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OLIVEIRA, Waldir Freitas. A Antiguidade tardia. São Paulo: Ed. Ática, 1990.

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OLIVEIRA, Waldir Freitas. A Antiguidade tardia. São Paulo: Ed. Ática, 1990.

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Algumas palavras

• O termo Antiguidade Tardia foi criado por alguns historiadores alemães na década de 1950. pg. 5

• A questão essencial é, sem dúvida, a da fixação dos limites entre a Antiguidade e a Idade Média. Pg. 6

• O termo Antiguidade Tardia se encaixa muito bem se pensarmos o fim da Antiguidade como um tempo de transformações que perduram até os dias de hoje, e não como decadência da Antiguidade. Pg. 6/7

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Algumas palavras

• Preferimos conceber a Antiguidade Tardia num tempo que vai da crise do Império Romano no século III até sua derrocada por Odoacro, em 476, e no Oriente, até a proclamação como Imperador de Heráclio. Pg. 7

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A crise do século III

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Antecedentes• Um balanço criterioso do tempo de governo de Marco Aurélio

leva-nos a considerá-lo negativo. Pg. 9/10• O governo de Cômodo desagradou quase todos. Pg. 10• O exército romano, possuía em torno de 30 legiões, localizavam-

se quase que permanentemente ao longo das fronteiras do Império. Pg. 10/11

• Quanto aos povos bárbaros, pressionados pelas migrações dos germanos orientais, começaram a se inquietar, sendo os primeiros a atravessar as fronteiras romanas, inicialmente na condição de soldados mercenários, e um pouco mais tarde, como autênticos invasores. Pg. 11

• Quanto ao cristianismo, continuava crescendo. Pg. 12

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A sucessão de Cômodo e a guerra civil

• Após a morte de Cômodo, a situação do Império se tornou confusa. Pg. 12/13

• As forças provinciais, comandadas por oficiais romanos, também pretendentes ao posto de Imperador, decidiram intervir, isoladamente, iniciando a guerra civil. Pg. 13

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Os Severos (193-235)• Com a vitória de Severo, se evidencia o prestígio do exército e

o enfraquecimento do papel do Senado. pg. 13/14.• A presença da esposa de Severo, Júlia Domna, na capital do

Império foi marcante. Pg. 14/15.• Com a morte de Severo, seu filho Caracala assume o poder, e

estando o Império em crise, é obrigado a estender a cidadania a todos os homens livres do Império. Pg. 15

• Caracala foi assassinado pelo prefeito de Pretório, que assume o Império. Este foi deposto por Júlia Mesa, que coloca no trono seu neto de 14 anos, Elágabalo, mas quem de fato governa é Júlia. Esta elimina Elágabalo e aclama Imperador seu outro neto, Alexandre Severo, filho de Júlia Maméia. Pg. 16

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Os Severos (193-235)

• Alexandre Severo foi um imperador respeitado não só pelos soldados como pelo Senado, ao qual devolveu muitas prerrogativas que lhe haviam sido retiradas. Pg. 17

• Os pretorianos assassinaram seu principal mentor, Ulpiano. Pg. 17/18

• Alexandre Severo foi assassinado pelas Legiões da Gália, descontentes com o Imperador. Pg. 18

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Balanço geral da época dos Severos

• O período dos Severos deve ser encarado como de transição entre um sistema de governo apoiado na oligarquia senatorial e outro fundamentado sobre o poderio das forças armadas. Pg. 18

• Passando os legionários a receber parcelas de terras pelos seus serviços, a partir do governo de Alexandre Severo passaram a se fixar de modo definitivo em suas propriedades. Além disso, já havia crescido muito o número de mercenários germanos. Pg. 19

• Foi no período dos Severos que se consolidou o cristianismo. Pg. 19

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Balanço geral da época dos Severos

• É de realçar-se a importância das províncias gregas, sobretudo a Síria, a mais rica e próspera de todas elas. Pg. 20

• Por essa época, já decresciam a influência do racionalismo grego sobre a população culta do Império e se tornava grande a busca pelo sobrenatural. Pg. 21

• Na esfera econômica, a situação se tornara extremamente grave. Pg. 21

• O Império já se evidenciava um organismo débil e incapaz de longa sobrevivência. Pg. 22

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A anarquia militar (235-268)

• Em cerca de 50 anos, 39 imperadores se sucederam. Somente seis escaparam à morte violenta. Pg. 22

• Felipe, o árabe, sofreu invasões dos germanos, tendo derrotado estes. Logo em seguida, Décio é proclamado Imperador pelas legiões romanas, e impõe uma derrota a Felipe, assassinando-o. pg. 23

• A crise financeira aumenta muito sob o governo de Galieno, o cristianismo se torna uma religião consentida e os bárbaros aumentam a invasão sobre o território romano. Pg. 24.

• Foi nesse período que ocorreram as mais sérias tentativas de secessão do Império. Pg. 25

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O Império das Gálias

• Posthumus, após proteger a Gália das invasões germânicas, proclamou-se Imperador, reinando sobre uma extensa área, que ficou durante 13 anos independente do Império Romano. Pg. 25

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O Reino de Palmira

• Considerados os maiores comerciantes da época, os palmirenses conseguiram criar uma civilização original, da qual participaram como elementos culturais formadores, valores herdados tanto de Roma como a Pérsia, ao lado de outros puramente semitas. Pg. 26

• Odenato expulsa os persas do reino de Palmira, passando este a se considerar rei de fato e não um simples representante de Roma. Pg. 26/27

• Com a morte de Odenato, sua esposa Zenóbia governa o reino com brilho e dignidade, transformando-o num importante centro difusor de cultura, até que é derrubada por Aureliano em 273. pg. 27

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Galieno e a reforma do exército

• Galieno forma um novo corpo de oficiais a ele diretamente ligados, a primeira expressão de um exército nacional. Pg. 28

• Determinou a construção de mulharas em torno das principais cidades do Império. Pg. 28

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Os imperadores ilírios (268-285)

• Com a morte de Galieno, assume Cláudio II; e a seguir, Aureliano, restaurador da unidade imperial. 28

• Aureliano foi assassinado em 275, tendo vários sucessores, militares afeitos à luta contra os germanos. Pg. 29

• Em 284, com a vitória de Diocleciano sobre Carino, inicia-se uma nova fase de Roma. Pg. 29

• A crise econômica se agravara. A população decrescera. As cidades cercadas de muralhas se debilitaram de sua vida comercial. Pg. 29

• Fortes contingentes de germanos já habitavam as terras do império. Pg. 30.

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O Baixo Império “totalitário”

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Diocleciano e a Tetrarquia• Diocleciano reconheceu, desde logo, a impossibilidade de

governar sozinho o Império, instituindo primeiramente a diarquia, e em seguida a tetrarquia. Pg. 32/33

• Tal divisão não escondia o predomínio de Diocleciano. Pg. 33• O sistema adotado por Diocleciano tinha por objetivo garantir a

unidade territorial do Império. Pg. 33• Diocleciano impôs uma série de reformas, buscando a

ressurreição do antigo espírito do Império. Pg. 33• Quanto à defesa do Império, continuou a existir a divisão, desde

Galieno, em dois exércitos. Nas fronteiras, continuou a tendência de diminuição de legiões de soldados romanos e aumento de mercenários germânicos. Pg. 34

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A política fiscal de Diocleciano

• O novo sistema fiscal de Diocleciano resultou em graves problemas, quer pela incapacidade real de pagamento pelos devedores, quer pela corrupção dos encarregados de arrecadá-lo. Pg. 35

• As classes mais atingidas pela crise econômica foram, além do proletariado, a classe média urbana, e a classe média rural. Pg. 35/36

• O sistema fiscal implantado por Diocleciano deu maiores poderes aos latifundiários. Pg. 36

• Diocleciano impõe a servidão, além de um regime de castas no artesanato. O dirigismo estatal alcança seu ponto mais elevado. Pg. 36

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A política fiscal de Diocleciano

• Surgia o patronato e crescia, em consequência, o número de colonos protegidos. Pg. 37

• Exigiu ainda Diocleciano ser tratado como um Deus. Pg. 37

• Tentava Diocleciano, a qualquer preço, reconstruir o Império na grandeza e opulência do passado, mesmo que para isto provocasse a ruína da maior parte de seus habitantes. Pg. 37

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A abdicação de Diocleciano e Maximiano

• Constantino se autoproclamava Augusto. E, para consolidar sua posição, tratou de ligar-se a Maximiano por laços de família, casando-se com sua filha Fausta. Pg. 39

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A luta dos seis imperadores

• Toda a ideologia da Tetrarquia havia sido abandonada, e retornava, com toda a força, o princípio da sucessão hereditária em Roma. Pg. 39

• Constantino decidiu através do Édito de Milão (313), reconhecer o direito à liberdade de culto para os seguidores do cristianismo, bem como determinar a devolução de todos os bens que lhes haviam sido confiscados em perseguições do passado. Pg. 40

• De todos os pretendentes ao trono do Império, sobrevivera apenas Constantino. Pg. 40

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Constantino e o cristianismo

• Constantino foi o primeiro imperador convertido à nova religião. Pg. 40

• Os bispos da Igreja gozavam de grandes prestígios e favores fiscais. Mas também já haviam as primeiras insatisfações no seio da igreja. Pg. 42

• A situação econômica do Império melhorava, enquanto crescia a servidão e diminuía a escravidão. Pg. 42

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O arianismo e o Concílio de Nicéia

• Ário subordinava Cristo ao Pai, e pregava que o Evangelho não era a única e definitiva fonte de verdade para os cristãos. Pg. 42/43

• Diante da situação, Constantino convoca o Concílio de Nicéia, o primeiro grande encontro universal da igreja. Nele, Ário é inquirido e condenado, sofrendo a pena de desterro. Pg. 43

• Firma-se a doutrina oficial do cristianismo. Pg. 43• O favorecimento de Constantino ao cristianismo é

incontestável. Pg. 44

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A sucessão de Constantino

• Com a morte de Constantino, o Império é dividido em duas porções, uma no Ocidente e outra no Oriente. Pg. 44/45

• A evolução e a consolidação do cristianismo assinalam o período de governo dos filhos de Constantino, com a constante discussão de questões doutrinárias. Pg. 45/46

• Em 350, morre Constance, e o Império se reunificou sob o comando de Constâncio, imperador do Oriente. Pg. 46

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Juliano e a reação do paganismo• Parte considerável da elite do Império já havia se convertido ao

cristianismo, situação que foi alterada com a ascensão de Juliano ao Império, passando a perseguir violentamente os cristãos. Pg. 46/47

• Juliano morre em batalha contra os persas, impossibilitando o retorno aos antigos cultos pagãos.

• Valentiniano I assume o Império e o divide com seu irmão Valente, ficando o primeiro com o Ocidente, enquanto que o segundo com o Oriente. Pg. 47

• É o tempo de recuperação econômica do Império, porém, reiniciavam-se as infiltrações bárbaras pelas fronteiras, tendo morrido Valente durante estas incursões. Pg. 47/48

• Assume Graciano o Ocidente e Teodósio o Oriente. Pg. 49• Em 392, assume Teodósio todo o Império Romano. Pg. 49

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Teodósio

• Teodósio agiu na obstinação em defesa do cristianismo niceno. Pg. 49/50

• A Igreja se transforma em instituição fundamental nos rumos da Europa nas épocas posteriores. Pg. 50

• Teodósio conseguiu negociar a paz com godos e persas, permitindo um momento de tranquilidade e prosperidade no Império. Pg. 51

• Teodósio foi o último imperador do Império Romano unificado. Pg. 51

• presença cada vez maior dos germanos na vida do Império criaria graves problemas internos. Pg. 52

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Os dois Impérios

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Império Romano do Ocidente e Império Romano do Oriente

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Invasões bárbaras

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Os dois Impérios

• Honório e Arcádio, filhos de Teodósio, o primeiro com 11 anos e o segundo com 18, tornaram-se então os novos Imperadores, respectivamente, do Ocidente e do Oriente. Pg. 53

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O Império do Oriente ao tempo de Arcádio

• O principal problema para Arcádio era manter a boa relação do Império com os godos. Pg. 54

• Arcádio pede ajuda a Honório na defesa do Império do Oriente. Pg. 54

• A Imperatriz Eudóxia passa a comandar, juntamente com o prefeito de Pretoria, Aureliano, a corrente anti-germânica em Constantinopla. Pg. 55

• Os godos marcham contra o Império Romano do Ocidente. Pg. 56• Cresce um sentimento anti-germânico na porção ocidental do

Império. Pg. 56• Como consequência desses fatos, há o enfraquecimento das

defesas do Império. Pg. 57

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O Império do Ocidente – de Honório a Romulus Augustulus

• No Ocidente, Honório é destronado Por Alarico, que impunha ao Senado a posse de Atalo, um senador convertido ao arianismo, mas após desentendimento deste com Alarico, Honório volta ao trono. Pg. 57

• Com a morte de Honório, Gala Placídia impera como Imperatriz Regente, iniciando um período conturbado de governo. Pg. 58

• A derrocada do Ocidente já se iniciara com a desagregação de seu território, durante o século V. pg. 58/59

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O Império do Oriente – de Teodósio II à dinastia Leonina

• Pulquéria, irmã de Teodósio II, passa a comandar o Império. Pg. 59/60

• Foram firmados tratados de paz entre hunos e persas, além de serem reforçadas as muralhas de Constantinopla. Foi fundada também a Escola Cristã de Constantinopla. Pg. 60

• Teodósio II morre, e sua irmã Pulquéria casa-se com Marciano, tendo este ascendido ao trono do Império do Oriente. A mesma resiste ao intento da Igreja do Ocidente de se impor frente a do Oriente. Surge o monofisismo. Pg. 61

• O reino de Zenon. Pg. 61/62

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Conclusão

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Conclusão

• Em primeiro lugar, deve ser aceito o fato de que as elites romanas não viveram aterradas ante uma perspectiva de catástrofe. As cidades conheceram um grande desenvolvimento. Pg. 64

• Há uma enorme distância entre ricos e pobres. Pg. 64• Os novos elementos da elite eram muito distantes de

Roma. Pg. 64• As províncias marcavam, afinal, sua presença no conjunto

do Império. Pg. 65• É o momento da propagação de Cristianismo por Teodósio,

que o transforma em religião oficial do Império. Pg. 65/66

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Conclusão

• As mudanças se dão de forma muito mais rápida com os germanos ocupando altos postos da Administração civil e das Forças Armadas. Pg. 66

• A incapacidade do cidadão romano em pagar os impostos extorsivos cobrados pelo Império também vai suscitar uma série de mudanças importantes. Pg. 66

• Quanto ao Oriente, caracterizou-se como o fiel defensor da cultura e civilização greco-romana, à qual se integrara, desde Constantino, o cristianismo. Contudo, já estava ali a forma de uma nova civilização, a bizantina. Pg. 67