaes dever ficar condicionada existncia dedocumentao ou indcios no local, devendo o projeto ser precedido por pesquisa histrica earqueolgica.

    Art. 45 - Nos imveis do Conjunto Monumental sero permitidas modificaes internas para

    usos permitidos, desde que no se reflitam no exterior.

    1 Nas edificaes que conservam preservado o traado das plantas, dever ser respeitadaa integridade arquitetnica do imvel, nas modificaes para melhoria das condies dehabitabilidade tais como :

    V. Instalao sanitrias adequadas;VI. Instalaes de cozinha e servios;VII.Disposio de mezanino;VIII.Abertura de poo ou rea para ventilao, desde que no se reflita na coberta.

    2 Considera-se MEZANINO o pavimento em nvel superior e com rea inferior ao pavimento

    existente, havendo necessariamente comunicao interna entre eles e no possuindo acessodireto para o exterior.

    3 As solicitaes de modificaes no especificadas neste artigo, ficaro a critrio deanlise da Fundao Centro de Preservao dos Stios Histricos de Olinda (FCPSHO), doConselho de Preservao e rgo Federal competente, para efeito de aprovao.

    Art. 46 - Nas reformas ou restaurao de edifcios no Conjunto Monumental, as condies deiluminao e ventilao nos compartimentos, devero obedecer os seguintes critrios :

    IV. Aqueles destinados a permanncia prolongada, como quartos de dormir ou locais de

    estar, podero ser ventilados por reas internas ou atravs de outro cmodo;V. Aqueles que no exigem permanncia prolongada, como reas de servios esanitrios, podero ser ventilados atravs de reas internas ou poos de ventilao verticale em casos especiais atravs de tiragem mecnica.

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    Pargrafo nico - Os poos e reas de iluminao e ventilao devero ser localizadospreferencialmente junto s empenas, afastados da cumeeira, parcialmente encobertos portelhas de capa.

    Art. 47 - No Setor Residencial Ambiental, no Setor de Interesse Turstico e no Setor Comercialdo varadouro, ser permitida abertura nas guas dos telhados que do para os fundos dequintal, desde que no interfira na viso do conjunto.

    I. Para abertura nas guas dos telhados voltados para as ruas, ser exigida anlise especialdo Conselho de Preservao;

    II. No Setor Residencial Rigoroso, ser permitida apenas abertura nos telhados voltados paraos fundos, desde que aprovado pelo Conselho de Preservao.

    III. As aberturas, quando permitidas, no podero ocupar mais de 2/3 (dois tero|) da largurado vo, nem modificar as empenas, tendo a altura mxima de 30cm (trinta centmetros),

    iniciando-se a uma distncia mnima de 1,00m (hum metro) da cumeeira.

    Art. 48 - No Conjunto Monumental permitida a instalao de toldos nas fachadas dosimveis, observados os critrios :

    II. Nos setores de Preservao Rigorosa no permitido instalar toldos nas fachadas voltadas

    para os logradouros, admitindo-se entretanto, nos vos voltados para os quintais, desdeque no interfiram na ambincia;III. Nos Setores de Preservao Ambiental e nos Eixos de Atividades Mltiplas 3 permitido a

    instalao de toldos nas fachadas voltadas para os logradouros, desde que :a) sua necessidade seja justificada por razes funcionais e de conforto ambiental;b) acompanhem a forma das aberturas, amoldando-se verga existente;c) no ocultem elementos de valor arquitetnico da fachada;d) no obstruam os passeios pblicos, respeitando uma altura livre mnima de 2,20m (dois

    metros e vinte centmetros) uma projeo horizontal mxima de metade da altura do vo(distncia entre o piso e a vega), com largura de at 2/3 (dois tero) do passeio;

    e) sejam restritos envazadura que se pretende proteger, no podendo ser contnuos;f) sejam confeccionados em tecido ou lona, nas cores fundamentais ou em tons psteis;

    g) se possuam letreiros, este se restrinja identificao do estabelecimento, na lateral ouna frente da pea, proporcionalmente s suas dimenses.

    Art. 49 - No Conjunto Monumental no podero refletir-se nem ficar aparentes nas fachadas eempenas :

    III. Tubulaes para escoamento de guas pluviais e esgotos;IV. Aparelhos de ar condicionado.

    Art. 50 - No Setor Residencial Rigoroso e no Setor Cultural do Alto da S, os revestimentos deparedes, pisos e forros dos cmodos que se abrem para os logradouros, devem ser

    compatveis com as caractersticas da edificao, e do conjunto.Art. 51 - As obras novas nas ZEPC no podero reduzir a visibilidade dos monumentos ou doconjunto urbano tombado.

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    Art. 52 - No Setor Residencial rigoroso e no setor Cultural do Alto da S no sero permitidasconstrues novas.

    Pargrafo nico - Ser permitida a reconstruo de runas, atravs de documentao existenteou indcios no local, atravs de anlise especial, resultante de pesquisa histrica earqueolgica.

    Art. 53 - No Conjunto Monumental, as construes devero possuir cobertas de telhascermicas.

    Art. 54 - As obras de reforma ou nova construo na rea de Proteo do Conjunto e Zonas deEntorno, devero obedecer s normas da Legislao Urbanstica do Municpio.

    TTULO VDO PARCELAMENTO

    CAPTULO IDisposies Gerais

    Art. 55 - O parcelamento do solo em Zona Especial de Proteo Cultural dever obedecer aoestabelecido nesta Lei.

    Pargrafo nico - Considera-se PARCELAMENTO DO SOLO, para efeito desta lei, o realizadomediante loteamento, desmembramento e remembramento.

    Art. 56 - O Parcelamento do Solo mediante loteamento vetado em ZEPC, salvo para aregularizao fundiria do Setor Especial de Interesse Social.

    Pargrafo nico - Considera-se LOTEAMENTO, a subdiviso de Gleba em lotes destinados aedificao, com abertura de novas vias de circulao, de logradouros pblicos ou

    prolongamento, modificao ou ampliao das vias existentes.

    Art. 57 - As normas para o Parcelamento no Setor Especial de Interesse Social, sero regidaspor legislao especfica a ser elaborada posteirormente.

    Art. 58 - O parcelamento do solo mediante desmembramento, somente ser permitido na reade Proteo do Conjunto da ZEPC 1.

    1 - Considera-se DESMEMBRAMENTO a subdiviso de Gleba em lotes destinados aedificao, com aproveitamento do sistema virio existente, desde que no implique naabertura de novas vias e logradouros pblicos, nem o prolongamento, modificao ouampliao dos j existentes.

    2 O Desmembramento permitido na rea de Proteo do Conjunto , no poder resultar emlotes com rea menor que 300,002 (trezentos metros quadrados).

    Art. 59 - O parcelamento do solo mediante remembramento somente ser permitido na reade Proteo do Conjunto da ZEPC1.

    Pargrafo nico - Considera-se REMEMBRAMENTO, a unificao de duas ou mais unidadesimobilirias autnomas.

    Art. 60 - O parcelamento do solo nas Zonas de Entorno dever submeter-se ao prescrito na

    Legislao Urbanstica do Municpio.CAPTULO II

    Procedimentos Aministrativos

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    Art. 61 - O processado de parcelamento do solo em ZEPC, quando permitido nessa lei, deversubmeter-se s seguintes etapas :

    I. Solicitao de anlise prvia ao rgo municipal competente;II. Encaminhamento para consulta prvia aos rgos estaduais pertinentes ao planejamento

    metropolitano e proteo ao meio ambiente;III. Apresentao do projeto definitivo, ao rgo municipal competente, acompanhado da

    anuncia prvia do rgo estadual de planejamento metropolitano e da licena defuncionamento do rgo responsvel pela proteo ao meio ambiente;

    IV. Envio ao Conselho de Preservao dos Stios Histricos de Olinda, para concordncia;V. Aprovao pelo rgo municipal competente;VI. Apresentao ao RGI para registro

    Art. 62 - O projeto de Parcelamento dever ser apresentado para anlise prvia ao rgocompetente da Prefeitura Municipal, com os seguintes documentos :

    I. Requerimento, solicitando parecer favorvel;

    II. Ttulo de propriedade do imvel;III. Sete vias de planta do imvel, assinadas pelo responsvel tcnico, devidamente inscrito noCREA contendo :a) indicao das vias existentes;b) indicao do tipo de uso predominante na rea;c) indicao da diviso de lotes pretendida, com respectiva rea resultante.

    Art. 63 - Aps a data de concesso do parecer favorvel, pelo rgo competente da PrefeituraMunicipal, o requerente dispor de 180 (cento e oitenta) dias para submet-lo aprovaomunicipal, sob pena de caducidade do parecer favorvel.

    Pargrafo nico - O prazo de caducidade, a que se refere o caput deste artigo, ser

    interrompido na data do requerimento para aprovao do projeto.

    Art. 64 - O Projeto de Parcelamento dever ser apresentado para aprovao da PrefeituraMunicipal, com os seguintes documentos :

    I. Requerimento, solicitando aprovao do projeto;II. Ttulo de propriedade do imvel;III. Anuncia Prvia e Licena de Implantao emitidas pelos rgos estaduais competentes;IV. Planta autenticada pelo Servio de Patrimnio da Unio - SPU, nos casos dos terrenos da

    Marinha;V. (trs) vias da planta do imvel, assinadas pelo proprietrio e pelo responsvel tcnico,

    devidamente inscrito no CREA, contendo :

    a) indicao das vias existentes;b) indicao do tipo de uso predominante na rea;c) indicao da diviso dos lotes pretendida, com respectiva rea resultante.

    VI. Parecer favorvel da Prefeitura na anlise prvia.

    Pargrafo nico - A Prefeitura Municipal dever enviar o projeto ao Conselho de Preservaodos Stios Histricos de Olinda, que dever opinar antes da aprovao.

    Art.65 - Aprovado o projeto do parcelamento, o requerente dever submet-lo ao registroimobilirio dentro de 180 (cento e oitenta) dias, sob pena de caducidade da aprovaomunicipal.

    TTULO VIDa publicidade e Letreiros

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    Art. 66 - A publicidade e os letreiros em ZEPC devero ser disciplinados pela PrefeituraMunicipal de Olinda, obedecidas as exigncias deste captulo.

    1 - Para efeito desta Lei, considera-se PUBLICIDADE, todo o tipo de divulgao colocadoem logradouro pblico.

    2 - Considera-se LETREIRO, a indicao do nome do estabelecimento em fachada doimvel.

    Art. 67 - Para efeito desta Lei as publicidades ficam divididas nos seguintes tipos :

    I. Aviso;II. Anncio Publicitrio;III. Sinais.

    1 - Considera-se AVISO, a publicidade que se coloca provisoriamente com o objetivo depromover ou anunciar atividades culturais, sociais, polticas, religiosas, desportivas, teatrais,cinematogrficas e similares.

    2 - Considera-se ANNCO PUBLICITRIO a propaganda comercial atravs da utilizao depostes luminosos, placas, faixas, painis, inclusiveout-door, ou pinturas visveis em locais deacesso pblico.

    3 - Consideram-se SINAIS a indicao de trnsito, parada de nibus, numerao e nome deruas e estabelecimentos pblicos.

    Art. 68 - Somente sero permitidos Avisos, cujas dimenses, material e lugar de colocao,sejam previamente autorizados por rgos competente da Prefeitura.

    Art. 69 - Os Anncios Publicitrios de qualquer classe ou tipo, so proibidos no Setor

    Residencial Rigorosos (SRR) e Setores Verdes (SV1, SV2 e SV3) da ZEPC 1, ficando tambmvetada a instalao de poste luminoso em qualquer Setor ou Zona do Polgono de Preservaodo Municpio de Olinda.

    Pargrafo nico - Somente permitida a instalao deout-doornos seguintes locais :

    I. Margem esquerda (no sentido Norte) da Av. Prof Agamenon Magalhes e Av. Pan-Nordestina, excetuando-se o trecho correspondente Fbrica Tacaruna (ZEPC 2);

    II. Av. Governador Carlos de Lima Cavalcanti;III. Av. dos Bultrins;IV. Av. Presidente Kennedy;V. Rua So Miguel;

    VI. Av. Joaquim Nabuco, do cruzamento com a Av. Pan-Nordestina at a Av. dos Bultrins.

    Art. 70 - No Conjunto Monumental, somente ser permitido um letreiro indicativo porestabelecimento, oficina ou entidade de acordo com as seguintes especificaes :

    V. Pintados diretamente sobre a parede; ouVI. Pintado sobre pea de madeira ou metal; ouVII.Fundido em metal; ouVIII.Letreiro luminoso.

    1 - Os letreiros pintados diretamente sobre a parede no devero interceptar elementos

    decorativos ou em cantaria da fachada, podendo ser aplicado no trreo e no pavimentosuperior.

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    2 - Nos Setores Residenciais Rigorosos (SRR) e Ambiental (SRA), nos Setores Verdes(SV1, SV2 e SV3) e Zonas de Preservao Ambiental (ZPA), no sero permitidos letreirosluminosos, admitidos apenas nos Eixo de Atividades Mltiplas 3, desde que no ultrapassem area mxima de 1,00m2 (Hum metro quadrado).

    3 - Os letreiros no previstos nesta Lei, sero submetidos anlise especial pelo Conselhode Preservao.

    4 - Os letreiros podero ser dispostos paralelos ou perpendiculares s fachadas,obedecendo s seguintes disposies seguintes :

    II. Paralelos s fachadas :e) devero permitir uma altura livre mnima de 2,20m (dois metros e vinte centmetro),

    medida do piso face inferior do letreiro;f) tero dimenso mxima de 0,50m (meio metro) no sentido da altura;g) no devero encobrir elementos construtivos que faam parte da morfologia original da

    fachada, tais como : colunas, grades, portas de madeira e vergas em cantaria;h) devero ser colocados na altura do pavimento trreo.

    III. Perpendiculares fachada :e) devero ser fixados na parede, desde que respeitem uma altura livre de 2,50m (dois

    metros e meio), medida do passeio a face interior do anncio;f) devero ter dimenses mximas de 0,70m (setenta centmetros), 0,50m (meio metro) de

    altura e 0,20m (vinte centmetros) de espessura;g) sero colocados na altura do pavimento trreo;h) dever ser deixada uma distncia livre mnima de 0,40m (quarenta centmetros) at o

    meio-fio.

    Art. 71 - concedido um prazo de 12 (doze) meses para que sejam retiradas todas as classesde publicidade ou letreiros que no se ajustem a esta lei, contados a partir da data de sua

    publicao.

    Art. 72 - A publicidade e letreiros nas Zonas de Entorno devero submeter-se ao prescrito naLegislao Urbanstica do Municpio.

    T T U L O VIIDAS POSTURAS

    CAPTULO IDOS ALVARS

    SEO I

    Disposies gerais

    Art. 73 - Os alvars concedidos pela Prefeitura Municipal, nas Zonas Especiais de ProteoCultural e Paisagstica (ZEPC) e Zonas de Entorno, classificam-se em :

    I. ALVAR DE LICENA;II. ALVAR DE AUTORIZAO.

    1 Considera-se ALVAR DE LICENA, o reconhecimento do Poder Pblico a um direito dorequerente, derivado da observncia de todos os critrios e requisitos legais necessrios aoexerccio deste direito.

    2 - Considera-se ALVAR DE AUTORIZAO, a permisso do Poder Pblico para aexplorao de atividade comercial e de prestao de servios em logradouros, derivado deuma liberalidade da administrao pblica.

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    Art. 74 - Os Alvars de Licena ficam classificados nos seguintes tipos :

    I. Licena de Localizao e Funcionamento;II. Licena de Obras;III. Licena de Habitar (HABITE-SE);IV. Licena de Demolir;V. Licena de Legalizao;VI. Licena de Parcelar;VII.Licena de Letreiros.

    1 Considera-se LICENA DE LOCALIZAO E FUNCIONAMENTO, o alvar pelo qual aPrefeitura Municipal reconhece a aprovao para o funcionamento e a localizao de umestabelecimento comercial ou de prestao de servio em imvel.

    2 - Considera-se LICENA DE OBRAS, o alvar pelo qual a Prefeitura Municipal reconhecee aprova obras em imvel.

    3 - Considera-se LICENA DE HABITAR, o alvar pelo qual a Prefeitura Municipalreconhece o cumprimento exato do projeto de construo e atesta as condies dehabitalidade do imvel.

    4 - Considera-se LICENA DE DEMOLIR, o alvar pelo qual a Prefeitura Municipalreconhece e aprova demolio em imvel.

    5 - Considera-se LICENA DE LEGALIZAO, o alvar pelo qual a Prefeitura Municipalreconhece e aprova a execuo de construo, reforma ou ampliao de imvel, executadassem a prvia aprovao do estudo de viabilizao e licena de obras, desde que :

    I. tenham sido atendidas as normas urbansticas e construtivas exigidas pela legislao em

    vigor;II. tenham sido acatadas eventuais exigncias formuladas ao longo do processo, pelossetores competentes, no objetivo de adequar as obras realizadas s normas legais;

    III. tenham sido quitadas todas as multas decorrentes do no cumprimento das disposieslegais atinentes execuo de obras.

    6 - Considera-se LICENA DE PARCELAR, o alvar pelo qual a Prefeitura Municipalreconhece e aprova o Parcelamento do solo.

    7 - Considera-se LICENA DE LETREIRO, o alvar pelo qual a Prefeitura Municipalreconhece e aprova letreiro de estabelecimento comercial ou de prestao de servio emimvel.

    Art. 75 - Os alvars de autorizao ficam classificados nos seguintes tipos :

    I. AUTORIZAO DE COMRCIO E PRESTAO DE SERVIO;II. AUTORIZAO DE PUBLICIDADE.

    1 - Considera-se AUTORIZAO DE COMRCIO E PRESTAO DE SERVIO, o alvarpelo qual a Prefeitura Municipal permite a atividade de comrcio e de prestao de servio emlogradouro pblico.

    2 - Considera-se AUTORIZAO DE PUBLICIDADE, o alvar pelo qual a Prefeitura

    Municipal permite a colocao temporria de publicidade em logradouro pblico.Art. 76 - Para concesso de Alvar, o interessado dever apresentar as informaesnecessrias ao preenchimento de formulrio, distribudo pela Prefeitura Municipal.

  • 7/24/2019 Olinda+-+Lei+4849_1992+-+Stios+Histricos

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    Art. 77 - Somente ser concedido o alvar quando o interessado comprovar pagamento detaxa devida nos termos da Legislao Tributria Municipal.

    SEO IIDa Licena de Localizao e Funcionamento

    Art. 78 - Dependem de Licena de Localizao e Funcionamento, a localizao efuncionamento de qualquer estabelecimento de produo industrial, comercial, de crdito,seguro, capitalizao, agropecurio, de prestao de servios de qualquer natureza,profissional ou no, clube recreativo, estabelecimento de ensino e empresa em geral, bemcomo o exerccio da atividade decorrente de profisso, arte, ofcio e funo.

    Pargrafo nico - Para os efeitos deste artigo, considera-se estabelecimento o local, ainda queresidncia, de exerccio de qualquer natureza das atividades nele enumeradas.

    Art. 79 - Na concesso de Licena de Localizao e Funcionamento, a Prefeitura Municipallevar em considerao :

    I. os setores de zoneamento estabelecidos nesta Lei;II. as legislaes estadual e federal pertinentes;III. o sossego, a sade e a segurana da populao.

    Art. 80 - Quando se tratar de construo nova, reforma, restaurao ou ampliao do imvelpara atender as necessidades inerentes atividade proposta, somente ser concedida alicena de localizao e funcionamento aps a expedio de licena de habitar.

    Art.81 - So documentos necessrios concesso da licena de localizao e funcionamento:I. identidade do requerente;II. consulta prvia de localizao;

    III. endereo do estabelecimento;IV. ttulo de propriedade ou contrato de locao do imvel;V. comprovante de pagamento de taxa prevista na legislao tributria municipal.

    Pargrafo nico - A consulta prvia de localizao, dever ser feita ao rgo competente daPrefeitura, que verificar a permisso de atividade proposta na rea prevista para oestabelecimento e adequao do uso ao imvel.

    Art. 82 - Em caso de mudana de uso, em qualquer setor do Conjunto Monumental, aaprovao do projeto, licenciamento de obras ou de localizao e funcionamento, estarocondicionados aposio na fachada principal do imvel, pelo requerente, de faixa alusivapara conhecimento dos interessados, simultaneamente ao requerimento.

    1 - A exigncia da aposio da faixa alusiva somente se dar quando se tratar de mudanado uso residencial para outro uso permitido.

    2 - Na faixa alusiva dever constar o novo uso proposto bem como o prazo para asreclamaes dos interessados.

    3 - Excetuam-se, dos procedimentos previstos neste artigo, a concesso de licena delocalizao e funcionamento para as atividades como AC1, AC2, C1, S1, GO1, COM1, desdeque permitidas no setor pretendido.

    Art. 83 - Quem que se julgue prejudicado com o licenciamento querido na forma do art.82,poder manifestar oposio de forma circunstnciada Fundao Centro de Preservao dosStios Histricos de Olinda (FCPSHO), no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, contados dadata de aposio da faixa.

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    1 Somente ser considerada a oposio que demonstre prejuzo sade, segurana,silencio, e bem estar pblicos.

    2 - A oposio poder indicar alternativas para eliminao ou diminuio do prejuzoalegado.

    3 - As oposies, uma vez acatadas pela Fundao Centro de Preservao dos StiosHistricos de Olinda e homologadas pelo Conselho de Preservao dos Stios Histricos deOlinda, constituir-se-o em novas normas urbansticas para concesso ou no de licena.

    Art. 84 - A licena de localizao e funcionamento, de validade para cada exerccio fiscal,podendo ser renovada, desde que atendidos os critrios e requisitos legais ao tempo darenovao e previstos em regulamento.

    Pargrafo nico - A licena no ser renovada caso fique demonstrado que a atividademostrou-se prejudicial sade, segurana, silencio e bem estar pblicos.

    SEO IIIDa Licena de Obras

    Art. 85 - Dependem de licena de obras, as obras de restaurao, ampliao, construo nova,reforma e demolio realizadas em imvel localizado em ZEPC e Zonas de Entorno.

    Art. 86 - Na concesso de licena de obras, a Prefeitura Municipal levar em considerao :

    I. as normas de obras municipais;

    II. as legislaes estadual e federal pertinentes;III. a preservao urbana do conjunto.

    Art. 87 - Na concesso de licena de obras devero ser observadas as seguintes fases :

    I. estudo de viabilizao;II. projeto definitivo.

    Art. 88 - So documentos necessrios ao estudo de viabilizao de obras :

    I. requerimento solicitando parecer favorvel;II. levantamento fotogrfico da edificao, em caso de restaurao ou reforma;

    III. apresentao de levantamento da situao atual do imvel;IV. anteprojeto com especificaes das obras pretendidas,V. ttulo de propriedade do imvel;VI. apresentao da inscrio municipal do tcnico responsvel.

    Art. 89 - So documentos necessrios na apresentao do projeto de construo definitivo :

    I. parecer favorvel do estudo de viabilizao da obras;II. parecer favorvel do rgo federal competente.

    Pargrafo nico - Alm destes documentos, devero ser obedecidas as exigncias contidas na

    Legislao Urbanstica do Municpio.

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    Art. 90 - O requerente ter o prazo de 01 (hum) ano, a contar da concesso da licena deobra, para solicitar a licena de habitar e o no cumprimento deste prazo implica nacaducidade da licena de construir.

    Pargrafo nico - Havendo a caducidade da licena de construir, ela poder ser renovada,desde que atendidos os critrios e requisitos legais ao tempo da renovao.

    SEO IVDa licena de habitar ( Habite-se)

    Art. 91 - Dependem de licena de habitar a edificao construda, restaurada ou reformada e ofuncionamento de qualquer atividade em imvel.

    Pargrafo nico - Na concesso de licena de habitar (habite-se) a Prefeitura Municipal levarem considerao :

    I. As normas previstas nesta lei;II. As legislaes Estadual e Federal pertinentes;III. As condies de higiene e segurana do imvel.

    Art. 92 - So documentos necessrios concesso de licena de habitar :

    I. Atestado de segurana de corpo de bombeiros;II. Uma via de planta aprovada pela Prefeitura Municipal;III. Licena de construir do imvel;IV. Comprovante de pagamento de taxa prevista na Legislao Tributria do Municpio.

    Pargrafo nico - A prefeitura Municipal somente conceder licena de habitar aps percia noimvel.

    SEO VDa licena de demolir

    Art. 93 - Depende de licena de demolir a execuo de obras de demolio parcial ou total emimvel, por motivo de segurana ou remoo de anexos e acrscimos desvinculados nocontexto arquitetnico ambiental.

    Pargrafo nico - Exige-se para a concesso da licena de demolir o cumprimento dopreconizado para a liberao da licena de obras, na Seo III do Ttulo VII dessa lei.

    SEO VIDa licena de legalizao

    Art. 94 - Depende de licena de legalizao a regularizao de obra total ou parcial em imvel,no licenciada previamente na forma dessa Lei.

    Pargrafo nico - So documentos necessrios ao pedido de legalizao de imvel :

    I. Requerimento solicitando parecer favorvel;II. Planta de Levantamento da edificao e laudo de vistoria tcnica;

    III. Ttulo de propriedade do imvel;IV. Parecer favorvel do rgo Federal competente, quando necessrio;V. Apresentao da inscrio municipal do responsvel tcnico;VI. Quitao de multas acumuladas em decorrncia das infraes cometidas.

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    SEO VII

    Da licena de parcelar

    Art. 95 - Depende de licena de parcelar, qualquer parcelamento permitido de gleba, lote outerreno, em ZEPC.

    Pargrafo nico - Os procedimentos administrativos a concesso da licena de parcelar, estoregulados no Captulo II do Ttulo V dessa Lei.

    SEO VIIILicena de Letreiro

    Art. 96 - Dependem de licena de letreiro a instalao ou colocao de letreiro luminoso ouno, em imvel, indicando estabelecimento comercial ou prestao de servios.

    Art. 97 - Na concesso de licena de letreiro, a Prefeitura Municipal levar em considerao :

    I. As normas previstas nesta Lei;II. As legislaes Estadual e Federal pertinentes;III. A esttica urbana.

    Art. 98 - So documentos necessrios para a concesso de licena de letreiros :

    I. Desenho do letreiro com inscries de dimenses;II. Planta da fachada com a localizao pretendida;III. Planta da situao do imvel;IV. Licena de localizao e funcionamento do estabelecimento.

    SEO IX

    Da licena para instalao e utilizao de mquinas e motores

    Art. 99 - Considera-se LICENA PARA INSTALAO E UTILIZAO DE MQUINAS EMOTORES, o alvar pelo qual a Prefeitura Municipal aprova e permite a instalao e autilizao de mquinas e motores em estabelecimentos comerciais, industriais e de prestaode servios no municpio.

    Art. 100 - Considera-se mquina ou motor qualquer equipamento de propulso eltrica,mecnica ou por combusto que sirva de instrumento para produzir, aperfeioar cortar oupintar produtos quaisquer ou ainda utilizados para realizao de servios, exceto as mquinase motores considerados de uso exclusivamente domestico.

    Art. 101 - Dependem de prvia licena, a instalao e a utilizao de mquinas e motores emestabelecimentos comerciais, industriais e de prestao de servios, bem como pelosprofissionais autnomos, para o exerccio de suas atividades.

    Art. 102 - Para concesso de licena para instalao e utilizao de mquinas e motores, aPrefeitura Municipal considerar :

    I. As normas previstas nesta Lei;II. As Legislaes Ambientais Pertinentes;III. A proteo Ambiental, contra Poluio Sonora e atmosfrica.

    Art. 103 - A licena para instalao e utilizao de mquinas e motores no ser concedida acontribuinte sem a devida licena para localizao e funcionamento de mquinas e motores,somente no horrio de08 (oito) s 18 (dezoito) horas, de segunda a sexta-feira e de 08 (oito)

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    s 13 (treze) horas, aos sbados, ainda que o estabelecimento possua licena parafuncionamento em horrio especial.

    SEO XDa Autorizao de Comrcio e Prestao de Servios

    Art. 104 - Dependem de autorizao de comrcio e prestao de servios, qualquer espcie decomrcio ou prestao de servios em logradouro pblico.

    Pargrafo nico - Considera-se LOGRADOURO PBLICO, as ruas, praas, parques,mirantes, bosques, alagados, travessas, largos, passagens, galerias, pontes, praias, jardins,becos, passeios, estrada e qualquer via aberta ao pblico.

    Art. 105 - Na concesso de Autorizao de Comrcio e Prestao de Servios, a PrefeituraMunicipal levar em considerao :

    I. a higiene dos logradouros pblicos;II. a no obstruo de passeios e vias pblicas;III. a esttica urbana.

    Art. 106 - A Autorizao de Comrcio e Prestao de Servios intransfervel de validademxima por 01 (um) ano, podendo ser renovada ou no, desde que atendidos os critrios erequisitos legais ao tempo de renovao.

    Pargrafo nico - A Autorizao de Comrcio e Prestao de Servios poder ser cancelada,a juzo do rgo competente do municpio, a qualquer tempo da sua vigncia.

    Art. 107 - So documentos necessrios concesso de Autorizao de Comrcio e Servios :

    I. identidade do requerente;II. carteira de sade em caso de venda de produtos alimentcios;III. local pretendido de instalao.

    SEO XIDe Autorizao de Publicidade

    Art. 108 - Depende de Autorizao de Publicidade qualquer espcie de publicidade emlogradouro pblico.

    Art. 109 - Na concesso de Autorizao de Publicidade, a Prefeitura Municipal levar emconsiderao :

    I. a esttica urbana;II. a segurana da populao;III. a moral e costumes.

    Art. 110 - O prazo de validade da Autorizao de Publicidade ser fixado no ato da concesso,tendo prazo mximo de validade de 60 (sessenta) dias, sem renovao.

    Art. 111 - So informaes necessrias concesso da Autorizao de Publicidade :

    I. meio pelo qual ser feita a publicidade;II. mensagem a ser propagada;III. local pretendido.

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    CAPTULO IIDAS ATIVIDADES EM LOGRADOUROS PBLICOS

    Art. 112 - Qualquer atividade em logradouro pblico, de eventos religiosos e festas populares,dever ter disciplinamento estabelecido pela Prefeitura Municipal.

    Art. 113 - Somente ser permitido em ZEPC a instalao em logradouro pblico de atividadescomerciais provisrias e de equipamentos de prestao de servios, atravs de projetosespeciais e aprovao do Conselho de Preservao.

    CAPTULO IIIDA PROTEO AO MEIO AMBIENTE NATURAL E URBANO

    Art. 114 - Com o objetivo de proteger o meio ambiente Natural e Urbano, em ZEPC e ZPA,

    ficam vetadas as seguintes atividades :I. as modificaes no relevo como cortes de morros, terraplenagem e aterros que alterem a

    paisagem, ou afetem a segurana das edificaes;II. o desmatamento e a remoo de cobertura vegetal;III. a explorao de minerais, inclusive os classificados como jazida classe II no Cdigo de

    Minerao Brasileiro;IV. o emprego de fogo em prticas agropastoris ou em qualquer outra atividade;V. a instalao deout-door, exceto nos locais previstos no art. 70 desta lei.VI. o depsito de lixo em lotes, terrenos baldios e logradouros pblicos.

    1 - Alm das atividades enumeradas neste artigo, ficam expressamente proibidas as

    atividades geradoras de poluio atmosfrica, hdrica, sonora e visual.

    2 - O lixo domiciliar, acondicionado em recipientes aprovados pela Comisso Municipal deSade, ser coletado pelo rgo competente da administrao municipal.

    3 - No so considerados lixo domiciliar, devendo ser removidos s custas do cidado :

    I. entulho de obras,II. resduos comerciais e de oficinas;III. resduos industriais;IV. material resultante de poda e varrio de jardins e quintais.

    Art. 115 - Fica proibido a circulao de veculos pesados na rea do Conjunto Monumental.

    Pargrafo nico - So considerados veculos pesados, os nibus e caminhes que :

    I. tenham comprimento maior que 6,00m (seis metros);II. tenham altura superior a 3,00m (trs metros);III. tenham peso lquido superior a 02 (duas) toneladas.

    Art. 116 - Dever ser precedida de anlise especial pela FCPSHO, visando uma adequaoaos padres urbanos das Zonas Especiais de proteo Cultural :

    I. a instalao de mobilirio urbano;II. os servios de infra-estrutura executados pelos rgos do poder pblico;III. a renovao de autorizao de atividades de comrcio e prestao de servios em

    logradouro pblico.

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    1 - Considera-se MOBILIRIO URBANO, os elementos de sinalizao de trnsito, deinformaes tursticas, de iluminao pblica, de telefonia e correio, demais equipamentos deuso comunitrio em logradouro pblico.

    2 - Considera-se SERVIOS DE INFRA-ESTRUTURA, as obras de pavimentao de ruas epasseios, as intervenes em redes de distribuio de gua, gs e energia eltrica,saneamento bsico e drenagem de guas pluviais.

    TTULO IXDAS INFRAES E PENALIDADES

    Art. 117 - O proprietrio do imvel situado em ZEPC, que infringir quaisquer das normasconstantes desta Lei, estar sujeito s penalidades previstas na Lei Municipal n 3.826 de 29de janeiro de 1973, no que no esteja previsto neste ttulo.

    Art. 118 - A demolio de edificao ou execuo de obras em ZEPC, sem licena daPrefeitura, implicar em multa equivalente a 15% (quinze por cento) do valor venal do

    respectivo imvelArt. 119 - O desmatamento e a remoo de cobertura vegetal, em ZEPC, implicar em multaequivalente a 0,5% (meio por cento) do valor venal do imvel por metro quadrado de remoo.

    Art. 120 - As modificaes no relevo que afetam a segurana de edificaes em ZEPC, a 0,5%(meio por cento) do valor venal do imvel implicar em penalizao imediata da obra e multaequivalente aos prejuzos causados s edificaes afetadas.

    Art. 121 - As alteraes no relevo que afetam a paisagem natural ou urbana, implicar emmulta equivalente a 0,5% (meio por cento) do valor venal do imvel por metro quadrado dasuperfcie modificada.

    TTULO XDAS DISPOSIES FINAIS

    Art. 122 - Caber ao Conselho de Preservao dos Stios Histricos de Olinda, alm dasatribuies enumeradas no art. 2 da Lei Municipal n 4.119 de 28 de setembro de 1979, asseguintes atribuies :

    I. promover sistematicamente o acompanhamento dos resultados provenientes da aplicaodesta lei;

    II. propor ao Executivo Municipal modificao na Legislao urbanstica do Stio Histrico, paraatender as tendncias da dinmica urbana;

    III. dar parecer sobre os casos omissos nesta lei;IV. dar parecer nos seguintes casos :

    a) acrscimos de reas para sanitrios e servios no SRR e SCA do Conjunto Monumental,onde no se permite aumento da taxa de ocupao existente;

    b) projetos nos Setores Verdes 2 e 3 do Conjunto Monumental;c) abertura nos telhados de imveis situados no SRA e SRR do Conjunto Monumental;d) parcelamento do Solo em ZEPC;e) oposio a mudanas de uso residencial para outros no residenciais, no Conjunto

    Monumental;f) instalao de atividades comerciais provisrias equipamentos de prestao de servios

    em logradouros pblicos em ZEPC.

    V. analisar casos especiais que apresentem justificativas ou melhores condies que asestabelecidas por esta lei.

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    Art. 123 - Caber Fundao Centro de Preservao dos Stios Histricos de Olinda, alm dasatribuies enumeradas no art. 11 da Lei Municipal n 4.119 de 28 de setembro de 1979, asseguintes atribuies :

    I. aprovar projeto de obras de construo, conservao, reparao, restaurao, acrscimo edemolio, bem como os pedidos de localizao e funcionamento de atividades comerciaisou de prestao de servios, os pedidos de instalao de letreiros em imveis situados emZEPC;

    II. aprovar a autorizao de publicidade e de Comrcio e Prestao de Servios noslogradouros pblicos situados em ZEPC;

    III. Aplicar e executar as penalidades previstas nesta lei, na Lei Municipal n 3.826 de 29 dejaneiro de 1973 e na Lei Municipal n 4.714 de 29 de dezembro de 1989, nas infraescometidas em ZEPC.

    Art. 124 - Ficam revogadas todas as disposies do livro III da Lei Municipal n3.826 de 29 dejaneiro de 1973 e as disposies em contrrio.

    Art. 125 - Esta lei entrar em vigor a partir da data de sua publicao.

    Casa Bernardo Vieira de Melo, em 17 de junho de 1992.

    SEVERINO ARRUDA DE LIMA IRMOMAURO FONSECA FILHONATANAEL EMERY LOPESVANILDO LEITEFAUSTO SILVA

    ANEXO X

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    H - HabitaoH1 - Habitao unifamiliar isolada at 02 pavimentos;H2 - Habitao unifamiliar em conjunto at 02 pavimentos;H3 - Habitao multifamiliar, isolada, at 02 pavimentos;H4 - Habitao multifamiliar, em conjunto, at 02 pavimentos;H5 - Habitao multifamiliar isolada at 04 pavimentos.

    CV - Comrcio VarejistaCV1 - Comrcio Varejista de mbito local - estabelecimentos de pequeno

    porte para venda direta ao consumidor, de produtos que se relacionam com ouso residencial de consumo intenso, cujo raio de ao se limita ao bairro, comuma rea mxima de 100,00m;- Mercearias, farmcias, padarias, drogarias, quitandas, frutas, legumes everduras, casa de carnes, (aougue, avcola e peixaria), casa de laticnios efrios, doceria, sorveteria, lanchonete, pastelaria, casas de ch, restaurante comrea de atendimento de no mximo 20,00me/ou 05 (cinco) mesas, cujofuncionamento se limita ao horrio comercial;OBS. : 1 - A partir de 100,00mpassam a ser enquadrados em CV2

    OBS. : 2 - Os restaurantes que tiverem um atendimento maior enquadram-seem CV3;CV2 - Comrcio Varejista diversificado - estabelecimento de mdio porte de

    venda direta ao consumidor, de produtos de consumo eventual, comrea mxima de 180,00m, cujos tipos so :- Artigos fotogrficos, livrarias, papelarias, armarinho, bazar, comrciode artesanato, charutaria, floricultura e plantas medicinais, jornais erevistas, comrcio de tecidos e artefatos de tecidos, artigos de vesturio,artigos para escritrio, decoraes, ferragens, eletrodomsticos, artigos dehabitao, antiqurios, artigos importados, boutiques, calados,brinquedos, ticas, galerias de arte, joalharias, discos e fitas, cosmticos eartigos para cabeleireiro, artigos religiosos, produtos homeopticos, artigos

    esportivos, artigos para festas;OBS.: A partir de 180,00mpassam a ser enquadrados em CV4;

    CV3 - Comrcio Varejista de consumo local ou associado a diverses, cujostipos so :- Restaurante, bar e restaurante, cafs, churrascarias, pizzarias, adega,com rea mxima de atendimento de 60,00mou 15 (quinze) mesas;OBS : A partir de 60,00m2de rea de atendimento e apresentao de showsde msica ao vivo, enquadram-se em DV3;

    CV4 - Comrcio Varejista diversificado com raio de influncia interbairro, deprodutos relacionados ou no com uso residencial;- Supermercados, mercados pblicos e similares;

    CV5 - Comrcio Varejista especializado de produtos relacionados com aconstruo, com raio de influncia interbairro :- Armazm de material de construo, serrarias e serralharias, depsitos dequalquer natureza, material hidrulico, material eltrico, ferragens,artefatos de metal;OBS : Os estabelecimentos ou depsitos com rea superior a 1.000mficarosujeitos a anlise por comisso especial;

    CV6 - Comrcio Varejista especializado, de produtos relacionados comautomveis, peas e acessrios de veculos e similares;

    CV7 - Comrcio Varejista com raio de influncia regional (rea metropolitana), emequipamentos de grande porte :Hipermercados, shopping center, lojas de departamentos, revenda de veculos;

    OBS. : Os equipamentos acima ficaro sujeitos a anlise especial, porcomisso.

    CV8 - Comrcio Varejista de equipamentos de grande porte : Revenda e

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    concessionrias de revenda de veculos com oficinas de reparos,manuteno e conservao, comrcio de produtos agropecurios,comrcio de aparelhos industriais e eltricos, materiais de engenhariaem geral, mquinas e equipamentos agrcolas e de escritrio, mobilirioe aparelho mdico-hospitalares;

    CV9 - Comrcio Varejista em conjunto comercial situado em edifcios mistos;CV10 - Comrcio Varejista em conjunto comercial situado em edifcios apropriados;CV11 - Comrcio de produtos perigosos - posto de venda de gs liquefeito,

    carvo vegetal, comrcio de produtos qumicos e fertilizantes, combustveisminerais, vegetais e similares, artefatos de borracha e plstico, inseticidas,materiais lubrificantes, fertilizantes, leos combustveis, pneus, tintas evernizes.

    CA - Comrcio AtacadistaCA1 - Comrcio Atacadista de pequeno porte de gneros alimentcios com rea

    mxima de 300,00m;produtos agropecurios, produtos alimentcios, bebidas esimilares;OBS : A partir de 300,00m, enquadra-se em CA2.

    CA2 - Comrcio Atacadista diversificado de mdio porte :Comrcio de mquinas, aparelhos industriais e eltricos, instrumentos depreciso, materiais metlicos e no metlicos, veculos, madeiras emanufaturados e artigos de vesturio;OBS : A partir de 1.000mficar sujeito a anlise especial por comisso.

    CA3 - Comrcio de Produtos Perigosos - produtos qumicos e farmacuticos,fertilizantes, borracha e plstico, tintas e vernizes, defensivos agrcolas einseticidas e carvo vegetal.

    PS - Prestao se ServiosPS1 - Estabelecimentos de pequeno porte, destinados prestao de servios

    pessoais a populao, compatveis com o uso residencial, quanto s

    caractersticas de ocupao dos lotes de acessos, de trfegos, de serviosurbanos e aos nveis de rudos, vibraes e de poluio ambiental. Comrea construda mxima de 100,00m:Alfaiatarias, confeces sob medida, cabeleireiros, barbearias, manicures,fotografias, sapateiro, chaveiro e servio de apoio a confeces e vesturioem geral, lavandaria, tinturaria, consultrios mdico-dentrios, escritriosou ateliers de profissionais autnomos e ateliers de artesanato.

    PS2 - Estabelecimento de pequeno porte, de prestao de servios a populao, queacarretam maiores restries quanto localizao e ao trfego gerado, comrea mxima construda de180,00mEscritrios tcnicos, comerciais, financeiros, jurdicos, consultores,

    administrativos, despachantes, corretores, postos de servios bancrios,copiadores, carimbos, encadernao, loterias, agncia funerria, agnciasde viagens e turismo, agncias de emprego, vdeo locadoras.

    PS3 - Termas, saunas, centros de cultura fsica, academias de dana.PS4 - Estabelecimentos destinados prestao de servio populao,

    geradores de trfego intenso, com maiores restries de acesso erea de estacionamento :Agncias bancrias e financeiras.

    PS5 - Estabelecimento de prestao de servios de grande porte, que exigemanlise especfica das condies de sua localizao no espao urbano e

    das condies de aproveitamento e ocupao do terreno :Auto locadoras, garagens de nibus, taxis ou similares, transportadoras

    de veculos pesados em geral, estao rodoviria, terminais rodovirios.

    SR - Servios de reparao e manuteno

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    SR1 - Estabelecimentos de prestao de mbito local, de pequeno porte,relacionados com o uso residencial:Reparao de eletrodomsticos, relojo