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1 MINISTÉRIO DAS FINANÇAS DIRECÇÃO-GERAL DO ORÇAMENTO ORÇAMENTO DAS RECEITAS DO ESTADO PARA O ANO ECONÓMICO DE 2001 (Observações) LISBOA * 2001

ORÇAMENTO DAS RECEITAS DO ESTADO PARA O ANO … · dústria agrícola, o imposto complementar, o imposto de mais-valias e o imposto do selo constante da verba 134 da Tabela Geral

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MINISTÉRIO DAS FINANÇASDIRECÇÃO-GERAL DO ORÇAMENTO

ORÇAMENTO

DAS RECEITAS DO ESTADO

PARA O ANO ECONÓMICO DE 2001

(Observações)

LISBOA * 2001

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OBSERVAÇÕES

CAPÍTULO 01 - IMPOSTOS DIRECTOS

Observação n.º 1

Capítulo 01, grupo 01, artigo 01Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS):

Pelo Decreto-Lei n.º 442-A/88, de 30 de Novembro, foiaprovado o Código do Imposto sobre o Rendimento dasPessoas Singulares.

O Código do IRS entrou em vigor em 1 de Janeiro de 1989.Na data da entrada em vigor do Código, foram abolidos,

relativamente aos sujeitos passivos deste imposto, o im-posto profissional, o imposto de capitais, a contribuiçãoindustrial, a contribuição predial, o imposto sobre a in-dústria agrícola, o imposto complementar, o imposto demais-valias e o imposto do selo constante da verba 134 daTabela Geral do Imposto do Selo, sem prejuízo de conti-nuar a aplicar-se o correspondente regime aos rendimen-tos auferidos até àquela data e às respectivas infracções.

De acordo com o artigo 1.º do Código (alterado pelo De-creto-Lei n.º 472/99, de 8 de Novembro - o qual foi recti-ficado pela Declaração de Rectificação n.º 4-C/2000, de31 de Janeiro, e alterado pela Lei n.º 3-B/2000, de 4 deAbril -, e pela Lei n.º 30-G/2000, de 29 de Dezembro), oIRS incide sobre o valor anual dos rendimentos das cate-gorias seguintes, mesmo quando provenientes de actosilícitos, depois de efectuadas as correspondentes dedu-ções e abatimentos:

Categoria A - Rendimentos do trabalho dependente;Categoria B - Rendimentos empresariais e profissio-

nais;Categoria E - Rendimentos de capitais;Categoria F - Rendimentos prediais;Categoria G - Incrementos patrimoniais;Categoria H - Pensões.

Segundo o artigo 14.º (alterado pelo artigo 1.º do Decre-to-Lei n.º 206/90, de 26 de Junho, pelo n.º 2 do artigo24.º da Lei n.º 65/90, de 28 de Dezembro, e pelo n.º 1 do

artigo 1.º da Lei n.º 30-G/2000, de 29 de Dezembro) fi-cam sujeitas a IRS as pessoas singulares que residam emterritório português e as que, nele não residindo, aquiobtenham rendimentos.

Existindo agregado familiar, o imposto é devido pelo con-junto dos rendimentos das pessoas que o constituem, con-siderando-se como sujeitos passivos aqueles a quem in-cumbe a sua direcção.

O artigo 21.º (alterado pelo artigo 11.º do Decreto-Lein.º 215/89, de 1 de Julho, pelo artigo 1.º do Decreto-Lein.º 206/90, de 26 de Junho, pelo artigo 1.º do Decreto-Lein.º 267/91, de 6 de Agosto, pelo n.º 3 do artigo 27.º daLei n.º 10-B/96, de 23 de Março, pelo n.º 3 do artigo 29.ºda Lei n.º 52-C/96, de 27 de Dezembro, pelo artigo 1.º doDecreto-Lei n.º 25/98, de 10 de Fevereiro, pelo n.º 3 doartigo 40.º da Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril, e pelo n.º 1do artigo 1.º da Lei n.º 30-G/2000, de 29 de Dezembro)determina que o rendimento colectável em IRS é o queresulta do englobamento dos rendimentos das várias cate-gorias auferidos em cada ano, depois de feitas as dedu-ções e os abatimentos previstos.

Estipula o artigo 57.º que os sujeitos passivos apresentarão,anualmente, uma declaração de modelo oficial, relativaaos rendimentos do ano anterior e a outros elementos in-formativos relevantes para a sua concreta situação tributá-ria, nomeadamente para os efeitos do artigo 89.º-A da LeiGeral Tributária, devendo ser-lhe juntos, fazendo delaparte integrante:

a) Os anexos e outros documentos que para o efeitosejam mencionados no referido modelo;

b) Os elementos mencionados no n.º 6 do artigo 64.º-Ado Código do IRC, quando se aplicar o disposto non.º 8 do artigo 10.º, entendendo-se que os valores amencionar relativamente às acções entregues são ovalor nominal e o valor de aquisição das mesmas,nos termos do artigo 45.º.

A redacção do artigo atrás citado foi alterada pelo artigo 1.ºdo Decreto-Lei n.º 206/90, de 26 de Junho, pelo artigo 1.ºdo Decreto-Lei n.º 267/91, de 6 de Agosto, pelo artigo 4.ºdo Decreto-Lei n.º 6/93, de 9 de Janeiro, pelo artigo úni-co do Decreto-Lei n.º 67/99, de 11 de Março, e pelo n.º 1do artigo 1.º da Lei n.º 30-G/2000, de 29 de Dezembro.

O artigo 71.º [alterado pelo n.º 1 do artigo 24.º da Lein.º 101/89, de 29 de Dezembro, pelo n.º 2 do artigo 24.º

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da Lei n.º 65/90, de 28 de Dezembro, pelo n.º 3 do artigo28.º da Lei n.º 2/92, de 9 de Março, pelo n.º 1 do artigo23.º da Lei n.º 30-C/92, de 28 de Dezembro, pelo n.º 1 doartigo 22.º da Lei n.º 75/93, de 20 de Dezembro, pelon.º 3 do artigo 25.º da Lei n.º 39-B/94, de 27 de Dezem-bro, pelo n.º 3 do artigo 27.º da Lei n.º 10-B/96, de 23 deMarço, pelo n.º 3 do artigo 29.º da Lei n.º 52-C/96, de 27de Dezembro, pelo n.º 3 do artigo 30.º da Lein.º 127-B/97, de 20 de Dezembro, pelo n.º 3 do artigo29.º da Lei n.º 87-B/98, de 31 de Dezembro, pelo n.º 3 doartigo 40.º da Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril, e pelo n.º 3do artigo 32.º da Lei n.º 30-C/2000, de 29 de Dezembro(rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 7/2001,de 12 de Março)] fixou as taxas gerais do imposto.

O artigo 90.º (alterado pelos Decretos-Lei n.º 354/89, de 17de Outubro, e n.º 267/91, de 6 de Agosto – artigo 1.º -, epela Lei n.º 30-G/2000, de 29 de Dezembro – n.º 1 doartigo 1.º), determinou que o IRS deve ser pago até ao dia31 de Maio do ano seguinte àquele a que respeitam osrendimentos, excepto nos seguintes casos:

a) Quando a liquidação seja efectuada no prazo pre-visto na primeira parte da alínea b) do artigo 79.º,caso em que o imposto devido deve ser pago até 30de Junho;

b) Quando a liquidação seja efectuada nos termos daalínea b) do n.º 1 do artigo 78.º, caso em que o im-posto liquidado deve ser pago até 31 de Agosto.

As importâncias efectivamente retidas ou pagas nos termosdos artigos 91.º a 95.º serão deduzidas ao valor do im-posto respeitante ao ano em que ocorreu a retenção oupagamento.

Posteriormente, verificaram-se alterações a estes artigospelos seguintes diplomas:

Decreto-Lei n.º 354/89, de 17 de Outubro (alterou o ar-tigo 94.º);

Artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 206/90, de 26 de Junho(alterou os artigos 91.º a 95.º);

N.º 2 do artigo 24.º da Lei n.º 65/90, de 28 de Dezem-bro (alterou os artigos 91.º a 94.º);

N.º 3 do artigo 28.º da Lei n.º 2/92, de 9 de Março (al-terou o artigo 93.º);

Artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 141/92, de 17 de Julho(alterou os artigos 91.º e 95.º);

N.º 1 do artigo 23.º da Lei n.º 30-C/92, de 28 de De-zembro (alterou o artigo 93.º);

Artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 232/93, de 2 de Julho (al-terou o artigo 91.º);

N.º 1 do artigo 22.º da Lei n.º 75/93, de 20 de Dezem-bro (alterou os artigos 93.º e 94.º);

N.º 3 do artigo 25.º da Lei n.º 39-B/94, de 27 de De-zembro (alterou os artigos 91.º a 94.º);

Artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 7/96, de 7 de Fevereiro(alterou o artigo 95.º);

N.º 3 do artigo 27.º da Lei n.º 10-B/96, de 23 de Março(alterou o artigo 93.º);

N.º 3 do artigo 29.º da Lei n.º 52-C/96, de 27 de De-zembro (alterou o artigo 93.º);

Artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 257-B/96, de 31 de De-zembro (alterou o artigo 91.º);

N.º 1 do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 18/97, de 21 deJaneiro (alterou o artigo 94.º);

N.º 3 do artigo 30.º da Lei n.º 127-B/97, de 20 de De-zembro (alterou o artigo 93.º);

N.º 3 do artigo 29.º da Lei n.º 87-B/98, de 31 de De-zembro (alterou os artigos 93.º a 95.º);

N.º 1 do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 472/99, de 8 deNovembro (alterou o artigo 95.º), rectificado pelaDeclaração de Rectificação n.º 4-C/2000, de 31 deJaneiro, e alterado pela Lei n.º 3-B/2000, de 4 deAbril;

N.º 3 do artigo 40.º da Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril(alterou os artigos 92.º, 93.º e 95.º);

N.º 3 do artigo 32.º da Lei n.º 30-C/2000, de 29 de De-zembro, rectificado pela Declaração de Rectificaçãon.º 7/2001, de 12 de Março (alterou o artigo 93.º);

N.º 1 do artigo 1.º da Lei n.º 30-G/2000, de 29 de De-zembro (alterou os artigos 91.º, 92.º, 94.º e 95.º).

O Decreto-Lei n.º 492/88, de 30 de Dezembro, alteradopelo Decreto-Lei n.º 172-A/90, de 31 de Maio, regula-mentou a cobrança e as formas de reembolso do IRS e doIRC.

O Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de Julho, aprovou o Esta-tuto dos Benefícios Fiscais, no qual foram incluídos osbenefícios, em sede de IRS, que, apesar de serem de ca-rácter menos estrutural, se revestem duma relativa estabi-lidade, tendo sofrido alterações através dos seguintes di-plomas:

Decreto-Lei n.º 142-B/91, de 10 de Abril;Decreto-Lei n.º 84/93, de 18 de Março;Lei n.º 75/93, de 20 de Dezembro;Decreto-Lei n.º 37/94, de 8 de Fevereiro;Lei n.º 24/94, de 18 de Julho;Decreto-Lei n.º 204/95, de 5 de Agosto;Decreto-Lei n.º 307/95, de 20 de Novembro;Lei n.º 92-A/95, de 28 de Dezembro;Lei n.º 10-B/96, de 23 de Março;Decreto-Lei n.º 37/96, de 6 de Maio;Decreto-Lei n.º 208/96, de 8 de Novembro;Lei n.º 52-C/96, de 27 de Dezembro;Decreto-Lei n.º 257-B/96, de 31 de Dezembro;Decreto-Lei n.º 24/97, de 23 de Janeiro;Lei n.º 127-B/97, de 20 de Dezembro;Decreto-Lei n.º 367/97, de 23 de Dezembro;Decreto-Lei n.º 25/98, de 10 de Fevereiro;Lei n.º 72/98, de 3 de Novembro;Lei n.º 87-B/98, de 31 de Dezembro, rectificada pela

Declaração de Rectificação n.º 1/99, de 16 de Janei-ro, e pelas Leis n.º 176-A/99, de 30 de Dezembro, en.º 3-B/2000, de 4 de Abril;

Decreto-Lei n. 433/99, de 26 de Outubro, alterado pelaLei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril, e pela Lein.º 30-G/2000, de 29 de Dezembro;

Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de Novembro;Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril;Lei n.º 30-C/2000, de 29 de Dezembro, rectificada pela

Declaração de Rectificação n.º 7/2001, de 12 deMarço;

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Lei n.º 30-F/2000, de 29 de Dezembro, rectificada pelaDeclaração de Rectificação n.º 5/2001, de 8 deMarço;

Decreto-Lei n.º 28/2001, de 3 de Fevereiro.

O Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de Janeiro, alterou as for-mas de retenção do IRS, revogando os Decretos Regula-mentares n.os 5/90, de 22 de Fevereiro, e 18/90, de 13 deJulho, tendo sido rectificado pela Declaração de Rectifi-cação n.º 75/91, de 30 de Abril, e alterado pelo artigo 3.ºdo Decreto-Lei n.º 263/92, de 24 de Novembro, pelo De-creto-Lei n.º 95/94, de 9 de Abril, pelo Decreto-Lein.º 18/97, de 21 de Janeiro, pelo artigo 29.º da Lein.º 87-B/98, de 31 de Dezembro, e pelo Decreto-Lein.º 134/2001, de 24 de Abril.

A Portaria n.º 83/94, de 7 de Fevereiro, que revogou aPortaria n.º 1 054/89, de 16 de Dezembro, e que foi alte-rada pela Portaria n.º 128/97, de 22 de Fevereiro, veiofixar os limites das deduções passíveis de efectuar, aorendimento bruto da categoria B, inerentes aos encargoscom a utilização de viaturas ligeiras de passageiros oumistas afectas ao exercício de actividade profissional in-dependente.

O Decreto-Lei n.º 88/94, de 2 de Abril, regulamentou atributação dos rendimentos de títulos da dívida públicadetidos por não residentes, tendo este regime sido aplica-do aos valores mobiliários definidos na Portarian.º 377-A/94, de 15 de Junho (alterada pelas Portariasn.º 382/2000, de 28 de Junho, e n.º 190-A/2001, de 9 deMarço), e na Portaria n.º 227/99, de 1 de Abril.

O Decreto-Lei n.º 24/97, de 23 de Janeiro, veio configurarum regime fiscal especificamente aplicável aos fundos defundos, em sede de IRS e IRC.

As Portarias n.º 280/98, de 6 de Maio, e n.º 390/2000, de10 de Julho, aplicaram coeficientes de desvalorização damoeda aos bens e direitos alienados durante 1998 e 2000,respectivamente, cujo valor deva ser actualizado, nostermos do artigo 47.º do CIRS.

A Lei n.º 176-A/99, de 30 de Dezembro, através do seuartigo 7.º, definiu o regime fiscal, em sede de IRS e IRC,das Comemorações dos 500 Anos da Descoberta do Bra-sil.

O artigo 64.º da Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril, conside-rou como custos ou perdas do exercício, para efeitos deIRC e das categorias C e D do IRS, os donativos conce-didos em dinheiro ou espécie à Diocese do Porto en-quanto entidade organizadora das Comemorações do Ju-bileu do Ano 2000.

O artigo 73.º do mesmo diploma definiu incentivos excep-cionais, em sede de IRS, IRC e IVA, para o descongesti-onamento das pendências judiciais.

A Portaria n.º 359/2000, de 20 de Junho, definiu os ele-mentos que devem constituir o processo de documentaçãofiscal a que se referem os artigos 119.º-A do CIRS e104.º do CIRC.

A Portaria n.º 543/2000, de 4 de Agosto, aprovou a tabelareferida no artigo 25.º-A do Código do IRS.

O Despacho n.º 1417-E/2001 (2.ª série), de 23 de Janeiro,aprovou, para vigorarem durante o ano de 2001, as tabe-las de retenção, construídas com base no quadro legal de-corrente das Leis n.º 30-C/2000, e n.º 30-G/2000, de 29de Dezembro, e os correspondentes procedimentos para a

sua aplicação, bem como as taxas de juro a que se refe-rem os artigos 14.º e 16.º do Decreto-Lei n.º 42/91, de 22de Janeiro.

O Decreto-Lei n.º 30/2001, de 7 de Fevereiro, concedeu àSociedade Euro 2004, SA, benefícios fiscais, em sede deIRS, de IRC, de imposto sobre sucessões e doações, deimposto do selo, de imposto municipal de sisa e de con-tribuição autárquica, tendo revogado os artigos 6.º e 7.ºdo Decreto-Lei n.º 33/2000, de 14 de Março (que consti-tuiu a respectiva sociedade).

O artigo 4.º deste diploma determina que o regime neleestabelecido, à excepção da norma contida no artigo 3.º,produz efeitos desde 1 de Janeiro de 2000 até 31 de De-zembro de 2004.

Foram introduzidas alterações a outras normas do Códigodo Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singularespelos seguintes diplomas:

Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de Julho, alterado pelosdiplomas atrás referidos;

Decreto-Lei n.º 354/89, de 17 de Outubro;Lei n.º 101/89, de 29 de Dezembro;Decreto-Lei n.º 95/90, de 20 de Março;Decreto-Lei n.º 206/90, de 26 de Junho;Decreto-Lei n.º 331/90, de 29 de Outubro;Lei n.º 65/90, de 28 de Dezembro;Lei n.º 34/91, de 27 de Julho;Decreto-Lei n.º 267/91, de 6 de Agosto;Decreto-Lei n.º 360/91, de 28 de Setembro;Lei n.º 2/92, de 9 de Março;Decreto-Lei n.º 141/92, de 17 de Julho;Decreto-Lei n.º 263/92, de 24 de Novembro;Lei n.º 30-C/92, de 28 de Dezembro;Decreto-Lei n.º 6/93, de 9 de Janeiro;Decreto-Lei n.º 65/93, de 10 de Março;Lei n.º 71/93, de 26 de Novembro;Lei n.º 75/93, de 20 de Dezembro;Lei n.º 39-B/94, de 27 de Dezembro;Decreto-Lei n.º 37/95, de 14 de Fevereiro;Lei n.º 31/95, de 18 de Agosto;Decreto-Lei n.º 280/95, de 26 de Outubro;Decreto-Lei n.º 7/96, de 7 de Fevereiro;Lei n.º 10-B/96, de 23 de Março;Lei n.º 52-C/96, de 27 de Dezembro;Decreto-Lei n.º 257-B/96, de 31 Dezembro;Decreto-Lei n.º 3/97, de 8 de Janeiro;Decreto-Lei n.º 18/97, de 21 de Janeiro;Decreto-Lei n.º 23/97, de 23 de Janeiro;Lei n.º 127-B/97, de 20 de Dezembro;Decreto-Lei n.º 25/98, de 10 de Fevereiro;Decreto-Lei n.º 45/98, de 3 de Março;Decreto-Lei n.º 366/98, de 23 de Novembro;Lei n.º 85/98, de 16 de Dezembro, alterada pelo De-

creto-Lei n.º 393/99, de 1 de Outubro, pela Lein.º 3-B/2000, de 4 de Abril, pela Lei n.º 30-C/2000,de 29 de Dezembro, e pela Lei n.º 30-G/2000, de 29de Dezembro;

Lei n.º 87-B/98, de 31 de Dezembro, rectificada pelaDeclaração de Rectificação n.º 1/99, de 16 de Janei-ro, e alterada pelas Leis n.º 176-A/99, de 30 de De-zembro, e n.º 3-B/2000, de 4 de Abril;

Decreto-Lei n.º 67/99, de 11 de Março;

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Decreto-Lei n.º 74/99, de 16 de Março, alterado pelaLei n.º 160/99, de 14 de Setembro, pela Lein.º 176-A/99, de 30 de Dezembro, pela Lein.º 3-B/2000, de 4 de Abril, pela Lei n.º 30-C/2000,de 29 de Dezembro, e pela Lei n.º 30-G/2000, de 29de Dezembro;

Decreto-Lei n.º 472/99, de 8 de Novembro, rectificadopela Declaração de Rectificação n.º 4-C/2000, de 31de Janeiro, e alterado pela Lei n.º 3-B/2000, de 4 deAbril;

Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de Novembro, rectificadopelas Declarações de Rectificação n.º 23-F/99, de31 de Dezembro, e n.º 1-A/2000, de 10 de Janeiro, ealterado pela Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril, e peloRegulamento da Comissão do Mercado de ValoresMobiliários n.º 30/2000, de 23 de Agosto;

Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril;Decreto-Lei n.º 55/2000, de 14 de Abril;Lei n.º 30-C/2000, de 29 de Dezembro, rectificada pela

Declaração de Rectificação n.º 7/2001, de 12 deMarço;

Lei n.º 30-G/2000, de 29 de Dezembro, rectificada pelaDeclaração de Rectificação n.º 8/2001, de 13 deMarço.

Orçamenta-se no presente artigo a verba de:

1 460 900 000 contos

Observação n.º 2

Capítulo 01, grupo 01, artigo 02Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC):

Pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de Novembro, foiaprovado o Código do Imposto sobre o Rendimento dasPessoas Colectivas.

O Código do IRC entrou em vigor em 1 de Janeiro de1989.

Ficam abolidos, a partir da data da entrada em vigor doCódigo do IRC, relativamente aos sujeitos passivos desteimposto, a contribuição industrial, o imposto sobre a in-dústria agrícola, o imposto de mais-valias, a contribuiçãopredial, o imposto de capitais, o imposto complementar eo imposto do selo constante da verba 134 da Tabela Ge-ral do Imposto do Selo.

O disposto acima não obsta a que a legislação respeitanteaos impostos abolidos possa ser aplicada relativamente arendimentos obtidos anteriormente à data aí indicada ou àpunição das respectivas infracções nos termos previstosnessa legislação.

A partir da data da entrada em vigor do Código do IRC, oimposto sobre o rendimento do petróleo, nos termos emque é regulado pelo Decreto-Lei n.º 625/71, de 31 de De-zembro, com as redacções que lhe foram dadas pelos De-cretos-Lei n.os 256/81, de 1 de Setembro, e 440/83, de 24de Dezembro, a que estivessem sujeitas pessoas colecti-vas ou outras entidades que sejam sujeitos passivos deIRC, fica substituído por este imposto.

De acordo com o artigo 1.º do Código (alterado pelo De-creto-Lei n.º 472/99, de 8 de Novembro, o qual foi recti-ficado pela Declaração de Rectificação n.º 4-C/2000, de31 de Janeiro, e alterado pela Lei n.º 3-B/2000, de 4 deAbril), o IRC incide sobre os rendimentos obtidos, mes-mo quando provenientes de actos ilícitos, no período detributação, pelos respectivos sujeitos passivos, nos termosdeste Código.

O artigo 2.º (alterado pelo artigo 12.º do Decreto-Lein.º 215/89, de 1 de Julho) determina que são sujeitos pas-sivos de IRC:

a) As sociedades comerciais ou civis sob forma comer-cial, as cooperativas, as empresas públicas e as de-mais pessoas colectivas de direito público ou priva-do com sede ou direcção efectiva em território por-tuguês;

b) As entidades desprovidas de personalidade jurídica,com sede ou direcção efectiva em território portu-guês, cujos rendimentos não sejam tributáveis emIRS ou IRC directamente na titularidade de pessoassingulares ou colectivas;

c) As entidades, com ou sem personalidade jurídica,que não tenham sede nem direcção efectiva em ter-ritório português e cujos rendimentos nele obtidosnão estejam sujeitos a IRS.

Estipula o artigo 3.º que o IRC incide sobre:

a) O lucro das sociedades comerciais ou civis sob for-ma comercial, das cooperativas e das empresas pú-blicas e o das demais pessoas colectivas ou entida-des, referidas nas alíneas a) e b) antes citadas, queexerçam, a título principal, uma actividade de natu-reza comercial, industrial ou agrícola;

b) O rendimento global, correspondente à soma algé-brica dos rendimentos das diversas categorias con-sideradas para efeitos de IRS, das pessoas colectivasou entidades, referidas nas alíneas a) e b) referidasno artigo 2.º, que não exerçam, a título principal,uma actividade de natureza comercial, industrial ouagrícola;

c) O lucro imputável a estabelecimento estável situadoem território português de entidades referidas naalínea c) do artigo 2.º;

d) Os rendimentos das diversas categorias, considera-das para efeitos de IRS, auferidos por entidades,mencionadas na alínea c) do artigo 2.º, que não pos-suam estabelecimento estável em território portu-guês ou que, possuindo-o, não lhes sejam imputá-veis.

O artigo 69.º fixou as taxas do IRC, tendo sido alteradopelos seguintes diplomas: n.º 1 do artigo 25.º da Lein.º 101/89, de 29 de Dezembro; n.º 2 do artigo 25.º daLei n.º 65/90, de 28 de Dezembro; artigo 3.º do Decre-to-Lei n.º 360/91, de 28 de Setembro; artigo 1.º do De-creto-Lei n.º 123/92, de 2 de Julho; n.º 2 do artigo 27.º daLei n.º 39-B/94, de 27 de Dezembro; artigo 6.º do De-creto-Lei n.º 25/98, de 10 de Fevereiro; n.º 2 do artigo 1.ºdo Decreto-Lei n.º 44/98, de 3 de Março; n.º 1 do artigo45.º da Lei n.º 87-B/98, de 31 de Dezembro; n.º 1 do ar-

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tigo 41.º da Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril; e artigo 5.ºda Lei n.º 30-G/2000, de 29 de Dezembro.

Pelo Decreto-Lei n.º 492/88, de 30 de Dezembro, alteradopelo Decreto-Lei n.º 172-A/90, de 31 de Maio, foi regu-lamentada a cobrança e as formas de reembolso do IRS edo IRC.

O Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de Julho, aprovou o Esta-tuto dos Benefícios Fiscais, no qual foram incluídos osbenefícios, em sede de IRC, que, apesar de serem de ca-rácter menos estrutural, se revestem duma relativa estabi-lidade, tendo sofrido alterações através dos seguintes di-plomas:

Decreto-Lei n.º 142-B/91, de 10 de Abril;Decreto-Lei n.º 84/93, de 18 de Março;Lei n.º 75/93, de 20 de Dezembro;Decreto-Lei n.º 37/94, de 8 de Fevereiro;Lei n.º 24/94, de 18 de Julho;Decreto-Lei n.º 204/95, de 5 de Agosto;Decreto-Lei n.º 307/95, de 20 de Novembro;Lei n.º 92-A/95, de 28 de Dezembro;Lei n.º 10-B/96, de 23 de Março;Decreto-Lei n.º 37/96, de 6 de Maio;Decreto-Lei n.º 208/96, de 8 de Novembro;Lei n.º 52-C/96, de 27 de Dezembro;Decreto-Lei n.º 257-B/96, de 31 de Dezembro;Decreto-Lei n.º 24/97, de 23 de Janeiro;Lei n.º 127-B/97, de 20 de Dezembro;Decreto-Lei n.º 367/97, de 23 de Dezembro;Decreto-Lei n.º 25/98, de 10 de Fevereiro;Lei n.º 72/98, de 3 de Novembro;Lei n.º 87-B/98, de 31 de Dezembro, rectificada pela

Declaração de Rectificação n.º 1/99, de 16 de Janei-ro, e pelas Leis n.º 176-A/99, de 30 de Dezembro, en.º 3-B/2000, de 4 de Abril;

Decreto-Lei n. 433/99, de 26 de Outubro, alterado pelaLei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril, e pela Lein.º 30-G/2000, de 29 de Dezembro;

Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de Novembro;Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril;Lei n.º 30-C/2000, de 29 de Dezembro, rectificada pela

Declaração de Rectificação n.º 7/2001, de 12 deMarço;

Lei n.º 30-F/2000, de 29 de Dezembro, rectificada pelaDeclaração de Rectificação n.º 5/2001, de 8 deMarço;

Decreto-Lei n.º 28/2001, de 3 de Fevereiro.

O Decreto-Lei n.º 88/94, de 2 de Abril, regulamentou atributação dos rendimentos de títulos da dívida públicadetidos por não residentes, tendo este regime sido aplica-do aos valores mobiliários definidos na Portarian.º 377-A/94, de 15 de Junho (alterada pelas Portariasn.º 382/2000, de 28 de Junho, e n.º 190-A/2001, de 9 deMarço), e na Portaria n.º 227/99, de 1 de Abril.

O Decreto Regulamentar n.º 16/94, de 12 de Julho, alterouo Decreto Regulamentar n.º 2/90 de 12 de Janeiro - Esta-beleceu o regime das reintegrações e amortizações paraefeitos do imposto sobre o rendimento das pessoas colec-tivas.

O Decreto-Lei n.º 121/95, de 31 de Maio, definiu as condi-ções de acesso ao crédito fiscal por investimento adicio-nal efectuado em 1995.

O Decreto-Lei n.º 24/97, de 23 de Janeiro, veio configurarum regime fiscal especificamente aplicável aos fundos defundos, em sede de IRS e IRC.

O Decreto-Lei n.º 292/97, de 22 de Outubro, concedeubenefícios fiscais aos sujeitos passivos de IRC que reali-zaram despesas com investigação e desenvolvimento,tendo este regime de crédito fiscal sido prorrogado aosexercícios fiscais de 2001, 2002 e 2003, através da Lein.º 3-B/2000, de 4 de Abril.

O Decreto-Lei n.º 14/98, de 28 de Janeiro, criou um regimeespecial de dedução de prejuízos fiscais no âmbito dosprocessos do Gabinete de Coordenação para a Recupera-ção de Empresas (GACRE), o qual também foi alargadoaos processos aprovados pelo Instituto de Apoio às Pe-quenas e Médias Empresas e ao Investimento (IAPMEI)no âmbito do Sistema de Incentivos à Revitalização eModernização do Tecido Empresarial (SIRME).

O Decreto-Lei n.º 42/98, de 3 de Março, concedeu incenti-vos fiscais para os exercícios de 1998, 1999 e 2000 paraas micro e pequenas e médias empresas.

As Portarias n.º 280/98, de 6 de Maio, e n.º 390/2000, de10 de Julho, aplicaram coeficientes de desvalorização damoeda aos bens e direitos alienados durante 1998 e 2000,respectivamente, cujo valor deva ser actualizado, nostermos do artigo 43.º do CIRC.

O Decreto-Lei n.º 401/99, de 14 de Outubro, regulamentouo regime de benefícios fiscais contratuais, condicionadose temporários, susceptíveis de concessão para a internaci-onalização das empresas portuguesas.

O Decreto-Lei n.º 409/99, de 15 de Outubro, regulamentouo regime de benefícios fiscais contratuais, condicionadose temporários, susceptíveis de concessão a projectos deinvestimento em Portugal.

O Decreto-Lei n.º 477/99, de 9 de Novembro, criou, emsede de IRC, um crédito fiscal e por investimento embens do activo imobilizado corpóreo para a protecçãoambiental para os exercícios de 1999, 2000 e 2001, tendosido rectificado pela Declaração de Rectificaçãon.º 4-B/2000, de 31 de Janeiro.

A Lei n.º 176-A/99, de 30 de Dezembro, através do seuartigo 7.º, definiu o regime fiscal, em sede de IRS e IRC,das Comemorações dos 500 Anos da Descoberta do Bra-sil.

O artigo 64.º da Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril, conside-rou como custos ou perdas do exercício, para efeitos deIRC e das categorias C e D do IRS, os donativos conce-didos em dinheiro ou espécie à Diocese do Porto en-quanto entidade organizadora das Comemorações do Ju-bileu do Ano 2000.

O artigo 73.º do mesmo diploma definiu incentivos excep-cionais, em sede de IRS, IRC e IVA, para o descongesti-onamento das pendências judiciais.

A Portaria n.º 359/2000, de 20 de Junho, definiu os ele-mentos que devem constituir o processo de documentaçãofiscal a que se referem os artigos 119.º-A do CIRS e104.º do CIRC.

O Decreto-Lei n.º 30/2001, de 7 de Fevereiro, concedeu àSociedade Euro 2004, SA, benefícios fiscais, em sede deIRS, de IRC, de imposto sobre sucessões e doações, de

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imposto do selo, de imposto municipal de sisa e de con-tribuição autárquica, tendo revogado os artigos 6.º e 7.ºdo Decreto-Lei n.º 33/2000, de 14 de Março (que consti-tuiu a respectiva sociedade).

O artigo 4.º deste diploma determina que o regime neleestabelecido, à excepção da norma contida no artigo 3.º,produz efeitos desde 1 de Janeiro de 2000 até 31 de De-zembro de 2004.

Foram introduzidas alterações a outras normas do Códigodo Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivaspelos seguintes diplomas:

Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de Julho, alterado pelosdiplomas atrás referidos;

Decreto-Lei n.º 95/90, de 20 de Março;Decreto-Lei n.º 192/90, de 9 de Junho, alterado pelas

Leis n.º 87-B/98, de 31 de Dezembro, n.º 3-B/2000,de 4 de Abril, e n.º 30-G/2000, de 29 de Dezembro;

Decreto-Lei n.º 251-A/91, de 16 de Julho;Lei n.º 34/91, de 27 de Julho;Decreto-Lei n.º 360/91, de 28 de Setembro;Lei n.º 2/92, de 9 de Março;Decreto-Lei n.º 123/92, de 2 de Julho;Decreto-Lei n.º 138/92, de 17 de Julho;Decreto-Lei n.º 263/92, de 24 de Novembro;Lei n.º 30-C/92, de 28 de Dezembro;Decreto-Lei n.º 6/93, de 9 de Janeiro;Decreto-Lei n.º 65/93, de 10 de Março;Decreto-Lei n.º 67/93, de 10 de Março;Lei n.º 71/93, de 26 de Novembro;Lei n.º 75/93, de 20 de Dezembro;Decreto-Lei n.º 420/93, de 28 de Dezembro;Decreto-Lei n.º 166/94, de 9 de Junho;Lei n.º 39-B/94, de 27 de Dezembro;Decreto-Lei n.º 37/95, de 14 de Fevereiro;Decreto-Lei n.º 121/95, de 31 de Maio;Decreto-Lei n.º 280/95, de 26 de Outubro;Decreto-Lei n.º 5/96, de 29 de Janeiro;Decreto-Lei n.º 7/96, de 7 de Fevereiro;Lei n.º 10-B/96, de 23 de Março;Lei n.º 52-C/96, de 27 de Dezembro;Decreto-Lei n.º 257-B/96, de 31 de Dezembro;Decreto-Lei n.º 3/97, de 8 de Janeiro;Decreto-Lei n.º 18/97, de 21 de Janeiro;Decreto-Lei n.º 21/97, de 21 de Janeiro;Decreto-Lei n.º 23/97, de 23 de Janeiro;Lei n.º 127-B/97, de 20 de Dezembro;Decreto-Lei n.º 25/98, de 10 de Fevereiro;Decreto-Lei n.º 44/98, de 3 de Março;Decreto-Lei n.º 45/98, de 3 de Março;Decreto-Lei n.º 159/98, de 24 de Junho;Decreto-Lei n.º 366/98, de 23 de Novembro;Lei n.º 85/98, de 16 de Dezembro, alterada pelo De-

creto-Lei n.º 393/99, de 1 de Outubro, pela Lein.º 3-B/2000, de 4 de Abril, pela Lei n.º 30-C/2000,de 29 de Dezembro, e pela Lei n.º 30-G/2000, de 29de Dezembro;

Lei n.º 87-B/98, de 31 de Dezembro, rectificada pelaDeclaração de Rectificação n.º 1/99, de 16 de Janei-ro, e pelas Leis n.º 176-A/99, de 30 de Dezembro, en.º 3-B/2000, de 4 de Abril;

Decreto-Lei n.º 74/99, de 16 de Março, alterado pelaLei n.º 160/99, de 14 de Setembro, pela Lein.º 176-A/99, de 30 de Dezembro, pela Lein.º 3-B/2000, de 4 de Abril, pela Lei n.º 30-C/2000,de 29 de Dezembro, e pela Lei n.º 30-G/2000, de 29de Dezembro;

Decreto-Lei n.º 454/99, de 5 de Novembro;Decreto-Lei n.º 472/99, de 8 de Novembro, rectificado

pela Declaração de Rectificação n.º 4-C/2000, de 31de Janeiro, e alterado pela Lei n.º 3-B/2000, de 4 deAbril;

Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril;Decreto-Lei n.º 55/2000, de 14 de Abril.

Orçamenta-se no presente artigo a verba de:

935 400 000 contos

Observação n.º 3

Capítulo 01, grupo 02, artigo 01Imposto sobre as sucessões e doações:

Neste artigo são contabilizadas as receitas provenientes dacobrança de taxas do imposto sobre as sucessões e doa-ções, taxas essas constantes da tabela referida no artigo40.º do Código do Imposto Municipal de Sisa e do Im-posto sobre as Sucessões e Doações, aprovado pelo De-creto-Lei n.º 41 969, de 24 de Novembro de 1958.

A citada tabela foi posteriormente alterada por vários di-plomas, tendo a sua última actualização sido efectuadapelo n.º 2 do artigo 69.º da Lei n.º 3-B/2000, de 4 deAbril.

Igualmente se contabilizam neste artigo as receitas cobra-das ao abrigo do artigo 182.º do mesmo Código (alteradopelos artigos 2.º e 3.º do Decreto-Lei n.º 119-C/83, de 28de Fevereiro, pelo artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 252/89,de 9 de Agosto, e pelo n.º 2 do artigo 69.º da Lein.º 3-B/2000, de 4 de Abril), referentes ao imposto pelatransmissão, a título gratuito, dos títulos a seguir discri-minados:

a) Títulos e certificados da dívida pública fundada, in-cluindo os certificados de aforro;

b) Obrigações emitidas por quaisquer outras entidadespúblicas ou privadas, incluindo as de sociedadesconcessionárias estrangeiras equiparadas às emitidaspor sociedades nacionais, nos termos do Decre-to-Lei n.º 41 223, de 7 de Agosto de 1957;

c) Acções de sociedades com sede em território portu-guês.

O referido imposto será pago por avença, mediante dedu-ção no rendimento dos títulos acima indicados.

O Decreto-Lei n.º 30/2001, de 7 de Fevereiro, concedeu àSociedade Euro 2004, SA, benefícios fiscais, em sede deIRS, de IRC, de imposto sobre sucessões e doações, deimposto do selo, de imposto municipal de sisa e de con-tribuição autárquica, tendo revogado os artigos 6.º e 7.º

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do Decreto-Lei n.º 33/2000, de 14 de Março (que consti-tuiu a respectiva sociedade).

O artigo 4.º deste diploma determina que o regime neleestabelecido, à excepção da norma contida no artigo 3.º,produz efeitos desde 1 de Janeiro de 2000 até 31 de De-zembro de 2004.

Foram introduzidas alterações ao Código do Imposto Mu-nicipal de Sisa e do Imposto sobre as Sucessões e Doa-ções pelos seguintes diplomas:

Decreto-Lei n.º 43 574, de 30 de Março de 1961;Decreto-Lei n.º 43 881, de 29 de Agosto de 1961;Decreto-Lei n.º 44 580, de 19 de Setembro 1962;Decreto-Lei n.º 46 369, de 7 de Junho de 1965;Decreto-Lei n.º 46 532, de 9 de Setembro 1965;Decreto-Lei n.º 48 290, de 25 de Março 1968;Decreto-Lei n.º 48 316, de 5 de Abril de 1968;Decreto-Lei n.º 304/71, de 15 de Julho;Decreto-Lei n.º 542/71, de 6 de Dezembro;Decreto-Lei n.º 249/73, de 17 de Maio;Decreto-Lei n.º 624/73, de 23 de Novembro;Decreto-Lei n.º 757/75, de 31 de Dezembro;Decreto-Lei n.º 667/76, de 5 de Agosto;Decreto-Lei n.º 150/77, de 13 de Abril;Lei n.º 40/77, de 17 de Junho;Decreto-Lei n.º 390/77, de 15 de Setembro;Decreto-Lei n.º 140/78, de 12 de Junho;Decreto-Lei n.º 223/82, de 7 de Junho;Decreto-Lei n.º 119-C/83, de 28 de Fevereiro;Decreto-Lei n.º 115/84, de 5 de Abril;Decreto-Lei n.º 92-A/85, de 1 de Abril;Decreto-Lei n.º 144/86, de 16 de Junho;Decreto-Lei n.º 108/87, de 10 de Março;Decreto-Lei n.º 252/89, de 9 de Agosto;Decreto-Lei n.º 181/90, de 6 de Junho;Decreto-Lei n.º 142-B/91, de 10 de Abril;Decreto-Lei n.º 140/92, de 17 de Julho;Lei n.º 30-C/92, de 28 de Dezembro;Decreto-Lei n.º 303/93, de 1 de Setembro;Lei n.º 75/93, de 20 de Dezembro;Decreto-Lei n.º 119/94, de 7 de Maio (rectificado pela

Declaração de Rectificação n.º 103/94, de 30 deJulho);

Lei n.º 39-B/94, de 27 de Dezembro;Decreto-Lei n.º 7/96, de 7 de Fevereiro;Lei n.º 10-B/96, de 23 de Março;Lei n.º 52-C/96, de 27 de Dezembro;Lei n.º 87-B/98, de 31 de Dezembro, rectificada pela

Declaração de Rectificação n.º 1/99, de 16 de Janei-ro, e pelas Leis n.º 176-A/99, de 30 de Dezembro, en.º 3-B/2000, de 4 de Abril;

Decreto-Lei n.º 472/99, de 8 de Novembro (rectificadopela Declaração de Rectificação n.º 4-C/2000, de 31de Janeiro, e alterado pela Lei n.º 3-B/2000, de 4 deAbril);

Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril;Lei n.º 30-C/2000, de 29 de Dezembro, rectificada pela

Declaração de Rectificação n.º 7/2001, de 12 deMarço;

Lei n.º 30-G/2000, de 29 de Dezembro, rectificada pelaDeclaração de Rectificação n.º 8/2001, de 13 deMarço.

Orçamenta-se no presente artigo a verba de:

16 500 000 contos

Observação n.º 4

Capítulo 01, grupo 02, artigo 02Impostos abolidos pelos Decretos-Lei n.os 442-A/88 e

442-B/88, de 30 de Novembro:

Neste artigo é contabilizado o produto das cobranças res-peitantes a liquidações efectuadas anteriormente a 1 deJaneiro de 1989, ou posteriormente, em resultado da con-clusão de processos pendentes e, cujo movimento seriaregistado nos seguintes artigos de receita, se não fosse ofacto de terem sido consideradas extintas, pelos Decre-tos-Lei n.os 442-A/88 e 442-B/88, de 30 de Novembro:

Contribuição Industrial;Contribuição Predial;Imposto Profissional;Imposto de Capitais;Imposto Complementar;Imposto de Mais-Valias;Imposto sobre a Indústria Agrícola.

Orçamenta-se no presente artigo a verba de:

900 000 contos

Observação n.º 5

Capítulo 01, grupo 02, artigo 03Imposto do uso, porte e detenção de armas:

Neste artigo são escrituradas as importâncias provenientesda concessão de licença do uso, porte e detenção de ar-mas que sejam cobradas a entidades particulares, nostermos do diploma abaixo citado.

O Decreto-Lei n.º 37 313, de 21 de Fevereiro de 1949, pôsem vigor taxas e emolumentos previstos no regulamentopor ele aprovado, assim como nas tabelas anexas a essemesmo regulamento.

A tabela A (cobranças a efectuar pelo Comando-Geral daPSP a particulares) inclui:

Autorização de uso e porte, de detenção e uso ou desimples detenção de armas;

Concessão de autorização de compra de armas;Concessão de livretes de manifesto;Averbamento de transferência de propriedade de armas

entre particulares.

A tabela B (cobranças a efectuar pelos comandos distritaisou de secção da PSP, ou pelas câmaras municipais, se-gundo os casos, a particulares) inclui:

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Concessão de licenças de uso e porte de arma de defesa;Concessão de licenças de uso e porte de arma de caça;Concessão de licenças de uso e porte de arma de re-

creio;Concessão de licenças para montagem de ratoeiras de

fogo;Concessão de autorizações de compra de armas de de-

fesa ou de armas de recreio aperfeiçoadas;Remessa ao Comando-Geral da PSP de livretes de ma-

nifesto para averbamento de quaisquer alteraçõesresultantes de transacções entre particulares;

Concessão de autorizações para trocas, vendas ou ce-dência de armas.

Pelo Decreto-Lei n.º 207-A/75 de 17 de Abril, alteradopelo Decreto-Lei n.º 651/75, de 19 de Novembro, e peloDecreto-Lei n.º 328/76, de 6 de Maio, foi regulamentadaa posse e uso de várias armas e munições.

O Decreto-Lei n.º 399/93, de 3 de Dezembro, transpôs paraa ordem jurídica interna a Directiva n.º 91/477/CEE, doConselho, de 18 de Junho, relativa ao controlo da aquisi-ção e da detenção de armas, tendo procedido à últimaactualização das taxas e emolumentos constantes do De-creto-Lei n.º 37 313, de 21 de Fevereiro de 1949, e tendosido alterado pela Lei n.º 22/97, de 27 de Junho.

A Lei n.º 22/97, de 27 de Junho, que alterou o regime deuso e porte de arma, procedeu a alterações aos Decre-tos-Lei n.º 37 313, e n.º 399/93, e foi alterada pelas Leisn.º 93-A/97, de 22 de Agosto, e n.º 29/98, de 26 de Ju-nho.

Orçamenta-se no presente artigo a verba de:

1 500 000 contos

Observação n.º 6

Capítulo 01, grupo 02, artigo 04Impostos directos diversos:

A este artigo são levadas as receitas não classificadas nosartigos tipificados deste grupo.

Igualmente se contabiliza nesta epígrafe o movimento dosseguintes artigos que figuravam individualizados no or-çamento das receitas de 1991 no mesmo capítulo e grupo:

Impostos Extraordinários;Imposto do Cadastro;Imposto criado pelo artigo 8.º da Lei n.º 2 111, de 21 de

Dezembro de 1961;Adicionais;Sisa;Imposto especial sobre veículos.

Pelo Decreto-Lei n.º 51/95, de 20 de Março (alterado peloDecreto-Lei n.º 27/97, de 23 de Janeiro), foi aprovado oRegulamento da Contribuição Especial (alterado pela Lein.º 10-B/96, de 23 de Março, e pelo Decreto-Lein.º 472/99, de 8 de Novembro - rectificado pela Declara-ção de Rectificação n.º 4-C/2000, de 31 de Janeiro, e al-

terado pela Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril), devida pelavalorização dos prédios rústicos (resultante da possibili-dade da sua utilização como terrenos para construção ur-bana), dos terrenos para construção e das áreas resultan-tes da demolição de prédios urbanos já existentes, todoseles situados nas áreas referidas nas alíneas a) e b) don.º 1 do artigo 1.º do Regulamento, decorrentes da bene-ficiação resultante da construção da nova ponte sobre oTejo.

Nos termos do n.º 1 do artigo 4.º do diploma, esta contri-buição especial constitui receita do Estado e tem uma du-ração de 20 anos.

Pelo Decreto-Lei n.º 54/95, de 22 de Março (alterado peloDecreto-Lei n.º 27/97, de 23 de Janeiro, e pelo Decre-to-Lei n.º 43/98, de 3 de Março), foi aprovado o Regula-mento da Contribuição Especial (alterado pela Lein.º 10-B/96, de 23 de Março, pelo Decreto-Lei n.º 43/98,de 3 de Março, e pelo Decreto-Lei n.º 472/99, de 8 deNovembro - rectificado pela Declaração de Rectificaçãon.º 4-C/2000, de 31 de Janeiro, e alterado pela Lein.º 3-B/2000, de 4 de Abril), devida pela valorização dosprédios rústicos (resultante da possibilidade da sua utili-zação como terrenos para construção urbana), dos terre-nos para construção e das áreas resultantes da demoliçãode prédios urbanos já existentes, todos eles situados nasáreas referidas no n.º 1 do artigo 1.º do Regulamento, de-correntes da beneficiação resultante da realização daEXPO 98.

Nos termos do n.º 1 do artigo 4.º do diploma, esta contri-buição especial constitui receita do Estado e tem uma du-ração de 20 anos.

Pelo Decreto-Lei n.º 43/98, de 3 de Março, foi aprovado oRegulamento da Contribuição Especial (alterado peloDecreto-Lei n.º 472/99, de 8 de Novembro, o qual foirectificado pela Declaração de Rectificação n.º 4-C/2000,de 31 de Janeiro, e alterado pela Lei n.º 3-B/2000, de 4de Abril), devida pela valorização dos prédios rústicos(resultante da possibilidade da sua utilização como terre-nos para construção urbana), dos terrenos para construçãoe das áreas resultantes da demolição de prédios urbanosjá existentes, todos eles situados nas áreas referidas nasalíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 1.º do Regulamento, de-correntes da beneficiação resultante da realização daCRIL, CREL, CRIP, CREP e respectivos acessos, da tra-vessia ferroviária do Tejo e troços ferroviários comple-mentares, das extensões do Metropolitano de Lisboa e daconcretização de sistemas ferroviários ligeiros.

Nos termos do n.º 1 do artigo 4.º do diploma, esta contri-buição especial constitui receita do Estado e tem uma du-ração de 20 anos.

Orçamenta-se no presente artigo a verba de:

600 000 contos

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CAPÍTULO 02 - IMPOSTOS INDIRECTOS

Observação n.º 7

Capítulo 02, grupo 01, artigo 01Direitos de importação:

Escritura-se no presente artigo a diferença entre a aplicaçãoda Pauta de Direitos de Importação (PDI) e a Pauta Exte-rior Comum (PEC) sobre os bens provenientes das trocascomerciais entre Portugal e a União Europeia e entrePortugal e países terceiros, quando a PEC for inferior àPDI.

Orçamenta-se no presente artigo a verba de:

10 000 contos

Observação n.º 8

Capítulo 02, grupo 01, artigo 02Sobretaxa de importação:

No presente artigo são escrituradas as receitas provenientesda cobrança da sobretaxa de importação, sobre diversasmercadorias, criada, para vigorar até 31 de Dezembro de1975, pelo Decreto-Lei n.º 271-A/75, de 31 de Maio,tendo este diploma sido rectificado no Diário do Governon.º 155, de 8 de Julho de 1975, e sido alterado pelo De-creto-Lei n.º 701-F/75, de 17 de Dezembro, pelo Decre-to-Lei n.º 225-G/76, de 31 de Março, e pelo Decreto-Lein.º 216-A/85, de 28 de Junho.

Segundo o artigo 3.º, o valor tributável será o valor adua-neiro, determinado de acordo com as regras constantesdos artigos 5.º a 9.º das Instruções Preliminares da Pautados Direitos de Importação.

Pelo artigo 7.º, esta sobretaxa constitui receita geral doEstado e a sua liquidação e cobrança será processada nasalfândegas por onde correr o despacho de importação.

O prazo de vigência do diploma em apreço foi sucessiva-mente prorrogado pelos seguintes diplomas:

Decreto-Lei n.º 758/75, de 31 de Dezembro (até 31 deMarço de 1976);

Decreto-Lei n.º 225-G/76, de 31 de Março (até 31 deDezembro de 1976);

Decreto-Lei n.º 720-B/76, de 9 de Outubro (até 31 deMarço de 1977);

Decreto-Lei n.º 122-A/77, de 31 de Março (até 31 deDezembro de 1977);

Decreto-Lei n.º 115/78, de 30 de Maio (até 31 de De-zembro de 1978);

Decreto-Lei n.º 201-A/79, de 30 de Junho (até 31 deDezembro de 1979);

Decreto-Lei n.º 119-A/83, de 28 de Fevereiro (até 31 deDezembro de 1983);

Decreto-Lei n.º 139/85, de 6 de Maio (até 31 de De-zembro de 1985).

Do mesmo diploma fazem parte os anexos I e II, dos quaisconstam mercadorias às quais são aplicadas as taxas de20% e de 30%, respectivamente.

Estes anexos e respectivas taxas foram sendo sucessiva-mente alterados pelos seguintes diplomas:

Resolução do Conselho de Ministros publicada no Diá-rio do Governo n.º 168, de 23 de Julho de 1975(manteve a sobretaxa de importação de automóveis);

Decreto-Lei n.º 528/75, de 25 de Setembro (reduziu em75% as taxas sobre a venda de automóveis e a so-bretaxa em relação aos veículos a importar definiti-vamente no País, ostentando matrículas transitóriase pertencentes aos nacionais portugueses regressa-dos do Zaire ou de Marrocos e das colónias portu-guesas que ali tinham o seu domicílio);

Decreto-Lei n.º 225-G/76, de 31 de Março;Decreto-Lei n.º 720-B/76, de 9 de Outubro;Decreto-Lei n.º 779/76, de 28 de Outubro;Decreto-Lei n.º 300/78, de 29 de Setembro;Decreto-Lei n.º 110/79, de 3 de Maio;Decreto-Lei n.º 282/79, de 11 de Agosto;Decreto-Lei n.º 471/80, de 14 de Outubro;Decreto-Lei n.º 54/83, de 1 de Fevereiro;Decreto-Lei n.º 103-B/84, de 30 de Março;Decreto-Lei n.º 216-A/85, de 28 de Junho;Decreto-Lei n.º 391/85, de 9 de Outubro.

Orçamenta-se neste artigo a verba de:

4 000 contos

Observação n.º 9

Capítulo 02, grupo 02, artigo 01Imposto sobre os produtos petrolíferos - ISP:

De acordo com o artigo 59.º da Lei n.º 30-C/92, de 28 deDezembro (Orçamento do Estado para 1993), é consig-nado à Junta Autónoma de Estradas o montante corres-pondente a 2% do ISP.

A Portaria n.º 36/94, de 12 de Janeiro, estabeleceu medidasrelativas à afixação da taxa unitária do ISP aplicáveis àsgasolinas com teor de chumbo inferior a 0,013 g/l e aofuelóleo com teor de enxofre não superior a 1%.

A Portaria n.º 326-A/94, de 27 de Maio, fixou os valoresdas taxas unitárias do ISP.

As Portarias n.º 349/94, de 1 de Junho, e n.º 628/95, de 20de Junho, definiram o período de inscrição anual do di-reito ao benefício fiscal ao gasóleo.

A Portaria n.º 224-A/96, de 24 de Junho, aprovou a fór-mula de cálculo dos preços máximos de venda ao públicoda gasolina super com chumbo, de gasolina sem chumboIO 95, do gasóleo e do fuelóleo com teor de enxofre su-perior a 1%, tendo revogado a Portaria n.º 326-B/94, de27 de Maio, e sido alterada pelas Portarias n.º 604-C/99,de 4 de Agosto, n.º 782-C/99, de 1 de Setembro,

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n.º 1102-A/99, de 22 de Dezembro, n.º 5-B/2000, de 5 deJaneiro, n.º 116-B/2000, de 1 de Março, n.º 150 B/2000,de 14 de Março, n.º 182-A/2000, de 30 de Março,n.º 217-B/2000, de 12 de Abril, n.º 224-B/2000, de 26 deAbril, n.º 249-B/2000, de 10 de Maio, n.º 322-B/2000, de7 de Junho, n.º 363-B/2000, de 21 de Junho,n.º 388-B/2000, de 5 de Julho, n.º 452-A/2000, de 19 deJulho, n.º 538-A/2000, de 2 de Agosto, n.º 686-A/2000,de 30 de Agosto, n.º 708/2000, de 4 de Setembro,n.º 773-A/2000, de 13 de Setembro, n.º 978-A/2000, de11 de Outubro, n.º 1200-D/2000, de 20 de Dezembro,n.º 8-B/2001, de 3 de Janeiro, n.º 38-A/2001, de 17 deJaneiro, n.º 65-A/2001, de 31 de Janeiro, n.º 136-A/2001,de 28 de Fevereiro, n.º 210-A/2001, de 14 de Março, en.º 281-A/2001, de 28 de Março.

A Portaria n.º 224/97, de 2 de Abril, definiu o sistema decálculo dos plafonds do gasóleo com benefício fiscal aatribuir no ano de 1997 à agricultura.

A Portaria n.º 234/97, de 4 de Abril, procedeu à fixação dovalor do factor de compensação previsto no Decreto-Lein.º 15/97, de 17 de Janeiro.

A Portaria n.º 248/97, de 14 de Abril, regulamentou asformalidades e procedimentos de controlo aplicáveis àconcessão das isenções do ISP previstas nas alíneas c) eh) do n.º 1 do artigo 71.º do Decreto-Lei n.º 566/99, de22 de Dezembro, o qual foi rectificado pela Declaraçãode Rectificação n.º 4-I/2000, de 31 de Janeiro, e alteradopela Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril, e pelo Decreto-Lein.º 58/2001, de 19 de Fevereiro.

A Portaria n.º 1038/97, de 3 de Outubro, regulamentou asformalidades e procedimentos de controlo aplicáveis àconcessão da isenção do ISP prevista na alínea a) do n.º 1do artigo 71.º do Decreto-Lei n.º 566/99, de 22 de De-zembro, o qual foi rectificado pela Declaração de Rectifi-cação n.º 4-I/2000, de 31 de Janeiro, e alterado pela Lein.º 3-B/2000, de 4 de Abril, e pelo Decreto-Lein.º 58/2001, de 19 de Fevereiro.

O Decreto-Lei n.º 566/99, de 22 de Dezembro, procedeu àcodificação do regime dos impostos especiais de consu-mo incidentes sobre o álcool e as bebidas alcoólicas, so-bre os produtos petrolíferos e sobre os tabacos manufac-turados, tendo revogado os Decretos-Lei n.º 52/93, de 26de Fevereiro, n.º 325/93, de 25 de Setembro, n.º 123/94 en.º 124/94, ambos de 18 de Maio, e n.º 300/99, de 5 deAgosto, com excepção dos artigos 37.º a 39.º, e demaislegislação contrária ao presente Código, sido rectificadopela Declaração de Rectificação n.º 4-I/2000, de 31 deJaneiro, e alterado pelas Leis n.º 3-B/2000, de 4 de Abril,e n.º 30-C/2000, de 29 de Dezembro, e pelo Decreto-Lein.º 58/2001, de 19 de Fevereiro.

O artigo 5.º define as isenções comuns aos impostos espe-ciais de consumo.

A regulação da liquidação, do pagamento e do reembolsodo imposto é feita nos artigos 9.º a 15.º.

O artigo 70.º define a incidência objectiva do impostosobre os produtos petrolíferos.

O artigo 71.º estipula as isenções específicas do imposto.O artigo 72.º define a base tributável do imposto.Os artigos 73.º e 74.º regulam as taxas do imposto, tendo

sofrido alterações através do artigo 40.º da Lein.º 30-C/2000, de 29 de Dezembro, e do Decreto-Lein.º 58/2001, de 19 de Fevereiro.

A Portaria n.º 217-A/2000, de 11 de Abril, fixou as taxasdo imposto sobre os produtos petrolíferos aplicável à ga-solina com teor de chumbo igual ou inferior a 0,013 g porlitro, tendo revogado as Portarias n.º 53-A/98, de 4 deFevereiro, e n.º 1071-A/98, de 31 de Dezembro, e tendosido alterada pelas Portarias n.º 224-A/2000, de 26 deAbril, n.º 249-A/2000, de 10 de Maio, n.º 322-A/2000, de7 de Junho, n.º 363-A/2000, de 21 de Junho, en.º 388-A/2000, de 5 de Julho.

Orçamenta-se para este artigo a verba de:

460 000 000 contos

Observação n.º 10

Capítulo 02, grupo 02, artigo 02Imposto sobre o valor acrescentado - IVA:

O Decreto-Lei n.º 394-A/84, de 26 de Dezembro (suple-mento), regulou o registo dos sujeitos passivos de im-posto sobre o valor acrescentado.

Pelo Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de Dezembro (su-plemento), foi aprovado o Código do Imposto sobre oValor Acrescentado, posteriormente alterado pelo De-creto-Lei n.º 195/89, de 12 de Junho, com o objectivo deadaptar aquele Código à legislação comunitária e aos im-postos sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS) edas pessoas colectivas (IRC).

O referido Código entrou em vigor a partir de 1 de Julho de1985.

Foi revogado, a partir da mesma data, o Código do Impostode Transacções.

De acordo com o artigo 1.º do citado Código, alterado pelon.º 1 do artigo 44.º da Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril,estão sujeitas a imposto sobre o valor acrescentado:

a) As transmissões de bens e as prestações de serviçosefectuados no território nacional, a título oneroso,por um sujeito passivo agindo como tal;

b) As importações de bens;c) As operações intracomunitárias efectuadas no terri-

tório nacional, tal como são definidas e reguladas noRegime do IVA nas Transacções Intracomunitárias.

São sujeitos passivos do imposto (artigo 2.º):

a) As pessoas singulares ou colectivas que, de ummodo independente e com carácter de habitualidade,exerçam actividades de produção, comércio ouprestação de serviços, incluindo as actividades ex-tractivas, agrícolas e as das profissões livres, e, bemassim as que, do mesmo modo independente, prati-quem uma só operação tributável, desde que essaoperação seja conexa com o exercício das referidasactividades, onde quer que este ocorra, ou quando,independentemente dessa conexão, tal operaçãopreencha os pressupostos da incidência real de IRSe de IRC.

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As pessoas singulares ou colectivas referidas nestaalínea serão também sujeitos passivos do impostopela aquisição de qualquer dos serviços indicadosno n.º 8 do artigo 6.º, nas condições nele previstas;

b) As pessoas singulares ou colectivas que, segundo alegislação aduaneira, realizem importações de bens;

c) As pessoas singulares ou colectivas que, em facturaou documento equivalente, mencionem indevida-mente IVA;

d) As pessoas singulares ou colectivas que efectuemoperações intracomunitárias, nos termos do Regimedo IVA nas Transacções Intracomunitárias;

e) Os adquirentes dos serviços referidos nos n.os 11,13, 16, 17, alínea b), e 19 do artigo 6.º, nas condi-ções aí previstas e desde que os respectivos presta-dores não tenham, no território nacional, sede, esta-belecimento estável ou domicílio a partir do qual oserviço seja prestado;

f) Os adquirentes dos serviços mencionados na alíneaa) do n.º 10 do artigo 6.º, nas condições aí previstas.

O Estado e demais pessoas colectivas de direito públiconão são, no entanto, sujeitos passivos do imposto quandorealizem operações no exercício dos seus poderes de au-toridade, mesmo que por elas recebam taxas ou quaisqueroutras contraprestações, desde que a sua não sujeição nãoorigine distorções de concorrência.

No entanto, o Estado e as demais pessoas colectivas dedireito público serão, em qualquer caso, sujeitos passivosdo imposto quando exerçam algumas das seguintes acti-vidades e pelas operações tributáveis delas decorrentes,salvo quando se verifique que as exercem de forma nãosignificativa:

a) Telecomunicações;b) Distribuição de água, gás e electricidade;c) Transporte de bens;d) Prestação de serviços portuários e aeroportuários;e) Transportes de pessoas;f) Transmissão de bens novos cuja produção se destina

a venda;g) Operações de organismos agrícolas;h) Exploração de feiras e de exposições de carácter

comercial;i) Armazenagem;j) Cantinas;l) Radiodifusão e radiotelevisão.

Segundo o artigo 18.º (alterado pela Lei n.º 2/92, de 9 deMarço e Decreto-Lei n.º 16/97, de 21 de Janeiro) as taxasdo imposto serão as seguintes:

a) Para as importações, transmissões debens e prestações de serviços constantesda lista I anexa a este diploma ............... 5%;

b) Para as importações, transmissões, debens e prestações de serviços constantesda lista II anexa a este diploma .............. 12%;

c) Para as restantes importações, transmis-sões de bens e prestações de serviços ...... 17%.

De acordo com a Resolução da Assembleia da Repúblican.º 17/85, publicada no Diário da República n.º 145, de27 de Junho de 1985, foi considerada suspensa a vigênciado Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de Dezembro, até àpublicação da lei que o vier a alterar ou até à rejeição detodas aquelas propostas.

Pela Lei n.º 42/85, de 22 de Agosto, foram alteradas aslistas I, II e III anexas ao Código do IVA. O Código doImposto sobre o Valor Acrescentado entrou em vigor em1 de Janeiro de 1986, sem prejuízo da aplicação, paraefeito de registo de contribuintes, das normas nele conti-das, que são referidas no Decreto-Lei n.º 394-A/84, de 26de Dezembro.

Pelo Decreto-Lei n.º 221/85, de 3 de Julho, foram estabele-cidas as normas de determinação do imposto sobre o va-lor acrescentado por que se regem as agências de viagense organizadores de circuitos turísticos.

O Decreto-Lei n.º 346/85, de 23 de Agosto, estabeleceunormas relativas à cobrança do imposto sobre o valoracrescentado por uma só vez na produção ou importação,com base no preço de venda ao público de tabacos manu-facturados e fósforos.

Pelo Decreto-Lei n.º 351/85, de 26 de Agosto, foram esta-belecidas medidas de transição a implementar aquando daintrodução do sistema fiscal do imposto sobre o valoracrescentado relativamente a deduções e destinadas aevitar uma dupla tributação de certos bens já tributadosem imposto de transacções.

O Decreto-Lei n.º 441/85, de 24 de Outubro, determinou apassagem dos bilhetes de entradas para espectáculos ci-nematográficos constantes da lista II anexa ao Código doIVA para a lista I anexa ao mesmo Código.

Por declaração de 9 de Agosto de 1985, inserta no Diárioda República n.º 249 (suplemento), de 29 de Outubro de1985, foram publicados os modelos aprovados por despa-cho de 8 de Agosto, dos livros de escrituração a que sereferem os artigos 50.º e 65.º do Código do IVA.

Pelo Despacho Normativo n.º 106/85, de 14 de Novembro,foram estabelecidos os métodos para a repartição dasvendas por retalhistas para aplicação das diferentes taxasdo IVA.

O Decreto-Lei n.º 492/85, de 26 de Novembro, fixou oprazo de 90 dias, após a numeração do respectivo bilhetede despacho, para pagamento do imposto sobre o valoracrescentado devido na importação de diversas mercado-rias.

O Decreto-Lei n.º 504-G/85, de 30 de Dezembro (4.º su-plemento), aplicou o regime previsto na alínea f) do n.º 2do artigo 16.º do Código do IVA às transmissões de bensem segunda mão.

Pelo Despacho Normativo n.º 118/85, de 31 de Dezembro(3.º suplemento), foram estabelecidos os limites a abran-ger pelas isenções referidas na alínea b) do n.º 19 e non.º 22 do artigo 9.º do Código do IVA.

O Despacho Normativo n.º 119/85, de 31 de Dezembro (3.ºsuplemento), estabeleceu um regime especial de reembol-so do IVA para os sujeitos passivos em situação de cré-dito do imposto.

Pela Portaria n.º 965/85, de 31 de Dezembro (3.º suple-mento), foram regulamentadas as operações de serviçosde telecomunicações e transportes e a sua sujeição ao im-posto sobre o valor acrescentado.

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Por declaração de 10 de Dezembro de 1985, publicada noDiário da República, 1.ª série, n.º 30l, de 31 de Dezem-bro de 1985 (4.º suplemento), foi publicado o modelo,aprovado por despacho de 6 de Dezembro de 1985, dadeclaração a que se referem os artigos 3.º e 4.º do De-creto-Lei n.º 351/85, de 26 de Agosto (regime de transi-ção do IVA).

O Decreto-Lei n.º 521/85, de 31 de Dezembro, estabeleceudisposições relativas à aplicação do IVA aos derivadosdo petróleo, tendo sido revogado pelo Decreto-Lein.º 323/98, de 30 de Outubro, e repristinado pelo Decre-to-Lei n.º 164/2000, de 5 de Agosto.

Por declaração de 8 de Janeiro de 1986, inserta no Diárioda República, 1.ª série, n.º 6 (suplemento), de 8 de Janei-ro de 1986, foram aprovados os modelos da declaraçãoperiódica a que se refere a alínea c) do n.º 1 do artigo 28.ºdo Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado.

O Despacho Normativo n.º 36/86, de 12 de Maio, determi-nou que após a entrada em vigor da Lei do Orçamento oserviço de administração do IVA entregará mensalmentea cada um dos governos regionais das Regiões Autóno-mas uma importância correspondente a 1/12 avos do IVAorçamentado correspondente à capitação, deduzida de5%.

Pelo Decreto-Lei n.º 143/86, de 16 de Junho, alterado pelaLei n.º 30-C/2000, de 29 de Dezembro, foram estabeleci-das normas sobre a restituição do IVA às representaçõesdiplomáticas e consulares e ao seu pessoal não nacional.

O Despacho Normativo n.º 51/86, de 28 de Junho, deter-minou a sujeição ao IVA dos produtores de flores eplantas ornamentais.

O Decreto-Lei n.º 241/86, de 20 de Agosto, alterado pelaLei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril, e pelo Decreto-Lein.º 31/2001, de 8 de Fevereiro, estabeleceu as formalida-des e os condicionalismos a observar pelos sujeitos passi-vos que decidem optar pela aplicação do IVA à transmis-são ou locação de bens imóveis ou partes autónomas.

De acordo com o artigo 4.º da Lei n.º 1/87, de 6 de Janeiro,constitui receita do município 37,5% do imposto sobre ovalor acrescentado incidente sobre a matéria colectávelreconstituída correspondente às actividades turísticas cu-jos serviços sejam prestados nas zonas de turismo e naárea dos municípios integrados em regiões de turismo.

Pelo Decreto-Lei n.º 408/87, de 31 de Dezembro (4.º su-plemento), foi estabelecido o reembolso do imposto sobreo valor acrescentado suportado no interior do País porsujeitos passivos não estabelecidos no território nacional.

Pelo Decreto-Lei n.º 290/88, de 24 de Agosto, foi alteradoo regime de tributação em imposto sobre o valor acres-centado dos serviços prestados por jurisconsultos, advo-gados e solicitadores.

Pelo Decreto-Lei n.º 257-A/96, de 31 de Dezembro, queexecuta a autorização legislativa concedida pela alínea d)do artigo 56.º da Lei n.º 10-B/96, de 23 de Março, foiconsagrado um regime especial de tributação dos peque-nos contribuintes do IVA.

O Decreto-Lei n.º 204/97, de 9 de Agosto, aprovou o Re-gime Especial de Exigibilidade do IVA nas empreitadas esubempreitadas de obras públicas em que é dono da obrao Estado, tendo sido alterado pela Lei n.º 3-B/2000, de 4de Abril.

O Decreto-Lei n.º 323/98, de 30 de Outubro, definiu, noseu artigo 4.º, o regime de tributação dos combustíveis,em sede de IVA, tendo sido alterado pela Lein.º 3-B/2000, de 4 de Abril.

A Portaria n.º 185/99, de 20 de Março, definiu calçadoortopédico e delimitou as situações abrangidas no sentidode permitir que seja tributado à taxa reduzida.

O Decreto-Lei n.º 362/99, de 16 de Setembro, transpôs aDirectiva n.º 98/80/CE, de 12 de Outubro, que harmoni-zou o regime aplicável, em sede de IVA, ao ouro parainvestimento, tendo sido alterado pela Lei n.º 3-B/2000,de 4 de Abril.

O artigo 73.º da Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril, definiuincentivos excepcionais, em sede de IRS, IRC e IVA,para o descongestionamento das pendências judiciais.

Foram introduzidas alterações ao Código do Imposto sobreo Valor Acrescentado pelos seguintes diplomas:

Lei n.º 42/85, de 22 de Agosto;Lei n.º 3/86, de 7 de Fevereiro;Lei n.º 9/86, de 30 Abril (2.º suplemento), alterado pela

Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril;Decreto-Lei n.º 92/86, de 10 de Maio;Decreto-Lei n.º 185/86, de 14 de Julho, rectificado por

Declaração publicada em 30 de Setembro de 1986,alterado pelos Decretos-Lei n.º 82/94, de 14 deMarço, e n.º 323/98, de 30 de Outubro, e repristina-do (o seu artigo 6.º) pelo Decreto-Lei n.º 164/2000,de 5 de Agosto;

Decreto-Lei n.º 280/86, de 5 de Setembro;Decreto-Lei n.º 202/87, de 16 de Maio;Decreto-Lei n.º 404/87, de 31 de Dezembro (3.º suple-

mento);Lei n.º 2/88, de 26 de Janeiro;Decreto-Lei n.º 122/88, de 20 de Abril;Decreto-Lei n.º 290/88, de 24 de Agosto;Decreto-Lei n.º 471/88, de 22 de Dezembro, alterado

pela Lei n.º 30-C/2000, de 29 de Dezembro;Decreto-Lei n.º 198/90, de 19 de Junho, alterado pela

Lei n.º 30-C/2000, de 29 de Dezembro;Lei n.º 65/90, de 28 de Dezembro;Decreto-Lei n.º 233/91, de 26 de Junho;Decreto-Lei n.º 360/91, de 28 de Setembro;Lei n.º 2/92, de 9 de Março;Decreto-Lei n.º 139/92, de 17 de Julho;Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro, alterado

pela Lei n.º 87-B/98, de 31 de Dezembro, e peloDecreto-Lei n.º 31/2001, de 8 de Fevereiro;

Lei n.º 30-C/92, de 28 de Dezembro;Lei n.º 71/93, de 26 de Novembro;Decreto-Lei n.º 82/94, de 14 de Março;Decreto-Lei n.º 166/94, de 9 de Julho;Lei n.º 39-B/94, de 27 de Dezembro;Decreto-Lei n.º 100/95, de 19 de Maio;Decreto-Lei n.º 7/96, de 7 de Fevereiro;Lei n.º 10-B/96, de 23 de Março;Decreto-Lei n.º 91/96, de 12 de Julho;Decreto-Lei n.º 199/96, de 18 de Outubro;Decreto-Lei n.º 206/96, de 26 de Outubro;Lei n.º 52-C/96, de 27 de Dezembro;Decreto-Lei n.º 257-A/96, de 31 de Dezembro;Decreto-Lei n.º 16/97, de 21 de Janeiro;

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Decreto-Lei n.º 23/97, de 23 de Janeiro;Decreto-Lei n.º 204/97, de 9 de Agosto, alterado pela

Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril;Lei n.º 96/97, de 23 de Agosto;Decreto-Lei n.º 228/97, de 30 de Agosto;Lei n.º 127-B/97, de 20 de Dezembro;Lei n.º 4/98, de 12 de Janeiro;Decreto-Lei n.º 23/98, de 9 de Fevereiro;Decreto-Lei n.º 114/98, de 4 de Maio;Decreto-Lei n.º 177/98, de 3 de Julho, alterado pelas

Leis n.º 87-B/98, de 31 de Dezembro, en.º 3-B/2000, de 4 de Abril;

Decreto-Lei n.º 323/98, de 30 de Outubro, alterado pelaLei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril;

Lei n.º 87-B/98, de 31 de Dezembro, rectificada pelaDeclaração de Rectificação n.º 1/99, de 16 de Janei-ro, e alterada pelas Leis n.º 176-A/99, de 30 de De-zembro, e n.º 3-B/2000, de 4 de Abril;

Decreto-Lei n.º 362/99, de 16 de Setembro, alteradopela Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril;

Decreto-Lei n.º 418/99, de 21 de Outubro;Decreto-Lei n.º 472/99, de 8 de Novembro, rectificado

pela Declaração de Rectificação n.º 4-C/2000, de 31de Janeiro, e alterado pela Lei n.º 3-B/2000, de 4 deAbril;

Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril;Decreto-Lei n.º 55/2000, de 14 de Abril;Decreto-Lei n.º 220/2000, de 9 de Setembro;Lei n.º 30-C/2000, de 29 de Dezembro, rectificada pela

Declaração de Rectificação n.º 7/2001, de 12 deMarço;

Decreto-Lei n.º 31/2001, de 8 de Fevereiro.

Orçamenta-se para este artigo a verba de:

1 936 700 000 contos

Observação n.º 11

Capítulo 02, grupo 02 artigo 03Imposto automóvel - IA:

O Decreto-Lei n.º 40/93, de 18 de Fevereiro, adoptou aestrutura do IA aos procedimentos aduaneiros decorrentesda realização do mercado interno, tendo revogado os De-cretos-Lei n.º 152/89, de 10 de Maio, n.º 262/91, de 26de Julho, e n.º 78/92, de 6 de Maio, e tendo sido alteradopelas Leis n.º 75/93, de 20 de Dezembro, n.º 39-B/94, de27 de Dezembro, n.º 10-B/96, de 23 de Março,n.º 52-C/96, de 27 de Dezembro, n.º 127-B/97, de 20 deDezembro, n.º 87-B/98, de 31 de Dezembro,n.º 3-B/2000, de 4 de Abril, e n.º 30-C/2000, de 29 deDezembro (rectificada pela Declaração de Rectificaçãon.º 7/2001, de 12 de Março).

O artigo 1.º define que:

O IA é um imposto interno incidente sobre os veículosautomóveis ligeiros de passageiros (incluindo os deuso misto, os de corrida e outros principalmenteconcebidos para o transporte de pessoas, com exclu-

são das autocaravanas e dos veículos exclusiva-mente eléctricos ou movidos a energias renováveis)admitidos ou importados no estado de novos ouusados, incluindo os montados ou fabricados emPortugal e que se destinem a ser matriculados;

Também estão abrangidos os veículos todo-o-terreno,os veículos automóveis ligeiros de mercadorias de-rivados de ligeiros de passageiros, os automóveisdas categorias M1 e N1, com o tipo de carroçariaAF (veículo para fins especiais) nos termos do dis-posto na parte C do anexo II do regulamento apro-vado pelo Decreto-Lei n.º 72/2000, de 6 de Maio, eos veículos ligeiros de mercadorias de caixa aberta,com ou sem cobertura, e os châssis-cabina, com lo-tação superior a três lugares, incluindo o do condu-tor, com peso bruto inferior a 3200 kg, desde quenão sejam considerados veículos com tipo de carro-çaria AF (atrás referidos);

Ficam ainda sujeitos ao IA os veículos automóveis li-geiros para os quais se pretenda nova matrícula,após cancelamento da matrícula inicial junto da Di-recção-Geral de Viação (DGV), tenham ou não sidoobjecto de transformação, assim como aqueles que,após a sua admissão ou importação, sejam objectode alteração da cilindrada do motor, mudança dechâssis ou de transformação de veículos de merca-dorias para veículos de passageiros ou de passagei-ros e de carga;

O imposto é de natureza específica e variável em fun-ção do escalão de cilindrada e determinável deacordo com as tabelas I, II, III e IV anexas ao pre-sente diploma, que dele fazem parte integrante, cor-respondendo a tabela II às fórmulas de conversãoem centímetros cúbicos a aplicar aos veículos nãoconvencionais.

O Decreto-Lei n.º 103-A/90, de 22 de Março, reformulou oregime de benefícios fiscais aplicável na aquisição deveículos automóveis e cadeiras de rodas por deficientes,tendo sido alterado pelo Decreto-Lei n.º 259/93, de 22 deJulho, e pela Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril.

O Decreto-Lei n.º 258/93, de 22 de Julho, e a Lein.º 30-C/2000, de 29 de Dezembro, alteram o Decre-to-Lei n.º 471/88, de 22 de Dezembro (cria um regime deisenção de IA para emigrantes regressados de países nãocomunitários).

Orçamenta-se para este artigo a verba de:

280 000 000 contos

Observação n.º 12

Capítulo 02, grupo 02, artigo 04Imposto de consumo sobre o café:

De acordo com o Decreto-Lei n.º 82/86, de 6 de Maio, foicriado um imposto interno de 90$ por quilograma, poste-riormente alterado para 120$ pelo Decreto-Lei n.º 94/88,de 21 de Março, que incide sobre o consumo de produtos

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incluídos na posição 09.01 da Pauta dos Direitos de Im-portação.

O referido imposto será cobrado na altura do desembaraçoaduaneiro quando se tratar de produtos importados.

Pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro (alteradopela Lei n.º 87-B/98, de 31 de Dezembro, e pelo Decre-to-Lei n.º 31/2001, de 8 de Fevereiro), foi abolido o im-posto sobre o café.

Nada se orçamenta no presente artigo.Mantém-se o artigo, dado que podem eventualmente ser

cobradas receitas respeitantes a liquidações de anos ante-riores ou em resultado da resolução de processos pen-dentes.

Observação n.º 13

Capítulo 02, grupo 02, artigo 05Imposto de consumo sobre o tabaco - IT:

Da verba orçamentada 2 000 000 contos servem de contra-partida a despesas do seguinte Ministério:

13 - Organismos do Ministério da Saúde............................................. 2 574 440 contos

Com vista ao desenvolvimento de acções no domínio dorastreio, detecção precoce, diagnóstico, prevenção e tra-tamento do cancro, é consignado ao Ministério da Saúde1,1% do valor global da receita fiscal dos tabacos manu-facturados, conforme o artigo 41.º da Lei n.º 30-C/2000,de 29 de Dezembro.

A verba atrás referida também pode ser destinada, medi-ante aprovação daquele Ministério, ao desenvolvimentode projectos nas áreas da promoção de saúde, prevençãodo tabagismo e tratamento de patologias associadas aoseu consumo, apresentados por outros ministérios, orga-nismos da administração central, regional e local e insti-tuições da sociedade civil, sem fins lucrativos, que pros-sigam actividades neste domínio.

20 - Receitas gerais ................ 231 465 560 contos

O Decreto-Lei n.º 566/99, de 22 de Dezembro, procedeu àcodificação do regime dos impostos especiais de consu-mo incidentes sobre o álcool e as bebidas alcoólicas, so-bre os produtos petrolíferos e sobre os tabacos manufac-turados, tendo revogado os Decretos-Lei n.º 52/93, de 26de Fevereiro, n.º 325/93, de 25 de Setembro, n.º 123/94 en.º 124/94, ambos de 18 de Maio, e n.º 300/99, de 5 deAgosto, com excepção dos artigos 37.º a 39.º, e demaislegislação contrária ao presente Código, sido rectificadopela Declaração de Rectificação n.º 4-I/2000, de 31 deJaneiro, e alterado pelas Leis n.º 3-B/2000, de 4 de Abril,e n.º 30-C/2000, de 29 de Dezembro, e pelo Decreto-Lein.º 58/2001, de 19 de Fevereiro.

O artigo 5.º define as isenções comuns aos impostos espe-ciais de consumo.

A regulação da liquidação, do pagamento e do reembolsodo imposto é feita nos artigos 9.º a 15.º.

De acordo com o artigo 81.º, o tabaco manufacturado des-tinado ao consumo em todo o território nacional está su-jeito ao imposto sobre o tabaco.

O artigo 82.º define as isenções específicas a este imposto.Pelo artigo 83.º do citado diploma (alterado pelo artigo

39.º da Lei n.º 30-C/2000, de 29 de Dezembro), são fixa-das as taxas do imposto de consumo relativo a cigarros,que é constituído por dois elementos: um específico eoutro ad valorem.

O artigo 84.º fixa as taxas do imposto de consumo relativoaos restantes produtos de tabaco manufacturado.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

234 040 000 contos

Observação n.º 14

Capítulo 02, grupo 02, artigo 06Imposto de consumo sobre bebidas alcoólicas:

O Decreto-Lei n.º 566/99, de 22 de Dezembro, procedeu àcodificação do regime dos impostos especiais de consu-mo incidentes sobre o álcool e as bebidas alcoólicas, so-bre os produtos petrolíferos e sobre os tabacos manufac-turados, tendo revogado os Decretos-Lei n.º 52/93, de 26de Fevereiro, n.º 325/93, de 25 de Setembro, n.º 123/94 en.º 124/94, ambos de 18 de Maio, e n.º 300/99, de 5 deAgosto, com excepção dos artigos 37.º a 39.º, e demaislegislação contrária ao presente Código, sido rectificadopela Declaração de Rectificação n.º 4-I/2000, de 31 deJaneiro, e alterado pelas Leis n.º 3-B/2000, de 4 de Abril,e n.º 30-C/2000, de 29 de Dezembro, e pelo Decreto-Lein.º 58/2001, de 19 de Fevereiro.

O artigo 5.º define as isenções comuns aos impostos espe-ciais de consumo.

A regulação da liquidação, do pagamento e do reembolsodo imposto é feita nos artigos 9.º a 15.º.

O artigo 48.º determina que o imposto sobre o álcool e asbebidas alcoólicas incide sobre a cerveja, os vinhos, asoutras bebidas fermentadas, os produtos intermédios e asbebidas espirituosas, genericamente designadas por bebi-das alcoólicas, e sobre o álcool etílico, genericamente de-signado por álcool.

O artigo 49.º estipula as isenções específicas a este impos-to.

A determinação do imposto incidente sobre cada um dosprodutos atrás referidos e as respectivas taxas são esta-belecidas nos artigos seguintes:

- Cerveja: artigo 52.º (alterado pelo artigo 39.º da Lein.º 30-C/2000, de 29 de Dezembro);

- Vinho: artigo 53.º;- Outras bebidas fermentadas tranquilas e espuman-

tes: artigo 54.º;- Produtos intermédios: artigo 55.º (alterado pelo ar-

tigo 39.º da Lei n.º 30-C/2000, de 29 de Dezembro);- Álcool etílico: artigo 56.º;

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- Bebidas espirituosas: artigo 57.º (alterado pelo arti-go 39.º da Lei n.º 30-C/2000, de 29 de Dezembro).

Orçamenta-se para este artigo a verba de:

26 400 000 contos

Observação n.º 15

Capítulo 02, grupo 02, artigo 07Imposto de consumo sobre cerveja:

O Decreto-Lei n.º 104/93, de 5 de Abril, que revoga oDecreto-Lei n.º 343/85, de 22 de Agosto, transpõe para aordem jurídica interna directivas comunitárias, estabele-cendo o novo regime fiscal relativo ao imposto especialsobre o consumo de bebidas alcoólicas.

O n.º 2 do artigo 1.º determina que o imposto incide sobrea cerveja, os vinhos, as outras bebidas fermentadas, osprodutos intermédios e as bebidas espirituosas.

O artigo 4.º estipula as isenções a este imposto, tendo sidoalterado pelo artigo 36.º da Lei n.º 127-B/97, de 20 deDezembro - Orçamento do Estado para 1998.

A regulação da liquidação, da cobrança e do reembolso doimposto é feita, respectivamente, nos artigos 5.º, 6.º e 7.º(alterado pelo artigo 48.º da Lei n.º 39-B/94, de 27 deDezembro - Orçamento do Estado para 1995 -, e pelo ar-tigo 39.º da Lei n.º 10-B/96, de 23 de Março - Orçamentodo Estado para 1996).

A determinação do imposto incidente sobre a cerveja e asrespectivas taxas são estabelecidas nos artigos 9.º e 10.º(alterado pelo artigo 38.º da Lei n.º 75/93, de 20 de De-zembro - Orçamento do Estado para 1994 -, pelo artigo48.º da Lei n.º 39-B/94, de 27 de Dezembro - Orçamentodo Estado para 1995 -, e pelo artigo 39.º da Lein.º 52-C/96, de 27 de Dezembro - Orçamento do Estadopara 1997).

O regime de taxas nas Regiões Autónomas dos Açores e daMadeira está estipulado, respectivamente, nos artigos 19.ºe 20.º.

Em relação a outras normas constantes do Decreto-Lein.º 104/93, de 5 de Abril, foram introduzidas alteraçõespelos seguintes diplomas:

- Lei n.º 75/93, de 20 de Dezembro;- Decreto-Lei n.º 211/94, de 10 de Agosto;- Lei n.º 39-B/94, de 27 de Dezembro;- Lei n.º 10-B/96, de 23 de Março;- Decreto-Lei n.º 324/98, de 30 de Outubro.

Orçamenta-se para este artigo a verba de:

18 000 000 contos

Observação n.º 16

Capítulo 02, grupo 02, artigo 08Imposto interno de consumo:

Pelo Decreto-Lei n.º 133/82, de 23 de Abril, foi criado umimposto interno de consumo sobre a gasolina, éteres eessências não especificadas, óleos minerais não inflamá-veis à temperatura ordinária, destilados completamenteaté 245°C e óleos próprios para iluminação.

As taxas do imposto são as constantes do anexo do citadodiploma.

A liquidação e a cobrança do imposto são processadas nasalfândegas por onde corra o respectivo bilhete de despa-cho sempre que os produtos acima referidos sejam im-portados.

No caso de os mesmos produtos serem de produção nacio-nal e não deverem direitos de importação, a liquidação domencionado imposto será processada pelo departamentodo Ministério da Indústria e Energia que tutela o sectorindustrial em causa e a sua cobrança será efectuada pelaDirecção-Geral das Alfândegas e dos Impostos EspeciaisSobre o Consumo.

Pelo Decreto-Lei n.º 448/89, de 30 de Dezembro, foi alte-rada a unidade tributável do imposto interno de consumo,criado pelo Decreto-Lei n.º 133/82, atrás citado.

Em face da publicação do Decreto-Lei n.º 261-A/91, de 25de Julho (suplemento), que aboliu o imposto interno deconsumo, nada se orçamenta no presente artigo.

Mantém-se o artigo. dado que podem eventualmente sercobradas receitas respeitantes a liquidações de anos ante-riores.

Observação n.º 17

Capítulo 02, grupo 02, artigo 09Imposto especial sobre o álcool:

Pelo artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 117/92, de 22 de Junho(suplemento), foi criado o Imposto sobre o álcool (ISA),a que fica sujeito todo o álcool etílico produzido no ter-ritório nacional, importado ou proveniente de Estadosmembros da CE.

O artigo 8.º fixou em 500$ a taxa aplicável por litro deálcool na base de 100% vol. a 20ºC.

De acordo com o artigo 9.º compete à Direcção-Geral dasAlfândegas e dos Impostos Especiais Sobre o Consumo aliquidação e a fiscalização do imposto.

O imposto será autoliquidado até ao dia 10 do mês seguinteàquele em que ocorrer a respectiva exigibilidade.

O imposto é pago em local a fixar por despacho do mem-bro do Governo responsável pela área das finanças.

Pelas Leis n.º 30-C/92, de 28 de Dezembro, n.º 75/93, de20 de Dezembro, n.º 39-B/94, de 27 de Dezembro,n.º 10-B/96, de 23 de Março, e n.º 52-C/96, de 27 de De-zembro, e pelos Decretos-Lei n.º 181/93, de 14 de Maio,n.º 211/94, de 10 de Agosto, e n.º 324/98, de 30 de Outu-bro, foram introduzidas alterações ao Decreto-Lein.º 117/92, atrás citado.

O Decreto-Lei n.º 211/94, de 10 de Agosto, regulamenta aconstituição de garantias de pagamento dos impostos es-peciais sobre o álcool e sobre o consumo de bebidas al-coólicas.

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Orçamenta-se neste artigo a verba de:

36 000 contos

Observação n.º 18

Capítulo 02, grupo 03, artigo 01Lotarias:

Da verba orçamentada 3 278 070 contos servem de contra-partida a despesas dos seguintes Ministérios:

12 - Organismos do Ministério da Educação............................................. 1 883 000 contos

- Direcção Regional de Educaçãodo Norte ........................................ 490 000 contos- Direcção Regional de Educaçãodo Centro ...................................... 322 000 contos- Direcção Regional de Educaçãode Lisboa ....................................... 400 000 contos- Direcção Regional de Educaçãodo Alentejo .................................... 115 000 contos- Direcção Regional de Educaçãodo Algarve ..................................... 75 000 contos- Gabinete Coordenador do Des-porto Escolar ................................. 481 000 contos

18 - Organismos do Ministério da Juventude e doDesporto .............................. 1 395 070 contos

- Instituto Português da Juventude . 1 395 070 contos

20 - Receitas gerais .................... 6 100 000 contos

A este subartigo são levadas as receitas provenientes dasentregas efectuadas pela Santa Casa da Misericórdia deLisboa respeitantes à parte do Estado no produto líquidoda lotaria nacional, que servem de compensação parcialàs dotações consignadas no orçamento a fins de assistên-cia, conforme prevê o artigo 11.º do Decreto-Lein.º 40 397, de 24 de Novembro de 1955, posteriormentealterado pelo artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 43 399, de 15de Dezembro de 1960, e pelo artigo único do Decreto-Lein.º 120/75, de 10 de Março.

Determina o citado artigo 11.º que compete à Misericórdiade Lisboa a exploração, sob o regime de monopólio, dalotaria nacional.

O Decreto-Lei n.º 479/77, de 15 de Novembro, introduziualterações à legislação aplicável à lotaria nacional.

Do valor esperado do saldo de exploração, de acordo coma legislação em vigor (artigo 12.º do Decreto-Lein.º 12 790, de Novembro de 1926 e o citado artigo 11.ºdo Decreto-Lei n.º 40 397), a SCML retém 4,7%, sendoos restantes 95,3% repartidos pela SCML (1/3) e pelo Es-tado (2/3).

Orçamenta-se neste artigo a verba total de:

9 378 070 contos

Observação n.º 19

Capítulo 02, grupo 03, artigo 02Imposto do selo:

A Lei n.º 150/99, de 11 de Setembro, aprovou o Código doImposto do Selo e a Tabela Geral anexos, tendo substi-tuído, respectivamente, o Regulamento do Imposto doSelo, aprovado pelo Decreto n.º 12 700, de 20 de No-vembro de 1926, e a Tabela Geral do Imposto do Selo,aprovada pelo Decreto n.º 21 916, de 28 de Novembro de1932, e alterações posteriores, e sido alterada pela Lein.º 176-A/99, de 30 de Dezembro, pela Lei n.º 3-B/2000,de 4 de Abril, e pela Lei n.º 30-C/2000, de 29 de Dezem-bro (rectificada pela Declaração de Rectificaçãon.º 7/2001, de 12 de Março).

O artigo 2.º determina a abolição das estampilhas fiscais, apartir de 1 de Setembro de 1999.

O artigo 6.º refere que a partir de 1 de Janeiro de 2002,inclusive, a Tabela Geral denominada em euros, tambémanexa ao presente diploma, substituirá a Tabela Geral de-nominada em escudos.

Os artigos 1.º e 2.º do Código do Imposto do Selo definemas incidências do mesmo imposto.

Nos artigos 5.º e 6.º estão definidas as isenções.Os Capítulos III, IV e V do mesmo Código regulam, res-

pectivamente, o valor tributável, as taxas e a liquidação epagamento do imposto.

O Decreto-Lei n.º 30/2001, de 7 de Fevereiro, concedeu àSociedade Euro 2004, SA, benefícios fiscais, em sede deIRS, de IRC, de imposto sobre sucessões e doações, deimposto do selo, de imposto municipal de sisa e de con-tribuição autárquica, tendo revogado os artigos 6.º e 7.ºdo Decreto-Lei n.º 33/2000, de 14 de Março (que consti-tuiu a respectiva sociedade).

O artigo 4.º deste diploma determina que o regime neleestabelecido, à excepção da norma contida no artigo 3.º,produz efeitos desde 1 de Janeiro de 2000 até 31 de De-zembro de 2004.

Foram feitas alterações ao Código do Imposto do Selopelos seguintes diplomas:

Lei n.º 30-C/2000, de 29 de Dezembro, rectificada pelaDeclaração de Rectificação n.º 7/2001, de 12 deMarço.

Orçamenta-se para este artigo a verba de:

233 600 000 contos

Observação n.º 20

Capítulo 02, grupo 03, artigo 03Imposto sobre minas:

Pelo Decreto-Lei n.º 14 292, de 15 de Setembro de 1927,foram os concessionários de jazigos de águas minerome-dicinais e suas explorações equiparados, para todos osefeitos tributários, aos dos jazigos minerometalíferos.

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Em 1 de Agosto de 1930 (Diário do Governo, n.º 177) foipublicado o Decreto n.º 18 713, regulando o exercício daindústria mineira.

O Decreto-Lei n.º 31 884, de 14 de Fevereiro de 1942,introduziu algumas modificações na legislação reguladorado imposto sobre minas.

Pelo artigo 4.º, alínea b) do Decreto-Lei n.º 45 103, de 1 deJulho de 1963, que aprovou o Código da ContribuiçãoIndustrial, foi abolido o imposto proporcional sobre a in-dústria mineira e o imposto sobre águas mineromedici-nais e suas explorações a partir de 1 de Janeiro de 1964.

O Decreto-Lei n.º 48 842, de 18 de Janeiro de 1969, intro-duziu alterações ao Decreto n.º 18 713, atrás citado.

Nada se orçamenta para este artigo:

Observação n.º 21

Capitulo 02, grupo 03, artigo 04Imposto do jogo:

Neste artigo é escriturada parte das receitas que nos termosdo artigo 84.º do Decreto-Lei n.º 422/89, de 2 de Dezem-bro, são cobradas às empresas concessionárias de jogosde fortuna ou azar como imposto especial pelo exercícioda actividade do jogo.

A contabilização deste imposto é efectuada da seguinteforma:

- 20% no presente artigo;- 80% no capítulo 15 "Contas de Ordem", grupo 07,

artigo 04 "Instituto de Financiamento e Apoio aoTurismo".

De acordo com o artigo 88.º do citado diploma, o impostoespecial de jogo é pago, até ao dia 15 do mês seguinte, naTesouraria da Fazenda Pública do Município respectivo,mediante guia emitida pela Inspecção-Geral de Jogos, aenviar à Repartição de Finanças competente.

Pelo artigo 89.º foi determinado que, a liquidação do im-posto segundo o regime de avença, aceite pela concessio-nária, terá início no mês seguinte àquele em que se verifi-que a aceitação.

O referido diploma aplica-se nas regiões autónomas, semprejuízo das competências transferidas em matéria dejogo para os respectivos órgãos de Governo próprio.

O Decreto n.º 140/75, de 19 de Março, define as condiçõesem que pode ser atribuída a concessão da exploração dejogos de fortuna ou azar na Póvoa de Varzim.

O Decreto Regulamentar n.º 56/80, de 8 de Outubro, esta-beleceu normas relativas à exploração de jogos de fortunaou azar na zona de jogo permanente de Tróia.

Pelo Decreto Regulamentar n.º 81/80, de 17 de Dezembro,foi concedido o exclusivo da exploração de jogos de for-tuna ou azar na zona de jogo permanente da Figueira daFoz, até 31 de Dezembro do ano 2005, à Sociedade Fi-gueira-Praia, SARL.

O Decreto Regulamentar n.º 56/84, de 9 de Agosto, fixouas condições para a atribuição da concessão de jogo nazona do Estoril.

Pelo Decreto-Lei n.º 318/84, de 1 de Outubro, foram trans-feridas para as Regiões Autónomas dos Açores e da Ma-deira as competências do Governo para a adjudicação daconcessão da exploração de jogos de fortuna ou azar,com excepção das referentes a lotarias e concursos deprognósticos ou apostas mútuas.

Pelo Decreto Regulamentar n.º 29/88, de 3 de Agosto,foram estabelecidas as condições a exigir às entidadesque pretendam concorrer à concessão de exploração dejogos de fortuna ou azar nas zonas de jogo de Espinho ePóvoa de Varzim.

O Decreto-Lei n.º 10/95, de 19 de Janeiro, altera on.º 422/89.

Orçamenta-se para este artigo a verba de:

2 400 000 contos

Observação n.º 22

Capítulo 02, grupo 03, artigo 05Imposto e taxas sobre espectáculos e divertimentos:

Sob o presente artigo são contabilizadas as receitas previs-tas nas tabelas anexas ao Decreto-Lei n.º 42 660, de 20 deNovembro de 1959, a seguir discriminadas:

Taxas pela apresentação e apreciação de projectos:

1 - De construção de novos recintos e de reconstru-ção, adaptação ou alteração da estrutura dos re-cintos existentes;

2 - De adaptação e alteração que não sejam da es-trutura do recinto;

Taxas de registo da exploração comercial de recintos deespectáculos ou divertimentos públicos e, bem as-sim, do exercício da actividade:

1 - Das empresas exploradoras de espectáculos oudivertimentos públicos sem recinto próprio;

2 - Das empresas distribuidoras de filmes;3 - Das associações recreativas e desportivas e dos

cineclubes;4 - Dos centros paroquiais, quando realizarem com

frequência espectáculos ou divertimentos públi-cos;

Taxas pela autorização para a realização de espectácu-los ou divertimentos públicos, com intuitos lucrati-vos, por entidades sem licença de exploração;

Taxa pelo exame e classificação dos diversos elementosde espectáculo.

O Decreto-Lei n.º 42 660, de 20 de Novembro de 1959,promulgou a reforma do regime jurídico de espectáculose divertimentos públicos.

O Decreto n.º 42 661, da mesma data, promulgou o Regu-lamento dos Espectáculos e Divertimentos Públicos.

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O Decreto n.º 42 662, também da mesma data, promulgouo Regulamento das Condições Técnicas e de Segurançados Recintos de Espectáculos e de Divertimentos Públi-cos.

Pelo Decreto-Lei n.º 94/79, de 20 de Abril, foram introdu-zidas alterações ao Decreto-Lei n.º 42 660 e ao Decreton.º 42 661, atrás citados.

Igualmente se escrituram no presente artigo as receitasprovenientes da cobrança do imposto criado pela Lein.º 36/83, de 21 de Outubro, que incide sobre boîtes,night-clubs, discotecas, cabarets, dancings e locais noc-turnos congéneres abertos depois da meia-noite.

De acordo com o artigo 2.º da citada lei, o imposto é co-brado mensalmente, até ao dia 15 de cada mês, e pago,mediante guias, na Tesouraria da Fazenda Pública juntoda repartição da área do respectivo estabelecimento.

O artigo 3.º fixa as taxas do imposto.A verba orçamentada, 12 000 contos, serve de contraparti-

da a despesas do seguinte Ministério:

05 - Organismos do Ministério da AdministraçãoInterna ...................................... 15 000 contos

- Governo Civil do Distrito de Beja 15 000 contos

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

15 000 contos

Observação n.º 23

Capítulo 02, grupo 03, artigo 06Impostos indirectos diversos:

No que concerne ao artigo "Impostos indirectos diversos"aplica-se o Decreto Regulamentar n.º 76/86, de 31 de De-zembro (artigo 26.º), na redacção dada pelo Decreto Re-gulamentar n.º 19/93, de 5 de Julho.

Neste artigo são contabilizadas as receitas cobradas aosector produtivo e que não estão tipificadas em artigopróprio deste capítulo.

A receita orçamentada está quantificada da seguinte forma:

a) Receitas consignadas .................. 6 362 462 contos;

05 - Organismos do Ministério da AdministraçãoInterna ................................. 1 177 100 contos

- Secretaria-Geral .......................... 290 000 contos- Governo Civil do Distrito de Beja 20 000 contos- Governo Civil do Distrito de Bra-gança ....................................... 100 contos- Governo Civil do Distrito de Évo-ra ............................................. 32 000 contos- Governo Civil do Distrito de Lei-ria ............................................ 80 000 contos- Governo Civil do Distrito de Lis-boa ........................................... 550 000 contos- Governo Civil do Distrito de San-tarém ....................................... 60 000 contos- Governo Civil do Distrito de Via-na do Castelo ........................... 35 000 contos- Polícia de Segurança Pública ....... 110 000 contos

A legislação que serve de base à cobrança de receitas con-signadas à Secretaria-Geral do Ministério da Administra-ção Interna, destinadas a encargos com o "PoliciamentoDesportivo" é a seguinte:

- Decreto-Lei n.º 387/86, de 17 de Novembro;- Portaria n.º 855/87, de 5 de Novembro;- Decreto-Lei n.º 270/89, de 18 de Agosto;- Decreto-Lei n.º 238/92, de 29 de Outubro.

Consignadas aos Governos Civis são as taxas cobradas àsempresas:

- Pela concessão de licenças por abertura e funciona-mento de estabelecimentos, para a realização de di-vertimentos, para a prática de jogos ou outras - Re-gulamento Policial do Distrito de Lisboa - compe-tência do Governo Civil - Decreto-Lei n.º 252/92(artigo 791.º do CA);

- Pelo registo e licenciamento de máquinas eléctricasde diversão (Decreto-Lei n.º 21/85, de 17 de Janei-ro). As taxas foram actualizadas pela Portarian.º 40/97, de 15 de Janeiro e constituem em 60% re-ceita do governo civil do distrito onde a máquina dediversão está em exploração, nos termos do artigo23.º do regime jurídico do licenciamento da respec-tiva actividade, aprovado em anexo ao Decreto-Lein.º 316/95, de 28 de Novembro;

- Pela prestação de serviços nos termos do Decre-to-Lei n.º 49 438, de 11 de Dezembro de 1969.

As receitas provenientes do Ministério da AdministraçãoInterna para pagamento dos remunerados desportivos sãoconsignados à PSP, nos termos do Decreto-Lein.º 238/92, de 29 de Outubro.

07 - Organismos do Ministério da Economia............................................. 5 017 362 contos

- Instituto Português da Qualidade . 468 000 contos- Direcção Regional do Ministérioda Economia do Norte (DRE Norte).................................................. 477 480 contos

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- DRE Centro ................................ 298 450 contos- DRE Lisboa e Vale do Tejo ......... 537 600 contos- DRE Alentejo .............................. 123 400 contos- DRE Algarve ............................... 77 000 contos- Direcção-Geral de Energia .......... 540 800 contos- Inspecção-Geral de Jogos ............ 2 494 632 contos

São afectas ao Instituto Português da Qualidade (IPQ) 20%do produto da cobrança das taxas resultantes da execuçãode serviços da competência do IPQ, ou das DRE, nostermos do Decreto-Lei n.º 291/90, de 20 de Setembro,que estabeleceu o regime de controlo metrológico demétodos e instrumentos de medição (o qual revogou osDecretos-Lei n.º 202/83, de 19 de Maio, e n.º 7/89, de 6de Janeiro), sendo que, no caso de as operações de con-trolo metrológico serem efectuadas por serviços munici-pais de aferição, a percentagem atribuída ao IPQ é de10%.

O Despacho n.º 5548/98 (2.ª série), de 2 de Abril, fixou astaxas devidas pelas operações de controlo metrológico eoutros serviços prestados pelo IPQ e pelas DRE, bemcomo as taxas devidas ao IPQ pelas demais entidadesqualificadas pelo IPQ no âmbito do controlo metrológico,em aplicação do Decreto-Lei n.º 291/90, de 20 de Setem-bro, tendo revogado os despachos do Ministro da Indús-tria e Energia n.º 1/87, de 5 de Janeiro, n.º 53/87, de 17de Novembro, n.º 54/87, de 17 de Novembro, n.º 56/87,de 8 de Maio, n.º 43/88, de 28 de Abril, e n.º 55/88, de 20de Novembro, e tendo sido actualizados os valores defi-nidos no seu anexo I pelos Despachos n.º 18 443/98 (2.ªsérie), de 24 de Outubro, e n.º 14 829/2000 (2.ª série), de21 de Julho.

O Despacho n.º 18 441/98 (2.ª série), de 24 de Outubro,determinou o valor de coeficientes previstos na fórmulade cálculo da taxa de serviço, a qual, por sua vez, fazparte da fórmula de cálculo das taxas devidas pelas ope-rações de controlo metrológico (nos termos do Decre-to-Lei n.º 291/90), tendo sido alterado pelo Despachon.º 15 227/2000 (2.ª série), de 26 de Julho.

O Despacho n.º 18 442/98 (2.ª série), de 24 de Outubro,determinou o valor de uma variável prevista na fórmulade cálculo da taxa de deslocação, a qual, por sua vez, fazparte da fórmula de cálculo das taxas devidas pelas ope-rações de controlo metrológico (nos termos do Decre-to-Lei n.º 291/90), tendo sido alterado pelo Despachon.º 14 828/2000 (2.ª série), de 21 de Julho.

Também são consignadas receitas ao IPQ com base noDecreto-Lei n.º 113/2001, de 7 de Abril, que revogou oDecreto Regulamentar n.º 56/91, de 14 de Outubro, e su-as alterações.

Às Direcções Regionais do Ministério da Economia sãoconsignadas receitas referentes a:

Serviços de energia:

- Portaria n.º 848/92, de 1 de Setembro (taxas de fis-calização de instalações eléctricas), alterada pelaPortaria n.º 110/2000, de 26 de Fevereiro;

- Decreto-Lei n.º 4/93, de 8 de Janeiro (aprovou oRegulamento de Taxas de Instalações Eléctricas –RTIE), que revogou algumas normas do Decreto

n.º 9 424, de 11 de Fevereiro de 1924, e do Regu-lamento de Licenças para Instalações Eléctricas(aprovado pelo Decreto-Lei n.º 26 852, de 30 deJulho de 1936), os Decretos-Lei n.º 31 226, de 21de Abril de 1941, e n.º 35 565, de 29 de Março de1946, e algumas normas do Decreto-Lei n.º 40 722,de 2 de Agosto de 1956, sendo os montantes das ta-xas regulados pela Portaria n.º 362/93, de 30 deMarço, alterada pela Portaria n.º 116/2000, de 1 deMarço;

- Decreto-Lei n.º 328/90, de 22 de Outubro;- Portaria n.º 1 165/90, de 29 de Novembro;- Portaria n.º 361/91, de 24 de Abril;- Decreto-Lei n.º 110/91, de 18 de Março;- Decreto-Lei n.º 45 458, de 23 de Dezembro de 1963

(o adicional foi abolido pela Lei n.º 49/86, de 31 deDezembro, artigo 55.º, n.º 1);

- Decreto-Lei n.º 37 689, de 27 de Dezembro de1949;

- Decreto-Lei n.º 29 034, de 1 de Outubro de 1938,alterado pelo artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 687/73,de 21 de Dezembro, e pelo Decreto-Lei n.º 10/2001,de 23 de Janeiro;

- Lei n.º 1 947, de 12 de Fevereiro de 1937;- Decreto-Lei n.º 31 173, de 14 de Março de 1941.

Serviços de geologia e minas:

- Decreto-Lei n.º 89/90, de 16 de Março;- Decreto-Lei n.º 90/90, de 16 de Março;- Portaria n.º 598/90, de 31 de Julho.

À Direcção-Geral de Energia são consignadas receitas dediversos tipos:

- Nos termos do Decreto-Lei n.º 4/93, de 8 de Janei-ro (aprovou o Regulamento de Taxas de Instala-ções Eléctricas – RTIE), que revogou algumasnormas do Decreto n.º 9 424, de 11 de Fevereiro de1924, e do Regulamento de Licenças para Instala-ções Eléctricas (aprovado pelo Decreto-Lein.º 26 852, de 30 de Julho de 1936), os Decre-tos-Lei n.º 31 226, de 21 de Abril de 1941, en.º 35 565, de 29 de Março de 1946, e algumasnormas do Decreto-Lei n.º 40 722, de 2 de Agostode 1956, sendo os montantes das taxas reguladospela Portaria n.º 362/93, de 30 de Março, alteradapela Portaria n.º 116/2000, de 1 de Março:

- Taxas de estabelecimento;- Taxas de exploração;- Taxas diversas.

- Nos termos do Decreto-Lei n.º 100/91, de 2 de Mar-ço, e Portaria n.º 1 195/92, de 22 de Dezembro:

- Taxa de produção vinculada.

- Nos termos do Decreto-Lei n.º 45 458/63, de 23 deDezembro:

- Vistoria decenal;

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- Licenciamento de combustíveis.

- Nos termos do Decreto-Lei n.º 109/91, de 15 deMarço, Decreto-Lei n.º 282/93, de 17 de Agosto,Portaria n.º 780/91, de 8 de Agosto, e Portarian.º 75/94, de 4 de Fevereiro:

- Licenciamento de actividades industriais.

- Nos termos dos Decretos-Lei n.os 496/71 e 497/71,de 12 de Novembro, e 524/72, de 19 de Dezembro:

- Taxa de fiscalização sobre refinação epetróleo.

- Nos termos do Decreto-Lei n.º 46 450/65, de 24 deJulho:

- Motores.

Serviços de controlo metrológico e qualidade:

- Decreto n.º 102/74, de 14 de Março. conjugado coma Portaria n.º 197/94, de 5 de Janeiro;

- Decreto-Lei n.º 210-C/84, de 15 de Março;- Decreto-Lei n.º 45 115, conjugado com o Decre-

to-Lei n.º 5/84.

Serviços gerais e licenciamentos concedidos a em-presas:

- Decreto-Lei n.º 109/91, de 15 de Março, com a re-dacção dada pelo Decreto-Lei n.º 282/93, de 17 deAgosto;

- Decreto Regulamentar n.º 25/93, de 17 de Agosto.

No que respeita à Inspecção-Geral de Jogos, trata-se doDecreto-Lei n.º 184/88, de 25 de Maio, n.os 1 a 5 do arti-go 35.º com a redacção dada pelos Decretos-Lein.º 191/90, de 8 de Junho, e n.º 124/2000, de 5 de Julho,e do Decreto Regulamentar n.º 76/86, de 31 de Dezem-bro, alínea e), do n.º 2 e alínea d), do n.º 4 do artigo 26.º,com a redacção dada pelo Decreto Regulamentarn.º 19/93, de 5 de Julho, ambos referentes ao antigo arti-go "Fiscalização de actividades comerciais e industriais -Fiscalização do jogo".

A Resolução do Conselho de Ministros n.º 17/96, de 26 deFevereiro, definiu a distribuição da receita bruta da vendade cartões nas salas de jogo do bingo concessionadas aclubes desportivos, definindo o seu n.º 2 que 25% daparte dessa receita bruta, não reservada a prémios nemdestinada a remuneração dos concessionários, revertepara a IGJ.

A Resolução do Conselho de Ministros n.º 179/96, de 31de Outubro, definiu a distribuição da receita bruta davenda de cartões nas salas de jogo do bingo cujos conces-sionários não sejam clubes desportivos, tendo revogadoalgumas normas da Resolução do Conselho de Ministrosn.º 150/95, de 24 de Novembro, e sido alterada pela Re-solução do Conselho de Ministros n.º 107/99, de 24 deSetembro, definindo o seu n.º 2 que 12% da parte dessa

receita bruta, que não se destine a prémios nem à remune-ração dos concessionários, reverte para a IGJ.

Constituem também receita da Inspecção-Geral de Jogos40% das taxas fixadas pela Portaria n.º 40/97, de 15 deJaneiro, a cobrar pelo deferimento dos actos requeridosaos Governos Civis nos termos do Decreto-Lein.º 316/95, de 28 de Novembro, relativo ao licenciamentode exploração de máquinas de diversão.

14 - Organismos do Ministério do Ambiente e doOrdenamento do Território................................................ 100 500 contos

- Direcção Regional do Ambiente edo Ordenamento do Território – Norte (DRAOT - Norte) ................ 3 000 contos- DRAOT – Centro ........................ 20 000 contos- DRAOT – Lisboa e Vale do Tejo . 5 000 contos- INAG - Fundo de Conservação eProtecção dos Recursos Hídricos .... 72 500 contos

Verba consignada às DRAOT’s de acordo com o Decre-to-Lei n.º 127/2001, de 17 de Abril (aprovou a orgânicadas DRAOT’s), que revogou o Decreto-Lei n.º 190/93, de24 de Maio.

São consignadas ao Instituto da Água as receitas cobradasnos termos do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 383/77, de10 de Setembro, e do artigo 15.º do Decreto-Lein.º 191/93, de 24 de Maio, no âmbito do Fundo de Con-servação e Protecção dos Recursos Hídricos.

18 - Organismos do Ministério da Juventude e doDesporto ................................... 67 500 contos

- Instituto Português da Juventude . 67 500 contos

A legislação que serve de base à cobrança de receitas peloInstituto Português da Juventude (IPJ) é o Decreto-Lein.º 333/93, de 29 de Setembro.

A Resolução do Conselho de Ministros n.º 179/96, de 31de Outubro, definiu a distribuição da receita bruta davenda de cartões nas salas de jogo do bingo cujos conces-sionários não sejam clubes desportivos, tendo revogadoalgumas normas da Resolução do Conselho de Ministrosn.º 150/95, de 24 de Novembro, e sido alterada pela Re-solução do Conselho de Ministros n.º 107/99, de 24 deSetembro, definindo o seu n.º 2 que 10% da parte dessareceita bruta, que não se destine a prémios nem à remune-ração dos concessionários, reverte para o IPJ.

b) Receitas gerais

20 - Receitas gerais .................. 15 350 000 contos

O Decreto-Lei n.º 448/99, de 4 de Novembro, aprovou asbases da concessão do serviço postal universal, a outorgarentre o Estado Português e os CTT – Correios de Portu-gal, SA.

Na base XVIII do anexo ao referido diploma, está definidoque, pelo estabelecimento, gestão e exploração da redepostal pública e pela prestação dos serviços concessiona-dos, a concessionária é obrigada a pagar anualmente ao

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Estado, a título de renda, o valor correspondente a 1% dareceita bruta de exploração dos serviços objecto da con-cessão prestados em regime de exclusivo, sendo aí, tam-bém, explicitadas as deduções que podem ser feitas aoquantitativo anual da renda.

Também na mesma base, no seu n.º 5, está estipulado quepor despacho conjunto do Ministro das Finanças e domembro do governo responsável pela área das comunica-ções, será fixada a percentagem do montante da renda aentregar ao ICP como contrapartida de custos associadosao controlo e fiscalização da concessão.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

21 712 462 contos

CAPÍTULO 03 - TAXAS, MULTAS E OUTRASPENALIDADES

Observação n.º 24

Capítulo 03, grupo 01, artigo 01Desconto nos vencimentos dos beneficiários da ADSE:

De acordo com o artigo 1.° do Decreto-Lei n.° 125/81, de27 de Maio, os vencimentos dos funcionários e agentesdos serviços do Estado beneficiários da Direcção-Geralde Protecção Social aos Funcionários e Agentes da Ad-ministração Pública (ADSE) ou de outros esquemas deassistência própria ficam sujeitos ao desconto de 1%.

Pelo artigo 2.° do referido diploma foi determinado que asimportâncias descontadas constituem receitas do Estado,quer se trate de serviços simples, de organismos dotadosde autonomia administrativa e financeira ou de institutospúblicos.

Relativamente aos funcionários e agentes dos corpos admi-nistrativos, o desconto constituirá receita dos organismosque suportem os respectivos encargos.

O Decreto-Lei n.° 118/83, de 25 de Fevereiro, estabeleceuo funcionamento e o esquema de benefícios da Direc-ção-Geral de Protecção Social aos Funcionários e Agen-tes da Administração Pública (ADSE), onde, entre outrasnormas, se definiu o âmbito de inscrição como beneficiá-rio titular da ADSE.

Este diploma revogou o Decreto-Lei n.º 45 688, de 27 deAbril de 1964, e foi parcialmente revogado (artigos 46.º a53.º) pelo Decreto-Lei n.º 279/99, de 26 de Julho.

O Decreto-Lei n.º 353-A/89, de 16 de Outubro, estabeleceuregras sobre o estatuto remuneratório dos funcionários eagentes da Administração Pública e a estrutura das remu-nerações base das carreiras e categorias nele contempla-das.

O artigo 2.º especifica que o presente diploma se aplica atodos os serviços e organismos da administração central,local e regional autónoma, incluindo os institutos públi-cos nas modalidades de serviços personalizados do Esta-do e de fundos públicos, assim como a todos os serviços eorganismos que estejam na dependência orgânica e funci-

onal da Presidência da República e da Assembleia da Re-pública e aos serviços de apoio das instituições judiciári-as, fazendo-se a aplicação à administração regional autó-noma sem prejuízo da possibilidade de os competentesórgãos introduzirem as adaptações necessárias.

A alínea c) do n.º 1 do artigo 14.º define como obrigatórioo desconto para a ADSE.

Orçamenta-se para este artigo a verba de:

16 500 000 contos

Observação n.º 25

Capítulo 03, grupo 01, artigo 02Sobretaxa prevista no Decreto-Lei n.º 338/87, de 21 de

Outubro:

Pelo citado diploma foi considerado extinto o Fundo deCompensação, criado pelo Decreto-Lei n.º 124/77, de 1de Abril.

De acordo com o artigo 3.°, as receitas e contribuiçõeslegalmente previstas para o extinto Fundo passam a cons-tituir receita geral do Estado.

Nada se orçamenta no presente artigo.

Observação n.º 26

Capítulo 03, grupo 01, artigo 03Adicionais:

No presente artigo são contabilizadas as receitas proveni-entes da arrecadação de quaisquer adicionais que incidamsobre a liquidação e cobrança de taxas a particulares.

Nada se orçamenta no presente artigo.

Observação n.º 27

Capítulo 03, grupo 01, artigo 04Taxas diversas:

No presente artigo são contabilizadas as taxas não tipifica-das em artigo próprio deste capítulo.

O Decreto-Lei n.º 370/99, de 18 de Setembro, aprovou oregime jurídico da instalação dos estabelecimentos quevendem produtos alimentares e de alguns estabelecimen-tos de comércio não alimentar e de serviços que podemenvolver riscos para a saúde e segurança das pessoas,tendo revogado o artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 286/86,de 6 de Setembro, no que se refere aos estabelecimentosde venda de pão e produtos afins, a Portaria n.º 6 065, de30 de Março de 1929, e demais legislação complementar,a Portaria n.º 22 970, de 30 de Outubro de 1967, e o n.º 8da Portaria n.º 329/75, de 28 de Maio.

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Segundo o artigo 14.º, são devidas taxas pela concessão dalicença de utilização, devendo a câmara municipal trans-ferir para as entidades que intervêm na comissão queefectua a vistoria aos estabelecimentos, nos termos da lei,a respectiva participação na receita.

Segundo o artigo 13.º, a comissão é composta por:

a) Dois técnicos a designar pela câmara municipal;b) O delegado concelhio de saúde ou o adjunto do

delegado concelhio de saúde;c) Um representante do SNB, no caso dos estabeleci-

mentos abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 368/99, de18 de Setembro;

d) Um representante da Direcção-Geral de Fiscaliza-ção e Controlo da Qualidade Alimentar(DGFCQA) ou das DRA’s, quando se trate de es-tabelecimentos com instalações de fabrico a que serefere o n.º 2 do artigo 2.º;

e) O médico veterinário municipal, quando se tratedos estabelecimentos referidos no n.º 3 do artigo9.º.

A receita orçamentada está quantificada da seguinte forma:

a) Receitas consignadas ............... 15 671 112 contos;

01 - Organismos dos Encargos Gerais da Nação.................................................... 8 200 contos

A Portaria n.º 474-C/98, de 5 de Agosto, fixou as taxasdevidas pela atribuição e renovação de licenças e autori-zações para o exercício da actividade televisiva.

Os n.º 1.º e n.º 2.º tipificam as taxas e os seus respectivosmontantes.

O n.º 3.º define que o produto das taxas reverte integral-mente para o Instituto da Comunicação Social (ICS).

O Decreto Regulamentar n.º 8/99, de 9 de Junho, organizouo sistema de registos da comunicação social, tendo revo-gado a Portaria n.º 640/76, de 26 de Outubro.

O artigo 11.º define que são devidos emolumentos pelosactos de registo previstos no presente diploma, de acordocom a tabela anexa ao mesmo.

Os artigos 1.º a 6.º do referido anexo estipulam os mon-tantes dos emolumentos devidos pelos diversos actos deregisto, enquanto que o artigo 7.º consigna a totalidadedas verbas cobradas ao ICS, sendo estas disposições re-forçadas pela Portaria n.º 422/99, de 9 de Junho, a qualfoi alterada pela Portaria n.º 323/2000, de 8 de Junho.

03 - Organismos do Ministério do Equipamento So-cial ...................................... 856 500 contos

À Direcção-Geral de Transportes Terrestres são consigna-das receitas nos termos da seguinte legislação:

- Decreto-Lei n.° 229/92, de 21 de Outubro - n.° 4 doartigo 5.° e alínea b) do n.° 1 do Anexo I da Portarian.° 77/93, de 21 de Janeiro;

- Decreto-Lei n.° 53/92, de 11 de Abril - n.° 4 do ar-tigo 8.° e alínea b) do n.° 1 do Anexo I da Portarian.° 473/92, de 5 de Junho;

- Artigo 36.º do Decreto-Lei n.º 251/98, de 11 deAgosto – regulamentou o acesso à actividade e aomercado dos transportes em táxi (alterado pela Lein.º 167/99, de 18 de Setembro), tendo o Despachoconjunto n.º 927-B/98, de 31 de Dezembro, fixadoos montantes devidos para vigorar até final do anode 1999;

- N.º 4 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 263/98, de 19de Agosto - estabeleceu as condições de acesso e deexercício da profissão de motorista de táxi (alterou oRTA, aprovado pelo Decreto n.º 37 272, de 31 deDezembro de 1948), tendo o Despacho conjunton.º 927-B/98, de 31 de Dezembro, fixado os mon-tantes devidos para vigorar até final do ano de 1999;

- Artigo 35.º do Decreto-Lei n.º 38/99, de 6 de Feve-reiro – instituiu um novo regime jurídico aplicávelaos transportes rodoviários de mercadorias, porconta de outrem e por conta própria, nacionais e in-ternacionais (revogou o Decreto-Lei n.º 366/90, de24 de Novembro, com a redacção dada pelo Decre-to-Lei n.º 146/98, de 23 de Maio, e legislação com-plementar, o Decreto-Lei n.º 279-A/92, de 17 deDezembro, e legislação complementar, o Decre-to-Lei n.º 285/94, de 11 de Novembro, alguns arti-gos do Regulamento de Transportes em Automó-veis, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 37 272, de 31de Dezembro de 1948, e as Portarias n.º 26-L2/80,de 9 de Janeiro, n.º 59/90, de 24 de Janeiro, en.º 159/91, de 22 de Fevereiro), tendo o Despachoconjunto n.º 141/2000, de 11 de Fevereiro, fixado osmontantes das taxas;

- Artigos 11.º e 23.º do Decreto-Lei n.º 255/99, de 7de Julho - instituiu um novo regime jurídico aplicá-vel ao acesso e exercício da actividade transitária(revogou o Decreto-Lei n.º 43/83, de 25 de Janeiro,e as Portarias n.º 561/83, de 11 de Maio, en.º 161/87, de 7 de Março);

- Artigo 36.º do Decreto-Lei n.º 3/2001, de 10 de Ja-neiro - instituiu um novo regime jurídico de acesso àactividade dos transportes rodoviários de passagei-ros por meio de veículos com mais de nove lugarese de organização do mercado de transportes não re-gulares (revogou o Decreto-Lei n.º 229/92, de 21 deOutubro, o Decreto-Lei n.º 53/92, de 11 de Abril, erespectiva legislação complementar, os artigos 51.ºe 52.º do Regulamento de Transportes em Automó-veis, aprovado pelo Decreto n.º 37 272, de 31 deDezembro de 1948, e a Portaria n.º 959/87, de 26 deDezembro).

São consignadas receitas à Escola Náutica InfanteD. Henrique, com base na seguinte legislação:

- Decreto-Lei n.° 458-A/85, de 31 de Outubro (artigo24.°), que aprova a Lei Orgânica da ENIDH;

- Decreto Regulamentar n.° 71/85, de 31 de Outubro,que aprova o regulamento da ENIDH;

- Decreto-Lei n.° 481/85, de 13 de Novembro, quepermitiu à ENIDH a cobrança de receitas por servi-ços prestados no âmbito da sua actividade;

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- Portaria n.º 292/2000, de 26 de Maio, que fixou oscustos relativos aos cursos de especialização minis-trados pela ENIDH.

Ao Instituto dos Mercados de Obras Públicas e Particularese do Imobiliário (IMOPPI) são consignadas receitas combase na seguinte legislação:

- Artigo 48.º do Decreto-Lei n.º 61/99, de 2 de Mar-ço, que definiu o acesso e permanência na activida-de de empreiteiro de obras públicas e industrial deconstrução civil, tendo revogado o Decreto-Lein.º 100/88, de 23 de Março, e sido alterado pela Lein.º 155/99, de 14 de Setembro, tendo as taxas devi-das pela emissão dos títulos e certificados e pelapassagem de certidões, efectuados no âmbito dopresente diploma, sido fixadas através da Portarian.º 412-E/99, de 4 de Junho;

- Artigo 14.º do Decreto-Lei n.º 77/99, de 16 de Mar-ço, que regulou o exercício da actividade de media-ção imobiliária, tendo revogado o Decreto-Lein.º 285/92, de 19 de Dezembro, tendo as taxas devi-das pelos procedimentos administrativos tendentesao licenciamento, revalidação e substituição das li-cenças, bem como pelos demais tendentes à boaexecução do presente diploma, sido fixadas atravésda Portaria n.º 952/99, de 29 de Outubro.

04 - Organismos do Ministério da Defesa Nacional............................................. 1 043 260 contos

Esta receita serve de contrapartida a despesas efectuadaspelo Sistema de Autoridade Marítima (SAM).

O Decreto-Lei n.º 12/97, de 16 de Janeiro, criou a taxa defarolagem e balizagem.

O artigo 3.º refere que o valor desta taxa consta da tabelaprevista no anexo I ao presente diploma, tendo a referidatabela sido alterada pela Portaria n.º 135/2000, de 10 deMarço.

O artigo 6.º define as entidades competentes para a cobran-ça da referida taxa, sendo elas o SAM e o Instituto Marí-timo-Portuário (o qual sucedeu na titularidade dos direi-tos e obrigações, de qualquer fonte e natureza, às atribui-ções da Direcção-Geral de Portos, Navegação e Trans-portes Marítimos).

Segundo o artigo 9.º o produto das receitas cobradas pelaaplicação da taxa de farolagem e balizagem é repartido daseguinte forma:

a) 30% para os cofres do Estado;b) 60% para o SAM;c) 10% para a entidade que efectuar a cobrança.

05 - Organismos do Ministério da AdministraçãoInterna ................................. 5 961 620 contos

Neste subartigo, estão consignadas aos Governos Civis, asseguintes taxas cobradas a particulares:

- Por cada petição ou requerimento (n.° 1, do artigo791.º, do CA);

- As da competência do Governador Civil, bem comoda concessão de passaportes (artigo 24.° do Decre-to-Lei n.° 252/92, de 19 de Novembro);

- Pela prestação de serviços, nos termos do Decre-to-Lei n.° 49 438, de 11 de Dezembro de 1969;

- Pela comunicação de instalação de dispositivos dealarme que possuam sirene [artigo 6.º do Decre-to-Lei n.º 297/99, de 4 de Agosto, o qual revogou osDecretos-Lei n.º 465/85, de 5 de Novembro, en.º 4/87, de 5 de Janeiro (com as alterações introdu-zidas pelo Decreto-Lei n.º 90/93, de 24 de Março)];

- Pela emissão de passaportes comuns (80% do pro-duto das mesmas) [n.º 4 do artigo 10.º do Decre-to-Lei n.º 83/2000, de 11 de Maio, o qual revogou oDecreto-Lei n.º 438/88, de 29 de Novembro (com aalteração introduzida pelo Decreto-Lei n.º 267/89,de 18 de Agosto) e a Portaria n.º965-C/89, de 31 deOutubro; Portaria n.º 1193-C/2000, de 19 de De-zembro, que revogou a Portaria n.º 842/88, de 31 deDezembro].

À PSP são consignadas as receitas obtidas pela aplicaçãoda seguinte legislação:

- Tabela de emolumentos e outras taxas a que se refe-re o artigo 1.° do Decreto-Lei n.° 37 313, de 21 deFevereiro de 1949, artigo 7.° do Decreto-Lein.º 91/71, de 24 de Novembro, artigo 10.° do De-creto-Lei n.° 671/94, de 22 de Novembro, e Decre-to-Lei n.° 35/94, de 8 de Fevereiro - Receita consig-nada a despesas com pessoal;

- Taxa de licença para jogos, estabelecida no Diáriodo Governo, n.° 56, 2.ª série, de 8 de Março de1965, artigos 3.° e 4.º;

- Taxa de licença de hospedagem estabelecida no Di-ário do Governo, n.° 298, 2.ª série, de 12 de De-zembro de 1959, § 1.° do artigo 14.°;

- Portaria n.º 240/98, de 16 de Abril (fixou, para oano de 1998, a taxa de segurança para os voos regi-onais, intracomunitários e internacionais), que revo-gou as Portarias n.º 1172/92, de 22 de Dezembro,com a redacção introduzida pela Portaria n.º 141/94,de 11 de Março, e n.º 122/95, de 4 de Fevereiro – oartigo 1.º fixou os montantes da taxa em 250$ paraos voos regionais, 550$ para os voos intracomunitá-rios e 750$ para os voos internacionais, e o artigo2.º autoriza o INAC a atribuir 60% do produto dareceita da taxa de segurança às forças e serviços desegurança dependentes do MAI [sendo 45% dessevalor atribuído à PSP, 40% ao SEF e 15% à GNR,conforme Despacho n.º 15 142/99 (2.ª série), de 6de Agosto], ou 2 500 000 contos, se este valor forsuperior ao resultante da aplicação daquela percen-tagem, e 12,5% às administrações aeroportuárias,conforme Despacho n.º 18 529/98 (2.ª série), de 26de Outubro, do Ministro do Equipamento, do Plane-amento e da Administração do Território.

À GNR as receitas são consignadas com base na seguintelegislação:

- Decreto-Lei n.º 232/71, de 29 de Maio (Artigo 4.º);

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- Portaria n.º 240/98, de 16 de Abril (fixou, para oano de 1998, a taxa de segurança para os voos regi-onais, intracomunitários e internacionais), que revo-gou as Portarias n.º 1172/92, de 22 de Dezembro,com a redacção introduzida pela Portaria n.º 141/94,de 11 de Março, e n.º 122/95, de 4 de Fevereiro – oartigo 1.º fixou os montantes da taxa em 250$ paraos voos regionais, 550$ para os voos intracomunitá-rios e 750$ para os voos internacionais, e o artigo2.º autoriza o INAC a atribuir 60% do produto dareceita da taxa de segurança às forças e serviços desegurança dependentes do MAI [sendo 45% dessevalor atribuído à PSP, 40% ao SEF e 15% à GNR,conforme Despacho n.º 15 142/99 (2.ª série), de 6de Agosto], ou 2 500 000 contos, se este valor forsuperior ao resultante da aplicação daquela percen-tagem, e 12,5% às administrações aeroportuárias,conforme Despacho n.º 18 529/98 (2.ª série), de 26de Outubro, do Ministro do Equipamento, do Plane-amento e da Administração do Território.

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras tem as suas receitasconsignadas com base nos seguintes diplomas:

- Decreto-Lei n.º 440/86, de 31 de Dezembro (Artigo4.º);

- Portaria n.º 240/98, de 16 de Abril (fixou, para oano de 1998, a taxa de segurança para os voos regi-onais, intracomunitários e internacionais), que revo-gou as Portarias n.º 1172/92, de 22 de Dezembro,com a redacção introduzida pela Portaria n.º 141/94,de 11 de Março, e n.º 122/95, de 4 de Fevereiro – oartigo 1.º fixou os montantes da taxa em 250$ paraos voos regionais, 550$ para os voos intracomunitá-rios e 750$ para os voos internacionais, e o artigo2.º autoriza o INAC a atribuir 60% do produto dareceita da taxa de segurança às forças e serviços desegurança dependentes do MAI [sendo 45% dessevalor atribuído à PSP, 40% ao SEF e 15% à GNR,conforme Despacho n.º 15 142/99 (2.ª série), de 6de Agosto], ou 2 500 000 contos, se este valor forsuperior ao resultante da aplicação daquela percen-tagem, e 12,5% às administrações aeroportuárias,conforme Despacho n.º 18 529/98 (2.ª série), de 26de Outubro, do Ministro do Equipamento, do Plane-amento e da Administração do Território;

- N.º 5 do artigo 138.º do Decreto-Lei n.º 244/98, de8 de Agosto (regulamentou a entrada, permanência,saída e afastamento de estrangeiros do território na-cional), que foi alterado pelo Decreto-Lein.º 4/2001, de 10 de Janeiro (o qual foi rectificadopela Declaração de Rectificação n.º 3-A/2001, de 31de Janeiro);

- Portaria n.º 72/99, de 29 de Janeiro (aprovou a ta-bela de taxas do SEF), que revogou a Portarian.º 297/94, de 18 de Maio, e o n.º 3.º da Portarian.º 464/94, de 1 de Julho;

- N.º 4 do artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 83/2000, de11 de Maio (aprovou o novo regime legal da con-cessão e emissão dos passaportes), que revogou oDecreto-Lei n.º 438/88, de 29 de Novembro, com aalteração que lhe foi introduzida pelo Decreto-Lei

n.º 267/89, de 18 de Agosto, e a Portarian.º 965-C/89, de 31 de Outubro;

- Portaria n.º 1193-C/2000, de 19 de Dezembro (fixouas taxas de emissão, de urgência, de serviço externoe de substituição de passaporte válido, a cobrar re-lativamente ao passaporte comum emitido em terri-tório português), que revogou a Portaria n.º 842/88,de 31 de Dezembro.

06 - Organismos do Ministério das Finanças............................................. 1 408 000 contos

Uma parte desta receita é consignada à ADSE, provenienteda emissão de cartões de beneficiários (1.as vias urgentes,2.as vias e 2.as vias urgentes) e arrecada as suas receitasnos termos da alínea b) do n.º 3 artigo 59.º do Decre-to-Lei n.º 118/83, de 25 de Fevereiro, conjuntamente comos despachos de 30 de Novembro de 1989, publicado noDiário da República n.º 4, 2.ª série de 5 de Janeiro de1990, e n.º 24/91, publicado no Diário da Repúblican.º 5, 2 ª série, de 7 de Janeiro de 1992, e da alínea e) don.º 1 do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 279/99, de 26 deJulho.

Pelo Decreto-Lei n.º 29/98, de 11 de Fevereiro, foi alteradoo Regulamento das Custas dos Processos Fiscais e Adua-neiros e a Tabela dos Emolumentos dos Serviços da Di-recção-Geral dos Impostos (DGCI), determinando o arti-go 8.º a revogação dos Decretos-Lei n.º 449/71, de 26 deOutubro, n.º 217/76, de 25 de Março, n.º 500/79, de 22de Dezembro e n.º 199/90, de 19 de Junho, tendo sidoalterado pelo Decreto-Lei n.º 257/98, de 17 de Agosto.

O artigo 4.º estipula que as receitas provenientes da taxa dejustiça, emolumentos, reembolsos de despesas e actosavulsos cobrados nos tribunais tributários de 1.ª instânciae nos serviços fiscais revertem do seguinte modo:

a) 75% para a DGCI;b) 25% para o Estado.

07 - Organismos do Ministério da Economia.................................................... 1 750 contos

À Direcção-Geral de Energia são consignadas receitasreferentes a:

- Provas Especiais (Decreto Regulamentar n.º 31/83,de 18 de Março, Portaria n.° 705/84, de 11 de Se-tembro, e Portaria n.° 483/93 de 7 de Maio);

- Rendas de Aproveitamento (Decreto-Lei n.º 43 335,de 19 de Novembro de 1960).

O Decreto Regulamentar n.º 61/94, de 12 de Outubro,regulamentou o Decreto-Lei n.º 15/93, de 22 de Janeiro(reviu a legislação de combate à droga), tendo revogadoos Decretos Regulamentares n.º 71/84, de 7 de Setembro,e n.º 7/90, de 24 de Março, e as Portarias n.º 167/87, de10 de Março, e n.º 217/90 e n.º 218/90, ambas de 24 deMarço, e tendo sido alterado pelo Decreto Regulamentarn.º 23/99, de 22 de Outubro.

O artigo 51.º estipula a cobrança de uma taxa pela Direc-ção-Geral da Indústria, regulada pelo Decreto-Lei

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n.º 5/84, de 5 de Janeiro, o qual define a divisão do pro-duto da cobrança como se segue:

a) 40% para o serviço que arrecadou a receita;b) 60% para o Orçamento do Estado.

O Decreto-Lei n.º 538/99, de 13 de Dezembro, estabeleceuo regime da actividade de co-geração, tendo revogado oDecreto-Lei n.º 186/95, de 27 de Julho.

O artigo 29.º estipula que são devidas taxas pelos actosprevistos no presente diploma, sendo as mesmas previstasno Regulamento de Taxas de Instalações Eléctricas.

Segundo o referido regulamento, em conjugação com oartigo atrás citado, a distribuição das importâncias cobra-das será efectuada nos termos do Decreto-Lei n.º 5/84, de5 de Janeiro, sendo uma das seguintes:

a) 60% para o Estado;b) 40% para a DGE (sendo 10% deste montante para a

DRE territorialmente competente, quando se tratarde instalações de potência instalada até 10 MW).

À Direcção-Geral do Comércio e da Concorrência também

são consignadas receitas nesta classificação económica.

09 - Organismos do Ministério da Justiça................................................ 795 220 contos

Verba consignada à Direcção-Geral dos Registos e do

Notariado pelos seguintes diplomas, entre outros:

- Decreto-Lei n.º 12/2001, de 25 de Janeiro (permitiuo pedido de certificados de admissibilidade de firmaou denominação e de certidões de actos de registospor via electrónica), que alterou o regime do RegistoNacional de Pessoas Colectivas, aprovado pelo De-creto-Lei n.º 129/98, de 13 de Maio, e que foi recti-ficado pela Declaração de Rectificaçãon.º 3-B/2001, de 31 de Janeiro.

11 - Organismos do Ministério da Agricultura, do

Desenvolvimento Rural e das Pescas............................................. 4 417 462 contos

Às Direcções Regionais de Agricultura (DRA’s) são con-

signadas as receitas cobradas por serviços prestados rela-tivamente a inspecções fitossanitárias, análises nematoló-gicas, e ainda todas as respeitantes à inspecção sanitáriaconstantes na Portaria n.° 686/94, de 22 de Julho, De-creto-Lei n.º 365/93, de 22 de Outubro, e Portarian.º 1 309/93, de 29 de Dezembro.

Instituto de Hidráulica, Engenharia Rural e Ambiente -Decreto-Lei n.º 136/97, de 31 de Maio.

Direcção-Geral das Florestas - Decreto Regulamentarn.º 11/97, de 30 de Abril.

Direcção-Geral de Protecção das Culturas - Decreto-Lein.º 100/97, de 26 de Abril, alterado pelo Decreto-Lein.º 166/2000, de 5 de Agosto.

Direcção-Geral de Veterinária - Decreto-Lei n.º 106/97, de2 de Maio, que foi alterado pelos Decretos-Lein.º 526/99, de 10 de Dezembro (o qual foi rectificado

pela Declaração de Rectificação n.º 23-E/99, de 31 deDezembro), e n.º 166/2000, de 5 de Agosto.

A Portaria n.º 291/97, de 2 de Maio, fixou os montantesdas taxas que incidem sobre a concessão de direitos denovas plantações e de replantações relativos à cultura davinha.

O n.º 8.º define que constitui receita da DRA que realiza avistoria o produto da taxa a que se refere o n.º 4.º, quernos casos em que a vistoria for realizada somente pelaDRA, quer nos casos em que ela for realizada em con-junto com o IVV.

A Portaria n.º 256/98, de 24 de Abril, fixou os preços apagar pelos criadores pela concessão de licença e presta-ção de diversos serviços no âmbito da reprodução e me-lhoramento animal (previstos no artigo 9.º do Decreto-Lein.º 37/75, de 31 de Janeiro), tendo revogado a Portarian.º 768/92, de 7 de Agosto, e sido rectificada pela Decla-ração de Rectificação n.º 11-J/98, de 30 de Junho.

Segundo o artigo 11.º do decreto-lei citado no parágrafoanterior, o produto da cobrança das importâncias devidasconstitui receita das DRA’s.

A Portaria n.º 951/98, de 6 de Novembro, fixou o montantedas receitas que as DRA’s devem auferir por executaremfunções em regime de responsabilidade conjunta, tendorevogado a Portaria n.º 426/98, de 25 de Julho.

O n.º 2.º estipula que as receitas provenientes das activida-des atribuídas aos organismos centrais e regionais do Mi-nistério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e dasPescas em matérias de natureza florestal, cinegética e pis-cícola, em regime de responsabilidade conjunta, são re-partidas de acordo com o mapa anexo a esta portaria.

O n.º 3.º determina que as percentagens constantes do refe-rido mapa devem ser calculadas tendo em conta o total dareceita já deduzida do montante devido, nos termos le-gais, a outras entidades.

O Decreto-Lei n.º 245/2000, de 29 de Setembro, regulou aautorização de introdução no mercado, o fabrico, a im-portação e exportação, a distribuição, a cedência a títulogratuito, a detenção ou posse e a utilização de medica-mentos veterinários imunológicos e transpôs para a or-dem jurídica nacional disposições das Directivasn.º 91/412/CEE, de 23 de Julho, n.º 90/676/CEE, de 13de Dezembro, n.º 93/40/CEE e n.º 93/41/CEE, ambas de14 de Junho, tendo revogado o Decreto-Lei n.º 289/94, de14 de Novembro, e a Portaria n.º 488/95, de 22 de Maio.

O artigo 76.º determina que o produto das taxas relativas àautorização de introdução no mercado, suas alterações erenovações, cuja cobrança compete à DGV, destina-se aopagamento das despesas inerentes ao funcionamento daComissão Técnica de Medicamentos VeterináriosImunológicos (CTMVI) e que o produto das taxas relati-vas à autorização de fabrico, importação, exportação,distribuição por grosso e aquisição directa constituem re-ceitas que se destinam a ser distribuídas, em partes iguais,pela DGV e pelo Laboratório Nacional de InvestigaçãoVeterinária (LNIV).

Também são consignadas receitas à Direcção-Geral deFiscalização e Controlo da Qualidade Alimentar.

12 - Organismos do Ministério da Educação

................................................ 816 900 contos

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De um modo geral, a legislação que permite a consignaçãode receitas às Escolas Básicas Integradas e dos 2.º e 3.ºCiclos e Agrupamentos Verticais e Secundárias é o De-creto-Lei n.° 43/89, que estabelece o regime jurídico deautonomia das referidas escolas.

O artigo 24.° estabelece quais as receitas daqueles estabe-lecimentos de ensino.

Também o Decreto-Lei n.° 357/88, de 13 de Outubro, criaem cada escola dos 2.° e 3.° ciclos do ensino básico e emcada escola do ensino secundário um fundo de manuten-ção e conservação do edifício escolar, determinando oartigo 2.° quais as receitas do respectivo fundo.

Também são aqui consignadas receitas à Escola Portuguesade Moçambique – Centro de Ensino da Língua Portugue-sa e às Escolas Profissionais Públicas.

14 - Organismos do Ministério do Ambiente e do

Ordenamento do Território................................................ 230 200 contos

À Direcção-Geral do Ambiente as receitas são consignadas

com fundamento no Decreto-Lei n.º 189/93, de 24 deMaio.

São consignadas às Direcções Regionais do Ambiente e doOrdenamento do Território (DRAOT’s) as taxas previstasna seguinte legislação:

- Regulamento dos Serviços Hidráulicos (artigo

124.°); - Decreto-Lei n.° 48 483, de 11 de Julho de 1968,

actualizado pelos Decreto-Lei n.° 131/82, de 23 deAbril, e Decreto-Lei n.° 328/82, de 17 de Agosto;

- Decreto-Lei n.° 309/93, de 2 de Setembro (artigo11.°, n.° 9);

- Decreto-Lei n.° 109/91, de 15 de Março (artigo19.°), com a redacção que lhe foi dada pelo Decre-to-Lei n.° 218/94, de 20 de Agosto (artigo 14.°);

- Decreto-Lei n.° 70/90, de 2 de Março (artigos 21.° e22.°);

- Decreto-Lei n.° 46/94, de 22 de Fevereiro (artigo5.°);

- Decreto-Lei n.° 47/94, de 22 de Fevereiro (artigos2.° e 15.º).

O Decreto-Lei n.º 83/99, de 18 de Março, designou as

entidades nacionais responsáveis pelo Sistema Portuguêsde Ecogestão e Auditoria.

O artigo 3.º define que é o Instituto Português da Qualidade(IPQ), na qualidade de organismo nacional de acredita-ção, o responsável pela acreditação e supervisão de veri-ficadores ambientais, cabendo à Direcção-Geral do Am-biente (DGA) garantir, no domínio do ambiente, a com-ponente técnica da acreditação.

O artigo 6.º define que pelos serviços prestados pela DGAsão devidas taxas.

A Portaria n.º 455/99, de 23 de Junho, estabeleceu as fór-mulas de cálculo das taxas no âmbito do Sistema Portu-guês de Ecogestão e Auditoria, conforme determinado noartigo 6.º do Decreto-Lei n.º 83/99.

Os seus n.º 2.º e n.º 4.º estipulam que o produto das taxasse destina a fazer face aos respectivos custos administra-

tivos e a custear acções de promoção e divulgação doSistema.

O Despacho n.º 14 923/99 (2.ª série), de 4 de Agosto, de-termina os valores de parâmetros que compõem as fór-mulas de cálculo referidas na Portaria n.º 455/99.

15 - Organismos do Ministério da Cultura................................................ 132 000 contos

Receitas consignadas à Inspecção-Geral das Actividades

Culturais (IGAC).

b) Receitas gerais

20 - Receitas gerais .................. 20 000 000 contos

No presente subartigo são contabilizados, entre outros, osseguintes rendimentos, cuja legislação reguladora dasrespectivas cobranças também se descreve.

a) Escola Prática de Ciências Criminais:

Pelo artigo 6.° do Decreto-Lei n.° 33 725, de 21 de Junhode 1944, os exercícios práticos de dactiloscopia exigidosnos exames de habilitação de licenciados ou bacharéis emDireito para cargos dependentes do Ministério da Justiçafuncionarão junto dos institutos de criminologia, e, con-forme o seu § 2.°, serão dispensados dos exercícios osconcorrentes que, por meio de exame, mostrem ter os co-nhecimentos exigidos pelo artigo 7.° do Decreton.° 4 837, de 25 de Setembro de 1918.

O artigo 10.° do mesmo diploma estabeleceu que a inscri-ção nos exercícios práticos de dactiloscopia, assim comoo exame referido no § 2.° do artigo 6.º, estão sujeitos aopagamento de uma propina de 50$, a qual constitui re-ceita dos institutos de criminologia, a cargo dos quais ficaa remuneração a atribuir ao respectivo regente.

b) Centros de medicina desportiva:

Pelo Decreto-Lei n.° 205/83, de 21 de Maio, foram esta-belecidas as normas a que se submeterá o contrato queinstituirá o seguro do desportista amador.

De acordo com o artigo 3.°, são autorizados os centros demedicina desportiva a cobrar taxas pelos serviços presta-dos aos atletas com a instituição do seguro do desportistaamador.

As referidas receitas serão entregues nos cofres do Tesouroaté ao dia 10 do mês seguinte àquele em que entraram naposse dos serviços, mediante guias de receita a escriturarno capítulo 03, devendo um dos exemplares averbado dopagamento ser enviado à respectiva delegação da Direc-ção-Geral do Orçamento.

Os referidos exemplares documentarão os pedidos de ins-crição ou reforço a propôr pela Direcção-Geral do Orça-mento, ficando a utilização daquelas verbas sujeita ao re-gime do designado "duplo cabimento".

São ainda escrituradas nesta epígrafe, "Taxas diversas", asseguintes receitas:

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Receitas cobradas nos termos do n.° 2 do artigo 3.° doDecreto-Lei n.° 46 621, de 27 de Outubro de 1965(pedido de substituição por extravio do boletim in-dividual de saúde);

Receitas que pertenciam ao Fundo de Beneficiência Pú-blica de Alienados por força do artigo 8.° da Cartade Lei de 4 de Julho de 1889;

Taxa cobrada pelo auto de denúncia verbal em acçõespenais, nos termos do § 4.° do artigo 9.° do Decre-to-Lei n.° 35 007, de 13 de Outubro de 1945 (alte-rado pelo Decreto-Lei n.º 198/76, de 19 de Março);

Taxas a que se refere o Decreto-Lei n.º 57/76, de 22 deJaneiro (estabeleceu normas relativas ao estaciona-mento abusivo e remoção de veículos), as quais fo-ram fixadas pela Portaria n.º 1150/2000 (2.ª série),de 7 de Agosto, e que revogou as Portariasn.º 112/76, de 28 de Fevereiro, e n.º 132/92, de 2 deMarço, e a parte III da tabela de taxas aprovada pelaPortaria n.º 1005/98, de 30 de Novembro;

Taxas do imposto de registo de qualquer grau de ordenshonoríficas, cobradas nos termos do Decreto-Lein.° 132/85, de 30 de Abril;

Taxas cobradas pela emissão e renovação dos títulos deresidência previstos no Decreto-Lei n.º 60/93, de 3de Março (estabeleceu o regime jurídico de entrada,permanência e saída do território português de naci-onais de Estados membros da Comunidade Euro-peia), que revogou o Decreto-Lei n.º 267/87, de 2de Julho, e foi alterado pelo Decreto-Lei n.º 250/98,de 11 de Agosto, tendo as referidas taxas sido fixa-das pela Portaria n.º 665/99, de 18 de Agosto;

Parte das taxas cobradas pela abertura de processos eavaliação de documentação, no âmbito do CódigoISM, em execução do disposto no Decreto-Lein.º 193/98, de 10 de Julho;

Taxas a cobrar pela concessão de alvará às entidadesque exerçam a actividade de segurança privada, nostermos do artigo 28.º do Decreto-Lei n.º 231/98, de22 de Julho (regulou o exercício da actividade desegurança privada).

Taxas a cobrar pela concessão de vistos pelos postosconsulares, nos termos do n.º 2 do artigo 138.º doDecreto-Lei n.º 244/98, de 8 de Agosto (regula-mentou a entrada, permanência, saída e afastamentode estrangeiros do território nacional), que foi alte-rado pelo Decreto-Lei n.º 4/2001, de 10 de Janeiro(o qual foi rectificado pela Declaração de Rectifica-ção n.º 3-A/2001, de 31 de Janeiro);

Emolumentos cobrados nos termos da Portarian.º 996/98, de 25 de Novembro (aprovou as tabelasde emolumentos dos actos dos registos e do notaria-do), alterada pelas Portarias n.º 1007-A/98, de 2 deDezembro, e n.º 684/99, de 24 de Agosto;

Taxas a cobrar pelos exames médicos e toxicológicosnecessários à fiscalização da condução sob influên-cia do álcool ou de substâncias psicotrópicas, fixa-das na Portaria n.º 1005/98, de 30 de Novembro,rectificada pela Declaração de Rectificaçãon.º 22-V/98, de 31 de Dezembro, e alterada pelaPortaria n.º 1150/2000 (2.ª série), de 7 de Agosto;

Taxas a cobrar pelos serviços de identificação criminalpela prática de actos próprios das suas competên-

cias, nos termos da Portaria n.º 219/99, de 29 deMarço, a qual revoga a Portaria n.º 243/90, de 5 deAbril, na parte relativa à emissão de certificado doregisto criminal;

Taxas devidas pela emissão do bilhete de identidade,pela realização de serviço externo e pelas certidõese informações sobre identidade civil, cobradas nosserviços de identificação civil, conforme define oartigo 44.º da Lei n.º 33/99, de 18 de Maio (na faltade indicação em contrário), e fixadas pela Portarian.º 953/99, de 29 de Outubro;

Receitas cobradas pela venda e emissão de impressos,fixadas pelo Despacho n.º 17 735/99 (2.ª série), de10 de Setembro, nos termos do n.º 7 do artigo 28.ºdo Regulamento de Identificação, Registo e Circu-lação de Animais, aprovado pelo Decreto-Lein.º 338/99, de 24 de Agosto, o qual revogou o De-creto-Lei n.º 245/96, de 20 de Dezembro, e as Por-tarias n.º 262/91, de 3 de Abril, n.º 121/92, de 26 deFevereiro, e n.º 243/94, de 18 de Abril, e foi altera-do pelo Decreto-Lei n.º 24/2001, de 30 de Janeiro;

Produto das taxas provenientes da execução da Lein.º 173/99, de 21 de Setembro (Lei de Bases Geraisda Caça), a qual revogou a Lei n.º 30/86, de 27 deAgosto, e o Decreto-Lei n.º 136/96, de 14 de Agos-to, as quais são determinadas na Portarian.º 123/2001, de 23 de Fevereiro (definiu os termos,os conteúdos das provas e o processo do exame paraobtenção da carta de caçador);

Taxas a cobrar pela atribuição de frequências a cadauma das entidades licenciadas para os sistemas detelecomunicações móveis internacionais(IMT2000/UMTS), conforme define o n.º 3.º daPortaria n.º 532-B/2000, de 31 de Julho;

Taxas cobradas pelas transferências electrónicas defundos relativas a pedidos de certidões de actos deregisto civil, predial ou comercial, efectuados portransmissão electrónica de dados, segundo o estipu-lado no n.º 2 do artigo 3.º do Decreto-Lein.º 12/2001, de 25 de Janeiro, rectificado pela De-claração de Rectificação n.º 3-B/2001, de 31 de Ja-neiro.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

35 671 112 contos

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Observação n.º 28

Capítulo 03, grupo 02, artigo 01Juros de mora:

Neste artigo são contabilizadas as receitas provenientes daarrecadação de juros de mora devidos pelas importânciasem dívida ao Estado, quando pagas depois do prazo depagamento voluntário.

Descrevem-se seguidamente os diplomas reguladores destamatéria:

Pela Circular n.º 5/72, de 13 de Novembro, foi esclarecidoque não são de liquidar juros de mora sobre a importânciaanulada no pagamento de uma contribuição ou impostoem que seja levado em conta um título de anulação damesma espécie, ainda que respeitante a colecta de anodiferente ao da contribuição ou imposto em dívida

O Decreto-Lei n.° 73/99, de 16 de Março, que revogou oDecreto-Lei n.º 49 168, de 5 de Agosto de 1969 (à ex-cepção do seu artigo 4.º, que se mantém em vigor), alte-rou o regime dos juros de mora das dívidas ao Estado eoutras entidades públicas, com a adaptação efectuadapelo Decreto-Lei n.º 201/99, de 9 de Junho (prorrogou oprazo para constituição de garantias reais ou garantiabancária estabelecido no n.º 1 do artigo 9.º do Decre-to-Lei n.º 73/99, de 16 de Março).

O artigo 1.° refere que são sujeitas a juros de mora as dívi-das ao Estado e a outras pessoas colectivas públicas quenão tenham forma, natureza ou denominação de empresapública, seja qual for a forma de liquidação e cobrança,provenientes de:

a) Contribuições, impostos, taxas e outros rendimen-tos quando pagos depois do prazo de pagamentovoluntário;

b) Alcance, desvios de dinheiro ou outros valores;c) Quantias autorizadas e despendidas fora das dispo-

sições legais;d) Custas contadas em processos de qualquer nature-

za, incluindo os de quaisquer tribunais ou de servi-ços da Administração Pública, quando não pagasnos prazos estabelecidos para o seu pagamento.

O mesmo artigo também estipula que os juros de moraincidem sobre o montante da dívida, líquida de quaisquerdescontos concedidos pelo pronto pagamento ou de com-pensações efectuadas por anulações.

O artigo 2.° fixa as isenções de juros de mora.O artigo 3.° determinou que a taxa de juros de mora é de

1%, se o pagamento se fizer dentro do mês do calendárioem que se verificou a sujeição aos mesmos juros, au-mentando-se uma unidade por cada mês de calendário oufracção se o pagamento se fizer posteriormente, exceptonas situações abrangidas pelos números posteriores domesmo artigo.

Ainda refere que sobre os juros de mora não recaem quais-quer adicionais, quer para o Estado quer para outras enti-dades.

Pelo artigo 4.° foi estipulado que a liquidação dos juros demora não poderá ultrapassar os últimos cinco anos anteri-

ores à data do pagamento da dívida sobre que incidem,não contando para este efeito os períodos durante osquais a liquidação de juros fique legalmente suspensa.

a) Receitas consignadas ........................ 9 297 contos

03 - Organismos do Ministério do Equipamento So-cial ............................................ 500 contos

A verba de 500 contos, consignada ao Instituto dos Merca-dos de Obras Públicas e Particulares e do Imobiliário(IMOPPI), provém da cobrança através dos Tribunais de1.ª Instância, nos termos do Decreto-Lei n.° 49 168, de 5de Agosto de 1969, do Decreto-Lei n.º 353-L/77, de 29de Agosto, e do artigo 49.º do Decreto-Lei n.º 61/99, de 2de Março.

07 - Organismos do Ministério da Economia.................................................... 1 100 contos

Ao Instituto Português da Qualidade (IPQ) são consignadasreceitas com base no Decreto-Lei n.º 113/2001, de 7 deAbril, que revogou o Decreto Regulamentar n.º 56/91, de14 de Outubro, e suas alterações.

Também são consignadas receitas à Direcção Regional doMinistério da Economia do Alentejo.

11 - Organismos do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas.................................................... 7 697 contos

A Direcção-Geral de Protecção das Culturas tem as suasreceitas consignadas de acordo com o Decreto-Lein.º 100/97, de 26 de Abril, alterado pelo Decreto-Lein.º 166/2000, de 5 de Agosto.

A Direcção Regional de Agricultura do Ribatejo e Oestetem a receita consignada com fundamento no DecretoRegulamentar n.º 17/97, de 7 de Maio.

Também são consignadas receitas às DRA’s da Beira Inte-rior, de Entre-Douro-e-Minho e do Alentejo.

b) Receitas gerais

20 - Receitas gerais .................... 5 500 000 contos

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

5 509 297 contos

Observação n.º 29

Capítulo 03, grupo 02, artigo 02Juros compensatórios:

O Decreto-Lei n.º 398/98, de 17 de Dezembro, aprovou alei geral tributária e definiu os princípios gerais que re-gem o direito fiscal português e os poderes da adminis-tração tributária e garantias dos contribuintes, tendo re-vogado alguns artigos do Código de Processo Tributário,

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aprovado pelo artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 154/91, de 23de Abril, sido rectificado pela Declaração de Rectificaçãon.º 7-B/99, de 7 de Fevereiro, e sido alterado pelas Leisn.º 100/99, de 26 de Julho, n.º 3-B/2000, de 4 de Abril, en.º 30-G/2000, de 29 de Dezembro.

Os n.os 1 e 2 do artigo 35.º da referida lei geral tributáriadefine que são devidos juros compensatórios em qualqueruma das seguintes situações, imputáveis ao sujeito passi-vo:

- Retardamento da liquidação de parte ou da totalida-de do imposto devido;

- Retardamento da entrega de imposto a pagar anteci-padamente, ou retido ou a reter no âmbito da subs-tituição tributária;

- Recebimento de reembolso superior ao devido.

O n.º 10 do mesmo artigo determina que a taxa dos juroscompensatórios é equivalente à taxa dos juros legais fixa-dos nos termos do n.º 1 do artigo 559.º do Código Civil.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

8 000 000 contos

Observação n.º 30

Capítulo 03, grupo 02, artigo 03Taxa de relaxe:

Este artigo foi criado no decurso do ano de 1963 para nelaser escriturada a receita de 3% sobre dívidas cobradasdurante as operações de relaxe, de conformidade com oartigo 31.° do Código de Processo das Contribuições eImpostos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 45 005, de 27de Abril de 1963, posteriormente alterado pelo artigo 1.ºdo Decreto-Lei n.° 500/79, de 22 de Dezembro, o qualpor sua vez foi revogado pelo Decreto-Lei n.º 29/98, de11 de Fevereiro [alterou o Regulamento das Custas dosProcessos Fiscais e Aduaneiros e a Tabela dos Emolu-mentos dos Serviços da Direcção-Geral dos Impostos(DGCI)], tendo este sido alterado pelo Decreto-Lein.º 257/98, de 17 de Agosto.

O artigo 4.º estipula que as receitas provenientes da taxa dejustiça, emolumentos, reembolsos de despesas e actosavulsos cobrados nos tribunais tributários de 1.ª instânciae nos serviços fiscais revertem do seguinte modo:

a) 75% para a DGCI;b) 25% para o Estado.

O § 2.° do artigo 3.° do Decreto-Lei n.º 45 224, de 4 deSetembro de 1963, determinou que a taxa a que se refereo artigo 31.º do Código de Processo das Contribuições eImpostos liquidada pelos serviços de finanças das Câma-ras Municipais de Lisboa e do Porto constitui receita dasrespectivas câmaras.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

10 000 contos

Observação n.º 31

Capítulo 03, grupo 02, artigo 04Multas por infracção do imposto do selo:

Neste artigo escritura-se o produto das multas devidas portransgressão das leis e regulamentos do imposto do selo.

Orçamenta-se para este artigo a verba de:

10 000 contos

Observação n.º 32

Capítulo 03, grupo 02, artigo 05Multas e coimas por infracção ao Código da Estrada e

demais legislação:

A Portaria n.º 425/89, de 12 de Junho, estabeleceu normasquanto ao destino das importâncias resultantes das multase coimas cobradas por transgressões às disposições doCódigo da Estrada.

Assim, em cumprimento do determinado no artigo 1.° doDecreto-Lei n.° 138/89, de 28 de Abril (consignou a fa-vor das entidades que têm a seu cargo a fiscalização ro-doviária uma percentagem das multas e coimas cobradaspor infracções ao Código da Estrada), a referida portariafixou a percentagem de 40% a favor do Estado, reverten-do os restantes 60% para as instituições que têm a seucargo a fiscalização rodoviária.

A Portaria n.° 55/90, de 23 de Janeiro, distribuiu as verbasdecorrentes da percentagem (60% - Portaria n.° 425/89,de 12 de Junho) das multas e coimas cobradas por infrac-ções ao Código da Estrada entre as entidades que tiverama seu cargo a fiscalização rodoviária.

De acordo com o n.º 1.° as verbas destinadas às entidadesfiscalizadoras serão repartidas da forma seguinte:

a) 80% para a força de segurança interveniente;b) 20% para as Direcções-Gerais de Viação ou de

Transportes Terrestres, consoante a respectiva com-petência em razão da matéria;

c) Em caso de contra-ordenação, as percentagensenunciadas nas alíneas a) e b) serão, respectiva-mente, de 60% e 40%, sempre que a instrução dorespectivo processo seja efectuada pelas Direc-ções-Gerais referidas na alínea anterior.

O Decreto-Lei n.º 175/91, de 11 de Maio, estabeleceu onovo regime de realização de exames de condução deveículos automóveis, tendo sido alterado pelos Decre-tos-Lei n.º 343/97, de 5 de Dezembro, e n.º 209/98, de 15de Julho (aprovou o Regulamento da Habilitação Legalpara Conduzir, tendo revogado o artigo 11.º do Decre-

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to-Lei n.º 221/95, de 1 de Setembro, os Decretos-Lein.º 121/97, de 19 de Maio, e n.º 336/97, de 2 de Dezem-bro, e o Decreto Regulamentar n.º 65/94, de 18 de No-vembro, e sido alterado pela Lei n.º 21/99, de 21 deAbril, e pelos Decretos-Lei n.º 315/99, de 11 de Agosto,e n.º 570/99, de 24 de Dezembro).

Os artigos 30.º a 35.º tipificam as contra-ordenações eestipulam os montantes das respectivas coimas.

O artigo 40.º define que ao procedimento pelas con-tra-ordenações previstas no presente diploma é aplicável,com as necessárias adaptações, o disposto no Código daEstrada quanto ao processamento das contra-ordenaçõesrodoviárias.

O mesmo artigo também define que a competência pelaaplicação das sanções pelas contra-ordenações previstasno presente diploma cabe ao director-geral da Viação eque o produto das coimas aplicadas tem o destino pre-visto no Decreto-Lei n.º 138/89.

O Decreto-Lei n.º 265-A/92, de 26 de Novembro, alterou oregime de pagamento da portagem na ponte sobre o Tejo,tendo revogado os Decretos-Lei n.º 47 107, de 19 de Ju-lho de 1966, n.º 540/80, de 8 de Novembro, n.º 117/81,de 15 de Maio, e n.º 365/83, de 28 de Setembro.

De acordo com o artigo 5.º, a falta de pagamento da im-portância das portagens devidas é punida com multa.

O artigo 8.º estipula que a importância das multas cobradaspor falta de pagamento das portagens ou por transgressãoàs regras de trânsito tem a seguinte reversão:

a) 60% para o Estado;b) 40% para o Instituto das Estradas de Portugal.

A Portaria n.º 241/94, de 18 de Abril, estabeleceu medidasrelativas ao pagamento das multas por transgressões aoCódigo da Estrada, ao Regulamento de Transportes emAutomóveis e demais legislação complementar sobretrânsito, ensino de condução e transportes rodoviários,tendo revogado as Portarias n.º 203/91, de 13 de Março,e n.º 1039/91, de 11 de Outubro, e tendo sido rectificadapela Declaração de Rectificação n.º 72/94, de 31 deMaio.

O Decreto-Lei n.º 114/94, de 3 de Maio, aprovou o Códigoda Estrada, tendo revogado o Código anteriormente apro-vado pelo Decreto-Lei n.º 39 672, de 20 de Maio de1954, bem como a respectiva legislação complementarque se encontre em oposição às disposições do Códigoora aprovado, e tendo sido alterado pelo Decreto-Lein.º 2/98, de 3 de Janeiro.

O artigo 3.º deste diploma refere que se consideram efectu-adas para as correspondentes disposições do Código daEstrada ora aprovado as remissões, constantes de lei oude regulamento, para o Código da Estrada aprovado peloDecreto-Lei n.º 39 672.

O artigo 138.º do Código da Estrada define que as coimasaplicadas nos termos deste Código e legislação comple-mentar não estão sujeitas a qualquer adicional e do seuproduto não pode atribuir-se qualquer percentagem aosagentes autuantes.

O Decreto-Lei n.° 115/94, de 3 de Maio, determinou ainstalação de um separador de segurança no interior dosveículos ligeiros de passageiros de aluguer.

O artigo 5.º define como competentes para a fiscalizaçãodo disposto no presente diploma e na respectiva regula-mentação a DGV, a GNR e a PSP.

O artigo 6.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 7.º determina que as entidades competentes paraprocessar as contra-ordenações e apara aplicar as respec-tivas coimas são a DGTT e a DGV, conforme o tipo dascontra-ordenações.

O artigo 8.º define que a afectação do produto das coimasse faz da forma seguinte:

a) 20% para a entidade competente para a aplicaçãodas coimas;

b) 20% para a entidade fiscalizadora;c) 60% para o Estado.

Também constituem receita consignada à PSP as multas ecoimas cobradas ao abrigo da seguinte legislação:

- Decreto-Lei n.° 270/92, de 30 Novembro.

Pela Portaria n.º 1 174-A/97, de 17 de Novembro, foi alte-rado o artigo 37.º do Regulamento do Código da Estrada,determinando o seu n.º 7 coimas por infracções relativasa chapas de matrícula.

O Decreto-Lei n.º 2/98, de 3 de Janeiro, alterou o Decre-to-Lei n.º 114/94, de 3 de Maio, tendo revogado os De-cretos-Lei n.º 45 299, de 9 de Outubro de 1963,n.º 49 020, de 23 de Maio de 1969, n.º 124/90, de 14 deAbril, n.º 190/94, de 18 de Julho (excepto o artigo 6.º -n.º 1 a n.º 3), n.º 281/94, de 11 de Novembro, en.º 221/95, de 1 de Setembro (excepto o artigo 11.º).

O artigo 7.º estipula que a fiscalização do cumprimento dasdisposições do Código da Estrada e legislação comple-mentar incumbe a:

a) Direcção-Geral de Viação e Brigada de Trânsito daGNR, em todas as vias públicas;

b) GNR e PSP;c) Instituto das Estradas de Portugal, nas vias públicas

sob a sua jurisdição;d) Câmaras municipais, nas vias públicas sob a res-

pectiva jurisdição.

O Decreto-Lei n.º 86/98, de 3 de Abril, aprovou o regimejurídico do ensino da condução, tendo revogado o De-creto-Lei n.º 6/82, de 12 de Janeiro, com as alteraçõesintroduzidas pelo Decreto-Lei n.º 376/82, de 13 de Se-tembro, o Decreto-Lei n.º 137/94, de 23 de Maio, o artigo6.º do Decreto-Lei n.º 190/94, de 18 de Julho, e o De-creto-Lei n.º 263/95, de 10 de Outubro, bem como a le-gislação que se encontre em oposição às disposições con-tidas no diploma em apreço, e tendo sido alterado peloDecreto-Lei n.º 315/99, de 11 de Agosto.

O artigo 37.º atribui a competência para fiscalizar o ensinoda condução à DGV, à GNR e à PSP, sem prejuízo dasmatérias da exclusiva competência de outros organismos.

O artigo 39.º define que as contra-ordenações previstas nopresente diploma e demais legislação sobre o ensino decondução são processadas nos termos do Código da Es-trada.

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O artigo 41.º estipula que compete ao director-geral deViação a aplicação das coimas, definindo também a se-guinte divisão do produto das mesmas:

a) 60% para o Estado;b) 40% para a DGV.

O Decreto Regulamentar n.º 5/98, de 9 de Abril, regula-mentou a disciplina jurídica do ensino da condução.

Este diploma, ao mesmo tempo que regula matérias que,pela sua tecnicidade ou pela necessidade da sua progres-siva actualização, se revelam de maior mutabilidade e,consequentemente, carecem de alteração legislativa maisfrequente, também permitiu a exequibilidade dos novosprincípios enformadores da actividade, bem como dosnormativos consagrados no Decreto-Lei n.º 86/98, de 3de Abril (alterado pelo Decreto-Lei n.º 315/99, de 11 deAgosto), harmonizados com o disposto na Directiva doConselho n.º 91/439/CEE, de 29 de Julho.

O Decreto Regulamentar n.º 7/98, de 6 de Maio, estabele-ceu normas relativas a dispositivos limitadores de veloci-dade e define o relevo dos desenhos dos pisos dos pneus.

O artigo 11.º tipifica as contra-ordenações e define osmontantes das respectivas coimas.

O Decreto Regulamentar n.º 22-A/98, de 1 de Outubro,aprovou o Regulamento de Sinalização do Trânsito, ten-do revogado os artigos 1.º a 11.º do Regulamento do Có-digo da Estrada (aprovado pelo Decreto n.º 39 987, de 22de Dezembro de 1954, com a redacção dada pela Portarian.º 46-A/94, de 17 de Janeiro), o Decreto Regulamentarn.º 33/88, de 12 de Setembro, os n.º 1.º, n.º 2.º e n.º 5.º an.º 9.º da Portaria n.º 881-A/94, de 30 de Setembro, e aPortaria n.º 1257/95, de 24 de Outubro.

Este diploma estabelece, ao longo do seu articulado, váriostipos de coimas e seus montantes respectivos.

O Decreto-Lei n.º 288-A/99, de 28 de Julho, aprovou anova regulamentação do trânsito na Ponte 25 de Abril eviaduto norte, revogando o Decreto n.º 47 123, de 30 deJulho de 1966.

Os artigos 3.º, 4.º e 5.º impõem condicionamentos e proibi-ções ao trânsito na referida Ponte e viaduto, definindo ascoimas previstas pelas suas infracções.

O Decreto-Lei n.º 369/99, de 18 de Setembro, estabeleceuo novo regime de distribuição do produto das coimas porinfracções rodoviárias.

O artigo 1.º define que as receitas provenientes das coimaspor contra-ordenações ao Código da Estrada, seus regu-lamentos e legislação complementar e cujos processossejam instruídos pela DGV revertem:

a) Em 40% para o Estado;b) Em 30% para a entidade em cujo âmbito de com-

petência fiscalizadora for levantado o auto de con-tra-ordenação;

c) Em 20% para a DGV;d) Em 10% para os governos civis.

O Decreto-Lei n.º 550/99, de 15 de Dezembro, estabeleceuo regime jurídico relativo à actividade de inspecções téc-nicas de veículos a motor e seus reboques, designada-mente quanto à autorização para o exercício da actividadede inspecção, à aprovação, abertura, funcionamento, sus-

pensão e encerramento de centros de inspecção e ainda aolicenciamento dos técnicos de inspecção, tendo revogadoo Decreto-Lei n.º 254/92, de 20 de Novembro (manten-do-se o fundo criado pelo n.º 2 do seu artigo 13.º), e asPortarias n.º 244/93, de 4 de Março, e n.º 262/95, de 1 deAbril.

O artigo 18.º atribui a competência pela fiscalização dasentidades autorizadas , dos centros de inspecção e da ac-tividade de inspecção de veículos à DGV.

O artigo 36.º tipifica as contra-ordenações e define osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 39.º refere que às contra-ordenações previstasneste diploma são aplicáveis as disposições do Código daEstrada para o processamento das infracções rodoviárias,definindo, também, que a instrução dos processos decontra-ordenação e a aplicação das sanções compete àDGV.

O artigo 40.º estipula que a afectação do produto das coi-mas é feita pela aplicação do regime instituído pelo De-creto-Lei n.º 138/89, de 28 de Abril, e pelas Portariasn.º 425/89, de 12 de Junho, e n.º 55/90, de 23 de Janeiro,daí resultando a seguinte distribuição:

a) 40% para os cofres do Estado;b) 36% para a força de segurança interveniente;c) 24% para a DGV.

O Decreto-Lei n.º 554/99, de 16 de Dezembro, transpôspara a ordem jurídica portuguesa a Directivan.º 96/96/CE, do Conselho, de 20 de Dezembro de 1996,alterada pela Directiva n.º 1999/52/CE, da Comissão, de26 de Maio de 1999, relativa ao controlo técnico dos veí-culos e seus reboques, e regulou as inspecções técnicasperiódicas para atribuição de matrícula e inspecções ex-traordinárias de automóveis ligeiros, pesados e reboques,tendo revogado o Regulamento de Inspecções PeriódicasObrigatórias, aprovado pelo n.º 1.º da Portarian.º 117-A/96, de 15 de Abril, e sido rectificado pela De-claração de Rectificação n.º 5-C/2000, de 29 de Feverei-ro.

O artigo 14.º tipifica as contra-ordenações, estipula osmontantes das coimas respectivas, define que às con-tra-ordenações previstas neste diploma são aplicáveis asdisposições do Código da Estrada para o processamentodas infracções rodoviárias e atribui a competência pelaaplicação das coimas ao director-geral de Viação.

O Decreto-Lei n.º 568/99, de 23 de Dezembro, procedeu àrevisão do Regulamento de Passagens de Nível, aprovadopelo Decreto-Lei n.º 156/81, de 9 de Junho, e estabeleceua obrigatoriedade da elaboração de planos plurianuais desupressão de passagens de nível, tendo revogado o referi-do Decreto-Lei n.º 156/81, e sido rectificado pela Decla-ração de Rectificação n.º 5-G/2000, de 31 de Março.

O artigo 31.º define que, sem prejuízo do disposto na le-gislação aplicável, as entidades fiscalizadoras devem le-vantar auto das infracções verificadas e enviá-lo à entida-de administrativa competente em razão da matéria, parainstrução e aplicação da respectiva coima, sendo entida-des fiscalizadoras a entidade gestora da infra-estruturaferroviária e as fixadas na legislação rodoviária.

O artigo 32.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

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O artigo 33.º define que a afectação do produto das coimascobradas se faz da seguinte forma:

a) 10% para a entidade gestora da infra-estrutura fer-roviária;

b) 10% para a entidade que instruiu o processo;c) 20% para a entidade que aplicou a coima;d) 60% para os cofres do Estado.

A verba orçamentada, foi assim calculada:

a) Receitas consignadas ................... 3 099 205 contos

03 - Organismos do Ministério do Equipamento So-cial ............................................ 500 contos

- Direcção-Geral de TransportesTerrestres ...................................... 500 contos

05 - Organismos do Ministério da AdministraçãoInterna ................................. 3 098 705 contos

- Governo Civil do Distrito de Beja 60 000 contos- Governo Civil do Distrito de Bra-gança ....................................... 43 000 contos- Governo Civil do Distrito deCoimbra ........................................ 50 000 contos- Governo Civil do Distrito de Évo-ra ............................................. 45 000 contos- Governo Civil do Distrito de Por-talegre ...................................... 46 000 contos- Polícia de Segurança Pública ....... 1 250 000 contos- Guarda Nacional Republicana ..... 1 604 705 contos

b) Receitas gerais

20 - Receitas gerais .................... 5 000 000 contos

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

8 099 205 contos

Observação n.º 33

Capítulo 03, grupo 02, artigo 06Multas e penalidades diversas:

a) Receitas consignadas ...................... 563 868 contos

04 - Organismos do Ministério da Defesa Nacional.................................................. 60 000 contos

Verba consignada ao SAM.

05 - Organismos do Ministério da AdministraçãoInterna ...................................... 80 350 contos

Neste subartigo contabilizam-se receitas consignadas aosGovernos Civis dos Distritos de Aveiro (200 contos), de

Portalegre (1 500 contos) e de Setúbal (50 contos) e àPSP (78 600 contos).

Quanto aos Governos Civis as receitas são consignadas nostermos do Decreto-Lei n.º 252/92, de 19 de Novembro.

Relativamente à PSP, trata-se de receitas cobradas combase no Regulamento aprovado por Despacho Ministerialde 19 de Abril de 1968 e 5 de Agosto de 1971, Portarian.° 329/88, de 25 de Maio, Portaria n.º 221/90, de 26 deMarço, e Portaria n.° 122/92, de 27 de Fevereiro - Re-ceitas consignadas ao custo da montagem e funciona-mento do sistema de alarmes.

06 - Organismos do Ministério das Finanças................................................ 270 000 contos

São consignadas à DGCI 22,5% das multas arrecadadas emprocessos das Contribuições e Impostos ao abrigo do ex-tinto CPCI, que até 30 de Setembro de 1989 eram distri-buídas pelos funcionários da DGCI e que a partir dessadata revertem a favor da DGCI. Legislação: Decreto-Lein.° 12 296, de 10 de Setembro de 1926 (redacção dadapelo Decreto-Lei n.º 15 661, de 1 de Julho de 1928).

07 - Organismos do Ministério da Economia.................................................. 25 300 contos

Neste subartigo contabilizam-se receitas consignadas àsvárias direcções regionais do Ministério da Economia(DRE), Direcção-Geral de Energia (DGE) e Direc-ção-Geral da Indústria (DGI).

A legislação ao abrigo da qual são consignadas receitasàquelas DRE é a seguinte:

Decreto-Lei n.º 110/91, de 18 de Março, com a redac-ção dada pelo Decreto-Lei n.º 282/93, de 17 deAgosto;

Decreto-Lei n.º 162/90, de 22 de Maio;Decreto-Lei n.º 85/90, 16 de Março;Portaria n.º 361/91, de 24 de Abril;Decreto-Lei n.º 88/91, de 23 de Fevereiro em conjuga-

ção com o Decreto-Lei n.º 181/82, de 23 de Abril;Decreto-Lei n.º 74/77 e Portaria n.º 197/87;Decreto-Lei n.º 102/74 conjugado com o Decreto-Lei

n.º 5/84;Decreto-Lei n.º 78/99, de 16 de Março, alterado pela

Lei n.º 154/99 de 14 de Setembro.

Quanto à Direcção-Geral de Energia, trata-se do DecretoRegulamentar n.º 7/93, de 19 de Março.

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11 - Organismos do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas.................................................. 33 368 contos

No que respeita às Direcções Regionais de Agricultura,trata-se de receitas resultantes de infracções cometidaspor particulares, aos quais são aplicadas multas ao abrigode:

- Decreto-Lei n.° 290/90, de 20 de Setembro (artigos15.º e 16.°);

- Decreto-Lei n.° 62/91, de 1 de Fevereiro (artigo9.°), alterado pelo Decreto-Lei n.º 150/99, de 7 deMaio;

- Decreto-Lei n.° 109/91, de 15 Março (artigo 16.°);- Decreto-Lei n.° 276/91, de 8 de Agosto;- Decreto-Lei n.º 277/91, de 8 de Agosto (artigo

24.°);- Decreto-Lei n.° 274/92, de 12 de Dezembro (artigo

36.°).

Quanto à Direcção-Geral das Florestas, a receita é consig-nada nos termos do Decreto-Lei n.º 11/97, de 30 de Abril.

12 - Organismos do Ministério da Educação.................................................. 79 350 contos

Neste subartigo contabilizam-se receitas consignadas àsEscolas Básicas Integradas e dos 2.º e 3.º Ciclos e Agru-pamentos Verticais (6 000 contos), às Escolas Secundári-as (73 000 contos) e às Escolas Profissionais Públicas(350 contos).

A legislação que, de um modo geral, serve de base à con-signação de receitas àquelas Escolas é o Decreto-Lein.° 43/89, de 3 de Fevereiro, que estabelece o regime ju-rídico de autonomia das referidas escolas.

14 - Organismos do Ministério do Ambiente e doOrdenamento do Território.................................................. 15 500 contos

Neste subartigo contabilizam-se receitas consignadas a:

- Direcções Regionais do Ambiente, ao abrigo do Re-gulamento dos Serviços Hidráulicos, artigo 124.°,Decreto-Lei n.° 48 483, de 11 de Julho de 1968,actualizado pelos Decretos-Lei n.os 131/82, de 23 deAbril, e 328/82, de 17 de Agosto;

- Ao Instituto da Água, respeitantes ao Fundo deConservação e Protecção dos Recursos Hídricos (aoabrigo do artigo 18.° do Decreto-Lei n.° 383/77, de10 de Setembro e artigo 15.° do Decreto-Lein.° 191/93, de 24 de Maio).

b) Receitas gerais

20 - Receitas gerais ....................... 800 000 contos

Neste subartigo poderão ser contabilizados:

- Os restantes 75% das multas da DGCI, que reverti-am e revertem para o Estado, nos termos do Decre-to-Lei n.º 12 101, de 12 de Agosto de 1926;

- As multas provenientes da aplicação do Decreto-Lein.º 207-A/75, de 17 de Abril, que regulamentou aposse e uso de várias armas e munições, tendo sidoalterado pelo Decreto-Lei n.º 651/75, de 19 de No-vembro, e pelo Decreto-Lei n.º 328/76, de 6 deMaio;

- As receitas das multas provenientes da aplicaçãodos artigos 38.º a 40.º do Decreto-Lei n.º 215-B/75,de 30 de Abril, que regulou o exercício da liberdadesindical por parte dos trabalhadores, revogou a le-gislação sobre associações sindicais, nomeadamentea que vincula os trabalhadores não sindicalizados aopagamento obrigatório de quotas, ressalvado o dis-posto no n.º 4 do artigo 16.º do presente diploma, erevogou as normas relativas à representação profis-sional contidas na regulamentação das Casas doPovo e respectivas federações e das Casas dos Pes-cadores, tendo sido alterado pelos Decretos-Lein.º 183/76, de 10 de Março, n.º 773/76, de 27 deOutubro, e n.º 841-B/76, de 7 de Dezembro, e pelasLeis n.º 23/99, de 21 de Abril, e n.º 118/99, de 11de Agosto, e tendo sido declaradas inconstitucionaisalgumas normas do seu articulado pela Resoluçãon.º 36/79, de 3 de Fevereiro, e pelos Acórdãos doTribunal Constitucional n.º 449/91, de 16 de Janeirode 1992, n.º 64/88, de 18 de Abril, e n.º 159/88, de1 de Agosto.

- As multas provenientes da aplicação do artigo 15.ºda Lei n.º 65/77, de 26 de Agosto, que aprovou o di-reito à greve, a qual revogou o Decreto-Lein.º 392/74, de 27 de Agosto, foi alterada pelas Leisn.º 30/92, de 20 de Outubro, e n.º 118/99, de 11 deAgosto, e sobre a qual foi declarada a inconstitucio-nalidade, com força obrigatória geral, de algumasdas suas normas;

- As receitas das multas aplicáveis segundo os artigos22.º a 25.º, 28.º a 38.º, 40.º e 41.º do Decreto-Lein.º 28/84, de 20 de Janeiro, que alterou o regime emvigor em matéria de infracções antieconómicas econtra a saúde pública;

- As receitas obtidas pela aplicação dos artigos 12.º e21.º a 34.º do Decreto-Lei n.º 376-A/89, de 25 deOutubro, que aprovou o Regime Jurídico das Infrac-ções Fiscais Aduaneiras (RJIFA;

- 50% da sanção pecuniária compulsória definida noartigo 32.º do Decreto-Lei n.º 446/85, de 25 de Ou-tubro, que instituiu o regime jurídico das cláusulascontratuais gerais, tendo sido alterado pelos Decre-tos-Lei n.º 220/95, de 31 de Janeiro, e n.º 249/99, de7 de Julho;

- As receitas das multas aplicáveis segundo os artigos260.º a 268.º do Decreto-Lei n.º 16/95, de 24 de Ja-neiro, que aprovou o Código da Propriedade Indus-trial (CPI), e que revogou a Lei n.º 1972, de 21 deJunho de 1938, o Decreto n.º 30 679, de 24 deAgosto de 1940, e os Decretos-Lei n.º 34 193, de 11de Dezembro de 1944, n.º 96/72, de 20 de Março,n.º 32/74, de 2 de Fevereiro, n.º 176/80, de 30 deMaio, n.º 285/83, de 21 de Junho, n.º 408/83, de 21

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de Novembro, n.º 27/84, de 18 de Janeiro, n.º 40/87,de 27 de Janeiro, e n.º 332/89, de 27 de Setembro,foi alterado pelos Decretos-Lei n.º 375-A/99, de 20de Setembro, e n.º 141/96, de 23 de Agosto, e foirectificado pela Declaração de Rectificaçãon.º 35-A/95, de 29 de Abril;

- As receitas provenientes da aplicação do artigo 16.º-A do Decreto-Lei n.º 183/97, de 26 de Julho, queaprovou medidas de combate à dopagem no des-porto, tendo revogado o Decreto-Lei n.º 105/90, de23 de Março, e a Portaria n.º 130/91, de 13 de Feve-reiro, e sido alterado pela Lei n.º 152/99, de 14 deSetembro;

- As receitas obtidas pela aplicação dos artigos 61.º e63.º da Lei n.º 31-A/98, de 14 de Julho, que apro-vou a Lei da Televisão, a qual revogou as Leisn.º 60/79, de 18 de Setembro, e n.º 58/90, de 7 deSetembro, e uma norma do Código da Publicidade(aprovado pelo Decreto-Lei n.º 330/90, de 23 deOutubro, com as suas alterações posteriores);

- As receitas obtidas pela aplicação do artigo 33.º daLei n.º 2/99, de 13 de Janeiro, que aprovou a Lei deImprensa, a qual revogou os Decretos-Lein.º 85-C/75, de 26 de Fevereiro, n.º 181/76, de 9 deMarço, n.º 645/76, de 30 de Julho, e n.º 377/88, de24 de Outubro, e as Leis n.º 15/95, de 25 de Maio, en.º 8/96, de 14 de Março;

- As receitas provenientes da aplicação dos artigos83.º a 94.º da Lei n.º 13/99, de 22 de Março, queestabeleceu o novo regime jurídico do recensea-mento eleitoral, diploma este que revogou a Lein.º 69/78, de 3 de Novembro, a Lei n.º 72/78, de 28de Dezembro, a Lei n.º 4/79, de 10 de Janeiro, a Lein.º 15/80, de 30 de Junho, a Lei n.º 81/88, de 20 deJulho, a Lei n.º 3/94, de 28 de Fevereiro; a Lein.º 50/96, de 4 de Setembro e a Lei n.º 19/97, de 19de Junho;

- O produto das multas aplicáveis aos elementos daPolícia Marítima (PM) que tenham cometido infrac-ções disciplinares, conforme é definido na alínea c)do artigo 25.º e no artigo 126.º do Decreto-Lein.º 97/99, de 24 de Março, que aprovou o Regula-mento Disciplinar da PM;

- As multas a aplicar no caso de violação de normasrelativas a ficheiros, conforme define o artigo 47.ºda Lei n.º 33/99, de 18 de Maio, que regulou aidentificação civil e a emissão do bilhete de identi-dade de cidadão nacional, o qual revogou as se-guintes normas legais e diplomas: artigos 22.º a 24.ºdo Decreto-Lei n.º 33 725, de 21 de Junho de 1944;artigos 13.º a 17.º do Decreto-Lei n.º 63/76, de 24de Janeiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 325/89, de26 de Setembro, na parte relativa à identificação ci-vil; artigos 1.º a 31.º, na parte relativa à identifica-ção civil, artigos 56.º a 63.º e 67.º a 76.º do Decre-to-Lei n.º 64/76, de 24 de Janeiro, alterado pelosDecretos-Lei n.º 408/76, de 27 de Maio, en.º 787/76, de 2 de Novembro, pelo artigo 2.º doDecreto-Lei n.º 851/76, de 17 de Dezembro, pelosDecretos-Lei n.º 511/77, de 14 de Dezembro,n.º 29/79, de 22 de Fevereiro, e n.º 357/86, de 25 deOutubro, pelo artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 29/87,

de 14 de Janeiro, e pelo Decreto-Lei n.º 102/87, de6 de Março; artigo 59.º, alínea a), do Decreto-Lein.º 322/82, de 12 de Agosto, na redacção introduzi-da pelo Decreto-Lei n.º 253/94, de 20 de Outubro,na parte respeitante à comunicação aos serviços deidentificação civil; artigos 4.º e 5.º do Decreto-Lein.º 29/87, de 14 de Janeiro; artigos 1.º a 12.º e, noque respeita à identificação civil, artigos 34.º a 45.ºda Lei n.º 12/91, de 21 de Maio; Portaria n.º 539/90,de 12 de Julho; artigos 4.º e 5.º do Decreto-Lein.º 148/93, de 3 de Maio, alterado pelo Decreto-Lein.º 87/94, de 30 de Março; Decreto-Lei n.º 19/96, de19 de Março;

- A importância das penas pecuniárias resultante daexecução de sentença estrangeira, podendo, se oEstado da condenação o solicitar, a mesma ser-lheentregue se, nas mesmas circunstâncias, igual pro-cedimento fosse adoptado em relação a Portugal,conforme é determinado pelos n.º 1 e n.º 2 do artigo110.º da Lei n.º 144/99, de 31 de Agosto (aprovou alei da cooperação judiciária internacional em maté-ria penal);

- O produto das multas aplicáveis segundo o artigo58.º da Lei n.º 174/99, de 21 de Setembro (Lei doServiço Militar), que revogou as Leis n.º 30/87, de 7de Julho, n.º 89/88, de 5 de Agosto, n.º 22/91, de 19de Junho, e n.º 36/95, de 18 de Agosto, os Decre-tos-Lei n.º 463/88, de 15 de Dezembro, en.º 143/92, de 20 de Julho, e toda a legislação emcontrário;

- 60% das receitas geradas pela aplicação dos n.º 1 an.º 3 da base XXVII do anexo ao Decreto-Lein.º 448/99, de 4 de Novembro, que aprovou as basesda concessão do serviço postal universal, a outorgarentre o Estado Português e os CTT – Correios dePortugal, SA;

- As receitas geradas pela aplicação do artigo 8.º doDecreto-Lei n.º 143/2000, de 15 de Julho (estabele-ceu as normas dos Censos 2001).

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

1 363 868 contos

Observação n.º 34

Capítulo 03, grupo 02, artigo 07Coimas e penalidades por contra-ordenações:

Neste artigo é contabilizado o produto das coimas querevertem para o Estado decorrente das contra-ordenaçõespraticadas em diversos sectores.

De um modo geral, 60% do produto das coimas revertepara o Estado, sendo os restantes 40% distribuídos porvárias entidades.

a) Receitas consignadas ................... 1 769 769 contos

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01 - Organismos dos Encargos Gerais da Nação.................................................. 22 000 contos

O Decreto-Lei n.º 330/90, de 23 de Outubro, aprovou oCódigo da Publicidade, tendo revogado o Decreto-Lein.º 303/83, de 28 de Junho, e sido alterado pelo Decre-to-Lei n.º 74/93, de 10 de Março, pelo Decreto-Lein.º 6/95, de 17 de Janeiro, pelo Decreto-Lei n.º 61/97, de25 de Março, pela Lei n.º 31-A/98, de 14 de Julho, peloDecreto-Lei n.º 275/98, de 9 de Setembro, e pelo Decre-to-Lei n.º 51/2001, de 15 de Fevereiro.

O artigo 34.º tipifica as contra-ordenações e define osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 37.º define que a entidade responsável pela fisca-lização do disposto no presente diploma é o Instituto doConsumidor (IC) sem prejuízo da competência das auto-ridades policiais e administrativas.

O IC é a entidade competente para instruir os processos,segundo o artigo 38.º.

Pelo artigo 39.º, a aplicação das coimas compete a umacomissão constituída pelo presidente da comissão referidano n.º 2 do artigo 52.º do Decreto-Lei n.º 28/84, de 20 deJaneiro, pelo presidente do IC e pelo presidente do Insti-tuto da Comunicação Social (ICS).

Ainda segundo o mesmo artigo, as receitas das coimasrevertem do seguinte modo:

a) 20% para a entidade autuante;b) 20% para o IC;c) 60% para o Estado.

O artigo 40.º define regras especiais sobre competências, asquais cabem à Direcção-Geral da Saúde (DGS) e ao Ins-tituto Nacional da Farmácia e do Medicamento(INFARMED), no caso da fiscalização do disposto noartigo 19.º, da instrução dos respectivos processos e daaplicação das correspondentes coimas, revertendo as re-ceitas geradas por elas para as seguintes entidades:

a) 40% para a entidade instrutora;b) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 311/95, de 20 de Novembro, transpôspara a ordem jurídica interna a Directiva n.º 92/59/CEE,do Conselho, de 29 de Junho, relativa à segurança geraldos produtos, tendo revogado o Decreto-Lei n.º 213/87,de 28 de Maio (salvo no que diz respeito às prestações deserviços), e sido alterado pelo Decreto-Lei n.º 16/2000,de 29 de Fevereiro.

O artigo 12.º tipifica as contra-ordenações e define osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 13.º atribui a responsabilidade pela fiscalização documprimento do disposto no presente diploma e pela ins-trução dos processos de contra-ordenação à Inspec-ção-Geral das Actividades Económicas (IGAE), pelaaplicação das coimas à CACME, definindo também a se-guinte distribuição do produto das coimas:

a) 60% para o Estado;b) 30% para o Instituto do Consumidor;c) 10% para a IGAE.

O Decreto-Lei n.º 284/97, de 22 de Outubro, igualizou ospreços de livros, revistas e jornais no continente e nasRegiões Autónomas, tendo revogado a Lei n.º 41/96, de31 de Agosto, e a Portaria n.º 766-A/96, de 28 de De-zembro, e tendo sido alterado pelo Decreto-Lein.º 112/99, de 14 de Abril.

O artigo 14.º define o ICS e o Instituto Português do Livroe das Bibliotecas (IPLB) como entidades fiscalizadorasda correcta aplicação do regime estabelecido no presentediploma, sendo as mesmas competentes para o processa-mento das contra-ordenações e aplicação das coimas, nostermos do artigo 16.º.

O artigo 15.º estipula a contra-ordenação e o montante darespectiva coima.

Segundo o artigo 17.º, a receita gerada pela aplicação dascoimas tem a seguinte afectação:

a) 40% para a respectiva entidade fiscalizadora;b) 60% para o Estado.

A Lei n.º 31-A/98, de 14 de Julho, aprovou a Lei da Tele-visão, tendo revogado as Leis n.º 60/79, de 18 de Setem-bro, e n.º 58/90, de 7 de Setembro, e uma norma do Có-digo da Publicidade (aprovado pelo Decreto-Lein.º 330/90, de 23 de Outubro, com as suas alteraçõesposteriores).

O artigo 64.º tipifica as contra-ordenações e define osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 66.º atribui a competência pela fiscalização documprimento do disposto no presente diploma ao ICS e,em matéria de publicidade, também ao IC, sem prejuízodas competências legalmente atribuídas a outras entida-des.

O mesmo artigo também atribui a competência pela aplica-ção das coimas ao ICS, à Alta Autoridade para a Comu-nicação Social (em alguns casos) e à comissão de aplica-ção de coimas prevista no Código da Publicidade (nou-tros casos), sendo que o processamento das con-tra-ordenações compete à entidade responsável pela apli-cação das coimas correspondentes.

Ainda segundo o referido artigo, a receita das coimas tem aseguinte reversão:

a) 60% para o Estado;b) 40% para o ICS, quando competente para a sua

aplicação.

Nos casos respeitantes à violação dos artigos 21.º, quandocometida através de emissões publicitárias, 32.º e 33.º, adistribuição da receita das coimas será a seguinte:

a) 60% para o Estado;b) 20% para a entidade fiscalizadora;c) 20% para o IC.

A Lei n.º 2/99, de 13 de Janeiro, aprovou a Lei de Impren-sa, tendo revogado os seguintes diplomas: Decreto-Lein.º 85-C/75, de 26 de Fevereiro; Decreto-Lei n.º 181/76,de 9 de Março; Decreto-Lei n.º 645/76, de 30 de Julho;Decreto-Lei n.º 377/88, de 24 de Outubro; Lei n.º 15/95,de 25 de Maio; Lei n.º 8/96, de 14 de Março.

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O artigo 35.º define as contra-ordenações e o respectivomontante das coimas, tendo sido alterado pela Declaraçãode Rectificação n.º 9/99, de 4 de Março.

Segundo o artigo 36.º, a aplicação das coimas compete àAlta Autoridade para a Comunicação Social (AACS), ex-cepto nos casos em que exista violação do disposto non.º 2 do artigo 5.º, no artigo 15.º e no n.º 2 do artigo 18.ºdo presente diploma, sendo aqui a entidade competente oInstituto da Comunicação Social (ICS).

Ainda segundo o mesmo artigo, a receita das coimas apli-cadas pelo ICS são consignadas como se segue:

a) 40% para o ICS;b) 60% para o Estado.

A Lei n.º 6/99, de 27 de Janeiro, regulou a publicidadedomiciliária por telefone e telecópia.

O artigo 9.º estipula que a fiscalização do cumprimento dodisposto no presente diploma e a instrução dos respecti-vos processos de contra-ordenação competem ao IC.

O artigo 10.º define que a aplicação das coimas compete àcomissão de aplicação de coimas em matéria de publici-dade, prevista no artigo 39.º do Código da Publicidade.

O artigo 11.º determina que as receitas das coimas têm aseguinte reversão:

a) 40% para o IC;b) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 175/99, de 21 de Maio, regulou a publi-cidade aos serviços de audiotexto.

O artigo 3.º tipifica as contra-ordenações e define os mon-tantes das respectivas coimas.

O artigo 4.º atribui a competência pela fiscalização dodisposto no presente diploma e pela instrução dos proces-sos contra-ordenacionais ao IC, e pela aplicação das coi-mas à Comissão de Aplicação de Coimas em Matéria dePublicidade (CACMP), referida no artigo 39.º do Decre-to-Lei n.º 330/90, de 23 de Outubro, além de proceder àafectação da receita das coimas como a seguir se trans-creve:

a) 60% para o Estado;b) 40% para IC.

O Decreto Regulamentar n.º 8/99, de 9 de Junho, organizouo sistema de registos da comunicação social, tendo revo-gado a Portaria n.º 640/76, de 26 de Outubro.

O artigo 37.º tipifica as contra-ordenações e define osmontantes das respectivas coimas.

Pelo artigo 38.º é atribuída ao ICS a competência parafiscalizar o cumprimento das normas do presente diplomae para aplicar as coimas nele previstas, sendo tambémdefinida a seguinte distribuição das receitas das coimas:

a) 60% para o Estado;b) 40% para o ICS.

O Decreto-Lei n.º 56/2001, de 19 de Fevereiro, estabeleceuo novo sistema de incentivos do Estado à comunicaçãosocial, tendo revogado o Decreto-Lei n.º 37-A/97, de 31de Janeiro (alterado, por ratificação, pela Lei n.º 21/97,

de 27 de Junho, pelo Decreto-Lei n.º 136/99, de 22 deAbril, e pelo Decreto-Lei n.º 105/2000, de 9 de Junho).

O artigo 42.º estipula que o processamento das con-tra-ordenações é da competência do ICS, que a aplicaçãodas coimas compete ao presidente do ICS e que a receitadas coimas tem a seguinte reversão:

a) 60% para o Estado;b) 40% para o ICS.

O artigo 44.º define que a fiscalização é da competência doICS.

A Lei n.º 4/2001, de 23 de Fevereiro, aprovou a Lei daRádio, tendo revogado a Lei n.º 87/88, de 30 de Julho, eo Decreto-Lei n.º 130/97, de 27 de Maio, e respectivasalterações.

O artigo 68.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 71.º define que a fiscalização do cumprimento dodisposto na presente lei incumbe ao ICS e, em matéria depublicidade, também ao IC, sem prejuízo das competên-cias de qualquer outra entidade legalmente habilitadapara o efeito, e que a fiscalização das instalações das es-tações emissoras e retransmissoras, das condições técni-cas das emissões e da protecção à recepção radioeléctricadas mesmas compete ao ICP, no quadro da regulamenta-ção aplicável.

O artigo 72.º, através do seu n.º 1, determina que o proces-samento das contra-ordenações compete à entidade res-ponsável pela aplicação das coimas correspondentes, ex-cepto o das relativas à violação dos artigos 35.º, quandocometida através de emissões publicitárias, e 44.º, o qualincumbe ao IC.

O n.º 2 do referido artigo atribui a competência ao presi-dente do ICS pela aplicação das coimas previstas na pre-sente lei, com excepção das relativas à violação:

a) Dos artigos 18.º, 19.º, 35.º, 37.º, 38.º e 52.º a 62.º,que incumbe à AACS;

b) Do artigo 35.º, quando cometida através de emis-sões publicitárias, e dos n.º 2, n.º 3 e n.º 5 do artigo44.º, da responsabilidade da comissão de aplicaçãode coimas prevista no Código da Publicidade.

O n.º 3 do mesmo artigo estipula que a receita das coimastem uma das seguintes reversões:

a) 60% para o Estado;b) 40% para o ICS, quando competente para a sua

aplicação.ou,

a) 60% para o Estado;b) 20% para a entidade fiscalizadora;c) 20% para a entidade responsável pelo processa-

mento das contra-ordenações respeitantes à viola-ção dos artigos 35.º, quando cometida através deemissões publicitárias, e 44.º.

O Decreto-Lei n.º 143/2001, de 26 de Abril, transpôs paraa ordem jurídica interna a Directiva n.º 97/7/CE, do Par-lamento Europeu e do Conselho, de 20 de Maio, relativa

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à protecção dos consumidores em matéria de contratoscelebrados a distância, regulou os contratos ao domicílioe equiparados, as vendas automáticas e as vendas especi-ais esporádicas e estabeleceu modalidades proibidas devendas de bens ou de prestação de serviços, tendo revo-gado o Decreto-Lei n.º 272/87, de 3 de Julho, com a re-dacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 243/95, de13 de Setembro, o artigo 62.º do Decreto-Lei n.º 28/84,de 20 de Janeiro, e a Portaria n.º 1300/95, de 31 de Outu-bro.

O artigo 31.º atribui a competência pela fiscalização documprimento do disposto no presente diploma à IGAE.

O artigo 32.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 34.º define que as competências para a instruçãodos processos de contra-ordenação cabe à IGAE e pelaaplicação das coimas à CACME, e que o produto dascoimas tem a seguinte reversão:

a) 60% para os cofres do Estado;b) 30% para a IGAE;c) 10% para o IC.

03 - Organismos do Ministério do Equipamento So-cial ...................................... 204 000 contos

O Decreto n.º 37 272, de 31 de Dezembro de 1948, apro-vou o Regulamento de Transportes em Automóveis(RTA), tendo este regulamento sido sucessivamente alte-rado pelos Decretos n.º 45 060, de 4 de Junho de 1963, en.º 59/71, de 2 de Março, Decreto-Lei n.º 186/82, de 15de Maio, Decretos Regulamentares n.º 66/84, de 22 deAgosto, n.º 53/86, de 6 de Outubro, n.º 52/87, de 4 deAgosto, e n.º 26/88, de 28 de Junho, e Decretos-Lein.º 378/97, de 27 de Dezembro, n.º 263/98, de 19 deAgosto, e n.º 38/99, de 6 de Fevereiro.

O artigo 208.º do RTA atribui a competência pela instruçãodos processos contra-ordenacionais e pela aplicação dascoimas à DGTT.

Segundo o n.º 1 do artigo 209.º, são competentes para afiscalização do cumprimento do disposto no Regulamentoa DGTT, a GNR e a PSP.

O artigo 210.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

De acordo com o artigo 214.º, o produto das coimas reverteem:

a) 20% para a DGTT, constituindo receita própria;b) 20% para a entidade fiscalizadora, excepto quando

esta não disponha da faculdade de arrecadar receitaspróprias, revertendo, nesse caso, para os cofres doEstado;

c) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 272/89, de 19 de Agosto, estabeleceuregras de aplicação e o regime sancionatório das normascomunitárias sobre regulamentação social e aparelho decontrolo no domínio dos transportes rodoviários, tendorevogado o Decreto Regulamentar n.º 96/82, de 16 deDezembro, uma norma do Decreto-Lei n.º 210-C/84, de29 de Junho, o Decreto-Lei n.º 53/87, de 30 de Janeiro, euma norma do Código da Estrada (introduzida pelo De-

creto Regulamentar n.º 65/82, de 28 de Setembro), tendosido rectificado pela Declaração publicada no Diário daRepública n.º 226, de 30 de Setembro de 1989, e tendosido alterado pela Lei n.º 114/99, de 3 de Agosto.

A fiscalização do cumprimento deste diploma compete,segundo o artigo 5.º, às seguintes entidades:

a) IGT;b) DGV;c) DGTT;d) Delegações regionais do Ministério da Economia;e) GNR e PSP.

A tipificação das contra-ordenações e respectivas coimasestá definida nos artigos 7.º a 9.º.

A instrução dos processos por contra-ordenações e a apli-cação das coimas são da responsabilidade da IGT, daDGV e das delegações regionais do ME, conforme, res-pectivamente, os n.os 1, 2 e 3 do artigo 10.º.

O produto das coimas é distribuído, segundo o artigo 15.º,do seguinte modo:

a) 50% para o organismo autuante;b) 50% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 53/92, de 11 de Abril, estabeleceu onovo regime de transporte internacional rodoviário depassageiros, tendo revogado o Decreto-Lei n.º 477/71, de6 de Novembro, e sua legislação complementar, na parteaplicável ao transporte público de passageiros, salvo odisposto quanto ao regime fiscal e aos transportes desti-nados à realização de viagens turísticas.

O artigo 19.º tipifica as contra-ordenações e define osmontantes das coimas respectivas.

A instrução dos processos por contra-ordenações e a apli-cação das coimas competem à DGTT, conforme é referi-do no artigo 20.º.

As entidades competentes para fiscalizar a observância dasnormas constantes deste diploma, assim como da sua re-gulamentação, são:

a) DGTT;b) DGV;c) DGAIEC;d) GNR;e) PSP;f) IGT.

O artigo 22.º define a afectação do produto das coimas, aqual se faz como a seguir se indica:

a) 20% para a entidade competente para a aplicação dacoima, constituindo receita própria;

b) 20% para a entidade fiscalizadora, excepto quandoesta não disponha da faculdade de arrecadar receitaspróprias, revertendo, neste caso, esta percentagempara os cofres do Estado;

c) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.° 229/92, de 21 de Outubro, estabeleceu oregime que regula o acesso à profissão de transportadorpúblico rodoviário interno de passageiros.

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O artigo 9.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 10.º determina que a instrução processual dascontra-ordenações e a aplicação das coimas é da compe-tência do Director-Geral de Transportes Terrestres.

Pelo artigo 11.º, são competentes para a fiscalização documprimento do disposto no presente diploma e respecti-va regulamentação, as seguintes entidades:

a) DGTT;b) DGV;c) GNR;d) PSP;e) IGT.

De acordo com o artigo 12.°, a afectação do produto dascoimas previstas neste diploma far-se-á da forma seguin-te:

a) 20% para a entidade competente para a aplicação dacoima;

b) 20% para a entidade fiscalizadora, excepto quandoesta não disponha da faculdade de arrecadar receitaspróprias, revertendo, nesse caso, para os cofres doEstado;

c) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.° 8/93, de 11 de Janeiro (suplemento),estabelece o regime dos títulos combinados de transpor-tes. A fiscalização do cumprimento das disposições destediploma incumbe à Direcção-Geral de Transportes Ter-restres, à Inspecção-Geral das Actividades Económicas, àGNR e à PSP (artigo 8.°).

De acordo com o artigo 9.°, a aplicação das coimas é dacompetência do Director-Geral de Transportes Terrestres.

A afectação do produto das coimas far-se-á da seguinteforma:

a) 20% para a entidade competente para a aplicação dacoima;

b) 20% para a entidade fiscalizadora;c) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.° 171/93, de 11 de Maio, liberaliza otransporte público rodoviário interurbano de passageirosnas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.

O artigo 6.° estabelece que as empresas que explorem osserviços previstos neste diploma sem a necessária autori-zação incorrem em contra-ordenação, punível com coi-mas.

Determina o artigo 7.° que a fiscalização do cumprimentodas disposições deste diploma incumbe à DGTT, GNR ePSP.

Segundo o artigo 8.°, a aplicação das coimas é da compe-tência da DGTT, revertendo o seu produto:

a) Em 20% para a DGTT;b) Em 20% para a entidade fiscalizadora;c) Em 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 209/97, de 13 de Agosto, regulou o aces-so e o exercício da actividade das agências de viagens e

turismo, tendo revogado o Decreto-Lei n.º 198/93, de 27de Maio, e o Decreto Regulamentar n.º 24/93, de 19 deJulho, sido rectificado pela Declaração de Rectificaçãon.º 21-D/97, de 29 de Novembro, e sido alterado peloDecreto-Lei n.º 12/99, de 11 de Janeiro.

O artigo 55.º atribui à Direcção-Geral do Turismo (DGT)a competência pela fiscalização da observância do dis-posto no presente diploma e respectivas disposições re-gulamentares e pela instrução processual das infracçõesaos mesmos.

O artigo 57.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O n.º 1 do artigo 60.º atribui a competência pela aplicaçãode coimas por violação deste diploma até 3 000 000$,inclusive, ao director-geral do Turismo, à excepção dasresultantes da violação dos n.º 1 e n.º 6 do artigo 14.º,cuja competência é do director-geral dos TransportesTerrestres.

O n.º 2 do mesmo artigo define que quando as coimas fo-rem superiores a 3 000 000$ a competência para aplica-ção das mesmas é do membro do Governo com a tutelasobre o turismo, à excepção das que resultam da violaçãodos n.º 1 e n.º 6 do artigo 14.º, cuja competência é domembro do Governo que tutela os transportes.

O artigo 61.º determina que a afectação do produto dascoimas será feita da seguinte maneira:

a) 60% para os cofres do Estado;b) 40% para a DGT (ou 20% para a DGTT e 20%

para a entidade fiscalizadora, quando as coimas re-sultarem de infracções aos n.º 1 e n.º 6 do artigo14.º).

O Decreto-Lei n.º 251/98, de 11 de Agosto, regulamentouo acesso à actividade e ao mercado dos transportes emtáxi, tendo sido alterado pelas Leis n.º 156/99, de 14 deSetembro, e n.º 167/99, de 18 de Setembro.

As entidades competentes para a fiscalização das normasdeste Decreto-Lei são a DGTT, as câmaras municipais, aGNR e a PSP, segundo o artigo 25.º.

Os artigos 28.º a 31.º definem os vários tipos de con-tra-ordenações e respectivas coimas.

A competência para a aplicação das coimas é referida noartigo 27.º.

O artigo 34.º estipula a afectação do produto das coimas, aqual é a seguinte:

a) 20% para a entidade competente para a aplicação decoima, constituindo receita própria;

b) 20% para a entidade fiscalizadora, excepto quandoeste não disponha da faculdade de arrecadar receitaspróprias, revertendo, neste caso, para o Estado;

c) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 263/98, de 19 de Agosto, estabeleceu ascondições de acesso e de exercício da profissão de moto-rista de táxi, tendo alterado o RTA (aprovado pelo De-creto n.º 37 272, de 31 de Dezembro de 1948).

O artigo 6.º define que as entidades competentes para afiscalização do cumprimento do disposto no presente di-ploma são a GNR, a PSP e a DGTT, sem prejuízo dascompetências legalmente atribuídas a outras entidades.

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O artigo 8.º estipula que o processamento das con-tra-ordenações, assim como a aplicação das coimas, com-petem à DGTT.

Os artigos 9.º a 11.º tipificam as contra-ordenações e defi-nem os montantes das coimas associadas.

O artigo 13.º distribui o produto das coimas pela seguinteforma:

a) 20% para a entidade que levantou o auto, exceptoquando não disponha da faculdade de arrecadar re-ceitas próprias, revertendo, nesse caso, para os co-fres do Estado;

b) 20% para a DGTT, constituindo receita própria;c) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 38/99, de 6 de Fevereiro, instituiu umnovo regime jurídico aplicável aos transportes rodoviári-os de mercadorias, por conta de outrem e por conta pró-pria, nacionais e internacionais, tendo revogado o De-creto-Lei n.º 366/90, de 24 de Novembro, com a redacçãodada pelo Decreto-Lei n.º 146/98, de 23 de Maio, e le-gislação complementar, o Decreto-Lei n.º 279-A/92, de17 de Dezembro, e legislação complementar, o Decre-to-Lei n.º 285/94, de 11 de Novembro, alguns artigos doRegulamento de Transportes em Automóveis, aprovadopelo Decreto-Lei n.º 37 272, de 31 de Dezembro de 1948,e as Portarias n.º 26-L2/80, de 9 de Janeiro, n.º 59/90, de24 de Janeiro, e n.º 159/91, de 22 de Fevereiro.

O artigo 17.º define que a fiscalização do cumprimento dodisposto no presente diploma compete à DGTT, à GNR eà PSP.

O artigo 19.º estipula que o processamento das con-tra-ordenações e a aplicação das coimas competem àDGTT.

Os artigos 20.º a 29.º tipificam as contra-ordenações edefinem os montantes das respectivas coimas.

O artigo 33.º procede à distribuição do produto das coimasdo seguinte modo:

a) 20% para a DGTT, constituindo receita própria;b) 20% para a entidade fiscalizadora;c) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 61/99, de 2 de Março, definiu o acesso epermanência na actividade de empreiteiro de obras públi-cas e industrial de construção civil, tendo revogado o De-creto-Lei n.º 100/88, de 23 de Março, e sido alterado pelaLei n.º 155/99, de 14 de Setembro.

O artigo 39.º atribui a fiscalização do disposto no presentediploma ao Instituto dos Mercados de Obras Públicas eParticulares e do Imobiliário (IMOPPI), sem prejuízo dasatribuições legais de outros organismos.

O artigo 40.º tipifica as contra-ordenações e define osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 42.º atribui a competência da instrução processuale da aplicação das coimas ao IMOPPI, definindo, tam-bém, a seguinte afectação do produto das coimas:

a) 60% para os cofres do Estado;b) 40% para o IMOPPI.

O Decreto-Lei n.º 77/99, de 16 de Março, regulou o exercí-cio da actividade de mediação imobiliária, tendo revoga-do o Decreto-Lei n.º 285/92, de 19 de Dezembro.

O artigo 31.º refere que é o IMOPPI, dentro das suas com-petências, quem inspecciona e fiscaliza a actividade demediação imobiliária.

O artigo 32.º tipifica as contra-ordenações e define osmontantes das respectivas coimas.

Pelo artigo 34.º são competentes os serviços do IMOPPIpara processar as contra-ordenações e aplicar as coimas,assim como também é regulada a distribuição do produtodas coimas do seguinte modo:

a) 60% para os cofres do Estado;b) 40% para o IMOPPI.

O Decreto-Lei n.º 255/99, de 7 de Julho, instituiu um novoregime jurídico aplicável ao acesso e exercício da activi-dade transitária, tendo revogado o Decreto-Lei n.º 43/83,de 25 de Janeiro, e as Portarias n.º 561/83, de 11 deMaio, e n.º 161/87, de 7 de Março.

O artigo 18.º atribui a fiscalização do cumprimento dasnormas do presente diploma à DGTT.

O artigo 19.º estipula as contra-ordenações e define osmontantes das respectivas coimas.

Pelo artigo 20.º, fica atribuída a competência pelo proces-samento das contra-ordenações e pela aplicação das coi-mas à DGTT.

O artigo 22.º procede à seguinte distribuição do produtodas coimas:

a) 40% para a DGTT, constituindo receita própria;b) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 3/2001, de 10 de Janeiro, instituiu umnovo regime jurídico de acesso à actividade dos trans-portes rodoviários de passageiros por meio de veículoscom mais de nove lugares e de organização do mercadode transportes não regulares, tendo revogado os seguintesdiplomas: Decretos-Lei n.º 229/92, de 21 de Outubro, en.º 53/92, de 11 de Abril, e respectiva legislação com-plementar, os artigos 51.º e 52.º do Regulamento deTransportes em Automóveis, aprovado pelo Decreton.º 37 272, de 31 de Dezembro de 1948, e a Portarian.º 959/87, de 26 de Dezembro.

O artigo 20.º atribui a competência pela fiscalização dodisposto no presente diploma à DGTT, à Inspecção-Geralde Obras Públicas, Transportes e Comunicações, à GNRe à PSP.

O artigo 21.º refere que as infracções que se encontramdiscriminadas nos artigos 23.º a 30.º constituem con-tra-ordenações, sendo aí estipulados os respectivos valo-res das coimas.

O artigo 22.º define que a DGTT é a entidade responsávelpelo processamento das contra-ordenações e pela aplica-ção das coimas.

O artigo 34.º procede à distribuição do produto das coimascomo a seguir se refere:

a) 20% para a DGTT, constituindo receita própria;b) 20% para a entidade fiscalizadora;c) 60% para o Estado.

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04 - Organismos do Ministério da Defesa Nacional.................................................. 69 190 contos

O Decreto-Lei n.º 278/87, de 7 de Julho, fixou o quadrolegal regulamentador do exercício da pesca e das culturasmarinhas em águas sob soberania e jurisdição portugue-sas, tendo revogado os seguintes diplomas:

- Decreto de 31 de Dezembro de 1895;- Decreto de 14 de Maio de 1903;- Decreto n.º 3003, de 27 de Fevereiro de 1917;- Decreto n.º 9063, de 11 de Agosto de 1923;- Decreto n.º 19 483, de 18 de Março de 1931;- Decreto n.º 19 634, de 21 de Abril de 1931;- Decreto n.º 22 216, de 17 de Fevereiro de 1933;- Decreto n.º 26 038, de 12 de Novembro de 1935;- Decreto-Lei n.º 30 148, de 16 de Dezembro de

1939;- Várias normas do Regulamento Geral das Capitani-

as, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 265/72, de 31 deJulho, apenas na parte em que tais dispositivos se re-ferem às embarcações de pesca;

- Portaria n.º 9/73, de 6 de Janeiro;- Portaria n.º 49/73, de 24 de Janeiro;- Portaria n.º 51/73, de 25 de Janeiro;- Portaria n.º 74/73, de 3 de Fevereiro;- Decreto Regulamentar n.º 22/78, de 12 de Julho;- Decreto Regulamentar n.º 558/80, de 2 de Setem-

bro;- Portaria n.º 734/80, de 26 de Setembro;- Portaria n.º 998/81, de 20 de Novembro;- Portaria n.º 591/82, de 16 de Julho;- Decreto-Lei n.º 52/85, de 1 de Março.

O mesmo diploma foi alterado pelos Decretos-Lein.º 218/91, de 17 de Junho, e n.º 383/98, de 27 de No-vembro (o qual também revogou o artigo 82.º do DecretoRegulamentar n.º 43/87, de 17 de Julho – com a redacçãoque lhe foi dada pelo Decreto Regulamentar n.º 28/90, de11 de Setembro -, o Decreto-Lei n.º 261/89, de 17 deAgosto, algumas normas do Decreto-Lei n.º 112/95, de23 de Maio, e o artigo 4.º do Decreto Regulamentarn.º 3/93, de 8 de Fevereiro, e foi rectificado pela Declara-ção de Rectificação n.º 3-C/99, de 30 de Janeiro).

O artigo 15.º determina que a fiscalização das actividadesde captura, desembarque, cultura e comercialização dasespécies marinhas, no âmbito da defesa, conservação egestão dos recursos, é coordenada a nível nacional pelaInspecção-Geral das Pescas (IGP), competindo a sua exe-cução aos órgãos e serviços do Ministério da Defesa Na-cional, das Finanças, da Administração Interna, da Eco-nomia, da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e dasPescas e do Ambiente e do Ordenamento do Território,no âmbito das atribuições e competências que lhes este-jam legalmente conferidas relativamente à inspecção, vi-gilância e controlo.

O artigo 21.º define que o produto das coimas previstasneste diploma e respectiva legislação complementar têm aseguinte reversão:

a) 60% para os cofres do Estado, a título transitório,já que esta percentagem será afecta a um fundo decompensação salarial a criar no prazo de um ano;

b) 40% para os serviços e organismos do Ministérioda Defesa Nacional com responsabilidade em ma-téria de fiscalização da actividade da pesca, ex-cepto quando a aplicação das coimas for da com-petência do inspector-geral das Pescas, caso emque constituirá receita, nas percentagens a seguirindicadas, das seguintes entidades:

a) 30% para a entidade que levantar o autode notícia;

b) 30% para a entidade que proceder à ins-trução do processo;

c) 40% para a IGP.

O artigo 21.º-A tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 23.º, no seu n.º 1, determina que a aplicação dascoimas em matéria de pesca e de culturas marinhas quedigam respeito a infracções cometidas em águas sob so-berania e jurisdição nacionais compete ao capitão doporto da capitania em cuja área ocorreu o facto ilícito ouao capitão do porto de registo da embarcação, ou do pri-meiro porto em que esta entrar, consoante o que tiverprocedido à instrução do respectivo processo de contra-ordenação.

O n.º 2 do mesmo artigo estipula que a mesma competênciaserá do inspector-geral das Pescas nos seguintes casos:

a) Quando os factos ilícitos tenham sido detectadosem embarcações atracadas em portos, bem comolocais de descarga de pescado, lotas, postos devendagem, áreas dos portos de pesca e em todos oslocais ou estabelecimentos relevantes para o con-trolo do cumprimento das medidas de defesa, con-servação e gestão de recursos piscatórios;

b) Quando o facto ilícito tiver sido praticado emáguas não sujeitas à jurisdição nacional e desde quea competência não pertença a outro Estado;

c) Quando as infracções cometidas no âmbito da acti-vidade dos estabelecimentos de culturas marinhas econexos digam respeito a instalações localizadasem áreas do domínio hídrico;

d) Quando os factos ilícitos tenham sido detectadosatravés do sistema de monitorização contínua deactividades de pesca (MONICAP).

O artigo 27.º define que a instrução processual das contra-ordenações é da competência das entidades mencionadasno n.º 1 do artigo 15.º que levantarem o auto de notícia,no âmbito das atribuições que lhes estejam legalmentecometidas relativamente a inspecção, vigilância e polícia,sem prejuízo do disposto no n.º 2 do referido artigo.

O Decreto-Lei n.° 174/94, de 25 de Junho, disciplina ascomunicações de socorro e segurança do serviço móvelmarítimo.

O artigo 25.° estabelece os valores das contra-ordenações.O Decreto-Lei n.º 329/95, de 9 de Dezembro, aprovou o

Regulamento da Náutica de Recreio, tendo revogado oDecreto-Lei n.º 439/75, de 16 de Agosto, com a redacção

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que lhe foi dada pelos Decretos-Lei n.º 369-A/79, de 5 deSetembro, n.º 167/88, de 14 de Maio, e n.º 202/92, de 29de Setembro, e sido alterado pelo Decreto-Lei n.º 567/99,de 23 de Dezembro (o qual, além de também ter revoga-do algumas normas do Decreto-Lei n.º 265/72, de 31 deJulho, foi rectificado pela Declaração de Rectificaçãon.º 4-G/2000).

Os artigos 57.º e 57.º-A do Regulamento tipificam as con-tra-ordenações e definem os montantes das respectivascoimas.

O artigo 59.º atribui a fiscalização do cumprimento dasnormas previstas no presente Regulamento aos órgãos doSistema de Autoridade Marítima e demais órgãos e servi-ços do Ministério da Defesa Nacional a quem estejamatribuídas funções de fiscalização na área da jurisdiçãomarítima, sendo que nas restantes áreas geográficas a fis-calização é efectuada pelas entidades com jurisdição nosdomínios públicos fluvial e lacustre.

O artigo 60.º define que a instrução das contra-ordenaçõese a aplicação das respectivas coimas competem ao capi-tão do porto com jurisdição na área em que ocorreu o ilí-cito ou ao do primeiro porto em que a embarcação entrar,sendo que, no caso de contra-ordenações praticadas forada área de jurisdição das autoridades marítimas, a instru-ção pode ser da competência do Sistema de AutoridadeMarítima, devendo, no entanto, o processamento dascontra-ordenações e a aplicação das respectivas coimascompetir às entidades com jurisdição nos domínios públi-cos fluvial e lacustre.

O mesmo artigo estipula que o produto das coimas tem aseguinte reversão:

a) 60% para o Estado;b) 20% para a entidade autuante;c) 20% para a entidade que aplica a coima.

O Decreto-Lei n.º 189/98, de 10 de Julho, regulamentou aConvenção Internacional das Linhas de Carga, 1966,aprovada, para adesão, pelo Decreto-Lei n.º 49 209, de26 de Agosto de 1969.

O artigo 22.º atribui ao IMP e ao SAM a competência paraassegurar o cumprimento do disposto no presente diplo-ma e pela instrução dos processos de contra-ordenação eao IMP e aos capitães dos portos pela aplicação das coi-mas, definindo, também, que o montante das coimas co-bradas reverte em:

a) 60% para o Estado;b) 40% para o IMP ou para o SAM.

O artigo 24.º define as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 25.º define quais as acções de fiscalização quecabem ao IMP e ao SAM.

O Decreto-Lei n.º 190/98, de 10 de Julho, aprovou o Re-gulamento do Serviço Radioeléctrico das Embarcações,tendo revogado os Decretos n.º 45 267, de 24 de Setem-bro de 1963 (que aprovou o Regulamento do Serviço Ra-dioeléctrico das Embarcações), n.º 46 420, de 5 de Julhode 1965, n.º 48 869, de 18 de Fevereiro de 1969, e218/71, de 24 de Maio, os Decretos-Lei n.º 122/91, de 21de Março, e n.º 144/95, de 14 de Junho, uma norma do

Decreto-Lei n.º 265/72, de 31 de Julho, e as Portariasn.º 24 057, de 3 de Maio de 1969, e n.º 1237/95, de 12 deOutubro.

O artigo 49.º atribui ao IMP e ao SAM a competência paraassegurar o cumprimento do disposto no presente diplo-ma e pela instrução dos processos de contra-ordenação eao IMP e aos capitães dos portos pela aplicação das coi-mas, definindo, também, que o montante das coimas co-bradas reverte em:

a) 60% para o Estado;b) 40% para as entidades autuantes.

O artigo 50.º define quais os documentos a bordo que sãoobjecto de fiscalização pelo SAM.

Os artigos 51.º a 54.º definem as contra-ordenações e esti-pulam os montantes das respectivas coimas.

O Decreto-Lei n.º 191/98, de 10 de Julho, estabeleceu oregime jurídico aplicável aos meios de salvação de em-barcações nacionais, tendo revogado o Decreton.º 41 655, de 29 de Maio de 1958, a Portaria n.º 17 453,de 9 de Dezembro de 1959, e algumas normas do Decre-to-Lei n.º 265/72, de 31 de Julho, e tendo sido rectificadopela Declaração de Rectificação n.º 11-R/98, de 31 deJulho.

O artigo 16.º atribui ao IMP e ao SAM a competência paraassegurar o cumprimento do disposto no presente diplo-ma e pela instrução dos processos de contra-ordenação eao IMP e aos capitães dos portos pela aplicação das coi-mas, definindo, também, que o montante das coimas apli-cadas reverte em:

a) 60% para o Estado;b) 40% para a entidade autuante.

Os artigos 18.º a 20.º definem as contra-ordenações e esti-pulam os montantes das respectivas coimas.

O Decreto-Lei n.º 547/99, de 14 de Dezembro, transpôspara a ordem jurídica interna a Directiva n.º 98/41/CE, doConselho, de 18 de Junho, relativa ao registo das pessoasque viajem em navios de passageiros, tendo sido rectifi-cado pela Declaração de Rectificação n.º 4-H/2000, de 31de Janeiro.

O artigo 11.º atribui a competência pela fiscalização documprimento no presente diploma, assim como pela ins-tauração dos processos contra-ordenacionais, ao InstitutoMarítimo-Portuário (IMP) e aos órgãos do Sistema daAutoridade Marítima (SAM).

O artigo 12.º define que será o presidente do IMP, ou ocapitão do porto com jurisdição na área, a entidade com-petente pela aplicação das coimas, e que o montante dascoimas aplicadas tem a seguinte reversão:

a) 60% para o Estado;b) 40% para a entidade instauradora.

Os artigos 14.º a 18.º tipificam as contra-ordenações edefinem os montantes das respectivas coimas.

O Decreto-Lei n.º 235/2000, de 26 de Setembro, estabele-ceu o regime das contra-ordenações no âmbito da polui-ção do meio marinho nos espaços marítimos sob jurisdi-

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ção nacional, tendo revogado o Decreto-Lei n.º 90/71, de22 de Março.

O artigo 4.º tipifica as contra-ordenações.O artigo 7.º estipula os montantes das coimas.O artigo 11.º determina que a competência para conhecer

das infracções ao presente diploma, instruir o procedi-mento contra-ordenacional e aplicar as coimas pertenceao capitão do porto com jurisdição na área em que ocor-reu o ilícito ou ao do porto de registo da embarcação, ouao do primeiro porto nacional em que a embarcação en-trar.

O artigo 14.º define que sempre que um órgão do SAMpresencie ou tenha notícia de facto praticado na respecti-va área de jurisdição que possa constituir con-tra-ordenação nos termos do presente diploma, levanta oumanda levantar o respectivo auto de notícia.

O artigo 20.º determina que o produto das coimas tem aseguinte reversão:

a) 60% para os cofres do Estado;b) 40% para o SAM.

O Decreto-Lei n.º 246/2000, de 29 de Setembro, definiu oquadro legal do exercício da pesca marítima dirigida aespécies animais e vegetais com fins lúdicos, tendo revo-gado as disposições do Decreto n.º 45 116, de 6 de Julhode 1963, que contrariem o disposto no presente diploma,e bem assim a alínea a) do n.º 1 do artigo 4.º do Decre-to-Lei n.º 304/87, de 4 de Agosto.

O artigo 13.º atribui a fiscalização das actividades previstasno presente diploma e respectiva legislação complemen-tar aos órgãos e serviços dos Ministérios da Defesa Naci-onal, da Administração Interna, das Finanças, da Econo-mia, da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e dasPescas e do Ambiente e do Ordenamento do Território,no âmbito das competências que lhes estejam legalmenteconferidas, os quais remeterão o respectivo auto de notí-cia às entidades competentes para investigação e instru-ção dos processos, no caso de tal competência não lhesestar atribuída.

O artigo 14.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 16.º, além de reforçar a parte final do artigo 13.º,também define que a investigação e instrução dos proces-sos por infracção autuada por unidades navais de fiscali-zação marítima, compete à capitania do porto de registoou à capitania do porto em cuja área de jurisdição o factoilícito se verificou, ou à capitania do primeiro porto emque a embarcação der entrada.

O artigo 17.º determina que a aplicação das coimas previs-tas neste diploma que digam respeito a infracções come-tidas em águas sob soberania e jurisdição nacionais com-pete ao capitão do porto da capitania em cuja área ocor-reu o facto ilícito, ou ao capitão do porto de registo daembarcação, ou do primeiro porto em que esta entrar,consoante o que tiver procedido à instrução do respectivoprocesso de contra-ordenação, sendo que nos restantescasos, a referida incumbência é do director-geral das Pes-cas.

O artigo 18.º estipula que o produto das coimas tem a se-guinte reversão:

a) 20% para a entidade que levantar o auto e instruir oprocesso;

b) 20% para a entidade que aplicar a coima;c) 60% para os cofres do Estado.

05 - Organismos do Ministério da AdministraçãoInterna .................................... 741 550 contos

O Decreto n.º 37 272, de 31 de Dezembro de 1948, apro-vou o Regulamento de Transportes em Automóveis(RTA), tendo este regulamento sido sucessivamente alte-rado pelos Decretos n.º 45 060, de 4 de Junho de 1963, en.º 59/71, de 2 de Março, Decreto-Lei n.º 186/82, de 15de Maio, Decretos Regulamentares n.º 66/84, de 22 deAgosto, n.º 53/86, de 6 de Outubro, n.º 52/87, de 4 deAgosto, e n.º 26/88, de 28 de Junho, e Decretos-Lein.º 378/97, de 27 de Dezembro, n.º 263/98, de 19 deAgosto, e n.º 38/99, de 6 de Fevereiro.

O artigo 208.º do RTA atribui a competência pela instruçãodos processos contra-ordenacionais e pela aplicação dascoimas à DGTT.

Segundo o n.º 1 do artigo 209.º, são competentes para afiscalização do cumprimento do disposto no Regulamentoa DGTT, a GNR e a PSP.

O artigo 210.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

De acordo com o artigo 214.º, o produto das coimas reverteem:

a) 20% para a DGTT, constituindo receita própria;b) 20% para a entidade fiscalizadora, excepto quando

esta não disponha da faculdade de arrecadar receitaspróprias, revertendo, nesse caso, para os cofres doEstado;

c) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 278/87, de 7 de Julho, fixou o quadrolegal regulamentador do exercício da pesca e das culturasmarinhas em águas sob soberania e jurisdição portugue-sas, tendo revogado os seguintes diplomas:

- Decreto de 31 de Dezembro de 1895;- Decreto de 14 de Maio de 1903;- Decreto n.º 3003, de 27 de Fevereiro de 1917;- Decreto n.º 9063, de 11 de Agosto de 1923;- Decreto n.º 19 483, de 18 de Março de 1931;- Decreto n.º 19 634, de 21 de Abril de 1931;- Decreto n.º 22 216, de 17 de Fevereiro de 1933;- Decreto n.º 26 038, de 12 de Novembro de 1935;- Decreto-Lei n.º 30 148, de 16 de Dezembro de

1939;- Várias normas do Regulamento Geral das Capitani-

as, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 265/72, de 31 deJulho, apenas na parte em que tais dispositivos se re-ferem às embarcações de pesca;

- Portaria n.º 9/73, de 6 de Janeiro;- Portaria n.º 49/73, de 24 de Janeiro;- Portaria n.º 51/73, de 25 de Janeiro;- Portaria n.º 74/73, de 3 de Fevereiro;- Decreto Regulamentar n.º 22/78, de 12 de Julho;- Decreto Regulamentar n.º 558/80, de 2 de Setem-

bro;

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- Portaria n.º 734/80, de 26 de Setembro;- Portaria n.º 998/81, de 20 de Novembro;- Portaria n.º 591/82, de 16 de Julho;- Decreto-Lei n.º 52/85, de 1 de Março.

O mesmo diploma foi alterado pelos Decretos-Lein.º 218/91, de 17 de Junho, e n.º 383/98, de 27 de No-vembro (o qual também revogou o artigo 82.º do DecretoRegulamentar n.º 43/87, de 17 de Julho – com a redacçãoque lhe foi dada pelo Decreto Regulamentar n.º 28/90, de11 de Setembro -, o Decreto-Lei n.º 261/89, de 17 deAgosto, algumas normas do Decreto-Lei n.º 112/95, de23 de Maio, e o artigo 4.º do Decreto Regulamentarn.º 3/93, de 8 de Fevereiro, e foi rectificado pela Declara-ção de Rectificação n.º 3-C/99, de 30 de Janeiro).

O artigo 15.º determina que a fiscalização das actividadesde captura, desembarque, cultura e comercialização dasespécies marinhas, no âmbito da defesa, conservação egestão dos recursos, é coordenada a nível nacional pelaInspecção-Geral das Pescas (IGP), competindo a sua exe-cução aos órgãos e serviços do Ministério da Defesa Na-cional, das Finanças, da Administração Interna, da Eco-nomia, da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e dasPescas e do Ambiente e do Ordenamento do Território,no âmbito das atribuições e competências que lhes este-jam legalmente conferidas relativamente à inspecção, vi-gilância e controlo.

O artigo 21.º define que o produto das coimas previstasneste diploma e respectiva legislação complementar têm aseguinte reversão:

a) 60% para os cofres do Estado, a título transitório,já que esta percentagem será afecta a um fundo decompensação salarial a criar no prazo de um ano;

b) 40% para os serviços e organismos do Ministérioda Defesa Nacional com responsabilidade em ma-téria de fiscalização da actividade da pesca, ex-cepto quando a aplicação das coimas for da com-petência do inspector-geral das Pescas, caso emque constituirá receita, nas percentagens a seguirindicadas, das seguintes entidades:

a) 30% para a entidade que levantar o autode notícia;

b) 30% para a entidade que proceder à ins-trução do processo;

c) 40% para a IGP.

O artigo 21.º-A tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 23.º, no seu n.º 1, determina que a aplicação dascoimas em matéria de pesca e de culturas marinhas quedigam respeito a infracções cometidas em águas sob so-berania e jurisdição nacionais compete ao capitão doporto da capitania em cuja área ocorreu o facto ilícito ouao capitão do porto de registo da embarcação, ou do pri-meiro porto em que esta entrar, consoante o que tiverprocedido à instrução do respectivo processo de contra-ordenação.

O n.º 2 do mesmo artigo estipula que a mesma competênciaserá do inspector-geral das Pescas nos seguintes casos:

a) Quando os factos ilícitos tenham sido detectadosem embarcações atracadas em portos, bem comolocais de descarga de pescado, lotas, postos devendagem, áreas dos portos de pesca e em todos oslocais ou estabelecimentos relevantes para o con-trolo do cumprimento das medidas de defesa, con-servação e gestão de recursos piscatórios;

b) Quando o facto ilícito tiver sido praticado emáguas não sujeitas à jurisdição nacional e desde quea competência não pertença a outro Estado;

c) Quando as infracções cometidas no âmbito da acti-vidade dos estabelecimentos de culturas marinhas econexos digam respeito a instalações localizadasem áreas do domínio hídrico;

d) Quando os factos ilícitos tenham sido detectadosatravés do sistema de monitorização contínua deactividades de pesca (MONICAP).

O artigo 27.º define que a instrução processual das con-tra-ordenações é da competência das entidades mencio-nadas no n.º 1 do artigo 15.º que levantarem o auto denotícia, no âmbito das atribuições que lhes estejam le-galmente cometidas relativamente a inspecção, vigilânciae polícia, sem prejuízo do disposto no n.º 2 do referidoartigo.

O Decreto-Lei n.º 272/89, de 19 de Agosto, estabeleceuregras de aplicação e o regime sancionatório das normascomunitárias sobre regulamentação social e aparelho decontrolo no domínio dos transportes rodoviários, tendorevogado o Decreto Regulamentar n.º 96/82, de 16 deDezembro, uma norma do Decreto-Lei n.º 210-C/84, de29 de Junho, o Decreto-Lei n.º 53/87, de 30 de Janeiro, euma norma do Código da Estrada (introduzida pelo De-creto Regulamentar n.º 65/82, de 28 de Setembro), tendosido rectificado pela Declaração publicada no Diário daRepública n.º 226, de 30 de Setembro de 1989, e tendosido alterado pela Lei n.º 114/99, de 3 de Agosto.

A fiscalização do cumprimento deste diploma compete,segundo o artigo 5.º, às seguintes entidades:

a) IGT;b) DGV;c) DGTT;d) Delegações regionais do Ministério da Economia;e) GNR e PSP.

A tipificação das contra-ordenações e respectivas coimasestá definida nos artigos 7.º a 9.º.

A instrução dos processos por contra-ordenações e a apli-cação das coimas são da responsabilidade da IGT, daDGV e das delegações regionais do ME, conforme, res-pectivamente, os n.os 1, 2 e 3 do artigo 10.º.

O produto das coimas é distribuído, segundo o artigo 15.º,do seguinte modo:

a) 50% para o organismo autuante;b) 50% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 53/92, de 11 de Abril, estabeleceu onovo regime de transporte internacional rodoviário depassageiros, tendo revogado o Decreto-Lei n.º 477/71, de6 de Novembro, e sua legislação complementar, na parte

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aplicável ao transporte público de passageiros, salvo odisposto quanto ao regime fiscal e aos transportes desti-nados à realização de viagens turísticas.

O artigo 19.º tipifica as contra-ordenações e define osmontantes das coimas respectivas.

A instrução dos processos por contra-ordenações e a apli-cação das coimas competem à DGTT, conforme é referi-do no artigo 20.º.

As entidades competentes para fiscalizar a observância dasnormas constantes deste diploma, assim como da sua re-gulamentação, são:

a) DGTT;b) DGV;c) DGAIEC;d) GNR;e) PSP;f) IGT.

O artigo 22.º define a afectação do produto das coimas, aqual se faz como a seguir se indica:

a) 20% para a entidade competente para a aplicação dacoima, constituindo receita própria;

b) 20% para a entidade fiscalizadora, excepto quandoesta não disponha da faculdade de arrecadar receitaspróprias, revertendo, neste caso, esta percentagempara os cofres do Estado;

c) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.° 229/92, de 21 de Outubro, estabeleceu oregime que regula o acesso à profissão de transportadorpúblico rodoviário interno de passageiros.

O artigo 9.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 10.º determina que a instrução processual dascontra-ordenações e a aplicação das coimas é da compe-tência do Director-Geral de Transportes Terrestres.

Pelo artigo 11.º, são competentes para a fiscalização documprimento do disposto no presente diploma e respecti-va regulamentação, as seguintes entidades:

a) DGTT;b) DGV;c) GNR;d) PSP;e) IGT.

De acordo com o artigo 12.°, a afectação do produto dascoimas previstas neste diploma far-se-á da forma seguin-te:

a) 20% para a entidade competente para a aplicação dacoima;

b) 20% para a entidade fiscalizadora, excepto quandoesta não disponha da faculdade de arrecadar receitaspróprias, revertendo, nesse caso, para os cofres doEstado;

c) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 238/92, de 29 de Outubro, regulou opoliciamento de espectáculos desportivos realizados em

recintos desportivos, tendo sido alterado pelo Decre-to-Lei n.º 38/98, de 4 de Agosto.

De acordo com o artigo 4.°, a participação do Estado nosencargos com o policiamento dos espectáculos desporti-vos que envolvam as selecções nacionais ou realizados noquadro dos campeonatos nacionais de escalões etáriosinferiores ao do escalão sénior e dos campeonatos distri-tais é constituída:

a) Pelo quantitativo correspondente à aplicação dapercentagem de 1,5% aos resultados de exploraçãodo totoloto, o qual será entregue mensalmente pelaSanta Casa da Misericórdia;

b) Pelas receitas previstas no Decreto-Lei n.º 38/98, de4 de Agosto, as quais são produto de coimas porcontra-ordenações que, de acordo com o seu artigo27.º, se destinam a suportar os encargos com o poli-ciamento dos espectáculos desportivos, com a mo-dernização dos recintos desportivos e com o fo-mento de campanhas de prevenção e combate à vi-olência associada ao desporto.

O Decreto-Lei n.° 172/93, de 11 de Maio, estabeleceunormas relativas à actividade de trabalho aéreo.

O artigo 10.° determina quais as contra-ordenações e res-pectivos montantes.

De acordo com o artigo 12.°, as entidades competentespara a fiscalização das actividades abrangidas por estediploma são:

a) Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC);b) Directores de aeródromos;c) GNR, PSP, Guarda Florestal e órgãos da autoridade

marítima, quanto às infracções de que tomarem co-nhecimento;

d) Inspecção-Geral do Trabalho, para efeitos do artigo9.º.

Segundo o artigo 13.°, a afectação do produto das coimasreverte:

a) Em 20% para a entidade fiscalizadora;b) Em 20% para o INAC;c) Em 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.° 399/93, de 3 de Dezembro, transpôs parao direito interno a Directiva n.° 91/477/CEE, do Conse-lho, de 18 de Junho, relativa ao controlo da aquisição edetenção de armas, tendo sido alterado pela Lei n.º 22/97,de 27 de Junho (alterou o regime de uso e porte de arma),a qual por sua vez foi alterada pelas Leis n.º 93-A/97, de22 de Agosto, e n.º 29/98, de 26 de Junho.

O artigo 7.° estabelece o montante das coimas por con-tra-ordenações, cujo produto reverte, segundo o artigo8.º:

a) Em 10% para a entidade autuante;b) Em 30% para a PSP;c) Em 60% para o Estado.

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O Decreto-Lei n.° 130/94, de 19 de Maio, altera o Decre-to-Lei n.° 522/85, de 31 de Dezembro (seguro de respon-sabilidade civil automóvel).

Os n.º 4 e 5 do artigo 34.° estabelecem as con-tra-ordenações.

A Portaria n.° 894/94, de 22 de Setembro, regulamenta ouso do cinto de segurança pelo condutor e passageiros deveículos automóveis.

O artigo 11.° estabelece as coimas por contra-ordenação.O Decreto-Lei n.º 244/98, de 8 de Agosto, que revogou o

Decreto Regulamentar n.º 43/93, de 15 de Dezembro, oDecreto-Lei n.º 59/93, de 3 de Março, e os restantes di-plomas aprovados ao abrigo deste último, regulamentou aentrada, permanência, saída e afastamento de estrangeirosdo território nacional, tendo sido alterado pela Lein.º 97/99, de 26 de Julho, e pelo Decreto-Lei n.º 4/2001,de 10 de Janeiro (o qual foi rectificado pela Declaraçãode Rectificação n.º 3-A/2001, de 31 de Janeiro).

Os quantitativos das coimas por contra-ordenações sãoestabelecidos nos artigos 140.º a 149.º deste Decreto-Leie serão actualizados automaticamente, segundo o artigo154.º, de acordo com as percentagens de aumento da re-muneração mínima nacional mais elevada.

Segundo o artigo 153.º, compete ao Serviço de Estrangei-ros e Fronteiras a aplicação das coimas.

O produto das coimas reverte, de acordo com o artigo152.º, para:

a) O Estado, em 60%;b) O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), em

40%.

O Decreto-Lei n.º 263/98, de 19 de Agosto, estabeleceu ascondições de acesso e de exercício da profissão de moto-rista de táxi, tendo alterado o RTA (aprovado pelo De-creto n.º 37 272, de 31 de Dezembro de 1948).

O artigo 6.º define que as entidades competentes para afiscalização do cumprimento do disposto no presente di-ploma são a GNR, a PSP e a DGTT, sem prejuízo dascompetências legalmente atribuídas a outras entidades.

O artigo 8.º estipula que o processamento das con-tra-ordenações, assim como a aplicação das coimas, com-petem à DGTT.

Os artigos 9.º a 11.º tipificam as contra-ordenações e defi-nem os montantes das coimas associadas.

O artigo 13.º distribui o produto das coimas pela seguinteforma:

a) 20% para a entidade que levantou o auto, exceptoquando não disponha da faculdade de arrecadar re-ceitas próprias, revertendo, nesse caso, para os co-fres do Estado;

b) 20% para a DGTT, constituindo receita própria;c) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 411/98, de 30 de Dezembro, estabeleceuo regime jurídico da remoção, transporte, inumação,exumação, trasladação e cremação de cadáveres, bemcomo de alguns desses actos relativos a ossadas, cinzas,fetos mortos e peças anatómicas, e ainda da mudança delocalização de um cemitério, tendo revogado o Decre-to-Lei n.º 274/82, de 14 de Julho, com as alterações que

lhe foram introduzidas pelos Decretos-Lei n.º 62/83, de 2de Fevereiro, e n.º 43/97, de 7 de Fevereiro, e pelos Des-pachos Normativos n.º 171/82, de 16 de Agosto, en.º 28/83, de 27 de Janeiro, e as normas jurídicas cons-tantes do Decreto n.º 48 770, de 18 de Dezembro de1968, e dos regulamentos dos cemitérios que contrariemo disposto no presente diploma, e sido alterado pelos De-cretos-Lei n.º 5/2000, de 29 de Janeiro, e n.º 138/2000,de 13 de Julho.

O artigo 25.º tipifica as contra-ordenações e define osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 27.º atribui a competência pela instrução proces-sual das contra-ordenações e pela aplicação das coimasao presidente da câmara do município da área onde tenhasido praticada a infracção.

O artigo 28.º atribui a fiscalização do disposto no presentediploma à câmara municipal, ou à junta de freguesia, res-ponsável pela administração do cemitério onde tenha sidopraticada a infracção, à autoridade de polícia, ou à auto-ridade de saúde.

O artigo 29.º define a seguinte distribuição do produto dascoimas:

a) 40% para o município que tiver aplicado a coima;b) 20% para a freguesia que, na área desse município,

tenha sob a sua administração um ou mais cemité-rios, sendo que em caso de pluralidade de fregue-sias que, na área desse município, tenham sob a suaadministração um ou mais cemitérios, a quantia emcausa é dividida pelo número total dos mesmos, re-cebendo cada freguesia a parte correspondente aonúmero daqueles que tenha sob a sua administra-ção;

c) 20% para a GNR;d) 20% para a PSP.

Ainda segundo o mesmo artigo, no caso em que na área domunicípio que tiver aplicado a coima não existir nenhumcemitério que esteja sob a administração de uma fregue-sia, o respectivo produto é distribuído da seguinte forma:

a) 50% para o município;b) 25% para a GNR;c) 25% para a PSP.

O Decreto-Lei n.º 87/99, de 19 de Março, estabeleceunormas relativas ao processo de angariação de receitaspara fins de beneficência e assistência, tendo revogado oDecreto n.º 11 223, de 6 de Novembro de 1925.

O artigo 4.º tipifica as contra-ordenações e define os mon-tantes das respectivas coimas.

O artigo 5.º define as entidades competentes para a instru-ção dos processos de contra-ordenações e para a aplica-ção das coimas (remetendo para o n.º 1 do artigo 2.º), aomesmo tempo que afecta o produto das coimas do se-guinte modo:

a) 60% para o Estado;b) 40% para a entidade autuante (Ministro da Admi-

nistração Interna, ou presidente de governo regio-nal, ou presidente de junta regional, ou governadorcivil, ou presidente de câmara municipal).

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O Decreto-Lei n.º 230/99, de 23 de Junho, regulamentou ainstalação de separador entre o habitáculo do condutor eo dos passageiros, suas características técnicas, condiçõesde colocação, homologação dos modelos e a aprovaçãoda respectiva instalação, tendo revogado a Portarian.º 121/95, de 4 de Fevereiro.

O artigo 8.º tipifica as contra-ordenações e define os mon-tantes das respectivas coimas.

O artigo 9.º atribui a fiscalização do disposto no presentediploma à DGV, à GNR e à PSP, e a aplicação das coi-mas à DGV, referindo, também, que às contra-ordenaçõesprevistas neste diploma são aplicáveis as disposições doCódigo da Estrada para o processamento das infracçõesrodoviárias e que a afectação do produto das coimas éfeita pela aplicação do regime instituído pelo Decreto-Lein.º 138/89, de 28 de Abril, e pelas Portarias n.º 425/89,de 12 de Junho, e n.º 55/90, de 23 de Janeiro, daí resul-tando a seguinte distribuição:

a) 40% para os cofres do Estado;b) 36% para a força de segurança interveniente;c) 24% para a DGV.

O Decreto-Lei n.º 297/99, de 4 de Agosto, regulou a liga-ção às forças de segurança, GNR e PSP, de equipamentosde segurança contra roubo ou intrusão que possuam ounão sistemas sonoros de alarme instalados em edifícios ouimóveis de qualquer natureza, tendo revogado os Decre-tos-Lei n.º 465/85, de 5 de Novembro, e n.º 4/87, de 5 deJaneiro (com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lein.º 90/93, de 24 de Março).

O artigo 12.º tipifica as contra-ordenações e define osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 13.º estipula que o produto das coimas tem a se-guinte reversão:

a) 60% para o Estado;b) 20% para a força de segurança que levantar o auto

de notícia;c) 20% para o governo civil que aplicar a coima.

O artigo 14.º define que os agentes das forças de segurançaque verifiquem qualquer das infracções previstas nestediploma levantarão o respectivo auto de notícia e que acompetência para aplicar as coimas é do governador civildo distrito do local onde ocorreu a infracção.

O Decreto-Lei n.º 83/2000, de 11 de Maio, aprovou o novoregime legal da concessão e emissão dos passaportes,tendo revogado o Decreto-Lei n.º 438/88, de 29 de No-vembro, com a alteração que lhe foi introduzida pelo De-creto-Lei n.º 267/89, de 18 de Agosto, e a Portarian.º 965-C/89, de 31 de Outubro.

O artigo 45.º tipifica a contra-ordenação e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 48.º atribui a competência pela instauração e ins-trução processual das contra-ordenações às entidades queprocedem à concessão e emissão dos passaportes, semprejuízo das competências da Comissão Nacional deProtecção de Dados (CNPD), e pela aplicação das coimasàs mesmas entidades, definindo, também, que o produtodas coimas tem a seguinte reversão:

a) 40% para o Estado;b) 30% para a entidade competente para a concessão

ou emissão do passaporte [governos civis, Gover-nos Regionais, Serviços Externos do Ministério dosNegócios Estrangeiros (MNE), MNE, MAI,SGMAI e SEF];

c) 30% para a entidade responsável pela base de da-dos de emissão de passaportes (SEF).

O Decreto-Lei n.º 227-B/2000, de 15 de Setembro, regula-mentou a Lei n.º 173/99, de 21 de Setembro – Lei de Ba-ses Gerais da Caça, tendo revogado todas as normas le-gais que contrariem o presente diploma, designadamenteo Decreto-Lei n.º 136/96, de 14 de Agosto.

O artigo 128.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 130.º determina que a afectação do produto dascoimas aplicadas reverte do seguinte modo:

a) 60% para o Estado;b) 10% para a entidade autuante;c) 20% para a entidade que instrui o processo;d) 10% para a entidade que aplica a coima.

O artigo 131.º define que a instrução processual compete àsDRA’s, nos termos da lei, ao ICN nas áreas classificadase à Direcção-Geral do Turismo quando os processos se-jam relativos ao não cumprimento das regras previstas noartigo 30.º para as zonas de caça turísticas.

O mesmo artigo também estipula que a competência paraaplicação das coimas é do director-geral das Florestas, nocaso de contra-ordenações de caça, do presidente do ICN,no caso de áreas classificadas, e do director-geral do Tu-rismo, no caso de ser a DGT a instruir os processos decontra-ordenação.

O artigo 142.º determina que o policiamento e fiscalizaçãoda caça competem ao Corpo Nacional da Guarda Flores-tal, à GNR, à PSP, aos guardas florestais auxiliares, à po-lícia marítima, à polícia municipal e aos vigilantes danatureza, nos termos das suas competências, bem como àsautoridades a quem venham a ser atribuídas essas com-petências.

O Decreto-Lei n.º 246/2000, de 29 de Setembro, definiu oquadro legal do exercício da pesca marítima dirigida aespécies animais e vegetais com fins lúdicos, tendo revo-gado as disposições do Decreto n.º 45 116, de 6 de Julhode 1963, que contrariem o disposto no presente diploma,e bem assim a alínea a) do n.º 1 do artigo 4.º do Decre-to-Lei n.º 304/87, de 4 de Agosto.

O artigo 13.º atribui a fiscalização das actividades previstasno presente diploma e respectiva legislação complemen-tar aos órgãos e serviços dos Ministérios da Defesa Naci-onal, da Administração Interna, das Finanças, da Econo-mia, da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e dasPescas e do Ambiente e do Ordenamento do Território,no âmbito das competências que lhes estejam legalmenteconferidas, os quais remeterão o respectivo auto de notí-cia às entidades competentes para investigação e instru-ção dos processos, no caso de tal competência não lhesestar atribuída.

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O artigo 14.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 16.º, além de reforçar a parte final do artigo 13.º,também define que a investigação e instrução dos proces-sos por infracção autuada por unidades navais de fiscali-zação marítima, compete à capitania do porto de registoou à capitania do porto em cuja área de jurisdição o factoilícito se verificou, ou à capitania do primeiro porto emque a embarcação der entrada.

O artigo 17.º determina que a aplicação das coimas previs-tas neste diploma que digam respeito a infracções come-tidas em águas sob soberania e jurisdição nacionais com-pete ao capitão do porto da capitania em cuja área ocor-reu o facto ilícito, ou ao capitão do porto de registo daembarcação, ou do primeiro porto em que esta entrar,consoante o que tiver procedido à instrução do respectivoprocesso de contra-ordenação, sendo que nos restantescasos, a referida incumbência é do director-geral das Pes-cas.

O artigo 18.º estipula que o produto das coimas tem a se-guinte reversão:

a) 20% para a entidade que levantar o auto e instruir oprocesso;

b) 20% para a entidade que aplicar a coima;c) 60% para os cofres do Estado.

07 - Organismos do Ministério da Economia.................................................. 72 350 contos

O Decreto-Lei n.º 28/84, de 20 de Janeiro, alterou o regimeem vigor em matéria de infracções anti-económicas econtra a saúde pública, tendo sido alterado pelos Decre-tos-Lei n.º 347/89, de 12 de Outubro, n.º 6/95, de 17 deJaneiro, n.º 162/99, de 13 de Maio, e n.º 143/2001, de 26de Abril.

O artigo 52.º define as entidades competentes para aplica-ção das coimas e sanções acessórias.

Os artigos 54.º e 57.º a 72.º definem os montantes dascoimas aplicáveis a cada tipo de contra-ordenação.

O artigo 73.º estipula as entidades competentes para a in-vestigação e instrução dos processos por con-tra-ordenações previstas neste diploma.

Os montantes das coimas serão destinados, segundo o arti-go 78.º, para:

a) 20% para o Instituto de Reinserção Social;b) 30% para o Estado;c) O remanescente, quando não esteja especialmente

destinado por lei a outras entidades, será afectado,em partes iguais, à Direcção-Geral de Fiscalização eControlo da Qualidade Alimentar e à Inspec-ção-Geral das Actividades Económicas.

O Decreto-Lei n.º 214/84, de 3 de Julho, definiu as regrasde processo relativas ao funcionamento da comissão refe-rida no n.º 2 do artigo 52.º do Decreto-Lei n.º 28/84.

O Decreto-Lei n.º 253/86, de 25 de Agosto, definiu aspráticas comerciais restritivas de leal concorrência, vi-sando a defesa do consumidor, tendo revogado a Portarian.º 342/82, de 1 de Abril, e tendo sido alterado pelos De-

cretos-Lei n.º 73/94, de 3 de Março, e n.º 140/98, de 16de Maio.

O artigo 21.º define que às infracções ao disposto no pre-sente diploma é aplicável o Decreto-Lei n.º 28/84, de 20de Janeiro.

O artigo 22.º determina que a fiscalização do disposto nopresente diploma compete à IGAE, sem prejuízo da com-petência atribuída a outras entidades.

O Decreto-Lei n.º 278/87, de 7 de Julho, fixou o quadrolegal regulamentador do exercício da pesca e das culturasmarinhas em águas sob soberania e jurisdição portugue-sas, tendo revogado os seguintes diplomas:

- Decreto de 31 de Dezembro de 1895;- Decreto de 14 de Maio de 1903;- Decreto n.º 3003, de 27 de Fevereiro de 1917;- Decreto n.º 9063, de 11 de Agosto de 1923;- Decreto n.º 19 483, de 18 de Março de 1931;- Decreto n.º 19 634, de 21 de Abril de 1931;- Decreto n.º 22 216, de 17 de Fevereiro de 1933;- Decreto n.º 26 038, de 12 de Novembro de 1935;- Decreto-Lei n.º 30 148, de 16 de Dezembro de

1939;- Várias normas do Regulamento Geral das Capitani-

as, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 265/72, de 31 deJulho, apenas na parte em que tais dispositivos se re-ferem às embarcações de pesca;

- Portaria n.º 9/73, de 6 de Janeiro;- Portaria n.º 49/73, de 24 de Janeiro;- Portaria n.º 51/73, de 25 de Janeiro;- Portaria n.º 74/73, de 3 de Fevereiro;- Decreto Regulamentar n.º 22/78, de 12 de Julho;- Decreto Regulamentar n.º 558/80, de 2 de Setem-

bro;- Portaria n.º 734/80, de 26 de Setembro;- Portaria n.º 998/81, de 20 de Novembro;- Portaria n.º 591/82, de 16 de Julho;- Decreto-Lei n.º 52/85, de 1 de Março.

O mesmo diploma foi alterado pelos Decretos-Lein.º 218/91, de 17 de Junho, e n.º 383/98, de 27 de No-vembro (o qual também revogou o artigo 82.º do DecretoRegulamentar n.º 43/87, de 17 de Julho – com a redacçãoque lhe foi dada pelo Decreto Regulamentar n.º 28/90, de11 de Setembro -, o Decreto-Lei n.º 261/89, de 17 deAgosto, algumas normas do Decreto-Lei n.º 112/95, de23 de Maio, e o artigo 4.º do Decreto Regulamentarn.º 3/93, de 8 de Fevereiro, e foi rectificado pela Declara-ção de Rectificação n.º 3-C/99, de 30 de Janeiro).

O artigo 15.º determina que a fiscalização das actividadesde captura, desembarque, cultura e comercialização dasespécies marinhas, no âmbito da defesa, conservação egestão dos recursos, é coordenada a nível nacional pelaInspecção-Geral das Pescas (IGP), competindo a sua exe-cução aos órgãos e serviços do Ministério da Defesa Na-cional, das Finanças, da Administração Interna, da Eco-nomia, da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e dasPescas e do Ambiente e do Ordenamento do Território,no âmbito das atribuições e competências que lhes este-jam legalmente conferidas relativamente à inspecção, vi-gilância e controlo.

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O artigo 21.º define que o produto das coimas previstasneste diploma e respectiva legislação complementar têm aseguinte reversão:

a) 60% para os cofres do Estado, a título transitório,já que esta percentagem será afecta a um fundo decompensação salarial a criar no prazo de um ano;

b) 40% para os serviços e organismos do Ministérioda Defesa Nacional com responsabilidade em ma-téria de fiscalização da actividade da pesca, ex-cepto quando a aplicação das coimas for da com-petência do inspector-geral das Pescas, caso emque constituirá receita, nas percentagens a seguirindicadas, das seguintes entidades:

a) 30% para a entidade que levantar o autode notícia;

b) 30% para a entidade que proceder à ins-trução do processo;

c) 40% para a IGP.

O artigo 21.º-A tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 23.º, no seu n.º 1, determina que a aplicação dascoimas em matéria de pesca e de culturas marinhas quedigam respeito a infracções cometidas em águas sob so-berania e jurisdição nacionais compete ao capitão doporto da capitania em cuja área ocorreu o facto ilícito ouao capitão do porto de registo da embarcação, ou do pri-meiro porto em que esta entrar, consoante o que tiverprocedido à instrução do respectivo processo de con-tra-ordenação.

O n.º 2 do mesmo artigo estipula que a mesma competênciaserá do inspector-geral das Pescas nos seguintes casos:

a) Quando os factos ilícitos tenham sido detectadosem embarcações atracadas em portos, bem comolocais de descarga de pescado, lotas, postos devendagem, áreas dos portos de pesca e em todos oslocais ou estabelecimentos relevantes para o con-trolo do cumprimento das medidas de defesa, con-servação e gestão de recursos piscatórios;

b) Quando o facto ilícito tiver sido praticado emáguas não sujeitas à jurisdição nacional e desde quea competência não pertença a outro Estado;

c) Quando as infracções cometidas no âmbito da acti-vidade dos estabelecimentos de culturas marinhas econexos digam respeito a instalações localizadasem áreas do domínio hídrico;

d) Quando os factos ilícitos tenham sido detectadosatravés do sistema de monitorização contínua deactividades de pesca (MONICAP).

O artigo 27.º define que a instrução processual das contra-ordenações é da competência das entidades mencionadasno n.º 1 do artigo 15.º que levantarem o auto de notícia,no âmbito das atribuições que lhes estejam legalmentecometidas relativamente a inspecção, vigilância e polícia,sem prejuízo do disposto no n.º 2 do referido artigo.

O Decreto-Lei n.º 294/88, de 24 de Agosto, estabeleceunormas relativas à classificação, rotulagem e embalagemde pesticidas e adjuvantes.

O artigo 12.º define as contra-ordenações e respectivascoimas.

Pelo artigo 13.º é atribuída a fiscalização das referidasnormas à IGAE.

Segundo o artigo 14.º, a instrução dos processos compete àIGAE e a aplicação das coimas à entidade responsávelpela aprovação das embalagens e rótulos, a qual, nos ter-mos do artigo 5.º, poderá ser a DGPC, ou a Direc-ção-Geral das Florestas - alínea a) do mesmo artigo -, ouo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (mesma alí-nea), ou a Direcção-Geral da Saúde - alínea b) do referidoartigo.

O mesmo artigo 14.º, no seu n.º 3, define a afectação doproduto das coimas do seguinte modo:

a) 25% para a IGAE;b) 25% para a entidade a quem compete a aprovação

das embalagens e rótulos (DGPC, ou DGF, ouLNEC, ou DGS);

c) 50% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 347/88, de 30 de Setembro, disciplinou autilização de produtos fitofarmacêuticos com base emdeterminadas substâncias activas.

O artigo 5.º define a contra-ordenação e a respectiva coima.A fiscalização do disposto neste diploma compete à IGAE,

segundo o artigo 6.º.Segundo o artigo 7.º, a instrução dos processos pelas con-

tra-ordenações compete à IGAE e a aplicação das coimasà DGPC.

O artigo 8.º define a afectação do produto das coimas, nosseguintes termos:

a) 25% para a IGAE;b) 25% para a DGPC;c) 50% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 442/89, de 27 de Dezembro, aprovou oRegulamento Relativo às Substâncias e Produtos Indese-jáveis nas Matérias-Primas para Alimentação Animal enos Alimentos Compostos para Animais, revogando aPortaria n.º 163/85, de 23 de Março, e tendo sido alteradopelos Decretos-Lei n.º 206/94, de 6 de Agosto (transpôspara a ordem jurídica interna a Directiva n.º 92/88/CE, doConselho, de 26 de Outubro, relativa às substâncias eprodutos indesejáveis na alimentação de animais), en.º 182/99, de 22 de Maio (transpôs para a ordem internadisposições das Directivas n.º 96/25/CE, do Conselho, de29 de Abril, e n.º 97/8/CE, da Comissão, de 7 de Feverei-ro, relativas às substâncias e produtos indesejáveis naalimentação dos animais).

O seu artigo 5.º atribui à IGAE, à DGFCQA e à DGP, afiscalização das disposições previstas no Regulamento emapreço.

As contra-ordenações e coimas aplicáveis são definidas noartigo 6.º, onde também é referido que é a IGAE a enti-dade competente para a instrução e investigação dos pro-cessos por contra-ordenações, sendo, posteriormente, osprocessos remetidos às entidades competentes para aaplicação das coimas, definidas no artigo 52.º do Decre-to-Lei n.º 28/84, de 20 de Janeiro, já atrás citado.

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O artigo 7.º também estipula que o produto das coimas éafectado do seguinte modo:

a) 25% para a IGAE;b) 25% para a DGFCQA;c) 20% para a entidade que levantou o auto;d) 30% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 138/90, de 26 de Abril, obrigou que osbens destinados à venda a retalho exibam o respectivopreço de venda ao consumidor, tendo sido alterado, e osseus anexos revogados, pelo Decreto-Lei n.º 162/99, de13 de Maio, o qual também transpôs para a ordem jurídi-ca interna a Directiva n.º 98/6/CE, do Parlamento Euro-peu e do Conselho, de 16 de Fevereiro de 1998, relativa àdefesa dos consumidores em matéria de indicação dospreços dos produtos oferecidos aos consumidores, tendoeste, por sua vez, sido rectificado pela Declaração deRectificação n.º 10-AF/99, de 31 de Maio.

O diploma em apreço revogou o Decreto-Lei n.º 533/75, de26 de Setembro.

O artigo 11.º tipifica as contra-ordenações e define osmontantes das respectivas coimas.

Pelo artigo 12.º é atribuída à IGAE a competência parafiscalizar o disposto no presente diploma e instruir osprocessos respectivos, sendo as coimas aplicadas pelacomissão referida no n.º 2 do artigo 52.º do Decreto-Lein.º 28/84, de 20 de Janeiro.

O artigo 13.º estipula o seguinte destino dos montantes dascoimas:

a) 40% para a IGAE;b) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 256/90, de 7 de Agosto, estabeleceuregras relativas à colocação no mercado de adubos e cor-rectivos agrícolas, tendo revogado o Decreto-Lein.º 97/78, de 19 de Maio.

O artigo 4.º atribui a fiscalização do cumprimento do pre-sente diploma, bem como das respectivas normas regula-mentares, à IGAE, às direcções regionais de agricultura(DRA’s) e às delegações regionais do Ministério da Eco-nomia (DRE’s).

O artigo 6.º tipifica a contra-ordenação e define os mon-tantes das coimas.

O artigo 8.º atribui à IGAE a competência para o proces-samento das contra-ordenações e a aplicação das coimase sanções acessórias à Comissão referida no n.º 2 do arti-go 52.º do Decreto-Lei n.º 28/84, de 20 de Janeiro.

O artigo 9.º estipula a afectação das receitas do seguintemodo:

a) 20% para a IGAE, excepto quando o auto tenha sidolevantado por uma das DRA’s ou das DRE’s, casoem que caberão 10% à IGAE e 10% à outra entida-de também envolvida;

b) 5% para o IPQ;c) 15% para o INIA;d) 60% para o Orçamento do Estado.

O Decreto-Lei n.º 291/90, de 20 de Setembro, estabeleceuo regime de controlo metrológico de métodos e instru-

mentos de medição, tendo revogado os Decretos-Lein.º 202/83, de 19 de Maio, e n.º 7/89, de 6 de Janeiro.

O artigo 8.º define que a competência pela fiscalização doestabelecido no presente diploma e seus regulamentoscompete às DRE, sem prejuízo da competência legal-mente atribuída a outras entidades.

O artigo 13.º tipifica as contra-ordenações e define osmontantes das respectivas coimas, atribui a competênciapela aplicação das coimas à DRE em cuja área tenha sidodetectada a infracção e distribui o produto das coimas daseguinte forma:

a) 10% para a entidade que levanta o auto;b) 10% para a entidade que aplica a coima;c) 20% para o IPQ;d) 60% para o OE.

O Decreto-Lei n.º 350/90, de 6 de Novembro, aprovou oRegulamento da Comercialização de Alimentos Com-postos para Animais, revogando o Decreto-Lein.º 221/83, de 26 de Maio, e a Portaria n.º 808/83, de 1de Agosto, e tendo sido alterado pelos Decretos-Lein.º 183/99, de 22 de Maio, e n.º 306/99, de 7 de Agosto.

O seu artigo 8.º atribui à IGAE, à DGFCQA e à DGP, afiscalização das disposições previstas no Regulamento emapreço.

As contra-ordenações e coimas aplicáveis são definidas noartigo 9.º, onde também é referido que é a IGAE a enti-dade competente para a instrução e investigação dos pro-cessos por contra-ordenações, sendo, posteriormente, osprocessos remetidos às entidades competentes para aaplicação das coimas, definidas no artigo 52.º do Decre-to-Lei n.º 28/84, de 20 de Janeiro, já atrás citado.

O artigo 10.º estipula que o produto das coimas é afectadodo seguinte modo:

a) 15% para a IGAE;b) 15% para a DGFCQA;c) 10% para a entidade que levantou o auto;d) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 62/91, de 1 de Fevereiro, actualizou aregulamentação sobre certas substâncias de efeito hormo-nal, revogando o Decreto-Lei n.º 367/88, de 15 de Outu-bro, e tendo sido alterado pelo Decreto-Lei n.º 232/99, de24 de Junho.

Segundo o artigo 8.º, a fiscalização das normas deste di-ploma compete à Direcção-Geral da Pecuária, sem pre-juízo das competências atribuídas por lei à IGAE e aoDirecção-Geral de Fiscalização e Controlo da QualidadeAlimentar.

Os artigos 9.º, 11.º e 12.º definem as contra-ordenações erespectivas coimas.

A aplicação das coimas, segundo o artigo 13.º, compete àDGP.

O artigo 14.º define que a afectação do produto das coimasé feita do seguinte modo:

a) 30% para a DGP;b) 10% para a entidade que levantou o auto (DGP, ou

IGAE, ou DGFCQA);c) 60% para o Estado.

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O Decreto-Lei n.º 103/92, de 30 de Maio, estabelece aregulamentação relativa a recipientes sob pressão sim-ples.

De acordo com o artigo 15.º, do produto das coimas pre-vistas neste diploma, 20% revertem para o serviço quelevantou o auto (DRE ou outros), 10% para o IPQ, 10%para o serviço que aplicou a coima (DRE) e 60% para oEstado.

O Decreto-Lei n.º 108/92, de 2 de Junho, estabelece a re-gulamentação sobre embalagens aerossóis. As receitasdas coimas previstas neste diploma serão repartidas doseguinte modo:

- 60% para o Estado;- 20% para o serviço que levantou o auto (DRE e ou-

tros);- 10% para o Instituto Português da Qualidade;- 10% para o serviço que aplicar a coima (DRE).

O Decreto-Lei n.º 120/92, de 30 de Junho, estabeleceu osprincípios relativos à classificação, embalagem e rotula-gem de preparações perigosas e sua colocação no merca-do.

O artigo 6.º atribui a competência para fiscalizar o cum-primento das normas do presente diploma às delegaçõesregionais do Ministério da Economia (DRE), sem prejuí-zo das competências atribuídas a outras entidades.

O artigo 8.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

Pelo artigo 9.º, a aplicação das coimas compete ao directorda DRE da área onde foi cometida a infracção e as recei-tas das mesmas serão repartidas do seguinte modo:

a) 60% para o Estado;b) 20% para o serviço que tiver levantado o auto (DRE

ou outro);c) 20% para a direcção regional cujo director tenha

aplicado a coima.

O Decreto-Lei n.º 272/92, de 3 de Dezembro, estabelecenormas relativas às associações inspectoras de instalaçõeseléctricas.

Segundo o artigo 14.º, a instauração e instrução de proces-sos de contra-ordenação compete:

a) À Direcção-Geral de Energia, no caso das alíneas a)a d) do n.º 1 do artigo 13.º;

b) Às DRE, nos restantes casos previstos no citadopreceito.

De acordo com o artigo 16.º, as importâncias das coimasaplicadas por infracção às disposições contidas no pre-sente diploma revertem:

a) Em 60% para o Estado;b) Em 40% para a entidade que instrua o processo.

O Decreto-Lei n.º 4/93, de 8 de Janeiro, aprovou o Regu-lamento de Taxas de Instalações Eléctricas – RTIE, tendorevogado algumas normas do Decreto n.º 9 424, de 11 deFevereiro de 1924, e do Regulamento de Licenças para

Instalações Eléctricas (aprovado pelo Decreto-Lein.º 26 852, de 30 de Julho de 1936), os Decretos-Lein.º 31 226, de 21 de Abril de 1941, e n.º 35 565, de 29 deMarço de 1946, e algumas normas do Decreto-Lein.º 40 722, de 2 de Agosto de 1956.

O artigo 26.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

De acordo com o artigo 27.° a instrução dos processos decontra-ordenação e a aplicação das coimas competem àsDRE e à DGE, sendo o produto da aplicação das coimasprevistas neste diploma distribuído da seguinte forma:

a) Em 60% para o Estado;b) Em 40% para os serviços que procederam à instru-

ção do processo.

O Decreto-Lei n.° 113/93, de 10 de Abril, transpõe para aordem jurídica interna a Directiva n.º 89/106/CEE, de 21de Dezembro de 1988, relativa aos produtos de constru-ção.

Os n.os 1 e 3 do artigo 12.° estabelecem os montantes dascoimas por contra-ordenações.

O n.° 5 do mesmo artigo determina que a receita das coi-mas reverte em:

a) 60% para o Estado;b) 20% para o serviço que levantou o auto;c) 10% para o serviço que aplicou a coima;d) 10% para o Instituto Português da Qualidade.

O Decreto-Lei n.° 128/93, de 22 de Abril transpõe para aordem jurídica interna a Directiva do Conselhon.° 89/686/CEE, de 21 de Dezembro, relativa aos equi-pamentos de protecção individual.

Segundo o n.° 5 do artigo 8.°, a receita das coimas porcontra-ordenação, previstas nos n.os 1 e 3 do mesmo arti-go, reverte:

a) Em 60% para o Estado;b) Em 20% para a entidade que levantou o auto;c) Em 10% para a entidade que aplicou a coima;d) Em 10% para o Instituto Português da Qualidade.

O Decreto-Lei n.° 282/93, de 17 de Agosto, altera o De-creto-Lei n.° 109/91, de 15 de Março (estabelece normasdisciplinadoras do exercício da actividade industrial).

O artigo 16.° daquele Decreto-Lei estabelece quais as con-tra-ordenações puníveis com coima e respectivos mon-tantes.

Segundo o artigo 18.°, o produto das coimas reverte em:

a) 30% para a entidade que aplica a coima;b) 10% para a entidade coordenadora;c) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 370/93, de 29 de Outubro, proibiu práti-cas individuais restritivas de comércio, tendo sido altera-do pelo Decreto-Lei n.º 140/98, de 16 de Maio.

O artigo 5.º tipificou as contra-ordenações e definiu osmontantes das respectivas coimas, atribuindo, também, acompetência pela aplicação das coimas ao director-geraldo Comércio e da Concorrência.

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O artigo 6.º atribui a fiscalização do cumprimento do dis-posto no presente diploma à IGAE e a instrução proces-sual à Direcção-Geral do Comércio e da Concorrência(DGCC).

O artigo 7.º procede à seguinte reversão do produto dascoimas:

a) 60% para o Estado;b) 20% para a IGAE;c) 20% para a DGCC.

O Decreto-Lei n.º 41/94, de 11 de Fevereiro, transpôs paraa ordem jurídica interna a Directiva n.º 92/75/CEE, doConselho, de 22 de Setembro, relativa à obrigação defornecimento ao público de informação sobre os consu-mos de energia de aparelhos domésticos, tendo revogadoo Decreto-Lei n.º 46/91, de 24 de Janeiro, e sido alteradopelos Decretos-Lei n.º 214/98, de 16 de Julho (alterado,por sua vez, pelo Decreto-Lei n.º 192/99, de 5 de Junho),e n.º 18/2000, de 29 de Fevereiro.

O artigo 10.º define como entidade fiscalizadora do dis-posto no presente diploma a IGAE.

O artigo 11.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 12.º define a CACME como sendo a entidadecompetente para a aplicação das coimas.

O artigo 13.º procede à seguinte distribuição do produtodas coimas:

a) 60% para o Estado;b) 30% para a IGAE;c) 10% para a DGE.

O Decreto Regulamentar n.º 61/94, de 12 de Outubro,regulamentou o Decreto-Lei n.º 15/93, de 22 de Janeiro(reviu a legislação de combate à droga), tendo revogadoos Decretos Regulamentares n.º 71/84, de 7 de Setembro,e n.º 7/90, de 24 de Março, e as Portarias n.º 167/87, de10 de Março, e n.º 217/90 e n.º 218/90, ambas de 24 deMarço, e tendo sido alterado pelo Decreto Regulamentarn.º 23/99, de 22 de Outubro.

O artigo 67.º define como entidades competentes paraaplicação de coimas o INFARMED ou a CACME.

Os artigos 68.º a 84.º tipificam as contra-ordenações eestipulam os montantes das respectivas coimas.

O artigo 85.º define que a reversão do produto das coimas éfeita segundo um dos dois casos seguintes:

a) 60% para o Estado;b) 40% para o INFARMED, quanto às coimas por

este aplicadas;

ou,

a) 60% para o Estado;b) 10% para a DGI, que regateará, proporcionalmen-

te, com as DRME, conforme a área da prática dainfracção;

c) 10% para a DGC;d) 10% para a IGAE;e) 10% para a CACME, para actividades de combate

à toxicodependência.

O Decreto-Lei n.° 136/94, de 20 de Maio, transpõe para aordem jurídica interna a Directiva da UE que estabeleceas exigências de rendimento das novas caldeiras de águaquente (alimentadas com combustíveis líquidos ou gaso-sos).

O produto das coimas por contra-ordenação reverte, segun-do o artigo 12.°, em:

a) 60% para o Estado;b) 20% para o serviço que procedeu à instrução do

processo;c) 10% para o Instituto Português da Qualidade;d) 10% para a Direcção-Geral de Energia (DGE).

O Decreto-Lei n.° 238/94, de 19 de Setembro, estabelece onovo sistema de unidades de medida legais, segundo oartigo 7.°, as contra-ordenações são punidas com coimas,cujo produto tem a seguinte distribuição:

a) 60% para o Estado;b) 20% para o Instituto Português da Qualidade;c) 10% para a entidade que levantou o auto;d) 10% para a entidade que aplicou a coima.

O Decreto-Lei n.º 16/95, de 24 de Janeiro, aprovou o Có-digo da Propriedade Industrial (CPI), tendo revogado aLei n.º 1972, de 21 de Junho de 1938, o Decreton.º 30 679, de 24 de Agosto de 1940, e os Decretos-Lein.º 34 193, de 11 de Dezembro de 1944, n.º 96/72, de 20de Março, n.º 32/74, de 2 de Fevereiro, n.º 176/80, de 30de Maio, n.º 285/83, de 21 de Junho, n.º 408/83, de 21 deNovembro, n.º 27/84, de 18 de Janeiro, n.º 40/87, de 27de Janeiro, e n.º 332/89, de 27 de Setembro, e tendo sidoalterado pelos Decretos-Lei n.º 375-A/99, de 20 de Se-tembro, e n.º 141/96, de 23 de Agosto, e rectificado pelaDeclaração de Rectificação n.º 35-A/95, de 29 de Abril.

Os artigos 269.º a 272.º tipificam as contra-ordenações edefinem os montantes das respectivas coimas.

O artigo 275.º atribui a competência pela instrução dosprocessos de contra-ordenação à IGAE.

O artigo 276.º atribui a competência pela aplicação dascoimas ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial(INPI).

O artigo 277.º define que o montante das coimas aplicadastenha a seguinte distribuição:

a) 60% para o Estado;b) 20% para o INPI;c) 20% para a IGAE.

O Decreto-Lei n.º 311/95, de 20 de Novembro, transpôspara a ordem jurídica interna a Directiva n.º 92/59/CEE,do Conselho, de 29 de Junho, relativa à segurança geraldos produtos, tendo revogado o Decreto-Lei n.º 213/87,de 28 de Maio (salvo no que diz respeito às prestações deserviços), e sido alterado pelo Decreto-Lei n.º 16/2000,de 29 de Fevereiro.

O artigo 12.º tipifica as contra-ordenações e define osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 13.º atribui a responsabilidade pela fiscalização documprimento do disposto no presente diploma e pela ins-

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trução dos processos de contra-ordenação à Inspec-ção-Geral das Actividades Económicas (IGAE), pelaaplicação das coimas à CACME, definindo também a se-guinte distribuição do produto das coimas:

a) 60% para o Estado;b) 30% para o Instituto do Consumidor;c) 10% para a IGAE.

O Decreto-Lei n.º 44/96, de 10 de Maio, transpôs para aordem jurídica interna a Directiva n.º 92/45/CEE, doConselho, de 16 de Junho, relativa aos problemas sanitá-rios referentes ao abate de caça selvagem e à colocaçãono mercado das respectivas carnes, tendo sido alteradopelo Decreto-Lei n.º 481/99, de 9 de Novembro.

Pelo artigo 3.º é atribuída à Direcção-Geral de Fiscalizaçãoe Controlo da Qualidade Alimentar (DGFCQA) e às di-recções regionais de agricultura (DRA) a competênciapara fiscalizar o disposto no presente diploma , sem pre-juízo das competências legalmente atribuídas a outras en-tidades, nomeadamente à IGAE.

O artigo 5.º tipifica as contra-ordenações puníveis pelodirector-geral da DGFCQA, de acordo com o previsto noDecreto-Lei n.º 433/82, de 27 de Outubro (instituiu o ilí-cito de mera ordenação social e respectivo processo),com as alterações posteriores.

O artigo 8.º estipula o seguinte destino dos montantes dascoimas:

a) 20% para a DGFCQA;b) 20% para a entidade que levantou o auto;c) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 218/97, de 20 de Agosto, estabelece onovo regime de autorização e comunicação prévias a queestão sujeitas a instalação e alteração de unidades comer-ciais de dimensão relevante.

O produto das coimas aplicadas no âmbito deste diplomareverte, segundo o artigo 21.º, em:

a) 30% para o Estado;b) 20% para a Inspecção-Geral das Actividades Eco-

nómicas;c) 20% para a Direcção-Geral do Comércio e da Con-

corrência;d) 30% para um fundo a favor do pequeno comércio

tradicional.

O Decreto-Lei n.º 366-A/97, de 20 de Dezembro, estabele-ceu os princípios e as normas aplicáveis ao sistema degestão de embalagens e resíduos de embalagens, tendorevogado o Decreto-Lei n.º 322/95, de 28 de Novembro,e a Portaria n.º 313/96, de 29 de Julho, e tendo sido alte-rado pelo Decreto-Lei n.º 162/2000, de 27 de Julho.

De acordo com o artigo 10.º, a fiscalização do cumpri-mento das disposições constantes neste diploma competeà IGAE, à DGA, ao INR, às Direcções Regionais do Am-biente, às DRE e a outras entidades competentes em ra-zão da matéria, nos termos da lei.

O artigo 11.º estabelece quais as infracções passíveis decontra-ordenações puníveis com coima e os montantesdestas.

Segundo o n.º 1 do artigo 13.º, a aplicação das coimascompete ao Director-Geral do Ambiente e ao Presidentedo Instituto dos Resíduos.

De acordo com o n.º 2, do mesmo artigo, o produto dascoimas é afectado da seguinte forma:

a) 20% para a entidade fiscalizadora que levantou oauto e instruiu o mesmo;

b) 20% para a entidade que decidiu da aplicação dacoima;

c) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 214/98, de 16 de Julho, estabeleceu asregras relativas aos requisitos de eficiência energética dosaparelhos de refrigeração electrodomésticos, tendo alte-rado o Decreto-Lei n.º 41/94, de 11 de Fevereiro, e sidoalterado pelo Decreto-Lei n.º 192/99, de 5 de Junho.

O artigo 11.º atribui a competência pela fiscalização dodisposto no presente diploma e pela instrução dos proces-sos de contra-ordenação à IGAE, e pela aplicação dascoimas à respectiva DRE.

O artigo 12.º tipifica as contra-ordenações e define osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 13.º define que o produto resultante da aplicaçãodas coimas tem a seguinte distribuição:

a) 60% para o Estado;b) 20% para a IGAE;c) 10% para a DRE que aplicar a coima;d) 10% para a DGE.

O n.º 5 do Despacho Normativo n.º 53/98, de 4 de Agosto,define que o incumprimento das normas estipuladas rela-tivamente à qualidade das frutas e produtos hortícolasconstitui contra-ordenação prevista e punida nos termosdo Decreto-Lei n.º 28/84, de 20 de Janeiro, alterado pelosDecretos-Lei n.º 347/89, de 12 de Outubro, n.º 6/95, de17 de Janeiro, n.º 162/99, de 13 de Maio, e n.º 143/2001,de 26 de Abril.

O Decreto-Lei n.º 264/98, de 19 de Agosto, transpôs para aordem jurídica interna as Directivas n.º 94/60/CE,n.º 96/55/CE, n.º 97/10/CE e n.º 97/16/CE, que estabele-ceram limitações à comercialização e utilização de de-terminadas substâncias perigosas, tendo sido alteradopelo Decreto-Lei n.º 446/99, de 3 de Novembro.

O artigo 3.º incumbe as DRME, a IGAE e a DGAIEC dafiscalização do cumprimento do disposto no presente di-ploma, sem prejuízo das competências legalmente atri-buídas a outras entidades, assim como da instrução dorespectivo processo.

O artigo 4.º tipifica as contra-ordenações e define os res-pectivos montantes das coimas.

O artigo 5.º atribui a competência pela aplicação das coi-mas ao director da DRME em cuja área tenha sido de-tectada a infracção, estipulando, também, a seguinteafectação do produto das coimas:

a) 60% para o OE;b) 10% para a DGI;c) 20% para o serviço que tiver levantado o auto;d) 10% para a DRME cujo director tenha aplicado a

coima.

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O Decreto-Lei n.º 375/98, de 24 de Novembro, transpôspara a ordem jurídica interna a Directiva n.º 95/71/CE, doConselho, de 22 de Dezembro, que fixou as normas sani-tárias à produção e colocação no mercado dos produtosda pesca destinados ao consumo humano, tendo revogadoos Decretos-Lei n.º 283/94, de 11 de Novembro, en.º 124/95, de 31 de Maio, e a Portaria n.º 553/95, de 8de Junho, e tendo sido alterado pelo Decreto-Lein.º 447/99, de 3 de Novembro.

O artigo 6.º atribui a competência pela fiscalização dodisposto no presente diploma à IGP (reforçada pelo Des-pacho Normativo n.º 34/99, de 16 de Julho, que definiuas funções de fiscalização a exercer pela IGP no âmbitodas normas relativas à produção e à colocação no merca-do de moluscos bivalves vivos), à IGAE e à DGFCQA,de acordo com as respectivas competências legais, semprejuízo das que são atribuídas por lei a outras entidades.

O artigo 7.º tipifica as contra-ordenações e define os mon-tantes das respectivas coimas.

O artigo 9.º atribui competência à DGFCQA para aplicar ascoimas e afecta o produto das mesmas do seguinte modo:

a) 10% para a entidade autuante;b) 10% para a entidade instrutora;c) 20% para a entidade que aplica a coima;d) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 377/98, de 25 de Novembro, aprovoumedidas complementares de luta contra a encefalopatiaespongiforme bovina (BSE) no domínio da alimentaçãoanimal, tendo sido alterado pelo Decreto-Lein.º 134/2000, de 13 de Julho.

O artigo 13.º estipula que a competência pela fiscalização econtrolo do disposto no presente diploma cabe à IGAE, àDGV e às DRA.

O artigo 14.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 16.º atribui a competência pela aplicação dascoimas à DGV e pela instrução processual à DRA da áreaonde foi praticada a infracção, definindo, também, que aafectação do produto das coimas cobradas far-se-á do se-guinte modo:

a) 10% para a entidade que levantou o auto;b) 10% para a entidade que instruiu o processo;c) 20% para a entidade que aplicou a coima;d) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 393-B/98, de 4 de Dezembro, adoptoumedidas de emergência relativas à encefalopatia espongi-forme dos bovinos (EEB) proibindo a utilização na ali-mentação animal de proteínas e gorduras obtidas a partirde tecidos de mamíferos e determinando a destruição dasrespectivas existências constatadas à data da entrada emvigor do diploma, tendo sido rectificado pela Declaraçãode Rectificação n.º 22-I/98, de 31 de Dezembro, e sidoalterado pelos Decretos-Lei n.º 288/99, de 28 de Julho,n.º 61/2001, de 19 de Fevereiro, e n.º 211/2000, de 2 deSetembro (o qual também revogou o artigo 2.º do Decre-to-Lei n.º 288/99).

O artigo 8.º atribui a competência pela fiscalização dodisposto no presente diploma à DGV, à DGFCQA, àsDRA e à IGAE, no âmbito das respectivas competências,sem prejuízo das atribuídas por lei a outras entidades.

O artigo 9.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 11.º atribui a instrução dos processos à DGV, àDGFCQA, às DRA e à IGAE, de acordo com a respectivacompetência fiscalizadora, sem prejuízo da competênciaatribuída por lei a outras entidades, define que é o direc-tor-geral da Veterinária que aplica as coimas e determinaque o produto das mesmas constitui receita das seguintesentidades:

a) 20% para a entidade fiscalizadora que levantar osautos e proceder à instrução;

b) 20% para a DGV;c) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 128/99, de 21 de Abril, exigiu a certifi-cação dos varões de aço para betão armado, tendo a suaaplicação sido suspensa por 90 dias pelo Decreto-Lein.º 215/99, de 15 de Junho, e tendo sido alterado peloDecreto-Lei n.º 441/99, de 2 de Novembro.

O artigo 4.º atribui a fiscalização do cumprimento do dis-posto neste diploma à Inspecção-Geral das ActividadesEconómicas (IGAE), além de a outras entidades comcompetência legal para tal.

O artigo 5.º tipifica as contra-ordenações e define os mon-tantes das respectivas coimas, além de proceder à afecta-ção da receita das coimas como a seguir se transcreve:

a) 60% para o Estado;b) 20% para a IGAE;c) 10% para a Comissão de Aplicação de Coimas;d) 10% para a Direcção-Geral da Indústria.

O Decreto-Lei n.º 150/99, de 7 de Maio, transpôs para aordem jurídica interna a Directiva n.º 96/22/CE, do Con-selho, de 29 de Abril, relativa à proibição de utilização decertas substâncias com efeitos hormonais ou tireostáticose de substâncias beta-agonistas em produção animal, ten-do revogado parte do Decreto-Lei n.º 62/91, de 1 de Fe-vereiro, e o Decreto-Lei n.º 290/93, de 24 de Agosto.

Segundo o artigo 14.º, compete à DGV, às DRA, à Direc-ção-Geral de Fiscalização e Controlo da Qualidade Ali-mentar (DGFCQA) e à Inspecção-Geral das ActividadesEconómicas (IGAE) assegurar a fiscalização do cumpri-mento das disposições do presente diploma.

O artigo 15.º define as contra-ordenações e os montantesdas respectivas coimas.

O artigo 17.º atribui a aplicação das coimas à DGV, a ins-trução do processo à DRA da área onde foi cometida ainfracção e estipula a seguinte afectação do produto dascoimas:

a) 10% para a entidade que levantou o auto;b) 10% para a entidade que instruiu o processo;c) 20% para a entidade que aplicou a coima;d) 60% para os cofres do Estado.

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O Decreto-Lei n.º 154/99, de 10 de Maio, criou a Regiãodo Vidro da Marinha Grande.

Segundo o artigo 9.º, a fiscalização do cumprimento doestipulado no presente diploma e demais legislação regu-lamentar cabe à Comissão Regional de Cristalaria.

As contra-ordenações são tipificadas no artigo 11.º.O artigo 13.º atribui a competência para instruir os proces-

sos por contra-ordenações à IGAE e para aplicação dascoimas à Comissão de Aplicação de Coimas em MatériaEconómica (CACME), ao mesmo tempo que define a se-guinte distribuição dos quantitativos das coimas aplica-das:

a) 60% para o Estado;b) 40% para a IGAE.

O Decreto-Lei n.º 167/99, de 18 de Maio, estabeleceu asnormas a aplicar aos equipamentos marítimos a fabricarou a comercializar em território nacional ou a instalar emembarcações nacionais sujeitas a certificação de seguran-ça, por força do disposto nas convenções internacionaisaplicáveis.

O artigo 16.º atribui a fiscalização do cumprimento dodisposto no presente diploma à IGAE, à respectiva direc-ção regional do Ministério da Economia (DRME) e aoInstituto Marítimo-Portuário (IMP), sem prejuízo dascompetências atribuídas por lei a outras entidades.

Segundo o artigo 17.º, a instrução dos processos de contra-ordenação compete à IGAE e ao IMP, enquanto que aaplicação das coimas cabe à CACME e ao IMP.

Também segundo o mesmo artigo, o montante das coimasreverte para:

a) 60% para o Estado;b) 20% para a entidade fiscalizadora;c) 20% para a entidade instrutora.

Os artigos 19.º a 21.º tipificam as contra-ordenações edefinem os montantes das respectivas coimas.

O Decreto-Lei n.º 171/99, de 19 de Maio, estabeleceu umnovo regime de fiscalização e sancionatório das activida-des de comércio e indústria de artefactos de metais preci-osos, tendo revogado algumas normas do Regulamentodas Contrastarias, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 391/79,de 20 de Setembro.

Os artigos 2.º a 10.º tipificam as contra-ordenações e esti-pulam os montantes das respectivas coimas.

O artigo 13.º atribui o poder de fiscalização da actividadede indústria e comércio de artefactos de metal precioso àIGAE, sem prejuízo dos poderes cometidos a outras enti-dades públicas.

O artigo 14.º define que a instrução dos processos de con-tra-ordenações cabe à IGAE e a aplicação das coimas àCACME.

Segundo o artigo 15.º, o montante das coimas aplicadasreverte, nas seguintes proporções, para:

a) 60% para o Estado;b) 40% para a IGAE.

O Decreto-Lei n.º 181/99, de 22 de Maio, estabeleceu asnormas relativas à colocação em circulação das matérias-

primas para alimentação animal, transpondo para a ordemjurídica interna as Directivas n.º 96/25/CE, de 29 deAbril, e n.º 98/67/CE, de 7 de Setembro, tendo revogadoo Decreto-Lei n.º 20/92, de 8 de Fevereiro, e as Portariasn.º 329-A/92, de 9 de Abril, e n.º 491/94, de 5 de Julho, etendo sido alterado pelo Decreto-Lei n.º 133/2000, de 13de Julho.

O artigo 7.º atribui à IGAE, à Direcção-Geral de Veteriná-ria (DGV) e à Direcção-Geral das Alfândegas e dos Im-postos Especiais sobre o Consumo (DGAIEC) a compe-tência para efectuarem o controlo oficial da observânciadas condições previstas no presente diploma.

No artigo 8.º são tipificadas as contra-ordenações e osrespectivos montantes das coimas.

O artigo 10.º estipula que a aplicação das coimas e a ins-trução processual compete à DGV, definindo, também, oseguinte destino da receita das coimas:

a) 10% para a entidade que levantou o auto;b) 10% para a entidade que instruiu o processo;c) 20% para a entidade que aplicou a coima;d) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 309/99, de 10 de Agosto, transpôs para aordem interna as Directivas n.º 97/17/CE, de 16 de Abril,e n.º 99/09/CE, de 26 de Fevereiro, relativas à etiqueta-gem energética das máquinas de lavar loiça para uso do-méstico.

O artigo 10.º atribui a competência pela fiscalização documprimento do disposto no presente diploma à IGAE.

O artigo 11.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 12.º define que a competência para aplicar ascoimas cabe à CACME.

O artigo 13.º procede à seguinte distribuição do produtoresultante da aplicação das coimas:

a) 60% para o Estado;b) 30% para a IGAE;c) 10% para a DGE.

O Decreto-Lei n.º 18/2000, de 29 de Fevereiro, estabeleceuas regras relativas à etiquetagem energética das lâmpadaseléctricas para uso doméstico, transpondo para o direitointerno a Directiva da Comissão n.º 98/11/CE, de 17 deJaneiro, tendo alterado o Decreto-Lei n.º 41/94, de 11 deFevereiro.

O artigo 12.º define como entidade fiscalizadora do dis-posto no presente diploma a IGAE.

O artigo 13.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 14.º define a CACME como sendo a entidadecompetente para a aplicação das coimas.

O artigo 15.º procede à seguinte distribuição do produtodas coimas:

a) 60% para o Estado;b) 30% para a IGAE;c) 10% para a DGE.

O Decreto-Lei n.º 104/2000, de 3 de Junho, estabeleceu asdisposições relativas às especificações técnicas aplicáveis

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às gasolinas e aos gasóleos a utilizar em veículos equipa-dos com motores de ignição comandada e de ignição porcompressão, transpondo para a ordem jurídica interna aDirectiva n.º 98/70/CE, do Parlamento Europeu e doConselho, de 13 de Outubro, tendo revogado (com algu-mas excepções) as Portarias n.º 949/94, de 25 de Outu-bro, e n.º 1489/95, de 29 de Dezembro.

O artigo 12.º estipula que a IGAE é a entidade que devefiscalizar o cumprimento do disposto no presente diplo-ma, além de outras legalmente competentes para o efeito.

O artigo 13.º tipifica as contra-ordenações e define osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 14.º atribui a instrução processual das con-tra-ordenações à IGAE e a aplicação das coimas àCACME, sem prejuízo das competências próprias de ou-tras entidades, além de também definir o seguinte destinodo produto resultante da aplicação das coimas:

a) 60% para o Estado;b) 30% para a entidade instrutora;c) 10% para a entidade que aplica a coima.

O Decreto-Lei n.º 111/2000, de 4 de Julho, regulamentou aLei n.º 134/99, de 28 de Agosto, no tocante à prevenção eà proibição das discriminações no exercício de direitospor motivos baseados na raça, cor, nacionalidade ou ori-gem étnica.

O artigo 3.º tipifica as contra-ordenações e define os mon-tantes das respectivas coimas.

O artigo 6.º regula a instrução do processo de con-tra-ordenação, a qual é da competência da inspec-ção-geral cujas atribuições incidam sobre a matéria ob-jecto de infracção.

O artigo 7.º estipula que a entidade competente para aaplicação das coimas é o alto-comissário para a Imigra-ção e Minorias Étnicas.

O artigo 8.º procede à afectação do produto das coimas doseguinte modo:

a) 60% para o Estado;b) 10% para o Gabinete do Alto-Comissário para a

Imigração e Minorias Étnicas;c) 30% para a entidade administrativa que instruiu o

processo de contra-ordenação.

O Decreto-Lei n.º 189/2000, de 12 de Agosto, transpôspara o ordenamento jurídico interno a Directivan.º 98/79/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de27 de Outubro, que visa harmonizar as disposições naci-onais dos Estados membros relativas à concepção, ao fa-brico e à colocação no mercado dos dispositivos médicospara diagnóstico in vitro, tendo alterado o Decreto-Lein.º 306/97, de 11 de Novembro, e determinado a revoga-ção do mesmo diploma a partir de 8 de Dezembro de2003.

O artigo 15.º define que a autoridade competente parafiscalizar o cumprimento do disposto no presente diplomaé o INFARMED, sem prejuízo das competências legal-mente atribuídas a outras entidades, nomeadamente aIGAE.

O artigo 19.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 20.º determina que, sem prejuízo das competên-cias das autoridades policiais e administrativas, a instru-ção dos processos contra-ordenacionais, bem como aaplicação das coimas, cabe ao INFARMED, definindo,também, que o produto das coimas tem a seguinte rever-são:

a) 60% para o Estado;b) 10% para a entidade que levantou o auto de notí-

cia;c) 30% para a entidade instrutora do processo.

O Decreto-Lei n.º 192/2000, de 18 de Agosto, aprovou oregime de livre circulação, colocação no mercado e colo-cação em serviço no território nacional dos equipamentosde rádio e equipamentos terminais de telecomunicações,bem como o regime da respectiva avaliação de conformi-dade e marcação, transpondo para a ordem jurídica inter-na a Directiva n.º 1999/5/CE, do Parlamento Europeu edo Conselho, de 9 de Março, tendo revogado os Decre-tos-Lei n.º 228/93, de 22 de Junho, e n.º 119/96, de 7 deAgosto, e algumas normas do Decreto-Lei n.º 241/97, de18 de Setembro, e da Portaria n.º 791/98, de 22 de Se-tembro.

O artigo 31.º atribui a competência pela fiscalização documprimento do disposto no presente diploma, sem pre-juízo das competências atribuídas a outras entidades, aoICP, ao IPQ, à IGAE e à DGAIEC.

O artigo 32.º define que a instrução dos processos de con-tra-ordenação compete à entidade que procedeu à acçãode fiscalização, que a aplicação das coimas compete àCACME (nos processos instaurados pela IGAE) ou aoICP (nos restantes casos) e que o montante das coimastem a seguinte reversão:

a) 60% para o Estado;b) 40% para as entidades que aplicam as coimas.

O artigo 33.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O Decreto-Lei n.º 210/2000, de 2 de Setembro, transpôspara a ordem jurídica nacional a Directiva n.º 97/78/CE,do Conselho, de 18 de Dezembro, que fixou os princípiosrelativos à organização dos controlos veterinários dosprodutos provenientes de países terceiros introduzidos noterritório comunitário, tendo revogado os Decretos-Lein.º 111/93, de 10 de Abril, e n.º 60/96, de 23 de Maio, e aPortaria n.º 774/93, de 3 de Setembro.

O artigo 3.º atribui a competência pela fiscalização documprimento das normas constantes do presente diplomaà DGV e às DRA, sem prejuízo das competências atri-buídas por lei a outras entidades.

O artigo 23.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 25.º define que as competências pela instruçãoprocessual das contra-ordenações é da IGAE e pela apli-cação das coimas é do director-geral de Veterinária.

O artigo 26.º procede à seguinte afectação do produto dascoimas cobradas:

a) 10% para a DGV;b) 10% para a entidade que levantou o auto;

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c) 20% para a entidade que instruiu o processo;d) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 212/2000, de 2 de Setembro, estabeleceuo regime específico aplicável a alimentos dietéticos desti-nados a fins medicinais específicos que como tal sãoapresentados ao consumidor e transpôs para a ordem ju-rídica interna a Directiva n.º 1999/21/CE, da Comissão,de 25 de Março, tendo revogado o Decreto-Lein.º 227/99, de 22 de Junho, na parte que se aplica aosalimentos dietéticos destinados a fins medicinais específi-cos.

O artigo 9.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 11.º atribui a competência pela fiscalização einstrução dos processos por infracção ao disposto no pre-sente diploma à Direcção-Geral da Saúde (DGS), coadju-vada pelas autoridades de saúde, sem prejuízo das com-petências de fiscalização e instrução conferidas à IGAE.

O mesmo artigo define que é a DGS a entidade competentepara aplicação das coimas e que o produto das mesmastem a seguinte reversão:

a) 10% para a entidade que fiscaliza;b) 10% para a entidade que faz a instrução do proces-

so;c) 20% para a entidade que aplica a coima;d) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 246/2000, de 29 de Setembro, definiu oquadro legal do exercício da pesca marítima dirigida aespécies animais e vegetais com fins lúdicos, tendo revo-gado as disposições do Decreto n.º 45 116, de 6 de Julhode 1963, que contrariem o disposto no presente diploma,e bem assim a alínea a) do n.º 1 do artigo 4.º do Decre-to-Lei n.º 304/87, de 4 de Agosto.

O artigo 13.º atribui a fiscalização das actividades previstasno presente diploma e respectiva legislação complemen-tar aos órgãos e serviços dos Ministérios da Defesa Naci-onal, da Administração Interna, das Finanças, da Econo-mia, da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e dasPescas e do Ambiente e do Ordenamento do Território,no âmbito das competências que lhes estejam legalmenteconferidas, os quais remeterão o respectivo auto de notí-cia às entidades competentes para investigação e instru-ção dos processos, no caso de tal competência não lhesestar atribuída.

O artigo 14.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 16.º, além de reforçar a parte final do artigo 13.º,também define que a investigação e instrução dos proces-sos por infracção autuada por unidades navais de fiscali-zação marítima, compete à capitania do porto de registoou à capitania do porto em cuja área de jurisdição o factoilícito se verificou, ou à capitania do primeiro porto emque a embarcação der entrada.

O artigo 17.º determina que a aplicação das coimas previs-tas neste diploma que digam respeito a infracções come-tidas em águas sob soberania e jurisdição nacionais com-pete ao capitão do porto da capitania em cuja área ocor-reu o facto ilícito, ou ao capitão do porto de registo daembarcação, ou do primeiro porto em que esta entrar,

consoante o que tiver procedido à instrução do respectivoprocesso de contra-ordenação, sendo que nos restantescasos, a referida incumbência é do director-geral das Pes-cas.

O artigo 18.º estipula que o produto das coimas tem a se-guinte reversão:

a) 20% para a entidade que levantar o auto e instruir oprocesso;

b) 20% para a entidade que aplicar a coima;c) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 10/2001, de 23 de Janeiro, estabeleceuas disposições aplicáveis à constituição e à manutençãodas reservas de segurança em território nacional de pro-dutos de petróleo, transpondo para o direito interno a Di-rectiva da Comissão n.º 98/93/CE, de 14 de Dezembro,tendo revogado as disposições do Decreto n.º 29 034, de1 de Outubro de 1938, relativas à constituição e manuten-ção das reservas de segurança, e os Decretos-Lein.º 212/88, de 17 de Junho, e n.º 77/91, de 18 de Feverei-ro.

O artigo 11.º atribui a competência pela fiscalização documprimento do presente diploma à DGE.

O artigo 12.º tipifica as contra-ordenações e define osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 13.º atribui também à DGE a competência pelainstrução processual das contra-ordenações e pela aplica-ção das coimas e determina que o produto resultante daaplicação das coimas tem a seguinte reversão:

a) 60% para o Estado;b) 40% para a DGE.

O Decreto-Lei n.º 46/2001, de 10 de Fevereiro, aprovou oregime jurídico de licenciamento das áreas de localizaçãoempresarial.

O artigo 22.º definiu que a fiscalização do cumprimentodas disposições estabelecidas no presente diploma e orespectivo sancionamento compete às direcções regionaisdo Ministério da Economia, como entidades coordenado-ras.

O artigo 23.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 25.º determina que compete à entidade fiscaliza-dora a instrução dos processos de contra-ordenação e aaplicação das respectivas coimas.

O artigo 26.º procede à seguinte afectação do produto dascoimas:

a) 40% para a entidade que promoveu o processo decontra-ordenação;

b) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 62/2001, de 19 de Fevereiro, estabeleceuo regime jurídico a que fica sujeita a gestão de pilhas eacumuladores, bem como a gestão de pilhas e acumulado-res usados, e transpôs para a ordem jurídica interna asDirectivas n.º 91/157/CEE, do Conselho, de 18 de Março,n.º 93/86/CE, da Comissão, de 4 de Outubro, en.º 98/101/CE, da Comissão, de 22 de Dezembro, relativaàs pilhas e acumuladores contendo determinadas matérias

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perigosas, tendo revogado o Decreto-Lei n.º 219/94, de20 de Agosto, e as Portarias n.º 281/95, de 7 de Abril, en.º 1081/95, de 1 de Setembro.

O artigo 9.º atribui a fiscalização do cumprimento dasdisposições constantes do presente diploma à IGAE, àDGAIEC, à IGA, ao INR, às DRAOT, às DRME e a ou-tras entidades competentes em razão da matéria, nos ter-mos da lei, e a instrução processual e aplicação das coi-mas à entidade que tenha procedido ao levantamento docompetente auto de notícia.

O artigo 10.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 12.º procede à afectação do produto das coimas daseguinte forma:

a) 40% para a entidade fiscalizadora que decidiu daaplicação da coima;

b) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 111/2001, de 6 de Abril, estabeleceu oregime jurídico a que fica sujeita a gestão de pneus epneus usados.

O artigo 16.º atribui a competência pela fiscalização documprimento das disposições constantes do presente di-ploma à IGAE, à DGAIEC, à IGA, ao INR, às DRAOT’s,às DRME’s e a outras entidades legalmente competentes,pela instrução do processo à entidade que tenha procedi-do ao levantamento do auto de notícia e pela aplicaçãodas coimas ao inspector-geral do Ambiente e ao presi-dente do INR.

O artigo 17.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 19.º define que o produto das coimas é afectado daseguinte forma:

a) 20% para a entidade fiscalizadora que levantou oauto e instruiu o mesmo;

b) 20% para a entidade que decidiu da aplicação dacoima;

c) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 132/2001, de 24 de Abril, estabeleceu aobrigatoriedade de dupla indicação de preços em euros eescudos.

O artigo 7.º determina que às infracções e à fiscalização dodisposto neste diploma são aplicáveis os artigos 11.º a14.º do Decreto-Lei n.º 138/90, de 26 de Abril, com a re-dacção do Decreto-Lei n.º 162/99, de 13 de Maio.

O Decreto-Lei n.º 143/2001, de 26 de Abril, transpôs paraa ordem jurídica interna a Directiva n.º 97/7/CE, do Par-lamento Europeu e do Conselho, de 20 de Maio, relativaà protecção dos consumidores em matéria de contratoscelebrados a distância, regulou os contratos ao domicílioe equiparados, as vendas automáticas e as vendas especi-ais esporádicas e estabeleceu modalidades proibidas devendas de bens ou de prestação de serviços, tendo revo-gado o Decreto-Lei n.º 272/87, de 3 de Julho, com a re-dacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 243/95, de13 de Setembro, o artigo 62.º do Decreto-Lei n.º 28/84,de 20 de Janeiro, e a Portaria n.º 1300/95, de 31 de Outu-bro.

O artigo 31.º atribui a competência pela fiscalização documprimento do disposto no presente diploma à IGAE.

O artigo 32.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 34.º define que as competências para a instruçãodos processos de contra-ordenação cabe à IGAE e pelaaplicação das coimas à CACME, e que o produto dascoimas tem a seguinte reversão:

a) 60% para os cofres do Estado;b) 30% para a IGAE;c) 10% para o IC.

08 - Organismos do Ministério do Trabalho e daSolidariedade .......................... 420 000 contos

Esta verba é consignada, na sua totalidade, ao Instituto deDesenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho(IDICT), de acordo com a seguinte legislação:

- Decreto-Lei n.° 79-A/89, de 13 de Março (subsídiode desemprego);

- Decreto-Lei n.º 124/89, de 14 de Abril (agênciasprivadas de colocação);

- Decreto-Lei n.° 162/90, de 22 de Maio (minas e pe-dreiras);

- Decreto-Lei n.° 109/91, de 15 de Março (licencia-mento da actividade industrial);

- Decreto-Lei n.° 72/92, de 28 de Abril (exposição aoruído), alterado pela Lei n.º 113/99, de 3 de Agosto(desenvolveu e concretizou o regime geral das con-tra-ordenações laborais, através da tipificação eclassificação das contra-ordenações correspondentesà violação da legislação específica de segurança, hi-giene e saúde no trabalho em certos sectores de ac-tividades ou a determinados riscos profissionais);

- Decreto-Lei n.° 362/93, de 15 de Outubro (acidentesde trabalho).

A Lei n.º 20/98, de 12 de Maio, estabeleceu a regulamenta-ção do trabalho de estrangeiros em território português,tendo revogado o Decreto-Lei n.º 97/77, de 17 de Marçoe a secção VI do capítulo II do Decreto-Lei n.º 491/85, de26 de Novembro, e tendo sido alterada pela Lein.º 118/99, de 11 de Agosto.

O artigo 7.º tipifica as contra-ordenações e define os mon-tantes das respectivas coimas.

O artigo 8.º estipula que a fiscalização do cumprimento dopresente diploma e a aplicação das coimas competem aoIDICT, definindo também que o destino das coimas (poraplicação da Lei n.º 116/99, de 4 de Agosto) é o seguinte:

a) 50% para o IDICT;b) 35% para o Instituto de Gestão Financeira da Segu-

rança Social (IGFSS);c) 15% para o OE.

A Lei n.º 116/99, de 4 de Agosto, aprovou o regime geraldas contra-ordenações laborais, tendo revogado o De-creto-Lei n.º 491/85, de 26 de Novembro.

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59

O artigo 2.º define que se entendem feitas para este diplo-ma, com as necessárias adaptações, quaisquer referênciasao Decreto-Lei n.º 491/85.

Os artigos 7.º a 13.º estipulam os vários montantes dascoimas possíveis de serem aplicadas.

O artigo 15.º regula o destino das coimas definindo, nome-adamente, que, no caso de processos cuja instrução estejacometida à IGT, e quando as coimas sejam aplicadas emmatéria de segurança, higiene e saúde no trabalho, asmesmas tenham a seguinte repartição:

a) 50% para o IDICT;b) 50% para o Fundo de Garantia e Actualização de

Pensões.

Relativamente às demais coimas, o seu destino será o se-guinte:

a) 50% para o IDICT;b) 35% para o IGFSS;c) 15% para o OE.

O artigo 17.º define que a competência para o processa-mento das contra-ordenações laborais é da IGT, ou, pordelegação, do IDICT.

O Decreto-Lei n.º 111/2000, de 4 de Julho, regulamentou aLei n.º 134/99, de 28 de Agosto, no tocante à prevenção eà proibição das discriminações no exercício de direitospor motivos baseados na raça, cor, nacionalidade ou ori-gem étnica.

O artigo 3.º tipifica as contra-ordenações e define os mon-tantes das respectivas coimas.

O artigo 6.º regula a instrução do processo de con-tra-ordenação, a qual é da competência da inspec-ção-geral cujas atribuições incidam sobre a matéria ob-jecto de infracção.

O artigo 7.º estipula que a entidade competente para aaplicação das coimas é o alto-comissário para a Imigra-ção e Minorias Étnicas.

O artigo 8.º procede à afectação do produto das coimas doseguinte modo:

a) 60% para o Estado;b) 10% para o Gabinete do Alto-Comissário para a

Imigração e Minorias Étnicas;c) 30% para a entidade administrativa que instruiu o

processo de contra-ordenação.

11 - Organismos do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas................................................ 122 979 contos

O Decreto-Lei n.º 37/75, de 31 de Janeiro, adoptou diver-sas providências atinentes à dinamização e melhoria dorendimento das actividades relacionadas com a produçãoanimal, tendo revogado o Decreto-Lei n.º 39 561, de 13de Março de 1954, e sido alterado pelo Decreto-Lein.º 37/92, de 28 de Março.

O artigo 7.º atribui às direcções regionais de agricultura(DRA’s) a competência para fiscalizar os centros, sub-centros e postos de inseminação artificial.

O artigo 13.º tipifica as contra-ordenações e define osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 15.º determina que a competência pela aplicaçãodas coimas cabe às DRA’s.

O artigo 16.º estipula que o produto das coimas aplicadasconstitui receita dos seguintes organismos ou entidades:

a) 20% para a DRA;b) 20% para a entidade autuante;c) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 28/84, de 20 de Janeiro, alterou o regimeem vigor em matéria de infracções anti-económicas econtra a saúde pública, tendo sido alterado pelos Decre-tos-Lei n.º 347/89, de 12 de Outubro, n.º 6/95, de 17 deJaneiro, n.º 162/99, de 13 de Maio, e n.º 143/2001, de 26de Abril.

O artigo 52.º define as entidades competentes para aplica-ção das coimas e sanções acessórias.

Os artigos 54.º e 57.º a 72.º definem os montantes dascoimas aplicáveis a cada tipo de contra-ordenação.

O artigo 73.º estipula as entidades competentes para a in-vestigação e instrução dos processos por con-tra-ordenações previstas neste diploma.

Os montantes das coimas serão destinados, segundo o arti-go 78.º, para:

a) 20% para o Instituto de Reinserção Social;b) 30% para o Estado;c) O remanescente, quando não esteja especialmente

destinado por lei a outras entidades, será afectado,em partes iguais, à Direcção-Geral de Fiscalização eControlo da Qualidade Alimentar e à Inspecção-Geral das Actividades Económicas.

O Decreto-Lei n.º 214/84, de 3 de Julho, definiu as regrasde processo relativas ao funcionamento da comissão refe-rida no n.º 2 do artigo 52.º do Decreto-Lei n.º 28/84.

O Decreto-Lei n.º 278/87, de 7 de Julho, fixou o quadrolegal regulamentador do exercício da pesca e das culturasmarinhas em águas sob soberania e jurisdição portugue-sas, tendo revogado os seguintes diplomas:

- Decreto de 31 de Dezembro de 1895;- Decreto de 14 de Maio de 1903;- Decreto n.º 3003, de 27 de Fevereiro de 1917;- Decreto n.º 9063, de 11 de Agosto de 1923;- Decreto n.º 19 483, de 18 de Março de 1931;- Decreto n.º 19 634, de 21 de Abril de 1931;- Decreto n.º 22 216, de 17 de Fevereiro de 1933;- Decreto n.º 26 038, de 12 de Novembro de 1935;- Decreto-Lei n.º 30 148, de 16 de Dezembro de

1939;- Várias normas do Regulamento Geral das Capitani-

as, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 265/72, de 31 deJulho, apenas na parte em que tais dispositivos se re-ferem às embarcações de pesca;

- Portaria n.º 9/73, de 6 de Janeiro;- Portaria n.º 49/73, de 24 de Janeiro;- Portaria n.º 51/73, de 25 de Janeiro;- Portaria n.º 74/73, de 3 de Fevereiro;- Decreto Regulamentar n.º 22/78, de 12 de Julho;

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- Decreto Regulamentar n.º 558/80, de 2 de Setem-bro;

- Portaria n.º 734/80, de 26 de Setembro;- Portaria n.º 998/81, de 20 de Novembro;- Portaria n.º 591/82, de 16 de Julho;- Decreto-Lei n.º 52/85, de 1 de Março.

O mesmo diploma foi alterado pelos Decretos-Lein.º 218/91, de 17 de Junho, e n.º 383/98, de 27 de No-vembro (o qual também revogou o artigo 82.º do DecretoRegulamentar n.º 43/87, de 17 de Julho – com a redacçãoque lhe foi dada pelo Decreto Regulamentar n.º 28/90, de11 de Setembro -, o Decreto-Lei n.º 261/89, de 17 deAgosto, algumas normas do Decreto-Lei n.º 112/95, de23 de Maio, e o artigo 4.º do Decreto Regulamentarn.º 3/93, de 8 de Fevereiro, e foi rectificado pela Declara-ção de Rectificação n.º 3-C/99, de 30 de Janeiro).

O artigo 15.º determina que a fiscalização das actividadesde captura, desembarque, cultura e comercialização dasespécies marinhas, no âmbito da defesa, conservação egestão dos recursos, é coordenada a nível nacional pelaInspecção-Geral das Pescas (IGP), competindo a sua exe-cução aos órgãos e serviços do Ministério da Defesa Na-cional, das Finanças, da Administração Interna, da Eco-nomia, da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e dasPescas e do Ambiente e do Ordenamento do Território,no âmbito das atribuições e competências que lhes este-jam legalmente conferidas relativamente à inspecção, vi-gilância e controlo.

O artigo 21.º define que o produto das coimas previstasneste diploma e respectiva legislação complementar têm aseguinte reversão:

a) 60% para os cofres do Estado, a título transitório,já que esta percentagem será afecta a um fundo decompensação salarial a criar no prazo de um ano;

b) 40% para os serviços e organismos do Ministérioda Defesa Nacional com responsabilidade em ma-téria de fiscalização da actividade da pesca, ex-cepto quando a aplicação das coimas for da com-petência do inspector-geral das Pescas, caso emque constituirá receita, nas percentagens a seguirindicadas, das seguintes entidades:

a) 30% para a entidade que levantar o autode notícia;

b) 30% para a entidade que proceder à ins-trução do processo;

c) 40% para a IGP.

O artigo 21.º-A tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 23.º, no seu n.º 1, determina que a aplicação dascoimas em matéria de pesca e de culturas marinhas quedigam respeito a infracções cometidas em águas sob so-berania e jurisdição nacionais compete ao capitão doporto da capitania em cuja área ocorreu o facto ilícito ouao capitão do porto de registo da embarcação, ou do pri-meiro porto em que esta entrar, consoante o que tiverprocedido à instrução do respectivo processo de con-tra-ordenação.

O n.º 2 do mesmo artigo estipula que a mesma competênciaserá do inspector-geral das Pescas nos seguintes casos:

a) Quando os factos ilícitos tenham sido detectadosem embarcações atracadas em portos, bem comolocais de descarga de pescado, lotas, postos devendagem, áreas dos portos de pesca e em todos oslocais ou estabelecimentos relevantes para o con-trolo do cumprimento das medidas de defesa, con-servação e gestão de recursos piscatórios;

b) Quando o facto ilícito tiver sido praticado emáguas não sujeitas à jurisdição nacional e desde quea competência não pertença a outro Estado;

c) Quando as infracções cometidas no âmbito da acti-vidade dos estabelecimentos de culturas marinhas econexos digam respeito a instalações localizadasem áreas do domínio hídrico;

d) Quando os factos ilícitos tenham sido detectadosatravés do sistema de monitorização contínua deactividades de pesca (MONICAP).

O artigo 27.º define que a instrução processual das contra-ordenações é da competência das entidades mencionadasno n.º 1 do artigo 15.º que levantarem o auto de notícia,no âmbito das atribuições que lhes estejam legalmentecometidas relativamente a inspecção, vigilância e polícia,sem prejuízo do disposto no n.º 2 do referido artigo.

O Decreto-Lei n.º 304/87, de 4 de Agosto, estabeleceu oregime de primeira venda de pescado fresco, tendo revo-gado o Decreto-Lei n.º 147/79, de 24 de Maio, e sido al-terado pelos Decretos-Lei n.º 237/90, de 24 de Julho,n.º 218/91, de 17 de Junho, n.º 243/98, de 7 de Agosto, en.º 246/2000, de 29 de Setembro.

O artigo 13.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 14.º procede à distribuição do produto das coimasnas seguintes proporções:

a) 40% para a IGP;b) 60% para os cofres do Estado.

O artigo 16.º define que a aplicação das coimas compete aoinspector-geral das Pescas, salvo as que respeitem às alí-neas e) e f) do artigo 13.º, que serão da competência daComissão de Aplicação de Coimas, a que se refere o n.º 2do artigo 52.º do Decreto-Lei n.º 28/84, de 20 de Janeiro.

O artigo 17.º estipula que a instrução processual das con-tra-ordenações previstas no presente diploma competeaos serviços dos Ministérios das Finanças, da Economia,e da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas,no âmbito das atribuições e competências que lhes este-jam legalmente conferidas relativamente a inspecção, vi-gilância e polícia.

O Decreto-Lei n.º 294/88, de 24 de Agosto, estabeleceunormas relativas à classificação, rotulagem e embalagemde pesticidas e adjuvantes.

O artigo 12.º define as contra-ordenações e respectivascoimas.

Pelo artigo 13.º é atribuída a fiscalização das referidasnormas à IGAE.

Segundo o artigo 14.º, a instrução dos processos compete àIGAE e a aplicação das coimas à entidade responsável

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pela aprovação das embalagens e rótulos, a qual, nos ter-mos do artigo 5.º, poderá ser a DGPC, ou a Direc-ção-Geral das Florestas - alínea a) do mesmo artigo -, ouo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (mesma alí-nea), ou a Direcção-Geral da Saúde - alínea b) do referidoartigo.

O mesmo artigo 14.º, no seu n.º 3, define a afectação doproduto das coimas do seguinte modo:

a) 25% para a IGAE;b) 25% para a entidade a quem compete a aprovação

das embalagens e rótulos (DGPC, ou DGF, ouLNEC, ou DGS);

c) 50% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 347/88, de 30 de Setembro, disciplinou autilização de produtos fitofarmacêuticos com base emdeterminadas substâncias activas.

O artigo 5.º define a contra-ordenação e a respectiva coima.A fiscalização do disposto neste diploma compete à IGAE,

segundo o artigo 6.º.Segundo o artigo 7.º, a instrução dos processos pelas con-

tra-ordenações compete à IGAE e a aplicação das coimasà DGPC.

O artigo 8.º define a afectação do produto das coimas, nosseguintes termos:

a) 25% para a IGAE;b) 25% para a DGPC;c) 50% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 348/88, de 30 de Setembro, definiu me-didas de protecção fitossanitária.

O artigo 9.º tipifica as contra-ordenações e estipula osvalores das coimas aplicáveis em cada caso.

O artigo 11.º atribui a instrução dos processos e a aplicaçãodas coimas às direcções regionais de agricultura, além dedefinir a afectação do produto das coimas, a qual será aseguinte:

a) 50% para a direcção regional de agricultura queinstruiu o processo e aplicou a coima;

b) 50% para a DGPC.

O Decreto-Lei n.º 440/89, de 27 de Dezembro, aprovou oRegulamento do Fabrico, Comercialização e Utilizaçãode Aditivos nos Alimentos para Animais, revogando oDecreto-Lei n.º 50/84, de 8 de Fevereiro, e as Portariasn.os 748/85, de 1 de Outubro, e 521/86, de 13 de Setem-bro.

O seu artigo 18.º atribui à IGAE, à DGFCQA e à DGP, afiscalização das disposições previstas no Regulamento emapreço.

As contra-ordenações e coimas aplicáveis são definidas noartigo 19.º, onde também é referido que é a IGAE a enti-dade competente para a instrução e investigação dos pro-cessos por contra-ordenações.

Segundo o artigo 20.º, as entidades competentes para aaplicação das coimas estão definidas no artigo 52.º doDecreto-Lei n.º 28/84, de 20 de Janeiro, já atrás citado.

O mesmo artigo 20.º também estipula que o produto dascoimas é afectado do seguinte modo:

a) 25% para a IGAE;b) 25% para a DGFCQA;c) 20% para a entidade que levantou o auto;d) 30% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 442/89, de 27 de Dezembro, aprovou oRegulamento Relativo às Substâncias e Produtos Indese-jáveis nos Alimentos Simples, Matérias-Primas e Ali-mentos Compostos Destinados à Alimentação Animal,revogando a Portaria n.º 163/85, de 23 de Março, e tendosido alterado pelo Decreto-Lei n.º 206/94, de 6 de Agosto(transpôs para a ordem jurídica interna a Directivan.º 92/88/CE, do Conselho, de 26 de Outubro, relativa àssubstâncias e produtos indesejáveis na alimentação deanimais).

O seu artigo 5.º atribui à IGAE, à DGFCQA e à DGP, afiscalização das disposições previstas no Regulamento emapreço.

As contra-ordenações e coimas aplicáveis são definidas noartigo 6.º, onde também é referido que é a IGAE a enti-dade competente para a instrução e investigação dos pro-cessos por contra-ordenações, sendo, posteriormente, osprocessos remetidos às entidades competentes para aaplicação das coimas, definidas no artigo 52.º do Decre-to-Lei n.º 28/84, de 20 de Janeiro, já atrás citado.

O artigo 7.º também estipula que o produto das coimas éafectado do seguinte modo:

a) 25% para a IGAE;b) 25% para a DGFCQA;c) 20% para a entidade que levantou o auto;d) 30% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 256/90, de 7 de Agosto, estabeleceuregras relativas à colocação no mercado de adubos e cor-rectivos agrícolas, tendo revogado o Decreto-Lein.º 97/78, de 19 de Maio.

O artigo 4.º atribui a fiscalização do cumprimento do pre-sente diploma, bem como das respectivas normas regula-mentares, à IGAE, às direcções regionais de agricultura(DRA’s) e às delegações regionais do Ministério da Eco-nomia (DRE’s).

O artigo 6.º tipifica a contra-ordenação e define os mon-tantes das coimas.

O artigo 8.º atribui à IGAE a competência para o proces-samento das contra-ordenações e a aplicação das coimase sanções acessórias à Comissão referida no n.º 2 do arti-go 52.º do Decreto-Lei n.º 28/84, de 20 de Janeiro.

O artigo 9.º estipula a afectação das receitas do seguintemodo:

a) 20% para a IGAE, excepto quando o auto tenhasido levantado por uma das DRA’s ou das DRE’s,caso em que caberão 10% à IGAE e 10% à outraentidade também envolvida;

b) 5% para o IPQ;c) 15% para o INIA;d) 60% para o Orçamento do Estado.

O Decreto-Lei n.º 350/90, de 6 de Novembro, aprovou oRegulamento da Comercialização de Alimentos Com-

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postos para Animais, revogando o Decreto-Lein.º 221/83, de 26 de Maio, e a Portaria n.º 808/83, de 1de Agosto, e tendo sido alterado pelos Decretos-Lein.º 183/99, de 22 de Maio, e n.º 306/99, de 7 de Agosto.

O seu artigo 8.º atribui à IGAE, à DGFCQA e à DGP, afiscalização das disposições previstas no Regulamento emapreço.

As contra-ordenações e coimas aplicáveis são definidas noartigo 9.º, onde também é referido que é a IGAE a enti-dade competente para a instrução e investigação dos pro-cessos por contra-ordenações, sendo, posteriormente, osprocessos remetidos às entidades competentes para aaplicação das coimas, definidas no artigo 52.º do Decre-to-Lei n.º 28/84, de 20 de Janeiro, já atrás citado.

O artigo 10.º estipula que o produto das coimas é afectadodo seguinte modo:

a) 15% para a IGAE;b) 15% para a DGFCQA;c) 10% para a entidade que levantou o auto;d) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 62/91, de 1 de Fevereiro, actualizou aregulamentação sobre certas substâncias de efeito hormo-nal, revogando o Decreto-Lei n.º 367/88, de 15 de Outu-bro, e tendo sido alterado pelos Decretos-Lei n.º 150/99,de 7 de Maio, e n.º 232/99, de 24 de Junho.

Segundo o artigo 8.º, a fiscalização das normas deste di-ploma compete à Direcção-Geral da Pecuária, sem pre-juízo das competências atribuídas por lei à IGAE e aoDirecção-Geral de Fiscalização e Controlo da QualidadeAlimentar.

Os artigos 9.º, 11.º e 12.º definem as contra-ordenações erespectivas coimas.

A aplicação das coimas, segundo o artigo 13.º, compete àDGP.

O artigo 14.º define que a afectação do produto das coimasé feita do seguinte modo:

a) 30% para a DGP;b) 10% para a entidade que levantou o auto (DGP, ou

IGAE, ou DGFCQA);c) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 110/93, de 10 de Abril, transpôs para aordem jurídica interna directivas comunitárias sobre con-trolos veterinários e condições de polícia sanitária, relati-vos a produtos de origem animal.

O artigo 3.º deste decreto estabelece os montantes dascoimas por contra-ordenações, determinando o respectivoartigo 5.º que o produto das mesmas reverte:

a) Em 30% para a Direcção-Geral de Pecuária;b) Em 10% para a entidade autuante;c) Em 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.° 115/93, de 12 de Abril, estabelece nor-mas relativas a preparados para lactentes, leites de transi-ção e outros alimentos de complemento.

O artigo 13.° estabelece as contra-ordenações e respectivascoimas.

O produto da aplicação das mesmas reverte, segundo on.° 3 do artigo 14.°:

a) Em 20% para a entidade que levanta o auto;b) Em 20% para a entidade que aplica a coima;c) Em 60% para o Estado.

Segundo o n.° 1 do artigo 14.°, o processamento das con-tra-ordenações compete à Direcção-Geral de Saúde ou àInspecção-Geral das Actividades Económicas.

Segundo o n.° 2, tem competência para aplicação das coi-mas a entidade que tenha efectuado o processamento dascontra-ordenações.

O Decreto-Lei n.° 175/93, de 12 de Maio, transpõe para aordem jurídica interna a Directiva n.º 92/40/CEE, doConselho, de 19 de Maio, relativa às medidas contra agripe aviária.

Determina o artigo 6.° que o produto das coimas por con-tra-ordenação (cujos montantes são estabelecidos no arti-go 4.°) reverte:

a) Em 30% para a Direcção-Geral da Fiscalização eControlo da Qualidade Alimentar (DGFCQA);

b) Em 10% para a entidade autuante;c) Em 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.° 176/93, de 12 de Maio, transpõe para aordem jurídica interna a Directiva n.º 88/661/CEE, doConselho, de 19 de Dezembro, relativa às normas zootéc-nicas aplicáveis aos animais reprodutores da espécie suí-na.

O artigo 4.° determina quais as contra-ordenações puníveiscom coima e qual o seu montante.

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De acordo com o artigo 6.°, o produto das coimas constituireceita:

a) 30% do Instituto de Estruturas Agrárias e De-senvolvimento Rural;

b) 10% da entidade autuante;c) 60% do Estado.

O Decreto-Lei n.° 177/93, de 12 de Maio, transpõe para aordem jurídica interna a Directiva n.º 92/35/CEE, doConselho, de 29 de Abril, relativa às regras de controlo eàs medidas de luta contra a peste equina.

O artigo 3.° estabelece quais as contra-ordenações puníveiscom coima e respectivos montantes.

Determina o artigo 5.° que o produto das coimas reverte:

a) Em 30% para a Direcção-Geral da Fiscalização eControlo da Qualidade Alimentar;

b) Em 10% para a entidade autuante;c) Em 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.° 178/93, de 12 de Maio, transpõe para aordem jurídica interna a Directiva n.º 64/433/CEE, doConselho, de 26 de Junho, relativa às condições sanitáriasde produção de carnes frescas e sua colocação no merca-do.

O artigo 4.° estabelece quais as contra-ordenações puníveiscom coima e respectivos montantes.

De acordo com o artigo 6.°, o produto das coimas reverte:

a) Em 20% para a DGFCQA;b) Em 20% para a entidade autuante;c) Em 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.° 245/93, de 8 de Julho, transpõe para aordem jurídica interna a Directiva n.° 88/657/CEE, doConselho, de 14 de Dezembro (estabelece os requisitosrelativos à produção e ao comércio de carne picada, decarne em pedaços de menos de 100g e de preparados decarne).

O artigo 4.° determina os montantes das coimas por con-tra-ordenações, cujo produto, segundo o artigo 6.°, re-verte:

a) 30% para a DGFCQA;b) 10% para a entidade autuante;c) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.° 271/93, de 4 de Agosto, transpõe para odireito interno a Directiva n.° 92/66/CEE, do Conselho,de 14 de Julho, que estabelece medidas de luta contra adoença de Newcastle.

Estabelece o artigo 4.° quais as infracções que constituemcontra-ordenações e montantes das respectivas coimas.

Estas destinam-se, segundo o artigo 6.°:

a) Em 30% à DGFCQA ;b) Em 10% à entidade autuante;c) Em 60% ao Estado.

O Decreto-Lei n.° 340/93, de 30 de Setembro, transpõepara o direito interno a Directiva n.° 91/67/CEE, do Con-

selho, de 28 de Janeiro de 1992, relativa às condições depolícia sanitária que regem a introdução no mercado deanimais e produtos de aquicultura.

No artigo 4.° são definidas quais as infracções que consti-tuem contra-ordenações puníveis com coima e respecti-vos montantes.

Determina o artigo 6.° que o produto das coimas reverte:

a) Em 30% para a DGFCQA;b) Em 10% para a entidade autuante;c) Em 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.° 365/93, de 22 de Outubro, transpõe parao direito interno as Directivas n.° 85/73/CEE e88/409/CEE, do Conselho, de 24 de Janeiro e de 15 deJunho, respectivamente, relativas às regras de inspecçãosanitária aplicáveis à carne destinada ao mercado nacio-nal e às taxas a cobrar por essas inspecções e controlossanitários.

O artigo 8.° cria a taxa de sanidade animal, cujo produto,de acordo com o artigo 9.°, constitui receita própria daDGFCQA e das DRA.

O artigo 12.° estabelece as contra-ordenações puníveis comcoima, cujo produto reverte, segundo artigo 15.°:

a) Em 60% para o Estado;b) Em 20% para a DRA que instruir o respectivo pro-

cesso;c) Em 10% para a DGFCQA;d) Em 10% para a entidade que levantou o auto de no-

tícia.

A Portaria n.° 1 309/93, de 29 de Dezembro aprova o Re-gulamento das Modalidades de Aplicação e do Financia-mento das Acções de Inspecção das Carnes Frescas.

O Decreto-Lei n.° 378/93, de 5 de Novembro, estabelece oregime aplicável à concepção e fabrico de máquinas vi-sando a protecção da saúde e segurança dos utilizadores ede terceiros.

O artigo 11.° estabelece as contra-ordenações puníveis comcoima, cujo produto reverte:

a) Em 60% para o Estado;b) Em 20% para o serviço que levantou o auto;c) Em 10% para o serviço que aplicou a coima;d) Em 10% para o Instituto Português da Qualidade.

O Decreto-Lei n.° 383/93, de 18 de Novembro, transpõepara o direito interno a Directiva n.º 90/384/CEE, doConselho, de 20 de Junho, que estabelece os requisitos aque devem obedecer o fabrico, a comercialização e a co-locação em serviço dos instrumentos de pesagem de fun-cionamento não automático.

O artigo 10.° determina quais as contra-ordenações, puní-veis com coima, cujo produto reverte:

a) Em 60% para o Estado;b) Em 20% para a entidade autuante;c) Em 10% para a entidade que aplicou a coima;d) Em 10% para o IPQ.

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O Decreto-Lei n.° 92/94, de 7 de Abril, transpõe para aordem jurídica interna a Directiva n.° 92/117/CEE, doConselho, de 17 de Dezembro, relativa às medidas deprotecção contra zoonoses e certos agentes zoonóticos emanimais e produtos de origem animal.

O artigo 4.° estabelece as coimas por contra-ordenações,cujo produto, segundo o artigo 6.°, reverte:

a) Em 30% para a DGFCQA;b) Em 10% para a entidade que levantou o auto;c) Em 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.° 113/94, de 2 de Maio, transpõe para aordem jurídica interna uma Directiva da UE, relativa àsnormas mínimas de protecção de suínos.

Segundo o artigo 8.°, o produto das coimas reverte:

a) Em 20% para a DGFCQA;b) Em 20% para a entidade que levanta o auto;c) Em 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 153/94, de 28 de Maio, transpõe para aordem jurídica interna a Directiva da UE relativa à pro-tecção de animais durante o transporte.

A receita das coimas previstas no artigo 5.° reverte em:

a) 20% para a DGFCQA;b) 20% para a entidade que levantou o auto;c) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.° 191/94 transpõe para a ordem jurídicainterna uma Directiva da CE de 22 de Janeiro, que esta-belece medidas de luta contra a peste suína clássica.

Segundo o artigo 8.°, o produto das coimas por con-tra-ordenação reverte:

a) Em 20% para a DGFCQA;b) Em 10% para a entidade que levantou o auto;c) Em 10% para a entidade que instruiu o processo;d) Em 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 255/94, de 20 de Outubro, estabeleceregras relativas ao exercício da actividade suinícola atra-vés dos regimes extensivo e intensivo ao ar livre e da cri-ação e funcionamento de entrepostos comerciais de suí-nos.

Segundo o artigo 9.º, o produto das coimas reverte em:

a) 20% para a entidade que aplicou a coima;b) 10% para a entidade que levantou o auto;c) 10% para a entidade que instruiu o processo;d) 60% para o Estado.

De acordo com o artigo 8.º, a instrução dos processos decontra-ordenação é da competência da direcção regionalde agricultura da área em que foi cometida a infracção.

O Decreto-Lei n.º 284/94, de 11 de Novembro, transpôspara a ordem jurídica interna a Directiva n.º 91/414/CEE,do Conselho, de 15 de Julho, relativa à colocação dosprodutos fitofarmacêuticos no mercado, tendo revogadoalguns artigos do Decreto-Lei n.º 47 802, de 19 de Julhode 1967, os Decretos-Lei n.º 48 998, de 8 de Maio de

1969, n.º 575/70, de 23 de Novembro, n.º 302/77 en.º 303/77, ambos de 29 de Julho, n.º 293/88, de 24 deAgosto, e n.º 306/90, de 27 de Setembro, no referente aprodutos fitofarmacêuticos, a Portaria n.º 199/71, de 17de Abril, e o n.º 1.º da Portaria n.º 349/80, de 25 de Ju-nho, e tendo sido alterado pelo Decreto-Lei n.º 131/97, de30 de Maio.

O artigo 8.º tipifica as contra-ordenações e define que aDirecção-Geral de Protecção das Culturas (DGPC) é aentidade competente para aplicar as coimas.

O artigo 9.º estipula os montantes das coimas.O artigo 11.º atribui à DGPC a fiscalização do cumpri-

mento do disposto no presente diploma e respectiva re-gulamentação, sem prejuízo das competências legalmenteatribuídas a outras entidades.

O artigo 12.º procede à seguinte reversão do produto dascoimas:

a) 10% para a entidade que levantou o auto;b) 30% para a DGPC;c) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 49/97, de 28 de Fevereiro, atribuiu àDirecção-Geral de Fiscalização e Controlo da QualidadeAlimentar competências em matéria de aplicação de coi-mas e sanções acessórias.

O artigo 3.º prevê que o produto das coimas aplicadas aoabrigo do presente diploma tenha a seguinte reversão:

a) 10% para a entidade autuante;b) 10% para a entidade instrutora;c) 20% para a DGFCQA;d) 20% para o IRS;e) 40% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 163/97, de 27 de Junho, estabelece asnormas relativas ao registo, autorização para o exercíciode actividade, classificação e titulação das exploraçõessuinícolas e implantação e funcionamento dos entrepostoscomerciais e suínos.

De acordo com o artigo 11.º, as infracções às normas re-gulamentares referidas no artigo 10.º deste Decreto-Leiconstituem contra-ordenação, cujas coimas são aplicadaspelo Director Regional do Ambiente, pelo Delegado Re-gional de Saúde e pelo Director-Geral de Fiscalização eControle da Qualidade Alimentar.

Segundo o artigo 13.º a instrução dos processos de con-tra-ordenação é da competência da Direcção Regional deAgricultura da área em que foi cometida a infracção.

O produto das coimas reverte, de acordo com o artigo 14.º:

a) Em 20% para a entidade que aplicou a coima;b) Em 10% para a entidade que levantou o auto;c) Em 10% para a entidade que instruiu o processo;d) Em 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 184/97, de 26 de Julho, aprovou o regi-me jurídico da introdução no mercado, do fabrico, co-mercialização e da utilização dos medicamentos veteriná-rios, transpondo para a ordem jurídica nacional as Direc-tivas n.º 90/676/CEE, n.º 93/40/CEE e n.º 93/41/CEE,tendo revogado o Decreto-Lei n.º 387/87, de 28 de De-

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zembro e os artigos 99.º e 101.º do Decreto-Lein.º 48 547, de 27 de Agosto de 1968.

O artigo 78.º atribui competência ao INFARMED, à DGVe às DRA para assegurar o controlo e a fiscalização daobservância das normas constantes do presente diploma,sem prejuízo das atribuídas legalmente a outras entidades,designadamente à IGAE.

O artigo 79.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 81.º define que é o INFARMED e a DGV quemaplica as coimas, além de também lhes atribuir compe-tência para instruir os processos, bem como à DRA daárea em que foi praticada a infracção.

O produto das coimas reverte, segundo o artigo 82.º:

a) 10% para a entidade que levantou o auto;b) 10% para a entidade que instruiu o processo;c) 20% para a entidade que aplicou a coima;d) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 191/97, de 29 de Julho, estabeleceu asmedidas comunitárias mínimas de controlo de certas do-enças dos moluscos bivalves vivos.

O produto das coimas previstas neste diploma reverte:

a) Em 10% para a entidade que levantou o auto;b) Em 10% para a entidade que instruiu o processo;c) Em 20% para a Direcção-Geral de Fiscalização e

Controlo da Qualidade Alimentar;d) Em 20% para o Instituto de Reinserção Social;e) Em 40% para o Estado.

As entidades mencionadas nas alíneas a) e b) poderão ser aDirecção-Geral de Veterinária e as Direcções Regionaisde Agricultura.

O Decreto-Lei n.º 235/97, de 3 de Setembro, alterado peloDecreto-Lei n.º 68/99, de 11 de Março, transpôs para odireito interno a Directiva n.º 91/676/CEE, do Conselho,de 12 de Dezembro de 1991, relativa à protecção daságuas contra a poluição causada por nitratos de origemagrícola.

O artigo 10.º estipula: as contra-ordenações e respectivascoimas; a atribuição do processamento das con-tra-ordenações e aplicação das coimas às direcções regio-nais de agricultura; a distribuição do produto das coimas,como a seguir se descreve:

a) 60% para o Estado;b) 40% para a entidade que aplicou a coima.

O Decreto-Lei n.º 20/98, de 3 de Fevereiro, alterado peloDecreto-Lei n.º 253/98, de 11 de Agosto, definiu os ser-viços competentes para a decisão de aplicação de coimase sanções acessórias em processos de contra-ordenaçãoem matéria de legislação florestal.

O n.º 1 do artigo 1.º estipula que é ao Director-Geral dasFlorestas que compete aplicar as coimas e sanções aces-sórias previstas nos seguintes diplomas:

- Decreto-Lei n.º 139/88, de 22 de Abril (Estabeleceumedidas de ordenamento das áreas percorridas porincêndios florestais) - tipificação das con-

tra-ordenações e definição dos montantes das res-pectivas coimas no artigo 7.º e fiscalização do dis-posto neste diploma atribuída à DGF, conforme oartigo 8.º;

- Decreto-Lei n.º 173/88, de 17 de Maio (Estabeleceua proibição do corte prematuro de povoamentos flo-restais) - definição das contra-ordenações e das res-pectivas coimas no artigo 6.º e fiscalização, porparte da DGF, do disposto neste diploma no artigo7.º;

- Decreto-Lei n.º 174/88, de 17 de Maio (Estabeleceua obrigatoriedade de manifestar o corte ou arranquede árvores) - coimas e contra-ordenações no artigo8.º;

- Decreto-Lei n.º 175/88, de 17 de Maio (Estabeleceuo condicionamento da arborização com espécies flo-restais de rápido crescimento) - contra-ordenações erespectivas coimas no artigo 8.º e atribuição da fis-calização à DGF no artigo 9.º;

- Decreto-Lei n.º 394/88, de 8 de Novembro (Esta-beleceu o regime geral do arrendamento florestal) -contra-ordenação e coima no n.º 2 do artigo 6.º;

- Decreto-Lei n.º 74/89, de 3 de Março (Transmitiupara a Direcção-Geral das Florestas a gestão dospovoamentos florestais nos prédios nacionalizadosou expropriados no âmbito da reforma agrária) -contra-ordenação e coima respectiva no artigo 6.º eatribuição da fiscalização à DGF no artigo 7.º;

- Decreto-Lei n.º 423/89, de 4 de Dezembro (Regimede protecção do azevinho espontâneo) – con-tra-ordenações e respectivas coimas no artigo 3.º efiscalização atribuída à DGF e ao Instituto da Con-servação da Natureza, conforme o artigo 2.º;

- Decreto-Lei n.º 239/92, de 29 de Outubro (Estabe-leceu normas relativas às condições de comerciali-zação dos materiais florestais de reprodução) - atri-buição de fiscalização à DGF no artigo 3.º e con-tra-ordenações e respectivas coimas no artigo 4.º.

O n.º 2 do mesmo artigo atribui a competência de aplicaçãode coimas ao Director-Geral das Florestas, ou ao presi-dente da câmara municipal da área onde for praticada ainfracção, ou ainda ao comandante da GNR nos casosprevistos no Decreto-Lei n.º 334/90, de 29 de Outubro(actualizou o valor máximo das coimas fixadas na Lein.º 19/86 e estabeleceu uma outra em relação aos produ-tos sobrantes do corte de arvoredo) - tipificação das con-tra-ordenações e respectivas coimas no n.º 3 do artigo 1.ºe no artigo 2.º.

Se, contudo, as infracções às normas constantes dos diplo-mas enunciados nos dois parágrafos anteriores forempraticadas nas áreas abrangidas pelo Sistema Nacional deÁreas Protegidas, então compete ao presidente do Insti-tuto da Conservação da Natureza a aplicação das coimas,conforme estipula o n.º 3 do artigo 1.º do presente De-creto-Lei.

A instrução dos processos por contra-ordenações, previstasnos diplomas legais referidos nos n.os 1 e 2 do artigo 1.º,compete às direcções regionais de agricultura, sempreque as entidades autuantes não forem os órgãos e agentesdas câmaras municipais competentes ou a GNR, confor-

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me é definido no n.º 1 do artigo 2.º do mesmo Decre-to-Lei.

Competirá ao ICN a instrução de processos por con-tra-ordenações previstas no n.º 3 do artigo 1.º, segundoestipula o n.º 2 do artigo 2.º.

O artigo 3.º refere que o produto das coimas será distribuí-do da seguinte forma:

a) 60% para o Estado;b) 20% para a DGF ou, nos casos previstos no n.º 2 do

artigo 2.º, para o ICN;c) 10% para a entidade instrutora;d) 10% para a entidade autuante.

O Decreto-Lei n.º 46/98, de 3 de Março, transpõe para oordem jurídica nacional a Directiva n.º 94/28/CE, doConselho, de 23 de Junho de 1994, que fixa os princípiosrelativos às condições zootécnicas e genealógicas aplicá-veis às importações de animais, sémen, óvulos e embriõesprovenientes de países terceiros e altera a Portarian.º 1 055/89, de 6 de Dezembro, no que diz respeito aosanimais da espécie bovina reprodutores de raça pura.

O artigo 4.º determina quais as infracções passíveis decontra-ordenação punível com coimas e montantes destas.De acordo com o n.º 1 do artigo 6.º, a aplicação das coi-mas e sanções acessórias compete ao presidente do INIA,na área zootécnica, e ao director-geral de Veterinária, nasáreas sanitária, hígio-sanitária e veterinária. Segundo on.º 3 do mesmo artigo, a afectação do produto das coimascobradas em aplicação do artigo 4.º far-se-á da seguinteforma:

a) Em 10% para a entidade que levantou o auto;b) Em 10% para a entidade que instruiu o processo;c) Em 20% para a entidade que aplicou a coima;d) Em 60% para os cofres do Estado;

O Decreto-Lei n.º 67/98, de 18 de Março, estabeleceu asnormas gerais de higiene a que devem estar sujeitos osgéneros alimentícios, bem como as modalidades de veri-ficação do cumprimentos dessas normas, tendo sido recti-ficado pela Declaração de Rectificação n.º 9-C/98, de 30de Abril, e sido alterado pelo Decreto-Lei n.º 425/99, de21 de Outubro.

O artigo 7.º atribui a competência pela fiscalização dodisposto no presente diploma à DGFCQA, sem prejuízodas competências próprias das autoridades de saúde.

O artigo 8.º tipifica as contra-ordenações e define o mon-tante das respectivas coimas.

O artigo 13.º estipula que a afectação do produto das coi-mas far-se-á da seguinte forma:

a) 10% para a entidade autuante;b) 10% para a entidade instrutora;c) 20% para a DGFCQA;d) 20% para o IRS;e) 40% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 94/98, de 15 de Abril, adoptou as nor-mas técnicas de execução referentes à colocação dos pro-dutos fitofarmacêuticos no mercado, tendo revogado aPortaria n.º 563/95, de 12 de Junho, e sido alterado pelos

Decretos-Lei n.º 341/98, de 4 de Novembro, n.º 377/99,de 21 de Setembro, e n.º 22/2001, de 30 de Janeiro (oqual foi rectificado pela Declaração de Rectificaçãon.º 4-D/2001, de 28 de Fevereiro).

O artigo 44.º tipifica uma contra-ordenação que será punidanos termos previstos no Decreto-Lei n.º 284/94, de 11 deNovembro.

O Decreto-Lei n.º 141/98, de 16 de Maio, transpôs para oordenamento jurídico interno a Directiva n.º 93/120/CEE,do Conselho, de 22 de Dezembro, que alterou a Directivan.º 90/539/CEE, do Conselho, de 15 de Outubro, relativaàs condições de polícia sanitária que regem o comérciointracomunitário e as importações provenientes de paísesterceiros de aves de capoeira e ovos de incubação, tendorevogado o Decreto-Lei n.º 227/92, de 21 de Outubro, eas Portarias n.º 231/93, de 27 de Fevereiro, e n.º 640/93,de 5 de Julho.

O artigo 4.º atribui a fiscalização do cumprimento dasnormas constantes do presente diploma e suas disposiçõesregulamentares à DGV e às DRA, sem prejuízo de com-petências legalmente atribuídas a outras entidades.

O artigo 5.º tipifica as contra-ordenações e define os mon-tantes das respectivas coimas.

O artigo 7.º atribui a competência pela aplicação das coi-mas à DGV e pela instrução processual das con-tra-ordenações à DRA da área onde foi praticada a in-fracção, procedendo, também, à afectação do produto dascoimas cobradas da seguinte forma:

a) 10% para a entidade que levantou o auto;b) 10% para a entidade que instruiu o processo;c) 20% para a entidade que aplicou a coima;d) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 157/98, de 9 de Junho, estabeleceu adisciplina das trocas intracomunitárias de animais das es-pécies bovina e suína, tendo revogado o Decreto-Lein.º 80/90, de 12 de Março, e as Portarias n.º 467/90, de22 de Junho, n.º 728/90, de 22 de Agosto, n.º 160/91, de25 de Fevereiro, n.º 720/91, de 23 de Julho, n.º 463/94,de 30 de Junho, n.º 119/96, de 16 de Abril, e n.º 559/97,de 25 de Julho, e tendo sido alterado pelo Decreto-Lein.º 378/99, de 21 de Setembro.

O artigo 4.º atribui a competência pela fiscalização documprimento das normas constantes do presente diplomae suas disposições regulamentares à DGV e às DRA, semprejuízo das competências legalmente atribuídas a outrasentidades, designadamente à IGAE.

O artigo 5.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 7.º define que a aplicação das coimas cabe à DGVe a instrução dos processos de contra-ordenação à DRAda área onde foi praticada a infracção, ao mesmo tempoque afecta o produto das coimas cobradas do seguintemodo:

a) 10% para a entidade que levantou o auto;b) 10% para a entidade que instruiu o processo;c) 20% para a entidade que aplicou a coima;d) 60% para o Estado.

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O Decreto-Lei n.º 168/98, de 25 de Junho, estabeleceu oregime de classificação de carcaças de bovinos, ovinos esuínos, tendo revogado algumas normas das Portariasn.º 558/81, de 4 de Julho, e n.º 129/80, de 25 de Março(alterada pela Portaria n.º 607/80, de 13 de Setembro), asPortarias n.º 764/83, de 15 de Julho (no que se refere àclassificação de carcaças), n.º 8/84, de 5 de Janeiro, en.º 727/89, de 25 de Agosto, e o Decreto-Lei n.º 304/85,de 29 de Julho.

O artigo 10.º atribui a competência pela fiscalização daobservância das normas constantes do presente diploma àDGV e às DRA.

O artigo 11.º tipifica as contra-ordenações e define osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 13.º define que a aplicação das coimas compete àDGV e a instrução dos processos à DRA da área em quefoi praticada a infracção.

O artigo 14.º afecta o produto das coimas da seguinte for-ma:

a) 20% para a DGV;b) 10% para a entidade que levantou o auto;c) 10% para a entidade que instruiu o processo;d) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 179/98, de 3 de Julho, aprovou as medi-das de luta contra a peripneumonia contagiosa dos bovi-nos, tendo revogado o Decreto-Lei n.º 138/95, de 14 deJunho, e a Portaria n.º 918/95, de 19 de Julho.

O artigo 2.º atribui à DGV, entre outras competências, afaculdade de fiscalizar o cumprimento do Programa deErradicação da Peripneumonia Contagiosa dos Bovinos(PEPCB).

O artigo 5.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 7.º atribui a instrução processual das con-tra-ordenações à DRA da área onde foi cometida a in-fracção, definindo, também, que a aplicação das coimascabe à DGV.

O artigo 8.º afecta o produto das coimas cobradas da se-guinte forma:

a) 20% para a entidade que aplicou a coima;b) 10% para a entidade que levantou o auto;c) 10% para a entidade que instruiu o processo;d) 60% para o Estado.

O n.º 5 do Despacho Normativo n.º 53/98, de 4 de Agosto,define que o incumprimento das normas estipuladas rela-tivamente à qualidade das frutas e produtos hortícolasconstitui contra-ordenação prevista e punida nos termosdo Decreto-Lei n.º 28/84, de 20 de Janeiro, alterado pelosDecretos-Lei n.º 347/89, de 12 de Outubro, n.º 6/95, de17 de Janeiro, n.º 162/99, de 13 de Maio, e n.º 143/2001,de 26 de Abril.

O Decreto-Lei n.º 365/98, de 21 de Novembro, transpôspara a ordem jurídica nacional a Directiva n.º 96/77/CE,da Comissão, de 2 de Dezembro de 1996, que estabele-ceu os critérios de pureza específicos dos aditivos ali-mentares, com excepção dos corantes e dos edulcorantes,tendo revogado a quase totalidade da Portaria n.º 27/90,

de 12 de Janeiro, e sido alterado pelo Decreto-Lein.º 38/2000, de 14 de Março.

O artigo 3.º tipifica as contra-ordenações, às quais se aplicao regime do Decreto-Lei n.º 28/84, de 20 de Janeiro, e,supletivamente, o regime constante do Decreto-Lein.º 433/82, de 27 de Outubro, com as alterações posterio-res, estipulando, também, os montantes das respectivascoimas.

O artigo 4.º atribui a competência pela aplicação das coi-mas à DGFCQA.

O Decreto-Lei n.º 377/98, de 25 de Novembro, aprovoumedidas complementares de luta contra a encefalopatiaespongiforme bovina (BSE) no domínio da alimentaçãoanimal, tendo sido alterado pelo Decreto-Lein.º 134/2000, de 13 de Julho.

O artigo 13.º estipula que a competência pela fiscalização econtrolo do disposto no presente diploma cabe à IGAE, àDGV e às DRA.

O artigo 14.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 16.º atribui a competência pela aplicação dascoimas à DGV e pela instrução processual à DRA da áreaonde foi praticada a infracção, definindo, também, que aafectação do produto das coimas cobradas far-se-á do se-guinte modo:

a) 10% para a entidade que levantou o auto;b) 10% para a entidade que instruiu o processo;c) 20% para a entidade que aplicou a coima;d) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 387/98, de 4 de Dezembro, restringiu autilização de produtos de origem bovina e caprina na ali-mentação humana e animal, e aplicou a Decisãon.º 97/534/CE, de 30 de Junho de 1997, tendo revogadoparcialmente o Decreto-Lei n.º 32-A/97, de 28 de Janeiro,e tendo sido alterado pelo Decreto-Lei n.º 288/99, de 28de Julho (o qual foi alterado pelo Decreto-Lein.º 211/2000, de 2 de Setembro).

O artigo 7.º atribui a competência pela fiscalização documprimento do disposto no presente diploma à DGV, àDGFCQA e à DGS, sem prejuízo da competência atri-buída por lei a outras entidades.

O artigo 8.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 10.º define que a instrução processual das con-tra-ordenações e a aplicação das coimas cabem à DGV, àDGFCDQA e à DGS, em conformidade com a respectivacompetência fiscalizadora, estabelecendo, também, que oproduto das coimas constitui receita das seguintes entida-des:

a) 40% para a DGV, DGFCQA e DGS, consoante asrespectivas áreas de fiscalização;

b) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 393-B/98, de 4 de Dezembro, adoptoumedidas de emergência relativas à encefalopatia espongi-forme dos bovinos (EEB) proibindo a utilização na ali-mentação animal de proteínas e gorduras obtidas a partirde tecidos de mamíferos e determinando a destruição dasrespectivas existências constatadas à data da entrada em

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vigor do diploma, tendo sido rectificado pela Declaraçãode Rectificação n.º 22-I/98, de 31 de Dezembro, e sidoalterado pelos Decretos-Lei n.º 288/99, de 28 de Julho,n.º 61/2001, de 19 de Fevereiro, e n.º 211/2000, de 2 deSetembro (o qual também revogou o artigo 2.º do Decre-to-Lei n.º 288/99).

O artigo 8.º atribui a competência pela fiscalização dodisposto no presente diploma à DGV, à DGFCQA, àsDRA e à IGAE, no âmbito das respectivas competências,sem prejuízo das atribuídas por lei a outras entidades.

O artigo 9.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 11.º atribui a instrução dos processos à DGV, àDGFCQA, às DRA e à IGAE, de acordo com a respectivacompetência fiscalizadora, sem prejuízo da competênciaatribuída por lei a outras entidades, define que é o direc-tor-geral da Veterinária que aplica as coimas e determinaque o produto das mesmas constitui receita das seguintesentidades:

a) 20% para a entidade fiscalizadora que levantar osautos e proceder à instrução;

b) 20% para a DGV;c) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto Regulamentar n.º 30/98 de 23 de Dezembro,estabeleceu a reclassificação da Reserva Natural dasBerlengas, tendo sido alterado pelo Decreto Regulamen-tar n.º 32/99, de 20 de Dezembro.

O artigo 12.º tipifica as contra-ordenações, estipula osmontantes das respectivas coimas e define as competên-cias para punir e processar as contra-ordenações.

Ainda segundo o mesmo artigo, o qual remete para outrosdiplomas, quando se trate de infracções cometidas na ac-tividade da caça o processamento das contra-ordenaçõese a aplicação das coimas competem à DGF e ao ICN,sendo o produto das coimas distribuído do seguintemodo:

a) 50% para a DGF;b) 50% para o ICN.

O Decreto-Lei n.º 14/99, de 12 de Janeiro, actualizou onovo regime fitossanitário, que cria e define as medidasde protecção fitossanitária destinadas a evitar a introdu-ção e dispersão no território nacional e comunitário, in-cluindo nas zonas protegidas, de organismos prejudiciaisaos vegetais e produtos vegetais, qualquer que seja a suaorigem ou proveniência e transpôs para a ordem jurídicainterna as disposições constantes das Directivas da Co-missão n.º 98/1/CE e n.º 98/2/CE, de 8 de Janeiro, en.º 98/17/CE, de 11 de Março, que alteram certos anexosda Directiva do Conselho n.º 77/93/CEE, de 21 de De-zembro de 1976, tendo revogado o Decreto-Lein.º 154/94, de 28 de Maio, e as Portarias n.º 870/90, de20 de Setembro, n.º 883/90, de 21 de Setembro,n.º 344/94, de 1 de Junho, n.º 731/94, de 12 de Agosto,n.º 690/95, de 30 de Junho, n.º 1024/95, de 21 de Agosto,n.º 88/96, de 21 de Março, n.º 212/96, de 12 de Junho,n.º 507/96, de 25 de Setembro, n.º 138/97, de 26 de Feve-reiro, n.º 167/97, de 7 de Março, n.º 172/97, de 10 deMarço, e n.º 412/97, de 23 de Julho, e tendo sido alterado

pelos Decretos-Lei n.º 517/99, de 4 de Dezembro (trans-pôs para a ordem jurídica interna as Directivas da Comis-são n.º 98/22/CE, de 15 de Abril, e n.º 98/100/CE, de 21de Dezembro, que alteram a Directiva da Comissãon.º 92/76/CEE, de 6 de Outubro, que reconhece zonasprotegidas na Comunidade expostas a riscos fitossanitári-os específicos, e ainda a Directiva n.º 1999/53/CE, de 26de Maio, que altera as Directivas n.º 77/93/CEE e98/2/CE), n.º 63/2000, de 19 de Abril, e n.º 160/2000, de27 de Julho.

O artigo 2.º atribui à Direcção-Geral de Protecção dasCulturas (DGPC) a competência pela aplicação e controlodo disposto no presente diploma e legislação comple-mentar, em articulação com as DRA e a DGF, nos termosprevistos por lei.

O artigo 29.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 31.º atribui a competência pela instrução proces-sual das contra-ordenações à DRA da região em cuja áreafoi praticada a infracção e à DGPC ou à DGF a aplicaçãodas respectivas coimas, consoante se trate de matériaagrícola ou florestal, respectivamente.

O artigo 32.º define que o produto das coimas reverte:

a) Em 20% para a DGPC ou, tratando-se de matériaflorestal, para a DGF;

b) Em 20% para as DRA;c) O restante para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 289/99, de 29 de Julho, transpôs a Di-rectiva n.º 96/51/CE, do conselho, de 23 de Julho, com asalterações que lhe foram introduzidas pelas Directivasn.º 96/25/CE, do Conselho, de 29 de Abril, n.º 98/92/CE,do Conselho, de 14 de Dezembro, e n.º 1999/20/CE, doConselho, de 22 de Março, que estabeleceu os princípiosrelativos à aprovação, colocação em circulação e utiliza-ção de aditivos nos alimentos para animais, tendo revo-gado os Decretos-Lei n.º 440/89, de 27 de Dezembro,n.º 219/96, de 22 de Novembro, e n.º 389/98, de 4 de De-zembro, e as Portarias n.º 1103/89, de 27 de Dezembro,n.º 475/90, de 27 de Junho, n.º 1205-A/90, de 14 de De-zembro, n.º 763/91, de 5 de Agosto, n.º 1197/91, de 18 deDezembro, n.º 251/92, de 26 de Março, n.º 488/94, de 4de Julho, n.º 22/96, de 3 de Fevereiro, n.º 245/97, de 11de Abril, e n.º 290/97, de 2 de Maio.

O artigo 39.º define que a fiscalização e controlo oficial dodisposto no presente diploma cabe à DGV e ao Laborató-rio Nacional de Investigação Veterinária.

O artigo 40.º tipifica as contra-ordenações e define osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 42.º define que a aplicação das coimas compete àDGV, assim como a instrução do respectivo processo, aomesmo tempo que afecta o produto das coimas cobradasem aplicação do presente diploma da seguinte forma:

a) 10% para a entidade que levantou o auto;b) 10% para a entidade que instruiu o processo;c) 20% para a entidade que aplicou a coima;d) 60% para os cofres do Estado.

A Lei n.º 173/99, de 21 de Setembro, aprovou a Lei deBases Gerais da Caça, tendo revogado a Lei n.º 30/86, de

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27 de Agosto, e o Decreto-Lei n.º 136/96, de 14 deAgosto.

O artigo 34.º tipifica as contra-ordenações e define osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 41.º estipula que constituem receitas do Estado oproduto das coimas por infracção das disposições da pre-sente lei e dos seus regulamentos.

No entanto, o artigo 144.º do Decreto-Lei n.º 227-B/2000,de 15 de Setembro (regulamentou a Lei n.º 173/99), de-termina que para fazer face aos encargos e despesas re-sultantes da execução dos dois diplomas em apreço, sãoatribuídas à DGF e às DRA’s as receitas previstas no ar-tigo 41.º da referida lei, de acordo com portaria do Mi-nistro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e dasPescas, excepto quando a aplicação da coima por infrac-ção à Lei da Caça pertença em primeira instância às enti-dades judiciais, caso em que lhes pertence a respectivareceita.

O Decreto-Lei n.º 37/2000, de 14 de Março, estabeleceu oregime jurídico da actividade apícola, relativa à detenção,criação ou exploração de abelhas da espécie Apis mellife-ra.

O artigo 7.º atribui a competência pela fiscalização documprimento das normas constantes do presente diplomaà DGV e às DRA, sem prejuízo das competências legaisatribuídas a outras entidades.

O artigo 8.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 10.º atribui a competência pela instrução dos pro-cessos contra-ordenacionais às DRA e pela aplicação dascoimas à DGV.

O artigo 11.º define que o produto das coimas é receita dosseguintes organismos:

a) 10% para a entidade autuante;b) 10% para a entidade que instruiu o processo;c) 20% para a entidade que aplicou a coima;d) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 64/2000, de 22 de Abril, transpôs para aordem jurídica interna a Directiva n.º 98/58/CE, do Con-selho, de 20 de Julho, que estabeleceu as normas mínimasrelativas à protecção dos animais nas explorações pecuá-rias, tendo sido rectificado pela Declaração de Rectifica-ção n.º 6-B/2000, de 31 de Maio.

O artigo 7.º atribui a competência pela fiscalização documprimento das normas constantes do presente diplomaà DGV e às DRA, sem prejuízo das competências legal-mente atribuídas a outras entidades.

O artigo 8.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 10.º define que a competência pela instrução pro-cessual das contra-ordenações cabe às DRA e pela apli-cação das coimas à DGV, estipulando, também, que aafectação do produto das coimas é feita da seguinte ma-neira:

a) 10% para a entidade que levantou o auto;b) 20% para a entidade que instruiu o processo;c) 10% para a entidade que aplicou a coima;d) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 74/2000, de 6 de Maio, criou normassanitárias para defesa contra as doenças das abelhas daespécie Apis mellifera.

O artigo 7.º atribui a competência pela fiscalização documprimento das normas constantes do presente diplomae respectivos anexos à DGV e às DRA, sem prejuízo dascompetências legalmente atribuídas a outras entidades,designadamente aos serviços competentes do Ministériodo Ambiente e do Ordenamento do Território, quando afiscalização for efectuada no interior de áreas classifica-das.

O artigo 8.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 10.º define que a competência pela instrução pro-cessual das contra-ordenações cabe às DRA e pela apli-cação das coimas à DGV.

O artigo 11.º estipula que a afectação do produto das coi-mas é feita da seguinte maneira:

a) 10% para a entidade autuante;b) 10% para a entidade instrutora;c) 20% para a entidade que aplica a coima;d) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 111/2000, de 4 de Julho, regulamentou aLei n.º 134/99, de 28 de Agosto, no tocante à prevenção eà proibição das discriminações no exercício de direitospor motivos baseados na raça, cor, nacionalidade ou ori-gem étnica.

O artigo 3.º tipifica as contra-ordenações e define os mon-tantes das respectivas coimas.

O artigo 6.º regula a instrução do processo de con-tra-ordenação, a qual é da competência da inspec-ção-geral cujas atribuições incidam sobre a matéria ob-jecto de infracção.

O artigo 7.º estipula que a entidade competente para aaplicação das coimas é o alto-comissário para a Imigra-ção e Minorias Étnicas.

O artigo 8.º procede à afectação do produto das coimas doseguinte modo:

a) 60% para o Estado;b) 10% para o Gabinete do Alto-Comissário para a

Imigração e Minorias Étnicas;c) 30% para a entidade administrativa que instruiu o

processo de contra-ordenação.

O Decreto-Lei n.º 147/2000, de 18 de Julho, estabeleceu onovo regime dos limites máximos de produtos fitofarma-cêuticos permitidos nos produtos agrícolas alimentaresdestinados à alimentação humana ou, ainda que ocasio-nalmente, à alimentação animal, transpondo a Directivan.º 97/41/CE, do Conselho, de 25 de Junho, e da Directi-va n.º 1999/65/CE, da Comissão, de 24 de Junho, tendorevogado o Decreto-Lei n.º 160/90, de 18 de Maio.

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O artigo 12.º tipifica a contra-ordenação e define a suapunição, atribui as competências pela instrução processu-al à DGPC e à DGFCQA e pela aplicação das coimas àDGFCQA e define que o produto das coimas tem a se-guinte reversão:

a) 20% para a entidade instrutora;b) 20% para a entidade que aplica a coima;c) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 210/2000, de 2 de Setembro, transpôspara a ordem jurídica nacional a Directiva n.º 97/78/CE,do Conselho, de 18 de Dezembro, que fixou os princípiosrelativos à organização dos controlos veterinários dosprodutos provenientes de países terceiros introduzidos noterritório comunitário, tendo revogado os Decretos-Lein.º 111/93, de 10 de Abril, e n.º 60/96, de 23 de Maio, e aPortaria n.º 774/93, de 3 de Setembro.

O artigo 3.º atribui a competência pela fiscalização documprimento das normas constantes do presente diplomaà DGV e às DRA, sem prejuízo das competências atri-buídas por lei a outras entidades.

O artigo 23.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 25.º define que as competências pela instruçãoprocessual das contra-ordenações é da IGAE e pela apli-cação das coimas é do director-geral de Veterinária.

O artigo 26.º procede à seguinte afectação do produto dascoimas cobradas:

a) 10% para a DGV;b) 10% para a entidade que levantou o auto;c) 20% para a entidade que instruiu o processo;d) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 227-B/2000, de 15 de Setembro, regula-mentou a Lei n.º 173/99, de 21 de Setembro – Lei de Ba-ses Gerais da Caça, tendo revogado todas as normas le-gais que contrariem o presente diploma, designadamenteo Decreto-Lei n.º 136/96, de 14 de Agosto.

O artigo 128.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 130.º determina que a afectação do produto dascoimas aplicadas reverte do seguinte modo:

a) 60% para o Estado;b) 10% para a entidade autuante;c) 20% para a entidade que instrui o processo;d) 10% para a entidade que aplica a coima.

O artigo 131.º define que a instrução processual compete àsDRA’s, nos termos da lei, ao ICN nas áreas classificadase à Direcção-Geral do Turismo quando os processos se-jam relativos ao não cumprimento das regras previstas noartigo 30.º para as zonas de caça turísticas.

O mesmo artigo também estipula que a competência paraaplicação das coimas é do director-geral das Florestas, nocaso de contra-ordenações de caça, do presidente do ICN,no caso de áreas classificadas, e do director-geral do Tu-rismo, no caso de ser a DGT a instruir os processos decontra-ordenação.

O artigo 142.º determina que o policiamento e fiscalizaçãoda caça competem ao Corpo Nacional da Guarda Flores-tal, à GNR, à PSP, aos guardas florestais auxiliares, à po-lícia marítima, à polícia municipal e aos vigilantes danatureza, nos termos das suas competências, bem como àsautoridades a quem venham a ser atribuídas essas com-petências.

O Decreto-Lei n.º 237/2000, de 26 de Setembro, transpôspara a ordem jurídica interna a Directiva n.º 98/56/CE, doConselho, de 20 de Julho, relativa à produção e comerci-alização de materiais de propagação de plantas ornamen-tais, tendo revogado a alínea c) do n.º 1 do artigo 2.º doDecreto-Lei n.º 277/91, de 8 de Agosto, a Portarian.º 105/96, de 8 de Abril, e o Despacho Normativon.º 17/96, de 24 de Abril.

O artigo 3.º define que a DGPC é o organismo responsávelpelo controlo oficial dos materiais de propagação, com-petindo-lhe velar pelo efectivo cumprimento das disposi-ções legais aplicáveis, sendo as DRA’s e os serviçoscompetentes nestas matérias das Regiões Autónomas asentidades competentes, na sua área geográfica, para exe-cutar as acções de controlo oficial da produção e comer-cialização dos referidos materiais, além de outras entida-des colectivas, públicas ou privadas, que a DGPC autori-ze para tal.

O artigo 21.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 23.º determina que a aplicação das coimas cabe aodirector-geral de Protecção das Culturas, a instrução pro-cessual às DRA’s e que a afectação do produto das coi-mas é feita da seguinte forma:

a) 10% para a entidade que levantou o auto;b) 10% para a entidade que instruiu o processo;c) 20% para a entidade que aplicou a coima;d) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 238/2000, de 26 de Setembro, definiu ecaracterizou a aguardente de medronho e estabeleceu asregras relativas ao seu acondicionamento e rotulagem.

O artigo 9.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 11.º atribui a competência pela fiscalização documprimento das regras previstas no presente diploma àDGFCQA, sem prejuízo das competências atribuídas aoutras entidades, pela instrução processual à entidade fis-calizadora que levantar o auto de notícia e pela aplicaçãodas coimas ao director-geral de Fiscalização e Controloda Qualidade Alimentar, e determina que a afectação doproduto das coimas se faz da seguinte forma:

a) 20% para a entidade que levantou o auto e instruiuo processo;

b) 20% para a entidade que aplicou a coima;c) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 245/2000, de 29 de Setembro, regulou aautorização de introdução no mercado, o fabrico, a im-portação e exportação, a distribuição, a cedência a títulogratuito, a detenção ou posse e a utilização de medica-mentos veterinários imunológicos e transpôs para a or-dem jurídica nacional disposições das Directivas

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n.º 91/412/CEE, de 23 de Julho, n.º 90/676/CEE, de 13de Dezembro, n.º 93/40/CEE e n.º 93/41/CEE, ambas de14 de Junho, tendo revogado o Decreto-Lei n.º 289/94, de14 de Novembro, e a Portaria n.º 488/95, de 22 de Maio.

O artigo 77.º atribui a competência pela fiscalização daobservância das normas constantes do presente diploma eda respectiva regulamentação à DGV e às DRA, dentrodo âmbito das respectivas competências, sem prejuízo deoutras legalmente atribuídas a outras entidades.

O artigo 78.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 80.º define que é o director-geral de Veterinária aentidade competente para a aplicação das coimas e que éa DRA da área em que foi praticada a infracção a entida-de competente para instruir o respectivo processo.

O artigo 81.º determina que a afectação do produto dascoimas é feita do seguinte modo:

a) 10% para a entidade que levantou o auto;b) 10% para a entidade que instruiu o processo;c) 20% para a entidade que aplicou a coima;d) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 246/2000, de 29 de Setembro, definiu oquadro legal do exercício da pesca marítima dirigida aespécies animais e vegetais com fins lúdicos, tendo revo-gado as disposições do Decreto n.º 45 116, de 6 de Julhode 1963, que contrariem o disposto no presente diploma,e bem assim a alínea a) do n.º 1 do artigo 4.º do Decre-to-Lei n.º 304/87, de 4 de Agosto.

O artigo 13.º atribui a fiscalização das actividades previstasno presente diploma e respectiva legislação complemen-tar aos órgãos e serviços dos Ministérios da Defesa Naci-onal, da Administração Interna, das Finanças, da Econo-mia, da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e dasPescas e do Ambiente e do Ordenamento do Território,no âmbito das competências que lhes estejam legalmenteconferidas, os quais remeterão o respectivo auto de notí-cia às entidades competentes para investigação e instru-ção dos processos, no caso de tal competência não lhesestar atribuída.

O artigo 14.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 16.º, além de reforçar a parte final do artigo 13.º,também define que a investigação e instrução dos proces-sos por infracção autuada por unidades navais de fiscali-zação marítima, compete à capitania do porto de registoou à capitania do porto em cuja área de jurisdição o factoilícito se verificou, ou à capitania do primeiro porto emque a embarcação der entrada.

O artigo 17.º determina que a aplicação das coimas previs-tas neste diploma que digam respeito a infracções come-tidas em águas sob soberania e jurisdição nacionais com-pete ao capitão do porto da capitania em cuja área ocor-reu o facto ilícito, ou ao capitão do porto de registo daembarcação, ou do primeiro porto em que esta entrar,consoante o que tiver procedido à instrução do respectivoprocesso de contra-ordenação, sendo que nos restantescasos, a referida incumbência é do director-geral das Pes-cas.

O artigo 18.º estipula que o produto das coimas tem a se-guinte reversão:

a) 20% para a entidade que levantar o auto e instruir oprocesso;

b) 20% para a entidade que aplicar a coima;c) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 268/2000, de 24 de Outubro, estabeleceuo regime geral do Catálogo Nacional de Variedades deEspécies Agrícolas e Hortícolas e os princípios e condi-ções da certificação e comercialização dessas variedades,incluindo as geneticamente modificadas e os recursos ge-néticos de reconhecido interesse e transpôs para o orde-namento jurídico nacional as Directivas do Conselhon.º 98/95/CE e n.º 98/96/CE, de 14 de Dezembro, tendorevogado os Decretos-Lei n.º 301/91, de 16 de Agosto, en.º 311/88, de 7 de Setembro.

O artigo 18.º tipificou as contra-ordenações e definiu osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 20.º estabeleceu que a aplicação das coimas com-pete ao director-geral da Protecção das Culturas, cabendoà mesma entidade a instrução do competente processo edefinindo, também, que a afectação do produto das coi-mas far-se-á da seguinte forma:

a) 20% para a entidade que levantou o auto;b) 20% para a DGPC;c) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 323-F/2000, de 20 de Dezembro, esta-beleceu os princípios e as regras gerais a que deve obede-cer a rotulagem da carne de bovino e dos produtos à basede carne de bovino, tendo revogado o Despacho Norma-tivo n.º 40/97, de 31 de Julho.

O artigo 13.º atribui a competência pela fiscalização documprimento das normas do presente diploma àDGFCQA, à DGV e às DRA, sem prejuízo das compe-tências legalmente atribuídas a outras entidades.

O artigo 15.º tipifica as contra-ordenações e estabelece osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 18.º define que a aplicação das coimas cabe àDGFCQA e a instrução processual das contra-ordenaçõesà entidade que levantar o auto de notícia, determinandotambém que a afectação do produto das coimas cobradasse fará do seguinte modo:

a) 20% para a entidade que levantou o auto e instruiuo processo;

b) 20% para a entidade que aplicou a coima;c) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 20/2001, de 30 de Janeiro, transpôs paraa ordem jurídica nacional a Directiva n.º 1999/89/CE, doConselho, de 15 de Novembro, que alterou a Directivan.º 91/494/CEE, do Conselho, de 26 de Junho, relativa àscondições de polícia sanitária que regem o comércio in-tracomunitário e as importações provenientes de paísesterceiros de carnes frescas de aves de capoeira, tendo re-vogado o Decreto-Lei n.º 112/93, de 10 de Abril, e asPortarias n.º 323/94, de 26 de Maio, e n.º 1058/95, de 29de Agosto.

O artigo 11.º tipifica as contra-ordenações e define osmontantes das respectivas coimas.

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O artigo 13.º atribui a competência pela instrução dos pro-cessos de contra-ordenação à DRA da área onde foi co-metida a infracção e pela aplicação das coimas ao direc-tor-geral de Veterinária.

O artigo 14.º determina que a afectação do produto dascoimas far-se-á da seguinte forma:

a) 10% para a entidade que levantou o auto;b) 20% para a entidade que instruiu o processo;c) 10% para a DGV;d) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 21/2001, de 30 de Janeiro, aprovou alista de limites máximos de resíduos de produtos fitofar-macêuticos permitidos no interior e à superfície de cere-ais, frutos e hortícolas, transpondo as Directivasn.º 1999/71/CE, da Comissão, de 14 de Julho, en.º 2000/24/CE, da Comissão, de 28 de Abril.

O artigo 4.º tipifica a contra-ordenação que será punida nostermos previstos no artigo 12.º do Decreto-Lein.º 147/2000, de 18 de Julho.

O Decreto-Lei n.º 48/2001, de 10 de Fevereiro, transpôspara a ordem jurídica interna a Directiva n.º 91/629/CEE,do Conselho, de 19 de Novembro, com as alterações quelhe foram introduzidas pela Directiva n.º 97/2/CE, doConselho, de 20 de Janeiro, e pela Decisãon.º 97/182/CE, da Comissão, de 24 de Fevereiro, que es-tabeleceu as normas mínimas relativas à protecção dosvitelos, tendo revogado os Decretos-Lei n.º 270/93, de 4de Agosto, e n.º 3/98, de 8 de Janeiro, e as Portariasn.º 733/93, de 13 de Agosto, e n.º 1030/97, de 29 de Se-tembro.

O artigo 7.º define que a competência pela fiscalização daobservância das normas constantes do presente diploma éda DGV e das DRA, sem prejuízo das competências le-galmente atribuídas a outras entidades.

O artigo 8.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 10.º determina que a instrução dos processos decontra-ordenação cabe às DRA, a aplicação das coimasao director-geral da Veterinária e a afectação do produtodas coimas é feita do seguinte modo:

a) 10% para a entidade que levantou o auto;b) 20% para a entidade que instruiu o processo;c) 10% para a entidade que aplicou a coima;d) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 91/2001, de 23 de Março, aprovou oPrograma Nacional de Luta e Vigilância Epidemiológicada Raiva Animal e Outras Zoonoses, tendo revogado oDecreto-Lei n.º 317/85, de 2 de Agosto.

O artigo 5.º atribui a competência pela fiscalização documprimento das normas constantes do presente diplomae suas disposições regulamentares à DGV, à GNR, à PSPe outras entidades policiais, de segurança e administrati-vas, sem prejuízo das competências atribuídas por lei aoutras entidades.

O artigo 6.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 8.º determina que a aplicação das coimas relati-vamente às contra-ordenações previstas nos n.º 7, n.º 9 e

n.º 11 do artigo 6.º compete ao director-geral da Veteri-nária, enquanto que relativamente às contra-ordenaçõesprevistas nos n.º 1, n.º 3 e n.º 5 do mesmo artigo essacompetência é do presidente da junta de freguesia do lo-cal de residência do proprietário do canino ou felino emcausa, sendo o produto resultante destas últimas coimasreceita das juntas de freguesia.

O mesmo artigo também determina que a DRA da área emque foi praticada a infracção é a entidade competentepara a instrução processual e que o produto das coimascobradas em aplicação dos n.º 7, n.º 9 e n.º 11 do artigo6.º será afectado do seguinte modo:

a) 60% para o Estado;b) 40% para a DGV, que o deverá afectar, exclusiva-

mente, às despesas com a execução do ProgramaNacional de Luta e Vigilância Epidemiológica daRaiva Animal e Outras Zoonoses.

O Decreto-Lei n.º 124/2001, de 17 de Abril, transpôs aDirectiva n.º 1999/4/CE, do Parlamento Europeu e doConselho, de 22 de Fevereiro, relativa aos extractos decafé e extractos de chicória, tendo revogado a alínea b)do artigo 2.º, as alíneas f), g), h), l), m) e n) do artigo 4.º eos artigos 3.º, 7.º e 8.º (no que respeita aos extractos decafé e extractos de chicória) do Decreto-Lei n.º 53/89, de22 de Fevereiro.

O artigo 10.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 12.º determina que compete especialmente àDGFCQA a fiscalização do cumprimento das regras pre-vistas no presente diploma, sem prejuízo das competên-cias atribuídas legalmente a outras entidades, assim comoa respectiva instrução processual, e que compete ao di-rector-geral da DGFCQA a aplicação das coimas.

O artigo 13.º define que o montante das coimas aplicadasserá afectado da seguinte forma:

a) 10% para a entidade que levantou o auto;b) 10% para a entidade que instruiu o processo;c) 20% para a entidade que aplicou a coima;d) 60% para os cofres do Estado.

13 - Organismos do Ministério da Saúde.................................................... 6 200 contos

O Decreto-Lei n.º 294/88, de 24 de Agosto, estabeleceunormas relativas à classificação, rotulagem e embalagemde pesticidas e adjuvantes.

O artigo 12.º define as contra-ordenações e respectivascoimas.

Pelo artigo 13.º é atribuída a fiscalização das referidasnormas à IGAE.

Segundo o artigo 14.º, a instrução dos processos compete àIGAE e a aplicação das coimas à entidade responsávelpela aprovação das embalagens e rótulos, a qual, nos ter-mos do artigo 5.º, poderá ser a DGPC, ou a Direc-ção-Geral das Florestas - alínea a) do mesmo artigo -, ouo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (mesma alí-nea), ou a Direcção-Geral da Saúde - alínea b) do referidoartigo.

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O mesmo artigo 14.º, no seu n.º 3, define a afectação doproduto das coimas do seguinte modo:

a) 25% para a IGAE;b) 25% para a entidade a quem compete a aprovação

das embalagens e rótulos (DGPC, ou DGF, ouLNEC, ou DGS);

c) 50% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 330/90, de 23 de Outubro, aprovou oCódigo da Publicidade, tendo revogado o Decreto-Lein.º 303/83, de 28 de Junho, e sido alterado pelo Decre-to-Lei n.º 74/93, de 10 de Março, pelo Decreto-Lein.º 6/95, de 17 de Janeiro, pelo Decreto-Lei n.º 61/97, de25 de Março, pela Lei n.º 31-A/98, de 14 de Julho, peloDecreto-Lei n.º 275/98, de 9 de Setembro, e pelo Decre-to-Lei n.º 51/2001, de 15 de Fevereiro.

O artigo 34.º tipifica as contra-ordenações e define osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 40.º define regras especiais sobre competências, asquais cabem à Direcção-Geral da Saúde (DGS) e ao Ins-tituto Nacional da Farmácia e do Medicamento(INFARMED), no caso da fiscalização do disposto noartigo 19.º, da instrução dos respectivos processos e daaplicação das correspondentes coimas, revertendo as re-ceitas geradas por elas para as seguintes entidades:

a) 40% para a entidade instrutora;b) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 276/92, de 12 de Dezembro altera aorgânica do Conselho de Prevenção do Tabagismo, cria-do pelo Decreto-Lei n.º 226/83, de 27 de Maio.

De acordo, com o n.° 1, do artigo 9.°-B, a fiscalização dodisposto no presente diploma compete à Direcção-Geralde Saúde.

Segundo o n.º 2 do mesmo artigo, a instrução dos processosde contra-ordenação e a aplicação das correspondentescoimas e sanções acessórias compete à Direcção-Geral deSaúde.

O artigo 9.°-C determina que o montante das coimas apli-cadas reverte em:

a) 40% para a Direcção-Geral de Saúde, (destinando-se a suportar parte dos encargos com o funciona-mento do CPT);

b) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 386/93, de 18 de Novembro, transpõepara a ordem jurídica interna a Directiva n.º 92/41/CEE,do Conselho, de 15 de Maio. que altera a Directivan.º 89/622/CEE, do Conselho, de 13 de Novembro, rela-tiva à harmonização das disposições legislativas dos Es-tados membros em matéria de rotulagem dos produtos dotabaco.

As coimas são determinadas pelo artigo 3.º.Segundo o artigo 4.°, a fiscalização compete à Direc-

ção-Geral de Saúde.De acordo com o artigo 5.° o produto das coimas reverte:

a) Em 40% para a Direcção-Geral de Saúde;b) Em 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 387/98, de 4 de Dezembro, restringiu autilização de produtos de origem bovina e caprina na ali-mentação humana e animal, e aplicou a Decisãon.º 97/534/CE, de 30 de Junho de 1997, tendo revogadoparcialmente o Decreto-Lei n.º 32-A/97, de 28 de Janeiro,e tendo sido alterado pelo Decreto-Lei n.º 288/99, de 28de Julho (o qual foi alterado pelo Decreto-Lein.º 211/2000, de 2 de Setembro).

O artigo 7.º atribui a competência pela fiscalização documprimento do disposto no presente diploma à DGV, àDGFCQA e à DGS, sem prejuízo da competência atri-buída por lei a outras entidades.

O artigo 8.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 10.º define que a instrução processual das contra-ordenações e a aplicação das coimas cabem à DGV, àDGFCDQA e à DGS, em conformidade com a respectivacompetência fiscalizadora, estabelecendo, também, que oproduto das coimas constitui receita das seguintes entida-des:

a) 40% para a DGV, DGFCQA e DGS, consoante asrespectivas áreas de fiscalização;

b) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 212/2000, de 2 de Setembro, estabeleceuo regime específico aplicável a alimentos dietéticos desti-nados a fins medicinais específicos que como tal sãoapresentados ao consumidor e transpôs para a ordem ju-rídica interna a Directiva n.º 1999/21/CE, da Comissão,de 25 de Março, tendo revogado o Decreto-Lein.º 227/99, de 22 de Junho, na parte que se aplica aosalimentos dietéticos destinados a fins medicinais específi-cos.

O artigo 9.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 11.º atribui a competência pela fiscalização einstrução dos processos por infracção ao disposto no pre-sente diploma à Direcção-Geral da Saúde (DGS), coadju-vada pelas autoridades de saúde, sem prejuízo das com-petências de fiscalização e instrução conferidas à IGAE.

O mesmo artigo define que é a DGS a entidade competentepara aplicação das coimas e que o produto das mesmastem a seguinte reversão:

a) 10% para a entidade que fiscaliza;b) 10% para a entidade que faz a instrução do proces-

so;c) 20% para a entidade que aplica a coima;d) 60% para os cofres do Estado.

14 - Organismos do Ministério do Ambiente e doOrdenamento do Território ....... 96 500 contos

O Decreto-Lei n.º 278/87, de 7 de Julho, fixou o quadrolegal regulamentador do exercício da pesca e das culturasmarinhas em águas sob soberania e jurisdição portugue-sas, tendo revogado os seguintes diplomas:

- Decreto de 31 de Dezembro de 1895;- Decreto de 14 de Maio de 1903;

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- Decreto n.º 3003, de 27 de Fevereiro de 1917;- Decreto n.º 9063, de 11 de Agosto de 1923;- Decreto n.º 19 483, de 18 de Março de 1931;- Decreto n.º 19 634, de 21 de Abril de 1931;- Decreto n.º 22 216, de 17 de Fevereiro de 1933;- Decreto n.º 26 038, de 12 de Novembro de 1935;- Decreto-Lei n.º 30 148, de 16 de Dezembro de

1939;- Várias normas do Regulamento Geral das Capitani-

as, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 265/72, de 31 deJulho, apenas na parte em que tais dispositivos se re-ferem às embarcações de pesca;

- Portaria n.º 9/73, de 6 de Janeiro;- Portaria n.º 49/73, de 24 de Janeiro;- Portaria n.º 51/73, de 25 de Janeiro;- Portaria n.º 74/73, de 3 de Fevereiro;- Decreto Regulamentar n.º 22/78, de 12 de Julho;- Decreto Regulamentar n.º 558/80, de 2 de Setem-

bro;- Portaria n.º 734/80, de 26 de Setembro;- Portaria n.º 998/81, de 20 de Novembro;- Portaria n.º 591/82, de 16 de Julho;- Decreto-Lei n.º 52/85, de 1 de Março.

O mesmo diploma foi alterado pelos Decretos-Lein.º 218/91, de 17 de Junho, e n.º 383/98, de 27 de No-vembro (o qual também revogou o artigo 82.º do DecretoRegulamentar n.º 43/87, de 17 de Julho – com a redacçãoque lhe foi dada pelo Decreto Regulamentar n.º 28/90, de11 de Setembro -, o Decreto-Lei n.º 261/89, de 17 deAgosto, algumas normas do Decreto-Lei n.º 112/95, de23 de Maio, e o artigo 4.º do Decreto Regulamentarn.º 3/93, de 8 de Fevereiro, e foi rectificado pela Declara-ção de Rectificação n.º 3-C/99, de 30 de Janeiro).

O artigo 15.º determina que a fiscalização das actividadesde captura, desembarque, cultura e comercialização dasespécies marinhas, no âmbito da defesa, conservação egestão dos recursos, é coordenada a nível nacional pelaInspecção-Geral das Pescas (IGP), competindo a sua exe-cução aos órgãos e serviços do Ministério da Defesa Na-cional, das Finanças, da Administração Interna, da Eco-nomia, da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e dasPescas e do Ambiente e do Ordenamento do Território,no âmbito das atribuições e competências que lhes este-jam legalmente conferidas relativamente à inspecção, vi-gilância e controlo.

O artigo 21.º define que o produto das coimas previstasneste diploma e respectiva legislação complementar têm aseguinte reversão:

a) 60% para os cofres do Estado, a título transitório,já que esta percentagem será afecta a um fundo decompensação salarial a criar no prazo de um ano;

b) 40% para os serviços e organismos do Ministérioda Defesa Nacional com responsabilidade em ma-téria de fiscalização da actividade da pesca, ex-cepto quando a aplicação das coimas for da com-petência do inspector-geral das Pescas, caso emque constituirá receita, nas percentagens a seguirindicadas, das seguintes entidades:

a) 30% para a entidade que levantar o autode notícia;

b) 30% para a entidade que proceder à ins-trução do processo;

c) 40% para a IGP.

O artigo 21.º-A tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 23.º, no seu n.º 1, determina que a aplicação dascoimas em matéria de pesca e de culturas marinhas quedigam respeito a infracções cometidas em águas sob so-berania e jurisdição nacionais compete ao capitão doporto da capitania em cuja área ocorreu o facto ilícito ouao capitão do porto de registo da embarcação, ou do pri-meiro porto em que esta entrar, consoante o que tiverprocedido à instrução do respectivo processo de contra-ordenação.

O n.º 2 do mesmo artigo estipula que a mesma competênciaserá do inspector-geral das Pescas nos seguintes casos:

e) Quando os factos ilícitos tenham sido detectadosem embarcações atracadas em portos, bem comolocais de descarga de pescado, lotas, postos devendagem, áreas dos portos de pesca e em todos oslocais ou estabelecimentos relevantes para o con-trolo do cumprimento das medidas de defesa, con-servação e gestão de recursos piscatórios;

f) Quando o facto ilícito tiver sido praticado emáguas não sujeitas à jurisdição nacional e desde quea competência não pertença a outro Estado;

g) Quando as infracções cometidas no âmbito da acti-vidade dos estabelecimentos de culturas marinhas econexos digam respeito a instalações localizadasem áreas do domínio hídrico;

h) Quando os factos ilícitos tenham sido detectadosatravés do sistema de monitorização contínua deactividades de pesca (MONICAP).

O artigo 27.º define que a instrução processual das contra-ordenações é da competência das entidades mencionadasno n.º 1 do artigo 15.º que levantarem o auto de notícia,no âmbito das atribuições que lhes estejam legalmentecometidas relativamente a inspecção, vigilância e polícia,sem prejuízo do disposto no n.º 2 do referido artigo.

O Decreto-Lei n.º 47/90, de 9 de Fevereiro, limitou o uso ecomercialização de diversas substâncias e preparaçõesperigosas, tendo sido alterado pelo Decreto-Lein.º 446/99, de 3 de Novembro.

O artigo 3.º define que as medidas de fiscalização do cum-primento do presente diploma ficam cometidas aos dife-rentes serviços e organismos, de acordo com a respectivacompetência em razão da matéria.

O artigo 4.º tipifica as contra-ordenações e define os res-pectivos montantes das coimas.

O artigo 6.º atribui a competência pela instauração dosprocessos de contra-ordenações e pela aplicação das coi-mas à Direcção-Geral do Ambiente (DGA).

O artigo 7.º procede à seguinte afectação do produto dascoimas:

a) 40% para a DGA, constituindo receita própria;b) 60% para a entidade fiscalizadora.

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O Decreto-Lei n.º 19/93, de 23 de Janeiro, estabeleceunormas relativas à Rede Nacional de Áreas Protegidas,tendo revogado o Decreto-Lei n.º 613/76, de 27 de Julho,e os Decretos n.º 4/78, de 11 de Janeiro, e n.º 37/78, de17 de Abril, e sido alterado pelos Decretos-Lein.º 151/95, de 24 de Junho, n.º 213/97, de 16 de Agosto,e n.º 227/98, de 17 de Julho.

O artigo 21.º atribui as funções de fiscalização ao Institutoda Conservação da Natureza (ICN), às autarquias locais,à GNR e às demais autoridades policiais, marítimas eportuárias.

O artigo 22.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 24.º atribui a responsabilidade pelo processamentodas coimas e pela aplicação das coimas à comissão direc-tiva da área protegida, às autarquias locais [nos casosprevistos nas alíneas a) a g) do n.º 1 do artigo 22.º] e aocapitão do porto territorialmente competente (nos casosem que as infracções sejam praticadas em zonas da áreaprotegida sujeitas à jurisdição marítima).

O mesmo artigo define, também, que a afectação do pro-duto das coimas se faz do seguinte modo:

a) 60% para o Estado;b) 40% para o ICN, constituindo receita própria (ou

20% para o ICN e 20% para a autarquia local, oupara a autoridade marítima, consoante a aplicaçãodas coimas tenha sido efectuada por uma destas úl-timas entidades).

Este diploma regula as punições e os processamentos dascontra-ordenações previstos nos seguintes diplomas:

- Decreto Regulamentar n.º 23/98, de 14 de Outubro(estabeleceu a reclassificação do Parque Natural daArrábida), que revogou a Portaria n.º 26-F/80, de 9de Janeiro, e foi rectificado pela Declaração deRectificação n.º 22-D/98, de 30 de Novembro;

- Decreto Regulamentar n.º 30/98 de 23 de Dezembro(estabeleceu a reclassificação da Reserva Naturaldas Berlengas), que foi alterado pelo Decreto Re-gulamentar n.º 32/99, de 20 de Dezembro;

- Decreto Regulamentar n.º 28/99, de 30 de Novem-bro (estabeleceu a reclassificação da Reserva Natu-ral da Serra da Malcata);

- Decreto Regulamentar n.º 9/2000, de 18 de Agosto(criou o Parque Natural do Tejo Internacional).

O Decreto n.º 9/93, de 18 de Março, estabelece uma zonade defesa e controlo urbanos referentes à construção danova ponte sobre o Tejo.

O n.º 1 do artigo 4.º estabelece os montantes das coimaspor contra-ordenações.

Segundo o n.º 5 do mesmo artigo, o produto das coimasreverte:

a) Em 60% para o Estado;b) Em 40% para a entidade que instruir o processo de

contra-ordenação.

Estas entidades, de acordo com o n.º 4 do artigo 2.º, pode-rão ser os serviços competentes das Câmaras Municipaisem cuja área for praticada a infracção, a CCRLVT ou aAdministração do Porto de Lisboa.

O Decreto-Lei n.° 126/93, de 20 de Abril, regulou a utili-zação e comercialização de organismos geneticamentemodificados, tendo sido alterado pelo Decreto-Lein.º 63/99, de 2 de Março.

O artigo 16.° determina que a violação do disposto nosartigos 4.°, 5.°, 8.°, 9 °, 12.° e 13.° constitui con-tra-ordenação punível com coima, cujo produto reverte,segundo o artigo 17.°:

a) Em 30% para a Direcção-Geral do Ambiente;b) Em 10% para a entidade autuante;c) Em 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 46/94, de 22 de Fevereiro, estabelece oregime de licenciamento da utilização do domínio hídri-co, sob jurisdição do Instituto da Água (INAG).

O artigo 86.º estabelece as contra-ordenações puníveis comcoima, que revertem:

a) 60% para o Estado;b) 25% para o INAG;c) 15% para a entidade que tiver aplicado a coima.

O Decreto-Lei n.º 47/94, de 22 de Fevereiro, estabelece oregime económico e financeiro da utilização do domíniopúblico hídrico, sob jurisdição do INAG.

O artigo 21.º estabelece as contra-ordenações e coimas,cujo produto reverte:

a) Em 60% para o Estado;b) Em 25% para o INAG;c) Em 15% para a direcção regional do ambiente que

tiver aplicado a coima.

O Decreto-Lei n.º 83/94, de 14 de Março, estabelece oregime jurídico do certificado de conformidade dos pro-jectos de obras sujeitas a licenciamento municipal.

O artigo 16.° estabelece quais as contra-ordenações puní-veis com coima, cujo produto reverte:

a) 60% para o Estado;b) 40% para a DGOT.

O Decreto-Lei n.º 163/97, de 27 de Junho, estabelece asnormas relativas ao registo, autorização para o exercíciode actividade, classificação e titulação das exploraçõessuinícolas e implantação e funcionamento dos entrepostoscomerciais de suínos.

De acordo com o artigo 11.º, as infracções às normas re-gulamentares referidas, no artigo 10.º, deste Decreto-Leiconstituem contra-ordenação, cujas coimas são aplicadaspelo Director Regional do Ambiente, pelo Delegado Re-gional de Saúde e pelo Director-Geral de Fiscalização eControlo da Qualidade Alimentar.

Segundo, o artigo 13.º, a instrução dos processos de con-tra-ordenação é da competência da Direcção Regional deAgricultura da área em que foi cometida a infracção.

O produto das coimas reverte, de acordo com o artigo 14.º:

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a) Em 20% para a entidade que aplicou a coima;b) Em 10% para a entidade que levantou o auto;c) Em 10% para a entidade que instruiu o processo;d) Em 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 239/97, de 9 de Setembro, estabeleceu asregras a que fica sujeita a gestão de resíduos, tendo revo-gado o Decreto-Lei n.º 310/95, de 20 de Novembro, e aPortaria n.º 374/87, de 4 de Maio, e tendo sido derrogadoo disposto na sua secção II do capítulo III, relativamenteà autorização de operações de gestão de resíduos, peloDecreto-Lei n.º 321/99, de 11 de Agosto.

O artigo 18.º atribui a competência pela fiscalização documprimento deste diploma ao Instituto dos Resíduos, àDGA e às DRA’s, bem como às demais entidades comcompetência para autorizar operações de gestão de resí-duos e às autoridades policiais.

O artigo 20.º estabelece quais as infracções passíveis decontra-ordenação punível com coima e respectivos mon-tantes.

O artigo 22.º atribui a competência pela instrução proces-sual das contra-ordenações às entidades fiscalizadoras,salvo às autoridades policiais (neste caso caberá àsDRA’s), definindo, também, que a entidade que instruir oprocesso será a responsável pela aplicação das coimas.

Pelo artigo 23.º o produto das coimas reverte em:

a) 10% para a entidade que levanta o auto;b) 30% para a entidade que processa a con-

tra-ordenação;c) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 366-A/97, de 20 de Dezembro, estabele-ceu os princípios e as normas aplicáveis ao sistema degestão de embalagens e resíduos de embalagens, tendorevogado o Decreto-Lei n.º 322/95, de 28 de Novembro,e a Portaria n.º 313/96, de 29 de Julho, e tendo sido alte-rado pelo Decreto-Lei n.º 162/2000, de 27 de Julho.

De acordo com o artigo 10.º, a fiscalização do cumpri-mento das disposições constantes neste diploma competeà IGAE, à DGA, ao INR, às Direcções Regionais do Am-biente, às DRE e a outras entidades competentes em ra-zão da matéria, nos termos da lei.

O artigo 11.º estabelece quais as infracções passíveis decontra-ordenações puníveis com coima e os montantesdestas.

Segundo o n.º 1 do artigo 13.º, a aplicação das coimascompete ao Director-Geral do Ambiente e ao Presidentedo Instituto dos Resíduos.

De acordo com o n.º 2, do mesmo artigo, o produto dascoimas é afectado da seguinte forma:

a) 20% para a entidade fiscalizadora que levantou oauto e instruiu o mesmo;

b) 20% para a entidade que decidiu da aplicação dacoima;

c) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 105/98, de 24 de Abril, regulou a afixa-ção ou inscrição de publicidade na proximidade das es-tradas nacionais fora dos aglomerados urbanos, tendo

sido rectificado pela Declaração de Rectificaçãon.º 11-A/98, de 30 de Junho, e sido alterado pelo Decre-to-Lei n.º 166/99, de 13 de Maio.

O artigo 6.º define que a fiscalização do cumprimento dodisposto no presente diploma compete às direcções regi-onais do ambiente e às câmaras municipais, sem prejuízodas competências próprias da JAE.

O artigo 11.º estipula as contra-ordenações e define osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 12.º determina que a instrução processual e aaplicação das coimas são da competência das entidadesfiscalizadoras.

O artigo 13.º determina que o produto das coimas tem aseguinte reversão:

a) 60% para o Estado;b) 40% para a entidade instrutora do processo de

contra-ordenação.

O Decreto-Lei n.º 268/98, de 28 de Agosto, estabeleceu oregime do licenciamento da instalação e ampliação dedepósitos de sucata, tendo revogado o Decreto-Lein.º 117/94, de 3 de Maio.

O artigo 15.º atribui a competência pela fiscalização documprimento do disposto no presente diploma às câmarasmunicipais, ou ao Instituto dos Resíduos, à IGA e àsDRAOT’s quanto à fiscalização da instalação ou amplia-ção de depósitos de sucata em matéria de preservação doambiente e da paisagem.

O artigo 16.º tipifica as contra-ordenações, estabelece omontante das respectivas coimas e atribui a competênciapela instrução processual das contra-ordenações e pelaaplicação das coimas às entidades fiscalizadoras.

O artigo 17.º determina que o produto das coimas aplicadaspelas câmaras municipais constitui receita dos municípiose que, quanto às aplicadas pelas outras entidades fiscali-zadoras, a sua afectação se faz da seguinte forma:

a) 60% para o Estado;b) 40% para a entidade competente para a aplicação

da coima, constituindo receita própria.

O Decreto-Lei n.º 273/98, de 2 de Setembro, transpôs parao direito interno as disposições constantes da Directivan.º 94/67/CE, do Conselho, de 16 de Dezembro, relativaà incineração de resíduos perigosos, tendo sido rectifica-do pela Declaração de Rectificação n.º 19-B/98, de 31 deOutubro, suspensa a sua aplicação pela Lei n.º 20/99, de15 de Abril, e cessada a sua suspensão pelo Decreto-Lein.º 121/99, de 16 de Abril (alterado pela Lei n.º 148/99,de 3 de Setembro).

O artigo 19.º atribui a fiscalização do cumprimento dopresente diploma ao Instituto dos Resíduos, à DGA, àIGA e às direcções regionais do ambiente e do ordena-mento do território, bem como às demais entidades com-petentes.

O artigo 20.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 22.º determina que a competência pela instruçãoprocessual das contra-ordenações cabe às entidades fis-calizadoras (no caso de o auto ser lavrado por entidade

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policial cabe às DRAOT’s) e pela aplicação das coimasao presidente do INR.

O artigo 23.º procede à distribuição do produto das coimaspelas seguintes entidades:

a) 60% para o Estado;b) 20% para o INR;c) 20% para a entidade que processa a con-

tra-ordenação.

O Decreto-Lei n.º 83/99, de 18 de Março, designou asentidades nacionais responsáveis pelo Sistema Portuguêsde Ecogestão e Auditoria.

O artigo 8.º define as contra-ordenações punidas por coi-ma, nos termos da lei geral.

O artigo 9.º atribui a fiscalização do cumprimento do pre-sente diploma à Direcção-Geral do Ambiente, além deestipular que o produto proveniente das coimas é afecta-do do seguinte modo:

a) 60 % para o Estado;b) 40 % para a DGA.

O Decreto-Lei n.º 277/99, de 23 de Julho, transpôs para odireito interno as disposições constantes da Directivan.º 96/59/CE, do conselho, de 16 de Setembro, e estabe-leceu as regras a que ficam sujeitas a eliminação dos PCBusados, tendo em vista a destruição total destes, tendorevogado o Decreto-Lei n.º 221/88, de 28 de Junho, esido rectificado pela Declaração de Rectificaçãon.º 13-D/99, de 31 de Agosto.

O artigo 11.º define que a fiscalização do cumprimento dopresente diploma incumbe ao Instituto de Resíduos, àInspecção-Geral do Ambiente e às direcções regionais doambiente, bem como às demais entidades competentes.

O artigo 12.º tipifica as contra-ordenações e define osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 14.º atribui a competência pela instrução proces-sual das contra-ordenações às entidades fiscalizadoras,bem como pela aplicação das coimas.

O artigo 15.º define que o produto das coimas previstas nopresente diploma é afectado da seguinte forma:

a) 60% para o Estado;b) 20% para o Instituto de Resíduos;c) 20% para a entidade que processa a con-

tra-ordenação.

O Decreto-Lei n.º 321/99, de 11 de Agosto, estabeleceu asregras a que fica sujeito o licenciamento da construção,exploração, encerramento e monitorização de aterros pararesíduos industriais banais (RIB), tendo derrogado, naparte aplicável aos RIB, o disposto na secção II do capí-tulo III do Decreto-Lei n.º 239/97, de 9 de Setembro.

O artigo 25.º atribui a competência pela fiscalização documprimento do disposto no presente diploma às DRA eà IGA, sem prejuízo das competências legalmente atri-buídas a outras entidades.

O artigo 26.º tipifica as contra-ordenações e estipula osrespectivos montantes das coimas.

O artigo 30.º define que a competência pela instrução pro-cessual das contra-ordenações e pela aplicação das coi-mas é da IGA e à DRA da respectiva área de acção.

O artigo 31.º procede à seguinte afectação do produto dascoimas:

a) 10% para a entidade que levanta o auto;b) 30% para a entidade que processa a con-

tra-ordenação;c) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 69/2000, de 3 de Maio, aprovou o regi-me jurídico da avaliação de impacte ambiental, transpon-do para a ordem jurídica interna a Directivan.º 85/337/CEE, com as alterações introduzidas pela Di-rectiva n.º 97/11/CE, do conselho, de 3 de Março de1997, tendo revogado o Decreto-Lei n.º 186/90, de 6 deJunho (alterado pelo Decreto-Lei n.º 278/97, de 8 deOutubro), e o Decreto Regulamentar n.º 38/90, de 27 deNovembro (alterado pelo Decreto Regulamentarn.º 42/97, de 10 de Outubro), sido rectificado pela Decla-ração de Rectificação n.º 7-D/2000, de 30 de Junho, esido alterado pelo Decreto-Lei n.º 74/2001, de 26 de Fe-vereiro.

O artigo 36.º atribui a competência pela fiscalização documprimento das disposições previstas no presente di-ploma à Inspecção-Geral do Ambiente (IGA), sem pre-juízo das competências próprias das entidades licenciado-ras ou competentes para autorizar o projecto.

O artigo 37.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 42.º procede à seguinte afectação do produto dascoimas:

a) 10% para a entidade que dá notícia da infracção;b) 30% para a IGA;c) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 74/2000, de 6 de Maio, criou normassanitárias para defesa contra as doenças das abelhas daespécie Apis mellifera.

O artigo 7.º atribui a competência pela fiscalização documprimento das normas constantes do presente diplomae respectivos anexos à DGV e às DRA, sem prejuízo dascompetências legalmente atribuídas a outras entidades,designadamente aos serviços competentes do Ministériodo Ambiente e do Ordenamento do Território, quando afiscalização for efectuada no interior de áreas classifica-das.

O artigo 8.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 10.º define que a competência pela instrução pro-cessual das contra-ordenações cabe às DRA e pela apli-cação das coimas à DGV.

O artigo 11.º estipula que a afectação do produto das coi-mas é feita da seguinte maneira:

a) 10% para a entidade autuante;b) 10% para a entidade instrutora;c) 20% para a entidade que aplica a coima;d) 60% para os cofres do Estado.

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O Decreto-Lei n.º 246/2000, de 29 de Setembro, definiu oquadro legal do exercício da pesca marítima dirigida aespécies animais e vegetais com fins lúdicos, tendo revo-gado as disposições do Decreto n.º 45 116, de 6 de Julhode 1963, que contrariem o disposto no presente diploma,e bem assim a alínea a) do n.º 1 do artigo 4.º do Decre-to-Lei n.º 304/87, de 4 de Agosto.

O artigo 13.º atribui a fiscalização das actividades previstasno presente diploma e respectiva legislação complemen-tar aos órgãos e serviços dos Ministérios da Defesa Naci-onal, da Administração Interna, das Finanças, da Econo-mia, da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e dasPescas e do Ambiente e do Ordenamento do Território,no âmbito das competências que lhes estejam legalmenteconferidas, os quais remeterão o respectivo auto de notí-cia às entidades competentes para investigação e instru-ção dos processos, no caso de tal competência não lhesestar atribuída.

O artigo 14.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 16.º, além de reforçar a parte final do artigo 13.º,também define que a investigação e instrução dos proces-sos por infracção autuada por unidades navais de fiscali-zação marítima, compete à capitania do porto de registoou à capitania do porto em cuja área de jurisdição o factoilícito se verificou, ou à capitania do primeiro porto emque a embarcação der entrada.

O artigo 17.º determina que a aplicação das coimas previs-tas neste diploma que digam respeito a infracções come-tidas em águas sob soberania e jurisdição nacionais com-pete ao capitão do porto da capitania em cuja área ocor-reu o facto ilícito, ou ao capitão do porto de registo daembarcação, ou do primeiro porto em que esta entrar,consoante o que tiver procedido à instrução do respectivoprocesso de contra-ordenação, sendo que nos restantescasos, a referida incumbência é do director-geral das Pes-cas.

O artigo 18.º estipula que o produto das coimas tem a se-guinte reversão:

a) 20% para a entidade que levantar o auto e instruir oprocesso;

b) 20% para a entidade que aplicar a coima;c) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 62/2001, de 19 de Fevereiro, estabeleceuo regime jurídico a que fica sujeita a gestão de pilhas eacumuladores, bem como a gestão de pilhas e acumulado-res usados, e transpôs para a ordem jurídica interna asDirectivas n.º 91/157/CEE, do Conselho, de 18 de Março,n.º 93/86/CE, da Comissão, de 4 de Outubro, en.º 98/101/CE, da Comissão, de 22 de Dezembro, relativaàs pilhas e acumuladores contendo determinadas matériasperigosas, tendo revogado o Decreto-Lei n.º 219/94, de20 de Agosto, e as Portarias n.º 281/95, de 7 de Abril, en.º 1081/95, de 1 de Setembro.

O artigo 9.º atribui a fiscalização do cumprimento dasdisposições constantes do presente diploma à IGAE, àDGAIEC, à IGA, ao INR, às DRAOT, às DRME e a ou-tras entidades competentes em razão da matéria, nos ter-mos da lei, e a instrução processual e aplicação das coi-

mas à entidade que tenha procedido ao levantamento docompetente auto de notícia.

O artigo 10.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 12.º procede à afectação do produto das coimas daseguinte forma:

a) 40% para a entidade fiscalizadora que decidiu daaplicação da coima;

b) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 111/2001, de 6 de Abril, estabeleceu oregime jurídico a que fica sujeita a gestão de pneus epneus usados.

O artigo 16.º atribui a competência pela fiscalização documprimento das disposições constantes do presente di-ploma à IGAE, à DGAIEC, à IGA, ao INR, às DRAOT’s,às DRME’s e a outras entidades legalmente competentes,pela instrução do processo à entidade que tenha procedi-do ao levantamento do auto de notícia e pela aplicaçãodas coimas ao inspector-geral do Ambiente e ao presi-dente do INR.

O artigo 17.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 19.º define que o produto das coimas é afectado daseguinte forma:

a) 20% para a entidade fiscalizadora que levantou oauto e instruiu o mesmo;

b) 20% para a entidade que decidiu da aplicação dacoima;

c) 60% para os cofres do Estado.

15 - Organismos do Ministério da Cultura.................................................. 15 000 contos

O Decreto-Lei n.º 111/2000, de 4 de Julho, regulamentou aLei n.º 134/99, de 28 de Agosto, no tocante à prevenção eà proibição das discriminações no exercício de direitospor motivos baseados na raça, cor, nacionalidade ou ori-gem étnica.

O artigo 3.º tipifica as contra-ordenações e define os mon-tantes das respectivas coimas.

O artigo 6.º regula a instrução do processo de con-tra-ordenação, a qual é da competência da inspec-ção-geral cujas atribuições incidam sobre a matéria ob-jecto de infracção.

O artigo 7.º estipula que a entidade competente para aaplicação das coimas é o alto-comissário para a Imigra-ção e Minorias Étnicas.

O artigo 8.º procede à afectação do produto das coimas doseguinte modo:

a) 60% para o Estado;b) 10% para o Gabinete do Alto-Comissário para a

Imigração e Minorias Étnicas;c) 30% para a entidade administrativa que instruiu o

processo de contra-ordenação.

b) Receitas gerais

20 - Receitas gerais .................. 12 200 000 contos

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Neste subartigo contabiliza-se a parte que cabe ao Estadodo produto das coimas indicadas nos subartigos anterio-res.

Indica-se seguidamente outra legislação, em que de acordocom a qual o produto das coimas e penalidades por con-tra-ordenações é repartida pelo Estado e o remanescentepor entidades inscritas em “Contas de Ordem” e/ou con-signadas a outros serviços, produto esse, por conseguinte,também aqui contabilizado.

O Decreto-Lei n.º 19/82, de 28 de Janeiro, estabeleceunormas sobre transporte aéreo não regular, tendo sido al-terado pelos Decretos-Lei n.º 169/88, de 14 de Maio, en.º 111/91, de 18 de Março (o qual foi rectificado pelaDeclaração de Rectificação n.º 64/91, de 30 de Abril).

Os artigos 27.º a 32.º tipificam as contra-ordenações eestipulam os montantes das respectivas coimas.

O artigo 33.º define que é o Instituto Nacional da AviaçãoCivil (INAC) a entidade competente para fiscalizar a ob-servância do disposto no presente diploma e normas re-gulamentares.

O artigo 34.º atribui a competência para a aplicação dascoimas ao INAC quando se tratem de coimas até ao valorde 200 000$.

Pela aplicação da alínea c) do artigo 26.º dos Estatutos doINAC [anexos ao Decreto-Lei n.º 133/98, de 15 de Maio,o qual extinguiu a Direcção-Geral da Aviação Civil(DGAC) e criou, em sua substituição, o Instituto Nacio-nal de Aviação Civil (INAC)], as coimas aplicadas nostermos do presente diploma têm a seguinte reversão:

a) 40% para o INAC;b) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 376-A/89, de 25 de Outubro, aprovou oRegime Jurídico das Infracções Fiscais Aduaneiras.

A tipificação das contra-ordenações e definição dos mon-tantes das respectivas coimas é feita nos artigos 35.º a41,º.

O artigo 60.º estipula as entidades competentes para a apli-cação das coimas.

Os n.os 3 e 4 do artigo 61.º definem a distribuição das im-portâncias das coimas, nos seguintes termos:

a) 25% para a Fazenda Nacional;b) 25% para o autuante;c) 50% para a Direcção-Geral das Alfândegas e dos

Impostos Especiais Sobre o Consumo ou para aGuarda Nacional Republicana.

Ainda segundo o articulado referido nos dois parágrafosanteriores, os autuantes podem pertencer à DGAIEC ou àGNR, sendo que, no caso de serem vários os autuantes, aparte que caberia a cada um deles será subdividida emfracções iguais, independentemente da respectiva catego-ria.

O Decreto-Lei n.º 213/90, de 28 de Junho, estabeleceu oregime jurídico do direito de obtentor de variedades ve-getais.

O artigo 7.º tipifica as contra-ordenações, estabelece osmontantes das respectivas coimas e define a afectação doproduto das mesmas, do seguinte modo:

a) 40% para o Instituto Nacional de InvestigaçãoAgrária;

b) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 102/91, de 8 de Março, criou uma taxade segurança a cargo dos passageiros embarcados em ae-roportos e aeródromos nacionais, tendo alterado o De-creto-Lei n.º 10/83, de 17 de Janeiro.

O artigo 8.º tipificou uma contra-ordenação e definiu osmontantes da respectiva coima, atribuindo, também, acompetência pela aplicação da coima ao INAC e estipu-lando a seguinte divisão da receita obtida por esta via:

a) 40% para o INAC;b) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 66/92, de 23 de Abril, definiu o quadrogeral legal da actividade de prestação de serviços detransporte aéreo regular internacional.

O artigo 26.º atribui ao INAC a competência pela fiscaliza-ção da observância do disposto no presente diploma.

O artigo 27.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 28.º atribui a competência pelo processamento dascontra-ordenações e pela aplicação das coimas ao INAC.

O artigo 29.º procede à seguinte afectação do produto dascoimas:

a) 40% para o INAC, constituindo receita própria;b) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 268/92, de 28 de Novembro, estabeleceo regime de exploração das apostas mútuas hípicas.

O produto das coimas previstas neste diploma e da vendados bens e valores apreendidos reverte:

a) 20% para o Instituto Nacional de Fomento do Des-porto;

b) 20% para o Instituto de Financiamento e Apoio aoTurismo;

c) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.° 15/93, de 22 de Janeiro, revê a legisla-ção do combate à droga, tendo sido alterado pelo Decre-to-Lei n.º 214/2000, de 2 de Setembro.

O artigo 66.º estabelece os montantes das coimas por con-tra-ordenações, cuja aplicação, de acordo com o artigo68.°, é da competência do Instituto Nacional da Farmáciae do Medicamento ou da Comissão para Aplicação deCoimas em Matéria Económica.

O Decreto-Lei n.° 87/93, de 23 de Março, aprova a locali-zação da EXPO 98 e toma medidas preventivas para arespectiva área.

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Segundo o artigo 6.°, a violação do disposto no artigo 2.°constitui contra-ordenação, estabelecendo-se os montan-tes das respectivas coimas, que revertem:

a) 60% para o Estado;b) 40% para a entidade que instruir o processo.

O Decreto-Lei n.º 275/93, de 5 de Agosto, aprovou o regi-me jurídico da habitação periódica, tendo revogado o De-creto-Lei n.º 130/89, de 18 de Abril.

O artigo 54.º tipifica as contra-ordenações.O artigo 58.º atribui à Direcção-Geral do Turismo (DGT) a

competência para organizar e instruir os processos con-tra-ordenacionais e ao director-geral do Turismo a com-petência para aplicação de coimas inferiores a 2 mil con-tos, sendo as de montante igual ou superior aplicadas pelomembro do Governo com tutela sobre o turismo.

Pelo artigo 59.º, as importâncias das coimas reverterãopara:

a) 60% para o Estado;b) 40% para a DGT.

O Decreto-Lei n.° 280/93, de 13 de Agosto, estabeleceu oregime jurídico do trabalho portuário.

Os artigos 17.° e 18.° estabelecem as respectivas contra-ordenações e montantes das coimas, cujo produto se des-tina, segundo o artigo 21.°:

a) Em 20% para o Instituto Marítimo-Portuário (IMP);b) Em 20% para a autoridade portuária;c) Em 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.° 285/93, de 18 de Agosto, estabeleceunormas relativas ao serviço de alimentação a bordo dosnavios de comércio, tendo revogado o Decreto-Lein.º 195/78, de 19 de Julho.

O artigo 8.° estabelece quais as coimas por con-tra-ordenações e respectivos montantes.

De acordo com o n.° 2 do artigo 9.°, o produto das coimasreverte em:

a) 60% para o Estado;b) 40% para o IMP (que sucedeu à DGPNTM na titu-

laridade de todos os seus direitos e obrigações, dequalquer fonte e natureza).

O Decreto-Lei n.º 289/93, de 21 de Agosto, estabelecenormas relativas ao património cultural arqueológico su-baquático.

Os artigos 77.º e 78.º estabelecem quais os actos que cons-tituem contra-ordenações e montantes das respectivascoimas.

Segundo o artigo 84.º, os montantes das coimas revertem:

a) 60% para o Estado;b) 40% para o Instituto Português do Património Ar-

quitectónico e Arqueológico.

O Decreto Regulamentar n.º 26/93, de 27 de Agosto, apro-va o Plano Regional de Ordenamento do Território doLitoral Alentejano.

O artigo 53.º estabelece quais as infracções que constituemcontra-ordenação passível de coima e respectivos mon-tantes.

De acordo com o artigo 54.º, o produto das coimas consti-tui receita:

a) 60% para o Estado;b) 40% para a Câmara Municipal ou CCR Alentejo,

conforme a entidade instrutora do processo.

O Decreto-Lei n.° 298/93, de 28 de Agosto, estabelece oregime de operação portuária.

O artigo 31.º estabelece quais as contra-ordenações e res-pectivas coimas.

Segundo o artigo 34.º, o produto das coimas, reverte em:

a) 60% para o Estado;b) 40% para autoridade portuária.

O Decreto-Lei n.º 309/93, de 2 de Setembro, regulamenta aelaboração e a aprovação dos planos de ordenamento daorla costeira.

O artigo 14.° estabelece quais as infracções aos POOC queconstituem contra-ordenações puníveis com coima e res-pectivos montantes.

O produto das coimas reverte em:

a) 20% para a entidade autuante;b) 20% para a entidade que aplica a coima;c) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.° 12/94, de 15 de Janeiro, aprova o Regu-lamento do Mergulho Profissional.

O artigo 33.º estabelece as contra-ordenações.Segundo o artigo 37.º o produto das coimas reverte:

a) Em 60% para o Estado;b) Em 20% para a entidade autuante;c) Em 20% para a entidade que aplica a coima.

O Decreto-Lei n.º 13/94, de 15 de Janeiro, estabeleceufaixas com sentido non aedificandi junto das estradas na-cionais, constantes do Plano Rodoviário Nacional.

De acordo com o artigo 13.º, a violação do disposto nosartigos 7.º, 8.º, 9.º e 10.º constitui contra-ordenação puní-vel com coimas, cujos montantes revertem do seguintemodo:

a) Em 40% para a JAE;b) Em 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 21/94, de 26 de Janeiro, regulou o pro-cesso de aceitação pelo Estado Português das licenças depessoal técnico de voo da aviação civil emitidas pelosrestantes Estados membros da União Europeia.

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O artigo 12.º define quais as infracções que constituemcontra-ordenação, puníveis com coima, cujos montantes,segundo o artigo 13.º, revertem:

a) Em 60% para o Estado;b) Em 40% para o INAC.

O Decreto-Lei n.º 97/94, de 9 de Abril, estabelece as regrasa que devem obedecer os ensaios clínicos a realizar emseres humanos.

O artigo 19.º determina as contra-ordenações puníveis comcoima, cujo produto, de acordo com o artigo 20.º, reverteem:

a) 60% para o Estadob) 40% para o Instituto Nacional da Farmácia e do

Medicamento.

O Decreto-Lei n.º 100/94, de 19 de Abril, estabeleceu oregime jurídico da publicidade dos medicamentos parauso humano, tendo revogado os artigos 69.º a 78.º do De-creto-Lei n.º 72/91, de 8 de Fevereiro, e sido alteradopelos Decretos-Lei n.º 170/98, de 25 de Junho, en.º 48/99, de 16 de Fevereiro.

O artigo 13.º estipula que a fiscalização do disposto nopresente diploma compete ao Instituto Nacional da Far-mácia e do Medicamento (INFARMED).

O artigo 14.° estabelece as infracções que constituem con-tra-ordenação e define os montantes das respectivas coi-mas.

O artigo 16.º determina que a instrução processual competeao INFARMED, a aplicação das coimas ao seu conselhode administração e que o produto das coimas reverte em:

a) 40% para o INFARMED;b) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 103/95, de 19 de Maio, estabeleceu oregime da aprovação e certificação das estações de servi-ço destinadas a efectuar revisões periódicas de jangadaspneumáticas.

O artigo 13.º tipifica as contra-ordenações, estipula osmontantes das respectivas coimas, atribui a competênciapela instrução dos processos contra-ordenacionais e pelaaplicação das coimas ao IMP e distribui o produto dascoimas da seguinte forma:

a) 60% para o Estado;b) 40% para o IMP, como receita própria.

O Decreto-Lei n.º 99/97, de 26 de Abril, aprovou a LeiOrgânica do IVV, tendo revogado o Decreto-Lein.º 102/93, de 2 de Abril, e o Decreto Regulamentarn.º 41/93, de 26 de Novembro, e sido alterado pelos De-cretos-Lei n.º 295/97, de 24 de Outubro, e n.º 166/2000,de 5 de Agosto.

O artigo 2.º define que o produto das coimas que sejamaplicadas em resultado de contra-ordenações previstas emvárias normas do Decreto-Lei n.º 28/84, de 20 de Janeiro,sempre que se trate de infracções relativas ao não cum-primento de disposições legais aplicáveis à vinha, à pro-dução, comércio e transformação do vinho e dos produtos

de origem vitivinícola e às actividades desenvolvidas nosector referido, terá a seguinte reversão:

a) 10% para a entidade autuante;b) 10%para a entidade instrutora;c) 30% para o IVV;d) 20% para o Instituto de Reinserção Social;e) 30% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 163/97, de 27 de Junho, estabelece asnormas relativas ao registo, autorização para o exercíciode actividade, classificação e titulação das exploraçõessuinícolas e implantação e funcionamento dos entrepostoscomerciais e suínos.

De acordo com o artigo 11.º, as infracções às normas re-gulamentares referidas no artigo 10.º deste Decreto-Leiconstituem contra-ordenação, cujas coimas são aplicadaspelo Director Regional do Ambiente e Recursos Naturais,pelo Delegado Regional de Saúde e pelo Director-Geralde Fiscalização e Controle da Qualidade Alimentar.

Segundo o artigo 13.º a instrução dos processos de contra-ordenação é da competência da Direcção Regional deAgricultura da área em que foi cometida a infracção.

O produto das coimas reverte, de acordo com o artigo 14.º:

a) Em 20% para a entidade que aplicou a coima;b) Em 10% para a entidade que levantou o auto;c) Em 10% para a entidade que instruiu o processo;d) Em 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 167/97, de 4 de Julho, aprovou o regimejurídico da instalação e do funcionamento dos empreen-dimentos turísticos, tendo revogado algumas normas daPortaria n.º 6065, de 30 de Março de 1929, o Regula-mento das Condições Sanitárias a Observar nos Estabele-cimentos Hoteleiros e Similares, publicado no Diário doGoverno, 2.ª série, n.º 253, de 27 de Outubro de 1962, aLei n.º 7/81, de 12 de Junho, os Decretos-Lei n.º 207/84,de 25 de Junho, n.º 328/86, de 30 de Setembro,n.º 149/88, de 27 de Abril, n.º 434/88, de 21 de Novem-bro, n.º 251/89, de 8 de Agosto, e n.º 235/91, de 27 deJunho, o Decreto Regulamentar n.º 8/89, de 21 de Março,e a Portaria n.º 247/96, de 8 de Julho, e tendo sido altera-do pelo Decreto-Lei n.º 305/99, de 6 de Agosto.

O artigo 58.º atribui a competência pela fiscalização dodisposto no presente diploma e seus regulamentos [De-cretos Regulamentares n.º 33/97, de 4 de Julho (regulouos parques de campismo públicos), n.º 34/97, de 4 de Ju-lho (regulou os meios complementares de alojamento) –alterado pelo Decreto Regulamentar n.º 14/99, de 14 deAgosto -, n.º 36/97, de 25 de Setembro (regulou os esta-belecimentos hoteleiros) – alterado pelo Decreto Regu-lamentar n.º 16/99, de 18 de Agosto -, e n.º 37/97, de 25de Setembro (regulou o turismo no espaço rural)] à Di-recção-Geral do Turismo (DGT), relativamente a todosos empreendimentos turísticos e às instalações previstasnos n.º 2 e n.º 3 do artigo 44.º, e às câmaras municipais,relativamente aos parques de campismo públicos, semprejuízo das competências atribuídas às autoridades desaúde pelo Decreto-Lei n.º 336/93, de 29 de Setembro,definindo também que a instrução processual das con-tra-ordenações cabe à DGT.

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O artigo 61.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 64.º atribui a competência pela aplicação dascoimas ao director-geral do Turismo, relativamente aosempreendimentos turísticos referidos nas alíneas a), b) ed) do n.º 2 do artigo 1.º, e às câmaras municipais, relati-vamente aos parques de campismo públicos.

O artigo 65.º estipula que o produto das coimas aplicadaspela DGT reverte do seguinte modo:

a) 60% para o Estado;b) 40% para a DGT.

O mesmo artigo define que o produto das coimas aplicadaspelas câmaras municipais constitui receita dos respectivosmunicípios.

O Decreto-Lei n.º 191/97, de 29 de Julho, estabeleceu asmedidas comunitárias mínimas de controlo de certas do-enças dos moluscos bivalves vivos.

O produto das coimas previstas neste diploma reverte:

a) Em 10% para a entidade que levantou o auto;b) Em 10% para a entidade que instruiu o processo;c) Em 20% para a Direcção-Geral de Fiscalização e

Controlo da Qualidade Alimentar;d) Em 20% para o Instituto de Reinserção Social;e) Em 40% para o Estado.

As entidades mencionadas nas alíneas a) e b) poderão ser aDirecção-Geral de Veterinária e as Direcções Regionaisde Agricultura.

O Decreto-Lei n.º 218/97, de 20 de Agosto, estabelece onovo regime de autorização e comunicação prévias a queestão sujeitas a instalação e alteração de unidades comer-ciais de dimensão relevante.

O produto das coimas aplicadas no âmbito deste diplomareverte, segundo o artigo 21.º, em:

a) 30% para o Estado;b) 20% para a Inspecção-Geral das Actividades Eco-

nómicas;c) 20% para a Direcção-Geral do Comércio e da Con-

corrência;d) 30% para um fundo a favor do pequeno comércio

tradicional.

O Decreto-Lei n.º 316/97, de 19 de Novembro, estabeleceum novo regime jurídico do cheque sem provisão, alte-rando o Decreto-Lei n.º 454/91, de 28 de Dezembro.

O produto das coimas aplicadas por contra-ordenaçõesprevistas neste diploma reverte em:

a) 40% para o Banco de Portugal;b) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 317/97, de 25 de Novembro, estabeleceo regime de instalação e funcionamento das instalaçõesdesportivas de uso público.

O produto das coimas por contra-ordenações, previstasneste diploma, reverte em:

a) 60% para o Estado;

b) 35% para o IND;c) 5% para a entidade fiscalizadora (IND, Câmaras

Municipais ou entidades administrativas e policiais,no âmbito das suas competências).

O Decreto-Lei n.º 379/97, de 27 de Dezembro, aprovou oRegulamento que Estabelece as Condições de Segurançaa Observar na Localização, Implantação, Concepção eOrganização Funcional dos Espaços de Jogo e Recreio,Respectivo Equipamento e Superfícies de Impacte.

O montante das coimas por contra-ordenações previstasneste diploma reverte em:

a) 60% para o Estado;b) 40% para a entidade instrutora do processo.

A instrução dos processos compete às Câmaras Municipaisou ao Instituto Nacional do Desporto.

O Decreto-Lei n.º 381-A/97, de 30 de Dezembro, que re-vogou os Decretos-Lei n.os 346/90, de 3 de Novembro,147/91, de 12 de Abril, e 329/90, de 23 de Outubro, re-gulou o regime de acesso à actividade dos operadores deredes públicas de telecomunicações e dos serviços de te-lecomunicações de uso público em desenvolvimento daLei n.º 91/97, de 1 de Agosto (Lei de Bases das Teleco-municações), e transpôs para o direito interno as Directi-vas n.º 96/2/CE e n.º 96/19/CE, ambas da Comissão, en.º 97/13/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho,tendo o seu artigo 37.º sido revogado pelo Decreto-Lein.º 92/99, de 23 de Março.

A fiscalização do cumprimento do disposto no presentediploma é atribuída ao Instituto das Comunicações dePortugal (ICP), conforme o artigo 30.º.

A tipificação das contra-ordenações e a definição dosmontantes das respectivas coimas constam do artigo 33.º.

O artigo 34.º atribui a aplicação das coimas, a instauração ea instrução do processo de contra-ordenação ao ICP, aomesmo tempo que define a afectação do produto das coi-mas do seguinte modo:

a) 60% para o Estado;b) 40% para o ICP.

O Decreto-Lei n.º 129/98, de 13 de Maio, estabeleceu oregime jurídico do Registo Nacional de Pessoas Colecti-vas (RNPC), tendo revogado algumas normas do Decre-to-Lei n.º 144/83, de 31 de Março, os Decretos-Lein.º 42/89, de 3 de Fevereiro, n.º 410/90, de 31 de De-zembro, e n.º 18/91, de 10 de Janeiro, algumas normas doDecreto-Lei n.º 426/91, de 31 de Outubro, o Decreto-Lein.º 20/93, de 26 de Janeiro, e o Decreto Regulamentarn.º 27/93, de 3 de Setembro, e tendo sido alterado peloDecreto-Lei n.º 12/2001, de 25 de Janeiro (o qual foirectificado pela Declaração de Rectificação n.º 3-B/2001,de 31 de Janeiro).

Os artigos 74.º a 76.º do Regime do RNPC tipificam ascontra-ordenações e estipulam os montantes das respecti-vas coimas.

O artigo 77.º define que a aplicação das coimas compete aodirector-geral dos Registos e do Notariado e que o pro-duto das coimas reverte do seguinte modo:

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a) 60% para o Estado;b) 40% para o Cofre dos Conservadores, Notários e

Funcionários da Justiça.

O Decreto-Lei n.º 194/98, de 10 de Julho, estabeleceu oregime jurídico da cabotagem marítima, tendo revogado oDecreto-Lei n.° 368/93, de 28 de Outubro, e sido alteradopelo Decreto-Lei n.º 331/99, de 20 de Agosto.

O artigo 11.° define que a competência para assegurar ocumprimento do disposto no presente diploma, bem comopelo processamento das contra-ordenações e pela aplica-ção das coimas, cabe ao IMP, estipulando, também, que omontante das coimas aplicadas reverte em:

a) 40% para o IMP;b) 60% para o Estado.

Os artigos 13.º a 15.º tipificam as contra-ordenações edefinem os montantes das respectivas coimas.

O Decreto-Lei n.º 196/98, de 10 de Julho, estabeleceu oregime jurídico da actividade dos transportes marítimos,tendo revogado os Decretos-Lei n.° 414/86, de 15 de De-zembro, e n.º 422/86, de 23 de Dezembro, e as Portariasn.º 759/86 e n.º 760/86, ambas de 23 de Dezembro.

O artigo 10.º define que a fiscalização da actividade dostransportes marítimos compete ao IMP, aos órgãos doSAM, às administrações portuárias e aos institutos portu-ários.

O artigo 11.° define que a competência para assegurar ocumprimento do disposto no presente diploma, bem comopela instrução dos processos de contra-ordenação e pelaaplicação das sanções, cabe ao IMP, estipulando, tam-bém, que o montante das coimas aplicadas reverte em:

a) 60% para o Estado;b) 40% para o IMP.

Os artigos 13.º e 14.º tipificam as contra-ordenações edefinem os montantes das respectivas coimas.

O Decreto-Lei n.º 197/98, de 10 de Julho, estabeleceu oregime jurídico da actividade dos transportes com embar-cação de tráfego local.

O artigo 13.º define que a fiscalização da actividade acimareferida cabe ao IMP, aos órgãos do SAM, às administra-ções portuárias e aos institutos portuários.

O artigo 14.º atribui ao IMP a competência para asseguraro cumprimento do disposto no presente diploma, pelainstrução dos processos de contra-ordenação e pela apli-cação das sanções, definindo, também, que o montantedas coimas aplicadas reverte em:

a) 60% para o Estado;b) 40% para o IMP.

Os artigos 16.º e 17.º definem as contra-ordenações e esti-pulam os montantes das respectivas coimas.

O Decreto-Lei n.º 198/98, de 10 de Julho, estabeleceu oregime jurídico da actividade do gestor de navios.

O artigo 10.º define que a fiscalização da actividade acimareferida cabe ao IMP, às administrações portuárias e aosinstitutos portuários.

O artigo 11.º atribui ao IMP a competência para asseguraro cumprimento do disposto no presente diploma, pelainstrução dos processos de contra-ordenação e pela apli-cação das sanções, definindo, também, que o montantedas coimas aplicadas reverte em:

a) 60% para o Estado;b) 40% para o IMP.

Os artigos 13.º a 15.º definem as contra-ordenações e esti-pulam os montantes das respectivas coimas.

O Decreto-Lei n.º 231/98, de 22 de Julho, regulou o exer-cício da actividade de segurança privada, tendo revogadoo Decreto-Lei n.º 276/93, de 10 de Agosto, o qual foi al-terado pelo Decreto-Lei n.º 138/94, de 23 de Maio.

O artigo 29.º atribui a competência pela fiscalização daactividade de segurança privada à Secretaria-Geral doMAI (SGMAI), com a colaboração da PSP e da GNR,sem prejuízo das competências destas forças de segurançae da Inspecção-Geral da Administração Interna.

O artigo 31.º define as contra-ordenações e os montantesdas respectivas coimas.

O artigo 33.º atribui as competências pelo levantamentodos autos de contra-ordenação às entidades referidas noartigo 29.º, pela instrução processual das con-tra-ordenações à SGMAI e pela aplicação das coimas aoMinistro da Administração Interna, definindo tambémque o produto das coimas reverte em:

a) 60% para o Estado;b) 40% para o MAI.

O Decreto-Lei n.º 344-A/98, de 6 de Novembro, aprovou oRegulamento da Via Navegável do Douro.

O artigo 89.º tipifica as contra-ordenações, às quais é apli-cável o regime geral das contra-ordenações previsto noDecreto-Lei n.º 433/82, de 27 de Outubro, com as altera-ções introduzidas pelos Decretos-Lei n.º 356/89, de 17 deOutubro, e n.º 244/95, de 14 de Setembro.

O artigo 90.º estipula os montantes das coimas.O artigo 92.º procede à afectação do produto das coimas da

seguinte forma:

a) 60% para o Estado;b) 15% para a entidade autuante;c) 15% para a entidade instrutora;d) 10% para o IND.

O artigo 93.º atribui a competência pela fiscalização documprimento das normas deste Regulamento à Capitaniado Porto do Douro e ao IND.

O artigo 94.º define que a instrução dos processos de con-tra-ordenação e a aplicação das respectivas coimas cabemà Capitania do Porto do Douro, ou ao IND quando se ve-rificar incumprimento das disposições constantes da sec-ção IV do capítulo IV e do capítulo VII do presente Re-gulamento.

O Decreto-Lei n.º 415/98, de 31 de Dezembro, estabeleceuo regime da interligação entre redes públicas de teleco-municações e definiu os princípios gerais a que deveobedecer o Plano Nacional de Numeração, tendo sido al-terado pelo Decreto-Lei n.º 458/99, de 5 de Novembro.

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O artigo 34.º atribui a competência pela fiscalização documprimento do disposto no presente diploma ao ICP.

O artigo 36.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 37.º determina que a aplicação das coimas e ainstauração e instrução dos processos de con-tra-ordenações são da competência do ICP, definindo,também, que a reversão do montante das coimas é feitado seguinte modo:

a) 60% para o Estado;b) 40% para o ICP.

A Portaria n.º 26/99, de 16 de Janeiro, estabeleceu as con-dições objectivas em que os estabelecimentos de restau-ração e bebidas que disponham de espaços ou salas desti-nados a dança ou onde habitualmente se dance são obri-gados a dispor de sistemas de segurança privada.

O n.º 9.º tipifica as contra-ordenações, estipula os montan-tes das respectivas coimas, atribui a competência pela fis-calização da actividade de segurança privada exercidanos termos da presente portaria e pela instrução proces-sual das contra-ordenações às entidades previstas nos ar-tigos 29.º e 33.º do Decreto-Lei n.º 231/98, de 22 de Ju-lho, atribui a competência pela decisão dos processos decontra-ordenação ao Ministro da Administração Interna edetermina que a reversão do produto das coimas é a se-guinte:

a) 60% para o Estado;b) 40% para o MAI.

O Decreto-Lei n.º 16/99, de 25 de Janeiro, regulou o licen-ciamento, o funcionamento e a fiscalização do exercícioda actividade das unidades privadas que actuem na áreada toxicodependência, tendo revogado o Decreto Regu-lamentar n.º 42/93, de 27 de Novembro, e o despacho doMinistro da Saúde n.º 21/95, de 30 de Agosto.

O artigo 60.º atribui a competência pela fiscalização daobservância das disposições constantes do presente di-ploma ao Serviço de Prevenção e Tratamento da Toxico-dependência (SPTT), com a colaboração da DGS, semprejuízo das competências e atribuições legalmente atri-buídas a outras entidades.

O artigo 62.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 63.º atribui a competência pela instrução proces-sual das contra-ordenações ao SPTT, pela aplicação dascoimas ao respectivo conselho de administração e deter-mina que o produto das coimas tem a seguinte reversão:

a) 60% para o Estado;b) 40% para o SPTT.

O Decreto-Lei n.º 47/99, de 16 de Fevereiro, regulou oturismo de natureza.

O artigo 53.º atribui a fiscalização do cumprimento dodisposto no presente diploma e seus regulamentos à Di-recção-Geral do Turismo (DGT), às câmaras municipais eao ICN, relativamente a todas as casas de natureza, aoestado das construções e condições de segurança de todos

os edifícios em que estejam instaladas casas de natureza eàs actividades de animação ambiental, respectivamente.

O artigo 57.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 60.º determina que a aplicação das coimas é dacompetência do director-geral do Turismo, ou do presi-dente do ICN, ou do presidente da câmara, consoante setrate, respectivamente, de infracções ao presente diplomae àquele que regula os requisitos das instalações, da clas-sificação e do funcionamento das casas de natureza pre-vistas na alínea b) do n.º 1 do artigo 2.º, ou de infracçõesao diploma que regula as actividades de animação ambi-ental, ou de infracções ao regime jurídico do licencia-mento municipal de obras particulares.

O artigo 61.º especifica que o produto das coimas tem aseguinte reversão:

a) 60% para os cofres do Estado;b) 40% para a DGT.

O Decreto-Lei n.º 275/99, de 23 de Julho, regulou as acti-vidades de assistência em escala ao transporte aéreo nosaeroportos ou aeródromos nacionais, tendo revogado umanorma do Decreto-Lei n.º 102/90, de 21 de Março, e asPortarias n.º 13 132, de 22 de Abril de 1950, en.º 17 701, de 28 de Abril de 1960, e alterado a Portarian.º 57/83, de 25 de Janeiro.

O artigo 32.º atribui ao INAC a competência pela fiscaliza-ção do cumprimento do disposto no presente diploma.

O artigo 33.º tipifica as contra-ordenações.O artigo 34.º estipula os montantes das coimas.O artigo 36.º atribui ao INAC a responsabilidade pela ins-

trução processual das contra-ordenações e pela aplicaçãodas respectivas coimas.

O artigo 37.º distribui o produto das coimas, dum dos se-guintes modos:

a) 40% para o INAC;b) 60% para o Estado;

ou, no caso da infracção ser cometida num aeródromo ousistema de aeródromos,

a) 10% para a entidade gestora;b) 36% para o INAC;c) 54% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 290-A/99, de 30 de Julho, estabeleceu ascondições gerais a que obedece a exploração de redespúblicas de telecomunicações no território nacional tendoem vista a oferta de rede aberta, incluindo a oferta de cir-cuitos alugados, tendo revogado o Decreto-Lein.º 198/94, de 21 de Julho, e alguns artigos do Decre-to-Lei n.º 120/96, de 7 de Agosto.

O artigo 31.º atribui a fiscalização do cumprimento dodisposto no presente diploma ao ICP.

O artigo 33.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas, remetendo para o arti-go 34.º do Decreto-Lei n.º 381-A/97, de 30 de Dezembro,os procedimentos relativos ao processamento e aplicaçãodas coimas, o qual atribui essas competências ao ICP, ao

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mesmo tempo que define a afectação do produto das coi-mas do seguinte modo:

a) 60% para o Estado;b) 40% para o ICP.

O Decreto-Lei n.º 290-B/99, de 30 de Julho, aprovou oRegulamento de Exploração dos Serviços de Telecomu-nicações de Uso Público, tendo revogado algumas nor-mas do Decreto-Lei n.º 120/96, de 7 de Agosto.

O artigo 18.º atribui a competência pela fiscalização documprimento do disposto no presente Regulamento aoICP.

O artigo 20.º tipifica as contra-ordenações e define osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 21.º define que a responsabilidade pela aplicaçãodas coimas e pela instauração e instrução processual dascontra-ordenações é do ICP, estipulando, também, a se-guinte reversão do montante das coimas:

a) 60% para o Estado;b) 40% para o ICP.

O Decreto-Lei n.º 290-C/99, de 30 de Julho, definiu oregime de estabelecimento e de utilização de redes priva-tivas de telecomunicações, tendo revogado o artigo 14.ºdo Decreto-Lei n.º 120/96, de 7 de Agosto.

O artigo 9.º atribui a competência pela fiscalização documprimento do disposto no presente diploma ao ICP.

O artigo 10.º tipifica as contra-ordenações e define osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 11.º define que a responsabilidade pela aplicaçãodas coimas e pela instauração e instrução processual dascontra-ordenações é do ICP, estipulando, também, a se-guinte reversão do montante das coimas:

a) 60% para o Estado;b) 40% para o ICP.

O Decreto-Lei n.º 318/99, de 11 de Agosto, estabeleceu osprincípios reguladores da investigação de acidentes e in-cidentes com aeronaves civis e cria um gabinete respon-sável pela prevenção e investigação desses acidentes eincidentes, conforme previsto na Directiva n.º 94/56/CE,de 21 de Novembro, tendo revogado o capítulo VIII doregulamento anexo ao Decreto n.º 20 062, de 13 de Julhode 1931, e uma norma do Decreto-Lei n.º 133/98, de 15de Maio.

Os artigos 31.º e 32.º tipificam as contra-ordenações edefinem os montantes das respectivas multas.

O artigo 34.º estipula que o processamento das con-tra-ordenações e a aplicação das coimas competem aodirector do Gabinete de Prevenção e Investigação deAcidentes com Aeronaves (GPIAA), definindo, também,que as receitas provenientes das coimas revertem do se-guinte modo:

a) 40% para o GPIAA;b) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 458/99, de 5 de Novembro, definiu oâmbito do serviço universal de telecomunicações e esta-

beleceu os respectivos regimes de fixação de preços e definanciamento, tendo revogado algumas normas das basesde concessão do serviço público de telecomunicações,aprovadas pelo Decreto-Lei n.º 40/95, de 15 de Feverei-ro, e o artigo 33.º do Decreto-Lei n.º 415/98, de 31 deDezembro.

O artigo 16.º atribui a fiscalização do disposto no presentediploma ao ICP.

O artigo 18.º tipifica as contra-ordenações , remetendo parao Decreto-Lei n.º 381-A/97, de 30 de Dezembro, a defi-nição dos montantes das respectivas coimas, e as orienta-ções relativas ao processamento contra-ordenacional, àaplicação das coimas e à repartição do produto das mes-mas.

O Decreto-Lei n.º 546/99, de 14 de Dezembro, alterou oDecreto-Lei n.º 114/93, de 12 de Abril, sobre a limitaçãoda exploração de aviões que dependem do anexo n.º 16da Convenção Relativa à Aviação Civil Internacional, oqual exige uma determinada certificação acústica e ascondições da respectiva isenção, e transpôs a Directivan.º 98/20/CE, de 30 de Março, tendo revogado o referidoDecreto-Lei n.º 114/93.

O artigo 7.º, além de tipificar a contra-ordenação e estipu-lar os montantes das suas coimas, define que compete aoINAC aplicar as coimas.

O artigo 8.º procede à seguinte reversão do produto dascoimas:

a) 40% para o INAC;b) 60% para o Estado.

O artigo 9.º atribui a competência pela fiscalização daobservância das normas constantes do presente diplomaao INAC.

O Decreto-Lei n.º 47/2000, de 24 de Março, estabeleceu oregime jurídico aplicável à utilização do Serviço RádioPessoal – Banda do Cidadão (SRP-CB), tendo revogadoo Decreto-Lei n.º 153/89, de 10 de Maio.

O artigo 12.º atribui a competência pela fiscalização documprimento do disposto no presente diploma ao ICP.

O artigo 13.º tipifica as contra-ordenações e define osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 15.º atribui a competência pela instauração e ins-trução dos processos de contra-ordenação, assim comopela aplicação das coimas, ao ICP, definido também queo montante das coimas tem a seguinte reversão:

a) 60% para o Estado;b) 40% para o ICP.

O Decreto-Lei n.º 59/2000, de 19 de Abril, estabeleceu onovo regime jurídico de instalação das infra-estruturas detelecomunicações em edifícios e respectivas ligações àsredes públicas de telecomunicações, bem como o regimeda actividade de certificação das instalações e avaliaçãode conformidade de equipamentos, materiais e infra-estruturas, tendo revogado o Decreto-Lei n.º 146/87, de24 de Março, o Decreto Regulamentar n.º 25/87, de 8 deAbril, o Despacho SEH n.º 42/90, de 27 de Novembro, eo Decreto-Lei n.º 249/97, de 23 de Setembro, e tendosido rectificado pela Declaração de Rectificaçãon.º 7-C/2000, de 30 de Junho.

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O artigo 46.º atribui a competência pela fiscalização documprimento das disposições constantes do presente di-ploma ao ICP.

O artigo 47.º tipifica as contra-ordenações e define osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 50.º define que a competência pela aplicação dascoimas, e pela instauração e instrução dos processos decontra-ordenação é do ICP, estipulando, também, que omontante das coimas tem a seguinte reversão:

a) 60% para o Estado;b) 40% para o ICP.

O Decreto-Lei n.° 60/2000, de 19 de Abril, regulou o exer-cício da actividade de transporte internacional ferroviárioe o correspondente acesso à infra-estrutura ferroviárianacional, tendo revogado o Decreto-Lei n.º 252/95, de 23de Setembro.

O artigo 18.º atribui a competência pela fiscalização documprimento do disposto no presente diploma ao Insti-tuto Nacional do Transporte Ferroviário (INTF).

O artigo 19.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 20.º define que a instrução do processo e a aplica-ção das coimas competem ao INTF.

O artigo 21.º afecta do seguinte modo o produto das coi-mas:

a) 40% para o INTF;b) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 93/2000, de 23 de Maio, estabeleceu ascondições a satisfazer para a realização no território naci-onal da interoperabilidade do sistema ferroviário transeu-ropeu de alta velocidade.

O artigo 16.º atribui a fiscalização do cumprimento dodisposto no presente diploma ao INTF.

O artigo 17.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 18.º define que a instrução do processo e a aplica-ção das coimas competem ao INTF.

O artigo 19.º afecta do seguinte modo o produto das coi-mas:

a) 40% para o INTF;b) 60% para o Estado.

O Decreto-Lei n.º 119/2000, de 4 de Julho, aprovou asmedidas preventivas com vista a salvaguardar as execu-ções das intervenções previstas no âmbito do ProgramaPolis – Programa de Requalificação Urbana e Valoriza-ção Ambiental das Cidades.

O artigo 6.º tipifica as contra-ordenações, determina osmontantes das respectivas coimas, atribui a competênciapela instrução das contra-ordenações e pela aplicação dasrespectivas coimas aos serviços competentes das câmarasmunicipais em cuja área for praticada a infracção, semprejuízo das competências legalmente atribuídas a outrasentidades, e define a seguinte afectação do produto dascoimas:

a) 60% para o Estado;

b) 40% para a entidade que instruir o processo.

O Decreto-Lei n.º 152/2000, de 21 de Julho, aprovou oregime sancionatório dos limites dos tempos de voo e derepouso do pessoal navegante.

O artigo 3.º tipifica as contra-ordenações.O artigo 4.º estipula os montantes das respectivas coimas.O artigo 7.º atribui ao INAC a instrução do processo con-

tra-ordenacional e a aplicação das respectivas coimas.O artigo 8.º define que o produto das coimas é repartido na

seguinte proporção:

a) 40% para o INAC;b) 60% para os cofres do Estado.

O Decreto-Lei n.º 151-A/2000, de 20 de Julho, estabeleceuo regime aplicável ao licenciamento de redes e estaçõesde radiocomunicações e à fiscalização da instalação dasreferidas estações e da utilização do espectro radioeléc-trico, bem como a definição dos princípios aplicáveis àstaxas radioeléctricas, à protecção da exposição a radia-ções electromagnéticas e à partilha de infra-estruturas deradiocomunicações, tendo revogado o Decreto-Lein.º 147/87, de 24 de Março, com a redacção que lhe foidada pelo Decreto-Lei n.º 149/91, de 12 de Abril, o De-creto-Lei n.º 320/88, de 14 de Setembro, com a redacçãoque lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 146/91, de 12 deAbril, o Decreto-Lei n.º 144/97, de 7 de Julho, e o Des-pacho MOPTC 16/94-XII, de 27 de Abril.

O artigo 24.º atribui a fiscalização do cumprimento dodisposto no presente diploma ao ICP.

O artigo 25.º tipifica as contra-ordenações e define osmontantes das respectivas coimas.

O artigo 27.º define que a aplicação das coimas, a instaura-ção dos processos de contra-ordenação e a instrução dosmesmos compete ao ICP, estipulando, também, que omontante das coimas tem a seguinte reversão:

a) 60% para o Estado;b) 40% para o ICP.

O Decreto-Lei n.º 75/2001, de 27 de Fevereiro, regulou oexercício da actividade de reboque de navios e embarca-ções nas áreas dos portos, estabelecendo três regimes deprestação do serviço: directamente pela autoridade portu-ária, licenciamento e concessão a empresas privadas.

O artigo 18.º tipifica as contra-ordenações e estipula osmontantes das respectivas coimas.

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O artigo 20.º atribui a competência pela fiscalização dasdisposições do presente diploma às autoridades portuári-as, assim como pela instauração e instrução dos processoscontra-ordenacionais e pela aplicação das coimas, e tam-bém determina que o montante das coimas aplicadas tema seguinte reversão:

a) 60% para o Estado;b) 40% para a autoridade portuária.

Seguidamente referem-se os diplomas cujo produto dascoimas e penalidades por contra-ordenações se consideraneste subartigo, pois a sua cobrança reverte na íntegrapara o Estado, como receita geral, quer por estar assimdefinido no articulado de alguns dos diplomas em apreço,quer por não haver qualquer referência em contrário nosrestantes diplomas.

Inserem-se nesta situação:

- O Decreto-Lei n.º 19/82, de 28 de Janeiro, que esta-beleceu normas sobre transporte aéreo não regular,tendo sido alterado pelos Decretos-Lei n.º 169/88,de 14 de Maio, e n.º 111/91, de 18 de Março (o qualfoi rectificado pela Declaração de Rectificaçãon.º 64/91, de 30 de Abril).Os artigos 27.º a 32.º tipificam as contra-ordenaçõese estipulam os montantes das respectivas coimas.O artigo 33.º define que é o Instituto Nacional daAviação Civil (INAC) a entidade competente parafiscalizar a observância do disposto no presente di-ploma e normas regulamentares.O artigo 35.º atribui a competência para a aplicaçãodas coimas ao Ministro do Equipamento Social,quando elas assumam um valor superior a 200 000$.O artigo 37.º define que as coimas aplicadas nostermos do presente diploma constituem receita doEstado;

- O Decreto-Lei n.º 495/88, de 30 de Dezembro, quedefiniu o regime jurídico das sociedades gestoras departicipações sociais (SGPS), tendo sido alteradopelos Decretos-Lei n.º 318/94, de 24 de Dezembro,e n.º 378/98, de 27 de Novembro, e pela Lein.º 30-G/2000, de 29 de Dezembro.O artigo 10.º determina que a supervisão das SGPSé da competência da Inspecção-Geral de Finanças,sendo também esta a entidade a quem cabe aplicaras coimas.O artigo 13.º tipifica as contra-ordenações e defineos montantes das respectivas coimas;

- O Decreto-Lei n.° 358/89, de 17 de Outubro, quedefiniu o regime jurídico do trabalho temporárioexercido por empresas de trabalho temporário, ten-do sido rectificado por Declaração publicada no Di-ário da República n.º 276, I Série, de 30 de No-vembro de 1989, e alterado pelas Leis n.º 39/96, de31 de Agosto, e n.º 146/99, de 1 de Setembro.O artigo 31.º tipifica as contra-ordenações e estipulaos montantes das respectivas coimas.O artigo 33.º atribui à IGT a competência pela fis-calização da aplicação do disposto no presente di-ploma, pela instauração e instrução dos processos

das contra-ordenações previstas no mesmo diplomae pela aplicação das coimas respectivas;

- O Decreto-Lei n.º 104/93, de 5 de Abril, que trans-pôs para a ordem jurídica interna directivas comu-nitárias, estabelecendo o novo regime fiscal relativoao imposto especial sobre o consumo de bebidas al-coólicas, e que foi alterado pelos seguintes diplo-mas: Lei n.º 75/93, de 20 de Dezembro; Decreto-Lein.º 211/94, de 10 de Agosto; Lei n.º 39-B/94, de 27de Dezembro; Lei n.º 10-B/96, de 23 de Março; eDecreto-Lei n.º 324/98, de 30 de Outubro.O artigo 31.º-A deste diploma, aditado pela Lein.º 39-B/94, de 27 de Dezembro – Orçamento doEstado para 1995 -, e alterado pela Lei n.º 10-B/96,de 23 de Março – Orçamento do Estado para 1996 -,tipifica as contra-ordenações fiscais puníveis nostermos do artigo 35.º do RJIFA, aprovado pelo De-creto-Lei n.º 376-A/89;

- O Decreto-Lei n.º 116/94, de 3 de Maio, que apro-vou o Regulamento dos Impostos de Circulação eCamionagem, tendo sido alterado pelo artigo 36.º daLei n.º 10-B/96, de 23 de Março, pelo Decreto-Lein.º 89/98, de 6 de Abril, e pelo artigo 52.º da Lein.º 3-B/2000, de 4 de Abril.O referido regulamento sofreu alterações introduzi-das pelo Decreto-Lei n.º 214/94, de 19 de Agosto,pelos artigos 45.º da Lei n.º 39-B/94, de 27 de De-zembro, e 36.º da Lei n.º 10-B/96, de 23 de Março,pelos Decretos-Lei n.º 185/96, de 27 de Setembro,n.º 89/98, de 6 de Abril, e n.º 322/99, de 12 deAgosto, pelo artigo 52.º da Lei n.º 3-B/2000, de 4de Abril, e pelo artigo 44.º da Lei n.º 30-C/2000, de29 de Dezembro (rectificado pela Declaração deRectificação n.º 7/2001, de 12 de Março).Os artigos 15.º e 16.º definem as contra-ordenaçõese os respectivos montantes das coimas, sendo que,na falta de indicação em contrário, o produto dasmesmas reverte na íntegra para o Estado;

- O Decreto Regulamentar n.º 38/97, de 25 de Setem-bro, que regulou os estabelecimentos de restauraçãoe de bebidas, tendo sido alterado pelo Decreto Re-gulamentar n.º 4/99, de 1 de Abril.O artigo 33.º define as contra-ordenações e osmontantes das respectivas coimas;

- A Lei n.º 5/98, de 31 de Janeiro, que alterou a LeiOrgânica do Banco de Portugal. Pelo artigo 10.º sãoestabelecidas quais as infracções que constituemcontra-ordenação punível com coima, e respectivosmontantes, revertendo o seu produto integralmentepara o Estado;

- O Decreto-Lei n.º 94-B/98, de 17 de Abril, que re-gulou as condições de acesso e de exercício da acti-vidade seguradora e resseguradora no território daCE, incluindo a exercida no âmbito institucional daszonas francas, tendo revogado os Decretos-Lein.º 91/82, de 22 de Março, n.º 133/86, de 12 de Ju-nho, n.º 107/88, de 31 de Março, e n.º 102/94, de 20de Abril, e tendo sido rectificado pela Declaração deRectificação n.º 11-D/98, de 30 de Junho.Os artigos 212.º a 214.º estipulam as con-tra-ordenações e definem os montantes das respecti-vas coimas.

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O artigo 217.º determina que a competência peloprocessamento das contra-ordenações e pela aplica-ção das coimas cabe ao Instituto de Seguros dePortugal (ISP).O artigo 226.º define que o montante das coimas re-verte integralmente para o Estado;

- A Lei n.º 56/98, de 18 de Agosto, que regulou o re-gime aplicável aos recursos financeiros dos partidospolíticos e das campanhas eleitorais, tendo revogadoas Leis n.º 72/93, de 30 de Novembro, e n.º 27/95,de 18 de Agosto, e sido alterada pela Lein.º 23/2000, de 23 de Agosto (a qual foi rectificadapela Declaração de Rectificação n.º 12/2000, de 4de Outubro).O artigo 14.º tipifica as sanções pela violação dasregras relativas ao financiamento dos partidos polí-ticos e estipula os montantes das respectivas coimas.O artigo 14.º-A atribui a competência pela aplicaçãodas coimas referidas no parágrafo anterior ao Tribu-nal Constitucional e determina que o produto dasmesmas reverte para o Estado.Os artigo 25.º a 27.º tipificam as sanções pela viola-ção das regras referentes ao financiamento das cam-panhas eleitorais e definem os montantes das res-pectivas coimas.O artigo 28.º determina que a entidade competentepara a aplicação das coimas referidas no parágrafoanterior é a Comissão Nacional de Eleições e que oproduto das mesmas reverte para o Estado;

- A Portaria n.º 953/98, de 7 de Novembro, que re-gulamentou as condições de cedência do sinal pelostitulares de direitos exclusivos para transmissão te-levisiva aos operadores que disponham de emissõesinternacionais, tendo sido rectificado pela Declara-ção de Rectificação n.º 22-R/98, de 31 de Dezem-bro.O artigo 18.º tipifica as contra-ordenações e defineos montantes das respectivas coimas.O artigo 19.º determina que o processamento e apli-cação das coimas compete à Alta Autoridade para aComunicação Social (AACS);

- A Lei n.º 1/99, de 13 de Janeiro, que aprovou o Es-tatuto do Jornalista.O artigo 20.º tipifica as contra-ordenações, estabele-ce os montantes das respectivas coimas, define que ainstrução processual das contra-ordenações e aplica-ção das coimas são da competência da Comissão daCarteira Profissional de Jornalista ou da AACS,consoante se trate de infracções aos artigos 3.º e 4.ºou ao artigo 8.º, respectivamente, e determina que oproduto das coimas reverte integralmente para oEstado;

- A Lei n.º 2/99, de 13 de Janeiro, que aprovou a Leide Imprensa, tendo revogado os seguintes diplomas:Decreto-Lei n.º 85-C/75, de 26 de Fevereiro; De-creto-Lei n.º 181/76, de 9 de Março; Decreto-Lein.º 645/76, de 30 de Julho; Decreto-Lei n.º 377/88,de 24 de Outubro; Lei n.º 15/95, de 25 de Maio; Lein.º 8/96, de 14 de Março.O artigo 35.º define as contra-ordenações e o res-pectivo montante das coimas, tendo sido alterado

pela Declaração de Rectificação n.º 9/99, de 4 deMarço.Segundo o artigo 36.º, a aplicação das coimas com-pete à AACS, excepto nos casos em que exista vio-lação do disposto no n.º 2 do artigo 5.º, no artigo15.º e no n.º 2 do artigo 18.º do presente diploma,sendo aqui a entidade competente o Instituto daComunicação Social (ICS).Ainda segundo o mesmo artigo, e por nele não serreferido nada em contrário, a receita das coimasaplicadas pela AACS reverte para o Estado;

- As receitas provenientes da aplicação dos artigos96.º a 98.º da Lei n.º 13/99, de 22 de Março, queestabeleceu o novo regime jurídico do recensea-mento eleitoral, diploma este que revogou a Lein.º 69/78, de 3 de Novembro, a Lei n.º 72/78, de 28de Dezembro, a Lei n.º 4/79, de 10 de Janeiro, a Lein.º 15/80, de 30 de Junho, a Lei n.º 81/88, de 20 deJulho, a Lei n.º 3/94, de 28 de Fevereiro; a Lein.º 50/96, de 4 de Setembro e a Lei n.º 19/97, de 19de Junho;

- A Lei n.º 174/99, de 21 de Setembro (Lei do Servi-ço Militar), que revogou as Leis n.º 30/87, de 7 deJulho, n.º 89/88, de 5 de Agosto, n.º 22/91, de 19 deJunho, e n.º 36/95, de 18 de Agosto, os Decre-tos-Lei n.º 463/88, de 15 de Dezembro, en.º 143/92, de 20 de Julho, e toda a legislação emcontrário.O artigo 58.º, apesar de tipificar contra-ordenaçõese penas, não define a quem é destinado o produtoobtido através da sua cobrança;

- O Decreto-Lei n.º 62/2000, de 19 de Abril, que es-tabeleceu as características a que devem obedecer oarroz e a trinca de arroz destinados ao consumidorfinal, fixou os respectivos métodos de análise, tiposde classe comerciais, classificação de variedades eestabeleceu as regras das sua comercialização,acondicionamento e rotulagem, tendo revogado oDecreto-Lei n.º 227/90, de 10 de Julho, e as Portari-as n.º 679/90, de 18 de Agosto, n.º 905/90, de 26 deSetembro, e n.º 906/90, de 28 de Setembro.O artigo 10.º tipifica as contra-ordenações às quaisestipula que se aplica supletivamente o regimeconstante do Decreto-Lei n.º 433/82, de 27 de Ou-tubro, com as alterações que lhe foram introduzidaspelos Decretos-Lei n.º 356/89, de 17 de Outubro, en.º 244/95, de 14 de Setembro;

- A Lei n.º 10/2000, de 21 de Junho, que regulou oregime jurídico da publicação ou difusão de sonda-gens e inquéritos de opinião, tendo revogado a Lein.º 31/91, de 20 de Julho.O artigo 17.º tipifica as contra-ordenações e estipulaos montantes das respectivas coimas, definindo, aomesmo tempo, que o produto das coimas reverteintegralmente para os cofres do Estado.

- O Decreto-Lei n.º 143/2000, de 15 de Julho, queestabeleceu as normas dos Censos 2001.O artigo 9.º tipifica as contra-ordenações e estipulaos montantes das respectivas coimas;

- O Decreto-Lei n.º 117/2001, de 17 de Abril, que re-gulamentou, em sede monetária, o período de dupla

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circulação fiduciária a decorrer entre 1 de Janeiro e28 de Fevereiro de 2002.O artigo 9.º tipifica as contra-ordenações, estipulaos montantes das respectivas coimas e determinaque é o Banco de Portugal a autoridade competentepara processar as contra-ordenações e para a aplica-ção das correspondentes sanções, cometidas no âm-bito da actividade das instituições de crédito;

- O Decreto-Lei n.º 123/2001, de 17 de Abril, quetranspôs para o direito interno as Directivas da Co-missão n.º 82/711/CEE, n.º 85/572/CEE,n.º 90/128/CEE, n.º 92/39/CEE, n.º 93/8/CEE,n.º 93/9/CEE, n.º 95/3/CE, n.º 96/11/CE,n.º 97/48/CE, e n.º 1999/91/CE, respectivamente de18 de Outubro, de 19 de Dezembro, de 23 de Feve-reiro, de 14 de Maio, de 15 de Março, de 14 de Fe-vereiro, de 5 de Março, de 29 de Julho e de 23 deNovembro, relativas aos materiais e objectos dematéria plástica destinados a entrarem em contactocom os géneros alimentícios, tendo revogado o De-creto-Lei n.º 239/99, de 25 de Junho, e a Portarian.º 51/91, de 18 de Janeiro.O artigo 12.º atribui a competência pela fiscalizaçãodo cumprimento das normas do presente diploma àsdirecções regionais do Ministério da Economia, nocaso em que os materiais ou objectos ainda não fo-ram lançados no mercado, e à DGFCQA, em arti-culação com as DRA’s, quando os mesmos materi-ais ou objectos tenham sido lançados no mercado,quer tenham ou não sido postos em contacto comgéneros alimentícios, e pela instrução processual àIGAE, sem prejuízo da competência das autoridadespoliciais e administrativas.O artigo 13.º determina que as infracções ao dis-posto no presente diploma constituem contra-ordenações punidas com coima, nos termos do dis-posto nos n.º 1 a n.º 3 do artigo 7.º do Decreto-Lein.º 193/88, de 30 de Maio, sendo-lhes ainda aplicá-vel o regime geral definido no Decreto-Lein.º 433/82, de 20 de Outubro, com as alterações quelhe foram introduzidas pelos Decretos-Lein.º 356/89, de 17 de Outubro, e n.º 244/95, de 14 deSetembro.O artigo 14.º define que as entidades competentespara a aplicação das coimas são os directores regio-nais do Ministério da Economia.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

13 969 769 contos

CAPÍTULO 04 - RENDIMENTOS DAPROPRIEDADE

Observação n.º 35

Capítulo 04, grupo 01, artigo 01Empresas públicas, equiparadas ou participadas:

Contabilizam-se neste artigo os juros de empréstimos con-cedidos às citadas empresas, juros de contratos subsidiá-rios, bem como os juros de obrigações na posse do Esta-do emitidas pelas mesmas empresas.

a) Receitas gerais

20 - Receitas gerais ....................... 303 560 contos

Juros provenientes de contratos subsidiários: REFER eEx-FETT.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

303 560 contos

Observação n.º 36

Capítulo 04, grupo 01, artigo 02Empresas privadas:

Neste artigo são escrituradas as importâncias provenientesde juros de financiamentos concedidos pelo Estado a em-presas privadas.

São ainda escrituradas as importâncias de juros devidospelo pagamento em prestações, do preço de arremataçãode bens imóveis, conforme o determinado no artigo 2.°do Decreto-Lei n.° 23 464, de 18 de Janeiro de 1934.

Serão levados igualmente a este artigo os juros do adianta-mento concedido para trabalhos na Lezíria Grande deVila Franca de Xira, a que se referem os Decretos-Lein.os 39 601, 41 956 e 840/76, respectivamente de 3 deAbril de 1954, 12 de Novembro de 1958 e 4 de Dezem-bro.

Contabilizam-se também na presente epígrafe os juros quesão devidos pelas quantias ainda em dívida ao Tesouro,relativas às prestações a pagar pelos executados, seusherdeiros ou representantes pela reaquisição de prédiosque, em tempo, foram objecto de execução fiscal e se en-contrem na posse da Fazenda e de que a mesma não care-ça.

As entregas a efectuar no ano de 2001 têm a ver com re-muneração anual de obrigações e os juros de empréstimosque transitaram ou se destinaram às seguintes entidades:Ex-FETT, UNIAGRI, PDRITM I e II, Segurança Social,EPAC, J. Vilarinho (aval), PL/480/IFADAP, CREDITOPAR e ex-CIFRE.

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Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

640 495 contos

Observação n.º 37

Capítulo 04, grupo 02, artigo 01Estado (CGE):

São contabilizados neste artigo os juros ou outros rendi-mentos de idêntica natureza cobrados de entidades dosector público.

a) Receitas consignadas ...................... 206 127 contos

04 - Organismos do Ministério da Defesa Nacional................................................ 205 221 contos

Verba consignada ao Departamento de Finanças do Exér-cito, nos termos do Decreto-Lei n.º 264/78, de 30 deAgosto.

11 - Organismos do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas....................................................... 600 contos

À Direcção Regional de Agricultura de Trás-os-Mon-tes éconsignada a verba de 500 contos, com base no Decre-to-Lei n.º 96/93, de 2 de Abril.

À Direcção-Geral das Pescas e Aquicultura é consignada averba de 100 contos, com base no artigo 27.º do Decre-to-Lei n.º 320/93, de 21 de Setembro.

12 - Organismos do Ministério da Educação....................................................... 200 contos

Verba consignada à Direcção Regional de Educação deLisboa.

16 - Organismos do Ministério da Ciência e daTecnologia ..................................... 106 contos

Verba consignada à Academia das Ciências.

b) Receitas gerais

20 - Receitas gerais ....................... 300 000 contos

Receitas arrecadadas ao abrigo do n.º 1 do artigo 1.º doDecreto-Lei n.º 693/70, de 31 de Dezembro (juros de de-pósitos obrigatórios) e bonificação de empréstimos.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

506 127 contos

Observação n.º 38

Capítulo 04, grupo 02, artigo 02Fundos autónomos:

Neste artigo escrituram-se os juros dos títulos na posse doEstado respeitantes a fundos autónomos.

Nada se orçamenta no presente artigo.

Observação n.º 39

Capítulo 04, grupo 02, artigo 03Serviços autónomos:

Devem ser contabilizados neste artigo os juros recebidos deserviços públicos dotados de autonomia administrativa efinanceira.

Nada se orçamenta no presente artigo.

Observação n.º 40

Capítulo 04, grupo 02, artigo 04Administração local - Continente:

São levados a este artigo os juros provenientes do paga-mento, em prestações, do valor de terrenos sobrantes deexpropriações efectuadas por serviços do Ministério doEquipamento Social cedidos a câmaras municipais, aoabrigo do Decreto-Lei n.° 42 207, de 8 de Abril de 1959.

Igualmente se escrituram na presente epígrafe os juros dosubsídio reembolsável de 100 000 contos concedido àCâmara Municipal do Porto, nos termos do Decreto-Lein.º 40 616, de 28 de Maio de 1956, correspondente àcomparticipação do Estado nos encargos a assumir pelacitada Câmara com a execução do plano de melhora-mentos de 1956 para a cidade do Porto, aprovado peloaludido diploma.

De acordo com este diploma o referido subsídio vencerá ojuro de 4% ao ano desde 1967 até completo reembolso.

Orçamenta-se para este artigo a verba de:

119 contos

Observação n.º 41

Capítulo 04, grupo 02, artigo 05Administração local - Regiões Autónomas:

No presente artigo são contabilizados os juros pagos aoEstado pelas câmaras municipais das regiões autónomas.

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Orçamenta-se para este artigo a verba de:

14 430 contos

Observação n.º 42

Capítulo 04, grupo 02, artigo 06Segurança Social:

Escrituram-se neste artigo os juros entregues pela Seguran-ça Social.

Nada se orçamenta para este artigo.

Observação n.º 43

Capítulo 04, grupo 02, artigo 07Regiões Autónomas:

Deverão ser escriturados neste artigo os juros provenientesdo subsídio reembolsável concedido à Junta Geral doDistrito Autónomo de Angra do Heroísmo para aprovei-tamento dos baldios agricultáveis da ilha Terceira.

Estes juros, que constam de uma tabela oportunamenteelaborada pelo serviço competente, foram calculados àtaxa de 2%, conforme determina o Decreto-Lein.° 36 363, de 21 de Junho de 1947, e incidem sobre asanuidades ainda por pagar.

Nada se orçamenta para este artigo.

Observação n.º 44

Capítulo 04, grupo 03, artigo 01Instituições particulares:

Neste artigo são escriturados os juros pagos ao Estado porinstituições particulares.

a) Receitas consignadas ......................... 8 000 contos

16 - Organismos do Ministério da Ciência e daTecnologia .................................. 8 000 contos

Verba consignada à Academia das Ciências.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

8 000 contos

Observação n.º45

Capítulo 04, grupo 04, artigo 01Instituições públicas, equiparadas ou participadas:

Escrituram-se neste artigo as receitas entregues por institui-ções bancárias do sector público provenientes de juros deempréstimos e depósitos.

São ainda contabilizados nesta epígrafe os juros de obriga-ções na posse do Estado emitidas pelas referidas institui-ções.

a) Receitas consignadas ...................... 632 201 contos

05 - Organismos do Ministério da AdministraçãoInterna .................................... 129 166 contos

Governos Civis:

- Receita respeitante aos juros da conta de depósitodo Cofre Privativo - n.° 3 do artigo 26.º do Decre-to-Lei n.º 694/70, de 31 de Dezembro.

GNR:

- Receita respeitante aos juros da conta de depósitoda instituição.

Também está consignada uma verba à PSP.

06 - Organismos do Ministério das Finanças................................................ 160 000 contos

Receita consignada à ADSE.

09 - Organismos do Ministério da Justiça.................................................... 1 000 contos

Esta verba é consignada à Direcção-Geral dos ServiçosPrisionais, nos termos do artigo 38.º do Decreto-Lein.º 268/81, de 16 de Setembro, alterado pelos Decre-tos-Lei n.º 10/97, de 14 de Janeiro, e n.º 257/99, de 7 deJulho.

11 - Organismos do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas.................................................... 2 800 contos

Esta verba é consignada à Escola de Pesca e da Marinha deComércio, com base no Decreto-Lei n.º 93/97, de 23 deAbril, e à DRA de Entre-Douro-e-Minho.

12 - Organismos do Ministério da Educação................................................ 327 650 contos

Esta verba é consignada às Escolas (Básicas Integradas edos 2.º e 3.º Ciclos e Agrupamentos Verticais e Secundá-rias), com base no Decreto-Lei n.º 43/89, de 3 de Feverei-ro, além de a outros departamentos e entidades sob a tu-tela do Ministério da Educação.

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14 - Organismos do Ministério do Ambiente e doOrdenamento do Território .............. 50 contos

Instituto Português de Cartografia e Cadastro:

- Artigo 16.° do Decreto-Lei n.º 74/94, de 5 de Mar-ço.

15 - Organismos do Ministério da Cultura.................................................... 1 535 contos

Esta verba é consignada à Inspecção-Geral das ActividadesCulturais, ao Instituto Português das Artes do Espectá-culo e ao Instituto Português de Arqueologia.

18 - Organismos do Ministério da Juventude e doDesporto ................................... 10 000 contos

Esta verba é consignada ao Instituto Português da Juventu-de.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

632 201 contos

Observação n.º 46

Capítulo 04, grupo 04, artigo 02Outras instituições de crédito:

São contabilizadas neste artigo as receitas entregues porinstituições bancárias não abrangidas pelo sector públicoprovenientes de juros de empréstimos ou de depósitos.

São ainda escrituradas nesta epígrafe os juros de obriga-ções na posse do Estado emitidas pelas referidas institui-ções.

a) Receitas consignadas ................... 3 200 500 contos

04 - Organismos do Ministério das Finanças............................................. 3 200 500 contos

Verba consignada na sua quase totalidade à Direcção-Geraldo Tesouro.

À Direcção-Geral do Património são destinados 500 con-tos, com base na Portaria n.º 131/94, de 4 de Março, alte-rada pelas Portarias n.º 598/96, de 19 de Outubro, en.º 226/98, de 7 de Abril.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

3 200 500 contos

Observação n.º 47

Capítulo 04, grupo 05, artigo 01Empresas públicas, equiparadas ou participadas:

Neste artigo são escrituradas as entregas efectuadas porempresas de seguros do sector público provenientes dejuros de empréstimos.

São ainda contabilizados nesta epígrafe os juros de obriga-ções na posse do Estado emitidas pelas referidas empre-sas.

Nada se orçamenta neste artigo.

Observação n.º 48

Capítulo 04, grupo 05, artigo 02Empresas privadas:

Neste artigo são escrituradas as entregas realizadas porempresas de seguros do sector privado provenientes dejuros de empréstimos.

São ainda contabilizados neste artigo os juros de obriga-ções na posse do Estado emitidas pelas citadas empresas.

Nada se orçamenta neste artigo.

Observação n.º 49

Capítulo 04, grupo 06, artigo 01Particulares:

Neste artigo são escrituradas as receitas entregues por par-ticulares provenientes de juros.

a) Receitas consignadas ....................... 20 000 contos

16 - Organismos do Ministério da Ciência e daTecnologia ................................ 20 000 contos

Verba consignada à Academia das Ciências.

b) Receitas gerais

20 - Receitas gerais ....................... 409 942 contos

Contabilizam-se neste subartigo os juros provenientes deempréstimos concedidos pelo Ex-Fundo de Fomento daHabitação geridos pela Caixa Geral de Depósitos e peloInstituto Nacional de Habitação.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

429 942 contos

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Observação n.º 50

Capítulo 04, grupo 07, artigo 01Macau:

Escrituram-se neste artigo os juros dos empréstimos amor-tizáveis concedidos a Macau.

Nada se orçamenta neste artigo.

Observação n.º 51

Capítulo 04, grupo 07, artigo 02CE:

Neste artigo são escriturados os juros provindos da UE.

Nada se orçamenta na presente epígrafe.

Observação n.º 52

Capítulo 04, grupo 07, artigo 03Outros:

Neste artigo são contabilizados os juros provindos do exte-rior não incluídos nos artigos tipificados deste grupo,nomeadamente os seguintes:

1) Juros entregues pelo Fundo Monetário Internacio-nal, a que se referem os Decretos-Lei n.º 43 338, de21 de Novembro de 1960, e n.º 148/71, de 21 deAbril, Decreto n.º 353/71, de 14 de Agosto, e De-creto-Lei n.º 339-B/75, de 2 de Julho;

2) Juros provenientes de depósitos à ordem ou a prazoem contas do Tesouro, junto de banqueiros no es-trangeiro, resultantes da aplicação de disponibilida-des;

3) Juros de empréstimos concedidos ao exterior. Ovalor previsto teve em conta entregas a efectuar pelaRepública de Moçambique (Hidroeléctrica de Caho-ra Bassa – em consequência da proposta de renego-ciação do crédito) e pela República de Cabo Verde.

Orçamenta-se para este artigo a verba de:

33 367 273 contos

Observação n.º 53

Capítulo 04, grupo 08, artigo 01Empresas públicas, equiparadas ou participadas:

01) EP's - Remunerações dos capitais estatutários:

Pelo Decreto-Lei n.º 300/80, de 16 de Agosto, foram esta-belecidas normas relativas à remuneração dos capitaisinvestidos pelo Estado nas empresas públicas, não aplicá-veis às instituições de crédito, parabancárias e segurado-ras.

De acordo com o artigo 1.° do citado diploma, as empresaspúblicas devem remunerar anualmente os capitais nelasinvestidos pelo Estado.

O artigo 3.º determinou que a taxa de remuneração doscapitais investidos nos anos em que os resultados líquidosforem positivos não poderá ser inferior a um quarto dataxa básica de desconto do Banco de Portugal em 31 deDezembro do ano a que a remuneração respeita, exceptose o montante assim determinado ultrapassar 40% da-queles resultados, caso em que se considerará como mí-nima esta taxa. A referida remuneração não deverá, po-rém, exceder a diferença entre os resultados líquidos doexercício e o saldo devedor da conta de resultados, dedu-zida de 10% para a reserva geral.

Pelo artigo 7.º foi estipulado que as remunerações fixadasnos termos do presente diploma constituem receita doEstado.

As empresas públicas deverão depositar as remunerações aque se refere o presente diploma na tesouraria da FazendaPública do concelho ou bairro fiscal onde tiverem a suasede, mediante guia solicitada à Inspecção-Geral de Fi-nanças. A remuneração mínima determinada nos termosdo artigo 3.º será depositada no mês de Junho do ano se-guinte àquele a que a remuneração respeite e a diferençapara a remuneração fixada nos termos do artigo 6.° noprazo de 60 dias a contar da data de aprovação das contasou do despacho a que se refere o n.º 2 do artigo 6.º

Orçamentou-se para este subartigo a verba de:

767 000 contos

02) Estabelecimentos fabris militares:

Nada se orçamenta neste subartigo.

03) Outras empresas:

Serão escrituradas neste subartigo as receitas entregues porempresas do sector público não incluídas nas subepígra-fes tipificadas deste grupo, provenientes de dividendos deacções ou participação nos lucros por parte do Estado.

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Orçamentou-se para este subartigo:

73 666 730 contos

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

74 433 730 contos

Observação n.º 54

Capítulo 04, grupo 08, artigo 02Empresas privadas:

Neste artigo é contabilizado o produto da eventual distri-buição de dividendos de acções de empresas do sectorprivado de que o Estado seja accionista.

Orçamenta-se para este artigo a verba de:

1 036 920 contos

Observação n.º 55

Capitulo 04, grupo 09, artigo 01Instituições públicas, equiparadas ou participadas:

No presente artigo são escrituradas as receitas entreguespela Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência,nos termos do artigo 52.° do Decreto-Lei n.º 48 953, de 5de Abril de 1969, que promulgou a nova Lei Orgânica daCaixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência.

De acordo com o disposto no citado artigo 52.° do mesmodiploma, 80% dos lucros líquidos pertencem ao Estado,constituindo os restantes 20% um fundo de reserva damesma Caixa.

Também são escrituradas neste artigo as receitas da parti-cipação do Estado nos lucros do Banco de Portugal.

Pelo Decreto-Lei n.° 452/74, de 13 de Setembro, foi nacio-nalizado o Banco de Portugal, que passou a constituiruma empresa pública, sendo o respectivo capital repre-sentado por acções de que o Estado é o único titular.

Pelo Decreto-Lei n.° 337/90, de 30 de Outubro, foi aprova-da a Lei Orgânica do Banco de Portugal.

De acordo com o artigo 63.º da referida lei orgânica, doresultado do exercício apurado, 80% revertem para o Es-tado.

Igualmente se contabilizam neste artigo as receitas prove-nientes da parte dos lucros que revertem para o Estadodas instituições bancárias nacionalizadas.

Pelo Decreto-Lei n.° 729-F/75, de 22 de Dezembro, foiregulamentada a orgânica da gestão e fiscalização dasinstituições de crédito nacionalizadas.

De acordo com o n.° 4 do artigo 29.° do referido diploma,alterado pelo artigo 1.° do Decreto-Lei n.º 513/77, de 14de Dezembro, o remanescente dos lucros das instituiçõesde crédito nacionalizadas reverterá para o Estado.

É ainda aqui escriturado o produto da distribuição de divi-dendos de acções de instituições bancárias do sector pú-blico de que o Estado é accionista.

Pela Lei n.º 5/98, de 31 de Janeiro, foi alterada a Lei Orgâ-nica do Banco de Portugal, estabelecendo o n.º 2 do arti-go 53.º que 80% do resultado do exercício apurado re-verte para o Estado, a título de dividendos.

Orçamenta-se para este artigo a verba de:

22 500 000 contos

Observação n.º 56

Capítulo 04, grupo 09, artigo 02Outras instituições de crédito:

Neste artigo será contabilizada a eventual distribuição dedividendos de acções de instituições bancárias não abran-gidas pelo sector público de que o Estado seja accionistae, bem assim, a participação nos lucros por parte do Esta-do.

Nada se orçamenta no presente artigo.

Observação n.º 57

Capítulo 04, grupo 10, artigo 01Empresas públicas, equiparadas ou participadas:

01) EP's - Remunerações dos capitais estatutários:

No presente subartigo são escrituradas as receitas proveni-entes da remuneração dos capitais estatutários das empre-sas públicas do ramo de seguros.

Nada se orçamenta no presente subartigo.

02) Outras empresas:

Escritura-se neste subartigo a eventual distribuição de divi-dendos de acções de outras empresas de seguros do sectorpúblico e bem assim a participação nos lucros por partedo Estado.

Nada se orçamenta neste subartigo e no presente artigo.

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Observação n.º 58

Capítulo 04, grupo 10, artigo 02Empresas privadas:

No presente artigo é escriturado o produto da distribuiçãode dividendos de acções de empresas de seguros do sec-tor privado de que o Estado seja accionista.

Nada se orçamenta neste artigo.

Observação n.º 59

Capítulo 04, grupo 11, artigo 01Serviços autónomos:

Neste artigo é escriturada a participação nos lucros porparte do Estado nos serviços autónomos, nomeadamenteas receitas entregues pelo Instituto de Seguros de Portu-gal, relativas à diferença entre as receitas e as despesasefectuadas, após a aprovação das suas contas anuais, con-forme prescreve o artigo 5.° do Decreto-Lei n.° 156/83,de 14 de Abril.

Nada se orçamenta neste artigo.

Observação n.º 60

Capítulo 04, grupo 11, artigo 02Outros:

No presente artigo é contabilizada a participação nos lucrospor parte do Estado nos outros serviços de administraçõespúblicas.

Nada se orçamenta neste artigo.

Observação n.º 61

Capítulo 04, grupo 12, artigo 01Sociedades e quase sociedades não financeiras:

São levadas a este artigo as receitas provenientes do arren-damento a sociedades e quase sociedades não financeirasde terrenos pertencentes ao Estado.

Nada se orçamenta no presente artigo.

Observação n.º 62

Capítulo 04, grupo 12, artigo 02Administrações públicas:

Escrituram-se neste artigo as receitas provenientes do ar-rendamento ao sector público de terrenos pertencentes aoEstado.

A verba orçamentada neste artigo está consignada confor-me se indica:

a) Receitas consignadas ....................... 86 915 contos

11 - Organismos do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas.................................................. 31 915 contos

Verba consignada ao Instituto de Hidráulica, EngenhariaRural e Ambiente, nos termos do Decreto-Lei n.º 136/97,de 31 de Abril, e às DRA’s da Beira Litoral e do Ribatejoe Oeste.

14 - Organismos do Ministério do Ambiente e doOrdenamento do Território ....... 55 000 contos

Verba consignada à DRAOT-Norte e DRAOT-Centro, deacordo com o Decreto-Lei n.º 127/2001, de 17 de Abril(aprovou a orgânica das DRAOT’s), que revogou o De-creto-Lei n.º 190/93, de 24 de Maio.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

86 915 contos

Observação n.º 63

Capítulo 04, grupo 12, artigo 03Administrações privadas:

01) Empresas petrolíferas:

Pelo Decreto-Lei n.º 141/90, de 2 de Maio, foi estabelecidoo novo regime jurídico do acesso às actividades de pros-pecção e pesquisa, avaliação e exploração de petróleo.

De acordo com o artigo 74.°, o titular da licença e o con-cessionário estão sujeitos ao pagamento anual da renda desuperfície (RS), fixada no próprio título.

A RS terá valor variável, por quilómetro quadrado ou frac-ção, a fixar por despacho conjunto dos Ministros das Fi-nanças e da Economia.

O artigo 75.º determinou que a primeira liquidação da RSrespeitante a cada título é efectuada pelo IGM(ex-GPEP), em prazo não superior a 30 dias a contar dadata da emissão da licença ou da assinatura do contrato,competindo-lhe, de igual modo, o processamento das res-pectivas guias, em quadruplicado, para o seu pagamento.

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Pelo artigo 76.º foi estipulado que a RS será paga, por umasó vez, em cada ano, em qualquer tesouraria da FazendaPública, no prazo de 15 dias úteis a contar da data em quefor expedida a notificação de que a respectiva guia se en-contra processada.

O Decreto-Lei n.º 261-B/91, de 25 de Julho (suplemento),aprovou as bases dos contratos de concessão de desen-volvimento e exploração de petróleo.

O Decreto-Lei n.º 109/94, de 26 de Abril, estabeleceu onovo regime jurídico das actividades de prospecção, pes-quisa e produção de petróleo.

Pelo artigo 85.º deste diploma, ficaram revogados o De-creto-Lei n.º 141/90, de 2 de Maio, e o Decreto-Lein.º 261-B/91, de 25 de Julho.

Orçamenta-se para este subartigo e, consequentemente,para o presente artigo a verba de:

21 285 contos

Observação n.º 64

Capítulo 04, grupo 12, artigo 04Exterior:

São levadas a este artigo as receitas provenientes do arren-damento ao "Exterior" de terrenos pertencentes ao Esta-do.

Nada se orçamenta neste artigo.

Observação n.º 65

Capítulo 04, grupo 12, artigo 05Outros sectores:

São levadas a este artigo as receitas provenientes do arren-damento a particulares de terrenos pertencentes ao Esta-do.

Estão nestas condições, entre outras que porventura possamvir a verificar-se, as que anteriormente eram cobradas efiguravam em "Rendas diversas", e as entregues no Te-souro, ao abrigo dos Decretos-Lei n.os 24 427 e 24 489,respectivamente de 27 de Agosto, e 13 de Setembro de1934, mas, em qualquer dos casos, somente quando re-sultem de terrenos do Estado.

Neste artigo arrecadam-se também as cobranças proveni-entes dos foros, censos e quinhões de terrenos que vieremà posse da Fazenda Nacional por doação, como resultadode uma sentença judicial ou por execução fiscal, cuja re-missão obrigatória se encontra definida no Decreto-Lein.° 24 427, já citado, no Decreto-Lei n.º 25 063, de 20 deFevereiro de 1935, e nas Circulares n.os 81 e 88 da Direc-ção-Geral da Fazenda Pública, respectivamente de 15 deDezembro de 1934 e 15 de Abril de 1935, mas apenas naparte respeitante a terrenos do Estado.

A verba orçamentada neste artigo está consignada confor-me se indica:

a) Receitas consignadas ....................... 62 005 contos

05 - Organismos do Ministério da AdministraçãoInterna ...................................... 45 000 contos

Verba consignada ao Governo Civil do Distrito de Lisboa,nos termos do Decreto-Lei n.º 252/92, de 19 de Novem-bro.

06 - Organismos do Ministério das Finanças.................................................... 4 000 contos

Verba consignada à Direcção-Geral do Património.

09 - Organismos do Ministério da Justiça.................................................... 3 005 contos

Verba consignada à Direcção-Geral dos Serviços Prisionaisnos termos do artigo 38.º do Decreto-Lei n.º 268/81, de16 de Setembro, alterado pelos Decretos-Lei n.º 10/97, de14 de Janeiro, e n.º 257/99, de 7 de Julho.

11 - Organismos do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas.................................................. 10 000 contos

Verba consignada à DRA do Alentejo nos termos do De-creto Regulamentar n.º 16/97, de 7 de Maio.

b) Receitas gerais

20 - Receitas gerais ......................... 11 357 contos

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

73 362 contos

CAPÍTULO 05 - TRANSFERÊNCIAS

Observação n.º 66

Capítulo 05, grupo 01, artigo 01Empresas públicas, equiparadas ou participadas:

Neste artigo são escrituradas as receitas provenientes detransferências correntes de empresas do sector público.

a) Receitas consignadas ......................... 5 000 contos

14 - Organismos do Ministério do Ambiente e doOrdenamento do Território ......... 5 000 contos

Verba consignada ao Instituto de Promoção Ambiental.

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Orçamenta-se para este artigo a verba de:

5 000 contos

Observação n.º 67

Capítulo 05, grupo 01, artigo 02Empresas privadas:

São levadas a este artigo as receitas provenientes de trans-ferências correntes de empresas do sector privado, nome-adamente o produto da venda de penhores, nos termos do§ 1.° do artigo 27.º do Decreto n.º 17 766, de 17 de De-zembro de 1929.

A verba orçamentada está consignada a despesas dos se-guintes Ministérios:

a) Receitas consignadas ....................... 55 900 contos

14 - Organismos do Ministério do Ambiente e doOrdenamento do Território ......... 7 500 contos

- DRAOT - Lisboa e Vale do Tejo .. 2 500 contos- Instituto de Promoção Ambiental . 5 000 contos

15 - Organismos do Ministério da Cultura.................................................. 48 400 contos

- Centro Português de Fotografia ... 40 000 contos- Gabinete das Relações Internacio-nais .............................................. 8 000 contos- Instituto Português de Arqueolo-gia ................................................. 400 contos

Orçamenta-se para este artigo a verba de:

55 900 contos

Observação n.º 68

Capítulo 05, grupo 02, artigo 01Estado (CGE):

Neste artigo são contabilizadas as verbas provenientes detransferências correntes do próprio sector público.

a) Receitas consignadas ....................... 87 444 contos

08 - Organismos do Ministério do Trabalho e daSolidariedade ............................ 87 444 contos

Estão consignadas verbas aos Programas de Iniciativa Co-munitária “Emprego” e “Adapt” e ao Departamento deEstatística do Trabalho, Emprego e Formação Profissio-nal.

Orçamenta-se para este artigo a verba de:

87 444 contos

Observação n.º 69

Capítulo 05, grupo 02, artigo 02Fundos autónomos:

A este artigo são levadas as entregas efectuadas por fundosautónomos destinadas ao reembolso de despesas orça-mentais correntes, nomeadamente as entregas efectuadaspelo Fundo de Estabilização Aduaneiro, correspondentesaos encargos resultantes do suplemento e do abono pre-vistos no mapa II do Decreto-Lei n.º 274/90, de 7 de Se-tembro. De acordo com a alínea a) do n.º 15 da Portarian.º 824/91, de 14 de Agosto, o referido fundo é obrigadoa transferir mensalmente para o Orçamento do Estado asimportâncias necessárias ao pagamento daqueles encar-gos.

a) Receitas consignadas ................. 14 238 300 contos

06 - Organismos do Ministério das Finanças............................................ 14 237 000 contos

Verba consignada à Direcção-Geral das Alfândegas e dosImpostos Especiais Sobre o Consumo (2 230 000 contos),de acordo com as alíneas a) e b) do n.º 8 do artigo 4.° doDecreto-Lei n.º 274/90, de 7 de Setembro.

Ao Fundo de Estabilização Tributário as suas receitas sãodefinidas pelo artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 335/97. Omontante (11 637 000 contos) das receitas consignado àDirecção-Geral dos Impostos pelo FET é fixado pelaPortaria n.º 1 278-B/97, de 30 de Dezembro.

À Direcção-Geral de Informática e Apoio aos ServiçosTributários e Aduaneiros (DGITA) é consignada a verbade 370 000 contos.

10 - Organismos do Ministério do Planeamento....................................................... 300 contos

Verba consignada ao Departamento de Prospectiva e Pla-neamento.

15 - Organismos do Ministério da Cultura.................................................... 1 000 contos

Verba consignada à Biblioteca Nacional.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

14 238 300 contos

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Observação n.º 70

Capítulo 05, grupo 02, artigo 03Serviços autónomos:

A este artigo deverão ser levadas as entregas efectuadas porserviços autónomos, destinadas ao reembolso de váriasdespesas orçamentais correntes, de acordo com o regimejurídico que se indica a seguir.

a) Receitas consignadas ................... 3 237 870 contos

05 - Organismos do Ministério da AdministraçãoInterna ...................................... 69 000 contos

Tratam-se de receitas consignadas aos vários governoscivis, provenientes do Serviço Nacional de Protecção Ci-vil.

06 - Organismos do Ministério das Finanças.................................................. 10 000 contos

Verba consignada ao Instituto de Informática, nos termosdo artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 464/77, de 11 de No-vembro.

07 - Organismos do Ministério da Economia.................................................. 29 500 contos

Ao Instituto Português da Qualidade (IPQ) são consignadasreceitas com base no Decreto-Lei n.º 113/2001, de 7 deAbril, que revogou o Decreto Regulamentar n.º 56/91, de14 de Outubro, e suas alterações.

Também existem verbas consignadas às DRE do Norte, deLisboa e Vale do Tejo e do Algarve.

08 - Organismos do Ministério do Trabalho e daSolidariedade .......................... 391 020 contos

Esta verba é consignada aos Programas de Iniciativa Co-munitária “Emprego” e “Adapt”, cuja gestão é regula-mentada pela Resolução n.º 18/96, de 21 de Março –neste caso, trata-se de verbas transferidas pelo Institutode Emprego e Formação Profissional, que é, igualmente,a entidade que suporta os respectivos encargos -, ao De-partamento de Estatística do Trabalho, Emprego e For-mação Profissional, à Comissão de Coordenação do Fun-do Social Europeu, à Comissão para a Igualdade no Tra-balho e no Emprego e ao Secretariado Nacional para aReabilitação e Integração de Pessoas com Deficiência.

11 - Organismos do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas................................................ 731 000 contos

Às DRA são consignadas receitas relativas a transferênciasefectuadas pelas seguintes entidades:

- INGA - Entrega, por parte deste organismo, respei-tante à comparticipação de despesas técnicas e ad-ministrativas referentes a subsídios de ajuda aos ce-

reais, leite escolar, tabaco e prémio de ovinos e ca-prinos e regulamento CEE n.º 307/91;

- IEADR - Receitas provenientes do acompanha-mento do Programa PROAGRI;

- DGFCQA - Verbas provenientes das inspecções desearas para a produção de semente certificada econtrolo de material de propagação vegetativa (De-creto-Lei n.º 265/91, de 14 de Setembro, Portarian.º 844/95, de 28 de Novembro, Portaria n.º 709/88,de 22 de Agosto, Decreto-Lei n.º 276/91, de 8 deAgosto, Portaria n.° 84/92, de 7 de Fevereiro, De-creto-Lei n.º 277/91, de 8 de Agosto – alterado peloDecreto-Lei n.º 237/2000, de 26 de Setembro -,Portaria n.º 1 137/91, de 5 de Novembro, Plano Na-cional de Pesquisa de Resíduos, de acordo com oDecreto-Lei n.º 62/91, de 21 de Fevereiro – alteradopelos Decretos-Lei n.º 150/99, de 7 de Maio, en.º 232/99, de 24 de Junho);

- INE - Transferências relacionadas com trabalhosestatísticos;

- IEFP - Verba atribuída para cursos de formação pro-fissional para agricultores, no âmbito dos programasoperacionais do FSE e de acordo com o DespachoNormativo n.° 68/91, publicado no Diário da Repú-blica n.º 70, 2.ª série, de 25 de Março.

À Escola de Pesca e da Marinha de Comércio são consig-nadas receitas nos termos do Decreto-Lei n.º 93/97, de 23de Abril.

Também são consignadas receitas à Direcção-Geral deVeterinária.

12 - Organismos do Ministério da Educação............................................. 1 587 550 contos

Neste subartigo, as receitas são consignadas às EscolasSecundárias, às Escolas Básicas Integradas e dos 2.º e 3.ºciclos e Agrupamentos Verticais, aos Estabelecimentosde Educação e Ensino e Agrupamentos Horizontais, àAgência Nacional de Educação e Formação de Adultos,às Direcções Regionais de Educação e às Escolas Profis-sionais Públicas.

A legislação que serve de base à consignação de receitas àsdirecções regionais de Educação, é, de um modo geral, aPortaria n.° 729/93, de 12 de Agosto.

Em relação à DRE do Norte, trata-se do Despacho Norma-tivo n.° 201/93, de 12 de Agosto, sendo as transferênciasprovenientes do INGA.

Para a DRE do Alentejo, são receitas relativas a:

a) Apoio Sócio-Educativo;b) Acções de formação integradas no Plano de Forma-

ção da Direcção Regional financiadas pelo FundoSocial Europeu.

13 - Organismos do Ministério da Saúde.................................................... 2 000 contos

Esta verba é consignada à Direcção-Geral da Saúde.

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14 - Organismos do Ministério do Ambiente e doOrdenamento do Território ..... 289 200 contos

Verba consignada à DRAOT - Centro e ao Instituto dePromoção Ambiental.

15 - Organismos do Ministério da Cultura.................................................. 53 600 contos

Verba consignada à Biblioteca Nacional nos termos doDecreto-Lei n.º 89/97, de 19 de Abril, ao Instituto Portu-guês de Arqueologia, e ao Instituto Português das Artes edo Espectáculo.

18 - Organismos do Ministério da Juventude e doDesporto ................................... 75 000 contos

Verba consignada ao Instituto Português da Juventude.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

3 237 870 contos

Observação n.º 71

Capítulo 05, grupo 02, artigo 04Administração local - Continente:

Deverão ser contabilizadas neste artigo as importânciasentregues nos cofres do Tesouro pelas autarquias locaisdo continente destinadas a fazer face, total ou parcial-mente, a determinadas despesas orçamentais correntes.

1) Reembolso, pelas câmaras municipais, de parte dasdespesas com os postos da Guarda Nacional Repu-blicana:

Pelo artigo 40.º do Decreto-Lei n.° 33 095, de 2 de Setem-bro de 1944, que reorganizou a Guarda Nacional Repu-blicana, haverá em todos os concelhos do continentepostos da mesma Guarda aquartelados na sede do respec-tivo concelho. Os vencimentos e todas as demais despe-sas com o pessoal ficam a cargo do Estado e das câmarasmunicipais, na proporção de quatro quintos para umquinto, e, pelo § 3.° do mesmo artigo, as câmaras entrega-rão anualmente ao Estado a quantia correspondente, emduodécimos ou por uma só vez, até Março, como subven-ção para serviços da Guarda Nacional Republicana. Destaforma, o Estado paga todas as despesas de que se trata,sendo reembolsado pelas câmaras municipais de umquinto dessas despesas.

Por seu despacho de 15 de Agosto de 1945, concordouS. Ex.ª o Ministro das Finanças com a criação do presenteartigo, onde darão entrada os rendimentos antes referidos.

Por despacho de S. Ex.ª o Ministro das Finanças, de 7 deJulho de 1947, ficou suspensa a acção coerciva que a leiprevê quanto à obrigação do pagamento pelas câmarasmunicipais de parte das despesas com os postos e sub-postos da Guarda Nacional Republicana e determinado

que não seriam criados novos encargos além dos queexistiam nessa data.

Tendo posteriormente sido instalados novos postos e sub-postos, ficou esclarecido que deveriam as autarquias lo-cais interessadas suportar parte das despesas com a suamanutenção.

2) Reembolso, pelas câmaras municipais, da sua parti-cipação nas despesas dos estabelecimentos prisio-nais e comarcãs e postos de detenção:

O Decreto-Lei n.° 49 040, de 4 de Junho de 1969, define osprincípios pelos quais se norteará o serviço de constru-ções e adaptações das cadeias das comarcas e dos julga-dos municipais e estabelecimentos prisionais regionais.

Pelo artigo 13.° do citado diploma foi determinado queserão satisfeitas em conta de dotação global, a inscreverno orçamento do Ministério da Justiça, todas as despesascom a manutenção e funcionamento dos estabelecimentosprisionais regionais e das cadeias comarcãs sem autono-mia administrativa.

Constituem ainda encargo da dotação referida as despesascom a alimentação e tratamento de reclusos internadosnos postos de detenção dos tribunais.

O artigo 20.° estipula que as câmaras municipais entrega-rão nos cofres do Estado, de 16 a 30 de Junho e de 16 a31 de Dezembro, as importâncias correspondentes ao en-cargo que no respectivo semestre lhes competia comodespesa obrigatória com a manutenção e funcionamentodas cadeias das comarcas e dos julgados municipais.

O Decreto-Lei n.° 86/94, de 30 de Março, revoga o artigo20.° do Decreto-Lei n.° 49 040, de 4 de Junho de 1969,relativo ao encargo das câmaras municipais com a manu-tenção e o funcionamento das cadeias das comarcas e dosjulgados municipais, passando essa competência para oEstado.

3) Reembolso das despesas efectuadas com as praçasda Brigada Fiscal na fiscalização das fábricas de ta-baco:

Nos termos do despacho ministerial de 4 de Junho de 1923,as juntas gerais dos distritos autónomos insulares entrega-rão mensalmente nos cofres do Tesouro uma importânciadestinada à compensação de parte das despesas efectua-das no mês anterior com as praças da Brigada Fiscal emserviço de fiscalização das fábricas de tabaco.

4) Subsídio da Câmara Municipal do Porto destinadoao Conservatório de Música do Porto, nos termos doDecreto-Lei n.º 519/72, de 14 de Dezembro:

O Decreto-Lei n.º 519/72 transfere para o Estado a respon-sabilidade de manutenção do Conservatório de Música doPorto, que, desde a sua fundação, em 1917, até esta data,era suportada pela Câmara Municipal do Porto, visto serconsiderada como uma escola municipal, característicaque pouco a pouco foi perdendo com o natural alarga-mento do âmbito das suas actividades, que actualmenteexcede em muito o concelho.

O artigo 2.° do citado diploma estipula que a Câmara Mu-nicipal do Porto entregará anualmente nos cofres do Te-

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souro com a verba de 1 500 contos como subsídio desti-nado ao Conservatório de Música do Porto, nele se in-cluindo a renda do edifício onde este serviço se encontrainstalado.

a) Receitas consignadas ................... 1 443 400 contos

12 - Organismos do Ministério da Educação............................................. 1 440 700 contos

A verba orçamentada é consignada às Escolas BásicasIntegradas e dos 2.º e 3.º Ciclos e Agrupamentos Verti-cais, Escolas Secundárias, Estabelecimentos de Educaçãoe Ensino e Agrupamentos Horizontais, DRE do Norte eEscolas Profissionais Públicas.

14 - Organismos do Ministério do Ambiente e doOrdenamento do Território ......... 2 500 contos

Esta verba é consignada à DRAOT - Lisboa e Vale doTejo.

15 - Organismos do Ministério da Cultura....................................................... 200 contos

Esta verba é consignada ao Instituto Português de Arqueo-logia.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

1 443 400 contos

Observação n.º 72

Capítulo 05, grupo 02, artigo 05Administração local - Regiões Autónomas:

São escrituradas neste artigo as importâncias entregues noscofres do Estado pelas autarquias locais das regiões autó-nomas, destinadas a fazer face total ou parcialmente adeterminadas despesas orçamentais correntes.

Nada se orçamenta neste artigo.

Observação n.º 73

Capítulo 05, grupo 02, artigo 06Segurança Social:

Escrituram-se nesta epígrafe as importâncias provenientesde transferências correntes da Segurança Social.

a) Receitas consignadas ................. 15 563 142 contos

01 - Organismos dos Encargos Gerais da Nação.................................................. 25 000 contos

Verba consignada à Comissão para a Igualdade e para osDireitos das Mulheres e à Secretaria-Geral da Presidênciado Conselho de Ministros.

05 - Organismos do Ministério da AdministraçãoInterna ...................................... 43 964 contos

Verba consignada ao Governo Civil do Distrito de Lisboa,nos termos do Decreto-Lei n.º 252/92, de 19 de Novem-bro.

07 - Organismos do Ministério da Economia.................................................... 2 800 contos

Verba consignada à DRE do Centro.

08 - Organismos do Ministério do Trabalho e daSolidariedade ....................... 6 918 465 contos

A Lei n.° 75/93, de 20 de Dezembro, artigo 21.°, dá novaredacção à alínea b) do artigo 19.° do Decreto-Lein.° 140-D/86, de 14 de Julho, afectando ao Instituto deDesenvolvimento e Inspecção das Condições de Traba-lho, como receita própria, 0,2% do montante arrecadadopela taxa social única para a prossecução da política desegurança, higiene e saúde no trabalho.

A consignação de verbas ao Instituto para Inovação naFormação tem como base a Resolução n.º 17/96, de 21de Março.

Pelo artigo 28.º da Lei n.º 30-C/2000, de 29 de Dezembro,que aprova o Orçamento de Estado para 2001, fica oGoverno autorizado a transferir do orçamento da Segu-rança Social o montante máximo de 200 000 contos,destinados a apoiar o desenvolvimento do processo dereforma da segurança social, para a Inspecção-Geral doMinistério do Trabalho e da Solidariedade e para o De-partamento de Estudos, Prospectiva e Planeamento, en-tre outras entidades.

O Departamento de Estudos, Prospectiva e Planeamentotem direito a receitas consignadas, nos termos do DecretoRegulamentar n.º 43/97, de 25 de Outubro.

O Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integraçãode Pessoas com Deficiência tem receitas consignadas nostermos do Decreto-Lei n.º 184/92, de 22 de Agosto.

Também são consignadas receitas à Secretaria-Geral doMTS, aos Programas de Iniciativa Comunitária “Empre-go” e “Adapt”, à Direcção-Geral da Acção Social e à Di-recção-Geral dos Regimes de Segurança Social.

12 - Organismos do Ministério da Educação............................................. 8 572 913 contos

A legislação que serve de base à consignação de receitas àsDRE, é, de um modo geral, a Portaria n.° 729/93, de 12de Agosto.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

15 563 142 contos

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Observação n.º 74

Capítulo 05, grupo 02, artigo 07Regiões Autónomas:

Escrituram-se neste artigo as receitas que vêm à posse doEstado, provenientes de entregas feitas pelas juntas geraisdos distritos autónomos, destinadas a reembolsar o Te-souro de verbas por ele despendidas com pagamento decertas despesas correntes que são encargo daquelas juntasgerais, nos termos do artigo 86.° do Estatuto dos DistritosAutónomos das Ilhas Adjacentes.

Nos termos do despacho ministerial de 4 de Junho de 1923,as juntas gerais dos distritos autónomos insulares entrega-rão mensalmente nos cofres do Tesouro uma importânciadestinada à compensação de parte das despesas efectua-das no mês anterior com as praças da Brigada Fiscal emserviço de fiscalização das fábricas de tabaco.

a) Receitas consignadas ....................... 17 000 contos

11 - Organismos do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas.................................................. 17 000 contos

Contabiliza-se neste subartigo a receita cobrada a favor daEscola de Pesca e da Marinha de Comércio com funda-mento no artigo 19.º do Decreto-Lei n.º 93/97, de 23 deAbril.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

17 000 contos

Observação n.º 75

Capítulo 05, grupo 03, artigo 01Instituições Particulares:

Neste artigo são escrituradas as receitas cobradas às insti-tuições particulares para financiamento de despesas cor-rentes inscritas no Orçamento do Estado.

a) Receitas consignadas ...................... 231 420 contos

02 - Organismos do Ministério da Defesa Nacional....................................................... 420 contos

Verba consignada às Infra-Estruturas Comuns daNATO-CEIOTAN.

07 - Organismos do Ministério da Economia.................................................. 17 000 contos

Verba consignada à DRE do Algarve.

11 - Organismos do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas.................................................... 9 500 contos

Verba consignada às direcções regionais de agricultura doRibatejo e Oeste, nos termos do Decreto Regulamentarn.º 17/97, de 7 de Maio, e de Entre-Douro-e-Minho.

12 - Organismos do Ministério da Educação................................................ 199 500 contos

A verba consignada aos diversos tipos de Estabelecimentosde Ensino (não superior), tem por base o artigo 24.º doDecreto-Lei n.º 43/89, de 3 de Fevereiro.

Também são consignada verbas aos Estabelecimentos deEducação e Ensino e Agrupamentos Horizontais e às Es-colas Profissionais Públicas

15 - Organismos do Ministério da Cultura.................................................... 5 000 contos

Verba consignada à Biblioteca Nacional.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

231 420 contos

Observação n.º 76

Capítulo 05, grupo 04, artigo 01Instituições públicas, equiparadas ou participadas:

Escrituram-se neste artigo as receitas provenientes de trans-ferências correntes de instituições bancárias do sector pú-blico.

a) Receitas consignadas ....................... 20 200 contos

11 - Organismos do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas.................................................. 20 200 contos

A verba consignada à Direcção Regional de Agricultura doRibatejo e Oeste, é-o nos termos do Decreto Regulamen-tar n.º 17/97, de 7 de Maio.

Ao Serviço Nacional Coudélico também é consignada umaverba.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

20 200 contos

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Observação n.º77

Capítulo 05, grupo 04, artigo 02Outras instituições de crédito:

Neste artigo são contabilizadas as importâncias provenien-tes de transferências correntes de instituições bancáriasnão compreendidas no sector público.

a) Receitas consignadas ....................... 39 500 contos

12 - Organismos do Ministério da Educação.................................................. 39 500 contos

Verba consignada aos diversos tipos de Estabelecimentosde Ensino (não superior), nos termos do artigo 24.º doDecreto-Lei n.º 43/89, de 3 de Fevereiro, e ao ConselhoNacional de Avaliação do Ensino Superior.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

39 500 contos

Observação n.º 78

Capítulo 05, grupo 05, artigo 01Empresas públicas, equiparadas ou participadas:

São levadas a este artigo as receitas provenientes de trans-ferências correntes de empresas de seguros do sector pú-blico.

a) Receitas consignadas ....................... 12 700 contos

11 - Organismos do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas.................................................. 12 700 contos

Verba consignada ao Instituto de Investigação das Pescas edo Mar, nos termos do artigo 26.º do Decreto-Lein.º 94/97, de 23 de Abril, e à DRA do Ribatejo e Oeste.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

12 700 contos

Observação n.º 79

Capítulo 05, grupo 05, artigo 02Empresas privadas:

Escrituram-se nesta epígrafe as receitas provenientes detransferências correntes de empresas de seguros do sectorprivado.

a) Receitas consignadas ......................... 1 000 contos

18 - Organismos do Ministério da Juventude e doDesporto ..................................... 1 000 contos

Verba consignada ao Instituto Português da Juventude.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

1 000 contos

Observação n.º 80

Capítulo 05, grupo 06, artigo 01Particulares:

A esta epígrafe são levadas as receitas cobradas a particula-res, nomeadamente as provenientes de cauções de milita-res ausentes no estrangeiro e revertidas a favor do Tesou-ro e, ainda, o reembolso das importâncias despendidascom o socorro e repatriação de portugueses.

a) Receitas consignadas ...................... 743 741 contos

02 - Organismos do Ministério dos Negócios Es-trangeiros ................................. 15 000 contos

Aos Serviços Externos - Verbas comuns, as receitas sãoconsignadas de acordo com o estipulado no artigo 19.º doDecreto-Lei n.º 66/97, de 1 de Abril.

04 - Organismos do Ministério da Defesa Nacional.................................................. 13 820 contos

Verba consignada ao SAM.

05 - Organismos do Ministério da AdministraçãoInterna .................................... 170 000 contos

A verba é consignada à GNR.

07 - Organismos do Ministério da Economia.................................................... 1 500 contos

Verba consignada à Direcção-Geral do Comércio e daConcorrência.

09 - Organismos do Ministério da Justiça.................................................. 84 000 contos

A verba é consignada à Direcção-Geral dos Serviços Prisi-onais.

11 - Organismos do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas.................................................... 7 921 contos

As receitas próprias da Direcção-Geral das Pescas e Aqui-cultura estão previstas no artigo 28.º do Decreto Regula-mentar n.º 12/97, de 2 de Maio.

Da verba deste subartigo, uma parte também é consignadaà DRA do Ribatejo e Oeste.

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12 - Organismos do Ministério da Educação................................................ 449 000 contos

No que respeita às Direcções Regionais de Educação, é aPortaria n.º 727/93, de 12 de Agosto. Respeitando astransferências a «Leite Escolar - INGA», «FEOGA - Fun-dos Comunitários», «Aquisição de Serviços» e «SeguroEscolar». Em relação a este último, é de mencionar oDespacho Conjunto 67/SERE/SEED/94, n.º 34 (Diárioda República n.º 200, 2.ª série, de 30 de Agosto de 1994 -Suplemento).

Pelo artigo 24.º do Decreto-Lei n.º 43/89, de 3 de Feverei-ro, são estabelecidas as receitas dos Estabelecimentos deEnsino (não superior).

18 - Organismos do Ministério da Juventude e doDesporto ..................................... 2 500 contos

Verba consignada ao IPJ.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

743 741 contos

Observação n.º 81

Capítulo 05, grupo 07, artigo 01União Europeia:

01) Restituições:

São aqui contabilizadas as devoluções efectuadas pelacomunidade em conta de pagamentos indevidos efectua-dos em anos anteriores.

Nada se orçamenta neste subartigo.

02) Compensação financeira:

Neste subartigo serão escrituradas as transferências daComissão da União Europeia a título de financiamento doAcordo Intergovernamental de 1984 e da depreciação dasexistências agrícolas antigas.

a) Receitas consignadas ....................... 20 000 contos

14 - Organismos do Ministério do Ambiente e doOrdenamento do Território ....... 20 000 contos

Verba consignada à Direcção-Geral do Ambiente.

Orçamenta-se para este subartigo a verba de:

20 000 contos

03) Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional -Intervenções e acções específicas:

A receita orçamentada a transferir do Fundo Europeu deDesenvolvimento Regional (FEDER) serve de contrapar-tida a despesas previstas no capítulo 50 (Investimentos doPlano) dos seguintes ministérios:

- Encargos Gerais da Nação ........... 562 500 contos- Negócios Estrangeiros ................. 248 400 contos- Equipamento Social .................... 232 400 contos- Economia .................................... 15 750 contos- Agricultura, do DesenvolvimentoRural e das Pescas ......................... 1 167 548 contos- Educação ..................................... 80 000 contos- Saúde .......................................... 650 213 contos- Ambiente e do Ordenamento doTerritório ....................................... 4 542 566 contos- Cultura ........................................ 716 871 contos- Reforma do Estado e da Adminis-tração Pública ........................... 345 000 contos- Juventude e do Desporto .............. 30 000 contos

Também aqui estão consignadas verbas a organismos dosMinistérios das Finanças (IGF), da Ciência e da Tecnolo-gia (Instituto de Meteorologia) e da Reforma do Estado eda Administração Pública (Gabinete do Secretário deEstado da Administração Pública e da ModernizaçãoAdministrativa).

Orçamenta-se neste subartigo a verba de:

8 893 466 contos

04) Fundo Social Europeu:

A receita orçamentada a transferir do Fundo Social Euro-peu (FSE) serve de contrapartida a despesas previstas nocapítulo 50 (Investimentos do Plano) dos seguintes mi-nistérios:

- Negócios Estrangeiros ................. 262 500 contos- Agricultura, do DesenvolvimentoRural e das Pescas ......................... 88 200 contos

A outros organismos também estão consignadas verbas quenão servem de contrapartida a despesas do PIDDAC:IGF, do Ministério das Finanças; Secretaria-Geral e DRAde Entre-Douro-e-Minho, do Ministério da Agricultura,do Desenvolvimento Rural e das Pescas; Agência Nacio-nal de Educação e Formação de Adultos, do Ministérioda Educação; Gabinete do Secretário de Estado da Admi-nistração Pública e da Modernização Administrativa, doMinistério da Reforma do Estado e da Administração Pú-blica.

Igualmente está prevista e consignada ao Instituto Portu-guês da Qualidade do Ministério da Economia, a quantiade 26 000 contos afecta a despesas que não do PIDDAC,nos termos do Decreto-Lei n.º 113/2001, de 7 de Abril,que revogou o Decreto Regulamentar n.º 56/91, de 14 deOutubro, e suas alterações.

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Orçamenta-se neste subartigo a verba de:

1 674 424 contos

05) Fundo de Coesão e outras transferências:

No presente subartigo serão contabilizadas as transferênci-as do Fundo de Coesão, assim como outras eventuaistransferências da Comissão da União Europeia não sus-ceptíveis de serem incluídas nas subepígrafes antes refe-ridas.

a) Receitas consignadas ................... 2 186 906 contos

Da verba orçamentada, 896 620 contos estão consignadosao Capítulo 50.º do orçamento de despesa do seguinteministério:

- Finanças ...................................... 210 000 contos- Ambiente e do Ordenamento doTerritório ....................................... 686 620 contos

Os restantes 1 290 286 contos são afectos a outras despesase consignados a serviços tutelados pelos seguintes minis-térios:

- Encargos Gerais da Nação ........... 40 000 contos- Administração Interna ................. 25 000 contos- Economia .................................... 14 000 contos- Trabalho e da Solidariedade ........ 33 340 contos- Agricultura, do DesenvolvimentoRural e das Pescas ......................... 587 698 contos- Educação ..................................... 95 268 contos- Cultura ........................................ 17 050 contos- Ciência e da Tecnologia .............. 75 000 contos- Juventude e do Desporto .............. 402 930 contos

Indicam-se, seguidamente, alguns dos serviços em causa ea legislação que serve de base à consignação das respec-tivas receitas:

- Instituto do Consumidor - Artigo 13.º do Decre-to-Lei n.º 195/93, de 24 de Maio;

- Direcção-Geral de Energia - Decreto Regulamentarn.º 7/93, de 19 de Março (Artigo 24.º);

- Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar- Decreto-Lei n.º 98/93, de 2 de Abril;

- Direcções Regionais de Agricultura – Decreto-Lein.º 96/93, de 2 de Abril;

- Instituto de Investigação das Pescas e do Mar - Ar-tigo 26.º do Decreto-Lei n.º 94/97, de 23 de Abril;

- Instituto Português da Juventude - Decreto-Lein.º 333/93, de 29 de Setembro.

b) Receitas gerais

20 - Receitas gerais .................. 10 100 000 contos

Orçamenta-se neste subartigo a verba de:

12 286 906 contos

Total orçamentado para este artigo:

22 874 796 contos

Observação n.º 82

Capítulo 05, grupo 07, artigo 02Outros:

No presente artigo são escrituradas as receitas correspon-dentes aos seguintes subartigos:

01) Estrangeiro:

a) Reembolso das comparticipações que cabem aospaíses estrangeiros para despesas com in-fra-estruturas comuns da NATO em território nacio-nal:

O Decreto-Lei n.º 41 575, de 1 de Abril de 1958, regulou asatisfação das despesas com infra-estruturas comuns daNATO a realizar em Portugal e pelo Decreto-Lein.º 44 894, de 21 de Fevereiro de 1963, foram fixadas asnormas para a satisfação das despesas de primeiro esta-belecimento, manutenção, funcionamento e fiscalizaçãodas infra-estruturas da NATO em território nacional.

b) Receita proveniente da execução do Decreto-Lein.° 45 885, de 24 de Agosto de 1964, na parte quese refere à cobertura das despesas correntes:

O Decreto-Lei n.º 45 885, de 24 de Agosto de 1964, auto-rizou o Governo, pelo Ministro das Finanças, a celebrarum acordo financeiro com as autoridades francesas, des-tinado a dar execução ao acordo firmado entre os Gover-nos de Portugal e da França, pelo qual são concedidas aeste país facilidades nas ilhas dos Açores.

c) Reembolso das despesas correntes com a construçãoe conservação da Base Aérea n.° 11.

d) Reembolso das despesas que cabem a países estran-geiros com o Programa Força NAEW:

De acordo com o artigo 1.º do Decreto-Lei n.° 442/83, de26 de Dezembro, as despesas com a participação de Por-tugal na Força NAEW do Programa AWAC's serão satis-feitas por meio de adiantamento de conta de verba espe-cialmente inscrita para esse fim em «Encargos especiaisda defesa nacional» do orçamento do Estado-Maior-General das Forças Armadas.

As despesas referidas constituem encargo da Força NAEW,até ao montante do tecto financeiro anual fixado pelaNATO, e serão encargo das dotações a inscrever paraesse efeito no capítulo do orçamento do Esta-

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do-Maior-General das Forças Armadas relativo a despe-sas militares, em harmonia com compromissos tomadosinternacionalmente na parte que eventualmente excedaaquele montante.

Determina o artigo 2.º que as importâncias recebidas doSHAPE para reembolso das despesas referidas no artigoanterior darão entrada nos cofres do Estado medianteguia de receita emitida pela competente delegação da Di-recção-Geral do Orçamento.

e) Receita proveniente da execução do Decreto-Lein.° 192/87, de 30 de Abril:

De acordo com o artigo 1.º do citado diploma, foi criadoum lugar de oficial de ligação militar junto da agênciapara a Segurança da Navegação Aérea do Eurocontrol.

Pelo artigo 2.º foi determinado que as remunerações aatribuir ao titular do lugar serão suportadas por verbasinscritas para o efeito no orçamento do Ministério da De-fesa Nacional, as quais serão objecto de posterior reem-bolso por parte do Eurocontrol.

f) Donativos entregues a Portugal por países estrangei-ros, que serão aplicados na realização de despesascorrentes inscritas no OE:

Da verba orçamentada neste subartigo, 5 278 780 contosservem de contrapartida a despesas dos seguintes ministé-rios:

a) Receitas consignadas ................... 5 278 780 contos

04 - Organismos do Ministério da Defesa Nacional............................................. 5 267 780 contos

- Infra-Estruturas Comuns daNATO – CEIOTAN ...................... 4 741 768 contos- Força Aérea - Programa NAEWFORCE ......................................... 526 012 contos

11 - Organismos do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas.................................................. 10 000 contos

À Escola de Pesca e da Marinha de Comércio, nos ter-mos do Decreto-Lei n.º 93/97, de 23 de Abril, éconsignada a verba de 10 000 contos.

11 - Organismos do Ministério da Saúde.................................................... 1 000 contos

Verba consignada ao Departamento de Recursos Hu-manos.

b) Receitas gerais

20 - Receitas gerais .................. 16 000 000 contos

Total orçamentado no presente subartigo:

21 278 780 contos

02) Serviços consulares:

Neste subartigo são escrituradas as receitas cobradas nosvários serviços externos do Ministério dos Negócios Es-trangeiros, de acordo com a Tabela de EmolumentosConsulares aprovada pela Portaria n.º 657/99, de 17 deAgosto, .a qual revogou a Portaria n.º 209-B/98, de 30 deMarço.

A portaria atrás citada foi aprovada ao abrigo do n.º 2 doartigo 29.º do Decreto-Lei n.º 48/94, de 24 de Fevereiro,o qual aprovou a Lei Orgânica do Ministério dos Negóci-os Estrangeiros.

A aplicação do novo regime de administração financeira doEstado, constante da Lei n.º 8/90, de 20 de Fevereiro, edo Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de Julho, aos serviçosexternos do MNE, em resultado da publicação do De-creto Regulamentar n.º 5/94, de 24 de Fevereiro, deter-minou que as receitas do Estado cobradas naqueles servi-ços, constem de relação discriminada organizada porclassificação económica.

Nada se orçamenta no presente subartigo.

03) Macau:

A este subartigo são levadas as receitas provenientes detransferências correntes de Macau.

Nada se orçamenta neste subartigo.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

21 278 780 contos

CAPÍTULO 06 - VENDA DE BENS E SERVIÇOSCORRENTES

Observação n.º 83

Capítulo 06, grupo 01, artigo 01Administrações Públicas:

Escrituram-se nesta epígrafe as importâncias provenientesdo produto da venda de bens patrimoniais classificadoscomo bens duradouros, isto é, de bens inventariados masque não foram classificados como bens de investimento,como sejam o material considerado excedentário ou ob-soleto.

a) Receitas consignadas ....................... 25 650 contos

09 - Organismos do Ministério da Justiça.................................................. 18 000 contos

A verba é consignada à Direcção-Geral dos Serviços Prisi-onais.

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11 - Organismos do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas.................................................... 7 400 contos

A verba é consignada à Direcção-Geral das Florestas nostermos do Decreto Regulamentar n.º 11/97, de 30 deAbril.

À Direcção-Geral de Veterinária nos termos do Decre-to-Lei n.º 106/97, de 2 de Maio, que foi alterado pelosDecretos-Lei n.º 526/99, de 10 de Dezembro (o qual foirectificado pela Declaração de Rectificação n.º 23-E/99,de 31 de Dezembro), e n.º 166/2000, de 5 de Agosto.

15 - Organismos do Ministério da Cultura....................................................... 250 contos

Verba consignada à Biblioteca Nacional, nos termos doDecreto-Lei n.º 89/97, de 19 de Abril.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

25 650 contos

Observação n.º 84

Capítulo 06, grupo 01, artigo 02Outros sectores:

No presente artigo são contabilizadas as seguintes receitas:

01) Fundo de Regularização da Dívida Pública:

A este subartigo são levadas as importâncias da venda debens duradouros cuja aquisição não se considerou inves-timento, como artigos de adorno e outros para uso normalem serviços de secretaria e para equipamento das instala-ções.

De harmonia com o n.° 9 do artigo 24.° e seu § único doDecreto n.º 43 454, de 30 de Dezembro de 1960, estasreceitas devem ser entregues à Junta do Crédito Públicopara serem incorporadas no Fundo de Regularização daDívida Pública.

Pelo Decreto-Lei n.º 34 050, de 21 de Outubro de 1944,foram estabelecidas disposições relativas à venda de bensdo Estado.

Nada se orçamenta neste subartigo.

02) Outros serviços:

Na presente subepígrafe são escrituradas as receitas obtidascom a venda de bens duradouros, não afectas ao Fundode Regularização da Dívida Pública:

a) Receitas consignadas ....................... 98 012 contos

04 - Organismos do Ministério da Defesa Nacional.................................................. 57 502 contos

Ao Departamento de Finanças do Exército, a verba é con-signada nos termos do Decreto-Lei n.º 264/78, de 30 deAgosto.

Aos Comandos e Unidades da Força Aérea nos termos doDecreto-Lei n.º 46 291, de 24 de Abril de 1965 e Decre-to-Lei n.º 451/79, de 16 de Novembro.

05 - Organismos do Ministério da AdministraçãoInterna ...................................... 40 310 contos

Ao Governo Civil do Distrito do Porto a consignação temfundamento no n.º 1 do artigo 24.º do Decreto-Lein.º 252/92, de 19 de Novembro.

À GNR a verba é consignada nos termos do Decreto-Lein.º 232/71, de 29 de Maio.

Também há consignação de verba ao Governo Civil doDistrito de Lisboa.

06 - Organismos do Ministério das Finanças....................................................... 200 contos

À Direcção-Geral do Património a verba é consignada combase no Decreto-Lei n.º 307/94, de 21 de Dezembro.

b) Receitas gerais

20 - Receitas gerais ....................... 200 000 contos

Orçamenta-se neste subartigo a verba de:

298 012 contos

Soma total das verbas orçamentadas para este artigo:

298 012 contos

Observação n.º 85

Capítulo 06, grupo 02, artigo 01Publicações e impressos:

Escrituram-se nesta epígrafe o produto das cobranças pro-venientes da venda ao sector particular ou empresarial depublicações e impressos.

a) Receitas consignadas ................... 3 402 715 contos

01 - Organismos dos Encargos Gerais da Nação................................................ 443 500 contos

À Comissão Nacional para as Comemorações dos Desco-brimentos Portugueses, são consignadas receitas nos ter-mos do n.º 6 do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 391/86, de22 de Novembro, alterado pelos Decretos-Lei n.º 260/87,de 29 de Junho, n.º 320-A/88, de 20 de Setembro,n.º 370/89, de 25 de Outubro, n.º 269/91, de 7 de Agosto,e n.º 251/94, de 17 de Outubro.

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Quanto ao Instituto do Consumidor, é a sua Lei Orgânicaque permite a consignação de receitas ao mesmo, isto é, oartigo 13.º do Decreto-Lei n.º 195/93, de 24 de Maio.

Ao Instituto da Comunicação Social a consignação dereceitas é suportada pelo artigo 15.º do Decreto-Lein.º 34/97, de 31 de Janeiro.

02 - Organismos do Ministério dos Negócios Es-trangeiros ............................... 200 000 contos

Neste subartigo contabilizam-se as receitas resultantes davenda das vinhetas dos vistos e impressos destinados aactos sujeitos a emolumentos consulares.

A cobrança de receitas consignadas à Secretaria-Geral doMinistério dos Negócios Estrangeiros tem por base o dis-posto nos n.os 4 e 5 do artigo 23.º do Decreto-Lein.º 77/94, de 9 de Março (Gestão Financeira do Ministé-rio dos Negócios Estrangeiros).

03 - Organismos do Ministério do Equipamento So-cial ........................................ 74 000 contos

À Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionaissão consignadas receitas, nos termos do artigo 10.° doDecreto-Lei n.° 284/93, de 18 de Agosto (Lei Orgânicada DGEMN).

A consignação de receitas proveniente da venda de impres-sos do Instituto dos Mercados de Obras Públicas e Parti-culares e do Imobiliário é efectuada com fundamento noartigo 23.° do Decreto-Lei n.° 99/88, n.° 2 da Portarian.° 350/89, de 16 de Maio, e artigo 13.° da Portarian.° 1 217/92, de 26 de Dezembro.

À Escola Náutica Infante D. Henrique, são consignadasreceitas nos termos do Decreto-Lei n.° 481/85, de 13 deNovembro (permitiu à ENIDH a cobrança de receitas porserviços prestados no âmbito da sua actividade).

O Decreto-Lei n.º 130/86, de 17 de Junho, permite que areceita relativa a «Acções de divulgação» seja consignadaà Secretaria-Geral do Ministério.

A permissão para cobrança de receitas consignadas aoGAERE, Gabinete para os Assuntos Europeus e RelaçõesExteriores, pela venda de publicações, encontra-se des-crita no artigo 5.° do Decreto-Lei n.º 366/93, de 28 deOutubro.

04 - Organismos do Ministério da Defesa Nacional................................................ 292 516 contos

À Secretaria-Geral, são consignadas receitas nos termos doDecreto-Lei n.º 47/93, de 26 de Fevereiro.

Aos Serviços do EMGFA, são consignadas receitas nostermos do Decreto-Lei n.º 548/80, de 18 de Novembro.

Ao Departamento de Finanças do Exército, a consignaçãotem fundamento no Decreto-Lei n.º 264/78, de 30 deAgosto.

Aos Comandos e Unidades da Força Aérea, as receitas sãoconsignadas com base no Decreto-Lei n.º 451/79, de 16de Novembro.

Ao Aquário Vasco da Gama e às Infra-Estruturas Comunsda NATO - CEIOTAN também são consignadas receitasneste subartigo.

05 - Organismos do Ministério da AdministraçãoInterna .................................... 122 700 contos

Aos governos civis está consignada a receita provenienteda venda de impressos para passaportes e outras publica-ções, com fundamento no n.º 1 do artigo 24.º do Decre-to-Lei n.º 252/92, de 19 de Novembro.

Aos Serviços de Estrangeiros e Fronteiras a consignação dereceitas fundamenta-se no artigo 4.º do Decreto-Lein.º 440/86, de 31 de Dezembro.

Também está consignada uma verba à GNR.

06 - Organismos do Ministério das Finanças................................................ 331 000 contos

a) Secretaria-Geral:

A consignação de receitas à Secretaria-Geral é efectuada deacordo com o Decreto-Lei n.º 353/98, de 12 de Novem-bro.

b) Direcção-Geral do Património:

A consignação das receitas cobradas pela Direcção-Geraldo Património é efectuada de acordo com a Portarian.º 131/94, de 4 de Março, alterada pela Portarian.º 598/96, de 19 de Outubro, e pela Portaria n.º 226/98,de 7 de Abril, e o Decreto-Lei n.º 307/94, de 21 de De-zembro.

c) Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Es-peciais Sobre o Consumo:

Venda de impressos nas alfândegas:

Pelo artigo 696.º do Regulamento das Alfândegas, aprova-do pelo Decreto n.º 31 730, de 15 de Dezembro de 1941,estabelece-se que o preço de todos os impressos de vendaao público será fixado por despacho do Ministro das Fi-nanças.

Escrituram-se na presente epígrafe as importâncias a arre-cadar pela selagem obrigatória das bebidas estrangeirasabrangidas pelas posições 22.03, 22.05, 22.06, 22.07 e22.09 da Pauta de Importação, quando despachadas paraconsumo ou vendidas em hasta pública pelas estânciasaduaneiras (artigo 1.° do Decreto n.° 43 717, de 30 deMaio de 1961).

O § 1.º do artigo 82.º da Reforma Aduaneira, aprovadapelo Decreto-Lei n.º 46 311, de 27 de Abril de 1965, de-termina que a venda dos impressos nas alfândegas seráfeita em local especialmente destinado a ela, junto do de-pósito geral de impressos.

d) Direcção-Geral dos Impostos:

1) Reembolso do custo das cadernetas prediais:

Pelo artigo 179.º do Decreto-Lei n.º 45 104, de 1 de Julhode 1963, foi determinado que o custo das cadernetas pre-diais que tenham de ser substituídas por motivo de extra-vio ficará a cargo do contribuinte e será fixado por des-pacho do Ministro das Finanças.

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O custo das 2.as vias das cadernetas será escriturado comoreceita do Tesouro, sob a presente designação.

Pelos despachos ministeriais de 30 de Dezembro de 1963 ede 10 de Março de 1975, publicados respectivamente noDiário do Governo, 2.ª série, de 16 de Janeiro de 1964 ede 20 de Março de 1975, foi fixado, em cumprimento do§ 2.º do artigo 179.° do Código, o custo das cadernetasprediais que hajam de substituir-se por motivo de extra-vio e que será arrecadado como receita eventual no actoda entrega.

Pelo Decreto-Lei n.º 29/98, de 11 de Fevereiro, foi alteradoo Regulamento das Custas dos Processos Fiscais e Adua-neiros e a Tabela dos Emolumentos dos Serviços da Di-recção-Geral dos Impostos (DGCI), determinando o arti-go 8.º a revogação dos Decretos-Lei n.º 449/71, de 26 deOutubro, n.º 217/76, de 25 de Março, n.º 500/79, de 22de Dezembro e n.º 199/90, de 19 de Junho, tendo sidoalterado pelo Decreto-Lei n.º 257/98, de 17 de Agosto.

O artigo 4.º estipula que as receitas provenientes da taxa dejustiça, emolumentos, reembolsos de despesas e actosavulsos cobrados nos tribunais tributários de 1.ª instânciae nos serviços fiscais revertem do seguinte modo:

a) 75% para a DGCI;b) 25% para o Estado.

O artigo 6.º define que os reembolsos das despesas compapel e cadernetas prediais ficam a cargo dos interessa-dos e estipula os respectivos valores.

2) Publicações e impressos da DGCI:

Respeita à venda de impressos e publicações custeadas pelaDGCI através da dotação orçamental que lhe foi atribuída(Vg.: Boletim de Ciência e Técnica Fiscal, declaraçõesdo IR, etc.).

Suporte legal: alínea a) do artigo 52.° do Decreto-Lein.º 408/93.

07 - Organismos do Ministério da Economia................................................ 316 180 contos

A consignação de receitas às direcções regionais do Mi-nistério da Economia é efectuada com fundamento no ar-tigo 31.º do Decreto-Lei n.º 78/99, de 16 de Março, di-ploma este que revogou o Decreto Regulamentar n.º 9/91,de 15 de Março, e que foi alterado pela Lei n.º 154/99, de14 de Setembro.

É nos termos do artigo 20.° do Decreto Regulamentarn.° 55/91, de 12 de Outubro, que são cobradas as receitasconsignadas à Secretaria-Geral do Ministério da Econo-mia.

À Direcção-Geral da Indústria o artigo 23.° do DecretoRegulamentar n.º 8/93, de 9 de Março.

Ao Instituto Português da Qualidade (IPQ) são consignadasreceitas com base no Decreto-Lei n.º 113/2001, de 7 deAbril, que revogou o Decreto Regulamentar n.º 56/91, de14 de Outubro, e suas alterações.

À Direcção-Geral da Energia, é com base no Decreto Re-gulamentar n.° 7/93, de 19 de Março, que são cobradas asreceitas consignadas relativas à venda de publicações.

À Direcção-Geral do Comércio e da Concorrência a con-signação da receita proveniente da venda das publicaçõespor ela editadas, tem fundamento no Decreto-Lein.º 432/85, de 23 de Outubro e Portaria n.º 773/88, de 2de Dezembro.

O Gabinete de Estudos e Prospectiva Económica é umserviço resultante da nova Lei Orgânica do Ministério daEconomia (Decreto-Lei n.º 222/96, de 25 de Novembro),tendo receitas consignadas nos termos do Despachon.º 164/96, de 20 de Janeiro de 1997, até publicação darespectiva Lei Orgânica.

08 - Organismos do Ministério do Trabalho e daSolidariedade .......................... 195 475 contos

A verba é consignada ao Departamento de Estudos, Pros-pectiva e Planeamento, ao Departamento de Estatística doTrabalho, Emprego e Formação Profissional e ao Insti-tuto de Desenvolvimento e Inspecção das Condições deTrabalho.

09 - Organismos do Ministério da Justiça................................................ 676 771 contos

Relativamente à Direcção-Geral dos Registos e do Notaria-do a legislação que suporta a cobrança de receitas con-signadas é o artigo 54.º do Decreto-Lei n.º 87/2001, de17 de Março.

Também há consignação de verbas à Direcção-Geral dosServiços Prisionais e ao Hospital Prisional de S. João deDeus.

10 - Organismos do Ministério do Planeamento.................................................... 5 000 contos

Ao Gabinete para os Assuntos Europeus e Relações Exter-nas (GAERE) é consignada receita nos termos do artigo8.º do Decreto-Lei n.º 81/2001, de 8 de Março (aprovou arespectiva Lei Orgânica), o qual revogou o Decreto-Lein.º 135/97, de 31 de Maio.

É ao abrigo do artigo 23.º do Decreto-Lei n.º 151/2000, de20 de Julho, que o Departamento de Prospectiva e Plane-amento pode proceder à venda de publicações e outrostrabalhos por si editados, bem como a prestação de servi-ços a entidades alheias ao ministério, constituindo o seuproduto receita consignada ao DPP.

Também há verbas consignadas à Secretaria-Geral.

11 - Organismos do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas................................................ 315 473 contos

Às Direcções Regionais de Agricultura são consignadasreceitas cobradas pela venda de impressos para a circula-ção de gado, conforme o Decreto-Lei n.° 290/90, de 20de Setembro, venda de textos de apoio para FormaçãoProfissional e venda de cartas de ocupação de solos.

À Secretaria-Geral do Ministério da Agricultura, do Des-envolvimento Rural e das Pescas são consignadas as re-ceitas arrecadadas ao abrigo do artigo 28.° do Decre-to-Lei n.º 95/93, de 2 de Abril (Lei Orgânica), e do artigo16.º do Decreto-Lei n.° 317/93, de 21 de Setembro.

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À Direcção-Geral de Veterinária, à Direcção-Geral deFiscalização e Controlo da Qualidade Alimentar e à Di-recção-Geral de Protecção das Culturas estão consigna-das as seguintes receitas:

- Venda de impressos:

a) Guias sanitárias de trânsito de carnes - Decre-to-Lei n.° 261/84;

- Venda de publicações e trabalhos gráficos - Despa-cho publicado no Diário da República n.º 221, 2.ªsérie, de 24 de Setembro de 1992, que actualiza ospreços fixados no despacho conjunto publicado noDiário da República n.º 274, de 26 de Novembro de1984;

- Livro genealógico - Portaria n.° 192/86, de 8 deMaio.

Ao Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimen-tarestão consignadas receitas nos termos do Decreto-Lein.º 98/93, de 2 de Abril.

Ao Instituto de Hidráulica, Engenharia Rural e Ambiente aconsignação de receitas é regulada pelo Decreto-Lein.º 136/97, de 31 de Maio.

A Direcção-Geral de Desenvolvimento Rural as receitassão consignadas nos termos do Decreto Regulamentarn.º 7/97, de 17 de Abril.

À Escola de Pesca e da Marinha de Comércio, é o artigo13.° do Estatuto da Escola, aprovado pelo Decreto-Lein.° 322/93, de 21 de Setembro, que estipula a consigna-ção de receitas.

Relativamente ao Instituto de Investigação das Pescas e doMar, trata-se do artigo 23.° do Decreto-Lei n.º 321/93, de21 de Setembro.

Quanto à Direcção-Geral das Pescas e Aquicultura, é nabase do Decreto Regulamentar n.° 12/97, de 12 de Maio,alterado pelo Decreto-Lei n.º 166/2000, de 5 de Agosto,que as receitas lhe são consignadas.

Também existe consignação de receitas à Direcção-Geraldas Florestas e ao Laboratório Nacional de InvestigaçãoVeterinária.

A Portaria n.º 951/98, de 6 de Novembro, fixou o montantedas receitas que as DRA’s devem auferir por executaremfunções em regime de responsabilidade conjunta, tendorevogado a Portaria n.º 426/98, de 25 de Julho.

O n.º 2.º estipula que as receitas provenientes das activida-des atribuídas aos organismos centrais e regionais do Mi-nistério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e dasPescas em matérias de natureza florestal, cinegética e pis-cícola, em regime de responsabilidade conjunta, são re-partidas de acordo com o mapa anexo a esta portaria.

O n.º 3.º determina que as percentagens constantes do refe-rido mapa devem ser calculadas tendo em conta o total dareceita já deduzida do montante devido, nos termos le-gais, a outras entidades.

12 - Organismos do Ministério da Educação................................................ 161 450 contos

Com fundamento na Portaria n.º 727/93, de 12 de Agosto,são consignadas receitas à Direcção-Geral do Ensino Su-

perior, ao Departamento do Ensino Secundário e ao De-partamento da Educação Básica.

Ao Instituto de Inovação Educacional de António Aurélioda Costa Ferreira são consignadas receitas com base noDecreto-Lei n.º 142/93, de 26 de Abril, e na Portarian.º 727/93, de 12 de Agosto.

Existem também receitas consignadas à Secretaria-Geral doMinistério da Educação, ao Instituto Nacional de Acre-ditação da Formação de Professores, à Escola Portuguesade Moçambique – Centro de Ensino da Língua Portugue-sa e às direcções regionais de educação do Centro e doAlgarve.

13 - Organismos do Ministério da Saúde.................................................... 2 650 contos

A verba é consignada à Secretaria-Geral e ao Departamentode Recursos Humanos.

14 - Organismos do Ministério do Ambiente e doOrdenamento do Território ..... 103 000 contos

À Direcção-Geral das Autarquias Locais a cobrança dereceitas consignadas é efectuada de acordo com o dis-posto no artigo 73.º do Decreto-Lei n.° 130/86, de 17 deJunho.

À Direcção-Geral do Ambiente pela venda de publicaçõese informação e pela remuneração de serviços prestadossão consignadas receitas com fundamento no artigo 16.ºdo Decreto-Lei n.º 189/93, de 24 de Maio.

Verba consignada às DRAOT’s de acordo com o Decre-to-Lei n.º 127/2001, de 17 de Abril (aprovou a orgânicadas DRAOT’s), que revogou o Decreto-Lei n.º 190/93, de24 de Maio.

Ao Instituto da Água, a consignação de receitas pela ediçãoe venda de publicações e outros serviços tem por base oartigo 15.° do Decreto-Lei n.° 191/93, de 24 de Maio(Lei Orgânica).

À Direcção-Geral do Ordenamento do Território e Desen-volvimento Urbano a cobrança de receitas consignadas éefectuada de acordo com o disposto no artigo 73.º do De-creto-Lei n.° 130/86, de 17 de Junho.

Quanto ao Instituto Português de Cartografia e Cadastro(IPCC), é o artigo 16.° do Decreto-Lei n.º 74/94, de 5 deMarço, que está na base da cobrança das receitas a eleconsignadas.

15 - Organismos do Ministério da Cultura................................................ 124 000 contos

Em relação ao Instituto de Arte Contemporânea é o De-creto-Lei n.º 103/97, de 28 de Abril.

Ao Instituto Português de Arqueologia é Decreto-Lein.º 117/97, de 14 de Maio.

Ao Centro Português de Fotografia é o Decreto-Lein.º 160/97, de 25 de Junho.

À Biblioteca Nacional é o Decreto-Lei n.º 89/97, de 19 deAbril.

Também estão consignadas receitas ao Gabinete das Rela-ções Internacionais, ao Instituto Português de Conserva-ção e Restauro e ao Instituto Português das Artes e doEspectáculo.

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16 - Organismos do Ministério da Ciência e daTecnologia ................................ 10 000 contos

Parte da verba é consignada à Academia das Ciências, nostermos do Decreto-Lei n.º 5/78, de 12 de Janeiro.

Em relação ao Instituto de Meteorologia, é o artigo 27.° doDecreto-Lei n.° 192/93, de 24 de Maio (Lei Orgânica).

17 - Organismos do Ministério da Reforma do Es-tado e da Administração Pública.................................................. 28 000 contos

À Direcção-Geral da Administração Pública são consigna-das receitas nos termos do artigo 20.º do Decreto Regu-lamentar n.º 40/87, de 2 de Julho.

Ao Instituto de Gestão da Base de Dados dos RecursosHumanos da Administração Pública (IGDAP) são con-signadas receitas nos termos do artigo 29.º do Decre-to-Lei n.º 47/98, de 7 de Março.

18 - Organismos do Ministério da Juventude e doDesporto ..................................... 1 000 contos

A verba é consignada ao IPJ.

b) Receitas gerais

20 - Receitas gerais ....................... 250 000 contos

a) Reembolso do custo das cadernetas do IRS:

Pela Portaria n.° 950/89, de 23 de Outubro, foi aprovado orecibo modelo n.° 6, a que se refere a alínea a) do n.° 1do artigo 107.° do Código do IRS.

O produto da venda das referidas cadernetas será escritura-do no presente subartigo.

b) Venda de títulos, dísticos de isenção e dísticos espe-ciais do «Imposto sobre veículos»:

Pela Portaria n.° 448/79, de 22 de Agosto, foi fixado em60$ o preço dos títulos de isenção m/1, dos dísticos deisenção m/2 e dos dísticos especiais m/7 a que se refere oartigo 36.° do Regulamento do Imposto sobre Veículos,aprovado pelo Decreto-Lei n.º 143/78, de 12 de Junho,com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lein.° 249/79, de 26 de Julho, pela Lei n.º 87-B/98, de 31 deDezembro, e pelo Decreto-Lei n.º 116/2000, de 4 de Ju-lho.

c) Receitas provenientes da venda dos boletins de co-tação das bolsas, de fundos e de mercadorias:

O Decreto de 10 de Outubro de 1901 aprovou o Regula-mento do Serviço de Operações das Bolsas, definindo emque consistem as receitas que nelas se devem cobrar.

O Decreto n.° 9 751, de 30 de Maio de 1924, modificou ocitado regulamento, actualizando as aludidas receitas.

Entre estas contam-se as que provêm da venda dos Boletinsde Cotações, as quais devem ser contabilizadas neste su-bartigo.

O Decreto n.° 19 132, de 12 de Dezembro de 1930, organi-za as Bolsas de Mercadorias de Lisboa e do Porto e indi-ca no artigo 15.° as receitas a cobrar, que são, entre ou-tras, as referidas na alínea c), que respeitam a «todas asreceitas especiais cobradas com intervenção das bolsas».

Nestas, estão incluídas as que são provenientes de assinatu-ras do Boletim de Cotações, que também devem ser leva-das a este subartigo.

Além das importâncias cobradas nos termos das citadasdisposições legais, deverão ainda ser contabilizadas nestasubepígrafe quaisquer outras receitas provenientes davenda de publicações e impressos de serviços do Estadonão classificáveis nos demais subartigos deste artigo, no-meadamente as seguintes:

- Venda de publicações e impressos de propagandaturística;

- Venda de publicações e impressos do Estado na Im-prensa Nacional - Casa da Moeda.

d) Receitas provenientes da venda de outros impressos:

O Decreto-Lei n.º 83/2000, de 11 de Maio, aprovou o novoregime legal da concessão e emissão dos passaportes,tendo revogado o Decreto-Lei n.º 438/88, de 29 de No-vembro, com a alteração que lhe foi introduzida pelo De-creto-Lei n.º 267/89, de 18 de Agosto, e a Portarian.º 965-C/89, de 31 de Outubro.

O n.º 6 do artigo 10.º define que o produto da venda dosimpressos do passaporte e do título de viagem única,emitidos pelos serviços consulares, constitui receita doEstado.

Total orçamentado no presente artigo:

3 652 715 contos

Observação n.º 86

Capítulo 06, grupo 02, artigo 02Fardamentos e artigos pessoais:

A esta epígrafe deverão ser levadas as importâncias cobra-das como reembolso das verbas despendidas pelo Estadocom a aquisição de fardamentos e artigos destinados a serutilizados por pessoal adstrito aos seus serviços, quando alei não determine o fornecimento gratuito deste material.

a) Receitas consignadas ...................... 405 250 contos

04 - Organismos do Ministério da Defesa Nacional.................................................. 40 000 contos

Aos Comandos e Unidades da Força Aérea, são consigna-das receitas com base no Decreto-Lei n.º 46 291, de 24de Abril de 1965, e Decreto-Lei n.º 451/79, de 16 de No-vembro.

05 - Organismos do Ministério da AdministraçãoInterna .................................... 365 250 contos

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Aos Serviços de Estrangeiros e Fronteiras a consignação dereceitas fundamenta-se no artigo 4.º do Decreto-Lein.º 440/86, de 31 de Dezembro.

A GNR também tem aqui receitas consignadas.

Total orçamentado no presente artigo:

405 250 contos

Observação n.º 87

Capítulo 06, grupo 02, artigo 03Recursos diversos:

Nesta epígrafe são contabilizadas as receitas provenientesda venda de lenhas, palhas, ervas, frutos, matos e outrasproduções das margens de leitos de rios e ribeiros, dasflorestas, das estações piscícolas, exceptuando-se contudoas explorações de areias, cuja venda por estar sujeita alicenciamento prévio, será contabilizada nos capítulos 02e 03, consoante os destinatários sejam os sectores produ-tivo ou não produtivo.

A verba orçamentada, encontra-se consignada na sua tota-lidade a:

a) Receitas consignadas ................... 2 615 089 contos

09 - Organismos do Ministério da Justiça.................................................. 15 000 contos

A verba é consignada à Direcção-Geral dos Serviços Prisi-onais.

11 - Organismos do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas............................................. 2 558 089 contos

Às direcções regionais de agricultura as receitas são con-signadas de acordo com o Decreto-Lei n.º 96/93, de 2 deAbril.

A consignação das receitas à Direcção-Geral das Florestasé feita nos termos do Decreto Regulamentar n.º 11/97, de30 de Abril.

À Direcção-Geral de Desenvolvimento Rural a receita éconsignada de acordo com o disposto no Decreto-Lein.º 97/93, de 2 de Abril.

Também são consignadas receitas ao Instituto de Hidráuli-ca, Engenharia Rural e Ambiente e ao Laboratório Naci-onal de Investigação Veterinária.

14 - Organismos do Ministério do Ambiente e doOrdenamento do Território ....... 42 000 contos

Verba consignada às DRAOT’s de acordo com o Decre-to-Lei n.º 127/2001, de 17 de Abril (aprovou a orgânicadas DRAOT’s), que revogou o Decreto-Lei n.º 190/93, de24 de Maio.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

2 615 089 contos

Observação n.º 88

Capítulo 06, grupo 02, artigo 04Bens inutilizados:

01) Fundo de Regularização da Dívida Pública:

Neste subartigo são contabilizadas as receitas provenientesda venda de bens não duradouros, como, por exemplo, avenda de bens móveis considerados não duradouros, ven-da de papel inútil e de óleos de lubrificação já usados,indemnizações à Fazenda Nacional por deterioração, rou-bo e extravio de bens patrimoniais.

Nos termos do n.º 9 do artigo 24.º e seu § único do Decreton.º 43 454, de 30 de Dezembro de 1960, os rendimentosdesta proveniência destinam-se ao Fundo de Regulariza-ção da Dívida Pública.

Nada se orçamenta neste subartigo

02) Serviços diversos:

Da verba orçamentada neste subartigo, 415 contos servemde contrapartida a despesas do seguinte ministério:

a) Receitas consignadas ............................ 415 contos

09 - Organismos do Ministério da Justiça....................................................... 415 contos

A verba serve de contrapartida a despesas da Direc-ção-Geral dos Registos e do Notariado, e são definidaspelo artigo 54.º do Decreto-Lei n.º 87/2001, de 17 deMarço.

Também existe consignação de receitas à Direcção-Geraldos Serviços Prisionais.

b) Receitas gerais ............................... 200 000 contos

Orçamenta-se para este subartigo a verba de:

200 415 contos

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

200 415 contos

Observação n.º 89

Capítulo 06, grupo 02, artigo 05Outros bens não duradouros:

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A este artigo são levadas as receitas provenientes da vendade bens não duradouros, não tipificados nos artigos ante-cedentes deste grupo.

a) Receitas consignadas ................... 7 251 968 contos

04 - Organismos do Ministério da Defesa Nacional............................................. 1 321 883 contos

Aos Serviços do EMGFA, são consignadas receitas nostermos do Decreto-Lei n.º 548/80, de 18 de Novembro, eDecreto-Lei n.º 282/82, de 22 de Julho.

As receitas consignadas ao Hospital da Marinha encon-tram-se abrangidas pelo disposto no Decreto Regula-mentar n.º 37/94, artigo 19.º, de 1 de Setembro.

Em relação ao Aquário Vasco da Gama, a base legal para acobrança de receitas é constituída pelos n.os 1 e 2 do arti-go 40.º do Decreto Regulamentar n.º 35/94, de 1 de Se-tembro.

O Departamento de Finanças do Exército tem direito areceitas consignadas, nos termos do Decreto-Lein.º 264/78, de 30 de Agosto.

Relativamente ao Museu da Marinha, é o artigo 18.º doDecreto-Lei n.º 14/76, de 14 de Janeiro.

Os Comandos e Unidades da Força Aérea têm as suas re-ceitas consignadas nos termos do Decreto-Lei n.º 46 294,de 24 de Abril de 1965, alterado pelo Decreto-Lein.º 451/79, de 16 de Novembro.

Também aqui são consignadas receitas ao SAM.

05 - Organismos do Ministério da AdministraçãoInterna .................................... 186 760 contos

À PSP são consignadas as receitas provenientes da vendade livros aos alunos da ESP e EPP feitas nas próprias es-colas.

À GNR são consignadas receitas, nos termos, do Decre-to-Lei n.º 232/71, de 29 de Maio.

Ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras o artigo 4.º doDecreto-Lei n.º 440/86, de 31 de Dezembro, estabelecequais as suas receitas próprias.

Ao Governo Civil de Lisboa são consignadas receitas nostermos do Decreto-Lei n.º 252/92, de 19 de Novembro.

06 - Organismos do Ministério das Finanças.................................................. 11 000 contos

Para a ADSE as receitas resultam da venda de livros àsEntidades Convencionadas tal como prevê a alínea g) don.º 1 do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 279/99, de 26 deJulho, conjuntamente com os despachos de 30 de No-vembro de 1989, publicado no Diário da República n.º 4,2.ª série, de 5 de Janeiro de 1990, e do Despachon.º 24/91, publicado no Diário da República n.º 5, 2.ª sé-rie, de 7 de Janeiro de 1992.

Relativamente à Direcção-Geral do Património, a consig-nação é efectuada com base na alínea c) do n.º 1.º daPortaria n.º 131/94, de 4 de Março, com a alteração in-troduzida pelo n.º 1.º da Portaria n.º 226/98, de 7 deAbril.

09 - Organismos do Ministério da Justiça............................................. 1 406 175 contos

À Direcção-Geral dos Serviços Prisionais são consignadasreceitas nos termos do Decreto-Lei n.º 268/81, de 16 deSetembro (Lei Orgânica dos Serviços Prisionais), altera-do pelos Decretos-Lei n.º 10/97, de 14 de Janeiro,n.º 257/99, de 7 de Julho, e n.º 351/99, de 3 de Setembro.

Também existem receitas consignadas ao Hospital Prisio-nal de S. João de Deus.

11 - Organismos do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas................................................ 437 050 contos

À Secretaria-Geral do Ministério da Agricultura, a consig-nação tem por base o artigo 28.º do Decreto-Lein.º 95/93, de 2 de Abril.

Às direcções regionais de agricultura são consignadas re-ceitas nos termos do artigo 32.º do Decreto-Lei n.º 96/93,de 2 de Abril.

Relativamente à Direcção-Geral de Veterinária, trata-se doDecreto-Lei n.º 106/97, de 2 de Maio, que foi alteradopelos Decretos-Lei n.º 526/99, de 10 de Dezembro (oqual foi rectificado pela Declaração de Rectificaçãon.º 23-E/99, de 31 de Dezembro), e n.º 166/2000, de 5 deAgosto.

Ao Laboratório Nacional de Investigação Veterinária sãoconsignadas receitas nos termos do Decreto Regulamen-tar n.º 23/97, de 28 de Maio.

Também existem verbas consignadas ao Serviço NacionalCoudélico.

12 - Organismos do Ministério da Educação............................................. 3 227 100 contos

A Portaria n.º 727/93, de 12 de Agosto, permite a cobrançade receitas destinadas à Direcção-Geral da AdministraçãoEducativa, bem como às direcções regionais de educação.

Quanto às Escolas Básicas Integradas e dos 2.º e 3.º Ciclose Agrupamentos Verticais e Secundárias, é o Decreto-Lein.º 43/89, de 3 de Fevereiro.

Quanto ao Departamento de Avaliação, Prospectiva e Pla-neamento a sua receita é consignada com base no Decre-to-Lei n.º 47/97, de 25 de Fevereiro.

Existem também receitas consignadas ao Gabinete de As-suntos Europeus e Relações Internacionais e às NovasEscolas Profissionais Públicas.

15 - Organismos do Ministério da Cultura................................................ 662 000 contos

Esta verba é consignada ao Centro Português de Fotografia,à Inspecção-Geral das Actividades Culturais, ao InstitutoPortuguês das Artes do Espectáculo e ao Instituto Portu-guês de Arqueologia.

Verba total orçamentada para este artigo:

7 251 968 contos

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Observação n.º 90

Capítulo 06, grupo 03, artigo 01Administrações públicas:

Neste artigo são escriturados os rendimentos provenientesda “Compensação pelo serviço de cobranças efectuadaspor conta de diversas entidades”, cujo regime legal dasrespectivas cobranças seguidamente se descreve.

O Decreto-Lei n.º 36 453, de 4 de Agosto de 1947, deter-minou, no seu artigo 84.º, § 1.º, que a cobrança das con-tribuições e impostos adicionais e juros de mora nas ilhasadjacentes será feita pelo Estado e o produto entreguemensalmente às juntas gerais, pagando estas ao Estado,como compensação da cobrança, 2% das quantias arreca-dadas e devendo fazer-se a respectiva dedução em cadaordem de entrega de receita.

O Decreto-Lei n.º 46 311, de 27 de Abril de 1965, no seuartigo 4.º, fixou em 5% a percentagem do Estado nas li-quidações e cobranças efectuadas pelas alfândegas porconta de corpos administrativos.

De acordo com o n.º 6 do artigo 7.º da Lei n.º 1/87, de 6 deJaneiro, os encargos de liquidação, ou de liquidação ecobrança das receitas dos municípios quando sejam asse-gurados pelos serviços do Estado, não podem exceder0,5% e 1,5% dos montantes liquidados ou cobrados, res-pectivamente.

a) Receitas consignadas ................... 3 422 445 contos

04 - Organismos do Ministério da Defesa Nacional............................................. 3 350 997 contos

A legislação que serve de base à cobrança de receitas parao Departamento de Finanças do Exército é o Decreto-Lein.º 264/78, de 30 de Agosto.

09 - Organismos do Ministério da Justiça.................................................. 41 448 contos

As receitas da Direcção-Geral dos Registos e do Notariado,são definidas pelo artigo 54.º do Decreto-Lei n.º 87/2001,de 17 de Março.

A Portaria n.º 709/2000, de 4 de Setembro, fixou os emo-lumentos a serem cobrados pela utilização do serviço detelecópia nos serviços dos registos e do notariado, paraemissão de documentos, tendo revogado a Portarian.º 366/90, de 12 de Maio.

Também a Direcção-Geral dos Serviços Prisionais tem aquireceitas consignadas.

14 - Organismos do Ministério do Ambiente e doOrdenamento do Território ....... 30 000 contos

Ao Instituto de Promoção Ambiental é o Decreto-Lein.º 194/93, de 24 de Maio, que define a sua consignaçãode receitas.

A Portaria n.º 590/97, de 5 de Agosto, estabelece os valo-res das despesas na organização da consulta pública decada processo de avaliação do impacte ambiental. O arti-go 1.º determina os valores a cobrar por serviços presta-dos pelo IPAMB.

b) Receitas gerais

20 - Receitas gerais .................. 15 100 000 contos

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

18 522 445 contos

Observação n.º 91

Capítulo 06, grupo 03, artigo 02Outros sectores:

Neste artigo são contabilizadas as seguintes receitas:

- Remunerações e outros encargos com a determina-ção da mais-valia dos terrenos da margem sul doTejo:

O Decreto-Lei n.° 46 950, de 9 de Abril de 1966, sujeitou aum encargo de mais-valia os prédios rústicos e os terre-nos de construção definidos no artigo 11.º, n.º 2, da Lein.º 2 030, de 22 de Junho de 1948, e no artigo 44.° doDecreto n.º 43 587, de 8 de Abril de 1961, situados namargem sul do Tejo.

O Decreto-Lei n.º 48 330, de 12 de Abril de 1968, reguloua atribuição das gratificações e transportes ao técnico ori-entador e aos representantes do Estado e das câmarasmunicipais que intervierem na determinação da mais-valia a que se refere o n.° 1 do artigo 6.° do Decreto-Lein.º 46 950. Definiu a interpretação do n.° 1 do artigo 1.°do referido Decreto-Lei e tornou aplicável o disposto nopresente diploma aos serviços já efectuados pelos citadostécnico e representantes.

- Custas com encargos em processos tributários, nostermos do artigo 20.º do Decreto-Lei n.° 29/98, de11 de Fevereiro:

Pelo Decreto-Lei n.º 29/98, de 11 de Fevereiro, foi alteradoo Regulamento das Custas dos Processos Fiscais e Adua-neiros e a Tabela dos Emolumentos dos Serviços da Di-recção-Geral dos Impostos (DGCI), determinando o arti-go 8.º a revogação dos Decretos-Lei n.º 449/71, de 26 deOutubro, n.º 217/76, de 25 de Março, n.º 500/79, de 22de Dezembro, e n.º 199/90, de 19 de Junho, e tendo sidoalterado pelo Decreto-Lei n.º 257/98, de 17 de Agosto.

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O artigo 4.º estipula que as receitas provenientes da taxa dejustiça, emolumentos, reembolsos de despesas e actosavulsos cobrados nos tribunais tributários de 1.ª instânciae nos serviços fiscais revertem do seguinte modo:

a) 75% para a DGCI;b) 25% para o Estado.

- Receitas provenientes da elaboração de parecerespela Inspecção-Geral de Finanças:

De acordo com o artigo 4.° do Decreto-Lei n.º 135/78, de 9de Junho, os pareceres nele previstos e enviados às em-presas públicas e às sociedades anónimas serão pagospelas mesmas, de acordo com taxas incidentes sobre oseu capital e reservas, a afixar por portaria do Ministériodas Finanças, ouvida a Câmara dos Revisores Oficiais deContas.

As importâncias a cobrar serão pagas directamente aosrevisores oficiais de contas ou à Inspecção-Geral de Fi-nanças, consoante os casos, revertendo na última hipótesepara o Estado.

A Portaria n.° 75/79, de 10 de Fevereiro, fixou as remune-rações a cobrar pelos exames a escritas e respectivos pa-receres que se devam realizar nos termos do artigo 4.° doDecreto-Lei n.° 135/78, atrás citado.

a) Receitas consignadas ................... 3 784 097 contos

04 - Organismos do Ministério da Defesa Nacional................................................ 209 246 contos

Aos Serviços do EMGFA, são consignadas receitas nostermos do Decreto-Lei n.º 548/80, de 18 de Novembro, eDecreto-Lei n.º 282/82, de 22 de Julho.

Ao Departamento de Finanças do Exército, as receitas sãoconsignadas com base no Decreto-Lei n.º 264/78, de 30Agosto.

05 - Organismos do Ministério da AdministraçãoInterna ........................................... 540 contos

Verba consignada ao Governo Civil do Distrito de Lisboa,com fundamento no n.º 1 do artigo 24.º do Decreto-Lein.º 252/92, de 19 de Novembro.

07 - Organismos do Ministério da Economia................................................ 405 250 contos

Ao Instituto Português da Qualidade (IPQ) são consignadasreceitas com base no Decreto-Lei n.º 113/2001, de 7 deAbril, que revogou o Decreto Regulamentar n.º 56/91, de14 de Outubro, e suas alterações.

O Decreto-Lei n.º 83/99, de 18 de Março, designou asentidades nacionais responsáveis pelo Sistema Portuguêsde Ecogestão e Auditoria.

O artigo 3.º define que é o Instituto Português da Qualidade(IPQ), na qualidade de organismo nacional de acredita-ção, o responsável pela acreditação e supervisão de veri-ficadores ambientais, cabendo à Direcção-Geral do Am-

biente (DGA) garantir, no domínio do ambiente, a com-ponente técnica da acreditação.

O artigo 6.º define que as receitas provenientes dos servi-ços de acreditação prestados pelo IPQ têm a seguintedistribuição:

a) 55% para o IPQ;b) 45% para a DGA.

Também existem receitas consignadas à Direcção-Geral daIndústria.

14 - Organismos do Ministério do Ambiente e doOrdenamento do Território .. 1 669 720 contos

Ao INAG - Edição e Venda de Publicações e Outros Servi-ços a consignação de receitas é feita ao abrigo do dis-posto no Decreto-Lei n.º 191/93, de 24 de Maio.

Ao Centro Nacional de Informação Geográfica a consigna-ção tem fundamento no artigo 18.º do Decreto-Lein.º 53/90, de 13 de Fevereiro.

Ao Instituto Português de Cartografia e Cadastro a suareceita é consignada com base no artigo 16.º do Decre-to-Lei n.º 74/94, de 5 de Março.

Ao INAG – Fundos para a execução do Decreto-Lein.º 115/89, de 14 de Abril, são consignadas as receitasobtidas pela aplicação da seguinte legislação:

- Portaria n.º 802/2000 (2.ª série), de 23 de Maio(actualizou a tarifa a aplicar à prestação de serviçosreferente à recepção de efluentes salinos nas infra-estruturas dos sistemas de saneamento básico doINAG em Santo André e posterior lançamento ememissário submarino), que revogou a Portarian.º 344/98 (2.ª série), de 21 de Março;

- Portaria n.º 803/2000 (2.ª série), de 23 de Maio(actualizou as tarifas a aplicar pela prestação de ser-viços relativos às descargas de efluentes e à recolhade lamas e resíduos sólidos industriais recebidos emlocal próprio dos sistemas de saneamento básico doINAG em Santo André), que revogou a Portarian.º 343/98 (2.ª série), de 21 de Março;

- Portaria n.º 804/2000 (2.ª série), de 23 de Maio(aprovou os preços de venda de água para consumohumano e de aluguer de contadores praticados emrelação à água distribuída pela delegação do INAGem Santo André), que revogou a Portaria n.º 746/98(2.ª série), de 15 de Agosto;

- Portaria n.º 805/2000 (2.ª série), de 23 de Maio(aprovou os preços de venda de água industrial enão tratada distribuída pela delegação do INAG emSanto André), que revogou a Portaria n.º 345/98 (2.ªsérie), de 21 de Março.

16 - Organismos do Ministério da Ciência e daTecnologia ........................... 1 499 341 contos

O Instituto de Meteorologia tem as suas receitas consigna-das definidas no Decreto-Lei n.º 192/93, de 24 de Maio.

b) Receitas gerais

Page 115: ORÇAMENTO DAS RECEITAS DO ESTADO PARA O ANO … · dústria agrícola, o imposto complementar, o imposto de mais-valias e o imposto do selo constante da verba 134 da Tabela Geral

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20 - Receitas gerais ......................... 50 000 contos

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

3 834 097 contos

Observação n.º 92

Capítulo 06, grupo 03, artigo 03Serviços diversos:

A receita orçamentada neste artigo é quase consignada nasua totalidade conforme se discrimina:

a) Receitas consignadas ................. 27 076 387 contos

01 - Organismos dos Encargos Gerais da Nação....................................................... 100 contos

Ao Instituto da Comunicação Social a consignação dereceitas é suportada pelo artigo 15.º do Decreto-Lein.º 34/97, de 31 de Janeiro.

03 - Organismos do Ministério do Equipamento So-cial ........................................ 36 500 contos

Ao Instituto dos Mercados de Obras Públicas e Particularese do Imobiliário a receita é consignada pelo artigo 23.º doDecreto-Lei n.º 99/88, respeitando a portes de correio.

Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais -Artigo 10.º do Decreto-Lei n.° 284/93, de 18 de Agosto(Lei orgânica da DGEMN).

Escola Náutica Infante D. Henrique - Decretos-Lein.º 458-A/85, de 31 de Outubro (artigo 24.º), en.º 481/85, de 13 de Novembro (permitiu à ENIDH a co-brança de receitas por serviços prestados no âmbito dasua actividade), Decreto Regulamentar n.º 71/85, de 31de Outubro, e Portaria n.º 292/2000, de 26 de Maio (fi-xou os custos relativos aos cursos de especialização mi-nistrados pela ENIDH).

04 - Organismos do Ministério da Defesa Nacional............................................. 5 857 769 contos

A Secretaria-Geral tem receitas consignadas nos termos doDecreto-Lei n.º 47/93, de 26 de Fevereiro.

Aos Serviços do EMGFA as suas receitas são consignadascom base nos Decretos-Lei n.º 548/80, de 18 de Novem-bro, e n.º 282/82, de 22 de Julho.

À Superintendência dos Serviços Financeiros da Marinhanos termos do Decreto-Lei n.º 212/91, de 17 de Junho.

Ao Hospital da Marinha é o Decreto Regulamentarn.º 37/94, de 1 de Setembro (artigo 19.°), quem lhe con-signa a receita.

Ao Museu da Marinha a consignação está prevista no arti-go 18.º do Decreto-Lei n.º 14/76, de 14 de Janeiro, e non.º 3 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 188/98, de 10 deJulho (qualificou a fragata D. Fernando II e Glória comounidade auxiliar da Marinha).

Ao Aquário Vasco da Gama são os n.os 1 e 2 do artigo 40.ºdo Decreto Regulamentar n.º 35/94, de 1 de Setembro,quem lhe consigna a receita da venda de bilhetes de en-trada.

As receitas das Infra-Estruturas NATO são consignadas nostermos do Decreto Regulamentar n.º 11/95, de 23 deMaio.

Ao Departamento de Finanças do Exército é o Decreto-Lein.º 264/78, de 30 de Agosto, que estipula as suas receitasconsignadas.

Aos Comandos e Unidades da Força Aérea as suas receitassão consignadas nos termos do Decreto-Lei n.º 46 294, de24 de Abril de 1965, alterado pelo Decreto-Lein.º 451/79, de 16 de Novembro.

Também são consignadas receitas à Direcção-Geral deInfra-Estruturas (Decreto n.º 44 894, de 21 de Fevereirode 1963), às Infra-Estruturas Comuns daNATO-COMIN-CEMINFA (o mesmo diploma) e aoSAM.

05 - Organismos do Ministério da AdministraçãoInterna ................................. 1 047 548 contos

Aos governos civis são consignadas as verbas provenientesdas chamadas telefónicas feitas nos postos públicos ins-talados nos edifícios e do reembolso de despesas comportes de correio.

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras no artigo 14.º doDecreto-Lei n.º 440/86, de 31 de Dezembro.

À Polícia de Segurança Pública são consignadas as receitasobtidas através de:

- Subsídio atribuído pelo SNA para manutenção dasambulâncias;

- Acompanhamento de fundo das viaturas da PSP(consignadas às despesas de combustível, desgaste emanutenção das viaturas utilizadas);

- Actuação da banda de música em concertos parti-culares;

- Refeições fornecidas nas messes da PSP, conformeo artigo 35.° do Regulamento das Messes (receitaconsignada à despesa com o renovo de loiça);

- Utilização, em regime de permanência, das camara-tas, bem como das actividades das barbearias, salasde convívio, etc. (esta receita é consignada às des-pesas com o funcionamento dos serviços em ques-tão);

- Comparticipação a retirar dos lucros das cantinasafectas aos Serviços Sociais da PSP.

A GNR também usufrui de receitas consignadas neste arti-go.

06 - Organismos do Ministério das Finanças............................................ 12 600 000 contos

À Direcção-Geral do Património, na alínea a) do n.º 1.º daPortaria n.º 131/94, de 4 de Março, com as alterações in-troduzidas pela Portaria n.º 598/96, de 19 de Outubro.

Ao Instituto de Informática, no artigo 22.° do Decreto-Lein.º 464/77, de 11 de Novembro.

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À ADSE são consignadas as receitas provenientes da pres-tação de cuidados de saúde que englobam:

1 - Valores reembolsados pelos Organismos Autóno-mos e Autarquias à ADSE, resultantes de cuidadosde saúde, prestados pelos Hospitais Oficiais, ou En-tidades com as quais tem acordos, aos funcionáriosdaqueles Organismos, nos termos das alíneas a) e c)do artigo 4.º e alíneas a) e d) do artigo 5.º do De-creto-Lei n.º 118/83, de 25 de Fevereiro, e da alíneab) do n.º 1 do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 279/99,de 26 de Julho;

2 - Quotizações provenientes do valor anual pago pelosOrganismos, referidos no parágrafo anterior, porcada beneficiário inscrito de acordo com alínea d),do artigo 4.º e alínea e) do artigo 5.º do Decreto-Lein.º 118/83, de 25 de Fevereiro, e Despachon.º 8-D/95 do Secretário de Estado do Orçamento.

3 - Recursos resultantes de acordos de capitação, aoabrigo da alínea d) do n.º 1 do artigo 20.º do De-creto-Lei n.º 279/99, de 26 de Julho.

A consignação das receitas à Direcção-Geral das Alfânde-gas e dos Impostos Especiais Sobre o Consumo tem su-porte no artigo 70.º do Decreto-Lei n.º 324/93, de 25 deSetembro.

À Direcção-Geral dos Impostos, a consignação tem suportenas alíneas b) e g) do artigo 52.º do Decreto-Lein.° 408/93.

Assim, neste subartigo é contabilizada a venda de serviçosa terceiros pela DGCI, designadamente os de cariz esta-tístico ou informático, estatísticas do volume de negócios,trabalhos efectuados pelos Serviços Centrais de Informá-tica da DGCI, etc..

Também são registadas as receitas cobradas a título dereembolso das despesas gastas com publicidade no âm-bito dos processos de execução fiscal, nomeadamente osanúncios em órgãos de comunicação social, bem como asreceitas cobradas a título de reembolso pelas despesas(salários e demais abonos de transportes) decorrentes de1.ª e 2.ª avaliações solicitadas pelos contribuintes pelosmotivos mais diversos.

As receitas arrecadadas pelas restantes avaliações são re-gistadas em receitas gerais, porquanto é receita do Esta-do.

À Secretaria-Geral são consignadas receitas cobradas deacordo com o Decreto-Lei n.º 353/98, de 12 de Novem-bro.

07 - Organismos do Ministério da Economia................................................ 156 370 contos

À Secretaria-Geral a receita é consignada pelo DecretoRegulamentar n.º 55/91, de 12 de Outubro.

O Decreto-Lei n.° 101/74, de 14 de Março, com a novaredacção dada pelo Decreto-Lei n.º 82/90, de 14 de Mar-ço, conjugado com o Decreto-Lei n.º 78/99, de 16 deMarço, fixou normas relativas à importação, exportação,construção, reparação, instalação, utilização ou simplesfuncionamento de recipientes sob pressão, bem como àconstrução, instalação e utilização de chaminés para des-carga de efluentes na atmosfera.

O artigo 7.º especifica que são devidas taxas pela prestaçãode diversos actos relativos a recipientes sob pressão, re-vertendo integralmente o produto das mesmas para as di-recções regionais do Ministério da Economia responsá-veis pela execução do presente diploma e dos respectivosregulamentos.

O Decreto-Lei n.º 25/84, de 17 de Janeiro, estabeleceu umsistema efectivo de verificação dos modelos de motorespostos no mercado nacional, mediante apresentação decertificado de conformidade com normas nacionais, es-trangeiras ou internacionais, ou, na sua falta, medianteensaio laboratorial que assegure tal conformidade.

Estabelece o artigo 2.º que a entidade competente paraverificar a certificação é a Direcção-Geral de Energia, e,na falta desse requisito, é o Instituto Nacional de Enge-nharia e Tecnologia Industrial quem procede aos ensaiosdos modelos e à emissão da respectiva certificação.

O artigo 5.º estipula que a quantia a cobrar pelos serviçosprestados é a que está definida no artigo 2.º do Decre-to-Lei n.º 46 450, de 24 de Julho de 1965, definindo,também, a afectação das receitas obtidas segundo o se-guinte critério:

a) 40% para o INETI;b) 60% para a DGE.

O Decreto-Lei n.º 46/2001, de 10 de Fevereiro, aprovou oregime jurídico de licenciamento das áreas de localizaçãoempresarial.

O artigo 21.º determina que pela apreciação dos pedidos delicença de área de localização empresarial e pela realiza-ção de vistorias formulados ao abrigo do presente diplo-ma, as direcções regionais do Ministério da Economia,como entidades coordenadoras do licenciamento, podemcobrar taxas, nos termos a fixar por despacho conjuntodos Ministros das Finanças e da Economia, cuja receitareverte para as mesmas.

À Direcção-Geral de Energia a receita é também consigna-da com base na seguinte legislação:

- Decreto-Lei n.º 188/88, de 27 de Maio, e Portarian.° 334/88, de 27 de Maio (comparticipaçãoSIURE);

- Despacho n.° 20/92, de 15 de Abril, publicado noDiário da República n.º 104, 2ª série, de 6 de Maiode 1992 - SEE (comparticipação PROTEDE);

- Decreto Regulamentar n.° 7/93, de 19 de Março.

Também existem aqui verbas consignadas à Direc-ção-Geral do Comércio e da Concorrência e à Inspec-ção-Geral das Actividades Económicas.

08 - Organismos do Ministério do Trabalho e daSolidariedade ............................ 12 000 contos

A verba é consignada ao Instituto para a Inovação na For-mação.

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09 - Organismos do Ministério da Justiça................................................ 374 163 contos

À Direcção-Geral dos Registos e Notariado a receita éconsignada pelo artigo 54.º do Decreto-Lei n.º 87/2001,de 17 de Março.

Ao Hospital Prisional de S. João de Deus a receita é con-signada pelo Decreto-Lei n.º 268/81, de 16 de Setembro(Lei Orgânica dos Serviços Prisionais) - alterado pelosDecretos-Lei n.º 10/97, de 14 de Janeiro, n.º 257/99, de 7de Julho, e n.º 351/99, de 3 de Setembro, e respeita a ser-viços executados nas oficinas.

À Direcção-Geral dos Serviços Prisionais a receita é con-signada pelo artigo 38.º do Decreto-Lei n.º 268/81, de 16de Setembro, alterado pelos Decretos-Lei n.º 10/97, de 14de Janeiro, e n.º 257/99, de 7 de Julho.

10 - Organismos do Ministério do Planeamento.................................................... 1 000 contos

A verba é consignada ao Departamento de Prospectiva ePlaneamento.

11 - Organismos do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas............................................. 2 917 222 contos

À Direcção-Geral de Protecção das Culturas, às direcçõesregionais de agricultura e à Direcção-Geral das Florestassão consignadas as receitas obtidas pelas análises efectu-adas e serviços prestados no âmbito das medidas de pro-tecção fitossanitária, segundo o artigo 36.º do Decre-to-Lei n.º 348/88, de 30 de Setembro.

Pela Portaria n.º 779/88, de 6 de Dezembro, foram fixadosos valores a cobrar pelas direcções regionais de agricultu-ra (DRA’s) por serviços prestados a terceiros.

O n.º 3.º define que as receitas geradas por conta da aplica-ção deste diploma constituem receitas próprias dasDRA’s e serão prioritariamente afectos à satisfação dosinerentes encargos.

Pela Portaria n.º 793/88, de 9 de Dezembro, foi estabeleci-da uma taxa a cobrar pela comissão de pareceres na aqui-sição de parcelas de prédios rústicos por indivíduos nãoresidentes em Portugal.

De acordo com o n.º 3.º da citada portaria, os montantespercebidos constituem receitas próprias das DRA’s e se-rão prioritariamente afectos à satisfação dos encargosoriginados pela elaboração dos pareceres.

Pela Portaria n.º 794/88, de 9 de Dezembro, foram estabe-lecidos os preços respeitantes à emissão de pareceres so-bre a capacidade de uso dos solos.

No caso de os pareceres serem prestados pelo Centro Naci-onal de Reconhecimento e Ordenamento Agrário, a re-ceita arrecadada será afectada do seguinte modo:

a) 75% serão pertença das DRA’s, no caso de inter-venção destas na formulação do parecer;

b) 25% constituirá receita do Instituto Nacional de In-vestigação Agrária (INIA).

Os montantes percebidos por conta da emissão dos parece-res sobre a capacidade de uso dos solos constituem re-

ceitas próprias das DRA’s ou do INIA e serão prioritari-amente afectos à satisfação de encargos por eles origina-dos.

À Secretaria-Geral a receita é consignada pelo Decreto-Lein.º 95/93, de 2 de Abril.

Ao Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentarpelo Decreto-Lei n.º 98/93, de 2 de Abril.

Às DRA também são consignadas as receitas cobradas porserviços prestados a terceiros e em acções de apoio noâmbito da Formação Profissional, constantes do Decre-to-Lei n.° 190/86, de 16 de Junho, e da Portarian.° 779/88, de 6 de Dezembro.

Ao Instituto de Hidráulica, Engenharia Rural e Ambiente areceita é consignada com base no Decreto-Lei n.º 136/97,de 31 de Maio.

À Direcção-Geral das Florestas, nos termos das Portariasn.º 779/88, de 6 de Dezembro, n.º 793/88 e n.º 794/88, de9 de Dezembro, e n.º 686/94, de 22 de Julho.

A receita obtida pelos diplomas abaixo listados é total-mente consignada à Direcção-Geral de Protecção dasCulturas (DGPC), sendo periodicamente distribuída pelasdirecções regionais de agricultura envolvidas no controloe certificação de materiais de viveiro, com fundamento noDecreto-Lei n.º 277/91, de 8 de Agosto (disciplinou a ac-tividade de produção e comercialização de materiais deviveiro), alterado pelos Decretos-Lei n.º 33/93, de 12 deFevereiro, e n.º 237/2000, de 26 de Setembro, e no De-creto-Lei n.º 100/97, de 26 de Abril (criou a Lei Orgânicada DGPC), alterado pelo Decreto-Lei n.º 166/2000, de 5de Agosto:

- Portaria n.º 521/98, de 14 de Agosto (fixou o valor apagar pelos produtores de materiais de viveiro demorangueiro).

O Decreto-Lei n.º 284/94, de 11 de Novembro, transpôspara a ordem jurídica interna a Directiva n.º 91/414/CEE,do Conselho, de 15 de Julho, relativa à colocação dosprodutos fitofarmacêuticos no mercado, tendo revogadoalguns artigos do Decreto-Lei n.º 47 802, de 19 de Julhode 1967, os Decretos-Lei n.º 48 998, de 8 de Maio de1969, n.º 575/70, de 23 de Novembro, n.º 302/77 en.º 303/77, ambos de 29 de Julho, n.º 293/88, de 24 deAgosto, e n.º 306/90, de 27 de Setembro, no referente aprodutos fitofarmacêuticos, a Portaria n.º 199/71, de 17de Abril, e o n.º 1.º da Portaria n.º 349/80, de 25 de Ju-nho, e tendo sido alterado pelo Decreto-Lei n.º 131/97, de30 de Maio.

O artigo 2.º define que são devidos quantitativos a pagar àDGPC pelos serviços prestados no âmbito do presentediploma, os quais foram fixados pela Portarian.º 102/2000, de 24 de Fevereiro, a qual revogou a Porta-ria n.º 153/97, de 3 de Março.

À Direcção-Geral de Veterinária a consignação é feita combase no Decreto-Lei n.º 106/97, de 2 de Maio, que foialterado pelos Decretos-Lei n.º 526/99, de 10 de Dezem-bro (o qual foi rectificado pela Declaração de Rectifica-ção n.º 23-E/99, de 31 de Dezembro), e n.º 166/2000, de5 de Agosto.

À Direcção-Geral de Desenvolvimento Rural a receita éconsignada com base no Decreto Regulamentar n.º 7/97,de 17 de Abril.

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Ao Serviço Nacional Coudélico a receita é consignada combase no artigo 13.º do Decreto-Lei n.º 97/97, de 26 deAbril.

À Direcção-Geral das Pescas e Aquicultura a receita éconsignada com base no Decreto-Lei n.º 168/88, de 14 deMaio, e Decreto-Lei n.º 459/82, de 26 de Novembro.

Ao Instituto de Investigação das Pescas e do Mar no artigo26.º do Decreto-Lei n.º 94/97, de 23 de Abril.

À Escola de Pesca e da Marinha de Comércio a receita éconsignada com base no artigo 19.º do Decreto-Lein.º 93/97, de 23 de Abril.

O Decreto-Lei n.º 184/97, de 26 de Julho, aprovou o regi-me jurídico da introdução no mercado, do fabrico, co-mercialização e da utilização dos medicamentos veteriná-rios, transpondo para a ordem jurídica nacional as Direc-tivas n.º 90/676/CEE, n.º 93/40/CEE e n.º 93/41/CEE,tendo revogado o Decreto-Lei n.º 387/87, de 28 de De-zembro e os artigos 99.º e 101.º do Decreto-Lein.º 48 547, de 27 de Agosto de 1968.

O artigo 77.º estipula que são devidas taxas pelos actosrelativos a procedimentos previstos no presente diploma,sendo o produto das taxas relativas à autorização de in-trodução no mercado, suas alterações e renovações desti-nado ao pagamento das despesas inerentes ao funciona-mento da Comissão Técnica de Medicamentos Veteriná-rios (CTMV), com excepção de 30% da receita global,que se destinam a ser distribuídos, em partes iguais, àDGV e ao INFARMED, e o produto das taxas relativas àautorização de fabrico, importação, exportação, distribui-ção por grosso e aquisição directa destinado aoINFARMED e à DGV, consoante o âmbito das respecti-vas competências.

A tabela das taxas referidas no parágrafo anterior foi esta-belecida através da Portaria n.º 586/99, de 2 de Agosto,tendo sido revogada a Portaria n.º 1207/91, de 19 de De-zembro.

A Portaria n.º 951/98, de 6 de Novembro, fixou o montantedas receitas que as DRA’s devem auferir por executaremfunções em regime de responsabilidade conjunta, tendorevogado a Portaria n.º 426/98, de 25 de Julho.

O n.º 2.º estipula que as receitas provenientes das activida-des atribuídas aos organismos centrais e regionais do Mi-nistério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e dasPescas em matérias de natureza florestal, cinegética e pis-cícola, em regime de responsabilidade conjunta, são re-partidas de acordo com o mapa anexo a esta portaria.

O n.º 3.º determina que as percentagens constantes do refe-rido mapa devem ser calculadas tendo em conta o total dareceita já deduzida do montante devido, nos termos le-gais, a outras entidades.

O Decreto-Lei n.º 289/99, de 29 de Julho, transpôs a Di-rectiva n.º 96/51/CE, do conselho, de 23 de Julho, com asalterações que lhe foram introduzidas pelas Directivasn.º 96/25/CE, do Conselho, de 29 de Abril, n.º 98/92/CE,do Conselho, de 14 de Dezembro, e n.º 1999/20/CE, doConselho, de 22 de Março, que estabeleceu os princípiosrelativos à aprovação, colocação em circulação e utiliza-ção de aditivos nos alimentos para animais, tendo revo-gado os Decretos-Lei n.º 440/89, de 27 de Dezembro,n.º 219/96, de 22 de Novembro, e n.º 389/98, de 4 de De-zembro, e as Portarias n.º 1103/89, de 27 de Dezembro,n.º 475/90, de 27 de Junho, n.º 1205-A/90, de 14 de De-

zembro, n.º 763/91, de 5 de Agosto, n.º 1197/91, de 18 deDezembro, n.º 251/92, de 26 de Março, n.º 488/94, de 4de Julho, n.º 22/96, de 3 de Fevereiro, n.º 245/97, de 11de Abril, e n.º 290/97, de 2 de Maio.

O artigo 47.º estipula que para custear os encargos com aanálise dos processos de aditivos, nos casos em que aDGV é escolhida como autoridade relatora, são cobradastaxas consoante os grupos dos aditivos e a natureza daautorização requerida, sendo que os valores assim cobra-dos constituem receita da DGV.

A Portaria n.º 205/2000, de 5 de Abril, reformulou o siste-ma relativo à recolha, transporte e abate sanitário, tendorevogado a Portaria n.º 147-A/97, de 28 de Fevereiro.

O artigo 11.º refere que 20% das receitas cobradas pelacomercialização das carcaças de animais sujeitos a abatesanitário destinam-se à DGV e à DRA da área onde seencontrem os animais a abater, na proporção de 3% e17%, respectivamente.

A Portaria n.º 356/2000, de 16 de Junho, regulou o exercí-cio das competências das diferentes entidades envolvidasna execução das acções de profilaxia e polícia sanitáriainerentes aos diversos planos de erradicação das doençasdos animais, tendo revogado a Portaria n.º 1088/97, de 30de Outubro, com a redacção que lhe foi dada pela Porta-ria n.º 68/99, de 28 de Janeiro, e tendo sido rectificadapela Declaração de Rectificação n.º 7-H/2000, de 30 deJunho.

O n.º 19.º determina que pela execução por médicos veteri-nários dos serviços oficiais das acções de profilaxia mé-dica e sanitária inerentes aos planos de erradicação, oscriadores não integrados em organizações de produtorespecuários com delegação de competências pagarão aoserviço executor (DGV, DRA’s ou organizações de pro-dutores pecuários com delegação de competências) osmontantes referidos no anexo II à presente portaria.

O Decreto-Lei n.º 245/2000, de 29 de Setembro, regulou aautorização de introdução no mercado, o fabrico, a im-portação e exportação, a distribuição, a cedência a títulogratuito, a detenção ou posse e a utilização de medica-mentos veterinários imunológicos e transpôs para a or-dem jurídica nacional disposições das Directivasn.º 91/412/CEE, de 23 de Julho, n.º 90/676/CEE, de 13de Dezembro, n.º 93/40/CEE e n.º 93/41/CEE, ambas de14 de Junho, tendo revogado o Decreto-Lei n.º 289/94, de14 de Novembro, e a Portaria n.º 488/95, de 22 de Maio.

O artigo 76.º determina que o produto das taxas relativas àautorização de fabrico, importação, exportação, distribui-ção por grosso e aquisição directa constituem receitas quese destinam a ser distribuídas, em partes iguais, pelaDGV e pelo Laboratório Nacional de Investigação Vete-rinária (LNIV).

Também existem receitas consignadas à Direcção-Geral deFiscalização e Controlo da Qualidade Alimentar.

12 - Organismos do Ministério da Educação............................................. 2 124 200 contos

À Secretaria-Geral a receita é consignada com base noDecreto-Lei n.° 134/93, de 26 de Abril, e na Portarian.º 727/93, de 11 de Agosto.

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Às Escolas Básicas Integradas e dos 2.º e 3.º Ciclos eAgrupamentos Verticais a receita é consignada com baseno Decreto-Lei n.º 43/89, de 3 de Fevereiro.

As Escolas Secundárias têm as suas receitas consignadasdefinidas no Decreto-Lei n.º 43/89, de 3 de Fevereiro.

Ao Departamento de Avaliação, Prospectiva e Planeamentoa receita é consignada nos termos do Decreto-Lein.º 47/97, de 25 de Fevereiro.

Também são consignadas verbas às direcções regionais deeducação do Centro e de Lisboa, a Escolas ProfissionaisPúblicas, ao Instituto Histórico da Educação e aos Servi-ços Sociais do Ministério da Educação.

13 - Organismos do Ministério da Saúde.................................................. 85 550 contos

O Departamento de Recursos Humanos usufrui de receitasconsignadas com fundamento no Decreto-Lei n.º 296/93,de 25 de Agosto.

Também existe uma verba consignada à Secretaria-Geral.

14 - Organismos do Ministério do Ambiente e doOrdenamento do Território .. 1 529 500 contos

A Direcção-Geral das Autarquias Locais tem a receitaconsignada pelo artigo 73.º do Decreto-Lei n.º 130/86, de7 de Junho.

À Direcção-Geral do Ambiente a receita é consignada nostermos do Decreto-Lei n.º 189/93, de 24 de Maio.

Verba consignada às DRAOT’s de acordo com o Decre-to-Lei n.º 127/2001, de 17 de Abril (aprovou a orgânicadas DRAOT’s), que revogou o Decreto-Lei n.º 190/93, de24 de Maio.

O Decreto-Lei n.º 83/99, de 18 de Março, designou asentidades nacionais responsáveis pelo Sistema Portuguêsde Ecogestão e Auditoria.

O artigo 3.º define que é o Instituto Português da Qualidade(IPQ), na qualidade de organismo nacional de acredita-ção, o responsável pela acreditação e supervisão de veri-ficadores ambientais, cabendo à Direcção-Geral do Am-biente (DGA) garantir, no domínio do ambiente, a com-ponente técnica da acreditação.

O artigo 6.º define que as receitas provenientes dos servi-ços de acreditação prestados pelo IPQ têm a seguintedistribuição:

a) 55% para o IPQ;b) 45% para a DGA.

A receita é consignada ao Instituto Português de Cartogra-fia e Cadastro pelo artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 74/94,de 5 de Março.

À Direcção-Geral do Ordenamento do Território e Desen-volvimento Urbano a consignação tem suporte no artigo73.º do Decreto-Lei n.º 130/86, de 7 de Junho.

Também existem receitas consignadas ao INAG, no âmbitode obras solicitadas por particulares ou entidades oficiais.

15 - Organismos do Ministério da Cultura................................................ 219 465 contos

À Inspecção-Geral das Actividades Culturais são consigna-das as receitas que a seguir se discriminam:

- Receitas cobradas por vistorias em recintos de es-pectáculos e divertimentos públicos;

- Pelo n.° 4 do artigo 13.° do Decreto-Lei n.° 42 660,de 20 de Novembro de 1959, foi determinado queos peritos que realizarem vistorias em recintos deespectáculos ou divertimentos públicos têm direito àremuneração fixada na tabela VIII anexa ao citadodiploma, além das despesas de transporte e ajudasde custo quando sejam devidas;

- Obtidas nos termos do Decreto-Lei n.° 106-B/92, de1 de Junho, alínea c) do n.° 1 e n.° 2 do artigo 28.°,e do Decreto-Lei n.° 257/94, de 22 de Outubro.

Ao Instituto Português de Arqueologia são consignadasreceitas nos termos do Decreto-Lei n.º 117/97, de 14 deMaio.

Constituem receitas próprias da Biblioteca Nacional as queresultam da prestação dos serviços previstos no Decre-to-Lei n.º 89/97, de 19 de Abril (Lei Orgânica da BN),bem como as que se destinam à “Comissão para a Cam-panha Salve um Livro”, criada pela Portaria n.º 259/93,de 8 de Março.

Ao Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo areceita é consignada com base no Decreto-Lei n.º 60/97,de 20 de Março.

Também aqui se encontram consignadas receitas à Secreta-ria-Geral, ao Centro Português de Fotografia, ao InstitutoPortuguês de Conservação e Restauro e ao Instituto Por-tuguês das Artes do Espectáculo.

17 - Organismos do Ministério da Reforma do Es-tado e da Administração Pública.................................................. 70 000 contos

Direcção-Geral da Administração Pública - Decreto-Lein.° 229/86, de 14 de Agosto e artigo 20.º do Decreto Re-gulamentar n.° 40/87, de 2 de Julho.

Também são consignadas receitas ao Secretariado para aModernização Administrativa.

18 - Organismos do Ministério da Juventude e doDesporto ................................... 45 000 contos

Verba consignada ao IPJ.

b) Receitas gerais

20 - Receitas gerais ....................... 100 000 contos

São ainda passíveis de ser contabilizadas como receita doEstado, na perspectiva de se tratar de um artigo residual,as seguintes receitas:

- Indemnizações efectuadas por cadetes alunos daAcademia Militar abatidos ao efectivo, nos termos

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do Decreto-Lei n.º 45 554, de 7 de Fevereiro de1964;

- Receita proveniente do valor do papel de processoscobrada nos tribunais;

- Reembolso das despesas com ajudas de custo, sub-sídios de viagem e transportes efectuados pela Di-recção-Geral de Energia com serviços prestados aparticulares;

- Reembolso das despesas com fiscalização de obras,de acordo com o estabelecido na Portarian.º 605-C/86, de 16 de Outubro;

- Reembolso das despesas efectuadas com obras derestauro de monumentos nacionais na posse de par-ticulares;

- Reembolso de parte das despesas efectuadas pelaDirecção de Faróis com pessoal e material;

- Reembolso de despesas com remunerações a peritosmédicos, referidas no artigo 32.º da Tabela de Cus-tas dos Tribunais do Trabalho, aprovada pelo De-creto-Lei n.º 30 911, de 23 de Novembro de 1940,segundo a redacção dada pelo artigo 1.º do Decre-to-Lei n.º 37 910, de 1 de Agosto de 1950;

- Reembolso das despesas realizadas com a utilizaçãodo serviço de telex a cargo dos serviços do Estado;

- Reembolso das despesas efectuadas com os venci-mentos e outros abonos do pessoal da Brigada Fis-cal em serviço nos postos fiscais que funcionamjunto das fábricas (depósitos francos), conformedetermina o Decreto-Lei n.º 55/82, de 22 de Feve-reiro;

- Venda de bilhetes de entrada no auditório de Sagres;- Venda de bilhetes de entrada nos elevadores dos fa-

róis;- Venda de bilhetes de entrada nos Museus;- Venda de cópias de projectos respeitantes a constru-

ções e empreitadas.

Além de todas as receitas já referidas, serão ainda classifi-cadas e escrituradas em determinadas artigos do referidogrupo, consoante o serviço económico que efectuar a en-trega, as cobranças que tenham as seguintes proveniênci-as:

- Compensação pelo consumo de água, luz e gás porservidores do Estado moradores em edifícios públi-cos ou arrendados pelo Estado;

- Reembolso de parte das despesas com processos deinquérito, de sindicância, disciplinares e de revisão,conforme prevê o artigo 34.º do Estatuto Disciplinardos Funcionários Civis do Estado, aprovado peloDecreto-Lei n.º 24/84, de 16 de Janeiro;

- Reembolso das despesas de transportes realizadascom a verificação da doença dos funcionários;

- Reembolso de indemnizações devidas a funcionáriosdo Estado que, em serviço, sejam vítimas de aci-dentes de viação;

- Reembolso por danos causados em viaturas do Es-tado;

- Reembolso do valor de artigos ou materiais cedidospelos serviços públicos;

- Reembolso das importâncias despendidas com a pu-blicação de anúncios.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

27 176 387 contos

Observação n.º 93

Capítulo 06, grupo 03, artigo 04Serviços - Exterior:

Neste artigo são contabilizadas as seguintes receitas:

01) União Europeia - Encargos de cobrança:

No presente subartigo são contabilizadas as receitas cor-respondentes à dedução de 10%, a título de despesas decobrança nos termos do n.º 3 do artigo 2.º da Decisão doConselho n.º 88/376/CEE, Euratom, de 24 de Junho, re-lativo aos Recursos Próprios Comunitários.

10% do montante acima referido serão afectados ao paga-mento do suplemento e do abono previstos no mapa IIanexo ao Decreto-Lei n.º 274/90, de 7 de Setembro, con-forme estipula a alínea d) do n.º 8 do artigo 4.º deste di-ploma.

Orçamenta-se neste subartigo a verba de:

3 918 720 contos

02) Diversos:

A este subartigo são levadas as receitas provenientes daprestação de outros serviços ao exterior.

a) Receitas consignadas ......................... 3 000 contos

04 - Organismos do Ministério da Defesa Nacional.................................................... 3 000 contos

A verba encontra-se consignada às infra-estruturas comunsda NATO-CEIOTAN.

Orçamenta-se neste subartigo a verba de:

3 000 contos

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

3 921 720 contos

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Observação n.º 94

Capítulo 06, grupo 04, artigo 01Habitações:

Neste artigo são contabilizadas as receitas provenientes derendas pagas pelos inquilinos das casas de habitação quefazem parte do património do Estado, incluindo os quesão funcionários públicos ou militares.

A partir de 1 de Janeiro de 1957 a fixação das rendas dascasas do Estado, atribuídas a funcionários, passaram a sercalculadas mediante as fórmulas constantes das instruçõespublicadas no Diário do Governo, 2.ª série, de 31 de De-zembro de 1956.

Igualmente se contabiliza o produto do reembolso dasrendas de habitações arrendadas pelo Estado e ocupadaspor funcionários públicos, civis ou militares.

a) Receitas consignadas ....................... 29 550 contos

05 - Organismos do Ministério da AdministraçãoInterna ........................................ 4 200 contos

A verba consignada ao Governo Civil do Distrito de Lis-boa, tem como fundamento o n.º 1 do artigo 24.º do De-creto-Lei n.º 252/92, de 19 de Novembro.

À Guarda Nacional Republicana, estão consignadas recei-tas com base em legislação publicada no Diário do Go-verno n.º 305, 2.ª série, de 31 de Dezembro de 1956.

09 - Organismos do Ministério da Justiça.................................................. 22 150 contos

À Direcção-Geral dos Serviços Prisionais estão consigna-das receitas com base no artigo 38.º do Decreto-Lein.º 268/81, de 16 de Setembro, alterado pelos Decre-tos-Lei n.º 10/97, de 14 de Janeiro, e n.º 257/99, de 7 deJulho.

12 - Organismos do Ministério da Educação.................................................... 2 200 contos

Verba consignada à Escola Portuguesa de Moçambique –Centro de Ensino da Língua Portuguesa.

16 - Organismos do Ministério da Ciência e daTecnologia .................................. 1 000 contos

Receita consignada à Academia de Ciências, nos termos doDecreto-Lei n.º 5/78, de 12 de Janeiro.

b) Receitas gerais

20 - Receitas gerais ......................... 99 704 contos

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

129 254 contos

Observação n.º 95

Capítulo 06, grupo 04, artigo 02Edifícios:

Escritura-se neste artigo o produto das rendas de casa per-tencentes à Fazenda Nacional alugadas para determinadosfins (armazenagem, guarda ou arrecadação de artigos oumateriais, comércio, indústria, etc.).

As empresas às quais foi adjudicada a concessão do exclu-sivo de jogo nas zonas de jogo pagarão ao Estado, portodo o tempo que dure o arrendamento, a renda anual quevier a ser estipulada no respectivo contrato cujo produto écontabilizado neste artigo.

a) Receitas consignadas ....................... 58 100 contos

04 - Organismos do Ministério da Defesa Nacional....................................................... 100 contos

Verba consignada ao SAM.

05 - Organismos do Ministério da AdministraçãoInterna ...................................... 56 000 contos

A verba consignada ao Governo Civil do Distrito de Lis-boa, tem como fundamento o n.º 1 do artigo 24.º do De-creto-Lei n.º 252/92, de 19 de Novembro.

06 - Organismos do Ministério das Finanças.................................................... 2 000 contos

Verba consignada à Direcção-Geral do Património.

b) Receitas gerais

20 - Receitas gerais ......................... 76 659 contos

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

134 759 contos

Observação n.º 96

Capítulo 06, grupo 04, artigo 03Outras:

Nesta epígrafe contabilizam-se receitas provenientes derendas não tipificadas nos artigos precedentes, como se-jam:

- Receitas provenientes da cobrança da taxa anual de-nominada “Taxa de rega e beneficiação” devidapelos beneficiários das obras de fomento hidroagrí-colas realizadas pelo Estado, pela utilização de águae aproveitamento das obras de drenagem, enxugo edefesa de terrenos.O Decreto-Lei n.º 42 665, de 20 de Novembro de1959, estipula que a taxa de rega e beneficiação será

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devida durante todo período útil da obra e deveráperfazer, em relação ao conjunto das obras, ummontante não inferior ao representado pela anuidadede reembolso de 50% do custo total suportado peloEstado, sem juros e no prazo de 50 anos.Para apuramento do valor despendido pelo Estado,considerar-se-ão os custos das obras actualizadas emfunção da variação do índice de preços por grossono Instituto Nacional de Estatística.O montante global da taxa de rega e beneficiação érepartido pelas diversas obras, sendo o plano de re-partição revisto de cinco em cinco anos.O encargo anual da taxa de rega e beneficiação édistribuído pelos beneficiários de cada obra, emprincípio, proporcionalmente à área beneficiada ouà água consumida ou em função destes dois facto-res;

- É também levado a este subartigo o pagamento dastaxas devidas, pelos utentes das águas provenientesdas obras para fins de produção de energia eléctrica,abastecimento de povoações, usos industriais ourega, fora das áreas incluídas nas mesmas obras;

- São também aqui contabilizadas as receitas proveni-entes da arrecadação de uma taxa anual denominada“Taxa de exploração e conservação”, satisfeita pelosbeneficiários das obras de fomento hidroagrícolacomo reembolso das despesas efectuadas pelo Esta-do com a conservação e exploração das referidasobras.Pelo artigo 51.º do Decreto-Lei n.º 42 665, de 20 deNovembro de 1959, foi determinado que as despe-sas de exploração e conservação das obras de fo-mento hidroagrícola fossem integralmente suporta-das pelos beneficiários respectivos, com o produtoda taxa de exploração e conservação. Esta taxa, queé fixada anualmente, é calculada, em princípio, emfunção da área beneficiada de cada proprietário e doencargo anual da conservação e exploração das refe-ridas obras;

- São aqui também classificados os rendimentos pro-venientes da cedência de espaços dos Palácios.

a) Receitas consignadas ...................... 593 975 contos

01 - Organismos dos Encargos Gerais da Nação.................................................... 6 200 contos

Ao Instituto da Comunicação Social a consignação dereceitas é suportada pelo artigo 15.º do Decreto-Lein.º 34/97, de 31 de Janeiro.

03 - Organismos do Ministério do Equipamento So-cial ........................................ 21 265 contos

A Escola Náutica Infante D. Henrique tem as receitas con-signadas nos termos dos Decretos-Lei n.º 458-A/85, de31 de Outubro, n.º 481/85, de 13 de Novembro (permitiuà ENIDH a cobrança de receitas por serviços prestadosno âmbito da sua actividade), e Decreto Regulamentarn.º 71/85, de 31 de Outubro.

04 - Organismos do Ministério da Defesa Nacional................................................ 181 992 contos

Ao Departamento de Finanças do Exército as receitas sãoconsignadas nos termos do Decreto-Lei n.º 264/78, de 30de Agosto.

Aos Comandos e Unidades da Força Aérea nos termos doDecreto-Lei n.º 451/79, de 16 de Novembro.

Também existem aqui receitas consignadas às in-fra-estruturas comuns da NATO-CEIOTAN.

05 - Organismos do Ministério da AdministraçãoInterna ............................................. 10 contos

A verba consignada ao Governo Civil do Distrito de Lis-boa, tem como fundamento o n.º 1 do artigo 24.º do De-creto-Lei n.º 252/92, de 19 de Novembro.

09 - Organismos do Ministério da Justiça....................................................... 500 contos

A verba é consignada à Direcção-Geral dos Serviços Prisi-onais.

11 - Organismos do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas................................................ 151 719 contos

São receitas das DRA’s as provenientes de arrendamentosrurais, conforme o Decreto-Lei n.° 385/88, de 25 de Ou-tubro, e o Decreto Regulamentar n.° 44/88, de 14 de De-zembro.

12 - Organismos do Ministério da Educação................................................ 230 000 contos

Nas Escolas Básicas Integradas e dos 2.º e 3.º Ciclos eAgrupamentos Verticais e nas Escolas Secundárias a co-brança de receitas consignadas tem por base o Decre-to-Lei n.° 43/89, de 3 de Fevereiro.

14 - Organismos do Ministério do Ambiente e doTerritório ......................................... 39 contos

Verba consignada à DRAOT – Centro.

15 - Organismos do Ministério da Cultura.................................................... 2 250 contos

A Biblioteca Nacional tem receitas consignadas nos termosdo Decreto-Lei n.º 89/97, de 19 de Abril.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

593 975 contos

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CAPÍTULO 07 - OUTRAS RECEITAS CORRENTES

Observação n.º 97

Capítulo 07, grupo 01, artigo 01Produto da venda de valores desamoedados:

Neste artigo é escriturado o produto da venda de moedasretiradas de circulação.

Nada se orçamenta na presente epígrafe.

Observação n.º 98

Capítulo 07, grupo 01, artigo 02Prémios e taxas por garantias de riscos:

De harmonia com a cláusula 3.ª dos contratos aprovadospelos Decretos-Lei n.º 287/76, de 22 de Abril, en.º 606/76, de 24 de Julho, o Banco de Fomento Nacionale a Quimigal pagarão ao Estado uma comissão anual de3% sobre os montantes utilizados ao abrigo dos contratosde financiamento com o Banco Europeu de Investimen-tos.

Igualmente, têm expressão orçamental neste artigo os cré-ditos emergentes do disposto no Decreto-Lei n.º 403/90,de 21 de Dezembro, que procedeu à extinção do Fundode Garantia de Riscos Cambiais com a transferência dauniversalidade de direitos, obrigações e responsabilidadespara a Direcção-Geral do Tesouro, independentemente dequaisquer formalidades.

Também o artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 168/91, de 9 deMaio, estabeleceu que podem beneficiar da fixação decâmbio as operações de crédito à exportação de bens eserviços de origem nacional e a prazo superior a um ano,denominadas em moeda estrangeira. Mais se determinaque o risco de fixação de câmbio é assumido pelaCOSEC - Companhia de Seguros de Crédito, SA, comprévia garantia do Estado e o prémio a cobrar por esta,constitui receita do Estado (artigo 2.º).

Igualmente, são contabilizadas neste artigo as taxas deavales e outras taxas de contratos de risco de câmbio pre-vistas em legislação avulsa.

Orçamenta-se para este artigo a verba de:

2 468 761 contos

Observação n.º 99

Capítulo 07, grupo 01, artigo 03Lucros de amoedação:

Contabiliza-se neste artigo as importâncias provenientes dadiferença entre o valor facial da moeda colocada em cir-culação e o custo da sua produção.

De acordo com o n.º 4 do artigo 10.º do Decreto-Lein.º 176/83, de 3 de Maio (alterado pelo Decreto-Lein.º 325/84, de 9 de Outubro), foi determinado que o valorda moeda metálica com curso legal, ainda que destinado àcomercialização, será equivalente ao saldo passivo daconta de operações de tesouraria “Operações de amoeda-ção”, não podendo o mesmo transitar para qualquer artigode receita orçamental.

Segundo o n.º 6 do referido artigo, poderá, excepcional-mente, o Ministro das Finanças, ouvida a Direcção-Geraldo Tesouro, determinar a transição para receita orça-mental de uma gerência financeira de parte ou da totali-dade do saldo passivo da conta de operações de tesoura-ria referida no n.º 4 acima citado.

O referido despacho determinará os termos em que o saldoserá reintegrado, por via orçamental, nas gerências se-guintes (n.º 7).

Aqui contabiliza-se também, o diferencial entre o valorfacial e os custos de produção de moedas comemorativas,afecto pelo Estado a entidades ou fins específicos relaci-onados com o motivo das emissões, ao abrigo do dispostono artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 293/86, de 12 de Se-tembro.

a) Receitas consignadas ...................... 350 000 contos

01 - Organismos dos Encargos Gerais da Nação................................................ 350 000 contos

À Comissão Nacional para as Comemorações dos Desco-brimentos Portugueses, são consignadas receitas nos ter-mos do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 391/86, de 22 deNovembro, alterado pelos Decretos-Lei n.º 260/87, de 29de Junho, n.º 320-A/88, de 20 de Setembro, n.º 370/89,de 25 de Outubro, n.º 269/91, de 7 de Agosto, en.º 251/94, de 17 de Outubro.

b) Receitas gerais

20 - Receitas gerais .................. 20 000 000 contos

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

20 350 000 contos

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Observação n.º 100

Capítulo 07, grupo 01, artigo 04Excesso de vencimentos:

O Diário do Governo, 1.ª série, de 29 de Setembro de1947, publicou um despacho proferido em Conselho deMinistros acerca do limite de vencimentos.

A alínea e) do citado despacho estipulou que a importânciaexcedente ao limite de vencimentos que não possa ser re-cebida pelos funcionários ou empregados das entidadesreferidas na alínea a) constitui sempre receita do Estado edeve ser entregue nos seus cofres até ao dia 10 do mêsseguinte àquele em que tiver lugar o pagamento das re-munerações em que foi deduzida.

Pela Lei n.º 102/88, de 25 de Agosto, foi alterado o regimeremuneratório dos titulares de cargos políticos.

O artigo 11.º da Lei n.º 2/92, de 9 de Março, determinouque os funcionários que exercem funções em órgãos desoberania e os membros dos respectivos gabinetes, bemcomo os funcionários dos grupos parlamentares, não po-dem auferir remunerações mensais ilíquidas, a título devencimento, remunerações suplementares, despesas derepresentação, subsídios, suplementos, horas extraordiná-rias ou a qualquer outro título, superiores à remuneraçãobase do Primeiro-Ministro.

O disposto acima, é aplicável às entidades e organismosque funcionam junto dos órgãos de soberania e prevalecesempre sobre quaisquer disposições legislativas e regu-lamentares, gerais ou especiais, em vigor.

Nada se orçamenta no presente artigo.

Observação n.º 101

Capítulo 07, grupo 01, artigo 05Outras:

Artigo residual onde são enquadradas as outras receitascorrentes não tipificadas nos artigos antecedentes.

a) Receitas consignadas ................... 4 097 122 contos

02 - Organismos do Ministério dos Negócios Es-trangeiros ............................... 100 000 contos

Aos Serviços Externos - Verbas comuns as receitas sãoconsignadas de acordo com o estipulado no artigo 19.º doDecreto-Lei n.º 66/97, de 1 de Abril.

04 - Organismos do Ministério da Defesa Nacional............................................. 2 579 688 contos

Aos Serviços do EMGFA as suas receitas são consignadascom base nos Decretos-Lei n.º 548/80, de 18 de Novem-bro, e n.º 282/82, de 22 de Julho.

Ao Aquário Vasco da Gama a receita é consignada nostermos do Decreto-Lei n.º 36/76, de 19 de Janeiro.

Ao Exército - Departamento de Finanças, nos termos doDecreto-Lei n.º 264/78, de 30 de Agosto.

Aos Comandos e Unidades da Força Aérea as receitasconsignadas têm por base o Decreto-Lei n.º 46 291, de 24de Abril de 1965, e o Decreto-Lei n.º 451/79, de 16 deNovembro.

05 - Organismos do Ministério da AdministraçãoInterna ................................. 1 050 546 contos

As receitas próprias dos governos civis são definidas non.º 1 do artigo 24.º do Decreto-Lei n.º 252/92, de 19 deNovembro.

Ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, nos termos doartigo 4.º do Decreto-Lei n.º 440/86, de 31 de Dezembro.

As receitas consignadas à Polícia de Segurança Pública sãoprovenientes da recuperação do IVA.

Também são consignadas receitas à GNR.

06 - Organismos do Ministério das Finanças..................................................... 12 000 cont

As receitas consignadas à ADSE têm por fundamento oDecreto-Lei n.º 279/99, de 26 de Julho.

07 - Organismos do Ministério da Economia.................................................. 33 600 contos

Ao Instituto Português da Qualidade (IPQ) são consignadasreceitas com base no Decreto-Lei n.º 113/2001, de 7 deAbril, que revogou o Decreto Regulamentar n.º 56/91, de14 de Outubro, e suas alterações.

Também existem verbas consignadas às DRE do Centro edo Alentejo e à IGAE.

09 - Organismos do Ministério da Justiça.................................................... 1 800 contos

À Direcção-Geral dos Serviços Prisionais a receita é con-signada com base no artigo 38.º do Decreto-Lein.º 268/81, de 16 de Setembro, alterado pelos Decre-tos-Lei n.º 10/97, de 14 de Janeiro, e n.º 257/99, de 7 deJulho.

10 - Organismos do Ministério do Planeamento....................................................... 500 contos

Verba consignada ao Departamento de Prospectiva e Pla-neamento.

11 - Organismos do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas................................................ 272 227 contos

Às direcções regionais de agricultura a receita é consignadanos termos do Decreto-Lei n.º 96/93, de 2 de Abril.

Também existem receitas consignadas ao Gabinete dePlaneamento e Política Agro-Alimentar e ao LNIV.

12 - Organismos do Ministério da Educação.................................................... 2 500 contos

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Receita consignada às Escolas Profissionais Públicas.

14 - Organismos do Ministério do Ambiente e doOrdenamento do Território ....... 44 261 contos

Ao Instituto Português de Cartografia e Cadastro a suareceita é consignada com base no artigo 16.º do Decre-to-Lei n.º 74/94, de 5 de Março.

Parte da verba também é consignada às DRAOT’s – Nortee Centro.

b) Receitas gerais

20 - Receitas gerais .................. 12 500 000 contos

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

16 597 122 contos

CAPÍTULO 08 - VENDA DE BENS DEINVESTIMENTO

Observação n.º 102

Capítulo 08, grupo 01, artigo 01Terrenos – Administrações públicas:

Neste artigo são contabilizadas as seguintes receitas:

01) Fundo de Regularização da Dívida Pública:

Neste subartigo contabiliza-se o produto da remição deforos respeitantes a terrenos do Estado.

São ainda escrituradas neste subartigo as receitas proveni-entes da venda de terrenos do Estado que não sirvam decontrapartida a despesas efectuadas com a aquisição deinstalações para serviços públicos.

Nos termos do n.º 9 do artigo 24.º e seu § único do Decreton.º 43 454, de 30 de Dezembro de 1960, os rendimentosdessa proveniência destinam-se ao Fundo de Regulariza-ção da Dívida Pública.

Segundo o artigo 4.º da Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril(Orçamento do Estado para 2000), 25% do total das re-ceitas obtidas com a alienação do património do Estadoafecto às Forças Armadas constituirão receita do Estado.

Nada se orçamenta no presente subartigo.

02) Outros:

a) Receitas consignadas ......................... 5 000 contos

04 - Organismos do Ministério das Finanças.................................................... 5 000 contos

A verba encontra-se consignada à Direcção-Geral do Pa-trimónio.

Orçamenta-se neste subartigo a verba de:

5 000 contos

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

5 000 contos

Observação n.º 103

Capítulo 08, grupo 01, artigo 02Diversos - Desamortização de imóveis:

Neste artigo são contabilizadas as receitas provenientes dadesamortização de terrenos do Estado que se destinem àaquisição de instalações para serviços públicos, de har-monia com o artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 36 197, de 26de Março de 1947.

De acordo com o artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 309/89, de19 de Setembro, ficam os ministros autorizados a promo-ver a alienação, em hasta pública, dos imóveis do Estadoafectos aos seus ministérios ou que se integrem na esferajurídica de fundos, serviços autónomos ou institutos pú-blicos sob a sua tutela que se encontrem numa das se-guintes situações:

a) Não estejam a ser utilizados;b) Estando a ser utilizados, necessitem, pelo seu estado

de degradação, de investimentos demasiado eleva-dos para poderem funcionar em condições de segu-rança e operacionalidade;

c) Não correspondam, pelas suas características ou lo-calização ou pela evolução tecnológica ou científica,às novas concepções dos planos e linhas de política,em execução dos quais se exijam construções ouempreendimentos com características que melhor seadaptem ao fim em vista.

A alienação referida processar-se-á através da Direc-ção-Geral do Património nos termos da lei.

Pelo artigo 2.º foi determinado que o produto da alienaçãodos imóveis antes referidos constituirá, na sua totalidade,receita do Estado, servindo 80% de contrapartida à ins-crição de verbas no capítulo 60 do orçamento do Ministé-rio das Finanças, destinadas a investimentos dos respecti-vos ministérios em realizações de interesse público reco-nhecidas como tal por resolução do Conselho de Minis-tros.

O disposto no parágrafo anterior não prejudica a aplicaçãodo regime específico que a lei possa estabelecer para aalienação do património imobiliário do Estado afecto àsforças armadas e às forças de segurança.

De acordo com o artigo 25.° do Decreto-Lei n.º 72-A/91,de 8 de Fevereiro, visando o reforço de dotações inscritasnos orçamentos da PSP e GNR, poderão os Ministros dasFinanças e da tutela, por despacho conjunto, consignaraté 75% do produto de alienação de bens imóveis do Es-

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tado afectos àquelas instituições e que sejam considera-dos disponíveis pelo Ministro competente.

a) Receitas consignadas ...................... 172 000 contos

05 - Organismos do Ministério da AdministraçãoInterna .................................... 167 000 contos

A verba consignada ao Governo Civil do Distrito de Lis-boa, tem como fundamento o n.º 1 do artigo 24.º do De-creto-Lei n.º 252/92, de 19 de Novembro.

06 - Organismos do Ministério das Finanças.................................................... 5 000 contos

A receita consignada à Direcção-Geral do Património éfundamentada na Portaria n.º 131/94, de 4 de Março, alte-rada pela Portaria n.º 598/96, de 19 de Outubro, e pelaPortaria n.º 226/98, de 7 de Abril.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

172 000 contos

Observação n.º 104

Capítulo 08, grupo 02, artigo 01Terrenos - Exterior:

Neste grupo são contabilizadas as receitas provenientes davenda de terrenos do Estado situados no exterior.

Nada se orçamenta no presente artigo.

Observação n.º 105

Capítulo 08, grupo 03, artigo 01Terrenos - Outros sectores:

Neste grupo são escrituradas as receitas provenientes davenda de terrenos do Estado a outros sectores.

a) Receitas consignadas ....................... 113 500 contos

06 - Organismos do Ministério das Finanças.................................................... 5 000 contos

A receita consignada à Direcção-Geral do Património éfundamentada na Portaria n.º 131/94, de 4 de Março, alte-rada pela Portaria n.º 598/96, de 19 de Outubro, e pelaPortaria n.º 226/98, de 7 de Abril.

11 - Organismos do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas................................................ 108 500 contos

Ao Instituto de Hidráulica, Engenharia Rural e Ambiente aafectação da receita está prevista no Decreto-Lein.º 136/97, de 31 de Maio.

b) Receitas gerais

20 - Receitas gerais .................. 10 000 000 contos

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

10 113 500 contos

Observação n.º 106

Capítulo 08, grupo 04, artigo 01Habitações - Administrações públicas:

Neste grupo são contabilizadas as receitas provenientes davenda de imóveis do Estado a serviços públicos, destina-dos a habitações.

Segundo o artigo 4.º da Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril(Orçamento do Estado para 2000), 25% do total das re-ceitas obtidas com a alienação do património do Estadoafecto às Forças Armadas constituirão receita do Estado.

Nada se orçamenta no presente artigo.

Observação n.º 107

Capítulo 08, grupo 05, artigo 01Habitações - Exterior:

Neste grupo são escrituradas as receitas provenientes davenda de imóveis do Estado destinados a habitações situ-adas no exterior.

Nada se orçamenta no presente artigo.

Observação n.º 108

Capítulo 08, grupo 06, artigo 01Habitações - Outros sectores:

Neste grupo são contabilizadas as receitas provenientes davenda de imóveis do Estado a outros sectores, destinadosa habitação.

a) Receitas consignadas ....................... 13 500 contos

05 - Organismos do Ministério da AdministraçãoInterna ........................................ 3 500 contos

A verba consignada ao Governo Civil do Distrito de Lis-boa, tem como fundamento o n.º 1 do artigo 24.º do De-creto-Lei n.º 252/92, de 19 de Novembro.

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06 - Organismos do Ministério das Finanças.................................................. 10 000 contos

A receita consignada à Direcção-Geral do Património éfundamentada na Portaria n.º 131/94, de 4 de Março, alte-rada pela Portaria n.º 598/96, de 19 de Outubro, e pelaPortaria n.º 226/98, de 7 de Abril.

b) Receitas gerais

20 - Receitas gerais .................. 20 000 000 contos

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

20 013 500 contos

Observação n.º 109

Capítulo 08, grupo 07, artigo 01Fundo de Regularização da Dívida Pública:

Escritura-se nesta epígrafe o produto da venda de edifíciosdo Estado que não sirva de contrapartida a despesasefectuadas com a aquisição de instalações para serviçospúblicos.

Segundo o artigo 4.º da Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril(Orçamento do Estado para 2000), 25% do total das re-ceitas obtidas com a alienação do património do Estadoafecto às Forças Armadas constituirão receita do Estado.

a) Receitas consignadas ......................... 3 000 contos

06 - Organismos do Ministério das Finanças.................................................... 3 000 contos

Verba proposta pelo Instituto de Gestão do Crédito Públi-co, destinando-se os rendimentos desta proveniência aoFundo de Regularização da Dívida Pública, nos termosdo n.º 9 do artigo 24.º e seu § único do Decreton.º 43 454, de 30 de Dezembro de 1960.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

3 000 contos

Observação n.º 110

Capítulo 08, grupo 07, artigo 02Diversos - Desamortização de imóveis:

Neste artigo são escrituradas as receitas provenientes dadesamortização de edifícios do Estado que se destinam àaquisição de instalações para serviços públicos, de har-monia com o artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 36 197, de 26de Março de 1947.

De acordo com o artigo 1.º do Decreto-Lei n.° 309/89, de19 de Setembro, ficam os ministros autorizados a promo-ver a alienação, em hasta pública, dos imóveis do Estado

afectos aos seus ministérios ou que se integrem na esferajurídica de fundos, serviços autónomos ou institutos pú-blicos sob a sua tutela que se encontrem numa das se-guintes situações:

a) Não estejam a ser utilizados;b) Estando a ser utilizados, necessitem, pelo seu estado

de degradação de investimentos demasiado elevadospara poderem funcionar em condições de segurançae operacionalidade;

c) Não correspondam, pelas suas características ou lo-calização ou pela evolução tecnológica ou científica,às novas concepções dos planos e linhas de políticaem execução dos quais se exijam construções ouempreendimentos com características que melhor seadaptem ao fim em vista.

A alienação referida processar-se-á através da Direc-ção-Geral do Património nos termos da lei.

Pelo artigo 2.º foi determinado que o produto da alienaçãodos imóveis antes referidos constituirá, na sua totalidade,receita do Estado, servindo 80% de contrapartida à ins-crição de verbas no capítulo 60 do orçamento do Ministé-rio das Finanças, destinadas a investimentos dos respecti-vos ministérios em realizações de interesse público reco-nhecidas como tal por resolução do Conselho de Minis-tros.

O disposto no parágrafo anterior não prejudica a aplicaçãodo regime específico que a lei possa estabelecer para aalienação do património imobiliário do Estado afecto àsforças armadas e às forças de segurança.

De acordo com o artigo 25.° do Decreto-Lei n.º 72-A/91,de 8 de Fevereiro (suplemento), visando o reforço de do-tações inscritas nos orçamentos da PSP e GNR, poderãoos Ministros das Finanças e da tutela, por despacho con-junto, consignar até 75% do produto de alienação de bensimóveis do Estado afectos àquelas instituições e que se-jam considerados disponíveis pelo Ministro competente.

a) Receitas consignadas ....................... 20 000 contos

06 - Organismos do Ministério das Finanças.................................................. 20 000 contos

A consignação tem como suporte legal a Portarian.º 131/94, de 4 de Março, alterada pela Portarian.º 598/96, de 19 de Outubro e pela Portaria n.º 226/98,de 7 de Abril, e está afecta ao orçamento da Direc-ção-Geral do Património.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

20 000 contos

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Observação n.º 111

Capítulo 08, grupo 08, artigo 01Edifícios - Exterior:

São levadas a este grupo as receitas provenientes da vendade edifícios do Estado situados no exterior.

Nada se orçamenta no presente artigo.

Observação n.º 112

Capítulo 08, grupo 09, artigo 01Edifícios - Outros sectores:

Neste grupo são contabilizadas as receitas provenientes davenda de edifícios do Estado a outros sectores.

a) Receitas consignadas ....................... 50 000 contos

06 - Organismos do Ministério das Finanças.................................................. 50 000 contos

A receita consignada à Direcção-Geral do Património éfundamentada na Portaria n.º 131/94, de 4 de Março, alte-rada pela Portaria n.º 598/96, de 19 de Outubro, e pelaPortaria n.º 226/98, de 7 de Abril.

b) Receitas gerais

20 - Receitas gerais .................. 10 000 000 contos

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

10 050 000 contos

Observação n.º 113

Capítulo 08, grupo 10, artigo 01Fundo de Regularização da Dívida Pública:

Neste artigo são contabilizadas as receitas provenientes davenda de material de transporte, maquinaria e equipa-mento e animais.

Os rendimentos daí provenientes destinam-se ao Fundo deRegularização da Dívida Pública, nos termos do n.º 9 doartigo 24.º e seu § único do Decreto n.º 43 454, de 30 deDezembro de 1960.

Segundo o artigo 4.º da Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril(Orçamento do Estado para 2000), 25% do total das re-ceitas obtidas com a alienação do património do Estadoafecto às Forças Armadas constituirão receita do Estado.

Nada se orçamenta no presente artigo.

Observação n.º 114

Capítulo 08, grupo 10, artigo 02Diversos - Desamortização de semoventes:

Neste artigo é contabilizado o produto da venda de viaturasautomóveis dadas como incapazes e entregues à Direc-ção-Geral da Fazenda Pública, destinado à aquisição denovas viaturas automóveis, de acordo com o artigo 4.º doDecreto-Lei n.º 36 764, de 23 de Fevereiro de 1948.

a) Receitas consignadas ....................... 77 000 contos

06 - Organismos do Ministério das Finanças.................................................. 60 000 contos

Verba destinada à Direcção-Geral do Património, nos ter-mos da Portaria n.º 226/98, de 7 de Abril, que alterou aPortaria n.º 131/94, de 4 de Março, e do artigo 11.º doDecreto-Lei n.º 307/94, de 21 de Dezembro.

11 - Organismos do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas.................................................. 17 000 contos

A verba consignada à Direcção-Geral das Florestas tem porbase o Decreto Regulamentar n.º 11/97, de 30 de Abril(Lei Orgânica).

À Direcção Regional de Agricultura de Trás-os-Montes areceita é consignada nos termos do Decreto Regulamentarn.º 13/97, de 6 de Maio.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

77 000 contos

Observação n.º 115

Capítulo 08, grupo 11, artigo 01Outros bens de investimento - Exterior:

A esta epígrafe são levadas as receitas provenientes davenda de outros bens de investimentos pertencentes aoEstado e sitos no exterior.

Nada se orçamenta no presente artigo.

Observação n.º 116

Capítulo 08, grupo 12, artigo 01Outros bens de investimento - Outros sectores

Neste grupo são contabilizadas as receitas provenientes davenda de bens de investimento não classificáveis nos gru-pos de outros sectores deste capítulo.

a) Receitas consignadas ...................... 306 302 contos

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04 - Organismos do Ministério da Defesa Nacional.................................................. 10 000 contos

A verba é afecta à Direcção-Geral de Infra-Estruturas, deacordo com o Decreto n.º 44 894, de 21 de Fevereiro de1963.

05 - Organismos do Ministério da AdministraçãoInterna ....................................... 4 450 contos

A verba é afecta à Secretaria-Geral, a governos civis e aoServiço de Estrangeiros e Fronteiras.

06 - Organismos do Ministério das Finanças.................................................. 10 463 contos

À Direcção-Geral do Património a verba está consignadanos termos da Portaria n.º 226/98, de 7 de Abril, que alte-rou a Portaria n.º 131/94, de 4 de Março.

07 - Organismos do Ministério da Economia.................................................... 1 000 contos

Ao Instituto Português da Qualidade (IPQ) são consignadasreceitas com base no Decreto-Lei n.º 113/2001, de 7 deAbril, que revogou o Decreto Regulamentar n.º 56/91, de14 de Outubro, e suas alterações.

09 - Organismos do Ministério da Justiça.................................................... 1 473 contos

A afectação da verba à Direcção-Geral dos Serviços Prisi-onais, é feita nos termos do artigo 38.º do Decreto-Lein.º 268/81, de 16 de Setembro, alterado pelos Decre-tos-Lei n.º 10/97, de 14 de Janeiro, e n.º 257/99, de 7 deJulho.

Também é consignada uma verba à Direcção-Geral dosRegistos e do Notariado.

11 - Organismos do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas................................................ 273 016 contos

As receitas consignadas à Secretaria-Geral do Ministério daAgricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas sãoarrecadadas ao abrigo do Decreto Regulamentar n.º 9/97,de 18 de Abril.

Quanto às direcções regionais de agricultura, trata-se dereceitas provenientes da venda de animais.

A Direcção-Geral de Protecção das Culturas tem as suasreceitas consignadas definidas no Decreto-Lei n.º 100/97,de 26 de Abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º 166/2000,de 5 de Agosto.

À Direcção-Geral de Veterinária a receita é consignadacom base no Decreto-Lei n.º 106/97, de 2 de Maio, quefoi alterado pelos Decretos-Lei n.º 526/99, de 10 de De-zembro (o qual foi rectificado pela Declaração de Recti-ficação n.º 23-E/99, de 31 de Dezembro), e n.º 166/2000,de 5 de Agosto.

Ao Serviço Nacional Coudélico, nos termos do artigo 13.ºdo Decreto-Lei n.º 97/97, de 26 de Abril.

Ao Instituto de Hidráulica, Engenharia Rural e Ambiente areceita é consignada com base no Decreto-Lei n.º 136/97,de 31 de Maio.

À Direcção-Geral de Desenvolvimento Rural a receita éconsignada com base no Decreto Regulamentar, n.º 7/97,de 17 de Abril.

12 - Organismos do Ministério da Educação.................................................... 5 900 contos

A verba é consignada às Escolas Profissionais Públicas e àSecretaria-Geral do Ministério da Educação.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

306 302 contos

CAPÍTULO 09 - TRANSFERÊNCIAS

Observação n.º 117

Capítulo 09, grupo 01, artigo 01Empresas públicas, equiparadas ou participadas:

Neste artigo devem ser escrituradas as seguintes receitas:

01) Heranças jacentes e outros valores prescritos:

A esta subepígrafe são levadas as receitas entregues porempresas do sector público provenientes do produto davenda de tabaco apreendido.

Orçamenta-se para este subartigo a verba de:

250 000 contos

02) Cauções e depósitos perdidos:

Contabilizam-se neste subartigo as receitas entregues porempresas do sector público referentes a fianças-crimesquebradas, depósitos de contratos não cumpridos, depó-sitos de garantia, bem como as cauções provisórias perdi-das a favor da Fazenda Nacional.

Orçamenta-se neste subartigo a verba de:

350 000 contos

03) Outras:

Nesta subepígrafe contabilizam-se as receitas não classifi-cáveis nos subartigos tipificados deste artigo.

Nada se orçamenta no presente subartigo.

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Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

700 000 contos

Observação n.º 118

Capítulo 09, grupo 01, artigo 02Empresas privadas:

A este artigo deverão ser levadas as seguintes receitas:

01) Heranças jacentes e outros valores prescritos:

São contabilizadas neste subartigo as quantias ou valoresapreendidos considerados perdidos a favor do Estado,além das receitas cujos regimes jurídicos a seguir se indi-cam, compreendidas no sector “Empresas privadas”:

a) Venda de géneros e mercadorias apreendidos:

O Decreto-Lei n.º 25 732, de 12 de Agosto de 1935, de-terminou no seu artigo 62.º que as farinhas sem as carac-terísticas legais serão apreendidas, sendo-lhes dado odestino que for determinado pelas entidades competentes.

O Decreto-Lei n.º 31 664, de 22 de Novembro de 1941,conforme o disposto nos artigos 38.º e 44º, e no n.º 2 doartigo 74.º do Contencioso Aduaneiro, aprovado por estediploma, estipula que são declaradas perdidas a favor daFazenda Nacional as mercadorias apreendidas por motivode infracções fiscais, bem como os meios de transporteutilizados nas mercadorias contrabandeadas e aindaaquelas cuja importação ou exportação seja proibida.

De acordo com o estipulado nos artigos 7.º e 8.º do Decre-to-Lei n.º 31 884, de 14 de Fevereiro de 1942, serãoapreendidos e vendidos em hasta pública os minérios emetais em trânsito ilegal, revertendo metade do produtoda venda para o apreensor, e, se houver denunciante, ser-lhe-á atribuída metade da parte do apreensor.

O Decreto-Lei n.º 37 925, de 1 de Agosto de 1950, apro-vou o Regulamento sobre Substâncias Explosivas, esti-pulando no seu artigo 160.º que os maquinismos, perten-ces, matérias-primas e produtos manufacturados que fo-rem apreendidos por transgressões ao presente Regula-mento serão considerados perdidos a favor do Estado.

O Decreto-Lei n.º 41 204, de 4 de Julho de 1957, determi-nou, no seu artigo 6.º que os produtos ou mercadoriasapreendidos que constituam objecto das infracções contraa saúde pública e das infracções anti-económicas serãodeclarados perdidos a favor do Estado, devendo o pro-duto da venda ser depositado na Caixa Geral de Depósi-tos à ordem do tribunal, a fim de ser levantado por quemmostre ter direito a ele, ou dar entrada nos cofres do Es-tado, conforme o resultado do julgamento.

Pelo Decreto-Lei n.º 139/91, de 10 de Abril, foi estabeleci-do o regime jurídico da actividade das empresas diaman-tárias.

De acordo com o artigo 10.º, o produto da venda de dia-mantes perdidos a favor da Fazenda Nacional será atri-buído da seguinte forma:

a) 85% para a Fazenda Nacional;b) 15% para os Serviços Sociais dos organismos cujos

agentes tenham procedido à apreensão.

Não havendo a quem atribuir a percentagem referida naalínea b), a mesma reverterá para a Fazenda Nacional.

b) Fazendas abandonadas:

Escritura-se também nesta epígrafe, além da importância dearrematações, a percentagem de 10% de que trata o artigo665.º do Regulamento das Alfândegas, aprovado peloDecreto n.º 31 730, de 15 de Dezembro de 1941.

c) Heranças jacentes e valores prescritos ou abandona-dos:

Segundo os artigos 2 132.º e 2 133.º do Código Civil, oEstado é herdeiro, dada a hipótese de não se registar aexistência de descendentes, ascendentes, irmãos e seusdescendentes, do cônjuge sobrevivo e de transversais dofalecido.

De harmonia com o que estipulam os artigos 1 467.º e1 468.º do Código de Processo Civil, aberta a herança, seos herdeiros, sendo conhecidos, não a aceitarem expressaou tacitamente, pode o Ministério Público, qualquer inte-ressado ou credor requerer, no tribunal da abertura, quesejam notificados para, dentro de 30 dias, declararem se aaceitam ou repudiam.

Qualquer declaração será reduzida a termo, devendo este,no caso de repúdio, ser reproduzido no livro competente.

Na falta de declaração, a herança ter-se-á por aceite.Se os notificados repudiarem a herança, serão sucessiva-

mente notificados os herdeiros conhecidos que se segui-rem, até não haver quem prefira à sucessão do Estado.

Sua Ex.ª o Subsecretário de Estado do Orçamento, por seudespacho de 10 de Fevereiro de 1953, concordou que soba designação acima descrita se contabilizariam os valoresque, nos termos do disposto no título XI do Decreton.° 10 634, de 20 de Março de 1925 (artigos 68.º a 70.º),vêm à posse do Estado e, uma vez reduzidos a dinheiro,são considerados receita geral do Tesouro, bem como asvendas feitas em diversas estâncias aduaneiras, proveni-entes de “arrojos do mar”.

O Decreto-Lei n.º 187/70, de 30 de Abril, revê o regime deprescrição de certos bens abandonados pelos seus donos afavor do Estado.

Pelo Decreto-Lei n.º 524/79, de 31 de Dezembro, foramintroduzidas alterações ao Decreto-Lei n.º 187/70, de 30de Abril, atrás citado.

Orçamenta-se para este subartigo a verba de:

250 000 contos

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02) Cauções e depósitos perdidos:

A esta subepígrafe deverão ser levadas as receitas proveni-entes do sector “Empresas privadas”, referentes a fianças-crimes quebradas, depósitos de contratos não cumpridos,depósitos de garantia, bem como as cauções provisóriasperdidas a favor da Fazenda Nacional.

a) Receitas consignadas ......................... 5 100 contos

05 - Organismos do Ministério da AdministraçãoInterna ........................................ 5 100 contos

Afectos à Polícia de Segurança Pública estão 5 100 contos,nos termos da legislação aplicável a este tipo de receitas.

b) Receitas gerais ............................... 350 000 contos

Orçamenta-se neste subartigo a verba de:

355 100 contos

03) Outras:

Neste subartigo contabilizam-se as receitas não classificá-veis nas subepígrafes tipificadas deste grupo.

Nada se orçamenta neste subartigo.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

705 100 contos

Observação n.º 119

Capítulo 09, grupo 02, artigo 01Estado (CGE):

Neste artigo são contabilizadas as receitas provenientes detransferências de capital do próprio sector público.

Nada se orçamenta no presente artigo.

Observação n.º 120

Capítulo 09, grupo 02, artigo 02Fundos autónomos:

A este artigo são levadas as receitas provenientes de trans-ferências de capital efectuadas por fundos autónomos.

Nada se orçamenta no presente artigo.

Observação n.º 121

Capítulo 09, grupo 02, artigo 03Serviços autónomos:

A esta epígrafe deverão ser levadas as entregas efectuadaspelos serviços autónomos destinadas ao reembolso, auto-financiamentos e comparticipações em várias despesasorçamentais de capital, nos termos da legislação vigente.

a) Receitas consignadas ...................... 121 646 contos

11 - Organismos do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas................................................ 121 646 contos

A verba é consignada à DRA do Alentejo.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

121 646 contos

Observação n.º 122

Capítulo 09, grupo 02, artigo 04Administração local - Continente:

Nesta epígrafe são contabilizadas as receitas provenientesde transferências de capital efectuadas pelas AutarquiasLocais do Continente.

Nada se orçamenta no presente artigo.

Observação n.º 123

Capítulo 09, grupo 02, artigo 05Administração local - Regiões Autónomas:

São contabilizadas neste artigo as importâncias entreguesnos cofres do Estado pelas Autarquias Locais das RegiõesAutónomas a título de transferências de capital.

Nada se orçamenta no presente artigo.

Observação n.º 124

Capítulo 09, grupo 02, artigo 06Segurança Social:

A este artigo deverão ser levadas as transferências de capi-tal oriundas ou que transitaram pela Segurança Social.

a) Receitas consignadas ................... 7 482 085 contos

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02 - Organismos do Ministério dos Negócios Es-trangeiros ............................... 409 123 contos

À Direcção-Geral dos Assuntos Consulares e ComunidadesPortuguesas a receita é consignada de acordo com o esti-pulado no artigo 19.º do Decreto-Lei n.º 66/97, de 1 deAbril.

06 - Organismos do Ministério das Finanças.................................................. 10 000 contos

Ao Instituto de Informática a verba é consignada com baseno Decreto-Lei n.º 464/77, de 11 de Novembro.

07 - Organismos do Ministério da Economia.................................................... 2 000 contos

À Secretaria-Geral do Ministério da Economia, trata-se deum co-financiamento do PROFAP.

08 - Organismos do Ministério do Trabalho e daSolidariedade .......................... 524 247 contos

A Comissão de Coordenação do Fundo Social Europeu foicriada pelo Decreto-Lei n.º 99/94, de 19 de Abril, e nelesão definidas as suas receitas consignadas.

Também o Instituto para a Inovação na Formação tem aquiverbas consignadas.

12 - Organismos do Ministério da Educação............................................. 6 524 555 contos

Às direcções regionais de educação é consignada receitacom base na Portaria n.º 727/93, de 12 de Agosto.

Às Escolas Básicas Integradas e dos 2.º e 3.º Ciclos eAgrupamentos Verticais e às Escolas Secundárias, comfundamento no Decreto-Lei n.º 43/89, de 3 de Fevereiro.

Também são consignadas receitas ao Gabinete de Avalia-ção Educacional e às Escolas Profissionais Públicas.

13 - Organismos do Ministério da Saúde.................................................. 12 160 contos

Ao Departamento de Recursos Humanos, nos termos doDecreto-Lei n.º 296/93, de 25 de Agosto.

Também são consignadas receitas à Direcção-Geral dasInstalações e Equipamentos da Saúde.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

7 482 085 contos

Observação n.º 125

Capítulo 09, grupo 03, artigo 01Administrações privadas:

Escrituram-se neste grupo as receitas provenientes de trans-ferências de capital das administrações privadas.

Nada se orçamenta neste artigo.

Observação n.º 126

Capítulo 09, grupo 04, artigo 01Instituições públicas, equiparadas ou participadas:

São levadas a este artigo as receitas provenientes do rema-nescente da revalorização das reservas de ouro existentesno Banco de Portugal, bem como as transferências de ca-pital de instituições bancárias do sector público.

Nada se orçamenta neste artigo.

Observação n.º 127

Capítulo 09, grupo 04, artigo 02Outras instituições de crédito:

Escrituram-se neste artigo as receitas provenientes de trans-ferências de capital, de instituições bancárias não com-preendidas no sector público.

Nada se orçamenta neste artigo.

Observação n.º128

Capítulo 09, grupo 05, artigo 01Empresas de seguros:

Contabilizam-se neste grupo as receitas provenientes detransferências de capital de empresas de seguros.

Nada se orçamenta neste artigo.

Observação n.º129

Capítulo 09, grupo 06, artigo 01Particulares:

No presente artigo são contabilizadas as importâncias en-tregues nos cofres do Estado, por particulares e que sedestinam a financiar despesas de capital da entidade rece-bedora.

01) Heranças jacentes e outros valores prescritos:

A este subartigo deverão ser levadas as quantias ou valoresapreendidos considerados perdidos a favor do Estado,além das receitas cujos regimes jurídicos a seguir se indi-cam, compreendidas no sector “Particulares”:

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133

a) Venda de géneros e mercadorias apreendidos:

O Decreto-Lei n.º 25 732, de 12 de Agosto de 1935, de-terminou no seu artigo 62.º que as farinhas sem as carac-terísticas legais serão apreendidas, sendo-lhes dado odestino que for determinado pelas entidades competentes.

Pelo Decreto-Lei n.º 31 664, de 22 de Novembro de 1941,conforme o disposto nos artigos 38.º, 39.º e 44º, e non.º 2 do artigo 74.º do Contencioso Aduaneiro, aprovadopor este diploma, são declaradas perdidas a favor da Fa-zenda Nacional as mercadorias apreendidas por motivode infracções fiscais, bem como os meios de transporteutilizados nas mercadorias contrabandeadas e aindaaquelas cuja importação ou exportação seja proibida.

De acordo com o estipulado nos artigos 7.º e 8.º do Decre-to-Lei n.º 31 884, de 14 de Fevereiro de 1942, serãoapreendidos e vendidos em hasta pública os minérios emetais em trânsito ilegal, revertendo metade do produtoda venda para o apreensor, e, se houver denunciante, ser-lhe-á atribuída metade da parte do apreensor.

O Decreto-Lei n.º 37 925, de 1 de Agosto de 1950, apro-vou o Regulamento sobre Substâncias Explosivas, esti-pulando no seu artigo 160.º que os maquinismos, perten-ces, matérias-primas e produtos manufacturados que fo-rem apreendidos por transgressões ao presente Regula-mento serão considerados perdidos a favor do Estado.

O Decreto-Lei n.º 41 204, de 4 de Julho de 1957, determi-nou, no seu artigo 6.º que os produtos ou mercadoriasapreendidos que constituam objecto das infracções contraa saúde pública e das infracções anti-económicas serãodeclarados perdidos a favor do Estado, sendo o produtoda venda depositado na Caixa Geral de Depósitos à or-dem do tribunal, a fim de ser levantado por quem mostreter direito a ele, ou dar entrada nos cofres do Estado, con-forme o resultado do julgamento.

Pelo Decreto-Lei n.º 139/91, de 10 de Abril, foi estabeleci-do o regime jurídico da actividade das empresas diaman-tárias.

De acordo com o artigo 10.º, o produto da venda de dia-mantes perdidos a favor da Fazenda Nacional será atri-buído da seguinte forma:

a) 85% para a Fazenda Nacional;b) 15% para os Serviços Sociais dos organismos cujos

agentes tenham procedido à apreensão. Não haven-do a quem atribuir a percentagem referida na alíneab), a mesma reverterá para a Fazenda Nacional.

b) Fazendas abandonadas:

Escritura-se também nesta epígrafe, além da importância dearrematações, a percentagem de 10% de que trata o artigo665.º do Regulamento das Alfândegas, aprovado peloDecreto n.º 31 730, de 15 de Dezembro de 1941.

c) Heranças jacentes e valores prescritos ou abandona-dos:

Segundo os artigos 2 132.º e 2 133.º do Código Civil, oEstado é herdeiro, dada a hipótese de não se registar aexistência de descendentes, ascendentes, irmãos e seus

descendentes, do cônjuge sobrevivo e de transversais dofalecido.

De harmonia com o que estipulam os artigos 1 467.º e1 468.º do Código de Processo Civil, aberta a herança, seos herdeiros, sendo conhecidos, não a aceitarem expressaou tacitamente, pode o Ministério Público, qualquer inte-ressado ou credor requerer, no tribunal da abertura, quesejam notificados para, dentro de 30 dias, declararem se aaceitam ou repudiam.

Qualquer declaração será reduzida a termo, devendo este,no caso de repúdio, ser reproduzido no livro competente.

Na falta de declaração, a herança ter-se-á por aceite.Se os notificados repudiarem a herança, serão sucessiva-

mente notificados os herdeiros conhecidos que se segui-rem, até não haver quem prefira à sucessão do Estado.

Sua Ex.ª o Subsecretário de Estado do Orçamento, por seudespacho de 10 de Fevereiro de 1953, concordou que soba designação acima descrita se contabilizariam os valoresque, nos termos do disposto no título XI do Decreton.° 10 634, de 20 de Março de 1925 (artigos 68.º a 70.º),vêm à posse do Estado e, uma vez reduzidos a dinheiro,são considerados receita geral do Tesouro, bem como asvendas feitas em diversas estâncias aduaneiras, proveni-entes de “arrojos do mar”.

O Decreto-Lei n.º 187/70, de 30 de Abril, revê o regime deprescrição de certos bens abandonados pelos seus donos afavor do Estado.

Pelo Decreto-Lei n.º 524/79, de 31 de Dezembro, foramintroduzidas alterações ao Decreto-Lei n.º 187/70, de 30de Abril, atrás citado.

A Lei n.º 173/99, de 21 de Setembro, aprovou a Lei deBases Gerais da Caça, tendo revogado a Lei n.º 30/86, de27 de Agosto, e o Decreto-Lei n.º 136/96, de 14 deAgosto.

A alínea c) do artigo 41.º estipula que constituem receitasdo Estado o produto da venda dos instrumentos das in-fracções da presente lei, quando seja declarada a sua per-da ou quando abandonados pelo infractor.

Orçamenta-se para este subartigo a verba de:

200 000 contos

02) Cauções e depósitos perdidos:

A este subartigo deverão ser levadas as receitas provenien-tes do sector “Particulares”, referentes a fianças-crimesquebradas, depósitos de contratos não cumpridos, depó-sitos de garantia, bem como as cauções provisórias perdi-das a favor da Fazenda Nacional.

a) Receitas consignadas ....................... 10 000 contos

11 - Organismos do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas.................................................. 10 000 contos

Verba consignada à Direcção-Geral das Florestas, nostermos do Decreto Regulamentar n.º 11/97, de 30 deAbril.

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b) Receitas gerais ............................... 150 000 contos

Orçamenta-se para este subartigo a verba de:

160 000 contos

03) Outras:

Neste subartigo contabilizam-se as receitas não classificá-veis nas subepígrafes tipificadas deste artigo

a) Receitas consignadas ......................... 9 200 contos

09 - Organismos do Ministério da Justiça.................................................... 9 200 contos

À Direcção-Geral dos Serviços Prisionais a receita é con-signada nos termos Decreto-Lei n.º 268/81, de 16 de Se-tembro, alterado pelos Decretos-Lei n.º 10/97, de 14 deJaneiro, n.º 257/99, de 7 de Julho, e n.º 351/99, de 3 deSetembro.

Orçamenta-se para este subartigo:

9 200contos

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

369 200 contos

Observação n.º 130

Capítulo 09, grupo 07, artigo 01União Europeia:

Aqui são contabilizadas as transferências provenientes daUnião Europeia, a título de reembolso (comparticipações)de despesas orçamentais de capital:

01) Fundo Europeu de Orientação e de GarantiaAgrícola - Secção de Orientação:

Nada se orçamenta no presente subartigo.

02) Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional -Intervenções e acções específicas:

a) Receitas consignadas ................. 47 697 648 contos

A comparticipação no Programa de Investimentos e Despe-sas de Desenvolvimento da Administração Central(PIDDAC) é a que se indica por ministérios:

- Encargos Gerais da Nação ........ 27 000 contos- Negócios Estrangeiros .............. 689 100 contos- Equipamento Social .................. 1 472 800 contos- Economia ................................. 2 000 contos

- Agricultura, do Desenvolvi-mento Rural e das Pescas ............ 2 896 090 contos- Educação .................................. 20 848 746 contos- Saúde ....................................... 12 945 987 contos- Ambiente e do Ordenamento doTerritório .................................... 6 111 178 contos- Cultura ..................................... 309 325 contos- Ciência e da Tecnologia ............ 30 000 contos- Reforma do Estado e da Admi-nistração Pública ......................... 147 000 contos- Juventude e do Desporto ........... 2 210 640 contos

Também é efectuada consignação à IGF do Ministério dasFinanças.

Orçamenta-se para este subartigo a verba de:

47 697 648 contos

03) Fundo Social Europeu:

a) Receitas consignadas ................... 1 776 600 contos

A comparticipação do Fundo Social Europeu em despesasdo PIDDAC monta a 1 800 contos inscritos em conta doorçamento de despesa do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas.

A DRE de Lisboa e Vale do Tejo e o Departamento doEnsino Secundário, a Direcção-Geral da AdministraçãoEducativa e o Departamento da Educação Básica do Mi-nistério da Educação também têm receitas consignadasprovenientes do FSE.

Orçamenta-se para este subartigo a verba de:

1 776 600 contos

04) Fundo de Coesão e outras transferências:

No presente subartigo serão contabilizadas as transferênci-as do Fundo de Coesão e outras eventuais transferênciasda Comissão da União Europeia não susceptíveis de se-rem incluídas nas subepígrafes antes referidas.

a) Receitas consignadas ................... 2 420 670 contos

Da verba orçamentada, está consignada ao Capítulo 50.º doorçamento de despesa o montante de 2 274 500 contos,afectando o seguinte ministério:

- Ambiente e do Ordenamento doTerritório ....................................... 2 274 500 contos

Os restantes 146 170 contos são afectos a outras despesas econsignados a serviços tutelados pelos seguintes ministé-rios:

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06 – Organismos do Ministério das Finanças..................................................... 20 000 contos

Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiaissobre o Consumo, pelo artigo 7.º do Decreto-Lein.º 324/93, de 25 de Setembro.

Instituto de Informática, nos termos do Decreto-Lein.º 464/77, de 11 de Novembro.

07 – Organismos do Ministério da Economia.................................................... 2 500 contos

Verba consignada à DRE do Alentejo.

11 – Organismos do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas................................................ 123 670 contos

Direcção Regional de Agricultura do Algarve, pelo DecretoRegulamentar n.º 18/97, de 7 de Maio.

b) Receitas gerais ............................ 5 000 000 contos

Orçamenta-se para este subartigo:

7 420 670 contos

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

56 894 918 contos

Observação n.º 131

Capítulo 09, grupo 08, artigo 01Estrangeiro:

Contabilizam-se neste artigo as receitas provenientes detransferências de capital do estrangeiro, que não da Co-munidade Europeia.

a) Receitas consignadas ......................... 2 798 contos

13 – Organismos do Ministério da Saúde.................................................... 2 798 contos

Verba consignada à Direcção-Geral da Saúde.

b) Receitas gerais ............................ 4 500 000 contos

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

4 502 798 contos

Observação n.º 132

Capítulo 09, grupo 08, artigo 02Macau:

São levadas a esta epígrafe as receitas provenientes detransferências de capital do Território de Macau.

Nada se orçamenta no presente artigo.

CAPÍTULO 10 - ACTIVOS FINANCEIROS

Observação n.º 133

Capítulo 10, grupo 01, artigo 01Títulos a curto prazo - Administrações Públicas:

Contabilizam-se nesta epígrafe, a venda e/ou amortizaçãode títulos a curto prazo da carteira de títulos do Estado.

Nada se orçamenta no presente artigo.

Observação n.º 134

Capítulo 10, grupo 02, artigo 01Títulos a curto prazo - Exterior:

Escrituram-se neste artigo, o produto da venda e/ou amorti-zação de títulos a curto prazo na posse do Estado e sobreo exterior.

Nada se orçamenta no presente artigo.

Observação n.º 135

Capítulo 10, grupo 03, artigo 01Títulos a curto prazo - Outros sectores:

No presente artigo são contabilizadas as receitas proveni-entes da venda e/ou amortização de títulos a curto prazoda carteira de títulos do Estado, não enquadráveis nosgrupos anteriores.

Nada se orçamenta no presente artigo.

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136

Observação n.º 136

Capítulo 10, grupo 04, artigo 01Estado (CGE):

Escrituram-se nesta epígrafe as receitas provenientes davenda e/ou amortização de títulos da carteira do Estadoprovenientes de nacionalizações e expropriações.

Nada se orçamenta no presente artigo.

Observação n.º 137

Capítulo 10, grupo 04, artigo 02Fundos autónomos:

Contabilizam-se neste artigo as receitas provenientes davenda e/ou amortização de títulos da carteira do Estadopertencentes a fundos autónomos.

Nada se orçamenta no presente artigo.

Observação n.º 138

Capítulo 10, grupo 04, artigo 03Serviços autónomos:

Na presente epígrafe são escrituradas as receitas proveni-entes da venda e/ou amortização de títulos da carteira doEstado pertencentes a serviços autónomos.

Nada se orçamenta no presente artigo.

Observação n.º 139

Capítulo 10, grupo 05, artigo 01Títulos a médio e longo prazos - Exterior:

Escrituram-se nesta epígrafe as receitas provenientes davenda e/ou amortização de títulos a médio e longo prazosda carteira do Estado, emitidos por entidades sediadas noexterior.

Nada se orçamenta no presente artigo.

Observação n.º 140

Capítulo 10, grupo 06, artigo 01Sociedades e quase sociedades não financeiras:

São levadas a este artigo as receitas provenientes da vendae/ou amortização de títulos da carteira do Estado perten-centes a empresas do sector público e a empresas dosector privado.

01) Empresas públicas, equiparadas ou participa-das: ................................................... 0 contos

02) Empresas privadas: ........................... 0 contos

Nada se orçamenta no presente artigo.

Observação n.º 141

Capítulo 10, grupo 06, artigo 02Instituições de crédito:

São contabilizadas neste artigo as receitas provenientes davenda e/ou amortização de títulos da carteira do Estadopertencentes a instituições bancárias do sector público einstituições bancárias não compreendidas no sector públi-co.

01) Instituições públicas, equiparadas ou partici-padas: ................................................ 0 contos

02) Outras instituições de crédito: ........... 0 contos

Nada se orçamenta no presente artigo.

Observação n.º 142

Capítulo 10, grupo 07, artigo 01Títulos de participação - Exterior:

Escrituram-se as receitas provenientes da venda de títulosde participação, propriedade do Estado, em entidades se-diadas no estrangeiro.

Nada se orçamenta no presente artigo.

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137

Observação n.º 143

Capítulo 10, grupo 08, artigo 01Títulos de participação - Outros sectores:

Artigo residual onde se contabiliza o produto da venda detítulos de participação, na posse do Estado, em entidadesinstaladas em território nacional.

a) Receitas consignadas ......................... 1 000 contos

07 - Organismos do Ministério da Economia.................................................... 1 000 contos

Ao Instituto Português da Qualidade (IPQ) são consignadasreceitas com base no Decreto-Lei n.º 113/2001, de 7 deAbril, que revogou o Decreto Regulamentar n.º 56/91, de14 de Outubro, e suas alterações.

Orçamenta-se neste artigo a verba total de:

1 000 contos

Observação n.º 144

Capítulo 10, grupo 09, artigo 01Empréstimos a curto prazo - Administrações públicas:

Contabilizam-se neste artigo o reembolso a favor do Estadodo valor de liquidações ou amortizações de empréstimos,titulados ou não, e de adiantamentos ou subsídios nãogratuitos, a curto prazo concedidos ao sector das admi-nistrações públicas.

Nada se orçamenta no presente artigo.

Observação n.º 145

Capítulo 10, grupo 10, artigo 01Empréstimos a curto prazo - Exterior:

Aqui escritura-se o reembolso a favor do Estado do valorda liquidação ou amortização de empréstimos, tituladosou não, e de adiantamentos ou subsídios não gratuitos, acurto prazo, concedidos a entidades sediadas no exterior.

Nada se orçamenta no presente artigo.

Observação n.º 146

Capítulo 10, grupo 11, artigo 01Particulares:

Neste artigo são escrituradas as receitas provenientes doreembolso ao Estado do valor da liquidação ou amortiza-

ção de empréstimos, titulados ou não, e de adiantamentosou subsídios não gratuitos, a curto prazo, concedidos aparticulares. Aqui se enquadra o produto do reembolsoefectuado no continente de adiantamentos concedidos anacionais pelas representações diplomáticas portuguesasno estrangeiro.

a) Receitas consignadas ......................... 5 500 contos

11 - Organismos do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas.................................................... 5 500 contos

Verba consignada ao Instituto de Hidráulica, EngenhariaRural e Ambiente.

Orçamenta-se neste artigo a verba total de:

5 500 contos

Observação n.º 147

Capítulo 10, grupo 12, artigo 01Fundos autónomos:

Escrituram-se neste artigo as entregas respeitantes ao re-embolso do valor da liquidação ou amortização de em-préstimos, titulados ou não, e de adiantamentos ou subsí-dios, não gratuitos a médio e longo prazos, concedidospelo Estado a fundos autónomos.

Nada se orçamenta no presente artigo.

Observação n.º 148

Capítulo 10, grupo 12, artigo 02Serviços autónomos:

Sob o presente artigo são contabilizadas as receitas corres-pondentes ao reembolso de adiantamentos, subsídios nãogratuitos e amortizações de empréstimos concedidos peloEstado a serviços autónomos.

Nada se orçamenta no presente artigo.

Observação n.º 149

Capítulo 10, grupo 12, artigo 03Administração local - Continente:

No presente artigo são contabilizadas as receitas proveni-entes de reembolsos de adiantamentos e subsídios nãogratuitos, empréstimos e/ou compensação de despesas daresponsabilidade das câmaras municipais, descrevendo-seem relação a cada uma o respectivo regime jurídico:

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1) Reembolso do subsídio concedido à CâmaraMunicipal do Porto, nos termos do Decreto-Lein.º 40 616, de 28 de Maio de 1956:

Pelo Decreto-Lei n.º 40 616 foi aprovado o plano de me-lhoramentos de 1956 para a cidade do Porto, a executarpela Câmara Municipal da mesma cidade.

Pela alínea b) do artigo 3.º do citado diploma foi concedidoum subsídio reembolsável de 100 000 000$00, corres-pondente à comparticipação do Estado nos encargos aassumir pela Câmara Municipal do Porto. Esse subsídioseria repartido em 10 anos e reembolsado em 30 anuida-des, a partir de 1967, de acordo com o prazo fixado noreferido plano.

2) Reembolso, pelas câmaras municipais, de partedas despesas com a construção e conservaçãoperiódica de edifícios para escolas primárias:

O Decreto-Lei n.º 35 769, de 27 de Julho de 1946, deter-mina, no seu artigo 3.º, que a comparticipação das autar-quias locais nas condições estabelecidas no n.º 6.º do pla-no de construção de escolas primárias denominado “Pla-no dos Centenários”, publicado no Diário do Governo,1.ª série, de 20 de Julho de 1941, deve ser satisfeita, parareembolso do Tesouro, em 10 anuidades iguais, podendoeste prazo ser alargado até ao máximo de 15 anos para asescolas a construir nas ilhas adjacentes, mediante autori-zação do Ministro das Finanças.

Posteriormente, pelo artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 36 575,de 4 de Novembro de 1947, foi aumentado para 20 o nú-mero de anuidades fixado no Decreto-Lei n.º 35 769, jácitado, tanto para as escolas a construir no continentecomo nas ilhas adjacentes.

O artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 38 318, de 26 de Junho de1951, estabeleceu que o montante de 60% das importân-cias realmente despendidas com os trabalhos de conser-vação periódica dos edifícios escolares construídos aoabrigo do Plano dos Centenários seria acrescido aos dé-bitos que as câmaras municipais têm de liquidar ao Esta-do, nos termos do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 36 575,em relação aos edifícios escolares beneficiados.

A Portaria n.º 13 656, de 21 de Agosto de 1951, fixou ospreceitos para a execução de obras de reparação e con-servação dos edifícios escolares de ensino primário e re-gulou a forma do seu pagamento.

O Decreto-Lei n.º 39 982, de 21 de Dezembro de 1954,permite ao Ministro das Obras Públicas autorizar que se-jam construídos pelas câmaras municipais interessadas,em regime de administração directa, os edifícios para es-colas primárias do Plano dos Centenários cuja construçãonão tenha sido arrematada em concurso previamente rea-lizado.

O Decreto-Lei n.º 40 481, de 31 de Dezembro de 1955,prolongou por mais cinco anos o período experimentalestabelecido pelo Decreto-Lei n.º 38 318, de 26 de Junhode 1951.

O Decreto-Lei n.º 40 898, de 12 de Dezembro de 1956,criou no Ministério da Educação, uma comissão para aelaboração de um novo plano de construções escolares.

O Decreto-Lei n.º 41 037, de 20 de Março de 1957, consi-derou prorrogado até à aprovação do novo plano de

construções escolares o prazo de vigência das disposiçõesdo Decreto-Lei n.º 35 769, atrás citado.

A Lei n.º 2 107, de 5 de Abril de 1961, promulgou as basespara a execução do plano de construções para o ensinoprimário no continente e ilhas adjacentes (capítulo II, ba-ses V e VI).

Os Decretos n.º 44 994, de 23 de Abril de 1963, n.º 46 588,de 13 de Outubro de 1965, e n.º 48 030, de 9 de Novem-bro de 1967, introduziram ajustamentos no plano deconstruções escolares para o ensino primário, aprovadopelo Decreto n.º 43 674, de 8 de Maio de 1961.

O Decreto n.º 48 969 e a Portaria n.º 24 031, de 16 deAbril de 1969, introduziram ajustamentos no plano deconstruções escolares para o ensino primário, aprovadopelo Decreto n.º 43 674, atrás citado.

3) Reembolso, pelas câmaras municipais, da suaparticipação nas despesas de conservação dasescolas do ensino primário:

Pelo Decreto-Lei n.º 675/73, de 20 de Dezembro, foramadoptadas medidas destinadas a assegurar a conservação,pelas câmaras municipais, dos edifícios destinados à ins-talação das escolas do ensino primário.

O artigo 3.º estipula que será inscrita anualmente no orça-mento da despesa ordinária da Direcção-Geral das Cons-truções Escolares a verba necessária à execução das obrasde conservação periódica das construções escolares.

De acordo com o artigo 6.º, as importâncias despendidaspor conta do Orçamento Geral do Estado com a conser-vação periódica, nos termos do presente decreto-lei, serãoreembolsadas pela seguinte forma:

a) O Comissariado do Desemprego entregará anual-mente nos cofres do Estado, 50% das importânciasdespendidas no ano anterior, por conta da dotação ainscrever para este efeito no seu orçamento;

b) Os outros 50% serão adicionados aos débitos dascâmaras municipais ao Estado provenientes dasobras de construções escolares, para serem liquida-das conforme o regime estabelecido nas bases V eVI da Lei n.º 2 107.

Segundo a alínea e) do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 77/84,de 8 de Março, é da competência dos municípios a reali-zação de investimentos públicos nas escolas dos níveis deensino que constituem o ensino básico.

Pelo n.º 1 do artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 98/84, de 29 deMarço, foi determinado que não são permitidas quaisquerformas de subsídios ou comparticipação financeira àsautarquias locais por parte do Estado ou de outros insti-tutos públicos, a não ser a título muito excepcional.

4) Reembolso dos adiantamentos concedidos paraa construção, grande reparação ou reforma decadeias comarcãs:

Pelo artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 31 190, de 25 de Marçode 1941, foi estabelecido que os encargos com as obras,mobiliário e outros trabalhos a realizar nas cadeias co-marcãs, incluindo a aquisição de terrenos, seriam custea-

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dos pelos respectivos municípios, podendo o Estado par-ticipar até 75% no custo das obras e do mobiliário.

O Decreto-Lei n.º 34 096, de 9 de Novembro de 1944,facultou às câmaras municipais o adiantamento da com-participação que, nos termos do artigo 5.º do Decreto-Lein.º 31 190, já citado, e das disposições contidas neste di-ploma, lhes couber nos encargos com as obras, mobiliárioe outros trabalhos a realizar nas cadeias comarcãs.

Pelo Decreto-Lei n.º 39 983, de 21 de Dezembro de 1954,foi estabelecida a forma como poderão ser satisfeitos osadiantamentos, por parte do Estado, às câmaras munici-pais para construção, reparação ou reforma de cadeiascomarcãs.

A receita prevista é proveniente da amortização do contratosubsidiário do empréstimo FRCE/Munic./Região NorteCGD (Linha de crédito para investimentos municipais naregião do Norte).

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

4 235 contos

Observação n.º 150

Capítulo 10, grupo 12, artigo 04Administração local - Regiões Autónomas:

Neste artigo são escrituradas as receitas provenientes doreembolso de subsídios, empréstimos ou compensação dedespesas da responsabilidade das câmaras municipais dasregiões autónomas.

A verba prevista relaciona-se com as amortizações de con-tratos directos aos municípios da Região Autónoma daMadeira (RAM) (Linha de crédito para os municípios daRAM).

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

194 802 contos

Observação n.º 151

Capítulo 10, grupo 12, artigo 05Segurança Social:

No presente artigo são contabilizadas as receitas proveni-entes do reembolso do valor da liquidação ou amortiza-ção de empréstimos, titulados ou não, e de adiantamentosou subsídios não gratuitos, a médio e longo prazos con-cedidos pelo Estado à Segurança Social.

Nada se orçamenta no presente artigo.

Observação n.º 152

Capítulo 10, grupo 12, artigo 06

Regiões Autónomas:

Neste artigo são escrituradas, entre outras, as receitas en-tregues pela Junta Geral do Distrito Autónomo de Angrado Heroísmo respeitantes às amortizações do subsídioreembolsável concedido à referida Junta Geral, nos ter-mos do diploma a seguir citado.

Para financiamento do plano de aproveitamento dos baldiosagricultáveis da ilha Terceira foi concedido pelo Decre-to-Lei n.º 36 363, de 21 de Junho de 1947, à Junta Geraldo Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo, um subsí-dio reembolsável de 6 000 000$00. Esse subsídio, repar-tido inicialmente em cinco anos e, posteriormente, pror-rogado esse prazo até 31 de Dezembro de 1960, será re-embolsado em 30 anuidades, a partir da mesma data, ouseja, a partir do ano de 1961, pois a última parte do sub-sídio foi entregue em 1960.

Permitindo o diploma que criou aquele subsídio (§ 2.º doartigo 3.º) que ao capital a reembolsar possam ser abati-das, mediante justificação, as importâncias correspon-dentes a obras não directamente reprodutivas que semostrem indispensáveis à boa realização do plano deaproveitamento a que o mesmo diploma se refere, foifeito um estudo a esse respeito e apurou-se a existênciade obras naquelas condições no valor de 2 102 112$37.

Tendo em atenção que o reembolso a efectuar, no montantede 3 897 887$63 (6 000 000$00 menos 2 102 112$37),começou em 1961, foi elaborada pelo serviço competenteuma tabela de amortizações.

Nada se orçamenta no presente artigo.

Observação n.º 153

Capítulo 10, grupo 13, artigo 01Amortizações diversas:

Neste artigo são escrituradas as receitas provenientes dasamortizações dos empréstimos, reescalonamento das dí-vidas, adiantamentos ou subsídios concedidos a países ouentidades sediadas no estrangeiro.

A receita prevista é proveniente da amortização do em-préstimo relativo à Hidroeléctrica de Cahora Bassa e de-riva da proposta de renegociação do crédito.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

48 187 769 contos

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Observação n.º 154

Capítulo 10, grupo 14, artigo 01Sociedades e quase sociedades não financeiras:

Englobam-se neste artigo as seguintes receitas:

01) Empresas públicas, equiparadas ou participa-das:

São contabilizadas no presente subartigo as receitas corres-pondentes ao reembolso de subsídios e amortizações deempréstimos concedidos pelo Estado às citadas empresas.

A importância orçamentada respeita a juros provenientesdos contratos subsidiários que a seguir se indicam:

- REFER ........................................ 377 192 contos

Orçamenta-se para este subartigo a verba de:

377 192 contos

02) Porto de Lisboa - Fundo de Regularização daDívida Pública:

Neste subartigo são contabilizadas as receitas provenientesdas amortizações do empréstimo contraído pela Admi-nistração-Geral do Porto de Lisboa, nos termos do se-guinte diploma. Pela base IV do Decreto-Lei n.º 35 716,de 24 de Junho de 1946, foi concedido à Administração-Geral do Porto de Lisboa um empréstimo na importânciamáxima de 500 000 000$00, reembolsável em 130 se-mestralidades, a partir de 1 de Janeiro de 1956.

Em conta deste empréstimo foram efectuadas até 1959pagamentos à Administração-Geral do Porto de Lisboano total de 387 630 042$20.

O Decreto-Lei n.º 42 767, de 26 de Dezembro de 1959,alterou para 1 de Janeiro de 1969 a data fixada no artigoúnico do Decreto-Lei n.º 40 496, de 11 de Janeiro de1956, para o início do reembolso ao Estado, pela Admi-nistração-Geral do Porto de Lisboa, do empréstimo refe-rido na alínea a) da base IV do Decreto-Lei n.º 35 716.

Nos termos do que preceitua o § 2.º da base IV do citadodiploma, as quantias provenientes das amortizações serãoconsignadas ao Fundo de Regularização da Dívida Públi-ca.

A verba orçamentada, 6 504 contos, serve de contrapartidaa despesas do seguinte ministério:

06 – Organismos do Ministério das Finanças........................................................... 6 504 contos

A verba é consignada ao Instituto de Gestão do CréditoPúblico.

03) Empresas privadas:

No presente subartigo são escrituradas as receitas entreguespor empresas do sector privado, provenientes do reem-bolso de adiantamentos, subsídios e empréstimos:

1) Reembolso do valor da contribuição voluntáriados particulares na execução de obras de hi-dráulica:

O Decreto-Lei n.º 39 755, de 12 de Agosto de 1954, per-mitiu o adiantamento da importância correspondente àcomparticipação voluntária dos particulares na execuçãode obras de hidráulica respeitantes a bens de indiscutívelinteresse público.

O artigo 1.º do mesmo diploma estipulou que para a execu-ção de obras de fixação e regularização dos leitos doscursos de águas navegáveis ou flutuáveis em troços ondese notam desvios ou assoreamentos progressivos e peri-gosos, trabalhos de defesa, consolidação e reparação deobras do domínio público ou que, sendo particulares,contribuem simultaneamente para a defesa das respecti-vas propriedades e dos bens do Estado de indiscutívelinteresse público e ainda de outras obras de hidráulicaque, mercê do seu elevado custo, não podem realizar-secom a brevidade de que os interesses particulares e públi-cos aconselhariam poderá ser adiantada a importânciacorrespondente à comparticipação voluntária dos parti-culares, por força de dotação especial a inscrever no Or-çamento Geral do Estado.

O artigo 6.º do decreto-lei citado estipulou que as guias dereceita seriam emitidas pela 8.ª Delegação da Direc-ção-Geral do Orçamento até 31 de Janeiro e pagas até 31de Março seguinte.

O § único do mesmo artigo determina que a falta de paga-mento de qualquer prestação no prazo estabelecido nocorpo do artigo importa a cobrança coerciva de todas asprestações em dívida.

O Decreto-Lei n.º 42 302, de 4 de Junho de 1959, determi-nou que os créditos do Estado pelos adiantamentos con-cedidos ao abrigo do Decreto-Lei n.º 39 755 (obras dehidráulica) gozem de privilégio imobiliário sobre os pré-dios beneficiados.

2) Reembolso do adiantamento concedido paratrabalhos na Lezíria Grande de Vila Franca deXira:

Pelo Decreto-Lei n.º 39 601, de 3 de Abril de 1954, foiconfiada à Associação de Defesa da Lezíria Grande deVila Franca de Xira a execução dos trabalhos de defesa eenxugo da Lezíria Grande de Vila Franca de Xira, quefazem parte do projecto da obra hidroagrícola do vale doSorraia.

O reembolso das quantias adiantadas pelo Estado seráefectuado em 50 anuidades, com início no ano seguinteao da conclusão das obras.

Os terrenos dos beneficiários pelas obras respondem peloreembolso, com preferência sobre qualquer outro ónusque neles venha a recair.

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O Decreto-Lei n.º 41 956, de 12 de Novembro de 1958,elevou para 42 500 000$00 o limite dos encargos com asreferidas obras.

No entanto, pelo Decreto-Lei n.º 840/76, de 4 de Dezem-bro, o limite do encargo com as referidas obras foi eleva-do para 50 000 contos.

O reembolso deste adiantamento de acordo com a tabela deanuidades, teve início em 1962 e terminará no ano 2011.Serão satisfeitas, nos termos das disposições reguladoras,50 anuidades, de quantitativo variável.

Neste artigo apenas se escrituram as amortizações de em-préstimos, contabilizando-se os juros respectivos na epí-grafe “Empresas privadas”, do capítulo 04, grupo 01.

3) Reembolso das despesas com trabalhos deprospecção ou pesquisa mineiras:

O artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 29 725, de 28 de Junho de1939, que promulgou várias disposições sobre a indústriamineira em Portugal, estipulou que os jazigos evidencia-dos por trabalhos de prospecção ou pesquisa realizadospelo Estado em áreas cativas ou em zonas livres serãopropostos para concessão nas condições especiais que sefixarem, tidas em conta a sua riqueza, as somas despendi-das pelo Estado com a sua pesquisa, o valor do minério eas possibilidades do seu aproveitamento industrial.

Pelo artigo 6.º do mesmo decreto-lei foi estabelecido que,quando aprovado o programa de prospecção e pesquisade determinado minério, se verifique ser necessário es-tender os trabalhos a áreas já concedidas, serão notifica-dos os concessionários para escolherem um dos regimesseguintes:

a) Realizar os trabalhos por sua conta dentro de umprazo determinado, se ainda os não tiverem realiza-do;

b) Realizar estes trabalhos com subsídios do Estado;c) Realização das pesquisas pelo Estado ou seus em-

preiteiros.

a) Receitas consignadas ....................... 48 924 contos

11 - Organismos do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas.................................................. 48 924 contos

Da verba orçamentada 5 000 contos são consignados àDirecção-Geral das Florestas, do Ministério da Agricultu-ra, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, com funda-mento no artigo 33.º do Decreto Regulamentar n.º 11/97,de 30 de Abril.

O montante restante é consignado às DRA do Ribatejo eOeste, do Alentejo e do Algarve.

4) Outros reembolsos:

Igualmente está previsto em 2000 o reembolso dos seguin-tes empréstimos, no valor total de 532 574 contos, o qualé considerado receita do Estado:

- Ex-FET ....................................... 7 365 contos- Ex-FETT ..................................... 16 809 contos

- Créditos EPAC ............................ 80 000 contos- Ex-CIFRE ................................... 60 000 contos- João Broguera (OP) ..................... 1 258 contos- PL/480/IFADAP ......................... 40 000 contos- Crédito PAR (IFADAP) .............. 180 000 contos- PDRITM I ................................... 143 038 contos- PDRITM II .................................. 4 104 contos

Orçamenta-se para este subartigo:

581 498 contos

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

965 194 contos

Observação n.º 155

Capítulo 10, grupo 14, artigo 02Instituições de crédito:

01) Instituições públicas equiparadas ou participa-das:

Contabilizam-se neste subartigo as receitas entregues porinstituições bancárias do sector público, provenientes doreembolso de empréstimos, adiantamentos ou subsídiosnão gratuitos, concedidos pelo Estado.

Nada se orçamenta para este subartigo:

02) Outras instituições de crédito:

Escrituram-se no presente subartigo as receitas entreguespor instituições bancárias não abrangidas pelo sector pú-blico, provenientes da amortização de empréstimos con-cedidos pelo Estado.

Nada se orçamenta neste subartigo.

Nada se orçamenta para este artigo:

Observação n.º 156

Capítulo 10, grupo 15, artigo 01Alienação de partes sociais de empresas:

De acordo com o artigo 59.º da Lei n.º 114/88, de 30 deDezembro (3.º suplemento), o produto das receitas arre-cadadas relativo às alienações de partes sociais de empre-sas fica consignado ao Fundo de Regularização da DívidaPública, inscrevendo-se a respectiva transferência no ca-pítulo 60.º do orçamento de despesa do Ministério dasFinanças.

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A verba prevista neste artigo serve de contrapartida a des-pesas do seguinte ministério:

a) Receitas consignadas ............... 400 000 000 contos

06 - Organismos do Ministério das Finanças.......................................... 400 000 000 contos

A verba é consignada ao Instituto de Gestão do CréditoPúblico.

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

400 000 000 contos

Observação n.º 157

Capítulo 10, grupo 15, artigo 02Recuperação de créditos garantidos:

Neste artigo são contabilizadas as receitas provenientes darecuperação de créditos avalizados pelo Estado.

Igualmente se contabiliza nesta epígrafe a recuperação desinistros pagos.

A receita prevista decompõe-se conforme se discrimina:

- Recuperação de créditos garanti-dos ................................................ 3 259 contos- Recuperação de sinistros pagos –COSEC ......................................... 25 000 contos- FA Caiado (aval) ......................... 14 707 contos

Orçamenta-se para este artigo a verba de:

42 966 contos

Observação n.º 158

Capítulo 10, grupo 15, artigo 03Diversos:

No presente artigo são contabilizadas as receitas não classi-ficáveis nos artigos tipificados deste capítulo.

A verba orçamentada para este artigo corresponde a amor-tizações provenientes dos seguintes contratos subsidiári-os:

- CGD (Ex-FFH) ........................... 845 519 contos- INH (Ex-FFH) ............................. 1 065 568 contos- Crédito Seg. Social ...................... 960 000 contos- UNIAGRI .................................... 2 955 contos

Orçamenta-se para este artigo a verba de:

2 874 042 contos

CAPÍTULO 11 - PASSIVOS FINANCEIROS

Observação n.º 159

Capítulo 11, grupo 01, artigo 01Títulos a curto prazo - Administrações públicas:

Contabiliza-se neste artigo a conversão em receita do Esta-do do produto das emissões de títulos a curto prazo, in-cluindo obrigações, na posse das Administrações Públi-cas.

Nada se orçamenta neste artigo.

Observação n.º 160

Capítulo 11, grupo 02, artigo 01Títulos a curto prazo - Exterior:

Neste artigo escritura-se a aplicação em despesa orçamen-tal do produto de empréstimos titulados, incluindo obri-gações, provenientes do sector “Exterior”.

Nada se orçamenta neste artigo.

Observação n.º 161

Capítulo 11, grupo 03, artigo 01Títulos a curto prazo - Outros sectores:

Contabiliza-se nesta epígrafe, o produto de empréstimostitulados, a curto prazo, incluindo obrigações, não tipifi-cados nos grupos anteriores, utilizados em despesa orça-mental.

Nada se orçamenta para este artigo.

Observação n.º 162

Capítulo 11, grupo 04, artigo 01Títulos a médio e longo prazos - Administrações públicas:

Contabiliza-se neste artigo, a conversão em receita do Es-tado, de títulos a médio e longo prazos, incluindo obriga-ções, na posse das administrações públicas, em satisfaçãodas necessidades de financiamento orçamentais.

Nada se orçamenta neste artigo.

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Observação n.º 163

Capítulo 11, grupo 05, artigo 01Crédito externo:

Contabiliza-se nesta epígrafe, o produto de empréstimos,titulados ou não, a médio e longo prazos, provenientes dosector “Exterior” e utilizados no pagamento de despesaspúblicas orçamentais.

Orçamento para este artigo:

100 000 000 contos

Observação n.º 164

Capítulo 11, grupo 06, artigo 01Crédito interno:

Destina-se este artigo à contabilização do produto de em-préstimos internos, titulados ou não, oriundos de “Outrossectores”, os quais se destinam ao pagamento de despesaspúblicas orçamentais.

Orçamento para este artigo:

2 041 817 726 contos

Observação n.º 165

Capítulo 11, grupo 07, artigo 01Empréstimos a curto prazo - Administrações públicas:

Escritura-se nesta epígrafe, o produto de empréstimos acurto prazo, titulados ou não, provenientes do sector dasadministrações públicas, utilizados na cobertura de des-pesas orçamentais.

Nada se orçamenta neste artigo.

Observação n.º 166

Capítulo 11, grupo 08, artigo 01Empréstimos a curto prazo - Exterior:

Contabiliza-se nesta epígrafe, o produto de empréstimos acurto prazo, titulados ou não, contraídos no exterior, uti-lizados na cobertura de despesas orçamentais.

Nada se orçamenta neste artigo.

Observação n.º 167

Capítulo 11, grupo 09, artigo 01Empréstimos a curto prazo - Outros sectores:

Aqui são contabilizadas as importâncias provenientes deempréstimos a curto prazo, titulados ou não, não tipifica-das nos grupos anteriores e utilizados na cobertura dasnecessidades de financiamentos orçamentais.

Nada se orçamenta neste artigo.

Observação n.º 168

Capítulo 11, grupo 10, artigo 01Fundo de Regularização da Dívida Pública:

Escrituram-se neste artigo as importâncias correspondentesa doações ou legados a aplicar em certificados de rendaperpétua.

Pelo Decreto-Lei n.º 34 549, de 28 de Abril de 1945, aJunta do Crédito Público foi autorizada a emitir certifica-dos de renda perpétua destinados à conversão directa doscapitais correspondentes a doações ou legados com desti-no aos fundos permanentes de instituições de assistência,caridade ou instrução.

Estes certificados, para efeito da sua aquisição pelo Fundode Regularização da Dívida Pública, terão o valor doscapitais convertidos.

Determina o artigo 2.º deste diploma que as importânciascorrespondentes aos certificados criados darão entrada naconta de depósito do Fundo de Regularização, donde se-rão transferidas semestralmente para o Tesouro.

Segundo o n.º 11 do artigo 24.º do Decreto n.º 43 454, de30 de Dezembro de 1960, constitui receita do Fundo deRegularização da Dívida Pública a parte utilizável dadotação orçamental correspondente ao produto de lega-dos e doações convertidos em renda perpétua, de harmo-nia com o Decreto-Lei n.º 34 549, atrás citado.

Nada se orçamenta no presente artigo.

Observação n.º 169

Capítulo 11, grupo 11, artigo 01Empréstimos a médio e longo prazos - Exterior:

Nesta epígrafe é contabilizada em receita orçamental, oproduto de empréstimos, titulados ou não, contraídos no“Exterior” na exacta medida da sua utilização em despesaorçamental.

Nada se orçamenta neste artigo.

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Observação n.º 170

Capítulo 11, grupo 12, artigo 01Empréstimos a médio e longo prazos - Outros sectores:

Escritura-se neste artigo o produto de empréstimos, titula-dos ou não, a médio e longo prazos, não tipificados nosgrupos e artigos antecedentes, e que foram utilizados nopagamento de despesas públicas orçamentais.

Nada se orçamenta neste artigo.

Observação n.º 171

Capítulo 11, grupo 13, artigo 01Outros passivos financeiros:

Artigo residual, onde, e para cobertura de despesas orça-mentais, são contabilizados eventuais passivos financei-ros que não se enquadrem nos restantes tipificados nestecapítulo, bem como adiantamentos e subsídios reembol-sáveis pelo Estado.

Nada se orçamenta neste artigo.

CAPÍTULO 12 - OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL

Observação n.º 172

Capítulo 12, grupo 01, artigo 01Saldo da gerência anterior:

Neste artigo contabilizam-se os saldos de gerência dosserviços que usufruem de receitas consignadas e têmpermissão para a sua utilização.

Igualmente são contabilizados nesta epígrafe outros saldosque porventura permaneçam nos cofres do Estado.

A verba orçamentada encontra-se desdobrada e consignadaconforme se indica:

01) Na posse do serviço:

01) Receitas consignadas ............ 4 740 330 contos

04 - Organismos do Ministério da Defesa Nacional............................................. 1 024 890 contos

- Exército – Departamento de Fi-nanças ........................................... 1 015 229 contos- Comandos e Unidades da ForçaAérea ............................................. 9 661 contos

05 - Organismos do Ministério da AdministraçãoInterna ................................. 1 550 290 contos

- Governos civis ............................. 427 160 contos- Polícia de Segurança Pública ....... 1 123 130 contos

07 - Organismos do Ministério da Economia.................................................. 35 650 contos

- Direcções regionais do Ministérioda Economia .................................. 5 500 contos- Direcção-Geral de Energia .......... 100 contos- Instituto Português da Qualidade . 30 000 contos- Direcção-Geral do Comércio e daConcorrência ................................. 50 contos

08 - Organismos do Ministério do Trabalho e daSolidariedade ............................ 40 000 contos

- Instituto para a Inovação na For-mação ............................................ 40 000 contos

11 - Organismos do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas.................................................. 20 000 contos

- Direcções regionais de agricultura 3 000 contos- Direcção-Geral de Fiscalização eControlo da Qualidade Alimentar .. 15 000 contos- Direcção-Geral de Protecção dasCulturas ......................................... 2 000 contos

12 - Organismos do Ministério da Educação............................................. 2 069 500 contos

- Departamento do Ensino Secundá-rio .............................................. 800 000 contos- Escolas Secundárias .................... 700 000 contos- Escolas Básicas Integradas e dos2.º e 3.º Ciclos e AgrupamentosVerticais ........................................ 450 000 contos- Estabelecimentos de Educação eEnsino e Agrupamentos Horizontais................................................ 15 000 contos- Serviços Sociais do Ministério daEducação ....................................... 23 000 contos- Escolas Profissionais Públicas ..... 76 500 contos- Departamento de Avaliação, Pros-pectiva e Planeamento ............. 5 000 contos

Orçamenta-se para este subartigo a verba de:

4 740 330 contos

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02) Na posse do Tesouro:

01) Receitas consignadas ............ 2 070 446 contos

03 - Organismos Ministério do Equipamento Social................................................ 235 000 contos

- Direcção-Geral de TransportesTerrestres ...................................... 10 000 contos- Instituto dos Mercados de ObrasPúblicas e Particulares e do Imobi-liário ............................................. 225 000 contos

04 - Organismos do Ministério da Defesa Nacional....................................................... 500 contos

- Comandos e Unidades da ForçaAérea ............................................. 500 contos

05 - Organismos do Ministério da AdministraçãoInterna ................................. 1 330 345 contos

- Governos civis ............................. 160 218 contos- Guarda Nacional Republicana ..... 180 000 contos- Polícia de Segurança Pública ....... 870 127 contos- Secretaria-Geral .......................... 20 000 contos- Serviço de Estrangeiros e Frontei-ras ................................................. 100 000 contos

07 - Organismos do Ministério da Economia................................................ 164 561 contos

- Secretaria-Geral .......................... 3 000 contos- Instituto Português da Qualidade . 20 000 contos- Direcções regionais do Ministérioda Economia .................................. 111 861 contos- Direcção-Geral de Energia .......... 24 600 contos- Direcção-Geral do Comércio e daConcorrência ................................. 100 contos- Inspecção-Geral das ActividadesEconómicas ................................... 5 000 contos

11 - Organismos do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas.................................................... 106 500 contos

- Direcção-Geral das Florestas ....... 28 000 contos- Direcção-Geral das Pescas eAquicultura ................................... 6 000 contos- Direcção-Geral de Fiscalização eControlo da Qualidade Alimentar .. 15 000 contos- Direcção-Geral de Protecção dasCulturas ......................................... 500 contos- Direcções regionais de agricultura 3 000 contos- Instituto de Investigação das Pes-cas e do Mar .................................. 14 000 contos- Direcção-Geral de Veterinária ..... 20 000 contos- Laboratório Nacional de Investi-gação Veterinária .......................... 20 000 contos

12 - Organismos do Ministério da Educação.................................................. 59 450 contos

- Escolas Secundárias .................... 5 000 contos- Escolas Básicas Integradas e dos2.º e 3.º Ciclos e AgrupamentosVerticais ........................................ 500 contos- Escolas Profissionais Públicas ..... 12 950 contos- Instituto de Inovação Educacionalde António Aurélio da Costa Ferrei-ra .............................................. 40 000 contos- Estabelecimentos de Educação eEnsino e Agrupamentos Horizontais................................................ 1 000 contos

13 - Organismos do Ministério da Saúde................................................ 164 090 contos

- Departamento de Recursos Huma-nos ............................................ 8 000 contos- Direcção-Geral da Saúde ............. 156 090 contos

14 - Organismos do Ministério do Ambiente e doOrdenamento do Território ....... 10 000 contos

- Instituto Português de Cartografiae Cadastro ..................................... 10 000 contos

02) Receitas gerais

20 – Receitas gerais .................. 15 000 000 contos

Orçamenta-se para este subartigo a verba de:

17 070 446 contos

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

21 810 776 contos

Observação n.º 173

Capítulo 12, grupo 01, artigo 02Mais-valias resultantes da colocação de Títulos da Dívida

Pública:

Neste artigo contabilizam-se as mais-valias obtidas com acolocação de títulos da dívida pública no mercado e/ou asresultantes de operações de swap.

Nada se orçamenta para este artigo.

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Observação n.º 174

Capítulo 12, grupo 01, artigo 03Outras:

Artigo residual onde são contabilizadas as receitas de ca-pital que não se enquadrem nos restantes artigos tipifica-dos neste capítulo, nem nos outros capítulos deste agru-pamento.

Orçamenta-se para este artigo a verba de:

16 000 000 contos

Observação n.º 175

CAPÍTULO 13 - RECURSOS PRÓPRIOSCOMUNITÁRIOS

Capítulo 13, grupo 01:Artigo 01 - Direitos aduaneiros de importação.Artigo 02 - Direitos agrícolas.Artigo 03 - Quotização sobre açúcar e isoglucose.

Capítulo 13, grupo 02:Artigo 01 - Montantes compensatórios monetários co-

brados sobre as trocas intercomunitárias destinadosao FEOGA.

Artigo 02 - Cauções cobradas nos termos da Decisãon.º 3717/83/CECA.

Artigo 03 - Recursos diversos.

Neste capítulo e artigos que também se discriminaram sãocontabilizadas as receitas que constituem recursos própri-os comunitários e cuja cobrança está subjacente à Adesãode Portugal à União Europeia (Resolução da Assembleiada República n.º 22/85, de 10 de Julho, publicada no Di-ário da República, 1.ª série, n.º 215, de 18 de Setembrode 1985).

A regulamentação inerente aos recursos próprios é a que seindica:

- Regulamento (CEE, EURATOM) n.º 1 552/89, doConselho, de 29 de Maio, relativo à aplicação daDecisão 88/376/CEE, EURATOM;

- Regulamento (CE, EURATOM) n.º 2 729/89;- Regulamento n.º 2 913/92, do Conselho, de 12 de

Outubro de 1992, que estabeleceu o Código Adua-neiro Comunitário;

- Regulamento n.º 2 454/93 da Comissão, de 2 deJulho de 1993, que fixa as disposições de aplicaçãodo Regulamento n.º 2 913/92;

- Regulamento (CE, EURATOM) n.º 3 464/93, doConselho, de 10 de Dezembro, que altera o Regu-lamento n.º 1 552/89;

- Decisão do Conselho n.º 94/728/CE, EURATOM,de 31 de Outubro de 1994, relativa ao sistema de re-cursos próprios da Comunidade;

- Regulamento (CE, EURATOM) n.º 1 355/96, doConselho de 31 de Outubro, que altera o Regula-mento n.º 1 552/89.

Orçamentam-se nos artigos constantes do grupo 01 quan-tias iguais às que figuram descritas nas seguintes dotaçõesdo orçamento de despesa do Ministério das Finanças para2001, ou seja:

Cap. 70, div. 01, classificação económica 04.04.01, alí-nea A) ................................... 32 130 000 contos

Cap. 70, div. 01, classificação económica 04.04.01, alí-nea B) ..................................... 6 570 000 contos

Cap. 70, div. 01, classificação económica 04.04.01, alí-nea C) ........................................ 487 200 contos

Nos artigos constantes do grupo 01, prevê-se a cobrançade:

39 187 200 contos

Nos artigos constantes do grupo 02, não está prevista qual-quer cobrança.

CAPÍTULO 14 - REPOSIÇÕES NÃO ABATIDAS NOSPAGAMENTOS

Observação n.º 176

Capítulo 14 , grupo 01, artigo 01:Reposições não abatidas nos pagamentos:

Escrituram-se nesta epígrafe as entradas de fundos noscofres do Tesouro em resultado de pagamentos orça-mentais indevidos ocorridos em anos anteriores ou emrazão de não terem sido utilizados, no todo ou em parte,pelas entidades que os receberam.

Da verba total orçamentada, 91 997 contos encontram-seconsignados, conforme se discrimina:

a) Receitas consignadas ....................... 91 997 contos

05 - Organismos do Ministério da AdministraçãoInterna ........................................ 4 880 contos

- Governos civis ............................. 3 380 contos- Polícia de Segurança Pública ....... 1 500 contos

07 - Organismos do Ministério da Economia.................................................... 3 100 contos

- Instituto Português da Qualidade . 3 000 contos- Direcção Regional do Ministérioda Economia do Alentejo ............... 100 contos

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11 - Organismos do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas.................................................. 84 017 contos

- Gabinete de Planeamento e Políti-ca Agro-Alimentar ........................ 50 000 contos- Direcção-Geral de Fiscalização eControlo da Qualidade Alimentar .. 6 000 contos- Direcção Regional de Agriculturado Ribatejo e Oeste ........................ 517 contos- Direcção-Geral de Veterinária ..... 12 000 contos- Direcção-Geral das Pescas eAquicultura ................................... 5 000 contos- Direcção-Geral de Protecção dasCulturas ......................................... 8 500 contos- Instituto de Investigação das Pes-cas e do Mar .................................. 2 000 contos

b) Receitas gerais

20 - Receitas gerais .................. 49 000 000 contos

A Portaria n.º 1 226/97, de 15 de Dezembro, altera os mo-delos anexos à Portaria n.º 350/73, de 19 de Maio (Apro-va os modelos das guias de reposição abatida ou nãoabatida nos pagamentos).

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

49 091 997 contos

CAPÍTULO 15 - CONTAS DE ORDEM

Observação n.º 177

Capítulo 15, grupo 01, artigo 01Tribunal de Contas:

01 - Serviços próprios;02 - Serviço Regional dos Açores;03 - Serviço Regional da Madeira;

Pela Lei n.º 86/89, de 8 de Setembro, foi aprovada a refor-ma do Tribunal de Contas.

De acordo com o artigo 58.º, o Cofre do Tribunal de Con-tas, criado pelo Decreto-Lei n.º 356/73, de 14 de Julho,goza de autonomia administrativa e financeira, é geridopelo conselho administrativo e mantém-se no regime decontas de ordem.

Constituem receitas do Cofre:

a) As receitas emolumentares cobradas pelos serviçosdo Tribunal, de acordo com a tabela de emolumen-tos em vigor;

b) O produto da venda de livros ou revistas editadospelo Tribunal;

c) Outras receitas a fixar por lei.

O Decreto-Lei n.º 137/82, de 23 de Abril, regulamentou ofuncionamento das contadorias-gerais das secções regio-nais do Tribunal de Contas.

Pelos serviços das Secções Regionais do Tribunal de Con-tas e suas contadorias-gerais são devidos os emolumentosconstantes da tabela anexa ao Decreto-Lei n. 356/73 (ar-tigo 15.º).

De acordo com o artigo 17.º, as importâncias recebidas nostermos do artigo 15.º serão entregues na delegação doBanco de Portugal por meio de guia em quintuplicado eescrituradas nas competentes artigos do orçamento dasreceitas das regiões autónomas.

O Decreto-Lei n.º 8/94, de 12 de Janeiro, isenta de emolu-mentos, devidos pelo Serviço de Visto do Tribunal deContas, os contratos necessários à execução dos progra-mas de reequipamento e infra-estruturas das Forças Ar-madas.

O Decreto-Lei n.º 161/94, de 4 de Junho, altera o artigo 6.ºda tabela anexa ao Decreto-Lei n.º 356/73, de 14 de Julho(actualiza a tabela emolumentar do Tribunal de Contas ecria o Cofre do mesmo Tribunal).

Estes dois Decretos-Lei foram revogados pelo artigo 2.º doDecreto-Lei n.º 66/96, de 31 de Maio, que revê o regimejurídico dos emolumentos do Tribunal de Contas, o qualfoi alterado pela Lei n.º 139/99, de 28 de Agosto.

A Resolução 1/97-PG publicada no Diário da Repúblican.º 64/97, de 17 de Março, dá instruções para o paga-mento dos emolumentos do Tribunal de Contas.

Pelo Despacho n.º 49/95-XIII, de 12 de Dezembro de1995, do Ministro das Finanças, o Tribunal de Contasdeixou de estar incluído entre os serviços orçamental-mente integrados no Ministério das Finanças, passando aser integrado no orçamento dos “Encargos Gerais da Na-ção”.

A Lei n.º 98/97, de 26 de Agosto, estabelece uma novaOrganização e Processo do Tribunal de Contas, tendosido alterada pela Lei n.º 87-B/98, de 31 de Dezembro.

Determina o n.º 1 do artigo 35.º que o Tribunal de Contasdispõe de cofres da sede e secções regionais, que gozamde personalidade jurídica, autonomia administrativa e fi-nanceira e património próprio.

Constituem receitas dos cofres, segundo o n.º 2 do mesmoartigo:

a) As receitas emolumentares cobradas pelos serviçosdo Tribunal ou da Direcção-Geral;

b) O produto da venda de livros ou revistas editadospelo Tribunal ou de serviços prestados pela Direc-ção-Geral;

c) Outras receitas a fixar por diploma legal;d) Heranças, legados e doações.

Orçamenta-se no presente artigo quantias iguais às quefiguram descritas nas seguintes dotações do orçamento dedespesa dos Encargos Gerais da Nação para 2001, ouseja:

- Cap. 80, div. 01, subdiv. 01 ......... 1 792 100 contos- Cap. 80, div. 01, subdiv. 02 ......... 108 990 contos- Cap. 80, div. 01, subdiv. 03 ......... 107 000 contos

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Observação n.º 178

Capítulo 15, grupo 01, artigo 02Serviços Sociais da Presidência do Conselho de Ministros:

Pelo Decreto-Lei n.º 18/74, de 29 de Janeiro, foi aprovadoo regulamento dos Serviços Sociais da Presidência doConselho.

O artigo 1.º do citado regulamento, determinou que osSSPC, criados pelo Decreto-Lei n.º 308/72, de 17 deAgosto, constituem um organismo dotado de personali-dade jurídica e de autonomia administrativa e financeira.

De acordo com o artigo 35.º, constituem receitas dos Servi-ços Sociais:

a) A quotização dos beneficiários;b) Os subsídios e comparticipações de quaisquer enti-

dades públicas ou particulares;c) O produto de doações, heranças ou legados;d) O produto de empréstimos;e) O juro de fundos capitalizados e outros rendimen-

tos;f) Quaisquer outras receitas que lhes sejam atribuídas.

É com base no Decreto-Lei n.º 194/91, de 25 de Maio - Leiquadro do Sistema de Acção Social Complementar parafuncionários e agentes da Administração Pública - enqua-drado com o Decreto-Lei n.º 19-A/93, de 25 de Janeiro,que se procede à cobrança de receita consignada aos Ser-viços Sociais.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 02, do orçamento de despesa dos Encar-gos Gerais da Nação para 2001, ou seja:

604 486 contos

Observação n.º 179

Capitulo 15, grupo 01, artigo 03Instituto Português da Droga e da Toxicodependência:

O Decreto-Lei n.º 90/2000, de 18 de Maio, alterou a LeiOrgânica do Instituto Português da Droga e da Toxicode-pendência (IPDT), criado pelo Decreto-Lei n.º 31/99, de5 de Fevereiro, tendo revogado os Decretos-Lein.º 266/98, de 20 de Agosto, e n.º 31/99, de 5 de Feverei-ro, e o Despacho Normativo n.º 134/83, de 17 de Junho, etendo sido rectificado pela Declaração de Rectificaçãon.º 6-D/2000, de 31 de Maio.

O artigo 2.º estipula que o IPDT é uma pessoa colectiva dedireito público dotada de autonomia administrativa e fi-nanceira e património próprio.

O artigo 33.º define que constituem receitas do IPDT:

a) As dotações atribuídas no OE;b) As recompensas, objectos, direitos ou vantagens

previstos na alínea a) do n.º 1 do artigo 39.º do De-creto-Lei n.º 15/93, de 22 de Janeiro;

c) As receitas do jogo social JOKER que lhe forematribuídas;

d) As importâncias cobradas por serviços prestados aentidades públicas ou privadas;

e) As quantias cobradas pela venda das publicações eoutros trabalhos por si realizados ou editados;

f) Os valores cobrados pela participação em acçõesde formação ou científicas que empreender e quedevam ser objecto de remuneração;

g) As dotações que forem destinadas ao IPDT no âm-bito das instituições da UE;

h) Os subsídios, subvenções e comparticipações con-cedidos por quaisquer entidades públicas ou priva-das, nacionais ou estrangeiras;

i) O produto da alienação de bens próprios e daconstituição de direitos sobre eles;

j) Os juros dos valores depositados ou mutuados,bem como quaisquer outros rendimentos de bensmobiliários ou imobiliários que a qualquer títulofruir;

k) Os saldos de gerências anteriores, que transitempara os anos económicos seguintes;

l) As transferências no âmbito de acções apoiadas porfundos estruturais da CE;

m) Quaisquer outras receitas que lhe sejam devidaspor lei, acordo ou contrato;

n) As doações, heranças ou legados aceites a benefí-cio de inventário.

O artigo 39.º estipula que até à entrada em vigor do OEpara 2001, o regime financeiro do IPDT será de autono-mia administrativa.

O artigo 44.º define que todas as referências ao Programade Prevenção da Toxicodependência – Projecto VIDAconsideram-se feitas ao IPDT.

O n.º 3 do artigo 46.º determina que a receita do JOKERanteriormente atribuídas ao Programa de Prevenção daToxicodependência - Projecto VIDA passam a estarafectas ao IPDT.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 03, do orçamento de despesa dos Encar-gos Gerais da Nação para 2001, ou seja:

1 350 000 contos

Observação n.º 180

Capítulo 15, grupo 02, artigo 01Instituto Camões:

O Decreto-Lei n.º 170/97, de 5 de Julho, aprovou a LeiOrgânica do Instituto Camões, tendo revogado o Decre-to-Lei n.º 52/95, de 20 de Março, e tendo sido alteradopelo Decreto-Lei n.º 352/98, de 12 de Novembro, e peloDecreto-Lei n.º 19/2000, de 1 de Março.

Segundo o artigo 1.º, o Instituto Camões é a pessoa colecti-va de direito público, dotada de autonomia administrati-va, financeira e patrimonial, que, sob a superintendênciado Ministro dos Negócios Estrangeiros, assegura a ori-

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entação, coordenação e execução da política cultural ex-terna de Portugal, nomeadamente da difusão da línguaportuguesa, em coordenação com outras instâncias com-petentes do Estado, em especial os Ministérios da Educa-ção e da Cultura.

O artigo 22.º define como sendo receitas do Instituto:

a) As quantias cobradas por actividades ou serviços;b) As dotações atribuídas no Orçamento do Estado;c) Os subsídios, subvenções, comparticipações, quoti-

zações e quaisquer liberalidades feitas por entidadespúblicas ou privadas e aceites nos termos legais;

d) Os rendimentos dos bens;e) O produto da venda de elementos patrimoniais;f) Quaisquer outras receitas atribuídas por lei, por

contrato ou a outro título.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 01, do orçamento de despesa do Ministé-rio dos Negócios Estrangeiros para 2001, ou seja:

17 000 contos

Observação n.º 181

Capítulo 15, grupo 03, artigo 01Instituto Nacional de Aviação Civil:

O Decreto-Lei n.º, de 15 de Maio, extinguiu a Direc-ção-Geral da Aviação Civil (DGAC) e criou, em suasubstituição, o Instituto Nacional de Aviação Civil(INAC), tendo revogado o Decreto-Lei n.º 121/94, de 14de Maio, repristinado o artigo 3.º do Decreto-Lein.º 246/79, de 25 de Julho (quando, nos termos do artigo10.º, estiver concluída a transferência para o INAC dascompetências cometidas à ANA, EP, pelo n.º 6 do artigo3.º daquele diploma, na redacção que lhe foi dada peloartigo 21.º do Decreto-Lei n.º 121/94), e sido alteradopelo Decreto-Lei n.º 318/99, de 11 de Agosto.

O artigo 1.º determinou: que o INAC é um instituto públicodotado de personalidade jurídica, autonomia administra-tiva e financeira e património próprio; que este institutosucede na titularidade de todos os direitos e obrigaçõesdo Estado, de qualquer fonte e natureza, que se encon-trem directamente relacionados com a actividade e atri-buições da DGAC; a extinção da DGAC.

De acordo com o artigo 26.º dos Estatutos do INAC (ane-xos ao Decreto-Lei n.º 133/98), constituem receitas doreferido instituto, além das dotações e transferências doOE e das comparticipações e subsídios provenientes dequaisquer outras entidades públicas e privadas nacionaisou estrangeiras:

a) O produto das taxas devidas pelas prestações deserviço público compreendidas na sua competênciae pela emissão de licenças, certificações, homologa-ções e títulos análogos;

b) 40% das coimas que sejam aplicadas pelo INAC,revertendo os restantes 60% para os cofres do Esta-do;

c) Os rendimentos provenientes da gestão do seu pa-trimónio, mobiliário e imobiliário, assim como odos bens do domínio público ou privado do Estadoconfiados à sua administração;

d) O produto da alienação ou oneração dos bens quelhe pertencem;

e) Os rendimentos resultantes de contratos de presta-ção de serviços;

f) As heranças, legados ou doações que lhe sejam des-tinados;

g) O produto de quaisquer outras taxas, designada-mente a taxa de segurança, e demais rendimentosque por lei ou contrato lhe devam pertencer.

Diplomas que permitem a cobrança de receitas com destinoao INAC:

- Decreto-Lei n.º 19/82, de 28 de Janeiro [estabeleceunormas sobre transporte aéreo não regular, tendosido alterado pelos Decretos-Lei n.º 169/88, de 14de Maio, e n.º 111/91, de 18 de Março (o qual foirectificado pela Declaração de Rectificaçãon.º 64/91, de 30 de Abril)];

- Decreto-Lei n.º 102/91, de 8 de Março (criou umataxa de segurança a cargo dos passageiros embarca-dos em aeroportos e aeródromos nacionais, tendoalterado o Decreto-Lei n.º 10/83, de 17 de Janeiro);

- Portaria n.º 606/91, de 4 de Julho (fixou as taxas decertificação técnica dos operadores de transporte aé-reo e de licenciamento de operadores de transporteaéreo regular e não regular, tendo revogado as Por-tarias n.º 842/89, de 25 de Setembro, en.º 172-A/90, de 6 de Março);

- Decreto-Lei n.º 66/92, de 23 de Abril (definiu oquadro geral legal da actividade de prestação deserviços de transporte aéreo regular internacional);

- Portaria n.º 464/92, de 5 de Junho (fixou as taxas deconcessão e suspensão das licenças de operadores);

- Decreto-Lei n.° 172/93, de 11 de Maio (estabeleceunormas relativas à actividade de trabalho aéreo);

- Decreto-Lei n.º 21/94, de 26 de Janeiro (regulou oprocesso de aceitação pelo Estado Português das li-cenças de pessoal técnico de voo da aviação civilemitidas pelos restantes Estados membros da UniãoEuropeia);

- Portaria n.º 869-A/94, de 28 de Setembro (fixou astaxas a cobrar pelo INAC pela prestação de serviçosrelativos ao pessoal aeronáutico e a aeronaves, ten-do revogado as Portarias n.º 950-B/92, de 30 deSetembro, e n.º 124-A/93, de 3 de Fevereiro);

- Portaria n.º 240/98, de 16 de Abril (fixou, para oano de 1998, a taxa de segurança para os voos regi-onais, intracomunitários e internacionais, tendo re-vogado as Portarias n.º 1172/92, de 22 de Dezem-bro, com a redacção introduzida pela Portarian.º 141/94, de 11 de Março, e n.º 122/95, de 4 deFevereiro);

- Decreto-Lei n.º 275/99, de 23 de Julho (regulou asactividades de assistência em escala ao transporteaéreo nos aeroportos ou aeródromos nacionais), querevogou uma norma do Decreto-Lei n.º 102/90, de21 de Março, e as Portarias n.º 13 132, de 22 de

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Abril de 1950, e n.º 17 701, de 28 de Abril de 1960,e alterou a Portaria n.º 57/83, de 25 de Janeiro;

- Decreto-Lei n.º 546/99, de 14 de Dezembro (alterouo Decreto-Lei n.º 114/93, de 12 de Abril, sobre alimitação da exploração de aviões que dependem doanexo n.º 16 da Convenção Relativa à Aviação CivilInternacional, o qual exige uma determinada certifi-cação acústica e as condições da respectiva isenção,e transpôs a Directiva n.º 98/20/CE, de 30 de Mar-ço, tendo revogado o referido Decreto-Lein.º 114/93);

- Decreto-Lei n.º 152/2000, de 21 de Julho (aprovouo regime sancionatório dos limites dos tempos devoo e de repouso do pessoal navegante).

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 01, do orçamento de despesa do Ministé-rio do Equipamento Social para 2001, ou seja:

6 216 171 contos

Observação n.º 182

Capítulo 15, grupo 03, artigo 02Instituto de Navegabilidade do Douro:

O Decreto-Lei n.º 138-A/97, de 3 de Junho, criou o Insti-tuto de Navegabilidade do Douro (IND).

O artigo 1.º define o IND como sendo uma pessoa colecti-va pública, com personalidade jurídica, dotado de auto-nomia administrativa e financeira e património próprio.

O artigo 2.º estipula que o IND exerce a sua acção sobsuperintendência do Ministro do Equipamento Social.

Determina o artigo 15.º, que para além das dotações prove-nientes do Orçamento do Estado, constituem receitaspróprias do IND:

a) As taxas e outras receitas resultantes da exploraçãoda via navegável, das zonas portuárias e das áreaspatrimoniais que lhes estão afectas;

b) O produto da prestação de serviços;c) Os subsídios e comparticipações por quaisquer enti-

dades, públicas ou privadas, nacionais, estrangeirasou internacionais;

d) O produto da aplicação das coimas;e) Quaisquer outras receitas que por lei, contrato ou

outro título lhe sejam atribuídas.

Os seguintes diplomas permitem a arrecadação de receitasque são consignadas ao IND:

- Despacho conjunto n.º 357/97, de 10 de Outubro(aprovou os instrumentos de natureza financeira eorçamental necessários à arrecadação de receitaspróprias consignadas ao IND e à realização das des-pesas inerentes ao respectivo funcionamento, até aofinal de 1997);

- Decreto-Lei n.º 344-A/98, de 6 de Novembro (apro-vou o Regulamento da Via Navegável do Douro);

- Portaria n.º 440/99 (2.ª série), de 28 de Abril (apro-vou as taxas de circulação a serem cobradas pelacirculação de embarcações na via navegável doDouro).

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 05, do orçamento de despesa do Ministé-rio do Equipamento Social para 2001, ou seja:

1 935 500 contos

Observação n.º 183

Capítulo 15, grupo 03, artigo 03Instituto Marítimo-Portuário:

O Decreto-Lei n.º 331/98, de 3 de Novembro, criou o Ins-tituto Marítimo-Portuário (IMP), tendo revogado parte doDecreto-Lei n.º 361/78, de 27 de Novembro, o Decre-to-Lei n.º 282-C/84, de 20 de Agosto, com a redacção doDecreto-Lei n.º 356/93, de 9 de Outubro, e o Decreto-Lein.º 319/93, de 21 de Setembro.

Segundo o artigo 1.º, o IMP é um instituto público dotadode personalidade jurídica, autonomia administrativa e fi-nanceira e património próprio, regendo-se pelo presentedecreto-lei e respectivos Estatutos anexos, do qual fazemparte integrante.

Pelo artigo 2.º são extintos a Direcção-Geral de Portos,Navegação e Transportes Marítimos (DGPNTM), o Ins-tituto Nacional de Pilotagem dos Portos (INPP) e o Ins-tituto do Trabalho Portuário (ITP), sucedendo o IMP aestes organismos na titularidade de todos os direitos eobrigações, de qualquer fonte e natureza, que se encon-trem directamente relacionados com a actividade e asatribuições da DGPNTM, do INPP, relativamente ao De-partamento Central, e do ITP.

O artigo 20.º dos Estatutos, através do n.º 1, define as re-ceitas do IMP como sendo:

a) Uma percentagem das receitas de exploração decada porto, a fixar anualmente por despacho do mi-nistro da tutela;

b) O produto das taxas devidas pelas prestações deserviço público compreendidas na sua competênciae pela emissão de licenças, certificações e títulosanálogos;

c) O produto total das coimas que sejam aplicadas peloIMP;

d) Os rendimentos provenientes da gestão do seu pa-trimónio, mobiliário e imobiliário, assim como odos bens do domínio público ou privado do Estadoconfiados à sua administração;

e) O produto da alienação ou oneração dos bens quelhe pertencem;

f) Os rendimentos resultantes de contratos de presta-ção de serviços;

g) As heranças, legados ou doações que lhe sejam des-tinados;

h) Quaisquer outras receitas que lhe sejam atribuídaspor lei, acto ou contrato;

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O n.º 3 do mesmo artigo define, também, como receitas doIMP as dotações e transferências do Orçamento do Esta-do e as comparticipações ou transferências financeiras esubsídios provenientes de quaisquer outras entidades pú-blicas.

Seguidamente, indica-se legislação que, pela sua aplicação,origina receitas total, ou parcialmente, consignadas aoIMP:

- Decreto-Lei n.° 285/93, de 18 de Agosto (estabele-ceu normas relativas ao serviço de alimentação abordo dos navios de comércio), que revogou o De-creto-Lei n.º 195/78, de 19 de Julho;

- Decreto-Lei n.º 103/95, de 19 de Maio (estabeleceuo regime da aprovação e certificação das estaçõesde serviço destinadas a efectuar revisões periódicasde jangadas pneumáticas);

- Decreto-Lei n.º 12/97, de 16 de Janeiro (criou ataxa de farolagem e balizagem), cuja tabela publi-cada no anexo I foi alterada pela Portarian.º 135/2000, de 10 de Março;

- Decreto-Lei n.º 189/98, de 10 de Julho (regula-mentou a Convenção Internacional das Linhas deCarga, 1966, aprovada, para adesão, pelo Decre-to-Lei n.º 49 209, de 26 de Agosto de 1969);

- Decreto-Lei n.º 190/98, de 10 de Julho (aprovou oRegulamento do Serviço Radioeléctrico das Em-barcações), que revogou os Decretos n.º 45 267, de24 de Setembro de 1963 (que aprovou o Regula-mento do Serviço Radioeléctrico das Embarca-ções), n.º 46 420, de 5 de Julho de 1965,n.º 48 869, de 18 de Fevereiro de 1969, e 218/71,de 24 de Maio, os Decretos-Lei n.º 122/91, de 21de Março, e n.º 144/95, de 14 de Junho, uma normado Decreto-Lei n.º 265/72, de 31 de Julho, e asPortarias n.º 24 057, de 3 de Maio de 1969, en.º 1237/95, de 12 de Outubro;

- Decreto-Lei n.º 191/98, de 10 de Julho (estabele-ceu o regime jurídico aplicável aos meios de salva-ção de embarcações nacionais), que revogou o De-creto n.º 41 655, de 29 de Maio de 1958, a Portarian.º 17 453, de 9 de Dezembro de 1959, e algumasnormas do Decreto-Lei n.º 265/72, de 31 de Julho,e que foi rectificado pela Declaração de Rectifica-ção n.º 11-R/98, de 31 de Julho;

- Decreto-Lei n.º 194/98, de 10 de Julho (estabele-ceu o regime jurídico da cabotagem marítima), querevogou o Decreto-Lei n.° 368/93, de 28 de Outu-bro, e foi alterado pelo Decreto-Lei n.º 331/99, de20 de Agosto;

- Decreto-Lei n.º 196/98, de 10 de Julho (estabele-ceu o regime jurídico da actividade dos transportesmarítimos), que revogou os Decretos-Lein.° 414/86, de 15 de Dezembro, e n.º 422/86, de 23de Dezembro, e as Portarias n.º 759/86 en.º 760/86, ambas de 23 de Dezembro;

- Decreto-Lei n.º 197/98, de 10 de Julho (estabele-ceu o regime jurídico da actividade dos transportescom embarcação de tráfego local);

- Decreto-Lei n.º 198/98, de 10 de Julho (estabele-ceu o regime jurídico da actividade do gestor denavios);

- Decreto-Lei n.º 167/99, de 18 de Maio (estabeleceuas normas a aplicar aos equipamentos marítimos afabricar ou a comercializar em território nacionalou a instalar em embarcações nacionais sujeitas acertificação de segurança, por força do disposto nasconvenções internacionais aplicáveis);

- Portaria n.º 287/2000, de 25 de Maio (determinouque as companhias exploradoras de navios de pas-sageiros, sempre que estes saiam de portos nacio-nais para efectuar viagens numa distância superiora 20 milhas náuticas do porto de partida, devemproceder a um sistema de registo de dados);

- Decreto-Lei n.º 75/2001, de 27 de Fevereiro (re-gulou o exercício da actividade de reboque de na-vios e embarcações nas áreas dos portos, estabele-cendo três regimes de prestação do serviço: direc-tamente pela autoridade portuária, licenciamento econcessão a empresas privadas);

- Decreto-Lei n.º 98/2001, de 28 de Março (aprovouo Regulamento de Taxas do IMP), que revogou osartigos 9.º e 10.º do Decreto-Lei n.º 379/80, de 16de Setembro, o artigo 12.º do Decreto-Lein.º 355/93, de 9 de Outubro, e as Portariasn.º 23 453, de 28 de Junho de 1968, n.º 450/77, de21 de Julho, n.º 1232/95, de 11 de Outubro,n.º 596/98, de 24 de Agosto, n.º 597/98, de 24 deAgosto, n.º 905/98, de 19 de Outubro, n.º 97/99, de4 de Fevereiro, e n.º 201/99, de 24 de Março.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 03, do orçamento de despesa do Ministé-rio do Equipamento Social para 2001, ou seja:

275 000 contos

Observação n.º 184

Capitulo 15, grupo 03, artigo 04Instituto Portuário do Centro:

O Decreto-Lei n.º 243/99, de 28 de Junho, criou o InstitutoPortuário do Centro e extinguiu a Junta Autónoma doPorto da Figueira da Foz e a Junta Autónoma dos Portosdo Centro, tendo revogado os seguintes diplomas:

- O Decreto-Lei n.º 28 538, de 23 de Março de 1938,excepto as alíneas a), c) e d) do artigo 2.º, com a re-dacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lein.º 39 229, de 30 de Maio de 1953;

- O Decreto-Lei n.º 37 754, de 18 de Fevereiro de1950, com excepção do artigo 2.º no que se refere àJunta Autónoma do Porto da Figueira da Foz;

- O Decreto-Lei n.º 217/85, de 1 de Julho, com ex-cepção do artigo 3.º;

- O Decreto-Lei n.º 392/89, de 9 de Novembro.

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152

Os artigos 1.º do diploma e dos Estatutos, publicados emanexo, define o IPC como sendo um instituto públicodotado de personalidade jurídica, autonomia administra-tiva e financeira e património próprio.

O artigo 33.º dos Estatutos define como receitas própriasdo IPC, além das dotações e transferências do OE e dascomparticipações ou transferências financeiras e subsídi-os provenientes de quaisquer outras entidades públicas:

a) As importâncias resultantes de taxas devidas pelaprestação de serviços previstas no regulamento detarifas;

b) Outras importâncias devidas por prestação directade serviços;

c) As importâncias devidas pela concessão de servi-ços, concessão ou licenciamento do uso de áreas dasua jurisdição, de edifícios, do aluguer de equipa-mentos, aparelhos e embarcações, não abrangidospelo regulamento de tarifas;

d) As importâncias das coimas aplicadas por infracçãoàs disposições dos regulamentos portuários;

e) As comparticipações, subsídios e donativos do Es-tado, de corpos administrativos ou de outras enti-dades públicas ou privadas;

f) Os juros de depósitos bancários ou outros rendi-mentos provenientes da aplicação de capitais;

g) O produto da alienação ou oneração dos bens quelhe pertencem;

h) O produto de indemnizações por avarias ou danosverificados no seu património;

i) As heranças, legados ou doações que lhe sejamdestinados;

j) Quaisquer outras receitas que lhe sejam atribuídasnos termos da lei.

Seguidamente, indicam-se alguns diplomas que, pela suaaplicação, originam receitas consignadas ao IPC:

- Portaria n.º 583-B/99, de 31 de Julho (aprovou oRegulamento de Tarifas do IPC), alterada pela Por-taria n.º 1103/99, de 23 de Dezembro;

- Portaria n.º 391/2000, de 11 de Julho (fixou a taxareferida na alínea b) do n.º 1 do artigo 1.º do De-creto-Lei n.º 255/77, de 16 de Junho, referente aovalor do pescado transaccionado em lota, e revogoua taxa do comprador prevista na Portaria n.º 541/82,de 29 de Maio) ;

- Portaria n.º 23/2001, de 11 de Janeiro (aprovou oRegulamento de Tarifas do IPC);

- Decreto-Lei n.º 75/2001, de 27 de Fevereiro (regu-lou o exercício da actividade de reboque de navios eembarcações nas áreas dos portos, estabelecendotrês regimes de prestação do serviço: directamentepela autoridade portuária, licenciamento e conces-são a empresas privadas).

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

974 220 contos

Observação n.º 185

Capitulo 15, grupo 03, artigo 05Instituto Portuário do Norte:

O Decreto-Lei n.º 242/99, de 28 de Junho, criou o InstitutoPortuário do Norte e extinguiu a Junta Autónoma dosPortos do Norte, tendo revogado os seguintes diplomas:

- O Decreto-Lei n.º 26 117, de 23 de Novembro de1935, no que se refere à Junta Autónoma dos Portosdo Norte;

- O Decreto-Lei n.º 27 061, de 1 de Outubro de 1936,com excepção do § único do artigo 1.º;

- O Decreto-Lei n.º 37 754, de 18 de Fevereiro de1950, com excepção do artigo 2.º no que se refere àJunta Autónoma dos Portos do Norte.

Os artigos 1.º do diploma e dos Estatutos, publicados emanexo, define o IPN como sendo um instituto públicodotado de personalidade jurídica, autonomia administra-tiva e financeira e património próprio.

O artigo 33.º dos Estatutos define como receitas própriasdo IPN, além das dotações e transferências do OE e dascomparticipações ou transferências financeiras e subsídi-os provenientes de quaisquer outras entidades públicas:

a) As importâncias resultantes de taxas devidas pelaprestação de serviços previstas no regulamento detarifas;

b) Outras importâncias devidas por prestação directade serviços;

c) As importâncias devidas pela concessão de servi-ços, concessão ou licenciamento do uso de áreas dasua jurisdição, de edifícios, do aluguer de equipa-mentos, aparelhos e embarcações, não abrangidospelo regulamento de tarifas;

d) As importâncias das coimas aplicadas por infracçãoàs disposições dos regulamentos portuários;

e) As comparticipações, subsídios e donativos do Es-tado, de corpos administrativos ou de outras enti-dades públicas ou privadas;

f) Os juros de depósitos bancários ou outros rendi-mentos provenientes da aplicação de capitais;

g) O produto da alienação ou oneração dos bens quelhe pertencem;

h) O produto de indemnizações por avarias ou danosverificados no seu património;

i) As heranças, legados ou doações que lhe sejamdestinados;

j) Quaisquer outras receitas que lhe sejam atribuídasnos termos da lei.

Seguidamente, indicam-se alguns diplomas que, pela suaaplicação, originam receitas consignadas ao IPN:

Page 153: ORÇAMENTO DAS RECEITAS DO ESTADO PARA O ANO … · dústria agrícola, o imposto complementar, o imposto de mais-valias e o imposto do selo constante da verba 134 da Tabela Geral

153

- Portaria n.º 583-A/99, de 31 de Julho (aprovou oRegulamento de Tarifas do IPN), rectificada pelaDeclaração de Rectificação n.º 15-O/99, de 30 deSetembro, e alterada pela Portaria n.º 1126/99, de30 de Dezembro;

- Portaria n.º 391/2000, de 11 de Julho (fixou a taxareferida na alínea b) do n.º 1 do artigo 1.º do De-creto-Lei n.º 255/77, de 16 de Junho, referente aovalor do pescado transaccionado em lota, e revogoua taxa do comprador prevista na Portaria n.º 541/82,de 29 de Maio);

- Portaria n.º 21/2001, de 11 de Janeiro (aprovou oRegulamento de Tarifas do IPN);

- Decreto-Lei n.º 75/2001, de 27 de Fevereiro (regu-lou o exercício da actividade de reboque de navios eembarcações nas áreas dos portos, estabelecendotrês regimes de prestação do serviço: directamentepela autoridade portuária, licenciamento e conces-são a empresas privadas).

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

832 800 contos

Observação n.º 186

Capitulo 15, grupo 03, artigo 06Instituto Portuário do Sul:

O Decreto-Lei n.º 244/99, de 28 de Junho, criou o InstitutoPortuário do Sul e extinguiu a Junta Autónoma dos Por-tos do Sotavento do Algarve e a Junta Autónoma dosPortos do Barlavento do Algarve, tendo revogado os se-guintes diplomas:

- O Decreto-Lei n.º 26 117, de 23 de Novembro de1935, no que se refere à Junta Autónoma dos Portosdo Sotavento do Algarve e à Junta Autónoma dosPortos do Barlavento do Algarve;

- O Decreto-Lei n.º 27 061, de 1 de Outubro de 1936,com excepção do § único do artigo 1.º;

- O Decreto-Lei n.º 37 754, de 18 de Fevereiro de1950, com excepção do artigo 2.º no que se refere àJunta Autónoma dos Portos do Sotavento do Algar-ve e à Junta Autónoma dos Portos do Barlavento doAlgarve.

Os artigos 1.º do diploma e dos Estatutos, publicados emanexo, define o IPS como sendo um instituto público do-tado de personalidade jurídica, autonomia administrativae financeira e património próprio.

O artigo 33.º dos Estatutos define como receitas própriasdo IPS, além das dotações e transferências do OE e dascomparticipações ou transferências financeiras e subsídi-os provenientes de quaisquer outras entidades públicas:

a) As importâncias resultantes de taxas devidas pelaprestação de serviços previstas no regulamento detarifas;

b) Outras importâncias devidas por prestação directade serviços;

c) As importâncias devidas pela concessão de servi-ços, concessão ou licenciamento do uso de áreas dasua jurisdição, de edifícios, do aluguer de equipa-mentos, aparelhos e embarcações, não abrangidospelo regulamento de tarifas;

d) As importâncias das coimas aplicadas por infracçãoàs disposições dos regulamentos portuários;

e) As comparticipações, subsídios e donativos do Es-tado, de corpos administrativos ou de outras enti-dades públicas ou privadas;

f) Os juros de depósitos bancários ou outros rendi-mentos provenientes da aplicação de capitais;

g) O produto da alienação ou oneração dos bens quelhe pertencem;

h) O produto de indemnizações por avarias ou danosverificados no seu património;

i) As heranças, legados ou doações que lhe sejamdestinados;

j) Quaisquer outras receitas que lhe sejam atribuídasnos termos da lei.

Seguidamente, indicam-se alguns diplomas que, pela suaaplicação, originam receitas consignadas ao IPS:

- Portaria n.º 583-C/99, de 31 de Julho (aprovou oRegulamento de Tarifas do IPS), alterada pelasPortarias n.º 988/99, de 3 de Novembro, en.º 1105/99, de 23 de Dezembro;

- Portaria n.º 391/2000, de 11 de Julho (fixou a taxareferida na alínea b) do n.º 1 do artigo 1.º do De-creto-Lei n.º 255/77, de 16 de Junho, referente aovalor do pescado transaccionado em lota, e revogoua taxa do comprador prevista na Portaria n.º 541/82,de 29 de Maio);

- Portaria n.º 22/2001, de 11 de Janeiro (aprovou oRegulamento de Tarifas do IPS);

- Decreto-Lei n.º 75/2001, de 27 de Fevereiro (regu-lou o exercício da actividade de reboque de navios eembarcações nas áreas dos portos, estabelecendotrês regimes de prestação do serviço: directamentepela autoridade portuária, licenciamento e conces-são a empresas privadas).

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

1 067 550 contos

Observação n.º 187

Capítulo 15, grupo 03, artigo 07Instituto das Estradas de Portugal:

O Decreto-Lei n.º 237/99, de 25 de Junho, extinguiu a JAEe a JAE Construção, SA, e criou em sua substituição oInstituto das Estradas de Portugal (IEP), o Instituto para aConstrução Rodoviária (ICOR) e o Instituto para a Con-servação e Exploração da Rede Rodoviária (ICERR),tendo revogado o Decreto-Lei n.º 184/78, de 18 de Julho,

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154

e disposições complementares, o Decreto-Lei n.º 142/97,de 6 de Junho, e o Decreto-Lei n.º 282/98, de 17 de Se-tembro, e sido alterado pelo Decreto-Lei n.º 563/99, de21 de Dezembro.

Os artigos 1.º do diploma e dos estatutos anexos definem oIEP como um instituto público dotado de autonomia ad-ministrativa e financeira e património próprio.

O artigo 16.º define como receitas do IEP as seguintes:

a) Os montantes transferidos do OE ou de fundos pú-blicos para satisfação de encargos com a sua acti-vidade;

b) As comparticipações e os subsídios provenientes dequaisquer entidades públicas ou privadas ou daUnião Europeia;

c) O produto de taxas, emolumentos e outras receitascobradas por licenciamentos, aprovações e actossimilares e por serviços prestados no âmbito doexercício das suas atribuições;

d) Os rendimentos provenientes da gestão do seu pa-trimónio mobiliário e imobiliário, assim como dagestão dos bens do domínio público ou privado doEstado confiados à sua administração;

e) Os rendimentos dos bens próprios e o produto dasua alienação e da constituição de direitos sobreeles;

f) As indemnizações, doações e legados concedidosou devidos, consoante os casos, por entidades pú-blicas ou privadas;

g) Os montantes legais resultantes da aplicação decoimas e outras sanções;

h) Os saldos das contas de gerência;i) O produto da venda de publicações e de processos

patenteados para efeitos de adjudicação de projec-tos e obras;

j) Os juros de depósitos bancários ou outros rendi-mentos provenientes da aplicação de capitais;

l) Os lucros ou dividendos das sociedades em queparticipe;

m) Os montantes de empréstimos ou de outras opera-ções financeiras que seja autorizado a contrair nostermos da lei;

n) Quaisquer outras receitas que lhe sejam atribuídaspor lei, acto ou contrato.

Seguidamente, refere-se alguma legislação que, pela suaaplicação, origina receitas consignadas ao IEP:

- Decreto-Lei n.º 265-A/92, de 26 de Novembro (alte-rou o regime de pagamento da portagem na pontesobre o Tejo), que revogou os Decretos-Lein.º 47 107, de 19 de Julho de 1966, n.º 540/80, de 8de Novembro, n.º 117/81, de 15 de Maio, en.º 365/83, de 28 de Setembro;

- Decreto-Lei n.º 568/99, de 23 de Dezembro (proce-deu à revisão do Regulamento de Passagens de Ní-vel, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 156/81, de 9 deJunho, e estabeleceu a obrigatoriedade da elabora-ção de planos plurianuais de supressão de passagensde nível), que revogou o referido Decreto-Lein.º 156/81, e foi rectificado pela Declaração deRectificação n.º 5-G/2000, de 31 de Março.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 07, do orçamento de despesa do Ministé-rio do Equipamento Social para 2001, ou seja:

19 531 000 contos

Observação n.º 188

Capítulo 15, grupo 03, artigo 08Instituto para a Conservação e Exploração da Rede Rodo-

viária:

O Decreto-Lei n.º 237/99, de 25 de Junho, extinguiu a JAEe a JAE Construção, SA, e criou em sua substituição oInstituto das Estradas de Portugal (IEP), o Instituto para aConstrução Rodoviária (ICOR) e o Instituto para a Con-servação e Exploração da Rede Rodoviária (ICERR),tendo revogado o Decreto-Lei n.º 184/78, de 18 de Julho,e disposições complementares, o Decreto-Lei n.º 142/97,de 6 de Junho, e o Decreto-Lei n.º 282/98, de 17 de Se-tembro, e sido alterado pelo Decreto-Lei n.º 563/99, de21 de Dezembro.

Os artigos 1.º do diploma e dos estatutos anexos definem oICERR como um instituto público dotado de autonomiaadministrativa e financeira e património próprio.

O artigo 16.º define como receitas do ICERR as seguintes:

a) Os montantes transferidos do OE ou de fundos pú-blicos para satisfação de encargos com a sua acti-vidade;

b) As comparticipações e os subsídios provenientes dequaisquer entidades públicas ou privadas ou daUnião Europeia;

c) O produto de taxas, emolumentos e outras receitascobradas por licenciamentos, aprovações e actossimilares e por serviços prestados no âmbito doexercício das suas atribuições;

d) As provenientes das portagens e áreas de serviçode empreendimentos sob sua responsabilidade, oude quaisquer outros equipamentos de apoio aosutentes das estradas;

e) Os rendimentos provenientes da gestão do seu pa-trimónio mobiliário e imobiliário, assim como dagestão dos bens do domínio público ou privado doEstado confiados à sua administração;

f) Os rendimentos dos bens próprios e o produto dasua alienação e da constituição de direitos sobreeles;

g) As indemnizações, doações e legados concedidosou devidos, consoante os casos, por entidades pú-blicas ou privadas;

h) A totalidade do montante legal resultante da apli-cação de multas ou coimas;

i) Os saldos das contas de gerência;j) O produto da venda de publicações e de processos

patenteados para efeitos de adjudicação de projec-tos e obras;

l) Os juros de depósitos bancários ou outros rendi-mentos provenientes da aplicação de capitais;

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m) Os montantes de empréstimos ou de outras opera-ções financeiras que seja autorizado a contrair nostermos da lei;

n) Quaisquer outras receitas que lhe sejam atribuídaspor lei, acto ou contrato.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 08, do orçamento de despesa do Ministé-rio do Equipamento Social para 2001, ou seja:

350 900 contos

Observação n.º 189

Capítulo 15, grupo 03, artigo 09Laboratório Nacional de Engenharia Civil:

Escrituram-se neste artigo os seguintes rendimentos, queconstituem receita do Laboratório Nacional de Engenha-ria Civil:

a) As receitas cobradas pelos serviços prestados peloLaboratório a entidades públicas ou particulares;

b) Subsídio a conceder pelo Estado, cujo valor, a fixaranualmente por acordo entre os Ministros do Equi-pamento Social e das Finanças, não será inferior a80% das despesas efectivas com os vencimentos,gratificações e abono de família do pessoal do qua-dro;

c) Os subsídios especiais concedidos pelo Estado, emparticular através de planos de fomento;

d) As subvenções, comparticipações, quotizações, doa-ções e legados concedidos por quaisquer entidades;

e) Os rendimentos dos bens que o Laboratório possuirou por qualquer título fruir, nomeadamente os rela-tivos às suas patentes de invenção;

f) O produto da venda de patentes de invenção, deaparelhagem desenvolvida no Laboratório, de publi-cações e ainda de bens móveis e imóveis perten-centes ao património que possam ser dispensados outenham sido inutilizados;

g) O produto de empréstimos autorizados pelo Gover-no;

h) Quaisquer outras receitas que por lei, contrato ou aoutro título lhe sejam atribuídas.

Descreve-se seguidamente a legislação reguladora destesrendimentos.

O Diário da República, 1.ª série, n.º 112, de 13 de Maio de1961, publicou a tabela de preços de ensaios correntes arealizar no Laboratório Nacional de Engenharia Civil.

O Decreto-Lei n.º 43 825, de 27 de Julho de 1961, promul-gou a Lei Orgânica do Laboratório Nacional de Engenha-ria Civil.

Pelo artigo 9.º do mesmo diploma foi estipulado que cons-tituíam receitas do Laboratório, entre outras, as quantiascobradas pelos serviços prestados pelo Laboratório e umsubsídio a conceder pelo Estado, cujo valor, a fixar anu-almente, não será inferior a 80% das despesas efectivas

com os vencimentos, gratificações e abono de família dopessoal do quadro.

O artigo 10.º, também do mesmo diploma, estabeleceu queo Laboratório arrecadará e administrará as suas receitas esatisfará por meio delas os encargos da sua actividade.

O artigo 39.º do Decreto-Lei n.º 47 627, de 27 de Abril de1967, determinou que o Laboratório Nacional de Enge-nharia Civil não está sujeito ao pagamento do imposto doselo, nem de emolumentos que respeitem a contratos emque seja interessado, para a consecução dos objectivosque lhe são atribuídos pelo artigo 3.º do Decreto-Lein.º 43 825, atrás citado.

Serve de base à receita consignada ao LNEC a alínea b) doartigo 97.º do Decreto-Lei n.º 519-D1/79, de 29 de De-zembro, relativamente ao subsídio do Estado destinado adar cobertura a despesas com pessoal e a alínea c) do ar-tigo 97.º do mesmo decreto-lei, que se refere às verbasprovenientes de dotações orçamentais e subsídios especi-ais concedidos através de planos de investimento(PIDDAC).

Orçamenta-se quantia igual à descrita no capítulo 80, divi-são 09, do orçamento de despesa do Ministério do Equi-pamento Social para 2001, ou seja:

2 424 000 contos

Observação n.º 190

Capítulo 15, grupo 03, artigo 10Instituto Nacional do Transporte Ferroviário:

O Decreto-Lei n.º 299-B/98, de 29 de Setembro, criou oInstituto Nacional do Transporte Ferroviário (INTF).

Segundo o artigo 1.º, o INTF é um instituto público dotadode personalidade jurídica, autonomia administrativa, fi-nanceira e patrimonial, regendo-se pelo presente decre-to-lei e respectivos Estatutos anexos, do qual fazem parteintegrante.

O artigo 33.º dos Estatutos estipula que a cobertura dosencargos normais de funcionamento do INTF é assegura-da por comparticipações, dotações, transferências e sub-sídios provenientes do OE, de quaisquer entidades públi-cas ou privadas ou da União Europeia (n.º 1), além dasseguintes receitas próprias:

a) O produto das taxas, emolumentos e outras receitascobradas por licenciamentos, certificações, homolo-gações, aprovações e actos similares, no âmbito doexercício das suas atribuições;

b) Uma participação a receber da Rede Ferroviária Na-cional – REFER, EP, proveniente da aplicação, aomontante global das taxas de utilização devidas aesta empresa pela exploração de serviços de trans-porte na infra-estrutura cuja gestão lhe está delegadanos termos do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 104/97,de 29 de Abril, de uma taxa a fixar por despacho doministro da tutela, a título de contrapartida genéricapelo exercício das atribuições do INTF relativas aodesenvolvimento do sector ferroviário;

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c) O produto da aplicação às empresas e entidades su-jeitas às suas atribuições de regulação, de sançõespecuniárias previstas em regulamento por insufici-ência de desempenho em matéria de segurança oude qualidade;

d) O produto da aplicação de coimas por con-tra-ordenações para cuja punição a lei lhe atribuacompetência, ou que lhe seja destinado nos termosda lei e, bem assim, o produto da aplicação de mul-tas e outras sanções pecuniárias previstas em con-tratos de concessão ou outros que regulem a gestãodas infra-estruturas ferroviárias e a exploração dostransportes ferroviários, por incumprimento de obri-gações no âmbito de matérias enquadradas nas suasatribuições;

e) O produto da remuneração de serviços de arbitra-gem e o da remuneração da prestação de serviços aoEstado;

f) Os rendimentos dos bens próprios e o produto dasua alienação e da constituição de direitos sobreeles;

g) Os subsídios ou outras formas de apoio financeiroque lhe sejam concedidos, à excepção dos referidosno n.º 1;

h) As doações, heranças ou legados que seja autoriza-do a receber;

i) Quaisquer outras receitas, rendimentos ou valoresque provenham da sua actividade ou que por lei,contrato ou outro título lhe venham a ser atribuídos.

Seguidamente, indica-se legislação que, pela sua aplicação,origina receitas total, ou parcialmente, consignadas aoINTF:

- Decreto-Lei n.° 60/2000, de 19 de Abril (regulou oexercício da actividade de transporte internacionalferroviário e o correspondente acesso à infra-estrutura ferroviária nacional), que revogou o De-creto-Lei n.º 252/95, de 23 de Setembro;

- Decreto-Lei n.º 93/2000, de 23 de Maio (estabele-ceu as condições a satisfazer para a realização noterritório nacional da interoperabilidade do sistemaferroviário transeuropeu de alta velocidade).

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 10, do orçamento de despesa do Ministé-rio do Equipamento Social para 2001, ou seja:

784 330 contos

Observação n.º 191

Capítulo 15, grupo 04, artigo 01Instituto de Acção Social das Forças Armadas:

O Decreto-Lei n.º 284/95, de 30 de Outubro, aprovou oEstatuto do Instituto de Acção Social das Forças Armadas(IASFA), tendo revogado os Decretos-Lei n.º 42 072, de31 de Dezembro de 1958, n.º 42 791, de 31 de Dezembrode 1959, n.º 17 654, de 1 de Abril de 1960, n.º 42 945, de

26 de Abril de 1960 (artigos 1.º a 6.º e 33.º a 82.º),n.º 43 029, de 24 de Junho de 1960, n.º 46 316, de 20 deAbril de 1965, n.º 306/78, de 19 de Outubro, n.º 201/88,de 1 de Junho, e n.º 156/89, de 12 de Maio, o Decreton.º 46 317, de 20 de Abril de 1965, e as Portariasn.º 17 654, de 1 de Abril de 1960, n.º 18 167, de 31 deDezembro de 1960, e n.º 345/88, de 1 de Junho.

Segundo os artigos 1.º e 2.º, os Serviços Sociais das ForçasArmadas passam a designar-se por Instituto de Acção So-cial das Forças Armadas, nele sendo integrados o Cofrede Previdência das Forças Armadas, o Lar de VeteranosMilitares, o Complexo Social das Forças Armadas e oCentro Social Médico e Educativo do Alfeite.

Pelo artigo 1.º do Estatuto, o IASFA é uma pessoa colecti-va de direito público dotada de autonomia administrativae financeira.

O artigo 36.º estipula que constituem receitas do IASFA:

a) As dotações atribuídas através do OE e dos orça-mentos privativos dos serviços e fundos autóno-mos;

b) Os subsídios e comparticipações de outras entida-des públicas e privadas;

c) O produto das quotas pagas pelos beneficiários;d) O produto das doações, heranças e legados;e) As importâncias cobradas por serviços prestados,

incluindo as resultantes do arrendamento de imó-veis e da cessão de exploração de estabelecimentosou da concessão de exploração de serviços;

f) O rendimento de bens próprios e bem assim o pro-duto da sua alienação e da constituição de direitossobre eles;

g) O produto da alienação de material inservível;h) Os saldos das contas de anos findos;i) Quaisquer outras receitas que por lei, acto ou con-

trato lhe sejam atribuídas.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 01, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Defesa Nacional para 2001, ou seja:

6 278 984 contos

Observação n.º 192

Capítulo 15, grupo 04, artigo 02Arsenal do Alfeite:

Pelo Decreto n.º 31 873, de 27 de Janeiro de 1942, foiaprovado o regulamento do Arsenal do Alfeite.

Segundo o artigo 2.º desse regulamento, o Arsenal do Al-feite tem administração autónoma.

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Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 02, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Defesa Nacional para 2001, ou seja:

9 532 500 contos

Observação n.º 193

Capítulo 15, grupo 04, artigo 03Instituto Hidrográfico:

O Decreto-Lei n.º 134/91, de 4 de Abril, aprovou a novaLei Orgânica do Instituto Hidrográfico, tendo sido rectifi-cado pela Declaração de rectificação n.º 70/94, de 30 deAbril, e alterado pelo Decreto-Lei n.º 264/95, de 12 deOutubro.

Pelo artigo 1.º, o Instituto Hidrográfico (IH) é um órgãocentral de administração e direcção da Marinha, dotadode autonomia administrativa e financeira, que funciona nadirecta dependência do Chefe do Estado-Maior da Arma-da.

O artigo 22.º define que, além das receitas do OE, sãoconsignadas ao IH as seguintes:

a) O produto das retribuições percebidas devido à ce-lebração de contratos, prestação de serviços e for-necimento de artigos a entidades públicas ou priva-das;

b) O produto da venda de publicações ou de bens;c) Subsídios especiais concedidos para a realização de

quaisquer estudos ou trabalhos;d) Subvenções, comparticipações, doações e legados

concedidos por entidades públicas ou privadas;e) Os rendimentos dos bens próprios e fundos que

possuir a qualquer título;f) Quaisquer outras receitas não compreendidas nas

alíneas anteriormente referidas e que a lei faculte.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 03, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Defesa Nacional para 2001, ou seja:

922 562 contos

Observação n.º 194

Capítulo 15, grupo 04, artigo 04Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuti-

cos:

O Decreto-Lei n.º 41 892, de 3 de Outubro de 1958, defi-niu as normas orgânicas dos estabelecimentos fabris de-pendentes do Ministério da Defesa Nacional.

Segundo o artigo 14.º, os estabelecimentos fabris do Mi-nistério da Defesa Nacional vivem em regime de industri-alização e têm completa autonomia administrativa e fi-nanceira

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 04, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Defesa Nacional para 2001, ou seja:

2 989 000 contos

Observação n.º 195

Capítulo 15, grupo 04, artigo 05Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento:

O Decreto-Lei n.º 41 892, de 3 de Outubro de 1958, defi-niu as normas orgânicas dos estabelecimentos fabris de-pendentes do Ministério da Defesa Nacional.

Segundo o artigo 14.º, os estabelecimentos fabris do Mi-nistério da Defesa Nacional vivem em regime de industri-alização e têm completa autonomia administrativa e fi-nanceira

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 05, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Defesa Nacional para 2001, ou seja:

6 746 325 contos

Observação n.º 196

Capítulo 15, grupo 04, artigo 06Manutenção Militar:

O Decreto-Lei n.º 41 892, de 3 de Outubro de 1958, defi-niu as normas orgânicas dos estabelecimentos fabris de-pendentes do Ministério da Defesa Nacional.

Segundo o artigo 14.º, os estabelecimentos fabris do Mi-nistério da Defesa Nacional vivem em regime de industri-alização e têm completa autonomia administrativa e fi-nanceira

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 06, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Defesa Nacional para 2001, ou seja:

10 000 000 contos

Observação n.º 197

Capítulo 15, grupo 04, artigo 07Oficinas Gerais de Material de Engenharia:

O Decreto-Lei n.º 41 892, de 3 de Outubro de 1958, defi-niu as normas orgânicas dos estabelecimentos fabris de-pendentes do Ministério da Defesa Nacional.

Segundo o artigo 14.º, os estabelecimentos fabris do Mi-nistério da Defesa Nacional vivem em regime de industri-alização e têm completa autonomia administrativa e fi-nanceira

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Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 07, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Defesa Nacional para 2001, ou seja:

1 150 369 contos

Observação n.º 198

Capítulo 15, grupo 05, artigo 01Direcção-Geral de Viação:

O Decreto-Lei n.º 484/99, de 10 de Novembro, aprovou anova lei orgânica da Direcção-Geral de Viação, tendo re-vogado os Decretos-Lei n.º 212/90, de 27 de Junho,n.º 61/94, de 26 de Fevereiro, e n.º 120/95, de 31 deMaio.

O artigo 1.º define a Direcção-Geral de Viação (DGV)como sendo um organismo do Estado dotado de autono-mia administrativa e financeira.

O artigo 28.º estipula as receitas da DGV, as quais, paraalém das dotações que anualmente lhe são atribuídas peloOrçamento do Estado, são:

a) O produto das taxas devidas por serviços cujaprestação seja de natureza obrigatória, de acordocom os valores a fixar nos termos do n.º 2 deste ar-tigo;

b) O produto ou parte do produto das coimas aplica-das nos processos de contra-ordenação no âmbitodas competências da DGV nos termos da afectaçãoque for determinada pelos diplomas legais que asinstituam ou regulamentem;

c) O produto das custas fixadas nos processos decontra-ordenação;

d) O produto da venda de serviços de natureza nãoobrigatória, de publicações e de impressos;

e) Quaisquer outras receitas que sejam devidas àDGV por lei, acto ou contrato válido.

Ainda segundo o mesmo artigo, os saldos apurados no finalde cada ano económico transitam para o ano seguinte.

Seguidamente, refere-se alguma legislação que, pela suaaplicação, origina receitas consignadas à DGV:

- Decreto-Lei n.º 272/89, de 19 de Agosto (estabele-ceu regras de aplicação e o regime sancionatório dasnormas comunitárias sobre regulamentação social eaparelho de controlo no domínio dos transportes ro-doviários), que revogou o Decreto Regulamentarn.º 96/82, de 16 de Dezembro, uma norma do De-creto-Lei n.º 210-C/84, de 29 de Junho, o Decre-to-Lei n.º 53/87, de 30 de Janeiro, e uma norma doCódigo da Estrada (introduzida pelo Decreto Regu-lamentar n.º 65/82, de 28 de Setembro), foi rectifi-cado pela Declaração publicada no Diário da Repú-blica n.º 226, de 30 de Setembro de 1989, e foi alte-rado pela Lei n.º 114/99, de 3 de Agosto;

- Portaria n.° 55/90, de 23 de Janeiro (distribuiu asverbas decorrentes da percentagem das multas e

coimas cobradas por infracções ao Código da Estra-da entre as entidades que tiveram a seu cargo a fis-calização rodoviária);

- Decreto-Lei n.º 175/91, de 11 de Maio (estabeleceuo novo regime de realização de exames de conduçãode veículos automóveis), que foi alterado pelos De-cretos-Lei n.º 343/97, de 5 de Dezembro, en.º 209/98, de 15 de Julho (aprovou o Regulamentoda Habilitação Legal para Conduzir, tendo revogadoo artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 221/95, de 1 de Se-tembro, os Decretos-Lei n.º 121/97, de 19 de Maio,e n.º 336/97, de 2 de Dezembro, e o Decreto Regu-lamentar n.º 65/94, de 18 de Novembro, e sido alte-rado pela Lei n.º 21/99, de 21 de Abril, e pelos De-cretos-Lei n.º 315/99, de 11 de Agosto, e n.º 570/99,de 24 de Dezembro);

- Decreto-Lei n.º 53/92, de 11 de Abril (estabeleceu onovo regime de transporte internacional rodoviáriode passageiros), que revogou o Decreto-Lein.º 477/71, de 6 de Novembro, e sua legislaçãocomplementar, na parte aplicável ao transporte pú-blico de passageiros, salvo o disposto quanto ao re-gime fiscal e aos transportes destinados à realizaçãode viagens turísticas;

- Decreto-Lei n.° 229/92, de 21 de Outubro (estabele-ceu o regime que regula o acesso à profissão detransportador público rodoviário interno de passa-geiros);

- Decreto-Lei n.° 115/94, de 3 de Maio (determinou ainstalação de um separador de segurança no interiordos veículos ligeiros de passageiros de aluguer);

- Portaria n.º 1130/97, de 7 de Novembro (actualizouas tarifas que incidem sobre as inspecções e reins-pecções obrigatórias), que revogou a Portarian.º 6/95, de 5 de Janeiro;

- Decreto-Lei n.º 86/98, de 3 de Abril (aprovou o re-gime jurídico do ensino da condução), que revogouo Decreto-Lei n.º 6/82, de 12 de Janeiro, com as al-terações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 376/82,de 13 de Setembro, o Decreto-Lei n.º 137/94, de 23de Maio, o artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 190/94, de18 de Julho, e o Decreto-Lei n.º 263/95, de 10 deOutubro, bem como a legislação que se encontre emoposição às disposições contidas no diploma emapreço, e que foi alterado pelo Decreto-Lein.º 315/99, de 11 de Agosto;

- Decreto-Lei n.º 369/99, de 18 de Setembro (estabe-leceu o novo regime de distribuição do produto dascoimas por infracções rodoviárias);

- Decreto-Lei n.º 550/99, de 15 de Dezembro (esta-beleceu o regime jurídico relativo à actividade deinspecções técnicas de veículos a motor e seus re-boques, designadamente quanto à autorização para oexercício da actividade de inspecção, à aprovação,abertura, funcionamento, suspensão e encerramentode centros de inspecção e ainda ao licenciamentodos técnicos de inspecção), que revogou o Decre-to-Lei n.º 254/92, de 20 de Novembro (mantendo-seo fundo criado pelo n.º 2 do seu artigo 13.º), e asPortarias n.º 244/93, de 4 de Março, e n.º 262/95, de1 de Abril;

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- Decreto-Lei n.º 568/99, de 23 de Dezembro (proce-deu à revisão do Regulamento de Passagens de Ní-vel, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 156/81, de 9 deJunho, e estabeleceu a obrigatoriedade da elabora-ção de planos plurianuais de supressão de passagensde nível), que revogou o referido Decreto-Lein.º 156/81, e foi rectificado pela Declaração deRectificação n.º 5-G/2000, de 31 de Março;

- Portaria n.º 405/2000, de 17 de Julho (aprovou a ta-bela de taxas relativas a serviços obrigatórios aprestar pela DGV), que revogou as Portariasn.º 1/99, de 2 de Janeiro, e n.º 515-A/99, de 19 deJulho.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 01, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Administração Interna para 2001, ou seja:

10 320 000 contos

Observação n.º 199

Capítulo 15, grupo 05, artigo 02Serviço Nacional de Bombeiros:

No presente artigo são contabilizados os seguintes rendi-mentos, que constituem receita do citado organismo:

a) Subvenções, quotizações, doações ou legados con-cedidos por quaisquer entidades;

b) 13% sobre os valores dos prémios dos seguros con-tra fogo e de transporte de mercadorias perigosas,incluindo o seguro de carga e o seguro das viaturasespecificamente destinadas a esse tipo de transporte;

c) 6% sobre o valor dos prémios de seguros agrícolas epecuários;

d) Os juros das importâncias depositadas;e) Outras receitas que lhe forem consignadas.

Pelo Decreto-Lei n.º 418/80, de 29 de Setembro, foi apro-vada a Lei Orgânica do Serviço Nacional de Bombeiros.

O SNB é um organismo dotado de personalidade jurídicade direito público, com autonomia administrativa e finan-ceira e património próprio.

Pelo artigo 31.º do citado diploma, foram definidas asreceitas do SNB.

De acordo com o n.º 3 do mesmo artigo, a forma de co-brança, depósito e controlo das receitas será estabelecidanos termos do Decreto-Lei n.º 264/78, de 30 de Agosto.

Pela Lei n.º 19/86, de 19 de Julho, foram fixadas sançõesem caso de incêndios florestais.

De acordo com o artigo 7.º, 20% do montante das coimasaplicadas, nos termos do presente diploma, serão destina-dos ao Serviço Nacional de Bombeiros.

O Decreto-Lei n.º 61/90, de 15 de Fevereiro, aprovou oregime de protecção contra riscos de incêndio em esta-belecimentos comerciais.

De acordo com o artigo 15.º as coimas aplicadas nos ter-mos deste diploma, constituem receita do Serviço Nacio-nal de Bombeiros e da entidade que as aplicar, na propor-

ção a fixar por despacho conjunto dos Ministros das Fi-nanças e da Administração Interna, devendo os montantescorrespondentes ao SNB ser-lhe enviados até ao dia 10do mês seguinte àquele em que forem cobrados.

Segundo o artigo 16.º, pela vistoria e emissão do certifica-do previstos no artigo 8.º são devidas taxas, que constitu-em receita do SNB.

As taxas a aplicar serão de montante a fixar por despachodo Ministro da Administração Interna.

O pagamento das taxas deverá ser efectuado na tesourariado SNB ou nas suas inspecções regionais, após notifica-ção para o efeito e antes da realização da vistoria.

Pelo Decreto-Lei n.º 97/91, de 2 de Março, foi alterado oregime jurídico do imposto para o Serviço Nacional deBombeiros.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 02, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Administração Interna para 2001, ou seja:

7 283 106 contos

Observação n.º 200

Capítulo 15, grupo 05, artigo 03Serviço Nacional de Protecção Civil:

Pelo Decreto-Lei n.º 84/85, de 28 de Março (suplemento),foram estabelecidas normas relativas à organização e ex-ploração dos concursos de apostas mútuas desportivasdenominadas “Totobola” e “Totoloto”, o qual foi alteradopelos Decretos-Lei n.º 258/97, de 30 de Setembro, en.º 153/2000, de 21 de Julho.

De acordo com as alíneas f) e h) dos n.os 3 e 4 do artigo 16.º(alterado pelo Decreto-Lei n.º 387/86, de 17 de Novem-bro), da soma do produto líquido dos referidos concursos,2% e 1,5% revertem para o Serviço Nacional de Protec-ção Civil.

O Decreto-Lei n.º 203/93, de 3 de Junho, altera a orgânicae competências do Serviço Nacional de Protecção Civil.

O artigo 33.º estabelece as receitas do SNPC.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capi-tulo 80, divisão 03, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Administração Interna para 2001, ou seja:

600 000 contos

Observação n.º 201

Capítulo 15, grupo 06, artigo 01Serviços Sociais do Ministério das Finanças:

O Decreto-Lei n.º 537/99, de 13 de Dezembro, aprovou aorgânica dos Serviços Sociais do Ministério das Finanças,tendo revogado o Decreto-Lei n.º 48 687, de 15 de No-vembro de 1968, o Decreto-Lei n.º 120/71, de 3 de Abril,o Decreto n.º 356/72, de 19 de Setembro, o Decreto Re-

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gulamentar n.º 69/86, de 5 de Dezembro, e o n.º 2 do ar-tigo 5.º do Decreto-Lei n.º 108/74, de 15 de Março.

O artigo 26.º define que as receitas dos Serviços Sociais(SOFE) são:

a) As dotações atribuídas através do OE e dos orça-mentos privativos dos serviços e organismos autó-nomos;

b) Os subsídios e comparticipações de outras entidadespúblicas e privadas;

c) Os produtos de doações, heranças e legados;d) As importâncias cobradas pelos serviços prestados;e) O produto da alienação de bens;f) O produto do rendimento do património;g) Quaisquer outras receitas permitidas por lei.

O Despacho n.º 429/96-XIII, do Ministro das Finanças, de12 de Outubro, determinou que os saldos orçamentais doex-Instituto Ultramarino transitassem para os SOFE.

Outros diplomas que consignam receitas aos SOFE:

- Decreto-Lei n.° 194/91, de 25 de Maio.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 01, do orçamento de despesa do Ministé-rio das Finanças para 2001, ou seja:

295 363 contos

Observação n.º 202

Capítulo 15, grupo 07, artigo 01Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial:

Pelo artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 548/77, de 31 de Dezem-bro, foi criado o Laboratório Nacional de Engenharia eTecnologia Industrial (LNETI).

O Decreto-Lei n.º 240/92, de 29 de Outubro, transformou oLNETI em Instituto Nacional de Engenharia e Tecnolo-gia Industrial (INETI), tendo estabelecido, também, omomento da revogação do Decreto-Lei n.º 361/79, de 1de Setembro, e do Decreto-Lei n.º 272/85, de 17 de Ju-lho.

O Decreto Regulamentar n.º 30/92, de 10 de Novembroaprovou a orgânica do INETI.

De acordo com o artigo 1.º, o INETI é um organismo pú-blico de investigação, desenvolvimento e demonstração(I, D&D) e de assistência técnica, tecnológica e laborato-rial, dotado de personalidade jurídica, com autonomiacientífica, administrativa e financeira e património pró-prio, e de natureza empresarial.

O artigo 24.º estipula as seguintes receitas do INETI:

a) Os resultados obtidos com a exploração contratual,de direitos ou serviços, designadamente o produtoda venda, transmissão ou concessão de patentes deinvenção, de equipamento e de tecnologia e de pu-blicações pertencentes ao INETI;

b) Os rendimentos de bens ou direitos próprios e osprovenientes da sua actividade;

c) O produto da alienação de bens ou direitos própri-os e da constituição de direitos sobre eles;

d) Os subsídios, donativos ou comparticipações atri-buídos por quaisquer entidades públicas ou priva-das, nacionais ou estrangeiras;

e) As dotações atribuídas pelo Estado para a promo-ção da ciência e da tecnologia ou em resultado decontratos-programas derivados de serviços de inte-resse público prestados pelo INETI;

f) Quaisquer outros rendimentos ou receitas que aqualquer título lhe sejam atribuídos.

São referidos, a seguir, diplomas que regulam a obtençãode receitas pelo INETI, conforme é determinado pelo ar-tigo 24.º atrás referido.

O Decreto-Lei n.º 25/84, de 17 de Janeiro, estabeleceu umsistema efectivo de verificação dos modelos de motorespostos no mercado nacional, mediante apresentação decertificado de conformidade com normas nacionais, es-trangeiras ou internacionais, ou, na sua falta, medianteensaio laboratorial que assegure tal conformidade.

De acordo com o artigo 5.º, foi determinado que a quantia acobrar pelos serviços prestados é a que está referida noartigo 2.º do Decreto-Lei n.º 46 450, de 24 de Julho de1965, sendo destinada a suportar as despesas da aprova-ção de motores e dos ensaios a efectuar para esse efeito.

Ao INETI foi atribuída a quota-parte de 40% das receitascobradas segundo o parágrafo anterior.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 01, do orçamento de despesa do Ministério daEconomia para 2001, ou seja:

1 580 124 contos

Observação n.º 203

Capítulo 15, grupo 07, artigo 02Instituto Geológico e Mineiro:

O Decreto-Lei n.º 122/93, de 16 de Abril, cria o InstitutoGeológico e Mineiro (IGM) e define a respectiva orgâni-ca.

Pelo artigo 28.º são definidas as receitas do IGM.De acordo com o artigo 37.º, o IGM sucede, nos direitos e

obrigações, à Direcção-Geral de Geologia e Minas.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 02, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Economia para 2001, ou seja:

312 000 contos

Observação n.º 204

Capítulo 15, grupo 07, artigo 03Instituto Nacional da Propriedade Industrial:

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Pelo Decreto-Lei n.º 632/76, de 28 de Julho, foi criado oInstituto Nacional da Propriedade Industrial.

O Decreto Regulamentar n.º 16/77, de 2 de Março, definiua orgânica do Instituto Nacional da Propriedade Industri-al (INPI).

O Decreto-Lei n.º 151/80, de 23 de Maio, alterou a tabeladas taxas a cobrar pelo INPI.

O Decreto-Lei n.º 400/98, de 17 de Dezembro, que revo-gou o Decreto Regulamentar n.º 17/90, de 30 de Junho,aprovou os Estatutos do INPI, tendo sido alterado peloDecreto-Lei n.º 520/99, de 10 de Dezembro.

De acordo com o artigo 1.º dos Estatutos, o referido orga-nismo é um instituto de direito público, dotado de perso-nalidade jurídica, com autonomia administrativa e finan-ceira e património próprio.

Segundo o artigo 25.º dos mesmos Estatutos, constituemreceitas do INPI:

a) Os subsídios, dotações, comparticipações e transfe-rências provenientes do OE;

b) O produto de taxas, multas, coimas e outros valoresde natureza pecuniária que, por lei, lhe sejam con-signados;

c) O produto da venda de bens e serviços;d) Os rendimentos de bens próprios e os provenientes

da sua actividade;e) As importâncias que resultem da participação do

INPI nas actividades de organismos nacionais e in-ternacionais;

f) Os subsídios, donativos ou comparticipações atri-buídos por quaisquer entidades públicas ou priva-das, nacionais ou estrangeiras;

g) Os saldos anuais de receitas consignadas;h) Quaisquer outros rendimentos ou receitas que, a

qualquer título, lhe sejam atribuídos.

Seguidamente, referem-se alguns diplomas que consignamreceitas a esta entidade:

- Decreto-Lei n.º 16/95, de 24 de Janeiro [aprovou oCódigo da Propriedade Industrial (CPI)], que revo-gou a Lei n.º 1972, de 21 de Junho de 1938, o De-creto n.º 30 679, de 24 de Agosto de 1940, e os De-cretos-Lei n.º 34 193, de 11 de Dezembro de 1944,n.º 96/72, de 20 de Março, n.º 32/74, de 2 de Feve-reiro, n.º 176/80, de 30 de Maio, n.º 285/83, de 21de Junho, n.º 408/83, de 21 de Novembro, n.º 27/84,de 18 de Janeiro, n.º 40/87, de 27 de Janeiro, en.º 332/89, de 27 de Setembro, foi alterado pelosDecretos-Lei n.º 141/96, de 23 de Agosto, en.º 375-A/99, de 20 de Setembro, e foi rectificadopela Declaração de Rectificação n.º 35-A/95, de 29de Abril;

- Portaria n.º 418/98, de 21 de Julho [fixou as taxasdevidas pelos diversos actos previstos no CPI e asresultantes da aplicação a Portugal da Convenção deMunique sobre a Patente Europeia e do Tratado deCooperação em Matéria de Patentes (PCT)], quesubstituiu a Portaria n.º 409/96, de 23 de Agosto.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 03, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Economia para 2001, ou seja:

2 481 100 contos

Observação n.º 205

Capítulo 15, grupo 07, artigo 04Instituto de Financiamento e Apoio ao Turismo:

A Lei n.º 2 082, de 4 de Junho de 1956, incumbiu o Estado,por intermédio dos órgãos centrais competentes e em co-laboração com os órgãos locais, de promover a expansãodo turismo nacional.

A base XVI do mesmo diploma criou na Secretaria deEstado da Informação e Turismo o Fundo de Turismo.

A base XVII discrimina as receitas do Fundo de Turismo.O Decreto n.º 40 753, de 6 de Setembro de 1956, definiu a

constituição e funcionamento do Conselho Nacional deTurismo.

O Decreto n.º 40 913, de 20 de Dezembro de 1956, reguloua administração do Fundo de Turismo e inseriu disposi-ções atinentes à concessão de comparticipações, garanti-as, subsídios e prémios a atribuir pelo mesmo Fundo, ten-do sido alterado pelo Decreto-Lei n.º 308/99, de 10 deAgosto.

O Decreto-Lei n.º 43 774, de 3 de Julho de 1961, criou aszonas de turismo de Lisboa e do Porto.

O artigo 4.º do mesmo diploma estipulou que nas cidadesde Lisboa e Porto o imposto de turismo incidirá exclusi-vamente sobre:

a) As importâncias das contas pagas nos hotéis, restau-rantes, cabarets e salões de dança classificados deluxo ou de 1.ª classe;

b) Os cafés, casas de chá, cervejarias e botequins clas-sificados de luxo ou de 1.ª classe, os quais pagarãode imposto de turismo a taxa anual fixa que for ar-bitrada pela câmara até ao máximo de 2 000$00.

O n.º 3 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 48 449, de 24 deJunho de 1968, pelo qual o Fundo de Turismo fica auto-rizado a contrair um empréstimo, até ao montante de360 000 000$00, para financiamento de investimentosprogramados no III Plano de Fomento, prescreve que sejainscrita no orçamento de receita importância igual àconstante do orçamento de despesa do Ministério das Fi-nanças a receber do Fundo de Turismo, cujas receitaspróprias assegurarão, prioritariamente, o reembolso dosreferidos encargos.

O despacho publicado no Diário do Governo, 1.ª série,n.º 11, de 14 de Janeiro de 1969, fixou as bases para aadjudicação da exploração das pousadas regionais.

De acordo com o n.º 41 das citadas bases, foi determinadoque as receitas provenientes da aplicação do disposto nosartigos 3.º, § único, 4.º e 18.º, bem como quaisquer re-ceitas eventualmente emergentes do estatuído nestas ba-ses e cuja forma de arrecadação não se encontre expres-samente definida, darão entrada nos cofres do Estado,

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com destino ao Instituto de Financiamento e Apoio aoTurismo.

O Decreto-Lei n.º 49 017, de 22 de Maio de 1969, deunova redacção ao n.º 2 do artigo 3.º e ao n.º 3 do artigo5.º do Decreto-Lei n.º 48 449.

Pelo Decreto-Lei n.º 49 399, de 24 de Novembro de 1969,foram revistas as disposições relativas ao exercício daindústria hoteleira e similares.

O n.º 4, do artigo 50.º determina que as multas aplicadaspor infracção ao disposto no presente diploma e seus re-gulamentos constituirão receita do Instituto de Financia-mento e Apoio ao Turismo, nos termos de base XVII,n.º 10, da Lei n.º 2 082, de 4 de Junho de 1956.

Pelo Decreto-Lei n.º 49 463, de 27 de Dezembro de 1969,foram estabelecidas as condições para a adjudicação auma única empresa da zona de jogo do Algarve.

A alínea h) do artigo 3.º do citado diploma determina que aconcessionária pagará ao Instituto de Financiamento eApoio ao Turismo, nos termos do artigo 40.º do Decre-to-Lei n.º 48 912, de 18 de Março de 1969, a importânciamínima anual de 1 000 000$00.

Pelo Decreto-Lei n.º 577/70, de 24 de Novembro, foi auto-rizado o Fundo de Turismo, para financiamento de inves-timentos programados para o sector turístico, a emitir, porfases, até final do III Plano de Fomento, 420 000 obriga-ções, no valor nominal de l 000$00 cada uma.

O Decreto-Lei n.º 74/71, de 17 de Março, organiza osServiços de Inspecção da Direcção-Geral de Turismo, aque se refere o artigo 26.º do Decreto-Lei n.º 48 686.

O Decreto-Lei n.º 478/72, de 28 de Novembro, revê asnormas reguladoras das actividades das agências de via-gens e de turismo.

O Decreto-Lei n.º 363/73, de 18 de Julho, que regulamentao Decreto-Lei n.º 478/72, já citado, determina que as ta-xas previstas nos seus artigos 10.º e 11.º sejam conside-radas receitas do Instituto de Financiamento e Apoio aoTurismo (artigo 12.º) e que o produto das multas aplica-das por infracção das normas prescritas no Decreto-Lein.º 478/72 e no seu regulamento constituam receita doEstado (artigo 13.º).

Pelo Decreto-Lei n.º 140/75, de 19 de Março, foram defi-nidas as condições em que pode ser atribuída a concessãoda exploração de jogos de fortuna ou azar na Póvoa deVarzim.

O Decreto-Lei n.º 716/75, de 20 de Dezembro, determinouque a época de funcionamento das zonas de jogo tempo-rário possa ser prorrogada para além do prazo previstomediante despacho do Ministro da Economia.

O Decreto-Lei n.º 250/76, de 7 de Abril, estabeleceu aspercentagens a aplicar para cálculo do imposto a fazerpelas concessionárias de exploração das zonas de jogosde fortuna ou azar.

Pelo Decreto Regulamentar n.º 84/79, de 31 de Dezembro(7.º suplemento), foi regulamentada a actividade dasagências de viagens e turismo.

O artigo 65.º determinou que, pela concessão das licenças eautorizações exigidas pelo presente diploma e, bem as-sim, pela realização de vistorias, são devidas as taxasconstantes da tabela anexa ao mesmo diploma.

De acordo com o artigo 67.º, as taxas previstas na tabelaanexa constituem receita do Instituto de Financiamento eApoio ao Turismo.

Conforme o estipulado no Decreto Regulamentar n.º 40/81,de 27 de Agosto, as empresas concessionárias das zonasde jogo de Espinho e da Póvoa de Varzim ficam obriga-das a entregar ao Instituto de Financiamento e Apoio aoTurismo 6% sobre metade dos lucros brutos dos jogos edas receitas provenientes da emissão de cartões e da ven-da de bilhetes de acesso às salas de jogo, com efeitos apartir de 1 de Janeiro de 1981.

As importâncias com destino ao Instituto de Financiamentoe Apoio ao Turismo serão pagas até ao dia 15 de cadamês, nas tesourarias da Fazenda Pública de Espinho e daPóvoa de Varzim, mediante guias, emitidas em quadru-plicado pela Secretaria do Conselho de Inspecção de Jo-gos.

O Decreto Regulamentar n.º 56/84, de 9 de Agosto, fixouas condições para a atribuição da concessão de jogo nazona do Estoril.

Pelo Decreto Regulamentar n.º 76/86, de 31 de Dezembro(11.º suplemento) foram definidas as condições de con-cessão da exploração do jogo do bingo fora dos casinos.

De acordo com o artigo 26.º (alterado pelo Decreto Regu-lamentar n.º 34/90, de 3 de Novembro), foi determinadoque do remanescente da distribuição da verba correspon-dente à receita bruta da venda de cartões do bingo pelosconcessionários do jogo, depois de feita a dedução pre-vista no n.º 3 do mesmo artigo, 24% revertem para o Ins-tituto de Financiamento e Apoio ao Turismo.

Durante a vigência dos actuais contratos de concessãoadjudicados a colectividades desportistas reconhecidascomo instituições de utilidade pública, ou ainda pessoascolectivas de direito público, o remanescente (10%) dadistribuição da verba respeitante à receita bruta da vendados cartões do bingo, reverterá em partes iguais para vá-rios organismos, nos quais está incluído o Instituto de Fi-nanciamento e Apoio ao Turismo.

Pelo Decreto Regulamentar n.º 29/88, de 3 de Agosto,foram estabelecidas as condições a exigir às entidadesque pretendam concorrer à concessão de exploração dejogos de fortuna ou azar nas zonas de jogo de Espinho ePóvoa de Varzim.

O Decreto-Lei n.º 422/89, de 2 de Dezembro, reformulou alei do jogo.

Pelo artigo 84.º foi estabelecido que, do imposto especialdo jogo, 80% constituem receita do Instituto de Financi-amento e Apoio ao Turismo, o qual da importância rece-bida, aplicará 25% do imposto por si arrecadado na áreados municípios em que se localizem os casinos na reali-zação de obras de interesse para o turismo.

De acordo com os artigos 131.º e 150.º, o produto dasmultas e coimas previstas no presente diploma, constituireceita do Instituto de Financiamento e Apoio ao Turis-mo.

Estipula o artigo 161.º que o presente diploma se aplica nasregiões autónomas, sem prejuízo das competências trans-feridas em matéria de jogo para os respectivos órgãos degoverno próprio.

O Decreto Regulamentar n.º 19/93, de 5 de Julho, alterou oDecreto Regulamentar n.º 76/86, de 31 de Dezembro.

O Decreto-Lei n.º 308/99, de 10 de Agosto, aprovou a LeiOrgânica do Instituto de Financiamento e Apoio ao Tu-rismo (IFT), tendo revogado algumas normas do Decreton.º 40 913, de 20 de Dezembro de 1956, os Decretos-Lei

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n.º 40 912, de 20 de Dezembro de 1956, e n.º 49 266, de26 de Setembro de 1969, o Decreto n.º 49 267, de 26 deSetembro de 1969, e os Decretos-Lei n.º 223/71, de 27 deMaio, n.º 138/72, de 29 de Abril, n.º 631/74, de 18 deNovembro, n.º 149/80, de 23 de Maio, n.º 36/83, de 25de Janeiro, n.º 341/87, de 21 de Outubro, e n.º 247/95, de20 de Setembro.

O artigo 1.º estipula que a denominação do Fundo de Tu-rismo seja alterada para Instituto de Financiamento eApoio ao Turismo, sucedendo este àquele na titularidadede todos os bens, direitos e obrigações, aprova os Esta-tutos do IFT e define que as referências feitas ao Fundode Turismo sejam entendidas como feitas ao IFT.

O artigo 1.º dos Estatutos define o IFT como sendo uminstituto público, dotado de personalidade jurídica, auto-nomia administrativa e financeira e património próprio.

O artigo 28.º dos Estatutos estipula que constituem receitasdo IFT:

a) As verbas provenientes do imposto sobre o jogo edas contrapartidas das concessões das zonas dejogo, nos termos da lei;

b) As comparticipações, dotações, transferências esubsídios provenientes do OE ou de quaisquer en-tidades públicas ou privadas, bem como do Orça-mento da União Europeia;

c) O rendimento de bens próprios;d) As comissões recebidas por garantias e serviços

prestados;e) As heranças, legados e doações que lhe sejam des-

tinados;f) O produto da alienação ou cedência, a qualquer tí-

tulo, de bens ou direitos;g) Os juros, amortizações e reembolsos dos emprés-

timos concedidos;h) O produto de aplicações financeiras;i) O produto da emissão de obrigações ou de outros

títulos de crédito;j) Os saldos de gerência anterior;k) O produto da venda de bens e serviços;l) Quaisquer outras receitas, resultantes da prossecu-

ção das suas atribuições e competências, que lhesejam atribuídas por lei, contrato ou outro título.

Seguidamente indica-se alguma legislação que, através dasua aplicação, gera receitas consignadas ao IFT:

- Decreto-Lei n.º 184/88, de 25 de Maio (aprovou anova Lei Orgânica da Inspecção-Geral de Jogos),que revogou o artigo 49.º do Decreto-Lei n.º 48 912,de 18 de Março de 1969, na redacção dada pelo De-creto-Lei n.º 247/84, de 23 de Julho, o Decreto-Lein.º 585/70, de 16 de Novembro, com as alteraçõesintroduzidas pelo Decreto-Lei n.º 295/74, de 29 deJunho, e o Decreto-Lei n.º 450/82, de 16 de No-vembro, e que foi alterado pelos Decretos-Lein.º 159/89, de 12 de Maio, e n.º 191/90, de 8 de Ju-nho, pelas Portarias n.º 578/90, de 21 de Julho, en.º 434/91, de 27 de Maio, pelo Despacho Normati-vo n.º 50/94, de 28 de Janeiro, pela Portarian.º 1290/95, de 31 de Outubro, e pelo Decreto-Lein.º 124/2000, de 5 de Julho.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 04, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Economia para 2001, ou seja:

52 244 092 contos

Observação n.º 206

Capítulo 15, grupo 07, artigo 05Direcção-Geral do Turismo:

De acordo com o artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 155/88, de29 de Abril, a Direcção-Geral do Turismo (DGT), criadapelo Decreto-Lei n.º 48 686, de 15 de Novembro de1968, é um serviço dotado de autonomia administrativa efinanceira.

Segundo o artigo 39.º, a DGT dispõe das seguintes receitaspróprias:

a) O produto de licenças, taxas e multas, em conformi-dade com as leis que regulam as actividades turísti-cas;

b) As quantias cobradas por serviços prestados a enti-dades públicas ou privadas;

c) O produto da venda de publicações e impressos porela editados;

d) Quaisquer outras receitas que lhe sejam devidas porlei, contrato ou a qualquer outro título.

Diplomas que consignam receitas a este organismo:

- Decreto-Lei n.º 184/88, de 25 de Maio (aprovou anova Lei Orgânica da Inspecção-Geral de Jogos),que revogou o artigo 49.º do Decreto-Lei n.º 48 912,de 18 de Março de 1969, na redacção dada pelo De-creto-Lei n.º 247/84, de 23 de Julho, o Decreto-Lein.º 585/70, de 16 de Novembro, com as alteraçõesintroduzidas pelo Decreto-Lei n.º 295/74, de 29 deJunho, e o Decreto-Lei n.º 450/82, de 16 de No-vembro, e que foi alterado pelos Decretos-Lein.º 159/89, de 12 de Maio, e n.º 191/90, de 8 de Ju-nho, pelas Portarias n.º 578/90, de 21 de Julho, en.º 434/91, de 27 de Maio, pelo Despacho Normati-vo n.º 50/94, de 28 de Janeiro, pela Portarian.º 1290/95, de 31 de Outubro, e pelo Decreto-Lein.º 124/2000, de 5 de Julho;

- Decreto-Lei n.º 275/93, de 5 de Agosto (aprovou oregime jurídico da habitação periódica), que revo-gou o Decreto-Lei n.º 130/89, de 18 de Abril;

- Decreto-Lei n.º 167/97, de 4 de Julho (aprovou oregime jurídico da instalação e do funcionamentodos empreendimentos turísticos), que revogou al-gumas normas da Portaria n.º 6065, de 30 de Marçode 1929, o Regulamento das Condições Sanitárias aObservar nos Estabelecimentos Hoteleiros e Simila-res, publicado no Diário do Governo, 2.ª série,n.º 253, de 27 de Outubro de 1962, a Lei n.º 7/81,de 12 de Junho, os Decretos-Lei n.º 207/84, de 25de Junho, n.º 328/86, de 30 de Setembro, n.º 149/88,

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de 27 de Abril, n.º 434/88, de 21 de Novembro,n.º 251/89, de 8 de Agosto, e n.º 235/91, de 27 deJunho, o Decreto Regulamentar n.º 8/89, de 21 deMarço, e a Portaria n.º 247/96, de 8 de Julho, e foialterado pelo Decreto-Lei n.º 305/99, de 6 deAgosto;

- Decreto-Lei n.º 209/97, de 13 de Agosto (regulou oacesso e o exercício da actividade das agências deviagens e turismo), que revogou o Decreto-Lein.º 198/93, de 27 de Maio, e o Decreto Regulamen-tar n.º 24/93, de 19 de Julho, foi rectificado pelaDeclaração de Rectificação n.º 21-D/97, de 29 deNovembro, e foi alterado pelo Decreto-Lein.º 12/99, de 11 de Janeiro;

- Decreto-Lei n.º 47/99, de 16 de Fevereiro (regulou oturismo de natureza);

- Decreto-Lei n.º 227-B/2000, de 15 de Setembro (re-gulamentou a Lei n.º 173/99, de 21 de Setembro –Lei de Bases Gerais da Caça), que revogou todas asnormas legais que contrariem o presente diploma,designadamente o Decreto-Lei n.º 136/96, de 14 deAgosto.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 05, do orçamento de despesa do Ministério daEconomia para 2001, ou seja:

595 000 contos

Observação n.º 207

Capítulo 15, grupo 07, artigo 06Instituto Nacional de Formação Turística:

Pelo Decreto-Lei n.º 333/79, de 24 de Agosto, foi criado oInstituto Nacional de Formação Turística, que goza depersonalidade jurídica e é dotado de autonomia adminis-trativa, financeira e de património próprio.

De acordo com o artigo 42.º constituem receita do Institu-to:

a) As dotações que lhe forem consignadas no OE;b) Quaisquer outras dotações, comparticipações ou

subsídios que lhe sejam atribuídos por quaisquerinstitutos ou serviços públicos e entidades privadas;

c) Os rendimentos de bens ou serviços explorados peloInstituto;

d) Os saldos de anos findos.

Constituem também receitas do Instituto as cobranças aoabrigo da seguinte legislação:

- N.º 1 do artigo 3.º do Decreto Regulamentar n.º 73/86,de 23 de Dezembro;

- Alínea g) do n.º 1 do artigo 6.º do Decreto Regula-mentar n.º 29/88, de 23 de Agosto;

- Alínea d) do n.º 1 da cláusula 4.ª do Contrato de Con-cessão do Jogo do Silo Auto-Porto;

- Alínea h) do n.º 4 do Programa aprovado pelo artigo1.º da Portaria n.º 880/93, de 15 de Setembro.

Orçamenta-se quantia igual à descrita no capítulo 80, divi-são 06, do orçamento de despesa do Ministério da Eco-nomia para 2001, ou seja:

829 429 contos

Observação n.º 208

Capítulo 15, grupo 07, artigo 07Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril:

Pelo Decreto-Lei n.º 374/91, de 8 de Outubro, foi criada noâmbito do ensino superior politécnico, a Escola Superiorde Hotelaria e Turismo do Estoril.

De acordo com o n.º 2 do artigo 1.º do referido Decre-to-Lei, a Escola tem personalidade jurídica e goza de au-tonomia científica, pedagógica, administrativa e financei-ra.

Segundo o n.º 3 do mesmo artigo, o ensino ministradonesta Escola integra-se no sistema educativo nacional, anível do ensino superior politécnico, sendo-lhe aplicáveisas regras legais relativas àqueles estabelecimentos de en-sino superior (Lei n.º 54/90, de 5 de Setembro, alteradapela Lei n.º 20/92, de 14 de Agosto, pela Lei n.º 71/93,de 25 de Novembro, e pela Lei n.º 1/96, de 9 de Janeiro).

O Decreto-Lei n.º 260/95, de 30 de Setembro, estabelece oregime de organização e de gestão da Escola Superior deHotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE).

Determina o artigo 20.º deste diploma que os encargos como funcionamento da ESHTE são suportados pelas suasreceitas próprias e por verbas a inscrever no orçamentodo Instituto Nacional de Formação Turística.

Orçamenta-se quantia igual à descrita no capítulo 80, divi-são 07, do orçamento de despesa do Ministério da Eco-nomia para 2001, ou seja:

76 100 contos

Observação n.º 209

Capítulo 15, grupo 09, artigo 01Instituto de Reinserção Social:

O Instituto de Reinserção Social (IRS) é um organismocriado pelo Decreto-Lei n.º 319/82, de 11 de Agosto.

O Decreto-Lei n.º 58/95, de 31 de Março, aprovou a novaLei Orgânica do IRS, tendo revogado os seguintes diplo-mas:

a) Decreto-Lei n.º 506/80, de 21 de Outubro;b) Decreto-Lei n.º 226/81, de 18 de Julho;c) Decreto-Lei n.º 204/83, de 20 de Maio, excepto o

seu capítulo V;d) Decreto-Lei n.º 222/89, de 5 de Julho;e) Decreto-Lei n.º 231/89, de 24 de Julho;f) Portaria n.º 2/79, de 3 de Janeiro;

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g) Portaria n.º 379/82, de 16 de Abril;h) Portaria n.º 746/82, de 30 de Julho;i) Portaria n.º 133/87, de 26 de Fevereiro;j) Portaria n.º 515/88, de 1 de Agosto;k) Portaria n.º 568/89, de 22 de Julho;l) Portaria n.º 444/90, de 16 de Junho;m) Alguns artigos do Decreto-Lei n.º 314/78, de 27 de

Outubro;n) Alguns artigos do Decreto-Lei n.º 180/81, de 30 de

Junho.

O diploma em apreço foi revisto pelo Decreto-Lein.º 552/99, de 15 de Dezembro, e alterado pelo Decre-to-Lei n.º 323-D/2000, de 20 de Dezembro.

O artigo 1.ºdefine o IRS como uma pessoa colectiva dedireito público, dotada de autonomia administrativa, fi-nanceira e patrimonial.

De acordo com o artigo 84.º, constituem receitas própriasdo Instituto:

a) 50% dos bens declarados perdidos a favor do Esta-do, calculados sobre os valores apurados nos termosda alínea c) do n.º 1 do artigo 39.º do Decreto-Lein.º 15/93, de 22 de Janeiro;

b) 50% dos valores e do produto da venda de objectosapreendidos em processo penal não abrangidos pelodisposto na alínea anterior;

c) A percentagem legalmente fixada das coimas apli-cadas a ilícitos praticados em actividades económi-cas;

d) A percentagem fixada das taxas de justiça criminal edas somas em unidades de conta processual arreca-dadas em processo penal;

e) Os rendimentos dos bens que, a qualquer título, seencontrem na sua posse;

f) As quantias cobradas por serviços prestados a enti-dades, públicas ou privadas, nacionais, estrangeirasou internacionais;

g) As receitas provenientes do património gerido, desi-gnadamente dos arrendamentos, concessões, cedên-cias e alienações;

h) A receita da venda dos produtos comercializáveis;i) O produto da venda de publicações;j) O produto da venda de material inservível ou de ali-

enação de bens patrimoniais;l) Os juros e rendimentos de aplicações financeiras;m) Os saldos, com excepção das receitas provenientes

do OE;n) Os subsídios, subvenções, comparticipações, quoti-

zações, doações e legados concedidos por quais-quer entidades, públicas ou privadas, nacionais, su-pranacionais, estrangeiras ou internacionais, comexclusão de entidades da administração central doEstado;

o) O produto do reembolso, voluntário ou coercivo,de apoio sócio-económico concedido e a comparti-cipação nas despesas de acolhimento em unidadesresidenciais geridas pelo Instituto, bem como derestituições e reposições de dinheiros que lhe sãodevidos;

p) Quaisquer outras receitas não compreendidas nasalíneas anteriores que por lei, acto ou contrato, lhe

sejam atribuídas e caibam na definição legal de re-ceitas próprias.

Constituem , nos termos do mesmo artigo, outras receitasdo Instituto:

a) As dotações atribuídas no OE;b) As verbas provenientes das receitas do Cofre Geral

dos Tribunais e do Cofre dos Conservadores, Notá-rios e Funcionários de Justiça fixadas anual oupontualmente por despacho do Ministro da Justiçaem função das necessidades e prioridades do siste-ma;

c) As receitas provenientes da Federação Nacionaldas Instituições de Protecção à Infância (FNIPI),bem como os rendimentos gerados pelo patrimóniodo Estado afecto à FNIPI;

d) Os subsídios, subvenções, comparticipações, quoti-zações concedidos por entidades públicas integra-das na administração central do Estado que consti-tuam transferências do sector público administrati-vo.

Seguidamente, identificam-se alguns diplomas que permi-tem a afectação de receitas ao IRS:

- Decreto-Lei n.º 28/84, de 20 de Janeiro (alterou oregime em vigor em matéria de infracções an-ti-económicas e contra a saúde pública), alteradopelos Decretos-Lei n.º 347/89, de 12 de Outubro,n.º 6/95, de 17 de Janeiro, n.º 162/99, de 13 deMaio, e n.º 143/2001, de 26 de Abril;

- Decreto-Lei n.º 295/97, de 24 de Outubro [alterou aredacção dos artigos 2.º e 4.º do Decreto-Lein.º 99/97, de 26 de Abril (Lei Orgânica do IVV)];

- Decreto-Lei n.º 67/98, de 18 de Março (estabeleceuas normas gerais de higiene a que devem estar su-jeitos os géneros alimentícios, bem como as modali-dades de verificação do cumprimentos dessas nor-mas), rectificado pela Declaração de Rectificaçãon.º 9-C/98, de 30 de Abril, e alterado pelo Decreto-Lei n.º 425/99, de 21 de Outubro;

- N.º 5 do Despacho Normativo n.º 53/98, de 4 deAgosto (define que o incumprimento das normascomuns estipuladas relativamente à qualidade dasfrutas e produtos hortícolas constitui con-tra-ordenação prevista e punida nos termos do De-creto-Lei n.º 28/84, de 20 de Janeiro).

O Decreto-Lei n.º 214/84, de 3 de Julho, define as regrasde processo relativas ao funcionamento da comissão refe-rida no n.º 2 do artigo 52.º do Decreto-Lei n.º 28/84.

De acordo com o n.° 3 do artigo 231.° do Decreto-Lein.° 212/89, de 30 de Junho (alterações ao Código dasCustas Judiciais), 20% das receitas cobradas pelo CofreGeral dos Tribunais, respeitantes a taxas de justiça crimi-nais e as somas em unidades de conta processual em pro-cesso penal, revertem para o IRS.

O Decreto-Lei n.° 74/93, de 10 de Março, estabelece umanova disciplina para a publicidade na venda de automó-veis ligeiros de passageiros.

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O n.º 3 do artigo 3.º determina que, às contra-ordenaçõespuníveis com coima, previstas no presente diploma, seaplicam as normas constantes do Decreto-Lei n.° 28/84,de 20 de Janeiro, referentes à fiscalização, instrução dosprocessos, competência para aplicação de sanções e pu-blicidade e destino das receitas das coimas, alterado pelosDecretos-Lei n.º 347/89, de 12 de Outubro, n.º 6/95, de17 de Janeiro, n.º 162/99, de 13 de Maio, e n.º 143/2001,de 26 de Abril.

O Decreto-Lei n.º 191/97, de 29 de Julho, estabelece asmedidas comunitárias mínimas de controlo de certas do-enças dos moluscos bivalves vivos.

Segundo o artigo 8.º, 20% do produto das coimas estabele-cidas revertem, para o Instituto de Reinserção Social.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 01, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Justiça para 2001, ou seja:

450 000 contos

Observação n.º 210

Capítulo 15, grupo 09, artigo 02Instituto Nacional de Medicina Legal:

O Decreto-Lei n.º 96/2001, de 26 de Março, aprovou a LeiOrgânica do Instituto Nacional de Medicina Legal(INML), tendo revogado os capítulos I, II e VII, com ex-cepção do artigo 90.º, do Decreto-Lei n.º 11/98, de 24 deJaneiro, mantendo-se em vigor, com as devidas adapta-ções, as matérias respeitantes a exames e perícias médico-legais, autópsias médico-legais e pessoal.

O artigo 2.º do diploma refere que o INML é um institutopúblico, dotado de autonomia administrativa e financeira,que sucede em todos os direitos, obrigações e competên-cias dos extintos Institutos de Medicina Legal de Lisboa,Porto e Coimbra e do Conselho Superior de MedicinaLegal.

O artigo 1.º dos Estatutos aprovados pelo presente diploma,além de reiterar a natureza do INML, determina que omesmo fica sujeito à superintendência e tutela do Minis-tro da Justiça.

O artigo 48.º estipula que constituem receitas do INML:

a) As dotações atribuídas no OE;b) As importâncias cobradas por serviços prestados a

entidades públicas e privadas;c) As quantias cobradas por serviços prestados em

domínios que envolvam a aplicação de conheci-mentos médico-legais, a entidades públicas e pri-vadas, nacionais ou estrangeiras, bem como a par-ticulares;

d) Os subsídios, subvenções, comparticipações, doa-ções e legados concedidos por quaisquer entidadespúblicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras;

e) Os valores cobrados pela inscrição ou matrícula emcursos de formação;

f) O produto da alienação de bens próprios e daconstituição de direitos sobre eles;

g) As transferências no âmbito de acções apoiadas porfundos estruturais da União Europeia;

h) Os juros dos depósitos bancários;i) Os saldos das gerências anteriores que transitaram

para os anos económicos seguintes;j) O produto de venda de publicações;k) Quaisquer outras receitas que lhe sejam atribuídas

por lei, acordo ou contrato.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 02, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Justiça para 2001, ou seja:

850 000 contos

Observação n.º 211

Capítulo 15, grupo 09, artigo 03Instituto das Tecnologias de Informação na Justiça:

O Decreto-Lei n.º 103/2001, de 29 de Março, aprovou osEstatutos do Instituto das Tecnologias de Informação naJustiça (ITIJ), tendo revogado os Decretos-Lein.º 111/83, de 21 de Fevereiro, e n.º 104/91, de 8 deMarço, e o artigo 85.º do Decreto-Lei n.º 555/73, de 26de Outubro.

O artigo 2.º do diploma refere que o ITIJ sucede em todosos direitos, obrigações e competências da extinta Direc-ção-Geral dos Serviços de Informática do Ministério daJustiça.

O artigo 1.º dos Estatutos aprovados pelo presente diplomadetermina que o ITIJ é uma pessoa colectiva de direitopúblico, dotada de autonomia administrativa, financeira epatrimonial com a natureza de instituto público.

O artigo 36.º estipula que constituem receitas do ITIJ:

a) Os subsídios, comparticipações e transferênciasque lhe sejam directamente atribuídos pelo OE epelos orçamentos dos cofres do Ministério da Justi-ça;

b) As quantias que resultem de serviços prestados oubens vendidos a pessoas colectivas públicas ou pri-vadas;

c) As quantias que resultem da exploração ou da titu-laridade de direitos de propriedade sobre produtos,patentes e demais direitos privativos de naturezaindustrial ou intelectual, que venham a ser desen-volvidos no âmbito da actividade do instituto;

d) Os subsídios, donativos, heranças ou legados;e) Os saldos apurados no final de cada exercício;f) Quaisquer outras receitas que lhe sejam atribuídas

por lei, contrato ou outro título.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 03, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Justiça para 2001, ou seja:

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360 000 contos

Observação n.º 212

Capítulo 15, grupo 09, artigo 04Serviços Sociais do Ministério da Justiça:

O Decreto-Lei n.º 129/2001, de 18 de Abril, aprovou a LeiOrgânica dos Serviços Sociais do Ministério da Justiça(SSMJ), tendo revogado os Decretos-Lei n.º 47 210, de22 de Setembro de 1966, e n.º 235-B/83, de 1 de Junho.

O artigo 1.º refere que os SSMJ são um serviço integradono Sistema de Acção Social Complementar dotado depersonalidade jurídica, autonomia administrativa e finan-ceira e património próprio.

O artigo 20.º estipula que constituem receitas dos SSMJ:

a) As dotações atribuídas através do OE e dos orça-mentos privativos dos serviços e organismos autó-nomos;

b) Os descontos efectuados pelos funcionários eagentes do Ministério da Justiça, nos termos dosartigos 14.º do Decreto-Lei n.º 353-A/89, de 16 deOutubro, e 1.º do Decreto-Lei n.º 125/81, de 27 deMaio, que optem pelo sub-sistema de saúde geridopelos SSMJ;

c) O produto das quotizações efectuadas pelos seusbeneficiários;

d) Os subsídios e comparticipações de outras entida-des públicas e privadas;

e) Os produtos de doações, heranças e legados;f) As que resultem da remuneração dos saldos de te-

souraria;g) As importâncias cobradas pelos serviços que pres-

tam;h) O produto da alienação de bens;i) Quaisquer outras receitas permitidas por lei e que,

por esta, contrato ou a qualquer outro título, lhesejam atribuídas.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 04, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Justiça para 2001, ou seja:

5 282 520 contos

Observação n.º 213

Capítulo 15, grupo 10, artigo 01Comissão de Coordenação Regional do Alentejo:

Pelo Decreto-Lei n.º 494/79, de 21 de Dezembro, foramcriadas as Comissões de Coordenação Regional (CCR),dotadas, a título excepcional, de autonomia administrati-va e financeira, nos termos do artigo 11.º.

De acordo com o artigo 12.º, constituem receitas das CCR:

a) As transferências, subsídios e comparticipações doEstado ou de outras entidades públicas;

b) As receitas provenientes da prestação de serviços aquaisquer entidades públicas ou privadas;

c) Os saldos de gerência de cada ano;d) Quaisquer outras receitas que lhe sejam atribuídas

por lei, contrato ou outro título.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 01, do orçamento de despesa do Ministé-rio do Planeamento, para 2001, ou seja:

24 650 contos

Observação n.º 214

Capítulo 15, grupo 10, artigo 02Comissão de Coordenação Regional do Algarve:

Pelo Decreto-Lei n.º 494/79, de 21 de Dezembro, foramcriadas as Comissões de Coordenação Regional (CCR),dotadas, a título excepcional, de autonomia administrati-va e financeira, nos termos do artigo 11.º.

De acordo com o artigo 12.º, constituem receitas das CCR:

a) As transferências, subsídios e comparticipações doEstado ou de outras entidades públicas;

b) As receitas provenientes da prestação de serviços aquaisquer entidades públicas ou privadas;

c) Os saldos de gerência de cada ano;d) Quaisquer outras receitas que lhe sejam atribuídas

por lei, contrato ou outro título.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 02, do orçamento de despesa do Ministé-rio do Planeamento, para 2001, ou seja:

11 900 contos

Observação n.º 215

Capítulo 15, grupo 10, artigo 03Comissão de Coordenação Regional do Centro:

Pelo Decreto-Lei n.º 494/79, de 21 de Dezembro, foramcriadas as Comissões de Coordenação Regional (CCR),

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dotadas, a título excepcional, de autonomia administrati-va e financeira, nos termos do artigo 11.º.

De acordo com o artigo 12.º, constituem receitas das CCR:

a) As transferências, subsídios e comparticipações doEstado ou de outras entidades públicas;

b) As receitas provenientes da prestação de serviços aquaisquer entidades públicas ou privadas;

c) Os saldos de gerência de cada ano;d) Quaisquer outras receitas que lhe sejam atribuídas

por lei, contrato ou outro título.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 03, do orçamento de despesa do Ministé-rio do Planeamento, para 2001, ou seja:

57 160 contos

Observação n.º 216

Capítulo 15, grupo 10, artigo 04Comissão de Coordenação Regional do Norte:

Pelo Decreto-Lei n.º 494/79, de 21 de Dezembro, foramcriadas as Comissões de Coordenação Regional (CCR),dotadas, a título excepcional, de autonomia administrati-va e financeira, nos termos do artigo 11.º.

De acordo com o artigo 12.º, constituem receitas das CCR:

a) As transferências, subsídios e comparticipações doEstado ou de outras entidades públicas;

b) As receitas provenientes da prestação de serviços aquaisquer entidades públicas ou privadas;

c) Os saldos de gerência de cada ano;d) Quaisquer outras receitas que lhe sejam atribuídas

por lei, contrato ou outro título.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 04, do orçamento de despesa do Ministé-rio do Planeamento, para 2001, ou seja:

53 000 contos

Observação n.º 217

Capítulo 15, grupo 10, artigo 05Comissão de Coordenação Regional de Lisboa e Vale do

Tejo:

Pelo Decreto-Lei n.º 494/79, de 21 de Dezembro, foramcriadas as Comissões de Coordenação Regional (CCR),dotadas, a título excepcional, de autonomia administrati-va e financeira, nos termos do artigo 11.º.

De acordo com o artigo 12.º, constituem receitas das CCR:

a) As transferências, subsídios e comparticipações doEstado ou de outras entidades públicas;

b) As receitas provenientes da prestação de serviços aquaisquer entidades públicas ou privadas;

c) Os saldos de gerência de cada ano;d) Quaisquer outras receitas que lhe sejam atribuídas

por lei, contrato ou outro título.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 05, do orçamento de despesa do Ministé-rio do Planeamento, para 2001, ou seja:

112 680 contos

Observação n.º 218

Capítulo 15, grupo 10, artigo 06Direcção-Geral do Desenvolvimento Regional:

O Decreto-Lei n.º 312/94, de 23 de Dezembro, aprovou aorgânica da Direcção-Geral do Desenvolvimento Regio-nal (DGDR).

Segundo o artigo 1.º, a DGDR é um serviço dotado deautonomia administrativa e financeira, cessando esta úl-tima com a conclusão da execução do segundo QuadroComunitário de Apoio.

Pelo artigo 24.º são definidas as receitas da DGDR:

a) As dotações que lhe sejam atribuídas no OE;b) As taxas e outras imposições parafiscais cuja per-

cepção lhe esteja ou venha a ser concedida;c) O produto da venda de bens ou de prestação de ser-

viços;d) Subsídios, donativos ou comparticipações atribuídos

por quaisquer instituições públicas ou privadas, na-cionais ou internacionais;

e) Os juros e rendimentos de capitais e bens própriosou por ela administrados;

f) Quaisquer outros bens, rendimentos ou receitas quelhe sejam atribuídos por lei, contrato ou outro título;

g) O saldo de gerência do ano anterior.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 06, do orçamento de despesa do Ministé-rio do Planeamento, para 2001, ou seja:

11 000 contos

Observação n.º 219

Capítulo 15, grupo 11, artigo 01Instituto Nacional de Investigação Agrária:

Pelo Decreto-Lei n.º 310-A/86, de 23 de Setembro, revo-gado pelo Decreto-Lei n.º 94/93, de 2 de Abril, foi criadoo Instituto Nacional de Investigação Agrária (INIA).

O Decreto-Lei n.º 5-A/88, de 14 de Janeiro, aprovou a LeiOrgânica do INIA, tendo o Decreto-Lei n.º 101/93, de 2de Abril, aprovado uma nova Lei Orgânica.

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De acordo com o artigo 1.º deste último diploma o INIA éum organismo dotado de personalidade jurídica, autono-mia administrativa e financeira e património próprio.

Segundo o artigo 34.º, constituem receitas próprias doINIA, para além das dotações concedidas pelo OE:

a) As quantias cobradas por serviços prestados aquaisquer outras entidades;

b) O produto da venda das patentes de invenção demateriais e de novas tecnologias;

c) O produto da venda de publicações e impressos porsi editados;

d) As quantias provenientes da venda de produtos dasexplorações a seu cargo;

e) As comparticipações ou subsídios atribuídos porquaisquer entidades;

f) O produto da venda de materiais ou serviços especi-alizados em execução de contratos de fiscalizaçãoque lhe forem encomendados;

g) Quaisquer outras receitas que lhe sejam atribuídaspor lei, contrato ou outro título.

O mesmo artigo também define que a movimentação eutilização das receitas próprias far-se-á de acordo com oregime definido no Decreto-Lei n.º 459/82, de 26 de No-vembro.

Pela Portaria n.º 794/88, de 9 de Dezembro, foram estabe-lecidos os preços respeitantes à emissão de pareceres so-bre a capacidade de uso dos solos.

No caso de os pareceres serem prestados pelo Centro Naci-onal de Reconhecimento e Ordenamento Agrário, da re-ceita arrecadada, 75% serão pertença das direcções regi-onais de agricultura, no caso de intervenção destas naformulação do parecer, constituindo os restantes 25% re-ceita do INIA.

Os montantes percebidos por conta da emissão dos parece-res sobre a capacidade de uso dos solos constituem re-ceitas próprias das direcções regionais de agricultura oudo INIA e serão prioritariamente afectos à satisfação deencargos por eles originados.

O Decreto-Lei n.º 213/90, de 28 de Junho, estabeleceu oregime jurídico do direito de obtentor de variedades ve-getais.

Do produto das coimas previstas neste diploma, 40% re-verterão para o INIA, conforme dispõe o artigo 7.º.

O artigo 8.º estipula que são devidas taxas pela inscrição emanutenção no Centro Nacional de Registo de Varieda-des Protegidas (CENARVE).

Pelo Decreto-Lei n.º 256/90, de 7 de Agosto, foram esta-belecidas regras relativas à colocação no mercado deadubos e correctivos agrícolas.

De acordo com o artigo 9.º, do quantitativo das coimasaplicadas nos termos deste diploma, 15% revertem para oINIA.

A Portaria n.º 220/98, de 3 de Abril, aprovou a tabela depreços de análises e de outros serviços prestados peloINIA através dos seus organismos operativos.

A Portaria n.º 423/2001, de 19 de Abril, aprovou a tabelade preços a praticar pela Estação Zootécnica Nacional –Laboratório de Parasitologia.

O n.º 2.º determina que esta portaria será considerada ane-xo da Portaria n.º 220/98, de 3 de Abril.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 01, do orçamento de despesa do Ministério daAgricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas para2001, ou seja:

2 740 000 contos

Observação n.º 220

Capítulo 15, grupo 11, artigo 02Instituto da Vinha e do Vinho:

Pelo Decreto-Lei n.º 304/86, de 22 de Setembro, foi criadoo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV).

O Decreto-Lei n.º 99/97, de 26 de Abril, aprovou a LeiOrgânica do IVV, tendo revogado o Decreto-Lein.º 102/93, de 2 de Abril, e o Decreto Regulamentarn.º 41/93, de 26 de Novembro, e sido alterado pelos De-cretos-Lei n.º 295/97, de 24 de Outubro, e n.º 166/2000,de 5 de Agosto.

O artigo 1.º define o IVV como um instituto público, dota-do de personalidade jurídica, com autonomia administra-tiva e financeira e património próprio.

De acordo com o artigo 31.º, constituem receitas do IVV:

a) As dotações atribuídas no OE;b) O produto das taxas cobradas sobre os vinhos e os

outros produtos vínicos;c) O produto das taxas cobradas em resultado das ac-

ções decorrentes da aplicação das medidas relativasà gestão do potencial vitícola;

d) O produto da venda de serviços;e) O rendimento de bens próprios e os provenientes da

sua actividade ou utilização por terceiros;f) O produto das multas e coimas;g) O produto da venda de patentes de invenção, novas

tecnologias, publicações, impressos e quaisquerbens próprios, móveis e imóveis, e ainda o produtoda constituição de direito sobre eles;

h) Os reembolsos dos empréstimos efectuados, bemcomo os respectivos juros e comissões;

i) As subvenções, comparticipações, subsídios ou do-nativos concedidos por quaisquer entidades nacio-nais ou estrangeiras;

j) Os juros de capitais próprios;l) Quaisquer outras receitas que por lei, contrato ou

qualquer outra forma lhe sejam atribuídas.

Ainda segundo o mesmo artigo, ao IVV compete procederà cobrança e arrecadação das taxas que constituíam re-ceita da extinta Junta Nacional do Vinho e do extintoInstituto de Gestão e Estruturação Fundiária.

Seguidamente, refere-se alguma legislação que permite aarrecadação de receitas consignadas ao IVV:

- Portaria n.º 291/97, de 2 de Maio (fixou os mon-tantes das taxas que incidem sobre a concessão dedireitos de novas plantações e de replantações rela-tivos à cultura da vinha);

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- Decreto-Lei n.º 119/97, de 15 de Maio (aprovou oregime de taxas incidente sobre vinhos e produtosvínicos), que revogou o Decreto-Lei n.º 26 317, de30 de Janeiro de 1936, algumas normas do Decre-to-Lei n.º 30 408, de 30 de Abril de 1940, os De-cretos-Lei n.º 34 054, de 21 de Outubro de 1944,n.º 36 847, de 21 de Abril de 1948, n.º 40 037, de18 de Janeiro de 1955, n.º 41 058, de 8 de Abril de1957, n.º 42 590, de 16 de Outubro de 1959,n.º 43 067, de 12 de Julho de 1960, n.º 43 550, de21 de Março de 1961, n.º 45 215, de 24 de Agostode 1963, n.º 45 675, de 23 de Abril de 1964,n.º 45 717, de 16 de Maio de 1964, n.º 47 470, de31 de Dezembro de 1966, n.º 47 966, de 27 de Se-tembro de 1967, n.º 48 032, de 10 de Novembro de1967, n.º 48 704, de 28 de Novembro de 1968,n.º 71/70, de 27 de Fevereiro, n.º 560/73, de 26 deOutubro, n.º 212/76, de 23 de Março, e n.º 374-I/79,de 10 de Setembro, algumas normas da Portarian.º 288/84, de 12 de Maio, as Portarias n.º 290/84,de 12 de Maio, e n.º 370/85, de 15 de Junho, o De-creto-Lei n.º 321-A/86, de 25 de Setembro, e algu-mas normas dos Decretos-Lei n.º 43/87, de 28 deJaneiro, n.º 350/88, de 30 de Setembro, n.º 10/92,de 3 de Fevereiro, n.º 376/93, de 5 de Novembro, en.º 137/95, de 14 de Junho;

- Portaria n.º 209/98, de 28 de Março (definiu o sis-tema de pagamento por autoliquidação da taxa depromoção que incide sobre o vinho e os produtos dosector vitivinícola não certificados), alterada pelaPortaria n.º 366/99, de 19 de Maio;

- Portaria n.º 461/2000, de 21 de Julho (fixou para ocontinente os critérios de elegibilidade e de priori-dade e os procedimentos administrativos a observarna distribuição dos novos direitos de plantação devinhas destinados à produção de vinho).

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 02, do orçamento de despesa do Ministério daAgricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas para2001, ou seja:

2 000 contos

Observação n.º 221

Capítulo 15, grupo 11, artigo 03Fundo de Compensação Salarial dos Profissionais da Pes-

ca:

O Decreto-Lei n.º 311/99, de 10 de Agosto, criou o Fundode Compensação Salarial dos Profissionais da Pesca.

O artigo 1.º estipula que o Fundo é dotado de personalida-de jurídica e autonomia administrativa e financeira.

O artigo 12.º define que constituem receitas do Fundo:

a) 60% do produto das coimas aplicadas pela práticade infracções ao regime geral da pesca;

b) O produto das coimas aplicadas por infracções aopresente diploma;

c) O produto das taxas de licenciamento anual para oexercício da pesca e utilização das artes;

d) Donativos, heranças ou legados;e) Transferências do OE;f) Saldos de gerência.

Em seguida referem-se alguns diplomas que permitem aconsignação de receitas a este Fundo:

- Decreto-Lei n.º 278/87, de 7 de Julho (fixou o qua-dro legal regulamentador do exercício da pesca edas culturas marinhas em águas sob soberania e ju-risdição portuguesas), que revogou os Decretos de31 de Dezembro de 1895, de 14 de Maio de 1903,n.º 3003, de 27 de Fevereiro de 1917, n.º 9063, de11 de Agosto de 1923, n.º 19 483, de 18 de Marçode 1931, n.º 19 634, de 21 de Abril de 1931,n.º 22 216, de 17 de Fevereiro de 1933, en.º 26 038, de 12 de Novembro de 1935, o Decre-to-Lei n.º 30 148, de 16 de Dezembro de 1939, vári-as normas do Regulamento Geral das Capitanias,aprovado pelo Decreto-Lei n.º 265/72, de 31 de Ju-lho (apenas na parte em que tais dispositivos se refe-rem às embarcações de pesca), as Portarias n.º 9/73,de 6 de Janeiro, n.º 49/73, de 24 de Janeiro,n.º 51/73, de 25 de Janeiro, e n.º 74/73, de 3 de Fe-vereiro, os Decretos Regulamentares n.º 22/78, de12 de Julho, e n.º 558/80, de 2 de Setembro, asPortarias n.º 734/80, de 26 de Setembro; n.º 998/81,de 20 de Novembro, e n.º 591/82, de 16 de Julho, eo Decreto-Lei n.º 52/85, de 1 de Março, e que foialterado pelos Decretos-Lei n.º 218/91, de 17 de Ju-nho, e n.º 383/98, de 27 de Novembro (o qual tam-bém revogou o artigo 82.º do Decreto Regulamentarn.º 43/87, de 17 de Julho – com a redacção que lhefoi dada pelo Decreto Regulamentar n.º 28/90, de 11de Setembro -, o Decreto-Lei n.º 261/89, de 17 deAgosto, algumas normas do Decreto-Lei n.º 112/95,de 23 de Maio, e o artigo 4.º do Decreto Regula-mentar n.º 3/93, de 8 de Fevereiro, e foi rectificadopela Declaração de Rectificação n.º 3-C/99, de 30de Janeiro).

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 02, do orçamento de despesa do Ministério daAgricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas para2001, ou seja:

30 000 contos

Observação n.º 222

Capitulo 15, grupo 12, artigo 01Editorial do Ministério da Educação:

Pelo Decreto-Lei n.º 648/76, de 31 de Julho, foi criado oEditorial do Ministério da Educação e Investigação Cien-tífica, que goza de autonomia administrativa e financeira.

O artigo 3.º define as receitas próprias do citado serviço.

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Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capi-tulo 80, divisão 01, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Educação para 2001, ou seja:

1 358 650 contos

Observação n.º 223

Capítulo 15, grupo 12, artigo 02Estádio Universitário de Lisboa:

Pelo Decreto-Lei n.º 276/89, de 22 de Agosto, foi aprovadaa Lei Orgânica do Estádio Universitário de Lisboa.

O Estádio Universitário de Lisboa é um serviço do Ministé-rio da Educação, no âmbito da Direcção-Geral do EnsinoSuperior, dotado de autonomia administrativa e financei-ra.

De acordo com o artigo 14.º, constituem receitas do Está-dio Universitário de Lisboa:

a) As dotações que lhe sejam atribuídas pelo OE;b) Os rendimentos de bens próprios ou daqueles de que

tenha fruição a qualquer título;c) Os subsídios e comparticipações concedidos por

quaisquer entidades;d) Doações, heranças ou legados;e) As quantias cobradas por serviços prestados a enti-

dades públicas ou privadas;f) As receitas de tipo comercial previstas no n.º 6;g) O produto da venda de bens ou direitos do seu pa-

trimónio, nos termos da lei;h) As importâncias provenientes de coimas aplicadas

por infracções cometidas na área das instalações doEstádio Universitário de Lisboa, quando não con-signadas por lei a outras entidades;

i) Outras receitas que lhe sejam atribuídas por lei, porcontrato ou a qualquer outro título.

As referidas receitas, com excepção das citadas nas alíneasa) e c), seguem o seguinte regime:

a) Devem ser entregues nos cofres do Estado e escritu-radas em “Contas de ordem” até ao dia 10 do mêsseguinte àquele em que entrarem na posse do Está-dio, mediante guias a expedir por este, devendo umdos exemplares, averbado do pagamento, ser reme-tido à correspondente delegação da DGO;

b) Devem ser prioritariamente aplicadas, segundo or-çamento privativo, na cobertura dos encargos que asoriginaram;

c) Constituem receitas próprias do Estádio Universitá-rio de Lisboa, transitando os respectivos saldos parao ano económico seguinte àquele a que respeitam.

O Despacho n.º 11 096/2000 (2.ª série), de 30 de Maio,fixou as taxas devidas pela utilização das instalações des-portivas do EUL para a época de 2000/2001.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 02, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Educação para 2001, ou seja:

500 000 contos

Observação n.º 224

Capítulo 15, grupo 12, artigo 03Gabinete de Gestão Financeira

Pelo Decreto-Lei n.º 47-A/97, de 25 de Fevereiro, foi apro-vada a Lei Orgânica do Gabinete de Gestão Financeira(GEF) do Ministério da Educação.

O artigo 1.º atribui ao GEF o regime de autonomia admi-nistrativa, mas também define que, enquanto gerir pro-jectos do Programa de Investimento e Despesas de Des-envolvimento da Administração Central (PIDDAC) cofi-nanciados pelo orçamento da União Europeia, acumula aautonomia financeira.

Nos termos do artigo 21.º constituem receitas do GEF:

a) As dotações provenientes do OE;b) O produto da venda de publicações;c) As quantias cobradas por actividade ou serviço

prestado;d) O produto da venda, nos termos da lei, de bens pa-

trimoniais que não sejam necessários ao seu funci-onamento;

e) Os juros dos depósitos bancários;f) Quaisquer outras receitas que lhes sejam atribuídas

por lei, contrato ou outro título;g) Os saldos das receitas consignadas.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 03, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Educação para 2001, ou seja:

66 120 contos

Observação n.º 225

Capítulo 15, grupo 12, artigo 04Universidade Aberta:

Os Estatutos da Universidade Aberta, criada pelo Decre-to-Lei n.º 444/88, de 2 de Dezembro, foram homologadospelo Despacho Normativo n.º 197/94, de 25 de Maio.

De acordo com o n.º 2 do artigo 7.º deste diploma, consti-tuem receitas da Universidade:

a) As dotações que lhe forem concedidas pelo Estado;b) Os rendimentos de bens próprios ou de que tenha a

fruição;c) As receitas provenientes do pagamento de propinas;d) As receitas derivadas da prestação de serviços e da

venda de publicações;e) Os subsídios, subvenções, comparticipações, doa-

ções, heranças e legados;f) O produto da venda de bens imóveis, quando autori-

zada por lei, tal como de outros bens;

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g) Os juros de contas de depósito;h) Os saldos da conta de gerência de anos anteriores;i) Os produtos de taxas, emolumentos, multas penali-

dades e quaisquer outras receitas que legalmente lheadvenham;

j) O produto de empréstimos contraídos.

01 - Serviços Próprios:

O artigo 87.º dos Estatutos define quais são os serviços daUniversidade Aberta.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 04, subdivisão 01, do orçamento de des-pesa do Ministério da Educação para 2001, ou seja:

450 000 contos

02 - Instituto de Comunicação Multimédia:

O Instituto de Comunicação Multimédia constitui umaestrutura da Universidade Aberta, cuja orgânica, atribui-ções e gestão financeira estão definidos na secção I doCapítulo VI dos Estatutos (artigos 77.º a 86.º) com algu-mas alterações constantes do Despacho Normativon.º 4/96, de 12 de Janeiro.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 04, subdivisão 02, do orçamento de des-pesa do Ministério da Educação para 2001, ou seja:

85 000 contos

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

535 000 contos

Observação n.º 226

Capítulo 15, grupo 12, artigo 05Universidade dos Açores:

O Decreto-Lei n.º 5/76, de 9 de Janeiro, criou o InstitutoUniversitário dos Açores (IUA).

O Decreto-Lei n.º 252/80, de 25 de Julho, transformou oIUA em Universidade dos Açores.

De acordo com a alínea a) do artigo 10.º deste diploma éda competência exclusiva dos órgãos do Governo da Re-gião, no que respeita à Universidade dos Açores, aprovaros orçamentos, superintender e fiscalizar a respectivagestão financeira.

O Decreto-Lei n.º 138/83, de 26 de Março, alterou o De-creto-Lei n.º 252/80, de 25 de Julho, que criou a Univer-sidade dos Açores, clarificando e complementando algunsaspectos do seu funcionamento.

A partir de 1995, passou o financiamento das universidadesdas Regiões Autónomas a estar a cargo do OE. Comefeito, determinou o n.º 1 do artigo 11.º da Lein.º 39-B/94, de 27 de Dezembro (que aprovou o OE para1995) que as verbas necessárias ao funcionamento da

Universidade dos Açores seriam inscritas no orçamentodo Ministério da Educação, ficando aquela sujeita a todosos princípios de financiamento e a toda a outra legislaçãoaplicável às restantes instituições de ensino superior pú-blico.

Foram posteriormente revogados o Decreto-Lei n.º 252/80,de 25 de Julho, e o Decreto-Lei n.º 138/83, de 26 deMarço.

Pelo Despacho Normativo n.º 178/90, de 27 de Dezembro,foram homologados os Estatutos da Universidade dosAçores.

De acordo com o n.º 1 do artigo 1.º dos Estatutos, a Uni-versidade dos Açores é um instituto público com perso-nalidade jurídica, património próprio e autonomia esta-tutária, científica, pedagógica, administrativa, financeira edisciplinar.

Segundo o artigo 98.º, constituem receitas próprias daUniversidade:

a) As dotações que lhe forem concedidas pelo Estado;b) As propinas universitárias;c) Os rendimentos de bens de que tenha a propriedade

ou a simples fruição;d) O produto de serviços prestados, da venda de publi-

cações e da alienação de elementos patrimoniais;e) Os subsídios, subvenções e comparticipações de en-

tidades públicas ou privadas, nacionais ou estrangei-ras;

f) Os bens e rendimentos que lhe forem doados ou le-gados nos termos do artigo anterior;

g) O produto de empréstimos contraídos nos termos dalei;

h) Quaisquer outras receitas que por lei, contrato ououtro título lhe sejam atribuídas.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 05, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Educação para 2001, ou seja:

357 001 contos

Observação n.º 227

Capítulo 15, grupo 12, artigo 06Universidade do Algarve:

Pelo Decreto-Lei n.º 373/88, de 17 de Outubro, foi definidaa estrutura orgânica da Universidade do Algarve e doInstituto Politécnico de Faro.

De acordo com o artigo 1.º, a Universidade do Algarve e oInstituto Politécnico de Faro são articulados, para efeitosde gestão comum, nos termos do presente diploma.

A Universidade e o Instituto gozam de autonomia adminis-trativa e financeira e dispõem de património e orçamentocomuns.

Pelo Despacho Normativo n.º 198/91, de 27 de Agosto,publicado no Diário da República n.º 211, de 13 de Se-tembro, foram homologados os Estatutos da Universidadedo Algarve (UA), os quais foram alterados pelo Despa-cho Normativo n.º 2/2001, de 12 de Janeiro.

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O artigo 1.º do referido estatuto determinou que a UA éuma pessoa colectiva de direito público dotada de auto-nomia estatutária, científica, pedagógica, administrativa,financeira, patrimonial e disciplinar.

De acordo com o artigo 53.º são receitas da Universidade:

a) As dotações que lhe forem concedidas pelo Estado;b) Os rendimentos de bens próprios ou de que tenha

fruição;c) As receitas provenientes do pagamento de propinas;d) As receitas derivadas da prestação de serviços e da

venda de publicações;e) O produto dos contratos de investigação com enti-

dades nacionais ou internacionais;f) Os subsídios, subvenções, comparticipações, doa-

ções, mecenato, heranças e legados;g) O produto da venda de bens imóveis, quando autori-

zada por lei, bem como de outros bens;h) Os juros de contas de depósito;i) Os saldos da conta de gerência de anos anteriores;j) O produto de taxas, emolumentos, multas, penalida-

des ou quaisquer outras receitas que legalmente lheadvenham;

l) O produto de empréstimos contraídos.

O Decreto-Lei n.º 241/92, de 29 de Outubro, extingue oInstituto Politécnico de Faro e promove a transição doseu pessoal e do seu património para a Universidade doAlgarve.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 06, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Educação para 2001, ou seja:

2 038 334 contos

Observação n.º 228

Capítulo 15, grupo 12, artigo 07Universidade de Aveiro:

Pelo artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 402/73, de 11 de Agosto,foi criada a Universidade de Aveiro.

A Lei n.º 108/88, de 24 de Setembro, definiu a autonomiadas universidades.

De acordo com o artigo 3.º as universidades são pessoascolectivas de direito público e gozam de autonomia cien-tífica, pedagógica, administrativa, financeira e disciplinar.

Nos termos do artigo 10.º, constituem receitas das univer-sidades:

a) As dotações que lhe forem concedidas pelo Estado;b) Os rendimentos de bens próprios ou de que tenha

fruição;c) As receitas provenientes do pagamento de propinas;d) As receitas derivadas da prestação de serviços e da

venda de publicações;e) Os subsídios, subvenções, comparticipações, doa-

ções, heranças e legados;

f) O produto da venda de bens imóveis, quando autori-zada por lei, bem como de outros bens;

g) Os juros de contas de depósitos;h) Os saldos da conta de gerência de anos anteriores;i) O produto de taxas, emolumentos, multas, penalida-

des e quaisquer outras receitas que legalmente lhesadvenham;

j) O produto de empréstimos contraídos.

O Despacho n.º 14 478/99 (2.ª série), de 29 de Julho, apro-vou o Regulamento de Taxas a praticar pelos Serviços daUniversidade de Aveiro.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 07, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Educação para 2001, ou seja:

869 571 contos

Observação n.º 229

Capítulo 15, grupo 12, artigo 08Universidade da Beira Interior:

Pela Lei n.º 44/79, de 11 de Setembro, foi criado o InstitutoUniversitário da Beira Interior.

O Decreto-Lei n.º 188/82, de 17 de Maio, conferiu às uni-versidades do Estado mecanismos legais e administrati-vos adequados em matéria de gestão administrativa e fi-nanceira.

Pelo Decreto-Lei n.º 76-B/86, de 30 de Abril (7.º suple-mento), foi extinto o Instituto Universitário da Beira Inte-rior e criada, em sua substituição, a Universidade da Bei-ra Interior.

O Decreto-Lei n.º 319-B/88, de 13 de Setembro (2.° su-plemento), aprovou a Lei Orgânica da Universidade daBeira Interior.

Pelo Despacho Normativo n.º 82/89, de 14 de Agosto,publicado no Diário da República n.º 199, de 30 deAgosto, foram homologados, nos termos do disposto noartigo 3.º da Lei n.º 108/88, de 24 de Setembro, os Esta-tutos da Universidade da Beira Interior (UBI).

De acordo com o artigo 1.º dos Estatutos, a UBI é umapessoa colectiva de direito público e goza de autonomiaestatutária, científica, pedagógica, administrativa, finan-ceira e disciplinar.

Segundo o artigo 55.º, constituem receitas da UBI:

a) As dotações que lhe forem concedidas pelo Estado;b) Os rendimentos de bens próprios ou de que tenha

fruição;c) As receitas provenientes do pagamento de propinas;d) As receitas derivadas da prestação de serviços e da

venda de publicações;e) Os subsídios, subvenções, comparticipações, doa-

ções, heranças e legados;f) O produto da venda de bens imóveis, quando autori-

zada por lei, bem como de outros bens;g) Os juros de contas de depósitos;h) Os saldos da conta de gerência de anos anteriores;

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i) O produto de taxas, emolumentos, multas, penalida-des e quaisquer outras receitas que legalmente lhesadvenham;

j) O produto de empréstimos contraídos.

Seguidamente, faz-se referência a diplomas que permitem aarrecadação de receitas consignadas à UBI:

- Deliberação n.º 1075/2000, de 22 de Agosto (rea-justou a tabela de taxas e emolumentos pelos actos apraticar no âmbito das actividades dos serviços eunidades da UBI), que revogou as deliberaçõesn.º 20/95, de 30 de Setembro, n.º 11/97, de 28 deAbril, n.º 8/98, de 7 de Janeiro, e n.º 19/98, de 18 deJulho.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 08, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Educação para 2001, ou seja:

383 974 contos

Observação n.º 230

Capítulo 15, grupo 12, artigo 09Universidade de Coimbra:

Pelo Despacho Normativo n.º 79/89, de 28 de Julho, publi-cado no Diário da República n.º 197, de 28 de Agosto de1989, foram homologados nos termos do disposto no ar-tigo 3.º da Lei n.º 108/88, de 24 de Setembro, os Estatu-tos da Universidade de Coimbra.

De acordo com o artigo 3.º dos Estatutos, a Universidadede Coimbra é uma pessoa colectiva de direito público egoza de autonomia científica, pedagógica, administrativa,financeira e disciplinar.

Segundo o artigo 63.º constituem receitas da Universidadede Coimbra:

a) As dotações que lhe forem concedidas pelo Estado;b) Os rendimentos de bens próprios ou de que tenha

fruição;c) As receitas provenientes do pagamento de propinas;d) As receitas derivadas da prestação de serviços e da

venda de publicações;e) Os subsídios, subvenções, comparticipações, doa-

ções, heranças e legados;f) O produto da venda de bens imóveis, quando autori-

zada por lei, bem como de outros bens;g) Os juros de contas de depósitos;h) Os saldos da conta de gerência de anos anteriores;i) O produto de taxas, emolumentos, multas, penalida-

des e quaisquer outras receitas que legalmente lhesadvenham;

j) O produto de empréstimos contraídos.

O Aviso n.º 5870/2001 (2.ª série), de 17 de Abril, publicouos emolumentos a pagar na Universidade de Coimbra,tendo sido rectificado pela Rectificação n.º 1119/2001, de8 de Maio.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 09, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Educação para 2001, ou seja:

2 070 000 contos

Observação n.º 231

Capítulo 15, grupo 12, artigo 10Universidade de Coimbra - Faculdade de Ciências e Tec-

nologia:

A FCT da Universidade de Coimbra integra-se no regimede “Contas de Ordem”, com base no disposto na Lein.º 108/88, de 24 de Setembro, que define a autonomiadas universidades.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 10, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Educação para 2001, ou seja:

904 209 contos

Observação n.º 232

Capítulo 15, grupo 12, artigo 11Universidade de Évora:

No presente artigo escrituram-se os seguintes rendimentos,que constituem receita da referida Universidade:

a) Venda de produtos agrícolas e pecuários da suapropriedade, conhecida pela antiga Escola de Re-gentes Agrícolas;

b) Venda de publicações.

Pelo Decreto-Lei n.º 482/79, de 14 de Dezembro, foi cria-da, em lugar do Instituto Universitário de Évora, que fi-cou extinto, a Universidade de Évora, para a qual se con-sideraram transferidos, com dispensa de quaisquer for-malidades, todos os direitos e obrigações de que aquelaera titular.

Pelo Despacho Normativo n.º 84/89, de 11 de Agosto,publicado no Diário da República, 1.ª série, n.º 200, de31 de Agosto de 1989, foram homologados, nos termosdo disposto no artigo 3.º da Lei n.º 108/88, de 24 de Se-tembro, os Estatutos da Universidade de Évora.

De acordo com o artigo 1.º dos Estatutos, a Universidadede Évora é uma pessoa colectiva de direito público e gozade autonomia estatutária, científica, pedagógica, admi-nistrativa, financeira e disciplinar.

O Despacho n.º 4358/2001 (2.ª série), de 1 de Março, pôsem execução a tabela de emolumentos desta universidadepara o ano de 2001.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 11, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Educação para 2001, ou seja:

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1 322 962 contos

Observação n.º 233

Capítulo 15, grupo 12, artigo 12Universidade de Lisboa:

Pelo Despacho Normativo n.º 76/89, de 16 de Agosto,foram homologados, nos termos do disposto no artigo 3.ºda Lei n.º 108/88, de 24 de Setembro, os Estatutos daUniversidade de Lisboa, tendo sido revistos e novamentehomologados através dos Despachos Normativosn.º 144/92, de 18 de Agosto.

De harmonia com o artigo 10.º dos Estatutos, a Universi-dade de Lisboa é uma pessoa colectiva de direito públicoe goza de autonomia estatutária, científica, pedagógica,patrimonial, administrativa, financeira e disciplinar.

O artigo 26.º determinou que a Universidade de Lisboa temas receitas que lhe são atribuídas pelo Estado e ainda re-ceitas próprias correspondentes aos rendimentos dos seusbens e à contrapartida dos seus serviços e quaisquer ou-tras permitidas por lei.

De acordo com os artigos 4.º a 7.º dos Estatutos, constitu-em unidades orgânicas da Universidade de Lisboa, osserviços que a seguir se discriminam:

01 - Reitoria:

Inscreve-se importância igual à que figura descrita no ca-pítulo 80, divisão 12, subdivisão 01, do orçamento dedespesa do Ministério da Educação para 2001, ou seja:

238 876 contos

02 - Faculdade de Letras:

Os Estatutos da Faculdade de Letras foram publicados emDiário da República, 2.ª série, de 9 de Julho de 1991, porDespacho do Reitor, e novamente publicados em versãointegral no Diário da República, 2.ª série, de 31 de Janei-ro de 1997.

Inscreve-se importância igual à que figura descrita no ca-pítulo 80, divisão 12, subdivisão 02, do orçamento dedespesa do Ministério da Educação para 2001, ou seja:

509 782 contos

03 - Faculdade de Direito:

Os Estatutos da Faculdade de Direito foram publicados emDiário da República, 2.ª série, de 28 de Agosto de 1990.

Inscreve-se importância igual à que figura descrita no ca-pítulo 80, divisão 12, subdivisão 03, do orçamento dedespesa do Ministério da Educação para 2001, ou seja:

260 520 contos

04 - Faculdade de Medicina:

Os Estatutos da Faculdade de Medicina foram publicadosno Diário da República, 2.ª série, de 13 de Setembro de1990, alterados posteriormente por Despacho do Reitorno Diário da República, 2.ª série, de 29 de Setembro de1993, e publicados na íntegra no Diário da República, 2.ªsérie, n.º 243, de 20 de Outubro de 1995.

Inscreve-se importância igual à que figura descrita no ca-pítulo 80, divisão 12, subdivisão 04, do orçamento dedespesa do Ministério da Educação para 2001, ou seja:

164 800 contos

05 - Faculdade de Ciências:

A Faculdade de Ciências teve os seus Estatutos publicadosno Diário da República, 2.ª série, de 9 de Julho de 1991.

Inscreve-se importância igual à que figura descrita no ca-pítulo 80, divisão 12, subdivisão 05, do orçamento dedespesa do Ministério da Educação para 2001, ou seja:

440 749 contos

06 - Faculdade de Farmácia:

A Faculdade de Farmácia teve os seus Estatutos publicadosno Diário da República, 2.ª série, de 12 de Setembro de1990.

Inscreve-se importância igual à que figura descrita no ca-pítulo 80, divisão 12, subdivisão 06, do orçamento dedespesa do Ministério da Educação para 2001, ou seja:

249 000 contos

07 - Faculdade de Psicologia e Ciências da Educa-ção:

A Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação teve osseus Estatutos publicados no Diário da República, 2.ª sé-rie, de 31 de Agosto de 1990.

Inscreve-se importância igual à que figura descrita no ca-pítulo 80, divisão 12, subdivisão 07, do orçamento dedespesa do Ministério da Educação para 2001, ou seja:

44 500 contos

08 - Faculdade de Medicina Dentária:

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A Faculdade de Medicina Dentária teve os seus Estatutospublicados por Despacho do Reitor no Diário da Repú-blica, 2.ª série, de 23 de Junho de 1993.

Inscreve-se importância igual à que figura descrita no ca-pítulo 80, divisão 12, subdivisão 08, do orçamento dedespesa do Ministério da Educação para 2001, ou seja:

423 287 contos

09 - Faculdade de Belas-Artes:

Os Estatutos da Faculdade de Belas-Artes foram publica-dos no Diário da República, 2.ª série, de 10 de Abril de1995.

Inscreve-se importância igual à que figura descrita no ca-pítulo 80, divisão 12, subdivisão 09, do orçamento dedespesa do Ministério da Educação para 2001, ou seja:

101 900 contos

10 - Instituto de Ciências Sociais:

O Despacho n.º 16 276/2000 (2.ª série), publicado em 9 deAgosto, aprovou as alterações aos Estatutos do Institutode Ciências Sociais e procedeu à sua publicação integral.

Inscreve-se importância igual à que figura descrita no ca-pítulo 80, divisão 12, subdivisão 10, do orçamento dedespesa do Ministério da Educação para 2001, ou seja:

39 000 contos

11 - Instituto Bacteriológico de Câmara Pestana:

O Instituto Bacteriológico de Câmara Pestana teve os seusEstatutos publicados no Diário da República, 2.ª série, de27 de Março de 1991, por Despacho do Reitor.

O Aviso n.º 742/2001 (2.ª série), de 16 de Janeiro, publicoua tabela homologada de preços das análises de naturezaclínica efectuadas pelo Instituto.

Inscreve-se importância igual à que figura descrita no ca-pítulo 80, divisão 12, subdivisão 11, do orçamento dedespesa do Ministério da Educação para 2001, ou seja:

19 700 contos

12 - Instituto de Orientação Profissional:

Os Estatutos foram publicados em Diário da República, 2.ªsérie, de 5 de Fevereiro de 1993, rectificados em Diárioda República, 2.ª série, de 6 de Agosto de 1993, e o seuRegulamento Interno foi publicado no Diário da Repú-blica, 2.ª série, de 17 de Maio de 1996.

Inscreve-se importância igual à que figura descrita no ca-pítulo 80, divisão 12, subdivisão 12, do orçamento dedespesa do Ministério da Educação para 2001, ou seja:

5 000 contos

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

2 497 114 contos

Observação n.º 234

Capítulo 15, grupo 12, artigo 13Universidade da Madeira:

A Universidade da Madeira foi criada pelo Decreto-Lein.º 319-A/88, de 13 de Setembro, o qual revogou o De-creto-Lei n.º 664/76, de 4 de Agosto.

Pelo Despacho Normativo n.º 22/96, de 31 de Maio, foramhomologados os Estatutos da Universidade da Madeira.

A nova redacção dos referidos Estatutos foi homologadaatravés do Despacho Normativo n.º 83/98, de 31 de De-zembro.

Segundo o n.º 1 do artigo 1.º dos Estatutos, a Universidadeda Madeira é uma pessoa colectiva de direito público,dotada de autonomia estatutária, científica, pedagógica,administrativa, financeira e disciplinar.

De acordo com o n.º 2 do artigo 67.º, constituem receitasda universidade:

a) As dotações que lhe forem concedidas pelo Estadoou pela Região Autónoma da Madeira;

b) Os rendimentos de bens próprios ou de que tenha afruição;

c) As receitas provenientes do pagamento de propinas;d) As receitas derivadas da prestação de serviços e da

venda de publicações;e) Os subsídios, subvenções, comparticipações, doa-

ções, heranças e legados;f) O produto da venda de bens imóveis, quando autori-

zada por lei, bem como de outros bens;g) Os juros de contas de depósito;h) Os saldos da conta de gerência de anos anteriores;i) O produto de taxas, emolumentos, multas e penali-

dades;j) O produto de empréstimos contraídos;l) Quaisquer outras receitas que legalmente lhe adve-

nham.

A Deliberação n.º 351/2001, de 19 de Fevereiro, aprovou atabela das taxas e emolumentos devidos pela prática deactos administrativos prestados pelo sector académico,tendo substituído a tabela publicada no Diário da Repú-blica de 20 de Maio de 1998.

Page 177: ORÇAMENTO DAS RECEITAS DO ESTADO PARA O ANO … · dústria agrícola, o imposto complementar, o imposto de mais-valias e o imposto do selo constante da verba 134 da Tabela Geral

177

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 13, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Educação para 2001, ou seja:

211 100 contos

Observação n.º 235

Capítulo 15, grupo 12, artigo 14Universidade do Minho:

Pelo artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 402/73, de 11 de Agosto,foi criada a Universidade do Minho.

O Decreto-Lei n.º 188/82, de 17 de Maio, conferiu às uni-versidades do Estado mecanismos legais e administrati-vos adequados em matéria de gestão administrativa e fi-nanceira.

Pelo Despacho Normativo n.º 80/89, de 29 de Agosto,foram homologados os Estatutos da Universidade do Mi-nho, tendo as alterações sido homologadas pelos Despa-chos Normativos n.º 83/95, de 26 de Dezembro,n.º 11/98, de 18 de Fevereiro, e n.º 25/2000, de 23 deMaio.

O artigo 2.º dos Estatutos estipulou que a Universidade doMinho é uma pessoa colectiva de direito público, dotadade autonomia estatutária, científica, pedagógica, admi-nistrativa, financeira e disciplinar.

De acordo com o artigo 71.º constituem receitas da Univer-sidade:

a) As dotações que lhe forem concedidas pelo Estado;b) Os rendimentos de bens próprios ou de que tenha

fruição;c) As receitas provenientes do pagamento de propinas;d) As receitas derivadas da prestação de serviços e da

venda de publicações;e) Os subsídios, subvenções, comparticipações, doa-

ções, heranças e legados;f) O produto da venda de bens imóveis, quando autori-

zada por lei, bem como de outros bens;g) Os juros de contas de depósitos;h) Os saldos da conta de gerência de anos anteriores;i) O produto de taxas, emolumentos, multas e penali-

dades;j) O produto de empréstimos contraídos;k) Quaisquer outras receitas que legalmente lhe adve-

nham.

O Despacho n.º 12 234/2000 (2.ª série), de 14 de Junho,aprovou o Regulamento de Taxas de Matrícula e de Pro-pinas por Acções de Pós-Graduação para o ano lectivo de2000-2001.

O Despacho n.º 819/2001 (2.ª série), de 16 de Janeiro,aprovou a tabela dos emolumentos a praticar nas Secreta-rias dos Serviços Académicos da Universidade do Minhono ano de 2001.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 14, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Educação para 2001, ou seja:

2 300 000 contos

Observação n.º 236

Capítulo 15, grupo 12, artigo 15Universidade Nova de Lisboa:

Pelo artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 402/73, de 11 de Agosto,foi criada a Universidade Nova de Lisboa.

O Despacho Normativo n.º 61/89, de 6 de Julho, homolo-gou os Estatutos da Universidade Nova de Lisboa.

De acordo com o artigo 3.º dos Estatutos, são receitas daUniversidade:

a) As dotações que lhe forem concedidas pelo Estado;b) Os rendimentos de bens próprios ou de que tenha

fruição;c) As receitas provenientes do pagamento de propinas;d) As receitas derivadas da prestação de serviços e da

venda de publicações;e) Os subsídios, subvenções, comparticipações, doa-

ções, heranças e legados;f) O produto da venda de bens imóveis, quando autori-

zada por lei, bem como de outros bens;g) Os juros de contas de depósitos;h) Os saldos da conta de gerência de anos anteriores;i) O produto de taxas, emolumentos, multas, penalida-

des e quaisquer outras receitas que legalmente lhesadvenham;

j) O produto de empréstimos contraídos.

Alguns diplomas que, através da sua aplicação, geramreceitas consignadas à UNL:

- Despacho n.º 13 587/2000 (2.ª série), de 4 de Julho(aprovou a tabela de emolumentos na UNL para oano de 2000-2001).

01 - Reitoria:

O Decreto n.º 88/78, de 31 de Agosto, aprovou o Regula-mento das Actividades Editoriais da Reitoria da Univer-sidade Nova de Lisboa.

De acordo com o artigo 15.º do citado diploma, o produtoda venda das obras editadas e o dos serviços prestados naexecução de trabalhos gráficos e reprográficos, bemcomo das comparticipações ou subsídios concedidos porentidades públicas ou privadas para incentivar ou custeara publicação de obras, serão inscritos como receitas daReitoria, consignadas à cobertura das despesas dos servi-ços gráficos e dos núcleos reprográficos das faculdades.

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Inscreve-se importância igual à que figura descrita no ca-pítulo 80, divisão 15, subdivisão 01, do orçamento dedespesa do Ministério da Educação para 2001, ou seja:

47 053 contos

02 - Faculdade de Ciências e Tecnologia:

De acordo com o artigo 3.º dos Estatutos da UniversidadeNova de Lisboa, aprovados pelo Despacho Normativon.º 61/89, de 22 de Junho, publicado no Diário da Repú-blica n.º 153, 1.ª série, de 6 de Julho de 1989, constituiuma unidade orgânica da referida Universidade a Facul-dade de Ciências e Tecnologia.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 15, subdivisão 02, do orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001, ou seja:

426 557 contos

03 - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas:

De acordo com o artigo 3.º dos Estatutos da UniversidadeNova de Lisboa, aprovados pelo Despacho Normativon.º 61/89, de 22 de Junho, publicado no Diário da Repú-blica n.º 153, 1.ª série, de 6 de Julho de 1989, constituiuma unidade orgânica da referida Universidade a Facul-dade de Ciências Sociais e Humanas.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 15, subdivisão 03, do orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001, ou seja:

273 649 contos

04 - Faculdade de Direito:

A Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboafoi criada pelo Despacho n.º 164/ME/96, publicada noDiário da República n.º 187, 2ª série, de 13 de Agosto de1996.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 15, subdivisão 04, do orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001, ou seja:

27 397 contos

05 - Faculdade de Economia:

De acordo com o artigo 3.º dos Estatutos da UniversidadeNova de Lisboa, aprovados pelo Despacho Normativon.º 61/89, de 22 de Junho, publicado no Diário da Repú-blica n.º 153, 1.ª série, de 6 de Julho de 1989, constituiuma unidade orgânica da referida Universidade a Facul-dade de Economia.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 15, subdivisão 05, do orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001, ou seja:

204 816 contos

06 - Faculdade de Ciências Médicas:

Pelo Decreto-Lei n.º 481/77, de 15 de Novembro (suple-mento), foi criada na Universidade Nova de Lisboa a Fa-culdade de Ciências Médicas.

A referida Faculdade goza de autonomia administrativa efinanceira.

O Aviso n.º 5114/2001 (2.ª série), de 2 de Abril, aprovou atabela de preços praticada pelo Núcleo de Prestação deServiços à Comunidade do Departamento de PsicologiaMédica da FCM da UNL.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 15, subdivisão 06, do orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001, ou seja:

298 500 contos

07 - Escola Nacional de Saúde Pública:

A publicação inserta no Diário da República n.º 2, 2.ªsérie, de 3 de Janeiro de 1995, homologou os Estatutos daEscola Nacional de Saúde Pública.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 15, subdivisão 07, do orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001, ou seja:

77 500 contos

08 - Instituto de Higiene e Medicina Tropical:

Pelo Decreto-Lei do Governo n.º 64/83, de 22 de Julho, foiaprovada a orgânica do Instituto de Higiene e MedicinaTropical.

O referido Instituto goza de autonomia administrativa.Pelo artigo 34.º foram definidas as receitas do Instituto:

a) Os rendimentos de bens próprios ou daqueles de quetenha a fruição a qualquer título;

b) Os subsídios, comparticipações, doações e legadosconcedidos por quaisquer entidades;

c) As quantias cobradas por serviços prestados a enti-dades públicas ou privadas, nacionais ou estrangei-ras e internacionais.

As receitas mencionadas nas alíneas a) a c) acima citadasserão entregues nos cofres do Estado e escrituradas em“Contas de ordem”, mediante guias a expedir pelo Insti-tuto, devendo ser prioritariamente aplicadas, segundo or-çamento privativo, na cobertura dos encargos dos servi-ços que as originaram.

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De acordo com o artigo 3.º dos Estatutos da UniversidadeNova de Lisboa, aprovados pelo Despacho Normativon.º 61/89, de 6 de Julho, constitui uma unidade da referi-da Universidade o Instituto de Higiene e Medicina Tropi-cal.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 15, subdivisão 08, do orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001, ou seja:

40 420 contos

09 - Instituto Superior de Estatística e Gestão daInformação:

O Decreto-Lei n.º 188/92, de 27 de Agosto, extinguiu oInstituto Nacional de Investigação Científica (INIC).

De acordo com o n.º 1 do artigo 2.º, até 30 de Novembrode 1992 podiam ser integrados nas universidades ondevinham desenvolvendo a sua actividade os centros de in-vestigação do INIC.

Por Despacho publicado no Diário da República, de 3 deAgosto de 1993 (Suplemento), 2.ª série, foi integrado naUniversidade Nova de Lisboa o Instituto Superior de Es-tatística e Gestão da Informação.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 15, subdivisão 09, do orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001, ou seja:

151 000 contos

10 - Instituto de Tecnologia Química e Biológica:

De acordo com o n.º 2 do artigo 2.º do Decreto-Lein.º 188/92, de 27 de Agosto, que extinguiu o INIC, até 30de Novembro de 1992 podia ser integrado na Universida-de Nova de Lisboa o Centro de Tecnologia Química eBiológica (CTQB).

Por meio de Aviso, publicado no Diário da República, 2.ªsérie, de 27 de Novembro de 1992, foi anunciada a inte-gração na citada Universidade do CTQB.

O Aviso n.º 3588/99 (2.ª série), de 19 de Fevereiro, deuconhecimento da aprovação das alterações ao EstatutoOrgânico do Instituto de Tecnologia Química e Biológica(ITQB).

No Preâmbulo desse Estatuto é referido que o CTQB éintegrado no ITQB.

O artigo 17.º define quais são as receitas do Instituto.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 15, subdivisão 10, do orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001, ou seja:

31 500 contos

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

1 578 392 contos

Observação n.º 237

Capítulo 15, grupo 12, artigo 16Universidade do Porto:

Pelo Decreto-Lei n.º 148/88, de 27 de Abril, foi aprovada aLei Orgânica da Universidade do Porto.

Pelo Despacho Normativo n.º 73/89, de 4 de Agosto, recti-ficado por Declaração publicada na 1.ª série do Diário daRepública em 31 de Outubro de 1989, foram homologa-dos, nos termos do disposto no artigo 3.º da Lein.º 108/88, de 24 de Setembro, os Estatutos da Universi-dade do Porto.

De acordo com o artigo 3.º dos Estatutos, a Universidadedo Porto é uma pessoa colectiva de direito público e gozade autonomia estatutária, científica, pedagógica, admi-nistrativa, financeira e disciplinar.

De acordo com o artigo 40.º dos Estatutos, são receitas daUniversidade:

a) As dotações que lhe forem concedidas pelo Estado;b) Os rendimentos de bens próprios ou de que tenha

fruição;c) As receitas provenientes do pagamento de propinas;d) As receitas derivadas da prestação de serviços e da

venda de publicações;e) Os subsídios, subvenções, comparticipações, doa-

ções, heranças e legados;f) O produto da venda de bens imóveis, quando auto-

rizado por lei, bem como de outros bens;g) Os juros de contas de depósitos;h) Os saldos da conta de gerência de anos anteriores;i) O produto de taxas, emolumentos, multas e penali-

dades;j) O produto de empréstimos contraídos;k) Quaisquer outras receitas que legalmente lhe adve-

nham.

A Resolução n.º 14/2000 (2.ª série), de 18 de Janeiro,aprovou a tabela de emolumentos a vigorar na Universi-dade do Porto.

Nos termos da Lei n.º 108/88, de 24 de Setembro, quedefine a autonomia das universidades, passaram as váriasunidades orgânicas da Universidade do Porto a estar inte-gradas no regime de “Contas de Ordem”, de acordo coma seguinte discriminação:

01 - Reitoria:

A Reitoria rege-se pelos mesmos diplomas atrás citados.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 16, subdivisão 01, do orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001, ou seja:

50 000 contos

Page 180: ORÇAMENTO DAS RECEITAS DO ESTADO PARA O ANO … · dústria agrícola, o imposto complementar, o imposto de mais-valias e o imposto do selo constante da verba 134 da Tabela Geral

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02 - Faculdade de Letras

O Despacho (extracto) n.º 9214/2000 (2.ª série), de 4 deMaio, homologou os Estatutos desta Faculdade.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 16, subdivisão 02, do orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001, ou seja:

332 560 contos

03 - Faculdade de Direito:

Os seus Estatutos foram homologados pelo Despachon.º 10 133/98 (2.ª série), de 17 de Junho.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 16, subdivisão 03, do orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001, ou seja:

35 345 contos

04 - Faculdade de Medicina:

Os Estatutos da Faculdade de Medicina foram publicadosintegralmente no Diário da República, 2.ª série, de 6 deDezembro de 1995.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 16, subdivisão 04, do orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001, ou seja:

404 185 contos

05 - Faculdade de Ciências:

Os Estatutos da Faculdade de Ciências foram publicados noDiário da República, 2.ª série, de 18 de Março de 1996.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 16, subdivisão 05, do orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001, ou seja:

335 001 contos

06 - Faculdade de Engenharia:

Os Estatutos da Faculdade de Engenharia foram publicadosno Diário da República, 2.ª série, de 21 de Agosto de1990, tendo sido homologadas as alterações efectuadasaos mesmos através do Despacho (extracto)n.º 2016/2001 (2.ª série), de 31 de Janeiro.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 16, subdivisão 06, do orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001, ou seja:

966 296 contos

07 - Faculdade de Farmácia:

Os Estatutos da Faculdade de Farmácia foram publicadosno Diário da República, 2.ª série, de 15 de Fevereiro de1990.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 16, subdivisão 07, do orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001, ou seja:

161 489 contos

08 - Faculdade de Economia:

Os Estatutos da Faculdade de Economia foram publicadosno Diário da República, 2.ª série, de 3 de Junho de 1991.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 16, subdivisão 08, do orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001, ou seja:

247 784 contos

09 - Faculdade de Psicologia e de Ciências daEducação:

Os Estatutos da Faculdade de Psicologia e de Ciências daEducação foram publicados no Diário da República, 2.ªsérie, de 25 de Novembro de 1995.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 16, subdivisão 09, do orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001, ou seja:

108 000 contos

10 - Faculdade de Arquitectura:

Os Estatutos da Faculdade de Arquitectura foram publica-dos no Diário da República, 2.ª série, de 20 de Fevereirode 1990.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 16, subdivisão 10, do orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001, ou seja:

59 972 contos

Page 181: ORÇAMENTO DAS RECEITAS DO ESTADO PARA O ANO … · dústria agrícola, o imposto complementar, o imposto de mais-valias e o imposto do selo constante da verba 134 da Tabela Geral

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11 - Faculdade de Ciências do Desporto e de Edu-cação Física:

Os Estatutos da Faculdade de Ciências do Desporto e deEducação Física foram publicados integralmente no Diá-rio da República, 2.ª série, de 8 de Maio de 1995.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 16, subdivisão 11, do orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001, ou seja:

63 165 contos

12 - Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Sala-zar:

Os Estatutos do Instituto de Ciências Biomédicas de AbelSalazar foram publicados integralmente no Diário da Re-pública, 2.ª série, de 23 de Agosto de 1994.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 16, subdivisão 12, do orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001, ou seja:

117 984 contos

13 - Faculdade de Medicina Dentária:

O Despacho publicado no Diário da República, 2.ª série,de 14 de Março de 1990, homologou os Estatutos da Fa-culdade de Medicina Dentária, tendo sido homologadasalterações pelo Despacho (extracto) n.º 11 322/2000 (2.ªsérie), de 1 de Junho.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 16, subdivisão 13, do orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001, ou seja:

80 000 contos

14 - Faculdade de Belas-Artes:

Os Estatutos da Faculdade de Belas-Artes foram publica-dos integralmente no Diário da República, 2.ª série, de 9de Abril de 1996.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 16, subdivisão 14, do orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001, ou seja:

63 402 contos

15 - Instituto Superior de Ciências da Nutrição eAlimentação:

O Instituto Superior de Ciências da Nutrição e Alimentaçãofoi criado pelo Despacho n.º 165/ME/96, inserto no Diá-rio da República, 2.ª série, de 13 de Agosto.

Os seus Estatutos foram publicados, no Diário da Repúbli-ca, 2.ª série, de 20 de Março de 1997.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 16, subdivisão 15, do orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001, ou seja:

16 397 contos

16 – Escola de Gestão:

O Despacho (extracto) n.º 22 280/2000 (2.ª série), de 3 deNovembro, publicou a homologação dos Estatutos da Es-cola de Gestão do Porto.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 16, subdivisão 16, do orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001, ou seja:

5 000 contos

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

3 046 580 contos

Observação n.º 238

Capítulo 15, grupo 12, artigo 17Universidade Técnica de Lisboa:

Pelo Despacho Normativo n.º 70/89, de 1 de Agosto, foramhomologados, nos termos do disposto no artigo 3.º da Lein.º 108/88, de 24 de Setembro, os Estatutos da Universi-dade Técnica de Lisboa (UTL).

De acordo com o artigo 1.º dos Estatutos, a UTL é umapessoa colectiva de direito público, dotada de autonomiaestatutária, científica, pedagógica, administrativa, finan-ceira e disciplinar.

Segundo o artigo 5.º dos Estatutos, a UTL, pela Reitoria, eas suas unidades orgânicas auferem receitas próprias, ainscrever em orçamentos privativos.

01 - Reitoria:

A Reitoria rege-se pelos Estatutos dos Serviços de Admi-nistração e Acção Social (SAAS) da UTL, que foramaprovados pelo Despacho n.º 23 380-A/99 (2.ª série), de30 de Novembro.

O artigo 1.º dos Estatutos define que os SAAS resultam daorganização funcional conjunta dos meios, competênciase finalidades cometidas aos serviços da Reitoria e aosServiços de Acção Social da UTL, sem prejuízo da per-sonalidade jurídica própria de cada uma dessas entidades,as quais continuam a manter os direitos e deveres que le-galmente lhe estão atribuídos.

O artigo 61.º define quais as receitas dos SAAS da UTL.

Page 182: ORÇAMENTO DAS RECEITAS DO ESTADO PARA O ANO … · dústria agrícola, o imposto complementar, o imposto de mais-valias e o imposto do selo constante da verba 134 da Tabela Geral

182

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 17, subdivisão 01, do orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001, ou seja:

39 900 contos

02 - Instituto Superior Técnico:

Os Estatutos do Instituto Superior Técnico foram publica-dos no Diário da República, 2.ª série, de 25 de Maio de1990, e a sua alteração posterior foi publicada no Diárioda República, 2.ª série, de 25 de Novembro de 1996.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 17, subdivisão 02, do orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001, ou seja:

2 094 700 contos

03 - Instituto Superior de Economia e Gestão:

Os Estatutos do Instituto Superior de Economia e Gestãoforam publicados integralmente no Diário da República,2.ª série, de 13 de Março de 1997.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 17, subdivisão 03, do orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001, ou seja:

349 800 contos

04 - Instituto Superior de Agronomia:

O Aviso n.º 11 355/2000 (2.ª série), de 19 de Julho, publi-cou os Estatutos do Instituto Superior de Agronomia, osquais foram homologados por despacho reitoral de 6 deJunho de 2000.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 17, subdivisão 04, do orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001, ou seja:

327 850 contos

05 - Faculdade de Medicina Veterinária:

Os Estatutos da Faculdade de Medicina Veterinária forampublicados no Diário da República, 2.ª série, de 31 deMarço de 1990.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 17, subdivisão 05, do orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001, ou seja:

110 749 contos

06 - Instituto Superior de Ciências Sociais e Políti-cas:

Os Estatutos do Instituto Superior de Ciências Sociais ePolíticas foram publicados no Diário da República, 2.ªsérie, de 24 de Fevereiro de 1990.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 17, subdivisão 06, do orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001, ou seja:

250 000 contos

07 - Faculdade de Arquitectura:

Os Estatutos da Faculdade de Arquitectura foram publica-dos no Diário da República, 2.ª série, de 18 de Abril de1990.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 17, subdivisão 07, do orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001, ou seja:

169 500 contos

08 - Faculdade de Motricidade Humana:

Os Estatutos da Faculdade de Motricidade Humana forampublicados no Diário da República, 2.ª série, de 4 de Ja-neiro de 1990.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 17, subdivisão 08, do orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001, ou seja:

231 306 contos

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

3 573 805 contos

Observação n.º 239

Capítulo 15, grupo 12, artigo 18Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro:

Pelo Decreto-Lei n.º 20/88, de 28 de Janeiro, foi aprovadaa Lei Orgânica da Universidade de Trás-os-Montes e AltoDouro.

Pelo Despacho Normativo n.º 81/89, de 7 de Agosto, pu-blicado no Diário da República, 1.ª série, n.º 199, de 30de Agosto de 1989, foram homologados nos termos dodisposto no artigo 3.º da Lei n.º 108/88, de 24 de Setem-bro, os Estatutos da Universidade de Trás-os-Montes eAlto Douro.

Segundo o artigo 1.º dos Estatutos, a Universidade é umapessoa colectiva de direito público e goza de autonomia

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estatutária, científica, pedagógica, administrativa, finan-ceira e disciplinar.

De acordo com o artigo 6.º, constituem receitas da Univer-sidade de Trás-os-Montes e Alto Douro:

a) As dotações que lhe forem concedidas pelo Estado;b) Os rendimentos de bens próprios ou de que tenha

fruição;c) As receitas provenientes do pagamento de propinas;d) As receitas derivadas da prestação de serviços à

comunidade e da venda de publicações;e) Os subsídios, subvenções, comparticipações, doa-

ções, heranças e legados;f) O produto da venda de bens imóveis, quando autori-

zada por lei, bem como de outros bens;g) Os juros dos valores depositados ou mutuados;h) Os saldos da conta de gerência de anos anteriores;i) O produto de taxas, emolumentos, multas, penalida-

des e quaisquer outras receitas que legalmente lhesadvenham;

j) O produto de empréstimos contraídos.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 18, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Educação para 2001, ou seja:

722 567 contos

Observação n.º 240

Capítulo 15, grupo 12, artigo 19Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa:

Pelo Despacho n.º 197/ME/85, de 14 de Outubro, insertono Diário da República, 2.ª série, n.º 245, de 24 do mes-mo mês, foi criado, para funcionar por um período de trêsanos, prorrogável nos termos do Decreto-Lei n.º 650/76,de 31 de Julho, o núcleo de prestações de serviços doInstituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa.

Os serviços a prestar pelo núcleo compreenderão a realiza-ção de estudos, publicações, acções de formação e outrostrabalhos especializados relacionados com as áreas cientí-ficas do Instituto.

Pelo Despacho Normativo n.º 11/90, de 7 de Fevereiro,foram homologados os Estatutos do Instituto Superior deCiências do Trabalho e da Empresa.

O Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresaé um estabelecimento de ensino superior universitário quetem a natureza jurídica de pessoa colectiva de direito pú-blico e goza de autonomia estatutária, científica, pedagó-gica, administrativa, financeira e disciplinar (artigo 1.º).

De acordo com o artigo 10.º, são receitas do Instituto Supe-rior de Ciências do Trabalho e da Empresa:

a) As dotações que lhe forem concedidas pelo Estado;b) Os rendimentos de bens próprios ou de que tenha

fruição;c) As receitas provenientes do pagamento de propinas;d) As receitas derivadas da prestação de serviços e da

venda de publicações;

e) Os subsídios, subvenções, comparticipações, doa-ções, heranças e legados;

f) O produto da venda de bens imóveis, quando autori-zada por lei, bem como de outros bens;

g) Os juros de contas de depósitos;h) Os saldos da conta de gerência de anos anteriores;i) O produto de taxas, emolumentos, multas, penalida-

des e quaisquer outras receitas que legalmente lhesadvenham;

j) O produto de empréstimos contraídos.

O Despacho n.º 8312/2000 (2.ª série), de 15 de Abril,aprovou a tabela de emolumentos a praticar no ISCTE noano de 2000.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 19, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Educação para 2001, ou seja:

810 000 contos

Observação n.º 241

Capítulo 15, grupo 12, artigo 20Institutos Politécnicos:

Pelo Decreto-Lei n.º 513-L1/79, de 27 de Dezembro, foidefinido o regime de instalação dos estabelecimentos deensino superior politécnico.

De acordo com o artigo 13.º, durante o período de instala-ção, e sem prejuízo do que ulteriormente vier a ser esta-belecido, os institutos politécnicos têm personalidade ju-rídica e gozam de autonomia administrativa.

Pelo Decreto-Lei n.º 30/83, de 22 de Janeiro, foram altera-dos os artigos 12.º e 21.º do diploma acima citado, queconsagraram a possibilidade de cobrança de receitas pró-prias por parte das escolas e institutos politécnicos.

Pela Lei n.º 54/90, de 5 de Setembro, foi aprovado o esta-tuto e autonomia dos estabelecimentos de ensino superiorpolitécnico, tendo sido alterada pelas Leis n.º 20/92, de14 de Agosto, n.º 71/93, de 25 de Novembro, e n.º 1/96,de 9 de Janeiro.

Os institutos politécnicos são pessoas colectivas de direitopúblico, dotados de autonomia estatutária, administrativa,financeira e patrimonial (artigo 1.º).

De acordo com o artigo 14.º, constituem receitas dos insti-tutos:

a) As dotações que lhe forem concedidas pelo Estado;b) Os rendimentos de bens próprios ou de que tenham

a fruição;c) O produto dos serviços prestados a entidades públi-

cas ou privadas, nacionais ou estrangeiras;d) O produto da venda de publicações;e) As receitas provenientes do pagamento de propinas;f) O produto da venda de elementos patrimoniais ou

de material inservível ou dispensável;g) Os subsídios, subvenções, comparticipações, doa-

ções, heranças e legados;h) Os juros de contas de depósitos;i) Os saldos da conta de gerência de anos anteriores;

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j) O produto de taxas, emolumentos, multas, penalida-des e quaisquer outras receitas que lhes advenhamnos termos da lei.

O Decreto-Lei n.º 304/94, de 19 de Dezembro, alterou arede de estabelecimentos do ensino superior politécnico,tendo revogado algumas normas dos Decretos-Lein.º 355/90, de 10 de Novembro, n.º 395/90, de 11 de De-zembro, e n.º 40/91, de 21 de Janeiro, e sido alteradopelo Decreto-Lei n.º 530/99, de 10 de Dezembro.

Descrevem-se seguidamente os institutos politécnicos e alegislação específica aplicável aos mesmos, bem como asrespectivas dotações inscritas no orçamento de despesado Ministério da Educação para 2001;

01 - Instituto Superior de Contabilidade e Adminis-tração de Aveiro:

Os Estatutos do Instituto Superior de Contabilidade e Ad-ministração de Aveiro foram homologados pelo Despa-cho n.º 330-C/ME/92, e publicados no Diário da Repú-blica, 2.ª série, de 2 de Fevereiro de 1993.

O Despacho n.º 25 739/99 (2.ª série), de 29 de Dezembro,aprovou a tabela de emolumentos, taxas e coimas a prati-car por este Instituto.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 01, ou seja:

135 525 contos

02 - Instituto Politécnico de Beja:

O Instituto Politécnico de Beja foi criado pelo artigo 5.º doDecreto-Lei n.º 513-T/79, de 26 de Dezembro, diplomaeste que revogou algumas normas dos Decretos-Lein.º 402/73, de 11 de Agosto, n.º 830/74, de 31 de De-zembro, n.º 327/76, de 6 de Maio, e n.º 649/76, de 31 deJulho.

Os Estatutos do Instituto Politécnico de Beja foram publi-cados no Diário da República, 1.ª série, n.º 161, de 14 deJulho de 1995, e homologados pelo Despacho Normativon.º 32/95, de 14 de Julho.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 02, ou seja:

35 000 contos

03 - Escola Superior de Educação de Beja:

O artigo 37.º dos Estatutos do Instituto Politécnico de Bejaatribui autonomia administrativa e financeira à EscolaSuperior de Educação de Beja.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 03, ou seja:

100 000 contos

04 - Escola Superior Agrária de Beja:

O artigo 37.º dos Estatutos do Instituto Politécnico de Bejaatribui autonomia administrativa e financeira à EscolaSuperior Agrária de Beja.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 04, ou seja:

89 611 contos

05 - Escola Superior de Tecnologia e Gestão deBeja:

Nos termos da Lei n.º 54/90, de 5 de Setembro, alteradapelas Leis n.º 20/92, de 14 de Agosto, n.º 71/93, de 25 deNovembro, e n.º 1/96, de 9 de Janeiro, foram criadas,pelos Decretos-Lei n.º 355/90, de 10 de Novembro,n.º 395/90, de 11 de Dezembro e n.º 40/91, de 21 de Ja-neiro, as Escolas Superiores de Tecnologia e de Gestãonos Institutos Politécnicos de Castelo Branco, de Bragan-ça e de Beja.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 05, ou seja:

80 731 contos

06 - Instituto Politécnico de Bragança:

O Instituto Politécnico de Bragança foi criado pelo artigo5.º do Decreto-Lei n.º 513-T/79, de 26 de Dezembro, di-ploma este que revogou algumas normas dos Decre-tos-Lei n.º 402/73, de 11 de Agosto, n.º 830/74, de 31 deDezembro, n.º 327/76, de 6 de Maio, e n.º 649/76, de 31de Julho.

Os Estatutos do Instituto Politécnico de Bragança forampublicados no Diário da República, 1.ª série, n.º 205, de5 de Setembro de 1995, e homologados pelo DespachoNormativo n.º 50/95.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 06, ou seja:

427 205 contos

07 - Instituto Politécnico de Castelo Branco:

O Instituto Politécnico de Castelo Branco foi criado peloartigo 5.º do Decreto-Lei n.º 513-T/79, de 26 de Dezem-bro, diploma este que revogou algumas normas dos De-cretos-Lei n.º 402/73, de 11 de Agosto, n.º 830/74, de 31

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de Dezembro, n.º 327/76, de 6 de Maio, e n.º 649/76, de31 de Julho.

Os Estatutos do Instituto Politécnico de Castelo Brancoforam publicados no Diário da República, 1.ª série,n.º 58, de 9 de Março de 1995.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 07, ou seja:

66 085 contos

08 - Escola Superior de Educação de Castelo Bran-co:

Os Estatutos da Escola Superior de Educação de CasteloBranco foram publicados no Diário da República, 2.ª sé-rie, de 20 de Fevereiro de 1997, pelo Despacho do Presi-dente n.º 3/97.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 08, ou seja:

75 931 contos

09 - Escola Superior Agrária de Castelo Branco:

Os Estatutos da Escola Superior Agrária de Castelo Brancoforam publicados no Diário da República, 2.ª série, de 11de Fevereiro de 1997, pelo Despacho do Presidenten.º 2/97.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 09, ou seja:

113 716 contos

10 - Escola Superior de Tecnologia de CasteloBranco:

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 10, ou seja:

101 993 contos

11 - Instituto Politécnico do Cávado e do Ave:

Pelo Decreto-Lei n.º 304/94, de 19 de Dezembro, foi cria-do o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 11, ou seja:

84 230 contos

12 - Instituto Politécnico de Coimbra:

O Instituto Politécnico de Coimbra foi criado pelo artigo5.º do Decreto-Lei n.º 513-T/79, de 26 de Dezembro, di-ploma este que revogou algumas normas dos Decre-tos-Lei n.º 402/73, de 11 de Agosto, n.º 830/74, de 31 deDezembro, n.º 327/76, de 6 de Maio, e n.º 649/76, de 31de Julho.

Os Estatutos do Instituto Politécnico de Coimbra forampublicados no Diário da República, 1.ª série, n.º 298, de28 de Dezembro de 1995, e homologados pelo DespachoNormativo n.º 85/95.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 12, ou seja:

2 500 contos

13 - Escola Superior de Educação de Coimbra:

A Escola Superior de Educação de Coimbra ainda não temos seus próprios estatutos, por isso rege-se pelos estatutosdo Instituto Politécnico de Coimbra.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 13, ou seja:

122 000 contos

14 - Escola Superior Agrária de Coimbra:

Os Estatutos da Escola Superior Agrária de Coimbra forampublicados no Diário da República, 2.ª série, de 24 deAbril de 1997, e homologados por Despacho do Presi-dente.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 14, ou seja:

170 516 contos

15 - Instituto Superior de Contabilidade e Adminis-tração de Coimbra:

O artigo 23.º dos Estatutos do Instituto Politécnico deCoimbra atribui ao Instituto Superior de Contabilidade eAdministração de Coimbra (ISCAC) autonomia adminis-trativa e financeira.

O Despacho n.º 3319/2000 (2.ª série), de 10 de Fevereiro,homologou as alterações aos Estatutos do ISCAC.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 15, ou seja:

158 474 contos

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16 - Instituto Superior de Engenharia de Coimbra:

Pelo Decreto-Lei n.º 389/88, de 25 de Outubro, o InstitutoSuperior de Engenharia de Coimbra (ISEC) foi integradono respectivo Instituto Politécnico.

De acordo com o n.º 2 do artigo 2.º do citado diploma, oISEC, é dotado de personalidade jurídica e autonomiaadministrativa.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 16, ou seja:

197 991 contos

17 - Instituto Politécnico da Guarda:

Pelo Despacho Normativo n.º 765/94, de 25 de Novembro,foram homologados os Estatutos do Instituto Politécnicoda Guarda, nos termos do disposto no artigo 5.º da Lein.º 54/90, alterada pelas Leis n.º 20/92, de 14 de Agosto,n.º 71/93, de 25 de Novembro, e n.º 1/96, de 9 de Janeiro.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 17, ou seja:

15 000 contos

18 – Escola Superior de Educação da Guarda:

Pelo Despacho Normativo n.º 765/94, de 25 de Novembro,foram homologados os Estatutos do Instituto Politécnicoda Guarda, nos termos do disposto no artigo 5.º da Lein.º 54/90, alterada pelas Leis n.º 20/92, de 14 de Agosto,n.º 71/93, de 25 de Novembro, e n.º 1/96, de 9 de Janeiro.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 18, ou seja:

112 115 contos

19 – Escola Superior de Tecnologia e Gestão daGuarda:

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 19, ou seja:

159 880 contos

20 - Instituto Politécnico de Leiria:

Os Estatutos do Instituto Politécnico de Leiria, foram pu-blicados no Diário da República n.º 177, 1.ª série, de 2de Agosto de 1995.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 20, ou seja:

129 353 contos

21 - Escola Superior de Educação de Leiria:

A Escola Superior de Educação de Leiria foi criada peloartigo 18.º do Decreto-Lei n.º 513-T/79, de 26 de De-zembro, diploma este que revogou algumas normas dosDecretos-Lei n.º 402/73, de 11 de Agosto, n.º 830/74, de31 de Dezembro, n.º 327/76, de 6 de Maio, e n.º 649/76,de 31 de Julho.

Os Estatutos da Escola Superior de Educação de Leiria,foram publicados no Diário da República, 2.ª série, de 20de Março de 1997, e homologados pelo Despacho doPresidente n.º 6/97.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 21, ou seja:

128 707 contos

22 - Escola Superior de Tecnologia e Gestão deLeiria:

Os Estatutos da Escola Superior de Tecnologia e Gestão deLeiria, foram publicados no Diário da República, 2.ª sé-rie, de 19 de Março de 1997, e homologados pelo Despa-cho do Presidente n.º 5/97.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 22, ou seja:

305 752 contos

23 - Instituto Politécnico de Lisboa:

O Instituto Politécnico de Lisboa foi criado pelo artigo 5.ºdo Decreto-Lei n.º 513-T/79, de 26 de Dezembro, diplo-ma este que revogou algumas normas dos Decretos-Lein.º 402/73, de 11 de Agosto, n.º 830/74, de 31 de De-zembro, n.º 327/76, de 6 de Maio, e n.º 649/76, de 31 deJulho.

O Despacho Normativo n.º 181/91, de 22 de Agosto, ho-mologou os Estatutos do Instituto Politécnico de Lisboa.

Pelo artigo 40.º foram definidas as receitas do referidoInstituto.

Também o Despacho n.º 17/93/PI, publicado no Diário daRepública, 2.ª série, de 20 de Julho, artigo 58.º, serve debase à cobrança das mesmas.

O Despacho n.º 10 795/2000 (2.ª série), de 25 de Maio,aprovou a tabela dos valores dos emolumentos a cobrarpelas unidades orgânicas e devidos pelos actos académi-cos.

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Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 23, ou seja:

10 200 contos

24 - Escola Superior de Educação de Lisboa:

Pelo artigo 33.º dos Estatutos do Instituto Politécnico deLisboa, é concedida autonomia científica, pedagógica,administrativa e financeira à Escola Superior de Educa-ção de Lisboa.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 24, ou seja:

111 602 contos

25 - Escola Superior de Comunicação Social deLisboa:

Os Estatutos da Escola Superior de Comunicação Social deLisboa foram publicados no Diário da República n.º 286,2.ª série, de 13 de Dezembro de 1994.

O Despacho n.º 5957/2000 (2.ª série), de 15 de Março,homologou as alterações aos referidos Estatutos.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 25, ou seja:

97 593 contos

26 - Escola Superior de Música de Lisboa:

O Despacho n.º 51/94-IPL, de 18 de Janeiro de 1995, ho-mologou os Estatutos da Escola Superior de Música deLisboa.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 26, ou seja:

28 616 contos

27 - Escola Superior de Dança de Lisboa:

O Despacho n.º 52/94-IPL, de 18 de Janeiro de 1995, ho-mologou os Estatutos da Escola Superior de Dança deLisboa.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 27, ou seja:

21 300 contos

28 - Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa:

O Despacho n.º 53/94-IPL, de 18 de Janeiro de 1995, ho-mologou os Estatutos da Escola Superior de Teatro e Ci-nema de Lisboa, os quais foram alterados pelo Despachon.º 10 794/2000 (2.ª série), de 25 de Maio.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 28, ou seja:

30 400 contos

29 - Instituto Superior de Contabilidade e Adminis-tração de Lisboa:

O Instituto Superior de Contabilidade e Administração deLisboa (ISCAL) foi integrado no Instituto Politécnico deLisboa pelo Decreto-Lei n.º 70/88, de 3 de Março.

A legislação que permite ao ISCAL cobrar receitas é, paraalém da Lei n.º 54/90 (alterada pelas Leis n.º 20/92, de 14de Agosto, n.º 71/93, de 25 de Novembro, e n.º 1/96, de 9de Janeiro) e do Despacho n.º 181/91, o Despachon.º 5/93, de 2 de Fevereiro, publicado em 22 de Fevereiro(Estatuto do ISCAL).

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 29, ou seja:

255 750 contos

30 - Instituto Superior de Engenharia de Lisboa:

Pelo Decreto-Lei n.º 389/88, de 25 de Outubro, o InstitutoSuperior de Engenharia de Lisboa foi integrado no res-pectivo Instituto Politécnico.

De acordo com o n.º 2 do artigo 2.º do citado diploma, oISEL, é dotado de personalidade jurídica e autonomiaadministrativa.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 30, ou seja:

503 284 contos

31 - Instituto Politécnico de Portalegre:

Os Estatutos do Instituto Politécnico de Portalegre forampublicados no Diário da República, 1.ª série, n.º 166, de20 de Julho de 1995.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 31, ou seja:

195 975 contos

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32 - Escola Superior de Educação de Portalegre:

A Escola Superior de Educação de Portalegre foi criadapelo artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 513-T/79, de 26 deDezembro, diploma este que revogou algumas normasdos Decretos-Lei n.º 402/73, de 11 de Agosto, n.º 830/74,de 31 de Dezembro, n.º 327/76, de 6 de Maio, en.º 649/76, de 31 de Julho.

Os Estatutos da Escola Superior de Educação de Portalegreforam publicados no Diário da República n.º 129, 1.ª sé-rie, de 3 de Junho de 1996.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 32, ou seja:

15 300 contos

33 - Escola Superior de Tecnologia e Gestão dePortalegre:

Os Estatutos da Escola Superior de Tecnologia e Gestão dePortalegre foram publicados no Diário da Repúblican.º 179, 2.ª série, de 3 de Agosto de 1996.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 33, ou seja:

15 450 contos

34 - Instituto Politécnico do Porto:

O Instituto Politécnico do Porto foi criado pelo artigo 5.ºdo Decreto-Lei n.º 513-T/79, de 26 de Dezembro, diplo-ma este que revogou algumas normas dos Decretos-Lein.º 402/73, de 11 de Agosto, n.º 830/74, de 31 de De-zembro, n.º 327/76, de 6 de Maio, e n.º 649/76, de 31 deJulho.

Os Estatutos do Instituto Politécnico do Porto foram ho-mologados pelo Despacho Normativo n.º 76/95, de 29 deNovembro.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 34, ou seja:

1 179 000 contos

35 – Escola Superior de Educação do Porto:

Os Estatutos da Escola Superior de Educação do Portoforam homologados pelo Despacho n.º 5685/98(2.ª série), de 4 de Abril.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 35, ou seja:

10 500 contos

36 – Escola Superior de Música e das Artes do Es-pectáculo do Porto:

Rege-se pela Lei n.º 54/90, de 5 de Setembro (n.º 2 doartigo 14.º) - aprovou o estatuto e autonomia dos estabe-lecimentos de ensino superior politécnico – (alterada pe-las Leis n.º 20/92, de 14 de Agosto, n.º 71/93, de 25 deNovembro, e n.º 1/96, de 9 de Janeiro) enquanto os esta-tutos próprios não forem publicados.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 36, ou seja:

2 000 contos

37 - Instituto Superior de Contabilidade e Adminis-tração do Porto:

O artigo 34.º dos Estatutos do Instituto Politécnico doPorto atribui autonomia administrativa e financeira aoInstituto Superior de Contabilidade e Administração doPorto (ISCAP).

O Despacho n.º 16 864/2000 (2.ª série), de 19 de Agosto,homologou os Estatutos do ISCAP.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 37, ou seja:

13 500 contos

38 - Instituto Superior de Engenharia do Porto:

Pelo Decreto-Lei n.º 389/88, de 25 de Outubro, o InstitutoSuperior de Engenharia do Porto (ISEP) foi integrado norespectivo Instituto Politécnico.

De acordo com o n.º 2 do artigo 2.º do citado diploma, oISEP é dotado de personalidade jurídica e autonomia ad-ministrativa.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 38, ou seja:

60 000 contos

39 - Instituto Politécnico de Santarém:

O Instituto Politécnico de Santarém foi criado pelo artigo5.º do Decreto-Lei n.º 513-T/79, de 26 de Dezembro, di-ploma este que revogou algumas normas dos Decre-tos-Lei n.º 402/73, de 11 de Agosto, n.º 830/74, de 31 deDezembro, n.º 327/76, de 6 de Maio, e n.º 649/76, de 31de Julho.

Os Estatutos do Instituto Politécnico de Santarém foramhomologados pelo Despacho Normativo n.º 77/95, de 5de Dezembro, tendo sido homologadas alterações aos re-feridos Estatutos pelo Despacho n.º 4163/2001 (2.ª série),de 26 de Fevereiro.

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O Despacho n.º 14 401/99 (2.ª série), de 28 de Julho, apro-vou a tabela de emolumentos a praticar nas diversas uni-dades orgânicas do Instituto Politécnico de Santarém.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 39, ou seja:

46 500 contos

40 - Escola Superior de Educação de Santarém:

Os Estatutos da Escola Superior de Educação de Santarémforam publicados em Diário da República, 2.ª série, de29 de Outubro de 1996, e homologados pelo Despachodo Presidente n.º 131/96.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 40, ou seja:

106 000 contos

41 - Escola Superior Agrária de Santarém:

Os Estatutos da Escola Superior Agrária de Santarém fo-ram publicados em Diário da República, 2.ª série, de 3 deMarço de 1997, e homologados pelo Despacho do Presi-dente n.º 8/97.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 41, ou seja:

127 000 contos

42 - Escola Superior de Gestão de Santarém:

Os Estatutos da Escola Superior de Gestão de Santarémforam publicados em Diário da República, 2.ª série, de15 de Novembro de 1996, e homologados pelo Despachodo Presidente n.º 144/96.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 42, ou seja:

148 500 contos

43 - Instituto Politécnico de Setúbal:

O Instituto Politécnico de Setúbal foi criado pelo artigo 5.ºdo Decreto-Lei n.º 513-T/79, de 26 de Dezembro, diplo-ma este que revogou algumas normas dos Decretos-Lein.º 402/73, de 11 de Agosto, n.º 830/74, de 31 de De-zembro, n.º 327/76, de 6 de Maio, e n.º 649/76, de 31 deJulho.

Os Estatutos do Instituto Politécnico de Setúbal forampublicados no Diário da República n.º 29, 1.ª série, de 3de Fevereiro de 1995.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 43, ou seja:

40 500 contos

44 - Escola Superior de Educação de Setúbal:

Os Estatutos da Escola Superior de Educação de Setúbalforam publicados no Diário da República n.º 4, 2.ª série,de 5 de Janeiro de 1996.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 44, ou seja:

116 507 contos

45 - Escola Superior de Tecnologia de Setúbal:

Os Estatutos da Escola Superior de Tecnologia de Setúbalforam publicados no Diário da República n.º 281, 2.ª sé-rie, de 6 de Dezembro de 1995.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 45, ou seja:

261 950 contos

46 - Escola Superior de Ciências Empresariais deSetúbal:

Os Estatutos da Escola Superior de Ciências Empresariaisde Setúbal foram homologados através do Despachon.º 9190-A/98 (2.ª série), de 29 de Maio.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 46, ou seja:

115 400 contos

47 - Instituto Politécnico de Tomar:

O Decreto-Lei n.º 96/96 de 17 de Julho, separou do Insti-tuto Politécnico de Santarém a Escola Superior de Tec-nologia e Gestão de Tomar e criou, no lugar desta, a par-tir de 1 de Janeiro de 1997, o Instituto Politécnico deTomar (IPT), integrando a Escola Superior de Tecnologiade Tomar e a Escola Superior de Gestão de Tomar.

O Despacho Normativo n.º 2/99, de 23 de Janeiro, homo-logou os Estatutos do IPT.

O artigo 2.º dos Estatutos define o IPT como sendo umapessoa colectiva de direito público estatutariamente dota-da de autonomia científica, pedagógica, administrativa,financeira, patrimonial e disciplinar.

As receitas do Instituto estão estipuladas no artigo 57.º.

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Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 47, ou seja:

295 503 contos

48 - Instituto Politécnico de Viana do Castelo:

Os Estatutos do Instituto Politécnico de Viana do Casteloforam homologados pelo Despacho Normativo n.º 23/95,de 9 de Maio.

O Despacho n.º 4078/2001 (2.ª série), de 24 de Fevereiro,aprovou a tabela de emolumentos do IPVC.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 48, ou seja:

190 130 contos

49 - Escola Superior de Educação de Viana doCastelo:

A Escola Superior de Educação de Viana do Castelo foicriada pelo artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 513-T/79, de26 de Dezembro, diploma este que revogou algumasnormas dos Decretos-Lei n.º 402/73, de 11 de Agosto,n.º 830/74, de 31 de Dezembro, n.º 327/76, de 6 de Maio,e n.º 649/76, de 31 de Julho.

Os Estatutos da Escola Superior de Educação de Viana doCastelo foram publicados no Diário da República n.º 93,2.ª Série, de 19 de Abril de 1996.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 49, ou seja:

40 000 contos

50 - Escola Superior Agrária de Ponte de Lima:

Os Estatutos da Escola Superior Agrária de Ponte de Limaforam publicados no Diário da República n.º 58, 2.ª sé-rie, de 8 de Março de 1996.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 50, ou seja:

50 000 contos

51 - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Vi-ana do Castelo:

Os Estatutos da Escola Superior de Tecnologia e Gestão deViana do Castelo foram publicados no Diário da Repú-blica n.º 130, 2.ª Série, de 4 de Junho de 1996.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 51, ou seja:

22 000 contos

52 - Instituto Politécnico de Viseu:

O Instituto Politécnico de Viseu foi criado pelo artigo 5.ºdo Decreto-Lei n.º 513-T/79, de 26 de Dezembro, diplo-ma este que revogou algumas normas dos Decretos-Lein.º 402/73, de 11 de Agosto, n.º 830/74, de 31 de De-zembro, n.º 327/76, de 6 de Maio, e n.º 649/76, de 31 deJulho.

Os Estatutos do Instituto Politécnico de Viseu foram publi-cados no Diário da República n.º 51, 1.ª Série, de 1 deMarço de 1995, e homologados pelo Despacho Normati-vo n.º 11/95.

O Aviso n.º 12 292/2000 (2.ª série), publicado em 10 deAgosto, aprovou a tabela de emolumentos a praticar peloInstituto Politécnico de Viseu e suas unidades orgânicasrelativamente a certidões, diplomas, equivalências e re-conhecimentos, candidaturas aos pré-requisitos, concur-sos especiais, reingressos, mudanças de curso, transferên-cias e outros actos, tendo revogado a anterior, publicadaem 4 de Julho de 1996.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 52, ou seja:

150 000 contos

53 - Escola Superior de Educação de Viseu:

Os Estatutos da Escola Superior de Educação de Viseuforam publicados no Diário da República n.º 23,2.ª Série, de 27 de Janeiro de 1996.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 53, ou seja:

129 431 contos

54 - Escola Superior de Tecnologia de Viseu:

Os Estatutos da Escola Superior de Tecnologia de Viseuforam publicados no Diário da República n.º 239, 2.ª Sé-rie, de 16 de Outubro de 1995.

Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 54, ou seja:

187 185 contos

55 - Escola Superior Agrária de Viseu:

O Despacho n.º 8270/2000 (2.ª série), de 14 de Abril, ho-mologou os Estatutos da Escola Superior Agrária de Vi-seu.

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Inscreve-se quantia igual à que figura descrita no capítulo80, divisão 20, subdivisão 55, ou seja:

43 000 contos

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

7 432 391 contos

Observação n.º 242

Capítulo 15, grupo 12, artigo 21Serviços de Acção Social das Universidades:

O Decreto-Lei n.º 129/93, de 22 de Abril, estabeleceu osprincípios da política de acção social no ensino superior,tendo revogado o Decreto-Lei n.º 132/80, de 17 de Maio,o Decreto-Lei n.º 125/84, de 26 de Abril, e a respectivalegislação complementar, bem como a Portarian.º 1 027/81, de 28 de Novembro.

De acordo com o n.º 2 do artigo 12.º os serviços de acçãosocial são unidades orgânicas das instituições de ensinosuperior, dotadas, nos termos dos estatutos da respectivainstituição, de autonomia administrativa e financeira.

Segundo o artigo 5.º, para além das dotações anualmenteatribuídas no Orçamento do Estado para acção social, sãotambém afectas à prossecução das respectivas atribui-ções:

a) As receitas provenientes da prestação de serviçosno âmbito da acção social escolar;

b) Os rendimentos dos bens que os serviços de acçãosocial possuírem a qualquer título;

c) Os subsídios, subvenções, comparticipações, doa-ções, heranças e legados concedidos por quaisquerentidades;

d) As receitas provenientes do pagamento de propinasque o órgão competente da instituição de ensinosuperior afecte à acção social;

e) O produto de taxas, emolumentos e multas;f) Os saldos da conta de gerência de anos anteriores;g) Quaisquer outras receitas que, por lei, contrato ou

outro título, lhes sejam atribuídas.

Descrevem-se seguidamente os serviços de acção social doensino superior e a legislação específica aplicável aosmesmos, bem como as respectivas dotações descritas noorçamento de despesa do Ministério da Educação para2001:

01 - Serviços de Acção Social da Universidade dosAçores:

O Decreto Legislativo Regional n.º 1/88/A, de 12 de Janei-ro, publicou a sua Lei Orgânica.

A Deliberação n.º 4/93, do Senado da Universidade dosAçores aprovou o Regulamento Orgânico dos Serviços deAcção Social da Universidade dos Açores que foi publi-

cado no Diário da República, 2.ª série, de 7 de Setembrode 1996.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 21, subdivisão 01, ou seja:

87 000 contos

02 - Serviços de Acção Social da Universidade doAlgarve:

O Regulamento Orgânico dos Serviços de Acção Social daUniversidade do Algarve foi publicado no Diário da Re-pública n.º 83, 2.ª série, de 8 de Abril de 1996.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 21, subdivisão 02, ou seja:

220 000 contos

03 - Serviços de Acção Social da Universidade deAveiro:

Pelo Decreto Regulamentar n.º 4/86, de 9 de Janeiro, foidefinida a natureza, as atribuições e a estrutura dos Servi-ços de Acção Social da Universidade de Aveiro.

De acordo com o artigo 24.º do citado diploma, foramfixadas as receitas dos SSUA.

O Regulamento Orgânico dos Serviços de Acção Social daUniversidade de Aveiro foi publicado no Diário da Re-pública n.º 91, 2.ª série, de 17 de Abril de 1996.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 21, subdivisão 03, ou seja:

592 750 contos

04 - Serviços de Acção Social da Universidade daBeira Interior:

Pelo Decreto Regulamentar n.º 62/86, de 6 de Novembro,foram definidas as atribuições e competências dos Servi-ços Sociais da Universidade da Beira Interior.

O artigo 24.º do citado diploma fixou as receitas dosSSUBI.

O Regulamento Orgânico dos Serviços de Acção Social daUniversidade da Beira Interior foi publicado no Diário daRepública n.º 260, 2.ª série, de 10 de Novembro de 1995,tendo sido homologadas as alterações ao referido Regu-lamento pelo Despacho n.º 3126/2001 (2.ª série), de 14de Fevereiro.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 21, subdivisão 04, ou seja:

243 309 contos

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05 - Serviços de Acção Social da Universidade deCoimbra:

O Decreto Regulamentar n.º 70/85, de 30 de Outubro,definiu a natureza e as atribuições dos Serviços Sociaisda Universidade de Coimbra.

Pelo artigo 35.º foram fixadas as receitas dos referidosServiços.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 21, subdivisão 05, ou seja:

1 160 000 contos

06 - Serviços de Acção Social da Universidade deÉvora:

Pelo Decreto Regulamentar n.º 70/86, de 10 de Dezembro,foram definidas a natureza, as atribuições e a estruturados Serviços Sociais da Universidade de Évora.

O artigo 26.º do referido diploma estabeleceu as receitasdos SSUE.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 21, subdivisão 06, ou seja:

247 600 contos

07 - Serviços de Acção Social da Universidade deLisboa:

Pelo Decreto Regulamentar n.º 1/87, de 2 de Janeiro, foramdefinidas a natureza, as atribuições e a estrutura dos Ser-viços Sociais da Universidade de Lisboa.

De acordo com o artigo 25.º foram fixadas as receitas dosSSUL.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 21, subdivisão 07, ou seja:

422 000 contos

08 - Serviços de Acção Social da Universidade daMadeira:

Os estatutos provisórios dos SAS da Universidade da Ma-deira foram publicados no Diário da República n.º 292,2ª série, de 20 de Dezembro de 1995.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 21, subdivisão 08, ou seja:

135 400 contos

09 - Serviços de Acção Social da Universidade doMinho:

O Regulamento Orgânico dos Serviços de Acção Social daUniversidade do Minho foi aprovado pela Resoluçãon.º SU-26/95, de 30 de Setembro de 1995, tendo sido al-terado pelas Resoluções n.º SU-6/97, de 27 de Janeiro, en.º 68/2000 (2.ª série), de 9 de Junho.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 21, subdivisão 09, ou seja:

620 000 contos

10 - Serviços de Acção Social da UniversidadeNova de Lisboa:

Os Estatutos dos Serviços de Acção Social da UniversidadeNova de Lisboa (SASUNL) foram homologados porDespacho de 7 de Agosto de 1995, tendo sido alteradospelo Despacho n.º 12 067/2000 (2.ª série), de 9 de Junho.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 21, subdivisão 10, ou seja:

300 000 contos

11 - Serviços de Acção Social da Universidade doPorto:

Pelo Decreto Regulamentar n.º 68/85, de 24 de Outubro(suplemento), foram regulamentados os Serviços Sociaisda Universidade do Porto.

As receitas referidas nas alíneas b) a h) do artigo 35.º econstantes também do artigo 30.º do Decreto-Lein.º 132/80, atrás citado, serão entregues nos cofres doEstado e escrituradas em “Contas de Ordem” no Orça-mento do Estado, devendo ser movimentadas nos termosda lei geral aplicável.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 21, subdivisão 11, ou seja:

521 800 contos

12 - Serviços de Acção Social da Universidade Téc-nica de Lisboa:

Os Serviços de Acção Social da UTL regem-se pelos Es-tatutos dos Serviços de Administração e Acção Social(SAAS) da UTL, que foram aprovados pelo Despachon.º 23 380-A/99 (2.ª série), de 30 de Novembro.

O artigo 1.º dos Estatutos define que os SAAS resultam daorganização funcional conjunta dos meios, competênciase finalidades cometidas aos serviços da Reitoria e aosServiços de Acção Social da UTL, sem prejuízo da per-sonalidade jurídica própria de cada uma dessas entidades,as quais continuam a manter os direitos e deveres que le-galmente lhe estão atribuídos.

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O artigo 61.º define quais as receitas dos SAAS da UTL.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 21, subdivisão 12, ou seja:

369 900 contos

13 - Serviços de Acção Social da Universidade deTrás-os-Montes e Alto Douro:

Pelo Decreto Regulamentar n.º 52/86, de 6 de Outubro,foram definidas a natureza, as atribuições e a estruturados Serviços Sociais da Universidade de Trás-os-Montese Alto Douro.

O artigo 23.º do citado diploma fixou as receitas dosSSUTAD.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 21, subdivisão 13, ou seja:

205 000 contos

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

5 124 759 contos

Observação n.º 243

Capítulo 15, grupo 12, artigo 22Serviços de Acção Social dos Institutos Politécnicos:

O Decreto-Lei n.º 129/93, de 22 de Abril, estabeleceu osprincípios da política de acção social no ensino superior,tendo revogado o Decreto-Lei n.º 132/80, de 17 de Maio,o Decreto-Lei n.º 125/84, de 26 de Abril, e a respectivalegislação complementar, bem como a Portarian.º 1 027/81, de 28 de Novembro.

De acordo com o n.º 2 do artigo 12.º os serviços de acçãosocial são unidades orgânicas das instituições de ensinosuperior, dotadas, nos termos dos estatutos da respectivainstituição, de autonomia administrativa e financeira.

Segundo o artigo 5.º, para além das dotações anualmenteatribuídas no OE para acção social, são também afectas àprossecução das respectivas atribuições:

a) As receitas provenientes da prestação de serviçosno âmbito da acção social escolar;

b) Os rendimentos dos bens que os serviços de acçãosocial possuírem a qualquer título;

c) Os subsídios, subvenções, comparticipações, doa-ções, heranças e legados concedidos por quaisquerentidades;

d) As receitas provenientes do pagamento de propinasque o órgão competente da instituição de ensinosuperior afecte à acção social;

e) O produto de taxas, emolumentos e multas;f) Os saldos da conta de gerência de anos anteriores;g) Quaisquer outras receitas que, por lei, contrato ou

outro título, lhes sejam atribuídas.

Descrevem-se seguidamente os serviços de acção social doensino superior politécnico e respectivas dotações inscri-tas no orçamento de despesa do Ministério da Educaçãopara 2001:

01 - Serviços de Acção Social do Instituto Politéc-nico de Beja:

Os Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico deBeja regem-se pela lei geral - Decreto-Lei n.º 129/93, de22 de Abril.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 22, subdivisão 01, ou seja:

65 380 contos

02 - Serviços de Acção Social do Instituto Politéc-nico de Bragança:

O Regulamento Orgânico dos Serviços de Acção Social doInstituto Politécnico de Bragança foi publicado no Diárioda República, 2.ª série, de 14 de Março de 1996, tendosido alterado pelo Despacho (extracto) n.º 6496/2000 (2.ªsérie), de 23 de Março.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 22, subdivisão 02, ou seja:

121 660 contos

03 - Serviços de Acção Social do Instituto Politéc-nico de Castelo Branco:

Os Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico deCastelo Branco regem-se pela lei geral - Decreto-Lein.º 129/93, de 22 de Abril.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 22, subdivisão 03, ou seja:

58 000 contos

04 - Serviços de Acção Social do Instituto Politéc-nico de Coimbra:

O Regulamento Orgânico dos Serviços de Acção Social doInstituto Politécnico de Coimbra foi publicado no Diárioda República, 2.ª série, de 11 de Junho de 1997, de acor-do com o Despacho n.º 1945.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 22, subdivisão 04, ou seja:

120 000 contos

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05 - Serviços de Acção Social do Instituto Politéc-nico da Guarda:

O Regulamento Orgânico dos Serviços de Acção Social doInstituto Politécnico da Guarda foi publicado no Diárioda República, 2.ª série, de 5 de Dezembro de 1995.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 22, subdivisão 05, ou seja:

143 514 contos

06 - Serviços de Acção Social do Instituto Politéc-nico de Leiria:

O Despacho n.º 3567/99 (2.ª série), de 20 de Fevereiro,aprovou o Regulamento Orgânico dos Serviços de AcçãoSocial (SAS) do Instituto Politécnico de Leiria.

O artigo 4.º define quais as receitas que financiam as atri-buições dos SAS.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 22, subdivisão 06, ou seja:

200 000 contos

07 - Serviços de Acção Social do Instituto Politéc-nico de Lisboa:

Os Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico deLisboa regem-se pela lei geral - Decreto-Lei n.º 129/93,de 22 de Abril.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 22, subdivisão 07, ou seja:

179 620 contos

08 - Serviços de Acção Social do Instituto Politéc-nico de Portalegre:

Os Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico dePortalegre regem-se pela lei geral - Decreto-Lein.º 129/93, de 22 de Abril.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 22, subdivisão 08, ou seja:

53 500 contos

09 - Serviços de Acção Social do Instituto Politéc-nico do Porto:

O Regulamento Orgânico dos Serviços de Acção Social doInstituto Politécnico do Porto foi publicado no Diário daRepública 2.ª série, de 23 de Maio de 1997, de acordocom o Despacho n.º 842.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 22, subdivisão 09, ou seja:

470 000 contos

10 - Serviços de Acção Social do Instituto Politéc-nico de Santarém:

O Regulamento Orgânico dos SAS deste Instituto foi pu-blicado no Diário da República, 2.ª série, de 3 de Maiode 1996.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 22, subdivisão 10, ou seja:

46 330 contos

11 - Serviços de Acção Social do Instituto Politéc-nico de Setúbal:

Os Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico deSetúbal regem-se pela lei geral - Decreto-Lei n.º 129/93,de 22 de Abril.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 22, subdivisão 11, ou seja:

30 000 contos

12 - Serviços de Acção Social do Instituto Politéc-nico de Tomar:

O Regulamento orgânico dos Serviços de Acção Social doInstituto Politécnico de Tomar foi aprovado pelo Despa-cho (extracto) n.º 25 856/99 (2.ª série), de 30 de Dezem-bro.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 22, subdivisão 12, ou seja:

47 147 contos

13 - Serviços de Acção Social do Instituto Politéc-nico de Viana do Castelo:

O Regulamento Orgânico dos Serviços de Acção Social doInstituto Politécnico de Viana do Castelo foi publicadono Diário da República, 2.ª série, de 28 de Agosto, deacordo com o Despacho n.º 9/95.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 22, subdivisão 13, ou seja:

137 717 contos

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14 - Serviços de Acção Social do Instituto Politéc-nico de Viseu:

Os Estatutos dos Serviços de Acção Social do InstitutoPolitécnico de Viseu foram publicados no Diário da Re-pública, 2.ª série, de 21 de Outubro, de acordo com oDespacho n.º 17/IBPV/95.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 22, subdivisão 14, ou seja:

200 000 contos

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

1 872 868 contos

Observação n.º 244

Capítulo 15, grupo 12, artigo 23Fundo de Apoio ao Estudante:

O Fundo de Apoio ao Estudante (FAE) foi criado peloartigo 27.º da Lei n.º 113/97, de 16 de Setembro, que de-finiu as bases do financiamento do ensino superior públi-co.

O Decreto-Lei n.º 94-D/98, de 17 de Abril, regulou o fun-cionamento do Fundo de Apoio ao Estudante na pendên-cia do respectivo regime de instalação.

O artigo 1.º define o FAE como sendo um organismo de-pendente do Ministério da Educação, dotado de persona-lidade jurídica e de autonomia administrativa, financeirae patrimonial.

Pelo artigo 13.º, constituem receitas do FAE:

a) As verbas inscritas a seu favor no Orçamento doEstado;

b) Os subsídios, subvenções, comparticipações, doa-ções e legados provenientes de quaisquer entidades;

c) O produto da venda de publicações e impressos porsi editados;

d) Os saldos da conta de gerência de anos anteriores;e) Os juros de depósitos;f) Quaisquer outras que, por lei, contrato ou outro tí-

tulo, lhe sejam atribuídas.

Orçamenta-se para este artigo a verba de:

25 000 contos

Observação n.º 245

Capítulo 15, grupo 12, artigo 24Escolas Superiores de Enfermagem e Tecnologias da Saú-

de:

Neste artigo contabilizam-se as receitas próprias das esco-las superiores de enfermagem e tecnologias da saúde.

Descrevem-se seguidamente as escolas superiores de en-fermagem e tecnologias da saúde e respectivas dotaçõesinscritas no orçamento de despesa do Ministério da Edu-cação para 2001:

01 – Escola Superior de Tecnologia da Saúde doPorto:

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 24, subdivisão 01, ou seja:

32 129 contos

02 - Escola Superior de Tecnologia da Saúde deCoimbra:

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 24, subdivisão 02, ou seja:

76 200 contos

03 - Escola Superior de Tecnologia da Saúde deLisboa:

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 24, subdivisão 03, ou seja:

82 600 contos

04 - Escola Superior de Enfermagem de FranciscoGentil:

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 24, subdivisão 04, ou seja:

22 100 contos

05 - Escola Superior de Enfermagem de Artur Ra-vara:

O Aviso n.º 4217/2001 (2.ª série), publicado em 19 deMarço, aprovou a tabela de emolumentos a praticar naEscola Superior de Enfermagem de Artur Ravara, cons-tituindo o seu produto receita própria da Escola, tendorevogado a tabela de emolumentos desta Escola publica-da no Diário da República, 2.ª série, de 15 de Janeiro de2000.

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Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 24, subdivisão 05, ou seja:

22 050 contos

06 - Escola Superior de Enfermagem de Beja:

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 24, subdivisão 06, ou seja:

19 500 contos

07 - Escola Superior de Enfermagem de BissayaBarreto:

O Despacho Normativo n.º 57/99, de 5 de Novembro,homologou os Estatutos da Escola Superior de Enferma-gem de Bissaya Barreto.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 24, subdivisão 07, ou seja:

80 000 contos

08 - Escola Superior de Enfermagem de Bragança:

O Aviso n.º 1791/2001 (2.ª série), publicado em 31 deJaneiro, aprovou a tabela de emolumentos a praticar naEscola Superior de Enfermagem de Bragança, constituin-do o seu produto receita própria da Escola.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 24, subdivisão 08, ou seja:

21 595 contos

09 - Escola Superior de Enfermagem de CalousteGulbenkian - Braga:

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 24, subdivisão 09, ou seja:

10 000 contos

10 - Escola Superior de Enfermagem de CalousteGulbenkian - Lisboa:

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 24, subdivisão 10, ou seja:

72 195 contos

11 - Escola Superior de Enfermagem D. Ana Gue-des:

O Despacho Normativo n.º 58/99, de 5 de Novembro,homologou os Estatutos da Escola Superior de Enferma-gem D. Ana Guedes.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 24, subdivisão 11, ou seja:

20 793 contos

12 - Escola Superior de Enfermagem Dr. Lopes Di-as:

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 24, subdivisão 12, ou seja:

25 400 contos

13 - Escola Superior de Enfermagem de Faro:

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 24, subdivisão 13, ou seja:

10 272 contos

14 - Escola Superior de Enfermagem da Guarda:

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 24, subdivisão 14, ou seja:

19 230 contos

15 – Escola Superior de Enfermagem de Leiria:

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 24, subdivisão 15, ou seja:

20 844 contos

16 - Escola Superior de Enfermagem de Portalegre:

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 24, subdivisão 16, ou seja:

21 630 contos

17 - Escola Superior de Enfermagem Dr. Ângelo daFonseca:

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 24, subdivisão 17, ou seja:

219 336 contos

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18 - Escola Superior de Enfermagem de Maria Fer-nanda Resende:

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 24, subdivisão 18, ou seja:

23 000 contos

19 - Escola Superior de Enfermagem Cidade doPorto:

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 24, subdivisão 19, ou seja:

20 000 contos

20 - Escola Superior de Enfermagem de Santarém:

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 24, subdivisão 20, ou seja:

21 000 contos

21 - Escola Superior de Enfermagem S. João -Porto:

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 24, subdivisão 21, ou seja:

57 883 contos

22 - Escola Superior de Enfermagem S. João deDeus - Évora:

O Despacho Normativo n.º 56/99, de 5 de Novembro,homologou os Estatutos da Escola Superior de Enferma-gem S. João de Deus - Évora.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 24, subdivisão 22, ou seja:

20 397 contos

23 - Escola Superior de Enfermagem de Viana doCastelo:

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 24, subdivisão 23, ou seja:

16 160 contos

24 - Escola Superior de Enfermagem de Vila Real:

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 24, subdivisão 24, ou seja:

24 800 contos

25 - Escola Superior de Enfermagem de Viseu:

O Aviso n.º 12 161/2000 (2.ª série), publicado em 8 deAgosto, aprovou a tabela de emolumentos a praticar pelaEscola Superior de Enfermagem de Viseu (ESEnfV), ten-do revogado a tabela publicada no Diário da República,2.ª série, n.º 30, de 5 de Fevereiro de 1999.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 24, subdivisão 25, ou seja:

21 334 contos

26 - Escola Superior de Enfermagem de Angra doHeroísmo:

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 24, subdivisão 26, ou seja:

14 883 contos

27 - Escola Superior de Enfermagem de Ponta Del-gada:

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 24, subdivisão 27, ou seja:

23 251 contos

28 - Escola Superior de Enfermagem da Madeira:

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 24, subdivisão 28, ou seja:

8 100 contos

Orçamenta-se para este artigo a verba total de:

1 026 682 contos

Observação n.º 246

Capítulo 15, grupo 13, artigo 01Instituto de Gestão Informática e Financeira da Saúde:

De acordo com o n.º 1 do artigo 6.º do Decreto-Lein.º 10/93, de 15 de Janeiro, que aprovou a Lei Orgânicado Ministério da Saúde, o Instituto de Gestão Informática

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e Financeira da Saúde é um serviço personalizado do Mi-nistério da Saúde.

Pelo Decreto-Lei n.º 308/93, de 2 de Setembro, foi aprova-da a Lei Orgânica do Instituto, que resultou da integraçãode dois serviços extintos - o Departamento de Gestão Fi-nanceira dos Serviços de Saúde e o Serviço de Informáti-ca do Ministério da Saúde, tendo sido alterado pelo De-creto-Lei n.º 32/2000, de 13 de Março.

De acordo com o artigo 1.º do citado Decreto-Lei, o Insti-tuto é uma pessoa colectiva de direito público dotada deautonomia administrativa e financeira sob a tutela do Mi-nistro da Saúde, com sede em Lisboa e delegações noPorto e em Coimbra.

Pelo artigo 29.º, são definidas as receitas e despesas doInstituto.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 01, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Saúde para 2001, ou seja:

220 000 contos

Observação n.º 247

Capítulo 15, grupo 13, artigo 02Instituto Nacional de Emergência Médica:

Pelo artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 234/81, de 3 de Agosto,foi criado o Instituto Nacional de Emergência Médica.

O INEM é dotado de personalidade jurídica e de autonomiaadministrativa e financeira, dispondo de património pró-prio.

Pelo artigo 29.º do citado diploma foram definidas as re-ceitas do INEM.

O Decreto-Lei n.º 263/83, de 16 de Junho, alterou o artigo29.º do diploma atrás referido.

Pelo Decreto-Lei n.º 38/92, de 28 de Março, foi regulada aactividade de transporte de doentes.

De acordo com o artigo 13.º, o produto das coimas previs-tas no presente diploma reverterá para o Estado, na per-centagem de 70% e o remanescente, em partes iguais,para o INEM e para a DGV.

O INEM é um serviço personalizado do Ministério daSaúde, de acordo com o n.º 1 do artigo 6.º do Decreto-Lein.º 10/93, de 15 de Janeiro, que aprova a Lei Orgânica doMinistério da Saúde.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capi-tulo 80, divisão 02, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Saúde para 2001, ou seja:

9 551 774 contos

Observação n.º 248

Capítulo 15, grupo 13, artigo 03Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento:

O Decreto-Lei n.º 10/93, de 15 de Janeiro, aprova a LeiOrgânica do Ministério da Saúde.

De acordo com a alínea b) do n.º 1 do artigo 6.º, o InstitutoNacional da Farmácia e do Medicamento é um serviçoprofissionalizado.

O Decreto-Lei n.º 353/93 aprova a orgânica do InstitutoNacional da Farmácia e do Medicamento.

O n.º 1 do artigo 23.º estabelece as receitas doINFARMED.

Segundo o n.º 2 do mesmo artigo constituem também re-ceita própria do INFARMED as taxas cobradas ao abrigodas Portarias n.º 260/91, de 30 de Março, e n.º 259/91, de30 de Março, com a redacção dada pela Portarian.º 458/91, de 28 de Maio.

Determina o n.º 3 do mesmo artigo que a cobrança dasreceitas e respectiva escrituração e depósito são feitos nostermos do regime da Tesouraria do Estado aprovado peloDecreto-Lei n.º 275-A/93, de 9 de Agosto.

O Decreto-Lei n.º 97/94, de 9 de Abril, estabelece as regrasa que devem obedecer os ensaios clínicos a realizar emseres humanos.

O artigo 19.º determina quais as contra-ordenações puní-veis com coima, cujo produto, segundo o artigo 20.º, re-verte em 60% para o Estado e em 40% para oINFARMED.

A Portaria n.º 1 253/97, de 18 de Dezembro, aprova atabela de preços dos actos relativos aos procedimentosprevistos nos capítulos II e III do Decreto-Lei n.º 306/97,de 11 de Novembro (alterado pelo Decreto-Lein.º 189/2000, de 12 de Agosto), que aprovou o regimejurídico de colocação no mercado dos dispositivos médi-cos para diagnóstico in vitro e que constitui receita doINFARMED.

Alguns diplomas que, pela sua aplicação, geram receitasconsignadas ao INFARMED:

- Decreto-Lei n.º 330/90, de 23 de Outubro, queaprovou o Código da Publicidade, tendo revogado oDecreto-Lei n.º 303/83, de 28 de Junho, e sido alte-rado pelos Decretos-Lei n.º 74/93, de 10 de Março,n.º 6/95, de 17 de Janeiro, e n.º 61/97, de 25 deMarço, pela Lei n.º 31-A/98, de 14 de Julho, e pelosDecretos-Lei n.º 275/98, de 9 de Setembro, en.º 51/2001, de 15 de Fevereiro;

- Decreto-Lei n.º 100/94, de 19 de Abril, que estabe-leceu o regime jurídico da publicidade dos medica-mentos para uso humano, tendo revogado os artigos69.º a 78.º do Decreto-Lei n.º 72/91, de 8 de Feve-reiro, e sido alterado pelos Decretos-Lei n.º 170/98,de 25 de Junho, e n.º 48/99, de 16 de Fevereiro;

- Decreto-Lei n.º 184/97, de 26 de Julho, que aprovouo regime jurídico da introdução no mercado, do fa-brico, comercialização e da utilização dos medica-mentos veterinários, transpondo para a ordem jurí-dica nacional as Directivas n.º 90/676/CEE,n.º 93/40/CEE e n.º 93/41/CEE, tendo revogado o

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Decreto-Lei n.º 387/87, de 28 de Dezembro e os ar-tigos 99.º e 101.º do Decreto-Lei n.º 48 547, de 27de Agosto de 1968;

- Decreto-Lei n.º 189/2000, de 12 de Agosto, quetranspôs para o ordenamento jurídico interno a Di-rectiva n.º 98/79/CE, do Parlamento Europeu e doConselho, de 27 de Outubro, que visa harmonizar asdisposições nacionais dos Estados membros relati-vas à concepção, ao fabrico e à colocação no mer-cado dos dispositivos médicos para diagnóstico invitro, tendo alterado o Decreto-Lei n.º 306/97, de 11de Novembro, e determinado a revogação do mesmodiploma a partir de 8 de Dezembro de 2003.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 03, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Saúde para 2001, ou seja:

4 449 200 contos

Observação n.º 249

Capítulo 15, grupo 13, artigo 04Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do

Tejo:

Pelo Decreto-Lei n.º 11/93, de 15 de Janeiro, foi aprovadoum novo Estatuto do Serviço Nacional de Saúde, tendosido alterado pelo Decreto-Lei n.º 68/2000, de 26 deAbril.

De acordo com o n.º 1 do artigo 3.º do referido Estatuto, oSNS organiza-se em regiões de saúde.

Segundo o n.º 1 do artigo 6.º, em cada região de saúde háuma administração regional de saúde (ARS).

Nos termos do n.º 22 do mesmo artigo, as ARS têm perso-nalidade jurídica, autonomia administrativa e financeira epatrimónio próprio.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 04, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Saúde para 2001, ou seja:

6 000 contos

Observação n.º 250

Capítulo 15, grupo 13, artigo 05Administração Regional de Saúde do Norte:

Pelo Decreto-Lei n.º 11/93, de 15 de Janeiro, foi aprovadoum novo Estatuto do Serviço Nacional de Saúde, tendosido alterado pelo Decreto-Lei n.º 68/2000, de 26 deAbril.

De acordo com o n.º 1 do artigo 3.º do referido Estatuto, oSNS organiza-se em regiões de saúde.

Segundo o n.º 1 do artigo 6.º, em cada região de saúde háuma administração regional de saúde.

Nos termos do n.º 22 do mesmo artigo, as ARS têm perso-nalidade jurídica, autonomia administrativa e financeira epatrimónio próprio.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 05, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Saúde para 2001, ou seja:

7 000 contos

Observação n.º 251

Capítulo 15, grupo 14, artigo 01Instituto da Conservação da Natureza:

O Decreto-Lei n.º 193/93, de 24 de Maio de 1993, estabe-lece a orgânica do Instituto da Conservação da Natureza(ICN).

O n.º1 do artigo 13.º define as receitas do ICN.De acordo com o n.º 2 do referido artigo, as receitas enu-

meradas no número anterior são afectas ao pagamentodas despesas do ICN, mediante inscrição de dotaçõescom compensação em receita.

Segundo o n.º 1 do artigo 15.º, o activo, o passivo, os di-reitos e as obrigações, incluindo posições contratuais, deque é titular o Serviço Nacional de Parques, Reservas eConservação da Natureza (SNPRCN) são automatica-mente transferidos para o ICN, sem dependência dequaisquer formalidades, considerando-se feitas, de acordocom o n.º 2 do mesmo artigo, ao ICN todas as referênciaslegais feitas ao SNPRCN em vigor.

Diplomas que consignam receitas a este organismo:

- Decreto-Lei n.º 19/93, de 23 de Janeiro (estabeleceunormas relativas à Rede Nacional de Áreas Protegi-das), que revogou o Decreto-Lei n.º 613/76, de 27de Julho, e os Decretos n.º 4/78, de 11 de Janeiro, en.º 37/78, de 17 de Abril, e foi alterado pelos De-cretos-Lei n.º 151/95, de 24 de Junho, n.º 213/97, de16 de Agosto, e n.º 227/98, de 17 de Julho);

- Decreto Regulamentar n.º 23/98, de 14 de Outubro(estabeleceu a reclassificação do Parque Natural daArrábida), que revogou a Portaria n.º 26-F/80, de 9de Janeiro, e foi rectificado pela Declaração deRectificação n.º 22-D/98, de 30 de Novembro;

- Decreto Regulamentar n.º 30/98 de 23 de Dezembro(estabeleceu a reclassificação da Reserva Naturaldas Berlengas), que foi alterado pelo Decreto Re-gulamentar n.º 32/99, de 20 de Dezembro);

- Decreto Regulamentar n.º 18/99, de 27 de Agosto(regulou a animação ambiental nas modalidades deanimação, interpretação ambiental e desporto denatureza nas áreas protegidas, bem como o processode licenciamento das iniciativas e projectos de acti-vidades, serviços e instalações de animação ambi-ental) - o artigo 16.º define que são devidas taxaspela concessão das licenças concedidas ao abrigo dopresente diploma, cujos quantitativos são fixadospor portaria conjunta dos Ministros das Finanças e

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do Ambiente, sendo o seu produto receita própria doICN;

- Decreto Regulamentar n.º 28/99, de 30 de Novem-bro (estabeleceu a reclassificação da Reserva Natu-ral da Serra da Malcata);

- Decreto Regulamentar n.º 9/2000, de 18 de Agosto(criou o Parque Natural do Tejo Internacional);

- Decreto-Lei n.º 227-B/2000, de 15 de Setembro (re-gulamentou a Lei n.º 173/99, de 21 de Setembro –Lei de Bases Gerais da Caça), que revogou todas asnormas legais que contrariem o presente diploma,designadamente o Decreto-Lei n.º 136/96, de 14 deAgosto.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 01, do orçamento de despesa do Ministé-rio do Ambiente e do Ordenamento do Território para2001, ou seja:

320 000 contos

Observação n.º 252

Capítulo 15, grupo 14, artigo 02Centro de Estudos e Formação Autárquica:

Pelo Decreto-Lei n.º 62/85, de 13 de Março, foi aprovada aLei Orgânica do Centro de Estudos e Formação Autár-quica.

O artigo 1.º determinou que o CEFA é um instituto públicodotado de personalidade jurídica e de autonomia admi-nistrativa, financeira e pedagógica.

De acordo com o artigo 15.º, constituem receitas do referi-do centro:

a) As verbas constantes do OE;b) As dotações atribuídas pela Associação Nacional de

Municípios Portugueses;c) As receitas provenientes dos estudos e projectos en-

comendados pelos órgãos regionais e locais, de pu-blicações e de outros serviços prestados pelo CEFA;

d) O produto de empréstimos;e) Os saldos de gerência de cada ano;f) Quaisquer outras receitas que lhe sejam atribuídas

por lei, contrato ou outro título.

O Decreto-Lei n.º 62/85, foi alterado pelo Decreto-Lein.º 97/92, de 28 de Maio.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 02, do orçamento de despesa do Ministé-rio do Ambiente e do Ordenamento do Território para2001, ou seja:

100 500 contos

Observação n.º 253

Capítulo 15, grupo 15, artigo 01Delegação Regional do Algarve:

As delegações regionais da cultura foram criadas peloDecreto Regulamentar n.º 18/80, de 23 de Maio.

Pelo n.º 1 do artigo 1.º, com a redacção que lhe foi dadapelo Decreto Regulamentar n.º 3/94, de 9 de Fevereiro,foram criadas as Delegações Regionais da Cultura doNorte, do Centro, do Alentejo e do Algarve, com sede emVila Real, Coimbra, Évora e Faro, respectivamente.

O Decreto Regulamentar n.º 27/88, de 13 de Julho introduzalterações ao Decreto Regulamentar n.º 18/80, nomeada-mente no seu artigo 2.º, cujo n.º 1 estipula que as delega-ções regionais são dotadas de autonomia administrativa efinanceira.

De acordo com o n.º 2 do referido artigo 2.º, constituemreceitas de cada delegação regional:

a) As dotações que lhe sejam atribuídas no OE;b) Os juros de fundos capitalizados;c) As comparticipações;d) Os subsídios ou donativos concedidos por quaisquer

entidades de direito público ou privado;e) Os rendimentos da edição ou reedição de obras de

arte, gravuras, documentos e outras publicações deinteresse cultural local que apoie ou subsidie;

f) O produto da realização de espectáculos ou outrasactividades de natureza cultural que, directa ou indi-rectamente, promova, apoie ou subsidie;

g) O produto de heranças, legados ou doações com queseja beneficiada;

h) Quaisquer outras receitas que lhe sejam atribuídaspor lei, por contrato ou a qualquer outro título.

O Decreto-Lei n.º 42/96, de 7 de Maio, criou a Lei Orgâni-ca do Ministério da Cultura.

Segundo o n.º 1 do artigo 2.º do referido Decreto-Lei, asdelegações regionais da cultura são consideradas, dentrodaquela orgânica, serviços dependentes, sendo as suasatribuições definidas no artigo 7.º do mesmo diploma.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 01, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Cultura para 2001, ou seja:

1 000 contos

Observação n.º 254

Capítulo 15, grupo 15, artigo 02Instituto Português do Património Arquitectónico:

Pelo Decreto-Lei n.º 106-F/92, foi criado o Instituto Portu-guês do Património Arquitectónico e Arqueológico(IPPAAR), que é uma pessoa colectiva de direito públicoe dotado de autonomia administrativa.

O artigo 22.º define as receitas do IPPAAR.

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201

Pelo artigo 27.º é atribuído o regime de autonomia finan-ceira enquanto gerir projectos do PIDDAC co-financiados pelo orçamento da União Europeia e as suasreceitas próprias, compreendendo as verbas do PIDDACprovenientes dos fundos estruturais comunitários, cobri-rem dois terços das despesas totais.

O Decreto-Lei n.º 289/93, de 21 de Agosto estabelecenormas relativas ao património cultural arqueológico su-baquático.

Os artigos 77.º e 78.º estabelecem quais os actos que cons-tituem contra-ordenações e respectivos montantes dascoimas.

Estas revertem, segundo o artigo 84.º, em 60% para o Esta-do e em 40% para o IPPAAR.

O Decreto-Lei n.º 316/94, de 24 de Dezembro, introduzalterações no Decreto-Lei n.º 106-F/92, de 1 de Junho.

Pelo artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 42/96, de 7 de Maio (LeiOrgânica do Ministério da Cultura) é extinto o IPPAAR,sendo criados, em sua substituição, pelo artigo 3.º domesmo diploma, o Instituto Português do Património Ar-quitectónico e o Instituto Português de Arqueologia.

De acordo com o n.º 2 do artigo 36.º, enquanto não seefectivarem as extinções referidas no número anterior, osorganismos e serviços em causa manterão a designação,orgânica, regime, quadros de pessoal e dependências an-teriores, até à publicação das respectivas Leis Orgânicas.

Pelo Decreto-Lei n.º 120/97, de 16 de Maio, foi aprovada aorgânica do Instituto Português do Património Arquitec-tónico, sendo as suas receitas estipuladas pelo artigo 29.º

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 02, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Cultura para 2001, ou seja:

1 727 125 contos

Observação n.º 255

Capítulo 15, grupo 15, artigo 03Instituto do Cinema, Audiovisual e Multimédia:

O Decreto-Lei n.º 408/98, de 21 de Dezembro, aprovou aorgânica do Instituto do Cinema, Audiovisual e Multimé-dia (ICAM), tendo revogado o Decreto-Lei n.º 25/94, de1 de Fevereiro.

O artigo 1.º define o ICAM como uma pessoa colectiva dedireito público dotado de autonomia administrativa e fi-nanceira e património próprio, sujeito à tutela do Ministroda Cultura.

O n.º 1 do artigo 27.º estipula que constituem receitas doICAM, para além das dotações que lhe sejam atribuídasno OE:

a) O produto da venda de bens e serviços prestados;b) O produto da venda de bilhetes de ingresso nas ac-

tividades de exposição e exibição de sua iniciativa;c) O produto das taxas que lhe sejam consignadas por

lei;d) Os juros dos fundos capitalizados e de empréstimos

concedidos;

e) As receitas provenientes de aplicações financeiras;f) A percentagem do valor das coimas que lhe esteja

afecta nos termos da lei;g) As doações, heranças ou legados;h) Os emolumentos de registo ou inscrição que ve-

nham a ser estabelecidos em seu benefício no âm-bito da indústria ou comércio das produções cine-matográficas, audiovisuais e multimédia;

i) O produto da venda das edições, publicações e ou-tros materiais por si produzidos;

j) O produto da alienação, oneração ou cedência tem-porária de bens ou direitos do seu património;

k) Os saldos anuais de receitas consignadas nos ter-mos das disposições relativas à execução orça-mental;

l) Quaisquer outras receitas que lhe sejam atribuídaspor lei ou negócio jurídico.

O artigo 28.º define que a taxa de exibição prevista nosartigos 58.º e seguintes do Decreto-Lei n.º 184/73, de 25de Abril, taxa esta fixada em 4% pelo artigo 2.º do De-creto-Lei n.º 143/90, de 5 de Maio, e regulada na SecçãoII do Capítulo VIII da Lei n.º 7/71, de 7 de Dezembro,constitui receita do ICAM, que arrecada 3,2% do total, eda Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, que arre-cada 0,8%.

O artigo 35.º procede à extinção do Instituto Português deArte Cinematográfica e Audiovisual (IPACA), sucedendoa este o ICAM na universalidade dos seus direitos e obri-gações.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 03, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Cultura para 2001, ou seja:

2 900 000 contos

Observação n.º 256

Capítulo 15, grupo 15, artigo 04Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema:

Pelo Decreto-Lei n.º 106-D/92, de 1 de Junho (suplemento)foi criada a Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema,que é um instituto público dotado de personalidade jurí-dica e de autonomia administrativa e financeira.

De acordo com o artigo 26.º constituem receitas da Cine-mateca Portuguesa:

a) O produto de taxas e impostos que lhe sejam con-signados por lei;

b) As remunerações de serviços prestados, nomeada-mente os referidos nas alíneas l), m) e n) do artigo17.º;

c) O produto da venda de bilhetes de ingresso nas acti-vidades de exposição e exibição;

d) O produto de venda das edições, publicações e ou-tros materiais;

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e) O produto da exploração económica das obras pro-duzidas e realizadas nos termos da alínea h) do arti-go 5.º;

f) Os subsídios e comparticipações;g) As doações, heranças e legados;h) Os juros de fundos próprios capitalizados;i) O produto da alienação, oneração ou cedência tem-

porária de bens ou direitos do seu património;j) Os saldos anuais de receitas consignadas;l) As dotações que lhe forem especialmente atribuídas

no OE;m) Quaisquer outras receitas que lhe sejam atribuídas

por lei ou negócio jurídico.

Até à publicação do decreto regulamentar previsto no arti-go 33.º do Decreto-Lei n.º 106-D/92, a legislação queserve de base à cobrança de receitas consignadas à Cine-mateca Portuguesa - Museu do Cinema é o n.º 1 do artigo14.º e n.º 1 do artigo 15.º do Decreto Regulamentarn.º 33/80, de 1 de Agosto.

De acordo com o n.º 3 do artigo 2.º do Decreto-Lein.º 42/96, de 7 de Maio (Lei Orgânica do Ministério daCultura), a Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema éconsiderada uma pessoa colectiva de direito público, quefunciona sob a tutela do Ministério da Cultura, sendo assuas atribuições definidas no artigo 22.º do mesmo di-ploma.

O artigo 28.º do Decreto-Lei n.º 408/98, de 21 de Dezem-bro, define que da taxa de exibição prevista nos artigos58.º e seguintes do Decreto-Lei n.º 184/73, de 25 deAbril, taxa esta fixada em 4% pelo artigo 2.º do Decre-to-Lei n.º 143/90, de 5 de Maio, a parte de 0,8% constituireceita da Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 04, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Cultura para 2001, ou seja:

628 500 contos

Observação n.º 257

Capítulo 15, grupo 15, artigo 05Companhia Nacional de Bailado:

A Companhia Nacional de Bailado (CNB) criada em 1977,iniciou as suas actividades sob a égide da Direcção-Geralda Cultura Popular e Espectáculos.

Pelo Decreto-Lei n.º 460/82, de 26 de Novembro, foi auto-nomizada, determinando o seu artigo 1.º que a CNB éuma pessoa colectiva de direito público, dotada de auto-nomia administrativa e financeira.

O Decreto-Lei n.º 195-A/92, de 8 de Setembro extinguiu aempresa que geria o Teatro Nacional de S. Carlos(TNSC).

Nos termos do artigo 11.º deste Decreto-Lei, a CNB, inte-grada na empresa pública que gere o TNSC por força doDecreto-Lei n.º 271/89, de 16 de Julho, reassume plenapersonalidade jurídica e autonomia.

O Decreto-Lei n.º 42/96, de 7 de Maio, cria a Lei Orgânicado Ministério da Cultura.

De acordo com o n.º 3 do artigo 2.º, a CNB é uma pessoacolectiva de direito público, que funciona sob a tutela doMinistério da Cultura.

As atribuições da CNB são definidas no artigo 28.º doreferido Decreto-Lei.

Pelo Decreto-Lei n.º 245/97, de 18 de Setembro, foi apro-vada a Lei Orgânica da CNB.

O artigo 23.º determina que, para além das dotações quelhe sejam atribuídas no Orçamento do Estado, constituemreceitas da CNB:

a) Os rendimentos das suas actividades, incluindo osresultados da venda de bilhetes;

b) Os apoios mecenáticos;c) As receitas que resultem de remuneração de serviços

prestados ao Estado ou outras entidades públicas eas contrapartidas financeiras obtidas no âmbito deprotocolos ou contratos com instituições públicas ouprivadas, nacionais ou internacionais;

d) O produto da venda de obras bibliográficas ou fo-nográficas, filmes, vídeos, diapositivos, postais,cartazes, gravuras, serigrafias, obras de arte ou re-produções, bem como de todo o tipo de material demerchandising, quer de sua produção quer de tercei-ros, incluindo doações, heranças e legados;

e) As dotações regulares ou extraordinárias, subsídios,comparticipações ou liberalidades atribuídas porquaisquer entidades públicas ou privadas, nacionaisou internacionais, incluindo doações, heranças e le-gados;

f) O produto da alienação, oneração ou cedência tem-porária de bens ou direitos do seu património;

g) Os rendimentos de direitos de que venha a ser de-tentora, designadamente no âmbito de contratos degestão, cessão de exploração, arrendamento ou ou-tros;

h) As receitas provenientes de aplicações financeiras;i) O produto de subscrições, quotizações ou comparti-

cipações públicas;j) As restituições e reposições;l) Os saldos apurados no fim de cada gerência, nos

termos das disposições relativas à execução orça-mental;

m) Quaisquer outras receitas que lhe sejam atribuídaspor lei ou negócio jurídico.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 05, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Cultura para 2001, ou seja:

50 000 contos

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Observação n.º 258

Capítulo 15, grupo 15, artigo 06Teatro Nacional de São Carlos:

O Decreto-Lei n.º 88/98, de 3 de Abril, instituiu o TeatroNacional de São Carlos (TNSC) como pessoa colectivade direito público, dotada de autonomia administrativa,financeira e patrimonial, tendo revogado o Decreto-Lein.º 75/93, de 10 de Março, e sido alterado pelos Decre-tos-Lei n.º 354/99, de 3 de Setembro, e n.º 104/2001, de29 de Março.

O artigo 27.º define que, em acréscimo às dotações que lhesejam atribuídas no OE, constituem receitas do TNSC:

a) Os rendimentos das suas actividades, incluindo osresultantes da venda de bilhetes;

b) Os apoios mecenáticos;c) As receitas que resultem de remuneração de servi-

ços prestados ao Estado ou outras entidades públi-cas e as contrapartidas financeiras obtidas no âm-bito de protocolos ou contratos com instituiçõespúblicas ou privadas, nacionais ou internacionais;

d) O produto da venda de programas, obras bibliográ-ficas ou fonográficas, filmes, vídeos, diapositivos,postais, cartazes, gravuras, serigrafias, obras dearte ou reproduções, bem como de todo o tipo dematerial de merchandising, quer de sua produção,quer de terceiros, cuja venda esteja autorizada;

e) As dotações regulares ou extraordinárias, subsídi-os, comparticipações ou liberalidades atribuídaspor quaisquer entidades públicas ou privadas, naci-onais ou internacionais, incluindo doações, heran-ças e legados;

f) O produto da alienação, oneração ou cedência tem-porária de bens ou direitos do seu património;

g) Os rendimentos de direitos de que venha a ser de-tentor, designadamente no âmbito de contratos degestão, cessão de exploração, arrendamento ou ou-tros;

h) As receitas provenientes de aplicações financeiras;i) As receitas provenientes dos arrendamentos da sala

de espectáculos e outros espaços;j) O produto de subscrições, quotizações ou compar-

ticipações públicas;k) As restituições e reposições;l) Os saldos apurados no fim de cada gerência, nos

termos das disposições relativas à execução orça-mental;

m) Quaisquer outras receitas que lhe sejam atribuídaspor lei ou negócio jurídico.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 06, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Cultura para 2001, ou seja:

355 004 contos

Observação n.º 259

Capítulo 15, grupo 15, artigo 07Teatro Nacional de D. Maria II:

Pelo Decreto-Lei n.º 244/97, de 18 de Setembro, foi apro-vada a orgânica do Teatro Nacional de D. Maria II(TNDM).

Segundo o artigo 26.º, para além das dotações que lhesejam atribuídas no OE, constituem receitas do TNDM:

a) Os rendimentos das suas actividades, incluindo osresultados da venda de bilhetes;

b) Os apoios mecenáticos;c) As receitas que resultem de remuneração de serviços

prestados ao Estado ou outras entidades públicas eas contrapartidas financeiras obtidas no âmbito deprotocolos ou contratos com instituições públicas ouprivadas, nacionais, comunitárias ou estrangeiras;

d) O produto da venda de obras bibliográficas ou fo-nográficas, filmes, vídeos, diapositivos, postais,cartazes, gravuras, serigrafias, obras de arte ou re-produções, bem como de todo o tipo de material demerchandising, quer de sua produção, quer de ter-ceiros, cuja venda esteja autorizada;

e) As dotações regulares ou extraordinárias, subsídios,comparticipações ou liberalidades atribuídas porquaisquer entidades públicas ou privadas, nacionais,comunitárias ou estrangeiras, incluindo doações, he-ranças e legados;

f) O produto da alienação, oneração ou cedência tem-porária de bens ou direitos do seu património;

g) Os rendimentos de direitos de que venha a ser de-tentor, designadamente no âmbito de contratos degestão, cessão de exploração, arrendamento ou ou-tros;

h) As receitas provenientes de aplicações financeiras;i) O produto de subscrições, quotizações ou comparti-

cipações públicas;j) As restituições e reposições;l) Os saldos apurados no fim de cada gerência, nos

termos das disposições relativas à execução orça-mental;

m) Quaisquer outras receitas que lhe sejam atribuídaspor lei ou negócio jurídico.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 07, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Cultura para 2001, ou seja:

80 000 contos

Observação n.º 260

Capítulo 15, grupo 15, artigo 08Teatro Nacional de S. João:

Pelo Decreto-Lei n.º 242/97, de 18 de Setembro, foi apro-vada a orgânica do Teatro Nacional de S. João.

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Segundo o artigo 26.º, para além das dotações que lhesejam atribuídas no OE, constituem receitas do TNSJ:

a) Os rendimentos das suas actividades, incluindo osresultados da venda de bilhetes;

b) Os apoios mecenáticos;c) As receitas que resultem de remuneração de serviços

prestados ao Estado ou outras entidades públicas eas contrapartidas financeiras obtidas no âmbito deprotocolos ou contratos com instituições públicas ouprivadas, nacionais, comunitárias ou estrangeiras;

d) O produto da venda de obras bibliográficas ou fo-nográficas, filmes, vídeos, diapositivos, postais,cartazes, gravuras, serigrafias, obras de arte ou re-produções, bem como de todo o tipo de material demerchandising, quer de sua produção, quer de ter-ceiros, cuja venda esteja autorizada;

e) As dotações regulares ou extraordinárias, subsídios,comparticipações ou liberalidades atribuídas porquaisquer entidades públicas ou privadas, nacionais,comunitárias ou estrangeiras, incluindo doações, he-ranças e legados;

f) O produto da alienação, oneração ou cedência tem-porária de bens ou direitos do seu património;

g) Os rendimentos de direitos de que venha a ser de-tentor, designadamente no âmbito de contratos degestão, cessão de exploração, arrendamento ou ou-tros;

h) As receitas provenientes de aplicações financeiras;i) O produto de subscrições, quotizações ou comparti-

cipações públicas;j) As restituições e reposições;l) Os saldos apurados no fim de cada gerência, nos

termos das disposições relativas à execução orça-mental;

m) Quaisquer outras receitas que lhe sejam atribuídaspor lei ou negócio jurídico.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 08, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Cultura para 2001, ou seja:

630 000 contos

Observação n.º 261

Capítulo 15, grupo 15, artigo 09Orquestra Nacional do Porto:

O Decreto-Lei n.º 243/97, de 18 de Setembro, aprovou aorgânica da Orquestra Nacional do Porto (ONP), tendosido alterado pelo Decreto-Lei n.º 37/99, de 5 de Feverei-ro.

Segundo o artigo 1.º, a ONP é uma pessoa colectiva dedireito público com autonomia administrativa e financeirae património próprio, sujeita à superintendência do Mi-nistro da Cultura.

O artigo 25.º define que, além das dotações que lhe sejamatribuídas no OE, constituem receitas da ONP:

a) Os rendimentos das suas actividades, incluindo osresultantes da venda de bilhetes;

b) Os apoios mecenáticos;c) As que resultem de remuneração de serviços pres-

tados ao Estado ou a outras entidades públicas e ascontrapartidas financeiras obtidas no âmbito deprotocolos ou contratos com instituições públicasou privadas, nacionais, comunitárias ou estrangei-ras;

d) O produto de venda de obras bibliográficas ou fo-nográficas, filmes, vídeos, diapositivos, postais,cartazes, gravuras, serigrafias, obras de arte ou re-produções, bem como todo o tipo de material demerchandising, quer por sua produção quer de ter-ceiros, cuja venda esteja autorizada;

e) As dotações regulares ou extraordinárias, subsídi-os, comparticipações ou liberalidades atribuídaspor quaisquer entidades públicas ou privadas, naci-onais, comunitárias ou estrangeiras, incluindo doa-ções, heranças e legados;

f) O produto da alienação, oneração ou cedência tem-porária de bens ou direitos do seu património;

g) Os rendimentos de direitos de que venha a ser de-tentor, designadamente no âmbito de contratos degestão, cessão ou exploração, arrendamento ou ou-tros;

h) As receitas provenientes de aplicações financeiras;i) O produto de subscrições, quotizações ou compar-

ticipações públicas;j) As restituições e reposições;l) Os saldos apurados no fim de cada gerência, nos

termos das disposições relativas à execução orça-mental;

m) Quaisquer outras receitas que lhe sejam atribuídaspor lei ou negócio jurídico.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 09, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Cultura para 2001, ou seja:

40 000 contos

Observação n.º 262

Capítulo 15, grupo 15, artigo 10Instituto Português de Museus:

O Decreto-Lei n.º 398/99, de 13 de Outubro, alterou oDecreto-Lei n.º 161/97, de 26 de Junho, que aprovou aorgânica do Instituto Português de Museus (IPM), tendorevogado o referido diploma.

Segundo o artigo 1.º, o IPM é uma pessoa colectiva dedireito público dotada de autonomia administrativa e pa-trimónio próprio, podendo, também, ser-lhe atribuído oregime de autonomia administrativa e financeira, en-quanto gerir projectos do PIDDAC co-financiados peloorçamento das Comunidades Europeias.

O artigo 25.º define que, além das dotações que lhe sejamatribuídas no OE, constituem receitas do IPM:

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a) As comparticipações e subsídios concedidos porquaisquer entidades de direito público ou privado,nacionais ou estrangeiras;

b) O produto da realização de estudos, inquéritos ououtros trabalhos de carácter técnico confiados aoIPM, mediante contrato com entidades nacionaisou estrangeiras;

c) As heranças, legados ou doações;d) O produto de venda de edições ou reedições de pu-

blicações, de reproduções ou adaptações de objec-tos das colecções de museus;

e) O produto da cedência de direitos de reprodução;f) O produto da venda de livros ou de quaisquer ou-

tros artigos em regime de consignação;g) O produto da venda de diapositivos, fotografias,

postais, cartazes, gravuras, serigrafias, filmes, ví-deos, produtos multimedia ou de qualquer outrotipo de reprodução de peças dos acervos dos mu-seus;

h) As resultantes do exercício de direitos patrimoniaisrelativos ao acervo documental de que é depositá-rio;

i) Os juros de contas ou depósitos;j) Os saldos de contas de gerência que transitem nos

termos previstos na lei;k) As receitas arrecadadas pelos serviços dependen-

tes;l) Quaisquer outras receitas que lhe sejam atribuídas

por lei, contrato ou outro título.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 10, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Cultura para 2001, ou seja:

600 000 contos

Observação n.º 263

Capítulo 15, grupo 16, artigo 01Fundação para a Ciência e Tecnologia:

O Decreto-Lei n.º 188/97, de 28 de Julho, aprovou a LeiOrgânica da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT)que é, segundo o artigo 1.º, um instituto público dotadode autonomia administrativa e financeira, com atribuiçõesnos domínios da promoção, financiamento, acompanha-mento e avaliação de instituições, programas e projectosde ciência e tecnologia e da formação e qualificação dosrecursos humanos.

De acordo com o artigo 27.º, constituem receitas da FCT,para além das dotações transferidas do OE, as seguintes:

a) O produto resultante dos serviços prestados, nomea-damente realização de estudos, inquéritos e outrostrabalhos de carácter técnico confiados à FCT porentidades nacionais, estrangeiras ou internacionais;

b) O rendimento de bens próprios e, bem assim, o pro-duto da alienação e da constituição de direitos sobreeles;

c) O produto da venda das suas publicações;d) As comparticipações e os subsídios concedidos por

quaisquer entidades;e) As doações, heranças ou legados de que for benefi-

ciária;f) Quaisquer outros rendimentos que por lei ou con-

trato lhe devam pertencer.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 01, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Ciência e da Tecnologia para 2001, ou seja:

17 500 contos

Observação n.º 264

Capítulo 15, grupo 16, artigo 02Instituto Tecnológico e Nuclear:

Pelo Decreto-Lei n.º 324-A/94, de 30 de Dezembro, foiaprovada a Lei Orgânica do Instituto Tecnológico e Nu-clear (ITN).

Esta é a nova designação do Instituto de Ciências e Enge-nharia Nucleares (ICEN), criado em 1985, no seio doentão Laboratório Nacional de Engenharia e TecnologiaIndustrial (LNETI), a partir do desdobramento em doisnovos institutos do Instituto de Energia, o qual, por seuturno, havia resultado da extinção da Junta de EnergiaNuclear, em 1979.

De acordo com o artigo 1.º do supracitado Decreto-Lei, oITN é dotado de personalidade jurídica, de autonomiacientífica, técnica, administrativa e financeira e de natu-reza empresarial.

Segundo o n.º 1 do artigo 5.º daquele diploma, constituemreceitas do ITN:

a) As dotações que lhe sejam atribuídas no OE;b) O produto resultante dos serviços prestados;c) As comparticipações e os subsídios concedidos por

quaisquer entidades;d) O produto da venda das suas publicações;e) O produto da realização de estudos e outros traba-

lhos de carácter técnico confiados ao ITN por enti-dades nacionais, estrangeiras ou internacionais;

f) O rendimento de bens próprios e, bem assim, o pro-duto da sua alienação ou oneração;

g) As liberalidades de que for beneficiário;h) Quaisquer outras receitas que por lei, contrato ou

outro título lhe sejam atribuídas.

De acordo com o n.º 2 do mesmo artigo, constituem, ainda,receitas do ITN as decorrentes da celebração de contra-tos-programas com o Estado, para as actividades que estedefina como obrigatórias, deles devendo constar o res-pectivo objecto, duração e financiamento.

Determina ainda o n.º 3 do artigo 5.º que a cobrança dasreceitas e a respectiva escrituração e depósito são feitasnos termos do regime da tesouraria do Estado, aprovadopelo Decreto-Lei n.º 275-A/93, de 9 de Agosto.

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Seguidamente, faz-se referência a diplomas que permitem aarrecadação de receitas consignadas ao ITN:

- Despacho n.º 17 018/2000 (2.ª série), de 22 deAgosto (publicou, em anexo, as tabelas dos custosdos diferentes serviços prestados pelo Departamentode Protecção Radiológica e Segurança Nuclear(DPRSN) do ITN.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 02, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Ciência e da Tecnologia para 2001, ou seja:

93 000 contos

Observação n.º 265

Capítulo 15, grupo 16, artigo 03Instituto de Investigação Científica e Tropical:

Contabilizam-se no presente artigo os seguintes rendimen-tos, que constituem receita do referido Instituto:

a) As quantias cobradas por serviços prestados a enti-dades públicas ou privadas, nacionais ou estrangei-ras;

b) Os subsídios, subvenções, comparticipações, quoti-zações, doações e legados concedidos por quaisquerentidades;

c) Os rendimentos dos bens que possui a qualquer tí-tulo;

d) O produto da venda de publicações;e) O produto da venda de material inservível ou da ali-

enação de elementos patrimoniais;f) O produto da publicidade feita através de periódicos

editados pelo laboratório;g) Os juros das importâncias depositadas;h) O produto de empréstimos autorizados pelo Gover-

no;i) Quaisquer outras receitas que por lei, contrato ou a

outro título lhe sejam atribuídas.

Pelo Decreto-Lei n.º 532/79, de 31 de Dezembro(5.º suplemento), foi aprovada a Lei Orgânica do Labo-ratório Nacional de Investigação Científica e Tropical.

O referido Laboratório goza de autonomia administrativa,financeira e patrimonial.

Pelo artigo 40.º foram definidas as receitas do Laboratório,o qual administrará as suas receitas e satisfará por meiodelas os encargos que legalmente lhe caibam.

As receitas referidas nas alíneas a) a i) acima citadas serãoentregues nos cofres do Estado e escrituradas em “Contasde Ordem”, podendo o Laboratório aplicar em anos futu-ros os respectivos saldos não utilizados.

O Decreto-Lei n.º 105/82, de 8 de Abril, atribui ao Labo-ratório Nacional de Investigação Científica e Tropical adesignação de Instituto de Investigação Científica Tropi-cal.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 03, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Ciência e da Tecnologia para 2001, ou seja:

23 700 contos

Observação n.º 266

Capítulo 15, grupo 17, artigo 01Instituto para a Gestão das Lojas do Cidadão:

O Decreto-Lei n.º 302/99, de 6 de Agosto, aprovou a LeiOrgânica do Instituto para a Gestão das Lojas do Cidadão(IGLC), tendo revogado a Resolução do Conselho de Mi-nistros n.º 176/97, de 21 de Outubro, e tendo sido altera-do pelo Decreto-Lei n.º 451/99, de 5 de Novembro.

O artigo 1.º define o IGLC como um instituto público do-tado de personalidade jurídica, autonomia administrativae financeira e património próprio, exercendo a sua activi-dade sob tutela e superintendência do membro do Gover-no que tiver a seu cargo a Administração Pública.

O artigo 21.º estipula que constituem receitas do IGLC:

a) Os rendimentos provenientes dos serviços prestadosna prossecução das suas atribuições;

b) Os juros dos valores depositados ou mutuados, bemcomo quaisquer outros rendimentos de bens mobili-ários ou imobiliários de que tenha fruição;

c) As comparticipações provenientes das entidades pú-blicas e privadas, decorrentes da correspondenteparticipação nas lojas do cidadão;

d) As dotações inscritas no OE;e) Quaisquer outras receitas que lhe sejam atribuídas

por lei, contrato ou outro título e, bem assim, o pro-duto da alienação ou cedência, a qualquer título, debens e direitos do seu património;

f) As doações, heranças ou legados aceites a benefíciode inventário.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 01, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Reforma do Estado e da Administração Públicapara 2001, ou seja:

640 000 contos

Observação n.º 267

Capitulo 15, grupo 18, artigo 01Instituto Nacional do Desporto:

Pelo Decreto-Lei n.º 62/97, de 26 de Março, foi criado oInstituto Nacional do Desporto (IND), pessoa colectivade direito público, dotada de autonomia administrativa,financeira e patrimonial.

De acordo com o n.º 1 do artigo 15.º, constituem receitasdo IND:

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a) As dotações provenientes do OE;b) As percentagens do produto líquido da exploração

dos concursos e de apostas mútuas previstas na le-gislação aplicável;

c) As percentagens das receitas brutas da exploraçãodo jogo do bingo previstas na legislação aplicável;

d) As comparticipações ou subsídios, heranças, lega-dos ou doações concedidos por qualquer tipo de en-tidade;

e) Os rendimentos dos bens próprios ou dos que se en-contrem na sua posse;

f) Outras receitas ou taxas cobradas pela prestação deserviços;

g) Os saldos das contas dos anos findos;h) As multas e coimas destinadas ao IND, nos termos

da legislação aplicável;i) As comparticipações relativas ao seguro desportivo

obrigatório que, por lei, lhe sejam atribuídas;j) O produto líquido da venda de quaisquer bens dis-

pensáveis ao seu funcionamento;l) Quaisquer outras receitas não compreendidas nas

alíneas anteriores e que por lei, contrato, ou outrotítulo revertam para o IND.

Pelo Decreto-Lei n.º 199/97, de 7 de Agosto, foram altera-dos alguns artigos do Decreto-Lei n.º 62/97, de 26 deMarço.

Seguidamente, refere-se outra legislação que, pela suaaplicação, consigna receitas ao IND:

- Decreto-Lei n.º 38/98, de 4 de Agosto (estabeleceumedidas preventivas e punitivas a adoptar em casode manifestações de violência associadas ao des-porto), que revogou o Decreto-Lei n.º 270/89, de 18de Agosto, e as alíneas a) e b) do artigo 9.º do De-creto-Lei n.º 238/92, de 29 de Outubro.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 01, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Juventude e do Desporto para 2001, ou seja:

7 535 063 contos

Observação n.º 268

Capitulo 15, grupo 18, artigo 02Centro de Estudos e Formação Desportiva:

Pelo Decreto-Lei n.º 63/97, de 26 de Março, foi criado oCentro de Estudos e Formação Desportiva (CEFD), que éuma pessoa colectiva, dotada de autonomia administrati-va, financeira e patrimonial.

De acordo com o n.º 1 do artigo 16.º, constituem receitaspróprias do CEFD:

a) As importâncias correspondentes às dotações quelhe sejam atribuídas pelo OE;

b) A receita correspondente a 6% das receitas própriasque ao IND competem, nos termos da alínea e) don.º 4 do artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 84/85, de 28

de Março, na redacção que lhe foi dada pelos De-cretos-Lei n.º 387/86, de 17 de Novembro,n.º 258/97, de 30 de Setembro, e n.º 153/2000, de21 de Julho;

c) As importâncias cobradas pelos cursos e semináriosque realize;

d) O produto líquido da venda de publicações;e) As taxas e receitas cobradas pelo Museu do Des-

porto como contrapartida das exposições que reali-ze;

f) A receita de utilização das instalações desportivas;g) Outras receitas que lhe sejam atribuídas por lei, por

contrato ou a qualquer outro título.

Referem-se, em seguida, alguns diplomas que, pela suaaplicação, geram receitas consignadas a este organismo:

- Despacho n.º 13 870/2000 (2.ª série), de 7 de Julho(aprovou a tabela de preços da utilização das ins-talações desportivas do CEFD a vigorar entre 1 deSetembro de 2000 e 31 de Julho de 2001).

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 02, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Juventude e do Desporto para 2001, ou seja:

462 025 contos

Observação n.º 269

Capitulo 15, grupo 18, artigo 03Complexo de Apoio às Actividades Desportivas:

Pelo Decreto-Lei n.º 64/97, de 26 de Março, foi criado oComplexo de Apoio às Actividades Desportivas (CAAD),que compreende diversas estruturas desportivas, nomea-damente as do Jamor, o Centro de Alto Rendimento e oCentro de Estágio da Cruz Quebrada.

O CAAD é um organismo dotado de personalidade jurídicae autonomia administrativa, financeira e patrimonial.

De acordo com o artigo 16.º, constituem receitas própriasdo CAAD:

a) As importâncias correspondentes às dotações quelhe sejam atribuídas pelo OE;

b) A receita correspondente a 3% das verbas própriasque ao IND cabem, nos termos da alínea e) do n.º 4do artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 84/85, de 28 deMarço, na redacção que lhe foi dada pelos Decre-tos-Lei n.º 387/86, de 17 de Novembro, n.º 258/97,de 30 de Setembro, e n.º 153/2000, de 21 de Julho;

c) A receita proveniente da exploração comercial dasinstalações desportivas integradas no CAAD;

d) A receita de utilização das instalações desportivas;e) O produto de venda de árvores, frutos ou outros

bens e direitos do seu património, nos termos da lei;f) As importâncias provenientes de coimas aplicadas

por infracções cometidas na área das instalaçõesdesportivas integradas no CAAD;

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g) Outras receitas que lhe sejam atribuídas por lei, porcontrato ou a qualquer outro título.

Orçamenta-se quantia igual à que figura descrita no capí-tulo 80, divisão 03, do orçamento de despesa do Ministé-rio da Juventude e do Desporto para 2001, ou seja:

833 800 contos

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ÍNDICE

OBSERVAÇÕES ...................................................................................................................................................................... 2

CAPÍTULO 01 - IMPOSTOS DIRECTOS ................................................................................................................................ 2

CAPÍTULO 02 - IMPOSTOS INDIRECTOS........................................................................................................................... 10

CAPÍTULO 03 - TAXAS, MULTAS E OUTRAS PENALIDADES............................................................................................. 22

CAPÍTULO 04 - RENDIMENTOS DA PROPRIEDADE ........................................................................................................... 89

CAPÍTULO 05 - TRANSFERÊNCIAS................................................................................................................................... 96

CAPÍTULO 06 - VENDA DE BENS E SERVIÇOS CORRENTES ........................................................................................... 105

CAPÍTULO 07 - OUTRAS RECEITAS CORRENTES ........................................................................................................... 123

CAPÍTULO 08 - VENDA DE BENS DE INVESTIMENTO ..................................................................................................... 125

CAPÍTULO 09 - TRANSFERÊNCIAS................................................................................................................................. 129

CAPÍTULO 10 - ACTIVOS FINANCEIROS......................................................................................................................... 135

CAPÍTULO 11 - PASSIVOS FINANCEIROS ....................................................................................................................... 142

CAPÍTULO 12 - OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL............................................................................................................ 144

CAPÍTULO 13 - RECURSOS PRÓPRIOS COMUNITÁRIOS .................................................................................................. 146

CAPÍTULO 14 - REPOSIÇÕES NÃO ABATIDAS NOS PAGAMENTOS................................................................................... 146

CAPÍTULO 15 - CONTAS DE ORDEM.............................................................................................................................. 147