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2013.1122 • edição especial FUNDADO EM 2006. DIRECTOR: CARLOS PINTO // ANO: 8 // N: 339 0,70 IVA INCLUÍDO PUB ERVIDEL > VINHO DE TALHA PARA PROVAR NO FIM-DE-SEMANA CÂMARA DE MÉRTOLA VAI APOIAR FAMÍLIAS MAIS CARENCIADAS ACÇÃO SOCIAL. >p03 CÂMARA DE ODEMIRA FAZ OBRAS EM SABÓIA E VILA NOVA DE MILFONTES ORÇAMENTO PARTICIPATIVO. >p03 Contra a crise! QUATRO BONS EXEMPLOS DE EMPRESAS NO BAIXO ALENTEJO pub. EXTRA Em tempo de crise, o “CA” dá-lhe a conhecer quatro empresas do Baixo Alentejo que continuam a crescer, a criar emprego e a investir na região. É o caso da Biquímicos, empresa de Aljustrel dedica- da ao comércio de produtos de limpeza e domésticos, que em 2014 vai abrir uma fábrica de embalagens de alumínio e um cash & carry. Já a firma José Cândido Chícharo & Filho Lda., concessionária da Toyota no distrito de Beja, vai fechar o ano com um volume de negócios superior ao de 2012, fruto do aumento das receitas na área da assistência e do pós-venda. Em Ermidas-Sado está sediada a Oceanic, que em apenas dois anos se tornou na maior empresa nacional de comercialização por grosso de peixe fresco e que em 2014 vai avançar com a construção de uma nova unidade insustrial em Sines. Finalmen- te, a PeçAmodôvar, de Almodôvar, tem consolidado a sua posição no sector da venda de peças para automóveis e para máquinas agrícolas, levando uma dúzia de anos sempre a crescer e com cada vez mais clientes fora do Alentejo. >p06 BIQUÍMICOS OCEANIC PEÇAMODÔVAR JC CHÍCHARO & FILHO

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2013.1122 • edição especialFUNDADO EM 2006. DIRECTOR: cArlOs piNTO // ANO: 8 // N: 339

€0,70IVA Incluído

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ervidel > Vinho de talha para proVar no fim-de-semana

CÂMARA DE MÉRTOLAVAI APOIAR FAMÍLIASMAIS CARENCIADAS

ACÇÃO SOCIAL. >p03

CÂMARA DE ODEMIRAFAZ OBRAS EM SABÓIA EVILA NOVA DE MILFONTES

ORÇAMENTO PARTICIPATIVO. >p03

Contra a crise!QUatro BonseXemplos deempresas noBaiXo alenteJo

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eXTrA

Em tempo de crise, o “CA” dá-lhe a conhecer quatro empresas do Baixo Alentejo que continuam a crescer, a criar emprego e a investir na região. É o caso da Biquímicos, empresa de Aljustrel dedica-da ao comércio de produtos de limpeza e domésticos, que em 2014 vai abrir uma fábrica de embalagens de alumínio e um cash & carry. Já a firma José Cândido Chícharo & Filho Lda., concessionária da Toyota no distrito de Beja, vai fechar o ano com um volume de negócios superior ao de 2012, fruto do aumento das receitas na área da assistência e do pós-venda. Em Ermidas-Sado está sediada a Oceanic, que em apenas dois anos se tornou na maior empresa nacional de comercialização por grosso de peixe fresco e que em 2014 vai avançar com a construção de uma nova unidade insustrial em Sines. Finalmen-te, a PeçAmodôvar, de Almodôvar, tem consolidado a sua posição no sector da venda de peças para automóveis e para máquinas agrícolas, levando uma dúzia de anos sempre a crescer e com cada vez mais clientes fora do Alentejo. >p06

BIQUÍMICOS OCEANIC

PEÇAMODÔVARJC CHÍCHARO & FILHO

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> agricultura. Esta semana foram identificados mais 35 traba-lhadores em situação precária na zona de Castro Verde. Em Serpa quatro homens foram detidos por suspeitas de tráfico de seres humanos.

“Escravos” apanham azeitonas no alentejo

Os quatro estrangeiros detidos na zona de Serpa numa operação do Serviço de Estrangei-ros e Fronteiras (SEF), por suspeita de tráfico de seres humanos, ficaram em prisão preven-tiva por decisão do Tribunal de Beja.

Com idades entre os 23 e os 51 anos, os ho-mens foram detidos no passado dia 12 de No-vembro, na sequência de uma operação do SEF numa herdade entre Beja e Serpa, tendo sido resgatadas 28 pessoas que estavam na situação de exploração e de tráfico, alegadamente para trabalharem na apanha da azeitona.

As vítimas, também estrangeiras, vieram para Portugal com a promessa, de compatrio-tas, de terem trabalho na agricultura e de bons rendimentos. Contudo, quando chegaram à herdade – indica o SEF – os 28 trabalhadores foram colocados numa casa exígua, com más condições de habitabilidade e sem alimenta-ção suficiente para todos.

Alegando que o trabalho da apanha da azeitona estava atrasado, os exploradores da herdade deixaram os trabalhadores sem pos-sibilidades de auferirem qualquer rendimento. E a pouca alimentação que lhes era fornecida tinha por contrapartida a contabilização de uma dívida crescente com valores três ou qua-tro vezes superiores aos preços de mercado dos produtos que lhes facultavam.

Além das elevadas dívidas para com os an-gariadores, estes vigiavam-nos e controlavam-lhes os movimentos e não lhes permitiam sair da herdade, ameaçando-os de maus-tratos caso o fizessem ou se procurassem as autori-dades, descreve ainda o SEF.

Dada a situação de carência das vítimas, foi solicitada a colaboração da Segurança Social, através da qual foram encaminhadas para a Cruz Vermelha Portuguesa e a Cáritas Dioce-sana de Beja, que lhe facultaram alojamento e alimentação.

regiÃO > Castro Verde

António José Brito, antigo director do “CA” e ac-tual administrador da empresa JOTA CBS, apresenta no próximo dia 28 de Novembro em Castro Verde

o seu novo livro, 30 Anos de Jornais no Baixo Alentejo. A obra tem prefácio de Hélder Conduto e será apresentada no Café Sétima Arte, pelas 18h00.

aNtÓNiO JOSÉ BritO aPrESENta liVrO SOBrE iMPrENSa NO BaiXO alENtEJO

2 2013.11.22

BAiXOALENTEJO> OperAções dO seF, gNr e ACT em eXplOrAções AgríCOlAs dA regiÃO

ilEgalidadES EM caStrO VErdEJá depois das detenções efectuadas em Serpa, a GNR e a Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) identificaram 32 estrangeiros e três portugueses a viverem em “condições pre-cárias” e a trabalhar na apanha da azeitona no concelho de Castro Verde.

Os trabalhadores foram identificados numa operação conjunta da GNR e da ACT para fiscalização das condições de trabalho de cidadãos estrangeiros e nacionais em traba-lhos agrícolas, nomeadamente na apanha de azeitona. Durante a operação, a GNR e a ACT verificaram que os trabalhadores viviam em “condições precárias”, sendo que as 35 pessoas identificadas foram notificadas para compro-varem as suas situações contratuais.

Em Serpa foram resga-tadas 28 pessoas que estavam na situação de exploração e de tráfico, alegadamente para tra-balharem na apanha da azeitona.

Em comunicado enviado à Lusa, a ACT re-fere que o representante da empresa agrícola que explora a herdade onde as 35 pessoas vi-vem, trabalham e foram identificadas foi “aler-tado para estabelecer condições mínimas de higiene e utilização nas instalações sociais e de alojamento dos trabalhadores”, situadas den-tro da zona construída da empresa.

Segundo a ACT, os trabalhadores estran-geiros, de nacionalidade romena, foram contratados em Espanha por uma entidade empregadora estabelecida naquele país e tra-balhavam em Portugal para “execução de um contrato de prestação de serviços estabelecido entre o empregador e o beneficiário que explo-ra a herdade”.

Aparentemente, “trata-se de uma situação de destacamento de trabalhadores em terri-tório português”, admite a ACT, referindo que irá averiguar se a situação cumpre os requisitos legais.

35Pessoas – 32 estrangeiros e três portugue-ses – foram identificadas pela GNR e pela ACT numa herdade em Castro Verde por viverem em condições precárias e trabalharem na apanha da azeitona.

4Homens estrangeiros detidos numa herdade na zona de Serpa numa operação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras ficaram em prisão preventiva por suspeita de tráfico de seres humanos.

Apanha de azeitona nos olivais do Baixo Alentejo continua a ser bastante vigiada pelas autoridades. josé tomé máximo | arquivo

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2013.11.22 3BAIXO ALENTEJOREGIÃO

Vinho de talha“rei” em Ervidel

Este fim-de-semana vai ser de abrir as talhas e provar vinho novo em Ervidel. Tudo acompanhado pela gastronomia regional, muita música e uma mostra de artesanato e produtos locais. Serão as-sim os dias de sábado e domingo, 23 e 24, naquela freguesia do concelho de Aljus-trel, que acolhe mais uma edição da feira Vin&Cultura.

Promovida pela Câmara de Aljustrel com o apoio da Junta de Freguesia de Er-videl, produtores e movimento associati-vo local, o certame irá atrair centenas de pessoas de toda a região e pretende, acima de tudo, manter viva a tradição de produ-zir vinho em talha de barro.

A Vin&Cultura 2013 arranca às 10h30 deste sábado, 23, mas a inauguração ofi-cial está agendada para as 15h00, já depois da arruada da banda da Sociedade Musi-cal de Instrução e Recreio Aljustrelense.

Às 15h30 realiza-se um encontro de poetas populares no Centro Cultural Fre-guesia de Unidade e uma hora depois ar-ranca a primeira volta da Rota das Adegas, que passará pelas adegas Saraiva, Raposo e Varrasquinho e terá animação musical com os Nova Aurora.

Ao fim da tarde a feira recebe as actua-ções dos grupos Coral “Margens do Roxo” (17h00) e Etnográfico de Danças e Can-tares (17h30), enquanto que de noite há mais música no palco da adega colectiva com os Nova Aurora (20h00), CC & Zé Lia-ça (22h00) e DJ Brazoff (24h00).

No domingo, 24, e além da transmissão

> VIn&CultuRA REAlIzA-sE EstE fIm-dE-sEmAnA, dIAs 23 E 24

No fim-de-semana serão muitos os que irão às adegas de Ervidel provar o vinho novo. DR | CMA

> iniciatiVa. As rotas pelas adegas tradicionais são um dos destaques da Vin&Cultura 2013, que voltará a levar milhares de pessoas até Ervidel. Até a televi-são por lá andará!

do “Somos Portugal” da TVI, o programa da feira prevê a actuação do Grupo Coral Feminino “Flores da Primavera” (15h00) e nova volta da Rota das Adegas, desta feita nas adegas Chaveiro e Moreira, com a ani-mação a cargo dos grupos “A Moda Mãe” e “Os Bubedanas” (16h30).

A gastronomia também vai estar em destaque no segundo dia de Vin&Cultura, com o workshop “Grão à mesa” e uma prova de doçaria à base de grão, azeite e vinho (ambos pela “mão” dos chefs Ânge-lo Lampreia e Rui Ramos), além de uma tiborna no núcleo local do Museu Muni-cipal.

A feira chega ao fim ao som da música dos “Moda Mãe” e “Os Bubedanas”, que vão subir ao palco da adega colectiva a partir das 20h00.

Sábado | 23 dE noVEmbro Encontro de poetas popularesCentro Cultural – 15h30

“Rota das Adegas”Adegas Saraiva, Raposo e Varrasquinho – 16h30

Nova Aurora; CC & Zé Liaça; DJ BrazoffAdega Colectiva – a partir das 20h00

domingo | 24 dE noVEmbro “Rota das Adegas”Adegas Chaveiro e Moreira – 16h30

Prova de doçaria e tibornaMuseu Municipal – 16h45

Moda Mãe & Os BubedanasAdega Colectiva – 20h00

> dEstAQuEspu

b.

Dois projectos de beneficiação de equipa-mentos desportivos em Sabóia e Milfontes, no valor de 390 mil euros, foram os vencedores da terceira edição do “Orçamento Participati-vo” de Odemira. A proposta que recebeu mais votos (327) contempla a colocação de piso sintético e de vedação no campo de futebol da freguesia de Sabóia, obra orçada em 200 mil euros. Já em Vila Nova de Milfontes foi esco-lhido, com 272 votos, o projecto de ampliação do pavilhão municipal, que prevê a criação de um parque para a prática de skate e uma uni-dade de microgeração fotovoltaica, entre ou-tras melhorias, num total de 190 mil euros de investimento. Este ano, estiveram a concurso no “Orçamento Participativo” 11 propostas de investimento, apresentadas pela população, tendo a votação decorrido durante o mês de Outubro. Para serem aceites, as propostas não podiam exceder um custo global de 200 mil euros, sendo que a Câmara destina 500 mil eu-ros do seu orçamento anual para a iniciativa.

odemira escolhe dois projectos

> ORçAmEntO pARtICIpAtIVO

A partir do próximo ano, a Câmara Muni-cipal de Mértola vai ajudar temporariamente famílias do concelho, em situação de fragi-lidade económica, a pagarem as despesas mensais relativas aos consumos de água e electricidade. Segundo o autarca socialista Jorge Rosa, a Câmara Municipal vai compar-ticipar metade da despesa mensal relativa ao consumo de água das famílias, até um máximo de 30 euros por mês, e 40% da des-pesa mensal relativa ao consumo de electri-cidade, até um máximo de 60 euros por mês. As comparticipações das despesas de água e electricidade, previstas no regulamento municipal de apoio a famílias em situação de fragilidade económica, são medidas pre-vistas no âmbito do plano que a Câmara de Mértola tem vindo a implementar “para combater as dificuldades económicas que as famílias do concelho atravessam desde que a crise se instalou em Portugal”, explica Jorge Rosa.

mértola apoia famílias carenciadas

> ACçÃO sOCIAl

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4 2013.11.22BAIXO ALENTEJOREGIÃO

Maria João dos Santos Pereira | NotáriaCartório Notarial de Agualva-Cacém

“Correio Alentejo” nº 339 : Única publicação :: 22.NOV.2013

EXTRACTOMaria João Gonçalves dos Santos Pereira, Notária do Cartório Notarial em Sintra, sito na Rua Anta de Agualva, número 8 C, loja 3, Agualva-Cacém:CERTIFICA, para efeitos de publicação, que por escritura de doze de Novembro de dois mil e treze, lavrada a folhas cinquenta e seis do livro de notas para escrituras diversas número cento e trinta e qua-tro, deste Cartório, que: ANA ISABEL DE MATOS, viúva, natural de Serpa, onde reside na Rua Manuel Dias Nunes, número quarenta e quatro, LAURA DOS PRAZERES DE MATOS MACHADO TORRÃO, ca-sada sob o regime da comunhão de adquiridos com José Manuel Carvoeiro Torrão residente na Rua Dom Domingos Jardo, número cinquenta e seis, terceiro andar A, em Agualva-Cacém e ROSA MARIA DE MATOS MACHGADO LAMPREIA, casada sob o re-gime da comunhão de adquiridos com José Manuel Pestana Lampreia, residente na Rua José Maria da Graça Afreixo, lote dois, rés-do-chão esquerdo, em Serpa declararam-se, com exclusão de outrém, do-nas e legítimas possuidoras, em comum e sem de-terminação de parte ou de direito, do prédio urbano de rés-do-chão, sito na Rua Manuel Pedro Nunes, número quarenta e quatro, freguesia de Serpa (San-ta Maria), concelho de Serpa, descrito na Conserva-tória do Registo Predial sob o número duzentos e setenta e três e inscrito na matriz da freguesia da União das Freguesias de Serpa (Salvador e Santa

Maria) sob o artigo 2183.Invocam a USUCAPIÃO como causa da sua aqui-sição fundada na posse em nome próprio, contínua, pública e pacífica, iniciada em mil novecentos e no-venta, com a doação de Francisco Caeiro Lucas a seu marido e pai António Gomes Machado.Que o referido António Gomes Machado faleceu em doze de Julho de mil novecentos e noventa e seis, sendo as justificantes as suas únicas herdeiras da-quele.Razão porque invocam como justa causa de aquisi-ção a usucapião por estarem na sua posse ininter-rupta, pública e pacífica desde mil novecentos e noventa, data em que o seu marido e pai, António Gomes Machado, recebeu o dito prédio por doação ao identificado Francisco Caeiro Lucas, mas que, desconhecem se foi celebrada a respectiva escritura, pelo que não dispõem de qualquer título formal para o registar na Conservatória, tendo como acima se re-fere lhe sucedido na posse.Assim nos termos do n.º 3 do artigo 116º do Código do Registo Predial, justificam aquele seu direito de propriedade invocando a usucapião como causa de aquisição.ESTÁ CONFORME.Agualva-Cacém, doze de Novembro de 2013.A Notária(assinatura ilegível)

O InAlentejo – Programa Operacional Regional do Alentejo 2007-2013 atingiu uma taxa de execução de 55%, o que significa que a região não vai ter de devolver verbas a Bruxe-las e pode concluir até final de 2015 os projec-tos de investimento em curso.

Segundo regras dos fundos comunitários, até final deste ano, o InAlentejo “tinha que atingir os 53 ou 54% de execução da dotação” atribuída à região, senão “perdia o dinheiro”, explica à Agência Lusa o presidente da Co-missão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, António Dieb.

“Isso até já aconteceu no passado”, lembra o mesmo responsável, revelando que esse perigo passou: “Já ultrapassámos esse valor, estamos com uma taxa de execução de 55%, o que garante que não vamos ter de devolver quaisquer verbas a Bruxelas”.

“O dinheiro vai vir todo, mesmo aquele que ainda não executámos, e esta taxa garan-te também que vamos poder executar essas verbas até final de 2015”, acrescenta Dieb, re-cordando que a dotação global do InAlentejo é de 850 milhões de euros.

“GuilhotiNA” Não fez reGrAA taxa de execução de 55% refere-se ao total de verbas previsto executar até 2015 e corres-ponde a 609,6 milhões de euros de volume de despesa realizada e a 460,3 milhões de euros de fundos comunitários validados, refere a CCDR do Alentejo. Tal significa que o progra-ma operacional do Alentejo “ultrapassou a meta de execução imposta pela regra do N+2”, conhecida como “regra da guilhotina”.

“Há vários momentos-chave”, no âmbi-to dos quadros comunitários de apoio, e um deles “era que, até final deste ano, ultrapassás-semos um determinado valor comprometido com Bruxelas, para não termos de devolver dinheiro e podermos ter mais dois anos para executar os investimentos”, explica António Dieb.

Esta meta “foi cumprida”, diz o presidente da CCDR, antecipando que, no final de De-

inAlentejo não vai devolver fundos

> PROGRAmA vAI sER EXEcutAdO nA tOtAlIdAdE

> Apoios. Taxa de execução do Programa Operacional Regional do Alentejo 2007-2013 já superou os 55% e viu risco de devolução de verbas desaparecer.

António Dieb, presidente da CCDR do Alentejo, elogia resultados do InAlentejo. DR

As micro-empresas da região ainda po-dem candidatar-se a apoios do InAlentejo para a promoção do investimento e para a criação de postos de trabalho. A última fase do Sistema de Incentivos às Microempresas está aberta até ao próximo dia 9 de Dezem-bro e fonte do programa regional explica que esta se destina a projectos de investimento

inferiores a cinco mil euros (ou igual ou su-perior a cinco mil euros mas inferior a 25 mil euros nas freguesias não rurais) e que preve-jam a criação de até dois postos de trabalho durante 12 meses. Os empresários interes-sados poderão obter mais esclarecimentos através do site do InAlentejo na Internet ou pela linha verde 800 205 238.

APoioS PArA Micro-eMPreSAS

zembro, o InAlentejo deverá ainda conseguir atingir uma taxa de execução de “62%”. “Em finais de 2011, a taxa era de 22% e, no final de 2012, chegou aos 42%. Por isso, atingir ago-ra este valor” significa “um grande esforço” e mostra que, “nos últimos dois anos, fez-se tanto como em cinco”, frisa.

O InAlentejo está também, neste momen-to, com a quase totalidade das verbas com-prometidas, envolvendo 1.977 projectos de investimento aprovados, os quais implicam um investimento total a rondar os 1.320 mi-lhões de euros, para uma comparticipação comunitária de 856 milhões.

“Temos compromissos acima do que é o valor inicial dos projectos, o que nos dá ga-rantias de que, se houver alguma desistência ou se a execução de um projecto ficar abaixo da previsão, não perdemos dinheiro, poden-do aplicá-lo noutros investimentos”, explica o presidente da CCDR.

Antes, “estávamos a viver da ‘esmola’ de outros programas nacionais porque não re-cebíamos transferências de Bruxelas, uma vez que não se verificava despesa”, compara. “Mas conseguimos aproximar-nos da média nacional de execução dos fundos comunitá-rios, assegurar a totalidade da dotação e ter até final de 2015 para executar o que está em curso”, conclui António Dieb.

NÚCLEO DE VOLUNTARIADO DE MÉRTOLA

EDITAL

Correio Alentejo n.º 339 de 22/11/2013 Única Publicação

DR. MANUEL JOAQUIM DE JESUS PEREIRA, PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL:

TORNA PUBLICO que terá lugar no próximo dia 29 de Novembro de 2013, pelas 16,30 horas, na sede desta associação, sita na Rua Dr. Afonso Costa, nº 38 em Mértola, uma sessão ordinária da Assembleia Geral, pelo que se convocam todos os sócios (beneméritos e voluntários efectivos) para a referida reu-nião, com a seguinte ordem de trabalhos:

1.- PERÍODO DE “ ANTES DA ORDEM DO DIA”2.- APROVAÇÃO DO PLANO E ORÇAMENTO PARA 20143.- OUTROS ASSUNTOS DE INTERESSE PARA A ASSOCIAÇÃO

Se à hora marcada não estiverem presentes mais de metade dos associados com direito a voto, a As-sembleia reunirá meia hora depois com qualquer número de associados.

Mértola, aos 14 de Novembro de 2013

O Presidente da Assembleia Geral,(assinatura ilegível)

> E AIndA...BejA CooperA Com CidAde espANholA de AlmeNdrAlejo

O Município de Beja e o seu congénere espanhol de Almendralejo vão desenvolver acções de promo-ção turística e projectos conjuntos, que permitam o crescimento económico e melhorar a competitivida-de das duas regiões. O acordo prevê “a avaliação do desenvolvimento de iniciativas conjuntas” entre a Câ-mara de Beja e o Ayuntamiento de Almendralejo que contribuam para a promoção de ambos os destinos e o desenvolvimento de projectos conjuntos.

pub.

CoNCelho de ourique mANtémliderANçA NA reCiClAGem

A Câmara de Ourique continua na frente da liga intermunicipal de reciclagem promovida pela Resia-lentejo, que agrega os oito municípios que integram esta entidade. A autarquia ouriquense continua na frente em termos de reciclagem pelo segundo semestre consecutivo, sendo que nos últimos seis meses foram seleccionadas e recolhidas no concelho um total de 31.7 toneladas de vidro, papel e embalagens.

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6 2013.11.22

Sediada em Aljustrel, a Biquímicos vai fechar o ano com um aumento no seu volume de negócios. Para 2014 a empresa tem prevista a abertura da nova fábrica de embalagens de alumínio e de um “cash & carry”.

Ano após ano a Biquímicos continua a crescer! Em 2013 a empresa sediada em Aljustrel vai superar os dois milhões de euros de volume de negócios, mais 20% que no ano anterior, fruto de uma estratégia que privilegia a proximidade com os clientes e a aposta contínua na inovação e em novos produtos.

“Tal como nos anos anteriores, em 2013 inovámos e crescemos”, conta ao “CA” o gerente Jorge Lopes, de 35 anos, dando como exemplo de inovação a criação de uma marca própria de azeite, o “Marquês da Moira”, que tem cativado bastantes clientes.

Com 37 funcionários e 32 viaturas a palmilhar dia-riamente milhares de quilómetros nas estradas do sul do país, o sucesso da Biquímicos assenta, na opinião de Jorge Lopes, numa fórmula bastante simples. “Deve-se à equipa de trabalho ter força de vontade, de trabalhar-mos lado-a-lado, e de algumas gamas e alguns produtos terem entrado em stock. Porque um dos nossos segre-dos é ir arranjando sempre algo de novo para fazer face àquilo que se vai deixando de vender”, explica.

Actualmente, a venda de produtos domésticos para retalho (mini-mercados e restauração) representa cerca de 50% do negócio global da Biquímicos. A outra meta-

Biquímicos a crescer com aposta forte na inovação

A nossa equipa de trabalho tem força de vontade e trabalhamos lado-a-lado. E um dos nossos segredos é ir arranjando sempre algo de novo para fazer.

Além dessa fábrica, a Biquímicos pretende avançar com a criação de um “cash & carry” em Aljustrel. Em que ponto se encontra o projecto? Neste momento estamos em fase de iniciação da obra de construção do cash & carry no Parque Industrial de Aljustrel. Foi uma parceria que a Biquímicos fez com a Câmara Municipal, que acreditou no pro-jecto e nos facilitou a venda do terreno. A obra arranca este mês de Novembro e tem de estar concluída no prazo de seis meses.

Ou seja, em Maio de 2014 o “cash & carry” já estará aberto e a funcionar? Isso é certo. Tem de estar a trabalhar.

“Cash & Carry para abrir até maio de 2014”

37pessoas trabalham actualmente na Biquí-micos, que tem sede em Aljustrel e uma filial no Algarve. Em 2014 a empresa deve abrir uma nova filial em Lisboa.

Porquê este investimento? No Baixo Alentejo existe uma superfície do género em Beja e outra em Boavista dos Pinhei-ros. Mas são ambas pequenas. Com esta dimensão e mais nova vai ser a única na região. Estamos a falar de uma área de 2.000 metros quadrados.

Que tipo de clientes pretendem conquistar com a abertura desta nova loja? Sobretudo, da área do retalho. Ou seja, mini-mercados, supermercados, cafés ou restaurantes. Todos os comercian-tes desta área terão acesso ao cash & carry da Biquímicos.

Em quanto está avaliado este novo investimento? Será de 300 mil euros.

de está relacionada com a comercialização de produtos de higiene e limpeza industrial.

“Os produtos de limpeza industrial continuam a ser importantes no negócio da empresa, porque a Biquími-cos também alargou horizontes e já tem uma filial no Algarve, na zona de Boliqueime, onde tem muitos clien-tes. Estamos a crescer a olhos vistos no Algarve. E fu-turamente teremos também uma filial em Lisboa, onde já temos dois vendedores. Mas se tudo correr como até agora, em 2014 vamos ter uma filial em Lisboa”, conta Jorge Lopes.

O próximo ano no seio da Biquímicos vai também ficar marcado pelo início da produção na sua nova fá-brica de embalagens de alumínio. “Só estou à espera que me entreguem e maquinaria para começar a labo-rar”, assegura o gerente da empresa, adiantando que o investimento no Parque Industrial de Aljustrel superou os 300 mil euros previstos inicialmente.

A nova fábrica vai permitir, de início, a criação de mais 15 postos de trabalho e apesar de ainda não exis-tirem encomendas, os contactos são mais que muitos. “Existem boas perspectivas de virmos a ter clientes em todo o país e até no estrangeiro”, conclui Jorge Lopes.

Jorge Lopes gere a Biquímicos, empresa distinguida com o estatuto PME Líder em 2012. DR

GRUPo biqUímicosparque industrial de aljustrel – lote 13 – 7600 aljustreltel: 284 601 288 | fax: 284 602 106 | tlm: 964 210 950 / 938 134 855www.grupobiquimicos.com / [email protected]

GRANDEs EmPREsAs 2013bAiXo ALENTEJo

JoRGE LoPEs35 anosgerente

Biquímicos tem nova filial no Algarve. DR

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8 2013.11.22

Apesar da crise no país, a empresa José Cândido Chícharo & Filho Lda. tem tido um ano positivo. Não tanto pela venda de automóveis novos, mas sobretudo pelo aumento no serviço de assistência e pós-venda.

Há muito que a crise se instalou no mercado auto-móvel mundial, mas em Beja a empresa José Cândido Chícharo & Filho, concessionária da nipónica Toyota na região, vai resistindo. Tudo à custa de muito trabalho, da aposta na qualidade… e numa mudança do próprio pa-radigma da empresa.

“Estamos a viver um momento bom na parte da as-sistência e do pós-venda. As vendas de viaturas novas já não têm grande peso na rentabilidade da empresa! […] Ou seja, a assistência andará na casa dos 80% em termos de rentabilidade da empresa. E os restantes 20% são rela-tivos à venda de automóveis. Sendo que este ano tivemos uma ajuda boa com a venda de usados, em que a procu-ra aumentou substancialmente”, revela ao “CA” António Chícharo, sócio-gerente da firma bejense.

De acordo com o empresário de 75 anos, esta não é uma tendência exclusiva da sua firma e deverá manter-se de ora em diante. “No futuro, as vendas [de automó-veis novos] vão ter um valor residual na composição dos lucros das empresas, assentando quase tudo na área da assistência e da venda de peças. Aliás, isso já acontece noutros países da Europa”, argumenta Chícharo.

Em 2013 a concessionária da Toyota da região conta

Toyota em crescimento no sector da assistência

Estamos a viver um momento bom na parte da assistência e do pós-venda. As vendas de viaturas novas já não têm grande peso na rentabilidade da empresa!

O pior da crise no sector auto-móvel já passou? Há quem diga que sim, há quem diga que não… Mas as perspectivas do final do ano indicam que a quebra nas vendas já parou. Ago-ra deverá acontecer uma retoma, ainda que muito ligeira. Mas estamos longe dos momentos vividos no princípio da primeira década de 2000.

Momentos difíceis de repetir, não acha? Pois… Por isso, as empresas que estão no sector automóvel têm de se ajustar. Porque quando as vendas tive-ram grande desenvolvimento, cresceu tudo. Cresceram as horas de stand,

“automóvel não é um bem de luxo”

32pessoas trabalham na José Cândido Chícharo & Filho Lda. Um número que a empresa be-jense mantém apesar da crise e só possível devido a uma criteriosa gestão de gastos.

cresceram as horas de oficina, cresceu o número de postos de trabalho… E nada disso é compatível com a redução de vendas a que estamos a assistir.

O anunciado aumento da carga fiscal no sector preocupa-o? Claro que sim! Os governos – todos, não apenas este – continuam a considerar o sector automóvel como a ‘galinha dos ovos de ouro’. Mas já não é! Há uma quantidade de tempo que isso já não é bem assim. Esta é uma actividade que tem um peso grande na nossa econo-mia, que ainda representa níveis de postos de trabalho consideráveis e tem de começar a ser olhada com outros olhos. Mas em Portugal ainda temos a mania que o automóvel é um bem de luxo! O sector automóvel não pode ser como uma daquelas vacas indianas, em que se tira leite, tira leite e tira mais leite e não se lhe dá alimentos para elas produzirem esse leite.

O Estado precisa de rever com urgência essa atitude? Se calhar terão de o fazer à força. Mas isso só deverá acontecer quando o sector não tiver capacidade de resposta e estiver tudo entalado com prejuízos de certa monta. Mas os governos têm de começar a olhar para este sector de outra forma.

fechar o ano com um “ligeiro aumento” no volume de negócios face a 2012, que foi de cerca de três milhões de euros. Um resultado positivo alcançado à custa de muito critério nos gastos com comunicações, combustíveis e energia, e que permite à José Cândido Chícharo & Filho Lda. manter os seus 32 postos de trabalho.

Para o novo ano António Chícharo espera que a ten-dência de aumento de vendas de viaturas novas registada nos últimos meses se mantenha, contando para tal com as novidades Toyota prometidas para Fevereiro de 2014. “Há alguns lançamentos novos previstos, mas só nessa altura é que vamos ter notícias mais ‘frescas’. Mas vamos ter, pelo menos, entre quatro a cinco modelos novos em 2014”, afiança o empresário.

Apesar deste optimismo, ainda que moderado, Antó-nio Chícharo também não esconde sentir alguma apre-ensão face ao aumento da carga fiscal no sector previsto pelas contas do Orçamento do Estado para 2014.

“A tributação automóvel vai aumentar em determina-dos modelos cerca de 175%. […] Portanto, vamos ter mais custos que ainda não estão contabilizados. De maneira que 2014 não vai ser um ano fácil, mesmo apresentando alguns indícios de recuperação nas vendas”, conclui.

António Chícharo, de 75 anos, continua a gerir a empresa concessionária da Toyota no distrito de Beja. DR

José cândido chícharo & filho, lda. || ToyoTarua d. afonso iii – Edifício ToyoTa – 7800-050 bEjaTEL: 284 311 410/15 | fax: 284 311 [email protected]

GrandEs EMPrEsas 2013BaiXo alEnTEJo

anTónio chícharo75 anossócio-gErEnTE

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10 2013.11.22

Em pouco mais de dois anos a Oceanic transformou-se na maior empresa de comercialização de peixe fresco de Portugal. Tudo fruto de trabalho, dedicação… e muita competência no sector.

Se cada negócio tem o seu “segredo”, o da Oceanic assenta na honestidade. Foi assim que a firma fundada no final do Verão de 2011 em Ermidas-Sado (Santiago do Cacém) conseguiu vingar e transformar-se na maior empresa no seio do competitivo mercado nacional da comercialização por grosso de peixe fresco.

“O segredo foi arranjar um bom parceiro – neste caso o Pingo Doce, que é o nosso principal cliente –, traba-lhar muito e ter muita honestidade. Principalmente honestidade! Naquilo que se faz, com o nosso pessoal e com os nossos clientes”, confidencia ao “CA” Miguel Se-gundo, de 38 anos, que administra a empresa em con-junto com o sócio Paulo Estêvão, de 44.

A viagem da Oceanic pelo mar dos negócios arrancou há apenas pouco mais de dois anos, mas rapidamente a jornada chegou a bom porto. E os números falam por si: nos quatro meses de 2011 em que já trabalhou, a em-presa facturou sete milhões de euros, montante que au-mentou para 27 milhões de euros no ano seguinte. E em 2013 os administradores da Oceanic esperam alcançar um volume de negócios a rondar os 30 milhões. “Tudo isto tem superado muito, muito as nossas expectativas”, admite Miguel Segundo.

Oceanic lidera mercado nacional de peixe fresco

O segredo foi arranjar um bom parceiro, trabalhar muito e ter muita honestidade. Principalmente honestidade! Naquilo que se faz, com o nosso pessoal e clientes.

Que desafios tem a Oceanic no fu-turo? Já no início de 2014 vamos come-çar a construir uma unidade industrial em Sines. Não é nada de muito grande, mas sim algo adequado às nossas ne-cessidades e que será desenvolvido em duas fases. Porque temos muito medo de morrer do sucesso ou de dar um passo maior que a nossa perna! Por isso, temos planeado para a primeira fase uma unidade com 1.800 metros quadra-dos, onde faremos uma pequena parte de congelados – até porque ganhámos um cliente que nos assegura 5.000 tone-ladas por ano de produtos congelados. O resto será para os frescos.

“Nova uNidade iNdustrial em siNes em 2014”

80por cento do peixe fresco comercializado pela Oceanic destina-se à grande distribuição nacional. A exportação representa os restan-tes 20% da facturação da empresa.

Porquê este investimento? É uma necessidade. O nosso espaço físico é pequeno para o nosso volume de tra-balho. Trabalhamos com muito peixe e precisamos de melhores condições.

Qual é o investimento previsto? Andará à volta dos dois milhões de euros.

Para quando está prevista a segunda fase do projecto? Temos planeado arrancar com a segunda fase no início de 2016. Isto é, vamos tentar ganhar algum dinheiro para conseguir fazer o projecto com capitais próprios e não depender apenas de financiamen-tos da União Europeia ou da banca. O negócio vai ter de pagar o investimen-to! Por isso vamos criar um pouco de ‘pulmão’ para depois arrancar com a segunda fase, que já terá outro tipo de congelação e umas câmaras frigoríficas de 20 graus negativos, para fazermos a nossa embalagem e congelarmos o nos-so próprio peixe. Porque agora fazemos outsourcing no caso dos congelados e queremos fazer tudo. Não por uma questão económica – porque não nos sai mais barato –, mas por uma questão de qualidade. Ou seja, para sermos nós a controlar os nossos produtos todos!

Com cerca de meia centena de trabalhadores espa-lhados pelos armazéns de Sines, Matosinhos, Portimão e Tânger (Marrocos), além da sede em Ermidas-Sado, a Oceanic trabalha peixe vindo dos quatro cantos do glo-bo. “Temos dois barcos nossos em Marrocos. E depois compramos peixe em Espanha, França, Itália, Grécia, Turquia, EUA, Canadá, África do Sul, Senegal, Gâmbia ou Mauritânia”, adianta o administrador da empresa.

Tudo isto faz com que a Oceanic trabalhe uma média de 800 toneladas de peixe por mês, na sua maioria des-tinado ao mercado nacional. “O nosso principal canal de escoamento é a grande distribuição. E depois faze-mos alguma coisa de exportação, talvez 20% do volume de negócios. Por exemplo, para Espanha enviamos para três cadeias de supermercados”, adianta o administra-dor Miguel Segundo.

A comercialização de peixe fresco é o principal negó-cio da Oceanic, mas a empresa também já fornece con-gelados a alguns clientes. “Trabalhamos meia dúzia de artigos em congelados, sobretudo produtos portugue-ses. É o caso da sardinha – até porque temos a certifica-ção MSC –, do carapau e do peixe-espada. Compramos em fresco, congelamos e comercializamos”, conclui.

Miguel Segundo gere a Oceanic em conjunto com o sócio Paulo Estevão. DR

oceanicErmidas-sadoTEL 269 508 117 | Fax: 269 502 [email protected]

GRanDeS eMPReSaS 2013BaiXo aLenTeJo

MiGueL SeGunDo38 anosadminisTrador

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12 2013.11.22

Prestes a cumprir uma dúzia de anos de actividade, a PeçAmodôvar continua em forte crescimento no sector das peças para automóveis e para a agricultura. Proximidade com os clientes tem sido a “chave” do sucesso.

Serviço eficiente e profissional, uma vasta oferta de pro-dutos e, sobretudo, um atendimento familiar e de grande proximidade com todos os clientes – tem sido esta a “fór-mula” para o sucesso da PeçAmodôvar, empresa com sede em Almodôvar que se especializou na venda de peças para automóveis e para máquinas agrícolas, assim como lubri-ficantes.

“Esta proximidade com os clientes é fundamental e importante. Porque além de serem nossos clientes, vamos criando com eles uma relação de amizade ao longo dos anos. É isso que temos feito e que nos tem ajudado a cres-cer ano após ano”, conta ao “CA” Henrique Revés, director-comercial da empresa almodovarense.

A PeçAmodôvar surgiu no mercado em 2002, fruto de um sonho antigo que juntou Henrique Revés (na altura trabalhava na zona de Lisboa para uma empresa espanho-la ligada a este sector) ao cunhado Luís Fernandes. “Inicial-mente era um negócio mais projectado para a região de Almodôvar e de Castro Verde, mas com o andamento da carruagem – e com a maneira como começámos a traba-lhar o mercado – percebemos, ao fim de poucos anos, que o crescimento e a dimensão da empresa iriam ser muito maiores. E realmente foi o que aconteceu! Todos os anos

PeçAmodôvar conquista clientes em todo o Alentejo

A proximidade com os clientes é fundamental e importante. Porque além de serem nossos clientes, vamos criando com eles uma rela-ção de amizade ao longo dos anos.

Como é que a PeçAmodôvar consegue ter tantos clientes fora da região num mercado tão competiti-vo? A nossa empresa tem uma posição sólida junto dos principais distribuido-res e conseguimos negociar o preço dos produtos através de pronto pagamento. Hoje em dia o mais importante não é vender, é saber comprar. E é isso que temos tentado fazer ao longo do tempo!

Quais são os principais sectores com que trabalham? Inicialmente começámos com a parte automóvel, mas neste momento, além do sector mineiro, temos tido um crescimento

“em 2014 vamos apostar mais na agricultura”

1,2milhões de euros é o volume de factura-ção previsto pela PeçAmodôvar no final deste ano. Em média, a empresa factura 100 mil euros por mês.

muito grande no sector agrícola. Nos lu-brificantes também temos tido sempre um grande volume de venda. E depois há um movimento enorme na venda de baterias.

Que novos desafios tem a PeçA-modôvar para o seu futuro? Só que a gente consiga manter este ritmo já não é mau! Mas em 2013 têm aparecido muitos clientes novos, sobretudo no sector agrícola, e acho que em 2014 é nesse sector que vamos crescer mais um bocadinho. Apostámos na agricul-tura há cinco anos e estamos agora a colher esses frutos.

A empresa apoia muitos clubes e associações desportivas, além de uma equipa de ciclismo. Vão manter esses apoios? Sempre fui desportista e esta é uma opção que tomámos. Em termos de ciclismo temos tido uma projecção enorme, mas em termos do futebol distrital ainda não me apercebi muito disso. Mas penso que tem havido retorno. Além do mais, é também uma maneira de fazermos parte da vida social das colectividades.

temos vindo a crescer e a evoluir”, vinca Henrique Revés.Actualmente, a PeçAmodôvar conta com uma loja com

mais de 300 metros quadrados de área e mantem a mesma “estrutura familiar”, dando emprego a três pessoas (mais uma em part-time). “Nós é que fazemos tudo, de compras a vendas. Vamos ter com os clientes, fazemos as entregas e é isso que, se calhar, tem feito com que a empresa mante-nha este registo de crescimento”, nota o director-comercial da empresa.

Quanto aos clientes, estão em todo o Alentejo, do lito-ral até Portalegre. “Também vendemos muito na zona de Lisboa e no Oeste. E a criação do site também fez com que a empresa crescesse muito. Neste momento, conseguimos vender material para longe, de Viana do Castelo aos Açores. Aliás, nos Açores já temos um volume de vendas significa-tivo”, adianta o director-comercial da PeçAmodôvar.

A venda de peças para automóveis e para a agricultura têm sido a principal mola impulsionadora do negócio da empresa, que em 2013 deve manter a tendência de cres-cimento registada na última mão cheia de anos. “Este ano vamos crescer bastante. Se calhar ainda mais que o ano passado. Estamos perto dos 100 mil euros mensais de vo-lume de facturação”, revela Henrique Revés.

Os cunhados Luís Fernandes [à esquerda] e Henrique Revés criaram a PeçAmodôvar em 2002. DR

peçamodôvarRua antiga estRada de ouRique, 5 – 7700-029 almodôvaRtel / FaX: 286 662 269 | tlm: 964 407 318 / 964 577 254www.pecamodovaR.pt | [email protected]

GraNdeS empreSaS 2013BaIXo aLeNTeJo

HeNrIque revéS44 anosdiRectoR comeRcial

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14 2013.11.22opinião>palavras

“>palavras

henrique monteiro> “expresso.pt” 20.11.2013

“[...] a Justiça é opaca, é estranha (para não lhe chamar outro nome). e o problema é que parece que, de forma deliberada ou não, há quem prefira que ela seJa assim. e esses estão no coração da máquina que é um dos três poderes - e logo aque-le que mais diferencia a civilização da barbárie.”

Paulo Ferreira> “Jornal de notícias” 20.11.2013

“o governo que nos calhou em sor-te usa vastas vezes a estratégia do remate com o pé que tem mais à mão, acrescentando logo a seguir à to-mada de uma decisão outro ‘must’ luso: ‘que seJa o que deus quiser’. deus, claro, tem as costas largas, mas nem sempre o que ele quer cor-responde ao que eles queriam.”

cristiano ronaldo> “a Bola.pt” 19.11.2013

“os recordes são para ser batidos, mas não é a minha prio-ridade bater o recorde do pau-leta. sabia que isso iria acon-tecer naturalmente. estamos empatados mas estou focado em aJudar a seleção. demons-trei que estou presente e voltei a aJudar a portugal”

> Editorial

Vergonha nos oliVaisna passada semana o SEF deteve quatro cidadãos estrangeiros numa

herdade de Serpa por suspeitas de tráfico de seres humanos. Em causa estava a situação de 28 trabalhadores na apanha da azeitona, que viviam sem as mínimas condições de dignidade e ainda estavam sujeitos a verem o seu parco vencimento reduzido se o trabalho se atrasasse [ver notícia na página 2].

Em pleno século XXI, este é um exemplo das notícias que apenas de-veríamos poder ler nos anuários de há 100 ou mais anos. Mas não! Todos os anos este tipo de episódios repetem-se um pouco por toda a região, com as autoridades a pouco mais poderem fazer que actuar no momen-to e, sempre que possível, efectuar as devidas diligências (e detenções).

A intervenção de entidades como o SEF, a GNR ou a ACT são, no entanto, insuficientes para colocar termo ao pro-blema e a uma situação que deve fazer que pensar todos os baixo-alentejanos. A começar pelos próprios proprietá-rios das herdades onde estas situações são detectadas, que na maior parte das vezes “lavam as mãos como Pilatos” e continuam a nada exigir em matéria de dignidade humana e respeito pelos di-reitos dos trabalhadores às empresas que subcontratam.

É precisamente este tipo de comportamento que é necessário mu-dar. Porque se grande parte dos projectos de olival instalados no Baixo Alentejo contaram com chorudos apoios vindos dos cofres nacionais e da União Europeia, os seus responsáveis também têm o dever moral e, sobretudo, legal de exigir que os nossos campos não continuem a ser palco de uma das maiores vergonhas dos tempos actuais.

os olivais do Baixo alentejo não podem continuar a ser palco de uma das maiores vergonhas dos tem-pos actuais.

Jornal regional editado no distrito de BejaDirector: Carlos PintoRedacção: Manuela Pina, Marco Monteiro Cândido, Catarina Cardoso da Palma, José Tomé Máximo (foto-grafia). Paginação: Pedro Moreira. Infografia: I+GColaboradores Permanentes: Napoleão Mira e Vítor Besugo. Colunistas: Alberto Matos, Ana Ademar, António Sebastião, Jorge Pulido Valente, José Filipe Murteira, Luís Dargent, Margarida Janeiro, Mário Simões, Miguel Madeira, Paulo Arsénio, Teresa Chaves e Vítor Encarnação.Projecto Gráfico: Sérgio Braga – Atelier I+GDepartamento Comercial: [email protected]ão: Empresa Gráfica Funchalense. Distribuição: Jota CBSISSN 1647-1334

Redacção, administração e publicidadeRua Campo de Ourique, 6-A – 7780-148 Castro VerdeTel. 286 328 417e-mail: [email protected]

Propriedade: JOTA CBS – Comunicação e Imagem LdaNIF 503 039 640Depósito Legal nº 240930/06. Registo ICS: 124.893. Tiragem semanal: 3.500 exemplares

vários jornais, na base do projecto “DEMOS-PIN” coordenado pela Universidade de Avei-

ro, noticiaram que o “interior do país terá menos um terço da população em 2040”. Ou seja, em 25 anos o interior, 80 % do território nacional, depois de em 50 anos ter perdido mais de metade da sua população, chegará a uma situação de população residual e envelhecida.

Pensava eu que esta “previsão” fizesse tocar as sirenes de alarme junto de governantes e agentes políticos, económicos e sociais, com vista a, fi-nalmente, estudar e tomar medidas e programas que impeçam que tal venha, de facto, a acontecer. Pura ilusão. Nem uma palavra ouvi ou li sobre este desastre em curso. Parece poder concluir-se que nada há a fazer perante esta inevitabilidade.

Quando isto significa condenar três quartos do território a se transformar num deserto humano

> opinião

JoSé CarloSalBINoconsultor

Despovoamento Do interior – uma inevitabiliDaDe?

e físico e um quarto em metrópoles congestio-nadas de pessoas e graves problemas sociais e de ordenamento e ambientais, assobiar para o lado constitui um crime de lesa pátria, em sentido con-creto e real. Será desistir de Portugal como país, com cultura e identidade próprias, gerada em oito séculos de história.

Para mim, isto não só é inevitável como contra-riar estas tendências é um dos principais desafios neste século XXI, que pode e deve ser vencido.

Será que, finalmente, poderes e agentes políti-cos, sociais e económicos acordam e concordam a tempo de travar esta destruição em curso? Que cada leitor aderente a este drama/ desafio se faça ouvir, são os meus votos.

Talvez um grito a uma só voz acorde os varia-dos mandantes !

em 25 anos o interior, 80% do ter-ritório nacional, depois de em 50 anos ter perdido mais de metade da sua população, chegará a uma situação de população residual e envelhecida.

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sexta. 2013.11.22

ÚLTIMAS16

Uns cogumelos salteados de entrada, de-pois um cozido de feijão com cogumelos e com o café, para arrematar, um copinho de aguardente de medronho. Esta pode bem ser a ementa de muitos dos visitantes que este fim-de-semana, dias 23 e 24, passarem por São Barnabé, que acolhe a sétima edição da Feira do Cogumelo e do Medronho.

O certame, que inclui igualmente o III Fes-tival Internacional de Licores e Aguardentes Tradicionais, é promovido pela Câmara de Al-modôvar em parceria com a Junta de Fregue-sia de São Barnabé e a Associação de Defesa do Património de Mértola (ADPM), preten-dendo “mostrar e valorizar recursos endóge-nos da região”.

A feira abre portas às 10h00 de sábado, 23, mas a inauguração oficial decorre às 12h30.

São Barnabé prova cogumelos e medronho

> CerTAMe no fIM-de-seMAnA

> Feira. VII Feira do Cogumelo e do Medronho realiza-se este sá-bado e domingo e inclui o terceiro Festival Internacional de Licores e Aguardentes Tradicionais.

Equipamentos industriais, máquinas agrícolas e camiões – tudo isto vai estar à venda no próximo dia 5 de Dezembro na zona da Grande Lisboa, durante o leilão internacional promovido pela Ritchie Bros. no Europark Lisboa (Seixal). De acordo com fonte da empresa, a iniciativa contará com uma selecção de itens de equipamentos in-dustriais e agrícolas e de camiões para com-pradores de todo o mundo e vai decorrer em simultâneo com outro leilão da Ritchie Bros. em Espanha, que arranca 24 horas an-tes e termina nesse dia. Os leilões são aber-tos ao público em geral e os proprietários de equipamentos ou camiões interessados em vender podem contactar a Ritchie Bros. através do telemóvel +351 916 060 040 “para discutirem as suas opções”.

ritchie Bros. leiloa pesados

> dIA 5 de dezeMbro eM LIsboA

Pelo meio, às 10h15, realiza-se na sede da Jun-ta de Freguesia de São Barnabé a conferência “Ferramentas de apoio à internacionalização das aguardentes e licores da serra”.

De tarde, destaque para a sessão de es-clarecimento “Tesouros Micológicos da Ser-ra” (16h10) e para a visita a um alambique (17h00), enquanto que de noite há música com os cabo-verdianos Guents dy Rycon (21h00) e baile com Noémia Duarte e António Cardoso (22h00).

Para domingo, 24, está previsto um pas-seio na natureza logo às 9h30, seguindo-se uma sessão de esclarecimento sobre a cul-tura do medronho e novas tecnologias para o aproveitamento do medronho (10h00) e uma demonstração de poda de medronhei-ros (10h20).

Antes de almoço realiza-se ainda uma oficina de danças do mundo (11h30) e dois espectáculos musicais, sendo que para a tar-de, além da música, está agendada a sessão de esclarecimento “Fileira dos cogumelos no Baixo Alentejo – Uma estratégia para a sua or-ganização” (15h00) e uma oficina de cocktails (16h00).

pub.

Já está a funcionar no Parque Industrial de Aljustrel a empresa FC Reciclagem, que se dedica à recolha e desmantelamento de equipamentos eléctricos e electróni-cos em fim de vida. O projecto do em-presário Fernando Caetano visa permitir às pessoas desfazerem-se dos equipa-mentos que já não utilizam ou que estão avariados, contribuindo assim para a pre-servação do ambiente. Computadores, impressoras, telemóveis, fogões, televiso-res, máquinas de lavar roupa, microndas, aspiradores ou secadores são alguns dos objectos que a FC Reciclagem recolhe em casa dos interessados e desmantela nas suas instalações, enviando depois para as entidades que farão a reciclagem destes componentes.

Nova empresa de reciclagem

> ALjusTreL

A Câmara de Odemira considera ser “ur-gente” a reposição da taxa de IVA de 13% na restauração, no sentido de combater a “agonia” que o sector enfrenta desde há dois anos. A posição da autarquia surge numa moção, aprovada por unanimidade, em defesa do sector da restauração e que vai ser enviada aos ministros das Finanças, da Economia e da Solidariedade, Emprego e Segurança Social.

No documento, os autarcas odemiren-ses “manifestam a sua preocupação com a

Câmara de Odemira quer iVa de 13% na restauração

> Moção AprovAdA por unAnIMIdAde

situação económica e social que se vive no sector da restauração e apontam como ur-gente a reposição da taxa de IVA no sector da alimentação e bebidas nos 13%”. E lem-bram que “o concelho de Odemira tem sido particularmente afectado por esta situa-ção, com consequências directas na oferta turística local e reflexos noutros sectores de actividade conexos, estimando-se que estejam a ocorrer perdas médias de 50% no volume de negócios das empresas locais de restauração”.

Aguardente de medronho é uma das “especialidades” do concelho de Almodôvar. DR