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O MUNDO DA USINAGEM PUBLICAÇÃO DA SANDVIK COROMANT DO BRASIL ISSN 1518-6091 RG BN 217-147 48 FEIRA MECÂNICA Expectativas de 7 bilhões em negócios no ano SENAI Competência, Cidadania e Competitividade ACABAMENTO Retificação ou torneamento duro?

omundo da usinagem

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OMUNDODAUSINAGEM

PUBLICAÇÃO DA SANDVIK COROMANT DO BRASIL ISSN 1518-6091 RG BN 217-147

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FEIRA MECÂNICA

Expectativas de 7 bilhões em negócios no ano

SENAICompetência,Cidadania eCompetitividade

ACABAMENTORetificação outorneamentoduro?

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3O Mundo da Usinagem

EDITORIAL

“Há prazeres na vida que custam menos do que parecem.Encontram-se na simplicidade das coisas feitas com amor.

Ter acesso a estas coisas, muitas vezes, vale uma noite, saber partilhá-las vale uma vida.”

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4 O Mundo da Usinagem

03 EDITORIAL04 ÍNDICE / EXPEDIENTE06 GESTÃO EMPRESARIAL: RETIFICAÇÃO12 SUPRIMENTOS: FLUIDOS REFRIGERANTES

16 GESTÃO EMPRESARIAL: JACUÍ 24 HORAS À DISPOSIÇÃO DO CLIENTE 22 SUPRIMENTOS: O PROJETO DO NOVO ARMAZÉM26 INTERESSANTE SABER NOTÍCIAS: FINAME AMPLIA PRAZO DE PAGAMENTO30 OTS: NARDINI – LIÇÃO BRASILEIRA DE SUPERAÇÃO37 INTERFACE: CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL45 PONTO DE VISTA: NEM TUDO SÃO FLORES NA COMUNICAÇÃO DIGITAL48 INTERESSANTE SABER: FESTAS JUNINAS OU JOANINAS? E OUTRAS NOTÍCIAS54 NOSSA PARCELA DE RESPONSABILIDADE56 MOVIMENTO58 DICAS ÚTEIS

EXPEDIENTEO MUNDO DA USINAGEM é uma Publicação Sandvik Coromant do Brasil,

com circulação de doze edições ao ano, tiragem de 22.000 exemplares, com distribuição gratuita.Av. das Nações Unidas, 21.732 - Sto. Amaro - CEP 04795-914 - São Paulo - SP.Conselho Editorial: Aldeci Santos, Anselmo Diniz, Aryoldo Machado, Edson Truzsco,

Edson Bernini, Eduardo Debone, Fernando de Oliveira, Francisco Marcondes, Heloisa Giraldes,Marlene Suano, Nivaldo Braz, Nivaldo Coppini, Nixon Malveira, Vera Natale.

Editora: Vera NataleEditor Chefe: Francisco Marcondes

Editor do Encarte Científico: Nivaldo CoppiniJornalista Responsável: Heloisa Giraldes - MTB 33486

Secretário de Redação: Kazuhiro KuritaPropaganda: Gerente de Contas - Thaís Viceconti / Tel: (11) 6335-7558 Cel: (11) 9909-8808

Projeto Gráfico: AA DesignCapa e Arte Final: 2 Estúdio GráficoRevisão de Textos: Fernando Sacco

Gráfica: Aquarela

ÍNDICEOMUNDODAUSINAGEMPublicação da Sandvik Coromant do Brasil ISSN 1518-6091 RG. BN 217-147

48EDIÇÃO 06 / 2008

CapaFoto: GC4225

Arquivo AB Sandvik Coromant

OMUNDODAUSINAGEM

PUBLICAÇÃO DA SANDVIK COROMANT DO BRASIL ISSN 1518-6091 RG BN 217-147

48

FEIRA MECÂNICA

Expectativas de 7 bilhões em negócios no ano

SENAICompetência,Cidadania eCompetitividade

ACABAMENTORetificação outorneamentoduro?

e-mail: [email protected] ligue: 0800 770 5700

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GESTÃO EMPRESARIAL

Retificação:alternativa sine qua nonpara peças de alta precisão

Aretificação é um processo de usi-nagem por abrasão que utilizaferramentas de múltiplas ares-

tas (multicortantes) a fim de melho-rar o acabamento superficial da peça,eliminando irregularidades, fissuras,poros e corpos estranhos. Para execu-tar este processo, utilizam-se rebolosem forma de disco, compostos porabrasivos e elementos aglomerantes.

“Devido ao fato de possuir inúme-ras arestas de corte, quando o rebolo emrotação entra em contato com a peça,retira cavacos bem pequenos. Com is-so, a retificação é um processo queconsegue obter na peça excelente pre-cisão e, conseqüentemente, é um pro-cesso de acabamento de superfícies quejá sofreram operações de usinagem an-teriores, tais como peças de aço em umautomóvel, eixos virabrequins, eixos dacaixa de câmbio, válvulas, entre outras”,descreve o prof. Anselmo Eduardo Di-niz, diretor da Faculdade de Engenha-

Demandas por precisão e mercado aquecido favorecem o segmento

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ria Mecânica da Universidade deCampinas (UNICAMP).

A retificação geralmente con-siste de diversas etapas de trabalho,avalia Edson Vergílio, engenheiroda Zema Zselics, empresa espe-cializada na produção de retíficascilíndricas CNCs. Na retificaçãocilíndrica, por exemplo, podemosenumerar as seguintes fases:• Aproximação• Desbaste• Semi-Acabamento• Acabamento• Faiscamento • Afastamento

Todos estes processos garan-tem a excelência no acabamentode peças, tornando a retificaçãoum processo indispensável quan-do o assunto é qualidade e aten-ção às tolerâncias. Entretanto, aretificação nem sempre teve arestão nobres. As retíficas foram asúltimas máquinas a receber o co-mando numérico que hoje defi-ne critérios de estratégia, condi-ções de ciclo, taxas de remoção,condições de preparação dos re-bolos e das ferramentas, entreoutros processos.

“As máquinas funcionavambem com sistemas de acionamen-to hidráulico ou eletromecânico.Entretanto, demandas de quali-dade cada vez maiores e gargalos

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RetificaçãoCreepfeed.

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nas adequadas, operadores comconhecimento técnico, dressado-res e óleos refrigerantes adequadose um ciclo de usinagem bem de-senhado”, descreve Marcelo YutiSasaki, gerente da Engenharia deAplicação da Saint-Gobain Abra-sivos, multinacional especializadana produção de lixas, rebolos ediscos de corte e desbaste.

TORNEAMENTO DURO XRETIFICAÇÃO

Ainda que o torneamento du-ro tenha avançado na área de aca-bamento de peças usinadas, a re-tificação ainda é um processoindispensável. Isto porque gran-de parte das ferramentas utiliza-das no torneamento duro é bas-tante frágil e as vibrações surgidasno torneamento de eixos de açoendurecido, por exemplo, podemgerar quebra da ferramenta.

Outro ponto decisório diz

to ser ultrapassado sem que adressagem seja realizada;• Escolha do tipo de fluido re-frigerante;• Forma da peça, material esobremetal.

“Todos os itens acima estão re-lacionados entre si e são critériosimportantes a considerar em ca-da análise”, avalia Edson Vergílio,complementando: “Atualmente,cuidados na preparação e no setup são igualmente importantes eum bom planejamento das ope-rações pode proporcionar garan-tia de qualidade, menor tempode set up e flexibilidade de produ-ção de vários modelos de peças”.

“A Saint-Gobain, através dametodologia System Approach, pro-cura entender a operação de retí-fica como um sistema. Desta for-ma, o abrasivo passa a ser apenasmais uma variável do processo,que depende também de máqui-

de produção passaram a ser rela-cionados a esse tipo de processo.A necessidade de aumentar a fle-xibilidade nas fábricas tambémfez com que os tempos de set uppassassem a ser mais valorizados,obrigando a uma série de inves-timentos”, analisa o prof. JoãoFernando de Oliveira, da Univer-sidade de São Paulo (USP).

CUIDADOS NA HORA DE RETIFICAR

Para se obter uma boa ope-ração de retífica, alguns cuidadosdevem ser tomados, tais como:• Escolha da máquina e carac-terísticas técnicas, cuidados nainstalação e manutenção, rigi-dez, sistema de guias e mancais;• Escolha do tipo de rebolo eda especificação;• Determinar corretamente omomento de dressagem do re-bolo e nunca deixar este momen-

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Processo de retificação da Zema Zselics.

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respeito ao tempo de produção,ou lead time, já que algumasoperações de retificação são ex-tremamente rápidas, como porexemplo a retificação cilíndricasem centro (centerless) que, alémde mais versátil, garante menosdeformações.

A análise financeira tambémdeve sempre ser mensurada. Umaretífica pode custar de 3 a 10 ve-zes o preço de um torno, fazen-do com que o tamanho do lotee a sua regularidade sejam fato-res importantes.

No que se refere à precisão, tolerâncias dimensionais na or-dem de 20 mícrons podem serobtidas por ambos os processos.Entretanto, quando falamos devariabilidades muito pequenas(aproximadamente 5 mícrons), aretificação torna-se mais indicada.

“Mesmo com os avanços queos tornos tiveram nos últimos

anos em relação à precisão, é di-fícil equacionar uma máquinacom um baixo custo, que permi-ta elevados avanços na fase dedesbaste e alta precisão na fase deacabamento por um longo perío-do de duração do equipamen-to”, avalia o engenheiro da ZemaZselics, Edson Vergílio.

No que se refere à questãoambiental, vale lembrar que o tor-neamento duro pode ser feito a se-co, enquanto a retificação exigefluidos de corte, gerando gastos.

A complexidade desta relaçãoé muito grande, fazendo com quecada caso deva ser analisado indi-vidualmente. Porém, caracterís-ticas do produto, disponibilidadede investimentos, precisão e pro-dutividade são fatores que devemser avaliados e quantificados.

“De forma geral, não se po-de dizer que o torneamento du-ro vai substituir a retificação já

que as retíficas também aumen-taram muito seu desempenho”,conclui o prof. João Fernandode Oliveira.

RETIFICAÇÃO EM PASTILHAS

Tendo em vista que a indús-tria metal-mecânica exige preci-sões cada vez maiores, é inevitá-vel que processos de acabamentoacompanhem essa demanda. Ope-rações de fresamento podem exi-gir até 40 pastilhas em uma úni-ca ferramenta e, nesse contexto,é indispensável garantir o rigor detais medidas.

Segundo Fernando Pereira,técnico de processos da área de re-tificação da Sandvik Tooling, “emprocessos de produção de metalduro, o material é prensado e pos-teriormente sintetizado, reduzin-do o volume da pastilha. Nestaetapa, o metal duro pode sofrer

Retificação cilíndrica.

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algumas pequenas deformações euma das funções da retífica é cor-rigir estas alterações de acordocom a aplicação do produto”.

“A retificação garante que to-das as pastilhas estão em umamesma altura, aferindo um bomacabamento”, analisa José Ro-berto Meireles, supervisor da áreade retíficas da Sandvik Tooling,complementando: “Além de de-terminar a espessura da pastilha,a retificação também garante suaplanicidade em relação à base daferramenta”.

Tão importante quanto a qua-lidade da pastilha e da ferramen-ta, as máquinas utilizadas na pro-dução podem garantir vantagenscompetitivas e agregar valor aoproduto final à medida que au-mentam a produtividade. Mode-los como Magda, Wendt T/B Ro-

botizada e Agathon Combi 400são apenas alguns dos exemplos denovos desenvolvimentos prometi-dos para este ano neste mercado.

A aplicação, o acabamento eo custo final da peça são três ele-mentos que podem ou não con-ferir à pastilha de metal duro ope-rações de retífica. Mas para se teruma idéia da importância desteprocesso no segmento, em 2008,estima-se que das milhões de pas-tilhas produzidas pela Sandvikdo Brasil, 90% do total passempor este processo, o que demons-tra a exigência e o potencial des-te mercado, que mundialmentedeve crescer 5% na área de pas-tilhas de metal duro e 12% emoperações envolvendo retíficas.

Fernando SaccoJornalista

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Retificação plana.

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Com a função de efetuar a lubrirrefrigeração – ouseja, lubrificar e refrigerar o ponto de contato coma peça para reduzir o calor do atrito e, assim, man-

ter a integridade do rebolo e a qualidade superficialda peça –, os fluidos de corte refrigerantes e lubri-ficantes são imprescindíveis nos processos de reti-ficação. Solúvel ou integral, o produto também lim-pa o rebolo, a peça e a máquina; melhora oprocesso de dressagem (que ‘acerta’ o rebolo,ou seja, torna os seus grãos novamente ativos,reafiados para novas operações); e protege a pe-ça e a máquina contra oxidação e corrosão.

Por promover a troca de calor mais rá-pida, o fluido solúvel (ou emulsionável) éo mais utilizado, mas, se o material em re-tificação for menos resistente ao calor,pode ser necessário o uso de fluido inte-gral, ou, de acordo com a complexida-de da operação, a substituição pelo flui-do de corte multifuncional, que podeser aplicado em diferentes materiais.

“Os fluidos de corte refrigerantes in-fluenciam diretamente as principais va-riáveis no processo de retificação. Porisso, produtos de melhor qualidade eempregados corretamente resultam emmelhor acabamento superficial e esta-bilidade dimensional e geométrica das

peças, proporcionando, conseqüente-mente, melhor estabilidade do processo,

o que reduz o custo total da operação e au-

Fluidos refrigerantes:da produtividade

à preservação ambiental

Indispensáveis no processo de retificação,os fluidos de corte refrigerantes exigem dos usuários a parceria com o fornecedor e o descarte ecologicamente correto

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menta a produtividade”, afirma ogerente geral da fabricante BlaserSwisslube, Carsten Witthüser.

A escolha correta, adiciona oconsultor técnico da Castrol Brasil,Adriano Ventura, vai dependerdos parâmetros da máquina (ta-manho de tanque, vazão, pressãosistema de filtragem, tipos de elas-tômeros etc.), do tipo de peça edas questões relativas ao meio am-biente, ou seja, quanto maior fora durabilidade do fluido, maistempo levará para o descarte e me-nor será o impacto na natureza.

FORNECEDOR E PARCEIROCom isso, na hora de fazer a

escolha, o papel do fornecedor éfundamental. “O departamentotécnico deve ser consultado para

indicar o melhor produto”, orien-ta Ventura. O engenheiro de apli-cações da Blaser, Marcelo Kuroda,completa: “O fornecedor preci-sa ser mais do que um vendedor.Deve ser um consultor que, alémde indicar o produto, avalia con-tinuamente as necessidades docliente e o provê com as novida-des do mercado”.

Segundo Ventura, o fornece-dor pode oferecer outros serviços,como adicionar aditivos para pro-longar a vida útil do fluido emuso; realizar análises laboratoriaispara saber se o fluido pode seraditivado ou se deve ser descar-tado; e auxiliar na avaliação decontaminação, que pode ocor-rer em função de poeira, água demá qualidade, fungos, bactérias

ou outros fluidos utilizados naoperação. “Nos casos de clientesde alta demanda, o fornecedorpode ficar responsável pelo geren-ciamento e pela manutenção detodos os fluidos de usinagem per-tinentes ao processo”.

Na verdade, o sucesso da re-tificação é resultado do esforçoconjunto. Kuroda diz que nãosó os fabricantes de fluidos bus-cam desenvolver continuamentenovos tipos de produtos, comoos fornecedores de rebolos estãosempre em busca de novos tiposde abrasivos e ligas de aglomeran-te para maximizar o processo.

DESTINO FINALA fabricante de ferramentas

de corte Dormer utiliza mensal-

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mente em retificação 17 mil litrosde óleo integral mineral e 600 li-tros de óleo solúvel que, diluí-dos, resultam em cerca de 20 millitros de emulsão. Tal quantida-de gera para a empresa o desafiode encontrar caminhos para queo seu descarte dos resíduos impac-te o mínimo possível no meioambiente e a reciclagem vem semostrando a principal saída.

O gerente de engenharia daDormer, Clayton Danza, contaque os resíduos de óleo mineralem fase líquida são destinados aempresas especializadas para pas-sar por novo refino e serem no-vamente comercializados. “Essasucata de óleo é vendida a umpreço simbólico e, com isso, dei-xa de ser destinada como resí-duo, voltando à sua cadeia deutilização mediante aproveita-mento ecologicamente correto.”

Procedimento igual foi ado-tado pela Sandvik do Brasil, que,no processo de retificação, con-some 200 litros de óleo solúvelpor mês (cerca de 15 mil litros deemulsão). Os efluentes são cole-tados por um fornecedor especia-lizado e levados para tratamento.Depois, o insumo é reciclado e re-vendido, a água é tratada e envia-da para a Sabesp e os resíduosencaminhados para incineração.“Antes, pagávamos pelo trata-mento da água e descarte dosefluentes; era 100% de despesa.Hoje, de um tambor de 200 li-tros de óleo usado, o fornecedorrecicla pelo menos 20% e nos

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paga. Passamos da despesa para areceita e agimos de forma ecolo-gicamente correta”, salienta a téc-nica de meio ambiente da Sandvik,Yumi Tsuda Pan.

DE OLHO NO FUTURONão é de hoje que a Dormer

busca uma solução para a recicla-gem plena do resíduo de óleo.Recentemente, em parceria comoutras empresas, ela desenvolveuum projeto para reciclar todosos componentes da lama de re-tífica, que, no processo até entãodesenvolvido, ainda apresentadeficiências por ser uma recicla-gem parcial.

O projeto-piloto obteve êxi-to com a recuperação integral doóleo e o aproveitamento total doselementos de liga metálica pre-sentes no particulado da lama. Aexpectativa é de que, até o finaldo ano, o projeto seja aplicadoem escala industrial.

Vale lembrar que a destina-ção de resíduos, seja para descar-te ou reciclagem, passa por li-cenciamento de órgão ambientalcompetente. Em São Paulo, porexemplo, é a Companhia de Tec-nologia de Saneamento Ambiental(Cetesb), ligada à Secretaria doMeio Ambiente do Governo doEstado de São Paulo, que emite oCertificado de Autorização paraDestinação de Resíduos Indus-triais (Cadri).

Thais GebrimJornalista

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GESTÃO EMPRESARIAL

Jacuí 24 horas à disposição do cliente

Há quem enxergue em umasituação difícil um grandeproblema, mas, por outro

lado, há quem vislumbre nelauma grande oportunidade, oudesafio. A empresa Indústria deEquipamentos Industriais JacuíLtda., sediada em Charqueadas,a cerca de 52 quilômetros dePorto Alegre, capital do Rio Gran-de do Sul, nasceu justamente davisão empreendedora do Sr. José

que ocupava. Algum tempo de-pois, convicto de que sua em-preitada era de fato um sonhoque tomava corpo e forma reais,partiu para a vida de empresárioque hoje compartilha com seustrês filhos, seus sócios.

Dedica-se, desde então, comsucesso à fabricação de peças pa-ra manutenção industrial, mecâ-nica, hidráulica, pneumática, me-talização e serviços de caldeiraria,

Magnus com o propósito claro defazer um trabalho de qualidade noatendimento aos clientes em re-gime 24 horas.

Com muita experiência noramo Metal Mecânico, José Mag-nus não hesitou em levar adian-te seu objetivo e, em 1992, fun-dou sua própria empresa. Nãoabandonou, num primeiro mo-mento, o posto de supervisor deequipamentos de manutenção

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Em pé, à esquerda, ofundador da Empresa,

José Magnus,e seus filhos

Guilherme Magnus,Eduardo Magnus eMauricio Magnus.

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rador domínio total do proces-so. Para tanto, conta com pessoaldevidamente treinado, que é es-colhido criteriosamente – for-mação técnica, disponibilidadepara trabalho fora do horárionormal do expediente e, sobre-tudo, vontade para crescer jun-to com a empresa.

Aos recém-ingressos na fa-mília Jacuí, como gostam de alu-dir os sócios, a empresa oferececursos de matemática básica, deleitura e interpretação de desenhotécnico, além do treinamento in-tensivo no chão de fábrica. Con-sideram como um bom tempopara o aprendizado técnico bási-co uma média de dois anos, mas

o que mais incentivam em cadaum – e que está descrito no pla-no de ação da empresa – é o es-pírito de liderança, ou a autono-mia de cada colaborador paraque faça com maestria suas pró-prias tarefas.

RELACIONAMENTO COM FORNECEDORES

O foco principal da empresa éo serviço 24 horas, que se susten-ta em bases sólidas. Por essa razão,ela é bastante criteriosa na escolhados fornecedores. Na área de fer-ramentas de corte, os sócios sãodiretos quando declaram querer“basicamente” qualidade do pro-duto e agilidade no atendimento.

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abrangendo diversos setores daindústria, como o automotivo,energia e construção naval, se-tor de aglomerados para móveise, principalmente, para a áreasiderúrgica.

O que mais surpreende naempresa é a flexibilidade que tempara usinar peças de materiais eperfis diversos, como cardans,rolos de mesa, redutores, aco-plamentos, bombas de pressão,engrenagens, eixos e polias, emuma faixa de diâmetro que variade 3mm a 1.600mm. Isso re-quer mão-de-obra qualificada,pois cada tipo de operação e per-fil da peça tem suas próprias pe-culiaridades, exigindo do ope-

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Colaboradores da Jacuí.

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Não foi à toa que testes feitoscom a fresa CoroMill R210 pro-porcionaram à Jacuí uma reduçãodo tempo operacional da ordemde 60%, totalizando 960 horasde economia ao ano, gerando ga-nhos de até R$ 76.800,00/ano.

NOVA SEDENa segunda quinzena de ju-

lho de 2008, será inaugurada a suanova sede de 3.100m2 em umterreno de 20.000m2, a poucosquilômetros do antigo espaço de1.200 m2 de área construída queficava às margens do Rio Jacuí eonde tudo começou. Satisfeitocom as novas instalações e com

der aos requisitos da empresa, massobretudo o de estar 24 horas àdisposição. Também buscam su-perar expectativas com relação àotimização da produtividade, vi-sando sempre aumentar a compe-titividade do cliente e estabelecerum relacionamento transparentee de confiança mútua.

A Corofergs, distribuidor deferramentas de corte para usina-gem em Porto Alegre, por inter-médio de Antonio Sparrembergere Marco Antonio Freitas, diretore vendedor técnico respectiva-mente, atendem a Jacuí há cercade 15 anos com o firme propósi-to de não apenas cumprir e aten-

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alhoUm dos diferenciais é

a usinagem de grande porte.

Usinagem com alto avanço utilizando a R210.

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A Jacuí, com certificação pe-la norma NBR ISO9001:2000,já recebeu inúmeros prêmios co-mo o de Talentos Empreendedo-res Sebrae, em 2004. Dentre osquesitos avaliados pelo Sebraeestavam itens de segurança, qua-lidade e responsabilidade sócio-ambiental, entre outros, com osquais a empresa é bem compro-metida. Ela procura, por exemplo,minimizar ao máximo o impactoambiental, reutilizando a águaque é separada do óleo e graxagerados nos processos de usi-nagem. Os resíduos metálicossão entregues a uma empresaespecializada em descarte. AJacuí também pratica ações jun-to à comunidade de Charqueadas,doando brinquedos, roupas, re-

médios para creches, escolas ebairros carentes.

A empresa participa cons-tantemente de programas de ca-pacitação, realizado por grandesgrupos em nível nacional com ointuito de ser fornecedor Top deLinha, qualificado para qualida-de 100% assegurada na realiza-ção de qualquer tipo de serviçode manutenção nas indústriasem geral, incluindo as siderúrgi-cas em todo Brasil.

Recentemente, a empresa re-cebeu de um Grupo Siderúrgico oprêmio de Fornecedor Destaquede 2006 e 2007, que se destinoua gratificar a dedicação da empre-sa e de seus colaboradores ao lon-go destes anos. Mais um motivo deorgulho, finaliza José Magnus.

Premiações e Reconhecimento

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Produtos feitos sobencomenda.

um parque com mais de 37máquinas operatrizes, sendoem torno de 12 totalmentenovas, Magnus adianta quepretende agilizar o processode manutenção e reparo aoqual se dedicam, ampliando oquadro de colaboradores dosatuais 86 para mais de 100,

buscando cada vez mais am-pliar e diversificar seus servi-ços em 2008. Para isso, con-tinuará a investir no processode informatização da produ-ção, bem como em tecnologia.

Vera NataleEditora

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Foi-se o tempo que o armazém era chamado dedepósito. Lá era o local onde a empresa co-locava as coisas que seriam guardadas, para de-

pois serem vendidas. Neste tempo, ainda não se fa-lava em logística.

Hoje em dia, a visão nos países com tecnologiaavançada é bem diferente. Os armazéns ou almoxa-rifados estão sendo considerados o diferencial com-petitivo das empresas que buscam oferecer um altonível de serviços aos seus clientes. Mas aqui noBrasil, apesar do benefício, ainda são poucos os quepossuem características construtivas de alto padrão.

Como consultor de logística, algumas vezes eutive que realizar a tarefa de identificar pontos de apoioà distribuição. Dois momentos foram marcantes: umna distribuição de água mineral e, em outro, na dis-tribuição de cestas básicas de alimentação.

Nas duas operações era necessária a locação dosgalpões e isto se tornou um verdadeiro desafio, poisas empresas interessadas exigiam que o ponto fosseregulamentado. Das ofertas de galpões nas regiões pro-curadas, pouquíssimas atendiam a esses requisitos e,nestes poucos pontos ofertados, a qualidade era sem-pre sofrível, dado a características do pé-direito, dopiso, da cobertura, da inexistência de docas e de in-fra-estrutura para o sistema de informação.

A produtividade e a eficácia na operação logís-tica são dependentes da qualidade construtiva dogalpão. Nos Estados Unidos, na Europa e no Japão,são utilizados galpões de qualidade que possibili-tam um menor custo operacional.

Aqui em São Paulo existe umademanda de galpões para opera-ção eficiente, e aqueles que buscaminvestir na construção de galpõesde qualidade é importante queconsiderem cinco regras básicas:

O projeto do novoarmazém

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Aregra número 1 trata da ques-tão da verticalização da armazena-gem. Um pé-direito de 4 ou 5 me-tros utilizados atualmente já nãoatende às necessidades de empre-sas que possuem empilhadeiras elé-

tricas retráteis ou trilaterais paraelevação de 9 a 12 metros. Con-sidere que estas empilhadeiras es-tão cada vez mais populares. Coma globalização, qualquer empresatem acesso a estes equipamentos.Os preços estão menores e o desen-volvimento tecnológico nesta áreasegue em passos largos.

Além de tudo, com a popula-rização da produção industrializa-da de vigas e colunas, associada ao concreto de resistência contro-lada ou perfilados metálicos quepossibilitam grandes alturas compreços cada vez mais acessíveis,está ficando cada vez mais fácilatender à necessidade da alturado pé-direito.

As empresas estão perceben-do que a verticalização possibili-ta uma melhor organização dos al-moxarifados e fica cada vez maisfácil aos operadores realizar a se-paração dos pedidos de forma rá-pida e assertiva, trazendo produ-tividade e agilidade nas entregas.

A regra número 2 trata daquestão do modelo de operaçãoque se dará no galpão, associadoà qualidade do piso que deve ser

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dade ou goteiras que muitas vezescondenam o produto para venda.Bem diferente do passado quan-do as coberturas eram suportadaspor tesouras de madeira fechadase telhas cerâmicas.

A regra número 5 trata da pos-sibilidade de instalações de redeselétricas, telefônica e lógica. Umgrande problema que as empresasencontram hoje é como fazer as ins-talações. Duas situações podematender o futuro: através de redessem fio, como os sistemas de radio-freqüência e “wireless”, ou por meioda utilização de pisos elevados.

O estudo de tendências de-monstra que os novos galpõesassociados aos investimentos nainfra-estrutura de transporte vãocertamente permitir às empresaso necessário avanço da logística.

Fernando Henrique de Almeida Sobral

Diretor da Interlogis – Logística & Embalagem. Professor, Arquiteto,

Especialização JICA/TÓQUIO.Foi pesquisador no IPT,

Vice-Presidente da ASLOG.

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Fernando Sobral:“A produtividade e a eficácia na operação logística são dependentes da qualidade construtiva do galpão”.

de alta resistência, para suportar opeso de pilhas de 10 a 12 metrosde produtos e com capacidade deresistir ao desgaste provocado pe-las rodas das empilhadeiras.

Nos galpões do passado exis-tiam juntas, desníveis, degraus,ângulos que não serão permitidosnos galpões do futuro. O pisodeve ser de alta qualidade no to-cante a desgaste e nivelamento.

A regra número 3 trata dautilização de docas e dos nivela-dores de docas, quase sempre au-sentes nos galpões do passado. Seencontrar um galpão regulariza-do é difícil, com doca, então, éuma proeza. Por causa disto, mui-tas empresas optam por cons-truir seus próprios Centros ouPontos de Apoio à Distribuição.

A regra número 4 trata de co-mo o galpão possibilita a preser-vação do produto no tocante a in-tempéries, segurança ou infestaçõesde roedores e insetos. Os avançostecnológicos das coberturas estãopermitindo espaços com um mí-nimo de colunas e com uma gran-de estanqueidade, evitando umi-

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Omomento não poderia sermais propício ou estraté-gico. No dia 12 de maio,

véspera da abertura da Mecânica2008 – 27ª Feira Internacionalda Mecânica, evento bienal demáquinas e equipamentos e con-siderado o maior do gênero noHemisfério Sul, o presidente LuizInácio Lula da Silva lançou aPolítica de DesenvolvimentoProdutivo, que inclui a elevaçãode cinco para dez anos no prazodo Finame. No dia seguinte, foia vez do presidente do BNDES,Luciano Coutinho, visitar a feira.“Interessa crescer com inovação,com máquinas e equipamentosmais sofisticados, que contribuampara a produtividade do país. Nãoexiste país desenvolvido sem umaindústria de bens de capital for-te”, sentenciou.

Resultado: apesar do dólarem baixa, do petróleo em alta eda ameaça de recessão americana,o clima no Pavilhão de Exposiçõesdo Anhembi, onde 1.950 expo-sitores receberam cerca de 115mil visitantes, era de puro entu-siasmo. A equipe do BNDESatendeu mais de 150 empresá-rios e o Banco do Brasil, só nostrês primeiros dias, registrou 16propostas de financiamento, comvalor estimado em R$ 7 milhões.

26 O Mundo da Usinagem

Às vésperas da 27ª edição da Feira

Internacional daMecânica, o governo

federal anunciou aampliação do prazo

para o Finame,elevando os ânimos

dos participantes do evento

Finame amplia prazo

de pagamento para 10 anos

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A estimativa é de que a feiramovimente aproximadamente R$ 7 bilhões ao longo do ano,10% do faturamento previsto pa-ra 2008. “Temos muito mais a co-memorar do que lamentar”, ava-lia Evaristo Nascimento, diretorde eventos da Reed ExhibitionsAlcantara Machado (RXAM),promotora do evento. Diga-se depassagem, essa foi a primeira edi-ção da Mecânica realizada após aunião da sua criadora, a Alcantara

Machado Feiras e Negócios, maiorpromotora de feiras da AméricaLatina, com a americana ReedExhibitions, maior do mundo.

A PALAVRA DO EXPOSITORAs palavras de Nascimento são

confirmadas por empresas de pe-so, como a WEG, que tem comocarro-chefe os motores elétricos.Na Mecânica, a empresa lançou,em âmbito nacional, sua nova co-municação visual, desenvolvida apartir de mudanças implementa-das nas unidades de negócios, co-mo as de Transformadores e a deMáquinas, que foram unidas pa-ra compor a unidade de Energia.“Estou impressionado com a mo-vimentação”, comentou o geren-te de marketing corporativo PauloDonizeti de Abreu, com o estan-de repleto de gente.

Segundo ele, a participaçãoda empresa na Feira tem mais fo-co de relacionamento do que defazer negócios, até porque seusclientes são os fabricantes de má-quinas, ou seja, quem expõe naMecânica, não quem a visita.“O coração de suas máquinassão os nossos motores, mas aca-bamos fazendo negócios porque,quanto mais eles vendem na fei-ra, mais compram de nós”, dizo executivo, informando que,no evento, a empresa lançou umanova plataforma de produtosambientalmente corretos: mo-tores de indução trifásica que re-duzem de 10% a 40% a perdade energia.

Outro estande movimenta-do foi o da Festo, que completa40 anos de atuação no Brasil eatua no segmento de automa-ção industrial. Presente desde aprimeira edição da feira, paracomemorar o aniversário, e comexpectativa de atingir R$ 250milhões de faturamento no país– 15% a mais que em 2007 –, aempresa, desta vez, levou somen-te lançamentos ao estande – 20novas séries de produtos – e di-vertiu os visitantes com um simu-lador de Fórmula 1 para mostrar,de forma lúdica, como funcionaa tecnologia de músculo pneu-mático. As estratégias garanti-ram uma visitação média de 3,5mil pessoas por dia. “Nossa expec-tativa é de que os lançamentos ge-rem R$ 15 milhões em negóciosnos próximos três ou quatro me-ses”, diz a gerente de marketingÁurea Cardoso.

Outra participante desde aprimeira edição é a Himaco, fa-bricante de máquinas injetoraspara termoplásticos. “Com oanúncio da liberação de dez anospara o financiamento, muitaspessoas nos visitaram para sabermais detalhes e estão animadascom a nova política de incenti-vo industrial”, comenta o geren-te comercial Cristian Heinen.Das três injetoras em funciona-mento, uma em particular ga-rantiu movimentação no estan-de, não só pelo equipamento emsi, como pelas peças que produ-zia: bandejas coloridas para ser-

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vir sorvetes que, embora descar-táveis, eram atrativas o suficien-te para serem guardadas e leva-das para casa.

DEFINITIVAMENTE INTERNACIONAL

A edição deste ano já prome-tia ser grandiosa: os promotoresprovidenciaram 1.200 m2 a maisde exposição para receber novasempresas. E, mais uma vez, a par-ticipação internacional mostrou-se expressiva: 40 países foram re-presentados pelo público quecirculou no Anhembi e 35 pormarcas e empresas expositoras.

Segundo Evaristo Nascimen-to, os números finais de visitantesestão em fase de consolidação, masa expectativa é superar a edição de

2006, quando 1.547 estrangeirospassaram pelos estandes.

No tocante aos expositores,Argentina, China, Espanha, Itália,Taiwan, Turquia e Estados Unidosdestacaram-se, mas a vedete foi aAlemanha, com 189 marcas e em-presas. “A Alemanha sempre tem

uma participação importante porser um dos líderes mundiais do se-tor de bens de capital e referên-cia no que diz respeito à tecnolo-gia”, finaliza Nascimento.

Thais GebrimJornalista

Evaristo Nascimento,diretor de eventos

da Reed ExhibitionsAlcantara Machado.

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1959Em meio ao otimismo econômico do governo JuscelinoKubitschek, nascia a Feira da Mecânica Nacional, criada por Caio de Alcantara Machado,fundador da Alcantara Machado Feirase Negócios, com apoio de Einar Kok, então presidente doSindimaq (Sindicato da Indústria de Máquinas do Estado de São Paulo).Realizada de 14 a 29 de novembro, no Pavilhão da Indústria doParque do Ibirapuera, em São Paulo, afeira reuniu 220 expositores e cerca de200 mil visitantes.

1963A terceira edição contou com os primeiros expositores internacionais,da Argentina e do México. Uma área foireservada para a 1ª FEE – Feira da

Indústria Eletroeletrônica, a atual FeiraInternacional da Indústria Elétrica e a electronicAmericas.

1972A feira muda-se para o Pavilhão de Exposições do Anhembi.Com 270 expositores e duração de dez dias, passou a ser restrita ao público profissional.

1976A Mecânica é separada da FEE e a área de refrigeração e ar condicionado dá origem à Febrava –Feira Internacional de Refrigeração,Ar Condicionado, Ventilação,Aquecimento e Tratamento do Ar.

1989O segmento de máquinas-ferramentatorna-se independente e transforma-se

na conhecida Feimafe – FeiraInternacional de Máquinas-Ferramentae Sistemas Integrados de Manufatura.

1987A vitalidade dos fabricantes de máquinas para plásticos fez com quesurgisse um outro embrião da feira:a Brasilplast – Feira Internacional da Indústria do Plástico.

1992Com 922 expositores – 287 estrangeiros –, a Mecânica se preparava para a internacionalização,concretizada em 1994, na 20ª edição,quando ganhou o nome de FeiraInternacional da Mecânica.

2008Na 27ª edição, a feira é promovida pelaReed Exhibitions Alcantara Machado.

Linha do tempo

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OTS

Lição brasileira desuperação

A centenária Nardini conheceu o sucesso, enfrentou grandes desafios

e soube como vencê-los

Aindústria nacional de má-quinas tem do que se orgu-lhar. A Nardini, uma de

suas representantes mais tradi-cionais, está próxima de comple-tar um século de vida. Sua his-tória foi marcada por lances decrescimento vertiginoso por oi-to décadas e graves crises que pu-seram em risco sua existência,não fosse pelas decisões acertadas,no momento apropriado.

Depois de 120 mil máquinasfabricadas, a Nardini produzatualmente 80 máquinas CNC e160 convencionais por mês. “ANardini é sinônimo de superação,competência, renovação e ino-vação, com muita dedicação àsnecessidades do mercado”, ana-lisa Orlando Sanchez, diretor vi-ce-presidente da empresa.

Fundada em 1908, a Nardinisó veio a dedicar-se à produçãode máquinas-ferramenta em1943, com a fabricação de seus

primeiros tornos paralelos e fre-sadoras universais. Foi somenteno início da década de 1950 quepassou à produção de tornos emescala industrial, incorporandoinovações tecnológicas equiva-lentes às empregadas pelas gran-des empresas mundiais do setor.

Em 1965, introduziu no mer-cado o Fadon Stereomatic, tornoparalelo com certo nível de au-tomação, para atender à necessi-dade de produção seriada da épo-ca, e no final da década de 1960,a empresa já exportava para paí-ses latino-americanos.

A partir do começo dos anos1970, a empresa passou a se de-dicar apenas à fabricação de má-quinas-ferramenta, abandonan-do os segmentos de teares eimplementos agrícolas. Tem iní-cio a aplicação de tecnologias ino-vadoras e sua produção se aper-feiçoa ao receber as primeirasmáquinas CN/CNC. Desse pe- Fo

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ríodo são a primeira mesa de coor-denadas CN fabricada no País, fu-radeiras radiais com limite de fu-ração em aço de 120mm e braçode 3.000mm e a produção em sé-rie de tornos revólver com auto-mação pneumática.

Ao completar 70 anos, em1978, a Nardini produzia men-salmente 400 tornos. Criou oDepartamento de Engenharia deControle Numérico e lançou oprimeiro torno CNC fabricadono País. A máquina trazia inova-ções importantes, como unida-de de comando com memóriapara até 99 programas. Tambémapresentou, pela primeira vez noBrasil, um sistema DNC apoia-do por um computador exter-no. No ano seguinte, passou aproduzir um torno frontal CNCcom vídeo.

As atividades da Nardini con-tinuavam em alta. Exportaçõespara a América Latina haviam

atingido US$ 11 milhões, em1980. No ano seguinte, porém,máquinas prontas e outras emprocesso de fabricação, avaliadasem US$ 13 milhões, não pude-ram ser entregues ao México, querepentinamente bloqueou as im-portações. Além disso, uma for-te retração do mercado levou aempresa a recorrer a uma concor-data preventiva, desfeita em 1984.

A Nardini reagiu investindo.A linha GPR de tornos CNC sim-plificados para atender à peque-na e média empresa fez sucesso nomercado em 1986. No final da dé-cada, liderava a exportação na-cional de máquinas.

No começo dos anos 1990,fatores como o Plano Collor, ju-ros altos e a falta de crédito in-terno para investimentos em bensde capital desencadearam novacrise. Ao mesmo tempo, a empre-sa tentava melhorar sua admi-nistração, até então familiar, com

Renato Franchi,diretor presidente das

Indústrias Nardini.

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uma administração profissional,voltando, contudo, à gestão fa-miliar em 1992.

A empresa passou então a re-forçar suas unidades de vendas elançou a linha Logic com CNCnacional e vídeo. Ao mesmo tem-

po, projetou o primeiro tornoCNC nacional com o sistemateach in. Mas, em 1996, o agra-vamento da crise entre os acio-nistas levou à paralisação da fá-brica por seis meses.

A Nardini retomou suas ati-

vidades com uma nova admi-nistração que se viu diante de di-ficuldades com credores e a des-gastada imagem da empresa.Segundo o diretor vice-presi-dente Orlando Sanchez, de1998 a 2000, a nova forma degestão sobreviveu às pressões e”caminhou a passos largos, sem-pre com inovação e renovaçãotécnica e administrativa”. A em-presa passou então a produzir

A história começa com Domingos Nardini, imigran-te italiano de 30 anos que desembarca no Brasil e seinstala na cidade de Americana, interior de São Paulo.Era julho de 1908 quando Domingos fundou uma ofici-na de ferreiro e serralheiro dedicada à fabricação qua-se artesanal de pequenas peças de ferro, como macha-dos, facões, foices, canivetes, tesouras e ferraduras. Nocomeço do século 20, a industrialização do País não pas-sava de um sonho acalentado por poucos. A agricultu-ra, principalmente o café, dominava a cena. E foi exa-tamente a partir da vocação econômica do Brasil daépoca que Domingos Nardini percebeu a oportunidadede dar os primeiros passos em direção à vocação deseu negócio. Os imigrantes chegados da Europa e dosul do Estados Unidos – os quais originaram o nome domunicípio – à região traziam na bagagem novos hábi-tos e necessidades tecnológicas. A partir da década de1910, Domingos Nardini partiu então para a fabricaçãode implementos agrícolas – à época movidos a tração

animal –, como arados, carpideiras,plantadeiras e adubadeiras, e veículoscomo charretes, carroças e troles.

Outro sinal de que era preciso apro-veitar os rumos da conjuntura econô-mica para diversificar e crescer des-pontou durante a Segunda Guerra

Mundial, quando os principais fabricantes de máquinasdo mundo se dedicavam a abastecer o mercado de ar-mamento. Enquanto isso, no Brasil, a indústria de má-quinas atuava apenas na manutenção de equipamen-tos importados. Assim, em 1939, a Nardini realizou osprimeiros projetos de fabricação de um torno e uma fre-sadora. Mas é em 1943, após a morte de DomingosNardini, ocorrida dois anos antes, que a empresa fabri-ca suas primeiras máquinas: cinco tornos paralelos etrês fresadoras universais.

Anos depois, em 1951, a Nardini rumou decisiva-mente na direção de se tornar uma grande produtorade máquinas-ferramenta.Ampliou suas instalações e deuinício à produção de tornos em escala industrial, incor-porando às máquinas recursos tecnológicos inovado-res para a época, como recâmbio de caixa de roscas eavanços tipo Norton.

Esses foram os passos iniciais e decisivos da tra-jetória de uma das mais tradicionais empresas do país,que viria se tornar uma importante representante da in-dústria nacional de máquinas.

O início de tudo

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novas linhas de máquinas e in-vestiu em um departamento deEngenharia Integrada para agi-lizar processos.

A grande virada, no entanto,aconteceu no começo do século21. Com o aumento da deman-da por máquinas CNC, a Enge-nharia Integrada foi reequipadacom softwares inteligentes maismodernos. Em 2005, a Nardiniiniciou o projeto do torno eletrô-nico Revolution e lançou ummodelo totalmente nacional. Suafundição recebeu novos fornoselétricos com capacidade de até

10 t/h e com baixo índice deemissão de poluentes.

Perto de completar um sécu-lo de existência, a Nardini nãoabandonou sua vocação de ban-car inovações. Em 2007, entrouno mercado de usinagem pesada,lançando o torno CNC Logig-750. E voltou-se para a diversi-ficação, passando a dedicar-setambém à produção de máqui-nas injetoras de plástico.

Henrique OstronoffJornalista

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Há quase 70 anos o SENAI vem consolidando estavisão e ampliando a competência técnica no país

Arazão dessa história de su-cesso deve-se à capacidadede perceber mudanças nas

exigências do mercado e anteci-par-se a elas. A formação profis-sionalizante de nível médio é aimagem mais freqüente que setem do SENAI, mas sua ação émais ampla e profunda.

O SENAI oferece cursos deaperfeiçoamento que atualizam ecomplementam conhecimentos

que o trabalhador já possui, e osde especialização, que ampliam eaprofundam a formação já adqui-rida. O SENAI oferece tambémcursos de nível superior, sobretu-do na formação de tecnólogos,pós-graduação, aperfeiçoamentoe especialização em nível superior.

Com uma rede de 707 unida-des operacionais no país, a entida-de oferece cerca de 1800 progra-mas educacionais, que atendem

Capacitação profissional,um cerne de competitividade para a indústria

SENAI-SP/Acervo Projeto Memória

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às mais variadas ativida-des industriais, entre elas:Automação, Automobilis-mo, Construção Civil, Ele-tricidade, Eletrônica, Tele-comunicações, ExtraçãoMineral, Gemologia, Má-quinas e Equipamentos,Metalurgia, Metrologia,Minerais não-metálicos,Petróleo e Gás, Química,Polímeros, Transporte etc.

As 406 Unidades Fi-xas compreendem 250Centros de Educação Profis-sional, 42 Centros de Tec-nologia e 114 Centros deTreinamento. As 301 Uni-dades Móveis levam oatendimento do SENAIa regiões distantes dos cen-tros produtores do país,em veículos terrestres e atémesmo em uma unidade fluvial.

MUDANÇAS RECENTESNas décadas desenvolvimentis-

tas de 1950-1970, o SENAI inves-tiu em parcerias com o Ministérioda Educação e do Trabalho e for-mou seus alunos para atender à in-dústria de base, construção civil emetal-mecânica. Na década de1980, no bojo da crise econômi-ca, o SENAI investiu em tecnolo-gia de ponta e em seu próprio cor-po técnico, obtendo colaboraçãointernacional junto a países deamplo espectro tecnológico, comoAlemanha, Canadá, Japão, França,Itália e Estados Unidos. Assim, omomento que para muitos foi deretração e de perdas, para o SENAIfoi de solidificação, que lhe permi-

O investimento nacapacitação do Norte eNordeste tem sido consis-tente. A Bahia, por exem-plo, possui 30 cursos téc-nicos, 4 deles abertos em2007. É também naBahia que completa 5anos de existência a Fa-culdade de TecnologiaSenai Cimatec, creden-ciada junto ao MEC eque conta com 7 cursossuperiores de tecnologia:Mecatrônica Industrial;Inspeção de Equipamen-tos e de Soldagem; GestãoLogística, Sistemas Auto-motivos, Polímeros e Pro-cessos Gerenciais de Sis-temas Produtivos.

Os cursos técnicosatendem à demanda re-

gional em áreas tradicionais e tam-bém na área de Meio Ambiente,Petroquímica, Segurança do Tra-balho, Tecnologia da Informaçãoe Telecomunicações.

O Ceará tem recebido aten-ção especial, com cursos de maiorconteúdo tecnológico, como osde Habilitação em Instrumen-tação – Controle de Processos,com ênfase nas áreas afins deAutomação e Mecatrônica.

A crescente preocupação como meio-ambiente é visível nos cur-sos de Auditor Interno AmbientalNBR ISO 14001, Gerenciamentode Resíduos Sólidos, Licencia-mento ambiental junto a órgãos dogoverno, que vêm sendo implan-tados em todos os estados.

Outra preocupação de capa-

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tiu atuar, a partir de 1990, comoa mais confiável alavanca paraguindar a indústria brasileira a pa-drões internacionais no campo datecnologia de processos, de produ-tos e de gestão.

O Programa Educação para aNova Indústria investe no perfilde profissionais necessários paraa competição pela qualidade glo-bal na produção industrial. Co-mitês Técnicos Setoriais do Senai,formados por representantes deempresas, trabalhadores, especia-listas em educação profissional eacadêmicos, estudam o perfil pro-fissional requisitado e prevêemmudanças em função dos avan-ços tecnológicos, sugerindo novoscursos, novas qualificações e no-vas abordagens de formação.

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país. Estes laboratórios prestamserviços a ministérios, à AgênciaNacional de Vigilância Sanitária,além da rede privada, tendo aten-dido, em 2007, a 7.033 empre-sas e executado 39.158 serviços.Praticamente metade destes labo-ratórios é creditada pelo INME-TRO - Instituto Nacional deMetrologia, Normalização eQualidade Industrial.

Um dos últimos estados in-cluídos na rede é o Acre, onde oprimeiro laboratório de Metro-logia trabalhará na avaliação daconformidade de produtos e pro-cessos de empresas do setor demadeira e móveis, tanto do esta-do quanto de países vizinhos.

Um outro recurso exigido pe-la indústria contemporânea é oPrograma de Comparação Inter-

laboratorial e Produção de Materialde Referência na Área de Biocom-bustível, sediado no Rio de Janeiro,que oferece uma estrutura-chaveem relação aos aspectos da medi-ção, para melhorar o suporte aosprodutores e distribuidores na-cionais de biodiesel na qualifica-ção de seus produtos.

NO TEMPO CERTO.....A complexidade dos procedi-

mentos industriais é simplifica-da pela automação que dependede controle automático e compu-tadorizado dos processos.

A integração de processosmecânicos e eletrônicos, comocontrole e automação de proces-sos contínuos, robôs e manipu-ladores robóticos é o cerne dachamada “automação” industrial,

citação regional é clara em Goiás,onde desde 2004 funciona a ha-bilitação técnica em Açúcar e Ál-cool, pioneira na região Centro-Oeste e inédita no sistema SENAI,atualmente oferecendo cursos emseis municípios, em parceria comas 18 usinas do estado.

A MEDIDA CERTA...Metrologia, automação in-

dustrial, petróleo e gás e educaçãoambiental são as tônicas da mo-dernidade na indústria atual. AMetrologia é o verdadeiro pulsodos avanços tecnológicos, já queela é a base dos estatutos de qua-lidade. O SENAI possui uma dasmaiores redes privadas de labora-tórios do país, com 171 unidadesde medições, calibrações, ensaiose testes em todas as regiões do

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fundamental para o funciona-mento orgânico da produção erespeito aos atuais preceitos delean manufacturing, just in time,milk run etc., presentes em todosseus centros de formação.

COM A CONSCIÊNCIA CERTA...A relação da produção e do

consumo com o meio-ambienteé parte integrante das preocupa-ções de formação e de cidadaniado SENAI. Conciliar crescimen-to econômico e social com o equi-líbrio ecológico é uma das metasda formação do SENAI, explici-tada nos programas de Tecnolo-gias e Gestão Ambiental em par-ceria com universidades brasileirase a Ryerson Polytechnic Univer-sity, do Canadá.

UnidadeMóvel

do Senai.

Saiba mais! Consulte www.senai.br e bons estudos!

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tar contribuindo para o desenvol-vimento e a cidadania, esta tem si-do a contribuição do SENAI aolongo das últimas 7 décadas.

Marlene SuanoDH-FFLCH-USP

Voltado para profissionaisque já atuam ou pretendem atuarna área, existem cursos a distân-cia, com recursos multimídia,via internet, visando a aprendiza-gem colaborativa, o desenvolvi-mento de competências e a iden-tificação e resolução de problemas

Na medida justa, no temponecessário, com consciência de es-

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PONTODEVISTA

Nem tudo são flores nacomunicação

digitalNão dá mais para disfarçar ou fazer de

conta que não é com a gente. A velo-cidade das informações obriga quase

todo mundo a se integrar na era digital. Eela trouxe uma profunda mudança na formade relacionamento, tanto pessoal quantoprofissional. Afinal, os e-mails, as comuni-dades virtuais, os blogs e as mensagens ins-tantâneas, entre outras facilidades, podem fa-zer com que percamos o contato pessoal comos amigos ou até mesmo com colegas de tra-balho da sala ao lado.

A despeito disso, é inegável que essas fa-cilidades trouxeram produtividade, economiade tempo e dinheiro. Vejam o exemplo dasorganizações que desenvolveram soluçõespara integrar clientes, fornecedores, parcei-ros de negócio e automatizaram sua cadeiade suprimentos.

O ensino à distância é outro bom exem-

plo. Esta infra-estrutura de comunicação,trouxe facilidades sem precedentes, permitin-do que o processo de ensino e aprendizagempudesse ser efetivamente aplicado. Os servi-ços públicos também passaram a ser dispo-nibilizados via internet. Poderíamos listaruma infinidade de facilidades que mudaramalguns de nossos hábitos e ajustaram nossamaneira de nos comunicarmos. Por tudo is-so, a velocidade com que a comunicação di-gital entrou em nossas vidas nos dá a impres-são de que sempre nos acompanhou. Noentanto, parece que muitos ainda não apren-deram a conviver com ela. Principalmente noaspecto profissional.

Como a palavra-chave dos tempos atuaisé a globalização, nos sentimos obrigados a es-tar inseridos no mundo digital. E, como emqualquer mudança, temos que ter consciênciade que existem pontos positivos e negativos a

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serem considerados, para que osriscos de comprometimento denossa vida pessoal ou profissionalsejam minimizados.

As empresas normalmente es-tabelecem determinadas regrasbásicas para um bom relaciona-mento com a comunicação digi-tal. Medidas simples, como nãofornecer o e-mail corporativo pa-ra amigos e familiares, não enviaranexos não autorizados, não man-dar para colegas do trabalho men-sagens com piadas, fotos etc. e nãopressupor que todo e-mail será li-do. Se o assunto for realmenteimportante, e não puder ser tra-tado pessoalmente, a melhor op-ção é recorrer ao telefone. Eleainda nos dá aquela sensação im-prescindível de contato humano.

Outro aspecto importante nomundo corporativo é que existemmecanismos para restringir o aces-so de acordo com o perfil dos co-laboradores. O monitoramento éimprescindível, desde que os fun-cionários sejam informados e se-ja feito um mapeamento paraidentificar excessos, pois não érecomendável restringir o acessode todos por causa de uma mino-ria. Por outro lado, precisamos es-tar atentos ao fato de que se nãotivermos bom-senso corremos orisco de sermos mal vistos, des-qualificados e até mesmo perdero acesso à rede e o emprego.

Como foi dito, esta tecno-logia traz vantagens e desvanta-gens. Como a comunicação ficouexageradamente facilitada, todos

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ficamos acessíveis demais. Ouseja, nossa disponibilidade podenos sobrecarregar, inclusive nosfinais de semana.

Outra desvantagem é que afacilidade de nos comunicar di-gitalmente e a dificuldade de lo-comoção numa cidade como SãoPaulo acaba nos levando a sacri-ficar o lado pessoal. Os encontroscom os amigos ficam cada vezmais esporádicos e corremos o ris-co de nos tornar heavy users, ouseja, dependentes da internet,que usam a rede de forma exces-siva como uma ferramenta so-cial e de comunicação.

De qualquer forma, para obem ou para o mal, a estrada dacomunicação digital já foi cons-truída. As possibilidades são enor-mes e precisamos descobrir quaissão os meios mais confortáveis eseguros de trafegar por ela.

Marcos RaposoCoordenador de Projetos

Sandvik System Development South America.

* Matéria captada pelo Depto. de Comunicação Corporativa da Sandvik do Brasil.

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Se alguém buscar semelhanças entre oBrasil e a Suécia, pelo menos uma já en-controu: as festas “juninas”! Lá, como

aqui, em meados de junho dança-se em tor-no do mastro – o majstången ou “mastro demaio” - nos principais vilarejos do país e asgrandes cidades se esvaziam, pois todos bus-cam o campo para as celebrações, chamadasde Midsommarafton.

Temos também semelhanças com váriosoutros países da Europa, pois – sobretudo naPenínsula Ibérica, mas também na França,Polônia e Rússia – a festa retoma tradiçõese culinária do campo, com os participantesvestidos de camponeses.

Existe, sem dúvida, uma sincronia entreas festas pagãs pelo solstício do verão, quepelo Calendário Juliano – anterior ao atual,que é o Calendário Gregoriano – era cele-brada no dia 24 de junho, e o dia de São João,estabelecido por volta do século XII. Comovários outros santos muito populares sãocelebrados em junho – Santo Antônio (dia13), São Pedro(dia 29) –, o nome da festamudou de “Joanina” – de São João – para“Juninas”, compreendendo todas aquelasdo mês de junho.

Essas celebrações foram introduzidas noBrasil pelos portugueses e, apesar de serem

festas católicas, logo foram incorporadas aoscostumes e práticas culturais dos indígenase dos afro-brasileiros. A festa enraizou-se pri-meiro no Nordeste, onde começou a práti-ca agrícola do Brasil Colônia, com plantiode açúcar, algodão e milho. São João e SãoPedro, que já eram parte das celebraçõesagrícolas européias, passaram a ser agradeci-dos pelas boas colheitas também no Brasil.Por isso, as comidas típicas da festa são à ba-se de milho: espigas assadas, canjica, curau,pamonha, pipoca.

Estas festas sempre foram a melhor opor-tunidade do ano para congregação das pessoasde uma fazenda, pois, muitas vezes, era a úni-ca oportunidade em que um padre a visitava.Planejavam-se, então, casamentos, batizados ea primeira-comunhão para essa data e a festase transformava em uma multifesta, celebran-

FestasJuninas ouJoaninas?

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do diversos eventos, que envol-viam várias fámílias, às vezes todaselas! Claro, em alguns casamentos,o noivo não aparecia ou fugiaquando já ao pé do altar.... No fi-nal da festa, mais um contingen-te de meninos chamados Antônio,João, Pedro e meninas com os no-mes das santas de cada período:Catarina, Luzia, Isabel, Cecília,Maria.

O fazendeiro e sua esposa, ouseus filhos mais velhos, eram sem-pre convidados para padrinhose, como seria grande desfeita re-cusar, a cantoria de “a bênção,padrinho” era um lugar comumnas antigas áreas rurais à passagemdos senhores da terra.

Pelo grande número de pes-soas, o melhor local para a festaera o enorme “terreiro” da fazen-da, maior área aberta e plana dapropriedade. Ali se erguia o “mas-tro” que exibia, bem alto, a ima-gem dos santos, bordada ou im-pressa em tecido.

Além da comilança – queera grande –, uma das maneirasde entreter tanta gente eram os jo-gos, tanto as apostas de se pulara fogueira quanto a de escalar omastro do santo, até tocar suaimagem. O maior divertimento,contudo, era a “quadrilha”, dan-ça que, dos salões da aristocraciafrancesa no século XVII, alcan-çou as camadas populares e cam-ponesas, animada ao som de san-fonas e guitarras, instrumentosibéricos por excelência, e tudomuito enfeitado com bandeiri-nhas coloridas, lembrança figura-da dos grandes lustres de cristaldos salões europeus.

Parte fundamental da festaera a fogueira, onde se assavam batatas-doce, abóbora com rapa-dura, espigas de milho. Diz umaantiga lenda que ela se deve à von-tade de Isabel, prima de Maria, deavisá-la do nascimento de seu fi-lho, João Batista. A grande fo-gueira teria sido feita e Maria,vendo-a ao longe, correu a auxi-liar a prima e o recém-nascido, emum distante 24 de junho.

A lenda é bonita, mas nãopodemos nos esquecer de que o24 de junho marca o solstício deverão, com festas pagãs que acen-

diam fogueiras que duravam diase noites seguidas, muito antesdo nascimento de João Batista.No nosso hemisfério, no solstí-cio de inverno, combinou bempara aquecer os festejos! Em as-tronomia, solstício é o momen-to em que o Sol, durante seumovimento aparente na esferaceleste, atinge o seu maior afas-tamento em latitude, da linhado equador. Os solstícios ocor-rem duas vezes por ano: em 21de dezembro e em 21 de junho.Quando o solstício ocorre no in-verno, significa que esse dia é omenor do ano e a noite é a maislonga. Quando ocorre no verão,significa que é o maior dia e a me-nor noite do ano.

Como decorrência da tradiçãoda fogueira temos balões, fogos deartifício, muitos tradicionalmen-te manipulados por crianças, co-mo traques, buscapés, estrelinhas,chuvas de prata, cobrinha. O “ro-jão”, porém, é cada vez mais anun-ciado como algo para manuseiode adultos e, mesmo assim, capa-zes de detoná-lo sem perigo. Osbalões, desnecessário dizer, re-presentam um perigo tão grandede incêndio, tanto na zona ruralquanto urbana, que soltá-los éproibido.

À medida em que a zona ru-ral foi se urbanizando, as festaspassaram a ser realizadas tambémno “arraial”, definição portugue-sa antiga para “ajuntamento hu-mano” sem definição administra-tiva, como era o caso de “vila”,

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agem Cultura do governo Vargas, o fa-

moso Ministério Capanema, e di-fundidas em escolas, associações debairros e clubes, como uma expres-são da cultura cabocla brasileira.

A moda pegou, sobretudoporque o crescimento das cidadesbrasileiras, a partir de 1955, iní-cio da industrialização, deslocougrande massa de habitantes docampo para as cidades. Em junho,trata-se de relembrar os bons tem-pos da roça, vestindo chita, umacamisa bem “caipira” e assumirque saudosismo aliado à manu-tenção de tradições populares deucerto: vamos ao arraial mais pró-ximo tomar um quentão, que es-tamos em junho?...

Equipe OMU

É por esse motivo que, até ho-je, as festas reproduzidas nas cida-des são feitas em espaços chama-dos de “arraial”. A reprodução dasfestas juninas nas cidades brasi-leiras não é um acontecimento es-pontâneo. Elas foram incentivadaspelo Ministério da Educação e

“cidade” e “município”. O arraialera, portanto, um ajuntamentodesordenado, constituído por ca-sas de trabalhadores autônomos,pousadas para viajantes, carretei-ros, muambeiros, errantes de to-da natureza que, muitas vezes,acabavam se fixando ali.

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Olimpíada do Conhecimento

AOlimpíada do Conhecimento é a maiorcompetição de educação profissional dasAméricas. Realizada no Brasil há mais de

20 anos, a Olimpíada congrega, a cada dois anos,alunos do SENAI de várias ocupações profis-sionais e de todas as unidades da federação.

Nesse evento, os alunos são avaliados se-gundo critérios de conhecimento técnico etecnológico, de qualidades pessoais e de ha-bilidades – requisitos essenciais para inser-ção e permanência do jovem trabalhador nomercado de trabalho.

Para participarem da Olimpíada, milha-res de alunos das escolas do SENAI em to-do o país precisam vencer os desafios da eta-pa escolar. A seguir, os vencedores de cadaocupação disputam em nível estadual e os me-lhores são classificados para a etapa nacional.A disputa nacional é realizada a cada dois anosnuma cidade brasileira, para que todos os es-tados possam acompanhar de perto as ino-

vações pedagógicas e tecnológicas proporcio-nadas pelo evento. No grupo de alunos forma-do pelos primeiros colocados da Olimpíada doConhecimento estão os representantes brasi-leiros que participarão, no ano seguinte, doTorneio Mundial de Formação Profissional.

Em 2008, a Olimpíada do Conhecimentofoi realizada em Santa Catarina (Blumenau), de10 a 15 de junho; e terá outras etapas no Paraná(Curitiba), de 24 a 29 de junho; e Rio Grandedo Sul (Porto Alegre), de 23 a 28 de julho.

Dentro das diversas atividades paralelas àOlimpíada do Conhecimento 2008, o Depar-tamento Nacional estará promovendo o “INO-VA SENAI – Etapa Nacional 2008”, com o ob-jetivo de incentivar e premiar alunos e docentesdo SENAI que desenvolveram projetos e pro-cessos inovadores.

Fonte: http://www.senai.br

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Temos tido, nos últimos anos, o privilé-gio de acompanhar, num ritmo substan-cialmente acelerado, a quantidade de

investimentos que as empresas têm feito naaquisição de novas marcas, na compra de no-vos equipamentos, na reforma das fábricas pre-vendo logísticas mais adequadas, na refor-mulação dos escritórios para ambientes detrabalho mais agradáveis, enfim, é muito bompoder vivenciar todos esses movimentos queremetem às inovações e ao desenvolvimento.

Há de se pensar também, em algum mo-mento, que são milhões e milhões de reaisdestinados ao patrocínio de todo este desen-volvimento. Um imenso volume de dinhei-ro afetando os fluxos de caixa e aumentan-do em proporções importantes o capital daempresa para gerar os negócios.

É neste ponto que gostaria de chamar suaatenção. Você que faz parte do mundo cor-porativo e que, com certeza, é peça integran-te da imensa engrenagem organizacional.

Ao pensarmos em sustentabilidade, have-rá um momento onde a organização, após umperíodo de grandes investimentos, buscará aestabilização de suas bases, voltando para ocaminho de níveis aceitáveis do capital em-pregado, da geração de lucros e da performan-ce que garantirá sua liderança no mercado.

Ao abordarmos o tema Capital Empre-gado, ou Net Working Capital , dois proces-sos significativos permeiam claramente ocontrole do capital e, ainda numa visão es-tratégica, também podem reverter-se emoportunidades de negócios.

Vejamos aspectos que, embora tenhamuma conotação simples e rotineira, propiciameficácia de extrema importância. Estamos

RESPONSABILIDADENO

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LADE De volta para o caminho

54 O Mundo da Usinagem

Adria

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falando na racionalização do tempo em re-lação ao dinheiro.

O processo se inicia quando tomamoscomponentes e matéria-prima e começamosa produção, onde o lead time está em foco: omenor e mais eficaz possível; o produto fina-lizado será entregue ao estoque e imediata-mente disponibilizado para faturamento aocliente. Tudo quanto possível deverá ser fa-turado, garantindo os menores volumes emestoque e, assim, evitando os excessos.

O faturamento, espelho do pedido docliente em preço, quantidade, imposto, ma-terial e prazo de entrega vão gerar o Contasa Receber, onde a assertividade do processode vendas garantirá, em grande percentual,o recebimento do título em seu vencimento.

Quando Níveis de Estoque e Prazos deRecebimento estão alinhados aos objetivospré-determinados, o Capital Empregado es-tá, em grande parte, preservado, tornando aorganização mais flexível às negociações.

Sandra PascutiController da Sandvik

Coromant do Brasil

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MOVIMENTO

SANDVIK COROMANT - PROGRAMA DE TREINAMENTO 2008Mês TBU TBU TFR UMM EAFT EAFF OUT OUF TUCAS TGU DPUC

Noturno Diurno

Jul 21 e 22 14, 15 e 16 30/06, 01, 02, e 03 28 e 29

Ago 11, 12, 13 e 14 04, 05 e 06 18, 19, 20 e 21

Set 01 e 02 22 e 23 29, 30 e 01/10 15 e 16

Out 20 e 21 13, 14, 15 e 16 27, 28 e 29

Nov 03, 04, 05 e 06 10, 11 e 12

Dez 01 e 02

TBU - D - Técnicas Básicas de Usinagem (Diurno - 14 horas em 2 dias)

TBU - N - Técnicas Básicas de Usinagem (Noturno - 14 horas em 4 dias - das 19h00 às 22h30)

TFR - Técnicas de Furação e Roscamento com fresa de metal duro (14 horas em 2 dias)

EAFT - Escolha e Aplicação de Ferramentas para Torneamento (21 horas em 3 dias)

UMM - Usinagem de Moldes e Matrizes (28 horas em 4 dias)

EAFF - Escolha e Aplicação de Ferramentas para Fresamento (21horas em 3 dias)

OUT - Otimização da Usinagem em Torneamento (28 horas em 4 dias)

OUF - Otimização da Usinagem em Fresamento (28 horas em 4 dias)

TUCAS - Tecnologia para Usinagem de Componentes Aeroespaciais e Superligas (14 horas em 2 dias)

TGU - Técnicas Gerenciais para Usinagem (21 horas em 3 dias)

DPUC - Desenvolvimento de Processos para Usinagem Competitiva (14 horas em 2 dias) - CURSO NOVO

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58 O Mundo da Usinagem

DICASÚTEIS

ANUNCIANTES NESTA EDIÇÃOO Mundo da Usinagem 48

OMUNDODAUSINAGEM

ARWI Tel: 054 3026 8888Caxias do Sul - RSATALANTA TOOLS Tel: 011 3837 9106São Paulo - SPCOFAST Tel: 011 4997 1255 Santo André - SPCOFECORT Tel: 016 3333 7700 Araraquara - SPCOMED Tel: 011 6442 7780 Guarulhos - SPCONSULTEC Tel: 051 3343 6666 Porto Alegre - RSCOROFERGS Tel: 051 3337 1515Porto Alegre - RSCUTTING TOOLS Tel: 019 3243 0422 Campinas - SPDIRETHA Tel: 011 6163 0004 São Paulo - SPESCÂNDIA Tel: 031 3295 7297 Belo Horizonte - MGFERRAMETAL Tel: 085 3226 5400 Fortaleza - CEGALE Tel: 041 3339 2831 Curitiba - PRGC Tel: 049 3522 0955 Joaçaba - SCHAILTOOLS Tel: 027 3320 6047 Vila Velha - ESJAFER Tel: 021 2270 4835 Rio de Janeiro - RJKAIMÃ Tel: 067 3321 3593 Campo Grande - MSMACHFER Tel: 021 3882-9600 Rio de Janeiro - RJ

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HGF

Com

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ação

O leitor de O Mundo da Usinagempode entrar em contato com os editores pelo e-mail:[email protected] ligue: 0800 770 5700

FALE COM ELESAnselmo Eduardo Diniz: [email protected] 3521 3265Blaser Swisslube: 11 5049 2611Castrol Brasil: 11 4133 7800Corofergs: 51 3337 1515Dormer: 11 5660 3000 Jacuí: 51 3658 1209João Fernando de Oliveira: 16 3373 9393Marcos Raposo: 11 5696 6949Nardini: 19 3475 4026Saint-Gobain Abrasivos: 11 2138 5000Sandra Pascuti: 11 5696 5571Sandvik do Brasil: 11 5696 5400 www.senai.brZema Zselics Ltda. – 11 4397 6000

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